Você está na página 1de 56

O Segundo L ivro das

Crônicas
Esboço joiada faz |oás tornar-se Rei, 23.1 - 2 1
0 REINO DE SALO M ÃO , 2 Crônicas 1.1 — 9.31 O Reinado d e joás; Bom e M a u , 2 4 .1 2 7
Salom ão C on firm ad o no Reino; Edifica o Tem plo, O Reinado d e Amazias; Guerras co m Edom e Israel;
1 .1 — 4 .2 2 Idolatria, 2 5 . 1 - 2 8
A Arca Removida para o Tem plo; Discurso e O ração de O Reinado d e Uzias; G rande Sucesso; Presunção,
Salom ão, 5 . 1 - 7 . 2 2 26.1 - 2 3
Atos d e Salom ão e sua G loria, 8.1 — 9.31 O Reinado d e jotão; G ra n d e Edificador; D errota os
O REINO DE IU D Á 10.1 - 3 6 . 2 3 Am onitas, 27.1 - 9
Reoboão e a Revolta das D ez Tribos, 10.1 — 1 1 .2 3 O Reinado d e Acaz; Idolatria; Calam idades, 28.1 - 2 7
A Invasão p o r Sisaque e os Atos de Reoboáo, 1 2 . 1 - 1 6 O Bom Reinado d e Ezequias; o Tem plo; Páscoa;
Abias e m G uerra com Jeroboão, 13.1 - 2 2 Reformas, 29.1 ■ -31.21
Asa se O p ó e á Idolatria; Institui Reformas, 14.1 — 15.19 O Livram ento M iraculoso contra Senaqueribe; Atos de
O C onflito d e Asa com Baasa; Repreendido, 1 6 . 1 - 1 4 fvequias, 3 2 . 1 - 3 2
losafj Prospera; a Aliança Desastrosa com Acabe, Manassés e A m o m : ím pios r Idólatras, 33.1 -25
17.1 - 1 8 . 3 4 O Bom Reinado de josias; Reformas; H onra à Lei de
josafá Inicia a Reforma e é A bençoado, 19.1 - 2 0 . 3 7 Moisés. 34.1 - 3 5 .2 7
jeorão C astigado p o r causa d e Pecados, 21.1 -2 0 Últim os Reis d e jud á, 36.1 - 2 3
O M a u Reinado d e Acazias; Usurpaçào d e Atalia,
22.1 12

Salomão oferece sacrifícios em Gibeão 1.1 °Gn 39.2; 5 Também o altar de bronzee que fizera
1 Rs 2.46;
IRs 3 .3 -4 IC r 29.25 Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali
Salomão, filho de Davi, fortaleceu-se no diante do tabernáculo do Senhor ; e Salomão

1 seu reino, e o Senhor , seu Deus, era 1 .2 * 1 0 2 7 .1


com ele e o engrandeceu sobremaneira.0
1 .3 c1 Rs 1.4;
e a congregação consultaram o Senhor .
6 Salomão ofereceu ali sacrifícios perante
o Senhor , sobre o altar de bronze que estava
2 Falou Salomão a todo o Israel, aos capi­ IC r 16.39
tães de mil e aos de cem, aos juizes e a todos na tenda da congregação; e ofereceu sobre ele
os príncipes em todo o Israel, cabeças de fa­ 1.4 mil holocaustos.f
<*2Sm 6.1-17;
mílias;1’ IC r 13.5-14;
3 e foi com toda a congregação ao alto que 15.25-16.1 Salomão pede a Deus sabedoria
estava em Gibeão, porque ali estava a tenda IRs 3.5-15
da congregação de Deus, que Moisés, servo 1.5 eÈx 27.1-8 7 Naquela mesma noite, apareceu Deus a
do Senhor , tinha feito no deserto.c Salomão e lhe disse: Pede-me o que queres
1.6 f l Rs 3.4
4 Mas Davi fizera subir a arcad de Deus que eu te dê. 9
de Quiriate-Jearim ao lugar que lhe havia pre­ 1.7 91 Rs 3.5-6 8 Respondeu-lhe Salomão: De grande be­
parado, porque lhe armara uma tenda em Je­ nevolência usaste para com Davi, meu pai, e
rusalém. 1 .8 h IC r 28.5 a mim me fizeste reinar em seu lugar.h

1.1 Salomão. O p rim e iro descendente d e Davi q u e o cupou o construído p o r Moisés, seg undo as ordens d e D eus. Era consi­
tro n o ; a lin h a real c o n tin u o u d u ra n te m ais 5 1 3 anos sem in­ d erada o lug ar d e e n c o n tro d o qual Deus falava a Seu povo
terrupção, a té ao ano 5 8 6 a .C . D esde en tão , os israelitas fica­ (Êx 3 3 .7 - 1 1 ) .
ram sem rei, e só o terão d e n ovo q u a n d o o Messias vier 1 . 3 - 6 N e sta época as coisas essenciais d o Tabernáculo esta­
reinar. É Ele q u e restaurará ao verdadeiro reinado d e D avi, um v a m distribuídas e n tre jerusalém e G ib e o m , m as, depois de
reinado espiritual e m ilenar; Is 9 .6 - 7 ; M q 5 .2 ; Z c 1 4 .5 -9 ; p ro n to o Tem plo, to d a a m o b ília d o Tabernáculo foi reunida,
Lc 1 .3 2 - 3 3 ; A t 1 5 .1 3 - 1 8 ; A p 1 1 .1 5 ; 2 0 . 1 - 1 0 . Cristo, o úl­ e jerusalém to rn o u -s e o verdadeiro c en tro d o culto divino
tim o Filho d e D avi, será o único H erdeiro d o seu tro n o (D t 1 2 . 1 3 - 1 4 ) .
( M t 1 .1 - 1 7 ; Lc 3 .2 3 - 3 8 ) . Fortaleceu-se no seu reino. Isto
1 .4 A arca. Sua fab ricação se d escreve e m Êx 2 5 . 1 0 - 1 6 . N ela
ocorreu tã o -s o m e n te p o rq u e Deus estava c om ele.
fo ra m d e p o s ita d as as tá b u a s d a Lei {Ê x 2 5 .2 1 ; 3 1 .1 8 ;
1 .3 A tenda da congregação. Era u m tip o d e te m p lo portátil, D t 1 0 .3 -5 ).
2 CRÔNICAS 1.9 614
9 Agora, pois, ó Senhor Deus, cumpra- 1 .9 'Gn 13.16;
28.14
Egito0 e da Cilícia; e comerciantes do rei os
se a tua promessa feita a Davi, meu pai; por­ recebiam da Cilícia por certo preço.
que tu me constituíste rei sobre um povo 17 Importava-se do Egito um carro por
numeroso como o pó da terra'. 1.10 seiscentos siclos de prata e um cavalo, por
/N m 27.17;
10 Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhe­ IRs 3.9 cento e cinqüenta; nas mesmas condições, as
cimento, para que eu saiba conduzir-me à caravanas os traziam e os exportavam para
testa deste povo; pois quem poderia julgar a todos os reis dos heteus e para os reis da Síria.
1.11
este grande povo?/ MRs 3.11-13
11 Disse Deus a Salomão: Porquanto foi Salomão fa z aliança com Hirão
este o desejo do teu coração, e não pediste IR s 5 .1 -1 2
1.12
Resolveu Salomão edificar a casa ao
riquezas, bens ou honras, nem a morte dos
que te aborrecem, nem tampouco pediste lon­
gevidade, mas sabedoria e conhecimento,
'IC r 29.25;
2Cr 9.22 2 nome do Senhor, como também casa
para o seu reino, p
para poderes julgar a meu povo, sobre o qual 1 .1 4 m l Rs 4.26 2 Designou Salomão setenta mil homens
te constituí rei,* para levarem as cargas, oitenta mil, para ta­
12 sabedoria e conhecimento são dados a lharem pedras nas montanhas e três mil e seis­
1.15
ti, e te darei riquezas, bens e honras, quais não "1 Rs 10.27; centos, para dirigirem a obra.1/
teve nenhum rei antes de ti, e depois de ti não 2 0 9 .2 7 3 Salomão mandou dizer a Hirão, rei de
haverá teu igual.' Tiro: Como procedeste para com Davi, meu
13 Voltou Salomão para Jerusalém, da sua 1 .1 6 «D t 17.16
pai, e lhe mandaste cedros, para edificar a
ida ao alto que está em Gibeão, de diante da casa em que morasse, assim também procede
tenda da congregação; e reinou sobre Israel. comigo/
2.1 plRs 5.5
4 Eis que estou para edificar a casa ao
As riquezas de Salomão nome do Senhor , meu Deus, e lha consagrar,
IR s 1 0 .2 6 -2 9 2 .2 1 1 Rs 5.15; para queimar perante ele incenso aromático, e
2Cr5.18
14 Salomão ^juntou carros e cavaleirosm; lhe apresentar o pão contínuo da proposição e
tinha mil e quatrocentos carros e doze mil os holocaustos da manhã e da tarde, nos sába­
cavaleiros, que colocou nas cidades para os 2 .3 'I C r 14.1 dos, nas Festas da Lua Nova e nas festivida­
carros e junto ao rei, em Jerusalém. des do S enhor , nosso Deus; o que é
15 Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse 2 .4 sÊx 25.30; obrigação perpétua para Israel.s
prata e ouro como pedras, e cedros em abun­ Nm 28.3,9,11; 5 A casa que edificarei há de ser grande,
dância como os sicômoros que estão nas pla­ 2 0 2 .1 porque o nosso Deus é maior do que todos os
nícies. n deuses.'
16 Os cavalos de Salomão vinham do 2 .5 tS! 135.5 6 No entanto, quem seria capaz de lhe edi-

1 .1 0 Sabedoria e conhe c im e n to . A sabedoria sem pre foi re­ (1 Rs 6 .3 8 ), c o m a m ã o d e o b ra d e 3 0 .0 0 0 israelitas


conhecida co m o u m d o m especial d e Deus. O c o n h e c im e n to (1 Rs 5 .1 3 - 1 4 ) . O te m p lo c h a m a v a-s e "A casa d o D eus de
(trad u çã o d a palavra hebraica M a d a ‘ q u e se acha som ente Jacó" (Is 2 .3 ); " O m o n te Sião" (SI 7 4 .2 ); e "Sião" (SI 8 4 .7 ).
a qui e e m D n 1 .1 7 ) c o n tém a idéia d e critério e d e percepção N a hora d a dedicação d o te m p lo , a nu v e m da glória d e Deus
ín tim a , algo m ais p ro fu n d o d o q u e o simples saber. A sabedo­ o en c h eu , e o fo g o celestial desceu sobre o altar (5 .1 3
ria é a arte d e aplicar d e m aneira certa to d o o c o n h e c im e n to , e 7 .1 - 3 ) . A destruição d o te m p lo foi c laram ente profetizada
re la c io n a n d o -o co m Deus (S 1 1 1 1 .1 0 ). ( M q 3 .1 2 ; Jr 2 6 .1 8 ) e cu m p rid a pelos caldeus d o rei N a b u c o ­
1 .1 4 Salomão ajuntou carros. N is to já com e ç o u a pecar donosor ( 2 Rs 2 5 .9 ,1 3 - 1 7 ; 2 C r 3 6 .1 8 - 1 9 ) .
( D t 1 7 .1 4 - 1 7 ) . 2 . 3 - 6 Hirão, rei de Tiro, foi a m ig o d e D avi e d e Salom ão.
2 .1 Israel tev e três lugares centrais para o cu lto divino, d u ­ Prestou g ra n d e auxílio na construção d o te m p lo , e S alom ão
ra n te sua extensa história. Prim eiro, havia o Tabernáculo no se esforçou para e xp lic a r-lh e q u e Deus é m a io r d o q u e q u a l­
deserto (Êx 3 6 - 3 8 ) . Fora substituído pe lo te m p lo construído q u e r divin d ad e a dorada pelos pagãos, não te n d o , portanto,
p o r S alom ão, e, fina lm e n te , o seg undo te m p lo , edificado d e ­ necessidade d e te m p lo a lg u m , “visto q u e os céus e a té os
pois do C ativeiro, e m 5 1 6 a .C ., o qu a l passou p o r m uitas céus dos céus o n ão p o d e m c o n ter". Este é u m d ita d o p re d i­
m elhorias, sob a a u to rid a d e d e Herodes, o G ra n d e , na época leto d e Salom ão, o te ó lo g o e filósofo (6 .1 8 ; 1 Rs 8 .2 7 ), cujo
d e Cristo, d u ra n te 4 6 anos ( |o 2 .2 0 ). D avi quis ser o constru­ desejo era o de a p ro x im a r-se d e D eus pela m aneira q u e o
to r do te m p lo anterior, mas Deus o proibira d e se em p e n h a r pró p rio Deus ensina na Sua palavra. C o m p a re )o 4 .2 1 - 2 6 .
na próp ria construção (1 C r 2 2 .8 ). M e s m o assim, passou um a 2 .4 Festividades do Senhor. As três grandes festas religiosas de
parte d o seu reinado pre p a ra n d o m ateriais, co m os quais seu Israel: a Páscoa, o Pentecostes, e a Festa dos Tabernáculos
filh o Salom ão c o m p le to u a obra no prazo d e sete anos (Lv 2 3 . 4 - 4 4 ; D t 1 6 .1 - 1 7 ) .
615 2 CRÔNICAS 3.1
ficar a casa, visto que os céus e até os céus 2 .6 «1 Rs 8.27; 14 filho de uma mulher das filhas de Dã e
2Cr 6.18
dos céus o não podem conter? E quem sou eu cujo pai foi homem de Tiro; ele sabe lavrar
para lhe edificar a casa, senão para queimar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em
incenso perante ele?u pedras e em madeira, em obras de púrpura, de
2 .7 * 1 0 22.15
7 Manda-me, pois, agora, um homem que pano azul, e de linho fino e em obras de
saiba trabalhar em ouro, em prata, em bronze, carmesim; e é hábil para toda obra de entalhe
em ferro, em obras de púrpura, de carmesim 2 .8 w 1Rs 5.6
e para elaborar qualquer plano que se lhe pro­
e de pano azul; que saiba fazer obras de enta­ ponha, juntamente com os teus peritos e os
lhe juntamente com os peritos que estão co­ peritos de Davi, meu senhor, teu pai.°
migo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, 2 .1 0 "1 Rs 5.11 15 Agora, pois, mande o meu senhor para
meu pai, empregou.v os seus servos o trigo, a cevada, o azeite e o
8 Manda-me também madeira de cedros, vinho de que falou.6
ciprestes e sândalo do Líbano; porque bem sei 2.11 yl Rs 10.9; 16 E nós cortaremos tanta madeira no Lí­
que os teus servos sabem cortar madeira no 2 0 9 .8 bano quanta houveres mister e ta faremos
Líbano. Eis que os meus servos estarão com chegar em jangadas, pelo mar, a Jope, e tu a
os teus,w farás subir a Jerusalém.c
9 para me prepararem muita madeira; por­ 2.12
^Cn 1.1-31; Os preparativos para edificar o templo
que a casa que edificarei há de ser grande e 1 Rs 5.7; At 4.24
maravilhosa. 1Rs 5.13-18
10 Aos teus servos, cortadores da ma­ 17 Salomão levantou o censo de todos os
deira, darei vinte mil coros de trigo batido, 2 .1 4 o (1 3-14) homens estrangeiros que havia na terra de
vinte mil coros de cevada, vinte mil batos de 1Rs 7.13-14 Israel, segundo o censo que fizera Davi, seu
vinho e vinte mil batos de azeite.-* pai; e acharam-se cento e cinqüenta e três mil
11 Hirão, rei de Tiro, respondeu por uma e seiscentos.d
carta que enviou a Salomão, dizendo: Por­ 2 .1 5 1 2 0 2.10 18 Designou deles setenta mil para leva­
quanto o S enhor ama ao seu povo, te consti­ rem as cargas, oitenta mil para talharem pe­
tuiu rei sobre ele.)' dras nas montanhas, como também três mil
2 .1 6 c1 Rs 5.8-9 e seiscentos para dirigirem o trabalho do
12 Disse mais Hirão: Bendito seja o
Senhor , Deus de Israel, que fez os céus e a povo.e
terra; que deu ao rei Davi um filho sábio,
dotado de discrição e entendimento, que edi-
2 .1 7 d l Rs 5.13; Salomõo edifica o templo
fique casa ao Senhor e para o seu próprio
I O 22.2;
2 0 2.2 1Rs 6.1-10
Começou Salomão a edificar a Casa do
reino.7
13 Agora, pois, envio um homem sábio de
grande entendimento, a saber, Hirão-Abi, 2 . 1 8 * 2 0 2.2
3 SenhorSenhor
onde o
em Jerusalém, no monte Moriá,
aparecera a Davi, seu pai,

2 .1 0 O b a to é u m a m e d id a d e 2 2 litros; o coro (d e z batos), pelos c am in h o s de D eus; senão, tu d o seria e m v ão


de 2 2 0 litros. (S 1 1 2 7 .1 - 2 ) .
2 .1 3 Hirâo-Abi, ou talvez "H irão, o m estre d e obras", filh o de
3.1 A Casa do Senhor. O te m p lo , ta m b é m c h a m a d o hekõl,
u m a m u lh e r da cidade d e D ã , localizada n o territó rio d e h e­
ou seja, "palácio", o edifício mais p ro e m in e n te d a cidade
rança d e N a fta li (1 Rs 7 .1 4 ).
(c f 1 C r 2 9 .1 ). M onte M oriá. 0 sítio d o te m p lo tin h a u m signi­
2 .1 6 jope. U m a cidade q ue servia c o m o p o rto m a rítim o d e fic a d o d e redenção, pois foi ali q u e o sacrifício q u e D a v i o fere­
Jerusalém, à u m a distância d e 5 4 k m . C ercada d e lindos bos­ ceu in te rro m p e ra o castigo divino à cidade d e Jerusalém
ques, m erecia b em este n o m e , q ue e m h eb significa "beleza". (1 C r 2 1 . 1 8 - 3 0 ) e; talvez, foi aii q u e A braão levara Isaque
2 .1 7 Estrangeiros. M o rm e n te os descendentes dos cananeus, para o fe re c ê -lo s eg u n d o a o rd e m d e D eus (G n 2 2 .2 ;
q ue os israelitas nã o conseguiram expulsar to ta lm e n te na H b 1 1 .1 7 ). 0 Senhor aparecera a Davi. A palavra "Senhor",
época d a conquista d e C anaã ( |z 1 .2 8 ,3 0 ,3 5 ). O s trabalhos e m to d o o AT, representa o n o m e secreto d o próp rio Deus,
forçados fo ra m im postos aos sobreviventes, naquela época q u e m u itos representam co m a palavra Jeová, ou Jahveh, ou
cujo sistema S alom ão im itara. • N . H o m . Deus concedeu sa­ Javé, ou o Eterno, n o m e q ue inclui a idéia d e C riador, Causa
bedoria a S alom ão, não para c a p ac itá -lo às teorias vãs, mas e Existência etern a. A Bíblia d iz clara m e n te q u e n in g u é m viu
para c o n d u zir seu reinado para a fre n te, para o be m físico e a Jeová (Êx 3 3 .2 0 ; Jo 1 .1 8 ). M as há várias ocasiões registra­
religioso d e to d o o povo d e Deus. D a í a perícia técnica e das, o n d e u m v is ita n te celestial é c h a m a d o Jeová:
social d edicada à construção d o te m p lo , lug ar central d a vida G n 1 6 . 7 - 1 4 ; 2 2 . 1 1 - 1 8 ; 1 8 . 1 - 3 3 ; 3 2 . 2 9 - 3 0 ; Jz 6 .1 1 - 2 4 ;
religiosa d o povo. A prosperidade nacional e o respeito inter­ 13.21 - 2 2 ; Is 6 .5 ; Êx 3 .2 - 1 6 . A solução é q u e o próp rio Jesus
nacional de p e n d e ria m d a fide lid a d e d o rei e m g u iar seu p ovo Cristo, q ue existia antes q ue houvesse m u n d o (Jo 1 .1 - 3 ;
2 CRÔNICAS 3.2 616
lugar que Davi tinha designado na eira de 3.1 fCn 22.2; tocava na parede da casa; e a outra asa, de
1Rs 6.1;
Omã, o jebuseu/ IC r 21.18 cinco côvados, tocava na asa do outro que­
2 Começou a edificar no segundo mês, no rubim.
dia segundo, no ano quarto do seu reinado. 12 Também a asa do outro querubim era
3 Foram estas as medidas dos alicerces 3 .3 91 Rs 6.2 de cinco côvados e tocava na outra parede;
que Salomão lançou para edificar a Casa de era também a outra asa igualmente de cinco
Deus: o comprimento em côvados, segundo o côvados e estava unida à asa do outro queru­
primitivo padrão, sessenta côvados, e a lar­ 3 .4 M Rs 6.3 bim. As asas destes querubins se estendiam
gura, vinte.? por vinte côvados;
4 O pórtico diante da casa media vinte cô­ 13 eles estavam postos em pé, e o seu
vados no sentido da largura do Lugar Santo, 3.5 'IRs 6.17 rosto, virado para o Santo Lugar.'
e a altura, cento e vinte, o que, dentro, cobriu 14 Também fez o véum de estofo azul,
de ouro puro.h púrpura, carmesim e linho fino; e fez bordar
5 Também fez forrar de madeira de ci­ 3.8 nele querubins.
/Êx 26.33-34
preste a sala grande, e a cobriu de ouro puro,
e gravou nela palmas e cadeias.1' As duas colunas
6 Também adornou a sala de pedras pre­ IR s 7 .1 5 -2 2
3 .1 0 *1 Rs 6.23
ciosas; e o ouro era de Parvaim. 15 Fez também diante da sala duas colu­
7 Cobriu também de ouro a sala, as traves, nas de trinta e cinco côvados de altura; e o
os umbrais, as paredes e as portas; e lavrou 3 .1 3 '(10-13) capitel, sobre cada uma, de cinco côvados."
querubins nas paredes. Êx 25.18-20 16 Também fez cadeias, como no Santo
8 Fez mais o Santo dos Santos^, cujo dos Santos, e as pôs sobre as cabeças das
comprimento, segundo a largura da sala colunas; fez também cem romãs, as quais pôs
grande, era de vinte côvados, e também a 3 .1 4 ">Êx 26.31 nas cadeias.0
largura, de vinte; cobriu-a de ouro puro do 17 Levantou as colunas diante do templo,
peso de seiscentos talentos. uma à direita, e outra à esquerda; a da direita,
3 .1 5
9 O peso dos pregos era de cinqüenta si­ chamou-lhe Jaquim, a da esquerda, Boaz.P
n IRs 7.15-21
clos de ouro. Cobriu de ouro os cenáculos.
O mar de fundição ^
Os dois querubins IR s 7 .2 3 -2 6
3 .1 6 °1Rs 7.20
IR s 6 .2 3 -2 8 Também fez um altar de bronze1! de
10 No Santo dos Santos, fez dois queru­
bins de madeira e os cobriu de ouro.* 3 .1 7 pIRs 7.21
4 vinte côvados de comprimento, vinte de
largura e dez de altura.
11 As asas estendidas, juntas, dos queru­ 2 Fez também o mar de fundição, re­
bins mediam o comprimento de vinte côva­ dondo, de dez côvados de uma borda até a
dos; a asa de um deles, de cinco côvados, 4.1 9 Êx 27.1-2 outra borda, e de cinco de altura; e um fio de

1 7 .2 4 ), estava se revelando já antes d e vir à terra (1 C o 1 0 .4 ). rou na cruz, o véu d o te m p lo rasgou-se d e alto a baixo
Assim c o m p ro v am os versículos nos dois Testam entos que (M c 1 S .3 8 ) e desde essa ocasião, o p e c ad o r te m livre acesso
fazem C risto igu al a jeová: c o m p jr 1 7 .1 0 co m A p 2 .2 3 ; a Deus, p o r in te rm é d io d o p e rfe ito Sum o S acerdote q ue é
I s 8 . 1 3 - 1 4 c o m 1 P e 2 . 7 - 8 ; ls 4 S .2 3 co m Fp 2 .1 0 - 1 1 ; Jesus Cristo ( H b 9 .2 7 ; 1 0 .1 9 - 2 2 ) . Querubins. Representações
Is 4 1 .-4; 4 8 .1 2 ; 4 4 .6 co m A p 1 .1 7 ; 2 .8 ; e Is 4 0.1 —3 co m físicas d e seres angélicos que, co m suas asas estendidas, sim­
Jo 1 .2 3 . bolizavam a glória d a presença d e Deus. N ã o p o d iam ser vis­
tos pelo povo, e m u ito m enos adorados, pois ficavam den tro
3 .2 N o segundo mês. C h a m a d o Zive, e mais tard e Lyyar, co ­
d o Santo dos Santos. Veja Êx 3 6 .3 5 n .
m eça no m eio d o nosso m ê s d e abril.
3 .1 7 Colunas. Seus nom es, Jaquim ("E le estabelece") e 6o az
3 .6 Parvaim. Talvez a cid a d e d e Farva, no lê m en , na pa rte d o ("E le virá e m p o d e r"), sim bolizavam a firm eza e o poder, re­
sudeste, d a Arábia o n d e ta m b é m se achava O fir, ou tra área p resentando o prop ósito d e D eus d e ser fiel à Sua Promessa
q u e prod uzia e exp ortava ou ro (9 .1 0 ; |ó 2 8 .1 6 ; e Is 1 3 .1 2 n ). (cf 1 Rs 7 .21 n ).
3 .8 O tale n to tin h a 3 0 kg d e peso; o siclo (v 9 ) 1 1 ,4 g. 4 .1 A lta r de bronze. Era destinado à oferta dos holocaustos e
3 .1 0 Santo dos Santos. O lu g ar mais in te rn o d o tem p lo , sepa­ sacrifícios, q u e fazia m parte d o culto e a p o n ta va m para a
rado d o Lugar Santo p o r u m véu (Êx 2 6 . 3 1 - 3 7 ) . N e le , so­ crucificação d e jesus Cristo, co m o nosso Substituto.
m e n te u m a vez p o r an o , n o dia da Expiação, o sum o 4 .2 M a r de fundição. O principal depósito da água destinada
s a tw à o te w ittaN » p a ta c fe re te t u m sacrifício p o r si m e s m o e aos ritos d e purificação, q u e sim bolizavam a santificação
depois o sacrifício pelos pecados d o pov o . Q u a n d o jesus e xp i­ ( d H b 6 .Y ).
617 2 CRÔNICAS 5.2
trinta côvados era a medida de sua circunfe­ 4 .2 <1 Rs 7.23 rede, para cobrirem os dois globos dos capi­
rência/ téis que estavam no alto das colunas.1*
3 Por baixo da sua borda, em redor, havia 4.3 14 Fez também os suportes e as pias sobre
Sl Rs 7.24-26
figuras de colocíntidas, dez em cada côvado; eles,c
estavam em duas fileiras, fundidas quando se 15 o mar com os doze bois por baixo.
fundiu o mar.5
4 .5 (1 Rs 7.26
16 Também as panelas, as pás, os garfos e
4 Assentava-se o mar sobre doze bois; todos os utensílios fez Hirão-Abi para o rei
três olhavam para o norte, três, para o oci­ 4 .6 Salomão, para a Casa do Senhor, de bronze
dente, três, para o sul, e três, para o oriente; o
«Êx 30.17-21
purificado. d
mar apoiava-se sobre eles, cujas partes poste­
4 .7
17 Na planície do Jordão, o rei os fez fun­
riores convergiam para dentro. víx 25.31-40
dir em terra barrenta, entre Sucote e Zereda.e
5 A grossura dele era de quatro dedos, a 18 Fez Salomão todos estes objetos em
sua borda, como borda de copo, como flor de 4 .8
grande abundância, não se verificando o peso
lírios; comportava três mil batos/ w Êx 25.23-30 do seu bronze/
19 Também fez Salomão todos os utensí­
Outros utensílios para o templo 4 .9 * 1Rs 6.36 lios do Santo Lugar de Deus: o altar de ouro
IR s 7 .2 7 - 5 0 e as mesas, sobre as quais estavam os pães da
6 Também fez dez pias“ e pôs cinco à 4 .1 0 y1 Rs 7.39 proposição;9
direita e cinco, à esquerda, para lavarem nelas 20 e os candeeiros com as suas lâmpadas
o que pertencia ao holocausto; o mar, porém, 4.11 ^1 Rs 7.40 de ouro puro, para as acenderem, segundo o
era para que os sacerdotes se lavassem nele. costume, perante o Santo dos Santos. ^
7 Fez também dez candeeiros de ouro1', 4 .1 2 o 1 Rs 7.41
21 As flores, as lâmpadas e as tenazes
segundo fora ordenado, e os pôs no templo, eram do mais fino ouro/
cinco à direita e cinco à esquerda. 4 .1 3 61 Rs 7.20
22 como também as (íspevitadciras, as ba­
8 Também fez dez mesasw e as pôs no cias, as taças e os incensários, de ouro finís­
templo, cinco à direita e cinco à esquerda; simo; quanto à entrada da casa, as suas portas
4 .1 4 c l Rs 7.27
também fez cem bacias de ouro. de dentro do Santo dos Santos e as portas do
9 Fez mais o pátio dos sacerdotes e o pátio Santo Lugar do templo eram de ouro.
4 .1 6 d l Rs 7.14
grande, como também as portas deles, as
quais cobriu de bronze. * As dádivas de Davi colocadas no templo
4 .1 7 d Rs 7.46
10 E o mar pôs ao lado direito, para o lado IRs 7.51
Assim, se acabou toda a obra que fez o
sudeste.)'
11 Depois, fez Hirão as panelas, e as pás,
e as bacias. Assim, terminou ele de fazer a
4 .1 8 n Rs 7.47
5 rei Salomão para a Casa do S e n h o r ;
então, trouxe Salomão as coisas que Davi, seu
4 .1 9 gEx 25.30;
obra para o rei Salomão, para a Casa de 1Rs 7.48-50
pai, havia dedicado/; a prata, o ouro e os
Deus:z utensílios, ele os pôs entre os tesouros da
12 as duas colunas, os dois globos e os Casa de Deus.
4 .2 0
dois capitéis que estavam no alto das duas nÊx 27.20-21
colunas; as duas redes, para cobrirem os dois Salomão traz para o templo a arca
globos dos capitéis que estavam no alto das 1Rs 8.1-11
4.21 iEx 25.31
colunas;0 2 Congregou Salomão os anciãos de Israel
13 as quatrocentas romãs para as duas re­ 5 .1 /2Sm 8.11; e todos os cabeças das tribos, os príncipes das
des, isto é, duas fileiras de romãs para cada IC r 18.1 famílias dos israelitas, em Jerusalém, para fa-

4 .5 Aqui se vê o ta m a n h o deste m a r qu e era, na realidade, 4 . 1 2 - 1 6 O significado dos objetos deste relato ach a-se e x ­
um a e n o rm e bacia, c o m cap acid ade para 3 .0 0 0 batos, ou posto nas notas d e Êx 2 5 - 4 0 .
seja, 6 6 .0 0 0 litros. A q u a n tid a d e d e água q ue se guardava
nesse receptáculo, se m encio na e m 1 Rs 7 .2 6 n co m o dois m il 4 .1 7 Sucote e Zereda. Entre 4 0 e 6 0 k m ao nordeste d e Jerusa-
batos. A descrição da u tilidade desse m a r a ch a-se nas notas lém , no vale do Jordão.
d e Êx 3 0 . 1 7 - 2 1 , 1 Rs 7 .2 3 e |r 2 7 .1 9 .
4 .8 Dez mesas. C ada mesa tin h a u m can deeiro d e o u ro e dez 4 .2 0 Candeeiros. Estes, co m os dem ais utensílios d o Tem plo,
bacias. fo ra m levados para a Babilônia na ocasião d o Cativeiro
4 .1 1 Pás. Para rem o ver as cinzas sob o a lta r sacrificial. (Jr 5 2 .1 9 ).
M B É M C A S 53 618
a n c a snbir a arca* da Aliança do Senhor, 5 .2 Nada havia na arca senão as duas tábuas m que
Cidade de Davi, que é Sião, para o templo. *2Sm 6.12-15;
IC r 15.25-28 Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o
3 Todos os homens de Israel se congrega­ Senhor fez aliança com os filhos de Israel,
ram junto ao rei, na ocasião da festa, que foi ao saírem do Egito.
no sétimo mês.' 11 Quando saíram os sacerdotes do san­
4 Vieram todos os anciãos de Israel, e os tuário (porque todos os sacerdotes, que
levitas tomaram a arca estavam presentes, se santificaram, sem
5 .3 '1 Rs 8.2;
5 e a levaram para cima, com a tenda da respeitarem os seus turnos);
2Cr 7.8-10
congregação, e também os utensílios sagrados 12 e quando todos os levitas que eram
que nela havia; os levitas-sacerdotes é que os cantores, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum e os
fizeram subir. filhos e irmãos deles, vestidos de linho fino,
6 O rei Salomão e toda a congregação de estavam de pé, para o oriente do altar, com
Israel, que se reunira a ele, estavam diante da címbalos, alaúdes e harpas, e com eles até
arca, sacrificando ovelhas e bois, que, de tão 5 .1 0 ^ D t 10.5 cento e vinte sacerdotes, que tocavam as
numerosos, não se podiam contar. trombetas;"
7 Puseram os sacerdotes a arca da Aliança 13 e quando em uníssono, a um tempo,
do Senhor no seu lugar, no santuário mais tocaram as trombetas e cantaram para se faze­
interior do templo, no Santo dos Santos, de­ rem ouvir, para louvarem o Senhor e render-
baixo das asas dos querubins. 5 .1 2 lhe graças; e quando levantaram eles a voz
8 (Pois os querubins estendiam as asas so­ " IC r 15.24 com trombetas, címbalos e outros instrumen­
bre o lugar da arca e, do alto, cobriam a arca tos músicos para louvarem o Senhor , porque
e os seus varais. ele é bom, porque a sua misericórdia dura
9 Os varais sobressaíam tanto, que suas para sempre, então, sucedeu que a casa, a
pontas eram vistas do Santo Lugar, defronte saber, a Casa do Senhor , se encheu de uma
do Santo dos Santos, porém de fora não se nuvem;0
5 .13
viam. o lC r 16.34; 14 de maneira que os sacerdotes não po­
10 Aí estão os varais até ao dia de hoje.) S ll 36.1-26 diam estar ali para ministrar, por causa da

5 .3 festa. A Festa dos Tabernáculos, ta m b é m cham ada a vital do significado religioso d o culto, no n ovo te m p lo .
Festa d a C o lh eita (Êx 2 3 .1 6 ). C elebrava-se no sétimo mês, nú­ • N . H o m . N ã o houve m u ita cerim ônia ao tra ze r-se os u te n ­
m e ro sagrado, e recebia esse n o m e p o rq u e o p o v o re le m ­ sílios, p o rq u e n ão e ra m eles q u e santificavam o te m p lo , mas
brava a peregrinação no deserto, m o ra n d o e m tendas e sim , eles eram santificados pelo te m p lo ainda q ue fossem
choupanas (Lv 2 3 . 3 5 - 4 3 ) . Esse mês se c h am ava etanim, em m ais num erosos d o q u e os anteriores. N o caso d a arca, sim,
h eb. O calendário hebraico se c o m p õ e d e meses lunares, de houve c erim ônia, po rq u e, não obstan te ser a quele m ó vel sa­
2 9 dias cada, q u e co m e ç a m q u a n d o o p rim e iro sinal d a lua gra d o , não mais luxuoso d o q ue o era antes, sim bolizava a
nova se revela ao p ô r-d o -s o l; o dia da lua nova era conside­ presença d e Deus.
rado dia santo. Pelo fato d e u m a no d e d o ze meses lunares te r 5 .1 0 N ada havia na arca senã o.. . O c o n teú d o da arca era,
on ze dias a m enos d o q ue o an o solar, naquela época era além das duas tábuas da aliança, u m a urna d e ou ro co n ten d o
necessário acrescentar-se u m mês adicional d e q u a n d o em o m a n á (c o m p H b 9 .4 co m Êx 1 6 .3 3 ) e a vara d e A rão, que
vez, co m o n o m e d e veadar, ou seg undo adar, para q ue o ano florescera (cf H b 9 .4 co m N m 1 7 . 8 - 1 0 ) . Talvez se perderam
novo n ão começasse antes da prim avera. Esse d é c im o terceiro d u ra n te a época dos juizes, a qual se p rolongara p o r q u a tro
mês se acrescentava depois d e 3, 6 , 1 1 , 1 4 , 1 7 e 1 9 anos para séculos e q ue se caracterizara pela desordem e pela desorga­
c o m p le ta r o ciclo lunar. Existia ta m b é m u m calendário agrí­ nização.
cola diferente.
5 .1 1 Todos os sacerdotes. N o rm a lm e n te , o serviço do te m p lo
5 .4 Levitas. Esse trech o, assim c o m o N m 4 , m ostra a respon­ se dividia entre os 2 4 turnos d e sacerdotes (1 C r 2 3 .6 a 2 4 .3 1 ;
sabilidade das várias fam ílias dos levitas, para co m a m obília Lc 1 .8 - 9 ) . C ada quinzena servia um novo turno; m as a soleni­
sagrada. Era a fam ília dos coatitas q ue tin h a o d e v er d e trans­ d a d e d e u m a c o n te c im en to daquela relevância exigia a p re ­
p o rtá -la (N m 4.1 - 2 0 ) . Os sacerdotes, descendentes d a fa m í­ sença integral d o c o rp o sacerdotal.
lia d e A rão, c ontinuavam nas suas funções segundo a o rd e m 5 .1 2 Todos os levitas. Pelo m esm o m o tivo , esses músicos,
d e D eus (1 Rs 8 .3 ), e vitan d o -s e q u e mais casos de desobe­ cantores e servidores das coisas d o te m p lo , ta m b é m estavam
diência surgissem, causando mais desgraças, c o m o fora o presentes, na sua totalid a d e .
caso d a m o rte d e Uzá (1 C r 1 3 . 5 - 1 0 ) .
5 .1 4 A glória do Senhor. O sinal evidente d e q ue Deus acei­
5 .5 Com o tenda da congregação. Esse ta b e m á c u lo da época tara o te m p lo e os seus utensílios, c o m o substituto perfe ito do
de Moisés, ju n ta m e n te co m os vasos santos, fo ra m todos tra ­ T abem áculo q u e Ele m esm o ordenara levantar n o deserto, se
zidos d e G ib e o m para o n ovo te m p lo , co m o lem branças sa­ nota na repetição do m ilagre q ue se d eu outrora, q u a n d o
gradas d e bênçãos receb idas n o passado, oriundas da M oisés c onsag rou o T a b e m á c u lo (Êx 4 0 . 3 4 - 3 6 ) . Os
generosidade de Deus. A arca conservou ainda u m a parte sacerdotes, falhos e fracos, não pu d e ra m en tão m inistrar,
619 2 CRÔNICAS 6.16
nuvem, porque a glória do Senhor encheu a 5 .1 4 p ( l 3-14) teu filho, que descenderá de ti, ele a edificará
Casa de Deus.P Êx 40.3 4-35
ao meu nome.
10 Assim, cumpriu o Senhor a sua pala­
Salomão fala ao povo vra que tinha dito, pois me levantei em lugar
1 Rs 8 .1 2 -2 1 6.1 <?Lv 16.2; de Davi, meu pai, e me assentei no trono de
1 Rs 8.12 Israel, como prometera o Senhor ; e edifiquei
6 rouEntão,quedisse Salomão: O Senhor decla­
habitaria em nuvem espessa!? a casa ao nome do Senhor , o Deus de Israel.
11 Nela pus a arca em que estão as tábuas
da aliança que o Senhor fez com os filhos de
2 Edifiquei uma casa para tua morada, lu­
6 .4
gar para a tua eterna habitação. f2Sm 7.1-13; Israel.u
3 Voltou, então, o rei o rosto, e abençoou IC r 17.1-12
a toda a congregação de Israel, enquanto ela Salomão ora a Deus
se mantinha em pé, IR s 8 .2 2 -5 3
4 e disse: Bendito seja o Senhor , o Deus 12 Pôs-se Salomão diante do altar do
6 .6 ! K r 28.4;
de Israel, que falou pessoalmente a Davi, meu 2Cr 12.13 Senhor, na presença de toda a congregação
pai, e pelo seu poder o cumpriu'', dizendo: de Israel, e estendeu as mãos. v
5 Desde o dia em que eu tirei o meu povo 13 Porque Salomão tinha feito uma tri­
da terra do Egito, não escolhi cidade alguma buna de bronze, de cinco côvados de compri­
6 .7 (2Sm 7.2;
de todas as tribos de Israel, para edificar uma IC r 17.1 mento, cinco de largura e três de altura, e a
casa a fim de ali estabelecer o meu nome; pusera no meio do pátio; pôs-se em pé sobre
nem escolhi homem algum para chefe do meu ela, ajoelhou-se em presença de toda a con­
povo de Israel. gregação de Israel, estendeu as mãos para
6 Mas escolhi Jerusalém para que ali seja 6.11 u2Cr 5.10
o céu
estabelecido o meu nome e escolhi a Davi 14 e disse: Ó Senhor , Deus de Israel, não
para chefe do meu povo de Israel.5 há Deus como tu, nos céus e na terra, como tu
7 Também Davi, meu pai, propusera em 6.12 v1Rs 8.22 que guardas a aliança e a misericórdia a teus
seu coração o edificar uma casa ao nome do servos que de todo o coração andam diante
Senhor , o Deus de Israel.( deti;lv
8 Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: 15 que cumpriste para com teu servo
6 .1 4 »Êx 15.11
Já que desejaste edificar uma casa ao meu Davi, meu pai, o que lhe prometeste; pessoal­
nome, bem fizeste em o resolver em teu co­ mente, o disseste e, pelo teu poder, o cum­
ração. priste, como hoje se vê.*
9 Todavia, tu não edificarás a casa; porém 6 .1 5 * IC r 22.9 16 Agora, pois, ó Senhor , Deus de Israel,

e m razão d a nu v e m q ue revelava a glória d e Deus. C o m p d e um a derrota nacional na guerra, 2 4 - 2 5 ; 3 ) N o caso de


