VASOS DE PRESSÃO
UM PADRÃO NACIONAL AMERICANO
ANSI/ASME BPV-V
\I
SEÇÃO VIII
1
DIVISÃO 1
.INSTITUTO BRASILEIRO
H
DE PETRóLEO
EC
"This is an ASME authorized translation of the Boiler and Pressure V esse! Code
TO
- 1983 Edition.
The original English version is the only otficially recognized and will prevail in
conflictant cases".
Rio de Janeiro
P Edição em junho de 1986
R
A
C
O
ASME
1 . Vasos de Pressão. I. IBP, Rio de Janeiro, trad~ 11. Série. 111. Tftulo.
CDD- 621.184
APRESENTAÇÃO
A Seção VIII tem sido utilizada em nosso país, desde 1955, com exclusividade quase
O
111
N
O
R
M
A
PA
R
A
C
O
N
H
EC
IM
EN
TO
':.
VOLUME 1
N
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XV
EC
Declaração de Critérios para o Uso dos Símbolos do Código e Autorização do Código para
Fins de Publicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVII
IM
Declaração de Critérios Quanto à Identificação de Itens Fabricados conforme o Código ASME XVII
EN
Unidades SI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
ASME - Organograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVII
TABELAS 279
R
VOLUME 2
R
A
VI
"Ci€ncia é o conhecimento
organizado"
1. HISTóRICO Spencer
projeto da norma P-NB-109, publicado em 1962, tendo como texto básico a edição de 1956 da Seção VIII
O
A escolha do Código ASME como texto inspirador da Norma Brasileira, estava em consonância
com a tecnologia que fora selecionada para uso no Brasil, especialmente para a implantação do par-
M
A P-NB-109, todavia, ao ser publicada em 1962, já estava ultrapassada, pois duas edições subse-
PA
qüentes do Código ASME haviam sido publicadas - as de 1959 e 1962. As edições posteriores -
1965, 1968, 1971, ... - acentuariam ainda mais esta defasagem.
R
Devido à não atualização de sua primeira versão, a P-NB-109 não conseguiu sair do seu estágio
experimental, pois já entrara praticamente em desuso e obsolescência, à própria época de sua publi-
A
cação.
C
Esta edição, entretanto, circulou até 1977/1978, permitindo que engenheiros, projetistas, fabrican-
O
industriais.
H
Em 1958, a ISO - lnternational Organization for Standardization, pelo seu Comitê Técnico ISO/
EC
TC-11 - Boilers and Pressure Vessels, iniciou os trabalhos preliminares para a preparação de um
texto básico para Vasos de Pressão não Sujeitos à Chama, com validade internacional.
IM
Em outubro de 1968, o ISO/TC-11 distribuiu a primeira proposta da Norma para Vasos de Pres-
são, através do documento 11N248. Este documento serviu de base para uma segunda versão da
EN
O ISO/TC-11, por sua vez, continuou a trabalhar no documento 11 N248, através de vários grupos
técnicos, sediados em vários países membros da ISO, substituindo-o em dezembro de 1969, pelo do-
cumento 11N267, suplementado por uma adenda, em fevereiro de 1970.
Este novo documento sugeria grçmdes alterações ao trabalho realizado pelo CB-4:6, tornando-o
praticamente invalidado, sendo então suspensa a sua distribuição para votação.
Em abril de 1970, na reunião do ISO/TC-11 realizada em Estocolmo, deliberou-se, por unanimi-
dade, preparar um documento totalmente revisado, considerando-se todas as resoluções tomadas pelo
plenário, constituído por representantes de 20 países (Alemanha, França, Estados Unidos, Grã-Breta-
nha, Itália, Japão, e outros).
A Secretaria geral dos trabalhos foi entregue aos Estados Unidos, através do ANSI - American
National Standards I nstitute.
Em 10 de abril de 1973, a ISO fez circular, finalmente, o documento ISO/DIS-2694, substituindo to-
dos os anteriores e fixando a data limite de 4 de abril de 1973 para a votação definitiva do seu texto.
Em 23 de outubro de 1973, o CB-4:9, que sucedera ao CB-4:6, recebia um exemplar deste docu-
mento, em língua inglesa. Devido às grandes modificações introduzidas nos textos anteriores (11 N248
e 11N267), tornou-se absolutamente necessário reescrever-se a P-NB-109.
Um novo texto, totalmente baseado no documento ISO/DIS-2694, foi entregue pelo CB-4:9, em maio
de 1974, para ser publicado em estágio experimental, chegando a ter cerca de 100 exemplares de
VII
( )-Confidencial
----· (X)
· --Restrita ( ) Uso interno ---·
- - · ···-·-------·-···--. ( ) ·--
Pública
·····~·-·-------··--··---·--···
--------------~
'
suas 343 páginas (copiadas por cortesia da Petrobrás), distribufdos aos membros do Comitê de Me-
cânica, em outubro de 1974, para votação.
A história da P-NB-109 interrompeu-se logo após esta distribuição e respectiva votação, devido· aO
fato de o texto baseado na ISO/DIS-2694 jamais ter sido impresso.
A constatação de não ter sido possfvel elaborar-se uma Norma para Vasos de Pressão, em lfngua
portuguesa, atualizada e em condições . de plena utilização pela indústria nacional, levou o Instituto
Brasileiro de Petróleo a estudar o problema sob outros aspectos.
A elaboração de normas para vasos de pressão, caldeiras, materiais, qualificação para processos de
soldagem, exames não destrutivos, etc., poderia ser desenvolvida por caminhos diferentes, como por
exemplo, pela simples adoção de códigos estrangeiros ou pelo desenvolvimento de códigos inteira-
mente nacionais.
O IBP entendeu ser mais conveniente adotar um código estrangeiro de inegável reconhecimento
internacional para, posteriormente, adaptá-lo às necessidades brasileiras.
Essa adaptação consistiria, principalmente, em modificações que viessem a atender características
dos materiais produzidos no país, ao emprego do sistema de unidades SI, a exigências de caráter
oficial, etc.
N
Foram então dados os primeiros passos para definir o código a ser traduzido e implantar um es-
quema de trabalho que viabilizasse a tradução.
O
Uma avaliação preliminar do problema demonstrou ser consenso geral que o Código ASME é o
R
conjunto de normas que melhor se ajusta às nossas necessidades tecnológicas e práticas, bem como
M
Verificou-se, ainda, que os materiais produzidos no Brasil, próprios para caldeiras e vasos de
pressão, obedecem a outro código norte-americano: ASTM - American Society for Testing and Mate-
PA
riais, que é também o Código seguido pela ASME para materiais. Além disso, outros códigos ameri-
canos também utilizados pela ASME, têm uso predominante entre nós, destacando-se o da AWS -
R
O IBP, apesar das dimensões gigantescas do empreendimento e das grandes dificuldades que
C
deveriam ser enfrentadas, sentiu-se na obrigação de realizar este trabalho, iniciado graças ao entu-
siasmo e dinamismo da Comissão de Equipamentos que, em reunião realizada em 5 de setembro de
O
1978, em Salvador, decidiu estudar a oportur]idade e a viabilidade da tradução do Código ASME para
N
a língua portuguesa.
H
Após bem sucedidos entendimentos preliminares com a American Society of Mechanical Engineers,
EC
a Comissão resolveu consultar, através de carta, solicitando parecer e comentários sobre a iniciativa,
às seguintes empresas e entidades: PETROBRÁS (DEPIN, SEGEN, SERMAT), PETROQUISA, ABDIB,
ABIMAQ, ABNT, ABIQUIM, ABEQ, IBG, ABRACO, IBS e ABM.
IM
para a lfngua espanhola, representantes do IBP mantiveram, em 6 de agosto de 1979, reunião com os
Dirigentes da Associação Mexicana de Engenheiros Mecânicos e Eletricistas (AMIME), na cidade do
México.
Em 10 de agosto de 1979, foi também realizada uma reunião na Sede da ASME, em Nova York,
com a Assistente do Diretor de Publicações Técnicas da ASME.
Em 26 de março de 1980, a Comissão de Equipamentos, com a concordância da Diretoria do IBP,
autorizou a tradução do Código ASME para a lfngua portuguesa, baseada no resultado da pesquisa feita
entre empresas associadas do IBP, nas áreas de petróleo, petroqufmica, fabricação de equipamen-
tos, e de engenharia, cujos resultados foram os seguintes:
(a) 78 empresas responderam à pesquisa;
(b) 75 empresas utilizavam o Código;
(c) 59 empresas confirmaram a predominância de uso do Código ASME, em relação aos outros
códigos -estrangeiros;
(d) 70 empresas afirmaram que a existência do Código ASME em lfngua portuguesa possibilita-
ria o seu uso por um número muito maior de engenheiros, técnicos de nfvel médio e profissionais espe-
cializados;
(e) 35 empresas indicaram, preliminarmente, nomes de técnicos de seu quadro de pessoal, que
poderiam colaborar na tradução.
VIII
O IBP, ao celebrar o convênio com a ASME, teve como objetivo principal prop1c1ar aos técnicos
brasileiros em geral o conhecimento e o emprego, em língua portuguesa, de normas internacional-
mente utilizadas e que se refiram às garantias de vida e de propriedade a todos aqueles que operem
ou administrem instalações que compreendam Caldeiras e Vasos de Pressão em geral. As publica-
ções técnicas que derivarem dos trabalhos de tradução constituirão uma contribuição tecnológica im-
portantíssima para o setor industrial do país, pois estarão no alcance dos engenheiros, técnicos de
nivel médio, profissionais especializados, professores e estudantes.
A adaptação, pelo uso continuado, às condições realmente nacionais possibilitará, em futuro pró-
ximo, as facilidades técnicas indispensáveis à elaboração de códigos e normas brasileiras.
Este conjunto de Normas será também um valioso auxílio para a incrementação da exportação de
bens e serviços.
4. PROGRAMA DE TRABALHO
O texto de cada uma das Seções traduzidas terá um glossário próprio em inglês-português, cons-
tituído pelos termos que representem alguma contribuição de carácter técnico ou que constituam auxí-
IM
Os "Code Cases", "lnterpretations" e "Addenda", que são editados periodicamente pela ASME,
não serão, nesta oportunidade, traduzidos para o português. Entretanto, os respectivos originais en-
contram-se à disposição dos leitores, para consulta, na Biblioteca do IBP.
Os volumes traduzidos para o português serão editados somente na forma encadernada.
IX
Renzo Testa
VICE-V.I'ILVULAS INDS. E EQUIP. DE CONTROLE LTDA.
OMEL S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
O
(b) Tradução da edição 1983, publicada pela ASME em unidades SI. Esta edição, com data de
PA
outubro de 1983, somente foi recebida pela Comissão de Tradução no início de 1985, o que permitiu
a inclusão das três Adendas disponíveis nessa ocasião.
R
Os trabalhos correspondentes a esta fase foram desenvolvidos pelo Eng. Rodolpho Maluhy, abran-
A
gendo a revisão do texto preliminar elaborado na primeira fase, a tradução das partes inéditas, intro-
duzidas pelas Adendas incorporadas, e a preparação de um glossàrio, consistindo em cerca de 4200
C
entradas.
O
O texto, ora publicado, teve a sua redação final verificada, comentada e aprovada, em conjunto,
N
pelos Engenheiros
H
. í
EN
/
TO
XI
• M. DEDINI S/ A - METALúRGICA
M
A
0 PROMON ENGENHARIA S/ A
H
EC
• SULZER DO BRASIL S/ A
IM
XII
LISTA DE PUBLICAÇOES
SEÇõES
Caldeiras
11 Especificações de Materiais
N
O
111 Divisão 1
R
A
Apêndices.
EN
1 IV Caldeiras de Aquecimento.
XIII
CASOS DO CÓDIGO
O Comitê de Caldeiras e Vasos de Pressão reúne-se regularmente para apreciar propostas de com-
plementos e de revisões do Código, e para formular Casos que esclareçam a natureza das exigên-
cias existentes ou ainda, para providenciar, nas questões de necessidade urgente, regras e normas para
materiais e construções ainda não cobertos pelo Código. Os Casos que têm sido adotados aparecem
em um ou em ambos os volumes do "Casos do Código - 1983": (1) Caldeiras. e Vasos de Pressão;
e (2) Componentes Nucleares. Os Suplementos serão automaticamente enviados aos adquirentes de
um ou de ambos os livros dos "Casos do Código", até à publicação da Edição 1986.
INTERPRETAÇÕES
A ASME publica as respostas escritas às consultas concernentes à interpretação de aspectos téc-
nicos do Código. Com a Edição de 1983, as "Interpretações" para cada Seção individual do Código
serão publicadas separadamente, e inclufdas no sistema de envio das Adendas referentes à respectiva
N
Seção. As "Interpretações" relativas à Seção 111, Divisões 1 e 2, serão inclufdas no sistema de envio
O
das Adendas à Subseção NCA. As "Interpretações" não fazem parte das Adendas ao Código.
R
M
A
PA
ADENDAS
R
A
As Adendas, em pagmas coloridas, incluindo complementos e rev1soes para cada Seção do Có-
C
digo, são publicadas duas vezes por ano, e serão enviadas automaticamente aos compradores das res-
O
pectivas Seções, até a publicação da Edição 1986 do Código. A edição de 1983 é disponível somente
na forma de folhas soltas; por conseguinte, as Adendas serão publicadas também em folhas soltas, e
N
XIV
A ASME - The American Society of Mechanical Engineers organizou um Comitê, em 1911, com a
finalidade de estudar e formular normas para a construção de caldeiras e vasos de pressão. Esse Co-
mitê chama-se, presentemente, "Comitê de Caldeiras e Vasos de Pressão".
A função do Comitê é a de estabelecer regras de segurança para governar o projeto, a fabricação
e a inspeção de fabricação de caldeiras e vasos de pressão, bem como a de interpretar essas regras,
quando surgirem dúvidas relativas ao seu significado. Na formulação das regras, o Comitê leva em
conta as necessidades dos usuários, dos fabricantes e dos inspetores dos vasos de pressão. O objetivo
das regras é o de proporcionar uma razoável proteção à vida e à propriedade, além de prever uma
N
mente longo e seguro. O Comitê também considera os desenvolvimentos e progressos verificados nos
R
As regras estabelecidas pelo Comitê não devem ser interpretadas como aprovação, recomenda-
ção ou endosso a qualquer projeto específico ou patenteado, ou como limitação sob qualquer forma,
R
f interpretação e revisão das regras e normas, e para desenvolver novas regras, quando ditadas pelo
~
O
desenvolvimento tecnológico. As consultas devem ser endereçadas à Secretaria da ASME, por escrito
N
e de forma minuciosa, a fim de receberem a devida análise e uma interpretação que será informada,
H
também por escrito. As Proposições de revisão do Código, resultantes das consultas recebidas, serão
apresentadas ao Comitê Central para as devidas providências, as quais somente se tornarão efetivas
EC
após terem sido confirmadas, por votação de seus membros, e aprovadas pelo Conselho da ASME.
As revisões propostas e aprovadas pelo Comitê são então submetidas ao "American National Stan-
IM
todas as pessoas e órgãos interessados. Após o tempo concedido para a verificação pública e após a
aprovação final do Conselho da ASME, as revisões são publicadas, semestralmente, nas Adendas do
\! Código:
TO
XV
As especificações para os materiais base, apresentadas pela Seção 11 - Partes A e B, são idênti-
O
cas ou semelhantes às da ASTM - American Society for Testing and Materiais. Quando uma especifica-
R
ção ASME de materiais referir-se a uma especificação ASTM, para a qual exista uma especificação
M
ASME similar, essa referência deve ser interpretada como aplicável a essa especificação ASME. As es-
pecificações para os materiais de solda, incluídas na Seção 11 - Parte C, são idênticas ou similares
A
Nem todos os materiais incluídos nas especificações de materiais da Seção 11 são adotados para
uso com o Código ASME de Caldeiras e Vasos de Pressão. A utilização está limitada aos materais e
R
Graus adotados, pelo menos, por uma das outras Seções do Código, para serem aplicados sob as
A
regras dessa Seção. Todos os materiais admitidos por essas várias Seções do Código, e usados para
construção, dentro do escopo de suas regras, devem ser fornecidos em conformidade com as especi-
C
ficações de materiais da ASME, constantes da Seção 11, exceto onde indicado em contrário, nos Casos
O
Os materiais cobertos por essas especificações são aceitáveis para uso em itens abrangidos pelas
H
Seções do Código, porém somente até os limites indicados na Seção aplicável. Para serem usados
com base no Código, os materiais devem ser, preferencialmente, encomendados, produzidos e certifi-
EC
cados também com base no Código. Entretanto, os materiais produzidos de acordo com as Especifica-
ções ASTM podem ser usados, ao invés das especificações ASME correspondentes, desde que as
IM
especificações ASTM sejam idênticas (excluídas as diferenças editoriais) ou mais severas do que as
especificações ASME para o Grau, Classe ou Tipo produzido, e desde que o material seja confirmado
EN
dos requisitos da correspondente especificação ASME, também pode ser usado, desde que o fabri-
cante do material ou o fabricante do vaso certifique, com evidências aceitáveis pelo Inspetor Autori-
zado ou pelo Inspetor Nuclear Autorizado, que as exigências da Especificação ASME correspondente
foram devidamente atendidas.
O material produzido conforme as especificações de materiais ASME ou ASTM não está limitado
ao país de origem.
Com as edições publicadas em separado, cada uma delas empregando um sistema distinto de uni-
dades de medida (unidades SI e unidades norte-americanas usuais), é permitida a marcação de itens
fabricados de acordo com o Código e de placas de identificação, conforme um dos seguintes critérios:
XVI
cado de Autorização, pode declarar, em material publicitário, que os seus itens, construções ou ati-
O
vidades, "são executados ou conduzidos de acordo com as exigências do Código ASME para Caldeiras
R
e Vasos de Pressão", ou que "estão de acordo com as exigências do Código ASME para Caldeiras e
Vasos de Pressão".
M
O Símbolo da ASME será usado apenas para marcação, e nas placas de identificação, como es-
A
pecificamente indicado no Código. Reproduções dos Símbolos, entretanto, podem ser usadas, com
PA
o propósito de encorajar o uso do Código. Esta utilização pode ser feita por uma associação ou uma
sociedade, ou por um detentor do Símbolo do Código, que poderá também usar reproduções em
R
publicidade para indicar, de modo claro, os itens estampados com o Sfmbolo do Código.
A
O uso generalizado somente é permitido, quando todos os produtos do fabricante são construí-
dos em conformidade com as exigências do Código.
C
O
N
H
EC
O Código ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão fornece regras para a construção de Caldeiras,
Vasos de Pressão e Componentes Nucleares. Estas regras incluem as condições exigidas para mate-
TO
riais, projeto, fabricação, testes, exames e marcação. Os itens construidos de acordo com todas as
regras aplicáveis do Código são identificados com o Selo oficial do Código, descrito na respectiva
Seção do Código.·
Marcas como "ASME", "Padrão ASME", ou qualquer outra que inclua a palavra "ASME" ou os
vários símbolos do Código, não deverão ser usadas em qualquer item que não tenha sido construído
inteiramente de acordo com todos os requisitos aplicáveis do Código.
Os itens em desacordo com o Código não devem ser descritos nos Formulários de Registro de
Dados da ASME, nem em Formulários similares que se refiram ao Código, que possam insinuar que to-
dos os requisitos do Código foram atendidos, quando de fato não o foram.
Os Formulários de Registro de Dados, referentes a itens em desacordo com o Código, não deve-
rão fazer referências ao Código ASME, ou deverão indicar, claramente identificadas, todas as exce-
ções às exigências do Código. ·
XVII
K. Baron M. Merker
W. Berger J. Millman
J. Cuomo C. Nielsen
W. Daisak G. Osolsobe
N
O
K. Ennis A. Roby
R
M. Hogan M. Sheehan
M
A
C. Lynch P. Stumpf
PA
J. Manaskie S. Weinman
R
R. McGinnis D. Wizda
A
C
O
N
H
EC
IM
EN
TO
XVIII
\
I
ORGANOGRAMA E MEMBROS TITULARES
COMITÊ ASME DE CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
W. L. Harding, Vice Chairman S. F. Harrison J. J. Duffy - Wisconsin J. L.. Smith - Alberta, Canadá
G. M~ Eisenberg, Secretary E. J. Hemzy R. Ehlli - North Dakota M. L. Snow M Tennessee
R. J. Cepluch R. F. Reedy H. L. Farwell - Hawaii R. P. Sullivan - Maine
TO
XIX
Subgrupo sobre Cuidado de Caldeiras (SC I) Subgrupo de Produtos Tubulares de Aço (SC 11)
R. G. Reld W. G. Knecht
M. A. Farrugla E. B. Branch O. F. Landers
R. Leone
A
M. N; Bressler W. N. Mclean
F. W. Catudal F. N.. Moschini
· Subgrupo de Projeto (SC I)
PA
L. J. Chockie T. E. Northup
R. D. Schueller, Jr., Chairman W. R. Hankins R. B. Chrlstofferson c. M. Purdy
R. L. Dick E. C. Rodabaugh
R
F. R. Drahos
O
R. J. Claverie R. E. Nickell
R. Leone R. L. Williams W. H. Roger
L. W. Yoder R. M. Jefferson
W. L. LowrY, Jr. R. Sanacore
C. R. Johnson
EN
R. H. Jones C. J. Temus
Subgrupo de Fabricação e Exames (SC I)
TO
O. F. Hedden, Chairmar. W. T. Higgenbotham Subgrupo de Requisitos Gerais (SC 111 & 3C)
S. G. Bankar R. D. Schueler, Jr.
D. N. French J. A. Werhane F. W. Brady, Co~Chairman W. S. Glbbons, Jr.
H. F. Dobel, Co-Chalrman R. D. Kulchak
SUBCOMIT!l DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS (SC 11) J. R. Barbee M. J. Meyer
J. N. Baysden F. N. Moschini
V. W. Butler, Chairman R. A. Moen R. J. Bosnak R. E. Muise
W. C. Banks, Vice Chairman E. G. Nisbett F. W. Catudal W. Schultheis
G. J. Roe J. J. Duffy R. Shanlever
J. Manaskie, Secretary
R. M. Brown R. W. Swavne E. F. Gerwin G. M. Tolson
R. Dirscherl W. R. Sylvester
M. Gold J. W. Tackett Grupo de Trabalho sobre Garantia da Qualidade
G. C. Hsu E. O. Woolridge (SG-GR) (SC 111 & 3C)
E. I. Landerman A. W. Zeuthen
A. S. Melilli W. S. Gibbons, Jr., R. Davls
Co-Chaiman J. O. Le.,ardson
Subgrupo de Chapas de Aço (SC 11) R. D. Kulchak, Co·Chairman H. A. Manning
R. C. Arthurs J. McLaughlln
A. W. Zeuthen, Chairman R. E. Lorentz, Jr. J. N. Babcock, Jr. M. J. Meyer
R. M. Brown J. W. McGrew J. R. Barbee R. E. Muise
O. O. Carpenter A. S. Melilii J. V. Bosco T. G. Scarbrough
W. D. Edsali G. J. Roe A. Breed S. N. Sparacino
H. W. Garvin E. O. Woolridge R. B. Bremmer G. M. Tolson
J. F. Longenecker B. W. Burak R. 8. Yori
XX
W. H. Leach M. Weiss
J. F. Longenecker H. Yoon
D. E. Young Grupo de Trabalho sobre Suportes de Componentes
N. J. Mares (SG-D) (SC 111)
R
Grupo Especial de Trabalho sobre Análises Dinâmicas Grupo de Trabalho sobre Estruturas de Suporte
(SG-D) (SC 111) interno (SG·D) (SC 111)
EN
XXI
A. A. Cline G. T. Yahr
T. M. Brown F. Rinaldi J. M. Day Z. Zudans
O
B. A.Erler E. R. Rybarskl
G. L. Fisher M. Schupack
R
A. E. Goldman R. Shanlever
O. J. Haavik C. 'P. Siess
A
Chairman A. W. lsberner
J. P. Allen D. P. Moere
Subgrupo para Aquecedores de Água (SC IV)
EN
G. L. Fisher P. Reinhardt
M. M. Forseth R. A. Rohrbacher
D. J. Haavik G. E. Fratcher, Chairman W. H. Dormer, Jr.
TO
XXII
I V. W. Butler E. G. Nisbett
N
H. W. Garvin
R
R. M. Gibson J. J. Murpl)_y
Grupo especial de Trabalho sobre Emissão N. Gilbert R. F. O'Neili
PA
M. H. Jawad C. M. Vogrin
B. H. Clark E. E. Potter
A
XXIII
J. J. Meyer E. G. Thompson
P. P. Norris M. J .. Partridge, Chairman L. Sage
R
C. Brader · R. E. Scott
Subgrupo de Brasagem (SC IX)
M
E. J. Brown W. A. Sims
A. H. Miller A. R. Carpenter F. Tehranchi
B. D. Hackney, Chairman
A
J. B. Martin
SUBCOMIT!l DE VASOS DE PRESSÃO DE
PLASTICO REFORÇADO (SC X) Subgrupo para Sistemas Resfriados a Agua (SC XI) ·
R
A
XXIV,
J. B. Henderson
O
G. J. Hallinan
W. J. O'Donnell, Chairman M. Katcher
H
XXV
Grupo de Trabalho sobre Critérios de Tenacidade Subgrupo sobre ProJetos para Temperaturas
(SG·T) (SC·P) Elevadas (SC·D)
o. 8. Abhat H. W. Marsh
L. Conway R. O. Schueler, Jr. W. J. O'Donnell, Chairman L. C. S. Nieh
O
R. S. Barsoum J. R. Ray
A. W. Dalcher C. C. Schultz, Jr.
M
F. c. Adamek E. C. Rodabaugh
M. N. Bressler - R. W. Schnelder Grupo de Trabalho sobre Comportamento
J. R. Farr H. K. Shaw de Materiais (SG·ETD) (SC·D)
R
R. E. Cleason O. L. Shlra
D. I.. Roberts, Chainnan R. 1. Jetter
A
S. c. Lou E. O. Ssinegurskl
G. E. Korth, Secretary R. A. Moen
C. R. 8rlnkman G. V. Smith
C
O. 8. Abhat E. M. Livingston
E VASOS DE PRESSAO (SC·BPVA)
L. Conway C. O. Miller
H
D. W. Anacki C. E. Ford
·S. W. Tagart, Jr., Chalrman A. w. Lohmeler E. A. 8ecker D. E. Lemon
E. M. Lawrence, Secretary S. Palusamy R. A. Clemons D. J. McDonald
EN
J. A. Werhane W. E. Vogler
Grupo de Trabalho sobre Vasos (SG·DA) (SC-D) J. M. Whelan B. L. Whltley
XXVI
1.
\ I
INTRODUCÃO I
ESCOPO
\I
N
\ U-1 ESCOPO (Nota 1) (c) Dentro do escopo desta Divisão não estão
O
aplicação de calor fornecido por uma fonte direta (2) aquecedores tubulares sujeitos à chama;
ou indireta, ou por qualquer combinação entre
essas fontes. (3) recipientes pressurizados que constituam
R
(b) Essa Divisão é subdividida em três Subse- mecânicos rotativos ou alternativos, tais como
ções, Apêndices Obrigatórios e Apêndices Não bombas, compressores, turbinas, geradores, mo-
C
abrangendo os requisitos gerais aplicáveis a to- para os quais as considerações do projeto básico
N
dos os vasos de pressão. A Subseção B abrange e! ou de tensões são derivadas dos requisitos fun-
os requisitos específicos que são aplicáveis aos
H
de pressão; ela é constituída das Partes UW, UF (4) exceto conforme abrangidos em U-1 (f), os
e UB, que compreendem, respectivamente: méto- componentes e/ ou equipamentos, éuja função
IM
às várias classes de materiais utilizados na fabri- te de uma instalação ou de uma unidade de pro-
cação de vasos de pressão. A Subseção C é cons- cesso, como por exemplo, um sistema de tubu-
lações;
TO
XXVII
- - - - - - (-)-Confidencial
-- (X) Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública
----------
U-1
produzido por vapor ou por qualquer outro meio (f) O escopo desta Divisão inclui as prescri-
de aquecimento indireto, desde que não seja ul- ções para os dispositivos de alívio de pressão,
trapassada nenhuma das seguintes limitações: necessários para atender aos requisitos dos pará-
grafos UG-125 a UG-136 e do Apêndice 11.
(a) calor fornecido: 58 kW;
(g) As caldeiras não sujeitas à chama, con-
(b) temperatura da água: 100°C; forme definidas na Seção I do Código devem ser
(c) capacidade nominal: 450 L de água. fabricadas de acordo com as regras e requisitos
da Seção I ou desta Divisão [ver UG-125(b) e UW-2
(8) vasos sem limitação dimensional [ver UG-28 (c)].
(e)], cujas pressões de operação, internas ou ex- Devem ser fabricados de acordo com as regras
ternas [ver 3-1(f)] não excedam 103 kPa (15 psi); desta Divisão os seguintes vasos de pressão, nos
(9) vasos com diâmetro interno, largura, altura, quais ocorra a geração de vapor:
ou diagonal da seção transversal não superior a
(1) vasos conhecidos como evaporadores ou
150 mm, sem limitação de comprimento do vaso
trocadores de calor;
ou de pressão.
(d) As regras desta Divisão foram formuladas (2) vasos nos quais o vapor é gerado pela uti-
com base nos critérios de projeto e nas práticas lização do calor resultante de operações de um
de fabricação aplicáveis aos vasos projetados sistema de processo que contenha uma certa
N
para pressões não superiores a 20 MPa. Para quantidade de vasos de pressão, tal como os que
O
pressões acima de 20 MPa, são normalmente ne- são empregados na fabricação de produtos quí-
micos e/ ou de petróleo.
R
de serem atendidos os requisitos dos critérios de (h) Os vasos de pressão ou partes sujeitas à
projeto e das práticas de fabricação para essas
A
Se após a aplicação desses critérios de projeto dentro do escopo das Seções I, 111 ou IV do Có-
e práticas de fabricação adicionais, os vasos ain- digo, podem ser construídos de acordo com as
R
da atenderem a todos os requisitos desta Divisão, regras desta Divisão [ver UW-2(d)].
A
jeitas à pressão, o escopo desta Divisão deve in- ções não superiores a 345 kPa, podem ser fabri-
N
(ver 14-30).
EC
(a) a extremidade da conexão para a primeira requisitos concernentes à Inspeção, podem ser
junta circunferencial, para as conexões soldadas estampados com o símbolo "U" do Código, mes-
EN
XXVIII
U-1 - U-2
à temperatura de 25°C. A especificação ASTM 056 deve ser pelo inspetor, o vaso ou componente pode ser
M
usada qua·ndo a viscosidade for igual ou menor do que marcado com o estampo aplicável do Código.
5,5 mm2/s à temperatura de 40°C.
A
U-2 GENERALIDADES
requisitos e regras aplicáveis a cada método e a
A
(a) O Usuário ou seu agente credenciado (Nota cada material empregados, e que o vaso seja mar-
C
3) deve estabelecer os requisitos de projeto para cado de acordo com as exigências de UG-116.
O
os vasos de pressão, tomando em consideração (d) Nos casos em que a resistência de qual-
os fatores associados com a operação normal, e
N
Essas considerações devem incluir as seguin- tos para a determinação da pressão máxima de
tes, sem estarem a elas limitadas: trabalho admissivel (PMTA).
IM
(1) a necessidade de margens para corrosão, (e) É dever do inspetor realizar todas as inspe-
ções especificadas pelas regras desta Divisão, e
EN
(2) a definição de serviços letais. Para exem- tor deve efetuar outras inspeções e verificações
plo, ver UW-2(a); que, de acordo com o seu próprio julgamento,
(3) a necessidade de tratamentos térmicos pos- sejam necessárias para que se certifique de que
teriores à soldagem, além dos requisitos desta o vaso foi realmente projetado e fabricado de
Divisão, e dependentes das condições de ser- acordo com todos os requisitos aplicáveis. O ins-
viço; peotr tem o dever de verificar que os cálculos
(4) para os vasos de pressão geradores de va- aplicáveis foram corretamente efetuados, e que
por ou aquecedores de água ver U-1 (g) e (h), a as memórias desses cálculos estão devidamente
necessidade de os instrumentos, tubulações, vál- arquivadas nas instalações do fabricante, à época
vulas e conexões resempenharem as funções pres- da assinatura e emissão do Relatório de Dados.
critas nos parágrafos PG-59 e PG-61, da Seção I Quaisquer questões argüidas pelo inspetor, con-
do Código. cernentes aos cálculos efetuados, devem ser ime-
diatamente solucionadas. Ver UG-90(c) (1).
NOTA 3 - Para os propósitos desta Divisão, o agente
designado pelo usuãrio pode ser uma empresa de projetos (f) Pretende-se que as regras fundamentais para
especificamente contratada pelo usuãrio, ou o fabricante projeto e os testes e exames prescritos nesta Di-
de um sistema apropriado para um serviço especifico e que visão, sirvam como bases suficientes para que o
inclui o vaso adquirido pelo usuãrio como uma parte desse
sistema, ou uma organização que oferece vasos de pressão
inspetor, durante a fabricação, possa julgar sobre
para serviços específicos, tanto para venda como para ar- a segurança do vaso, justificando a aplicação do
rendamento. símbolo do Código.
