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20/10/2014

Produção de forragem X Exigência nutricional

SUPLEMENTAÇÃO PARA
BOVINOS DE CORTE

Luis Fernando G. de Menezes

Estacionalidade da produção forrageira


70 16
coloniao
tanzania
65 14 marandu
decumbens
Disponibilidade e Qualidade da Forragem

 Proteína/Digestibilidade  Fibra 60 12

55 10
Dem anda Anim al

50 8

coloniao
 Proteína/ Digestibilidade  Fibra
tanzania
45 6
marandu
decumbens

40 4
n

t
ar

r
t
ov

ai

n.

v.

n.

l.

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r.

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Ja

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ag

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ab
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fe
m

de

ja

ju

ag
N

no

m
m
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV

Mese s Valor nutritivo

Disponibilidade de forragem, digestibilidade in vitro da matéria


seca (DIVMS) relacionado ao desempenho animal (WHEELER,
1981).

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Desempenho de terneiros/novilhos Desempenho de terneiras/novilhas


de acordo com idade de abate de acordo com idade do 1º
acasalamento
500 350
0,830 kg 0,470 kg 0,260 kg

Peso Vivo (kg)


Peso Vivo (kg)

400 300 0,660 kg 0,250 kg 0,160 kg


0,210 kg 250
300 200
150
200 100
100 50
0
0 7 10 14 18 22 26 30 34 38
7 11 15 19 23 27 31 35 39 43 47 51 55
Idade (meses)
Idade (meses)

Adaptado de Pötter, 2001; Rocha, 1997; Maraschin, 1994; Müller e Primo, 1986 Adaptado de ROCHA, 1997; PÖTTER, 1997

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Como suprir déficit de OBJETIVOS DA


ganho de peso? SUPLEMENTAÇÃO
• Corrigir a deficiência de nutrientes
• Melhorar recurso forrageiro
• Aumentar a capacidade de suporte
– Volumoso que possibilite maior consumo • Potencializar o ganho de peso e por área
– Aditivos que incrementem o consumo de volumoso • Diminuir a idade de abate
• Suplementar • Auxiliar no manejo de pastagens
– Não somente para épocas escassez • Fornecer aditivos ou promotores de
crescimento
– Otimizar uso de nutrientes

Opções de suplementos
Variáveis a considerar na
Suplemento Mineral: fornecer micronutrientes (Co, Zn, Mn, I...),
decisão de suplementar não é pedra de sal!!!

• Ganho de peso Suplemento Concentrado


• Protéico
• Transferência da época de venda Ex.: Farelo de soja, farelo de girassol, farelo de algodão, caroço
• Mudança de categoria a vender de algodão, farelo de glúten de milho, farelo de amendoim

• Encurtamento do ciclo • Energético


Ex.: Farelo de milho, milho desintegrado com palha e sabugo
• Aumento de lotação
(MDPS), farelo de trigo, óleo de soja
• Em algumas situações liberação de
área para outras categorias • Sal proteinado

• Mistura múltipla

Opções de suplementos (cont.)


Volumosos:
•Silagem
milho, sorgo
gramíneas para pastejo
ENTÃO, QUAL TIPO DE
leguminosas
girassol
SUPLEMENTO?
pasto natural

•Feno
tifton, coast-cross, gramão
leguminosas (leucena, cunhã, alfafa)
gramíneas de colmo mais grosso (capim-tanzânia, capim-elefante,
sorgo)
pasto natural

•Capineira
capim-elefante
cana-de-açúcar

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DEPENDE.....

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SUPLEMENTAÇÃO Valores de PB < 7,0% Deficiência


PROTÉICA

Acima de 12% de PB atende as exigências

Baixa qualidade
70 16 proteína < 7%
coloniao alta FDN >60%
tanzania lignificação 5-10%
65 14 marandu digestibilidade <50%
decumbens consumo ↓
60 12

55 10

50 8

coloniao
Baixa relação folha colmo -
tanzania
45 6 interfere no comportamento
marandu
decumbens ingestivo
40 4
aumento no tempo de pastejo
n

t
ar

r
t
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Ja

Ju

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ag

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ou

ab
m

fe
m

de

ja

ju

ag
N

no

m
m

Tabela 1 – Médias e coeficientes de variação (CV%) das frações de proteína


(PB e PIDA), carboidratos totais (CHT) e digestibilidade in vitro da matéria seca
Suplementação protéica
dos componentes folha verde, colmo verde, folha seca, colmo seco de
Brachiaria decumbens na época seca
• Primeiro objetivo
Material Verde Material Seco – Maximizar o CMS
Folhas Colmos Folhas Colmos – Atender ao requerimento das bactérias
Média CV (%) Média CV (%) Média CV (%) Média CV
ruminais
Item
(
%
)
PB (% MS) 6,04a 32,89 1,80b 16,26 2,32b 7,66 1,19b 11,99
• Segundo objetivo

