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Disciplina:

Arte - Educação Artística


Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Cores
Tipo:
Artes VisuaisAs cores utilizadas pelos artistas na pintura de suas
obras são um doselementos da linguagem plástica que, com a
linha, a forma e os materiais, constroem os sentidosdas obras de
arte. Para que as crianças possam perceber a força da cor na obra
dos artistassugerimos aos professores a realização do seguinte
trabalho:
Primeira aula


Entregue para cada criança uma cópia em xerox preto-e-branco da
obra
Paisagem Brasileira
, deLasar Segall.

Os alunos deverão pintá-la com lápis de cor ou giz de cera,
colorindo essa imagem da maneiraque melhor lhes convier.

Guarde os trabalhos para a aula seguinte.
Segunda aula
Pendure na parede todos os trabalhos dos alunos e junto deles
uma cópia colorida da obra"Paisagem Brasileira", de Lasar
Segall.Peça aos alunos que observem todos os trabalhos do grupo
e a obra de arte do artistaassinalando:

as que chamam mais atenção e por quê;

se alguém conseguiu pintar igual ao artista;

as cores que o artista utilizou na sua pintura;

se a obra do artista chama mais atenção do que o trabalho dos
alunos;

se alguém conseguiu ser tão caprichoso quanto o artista;

se existem, na pintura do artista, cores que se repetem;

onde elas estão e quais são;

o que acontece na pintura de Lasar Segall;

o que os alunos vêem na pintura do artista;

que cor mais aparece nessa pintura.Ao observar todos os trabalhos
e as cores predominantes da pintura do artista, o professor
podemostrar ao grupo outras obras de Segall do período de
Paisagem Brasileira
e perceber os temas,as cores usadas e tentar descobrir por que as
pinturas dessa fase do artista são tão coloridas.Essas informações
podem ser obtidas no site doMuseu Lasar Segall.
Terceira aula
Para finalizar esse trabalho, que objetiva o conhecimento e o uso
de cores, o professor poderápropor aos alunos a pintura da
paisagem brasileira por eles imaginada a partir da motivaçãocriada
pela obra apresentada. Será que ela é diferente da pintada por
Lasar Segall? Por quê?A sugestão é que os alunos pintem com
cores primárias, que você explicará quais são e por quesão
chamadas assim. Exponha os resultados juntando a eles o xerox
colorido da obra do artista.Outro ponto importante é sistematizar e
registrar os conhecimentos adquiridos a respeito doartista e acerca
das cores escrevendo sobre o que os alunos aprenderam com esse
trabalho. Porfim, decida com os alunos o local ideal para a
exposição dos trabalhos.
Texto original:
Lelê Ancona
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRedeOs sites indicados neste texto foram visitados
em 08/05/2003
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002. Fugindo do estereótipo I – Projeto “Árvore”

Disciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Observação e desenho
Tipo:
Artes VisuaisNas produções artísticas de alunos da 4
a
série são comuns alguns desenhosestereotipados como a casinha,
a árvore de maçãs, o “homem palito”, pássaros em forma de um “v”,
sol com carinha, entre outros.O desenho estereotipado se justifica
porque as crianças os identificam como aceitos, um tipo dedesenho
que elas “não erram” ao realizá-lo. Esses desenhos estereotipados,
no entanto, acabampor limitar as descobertas visuais e a
capacidade de expressão das crianças, reduzindo seurepertório
visual e expressivo.Assim, propor desafios para os alunos
desenharem, descobrindo, com o professor, novas maneirasde
realizar esses desenhos consagrados amplia o conhecimento e
desenvolve a expressão.Propomos um trabalho, em três aulas,
sobre o tema “árvore”, pois é um dos desenhosfreqüentemente
realizados pelos alunos a partir do estereótipo. Quando solicitados a
desenharuma árvore costumam apresentá-la com copa verde e
maçãs vermelhas.Na primeira aula, converse com os alunos sobre
as variedades de árvores que existem, leve-os aperceber que cada
tipo de árvore tem formas, linhas, cores, folhas, tamanhos, flores e
frutosdiferentes. Em seguida, convide-os a dar uma volta no
quarteirão da escola ou em algum outrolugar próximo, descobrindo
e observando pausadamente as diferentes árvores
existentes.Conversem sobre os detalhes, as semelhanças e
diferenças entre uma e outra.Ao observar essas árvores, os alunos
podem registrar as observações com rascunhos de desenhosou
anotações descritivas. Se não houver pelo menos duas árvores nas
proximidades da escola,passa-se para a etapa seguinte, que é a de
observação de árvores em reproduções, fotografiasetc.Se for
possível, peça aos alunos que tragam de casa recortes de revistas
e jornais, calendários,fotografias ou selos que contenham imagens
de árvores para a próxima aula.Para essa aula, leve reproduções
de diferentes épocas com imagens de árvores que mostrem
osvários momentos da História da Arte como os antigos egípcios, os
artistas japoneses, os africanos,as árvores no Renascimento e na
Arte Contemporânea. Pode ser interessante trazer a série
deárvores criadas por Mondrian, que pode ser encontrada em livros
de arte.Mostre essas imagens aos alunos e compare-as entre si e
com as que os alunos trouxeram;proponha a observação de
semelhanças e diferenças entre elas, as diversas cores que
existem,quantos tons de verde conseguem identificar, as muitas
formas, texturas, tipos de folha, flores,galhos, troncos e as variadas
formas que os artistas usam para representar uma árvore.Cole as
imagens que você trouxe no centro de cartolinas grandes e peça
que cada aluno escolhauma imagem de árvore que ele trouxe e
cole em uma dessas cartolinas, justificando para a classepor que
essas imagens devem ficar juntas. Monte, assim, vários painéis que
poderão sercolocados nas paredes da sala. Conversem sobre
esses painéis e os detalhes que osimpressionaram. Procure
estimulá-los a perceber que, em Arte, não existem duas árvores
iguais, anão ser que usemos um tipo de reprodução para copiar o
modelo.Na aula seguinte, com os painéis expostos, proponha a
cada aluno escolher um detalhe de árvorepara ser desenhado,
como os galhos, as folhas, a forma externa da árvore, a forma dos
galhosetc. É interessante que eles utilizem todo o espaço da folha.
Depois, organize os desenhos

agrupando-os pelos temas desenhados: folhas, galhos, raízes,


formatos etc.Exponha os trabalhos para que todos observem os
resultados dos temas tratados que, em geral,são bons, bens
diferentes das eternas árvores com maçãs.Discuta com os alunos
sobre a possibilidade de fazer o desenho de um modo novo, que
fuja aolugar comum. Reveja com eles as condições desse trabalho
de arte – procurar conhecer o que sevai representar, observar ou
mesmo imaginar esse objeto ou situação de um jeito diferente
dohabitual, buscar novas formas de representá-lo.
Referência
Ticuna.
O livro das árvores
. Benjamin Constant: Global, 2000.Programa “Um pé de que?” –
Canal Futura, apresentado por Regina Casé.
Texto original:
Maria Terezinha Teles Guerra
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRede
003. Imitando animaisDisciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Teatro
Tipo:
MetodologiasQuando se trabalha com jogos teatrais, o objetivo é
ampliar a expressividadegestual dos alunos. É preciso ter em mente
que todo trabalho de teatro deve começar com umaquecimento
físico a fim de preparar o corpo para que se possa trabalhar sua
expressividade.Para isso, proponha um aquecimento físico com
música. Inicialmente, os alunos, orientados peloprofessor, deverão
se locomover no espaço, explorando-o. A consigna consiste em
acompanhar oritmo da música movimentando o corpo na altura do
chão, na altura de quem está andando e nomais alto nível que
conseguirem.Com o corpo aquecido, passa-se ao aquecimento do
pensamento/imagem, que consiste em umlevantamento do
conhecimento prévio dos alunos sobre bichos que se locomovem na
altura dochão, na altura do andar humano e em alturas
maiores.Proponha que eles ocupem um lugar no espaço da sala
divididos em três grupos:

um canto para os animais que se locomovem e produzem
movimentos na altura do chão;

outro espaço para aqueles que querem trabalhar a expressividade
dos animais que selocomovem no nível médio;

outro espaço para os que querem trabalhar com alturas maiores.Os
grupos devem realizar ensaios representando o bicho anteriormente
imaginado. Depois, osalunos sentam-se no chão de forma que
ocupem todo o espaço da sala, e cada um apresenta seuanimal e
imita sua forma de ser, ressaltando:

posição do animal parado;

forma de locomoção;

voz (som que emite);

expressão física do animal.Com a ajuda de todo o grupo, o
professor pode propor também algumas situações nas quais os

animais podem estar dormindo, comendo, passeando etc.Novas


situações de cenas podem ser criadas:

Uma conversa entre o animal que se locomove no alto e o
rastejante.

Uma confusão criada pelos animais que se locomovem no nível
médio.

Uma coisa engraçada que acontece nos três grupos de
animais...No decorrer da atividade, é interessante a troca de
personagens para que os alunos possamvivenciar diversos animais
e, conseqüentemente, diferentes maneiras de produzir gestos e
sons.No final da atividade, faça uma avaliação a partir das
respostas dos alunos sobre o que foi maisdifícil fazer, o que foi mais
fácil e o que eles gostariam de ter feito e não aconteceu nessa aula,
eaproveite esse material para preparar a próxima aula de teatro
com o seu grupo.
Para aprofundar
:É interessante olhar livros e revistas com informações sobre
animais, conversar sobre seushábitos, programar visitas ao
zoológico, resgatar conhecimentos prévios dos alunos sobre
animais,assistir a filmes e vídeos com imagens de animais...
Texto original:
Lelê Ancona
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRede
004. O corpo pode produzir sons

Disciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Percepção sonora, corpo, som
Tipo:
MetodologiasAntes de iniciar esta atividade, converse com os
alunos a respeito da grande variedade de sonsque podemos
produzir com o nosso corpo. Dentre os inúmeros músicos que
utilizam sonsrealizados com o corpo para fazer seus trabalhos,
comente sobre Hermeto Pascoal e Tom Zé.Descubra com eles sons
que podemos produzir usando o corpo: palmas, voz, batidas de
pé,estalos de dedos, respiração forte, estalos com a boca etc.
Estimule-os a descobrir sons a partir decada parte do corpo. Para
isso, proponha o seguinte jogo: “que som posso fazer com” a boca,
osdentes, a língua, as bochechas, os lábios, o nariz, o rosto, os
braços, as mãos, os dedos, as coxas,as pernas, os pés etc.Em
roda, realize os jogos em grupos compostos por três ou quatro
alunos. Cada um deles deveráproduzir sons com apenas uma parte
do corpo para o grupo seguinte responder com novasproduções de
som usando outra parte do corpo. Por exemplo, um grupo bate
palmas uma vez, ooutro bate os pés duas vezes, o seguinte joga
um beijinho, o outro estala os dedos três vezes eassim
sucessivamente. Crie vários jogos, alternando seqüências rítmicas.
Uma batida conversacom cinco batidas, duas batidas conversam
com quatro etc.Na aula seguinte, conte para eles que existe um
grupo chamadoBarbatuquese que eles usamapenas os sons
produzidos pelo corpo para fazer música. Busque materiais na
Internet e emoutros locais sobre o grupo. Utilize esse material em
sala de aula para desenvolver a percepçãoauditiva dos alunos,
fazendo o seguinte exercício: ao ouvir fragmentos da música, as
criançasdeverão descobrir com qual parte do corpo o som foi
produzido.Conclua o trabalho ouvindo uma música inteira e
proponha a construção de uma mímica commovimentos corporais
tendo por trilha sonora a música do grupo Barbatuques.Se possível,
leve os alunos para assistir a uma apresentação desse grupo.

Referência:
Disco do grupo Barbatuques.Tom Zé, música "Chique-chique",
disco Parobelo (ele começa essa música esfregando bexigas
naboca).Discos de Hermeto Pascoal.
Texto original:
Lelê Ancona
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRede
005. Paisagem sonora

Disciplina:
Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Música, paisagem sonora
Tipo:
Músicas
O conceito de “Paisagem sonora” tornou-se conhecido para os
educadores em música a partir do trabalho produzido pelo professor
canadense Murray Schaffer. Em seusestudos, ele trabalha com a
percepção de sons de diversos ambientes e utiliza estratégias para
sensibilizar o ouvido de seus alunos, como fazer um passeio por um
bosque deolhos vendados.Povos e culturas diversos apresentam
paisagens sonoras diferentes. A paisagem sonorana qual vivemos
nos traz o sentimento de pertencimento, de fazer parte
daqueleambiente. Alguns músicos da contemporaneidade inspiram-
se nessas diferentes paisagens, criando em suas composições
sons que não são produzidos por instrumentosmusicais, como
Hermeto Pascoal e John Cage, entre outros.Para que as crianças
sejam estimuladas a perceber e identificar sons nos
diversosambientes em que vivem e de entender melhor o conceito
de paisagem sonora, umaatividade que pode ser proposta é um
passeio pela escola. Nesse passeio, as criançasregistram em
gravadores os sons do pátio, da diretoria, da rua, da sala de aula,
dacantina, da aula de Educação Física, do recreio, da sala dos
professores, da entrada, dasaída, enfim, os sons que compõem a
paisagem sonora da escola.De volta à classe, todos ouvem as fitas,
tentando descobrir a localização de cada som esuas principais
características - se são altos ou baixos (volume), graves ou
agudos,longos ou curtos (duração). Para ampliar o foco da
discussão, pode-se conversar com osalunos e pedir-lhes que
descubram outras paisagens sonoras diferentes da escola: a ruaem
diferentes horários, a casa, o shopping, um ginásio de esportes, a
igreja etc. Na aula seguinte, o professor propõe uma nova audição
do material recolhido parareorganizá-lo, estimulando as crianças a
perceberem pelos sons os locais de onde foramgravados. Depois,
pode-se construir um roteiro como se fosse um percurso pela
escola e produzir com o grupo uma nova gravação, seguindo o
roteiro. Essa gravação devecorresponder a um passeio sonoro pela
escola. Esse trabalho pode ser realizado emgrupos, com cada um
cuidando de uma parte do passeio.Para finalizar a atividade, toda a
classe ouve o “Passeio sonoro pela escola”, avalia ossons que
descobriram nesse percurso e como esse trabalho interferiu na
percepção de

outros sons fora da escola.


Referência:
SCHAFER, Murray.
O ouvido pensante
. São Paulo: Unesp, 1991.
Texto original:
Maria Terezinha Teles Guerra
Consultoria pedagógica:
Anamélia Bueno Buoro
Edição:
Equipe EducaRede
006. Como trabalhar com teatro
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura, Arte - Educação Artística
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:

Tipo:
MetodologiasEssa atividade está sendo proposta para os
professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário teatro,
especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha
Casa", doProgramaNacional Biblioteca da Escola, distribuídos pelo
Ministério da Educação.Esse acervo, destinado a alunos de 4a e 5a
séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco
conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela,
conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada um deles reúne seis
títulos.A oportunidade de trabalhar com peças teatrais, além de
aguçar a criatividade, o interesse e oespírito crítico dos alunos,
pode trazer bons resultados com relação à leitura, à expressão oral,
àintegração da classe e apreensão dos conteúdos veiculados nos
textos.As peças que compõem a coleção já foram encenadas
muitas vezes, mas temos certeza que sualeitura e posterior
montagem na escola, pelos alunos, mostrarão facetas ainda
despercebidasdesses textos.Para um bom trabalho, é necessário
introduzir as noções do que é teatro, como se monta umapeça, o
papel do diretor, dos atores, do cenário, do figurino, da
sonoplastia.Para facilitar o entendimento sobre teatro, consulte e
apresente, quando necessário, o PequenoGlossário do Teatro.

Ator/atriz
: aquele(a) que representa uma personagem.

Cenário
: conjunto de materiais e efeitos de luz, som, formas, que servem
para criar umambiente propício para a peça teatral.

Cenógrafo(a)
: aquele(a) que cria o cenário.

Coreógrafo(a)
: aquele(a) que cria a seqüência de movimentos, passos e gestos
daspersonagens.

Diretor(a)
: responsável artístico pela peça teatral, é aquele(a) que integra e
orienta osdiversos profissionais. (...)

Dramaturgo
: escritor que compõe peças teatrais.
Figurinista
: responsável pelas roupase acessórios utilizados na peça teatral.

Iluminador(a)
: aquele(a) que concebe e planeja a colocação das luzes em uma
peçateatral.

Maquiador(a)
: responsável pela pintura do rosto ou do corpo dos atores e atrizes.

Mímica ou pantomima
: peça em que o(a) ator(atriz) se manifesta por gestos,expressões
corporais ou do rosto, sem utilizar a palavra.

Peça
: texto e/ou representação teatral.

Personagem
: o papel representado pelo ator ou pela atriz.

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Platéia
: espaço destinado aos espectadores.

Rotunda
: pano de fundo, de flanela, feltro etc.

Saltimbanco
: artista popular que se exibe em circos, feiras, ruas, percorrendo
diversascidades.

Sonoplasta
: aquele(a) que compõe e faz funcionar os ruídos e sons de um
espetáculoteatral.

Teatro
: palco onde se representam peças; coleção das obras dramáticas
de um(a)autor(a), de uma época ou de um país.

Teatro de bonecos
: aquele em que se fazem representar marionetes ou fantoches.

Titeriteiro
: aquele que movimenta o fantoche ou a marionete.

Trupe
: grupo de artistas.” O autor da peça nos indica o roteiro. Esse
roteiro proporcionará uma base a ser interpretada, bemcomo os
personagens que são apresentados.Ao estudar a peça e preparar
sua apresentação, cada um dos envolvidos vai realizando
suarecriação. Por exemplo, como será determinada fala: alegre,
triste, melancólica, serena, raivosa; eo cenário será figurativo?É
necessário que o texto teatral seja lido dramatizado. Esclareça o
que isto significa e faça umexercício com a classe toda, com a
leitura dramatizada de um trecho de um dos livros
escolhidoaleatoriamente.Diga a seus alunos que leiam em casa a
peça que eles receberam com a coleção do PNBE ou outrotexto
teatral que você selecionou, e marque um dia para realizar a
atividade.Reúna os alunos em pequenos grupos e proponha que
pesquisem e discutam o texto: quem é oautor, em que época foi
escrito, quando foi editado e por quem, quem são os
personagensprincipais, que problemas enfrentam, como se
desenvolve o enredo, que temas abordam, entreoutras
questões.Combine com os grupos leitura em voz alta com bastante
entonação de alguns trechos dos textosescolhidos. Outra
possibilidade é organizar com os alunos um festival de teatro na
escola. Duranteuma semana, ou quinze dias, dependendo de
combinar com professores de outras áreas essetrabalho conjunto,
da disponibilidade de tempo e local, todos encenarão a peça para
os seusfamiliares, amigos e colegas de outras classes.Essa
montagem tem de ser “profissional”, com direção, atores, cenário,
sonoplastia, figurino,entradas, confirmação de presença etc. Afinal,
os alunos vão virar “artistas” no festival. Umapossibilidade de
encaminhar esse trabalho pode ser:Cada grupo, sob sua
supervisão, fará a leitura dramática de um texto. No caso do
conjuntoLiteratura em minha casa – “O fantástico mistério de
Feiurinha”, “Eu chovo, tu choves, elechove...”, “Hoje tem
espetáculo: No país dos prequetés”, “O macaco malandro”, “Pluft,
ofantasminha” e “Bazar do Folclore” (escolher um conto popular
desse livro e os alunostransformam-no em peça).Em seguida,
deverão decidir quem fará o quê na peça. Ressalte que não só os
atores sãoimportantes, pois a montagem é um processo coletivo e o
sucesso depende da equipe.Dê início aos ensaios. Fique atento
para que essa atividade seja realmente levada a sério. Marquea
data das apresentações.Cada grupo deverá fazer os convites para
a peça, ilustrando-os com motivos ligados ao tema daencenação.
Para tal, oriente-os sobre as informações que deverão constar no
convite. Tambémdeverão confeccionar cartazes para serem
espalhados na escola, criando um clima de pré-estréia,envolvendo
todo mundo.

Marque um último ensaio para cada grupo. Este ensaio deve ser
feito com a presença de público(outra classe, por exemplo), que
poderá opinar sobre aspectos que podem ser
melhorados.Finalmente, é importante fazer um ensaio geral, o
último antes da estréia. Depois dasapresentações, como conclusão
e parte da avaliação, pode-se propor que cada aluno faça
umacrítica da peça, dizendo o que achou, se gostou, quais os
pontos fortes e fracos.Se você julgar necessário, apresente um
esquema com os itens que eles devem tratar e leia comeles alguns
recortes de jornal ou revistas com críticas que possam ser utilizadas
como referência.Bom trabalho.
Sugestão de leitura
:VASCONCELOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro.
007. A História de uma Folha

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Partes da planta, folha
Tipo:
TextoO livro “A História de uma Folha”, de Leo Buxcaglia, pode ser
uma boa opçãopara trabalhar o conteúdo
Seres Vivos
com alunos de 3
ª
e4
ª
séries, introduzindo o tema dasplantas e o estudo mais aprofundado
das folhas: suas partes, pigmentos, fisiologia.O livro narra a história
de uma folha que, ao crescer, encontra um amigo chamado Daniel.
Esseamigo explica a ela todos os fenômenos que ocorrem durante
as estações do ano, ascaracterísticas climáticas, a influência do sol
e do vento na vida das folhas e questões referentesao ciclo da
vida.Na história, a folha vive todas as fases de sua vida com
intensidade e, um dia, sente-se flutuandoem direção ao solo. Ao
olhar para a árvore, percebe o começo de um novo ciclo da
vida.Depois de ler o texto com os alunos, o professor pode fazer
uma roda e estimular uma conversasobre o que leram e as
experiências que eles têm com plantas, abordando os seguintes
tópicos:

Vida das folhas

Semelhanças e diferenças entre as folhas

Influências do clima na vida das plantas

Ciclo da vidaNas aulas seguintes, o professor propõe a elaboração
de um
herbário
(álbum com exemplaresvivos) e, para isso, solicita que as crianças
tragam de casa ou coletem nas proximidades da escolaalgumas
folhas de vegetais.Em sala de aula, os alunos reúnem-se em
grupos de quatro participantes. Cada grupo analisa oseu material,
observando as diferentes formas que as folhas possuem. Devem
identificar com quese parece cada folha, associando a forma de
cada uma delas a objetos conhecidos, por exemplo:coração, grão
de feijão, ponta de lança, fio de cabelo, estrela.Esse trabalho de
análise do material recolhido propicia o desenvolvimento das
habilidades deobservação, a partir da busca de padrões de
classificação das folhas: cor, tamanho, reação ao
tato(macio/áspero), tipo de borda, nervuras.Para subsidiar o
trabalho dos alunos, o professor pode trazer, entre outras,
informações sobre:

As partes da folha: limbo, pecíolo, bainha.

Os pigmentos que estão presentes nas folhas: clorofila, xantofila.

Possíveis formas de classificação da borda da folha: lisa, serrilhada.


