COMPETÊNCIA:
Aqui o cuidado era para não inserir dado que pudesse ser interpretado como
identificador de peça. O problema só informou a vara criminal competente (41ª)
e disse ser da Capital. Agora, o Estado não foi informado, por isso deveria o
candidato repetir a mesma alusão feita pelo examinador, ou seja, ‘X’.
Teses – Direito
1ª Tese
Absolvição seria de acordo com o artigo 386, inciso III do CPP e não de acordo
com o art. 397, CPP, haja vista se referir a absolvição sumaria que só é possível
após o recebimento da denúncia
2ª Tese
Caso não acolhida a absolvição pela Atipicidade, ira existir a diminuição da pena a
2/3, tendo em vista o Art. 155, § 2º do CP, que garante ao individuo ré primário a
diminuição tendo em vista o pequeno valor da coisa furtada.
Obs: No caso foi informado que RITA também cometeu o crime de estelionato,
porem quando cometeu o crime de FURTO ainda era ré primaria, tendo em vista
que ainda não havia sentença transitada em julgado no processo do crime de
estelionato (furto 10/11/2011 – estelionato sentença no dia 15/05/2012).
Portanto Rita deve ser tratada como primária e não reincidente. (Art 63, CP)
3° Tese
Se Rita não é reincidente não pode ter sua pena aumentada, sendo assim houve
excesso de aplicação de pena.
4° Tese
5° Tese
PEÇA DE INTERPOSIÇÃO:
(4 Linhas)
Autos n..
(4 Linhas)
Termos em que,
Pede deferimento.
(Local e data).
Advogado
Apelante: Rita
Autos n...
(4 linhas)
Colenda Câmara,
I. DO FATO
II. DO DIREITO
a) da atipicidade:
Sendo que no caso a ré Rita deverá ser absolvida na forma do artigo 386,
inciso III do CPP, por considerar que o fato em si não constitui infração penal,
devido à ausência da tipicidade material que é elemento obrigatório para a
existência de uma infração penal. Teoria Constitucionalista do Delito (Luiz
Flávio Gomes).
Visto a ré, não ser reincidente, por ser a pena inferior a 4 anos, conforme
consta no item anterior, e ainda, o regime fixado deverá ser o aberto, por ser
essa medida a mais adequada ao caso.
Outro direito que foi suprimido à ré, também devido a falsa reincidência, foi a
não conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direito. A ré Rita
é merecedora da conversão da pena privativa de liberdade para pena restritiva
de direito, pois preenche todos os requisitos do artigo 44 do CP:
III. DO PEDIDO
(Local, data)
Advogado