XXIX
U-2
(g) Esta Divisão da Seção VIII não contém re- autorizados, conforme definidos em UC-91. Um
gras que abranjam todos os detalhes referentes contrato ou acordo válido é um documento escri-
ao projeto e à fabricação. Nos casos em que não to e aceito mutuamente pelo fabricante e pela
sejam fornecidos detalhes completos, prevê-se agência de inspeção, no qual os termos e con-
que o fabricante, sujeito à aprovação do inspetor, dições de fornecimento de serviços estão devi-
deve providenciar os detalhes de projeto e de damente especificados, e no qual também estão
fabricação suplementares, que devem ser tão cor- estipuladas as responsabilidades mútuas do fabri-
retos e seguros como os que são fornecidos pe- cante e do inspetor autorizado.
las regras desta Divisão. Para as áreas ou regiões onde não haja juris-
(h) Qualquer fabricante possuidor ou que pre- dição instalada, ou onde a jurisdição não vistoria
tenda possuir qualquer estampo oficial e o Certi- as instalações do fabricante, esta função deve
ficado de Autorização, ambos da ASME, deve de- ser efetuada pela própria ASME, através de um
monstrar a existência de um Sistema de Controle vistoriador por ela indicado. Nos casos em que a
da Qualidade implantado na sua organização, jurisdição é a própria agência de inspeção, a
através do qual seja possível estabelecer que vistoria conjunta e o relatório conjunto devem ser
todos os requisitos do Código (Notas 4 e 5), in- efetuados pela jurisdição e pelo vistoriador desig-
cluindo materiais, projeto, fabricação, testes e nado pela ASME.
exames (pelo fabricante), e inspeção (pelo inspe- (i) A montagem de campo de vasos construí-
tor), serão corretamente atendidos.
N
de cada terceira revalidação para o uso de um (2) o fabricante das partes de um vaso a ser
estampo "UM" [ver UG-116(n) (2)], as instalações terminado no campo por qualquer outra organi-
PA
do fabricante e a sua organização estão sujeitas zação, deve estampar essas partes de acordo
a uma vistoria, a ser efetuada, em conjunto, pela com as prescrições do Código, bem como forne-
R
sua Agência de Inspeção e pela Autoridade Legal cer o Relatório Parcial de Dados do Fabricante
A
concernente. O fabricante deve ter, disponível (Formulário U-2) à referida organização. Esta or-
para essa vistoria, uma descrição escrita ou uma ganização, que deve possuir um Certificado de
C
lista de verificação ("check list") do seu Sistema Autorização "U", em validade, processa as ope-
O
de Controle da Qualidade, relacionando e deta- rações de montagem final, requer os exames não
N
lhando, conforme seja necessário, os documen- destrutivos, efetua os testes finais de pressão,
completa o Relatório de Dados do Fabricante
H
go. Deve ser encaminhado um relatório escrito à (3) a parte de campo é efetuada por uma orga-
ASME, elaborado em conjunto pela autoridade nização possuidora de um Certificado de Autori-
IM
legal concernente e pela agência de inspeção, zação "U", em validade, distinta do fabricante do
contratada pelo fabricante para efetuar a sua ins- vaso. O possuidor do estampo que executar o
EN
peção conforme os requisitos do Código. Ver UG- trabalho de campo deve fornecer, ao fabricante
·116(n). responsável pelo vaso, um Relatório Parcial de
TO
XXX
U-2- U-3
(j) Para determinadas análises de projeto, esta U-3 PADROES REFERENCIADOS POR ESTA
Divisão fornece gráficos ou curvas e dados tabu- DIVISÃO
lares. O uso de fórmulas ou dados tabulares pode
resultar em respostas ligeiramente diferentes dos (a) Ao longo do texto desta Divisão são feitas
valores obtidos a partir dos gráficos ou curvas. referências a vários padrões, tais como os da
Estretanto, se essas diferenças ocorrerem, elas se ANSI (American National Standards lnstitute), os
inscrevem dentro de limites de precisão prática, quais abrangem padrões para as condições pres-
sendo aceitáveis ambos oe métodos. são-temperatura, dimensionais ou para procedi-
mentos, referentes a componentes de vasos de
NOTA 4 - Ver os parágrafos UG-90(b) e UG-90(c) (1) pressão. Esses padrões, juntamente com os anos
para os sumários referentes às responsabilidades do fabri~ das respectivas edições aceitáveis, estão listados
cante e aos deveres do inspetor. na Tabel•a U-3.
NOTA 5 - Ver o parágrafo UG-90(c) (2) para os requi-
sitos adicionais referentes à fabricação de vasos de pres~
(b) As regras para o emprego desses padrões
são iguais, em duplicata ou em quantidades maiores. estão previstas em várias Partes desta Divisão.
N
O
R
M
A
PA
R
A
C
O
\
N
H
\
EC
>
_I
IM
EN
TO
XXXI
TABELA U-3
Roscas unificadas para parafusos, em polegadas (Roscas UN e UNR) ANSI 81.1 1974
Roscas métricas para parafusos - Perfil M ANSI 81.13M 1979
Roscas para tubos de condução, exceto para vedação· seca ANSI 82.1 1968
Roscas para tubos de condução com vedação seca (translação mé- ANSI 81.20.4 1976
. !rica do padrão ANSI 81.20.3-1976)
i=langes para tubos de. condução e conexões flangeadas de ferro ANSI 816.1 1975
fundido, Classes 25, 125, 250 e 800
Flanges para tubulações e conexões flangeadas de aço-carbono ANSI 816.5 1981(1)
Conexões trabalhadas de aço-carbono para soldagem de topo ANSI 816.9 1978
Conexões forjadas de aço-carbono, roscadas e para soldagem de ANSI 816.11 1980
encaixe
N
Conexões roscadas de bronze fundido - Classes 125 e 250 ANSI 816.15 1978
O
Juntas de anel e ranhuras para os flanges de aço-carbono destina- ANSI 816.20 1973
R
dos a tubulações
M
Joelhos e curvas de retorno de aço-carbono, raio curto, para sol- ANSI 816.28 1978
PA
dagem de topo
Porcas quadradas e sextavadas ANSI 818 - Séries
R
métricas (2)
A
Tubos de condução trabalhados de aço-carbono, com e sem costura ANSI 836.10 1979
Flanges para tubulações e conexões flangeadas de ferro dúctil - ANSI 816.42 1979
C
Teste para determinação do ponto de fulgor pelo Testador Pensky- ASTM 093 1980
-Martens tipo Fechado
UL-969
TO
XXXII
Subsecão 1\
PA
•
R
A
C
Requisitos Gerais
O
N
H
EC
IM
EN
TO
MATERIAIS
N
UG-4 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
O
UG-5 Chapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
R
'UG-6 Forjados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
M
UG-7 Fundidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
A
D1v1sao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
A
PROJETO
IM
UG-16 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
UG-17 Combinação de métodos de fabricação . . . . . . . . 13
EN
( ) Confidencial ·(X)
-- Restrita
- - - - ·(-
)-Uso
· -interno
- - · · ( ) Pública
----~- --~~~
ABERTURAS E REFORÇOS
/,
O
UG-50
PA
LIGAMENTOS
R
UG-55
outros acessórios nas paredes dos vasos ..... . 54
O
N
FABRICAÇÃO
H
EC
MARCAÇÃO E RELATóRIOS
de pressão ................................. . 85
UG-132 Certificação da capacidade das válvulas de segu-
A
pressão .................................... . 89
H
FIGURAS
TO
UG-84
de impacto (teste tipo Charpy) ............... . 58
A
TABELAS
IM
(-
·------- ) Confidencial
· · - - · · · - -(X)
- -Restrita ( ) Uso
- ·---·--·····-· interno ( ) Pública
PARTE UG
dos os vasos de pressão e a todos os componen- Nas especificações em que a· composição quimi-
tes de vasos, devendo ser usados em conjunto ca e/ou propriedades mecânicas variam com as
A
com os requisitos específicos prescritos nas Sub- dimensões ou espessuras, os materiais que esti-
PA
seções B e C e nos Apêndices Obrigatórios, que verem situados fora das faixas especificadas, de-
estejam relacionados com os métodos de fabrica- vem atender aos requisitos de composição quími-i
R
(a) Todos os materiais que estiverem sujeitos vação das propriedades mecânicas satisfatórias,
a tensões resultantes de pressão aplicada devem e da resistência à corrosão, à erosão, à oxidação
EC
estar de acordo com uma das especificações e a outras possíveis causas de deterioração, du-
abrangidas pela Seção 11 do Código, e devem rante a vida útil prevista para os mesmos. ·
IM
UG-5- UG-8
da tensão máxima admissível, permitida na Sub- que esteja em conformidade com as especifica-
seção C para materiais similares. O desempenho ções reguladoras ou, quando for especificado,
satisfatório dos corpos de prova nesses testes eles podem ser fornecidos na condição de como
não deve tornar essas chapas aceitáveis para a fabricados, isto é, com as partes aletadas do tubo
fabricação de partes pressurizadas do vaso. na condição de encruamento devida ao trabalho
NOTA 1 - Em alguns casos, as limitações do escopo
a frio (como aletadas) resultante das operações
nas especificações de materiais são baseadas em ·valores de aletagem, e com as partes não aletadas na
máximos muito realistas. Recomenda-se que o projetista e/ ou condição do tubo antes da aletagem.
fabricante do vaso confira com o produtor ou fornecedor de
material todas essas limitações, antes de prosseguir em (2) O valor da tensão máxima admissível para
seus trabalhos, para certificar-se de que, exceto quanto às o tubo aletado deve ser o mesmo prescrito na
dimensões e/ ou espessuras, todos os requisitos das espe- Subseção C para o tubo antes da aletagem, ex-
cificações estão sendo atendidos e que, portanto, o mate-
rial pode ser certificado.
ceto conforme permitido em (3).
NOTA 2 - Para os propósitos desta Subseção, o termo (3) Pode ser usado um valor máximo de tensão
"chapa" também inclui chapas finas e tiras. admissível, referente a uma determinada condi-
ção ou têmpera, superior ao valor de tensão do
UG-6 FORJADOS tubo antes de ser aletado, contanto que os testes
de propriedades mecânicas, para qualificação,
Na fabricação de vasos de pressão podem ser demonstrem que a referida condição ou têmpera
N
usados materiais forjados, desde que esses ma- foi realmente obtida, estando de acordo com uma
teriais tenham sido suficientemente trabalhados
O
lingote. As especificações e os valores das ten- das tensões admissíveis tenham sido estabeleci-
M
sões máximas admissíveis para os materiais for- dos na Subseção C para o material usado na fa-
A
jados aceitáveis são dados na Subseção C (ver a bricação do tubo. Os testes de propriedades me-
Parte UF, para vasos forjados).
PA
Na fabricação de vasos de pressão e compo- usinagem. A freqüência dos testes deve ser con-
A
nentes de vasos podem ser usados materiais fun- forme requerida na especificação do tubo não
C
máximas admissíveis para os materiais fundidos (4) A pressão máxima de trabalho admissível
aceitáveis são dados na Subseção C. Esses va-
N
cados pelo fator aplicável de qualidade de fun- da seção aletada, ou no diâmetro e na parede da
EC
dido, indicado no parágrafo UG-24, para todos os seção não aletada, juntamente com os valores
materiais fundidos, exceto para o ferro fundido. apropriados de tensões, adotando-se o menor dos
IM
NOTA 4 -.. O método de diferencial de pressão está composição qUJm1ca e de propriedades mecâni-
descrito no documento "Materiais Research Standards", vol. cas da especificação designada.
1, n9 7, julho 1961, publicado pela ASTM (American S6ciety
for Testing and Materiais). (a) Chapa - Devem ser efetuados testes de
propriedades mecânicas e análises químicas de
UG-9 MATERIAIS DE SOLDAGEM produto em cada chapa, de acordo com os requi-
sitos da especificação designada. Quando a dire-
Os materiais de soldagem usados na fabrica- ção de laminação não for conhecida, devem ser
ção devem satisfazer aos requisitos desta Divisão, retirados, de um dos cantos da chapa, dois cor-
bem como aos da Seção IX do Código e aos das pos de prova para testes de tração, situados per-
especificações dos procedimentos de soldagem pendicularmente entre si. Os resultados da aná-
qualificados. Quando os materiais de soldagem lise de produto e dos testes de propriedades me-
atenderem a uma das especificações da Seção 11 cânicas devem atender aos requisitos da especi-
- Parte C, a marcação ou etiquetagem dos ma- ficação designada exceto que, no caso de serem
teriais, dos recipientes ou embalagens, confor- efetuados dois testes de tração, devido à incer-
me requerida pela especificação aplicável da Se- teza referente à direção de laminação, os resul-
ção 11, pode ser aceita para fins de identificação, tados de ambos os testes devem satisfazer aos
ao invés de um Relatório Certificado de Testes, requisitos mecânicos mínimos esp~cificados, e
ou de um Certificado de Conformidade. Quando que somente um deles deve atender aos requisi-
N
midade.
minado lote de tratamento térmico, e que o ma-
terial atende aos requisitos mecânicos e de com-
R
NÃO PRODUZIDOS DE ACORDO COM material especificado como apropriado para sol-
ESPECIFICAÇÃO PERMITIDA POR ESTA dagem, dobramento a frio, enrolamento- em ser-
C
(a) Materiais não identificados conforme requi- suficientes para que o inspeior se certifique de
H
sitos de uma especificação permitida por esta Di- que ele é adequado para o procedimento de fa-
visão - Quaisquer chapas, barras, perfis estrutu-
EC
pletamente identificados com uma especificação ou cada peça de perfil estrutural deve ser subme-
aprovada pelo Código, podem ser aceitos como tida a uma análise química comprobatória e a
EN
satisfazendo aos requisitos de uma especificação testes mecânicos, suficientes para que o inspetor
designada, entre as incluídas na Seção 11 do Có- se certifique de que o material atende aos requi-
TO
digo e permitida por esta Divisão, contanto que sitos mecânicos e de composição química da es-
atendam às condições descritas em (1) ou (2) pecificação designada.
abaixo: (3) Quando a identidade do material for esta-
belecida de acordo com (1) ou (2) acima, cada
(1) Cada peça deve apresentar requisitos de peça de material (exceto conforme prescrito alter-
composição química e de propriedades mecâni- nativamente na especificação para tubos ou tu-
cas situados dentro das faixas permissíveis da bos de condução) deve ser marcada pelo fabri-
especificação designada, conforme demonstrado cante ou pela agência encarregada dos testes, a
pelo registro. de testes e pela marcação que. ~ fim de satisfazer às exigências do inspetor; essa
identifique com esse registro. Quando a especifi- marcação deve indicar o número da especifica-
cação designada requerer outros testes ou tes- ção designada, o respectivo Grau ou Tipo, e u~
testes mais restritivos do que os estipulados na número de série "S", identificando o lote parti-
especificação abrangida pelo registro de testes, cular de material. Deve ser fornecido um relatório
o material deve ser submetido a testes adicionais, apropriado, claramente marcado com sendo um
suficientes para satisfazer ao inspetor, quanto à "Relatório de Testes de Material Não Identifica-
sua conformidade com a especificação designada. do"; esse relatório deve ser devidamente preen-
(2) Cada peça deve ser testada de acordo com chido e certificado pelo fabricante do vaso ou
as prescrições especificadas abaixo, para compro- pela agência encarregada dos testes. Esse rela-
var a sua conformidade com os requisitos de tório, quando for aceito pelo inspetor, deve ser
considerado como uma autorização para que o 6 e 7), devem ser produzidos de materiais permi-
material seja usado conforme prescrito no Código tidos por esta Divisão. Esses componentes devem
para a especificação designada. ser marcados com o nome ou marca registrada
do fabricante, e com outras informações conforme
(b) Materiais não produzidos de acordo com
requeridas pelo respectivo padrão. Tais marca-
uma especificação permitida por esta Divisão -
ções devem ser consideradas como a certificação
Qualquer material produzido conforme uma espe-
do fabricante dos componentes, no sentido de que
cificação não aprovada pelo Código pode ser
o produto está de acordo com as especificações
aceito· como satisfazendo aos requisitos de uma
de material e com os padrões indicados, sendo,
especificação, a ser designada entre as incluídas
portanto, apropriado para as condições de servi-
na Seção 11 do Código e ·permitidas por esta Divi-
ço indicadas. O objetivo deste parágrafo será de-
são, contanto que a documentação providenciada,
Vidamente alcançado se, ao invés de uma marca-
inclu.indo a certificação inicial do produtor do ma-
ção detalhada aplicada no próprio componente,
terial, ateste que o material atende a todos os
os componentes sejam marcados por meio de
requisitos específicos. de marcação. O material
qualquer processo permanente ou temporário, su-
deve possuir uma marcação aceitável pelo inspe-
ficiente para identificá-los com as. listagens escri-
tor, identificando-o com a referida certificação
tas do fabricante dos componentes, referentes a
inicial. Quando for estabelecida a identidade do
.itens particulares, e que tais listagens estejam
material com a especificação designada, confor-
disponíveis para serem examinadas pelo inspetor.
N
UG-11 COMPONENTES DIVERSOS SUJEITOS ta Divisão. Podem ser empregadas outras condi-
Ções de pressão-temperatura, se o flange atender
A
. À PRESSÃO
aos requisitos de UG-11(a) (1) e, mediante o uso
PA
na ou externa imposta ao vaso, e que sejam for- (3) Podem ser utilizados componentes de pe-
necidos por organizações diferentes da respon- quenas dimensões, inscritos nesta categoria, para
C
sável pelo vaso acabado, devem atender a todos os quais é difícil ou impossível obter-se a identi-
O
'os requisitos aplicáveis desta Divisão, relaciona- ficação do respectivo material ou que podem ser
N
dos. com .o vaso acabado, incluindo as restrições 'estocados para uso posterior, e para os quais a
H
de serviço aplicàveis ao material, a inspeção nas ·identificação de acordo com UG-93 não é nor-
'instalações do produtor dos ·componentes, e o
EC
forme permitido de outra forma em (a), (b) e (c) A utilização desses componentes, entretanto, é
abaixo. permitida somente para partes não importantes
EN
(a) Componentes padronizados fundidos, forja- ou que estejam sujeitas a tensões não superiores
dos, laminados ou confomadoso em matriz, para ·a 50% do valor da tensão permitida por esta Di-
TO
10
{1) Os componentes soldados padronizados cação deve permanecer disponível para a verifi-
R
com algum padrão ANSI de produto {Nota 5), de- {5) O fabricante do vaso acabado deve assegu-
vem ser produzidos de materiais permitidos por rar-se de que o componente é adequado para as
A
esta Divisão, ou de materiais especificamente lis- condições de serviço especificadas para o vaso
PA
tes soldados padronizados para serviços sob pres- as prescrições descritas em {a), {b) e {c), não
são, produzidos de acordo com padrões do pró-
A
{2) A soldagem dos componentes soldados pa- NOTA 5 - Esses são componentes sujeitos à pressão
que atendam a algum padrão ANSI de produto, aceito em
N
dronizados para serviços sob pressão, e que aten- UG-44, por referência" O padrão ANSJ de produto estabe-
dam às exigências de padrões do próprio fabri-
H
tos estipulados em UW-26{a), {b) e {c), e UW-27 NOTA 6 - Esses são componentes sujeitos à pressão
a UW-40. que atendam a padrões do fabricante de componentes, que
IM
UW-27 a UW-40, ou aos requisitos da especifica- NOTA 7 - Os componentes para serviços sob pressão
ção ASTM A234, S.2 e S.3. As marcações, onde podem ser produzidos conforme um padrão ANSI de pro~
aplicáveis, ou a certificação pelo fabricante dos duto não abrangido pela Nota 5, porém tais componentes
devem atender aos requisitos aplicãveis dos padrões do
componentes quando as marcações não forem fabricante de componentes e à Nota 6.
aplicáveis, devem ser aceitas como evidência da
conformidade com os requisitos de soldagem UG-12 PARAFUSOS E ESTOJOS
enunciados acima. Tais componentes devem ser
marcados de acordo com as prescrições de UG- {a) Parafusos e estojos podem ser utilizados
-11{a) {1). para a fixação de componentes removíveis. As
Esses componentes devem ser marcados com especificações, regras suplementares e os valo-
o nome ou marca registrada do fabricante, e com res das tensões máximas admissíveis para os ma-
outras informações que sirvam para identificar os teriais de aparafusamento aceitáveis, são dados
materiais utilizados na sua fabricação. Tais mar, na Subseção C.
cações devem ser consideradas como uma certi- {b) Os estojos devem ser roscados em todo o
ficação do fabricante, atestando que os respecti- comprimento, ou devem ser rebaixados, por usi-
vos produtos estão de acordo com as exigências nagem, até o diâmetro da raiz da rosca, na parte
estipuladas em UG-11{c) {1). Uma declaração do não roscada, desde que as partes roscadas cor-
fabricante dos componentes de que a soldagem respondam a um comprimento mínimo equiva-
efetuada atende aos requisitos do Código, deve lente a 1,5 diâmetros.
11
Os estojos cujos comprimentos forem superio- a especificação da Seção 11 que abrange a mes-
res a 8 diâmetros, podem ter uma parte não rase ma forma de produto de um material similar;
cada com o diâmetro nominal da rosca, contanto (c) para o caso de tubos soldados a partir de
que sejam atendidos os seguintes requisitos: chapas grossas, chapas finas ou tiras, sem a uti-
(1) as partes roscadas devem corresponder a lização de metal de adição, os valores apropria-
um comprimento mínimo equivalente a 1,5 diâme- dos de tensões sejam multiplicados por um fator
tros; igual a 0,85;
(2) o estojo deve ser rebaixado, por usinagem, (d) o produto não seja tubo ou tubo de condu-
até o diâmetro da raiz da rosca, em uma distân- ção fabricado por soldagem de fusão com a uti-
cia mínima de 0,5 diâmetros, adjacente à parte lização de metal de adição, exceto quando fabri-
roscada; cado como componente sujeito à pressão, de
, (3) deve ser providenciada uma transição apro- acordo com as regras desta Divisão;
priada entre a circunferência correspondente ao (e) os relatórios dos testes de usina referen-
diâmetro da raiz e a parte não roscada; e ciem as especificações usadas na produção do
(4) deve ser feita uma consideração especial material e, adicionalmente, façam referência a
para qualquer carga dinâmica. este parágrafo.
PROJETO
O
(b) O uso de arruelas é opcional. Quando usa- requisitos gerais de projeto descritos nos pará-
PA
das, devem ser fabricadas de materiais trabalha- grafos seguintes, em adição aos requisitos espe-
dos adequados. cíficos para projeto, estabelecidos nas Partes apli-
R
As barras de seção circular e outras podem ser abaixo, a espessura mínima permitida para cascos
O
sujeitos à pressão, tais como flanges tipo anel, temente da forma de produto e do material, deve
ser 1,6 mm, exclusiva qualquer margem para cor-
H
seção C.
(2) essa espessura mínima não é aplicável às
placas de transferência de calor dos trocadores
UG-15 ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO
TO
tipo placa;
Quando não existir uma especificação de ma- (3) essa espessura mínima não é aplicável aos
terial listada na Subseção C, abrangendo um pro- tubos internos dos trocadores de calor tipo tubo
duto tr::balhado _particular de um determinado duplo, nem aos tubos dos trocadores de calor
Grau, porém existir uma especificação aprovada tipo casco e tubos, quando esses tubos tiverem
listada na Subseção C, abrangendo algum outro diâmetro nominal igual ou menor do que NPS 6
produto trabalhado do mesmo Grau, pode-se usar (Nota 8). Essa isenção é aplicável, independente-
o produto para o qual não existe uma especifica- mente de o tubo externo ou o casco ser ou não
ção, contanto que: fabricados de acordo com as regras do Código.
Todos os outros componentes desses trocadores
(a) a composição química e as propriedades
físicas, os requisitos de tratamento térmico, e os
de calor, fabricados conforme as regras do Có- \
digo, devem atender aos requisitos de espessura
requisitos para desoxidação ou os requisitos para mínima igual a 1,6 mm;
o tamanho de grão, estejam de acordo com a es- (4) a espessura mínima de cascos e tampos
pecificação incluída na Seção 11 do Código. De- usados em serviços com ar comprimido, serviços
vem ser usados os valores de tensão, conforme com vapor e serviços com água, fabricados com
listagem na Subseção C para essa especificação; materiais listados na Tabela UCS-23, deve ser
(b) os procedimentos de fabricação, tolerân- igual a 2,4 mm, exclusive qualquer margem para
cias, testes e marcação estejam de acordo com corrosão.
12
(c) Tolerância de usina para menos - O ma- sitos da Seção IX do Código, referentes à solda-
terial das chapas deve ser encomendado com gem de metais dissimilares.
uma espessura não inferior à espessura de pro-
jeto ver 3-1 (h) (2). Os vasos fabricados com cha- NOTA - Devido aos diferentes coeficientes de expansão
térmica dos materiais dlssimilares, devem ser tomadas as
pas fornecidas com uma tolerância para menos, precauções necessárias no projeto e na fabricação de va-
não superior ao menor valor entre 0,3 mm e 6% sos sob as prescrições deste parágrafo. no sentido de se
da espessura encomendada, podem ser utilizados evitar:
sob a mesma pressão de projeto que determinou
a espessura encomendada. Se a especificação (a) dificuldades de operação sob condições extremas de
temperatura;
pela qual as chapas foram encomendadas permi-
(b) contenção excessiva de componentes, como pode
tir uma tolerância maior para menos, a espessura ocorrer em pontos de concentração de tensões;
encomendada deve ser suficientemente maior do (c) mudanças metalúrgicas ocorridas em temperaturas
que a espessura de projeto, de tal forma que a elevadas.
espessura real do material fornecido não seja me- (Ver também Corrosão Galvânica na Parte UNF, Apên·
nor do que a espessura de projeto menos o menor dice NF).
valor entre 0,3 mm e 6% da espessura de projeto.
(d) Tolerância para menos nos tubos e tubos UG-19 FABRICAÇõES ESPECIAIS
de condução - Se os tubos ou tubos de condu-
ção forem encomendados de acordo com a sua (a) Unidades combinadas - Quando um vaso
N
espessura nominal de parede, a tolerância de fa- de pressão consistir em mais de uma câmara de
O
deve ser devidamente considerada, exceto para iguais ou diferentes de pressão e temperatura,
cada uma dessas câmaras de pressão (vaso) deve
M
com UG-40. Nestas condições, pode ser usada a ções mais severas de pressões e temperaturas
coincidentes, previstas para a operação normal.
PA
bos e tubos de condução listadas nas Tabelas Divisão (ver U-1), necessitam ser fabricados de
A
de parede determinada deve ser acrescida de um (b) Vasos com formas especiais - Quaisquer
O
valor suficiente para compensar a tolerância para vasos que não sejam cilíndricos ou esféricos, e
menos permitida, na fabricação, pelas especifica- também os vasos para os quais esta Divisão não
N
ções dos tubos ou tubos de condução. prevê critérios de projeto, podem ser projetados
H
das dimensões nominais dos tubos de condução ainda não tência do vaso de pressão ou de seus compo-
foram convertidos, pelo ANSI, em unidades SI. As dimen- nentes, como uma garantia satisfatória de preci-
EN
13.
de temperatura especificadas ao longo do texto (a) Pressão de projeto, interna ou externa (con-
desta Divisão da Seção VIII. forme definida em UG-21);
(b) Não são permitidas temperaturas de proje- (b) Peso do vaso e do seu conteúdo normal
to superiores à temperatura máxima listada para sob condições de operação ou de teste (essas
cada especificação de material e respectivo Grau, cargas devem incluir a pressão adicional devida
correspondente aos valores da tensão máxima ad- à altura da coluna de líquido);
missível em tração, dados nas Tabelas da Sub- (c) Reações estáticas impostas pelo peso de
seção C. equipamentos acoplados, tais como motores, ma-
(c) Os limites de temperaturas de projeto para quinaria, outros vasos, tubulações, revestimen-
os vasos sujeitos à pressão externa são as se- tos e isolamentos;
guintes : (d) Fixação de:
(1) não são permitidas temperáturas de projeto (1) internos (ver Apêndice D);
superiores às temperaturas máximas indicadas (2) suportes do vaso, tais como orelhas, anéis,
nos Gráficos de pressão externa. saias, selas e pernas (ver Apêndice G);
(2) não são permitidas temperaturas de projeto (e) Reações cíclicas e dinâmicas devidas às
superiores às temperaturas máximas descritas em variações de pressão e de temperatura, ou pro-
(b) acima. vocadas por equipamentos montados no vaso, e
N
nido, a ocorrência de temperaturas diferentes do (f) Vento, neve e reações sísmicas, onde for re-
R
ser baseado nas suas respectivas temperaturas aos choques causados pela movimentação de fluí-
A
projeto deve ser baseado na máxima temperatura UG-23 VALORES DA "TENSÃO MAXIMA
A
todos sugeridos para a determinação das tempe- material, usado em um vaso de pressão fabrica-
H
raturas de trabalho das paredes dos vasos postos do de acordo com as regras desta Divisão. Os
EC
UG-21 PRESSÃO DE PROJETO (Nota 9) dos nas seguintes tabelas incluídas na Subse-
ção C:
EN
14
- Tabela ULT-23 Valores da tensão max1ma máxima admissível de compressão para os valo-
admissível em tração para aços com res de t e R, usados na Etapa 1.
5%, 8% e 9% de níquel e ligas de
alumínio 5083-0, em temperaturas Etapa 4 - Para os valores de A situados à es-
criogênicas, para construções sol- querda da linha aplicável de material/temperatura,
dadas e não soldadas. o valor de B, em MPa, deve ser calculado, usan-
do-se a fórmula
(b) A tensão máxima admissível de compres- AE
são longitudinal a ser utilizada no projeto de cas- B=--
cos cilíndricos ou tubos, tanto sem costura como 2
soldados de topo, sujeitos a cargas que produ-
zam compressão longitudinal no casco ou tubo, Etapa 5 - Comparar o valor de B determinado
deve ser o menor dos dois seguintes valores: nas Etapas 3 ou 4 com a tensão de compressão
(1) o valor da tensão máxima admissível em longitudinal calculada no casco cilíndrico ou tubo,
usando-se os valores selecionados de t e R,. Se
tração, permitida em (a);
o valor de B for menor do que a tensão de com-
(2) o valor do fator B, determinado de acordo pressão calculada, deve ser selecionado um valor
com o seguinte procedimento.• onde maior de t, repetindo-se o procedimento de deter-
minação até que o valor de B obtido seja maior
N
temperatura de projeto, MPa (para esse lada de acordo com essas regras, deve ser de-
valor, ver os gráficos de materiais aplicá- terminada de tal forma que, para qualquer com-
binação de cargas listadas em UG-22, previstas
R
A eficiência de junta para as juntas soldadas xima de membrana não deve exceder o valor da
de topo deve ser tomada igual a 1,0. tensão máxima admissível listada nas Tabelas da
N
O valor de B deve ser determinado da seguinte Subseção C. Exceto quando limitada por regras
H
de t e R, calcular o valor do fator A, de acordo binada primária máxima de membrana mais uma
com a fórmula tensão primária de flexão através da espessura,
EN
15
brana não exceda 1,2 vezes a tensão máxima as superfícies das peças fundidas por centrifuga-
admissivel permitida em (a), (b) ou (c) acima. ção devem ser usinadas após o tratamento tér-
Esta prescrição é aplicável às temperaturas de mico, a fim de que tenham um acabamento não
metal não superiores às temperaturas dadas na mais grosseiro do que 6,35 f'om (desvio médio arit-
Tabela UG-23.1, para os materiais utilizados. Esta mético); para esse caso deve ser aplicado um
prescrição é aplicável às tensões causadas por fator não superior a 85%.
pressão interna, pressão externa e carga de com- (2) Para os materiais não ferrosos e para o fer-
pressão axial em um cilindro. ro fundido dúctil, deve ser aplicado um fator não
As cargas de terremoto e de vento não neces- superior a 90% se, em adição aos requisitos mí-
sitam ser consideradas como agindo simultanea- nimos de UG-24(a) (1):
mente.
(a) cada fundido for submetido a um completo
NOTA 10 - Para as bases sobre as quais foram esta- exame de todas as superfícies, particularmente
beelcidos os valores tabulares de tensões, ver Apêndice P.
as que ficarem expostas por usinagem ou fura-
NOTA 11 -Ver 'Definições, em 3-1(d) e (h). ção, sem que sejam reveladas quaisquer imper-
feições inaceitáveis;
NOTA 12 - Para as temperaturas de metal superiores (b) no minimo três fundidos pilotos (Nota 13),
às temperaturas dadas na Tabela UG-23 ..1, quando altas representando o primeiro lote de cinco fundidos
tensões de membrana e de flexão ocorrerem simultanea-
N
mente na mesma seção, pode ocorrer alguma deformação produzidos a partir de um projeto novo ou alte-
rado, forem secionados ou radiografados em to-
O
ções inaceitáveis;
TABELA UG-23.1
A
Tabela na qual o ma- Temp., °C (d) todos os fundidos que não tenham sido ra-
C
UCS-23 370 \
requisitos do Apêndice 7.
H
UNF-23.1 150
EC
UNF-23.5 315
cas, e julgado isento de imperfeições inaceitáveis.
