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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM ARQUITETURA

JOANDERSON DE SANTANA BORGES

FILOSOFIA: NOVAS RESPOSTAS PARA ANTIGAS QUESTÕES

Fichamento apresentado no curso de


Aqrquitetura e Urbanismo da Faculdade
AGES como um dos pré-requisitos para a
obtenção da nota parcial da disciplina de
filosofia no 1º período, sob orientação da
Profª Érika Fernanda

Paripiranga
Abril de 2015
FEARN, Nicholas. Filosofia: novas respostas para antigas questões. Rio de Janeiro.
Jorge Zahar ed., 2007

Joanderson de santana Borges¹

Credenciais do autor

Nicholas Fearn, formado em filosofia pelo King’s College, Londres, é autor de


Aprendendo a filosofar em 25 lições: Do poço de Tales à desconstrução de Derrida,
publicado em mais de 20 países e lançado no Brasil por essa editora. Escreve também
para revistas e jornais como Spectator, Independent, Observer e The Economist.

RESUMO

A obra Filosofia: novas respostas para antigas questões, aborda as mais diferentes questões filosóficas,
competentes as relações introspectivas e externas direcionadas a humanidade. Ela divide-se em três
capítulos: quem sou?; que sei?; que devo fazer?. A princípio, busca ampliar a noção de vários aspectos
característicos à essência da identidade humana, diversificando tais elementos da conversação e
desenvolvendo suscetíveis argumentações. Em seguida, busca estabelecer categoricamente as competências
ligadas à área do conhecimento, levantando como contraponto, os conceitos de problema e mistério como
pressupostos limitadores. Além de revelar fatores de suma importância para a afirmação humana e sua
relação com o mundo externo.

1. QUEM SOU ?

Citações

" Os seres humanos não estão somente nascendo e morrendo continuamente, eles o fazem
até em incontáveis ocasiões durante uma única vida."(p.31)
" O que vemos como "escolhas" são de fato os únicos resultados possíveis nas
circunstância. Em suma, não há nenhuma diferença entre o que fazemos e o que somos
capazes de fazer."(p.34)
A evolução moldou o cérebro humano de tal maneira que seus padrões
neuronais reagem a inputs de nosso ambiente e causam uma resposta racional a
eles. Da mesma maneira, símbolos manipulados dentro de um computador
adquirem sua significação, sua capacidade de executar uma tarefa, pelas
relações constantes que têm com outros objetos fora da máquina.(p.58-59)

¹Acadêmico do 1º período do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade – AGES


[...] a mente e nosso ambiente parecem ocupar dois mundos inteiramente
diferentes - um interno e outro externo. O que se passa no mundo externo é
matéria de registro público, mas os pensamentos que se desenrolam no mundo
interno são, achamos nós, privados e protegidos contra o olhar de outros
indivíduos.(p.65)

PARECER

Através da leitura do capítulo, torna-se possível ampliar a noção de vários


aspectos característicos à essência da identidade humana. Elucidando a individualidade,
orientada pelas particularidades do "eu"; pela questão da suposta ilusão da liberdade
advinda da escolha, essa, que pode vir a ser apenas a seleção de uma possibilidade pré-
existente; da analogia entre a capacidade (logística), mente e computador, cuja fora
divergida pelo processo consciente; assim como o próprio influenciara o debate. À vista
que, executamos inúmeras ações ditas automáticas. Portanto, ao se diversificar tais
elementos da conversação e desenvolver suscetíveis argumentações. levantam-se
questionamentos sobre nós mesmos em relação ao que realmente somos, que ainda
permanecem na obscuridade do conhecimento.

