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Evolução Histórica das


Políticas de Saúde
1 - Brasil Colônia, Império e República Velha

Profª Natale Souza

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1.1 - Brasil Colônia (1500-1822)


Durante o período Brasil Colônia, destacamos como caraterísticas em
relação às ações de saúde:

Doenças Curandeirismo Padres Jesuítas

Santa Casa de
Castigo ou provação Físicos e
Misericórdia
cirurgiões-
Santos – 1543
barbeiros
Salvador - 1549
Pajé

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Chegada da Família Real ao Brasil em 1808

Política médica;

Intervenção na condição de vida e de saúde da população;

Vigiar/controlar o aparecimento de epidemias.

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Teoria Miasmática (BRASIL, 2005):


Concebia as emanações de elementos do meio
físico como seus agentes responsáveis e
insalubres, porque ainda não se conhecia a
existência dos microrganismos.

Considerava-se que o ar era o principal causador


de doenças, pois carregava gases pestilenciais
oriundos de matéria orgânica em putrefação.

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Alvará de 22 de janeiro de 1810 (BRASIL, 2005):

Criação de um lazareto para a quarentena de


viajantes e de escravos portadores de moléstias
epidêmicas.

A autoridade sanitária poderia conceber o visto


de entrada das pessoas na cidade.

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Brasil Império (1822-1889)


• Ações de combate a doenças transmissíveis;
• Era bacteriológica:

Com o desenvolvimento da bacteriologia (Era bacteriológica) e da utilização


de recursos que possibilitaram a descoberta dos microrganismos, foi
identificado o agente etiológico da doença, concretizada na segunda
metade do Século XIX e no início do Século XX
(BRASIL, 2005).

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Teoria da Unicausalidade
• Superação da Teoria Miasmática:

O modelo unicausal de compreensão da doença baseava-se na existência


de apenas uma causa (agente) para um agravo ou doença. Essa concepção
causou sucesso na prevenção de diversas doenças infecciosas, mas
apresentou uma visão única em relação ao combate às enfermidades em
geral (BATISTELLA, 2007).

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1.2 - República Velha (1889-1930)


• Avanço da bacteriologia;

• Medicina higienista;

• Planejamento das cidades;

• Doenças de destaque: cólera, peste bubônica, febre amarela,


varíola, tuberculose, hanseníase e febre tifoide;

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1.2 - República Velha (1889-1930)

Durante o período da República Velha, a medicina higienista passou a ter


ênfase no Brasil e a determinar o planejamento urbano das grandes cidades.

No momento em que os tripulantes estrangeiros receavam desembarcar


nos portos brasileiros, com medo de contrair inúmeras doenças que se
proliferavam aqui, o saneamento foi a solução encontrada para tentar
melhorar a imagem do País no exterior.
(BRASIL, 2005).

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Medidas Jurídicas Impositivas

notificação de doenças; vacinação obrigatória; vigilância sanitária.

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• Nomeação de Oswaldo Cruz para Diretor do Departamento Federal


de Saúde Pública;

Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado diretor geral de Saúde Pública,


cargo que corresponde, atualmente, ao de Ministro da Saúde. Em
1904, enfrentou um de seus maiores desafios como sanitarista: devido
a uma grande incidência de surtos de varíola, o médico tentou
promover a vacinação da população
A vacinação era feita pela brigada sanitária. Os profissionais entravam
na casa das pessoas e vacinavam todos os que lá estivessem. Mas, essa
forma de agir indignou a população. O fato ficou conhecido como
Revolta da Vacina.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).

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• Modelo Campanhista.

As campanhas contra febre amarela, peste bubônica e varíola, assim


como as medidas gerais destinadas à promoção de higiene urbana,
caracterizavam-se pela utilização de medidas jurídicas impositivas de
notificação de doenças, vacinação obrigatória e vigilância sanitária em
geral (BRASIL, 2005).