UHA-23 425
(4) Para os materiais não ferrosos e para o
TO
UHT-23 370
ferro fundido dúctil, pode ser usado um fator não
superior a 90% para os fundidos que tenham sido
usinados de tal forma que todas as seções críti-
cas fiquem expostas para exame, em toda a es-
UG-24 FUNDIDOS pessura de parede (como no caso de espelhos
perfurados com furos cujo espaçamento não seja
(a) Fatores de qualidade - Deve ser aplicado maior do que a espessura de parede do fundido).
aos valores da tensão admissível, indicados na O exame efetuado desta forma pode substituir o
Subseção C para materiais fundidos, um fator de teste destrutivo ou o exame radiográfico requeri-
qualidade de fundido, conforme especificado abai- dos em (2) (b ).
xo, exceto para os fundidos permitidos pela Parte
UCI. Os Métodos de Exames Não Destrutivos e (5) Para os aços-carbono, aços de baixa liga,
os Padrões de Aceitação são os estabelecidos n.:> ou aços de alta liga, podem ser aplicados maiores
Apêndice 7. fatores de qualidade se, em adição aos requisitos
mínimos de UG-24(a) (1) forem efetuados exames
(1) Deve ser aplicado um fator não superior a adicionais, conforme se segue:
80% às peças fundidas por processos estáticos,
que sejam examinadas de acordo com os requi- (a) para os fundidos produzidos por centrifu-
sitos mínimos das respectivas especifie;ações de gação, pode ser aplicado um fator não superior
material. Adicionalmente a esses requisitos, todas a 90%, se os fundidos forem examinados por mé-
16
( ) Confidencial -------
- - - - - -------------------· (X) ---
Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública ------------
UG·24 - UG-26
sem que sejam reveladas quaisquer imperfeições ciças como para vasos cladeados ou revestidos, referir-se
O
inaceitáveis. O fator de qualidade para os fundi- aos parãgrafos UHA-6, U'CL-3 e UNF-4, conforme aplicãveis.
R
do os defeitos que não afetam a resistência do ção positiva, quando a espessura ficar reduzida
EC
fundido forem reparados por soldagem, o reparo a um nível perigoso. Esses furos não devem ser
acabado deve ser submetido a um reexame e, aplicados em vasos que contenham substâncias
IM
quando requerido pelas regras desta Divisão ou letais [ver UW-2(a)]. Quando forem utilizados, es-
pelos requisitos da especificação dos fundidos, ses furos devem ter um diâmetro de 1,6 mm a 4,8
EN
o fundido reparado deve ser tratado termicamen- mm, e uma profundidade não inferior a 80% da
te após a soldagem e, para que seja obtido um espessura requerida para um casco sem costura,
TO
fator de qualidade igual a 90% ou 100%, o fun- de dimensões idênticas. Os furos devem ser pre-
dido reparado deve ser tratado para alívio de ten- vistos na superfície oposta àquela para a qual se
sões. prevê a deterioração [ver UCL-25(b)].
(c) Identificação e marcação - Os fundidos (f) Abertura para drenagem - Os vasos sujei-
para os quais é aplicável um fator de qualidade tos à corrosão devem ter uma abertura adequa-
igual a 90% ou 100% devem ser marcados com da para drenagem, situada no ponto mais baixo
a marcação do fabricante e com a identificação que possa ser praticável no vaso; alternativamen-
dos materiais e, adicionalmente, o fator de qua- te, pode ser usado um tubo sifão com sua extre-
lidade deve ser claramente estampado no fundido. midade interna situada não mais distante do que
6 mm, em relação ao ponto mais baixo do corpo
NOTA 13 - Fundido piloto - Qualquer um dos fundidos, do vaso.
usualmente um dos primeiros produzidos com um novo mo-
delo, vazado com o mesmo material e sob idêntico proce-
dimento de fundição (localização e dimensionamento dos
UG-26 REVESTIMENTOS
alimentadores, sistema de alimentação, vazamento e fundi-
ção), em relação aos fundidos, para os quais pretende-se Os revestimentos resistentes à corrosão ou re-
que seja representativo. Qualquer fundido piloto ou quais- sistentes à abrasão, fixados ou não à parede de
quer fundidos Pilotos tomados para representar um lote, bem um vaso, não devem ser considerados como con-
como os próprios fundidos desse lote devem ser vazados
de uma corrida de metal, da qual são vazados os fundidos
tribuindo para a resistência da parede, exceto
correspondentes à encomenda em atendimento. conforme permitido na Parte UCL (ver Apêndice F).
17
( -) -Confidencial
-------- - - - - - - · - (X)
- - Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública
UG-27 - UG-28
(a) A espessura dos cascos sujeitos à pressão (d) Cascos esféricos- Quando a espessura do
interna não deve ser menor do que a espessura casco de um vaso inteiramente esférico não exce-
calculada pelas fórmulas seguintes (Nota 14). der 0,356R, ou quando P não exceder 0,665SE,
Deve ser feita, adicionalmente, uma previsão para devem ser aplicadas as seguintes fórmulas:
quaisquer outras cargas listadas em UG-22, quan-
do tais cargas forem previstas (l(er UG-16). PR 2SEI
1=---- ou p =---- (3)
(b) Os símbolos definidos abaixo são os usa- 2SE-0,2P R+ 0,21
dos nas fórmulas deste parágrafo:
(e) Quando necessário, os vasos devem ser
t = espessur<y mínima requerida para o casco, previstos com reforços ou outros meios adicionais
exclusive a margem de corrosão (ver UG· de suporte, para evitar sobretensões ou distor-
-25), mm ções significativas sob a ação de cargas externas
listadas em UG-22, outras que a pressão e a tem-
P _ pressão de projeto, MPa (ver UG-21) (ou a
peratura.
pressão máxima de trabalho admissível, ver
UG-98) (f) Os cascos com camisa estaiada, estenden-
N
R = raio interno do anel do casco em considera- drico ou esférico, também devem atender aos re-
ção, antes do acréscimo da margem de cor- quisitos de UG-47(c).
R
S = valor da tensão máxima admissível, MPa (ver de casco cilíndrico ou de um casco esférico, deve
A
líndricos, de qualquer junta em cascos es- NOTA 15 - Para os tubos de condução, o raio interno
féricos, ou a eficiência dos ligamentos entre R é determinado pelo ralo nominal externo menos a espes-
C
aberturas, devendo ser considerado o menor sura nominal de parede. A corrosão deve ser considerada
O
18
~rh==~==~~==~~==~~~r4:h/3
h • ,-;.~o úmf>- ,.. ,. .• ..j
,-~
11.- ~ L --:;J:; - L -i~
I
-+------+-
Do
j
N
O
ou do tubo, mm
N
19
(1) Cilindros com valor da relação 0,/t igual ou (2) Cilindros com valor da relação D.lt menor
maior do que 10: do que 10:
ção. Mover verticalmente até à interseção com a Etapa 3 - Calcular um valor P.2 através da
R
uma interseção com a projeção horizontal da ex- res: duas vezes o valor da tensão máxima admis-
A
ver horizontalmente para a direita, a fim de deter- escoamento são obtidos dos gráficos aplicáveis
H
Etapa 6 - Usando-se o valor de B, calcular o (a) Para uma dada curva de temperatura, de-
valor da pressão externa máxima admissivel, P., terminar o valor de B que corresponda ao lado
IM
20
Etapa 2 - Usando-se o valor de A calcul.ado (g) Quando existir uma junta sobreposta longi-
na Etapa 1, entrar no gráfico aplicável de mate~ tudinal em um casco cilíndrico ou qualquer junta
rial do Apêndice 5, para o material em considera- sobreposta em um casco esférico, ambos sob
ção. Mover verticalmente até à interseção com a pressão externa, a espessura do casco deve ser
linha material/temperatura, para a temperatura de determinada conforme as regras deste parágrafo,
projeto (ver UG-20). É permitida a interpolação, usando-se 2P ao invés de P, nos cálculos para a
entre linhas, para temperaturas intermediárias. determinação da espessura requerida.
Quando os valores de A caírem à direita da ex- (h) As juntas circunferenciais em cascos cilín-
tremidade da linha material/temperatura, assumir dricos podem ser de qualquer dos tipos permiti-
uma interseção com a projeção horizontal da ex- dos pelo Código e devem ser projetadas para as
tremidade superior da linha material/temperatura. cargas impostas.
Para os valores de A que caírem à esquerda da
linha material/temperatura, ver a Etapa 5. (i) As partes das câmaras de pressão de vasos
sujeitos a uma pressão de colapso, que possuam
Etapa 3 - A partir da interseção obtida na um formato diferente de um cilindro ou de um
Etapa 2, mover horizontalmente para a direita e tampo conformado circular, e tàmbém as camisas
ler o valor do fator B. de vasos cilíndricos que se estendem somente
sobre uma parte da circunferência, devem ser to-
Etapa 4 - Usando-se o valor de B obtido na talmente estafadas, de acordo com os requisitos
Etapa 3, calcular o valor da pressão externa má-
N
'8
pa = - - - - vistos com reforços ou outros meios adicionais de
M
guinte fórmula
UG-29 ANÉIS DE REFORÇO PARA CASCOS CI-
A
TERNA
(R/1)2
O
Etapa 6 - Comparar o valor de P. obtido nas mento de inércia requerido para um anel de re-
H
Etapas 4 ou 5 com P. Se P. for menor do que P, forço circunferencial não deve ser inferior ao de-
EC
selecionar um valor maior para t, e repetir o pro- terminado por uma das duas fórmulas seguintes:
cedimento descrito acima, até que seja obtido um
valor de P. igual ou maior do que P. O subpará- + A,fL,) A]
IM
1, [ 0 0 2 L, (t /14
grafo L-3(b) apresenta um exemplo ilustrativo do
uso desse procedimento. + AJL) A]
EN
1,' [ 0 0 2 L, (t /10,9
(e) A pressão de projeto ou a pressão máxima
de trabalho admissível (PMTA) não deve ser infe- onde:
TO
21
----·--··-( ) Confidencial
---·----- (X)
--Restrita
- ( ) Uso interno ( ) Pública
---------
UG-29
A largura do casco, considerada como con- Etapa 1 - Presumindo que o casco tenha sido
tribuindo para o momento de inércia da se- projetado, sendo, portanto, conhecidos os valores
ção combinada, não deve ser maior do que de D, L, e t, escolher um elemento estrutural para
o valor 1,10y\D,t ; metade dessa largura ser usado como anel de reforço, determinando-se
deve estar situada em cada lado do cen- a área A, da sua seção transversal. Em seguida,
tróide do anel. calcular o fator B pela fórmula
As mesmas partes das chapas do casco não
devem ser consideradas como áreas de con- 3 ( PD, )
8---
tribuição para mais do que um anel de re- 4 t + AJL!l
forço.
Etapa 2 - Entrar com o valor de B determina-
NOTA DE ADVERT~NCIA - Os anéis de reforço podem do na Etapa 1 no lado direito do gráfico aplicá-
estar sujeitos a uma flambagem lateral. ,Esta possibilidade vel de material do Apêndice 5, para o material em
deve ser considerada, em aditamento aos requisitos para
I, e 1,' [ver UG-2(g)l.
consideração. Se forem utilizados materiais dife-
rentes para o casco e o anel de reforço, usar o
Se for necessário colocar os anéis de reforço gráfico de material que resultar no maior valor de
de tal forma que as seções efetivas máximas per- A, a ser determinado de acordo com a Etapa 4,
missíveis do casco se sobreponham sobre um ou abaixo.
N
sobre ambos os lados de um reforço, a seção efe- Etapa 3 - Mover horizontalmente para a es-
tiva do casco para esse reforço deve ser encur- querda, até à linha material/temperatura, para a
O
tada de um valor correspondente a 50% de cada temperatura de projeto do metal. Para os valores
R
mula:
B =fator determinado no gráfico aplicável do
O
28
Apêndice 5, para o material usado no anel A=--
N
L, = metade da distância entre a linha do centro Etapa 6a - Nos casos onde somente o anel de
EC
do anel de reforço e a linha de suporte se- reforço for considerado, calcular o momento de
guinte em um dos lados, acrescida da me- inércia requerido, usando-se a fórmula para 1,
IM
anel de reforço, ambas as medidas tomadas Etapa 6b - Nos casos onde for considerada a
paralelamente ao eixo do cilindro, mm seção combinada anel-casco, calcular o momento
de inércia, requerido, usando-se a fórmula para
TO
22
/~~t-~
fl_f
ik + /;;r +
N
O
R
M
A
---~
O
N
H
EC
IM
I
//~"
EN
//
//~',"'-, ~
TO
!___/__•
Es't:z .u~ão ~ve ter o mesmo momGnto
O ~f>'Tte
K
o
de lnàcia. rerVeriáo ~r.- o IM~t.
23
Fig .. UG-29.2
•t,~oo oo
r!_C>' ">~
IJ
QO, <.)
1 C<Y.l
~-~ ~· ~;·
o ("_,
~· Co, .
~
~ ~'l V"~1f.-~<JO
800
-I I I
600
1- :/ / {;' I
500 <:i ' :
/ . ,f "' \)o,
.;··. \)" I I I )
~
l':l"
400
300
~?"' cY ,~
I -lr.\'i-+ r..:0
QO v I I I 1/ I
/, I
../ I
li
I!
~~ 200
-f l. p'? I ~0 "1
\" -.'"r.,f"-;-T;;<t>
o• I
L
~
.../' /
~t (I I vv
·I· 100
_......V)"'./ 8
~
•.p; ..-O'.,§>Joo/
<:;)\
0'-1\
.{) o ~(I
IJ
-0'
~
~
80
IJ
cJ_ 11
_r.., ()O
~ ~ i'i -,?~ &
~ 60
.....
1./ 1/
v
-/-/i 'X ~r--
f-- co
/J
o,
N
50
~ / {~ ~)j
40
v y' . ()\
O
v
.~ I J
VI v
R
30
~ v v
M
20
v
vv
A
PA
vi"
R
quando a seção combinada anel-casco não for ao casco, conforme a Fig. UG-29.1(C), devem ser
considerada, proceder da seguinte forma: deve feitas de forma que seja mantido o momento de
EN
ser escolhida uma nova seção de anel, com um inércia requerido para a seção combinada anel-
momento de inércia maior, devendo o anel ser casco.
TO
fixado ao casco, ou considerar a seção combinada (c) Os anéis de reforço colocados no interior
nos casos onde o anel for fixado ao casco. Se o de um vaso podem ser arranjados de acordo com
momento de inércia requerido for maior do que o as indicações (E) e (F) da Fig. UG"29.1, contanto
momento .rle inércia disponivel, para os casos que o momento de inércia requerido do anel, em
onde for considerada a seção combinada anel- (E), ou da seção combinada, em (F), seja mantido
casco, deve ser selecionada uma nova seção com dentro das seções indicadas. Quando a abertura
um momento de inércia maior. Se o momento de em (A) ou (E) não exceder oito vezes a espes-
inércia requerido for menor do que o momento de sura da chapa do casco, pode ser usado o mo-
inércia da seção escolhida na Etapa 1, esta seção mento de inércia da seção combinada anel-casco.
deve ser considerada satisfatória.
O subparãgrafo L-5 apresenta um exemplo ilus- Qualquer abertura no trecho do anel de reforço
trativo do uso desse procedimento. que suporta o casco, tal como as indicadas na
Fig. UG-29.1(0) e (E), não deve exceder o com-
(b) Os anéis de reforço devem estender-se ao primento de arco prescrito na Fig. UG-29.2, exceto
longo de toda a circunferência do cilindro. Quais- se for providenciado um reforço adcional, confor-
quer juntas entre as extremidades ou seções des- me mostrado na Fig. UG-29.1 (C), ou exceto:
ses anéis, conforme as Figs. UG-29.1 (A) e (8), e
qualquer ligação entre partes adjacentes de um (1) quando o comprimento do arco não supor-
anel de reforço, situado externa ou internamente tado não exceder 90°;
24
(e) Quaisquer estais ou suportes internos, uti- (a) Os anéis de reforço, quando usados, devem
N
lizados como reforços do casco, devem ser posi- ser colocados na parte interna ou na parte ex-
O
cionados contra o casco do vaso, por intermédio terna de um vaso, e devem ser fixados no casco
por soldagem, brasagem ou aparafusamento. A
R
NOTA - Deve ser dada uma atenção especial à ques- teriormente tratado para alfvio de tensões. O anel
A
tão referente ao uso de braçadeiras ou pernas como su- de reforço deve ficar em c,ontato com o casco.
portes de vasos; o arranjo dessas braçadeiras ou 'pernas
PA
pode causar cargas concentradas ImpostaS ao casco. Os (b) Os anéis de reforço podem ser fixados no
vasos verticais devem ser suportados por meio de anéis casco tanto por soldagem contínua, como por sol-
flnnemente fixado no casco (ver G-3). Os vasos horizontais,
R
(tampos) ou nos próprios anéis de reforço, devem ser su- dagem intermitente, em cada lado do anal de re-
portados por melo de estruturas adequadas, estendendo-se, forço, deve ser:
C
O
N
-e-- _L
H
7 X t., 4spaçamenfo
EC
-6--- máxtmo
IM
J
EN
I
TO
: ~--...
le>/\,'',,,Jt
Li_gações soldãdas
25
- - ---· ··-· ( ) Confidencial
·-- (X) Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública
----------·---
UG-31 - UG-32
(1) não menor do que a metade da circunferên- deste parágrafo (Nota 18) (ver UG-16). Adicional-
cia externa do casco, para os anéis aplicados ex- mente, deve ser feita a previsão para qualquer
ternamente; e das outras cargas listadas em UG-22.
(2) não inferior a 1/3 da circunferência do cas- (b) A espessura de um tampo elíptico ou tories-
co para os anéis aplicados internamente. férico não estaiado não deve ser inferior, em ne-
A Fig. UG-30 ilustra alguns arranjos e espaça- nhum caso, à espessura requerida para um tampo
mentos aceitáveis para as soldas intermitentes. hemisférico sem costura, dividida pela eficiência
Essas soldas, quando efetuadas em lados opos- da junta tampo-casco.
tos do anel de reforço, podem ser alinhadas ou (c) Os símbolos definidos abaixo são os usa-
alternadas, conforme detalhes da Fig. UG-30. dos nas fórmulas incluídas neste parágrafo:
(c) Todas as soldas de fixação de anéis de re- t = espessura mínima requerida do tampo após
forço devem atender aos requisitos desta Divisão, a conformação, exclusiva a margem de cor-
para o tipo do vaso em construção. rosão, mm
P = pressão de projeto, MP a (ver UG-21) (ou a
UG-31 TUBOS E TUBOS DE CONDUÇÃO QUAN· pressão máxima de trabalho admissível para
DO UTILIZADOS COMO TUBOS OU CAS· vasos existentes; ver UG-98)
COS DE VASOS DE PRESSÃO
N
pressão interna, deve ser determinada conforme derado, medido perpendicularmente ao eixo
as regras para cascos, dadas em UG-27. Nas fór-
A
(c) A espessura determinada conforme (a) ou S =valor da tensão máxima admissível, confor-
(b) deve ser aumentada, quando for necessário, me especificada pela Subseção C, MPa, ex-
para atender aos seguintes requisitos:
IM
de adicional, quando for prevista a ocorrência de E = a menor eficiência de qualquer junta do tam·
corrosão, erosão ou desgaste provocado por ope- po; para os tampos hemisféricos, deve ser in-
TO
26.
(e) Tampos toriesféricos - A espessura reque- grafo, devem ser estaiados como se fossem su-
rida de um tampo toriesférico, no qual o raio de perfícies planas, de acordo com as prescnçoes
concordância é igual a 6% do raio interno da ca- de UG-47 para chapas planas nervuradas e es-
lota esférica, e o raio interno da calota esférica taiadas.
iguala o diâmetro externo da saia do tampo [ver (j) O raio interno da calota esférica, em um tam-
(j)], deve ser determinada por: po não estaiado, não deve ser maior do que o
diâmetro externo da saia do tampo. O raio interno
. 0,885'PL SEI
da concordância de um tampo toriesférico não
1=----- ou P=----- (2)
SE- 0,1P 0,885L + 0,1! deve ser menor do que 6% do diâmetro externo
da saia do tampo, porém, em nenhum caso, deve
Os tampos toriesféricos feitos de materiais com ser menor do que 3 vezes a espessura do tampo.
resistência à tração mínima especificada superior (k) Podem ser usados tampos abaulados com
a 551 MPa, devem ser projetados usando-se o va- saia reversa, contanto que a pressão máxima de
lor de S igual a 138 MPa, à temperatura ambiente, trabalho admissível (PMTA), para o tampo, seja
reduzindo-se esse valor proporcionalmente à re- estabelecida de acordo com os requisitos de UG-
dução nos valores das tensões máximas admis- -101.
síveis, em função das temperaturas para o mate-
rial, conforme indicadas nas tabelas apropriadas (I) Todos os tampos conformados, mais espes-
da Subseção C. sos do que o casco e com o lado côncavo sob
N
sura de um tampo hemisférico não exceder 0,356L, comprimento seja suficiente para atender aos re-
R
ou o valor de P não exceder 0,665SE, devem ser quisitos da Fig. UW-13.1, onde é requerida uma
M
2SE- 0,2P L + 0,21 mínima da saia deve ser a que for requerida para
um casco cilíndrico de mesmo diâmetro.
(g) Tampos cõnicqs (sem curva de transição)
R
- A espessura requerida de tampos cônicos ou (m) Os tampos com o lado côncavo sob pres-
A
de seções cônicas de cascos, com o semi-ângulo são, previstos para serem ligados aos cascos por
C
do véritce, a, não superior a 30°, deve ser deter- brasagem, devem ter uma saia com comprimento
minada pelas fórmulas suficiente para atender aos requisitos da Parte UB,
O
PD 2SEtcosa
1 = - - - - - ou p = - - - - - (4) (n) Qualquer conicidade em uma junta soldada,
H
pessura final do pescoço não seja inferior à espessura re- L =comprimento axial do cone ou seção côni-
querida para um casco cilfndrico sujeito à pressão interna ca (ver Fig. UG-33.1) (Nota 19), mm
e! ou à pressão externa, conforme for aplicâvel, com diâme-
tro igual ao diâmetro mãxlmo da abertura [ver UG-3~(a} e D, = diâmetro externo da extremidade menor da
UG-46(j)]. seção cônica em consideração, mm
NOTA 18 - 0- parágrafo 1-4 fornece as fórmulas em DL = diâmetro externo da extremidade maior da
função de dimensões externas e para tampos de outras pro- seção cônica em consideração, mm
porções, juntamente com exemplos ilustrativos.
h, = metade do comprimento do eixo externo
menor do tampo eliptico, ou a altura exter-
UG-33 TAMPOS CONFORMADOS, PRESSÃO na do tampo eliptico, medida a partir da li-
NO LADO CONVEXO nha de tangência (linha de dobramento do
tampo), mm
(a) A espessura requerida no ponto de menor K, =fator que depende da relação D,/2h, do
espessura, após a conformação ·de tampos elip• tampo eliptico (ver Tabela UG-33.1)
ticos ou toriesféricos, sujeitos à pressão no lado
R, = para tampos hemisféricos, o raio externo
convexo, deve ser a maior entre as seguintes:
na condição corroida, mm
(1) Espessura conforme calculada pelo proce- R, = para tampos elipticos, o raio externo de
dimento prescrito em UG-32 para os tampos com uma esfera equivalente, tomado como K,D,
o lado côncavo sob pressão, usando-se uma pres- na condição corroida, mm
N
são de projeto 1,67 vezes a pressão de projeto do R, = para tampos toriesféricos, o raio externo da
O
(2) Espessura conforme calculada pelo proce- t = espessura minima requerida do tampo após
A
CONVEXO
(f).
Adicionalmente, deve ser feita uma previsão
EN
2.8.
-~ Parte de vm cone
I
I tL
I
I +
(a) (b)
N
O
R
M
A
PA
R
A
C
O
N
H
EC
29
Etapa 1 - Adotar um valor para t e calcula,r o Etapa 5 - A partir da interseção obtida· na Eta-
valor do fator A, usando-se a fórmula pa 4, mover horizontalmente para a direita e ler
o valor do fator B.
0,125
A= Etapa 6 - Usando esse valor de B, calcular o
valor da pressão máxima de trabalho admissivel
Pao aplicando-se a seguinte fórmula
Etapa 2 - Usando-se o valor de A obtido na
Etapa 1, seguir o mesmo procedimento descrito 48
para cascos esféricos, em UG-28(d), Etapas 2 a Pa=----
6. Em L-6(a) é apresentado um exemplo ilustrati-
vo do uso desse procedimento.
Etapa 7 - Quando o valor de A cair à esquer-
"(e) Tampos toriesféricos - A espessura reque- da da linha material/temperatura aplicável, o va-
rida de um tampo toriesférico sujeito à pressão lor de Pa pode ser calculado, usando-se a fórmula
no lado convexo, tanto sem costura como de.
construção soldada com juntas de topo, não deve 2AE
ser inferior à espessura determinada pelo. proce- pa = -----
dimento para tampos elfpticos, dado em (d), usan- 3 (D, ltJ
do-se o valor apropriado de R•. Em L-6(b) é apre-
Etapa 8 - Comparar o valor de Pa obtido nas
N
(1) Quando a for igual ou menor do que 60o: (b) Cones com valores da relação DL/t, < 10:
A
(a) Cones com valores da relação DLI, ;;. 1O: Etapa 1 - Usando-se o mesmo procedimento
C
Etapa 1 - Adotar um valor para t, e determinar tor B. Para os valores da relação DL/!, inferiores
N
os valores das relações L./DL e DL/I,. a 4, o valor do fator A pode ser calculado de
H
Etapa 3 - Mover horizontalmente para a linha .Para valores de A maiores do que 0,10, deve-se
do valor de D./t equivalente ao valor de DL/I, usar A= 0,10.
TO
]
terial/temperatura, para a temperatura de projeto 2$ 1
(ver UG-20). É permitida a interpolação, entre li- pa2 = [ 1-
DL /te DL /te
nhas, para as temperaturas intermediárias.
onde:
Quando o valor de A cair à direita da extremi-
dade da linha material/temperatura, assumir uma S =o menor entre os dois valores seguintes:
interseção com a projeção horizontal da extremi-
dade superior da linha material/temperatura. Para duas vezes o valor da tensão máxima ad-
os valores de A que caírem à esquerda da linha missivel na temperatura de projeto do me-
material/temperatura, ver a Etapa 7. tal, tomado da Tabela aplicável da Subse-
30
mento descrüo acima até que seja obtido um va- Esses requisitos aplicam-se aos tampos circula-
lor de P. igual ou maior do que P. res e não circulares (Nota 20) e às tampas. Al-
O
Etapa 5 - Prever um reforço adequado na jun- são mostrados na Fig. UG-34. Nessa figura, as
M
(2) Quando o ângulo a do cone for maior do sões das soldas não incluem o excesso de metal
que 60°, a espessura do cone deve ser a mesma requerido para a margem de corrosão.
PA
espessura requerida para um tampo plano sob (b) Os simbolos usados neste parágrafo e na
pressão externa, cujo diâmetro seja igual ao maior Fig. UG-34 têm as seguintes definições:
R
(g) A espessura requerida de um tampo toricô- que eleva a tensão admissivel, para tais
H
nico sujeito à pressão no lado convexo, tanto sem construções, a um valor igual a 1 ,5S
EC
costura como de construção soldada com juntàs D = maior vão de tampos e tampas não circula-
de topo, não deve ser inferior à espessura deter- res, medido perpendicularmente ao merior
IM
tes critérios:
indicado na Fig. UG-34, mm
E = eficiência de junta, da Tabela UW-12, de
TO
L,= r2
O,
--
o,
sln6 2
L
+ --
2
(o, +OLO,) L perímetro do tampo não circular aparafusa-
do, medido ao longo dos centros dos furos
de parafusos, mm
(3) Para o croqui (e) na Fig. UG-33.1: - comprimento da saia dos tampos flangeados,
medido a partir da linha de tangência da
Le = r1 sin 6 1 + r2
Des
-- sin 62 + -- (.o, '+
L o.) concordância, conforme indicado na Fig.
UG-34(a) e (c), mm
DL B 2. o,, m = relação t,/t, adimensional
(h) Quando forem usadas juntas sobrepostas na P pressão de projeto [ver 3-1(b)], MPa
fabricação de tampos conformados, ou para as r = raio interno do canto de um tampo confor-
juntas longitudinais de tampos cônicos· sob pres- mado por flangeamento ou .forjamento, mm
31
S = valor da tensão admissível, MPa, tirado das de borda Fig. UG-340) e (k), quando então a es-
Tabelas aplicáveis de valores de tensão, na pessura deve ser calculada pela fórmula
Subseção C
t espessura mínima requerida do tampo plano t = d y' CP/SE + 1,9WhG/SEd3 (2)
ou tampa ,exclusiva a margem de corrosão,
Quando for usada a fórmula (2), a espessura t
mm
deve ser calculada para as condições de opera-
t, = distância mínima entre a extremidade bise- ção e para as condições de assentamento da jun-
fada do vaso, antes da soldagem, e a face ex- ta, devendo ser adotado o maior dos dois valores
terna do tampo, conforme indicada na Fig. obtidos. Para as condições de operação, o valor
UG-34(h) e (i), mm de P deve ser o da pressão de projeto, devendo
t, = espessura real do flange de um tampo forja- ser usados os valores de S na temperatura de
do, considerada na extremidade maior, ex- projeto, e os valores de W da fórmula (3) do sub-
clusiva a margem de corrosão, conforme in- parágrafo 2-5(e) do Apêndice 2. Para as condições
dicada na Fig. UG-34(b), mm de assentamento da junta, P é igual a zero, de-
vendo ser usados os valores de S na temperatura
t, = espessura real do tampo plano ou tampa, ambiente, e os valores de W da fórmula (4) do
exclusiva a margem de corrosão, mm subparágrafo 2-5(e) do Apêndice 2.
t" = distância mínima entre a superffcie externa
N
do tampo plano e a borda preparada para (3) Os tampos planos não estaiados, tampas e
O
solda, medida conforme indicado na Fig. flanges cegos podem ser quadrados, retangula-
res, elípticos, oblongos, segmentares, ou de ou-
R
UW-13.2, mm
tras formas não circulares. Para esses casos, a
M
t, = espessura requerida do casco sem costura, espessura deve ser calculada pela fórmula
A
to, conforme indicado na Fig. UG-34(r), mm limitando-se o valor máximo de Z, que não pre-
N
pos circulares pelas fórmulas {3) e (4) do A fórmula (3) não é aplicável aos tampos, tam-
EC
depende da relação entre o vão maior, con- Para os tampos não circulares desse tipo, a
forme dado em (c) abaixo, adimensional.
EN
32
FIG. UG-34
(f)
A
e"nt!lusiv~Jrtlra oç o'et.lhe&
t/aju,fa soldad.z -
R
o,~M~
I"'
A
C
t, '
~
O
d
N
I!lth«.-
EN
TO
c .. 0,30 c.::.o,so
(m) (o)
~ C= 0,75
C= 0,33
t,mút.:f«<~~
o ~~ foT ,.,·"r
c .. 0,25 NOTA -~alfth~ II6.ZNs r0·
, t:l$ /ti!T.il t:u6as:11er 7:1~/.l US-43 (r)
(p) (q)
33
UG-34
C= 0,10 para os tampos circulares, de acordo da junta roscada contra rupturas por cisalhamen-
com o projeto acima, quando o comprimento do to, tração ou compressão, resultantes da força
flange não for inferior a atuante na extremidade e devida à pressão, deve
ser baseado em um fator de segurança igual a 4,
2 no mlnimo, e na resistência das partes roscadas,
I = (1,1 - 0,8 -t-,- ) y'dt,;' (6) que deve ser igual ou maior do que a resistência
t.2 das partes roscadas de tubos de condução de
mesmo diâmetro. Pode ser aplicada uma solda-
C = O, 1O para os tampos circulares, quando o gem de vedação, se for desejada.
comprimento do flange (i) for menor do que o
requerido na fórmula (6), porém com a espes- Croqui (d): C= 0,13 para tampos planos circu-
sura do casco não inferior a lares integrais com o casco, desde que: a dimen-
são d não exceda 600 mm; a relação entre a es-
t, = 1,12t~ov'1,1- 1/VCIÇ (7) pessura do tampo e a dimensão d seja igual ou
maior do que 0,05, porém não superior a 0,25; a
para um comprimento mínimo de 2 y'"(lt,;. espessura do tampo, t1, seja igual ou maior do
que a espessura do casco t,; o raio interno de
Quando for usado C= 0,10, a conicidade míni- canto seja igual ou maior do que 0,25t; e a cons-
ma deve ser 1 :3. trução seja efetuada por meio de técnicas espe-
N
Croqui (b-1): C= 0,17 para os tampos circula- ciais de recalcamento e repuxamento da extremi-
dade do casco, tais como as que são aplicadas
O
Croqui (b-2): C= 0,33 m, porêm não inferior a t, deve ser mantida ao longo de uma distância
0,20, para os tampos circulares forjados e tampos mínima igual a 2 v'd'C medida a partir da face
C
não circulares forjados, de construção integral interna do tampo. A espessura mínima de gargan-
O
com o casco ou soldados de topo ao casco, quan- ta das soldas em ângulo, nos croquis (e) e (f)
N
do a espessura do flange l]ão for inferior à es- deve ser 0,7t,. A espessura de solda, tw, no cro-
qui (g), não deve ser menor do que ·duas vezes a
H
rmln não precisa ser maior do que solda na face interna do tampo, conforme o refe-
19 mm rido croqui.