Fisiologia da folha: função das nervuras e dos pêlos.Depois da
etapa de classificação do material, cada grupo monta um cartaz
com as folhasrecolhidas, colocando os nomes criados e/ou
convencionados pelos próprios alunos para cada umadelas e
apresentam seu trabalho para a classe.É interessante que o
próximo passo da atividade seja a consulta de bibliografia
específica sobrefolhas de vegetais (enciclopédia, livro didático ou
paradidático), para que os alunos conheçam aclassificação e a
nomenclatura oficiais.
Referência:
BUXCAGLIA, Leo.
A História de uma Folha
. Rio de Janeiro: Record, 1999.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
008. A Luz e a Visão

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
A necessidade da luz para a visão
Tipo:
MetodologiasPara que os alunos entendam por que a luz é
necessária para vermos o que nos cerca, o professorpode
desenvolver um experimento que favoreça a ação concreta, a
observação, a comparação e aconclusão por parte do aluno.Essa
experiência permitirá aos alunos perceberem porque, com pouca
luz, as cores não podem serdiferenciadas pelo olho humano. No
caso dessa atividade, veremos os pedaços de papel coladosno
fundo da caixa, mas não sua cor. Isso só será possível se a janela
estiver aberta e houver ummínimo de luz. Não se esqueça de que
é preciso vedar bem a tampa na caixa, com fita adesiva epapel,
para não haver muita entrada de luz.
Material necessário:

Cinco caixas de sapatos com tampa ou similares.


20 quadrados de papel colorido de 10 cm x 10 cm – 5 amarelos, 5


azuis, 5 vermelhos e 5brancos.

Caderno dos alunos.


Procedimentos:
O professor deve organizar a classe em cinco grupos e solicitar que
cada um deles, com o seumaterial, prepare suas caixas da seguinte
forma:

Faça um orifício redondo com mais ou menos 2 cm de diâmetro na
tampa ou na partesuperior da caixa.

Em um dos lados da caixa, recorte uma janelinha retangular (2 cm x


5 cm), sem destacá-la, de modo que se possa abri-la e fechá-la
como uma janela.

No fundo da caixa, por dentro, cole 4 quadrados de papel colorido,


um de cada cor (verfigura).Com esse material pronto, o professor
inicia os trabalhos. Cada aluno do grupo, com a janelinhada caixa
fechada, coloca o olho no orifício redondo anteriormente feito e olha
atentamente paradentro da caixa. Os alunos anotam no caderno o
resultado da observação.A seguir, o professor solicita aos alunos
que abram a janelinha e olhem novamente pelo orifício.Os alunos
deverão registrar as seguintes observações a partir das questões
apresentadas peloprofessor:

O que observaram com a janelinha fechada?


E com ela aberta?


É possível ver o que há dentro da caixa com a janelinha fechada ou


aberta? Por quê?Os alunos relatam suas observações e
comparações, debatem, trocam idéias. O professor, paraconcluir,
discorre sobre a importância da luz para a visão, sem desconsiderar
que possivelmenteos alunos já saibam que “sem luz não dá para
ver”.
Esse trabalho é um bom começo para o professor iniciar um estudo
ou pesquisa sobre o órgão davisão, trabalhar com cores ou explorar
características e componentes da luz.É bom salientar que, em uma
Mostra Cultural ou Feira de Ciências, esse é um
experimentointeressante para ser apresentado a todos porque
favorece a participação dos visitantes.
009. A mágica das misturasDisciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Noções básicas sobre solução e suspensão
Tipo:
MetodologiasO experimento é uma prática educativa que tem o
objetivo de ilustrar conceitosteóricos que facilitem a compreensão
do fazer e do observar.Quando o aluno consegue perceber a
diferença de resultado com misturas de porções departículas
sólidas e líquidas, os conceitos de solução (mistura homogênea) e
suspensão (misturaheterogênea) tornam-se significativos.Peça aos
alunos dois frascos de boca larga bem limpos. Podem ser, por
exemplo, vidros demaionese ou geléia.Coloque água filtrada ou
fervida até a metade dos recipientes. Em um dos frascos, adicione
umacolher de sopa de sal e misture bem. Acrescente uma colher de
sopa de areia à água do outrofrasco e mexa da mesma
forma.Solicite aos alunos que observem as reações das duas
misturas e anotem em ficha própria:Água + SalÁgua + AreiaPor
meio de perguntas, o professor pode orientar a observação dos
alunos. Por exemplo:

Qual a diferença entre as duas misturas?


O que aconteceu com o sal?


Onde está a areia na mistura com a água?Os alunos apresentam as


observações registradas e, em seguida, o professor discute com
eles asidéias surgidas nos grupos, concluindo que o sal se dissolve
na água. Água mais sal formam umasolução, porque o sal está
dissolvido na água. O que caracteriza a solução, ou seja, a
dissoluçãodo sal, é justamente o fato de que ele não é visto, apesar
de estar ali. Sua presença pode serverificada pelo paladar. O sal
parece sumir porque seus componentes se separam entre
asmoléculas da água, formando uma mistura homogênea –
solução. A água formou uma soluçãocom o sal. Nesse caso, é
possível pedir aos alunos que provem um pouco da substância
parasentirem que, mesmo não podendo ser visto, o sal está na
água.No caso da areia, parte dela acaba por depositar-se no fundo,
e parte fica flutuando, o que formauma mistura heterogênea –
suspensão. Essa mistura não deve ser provada pelos alunos e
issoprecisa ficar claro para eles.Ao final, os alunos desenham o que
observaram e escrevem as conclusões.Este experimento pode
ser apresentado na feira de Ciências da escola.
010. Aprenda com a bolha de sabão

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª

Assunto:
Células, tensão superficial, decomposição da luz
Tipo:
TextoUm modo de enriquecer sua aula e garantir a aprendizagem
de seus alunos é propiciar que elesbrinquem e pensem sobre o que
estão fazendo.No artigo “A Ciência da Bolha de Sabão”, da revista
Ciência Hoje das Crianças, você encontrarávários tipos de
brincadeiras como forma de abordar conteúdos científicos,
envolvendoconhecimentos sobre células biológicas, tensão
superficial e decomposição da luz. Elas podem seraproveitadas por
você.Após a leitura do artigo com a classe, divida os alunos em
grupos e desenvolva a experiência dabolha de sabão, construindo o
“aparelho” e preparando a água. Em seguida, releia o artigo e, junto
com eles, organize as informações enfatizando os seguintes pontos:

semelhança da bolha de sabão com alguns aspectos da membrana
biológica de células deplantas e animais – estrutura e
permeabilidade;

tensão superficial e elasticidade;

decomposição da luz – o que acontece com a luz quando passa por
um prisma.
“Aparelho” para fazer bolhas
Modele um arame em forma de círculo, quadrado ou retângulo de
tamanho que permita colocá-loem um copo ou caneca. Enrole um
fio de lã sobre o arame e amarre com o próprio fio de lã umpalito de
churrasco para segurar. Faça uma mistura de água e sabão com
detergente neutro deboa qualidade. De preferência, deixe essa
mistura repousar por 12 horas.
Referência:
“A Ciência da Bolha de Sabão”, in
Ciência Hoje das Crianças
, ano 12, nº 88, jan./fev., p. 8.
011. Brincando de Cientista

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Desenvolvimento da capacidade de pensar
Tipo:
MetodologiasAo trabalhar a capacidade de pensar e solucionar
problemas, o professordeve criar condições em sala de aula para
que os alunos exercitem as habilidades de observação,descrição,
classificação, análise de dados, elaboração de hipóteses,
experimentação etc.O ensino de Ciências envolve não só aprender
os conhecimentos científicos atuais, mas aprender,também, como
se constrói um novo conhecimento científico.É necessário que,
desde a primeira série, o professor crie oportunidades e situações
nas quais acriança participe ativamente da construção desses
conhecimentos.Brincando de cientista é uma atividade simples, mas
que proporciona ao aluno a vivência desituações de descoberta e
das habilidades de experimentação, observação,
inferência,levantamento de hipóteses e comparação.
Materiais necessários:

5 sacos plásticos de 5 litros;


5 sacos de papel pardo;


objetos variados como tampinhas, sementes, bolinhas, clipes etc.;


cordão;

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cadernos dos alunos.


Procedimento 1 - Explicando para as crianças como é a
atividade
Neste momento, não divida a turma em grupos. Se as crianças
estiverem agrupadas vão começara conversar e o professor vai ter
muita dificuldade de falar com todas elas.
Procedimento 2 - Cada equipe vai descobrir o que tem dentro
dos sacos


Divida a classe em cinco grupos e elabore um material para cada
grupo.

Selecione objetos variados: um que faça algum barulho (chaveiro


simples, argola comduas chaves, por exemplo); um que role, mas
que não seja esférico (carretel de linha, ou pedaçode lápis, um
chocolate “batom”); um esférico (bolinha de pingue-pongue); um
cúbico (pedaço demadeira), um “plano” (como um clipe grande).

Coloque em cada saco plástico apenas um dos objetos


selecionados. Encha-o de ar (comobalão), amarre-o com o cordão e
coloque-o dentro do saco de papel pardo, amarrando-o bem.

Escolha um para simular o que será feito com todos os sacos, que
devem ser numerados.Não abra o que foi usado para a simulação.
Estimule as crianças a exporem suas idéias. Emseguida, entregue
os sacos para as equipes.

Os alunos devem observar todos os sacos (as equipes ficam 5


minutos com cada saco,registram o que conseguem observar e
pegam o próximo, em rodízio). Isso é importante paraque elas
possam pensar nos dados de observação – roda, não roda; faz
barulho metálico; éespesso (cubo) ou fino (clipe). Esse
procedimento é importante porque provoca diferentesobservações
por parte dos alunos e permite ao professor trabalhar com eles a
idéia de inferência.A resposta à pergunta “O que você acha que tem
dentro do saco nº 3?” pode ser obtidasimplesmente ao abrir cada
saco.O mais importante aqui é o professor se preocupar com as
problematizações. “Por que a genteacha que no saco 2 tem
metais?” Os alunos têm condições de dizer que é “por causa do
som”. Emtoda a atividade, as observações serão auditivas e tácteis
– roda, não roda; é fino (difícil de virar)ou espesso (dá trancos
quando vira) etc.Para finalizar a atividade o professor esclarece aos
alunos que as atividades dos cientistas, namaioria das vezes, é de
descobertas e de comprovações “do que há dentro”.
012. Energia Elétrica

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Circuito elétrico
Tipo:
MetodologiasÉ importante trabalhar em sala de aula a energia como
um recurso natural que possibilita aohomem uma vida saudável e
confortável. Entre as formas de energia utilizadas pelo homem,
aenergia elétrica faz parte do dia-a-dia dos alunos e, portanto, deve
ser utilizada racionalmente.Para isso, a compreensão das noções
básicas do circuito elétrico favorece a tomada de consciênciapor
parte das crianças em relação ao desperdício e à prevenção de
acidentes.Inicialmente, os alunos precisam ter uma idéia do que é
um circuito. Precisam compreender que,para a lâmpada acender,
ela precisa estar ligada a fios que formem um caminho fechado.
Issopode ser feito em uma atividade em que o professor entrega a
cada equipe de 5 alunos uma pilha,dois fios-cabinho de 20 cm e
uma lâmpada e propõe aos grupos que façam com que a
lâmpadaacenda.Em seguida, o professor pede aos alunos para
desenharem o circuito construído, podendo discutiro fato de que um
circuito é um caminho fechado, como o circuito de Fórmula 1. O
professortambém pode dar mais um pedaço de fio e uma lâmpada
para cada equipe para que eles façamduas lâmpadas
acenderem.Feitas essas observações, a construção da maquete de
uma casa com três lâmpadas que acendemde forma independente
poderá se tornar um projeto prazeroso para os alunos da quarta
série. Oobjetivo desta construção é compreender os princípios
básicos do circuito elétrico de uma casa. A

classe é dividida em grupos de cinco alunos. Cada grupo constrói


uma casa e, no final, ela ésorteada entre a equipe.
Material necessário por grupo:


Três caixas de sapato ou similar.

6m de fio tipo cabinho.


Uma base de madeira para apoiar as caixas.


4 pilhas pequenas.

2 porta-pilhas.

6 lâmpadas pingo-d’água de 2,2 volts.


6 soquetes para lâmpadas.


6 interruptores de painel (chave TTI ).


Fita isolante.

Faca de desencapar fio.


Fita adesiva.

Cola.

Percevejos

Material para a decoração: tecidos, papéis coloridos, tintas, lápis de


cor, miniaturas, entreoutros.
Etapas do projeto:

A equipe decide como colar as caixas formando a casa e desenha a


sua planta emproporção real em relação ao tamanho das caixas.

Sobre a planta, os alunos desenham o circuito elétrico.


As casinhas são construídas com as caixas coladas e presas à


madeira com percevejos efita adesiva.

Os alunos montam o circuito elétrico conforme o desenho da planta:


ligam dois fios àspilhas e puxam os fios até os lugares a serem
iluminados. Em cada ponto de luz é ligado um fio aosoquete, outro
ao interruptor e um terceiro que liga o soquete ao interruptor. Para
esta ligação énecessário desencapar os fios que, depois de
conectados, deverão ser protegidos com fita isolante.

Colocam-se as lâmpadas e decora-se a casa, encapando as


paredes para esconder os fiose enfeitando-as com miniaturas ou
outros objetos de acordo com a decisão do grupo.Finalmente, o
professor poderá complementar o projeto com o registro das
atividades eaprofundamento dos conhecimentos por meio de:

pesquisa sobre Thomas Edison;


propostas de como economizar energia elétrica em casa;


cuidados necessários contra choques e curtos-circuitos;


outras fontes de energia.


Para aprofundar:
Antes de propor o trabalho, o professor deve estudar um pouco
sobre energia. Emo Assunto é Energia existe um bom material de
base para isso.
Energia...
Desde o início do século XX, a humanidade tem passadopor um
processo de transformações sem precedentes naHistória. A
produção industrial e agrícola crescecontinuamente, as cidades
tornam-se cada vez maiores eesse processo tem uma
conseqüência: precisa-se cadavez mais de
energia.
O grande aumento do uso de energia tem suas origensem meados
do século XVIII, com a invenção da máquinaa vapor, na Inglaterra. A
primeira máquina construídapor James Watt (1736-1819) foi ligada
a um tear parafabricar tecido, em 1785. Até essa época a
energianecessária ao funcionamento das máquinas era obtidados
músculos humanos, da tração animal, de quedasd'água ou moinhos
de vento. A máquina a vapor obtémenergia da queima do carvão,
que libera o calor utilizadoMáquina a vapor de Marcelino Gauthier
Foto:
Museu tecnológico da Argentina

para produzir vapor.Com o aperfeiçoamento das máquinas, foi


possível diminuir seu tamanho e aumentar suapotência.
Inicialmente as máquinas eram usadas como bombas de água,
depois passaram a serusadas na indústria têxtil e serrarias. No final
do século XVIII, surgem as primeiras locomotivas.Durante o século
XIX, os seres humanos aprenderam a utilizar uma outra forma de
energia: aeletricidade. Em 1880, a primeira lâmpada industrializável
foi produzida e, dois anos depois,projetou-se a primeira usina
produtora de energia elétrica. O motor elétrico e os motores
queusam a energia de combustão foram desenvolvidos nessa
época. O trem elétrico surge em 1879.Em 1893, os primeiros
automóveis.O que é energia? Conservação e transformação de
energia A origem da energia presente nas fontes A energia solar
:: O que é energia?
Apesar de sua enorme presença na vida de todos e de sua
importânciacomo conceito científico nas explicações dos fenômenos
naturais, émuito difícil expressar por meio de uma definição o que é
energia. Emfísica existe uma definição: energia é a capacidade de
realizar trabalho.Mas essa definição não agrada nem mesmo aos
físicos, pelas limitaçõesque ela tem. Quando vemos uma lâmpada
iluminando uma saladizemos que ela está emitindo energia
luminosa. É difícil imaginarcomo essa energia luminosa, emitida
pela lâmpada e que se espalhapela sala, pode ser vista como uma
"capacidade de realizar trabalho".Assim, a compreensão do
conceito de energia não vem doconhecimento de sua definição,
mas sim da percepção de sua presençaem todos os processos de
transformação que ocorrem em nossoorganismo, no ambiente
terrestre ou no espaço sideral. No mundomacroscópico, das
galáxias, estrelas e dos sistemas planetários, ou nomicroscópico,
das células, moléculas, dos átomos ou das partículassubatômicas.
:: Conservação e transformação de energia
A principal característica da energia é sua
conservação
. Ela não pode ser criada, não pode serdestruída, só pode ser
transformada. Sempre que uma quantidade de energia é necessária
paraalguma atividade, essa energia deve ser obtida por meio de
transformações, a partir de outraforma já existente.A energia pode
assumir diferentes formas:
elétrica, química, nuclear, térmica, luminosa,cinética
. Quando ocorrem fenômenos no universo, seja a fissão de um
núcleo atômico, a emissãode luz por uma estrela, a queda de uma
pedra na gravidade terrestre, ou o funcionamento de ummotor de
carro, alguma transformação de energia também acontece.
A energia elétrica éproduzida pela água
Fontes de energia são os materiais ou fenômenos a partir dos
quais podemos obter alguma formade energia. Com o
desenvolvimento tecnológico, os seres humanos descobriram várias
dessasfontes. Atualmente, as mais utilizadas são:

petróleo e seus derivados;

carvão vegetal;

carvão mineral;

lenha;

álcool;

cursos d'água;

átomos de alguns elementos químicos como o Urânio e o
Tório.Existem ainda outras fontes de energia que começaram a ser
utilizadas há poucas décadas erepresentam uma pequena parcela
das fontes atuais:
o Sol (pelo uso direto da energia queele emite), os ventos, o
gás natural (metano, CH
4
)
.O gás utilizado no fogão é uma fonte de energia. Nas moléculas do
gás existe energia armazenadana forma de energia química. Por
meio de uma combustão (uma queima) essa energia
químicapresente nas moléculas do gás se transforma em energia
térmica (calor). Na água represada poruma barragem, a energia
está armazenada na forma de energia potencial gravitacional. Se
essaágua for solta, ela cai ganhando velocidade, com a energia
gravitacional se transformando emenergia cinética, que pode ser
transmitida a um gerador. No chuveiro elétrico, a energia dacorrente
elétrica, que é transportada por fios condutores, transforma-se em
energia térmica(calor) ao passar pela resistência. Esse cal or
aquece a água do banho.O aumento constante da exploração de
novas fontes de energia interfere cada vez mais nosprocessos
naturais. Grandes áreas alagadas por lagos artificiais, poluição
atmosférica resultanteda queima de combustíveis fósseis,
aquecimento do ambiente pelo funcionamento de motoreselétricos.
As principais conseqüências dessa interferência humana são as
alterações no ambienteterrestre e o desequilíbrio ecológico.
:: A origem da energia presente nas fontes
As fontes de energia nos possibilitam obter a energia necessária
paraas diversas atividades cotidianas. Mas, se ela não pode ser
criada, quala origem da energia presente no petróleo e seus
derivados, no carvãovegetal, no carvão mineral, na lenha, no álcool,
nos cursos d'água enos átomos de alguns elementos químicos
como o Urânio e o Tório?Nessa lista de fontes de energia, apenas
as duas últimas (cursosd'água e átomos) não têm origem em seres
vivos. Petróleo, carvão,lenha e álcool são fontes de energia que têm
origem em materiais quefizeram parte do corpo de algum ser vivo. E
qual a origem da energiapresente nesses materiais, que são todos
combustíveis?A energia química dos materiais combustíveis
encontra-se armazenadaem algumas de suas moléculas. Essas,
por sua vez, são produzidas apartir de uma reação química
fundamental para a existência de vida naTerra,
a fotossíntese
, que ocorre nos vegetais, nas algas e em algunsorganismos
unicelulares como as cianobactérias.Durante a reação de
fotossíntese, moléculas de gás carbônico (CO
2
)combinam-se com moléculas de água (H
2
O), formando um açúcar,geralmente a glicose (C
6
H
12
O
6
), e gás oxigênio (O
2
), que se mistura aoar. A reação de fotossíntese pode ser
representada da seguinte maneira:Para essa reação ocorrer é
preciso haver luz (energia luminosa) transformada, durante
afotossíntese, em energia potencial química, presente na molécula
de açúcar. A presença daclorofila é indispensável, apesar de não
fazer parte dos reagentes e dos produtos, porque ela éresponsável
por reações intermediárias que fazem parte da fotossíntese.
Se os combustíveis têm origem em seres vivos e se os seres
vivos obtêm energia da luzsolar, por meio da fotossíntese,
então, toda a energia existente nos combustíveis é umaenergia
proveniente do Sol.
Voltando à lista de fontes de energia (petróleo, carvão mineral e
vegetal, lenha, álcool, cursosd'água, átomos), vemos que a origem
da energia dos combustíveis é o Sol. Falta considerar oscursos
d'água e os átomos.No caso dos cursos d'água, qual a origem da
energia que a água possui quando se encontra emlugares
elevados, seja por causa do relevo natural ou de uma barragem?
Neste caso, a energiaque a água possui foi obtida quando ela se
elevou na atmosfera, e na gravidade terrestre, depoisde evaporar
por ser aquecida pelo Sol. Ao se elevar, a água acumula
energia potencialgravitacional
. Como uma pedra que tiramos do chão e elevamos a uma certa
altura. É essaenergia que permite à água mover-se pelos cursos
dos rios em direção às terras mais baixas, atéchegar a um grande
lago, ou no oceano. Como a pedra, ao ser solta, cai aumentando
suavelocidade. Portanto,
a energia presente nos cursos d'água também tem origem no
Sol
,pois é a energia solar que faz ocorrer o ciclo da água, começando
por sua evaporação nasuperfície terrestre.Assim, de todas as fontes
de energia citadas na lista,
apenas a energia de reações nuclearesnos átomos de certos
elementos químicos não tem origem no Sol
.O organismo humano obtém a energia necessária ao seu
funcionamento pela respiração celular. Arespiração celular é uma
reação química como a combustão. Moléculas presentes nos
alimentosreagem com oxigênio, liberando energia. Nos alimentos, a
energia potencial química que suasmoléculas possuem é, sempre,
o resultado de reações de fotossíntese. Mesmo quando
nosalimentamos de carne, a energia existente nesse alimento veio
dos vegetais que um animal
Roda d'água transformaem rotação a energia daágua que cai
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comeu. Podemos dizer, então, que nosso organismo, por meio dos
alimentos, utiliza energia solarpara manter-se vivo.
:: A energia solar
O sol é a principal fonte de energia na Terra
Ilustração:
SOHO (ESA e NASA)Quase toda a energia utilizada pela
humanidade é, em última instância, energia solar.
Quandoqueimamos carvão, obtendo energia térmica, estamos
utilizando uma energia que o Sol emitiu hámuitos anos e que foi
transformada em energia potencial química, por uma reação
defotossíntese.No caso do petróleo, a fotossíntese ocorreu há
milhões de anos. As plantas morreram, ou setransformaram em
alimentos de outros seres vivos, que também morreram, e seus
corpospassaram por inúmeras transformações que deram origem
ao petróleo. Hoje, quando umautomóvel a gasolina está se
movendo, a energia luminosa transformada em energia química
pormeio de uma fotossíntese ocorrida há muito tempo, transforma-
se em calor no interior do motor emove o carro. Ou seja, a energia
cinética do carro a gasolina, ou óleo diesel, em movimento
temorigem na energia solar emitida há milhões de anos.Mas, de
onde vem a energia que o Sol emite? No interior do Sol ocorrem
reações nucleares defusão. Nessas reações, 4 núcleos de átomos
de hidrogênio, ou seja, 4 prótons, se fundem, paraformar um núcleo
de átomo de hélio. Cada núcleo de hélio possui 2 prótons e dois
nêutrons.Durante a fusão, dois dos prótons iniciais se transformam
em nêutrons.Essa é uma representação simplificada da reação
nuclear de fusão que ocorre no interior deestrelas como o Sol.
Durante essa reação, uma grande quantidade de energia é liberada.
Essamesma reação nuclear ocorre quando uma bomba de
hidrogênio (bomba-H) é detonada.
A energia liberada na reação nuclear surge datransformação de
matéria em energia
. A possibilidadede transformar matéria em energia foi considerada,
pelaprimeira vez, pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955).
Por meio de um complexo trabalho teórico,Einstein calculou a
relação existente entre energia ematéria, mostrando que matéria e
energia são formasdiferentes de um mesmo objeto físico.A relação
entre quantidades de matéria e energia é dadapela fórmula
E=m.c
2

na qual
E
é a energia,
m
é amassa convertida em energia e
c
é o valor da velocidadeda luz no vácuo (300 mil km/s, ou 3,0 X10
8
m/s).Na reação nuclear que ocorre no Sol, a massa de cada átomo
de hélio que se forma é ligeiramentemenor que a massa dos 4
prótons que deram origem a ele. Essa diferença é devida à
quantidadede matéria que foi transformada em energia durante a
reação de fusão.No Sol, a cada segundo, 657 milhões de toneladas
de hidrogênio transformam-se em 653 milhõesde toneladas de
hélio. As 4 milhões de toneladas de diferença correspondem à
matéria que setransforma em energia, e é emitida pelo Sol em
todas as direções do espaço.
Texto original:
Vinicius Signoreli
Edição:
Equipe EducaRede (Abril/2003)
013.Estetoscópio

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Corpo Humano
Tipo:
MetodologiasDesde as séries iniciais, é importante para a formação
do aluno que o professor desenvolva emsala de aula conteúdos
sobre o nosso corpo (anatomia) e como ele funciona (fisiologia).A
abordagem desses assuntos deve, preferencialmente, privilegiar o
fazer, o observar e orepresentar fenômenos e características do
corpo. Com isso, o aluno terá a oportunidade deaprender a
observar, fazer leituras e interpretações daquilo que sentimos, seja
pela visão,audição, tato, paladar, ou pelo olfato. Ensinar a sentir é,
também, ensinar a crescer.Para tanto, o professor pode propor à
classe a construção de um estetoscópio e, assim, promoverentre
seus alunos a capacidade de observação e de entendimento das
batidas do coração e deoutros barulhos do corpo decorrentes da
respiração, da tosse e de movimentos dos alimentos noestômago.
Material necessário:

2 balões de ar.

