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3) “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é
possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente.” ANTONIL,
Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89. Assinale a
alternativa correta:
7) Em 1585, os colonos de São Vicente, São Paulo e Santos enviaram uma petição ao
capitão-mor de São Vicente na qual solicitaram uma autorização para organizar uma
expedição de guerra contra uma tribo indígena, justificando “(...) que Sua Mercê com a
gente desta dita capitania faça guerra campal aos índios denominados carijós, os quais a
têm há muitos anos merecida por terem mortos de quarenta anos a esta parte mais de
cento e cinquenta homens brancos (...)”. O contexto no qual essa petição foi elaborada
nos permite afirmar que:
a) a utilização da mão de obra indígena se fazia necessária nesse momento pela falta de
braços africanos, já que essa região era uma importante fonte de renda para a Metrópole.
b) a escravidão indígena foi a solução adotada principalmente nas áreas mais prósperas,
como Pernambuco e Bahia, onde a exportação açucareira exigia um elevado contingente
humano para a realização do trabalho.
c) não ocorreram conflitos intertribais entre os nativos, o que dificultava a ação das
expedições de apresamento indígena, que constantemente enfrentavam o perigo e a
morte para realizar a captura de mão de obra.
9) (...) outros tipos de negociação iam pouco a pouco se tornando parte do sistema
escravista, que ao longo dos séculos assumiu formas diversas, mudando junto com a
sociedade brasileira. Assim, se legalmente os escravos não tinham nenhum direito,
podendo seus senhores condená-los à morte ou vendê-los quando bem entendessem, por
meio da constante resistência à opressão eles foram estabelecendo limites a esta e
construindo um senso comum, segundo o qual algumas atitudes, como separar famílias
(...) ou aplicar castigos brutais (...) passaram a não ser aceitas pelo conjunto da
sociedade. Por outro lado, no século XIX já eram muitas as críticas com relação ao uso
do trabalho escravo (...). Apesar de muitas rebeliões terem sido planejadas na região das
minas, principalmente no início do século XVIII, as que chegaram mais longe
aconteceram no Recôncavo Baiano (...) no início do século XIX. (Marina de Mello e
Souza, África e Brasil Africano) De acordo com a autora, as formas de resistência dos
escravos
12) Esta Capitania [do Rio de Janeiro] tem um rio muito largo e fermoso; divide-se
dentro em muitas partes, e quantas terras estão ao longo dele se podem aproveitar, assim
para roças de mantimentos como para cana-de-açúcar e algodão (...) E por tempo hão de
se fazer nelas grandes fazendas: e os que lá forem viver com esta esperança não se
acharão enganados (Pêro de Magalhães Gândavo. História da Província de Santa Cruz
ou Tratado da Terra do Brasil, 1576. O texto refere-se
16) A Guerra dos Emboabas, a dos Mascates e a Revolta de Vila Rica, verificadas nas
primeiras décadas do século XVIII,podem ser caracterizadas como:
a) movimentos isolados em defesa de ideias liberais, nas diversas capitanias, com a
intenção de se criarem governos republicanos;
b) movimentos de defesa das terras brasileiras, que resultaram num sentimento
nacionalista, visando à independência política;
c) manifestações de rebeldia localizadas, que contestavam alguns aspectos da política
econômica de dominação do governo português;
d) manifestações das camadas populares das regiões envolvidas, contra as elites locais,
negando a autoridade do governo metropolitano.
e) manifestações separatistas de ideologia liberal, contrárias ao domínio português.
17) Durante os séculos XVII e XVIII, o Brasil foi palco de motins, conspirações,
revoltas e rebeliões. A Inconfidência Mineira é uma das expressões mais contundentes
desse período.
Coluna A
1 – Revolta de Beckman
2 – Guerra dos Emboabas
3 – Guerra dos Mascates
4 – Revolta de Filipe dos Santos
Coluna B
( ) Luta dos comerciantes para elevar Recife à categoria de vila, em oposição aos
produtores de açúcar de Olinda.
( ) Movimento em oposição às casas de fundição, que haviam aumentado a exploração
da Coroa sobre os mineiros.
( ) Combate ao monopólio e aos altos preços praticados pela Companhia de Comércio
do Maranhão, e também aos jesuítas, que queriam impedir os grandes proprietários de
escravizar os indígenas.