TO
34
Croqui (i): C= 0,33 m porém não menor do que empregada uma rosca comca, própria de tubos
0,20, para chapas circulares, se for empregada de condução, devem ser também atendidos os re-
uma solda interna em ângulo com uma espes- quisitos da Tabela UG-43. Pode ser aplicada uma
sura mínima de garganta igual a 0,7t, e se os de- soldagem de selagem, se for desejada.
talhes da solda externa atenderem aos requisitos
do subparágrafo UW-13(e} e da Fig. UW-13.2(a} a Croqui (r): C = 0,33 para chapas circulares ten-
(g}, inclusive, dos quais a solda interna pode ser do uma dimensão d não maior do que 460 mm,
considerada para contribuir com uma espessura inseridas em um vaso conforme indicado nesse
igual a t,, para a soma das dimensões a e b. Ver croqui, e atendendo a todos os requisitos para os
também UG-93(d} (3}. tipos respectivos de vasos soldados. A extremi-
dade do vaso deve ser dobrada conforme indica-
Croquis (j) e (k): C = 0,3 para tampos circula- do no croqui, com um ângulo mínimo de 30°, po-
res e não circulares e tampas aparafusadas ao rém não maior do que 45°. O dobramento pode
casco, conforme indicado. Para esses casos, deve ser efetuado a frio, desde que essa operaçã·o não
ser ausada a fórmula (2} ou a fórmula (5}, devido cause danos ao metal. A garganta da solda não
ao momento extra aplicado à tampa pelo aparafu- deve ser menor do que a espessura do tampo pla-
samento. no ou casco, a que for maior.
Quando a chapa da tampa for ranhurada para
a aplicação de uma junta periférica, conforme in- Croqui (s): C20,33 para chapas circulares bise-
N
dicada no croqui (k} ,a espessura efetiva da cha- ladas, tendo um diâmetro d não maior do que
460 mm, inseridas em um vaso conforme indica-
O
para tampos e tampas circulares, nem menor do sura do casco. A altura do bisei efetuado não
que deve ser inferior a 75% da espessura da chapa
R
Croquis (m), (n) e (o): C + 0,3 para uma chapa tipo de construção, a relação t,/ d não deve ser
N
circular inserida numa das exeremidadas de um menor do que a relação P/S, nem inferior a 0,05.
vaso e mantida nessa posição por um dispositivo A pressão máxima admissível para este tipo de
H
de travamento mecânico, e quando for aplicado construção não deve exceder o valor P = 58/ d.
EC
um fator de segurança igual a 4, no mínimo, para Para este tipo de construção não é permitida a
assegurar uma resistência adequada contra rup- usinagem a partir de uma chapa laminada. ·
IM
gamento cõnico da extremidade, resultantes da ao projeto de cascos, pescoços de bocais ou flanges, nos
pressão exercida ou da dilatação térmica dife- quais são fixados tampos ou tampas não circulares.
TO
35
mecanismo ou dispositivo de travamento não re- com um dispositivo indicador de pressão, que
sulte na ruputra de todos os outros elementos do possa ser facilmente visto pelos operadores si-
mecanismo ou dispositivo e, conseqüentemente, tuados na área de serviço.
na soltura do fecho. Os fechos de ação rápida
devem ser projetados e instalados de tal forma ABERTURAS E REFORÇOS (Nota 22)
que possa ser verificado, por uma observação vi-
sual externa, se os elementos de retenção encon- (No Apêndice· L são apresentados exemplos ti-
tram-se em boas condições e se os seus elemen~ picos de aplicações dessas regras).
tos de travamento, quando o fecho estiver na sua
posição de trabalho, encontram-se totalmente apli~ NOTA 22 - As prescrições que regulam a aplicação de
cados. aberturas, conforme dadas nesta Divisão, são baseadas na
intensificação de tensões criadas pela existência de um
Os fechos de ação rápida que são mantidos em furo em uma seção que, de outra forma (sem o furo), seria
posição por dispositivos de travamento, e ·que são simétrica. Essas regras são baseadas nas experiências com
soltos por uma rotação parcial ou por um movi- vasos projetados com fatores de segurança Iguais a 4 e a
5, aplicados à resistência ·à ruptura do material do casco.
mento limitado do próprio fecho ou do mecanis-
As cargas externas, tais como as devidas à dilatação tér-
mo de travamento, e os fechos que não são ope- mica ou ao peso não suportado de tubulações conectadas,
rados manualmente, devem ser projetados de for- não foram consideradas. Esses fatores devem ser devida-
ma que sejam atendidas as seguintes condições: mente considerados nos casOs de projetos não usuais ou
sob condições de cargas cíclicas.
N
devem estar totalmente instalados em suas posi- UG-36 ABERTURAS EM VASOS DE PRESSÃO
R
sa ser totalmente aberto para acesso. mados, devem ser preferencialmente circulares
(3) Nos casos em que a conformidade com (1) elípticas ou oblongas (Nota 24). Qua~do a maio;
R
e (2) não seja inerente no projeto do fecho e de dimensão de uma abertura elíptica ou ablonga ex-
A
seus elementos de retenção, deve ser prevista a ceder o dobro da dimensão menor, o reforço atra-
adição de dispositivos que atendam a essas con- vés da dimensão menor deve ser aumentado, con-
C
dições, quando o vaso for instalado. forme for necessário, para evitar uma deformação
O
detalhada dos requisitos que possam abranger a (2) As aberturas podem ter formatos diferentes
H
multiplicidade de dispositivos usados para aces- dos indicados em (1), e todos os cantos devem
EC
so rápido, evitar operações descuidadas ou, ainda, ser arredondados com raios apropriados. Entre-
impedir o uso inadequado ou parcial, ou mesmo a tanto, quando essas aberturas apresentarem for-
IM
desconsideração dos dispositivos de segurança. matos com proporções que impeçam a elabora-
Os dispostivos que proporcionarem as proteções ção de cálculos com a necessária garantia de
EN
descritas em (1), (2) e (3) atenderão aos objetivos precisão, ou quando existirem dúvidas quanto à
desta Divisão. segurança operacional de um vaso com tais aber-
TO
Os fechos de ação rápida que são mantidos em turas, a parte afetada do vaso deve ser subme-
posição por meio de dispositivos ou mecanismos tida a um teste hidrostático de prova, conforme
de travamento que requ~iram operação manual, e prescrito em UG-101.
que são projetados para que ocorra o vazamento
NOTA 23 - A abertura feita para um tubo de condução
do conteúdo do vaso antes que se verifique o des- ou para um bocal circular, cujo eixo não seja perpendicular
prendimento dos elementos de travamento e a à parede do vaso ou do tampo, pode ser consideracfa -como
soltura do fecho, não precisam satisfazer às pres- uma abertura elíptica, para efeito de projeto.
crições de (1 ), (2) e (3), porém tais fechos devem NOTA 24 - Uma abertura oblonga é aquela formada por
ser equipados com dispositivos de alarme visual dois lados paralelos e extremidades semicirculares.
e/ou auditivo, que sirvam para avisar o operador
nos casos de pressurização do vaso antes que o (b) Dimensões das aberturas
fecho e os seus elementos de retenção estejam
totalmente instalados em suas posições, e tam- (1)As aberturas em cascos cilindricos, devida-
bém para avisar o operador se alguma tentativa mente reforçadas, não estão limitadas dimensio-
estiver sendo efetuada para operar o dispositivo nalmente, exceto quanto às prescrições para pro-
ou mecanismo de travamento, antes do vaso ser jeto, descritos a seguir. As regras dos parágrafos
despressurizado. UG-36 a UG-43 aplicam-se às aberturas cujas di-
Quando instalados, todos os vasos que possui- mensões não excedam as seguintes: para vasos
rem fechos de ação· rápida, devem ser providos com diâmetro igual ou menor do que 1530 mm,
36
metade do diâmetro do vaso, porém não superior (e) Seções de redução sob pressão interna
a 51 O mm; para vasos com diâmetro maior do que
1530 mm, 1/3 do diâmetro do vaso, porém não (1) As fórmulas e regras deste parágrafo são
superior a 1020 mm. Para as aberturas que exce- aplicáveis às seções concêntricas de redução,
derem esses limites, devem ser atendidas as re- nas quais todas as cargas longitudinais são to-
gras suplementares do parágrafo 1-7 (Apêndice 1), talmente transmitidas através da parede da seção
em adição aos requisitos dos parágrafos UG-36 de redução. As regras deste parágrafo não são
a UG-43. aplicáveis quando as cargas forem parcialmente
transmitidas, ou quando forem totalmente trans-
(2) As aberturas em cascos esféricos e em tam- mitidas por outros elementos, tais como cascos
pos conformados, devidamente reforçadas, não
internos, estais ou tubos.
precisam ser limitadas dimensionalmente, porém
quando a abertura em uma extremidade fechada (2) A espessura de cada elemento de uma re-
de um cilindro for maior do que a metade do diâ- <fução, conforme definidos em (4) abaixo, quando
metro interno do casco, recomenda-se que o fe- submetido à pressão interna, não deve ser menor
chamento seja feito por uma seção de curva re- do que a espessura calculada pela fórmula apli-
versa, conforme indicada na Fig. UG-36(c) e (d) cável. Adicionalmente, devem ser consideradas
ou por uma seção cônica ou por um cone, com quaisquer outras cargas conforme listadas em
um raio de concordância na extremidade maior, UG-22, nos casos em que tais cargas sejam pre-
N
com um raio de alargamento na extremidade me- (3) Neste parágrafo (ver Fig. UG-36) são usados
nor. O projeto deve atender a todos os requisitos os símbolos definidos em UG-32(c) ou abaixo.
R
medida em que essas regras sejam aplicáveis. t = espessura mínima requerida do elemento
A
to cônico, em graus
considerado como reforço.
H
to da extremidade menor, mm
para atender aos requisitos do parágrafo UG-37,
excetuados os casos incluídos em (3) abaixo. (4) Elementos de uma redução - Pode ser usa-
IM
(3) Aberturas simples em vasos não sujeitos a da uma redução de transição entre seções, cons-
EN
flutuações rápidas de pressão não requerem ou- tituída de um ou mais elementos, praa unir duas
tros reforços, além dos inerentes à própria cons- seções cilíndricas de um casco, com diâmetros
trução, desde que sejam observadas as seguintes diferentes, porém com um eixo longitudinal co-
TO
37
( ) Confidencial
-------------- (X) Restrita
--------··------ - ( ) Uso interno ( ) Pública
- - - - -
UG-36 - Figura UG-36
'--._«
F'
j--RL---1
la i lbl (el
'L. n.io dev~ ser mei')Or do 7ut! o mdior y.;/or en~ o,t2(kl r r) oa.Sé ;l'lão ha' refUislto
N
c'imension«l jdr<i 1
O
R
M
A
PA
R
A
C
O
lei
EC
combinados para compor uma redução, as juntas, Quando requerido pelas regras do parágrafo 1-5
TO
incluindo a conicidade introduzida nas chapas, (Apêndice 1), deve ser previsto um anel de re-
conforme requerida em UW-9(c), devem situar-se forço na extremidade menor do elemento cônico
inteiramente dentro dos limites do elemento de de redução.
menor espessura que estiver. sendo unido. (c) Reduções com curvas reversas, Fig. UG-
(a) A redução pode ser uma simples seção cô- 36(c) e (d), podem ser formadas com elementos
nica, Fig. UG-36(a), sem concordância, contanto diferentes do que os indicados em UG-36(e)(4)
que o semi-ângulo do vértice, a, não exceda 30°, [ver U-2(g)].
exceto conforme prescrito em 1-5(e). Quando re- (f) Reduções sujeitas à pressão externa - No
querido pelas regras do parágrafo 1-5, deve ser projeto de reduções sujeitas à pressão externa,
previsto um anel de reforço em uma ou em am- devem ser obedecidas as regras dadas no subpa-
bas as extremidades da redução. rágrafo UG-33(f), onde aplicáveis.
(b) Uma redução toricônica, Fig. UG-36(b), po- (g) Seções cônicas oblíquas de casco, sujeitas
de ser conformada como uma parte de um tampo à pressão interna - Pode ser utilizada uma re-
toricônico, UG-32(h), uma parte de um tampo he- dução de transição entre seções, constituída de
misférico mais uma seção cônica, ou uma parte uma seção cônica oblíqua de casco, para ligar
de um tampo elíptico mais uma seção cônica, duas seções cilíndricas de casco com diâmetros
desde que o semi-ângulo do vértice, a, não ex- e eixos diferentes, contanto que sejam atendidos
ceda 30°, exceto conforme prescrito em 1-5(e). os seguintes requisitos:
38
( ) Confidencial (X) Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública
UG-36 - UG-37
(1) A espessura requerida deve ser determi- F = fator de correção para compensar a varia-
nada pelas fórmulas dadas em UG-32(g); ção nas tensões devidas à pressão, nos
(2) O ângulo a, a ser usado no cáculo, deve diversos planos referidos ao eixo longitu-
ser o maior ângulo compreendido entre o cone final do casco. Deve ser usado um valor
oblíquo e a seção cilíndrica ligada [ver Fig. UG- igual a 1,O para todas as configurações,
-36(e)], e não deve ser maior do que 30°. exceto para as aberturas integralmente re-
forçadas em cascos cilíndricos e cones,
(3) As dimensões diametrais, a serem utilizadas onde podem ser usados os valores da
nas fórmulas de cálculo, devem ser medidas per- Fig. UG-37. O reforço integral permite sol-
pendicularmente ao eixo do cilindro, ao qual o das de penetração total e exclui quaisquer
cone é ligado. chapas separadas de reforço ou ligações
(4) Quando requerido pelo parágrafo 1-5, deve feitas por soldas em ângulo (ver Nota na
ser previsto um anel de reforço em uma ou em Fig. UW-16.1, referente aos croquis que
ambas as extremidades da redução. exemplificam reforços integrais).
t, = espessura requerida de um casco sem
UG-37 REFORÇOS REQUERIDOS PARA AS costura, baseada na tensão circunferen-
ABERTURAS FEITAS EM CASCOS E cial, ou de um tampo conformado, calcu-
TAMPOS CONFORMADOS lada pelas regras desta Divisão para a
pressão de projeto, exceto que:
(a) Generalidades - As regras deste parágrafo
N
(4) Aberturas de grandes dimensões em (3) Quando a abertura e seu reforço si-
tampos, abrangidas por UG-36(b)(2); tuarem-se em um tampo elíptico, loca-
C
(5) Furos para tubos, com ligamentos entre lizados inteiramente dentro de um cír-
O
os mesmos, de acordo com as regras dadas culo que tenha o seu centro coinci-
N
dos, em qualquer plano passando pelo centro da e K1 é um fator dado pela Tabela
abertura e perpendicular à superfície do vaso.
EN
UG-37;
Para uma abertura circular em um casco cilín- (4) quando a abertura for efetuada em um
drico, o plano contendo o eixo do casco é o pla- vaso construído de acordo com UW-
TO
no da maior carga devida à pressão. Não menos -12(c), o valor de S utilizado para o
do que metade do reforço requerido deve situar- cálculo de t, deve ser 80% do valor
-se em cada lado da linha de centro das aber- da tensão admissível, prescrita na
turas isoladas. Subseção C para o material empre-
(b) Projeto para pressão interna - A área total gado.
da seção transversal de reforço, A, requerida em
TABELA UG-37
qualquer plano passando pela abertura, para um
casco ou tampo conformado, sob pressão interna, VALORES DO FATOR K1 PARA O CALCULO
não deve ser inferior a DO RAIO DE UMA ESFERA EQUIVALENTE
A = dt,F Raio da esfera equivalente = K1 D; relação
onde entre eixos = D/2h. Para definições, ver 1-4(b)
d = diâmetro acabado de uma abertura cir-
É permitida a interpolação para valores intermediários
cular ou dimensão acabada (comprimen-
to da corda) de uma abertura no plano em D/2h 3,0 2,8 2,6 2,4 2,2
consideração, para as aberturas elípticas K1 1,36 1,27 1,18 1,08 0,99
ou oblongas, na condição de corrosão D/2h 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0
K1 0,90 0,81 0,73 0,65 0,57 0,50
máxima, mm
39
UG-37 - UG-38
0,95
h-'-'\·
1-+- ; ' .
•
-I- t Í /'t"
,, ~ixo
. lo"91&-
CASCOS E TAMPOS CONFORMADOS
1- - ___,_ -··
-- - =J- _,_ --
::-:
. -
1-
1---
---=~-=
= :~.-:. =-- -=-1:.: =-
-38. A espessura mlnima do flange rebordado em
um vaso sujeito a ambas as pressões, interna e
!,.
~
0,75
==------
=r-=1==,~.-=- -+- -::'
1-- - -1-
!·--·
-- ·\
.·=~~ ~ -~ ~=~~~
externa, deve ser a maior das duas espessuras,
conforme acima determinadas.
(b) A profundidade mfnima do flange de uma
== -·-IA-
0,70 abertura com rebordo, que exceda 150 mm em
- -
. r~
~ 1_:-:+.-.:·.~
c-· 1--.-· I--!
~ - .. ----. -·+ qualquer dimensão interna, quando não estaiada
N
~ ·- ·j- - ·-- -I-- - por um tubo ou um rebordo, deve ser igual a 3t,
~ 0,65
ou (t, + 76) mm, o que for menor, onde t, é a
O
=~ ·-1 ·+-
-,--
·-H--· -~ .--- I-+ espessura requerida do casco ou tampo. A pro-
R
-
-+- -t--+- . . -+ ·--=t=
~~-~= '---·:-·- fundidade do flange deve ser determinada colo-
1·-j -'j-- -1-
M
0,60
~f
·±
r-r -,- -
i== _·_:q.· cando-se uma régua no lado oposto à abertura
A
_, __ -H-t-·
r-.:J.:- +--- -, --1 'l~ ['" borda da abertura com rebordo (ver Fig. UG-38).
-~-
-+-j-
-r- - ·-~-~~~f=-
Jt +-- - -- . -,--1- ~- .t..
-+--.- ;-- -·. -,
R
--~- - ! -- - .
-- --~- (c) Não á requisitos de profundidade mínima
0,50
A
FIG. UG-37 Gráfico para a determinação do va- para uma junta em uma abertura com rebordo
N
lor do fator F, conforme requerido auto-vedante, deve estar de acordo com UG-46(j).
H
no parágrafo UG-37
EC
IM
fE-
interna, independentemente da existência ou não
de um bocal comum, fixado a mais de um casco
por meio de soldas de resistência.
-3--'. -.,---
',
40
(c) Os tampos planos que possuam uma aber- (c) Os limites de reforço, medidos perpendi-
O
tura com um diâmetro maior do que a metade do cularmente à parede do vaso, devem acompanhar
R
diâmetro do tampo ou maior do que o menor vão, o contorno da superfície, a uma distância de
M
conforme definido em UG-34, devem ser projeta- cada superfície igual ao menor dos seguintes va-
dos da seguinte forma:
A
lores:
(1) Quando a abertura for isolada, circular, cen- (1) 2,5 vezes a espessura nominal do casco,
PA
fixada por uma solda de penetração total, similar menos a margem de corrosão, e mais a espes-
A
às junções mostradas na Fig. UG-34(a), (b-1), (b-2), sura de qualquer reforço acrescentado, exclusiva
C
(d) ou (g), o tampo deve ser calculado de acordo o metal de solda depositado no lado do casco
com o parágrafo 14-20 (Apêndice 14) e fatores
O
em consideração.
correlatos do Apêndice 2. A abertura no tampo
N
pode ter um bocal conformado de forma integral (d) O metal contido nos limites de reforço e
H
ou fixado integralmente por meio de uma solda que pode ser considerado como tendo valor para
reforço deve incluir:
EC
A espessura que atenda a todos os requisitos do rede do vaso, disponível como reforço, é o maior
parágrafo 14-20 também atende aos requisitos dos valores de A 1 dados pelas fórmulas
TO
do Código.
A 1 = (E t - Ft,) d
(3) Para a(s) abertura(s) de tipo(s) diferente(s)
dos descritos em (1) acima, não há regras especíc ou
ficas para o cálculo dos tampos. Em conseqüên~
cia, devem ser atendidas as exigências de UG- A1 = 2(E t - Ft,) (t - t.)
·2(g).
(2) o metal na parede do bocal, além da es-
(d) Como uma alternativa ao item (b) acima, a pessura total requerida para resistir à pressão e
espessura dos tampos planos e das tampas pode para servir como margem de corrosão, que se
ser aumentada da seguinte forma, para propor- estender para fora da parede do vaso. A área má-
cionar o reforço necessário: xima na parede do bocal, disponível como refor-
ço, é o menor dos valores de A2 dados pelas fór-
(1) Na fórmula (1) ou (3) de UG-34(c), usar 2C
ou 0,75 ao invés de C, o que for menor, exceto que, mulas
para os croquis (b-1), (b-2), (e), (f), (g) e (i) da
Fig. UG-34, deve-se usar 2C ou 0,50, o que for A2 = (t. - t,.) 5t
menor.
ou
(2) Na fórmula (2) ou (5) de UG-34(c), dobrar o
valor sob o sinal de raiz quadrada. A2 = (t. - t,..) (5t. + 2t,)
41
UG-40 - UG-41
Todo o metal na parede do bocal, que se es· t,. = espessura requerida para a parede de
tender para dentro da parede do vaso, pode ser um bocal sem costura, mm
incluído, após ter sido feita a dedução corres- tx = espessura nominal de parede do bocal
pondente à margem de corrosão, em todas as que penetra no casco ou tampo, menos
superfícies expostas. Nenhum desconto deve ser a margem de corrosão, mm [ver Fig. UG-
considerado, devido ao fato de que a pressão ·40(e)]
diferencial, atuando em um bocal que se estenda
para dentro, pode causar uma tensão oposta à d = diâmetro, no plano em consideração,
tensão no casco, em torno da abertura. da abertura acabada em sua condição
corroída, mm [ver UG-37(b), Fig. UG-40
Os símbolos incluídos nas fórmulas supra têm e Fig. UW-16.1]
as seguintes definições:
A1 = área correspondente à espessura em ex- (3) metal adicionado como reforço, e metal nas
cesso na parede do vaso, disponível para soldas de ligação do próprio reforço.
reforço, mm 2 (ver Figs. L-7 e UG-40) (e) Com exceção dos flanges ifxados por pri-
A2 = área correspondente à espessura em ex- sioneiros, o material dos flanges fixados por es-
cesso na parede do bocal, disponível tojos, dentro dos limites de reforço, não deve ser
para reforço, mm2 (ver Figs. L-7 e UG-40) considerado como tendo valor para reforço.
E1 = 1, quando a abertura for feita em uma
N
Categoria B; ou
R
E1 = eficiência de junta obtida da Tabela UW- (a) O material usado para reforço deve ter um
M
12, quando qualquer parte da abertura valor de tensão admissível igual ou maior do que
A
passar através de qualquer outra junta o valor da tensão admissível do material da pa-
soldada. Os valores listados na coluna rede do vaso, exceto que quando tal material não
PA
(c) da Tabela UW-12 podem ser multi- for disponível, pode ser usado um material com
plicados por 1,25, quando o vaso for fa- resistência menor, contanto que a área de reforço
R
bricado conforme UW-12(c), porém não seja aumentada na proporção inversa da relação
A
devem exceder os valores corresponden- entre os valores das tensões admissíveis dos dois
tes da Tabela UW-12, coluna (b) materiais, a fim de compensar o valor menor da
C
F - fator de correção para compensar a va- tensão admissível do material do reforço. Não
O
riação nas tensões devidas à pressão, deve ser atribuído nenhum crédito (para reforço)
N
nos diferentes planos referidos ao eixo à resistência adicional de qualquer reforço, cujo
H
longitudinal do casco. Deve ser usado material apresente um valor de tensão admissível
EC
um valor igual a 1,00 para todas as con- superior ao valor da tensão admissível do mate-
figurações, exceto que a Fig. UG-37 pode rial do vaso. O metal de solda depositado exter-
ser usada para as aberturas integralmen- namente, tanto sobre a parede do vaso como em
IM
te reforçadas, em cascos cilíndricos e qualquer elemento usado como reforço, deve ser
EN
42
1----+d
t •o
n
(b • 1) (h- 2) (c)
N
O
R
1-+-+-d
M
A
PA
L_
R
A
C
O
(di
NQTAS:
H
·~t-:-1
H.d
CI) <•I (h) (I)
43
(c) A resistência da junta de ligação deve ser (1) A área de sobreposição deve ser distribulda
considerada para todo o seu comprimento, em proporcionalmente entre as duas aberturas, de
cada lado do plano da área de reforço, definido acordo com a relação entre os seus diâmetros.
em UG-40. Para as aberturas oblongas, deve ser (2) ·se a área de reforço entre as duas aber-
também considerada a resistência da junta de li- turas for menor do que 50% do total requerido
gação em um ·lado do plano transversal aos lados para as duas aberturas, devem ser aplicadas as
paralelos da abertura, passando pelo centro da regras suplementares do parágrafo 1-7 (Apêndi-
extremidade semicircular da abertura. ce 1).
(d) Para requisitos detalhados referentes a re- (3) Uma série de aberturas, todas na mesma li·
forços soldados e brasados, ver parágrafos apro- nha de centro, deve ser tratada como pares su-
priados nas Partes pertinentes a essas matérias cessivos de aberturas.
(ver UW-15 e UB-19).
(b) Quando mais de duas aberturas forem es-
paçadas conforme (a) acima ver Fig. UG-42(b),
UG-42 REFORÇO PARA ABERTURAS
devendo ter um reforço combinado, a distância
MOLTIPLAS
mlnima entre centros de quaisquer duas dessas
(a) Quando quaisquer duas aberturas forem es- aberturas deve ser 1,33 vezes o seu diâmetro mé-
paçadas por uma distância menor do que duas dio, e a área de reforço entre quaisquer duas
vezes o diâmetro médio, de forma que os seus li- aberturas deve ser, no mlnimo, 50% do total re-
N
mites de reforço se sobreponham [ver Fig. UG- querido para as mesmas. Se a distância entre
O
·42(a)], as duas aberturas devem ser reforçadas centros de duas dessas aberturas for menor do
R
no plano ligando os seus centros, de acordo com que 1,33 vezes .o seu diâmetro médio, nenhum
crédito para reforço deve ser considerado para
M
do que a soma das áreas requeridas para cada turas, nessas condições, devem ser reforçadas
PA
uma abertura, nem deve ser considerado mais do aberturas adjacentes, com qualquer .tipo de arran-
que uma vez na área combinada.
A
\
IM
/
----· -
/ \
I
'' ' I
I
'
f
I A6erfur«s
/ I
/
/
{il) ])q;,~ -'6erturilS rom e4~çam<:n"to m~nor {b) ~ de o'U..;JS i1&1"tU/'Iti13 t:.om -e~çwmento meJ'HJr
o'o ?ve dv~.s vezes o .Hu t:lidinet~ ...,.a"' o'o ~ dQ.i!S veztM o ~a d~me"tro mMo
44
tura ideal, que circunscreva todas essas abertu- cificado na Tabela UG-43, e após a margem refe-
ras. Os limites de reforço para essa abertura rente à curvatura da parede do vaso. A rosca de-
ideal devem ser os dados em UG-40(b)(1) e UG- ve ser do tipo cônico padronizado para tubos
-40(c)(1). As paredes dos bocais das aberturas de condução, exceto que também pode ser usada
reais não devem ser consideradas como tendo al- uma rosca paralela, de resistência igual ou maior,
gum valor para reforço. Quando o diâmetro da se forem previstos outros meios de vedação para
abertura ideal exceder os limites dados em UG- evitar possíveis vazamentos. Pode ser usado um
-36(b)(1), devem ser também aplicadas as regras ressalto aplicado ou uma chapa ou, ainda, uma
suplementares do parágrafo 1-7. conexão apropriadamente fixada, para proporcio-
(d) Quando um grupo de aberturas for reforça- nar a espessura de metal e o número de fios de
do por uma seção mais espessa, soldada de topo rosca requeridos na Tabela UG-43, ou para for-
ao casco ou tampo, as bordas dessa seção inse- necer reforço, quando necessário.
rida devem ser biseladas, para que se tenha uma As conexões roscadas maiores do que NPS 4
transição cônica, conforme prescrita em UW-9(c). não devem ser· usadas em vasos que contenham
(e) Quando uma série de duas ou mais aber- liquidas com ponto de fulgor abaixo de 44°C, ou
turas em um casco cilíndrico apresentar um ar- vapores inflamáveis, ou líquidos inflamáveis em
ranjo de acordo com uma figura regular, o .re- temperaturas acima· das respectivas temperaturas
forço das aberturas pode ser proporcionado pelas de ebulição, sob pressão atmosférica.
N
regras de ligamentos, dadas no parágrafo UG-53. As conexões roscadas maiores do que NPS 3
O
UG-43 MÉTODOS PARA A FIXAÇÃO DE que essa restrição (NPS 3) não é aplicável para
M
(a) Generalidades - Os bocais podem ser fi- tegralmente forjadas em tampos de vasos que
xados ao casco ou aos tampos de um vaso por atendam aos requisitos de UF-43.
R
qualquer um dos métodos de ligação dados neste (f) Conexões expandidas - Os tubos, tubos de
A
(b) Conexões soldadas - A ligação por solda- na parede de um vaso, mediante a sua inserção
gem deve ser feita de acordo com os requisitos
O
(c) Conexões brasadas - A ligação por bra- o diâmetro do inserto não seja maior do que
H
sagem deve ser feita de acordo com os requisitos NPS 2. Os tubos, tubos de condução ou peças
EC
45
entre d, e
(f) ANSI 816.24 - Flanges e conexões de bron-
A
valor da tensão máxima admissivel do mate- ze para tubulações, Classes 150 e 300
PA
onde d, é o diâmetro nominal do prisioneiro, ex- NOTA - As classes de pressão dessas conexões devem
C
ceto que o comprimento de rosqueamento não ser 80% das classes de pressão calculadas para tubos de
condução retos sem costura de mesma bitola, de mesma
O
precisa exceder 1,5 d,. espessura nominal e de material equivalente, de acordo com
N
Os padrões seguintes, abrangendo flanges e co- (h) API 605 - 2a. edição - Flanges de aço-
-carbono de grandes dimensões.
IM
TABELA UG-43
46
UG-45 ESPESSURA DOS PESCOÇOS DE Quando a especificação de material não estipular ~m peso
BOCAIS de série ("schedule weight") de acordo com o padrao ANSI
836.10, deve ser usado o peso de série indicado. como re-
gular, se esta condição estiver clara'!le_nte erescn~a na es-
(a) A espessura de parede de um pescoço de pecificação; entretanto, se esta cond1çao nao est1ver pr~s
crita, deve ser usada a espessura correspondente ao ma1or
bocal ou de outra conexão não deve ser menor número de série ("schedule number"), mesmo que essa es-
do que a espessura calculada para as cargas pessura seja menor do que a espessura cor!espondente ao
aplicáveis listadas em UG-22, mais a espessura peso de série, indicado como regular no padrao ANSI 836.10.
adicionada para a margem de corrosão e, exceto
somente para as aberturas de acesso e de ins-
peção, não deve ser menor do que a menor das UG-46 ABERTURAS PARA INSPEÇÃO (Nota 26)
seguintes espessuras:
(1) Para os vasos sujeitos apenas à pressão (a) Todos os vasos para uso Com ar compri-
interna, a espessura requerida para pressão in- mido, e os vasos sujeitos à corrosão interna, ou
terna (assumindo E = 1,0) do casco ou tampo, no tendo partes sujeitas à erosão ou à abrasão .~e
qual será fixada a conexão, mais a margem de cânica (ver UG-25), exceto conforme perm1t1do
corrosão aplicada no casco ou tampo adjacente diferentemente neste parágrafo, devem ser pro-
à conexão, porém, em nenhum caso, menor do vidos com bocas de visita, bocas de inspeção,
que a espessura mínima especificada em UG- ou outras aberturas de inspeção, para exame e
N
terna, a espesura obtida usando-se ~ p_ressão nha sido desumidificado, a fim de que o seu ponto
M
externa de projeto (como uma pressao mterna de orvalho atmosférico seja igual ou menor do
equivalente) na fórmula de cálculo para pressão
A
que -40°C.
interna, do casco ou tampo, no qual será fixada
As aberturas de inspeção podem ser omitidas
PA
pessura mínima especificada em UG-16(b), para o forem aplicadas, o Relatório de Dados do Fabri-
material. cante deve incluir uma das seguintes notações,
C
pressões, interna e externa, a maior espessura (1) "UG-46(b)", quando forem utilizados furos
N
(2) acima.
(2) "UG-46(a)", quando as aberturas de inspe-
EC
dução incluído no padrão ANSI 836.10, a espes- acordo com um desses subparágrafos;
sura de parede desse tubo de condução, acres-
(4) A declaração "Para serviço não corrosivo".
