Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof.ª Bianca Lindner
Prof.ª Daniela Viviani
574.87
L747c Lindner, Bianca
Citologia / Bianca Lindner; Daniela Viviani. 2. Ed. Indaial :
Uniasselvi, 2012.
189 p. : il
ISBN 978-85-7830-617-5
1. Citologia.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Prezado(a) acadêmico(a)!
A partir de agora iniciaremos nosso estudo sobre Citologia (do grego
kytos, ‘célula’ e logos, ‘estudo’), que é o ramo da Biologia dedicado a desvendar
os “mistérios” das unidades estruturais e funcionais dos seres vivos, a célula.
Com o Caderno de Estudos em mãos, você perceberá que as unidades foram
estruturadas em uma ordem histórica e de complexidade, de modo a facilitar
a compreensão dos conteúdos apresentados nesta disciplina.
Bons estudos!
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1: CITOLOGIA – FUNDAMENTOS................................................................................ 1
TÓPICO 1: A CÉLULA............................................................................................................................. 3
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
2 TEORIA DA CÉLULA........................................................................................................................... 5
3 MICROSCÓPIO..................................................................................................................................... 9
4 COMPONENTES QUÍMICOS DAS CÉLULAS.............................................................................. 13
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 21
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 23
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 24
VII
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 103
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 104
VIII
UNIDADE 1
CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em dois tópicos. Você encontrará, no
final de cada um deles, atividades que irão contribuir para a compreensão
dos conteúdos explorados.
TÓPICO 1 – A CÉLULA
Assista ao vídeo
desta unidade.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
A CÉLULA
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
NOTA
Organismos unicelulares são aqueles formados por uma única célula. Entretanto,
muitos desses seres vivos vivem em colônias. Já os organismos multicelulares ou pluricelulares
são formados por mais células.
● tensão superficial;
● viscosidade do protoplasma;
4
TÓPICO 1 | A CÉLULA
2 TEORIA DA CÉLULA
UNI
NOTA
5
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
E
IMPORTANT
6
TÓPICO 1 | A CÉLULA
P. H. Raven
R. F. Evert
S. E. Eichhorn
Em sua forma clássica, a teoria celular propunha que os corpos dos animais
e das plantas são agregados de células individualizadas e diferenciadas. Os
proponentes dessa teoria acreditavam que as atividades de plantas ou animais
como um todo devem ser encaradas como a soma das atividades das células
individuais constituintes, sendo essas últimas de primordial importância.
Esse conceito tem sido comparado à teoria da democracia de Jefferson, que
7
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
FONTE: RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. p. 40.
8
TÓPICO 1 | A CÉLULA
3 MICROSCÓPIO
UNI
ATENCAO
9
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
FIGURA 3 – O MICROSCÓPIO
10
TÓPICO 1 | A CÉLULA
NOTA
UNI
FONTE: As autoras
FONTE: As autoras
12
TÓPICO 1 | A CÉLULA
ATENCAO
TUROS
ESTUDOS FU
Água
Vários autores, entre esses, Campbell (2000), afirmam que a vida evolui em
torno das propriedades gerais da água. Ela é o principal componente da maioria
das células, por isso está envolvida em várias reações químicas. Um exemplo disso
é a sua capacidade de controlar a acidez dentro da célula, por meio de tampões.
13
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
ATENCAO
Sais minerais
14
TÓPICO 1 | A CÉLULA
Ácidos Nucleicos
FIGURA 7 – NUCLEOTÍDEOS
NOTA
15
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
Carboidratos
16
TÓPICO 1 | A CÉLULA
E
IMPORTANT
Lipídios
Proteínas
As proteínas são combinações de 20 tipos de aminoácidos. Essa é a grande
importância desse componente, pois esse número de aminoácidos permite várias
combinações, ou seja, possibilita a formação de uma grande variedade de proteínas.
Para Robertis e Hib (2006, p. 30) “o termo proteína (do grego, proteîon,
proeminente) sugere que todas as funções básicas das células dependem de
proteínas específicas. Podemos dizer que, sem as proteínas, não existiria vida; elas
estão presentes em cada célula e em cada organela”.
Purves et al. (2005) citam como sendo as principais funções das proteínas:
● suporte estrutural;
● proteção;
● catálise;
● transporte;
● defesa;
● regulação;
● movimento.
ATENCAO
Componente
Celulose. da parede
das células de
plantas.
Componentes
Quitina. da parede
das células de
fungos.
19
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
20
TÓPICO 1 | A CÉLULA
De forma geral, podemos concluir que cada uma das moléculas orgânicas
citadas no quadro é de fundamental importância para o bom funcionamento do
organismo e da célula, cada uma realizando suas respectivas funções. Na Leitura
Complementar que segue, vocês conhecerão um pouco mais sobre as enzimas que
são um dos tipos de proteínas.
LEITURA COMPLEMENTAR
21
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
22
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou que:
● Sais minerais não são produzidos pelos seres vivos, por isso a importância de
manter uma dieta balanceada.
● Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido ribonucleico – RNA, que está
relacionado com a síntese de proteínas –, e o ácido desoxirribonucleico – DNA,
molécula portadora da mensagem genética.
23
AUTOATIVIDADE
24
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), apresentaremos, neste tópico, um breve histórico de
como surgiram os termos procarióticas e eucarióticas, bem como suas principais
características.
2 HISTÓRICO
25
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
26
TÓPICO 2 | CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
NOTA
UNI
27
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
28
TÓPICO 2 | CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
ATENCAO
NOTA
29
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
NOTA
Campbell (2000, p. 45) define organela como sendo “[...] uma parte da célula que
exerce uma função distinta; ela é envolvida por sua própria membrana no interior celular”.
