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INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 05
SENSORES .......................................................................................................................... 43
- Sensores de efeito hall .............................................................................................. 43
- Faixa de tensão de funcionamento do sensor ............................................................ 44
- Funcionamento do sensor de temperatura ................................................................. 45
- Funcionamento do sensor de pressão ....................................................................... 45
- Diagnóstico do sensor de temperatura ...................................................................... 46
- Diagnóstico do sensor de pressão ............................................................................. 46
- Sensor da pressão e temperatura do ar admitido...................................................... 47
- Sensor de pressão .................................................................................................... 47
- Sensor de temperatura .............................................................................................. 48
2
- Volante do motor e sinal ............................................................................................ 58
- Estratégia .................................................................................................................. 59
4
INTRODUÇÃO
A linha de Caminhões e Ônibus da marca Volkswagen é formada por veículos que contemplam os
mais avançados recursos da eletrônica e da informática. A união entre ambos faz com que veículos
inteligentes ofereçam alto grau de segurança, conforto, rendimento e durabilidade.
A inclusão dos veículos da Marca no Programa de Controle de Emissões por Veículos Automotores,
PROCONVE - P7, trouxe consigo a necessidade da adoção de soluções impossíveis de serem
viabilizadas sem os recursos tecnológicos desses dois segmentos.
Visando o constante aperfeiçoamento do pessoal de sua Rede Autorizada de Serviços, a MAN Latin
America disponibiliza este material didático que tem por objetivo abordar os principais tópicos
referentes ao Gerenciamento Eletrônico do motor D-08.
Leia com atenção o conteúdo e utilize amplamente este material, pois será de grande ajuda na
execução de suas atividades diárias, facilitando seu trabalho e assegurando, à sua atividade, maior
confiabilidade, com serviços de alta qualidade profissional!
Generalidades
O processo de combustão interna aplicado aos motores Diesel requer que o combustível seja
introduzido na câmara de combustão sob alta pressão, onde, ao encontrar o ar comprimido e aquecido,
reage produzindo uma queima controlada.
Quanto maior for o rendimento térmico dessa queima, melhor será o desempenho do motor. Entretanto,
nos dias de hoje, é necessário avaliar os efeitos causados na atmosfera, pela queima de combustíveis
fósseis (derivados principalmente do petróleo), pois são esses combustíveis os produtores da maior
quantidade de substâncias contaminantes do ar.
Desde sua invenção, o motor Diesel vem passando por constantes desenvolvimentos, com vistas a
melhorar sua performance, reduzir seu consumo de combustível e, a maior preocupação atualmente,
reduzir o índice de emissões de gases poluentes.
Em seu mais recente estágio de evolução, o processo de injeção do combustível, realizado no início de
forma empírica e mecânica, conta com um sofisticado sistema de gerenciamento, comandado
eletronicamente, aliado a um sistema de injeção de alta pressão e precisão.
O sistema de injeção Common Rail tem como característica de funcionamento o fato de que o
combustível é pressurizado e acumulado em um tubo distribuidor único (Common Rail), o qual alimenta
diretamente aos injetores correspondentes aos cilindros do motor.
Os injetores, ou válvulas eletromagnéticas de injeção, recebem o combustível sob alta pressão (até
1800 bar) e o transferem para o interior da câmara de combustão, onde chega micropulverizado e em
volume e tempo específico para cada solicitação..
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Vantagens do motor com gerenciamento eletrônico
• Melhor controle da dosagem de combustível, adequando-a à carga que o motor necessita;
• Melhor adequação do motor em operações com variações climáticas;
• Melhor performance com maior potência e torque em todas as faixas de rotação;
• Melhor controle dos gases poluentes de escapamento, atendendo à norma de controle de
emissões Proconve P7;
• Funcionamento mais silencioso;
• Funções de operações programáveis;
• Sistema de proteção do motor;
• Diagnóstico e histórico de defeitos.
Os motores MAN D08 que equipam os caminhões e ônibus da marca Volkswagen utilizam para seu
gerenciamento eletrônico um sistema duplo, composto por um módulo gerencial primário EDC 7* e um
módulo complementar PTM**.
O módulo EDC 7 apresenta atuação direta sobre os parâmetros de funcionamento do motor, como
volume de combustível a ser injetado, momento de injeção, ajuste de torque, correção de rotação entre
outros.
Já o módulo complementar, PTM, tem como função receber informações sobre condições de
funcionamento de alguns sensores e sistemas adicionais agregados ao motor, ampliando a gama de
variáveis a serem coletadas e consideradas no processo da combustão.
A transferência de dados e informações entre os dois módulos é feita via rede CAM, por meio de um
canal dedicado M-CAN.
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Rede CAN BUS - EDC
A rede M-CAN é uma conexão exclusiva entre a unidade de controle EDC e o módulo PTM que
permite o intercâmbio de dados entre os componentes desses sistemas, tais como: sensores, válvulas
e unidades de controle. Isto significa que uma grande variedade de informações fica disponível para a
unidade de controle do motor através de um único cabo. Esta integração, com outros sistemas
electrônicos, torna a operação do veículo mais confortável e mais econômica, além de cumprir de
maneira mais eficaz com as ações de preservação do meio ambiente.
• Memória ROM ou EPROM: recebe sinais já digitalizados com programas armazenados em forma fixa;
• Memória EEPROM: memória do sistema onde ficam armazenados todos os dados de imobilização
do veículo e mapas de calibração (não volátil, ou seja, se apaga somente eletronicamente);
• Memória RAM: memória de recebimento e leitura para armazenamento de dados variáveis (volátil,
ou seja, se apaga). Necessita da memória EEPROM para processar os dados. Ao se desligar a
bateria, todas as informações contidas são apagadas. Armazena as falhas do sistema
(diagnóstico).