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Evolução Histórica das


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2 - Era Vargas, Autoritarismo e Nova
República
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Elementos das Ações de Saúde


• Registro demográfico: conhecer a composição e os fatos vitais de
importância da população;

• Introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico;

• Fabricação organizada de produtos profiláticos para serem usados


pela população;
Reestruturação do Departamento Nacional
1920 – Carlos Chagas
de Saúde

Propaganda Educação sanitária

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• Órgãos especializados: tuberculose, hanseníase e doenças venéreas;

• Expandiram-se as atividades de saneamento para outros estados;

• Em 1923, foi celebrado o convênio entre o Brasil e a Fundação


Rockefeller e promulgada a Lei Eloy Chaves → considerada o marco
do início da Previdência Social no Brasil e que criou as Caixas de
Aposentadorias e Pensões (CAP).

Assistência médico-previdenciária

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1.3 - Era Vargas (1930-1964)


• 1930: Criação do Ministério da Educação e Saúde (MESP);
A saúde pública era de responsabilidade do MESP, ou melhor, tudo o que
fosse relacionado à saúde da população e que não se encontrava na área
da medicina previdenciária era desenvolvido no Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio.

Nesse sentido, o MESP prestava serviços para os identificados como pré-


cidadãos: os pobres, os desempregados, os que exerciam atividades
informais, ou seja, as pessoas que não eram seguradas da previdência
social (BRASIL, 2011).

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1.3 - Era Vargas (1930-1964)

• 1933: Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAP), organização dos


trabalhadores em categorias profissionais;

• 1953: Criação do Ministério da Saúde.

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1.4 - Autoritarismo (1964-1985)

• A saúde pública era de baixa qualidade e limitada;

• 1966: fusão dos IAPs, o que resultou na criação do Instituto Nacional


de Previdência Social (INPS);

• 1977: Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica e


Previdência Social (INAMPS);

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1.4 - Autoritarismo (1964-1985)


A persistência da crise promoveu um movimento burocrático
administrativo que tentou reordenar o sistema, dividindo as atribuições da
Previdência em órgãos especializados.
Assim, criou-se o Sistema Nacional de Previdência (SINPAS), que
congregou o Instituto de Administração da Previdência e Assistência Social
(IAPAS), o INPS e o Instituto Nacional de Assistência Médica da
Previdência Social (INAMPS) (BRASIL, 2005).
A assistência médica previdenciária era restrita aos trabalhadores que
exerciam atividade remunerada e aos seus dependentes e a atenção à
saúde centrada na doença e em procedimentos.

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1.4 - Autoritarismo (1964-1985)

• 1970: Movimento da Reforma Sanitária;


O movimento pela Reforma Sanitária surgiu da indignação de setores da
sociedade sobre o dramático quadro do setor da saúde. O movimento
atingiu sua maturidade a partir do fim da década de 1970 e princípio dos
anos 1980 e mantém-se mobilizado até o presente.

Ele é formado de técnicos e intelectuais, partidos políticos, diferentes


correntes e tendências e movimentos sociais diversos. Um dos marcos
dessa luta foi a realização da 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986.
(BRASIL, 2007).

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1.4 - Autoritarismo (1964-1985)

• 1978: Conferência de Alma-Ata, em que germinou o debate entre


vários países sobre a importância da atenção primária à saúde e que
impulsionou o debate de um novo modelo de saúde no Brasil;

• 1981: Instituição do Plano CONASP (Conselho Consultivo de


Administração da Saúde Previdenciária). O Plano se dividia em três
grandes grupos de programas, um deles eram as Ações Integradas
de Saúde (AIS);

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1.4 - Autoritarismo (1964-1985)

O CONASP, criado pelo Decreto nº 86.329 da Presidência da República,


como órgão do Ministério da Previdência e Assistência Social, deveria
operar como organizador e racionalizador da assistência médica e
procurou instituir medidas moralizadoras na área
da saúde (BRASIL, 2011).