30
TÓPICO 2 | CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
ORGANELAS FUNÇÕES
TUROS
ESTUDOS FU
32
TÓPICO 2 | CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
FIGURA 12 – COMPARAÇÃO ENTRE (A) UMA CÉLULA ANIMAL TÍPICA, (B) UMA CÉLULA VEGETAL
TÍPICA E (C) UMA CÉLULA PROCARIÓTICA
O núcleo presente tanto nas células animais (a) como nas vegetais (b) pode
ser considerado a organela mais importante das células eucarióticas, dada as
funções que ela realiza. A célula procariótica (c), apesar de não possuir o envoltório
nuclear, apresenta o material genético, que se encontra disperso no interior da
célula.
33
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
NOTA
LEITURA COMPLEMENTAR
Para completar esse quadro, que até parece bom demais para ser verdade,
a reação química para produção do combustível é alimentada diretamente por
energia solar, através da fotossíntese.
Em segundo lugar, ele usa energia solar para converter o dióxido de carbono
em um combustível líquido que pode ser usado na infraestrutura de energia já
existente, inclusive na maioria dos automóveis.
34
TÓPICO 2 | CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
Bactérias autodestrutivas
35
UNIDADE 1 | CITOLOGIA – FUNDAMENTOS
36
RESUMO DO TÓPICO 2
● Uma das características mais marcantes das células procarióticas é que elas
não possuem o envoltório nuclear. Dessa forma, o cromossomo encontra-se
disperso no nucleoide e fica em contato direto com o citosol.
37
AUTOATIVIDADE
1 De acordo com o estudo das células procarióticas, classifique as seguintes
sentenças em V verdadeiras ou F falsas:
( ) O cromossomo da célula procariótica, normalmente, encontra-se inserido
no nucleoide.
( ) As mitocôndrias são consideradas essenciais para as células pela sua
importância na respiração, por isso, encontram-se em células procarióticas e
eucarióticas.
( ) Na superfície da bactéria estão os flagelos e as fímbrias, estruturas
responsáveis pela mobilidade.
( ) A ausência do citoesqueleto nas bactérias impossibilita a realização da mitose.
a) A sequência correta é: V - F - V - V.
b) A sequência correta é: V - V - F - F.
c) A sequência correta é: F - V - F - V.
d) A sequência correta é: V - F - F - V.
38
ATENCAO
Assista ao vídeo de
resolução da questão 3
39
PRÁTICA - CONHECENDO O MICROSCÓPIO ÓPTICO COMUM (M.O.C)
1 INTRODUÇÃO
E
IMPORTANT
Esta prática pode ser utilizada para familiarizar o(a) acadêmico(a) com o uso do
microscópio!
Hoje, não só usamos os microscópios comuns com lentes e luz, mas também
microscópios eletrônicos, que se utilizam de campos magnéticos, feixes de elétrons,
entre outros elementos, isto se deve ao fato da descoberta de técnicas citoquímicas
para a identificação e localização de diversas moléculas constituintes das células.
2º- permitir a distinção de objetos por distâncias tão pequenas que não podem ser
percebidas a olho nu.
40
O M.O. compõe-se de uma parte mecânica, que serve de suporte, e uma
parte óptica, constituída por três sistemas de lentes: o condensador, a objetiva e
a ocular.
FONTE: DESSEN, Eliana Beluzzo; OYAKAWA, Jorge. Microscopia. Centro de Estudos do Genoma
Humano. Disponível em: <http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/
Microscopia_2.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2013.
41
Agora, vamos analisar as estruturas presentes no Microscópio Óptico no
laboratório de Ciências Biológicas do Polo de Apoio Presencial. Caso for necessário,
acrescente flechas de identificação nas estruturas.
42
De acordo com Macedo et al. (1996), antes de realizar a limpeza da parte
óptica, deve-se observar se as lentes possuem fungos e se a camada de filme fino
antirreflexivo não está deteriorada. Isto pode ser observado através da diferença
de coloração entre o vidro e o filme.
1) segura-se o cotonete sem tocá-lo, para evitar depositar gordura das mãos no
algodão (MACEDO et al., 1996);
43
- SE HOUVER NECESSIDADE DE LIMPÁ-LAS INTERNAMENTE, DEVE-SE
ENVIÁ-LAS AO SERVIÇO ESPECIALIZADO (MACEDO et al., 1996).
Seguem alguns cuidados que podem evitar problemas nas partes mecânica
e elétrica:
- evite deixar o equipamento em locais que recebam luz solar ou calor por muito
tempo, pois estes podem derreter as graxas, danificando o mecanismo, ou descolar
as lentes;
- quanto às partes expostas, é suficiente limpá-las com tecido umedecido com água
e sabão neutro, mas exceto a região da platina.
2. NÃO deixe material como bolsas e comidas sobre a bancada onde estão os
microscópios.
44
8. NÃO abaixe a mesa para mudança de objetiva.
2 OBJETIVO
3 MATERIAIS
- água;
- lâminas limpas;
- lamínulas;
- microscópio;
- papel de filtro.
4 PROCEDIMENTO
45
2. Gire o botão que está no pé do microscópio, encontre a intensidade luminosa,
não force o botão.
3. Olhando por fora e não pela ocular, e com a objetiva de menor capacidade de
aumento, gire o parafuso macrométrico até que a imagem da lâmina esteja focada,
vá trocando para as objetivas de maior capacidade uma a uma, sempre procurando
a nitidez. Quando chegar à terceira objetiva, recomenda-se a utilização do parafuso
micrométrico.
Em seguida:
1. Utilize uma lâmina fornecida pelo professor para ter o mecanismo de focalização
em 40x, 100x e 400x.
3. Agora, pegue uma lâmina nova, limpe-a, coloque uma letra recortada do jornal,
duas gotas de água e a lamínula por cima.
DICAS
5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
4. O que você visualizou através do preparo de lâminas com as letras? Por que
pôde observar isso?
