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01 – Nome da Agroindústria:
02- CPF / CNPJ:
03 – Denominação do estabelecimento:
Agroindústria de derivados da Cana-de-Açúcar - Cachaça.
04 – Localização do estabelecimento e telefones de contato:
05 – Categoria do estabelecimento:
Alambique
06 – Capacidade de Produção:
A produção anual será de 40.000L de cachaça e 20.000L de licor
07 – Produtos que pretende fabricar:
O estabelecimento pretende fabricar : Cachaça envelhecida e licor de frutas
nativas.
08 – Procedência da matéria-prima:
A matéria prima será dos pequenos agricultores referidos no Projeto.
09 – Mercado de consumo:
Todos os produtos serão comercializados a nível Nacional.
10 – Número aproximado de empregados:
O número aproximado de empregados deverá será de 4 funcionários.
11- Água de Abastecimento:
11.1 – Procedência:
A água de abastecimento será proveniente de:_________________
Vazão:___________m³
12-Energia Elétrica:
A rede de distribuição é ( ) Monofásica ( ) Bifásica ( )Trifásica e fica á uma
distância de ____________m do local aonde será construído a agroindústria.
PARTE II: DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO
1. Especificação da matéria-prima
colheita;
Recepção e
descaregamento
Moagem
bagaço
Filtração e decantação
água
nutrientes Preparo do mosto
pé-de-cuba
Fermentação
vinhaça Destilação
Filtração
Repouso Envelhecimento
Engarrafamento
aguardente
embebição;
filtração do caldo.
em que:
A = quantidade de água
Por exemplo, para 100 litros de caldo (C) com 20ºBrix (G) a ser diluído para
14ºBrix (g), a quantidade de água a ser adicionada (A) será:
A = (100 (20-14))/14 = 600/14 = 42,86
Considera-se aqui como nutrientes, aqueles não são açúcares, mas são
indispensáveis a um bom crescimento da levedura, e que geralmente estão presentes em
pequenas quantidades no mosto, devendo, portanto, ser adicionados. Estes nutrientes
são os chamados sais minerais e vitaminas. É evidente que se a quantidade de nutrientes
é pequena, as leveduras do fermento não se desenvolvem bem, dando oportunidade para
os outros microrganismos crescerem e produzirem outros componentes além do álcool
(ácido acético e substâncias componentes do óleo de fúsel).
fósforo;
nitrogênio;
outros sais; e
vitaminas.
Em qualquer tipo de fermento se o volume útil da dorna for maior do que 1.000 litros
de mosto e não se quer gastar muito fermento, de início, há necessidade de
multiplicação progressiva do pé. Para isto, procede-se do mesmo modo, como descrito
(inclusive gastando-se 15 g de fermento por litro de mosto), deixando-se a fermentação
prosseguir até que o grau ºBrix caia para a metade (6 a 7ºBrix), quando então se
adiciona à dorna, nova quantidade de mosto, o suficiente para dobrar o volume, também
com aeração. Quando o grau cair novamente para 6 a 7ºBrix, o que corresponde ao auge
da fermentação, torna-se a dobrar o volume com mosto recém preparado, e assim por
diante, até se obter quantidade de pé suficiente para fermentar totalmente o conteúdo da
dorna.
Outro tipo de fermento é o selecionado, que não será descrito aqui, uma vez que se trata
de cultura "quase pura" de levedura, mais exigente em termos de instalação industrial e
de controles.
Uma técnica alternativa que garante a continuidade das operações com o mesmo
fermento é o chamado "corte da dorna", descrita no item 5.4.7 (sistema de cortes).
Fermentação acética
Fermentação lática
Fermentação butírica
Fermentação dextrânica
Fermentação levânica
destilação imediata (após decantação) do vinho cujo grau caiu para zero;
A sala de fermentação deve ser bem iluminada e provida de água de boa qualidade,
que será usada freqüentemente, com auxílio de escovas, nos casos mais simples de
lavagens. Em caso de necessidade deve-se utilizar meios mais enérgicos, como sugerido
a seguir.
Fermentos Individuais
Sistema de Corte
Sistema de Decantação
2.4. Destilação
O caldo de cana, após o seu preparo e durante a fermentação é denominado de
mosto. Após a fermentação adequada recebe o nome de vinho. A aguardente é separada
do vinho pela operação de destilação, que se baseia na diferença do grau de
volatilização dos seus componentes. Esta operação é realizada por meio de aquecimento
do vinho em recipientes denominados destiladores (alambiques).
As duas frações, sete litros iniciais e sete litros finais, podem ser juntadas, diluídas
com água potável para 7 a 10ºGL e submetidas à destilação, obtendo-se produto de
segunda qualidade ou adicionada ao vinho na alambicagem seguinte.
Uma forma mais adequada de se fazer a separação dos destilados de cabeça, de
coração e de cauda é com base no grau alcoólico. Entretanto, esta estratégia, embora
mais correta e produtiva, com menor riscos de perda de qualidade e de quantidade, é
mais trabalhosa e deve ser determinada para cada alambique (fábrica) em particular, isto
é, para cada situação e até mesmo para cada etapa da safra, dentro de uma mesma
fábrica.
Apenas como uma referência prática, que não pode ser generalizada para todos os
alambiques, em todos os casos, pode-se começar separando como destilados de cabeça
aqueles acima de uns 55 a 58ºGL, dependendo da regularidade do aquecimento e do
resfriamento. Em seguida coleta-se os destilados de coração, a cachaça de qualidade, até
que o grau alcoólico caia para 40 ou 38ºGL, observando para que o grau médio deste
destilado esteja na faixa adequada da marca, a 20ºC. Deve-se separar os destilados de
cauda (água fraca) até cerca de 10ºGL, ou outro valor que a empresa considerar
adequado.
