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Capitulo 1

Desenvolvimento

Tendo nomes como vila da Rainha, São João da Paraíba do Sul e São da praia, a
primeira escola pública em nosso município foi criada em 02/10/1830, pelo presidente
da província Espírito Santo, Baltazar Monjardim. Localizada na rua do sacramento, seu
primeiro diretor foi Francisco Antônio da Silva e, entre outros diretores, destacou-se o
professor Jácome de Campos, pai da grande poetisa Narcisa Amália.

Fundada em 1//06/1850, São João da Barra teve comprado pelo governador Raul de
Moraes Veiga um prédio a herdeiros do falecido Coronel Teixeira, para onde foi
transferida a primeira escola pública com o nome Grupo Escola Alberto Torres, em
homenagem a Alberto de Seixas Martins Torres que, em 1898, foi governador e, se
abolicionista e republicano. Nasceu na fazenda Conceição, em Porto das Caixas, em
26/11/1865 e faleceu em 29/03/1917.

Na rua Dr. Cordeiro (atual João Francisco de Almeida), existia um terreno com
plantações de banana, goiaba, abio e todo alagado, pertencente ao Barão de São João
da Barra. Depois de pertencer a tantos outros donos, o terreno foi destinado à
construção do Grupo Escolar, que foi inaugurado em 1966, pelo governador Paulo
Torres. As novas instalações foram inauguradas, na administração municipal do
prefeito Alberto Dauaire, tendo como diretora a professora Francy da Graça Fernandes.

Essas novas instalações ficaram localizadas na rua Dr. Cordeiro nº 27 (hoje, Rua
João Francisco de Almeida, nº 439) e funcionava como uma continuação da existente a
Rua dos Passos. Por este fato, denominam-se as novas instalações, popularmente,
como Grupo Novo em contraste a Grupo Velho.

O Grupo Escolar Alberto Torres, nas novas instalações, contava com duas alas,
tendo, no total, dez salas de aulas. Algumas séries, por falta de espaço, continuaram a
ocupar o Grupo Velho, onde se atendiam, no turno, turmas do antigo Ginásio São João
da Batista (ensino de 5ª á 8ª séries), ligado à campanha Nacional de Educandários
Gratuitos (CENG), tendo á frente o professor Clóvis de Miranda e Oliveira. E, no diurno,
o jardim de Infância Hilka de Araújo Pessanha, nome este em homenagem a esposa do
governador Celso Pessanha, sendo ela sanjoanense de nascimento.

Em 1976, a secretaria de Estado de Educação, autorizou a implantação do ensino de


5ª á 8ª séries, em atendimento á solicitação do deputado Alberto Dauaire e da diretora
do Núcleo de Educação e cultura, Francy Fernandes, passando, então, a ser
denominada Escola Estadual Alberto Torres.
Em 12/12/1978, a diretora Rosane da Silva Berto e a professora Ecilete França Abreu
fundaram a banda Marcial Luiza Henriques que fora professores do Grupo Escolar,
reconhecida mestra, eximia pianista, apreciava música e tudo relacionado á arte
sanjoanense.

Em 1983 (mil novecentos e oitenta e três), através do Decreto nº 6.471 de 30/12/82,


iniciou-se o curso de Formação de Professores de 1º à 4º série, em nível de 2º grau –
uma antiga aspiração da comunidade e dos alunos -, passando a ser denominado
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO TORRES.

No ano de 1986 (mil novecentos e oitenta e seis), sob a direção da professora Zielma
Rodrigues Rangel de Abreu, tem inicio o Adicional de Pré-Escolar e Alfabetização, pois
os quais deixaram de ser ministrado em 1988 (mil novecentos e oitenta e oito), por
carência de profissionais especializados na rede estadual de ensino.

Em 1994, através de solicitação da diretora Elizete Gomes da Silva Vieira, foi


implantada ela Secretaria de Estado de Educação, o Curso Técnico em Contabilidade.
Na rede publica estadual, havia carência de professores habilitados para as disciplinas
profissionalizantes, que eram cedidos pela Secretária Municipal de Educação e Cultura.
Este curso deixa de ser oferecido á comunidade sanjoanense, em 1998 (mil
novecentos e noventa e oito), por determinação da SEE.

Por determinação do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de


Educação, as turmas de 1º á 4º séries foram remanejadas para o CIEP 265, deixando o
CEAT de oferecer essa modalidade de ensino no ano de 1996.

Em 1998, por determinação da Secretaria de Estado de Educação, as escolas


estaduais deveriam dar terminalidade ao curso de Formação de Professores de 1º á 4º
Séries em nível de 2º grau. Na época, então, a diretora Maria Temira Ferreira de
Souza, com apoio da comunidade escolar, montou um processo, mostrando a SEE a
necessidade do curso para a comunidade sanjoanense. Conseguindo com sucesso
autorização para que o CEAT dessa continuidade ao curso de Formação de
Professores de 1º á 4º Séries em nível de 2º​ grau.

