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ÁREA DE GEOTECNIA
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x A
Volume I
SUMÁRIO Pág
1.1. INTRODUÇÃO 03
1.1. INTRODUÇÃO
Por ser o solo um material natural, cujo processo de formação não depende de
forma direta da intervenção humana, o seu estudo e o entendimento de seu
comportamento depende de uma série de conceitos desenvolvidos em ramos afins de
conhecimento. A mecânica dos solos é o estudo do comportamento de engenharia do
solo quando este é usado ou como material de construção ou como material de
fundação. Ela é uma disciplina relativamente jovem da engenharia civil, somente
sistematizada e aceita como ciência em 1925, após trabalho publicado por Terzaghi
(Terzaghi, 1925), que é conhecido, com todos os méritos, como o pai da mecânica dos
solos.
Sendo um material de origem natural, o processo de formação do solo, o qual é
estudado pela geologia, irá influenciar em muito no seu comportamento. O solo é um
material trifásico, composto basicamente de ar, água e partículas sólidas. A parte fluida
do solo (ar e água) pode se apresentar em repouso ou pode se movimentar pelos seus
vazios mediante a existência de determinadas forças. O movimento da fase fluida do
solo é estudado com base em conceitos desenvolvidos pela mecânica dos fluidos.
Podem-se citar ainda algumas disciplinas, como a física dos solos, ministrada em cursos
de agronomia, como de grande importância no estudo de uma mecânica dos solos mais
avançada, denominada de mecânica dos solos não saturados. Além disto, o estudo e o
desenvolvimento da mecânica dos solos são fortemente amparados em bases
experimentais, a partir de ensaios de campo e laboratório.
A aplicação dos princípios da mecânica dos solos para o projeto e construção de
fundações é denominada de "Engenharia de Fundações". A Engenharia Geotécnica (ou
Geotecnia) pode ser considerada como a junção da mecânica dos solos, da engenharia
de fundações, da mecânica das rochas, da geologia de engenharia e mais recentemente
da geotecnia ambiental, que trata de problemas como transporte de contaminantes pelo
solo, avaliação de locais impactados, proposição de medidas de remediação para áreas
impactadas, projetos de sistemas de proteção em aterros sanitários, etc.
As aplicações de campo da mecânica dos solos são as seguintes:
Tabela 1.1. Limites das frações de solo pelo tamanho dos grãos segundo a ABNT
(PINTO, 2000)
Fração Limites
Matacão de 25 cm a 1 m
Pedra de 7,6 cm a 25 cm
Pedregulho de 4,8 mm a 7,6 cm
Areia grossa de 2,0 mm a 4,8 mm
Areia média de 0,42 mm a 2,00 mm
Areia fina de 0,05 mm a 0,42 mm
Silte de 0,005 mm a 0,05 mm
Argila inferior a 0,005 mm
Constituição Mineralógica
Figura 1.3. Estrutura de uma camada de caulinita (a) atômica (b) simbólica (PINTO,
2000)
Figura 1.4. Estrutura simbólica de minerais com camadas 2:1; (a) esmectita com duas
camadas de moléculas de água (b) ilita (PINTO, 2000)
Nesses minerais, as ligações entre camadas são feitas por íons O2- e O2+ dos
arranjos tetraédricos, que são mais fracos do que as ligações entre camadas de caulinita
onde íons O2+ da estrutura tetraédrica se ligam a OH- da estrutura octaédrica. As
camadas ficam livres e as camadas, no caso das esmectitas, ficam com a espessura da
própria camada estrutural, que é de 10 Å. Sua dimensão longitudinal também é
reduzida, ficando com cerca de 1000 Å, pois as placas se quebram por flexão. As
partículas de esmectitas apresentam um volume de 10-4 vezes menor do que as de
caulinita e uma área 10-2 vezes menor. Isto significa que para igual volume ou massa, a
superfície das partículas de esmectitas é 100 vezes maior do que das partículas de
caulinita. A superfície específica (superfície total de um conjunto de partículas dividida
pelo seu peso) das caulinitas é da ordem de 10 m2/g, enquanto que a das esmectitas é de
Mecânica dos Solos 11
Sistema Solo-água
por moléculas de água. No caso das esmectitas, a água penetra entre as partículas,
formando estruturas como a da Figura (1.4a) em que duas camadas de moléculas de
água se apresentam entre as camadas estruturais, elevando a distância basal a 14 Å.