2 funis de plástico.

Fita crepe ou fita adesiva.


Procedimentos:

Corte a boca dos balões.


Encaixe cada um dos balões sobre a boca do funil.


Com a fita adesiva, una os funis pelo “pescoço”, isto é, pelas partes
finas.Uma criança encosta uma das bocas do estetoscópio sobre o
peito do colega e põe o ouvido naoutra boca para ouvir os sons e
batimentos rítmicos do coração. Em seguida peça para que
umadelas coma algo ou beba água, enquanto o colega ouve os
barulhos do estômago.Interior de um reator nuclear
Outra possibilidade é solicitar a um aluno que encoste o
estetoscópio nas costas do outro, ouvindoa respiração e a força de
uma tosse simulada.Estimule os alunos a produzirem relatos orais
sobre a construção do brinquedo, sobre as açõesrealizadas e
sensações vividas.Para concluir a atividade, oriente as crianças na
produção de desenhos e frases sobre o trabalho e,com elas,
construa um painel dos trabalhos realizados, que poderá ser
apresentado à comunidadeescolar.
014. Lixo – Coleta Seletiva

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Lixo tecnológico: pilhas e baterias
Tipo:
MetodologiasUma pesquisa sobre o destino de pilhas e baterias
pode ser um começointeressante para os alunos perceberem que
o lixo tecnológico contamina o solo, os lençóisfreáticos e,
conseqüentemente, o próprio ser humano.Para tanto, peça aos
alunos que perguntem aos familiares, amigos e vizinhos o que
fazem compilhas e baterias usadas. Por exemplo:

O que você faz com as pilhas usadas?

Você sabe que as pilhas e baterias jogadas no lixo podem
prejudicar o meio ambiente e a nossasaúde?Se a resposta a esta
pergunta for “Sim”, pode-se fazer uma outra pergunta.

Você sabe como as pilhas e baterias jogadas no lixo podem chegar
a prejudicar o meioambiente e a nossa saúde?Se a resposta for
“Não”, as crianças devem ser incentivadas a informar os
entrevistados sobre oproblema, incluindo o que fazer com essas
pilhas.Feita a pesquisa de campo, o professor coordena a tabulação
dos dados e, com os alunos, elaboraum relatório com a síntese das
respostas.Informe aos alunos que as pilhas e baterias são
altamente prejudiciais porque contêm metaispesados como o
chumbo, cádmio, zinco e mercúrio em níveis que podem causar
sérios danos àsaúde. O cádmio provoca disfunções renais e
problemas pulmonares; o mercúrio afeta oestômago, os rins e o
cérebro; o chumbo causa anemia, disfunção renal e perda de
memória, e ozinco ataca os pulmões.Explique aos alunos como o
lixo acaba voltando para casa e causando todos esses problemas
aoshomens.Finalmente, promova um concurso de cartazes para
divulgar o impacto causado pelas pilhas ebaterias. Mas antes
mostre aos alunos alguns exemplos a fim de que eles percebam as
qualidadesde um bom cartaz, tais como texto curto, de fácil leitura,
frases que chamam a atenção para aquestão central, uso de cores
etc.Decida com a classe os critérios de seleção e premiação dos
cartazes vencedores. O prêmio podeser um pequeno diploma, um
livro, uma menção honrosa etc.Para valorizar todos os trabalhos,
organize uma exposição pela escola ou em algum
espaçocomunitário; assim os alunos poderão perceber a
importância de contribuírem para a formação decidadãos capazes
de agir corretamente com a natureza.

Organize com os alunos uma coleta semanal de pilhas e baterias


usadas e pesquise nacomunidade para quais empresas ou locais
poderão ser enviadas.
015. O estudo da água

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Água
Tipo:
TextoSe você estiver trabalhando o tema água nas suas aulas,
aproveite o livro “Aventuras de umaGota d’Água”, de Samuel M.
Branco. Esse texto conta a história de Carolina, que tenta saber se
aágua do mar é viva ou não.A menina coloca um pouco de água em
um vidro e, chegando em casa, percebe uma gota aflita
semexendo. Ao abrir a tampa, ela e a gota conversam. Falam sobre
as nuvens, evaporação,infiltração, córregos, rios e mares. Discutem
a ingratidão dos homens por poluírem as águas. Nofim, as duas se
despedem e Carolina descobre que a água é viva, não por se
mexer, mas porconter vida.O professor pode pedir aos alunos que
façam uma leitura em grupo e, em seguida, discutam oscapítulos do
livro a partir de questões que provoquem a busca de informações e
conhecimentos,por exemplo: Carolina sabia que iria faltar água.
Encheu um latão com água, deixando-o no sol.Qual fenômeno
ocorreu com a água? (processo de evaporação)Como há seis
capítulos, é possível dividir essa tarefa entre grupos. Cada um
expõe uma parte dotexto e abre-se a discussão para toda a
classe.É importante enfatizar o respeito pela saúde da água,
evitando o seu desperdício e considerandoas perspectivas do seu
valor neste século.
Referência bibliográfica:
BRANCO, Samuel M.
Aventuras de uma Gota d’Água
. São Paulo: Moderna, 1992.
016. Plantas aquáticas

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Fotossíntese, reprodução assexuada da planta
Tipo:
MetodologiasOs conceitos de fotossíntese e reprodução assexuada
das plantas são abstratospara os alunos da 4ª série. Um aquário
com plantas aquáticas é um recurso que facilita aobservação e a
compreensão desses fenômenos.Para preparar a atividade, o
professor traz à sala de aula um aquário simples e cobre o fundo
comuma camada de pedras. Nestas, espeta três ou quatro espécies
de plantas aquáticas, que podemser: aguapé, alface d’água ou
salvínia. Essas plantas podem ser encontradas em qualquer
casaespecializada em peixes ou animais. Adiciona-se água até
encher o recipiente.Está pronto um pequeno laboratório, por meio
do qual o professor pode mostrar que as plantasrespiram, realizam
fotossíntese e se reproduzem.O professor direciona a observação
dos alunos para perceberem que:


Quando a luz do sol incide diretamente no aquário, surgem bolhas
na água. Isso indica que oprocesso de fotossíntese (ver abaixo)
produz mais oxigênio;

Se alguns pedaços de caule ou pequenas raízes das plantas forem
colocados na água, elescrescem normalmente, exemplificando uma
forma de reprodução assexuada (ver abaixo);

Com excesso de luz e ausência de animais (peixes), haverá uma
superpopulação de plantas,tornando a água turva. Essa situação
remete à noção de equilíbrio ecológico, porque demonstraque a
ausência de animais que se alimentem das plantas e que absorvam
o oxigênio produzidopor elas provoca interferência na vida saudável
das plantas aquáticas.Com essas observações, os alunos podem
acompanhar de perto alguns fenômenos de sistemasecológicos,
que ocorrem de maneira dispersa na natureza.Depois, o professor
pode solicitar aos alunos a leitura de textos informativos sobre o
assunto. Porfim, elabora um texto coletivo, anotando na lousa as
observações e informações coletadas poreles. Faz intervenções
para organizar os conhecimentos, enfatizando os conceitos e os
processosde fotossíntese e reprodução assexuada das plantas.
Fotossíntese:
os vegetais produzem o seu próprio alimento, obtendo a glicose a partir da
combinação deágua, luz solar e gás carbônico. Essa reação libera o
oxigênio das folhas submersas, em forma de bolhas. Narespiração, o gás
carbônico é liberado e o oxigênio transforma a glicose em energia.
Reprodução Assexuada:
nesse tipo de reprodução, uma parte isolada da planta é capaz de criar
cópias delamesma.

017. Saúde do Corpo

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Temperatura corporal, febre
Tipo:
MetodologiasAo trabalhar os conteúdos referentes à saúde do
corpo, o professor pode criarum clima propício em sala de aula para
que as crianças construam alguns conceitos relacionados àfebre,
seus sintomas e controle.A atividade pode ser iniciada com uma
conversa entre os alunos sobre a questão da febre.Sugestão:

O que é ter febre?

Qual é a temperatura normal de nosso corpo?

Qual é a temperatura do nosso corpo quando estamos com febre?

O que provoca a febre?

O que as pessoas sentem quando têm febre?

A febre ajuda o organismo em alguma coisa, ou só atrapalha?
Observação
: É importante que o professor diga aos alunos que a febre é uma
manifestação desaúde do organismo. Ela faz com que o
metabolismo seja acelerado e, com ele, o combate feitopelo sistema
imunológico à infecção. Ao mesmo tempo, a febre é um indicador
de que umainfecção deve estar em curso.Essa conversa poderá
tratar de conceitos como febre, termômetro clínico, doenças,
sintomas,entre outros.Ao final dos comentários, o professor pode
convidar os alunos a escreverem individualmente umpequeno texto
sobre o que cada um considerou mais importante durante a
conversa.

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A seguir, direciona o trabalho para a realização de uma


investigação de ocorrências de febre navida da criança e de seus
familiares.É interessante iniciar a pesquisa investigatória planejando
como os alunos podem se informarsobre o assunto e focalizando os
seguintes aspectos:

início da febre;

evolução do quadro;

temperatura máxima atingida;

tempo de evolução do processo até o desaparecimento da febre;

formas de tratamento utilizadas;

remédios usados;

cuidados tomados;

como a pessoa se sentiu e vivenciou o problema.Após a pesquisa,
o professor solicita aos alunos (em grupos de quatro) que
socializem os casos eregistrem no quadro de giz as informações
mais relevantes para o grupo usando os mesmos itensdiscutidos
durante o trabalho em campo.Na síntese geral feita pela classe, o
professor coordena as apresentações de cada grupo,registrando no
quadro de giz os aspectos apresentados pelos alunos referentes à
temperaturacorporal – febre, organizando um relatório com base
nas semelhanças e diferenças apresentadasnos relatos dos alunos,
enfatizando os seguintes aspectos:

Temperatura corporal – temperatura normal: conceito de febre.

Causas – o que pode provocar a febre (infecção viral ou
bacteriana).

Sintomas da febre – como o corpo reage e a pessoa se sente.

Tratamento e prevenção.Ela é feita coletivamente, e cada aluno faz
as devidas anotações no próprio caderno.A avaliação é feita ao
longo do processo, considerando-se o produto das diferentes
atividadesrealizadas pelo aluno.O professor pode enriquecer a
proposta ao pedir aos alunos que criem “slogans” de prevenção
àsdoenças, fixando cartazes na escola ou na própria classe.
Para saber mais:

Febre

Descrição

A temperatura normal de uma criança varia de 36,5 a 37,2° C. Nem


sempre o aumento datemperatura significa doença associada.
Ambientes muito quentes, sol ou agitação em excessopodem elevar
a temperatura corporal de crianças, principalmente de bebês.
Nestes casos, empouco tempo, após retirada de roupa em excesso
ou mudança de ambiente, haverá o retorno àtemperatura normal,
sem qualquer intervenção.
Causas

Apesar de preocupante, a febre infantil é um bom sinal, na maioria


dos casos. A febre é ummecanismo de defesa do organismo. Na
verdade, a febre não é uma doença, sendo um sintomacomum de
diversas causas. Geralmente, a temperatura do organismo pode se
elevar comoresposta a uma infecção, seja ela viral ou bacteriana.
Nesse caso, a febre é um sinal de que osistema imunológico está
reagindo à agressão.
Sintomas

Alguns sinais indiretos podem ser indicativos de que a criança está


com febre: a criança fica coma respiração mais rápida e com o
coração acelerado, apática ("caidinha"), podendo, às vezes,ficar
pálida e com as extremidades (mãozinhas e pezinhos) frias. Para se
ter certeza de que acriança está com febre é necessária a medição
da temperatura. Não basta colocar a mão natesta, pois algumas
situações deixam a criança mais quente (calor, excesso de
roupas,ambientes abafados), mas não correspondem à febre.
Diagnóstico
Devemos medir a temperatura utilizando um termômetro. O mais
comum é o uso de termômetroaxilar, que deve ser mantido em
região axilar por 3 minutos até a leitura final da temperatura. Seesta
estiver acima de 37,5° C, a criança está com febre.
Tratamento

Se a criança está com temperatura acima do normal, mas sorrindo,


brincando e com bom estadogeral, deve-se tirar o excesso de
roupa, ventilar o ambiente e oferecer bastante líquido (água,sucos,
sais de reidratação oral, etc.). Banho em água morna ("quente o
suficiente somente paraquebrar o gelo") ajuda a diminuir a
temperatura. Nunca coloque álcool nesse banho!
ATENÇÃO:
Entre em contato com o pediatra informando a temperatura, bem
como o estado dacriança. Use o antitérmico quando ele receitar,
sempre respeitando a dose e o intervalo propostopor ele.
Prevenção

Não existe forma de se prevenir o estado febril. No entanto,


mantendo uma vida saudável e asvacinações em dia, a criança
provavelmente crescerá bem e sem problemas. Não se esqueçade
levar as crianças periodicamente ao pediatra, para que ele faça o
acompanhamento de seucrescimento e desenvolvimento.
018. Vida no Jardim: plantas e animais

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Seres vivos: plantas e animais, ciclo, equilíbrio, adaptação, vida
Tipo:
MetodologiasO livro "Vida no Jardim" envolve animais e plantas que
vivem ou freqüentamos jardins dos centros urbanos como praças,
parques, casas, condomínios.O texto enfoca uma visita a um
desses espaços da cidade, contando como vivem alguns animais
eplantas, o que comem, que relações estabelecem com os outros
seres vivos e algumas dasadaptações que fazem para sobreviver
nesse ambiente. Em cada página há atividades lúdicas,estimulando
os alunos a procurarem animais escondidos, verificarem a
quantidade de alguns ereconhecê-los no ambiente ilustrado.O livro
é composto por ilustrações que misturam desenhos e fotos de seres
vivos, retratando deforma atraente e dinâmica o ambiente real. O
texto aborda conceitos e conteúdos de forma nãosistematizada.
Convida as crianças a observarem os jardins, identificando o que
conhecem e o quenão é percebido: cadeias e teias alimentares,
relação presa–predador, equilíbrio e desequilíbrioambiental,
comportamento animal, ciclo de vida, adaptações dos seres ao
ambiente. Além disso,permite abordar a intervenção de agentes
externos ao ambiente com atitudes destruidoras, taiscomo a
utilização de inseticidas, a eliminação de plantas, entre outros. Há
atividadescomplementares ao final do texto e encarte de orientação
aos professores.Antes da leitura é recomendável que os alunos
manipulem o livro livremente, ressaltando suascaracterísticas:
ilustrações, formato, número de páginas, dados sobre o escritor e o
ilustrador. Oprofessor pode pedir às crianças para identificar o que é
desenho ou foto, animais ou plantasconhecidas ou desconhecidas.A
leitura propriamente dita deve ser feita pelo professor, por partes,
possibilitando comentários,explicações ou fatos pertinentes.Após a
leitura ou conforme o momento da leitura, é possível desenvolver
atividades deaprofundamento, tais como:
Visita a um jardim

Incentivar os alunos a identificarem, nos locais das observações,


plantas e animais queestejam no livro é uma ótima atividade de
observação. O professor divide a classe em grupos eseleciona o
que eles vão observar. Que características estão na foto, ou
desenho, que garantemque aquela planta é a mesma que está no
jardim? Qual o nome dado pelos cientistas a esse bichoque aqui a
gente chama de ....?

Após a visita, o professor organiza coletivamente as informações e


cada grupo elabora umtexto com desenhos ou fotos. Outros locais
podem ser estudados: as proximidades da escola, aprópria escola,
a rua etc., dependendo da região.
Escrita de texto

Com base na leitura, os alunos podem fazer um relato do que


observaram. “Vimos que napraça existem tais e tais plantas, um tipo
de bicho que parece um grilo e que não vimos nolivro...” e assim por
diante. Os textos podem ser expostos no mural da classe ou
organizados empequenos livros.
Exposição de desenhos de observação dos animais e plantas

Solicite aos alunos que, em grupos, observem e desenhem animais


e plantas e, depois,montem uma exposição. Junto à amostra deverá
constar um pequeno relato das características emodo de vida do
animal ou planta.
Observação
:

Leia as dicasMontagem de minhocárioeConstrução de terrário.


Para trabalhar cadeia e teias alimentares utilize o vídeo Ciências –


Ecologia e MeioAmbiente – Volume 6: Os Seres Vivos – SBJ
Produções – Rua Campevas, 313 - cj. 12 – Perdizes –São Paulo –
SP – CEP 05016-010.
Para saber mais:
Montagem de minhocário

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 5ª a 9ª
Assunto:
Seres vivos
Tipo:
MetodologiasNo estudo dos seres vivos, a observação do ambiente
natural favorece odesenvolvimento dashabilidades de observar,
levantar hipóteses, discutir e experimentar. Nesse sentido, a
montagemde um minhocário ajuda na construção de projetos de
investigação sobre a influência da minhocana decomposição de
detritos orgânicos e da luz no comportamento das minhocas.
Material e procedimentos para a construção do minhocário

encher um pote de vidro ou plástico incolor com camadas
alternadas de terra, areia e pó de giz;

acrescentar água, vagarosamente, até umedecer todas as
camadas;

colocar na superfície três ou quatro minhocas e uma folha de
alface.Monte quatro minhocários, divida os alunos em grupos de
trabalho e peça-lhes que observem:

o que os animais fazem assim que colocados no viveiro;

o que ocorre com dois viveiros descobertos sob a influência da luz;

o que ocorre com dois viveiros no escuro, cobertos com papel ou
pano preto.A cada semana programe momentos de observação e
registro: a) data da observação; b)descrição do que foi observado;
c) material utilizado; d) alterações.Após quatro semanas, socialize o
trabalho dos grupos e elabore, coletivamente, a conclusão:
aminhoca atua na formação e manutenção da fertilidade do solo
porque afofa a terra e seutratamento digestivo aumenta o teor de
nutrientes vegetais assimiláveis pelas plantas. Oambiente úmido,
rico em matéria orgânica e escuro, é favorável à vida da
minhoca.Ao desativar o minhocário, coloque as minhocas em um
jardim ou horta. É uma boa oportunidadepara o exercício do
respeito aos seres vivos.

Construção de terrário

Disciplina:
Ciências
Ciclo:
Ensino Fundamental - 5ª a 9ª
Assunto:
Ciclo da água
Tipo:
MetodologiasNas aulas sobre o ciclo da água, é interessante que os
alunos observem umasimulação do ambiente natural, para
compreender o processo de condensação da água causadopela
evaporação.A construção de um terrário é uma ótima alternativa
para essa finalidade. O professor pode dividira classe em grupos e
solicitar aos alunos que tragam um vidro incolor de boca larga e
com tampa.Deve colocar no interior do recipiente uma camada de
pedregulho (pedrinhas de aquário) e outrade terra vegetal (usada
para vaso de planta). Depois é preciso umedecer a terra com água
eplantar vários tipos de folhagens pequenas ou flores, como a
violeta e a maria-sem-vergonha. Porfim, acrescentar um pequeno
tronco com folhas em broto. O vidro deve estar limpo e ser
bemtampado, para posterior observação.É importante desenvolver
um processo de observação por, aproximadamente, quatro
semanas. Osalunos irão perceber que a evaporação é visível
quando a água estiver condensada em gotas naslaterais e na parte
superior do vidro. As gotas, com o peso, cairão, simulando a chuva
eumedecendo novamente a terra. Completa-se o ciclo da água.A
atividade pode ser realizada em grupo e cada um deve registrar sua
observação em cartaz comdata, descrição do observado e
conclusão do grupo. Cada grupo socializa as suas conclusões e
oprofessor coordena a síntese coletiva, ampliando a experiência
para a dimensão do ecossistemaplanetário.No fim da atividade, os
terrários podem ser expostos em eventos escolares, como Feira
deCiências ou Semana Cultural.
019. A volta dos mortos-vivos

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Jogo motor
Tipo:
JogosO jogo “A volta dos mortos-vivos” é uma adaptação do
tradicional jogo daqueimada que promove uma participação mais
ativa das crianças durante toda sua duração.Trabalha com as
habilidades de arremesso e recepção da bola e a capacidade de se
esquivar deum arremesso.O espaço ideal para esse jogo é uma
quadra de voleibol, ou seja, um retângulo de 9 por 18metros, com
uma linha central atravessando a lateral maior. O jogo é uma
espécie de “contrário” da tradicional “queimada”.As crianças são
divididas em duas equipes, sendo que apenas duas de cada equipe
começam o jogo dentro de seu próprio campo, representando os
“vivos”; enquanto as demais ficam no “cemitério”, que é ao redor do
campo adversário (veja esquema ilustrativo).O objetivo dos
jogadores que estão “mortos” é voltarem a ser “vivos”, o que
acontece quando “queimam” alguém da outra equipe. “Queimar”
significa fazer com que a bola atinja o corpo do

colega e caia no chão logo em seguida. Se o colega consegue


agarrar a bola arremessada, ou se abola bate no chão antes de
atingi-lo, ele não é considerado queimado.Os que estão “vivos”
precisam ajudar os “mortos” da equipe a voltarem, passando a bola
para elestentarem queimar os colegas da outra equipe. A primeira
equipe em que todos os “mortos” conseguirem voltar para seu
campo é considerada vencedora.Ao término do jogo, o professor
promove uma discussão com os alunos sobre as diferenças entreo
novo jogo vivenciado e a queimada, nos aspectos que considerar
mais relevantes, por exemplo,motivação, cooperação nas equipes,
dinamicidade, interação entre colegas com níveis dehabilidade
diferenciados, entre outros.
020. Boneco articulado

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Consciência corporal e articulações
Tipo:
MetodologiasAs atividades que estimulam o conhecimento do
próprio corpo pelo aluno, explorando limites epossibilidades de
movimentos, desenvolvem a consciência corporal desde as
primeiras séries.Desse modo, essa proposta tem como objetivo
propiciar que a criança perceba o significado deuma articulação e
seja capaz de identificar as grandes articulações em seu próprio
corpo.Depois de conversar em roda com os alunos sobre o trabalho
a ser feito, organize a turma emduplas e entregue a elas canetas e
duas folhas grandes de papel. Peça, então, que uma dascrianças
se deite sobre a folha e a outra faça o contorno do corpo do colega.
Lembre-se deorientar o grupo de alunos deitados para que fechem
os olhos, relaxem e fiquem bem quietinhos,imóveis. Aos que fazem
o contorno, que sejam cuidadosos e cuidem do “corpo” do
colega.Com os desenhos prontos, as crianças completam sua
própria imagem, acrescentando olhos,boca, nariz, unhas, óculos,
roupas. Feito isso, questione as duplas sobre as principais
articulaçõesque permitem os movimentos corporais e peça-lhes que
as identifiquem em si próprios e nodesenho.Proponha, então, que
separem, com a tesoura, as duas peças de cada articulação móvel,
fixandoum colchete entre elas, o que vai permitir, de fato, o
movimento do corpo desenhado.Organize os bonecos em um varal
na classe ou guarde-os para outras atividades
021. Jogue tênis com raquete adaptada

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Jogo motor
Tipo:
MetodologiasEsta atividade tem como objetivo fazer com que os
alunos desenvolvam a criatividade eparticipem da experiência de
“jogar tênis”, desenvolvendo habilidades e capacidades
comorebater, desenvolver a orientação espaço-temporal e a
coordenação motora grossa.Material necessário para a raquete: um
cabide de arame, pedaços de arame, uma meia-calça deseda e fita
crepe. O professor pode ter por perto um alicate para resolver
pequenos problemas.A proposta é que as crianças deformem o
cabide com as próprias mãos, transformando-o em umaforma
arredondada ou oval com um cabo reforçado por um arame duplo,
como nas raquetes.