Conforme o que rege a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº9, 694/92, a


Educação Infantil passa a ser competência do Município Por isso, a partir do ano
de 2000, começa-se a dar terminalidade ao Pré-Escolar no Alberto Torres não
se aceitando mais matriculas para esta modalidade de ensino.

As dependências do CEAT encontrava-se em situação precária, com telhado


todo tomado de cupins, o que oferecia risco a nossa comunidade escolar, devido
ao comprometimento da estrutura de madeira, chegando a ter ocorrido o
desabamento em uma das salas, o que acelerou o processo para autorização
das obras de reforma desta U. E. Era o ano 1999.

Em outubro de 1999, durante visita da esquipe do Governo do Estado, em


atendimento á solicitação da direção, para vistoria e avaliação da necessidade
de obras do prédio desta U.E., a diretora adjunta Mirene da Cunha da Silva,
obtém, junto ao subsecretário estadual, recursos financeiros extras para a
conclusão da instalação do Laboratório de Informática, visando oferecer a todo
corpo escolar acessibilidade ás novas Tic’s da Educação.

No ano de 2000, tem inicio as obras de reforma da escola. Por decisão da


comunidade escolar, foi acertada com a empresa responsável a substituição de
produtos para viabilizar a construção da quadra poliesportiva. Em janeiro de
2001, é entregue á comunidade a escola reformada. Porém, a empresa não
cumpriu o trato e alegou falta de recursos para construção da quadra, frustrando
os membros da escola. Em assembleia, decide-se que a direção não faria o
aceite da obra até que se cumprisse o acordo de construção da quadra. É um
inicio de uma luta travada entre direção e órgãos do governo (Agencia de
Desenvolvimento Local, Coordenadora Regional, Subsecretaria de Obras,
Secretaria de Educação, entre outros), pois sem o aceite da direção,
inviabilizava-se a liberação do pagamento à empresa pela reforma. Foram
realizadas várias assembleias e a decisão era sempre a mesma. Vendo que não
tinha outra saída, foi licitado e autorizada, então, a construção da quadra
poliesportiva do CEAT, iniciada em junho de 2001 e inaugurada em março de
2002.

Em 2006, a escola participa do Programa de Acelera Jovem, oferecido em


parceria pelo Governo do Estado e o Viva Rio, visando reduzir a defasagem
série-idade.

No ano de 2009, o CEAT passa a atender alunos do Ensino Fundamental com


defasagem série-idade, através do Projeto Autonomia, programa oferecido pela
Secretaria de Estado de Educação, com duração de dois anos. Após a formatura
da primeira turma do projeto, a escola passa a oferecer também a Autonomia na
Modalidade Ensino Média.
Hoje o CEAT conta com turmas do 7º ao 9º ano, Ensino Médio, Curso Normal e
Projeto Autonomia – nas modalidades 2º Segmento do Ensino Fundamental e
Ensino Médio.

​A organização do Colégio Alberto Torres compreende todos os órgãos necessários ao


funcionamento da Unidade Escolar e abrangerá os seguintes serviços:

Direção Geral

Direção Adjunta

Professor em Regência de Turma

Professor Articulador Pedagógico

Coordenador Educacional

Secretária

Auxiliar de Secretaria

Agentes de Leitura

Auxiliar de Serviços Gerais

Corpo Discente

O Alberto Torres contem 14 salas de aulas, 1 biblioteca, 2 secretaria, 1 sala de


cinema,1 almoxarifado, 1 sala de animação cultural, 5 banheiros, 1 sala de direção,1
sala de professores, 1 cozinha ,1 sala de coordenação, 1 sala de mecanografia, 1 sala
de atendimento odontológico, 1 quadra ,1 despensa, 1departamento pessoa,1 cantina
,1 refeitório, 1 sala de banda,1 sala de lazer.

O colégio Alberto Torres tem objetivo de esta sempre interagindo com os alunos, não
só os professores, mas todo o conjunto de funcionários da escola. Através da
observação feita na escola pude ver que os familiares e a escola andam juntos e a
escola e aberta para toda a comunidade ,os professores e alunos se dão muito bem .

Eu perccebi que os professores se interragem bem com os alunos. A moça da


secretaria e muito boa e adora oque faz e os alunos gostam dela . Nunca vi uma
escola tao boa em todo meu estagio.
Nóvoa (2002, p. 23) diz que: “O aprender contínuo é essencial se concentra em dois
pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento
profissional permanente.” Para esse estudioso português, a formação continuada se dá
de maneira coletiva e depende da experiência e da reflexão como instrumentos
contínuos de análise. A escola trabalha muito bem e seus alunos do curso normal
gostam muito do que faz .

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