TO
47
UG-46
destinadas somente pára inspeção, desde que o mas dimensões das aberturas de inspeção reque~
vaso contenha aberturas apropriadas, através das ridas;
quais a inspeção possa ser convenientemente· efe- (6) Pode ser usada uma abertura única, com
tuada e que tais aberturas sejam equivalentes, tampa removível, em substituição a todas as pe-
em q~antidade e em dimensões, aos requis~tos quenas aberturas de inspeção, conta!'lto. que te-
para aberturas de inspeção, conforme prescntas nha dimensões adequadas e que seja mstalada
em (f). em uma posição conveniente, de forma a propor-
(d) Para os vasos com diâmetro interno igual cionar, no mínimo, ,uma vista igualmente abran-
ou menor do que 305 mm, podem ser omitidas gente do interior do vaso;
as aberturas destinadas somente para· inspeção, (7) As conexões flangeadas, das quais possam
se forem previstas, pelo menos, duas conexões ser removidos instrumentos e tubulações, ou aces-
tubulares desmontáveis, não menores do que sórios similares, podem ser utilizadas em substi-
NPS 11/2. tuição às aberturas de inspeção requeridas, des-
(e) Os vasos com diâmetro interno acima de de que:
305 mm, porém inferior a 406 mm, devem ter, no (a) tenham, pelo menos, o mesmo tamanho das
mínimo, duas aberturas para inspeção ou duas aberturas requeridas; e
aberturas para bujões roscados não menores do
que NPS 1 1/2, exceto quando esses vasos forem (b) sejam dimensionadas e localizadas para
N
instalados de tal forma que a inspeção di:>s mes- permitir uma vista da parte interna do vaso, no
O
mos não possa ser efetuada sem que sejam re- mínimo igual à vista que seria proporcionada pe-
las aberturas de insp.eção requeridas.
R
mínimo, com duas conexões tubulares desmon- peção ou de acesso, elas devem atender, no mí-
nimo, aos seguintes requisitos:
PA
acesso ou de inspeção devem ser equipados da ou 250 mm x 400 mm. As bocas de visita circula-
A
seguinte forma (Nota 27): res devem ter um diâmetro interno não inferior a
C
ou duas aberturas roscadas para inspeção, bu- nores do que 51 mm x 76 mm, porém o seu ta-
H
jonadas, não menores do que NPS 1/2; manho deve ser compatível com as dimensões do
EC
48
UG-47
SUPERFICIES NERVURADAS E ESTAlADAS · (b) A espessura mfnima das chapas nas quais
os estais podem ser fixados (que não sejam cha-
UG-47 SUPERFICIES NERVURADAS E pas de cascos internos cilíndricos ou esféricos),
ESTAlADAS deve ser 8 mm, exceto para os casos de cons-
· (a) A espessura mfnima e a pressão máxima trução soldada, abrangidos pelo parágrafo UW-19.
de trabalho admissivel para as chapas planas ner- (c) Se uma camisa estaiada estender-se com-
vuradas e estaiadas, e para as partes que, .em pletamente em torn? de um vaso cilíndrico ou
função destas regras, requeiram estaiamento ê:o- esférico, ou cobrir completamente um tampo con-
mo se fossem chapas planas coin nervuras ou formado, ela deve atender aos requisitos prescri-
estais de diâmetro uniforme e simetricamente tos em {a) acima, devendo também atender aos
espaçados, devem ser calculadas pelas seguintes requisitos aplicáveis para cascos e tampos, pres-
fórmulas: critos em UG-27(c) e {d), e UG-32.
p {d) Quando duas chapas forem conectadas por
t =· p~ (1) estais, porém somente uma delas requerendo o
se estaiamento, o valor de C deve ser regulado pela
t2 SC espessura da chapa que requerer o estaiamento.
p (2)
p (e) As proporções dimensionais aceitáveis para
onde as extremidades de estais passantes com arrue-
N
t = espessura mínima da chapa, exclusive a las, estão indicadas na Fig. UG-47{a). Ver o pa-
O
UG-47 - UG-53
(c) Os requisitos para estais soldados são da- Figs. UG-53.1 a UG-53.3, a eficiência dos liga-
mentos entre furos deve ser determinada da se-
PA
UG-49 LOCALIZAÇÃO DOS ESTAIS (1) Quando o espaçamento dos furos for o mes-
A
eficiência de ligamento =
(aba) não deve ser maior do que o espaçamento p
H
50
cia longitudinal do ligamento, e seguir vertical- casco, seja com espaçamento uniforme ou com
mente essa linha até o ponto de interseção com espaçamento não uniforme, deve ser calculada
a linha diagonal representando a relação p'/p. pelas duM seguintes regras, devendo satisfazer
Projetar horizontalmente esse ponto .de interse- aos requisitos de ambas (Nota 29).
ção para a esqúerda, e ler a eficiência diagonal (1) Para um comprimento igual· ao diâmetro in-
do ligamento, na escala situada na borda es- terno do casco, e para a posição que proporcio-
querda do diagrama. A espessura do casco e a nar a eficiência mfnima, a eficiência média não
PMTA devem ser baseadas no ligamento que deve ser inferior à eficiência na qual a PMTA es-
apresentar a menor efi~iência. tiver baseada. Quando o diâmetro do casco ex-
(e) Quando os furos para tubos, em um casco ceder 1520 mm, o comprimento deve ser tomado
cilfndrico, forem arranjados em grupos simétricos igual a 1520 mm, para a aplicação desta regra.
que se estendam por uma distância maior do que (2) Para um comprimento igual ao raio interno
o diâmetro interno do casco, ao longo de linhas do casco, e para a posição que proporcionar a
paralelas ao eixo do casco, mantendo o mesmo eficiência mínima, a eficiência média não deve
espaçamento para cada grupo, a eficiência para ser menor do que 80% da eficiência na qual a
um dos grupos não deve ser menor do que a efi- PMTA estiver baseada. Quando o raio interno do
ciência na qual a PMTA estiver baseada. casco exceder 762 mm, o comprimento deve ser
(f) A eficiência média de ligamento de um cas- tomado igual a 762 mm, para a aplicação desta
co cilíndrico, no qual os furos para tubos são ar- regra.
N
133 133 133 1:?3 133 133 133 mm mrn IT:Ill m:n mm nun :nm
mm
A
p 1 • 303 mm
C
Làthil longltdo'eíMt
O
N
51
70
N
O
R
M
A
PA
40
R
A
C
O
N
H
EC
IM
20
"'o g_ ,.."' "'o· o
"'"'o "' "'ó
EN
0).
o o
20 30 40 50 60
TO
70 80 90
NOTAS-
{I)A$ e?uações dadas nas N~s (2), (a) e (4) s.io /'ãrã vso ~úm.;/ do u.suclrlo do Coa.q;o.Ouso o'•ssa.s
~!JUii1Çõe8 .é termdio'o /'•;r,~ Y«loN.S a/~'nz dos iJ.6r.:r~"o'o$ _Pe/Q Jl-g. t/G'-$.3.5
(.3) Cvrva c'ci coqo'<."ç.io o'e ~at ejtClênei• o'e lij.runentos de";,gonals e ci'rcunft:rei7Ciai.s
'.
E.jiciincia ú,;,J""'"I,% =
200
M +
100
-z (loo- Etonç.) ~ , onúe M • [{loo-E1., )j{ax>-(),SEto=.J} 2
(t+M) 9 '
70
~ .
' 60
~
~ •
~
N
.•
O
) 50
R
"i!
~
M
·~
A
""-~ 40
PA
.o
~
R
30
A
C
O
N
20
H
EC
IM
EN
TO
o 10 20 30 40 50 60 70 80 90
NOTA.S'
(f) A e~(,Jé/~ d~ na J/ota. {e) é para uso opcional do u.su.ií-tO o'o Q:fe*jo. O uso dessa e?vaç.io e' J'T()iÓitlo
pwra. vv/ore.s ~ituao'o.s alem das foixiilS t.:m:kt:~das nos eixos diiS abscis~s ~ ordenad<TS.
FIG. UG-53.6- Diagrama para a determinação da eficiência longitudinal equivalente de ligamentos diagonais
entre aberturas feitas em cascos cilíndricos
53
ao
•·~
f~
~-l',
~~
70 t~
'"<:
Q'
N
O
R
M
A
PA
40
R
A
C
30
O
N
H
EC
20
IM
EN
20 30 40 50 60 70 ao 90
TO
NOTAS'
(/)As lt;Vaçõe.s daó~ IJ<'S Notas (2), {.3)-e (4) .são #I'~ uso oj>cional cfo vsv3Í"~'o do Cbó'&o· O uso de.ss.iiS e?Uações .e
permitido para Vãlore-.s Hlem tfoJ d,ran~~ ~/c; h.!J.UG-S-3.5
FIG. UG-53.5- Diagrama para a determinação da eficiência dos ligamentos longitudinais e diagonais
entre aberturas feitas em cascos cilíndricos.
52
90
00
GO
N
O
50
R
M
A
40
PA
R
A
30
C
O
__
N
,_
20
H
-
--~--- --=t
EC
I t,2
E~
IM
d
10
EN
TO
o
o 10 20 30 40 50 60 70 80 90
NOTAS-
(t) A e!/"açaõ dada "" lv'oZ:. (2) e" j>ara vso opcional do vsvaÍv:o do Cód.yo. O vso des.s>~ e9""'aão e'proi6ido
para V'.iW,.es sitwdos t:~leín. d~s /aixt:i's i'nd&'c.~o'.;ts HtOs l*ixos elas dbci'ss•s e orden~cb.s.
tJ,OI.S + O,tJOS.sl!c 20
53
( ) Confidencial
------ (X)
--Restrita
- - - - -(-) -
Uso
- -interno
- ( ) Pública
-~~----~~~
UG-53 -- UG-77
(g) Para os furos não alinhados, colocados (b) As tubulações externas conectadas a um
longitudinalmente ao longo de um casco cilíndri- vaso de presso devem ser instaladas de forma a
co, devem ser aplicadas as regras acima para o não causar sobretensões na parede do vaso (ver
cálculo da eficiência, com a exceção de que deve UG-22 e UG-82).
ser usada a largura longitudinal equivalente de (c) O Apêndice G fornece uma orientação para
um ligamento diagonal. Para se obter essa lar- o projeto de ligações.
gura, o espaçamento longitudinal de dois furos
que tenham um ligamento diagonal, deve ser mul-
FABRICAÇÃO
tiplicado pela eficiência do ligamento diagonal.
A eficiência a ser usada para os ligamentos dia- UG-75 GENERALIDADES
gonais é dada na Fig. UG-53.6.
(h) Quando os ligamentos ocorrerem em cas- A fabricação de vasos de pressão e de compo-
cos cilíndricos, produzidos a partir de tubos ou nentes de vasos deve atender aos requisitos ge-
tubos de condução de construção soldada, e a rais de fabricação, descritos nos parágrafos se-
sua eficiência calculada for menor do 85% (lon- guintes, e aos requisitos específicos para Fabri-
gitudinal) ou 50% (circunferencial), a eficiência cação, dados nas Partes aplicáveis das Subse-
a ser usada nas fórmulas do parágrafo UG-27 de- ções B e C.
ve ser a eficiência de ligamento calculada. Neste
caso, o valor apropriado de tensão, dado pelas UG-76 CORTE DE CHAPAS E DE OUTROS
N
(i) No Apêndice L são apresentados exemplos podem ser cortadas para a forma e as dimensões
M
ilustrativos da aplicação das regras deste pará- desejadas, mediante a aplicação de meios me-
grafo.
A
eficiências menores do que as que se obtêm para grupos judicial do material fundido durante o corte, de-
simétricos, que se estendam por uma distância maior do
A
que o diâmetro Interno do casco, conforme o item (e) acima. vem ser removidas por meios mecânicos, antes
Quando se verificar essa diferença, devem prevalecer as das operações subseqüentes de fabricação ou do
C
UG-54 SUPORTES
ços de bocas de visita, que permanecerem não
H
54
vaso acabado ou, como alternativa, deve ser em- UG-79 CONFORMAÇÃO DE SEÇõES DO
pregada uma marcação codificada, rastreável até CASCO E DE TAMPOS
às marcações originais requeridas, a fim de asse-
gurar a identificação de cada chapa (e de cada (a) Todas as chapas para as seções do casco
peça das outras formas de produto) durante :Is e para os tampos devem ser conformadas para o
fases de fabricação, bem como a identificação formato requerido, por qualquer processo que
subseqüente, nas marcações aplicadas no vaso não afete indevidamente as propriedades físicas
acabado. Essas transferências de marcações de- do material. Existem limites para o trabalho a
vem ser feitas antes dos cortes, podendo o fabri- frio de todos os aços-carbono e aços de baixa
cante, entretanto, transferi-las imediatamente após liga [ver UCS-79(d) e UHT-79(a)].
os cortes, desde que o controle dessas transfe- (b) Se as chapas forem submetidas à operação
rências esteja detalhado, por escrito, no seu Sis- de calandragem, as bordas adjacentes das juntas
tema de Controle da Qualidade (ver 10-6). Exceto longitudinais dos cascos colíndricos devem ser
conforme indicado em (b), os materiais podem ser inicial e apropriadamente encurvadas, mediante
marcados por qualquer método aceito pelo ins- uma calandragem preliminar ou por conformação
petor. O inspetor não precisa testemunhar a (em prensa, por exemplo), a fim de evitar a pre-
transferência das marcações, porém deve certifi- sença indesejável de trechos planos ao longo das
car-se de que a transferência foi corretamente juntas acabadas (ver UG-80).
efetuada (ver UHT-86).
N
chapas (e nas outras formas de produto), de for- acabado deve ser substancialmente circular. A di-
PA
ma a permitir uma identificação positiva, durante ferença entre os diâmetros máximo e mínimo, em
a respectiva entrega. A marcação deve ser regis- qualquer seção transversal do casco, não deve
trada, de forma que cada chapa (e cada peça
R
de forma positiva, na posição que ocupar no vaso medidos no lado interno ou no lado externo do
C
acabado, a fim de atender às exigências do ins- vaso. Quando os diâmetros forem medidos no
O
petor. A transferência de marcações para os ma- lado externo do vaso, deve ser aplicada a corre-
teriais, a serem divididos em duas ou mais partes, ção referente à espessura da chapa, na seção
N
deve ser efetuada conforme o item (a) acima. transversal considerada (ver Fig. UG-80.2).
H
(c) Quando o material for conformado em per- Para as seções transversais contendo uma aber-
EC
fis ou outras peças, por qualquer fabricante que tura, ou que estejam situadas a uma distância
não o do vaso de pressão acabado, e as marca- não maior do que um diâmetro interno, medida
IM
ções originais, conforme requeridas pela especi- do centro da abertura, a diferença permitida nos
ficação aplicável de materiÇI.I, forem inevitavel- diâmetros internos, conforme descrita acima,
EN
mente removidas, ou que o material seja dividido pode ser aumentada para 2% do diâmetro inter-
em duas ou mais partes, um conjunto dessas no da abertura. Para todas as outras seções trans-
TO
marcações deve ser transferido, com exatidão, versais, incluindo a junção tampo-casco, a dife-
pelo referido fabricante. A identificação de acor- rença entre os diâmetros máximo e mínimo não
do com UG-93, em conjunto com os requisitos deve exceder 1,0%.
acima enunciados para uma marcação modifi- Para os vasos com juntas longitudinais sobre-
cada, deve ser considerada suficiente para iden- postas, a diferença permitida nos diâmetros in-
tificar esses perfis. Os Relatórios Parciais de Da- ternos pode ser aumentada pela espessura no-
dos do Fabricante e a estampagem das partes minal da chapa.
não são requisitos aplicáveis, a menos que a fa-
bricação dos perfis ou das outras partes inclua (b) Pressão externa - O casco de um vaso
operações de soldagem, exceto conforme as isen- acabado que operará sob pressão externa, deve
ções descritas no parágrafo UG-11. atender aos seguintes requisitos, em qualquer de
suas seções transversais:
UG-78 REPARO DE DEFEITOS NOS MATERIAIS (1) As mesmas limitações de ovalização pres-
critas em (a);
Os defeitos nos materiais podem ser reparados, (2) O desvio máximo da forma circular verda-
desde que seja obtida a aprovação prévia do ins- deira, para mais ou para menos, medido radial-
petor, para o método e extensão dos reparos. Os mente no lado interno ou no lado externo do vaso,
materiais defeituosos que não puderem ser satis- não deve exceder o desvio máximo permissível,
fatoriamente reparados, devem ser rejeitados. e, obtido da Fig. UG-80.1
55
UG-80 - UG-81
+
R
(1) na extremidade de maior diâmetro por qualquer processo que não prejudique a re-
A
sistência do material.
L = L,
PA
L = L. (D,jD,)
metro (medidas externamente), de acordo com
O
lizado.
EC
à pressão externa.
(4) em qualquer seção transversal com um diâ-
EN
metro externo Dx
UG-81 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS PARA
TAMPOS CONFORMADOS
TO
L = L. (D,jD,)
Do= Dx
(a) A superfície interna de um tampo toriesfé-
rico, toricônico, hemisférico ou elíptico, não deve
(c) para esferas, L é a metade do diâmetro ex-
desviar-se para o lado externo do perfil especi-
terno D,.
ficado em mais do que 1,25% de D, nem para o
(3) Para cilindros e esferas, o valor de t ·deve lado interno em mais do que 0,625% de D sendo
ser determinado da seguinte forma: D o diâmetro interno nominal do casco do vaso,
no ponto de junção com o tampo. Esses desvios
(a) para vasos com juntas de topo,- t é a es- devem ser medidos perpendicularmente ao perfil
pessura nominal da chapa, menos a margem de especificado, e não devem ser abruptos. O raio
corrosão. da concordância não deve ser menor do que o
(b) para vasos com juntas longitudinais sobre- especificado.
postas, t é a espessura nominal da chapa e o (b) Os tampos hemisféricos ou qualquer parte
desvio permissível é esférica de um tampo toriesférico ou elíptico, pro-
jetado para pressão externa, deve, em adição às
t +e prescrições de (a) acima, atender às tolerâncias
(c) nos casos em que o casco, em qualquer especificadas para esferas em UG-80(b), usando-
seção transversal, for constituído de chapas com -se o valor 0,5 para a relação L/D,.
56
10?0
---
I
900 '
800 '
700 ............__
600
..............
~
500
400
r--: .....
i ' )'-..,
....
r--
i" r---
----
<f 1'-1""-,.~.
\'!' 300
....__
~- '
....... .....
5
.t
'i•
~
~
200
150
-......... .....
:--- ....._
-.....
.......
"
'!";o
-., f'.-.
....;:::9~
"" ·~ o ., "' .
'
~ 100
90
b '-, ......... "
O
~
r-.....•·'o ]"'--.
·~~._, 80
"<.! .......... )'-..,
R
70
r- r- ~,
!"'--..
,...
M
60
r-t---,•~o ~ ~
A
50 -3 ~
1"--t- t"- •• o ..............
"-
PA
~ ~"-......... r-..
40
- •• Q~Ot-
R
30 ~
~
"'
A
r-
o, 10
C
57
_._ _________________________________ _
~---------~---··---
( ) Pública
--·~---------·-----------.
··--------··- ~~~~~~--~~-
UG·81 - UG-84
(c) As medições para a determinação dos des- alargados para o seu diâmetro final. Os furos,
vios especificados em (a) acima, devem ser efe- subseqüentemente, devem ser roscados de forma
tuadas sobre a superfície do metal base, e não correta, em todo o comprimento.
sobre as soldas.
(d) As saias dos tampos devem ser suficiente- UG-84 TESTES DE IMPACTO CHARPY
mente circulares, de forma que a diferença entre
os diâmetros máximo e mínimo não exceda 1:% UG-84(a) Generalidades - Os testes de im-
do diâmetro nominal .. pacto Charpy, de acordo com as prescrições
deste parágrafo, devem ser feitos nas juntas sol-
(e) Quando a saia de qualquer tampo confor- dadas e em todos os materiais para cascos, tam-
mado não estalado for usinada, para obter-se um pos, bocais e outras partes do vaso sujeitas a
ajuste forçado em um casco, interna ou externa- tensões devidas à pressão, para os quais são re-
mente, a espessura não deve ser reduzida para queridos testes de impacto pelas regras da Sub-
menos de 90% da espessura requerida para o
seção C.
disco (em bruto) empregado na conformação do
tampo (ver UW-13), ou para menos da espessura
UG-84(b) Procedimentos de teste
do casco, no ponto de junção. Quando essa usi-
nagem for efetuada, a transição da espessura (b) (1) Os procedimentos e os equipamentos
usinada para a espessura original do tampo con- para os testes de impacto devem estar de acor-
formado não deve ser brusca, porém deve ser
N
visita, reforços em torno de aberturas, e outros, UG-84(c) Corpos de prova para os testes de
A
forços em torno de aberturas, estenderem-se so- (c) (2) Os corpos de prova para testes de im-
EC
bre soldas sujeitas à pressão, os trechos dessas pacto devem ser do tipo Charpy com entalhe V,
soldas, a serem cobertos, devem ser esmerilha- e devem concordar com a Fig. UG-84, em todos
IM
dos até que seja obtido o faceamento com o me- os detalhes. Os corpos de prova de tamanho pa-
tal base. drão normal (10 mm x 10 mm), quando obteníveis,
EN
porte, estenderem-se sobre soldas sujeitas à pres- tido diferentemente em (c) (2) (a) abaixo.
são, os trechos dessas soldas a serem cobertos,
Smm
~, ~
devem ser esmerilhados até que seja obtido o :.......~~- 55mm
faceamento com o metal base ou, alternativa-
mente, as referidas partes devem ser entalhadas
ou recortadas, para que sejam evitadas as inter- ....-----/""'..-~===~~ G. 10mm•
ferências com tais soldas.
0,2Smm~f
• Ver UG-84 (c), para a espessura / '\.
UG·83 FUROS PARA ESTAIS ROSCADOS de corpos de prova subdimensionados ,. ' - 45" / " '
Os furos para estais roscados devem ser bro- FIG. UG·84 Corpos de Prova do tipo viga sim-
queados para o seu diâmetro final, ou punciona- ples para o teste de impacto (Teste
dos para um diâmetro não maior do que o diâ- tipo Charpy)
metro final do furo menos 6 mm, para as chapas
com espessura superior a 8 mm, e menos 3 mm
para as chapas com espessura igual ou menor (c) (2) (a) Para materiais que normalmente ab-
do que 8 mm. Os furos obtidos por esses puncio- sorvem energia acima de 244 J, quando testados
namentos devem, em seguida, ser broqueados ou usando-se corpos de prova de tamanho normal
58
( )--
Confidencial (X) Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública
--··----~--~~~~-
UG-84
(10 mm x 10 mm) e à temperatura especificada de peratura mínima de projeto. Quando b maior cor-
teste, podem ser utilizados corpos de prova sub- po de prova obtenível possuir uma largura, ao
dimensionados (10 mm x 6,7 mm), ao invés dos longo do entalhe, menor do que 8 mm, o teste
corpos de prova de tamanho normal. Entretanto, deve ser efetuado a uma temperatura menor do
quando essa opção for empregada, o valor de que a temperatura mínima de projeto, de acordo
aceitação deve ser 102 J mínimo, para cada cor- com a redução indicada na abela UG-84.2, para
po de prova, devendo ser relatada a expansão a respectiva largura do corpo de prova [Este úl-
lateral em múltiplos de 0,0254 mm (0,0254 mm timo requisito não é aplicável quando for empre-
corresponde a 1 mil = milésimo de polegada). gada a opção descrita em (c) (2) (a) acima].
(c) (3) Para materiais que não permitem a ob- (b) Para materiais com espessura menor do
tenção de corpos de prova de tamanho normal que 10 mm - Quando o maior corpo de prova
(10 mm x 10 mm), devido ao formato ou à espes- obtenível para o teste de· impacto Charpy, com
sura do material, os corpos de prova devem entalhe V, possuir uma largura, ao longo do en-
ser os de maior subdimensionamento (10 mm x talhe, igual ou maior do que 80% da espessura
6,7 mm), quando possíveis, ou então, corpos de do material, o teste Charpy desse corpo de
prova que tenham a espessura total do material, prova deve ser efetuado a uma temperatura não
e que possam ser usinados para a remoção de ' maior do que a temperatura mínima de projeto.
irregularidades superficiais [o critério para a tem-. Quando o maior corpo de prova obtenível pos-
N
peratura de teste, descrito em (c) (5) (b), deve ser· suir uma largura, ao longo do entalhe, menor do
O
aplicado aos materiais da Tabela UCS-23, com, : que 80% da espessura do material, o teste Char-
resistência à tração mínima especificada inferior·
R
for menor do que 80% da espessura do material]. 655 MPa, deve ser efetuada a uma temperatura
A
Alternativamente, tais materiais podem ter a sua menor do que a temperatura mínima de projeto;
espessura reduzida para produzir o maior cor-
PA
dos quando o maior corpo de prova Charpy obte- e a redução de temperatura correspondente à es-
A
(c) (4) (a) Os requisitos mínimos aplicáveis de quando for utilizada a opção descrita em (c) (2) (a)
energia absorvida, para todos os tamanhos de acima]. Para os materiais da Tabela UCS-23 com
N
corpos de prova, devem ser os que estão indi- resistência à tração mínima especificada igual
H
cados na Tabela UG-84.1, multiplicados pela re- ou maior do que 655 MPa, para os materiais da
EC
lação entre a largura efetiva do corpo de prova, Tabela UHT-23, e para os materiais da Tabela
ao longo do entalhe, e a largura de um corpo de UHA-23, o teste deve ser efetuado a uma tempe-
IM
prova de tamanho normal (1 O mm x 1O mm), ex- ratura não maior do que a temperatura mínima de
ceto conforme disposto diferentemente em (c) (2) projeto.
EN
(a) acima.
(c) (6) Quando o valor médio dos três corpos
(b) A expansão lateral mínima aplicável, opos- de prova for igual ou maior do que o valor mí-
TO
ta ao entalhe, para todos os tamanhos de corpos nimo permitido para um único corpo de prova, e
de prova de materiais da Tabela UCS-23, com re- o valor de mais de um corpo de prova for inferior
sistência à tração minima especificada igual ou ao valor médio requerido, ou quando o valor para
maior do que 655 MPa, e de materiais da Tabela um corpo de prova for menor do que o valor mí-
UHA-23, deve ser conforme requerida em UHT- nimo permitido para um único corpo de . prova,
-6(a) (3) e UHT-6(a) (4). Devem ser aplicáveis to- deve ser efetuado um releste, usando-se três cor-
dos os requisitos de UHT-6(a) (3) e UHT-6(a) (4). pos de prova adicionais. O valor para cada um
dos corpos de prova desse releste deve ser igual
(c) (5) Para todos os testes de impacto Charpy ou maior db que o valor médio requerido.
deve ser observado o seguinte critério para a de-
É permitido um restaste, quando um resultado
terminação da temperatura de teste:
errático for causado por um corpo de prova de-
(a) Para materiais com espessura igual ou feituoso, ou quando ocorrer alguma incerteza re-
maior do que 10 mm - Quando o maior corpo ferente ao procedimento de teste. Deve ser tam-
de prova obtenível para o teste de impacto Char- bém permitido um releste, porém com corpos de
py, com entalhe V, possuir uma largura ao longo prova de tamanho normal (10 x mm x 10 mm),
do entalhe igual ou maior do que 8 mm, o teste quando for utilizada a opção de UG-84(c) (2) (a)
Charpy usando tal corpo de prova deve ser efe- para o teste inicial, não tendo sido obtido o valor
c'i
tuado a uma temperatura não maior do que a tem- de aceitação (102 J mínimo).
59
UG-84
UG-84( d) Testes de .impacto dos materiais (b) os materiais dos quais foram retirados os
corpos de prova sejam tratados termicamente, em
(d) (1) Os relatórios ou certificados de testes separado, de tal forma que sejam representativos
de impacto efetuados pelo produtor dos materiais, do material no vaso acabado (ver UG-85).
devem constituir evidências aceitáveis, de que o
material atende aos requisitos deste parágrafo, (d) (2) O fabricante do vaso pode efetuar tes-
desde que: tes de impacto para comprovar a adequabilidade
de um material, não submetido aos testes de im-
(a) os corpos de prova sejam representativos
pacto pelo produtor do material, contanto que a
do material entregue [ver UG-66(d)] e que o ma-
quantidade de testes e o método de retirada dos
terial não seja submetido a um tratamento tér-
corpos de prova sejam conforme especificados
mico, durante ou após a fabricação, que reduza
pelo produtor do material.
significativamente as suas propriedades de im-
pacto; ou
TABELA UG-84.1
Charpy entalhe-V, J
Resistência à tração
PA
NOTA
EN
(1} Para os materiais de aparafusamento situados neste nível de res;stência, com diâmetro igual ou menor do que M52 x 5,
podem ser aplicados os requisitos da especificação SA-320; para diâmetros acima de M52 x 5, devem ser aplicados
TO
os requisitos desta Tabela. [Tamanho Nominal de ParaWso {M) - designação para a especificação das dimensões de
parafusos. As dimensões reais estão listadas nos padrões ANSI 818 - Séries Métricas].
60
representar todos os vasos (em quantidade não UG-84(h) Testes de impacto para os procedi-
superior a 100) produzidos de material da mesma mentos de soldagem
corrida, ou todos os vasos tratados em uma mes-
ma carga de tratamento térmico, adotando-se a (h) (1) Generalidades - Para os vasos de aço-
quantidade menor entre essas duas indicadas. -carbono, de construção soldada, a resistência ao
impacto das soldas e das zonas termicamente
UG-84(f) Testes de impacto das soldas afetadas das chapas para testes de qualificação
dos procedimentos, deve ser determinada de
(f) (1) Para os vasos de aço-carbono de cons- acordo com UG-84(g) e com os seguintes sub-
trução soldada, a resistência ao impacto das sol- parágrafos:
das e das zonas termicamente afetadas das cha-
pas para os testes de qualificação dos procedi- (h) (2) Casos de exigência - Os testes de im-
mentos de soldagem, e das chapas para os testes pacto para qualificação dos procedimentos de
de impacto do vaso (chapas para os testes de soldagem, devem ser efetuados quando os pará-
impacto da produção), deve er determinada con- grafos UCS-66, UHA-51 ou UHT-6 prescreverem
forme requerido neste subparágrafo. que a soldagem dos materiais base usados deva
ser submetida aos testes de impacto.
(f) (2) Todas as chapas de teste devem ser sub-
metidas ao tratamento térmico, incluindo taxas Se os testes de impacto forem requeridos para
N
ratura ou temperaturas de tratamento (ver UG-85, base isento desses testes (como em UHA-51), de-
R
UCS-85, UHT-81 e UHT-82; os requisitos de trata- vem ser preparadas ·chapas para testes do pro-
M
mento térmico desses parágrafos devem ser apli- cedimento de soldagem. O material da chapa de
cados às chapas para testes de soldas), essen- teste deve ser do mesmo P-N9 e do mesmo Gru-
A
cialmente o mesmo estabelecido pelo fabricante po-N9 usados no vaso. Deve ser retirado um con-
PA
para utilização na fabricação efetiva. junto de corpos de prova para impacto, com o
entalhe situado no metal de solda; a zona ter-
R
UG-84(g) Localização, orientação, temperatura, micamente afetada não necessita ser submetida
e valores para os testes de impacto de soldas -
A
os testes de impacto do metal de solda deve ser deve ser qualificado através de um teste de qua·
H
retirado através da solda, com o entalhe situado lificação de solda em chanfro. A chapa ou o tubo
EC
no metal de solda. Cada corpo de prova deve ser de condução, utilizado para os testes de qualifi-
orientado de forma que o entalhe seja normal à
cação ,deve ser do mesmo P-N9 e do mesmo Gru-
IM
61
UG-84
62
te precisa ser soldada somente na posição ver- o símbolo "UM" do Código, devem atender aos
tical (onde os maiores trechos das camadas requisitos gerais de inspeção, testes e exames
de solda são depositados na posição vertical dos parágrafos seguintes e, adicionalmente, aos
descendente). A chapa de teste soldada vertical- requisitos específicos para Inspeção, Testes e
mente qualifica a soldagem manual em todas as Exames, dados nas Partes aplicáveis das Sub-
posições. seções B e C.