A memória de falhas do OBD (On Board Diagnose), está integrada como uma memória de falhas
suplementar no módulo eletrônico de comando do motor EDC 7 C32
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SISTEMA DE GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO EDC 7
Os motores MAN D08 trabalham com o sistema de injeção de alta pressão Common Rail em
conjunto com o módulo de comando eletrônico EDC 7.
O EDC-7 processa essas informações e, por meio de cálculos ou comparações com parâmetros
pré-estabelecidos, avalia a ação dos atuadores, ajustando essa atuação - dosagem de combustível
aos cilindros - às necessidades momentâneas da operação tanto do motor quanto do veículo.
Cada módulo de comando (ECM) possui sua própria calibragem, ajustada de fábrica, segundo a
versão de motor ou aplicação a que se destina. Os valores recebidos dos sensores são comparados
com os valores pré-definidos no mapa da unidade.
As variações ou distorções desses dados, com relação ao mapa, são corrigidas com ações sobre os
atuadores de cada sistema comandado pelo ECM.
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Conector A - Motor – 89 pinos (fêmea)
14
Conexão da Rede CAN
Dessa forma, por atuar com maior pressão, o sistema proporciona melhor micro pulverização do
combustível, facilitando sua queima e reduzindo os índices de emissões .
A unidade de comando EDC 7 está fixada com isolamento (termoacústico) num suporte do lado
esquerdo do motor. A unidade de comando está conectada diretamente aos cabos e aos injetores
eletrônicos Common Rail.
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CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO E BAIXA PRESSÃO
Corresponde à parte do circuito compreendida entre o depósito de combustível (tanque) até a entrada
na bomba de alta pressão.
A. Tanque de combustível;
B. Bomba de pré-alimentação de engrenagens;
C. Filtro do combustível - Centro de Assistência ao Combustível (KSC);
D. Tubulações de baixa pressão.
O tanque é o reservatório onde o combustível fica armazenado para abastecer o sistema de injeção.
Possui uma conexão de saída, ligada à bomba de pré-alimentação, uma conexão de entrada, utilizada
para retorno do combustível excedente enviado ao sistema e um alojamento para o sensor do marcador
de combustível (bóia do tanque).
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Bomba de pré-alimentação
A bomba de pré-alimentação de combustível é do tipo de engrenagens e tem como objetivo succionar o
combustível do tanque e enviá-lo, sob pressão, via Centro de Serviço de Combustível (KSC), para a
bomba de alta pressão, garantindo o preenchimento da linha de alimentação com combustível, sem a
presença de ar.
Válvula de segurança
se abre a 10 - 11 bar
10 - 11 bar
Bomba manual
Saída de
combustível
para o KSC
Entrada de
combustível
do tanque
Válvula de entrada
para sangria do sistema
Bomba manual
Saída de
combustível
para o KSC
Entrada de
combustível
do tanque
Na carcaça do KSC está montado o sensor de pressão do combustível. A área do filtro é cerca de 50%
superior e a malha é mais fina que os filtros convencionais. O elemento do filtro pode ser reciclado de
forma compatível com o meio ambiente. O pré filtro pode ser lavado.
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Filtro de combustível
A. Parafuso de drenagem;
B. Anel do elemento aquecedor;
C. Filtro de combustível para a bomba de alta
pressão;
D. Anel do filtro de combustível;
E. Pré filtro;
F. Anel;
G. Pré Filtro da Bomba de Alimentação manual;
H. Tampa do filtro;
* I. Conexão elétrica para o aquecedor do filtro /
temperatura do combustível;
J. Conector do aquecedor de combustível.
A importância da filtragem
Para otimizar o funcionamento e vida útil do sistema de injeção diesel, o cuidado na filtragem do
combustível é essencial. Os componentes da bomba de alta pressão e os bicos de injeção são
fabricados com altíssima precisão, desta forma, o filtro de combustível deve filtrar elementos
contaminantes, de modo a não colocar em risco o fluxo do combustível e causar conseqüências no
sistema de injeção.
Elemento filtrante
O elemento é a parte principal do filtro de combustível. Consiste em um
elemento de papel especial com uma taxa de separação que depende da
porosidade, do peso de papel e o tipo de fibras utilizadas; filtros para bombas
de injeção devem ter um tamanho de poro máximo de 4 a 5 µm (microns); para
todos os outros tipos de bomba de injeção, 8 µm é suficiente. Ambos os tipos
de filtro podem ser equipados com separadores de água e aquecimento do filtro.
A zona de baixa pressão consiste de tubulações e conexões projetadas para assegurar que o
combustível possa fluir sem restrições por todo sistema, desde a alimentação no tanque, passando
pela bomba de pré-alimentação e o retorno do combustível excedente.
Todas as tubulações de combustível fixadas ao motor são compostas por tubos de poliamida com
uniões de encaixe Raymond, fáceis de montar.
Na tubulação de retorno, na união de encaixe entre o motor e o chassi está montada uma válvula
antirretorno. Também na união entre o motor e o chassi na tubulação de admissão, está montada
uma válvula de retenção tipo bico de pato.
I K
J
J
J - Sentido do fluxo;
I - Válvula tipo bico de pato: É composta por aletas que se abrem automaticamente com a pressão de
aspiração e se fecham de novo;
22
CIRCUITO DE ALTA PRESSÃO
É a parte do circuito onde o combustível tem sua pressão elevada até os valores-limite do sistema e é
distribuido para os pontos de injeção via um duto distribuidor comum (Common Rail).
Seu mecanismo gerador de alta pressão é composto por dois elevadores com três ressaltos cada, que
movimentam dois pistões cerâmicos – um para cada elevador, comprimindo o combustível.