• 1983: Criação das AIS. Essa foi uma das primeiras experiências com
um sistema de saúde mais integrado e articulado (RONCALI, 2003).

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1.5 - Nova República (1985-1988)

• 1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde;

Pela primeira vez, na história do país, essa Conferência permitiu a


participação da sociedade civil organizada no processo de construção de
um novo ideário para a saúde. Foi norteada pelo princípio da “saúde
como direito de todos e dever do Estado”. Suas principais deliberações
foram a base para a institucionalização do SUS pela Constituição Federal
de 1988 (BRASIL, 2007).

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1.5 - Nova República (1985-1988)

• 1987: Criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS);

Enquanto se aprofundavam as discussões sobre o financiamento e a


operacionalização para a constituição do Sistema Único de Saúde (SUS),
em julho de 1987, criou-se o SUDS, cujos princípios básicos eram,
também: a universalização, a equidade, a descentralização, a
regionalização, a hierarquização e a participação comunitária
(BRASIL, 2011).

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1.5 - Nova República (1985-1988)


• 1988: Institucionalização do SUS pela Constituição Federal de 1988, com
disposições sobre a Seguridade Social nos art. 194 e 195 e, em relação à
saúde, nos arts. 196 a 200;

• 1990: Regulamentação do SUS pelas Leis Orgânicas da Saúde: Lei nº


8.080/1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, a
proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
dos serviços correspondentes e dá outras providências; e a Lei nº 8.142,
que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e
sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências.

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Evolução Histórica das


Políticas de Saúde
3 - Evolução da Medicina Previdenciária no
Brasil
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Evolução da Medicina
Previdenciária no Brasil

SUS (1988 – Atualidade)


INAMPS (1977-1993)
INPS (1966-1977)

IAP (1933-1966)

CAP (1923-1933)

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trabalhadores de determinadas empresas;


CAPs
financiadas pelos empregados e pelos
Medicina empregadores;
Previdenciária
(assistência trabalhadores de determinadas
médica restrita aos categorias profissionais;
IAPs financiados pelos empregados, pelos
trabalhadores que
exerciam atividade empregadores e pelo governo;
remunerada e aos unificação dos IAPs, com a reunião de
seus dependentes) todos os trabalhadores;
INPS e
INAMPS financiada pelos empregados, pelos
empregadores e pelo governo.

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Vamos compreender detalhadamente:

As CAPs eram organizadas por empresas, e os IAPs, por categorias


profissionais.
CAPs - Cada empresa tinha o próprio sistema de previdência social
e assistência médica, portanto, não sofriam interferência externa,
tampouco de outras empresas (1923-1933). Por exemplo, o banco Gama
tinha sua CAP, assim como o banco Beta tinha a sua, e uma não sofria
interferência da outra.

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Vamos compreender detalhadamente:

IAPs - Cada categoria profissional (ex.: reunião de todos os


bancários em um único instituto) tinha seu sistema próprio de
previdência social e assistência médica, logo, seus componentes não
sofriam interferência externa de outras categorias (1933-1966).

Por exemplo, os bancos Gama, Beta e demais tinham um instituto


próprio - o Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Bancários (IAPB), o
qual não sofria interferência dos demais, como, por exemplo, o Instituto
de Aposentadoria dos Portuários e Marítimos (IAPM).

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Vamos compreender detalhadamente:

Em síntese, as CAPs eram custeadas pelos empregados, pelas


empresas e pelos consumidores. Na realidade, o financiamento das CAPs
era bipartite - realizado pelos trabalhadores e pelos empregadores – e o
financiamento dos IAPs, tripartite, realizado pelos empregadores, pelos
trabalhadores e pelo Governo. No entanto, podemos considerar que os
consumidores custeavam as CAPs quando compravam mercadorias ou
adquiriam serviços.

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Vamos compreender detalhadamente:

INPS - Todas as categorias profissionais (marítimos, comerciários,


bancários, servidores públicos, entre outros) passaram a ter apenas um
sistema previdenciário - o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)
- que unificou todos os IAPs.