46
UNI
• as lâminas utilizadas para visualização das letras devem ser lavadas com água corrente e
guardadas novamente;
• o microscópio deve ser transportado cuidadosamente com as duas mãos, pelo braço e
pela base;
• após o uso, o microscópio deve ser guardado livre de poeira ou óleo, sempre com a menor
objetiva e a platina totalmente levantada.
REFERÊNCIAS
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
47
E
IMPORTANT
48
PRÁTICA - OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS VEGETAIS
1 INTRODUÇÃO
ATENCAO
A Citologia têm nos mostrado cada vez mais o papel imprescindível das
células nos seres vivos, e esta prática permitirá que você visualize as células de
diferentes partes de dois vegetais. Ela se divide, portanto, em duas etapas para que
você aplique e permita a diferenciação e o comparativo entre elas.
Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que você perceba a cada
leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do seu
conhecimento, tanto profissional como pessoal.
Boa prática!
49
ATENCAO
Todas as práticas são realizadas em grupo, portanto gerencie seu tempo para
práticas que ocupam mais de um encontro presencial!
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS
50
- lápis e folhas de papel para desenho;
- microscópios.
E
IMPORTANT
Para esta prática com as cebolas providencie o corante azul de metileno a 0,5%,
composto aromático heterocíclico solúvel em água, com a fórmula molecular C16H18CIN3S. É
usado como corante e indicador. É um remédio de cor azul, vendido em farmácias comuns.
4 PROCEDIMENTO
1. Usando o frasco conta-gotas, pingue, sobre a região central de uma lâmina, uma gota
de água.
51
3. Com uma pinça de ponta fina, retire a epiderme do pedaço recortado (primeira
camada externa) e coloque-a sobre a gota de água na lâmina.
4. Com o frasco conta-gotas pingue mais uma gota de azul de metileno sobre a
epiderme da cebola. Aguarde 2 minutos.
53
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
1. Por que na prática com a cebola foi necessário o uso de corante e na prática para
visualização da epiderme do tomate não foi preciso?
3. O que poderia ser visualizado em uma folha de uma planta qualquer, além do
que foi verificado nos tomates e cebolas?
UNI
• O microscópio deve ser transportado cuidadosamente com as duas mãos, pelo braço e
pela base;
• Após o uso, o microscópio deve ser guardado livre de poeira ou óleo, sempre com a
menor objetiva e a platina totalmente levantada.
REFERÊNCIAS
ATENCAO
54
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta segunda unidade está dividida em dois tópicos. Você encontrará, no
final de cada um deles, atividades que irão contribuir para a compreensão
dos conteúdos explorados.
Assista ao vídeo
desta unidade.
55
56
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Núcleo
TUROS
ESTUDOS FU
58
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
NOTA
TUROS
ESTUDOS FU
59
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
Ribossomos
UNI
Retículo Endoplasmático – RE
61
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
62
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
Complexo de Golgi
63
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
ATENCAO
64
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
NOTA
Lisossomos
Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) estão presentes na maioria
das células eucarióticas. Originam-se no complexo de Golgi e suas enzimas
digestivas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso.
65
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
Mitocôndria
NOTA
TUROS
ESTUDOS FU
68
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
Plastídios
NOTA
Cloroplastos
69
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
ATENCAO
70
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
UNI
Purves et al. (2005, p. 69) afirmam que “as células animais não produzem cloroplastos,
mas algumas contêm cloroplastos funcionais”. Segundo esses autores, os cloroplastos funcionais
derivam da digestão parcial de plantas verdes presentes nos tecidos animais.
71
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
UNI
5 OUTRAS ORGANELAS
Agora, abordaremos outras organelas que estão presentes nas células.
Observem!
Peroxissomos
E
IMPORTANT
FIGURA 21 – PEROXISSOMO
73
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
TUROS
ESTUDOS FU
Vacúolos
74
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
TUROS
ESTUDOS FU
75
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
6 CITOESQUELETO
76
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
77
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
7 PAREDE CELULAR
A parede celular é uma das principais características que diferencia as
células vegetais das células animais. É considerada uma estrutura extracelular por
se posicionar na superfície externa da membrana plasmática.
78
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
E
IMPORTANT
TUROS
ESTUDOS FU
79
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
Além de todas essas funções, Purves et al. (2005, p. 76) afirmam que a parede
da célula vegetal ainda pode “atuar como uma barreira a infecções causadas por
fungos e outros organismos que podem causar doenças em plantas”.
ATENCAO
80
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
LEITURA COMPLEMENTAR 1
L. C. Junqueira
J. Carneiro
81
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
[...] Cada mitocôndria tem diversas cópias do seu DNA (como acontece com
as bactérias), e cada óvulo contém milhares de mitocôndrias que são as precursoras
de todas as mitocôndrias do organismo adulto. Essas cópias de DNA podem ter
sofrido diferentes mutações, não sendo todas iguais. Nas divisões celulares durante
o desenvolvimento, a distribuição das mitocôndrias originadas por divisão das
preexistentes se faz de modo irregular entre as novas células. Por isso, doenças
mitocondriais só aparecem quando determinado tecido ou órgão apresenta
preponderância de mitocôndrias com DNA defeituoso. Isso acontece ao acaso
e explica a grande variabilidade na gravidade dos sintomas apresentados pelos
membros de uma família que apresenta a mesma mutação no DNA mitocondrial.
FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. p. 74 - 75.
LEITURA COMPLEMENTAR 2
DOENÇAS HUMANAS POR DEFEITOS NOS PEROXISSOMOS
L. C. Junqueira
J. Carneiro
82
TÓPICO 1 | ORGANELAS CELULARES E SUAS FUNÇÕES
FONTE: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. p. 8.