(b) Para diversos vasos ou partes de vasos, (b) O fabricante é responsável pelo forneci-
soldados dentro de um período de três meses, no mento, ao inspetor, de todas as informações es-
mesmo local, com espessuras de chapa não va- pecificadas e pela garantia de que o controle
riando mais do que 6 mm ou 25%, o que for da qualidade, o exame detalhado e os testes re-
maior, e com materiais de mesma especificação queridos por esta Divisão, são efetuados nos es-
e grau, deve ser preparada uma chapa de teste tágios de fabricação considerados necessários,
para cada 122 m de juntas soldadas pelo mesmo para que possam ser aceitos como válidos (ver
procedimento. 10-7). Essa responsabilidade deve incluir os se-
(c) Para vasos de pequenas dimensões, não guintes itens, sem que a eles esteja limitada:
excedendo as limitações de volume definidas em (1) Certificado de Autorização do Comitê
U-1 (j). fabricados de uma mesma corrida de ma- ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão, con-
terial que requeira testes de impacto, deve ser cedendo ao fabricante a autorização para fabri-
preparada uma junta soldada para teste com ma-
N
do [UG-116(n)];
mos eletrodos e com o mesmo procedimento de
R
soldagem; essa 'junta pode representar um lote (2) Desenhos e cálculos de projeto para o vaso
M
formado por 100 vasos ou menos, ou cada carga ou suas partes [U-2(b)];
de tratamento térmico, o que apresentar o menor (3) Identificação para todos os materiais utill-
A
tes (UG-93);
UG-84(j) Rejeição - Se a chapa de teste do (4) Quaisquer Relatórios Parciais de Dados,
R
vaso falhar no atendimento aos requisitos de im- quando requeridos por UG-120(c);
A
releste correspondente.
prego no vaso, mantendo o inspetor informado
N
dos pelo produtor do material, eles podem ser os materiais, antes da fabricação, para compro-
realizados pelo fabricante do vaso ou por tercei- var que eles possuem as espessuras requeridas
EN
ros, sob controle do fabricante do vaso, o qual (UG-27); para detectar defeitos inaceitáveis [UG-
deve colocar a letra "T", em seguida à letra "G", ·93(d) e UG-46]; para verificar se os materais são
TO
constante da marcação da chapa efetuada na usi- materiais aceitáveis por esta Divisão (UG-4); e para
na (ver SA-20). a fim de indicar que o tratamento verificar se foi mantida a rastreabilidade (UG-77)
térmico requerido pela especificação de material até à identificação do material (UG-93);
foi realmente realizado. O fabricante do vaso tam- (7) Documentação dos testes de impacto,
bém deve documentar, de acordo com UG-93(b), quando tais testes forem requeridos (UG-84);
que o tratamento térmico especificado foi efe-
(8) Anuência prévia do inspetor para quais-
tuado
quer reparos (UG-78, UF-37 e UF-38);
Os parágrafos UCS-85, UHT-5(e) e UHT-81 for-
necem requisitos para o tratamento térmico dos (9) Exame das seções do casco e dos tampos,
corpos de prova. para confirmar que foram conformadas correta-
mente para as formas especificadas, dentro ·d"3s
tolerâncias permissíveis (UG-79, UG-80, UG-81,
INSPEÇÃO, TESTES E EXAMES UF-13, UF-27, UF-29 e UW-13);
UG-90 GENERALIDADES
(1 O) Qualificação dos procedimentos de sol-
dagem ejou brasagem, antes que sejam empre-
(a) A inspeção e os testes e exames de vasos gados na fabricação [UG-84((h), UW-28(b) e
de pressão, a serem marcados com o símbolo UW-47];
"U" do Código, bem como a inspeção e os tes- (11) Qualificação de todos os soldadores, ope-
tes de vasos de pressão, a serem marcados com radores de equipamentos automáticos para sol-
63
dagem, e soldadores de brasagem, antes que trução do vaso atendem aos requisitos de UG-4
sejam empregados nas soldagens ou brasagens a UG-14 (UG-93);
de produção (UW-29 e UB-43); (d) Verificar se todos os procedimentos de sol-
(12) Exame de todas as partes antes de se- dagem ejou brasagem estão qualificados (UW-28
rem ligadas, para assegurar que foram correta- e UB-31);
mente ajustadas para soldagem ou brasagem, e (e) Verificar se todos os soldadores, operado-
que as superfícies a serem ligadas foram de- res de equipamentos automáticos de soldagem,
vidamente limpas, tendo sido observadas as to- soldadores de brasagem e operadores de equi-
lerâncias de alinhamento (UG-80, UW-31, UW-32, pamentos automáticos de brasagem, estão quali-
UW-33 e UB-17); ficados (UW-29 e UB-32);
(13) Exame das partes, de acordo com o pro- (f) Verificar se foram efetuados todos os trata-
gresso de fabricação, para verificar: a 'marca- mentos térmicos, incluindo o tratamento térmico
ção dos materiais (UG-94); a não evidência de após a soldagem (UG-85, UW-40, UW-49 e UF-52);
defeitos superficiais (UG-95); a manutenção das
(g) Verificar se as imperfeições dos materiais,
dimensões geométricas (UG-96 e UF-30); reparadas por soldagem, foram, de fato, repara-
(14) Providenciar registros de todos os tra- das de forma aceitável [UG-78, UW-52(d) (2) (c),
tamentos térmicos efetuados no vaso ou partes UF-37 e UF-47(c)];
do vaso (UW-49 e UF-31);
(h) Verificar se foram efetuados os exames não
N
(15) Providenciar registros dos exames não destrutivos e os testes requeridos, e se os re-
O
destrutivos realizados no vaso ou partes do vaso, sultados são aceitáveis (UG-84, UW-50, UW-51,
R
UW-50);
testemunhar os testes hidrostáticos e pneumáticos
A
(17) Aplicar a estampagem requerida ejou a (UG-96, UG-97, UG-99, UG-100 e UG-101);
placa de identificação no vaso, certificando-se de
C
(18) Preparar o Relatório de Dados do Fabri- ficação foram aplicadas nos vasos correspon-
H
seja certificado pelo inspetor (UG-120); (I) Assinar o Certificado de Inspeção no Re-
(19) Providenciar a conservação adequada das latório de Dados do Fabricante, quando o vaso,
IM
radiografias (UW-51), dos relatórios dos exames de acordo com o seu conhecimento, experiência
ultra-sônicos (12-4), e os Relatórios de Dados do e convicção, estiver terminado e em conformi-
EN
(c) (1) O inspetor deve efetuar todas as inspe- (2) Nos casos em que a fabricação de uma
ções que foram especificamente definidas como quantidade relativamente grande de vasos de
de sua responsabilidade, bem como quaisquer pressão tornar impraticável ao inspetor, o cum-
outras que considerar necessárias, para certifi- primento pessoal de cada um dos seus deveres
car-se de que os vasos, para os quais autorizou conforme requeridos (Nota 30), o fabricante, em
a estampagem com o símbolo do Código, foram colaboração com o inspetor, deve preparar um
projetados e construídos de acordo com os re- procedimento de inspeção e controle da quali-
quisitos desta Divisão. As inspeções, verificações dade, estabelecendo com os detalhes necessá-
e ações de responsabilidade do inspetor devem rios, o método pelo qual os requisitos (Nota 30)
incluir as seguintes, sem que estejam a elas limi- desta Divisão serão atendidos. Este procedimen-
tadas: to deve ser incluído no sistema escrito de Con-
trole da Qualidade do próprio fabricante [ver
(a) Verificar se o fabricante possui um Certi-
ficado de Autorização válido [UG-116(n)], e se ele U-2(h)]; tal procedimento deve ser submetido à
agência de inspeção, para dela receber a neces-
está trabalhando de acordo com um Sistema de
sária aceitação. Em sgeuida, a agência de ins-
Controle da Qualidade [U-2(h)];
peção deve submetê-lo à jurisdição legal concer-
(b) Verificar se os cálculos de projeto aplicá- nente [ver U-2(h)] e ao vistoriador designado
veis encontram-se disponíveis [U-2(b), U-2(c)]; pela ASME, dos quais deve obter a aceitação,
(c) Verificar se os materiais usados na cons~ por escrito. As vistorias conjuntas requeridas por
64
UG-90 - UG-93
U-2:(h) devem incluir um vistoriador designado e de testes. O fabricante deve manter o inspetor
pela ASME. O procedimento de inspeção deve informado sobre o progresso do trabalho, notifi-
ser usado nas instalações e oficinas do fabri- cando-o, com antecipação razoável, sobre as da-
cante, pela agência de inspeção à qual foi sub- tas em que os vasos estarão prontos para os tes-
metido para aceitação, devendo ser seguido por tes e inspeções finais requeridos.
um inspetor pertencente a essa agência de ins-
peção. Quaisquer modificações introduzidas nes- UG-93 INSPEÇÃO DE MATERIAIS
se procedimento de inspeção e controle da qua-
lidade, que afetem os requisitos desta Divisão, (a) Exceto conforme prescrito de outra forma
estão sujeitas a uma vistoria e à aceitação pelas em UG-5, UG-10 ou UG-11, os requisitos para a
partes requeridas para uma vistoria conjunta. O aceitação de materiais fornecidos pelo produtor,
Relatório de Dados para esse vaso deve incluir, em conformidade com uma especificação de ma-
na parte reservada às "Observações", a seguinte terial da Seção 11, são os seguintes:
declaração: "Construído de acordo com as pres-
crições de UG-90(c) (2)". (1) Para chapas, o fabricante do vaso deve ob-
ter o relatório de testes do material, ou o certifi-
NOTA 30 - Ver os subparágrafos UG-90(b) e UG- cado de conformidade, conforme previsto na es-
~90(c} .(1),
para os sumários das responsabilidades do fa~
bricante e dos deveres do inspetor. pecificação de material; o inspetor deve examinar
o relatório de testes do material ou o certificado
N
neste parágrafo. Todas as inspeções requeridas material deve ser aceito como estando de acordo
com a respectiva especificação, se esta estipular
PA
te empregada por uma Companhia de Seguros, sido marcada de acordo com os requisitos do pa-
C
vasos de pressão; ou por um inspetor contratado (3) Se a especificação de material não estabe-
seguidamente por uma empresa, para fazer ins- lecer a marcação de cada peça, conforme indica-
N
peções de vasos que serão de seu uso exclusivo, do 'em (a) (2) acima, o material deve ser aceito
H
não devendo ser revendidos [ver UG-116(a) (1 )]. como estando de acordo com a respectiva espe-
EC
O inspetor não deve pertencer ao quadro de fun- cificação, desde que sejam atendidos os seguin-
cionários do fabricante. Todos os inspetores de- tes requisitos:
IM
ou de qualquer Província do Canadá, onde o Có- xa, etc., deve ser marcado pelo produtor ou for-
digo ASME tenha sido adotado. necedor do material, com a designação da espe-
TO
(b) Adicionalmente aos deveres especificados, cificação, incluindo o Grau, Tipo e Classe, con-
o inspetor tem a obrigação de monitorar o Siste- forme aplicável;
ma de Controle da Qualidade do Fabricante, con- (b) O manuseio e a armazenagem do material,
forme requerido no Apêndice 1O. pelo fabricante do vaso, devem ser documenta-
dos no seu Sistema de Controle da Qualidade,
UG-92 ACESSO PARA O INSPETOR de tal forma que o inspetor possa determinar que
esse material é o mesmo identificado conforme
O fabricante do vaso, quando solicitado, deve (a) (3) (a) acima. Não é requerida a rastreabilida-
tomar as providências necessárias para que o ins- de para um lote especifico, uma encomenda ou
petor tenha livre acesso às instalações de todos corrida. A rastreabilidade é requerida somente
os seus fornecedores, que estejam relacionados para a especificação de material, Grau, Tipo e
com o fornecimento ou com a fabricação de ma- Classe, se aplicável.
teriais para o vaso. (b) Exceto conforme previsto de outra forma
Ao inspetor deve ser permitido livre acesso, a em UG-5, UG-10 e UG-11, quando alguns requi-
qualquer tempo, durante os trabalhos de fabrica- sitos da especificação de material da Seção 11
ção do caso, a todas as partes das instalações do tiverem sido atendidos por outra(s) organização
fabricante que estiverem envolvidas com a cons- (ões) [ver UG-84(d) e UG-85], o fabricante do vaso
trução do vaso e, também, ao local onde os vasos deve obter os relatórios suplementares de testes
serão instalados, durante o período de montagem dos materiais ou os certificados suplementares de
65
conformidade; ·o inspetor deve examinar esses (c) A borda periférica externa da chapa plana,
documentos, determinar se eles realmente repre- após a soldagem, conforme indicada na Fig. UW-
sentam o material, e se estão atendidos os requi- -13.2(e). (f) e (g), se a distância entre a borda da
sitos da especificação de material. solda acabada e a borda periférica da chapa pla-
(c) Quando os requisitos ou prescrições desta na for menor do que a espessura da chapa plana,
Divisão, aplicáveis aos materiais, excederem ou conforme definida em UF-34(b);
suplementarem os requisitos da especificação de (d) A superfície periférica interna da chapa pla-
material da Seção 11 (ver UG-24, UG-84 e UG-85), na, após a soldagem, conforme indicada na Fig.
o fabricante do vaso deve obter os relatórios su- UW-13.2(m) e (n).
plementares de testes dos materiais ou os certi- (e) Nenhum exame é requerido na chapa plana,
ficados de conformidade; o inspetor deve exami" conforme indicado na Fig. UW-13.2(h), (i). (j), (k)
nar esses documentos, determinar se eles real" e (1).
mente representam o material, e se estão atendi- (e) O inspetor deve certificar-se de que a es-
dos os requisitos ou prescrições desta Divisão. pessura e outras dimensões de material atendem
(d) Todos os materiais, a serem usados na cons- as requisitos desta Divisão. ·
trução de um vaso de pressão, devem ser examic (f) O inspetor deve certificar-se de que os re-
nados antes da fabricação, com o propósito de
quisitos de inspeção e de marcação, prescritos no
se detectar, na extensão que for possível, os deJ
parágrafo UG-24, foram observados para os fun-
feitos que possam afetar a segurança do vaso.
N
(1) Deve ser prestada uma atenção especial qualidade superior a 80%.
aos cortes das bordas e de outras partes de cha-
R
por cisalhamento ,e outros defeitos inaceitáveis. O inspetor deve inspecionar os materiais usa-
(2) Os materiais, a serem testados conforme os
PA
(3) Quando uma parte pressurizàda deva ser prescrito de outra forma em UG-5, UG-1 O ou UG-
A
soldada a uma chapa plana com espessura maior -11. Quando as marcas de identificação forem co-
C
do que 13 mm, para formar uma junta de canto bertas ou apagadas. ou o material for dividido em
duas ou mais partes, as marcas devem ser cor-
O
tes da soldagem, conforme indicado em (d) (4), especificado em UG-77(a) (ver UG-85).
H
líquidos penetrantes. Após a soldagem, a borda UG-95 EXAME DAS SUPERFICIES DURANTE A
periférica da chapa plana e qualquer superfície FABRICAÇÃO
IM
los métodos de partículas magnéticas ou de líqui- os materiais usados devem ser examinados para
dos penetrantes, conforme indicado em (d) (4). a verificação de defeitos que possam ser revela-
dos durante as fases de fabricação; este exame
TO
66
ser examinadas para que seja verificada a sua (b) Exceto conforme permitido d.e outra forma
conformação correta, em relação à curvatura do em (a) e (k), os vasos projetados pa~a pressão
vaso (ver UG-82). interna devem ser submetidos a uma pressão de
(c) O inspetor deve certificar-se de que os re- teste hidrostático que deve ser, em cada ponto
quisitos dimensionas descritos acima estão aten~ do vaso, igual ou maior do que 1,5 vezes a PMTA
didos; essa comprovação inclui as medições di- (Nota 31) a ser marcada no vaso, multiplicando-se
mensionais que ele considerar necessárias. o valor obtido pela menor relação (para os mate-
riais usados na fabricação do vaso) entre o valor
UG-97 INSPEÇÃO DURANTE A FABRICAÇÃO da tensão S para a temperatura de teste, e o va-
lor da tensão S para a temperatura de projeto
(a) Quando as condições de construção permi- (ver UG-21). Devem ser também consideradas to-
tirem a entrada no vaso, deve ser efetuado um das as cargas que possam ocorrer durante o ~este.
exame interno, tão completo quanto for possível; (c) Mediante· um acordo prévio entre o usuário
antes do fechamento final do vaso. ' e o fabricante, pode ser aplicado um teste hidros-
(b) O inspetor deve efetuar uma inspeção ex- tático baseado em uma pressão calculada. A.pres~
terna do vaso acabado, quando da realização do são de teste hidrostático no topo do vaso. deve
teste hidrostático ou pneumático final. · ser a menor das pressões de teste obtidas multi"
(c) Todas as soldas, incluindo as soldas de bo~ plicando-se pelo fator 1,5 o valor básico [confor-
cais, em vasos que receberão um revestimento me definido em 3-1(e)] para a presão de teste
N
homogêneo de chumbo (internamente), devem ser calculada para cada elemento pressurizado, de-
O
inspecionados visualmente pelo lado interno do duzindo-se desse valor a altura de carga ·hidros-
R
vaso, antes do revestimento ser aplicado. Deve tática para o respectivo elemento. Quando essa
ser feito um exame visual do revestimento, após
M
tência ou não de defeitos que possam prejudicar tista, o fornecimento dos cálculos efetuados para
a integridade do revestimento, sujeitando o vaso
PA
(a) Para um vaso, a PMTA é a pressão máxima uma pressão especial de teste, baseada em cálcu-
O
permissível no topo do vaso, na sua posição nor- los. Pode ser usado qualquer valor intermediário
N
mal de operação e à temperatura de operação de pressão. Esta Divisão não especifica um limite
especificada para essa pressão. A PMTA do vaso
H
ualquer diferença na altura de carga (hidráulica) forma que o vaso seja submetido a uma deforma-
que possa existir entre a parte considerada e o
EN
67
UG-99 UG-100
a pressão diferencial a ser marcada na unidade, recomenda-se que a inspeção do vaso, requerida
corrigida para a temperatura de teste, conforme por UG-99(g), sofra um retardamento até que a
UG-99(b). temperatura seja reduzida para 49°C ou menos.
Em seguida ao teste dos elementos comuns e
NOTA DE PRECAUÇÃO - Recomenda-se a instalação,
da sua inspeção, conforme requerida em UG-99(g), no sistema de teste de pressão, de uma pequena válvufa de
as câmaras adjacentes devem ser submetidas si- alfvio de líquido, ajustada para 1,33 vezes a pressão de tes-
multaneamente ao teste hidrostático [ver UG-99(b) te; essa válvula será de grande utilidade nos casos em que
ou UG-99(c)]. Devem ser tomados os cuidados os vasos, enquanto pressurlzados para testes, possam ser
aquecidos significativamente, numa eventual ausência dos
necessários para limitar a pressão diferencial en- operadores do testefi
tre as câmaras ao valor da pressão usada no tes-
te dos elementos comuns. (i) Devem ser previstos respiros em todos os
A marcação estampada no vaso e o Relatório pontos elevados do vaso, considerados na posi-
de Dados devem descrever os elementos comuns ção em que o vaso for testado, de tal forma que
e as suas pressões diferenciais limitantes [ver sejam purgadas todas as possíveis bolhas de ar
UG--116(j) e UG-120(b)]. que se formarem enquanto o vaso estiver sendo
(f) Os vasos de uma única parede e as câma- enchido.
ras de vasos com câmaras múltiplas, projetadas (j) Antes da aplicação de pressão, deve-se exa-
somente para vácuo ou vácuo parcial, devem ser minar o equipamento de teste, para verificar se o
N
submetidos a um teste hidrostático interno ou, mesmo encontra-se em condições corretas de es-
quando esse teste não for praticável, a um teste
O
-100. Cada um desses tipos de teste deve ser sujeitos à pressão de teste, estão devidamente
M
vezes a diferença entre a pressão atmosférica (k) A pressão de teste para vasos esmaltados
normal e a mfnima pressão interna absoluta de deve ter um valor mínimo igual, sem necessidade
PA
hidrostático, deve ser efetuada uma inspeção vi- (l) Os vasos a serem galvanizados podem ser
A
sual de todas as juntas e ligações, sob uma pres- submetidos ao teste de pressão, antes ou depois
são não menor do que 2/3 da pressão de teste.
C
da galvanização.
Essa inspeção visual das juntas e ligações, para
O
(1) Seja aplicado um teste apropriado, baseado o revestimento de chumbo, incluindo o aplicado
EC
(2) A Alternativa para o uso de um teste de NOTA 31 - A PM-TA pode ser admitida como a própria
vazamento de gás tenha sido objeto de acordo pressão de projeto, quando não forem efetuados cálculos
EN
(3) Todas as juntas soldadas que serão enco- NOTA 32 - Para os vasos construídos de aços,
TO
bertas (escondidas) pela própria construção do cuja resistência à fratura frágil em baixa temperatura não
tenha sido mel·horada, recomenda-se que a temperatura do
vaso, tenham sido examinadas visualmente antes teste seja superior a 16°C, para que seja minimizado o
de serem encobertas; risco de fratura frágil durante o teste hidrostático ou pneu-
(4) O conteúdo do vaso não seja uma substân- mático.
cia letal.
UG-100 TESTE PNEUMÁTICO (Notas 32 e 33)
(h) Qualquer líquido não perigoso pode ser usa- (ver UW-50)
do no teste hidrostático, em qualquer tempera-
tura de teste inferior ao seu ponto de ebulição. (a) O teste pneumático descrito neste parágra-
Os líquidos combustíveis, possuindo um ponto de fo pode ser usado, como alternativa ao teste hi-
fulgor abaixo de 44°C, tais como os destilados de drostático estipulado em UG-99, nas seguintes
petróleo, somente podem ser usados em tempe- condições:
raturas de testes próximas da temperatura atmos-
férica. Recomenda-se que a temperatura do lí- (1) Para vasos cujo projeto e/ ou suportes não
quido não seja inferior a 16°C, quando for prati- permitam que sejam enchidos com água, dentro
cável (Nota 32). A pressão de teste não deve ser da segurança necessária;
aplicada, enquanto o vaso e o seu conteúdo não (2) Para vasos que não possam ser facilmente
apresentarem, aproximadamente, a mesma tempe- secados, e que devam ser usados em serviços,
ratura. Se a temperatura de teste exceder 49oc, onde não sejam tolerados traços remanescentes
68
do líquido de teste, e também para as partes des- UG-101 TESTES DE PROVA PARA ESTABELE-
ses vasos que tenham sido previamente testadas CER A PRESSAO MAXIMA DE TRABA-
hidrostaticamente, à pressão requerida em UG-99. LHO ADMISSIVEL (PMTA}
(c) A pressão no vaso deve ser aumentada gra- limitados aos materiais que apresentem valores da
O
dualmente, até cerca da metade da pressão de relação entre o limite de escoamento mfnimo es-
R
teste. Após ter sido alcançado esse valor, a pres- pecificado e o limite de resistência à ruptura mí-
M
são no vaso deve ser aumentada em incrementos nimo especificado, iguais ou menores do que
de aproximadamente 1/10 da pressão de teste, 0,625.
A
até que seja alcançada a pressão requerida. Em (b) testes baseados no rompimento da parte.
PA
nesse nível durante o período de tempo suficiente testes deve merecer sérias considerações, quan-
do da realização desses testes, devendo ser toma-
A
A inspeção visual do vaso, a uma pressão igual rompimento descritos em (m) abaixo.
O
a 4/5 da pressão de teste requerida, pode ser (b) Os testes prescritos neste paráwafo podem
N
tas pela montagem do vaso tiverem sido exami- (c) Os vasos ou partes de vasos, enquanto as
nadas visualmente, antes da montagem. suas PMTAs não forem estabelecidas, não devem
(4} O vaso não contenha uma substância letal. ser submetidos a uma pressão maior do que 1,5
vezes a PMTA desejada ou prevista, ajustada para
NOTA 33 - Em alguns casos, é desejável que os vasos a temperatura de operação, conforme previsto em
sejam testados quando estiverem parcialmente cheios com (k}.
líquidos. Para tais vasos, pode ser usado um teste hidros-
tático e pneumático combinado, como uma alternativa ao
(d} Quando a PMTA de um vaso ou de parte do
teste pneumático prescrito neste parágrafo, desde que o vaso for estabelecida por um teste de prova, as
nível de líquido seja ajustado, de tal forma que a tensão partes idênticas de mesmos materiais, projeto e
máxima, incluindo a tensão produzida pela pressão pneu- fabricação, não precisam ser submetidas aos tes-
mática em qualquer ponto do vaso (usualmente nas proximi- tes de prova, porém devem ser testadas hidrosta-
dades do fundo) ou nas ligações dos suportes não exceda
1,5 vezes o valor da tensão admissfvel do material, multipli- ticamente, de acordo com UG-99, ou pneumatica-
cada pela eficiência da junta aplicável. Após a ajustagem mente, de acordo com UG-100, exceto conforme
do nível de líquido para essa condição, o teste deve ser previsto de outra forma em UCI-101 e UCD-101. As
processado conforme prescrito em (b} e (c}. dimensões e a espessura mínima da estrutura a
O ar ou um gás constitui um fluido perigoso, quando ser testada, não devem variar significativamente,
utilizado como meio para os testes pneumáticos. Em conse- em relação às dimensões e à espessura mínima
qüência, recomenda-se a adoção de precauções especiais
quando ocorrer o emprego de ar ou gás para as finalidades realmente uti.lizadas. Uma parte geometricamente
de teste. semelhante pode ser qualificada por uma série de
69
UG-101
suficiente de pontos ou áreas do vaso, para que (1) Para os testes de prova baseados no escoa-
R
se tenha a certeza de que as medições foram efe- mento [ver (I), (n) e (o)], a resistência ao escoa-
M
tuadas nas áreas ou pontos mais críticos. Como mento (ou o ponto de escoamento para os mate-
comprovação de qu,e essas medições foram real- riais que exibem o comportamento do tipo indica-
A
mente realizadas, o inspetor pode requerer, em do por um "desvio brusco" no diagrama tensão-
PA
adõção aos procedimentos de testes dados em (n) -deformação) do material ,na parte testada, deve
e (o), a aplicação de um revestimento quebradiço ser determinada de acordo com o método esti-
em todas as áreas de prováveis altas concentra-
R
satisfatória, as superfícies devem ser apropriada- Testes de tração de materiais metálicos. Para os
C
damente limpas, antes que esse revestimento seja testes de prova baseados em rompimento, a re-
O
aplicado. A técnica de aplicação deve ser ade- sistência à tração (ao invés da resistência ao es-
quada ao material de revestimento. coamento) do material, na parte testada, deve ser
N
descritos em (I) - Teste de revestimento quebra- posição onde a tensão ocorrida, durante o teste,
diço, (n) - Teste de medição de deformação, e não tenha excedido a resistência ao escoamento.
TO
(o) - Teste de medição de deslocamentos, a Os corpos de prova não devem ser removidos por
pressão hidrostática no vaso ou partes do vaso corte a quente, porquanto essa operação pode
deve ser aumentada gradualmente até que seja afetar a resistência do material. Se a resistência
obtida, aproximadamente, a metade da pressão ao escoamento ou a resistência à tração não for
de trabalho prevista. Em seguida, a pressão deve determinada pelo teste de corpos de prova da
ser aumentada em incrementos iguais ou inferio- parte de pressão testada, os itens (I) (n) e (o) for-
res a 1/1 O da PMTA prevista, até que seja alcan- necem métodos alternativos para a avaliação dos
çada a pressão requerida pelo procedimento de resultados dos testes efetuados para o estabele-
teste. Após a aplicação de cada um desses incre- cimento da PMTA.
mentos de pressão, a pressão deve ser mantida (3) Quando for disponível uma sobra de mate-
durante um período de tempo suficiente para que rial referente à mesma peça de material trabalha-
sejam efetuadas as observações requeridas pelo do, que tenha recebido o mesmo tratamento tér-
procedimento de teste. A pressão deve ser le- mico de alívio de tensões aplicado à parte de
vada a zero, para permitir a determinação de pressão, os corpos de prova para teste podem ser
qualquer deformação permanente, após a aplica- retirados dessa sobra de material. Os corpos de
ção de qualquer incremento de pressão que indi- prova não devem ser removidos por corte a quen-
que um aumento de deformação ou de desloca- te ou por qualquer outro processo que envolva
mento, em relação ao incremento igual de pres- um aquecimento suficiente para afetar as proprie-
são que lhe antecedeu. dades do material dos corpos de prova.
70
(k) PMTA para temperaturas mais elevadas (1) Para os aços-carbono que atenderem a uma
especificação aceitável do Código, com uma re-
A PMTA para os vasos e partes de vasos que sistência à tração mínima especificada não supe-
deverão operar em temperaturas nas quais o va- rior a 483 MPa
lor da tensão admissível do material é menor do
que o valor da tensão admissível na temperatura
de teste, deve ser determinada pela fórmula .P = 0,5H ( S )
s+ 34,5
(a) (2) (a), somente pode ser usado para os vasos frio, ou outro tratamento que pudesse provocar
A
e partes de vasos sob pressão interna, fabricados um aumento da resistência ao escoamento, acima
de materiais que possuam um ponto de escoa-
C
mentos de pressão, paar a constatação de sinais (1) Este procedimento pode ser usado para os
de escoamento, conforme evidenciados pela fra-
IM
a uma pressão mais baixa. cessado até que se obtenha a ruptura de uma
(2) A PMTA P, na temperatura de teste, em MPa, amostra que tenha as mesmas dimensões dessa
para as partes testadas conforme este parágrafo, parte componente. Deve ser determinada a pres-
são hidrostática sob a qual ocorreu a ruptura.
deve ser calculada por uma das seguintes fór-
mulas: (2) A PMTA P, na temperatura de teste, em
MPa, para as partes testadas de acordo com este
(a) Se a resistência média ao escoamento, MPa, parágrafo, deve ser carculada por uma das se-
for determinada de acordo com (j): guintes fórmulas:
71
UG-101
(c) Partes fabricadas de materiais fundidos, ex- ção ao incremento igual de pressão que lhe an-
ceto ferro fundido e ferro fundido dúctil: tecedeu. É requerida somente uma aplicação de
cada incremento de pressão.
Bf SE 'Bf SE
P=-x-- ou P=--X-- (3) Devem ser traçadas duas curvas de defor-
s s, 5 sm mação em função da pressão de teste, paralela-
mente à progressão do teste, para a linha de de-
onde formação de cada medidor, uma delas mostrando
as deformações sob pressão, e a outra, mostran-
B pressão do teste de rompimento, MPa
do a deformação permanente, quando a pressão
E = eficiência de junta soldada, se for utili- tiver sido removida. O teste pode ser interrom-
zada (ver Tabela UW-12) pido quando a pressão de teste alcançar o valor
f = fator de qualidade de fundido, conforme de H, que, de acordo com a fórmula, justificará a
especificado em UG-24 pressão de trabalho desejada, porém não deve
exceder a pressão sob a qual os pontos traçados
S = resistência à tração mínima especificada, para a linha de maior deformação comprovarem
MP a a obtenção do valor dado abaixo, para o material
s. = resistência à tração média real dos cor- usado:
pos de prova testados, MPa (a) 0,2% de deformação permanente, para as
N
deformação
(4) A PMTA na temperatura de teste, em MPa,
(1) Este procedimento, sujeito às limitações de para as partes testadas de acordo com este pará-
R
(a) (2) (a), pode ser usado para os vasos ou par- grafo, deve ser calculada por uma das seguintes
A
direção da máxima tensão, nas partes mais inten- determinada de acordo com (j):
N
Y, )
go de medidores de deformação, de qualquer P = 0,5H ( - -
EC
drão. Os próprios testes devem revelar a confiabi- H = pressão de teste hidrostático, sob a qual
lidade dos medidores de deformação e dos mé- o teste foi interrompido, de acordo com
todos de ligação dos mesmos; os medidores de (n), (3), MPa
deformação devem ser capazes de documentar
resultados para uma faixa de valores de deforma- Y, = resistência ao escoamento mínima espe-
ção, pelo menos 50% maiores do que os previs- cificada, MPa
tos, quando usados com o mesmo acabamento
superficial do material e com a mesma configura-
Y. =resistência ao escoamento média real dos
corpos de prova testados, MPa
ção considerados [ver (e)].
(2) A pressão deve ser aplicada conforme as A PMTA, para outras temperaturas, deve ser
prescrições de (h) acima. Após a aplicação de determinada conforme as prescrições de (k) acima.
cada incremento de pressão, devem ser efetuadas (o) Procedimento de teste para a medição do
e registradas as leituras dos medidores de defor- deslocamento
mação e da pressão hidrostática. A pressão deve
ser reduzida, devendo ser determinada qualquer (1) Este procedimento, sujeito às limitações de
deformação permanente em cada medidor, após (a) (2) (a), somente pode ser usado para vasos e
a aplicação de qualquer incremento de pressão partes de vasos sob pressão interna, fabricac!os
que indique um aumento de deformação, em rela- de materiais que possuam um ponto de escoa-
72
mento claramente determinanável. O deslocamen- (b) para eliminar a necessidade .de retirada e·
to deve ser medido, nas partes mais intensamen- preparação de corpos de prova, e da determina-
te tensionadas [ver (g)], por qualquer tipo de dis- ção da resistência ao escoamento efétiva do ma-
positivo de medição capaz de medir até 0,025 mm. terial submetido ao teste, pode ser usada uma das
O deslocamento pode ser medido entre dois pon- seguintes fórmulas para a determinação da PMTA:_
tos de referência diametralmente opostos em uma
estruutra simétrica, ou entre um ponto de referên, (1) para os aços-carbono que atenderem a uma
cia e um ponto fixado como base. A pressão cieve especificação aceitável do Código, com uma resis-
ser aplicada conforme as prescrições de (h). tência à tração mínima especificada não superior
(2) Após a aplicação de cada incremento de a 483 MPa:
pressão, devem ser efetuadas e registradas as lei-
turas dos deslocamentos e da pressão hidrostática. P = 0,5H ( S )
A pressão deve ser levada a zero, devendo set s + 34,5
determinado qualquer deslocamento permanente,
após a aplicação de qualquer incremento de pres'- (2) para qualquer material aceitável listado nesta
são que indique um aumento no deslocamento me- Divisão:
dido para esse incremento, em relação ao incre-
mento igual de pressão que lhe antecedeu. É re- P = 0,4H
querida somente uma aplicação de cada incre-
N
dos necessários para que as leituras representem H = pressão de teste hidrostático coincidente
R
somente os deslocamentos das partes nas quais com o limite proporcional do elemento de
estão sendo efetuadas medições, sem que incluam
M
como base, ou das partes de pressão, como um Y, = resistência ao escoamento mínima especi-
todo. ficada, MPa
R
mente à progressão do teste, para cada ponto de corpos de prova testados, MPa
C
do for evidente que a curva traçada pelos pontos Quando for usada a fórmula (b) (1) ou (b) (2),
EC
que representam os deslocamentos sob pressão o material na parte de pressão não deve ter so-
dexou de ser uma linha reta. frido qualquer trabalho apreciável a frio, ou ou-
IM
(4) A pressão coincidente com o limite propor- tro tratamento que pudesse provocar um aumen-
cional do material deve ser determinada, anotanc to na resistência ao escoamento, acima do seu
EN
do-se a pressão sob a qual a curva representando valor normal. A PMTA, para outras temperaturas,
os deslocamentos sob pressão deixou de ser uma deve ser determinada de acordo com as prescri-
TO
p = 0,5H ( 2)
v.