Esse instituto era gerido pelo governo e responsável pela assistência


médica e pela previdência social de seus integrantes (trabalhadores
formais e respectivos dependentes). O INPS durou pouco tempo (1966-
1977).

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INAMPS - O INPS administrava tanto os serviços de assistência


médica quanto os de previdência social. Imagine como era a ‘bagunça’
desse instituto.

Em 1977, por meio da Lei nº 6439/77, que instituiu o Sistema Nacional


de Previdência e Assistência Social (SINPAS), o governo desdobrou o INPS
em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto
Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência
Médica da Previdência Social (INAMPS).

O INAMPS passou a ser a autarquia responsável pela assistência à saúde


dos trabalhadores e seus dependentes inscritos no sistema de
previdência social.

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Vamos compreender detalhadamente:

Em resumo, a partir de 1977, a Previdência e a Saúde reuniram-se,


com a criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social
(SINPAS), controlado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social
(MPAS).

Faziam parte desse sistema, entre outros, os institutos responsáveis pela


assistência médica (INAMPS) e pela Previdência Social (INPS e IAPAS).
Nessa época, só os contribuintes e respectivos dependentes do INPS
tinham direito aos serviços do INAMPS.

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Evolução Histórica das


Políticas de Saúde
4 - Principais características da história da
Saúde Pública brasileira
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Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período


Republicano
• A assistência à saúde pública e à privada era de baixa qualidade
e resolutividade;
República • Campanhas de prevenção e de combate a algumas doenças
transmissíveis e endemias rurais;
Velha
• Assistência à saúde oferecida pelas Santas Casas de
(1889-1930) Misericórdia para a população carente;
• Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), em
1923, que deram início à assistência médica previdenciária,
restrita a trabalhadores de determinadas empresas.
Continua...

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Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período


Republicano
• Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde e Educação
(MESP) e, posteriormente, do Ministério da Saúde (MS), de
baixa qualidade e limitada;
Era Vargas
• Assistência médica prestada por meio dos IAPs somente aos
(1930-1964) trabalhadores de determinadas categorias profissionais que
exerciam atividade remunerada;
• Os IAPs substituíram as CAPs a partir de 1933.

Continua...

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Continua...
Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período
Republicano
• Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde, de baixa
qualidade e limitada;
• Unificação dos IAPs, que originou o INPS em 1966;
• Criação do INAMPS, em 1977, que desmembrou as ações de
assistência médica
Autoritarismo
• do INPS;
(1964-1985) • As políticas de saúde privilegiavam o setor privado;
• Assistência médica previdenciária (INPS e INAMPS) restrita aos
trabalhadores que exerciam atividade remunerada e
respectivos dependentes, estendida no final do período da
Ditadura Militar aos trabalhadores rurais.

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Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período


Republicano
• Assistência médica previdenciária centrada na doença e em
procedimentos, de baixa qualidade e alto custo, que culminou
com a falência do INAMPS;
Autoritarismo
• Início do movimento da Reforma Sanitária na década de 1970;
(1964-1985) • Criação do plano CONASP (Conselho Consultivo de
Administração da Saúde Previdenciária), em 1981, e das Ações
Integradas de Saúde (AIS), em 1983.

Continua...

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Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período


Republicano
• Fortalecimento do Movimento da Reforma Sanitária;
Nova • 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986;
• Início do processo de descentralização das ações de saúde para
República estados e municípios;
(1985-1988) • Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), em
1987, e do SUS, em 1988.

Continua...

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Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período


Republicano
• Adoção dos princípios e das diretrizes do SUS;
• Universalização da Saúde: “Saúde, direito de todos e dever do
Estado”;
• Enfrentamento de muitos problemas para a implantação do
Pós-
SUS;
Constituinte • Extinção do INAMPS por meio da Lei nº 8.689/1993;
• Enfrentamento de grupos corporativistas e empresariais que
são contrários ao SUS, por questões econômicas e financeiras
temerosas.
Continua...