Funcionamento
O combustível é pressurizado pelos pistões cerâmicos, os quais se encontram instalados no cabeçote da
bomba de alta pressão, estão apoiados sobre tuchos, contam com mola de retorno e são acionados por
elevadores tipo “Came”, com três ressaltos para cada pistão, produzindo os movimentos de admissão e
compressão. A lubrificação da bomba é realizada pelo próprio combustível que circula em seu interior.
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Válvula reguladora de pressão
O pulso de sinal PWM - Pulse Width Modulated (Pulso com Período Modulado) é representado pela
duração de um intervalo de tempo (l) em que a válvula reguladora permanece energizada. Este pulso
sempre ocorre dentro de um ciclo ou período (P). Enquanto todos os ciclos possuem intervalos de
tempo de mesma duração, os pulsos PWM possuem intervalos de tempo variáveis.
Sinal PWM
P1 P2 P3
λ1 λ2 λ3
Pulso
Tempo
P1 = P2 = P3 = Ciclos ou períodos de mesma duração (constantes)
λ1 ≠ λ2 ≠ λ3 = Tempos de energização do sensor (pulso de sinal PWM)
Período = ciclo
Período = ciclo
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Estratégia
- A pressão do "rail" sobe, atingindo o valor de abertura da válvula DBV (limitadora depressão do
"rail" de 2 estágios). Ver página 32;
- A rotação não é limitada para essa falha.
Através de um sinal PWM, o ECM controla a válvula reguladora, que faz variar o volume de combustível a
ser comprimido pela bomba de alta pressão. A variação da pressão do Common Rail é detectada pelo
sensor de pressão, informando o ECM e assim fechando o ciclo.
De acordo com solicitação de torque ao motor feita pelo condutor por meio do pedal do acelerador ou pela
tomada de força caso o veículo tenha esse equipamento, o ECM determinará o tempo em que a válvula
reguladora de pressão ficará energizada (sinal PWM), controlando a pressão interna do tubo distribuidor,
que está sendo monitorada pela ECM, por meio do sensor de pressão.
ECM
Sensor de pressão
do Common Rail
28
Acumulador de alta pressão (Rail)
O acumulador de alta pressão tem por função acumular o combustível em caso de alta pressão.
Simultaneamente, o acúmulo de volume serve para atenuar as oscilações de pressão que resultam da
alimentação da bomba e das operações de injeção. A pressão no rail é mantida a um valor praticamente
constante, mesmo com débitos acrescidos de combustível. Garante-se deste modo que a pressão de
injeção de combustível mantenha-se constante quando os injetores abrem.
Para realizar estas operações, o acumulador possui em seu sistema uma válvula limitadora de
pressão e um sensor de pressão do rail (B487).
O sensor de pressão do rail tem como função monitorar a variação da pressão no tubo distribuidor de
forma que essa variação seja a menor possível garantindo uma estabilização do volume de combustível
injetado, por todos os injetores do motor, para uma mesma condição de solicitação de carga.
Está posicionado no tubo distribuidor (rail), recebe alimentação positiva (5 V) e negativo do módulo do
EDC 7 e atua por deformação (dilatação/contração) de cristal piezoelétrico, gerando sinal de tensão
variável (0,5 a 4,5 V). O intervalo de medição do sensor é de 0 a 1800 bar.
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
bar (x 100) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Linha característica do sensor
30
As informações são transmitidas, via um amplificador, de forma imediata ao módulo do EDC 7, o qual,
com base nessas informações, ajusta o tempo (e consequentemente o volume) de débito de
combustível para cada cilindro.
Aterramento
1 60160 A61
do sensor
2 60162 Sinal de saída A80
l
Tensão de
3 60161 A43
alimentação 5V
Toda vez que a pressão exceder 1800 bar, o sensor informa essa condição ao módulo do
EDC 7, o qual envia um sinal para a válvula reguladora de pressão, fazendo a válvula
atuar e liberar parte do combustível para a linha de retorno.
Nunca solte este sensor com o motor em funcionamento, sob o risco de acidente pessoal
e danos materiais. O sensor somente deverá ser removido se houver necessidade de sua
substituição.
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
Se a DBV não abrir rapidamente, uma pressão excessiva do rail a obrigará a fazê-lo. Para forçar a DBV a
abrir, a unidade dosadora do combustível (M-Prop) é aberta e a recolha de combustível para injeção é
bloqueada. A pressão do rail sobe fortemente até atingir a pressão de abertura da DBV. Quando a abertura
forçada não ocorre, devido, por exemplo, a um bloqueio mecânico da DBV, o motor é desligado.
32
Para que a pressão de combustível não sofra grandes oscilações, o sensor de pressão do
Common Rail e a válvula reguladora de pressão entram em ação. Toda vez que a pressão
interna exceder os valores estabelecidos, o sensor de pressão informa ao EDC 7, o qual
envia um sinal, fazendo atuar a válvula.
Nunca solte este sensor com o motor funcionando, sob risco de acidente e danificação.
O sensor somente deverá ser removido caso necessite ser substituído.
Para realizar essa tarefa contam com um corpo metálico, uma válvula de alta pressão e um conjunto de
bobinas eletromagnéticas que, atuando em conjunto propiciam o débito exato de combustível,
determinado pelo módulo do EDC 7, tanto em volume, quanto em tempo (momento) da injeção.
34
As válvulas injetoras estão posicionadas no cabeçote, em sentido vertical (perpendicular), centralizadas
na câmara de combustão. A ligação entre o tubo distribuidor e a válvula injetora é feita por um tubo
espaçador de alta pressão (caneta) com superfície de esmagamento controlado, garantindo perfeita
vedação no acoplamento com a válvula.
