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Hiroshima e Nagasaki

Os bombardeamentos atômicos, por ordem do presidente Harry Truman, das cidades de Hiroshima
e Nagasaki foram realizados pelos Estados Unidos contra o Império do Japão durante os estágios
finais da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945.

O ataque do Japão, então aliado da Alemanha de Hitler, contra a base americana de Pearl Harbor,
em 7 de dezembro de 1941, levou os americanos a entrarem de vez na Segunda Guerra. Com o
Terceiro Reich em ruínas, o país aproveitou seus testes nucleares no Projeto Manhattan e os aplicou
com fins bélicos.

Foi o primeiro e único momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra e
contra alvos civis. Depois dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, armas nucleares foram
detonadas em mais de duas mil ocasiões, durante testes e demonstrações. Apenas algumas nações
possuem tais armas ou são suspeitos de as terem.

A bomba atômica de urânio, de codinome Little Boy, foi lançada sobre Hiroshima em 6 de agosto
de 1945. Outra bomba nuclear de plutônio, de codinome Fat Man, foi lançada sobre a cidade de
Nagasaki em 9 de agosto.

Dentro dos primeiros 2-4 meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram
entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima e 60 mil e 80 mil seres humanos em Nagasaki; cerca
de metade das mortes em cada cidade ocorreu no primeiro dia. Durante os meses seguintes, vários
morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram
agravadas pelos efeitos da radiação. Em ambas as cidades, a maioria dos mortos eram civis, embora
Hiroshima tivesse muitos militares.

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