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Principais características da história da Saúde Pública Brasileira – Período


Republicano
• Entraves na consolidação do SUS, em decorrência da gestão
Pós- ineficaz e fragmentada, da corrupção, do subfinanciamento e
Constituinte da hegemonia do modelo centrado na doença e no hospital
(biomédico).

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RESUMINDO
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1923 - CAPS: marco inicial da previdência Social no Brasil. Criadas pela Lei Eloy Chaves. Momento inicial
em que o Estado assume a responsabilidade pelas ações de saúde dos trabalhadores. Eram por grandes
empresas e a gestão feita pelas empresas e empregados.

1933 - Unificação das CAPS em IAPS - Institutos de Aposentadorias e Pensões. Passam a ser por categoria
profissional e sua gestão era tripartite: governo (gestão financeira), empregadores e empregados.

1953 - Criação do Ministério da Saúde - O foco de ação eram ações e programas de saúde, incluindo
vacinação e o controle de endemias/epidemias - ações de promoção e prevenção.

1966 - Criação do Instituto Nacional da Previdência Social. Ratifica a dicotomia entre a prevenção e a
assistência à saúde. Sistema EXCLUDENTE, só tinha acesso os trabalhadores formais
(previdenciários/contribuintes)

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1977 - Criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS: responsável
pela assistência médica dos previdenciários. EXCLUDENTE

1978 - Primeira Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde, aconteceu em Alma-Ata e foi
um marco na Atenção Primária em todo mundo. Impulsionou mudanças na organização do sistema de
saúde no Brasil.

1982 - Criação do CONASP - Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), em 1982,
a partir do qual foi implementada a política de Ações Integradas de Saúde (AIS), em 1983. Estas constituíram
uma estratégia de extrema importância para o processo de descentralização da saúde.

1983/84 - Implementação das AIS - Ações Integradas em Saúde como componente originalmente
subalterno do Plano do CONASP e como redefinição democratizante de uma política racionalizadora
que passou a ter mais espaço com o avanço das lutas democráticas.

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1986 - VIII Conferência Nacional de Saúde - sendo a primeira a permitir a participação popular. Pode ser
considerada o maior marco do movimento sanitário. Seu relatório tem caráter importante na Construção
de um sistema de saúde para todos.

1988 - Promulgação da Carta Magna de 1988, a primeira a contemplar o SETOR SAÚDE em seus artigos:
196 ao 200 - Institucionaliza o SUS

1987/89 - Criação do SUDS - Sistema Único Descentralizado de Saúde. Conhecido como estratégia ponte
ou "estadualização" da Saúde. Teve grande importância no processo de Descentralização das ações e
serviços de saúde.

1990 - Edição das Leis Orgânicas da Saúde: Lei 8.080/90 - Dispõe sobre a organização do SUS e a Lei
8.142/90 - Dispõe sobre o controle social e o financiamento do SUS.

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1991 - Edição da primeira Norma Operacional Básica - NOB 91 - Retroage e possui características
centralizadores. O PACS - Programa de Agentes Comunitários é criado e a atenção básica começa a
ganhar importância no Sistema de Saúde.

1993 - Edição da segunda Norma Operacional Básica - NOB 93 - Traz formas de habilitação dos municípios,
estratificando o grau de autonomia destes. Os municípios poderiam ser classificados em: incipientes,
parciais e semi-plenos.

1994 - Criação do Programa Saúde da Família. Grande avanço para a Atenção Básica no Brasil

1996 - Edição da terceira Norma Operacional Básica - NOB 96. Institui o Piso da Atenção Básica e fortalece
a descentralização e a Atenção Básica, incentivando financeiramente os municípios a estruturar a rede,
através da Atenção Básica e da Saúde da Família. Habilita os municípios em Gestão Plena da Atenção
Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal.