83
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou que:
84
● Além dos três tipos de filamentos, o citoesqueleto também é composto pelas
proteínas acessórias, que são classificadas como reguladoras, ligadoras e
motoras.
85
AUTOATIVIDADE
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
MEMBRANAS BIOLÓGICAS
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), apresentaremos, neste tópico, um estudo sobre as
membranas biológicas, bem como suas principais características.
2 COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA
87
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
Lipídios – grande parte dos lipídios que fazem parte das membranas são
fosfolipídios. São caracterizados pela insolubilidade em água. Contudo, esse
composto apresenta regiões hidrofílicas e hidrofóbicas e essas propriedades
permitem a interação entre os fosfolipídios e a água e a consequente formação
de uma dupla camada que estabiliza a estrutura completa da membrana.
E
IMPORTANT
88
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
90
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
ATENCAO
ATENCAO
91
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
3 TRANSPORTE PASSIVO
E
IMPORTANT
Um dos canais de proteínas são os canais iônicos, que podem estar tanto
na membrana plasmática quanto na membrana das organelas. Purves et al. (2005)
afirmam que, dependendo do canal, o estímulo para a abertura pode ser desde a
ligação de um sinal químico até uma carga elétrica ocasionada pelo desbalanço de
íons.
92
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
E
IMPORTANT
ATENCAO
4 TRANSPORTE ATIVO
A energia necessária para mover esses íons contra seus gradientes vem da
hidrólise do ATP a ADP e Pi. E, nesse processo de bombeamento, são transportados
três íons Na+ para fora da célula no mesmo momento em que são transportados
dois íons K+ para o interior da célula.
94
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
95
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
5 ENDOCITOSE E EXOCITOSE
96
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
FIGURA 31 – FAGOCITOSE
FIGURA 32 – PINOCITOSE
97
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
98
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
ATENCAO
A osmose é
Osmose (um A favor Não Não H2O a difusão de
caso especial água através de
de difusão) uma membrana
seletivamente
permeável.
Difusão A favor Sim Não Íons e moléculas Proteínas
facilitada polares carregadoras
sofrem mudanças
de conformação
para transportar
um soluto
específico.
Proteínas de canal
formam poros
preenchidos por
água para íons
específicos.
Transporte Contra Sim Sim Íons e moléculas Frequentemente
ativo polares envolve bombas de
prótons. Permite às
células acumular
ou expelir
solutos em altas
concentrações.
MOVIMENTO DE GRANDES PARTÍCULAS E MOLÉCULAS (TRANSPORTE MEDIADO POR VESÍCULAS)
NOME DO PROCESSO FUNÇÃO BÁSICA EXEMPLOS E COMENTÁRIOS
Exocitose Liberar materiais da Secreção de polissacarídeos da matriz da parede celular; secreção
célula de enzimas digestivas por plantas carnívoras.
Endocitose Introduzir matérias
na célula
Endocitose mediada por Introduzir moléculas As moléculas ligam-se a receptores específicos em reentrâncias
receptor específicas revestidas por clatrina, que então se invaginam para formar
vesículas revestidas nas células.
99
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
LEITURA COMPLEMENTAR
HALÓFITAS: UM RECURSO FUTURO?
Peter H. Raven
Ray F. Evert
Susan Eichhorn
De modo diferente da maioria dos animais, a maior parte das plantas não
precisa de sódio e, além disso, não pode sobreviver em água salobra ou solos
salinos. Em tais ambientes, a solução ao redor das raízes frequentemente tem
uma concentração de solutos maior que a das células vegetais, fazendo com que a
água se mova para fora das raízes por osmose. Mesmo se a planta está apta para
absorver água, ela encontra problemas adicionais pela alta concentração dos íons
de sódio. Se a planta absorve água e exclui os íons de sódio, a solução ao redor das
raízes torna-se ainda mais concentrada, aumentando a probabilidade da perda de
água através das raízes. O sal pode se tornar tão concentrado a ponto de formar
uma crosta ao longo das raízes, bloqueando, efetivamente, o seu suprimento de
água. Outro problema é que os íons de sódio podem entrar na planta de modo
preferencial em relação aos íons de potássio, privando a planta de um elemento
essencial, bem como inibindo alguns sistemas enzimáticos.
Outras halófitas absorvem o sódio através das raízes, mas depois podem
secretá-lo ou isolá-lo do citoplasma das células do corpo da planta. Em Salicornia
(Chenopodiaceae), uma bomba de sódio e potássio (ou uma variante dela) opera na
membrana vacuolar (tonoplasto) das células da folha. Os íons de sódio entram
na célula, mas são imediatamente bombeados para os vacúolos e isolados do
citoplasma. Nessas plantas, a concentração de solutos dos vacúolos é maior que
a do ambiente, estabelecendo o potencial osmótico necessário para o movimento
de água para dentro das raízes. Em outros gêneros, o sal é bombeado para dentro
dos espaços intercelulares das folhas e depois é secretado pela planta. Em Distichlis
palmeri (Poaceae), o sal é exsudado por células especializadas (não os estômatos) na
superfície da folha. Em Atriplex (Chenopodiaceae), o sal é bombeado e concentrado
100
TÓPICO 2 | MEMBRANAS BIOLÓGICAS
101
UNIDADE 2 | ESTRUTURA GERAL DAS CÉLULAS
(a) Atriplex (Chenopodiaceae) é uma das várias halófitas considerada como uma
planta com potencial para ser cultivada. (b) A superfície da folha de Atriplex. O sal é
bombeado dos tecidos da folha para as pequenas células pedunculadas e daí para as
grandes e expandidas células vesiculares; os dois tipos formam a glândula de sal.
FONTE: RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal. 7. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 681.
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou que:
103
AUTOATIVIDADE
a) A sequência correta é: V - V - V - V.
b) A sequência correta é: F - V - F - V.
c) A sequência correta é: V - V - F - V.
d) A sequência correta é: F - V - V - F.