Para que seja obtida uma perfeita vedação no contato com o injetor, a caneta deverá ser
substituída, sempre que for removida.
O combustível é conduzido da ligação de alta pressão por meio de um canal de entrada para o injetor
mecânico, assim como através do estrangulador de entrada para o compartimento de comando da
válvula. O compartimento de comando da válvula está ligado com o retorno de combustível através
do estrangulador de saída, que pode ser aberto por uma válvula magnética.
1
1 - Esfera de vedação;
2 - Estrangulador de saída;
3 - Estrangulador de entrada.
3
2
36
Início de injeção
O início de injeção é determinado pelo EDC, por
meio da energização da válvula, criando um
campo magnético e abrindo o furo calibrado de
retorno. Nesse instante, o combustível
Furo
pressurizado passa pelo furo calibrado de
calibrado
retorno diminuindo a pressão na câmara de
controle do injetor, fazendo com que a agulha do
injetor se desloque para cima iniciando a injeção
de combustível.
Término de injeção
Quando o EDC deixa de energizar a válvula
eletromagnética e, por ação mecânica, a mola
fecha a passagem do furo de retorno, o
combustível pressurizado passa a ocupar a
câmara de controle do injetor, forçando a haste
de comando para baixo, movendo a agulha até
sua posição de repouso e finalizando o ciclo de
injeção.
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No motor D08, cada válvula é identificada pela nomenclatura Y, estando todas conectadas no módulo
de gerenciamento EDC 7, no conector "C", e posicionadas conforme quadro abaixo:
CONECTOR "C"
O injetor necessita de um fluxo de corrente elevado para abrir rapidamente, o que exige uma tensão
inicial elevada. No módulo de comando, a energia para esse efeito é acumulada em condensadores
(capacitores).
Para acionar um injetor, o módulo (EDC) liga alternadamente o injetor ao condensador (tensão elevada
por breves momentos) e à bateria (corrente permanente e elevada). Quando o injetor é desenergizado,
é ligado de novo ao condensador, para que este possa acumular de novo a energia.
C
A
A - 90 PINOS
B - 36 PINOS
C - 16PINOS
B
40
Válvula Proporcional do EGR (Y458)
A válvula proporcional tem como função, comandar o curso de deslocamento do atuador do EGR.
Para realizar essa ação, recebe um sinal PWM liberado pelo módulo do EDC 7 e, segundo a
característica do sinal, permite a passagem de um fluxo controlado de ar comprimido, acionando a
haste do atuador o qual, por sua vez, abre uma válvula do tipo borboleta que libera a passagem de
parte dos gases de escape (máximo de 30%) para que seja mesclada com o ar admitido pelo motor.
Ativação da válvula
2 60393 A11
proporcional
42
SENSORES
Quando um condutor ou semicondutor no formato de uma tira ou chapa plana é percorrido por uma
corrente elétrica e, ao mesmo tempo, é exposto a um campo magnético perpendicular a essa tira,
uma diferença de potencial surgirá em suas extremidades.
Este efeito é conhecido como efeito Hall.
3
1
4
1 Fonte de alimentação
2 Sensor Hall 2
3 Ímã
4 Campo magnético 5
No sensor de efeito Hall, a energia elétrica gerada é de baixa potência. Com a finalidade de aumentá-
la, incorpora-se ao sensor um amplificador de sinal. Três fios de ligação são utilizados: dois para
alimentação e um para o sinal.
1 1
F= F=
T T T T
• Mudança de estado de código de falha é o processo de criar o código de falha “oposto” para
diagnosticar sensores, chicotes e ECM’s;
• Entender a lógica da mudança de estado de código de falha pode tornar o diagnóstico de falha
tão fácil quanto desconectar um sensor ou remover do ECM o chicote do motor.
44
Funcionamento do sensor de temperatura
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Sensor da pressão e temperatura do ar admitido
Para avaliar a massa de ar admitido pelo motor e dessa forma poder determinar a quantidade exata de
combustível a ser debitado, o motor D08 conta com um sensor conjugado para medir a pressão e a
temperatura do ar após sua passagem pelo turboalimentador e pelo pós arrefecedor.
Instalado na saída do pós arrefecedor, o sensor avalia esses parâmetros (pressão e temperatura),
antes que o fluxo de ar externo seja mesclado com o gás liberado pelo EGR e dessa forma a massa
de ar real seja informada ao módulo do EDC 7, encarregado de realizar a dosagem do combustível.
Sensor de pressão
Sensor barométrico do tipo cristal piezoelétrico, que gera sinais variáveis (entre 0 e 4,5V). É alimentado
pelo EDC 7 com uma tensão de 5V
A variação da pressão do ar admitido (fator que interfere no cálculo da massa de ar), pode ser
originada pela mudança da carga aplicada (posição do pedal do acelerador/correção do piloto
automático) ou pela variação de altitude em que o veículo estiver operando (nível do mar, subidas ou
descidas de serras). Sempre que uma dessas condições ocorrer, haverá a necessidade de uma
correção na quantidade de combustível a ser liberada pelo ECM para atender a condição
momentânea de trabalho.
A elevação da temperatura produz aumento de volume nas moléculas do ar, reduzindo a quantidade
(massa) de oxigênio disponível para queima no interior do cilindro.
A redução da temperatura, entretanto, provoca uma redução no volume das moléculas de ar causando
um aumento na quantidade (massa) de oxigênio disponível.
A quantidade de combustível a ser debitada deverá ser corrigida (aumentada ou reduzida) na mesma
proporção a fim de que seja mantida a relação estequiométrica ideal e o rendimento do motor
otimizado. Esse tranbalho é feito pelo módulo do EDC 7.