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2000 - Emenda Constitucional nº29 de 2000 - Traz a importância da fixação de valores mínimos para o
financiamento do SUS. Somente em 2012, a Lei 121/12 traz em seu texto os valores mínimos para
aplicação de recursos próprios, pelos estados, DF e municípios, no setor saúde.

2001 - Edição da primeira Norma Operacional de Assistência à Saúde - NOAS 2001 -esta NOAS-SUS.
Atualiza a regulamentação da assistência, considerando os avanços já obtidos e enfocando os desafios a
serem superados no processo permanente de consolidação e aprimoramento do Sistema Único de Saúde.

2002 - Edição da SEGUNDA Norma Operacional de Assistência à Saúde - NOAS 2002 -esta NOAS-SUS assegura
a manutenção das diretrizes organizativas definidas pela NOAS-SUS 01/01, procura oferecer as alternativas
necessárias à superação das dificuldades e impasses oriundos da dinâmica concreta de sua implementação.

2006 - Divulgação do Pacto pela Saúde através da Portaria 399/06. O Pacto é composto por 3 componentes,
cada um traz prioridades para todas as esferas de governo: Pacto em Defesa do SUS, Pacto pela Saúde e
Pacto de Gestão.

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2009 - Publicação do Regulamento da Saúde através da Portaria 2.048/09, cria o Regulamento do SUS,
revoga a Portaria 399/06.

2011 - Publicação do Decreto 7.508/11 - Regulamenta a Lei Orgânica 8.080/90. Traz conceitos importantes
e fortalece a regionalização através da Instituição de Regiões de Saúde - o que garante a INTEGRALIDADE da
assistência em saúde.

2011 - Publicação da Nova Portaria da Atenção Básica - PNAB.

2012 - Sancionada a Lei Complementar 141/12, que traz em seu texto os percentuais mínimos a serem
investidos pelas esferas de governo nas ações e serviços de saúde. Deixa claro, em seu texto, quais são as
ações e serviços de saúde.

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2015 - Emenda Constitucional 86/15 - Altera o art. 198 da Constituição Federal, deixando claro o valor
mínimo a ser investido pelas esferas de governo. Deixa claro o valor mínimo de 15% para a União -
recursos próprios.

2015 - Publicação da Lei 13.097/15 - Altera o art. 23 da Lei Orgânica da Saúde 8.080/90 - passando a ser
permitida a participação direta e indireta de capital estrangeiro na assistência à saúde no Brasil. Inclui o art.
53A na citada LOS.

2017 - Publicação da Lei 13.427/17 - Altera o art. 7º da Lei 8.080/90, incluindo mais um princípio.

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QUE TAL UM MAPA MENTAL?

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1923 1933 1953 1966 1977 1978


CAPS/Lei Eloy Unificação das Criação do MS INPS INAMPS Alma- Ata
Chaves CAPS em IAPS

1990 1988
1987/89 1986 1983/84 1982
Lei 8080/90 e Constituição
SUDS VIII CNS AIS CONASP
Lei 8142/90 Federal

1991 1993 1994 1996 2000 2001


NOB 91 e PACS NOB 93 PSF NOB EC 29/00 NOAS 01

2012 2011 2009 2006 2002


2011
Lei 141/12 Decreto Regulamento Pacto pela Vida NOAS 02
PNAB
7508/11 do SUS

2015 2015
EC 86/15 Lei 13.097/15

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Evolução Histórica das


Políticas de Saúde
Questões Comentadas

Profª Natale Souza

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1. (EBSERH Nacional/CESPE/2018) Em relação à evolução histórica da saúde


no Brasil, julgue o item a seguir:

Antes da implantação do SUS, as ações predominantes do Ministério da


Saúde eram de promoção da saúde e prevenção de doenças voltadas para
campanhas de vacinação e controle de endemias.