Is 6 .1 - 5 . u m a seca, 2 6 - 2 7 ; 4 ) Em casos de calam idades públicas em
6 .1 Nuvem espessa. O fato se m encio na ta m b é m e m Êx 1 9 .9 ; geral, 2 8 - 3 1 ; 5 ) N o caso d e u m estrangeiro vir a a dorar a
Lv 1 6 .2 ; Êx 2 5 .2 2 ; 4 0 . 3 4 - 3 5 ; S11 8 .1 1 ; 9 7 .2 . O h o m e m peca­ Deus, 3 2 - 3 3 ; 6 ) N o caso da nação sair à justa guerra, 3 4 - 3 5 ;
m inoso viv e n d o na terra, não podia suportar u m a visão es­ 7 ) E, fin a lm e n te , no caso d o p ovo estar no exílio sofrendo
plendorosa d a plenitu de da glória d e Deus, m as a nuvem punição d a m ã o d e Deus, 3 6 - 3 9 . • N . H o m . S alom ão alicer­
servia c o m o sinal aceitável aos olhos hum an os daquela g lo ­ çou o te m p lo com piedosas intenções; 1 ) Foi construído para
riosa luz, cha m a d a d e S hequiná (n o m e e m heb). g lorificar a Deus, 6 .1 0 ; 2 ) Foi construído na c idade q u e o
6 .1 3 Tribuna de bronze. Nessa trib u n a, q u e não é m e n c io ­ p ró p rio Deus escolhera, 6 .6 ; 3 ) Foi construído para c u m p rir a
nada e m 1 Rs 8 , S alom ão profere, e m ling u a g e m fam iliar, Palavra d e Deus, 6 .9 - 1 0 ; 4 ) Foi a realização d o desejo d e
um a im portantíssim a oração, e m q u e relem bra as a d v ertê n ­ D a v i. U m a igreja d e v e ser fu n d a d a c o m estes ideais
cias q ue Deus fizera ao povo d e Israel (Lv 2 5; D t 2 8 ). A oração (c f 1 C o 3 .5 - 1 7 ) .
foi: 1 ) D e a rre p e n d im e n to e 2 ) d e súplicas. Nessa oração, a
mais longa registrada nas Sagradas Escrituras, S alom ão fez 6 .1 6 Contanto que. S alom ão c o m preendia m u ito be m as
seus pedidos na base das promessas q ue Deus fizera ao rei c on d iç õ e s sob as quais Deus con c ed eria suas bênçãos
D avi. As petições incluem u m p e d id o para q u e a fam ília real (1 Rs 2 .4 ; 6 .1 2 - 1 3 ) . N o ta -s e co m o S alom ão apresenta, nas
d e Davi c o n tin u e no tro n o d e Israel e isto d e n tro d a v o n tad e suas orações, as promessas q u e já recebera d e Deus, um a
divina ( w 1 6 - 1 7 ) ; q u e Deus santifique o te m p lo d e um a m a ­ p rática c o m u m na o ração bíblica (Êx 3 2 .1 3 ; N m 1 4 .1 8 ;
neira especial, a te n d e n d o às orações q u e ali viriam a ser eleva­ N e 1 .8 - 9 ; D n 9 .1 3 ). Esta oração ta m b é m serve co m o m o d elo
das, inclusive os seguintes tipos, próprios para as mais para as orações públicas, no sentido d e a b ra n g e r todas as
variadas circunstâncias da vida dos israelitas: 1 ) N o caso de necessidades e aspirações das pessoas reunidas, e m todas as
a lg u é m ser injustiçado p o r seu p ró x im o , 2 2 - 2 3 ; 2 ) N o caso situações.
2 CRÔNICAS 6.17 620
faze a teu servo Davi, meu pai, o que lhe 6 .1 6 v i Rs 2.4 pecado contra ti, for ferido diante do inimigo,
declaraste, dizendo: Não te faltará sucessor*" e se converter, e confessar o teu nome, e orar,
diante de mim, que se assente no trono de e suplicar diante de ti nesta casa,
Israel, contanto que teus filhos guardem o seu 25 ouve tu dos céus, e perdoa o pecado do
caminho, para andarem na lei diante de mim, teu povo de Israel, e faze-o voltar à terra que
como tü andaste. lhe deste e a seus pais.
17 Agora, também, ó S e n h o r , Deus de 6 .1 8 * 2 0 2 .6 ;
26 Quando os céus se cerrarem, e não
Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a A t 7.49 houver chuva, por ter o povo pecado contra ti,
teu servo Davi. e ele orar neste lugar, e confessar o teu nome,
18 Mas, de fato, habitaria Deus com os e se converter dos seus pecados, havendo-o tu
homens na terra? Eis que os céus e até o céu afligido,b
dos céus não te podem conter, quanto menos 27 ouve tu nos céus, perdoa o pecado de
esta casa que eu edifiquei.2 teus servos e do teu povo de Israel, ensi­
19 Atenta, pois, para a oração de teu servo nando-lhes o bom caminho em que andem, e
e para a sua súplica, ó S e n h o r , meu Deus, 6 .2 0 °D t 12.11 dá chuva na tua terra que deste em herança ao
para ouvires o clamor e a oração que faz o teu teu povo.
servo diante de ti. 28 Quando houver fome na terra ou peste,
20 Para que os teus olhos estejam abertos quando houver crestamento ou ferrugem, ga­
dia e noite sobre esta casa, sobre este lugar, fanhotos e larvas, quando o sèu inimigo o
do qual disseste que o teu nome estaria ali0; cercar em qualquer das suas cidades ou hou­
para ouvires a oração que o teu servo fizer ver alguma praga ou doença,c
6 .2 6 b IRs 17.1
neste lugar. 29 toda oração e súplica, que qualquer ho­
21 Ouve, pois, a súplica do teu servo e do mem ou todo o teu povo de Israel fizer, co­
teu povo de Israel, quando orarem neste lu­ nhecendo cada um a sua própria chaga e a sua
gar; ouve do lugar da tua habitação, dos céus; dor, e estendendo as mãos para o rumo desta
ouve e perdoa. casa,
22 Quando alguém pecar contra o seu pró­ 30 ouve tu dos céus, lugar da tua habita­
ximo, e lhe for exigido que jure, e ele vier a 6 .2 8 c2Cr20.9
ção, perdoa e dá a cada um segundo todos os
jurar diante do teu altar nesta casa, seus caminhos, já que lhe conheces o coração,
23 ouve tu dos céus, age e julga a teus porque tu, só tu, és conhecedor do coração
servos, dando a paga ao perverso, fazendo dos filhos dos homens;d
recair o seu proceder sobre a sua cabeça e 31 para que te temam, para andarem nos
justificando ao justo, para lhe retribuíres se­ teus caminhos, todos os dias que viverem na
gundo a sua justiça. terra que deste a nossos pais.
24 Quando o teu povo de Israel, por ter 6 .3 0 <<1 Cr 28.9 32 Também ao estrangeiro que não for do
6 .1 8 H abitaria Deus com os homens. C f S11 3 2 .1 3 - 1 4 . Céu 6 .2 6 Não houver chuva. Isto foi reconhecido c o m o u m a p u n i­
dos céus. Veja 2 .6 n . Esta expressão m ostra c o m o S alom ão ção d a m ã o d e Deus (1 Rs 1 7 .1 ). Reter a chuva d u ra n te o
e n ten d ia q u e Deus é infinito ( D t 1 0 .1 4 ; SI 1 3 9 .5 - 1 2 ; 1 4 8 .4 ; M ilê n io será u m m eio d e im p o r obediência às leis d e Deus
Is 6 1 .1 ; A t 7 .4 - 9 ; 1 7 .2 4 ). Em Cristo, através d o Espírito (Z c 1 4 ,1 6 - 2 1 ) .
Santo, D eus está presente conosco (Ef 2 .1 3 ; jo 1 6 .1 3 - 1 5 ; 6 .2 8 O pecado provoca u m a dúzia d e calam idades diferentes
A p 2 1 .3 ). e m u m a nação; 1 ) A seca; 2 ) A derrota; 3 ) A fo m e ; 4 ) A
6 .2 0 O te m p lo e seus utensílios representavam a graça vin­ peste; 5 ) O crestam ento; 6 ) A ferrugem ; 7 ) Os gafanhotos;
doura d o e vangelho, sendo q u e Cristo foi o Fun d a m en to e o 8 ) As larvas; 9 ) A guerra; 1 0 ) A praga; 1 1 ) A doença; 1 2 ) O
C on s tru to r d o g ra n d e e perfe ito T e m p lo espiritual d o e vange­ cativeiro. A petição d e S alom ão era q u e Deus preservasse a
lho, no qual os pecadores p o d e m te r reconciliação c o m Deus nação desses m ales qu e , aliás, M oisés já predissera c o m o o
e g o za r d o Seu am or. Cristo cria o T e m p lo dos filhos d e Deus, salário dos possíveis pecados nacionais (Lv 2 6 ; D t 2 8 ). Cida­
no qual habita a plenitu de d o Pai celeste (C l 2 .9 ; Ef 2 .2 0 - 2 2 ) . des. Lit no heb "n a terra da sua p o rta ", expressão na qual a
p o rta era considerada o c en tro jud icial d e cada cidade, e de
6 .2 2 Este versículo deve ser c o m p a ra d o co m Êx 2 2 .9 - 1 1 e seu território, o n d e os anciãos p ron unciariam as sentenças
Lv 6 .1 - 5 . (Js 2 0 .4 ).
6 .2 5 Faze-o voltar. S alom ão refere-se ao Israel inteiro, as 1 2 6 .3 2 É a pregação d o evangelho q u e p ro d u z tal resultado no
tribos mais os levitas, o qual fin a lm e n te será restaurado e ín tim o dos pecadores (Is 5 2 .7 ; M t 1 6 .1 5 - 2 0 ; Rm 1 0 .9 -1 7 ;
ab e n ço ad o na vin d a d o Messias (Is 1 1 .1 0 - 1 2 ; Jr 3 0 - 3 1 ; 1 C r 1 .1 8 - 2 4 ) . Profecias anu n c ia m o dia e m qu e todas as
E z3 6 -3 7 ; 4 7 -4 8 , Z c 1 2 -1 4 ; M t2 4 .2 9 -3 1 ; R m ll.2 5 - 2 9 ) . nações irão ado ra r e m Jerusalém (Is 2 .2 - 4 ; 5 2 .7 ; 6 6 .1 9 - 2 1 ;
U m a restauração parcial se vê e m N e 2 .1 - 2 0 . Z c 8 .2 3 ; 1 4 . 1 6 - 2 1 ) . C o n fo rm e as diretrizes d e Deus, o es-
621 2 CRÔNICAS 7.4
teu povo de Israel, porém vier de terras remo­ 6 .3 2 *|o 12.20 tação, a sua prece e a sua súplica e faze-lhes
tas, por amor do teu grande nome e por causa justiça; perdoa ao teu povo que houver pe­
da tua mão poderosa e do teu braço estendido, cado contra ti.
e orar, voltado para esta casa/ 40 Agora, pois, ó meu Deus, estejam os
33 ouve tu dos céus, do lugar da tua habi­ 6 .3 6 fPv 20.9; teus olhos abertos, e os teus ouvidos atentos à
tação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, Tg 3.2; 1)01.8 oração que se fizer deste lugar.
a fim de que todos os povos da terra conhe­ 41 Levanta-te, pois, Senhor Deus, e en­
çam o teu nome, para te temerem como o teu tra para o teu repouso, tu e a arca do teu
povo de Israel e para saberem que esta casa, poder; os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, se
que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome. 6.41 9 1Cr 28.2; revistam de salvação, e os teus santos se ale­
34 Quando o teu povo sair à guerra contra S ll 32.8-10,16 grem do bem. s
o seu inimigo, pelo caminho por que os envia- 42 Ah! Senhor Deus, não repulses o teu
res, e orarem a ti, voltados para esta cidade, ungido; lembra-te das misericórdias que
que tu escolheste, e para a casa que edifiquei usaste para com Davi, teu servo.h
ao teu nome, 6 .4 2 0(41-42)
35 ouve tu dos céus a sua oração e a sua S1132.8-10 A glória de Deus enche o templo
súplica e faze - lhes justiça. Tendo Salomão acabado de orar, desceu
36 Quando pecarem contra ti (pois não há
homem que não peque), e tu te indignares
7 fogo' do céu e consumiu o holocausto e
os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a
contra eles e os entregares às mãos do ini­ 7.1 <Lv 9.23-24 casa.
migo, a fim de que os leve cativos a uma 2 Os sacerdotes não podiam entrar na
terra, longe ou perto esteja/ Casa do Senhor , porque a glória do Senhor
37 e na terra aonde forem levados caírem tinha enchido a Casa do S enhor ./
em si, e se converterem, e na terra do seu 3 Todos os filhos de Israel, vendo descer o
cativeiro te suplicarem, dizendo: Pecamos, e 7 .2 /2Cr 5.14
fogo e a glória do Senhor sobre a casa, se
perversamente procedemos, e cometemos ini­ encurvaram com o rosto em terra sobre o pa­
qüidade; e se converterem a ti de todo o seu vimento, e adoraram, e louvaram o Senhor ,
coração e de toda a sua alma, porque é bom, porque a sua misericórdia dura
38 na terra do seu cativeiro, para onde fo­ 7 .3 * IC r 16.41; para sempre.*
ram levados cativos, e orarem, voltados para 2Cr 5.13

a sua terra que deste a seus pais, para esta A conclusão da solenidade
cidade que escolheste e para a casa que edifi­ lR s 8 .6 2 -6 6
quei ao teu nome, 4 Então, o rei e todo o povo ofereceram
39 ouve tu dos céus, do lugar da tua habi­ 7 .4 '1 Rs 8.62-63 sacrifícios diante do Senhor.'
trangeiro e n tre os israelitas tin h a os seguintes privilégios: Espírito Santo, A t 2 .3 - 4 ; sím bolo, aliás, q u e a besta m e n c io ­
1 ) N ã o p odia ser o p rim id o (Êx 2 2 .2 1 ; 2 3 .9 ; Lv 1 9 .2 2 - 3 4 ) ; nada e m A p 1 3 falsificará para en g a n a r os hom ens d a terra
2 ) Devia ser a m a d o (D t 1 0 .1 9 ); 3 ) Tinha direito a o descanso (A p 1 3 .1 3 ). A glória do Senhor tinha enchido a casa. U m a re­
e ao refrigério d o sábado (Êx 2 3 .1 2 ); 4 ) T in h am direito aos petição d a ocorrência verificada na dedicação d o Tabem áculo
rem anescentes d a ceifa e d a colheita (Lv 1 9 .1 0 ; 2 3 .2 2 ); 5 ) T i­ (Êx 4 0 . 3 4 - 3 5 ) . • N . H o m . O fo g o dos céus q u e consom e o
n ha d ireito ao asilo (N m 3 5 .1 5 ; Js 2 0 .9 ); 6 ) Deus seria seu sacrifício aceitável a Deus, sim boliza o perfeito, total e volu n ­
A d v ogado (SI 9 6 .6 ; Jr 7 .6 ; 2 2 .3 ; Ez 2 2 .7 ; Z c 7 .1 0 ; M l 3 .5 ). tário sacrifício d e Cristo e m prol dos pecadores (H b 9 .2 3 -2 8 ;
6 .3 7 Deus requer u m a rre p e n d im e n to g enuín o, d o tip o d e 1 0 .1 1 - 1 8 ) ; sendo depois, para os q ue aceitam esse sacrifício,
S11 1 9 .6 7 ,7 1 e D n 9 .5 , c o m a mais h u m ild e e sincera confis­ sím bolo do fo g o santificador d o Espírito Santo, q ue q u eim a a
são dos nossos pecados. m alícia e acende e m sua alm a as mais calorosas afeições reli­
6 .3 8 Voltados para a sua terra. D aniel, d o cativeiro d a Babilô­ giosas (1 T s 5 .1 9 ).
nia, orava, v o lta d o para Jerusalém (D n 6 .1 0 ).
6 .4 1 Este versículo está relacionado c om a invocação q u e se 7 .4 Sacrifícios. Em 1 Rs 8 .6 2 - 6 3 são definidos co m o "sacrifí­
praticava cada vez q u e a arca era levantada para ir à fre n te de cios pacíficos", qu e não eram reservados som ente aos sacer­
Israel nas suas viagens pe lo deserto (N m 1 0 .3 5 ); é referida, dotes, m as fo ra m , ta m b é m , um b a n q u e te espiritual para o
ta m b é m , e m S11 3 2 .8 - 1 0 . num eroso povo qu e se congregara de to d o o Israel (v 8 ). Esta
7.1 Desceu fogo do céu. O fato de o fo g o celestial te r consu­ dedicação, sendo seguida pela Festa dos Tabernáculos (v 9 ),
m id o os sacrifícios foi u m sinal positivo d e q ue Deus aceitara seria d e quinze dias, d a í o gra n d e nú m ero d e anim ais que, dia
a oração d e S alom ão. O utros casos e m qu e Deus se m anifes­ após d ia , se ofereciam (v 5 ). Da carne sacrificada, o q u e não
tara p o r m eio do fo g o , se narram e m Lv 9 .2 4 ; Jz 6 .2 1 ; se podia c o m e r no terceiro dia após o sacrifício (Lv 1 9 .6 ),
1 C r 2 1 .2 6 ; 1 Rs 1 8 .3 8 . O fo g o ta m b é m sim boliza a graça do teria d e ser to ta lm e n te queim a d o .
2 CRÔNICAS 7.5 622
5 Ofereceu o rei Salomão em sacrifício 7 .6 m lC r 15.16; A aliança do Senhor com Salomão
2 C r5 .1 2
vinte e dois mil bois e cento e vinte mil IR s 9 . 1 - 9
ovelhas. 11 Assim, Salomão acabou a Casa do
6 Assim, o rei e todo o povo consagraram 7 .7 "IR s 8.64 Senhor e a casa do rei; tudo quanto Salomão
a Casa de Deus. Os sacerdotes estavam nos intentou fazer na Casa do Senhor e na sua
seus devidos lugares, como também os levitas casa, prosperamente o efetuou. <J
com os instrumentos músicos do Senhor , 7 .8 »|s 13.3;
12 De noite, apareceu o Senhor a Salo­
IRs 8.65
que o rei Davi tinha feito para deles se utilizar mão e lhe disse; Ouvi a tua oração e escolhi
nas ações de graças ao Senhor , porque a sua para mim este lugar para casa do sacrifício/
misericórdia dura para sempre. Os sacerdotes 7.10 Pi Rs 8.66 13 Se eu cerrar os céus de modo que não
que tocavam as trombetas estavam defronte haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que
deles, e todo o Israel se mantinha em pé.m consumam a terra, ou se enviar a peste entre
7 Salomão consagrou também o meio do 7.11 q1Rs9.1 o meu povo;s
átrio que estava diante da Casa do Senhor , 14 se o meu povo, que se chama pelo meu
porquanto ali prepararam os holocaustos e a nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se
7 .1 2 'D t 12.5
gordura dos sacrifícios pacíficos; porque, no converter dos seus maus caminhos, então, eu
altar de bronze, que Salomão fizera, não po­ ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e
diam caber os holocaustos, as ofertas de man­ 7 .1 3 * 2 0 6 .2 6 sararei a sua terra.'
jares e a gordura dos sacrifícios pacíficos.n 15 Estarão abertos os meus olhos e atentos
8 Assim, celebrou Salomão a festa por os meus ouvidos à oração que se fizer neste
sete dias, e todo o Israel, com ele, uma grande 7 .1 4 t2Cr 6.27; lugar.u
Tg4.10
congregação, desde a entrada de Hamate até 16 Porque escolhi e santifiquei esta casa,
ao rio do Egito.0 para que nela esteja o meu nome perpetua­
9 Ao oitavo dia, começaram a celebrar a 7 .1 5 u2Cr 6.40 mente; nela, estarão fixos os meus olhos e o
Festa dos Tabemáculos, porque, por sete dias, meu coração todos os dias.1'
já haviam celebrado a consagração do altar; a 17 Quanto a ti, se andares diante de mim,
festa durava sete dias. 7 .1 6 vIRs 9.3; como andou Davi, teu pai, e fizeres segundo
2C r6.6
10 No vigésimo terceiro dia do sétimo tudo o que te ordenei, e guardares os meus
mês, o rei despediu o povo para as suas ten­ estatutos e os meus juízos,w
das; e todos se foram alegres e de coração 7 .1 7 »1 Rs 9.4
18 também confirmarei o trono do teu
contente por causa do bem que o Senhor reino, segundo a aliança que fiz com Davi, teu
fizera a Davi, a Salomão e a Israel, seu pai, dizendo: Não te faltará sucessor* que
povo .p 7 .1 8 «IRs 2.4 domine em Israel.

7 .8 Hamate até ao rio do Egito. H a m a te ficava no rio O rontes, tu a m e n te atentos à adoração d o Seu p ovo ( 1 5 - 1 6 ) , havend o
q ue flui p elo vale d o Líbano, na fro n te ira setentrional d e Israel sem pre u m a bênção à espera dos q u e se a rre p e n d e m (1 4 ).
(Js 1 3 . 3 - 5 ; |z 3.3 ; A m 6 .2 , 1 4 ). O rio d o Egito é o Sior, q ue Nesses assuntos, a responsabilidade é ta n to ind ividual (1 7 )
separava o Egito d o sul de Judá. São os pontos e xtrem os da c o m o ta m b é m coletiva ( 1 9 - 2 0 ) .
nação. 7 .1 7 Se and are s.. . como andou Davi. A aliança feita com Sa­
7 .9 Consagração. H e b hanukath, n o m e d e u m a festa dos lo m ã o foi sujeita a condições, m as a feita co m D avi foi inc o n ­
judeus. dicional. Assim foi p o rq u e S alom ão, o filh o d ireto d e D avi, era
prop enso à carne, ao pecado; ãssim sendo, o ú ltim o Filho d e
7 .1 2 De noite, apareceu o Senhor a Salomão e lhe disse. O
D avi é Cristo, o verdadeiro H erdeiro dessa aliança; Ele inaugu­
co n teú d o desta revelação divina ( w 1 2 - 2 2 ) é a aliança q ue
rou a N o v a A lian ça (Is 4 2 .1 ,6 ; 4 9 .8 ; 5 5 . 3 - 4 ; M l 3 .1 ;
Deus fe z co m S alom ão. Revela-se q u e o povo teria livre esco­
Lc 1 .3 2 - 3 3 ; A t 2 .3 0 - 3 6 ) .
lha, p o ré m o m e s m o foi a d v ertid o d e q u e o reino e o te m p lo
seriam destruídos se houvesse desobediência e apostasia. A 7 .1 8 Aliança. O co n teú d o daquela aliança se exp õ e em
h um ilh ação d o ind ivíduo e sua confiança e m Deus, seriam 2 Sm 7 .1 2 - 1 7 . É u m a clara expressão d a graça soberana d e
necessárias, para q u e o p ovo pudesse receber as bênçãos divi­ Deus, e se destaca pela segurança, aplicação específica e im u ­
nas. Essa foi a segunda vez q u e Deus apareceu a Salom ão, e ta b ilid a d e das prom essas q u e e n tã o fo ra m o u to rg a d a s
a prim eira tev e ocasião v in te anos antes (8 .1 ; 1 .7 ). (SI 9 9 .3 ; 2 Sm 2 3 .5 ). O c u m p rim e n to final e ete rn o dessa
aliança se resum e na pessoa d e Jesus C risto (n o ta acim a).
7 .1 4 O p o v o d e Israel teria d e c u m p rir q u a tro condições an ­ V erifica-se e m is 4 2 .6 ; 4 9 .8 ; 5 5 . 3 - 4 , q ue D eus d á Seu Servo,
tes d e receb er a restauração das bênçãos divinas: 1 ) H u m i- o Messias, para personificar a aliança divina c om Seu povo.
Ihar-se; 2 ) O rar; 3 ) Buscar a Deus; 4 ) C o n v e rter-s e dos seus Eqüivale d izer q ue q u e m te m fé e m Jesus Cristo, o Messias, já
m aus cam inhos. possui a ple n itu d e das bênçãos d e D eus e Sua divina pre­
7 .1 5 - 2 0 Os olhos, ouvidos e coração de Deus estão p e rp e ­ sença, ou seja, a to talid a d e d a q u ilo q u e a A liança visava.
623 2 CRÔNICAS 8.14
19 Porém, se vós vos desviardes, e deixar- 7 .1 9 Ytv 26.14;
Dt 28.15,36-37
cavaleiros, e tudo o que desejou, enfim, edifi­
des os meus estatutos e os meus mandamen­ car em Jerusalém, no Líbano e em toda a terra
tos, que vos prescrevi, e fordes, e servirdes a do seu domínio.
outros deuses, e os adorardes,)' 7 Quanto a todo o povo que restou dos
20 então, vos arrancarei da minha terra heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus
que vos dei, e esta casa, que santifiquei ao 7.21 *D t 29.24 e que não eram de Israel,c
meu nome, lançarei longe da minha presença, 8 a seus filhos, que restaram depois deles
e a tomarei em provérbio e motejo entre todos na terra, os quais os filhos de Israel não pude­
os povos. ram destruir totalmente, a esses fez Salomão
21 Desta casa, agora tão exaltada, todo 8.1 olRs 9.10 trabalhadores forçados, até hoje.
aquele que por ela passar pasmará e dirá: Por 9 Porém dos filhos de Israel não fez Salo­
que procedeu o Senhor assim gara com esta mão escravo algum; eram homens de guerra,
terra e esta casa?2 seus comandantes, chefes dos seus carros e
22 Responder-se-lhe-á: Porque deixaram dos seus cavaleiros;
0 Senhor , o Deus de seus pais, que os tirou
8 .4 61 Rs 9.17
10 estes eram os principais oficiais que
da terra do Egito, e se apegaram a outros tinha o rei Salomão, duzentos e cinqüenta,
deuses, e os adoraram, e os serviram. Por isso, que presidiam sobre o povo.d
trouxe sobre eles todo este mal. 11 Salomão fez subir a filha de Faraó da
8 .7 clRs 9.20
Cidade de Davi para a casa que a ela lhe
As demais atividades de Salomão edificara; porque disse: Minha esposa não
1 Rs 9 .1 0 - 2 8 morará na casa de Davi, rei de Israel, porque
Ao fim de vinte anos, tendo Salomão
8 terminado a Casa do Senhor e a sua 8 .1 0 d l Rs 9.23
santos são os lugares nos quais entrou a arca
do Senhor. *
própria casa,0 12 Então, Salomão ofereceu holocaustos
2 edificou as cidades que Hirão lhe tinha ao Senhor, sobre o altar que tinha edificado
dado; e fez habitar nelas os filhos de Israel. ao S enhor diante do pórtico;
3 Depois, foi Salomão a Hamate-Zoba e a 8.11 <0 Rs 3.1 13 e isto segundo o dever de cada dia,
tomou. conforme o preceito de Moisés, nos sába­
4 Também edificou a Tadmor no deserto e dos nas Festas da Lua Novas, e nas festas
a todas as cidades-armazéns em Hamate.* fixas, três vezes no anoh: na Festa dos Pães
5 Edificou também a Bete-Horom, a de Asmos, na Festa das Semanas e na Festa dos
8 .1 3
cima e a de baixo, cidades fortificadas com íN m 28.9-10 Tabemáculos.
muros, portas e ferrolhos; sNm 28.11-15 14 Também, segundo a ordem de Davi,
6 como também a Baalate, e todas as cida- íiÊx 23.14-17; seu pai, dispôs os turnos dos sacerdotes nos
34.22-23;
des-armazéns que Salomão tinha, e todas as Nm 28.16-29.39; seus ministérios, como também os dos levitas
cidades para os carros, e as cidades para os Dt 16.16 para os seus cargos, para louvarem a Deus e

Cristo, c o m o o M e d ia d o r d a Aliança (H b 9 .1 5 ; 1 2 .2 4 ) e c om o tra d a d e caravanas e n tre a terra m o ntanho sa e as planícies


D o m g ra tu ito d e Deus, foi d a d o para ser a encarnação da m arítim as.
aliança etern a, m e d ia n te Seu próp rio sangue (H b 9 .1 1 - 1 4 )
8 .6 Baalate. C id a d e no a n tig o território d e D ã (Js 1 9 .4 4 ). O
q u e é a garantia d a sua g randeza, abund â n c ia e m graça e
n o m e q u e r d izer "S enhora", e talvez fora d a d o pelos a d o ra ­
im utab ilidad e.
dores d e Baal e Astarote.
8 .1 Vinte anos. É a som a dos sete anos d a construção d o
te m p lo a té à dedicação, mais os tre ze anos para construir o 8 .7 Estas fo ra m as tribos originárias dos cananeus, qu e , ao
serem conservadas e n tre os israelitas, construíram a fo n te p e r­
palácio e outros prédios (1 Rs 7 . 1 - 1 4 e notas). É possível q ue
pétua d o paganism o e d a adoração a Baal, q u e sem pre foi
d u ra n te esse seg undo perío d o se acrescentara m u ita riqueza
u m a ten tação a o fiéis; foi p o r isso q u e M oisés o rd e n o u sua
ao te m p lo .
destruição (D t 7 .1 - 5 ) .
8 .2 Hirão lhe tinha dado. P rovavelm ente fo ra m as vin te cida­
des q u e S alom ão tin h a d a d o para Hirão, as quais este devol­ 8 .1 1 Filha de Faraó. Essa princesa n ão está incluída na lista
vera p o r não serem satisfatórias (1 Rs 9.11 - 1 3 n ). das esposas estrangeiras q u e levaram S alom ão a pecar
(1 Rs 1 1 .1 ).
8 .5 Bete-Horom. U m a cidade d a trib o d e Efraim, construída
e m duas partes, a alta e a baixa c idade, p o r u m a m u lh e r 8 .1 4 O homem de Deus. Esta expressão, q u e nos livros dos
c ham ada Seerá (1 C r 7 .2 4 ; Js 1 6 . 3 - 5 ) . B e te -H o ro m foi desti­ Reis se aplica a vários profetas, é rara e m Crônicas, sendo
nada à residência dos levitas (coatitas, Js 2 1 .2 2 ). D o m in a v a o reservada apenas para Moisés (1 C r 2 3 .1 4 ), para D avi e para
vale d e A ijalom , p o r o n d e passava u m a im portantíssim a es­ u m profeta a n ô n im o (2 C r 2 5 . 7 - 9 ) .
2 CRÔNICAS 8.15 624
servirem diante dos sacerdotes, segundo o de­ 8 .1 4 /1 0 9 .1 7 a teu respeito ouvi na minha terra e a respeito
ver de cada dia, e os porteiros pelos seus da tua sabedoria.
turnos a cada porta; porque tal era a ordem de 6 Eu, contudo, não cria no que se falava,
Davi, o homem de Deus.' até que vim e vi com os próprios olhos. Eis
15 Não se desviaram do que ordenara o rei que não me contaram a metade da grandeza
aos sacerdotes e levitas, em coisa nenhuma, da tua sabedoria; sobrepujas a fama que ouvi.
nem acerca dos tesouros. 7 Felizes os teus homens, felizes estes teus
16 Assim se executou toda a obra de Salo­ servos que estão sempre diante de ti e ouvem
mão, desde o dia da fundação da Casa do a tua sabedoria!
8.17/1R s 9.26
S e n h o r até se acabar; e assim se concluiu a 8 Bendito seja o S e n h o r , teu Deus, que
Casa do S e n h o r . se agradou de ti para te colocar no seu trono
17 Então, foi Salomão a Eziom-Geber e a como rei para o S e n h o r , teu Deus; porque o
Elate, à praia do mar, na terra de Edom./ teu Deus ama a Israel para o estabelecer para
18 Enviou-lhe Hirão, por intermédio de sempre; por isso, te constituiu rei sobre ele,
seus servos, navios e marinheiros práticos; para executares juízo e justiça.
foram com os servos de Salomão a Ofir e 9 Deu ela ao rei cento e vinte talentos de
tomaram de lá quatrocentos e cinqüenta talen­ ouro, especiarias em grande abundância e pe­
tos de ouro, que trouxeram ao rei Salomão.k 8 .1 8 *1 R s9 .2 7 ; dras preciosas, e nunca houve especiarias tais
2Cr9.10,13 como as que a rainha de Sabá deu ao rei
A rainha de Sabá visita a Salomão
Salomão.
lR s 1 0 .1 - 1 3
10 Os servos de Hirão e os servos de Salo­
Tendo a rainha de Sabá' ouvido a fama
9 de Salomão, veio a Jerusalém prová-lo
com perguntas difíceis, com mui grande co­
mão, que de Ofir tinham trazido ouro, trouxe­
ram também madeira de sândalo e pedras
preciosas.™
mitiva; com camelos carregados de especia­ 11 Desta madeira de sândalo fez o rei ba­
rias, de ouro em abundância e pedras
laústres para a Casa do S e n h o r e para a casa
preciosas; compareceu perante Salomão e lhe
real, como também harpas e alaúdes para os
expôs tudo quanto trazia em sua mente. 9.1 'M t 12.42;
cantores, quais nunca dantes se viram na terra
2 Salomão lhe deu resposta a todas as per­ Lc 11.31
de Judá.
guntas, e nada lhe houve profundo demais
12 O rei Salomão deu à rainha de Sabá,
que não pudesse explicar.
além do equivalente ao que ela lhe trouxera,
3 Vendo, pois, a rainha de Sabá a sabedo­
mais tudo o que ela desejou e pediu. Assim,
ria de Salomão, e a casa que edificara,
4 e a comida da sua mesa, o lugar dos seus voltou e foi para a sua terra, ela e os seus
oficiais, o serviço dos seus criados, e os trajes servos.
deles, seus copeiros, e os seus trajes, e o holo­
causto que oferecia na Casa do Senhor , fi­ As riquezas de Salomão
cou como fora de si 9 .1 0
m1Rs10.11;
lR s 1 0 .1 4 - 2 9

5 e disse ao rei: Foi verdade a palavra que 2 0 8.18 13 0 peso do ouro que se trazia a Salo-

8 .1 7 Eziom-Geber. U m p o rto m a rítim o no braço orien tal do 9 .4 Ficou como fora de si. N ã o lhe restava mais c oragem para
M a r V e rm e lh o , u m c e n tro para a re fin a ç ão d e c o b re c o n tin u a r a c o m p e tiç ã o d e ditados e enigm as. Lit, "não tinha
(1 Rs 9 .2 6 ; 2 Rs 1 6 .5 n ). mais fô le g o ". A palavra ruah (fô le g o , sopro, ou espírito) te m
8 .1 8 Ouro. U m a das coisas q ue não faltava ao Rei Salom ão, o sentido d e "p o d e r e m m o v im e n to ", e n tão , n o sentido psi­
m enos valiosa, po ré m , d o q ue os seguintes tesouros bíblicos: cológico, q u e r dizer o im pulso d o m in a n te d a personalidade,
í ) O sangue d o Senhor Jesus Cristo, 1 Pe 1 .1 8 - 1 9 ; 2 ) A Pala­ aquela energia e d e term in aç ã o q u e to m a as decisões e as p õe
vra d e Deus, S11 1 9 .7 2 , 1 2 7 ; 3 ) A fé, 1 Pe 1 .7 ; 4 ) O espírito e m ação.
m anso, 1 Pe 3 .4 . 9 .8 A rainha d e Sabá louva a Deus pela sabedoria d e Salo­
9 .1 Sabá. Terra dos sabeus, no sudoeste da A rábia, q u e fazia m ã o . Foi Deus q u e a conced era, segundo a prom essa da d a a
pa rte d o atu al lê m en . A região controlava a im p o rta ç ão de Salom ão na visão q u e recebera e m C ib e o m (2 C r 1 .7 - 1 3 ) .
especiarias, q u e p ro v in h a m da índ ia e passavam p e la A rábia, Essa oração m ostra q ue S alom ão tin h a d e fa to com e ç a d o a
até c h e g ar à Palestina, e d e lá para o Egito e a M eso p o tâm ia . reinar d e m aneira ideal, descrita no livro d e D e u tero n ô m io ,
|esus d e ra -lh e o n o m e d e "a rainha d o sul" ( M t 1 2 .4 2 ). Espe­ u m rei q u e o pró p rio Deus, n o Seu a m o r para co m o Seu
ciarias. Eram m u ito procuradas para fins dom ésticos, fu n e rá ­ pov o , colocara no tro n o para realizar os ideais d e justiça e d e
rios e para o culto religioso (1 6 .1 4 ). re tid ã o e m benefício d e to d o o povo.
625 2 CRÔNICAS 9.29
9 .2 5 " 1 Rs 4.2 6 Társis, com os servos de Hirão; de três em
mão cada ano era de seiscentos e sessenta e
seis talentos, três anos, voltavam os navios de Társis, tra­
14 afora o que entrava dos vendedores e zendo ouro e prata, marfim, bugios e pavões.
dos negociantes; também todos os reis da 22 Assim, o rei Salomão excedeu a todos
Arábia e os governadores dessa mesma terra os reis do mundo, tanto em riqueza como em
traziam a Salomão ouro e prata. sabedoria.
15 Fez o rei Salomão duzentos paveses de 23 Todos os reis do mundo procuravam ir
ouro batido; seiscentos siclos de ouro batido ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus
9 .2 6
mandou pesar para cada pavês. lhe pusera no coração.
oG n 15.18;
16 Fez também trezentos escudos de ouro 1 Rs 4.21 24 Cada um trazia o seu presente, objetos
batido; trezentos siclos de ouro mandou pesar de prata e de ouro, roupas, armaduras, espe­
para cada escudo. E o rei os pôs na Casa do ciarias, cavalos e mulas; assim ano após ano.
Bosque do Líbano. 25 Tinha Salomão quatro mil cavalos em
17 Fez mais o rei um grande trono de mar­ estrebarias para os seus carros" e doze mil
fim e o cobriu de ouro puro. cavaleiros, que distribuiu às cidades para os
18 O trono tinha seis degraus e um es­ carros e junto ao rei, em Jerusalém.
trado de ouro a ele pegado; de ambos os la­ 26 Dominava Salomão sobre todos os reis
dos, tinha braços junto ao assento e dois leões 9 .2 7 desde o Eufrates até à terra dos filisteus0 e
junto aos braços. p l Rs 10.27; até ao limite do Egito.
2 0 1 .1 5
19 Também doze leões estavam ali sobre 27 Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse
os seis degraus, um em cada extremo destes. prata como pedras e cedros em abundância
Nunca se fizera obra semelhante em nenhum como os sicômoros que estão nas planícies.p
dos reinos. 28 Importavam-se cavalos para Salomão,
20 Todas as taças de que se servia o rei do Egito e de todas as terras. <?
Salomão para beber eram de ouro, e também
de ouro puro, todas as da Casa do Bosque do A morte de Salomão
Líbano; à prata, nos dias de Salomão, não se I R s 1 1 .4 1 - 4 3

dava estimação nenhuma.


9 .2 8
<?IR s 10.28;
29 Quanto aos mais atos de Salomão,
21 Porque o rei tinha navios que iam a 2C r 1.16 tanto os primeiros como os últimos, porven-

9 .1 4 Governadores. Príncipes locais q u e p o d ia m exercer sua cia n d o com a índia, passando p elo m a r V erm elho e visitando
auto rid a d e d e n tro só dos lim ites estabelecidos pe lo rei Salo­ a costa africana (1 Rs 9 .2 8 n ).
m ão, e qu e lhe p a gavam im postos. N ã o se tra ta dos príncipes 9 .2 5 Quatro m il cavalos. Salm aneser III, rei d a Assíria, decla­
e oficiais d e Salom ão, q u e e ra m israelitas, para re g e r o destino rou, n u m a inscrição, te r c ap tu rad o 1 2 0 0 carros d o rei d a Síria
do povo d e Israel (1 Rs 4 . 7 - 1 9 ) . A palavra aqui usada é assí­ e 2 0 0 0 d e Acabe, rei d e Israel. Q u e S alom ão tin h a , d e fa to ,
ria: "vic e-re i". tais exércitos d e carros, pro n to s, e m várias cidades estratégi­
9 .1 5 Paveses. G randes escudos retangulares para p ro te g e r o cas, c o m p ro v a-s e pelas escavações feitas e m M e g id o , e m
corpo inteiro. Esses te ria m o peso d e quase 7 kg; os escudos nossos dias: descobriram estrebarias para 4 5 0 cavalos. Desen­
norm ais, pequenos e redondos, pesavam p o uco mais d e 3 kg. volver este pod e rio era pro ib id o aos reis d e Israel ( D t 1 7 .1 7 )
A m bos os tipos fo ra m feitos e m ou ro para as cerim ônias da q u e de v eria m d e p e n d e r tã o -s o m e n te d o Senhor.
guarda real (1 Rs 1 4 . 2 6 - 2 8 ) . • N . H o m . A visita q u e a rainha 9 .2 6 Do m inava Salomão. O reino d e Salom ão atingira os lim i­
fizera ao rei da Casa d e D avi é sem elhante ao e n c o n tro do tes territoriais pro m etid o s p o r Deus a Abraão, p rim eiro pa­
crente c o m jesus Cristo, q u e "é m a io r d o q u e S alom ão". Foi triarca d a nação israelita (G n 1 5 .1 8 ). N a sua influência sobre
ver sua sabedoria, sua b o n d a d e , sua generosidade e a alegria outros reinos, S alom ão foi um tip o d o S enhor Jesus Cristo que
de todos os q u e o servem , q u e p e rm an e c e m sem pre na sua veio estabelecer o Reino d e Deus e m justiça (Is 2 .2 - 4 ; 9 .6 - 7 ;
presença (c f M t 1 2 .4 2 ; Lc 1 1 .3 1 ). Verifica q u e nele há mais Jr 2 3 . 5 - 6 ; 3 3 .1 4 - 1 7 ) .
glória d o q u e a língua possa dizer (9.1 - 9 ) .
9 .2 7 Sicômoros. São d a fam ília d o sicôm oro q ue p ro d u z figos
9 .1 8 Estrado de ouro. O estrado para descansar os pés era bravos, os quais Am ós colhia (A m 7 .1 4 ). A m adeira era levís­
parte essencial d o tro n o o rien tal, c o m o se vê nas esculturas sim a e porosa. Era c o m u m e m Israel naquela época; p ro p o r­
d o Egito, da Assíria e d a Pérsia. O s inim igos d e Cristo serão cionava boa som bra (c f Lc 1 9 .4 ).
rebaixados ao p o n to d e servirem d e estrado dos Seus pés • N . H o m . 9 .2 9 O D eclínio Espiritual d e Salom ão: 1) Sua
(SI 1 1 0 .1 ; 1 C o 1 5 .2 5 ). am b içã o le v o u -o a desrespeitar a Lei d e Deus contra a m u l­
9 .2 1 Navios que iam a Társis. N ã o q u e r d izer q ue viajavam tiplicação d e cavalos (v 2 5 e nota); 2 ) O negócio d e cavalos
para Társis, m as q ue e ra m capazes d e e n fre n ta r viagens lo n ­ co m os egípcios d eu ensejo ao casam ento d e S alom ão com
gas e difíceis, c o m o o era a v ia g e m para Társis; veja um a princesa d o Egito (8 .1 1 ); 3 ) Esse casam ento abriu
1 Rs 1 0 .2 2 n . S u b e n te n d e -s e, os dois reis estavam c o m e r­ cam in h o ao costum e orien tal d e fo rm a r u m harém com
2 CRÔNICAS 9.30 626
tura, não estão escritos no Livro da História 9 .2 9
falares boas palavras, eles se farão teus servos
r] Rs 11.29;
de Natã, o profeta, e na Profecia de Aías, o 2Cr 12.25 para sempre.
silonita, e nas Visões de Ido, o vidente, acerca 8 Porém ele desprezou o conselho que os
de Jeroboão, filho de Nebate?r anciãos lhe tinham dado e tomou conselho
30 Quarenta anos reinou Salomão em Je­ com os jovens que haviam crescido com ele e
rusalém sobre todo o Israel.5 o serviam.
31 Descansou com seus pais e foi sepul­ 9 E disse-lhes: Que aconselhais vós que
tado na Cidade de Davi, seu pai, e Roboão, respondamos a este povo, que me falou, di­
seu filho, reinou em seu lugar. zendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs?
9 .3 0 10 E os jovens que haviam crescido com
J IRs 11.42-43
ele lhe disseram: Assim falarás ao povo que
Roboão causa separação entre as tribos disse: Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas
IR s 1 2 .1 - 1 5 alivia-o de sobre nós; assim lhe falarás: Meu
1O F°i Roboão a Siquém, porque todo o dedo mínimo é mais grosso do que os lombos
X Israel se reuniu lá, para o fazer rei.( de meu pai.
2 Tendo Jeroboão, filho de Nebate, ou­ 11 Assim que, se meu pai vos impôs jugo
vido isso (pois estava ainda no Egito, para pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai
onde fugira da presença do rei Salomão), vol­ 10.1 tIRs 12.1 vos castigou com açoites, porém eu vos casti­
tou do Egito.u garei com escorpiões.
3 Mandaram chamá-lo; veio ele com todo 12 Veio, pois, Jeroboão e todo o povo, ao
o Israel a Roboão, e lhe falaram: terceiro dia, a Roboão, como o rei lhes orde­
nara, dizendo: Voltai a mim, ao terceiro dia.
4 Teu pai fez pesado o nosso jugo; agora,
13 Dura resposta lhes deu o rei, porque
pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o
o rei Roboão desprezara o conselho dos
seu pesado jugo que nos impôs, e nós te servi­
anciãos;
remos. 10.2 uIRs 11.40 14 e lhes falou segundo o conselho dos
5 Ele lhes respondeu: Após três dias, vol­ jovens, dizendo: Meu pai fez pesado o vosso
tai a mim. E o povo se foi. jugo, porém eu ainda o agravarei; meu pai vos
6 Tomou o rei Roboão conselho com os castigou com açoites, eu, porém, vos castiga­
homens idosos que estiveram na presença de rei com escorpiões.
Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, 15 O rei, pois, não deu ouvidos ao povo,
dizendo: Como aconselhais que se responda a porque isto vinha de Deus, para que o
este povo? S e n h o r confirmasse a palavra que tinha dito
10.15
7 Eles lhe disseram: Se te fizeres benigno vlSm 2.25; por intermédio de Aías, o silonita, a Jeroboão,
para com este povo, e lhes agradares, e lhes IRs 11.29 filho de Nebate.1'

m ulheres d e todas as nações (1 Rs 1 1 .1 - 8 ) ; 4 ) Aquelas m u ­ existência, perdera duas d e suas tribos, Judá e B enjam im , as
lheres in d u ziram o rei a ado ra r os seus ídolos (1 Rs 1 1 .4 - 5 ) ; quais perm an e c e ra m fiéis a Jerusalém, ao te m p lo e à fam ília
5 ) Essa idolatria levou o rei e u m a p a rte d o p ovo à apostasia, real d e Davi. O reino d o no rte conservara o n o m e d e Israel,
até a o p o n to d e construir tem p lo s pagãos (1 Rs 1 1 . 7 - 8 ) . D a í co m as d e z tribos restantes; mas o reinado fu n d a d o p o r jero­
a consum ação da degenerescência espiritual d e Salom ão. b o ã o se destacava pela adoração aos bezerros d e ouro
(1 Rs 1 2 .2 8 e N . H o m .). O s reis q u e o seguiram levaram a
10.1 R oboão q u e r dizer "a extensão d o p o v o ". Sua m ã e foi
nação à adoração d e Baal, pois não houve um b o m rei entre
u m a a m o n ita (1 Rs 1 4 .3 1 ). Todo o Israel. A ind a era u m reino
eles, a té a destruição to tal daquela « a ç ã o , dois séculos após.
unido, co m d o ze tribos. D epois d a divisão, Siquém passou a
N o perío d o e n tre a separação das tribos (93 1 a .C .) e a des­
ser a capital d e Israel e Jerusalém a d e Judá. Essa cidade, si­
truição d o reino d o no rte pelo Im p é rio d a Assíria (7 2 2 a .C .),
tuada nas m o ntanhas d e Efraim (|s 2 0 .7 ), era o lug ar d o tú ­
a fam ília d e D avi conservara-se firm e n o tro n o d e Judá, ten d o
m u lo d e José e d o po ço d e Jacó, pe rto d o m o n te G erizim . O
surgido vários reis reform adores q ue p ro m o v e ra m a volta à
fato d e R oboão estabelecer seu reinado lon ge d e Jerusalém,
Palavra d e Deus.
faz transparecer q ue ele não quis reinar te n d o o te m p lo de
D eus c o m o cen tro da vida do seu reino. 1 0 .1 3 Dura resposta. O p ta ra pela arrogância e a im paciência,
tentações poderosas para arrastar os jovens, mais q ue os an ­
1 0.1 1 Escorpiões. Esse é o n o m e d a d o a u m tip o d e açoite ciãos, ao erro.
co m m uitas correias, nas quais eram atados pedaços d e m e ­
1 0 .1 5 Aías, o silonita. O m esm o profeta q u e anunciara a Jero­
tal, para prod uzirem dores sem elhantes às picadas d e escor­
boão q u e este haveria d e reger as dez tribos (1 Rs 1 1 .3 1 ). Essa
piões.
situação religiosa se esclarece nas notas d e 1 Rs 1 1 .3 3 ,3 6 ;
1 0 .1 2 Nesse dia o reino d e Israel, co m mais d e cem anos de 1 Rs 1 2 .2 4 .
627 2 CRÔNICAS 11.16
Dez tribos seguem Jeroboão 1 0 .1 6 volte para sua casa, porque eu é que fiz isto.
>v25m 20.1
lR s 1 2 .1 6 -2 0 E, obedecendo eles à palavra do S e n h o r , de­
16 Vendo, pois, todo o Israel que o rei não sistiram de subir contra Jeroboão.
lhe dava ouvidos, reagiu, dizendo: Que parte
temos nós" com Davi? Não há para nós he­ As cidades fortificadas de Roboão
rança no filho de Jessé! Cada homem à sua 5 Roboão habitou em Jerusalém e, para
tenda, ó Israel! Cuida, agora, da tua casa, ó 1 0.19 defesa, fortificou cidades em Judá;
Davi! Então, Israel se foi às suas tendas. a IR s 12.19 6 fortificou, pois, a Belém, a Etã, a Tecoa,
17 Quanto aos filhos de Israel, porém, que 7 a Bete-Zur, a Socó, a Adulão,
habitavam nas cidades de Judá, sobre eles 8 a Gate, a Maressa, a Zife,
reinou Roboão. 9 a Adoraim, a Laquis, a Azeca,
18 Então, o rei Roboão enviou a Adorão, 10 a Zorá, a Aijalom e a Hebrom, todas
superintendente dos que trabalhavam força­ em Judá e Benjamim, cidades fortificadas.
dos, porém os filhos de Israel o apedrejaram, 11.1 y 1 Rs 12.21 11 Assim, as tomou em fortalezas e pôs
e morreu. Mas o rei Roboão conseguiu tomar nelas comandantes e depósitos de víveres, de
o seu carro e fugir para Jerusalém. azeite e de vinho.
19 Assim, Israel se mantém rebelado con­ 12 E pôs em cada cidade arsenal de pave-
tra a casa de Davi até ao dia de hoje.* ses e lanças; fortificou-as sobremaneira. Judá
e Benjamim ficaram-lhe sujeitas.
Deus proíbe que Roboão 11.2 *2 C r 12.15

peleje contra as dez tribos Sacerdotes e levitas vêm a Jerusalém


lR s 1 2 .2 1 -2 4 13 Também os sacerdotes e os levitas que
Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, havia em todo o Israel recorreram a Roboão
n reuniu a casa de Judá e de Benjamim,
cento e oitenta mil escolhidos, destros para a
de todos os seus limites,
14 porque os levitas deixaram os arredo­
guerra, para pelejar contra Israel, a fim de 1 1.14 res das suas cidades e as suas possessões e
»Nm 35.2;
restituir o reino a Roboão.)' 2Cr 13.9 vieram para Judá e para Jerusalém, porque
2 Porém veio a palavra do Senhor a Se­ Jeroboão e seus filhos os lançaram fora, para
maías, homem de Deus, dizendo:2 que não ministrassem ao S e n h o r . 0
3 Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de 15 Jeroboão constituiu os seus próprios
Judá, e a todo o Israel em Judá e Benjamim, sacerdotes1’, para os altos, para os sátiros e
dizendo: para os bezerros que fizera.
4 Assim diz o Senhor : Não subireis, nem 11.15 16 Além destes, também de todas as tribos
pelejareis contra vossos irmãos; cada um í>lRs 12.31 de Israel os que de coração resolveram buscar