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Veste-se, então, a cabeça da raquete com uma perna de uma meia-


calça de seda e enrola-sebastante fita crepe no cabo da mesma,
fixando-se assim a meia-calça no arame.Uma bola de meia é ideal
para ser usada com esse tipo de raquete, permitindo uma
exploração domaterial, tanto em propostas individuais, quanto em
duplas, ou mesmo em pequenos grupos.Os alunos podem controlar
a bola com a própria raquete:

bater com a raquete na bola consecutivamente;

bater na bola, andando para frente ou para trás; em cima de uma
linha;

acertar um determinado alvo com uma bola jogada pela raquete.As
propostas em duplas podem envolver jogos sem rede; com rede
baixa ou alta; com ou semlimitação de campo; com ou sem
limitação de número de “raquetadas” por jogador.Em grupos, os
jogos podem ser em rodinhas, e seu objetivo é não deixar a bola
cair no chão. Adistância entre os jogadores vai se alterando
segundo o domínio das habilidades envolvidas. Cabetambém a
sugestão de jogos com rede, envolvendo três contra três, quatro
contra quatro.As próprias crianças podem ir elaborando seu jogo,
conversando sobre as regras, que devem ser,sempre, mediadoras
do desafio e do prazer. O professor deve estar atento para sempre
colocarnovos desafios, capazes de provocar uma desestabilização
momentânea e a busca de um sucesso.
Texto original:
Iza Anaclêto e Mônica Arruda Xavier
022. Dupla dinâmica

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Jogo motor
Tipo:
JogosPela sua natureza lúdica, os jogos são importantíssimos
porque permitem às crianças exercitarsuas habilidades e construir a
própria identidade como um ser único no grupo, pelo exercício
diáriocom a diversidade.Essa vivência coletiva é rica em
aprendizagens sociais porque permite à criança lidar com perdas
eganhos, frustrações, limitações pessoais, companheirismo,
conflitos, tão fundamentais à suaformação. É nessa relação que a
criança tem a chance de perceber mais intensamente que
aconvivência exige um exercício árduo e diário, um trabalho
constante. E o olhar permanentementeatento do professor é muito
importante para que essas crianças tenham a possibilidade de
setornar pessoas solidárias e comprometidas com o bem-estar
social.Em uma situação de jogo, o professor deve estar preparado
para lidar com os conflitos. Não deveevitá-los ou minimizá-los
porque eles criam uma situação privilegiada para o questionamento
e aconstrução de valores fundamentais para essa faixa
etária.Nessa medida, as interrupções durante a aula, quando
necessárias para a resolução de possíveisconflitos, ou as
interferências, não devem ser entendidas como perda de tempo
mas, sim, comoum espaço privilegiado para esse longo processo.
Querer abandonar o jogo antes de seu término;não querer jogar por
considerar antecipadamente sua equipe fraca; provocar o time
perdedor...são situações que merecem ser discutidas coletivamente
porque dizem respeito a todos.Para a realização desta atividade é
necessária apenas uma bola de vôlei de praia meio murcha, ouuma
bola de vôlei velha, para não machucar a criança. É um jogo
interessante porque cadacriança tem o seu momento de evidência,
isto é, cada uma delas será o centro das atenções dogrupo, tendo
que lidar com essa exposição acentuada, alternado com momentos
em que ela podese "dissolver" no grupo, sentindo-se apenas mais
uma, sem perder a noção da sua importância nadinâmica
coletiva.Inicialmente, divida a classe em dois grupos e mantenha
todos os alunos sentados. Explique-lhes

a atividade da maneira que julgar mais adequada para a


compreensão de todos sobre o jogo.O espaço físico pode ser a
quadra de voleibol (um retângulo de 10 m por 20
maproximadamente). É interessante destacar os quatro cantos da
quadra com cones ou com bolasmurchas.Uma equipe espalha-se
dentro desse espaço; a outra se organiza em duas colunas
externamenteà quadra, em um de seus cantos. Os primeiros de
cada coluna constituem uma dupla, ossegundos, outra, e assim por
diante...O primeiro da coluna mais próxima à quadra segura uma
bola e, ao sinal do professor, deve lançá-la para o interior da
quadra, se deslocando para dentro dela em seguida. Seu objetivo é
fugir dabola que será arremessada contra ele pelos componentes
da outra equipe, na tentativa dequeimá-lo; enquanto isso seu
parceiro, ao mesmo sinal do professor, sai correndo ao redor
daquadra, tentando chegar ao último canto, o mais rápido
possível.Se a equipe espalhada na quadra conseguir "queimar"
(acertar a bola) a criança da outra equipe,que está tentando se
esquivar dos arremessos, antes que o corredor complete sua volta
ao redorda quadra, ela ganha um ponto, e o jogo se reinicia com a
segunda dupla tentando sucesso nafaçanha. Por outro lado, a
equipe que está fora da quadra ganha um ponto quando o
corredorchegar ao último canto da quadra antes do seu parceiro ser
queimado.O objetivo da equipe que está fora da quadra é conseguir
que o companheiro que lança a bola seesquive dos arremessos
durante o tempo em que seu parceiro leva para completar a corrida
aoredor da quadra. Caso contrário, é a outra equipe que ganha
esse ponto.Depois que todos os alunos de uma mesma equipe
passam pelas duas posições (de corredor e de"esquiva"), as
equipes trocam de lugar. A contagem de pontos das equipes
continua até omomento em que todos os componentes das duas
equipes tenham passado pelas duas posiçõesde
destaque.Finalizada a atividade, o professor deve promover entre
os alunos uma troca de impressões sobreo jogo. É importante que
eles ressaltem as sensações vivenciadas nas situações de
destaque,momento em que a pressão dos colegas geralmente é
bastante acentuada. Chame a atenção parao fato de que as
pessoas reagem diferentemente às mesmas situações. Se possível,
comente osmotivos que levam a essas reações.
023. História de Pinóquio e Gepeto

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Consciência corporal, articulações
Tipo:
MetodologiasEssa atividade deve ser proposta, de preferência,
após a criação doBonecoarticulado, pois ela propiciará às crianças
uma melhor compreensão sobre as articulações e
suaspossibilidades de movimento.O professor deve levar os alunos
para uma sala de aula limpa, de preferência de piso quente(madeira
ou carpete) e pedir que eles tirem os sapatos, deitem no chão em
decúbito ventral(barriga para cima) e fechem os olhos. Se não
houver sala com essas características, pode-seutilizar outro
ambiente e contar com o auxílio de colchonetes.O professor explica
que irá contar uma história e, por isso, é necessário que todos
permaneçamem silêncio e que só abram os olhos depois que a
história terminar. Quando as crianças estiverem

relaxadas e concentradas, contar ahistória de Pinóquio, com


bastante expressividade e detalhes.Depois de terminar a história, o
professor diz aos alunos que Pinóquio é uma marionete epergunta
se eles já viram ou conhecem esse tipo de boneco. Deve explicar
que a marionete semovimenta por meio de fios presos às
articulações. Se houver possibilidade, pode levar uma nodia da
atividade, mostrar ilustrações ou, ainda, mostrar trechos do filme
"História de Pinócchio",de Walt Disney. Em seguida, deve propor a
atividade propriamente dita.As crianças serão divididas em duplas:
uma será a marionete (Pinóquio) e a outra será omanipulador
(Gepeto). Devem ficar de pé, uma de frente para a outra. Por meio
de fiosimaginários presos às articulações (cotovelo, pulso, ombro,
joelho, quadril e tornozelo), Gepetodeverá manipular Pinóquio,
“puxando” ou “soltando” a articulação desejada. Pinóquio só deve
semovimentar sob o comando de Gepeto, comportando-se
exatamente como uma marionete.Deve-se trabalhar, inicialmente,
uma articulação de cada vez, buscando o máximo deconcentração
e clareza de movimentos, tanto por parte de Gepeto como de
Pinóquio. No decorrerdo exercício, é importante que as crianças
explorem ao máximo as possibilidades articulares, nãose limitando
às grandes articulações, incluindo aos poucos as pequenas (pés e
mãos) e até acoluna, que é considerada articulada.Depois de
explorar todas as articulações, os papéis são invertidos. Quem era
Pinóquio vira Gepetoe vice-versa.Como última etapa, todos os
alunos se transformam em “Pinóquios” e realizam uma
“dança” coletiva através de movimentos que privilegiem as
articulações.No fim, o professor pergunta sobre as articulações que
eles tiveram mais facilidade ou dificuldadepara trabalhar, quais
delas são mais independentes ou móveis, e aproveita para reforçar
oconceito de articulação.
Fonte de pesquisa adicional:
LABAN, Rudolf.
Dança educativa moderna
. São Paulo: Ícone, 1990.Filme
História do Pinócchio
, de Walt Disney.
024. Jogo de Construção e Criação

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Trabalho com sucata
Tipo:
JogosDentro da pedagogia infantil, os
jogos de construção
são uma etapa de transição entre os
jogossimbólicos
(faz-de-conta) e os
jogos sociais
(jogos de regra). Eles são de grande importânciaporque permitem à
criança explicitar sua visão de mundo concretamente, revelando
seu universointerior (medos, fantasias) por meio dessas
construções.Esta atividade tem por objetivo fazer com que os
alunos desenvolvam a criatividade e acapacidade de elaboração e
expressão, além de conscientizá-los sobre a importância
dareciclagem de materiais.Para sua realização serão necessárias
sucatas higienizadas, que podem ser trazidas pelascrianças:

latas de alumínio;

embalagens de caixa de leite (tetrapak);


embalagens plásticas de garrafa (pet);

tampinhas de garrafa;

tubos e caixas de papelão;


jornais e revistas;

potes plásticos (manteiga, margarina) etc.


Preparação do ambiente:
Antes da chegada dos alunos, misture a sucata ao material da aula
de Educação Física (bolas,plinto, bambolê, cones, colchonetes) e
deixe-os no centro da quadra. Crie "cantos" na quadra comgiz ou
fita crepe.Feito isso, leve os alunos para a quadra e peça para que
eles construam livremente algo com omaterial disponível. Essa
construção pode ser feita em trios, duplas ou individualmente.Ao
final da aula, cada grupo ou realizador individual deverá dar um
título à obra construída,apresentá-la e explicar seu trabalho aos
demais colegas. Se for possível, fotografe o material parauma futura
exposição ou para uma apresentação durante o intervalo.O
acompanhamento de todo o processo de construção de cada grupo
é muito importante para queo professor possa verificar o grau de
elaboração e de expressão dos alunos, e até mesmo
observarquestões relativas à socialização. Seguramente esta
observação indicará caminhos muitoimportantes para a formação
das crianças.
Para aprofundar:

Leia a matériaRPG torna a aula uma aventura


RPG torna a aula uma aventura

Criado na década de 70, nos EUA, o "Roleplaying Game" (jogo de


interpretação)vem sendo usado por educadores em diversas
disciplinas. O 1º Simpósio Brasileirode RPG e Educação, marcado
para os dias 24, 25 e 26 de maio, promete trazer mesas de debate
sobre o tema e experiências bem sucedidas

Por Mirna Feitoza Pereira

Que tal trocar as aulas expositivaspor um jogo que dá asas


àimaginação? É exatamente isso queestão fazendo professores
dealgumas escolas no Brasil. Osresultados apontados são para
láde satisfatórios: motivação paraparticipar das aulas,
assimilaçãodos conteúdos programáticos,integração do grupo,
melhora daauto-estima, entre outrosbenefícios. O jogo chama-se
RPG,sigla em inglês de "RoleplayingGame", que, se fosse
traduzidopara o português, ganharia umnome como "Jogo de
Rosangela e os alunos da 4ª série da Escola Municipal DomPedro I em
partida de RPG sobre a dengueFoto: Beatriz Levischi
Representação" ou "Jogo de Interpretação". Se fosse, pois o jogo
manteve por aquio mesmo título que recebeu nos Estados Unidos,
país em que foi criado nos anos70.Trata-se de um jogo de contar
histórias no qual cada participante atua comopersonagem, como no
teatro. Só que não é preciso cenário, figurino nem palco,muito
menos uma história com final definido. É assim: sentados em volta
de umamesa, os jogadores imaginam e relatam a ação de seus
personagens a partir desituações expostas por um jogador que atua
como mestre. A cada soluçãoapresentada, o mestre propõe uma
nova situação, e os participantes imaginamoutras ações e assim
vão decidindo os rumos da aventura. Ou seja, nesse jogo decontar
histórias, o desenvolvimento da narrativa depende da imaginação
dosparticipantes. E o melhor de tudo: RPG não envolve disputa.
Todos ganham e sedivertem ao criar uma história coletivamente.O
RPG está entrando na sala de aula por iniciativas esparsas de
professores que jogam há algum tempo. Só que essas experiências
estão começando a tomar corpono Brasil. Prova disso é que este
mês acontece o 1o. Simpósio Brasileiro de RPG e Educação, nos
dias 24, 25 e 26, dentro da programação do 10o.
EncontroInternacional de RPG, em São Paulo. O evento é a
principal novidade desseencontro de jogadores de RPG que está
completando dez anos de realização.O simpósio - que vai reunir
RPGistas e profissionais da educação, literatura e dapsicologia que
aplicam o jogo em atividades educativas - surgiu da
demandacrescente no país de experiências em sala de aula e
trabalhos acadêmicos quedemonstravam a eficácia do RPG como
ferramenta pedagógica. Segundo DouglasQuinta Reis, da Livraria
Devir, um dos idealizadores do simpósio e um dosprincipais
divulgadores desse jogo no Brasil, há pelos menos seis edições,
oencontro anual reserva espaço para oficinas de RPG direcionadas
a crianças eadolescentes e oferece palestras sobre como aplicar
RPG na sala de aula, além demesas com acadêmicos que discutem
o potencial do jogo como narrativa.Ao montar a programação do
encontro deste ano, os organizadores verificaram quea quantidade
de teses sobre RPG e de experiências com o jogo em sala de
aulahavia crescido tanto que merecia um simpósio só para discutir
as contribuições doRPG à educação. "Estávamos certos. Desde
que começamos a divulgar o evento,não passamos um só dia sem
receber um e-mails de professores de todo o país queestão usando
ou escrevendo algum trabalho sobre RPG, e aplicado às mais
diversasdisciplinas", comemora Douglas.

Alunos criam fichas

A professora e RPGgista Rosangela Basilli MendesValente, da


Escola Municipal Dom Pedro I, zona nortede São Paulo, é uma das
educadoras que vai expor suaexperiência com RPG em sala de
aula no simpósio. Elacomeçou a adaptar as técnicas do jogo aos
poucos,trabalhando o tema "família" com uma turma de 2a.série, há
quatro anos. Rosangela propôs às criançasimaginar que todos eles
viviam em clãs. "Pude destacaro senso de solidariedade e
responsabilidade necessáriasà vida social e ainda mostrei a elas
uma forma milenarde organização cultural. Tudo de maneira lúdica",
conta.No ano seguinte, com a turma já na 3a. série,Rosangela
trabalhou os adjetivos da Língua Portuguesaaplicando uma técnica
mais complexa: a criação defichas para os personagens (no RPG,
cada personagemtem uma ficha com várias habilidades. A cada
jogada,eles adquirem atributos que o caracterizam no jogo).
Osalunos de Rosangela imaginaram um personagem,inventaram
uma história para ele e o desenharam em uma folha, escrevendo
nelaas qualidades de cada um: fadas, guerreiros, arautos do rei,
high landers, jedais.Este ano, ao começar os trabalhos com
uma turma de 4a. série, Rosangelapercebeu que muitas crianças
ainda tinham dificuldades para ler e escrever, e porisso se sentiam
inferiores aos colegas que já dominavam a leitura e a escrita.
Odesafio era resgatar a auto-estima desses alunos. Para isso, ela
aplicou a ficha dospersonagens, dessa vez incrementada com uma
lista repleta de atributos, comosabedoria, raciocínio, força de
vontade, respeito ao próximo, auto-estima, honra,etiqueta,
higiene.Cada vez que o aluno respondia uma questão corretamente
ou tinha umcomportamento que correspondia a um atributo da ficha,
o personagem deleganhava um ponto no quesito equivalente
à ação de seu criador. "Hoje ainda temoscrianças com dificuldades
de leitura e de escrita, mas toda a turma está muitomotivada a
participar das aulas. Os alunos se esmeram para conquistar pontos
emtodos os quesitos, e a auto-estima deles aumentou muito,
porque se sentemcontribuindo com as aulas. Até a higiene da
classe melhorou. Não há uma carteirariscada nem papel no chão
em minha sala", afirma a professora.
História e música
Na escola municipal Barão de Santa Margarida, zona oeste do Rio
de Janeiro, o RPGfoi aplicado no ensino de História por meio de
oficinas direcionadas aos alunos da6a. e 8a. séries. O mestre era o
professor de educação musical e RPGista MarceloTelles. Ele
adaptou a história do Descobrimento do Brasil e da Primeira
GuerraMundial para RPG, "mestrando" as situações das aventuras
para um grupo dealunos da classe, enquanto os demais assistiam a
partida. "A cada oficina, a
Antes de jogar, é preciso quecada aluno crie uma ficha com osatributos, a
descrição e umdesenho do seu personagemFoto: Beatriz Levischi
dinâmica ia melhorando, e vários alunos que ficavam apenas
assistindo, tornaram-se membros da frota de Cabral, por iniciativa
deles. Eu apenas tive que adaptar nahora. Eles deixaram,
espontaneamente de ser público para se tornarem jogadores
eparticipantes ativos da oficina", relata Marcelo.Nessa escola, o
RPG proporcionou uma experiência muito bem-vinda à
educaçãoque se pretende alcançar nos dias hoje:
a interdisciplinaridade. Para organizar asoficinas, Marcelo trabalhou
em conjunto com os professores de História da escola,assim que os
conteúdos sobre os temas envolvidos foram trabalhados em sala
deaula. As partidas de RPG funcionaram como ponto culminante
para compreensãodas matérias.
Projeto pedagógico

Em Juiz de Fora (MG), no colégio Satélite, umacooperativa formada


pelos pais dos alunos, o RPG não émais apenas uma iniciativa
localizada de um professor jogador. Tornou-se um dos projetos
educacionais daescola. Segundo a diretora da escola, a pedagoga
epsicopedagoga Lais Helena Gouveia Pires - que vairelatar a
experiência de sua escola no simpósio de RPGe Educação -, cabe
ao professor decidir se quer ou nãousar a ferramenta. Lá, o formato
do jogo não foialterado, o RPG é aplicado em forma de partida.
Osprofessores apenas adaptam os conteúdosprogramáticos às
situações do jogo."Percebemos mais aproximação humana e
maiorcrescimento na confiança de um aluno com o outro coma
aplicação do RPG. Os trabalhos em equipe tambémganham força,
pois, nesse jogo, a conquista é do grupo", conta Lais. Como
o jogador de RPG precisa dominar uma gama de informações
para imaginar açõeslógicas de seus personagens, houve histórias
de RPG no colégio Satélite quelevaram os alunos a estudar,
espontaneamente, temas da Geografia, História, Artese demais
disciplinas para dar continuidade aos jogos.Outra experiência de
RPG aplicado à educação já sistematizada é a organizada
porAlessandro Vieira dos Reis, em Florianópolis. Mestre de RPG e
estudante do 7o.período do curso de Psicologia da UFSC
(Universidade Federal de Santa Catarina),Alessandro desenvolveu
a FLER (Ferramenta Lúdica de Ensino por Representação),após
trabalhar com recursos do RPG em uma escola pública de
Florianópolis. Essaexperiência rendeu ao jovem uma bolsa de
estudos na universidade para umprojeto de extensão no qual
trabalha com RPG em escolas escolas públicas e comcrianças de
comunidades de baixa renda de sua cidade.A aplicação da FLER
não substitui as aulas convencionais. Ela é usada como
umadidática alternativa e complementar aos demais métodos da
escola. O uso da
Ficha de RPG feita por aluna deescola paulista

ferramenta também dispensa o treinamento dos professores, pois é


um mestre deRPG quem ministra o jogo em classe. "Este, sim,
precisa ser qualificado", afirmaAlessandro. Para implementar a
FLER na sala de aula, o estudante de Psicologiaintroduziu no jogo
novas categorias de participantes. Além do mestre e do jogador,há
o "consultor", que permite ao professor participar da história, o
ator,responsável pela dramaticidade da aventura, e o "auxiliar", que
torna possível amais de um aluno interpretar o mesmo personagem.
"Isso faz com que todosparticipem, evitando a formação de platéias
passivas", ensina Alessandro.
RPG na escola: por onde começar?