(2) A PMTA, para outras temperaturas, deve ser
determinada conforme as prescrições de (k) acima.
73
-:------------ '/
que o obtido com manômetros de mostrador. ,/'(pl
R
contra um testador padrão de peso morto, ou um confÓrme a marcação requerida por outr s seções
A
manômetro mestre de aferição. Os manômetros deste 'parágrafo, exceto para os segui tes casos:
Q~ando
devem ser recalibrados, sempre que existir algu-
PA
ma razão que provoque dúvidas sobre a precisão (1) forem requeridos testi;;' de impacto,
dos valores indicados. de acordo\com o parágrafo UG-_84:
R
. I
(a) acresc!Jntar ao item (a) (3) acima a expres-
A
líquido penetrante for prescrito nesta Divisão, ele ris[QOS referentes à\te_mperatura mínima admissí-
H
deve ser efetuado de acordo com o Apêndice 8. vel, quando o material do vaso tiver sido bem
EC
I
rágrafos e, em adição, aos requisitos para Mar-
ser marcados com a pressão de operação (antes
\ cação e Relatórios das Partes aplicáveis das Sub-
.seções B e C. de ser multiplicada por 2,5 para a obté~ão da
.er-.\,n:~o:«-. \~,,. ~ e c) pte?são de projeto) correspondente à menor~~-
UG-116 MARCAÇÃO REQUERIDA ; pejr'atura coincidente abaixo de - 30°C; tal u~r-
\ :9áção deve ser seguida pela designação UCS-66
(a) Cada vaso deve receber a seguinte mar- \_Q\I_UHA-51.--~-------~---~~
cação: b (j:(c} O tipo de construção utilizado para as prin-
(1) (a) O símbolo oficial do Código, "U", mos-~ cipais juntas longitudinais e/ou circunferenciais
trado na Fig. UG-116(a), nos vasos inspecionados de um vaso, deve ser indicado diretamente sob o
de acordo com os requisitos de UG-90 a UG-97 símbolo do Código, através de letras apropriadas,
(quando os vasos forem inspecionados por um (, conforme listadas abaixo:
inspetor do usuário, conforme previsto em UG-91, v _
a palavra "USUÁRIO" deve ser marcada acima Construç:o soldada a arco ou a gás W
do símbolo do Código); ou ) Construçao brasada B
(b) o símbolo oficial "UM", mostrado na Fig. Construç~o soldada por for!a~en~o • . F
UG-116(b), nos vasos fabricados de acordo com Construçao soldada por res1stencm etetnca RES
as prescrições de U-1 (j). Construção sem costura S
74
Os vasos que incorporem uma combinação des- válido e, com a anuência do inspetor, deve apli-
ses tipos de construção, devem ser marcados de car o símbolo do Código o qual, juntamente com
forma que sejam indicados todos os tipos de cons- a certificação final [ver U-1U) e UG-120], deve in-
trução utilizados. dicar que todos os requisitos aplicáveis desta Oi-
{d) Quando um vaso for destinado a um. ser- visão foram atendidos.
viço especial, cujos requisitos tenham sido aten- {1) Exceto conforme previsto em (2) abaixo, o
, didos [ver UG-120{d)], devem ser aplicadas as le- símbolo do Código deve ser alpicado após a rea-
', tras apropriadas, conforme listadas abaixo: lização do teste hidrostático ou pneumático.
'
(2) O símbolo do Código pode ser pré-aplicado
';Serviço letal L
I em uma placa de identificação. A placa de iden-/
i Caldeira não sujeita à chama UB tificação pode ser aplicada ao vaso após o tér- i \
I Vaso sujeito à chama direta DF mino da fabricação e dos exames finais, porém , ·,
1 VJs~de,pressãoi)ârãocíipação-huma~PVJ::LO- antes do teste hidrostático ou pneumático, con- \
i tanto que o procedimento para a seqüência d~':
i Essas letras devem ser aplicadas após os le- estampagem esteja descrito no Sistema de Con-
ilreiros prescritos em (c) acima, dos quais devem \ trole da Qualidade do fabricante, e aprovad
1
ser separadas por um hífen. Observe-se que a \_para uso.
·,marcação para indicar a conformidade para (~Aspartes dos vasos, para as quais são re-
!"SERVIÇO EM BAIXA TEMPERATURA", já está
N
marcação, sob o símbolo do Código: Estes requesitos não são aplicáveis a determi-
nados itens, tais como tampas de bocas de ins-
C
(1) "RT1 ", quando o vaso atender aos requisi- peção, tampas de bocas de visita, e seus aces-
O
(4) "RT4", quando apenas uma parte do vaso guintes critérios. Cada câmara destacável deve
atender aos requisitos radiográficos de UW-11(a), ser marcada de forma que possa ser positivamen-
ou quando nenhuma das marcações "RT1 ", "RT2" te identificada com a unidade combinada.
, ou "RT3" for aplicável.
0
LA
1
;
(1) As marcações podem ser agrupadas em
exrensão-dõ-exam~- radlográfico e as eficiên.:'j uma única área do vaso, desde que indiquem,
\';C c ias de junta aplicáveis devem ser incluídas no/ claramente, os dados aplicáveis a cada câmara,
/ Relatório_de Dados do Fabricante_,____----- ---- -- incluindo a máxima pressão diferencial para os
(g) (1) As letras "HT" devem ser aplicadas abai- elementos comuns, quando essa máxima pressão
xo do símbolo do Código, quando o vaso inteiro diferencial for menor do que a maior pressão nas
"- ,;; tiver sido submetido a um tratamento térmico câmaras adjacentes.
<_· i! após a soldagem, conforme prescrito em UW-10. (2) A marcação completa requerida pode ser
-
~ ~
·~
(2) As letras "PHT" devem ser aplicadas abai- aplicada em cada câmara de pressão indepen-
'' L: xo do símbolo do Código, quando somente parte dente, desde que seja empregada uma marcação
do vaso tiver sido submetida a um tratamento tér- adicional, nos tubos, carretéis, camisas, etc., para
, mico após a soldagem, conforme prescrito em indicar, claramente, a correspondência dos dados
~W-1Q,_____ __ __ __ , marcados com as respectivas câmaras.
(h) O fabricante que completar a fabricação do {I) Nos vasos de câmaras múltiplas, somente
vaso, deve possuir um Certificado de Autorização as partes dessas câmaras que devem ser cons-
75
UG-116
!ruídas de acordo com esta Divisão (ver U-1), ne- Caldeiras e Vaso,; de Pressão. (O fabricante que
cessitam receber a marcação requerida. Entre- . receber o Certificado de -Ã-utorizâção deve solici-
tanto, recomenda-se que os fabricantes indiquem, \tar, seis meses antes da data de vencimento da
em tais vasos, as condições de serviço para as i validade, a renovação da permissão para o uso
quais foram projetadas as câmaras ou partes, em l~~~~ 0~s~~m~~s)_e a emissão_d~-~: novo Certi-
desacordo com o Código.
- ·Qualquer fabricante de Caldeiras ou Vasos de
(m) As partes de pressão removíveis devem ser Pressão, portador de um estampo "S" ou "U",
marcadas, de forma permanente, para que sejam pode solicitar ao Comitê ASME para Caldeiras e
identificáveis com o vaso ou câmara a que per-
Vasos de Pressão, a permissão para uso do es-
tencem. Esses requisitos não são aplicáveis às
tampo "UM'. Se essa permissão for concedida,
tampas de bocas de visita e de inspeção, e seus o fabricante deve comprometer-se a usar o estam-
acessórios, contanto que sejam atendidos os re- po "UM" de acordo com as disposições desta
quisitos de marcação do parágrafo UG-11. Divisão, enquanto possuir e usar, com legitimi-
(n) A permissão para o uso dos símbolos ofi- dade, o estampo "S" ou "U". Tal fabricante deve
ciais do Código, mostrados na Fig. UG-116, deve. satisfazer ao inspetor, quanto à implantação de
ser outorgada pela ASME, de acordo com as pres- um procedimento adequado para assegurar a con-
crições deste parágrafo. formidade com os requisitos do Código, da fabri-
cação dos vazos, aos quais será aplicado o sím-
N
(1) Qualquer fabricante de vasos de pressão bolo "UM". O Certificado de Autorização para o
pode solicitar ao Comitê ASME para Caldeiras e
O
essa solicitação deve ser feita, por escrito, em o fabricante interromper a fabricaÇão de vasos a
A
formulários próprios da ASME (Nota 36). Se essa serem estampados com o estampo "UM", ou se o
permissão for concedida, o fabricante deve com- Certificado de Autorização tiver expirada a sua
PA
prometer-se a usar o(s) estampo(s) de acordo com validade, sem que tenha sido emitido um novo
as disposições desta Divisão, concordando com Certificado. O portador do estampo "UM" não
R
a devolução imediata do(s) estampo(s) por exi- deve permitir o seu uso a nenhum outro fabricante.
A
de Autorização recebido da ASME tiver expirada de recusar a renovação dessas permissões, devol-
O
a sua validade, não tendo sido emitido um novo vendo os direitos pagos, proporcionalmente ao
N
áreas geográficas, ele pode solicitar permissões à emissão e ao uso desse(s) estampo(s), confor-
separadas para uso do(s) estampo(s) em cada uma me julgá-las apropriadas; essas novas disposições
EN
de suas fábricas, ou uma única permissão, listan- deverão ser consideradas como obrigatórias pe-
do os endereços de todas essas fábricas. Cada los portadores de qualquer Certificado de Auto-
TO
pode ser outorgada ou negada pela ASME, de ratura, podem ser acrescentados, conforme forem requeri-
dos, outros valores da pressão máxima de trabalho admis-
acordo com o seu inteiro arbítrio. Se a permis- sivel, juntamente com as temperaturas coincidentes permis-
são for concedida, tendo sido pagos os direitos síveis.
correspondentes, a ASME entregará, ao solicitan-
te, um Certificado de Autorização evidenciando a NOTA 35 - A .PMTA pode ser suposta como sendo igual
permissão para uso do(s) símbolo(s); esse Certi- à pressão de projeto, quando não tiverem sido efetuados
os cálculos para a sua determinação.
ficado terá a validade de três anos, exceto para
o Certficado relativo ao símbolo "UM". NOTA 36 - Os formulários para solicitação, bem como
as informações e instruções pertinentes, podem ser obtidos
Cada Certificado de Autorização será assinado
mediante pedido, por escrito, dirigido "To the Secretary of
pelo Presidente e pelo Secretário, ou por outro(s) ASME Boiler and Pressure Vessel Committee", 345 East 47th
membro(s) credenciados pelo Comitê ASME para Street, New York, N. Y. 10017.
76
(b) Quando for disponível o espaço necessário, (d) A placa de identificação pode ser marca-
O
a estampagem deve ter um arranjo substancial- da antes de ser aplicada ao vaso; nesse caso, o
mente de acordo com o modelo da Fig. UG-118; fabricante deve assegurar que a placa de identi-
R
a estampagem deve ser aplicada em uma área do ficação foi aplicada no vaso certo, devendo o
M
vaso, de fácil acesso e bastante visível [ver UG- inspetor certificar-se a respeito.
A
W {st. soldado
il arco ou a f)iÍS)
H
fõ<IDJ
dos de material metálico apropriado.
IIT{se tr.wt. tt:J"m. -----------------
(4no o'ef.-Ddal!'<io) (3) As placas de identificação podem ser fixa-
IM
.pis a solcl~s~m)
das por sistemas de adesivos acrílicos sensíveis
EN
FIG. UG-118 Modelo para estampagem à pressão, desde que, adicionalmente aos requi-
sitos deste parágrafo, sejam atendidas as exigên-
cias de 14-50 (Apêndice 14).
TO
77
UG-119 - UG-120
de identificação. Essa marcação, no. vaso, deve jetados para· uma pressão diferencial, essa· pres:
ser do tipo que proporcione uma visibilidade per. são limitante também deve constar do Relatório.
man,ente, sem causar· prejuízos ao vaso;. a loca- (c) Relatórios Parciais de Dados - Os Rela-
lização dessa marcação deve ser assinalada no ,tórios de Dados para as partes componentes de
Relatório de Dados. \/'asos que requeiram uma inspeção conforme as
(1) Se as limitações de espessura, conforme disposições desta Divisão, e que são produzidas
UG-118,. impedirem a marcação direta no casco por organizações não pertencentes ao fabricante
ou tampos do vaso, ela pode ser aplicada na saia, responsável pelo vaso acabado, devem ser pre-
suportes, camisa ou outro componente permanen- enchidos no Relatório Parcial de Dados, Formu-
,temente ligado ao vaso. :lário U-2 ou U-2A, pelo fabricante dos compo-
.nentes e pelo inspetor, de acordo com os re-
, r-!O~A 3Z - E~aplicável,----o-,úmero do Conselho Na- ,quisitos desta Divisão; esses Relatórios devem
cional. .:_-- . . ~
,ser enviados, em duplicata, ao fabricante respon-
UG-120~ELATõRIO DE DADOS \
sável pelo vaso acabado [ver U-2(b)]. O Formu-
lário U-2A pode ser usado para essa finalidade,
,contanto que todas as informações aplicáveis se-
· (a) O Relatório -dê Dados deve ser preenchido .jam registradas nesse Formulário; de outra forma,
pelo fabricante, no Formulário U-1 ·ou Formulário deve ser utilizado o Formulário U-2. Esses Rela-
U-1A, devendo ser assinado pelo fabricante e tórios Parciais de Dados, juntamente com a sua
N
.cado com o símbolo "U" do Código. Os Rela- final do inspetor, para que ele possa testemunhar
~tórios de dois ou mais vasos acabados no mesmo
R
UG-90(c)].
contanto que sejam atendidos todos os seguintes
A
(1) Os vasos devem ser idênticos; que llie for associado, pelo fabricante responsá-
(2) Os vasos devem ter sido fabricados para vel pelo vaso acabado.
R
estoque, ou para um mesmo usuário ou seu agen- (1) Os Relatórios de Dados referentes a partes
A
(4) O Sistema · de Controle da Qualidade, do para fins de substituição ou de reparo, devem ser
N
fabricante, deve incluir procedimentos para o con- elaborados no Formulário U-2 ou U-2A, pelo fa-
H
·trole, elaboração, distribuição e arquivo dos Re- bricante dos componentes e seu inspetor, de
acordo com os requisitos desta Divisão. Uma có-
EC
desses serviços especiais). Os serviços especiais, pressão, para proporcionar uma proteção contra
para os quais são aplicáveis esses requisitos es- sobrepressões. Tais dispositivos suplementares
peciais, estão classificados da seguinte forma: de alívio de pressão devem ser capazes de evi-
(1) Serviço letal [para exemplo, ver UW-2(a)]; tar aumentos de pressão maiores do que 21%
acima da PMTA. Os mesmos dispositivos podem
(2) Serviço em baixa temperatura [para exem-
ser usados para atender aos requisitos de capa-
plo, ver UW-2(b) ou UCS-66]; cidade de (c) ou (c) (1), contanto que sejam aten-
(3) Caldeiras não sujeitas à chama [para exem- didos os requisitos de ajustagens de pressão do
plo, ver UW-2(c)]; subparágrafo UG-134(a).
(4) Vasos sujeitos à chama direta [para exem-
(3) Os dispositivos de alívio de pressão, des-
plo, ver UW-2(d)];
tinados principalmente para a proteção contra a
(5) Vasos de pressão para ocupação humana exposição do vaso ao fogo direto ou a outras
[para exemplo, ver 15-5(b)]. fontes inesperadas de calor externo, instalados
Quando um vaso tiver sido previsto para tais em vasos que não possuam conexões permanen·
finalidades, o serviço especial e os parágrafos tes de suprimento e usados para armazenagem
referentes aos requisitos especiais que devam ser de gases compridos liquefeitos não resfriados,
atendidos, devem ser indicados nos respectivos em temperatura ambiente (Nota 39), estão excluí-
Relatórios de Dados. dos da observância aos requisitos de (c) (1) e
(c) (2), desde que:
N
relativa à sua preparação, ver o Apêndice W. (a) os dispositivos de alívio sejam capazes de
evitar que a pressão sofra um aumento de mais
R
talmente líquido;
mensões ou pressões, devem ser providos (Nota
A
pela Seção I do Código, na medida em que fo- (d) Os dispositivos de alívio de pressão devem
rem aplicáveis aos serviços de cada instalação ser construídos, posicionados e instalados, de tal
TO
79
aplicável, em combinação com válvulas de segu- sejá auto-atuante e que a válvula principal abra
rança ou válvulas de alívio e segurança. automaticamente a uma pressão não superior à
pressão de ajustagem, e que descarregue de
NOTA - O uso de alguns tipos de dispositivos que não acordo com a sua capacidade total, se falhar al-
retornam expontaneamente à sua posição fechada, pode ser
aconselhável nos vasos que contenham substâncias capazes
guma parte essencial do sistema piloto.
de tornar inoperantes as válvulas de segurança e de allívio (c) A mola em uma válvula de alívio de pres-
e segurança; nos vasos onde devam ser evitadas as perdas são, para serviços sob pressões de até 1720 kPa,
de materiais nocivos, resultantes de vazamentos; ou nos
casos em que deva ser evitada a contaminação da atmos-
inclusive, não deve ser reajustado para qualquer
fera como resultado do vazamento de fluidos nocivos. O pressão maior do que 10% acima ou menor do
uso' de discos de ruptura também pode ser aconsehável, que 1O% abaixo da pressão marcada na válvula.
especialmente nos casos em que possam ocorrer surtos sú- Para pressões superiores a 1720 kPa, a mola não
bitos de pressão. deve ser reajustada para qualquer pressão supe-
rior a 5% àcima ou inferior a 5% abaixo da pres-
(g) Os vasos que devam operar completamente são marcada na válvula.
cheios de líquido, devem ser equipados com vál-
vulas de alívio de líquido, a menos que estejam (d) As tolerâncias da pressão de ajustagem das
protegidos, de outra forma, contra sobrepressões. válvulas de alívio de pressão, para mais ou para
menos, não devem exceder 13 kPa para pressões
(h) Os dispositivos protetores requeridos em (a) até 480 kPa, inclusive, e 3% para pressões supe-
não precisam ser instalados em vasos de pressão,
N
porém sujeita a um controle de tal forma eficien- NOTA 42 - Uma válvula de segurança é uma válvula
R
te, que a pressão no vaso não possa exceder de alfvio de pressão atuada pela pressão estática de en-
M
a PMTA na temperatura de operação, exceto con- trada, e caracterizada por uma ação de disparo ou por uma
forme permitdo em (c) acima (ver UG-98). abertura rápida. Uma válvula de alívio é uma válvula de
A
NOTA - As válvulas redutoras de pressão e os instru- relação à pressão de abertura. Uma válvula de alívio e se-
mentos similares de controle, mecânicos ou elétricos, exceto gurança é uma válvula de alfvio de pressão caracterizada
para as válvulas operadas por piloto, conforme permitido
R
ficientemente positiva para evitar os excessos de pressão lação à pressão de abertura, dependendo do tipo de apli-
que possam ser desenvolvidos. cação. Uma válvula de alivio de pressão operada por piloto
C
(i) As válvulas de segurança e de alívio e se- principal de alívio é combinado com uma válvula de alívio
gurança, para serviços com vapor, devem aten- de pressão auxiliar e auto-atuante, sendo por esta contro-
N
lado.
der aos requisitos de UG-131(b).
H
NOTA 40 - Essa temperatura, normalmente, não deve (a) Cada disco de ruptura deve ter uma pressão
ser inferior a 460C. de ruptura estampada, dentro de uma faixa de
NOTA 41 - Uma válvula de alívio de pressão é um dis-
projeto para a sua fabricação (Nota 44), a uma
positivo de alfvio de pressão projetado para retornar auto- temperatura especificada do disco (Nota 45); cada
maticamente à sua posição fechada, e para evitar um fluxo disco de ruptura deve ser marcado com o número
posterior de fluido, após terem sido restabelecidas as con~ do lote a que pertence, e deve ser garantido pelo
dições nármais de operação. Um dispositivo de alivio de fabricante para romper a uma pressão igual ou
pressão sem retorno espontâneo à sua posição fechada, é~
um dispositivo projetado para permanecer aberto, após ter aproximadamente igual ( + 5%) à pressão de rup-
operado. tura estampada, na temperatura coincidente do
disco.
UG-126 VÁLVULAS DE ALIVIO DE PRESSÃO (b) A pressão de ruptura estampada no disco
(Nota 42) deve ser obtida de acordo com um dos seguintes
métodos. Todos os testes de discos de um mesmo
(a) As válvulas de segurança, de alívio e se- .lote devem ser efetuados em um suporte que te-
gurança, e de alívio, devem ser do tipo acionado nha o mesmo formato e as mesmas dimensões
diretamente por mola. .·do suporte com o qual os discos devam operar.
(b) Podem ser usadas válvulas de alívio de (1) De cada lote de discos de ruptura, devem
pressão operadas por piloto, desde que o piloto ser retirados, pelo menos, dois discos como
80
UG-127
amostras, fabricados do mesmo material e com (b) Ao invés do método de limite de capaci-
as mesmas dimensões dos discos a serem utili- dade, conforme (a) acima, o fabricante pode ter
zados; essas amostras devem ser rompidas, ve- a capacidade de um dado projeto de dispositivo
rificando-se, dessa forma, se a pressão de rup- de disco de ruptura certificada para o coeficiente
tura estampada situa-se dentro da faixa de pro- Kn (de descarga), em concordância geral com os
jeto, na temperatura coincidente do disco. Um procedimentos do parágrafo UG-131, conforme
disco de ruptura, no mínimo, deve ser rompido à aplicáveis.
temperatura ambiente. A classe de pressão es-
tampada, para a temperatura especificada do dis~ (3) Aplicação dos discos de ruptura
co, deve ser a média das pressões de ruptura,
para a temperatura coincidente do disco. (a) Um dispositivo de disco de ruptura pode ser
(2) De cada lote de discos de ruptura deve ser usado como o único dispositivo de alívio de
retirado um mínimo de 4 discos como amostras, pressão em um vaso.
porém não menos do que 5% do respectivo lote;
esses discos devem ser fabricados do mesmo NOTA - Quando forem empregados dispositivos de dis-
material e com as mesmas dimensões dos discos cos de ruptura, recomenda-se que a pressão de projeto do
vaso seja suficientemente maior do que a pressão preten-
a serem utilizados. Os discos devem ser rompi- dida de operação, para que se tenha uma margem conve-
dos em quatro temperaturas diferentes, distribuí- niente entre a pressão de operação e a pressão de ruptura
das sobre a faixa aplicável de temperaturas, sob do disco, evitando-se, dessa forma, uma ruptura prema-
N
as quais prevê-se a utilização dos discos. Os da- tura do disco, resultante de fadiga ou de fluência.
O
o lote de discos. A classe de pressão estampada, dosamente analisada, para que seja possível as-
A
à temperatura coincidente do disco, deve ser ob- segurar que o projeto do dispositivo e a energia
dinâmica do sistema onde o disco é instalado,
PA
metal maciço e os de grafita) pode ser estabe- (b) Um dispositivo de disco de ruptura pode
lecida, conforme (2) acima, uma curva de relação ser instalado entre uma válvula de alívio de pres-
A
percentual para temperaturas diferentes da tem- são (Nota 47) e o vaso, contanto que:
C
peratura ambiente, utilizando-se um tamanho di- (1) a combinação de uma válvula de seguran-
O
ferente de disco para cada lote de material. De- ça ou de uma válvula de alívio e segurança, acio-
vem ser utilizadas quatro rupuras, no mínimo, efe-
N
menos, os quais devem ser rompidos à tempe- instalada com um dispositivo de disco de ruptura
ratura ambiente, para que seja estabelecida a situado entre a entrada da válvula e o vaso, seja
a capacidade limite de alívio da válvula, consi-
TO
81
(respiro livre), ou um furo indicador apropriado; mas ou de bloqueios, de tal forma que a acumu-
qualquer um desses arranjos permitirá a detec- lação desses materiais no espaço entre a entrada
ção da ruptura do disco ou de vazamentos (No· da válvula e o disco de ruptura (ou em qualquer
ta 48); outra saída que tenha sido providenciada) não
(5) a abertura (Nota 46) através do disco de obstrua a saída da válvula;
ruptura, após o seu rompimento, seja suficiente (7) a tampa da válvula de alívio e segurança
para permitir um fluxo igual à capacidade da vál- seja aberta para a atmosfera, para evitar a acumu-
vula [(2) e (3)] acima, e que não haja possibi- ·lação de pressão.
lidade de interferência com o funcionamento pró-
prio da válvula; entretanto, em nenhum caso, essa (b) Dispositivo de pino para rompimento
área de passagem deve ser menor do que 80% ~Nota 51)
da área de entrada da válvula, exceto se a capa-
cidade e o funcionamento da combinação espe- (1) Os dispositivos de pino para rompimento
cífica do disco de ruptura com a válvula, tenham não devem ser usados isoladamente, porém so-
sido estabelecidos por testes efetuados de acor- mente em combinação, entre o vaso e uma vál-
do com UG-132. vula de segurança ou de alívio e segurança.
(c) Um dispositivo de disco de ruptura pode ser (2) O espaço entre um dispositivo de pino para
instalado no lado de saída (Nota 49) de uma vál· rompimento e a válvula de segurança ou válvula
de alívio e segurança deve ser provido com um
N
(1) a válvula seja projetada de tal forma que Essse arranjos permitem a detecção da operação
M
o disco da válvula e o disco de ruptura. O espaço ratura, sob a qual ele deve romper. O pino para
entre o disco da válvula e o disco de ruptura rompimento deve ser identificado com o número
R
deve ser aberto para a atmosfera ou drenado, do lote a que pertence, e deve ser garantido pelo
A
para evitar a acumulação de pressão devida às fabricante para romper quando a pressão limite
pequenas quantidades vazadas através da válvula for aplicada ao dispositivo, dentro das seguintes
C
disco de ruptura, na temperatura coincidente do Mínima Máxima mais ou para menos, kPa
disco, acrescida de qualquer pressão na tubula-
IM
82
(1) Um dispositivo de alívio de pressão aciona- NOTA 47 - o uso de um dispositivo de disco de rup-
tura, em combinação com uma válvula de segurança ou uma
do por mola e sem retorno espontâneo à sua po- válvula de al!vio e segurança, deve ser cuidadosamente ana-
sição fechada, atuado por pressão que permita a lisado, para que seja· posslvel assegurar que o melo que
abertura da parte acionada por mola, sob a pres- estiver sendo manuseado e ·as caracterfsticas operacionais
são especificada de ajustagem, e que permaneça da válvula resultem em uma ação de disparo da mesma,
aberto até ser rearmado manualmente, pode ser coincidente com o rompimento do disco de ruptura.
usado em um vaso, desde que o seu projeto te- NOTA 48 - Os usuários devem ser alertados de que
nha previsto que, no caso de falha do atuador, um disco de ruptura não romperá na sua pressão de projeto,
o dispositivo atinja a sua abertura total, sob a se ocorrer uma contrapress"Ao desenvolvida no espaço exis-
pressão de ajustagem ou- abaixo da mesma. Tal tente entre o disco e a válvula de segurança ou válvula de
aHvio e segurança, devida a um eventual vazamento no
dispositivo não precisa ser usado em combinação disco de ruptura, provocado por corrosão ou outra causa.
com qualquer outro dispositivo de alívio de pres-
são. A tolerância referente ao ponto de abertura NOTA 49 - É permitido o uso de um dispositivo de
não deve exceder ± 5%. disco de ruptura instalado em série com uma válvula de se-
gurança ou uma válvula de aHvio e segurança, a fim de
(2) O limite de capacidade calculado desse dis- minimizar as perdas por vazamentos, através da válvula,
positivo não deve exceder um valor baseado na de materiais valiosos, nocivos ou perigosos, e quando a
fórmula teórica aplicável (ver UG-131) para os ruptura do disco Isolado ou do disco instalado no lado de
entrada da válvula for impraticável, ou para evitar que· os
diversos meios, multiplicado pelo coeficiente gases corrosivos de uma linha comum de descarga possam
N
teórica, deve ser a área de passagem através da uma válvula comum de alivio e segurança acionada por
M
abertura minima desse dispositivo. mola não abrirá na sua pressão de ajustagem, se ocorrer
uma contrapressão desenvolvida no espaço entre a válvula
A
(3) Ao invés do método do limite de capaci- e o disco de ruptura. Para esses casos é requerida uma
dade, conforme (2} acima, o fabricante pode ter válvula de projeto especial, tal como uma válvula de dia-
PA
a capacidade de um dado projeto de dispositivo fragma ou uma válvula equipada com um fole ou sanfona,
de alivio de pressão certificada em concordância acima do disco.
R
NOTA 43 - Um dispositivo de disco de ruptura é um trada e projetada para funcionar pela quebra da seção de um
O
dispositivo de alfvio de pressão sem retorno expontãneo à pino, suportadora de carga, a qual, por sua vez, suporta um
sua posição fechada, acionado pela pressão estát;ca de elemento pressurizado. Um pino para rompimento é um dos
N
entrada e projetado para funcionar, mediante o rompimento componentes de um. dispositivo baseado em rompimento de
H
de um disco submetido à pressão. Um disco de ruptura é pino. O aloiamento do pino para rompimento é a estrutura
o elemento sensível à pressão de um dispositivo de disco que encerra o mecanismo de rompimento d'o pino. O ma-
EC
de ruptura. O suporte de um disco de ruptura é a estrutura terial .do alojamento deve estar listado na Seção 11 do Có-
que encerra e mantém o disco de ruptura em posição. Os digo e nesta Divisão,
discos de ruptura podem ser projetados em diversas con~
IM
figurações, tais como d:scos planos, pré-abaulados ou com NOTA 52 - A temperatura especificada, informada ao
flambagem reversa, e podem ser fabricados de material dúctil . fabricante dos pinos para rompimento, deve ser a tempera-
EN
ou de. material frágil; o material do disco de ruptura não tura prevista para esse pino, referente a uma condição de
precisa estar abrangido por qualquer especificação ASME emergência, na qual é esperado o romplm.ento do pino.
de material. O material do suporte do disco de ruptura, en-
TO
NOTA 45 - A temperatura especificada do disco, Infor- (a) Válvulas de segurança, de alívio e seguran-
mada ao fabricante dos discos de ruptura, deve ser a tem- ça, de alívio de líquido, e de alívio de pressão
peratura prevista do disco para uma condição de emergência, operadas por piloto - Cada uma dessas válvu-
sob a qual é aguardada a Sua ruptura. las, com bitola igual ou superior ao NPS 1/2, deve
NOTA 46 - A mlnima área liquida de escoamento é a
ser marcada legivelmente pelo fabricante ou mon-
área Hqulda calculada após a ruptura completa do disco tador, de tal forma que a marcação não -POl;;Sa
considerada a margem apropriada para quaisquer elemento~ ser encoberta, quando em serviço. A marcação
estruturais que possam reduzir a área lfquida de escoa- deve incluir os seguintes dados requeridos e deve
mento, através do dispositivo de disco de ruptura. A área
liquida de escoamento (de passagem), para efeito de dimen-
ser aplicada em uma área da válvula ·ou em uma
sionamento, não dexe exceder a área correspondente ao ou mais placas, a fim de atender aos requisitos
NPS do dispositivo do disco de ruptura. de UG-119:
83
pacidade;
R
(1 O) sim bolo da ASME, conforme mostrado na ção com disposiitvos de pinos para rompimento
A
Nas válvulas menores do que NPS 1/2, as mar- binadas com dispositivos de pinos para rompi-
mento, devem ser marcadas de acordo com UG-
O
sivo, atendendo aos requisitos de UG-119, ou por marcada no pino para rompimento e no respec-
H
84
Os itens (1), (2) e (5), também devem ser· mar- que receber o Certificado de Autorização deve
cados no suporte do disco de ruptura. solicitar, seis meses antes da data de vencimento
da ·validade, a renovação da permissão para o
(f) Dispositivos de alívio de pressão acionados uso do estampo e a emissão de um novo Certi-
por mola e sem retorno expontâneo à sua posi- ficado de Autorização.