( ) Certa
( ) Errada

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2. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/UFRN/2018) Em meio a uma


profunda crise econômica e política do Estado brasileiro, surgiu, no final da
década de 1970 e início dos anos 1980, o Movimento pela Reforma Sanitária
Brasileira, que defendia um sistema de saúde universal, em contraposição
ao modelo médico assistencial privatista, então vigente, que se apresentava
cada vez mais ineficiente, caro e excludente. O Movimento pela Reforma
Sanitária Brasileira
a) propôs estratégias como as Ações Integradas em Saúde para o alcance de
um sistema de saúde mais integrado, que foram implantadas depois da
Constituição de 1988.
b) teve a participação de profissionais de saúde, de intelectuais da saúde
coletiva e de lideranças políticas, mas sem a colaboração de parlamentares.

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2. (Prefeitura de Natal-RN/COMPERVE/UFRN/2018)
c) teve seu ponto alto na VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em
1986, a qual produziu um relatório que pouco influenciou o Sistema Único
de Saúde.
d) gerou mudanças no sistema de saúde, alcançou mudanças institucionais
importantes e apontou alternativas centradas na Atenção Primária em
Saúde.

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3. (SES-DF/IADES/2018) Em relação à evolução histórica da organização do


sistema de saúde no Brasil e à construção do Sistema Único de Saúde,
assinale a alternativa correta.
a) As primeiras preocupações do Estado brasileiro com ações relacionadas à
saúde da população, de economia eminentemente industrial, eram com
atividades dirigidas ao saneamento dos portos.
b) O INPS era organizado por empresas e administrado e financiado por
empresários e trabalhadores.
c) A Lei Eloy Chaves provocou a centralização crescente da autoridade
decisória, marcada pela criação do Instituto Nacional de Previdência Social
(INPS).

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3. (SES-DF/IADES/2018)
d) O modelo de prestação de serviços de assistência médica esteve
condicionado ao amadurecimento do sistema previdenciário brasileiro, com
a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões.
e) A criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) marcou as
preocupações do Estado brasileiro com a saúde pública, e essa fase
corresponde ao auge do sanitarismo campanhista.

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4. (Residência Multiprofissional da UFPR/COREMU/2019) No Brasil, antes


do estabelecimento do SUS, a assistência médica estatal surgiu vinculada à
Previdência Social. Com base na história das políticas de saúde no Brasil,
assinale a alternativa correta.
a) O financiamento vinculado à Previdência Social permanece até hoje.
b) Os Institutos de Aposentadorias e Pensões seguem o modelo de
seguridade social inglês.
c) A assistência médica estatal vinculada à Previdência Social no Brasil
garantiu acesso a todos os brasileiros.
d) As primeiras formas de assistência médica estatal foram as Caixas de
Aposentadorias e Pensões (CAPs).

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4. (Residência Multiprofissional da UFPR/COREMU/2019) Com base na


história das políticas de saúde no Brasil, assinale a alternativa correta.
e) A assistência médica estatal vinculada à Previdência Social no Brasil foi
responsável por uma assistência tanto individual quanto coletiva.

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5. (Residência Multiprofissional da UFPR/COREMU/2019) Durante a


ditadura civil-militar ocorrida no Brasil, foi criado o Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS), como forma de configurar um sistema de atenção
estatal à saúde caracterizado pela preponderância da lógica e do modelo
previdenciário sobre o Ministério da Saúde, construído a partir da
concentração de recursos na esfera da Previdência Social. Com base na
história das políticas de saúde no Brasil, assinale a alternativa correta.
a) Com a criação do INPS, os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs)
passaram a desfrutar de independência política e executiva.
b) O INPS permitiu que cidadãos que não contribuíam para a Previdência
Social obtivessem atenção à saúde de forma igual àqueles que contribuíam.