1 0 .1 6 Que parte temos nós com Davi? Este g rito d e revolta já 1 1 .2 Semaías. Este profeta tin h a d e pro c lam a r a m ensagem
se levantara na época d o rei D avi, d u ra n te a rebelião d e Seba q u e Deus, o P oder A bsoluto sobre a nação ("e u é q u e fiz
(2 Sm 2 0 .1 ). Todo o Israel. D oravante, esta expressão se refe­ isto", 4 ) decidira dividir o povo, p o rq u e R oboão nã o tin h a a
rira às d e z tribos d o norte, às vezes ch a m a d a ta m b é m d e a u to rid a d e m oral d e reger as d o ze tribos.
Efraim ou Sam aria (a nova cap ital edificada p o r O n ri). Israel e
(udá viviam e m conten das, fo ra m levados para o cativeiro e m 1 1 .5 Defesa. C o n tra seu rival, je ro b o ão , e contra o Egito.
épocas diferentes, e só no reino d e Cristo serão n o v a m e n te
reunidos (Is 1 1 .1 - 1 3 ; jr 2 3 . 5 - 6 ; Ez 3 7 . 1 5 - 2 8 ) . Cristo ro m p e
1 1 .1 3 Sacerdotes e levitas. A ido latria d e je ro b o ão fe z com
as barreiras m u ndanas e hum an as (Cl 3 .1 1 ).
q ue a força espiritual d e Israel fosse absorvida p o r Judá, tra ­
1 0 .1 8 Adorão. O su p erin ten d en te dos trabalhos forçados não ze n d o um a p o io q u e é m e lh o r d o q ue exércitos, cujos efeitos
era u m b o m e m b a ix a d o r para proclam ar a ternura d o rei d u ra m a té hoje.
Roboão!
11.1 Benjamim. A c idade d e Jerusalém pertencia ao território 1 1 .1 5 le roboão constituiu seus próprios sacerdotes, para sua
d e B enjam im , m as era a trib o d e Judá q u e possuía força sufi­ próp ria religião, im p o rta d a d o Egito, c o m adoração d e sáti­
ciente para desenvolver a q u e le território. D a í as duas tribos ros, ídolos e m fo rm a d e b ode s em i-h u m a n o , ta m b é m c h a m a ­
m u itas vezes te r e m sido c o nsideradas c o m o u fn a só dos "de m ô n io s" (Lv 1 7 .7 ) e "bodes" (Lv 4 .2 4 ; 9 .1 5 ). O rito
(1 Rs 1 1 .3 2 ). O s b e n ja m ita s in te n ta va m c o n tin u a r a v erda­ q u e os a co m panhava, assim c o m o o rito e gípcio dos bezerros,
deira vida religiosa ao re d o r d o te m p lo . era d e g ra d a n te e im oral.
2 CRÔNICAS 11.17 628
o Senhor , Deus de Israel, foram a Jerusalém, 1 1 .1 6 c 2 C r 15.9 A invasão de Sisaque
para oferecerem sacrifícios ao Senhor , Deus IRs 14.25-28
de seus pais.c 11.17 1 ^ Tendo Roboão confirmado o reino e
17 Assim, fortaleceram o reino de Judá e <*2012.1
X Z* havendo-se fortalecido, deixou a lei
corroboraram com Roboão, filho de Salomão, do Senhor , e, com ele, todo o Israel.9
por três anos; porque três anos andaram no 11.20 2 No ano quinto do rei Roboão, Sisaque,
caminho de Davi e Salomão.d e2Rsl5.2; rei do Egito, subiu contra Jerusalém (porque
tinham transgredido contra o Senhor), h
2Cr 13.2

A família de Roboão 3 com mil e duzentos carros e sessenta mil


18 Roboão tomou por esposa a Maalate, 11.22 cavaleiros; era inumerável a gente que vinha
filha de Jerimote, filho de Davi, e filha de /D t 21.15-17 com ele do Egito, de líbios, suquitas e
Abiail, filha de Eliabe, filho de Jessé, etíopes.'
19 a qual lhe deu filhos: Jeús, Semarias e 12.1
4 Tomou as cidades fortificadas que per­
Zaão. 31 Rs 14.22-24; tenciam a Judá e veio a Jerusalém.
20 Depois dela, tomou a Maaca, filha de 2Cr 11.17 5 Então, veio Semaías, o profeta, a Ro­
Absalão; esta lhe deu a Abias, a Atai, a Ziza boão e aos príncipes de Judá, que, por causa
e a Selomite.e 12.2 de Sisaque, se ajuntaram em Jerusalém, e
21 Amava Roboão mais a Maaca, filha íiIRs 14.24-25 disse-lhes: Assim diz o Senhor : V ós me dei-
xastes a mim, pelo que eu também vos deixei
de Absalão, do que a todas as suas outras
em poder de Sisaque./
mulheres e concubinas; porque ele havia 12.3 < 2 0 1 6 .8
6 Então, se humilharam os príncipes de
tomado dezoito mulheres e sessenta concu­
Israel e o rei e disseram: O Senhor é justo.*
binas; e gerou vinte e oito filhos e sessenta 1 2 .5 /2 0 1 1 .2 7 Vendo, pois, o SENHOR que se humilha­
filhas. ram, veio a palavra do S enhor a Semaías,
22 Roboão designou a Abias, filho de dizendo: Humilharam-se, não os destruirei;
1 2.6 *Êx 9.27
Maaca, para ser chefe, príncipe entre seus ir­ antes, em breve lhes darei socorro, para que o
mãos, porque o queria fazer re i/ meu furor não se derrame sobre Jerusalém,
23 Procedeu prudentemente e distribuiu 12.7 por intermédio de Sisaque.'
todos os seus filhos por todas as terras de Judá <1 Rs 21.28-29
8 Porém serão seus servos, para que co­
e Benjamim, por todas as cidades fortificadas; nheçam a diferença entre a minha servidão e
deu-lhes víveres em abundância e lhes procu­ 12.8 a servidão dos reinos da terra.m
rou muitas mulheres. " D t 28.47-48 9 Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra

1 1 .1 8 jerim ote. N ã o consta e n tre os filhos legítim os d e Davi visava o b te r o a poio d o p ovo to d o para o seu g overno, não
(1 C r 3 .1 - 8 ; 1 4 .4 - 7 ) ; deve te r sido o filh o d e u m a c on­ h a vend o "fren te " hostil.
cubina.
12.1 Deixou a lei do Senhor. 1 ) O prim eiro passo para a apos­
1 1 .2 0 Filha de Absalão. Todas as descendentes e m linha reta tasia é deix a r d e se firm a r na Palavra d e Deus; isto acontece
são cham adas d e "filha", e m he b . Essa deve ser filha d e Ta- q u a n d o u m a pessoa com eça a se orgulhar, ta n to d e si
m ar, a única d e Absalão (2 Sm 1 4 .2 7 ). Seu pai era Uriel d e m esm a, c o m o d e seus talentos, p e rd e n d o a h u m ild ad e pe­
G ibeá ( 1 3 .2 ), c erta m en te o esposo d e Tam ar. O n o m e M aaca ra n te Deus; 2 ) A punição se m anifestara a cada passo na sua
era o d a bisavó (2 Sm 3 .3 ). vida d e pecados (v 2 ); A m isericórdia se oferecia na condição
1 1 .2 1 N a concupiscência d a carne, Roboão seguiu o pior de haver verdadeiro a rre p e n d im e n to (7 .1 4 ), co m o se vê,
exe m p lo d e seu pai, e n tra n d o n aquele cam in h o descrito na nesse caso, e m 1 2 .7 ; 4 ) A bênção d o S enhor é concedida
N . H o m . d o cap 9 , qu e levara a nação à divisão e à desgraça m e d ia n te a obediência h u m an a ã lei d e Deus (S 1 1).
(D t 1 7 .1 7 ).
1 2 .3 Suquitas. U m a trib o do deserto, q u e habitava e m te n ­
1 1 .2 2 Parece q ue Jeús ( 1 9 ) era o p rim o g ê n ito e h erdeiro legí­ das, "S ucote".
tim o d o tro n o . O a m o r d o rei p o r sua esposa M a ac a le v o u -o
a d eixar sua indulgência aos favoritos violar a Lei d e Moisés 1 2 .6 0 Senhor é justo. R econhecer qu e Deus é justo, ao p u ­
(D t 2 1 . 1 5 - 1 7 ) . nir-n o s, é um fa to r p re p o n d eran te no verd a d eiro arre p e n d i­
m e n to (SI 51.1 - 6 ) .
1 1 .2 3 Prudentemente. Essa prudência surgiu d a astúcia car­
nal, e nã o da sabedoria q u e Deus conced e aos q u e Lhe pres­ 1 2 .8 Servos. R econhecendo seus pecados, Deus os protegera,
ta m c u lto (Pv 9 .1 0 ; Tg 1 .5 ). Ao dispersar seus filhos, evitara mas m e s m o assim, tin h a m d e se h u m ilh ar pe ra n te Sisaque,
rebeliões organizadas, d a p a rte destes (1 Rs 1 .5 - 1 0 ) . Além para e xp e rim e n ta re m a diferença q u e há e n tre servir a D eus e
disso, c o n ten to u seus filhos, e vitan d o os ciúm es contra Abias, servir aos hom ens. O servir a D eus é suave e leve, c o nform e
c o n c ed en d o -lh e s verdadeiros privilégios e vantagens. Assim, o con v ite q ue Cristo nos faz ( M t 1 1 .2 9 - 3 0 ) .
629 2 CRÔNICAS 13.7
Jerusalém e tomou os tesouros da Casa do 12.9 registro das genealogias? Houve guerras entre
Senhor e os tesouros da casa do rei; tomou "IRs 10.16-17;
2Cr 9.15-16 Roboão e Jeroboão todos os seus dias.?
tudo. Também levou todos os escudos de 16 Descansou Roboão com seus pais e foi
ouro" que Salomão tinha feito. sepultado na Cidade de Davi; e Abias, seu
12.10 filho, reinou em seu lugar/
10 Em lugar destes fez o rei Roboão escu­ °2Sm 8.18
dos de bronze e os entregou nas mãos dos
capitães da guarda, que guardavam a porta da 0 reinado de Abias
12.13 IRs 15.1-8
casado rei.0
P 1 Rs 14.21; 1 Q No décimo oitavo ano do rei Jero-
11 Toda vez que o rei entrava na Casa do 2Cr 6.6
Senhor , os da guarda vinham, e usavam os X J boão, Abias começou a reinar sobre
escudos, e tomavam a trazê-los para a câmara Judá. Três anos reinou em Jerusalém.5
da guarda. 12.15 2 Era o nome de sua mãe Micaía, filha de
qlRs 14.30; Uriel, de Gibeá. Também houve guerra entre
12 Tendo-se ele humilhado, apartou-se 2Cr 9.29
dele a ira do Senhor para que não o des­ Abias e Jeroboão.f
truísse de todo; porque em Judá ainda havia 3 Abias ordenou a peleja com um exército
boas coisas. 1 2.16 de valentes guerreiros, de quatrocentos mil
r l Rs 14.31 homens escolhidos; e Jeroboão dispôs contra
ele a batalha com oitocentos mil homens es­
O reinado de Roboão
13.1 sIRs 15.1 colhidos, todos guerreiros valentes.
IRs 14.21-31
4 Pôs-se Abias em pé no alto do monte
13 Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Zemaraim, que está na região montanhosa de
Jerusalém e continuou reinando. Tinha Ro­ 1 3 .2 n 0 11.20 Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o
boão quarenta e um anos de idade quando Israel:u
começou a reinar e reinou dezessete anos em 5 Não vos convém saber que o Senhor ,
Jerusalém, cidade que o Senhor escolheu
1 3.4 ujs 18.22
Deus de Israel, deu para sempre a Davi a
dentre todas as tribos de Israel, para ali esta­ soberania de Israel, a ele e a seus filhos, por
belecer o seu nome. Sua mãe se chamava 13.5 uma aliança de sal?v
^Nm 18.19;
Naamá, amonita.P 2Sm 7.12-13,16 6 Contudo, se levantou Jeroboão, filho de
14 Fez ele o que era mal, porquanto não Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, e se
dispôs o coração para buscar ao Senhor . rebelou contra seu senhor.w
15 Quanto aos mais atos de Roboão, tanto 1 3 .6 7 Ajuntou-se a ele gente vadia, homens
" I R s 11.26
os primeiros como os últimos, porventura, malignos; fortificaram-se contra Roboão, fi­
não estão escritos no Livro da História de lho de Salomão; sendo Roboão ainda jovem e
Semaías, o profeta, e no de Ido, o vidente, no 1 3 ,7 *Jz 9.4 indeciso, não lhes pôde resistir.*

1 2 .1 4 N ão dispôs o coração. M ais u m e x e m p lo da ênfase q ue 4 0 0 m il hom en s. N isto n otam os q ue havia u m a constante


a Bíblia d á à religião d o coração (1 6 .9 ; 1 Sm 1 6 .7 ; J o 4 .2 3 ). im igração d e m e m b ro s das tribos d o norte, para participarem
1 2 .1 5 N o livro da História. M u ita inform ação histórica q ue d o culto e m Jerusalém, fiéis à fam ília d e D avi, na qual residia
vem os na Bíblia foi buscada e m livros daquela época: os ar­ a Aliança c om Deus. Assim continuara na época d e Asa que,
quivos e g enealogia reais, e os escritos dos profetas d e cada seis anos m ais tard e , tin h a u m exército m o b iliza d o d e 5 8 0
é poca. Os escritores d a Bíblia, p le n a m en te inspirados p o r m il soldados ( 1 4 .8 ) e josafá, ainda 3 2 anos m ais ta rd e tinha
Deus, fo ra m guiados, ao lerem as estatísticas e m b ru to , a tirar 1 .1 6 0 .0 0 0 , além das guarnições nas cidades fortificadas por
delas lições m orais e espirituais e, assim, levar o le ito r a perce­ to d o o Judá ( 1 7 . 1 3 - 1 9 ) . N o caso d e Israel, a triste situação do
ber a m ã o d e Deus e m to d a essa história. Isto ta m b é m se deu exército d e A cab e se descreve c laram ente e m 1 Rs 2 0 .2 7 . Veja
no caso dos evangelhos ( jo 2 0 . 3 0 - 3 1 ) . 1 Rs 1 2 .1 7 .
1 3 .2 Micaía. O n o m e religioso (tra d u zid o p o r " Q u e m é co m o
1 3 .5 Aliança de sal. C o s tu m e o rie n ta l m e n c io n a d o e m
|eová?") d e M aac a , filh a d e Tam ar e m ã e d e Abias (1 1 .2 0 ).
Lv 2 .1 3 ; N m 1 8 .1 9 . A cerim ônia consistia e m c o m e r sal co m o
1 3 .3 O n ú m ero d e soldados deve ser c o m p a ra d o com os pen h o r d e u m pac to ou u m a aliança. Era a g arantia d e um a
dados d o recenseam ento, fe ito sessenta anos antes pelo rei a m iza d e perp é tu a , sim bolizada pela qualid a d e d o sal, co m o
D avi (2 Sm 2 4 .9 ; 1 C r 2 1 .5 ). N a q u e la é poca, jud á possuía um preservador con tra a corrup ção. Esta aliança, p o rta n to , não
to ta l d e 4 0 0 m il h om en s aptos para a guerra, e todos os podia ser q uebrada.
m obilizados das outras d e z tribo s eram 8 0 0 m il hom en s, es­
colhidos d e en tre u m n ú m e ro m aior. Estes m o bilizados fo r­ 1 3 .7 /ovem. Sendo q u e R oboão tin h a 41 anos d e id a d e na­
m a v a m u m to ta l d e apenas 1 8 0 m il, n o te m p o d e Roboão, quela época (1 2 .1 3 ), é certo q u e Abias estaria se referindo à
pai d e Abias (1 1 .1 ), sendo q u e este ú ltim o já en tão , possuía sua falta d e experiência.
2 CRÔNICAS 13.8 630
8 Agora, pensais que podeis resistir ao 1 3.8 r1Rs 12.28- Se n h o r , e os sacerdotes tocaram as trom­
reino do S e n h o r , que está nas mãos dos fi­ betas.
lhos de Davi; bem sois vós uma grande multi­ 15 Os homens de Judá gritaram; quando
dão e tendes convosco os bezerros de ouro 1 3.9 z Êx 29.35; gritavam, feriu Deus a Jeroboão e a todo o
2Cr 11.14-15 Israel diante de Abias e de Judá.c
que Jeroboão vos fez para deuses.y
9 Não lançastes fora os sacerdotes do 16 Os filhos de Israel fugiram de diante de
S e n h o r , os filhos de Arão e os levitas, e não Judá, pois Deus os entregara nas suas mãos.
fizestes para vós outros sacerdotes, como as 13.11 17 De maneira que Abias e o seu povo
oÊx 27.20-21; fizeram grande matança entre eles; porque
gentes das outras terras? Qualquer que vem a 2Cr 2.4
consagrar-se com um novilho e sete carneiros caíram feridos de Israel quinhentos mil ho­
logo se faz sacerdote daqueles que não são mens escolhidos.
deuses.z 18 Assim, foram humilhados os filhos de
10 Porém, quanto a nós, o S e n h o r é
13.12 Israel naquele tempo; prevaleceram os filhos
fcNm 10.8
de Judá, porque confiaram no S e n h o r , Deus
nosso Deus, e nunca o deixamos; temos sa­
de seus pais.d
cerdotes, que ministram ao S e n h o r , a saber,
os filhos de Arão e os levitas na sua obra.
19 Abias perseguiu a Jeroboão e lhe to­
13.15 mou cidades: Betei, Jesana e Efrom, com suas
11 Cada dia, de manhã e à tarde, oferecem c2Cr 14.12
respectivas vilas.e
holocaustos e queimam incenso aromático,
dispondo os pães da proposição sobre a mesa
20 Jeroboão não restaurou mais o seu po­
der no tempo de Abias; feriu o S e n h o r a
puríssima e o candeeiro de ouro e as suas 13.18 Jeroboão, que morreu/
lâmpadas para se acenderem cada tarde, por­ * 1 0 5.20
21 Abias, porém, se fortificou, e tomou
que nós guardamos o preceito do S e n h o r , para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois
nosso Deus; porém vós o deixastes.0 filhos e dezesseis filhas.
12 Eis que Deus está conosco, à nossa 1 3.1 9 ejs 15.9 22 Quanto aos mais atos de Abias, tanto o
frente, como também os seus sacerdotes, to­ que fez como o que disse, estão escritos no
cando com as trombetas, para rebate contra Livro dá História do Profeta Ido. 9
vós outros, ó filhos de Israel; não pelejeis
1 3.2 0
contra o S e n h o r , Deus de vossos pais, por­ H Sm 25.38; 0 reinado de Asa
que não sereis bem sucedidos.b 1 Rs 14.20 IR s 1 5 .9 - 2 4
13 Mas Jeroboão ordenou aos que esta­ 1 A Abias descansou com seus pais, e o
vam de emboscada que fizessem uma volta e X i sepultaram na Cidade de Davi. Em
dessem contra eles por detrás; de maneira que 1 3.22 seu lugar reinou seu filho Asa, em cujos dias
estavam em frente dos homens de Judá, e a 9 2 0 1 2 .1 5 a terra esteve em paz dez anos.h
emboscada, por detrás deles. 2 Asa fez o que era bom e reto perante o
14 Olhou Judá e viu que a peleja estava S e n h o r , seu Deus.
por diante e por detrás; então, clamaram ao 14.1 M Rs 15.8 3 Porque aboliu os altares dos deuses es-

1 3 .8 Reino do Senhor. Fosse, e m b o ra, grave o d e feito d o rei p ro n unciado contra Jeroboão, e m razão d e seus pecados.
da fam ília d e Davi, isto não o exim ia d e ser o p o rta d o r da M o rreu depois d e Abias (1 Rs 1 5 -9 ), mas sua m o rte registra-
Aliança q ue Deus fe z co m Davi e sua posteridade. se ju n ta m e n te co m a descrição dos seus pecados.
1 3 .9 Sete carneiros. N a consagração original d os filhos d e 14.1 Descansou. A m o rte dos fiéis é apenas um breve sono.
Arão, D eus requereu dois carneiros (Êx 2 9 .1 ; Lv 8 .2 ). Jero­ 1 4 .2 Asa. Este filh o d e Abias e bisneto d e Salom ão, realizara
boã o , q ue já havia a b a n d o n a d o o p la n o d e Deus, alterara a u m a o b ra d e s an eam ento m oral e espiritual ( 2 - 5 ) ; edificara
cerim ônia d e consagração, a u m e n ta n d o o n ú m ero d e sacrifí­ c idades fo rtific a d a s e fo rm a ra u m e x é rc ito b e m ar­
cios obrigatórios para cada sacerdote. A religião inventada m ado (6 - 8 ) .
pelos hom ens, m uitas vezes, coloca ações a p a re n te m e n te fe r­
1 4 .3 Aboliu. A ido latria m o rre co m dificuldade, no coração
vorosas n o lu g ar d e u m a verdadeira e sincera relação espiri­
d o povo; o d e c re to d o rei não se co m p le to u to ta lm e n te , nem
tual co m Deus. foi dura d o u ro , 1 5 .1 7 ; 1 Rs 1 5 .1 4 . Colunas. M o n u m e n to s de
1 3 .1 2 Não pelejeis. U m a luta contra o p ovo d e Deus significa pedra dedicados ao culto d e Baal. Postes-ídolos. H e b asherim,
um a luta co n tra o próp rio Deus; fo i isto q u e Saulo d e Tarso troncos d e árvores dedicados à adoração d e A starote, consi­
descobriu no c am in h o d e D am asco, q u a n d o ia para lá em derada pelos pagãos a m ã e d o m ar, a deusa d a fertilidad e.
perseguição à Igreja (A t 9 .4 - 5 ; 5 .3 9 ). As tribos d o n o rte ainda G rava-se no tro n c o u m a im a g em d e Astarote, q u e ficava
po d e riam se h u m ilh ar e servir a Deus. co m o tó te m a o lado d o altar d e Baal (deus da terra e da
1 3 .2 0 Morreu. M o rre r p re m a tu ra m e n te fo i o castigo divino, fertilidad e).
631 2 CRÔNICAS 15.6
tranhos e o culto nos altos, quebrou as colu­ 1 4 .3 <Êx 34.13; contra esta multidão. S e n h o r , tu és o nosso
IRs 11.7;
nas e cortou os postes-ídolos.1 2 C r 15.17 Deus, não prevaleça contra ti o homem.*
4 Ordenou a Judá que buscasse ao 12 O Senhor feriu os etíopes diante de
Senhor , Deus de seus pais, e que observasse Asa e diante de Judá; e eles fugiram.1
1 4 .9 /Js 15.44;
a lei e o mandamento. 13 Asa e o povo que estava com ele os
2 C r 16.8
5 Também aboliu de todas as cidades de perseguiram até Gerar; e caíram os etíopes
Judá o culto nos altos e os altares do incenso; sem restar nem um sequer; porque foram des­
e houve paz no seu reinado. 14 .1 1 troçados diante do Senhor e diante do seu
6 Edificou cidades fortificadas em Judá, *Ê x 14.10;
exército, e levaram dali mui grande despojo.m
pois havia paz na terra, e não houve guerra 1 Sm 14.6;
2 C r 13.14; 14 Feriram todas as cidades ao redor de
contra ele naqueles anos, porquanto o Pv 18.10 Gerar, porque o terror do Senhor as havia
Senhor lhe dera repouso. invadido; e saquearam todas as cidades, por­
7 Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas 1 4 .1 2
que havia nelas muita presa.n
cidades, cerquemo-las de muros e torres, por­ * 2 0 1 3 .1 5 15 Também feriram as tendas dos donos
tas e ferrolhos, enquanto a terra ainda está em do gado, levaram ovelhas em abundância e
paz diante de nós, pois temos buscado ao camelos e voltaram para Jerusalém.
Senhor , nosso Deus; temo-lo buscado, e ele 1 4 .1 3
m G n 10.19
nos deu repouso de todos os lados. As reformas religiosas de Asa
8 Edificaram e prosperaram. Tinha Asa, 1 ^ Veio o Espírito de Deus sobre Aza-
no seu exército, trezentos mil de Judá, que 1 4 .1 4 X J rias, filho de Odede.0
2 Este saiu ao encontro de Asa e lhe disse:
" G n 35.5;
traziam pavês e lança, e duzentos e oitenta
Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim.
2C r 17.1 0
mil de Benjamim, que traziam escudo e atira-
vâm com arco; todos eram homens valentes. O Senhor está convosco, enquanto vós es­
15 .1 ° N m 24.2; tais com ele; se o buscardes, ele se deixará
Asa vence a Zerá, o etíope 2 C r 20.1 4
achar; porém, se o deixardes, vos deixará.P
9 Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um 3 Israel esteve por muito tempo sem o ver­
exército de um milhão de homens e trezentos 1 5 .2 P IC r 28.9; dadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse
carros, e chegou até Maressa./ 2 C r4 .4 ,1 5 ; e sem lei.<?
M t 7.7
10 Então, Asa saiu contra ele; e ordena­ 4 Mas, quando, na sua angústia, eles vol­
ram a batalha no vale de Zefatá, perto de taram ao Senhor , Deus de Israel, e o busca­
Maressa. 1 5 .3 flL v 10.11 ram, foi por eles achado/
11 Clamou Asa ao Senhor , seu Deus, e 5 Naqueles tempos, não havia paz nem
disse: Senhor , além de ti não há quem possa para os que saíam nem para os que entravam,
1 5 . 4 'D t 4.2 9
socorrer numa batalha entre o poderoso e o mas muitas perturbações sobre-todos os habi­
fraco; ajuda-nos, pois, Senhor , nosso Deus, tantes daquelas terras.5
porque em ti confiamos e no teu nome viemos 1 5 .5 sjz 5.6 6 Porque nação contra nação e cidade con-

1 4 .7 Repouso. É a paz q u e há e m servir a Deus (Pv 1 6 .7 ). 1 4 .1 5 Camelos. Despojos naturais d e u m a região nas fro n te i­
1 4 .9 Zerá. U m c o m a n d a n te d o exército d o Faraó O sorcon I ras d o deserto.
( 9 2 4 - 8 8 9 a .C .). Zerá significa "au rora"; celebrava u m novo
15.1 Azarias. Q u e r dizer: "D eus m e a ju d o u ". Era o profeta
perío d o d e p o d e r internacional egípcio.
qu e a nim ou Asa a perseverar na reform a espiritual q u e ini­
• N . H o m . 1 4 .1 1 Clamou Asa. A oração foi a a rm a vitoriosa ciara e m Judá.
d e Asa, na qual se nota: 1 ) O reco n h e c im e n to d o p o d e r d e
Deus; 2 ) A confiança e m Deus mais d o q u e no exército arm a­ • N . H o m . 1 5 .2 Três fatos indiscutíveis tirados d o v 2:
do; 3 ) O in im ig o fo ra d e rro ta d o p orq ue a causa e m disputa 1 ) Deus está conosco e n q u a n to nós estam o s c o m ele
era d e D eus e n ão dos h om ens. O efe ito im pressionante d a v itó ­ (T g 4 .8 ); 2 ) Deus d eixa-se ach ar p o r aqueles q ue O bus­
ria se evidencia no fa to d e os egípcios in te rro m p e re m suas p re ­ cam (7 .1 4 ; Is 5 5 .6 ; Jr 2 9 .1 3 ; M t 6 . 3 3 ) ; 3 ) Q u e m a b a n d o n a a
tensões d e subjugar Judá, p o r u m p erío do d e três séculos. Deus será a b a n d o n a d o por ele. Isto diz respeito a qu a lq u er
Só q u a n d o Judá com eçava a procurar alianças políticas, em nação ou indivíduo; co m o se n o ta e m 1 5 . 3 - 6 , refere-se à
vez d e d e p e n d e r s o m ente d e Deus, é q u e ia c am in h an d o época dos Juizes (Jz 2 .1 0 - 2 3 ) .
e m d e m a n d a d e sua próp ria destruição (Ez 1 7.11 - 1 5 ) . 1 5 .3 Sem o verdadeiro Deus. Israel foi privado da prosperi­
1 4 .1 4 Todas as cidades ao redor de Gerar. Parece q u e os filis­ d a d e nacional, sinal visível do favor divino, q ue p e rm ite che­
teus d aquela região tin h a m c o laborado na invasão egípcia. 0 g a r a té ao p o n to d aquela angústia (v 4 ), q u e leva os hom ens
terror do Senhor. Predito p o r Moisés (Êx 1 5 .1 6 ) foi dem on s­ a buscarem a Deus, u m a angústia q ue Deus im p õ e para des­
trado d u ra n te o assalto d e Jericó pelos israelitas (Êx 1 5 .1 6 ). pertar o a rre p e n d im e n to .
2 CRÔNICAS 15.7 632
tra cidade se despedaçavam, pois Deus os 1 5.6 tM t 2 4 7 eles juraram e, de toda a boa vontade, busca­
conturbou com toda sorte de angústia.' ram ao Senhor, e por eles foi achado.
7 Mas sede fortes, e não desfaleçam as 0 Senhor lhes deu paz por toda parte.z
vossas mãos, porque a vossa obra terá recom­ 15.8
u2Cr 13.19
16 O rei Asa depôs também a Maaca, sua
pensa. mãe, da dignidade de rainha-mãe, porquanto
8 Ouvindo, pois, Asa estas palavras e a ela havia feito a Aserá, uma abominável ima­
profecia do profeta, filho de Odede, cobrou 15.9 * 2 0 1 1 .1 6 gem; Asa destruiu-lhe a imagem, que, feita
ânimo e lançou as abominações fora de toda em pó, queimou no vale de Cedrom."
a terra de Judá e de Benjamim, como também 17 Os altos, porém, não foram tirados de
das cidades que tomara na região montanhosa 15.11 Israel; todavia, o coração de Asa foi perfeito
de Efraim; e renovou o altar do Senhor , que ^ C r 14.13 todos os seus dias.h
estava diante do pórtico do Senhor . u 18 Trouxe à Casa de Deus as coisas con­
9 Congregou todo o Judá e Benjamim e sagradas por seu pai e as coisas que ele
1 5.12
também os de Efraim, Manassés e Simeão *2Rs 23.3;
mesmo consagrara: prata, ouro e objetos de
que moravam no seu meio, porque muitos 2 0 34.31 utilidade.
de Israel desertaram para ele, vendo que o 19 Não houve guerra até ao trigésimo
Senhor , seu Deus, era com ele.v quinto ano do reinado de Asa.
10 Reuniram-se, em Jerusalém, no ter­ 1 5.1 3 /Êx 22.20
ceiro mês, no décimo quinto ano do reinado À safaz aliança com o rei da Síria
de Asa.
11 Naquele dia, ofereceram em sacrifício 15.15
IR s 1 5 .1 6 -2 2

ao Senhor, do despojo que trouxeram, sete­ *2 C r 15.2 1 / N° trigésimo sexto ano do reinado de
centos bois e sete mil ovelhas. w X U Asa, subiu Baasa, rei de Israel, contra
12 Entraram em aliança de buscarem ao Judá e edificou a Ramá, para que a ninguém
Senhor , Deus de seus pais, de todo o coração 1 5.16
olRs 15.13
fosse permitido sair de junto de Asa, rei de
e de toda a alma;* Judá, nem chegar a ele.c
13 e de que todo aquele que não buscasse 2 Então, Asa tomou prata e ouro dos te­
ao Senhor , Deus de Israel, morresse, tanto 1 5.17
souros da Casa do Senhor e dos tesouros da
o menor como o maior, tanto homem como í>1Rs 15.14; casa do rei e enviou servos a Ben-Hadade,
2Cr 14.3,5 rei da Síria, que habitava em Damasco,
mulher, y
14 Juraram ao Senhor , em alta voz, com dizendo:
júbilo, e com clarins, e com trombetas. 16.1
3 Haja aliança entre mim e ti, como houve
15 Todo o Judá se alegrou por motivo cl Rs 15.17;
entre meu pai e teu pai. Eis que te mando
deste juramento, porque, de todo o coração, 2Cr 15.9 prata e ouro; vai e anula a tua aliança com

1 5 .7 Sede fortes. Há recom pensa para q u e m se firm a em qu e , não obstan te os deslizes, Asa adorava tã o -s o m e n te a
D eus (M c 1 3 .1 3 ; 1 C o 1 5 .5 8 ). As abom inações (v 8 ) são os Deus, c o m o se lê na n o ta d e 1 6 .9 .
ídolos pagãos. 16.1 Trigésimo sexto. Só nos últim os cinco anos d o seu rei­
na d o d e 41 anos é q u e houve u m a interru pção d a p a z nacio­
1 5 .9 M e m b ro s das tribos d o n orte a poiavam a reform a
nal (1 5 .1 9 ). E o a no 8 7 5 a .C . Nem chegar a ele. Essa fortaleza
(1 3 .3 n ).
da verg o n h a foi feita esp ecialm ente para im p e d ir q u e os israe­
1 5 .1 2 Entraram em aliança. Os term os desta aliança entre litas se ajuntassem ao re d o r d o te m p lo , c h e g an d o assim a
D eus e o povo a c h am -se e m Êx 1 9 .5 - 8 ; 2 4 . 3 - 8 . D epois de apoiar a fam ília d e Davi; veja 1 3 .3 n .
cada p erío do d e apostasia, o povo, a rrependid o, renovava 1 6 .2 Ben-Hadade. A Bíblia m en c io n a três reis e m D am asco
aquela aliança: 1 ) N a época d e Asa ( 9 1 0 - 8 6 9 a .C .), 1 5 .1 2 ; c om este n o m e, qu e , aliás, é u m títu lo real q u e q u e r dizer
2 ) N a época d e josias ( 6 4 0 - 6 0 9 a .C .), 3 4 .3 1 ; 2 Rs 2 3 .3 ; "Filho d e H a d a d e" (n o m e d o deus d a natureza q u e os cana-
3 ) N a época d e N eem ias, N e 1 0 .2 9 . Nesses três casos cum - neus c h a m a v am d e Baal). Este é o prim eiro , reinando e m
p rira m -s e as condições estabelecidas e m D t 4 .2 9 . 9 0 0 - 8 6 0 a .C . B e n -H a d a d e II 8 6 0 - 8 4 3 a .C ., foi seu filho,
g u erreou contra Acabe, cercando Sam aria, sem p o d e r v en cê -
1 5 .1 6 Aserá. O u Astarote. A dorada seg undo se lê e m 1 4 .1 3n.
la, sendo, depois, d e rro ta d o p o r Acabe, e m A feq ue, e assassi­
1 5 .1 7 O coração de Asa foi perfeito. N ã o q u e r isto dizer que nado p o r Hazael, q u e usurpou seu tro n o (1 Rs 2 0 ; 2 Rs 7 e 8 ).
não teve pecados, pois há u m a lista destes no p ró x im o cap í­ B e n -H a d a d e III foi o filh o d e Hazael, m e n c io n ad o e m 2 Rs
tulo: 1 ) C onfiou na Síria e não e m Deus ( 1 6 .1 - 9 ) ; 2 ) Foi o 1 3 .2 4 , qu e perdeu todas as conquistas feitas e m Israel pelo
prim eiro rei a perseguir u m pro fe ta (1 6 .1 0 ); 3 ) C onfiou nos seu pai. Seu reinado foi d e 7 9 6 - 7 7 0 a.C .; depois, os israelitas
m édicos e n ão e m Deus ( 1 6 . 1 2 - 1 4 ) . Esta expressão significa d o m in a ra m .
633 2 CRÔNICAS 17.4
Baasa, rei de Israel, para que se retire 16.7 dIRs 16.1; A morte de Asa
2Cr 19.2; |r 1 7 3
de mim. IR s 1 5 .2 3 - 2 4

4 Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e 11 Eis que os mais atos de Asa, tanto os
enviou os capitães dos seus exércitos contra 1 6.8 e2Cr 12.3 primeiros como os últimos, estão escritos no
as cidades de Israel; e feriu a Ijom, a Dã, a Livro da História dos Reis de Judá e Israel.h
Abel-Maim e todas as cidades-armazéns dé 12 No trigésimo nono ano do seu reinado,
16.9
Naftali. f l Sm 13.13;
caiu Asa doente dos pés; a sua doença era em
5 Ouvindo isso Baasa, deixou de edificar a 1 Rs 15.32; extremo grave; contudo, na sua enfermidade
Ramá e não continuou a sua obra. Pv 5.21; Zc 4.10 não recorreu ao SENHOR, mas confiou nos
6 Então, o rei Asa tomou todo o Judá, e médicos.1
trouxeram as pedras de Ramá e a sua madeira 13 Descansou Asa com seus pais; morreu
1 6.10
com que Baasa a edificara; com elas edificou 9 2 0 1 8 .2 6 ; no quadragésimo primeiro ano do seu
Asa a Geba e a Mispa. M t 14.3 reinado.7
14 Sepultaram-no no sepulcro que man­
dara abrir para si na Cidade de Davi; puse­
Asa repreendido por Hanani 16.11
ram-no sobre um leito, que se enchera de
7 Naquele tempo, veio Hanani a Asa, rei *lR s 15.23
perfumes e de várias especiarias, preparados
de Judá, e lhe disse: Porquanto confiaste no segundo a arte dos perfumistas. Foi mui
rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu 1 6 .1 2 <Jr 17.5 grande a queima que lhe fizeram destas
Deus, o exército do rei da Síria escapou das coisas.*
tuas mãos.rf
8 Acaso, não foram os etíopes e os líbios 1 6.13 Estabelecido o reinado de Josafá
71 Rs 15.24
grande exército, com muitíssimos carros e ca­ Em lugar de Asa, reinou seu filho
valeiros? Porém, tendo tu confiado no
Senhor, ele os entregou nas tuas mãos.e 1 6.14
*G n 50.2;
n
Israel;'
Josafá, que se fortificou contra

9 Porque, quanto ao S enhor, seus olhos 2 ele pôs tropas em todas as cidades forti­
2Cr 21.19;
passam por toda a terra, para mostrar-se forte Mc 16.1 ficadas de Judá e estabeleceu guarnições na
para com aqueles cujo coração é totalmente terra de Judá, como também nas cidades de
dele; nisto procedeste loucamente; por isso, Efraim, que Asa, seu pai, tinha tomado.m
desde agora, haverá guerras contra ti.f 17.1 HRs 15.24 3 O Senhor foi com Josafá, porque an­
10 Porém Asa se indignou contra o vi­ dou nos primeiros caminhos de Davi, seu pai,
dente e o lançou no cárcere, no tronco, porque 1 7.2 m2Cr 15.8
e não procurou a baalins.
se enfurecera contra ele por causa disso; na 4 Antes, procurou ao Deus de seu pai e
mesma ocasião, oprimiu Asa alguns do andou nos seus mandamentos e não segundo
povo.9 1 7 .4 "IRs 12.28 as obras de Israel.n

1 6 .7 Hanani. O n o m e deste p rofeta q u e r dizer "gracioso"; e n tre os israelitas (c f Êx 1 5 .2 6 ).


era pai d o profeta Jeú q u e repreendeu ao rei Baasa, d e Israel, 1 6 .1 4 Queima. Incenso foi q u e im a d o para h onrar u m rei
por causa d e sua idolatria, pro fe tiza n d o o e x te rm ín io d e sua b o m e fiel.
fam ilia (1 Rs 16.1 - 4 ) .
1 7.1 josafá. Q u e r dizer " O Senhor é Juiz". Se fortificou contra
1 6 .9 Cujo coração é totalm ente dele. • N . H o m . A palavra Israel. O m a u e x e m p lo d e Israel era m ais perigoso d o q ue as
totalm ente é a m esm a q u e e m h eb se tra d u z p o r "perfeito " arm as. • N . H o m . O q ue Josafá fe z para Deus; 1 ) Seguiu a
e m 1 5 .1 7 . A idéia, inclusive na palavra shalem ou shaiom, pie d a d e d e Davi (3 ); 2 ) Buscou a Deus e g u a rd o u Seus m a n ­
significa inteireza, fidelidade, in te g rid a d e, d ig n o d e c on­ d am en to s (4 ); 3 ) Rejeitou os ídolos d e Baal e recusou praticar
fiança. Há o sentido d e p le n itu d e e d e saúde na saudação as obras m alignas d e Israel (3 , 4 ); 4 ) Sua c oragem e fé leva­
shalom, q ue se p o d e tra d u zir "a paz do S enhor". Em outra ra m -n o a destruir os postes-ídolos (descritos e m 1 4 .3 n ), v 6;
fo rm a e m p re g a -s e essa palavra para dizer-s e q ue o te m p lo 5 ) Fundou u m a obra missionária d e educação religiosa ( 7 - 9 ) ;
fora concluído (2 C r 8 .1 6 ); para se referir a pesos e m edidas cada verdadeiro reavívam en to te m base na pregação da Pala­
integrais ( D t 2 5 .1 5 ); para descrever os corações dos hom ens vra d e Deus, e m e s tu d á -la e ensiná-la. O q ue D eus fe z a
q ue d e v em ser perfeitos e fiéis, co m o se n o ta e m 1 Rs 8 .6 1 ; Josafá: 1 ) O Senhor fo i com josafá, a b e n ço an d o sua vida, voca­
1 1 .4 ; 1 5 .3 ; 2 Rs 2 0 .3 . Guerras. E nquanto fora fiel ao Senhor, c io n a n d o -a (3 ; c o m p M t 2 8 .1 8 - 2 0 ) ; 2 ) O Senhor confirm ou o
houve paz (1 4 .5 ; 1 5 .5 ). reino, c o n c e d e n d o -lh e apo io p o p u la r e riqueza m ate ria l (5 );
1 6 .1 2 Médicos. Talvez fossem os egípcios, q u e usavam en ­ 3 ) O terror do Senhor, im p e d in d o as d em ais nações a guerrear
c an tam entos e m agias. É a prim eira v e z q u e são m encionados c ontra Judá, tro u x e p a z e prosperidade ( 1 0 - 1 2 ) .
2 CRÔNICAS 17.5 634
5O Senhor confirmou o reino nas suas 17.5
°1Sm 10.27;
16 e, depois, Amasias, filho de Zicri, que,
mãos, e todo o Judá deu presentes a Josafá, o 1Rs 10.25,27; voluntariamente, se ofereceu ao serviço do
qual teve riquezas e glória em abundância.0 2Cr 18.1 S e n h o r , e, às suas ordens, duzentos mil ho­
6 Tomou-se-lhe ousado o coração em se­ mens valentes.u
guir os caminhos do Senhor , e ainda tirou os 17 De Benjamim, Eliada, homem valente,
altos e os postes-ídolos de Judá.P 17.6 e, com ele, duzentos mil, armados de arco e
7 No terceiro ano do seu reinado, enviou p IRs 22.43; de escudo;
2Cr 15.17
ele os seus príncipes Ben-Hail, Obadias, Za­ 18 depois dele, Jozabade, com cento e oi­
carias, Natanael e Micaías, para ensinarem tenta mil armados para a guerra.
nas cidades de Judá;<) 19 Estavam estes no serviço do rei, afora
1 7.7 <í2Cr 15.3
8 e, com eles, os levitas Semaías, Neta­ os que o rei tinha posto nas cidades fortifica­
nias, Zebadias, Asael, Semiramote, Jônatas, das por todo o Judá.v
Adonias, Tobias e Tobe-Adonias; e, com es­
1 7.9 ' 2 0 35.3 Aliança entre Josafá e Acabe
tes levitas, os sacerdotes Elisama e Jeorão.
9 Ensinaram em Judá, tendo consigo o Li­ IR s 2 2 .1 -4
vro da Lei do Senhor ; percorriam todas as 1 Q Tinha Josafá riquezas e glória em
cidades de Judá e ensinavam ao povo.r 1 7.1 0 sGn 35.5
X O abundância; e aparentou-se com
10 Veio o terror do Senhor sobre todos Acabe.w
os reinos das terras que estavam ao redor de 2 Ao cabo de alguns anos, foi ter com
Judá, de maneira que não fizeram guerra con­ 17.11 f2Sm 8.2 Acabe, em Samaria. Acabe matou ovelhas e
tra Josafá.5 bois em abundância, para ele e para o povo
11 Alguns dos filisteus traziam presentes que viera com ele; e o persuadiu a subir, com
a Josafá e prata como tributo; também os ará­ 17.16 ujz 5.2 ele, a Ramote-Gileade.*
bios lhe trouxeram gado miúdo, sete mil e 3 Acabe, rei de Israel, perguntou a Josafá,
setecentos carneiros e sete mil e setecentos rei de Judá: Irás tu, comigo, a Ramote-Gi-
bodes.' 17.19 leade? Respondeu-lhe Josafá: Serei como tu
>"2017.2
12 Josafá se engrandeceu em extremo, és, o meu povo, como o teu povo; iremos,
continuamente; e edificou fortalezas e cida- contigo, à peleja.
des-armazéns em Judá.
18.1 w2Rs 8.18; As promessas dos falsos profetas
13 Empreendeu muitas obras nas cidades 2 0 1 7 .5
de Judá; e tinha, em Jerusalém, gente de IR s 2 2 .5 -1 2
guerra e homens valentes. 4 Disse mais Josafá ao rei de Israel: Con­
14 Este é o número deles segundo as suas sulta, primeiro, a palavra do S e n h o r . /
1 8.2 *1 Rs 22.2
famílias: em Judá, eram capitães de mil: o 5 Então, o rei de Israel ajuntou os profe­
chefe Adna e, com ele, trezentos mil homens tas, quatrocentos homens, e lhes disse: Iremos
valentes; à peleja contra Ramote-Gileade ou deixarei
18.4
15 depois dele, o capitão Joanã e, com ele, H Sm 23.2; de ir? Eles disseram:
duzentos e oitenta mil; 2Sm 2.1 6 Sobe, porque Deus a entregará nas mãos