Por Carlos Klimick

Educadores por todo o Brasil estão interessados em aplicar o RPG


ao ensino, masse encontram em dúvidas sobre como fazê-
lo. Portanto, seguem aqui algumasdicas do método que utilizo em
meu trabalho, espero que sejam úteis.Que tal começar criando
aventuras a partir de temas da atualidade, envolvendo oconteúdo
didático? Trata-se de um bom recurso para captar o interesse dos
alunos.Nesse caso, o importante é buscar um assunto em
destaque, correlacioná-lo com oconteúdo disciplinar e planejar a
história ou aventura: a linha central de trama,desafios, personagens
com as quais os jogadores interagirão, etc.
Exemplos
- Copa do Mundo e HistóriaNossos alunos são viajantes no tempo,
que querem impedir que a Taça ganha peloBrasil na Copa de 1970
seja derretida. Eles viajam no tempo até a Segunda GuerraMundial,
quando nazistas tentaram pegar a Taça, para colocar um localizador
nela erecuperá-la no ano que ela foi derretida (evitando assim
mudar a História). Omomento histórico da Segunda Guerra pode
ser abordado nessa etapa. Na sessãoseguinte eles viajam até 1950
para impedir que um viajante renegado roube ataça. O impacto da
final da Copa de 50, a importância cultural para o Brasil daCopa do
Mundo e o questionamento dessa importância podem entrar aí.-
Drogas e Geografia Humana Um amigo do grupo é preso como
traficante de drogas e deverá ir a julgamento.Enquanto buscam
provar a inocência dele, descobrem que na verdade ele erausuário
regular e estava fazendo um serviço de entrega para pagar o vício.
Criarsituações que representem indagações como: Por que ele se
viciou? Como lidarcom a dívida dele? Será que ele não viu que
estava arruinando a própria vida? Oquanto de dinheiro é
movimentado pela droga? Por que o tráfico domina as favelas?
Pontos importantes a considerar

1) Como planejar a atividade?Tenha seus objetivos bem claros


em mente. Uma série de sessões de RPG quetenham por meta
trabalhar socialização, responsabilidade, ética e levantar um
perfilpsicológico dos alunos tem um formato diferente de uma que
tenha por objetivotornar o conteúdo de História mais atraente e
auxiliar na sua fixação.2) A participação será voluntária
ou obrigatória?O RPG é normalmente uma atividade voluntária. Se
for obrigatória será necessáriomuito jogo de cintura por parte do
narrador ou mestre para motivar a todos. Oideal talvez seja passar
outra atividade para os alunos que se recusem a participar.Também
deve-se evitar que eles fiquem atrapalhando os que querem
participarcom comentários, brincadeiras, etc.3) O jogo de RPG deve
ocorrer em período de aula ou extra-classe?Isso é importante para
o planejamento. Sempre é importante ter um bomrelacionamento e
sincronia com o/s professor/es cujas matérias serão abordadasnas
sessões de RPG. O RPG permite o uso da interdisciplinaridade,
uma mesmahistória pode ter elemantos de Historia, Geografia,
Biologia etc.4) Quantos jogadores por mestre?Se a atividade for
feita com mestres, ou narradores, "presentes", cada mestredeverá
ficar com no máximo oito alunos. Se for necessário, divida a turma
emgrupos e treine alunos para serem "mestres assistentes". Se a
aventura forinterdisciplinar e houver possibilidade, cada professor
poderá pegar um grupo.

Carlos Eduardo Klimick Pereira é formado em Administração e mestrando


emDesign(pesquisa em Design Educacional) pela PUC-Rio. Autor e
profissional deRPG desde 1992, trabalha com RPG aplicado à educação
há mais de 4 anos
025. Jogos de luta

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Consciência corporal
Tipo:
MetodologiasAs brincadeiras de luta representam uma necessidade
infantil manifestada principalmente entre osmeninos, sendo na
maioria das vezes reprimidas e punidas.A proposta é fazer uso de
jogos de lutas, nos quais essa necessidade de contato corporal
sejasuprida de
forma organizada
e a criança possa expressar seu ímpeto em
condições seguras
,possibilitando a liberação da agressividade sem deixar de lado o
reconhecimento do outro. Afinal,lutar com o outro é, antes de tudo,
encontrá-lo fisicamente.Ao longo da atividade, propicia-se que a
criança:

Faça uso de uma variedade de deslocamentos, apoios e condutas
motoras que contribuem paraaperfeiçoar a sua imagem de corpo
em construção.

Reconheça ser mais leve ou mais pesada; mais alta ou mais baixa;
mais ágil ou mais lenta doque seu colega.

Desenvolva estratégias de ataque e defesa que se refinam com a
análise das atitudes doadversário, pois qualquer desequilíbrio ou
falta de atenção devem ser rapidamente aproveitados.

É importante lembrar que o contato físico com o outro provoca uma


grande carga emocional. Os jogos de combate implicam agarrar,
dominar, imobilizar, arrastar, empurrar. É preciso aceitar ser jogado
no chão, ser imobilizado sob o corpo do outro e ser capaz de
controlar todas as emoçõesque decorrem de tais experiências. Para
tanto, os alunos devem contar com a ajuda do professorna
conquista do autocontrole sobre impulsos e emoções e no trabalho
da solidariedade e datolerância à frustração.Todos devem passar
pelos papéis de defensor e atacante e observar os colegas. O
professorsocializa as conquistas individuais dos alunos, enfatizando
as melhores estratégias para cadasituação, estimulando a reflexão
sobre as experiências vividas e ressaltando as diferenças entre
osalunos como fonte de riqueza.
Exemplos de jogos:

1. Jogo de posse da bola:


Em duplas, uma das crianças, em posse da bola, tenta de todas as
formas impedir que a outra atome de suas mãos, em um minuto de
disputa. À espera do sinal de início, a ser dado peloprofessor, o
defensor deve usar o seu corpo para proteger a bola, enquanto o
atacante permaneceajoelhado cerca de 50 cm do guardião.O
professor deve banir as brutalidades, combinar e garantir as regras
junto com os alunos eenunciar as estratégias possíveis para cada
um dos papéis, fazendo com que as criançasverbalizem as
tentativas de movimento executadas e suas respectivas
intenções.O defensor procura garantir o maior contato corporal
possível com a bola, fazendo uso de todo oseu corpo para protegê-
la. Pode resistir aos ataques, girando sobre seu próprio corpo e
puxando abola presa pelo adversário. O atacante, por sua vez, age
diretamente sobre a bola, tentandoagarrá-la e desprendê-la das
mãos do colega, puxando-a e empurrando-a. Também pode
agarraro colega e tentar afastar seus braços ou suas mãos.
2. Jogo de deslocamento forçado:
Em duplas, dentro de um espaço quadrado delimitado, medindo 2m
X 2m, uma das criançastenta, de todas as formas, retirar a outra
desse espaço, em um minuto de disputa. À espera dosinal de início,
a ser dado pelo professor, as crianças devem permanecer
ajoelhadas, no centro doquadrado.O professor deve lembrar que as
ações sobre o adversário não podem ser violentas e combinar, junto
com os alunos, as possíveis estratégias de defesa e ataque.
Fonte de pesquisa adicional:
OLIVIER, Jean-Claude.
Das Brigas aos Jogos com Regras: Enfrentando a Indisciplina na
Escola
.Porto Alegre: ARTMED, 2000.

026. O aprendizado da convivência

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Controle das emoções
Tipo:
MetodologiasComo é freqüente nas situações de jogo, questões
afetivas e sociais das criançasaparecem no cotidiano das aulas,
expressas em atitudes como recusa de participar da
atividadequando não se está na mesma equipe dos melhores
amigos; sair no meio do jogo, reclamandoque ninguém passa a
bola; chorar depois de uma derrota; direcionar gozações aos
perdedores.Essas manifestações precisam ser acolhidas e
trabalhadas pelo professor, que deve ter em menteque elas
representam uma dificuldade infantil genuína de lidar com as
frustrações inerentes aoprocesso de socialização.É interessante
que o professor antecipe para os alunos situações como essas, de
modo que, sesurgirem, possam ser enfrentadas com mais
tranqüilidade. O jeito é falar sobre os sentimentos

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que essas experiências podem suscitar, deixando claro que os


compreende e reconhece adificuldade de lidar com eles. Mas que, o
viver em sociedade, implica muitas vezes ceder, esperara vez,
resolver conflitos. A convivência solidária deve ser exaustivamente
buscada e, portanto,trabalhada.Uma dica é variar a divisão de
equipes:

Deixar que os alunos se escolham, garantindo que todos, sem
exceção, tenham possibilidade defazê-lo no decorrer do curso.

Utilizar critérios aleatórios, como vencedores do “par ou ímpar” e
perdedores; aniversariantesdo 1º e 2º semestre.

Utilizar critérios determinados como sexo, peso, habilidade,
afinidade.

Fazer a distribuição de papéis coloridos ou apenas indicação de
uma cor para cada aluno.É importante comentar, antes da divisão
das equipes, que provavelmente muitos alunos ficarãoem grupos
diferentes dos de seus amigos. Mesmo sendo difícil aceitar esse
fato, essas mudançassão ótimas oportunidades para conhecerem
melhor colegas com os quais não estão acostumadosa se
relacionar. Às vezes, até mudamos a opinião que temos sobre
determinadas pessoas ao nosrelacionarmos mais de perto com
elas.É fundamental, também, aproveitar cada conflito que aparecer
na classe como possibilidade deaprendizagem para todos, com o
cuidado de tentar perceber os sentimentos subjacentes
àsmensagens explicitadas e aos comportamentos manifestos.Se
compreendermos o que se passa com a outra pessoa, podemos
responder a partir daperspectiva dela, manifestando uma sintonia
importante, mesmo quando não concordamos com osfatos.Outro
ponto importante é retomar as situações difíceis que provocaram
sentimentos e ficaram malelaborados. Por meio de conversas
constantes e cuidadosas, podem-se estabelecer e alcançarobjetivos
coletivos.

027. Trabalhando com os pés

Disciplina:
Educação Física
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Fortalecimento dos músculos dos pés
Tipo:
MetodologiasOs pés são os apoios que temos quando estamos na
posição vertical e são elesque suportam o peso do nosso corpo.
Conseqüentemente, uma boa postura é obtida a partirdeles, quando
alinhamos as pernas, a bacia, o tronco e a cabeça.Quando um
indivíduo possui pés debilitados, toda a sua postura fica
comprometida. A EducaçãoFísica deve voltar-se para a promoção
da saúde e não se restringir às habilidades necessárias paraa
prática desportiva. Assim, é recomendável que ela contemple
habilidades relacionadas àfuncionalidade do corpo, como ficar de
pé, andar, sentar ou transportar peso, pois são essashabilidades
que os alunos usam no seu cotidiano.
Descrição da Atividade

1
ª
etapa – Sensibilização e preparação
O professor inicia o trabalho em uma aula anterior à atividade
propriamente dita, com umaconversa sobre a importância dos pés e
sua funcionalidade. Pode levantar questões como:

Para que servem os pés?

Eles são uma parte do corpo de que você gosta?


O que causa o mau cheiro dos pés (chulé)?

Você sabia que se pode fortalecer os pés por meio de ginástica?

Você sabia que, segundo a medicina oriental, pode-se atingir a
maioria dos órgãos do corpo aomassagear os pés?Em seguida, o
professor fala sobre
apoio
,
postura
,
asseio
e a importância do uso de
calçadosadequados
. Depois, combina com os alunos sobre a aula seguinte, em que
será realizada uma
ginástica para os pés
, sendo necessário que estes estejam bem limpos (higienizados),
pois ossapatos serão retirados.
2
ª
etapa – Atividade propriamente dita
Essa atividade é constituída por umcircuitode dez estações
numeradas, que pode ser montado naquadra, pátio ou mesmo na
sala de aula. Os alunos dividem-se em grupos eqüitativos
(porexemplo, no caso de trinta alunos, ficam três por estação).
Cada grupo permanece por um minutoem cada estação, realizando
o movimento estipulado, deixando-se um tempo
deaproximadamente trinta segundos para a troca de estações.Cada
grupo escolhe uma estação para iniciar a atividade e depois segue
para a seguinte, conformea seqüência numérica. O professor faz
um aquecimento inicial e um relaxamento no fim da aula.
Material necessário:


Cabos de vassoura

Bambolês

Bolinhas de gude

Caixas de papelão

Escada ou tábua

Plinto

Latas (tamanho leite em pó)

Papel e caneta

Bolas

Pedrinhas

Papel de jornal ou revista

Cones ou fita crepe

Tambor plástico ou de metalAntes da chegada dos alunos, o
professor prepara as dez estações, que devem ser sinalizadas
porcones ou fita crepe.
Aquecimento Inicial
Os alunos tiram os sapatos e sentam-se em um grande círculo,
com as pernas estendidas. Devemobservar seus pés quanto a
tamanho, largura, cor, temperatura e sensações. Essas
impressõesdevem ser guardadas para comparação no fim da
aula.Levantam e andam livremente pelo espaço, tentando apoiar
todo o pé no chão, “desenrolando-o” do calcanhar à ponta. Em
seguida, ao comando do professor, os alunos caminham apoiando
asseguintes partes:

Calcanhar

Ponta dos pés

Borda externa

Borda internaPara finalizar o aquecimento, os alunos andam
alternando livremente esses quatro apoios. Emseguida, realizam o
circuito.
Relaxamento Final
Ao comando do professor, os alunos retomam a disposição do
início da aula (em círculo, com aspernas estendidas). Devem
observar atentamente se houve mudanças nos seus pés em relação
àsimpressões obtidas no aquecimento (tamanho, largura, cor,
temperatura, sensações). Emseguida, cada um comenta suas
impressões com o grupo. O professor deve concluir ressaltando
aimportância dos pés, retomando a conversa da aula anterior.

028. “Sentir” o Corpo

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Localização e relações projetivas
Tipo:
MetodologiasAs idéias de localização são abstratas para as
crianças de 7 e 8 anos, porém o professor podeencontrar formas de
torná-las mais concretas.Por meio de exercícios e brincadeiras que
tenham o próprio corpo da criança como referência eque
possibilitem “sentir” o espaço, o professor pode, periodicamente,
verificar se todosconseguem estabelecer corretamente as relações
projetivas - direita/esquerda, frente/trás,cima/baixo.O professor
pede às crianças que colem um barbante na testa (com fita adesiva)
em direção aonariz, indo até o chão. O barbante fica pendurado,
simulando uma divisão do corpo ao meio, nosentido vertical. As
crianças podem imaginar que seu corpo está separado em duas
partes – adireita e a esquerda - pelo barbante colado.Em seguida,
podem desenvolver exercícios de identificação: levantar o braço
direito, pular com aperna esquerda, pegar na orelha direita, dobrar o
joelho esquerdo, fechar a mão direita, e assimpor diante.Em duplas,
os alunos são colocados um de frente para o outro; o professor
repete os comandos.As crianças devem observar a inversão que
ocorre entre esquerda e direita no colega que está asua frente, em
relação a seu próprio corpo.Uma variação desse exercício é o
“banho de papel”. Com uma bolinha de papel que será
utilizadacomo se fosse um sabonete, as crianças, ainda “divididas
ao meio”, brincam de tomar banholimpando as partes do corpo
ditadas pelo professor.O professor observa o desempenho dos
alunos durante a atividade, intervindo com perguntasquando for
necessário.Brincando, os alunos passam a dominar os conceitos e
as idéias de localização, que sãonecessários para a compreensão
da linguagem cartográfica.Desenvolver, posteriormente, atividades
com gravuras, apontando-se objetos que estejam àdireita ou à
esquerda em relação a outros, conforme a orientação do
professor.Outra possibilidade é solicitar que os alunos desenhem, a
partir de um determinado ponto da folhaou de uma figura, objetos
que fiquem atrás, na frente, em cima, embaixo, à esquerda ou à
diretado referencial definido pelo professor.
029. Aonde você chegou?

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Alfabetização cartográfica, relações projetivas
Tipo:
JogosO estabelecimento das relações projetivas —
esquerda/direita, cima/baixo,frente/trás — varia de acordo com o
ponto de vista de quem observa ou a partir de umadeterminada
referência.

A construção dessas noções não é simples para a criança. Inicia-se


por volta dos cinco anos e temcomo ponto de partida o seu próprio
corpo. Em um processo gradativo de descentralização, passaa
considerar a esquerda e a direita de pessoas colocadas à sua frente
para, finalmente, por voltados onze anos, considerar o
posicionamento dos objetos uns em relação aos outros, a ela
própriaou a outras pessoas.Por essa razão, os alunos das séries
iniciais do Ensino Fundamental precisam experimentar muitasvezes
e de formas variadas situações que enfoquem as relações
projetivas. Para isso, o professorpode utilizar recursos como o jogo,
por ser um procedimento didático que favorece aconcretização de
deslocamentos com base nessas relações.O jogo “Aonde você
chegou?” enfoca as relações projetivas que precedem o trabalho
deorientação espacial por meio dos Pontos Cardeais — Norte, Sul,
Leste, Oeste — e dos PontosColaterais — Nordeste, Sudeste,
Noroeste e Sudoeste.Para a montagem do tabuleiro, pode-se
utilizar uma cartela de duas dúzias e meia de ovos. Colarna ponta
de cada cone as letras de A a Z, incluindo o K e, na última fileira, os
números de 1 a 6.
A

O
P

6
Confeccionar envelopes contendo, na parte externa, indicações de
como se deslocar no tabuleiroe, em seu interior, uma filipeta com a
resposta correspondente.O jogo deverá ser jogado em duplas.
Cada uma delas receberá um tabuleiro e dez envelopes.Um aluno
de cada vez sorteia um envelope, lê as indicações, executa o
deslocamento indicado econfere o local de chegada. O professor
acompanha o desempenho das duplas, fazendo asintervenções
necessárias: Esta é a sua direita? Quantas casas você tem de se
deslocar para cima?Ande você chegou?Vence o aluno que obtiver o
maior número de acertos.
030. Construção de maquetes com sucata

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Representação tridimensional do espaço
Tipo:
MetodologiasMapas como o do Brasil ou dos Estados são
representações abstratas e podemter um significado muito diferente
do usual para as crianças das séries iniciais.O trabalho com mapas
e a linguagem cartográfica podem ser iniciados a partir da
construção demaquetes de espaços mais próximos, com os quais a
criança tem relação afetiva: a sala de aula, aquadra de esportes, o
lugar que mais gosta de sua casa etc.

Antes da realização da atividade, o professor deve conversar com


os alunos, mostrando algunsdesenhos, fotografias e mapas,
levantar com eles o que já sabem a respeito das formas
derepresentar espaços e as hipóteses que têm sobre essas
representações. Com esses dados, oprofessor discute a questão e
propõe a construção de uma maquete.Material para a maquete:
papel colorido, caixas de papelão, caixas de fósforo vazia, retalhos
evários tipos de sucata.Para a confecção de maquete da sala de
aula, por exemplo, pode-se dividir a classe em grupos dequatro
alunos.Em primeiro lugar, os alunos devem discutir como vão
representar a sala, onde se localizam aporta e as janelas, quais são
os objetos ali existentes. Depois escolhem os materiais que
desejamutilizar, como uma caixa de papelão que tenha formato
parecido com o da sala de aula.As carteiras, a mesa do professor, o
armário, o cesto de lixo e demais móveis podem ser feitoscom
caixas de fósforos, tampinhas e outros objetos. Mesmo sem escala,
todos os móveis e objetosda sala devem ser representados na
posição real.Os alunos podem enfeitar a maquete cobrindo as
caixas com papel colorido, representar a lousacom papel verde e
acrescentar outros detalhes, se houver.O professor acompanha os
procedimentos de cada grupo, intervindo quando necessário para
que arepresentação seja a mais próxima possível do espaço real.
Por exemplo:

Vocês contaram a quantidade de carteiras que existem na sala?

A quantidade de janelas está correta?

Onde a lousa deve ser colocada?

Como vocês podem representar o armário?

Verifiquem se o cesto de lixo está à esquerda da porta etc.Por fim, o
professor pode promover uma exposição na sala de aula ou no
pátio da escola dasmaquetes confeccionadas pelos diversos
grupos.É importante lembrar que a percepção espacial da criança,
nessa faixa etária, é tridimensional. Amaquete que reproduz o
espaço do cotidiano do aluno é condição para a futura
compreensão dasformas de representação espacial mais abstratas,
como a planificação do espaço e a escala.
031. Escala

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Proporção de grandezas
Tipo:
MetodologiasA compreensão do conceito de escala exige que a
criança consiga estabelecerrelações e comparações entre objetos
de diferentes tamanhos e formatos: grande/pequeno,maior/menor,
alto/baixo, comprido/curto.O professor precisa verificar se a turma
faz essas relações com facilidade antes de iniciar otrabalho com
escala. Para isso, pode propor algumas comparações, por exemplo,
se a quadra deesportes é maior ou menor que o pátio interno, se o
armário da sala de aula é mais alto ou maisbaixo que a porta da
sala, se o corredor é mais curto ou mais comprido que o jardim, e
assim pordiante.Uma forma interessante para trabalhar com o
conceito de escala é utilizar uma planta baixa,especialmente a da
sala de aula, que é um ambiente do cotidiano do aluno. Para
trabalhar com

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essa planta, o professor pode utilizar medidas não padronizadas


e propor exercícios quefavoreçam a vivência dessa relação — real x
representação.Para começar, os alunos medem com barbante a
parede mais longa da sala. O “barbante-medida” é dobrado ao meio
sucessivamente, até ficar de um tamanho que caiba dentro do lado
maiscomprido de uma cartolina (em geral é dobrado de quinze a
dezoito vezes). Essa cartolina será abase da planta baixa.O
barbante é cortado e colado na cartolina. Em seguida, todos os
objetos da sala devem sermedidos, cada qual com um barbante
próprio. Após cada medição, o barbante é dobradosucessivamente
ao meio, o mesmo número de vezes que o primeiro, para garantir a
proporção degrandezas. Quando houver objetos iguais, como no
caso das carteiras, pode-se fazer um molde decartolina, evitando
repetir a mesma ação de medir por muitas vezes.Após essa
vivência coletiva, deve-se proceder da mesma forma com os
demais objetos da sala deaula, dividindo a classe em equipes,
ficando cada uma delas responsável por medir umdeterminado
objeto ou espaço.Não se pode esquecer de colocar na planta baixa
uma legenda que mostre quantas vezes obarbante foi dobrado – a
escala.Na introdução das medidas padronizadas, o procedimento é
o mesmo. Repetir a construção daplanta baixa da sala de aula,
medindo o espaço com uma fita métrica ou uma trena, tendo
comoreferência a medida de um metro equivalente a um centímetro
(escala 1m:1cm). Os alunospodem comparar esse segundo
momento com a vivência do barbante.Na continuidade, o professor
introduz a observação de atlas, guias, mapas ou
plantasconvencionais, nos quais os alunos possam identificar o
registro da escala, discutindo einterpretando as proporções de
grandeza.
032. Mapas e Caminhos

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Mapa, atlas, pontos de referência
Tipo:
TextoO livro “Mapas e Caminhos”, de Kate Petty e Jakki Wood,
aborda os aspectosbásicos da leitura e compreensão da linguagem
e da representação cartográfica.Os autores contam as aventuras de
Bruno e seu cão Ralf na exploração do espaço onde vivem.
Ahistória é dividida em doze tópicos que abordam a noção de
espaço e formas de localização,traçando uma progressão espacial
que vai do próximo ao distante.O livro enfoca a importância do
mapa como forma de comunicação e locomoção, a necessidadeque
temos de estabelecer pontos de referência, as características
naturais do espaço, o uso deinstrumentos de localização (como a
bússola) e a exploração do atlas. Cada um desses tópicos
écolocado de forma simples e sintética, dando pistas de como o
professor pode desenvolver eadaptar as ações em sala de
aula.Algumas sugestões para o professor explorar o livro com os
alunos:

Confeccionar plantas baixas de diferentes locais que fazem parte do
dia-a-dia do aluno,utilizando medidas não padronizadas, como
passos, para estabelecer uma proporção de tamanhoe de distância;

confeccionar plantas usando medidas padronizadas – escala;

imaginar-se em um balão para observar aspectos da natureza em
determinado lugar –passando por rios, lagos, morros, praias.
Representar em desenho como viram as paisagens,comparando-as
com fotos aéreas selecionadas de revistas ou jornais;

comentar com os alunos o caminho da casa para a escola, feito por
Bruno, o personagem dolivro (p. 14). Desafiá-los a traçar o caminho
que cada um percorre da casa para a escola,utilizando uma
legenda para identificar os pontos de referência;

comparar representações próximas e distantes: fotos aéreas com o
mapa da cidade,cidade/estado, estado/país, país/mundo,
favorecendo a construção do conceito de
inclusãoespacial
, ou seja, que a cidade está no estado que, por sua vez, está no
país e este, no mundo.É importante que os alunos possam
manipular o globo terrestre e vários tipos de mapa.Depois de
trabalhar cada tópico do livro, o professor deve realizar uma síntese
ou um pequenorelatório ilustrado com as produções dos alunos –
plantas, trajetos, aspectos da natureza, entreoutros, destacando:

para que e como utilizar o mapa;

a importância dos pontos de referência;

como fazer um mapa ou representar um trajeto;

a relação do tamanho do real e da representação do mapa (escala);

como e por que compreender o espaço onde se vive.
Referência bibliográfica:
PETTY, Kate & WOOD, Jakki.
Mapas e Caminhos
. São Paulo: Callis, 1994 (Coleção Viajando em umBalão).
033. O mapa do corpo

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Cartografia, conceitos espaciais
Tipo:
MetodologiasNo estudo da cartografia (leitura e interpretação de
mapas), as relações projetivas —esquerda/direita, cima/baixo,
frente/trás — precisam ser bem compreendidas e
internalizadaspelos alunos.A confecção do “mapa do corpo” é um
recurso que pode ajudar o aluno a compreender essasrelações.
Trata-se de um boneco desenhado a partir do contorno do corpo da
criança. Ter opróprio corpo como referencial torna mais concreto
para a criança o estabelecimento dessasrelações.Para o
desenvolvimento da atividade, cada aluno precisará de duas folhas
de cartolina coladascom fita adesiva, materiais para colorir e
tesoura. Trabalhando em duplas, um aluno se deitasobre o papel e
o outro desenha o contorno de seu corpo. Depois a dupla se
reveza.Usando material para colorir, cada aluno desenha a si
próprio no boneco e, em seguida, recorta omapa de seu
corpo.Terminado o trabalho, o professor desenvolve exercícios e
brincadeiras que favoreçam acompreensão das localizações. Por
exemplo:

Solicita que coloquem o boneco à sua esquerda, à frente, atrás, à


direita de seu colega.