2. QUE SEI ?

Citações

" [...] precisamos é de uma expressão da conexão entre nós mesmos e os fatos do mundo.
Justificações cada vez mais elaboradas poderiam nos tornar mais seguros sobre nossas
crenças, mas isso de nada adiantaria se não fossem verdadeiras."(p.88)
" Não só podemos pretender dizer uma coisa e, por acidente, dizer outra, como podemos
também pretender significar uma coisa e, por acidente significar outra."(p.98)
" [...] pois há muitas maneiras pelas quais podemos identificar o objetivo de uma busca
mesmo que o nunca tenhamos visto antes."(p.110)
" As exigências da racionalidade não se aplicam somente aos meios que empregamos,
mas também aos fins a que esses meios são dirigidos"(p.138)

PARECER

Diante da leitura, busca-se a validez do conhecimento, com a elucidação dos


mecanismos desenvolvedores de determinada hipótese, que refletirá no pensamento ou
ação futura sob a veracidade advinda da lógica. O conceito de significado, que sugere em
nível histórico, a contextualização de percepção, reforçado por externalismo e
introspecção. A questão das ideias inatas, as quais criticadas, demonstram em
contrapartida o sentido controverso da origem do dicionário, como conjunto de
significados. A relação entre significado e representatividade, condicionando o
pensamento. O contraste entre verdade e realidade, como ambos mantém ou não o
vínculo historicamente e, de que maneira impacta nas experiências e percepções
humanas. Além de problemas e mistérios como pressupostos limitadores.

3. QUE DEVO FAZER ?

Citações

" A má sorte envolvida não é aquilo que afeta nosso caráter moral, mas o que torna o
nosso caráter morla, mas o que torna o nosso caráter inferior transparente para os
outros."(p.171)
" A moralidade tende a permear tudo, e ao deixar de fazer o bem todos nós cometemos
atos evidentes de omissão."(p.178)
" O propósito, o significado ou o valor de algum objeto é a relação que ele tem com algo
de fora de si mesmo."(p.196)

PARECER

Os assuntos discutidos no respectivo capítulo, revelam fatores de suma


importância para a afirmação humana e sua relação com o mundo externo. Advindos da
moralidade, reforçada pela consciência. Moralidade, cuja fora diversificada aos meios,
possibilitando sua ampla contextualização. Através da chamada "sorte moral", que
apresenta-se tanto favorável quanto desfavorável, a servir como exemplo para adptar-se a
diferentes situações e não negligenciá-las. Outro fator se dá pelo utilitarismo, o qual
propõe a modificação de suas ideias pela generalização das mesmas, para a satisfação
comum. Além do tratamento dos significados de vida e morte, os quais esclarecem
mediante sua relação, os impactos tanto morais quanto conscientes, indicando a
preocupação humana sob seus atos terrenos e seu fim.

COMENTÁRIO FINAL

A obra apresenta as mais diferentes questões filosóficas. Segundo os seus


impactos nas teorizações históricas. Além de suas influências aos mais diversos campos
tratadores do pensamento humano.

É inegável sua importância para os estudos filosóficos provenientes. Pois de


forma simples, pontua as mais variadas características humanas competentes à matéria. À
vista disso, torna-se o devido registro analisado, um grande apanhado de interessantes
relatos dos mais elogiáveis pensadores, a discorrer sobre os temas.

Assim sendo, torna-se demasiada a facilidade em relacionar o livro às discussões


em sala. De forma a indicar essa, como decorrida da clareza advinda do processo de
dinamização dos referidos debates. Desse modo, consegue-se manter o foco sob o
assunto, conservando continuamente o interesse do aluno em prol do desenvolvimento do
seu olhar crítico.

Tal olhar, que será de indisponível função a futura profissão de arquiteto. O qual
necessita proporcionar o devido conforto ligado a ideia estética, precisa enxergar dos
mais diferentes ângulos as mais diversas possibilidades para chegar-se a um denominador
comum. Contudo, assim como o registro evidenciara, ambas as competências não
permitem margem à idealização do objeto ou meio como perfeitos. Pois devemos manter-
se em constante processo de aperfeiçoamento de nossas capacidades.

Já sob o viés caracterizante dos mecanismos da aprendizagem. O relato


transforma e melhora a maneira a se viabilizar as opiniões alheias, de modo a respeitar e,
caso possível atribuir as respectivas declarações a si, enriquecendo tanto o seu arcabouço
cultural quanto as valorizações escrita e oral sob o elemento discursivo.

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