1 7 .1 4 Este é o número. O to tal d e hom en s preparados em (cf 2 C o 6 .1 4 ). Josafá dera o passo fatal d e unir-se a Israel,
to d o o reino era d e 1 .1 6 0 .0 0 0 soldados (v d 1 3 .3 n ). Segundo não obstan te te r sido a n te rio rm e n te contra Israel (1 7 .1 ).
as suas famílias. Esse nú m ero tã o g ra n d e se c o m p õ e d e todos
1 8 .3 Iremos contigo à peleja. C e d e n d o à pressão pessoal e
os hom ens capacitados qu e existiam nos lares e q u e , se fosse
política, Josafá esqueceu-se d a v erd a d e expressa e m A m 3 .3
necessário, p o d e riam ser cham ados à guerra.
(cf 2 C o 6 .1 4 ).
1 7 .1 6 Amasias. U m e xe m p lo d e u m a pessoa e m posição d e
liderança, q u e se entrega à v o n tad e d e Deus. Homens valen­ 1 8 .5 Os profetas. Seriam , talvez, aqueles q u e dirigiam o culto
tes. Esta expressão aparece q u a tro vezes neste tó p ic o , e su­ de adoração aos bezerros, prestado co m o se fosse o culto ao
g e re q u e o exé rc ito d e Deus é co m p o sto d e hom en s Deus verdadeiro (1 Rs 1 2 .2 8 ).
fortalecidos p o r Deus (c f Ef 6 .1 0 - 2 0 ) .
1 8 .6 Josafá tin h a suficiente d iscernim ento espiritual para re­
1 7 .1 9 Estes. O tre ch o se refere aos capitães e chefes, en tão c o n hecer qu e aqueles n ão eram , na realidade, profetas do
estes são os cinco generais, e os que o rei tinha posto eram os Senhor. Este versículo e o v 4 , re v ela m -n o s q ue esse rei estava
dem ais oficiais q u e dirigiam vários com andos locais. ha b itu a d o a consultar ao S enhor e m todos os assuntos da sua
1 8.1 Aparentou-se. Jeorão, filh o d e Josafá, casou-se co m a vida diária, observando o sábio ensin a m e n to q u e se registra
filha d e A cabe (cf 2 1 .6 ). Casar-se à parte da v o n tad e d e Deus e m Pv 3 .5 - 1 0 . Algum as definições d e falso profeta ach am -se
e in te g ra r e m u m a fam ília m u n d a n a tra z desgostos e angústia nas notas d e 1 Rs 1 3 .1 8 ,2 4 ; 2 2 .6 ,7 ,9 .
635 2 CRÔNICAS 18.21
do rei. Disse, porém, Josafá: Não há, aqui, 1 8 .1 3 vive o Senhor, o que meu Deus me disser,
ainda algum profeta do Senhor, para o con­ rNm 22.18;
isso falarei.z
14 E, vindo ele ao rei, este lhe perguntou:
1Rs 22.14
sultarmos?
7 Respondeu o rei de Israel a Josafá: Há Micaías, iremos a Ramote-Gileade, à peleja,
um ainda, por quem podemos consultar o ou deixarei de ir? Ele respondeu: Sobe e
Senhor; porém eu o aborreço, porque nunca triunfarás, porque eles serão entregues nas
profetiza de mim o que é bom, mas somente vossas mãos.
0 que é mau. 15 O rei lhe disse: Quantas vezes te con-
8 Este é Micaías, filho de Inlá. Disse Jo­ jurarei que não me fales senão a verdade em
safá: Não fale o rei assim. Então, o rei de nome do SENHOR?
Israel chamou um oficial e disse; Traze-me 16 Então, disse ele: Vi todo o Israel dis­
depressa a Micaías, filho de Inlá. perso pelos montes, como ovelhas que não
9 O rei de Israel e Josafá, rei de Judá, es­ têm pastor0; e disse o Senhor: Estes não
tavam assentados, cada um no seu trono, ves­ têm dono; tome cada um em paz para sua
tidos de trajes reais, numa eira à entrada da casa.
porta de Samaria; e todos os profetas profeti­ 17 Então, o rei de Israel disse a Josafá:
zavam diante deles. Não te disse eu que ele não profetiza a meu
10 Zedequias, filho de Quenaana, fez para 1 8 .1 6
°M t9.36; respeito o que é bom, mas somente o que
si uns chifres de ferro e disse: Assim diz o Mc 6.34 é mau?
Senhor: Com este, escomearás os siros, até 18 Micaías prosseguiu: Ouvi, pois, a pala­
de todo os consumir. vra do Senhor: Vi o Senhor assentado no
11 Todos os profetas profetizaram assim, seu trono, e todo o exército do céu estava à
dizendo: Sobe a Ramote-Gileade e triunfarás, sua direita e à sua esquerda.
porque o Senhor a entregará nas mãos 19 Perguntou o Senhor: Quem enganará
do rei. Acabe, o rei de Israel, para que suba e caia em
Ramote-Gileade? Um dizia desta maneira, e
A profecia de Micaías outro, de outra.
1 R s 2 2 .1 3 -2 8 20 Então, saiu um espírito, e se apresentou
12 O mensageiro que fora chamar a Mi­ diante do Senhor, e disse: Eu o enganarei.
caías falou-lhe, dizendo: Eis que as palavras Perguntou-lhe o Senhor: Com quê?h
dos profetas, a uma voz, predizem coisas boas 21 Respondeu ele: Sairei e serei espírito
para o rei; seja, pois, a tua palavra como a mentiroso na boca de todos os seus profetas.
palavra de um deles, e fala o que é bom. Disse o Senhor: Tu o enganarás e ainda pre-
13 Respondeu Micaías: Tão certo como 1 8 .2 0 b|ó 1.6 valecerás; sai e faze-o assim.
1 8 .7 Somente o que é m au. M ic a ía s n ã o p o d ia a p o ia r a u m " n a q u e la b a s e ". " N a d a d e re p a ra r, d e c h a m a r à a te n ç ã o , o u
a p ó s ta ta , m a s is to n ã o s ig n ific a q u e tives se p ra z e r e m p re d iz e r d e c ritic a r; seja b o n z in h o " .
a d e s g ra ç a e a p u n iç ã o . 1 8 .1 3 Micaías, in fle x iv e lm e n te fie l à sua m iss ão d iv in a , se
1 8 .8 M icaías. Q u e r d iz e r " Q u e m é c o m o o S e n h o r? " Feliz­ m o s tr a p ro p e n s o a ser a g ra d á v e l t ã o - s o m e n t e a o p ró p rio
m e n te , s e m p re h á , e m to d a s g e ra ç õ e s , u m h o m e m q u e fa la D e u s , u m Rei m u it o m a is g lo rio s o d o q u e a q u e le s d o is , u m
f ie lm e n te e m n o m e d e D e u s . Rei c o m tra je s m a is e s p le n d o ro s o s , e c o m u m tr o n o m u ito
1 8 . 9 - 3 4 Este tre c h o é p ro fu n d o e as p e rs o n a g e n s d e p o siç ão m a is e le v a d o (Is 6 .1 - 5 ; A t 7 . 5 5 - 5 6 ) .
re le v a n te são: jo s a fá , e n tr a n d o e m d e c a d ê n c ia ; A c a b e , su til- 1 8 .1 4 M ic a ía s , e m to m d e d e s p re z o irô n ic o p a ra c o m a c re ­
m e n te p e rv e rs o ; M ic a ía s , c o ra jo s o e sin c ero ; e Z e d e q u ia s , cí­ d u lid a d e d e A c a b e , r e p e te a q u ilo q u e os 4 0 0 p ro fe ta s tin h a m
n ic o e c ru e l. d ito , m o s tr a n d o q u e b e m sabia o q u e A c a b e e x ig iria d e le .
1 8 .9 A c e n a e ra im p re s s io n a n te : u m a eira g r a n d e e a b e rta ; 1 8 .1 5 A c a b e e n te n d e u m u it o b e m q u e isso n ã o e ra a m e n s a ­
s o b re d o is tro n o s e le v a d o s , d o is reis e m tra je s reais, q u a tr o ­ g e m v in d a d e D e u s e q u is o u v ir a v e rd a d e , m e s m o sem t e r o
c e n to s p ro fe ta s re u n id o s e m ilh a re s d e g u e rre iro s d e p r o n ­ p ro p ó s ito d e o b e d e c e r à m e n s a g e m .
tid ã o .
1 8 .1 6 Essa v e rd a d e e ra sim p le s : se A c a b e n ã o desistir, o e x é r­
1 8 .1 0 Z e d e q u ia s e n tra , c o m d o is ch ifre s s im b o liz a n d o os c ito d e ju d á e d e Israel será d is p e rs o , e m b o ra n ã o d e s tr u íd o .
d o is reis, e . . . A c a b e n ã o v o lta rá p a ra casa c o m seu e x é rc ito .
1 8 .1 1 . . .D ir ig e os p ro fe ta s n u m c â n tic o d e v itó ria p re d e te r­ 1 8 .2 1 Este espírito mentiroso é S ata n ás ( o u u m d o s d e m ô ­
m in a d o . n io s ), o e n g a n a d o r e p a i d a m e n tira ( j o 8 .4 4 ) . D e u s p e r m ite
1 8 .1 2 As p ala v ra s d o m e n s a g e iro re fle te m o e s p írito d o q u e S ata n ás e n g a n e a q u e le s q u e n ã o q u e r e m s e g u ir a v e r­
m u n d o : " N ã o e s tra g u e a fe s ta " , a d ira à " o n d a " e tu d o fic a rá d a d e ( 2 Ts 2 . 1 1 - 1 2 ) .
2 CRÔNICAS 18.22 636
22 Eis que o Senhor pôs o espírito menti­ 18.22 31 Vendo os capitães dos carros a Josafá,
roso na boca de todos estes teus profetas e o c)ó 12.16;
disseram: Este é orei de Israel. Portanto, a ele
se dirigiram para o atacar. Josafá, porém, gri­
Ez 1-4.9
Senhor falou o que é mau contra ti.c
23 Então, Zedequias, filho de Quenaana, tou, e o Senhor o socorreu; Deus os desviou
deu uma bofetada em Micaías e disse:d dele.
2 4 Por onde saiu o Espírito do S e n h o r 32 Vendo os capitães dos carros que não
para falar a ti? Disse Micaías: Eis que o verás era o rei de Israel, deixaram de o perseguir.
naquele mesmo dia, quando entrares de câ­ 33 Então, um homem entesou o arco e,
mara em câmara, para te esconderes. 18.23 rfjr 20.2; atirando ao acaso, feriu o rei de Israel por
25 Então, disse o rei de Israel: Tomai a At 23.2
entre as juntas da sua armadura; então, disse
Micaías e devolvei-o a Amom, governador da este ao seu cocheiro: Vira e leva-me para fora
cidade, e a Joás, filho do rei; do combate, porque estou gravemente ferido.
26 e direis: Assim diz o rei: Metei este 34 A peleja tomou-se renhida naquele
homem na casa do cárcere e angustiai-o com dia; quanto ao rei, segurou-se a si mesmo de
escassez de pão e de água, até que eu volte pé no carro defronte dos siros, até à tarde,
empaz.e mas, ao pôr-do-sol, morreu.
27 Disse Micaías: Se voltares em paz, não 18.26
e2Cr 16.10
falou o Senhor, na verdade, por mim. Disse 0 profeta Jeú repreende a Josafá
mais: Ouvi isto, vós, todos os povos! 1 Q J°safá, rei de Judá, voltou para sua
1 y casa em paz, para Jerusalém.
A morte de Acabe 2 O vidente Jeú, filho de Hanani, saiu ao
IR s 2 2 .2 9 -4 0 encontro do rei Josafá e lhe disse: Devias tu
28 Subiram o rei de Israel e Josafá, rei de ajudar ao perverso e amar aqueles que aborre­
Judá, a Ramote-Gileade. 19 .2 '1 Sm 9.9; cem o Senhor? Por isso, caiu sobre ti a ira da
29 Disse o rei de Israel a Josafá: Eu me 2Cr 32.25
parte do Senhor. 1
disfarçarei e entrarei na peleja; tu, porém, 3 Boas coisas, contudo, se acharam em ti;
traja as tuas vestes. Disfarçou-se, pois, o rei porque tiraste os postes-ídolos da terra e dis-
de Israel, e entraram na peleja. puseste o coração para buscares a Deus.9
30 Ora, o rei da Síria dera ordem aos capi­
tães dos seus carros, dizendo: Não pelejareis Nomeação de juizes
nem contra pequeno nem contra grande, mas 4 Habitou, pois, Josafá em Jerusalém; tor­
somente contra o rei de Israel. nou a passar pelo povo desde Berseba até à
19.3
9 2 0 1 2 .1 2

1 8 .2 2 É p e la b o c a d o s p ro fe ta s q u e o espírito mentiroso a g e s id o u m a lv o fá c il. N is to se e v id e n c ia a p ro v id ê n c ia d e D eu s


c o m p o d e r p a ra e n g a n a r os fiéis; a in d a h o je , S ata n ás usa as d ir ig in d o os im p re v is to s p a ra Seus p ró p rio s fins.
in v e rd a d e s d o s falso s p ro fe ta s c o m o sua a rm a , a m a is p o d e ­ 1 8 .3 4 Morreu. A m o r te le n ta lh e d e ra t e m p o p a ra re fle tir so­
rosa. O s e sp írito s d e v e m ser e x a m in a d o s à lu z d a B íblia. b r e sua in iq ü id a d e : os alta re s d e Baal, a v in h a d e N a b o t e , a
1 8 .2 3 G ra n d e e ra a c o ra g e m d o p ro fe ta e s u rp r e e n d e n te o p ris ã o d e M ic a ía s . M o r r e u p e r d id o e s e m e s p e ra n ç a s , c o m o
seu o rá c u lo , m as a m a líc ia e a in s o lê n c ia c a ra c te riz a v a m Z e d e ­ ju d a s Isca riotes ( A t 1 .1 8 ,2 5 ) .
q u ia s (T g 3 .1 7 ) .
1 9 .2 jeú. F ilh o d e u m v e r d a d e iro p ro fe ta (2 C r 1 6 .7 ) , já re ­
1 8 .2 4 P o r isso, só a p ó s sua fu g a , re a lç a d a d e te r r o r e v e rg o ­ p re e n d e r a a Baasa, d e Israel (1 Rs 1 6 .1 ) . Sua m e n s a g e m e ra
n h a , é q u e c h e g a ria a s a b e r q u e o E sp írito fa la ra a M ic a ía s . d ir e ta , c la ra , s im p les e irre fu tá v e l. Seu n o m e s ig n ific a "E le é
1 8 .2 6 M ic a ía s fo i p a ra a p ris ã o , m as A c a b e fo i p a ra o s e p u l­ je o v á " .
c ro ( 3 4 ) .
1 9 .3 jo sa fá n ã o re s p o n d e u , m o s tr a n d o assim , a c e ita r a re ­
1 8 .2 7 A p ro fe c ia fo ra b e m e s p a lh a d a , p a ra q u e to d o s re c o ­ p re e n s ã o .
n h e c e s s e m seu c u m p r im e n to . O p ro fe ta tin h a f é n a P ala vra
1 9 .4 O p ró p r io rei |o s a fá lid e r a ra a o b ra re fo rm a d o ra , q u e
d e D e u s (Is 4 4 .2 6 ) .
in d u z iu o p o v o à fé e à o b e d iê n c ia a o S e n h o r. As in stru çõ es
1 8 .2 9 Disfarçou-se. N ã o s o m e n te p o r t e m e r a m o r te p re d ita ,
d e ix a d a s aos juizes e aos s a c e rd o te s ( w 5 - 9 ) s e rv e m p a ra
m a s ta m b é m n a esperança d e Josafá m o rre r e m seu lu g a r,
q u a lq u e r líd e r civ il o u ecle siástico : 1 ) T u d o d e v e s e r fe ito c o m
d e ix a n d o o tr o n o v a z io . d e d ic a ç ã o e c u id a d o ( 6 e 7 ); 2 ) D e v e ser fe ito n u m e s p írito
1 8 .3 1 A c a b e q u a s e v iu seu p la n o triu n fa r, n ã o fo ra a p re ­ d e re v e rê n c ia e d e fé ( 7 e 9 ) ; 3 ) R e c o n h e c e n d o q u e t o d o o
sen ç a d e D e u s , d a n d o m ila g ro s a resp o sta à fe rv o ro s a sú plica p o d e r e m a n a d e D e u s , e e m Seu n o m e d e v e ser u s a d o (6 );
d e |o s a fá (c f M t 1 4 .3 0 ,3 1 ) . 4 ) D e u s , e m tu d o , é o g ra n d e E x e m p lo d e ju s tiç a e d e im p a r­
1 8 .3 3 A c a b e fo i m o r to a p e s a r d a p ro te ç ã o d a a r m a d u ra h u ­ c ia lid a d e ( 7 ) ; 5 ) D e u s e s tá p re s e n te ju n to aos q u e r e a lm e n te
m a n a ; jo s a fá fo i m ila g ro s a m e n te p re s e rv a d o a p e s a r d e te r o a m a m , p a ra in s p irá -lo s , c o rrig i-lo s e c o n s o lá -lo s ( 6 ) .
637 2 CRÔNICAS 20.10
região montanhosa de Efraim e fez que ele 19.6 tíDt 1.17; A vitória de Josafá sobre Moabe e Amom
tomasse ao Senhor, Deus de seus pais. Ec 5.8
^ A Depois disto, os filhos de Moabe e
5 Estabeleceu juizes no país, em todas as A J\ ) os filhos de Amom. com alguns dos
cidades fortificadas, de cidade em cidade. 1 9 .7 'D t 10.17;
meunitas, vieram à peleja contra Josafá.
6 Disse aos juizes: Vede o que fazeis, por­
At 10.34;
Cl 2.6; Cl 3.25; 2 Então, vieram alguns que avisaram a Jo­
que não julgais da parte do homem, e sim da 1Pe 1.17
safá, dizendo: Grande multidão vem contra ti
parte do Senhor, e, no julgardes, ele está dalém do mar e da Síria; eis que já estão em
convosco.'1 19.8 (Dt 16.18;
Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.n
7 Agora, pois, seja o temor do Senhor 2Cr 17.8 3 Então, Josafá teve medo e se pôs a bus­
convosco; tomai cuidado e fazei-o, porque car ao Senhor; e apregoou jejum em todo o
não há no Senhor, nosso Deus, injustiça, 19.9 ‘ 2Sm 23.3 Judá.0
nem parcialidade, nem aceita ele suborno.1 4 Judá se congregou para pedir socorro ao
8 Também, depois de terem voltado para 19.10
Senhor; também de todas as cidades de Judá
Jerusalém, estabeleceu aí Josafá alguns dos /Nm 16.46;
Ez 3.18 veio gente para buscar ao Senhor.
levitas, e dos sacerdotes, e dos cabeças das 5 Pôs-se Josafá em pé, na congregação de
famílias de Israel para julgarem da parte do Judá e de Jerusalém, na Casa do Senhor,
Senhor e decidirem as sentenças contes­
19.11
m lC r 26.30; diante do pátio novo,
tadas./ 2 0 15.2
6 e disse: Ah! Senhor, Deus de nossos
9 Deu-lhes ordem, dizendo: Assim, andai pais, porventura, não és tu Deus nos céus?
no temor do Senhor, com fidelidade e intei­ 20.2 "C n 14.7
Não és tu que dominas sobre todos os reinos
reza de coração. * dos povos? Na tua mão, está a força e o poder,
10 Toda vez que vier a vós outros sen­ 20.3 °2Cr 19.3; e não há quem te possa resistir, p
tença contestada de vossos irmãos que habi­ jr 36.9
7 Porventura, ó nosso Deus, não lançaste
tam nas suas cidades: entre sangue e sangue, fora os moradores desta terra de diante do teu
lei e mandamento, estatutos e juízos, admoes­ 20.6 PDt 4.39;
povo de Israel e não a deste para sempre à
tai-os, que não se façam culpados para com o posteridade de Abraão, teu amigo')?
1Rs 8.23;
1Cr 29.12;
Senhor, para que não venha grande ira sobre SI 47.2,8; 8 Habitaram nela e nela edificaram um
vós e sobre vossos irmãos; fazei assim e não M t 6.9,13
santuário ao teu nome, dizendo:
vos tomareis culpados.' 9 Se algum mal nos sobrevier, espada por
11 Eis que Amarias, o sumo sacerdote, 20.7 q Is 41.8;
castigo, peste ou fome, nós nos apresentare­
presidirá nas coisas que dizem respeito ao Tg 2.23
mos diante desta casa e diante de ti, pois o teu
Senhor; e Zebadias, filho de Ismael, príncipe nome está nesta casa; e clamaremos a ti na
da casa de Judá, nas que dizem respeito ao rei. 20.9 rIRs 8.33;
nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás/
Também os levitas serão oficiais à vossa dis­
2Cr 6.20,28-30
10 Agora, pois, eis que os filhos de Amom
posição. Sede fortes no cumprimento disso, e 20.10 e de Moabe e os do monte Seir, cujas terras
o Senhor será com os bons.m sD 1 2.4-19 não permitiste a Israel invadir5, quando vi-
1 9 .1 0 Entre sangue e sangue. Para d e fin ir os casos d e m o rte p e la m a r g e m d o sul, c h e g a n d o , p o is , a 5 0 k m d e d is tâ n c ia d a
" a c id e n ta l" , e m " le g ítim a d e fe s a " , o u "assas sín io ". L e i.. . ju í­ c id a d e d e Jeru salém .
zos. D e fin ir a p rio rid a d e n a a p lic a ç ã o d e vária s leis, é a o b ra 2 0 . 3 Este m e d o fo i p ro v e ito s o ; le v o u o rei a re c o rre r a D e u s
do advogado. e m o ra ç ã o !
1 9 .1 1 A a u to rid a d e re lig io s a e a d o e s ta d o se d is tin g u e m . 2 0 . 4 Esta re u n iã o d e o ra ç ã o le v o u a n a ç ã o in te ira a b u s c a r a
Amarias, i.e ., " je o v á te m d ito " . Zabadias, "Jeová o u to r g o u " . D eu s !
O s a c e rd o te p re g a a P ala vra d e D e u s , e o p rín c ip e re c e b e
• N . H o m . 2 0 . 5 - 1 2 Essa o ra ç ã o fe ita e m p le n o t e m p lo é
p o d e r d e Deus.
u m ó tim o m o d e lo : 1 ) Pela a d o ra ç ã o e o lo u v o r, q u e re c o n h e ­
2 0 .1 M o a b e .. . Amom. Filhos q u e Ló tiv e r a das suas p ró p ria s c e m o p o d e r d a p ro v id ê n c ia d e D e u s ( 6 ) ; 2 ) Pela fé e a c o n ­
filh as ( C n 1 9 . 3 0 - 3 8 ) . Seus d e s c e n d e n te s v iv ia m a o leste d o fia n ç a nas p ro m e s s a s d e D e u s e n o Seu a m o r e m c u m p rir
M a r M o r t o . Amonitas. H e b meunitas, d e M a o m , c id a d e às a a lia n ç a q u e fiz e ra c o m Seu p o v o : teu povo, teu amigo,
m a rg e n s d o M a r M o r to . tua possessão ( w 5 - 1 1 ) . A te rra d e C a n a ã fo ra p r o m e tid a aos
2 0 .2 Síria. E m h e b , o n o m e se c o n fu n d e c o m " E d o m " (in d i­ d e s c e n d e n te s d e A b ra ã o , p e r p é tu a e in c o n d ic io n a lm e n te
c a d o p e la frase " m o n te S e ir" , 1 0 e 2 2 ; c f 2 Rs 1 6 .5 , 6 n ) q u e é ( C n 1 3 .1 5 ) . • N . H o m . (C o n t in u a n d o - s e a a n á lis e d a o ra ç ã o -
u m a d a s três n a ç õ e s q u e o c u p a v a m o te r ritó rio d e a lé m d o m o d e lo d e jo s a fá .) 3 ) M e n c io n a o te m p lo , s ím b o lo d a v e rd a ­
M a r M o r to . E d o m e ra o p o v o q u e fic a v a m a is a o sul, e q u e d e d e ira a d o ra ç ã o d o p o v o ( 8 ,9 ) ; 4 ) R evela a causa in ju s ta d o s seus
lá p a rtia p a ra in v a d ir o te rritó rio d e )u d á , c h e g a n d o a té En- ad v e rs á rio s ( 1 0 , 1 1 ) ; 5 ) M o s tr a fé e d e p e n d ê n c ia a b s o lu ta a
Cedi, c id a d e d o o e s te d o M a r, q u e os e x é rc ito s a tra v e s s a ra m D e u s , d e q u e m e s p e ra o s o c o rro ( 1 2 ) .
2 CRÔNICAS 20.11 638
nham da terra do Egito, mas deles se desvia­ 20.11 tSI 83.12
Jerusalém também se prostraram perante o
ram e não os destruíram, Senhor e o adoraram.)'
11 eis que nos dão o pago, vindo para 19 Dispuseram-se os levitas, dos filhos
lançar-nos fora da tua possessão, que nos 20.12 dos coatitas e dos coreítas, para louvarem o
deste em herança/ u1Sm 3.13
Senhor, Deus de Israel, em voz alta, sobre­
12 Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás maneira.
tu o teu julgamento contra eles? Porque em 20 Pela manhã cedo, se levantaram e saí­
nós não há força para resistirmos a essa 20.14 ram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-
grande multidão que vem contra nós, e não ''Nm 11.25-26;
se Josafá em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá e
sabemos nós o que fazer; porém os nossos 2Cr 15.1
vós, moradores de Jerusalém! Crede no
olhos estão postos em ti.u Senhor, vosso Deus, e estareis seguros;
13 Todo o Judá estava em pé diante do crede nos seus profetas e prosperareis/
Senhor, como também as suas crianças, as 20.15
21 Aconselhou-se com o povo e ordenou
suas mulheres e os seus filhos. » Êx 14.13-14;
2Cr 32.7 cantores para o Senhor, que, vestidos de or­
14 Então, veio o Espírito do Senhor no namentos sagrados e marchando à frente do
meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de exército, louvassem a Deus, dizendo: Rendei
Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho graças ao Senhor, porque a sua misericórdia
de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,v 20.17 *(15-17)
Dt 20.2-4 dura para sempre.0
15 e disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós, 22 Tendo eles começado a cantar e a dar
moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao louvores, pôs o Senhor emboscadas contra
que vos diz o Senhor. Não temais, nem vos os filhos de Amom e de Moabe e os do monte
assusteis por causa desta grande multidão, Seir que vieram contra Judá, e foram desbara­
20.18 y íx 4.31

pois a peleja não é vossa, mas de Deus.w tados.6


16 Amanhã, descereis contra eles; eis que 23 Porque os filhos de Amom e de Moabe
sobem pela ladeira de Ziz; encontrá-los-eis 20.20 z ls 7.9
se levantaram contra os moradores do monte
no fim do vale, defronte do deserto de Jeruel. Seir, para os destruir e exterminar; e, tendo
17 Neste encontro, não tereis de pelejar; eles dado cabo dos moradores de Seir, ajuda­
tomai posição, ficai parados e vede o salva­ 20.21 ram uns aos outros a destruir-se.
mento que o Senhor vos dará, ó Judá e Jeru­ o 1Cr 16.29;
24 Tendo Judá chegado ao alto que olha
salém. Não temais, nem vos assusteis; para o deserto, procurou ver a multidão, e eis
2Cr5.13;
S1136.1
amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o que eram corpos mortos, que jaziam em terra,
Senhor é convosco.* sem nenhum sobrevivente.
18 Então, Josafá se prostrou com o rosto 25 Vieram Josafá e o seu povo para sa­
em terra; e todo o Judá e os moradores de quear os despojos e acharam entre os cadáve-
2 0 .2 2 1)2 7.22;
1Sm 14.20

2 0 .1 3 N a q u e la re u n iã o d e o ra ç ã o , tã o im p o r ta n t e , n in g u é m 2 0 . 2 0 N ã o se m e n c io n a m as a rm a s ; a f é é m a is s e g u ra q u e os
fa lto u ; as fa m ília s , e m p eso , e s ta v a m p re s e n te s , c o m o s e m p re e x é rc ito s !
d e v e ria a c o n te c e r, e m casos c o m o este .
2 0 .2 1 Era u m a pro cissão re lig io s a , n ã o p a ra lu ta r, m a s sim ,
2 0 . 1 4 jaaziel. " D e u s v ig ia s o b re m im " é a tr a d u ç ã o d o n o m e
p a ra p re s e n c ia r o p o d e r d e D e u s re v e la d o n a d e rro ta d o s in i­
desse d e s c e n d e n te d e A safe , u m d o s c a n to re s d o te m p lo . In s­
m ig o s d a Sua cau s a. Era o in íc io d e u m c u lto d e açõ e s d e
p ir a d o p e lo E sp írito S a n to , Jaaziel p ro fe tiz a ra essa p a la v ra d e
graç as.
c o n s o la ç ã o d iv in a , re fle tid a e p re s e rv a d a n o s a lm o 8 3 .
2 0 .1 5 T o d o s e s ta v a m o ra n d o , e p o r isso, a resp o sta a lc a n ç o u 2 0 . 2 2 Q u a n d o o p o v o c o m e ç o u a c a n ta r lo u v o re s , e n a lte ­
a to d o s . D e u s é s o líc ito e m p r o te g e r seu p ró p rio povo c e n d o as p ro m e s s a s d e D e u s , a resp o sta d iv in a to r n o u -s e
(1 S m 1 7 . 4 6 - 4 7 ) . u m a viv a re a lid a d e : as e m b o s c a d a s e ra m as c o n te n d a s q u e
2 0 . 1 6 As o rd e n s e ra m clara s, esp e cíficas e p rá tic a s , c o m o s u rg ira m e n tr e os a ta c a n te s a m o n ita s , m o a b ita s e e d o m ita s .
s e m p re a c o n te c e q u a n d o h á o d e s e jo d e o b s e rv a r-s e a v o n ­ O s moradores de Seir e r a m os e d o m ita s .
ta d e d e D e u s . Ladeira de Ziz. O W a d i H asasa, u m v a le 1 2 k m
a o n o rte d e E n -C e d i, q u e va i p a ra o O e s te , a té c h e g a r p e rto 2 0 .2 3 D e p o is d e os a m o n ita s e m o a b ita s te r e m d e s tr u íd o o
e x é r c ito d e E d o m , p a re c e t e r h a v id o c o n te n d a s e n tr e si a cerca
d e T e c o a , n u m d is trito p la n o e esp a ç o s o .
do s d e s p o jo s , as q u a is tr o u x e r a m à to n a a n tig a s a n im o s id a d e s
2 0 . 1 8 Esta a titu d e fo i d e re v e rê n c ia p e ra n te D eu s , c o n fia n ç a
trib a is . A ssim D e u s tira lo u v o r d a ira h u m a n a (SI 7 6 .1 0 ) .
n o Seu p o d e r, e d e g ra tid ã o a n te c ip a d a p e la v itó ria p ro ­
m e tid a . 2 0 . 2 5 R iquíssim as b ê n ç ã o s são c o n c e d id a s aos q u e v iv e m
2 0 . 1 9 Este a n te m a d e lo u v o r a g ra d e c e a D e u s p e la v itó ria p e la fé e m D e u s e e m o b e d iê n c ia à Sua s o b e ra n a v o n ta d e '
c e rta . (H b 1 1 .6 ; Ef 1 .3 ) .
639 2 CRÔNICAS 21.3
res riquezas em abundância e objetos 2 0 .2 7 33 Contudo, os altos não se tiraram, por­
preciosos; tomaram para si mais do que po­ cN e 12.43
que o povo não tinha ainda disposto o coração
diam levar e três dias saquearam o despojo, para com o Deus de seus pais.9
porque era muito. 34 Quanto aos mais atos de Josafá, tanto
26 Ao quarto dia, se ajuntaram no vale de 2 0 .2 9 os primeiros como os últimos, eis que estão
Bênção, onde louvaram o S e n h o r ; por isso, rf2Cr 17.10
escritos nas Crônicas registradas por Jeú, fi­
chamaram àquele lugar vale de Bênção, até lho de Hanani, que as inseriu na História dos
ao dia de hoje. Reis de Israel.h
27 Então, voltaram todos os homens de 2 0 .3 0
35 Depois disto, Josafá, rei de Judá, se
Judá e de Jerusalém, e Josafá, à frente deles,
e2C r 15.15
aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu
e tomaram para Jerusalém com alegria, por­ iniquamente.'
que o S e n h o r os alegrara com a vitória sobre 36 Aliou-se com ele, para fazerem navios
seus inimigos.c 20 .3 1
que fossem a Társis; e fizeram os navios em
28 Vieram para Jerusalém com alaúdes, Eziom-Geber.
n Rs 22.41

harpas e trombetas, para a Casa do S e n h o r . 37 Porém Eliézer, filho de Dodavá, de


29 Veio da parte de Deus o terror sobre Maressa, profetizou contra Josafá, dizendo:
todos os reinos daquelas terras, quando ouvi­ 2 0 .3 3
Porquanto te aliaste com Acazias, o S e n h o r
destruiu as tuas obras. E os navios se quebra­
9 2 C r 1 2 .1 4
ram que o S e n h o r havia pelejado contra os
inimigos de Israel.d ram e não puderam ir a Társis./
30 Assim, o reino de Josafá teve paz, por­
que Deus lhe dera repouso por todos os
2 0 .3 4 M R s 16.1
O reinado de Jeorão
lados.e 2R s 8 .1 6 -2 4
i~\ 1 Descansou Josafá com seus pais e foi
O reinado e a morte de Josafá 2 0 .3 5
Áj _L sepultado com eles na Cidade de
Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu
H Rs 2 2.4 8-49
IR s 2 2 .4 1 -5 1
31 Josafá reinou sobre Judá; tinha trinta e lugar.*
cinco anos quando começou a reinar e reinou 2 Teve este irmãos, filhos de Josafá: Aza­
vinte e cinco anos em Jerusalém. Sua mãe se
2 0 .3 7
/ I Rs 22.48; rias, Jeiel, Zacarias, Azarias, Micael e Sefa-
chamava Azuba, filha de Sili.f 2 0 9 .2 1 tias; todos estes foram filhos de Josafá, rei de
32 Ele andou no caminho de Asa, seu pai, Israel.
e não se desviou dele, fazendo o que era reto 3 Seu pai lhes fez muitas dádivas de prata,
perante o S e n h o r . 2 1 .1 U R s 22.5 0 ouro e coisas preciosas e ainda de cidades
2 0 . 2 6 D e p o is d e re c o lh e r os d e s p o jo s , h o u v e u m g ra n d e c f 1 Rs 2 2 .4 9 . Eziom -Geber. Este p o r to m a r ítim o d e S a lo m ã o
c u lto d e lo u v o r e d e a ç õ e s d e g raç as; os q u e e n fre n ta ra m as e ra ta m b é m seu c e n tr o d e re fin a ç ã o d e c o b r e . É o g ê m e o d o
d ific u ld a d e s , d e p e n d e n d o in te ir a m e n te d e D e u s , v o lta ra m a tu a l p o r to d e E late , e m Israel, n o g o lfo d e A q a b a , re c o n h e ­
c o m o g a la rd ã o d e v e n c e d o r ( 2 7 ) . c id o c o m o p o n t o a lt a m e n t e e s tra té g ic o .
2 0 . 2 8 U m a e n o r m e o rq u e s tra fo i, à n o ite , c o m p le ta r as c e ri­ 2 0 . 3 7 Eliezer. Q u e r d iz e r " D e u s é m e u s o c o rro " ; esse p ro fe ta
m ô n ia s n o te m p lo . • N . H o m . R e s u m o d e t o d o e s te e p is ó ­ é m e n c io n a d o s o m e n te a q u i, c o m essas p a la v ra s q u e lo g o
d io : 1 ) P e rig o , 1 - 5 ; 2 ) P rec e, 6 - 1 2 ; 3 ) P ro m essa, 1 3 - 1 7 ; fo r a m c u m p rid a s . Se quebraram . T a lv e z s a íra m d ire to d o s es­
4 ) P ro s tra ç ã o . 1 8 - 2 1 ; 5 ) P u n iç ã o , 2 2 - 2 4 ; 6 ) Posse, 2 5 ; ta le iro s , a p a n h a n d o u m a te m p e s ta d e s ú b ita n o m e io d o g o lfo
7 ) P az, 2 6 - 3 0 . ro c h o s o . O m e lh o r p la n o re s u lta rá e m fracassos e d e c e p ç õ e s ,
2 0 . 3 0 Essa p a z n a c io n a l d e v ia -s e a o fa to d e to d o s se c o n te n ­ q u a n d o re a liz a d o e m c o n fo r m id a d e c o m a q u e le s q u e n ã o
ta r e m e m serv ir a o S e n h o r, D e u s d a V itó ria . A p a z in te rn a c io ­ p e rte n c e m a D e u s . O s c re n te s fa ria m b e m e m n ã o se c o m ­
nal d e v ia -s e a o t e m o r q u e as d e m a is n a ç õ e s s e n tia m p e ra n te p r o m e te r e m c o m as fo rç a s d o m u n d o , p o r m a is v a n ta jo s o
o S e n h o r d o s E xércitos. q u e p a re ç a ( 2 C o 6 . 1 4 - 7 . 1 ) .
2 0 . 3 2 Reto perante o Senhor. Isto d e v e ria c a ra c te riz a r a c a d a
2 1 .1 Descansou. O g a la rd ã o d o rei fie l, q u e serv iu a o S e n h o r
c re n te .
d u r a n te sua v id a . Era u m dos m e lh o re s reis d e Judá. leorão.
2 0 .3 3 U m líd e r p ie d o s o n e m s e m p re c o n s e g u e d e s p e rta r u m R e in o u d e 8 4 8 a 8 4 1 a. C .
p o v o q u e se a c o s tu m a ra à im p ie d a d e . O d e s p e r ta m e n to p r e ­
cisa d e alice rces p o p u la re s . 2 1 .2 De Israel. A q u i o h e rd e iro d o tr o n o d e D a v i re c e b e o
títu lo d e rei d as d o z e trib o s , r e v e la n d o o p o n to d e vista d o
2 0 .3 5 Essa a lia n ç a im p ie d o s a fo i in s p ira d a p o r m o tiv o s c o ­
h is to ria d o r s a g ra d o q u e , nestes livro s, c o n c e n tra S ua a te n ç ã o
m erc iais.
nos reis q u e se le v a n ta ra m e m Jeru salém .
2 0 . 3 6 Navios que fossem a Társis, i.e ., n avio s d o t ip o tra n s o -
c e â n ic o , q u e h a b itu a lm e n te ia m a Társis, p ro v a v e lm e n te na 2 1 .3 A p e s a r d e t e r r e c e b id o ta n t o a m o r , Jeo rão s o u b e so­
E s p a n h a . N o caso , a v ia g e m seria p a ra O fir (ta lv e z n a ín d ia ), m e n t e o d ia r , to rn a n d o - s e u m te r r o r p a ra sua p ró p ria fa m ília ,
2 CRÔNICAS 21.4 640
fortificadas em Judá; porém o reino deu a 21.5 '2Rs8.17 quanto não andaste nos caminhos de Josafá,
Jeorão, por ser o primogênito. teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá,
4 Tendo Jeorão assumido o reino de seu 13 mas andaste nos caminhos dos reis de
pai e havendo-se fortificado, matou todos os 21.6 m2Cr 22.2 Israel, e induziste à idolatria a Judá e os mora­
seus irmãos à espada, como também alguns dores de Jerusalém, segundo a idolatria da
dos príncipes de Israel. casa de Acabe, e também mataste a teus ir­
5 Era Jeorão da idade de trinta e dois anos 21.7 M Rs 11.36 mãos, da casa de teu pai, melhores do
Q u a n d o começou a reinar e reinou oito anos que tu,<)
em Jerusalém.' 14 eis que o Senhor castigará com
6 Andou nos caminhos dos reis de Israel, grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às
21.8 °Gn 27.40

como também fizeram os da casa de Acabe, tuas mulheres e todas as tuas possessões.
porque a filha deste era sua mulher; e fez o 21.11 pLv 17.7; 15 Tu terás grande enfermidade nas tuas
que era mau perante o Senhor.™ 2Cr 20.13 entranhas, enfermidade que aumentará dia
7 Porém o Senhor não quis destruir a após dia, até que saiam as tuas entranhas/
casa de Davi por causa da aliança que com ele 16 Despertou, pois, o Senhor contra Jeo­
fizera, segundo a promessa que lhe havia feito 21.13 rão o ânimo dos filisteus e dos arábios que
de dar a ele, sempre, uma lâmpada" e a seus qÊx 34.15;
estão do lado dos etíopes.5
filhos. 17 Estes subiram a Judá, deram contra ele
1Rs 16.31-33;
2Rs 9.22;
8 Nos dias de Jeorão, se revoltaram os 2 0 9 .4 e levaram todos os bens que se acharam na
edomitas0 contra o poder de Judá e constituí­ casa do rei, como também a seus filhos é as
ram o seu próprio rei. suas mulheres; de modo que não lhe deixaram
9 Pelo que Jeorão passou adiante com to­ 21.15 filho algum, senão Jeoacaz, o mais moço
dos os seus chefes, e todos os carros, com ele; >■20 21.18-19 deles.'
de noite, se levantou e feriu os edomitas que 18 Depois de tudo isto, o Senhor o feriu
o cercavam e os capitães dos carros. nas suas entranhas com enfermidade incu­
10 Assim, se rebelou Edom para livrar-se slRs 11.14 rável. u
21.16

do poder de Judá, até ao dia de hoje; ao 19 E, aumentando esta dia após dia, ao
mesmo tempo, se rebelou também Libna con­ cabo de dois anos, saíram-lhe as entranhas
tra Jeorão, porque este deixara ao Senhor, 2 1 .1 7 1 2 0 24.7 por causa da enfermidade, e morreu com ter­
Deus de seus pais. ríveis agonias. O seu povo não lhe queimou
11 Também fez altos nos montes de Judá, 21.18 aromas, como se fez a seus pais.1'
e seduziu os habitantes de Jerusalém à idola­ <>20 20 Era ele da idade de trinta e dois anos
tria, e fez desgarrar a Judá.P 21.15
quando começou a reinar e reinou oito anos
12 Então, lhe chegou às mãos uma carta em Jerusalém. E se foi sem deixar de si sau­
do profeta Elias, em que estaVa escrito: Assim 21.19 dades; sepultaram-no na Cidade de Davi, po­
diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Por­ * 2 0 1 6 . 1 4 rém não nos sepulcros dos reis.
( v 4 ) a o t e r as ré d e a s d o p o d e r n as suas m ã o s , assa ssinand o v in d a d o a lé m . Elias ta lv e z p ro fe tiz a ra os c rim e s d e Jeorão,
os q u e s e rja m m e lh o re s reis d o q u e e le ( 1 3 ) c o m os cas tig o s q u e lh e s o b re v iria m , à su a fa m ília e à sua
2 1 . 6 O p e rig o d o c a s a m e n to m is to : Jeo rão d e s p re z a ra o b o m n a ç ã o . Elias, ta m b é m , fo i f o r m id á v e l o p o n e n te d e Jezabel,
e x e m p lo d e seu p a i, a c e ita n d o os c o s tu m e s p a g ã o s d e A ta lia , m ã e d e A ta lia , e s o g ra d e Jeorão.
sua esp o sa, to r n a n d o -s e u m rei in íq u o e id ó la tra . 2 1 . 1 6 T e n d o o S e n h o r c o m o seu in im ig o , Jeorão c o m e ç o u a
2 1 . 7 Lâm pada. S in a l d e q u e o la r n ã o e sta va d e t o d o a b a n d o ­ p e r d e r tu d o .
n a d o ( c f 1 Rs 1 1 .3 6 n ) . D a v i e ra c o n s id e ra d o a lâ m p a d a d e 2 1 .1 7 Senão jeoacaz. Esse n o m e v e m a ser u m a v a ria n te d e
Israel ( 2 S m 2 1 . 1 7 ) e seus h e rd e iro s te ria m o m e s m o títu lo , A cazias ( 2 2 .1 ) , p o r ta n to , n ã o h á nisso n e n h u m a c o n tra d iç ã o .
s e n d o a lv o s d a e s p e c ia l p ro te ç ã o d iv in a ( 2 S m 7 . 1 2 - 1 7 ) . O p rim e ir o é A c a z c o m lá (J e o v á ) c o m o p re fix o e o s e g u n d o
2 1 . 8 - 1 0 A p u n iç ã o im e d ia ta q u e o rei s o fre u e ra p a ra q u e ele c o m lá c o m o s u fix o . A m b o s os n o m e s s ig n ific a m "Jeová te m
visse seu re in o c o m e ç a n d o a se e n fra q u e c e r e p e r d e r o d o m í­ s e g u ra d o " .
n io s o b re as p e q u e n a s n a ç õ e s v izin h a s , tais c o m o E d o m e 2 1 .1 9 A m o r t e s o b re v e io d e m a n e ira rá p id a e trá g ic a , d a n d o
L ib n a . f im à v id a d e u m tr a id o r d o p o v o d e D e u s . A m o r te dos
2 1 .1 1 Idolatria. R e lig iã o fa ls a e c o m p o r ta m e n t o e rra d o s e m ­ ím p io s n u n c a é a tr a e n te , m a s " p re c io s a é aos o lh o s d o S e n h o r
p r e se asso ciam , p ro v o c a n d o -s e m u tu a m e n te a m a io re s d es­ a m o r te d o s seus s a n to s " (S 1 1 1 6 . 1 5 ) .
m andos. 2 1 . 2 0 Saudades. N in g u é m s e n tia fa lta d e u m rei ím p io ; fo i
2 1 . 1 2 Elias já h a v ia s u b id o ao s c é u s a n te s d a e n tr e g a d a sua d e s p re z a d o a o p o n t o d e n ã o m e re c e r u m e n te r ro c o m to d a s
c a rta (c f 2 Rs 3 .1 1 ) , q u e so aria c o m o u m a v o z d e c o n d e n a ç ã o as p o m p a s reais.
641 2 CRÔNICAS 23.1
O reinado de Acazias 22.1 »2Rs 8.24; com Jeú, filho de Ninsi, a quem o S e n h o r
2Rs 8.25-29
2Cr 21.6,17
tinha ungido para desarraigar a casa de
^ Os moradores de Jerusalém, em lugar Acabe.0
de Jeorão, fizeram rei a Acazias, seu 8 Ao executar Jeú juízo contra a casa de
filho mais moço; porque a tropa, que viera 22.2 *2Rs 8.26; Acabe, achou os príncipes de Judá e os filhos
com os arábios ao arraial, tinha matado todos 2 0 21.6 dos irmãos de Acazias, que o serviam, e os
os mais velhos. Assim, reinou Acazias, filho matou.b
de Jeorão, rei de Judá." 9 Depois, mandou procurar a Acazias, e,
2 Era Acazias de vinte e dois anos de achando-o em Samaria, onde se havia escon­
dido, o trouxeram a Jeú e o mataram; seus
22.5 k 2R s 8.28
idade quando começou a reinar e reinou um
ano em Jerusalém.* próprios servos o sepultaram, porque diziam:
3 Sua mãe, filha de Onri, chamava-se E filho de Josafá, que buscou ao S e n h o r de
Atalia. Ele também andou nos caminhos da 22.6 *2Rs 9.15 todo o coração. E ninguém houve na casa de
casa de Acabe; porque sua mãe era quem o Acazias que pudesse reinar.c
aconselhava a proceder iniquamente. Atalia usurpa o trono
4 Fez o que era mau perante o S e n h o r , 22.7 »|z 14.4;
como os da casa de Acabe; porque eles eram IRs 12.15; 2R s 1 1 .1 -3
seus conselheiros depois da morte de seu pai, 2Rs 9.6-7,21; 10 Vendo Atalia, mãe de Acazias, que seu
para a sua perdição. 2Cr 10.15
filho era morto, levantou-se e destruiu toda a
5 Também andou nos conselhos deles e descendência real da casa de Judá.d
foi com Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, a 11 Mas Jeosabeate, filha do rei, tomou a
Ramote-Gileade, à peleja contra Hazael, rei 22.8 Joás, filho de Acazias, e o furtou dentre os
da Síria; e os siros feriram Jorão.)' í>2Rs 10.10-11 filhos do rei, aos quais matavam, e o pôs e à
6 Então, voltou para Jezreel, para curar-se sua ama numa câmara interior; assim, Jeosa­
das feridas que lhe fizeram em Ramá, quando beate, a filha do rei Jeorão, mulher do sacer­
pelejou contra Hazael, rei da Síria; e desceu dote Joiada e irmã de Acazias, o escondeu de
Acazias, filho de Jeorão, rei de Judá, para ver Atalia, e não foi morto.e
22.9 c( 7-9)
2Rs 9.1-28
a Jorão, filho de Acabe, em Jezreel, por­ 12 Joás esteve com eles seis anos na Casa
quanto estava doente.7 de Deus, e Atalia reinou no país.
Jeú mata a Acazias 22.10 <*2Rs 11.1
Joás ungido rei de Judá
7 Foi da vontade de Deus que Acazias, 2R s 1 1 .4 -1 2
para a sua ruína, fosse visitar a Jorão; porque, No sétimo ano, Joiada se animou e
vindo ele, saiu com Jorão para encontrar-se 22.11 ?2Rs 11.2 entrou em aliança com os capitães de
2 2 .1 Acazias. V eja 2 1 .1 7 n . R e in o u e m 8 4 1 a .C . Este ú n ic o n a h is tó ria b íb lic a q u e n u m só d ia m a t o u o rei d e Israel e o d e
s o b re v iv e n te fo i p re s e rv a d o p e la p ro v id ê n c ia d e D e u s , p a ra ju d á .
q u e n ã o h o u v e s s e in te rr u p ç ã o n a d in a s tia d e D a v i. 2 2 . 9 A m e m ó ria d a fid e lid a d e d o b o m rei jo s a fá n ã o se
2 2 .2 Vinte e dois. N o o rig in a l h e b v e m o s " q u a re n ta e d o is " , a p a g a ra .
o que se c o n s titu ir ia em a lg u m e rro de c o p is ta ,
2 2 . 1 0 Atalia. Q u e r d iz e r " F o rte é o S e n h o r" . Se tives se d e s e ­
c o m p 2 Rs 8 .2 6 .
ja d o se rv ir a o S e n h o r, e s te a te ria lo g o e s ta b e le c id o , m as ,
2 2 .3 A in flu ê n c ia d e u m a m ã e p a g ã a rru in a ra q u a is q u e r bo as s e n d o ím p ia , e t e n d o a te n ta d o c o n tra a d e s c e n d ê n c ia d e
in te n ç õ e s q u e A cazias p u d e s s e a lim e n ta r , s e n d o p e rs u a d id o D a v i, p a ra d e p o is e s ta b e le c e r a id o la tria , D e u s , e n tã o , f o i- lh e
p o r e la a e s c o lh e r o c a m in h o e rra d o , o q u e o a rra s ta ra à a d v e rs o e c a s tig o u -a .
in iq ü id a d e e à p e rd iç ã o e te rn a .
2 2 .1 1 Jeosabeate. Q u e r d iz e r " O S e n h o r ju ro u " ; p o r m e io
2 2 .5 A e x p e riê n c ia d o seu a v ô , n a q u e s tã o d e a lia n ç a s b élic as d e la , D e u s s u s te n to u seu ju r a m e n t o d e p re s e rv a r o tr o n o d e
c o n tra a c id a d e d e R a m o te -C ile a d e ( 1 8 . 2 8 - 3 4 ) , p o d e r ia te r - D a v i ( 2 S m 7 .1 6 ) .
lh e s e rv id o d e lição , m a s p re fe riu e n tr a r c e g a m e n te n u m a
2 2 . 1 2 joás. Q u e r d iz e r " O S e n h o r d e u " . D u r a n te a q u e le s seis
b a ta lh a q u e lh e c u s to u a v id a .
a n o s d a u s u rp a ç ã o d e A ta lia (8 4 1 - 8 3 5 a .C .) , |o á s esta v a re c e ­
2 2 .6 Jezreel. U m a c id a d e q u e fic a v a n a p la n íc ie d e E s d re lo m . b e n d o o m e lh o r tr e in a m e n to , n a casa d o S e n h o r, p a ra ser, n o
2 2 . 7 Foi d a vontade de Deus. O d e s e n ro la r d o s a c o n te c im e n ­ tr o n o , u m rei id e a l.
to s d e m o n s tra q u e D e u s esta v a to le r a n d o , c a d a v e z m e n o s , 2 3 .1 joiada. Q u e r d iz e r " O S e n h o r s a b e "; fo i c h a m a d o p o r
os reis ím p io s . D e u s p a ra p r o m o v e r u m a re v o lu ç ã o e d e p o r a ra in h a p a g ã .
2 2 . 8 jeú. P o d e s ig n ific a r " O S e n h o r é E le ". É a ú n ic a pessoa M e re c e u a c o n fia n ç a d e v á rio s líd e re s m ilita re s p ie d o s o s , fo r -
2 CRÔNICAS 23.2 642
cem: Azarias, filho de Jeroão, Ismael, filho de 2 3 .1 '2 R S 11.4
sábado; porquanto o sacerdote Joiada não
Joanã, Azarias, filho de Obede, Maaséias, fi­ despediu os turnos./
lho de Adaías, e Elisafate, filho de Zicri/ 9 O sacerdote Joiada entregou aos capi­
2 Estes percorreram Judá, e congregaram tães de cem as lanças, os paveses e os escudos
os levitas de todas as cidades de Judá e os que haviam sido do rei Davi e estavam na
cabeças das famílias de Israel, e vieram para 2 3 .3 32S m 7.12
Casa de Deus.
Jerusalém. 10 Dispôs todo o povo, cada um de armas
3 Toda essa congregação fez aliança com na mão, desde o lado direito da casa real até
o rei na Casa de Deus; e Joiada lhes disse: ao seu lado esquerdo, e até ao altar, e até ao
Eis que reinará o filho do rei, como falou o templo, para rodear o rei.
S e n h o r s a respeito dos filhos de Davi. 11 Então, trouxeram para fora o filho do
2 3 .4 h IC r 9.25