Uma maior umidade provoca o aumento desta distância basal, até a completa liberdade
das camadas. As ilitas, que apresentam estruturas semelhantes às das esmectitas, não
absorvem água entre as camadas, pela presença de íons de potássio provocando uma
ligação mais firme entre elas, como ilustrado na Figura (1.4b). Portanto, seu
comportamento perante a água será intermediário entre o da caulinita e o da esmectita.
Com a elevação do teor de água, forma-se no entorno das partículas a conhecida
camada dupla. É a camada em torno das partículas na qual as moléculas de água estão
atraídas a íons do solo e ambos à superfície das partículas. As características da camada
dupla dependem da valência dos íons presentes na água, da concentração eletrolítica, da
temperatura e da constante dielétrica do meio. Devido às forças eletroquímicas, as
primeiras camadas de moléculas de água em torno das partículas do solo estão
firmemente aderidas. A água, nestas condições, apresenta comportamento bem distinto
da água livre, sendo este estado referido como de água sólida, pois não existe entre as
moléculas a mobilidade das moléculas dos fluidos. Os contatos entre as partículas
podem ser feitos pelas moléculas de água a elas aderidas. As deformações e a
resistência dos solos quando solicitados por forças externas dependem, portanto, destes
contatos (PINTO, 2000; MACHADO, 2002).
emáx enat
CR (1.1)
emáx emín
No caso dos solos finos, devido à presença das forças de superfície, arranjos
estruturais bem mais elaborados são possíveis. A Figura (1.5) ilustra algumas estruturas
típicas de solos grossos e finos.
Quando duas partículas de argila estão muito próximas, entre elas ocorrem
forças de atração e de repulsão. As forças de repulsão devem-se às cargas líquidas
negativas que elas possuem e que ocorrem desde que as camadas duplas estejam em
contato. As forças de atração decorrem de forças de Van der Waals e de ligações
secundárias que atraem materiais adjacentes. Da combinação das forças de atração e de
repulsão entre as partículas resulta a estrutura dos solos, que se refere à disposição das
partículas na massa de solo e as forças entre elas. O Professor Lambe (1969) identificou
dois tipos básicos de estrutura do solo, denominando-os de estrutura floculada, quando
os contatos se fazem entre faces e arestas das partículas sólidas, ainda que através da
água adsorvida, e de estrutura dispersa quando as partículas se posicionam
paralelamente, face a face.
Figura 1.5. Alguns arranjos estruturais presentes em solos grossos e finos e fotografias
obtidas a partir da técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MACHADO, 2002)
umidade. Isso pode acarretar sérios problemas nas construções (aterros ou edificações)
assentes sobre estes solos (MACHADO, 2002).
As Figuras (1.7) e (1.8) abaixo ilustram alguns tipos de solos. A Figura (1.9)
apresenta um exemplo de microscopia eletrônica de um solo residual compactado de
gnaisse aumentado em até 20.000 vezes.
Mecânica dos Solos 18
a) Teste visual e táctil: após misturar-se uma pequena quantidade de solo com
água, nota-se que as areias são ásperas ao tacto, apresentam partículas visuais a
olho nu e permitem muitas vezes o reconhecimento de minerais; o silte é menos
áspero que a areia, mas perceptível ao tacto; as argilas quando misturadas com
água e trabalhadas entre os dedos, apresentam uma semelhança com pasta de
sabão escorregadia e, quando secas, os grãos finos das argilas proporcionam
uma sensação de farinha ao tacto.
b) Teste de sujar as mãos: após se fazer uma pasta (solo + água) na palma da mão,
coloca-se esta sob água corrente observando a lavagem do solo. O solo arenoso
lava-se facilmente escorrendo rapidamente da mão. O solo siltoso só se limpa
depois de um certo fluxo de água necessitando também de certa fricção para a
limpeza total. Finalmente, as argilas apresentam uma certa dificuldade de se
soltarem das mãos apresentando características de um barro. Nesse tipo de teste
é possível se detectar a presença de areia (quartzo) pela sensação dos dedos com
a pasta formada e pelo brilho que exibem. No entanto, o material fino (silte +
argila) pode aglomerar-se formando concreções que passam a falsa idéia de
material granular.
c) Teste de desagregação do solo submerso: colocando-se um torrão de solo
parcialmente imerso em recipiente com água, verifica-se a desagregação da
amostra. Essa desagregação é rápida quando os solos são siltosos e lenta quando
os solos são argilosos.
d) Teste de resistência dos solos secos: Um torrão de solo seco pode apresentar
certa resistência quando se tenta desfazê-lo com a pressão dos dedos. As argilas
apresentam grande resistência enquanto que os siltes e areias apresentam baixa
resistência.
e) Teste de dispersão em água: colocando-se uma pequena quantidade de solo
numa proveta com água e agitando-se a mistura, procura-se verificar o tempo
para a deposição das partículas conforme o tipo de solo. Os solos arenosos
depositam rapidamente (30 a 60 segundos); os solos siltosos levam entre 15 a 60
minutos e, os solos argilosos, podem levar horas em suspensão.