Resistência em Ohm 112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313
Tensão em V 0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754
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Sensor de temperatura do ar do turbo (B123)
Temperatura
120 100 80 60 40 20 0 –20 –40 –48
em °C
Resistência
112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313 70900
em Ohm
Tensão
0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754 4,781
em Volt
Estratégia
Em caso de perda de sinal:
- Não é gerada falha;
- O Módulo EDC utiliza o valor de 40 ºC como estratégia de funcionamento do motor;
- A barra indicadora do MAN08 fica vermelha.
Gestão do EGR:
- Caso a temperatura do ar no coletor de admissão seja menor que 10 ºC ou maior que 70 ºC, o EGR é
desativado. Verifique as possíveis causas:
- Sensor danificado;
- Válvula EGR danificada;
- Intercooler sujo ou obstruído.
50
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (B124)
O sinal do sensor da temperatura é usado pela unidade eletrônica de controle (EDC 7) para monitorar a
temperatura do líquido de arrefecimento do motor. O módulo monitora a tensão no pino de sinal e a
converte em um valor de temperatura, que será usado pelo EDC 7 para o sistema de proteção do motor
e controle das emissões de poluentes.
Resistência em Ohm 112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313
Tensão em V 0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754
2 -- não ocupado --
4 -- não ocupado --
1 3
Estratégia
Em caso de perda de sinal:
- No painel, é indicada temperatura baixa, porém o módulo EDC utiliza a temperatura de 100 ºC
como estratégia de funcionamento;
- A barra indicadora do MAN-08 fica vermelha;
- É acoplado o ventilador magnético.
- Para temperaturas acima de 100ºC até 103ºC, o motor reduz sua potência em 5%;
- Para temperaturas acima de 103 ºC até 112 ºC, o motor gera falha grave e há uma
52
Válvula proporcional do turbo (Y340)
Com o objetivo de oferecer respostas mais rápidas às solicitações de carga, o motor MAN D08 está equipado
com turboalimentador de duplo estágio, com pressão de atuação controlada por válvula waste-gate.
Neste processo, um turboalimentador menor (de alta pressão), com válvula waste-gate gerenciada pelo
módulo do EDC 7, produz altas pressões já nas baixas rotações do motor, quando o mesmo estiver sob carga.
Sempre que a condição exigir, um turbo maior (baixa pressão), supre o sistema com uma massa de ar
complementar para os regimes de alta rotação do motor (sob carga).
Para melhor controle da pressão de trabalho, o sistema conta com uma válvula proporcional, ativada
por um sinal PWM liberado pelo módulo do EDC 7, que altera o direcionamento do fluxo de ar vindo do
coletor de admissão, encaminhando-o para a válvula waste-gate ou para a atmosfera.
A parcela direcionada para a válvula waste-gate comanda a abertura da mesma de forma a ajustar a
pressão fornecida na proporção exigida pela carga aplicada ao motor. A parcela dirigida à atmosfera
evita que sejam atingidos valores excessivos de pressão que poderiam causar danos ao equipamento.
2 1
2 1
1 - Entrada;
2 - Para a atmosfera;
3 - Derivação Wastegate.
1 2
54
A - Ciclo de trabalho em %;
B - Ligação de pressão (pressão de sobrealimentação) para a válvula wastegate (bar).
B
Bar
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100%
A
Exemplo
Ao ser atingida uma pressão de 50 bar, a válvula proporcional com sobrealimentação em 2 etapas é
ativada com 43%.
6 4
14 5
10 12 11
3
1a
1 2
2 PM 13
7 8
56
Sensor de rotação (B488) e posição da árvore de manivelas
Sensor do tipo indutivo que tem como função informar ao módulo do EDC 7 a velocidade angular da
árvore de manivelas (rotação do motor). Como também indicar posição de referência para 1o e 6o pistões.
A geração dos sinais ocorrem através dos orifícios existentes na parte externa do volante (58 orifícios)
sendo que o espaço entre os orifícios corresponde a 60, além de outro espaço plano correspondente a
falta de 2 orifícios.
Essa característica contrutiva faz com que seja, normalmente, denominado como 60 menos 2.
Ao entrar em funcionamento, o motor faz o disco girar. A sequência dos dentes (e do espaço plano da
falta), ao passar pelo campo magnético do sensor gera um pulso que é amplificado e enviado ao EDC 7.
58
Estratégia
Valor da bobina: Entre 0,75 a 1,1 kΩ de resistência
Atuando por processo indutivo, este sensor fornece, ao módulo do EDC 7, um sinal em forma de
corrente alternada.
A engrenagem da árvore de comando das válvulas possui, em sua face lateral, 7 ressaltos (nos
motores de 6 cilindros e 5 ressaltos nos motores de 4 cilindros) sendo dois, próximos, destinados ao
primeiro cilindro e um para cada cilindro restante, os quais, ao passar pelo campo magnético do sensor
geram um pulso.
O sensor de fase trabalha em sincronismo com o sensor de rotação do motor e, sempre que o espaço
plano (falta de 2 dentes consecutivos), passar frente ao campo magnético daquele sensor o módulo
registra a posição de primeiro cilindro em PMS.
Com base nessa informação e na variação ou intensidade de seus próprios pulsos, o sensor identifica
a posição de primeiro cilindro em PMS e em fase de combustão e, a partir daí, os demais cilindros pela
ordem de queima: 1-3-4-2 para os motores de 4 cilindros e 1-5-3-6-2-4 para os motores de 6 cilindros.
Também será ajustado o avanço do ponto de injeção de combustível conforme aumento da rotação do
motor. O ponto de injeção se adianta quanto maior for a rotação do motor.