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5. (Residência Multiprofissional da UFPR/COREMU/2019) Com base na


história das políticas de saúde no Brasil, assinale a alternativa correta.
c) A partir da criação do INPS, passou a ser prioridade a contratação de
serviços de terceiros e não a prestação de assistência médica por uma rede
de serviços próprios.
d) A cobertura destinada aos trabalhadores rurais existente nos Institutos de
Aposentadorias e Pensões (IAPs) deixou de existir com a criação do INPS.
e) A forma de financiamento do INPS era voluntária, com o cidadão
escolhendo participar ou não.

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6. (Residência Multiprofissional da UPE/UPENET/2019) A Carta de Ottawa


é o documento, que representa o marco conceitual da Promoção da Saúde.
Nesse documento, apresenta-se o conceito amplo de saúde bem como de
promoção à saúde. Considerando os seus conhecimentos acerca da
Promoção à Saúde e o documento anteriormente citado, é CORRETO
afirmar que
a) a saúde é o distanciamento de qualquer agravo e, assim, a ausência de
doença.
b) a mudança de estilo de vida é primordial para a promoção da saúde,
entretanto ações ambientais ou políticas não interferem na promoção da
saúde.

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6. (Residência Multiprofissional da UPE/UPENET/2019)


c) possui como base a visão positivista do processo, em que a saúde e a
manutenção desta têm como principal agente o profissional de saúde.
d) o individualismo e o adoecimento são os eixos norteadores da promoção,
sendo a ausência de doença o objetivo a ser alcançado na vida.
e) a autonomia dos indivíduos e coletividade no processo de identificar
determinantes bem como controlá-los potencializa a saúde.

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7. (DPU/CESPE/2016) Acerca da história das políticas de saúde brasileira,


julgue o item a seguir.

A política de saúde da década de 90 passada estava ligada à tensão entre o


projeto de concretização da reforma sanitária e o de saúde articulado ao
mercado ou privatista.

( ) Certa
( ) Errada

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8. (DPU/CESPE/2016) Acerca da história das políticas de saúde brasileira,


julgue o item a seguir.

A política de saúde na última década de 80 envolvia elementos


fundamentais, tais como a politização da questão da saúde, a alteração da
norma constitucional e a mudança do arcabouço e das práticas
institucionais.

( ) Certa
( ) Errada

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9. (DPU/CESPE/2016) Acerca da história das políticas de saúde brasileira,


julgue o item a seguir.

A medicina previdenciária surgiu na década de 40 do século passado com


a criação dos institutos de aposentadorias e pensões (IAPs), com vistas a
estender benefícios para um número maior de categorias de assalariados
urbanos. Nesses institutos, os trabalhadores eram organizados/inseridos
por empresa.

( ) Certa
( ) Errada

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10. (INCA/IDECAN/2017) As Conferências de Saúde tiveram origem em 1937


por meio da Lei nº 378/1937 a qual estabeleceu nova organização do
Ministério da Educação e Saúde. Elas foram criadas com o propósito de
propiciar a articulação do governo federal com os governos estaduais e todas,
com maior ou menor intensidade, interferiram nas políticas de saúde. Nesse
sentido, das alternativas a seguir, assinale aquela que é considerada um marco
de transformação, sendo fundamental para o processo da reforma do sistema
de saúde brasileiro e que teve a primeira participação dos usuários do sistema
de saúde.
a) 7ª Conferência Nacional de Saúde.
b) 8ª Conferência Nacional de Saúde.
c) 9ª Conferência Nacional de Saúde.
d) 10ª Conferência Nacional de Saúde.

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11. (INCA/IDECAN/2017) “Complementarmente à criação do Sistema


Único de Saúde (SUS), surgiram as __________________, expedidas na
década de 1990 e na 1ª década do século XXI, a fim de regular o processo
de descentralização e municipalização das ações de saúde.” Assinale a
alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

a) diretrizes do SUS
b) leis constitucionais
c) políticas doutrinárias
d) normas operacionais

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GABARITO
1 – CERTO
2–D
3–D
4–D
5–C
6–E
7 – CERTO
8 – CERTO
9 – ERRADO
10 – B
11 – D

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