1
z 2
Di 0,005530. (1.2)
S W t
100 S
P ( Di )
r ( H ) rW ( H ) (1.3)
MS S 1,00
P(<Di) = Percentagem de partículas com diâmetros menores que Di;
r (H) = leitura na suspensão a uma temperatura T e,
rW (H) = leitura na solução (água destilada + defloculante) à mesma temperatura T
Peneiras (ASTM)
270 200 140 100 60 40 20 10 4
100 0
90 10
80 20
Porcentagem que passa
70 30
Porcentagem retida
60 40
50 Composição: 50
Pedregulho 0%
40
Areia grossa 2% 60
30 Areia média 9% 70
Areia fina 49 %
20
Silte 18 % 80
10 Argila 22 %
Sedimentação Peneiramento 90
0 100
56 7 8 9 2 34 5 6 78 9 2 3 4 5 67 89 2 3 4 5 6 78 9 2 3 4 5 678 9 2 3 4 5
0,001 0,01 0,1 1 10
Diâmetro dos grãos (mm)
Class. Areia Areia
ABNT Argila Silte Areia fina média grossa Pedregulho
D60
CNU (1.4)
D10
2
D30
CC (1.5)
D10 D60
onde D10 (Diâmetro efetivo) = abertura da peneira para a qual temos 10% das
partículas passando (10% das partículas são mais finas que o diâmetro efetivo).
D30 e D60 – O mesmo que o diâmetro efetivo, para as percentagens de 30 e 60%,
respectivamente.
Quanto maior é o valor de CNU mais bem graduado é o solo. Solos que
apresentam CNU = 1 possuem uma curva granulométrica em pé (solo mal graduado –
curva granulométrica c – Figura 1.12). Solos bem graduados apresentarão CC entre 1 e
3. Se o valor de CC for menor que 1, a curva será descontínua com ausência de grãos
(curva granulométrica b – Figura 1.12). Dificilmente ocorrem areias com valores de CC
fora do intervalo de 1 a 3. Daí, a pouca importância que se dá a esse coeficiente.
Índices de Consistência
(semi-sólido). No estado sólido, não ocorrem mais variações volumétricas pela secagem
do solo.
Os teores de umidade correspondentes às mudanças de estado são denominados
de Limite de Liquidez (LL), Limite de Plasticidade (LP), e Limite de Contração (LC). O
LL é o teor de umidade que delimita a fronteira entre o estado líquido e plástico. O LP
delimita o estado plástico do semi-sólido e, o LC, o estado semi-sólido do sólido. Os
valores de LL e LP são de uso mais corriqueiro na engenharia geotécnica.
O ensaio do Limite de Liquidez é padronizado pela ABNT (NBR 6459).
Empregando-se umidades crescentes, geralmente, coloca-se uma certa quantidade de
solo na concha do aparelho de Casagrande. Com um cinzel padronizado faz-se uma
ranhura na pasta de solo. Então, conta-se o número de golpes necessários para que esta
ranhura se feche numa extensão em torno de 1 cm (Figura 1.15). Com os valores de
umidade (no eixo das ordenadas) versus o número de golpes obtidos (eixo das
abscissas), traça-se uma reta em um gráfico semilog. O valor do LL será aquele
correspondente a 25 golpes (Figura 1.16).
IP = LL – LP (1.6)
IP = 0 Não Plástico
1 < IP < 7 Pouco Plástico
7 < IP < 15 Plasticidade Média
IP > 15 Muito Plástico
Dentro desse contexto, quanto maior for o valor de IP, tanto mais plástico será o
solo. Contudo, VARGAS (1978) adverte que somente o IP não é suficiente para julgar a
plasticidade dos solos e que há a necessidade de se conhecer os valores de LL e IP. Para
tanto, o gráfico idealizado por Casagrande serve de referência para a classificação da
plasticidade do solo. Este gráfico, apresentado na Figura (1.18), utiliza os valores de IP
e de LL e está dividido em quatro regiões delimitadas pelas linhas A e B e pela linha U,
que constitui o limite superior para o qual não ocorrem valores de IP e LL. Se o ponto
obtido com os valores de LL e IP cair na região acima da linha A, o solo será muito
plástico e, abaixo, pouco plástico. Valores de LL acima de 50% (à direita da linha B)
definem um solo muito compressível enquanto que valores de LL abaixo de 50% (à
esquerda da linha B) definem um solo pouco compressível.