CHT (% MS) 84,48c 2,57 93,07a 1,10 88,21b 0,97 94,04a 0,75
– atender ao requerimento do animal
PIDA (% da PB) 7,28 11,69 21,24 23,74 23,67 8,29 43,75 10,03

DIVMS (% dos CHT) 62,14a 9,6 36,67c 14,9 50,31b 12,0 35,88c 16,20

Adaptado de SANTOS, 2000

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Figura 1- Influência do nível de proteína na


Tabela 3 – Efeito de diferentes teores de proteína em
forragem e consumo de matéria seca em sistemas
suplementos sobre o consumo e digestibilidade da MS
de pastejo com e sem suplementação protéica. e FDN de forragens

Nível de proteína no suplemento


Controle Baixo Médio Alto
Parâmetros Avaliados 12% PB 28% PB 41% PB
Consumo de MS (% PV)
Forragem 0,87 0,85 1,36 1,21
Suplemento ___ 0,41 0,40 0,41
Total 0,87 1,27 1,76 1,62
Digestibilidade MS (%) 35,5 44,8 48,4 48,8
Digestibilidade FDN (%) 37,9 39,9 39,9 38,6
Taxa passagem ruminal FDA 19,4 33,9 41,2 41,3
indigestível (g/h)
Fonte: DEL CURTO et al, 1990 (Adaptado).

Adaptado de Paterson et al. (1994)

Suplementação proteica Exigências das bactérias


ruminais
Função:
Elevar o nível de amônia ruminal • Bactérias celulolíticas necessitam PDR
– Proteína degradável no rúmen
Síntese de proteína microbiana – NNP considerada como 100% PDR
– PDR – depende da fonte de proteína:
Aumento da digestibilidade da forragem – Far. de soja – 67% PDR
– Far. de algodão – 48% PDR
Suprimento de aminoácidos

Efeito da suplementação protéica 3º) As exigências por nutrientes são menores para
sobre o metabolismo animal o animal do que para os microrganismos do
rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é
1°) As exigências por nutrientes são menores para intermediário, não suficiente para atender todas
o animal do que para os microrganismos do as exigências
rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é Supl. NNP + Bay-pass + Supl. energética
baixo
Supl. NNP ou Bay-pass 4º) As exigências por nutrientes são maiores para
o animal do que para os microrganismos do
2º) As exigências por nutrientes são maiores para
o animal do que para os microrganismos do rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é
rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é intermediário, não suficiente para atender todas
baixo as exigências
Supl. NNP + Bay-pass Bay-pass + Supl. energética

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5º) As exigências por nutrientes são menores para


o animal do que para os microrganismos do Sal nitrogenado
rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é
excessivo • Suplementos no Sistema de Auto-Alimentação:
– Controle do Consumo pelo próprio animal;
Supl. energética
– 0,1 - 0,3% PV
6º) As exigências por nutrientes são maiores para
o animal do que para os microrganismos do – Facilita o manejo e racionaliza a mão-de-obra na distribuição.

rúmen quando o nível de nitrogênio na dieta é • Necessário a inclusão de uma fonte de energia junto com a
excessivo uréia;
Bay-pass + Supl. energética
• Desempenho moderado ~ 200g/cab/dia.

– Apropriado para 1° seca

– Apropriado para vacas – condição corporal

• Limitadores : sal e uréia

Tabela 2 - Efeito do nível de uréia no suplemento,


Sal proteinado no consumo de MS, MO e digestibilidade da MO e
da FDN.

• Recria - 500 - 600g/dia  0,4 - 0,5% PV


% de N proveniente da uréia no suplemento
Parâmetros
• Maiores ganhos - 600 - 700g/dia  0,5 - 0,7% PV 0 25 50 75 100

• Semi-confinamento: acabamento  0,8 – 1,0% PV CMS, g/kg0,75 54,6 53,9 51,5 51,6 50,8

CMO g/kg0,75 49,6 48,4 52,6 48,8 43,9


• Fontes Protéicas de Alta e baixa degradabilidades ruminal;
DMO, % 47,5 43,9 47,9 42,1 35,7
• NNP (Uréia) e Sal: menores proporções - maior consumo
DFDN, % 31,5 30,7 31,8 30,0 26,6
e Ganho de Peso.
• Fontes Energéticas: melhor acabamento nas carcaças
Fonte: Adaptado de Köster et al. (1997).