60
Estratégia
Valor de resistência da bobina: entre 0,75 a 1,1 kΩ
Sensor Fase - Eixo de Comando
Ordem de Injeção: 1 5 3 6 3 4
- Dificuldade no arranque do motor e funcionamento irregular, o EDC 7 injeta sempre no 1º cilindro até
reconhecer aumento de rotação na árvore de manivelas;
- Redução de 30% na potência do motor, portanto funciona com 70% de potência.
62
Sensor de pressão do óleo lubrificante - B104
O sensor de pressão do óleo lubrificante é do tipo piezelétrico, e mede a pressão do óleo, num intervalo
de medição entre 0 (0,5 V) e 6 bar (4,5 V). A pressão do óleo é avaliada pelo módulo EDC-7 e
transmitida para outras unidades de comando, através da rede CAN-BUS.
4 2
Em função do circuito eletrônico interno de amplificação de sinal, não é possível medir resistências de
trabalho nesse sensor, portanto são utilizadas medidas de tensão.
Estratégia
Em caso de perda de sinal:
- O EDC-7 adota o valor de 1,0 bar para funcionamento estratégico do motor; - Barra de indicação do
MAN 08 fica em azul e indica o valor de estratégia (1,0 bar);
falha grave ;
- Quando a pressão do óleo for menor que 0,40 bar, em qualquer rotação do motor, é gerada falha
grave ;
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Sensor de pressão de combustível - B377
O sensor de pressão do combustível é do tipo piezelétrico e tem como finalidade medir a pressão do
combustível na tubulação de admissão da bomba, no lado da baixa pressão. Está localizado na
entrada do filtro, no lado do combustível não tratado.
Em função da queda de pressão no filtro, a pressão é mais elevada na saída do mesmo (lado do
combustível tratado) em cerca de 5 bar. O intervalo de medição da pressão varia entre 0 (0,5 V) e 15
bar (4,5 V).
4 2
A existência de circuito eletrônico interno de amplificação de sinal, não permite medir resistências de
trabalho nesse sensor, portanto são utilizadas medidas de tensão.
Estratégia:
Em caso de perda de sinal:
- Código SPN 094 - indicando alguma falha na linha de baixa pressão, linha de sucção ou válvula
reguladora de pressão;
- Nesse caso, o motor apresenta baixa potência e rendimento, devido à falta de combustível na
bomba de alta pressão.
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SENSOR DE TEMPERATURA
DOS GASES DE ESCAPE - B561
O sensor de temperatura B561 monitora a temperatura dos gases de escape antes do catalisador PM
(sistema EGR). Esta temperatura também será usada pelo EDC 7 para comandar a válvula EGR de
recirculação de escape assim como correção do débito de combustível para a correção dos valores de
emissões.s
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SENSOR DE POSIÇÃO DO ATUADOR E EGR - B673
A EGR regulada tem seu funcionamento de forma progressiva, através do atuador pneumático com
sensor de posição incorporado.
O atuador da EGR regulada é constituído por um cilindro pneumático para acionamento da válvula de
escape de curso de 32,0 mm e por um sensor de curso para controle da regulagem.
Entre os pinos A87 e A39, a tensão ficar entre 0,50 e 0,80 V, com o motor funcionando
em marcha lenta.
[V]
5
35
0 10 20 30 40[mm]
0,664 V
70
Diagrama de funcionamento do sistema EGR com modulação dos gases de escape
Para o monitoramento das emissões no motor D08, é utilizado um sensor de emissão de íons de
oxigênio por corrente.
Esse sensor possui um emissor de íons de oxigênio que mede a quantidade de NOx no gás de
escape por meio da corrente necessária para atingir um determinado nível de resposta em um
receptor que recebe os íons lançados pelo emissor.
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SENSOR DE UMIDADE E TEMPERATURA DO AR
Para medir a saturação de água e o monitoramento das emissões no motor D08, é utilizado um
sensor de umidade e temperatura do ar no filtro de ar.
Este sensor também evita a saturação do catalizador do escapamento e correção da potência do motor
pelo EDC 7.
Os cabos do sensor passam pelo conector X 5148 através do CAN H alta pino 19 e CAN L baixa pino
20.
74
MOTOR DE PARTIDA M 100
O motor de partida também conhecido como motor de arranque, é responsável pela partida do veículo.
Possui comando com uma saída positiva e outra negativa. Seu principio de funcionamento é inverso ao
do alternador, uma vez que ele transforma energia elétrica da bateria em energia mecânica, para
acionamento do motor do veículo.
A alimentação de energia
elétrica no motor de partida é
feita diretamente por um cabo
ligado a bateria.
Para a autorização de partida do motor D08, o sistema conta com uma integração dos módulos de
controle PTM, LU e EDC 7.
Débito de arranque
O débito de arranque depende da velocidade de rotação de arranque, das temperaturas do líquido de
arrefecimento e do combustível, da pressão de sobrealimentação e do tempo (aumento do débito de
arranque em função da duração). Quanto mais baixa for a temperatura do motor, maior será o débito
de arranque. Para evitar a emissão de fumaça branca com o motor frio, a autorização do débito de
arranque é adiada de acordo com uma linha característica de temperatura e velocidade de rotação
previamente especificada.
Regulagem final
Limitação de emissões e torque.
Estratégia
Gestão do motor de arranque:
Na interrupção da conexão entre o módulo EDC e o motor de arranque, nenhuma mensagem de erro é
indicada, porém o motor não arranca.
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MÓDULO DE GERENCIAMENTO DO CONJUNTO MOTRIZ - PTM
Algumas ações operacionais são comandadas diretamente pelo PTM, sem a necessidade de passar
pela ECM.
Atuando como interface entre vários sistemas, permite maior precisão e melhor desempenho
operacional do veículo, inclusive sob aspectos de segurança.