4 Esta é a obra que haveis de fazer: uma rei, puseram-lhe a coroa, entregaram-lhe o
terça parte de vós, sacerdotes e levitas, que Livro do Testemunho e o constituíram rei;
entrais no sábado, servirá de guardas da Joiada e seus filhos o ungiram e gritaram:
porta;h Viva o rei!*
5 outra terça parte estará na casa do rei; e
2 3 .6

A morte de Atalia
H C r 2 3.2 8-29
a outra terça parte, à Porta do Fundamento; e
todo o povo estará nos pátios da Casa do 2R s 1 1 .1 3 -1 6
S e n h o r. 12 Ouvindo Atalia o clamor do povo que
6 Porém ninguém entre na Casa do corria e louvava o rei, veio para onde este se
S e n h o r , senão os sacerdotes e os levitas que 2 3 .8 achava na Casa do S e n h o r ;
ministram; estes entrarão, porque são santos; / I Cr 24.1 -27
13 olhou, e eis que o rei estava junto à
mas todo o povo guardará o preceito do coluna, à entrada, e os capitães e os que toca­
S e n h o r .' vam trombetas, junto ao rei; e todo o povo da
7 Os levitas rodearão o rei, cada um de terra se alegrava, e se tocavam trombetas.
armas na mão, e qualquer que entrar na casa, Também os cantores com os instrumentos
seja morto; estareis com o rei quando entrar e 2 3 .1 1
músicos dirigiam o canto de louvores. Então,
Atalia rasgou os seus vestidos e clamou: Trai­
*D t 17.18
quando sair.
8 Fizeram, pois, os levitas e todo o Judá ção! Traição!'
segundo tudo quanto lhes ordenara o sacer­ 14 Porém o sacerdote Joiada trouxe para
dote Joiada; tomou cada um os seus homens, fora os capitães que comandavam as tropas e
tanto os que entravam como os que saíam no 2 3 .1 3 H C r 25.8 disse-lhes: Fazei-a sair por entre as fileiras;
m a n d o c o m Joás, u m g r u p o d e s e te re s ta u ra d o re s d o c u lto 2 3 .9 M a is u m a v e z , a e s p a d a d o S e n h o r e d e D a v i d e fe n d e ­
n a c io n a l, c u jo s n o m e s são in tere ssan tes : Azarias, " A ju d a d o d o ria m o t r o n o .
S e n h o r" ; Is m a e l, " D e u s o u v e " ; Azarias ( o u t r o ) , Maaséias,
" O b r a d o S e n h o r" ; e Elisafate, " D e u s d a d e fe s a " o u " D e u s é 2 3 .1 1 A coroa re a l re p re s e n ta v a a re s p o n s a b ilid a d e cívic a p e ­
ju iz " . ra n te a n a ç ã o e m g e ra l, e o livro do Testemunho (a Lei d e
2 3 .2 T u d o fo i fe ito c o m sigilo; a ra in h a n a d a p e rc e b e u . M o is é s ), re p re s e n ta v a a re s p o n s a b ilid a d e relig io sa d o rei, p a ra
se d e d ic a r a D e u s e a S ua P ala vra, d e f e n d e n d o - a e f a z e n d o - a
2 3 .3 Congregação. O p o v o e m g e ra l q u e ria c u m p r ir a P ala vra
c u m p r ir -s e n a v id a n a c io n a l.
d e D e u s , ta n to n a fid e lid a d e à lin h a g e m d a v íd ic a , c o m o na
a b o liç ã o d a id o la tria . É p ro v á v e l q u e Judá quisesse, a esta
2 3 .1 3 Traição! Seus g rito s d e s e s p e ra d o s q u a s e n ã o se p o ­
a ltu ra , v o lta r aos te m p o s d e in te g r id a d e relig io sa e p o lític a
d ia m o u v ir p o r cau s a d o s c â n tic o s d e t r iu n fo d o p o v o : "V iva
p ro m o v id a s p o r Josafá.
o re i!"
2 3 . 6 S acerdotes.. . são santos. Q u a lid a d e d e ser s e p a ra d o
p a ra o serv iç o d o S e n h o r, p riv ilé g io q u e p e rte n c ia , e m p ri­
2 3 . 1 4 , 1 5 P are ce q u e a ra in h a tiv e ra lib e r d a d e d e a ç ã o , p o r
m e ir o lu g a r, a o s sac e rd o te s ; m a s o p o v o t a m b é m se n tia a
a lg u n s in s ta n te s , p a ra se c o n h e c e r q u e m e r a m seus a lia d o s ,
re s p o n s a b ilid a d e d e s e g u ir o e x e m p lo s a n to d o s sa c e rd o te s ,
id e n tific a n d o -s e assim q u a lq u e r s ú d ito q u e , e n tã o , seria e lim i­
e m g u a rd a r a Lei d iv in a c o m o u m v e rd a d e ir o p o v o d e D e u s
n a d o d o re in o . P a re c e q u e n in g u é m se d is p ô s a s e g u i-la .
(c f 1 Pe 1 . 1 3 - 2 1 ; 2 . 9 - 1 0 ) .
• N . H o m . Joia da serv e c o m o m o d e lo d o h o m e m d e D e u s ,
2 3 . 7 Levitas. É d e se e s tra n h a r os servos d o t e m p lo le v a re m q u e s a b e tra n s fo r m a r suas c o n v ic ç õ e s e m re a lid a d e s , c o m as
a rm a s , m a s , n a h o ra d e p e rig o , só eles p o d ia m m e re c e r c o n ­ se g u in te s c a ra c te rís tic a s : 1 ) Era u m hom em d e p a c iê n c ia
fia n ç a . ( 2 2 .1 2 ) ; 2 ) Era u m h o m e m d e p re p a r o ( 2 3 . 1 - 8 ) ; 3 ) Era u m
2 3 . 8 N ã o despediu os turnos. P rec iso u d e fo rç a d o b r a d a , n a h o m e m re s o lu to ( 2 3 . 1 4 ) ; 4 ) Era u m h o m e m d e d e d ic a ç ã o ,
h o ra c rític a . c o m u m a v id a s a n tific a d a ( 2 3 .6 ,1 6 ) .
643 2 CRÔNICAS 24.9
se alguém a seguir, matai-o à espada. Porque 2 3 .1 5 O reinado de Joás
o sacerdote tinha dito: Não a matem na Casa " N e 3.28
2R s 1 2 .1 -1 9
do S e n h o r . A A Tinha Joás sete anos de idade quando
15 Lançaram mão dela; e ela, pelo cami­ 2 3 .1 7 " D t 13.9 Z t começou a reinar e quarenta anos rei­
nho da entrada dos cavalos, foi à casa do rei, nou em Jerusalém/
onde a mataram.™ 2 Era o nome de sua mãe Zíbia, de Ber-
2 3 .1 8
seba. Fez Joás o que era reto perante o
A aliança de Joiada • N m 28.2;
IC r 23.6,30-31 S e n h o r todos os dias do sacerdote Joiada/
2R s 1 1 .1 7 -2 1 3 Tomou-lhe Joiada duas mulheres; e ge­
16 Joiada fez aliança entre si mesmo, o rou filhos e filhas.
povo e o rei, para serem eles o povo do 2 3 .1 9 4 Depois disto, resolveu Joás restaurar a
S e n h o r.
p IC r 26.1
Casa do S e n h o r .
17 Então, todo o povo se dirigiu para a 5 Reuniu os sacerdotes e os levitas e lhes
casa de Baal e a derribaram; despedaçaram os disse: Saí pelas cidades de Judá e levantai
seus altares e as suas imagens e a Matã, sacer­ dinheiro de todo 0 Israel para reparardes a
2 3 .2 0
<?2Rs 11.19
dote de Baal, mataram perante os altares.” casa do vosso Deus, de ano em ano; e, vós,
18 Entregou Joiada a superintendência da apressai-vos nisto. Porém os levitas não se
Casa do S e n h o r nas mãos dos sacerdotes 2 4 .1 r2Rs 11.21
apressaram/
levitas, a quem Davi designara para o encargo 6 Mandou o rei chamar a Joiada, o chefe,
da Casa do S e n h o r , para oferecerem os holo- e lhe perguntou: Por que não requereste dos
caustos do S e n h o r , como está escrito na Lei levitas que trouxessem de Judá e de Jerusalém
2 4 .2 *2 C r 26.5

de Moisés, com alegria e com canto, segundo o impostou que Moisés, servo do S e n h o r ,
a instituição de Davi.0 2 4 .5 I2R S 12.4 pôs sobre a congregação de Israel, para a
19 Colocou porteiros às portas da Casa do tenda do Téstemunho?
S e n h o r , para que nela não entrasse ninguém 7 Porque a perversa Atalia e seus filhos
que de qualquer forma fosse imundo.P 2 4 .6
arruinaram a Casa de Deus; e usaram todas as
20 Tomou os capitães de cem, os nobres, coisas sagradas da Casa do S e n h o r no ser­
“ Êx 30.11-16

os governadores do povo e todo o povo da viço dos baalins.1'


terra, e todos estes conduziram, da Casa do 2 4 .7 '/2Rs 12.4; 8 Deu o rei ordem e fizeram um cofre e o
S e n h o r , o rei; passaram, pela porta superior,
2C r 21.1 7
puseram do lado de fora, à porta da Casa do
para a casa do rei e assentaram o rei no trono S e n h o r. w
do reino. <) 9 Publicou-se, em Judá e em Jerusalém,
21 Alegrou-se todo o povo da terra, e a 2 4 .8 w 2Rs 12.9
que trouxessem ao S e n h o r o imposto que
cidade ficou tranqüila, pois haviam matado Moisés, servo de Deus, havia posto sobre Is­
Atalia à espada. 2 4 .9 « 2 C r2 4 .1 6 rael, no deserto/
2 3 . 1 7 Todo o povo se dirigiu. Era im p o r t a n t e q u e o p o v o t a m ­ 2 4 .1 Tinha joás sete anos. Foi o m o n a rc a m a is jo v e m a s u b ir
b é m se in te g ra s s e n a re fo rm a in ic ia d a p e lo s líd e re s relig io so s. a o tr o n o d e Jeru salém ; Josias, 6 4 0 - 6 0 9 a .C ., c o m e ç o u a re i­
A c o o p e ra ç ã o d o s leig o s é ig u a lm e n te n ece ssária n a ig re ja n a r c o m o it o an o s ( 3 4 .1 ) . O r e in a d o d e Joás d u r o u d e 8 3 5 a té
( 2 T m 2 .2 ; R m 1 5 .1 4 ; C l 1 .2 8 ,2 9 ) . M a ta ra m . A Lei p re s c re v ia 7 9 6 a .C .
a m o r te a to d o s os q u e p ro m o v e s s e m a re lig iã o falsa e a 2 4 . 2 P e rc e b e -s e a m ã o d e Jo ia d a (v e ja d e s c riç ã o n a N . H o m .
a p o s ta s ia ( D t 1 3 . 5 - 1 0 ) . d o c a p 2 3 ) , g u ia n d o o jo v e m rei c o m a m e s m a e fic iê n c ia q u e
2 3 . 1 8 , 1 9 O s s a c e rd o te s fo r a m esc o lh id o s p a ra sa c rific a r a o d e m o n s tro u n a d e p o s iç ã o d a ra in h a A ta lia . O r e in a d o d è Joás
S e n h o r; os c a n to re s fo ra m n o m e a d o s p a ra e n to a r lo u v o re s a o fo i a b e n ç o a d o p e lo c o n s e lh o d e h o m e n s sáb io s e p ied o so s
S e n h o r e os p o rte iro s fo r a m e s c o lh id o s p a ra z e la r p e la p u re z a a té a m o r te d e J o ia d a, q u a n d o o rei c o m e ç o u a s e g u ir os
e s a n tid a d e d o te m p lo . c o n s e lh o s d e h o m e n s in d ig n o s , o q u e re s u lto u n a q u ilo q u e se
2 3 . 2 0 O a lic e rc e s e g u ro d o p o d é r d e u m a n a ç ã o a c h a -s e na d e s c re v e nos w 1 7 - 2 7 .
v id a p ie d o s a d o s líd eres d a m e s m a . A v e rd a d e ira c o ro a ç ã o fo i 2 4 ; 4 , 5 A g o r a o p ró p rio rei to m a a in ic ia tiv a n a re s ta u ra ç ã o
e fe tu a d a n o te m p lo , s ig n ific a n d o q u e a s u p re m a A u to rid a d e re lig io s a .
d o E sta d o te o c r á tic o é D e u s , a n te s d e o rei a s s u m ir seus d e v e - 2 4 . 7 O c ú m u lo d a in iq ü id a d e é usar p a ra a p rá tic a d a id o la ­
res cívic o s n o P alá cio . tr ia a q u ilo q u e se d e s tin a v a a o lo u v o r e à d e d ic a ç ã o a D eus ;
2 3 .2 1 D e p o is d as ru id o s as c e le b ra ç õ e s , a c id a d e se a q u ie ta ra ig u a lm e n te c h o c a n te é o fa to d e ós m in is tro s , cu ja v id a fo ra
e a p a z re in o u , p o is a re lig iã o d e D a v i im p e ra v a s o b re a n a ­ d e s tin a d a p a ra o serv iço d e D e u s , c o m e ç a r a p ro c u ra r g ló ria
ção , e o v e rd a d e iro D e u s d e D a v i e ra a d o ra d o n o te m p lo , m u n d a n a , c o rre n d o a trás d e riq u e z a s e c o n fo rto , c o m p e tin d o
e n q u a n to u m filh o d e D a v i se ass e n ta v a n o tr o n o . e m t u d o c o m a q u e le s c u jo d e u s é o p r ó p rio e u .
2 CRÔNICAS 24.10 644
10 Então, todos os príncipes e todo o povo 24.11 Zacarias morto pelo rei
se alegraram, e trouxeram o imposto, e o lan­ y2Rs 12.10 17 Depois da morte de Joiada, vieram os
çaram no cofre, até acabar a obra. príncipes de Judá e se prostraram perante o
11 Quando o cofre era levado por intermé­ rei, e o rei os ouviu.
dio dos levitas a uma comissão real, vendo-se 18 Deixaram a Casa do S e n h o r , Deus de
que havia muito dinheiro, vinha o escrivão do 24.14 seus pais, e serviram aos postes-ídolos e aos
rei e o comissário do sumo sacerdote, esva­ *2Rs 12.13 ídolos; e, por esta sua culpa, veio grande ira
ziavam-no, tomavam-no e o levavam de sobre Judá e Jerusalém.0
novo ao seu lugar; assim faziam dia após dia 19 Porém o S e n h o r lhes enviou profetas
e ^juntaram dinheiro em abundância,)' para os reconduzir a si; estes profetas teste­
12 o qual o rei e Joiada davam aos que 24.18 ojz 5.8 munharam contra eles, mas eles não deram
dirigiam a obra e tinham a seu cargo a Casa 2Cr 1Rs 14.23;
ouvidos.*
do S e n h o r ; contrataram pedreiros e carpin­ 20 O Espírito de Deus se apoderou de Za­
19.2

teiros, para restaurarem a Casa do S e n h o r , carias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs
como também os que trabalhavam em ferro em pé diante do povo e lhes disse: Assim diz
e em bronze, para repararem a Casa do 24.19 Deus: Por que transgredis os mandamentos do
S e n h o r. S e n h o r , de modo que não prosperais? Por­
13 Os que tinham o encargo da obra traba­ <>2Cr 36.15 que deixastes o S e n h o r , também ele vos
lhavam, e a reparação tinha bom êxito com deixará.c
eles; restauraram a Casa de Deus no seu pró­ 21 Conspiraram contra ele e o apedreja-
prio estado e a consolidaram. ramd, por mandado do rei, no pátio da Casa
14 Tendo eles acabado a obra, trouxeram 24.20 do S e n h o r .
ao rei e a Joiada o resto do dinheiro, de que cNm 14.41;
2Cr15.1-2 22 Assim, o rei Joás não se lembrou da
se fizeram utensílios para a Casa do S e n h o r , beneficência que Joiada, pai de Zacarias, lhe
objetos para o ministério e para os holocaus­ fizera, porém matou-lhe o filho; este, ao expi­
tos, taças e outros objetos de ouro e de prata. rar, disse: O S e n h o r o verá e o retribuirá.
E continuamente ofereceram holocaustos na 24.21
Casa do S e n h o r , todos os dias de Joiada.z dM t 23.35; Ojuízo de Deus sobre Joás
15 Envelheceu Joiada e morreu farto de Lc 11.51 23 Antes de se findar o ano, subiu contra
dias; era da idade de cento e trinta anos Joás o exército dos siros; e, vindo a Judá e a
quando morreu. Jerusalém, destruíram, dentre o povo, a todos
16 Sepultaram-no na Cidade de Davi com os seus príncipes, cujo despojo remeteram ao
os reis; porque tinha feito bem em Israel e 24.23 rei de Damasco.e
para com Deus e a sua casa. c2Rs 12.17 24 Ainda que o exército dos siros viera
2 4 . 1 0 T o d o s g o s ta ra m d a q u e la m a n e ira d is c re ta e e s p o n tâ ­ lo s ). V 1 8 m o s tra a ira d e D e u s c o n tr a a a p o s ta s ia , m a s v 1 9
n e a d e a p re s e n ta r suas o fe rta s , e c o n tr ib u íra m g e n e ro s a ­ re v e la o Seu a m o r a e n v ia r Seus m e n s a g e iro s , os p ro fe ta s ,
m e n te c o m o p a ra o S en h o r. p a ra fa z e r o p o v o a b a n d o n a r seus m a u s c a m in h o s , re to r­
2 4 .1 1 Abundância. O fa to d e a co m is s ã o n o m e a d a p e lo rei n a n d o a D eu s .
t e r a p u r a d o m a is d o q u e o s u fic ie n te é p ro v a d e q u e D e u s 2 4 . 2 0 - 2 2 O E sp írito c o n c e d e a c o ra g e m nece ssária p a ra fa la r
a b e n ç o o u a q u e le m é to d o . D a m e s m a fo r m a , os o b re iro s c o n ­ e m n o m e d e D e u s à q u e le s q u e L h e e n tr e g a m v id a s s a n tific a ­
tra ta d o s tra b a lh a ra m c o m ra p id e z e e fic iê n c ia . A re s ta u ra ç ã o das; Z a c a ria s , o filh o d e jo ia d a , e ra u m d a q u e le s p ro fe ta s ;
n ã o e ra fá c il, m a s D e u s c o n c e d e u fo rç a s e s a b e d o ria , p a ra q u e te s tific o u f ie lm e n te s o b re a d e c a d ê n c ia d o r e in o , m a s o rei
tu d o p u d e s s e s e r fe ito p a ra Sua p ró p ria h o n ra e g ló ria . n ã o lh e d e ra o u v id o s , tru c id a n d o in g r a ta m e n te o filh o d e
2 4 . 1 5 , 1 6 D e u s a b e n ç o o u -o c o m lo n g e v id a d e e u m a m o rte q u e m o c o lo c a ra n o tr o n o . O assassínio d e u m Z a c a ria s é
h o n ro s a , e m ra z ã o d e t e r e le sid o o m a io r e m e lh o r e m b a ix a ­ m e n c io n a d o p e lo S e n h o r e m M t 2 3 .3 5 e Lc 1 1 .5 1 , e m ú ltim o
d o r d e D e u s p a ra a n a ç ã o d e ju d á . lu g a r, in d ic a n d o q u e C rô n ic a s e ra o liv ro fin a l d o c â n o n ,
2 4 . 1 7 , 1 8 A re tid ã o d e jo ás f o r a -lh e tra n s m itid a p o r q u e m era c o m o d e fa to o é, n a B íb lia h e b ra ic a . “ F ilh o d e B ara q u ias"

m a is fo r te d o q u e e le . jo á s b rilh a ra c o m a lu z q u e re fle tia d e ( M t 2 3 . 3 5 ) seria, e n tã o , a p e n a s u m títu lo , o u a p e lid o , u m


Joiada, e c a iu tã o lo g o p e rd e ra a q u e la in flu ê n c ia . Se prostra­ e rro d e c o p is ta , o u p o d e ser a in d a , q u e Z a c a ria s fosse n e to d e
ram . Essa h o m e n a g e m , d ra m a tiz a d a , n ã o e ra p a ra h o n ra r o jo ia d a .
re i, m a s s im , p a ra o b te r d e le u m fa v o r q u e o a v ilta ria p a ra 2 4 . 2 4 A ssim se c u m p r iu a ú ltim a p ro fe c ia d e Z a c a ria s , p ro fe ­
s e m p re ( 1 8 e 2 5 ) . rid a n a h o ra d a sua m o r t e . Q u a n d o o p o v o d e D e u s n ã o está
2 4 . 1 9 Este v e rs íc u lo é u m re s u m o d o m o v im e n t o p ro fé tic o a o la d o d o S e n h o r, fá c il é d e r r o tá -lo . D o c o n trá rio , u m p e ­
d u r a n te to d a a h is tó ria d o s h e b re u s (c f M c 1 2 . 1 - 1 2 e p a ra le ­ q u e n o g r u p o d e pessoas, c o m D e u s , p o d e d e r r o ta r m ilh a re s
645 2 CRÔNICAS 25.9
com poucos homens, contudo, o S e n h o r lhes 2 4 .2 4 f(2 3 -2 4 ) mãos, matou os seus servos que tinham assas­
permitiu vencer um exército mui numeroso 2Rs 12.17-18
sinado o rei, seu pai.*
dos judeus, porque estes deixaram o Sen h o r, 4 Porém os filhos deles não matou, mas
Deus de seus pais. Assim, executaram os siros fez segundo está escrito na Lei, no Livro de
os juízos de Deus contra Joás.f 2 4 .2 5 Moisés, no qual o S e n h o r deu ordem, di­
92Rs 12.20;
zendo: Os pais não serão mortos1 por causa
A conspiração contra o rei Joás 2C r 12.21
dos filhos, nem os filhos, por causa dos pais;
2Rs 12.20-21 cada qual será morto pelo seu próprio pecado.
25 Quando os siros se retiraram dele, dei­
xando-o gravemente enfermo, conspiraram 2 4 .2 7
Amazias vence os edomitas
contra ele os seus servos, por causa do sangue
í>2Rs 12.18

dos filhos do sacerdote Joiada, e o feriram no


2Rs 14.7

seu leito, e morreu. 9 5 Amazias congregou a Judá e o pôs, se­


26 Sepultaram-no na Cidade de Davi, po­ 2 5 .1 '2Rs 14.1 gundo as suas famílías, sob chefes de mil e
rém não nos sepulcros dos reis. Foram estes chefes de cem, por todo o Judá e Benjamim;
os que conspiraram contra ele: Zabade, filho contou-os de vinte anos para cima e achou
de Simeate, a amonita, e Jeozabade, filho de trezentos mil escolhidos capazes de sair à
guerra e manejar lança e escudo.m
2 5 .2 /2Rs 14.4;

Sinrite, a moabita. 2C r 14.1 4

27 Quanto a seus filhos, e às numerosas 6 Também tomou de Israel a soldo cem


sentenças proferidas contra ele, e à restaura­ mil homens valentes por cem talentos de
ção da Casa de Deus, eis que estão escritos no 2 5 .3 *2Rs 14.5 prata.
Livro da História dos Reis. Em seu lugar, 7 Porém certo homem de Deus veio a ele,
reinou Amazias, seu filho.h dizendo: O rei, não deixes ir contigo o exér­
cito de Israel; porque o S e n h o r não é com
Israel, isto é, com os filhos de Efraim.
2 5 .4 /D t 24.1 6
O reinado de Amazias
2Rs 14.1-6 8 Porém vai só, age e sê forte; do contrá­
4T Era Amazias da idade de vinte e rio, Deus te faria cair diante do inimigo, por­
cinco anos quando começou a reinar 2 5 .5 " N m 1.3
que Deus tem força para ajudar e para fazer
e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; sua cair."
mãe se chamava Jeoadã, de Jerusalém.' 9 Disse Amazias ao homem de Deus: Que
2 Fez ele o que era reto perante o 2 5 .8 " 2 0 20.6 se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei
S en h o r; não, porém, com inteireza de co­ às tropas de Israel? Respondeu-lhe o homem
ração./ de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te
3 Uma vez confirmado o reino nas suas 2 5 .9 oPv 10.22 o S e n h o r.0

O z 7 .7 ) . D e u s , às v e ze s , la n ç a m ã o d e e x é rc ito s d e es tra n h o s o u tr o d e u s s e n ã o a o V e rd a d e iro , m a s c a re c ia d e z e lo e d e d i­


s a r a c a s tig a r a Seu p o v o e m ap o s tasia. c a ç ã o pessoal; e ra m o r n o (c f A p 3 .1 5 ,1 6 ) .
2 4 2 5 O fim trá g ic o d e Joás. P o r causa d o s seus p e c a d o s c o n - 2 5 . 3 , 4 A ssim a p lic a ra a lei d e M o is é s , q u e c o n d e n a à m o rte
n D e u s e c o n tra o filh o d e |o ia d a , p e rd e u a c o n fia n ç a d e o h o m ic id a .
s a is p ró p rio s servos, q u e , a o in vé s d e c u r á -lo , d e r a m - lh e o 2 5 . 5 , 6 A m a z ia s d e s e jo u ser u m g r a n d e g e n e ra l, p o r isso a u ­
m o rta l.
m e n to u seu e x é rc ito c o m m e rc e n á rio s d o re in o d o N o r t e (Is ­
2 4 2 6 A fase fin a l d a v id a d e |o á s fo i t ã o m a ld o s a q u e o fu s ­ r a e l) . Is to t a m b é m fo ra um a im p o r t a ç ã o de in flu ê n c ia s
co u o b o m e re to c o m e ç o d e seu re in o , q u a n d o s o b a in flu ê n ­ id ó la tra s . O s cem talentos de p ra ta p e s a ria m u m a s trê s to n e ­
cia de jo ia d a . N o tra n s c u rs o d a v id a , o fin a l é t ã o im p o r ta n te ladas.
quanto um b o m p rin c íp io ( H b 1 2 .1 ,2 ) . P o r isto , )oás n ã o fo i 2 5 .7 Nessa é p o c a , Israel n ã o esta v a e m com u nhão com
Honrado n a hora d e su a morte, p a ra t e r sua m e m ó r ia p e r p e ­ D eu s ; p o r ta n to , o S e n h o r n ã o q u e ria q u e o rei se aliasse c o m
tuada a o la d o d o s d e m a is reis d e ju d á . Zabade e jeozabade a ap o s ta s ia d o N o r t e . E m q u a lq u e r é p o c a e e m q u a lq u e r o c a ­
eram, ta lv e z , filh o s ile g ítim o s d o p ró p r io rei, g e ra d o s p o r d u a s sião, D e u s t e m h o m e n s p a ra p ro c la m a r sua m e n s a g e m fie l­
escravas e s tra n g e ira s . A g o ra seu p e c a d o se v o lta v a c o n tr a e le , m e n t e e s e m te m o r . A q u i, o p ro fe ta a n ô n im o e n c o ra jo u o rei
S tfiin d o -o d e s ta m a n e ira in e s p e ra d a (c f G l 6 .7 ) . a v iv e r à a ltu ra d o seu p ró p rio n o m e (" F o rç a d o S e n h o r" ).
2S.1 A m a z ia s , i.e ., "F o rç a d o S e n h o r" ; re in o u d e 796 a 2 5 .9 É m e lh o r s o fre r a p e rd a d o d in h e iro a p lic a d o c o n tra a
7 6 7 a .C .
v o n ta d e d e D e u s , d o q u e t e im a r e m c o n tin u a r n a d e s o b e ­
2V2 N õo, porém , com inteireza de co ra ção . P e rm itiu q u e os d iê n c ia e s o fre r m a io re s p e rd a s . O b e d e c e r a D e u s , p o r m ais
a t t a s n o te m p lo c o n tin u a s s e m fu n c io n a n d o , e n ã o a d o r o u a cu s to s o q u e seja, tr a z lu c ro .
2 CRÔNICAS 25.10 646
10 Então, separou Amazias as tropas que 25.11 p 2RS14.7 Amazias derrotado por Jeoás
lhe tinham vindo de Efraim para que voltas­ 2Rs 14.8-14
sem para casa; pelo que muito se acendeu a 17 Então, Amazias, rei de Judá, tomou
ira deles eontra Judá, e voltaram para casa conselho e enviou mensageiros a Jeoás, filho
ardendo em ira. de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, di­
11 Animou-se Amazias e, conduzindo o 2 5 .1 4 20.3;
zendo: Vem, meçamos armas.1
seu povo, foi-se ao vale do Sal, onde feriu dez 2Cr 28.23
18 Porém Jeoás, rei de Israel, respondeu a
milP dos filhos de Seir.
12 Também os filhos de Judá prenderam Amazias, rei de Judá: O cardo que está no
vivos dez mil e os trouxeram ao cimo de um Líbano mandou dizer ao cedro que lá está: Dá
penhasco, de onde os precipitaram, de modo tua filha por mulher a meu filho; mas os ani­
que todos foram esmigalhados.
2 5 .1 5 mais do campo, que estavam no Líbano, pas­
13 Porém os homens das tropas que Ama­
r2 0 96.11
saram e pisaram o cardo.
zias despedira, para que não fossem com ele 19 Tu dizes: Eis que feri os edomitas; e o
à peleja, deram sobre as cidades de Judá, teu coração se ensoberbeceu para te gloriares;
desde Samaria até Bete-Horom; feriram deles agora, fica em casa; por que provocarias o
três mil e fizeram grande despojo. 2 5 .1 6 mal para caíres tu, e Judá, contigo?
s l Sm 2.25 20 Mas Amazias não quis atendê-lo; por­
Deus repreende Amazias que isto vinha de Deus, para entregá-los nas
por ser este idólatra mãos dos seus inimigos, porquanto buscaram
14 Vindo Amazias da matança dos edomi­ os deuses dos edomitas."
tas, trouxe consigo os deuses dos filhos de 21 Subiu, então, Jeoás, rei de Israel, e
Seir, tomou-os por seus deuses, adorou-os e 2 5 .1 7
Amazias, rei de Judá, e mediram armas em
lhes queimou incenso.1?
f2Rs 14.8-9
Bete-Semes, que pertence a Judá.
15 Então, a ira do S e n h o r se acendeu 22 Judá foi derrotado por Israel, e fugiu
contra Amazias, e mandou-lhe um profeta cada um para sua casa.
que lhe disse: Por que buscaste deuses que a 23 E Jeoás, rei de Israel, prendeu a Ama­
seu povo não livraram das tuas mãos?r 2 5 .2 0 zias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Jeoa­
16 Enquanto lhe falava o profeta, disse- u IR s 12.15; caz, em Bete-Semes; levou-o a Jerusalém,
lhe o rei: Acaso, te pusemos por conselheiro 2C r 22.7 ,14
cujo muro ele rompeu desde a Porta de
do rei? Pára com isso. Por que teríamos de Efraim até à Porta da Esquina, quatrocentos
ferir-te? Então, parou o profeta, mas disse: côvados.v
Sei que Deus resolveu destruir-te, porque fi­ 24 Tomou todo o ouro e a prata, e todos os
zeste isso e não deste ouvidos ao meu con­ utensílios que se acharam na Casa de Deus,
selho.5 com Obede-Edom, e os tesouros da casa do
2 5 .2 3
* 2 0 21.1 7

2 5 . 1 0 A ira. C u m p r ir a v o n ta d e d e D e u s p o d e o fe n d e r aos 2 5 . 1 7 E m b r ia g a d o p e lo e n tu s ia s m o p o r seu p a rc o p o d e r e


filh o s d o m u n d o . N e s te caso , os s o ld a d o s e s ta v a m e s p e ra n d o p o r a lg u m sucesso m ilita r, A m a z ia s e n tr e g a r a -s e a u m a b a t a ­
s a q u e a r g ra n d e s d e s p o jo s , n a in v a s ã o d o s e d o m ita s ; p e r ­ lh a d esa stro sa c o n tra Israel.
d e n d o a q u e la o p o r tu n id a d e , re v e la ra m o c a rá te r típ ic o d e 2 5 . 1 8 Esta é u m a d a s p o u c a s p a rá b o la s q u e h á n o A n tig o
m e rc e n á rio s d e q u e m só serv e e m tro c a d e v a n ta g e n s pes­ T e s ta m e n to ; s ig n ific a q u e o s p re s u n ç o s o s são d e rro ta d o s ju s­
soais: d e s p o ja ra m seus p ró p rio s irm ã o s e a lia d o s ( 1 3 ) . ta m e n t e n a h o ra d e sua ja c tâ n c ia e m q u e r e r ser a lg o im p o r ­
2 5 .1 1 Anim ou-se. D e p o is d e t e r o b e d e c id o à m e n s a g e m d e ta n te .
D eu s , tra z id a p e lo p ro fe ta , o rei v iu -s e e m m e lh o re s c o n d i­ 2 5 . 1 9 je o á s s a b ia q u e a lu ta p ro v o c a ria m u ita s p e rd a s .
ções p a ra p ro s s e g u ir seu e m p r e e n d im e n t o , e fo i a b e n ç o a d o 2 5 . 2 0 Isto vinha de Deus. M u ita s v e ze s a in te rv e n ç ã o d iv in a
c o m u m a g r a n d e v itó ria . Filhos de Seir. O s h a b ita n te s d a re ­ e m p u n ir o p e c a d o r o u e m a b e n ç o a r aos fiéis m a n ife s ta -s e
g iã o d e Seir, os e d o m ita s , q u e d e s d e a é p o c a d e D a v i a té ao a p a r e n ta n d o fa to s n o rm a is d a v id a h u m a n a , m a s q u e , n a re a ­
C a tiv e iro , e ra m fra c o s v iz in h o s d o s israelitas. lid a d e , e m a n a r a m d a v o n ta d e d e D e u s .
2 5 . 1 4 O s deuses dos filhos de Seir. O s e d o m ita s a d o ra v a m o 2 5 .2 2 ,2 3 Esta d e rro ta fo i h u m ilh a n te , s o frid a n o p ró p rio c e n ­
Sol d e vária s fo rm a s e c o m vário s rito s. t ro d e ju d á , t e n d o s id o a fo rta le z a d e je ru s a lé m a rro m b a d a
2 5 .1 6 R e je ita r a m e n s a g e m d o p ro fe t a d e D e u s e ra o p o n to p a ra n ã o m a is s e rv ir d e c e n tr o d e e x c u rs õ e s b élic as fo i p e r m i­
p re p o n d e r a n te d o re in a d o d e A m a z ia s , c u jo d e c lín io n ã o se t id a p o r D e u s , p a ra r e v e la r Sua ira c o n tr a a id o la tria d e
fe z p o r e s p e ra r; q u e m c o m e ç a m o r n o n a re lig iã o ( v 2 n ) , fa c il­ A m a z ia s .
m e n te se to r n a re b e ld e c o n tra D eu s ; a fa lta d e d e d ic a ç ã o é 2 5 . 2 4 L e v o u t u d o o q u e c o n s e g u iu a c h a r, e a t é m e s m o , c e r­
g ra n d e passo p a ra a ap o s ta s ia . t a m e n t e , os u te n s ílio s prec io so s, fa b ric a d o s p o r o r d e m d o rei
647 2 CRÔNICAS 26.13
rei, como também reféns; e voltou para 2 5.2 5 nos dias em que buscou ao S e n h o r, Deus o
Samaria. »2Rs 14.17
fez prosperar.*'
6 Saiu e guerreou contra os filisteus e que­
A morte de Amazias, de Judá brou o muro de Gate, o de Jabné e o de As-
2Rs 14.17-20 dode; e edificou cidades no território de
25 Amazias, filho de Joás, rei de Judá, Asdode e entre os filisteus.2
viveu quinze anos depois da morte de Jeoás,
2 6 .1
*2Rs 1 4.2 1-22 7 Deus o ajudou contra os filisteus, e con­
filho de Jeoacaz, rei de Israel.”' tra os arábios que habitavam em Gur-Baal, e
26 Ora, os mais atos de Amazias, tanto os contra os meunitas.0
primeiros como os últimos, porventura, não 8 Os amonitas deram presentes a Uzias,
estão escritos no Livro da História dos Reis cujo renome se espalhara até à entrada do
de Judá e de Israel? 2 6 .5 yCn 41.15; Egito, porque se tinha tomado em extremo
27 Depois que Amazias deixou de seguir 2Cr 24.2
forte.b
ao S e n h o r, conspiraram contra ele em Jeru­ 9 Também edificou Uzias torres em Jeru­
salém, e ele fugiu para Laquis; porém envia­ salém, à Porta da Esquina, à Porta do Vale e
ram após ele homens até Laquis e o à Porta do Ângulo e as fortificou.c
mataram ali. 10 Também edificou torres no deserto e
28 Trouxeram-no sobre cavalos e o sepul­ 2 6 .6 / Is 14.2 9
cavou muitas cisternas, porque tinha muito
taram junto a seus pais na Cidade de Davi. gado, tanto nos vales como nas campinas;
tinha lavradores e vinhateiros, nos montes e
O reinado de Uzias nos campos férteis, porque era amigo da agri­
2Rs 14.21-22; 15.1-4 cultura.
O / f Todo o povo de Judá tomou a Uzias, 11 Tinha também Uzias um exército de
2 6 .7
o 2 C r2 1 .1 6
que era de dezesseis anos, e o consti­ homens destros nas armas, que saíam à guerra
tuiu rei em lugar de Amazias, seu pai." em tropas, segundo o rol feito pelo escrivão
2 Ele edificou a Elate e a restituiu a Judá, Jeiel e Maaséias, oficial, sob a direção de
depois que o rei descansou com seus pais. Hananias, um dos príncipes do rei.
3 Uzias tinha dezesseis anos quando co­ 2 6 .8 *2 S m 8.2; 12 O número total dos cabeças das famí­
meçou a reinar e cinqüenta e dois anos reinou 2 0 1 7 .1 1
lias, homens valentes, era de dois mil e seis-
em Jerusalém. Era o nome de sua mãe Jeco- centos.
lias, de Jerusalém. 13 Debaixo das suas ordens, havia um
4 Ele fez o que era reto perante o S e n h o r, exército guerreiro de trezentos e sete mil e
segundo tudo o que fizera Amazias, seu pai. quinhentos homens, que faziam a guerra com
5 Propôs-se buscar a Deus nos dias de 2 6 .9
grande poder, para ajudar o rei contra os ini­
Zacarias, que era sábio nas visões de Deus; migos.
c2Rs 14.13;
Zc 14.10

Joás, p a i d e A m a z ia s ( 2 4 .1 4 ) . O u tra s coisas fo r a m o c u lta d a s e 2 6 .3 jecolias. S ig n ific a " F o rta le c id a p e lo S e n h o r" .


a p a n h a d a s d e p o is p e lo s assírios ( 2 8 . 2 1 ) e p e lo s in va so res b a ­
b ilô n io s , d o is sécu los m a is ta r d e ( 2 Rs 2 5 . 1 3 - 1 7 ) . 2 6 .5 0 rei fe z u m a d e c is ã o d e s e g u ir a D e u s b e m c e d o , n a
sua v id a . Zacarias p o d e ser o " h o m e m d e D e u s " d e 2 5 . 7 e o
2 5 . 2 7 Deixou de seguir ao Senhor. M u ita s pessoas pied o sas
" p r o fe ta " d e 2 5 .1 6 , m a s n ã o se d e v e c o n fu n d ir c o m Z aca rias,
d e n tr e os p rín c ip e s e o p o v o re c o n h e c e ra m q u ã o v a z ia e ra a
filh o d e Jo ia d a ( 2 4 . 2 0 n ) .
r e lig iã o e a p o lític a d o rei, e já n ã o m a is p o d ia m to le ra r sua
a p o s tasia; le v a n ta r a m -s e n u m a re v o lu ç ã o p o lític a e re lig io s a .
2 6 . 7 Deus o ajudou. C o n tr a s ta -s e a s itu a ç ã o d e Joás ( 2 4 .2 3 ) e
Laquis. C id a d e a n tig a d e im p o r tâ n c ia e s tra té g ic a n a h is tó ria .
d e A m a z ia s ( 2 5 . 2 2 , 2 3 ) . D e u s c o n c e d e u -lh e v itó ria c o n tra três
Foi e s c a v a d a p e lo s a rq u e ó lo g o s q u e d e s c o b rira m a li valiosas
in im ig o s , assim c o m o q u e r c o n c e d e r a o c r e n te a v itó ria c o n ­
in fo rm a ç õ e s s o b re a v id a d a q u e la é p o c a ( 3 2 .9 ; v d N D B ).
tra o m u n d o , a c a rn e e o d ia b o .
2 5 . 2 8 C o m o )o ás ( 2 4 .2 6 ) , n ã o re c e b e u u m lu g a r e n tr e os
sep u lcro s reais. 2 6 . 8 Pela p rim e ira v e z d e s d e o r e in a d o d e S a lo m ã o , o p o d e r
2 6 .1 Uzias. S ig n ific a " 0 S e n h o r é m in h a fo rç a " . S u b iu a o n a c io n a l se e s te n d e ra a té os lim ite s d a T e rra P ro m e tid a .

tr o n o q u a n d o a in d a e ra m o ç o e re in o u e n tre 7 9 1 e 7 4 0 a .C .
2 6 . 1 0 A lé m d e fo rtific a r a c id a d e , n ã o se e s q u e c e u d o campo,
Essas d a ta s re fe r e m -s e in c lu s iv e a o p e río d o d a c o -re g ê n c ia ,
d o in te rio r. D e s e n v o lv e u a a g ric u ltu ra e a p e c u á ria .
ju n ta m e n te c o m s e u p a i.
2 6 .2 Elate. Era a c id a d e g ê m e a d e E z io m -G e b e r e fo ra esco­ 2 6 . 1 1 - 1 4 U z ia s o b te v e v itó ria s s o b re as n a ç õ e s a o d e rre d o r,
lh id a p a ra d a r p ro s s e g u im e n to aos p ro je to s m a rítim o s d e Sa­ p o r m e io d e u m e x é rc ito e n o r m e c o m o m e lh o r e q u ip a m e n to
lo m ã o e d e Josafá ( 2 0 .3 6 n ) . b é lic o e c o m o m e lh o r tr e in a m e n to .
2 CRÔNICAS 26.14 648
2 6 .1 6 <*Dt 8.14; dos os sacerdotes voltaram-se para ele, e eis
14 Preparou-lhes Uzias, para todo o exér­
2Rs 16.12-13;
cito, escudos, lanças, capacetes, couraças e 2C r 25.19 que estava leproso na testa, e apressadamente
arcos e até fundas para atirar pedras. o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa
15 Fabricou em Jerusalém máquinas, de em sair, visto que o S enhor o ferira .h
invenção de homens peritos, destinadas para 2 6 .1 7 21 Assim, ficou leproso o rei Uzias até ao
as torres e cantos das muralhas, para atirarem e lC r ó .1 0 dia da sua morte; e morou, por ser leproso,
flechas e grandes pedras; divulgou-se a sua numa casa separada, porque foi excluído da
fama até muito longe, porque foi maravilho­ Casa do S enhor ; e Jotão, seu filho, tinha a
samente ajudado, até que se tomou forte. 2 6 .1 8 seu cargo a casa do rei, julgando o povo da
f ( x 30.7-8;
terra.1
Uzias é atacado de lepra N m 3.10
22 Quanto aos mais atos de Uzias, tanto os
2 R s 1 5 .5 - 7 primeiros como os últimos, o profeta Isaías,
16 Mas, havendo-se já fortificado, exal­ filho de Amoz, os escreveu./
2 6 .1 9
tou-se o seu coração para a sua própria ruína, gNm 12.10; 23 Descansou Uzias* com seus pais, e,
e cometeu transgressões contra o S enhor , 2Rs 5.27 com seus pais, o sepultaram no campo do
seu Deus, porque entrou no templo do sepulcro que era dos reis; porque disseram:
S enhor para queimar incenso no altar do Ele é leproso. E Jotão, seu filho, reinou em
incenso .d 2 6 .2 0 hE t 6.12 seu lugar.
17 Porém o sacerdote Azarias entrou após
ele, com oitenta sacerdotes do S enhor , ho­ O reinado de Jotão
mens da maior firmeza;c 2 6 .2 1 2R s 1 5 .3 2 -3 8
'L v 13.46;
18 e resistiram ao rei Uzias e lhe disse­ 0 ^ 7 Tinha Jotão vinte e cinco anos de
Á/
2Rs 15.5
ram; A ti, Uzias, não compete queimar in­ / idade quando começou a reinar e de­
censof perante o S en h or , mas aos zesseis anos reinou em Jerusalém. Era o nome
sacerdotes, filhos de Arão, que são consagra­ 2 6 . 2 2 /Is 1.1
de sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.'
dos para este mister; sai do santuário, porque 2 Fez o que era reto perante o S enhor ,
transgrediste; nem será isso para honra tua da segundo tudo o que fizera Uzias, seu pai, ex­
parte do S enhor Deus. 2 6 .2 3 *ls 6.1
ceto que não entrou no templo do S enhor . E
19 Então, Uzias se indignou; tinha o in- o povo continuava na prática do mal.m
censário na mão para queimar incenso; indig­ 3 Ele edificou a porta de cima da Casa do
nando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a 2 7 .1 !2Rs 15.32
S enhor e também edificou muitas obras so­
lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes, bre o Muro de Ofel.
na Casa do S en h or , junto ao altar do 4 Também edificou cidades na região
incenso.9 2 7 .2
montanhosa de Judá e nos bosques, castelos e
20 Então, o sumo sacerdote Azarias e to­ m2Rs 15.35 torres.