Tabela 4. Exemplo de sal protéico para mantença DIFERIMENTO DAS


Ingredientes % (base matéria natural)
PASTAGENS
Farelo de soja 63,8 • A suplementação somente é válida quando
Uréia + Sulfato de amônio 10,6 não há limitação na disponibilidade de
Mistura mineral 9,6 forragem
Sal comum 16

Fonte: Thiago, 1999 • Manejo da pastagem


– diferimento / vedação
OBS: Essa mistura tem um teor de 58% de PB, com 40% de – usufruir racionalmente o período das águas
substituição do PDR por NNP. Consumo diário por animal – ajustes de carga e lotação
deveria ficar entre 300 g – 400 g. – adubações estratégicas

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Diferimento de pastagens
Tabela 11. Disponibilidade, composição da Brachiaria decumbens e
Brachiaria brizantha (capim-marandu) vedados em fevereiro e março e
utilizados a partir de maio e de agosto de 1999
SUPLEMENTAÇÃO
Parâmetros Decumbens Marandu
ENERGÉTICA
Vedação Fevereiro Março Fevereiro Março
Utilização Maio Agosto Maio Agosto
Disponibilidade (kg/ha) 4.900 3.450 5.450 3.400
% proteína bruta 6,4 7,0 5,8 6,7
% NDT 50,9 53,2 51,3 52,7

Fonte: Euclides e Queiroz, 2000

Consequências da suplementação Suplementação Energética


energética no pastejo Figura 2- Influência do nível de proteína na forragem e
consumo de matéria seca em sistemas de pastejo com e
sem suplementação energética
 Progressiva diminuição no tempo de pastejo

 Número de bocados por unidade de tempo

 Tamanho de bocado

Adaptado de PATERSON et al. (1994).

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Efeito da suplementação energética no O QUE SUPLEMENTAR?


consumo de forragem
O que deve ser feito é complementar o valor nutritivo da forragem
disponível para atingir o ganho de peso desejável

• Estimativa de consumo de pasto


Redução no consumo de forragem
• Estimativa do valor nutritivo do pasto
Queda no pH ruminal
• Conhecer as exigências nutricionais dos animais
Diminuição da atividade das bactérias celulolíticas

Decréscimo da digestão da fibra • Deve ser fundamentada numa análise econômica


Diminuição do consumo de forragem • Corrigir nutrientes específicos

Efeito de substituição.
• Corrigir deficiências generalizadas

Caracterização do valor nutritivo


das forragens

Qualidade Digestibilidade FDN Lignina Consumo


(%) (%) (%) % PV
ALTA > 70 < 45 <5 >3

MÉDIA 55-70 45-65 5-10 2-3

BAIXA 45-55 65-80 10-15 1-2

MUITO BAIXA < 45 > 80 > 15 <1

Adaptado de ELLIS et al., 1988

Suplementação do pasto Figura. Relação geral entre o consumo de


suplemento, consumo da pastagem e ganho de peso.
forragem suplemento
Consumo relativo do animal (%)

120
Consumo pastagem, % do

120
Consumo relativo de pastagem
100 100

80 GMD por animal


máximo

80
60
60
40
40
20
0 0
forragem substituição adição adição adição com substituição com 1 2 3 4 5 6 7 8 9
substituição estímulo depressão
Consumo Suplemento
Tipo de resposta kg/animal/dia
Figura - Esquema simplificado das relações animal/ pastagem/
suplemento (adaptado de MIERES, 1997)
Fonte: RUIZ & PEZO, 1982.

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Efeitos da suplementação no Efeitos da suplementação no


comportamento dos animais em pastejo comportamento dos animais em pastejo
 Efeito substitutivo aditivo
 Efeito aditivo
Melhora o aporte de nutrientes por kg de matéria
Consumo de forragem da dieta base não sofre
seca ingerida - suprindo em um menor espaço de
alteração;
tempo as necessidades de mantença e ganho de
Melhoras no desempenho animal - combinação peso;
mais sincronizada dos nutrientes da dieta total -
Melhora a degradação da dieta total;
melhorando a degradação do alimento base -
suprindo déficit de nutrientes requeridos pela Mais efetivo em pastagens tropicais e
fauna ruminal subtropicais, onde a escassez de proteína,
energia e minerais inibem o potencial de
expressão produtiva dos ruminantes.

