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Dicas e Orientações
Este livro é dedicado a todos os
pacientes que contribuíram para a
prática clínica que permitiu a sua
execução. Sem vocês esta
aprendizagem não seria possível, e o
conhecimento seria em vão.
PREFÁCIO
A dificuldade em saber como lidar com esta criança é o que mais aflige
aos pais, bem como a muitos profissionais, pois a criança autista é um grande
ponto de interrogação, visto que uma se comporta completamente diferente da
outra.
Estereotipias
Hiperatividade
Irritabilidade
Interesses incomuns
Falta de iniciativa
Perseveração
Necessidade de rotina
Dificuldade na linguagem
Dor
Dificuldade de atenção
Birras
Comorbidades
Dificuldade de equilíbrio
Dificuldade de imitação
REFERÊNCIAS
PARA PAIS E CUIDADORES
AUTOAGRESSÃO
O que fazer?
Para ajudar a criança a reconhecer como dolorosa a sensação que ela tem
quando se autoagride, logo em seguida à autoagressão, você pode encostar
nas partes do corpo que estão lesionadas, fazer uma leve pressão, denominar
a parte do corpo e a sensação. Por exemplo: se a criança costuma se jogar de
joelhos no chão, deve-se tocar os joelhos fazendo uma leve pressão e dizer: “ai
que dor nos seus joelhos!”, reforçando esta informação com uma expressão
facial correspondente à dor. Identificar a sensação provocada pela
autoagressão como sendo dolorosa ajuda a sessar a autoagressão, diminuindo
este comportamento.
ESTEREOTIPIAS
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
IRRITABILIDADE
O que fazer?
INTERESSES INCOMUNS
O que fazer?
A autonomia pode ser estimulada por meio de jogos interativos, onde cada
jogador tem a sua vez para jogar. Se tiver irmãos, a cada dia um irmão pode
escolher o jogo a ser brincado. Um aspecto que deve ser abordado
concomitantemente à autonomia é a iniciativa; esta pode ser estimulada nas
atividades diversas do dia a dia, como, por exemplo, permitindo que a criança
escolha a roupa que vai vestir, ou o alimento que vai ingerir, ou o jogo que vai
brincar, ou o passeio que a família vai fazer no final de semana. Em geral, é
necessário restringir as opções, ou seja, mostrar três mudas de roupa para que
a criança escolha uma para vestir; mostrar as opções de alimentos dispostos à
mesa durante as refeições para que a criança escolha aqueles que vai colocar
no seu prato para comer; dar duas opções de jogos para que escolha um para
brincar; falar dois ou três lugares para que ela escolha o destino do passeio a
ser realizado com a família.
FALTA DE INICIATIVA
PERSEVERAÇÃO
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
Há casos em que a criança não vai apontar para o que ela quer e, por vezes,
nem mesmo olhar, então você deverá tentar descobrir o que ela quer. Nesses
casos, quando você descobrir, é importante pegar no objeto, que neste caso é
a torneira, e dizer: ”ah... você quer água”, e repetir: “água”.
O que fazer?
DOR
O que fazer?
DIFICULDADE DE ATENÇÃO
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
Quando a criança se interessa por objetos que giram, é importante dizer qual a
função deste é mostrar o que eles fazem. Por exemplo: “este é um ventilador.
Esta é a hélice do ventilador, ela serve para girar e fazer vento nas pessoas
quando está muito calor”; e então mostrar o ventilador ligado.
O que fazer?
A seletividade alimentar costuma se dar em função da textura do alimento, o
que envolve o sistema sensorial tátil. Inclusive, esta seletividade costuma
acompanhar os casos de hipersensibilidade tátil, onde a criança tem dificuldade
para permanecer no colo, evita abraçar e ser abraço ou não gosta de ser
tocada. Para minimizar o desconforto, é necessário estimular a região oral com
atividades como chupar gelo moído, chupar geladinho e ingerir líquidos
gelados.
O que fazer?
BALANCEIO
O que fazer?
BIRRAS
O que fazer?
Fazer combinados com a criança é bastante útil neste caso. Antes de sair de
casa para ir, por exemplo, ao mercado, avise a criança sobre o que você está
ou não disposta (o) a comprar. Em casa, é importante dizer quais as atividades
que a criança precisa realizar para que possa, por exemplo, brincar.
COMORBIDADES
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
Andar nas pontas dos pés é um padrão bastante característico. Neste caso,
recomenda-se movimentar os tornozelos para evitar contraturas, e passar
bucha vegetal ou uma escova dental na planta dos pés. Tal procedimento
ajudará a regular a modulação sensorial tátil, favorecendo que a criança
encoste as plantas dos pés no chão durante o caminhar.
O que fazer?
DIFICULDADE DE EQUILÍBRIO
O que fazer?
DIFICULDADE DE IMITAÇÃO
O que fazer?
O que fazer?
REFERÊNCIAS
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