Assista ao vídeo de
resolução da questão 2
104
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta terceira unidade está dividida em dois tópicos. Você encontrará, no final
de cada um deles, atividades que irão contribuir para a compreensão dos
conteúdos explorados.
Assista ao vídeo
desta unidade.
105
106
UNIDADE 3
TÓPICO 1
MITOSE E MEIOSE
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, vamos nos ater aos processos de divisão celular conhecidos
por mitose e meiose. Para tanto, será necessário (re)lembrarmos dois conceitos
importantes antes de iniciarmos nosso estudo. Se pensarmos no número de
cromossomos, podemos considerar dois tipos de células: diploides e haploides.
NOTA
107
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
I e II, é por meio desse processo que se formam os gametas, células relacionadas
com a reprodução sexuada.
Feita a introdução sobre nossos objetos de estudo deste tópico, vamos dar
partida à nossa viagem rumo ao interior da célula e compreender os mecanismos
da divisão celular.
2 CICLO CELULAR
Todas as células possuem a capacidade de crescer e se reproduzir, sendo
que o processo de formação de novas células obedece a um padrão cíclico iniciado
pelo crescimento celular, determinado por um aumento dos milhares de tipos
diferentes de moléculas que a célula possui, conforme você estudou na Unidade 1
deste Caderno, incluindo seu material genético.
108
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
ATENCAO
De acordo com Purves et al. (2002, p. 155), para que ocorra a divisão celular,
seja em organismos unicelulares ou pluricelulares, quatro eventos são necessários:
● Deve ocorrer um sinal reprodutivo que pode vir tanto de dentro como de
fora da célula, e inicia os eventos de reprodução.
109
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
● A célula precisa distribuir (segregar) o DNA replicado para cada uma das
duas novas células.
ATENCAO
110
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
111
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
UNI
Uma célula, durante seu ciclo vital, não está permanentemente em processo
de divisão. No ciclo celular (figura a seguir), podemos considerar duas etapas
distintas: intérfase e mitose. Veremos com detalhes cada uma dessas etapas,
porém, vamos rapidamente caracterizá-las:
112
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
NOTA
O ciclo celular varia em função do tipo de célula. Células da pele, por exemplo,
dividem-se ativamente durante toda a nossa vida. Já as células do fígado multiplicam-se
somente quando há necessidade de regenerar ou reparar o tecido. Alguns tipos de células,
como as células vermelhas do sangue, as células musculares e as células nervosas, perdem
a capacidade de divisão à medida que amadurecem. Essa diferença entre os tipos de ciclos
depende de mecanismos bioquímicos, específicos para cada tipo de célula. Veremos adiante a
duração de cada fase do ciclo celular.
113
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
UNI
Agora, estudaremos com maiores detalhes e de forma isolada cada fase do ciclo
celular. Começaremos pela intérfase.
2.1 INTÉRFASE
Antes de iniciar o processo de divisão, a célula passa pelo período de
intérfase, que se subdivide em três fases: G1, S e G2. De acordo com Purves et al. (2002,
p. 158), “o ciclo celular, quando repetido diversas vezes, é uma fonte constante de
novas células. Entretanto, mesmo os tecidos engajados em crescimento rápido, as
114
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
células passam a maior parte do seu tempo em intérfase”. Nesse estágio, a célula
não sofre alterações morfológicas, mas realiza a grande maioria das atividades
metabólicas. É durante a intérfase que ocorre a duplicação dos componentes da
célula-mãe, em especial, a duplicação do DNA, fator indispensável para que ocorra
a divisão.
De acordo com Raven, Evert e Eichhorn (2001, p. 156, grifo dos autores)
“[...] os processos-chave da duplicação do DNA ocorrem durante a fase S (fase de
síntese) do ciclo celular”. É também durante essa fase que são sintetizadas muitas
das proteínas associadas ao DNA.
ATENCAO
115
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
DICAS
Perceba que o que foi apresentado a você sobre ciclo celular foi a
generalização desse processo. Certamente, os detalhes desse ciclo variam entre
grupos de organismos filogeneticamente distantes. No entanto, quanto mais
se conhece sobre o sistema de controle do ciclo celular, mais similaridades se
descobrem entre os diferentes organismos vivos, indicando uma origem ancestral
comum e uma alta conservação evolutiva dos modos de atuação e da composição
de genes e proteínas envolvidos nesse controle. (JORDÃO; ANDRADE, 2005).
Chegamos até aqui compreendendo que G1, S e G2 são as três fases que
antecedem a mitose, ou seja, nesse período, a célula prepara-se para a divisão.
Concluídas essas três fases, a célula está pronta para iniciar a fase M do ciclo celular.
Nessa fase, que veremos na sequência, ocorrem várias alterações morfológicas
envolvendo, principalmente, o núcleo e os cromossomos.
2.2 MITOSE
A mitose ou divisão equacional é o tipo de divisão que produz duas
células semelhantes e com o mesmo número de cromossomos. Assim, se a célula
for diploide (2n), produz duas células diploides, se for haploide (n) produz duas
células haploides.
FONTE: As autoras
116
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
Raven, Evert e Eichhorn (2001, p. 156) destacam que “[...] essas quatro fases
reunidas constituem o processo pelo qual o material genético sintetizado durante
a fase S é dividido igualmente entre os dois núcleos filhos”.
NOTA
117
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
NOTA
O que é Cinetócoro?
1 – Região proteica do centrômero onde se ligam os microtúbulos do fuso durante a divisão
celular.
2 – Estrutura proteica complexa formada no cromossomo durante a mitose, que conecta os
microtúbulos, com os quais desempenha parte ativa na movimentação do cromossomo em
direção ao polo. O cinetócoro forma-se na região do cromossomo chamada de centrômero.