Um grupo pode fazer perguntas para os colegas com as referências


- esquerda/direita,cima/baixo, frente/trás – indicando no corpo do
boneco uma parte. Por exemplo: O umbigo fica nafrente ou atrás no
corpo? As mãos ficam abaixo ao acima da cabeça?

O boneco funciona também como um espelho em exercícios de


inversão direita/esquerda:a esquerda do boneco corresponde à
direita do aluno e vice-versa.
Obs.:
Veja também as dicasSentir o corpoeBoneco articulado
034. Onde você está?

Disciplina:
Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Pontos Cardeais e Colaterais
Tipo:
JogosQuando as crianças conseguem estabelecer as relações
projetivas com facilidade(esquerda/direita, cima/baixo, frente/trás),
estão em condições de entender o que é orientaçãopor meio dos
Pontos Cardeais – Norte, Sul, Leste, Oeste – e Colaterais –
Nordeste, Sudeste,Noroeste e Sudoeste.Primeiramente, o professor
deve iniciar esse estudo no espaço concreto da criança, utilizando
aobservação do sol e a bússola. Identificar, com esses recursos, os
Pontos Cardeais e Colaterais dasala de aula, da quadra, do pátio,
da rua da escola, em casa.Depois de experimentar essas situações,
os alunos podem estabelecer relações entre dois ou maispontos por
meio de sua representação. O jogo “Onde está você?” trabalha com
essas relações efavorece a proposição de desafios que mobilizam a
reflexão e a interação dos alunos a respeitodesse assunto.Para a
realização do jogo, deve-se montar um tabuleiro de cartolina (30 cm
x 25 cm),quadriculada em 5 cm x 5 cm, com as letras de A a Z
( incluindo o K) e os números de 1 a 6.Iniciar com a seqüência das
letras e finalizar com os números.
Tabuleiro:

J
K

6
Preparar dez envelopes contendo as indicações de como se
deslocar no tabuleiro. As fichas com asrespostas correspondentes
devem ficar no interior do envelope.
Envelope (parte externa):

Partindo do ponto S, ande:

5 casas para o Leste

1 casa para o Sul

2 casas para o Noroeste

2 casas para o Norte

3 casas para o Oeste

Onde você está?

Ficha com a resposta (dentro do envelope):


No ponto
A
.
Divididos em duplas, cada jogador sorteia um envelope, lê as
instruções, executa o deslocamentoe reponde onde está. Depois da
jogada, confere a resposta e ganha um ponto se acertar.
Vencequem acumular mais pontos.Se o professor desejar continuar
com esse tipo de trabalho, pode adaptar o jogo ao maparodoviário
do Estado em que a criança vive. O mapa rodoviário é uma
representação formal ondeaparecem as estradas que ligam as
principais cidades do Estado. Exemplo de instrução para esse jogo:
Partindo de São Paulo, vá até:
a1
a
cidade a Sudeste

a2
a
cidade a Norte

a2
a
cidade a Noroeste

Onde você está?

035. Planta baixaDisciplina:


Geografia
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Planificação de espaço tridimensional
Tipo:
MetodologiasOs alunos de 3
ª
e4
ª
séries, em geral, têm dificuldade de compreender a plantabaixa, por
esta ser uma representação abstrata. Após a confecção de
maquetes (ver em
Turbinesua aula
a dicaConstrução de maquetes com sucata), o professor pode
iniciar um trabalho paraajudar os alunos a descobrirem como se faz
para representar um espaço ou objeto tridimensionalno papel, ou
seja, passar para uma representação bidimensional.No dia da
atividade, o professor traz algumas embalagens de papel, papelão
ou plástico quepossam ser desmontadas (caixas de pasta de dente,
remédios, alimentos etc.), ou pede para queos alunos as tragam de
casa.Os alunos devem fazer duas representações de cada
embalagem: primeiramente, um desenho daembalagem inteira.
Depois, o professor a desmonta e eles fazem o contorno dela no
papel.Após o desenho dos contornos, o professor pede para os
alunos compararem os traçados e asduas dimensões. Eles devem
perceber que a caixa montada fica incompleta no papel e
adesmanchada fica com todas as suas partes.Em seguida,
promove-se a observação da maquete confeccionada em outra
atividade, olhando-ade cima. Os alunos devem cobri-la com papel
celofane ou similar (desde que seja transparente) ecopiar com
caneta hidrocolor o contorno dos objetos que estão dispostos nela.
No papel celofane,fica representada a planta baixa da
maquete.Depois o professor comenta as duas representações e
pede aos alunos que comparemsemelhanças e diferenças entre as
ações de desmanchar as embalagens e copiar o contorno
damaquete no celofane.Após essa vivência, o professor lança um
novo desafio: que os alunos elaborem uma planta baixade outro
local — do pátio, corredor, quadra de esportes. Esse exercício
estimula a projeção mentalda criança em imaginar o espaço visto
do alto.
036. Canção de Todas as CriançasDisciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Direitos da criança e do adolescente
Tipo:
Músicas
Onde encontrar:
Lojas convencionaisTer todas as crianças vivendo com dignidade e
com seus direitos garantidos é uma das grandesutopias de muitos
brasileiros nesse início de milênio. Para chegar lá, é preciso um
duro trabalho deconscientização desses direitos, sintetizados na
"Declaração Universal dos Direitos da Criança", daONU
(Organização das Nações Unidas). O texto completo da Declaração
está disponível no site daUnicef .Um modo bem interessante de
trabalhar com os princípios dessa declaração é por meio do
CD “Canção de Todas as Crianças”, com músicas de Toquinho e
Elifas Andreato, cantadas porconhecidos intérpretes da nossa
música popular, como Chico Buarque, MPB-4, Quarteto em
Cy,Leandro e Leonardo e Maurício Mattar.São doze canções que
tentam traduzir para o universo infantil alguns dos princípios da
Declaração.Destaque para as canções "Gente Tem Sobrenome",
interpretada por Chico Buarque, e a delicada"Natureza Distraída",
cantada por Toquinho, que comenta o princípio V da Declaração —
A criançadeficiente tem direito a educação e a cuidados
especiais.Todas as letras (algumas são bem interessantes) abrem
espaço para conversas sobre a situaçãoda infância no mundo e no
Brasil, sobre a importância de se respeitar e garantir direitos
básicos àscrianças: à vida, à saúde, à educação, entre outros. Além
disso, as músicas proporcionammomentos de pura emoção com as
melodias e arranjos de Toquinho.
Observação:
Para obter mais informações sobre Direitos, veja o temaCidadania
037. Canções do Brasil

Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Diversidade cultural
Tipo:
Músicas
Onde encontrar:
Lojas convencionais ou pelo e-
mailatendimento@palavracantada.com.br Um jeito interessante de
estudar as diferentes origens da população brasileira ou mesmo
asdivisões regionais do Brasil é começar pela música, que
expressa, de forma eloqüente, adiversidade cultural de nosso
país.O CD “Canções do Brasil – O Brasil Cantado por Suas
Crianças”, produzido por Sandra Peres ePaulo Tatit, fornece um
repertório interessante: são 27 canções cantadas por crianças de
todos osEstados do Brasil, abarcando uma gama variada de ritmos,
como o maracatu (PE), o samba (RJ),o bumba-meu-boi (MA), a
congada (MG), o rap (SP), entre outros.Nem todas as canções são
consideradas folclóricas, mas se buscou uma identidade com as
raízesculturais de cada lugar. Destaque para "Tso Ere Poma", de
Rondônia, e "Você Conhece o Vento?",um rap de Nelson Triunfo, de
São Paulo.Acompanha o CD um livro com as letras das músicas e
um texto comentando cada ritmo e suahistória. Esse material pode
ser reproduzido para leitura e comentários com os alunos.

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O mais empolgante, contudo, é ouvir e cantar as músicas e depois
conversar sobre elas: osritmos, os instrumentos usados, o sentido
das letras, o jeito de cantar das crianças. O professorpode, também,
ajudar os alunos a identificarem a tradição cultural que as músicas
expressam:africana, indígena, européia.Depois de ouvir as músicas
selecionadas, os alunos podem se organizar em grupos e escolher
umadelas para descobrir o sentido da letra. Inicia-se com uma
leitura silenciosa, seguida de leituraoral, procurando acompanhar o
ritmo da canção. Após a leitura, o grupo discute sobre o
assuntotratado nos versos e como ele é abordado:

Do que fala essa canção?

Quem fala?

Como fala?

Que pontos de vista ela expressa?O importante é verificar se
há associações possíveis ao contexto cultural (urbano ou rural)
deonde saiu a música. Por exemplo, na canção “Tso Ere Poma”, o
assunto é a busca de animais deestimação para brincar. A
referência cultural é a caça, atividade de sobrevivência ainda
utilizadapor grupos indígenas da Amazônia.Por fim, em uma roda,
realiza-se a troca de impressões e sentidos atribuídos aos textos
dasmúsicas pelos diversos grupos. Nesse momento, pode-se
propor uma comparação entre asdiversas músicas, retomando
sons, ritmos, sentidos, instrumentos, verificando semelhanças
ediferenças e concretizando a questão da diversidade
cultural.Pode-se também propor uma pesquisa sobre os diferentes
ritmos selecionados, com a colaboraçãodos professores de Artes,
Música, Língua Portuguesa e Geografia.
Referência:
CD
Canções do Brasil – O Brasil Cantado por Suas Crianças
, produzido por Sandra Peres e PauloTatit, Editora Palavra Cantada.
038. Nossos heróis de ontem e de hoje

Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Conceito de tempo, noção de sucessão
Tipo:
MetodologiasO professor, ao trabalhar em sala de aula a construção
da noção de tempo nasséries iniciais, deve procurar entender como
os alunos pensam a questão dotempo e quais suas representações
a respeito da sucessão temporal e, a partir daí, planejar asaulas de
modo a auxiliá-los nessa caminhada.Para que os alunos construam
essa noção de tempo, uma atividade que pode desafiá-los
aexpressar suas hipóteses e a estabelecer comparações entre
diferentes momentos é a pesquisasobre seus heróis e os de seus
pais.
Primeira etapa:
Para criar um clima favorável à proposta, inicie uma conversa sobre
os heróis dos alunos. Ao finaldessa conversa, relacione os mais
significativos para o grupo: Batman, Homem Aranha,
Pokemon,Barbie etc. Observe se há, entre outras possibilidades,
um:

herói comum ao grupo todo;


herói para os meninos;


herói para as meninas.O passo seguinte é orientar a pesquisa.


Definidos pelo menos dois heróis, divida a classe em cincogrupos e
convide-os a coletar, individualmente, materiais sobre os
personagens: brinquedos,revistas, jogos, gravuras. Determine com
os alunos o tempo mais adequado para essa coleta.

Cada grupo, com base no material coletado, deverá elaborar um


cartaz e criar um
slogan
pertinente às características e qualidades colhidas pelo grupo
acerca do herói escolhido. Depoisdisso, exponha os cartazes feitos
pelos grupos de preferência num local escolhido por eles.
Sepossível, estimule outros tipos de produção, como dramatização,
desenhos, produções nocomputador.
Segunda etapa:
Em seguida, lance o desafio da pesquisa dos heróis dos pais dos
alunos. Éimportante definir um tempo adequado para essa pesquisa
considerando as especificidades dasclasses.Clique aquipara ver
uma sugestão para a coleta de dados.Concluído o levantamento,
tabule os dados com os alunos.Em seguida, proponha a análise dos
dados com base nas seguintes questões:

Todos os pais tiveram heróis?


Quais foram os heróis de seus pais?


As causas defendidas pelos ídolos dos pais são as mesmas dos


heróis de vocês?

Qual a diferença entre os ídolos dos pais e os heróis de vocês?


Quanto tempo passou para surgirem novos heróis? Por que isto
aconteceu?Enfatize junto aos alunos a concepção de tempo
histórico, analisando épocas de um mesmo tempoe de outros. O
tempo vivido precisa ser aproveitado em todas as atividades
escolares, pois é apartir dele que melhor se compreende e se
estabelece relações com os tempos mais distantes enão vividos
pelo indivíduo.Outro aspecto a ser trabalhado são os princípios e
valores que esses heróis defendem. Fale sobreo aparecimento de
heróis na cultura grega e romana e os heróis “nacionais”, por
exemplo,Tiradentes, Duque de Caxias e outros. Observe com eles
os interesses – econômicos, políticos,financeiros - que são
mobilizados quando se “fabrica um herói”.Para finalizar a proposta,
organize uma exposição dos cartazes e desenho dos pais com o
título “Heróis de Ontem e de Hoje”.Um vídeo interessante para
dar idéia de heróis gregos é “Hércules” (em VHS), encontrável
emlocadoras.
039. Os escravos no Brasil

Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Escravidão no Brasil
Tipo:
TextoPara complementar suas aulas sobre a escravidão no Brasil,
nada melhor do que o livro “A Históriados Escravos”, da historiadora
Isabel Lustosa, com ilustrações de Maria Eugênia.Nele, mesclam-se
memórias familiares da autora (um antepassado dela foi escravo e
outro donode escravo) com dados históricos sobre a escravidão no
Brasil. A narrativa gira em torno de umgaroto, o Chico, que se
apropria das histórias por meio do avô e de uma empregada da
fazendaem que passava as férias. Destaque para as gravuras de
época e para os desenhos de MariaEugênia.Após a leitura do texto
pelos alunos, convide-os a contarem o que sabem a respeito de
suaspróprias famílias e seus antepassados. Pergunte se sabem da
existência de antepassadosindígenas ou negros escravizados.

Depois, você pode recuperar com eles: o escravo como


propriedade, a procedência dos negros, ascondições de trabalho
nas fazendas e nas cidades, os castigos e maus-tratos, as
diferentes formasde resistência, a luta pela abolição e as duras
condições de vida depois da libertação.As imagens (gravuras e
fotografias) de época podem ser objeto de leitura à parte: identifique
osautores de cada uma delas (na p. 31, nos créditos das
ilustrações, há dados sobre eles) e peçaaos alunos para
descreverem o que vêem nela, o que há em primeiro plano, o que
há ao fundo.Em seguida, desafie-os a escrever, em duplas, um
pequeno texto sobre o que aprenderam. Ou afazer um painel,
incluindo texto e imagens.
Referência bibliográfica:
LUSTOSA, Isabel.
A História dos Escravos
. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.
040. Pluralidade Cultural

Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Diversidade cultural
Tipo:
MetodologiasAs relações humanas que se constróem na escola
merecem ser objeto de reflexão. Que ações aescola pode realizar
para valorizar a pluralidade cultural? Quais as possibilidades de
convíviotolerante, democrático, solidário e com respeito à
autonomia do outro estão dadas no dia-a-diaescolar?Veja
sugestões de atividades em
O Assunto é...041. Uma Visita à Cidade dos Direitos

Disciplina:
Informática Educativa
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), trabalho
infantil,direitos da população infantil
Tipo:
Sites
Onde encontrar:
www.risolidaria.org.br e www.educarede.org.brO objetivo da
atividade é apresentar aos alunos artigos do Estatuto da Criança e
do Adolescente(ECA) de uma maneira lúdica e, ao mesmo tempo,
fazer com que eles reflitam sobre esses direitosa partir de suas
próprias experiências.O ponto de partida é a Cidade dos Direitos do
Portal RISolidaria. Os alunos devem acessarwww.risolidaria.org.bre
entrar no link
Visite a Cidade
(no menu da esquerda) ou clicar nobanner (no lado direito da sua
tela).Na página inicial, clicar em
Embarcar
. Após a recepção do prefeito da Cidade, serão propostosdois tipos
de navegação: pela
Excursão
ou pelo
Mapa
. Vamos utilizar a segunda opção. Clique no
Mapa
para encontrar um resumo da Cidade como um guia de ruas pelo
qual se dá a navegação.Entre na rua da Cultura, na avenida das
Políticas Sociais Básicas, e depois no Museu. Após arecepção da
Belazarte, acesse a sala Portinari. Será aberta uma nova janela na
qual será possívelvisualizar vários quadros do pintor Candido
Portinari (1903-1962). Clicando nos quadros seráaberta outra janela
relacionando um artigo do ECA à obra. É aqui que começa nossa
dica.Caso não seja possível aos alunos acessarem a Cidade, o
professor pode imprimir as figuras e osartigos relacionados.Depois
da visita dos alunos, escolha um quadro para ser trabalhado. Nossa
sugestão é a obra “Trabalhadores do Algodão”. Em grupos de cinco,
os alunos são convidados a observar a obra:quais os personagens?
O que estão fazendo? Como são representados (cores, formas,
organizaçãoda obra)? Há crianças na obra? O que estão fazendo?
Você conhece crianças que trabalham?Apresente, então, o artigo
relacionado ao quadro e proponha ao grupo que opine sobre ele a
partirdas questões:

O que quer dizer o artigo?


Qual é a sua importância para a vida das crianças?


Se não existisse esse direito, como seria a vida das crianças?


Este direito é respeitado atualmente?Depois da discussão, peça


aos alunos que produzam um desenho ou um texto sobre a
discussãorealizada. O texto pode ser narrativo, poético, de opinião
ou outro gênero que já esteja sendotrabalhado com a classe.Para
finalizar a atividade, os alunos expõem para o grupo seus desenhos
e textos. A partir domaterial apresentado, o professor constrói com a
classe a síntese das aprendizagens: o queaprendemos com a
observação da obra e com a discussão sobre o artigo? Como
podemoscontribuir para que o ECA seja conhecido e respeitado?
Como material de apoio ao professor, sugerimos a leitura do
conteúdo
O Assunto é
Cidadania, doEducaRede, que traz textos teóricos e propostas
metodológicas sobre temas como a conquista dosdireitos e a
Cidadania no Brasil.
042. Trabalho infantil em pauta

Disciplina:
História
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Trabalho infantil
Tipo:
TextoO emprego da força de trabalho de crianças e adolescentes no
Brasil éconsiderado natural por muitas pessoas e vem acontecendo
há séculos. Isso porque a idéia de queo trabalho infantil ajuda a
mudar a situação de pobreza da família ou “tira os meninos da rua”
estáarraigada em nossa cultura.Uma possibilidade para tentar
mudar esse pensamento, para além dos direitos conquistados
egarantidos pela legislação brasileira, passa pela conscientização
da sociedade sobre o tema. Umbom começo é discutir o assunto
em sala de aula.Entre tantos outros recursos que podem ser
utilizados para criar um ambiente propício àdiscussão, sugerimos o
livro "Serafina e a Criança que Trabalha”, de Jô Azevedo, Iolanda
Huzak eCristina Porto, para enriquecer o debate.Com visual
primoroso, aliando desenho e fotografia, o livro narra a história de
um outro livro arespeito do trabalho infantil, que uma professora
leva para ler em uma aula.É dessa forma que as autoras
apresentam dados sobre o trabalho infantil no Brasil: sua
incidênciapor diversas regiões, as atividades econômicas em que
crianças e adolescentes mais trabalham,os baixíssimos salários.
Essas informações são úteis porque permitem aos alunos visualizar
oproblema do trabalho infantil em sua complexidade.Como a
estrutura do livro reproduz uma situação de aula, sua leitura fornece
ao professor dicas decomo o assunto pode ser trabalhado com os
alunos do Ensino Fundamental.
Referência:
AZEVEDO, Jô; HUZAK, Iolanda & PORTO, Cristina.
Serafina e a criança que trabalha
. São Paulo:Ática, 2000.