Tabela 1.3. Valores de LL e IP para alguns solos típicos brasileiros (PINTO, 2000)
Solos LL (%) IP (%)
Residuais de arenito (arenosos finos) 29-44 11-20
Residual de gnaisse 45-55 20-25
Residual de basalto 45-70 20-30
Residual de granito 45-55 14-18
Argilas orgânicas de várzeas quaternárias 70 30
Argilas orgânicas de baixadas litorâneas 120 80
Argila porosa vermelha de São Paulo 65 a 85 25 a 40
Argilas variegadas de São Paulo 40 a 80 15 a 45
Areias argilosas variegadas de São Paulo 20 a 40 5 a 15
Argilas duras, cinzas, de São Paulo 64 42
Conceitos Importantes
Rc
St (1.7)
R 'c
Segundo Skempton:
IP
A (1.8)
% 0,002mm
0,002mm) presente nos mesmos. Da equação (1.8) percebe-se que a atividade do argilo-
mineral corresponde ao coeficiente angular das áreas hachuradas apresentadas na
Figura. Na mesma Figura apresentam-se valores típicos de atividade para os três
principais grupos de argilo-minerais.
Figura 1.19. Variação do IP em função da fração argila para solos com diferentes argilo-
minerais
Os solos formados por esse grupo poderão ser MH, ML, CH, CL, OH e OL.
Solos Grossos:
G = Pedregulho; S = Areia
Solos Finos:
ainda a linha U (de equação IP = 0,9.(LL – 8)). Deste modo, para a classificação dos
solos finos, basta a utilização dos pares LL e IP na carta de plasticidade. Quando o
ponto cair dentro de uma região fronteiriça das linhas A ou B, ou sobre o trecho com IP
de 4 a 7, considera-se um caso intermediário e se admite para o solo nomenclatura dupla
(por ex., CL-ML, CH-CL, SC-SM, etc).
Observações:
a). Quando trabalhando com os grupos A-2-6 e A-2-7, o IG deve ser determinado
utilizando-se somente o IP;
b). Se IG < 0 deve-se adotar um IG nulo;
c). Aproximar o valor de IG para o inteiro mais próximo;
Volumes Massas
VS Sólidos MS
VV VV VW
n e Sr
VT VS VV
Esses três índices físicos não são obtidos experimentalmente, mas sim através de
outros índices físicos. A porosidade expressa a mesma idéia do índice de vazios.
Quando seco, o valor de Sr é nulo e, quando saturado, esse valor é de 100%.
Mecânica dos Solos 43
Os demais índices físicos são expressos por suas relações de massa e volume. A
única exceção é para a umidade (w) que expressa a massa de água (MW) presente no
solo em função de sua massa de sólidos (MS).
As relações mais usuais entre massa e volume são: a massa específica natural do
solo ( ), a massa específica dos sólidos ( S) e a massa específica da água ( W). Esses
índices físicos estão apresentados logo abaixo.
MW MT MS MW
w S W
MS VT VS VW
PT PS PW
S W
VT VS VW
Volumes Massas
Quando Vs =1
tem-se: Var Ar Mar (zero)
e
e =VV; Sr.e
1+e Água Sr.e. + Sr.e.
Vw = Sr.e W S W
1 Sólidos S
MW S r .e. W VV e S S r .e. W
w (1.10); n (1..11); (1.12)
MS S VT 1 e 1 e
S S r .e. W
Sat (1.13) Massa específica saturada (Sr =100%)
1 e
S
d (1.14) Massa específica seca (Sr =0)
1 e
Volumes Massas
Quando VT =1
tem-se: Var Ar Mar (zero)
n =VV; n
1 Sr.n Água Sr.n. (1-n). + Sr.n.
Vw = Sr.n W S W
VV n MW S r .n. w
e (1.16); w (1.17);
VS 1 n MS 1 n S
MT
1 n S S r .n. W (1.18)
VT
A massa específica dos sólidos ( S) possui valor que varia de 2,67 a 2,69 g/cm3
para solos arenosos (correspondente ao quartzo) e de 2,75 a 2,90 g/cm3 para solos
argilosos. Argilas lateríticas apresentam valores de até 3,0 g/cm3. Argilas orgânicas
moles podem apresentar valores abaixo de 2,5 g/cm3. Quando não se dispõe do valor da
massa específica dos sólidos, é comum adotar-se um valor para o solo em análise.
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Mecânica dos Solos 47