ção fechada - Esses dispositivos devem ser mar- (4) A ASME reserva-se o direito de cancelar ou
cados de acordo com UG-129(a), exceto que o de recusar a renovação dessa permissão, devol-
estampo do símbolo do Código deve ser aplicado vendo os direitos pagos, proporcionalmente ao
somente quando a capacidade tenha sido esta- "período cancelado da permissão.
belecida e certificada de acordo com UG-127(c)(3),
e quando todos os requisitos de UG-130 tenham (5) O Comitê ASME de Caldeiras e Vasos de
sido atendidos. Pressão pode, periodicamente e a qualquer tem-
po, estabelecer novas disposições concernentes à
UG-130 USO DE ESTAMPO DO SíMBOLO DO ·emissão e ao uso desse estampo, conforme jul-
CóDIGO gá-las apropriadas; essas novas diposições de-
vem ser consideradas obrigatórias pelo portado-
Cada válvula de alívio de pressão (Nota 53) na res de qualquer Certificado de Autorização válido.
qual é aplicado o símbolo do Código, deve ser (6) Todos os estampas de aço, para a aplica-
produzida por um fabricante que possua um es- ção do símbolo do Código, devem ser obtidos na
N
Código.
em UG-129(a) (10) deverá ser concedida pela
A
ASME, de acordo com as prescrições deste pa- NOTA 54 - Os Formulários de solicitação, bem como
rágrafo. as informações e instruções pertinentes, podem ser solici ..
PA
(Nota 54), a permissão para uso do estampo. Cada UG-131 CERTIFICADO DA CAPACIDADE DAS
C
de acordo com as disposições desta Divisão, e (a) Antes da aplicação do símbolo do Código
N
que qualquer válvula de alívio de pressão que for em qualquer válvula de alívio de pressão, o fa-
H
marcada com o símbolo do Código terá estam- bricante da válvula deve ter a capacidade das
EC
pada a capacidade que tenha sido certificada pelo suas válvulas certificada de acordo com as pres-
Conselho Nacional de Inspetores de Caldeiras e crições deste parágrafo.
IM
Vasos de Pressão, de acordo com os requisitos (b) (1) Os testes de certificação da capacidade
de UG-131 (g). O solicitante que receber a per- das válvulas de alívio de pressão, para serviço
EN
missão para uso do estampo, deve concordar ·com fluidos compressíveis, devem ser realizados
com a devolução- imediata do estampo por exi- com vapor saturado, ar ou gás natural. Quando
gência da ASME, ou se interromper a fabricação
TO
85
UG-131
para operar, exceto conforme previsto em UG- nas instalações onde forem efetuados os testes.
-131 (c) (2). A pressão mínima para os testes de As capacidades baseadas nasses quatro testes
certificação da capacidade deve ser 20 kPa, pelo devem ser as seguintes:
menos, superior à pressão de ajustagem. A pres- (a) Para fluidos compressíveis, a inclinação
são de reajustagem deve ser observada e regis- W/P (capacidade real medida sobre a pressão
trada. de fluxo) deve ser calculada para cada ponto de
teste ,tomando-se a média dos valores calculados:
(2) Os testes de certificação da capacidade das
válvulas de alívio de pressão, para uso conforme
W Capacidade medida
UG-125(c) (3), podem ser efetuados a uma pres- inclinação = - = -------------
são não superior a 120% da pressão de ajusta- ? pressão absoluta de fluxo, kPa(absoluta}
gem estampada na válvula.
Todos os valores derivados dos testes não de-
(3) (a) As válvulas de alívio de pressão para vem afastar-se mais do que -+- 5% em relação
fluidos compressíveis, construídas para que te- ao valor médio:
nham uma pressão de descarga ajustável, devem
ser ajustadas, antes do teste, a fim de que a inclinação mínima = 0,95 x inclinação média
pressão de descarga não exceda a pressão de inclinação máxima = 1,05 x inclinação média
ajustagem em mais de 5% ou 20 kPa, o que for
maior. Se os valores derivados dos testes não se si-
N
(3) (b) A pressão de descarga das válvulas de tuarem entre os valores mínimo e máximo da in-
O
alívio de pressão para fluidos incompressíveis e clinação, o observador autorizado deve requerer
R
das válvulas de alívio de pressão para fluidos o teste de válvulas adicionais, na razão de duas
M
compressíveis, que não possuam ajustes de des- válvulas para cada válvula com uma inclinação
carga, deve ser observada e registrada. além dos valores máximo e mínimo, porém com
A
de alívio de pressão operadas por piloto, pode ser A capacidade de alívio a ser estampada na vál-
baseada em testes, sem que as válvulas piloto vula não deve exceder 90% da inclinação média,
R
tenham sido instaladas, contanto que, antes dos multiplicados pela pressão absoluta acumulada;
A
a abertura total da válvula principal a uma pres- capacidade estampada ~ inclinação limite (1,10 x pressão
O
pacidade deve ser efetuado em um conjunto de capacidade estampada :::::= inclinação limite (1,20 x pressão
três válvulas, para cada combinação de dimen- de ajustagem + 101) ou (pressão
EN
ção de projeto, dimensões e pressão de teste, (b) Para fluidos incompressíveis, as capacida-
não deve exceder 90% da capacidade média das des em função da pressão de teste diferencial
três válvulas testadas. A capacidade para cada (pressão de entrada menos a pressão de descar-
conjunto de três válvulas não deve variar mais ga), devem ser marcadas em papel para gráfico
do que -+- 5% em relação à capacidade média. com base log-log, traçando-se uma linha reta en-
Qualquer falha do atendimento a esse requisito tre os quatro pontos marcados.
deve ser motivo para que seja recusada a certi- Se esses quatro pontos não estabelecerem uma
ficação referente ao projeto específico dessas
linha reta, devem ser testadas duas válvulas adi-
válvulas de segurança. cionais para cada ponto considerado insatisfa-
tório, porém até o limite de dois pontos insatis-
(2) Se um fabricante pretender aplicar o sim· fatórios. Qualquer ponto que se afastar da linha
bolo do Código a um determinado projeto de vál- reta, em mais de 5%, deve ser considerado um
vulas de alívio de pressão, esse fabricante deve ponto insatisfatório. A capacidade de alívio deve
testar quatro válvulas de cada combinação de bi- ser determinada nessa linha. A capacidade cer-
tola (NPS de entrada) e de tamanho de orifício. tificada não deve exceder 90% da capacidade
Essas quatro válvulas devem ser ajustadas para de alívio assim obtida.
pressões que abranjam a faixa aproximada de
pressões sob as quais as válvulas serão usadas, (e) Ao invés da certificação individual de capa-
ou que abranjam a faixa de pressões disponíveis cidade, conforme prevista em (d), pode-se esta-
86
vulas testadas.
onde o fluxo real é determinado quantitativamente
A
pelo teste, sendo o fluxo teórico calculado iJelas Para converter kg/h de água para m3 /s de
seguintes fórmulas, conforme forem apropriadas:
PA
NOTA- Para as pressões de vapor saturado seco acima os tamanhos e pressões de válvulas, referentes
C
de 1O300 kPa (manométrica) e até 22 060 kPa (mano métri- a um determinado projeto, para o qual foi esta-
belecido o coeficiente K, conforme as prescri-
O
O, 1906P - 6895
( ) culado pela fórmula apropriada de (2) acima,
EC
Para testes com ar: (f) Os testes devem ser efetuados em um local
IM
Para testes com gás natural: Os testes devem ser realizados sob a super-
visão de um observador autorizado, cabendo a
WT = 7,6 x 10-0 CAP ~ M este a certificação dos resultados. As instala-
ZT ções para testes, os métodos, os procedimentos
e a qualificação do observador autorizado, de-
Para testes com água: vem ser submetidos à aceitação do Comitê
ASME para Caldeiras e Vasos de Pressão, por
WT = 0,64448 A y' (P Pd) w recomendação de um agente designado pela
ASME. A aceitação das instalações para testes
onde está sujeita a uma revisão, dentro de cada pe-
ríodo de cinco anos.
WT = fluxo teórico, kg/h
A = área real de descarga através da vál- (g) Os relatórios de dados dos testes de capa-
vula, mm2 cidade para cada modelo de válvula, tipo e ta-
manho, assinados pelo fabricante e pelo obser-
P = (pressão de ajustagem x 1,10) + 101 ou vador autorizado que testemunhou os testes, de-
(pressão de ajustagem + 20 kPa + 101 ), vem ser submetidos ao Conselho Nacional de
a que for maior Inspetores de Caldeiras e Vasos de Pressão, para
Pd = pressão de descarga, kPa absoluta a devida Certificação (Nota 55). Quando forem
87
dos testes, de um fluxo maior para um fluxo me- tivo de disco de ruptura, a ser usado com o pro-
PA
das válvulas de alívio de pressão tipo bocal, isto dispositivo de disco de ruptura deve situar-se en-
é, com coeficiente Kn' maior do que 0,90 e de
A
penho da válvula, deverão ser efetuados novos individual, sem o dispositivo de disco de ruptura,
testes, de acordo com esta Divisão. a uma pressão 1O% acima da pressão de ajus-
IM
tagem da válvula.
NOTA 55 - As listagens das válvulas certificadas pelo
Em seguida, deve ser instalado o dispositivo de
EN
obtida junto ao National Board of Bailar and Pressure Vessel operada. O teste de capacidade deve ser reali-
lnspectors, 1055 Crupper Avenue, Columbus, Ohio 43229. zado na combinaç.ão (válvula mais dispositivo de
disco de ruptura), a uma pressão 1O% acima
UG-132 CERTIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DAS da pressão de ajustagem da válvula, · repetin-
VALVULAS DE SEGURANÇA E DE Ali- do-se o teste individual de capacidade da válvula
VIO E SEGURANÇA, EM COMBINAÇÃO de segurança ou de alívio e segurança. ·
COM DISPOSITIVOS DE ALIVIO DE (c) Os testes devem ser repetidos com dois
PRESSÃO SEM RETORNO ESPONTÂ- discos de ruptura adicionais de mesmo limite no-
NEO À SUA POSIÇÃO FECHADA minal de pressão, atingindo-se, dessa forma, um
total e três discos de ruptura testados com a
(a) Capacidade das válvulas de segurança e de mesma válvula. Os resultados dos testes de ca-
alívio e segurança, em combinação com um dis- pacidade não devem ·distanciar-se mais do· que
positivo de disco de ruptura instalado na entrada + 5% em relação à capacidade média dos três
das válvulas testes. Qualquer falha no atendimento a esse re-
(1) Para cada combinação de um projeto de quisito deve constituir motivo para que seja re-
válvulas de segurança ou válvulas de alívio e querido um reteste, a fim de se determinar a cau-
segurança com um projeto de dispositivo de dis- sa da(s) discrepâncía(s) verificada(s).
co de ruptura, o fabricante da válvula ou o fabri- (d) O Fator de Combinação de Capacidade de·
cante do dispositivo de disco de ruptura pode ter ve ser determinado a partir dos resultados dos
88
Capacidade, a ser empregado na certificação da ciente para evitar um aumento de pressão maior
O
capacidade das combinações de válvulas de alí- do que 21% acima da PMTA do vaso, quando os
R
vio e segurança com dispositivos de discos de dispositivos de alívio de pressão estiverem des-
carregando.
M
ruptura.
(c) Os vasos interligados por um sistema ade-
A
{b) Testes opcionais dos dispositivos de discos quado de tubulações, que não tenham válvulas que
PA
de ruptura e das válvulas de segurança ou de alí- possam isolar qualquer um dos vasos, podem ser
vio e segurança considerados como formando uma única unidade,
(1) Se for desejado, o fabricante da válvula ou
R
para determinar o Fator de Combinação de Ca- evitar sobrepressões nos casos de falhas inter-
EC
Combinação de Capacidade, este pode ser usado tivo de alívio de pressão deve ser a que estiver
para todos os maiores tamanhos da combinação, estampada no próprio dispositivo e garantida pelo
EN
tes adicionais sob pressões maiores, de acordo uma válvula de alívio de pressão, para fluidos que
com (a) (4) (c) e (a) (4) (d), para estabelecer um não sejam vapor de água ou ar, deve ser deter-
Fator de Combinação de Capacidade máximo, a minada pelo método de conversão dado no Apên-
ser usado em todas as pressões maiores do que dice 11.
a maior pressão de teste utilizada, não devendo, (g) Para o cálculo proporcional da capacidade
porém, ser maior do que 1,0. de alívio a uma pressão de alívio maior do que
(c) Capacidade dos dispositivos de pino para 1,1 Op, conforme permitido em UG-125, pode ser
rompimento, em combinação com válvulas de alí- aplicado o seguinte multiplicador à capacidade
vio e segurança oficial de alívio de um dispositivo de alívio de
(1) Os dispositivos de pino para rompimento, pressão:
em combinação com válvulas de alívio e segu- p + 101
rança, devem ser testados para a determinação
da capacidade, de acordo com UG-131 {d) ou UG- 1,10p + 101
·131 (e), como combinações.
(2) A certificação da capacidade e a estampa- onde
gem do símbolo do Código devem ser baseadas P pressão de alívio, kPa
na capacidade estabelecida de acordo com estes
parágrafos. p = pressão de ajustagem, kPa
89
UG-134 - UG-136
devem ser ajustados a uma pressão não superior (d) As válvulas de alívio de líquido devem ser
O
a 110% da PMTA do vaso. Se um desses dispo- conctadas abaixo do nível normal de líquido.
·Sitivos for utilizado para atender aos requisitos
R
(c) A pressão para a qual qualquer dispositivo (1) quando essas válvulas forem de tal forma
deve ser .ajustado para operar, deve incluir os construídas ou positivamente controladas, que o
.efeitos da· altura ·de carga hidrostática e a con-
R
(d) (1) As tolerâncias da pressão de ajustagem vio de pressão dos dispositivos de alívio não afe-
C
das válvulas de alívio de pressão não devem ex- ctados, a um nível abaixo da capacidade reque-
O
ceder -+- 13 kPa para pressões até 480 kPa, in- rida; ou
clusive, e 3% para pressões acima de 480 kPa,
N
NOTA 56 - A pressão de ajustagem para operação (g) As linhas de descarga dos dispositivos de
corresponde à pressão de ajustagem de uma vãlvula de .alívio de pressão devem ser projetadas para que
'alívio de piessão ou de um dispositivo de alívio de pressão .tenham uma drenagem facilitada, ou devem ser
TO
acionado por mola e sem retorno espontâneo à posição fe- providas com dreryos para evitar a acumulação
chada, ou à pressão de rompimento de um dispositivo de
·disco de .ruptura, ou à pressão de. ruptura de um disposj- ,de líquido no lado de descarga do dispositivo de
tivo de pino para rompimento. :segurança; tais linhas devem chegar a um ponto
seguro de descarga. As dimensões das linhas
UG-135 INSTALAÇÃO de descarga devem ser de tal .forma. estabeleci-
das, que qualquer pressão que' possa existir ou
(a) As válvulas de segurança, alívio e segu- ,ser desenvolvida não reduza a capacidade de alí-
·rança, e de alívio de pressão operadas por pi- .vio dos dispositivos de alivio a um nível abaixo
loto, e os dispositivos de alívio de pressão sem da capacidade requerida para uma proteção ade-
retorno espontâneo à sua posição fechada, de.. 'quada do vaso [ver UG-136(a) (8) e Apêndice M].
vem ser conectados ao vaso no espaço de vapor
acima de qualquer conteúdo de líquido, ou na UG-136 REQUISITOS MíNIMOS PARA AS
tubulação conectada ao .. espaço de vapor do vaso VÁLVUlAS DE ALIVIO'·DE ·PRESSÃO
a ser protegido. · · · '
(a) Requisitos mecânicos.
(b) A abertura através de todas as tubulações
e conexões entre o vaso de pressão e o seu dis- , (1) o projeto deve incorporar sistem~s de guias
positivo de alívio de pressão deve ter, no· mínimo, ,necessários para assegurar ·a oper1Jção consisc
a área de entrada· do dispositivo de·. alívio de tente e a estanqueidade das válvulas .. :
:9.0
(2) A mola deve ser projetada para que a com- corrosão. Os assentos e os discos das válvulas
pressão referente ao levantamento total não seja de alívio de pressão devem ser de material apro-
maior do cjue 80% da compress-ão necessária priado para resistir à corrosão eventualmente
para o fechamento completo (sólido) da mola. O provocada pelo fluido processado. ·
ajuste permanente ·da mola (definido como a di•
ferença entre a altura livre e a altura medida 1O NOTA - O grau de resistência à corrosão, apropriado
minutos após a mola ter sido sucessivamente fe• para o serviço pretendido, deve ser objeto de acordo en-
tre o fabricante e o comprador. ' ·
chada três vezes, posteriormente à pré-ajustagem
à temperatura ambiente) não deve exceder 0,5% (3) Os materiais usados nos corpos e tampos
da altura livre. ou. ioques devem estar listados na Seção 11 do
(3) Cada válvula de alívio de pressão em ser- Código e nesta Divisão. Os materiais usados nos
viços com ar, água acima de 60°C, ou vapor, ·bocais, discos e outras partes contidas dentro
deve ter um dispositivo adequado de levant<>- da estrutura externa das válvulas de alívio de
mento que, quando ativado, liberará a força de pressão, devem pertencer a uma das seguintes
assentamento do disco, quando a válvula estiver categoriais:
sujeita a uma pressão não menor do que 75%
da sua pressão de ajustagem. · (a) listada na Seção 11 do Código; ·
(4) O assento da válvula de alívio deve ser ade- (b) listada em alguma especificação ASTM;
(c) controlada pelo fabricante da válvula de
N
{5) No projeto do corpo da válvula, deve-se que garanta o conrtole das propriedades físicas
R
considerar a minimização dos efeitos que podem e químicas e da qualidade, equivalentes, no mí-
M
(6) As válvulas com entrada e saída roscadas, (c) Inspeção da fabricação e/ou da monatgem
PA
devem ser preparadas com áreas de contato das válvulas de alívio de pressão
próprias para chaves de aperto, permitindo a ins-
talação normal, sem que sejam causados danos (1) O fabricante ou montador deve demonstrar
R
(7) Devem ser previstos recursos nos projetos cional de Inspetores de Caldeiras e· Vasos de
C
de todas as válvulas, a serem usadas de acordo Pressão que as instalações para fabricação, pro-
dução e testes e os procedimentos para o con-
O
desmontagem da válvula, antes ou depois de ter cia entre o desempenho de amostras de produ-
H
sido utilizada. Os selos devem ser instalados ção, tomadas aleatoriamente, e o desempenho
EC
pelo fabricante ou montador, por ocasião do das válvulas submetidas ao Conselho Nacional
ajuste inicial. Os selos devem ser instalados de para certificação da capacidade.
IM
forma que seja evitada a mudança no ajuste sem (2) A fabricação, montagem, inspeção e as
que seja rompido o respectivo selo. Para as vál- operações de testes, incluindo os testes de ca-
EN
vulas maiores do que NPS 1/2, o selo deve ser- pacidade, estão sujeitas à inspeção, a qualquer
vir como um meio para identificar o fabricante, tempo, por um representante designado pelo
TO
91
devem ser testadas duas válvulas de produção, dessas válvulas apresentar falhas de alívio na
para verificação de operação e da capacidade sua capacidade estampada ou acima dela, ou fa-
estampada. Se alguma dessas duas válvulas tes- lhas no atendimento aos requisitos de desempe-
tadas apresentar falhas de alívio na sua capaci- nho, os testes devem ser repetidos,. na razão de
dade estampada ou acima dela, ou falhas no duas válvulas para cada válvula que tenha apre-
tendimento aos requisitos de desempenho, os sentado falhas. As válvulas que tenham descarga
testes devem ser repetidos, na razão de duas vál- ajustável devem ser ajustadas pelo montador,
vulas adicionais para · cada válvula que tenha antes dos testes de fluxo, de tal forma que a
apresentado falhas. A verificação da capacidade descarga não exceda 7% da pressão de ajusta-
inicial pode estender-se por intervalos de um gem ou 20 kPa, o que for maior. A ajustagem
ano, enquanto a válvula estiver sendo produzida. pode ser processada nas instalações que efetua-
As válvulas que possuam uma descarga ajustá- rem os testes de fluxo.
vel devem ser ajustadas pelo fabricante, antes (b) Após esses testes, e dentro de intervalos
dos testes de fluxo, de tal forma que a descarga de 5 anos, duas válvulas de cada tipo ou série
não exceda 7% da pressão de ajuste ou 20 kPa, ·devem ser selecionadas por um representante do
o que for maior. A ajustagem pode ser proces- Conselho Nacional de Inspetores de Caldeiras e
sada nas instalações onde forem efetuados os Vasos de Pressão, e testadas para verificação de
testes de fluxo. operação e da capacidade estampada. O monta-
(b) Após esses testes e dentro de intervalos de dor das válvulas deve ser notificado a respeito
N
cinco anos, devem ser testadas duas válvulas. O da data em que os testes serão efetuados, e po-
O
fabricante das válvulas deve ser notificado a res- derá ter um seu representante como testemunha
R
peito da data em que os testes serão efetuados, desses testes. Após a ajustagem conforme (a)
e poderá ter um seu representante como teste-
M
em (a) acima, se alguma dessas válvulas apre- acima dela, ou falhas no atendimento aos requi-
sentar falhas de alívio na sua capacidade es-
PA
vem ser fornecidas pelo fabricante ou montador. sentada(s) por qualquer uma dessas válvulas,
O
A(s) falha(s) apresentada(s) por qualquer dessas quanto ao atendimento aos requisitos de desem-
N
válvulas, quanto ao atendimento à capacidade penho desta Divisão, deve(m) ser motivo(s) para
H
particular de válvula. Durante esse período, o fa- deve demonstrar a(s) causa(s) da(s) deficiência(s)
encontrada(s) e as ações desenvolvidas para evi-
EN
92
e despacho das válvulas de alfvio de pressão certificadas ções de teste, tanto em função do tamanho da
de acordo com esta Divisão.
válvula como pela pressão de ajustagem; essas
Um montador é definido como uma pessoa ou organl·
zação que compra ou recebe, de um fabricante, as partes válvulas podem ser testadas com ar. O fabricante
componentes necessárias, e que monta, ajusta, testa, sela deve estabelecer as correções necessárias para
e despacha as válvulas de alfvio de pressão certificadas os diferenciais de pressão de disparo, entre o
de acordo com esta Divisão, e cujas instalações encon- vapor e o ar, aplicando-as ao ponto de disparo
tram-se em uma posição geográfica diferente da ocupada
pelas instalações do fabricante. Um montador pode ser uma
requerido quando o teste for efetuado com ar.
organização independente da organização do fabricante ou As válvulas marcadas para serviços com gás ou
pertencer, parcial ou totalmente, à própria organização do vapor podem ser testadas com ar. As válvulas
fabricante. marcadas para serviços com líquido devem ser
( d) Testes de produção processados por fabri-
testadas com água ou outro líquido adequado.
cantes e montadores Os dispositivos de testes e os tambores de tes-
tes, onde aplicáveis, devem ser de dimensões e
(1) Cada válvula de alívio de pressão, a ser capacidade adequadas, para assegurar que a
estampada como o símbolo do Código, deve ser ação da válvula é consistente com a pressão es-
submetida pelo fabricante ou montador aos se- tampada de ajustagem, dentro das tolerâncias
guintes testes. O fabricante ou o montador deve requeridas por UG-134(e).
ter um programa documentado para a aplicação, (5) Deve ser efetuado um teste de estanquei-
calibração e manutenção dos manômetros e ins- dada à pressão máxima esperada de operação,
N
trumentos utilizados durante esses testes. porém não superior à pressão de fechamento da
O
(2) As partes primárias de pressão de cada válvula. A válvula que não apresentar sinais vi-
R
válvula com entrada maior do que NPS 1, ou com síveis de vazamento, quando testada com água
pressão de ajustagem maior do que 2070 kPa, de
M
das a uma pressão não inferior a 1,5 vezes a ar, devem estar de acordo com padrões indus-
pressão de projeto dessas partes. Estes testes de-
PA
triais aceitos.
vem ser efetuado após o término de todas ope-
(6) A duração dos testes das válvulas para ser-
rações de usinagem das partes. Não deve ocorrer
R
vula com entrada maior do que NPS 1, quando tativos do resempenho de campo.
essa válvula for projetada para descarga em um
O
sistema fechado, deve ser testada com ar ou (e) Requisitos de projeto - Quando as válvu-
N
outro gás, a uma pressão não inferior a 21 O kPa. las forem submetidas para a certificação da ca-
H
Não deve ocorrer nenhum sinal visível de vaza- pacidade, ou quando testadás de acordo com o
EC
trar a sua ação de disparo ou a pressão de ajus- e/ou seus consultores, tem a autoridade suficien-
tagem. As válvulas marcadas para serviços com te para revisar o projeto conformando-o com os
EN
vapor, ou tendo partes internas especiais para requisitos de UG-136(a) e UG-136(b), e para re-
serviço com vapor, devem ser testadas com va- jeitar ou requerer modificações nos projetos que
TO
por, excetuadas as válvulas que estejam além da não atenderem a esses requisitos, antes dos tes-
capacidade de produção de vapor das instala- tes de capacidade.
93
N
O
Subseção B
R
M
A
PA
Métodos de Fabricação de
C
O
Vasos de Pressão
N
H
EC
IM
EN
TO
GENERALIDADES
MATERIAIS
R
M
PROJETO
PA
FABRICAÇÃO
TO
97
MARCAÇÃO E RELATóRIOS
N
FIGURAS
A
TABELAS
98
•
( ) Confidencial (X) Restrita ( ) Uso interno ( ) Pública ------ - - - - ----------- - -----
PARTE UW
por soldagem, e devem ser usadas em conjunto dores de calor e em tubos de condução, cujos
com os requisitos gerais da Subseção A, e com materiais estejam enquadrados em especificações
R
os requisitos específicos da Subseção C, perti- permitidas por esta Divisão, e que sejam efetua-
nentes à classe do material utilizado.
A
das ou gasosas, todas as juntas soldadas devem regras para vasos letais.
EC
ser totalmente radiografadas, excetuados os ca- (3)No caso de apenas um dos lados de troca-
sos prescritos em UW-2(a) (2), UW-2(a) (3) e UW- dores de calor conter uma substância letal, o
IM
11(a) (4). Quando fabricados de aços-carbono ou outro lado não precisa ser construído de acordo
aços de baixa liga, tais vasos destinados à con- com as regras aplicáveis aos vasos para serviços
EN
99
UW-2- UW-3
Yer t!W->{6)
Não é permitido nenhum acréscimo na eficiên- Tabela UW-12, e todas as juntas soldadas de Ca-
cia de junta longitudinal, em função desses testes tegoria B, quando a espessura exceder 15 mm,
e exames não destrutivos adicionais. devem ser conforme o Tipo N9 (1) ou N9 (2) da
N
(b) Quando os vasos forem previstos para ope- Tabela UW-12. Nenhuma junta soldada do Tipo
N9 (S) da Tabela UW-12 é permitida para as Ca-
O
ou para o metal de solda, as ·juntas das várias (2) Quando a espessura nas juntas soldadas
M
Categorias devem ser conforme se segue: exceder 15 mm, para os aços-carbono (P-N9 1) e
A
(1) Todas as juntas de Categoria A devem ser para todas as espessuras de aços de baixa liga
(diferentes dos aços P-N9 1), é requerido o tra-
PA
304, que satisfaçam aos requisitos de UHA- requisitos para o tratamento térmico após a sol-
A
pressões de projeto excedam 345 kPa, devem ter ximas na superfície de metal, previstas para ocor-
todas as juntas de Categoria A (ver UW-3) de rer sob as condições de operação.
acordo com o Tipo N9 (1) da Tabela UW-12, e
todas as juntas de Categoria B de acordo com o NOTA 1 - Como "substâncias letais" devem ser con~
Tipo N9 (1) ou N9 (2) da Tabela UW-12. Todas siderados os gases ou líquidos venenosos, de tal natureza,
que uma quantidade muito pequena de gãs ou de vapor
as juntas soldadas de topo devem ser total mente do líquido, misturada ou não com o ar, constitui perigo de
radiografadas, exceto conforme as prescrições de vida quando inalada. Para os propósitos desta Divisão,
UW-11(a) (4). Quando fabricados de aços-carbo- essa classe inclui substâncias desta natureza armazenadas
no ou aços de baixa liga, tais vasos devem ser sob pressão, ou que possam desenvolver pressão quando
tratados termicamente após a soldagem. Ver tam- armazenadas em um vaso fechado.
bém U-1(g), UG-16(b) e UCS-25.
UW-3 CATEGORIAS DAS JUNTAS SOLDADAS
(d) Os vasos de pressão ou partes de vasos
sujeitos ao fogo direto [ver U-1 (h)] podem ser (a) O termo "Categoria", tal como empregado
construídos de acordo com as regras aplicáveis neste texto, define a localização da junta em um
desta Divisão, e devem atender aos seguintes re- vaso, porém não define o tipo da junta. As "Ca-
quisitos: tegorias" estabelecidas por este parágrafo são
(1) Todas as juntas soldadas de Categoria A para uso em qualquer parte desta Divisão, quan-
. (ver UW-3) devem ser conforme o Tipo N9 (1) da do forem especificados requisitos especiais rela-
100
tivos ao tipo de junta e ao grau de inspeção, para considerada como atendendo a esse requisito,
certos tipos de juntas soldadas sujeitas à pres- desde que o ângulo a (ver Fig. UW-3) não seja
são. Considerando que esses requisitos espe- superior a 30°. Todos os requisitos pertinentes
ciais baseados em condições de serviço, mate- às juntas soldadas de topo devem ser aplicados
rial e espessura, não são aplicáveis a todas as a essas juntas angulares.
juntas soldadas, estão incluídas nas diversas Ca-
tegorias somente as juntas para as quais são NOTA 2 - Câmaras comunicantes são definidas como
aplicáveis os referidos requisitos. Os requisitos pertences ou acessórios do vaso que intersecionem o
casco ou os tampos de um vaso, formando uma parte Inte-
especiais devem ser aplicados às juntas de uma gral da parede de pressão do mesmo, como por ~xemplo,
dada Categoria, somente quando forem especifi- botas (poços) de vasos.
camente estipulados. As juntas incluídas em cada
Categoria são designadas como juntas de Cate- NOTA 3 - Chapas laterais de um vaso com lados planos
são definidas como quaisquer chapas planas constituindo
gorias A, B, C e D (ver abaixo). A Fig. UW-3 ilus- partes integrais da parede de pressão do vaso.
tra localizações típicas de juntas incluídas em
cada Categoria.
(1) Categoria A - Nesta Categoria estão in- MATERIAIS
cluídas as juntas longitudinais soldadas dentro
dos limites do casco principal, das câmaras co- UW-5 GENERALIDADES
municantes (Nota 2), das seções de transição de
N
cluídas as juntas circunferenciais soldadas den- (b) Dois materiais de especificações diferentes
A
tro dos limites do casco principal, das câmaras podem ser ligados por soldagem, desde que se-
comunicantes (Nota 2), dos bocais, ou das se-
C
tas entre ambas as extremidades (maior e menor) (c) Os materiais ligados pelo processo de sol-
dagem por eletroescória, devem ser limitados aos
N
não hemisféricos a cascos principais, a seções da com teor de ferrita: SA-240 TP304, TP304L,
de transição de diâmetro, a bocais, ou a câma- TP316 e TP316L; SA-182 F304, F304L, F316 e
IM
ras comunicantes (Nota 2). F316L; e SA-351 CF3, CF3A, CF::)M, CF8, CF8A
e CF8M.
EN
101
l = 3 y, onde l é o com-
primento da transição cO-
nlca requerida, e y é o
desvio entre as superf[-
cles adjacentes das se-
ções de topo.
A conlclda-
NOTA: O comprimento l de pode ser
da seção cônica requeri- feita no la-
da pode Incluir a largura do Interno
da solda. ou no lado
externo.
Solda
(b) Chanfros para soldagem - As dimensões tância não inferior a 5 vezes a espessura da cha-
e os perfis das bordas a serem unidas devem ser
M
pa mais grossa.
adequado para a obtenção de fusão completa e (e) Juntas sobrepostas - Para as juntas sobre-
A
de penetração total na junta. A qualificação do postas, a sobreposição não deve ser menor do
PA
procedimento de soldagem, conforme requerida que 4 vezes a espessura da chapa interna (rela-
em UW-28, é aceitãvel como prova de que o tivamente à junta), exceto conforme previsto de
chanfro preparado para soldagem é satisfatório.
R
(c) Transições cônicas entre espessuras dife- tampos e cascos (ver parãgrafo UW-13).
rentes - Deve ser preparada uma transição cô- (f) Juntas soldadas sujeitas às tenSões de fle-
C
nica, com um comprimento (l) não inferior a 3 xão - Exceto nos casos em que outros parã-
O
vezes o desvio (y) entre as superfícies adjacen- grafos permitam detalhes específicos, devem ser
N
tes de seções a serem unidas por soldagem, con- adicionadas soldas em ângulo, onde m•cessãrio,
forme as ilustrações da Fig. UW-9, nas juntas en-
H
25% da espessura da seção mais fina, ou 3 mm, mente por soldas em ângulo, a menos que as cha-
o que for menor. A transição pode ser efetuada pas que formam a junta de canto sejam supor-
IM
por qualquer processo que proporcione uma co- tadas de forma adequada, independentemente
nicidade uniforme. Quando a transição for obtida dessas soldas (ver UW-18).
EN
102