FONTE: DICIONÁRIO Digital de Termos Médicos. Disponível em: <http://pdamed.com.br/
diciomed/pdamed_0001_04740.php>. Acesso em: 9 jun. 2010.
118
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
119
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
UNI
120
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
Você deve ter percebido que não fizemos distinção entre célula animal e
vegetal, no que tange ao processo de divisão celular (mitose). Isso se deve ao fato
que a maioria dos eventos se assemelha. No entanto, vale destacar duas diferenças
que ocorrem em células animais e vegetais. Observe! Com relação à formação do
fuso mitótico, em células animais, temos a atuação dos centríolos na formação das
fibras do áster (mitose astral). Já em células vegetais, desprovidas de centríolos,
não há a formação das fibras do áster (mitose anastral).
121
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
ATENCAO
122
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
123
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
UNI
125
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
TUROS
ESTUDOS FU
126
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
127
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
NOTA
FONTE: As autoras
ATENCAO
UNI
129
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
130
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
ATENCAO
131
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
ATENCAO
Atente para o fato de que, como vimos anteriormente, ocorreu permuta entre
as cromátides homólogas. Assim, as cromátides-irmãs não são mais iguais como eram no
início da meiose.
133
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
UNI
Caro(a) acadêmico(a), complicou ainda mais? Mais fases, nomes e eventos... não
desanime e atente para o fato de que alguns eventos da mitose e da meiose se assemelham.
Faremos novamente a análise de um quadro que mostra de maneira resumida o que ocorre
em cada uma das fases da meiose que acabamos de estudar. Assim, contemple-o com
concentração!
UNI
134
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
FONTE: Adaptado de Griffiths et al. (apud RAVEN; EVERT; EICHHORN, 2001, p. 177)
ATENCAO
135
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
LEITURA COMPLEMENTAR 1
“Pela primeira vez fomos capazes de perceber que talvez não interesse
saber que proteínas CDK estão presentes na mitose, mas que, quando se trata de
um processo mais complicado (meiose), passa a ser importante saber que tipo de
proteínas estão activas e como é que este é regulado”.
136
TÓPICO 1 | MITOSE E MEIOSE
LEITURA COMPLEMENTAR 2
O editorial de Julho da
revista “The Journal of Cell Biology”
começa por avisar: “A mitose
[divisão celular] exige a precisão
de um musical de Hollywood”. A
revista destacou, com honras de
capa, o trabalho de investigadores
portugueses do Instituto de Biologia
Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto. Os cientistas perceberam
que a constante renovação das “cordas” presentes na divisão celular é importante
no equilíbrio das forças dos “bailarinos” (cromossomas). Este complexo bailado
137
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
138
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou que:
● O ciclo celular é o processo pelo qual ocorre a formação de novas células. Esse
ciclo pode ser dividido em duas etapas: a intérfase e a mitose.
● A duração real do ciclo celular varia de célula para célula, porém, em geral, a
intérfase é a fase mais longa.
● A mitose é um processo pelo qual uma célula dá origem a duas outras com
o mesmo número de cromossomos da célula inicial. Subdividida em prófase,
metáfase, anáfase e telófase.
139
AUTOATIVIDADE
140
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Assista ao vídeo de
resolução da questão 7
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
1 INTRODUÇÃO
Caro(a) acadêmico(a), neste tópico vamos conhecer e estudar o processo
de diferenciação celular. Com certeza, você já deve ter se perguntado como temos
tantos tipos diferentes de células. Pare uns instantes e pense, células da pele, células
musculares, células do sistema nervoso, entre tantas outras.
UNI
143
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
144
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Por meio da análise da figura anterior, podemos notar que quanto maior
a potencialidade, menor o grau de diferenciação e, quanto maior a diferenciação,
menor a potencialidade, ou seja, elas são inversamente proporcionais.
E
IMPORTANT
Continuando nossa análise da figura, veja o que dizem alguns autores com
relação ao termo diferenciação:
● Raven, Evert e Eichhorn (2001, p. 549, grifo dos autores) relatam que “[...] a
diferenciação é o processo pelo qual células com constituição genética idêntica
tornam-se diferentes umas das outras e também das células meristemáticas que
lhe deram origem”.
● Para Taiz e Zeiger (2004, p. 382), “[...] diferenciação é o processo pelo qual as
células adquirem propriedades metabólicas, estruturais e funcionais distintas
daquelas de suas células progenitoras”.
● Purves et al. (2002, p. 295, grifo dos autores) conceituam diferenciação como: “[...]
a produção de especializações celulares; isto é, a diferenciação define a estrutura e a
função específica de uma célula.”
145
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
NOTA
146
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
147
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
148
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
ANIMAIS
● Tecidos epiteliais.
● Tecidos conjuntivos:
Tecido adiposo.
Tecido ósseo e cartilaginoso.
Tecido sanguíneo.
● Tecidos musculares.
● Tecido nervoso.
VEGETAIS
● Tecidos meristemáticos:
Meristema primário.
Meristema secundário.
● Tecidos permanentes:
Tecidos de proteção e arejamento (epiderme e súber).
Tecidos de síntese e armazenamento (parênquimas).
Tecidos de sustentação (colênquima e esclerênquima).
Tecidos condutores (xilema e floema).
Tecidos de secreção (nectários, vasos lactíferos e resiníferos).
149
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
E
IMPORTANT
150
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
NOTA
Que fatores ambientais seriam esses que poderiam afetar a diferenciação celular?