26.15 Máquinas. É a primeira vez na história que se registram cerimonialmente imundos, inclusive o próprio rei.
aparelhos de atirar grandes pedras; seriam "armas secretas" 26.21 Uzias não se havia separado inteiramente do pecado e
do rei, revelando sua genialidade militar. Sua fama até muito para o Senhor, e por isso Deus o separou dos seus amigos, da
longe. Uma inscrição do rei Tiglate-Pileser da Assíria sua família, do seu trono e do templo de Deus em Jerusalém.
(7 4 7 -7 2 7 a.C.), que atacou o reino do Norte, Israel, prova­ 26.23 Sepulcro. Uma pedra calcária do século I d,C., no mu­
velmente, menciona o nome deste rei quatro vezes: "Azarias seu do Monte das Oliveiras, tem a seguinte inscrição em ara-
(Uzias), o judeu". maico: "Para cá foram trazidos os ossos de Uzias, rei de
26.16 Quando o coração do homem se ensoberbece ao |udá - não abram". Só Manassés teve um reinado mais ex­
ponto de atender ao seu próprio orgulho, a transgressão já tenso do que o dele (6 9 6 -6 4 2 a.C.). A contagem bíblica de
está em seu caminho. O sucesso tem arruinado muitas vidas 55 anos para o reinado de Manassés (33.1) inclui o período
úteis. Acumular os atributos dos sacerdotes com os do rei era de co-regência com Ezequias, de 696 a 687 a.C.
proibido aos hebreus. 27.1 jotão (7 4 0 -7 3 2 a.C.). Co-regente desde 750 a.C. Seu
26.17 Homens da maior firmeza. Sua firmeza e sua coragem nome significa "O Senhor é perfeito", jerusa. "Possuída, her­
provinham do hábito de respeitar mais a Deus do que aos dada". • N. Hom. A vida de um líder reto: 1) Fez o que era
homens (cf At 5.29). reto perante o Senhor, v 2; 2) Edificou a Casa do Senhor, v 3;
3) Fortaleceu a terra do Senhor, v 4; 4) Dirigiu os seus passos
26.18 Resistiram. Heb "levantaram-se contra". O rei não po­ segundo a vontade divina, v 6. Por isso Deus lhe concedeu:
dia reger fora do alcance da sua autoridade. 1) Sabedoria na construção, v 4; 2) Sucesso na guerra, v 5;
26.20 O lançaram fora. A Lei considerava todos os leprosos 3) Poder, v 6, 4) Sepultamento honroso, v 9.
649 2 CRÔNICAS 28.9
5 Ele também guerreou contra o rei dos 2 7 .9 "2Rs 15.38 que o S e n h o r lançara de diante dos filhos de
filhos de Amom e prevaleceu sobre eles, de Israel.
modo que os filhos de Amom, naquele ano, 4 Também sacrificou e queimou incenso
lhe deram cem talentos de prata, dez mil co­ nos altos e nos outeiros, como também de­
ros de trigo e dez mil de cevada; isto lhe 2 8 .1 °2R s1 6.2
baixo de toda árvore frondosa.
trouxeram os filhos de Amom também no se­ 5 Pelo que o S e n h o r , seu Deus, o entre­
gundo e no terceiro ano. gou nas mãos do rei dos sirosr, os quais o
6 Assim, Jotão se foi tomando mais pode­ derrotaram e levaram dele em cativeiro uma
roso, porque dirigia os seus caminhos se­ 2 8 .2 pÊx 34.17;
grande multidão de presos, que trouxeram a
gundo a vontade do S e n h o r , seu Deus.
]z 2.11

7 Quanto aos mais atos de Jotão, todas as Damasco; também foi entregue nas mãos do
suas guerras e empreendimentos, eis que tudo rei de Israel, o qual lhe infligiu grande
está escrito no Livro da História dos Reis de derrota.
6 Porque Peca, filho de Remalias, matou
2 8 .3 qLv 18.21;
Israel e de Judá. 2Rs 16.3;

8 Tinha vinte e cinco anos de idade 2Cr 33.6


em Judá, num só dia, cento e vinte mil, todos
quando começou a reinar e reinou dezesseis homens poderosos, por terem abandonado o
anos em Jerusalém. S e n h o r , Deus de seus pais.5
9 Descansou Jotão com seus pais, e o se­ 7 Zicri, homem valente de Efraim, matou
pultaram na Cidade de Davi; e Acaz, seu fi­ 2 8 .5 r2Rs 16.5;
a Maaséias, filho do rei, a Azricão, alto oficial
lho, reinou em seu lugar."
Is 7.1
do palácio, e a Elcana, o segundo depois
do rei.
O reinado de Acaz
8 Os filhos de Israel levaram presos de
2Rs 1 6 .1 -4

^ Q Tinha Acaz vinte anos de idade


2 8 .6 J2te 15.27
Judá, seu povo irmão, duzentos mil: mulhe­
£ * O quando começou a reinar e reinou de­
res, filhos e filhas; e saquearam deles grande
zesseis anos em Jerusalém; e não fez o que despojo e o trouxeram para Samaria.'
era reto perante o S e n h o r , como Davi, 9 Mas estava ali um profeta do S e n h o r ,
cujo nome era Odede, o qual saiu ao encontro
2 8 .8 t2C r 11.4

seu pai.0
2 Andou nos caminhos dos reis de Israel e do exército que vinha para Samaria e lhe
até fez imagens fundidas a baalins.P disse: Eis que, irando-se o S e n h o r , Deus de
3 Também queimou incenso no vale do 2 8 .9 uEd 9.6; vossos pais, contra Judá, os entregou nas vos­
filho de Hinom e queimou a seus próprios Is 10.5;
sas mãos, e vós os matastes com tamanha
filhos, segundo as abominações dos gentios raiva, que chegou até aos céus.“
O b 10.1-26;
Ap 18.5

2 7 . 5 T rig o .. . cevada. D e m o n s tra m a fe r tilid a d e d a te rra e q u iv a le n te a o B aal d o s fe n íc io s , c u jo c u lto fo i in tro d u z id o e m


a m o n ita (h o je J o rd â n ia ). Israel p o r J eza b el, esp o sa d e A c a b e e filh a d o rei e s u m o sace r­
2 7 .6 Dirigia. P ara fa z e r a v o n ta d e d e D e u s p re c is a m o s c o o r­ d o te d o s s id ô n io s .
d e n a r os nossos c a m in h o s c o m os c a m in h o s d e D e u s , re v e la ­ 2 8 . 4 S ão os lu g a re s o n d e se a d o r a v a m às d iv in d a d e s d a n a tu ­
d o s n a Sua P ala vra (SI 1 .1 ,2 ) . re z a , aos b a a lin s , c u jo c u lto se p ro p a g a v a e n t r e os c a n a n e u s
2 7 . 9 A p e s a r d e n ã o t e r fe ito g ra n d e s re fo rm a s relig iosas, e m g e ra l.
c o m o os reis Joás, E zeq u ias e Josias, o r e in a d o d e Jotão fo i 2 8 . 5 D e u s la n ç o u m ã o d o rei d a S íria p a ra p u n ir a id o la tria
d e s ta c a d o p e la re tid ã o . U m s in e te c o m a in s c riç ã o " p e rte n c e d o p o v o , p e c a d o q u e c u s ta ra à n a ç ã o a m o r te d e 1 2 0 . 0 0 0
a J o tã o " fo i d e s c o b e rto nas e s ca vaçõ es d e E z io m -G e b e r. g u e rre iro s ( 6 ) . O s a lá rio d o pecado s e m p re é a m o rte
2 8 .1 Acaz. S ig n ific a " e le a g a r ro u " . R e in o u d e 7 3 2 a 7 1 6 a .C . (R m 6 .2 3 ) .
U m a in s c riç ã o d e T ig la te -P ile s e r III, d a A ssíria, d iz: " O t r ib u to 2 8 . 7 Zicri. N ã o se s a b e c o m o e s te h o m e m C o n s e g u iu se a p ro ­
d e A c a z , o ju d e u , r e c e b i.. . " Esse rei e s ta v a se a p e g a n d o a x im a r d a q u e le s d o is líd eres, senão p o r a ta q u e in e s p e ra d o .
o u tro s d e u s e s e a o u tra s fo rç a s , n ã o b u s c a n d o a o v e r d a d e iro 2 8 . 8 O e x é r c ito d e Israel g a n h o u a v itó ria , n ã o p e la s u p e rio ri­
Deus. d a d e d a s a rm a s , m as c o m o c o n s e q ü ê n c ia d o ju lg a m e n t o d i­
2 8 . 2 Im agens fundidas. Essa fo r m a d e id o la tria e ra c a ra c te rís ­ v in o . Se o p o v o d e Judá tivesse c o n fia d o n as p ro m e s s a s v in d a s
tic a d o s h e b re u s , e s p e c ia lm e n te n o re in o d o n o rte , m a s Judá d e D e u s p e lo p ro fe ta Isaías, n a d a te ria a c o n te c id o , m a s A c a z
n ã o se e n tre g a ra à a d o ra ç ã o d as im a g e n s , d e s d e a é p o c a d e as re c u s o u , Is 7.1 - 1 6 .
A ta lia (c f 2 4 .7 ) . 2 8 . 9 Odede. H e b " E s ta b e le c id o " . Era u m p ro fe t a v e r d a d e iro e
2 8 . 3 Q ueim ou a seus próprios filhos. N a h is tó ria b íb lic a esta c o ra jo s o q u e o S e n h o r le v a n to u d o m e io d a q u e la n a ç ã o in í­
fo r m a d e sacrifício h u m a n o , o a s p e c to m a is vil d a d e c a d ê n c ia q u a e id ó la tra , n u m a h o ra e m q u e esta v a c h e g a n d o a o seu
p a g ã , e stá lig a d a à a d o ra ç ã o d e M o lo q u e , d iv in d a d e a m o n ita fim (fo i d e s tru íd a e m 7 2 2 a .C .).
2 CRÔNICAS 28.10 650
10 Agora, cuidais em sujeitar os filhos de 2 8 .1 0 v-W 25.3 9 17 Pois vieram, de novo, os edomitas, e
Judá e Jerusalém, para vos serem escravos e derrotaram Judá, e levaram presos em cati­
escravas; acaso, não sois vós mesmos culpa­ veiro.
dos contra o Senhor, vosso Deus?v 18 Também os filisteus deram contra as
cidades da campina e do sul de Judá, e toma­
2 8 .1 1
11 Agora, pois, atendei-me e fazei voltar "Stg 2.13
os presos que trouxestes cativos de vossos ram Bete-Semes, Aijalom, Gederote, Socó e
irmãos, porque o brasume da ira do Senhor suas aldeias, Timna e suas aldeias e Ginzo e
está sobre vós.w suas aldeias; e habitavam ali.z
12 Então, se levantaram álguns homens 2 8 .1 5 x D t 34.3;
19 Porque o Senhor humilhou a Judá por
causa de Acaz, rei de Israel; porque este per­
2Rs 6.22;
dentre os cabeças dos filhos de Efraim, a sa­ 2C r 28.12;
ber, Azarias, filho de Joanã, Berequias, filho Pv 25.21-22;
Rin 12.20 mitira que Judá caísse em dissolução, e ele,
de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum, e de todo, se entregou à transgressão contra o
Amasa, filho de Hadlai, contra os que volta­ Senhor.0
vam da batalha 20 Veio a ele Tiglate-Pileser, rei da Assí­
13 e lhes disseram; Não fareis entrar aqui 2 8 .1 6 y 2 R s l6 .7 ria; porém o pôs em aperto, em vez de for-
esses cativos, porque intentais acrescentar aos talecê-lo.b
nossos pecados e à nossa culpa diante do 21 Porque Acaz tomou despojos da Casa
Senhor ainda outros; a nossa culpa já é do Senhor, da casa do rei e da dos príncipes
grande, e o brasume da ira do Senhor está
2 8 .1 8 iE z 16.2 7
e os deu ao rei da Assíria; porém isso não o
sobre nós. ajudou.
14 Então, os homens armados deixaram os
presos e o despojo diante dos príncipes e de 2 8 .1 9 A idolatria de Acaz
toda a congregação. °Êx 32.25; 2Rs 1 6 .1 0 -1 6

15 Homens foram designados nominal­


2 0 2 1 .2
22 No tempo da sua angústia, cometeu
mente, os quais se levantaram, e tomaram os ainda maiores transgressões contra o
cativos, e do despojo vestiram a todos os que Senhor; ele mesmo, o rei Acaz.
estavam nus; vestiram-nos, e calçaram-nos, e 2 8 .2 0 23 Pois ofereceu sacrifícios aos deuses de
lhes deram de comer e de beber, e os ungi­ f>2Rs 15.29
Damasco, que o feriram, e disse: Visto que os
ram; a todos os que, por fracos, não podiam deuses dos reis da Síria os ajudam, eu lhes
andar, levaram sobre jumentos a Jerico, ci­ oferecerei sacrifícios para que me ajudem a
dade das Palmeiras, a seus irmãos. Então, vol­ 2 8 .2 3 mim. Porém eles foram a sua ruína e a de todo
taram para Samaria.* c2 0 25.1 4 o Israel.c
24 Ajuntou Acaz os utensílios da Casa de
Acaz pede socorro aos assírios Deus, fê-los em pedaços e fechou as portas da
16 Naquele tempo, mandou o rei Acaz pe­ Casa do Senhor; e fez para si altares em
dir aos reis da Assíria que o ajudassem./ todos os cantos de Jerusalém.d
2 8 .2 4
■<20 29.3

2 8 .1 0 -1 1 D e u s iro u -s e p o r q u e Israel fo i a lé m d a co m is s ã o 2 8 .1 7 Edom itas. D e s f e z -s e assim a o b ra de A m a z ia s


q u e e sta re c e b e ra , d e p u n ir a |u d á , p ra tic a n d o a c ru e ld a d e e ( 2 5 . 1 1 ,1 4 ) .
e s c r a v iz a n d o seus irm ã o s . 2 8 . 1 8 H abitavam . E s ta b e le c e ra m bases m ilita re s p a ra acossar
a Judá.
2 8 .1 3 A in d a s o b ra ra m b o n s e le m e n to s e m Israe l, q u e se a rre ­
2 8 . 1 9 O c a s tig o d e A c a z c o n tin u a , m a s e s te n ã o se c o rrig iu ,
p e n d e ra m .
a n te s , e n t r e g o u -s e m a is a in d a à id o la tria .
• N . H o m . 2 8 .1 5 Este a to d e a m o r p a ra c o m os in im ig o s 2 8 . 2 0 O s o c o rro q u e v e m d o s p o d e re s d o m u n d o ca u s a m a is
é s in g u la r n o A n tig o T e s ta m e n to . É u m e x e m p lo d a q u ilo q u e afliç õ es.
C ris to o rd e n a e m M t 5 .4 4 , e q u e e n s in a m e d ia n te a p a rá b o la 2 8 .2 1 A s pessoas d o m u n d o a g e m s e m p re assim : e x ig e m
d o b o m s a m a rita n o e m Lc 1 0 . 2 5 - 3 7 . É ra ro u m a v itó ria b é ­ t u d o q u a n t o se lh es p o d e d ar, re tr ib u in d o c o m a n g ú s tia s e
lica re s u lta r e m v irtu d e , o u u m a c o n q u is ta re s u lta r e m co n s i­ d ific u ld a d e s a o d o a d o r.
d e ra ç ã o . A h is tó ria d a g u e rr a raras ve ze s re g is tra tr a t a ­
2 8 .2 3 A c a z c h e g o u a o c ú m u lo d e d a r m a io r v a lo r ao s íd o lo s
m e n t o tã o h u m a n o c o m o esse, p a ra c o m 2 0 0 . 0 0 0 cativ o s.
d o s in im ig o s d o seu p o v o d o q u e a o p ró p rio g ra n d e p r o fe ta
n a c io n a l, Isaías, n o d e c u rs o d a q u e la crise (v d Is 7 ).
2 8 . 1 6 N o seu d e s e s p e ro , A c a z a p e lo u p a ra os reis p a g ã o s ,
e m v e z d e re c o rre r a D e u s p e la f é e p e la o ra ç ã o (c f w 1 e 8 ). 2 8 . 2 4 P o r esse a to , o rei s u s p e n d e u o c u lto p ú b lic o q u e a
O s reis d a Assíria. Este p lu ra l re fe r e -s e a o s iste m a assírio d e n a ç ã o p re s ta v a a o ú n ic o D e u s v e rd a d e iro , p riv a n d o sua n a ç ã o
v ic e -re g e n te s . d a fo n t e d e b ê n ç ã o s .
651 2 CRÔNICAS 29.14
25 Também, em cada cidade de Judá, fez 2 8 .2 6 ram o que era mal perante o S e n h o r , nosso
altos para queimar incenso a outros deuses; ?2Rs 16.1 9-20
Deus, e o deixaram; desviaram o seu rosto do
assim, provocou à ira o Se n h o r , Deus de tabemáculo do S e n h o r e lhe voltaram as
seus pais. costas./
2 8 .2 7 fls 14.28
7 Também fecharam as portas do pórtico,
A morte de Acaz apagaram as lâmpadas, não queimaram in­
2Rs 1 6 .1 9 -2 0 2 9 .1 s2Rs 18.1; censo, nem ofereceram holocaustos nos san­
26 Quanto aos mais atos dele e a todos os 2C r 26.5 tuários ao Deus de Israel.*
seus caminhos, tanto os primeiros como os 8 Pelo que veio grande ira do S e n h o r
últimos, eis que estão escritos no Livro da sobre Judá e Jerusalém, e os entregou ao ter­
História dos Reis de Judá e de Israel.5 2 9 .3 h 2C r 28.7
ror, ao espanto e aos assobios, como vós o
27 Descansou Acazf com seus pais, e o estais vendo com os próprios olhos.'
sepultaram na cidade, em Jerusalém, porém 9 Porque eis que nossos pais caíram à es­
não o puseram nos sepulcros dos reis de Is­ 2 9 .5
pada, e, por isso, nossos filhos, nossas filhas
e nossas mulheres estiveram em cativeiro.m
ü C r 15.12;
rael; e Ezequias, seu filho, reinou em seu 2 0 35.6

lugar. 10 Agora, estou resolvido a fazer aliança


com o S e n h o r , Deus de Israel, para que se
Ezequias manda abrir o templo 2 9 .6 /|r 2.27 desvie de nós o ardor da sua ira.”
Q Tinha Ezequias vinte e cinco anos de 11 Filhos meus, não sejais negligentes,
y idade quando começou a reinar e rei­ pois o S e n h o r vos escolheu’ para estardes
nou vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe 2 9 . 7 * 2 0 28.2 4
diante dele para o servirdes, para serdes seus
se chamava Abia e era filha de Zacarias.® ministros e queimardes incenso.0
2 Fez ele o que era reto perante o SENHOR,
segundo tudo quanto fizera Davi, seu pai.
2 9 . 8 'IR s 9.8;
2 0 2 4 .1 8
Os levitas purificam o templo
3 No primeiro ano do seu reinado, no pri­ 12 Então, se levantaram os levitas: Maate,
meiro mês, abriu as portas da Casa do filho de Amasai, e Joel, filho de Azarias, dos
S e n h o r e as reparou.h 2 9 .9 filhos dos coatitas; dos filhos de Merari, Quis,
4 Trouxe os sacerdotes e os levitas, ajun- " > 2 0 28.5 -6
filho de Abdi, e Azarias, filho de Jealelel; dos
tou-os na praça oriental gersonitas, Joá, filho de Zima, e Éden, filho
5 e lhes disse: Ouvi-me, 6 levitas! Santifi- de Joá;
cai-vos, agora, e santificai a Casa do 2 9 .1 0
13 dos filhos de Elisafã, Sinri e Jeuel; dos
S e n h o r , Deiis de vossos pais; tirai do santuá­ filhos de Asafe, Zacarias e Matanias;
" 2 0 1 5 .1 2

rio a imundícia.' 14 dos filhos de Hemã, Jeuel e Simei; dos


6 Porque nossos pais prevaricaram e fize­ 2 9 .1 1 ° N m 3.6 filhos de Jedutum, Semaías e Uziel.
2 8 . 2 5 0 z e lo d o rei e m p r o m o v e r re lig iõ e s falsas é c o m p a rá ­ 2 9 .5 -1 1 O s e rm ã o d o rei p a ra os m in is tro s . O re a v iv a m e n to
v e l a o z e lo q u e S a ta n á s in sp ira n a p ro m o ç ã o d e here sias, in fi­ re lig io s o d e v e p a rtir d o s m in is tro s p a ra o p o v o ; os m in is tro s ,
d e lid a d e s e p rá tic a s a n tib íb lic a s . O v e rd a d e iro c r e n te d e v e a o in vé s d e d e p lo r a r o b a ix o n ív e l e s p iritu a l d o p o v o , d e v e m
b u s c a r e m C ris to , u m z e lo a in d a m a io r, p a ra p ro c la m a r a v e r­ ser u m a in s p ira ç ã o e u m e x e m p lo d e d e d ic a ç ã o .
d a d e s o b re o S e n h o r Jesus, a ú n ic a v e re d a d a s alv ação .
2 9 .6 A co n fis são d e p e c a d o s é p a rte in te g r a n te d o re a v iv a ­
2 9 .1 Ezequias. S ig n ific a " 0 S e n h o r é m in h a fo rç a " . R ein o u m e n to ( c f T g 5 .1 6 ) .
e n tr e 7 1 6 e 6 8 7 a .C . Judá te v e s o m e n te seis reis b o n s e n tre
2 9 .8 Assobios. A q u i, é u m a m a n e ira d e e x p r im ir h o rro r.
os 1 9 q u e s e n ta ra m n o t r o n o , d o s q u a is E zeq u ias e ra u m ,
ju n ta m e n te c o m A sa, Josafá, Joás, Jotão e Josias. Abia. S ig n i­ • N . H o m . 2 9 .1 1 O s d e v e r e s d o s servos d e D eu s : 1 ) Estar
fic a " 0 S e n h o r é m e u p a i" . M a is u m a m ã e q u e c rio u u m filh o d ia n te d e D e u s , fic a n d o e m Sua p re s e n ç a p e la o ra ç ã o e p e la
p ie d o s o (c f 2 4 .2 ; 2 7 .1 ) . le itu ra d a Sua P alavra; 2 ) S e rv ir a D e u s , d a n d o b o m te s te ­

2 9 .2 Reto. U m a lív io p a ra a n a ç ã o , d e p o is d o r e in a d o c o r­ m u n h o a o u tro s q u e p re c is a m d e o u v ir p a ra s e re m salvos

r u p to d e A c a z . e e d ific a d o s ; 3 ) Ser m in is tro s d e D e u s , c u id a d o d a s necessi­


d a d e s e s p iritu a is d o re b a n h o ; 4 ) F a ze r a o b ra d a o ra ç ã o s im ­
2 9 .3 O p rim e iro a to d o seu re in a d o fo i re s ta b e le c e r o c u lto
b o liz a d a n o v 11 p e lo in c e n s o (A p 8 . 3 ,4 ) . O s q u e f o ra m
d iv in o in te r r o m p id o p o r seu p ai ( 2 8 .2 4 ) . B uscou, e m p rim e iro
e s c o lh id o s p o r D e u s n ã o d e v e m ser n e g lig e n te s .
lu g a r, se rv ir a D e u s , p e lo q u e fo i a b e n ç o a d o e m tu d o , n o seu
re in a d o (c f M t 6 .3 3 ) . R e c o n h e c e u o v a lo r d a casa d o S e n h o r 2 9 . 1 2 Então se levantaram os levitas. H a v ia z e lo e m c u m p rir
n a v id a d o p o v o , e reso lveu re s ta u ra r a p le n itu d e d a p u re z a e u m a o r d e m q u e p o ria e m p rá tic a a P ala vra d e D e u s . As f a m í­
d a g ló ria d o c u lto p ú b lic o a D e u s , c o n fo r m e as p res criçõ es d a lias e os tu r n o s d o s levitas, e suas p rá tic a s , d e s c re v e m -s e e m
Lei d e M o is é s . N m 3 .1 4 -3 7 .
ÍOB&NICAS 29.15 652
15 Congregaram a seus irmãos, santifica- 2 9 .1 5 tuário e de Judá; e aos filhos de Arão, os
nm-se e vieram segundo a ordem do rei pelas P IC r 23.28;
sacerdotes, que os oferecessem sobre o altar
palavras do Senhor, para purificarem a Casa do S en ho r/
2C r 29.5

do Senhor, p 22 Mortos os novilhos, os sacerdotes to­


16 Os sacerdotes entraram na Casa do 2 9 .1 9 maram o sangue e o aspergiram sobre o altar;
Senhor, para a purificar, e tiraram para fora, q 2 0 28.2 4 mataram os carneiros e aspergiram o sangue
ao pátio da Casa do Senhor, toda imundícia sobre o altar; também mataram os cordeiros e
que acharam no templo do Senhor; e os levi­ aspergiram o sangue sobre o altar.5
tas a tomaram, para a levarem fora, ao ribeiro 2 9 .2 1 r L v4.3
23 Para oferta pelo pecado, trouxeram os
de Cedrom. bodes perante o rei e a congregação e puse­
17 Começaram, pois, a santificar no pri­ ram as mãos sobre eles.'
meiro dia do primeiro mês; ao oitavo dia do 2 9 .2 2
24 Os sacerdotes os mataram e, com o
sangue, fizeram uma oferta pelo pecado, ao
sLv 8.14-15;
mês, vieram ao pórtico do Senhor e santifi- Hb 9.21
caram a Casa do Senhor em oito dias; no pé do altar, para expiação de todo o Israel,
décimo sexto dia do mês, acabaram. porque o rei tinha ordenado que se fizesse
18 Então, foram ter com o rei Ezequias no 2 9 .2 3 <Lv 4.15 aquele holocausto e oferta pelo pecado, por
palácio e disseram: Já purificamos toda a todo o Israel.u
Casa do Senhor, como também o altar do 25 Também estabeleceu os levitas na Casa
holocausto com todos os seus utensílios e a 2 9 .2 4
do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas,
mesa da proposição com todos os seus uLv 14.20
segundo mandado de Davi e de Gade, o vi­
objetos. dente do rei, e do profeta Natã; porque este
19 Também todos os objetos que o rei 2 9 .2 5 mandado veio do Senhor, por intermédio de
Acaz, no seu reinado, lançou fora, na sua v2Sm 24.11; seus profetas.1'
transgressão, já preparamos e santificamos; e IC r 16.4;
26 Estavam, pois, os levitas em pé com os
eis que estão diante do altar do Senhor. <? 2 0 8 .1 4
instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as
trombetas."'
Ezequias restabelece o culto de Deus 27 Deu ordem Ezequias que oferecessem
20 Então, o rei Ezequias se levantou de o holocausto sobre o altar. Em começando o
2 9 .2 6
w N m 10.8;
madrugada, reuniu os príncipes da cidade e 1 0 1 5 .2 4 ;
holocausto, começou também o cântico ao
subiu à Casa do Senhor. Am 6.5
Senhor com as trombetas, ao som dos instru­
21 Mandou trazer sete novilhos, sete car­ mentos de Davi, rei de Israel.*
neiros, sete cordeiros e sete bodes, como 28 Toda a congregação se prostrou,
oferta pelo pecado a favor do reino, do san­ quando se entoava o cântico, e as trombetas
2 9 .2 7
* 2 0 23.1 8

2 9 .1 5 Congregaram . A o b ra d o S e n h o r, in clu s iv e o c u lto d i­ 2 9 . 2 0 M adrugada. N o d e c u rs o d e to d a a h is tó ria b íb lic a e


v in o , e x ig e u m e s p írito d e c o la b o ra ç ã o e m ú t u o a m o r . Santifí- nas v id a s d o s seus g ra n d e s h o m e n s , p e lo s sécu los a fo ra , te m
caram -se. S a b ia m p e r fe ita m e n te q u e o S e n h o r só a b e n ç o a e s id o c o m p r o v a d o q u e a m e lh o r h o ra p a ra u m e n c o n tr o c o m
a c e ita , n o Seu s e rv iç o , as pessoas q u e tê m v id a s p u ra s e d e d i­ D e u s é d e m a n h ã c e d o . • N . H o m . A o r d e m d e a p r o x im a r -
cad a s . Pelas palavras do Senhor. O h e b p o d e ser tra d u z id o se d e D eu s : 1 ) E x p ia ç ã o c o m a o fe rta p e lo p e c a d o ( 2 1 ) , q u e
c o m o " n o a s s u n to d o S e n h o r" . s im b o liz a a o b ra d e C ris to e m r e m o v e r o e m p e c ilh o d o p e ­
2 9 . 1 6 Im undícia. O s íd o lo s p a g ã o s , q u e n o r m a lm e n te e ra m c a d o h u m a n o p e lo sacrifício d e Si m e s m o ; 2 ) D e d ic a ç ã o , re ­
q u e im a d o s , nessa o c a s iã o fo r a m q u e b r a d o s e la n ç a d o s n o ri­ p re s e n ta d a p e lo h o lo c a u s to ( 2 7 ) , q u e s ig n ific a o fe re c e r-s e
b e ir o C e d r o m , e n tr e Jeru salém e o m o n t e d a s O liv e ira s . in te ir a m e n te a D e u s (R m 1 2 . 1 - 2 ) ; 3 ) C o m u n h ã o c o m D eu s ,
re p re s e n ta d a p e la o fe rta p a c ífic a ( 3 1 ) e c o n c e d id a p o r C ris to .
2 9 . 1 7 P a re c e q u e d u r o u u m a s e m a n a a lim p e z a d o á trio ,
a n te s d e c o m e ç a r-s e a d o te m p lo . A c a z d e ix o u g ra n d e a c ú ­ 2 9 . 2 2 Aspergiram o sangue. O s a n g u e é m e n c io n a d o três v e ­
m u lo d e im u n d íc ia . zes nesse v e rs íc u lo . Seu s ig n ific a d o sacrificial é d e s c rito e m
H b 9 .1 2 - 2 2 .
2 9 .1 8 T o d a .. . to d o s .. . todos. Era u m a lim p e z a c o m p le ta ,
n a d a se d e ix a n d o e m d e s o rd e m . D e ig u a l m o d o , o c r e n te e m 2 9 .2 3 Puseram as mãos sobre eles. Is to s im b o liz a tra n s fe rir os
C ris to , s e n d o o t e m p lo d o E sp írito S a n to , n ã o d e v e to le ra r p e c a d o s a o s acrifício , e m p r e n u n c io à fé e m C ris to , p e lo q u a l
nada na sua v id a que venha a p r o f a n a r esse t e m p l o se a c e ita Sua o b ra sacrificial d e is e n ta r-n o s d e nossas tra n s ­
(1 C o 3 .1 6 ,1 7 ) . gressões e s a lv a n d o -n o s d a p u n iç ã o .

2 9 . 1 9 Eis q u e e s tã o d ia n te d o a lta r. T u d o esta v a n o seu d e ­ 2 9 .2 5 S u b e n te n d e -s e q u e , já n a q u e la é p o c a , as p a la v ra s d o s


v id o lu g a r, d is p o s to n a p re s e n ç a d e D e u s . É c a ra c te rís tic o d o p ro fe ta s e ra m re c o n h e c id a s c o m o in s p ira d a s e m u n id a s d e
c r e n te p ô r as coisas d e D e u s e m p rim e iro lu g a r , re s u lta n d o a u to rid a d e , ju n t a m e n t e c o m os c in c o livro s d e M o is é s e os
d a í u m a v id a ín te g r a e o rg a n iz a d a . salm o s d e D a v i e d e A s a fe ( 3 0 ) .
653 2 CRÔNICAS 30.7
soavam; tudo isto até findar-se o holocausto. 29.29 por causa daquilo que Deus fizera para o
29 Tendo eles acabado de oferecer o sacri­ y 2C r 20.1 8
povo, porque, subitamente, se fez esta obra.
fício, o rei e todos os que se achavam com ele
prostraram-se e adoraram, x A celebração da Páscoa
30 Então, o rei Ezequias e os príncipes Q A Depois disto, Ezequias enviou men-
ordenaram aos levitas que louvassem o j U sageiros por todo o Israel e Judá; es­
Senhor com as palavras de'Davi e de Asafe, 29.31 *Lv 7.12
creveu também cartas a Efraim e a Manassés
o vidente. Eles o fizeram com alegria, e se para que viessem à Casa do Senhor, em
inclinaram, e adoraram. Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao
31 Disse ainda Ezequias: Agora, vos con- Senhor, Deus de Israel.
sagrastes a vós mesmos ao Senhor; chegai- 2 Porque o rei tivera conselho com os seus
vos e trazei sacrifícios e ofertas de ações de 29.34
°2Cr 30.3 príncipes e com toda a congregação em Jeru­
graças à Casa do Senhor. A congregação salém, para celebrarem a Páscoa no segundo
trouxe sacrifícios e ofertas de ações de graças, mêsc
e todos os que estavam de coração disposto 3 (Porquanto não a puderam celebrar no
trouxeram holocaustos.z devido tempo, porque não se tinham santifi­
32 O número dos holocaustos, que a con­ 29.35 Hv 3.16 cado sacerdotes em número suficiente, e o
gregação trouxe, foi de setenta bois, cem car­ povo não se ajuntara ainda em Jerusalém.).d
neiros e duzentos cordeiros; tudo isto em 4 Foi isto aprovado pelo rei e toda a con­
holocausto para o Senhor. gregação;
33 Também foram consagrados seiscentos 5 e resolveram que se fizesse pregão por
bois e três mil ovelhas. 30.2 todo o Israel, desde Berseba até Dã, para que
34 Os sacerdotes, porém, eram mui pou­ cNm 9.10-11 viessem a celebrar a Páscoa ao Senhor, Deus
cos e não podiam esfolar a todos os holocaus­ de Israel, em Jerusalém; porque não a cele­
tos; pelo que seus irmãos, os levitas, os bravam já com grande número de assistentes,
ajudaram, até findar-se a obra e até que os como prescrito.
outros sacerdotes se santificaram; porque 6 Partiram os correios com as cartas do rei
os levitas foram mais retos de coração, para 30.3 <*(2-3) e dos seus príncipes, por todo o Israel e Judá,
se santificarem, do que os sacerdotes.0 Nm 9.9-11
segundo o mandado do rei, dizendo: Filhos
35 Além dos holocaustos em abundância, de Israel, voltai-vos ao Senhor, Deus de
houve também a gordura das ofertas pacíficas Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se
e as libações para os holocaustos. Assim, volte para o restante que escapou do poder
se estabeleceu o ministério da Casa do dos reis da Assíria.6
Senhor. b 30.6
7 Não sejais como vossos pais e como
36 Ezequias e todo o povo se alegraram vossos irmãos, que prevaricaram contra o
e2Rs 15.19;
Jr 4.1

2 9 . 2 9 Prostraram -se (p o s iç ã o d o c o rp o ), adoraram (c o n d iç ã o d e b a ix o n ív e l, s o b o ju g o p a g ã o , d o q u e Israel a t e n d e r a u m


d o c o ra ç ã o ). a p e lo q u a n d o e ra u m a n a ç ã o a p ó s ta ta .
2 9 . 3 0 A p u rific a ç ã o d a a lm a c o m a re s ta u ra ç ã o à p re s e n ç a d e
3 0 . 2 - 4 Essa m u d a n ç a d a d a ta p a ra a t e n d e r à s itu a ç ã o d o
D e u s é g ra n d e m o tiv o p a ra se c a n ta r, u s a n d o n o c u lto as
p o v o , a d ia n d o a c e le b ra ç ã o d o p r im e ir o p a ra o s e g u n d o m ês ,
p ala v ra s d o s salm o s.
m o s tra q u e d a ta s e é p o c a s n ã o c o n s titu e m o f a t o r m a is im ­
2 9 .3 1 Ações de graças. S in c e ra g ra tid ã o p o r to d o s os b e n e fí­ p o r ta n te n o c u lto a o S e n h o r e n o S eu serv iço ; e m p rim e iro
cios o riu n d o s d e D eu s . lu g a r v e m o v e rd a d e iro s ig n ific a d o e s p iritu a l.
2 9 . 3 2 Holocausto. O v e rd a d e iro sacrifíc io , ú n ic o e p e rfe ito ,
3 0 .5 Este a v iv a m e n to p ro d u z iu g ra n d e z e lo p ela s m issões n a ­
fo i o fe re c id o p o r Jesus C ris to , c u jo d e s e jo é q u e nossas v id a s
s e ja m o fe re c id a s a Ele, e m c o n s a g ra ç ã o p a ra o S eu serv iço . c io n a is . D ã é o a n tig o lim ite s e te n trio n a l d o c o n ju n to d e t o d o
o Israel e Judá.
2 9 . 3 6 N e m E zeq u ias, n e m o p o v o p ro c u ra ra m h o n ra p a ra si
m e s m o s , p o is d e b o m g r a d o d e ra m a D e u s to d o o lo u v o r e • N . H o m . 3 0 . 6 - 9 A e p ís to la d e E zeq uias: 1 ) U m a c h a m a d a
to d a a g ló ria , re c o n h e c e n d o q u e só a in te r v e n ç ã o d iv in a p o ­ a o a rr e p e n d im e n to , " v o lta i-v o s a o S e n h o r" (6 , c f M q 3 .7 );
d ia t e r p r o d u z id o u m re a v iv a m e n to tã o g ra n d e n u m p e río d o 2 ) U m aviso c o n tr a a in flu ê n c ia p e c a m in o s a d o s pais e dos
tã o b re v e . irm ã o s (7 ); 3 ) U m c o n v ite p a ra c o n fia r n o S e n h o r e passar
3 0 .1 U m c o n v ite o ficia l (p o r c a r ta ) e p ess o al (p e lo s m e n s a ­ a s e r v i-IO ( 8 ) ; 4 ) U m a p ro m e s s a p a ra a q u e le s q u e se c o n v e r­
g e iro s d o re i) é d irig id o aos re m a n e s c e n te s d e Israel, q u e já te r e m - " a c h a rã o m is e ric ó rd ia " ( 9 ) . C o n c lu s ã o : to d a s as
n ã o exis tia c o m o n a ç ã o . Era m a is fácil p e rs u a d ir os israelitas p ro m e ssas d e b ê n ç ã o d e p e n d e m d a c o n v e rs ã o , 9 b.
2 CRÔNICAS 30.8 654
Senhor, Deus de seus pais, pelo que os en­ 3 0 .7 f2C r 29.8
santificaram, e trouxeram holocaustos à Casa
tregou à desolação, como estais vendo/ do Senhor. m
8 Não endureçais, agora, a vossa cerviz, 3 0 .8 9 D t 10.16; 16 Tomaram os seus devidos lugares, se­
como vossos pais; confiai-vos ao Senhor, e 2C r 29.1 0 gundo a Lei de Moisés, o homem de Deus; e
vinde ao seu santuário que ele santificou para os sacerdotes aspergiam o sangue, tomando-o
sempre, e servi ao Senhor, vosso Deus, para 3 0 .9 *E x 34.6; das mãos dos levitas.
que o ardor da sua ira se desvie de vós.9 Is 55 .7 17 Porque havia muitos na congregação
9 Porque, se vós vos converterdes ao que não se tinham santificado; pelo que os
Senhor, vossos irmãos e vossos filhos acha­ 3 0 .1 0 levitas estavam encarregados de imolar os
rão misericórdia perante os que os levaram i 2C r 36.16 cordeiros da Páscoa por todo aquele que não
cativos e tomarão a esta terra; porque o estava limpo, para o santificarem ao
Senhor, vosso Deus, é misericordioso e Senhor."
compassivo e não desviará de vós o rosto, se 18 Porque uma multidão do povo, muitos
3 0 .1 1
/2 C r 11.1 6

vos converterdes a ele.h de Efraim, de Manassés, de Issacar e de Zebu­


10 Os correios foram passando de cidade lom não se tinham purificado e, contudo, co­
em cidade, pela terra de Efraim e Manassés meram a Páscoa, não como está escrito;
3 0 .1 2
* 2 0 29.2 5
até Zebulom; porém riram-se e zombaram porém Ezequias orou por eles, dizendo:
deles.1 O Senhor, que é bom, perdoe a todo
11 Todavia, alguns de Aser, de Manassés aquele0
3 0 .1 4
12 0 28.24
e de Zebulom se humilharam e foram a Jeru­ 19 que dispôs o coração para buscar o
salém./' Senhor Deus, o Deus de seus pais, ainda que
12 Também em Judá se fez sentir a mão 3 0 .1 5
m 2C r 29.3 4 não segundo a purificação exigida pelo san-
de Deus, dando-lhes um só coração, para tuário.P
cumprirem o mandado do rei e dos príncipes, 20 Ouviu o Senhor a Ezequias e sarou a
segundo a palavra do Senhor. k 3 0 .1 7
» 2 C r 29.3 4 alma do povo.
13 Ajuntou-se em Jerusalém muito povo, 21 Os filhos de Israel que se acharam em
para celebrar a Festa dos Pães Asmos, no Jerusalém celebraram a Festa dos Pães Asmos
segundo mês, mui grande congregação. 3 0 .1 8
oÊx 12.43; por sete dias, com grande júbilo; e os levitas
14 Dispuseram-se e tiraram os altares que 2 0 30.11 e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia
havia em Jerusalém; também tiraram todos os em dia, com instrumentos que tocaram forte­
altares do incenso e os lançaram no vale de mente em honra ao Senhor.1)
Cedrom.' 22 Ezequias falou ao coração de todos os
3 0 .1 9
P 2 C H 9 .3
15 Então, imolaram o cordeiro da Páscoa levitas que revelavam bom entendimento no
no décimo quarto dia do segundo mês; os serviço do Senhor; e comeram, por sete dias,
sacerdotes e os levitas se envergonharam, e se as ofertas da festa, trouxeram ofertas pacífi-
3 0 .2 1
OÊx 12.15