Efeitos da suplementação no
comportamento dos animais em pastejo Forragem x Suplemento
 Efeito substitutivo depressivo • Quando a forragem não é limitante
Supressão da atividade bacteriana no rúmen - – Efeito aditivo – aumento no ganho de peso
aumento expressivo de determinado nutriente
(ex. energia) e decréscimo de outro (ex.: – Efeito substitutivo – pela redução no consumo
proteína); de forragem
Provocando um desbalanço de nutrientes para
animal;
• A qualidade da forragem é o principal fator
Este efeito é percebido no momento em que há
declínio no desempenho com aumento de determinando a extensão dos efeitos
determinada quantidade de suplemento. aditivo e substitutivo

Efeito de substituição pode ser estimado usando a


seguinte equação (Hodgson, 1990):

Eq. EF = QFISSPL – QFICSPL X 100


QSF ALTERNATIVAS
- EF = efeito de substituição; “TECNOLÓGICAS”
- QFISSPL = quantidade de forragem ingerida sem
suplementação;
- QFICSPL = quantidade de forragem ingerida com
suplementação;
- QSF = quantidade de suplemento fornecido;

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Suplementação volumosa

Tabela 5. Peso, ganho médio diário (GMD) e consumo de


vacas suplementadas com diferentes fontes energéticas em
campo nativo.

Campo Nativo
Dados
Silagem de Milho Casquinha de Soja
Peso inicial (kg) 405,1 404,6
Peso Final (kg) 447,7 453,7
GMD (kg/dia) 0,734 0,847
Consumo (kg/na/dia) 13,46 4,62
Consumo (% do PV) 3,15 % 1,07 %
Silveira et al. (2006)

Fonte: ALVES FILHO et al. (2000)

Resposta à suplementação em diferentes Resposta à suplementação em diferentes


experimentos (GMD e CARGA) experimentos (GMD e CARGA)
Sistema GMD Adição no CA Adicional de Sistema GMD Adição no CA Adicional de
GMD (%) GMD (%)
(kg/dia PV) (kg/ha PV) CA (%) (kg/dia PV) (kg/ha PV) CA (%)
1 STP 0,690 18,96 1120,0 58,19 1 STP 0,690 18,96 1120,0 58,19
SAS 0,710 22,41 985,0 39,12 SAS 0,710 22,41 985,0 39,12
SS 0,580 ---- 708,0 ---- SS 0,580 ---- 708,0 ----
2 T-0 0,716 ---- 987,0 ---- 2 T-0 0,716 ---- 987,0 ----
T-0,7 0,901 25,84 1244,0 26,04 T-0,7 0,901 25,84 1244,0 26,04
T-1,4 0,844 17,88 1708,0 73,05 T-1,4 0,844 17,88 1708,0 73,05
3 AAS 0,744 2,20 1360,0 16,94 3 AAS 0,744 2,20 1360,0 16,94
AAN 0,728 ---- 1163,0 ---- AAN 0,728 ---- 1163,0 ----
AAL 0,986 24,54 1049,0 -9,80 AAL 0,986 24,54 1049,0 -9,80
1 – Rocha et al. (2003a) = STP – suplem. todo o período; SAS – suplem. até setembro; SS – sem suplem. 1 – Rocha et al. (2003a) = STP – suplem. todo o período; SAS – suplem. até setembro; SS – sem suplem.
2 – Frizzo et al. (2003) = T0 – sem suplementação; T0,7 – suplementação 0,7% PV; T1,4 – suplementação 1,4% PV. 2 – Frizzo et al. (2003) = T0 – sem suplementação; T0,7 – suplementação 0,7% PV; T1,4 – suplementação 1,4% PV.
3 - Rocha et al. (2003b) = AAS – aveia + azevém + suplementação; AAN - – aveia + azevém + nitrogênio; AAL - – 3 - Rocha et al. (2003b) = AAS – aveia + azevém + suplementação; AAN - – aveia + azevém + nitrogênio; AAL - –
aveia + azevém + trevo. aveia + azevém + trevo.