Fatores físicos como, por exemplo, temperatura, radioatividade, raios-X; fatores químicos,
como poluentes e drogas; ou até mesmo biológicos, como uma infecção viral. Você já deve
ter ouvido falar que gestantes devem evitar exposições a radiações (raio-X), substâncias
tóxicas e tomarem muito cuidado com a rubéola, por exemplo. Todos esses fatores que
mencionamos são conhecidos como agentes teratogênicos (terato = malformação, gênico =
gerador), eles agem principalmente nos primeiros meses de gestação, sendo esse o período
que os processos de diferenciação ocorrem com mais frequência e intensidade. Eles podem
agir sobre os genes ocasionando mutações ou podem inibir a atividade de enzimas, que
desempenham papel na diferenciação. (YAN, 2005).
E
IMPORTANT
151
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Muitos detalhes ainda não são conhecidos sobre como ocorre essa
expressão preferencial de alguns genes específicos. Porém, alguns fatores como o
microambiente, em que a célula indiferenciada se encontra, a influência exercida
pelas células vizinhas e a presença de outros fatores de diferenciação certamente
influenciam no processo.
152
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
O que esses autores quiseram dizer com isso? Suponhamos que uma célula
indiferenciada é deslocada de sua posição original para outra, o que você espera
que aconteça? Você pensou correto se concluiu que ela se diferenciará em um
tipo de célula apropriado para a sua nova posição. De acordo com Raven, Evert
e Eichhorn (2001), um aspecto de interação entre as células vegetais é justamente
essa comunicação da informação da posição de uma para a outra.
Sean B. Carroll
Benjamin Prud’homme
Nicolas Gompel
153
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
FONTE: CARROLL, Sean B.; PRUD’HOMME, Benjamin; GOMPEL, Nicolas. O Jogo da Evolução:
dispositivos do DNA que decidem quando e onde os genes são ativados permitem aos genomas
gerar a grande diversidade de formas animais a partir de um conjunto muito semelhante de
genes. Scientific American Brasil, São Paulo, n. 73, jun. 2008. Disponível em: <http://www2.uol.
com.br/sciam/reportagens/o_jogo_da_evolucao_imprimir.html>. Acesso em: 19 jun. 2010.
154
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
E
IMPORTANT
4 PROCESSO REVERSÍVEL
Existe uma tendência de pensarmos em diferenciação de plantas como
um processo reversível e em animais como um processo irreversível. Porém, isso
não é uma regra constante. Observe algumas constatações, segundo Taiz e Zeiger
(2004, p. 382):
ATENCAO
Atente para o fato de que, uma vez que a nova planta é geneticamente idêntica à
célula somática da qual se originou, chamamos a planta de clone. A área da Biologia denominada
Biotecnologia desenvolve muitos trabalhos e estudos a partir da técnica da clonagem in vitro
de plantas, também conhecida por micropropagação vegetal. O termo micropropagação é
devido ao fato dessa técnica empregar porções de tecido bastante pequenas.
155
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
156
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
ATENCAO
157
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
158
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
5 CÉLULAS-TRONCO
Vamos começar esse assunto lendo uma história:
Qual a sua opinião sobre o que você acabou de ler? Esse é um assunto que
já gerou muita polêmica em todo tipo de mídia, as “famosas” células-tronco. As
calorosas polêmicas e discussões giram em torno da utilização ou não desse tipo
de células em pesquisas e tratamentos médicos.
Há aqueles que são a favor de seu estudo e aqueles que são contra. Porém,
o entendimento sobre o tema ainda é um tanto restrito, muitos até não fazem a
mínima ideia do que seja uma célula-tronco. Nosso objetivo com esse estudo é,
além de mediarmos esse conteúdo, formarmos cidadãos críticos, conscientes e
detentores de um conhecimento que os tornem capazes de ter uma opinião coerente
sobre o assunto. Para tanto, é necessário conhecê-lo e, principalmente, entendê-lo.
Vamos então começar essa nova etapa?
159
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
elas poderiam ser uma fonte de reposição de tecido não apenas para
corações lesados, mas para o pâncreas em pessoas com diabete e para o
cérebro em pessoas com doença de Alzheimer.
E
IMPORTANT
160
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
161
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
162
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
DICAS
Você tem conhecimento sobre os art. 5º e 6º dessa lei (BRASIL, 2010)? Eles
dizem respeito ao assunto que estamos estudando nesse momento, células-tronco.
Lembre-se de que um de nossos objetivos é buscarmos fundamentação teórica e
conhecimento a fim de que possamos discutir o assunto e expressar nossa opinião
de maneira crítica e inteligente. Conhecer, refletir e saber se posicionar diante
dessas e outras questões também faz parte desse aprendizado. Dessa forma, é
fundamental que tenhamos conhecimento sobre a lei e o que ela nos traz sobre o
uso de células-tronco embrionárias. Boa leitura!
163
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
IV – clonagem humana;
164
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
regulamentação;
DICAS
Você pode encontrar essa lei e lê-la na íntegra no seguinte endereço eletrônico:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/lei/L11105.htm>.
165
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
No sistema nervoso, por exemplo, existem 302 células nervosas que vêm de
405 precursores; dessa forma, 103 células sofrem apoptose. Se a proteína codificada
por ced-3 ou ced-4 não é funcional, todas as 405 células formam neurônios,
resultando em desorganização. Um terceiro gene, ced-9, codifica para um inibidor
da apoptose, ou seja, sua proteína bloqueia a função do gene ced-4. Dessa maneira,
onde a morte celular é necessária, ced-3 e ced-4 são ativos e ced-9 é inativo; onde a
morte celular não ocorre, o contrário é verdadeiro.
166
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
intestino, o fígado e das que formam a camada mais externa de nossa pele. Nas
mulheres, as células da parede uterina, que são perdidas durante a menstruação,
sofrem apoptose. A perda ou remoção da cauda dos girinos, quando se transformam
em adultos, também é um exemplo desse processo de morte celular programada.