78
O PTM está localizado na central elétrica do veículo junto à Unidade Lógica (LU).
LU - Unidade
Lógica
Conector de
alimentação
Linhas 15 , 30 , 31
80
ALTERNADOR (G 102)
O alternador, de código MAN (G 102) é responsável pela produção de energia elétrica e está ligado ao
conector X 5148. O alternador é acionado pelo motor do veículo no momento da ignição, através de
uma correia sincronizadora.
O alternador funciona de acordo com o princípio da indução eletromagnética, ou seja, a corrente
elétrica flui através do rotor criando um campo magnético que induz a movimentação dos elétrons
nas bobinas do estator, resultando em uma corrente alternada. Uma placa retificadora (retificador)
transforma a corrente alternada em contínua e o regulador de tensão é responsável pelo controle da
tensão produzida.
Para otimizar a troca de calor entre o líquido de arrefecimento e o fluxo de ar que circula pelo radiador,
o motor D0834, de 4 cilindros, conta com um ventilador eletro-magnético acoplado a uma polia
instalada na extremidade dianteira da árvore de manivelas. A polia é ligada ao ventilador através de
uma embreagem eletro-magnética que, ao ser energizada por um interruptor de temperatura
localizado no motor, fica solidária ao ventilador, fazendo com que o ventilador aumente a vazão de ar
que passa através do radiador.
82
Quando o módulo de gerenciamento (PTM) energiza o circuito de controle, o ventilador é habilitado.
Este circuito utiliza um sinal modulado (PWM). A frequência do sinal de tensão por pulso depende
das necessidades da aplicação. Existem dois tipos de ventiladores suportados pelo circuito de
controle: um de velocidade variável (4 fios) e outro do tipo ON/OFF (2 fios).
Conector XX
84
Interruptor duplo do pedal do freio
Também localizado na pedaleira e instalado na haste de acionamento da válvula dupla do pedal, o
interruptor tem como função, informar o PTM que o pedal de freio foi acionado, para que o piloto
automático seja desativado. O interruptor do pedal do freio, é do tipo dupla ação (circuito aberto/
fechado e fechado/aberto).
O pedal do acelerador é constituído por uma alavanca (haste do pedal) que movimenta o curso e
informa o sistema, através de sua posição determinada pelo condutor. O pedal recebe tensão de
alimentação de 24 V que passa pelo circuito interno para informar o PTM, através de dois sinais em
PWM, conforme ilustrado abaixo:
u/U [%]
19 . 6 o +- 1o Linearidade: < 2%
Sincronização S1 / S2:<2%
PWM - Frequencia: 250+-20 Hz
PWM 1
80 +-%
20 +-%
PWM 2
Ângulo: o
Curso do pedal: mm
23%
Fim de curso
86
O sinal correspondente à posição do pedal é um dos parâmetros que o PTM utiliza para informa o EDC
7, que por sua vez calcula o volume de combustível a ser injetado, na aceleração do veículo.
Nº do Pino 1 2 3 4 5 6 7 8
Designação ---- PWM1 VCC1 GND1 GND2 VCC2 7 ----
Não será autorizada a partida (linha 50) engatado com embreagem acionada.
88
Sensor de presença de água no combustível
Instalado no filtro separador, sua função é informar o EDC 7 sobre a presença de água no combustível.
O elemento do sensor possui isolação que cobre parte de seu corpo. Sempre que o nível de água
acumulada superar o comprimento do isolador, será fechado um contato elétrico que ativará um relé
eletrônico (sinal negativo), que por sua vez libera a informação para o PTM.
90
Sensor de temperatura ambiente
O sensor de temperatura ambiente está instalado na parte interior da grade frontal do veículo, e tem
como função informar ao PTM a temperatura ambiente para uso das correções dos valores de
emissões.
1. Interruptor de habilitação
Incremento Interruptor
(SET +) de habilitação
Decremento
(SET -)
2. Interruptor de incremento
O interruptor de incremento tem com função ajustar aumentando a velocidade desejada no piloto
automático, ou a rotação do motor durante o uso da tomada de força.
3. Interruptor de decremento
O interruptor de incremento tem com função ajustar reduzindo a velocidade desejada no piloto
automático, ou a rotação do motor durante o uso da tomada de força.
92
Piloto automático
O piloto automático permite manter constantes as velocidades acima de 48 km/h, sem a
necessidade de manter o pedal do acelerador pressionado.
94
Interruptor do freio do reboque
Ao acionar o manete do freio do reboque, o interruptor libera um sinal para o relé da luz de freio que por
sua vez libera um sinal positivo através do pino 87, fazendo com que a luz de freio se acenda. No caso
do piloto automático estar ativado, o mesmo será desabilitado ao ser acionado o manete do freio do
reboque.
Localizado na traseira do veículo, sua função é controlar a rotação da PTO, aumentando ou diminuindo
a rotação do motor do lado de fora do veículo.
Procedimentos:
Para partir o motor:
- Com um leve toque, pressione os botões (+) e (-) simultaneamente.
Para desligar o motor:
- Pressione os botões (+) e (-) simultaneamente.
Variação da rotação do motor:
- Para aumentar a rotação do motor, pressione o botão (+);
- Para diminuir a rotação do motor, pressione o botão (-).
Partida sem débito de combustível:
Para a realização do teste de compressão, mantenha o botão (-) pressionado por 3 segundos no
mínimo, em seguida pressione o botão (+). O motor gira sem entrar em funcionamento.
Para encerrar a rotina de teste, libere um ou ambos os botões.
Obs.: Nesse teste, o acionamento do motor está limitado a 15 segundos.