2.4.2. Tipos de Destiladores - Alambiques
A operação de destilação é realizada em aparelhos descontínuos (destilação
simples) ou em aparelhos contínuos (destilação sistemática). Na destilação simples, os
aparelhos mais empregados são os alambiques simples ou cebolinha e o de três corpos.
Na destilação contínua ou sistemática são utilizadas as torres ou colunas de destilação.
Destilar o produto de coração de tal maneira que o grau alcoólico final seja o
desejado da marca (entre 38 a 54 º GL);
Nesta fase ela tem um gosto agressivo, amargo e seu buquê é irregular, sendo seu
sabor até repugnante. Há necessidade de um período, variável de dois a três meses, de
descanso para completar a sua qualidade sensorial. Antes de ser colocado no mercado, o
produto deve ser guardado em recipientes apropriados (de ferro, madeira ou outro
material) em local fresco e bem protegido, evitando temperaturas altas. Há produtores
artesanais, mais conservadores, que não aceitam a comercialização de seu produto nesta
fase, isto é, produto novo, mesmo após o período de descanso.
3.5.2. Envelhecimento
Em condições ambiente especiais e em repouso, as substâncias químicas normais
da aguardente reagem entre elas, formando novas substâncias químicas; por exemplo,
ácidos reagindo com álcoois formam ésteres, que são substâncias mais aromáticas do
que as anteriores (uma cachaça de boa qualidade sensorial tem relação ésteres/álcoois
superiores próximo da unidade); também álcoois reagem com aldeídos formando
ácidos. Assim, outras reações químicas ocorrem até obtenção de um equilíbrio entre as
quantidades destes diversos componentes - é quando o buquê está pronto.
Também a sua cor não é alterada neste caso, continuando clara e límpida. Há
também processos acelerados, como o tratamento com ozônio e outras substâncias para
conferir à aguardente as características de produto envelhecido.
A experiência tem demonstrado que o vinhoto pode ter várias aplicações. Duas
delas têm apresentado maior destaque na pequena indústria: alimentação animal
(principalmente bovinos em confinamento ou a pasto) e fertirrigação.
Na alimentação animal tem sido utilizado o vinhoto fresco, após resfriado, sendo
pulverizado nos coxos sobre o volumoso (silagem ou capim picado), numa quantidade
variável de 10 a 15 litros por animal por dia. Também tem sido servido puro como
bebida para os animais, mas esta é uma prática menos freqüente (PEREIRA, 1984).
o teto, que deve estar a cerca de 3 m acima das dornas, deverá ser
construído com material mau condutor de calor. Coberturas metálicas e de outros
materiais bons condutores de calor favorecem o aquecimento no verão e o
resfriamento no inverno, o que é indesejável; e
Dornas de fermentação
Os materiais mais utilizados na construção das dornas têm sido o ferro (aço-
carbono), a madeira e o cimento (alvenaria). As dornas de ferro são as melhores e as de
alvenaria (cimento) as piores.
As dornas de madeira e de cimento, por serem porosas, são de difícil limpeza,
estando portanto, sempre sujeitas a infecções, que exigem árduo esforço para serem
controladas, quando o são.
4,0 kg de Breu
1,5 kg de goma-laca
Devem existir linhas separadas e sem cruzamento das tubulações de acordo com a
finalidade, ou seja a linha de água não potável utilizada na produção de vapor,
refrigeração, controle de fogo e outros propósitos, que não entrarão em contato com o
alimento, não devem cruzar com a linha de água potável.
7. Equipamentos
Tanque de decantação
Com capacidade de 1.000 litros, provido de telas. O caldo é filtrado e decantado para a retirada de
impurezas, como bagacilho e terra. Com dimensões aproximadas de 0,5 m de altura, 1,5 m de
comprimento e 1,5 m de largura.
Refratômetro de campo
Refratômetro manual portátil, escala de 0 a 32% de BRIX e divisão de 0,2%. Medidor do
conteúdo de açúcar na plantação de cana-de-açúcar é utilizado para o controle de maturação.
Densímetro de Gay-Lussac
Serão utilizados 3 (três), sendo um para cada alambique. Equipamento utilizado para determinar
percentuais de álcool em soluções. Densidade (% em peso) aferida em 20 ºGay-Lussac. Divisão de
0,1.
Alambique
São aparelhos descontínuos onde ocorre a destilação do vinho. Serão utilizados 3 (três) alambiques
com capacidade total de 2.000 litros e capacidade útil de 1.500 litros. Alambique em cobre,
modelo coluna com serpentina, defragmador e abafador. Material empregado com chapa de 2,10
mm. Acompanhado com pré-aquecedor e resfriador de cobre.
Filtro de carvão
Equipamento optativo que tem a finalidade de reduzir a concentração de cobre da aguardente. É
disposto logo após o tanque de homogeneização e antes dos tanques de repouso e tonéis de
envelhecimento.
Bombas de transferência
Serão utilizadas 2 (duas) bombas de transferência para o transporte da aguardente entre as
operações unitárias (armazenamento, envelhecimento, envase). Serão bombas sanitárias com
potência de 2 cv.
Envasadora
Enchedora de garrafas manual, por gravidade, fabricada em aço inoxidável. Produção média diária
de 3.000 unidades. Dimensões: altura de 50 cm; comprimento de 50 cm e largura de 65 cm.