043. Como trabalhar com novelas (4


a
série)

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Novela
Tipo:
MetodologiasEssa atividade está sendo proposta para os
professores que desejam trabalhar com o gêneroliterário
novela
, especialmente com os livros da coleção "Literatura em Minha
Casa", doProgramaNacional Biblioteca da Escola– PNBE,
distribuídos pelo Ministério da Educação.Esse acervo, destinado a
alunos de 4
ª
e5
ª
séries do Ensino Fundamental de todo o Brasil,compõe-se de cinco
conjuntos de livros (cada um em um gênero literário — novela,
conto, poesia,teatro, clássico), sendo que cada conjunto reúne
seistítulos.
Observação:
veja na seçãoBiblioteca, as resenhas das novelas e as biografias
dos autores.Se perguntarmos aos alunos o que é uma novela, eles
provavelmente vão se lembrar das novelastransmitidas pela
televisão, pois entre o texto literário e o televisivo existem muitos
aspectos emcomum. Esse gênero surgiu na Idade Média como
relato de aventuras de um herói, por exemploas novelas de
cavalarias.Em uma novela, há uma história principal, na qual os
protagonistas (personagens principais)vivem acontecimentos e
enfrentam problemas até o desfecho no final. Essas peripécias, em
geral,vão sendo construídas com tramas (histórias) paralelas de
outros personagens e se entrelaçamem diversos tempos e espaços.
A novela é maior que o conto e menor que o romance.Esse gênero
literário oferece uma ampla gama de possibilidades de trabalho,
pois a diversidade detramas centradas em uma temática com
personagens bem definidos costuma ser atrativa para
osleitores.Outra questão diz respeito à estrutura literária da novela,
que os alunos precisam conhecer e seapropriar. Aprender
a identificar personagens principais, suas características, os
conflitos quevivem e os aspectos do desfecho de uma narrativa
pode capacitá-los não só para outras leituras,mas também para a
produção textual.
Dicas para trabalhar com as novelas:
Existem muitas possibilidades de trabalho com leitura em sala de
aula. Entre elas, por exemplo,ler um mesmo gênero (no caso, a
novela), escrito por diferentes autores. De qualquer modo,
éimportante desenvolver um trabalho que envolva
todos os alunos
, despertando o seu interesse epermitindo, além de um aprendizado
significativo, momentos de prazer.Esse trabalho necessita de
várias aulas
e, para isso, é importante que o professor organize umcronograma,
faça antecipadamente as leituras e pesquise informações sobre as
obras e autores.Para trabalhar com o acervo PNBE/2001 (ao qual
podem ser agregados outros títulos, retirados nabiblioteca), o
professor organiza a classe em grupos, atribui a cada grupo a
leitura de um doslivros, sendo que todos os componentes deverão
ler em casa a respectiva novela, e combina adata em que devem
apresentar a tarefa concluída.Se o grupo tem dificuldade com
leitura, outra possibilidade é o professor programar seções deleitura
em voz alta, feitas por ele mesmo e/ou por alunos que tenham
maior domínio dessahabilidade. O importante é ler com entonação,
procurando despertar o interesse e a curiosidadedos grupos.Depois
da leitura, o professor propõe uma roda de conversa sobre as
impressões
que os alunos
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tiveram dos livros. Nesse momento, é importante ajudá-los a


expressar livremente o quesentiram, suas dúvidas, as relações que
fizeram com a própria experiência de vida ou de suasfamílias, sem
se preocupar com a descrição do texto. Antes de iniciar essa
conversa, éconveniente combinar algumas regras (poucas e
simples) para que todos possam falar e serouvidos.Em seguida,
cada grupo prepara a exposição da história lida para a classe:
temáticas,personagens, situações e desfechos. Para isso, podem
utilizar, por exemplo, a capa e asilustrações do próprio livro,
cartazes, fazer pequenas dramatizações ou completar a narrativa
comsonoplastia (feita pelos alunos do próprio grupo ou CD).Em
seguida, o professor organiza com os alunos oesquema das
histórias, em cartazes ou nalousa.Depois de comparar com os
alunos os esquemas dos livros, o professor lança um desafio: a
partirdo esquema, cada grupo discute, cria e registra um final
diferente do escrito pelo autor. Oprofessor deve alertar para a
necessária coerência do desfecho com o restante da narrativa.
Ouseja, os personagens têm características próprias e existem
situações que permanecem no texto;o final deve referir-se a esse
contexto.Por fim, é necessário combinar com a classe como será a
finalização do trabalho. O professorcorrige os textos e os alunos
fazem a reescrita para publicar em um pequeno jornal ou
no muralda escola. Os finais podem ser ilustrados, escritos em
quadrinho ou em outro formato escolhidopelo grupo. O importante é
que se faça esse registro e que ele seja lido por outros leitores.
Acervo:
PNBE/2001044.
Gêneros do discurso e produção de textos (1
a
a4
a
série)

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasOs
gêneros do discurso
são um elemento fundamental no processo deprodução de textos,
porque são os responsáveis pelas formas que estes assumem.
Qualquermanifestação verbal organiza-se, inevitavelmente, em
algum gênero do discurso, seja umaconversa de bar, uma tese de
doutoramento, seja linguagem oral ou escrita.Os gêneros são,
portanto,
formas de enunciados
produzidas historicamente, que se encontramdisponíveis na cultura,
como notícia, reportagem, conto (literário, popular, maravilhoso, de
fadas,de aventuras...), romance, anúncio, receita médica, receita
culinária, tese, monografia, fábula,crônica, cordel, poema, repente,
relatório, seminário, palestra, conferência, verbete,
parlenda,adivinha, cantiga, anúncio, panfleto, sermão, entre
outros.Os gêneros se caracterizam pelos
temas
que podem veicular, por sua composição e marcaslingüísticas
específicas. Assim, não é qualquer gênero que serve para se dizer
qualquer coisa, emqualquer situação comunicativa.Se alguém
pretender discutir uma questão polêmica, como a descriminalização
das drogas ou apena de morte, precisará organizar o seu discurso
em um gênero como
artigo de opinião
, porexemplo. É o gênero que pressupõe a argumentação a favor
ou contra questões controversas,mediante a apresentação de
argumentos que possam sustentar a posição que se defende e
refutaraquelas que forem contrárias àquilo que se defende.Por outro
lado, se a finalidade for relatar um fato ocorrido no dia anterior,
certamente a
notícia

deverá ser o gênero escolhido. Se o que se pretende é orientar


alguém na realização dedeterminada tarefa, pode-se escrever um
manual
ou relacionar instruções, por exemplo. Se aintenção for apresentar
algum ensinamento por meio de situações exemplares, colocando
animaiscomo protagonistas para representar determinadas
características humanas, então a
fábula
é ogênero mais apropriado.Portanto, saber
selecionar o gênero
para organizar um discurso implica
conhecer suascaracterísticas
, para avaliar a sua adequação aos objetivos a que se propõe e ao
lugar decirculação, por exemplo. Quanto mais se sabe sobre esse
gênero, maiores são as possibilidades dodiscurso ser eficaz.Dessa
forma, a proficiência do aluno em Língua Portuguesa depende
também do conhecimentoque ele tem sobre os gêneros e de sua
adequação às diferentes situações comunicativas.
Suascaracterísticas, portanto, devem ser objeto de ensino e tema
das atividades que se organizar.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede045.
Mude as Regras – Jogo das Instruções

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Regras, escrita de instruções
Tipo:
JogosUm dos aspectos importantes no ensino da Língua
Portuguesa é utilizá-la demodo diversificado, ou seja, favorecer o
desenvolvimento da competêncialingüística dos educandos.Isso
significa aprender a manipular diversos tipos de textos escritos e
adequar o registro àsdiferentes situações de comunicação (recados,
cartas, bilhetes, avisos etc.).O
texto instrucional
contém informações sobre procedimentos ou normas adequadas a
umdeterminado contexto, por exemplo:

uma receita de comida;

uso e dosagens de um medicamento;

uso de um aparelho eletrônico;

um jogo.A linguagem deve ser clara e objetiva, identificar todos os
passos a serem percorridos, indicarquantidades ou informações
relevantes e os cuidados a serem tomados.Relacionar esses
conteúdos ao cotidiano do aluno torna a aprendizagem significativa
e prazerosa.O professor deve abordar o texto instrucional de forma
a favorecer a compreensão sobre anecessidade e importância
desse tipo de estrutura de linguagem.O “Jogo das Instruções” é
uma atividade que atende esses objetivos e é uma alternativa
paramobilizar o pensamento da criança sobre suas próprias ações e
sobre as ações do seu grupo. Oregistro das instruções e regras de
um jogo e a interação entre os elementos do grupo torna
maisdinâmica a escrita de um texto instrucional.Além disso,
possibilita ao professor perceber como seus alunos o produzem e
quais as relaçõesque se estabelecem entre eles durante o
processo: o que pensam, o que sentem, como reagemdiante de
diferentes situações. Nesse clima, é mais fácil intervir sobre as
questões que envolvem oregistro de instruções, além de auxiliar no
entendimento da forma de organização e convivênciasocial do
grupo classe.O “Jogo das Instruções” parte de brincadeiras
conhecidas pelos alunos. O professor pede a elesque tragam de
casa um jogo de que gostem, divide a classe em grupos e os deixa
jogar na sala deaula. Depois de uma partida, o professor solicita a
eles que escrevam as regras que utilizarampara jogar. Esse é um
momento precioso para a intervenção na escrita de instruções:
clareza das

regras, seqüência das ações, estabelecimento de critérios de


ganhos ou perdas etc.Como desafio, os grupos podem ser
orientados a criar outra forma de jogar o mesmo jogo,enfatizando-
se que as idéias devem ser novas, estimulando a reflexão e a
criatividade dos alunos.As novas instruções precisam ser testadas
pelos jogadores.No fim, os grupos contam para a classe quais eram
as regras originais e as mudanças que foramrealizadas. O professor
deve mediar e problematizar a exposição de cada grupo, para que a
turmaperceba a coerência e a lógica das novas instruções.Outra
possibilidade é trocar os jogos e as instruções escritas entre os
grupos, pedir para que joguem a partir das regras escritas pelos
colegas e façam a crítica desses textos.Além de possibilitar a
produção de um texto instrucional, essa proposta reforça a
importância deregras e normas para qualquer ação organizada que
envolve um grupo de pessoas.Pode-se associar a discussão sobre
as regras a outras situações de convivência e organizaçãocoletiva
— como escola, casa, trânsito —, ampliando a especificidade do
jogo. Por exemplo:

O que acontece quando chegamos atrasados na escola?

Qual a regra que temos de respeitar para atravessar a rua? Por
quê?

Podemos falar todos ao mesmo tempo?Para aprofundar o estudo
sobre a estrutura do texto instrucional, podem-se analisar receitas
deculinária, bulas de remédios, regras da classe e outros jogos.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede046.
Ninguém é igual a ninguém

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Leitura e escrita, interação leitor/escritor
Tipo:
TextoO livro “Ninguém é Igual a Ninguém”, de Regina Otero e
Regina Rennó, favorece a discussãosobre a identidade e as
diferenças pessoais. O texto se divide em duas partes.Na primeira,
o personagem Danilo narra as características físicas dos amigos da
rua onde mora.Ele conta sobre o gorducho, a negra, o ruivo e como
cada um reage quando atingido em suafragilidade. Em suas
reflexões, Danilo percebe que ninguém é igual a ninguém e que
cada um temqualidades a serem aproveitadas.Na segunda parte,
há um diálogo entre o personagem Tim e o leitor. Esse personagem
mobiliza oleitor a pensar sobre si mesmo, lançando questões
reflexivas sobre a identidade da criança e seussentimentos. Desse
modo, o livro possibilita à criança desenvolver sua relação
intrapessoal einterpessoal. Na relação intrapessoal, ela pode
pensar como identifica seu corpo, seus sentimentose suas
possibilidades. Na relação interpessoal, pode tomar consciência do
seu olhar sobre o outroe como interage com as diferenças.O
professor pode explorar a leitura e diferentes formas de expressão.
Como parte do trabalho, éimportante socializar as produções dos
alunos, por exemplo, montando painéis, publicandopequenos livros,
apresentando dramatizações. O texto permite também desenvolver
o tematransversal Ética, enfocando o respeito por si e pelo outro.
Referência bibliográfica:
OTERO, Regina & RENNÓ, Regina.
Ninguém é Igual a Ninguém
. São Paulo: Editora do Brasil,2000.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede047.
Orientação para leitura de textos I (1
ª
a4
ª
série)

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Leitura e compreensão de textos
Tipo:
MetodologiasNas atividades de leitura e compreensão de textos, é
preciso estar atento para doistipos fundamentais de atividades: as
que tematizam o
processo
de leitura e as que buscam o
produto
do processo de leitura e compreensão do texto.No primeiro caso, é
necessário que a ativação de conhecimentos prévios aconteça. Nos
dois casos,é preciso que as questões apresentadas para o
desenvolvimento da atividade (estratégias deleitura) não estejam
apenas relacionadas à localização de informações no texto, mas
quepermitam a realização de antecipações e inferências, seguidas
de verificação das mesmas.Dessa forma, antes de propor a leitura
de um texto, é preciso ter uma conversa com os alunos,para
levantar os conhecimentos que eles já têm sobre o assunto. Esse
levantamento possibilitauma leitura mais fácil e aprofundada do
texto.A partir da leitura do título do texto e da articulação dessa
informação com outras como autoria,fonte e características do
gênero, é importante solicitar aos alunos que realizem antecipações
doque irão encontrar no texto. Por exemplo:

Considerando que o título do texto é “A Princesa e as Ervilhas”, que
tipo de assunto você achaque o texto abordará?

Você acha que será uma história, uma notícia, um poema...?

Sabendo que quem o escreveu foi o mesmo autor de “Chapeuzinho
Vermelho”, você mantémsuas respostas anteriores ou as modifica?
Por quê?

E sabendo que ela foi publicada em um livro cujo título é “Um
Tesouro de Contos de Fadas”, quehipóteses levantadas até agora
você mantém?Durante a leitura, é preciso que sejam explicitados as
pistas e os procedimentos utilizados pelosdiferentes leitores (os
alunos) que possibilitaram determinadas compreensões. Para tanto,
éimportante que sejam feitas questões ao longo da leitura para
propiciar inferências eantecipações, assim como a verificação das
mesmas a partir de pistas lingüísticas. Por exemplo:

Você acha que a Chapeuzinho Vermelho irá seguir o caminho da
floresta ou o caminho do rio?Por quê?

Você acha que o lobo irá conseguir realizar o seu intento? Por quê?

Por que esse fato - o da proibição da utilização das rocas em todo o
reino (em “A BelaAdormecida”) - foi mencionado agora, logo no
começo da história?

Será que o príncipe irá encontrar a princesa? Por quê? O que faz
você pensar assim?No que se refere ao
produto
do processo de leitura e compreensão do texto, as questões
devemestimular os alunos a realizarem inferências e reconstrução
de informações de trechos do texto enão apenas a localização de
informações. Por exemplo:

Quais fadas estiveram no batizado/nascimento da Bela
Adormecida?

De que animal o caçador retirou o coração para enganar a rainha
(em “Branca de Neve”)?

Inferência
: que sentido faz descobrir que a princesa identifica um grão de
ervilha colocadoembaixo dos colchões (em “A Princesa e a
Ervilha”)?

Reconstrução de informações
: por que o lobo conseguiu chegar à casa da vovó antes
deChapeuzinho?Esses tipos de questões e estratégias de leitura
podem levar à compreensão efetiva do texto.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede

048.
Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasAo propor atividades de produção de textos – orais ou
escritos – é fundamental o professorapresentar todas as
características do
contexto de produção
:

quem são os leitores do texto;

qual a finalidade do texto;

onde vai circular – na escola, nas mídias impressa, eletrônica,
radiofônica ou televisiva, emoutros meios sociais, como clubes,
igreja etc.;

em que portador será tornado público – livro, revista, panfleto, sites
e páginas da Internet, jornal, almanaque;

em que gênero será organizado – conto de ficção científica, conto
popular, conto maravilhoso,conto literário, crônica, notícia, artigo de
opinião, reportagem, anúncio, propaganda, tese,verbete,
monografia, carta comercial, carta pessoal, bilhete, romance etc.;

de que posição social o autor do texto falará – como aluno,
representante de classe ou docolégio, sindicalista, filho, irmão,
adolescente, leitor de um determinado jornal ou revista.Os alunos
precisam saber que o texto terá maiores possibilidades de atingir a
sua finalidade seestiver adequado aos elementos do contexto de
produção. Isto é, se o produtor adequar alinguagem e o tipo de
informação que considerar relevantes e necessárias para a
compreensão doassunto às possibilidades de compreensão que
seu interlocutor possui, às características dogênero, do portador e
do meio onde o texto circulará.Mesmo que o assunto seja idêntico,
não se escreve do mesmo modo para uma criança de dezanos,
para leitores de uma revista de rock, ou para o público que
freqüenta a igreja de umadeterminada religião, por exemplo.Da
mesma forma, escrever para uma revista não é a mesma coisa que
escrever para um jornal –ainda que a seção seja equivalente –,
para um panfleto ou folder, ou ainda, para um livro
oualmanaque.Igualmente, não é o mesmo escrever para uma
revista que circulará em um determinado meioacadêmico, na mídia
popular impressa ou em um meio religioso.E, finalmente, é muito
diferente falar sobre um determinado assunto quando se está na
posição defilho, pai, professor, aluno, colega, especialista ou
estudioso de um determinado assunto.Assim, saber escrever bem
é, fundamentalmente, saber adequar o texto às características
docontexto de produção.Quando o professor pedir para seu aluno
produzir um determinado texto (oral ou escrito), épreciso
contextualizar melhor o pedido e não simplesmente indicar um
tema, como comumente sefaz.Por exemplo, ao invés de dizer
“Escreva uma história sobre a necessidade de preservação do
meioambiente”, é preciso apresentar todos os
elementos do contexto de produção
: “Escreva, comoum escritor de livros infanto-juvenis (
posição social
), um conto de aventuras (
gênero
), paracompor um volume de contos de aventura (
portador
), que passará a compor o acervo dabiblioteca da sua escola (
esfera de circulação
), que aborde a necessidade de preservação domeio ambiente (
assunto
)”.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede.049.
Orientação para produção de textos II (1
ª
a4
ª
série)

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasUma aprendizagem efetiva pressupõe a construção
sólida de conceitos. Issosignifica estabelecer relações de
comparação e identificar diferenças e

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semelhanças entre exemplos, ou seja, comparar fatos e conteúdos,


quaisquer que sejam eles. Acomparação é necessária para que se
possam observar as características do tema em estudo,construindo
os conceitos respectivos.Por exemplo, ao propor aos alunos a
produção de um conto de fadas, é preciso que eles conheçamas
características desse gênero. Para tanto, o professor pode trabalhar
tais características pormeio de duas atividades:

A primeira visa a comparação de textos de um determinado gênero
com outros de gênerosdiversos, para estabelecer diferenças;

A segunda tem por objetivo a comparação de textos dentro de um
mesmo gênero, paraestabelecer semelhanças e aprofundar as
observações anteriores.O professor pode solicitar que os alunos
comparem um conto de fadas – por exemplo, “A BelaAdormecida” –
com um conto maravilhoso – “Aladin e a Lâmpada Maravilhosa” – e
um conto deaventuras – “Os Doze Trabalhos de Hércules” –, para
observar as características que osdiferenciam. Isso possibilita o
levantamento das características específicas do conto de fadas,
taiscomo:

presença de fadas;

presença de uma heroína (virtuosa, que sofre a história toda, sendo
recompensada no final comum belo casamento com um príncipe);

existência de uma vilã ou de um vilão;

organização em um eixo temporal, com tempo indeterminado, que
prevê a apresentação docenário e de uma situação de equilíbrio
inicial;

alteração do equilíbrio por algum problema;

volta a um equilíbrio reconstruído pela resolução do problema
(castigo do vilão, recompensa àheroína ou ao herói);

término com a apresentação de algumas expressões consagradas,
como “E foram felizes parasempre”.É importante que as
observações feitas na comparação entre textos de diferentes
gêneros sejamregistradas por escrito (coletiva ou individualmente),
para que sejam comparadas com asobservações que forem feitas
na segunda atividade, de comparação entre textos de um
mesmogênero.Como essa proposta tem por objetivo realizar tanto
uma
generalização
quanto um
aprofundamento
, é interessante que, após o primeiro registro, se procure
caracterizarexplicitamente o gênero em estudo. Isso pode ser feito
por meio da elaboração de um verbete, aoqual se deve voltar
depois da segunda atividade para acrescentar informações e
reformular oenunciado, aprofundando o conceito.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede.050.
Produção de conto de fadas

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Produção de textos
Tipo:
MetodologiasUma aprendizagem efetiva pressupõe uma construção
sólida de conceitos. Essa construção, porsua vez, implica
estabelecer diferenças e semelhanças entre exemplos dos
fatos/conteúdos emestudo e fazer comparações. Elas são
necessárias para que as características do que está emestudo
possam ser observadas, construindo os conceitos respectivos.Por
exemplo, se a proposta é produzir contos de fadas, é preciso que os
alunos conheçam ascaracterísticas desse gênero. Conhecer tais
características pressupõe comparar textos organizadosnesse
gênero com outros de outros gêneros, para estabelecer diferenças.
Depois, comparar comtextos do mesmo gênero, para estabelecer
semelhanças e aprofundar as observações anteriores.
É possível, por exemplo, solicitar que os alunos comparem um
conto de fadas ("A BelaAdormecida") com um conto maravilhoso
("Aladin e a lâmpada maravilhosa") e com um conto deaventuras
("Os doze trabalhos de Hércules").Após observar as diferenças
entre eles, é possível fazer o levantamento das
característicasespecíficas do conto de fadas:

presença das fadas, de uma heroína e da(o)vilã(ão);

organização num eixo temporal, com tempo indeterminado, que se
organiza num movimentoque prevê a apresentação do cenário e de
uma situação de equilíbrio inicial;

a alteração do equilíbrio por algum problema;

a volta a um equilíbrio reconstruído pela resolução do problema
(castigo do vilão, recompensa à “heroína/herói”) e um término com
a apresentação de algumas expressões consagradas como “Eforam
felizes para sempre”.É importante que essas observações sejam
registradas por escrito (coletiva ou individualmente),para que
possam ser comparadas com as que forem feitas na comparação
entre textos do mesmogênero, com a perspectiva de realizar tanto
uma generalização quanto um aprofundamento.Após o primeiro
registro, é interessante que se procure caracterizar explicitamente o
gênero emestudo, por meio da elaboração de um verbete, ao qual
se deve voltar depois da segundaatividade de comparação para
acrescentar informações, reformular o enunciado, aprofundando
oconceito.
Texto original:
Kátia Lomba Bräkling
Edição:
Equipe EducaRede.051.
A revolta dos números

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Valor Posicional, convenção numérica, situação-problema (adição
esubtração)
Tipo:
TextoO livro “A Revolta dos Números”, de Odete Barros Mott, conta
a história de Júlia,uma garota que, ao tentar resolver um problema
de Matemática, enfrenta dificuldades porque osnúmeros de seu
caderno resolveram se revoltar, formando a maior confusão.Após a
leitura do livro em sala de aula, o professor pode discutir a história
com a classe e pediraos alunos que apontem todas as noções
matemáticas que puderam perceber enquanto liam.Iniciar esse
levantamento com questões do tipo:

Quais foram os números que organizaram a revolta?

Por que os números se revoltaram?

Qual o problema que Júlia precisava resolver?

Se você estivesse na revolta, que número gostaria de ser?

Qual outra forma você proporia para os números se organizarem?
Terminando os comentários, o professor pode extrair da história
conteúdos matemáticos eexplorá-los por meio de problematizações:
1. Valor Posicional

(*)


Quanto vale o número 4 em 24? E em 42?

Com os algarismos 1, 2, 3, e 4, quantos números diferentes de dois
algarismos podemosformar?
2. Convenção Matemática


Como seria a nossa vida se cada um escrevesse os números de um
jeito diferente? O que iriaacontecer?

Montar, junto com os alunos, uma lista de situações e lugares do
dia-a-dia em que os númerossão usados: hora, número da classe,
andares de um prédio, número das casas, números detelefone etc.
3. Situações-Problema (adição e subtração)
Partindo do problema apresentado no livro, criar variações como:

Alterar a pergunta inicial;

Solicitar que os alunos formulem outras perguntas, considerando a
situação apresentada;

Alterar dados do problema;

Modificar a estrutura do problema.Essas variações proporcionam o
exercício do raciocínio da criança e evitam que
conceitosmatemáticos sejam trabalhados de forma isolada e sem
significado.
(*)

Valor Posicional
corresponde ao valor que o algarismo adquire em função da sua
posição nonúmero. Por exemplo: em 24, o algarismo 4 equivale à
unidade, portanto a 4; em 42, o 4corresponde à dezena, portanto a
40.
Fonte:
CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al.
Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literaturainfantil.
3
a
ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da
Matemática,1996 (vol. 4).