3 0 . 1 0 Z o m b a ra m deles. M u ita s veze s a b o a s e m e n te ca i e m cordeiro, re c o lh e n d o o s a n g u e n u m a tig e la q u e passava d e


te rra ru im , d u ra , e s p in h o s a o u ro c h o s a , c o n fo r m e Jesus en si­ s a c e rd o te e m s a c e rd o te , a té c h e g a r a o a lta r. D e ig u a l m o d o ,
n ou em M t 1 3 .1 -2 3 . é d e v e r d o c r e n te passar p a ra o u tro s a b o a n o v a d a s alv ação
3 0 .1 1 Todavia, u m a p a rte d a s e m e n te a c h a te rra b o a p a ra p e lo s a n g u e d e C ris to , 2 T m 2 .2 .
g e rm in a r, cres cer, fru tific a r. Estes v ers ícu lo s m o s tr a m q u e o 3 0 .1 7 T o d o s q u is e ra m d e d ic a r-s e a o S e n h o r n a q u e le g ra n d e
m u n d o d e e n tã o e ra s e m e lh a n te a o d a nossa é p o c a , n a q u a l d ia d e d e c is ã o , m a is h a v ia m u ito s q u e n ã o e s ta v a m a in d a
m u ito s re je ita m o e v a n g e lh o , m a s a lg u n s r e c e b e m a m e n s a ­ c e r im o n ia lm e n te p u ro s . O re i, v e n d o q u e a Lei n a d a p re c e i-
g e m e p r o g r id e m a té s e re m c re n te s fru tífe ro s . tu a v a s o b re essa s itu a ç ã o ( N m 9 . 9 - 1 1 ) , a p e lo u p a ra a g e n e ­
3 0 . 1 2 A m ã o de Deus. A o p e ra ç ã o e fic a z d e D e u s p ro d u z iu ro s id a d e e a m is e ric ó rd ia , v 1 9 .
esse a c o r d o s in c e ro , p a ra o v iv e r à a ltu ra d a Sua p ró p ria 3 0 .1 9 E n fa tiz a -s e , e m p r im e iro lu g a r, o e s p írito d a Lei e n ã o
v o n ta d e . a sua le tra ; fo i assim q u e o m a io r Rei, Jesus C ris to , o c u m p ri­
3 0 . 1 4 C o m o n a re fo rm a d e Joás ( 2 3 .1 7 ) , o p o v o , c o m esp í­ m e n to d e t o d a a P ala vra d e D e u s , a in te r p re ta ra ( M t 2 3 .2 3 ;
rito v o lu n tá rio , to m o u a in ic ia tiv a n a lu ta c o n tra a id o la tria . Lc 1 4 . 1 - 6 ) . As c irc u n s tâ n c ia s im p e d ir ia m m u ita s pessoas d e
3 0 .1 5 Se envergonharam . O s s a c e rd o te s q u e n ã o se h a v ia m b o a v o n ta d e d e sacrificar; o rei as e n tre g a à m is e ric ó rd ia d e
s a n tific a d o n a é p o c a p ró p ria (v 3 ), a g o ra p e rc e b e m q u e sua D eu s .
fro u x id ã o fo ra u m tro p e ç o . 3 0 .2 0 U m a a lm a e n fe r m a é p io r d o q u e o c o rp o e n fe r m o . A
3 0 . 1 6 C o m o s e m p re , d a v a -s e g r a n d e im p o r tâ n c ia a o s a n g u e a lm a d o e n t e o b té m a c u ra s o m e n te q u a n d o e m o b e d iê n c ia à
d o c o rd e iro . S e g u n d o o M ishná, c a d a o fe r ta n te m a ta v a seu P ala vra d o g r a n d e M é d ic o (c f Jo 9 .6 ,7 ) .
655 2 CRÔNICAS 31.10
cas e renderam graças ao S e n h o r , Deus de 3 0 .2 2 cerdotes e dos levitas, turno após turno, se­
seus pais/ /■Dt 33.10;
gundo o seu mister: os sacerdotes e levitas,
23 Concordou toda a congregação em ce­ para o holocausto e para as ofertas pacíficas,
2 0 17.9

lebrar outros sete dias, e, de fato, o fizeram para ministrarem e cantarem, portas a dentro,
com júbilo;s nos arraiais do S E N H O R . "
24 pois Ezequias, rei de Judá, apresentou 3 A contribuição que fazia o rei da sua
3 0 .2 3 sIRs 8.65

à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas própria fazenda era destinada para os holo-
para sacrifício; e os príncipes apresentaram à caustos, para os da manhã e os da tarde e para
congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; os holocaustos dos sábados, das Festas da Lua
3 0 .2 4
( 2 0 29.3 4
e os sacerdotes se santificaram em grande Nova e das festas fixas, como está escrito na
número/ Lei do S e n h o r ) ' .
25 Alegraram-se toda a congregação de 3 0 .2 5 4 Além disso, ordenou ao povo, morado­
Judá, os sacerdotes, os levitas e toda a congre­ “ 2 0 30.11 res de Jerusalém, que contribuísse com sua
gação de todos os que vieram de Israel, como parte devida aos sacerdotes e aos levitas, para
também os estrangeiros que vieram da terra que pudessem dedicar-se à Lei do S e n h o r . 2
de Israel e os que habitavam em Judá.u 3 0 .2 7 5 Logo que se divulgou esta ordem, os
26 Houve grande alegria em Jerusalém; ‘'N m 6.23
filhos de Israel trouxeram em abundância as
porque desde os dias de Salomão, filho de primícias do cereal, do vinho, do azeite, do
Davi, rei de Israel, não houve coisa seme­ mel e de todo produto do campo; também os
lhante em Jerusalém. 3 1 .1 w2Rs 18.4
dízimos de tudo trouxeram em abundância.0
27 Então, os sacerdotes e os levitas se le­ 6 Os filhos de Israel e de Judá que habita­
vantaram para abençoar o povo; a sua voz foi vam nas cidades de Judá também trouxeram
ouvida, e a sua oração chegou até à santa 3 1 ,2 * 1 C r 2 3 .6
dízimos das vacas e das ovelhas e dízimos das
habitação de Deus, até aos céus.1' coisas que foram consagradas ao S e n h o r ,
O 1 Acabando tudo isto, todos os israeli- seu Deus; e fizeram montões e montões.6
J X tas que se achavam ali saíram às cida­ 3 1 .3
7 No terceiro mês, começaram a fazer os
des de Judá, quebraram as estátuas, cortaram yN m 2 8.1 -29.39
primeiros montões; e, no sétimo mês, aca­
os postes-ídolos e derribaram os altos é alta­ baram.
res por todo o Judá e Benjamim, como tam­ 8 Vindo, pois, Ezequias e os príncipes e
bém em Efraim e Manassés, até que tudo 3 1 .4 z N m 18.8;
vendo aqueles montões, bendisseram ao
destruíram; então, tomaram todos os filhos de S e n h o r e ao seu povo de Israel.
M l 2.7

Israel, cada um para sua possessão, para as 9 Perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos
cidades deles.w levitas acerca daqueles montões.
10 Então, o sumo sacerdote Azarias, da
3 1 .5 o ( 4 - 5 )
N m 18.21
Ezequias regula as contribuições casa de Zadoque, lhe respondeu: Desde que
para os sacerdotes e os levitas se começou a trazer à Casa do S e n h o r estas
2 Estabeleceu Ezequias os turnos dos sa­ 3 1 .6 i>Lv 2 7 .3 0 ofertas, temos comido e nos temos fartado
3 0 .2 5 Estrangeiros. 0 v e rd a d e iro re a v iv a m e n to , n ã o se lim ita e se d e d iq u e , q u a n d o a e x ig ê n c ia p ro c e d e d e a lg u é m q u e já
a m issões n a c io n a is (5 ); p r o m o v e ta m b é m m issões in te rn a c io ­ fe z a sua p a rte .
nais (c f M t 2 8 .1 9 ) .
3 1 .5 Primícias. 0 p o v o n ã o tra z ia o q u e s o b ra v a d e p o is d e
5 0 .2 6 G rande alegria s e m p re a c o m p a n h a os q u e e s tã o e m fa rto ; tr a z ia os p rim e iro s e m a is p rec io so s fru to s p a ra o serv iço
p a z c o m D eu s ; n o te o " g r a n d e jú b ilo " ( 2 1 ; c f Lc 2 4 . 5 2 ,5 3 ) . d o t e m p lo . A fe s ta d as p rim íc ia s d e s c re v e -s e e m Lv 2 3 . 9 - 1 4 .
3 0 .2 7 É u m a g ra n d e b ê n ç ã o t e r a c e rte z a d e q u e D e u s o u v e Abundância. Q u a n d o o p o v o c o m e ç o u a o b s e rv a r a lei d o s
as o ra ç õ e s e q u e a elas re s p o n d e s e g u n d o a S u a v o n ta d e d íz im o s (L v 2 7 . 3 0 - 3 3 ) , D e u s d e r ra m o u s o b re e le as Suas
(J o 1 5 .7 ; 1 Jo 5 .1 4 ) . b ê n ç ã o s , s e g u n d o Sua P rom essa ( M l 3 .1 0 ) .
3 1 .1 T o d o s se a tira ra m c o m a r d o r a o serv iç o d e D e u s , e p e la
3 1 .6 O s v ário s tip o s d e tra b a lh a d o re s tiv e r a m a m e s m a o p o r ­
in flu ê n c ia d as suas c o n v ic ç õ e s re a v iv a d a s , le v a ra m a re fo rm a
t u n id a d e d e c o n trib u ir c o m a d é c im a p a rte d o fr u to d o s seus
a t o d o o a n tig o te rritó rio n a c io n a l .E fra im e Manassés. As p o r ­
la b o re s .
çõ es m a io re s d e Jsrael, c o n te n d o a c a p ita l d o n o rte , S a m a ria ;
a q u i re p re s e n ta m a n a ç ã o in te ir a , s e n d o q u e D ã já fo ra m e n ­ 3 1 .8 E ao seu povo. D e v e m o s d a r g ra ç a s a D e u s e m t u d o ,
c io n a d o ( 3 0 .5 n ) . m a s s e m p re d e v e h a v e r u m a p a la v ra d e g ra tid ã o aos fiéis

3 1 .3 A ssim , o rei d e u u m e x e m p lo a o p o v o . V e ja ta m b é m serv os d e D e u s , q u e e s tã o le v a n d o a o b ra p a ra a fre n te , e m


3 0 .2 4 . d e d ic a d a o b e d iê n c ia a o seu S en h o r.

3 1 . 4 Ordenou. S o m e n te se p o d e e x ig ir q u e o u t r e m se e sfo rce 3 1 .1 0 N ã o h a v ia fa lta p a ra o m in is té rio d o t e m p l o n e m p a ra


2 CRÔNICAS 31.11 656
delas, e a in d a h á sobra e m abundância; p o r­ 3 1 .1 0 cMI 3.10 para cima, e que entravam na Casa do
que o S e n h o r abençoou ao seu p o v o , e esta S e n h o r , para a obra de cada dia pelo seu
grande quantid ad e é o que so b ra.c ministério nos seus cargos, segundo os seus
11 Então, ordenou Ezequias que se prepa­ turnos.
rassem depósitos na Casa do S e n h o r . 17 Quanto ao registro dos sacerdotes,
12 Uma vez preparados, recolheram neles 3 1 .1 2
foi ele feito segundo as suas famílias, e
fielmente as ofertas, os dízimos e as coisas
dNe 13.13
o dos levitas de vinte anos para cima foi
consagradas; disto era intendente Conanias, o feito segundo os seus cargos nos seus
levita, e Simei, seu irmão, era o segundo.d turnos/
13 Jeiel, Azarias, Naate, Asael, Jerimote, 18 Deles, foram registrados as crianças, as
Jozabade, Eliel, Ismaquias, Maate e Benaia mulheres, os filhos e as filhas, uma grande
eram superintendentes sob a direção de Cona­
3 1 .1 5 e | s 21.9

nias e Simei, seu irmão, nomeados pelo rei multidão, porque com fidelidade se houveram
Ezequias e por Azarias, chefe da Casa de santamente com as coisas sagradas.
Deus. 19 Dentre os sacerdotes, filhos de Arão,
14 O levita Coré, filho de Imna e guarda que moravam nos campos dos arredores das
da porta oriental, estava encarregado das ofer­
3 1 .1 7
n Cr 23.1 -32 suas cidades, havia, em cada cidade, homens
tas voluntárias que se faziam a Deus, para que foram designados nominalmente para dis­
distribuir as ofertas do S e n h o r e as coisas tribuírem as porções a todo homem entre os
santíssimas. sacerdotes e a todos os levitas que foram re­
15 Debaixo das suas ordens estavam gistrados. 9
Éden, Miniamim, Jesua, Semaías, Amarias e 3 1 .1 9 20 Assim fez Ezequias em todo o Judá;
Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para sLv 25.34;
fez o que era bom, reto e verdadeiro perante
o S e n h o r , seu Deus.h
2 0 1 2 .1 3 - 1 5
com fidelidade distribuírem as porções a seus
irmãos, segundo os seus turnos, tanto aos pe­ 21 Em toda a obra que começou no ser­
quenos como aos grandes;e viço da Casa de Deus, na lei e nos manda­
16 exceto aos que estavam registrados mentos, para buscar a seu Deus, de todo o
nas genealogias dos homens, de três anos 3 1 .2 0 h2Rs 20.3 coração o fez e prosperou.

a o b ra m is s io n á ria . H á sobras a b u n d a n te s q u a n d o o p o v o d e 3 1 .1 4 ,1 5 O to ta l d o s h o m e n s n o m e a d o s p a ra d is trib u ír e m o


D e u s d á o d íz im o d e tu d o q u a n t o re c e b e u d e D e u s , o Q u a l m o n t a n t e e n tr e os m e m b ro s d a tr ib o s a c e rd o ta l e ra se te , c o n ­
n o s c o n c e d e g ra c io s a m e n te to d a s as coisas. • N. Hom . O s id e ra d o p o r m u ito s o n ú m e r o d a p e rfe iç ã o d iv in a ; c o m p a r e -
p ro g re s s o d e u m re a v iv a m e n to n a c io n a l: 1 ) R e v o g a m -s e as se à o b ra s e m e lh a n te d o s s e te d iá c o n o s , d is trib u in d o o fe rta s
leis c o n trá ria s à lib e r d a d e d o c u lto ( 2 9 .3 ) ; 2 ) C o n fe s s a -s e o aos p o b re s ( A t 6 .1 - 7 ) .
p e c a d o n a c io n a l ( 2 9 .6 ) ; 3 ) P re p a ra -s e m in is tro s fiéis; 4 ) Re- 3 1 .1 6 Três anos n ã o c o n s titu ía m u m a id a d e p e q u e n a d e m a is
m o v e -s e a im u n d íc ia d a id o la tria d a casa d o S e n h o r ( 2 9 .1 6 ) ; p a ra se c o m e ç a r a a p r e n d iz a g e m (ju n to ao s p ais ) d o serv iço
5 ) P ro m o v e -s e u m d e s p e r ta m e n to e s p iritu a l d e g e ra l c o n s a ­ n o te m p lo . Ministério. O s q u e s e rv ia m n o te m p lo e r a m sus­
g ra ç ã o a D e u s ( 2 9 .3 1 ) ; 6 ) P ra tic a -s e o c u lto s e g u n d o as pres­ te n ta d o s p ela s o fe rta s n o rm a is d iá ria s , d o c u lto re g u la r.
criç õ e s d a P ala vra d e D e u s ( 3 0 .2 ) ; 7 ) C o n v id a -s e p a ra o c u lto
3 1 . 1 7 Vinte anos. A re s p o n s a b ilid a d e s a c e rd o ta l e x ig ia u m a
os d e lo n g e os d e p e rto ( 3 0 .5 e 2 5 ); 8 ) L e v a n ta -s e o p o v o
id a d e m a is a v a n ç a d a d o q u e o s im p le s serv iç o m a n u a l dos
c o n tra a re lig iã o falsa o u d e tu r p a d a ( 3 1 .1 ) ; 9 ) A rre c a d a m -s e
levitas.
o fe rta s , p a ra a o b ra d e D e u s ( 3 1 .6 ) , q u e são a p lic a d a s c o m
3 1 . 1 8 A m a n e ira re v e re n te e fie l p e la q u a l tu d o fo i o rg a n i­
s a b e d o ria ( 3 1 . 1 1 - 1 4 ) .
z a d o , d e v e ser u m e x e m p lo d e e fic iê n c ia , n as ig re ja s d e
3 1 .1 1 O s a p o s e n to s já e x is tia m , m a s p re c is a v a m ser a r r u m a ­ C ris to .
d o s p a ra re c e b e r a g ra n d e q u a n t id a d e d e p ro d u to s d a te rra e
3 1 . 1 9 Nos campos. M a is u m a v e z , a o b ra fo i le v a d a p a ra o
d e d in h e iro (1 Rs 6 .5 , 6 ,8 ,1 0 ) .
in te rio r, c o m o n o caso d a P áscoa ( 3 0 .5 ) e d a d e s tr u iç ã o d o s
3 1 . 1 2 - 1 8 Esta seçã o q u e d e s c re v e c o m o os s a c e rd o te s e le v i­ íd o lo s ( 3 1 .1 ) .
tas re c o lh e ra m e d is trib u íra m as o fe rta s sag ra d a s , c o m e ç a
3 1 .2 0 ,2 1 E zeq u ias d e m o n s tro u as q u a lid a d e s d e u m rei v e r­
c o m a ex p re s s ã o " fie lm e n te " , e te r m in a c o m a fra s e " c o m
d a d e ir a m e n te c o n s titu c io n a l, a o re s ta u ra r e s u s te n ta r as a n t i­
fid e lid a d e " . A b s o lu ta in te g r id a d e é n ece ssária q u a n d o se tra ta g a s in s titu iç õ e s d e sua n a ç ã o , e n q u a n to seus esfo rço s p a ra
d as o fe rta s a D e u s ( 2 C o 8 . 1 9 - 2 1 ) . p r o m o v e r a v e rd a d e ira re lig iã o e m e lh o r v id a aos seus sú d ito s
3 1 .1 3 M e n c io n a m -s e d o z e n o m e s ; t e m sid o a fir m a d o q u e e ra m c o ro a d o s d e ê x ito . Sua p ie d a d e p essoal re v e la -s e n o
d o z e é o n ú m e r o b íb lic o d o g o v e rn o d iv in o , e n q u a n to d e z v 2 0 , e su a p ie d a d e p ú b lic a n o ta -s e n o v 2 1 . A m b a s são n e ­
re p re s e n ta o g o v e rn o h u m a n o . cessárias p a ra u m a v id a re lig io s a p ró s p e ra e a b e n ç o a d a .
657 2 CRÔNICAS 32.15
Ezequias prepara-se para resistir 32.1 ' 2 Rs 18.13 cobrou ânimo com as palavras de Ezequias,
a Senaqueribe rei de Judá.1
2R s 1 8 . 1 3 - 1 8 ; Is 3 6 . 1 - 3

Q ^ Depois destas coisas e desta fideli- 3 2 .5 / 2Sm 5.9;


Senaqueribe afronta a Ezequias
J / dade, veio Senaqueribe, rei da Assí­ 1 Rs 9.24; e ao S e n h o r
ria, entrou em Judá, acampou-se contra as 2C r 25.23 2 R s 1 8 . 1 9 - 3 7 ; Is 3 6 . 4 - 2 2

cidades fortificadas e intentou apoderar-se 9 Depois disto, enquanto Senaqueribe, rei


delas.1' da Assíria, com todo o seu exército sitiava
2 Vendo, pois, Ezequias que Senaqueribe Laquis, enviou os seus servos a Ezequias, rei
de Judá, que estava em Jerusalém, dizendo:m
3 2 . 7 ‘ D t 31.6;

vinha e que estava resolvido a pelejar contra 2Rs 6.16;


10 Assim diz Senáqueribe, rei da Assíria:
Jerusalém,
2C r 20.15

3 resolveu, de acordo com os seus prínci­ Em que confiais vós, para vos deixardes sitiar
pes e os seus homens valentes, tapar as fontes em Jerusalém?"
das águas que havia fora da cidade; e eles o 11 Acaso, não vos incita Ezequias, para
morrerdès à fome e à sede, dizendo:
3 2 .8

ajudaram. '2 0 1 3 . 1 2 ;
O S e n h o r , nosso Deus, nos livrará das mãos
4 Assim, muito povo se ^juntou, e tapa­
Rm 8.31; l jo 4.4

ram todas as fontes, como também o ribeiro do rei da Assíria?0


que corria pelo meio da terra, pois diziam: 12 Não é Ezequias o mesmo que tirou os
Por que viriam os reis da Assíria e achariam seus altos e os seus altares e falou a Judá e a
Jerusalém, dizendo: Diante de apenas um al­
3 2 .9

tantas águas? rn2Rs 18.17


tar vos prostrareis e sobre ele queimareis
5 Ele cobrou ânimo, restaurou todo o
muro quebrado e sobre ele ergueu torres; le­ incenso?P
13 Não sabeis vós o que eu e meus pais
vantou também o outro muro por fora, fortifi­ 3 2 .1 0
fizemos a todos os povos das terras? Acaso,
cou a Milo na Cidade de Davi e fez armas e "2Rs 18.19
puderam, de qualquer maneira, os deuses das
escudos em abundância./ nações daquelas terras livrar o seu país das
6 Pôs oficiais de guerra sobre o povo, reu­ minhas mãos?1?
niu-os na praça da porta da cidade e lhes 3 2 .1 1
14 Qual é, de todos os deuses daquelas
falou ao coração, dizendo: o2Rs 18.30
nações que meus pais destruíram, que pôde
7 Sede fortes e corajosos, não temais, nem livrar o seu povo das minhas mãos, para que
vos assusteis por causa do rei da Assíria, nem vosso Deus vos possa livrar das minhas
por causa de toda a multidão que está com 3 2 .1 2 mãos?
ele; porque um há conosco maior do que o P2RS 18.22
15 Agora, pois, não vos engane Ezequias,
que está com ele.* nem vos incite assim, nem lhe deis crédito;
8 C o m e le está o bra ço de carne, m as co­ porque nenhum deus de nação alguma, nem
nosco, o S e n h o r , nosso D e u s , p a ra nos aju ­ de reino algum pôde livrar o seu povo das
minhas mãos, nem das mãos de meus pais;
3 2 .1 3
d a r e p a ra gu e rre a r nossas guerras. O p o v o <?2Rs 18.33-35

3 2 .1 O s a rq u e ó lo g o s d e s c o b rira m a d e s c riç ã o d a n a rra tiv a m u n d o , rei d a Assíria, s e n to u -s e n o seu tr o n o o ficia l e fe z


d e s ta in v a s ã o , d o a n o 7 0 1 a .C ., q u e o p ró p rio S e n a q u e rib e p ass ar d ia n te d e si o e s p ó lio d e L a q u is ".
fiz e ra , n u m p ris m a p o r e le m e s m o id e a liz a d o . A d e s c riç ã o é
3 2 . 1 0 S e n a q u e rib e te n ta v a d e s a n im a r o p o v o p e la p ro p a ­
c o m p le ta , s o m e n te q u e , d e p o is d e d e s c re v e r o c e rc o d e )e r u -
g a n d a a e le d irig id a . Sua e s tra té g ia s a tâ n ic a e ra d e s v irtu a r a
s a lé m , n ã o d á e x p lic a ç ã o a lg u m a s o b re o fa to d e t e r d e ix a d o
c o n fia n ç a d o p o v o n o seu rei e n o seu D e u s .
d e c a p tu r á -la ( 2 Rs 1 9 .3 5 n ) . O s ilê n c io s o m e n te seria e x p lic á ­
v e l p o r a lg u m a c id e n te re p e n tin o ( 2 1 ; c f 2 Rs 1 9 .3 5 ) . 3 2 . 1 2 P a re c e q u e , c o m o p a g ã o , S e n a q u e rib e im a g in a v a e r­
3 2 . 3 , 4 O a q u e d u to d o ta n q u e d e S ilo é fo i c a v a d o a tra v é s d a r o n e a m e n te q u e a re fo rm a d e E zeq uias fosse u m a te n ta d o
ro c h a so b a c o lin a , n u m a e x te n s ã o d e 5 6 0 m , t e n d o 2 m d e c o n tra a re lig iã o n a c io n a l, p o is ta n t o p a ra e le c o m o p a ra os
a ltu ra e 8 0 c m d e la rg u ra . A in s c riç ã o d a sua e m b o c a d u ra a n tig o s h a b ita n te s d e C a n a ã , q u a n t o m a is a lta re s e íd o lo s ,
d e s c re v e a fa ç a n h a d e e n g e n h a ria civil. ta n to m a is s e g u ra n ç a n a re lig iã o h a v e ria . T a m b é m d e u , c o m
3 2 .6 ,7 " O S e rm ã o d e E ze q u ia s ". F alo u a o c o ra ç ã o , m o s tro u isto , o p o r tu n id a d e d e re b e liã o à q u e le s q u e c o n tin u a v a m e m
g ra n d e fé e m D e u s e in s p iro u c a lm a e c o ra g e m a o p o v o , q u e o p o s iç ã o à re fo rm a .
c o n fio u p le n a m e n te n o s o c o rro d o S e n h o r. A lvo s esses, d ig ­ 3 2 . 1 3 - 1 5 A ja c tâ n c ia d o a rro g a n te S e n a q u e rib e p re s u m ia
n o s d e t o d o p re g a d o r. c o n fu n d ir a o D e u s o n ip o t e n t e d e Israel c o m os íd o lo s d o s
3 2 .9 Laquis. N a s p a re d e s d o p a lá c io d e S e n a q u e rib e , e m N í- p a g ã o s , n u m d e s a fio b e m lo g o c o n s id e ra d o d a m a io r g ra v i­
n iv e , d e s c o b e rta s p o r L aya rd , se lê: " S e n a q u e rib e " rei d o d a d e ( w 21 - 2 3 ) .
2 CRÔNICAS 32.16 658
quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus 3 2 .1 5 23 Muitos traziam presentes a Jerusalém
das minhas mãos?r r2Rs 18.29
ao Senhor e coisas preciosíssimas a Eze­
16 Os seus servos falaram ainda mais con­ quias, rei de Judá, de modo que, depois disto,
tra o Senhor Deus e contra Ezequias, seu 3 2 .1 7 s2Rs 19.9 foi enaltecido à vista de todas as nações."
servo.
17 Senaqueribe escreveu também cartas, Doença de Ezequias
para blasfemar do Senhor, Deus de Israel, e
3 2 .1 8
i2Rs 18.26-28 2R s 2 0 .1 - 1 1 ; Is 3 8 .1 - 8
para falar contra ele, dizendo: Assim como os 24 Naqueles dias, adoeceu Ezequias mor­
deuses das nações de outras terras não livra­ talmente; então, orou ao Senhor, que lhe fa­
ram o seu povo das minhas mãos, assim tam­ 3 2 .1 9
“ 2Rs 19.1 8 lou e lhe deu um sinal.*'
bém o Deus de Ezequias não livrará o seu 25 Mas não correspondeu Ezequias aos
povo das minhas mãos.s benefícios que lhe foram feitos; pois o seu
18 Clamaram os servos em alta voz em 3 2 .2 0 >'0 -2 0 )
coração se exaltou. Pelo que houve ira contra
judaico contra o povo de Jerusalém, que es­
2Rs 18.13-19.19;
Is 3 6.1 -37.20 ele e contra Judá e Jerusalém.2
tava sobre o muro, para os atemorizar e os 26 Ezequias, porém, se humilhou por se
perturbar, para tomarem a cidade.f ter exaltado o seu coração, ele e os habitantes
19 Falaram do Deus de Jerusalém, como 3 2 .2 1
w2Rs 19.35-37; de Jerusalém; e a ira do Senhor não veio
dos deuses dos povos da terra, obras das mãos Is 37.36-38 contra eles nos dias de Ezequias.0
dos homens.u 27 Teve Ezequias riquezas e glória em
20 Porém o rei Ezequias e Isaías, o pro­ grande abundância; proveu-se de tesourarias
feta, filho de Amoz, oraram por causa disso e
3 2 .2 3 * 2 C r 1.1
para prata, ouro, pedras preciosas, especia­
clamaram ao céu.v rias, escudos e toda sorte de objetos dese­
3 2 .2 4 v2Rs 20.1
jáveis;
A destruição do exército dos assírios 28 também proveu-se de armazéns para a
21 Então, o Senhor enviou um anjo que 3 2 .2 5 colheita do cereal, do vinho e do azeite; e de
destruiu todos os homens valentes"', os che­ *2 C r 24.18;
estrebarias para toda espécie de animais e de
fes e os príncipes no arraial do rei da Assíria; H c 2 .4
redis para os rebanhos.
e este, com o rosto coberto de vergonha, vol­ 29 Edificou também cidades e possuiu
tou para a sua terra. Tendo ele entrado na casa 3 2 .2 6 ovelhas e vacas em abundância; porque Deus
de seu deus, os seus próprios filhos ali o ma­ °2Rs 20 .1 9
lhe tinha dado mui numerosas possessões.b
taram à espada. 30 Também o mesmo Ezequias tapou o
22 Assim, livrou o Senhor a Ezequias e 3 2 .2 9 manancial superior das águas de Giom e as
os moradores de Jerusalém das mãos de Sena­ t>2Cr 29.1 2
canalizou para o ocidente da Cidade de Davi.
queribe, rei da Assíria, e das mãos de todos os Ezequias prosperou em toda a sua obra.c
inimigos; e lhes deu paz por todos os lados. 3 2 .3 0 c|s 22.9 31 Contudo, quando os embaixadores dos
3 2 . 1 7 A q u e d a d e S e n a q u e rib e , a q u e m se a trib u ía o títu lo s id o u m a m u lt id ã o d e ra to s , q u e t e ria m ro íd o as c o rd a s d e
d e " re i d o s re is ", c o m e ç o u q u a n d o q u is c o lo c a r-s e a c im a d e c o u ro d o s arco s e as c in ta s p a ra es p a d a s e fle c h a s , e tra z id o ,
D e u s , o ú n ic o Rei E te rn o . a o m e s m o t e m p o , a p e s te b u b ô n ic a ( 2 Rs 1 9 .3 5 n ) .

3 2 . 1 9 M u ito s filó so fo s e p s ic ó lo g o s p a g ã o s a in d a t e n ta m in ­ 3 2 .2 3 P o r cau s a d a p a z re in a n te , o p o v o d a te r ra e o das


c u tir q u e a c re n ç a e m D e u s é m e r a m e n te p ro d u to d a fr a ­ n a ç õ e s a o d e r re d o r, t ro u x e r a m p re s e n te s e m g ra tid ã o p e la
q u e z a e ig n o râ n c ia h u m a n a s , c o m o é o c a s o d e m u ita s s a lv a ç ã o d e D e u s , c u jo p o d e r fo i d e m o n s tra d o a o sa lv a r ]u d á ,
c re n d ic e s e su p e rstiçõ es. c o m o te s te m u n h o às d e m a is n açõ es.
3 2 . 2 4 A b re v id a d e d a n a rra tiv a dessa d o e n ç a é típ ic a d o livro
3 2 .2 0 O raram . A o ra ç ã o in s p ira d o ra d e E zeq u ias e sua a ti­
das C rô n ic a s , q u e d á m a io r e s p a ç o a o s a to s d e fid e lid a d e d o
t u d e p e ra n te a crise e s tã o e m 2 Rs 1 9 . 1 4 - 1 9 e Is 3 7 . 2 1 - 3 5 .
q u e aos d e fra q u e z a e d e d e s o b e d iê n c ia , e m c o m p a ra ç ã o
N ã o re v id o u in s u lto p o r in s u lto , m a s e n t r e g o u -s e a D e u s e m
c o m as n a rra tiv a s p ara lelas.
o ra ç ã o sin c era, a g u a r d a n d o o socorro d iv in o q u e D e u s m a n ­
d a ria à Sua m a n e ira e à h o ra p o r Ele d e te r m in a d a . 3 2 .2 5 N u m a é p o c a d e p a z p a re c e q u e o rei se e s q u e c e ra d o
P rín c ip e d a P a z q u e a h a v ia c o n c e d id o , a rra s ta n d o o p o v o na
3 2 .2 1 Reza o u tra in s c riç ã o assíria d a é p o c a : " N o d ia 2 0 d e
sua a rro g â n c ia .
T e b e te , S e n a q u e rib e fo i m o r to p o r seus p ró p rio s filh o s n u m a
re v o lta ; n o d ia 1 8 d e Sivã, E s a r -H a d o m , seu filh o a s c e n d e u a o 3 2 . 2 7 - 2 9 Q u a n d o E zeq u ias a p re n d e ra a ser h u m ild e e fiel
tr o n o " . A in te rv e n ç ã o d iv in a m ira c u lo s a m e n te p ô s fim à ja c - m o r d o m o d as suas riq u e za s , D e u s lh e c o n c e d e u m a io re s ri­
tâ n c ia d e u m m e ro h o m e m m o rta l e p e c a m in o s o , q u e in te n ­ q u e za s e m a is t e m p o p a ra g o z á - la s . U m a te rrív e l d o e n ç a en si­
to u d e s a fia r à a u to r id a d e e a o p o d e r d e D e u s . A te o ria d e n o u - o a d e p e n d e r s o m e n te d e D e u s .
m u ito s é q u e o in s tru m e n to d e c a s tig o q u e D e u s u sara, te ria 3 2 .3 1 P ro d íg io . O sin a l d o r e ló g io de Sol d e s c rito em
659 2 CRÔNICAS 33.10
príncipes da Babilônia lhe foram enviados 3 2 .3 1 <*(24-31) prostrou diante de todo o exército dos céus, e
para se informarem do prodígio que se dera 2Rs 20.1-19;
o serviu.'
naquela terra, Deus o desamparou, para 4 Edificou altares na Casa do S e n h o r , da
Is 38.1 -39.8

prová-lo e fazê-lo conhecer tudo o que lhe qual o S e n h o r tinha dito: Em Jerusalém, po­
estava no coração.d 3 2 .3 2
rei o meu nome para sempre/.
*2Rs 18.1 -37
5 Também edificou altares a todo o exér­
A morte de Ezequias cito dos céus nos dois átrios da Casa do
3 2 .3 3 S e n h o r/
6 queimou seus filhos como oferta no vale
2R s 2 0 .2 0 -2 1
'2Rs 20.21
32 Quanto aos mais atos de Ezequias e às do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens,
suas obras de misericórdia, eis que estão es­ era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava
critos na Visão do Profeta Isaías, filho de 3 3 .1 92Rs 21.1
com necromantes e feiticeiros e prosseguiu
Amoz, e no Livro da História dos Reis de em fazer o que era mau perante o S e n h o r ,
Judá e de Israel.e 3 3 .2 h jr 15.4
para o provocar à ira.1
33 Descansou Ezequias com seus pais, e o 7 Também pôs a imagem de escultura do
sepultaram na subida para os sepulcros dos ídolo que tinha feito na Casa de Deus, de que
filhos de Davi; e todo o Judá e os habitantes
3 3 .3 iD t 16.21;

de Jerusalém lhe prestaram honras na sua


2Rs 18.4;
Deus dissera a Davi e a Salomão, seu filho:
Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de
2C r 30.14

morte; e Manassés, seu filho, reinou em seu todas as tribos de Israel, porei o meu nome
lugar/ 3 3 .4 )2Sm 7.13
para sempre™
8 e não removerei mais o pé de Israel da
O reinado de Manassés
3 3 .5 ‘ 2 C r4 .9 terra que destinei a seus pais, contanto que
2R s 2 1 . 1 - 9
tenham cuidado de fazer tudo o que lhes te­
O O Tinha Manassés doze anos de idade nho mandado, toda a lei, os estatutos e os
%J J quando começou a reinar e cinqüenta juízos dados por intermédio de Moisés.0
3 3 .6 'Lv 18.21;

e cinco anos reinou em Jerusalém.9 9 Manassés fez errar a Judá e os morado­


2Rs 21.6;
2 0 2 8 .3 ;
2 Fez o que era mauh perante o S e n h o r , Ez 23.3 7 ,3 9 res de Jerusalém, de maneira que fizeram pior
segundo as abominações dos gentios que o do que as nações que o S e n h o r tinha des­
S e n h o r expulsara de suas possessões, de 3 3 .7 m 2 R s 2 1 .7 truído de diante dos filhos de Israel.
diante dos filhos de Israel.
3 Pois tomou a edificar os altos que Eze­ 0 cativeiro de Manassés e sua oração
quias, seu pai, havia derribado, levantou alta­ 3 3 .8 " (7 -8 )
10 Falou o S e n h o r a Manassés e ao seu
res aos baalins, e fez postes-ídolos, e se povo, porém não lhe deram ouvidos.
IRs 9.3-5;
2 0 7.12 -18

Is 3 8 . 7 - 8 e 2 Rs 2 0 . 8 - 1 1 , s e m e lh a n te a o m ila g r e n a rra d o e m 3 3 .5 E m v e z d e a d o r a r a o S e n h o r d o s E xército s, lim it o u -s e a


|s 1 0 . 1 2 - 1 3 . A visita d o s b a b ilô n io s a tr ib u i-s e a o in tere sse p re s ta r c u lto ao s e x é rc ito s e à c ria tu ra (R m 1 .2 5 ) .
q u e os c a ld e u s s e m p re tiv e r a m p e lo s f e n ô m e n o s a s tro n ô m i­ 3 3 . 6 Q ueim ou seus filhos. Era c o m u m n o p a g a n is m o a t e n t a ­
cos e a s tro ló g ic o s , c o m o ta m b é m se n o ta n o n a s c im e n to d e tiv a d e b u s c a r o fa v o r d o s d eu s es p e la o fe rta d o s p ró p rio s
C ris to ( M t 2 .1 ) . O s b a b ilô n io s a p ro v e ita ra m t a m b é m a o c a ­ filh o s . Agoureiro. O h e b nehesh d á a id é ia d e " e n c e ta r u m a to
sião p a ra s o n d a r a p o s s ib ilid a d e d e u m a fu tu r a re b e liã o c o n tra p re m e d it a d o " , " c o n je tu ra r o s ig n ific a d o d e a g o u ro s , p ressá­
a Assíria (c f t a m b é m Is 3 9 .1 - 8 n ) . g io s e s in a is". Necromantes. A q u e le s q u e p re s u m ia m c o m u n i­
3 2 .3 2 ,3 3 As obras de misericórdia, fe ita s d u r a n te a sua v id a , c a r -s e com os m o rto s . Feitiçaria. R aiz h e b kishshêph -
t ro u x e ra m p a ra o rei m u ita s h o n ra s n a sua m o rte . " c o rta r" , e s p e c ific a m e n te p la n ta s e raízes p a ra cu ra s e e n c a n ­
3 3 .1 Manassés. R e in o u d e 6 8 7 a 6 4 2 a .C ., e te v e m a is d e z t a m e n to s . O p r ó p r io rei p ra tic a v a ta is a b o m in a ç õ e s e p r o m o -
an o s d e c o -r e g ê n c ia . Seu n o m e s ig n ific a " e s q u e c e n d o " , e é v e u -a s e m Judá (v 9 ) .
isto m e s m o q u e fe z: e s q u e c e u -s e d e D e u s , t o m a n d o - s e o 3 3 . 7 N o p ró p rio lu g a r re s e rv a d o p a ra o c u lto a o v e r d a d e iro
m a is p e rv e rs o d o s reis d e Judá. 0 seu lo n g o re in a d o d e p e r- D e u s , M a n a s s é s c o lo c a ra u m p o s te -íd o lo , p a ra p r o fa n á -lo ; só
v e rs id a d e s e n v e n e n a ra os ú ltim o s a n o s d e |u d á , c u ja m á in ­ a R e fo rm a d e Josias c o n s e g u iu r e m o v ê -lo d e lá ( 2 Rs 2 3 .6 ) .
flu ê n c ia a in d a im p e ra v a quando da queda d e Jeru salém 3 3 . 1 0 Falou o Senhor. A v o z d e D eu s , n o caso , e ra a v o z d o
( 5 8 7 a .C .), c o n fo r m e se v ê e m jr 1 5 .4 . Seu p ro fe ta Isaías. A tra d iç ã o ju d a ic a d iz q u e M a n a s s é s m a n ­
3 3 .3 E m p e n h o u -s e e m d e s fa z e r a o b ra d e seu p a i, q u e lib e r­ d o u s e rra r Isaías e m d u a s p a rte s , p a ra s ile n c ia r a m e n s a g e m
ta ra a Judá e a té m e s m o a Israel d a id o la tria . Exército dos céus. q u e o c h a m a v a a o a rr e p e n d im e n to . • N . H o m . Se a lg u é m
O Sol, a lu a e as estre las, in c lu s iv e as c o n s te la ç õ e s q u e se n ã o q u is e r o u v ir a P ala vra d iv in a , D e u s t e m m e io s m a is seve­
m e n c io n a m nos h o ró s c o p o s d e h o je , são u m re m a n e s c e n te ros p a ra d e s p e r ta r -lh e a a te n ç ã o ( 1 1 ) . Q u a n d o M a n a s s é s , fi­
d a a d o ra ç ã o p a g ã aos c o rp o s cele stes, a d o ra ç ã o essa e x p re s ­ n a lm e n te , a o u v ira ( 1 2 ) , E)eus m o s t r o u -lh e q u e atende a o
s a m e n te p ro ib id a e m D t 4 . 1 9 e 1 7 .3 . p io r p e c a d o r, q u a n d o e s te r e a lm e n te se a rr e p e n d e ( 1 3 ) , c o n -
2 CRÔNICAS 33.11 660
11 Pelo que o S e n h o r trouxe sobre eles 3 3 .1 1
S e n h o r , Deus de Israel, eis que estão escritos
os príncipes do exército do rei da Assíria, <>Dt 28.36;
na História dos Reis de Israel.1'
os quais prenderam Manassés com ganchos, 19 A sua oração e como Deus se tomou
S1107.10-11

amarraram-no com cadeias e o levaram à Ba­ favorável para com ele, todo o seu pecado, a
bilônia.0 3 3 .1 2 p lP e 5.6
sua transgressão e os lugares onde edificou
12 Ele, angustiado, suplicou deveras ao altos e colocou postes-ídolos e imagens de
S e n h o r , seu Deüs, e muito se humilhou pe­ 3 3 .1 3 escultura, antes que se humilhasse, eis que
rante o Deus de seus pais;P < 710 5.20;
tudo está na História dos Videntes.
13 fez-lhe oração, e Deus se tomou favo­
SI 9.16
20 Assim, Manassés descansou com seus
rável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o pais e foi sepultado na sua própria casa; e
fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, 3 3 .1 4 Amom, seu filho, reinou em seu lugar.w
reconheceu Manassés que o S e n h o r era
<•1 Rs 1.33;
2 0 27.3
Deus.<) O reinado de Amom
14 Depois disto, edificou o muro de fora 2R s 2 1 .1 9 -2 6

da Cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no


3 3 .1 5 s 2 0 33.3
21 Tinha Amom vinte e dois anos de
vale, e à entrada da Porta do Peixe, abran­ idade quando começou a reinar e reinou dois
gendo Ofel, e o levantou mui alto; também 3 3 .1 6 iLv 7.12 anos em Jerusalém.*
pôs chefes militares em todas as cidades forti­ 22 Fez o que era mau perante o S e n h o r ,
ficadas de Judá/ como fizera Manassés, seu pai; porque
Amom fez sacrifício a todas as imagens de
3 3 .1 7