Resposta à suplementação em diferentes Resposta à suplementação em diferentes


experimentos (GMD e CARGA) experimentos (GMD e CARGA)
Sistema GMD Adição no CA Adicional de Sistema GMD Adição no CA Adicional de
GMD (%) GMD (%)
(kg/dia PV) (kg/ha PV) CA (%) (kg/dia PV) (kg/ha PV) CA (%)
1 STP 0,690 18,96 1120,0 58,19 1 STP 0,690 18,96 1120,0 58,19
SAS 0,710 22,41 985,0 39,12 SAS 0,710 22,41 985,0 39,12
SS 0,580 ---- 708,0 ---- SS 0,580 ---- 708,0 ----
2 T-0 0,716 ---- 987,0 ---- 2 T-0 0,716 ---- 987,0 ----
T-0,7 0,901 25,84 1244,0 26,04 T-0,7 0,901 25,84 1244,0 26,04
T-1,4 0,844 17,88 1708,0 73,05 T-1,4 0,844 17,88 1708,0 73,05
3 AAS 0,744 2,20 1360,0 16,94 3 AAS 0,744 2,20 1360,0 16,94
AAN 0,728 ---- 1163,0 ---- AAN 0,728 ---- 1163,0 ----
AAL 0,986 24,54 1049,0 -9,80 AAL 0,986 24,54 1049,0 -9,80
1 – Rocha et al. (2003a) = STP – suplem. todo o período; SAS – suplem. até setembro; SS – sem suplem. 1 – Rocha et al. (2003a) = STP – suplem. todo o período; SAS – suplem. até setembro; SS – sem suplem.
2 – Frizzo et al. (2003) = T0 – sem suplementação; T0,7 – suplementação 0,7% PV; T1,4 – suplementação 1,4% PV. 2 – Frizzo et al. (2003) = T0 – sem suplementação; T0,7 – suplementação 0,7% PV; T1,4 – suplementação 1,4% PV.
3 - Rocha et al. (2003b) = AAS – aveia + azevém + suplementação; AAN - – aveia + azevém + nitrogênio; AAL - – 3 - Rocha et al. (2003b) = AAS – aveia + azevém + suplementação; AAN - – aveia + azevém + nitrogênio; AAL - –
aveia + azevém + trevo. aveia + azevém + trevo.

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Desempenho de novilhos alimentados em Tabela. Desempenho produtivo dos novilhos em pastagens de capim papuã (Urochloa
diferentes pastagens plantaginea) manejadas com adição de nitrogênio na pastagem ou suplementação energética.

Tratamento
Suplementação Nitrogênio Testemunha CV P>F
Aveia Aveia + Aveia +
Pi (kg) 272,4 278,7 277,7 11,41 0,6685
Ervilhaca Suplementação
Pf (kg) 342,5ª 336,6b 332,8b 12,48 <,0001
Peso inicial* 364,70 369,20 368,70 GMD (kg/animal) 0,815ª 0,685b 0,727b 2,21 <,0001
CA (kg/ha/dia) 1.747,4 1.737,2 1.766,1 9,72 0,9068
Peso final 408,89b 411,15b 424,44a GPV/ha (kg/ha) 390,06 291,01 294,33 25,39 0,3108
GMD 0,68b 0,89ab 1,08a 58,82% GPV/ha/d (kg/ha/dia) 4,35 3,74 3,76 25,85 0,2720

Carga 1.189 1.412 1.478


0,5% do peso vivo – grão de milho
GPVD 2,50b 2,99b 4,47a
GPVT 123,49b 154,26ab 242,82a 96,63% Fonte: Venturini (2014)

0,8% do peso vivo - milho Hirai et al. (2014)

Idade, peso à puberdade, condição corporal e


% de estro de terneiras suplementadas em
pastagem hibernal

Tratamento Idade PV CC Estro (%)


(dias) (kg) (1-5)
SS 280 270 3,6 9,1

0,7% PV 257 261 3,9 68,7

1,4% PV 254 251 3,9 70,6

Fonte: FRIZZO et al., 2003

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Suplementação para pequenos


ganhos (recria)
• As misturas múltiplas tem que conter:
– 5 a 12% de uréia
– 12 a 25% de sal branco
– 8 a 10% da mistura mineral
– 15 a 40% da proteína verdadeira
– 20 a 30% da fonte de energia

Frequência e horário de
suplementação
• Frequência

uma vez ao dia até 1,5% do peso vivo

• Horário

preferencialmente sem interferir no horário de


pastejo

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Frequência de retorno ao cocho (vezes/dia) e


tempo médio de permanência no cocho
Níveis Retorno ao Permanência no
suplementação cocho cocho

0,5% 3 10 min 42 s

1,0% 6 8 min 32 s

1,5% 9 7 min 50 seg

Fonte: BREMM et al., 2005

CONSIDERAÇÕES CONSIDERAÇÕES
• A linha de cochos deve ser interrompida em 1m a cada 4  Escolha do suplemento
m para permitir a circulação
 Escolha do nível de suplemento a ser fornecido

 Escolha do horário e quantidade de suplemento a ser


fornecido (Até 2 kg de uma vez, mais do que isso dividir)

 Adaptação dos animais ao suplemento

 Disponibilidade da área de cocho para o fornecimento


do suplemento

Disponibilidade (cm/animal) = 20 + (Peso vivo/10)

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