Referência bibliográfica:
MOTT, Odete Barros.
A Revolta dos Números
. São Paulo: Edições Paulinas, 1995.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede052.
Como dividir um pirulito

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Frações
Tipo:
TextoO livro “O Pirulito do Pato”, de Nilson José Machado, é próprio
para tratar de fração com os alunosque estão começando a
compreender esse conceito. O livro narra a história de dois patos
queganham um pirulito e têm que dividi-lo entre amigos.Faça uma
leitura compartilhada da história com os alunos. Depois, os alunos
comentam ediscutem o enredo. O professor então pode propor a
dramatização da história que possibilitapraticar o conceito de
fração.
Dramatização da história
Os dois patos e seus amigos, os outros animais, serão
representados pelos alunos. Para fazer opirulito, use um círculo de
cartolina (de 20 cm a 30 cm de diâmetro) e um palito de
churrasco.Os dois patos têm de resolver como dividir o pirulito a
cada amigo que chega, criando desafios denovas frações.Após a
dramatização, as crianças recortam círculos de cartolina em meios,
terços, quartos esextos de frações. Essas ações devem ser
seguidas da representação matemática, por exemplo:1/2, 2/4, 1/6.
O professor pode também estimular a descoberta de equivalência
de frações aosobrepor os círculos.Essas atividades favorecem a
construção dos conceitos formais de fração, porque o aluno,
paradesenvolvê-los, precisa refletir sobre suas ações e estabelecer
as relações entre parte/todo,todo/parte e parte/parte.
Fonte:

CÂNDIDO, Patrícia Terezinha; SMOLE, Kátia Stocco;


STANCANELLI, Renata.
Matemática eliteratura infantil
.4
a
ed. Belo Horizonte: Formato/Lê, 2000.
Referência bibliográfica:
MACHADO, Nilson José.
O Pirulito do Pato
. São Paulo: Scipione, 1996.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede053.
As Três Partes

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Relações espaciais, formas geométricas
Tipo:
TextoIntegrar a Literatura às aulas de Matemática pode representar
uma mudança significativa noprocesso de ensino-aprendizagem.
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o livro “As TrêsPartes”,
de Edson Luiz Kozminski, possibilita desenvolver o senso de
relações espaciais, conceitose linguagem da Geometria.O livro
conta a história de uma casa que resolve se transformar. Para isso,
ela se divide em trêspartes que se movem, formando novos objetos
de acordo com as aventuras e experiênciasnarradas.Trabalhar com
essa história pode ajudar os alunos no processo de aquisição dos
conhecimentosreferentes à idéia de número, medidas, formas
geométricas, conceito de ângulo e simetria.Após uma ou duas
leituras e comentários sobre o livro, o professor pode propor aos
alunos,organizados em dupla:

reconstruir as formas que as três partes fazem ao longo do livro;

comparar duas páginas do livro, identificando semelhanças e
diferenças entre as figuras;

identificar o nome das figuras, número de lados, ângulos (cantos);

construir novas figuras com as três partes feitas em cartolina;

escolher uma das três partes e montar seqüências em desenho ou
colagem;

compor e decompor a figura de cada parte a partir do eixo de
simetria;

reescrever e recriar a história a partir das figuras criadas.O
professor pode utilizar seus conhecimentos e criatividade para
outras possibilidades de trabalhocom essa história.
Fonte:
CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al.
Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literaturainfantil.
3
a
ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da
Matemática,1996 (vol. 4).

Referência:
KOZMINSKI, Edson Luiz.
As Três Partes
. São Paulo: Ática, 1998 (Coleção Lagarta Pintada).
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.

054.
Jogo das Bandeirinhas

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Adição – representação gráfica e frase matemática
Tipo:
JogosConstruir e representar graficamente a frase matemática da
adição exige que o professor favoreçao desenvolvimento das
habilidades de
observação
,
comparação
,
classificação
e
relaçõeslógicas
.Para que isso ocorra, nada melhor do que o jogo. Isso porque, ao
jogar, a criança se senteestimulada a pensar, comparar e
estabelecer relações, optando por alternativas, arriscando jogadas
para encontrar possíveis soluções ou respostas. Ao levantar
hipóteses, a criança chega àpercepção da melhor escolha a ser
feita e pode compreender o porquê de sua escolha.O Jogo das
Bandeirinhas é um caminho possível para compreender a
representação matemática eas relações lógicas que envolvem a
ação de juntar (adição).
Materiais necessários para a atividade:


15 bandeirinhas vermelhas e 15 bandeirinhas azuis, de cartolina (5
cm x 10 cm),confeccionadas pelos alunos e professor.

Um dado de cartolina etiquetado de 1 a 3 com bolinhas vermelhas,
e um outro, de 1 a 3, combolinhas azuis. Como o dado tem seis
lados, repetem-se os números de 1 a 3 nos lados opostos.Elaborar
três “kits” desse material.

Fita adesiva.
Procedimentos:


O professor organiza os “kits” em sua mesa e divide a classe em
três grupos, propondo a cadaum deles a escolha de um nome que o
identifique.

O professor divide a lousa em três partes, colocando em cada uma
delas o nome de um grupo.Exemplo:

O professor dá início ao jogo. Um aluno do grupo 1 joga os dois
dados, verifica as quantidadessorteadas, pega o número
correspondente de bandeirinhas vermelhas e azuis. Com a fita
adesiva,vai até a lousa e cola as bandeirinhas no espaço reservado
ao seu grupo, formando fileiras porcor. Os demais grupos fazem o
mesmo, até terminar as bandeirinhas.Durante o jogo, o professor
questiona a classe sobre que grupo tem mais bandeirinhas, se
estásendo respeitada a formação das fileiras pela cor, ou ainda,
outras questões que favoreçam acomparação de quantidades e a
classificação pelo critério de cor.Na última rodada, caso o número
sorteado seja maior do que as bandeirinhas restantes, oprofessor
pode decidir com o grupo o procedimento a ser adotado
nesse caso: jogar de novo,passar a vez ou usar as bandeirinhas
que sobraram. Ganha o grupo que sortear maior número
debandeirinhas.Para conferir o resultado, o professor pede aos
alunos que contem as bandeirinhas de cada fileirae registrem o
número. A partir desse momento, introduz a frase matemática,
comparando aleitura das quantidades e sua representação. Por
exemplo, cinco mais quatro é igual a nove:
5+4=9
Cada aluno registra o relatório de seu grupo (veja sugestão de
relatório).
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É interessante que o professor proponha esse jogo sempre que


considerá-lo fundamental aoconteúdo desenvolvido com a classe,
podendo substituir as bandeirinhas por bonecos, frutas,formas
geométricas, animais.O jogo pode ser realizado em grupos de
quatro ou cinco alunos, favorecendo uma participaçãomais efetiva
de todos. Cada grupo necessita de um “kit” e uma planilha com o
nome dos jogadores, espaço para o desenho das bandeirinhas e
registro dos números.A avaliação de caráter formativo deve ser feita
por meio da observação quanto à participação doaluno no jogo e na
elaboração do relatório.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.055.
Matemática na Literatura

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Contagem, escrita e ordenação de números, medida de
comprimento
Tipo:
TextoA partir da leitura do livro "Sabe de Quem Era Aquele
Rabinho?", de Elza C.Sallut, é possível trabalhar com alunos das
séries iniciais do EnsinoFundamental algumas noções de
Matemática, como contagem e escrita de números, ordenação
eseqüência numérica e medida de comprimento. Envolvidas com a
história, as crianças participamcriativamente e usam a
representação escrita e numérica.O livro conta a história de um
elefante que vai viajar e resolve dar uma festa de despedida
paraseus amigos. Nessa festa, é tirada uma foto de recordação, na
qual aparece um rabinho estranhoque ninguém sabe identificar de
quem é e todos tentam descobrir esse personagem.É interessante
que o livro seja lido em sala de aula, possibilitando comentários e
problematizaçõeslançadas pelo professor. Sugestões:
Contagem, ordenação, seqüência e escrita numérica


Numerem as páginas do livro.

O que aparece na página 6? E na página 8?

Quantos animais foram à festa?

Quantos animais foram à festa, mas não aparecem na capa do
livro?

Quais são esses animais?
Medida de comprimento e massa


Qual o animal mais alto? E o mais baixo?

Qual o animal mais leve? E o mais pesado?Posteriormente, o
professor solicita que as crianças, divididas em grupos, criem outro
fim para ahistória e, em seguida, promove a votação do fim
preferido. Ao terminar, o professor registra onúmero de alunos
votantes, o fim da história sugerido pelos grupos e a quantidade de
votos.Pode discutir, então, questões que envolvem contagem,
ordenação e comparação de quantidades,usando as expressões “a
mais” e “a menos”, que são importantes para a construção de
conceitosmatemáticos, como sistema de representação de
quantidades, operações com números naturais e,principalmente,
subtração. Sugestões:

Quantos alunos votaram?

Quantos alunos votaram em cada fim?

Qual foi o fim mais votado? E o menos votado?

Como ficariam ordenados os grupos a partir do mais votado?

Quantos votos o grupo que ficou em primeiro lugar teve a mais do
que o segundo e o terceiro?

Quantos votos o grupo que ficou em terceiro lugar teve a menos
que o segundo e o primeiro?O professor pode finalizar a atividade
solicitando a representação da história em desenho, com o

fim escolhido, e a escrita numérica das quantidades trabalhadas.


Além disso, pode solicitar aescrita ou o desenho referentes às
perguntas realizadas durante a leitura da história.
Fonte:

CÂNDIDO, Patrícia Terezinha et al.


Era uma vez na Matemática: uma conexão com a literaturainfantil.
3
a
ed. São Paulo: IME-USP, Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da
Matemática,1996 (vol. 4).

Referência:
SALLUT, Elza C.
Sabe de Quem Era Aquele Rabinho?
São Paulo: Scipione, 1992.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.056.
Minimercado

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Problemas com as quatro operações
Tipo:
MetodologiasA dramatização de situações cotidianas da vida do
aluno pode favorecer a compreensão deconceitos e operações
matemáticas pelas crianças de forma contextualizada, significativa
econsiderando seus conhecimentos prévios.Montar um
minimercado com a classe para experimentar ações de compra e
venda é umexcelente caminho para o desenvolvimento das
habilidades do pensamento quantitativo e cálculos.
Primeiro passo – Como planejar e montar o minimercado
Inicialmente, o professor orienta os alunos para que realizem uma
relação de produtos a seremvendidos no minimercado e coletem
dados no comércio próximo à escola ou de suas casas, oumesmo
com os pais, para se informarem sobre os preços desses vários
produtos. Durante apesquisa, os alunos deverão guardar
embalagens cujos preços foram consultados ou representá-las com
caixas, plásticos, vidros etc.O professor divide a turma em
pequenos grupos, atribuindo a cada um deles uma tarefa:

separar as embalagens (cereais, frutas, laticínios, limpeza etc.);

confeccionar cédulas e moedas;

montar a tabela de preços pesquisados e etiquetar as mercadorias;

montar prateleiras, balcão, caixa;

organizar as embalagens.
Segundo passo – Como organizar e definir papéis
Com o minimercado pronto, o professor encaminha uma eleição
para definir o nome do mercado.Os personagens da dramatização
são escolhidos pelos alunos em pequenos grupos – por
exemplo,quem vai ser o proprietário, o caixa, o vendedor, o
freguês.Cada equipe apresenta para a classe uma situação-
problema no minimercado. Quando um grupoestiver se
apresentando, a classe observa e faz as seguintes anotações:

O que o freguês comprou?

Quanto pagou?

Houve troco ou não?

Faltou dinheiro ou não?

Houve algum erro de cálculo?É importante que o professor oriente
os alunos sobre essas anotações.
Terceiro passo – Comentário das dramatizações e síntese

Ao término da dramatização de cada grupo, o ideal é que o


professor sintetize as observaçõesfeitas pela classe,
problematizando-as e registrando-as na lousa.
Sugestão de encaminhamento:


Quem foi o freguês?

O que comprou?

Quanto custou cada mercadoria comprada?

Qual a quantidade de cada produto comprado?

Quanto o freguês apresentou de dinheiro para pagar a compra?

Houve troco ou não?Para cada situação dramatizada, o professor
deve estimular os alunos para que calculem,identifiquem a
operação matemática para cada situação e registrem a frase ou o
cálculomatemático. Por exemplo:

O dinheiro foi suficiente para comprar tudo que o freguês escolheu?

Como posso saber isso?

Por quê?

Como vamos calcular se houve troco ou não?

Que operação precisa ser feita para saber isso?

Que operação (conta) devemos fazer para saber quanto o freguês
gastou?

Como escrever esta operação?Pela reflexão das ações vividas e
pelo diálogo desafiador, o professor pode trabalhar
cálculo,representações matemáticas, dobro, triplo, dúzia, medidas
de capacidade (lista de compras,unidade, peso, litro), sistema
monetário. Além disso, o professor pode incluir assuntos de
outrasáreas do conhecimento.É interessante que a avaliação final
sobre a atividade seja feita coletivamente, mas o professordeve ter
clareza dos aspectos matemáticos que deseja priorizar e verificar se
os alunosaprenderam os conceitos ou não.
Fonte:

Revista do Professor
. Rio Pardo – RS, CPOEC, ano XII, no 48, 1996.
Texto original:
Vera Lúcia Moreira
Edição:
Equipe EducaRede.057.
Número: contagem, medição, ordenação ou codificação?

Disciplina:
Matemática
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Números
Tipo:
TextoAssim como as palavras escritas, os números estão presentes
no nosso cotidiano de uma formatão natural, que os diferentes
significados que eles assumem passam desapercebidos.Tomar
ciência desses diferentes significados – resultantes de contagem,
medição, ordenação oucodificação –, em situações que demandam
identificação, possibilita um maior domínio do seu uso.Por isso, é
importante desenvolver com os alunos a habilidade de leitura e
escrita dos números, apartir da observação de seus significados e
usos.Para trabalhar essas questões, o professor pode propor aos
alunos a leitura do textoSignificados eUsos dos Números, de César
Coll e Ana Teberosky.Se houver alunos com dificuldade de leitura, o
professor ou colega pode ajudá-los, lendo o textopara eles. Os que
ainda apresentam dificuldades na escrita devem ser incentivados a
ditar o quetêm a dizer para que outros escrevam, ou registrar como
souberem (inclusive por meio dedesenhos).

Após a leitura, os alunos, em pequenos grupos, devem preencher a


tabela a seguir, explicitandoas situações contidas no texto que
podemos associar à contagem, medição, ordenação ecodificação,
por exemplo:
Contagem

Medição

Ordenação

Codificação

Quantificar o número dealunos presentes na aula

Quantificar a altura dosalunos

Identificar os resultadosfinais de uma maratona

Identificar as pessoas peloRG


(Clique aquipara obter cópia da planilha)Um dos grupos apresenta
a sua tabela e, caso haja divergência, inicia-se uma discussão
paraesclarecimento das dúvidas. A intervenção do professor deve
ser no sentido de problematizar(apresentando outras situações),
estimulando a participação dos alunos, e não de expor aresposta
esperada a solução do problema.Em seguida, cada aluno produz
um texto com exemplos dos quatro significados e usos dosnúmeros.
Dessa forma, o professor terá um diagnóstico da aprendizagem
deles sobre osdiferentes significados que podem ser associados
aos números.Caso perceba alguma dificuldade, o professor pode
escolher um texto representativo de algumaluno e propor sua
reescrita com ajuda do autor e da classe.
Referência:
COLL, César & TEBEROSKY, Ana.
Aprendendo Matemática
. São Paulo: Ática, 2000.
Texto original:
Edna Aoki
Edição:
Equipe EducaRede.059.
Projeto "Minha leitura virtual, minha escrita digital"

Disciplina:
Língua Portuguesa/Literatura, Arte - Educação Artística, Informática
Educativa
Ciclo:
Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto:
Projeto de desenvolvimento de leitura utilizando o computador.
Tipo:
InformáticaPúblico Alvo: 3ª e 4ª séries do ensino
fundamental.Duração: Aproximadamente 02 a 03 dias.Objetivo
Geral:* Desenvolver produções textuais relacionadas à temática
diversas para a criação de um banco detextos do Programa Ciência
e Tecnologia.Objetivos Específicos:•Trabalhar a coordenação
motora através de atividades rítmicas de músicas e
gestos;•Desenvolver a oralidade através do conto de histórias
utilizando fantoches;•Motivar a leitura virtual de textos e imagens
dos alunos;•Estimular nos alunos o interesse em construir textos,
digitando-os no computador;•Descobrir os meios de utilizar o
processador de texto (Word).Metodologia•Utilizar teatro de
fantoches e música, falando da importância do uso do computador
em nossasvidas, em que ele pode contribuir e outras temáticas de
grande relevância como família, amigos,
objetivos de vida, etc.•Apresentar aos alunos o processador de
textos, o teclado e estimular a produzirem textosdiversos. Podem
ser escritos diversos tipos de gêneros textuais, tais como a
dissertação, fábula,poesia. O importante é permitir que a
criatividade se desenvolva.DesenvolvimentoTempo estimado: 20
minutos? apresentação? música e teatro com fantoches
simultaneamenteTempo estimado: 20 minutos? Explicar que eles
realizarão a leitura das histórias clássicas: Contos de Fadas no
computador.Ensinar o processo de clicar nas histórias.Tempo
estimado: 50 minutos? Explicar o uso do teclado, como teclas
maiúsculas, minúsculas, espaço entre as palavras, enter(mudar de
linha), etc.? Pedir aos alunos que utilizem a criatividade para
produzir textos no Word. Sugerir alguns temas,como:•Uma história
sobre a sua Família, o bairro onde mora, os vizinhos.•Sobre a
escola, sua sala de aula, seus colegas, etc.•O que pretende ser, a
profissão que deseja ter, os planos para o futuro.•Sobre os clássicos
lidos.•Criar uma história com base no teatro com fantoches
realizado.•Falar sobre a informática, o que o computador representa
para ele.•E outros....? Finalização...Recursos Didáticos•ônibus
“Projeto Expresso Digital” ou laboratório de informática na
escola.•Fantoches•Instrumento musical: violão•Software educativo
com clássicos infantis: Contos de Fadas•Cartazes de papel sulfite
com letras de músicaBibliografia utilizadaBettega, Maria Helena.
Educação continuada na era digital, Cortez editora.CulminânciaOs
textos poderão serão lidos nos computadores disponíveis no
Expresso Digital, nos cartazes queserão confeccionados
posteriormente e colados no ônibus e na distribuição de textos aos
alunosem outras unidades escolares. Terá, ainda, como culminância
a divulgação no blog do ExpressoDigital
www.expressodigital.uniblog.com.br.ANEXOTEATRO COM
FANTOCHE

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JOÃOZINHO: Oiiiiiiiiii Genteee!!!!! Mas que tanto de criança bonita,


que tanto de aluno inteligente.Eu sou o Joãozinho, o menino mais
esperto do pedaço, comigo ninguém pode, na sala de aula souo
primeiro, faço minhas tarefas sempre bem feitas, minha professora
diz que sou um grande eexpert aluno, minha família se enchem de
tanto orgulho, mais tem uma coisa que eu não seisabe....(fica
triste)MARIA: Oi, Joãozinho. Oiiiii Genteeeee!!!! Eu sou a Maria, a
menina mais bonita da escola. SabeJoãozinho, fui até convidada
pra ser miss , miss informateca Expresso DigitalJOÃOZINHO: Miss
Informateca Expresso Digital???? (fala de surpresa) Que que isso?
Nunca ouvifalar em Informateca, muito menos em Miss informateca,
menos ainda em Expresso Digital.MARIA: Ah...seu tapado, você
não é informado não. Vive dizendo que é o mais esperto de todos
enão sabe o que é a informateca. Eh...de antenado, você não tem
nada... Informateca ExpressoDigital é um lugar muito legal, ele anda
sabia Joãozinnho, ele tem pernas...risos...digo , rodas. Elevai de um
lugar a outro, rapidinho e todos os dias, quem faz isso é o Tio
Giovane, o seu motorista.JOÃOZINHO: Não entendi nada. Ele tem
pernas, tem rodas, anda, Fala sério Maria, que lugar éesse?MARIA:
Joãozinho, é um ônibus com 20 computadores da Secretaria
Municipal de Educação,Ciência e Tecnologia, que faz a gente ter o
primeiro contato com a informática. O Tio Luiz, a TiaCláudia e a Tia
Rosana são professores nele.JOÃOZINHO: Nossa, Que
Legal...Mas, BuaBuaBuaBuaBuaBuaBua, (Joãozinho começa a
chorar)....MARIA: Que foi Joãozinho? Não chora.Joãozinho olha
surpresa para o público e chora bem alto de novo ,BUA BUA BUA
BUAJOÃOZINHO: É que eu não sei usar compitadô, nem essa tal
de itete.....Bua Bua BuaMARIA: Não chora Joãozinho... Seu
desinformado,não é compitadô, é computador e não é itete,
éinternet...risos....Vamos combina...Fala Sério...Não te chamo de
tapado mais, mais vai ter umacondição....JOÃOZINHO: Qual? (Fala
surpreso e espantado)MARIA: Você vai ter que aprender
Informática com o Tio Luiz na Informateca Expresso
DigitalJOÃOZINHO: O que a gente aprende lá?MARIA: Tudo de
novo, de atual, de moderno, Sabe Joãozinho, eu sou uma garota
moderna, aminha professora disse que sou Contemporânea...Mas,
vou explicar melhor...Ligar computador,utilizando o estabilizador, a
CPU e o monitor, a fazer desenhos legais em um programa
dedesenho chamado PAINT, a brincar em Jogos maneiros e
também a escrever no Word, que é umaforma de caderno no
computador, só que ao invés de você escrever de lápis, você vai
digitar asteclas do teclado...Tio Giovane, coloca a mão aí no
estabilizador, vamos mostrar pro Joãozinho,coloca a mão na CPU,
coloca a mão no monitor, essa que parece uma televisão....Legal !!!
Olha omouse. Tio coloca a mão no mouse. Sabe pessoal, mouse é
uma palavrinha em inglês quesignifica pequeno ratinho. Olha o
teclado (Tio Giovane mostra o teclado). Aí tem tecla pra
letramaiúscula, minúscula, tem uma tecla cumpridinha pra você dar
espaço...Viu Joãozinho, é tudomuito fácil...JOÃOZINHO: È mesmo.
Eu prometo...Vou estudar na Informateca Expresso Digital e quem
sabeaté ajudar o Tio Luiz, a Tia Cláudia e a Tia Rosana ...Vamos
cantar uma música pra despedir
desses garotos e garotas ...MARIA: Que Que Que Que....Vamos
Lá!!! Criançada, tem a letra ali ó...(aponta para ocartaz)....Coloca as
vozes para fora e vamos lá....MÚSICA TRA LA LA LA LA (Fica só o
Fantoche da Maria)MÚSICAO tra, la, la la, la – la –ôhO tra, la, la la,
la – la –ôhO tra, la, la , la, la – Tra, la, la, la, laO tra, la, la, la, la- la
ôh ô ôAs pessoas já não são iguaisQuerem sempre aprender muito
maisO Joãozinho ouviu bemA Informática aprendeuQuando que o
expresso digital passou ô ô ôCláudia Helena dos Santos
Araújoemail: helena.claudia@gmail.comAnápolis-GO
Autor(a):
Cláudia Helena Santos
Função:
Profissionais da Secretaria de Educação
Estado:
Goiás

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