96
Diagrama elétrico da partida remota
98
Freio motor
O circuito do freio motor se aparesentará fechado quando o interruptor no painel for acionado (ligado)
e os pedais do acelerador e da embreagem estiverem livres (desaplicados). Nessa condição, a
válvula solenóide sera energizada permitindo uma passagem de ar para o pistão atuador, o qual
produzirá um movimento na borboleta, no sentido de restringir a passagem dos gases queimados em
direçaõ ao escapamento.
A restrição ao fluxo dos gases cria uma contra-pressão no interior dos cilindros do motor, fazendo
com que essa resistência atue diretamente sobre os pistões do motor, freando seu deslocamento.
Ao ser acionado o pedal do acelerador e/ou o pedal da embreagem o circuito de abre desenergizando
a válvula solenóide e, consequentemente, desaplicando momentâneamente o freio motor. O sistema
será desativado com o pressionamento (posição desligado) do interruptor do painel.
O freio motor não será ativado quando o veículo estiver em velocidade acima de 48 km/h e o piloto
automático acionado. O PTM inibe a energização da válvula solenóide.
A ativação do relé faz com que a alimentação positiva que chega ao pino 30 do relé tenha
continuidade, passando para o pino 87 e daí seguindo para as lanternas traseiras e para o o PTM, de
onde, via Rede CAN, segue para o painel de instrumentos para informação ao motorista de que a
marcha selecionada foi engrenada.
100
OBD - ON BOARD DIAGNOSE.
OBD (On Board Diagnose), é um sistema de diagnóstico integrado ao veículo para o monitoramento
das condições básicas de seu funcionamento, indicando, por meio de códigos, possíveis falhas que
venham a acontecer e registrando as ocorrências em sua memória, formando um histórico da vida
operacional do veículo.
Atuando sobre vários componentes como o sistema de gerenciamento, a Unidade Lógica (LU), Unidade
de Controle da Transmissão (TCU), Volkslog, Volksnet etc., além de realizar os testes funcionais nesses
componentes, permite também alguns ajustes nas condições de operação do veículo.
Para atender às regulamentações legais quanto aos índices de NOx expelidos, suas emissões são
monitoradas, nos motores D08 com EGR, por meio de um sensor de NOx (sonda lambda) instalado
na saída do catalizador
Sempre que as emissões de NOx ultrapassarem os limites máximos permitidos (veja tabela abaixo), o motorista
será alertado através de um modo de advertência (luz intermitente) para indicar a falha de função LIM.
A LIM é testada no momento da partida. Ao girar a chave para a posição "LIGADA" (ON) e
antes de dar partida no motor, a LIM acende-se, devendo apagar-se até 10 minutos após o motor entrar
em funcionamento, caso não seja detectada nenhuma anomalia. Se a lâmpada permanecer acesa após
este período indica a existência de anomalia no sistema.
Nos veículos com motores MAN D08, que operam com sistema EGR, a lâmpada
será apagada tão logo os níveis de emissões atinjam valores aceitáveis.
102
Tomada de diagnóstico
A tomada de diagnóstico OBD de 16 pinos, construída conforme a norma ISO 15031-3 substitui aos
modelos anteriores. Essa padronização OBD possibilitará a criação de um sistema único
de diagnóstico para componentes referentes ao tratamento do gases de escapamento para
praticamente todos os veículos.
2 (vazio) -
3 16202 Condutor K.
5 (vazio) -
7 (vazio) -
9 (vazio) -
10 (vazio) -
11 (vazio) -
12 (vazio) -
13 (vazio) -
15 (vazio) -
LIM constante
• Sempre que a ignição for “ligada", até, no máximo, 10 segundos após o arranque do motor, quando
não hover qualquer falha relevante;
• Em caso de falha no circuito elétrico dos injetores do common rail;
• Em caso de falha em componentes do motor e do sistema de tratamento de gases.
LIM intermitente
• Emissões de NOx muito altas (> 5 g/kWh);
• Relação do EGR muito baixa;
• Desativação do EGR;
• Defeitos elétricos da sonda lambda;
• Sonda lambda inativa;
• Sonda lambda não instalada.
104
Desenvolvimento da Rede - Treinamento 105
Sistema anti furto VTTS
O sistema anti furto VTTS incorporado aos veículos produzidos pela MAN Latin America é um
dispositivo bloqueador obrigatório, de responsabilidade do fabricante, ou seja: - todo veículo produzido
no país ou importado a partir da data de publicação da lei é obrigado a portar um sistema anti furto
(bloqueio) original, de fábrica.
Esse mesmo sistema deve permitir a utilização de outros serviços de rastreamento e monitoração do
veículo, desde que contratados pelo usuário. O bloqueio local (no próprio veículo), entretanto, deverá
ser possível sem a necessidade de contratação de terceiros.
106
Existem duas formas de se acionar o bloqueio do veículo.
Para sua ativação o sistema exige uma senha pessoal a ser definida pelo usuário e cujo
procedimento encontra-se descrito no Manual de Instruções de Operação que acompanha o veículo.
Uma senha (MESTRE), fornecida juntamente com a literatura de bordo e as chaves do veículo poderá
ser utilizada em situações de emergência, desde que tenha sido ativado apenas o bloqueio local.
Bloqueios remotos somente poderão ser desativados por ações de desbloqueio remotas.
Estratégia
Ao ser acionado o interruptor do bloqueio (senha), é liberado um sinal positivo para o módulo VTTS
(CONTRAN 245). Do módulo saem um sinal para o painel, a alimentação positiva e um sinal para o
relé de bloqueio.
A ativação do relé libera um sinal positivo para o ECM, o conector X5148 e o alternador.
Em caso de bloqueio do veículo por satélite, este será realizado pelo relé de
bloqueio, via módulo VTTS.
108