15 Tirou da Casa do S e n h o r os deuses " 2 0 32.12


escultura que Manassés, seu pai, tinha feito e
estranhos e o ídolo, como também todos os as serviu.
altares que edifxcara no monte da Casa do 3 3 .1 8 *1 Sm 9.9
23 Mas não se humilhou perante o
S e n h o r e em Jerusalém, e os lançou fora da
S e n h o r , como Manassés, seu pai, se humi­
cidade.s lhara; antes, Amom se tomou mais e mais
16 Restaurou o altar do S e n h o r , sacrifi­
3 3 .2 0

cou sobre ele ofertas pacíficas e de ações de


w2Rs 21.1 8
culpável.)'
graças e ordenou a Judá que servisse ao 24 Conspiraram contra ele os seus servos
S e n h o r , Deus de Israel.'
3 3 .2 1 e o mataram em sua casa.z
17 C o n tu d o , o p o v o a in d a s a c rific a v a nos
*2Rs 21.1 9
25 Porém o povo da terra feriu todos os
que conspiraram contra o rei Amom e consti­
altos, m as s o m en te ao S e n h o r , seu D e u s .u 3 3 .2 3
y 20 33.12
tuiu a Josias, seu filho, rei em seu lugar.
A morte de Manassés O reinado de Josias
2Rs 2 1 .1 7 -1 8 3 3 .2 4 2R s 2 2 .1 - 2
18 Quanto aos mais atos de Manassés, e à ^2Rs 2 1.2 3-24
O A Tinha Josias0 oito anos de idade
sua oração ao seu Deus, e às palavras dos i quando começou a reinar e reinou
videntes que lhe falaram no nome do 3 4 .1 ° |r 3.6 trinta e um anos em Jerusalém.
c e d e n d o -lh e a salv a ç ã o e s p iritu a l e a lib e r ta ç ã o físic a. A re a li­ m e n t e os p ro fe ta s resp o n sáveis p e la c o m p ila ç ã o d o s livros
dade da b e n e v o lê n c ia d e D e u s se re v e la n o f a t o dessa d o s Reis.
c o n v e rs ã o g e n u ín a , c u ja s in c e rid a d e fo i c o m p r o v a d a q u a n d o
3 3 .2 1 Amom. S ig n ific a " c o n s ta n te " . F e liz m e n te , seu re in a d o
M a n a s s é s se s u b m e te u à e x p e riê n c ia h u m ilh a n te d e d e s tru ir
fo i d e c u rta d u ra ç ã o , d e 6 4 2 a 6 4 0 a .C ., p o is assim ilo u os
os íd o lo s q u e e le m e s m o e s ta b e le c e ra . A v e rd a d e ira co n v e rs ã o
p io re s e x e m p lo s q u e seu p ai d e ix a ra e n ã o a p ro v e ito u a lição
se re v e la rá p e lo s re s u lta d o s , c o m o Jesus dissera (Lc 6 . 4 3 - 4 5 ) .
d e M an a s s é s , a p ó s a c o n v e rs ã o d e s te ( 2 2 - 2 3 ) .
3 3 .1 7 Contudo. A p a rte m a is d ifíc il d e ser c o rrig id a e ra a p és­
s im a c o n d u ta q u e o p o v o já h a v ia a s s im ila d o . C a d a a to , a ti­ 3 3 . 2 5 S a b e d o r d a s p ro m e s s a s q u e D e u s f iz e ra a D avi
t u d e o u p a la v ra , é d e u m a in flu ê n c ia c o n ta g ia n te , la n ç a d a aos ( 2 S m 7 . 8 - 1 6 ) , o p o v o d e s e jo u c o n s e rv a r a lin h a g e m d a q u e le
q u a tr o v e n to s . re i. D e c e r to , os q u e d e r a m o g o lp e d e s e ja ria m a p ro v e ita r p a ra
e s c o lh e r u m rei d e e n tr e eles.
3 3 . 1 8 Palavras dos videntes. A fin a l d e c o n ta s , a p re g a ç ã o dos
p ro fe ta s n ã o fo i e m v ã o ; Isaías c o lh e u , c o m seu m a rtír io , fru ­ 3 4 .1 Josias ( 6 4 0 - 6 0 9 a .C .) . Seu n o m e s ig n ific a " D a d o p e lo
to s p ó s tu m o s . S e n h o r" . N a v e rd a d e fo i c o n c e d id o p o r D e u s à n a ç ã o , n u m a
3 3 . 1 9 Sua oração. P a rte v ita l e m sua c o n v e rs ã o a D e u s , é u m é p o c a d e ta n ta n e c e s s id a d e e d e ta n ta m a ld a d e . Este re i, b o m
sinal c la ro d o seu a rr e p e n d im e n to (A t 9 .1 1 ) . M e n c io n a -s e e p ie d o s o , já n a sua ju v e n tu d e , c o m e ç a ra a p ro c u ra r a p re ­
t a m b é m n o s w 1 3 e 1 8 . Hozai. T a lv e z u m p lu ra l h e b d a p a la ­ sen ç a d e D e u s ( v 3 ) e isto lh e v a le u m u ito m a is d o q u e to d a
v ra hõzeb, c o m o s ig n ific a d o d e " m e u s v id e n te s " , p o ss ivel­ a e x p e riê n c ia e s a b e d o ria m u n d a n a d e u m rei m a is id o so .
661 2 CRÔNICAS 34.13
2 Fez o que era reto perante o Senhor, 3 4 .3 M Rs 13.2; O rei repara o templo
andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e 2Cr 15.2
2R s 2 2 .3 - 7
não se desviou nem para a direita nem para a 8 No décimo oitavo ano do seu reinado,
esquerda. havendo já purificado a terra e a casa, enviou
a Safã, filho de Azalias, a Maaséias, governa­
dor da cidade, e a Joá, filho de Joacaz, cro­
A purificação do templo e do culto
nista, para repararem a Casa do Senhor, seu
2Rs 2 3 .4 - 2 0
3 Porque, no oitavo ano de seu reinado,
3 4 .4 c2Rs 21.3;
Deus.f
9 Foram a Hilquias, sumo sacerdote, e en­
2Cr 33.3

sendo ainda moço, começou a buscar o Deus tregaram o dinheiro que se tinha trazido à
de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, come­ Casa de Deus e que os levitas, guardas da
çou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, porta, tinham ajuntado, dinheiro provindo das
dos postes-ídolos e das imagens de escultura mãos de Manassés, de Efraim e de todo o
e de fundição.b resto de Israel, como também de todo o Judá
4 Na presença dele, derribaram os altares 3 4 .5 d l Rs 13.2
e Benjamim e dos habitantes de Jerusalém.9
dos baalinsc; ele despedaçou os altares do 10 Eles o entregaram aos que dirigiam a
incenso que estavam acima deles; os postes - obra e tinham a seu cargo a Casa do Senhor,
ídolos e as imagens de escultura e de fundi­ para que pagassem àqueles que faziam a obra,
ção, quebrou-os, reduziu-os a pó e o aspergiu trabalhadores na Casa do Senhor, para repa­
sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacri­ rarem e restaurarem a casa.
ficado.
3 4 .7 eD t 9.21
11 Deram-no aos carpinteiros e aos edifi­
5 Os ossos dos sacerdotes queimoud so­ cadores, para comprarem pedras lavradas e
bre os seus altares e purificou a Judá e a madeiras para as junturas e para servirem de
Jerusalém. vigas para as casas que os reis de Judá deixa­
6 O mesmo fez nas cidades de Manassés, ram cair em ruína.
12 Os homens procederam fielmente na
de Efraim e de Simeão, até Naftali, por todos 3 4 .8 f2Rs 22.3 obra; e os superintendentes deles eram Jaate e
os lados no meio das suas ruínas. Obadias, levitas, dos filhos de Merari, como
7 Tendo derribado os altares, os postes- também Zacarias e Mesulão, dos filhos dos
ídolos e as imagens de escultura, até reduzi- coatitas, para superintenderem a obra.
los a pó, e tendo despedaçado todos os altares 13 Todos os levitas peritos em instrumen­
do incenso em toda a terra de Israel, então, tos músicos eram superintendentes dos carre­
voltou para Jerusalém.6 3 4 .9 s2Rs 12.4 gadores e dirigiam a todos os que faziam a
3 4 . 2 Reto. É possível q u e , te n d o a p e n a s seis a n o s q u a n d o seu 3 4 .8 Safã. " A rg a n a z " . Maaséias. " O b r a d o S e n h o r" . Joá. " O
a v ô m o r r e u , só te n h a c o n h e c id o u m M a n a s s é s a r re p e n d id o e S e n h o r é ir m ã o '. D e p o is d a p u rific a ç ã o g e ra l, c o m e ç a ra m as
c o n v e rtid o , n u n c a t e n d o re c e b id o sua m á in flu ê n c ia d a fase re n o v a ç õ e s , p a ra as q u a is o rei n o m e o u u m c o m itê d e três
q u a n d o fo i o p io r rei d e ju d á . T a n to josias c o m o E zeq uias s u p e rin te n d e n te s .
e ra m filh o s d e pais ím p io s e m a u s , o q u e d e m o n s tra q u e
3 4 .9 Hilquias. " D e u s é m in h a p o rç ã o " . C o m o v e r d a d e iro sa­
D e u s p o d e le v a n ta r Seus serv os a c im a d o a m b ie n t e n a ta l.
c e rd o te , só q u is o a g ra d o d e D e u s , n ã o b u s c a n d o d e s v ia r o

• N . H o m . 3 4 . 3 - 7 U m a c a rre ira d e fid e lid a d e : c o m 16 d in h e iro d a O b ra .


an o s o rei fo i re a lm e n te c o n v e rtid o e, c o m 2 0 a n o s , re c e ­ 3 4 .1 0 O a lv o e ra re s ta u ra r o te m p lo , t o r n a n d o - o c o m o era
b e u a v o c a ç ã o p a ra u m m in is té rio d e g u e rr a c o n tr a o m a l, nos d ias d e S a lo m ã o , e s p e ra n d o -s e h a v e r id ê n tic a s b ê n ç ã o s
c o m fo rç a s p a ra c u m p r i-lo . Foi e le , p e s s o a lm e n te , q u e d irig ira (1 Rs 8 .1 1 ) .
a o b ra d a to ta l e lim in a ç ã o d a id o la tria , e m to d o s os re c a n to s
d o seu re in o , s e n d o rig o ro s o nessa e lim in a ç ã o , e s te n d e n d o • N . H o m . 3 4 . 1 1 - 1 4 T o d o s os c re n te s são e d ific a d o re s d o

a o b ra s a n e a d o ra a té a o te rritó rio v iz in h o , e n ã o v o lta n d o n o v o t e m p lo d e D e u s , o q u a l é a Ig re ja , o c o rp o d e Jesus

p a ra casa a n te s d e c e rtific a r-s e q u e n a d a m a is res ta v a a fazer. C ris to , c o m p o s to d e a lm a s p rec io sas (1 P e 2 . 5 ) . T o rn a m -s e


nece ssários s u p e rin te n d e n t e s e um a b o a o r g a n iz a ç ã o na
3 4 .7 Im agens. A p a s s a g e m p a ra le la e m 2 Rs 2 3 . 4 - 2 0 , d á o b ra d e D e u s , p a ra se a s s e g u ra r q u e tu d o v e n h a a ser b e m
u m a m e lh o r id é ia s o b re q u a is os tip o s d e id o la tria q u e p e rd u ­ s u c e d id o ( 1 2 , c f 1 C o 1 2 . 7 - 1 1 ) . A ssim c o m o os m ú sicos
ra v a m e m Israel p e la in flu ê n c ia d ò s c a n a n e u s , d o s sid ô n io s, levitas d e ix a ra m seus in s tru m e n to s p a ra a ju d a r n a c o n s tru ç ã o
d o s siros e d o s assírios: h a v ia o c u lto a Baal, c o m os alto s e os ( 1 3 ) , assim t a m b é m se e x ig e o e s fo rç o d e to d o s . S o m e n te
p o s te s -íd o lo s ; h a v ia a a d o ra ç ã o aos c o rp o s celestiais; h a v ia a d e p o is d e t e r h a v id o a q u e la d e d ic a ç ã o , o rg a n iz a ç ã o e c o ­
p ro s titu iç ã o relig io sa e o sacrifício h u m a n o . A d o r a v a m -s e os o p e ra ç ã o , fo i q u e o g r a n d e te s o u ro d e D e u s fo i d e s c o b e rto .
d eu s es e s tra n h o s , tais q u a is A s ta ro te , C a m o s e M iic o m . O livro , d e c e rto , fo ra e s c o n d id o n a é p o c a d e M an a s s é s .
2 CRÔNICAS 34.14 662
obra, em qualquer sorte de trabalho. Outros 3 4 .1 3
foram ter com a profetisa Hulda, mulher de
levitas eram escrivães, oficiais e porteiros.h IC r 23.4-5
Salum, o guarda-roupa, filho de Tocate, filho
de Harás, e lhe falaram a esse respeito. Ela
Hilquias acha o liv ro da Lei habitava na Cidade Baixa, em Jerusalém./
2R s 2 2 .8 - 1 0 23 Ela lhes disse: Assim diz o Senhor, o
14 Quando se tirava o dinheiro que se ha­ Deus de Israel: Dizei ao homem que vos en­
via trazido à Casa do Senhor, Hilquias, o viou a mim:
sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, 24 Assim diz o Senhor: Eis que trarei
dada por intermédio de Moisés.' males sobre este lugar e sobre os seus mora­
15 Então, disse Hilquias ao escrivão Safã: dores, a saber, todas as maldições escritas no
Achei o Livro da Lei na Casa do Senhor. livro que leram diante do rei de Judá.
16 Hilquias entregou o livro a Safã. Então, 25 Visto que me deixaram e queimaram
Safã levou o livro ao rei e lhe deu relatório, 3 4 .1 4 <2Rs 22.8 incenso a outros deuses, para me provocarem
dizendo: Tudo quanto se encomendou a teus à ira com todas as obras das suas mãos, o meu
servos, eles o fazem. furor está derramado sobre este lugar e não se
17 Contaram o dinheiro que se achou na apagará.
Casa do Senhor e o entregaram nas mãos 26 Porém ao rei de Judá, que vos enviou a
dos que dirigem a obra e dos que a executam. consultar o Senhor, assim lhe direis: Assim
18 Relatou mais o escrivão ao rei, di­ diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca das
zendo: O sacerdote Hilquias me entregou um palavras que ouviste:
livro. Safã leu nele diante do rei. 27 Porquanto o teu coração se enterneceu,
e te humilhaste perante Deus, quando ouviste
Josias manda consultar a profetisa Hulda as suas ameaças contra este lugar e contra os
2R s 2 2 .1 1 -2 0 seus moradores, e te humilhaste perante mim,
19 Tendo o rei ouvido as palavras da lei, 3 4 .2 2
e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante
rasgou as suas vestes. Í2RS 22.1 4
mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.
20 Ordenou o rei a Hilquias, a Aicão, filho 28 Pelo que eu te reunirei a teus pais, e tu
de Safã, a Abdom, filho de Mica, a Safã, o serás recolhido em paz à tua sepultura, e os
escrivão, e a Asaías, servo do rei, dizendo: teus olhos não verão todo o mal que hei de
21 Ide e consultai o Senhor por mim e trazer sobre este lugar e sobre os seus mora­
pelos restantes em Israel e Judá, acerca das dores. Então, levaram eles ao rei esta res­
palavras deste livro que se achou; porque posta.
grande é o furor do Senhor, que se derramou
sobre nós, porquanto nossos pais não guarda­ Josias renova a aliança ante o Senhor

ram as palavras do Senhor, para fazerem 2R s 2 3 .1 - 3


tudo quanto está escrito neste livro. 29 Então, deu ordem o rei, e todos os an­
22 Então, Hilquias e os enviados pelo rei 3 4 .2 9 *2Rs 23.1 ciãos de Judá e de Jerusalém se ^juntaram.k
3 4 .1 5 O Livro d a Lei. M u ito s d iz e m q u e seria o liv ro d e D e u te - 3 4 . 2 2 Às vezes, n a fa lta d e h o m e n s q u e re s p o n d a m à c h a ­
r o n ô m io , m a s ta m b é m p o d e r ia t e r s id o to d a a Lei d e M o is é s , m a d a d e D e u s , as m u lh e re s tê m d e p re e n c h e r a la c u n a , c o m o
o P e n ta te u c o . A h is tó ria d a Ig re ja d e m o n s tra os re s u lta d o s d o m u ita s ve ze s o c o rr e n a o b r a m is s io n á ria , n a q u a l estas p re e n ­
a fa s ta m e n to d a B íb lia . Q u a n d o o p o v o d e D e u s e s q u e c e a c h e m n u m e ro s a s v a g a s p a ra as q u ais n e n h u m h o m e m se o fe ­
B íb lia e n ã o te m a P ala vra d e D e u s e m sua lín g u a , o u q u a n d o rece ra.
os c re n te s d e ix a m d e le r a B íb lia q u e p o s s u e m , a d e c a d ê n c ia 3 4 . 2 4 Maldições. O s c a s tig o s p e la d e s o b e d iê n c ia , e , e s p e c ia l­
e as h ere sias são in e v itá v e is e m sua v id a . m e n te , p e la id o la t r ia (c f v 2 5 ), se e n u m e ra m em
3 4 . 1 8 A q u i se re ú n e m , p a ra a o b ra d e p r o p a g a r a P ala vra d e D t 2 8 .1 5 - 6 8 e D t 3 0 .1 7 -1 8 .
D eu s , os três líd e re s d e Israel: o p ro fe ta (c f v 2 2 ) , o s a c e rd o te 3 4 . 2 7 A p u n iç ã o m e n c io n a d a fo i a d ia d a p o r causa d o v e rd a ­
e o rei. d e ir o a rr e p e n d im e n to , q u e é u m a p ro fu n d a e x p e riê n c ia d e
3 4 . 1 9 Rasgou as suas vestes. S inàl d e a r r e p e n d im e n to , h o r­ tra n s fo rm a ç ã o .
ro r, e tc . O rei fic o u h u m ilh a d o e c h o c a d o a o p e rc e b e r q u e 3 4 . 2 8 Eu te reunirei a teus pais, p o d e ser c o n s id e ra d o c o m o
sua v id a e a d o p o v o h a v ia m p e rm a n e c id o tã o lo n g e d o m o ­ u m a in d ic a ç ã o d e q u e o e s p írito se s e p a ra d o c o rp o n a m o rte ,
d e lo p re s c rito p e la Lei d e D e u s . p a ra esp e ra r, ju n t a m e n te c o m os d e m a is e s p írito s ju s to s , o d ia
3 4 .2 1 C o m g ra n d e d e s e jo d e a c e r ta r as c o n ta s c o m D e u s , d a res s u rre iç ã o d o c o rp o q u e re p o u s a e m p a z , n a s e p u ltu ra ,
m o s tro u os fru to s d e seu a rr e p e n d im e n to e d a sua fé , p e la a té q u e o e s p írito o c u p e o n o v o c o rp o , o ress u rreto .
o b e d iê n c ia e p elas o b ras . 3 4 . 2 9 O re i p e rc e b e u a n e c e s s id a d e d e n ã o g u a r d a r a n o v a
663 2 CRÔNICAS 35.10
30 O rei subiu à Casa do Senhor, e todos 54.31 Salomão, filho de Davi, rei-de Israel; já não
os homens de Judá, todos os moradores de '2Rs 11.14;
tereis esta carga aos ombros; servi, pois, ao
Jerusalém, os sacerdotes, os levitas e todo o
2Cr 6.13
Senhor, vosso Deus, e ao seu povo de
povo, desde o menor até ao maior; e léu Israel. P
diante deles todas as palavras do Livro da 4 Preparai-vos segundo as vossas famí­
Aliança que fora encontrado na Casa do 34.33
lias, segundo os vossos turnos1?, segundo a
Senhor. m l R s ll. 5
prescrição de Davi, rei de Israel, e a de Salo­
31 O rei se pôs no seu lugar e fez aliança mão, seu filho.
ante o Senhor , para o seguirem, guardarem 5 Ministrai no santuário segundo os gru­
os seus mandamentos, os seus testemunhos e 35.1 "Êx 12.6;
pos das famílias de vossos irmãos, os filhos
os seus estatutos, de todo o coração e de toda 2Rs 23.21-22
do povo; e haja, para cada grupo, uma parte
a alma, cumprindo as palavras desta aliança, das famílias dos levitas/
que estavam escritas naquele livro.' 6 Imolai o cordeiro da Páscoa; e santifi-
32 Todos os que se acharam em Jerusalém 35.2 °2Cr 23.18
cai-vos e preparai-o para vossos irmãos, fa­
e em Benjamim anuíram a esta aliança; e os zendo segundo a palavra do Senhor, dada
habitantes de Jerusalém fizeram segundo a por intermédio de Moisés.5
aliança de Deus, o Deus de seus pais. 35.3 pDt 23.10; 7 Ofereceu Josias a todo o povo cordeiros
33 Josias tirou todas as abominações de 1Cr 23.26; e cabritos do rebanho, todos para os sacrifí­
todas as terras que eram dos filhos de Israel; 2Cr5.7
cios da Páscoa, em número de trinta mil, por
e a todos quantos se acharam em Israel os todos que se achavam ah; e, de bois, três mil;
obrigou a que servissem ao Senhor, seu tudo isto era da fazenda do rei/
Deus. Enquanto ele viveu, não se desviaram 35.4 q2Cr 8.14 8 Também fizeram os seus príncipes ofer­
de seguir o Senhor, Deus de seus pais.m tas voluntárias ao povo, aos sacerdotes e aos
levitas; Hilquias, Zacarias e Jeiel, chefes da
A celebração da Páscoa Casa de Deus, deram aos sacerdotes, para os
sacrifícios da Páscoa, dois mil e seiscentos
35.5 fSI 134.1
2Rs 2 3 .2 1 -2 3
O ^ Josias celebrou a Páscoa ao Senhor, cordeiros e cabritos e trezentos bois.
J J em Jerusalém; e mataram o cordeiro 9 Conanias, Semaías e Natanael, seus ir­
da Páscoa no décimo quarto dia do primeiro 35.6 s2Cr 29.5;
mãos, como também Hasabias, Jeiel e Joza-
mês." Ed 6.20
bade, chefes dos levitas, apresentaram aos
2 Estabeleceu os sacerdotes nos seus car­ levitas, para os sacrifícios da Páscoa, cinco
gos e os animou a servirem na Casa do mil cordeiros e cabritos e quinhentos bois.
Senhor.0 35.7 i2Cr 30.24
10 Assim, se preparou o serviço, e puse-
3 Disse aos levitas que ensinavam a todo ram-se os sacerdotes nos seus lugares e tam­
o Israel e estavam consagrados ao Senhor: bém os levitas, pelos seus turnos, segundo o
Ponde a arca sagrada na casa que edificou 35.10 "Ed 6.18 mandado do rei.u
m e n s a g e m d o S e n h o r só p a ra si e re u n iu o p o v o , p a ra o u vir, d e q u e o liv ro d a Lei n ã o c o n s titu ía n e n h u m a n o v id a d e , m as
ta m b é m , à P ala vra d e D e u s . A q u e le q u e a b riu seu c o ra ç ã o à q u e h o u v e ra s id o e s c o n d id o , q u a n d o M a n a ssés assu m ira o
m e n s a g e m d iv in a , n a tu r a lm e n te o a b rirá p a ra a a n u n c ia r re in a d o , ap ó s a m o r te d e E zeq u ias.
(A t 4 .2 0 ) .
3 5 .3 Esta carga. P a re c e q u e d u ra n te a re c o n s tru ç ã o d o t e m ­
3 4 .3 0 Todas as palavras. N ã o se d e c la ra m e x a t a m e n te q u ais p lo , a arca fic a ra n u m o u tr o lu g a r, z e la d o p elo s levitas.
d as p a rte s d a lei fo ra m lidas , m a s n o ta -s e q u e a n a rra tiv a d a
a lia n ç a fe ita e n tr e D e u s e o p o v o c o n c e n tr a -s e n o s c a p 1 9 • N . H o m . 3 5 . 3 - 6 O s e rm ã o d e Josias, p a ra a n im a r os sa­
e 2 4 d o liv ro d e Ê x o d o . N ã o h a v e ria t e m p o p a ra se le r o c e rd o te s . Servi ao Senhor (3 ; A t 2 0 .1 9 ) ; preparai-vos s e g u n d o
P e n ta te u c o n u m ú n ic o d ia . as vossas fa m ília s , (4 ; 1 Pe 3 .1 5 ) ; m inistrai n o s a n tu á rio
(v 5 ; 2 T m 4 .5 ) ; im olai o cordeiro (6 ; 1 Pe 1 .1 9 ) .
3 4 .3 1 M a n d a m e n to s .. . testem unhos.. . estatutos. Estas p a la ­
v ra s r e fle te m a m e n s a g e m e o e s tilo d e M o is é s . D e to d o o 3 5 .7 Josias e n c o ra jo u o c u lto , fa z e n d o p re s e n te s p a ra o sacri­
coração e de toda a alm a. É só dessa m a n e ira q u e u m a a titu d e fíc io , d o q u a l t o d o o p o v o p a rtic ip a ra , c o m o t a m b é m o fa zia
relig io sa é a c e itá v e l p e ra n te D eu s . E zeq u ias ( 3 1 .3 ) . O b o m e x e m p lo p assou aos p rín c ip e s e sa­
3 4 .3 2 Fizeram. A p rá tic a e a o b e d iê n c ia aos p re c e ito s re v e la ­ c e rd o te s (8 ), o que não d e ix a r ia de a t in g i r o povo
d o s n o liv ro d e s c o b e rto m o s tr a m a a titu d e d a v id a re g e n e ­ (c f 3 1 . 4 - 6 ) .
ra d a (c f T g 1 . 2 2 - 2 5 ) .
3 5 . 1 0 - 1 2 O s lev ita s e os s a c e rd o te s se d e s in c u m b ia m dos
3 5 .1 Josias fe z u m a c e le b ra ç ã o d a Páscoa, s e m e lh a n te à e fe ­ seus re s p e c tiv o s serviços c o m o in tu ito d e g lo rific a r a o Se­
tu a d a p e lo seu b isa vô E zeq u ias (c a p 3 0 ) , o q u e re fo rç a a id é ia n h o r, s e r a g ra d á v e l a o rei e a g ir e m f a v o r d o p o v o .
2 CRÔNICAS 35.11 664
11 Então, imolaram o cordeiro da Páscoa; 3 5 .1 1 do S e n h o r , naquele dia, para celebrar a Pás­
e os sacerdotes aspergiam o sangue recebido v2C r 29.2 2 coa e oferecer holocaustos sobre o altar do
das mãos dos levitas que esfolavam as reses.1' S e n h o r , segundo o mandado do rei Josias.
12 Puseram de parte o que era para os 17 Os filhos de Israel que se acharam pre­
holocaustos e o deram ao povo, segundo os 3 5 .1 2 wLv 3.3 sentes celebraram a Páscoa naquele tempo e a
grupos das famílias, para que estes o ofere­ Festa dos Pães Asmosz, por sete dias.
cessem ao S e n h o r , como está escrito no Li­ 18 Nunca, pois, se celebrou tal Páscoa em
vro de Moisés; e assim fizeram com os bois.*' Israel, desde os dias do profeta Samuel; e
13 Assaram o cordeiro da Páscoa no 3 5 .1 3 nenhum dos reis de Israel celebrou tal Páscoa,
fogo*, segundo o rito; as ofertas sagradas *Ê x 12.8-9 como a que celebrou Josias com os sacerdotes
cozeram em panelas, em caldeirões e em as- e levitas, e todo o Judá e Israel, que se acha­
sadeiras; e os levitas as repartiram entre todo ram ali, e os habitantes de Jerusalém.0
o povo. 19 No décimo oitavo ano do reinado de
Josias, se celebrou esta Páscoa.
3 5 .1 5
14 Depois, as prepararam para si e para os f l Cr 25.1
sacerdotes; porque os sacerdotes, filhos de
Arão, se ocuparam, até à noite, com o sacrifí­ A morte de Josias no vale de Megido
cio dos holocaustos e da gordura; por isso é 3 5 .1 7 2R s 2 3 .2 8 -3 0

que os levitas prepararam para si e para os ^Êx 12.1 4-20 20 Depois de tudo isto, havendo Josias já
sacerdotes, filhos de Arão. restaurado o templo, subiu Neco, rei do Egito,
15 Os cantores»', filhos de Asafe, estavam para guerrear contra Carquemis, junto ao Eu-
nos seus lugares, segundo o mandado de frates. Josias saiu de encontro a ele.b
Davi, e de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, 3o2Rs 5 .1 8 21 Então, Neco lhe mandou mensageiros,
vidente do rei, como também os porteiros, a 23.2 2-23 dizendo: Que tenho eu contigo, rei dé Judá?
cada porta; não necessitaram de se desviarem Não vou contra ti hoje, mas contra a casa que
do seu ministério; porquanto seus irmãos, os me faz guerra; e disse Deus que me apres­
levitas, preparavam o necessário para eles. 3 5 .2 0 sasse; cuida de não te opores a Deus, que é
16 Assim, se estabeleceu todo o serviço í>2Rs 23.2 9 comigo, para que ele não te destrua.
3 5 . 1 2 Bois. Estes fo r a m o fe re c id o s , n ã o c o m o sacrifícios o u é p o c a d a sua c e le b ra ç ã o , n o c u id a d o e m se s e g u ir e x a ta ­
h o lo c a u s to s (e x c e to a g o r d u r a ), m a s c o m o o fe rta s pacíficas, m e n t e os p o rm e n o re s d o r ito p re s c rito n a lei ( v 1 3 ) , n a p r e ­
p a ra o p o v o c o m e r n a q u e la a le g re fe s ta . Só o c o rd e iro fa zia sen ç a d e to d o s os h a b ita n te s d e Judá e Israel e n o n ú m e r o d e
p a rte e s p e c ífic a d o sacrifício p ascal; n o s d ias s e g u in te s , ap ó s a sacrifícios o fe re c id o s .
c e le b ra ç ã o d a q u e la fe s ta s o le n e , e ra líc ito c o m e r - s e o u tro s 3 5 . 1 9 Esse re a v iv a m e n to d o re i Josias, n o a n o 6 2 2 a .C ., fo i a
a lim e n to s . ú ltim a c e n te lh a d e luz e s p iritu a l a n te s d a q u e d a d e Jeru salém .
3 5 .1 3 Segundo o rito. T u d o fo i fe ito s e g u n d o a P ala vra d e N o t a - s e q u e os trê s re a v iv a m e n to s n a c io n a is , o d e Joás, o d e
D e u s a té aos m ín im o s p o rm e n o re s ; esses s a c e rd o te s a c re d ita ­ E zeq u ias e o d e Josias, s e g u ira m u m p a d r ã o s e m e lh a n te , d a
ra m n a a u to rid a d e verbal d a s esc ritu ra s . As in s tru ç õ e s s e g u i­ d e d ic a ç ã o p ú b lic a à v o n ta d e d e D e u s , d a d e s tr u iç ã o d o s íd o ­
das a c h a m -s e e m Êx 1 2 . 1 - 2 8 ; N m 9 . 1 - 5 ; D t 1 6 . 1 - 8 , a lé m los, d a re s ta u ra ç ã o d o t e m p lo e d o c u lto , m e d ia n te d in h e iro
d e o u tra s re fe rê n c ia s e s p a lh a d a s p e lo P e n ta te u c o ; é e v id e n te le v a n ta d o a p e n a s d e n t r e o p o v o a rre p e n d id o .
q u e t in h a m a o seu d is p o r, p o r ta n to , to d o s os c in c o livro s d e 3 5 . 2 0 Contra Carquemis. O h e b p o d e s e r in te r p r e ta d o " p a ra
M o is é s . o la d o d e C a r q u e m is " . As p esq uisas re c e n te s re v e la m q u e o
3 5 . 1 4 A té à noite. O e s fo rç o e s p e c ia l e ra p a ra g a r a n tir q u e fa ra ó N e c o e sta va se in c lin a n d o p a ra a a ju d a d o s assírios; os

n in g u é m ficasse s em o c o rd e iro p asc al. m e d o s e os b a b ilô n io s e s ta v a m a ta c a n d o e ste ú lt im o r e d u to


assírio, d e p o is d a q u e d a d e N ín iv e . O s e g íp c io s q u e ria m q u e
3 5 .1 5 Os cantores. O c u lto p re s ta d o a D e u s p re c is a v a d e c â n ­
a Assíria p e rm a n e c e s s e , p e lo m e n o s , c o m o u m p e q u e n o es­
tic o s d e lo u v o r e g ra tid ã o (c f C l 3 .1 6 ) . N ã o necessitaram de se
t a d o e n tr e a P a le s tin a e a n o v a fo rç a in te rn a c io n a l q u e esta v a
desviarem. N o m o m e n to d a n e c e s s id a d e tin h a m a c u d id o n a
s u rg in d o , o Im p é rio d a B a b ilô n ia . Josias n ã o e ra a m ig o d o s
c o n s tru ç ã o d o te m p lo ( 3 4 .1 3 ) , m a s a g o ra , n o c u lto , seus ta ­
assírios; d e s e ja v a -lh e s a to ta l d e s tru iç ã o (c f c a p 2 e 3 ). N a
le n to s são m a is e fic ie n te m e n te e m p r e g a d o s nos c â n tic o s d e
o c a s iã o a q u i d e s c rita ( 6 0 9 a .C .), os e g íp c io s to m a r a m posse
lo u v o r d e d e c la ra ç õ e s d a P ala vra d e D e u s , a tra v é s d o s salm o s.
d e C a rq u e m is , u tiliz a n d o -a c o m o b a s e m ilita r c o n tra os b a b i­
A m ú s ic a n o c u lto d e v e t e r m e n s a g e m tã o im p o r ta n te q u a n t o
lô n io s ; estes s ó c o n s e g u ira m e x p u ls a r a o s e g íp c io s em
a d o s e rm ã o .
6 0 5 a .C .
3 5 . 1 6 Se estabeleceu todo o serviço do Senhor. A o rg a n iz a ç ã o 3 5 .2 1 Josias n ã o q u is e s p e ra r q u e D e u s vin g a s s e Seu p o v o
d essa p rim e ira Páscoa, d e s d e a ap o s ta s ia d e M a n a s s é s , serviu d a s in va sõ es q u e so fria , s e g u n d o Seu m é t o d o e s c o lh id o , u tili­
c o m o p re c e d e n te p a ra o p o v o e os s a c e rd o te s s e g u ire m p elo s z a n d o - s e d e u m e x é r c ito e s tra n g e iro . Josias q u is tir a r d e s fo rra
a n o s a fo ra . p ess o al c o n tra seu in im ig o p o lític o , e m v e z d e c o n fia r e m
3 5 . 1 8 Essa P áscoa s u p e ro u a d e E zeq u ias, n a e x a t id ã o d a D e u s e p ro c u ra r e n t e n d e r S u a v o n ta d e . Is to fo i fa ta l.
665 2 CRÔNICAS 36.10
22 Porém Josias não tomou atrás; antes, se 3 5 .2 2 mão de Jeoacaz, rei sobre Judá e Jerusalém e
disfarçou para pelejar contra ele e, não dando clRs 22 .3 4
lhe mudou o nome para Jeoaquim; mas ao
ouvidos às palavras que Neco lhe falara da irmão Jeoacaz tomou Neco e o levou para o
parte de Deus, saiu a pelejar no vale de Egitofl.
Megido.c 3 5 .2 4

23 Os flecheiros atiraram contra o rei Jo­ <*2Rs 23.3 0

sias; então, o rei disse a seus servos: Tirai-me O reinado de Jeoaquim


daqui, porque estou gravemente ferido. 2R s 2 3 .3 6 -2 4 .6

24 Seus servos o tiraram do carro, leva- 3 5 .2 5 ejr 22.20; 5 Tinha Jeoaquimh a idade de vinte e
ram-no para o segundo carro que tinha e o
M t 9.23
cinco anos quando começou a reinar e reinou
transportaram a Jerusalém; ele morreu, e o onze anos em Jerusalém. Fez ele o que era
sepultaram nos sepulcros de seus pais. Todo mau perante o S e n h o r , seu Deus.
o Judá e Jerusalém prantearam Josias.d 3 6 .1 f2Rs 23.3 0
6 Subiu, pois, contra ele Nabucodono­
25 Jeremias compôs uma lamentação so­ sor1', rei da Babilônia, e o amarrou com duas
bre Josias; e todos os cantores e cantoras, nas cadeias de bronze, para o levar à Babilônia.
suas lamentações, se têm referido a Josias, até 3 6 .4 7 Também alguns dos utensílios da Casa
ao dia de hoje; porque as deram por prática 9 )r 22.1 1-12
do S e n h o r levou Nabucodonosor para a Ba­
em Israel, e estão escritas no Livro de Lamen­ bilônia, onde os pôs no seu templo./
tações.® 8 Quanto aos mais atos de Jeoaquim, e às
26 Quanto aos atos de Josias e às suas 3 6 .5
abominações que cometeu, e ao mais que se
beneficências, segundo está escrito na Lei do 2 2.1 8-19;
26.1-6; 35.1 -19 achou nele, eis que estão escritos no Livro da
S e n h o r,
História dos Reis de Israel e de Judá; e Joa­
27 e aos mais atos, tanto os primeiros quim, seu filho, reinou em seu lugar.
como os últimos, eis que estão escritos no
Livro da História dos Reis de Israel e de Judá. 3 6 . 6 'Jr 25.1-38;
36.1-32; 45.1-5;
Dn 1.1-2 O reinado de Joaquim
O reinado e deposição de Jeoacaz 2R s 2 4 .8 - 9
2Rs 2 3 .3 1 -3 4 9 Tinha Joaquim dezoito anos quando co­
O /Z O povo da terra tomou a Jeoacaz, fi- meçou a reinar e reinou três meses e dez dias
J U lho de Josias, e o fez rei em lugar de
3 6 .7 i2 R s 2 4 .1 3
em Jerusalém. Fez ele o que era mau perante
seu pai, em Jerusalém/ o S e n h o r. k
2 Tinha Jeoacaz vinte e três anos de idade
quando começou a reinar e reinou três meses 3 6 .9 »2Rs 24.8

em Jerusalém; O reinado de Zedequias


3 porque o rei do Egito o depôs em Jerusa­ 2R s 2 4 .1 8 -1 9
lém e impôs à terra a pena de cem talentos de 3 6 .1 0 10 Na primavera do ano, mandou o rei
prata e um de ouro. Ijr 22.2 4-30;
Nabucodonosor levá-lo à Babilônia', com os
4 O rei do Egito constituiu a Eliaquim, ir­ mais preciosos utensílios da Casa do
2 4 .1 -1 0 :2 9 .1 -2 ;
Ez 17.12

3 5 . 2 4 O p r a n to d e to d a a n a ç ã o é a p ro v a d e q u e o rei e s ta b e le c e " . A m u d a n ç a d e n o m e ( 4 ) e ra in s ig n ific a n te , m as


g a n h a ra seu a m o r e re s p e ito , p e la sua fid e lid a d e a seu p o v o e serv iu p a ra m o s tr a r q u e o fa ra ó tin h a p le n o s p o d e re s s o b re
a o seu D e u s . e le . Era p re s u n ç o s o e p e rv e rs o d e c o ra ç ã o , a o c o n trá rio d e
3 5 .2 5 Lamentação. A la m e n ta ç ã o , e s p e c ífic a , n ã o está c o n ­ seu p a i, Josias. M u ita s ve ze s p e rs e g u iu a o p ro fe ta Jerem ias.
s e rv a d a e n tr e as e scritu ras m as h á alu s õ es e m Jr 2 2 . 1 0 , 1 8 e
3 6 .6 O s d o is im p é rio s d a é p o c a , E g ito e B a b ilô n ia , c o b iç a ­
Z c 1 2 .1 1 .
v a m o te r ritó rio e s tra té g ic o d e Judá.
3 5 . 2 6 Beneficências. Josias tin h a c o m p r e e n d id o o e s p írito d o
liv ro re d e s c o b e rto , a lé m d e te r s e g u id o suas p re s c riç õ e s s o b re 3 6 . 9 joaquim . S ig n ific a " le v a n t a d o " : re in o u e m 597 a .C .
o c u lto . O s a rq u e ó lo g o s d e s c o b rira m d u a s asas d e ja rro c o m a m a rc a :
" P e rte n c e a E lia q u im , m o r d o m o d e J o a q u im " . O s ú ltim o s reis
3 6 .1 leoacaz, c u jo o u tro n o m e , S a lu m (" R e trib u iç ã o " ), se
d e Judá fo ra m , d e p o is d e Josias, c a d a v e z p io re s , re s u lta n d o
m e n c io n a e m )r 2 2 . 1 1 - 1 2 . N ã o p a g o u tr ib u to , n e m a g ra d o u
isto , c a d a v e z m ais , e m s o frim e n to nas m ã o s d o s in im ig o s .
a o fa ra ó , p e lo q u e seu re in a d o d u ro u a p e n a s a lg u n s m es es d o
a n o 6 0 9 a .C ., a n te s d e ser le v a d o p res o . 3 6 . 1 0 O s u ten s ílio s e ra m tro fé u s d e g u e rr a e s e rv ia m , t a m ­
3 6 .5 leoaquim . 6 0 9 - 5 9 7 a .C . Seu n o m e s ig n ific a " O S e n h o r b é m , d e p a g a m e n to d o s im p o s to s q u e a n a ç ã o v e n c e d o ra
e s ta b e le c e " , e o a n tig o n o m e , E lia q u im , s ig n ific a " M e u D e u s e x ig ia d o s q u e e sta ú ltim a s u b m e tia a o seu p o d e r .
2 CRÔNICAS 36.11 666
S e n h o r ; e estabeleceu a Zedequias, seu ir­
36.10
mjr 37.1;
O cativeiro de Judá
mão, rei sobre Judám e Jerusalém. Ez 17.13 2Rs 25.8-12; Jr 39.8-10; 52.12-16
11 Tinha Zedequias" a idade de vinte e 17 Por isso, o S e n h o r fez subir contra ele
um anos quando começou a reinar e reinou o rei dos caldeus', o qual matou os seus
onze anos em Jerusalém. 3 6 .1 1
"Jr 27.1 -22; jovens à espada, na casa do seu santuário; e
12 Fez o que era mau perante o S e n h o r , 28.1 -17 não teve piedade nem dos jovens nem das
seu Deus, e não se humilhou perante o profeta donzelas, nem dos velhos nem dós mais avan­
Jeremias, que falava da parte do S e n h o r . çados em idade; a todos os deu nas suas mãos.
18 Todos os utensílios da Casa de Deus,
3 6 .1 3 oEz 17.15
13 Rebelou-se0 também contra o rei Na­
bucodonosor, que o tinha ^juramentado por grandes e pequenos, os tesouros da Casa do
S e n h o r e os tesouros do rei e dos seus prínci­
Deus; mas endureceu a sua cerviz e tanto se
3 6 .1 5 p |r 25.3-4

obstinou no seu coração, que não voltou ao pes, tudo levou ele para a Babilônia.5
S e n h o r , Deus de Israel.
3 6 .1 6 qSI 74.1; 19 Queimaram a Casa de Deus' e dérri-
14 Também todos os chefes dos sacerdo­
|r 5.12 -13
baram os muros de Jerusalém; todos os seus
tes e o povo aumentavam mais e mais as palácios queimaram, destruindo também to­
transgressões, segundo todas as abominações 3 6 .1 7 dos os seus preciosos objetos.
dos gentios; e contaminaram a casa que o
r)r 21.1-10; 20 Os que escaparam da espada, a esses
S e n h o r tinha santificado em Jerusalém.
34.1-5
levou elé para a Babilônia, onde se tomaram
15 O S e n h o r , Deus de seus pais, come­ seus servos e de seus filhos, até ao tempo do
3 6 .1 8 reino da Pérsia;u
çando de madrugada, falou-lhes por intermé­ s2Rs 25.13
21 para que se cumprisse a palavra do
dio dos seus mensageiros, porque se S e n h o r , por boca de Jeremias, até que a terra
compadecera do seu povo e da sua própria 3 6 .1 9 <1 Rs 9.8 se agradasse dos seus sábados; todos os dias
morada. P da desolação repousou, até que os setenta
16 Eles, porém, zombavam dos mensagei­ anosv se cumpriram.
ros, desprezavam as palavras de Deus e mofa­
3 6 .2 0
«2Rs 25.11
vam dos seus profetas, até que subiu a ira do O decreto de Ciro
S e n h o r contra o seu povo, e não houve re­ 22 Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da
médio algum. 9 Pérsia, para que se cumprisse a palavrà do
3 6 .2 1 vjr 25.11;
29.1 0

3 6 .1 1 Zedequias. " O S e n h o r é m in h a ju s tiç a " . R e in o u e n tre g u n d o Im p é rio d a B a b ilô n ia ( 6 1 2 - 5 3 9 a .C .) . Já exis tia u m a


5 9 7 e 5 8 7 a .C . p o d e ro s a c iv iliz a ç ã o e m 2 3 5 0 a .C .; U r, c id a d e d e A b ra ã o , era

3 6 .1 2 ,1 3 O s re b e ld e s n ã o q u is e ra m o u v ir a P ala vra d e D eu s , u m a c a p ita l d o s ca ld e u s .

n e m a te n d e r às m e n s a g e n s q u e D e u s lhes m a n d a v a , c o n ­ 3 6 .2 0 A q u i c o m e ç a o c a tiv e iro b a b ilô n ic o , e m 5 8 7 a .C . A l­


f o r m e as circu n stân cia s. g u n s p ris io n e iro s fo r a m le v a d o s d e p o is d a b a ta lh a d e C a rq u e -
m is, e m 6 0 5 a .C ., in clu s iv e D a n ie l; o u tro s fo r a m le v a d o s c o m
3 6 . 1 4 A um entavam . N u m a é p o c a e m q u e e ra a b s o lu ta m e n te
J o a q u im , e m 5 9 7 a .C . P a re c e q u e o u tro s h a b ita n te s d a classe
n ece ssário u m to ta l a rr e p e n d im e n to n a c io n a l, os líd e re s d e
m a is b a ix a , fic a n d o so b g o v e rn a d o re s , n ã o se e x im ir ia m d e
Judá fo r a m le v a n d o o p o v o p o r v e re d a s q u e p ro v o c a ria m ,
p ro v o c a r os b a b ilô n io s a o p o n to d e s o fre re m m a is in cursões,
m a is a in d a , a d e s g ra ç a to ta l.
e m é p o c a s p o s te rio re s , c o n fo r m e se s u b e n te n d e p e lo s c a p 4 0
3 6 .1 5 A g ra ç a d e D e u s a c o m p a n h o u Seu p o v o a té a ú ltim a
a 4 3 d e Jerem ias.
h o ra . M adrugada. P o d e se re fe rir a o h o rá rio p re d ile to d a o ra ­
3 6 .2 1 Setenta anos. O p o v o tin h a f a lta d o c o m o c u m p ri­
ç ã o d o s p ro fe ta s , o u a o fa to q u e d e s d e a a u ro ra d a e x is tê n c ia
m e n to d a lei d o s á b a d o d a te rra , q u e p ro ib ia a p la n ta ç ã o n o
n a c io n a l h o u v e p ro fe ta s fié is . A resp o sta q u e D e u s re c e b e u
s é tim o a n o (L v 2 5 . 2 - 7 ) . Esses a n o s s e ria m c o n ta d o s p o r t o d o
e ra u m a v e rd a d e ira z o m b a ria ( 1 6 ) , u m a o fe n s a à s a n tid a d e e
o p e r ío d o d a h is tó ria d e Israel e d e Judá, c o m o n a ç ã o o rg a n i­
à ju stiç a d iv in a s , q u e e x ig ia u m c a s tig o b e m sev e ro .
z a d a , e m p le n a posse d a te rra , 4 9 0 an o s d e s d e o p rin c íp io d a
3 6 .1 6 N ã o houve remédio algum . Estas p ala v ra s triste s m o s ­ h is tó ria , re g is tra d a e m 1 S m 1 .1 . O s s e te n ta a n o s s e ria m a p li­
t r a m q u e o g ra n d e M é d ic o d e s e n g a h a ra S ua n a ç ã o , d e p o is cáveis a o p e río d o e n tr e a p rim e ira le v a d e cativ o s, a té à o r ­
d e o fe r e c e r -lh e to d o s os re m é d io s : p ro fe ta s , p ra g a s , p e rs e g u i­ d e m d e re s ta u ra r os ju d e u s à sua te rra , o u a o p e r ío d o e n tr e a
ções e re fo rm a s . d e s tru iç ã o d o t e m p lo e sua c o m p le ta re c o n s tru ç ã o .
3 6 . 1 7 - 2 1 . N e s te tre c h o , q u e a n alisa a q u e d a d e ju d á , as p a ­ 3 6 . 2 2 , 2 3 D e p o is d e os ju d e u s te r e m a p r e n d id o a n u n c a m ais
lavras tudo, todos, a p a r e c e m s ete v e ze s , e n fa tiz a n d o a m a io r se e n tre g a re m à id o la tria , D e u s le v a n to u u m in s tru m e n to
c a la m id a d e p a ra a n a ç ã o . As p a la v ra s d e a d v e rtê n c ia d o p ro ­ p a ra lib e r tá -lo s , C ir o , o p r im e ir o im p e r a d o r p e rs a , q u e e n c e r­
t e la \e te m \a s f o r a m a m v p t u f c n a p re s e n ç a A o s seus p ró p ú o s r o u a Ym ha re a \ d o s m e d o s , e r e c o n h e c e u q u e a q u e d a d e
o u v in te s , n a q u e d a d e Jeru salém . B a b ilô n ia ( 5 3 9 a .C .) e ra u m a v itó ria c o n c e d id a p e la in te rv e n ­
3 6 .1 7 Caldeus. A a n tig a ra ç a q u e a g o ra se re n o v a v a n o se­ ç ã o d e D e u s , c u jo p o v o passou a lib e rta r.
667 2 CRÔNICAS 36.23
por boca de Jeremias, despertou o *
Se n h o r , 1'' O Se n h o r ,Deus dos céus, m e deu todos os
o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o
Se n h o r reinos da terra e me encarregou de lh e edificar
qual fez passar pregão por todo o seu reino, uma casa* em Jerusalém, que está em Judá;
como também por escrito, dizendo:w quem entre vós é de todo o seu povo, que
23 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: 3 6 .2 3 *is 44 .2 8 suba, e o S e n h o r , seu Deus, seja com ele.

Você também pode gostar