ATENCAO
UNI
168
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
LEITURA COMPLEMENTAR 1
Mayana Zatz
Conheci os dois,
coincidentemente, em 2008. Craig
Venter, durante uma palestra no
Congresso Internacional de Genética
Humana, na Filadélfia. A ovelha Dolly,
no museu de Edinburgo, na Escócia, já
empalhada – infelizmente. O que eles têm em comum? A revolução midiática que
causaram – Ian Wilmut e a ovelha Dolly em 1996 e Craig Venter e sua bactéria
na semana passada (maio de 2010). Nos dois casos, ocuparam grande espaço
na imprensa. Só se falava disso. Aliás, os feitos são até comparáveis. Wilmut
transferiu o genoma (o material genético) retirado de uma célula – no caso, da
glândula mamária da ovelha Dolly – para um óvulo sem núcleo. Depois de inseri-
lo em útero, gerou um clone de Dolly. Venter transferiu o genoma de uma bactéria
em outra que assumiu o comportamento da primeira. Esperei baixar um pouco a
poeira para comentar a minha opinião a respeito.
“Criada vida artificial” (no jornal O Globo) e “Ciência cria primeira célula
sintética” (na Folha de S.Paulo) foram duas das manchetes citando o trabalho de
Venter publicado na revista Science de 20 de maio. Na realidade, foi uma bela
e importante obra de engenharia genética, mas não se criou vida. A equipe de
cientistas utilizou vidas existentes, tanto de bactérias como de leveduras, para
conseguir esse feito. É importante deixar isso muito claro. O que os pesquisadores
fizeram foi transformar uma vida em outra – no caso, uma bactéria Mycoplasma
capricolum em outra, a Mycoplasma mycoides.
Não poderia haver ninguém mais capacitado do que Craig Venter para
montar o quebra-cabeça do genoma de uma bactéria – com um milhão de pares de
bases – e sintetizá-lo no laboratório. Afinal, foi ele que inventou um método para
desmontar o quebra-cabeça do genoma humano, o que permitiu acelerar muito o
seu sequenciamento. Para quem desenvolveu tecnologias capazes de sequenciar
um genoma de 3 bilhões de pares de bases – o genoma humano – remontar no
laboratório os pedaços de DNA de um genoma de um milhão de pares de bases,
como é o caso da bactéria mycoplasma mycoides, deveria ser fácil, pois ela é 3.000
vezes menor. Mas mesmo assim foram quinze anos de trabalho envolvendo 24
cientistas, a um custo de 40 milhões de dólares. Nada trivial!
170
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
171
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
LEITURA COMPLEMENTAR 2
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Mayana Zatz
Qual é o comando que as células recebem para saber se vão ser células de
fígado, osso, músculo ou sangue? Isso ainda é um grande mistério. O que sabemos
é que, conforme o embrião vai crescendo, as células começam a se diferenciar nos
vários tecidos: muscular, nervoso, ósseo, sanguíneo, adiposo etc. Como a célula
sabe que o destino dela é ser músculo e não osso? É o que queremos entender. O
que sabemos é que uma vez diferenciada, todas as células-filha têm as mesmas
características. Assim, células de fígado só originarão células hepáticas, células
sanguíneas originarão células produtora de sangue e assim por diante. Dizemos
que essas células estão diferenciadas de modo terminal. Durante esse processo
alguns genes são silenciados e outros permanecem ativos e isso é específico para
cada tecido. Descobrir que genes estão ativos ou silenciados em cada tecido tem
sido objeto de muita pesquisa.
Dolly e Tiny
172
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
NOTA
Mayana Zatz, autora das duas leituras complementares que você acabou de
ler, é bióloga molecular e geneticista brasileira. Professora do Departamento de Biologia do
Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Pesquisadora renomada em genética
humana, com contribuições principalmente no campo de doenças neuromusculares em que
é pioneira, atualmente seu laboratório no Centro de Estudos do Genoma Humano da USP
também realiza relevantes pesquisas no campo de células-tronco.
173
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
LEITURA COMPLEMENTAR 3
Robert Lanza
Nadia Rosenthal
174
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
175
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
176
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
núcleo de uma célula somática (não sexual), implantado no óvulo. Este passa a se
comportar como se tivesse sido fertilizado, começando a divisão, como um embrião
normal. As células TE derivadas desse embrião contêm o DNA da célula somática
do doador, que terá sido reprogramada – restaurada a um estado de pluripotência.
Mutação Genética
177
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
Potencial Oculto
178
TÓPICO 2 | DIFERENCIAÇÃO CELULAR
A ideia de que certas células-tronco adultas podem ter esse potencial surgiu
depois de transplantes de medula óssea em humanos, quando células doadoras
foram encontradas em uma vasta gama de tecidos dos receptores. Assim, sob
condições adequadas, as células-tronco da medula óssea poderiam contribuir
com virtualmente qualquer parte do organismo. (Alegações parecidas já foram
feitas sobre as chamadas células-tronco fetais, encontradas no sangue do cordão
umbilical, similares a células-tronco hematopoiéticas.)
179
UNIDADE 3 | DIVISÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR
FONTE: LANZA, Robert; ROSENTHAL, Nadia. Células-Tronco: Obstáculos no caminho que leva
da promessa terapêutica aos tratamentos reais em seres humanos. Scientific American Brasil,
São Paulo, n. 26, jul. 2004. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/celulas-
tronco_imprimir.html>. Acesso em: 19 jun. 2010.
180
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou que:
181
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Nervoso e epitelial.
b) ( ) Ósseo e muscular.
c) ( ) Nervoso e muscular.
d) ( ) Sanguíneo e epitelial.
182
REFERÊNCIAS
ALBERT, B. et al. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
LODISH, H. et al. Biologia celular e molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
PURVES, W.K. et al. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ROBERTIS, E.; HIB, J. Biologia celular e molecular. 15. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
183
ANOTAÇÕES
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
184
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
185
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
186
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
187
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
188
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
189