( ) Luta entre paulistas e forasteiros pelo domínio da região das Minas Gerais,
reivindicada por aqueles. Levou à separação da região das minas da Capitania de São
Paulo e à criação da Capitania de Minas Gerais.
A numeração correta dos parênteses, de cima para baixo, é:
A-1–3–4–2
B-1–2–4–3
C-2–4–3–1
D-3–4–1–2
E-4–1–3–2
19) “Ó vós, Homens cidadãos; ó vós, povos curvados e abandonados pelo Rei, pelos
seus despotismos, pelos seus ministros. Ó vós, povo que nascestes para seres livres e
para gozardes dos bons efeitos da liberdade... O dia da nossa revolução está para chegar,
animai-vos, que sereis felizes para sempre.” PANFLETO: Aviso ao povo Bahiense.
Com relação a esse movimento ocorrido na Bahia em 1798, é correto afirmar que os
revoltosos pretendiam:
a) instalar uma República Provisória na cidade de São Salvador, com apoio da elite
burocrática e de alguns membros do alto clero;
b) defender o fim da dominação colonial garantindo, porém, a preservação do regime
monárquico e a manutenção da escravidão;
c) estabelecer um governo democrático na Capitania da Bahia de Todos os Santos, com
igualdade de direitos, sem distinção de cor ou riqueza;
d) protestar contra a política mercantilista portuguesa, buscando conseguir o apoio do
governo norte-americano para por fim ao pacto colonial.
23) Leia as afirmativas a seguir sobre a expedição de Pedro Álvares Cabral, que saiu de
Lisboa em março de 1500:
II) Chegar às Índias através de um caminho inteiramente marítimo só foi possível após
o longo "périplo" realizado pelas costa africana, durante o século XV, por diversos
navegadores portugueses, cujos expoentes foram Bartolomeu Dias e Vasco da Gama.
III) A viagem expressou a subordinação da Coroa portuguesa à Igreja Católica, na época
dos descobrimentos, já evidenciada quando o Papa estabeleceu a partilha do Mundo
Novo, em 1494, através do tratado de Tordesilhas.
IV) Era objetivo da viagem tomar posse de terras a Oeste, de modo a assegurar o
controle do Oceano Atlântico Sul e, consequentemente, da rota marítima para as Índias.
a) somente I, II e III.
b) somente I, III e IV.
c) somente II, III e IV.
d) somente I, II e IV.
e) todas as afirmativas estão corretas.
a) apenas I e II.
b) apenas I e III.
c) apenas III.
d) apenas IV.
e) apenas II e IV.
26) "O fato de Cabral não ter trazido consigo nenhum padrão de pedra - com os quais
desde os tempos de Diogo Cão, os lusos assinalavam a posse de novas terras - já foi
apontado como uma prova de que o descobrimento do Brasil foi fortuito e que a
expedição não pretendia "descobrir novas terras, mas subjugar as já conhecidas". Isto
talvez seja fato. Mas por outro lado, é preciso lembrar que a posse sobre aquele
território já estava legalmente assegurada desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas -
independentemente da colocação de qualquer padrão." (Eduardo Bueno. "A Viagem do
Descobrimento - A verdadeira história da expedição de Cabral". 1998, p.109.) As
alternativas abaixo correspondem a análises possíveis do trecho em questão. Todas são
verdadeiras, EXCETO:
30) Chantada a Cruz, com as Armas e a divisa de Vossa Alteza, que primeiramente lhe
pregaram, armaram altar ao pé dela. Ali disse missa o padre Frei Henrique (...). Ali
estiveram conosco (...) cinquenta ou sessenta deles, assentados todos de joelhos, assim
como nós. (...) [Na terra], até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem
coisa alguma de metal (...) Porém, o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que
será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve
lançar. (Pero Vaz de Caminha. Carta do Achamento do Brasil, 10.05.1500.) A respeito
da tela e do texto, é correto afirmar que
31) Leia o trecho de documento. Senhor. Sendo como é a obrigação a primeira virtude,
porque importa pouco zelar cada um o seu patrimônio, e descuidar-se da utilidade alheia
quando lhe está recomendada, se nos faz preciso representar a Vossa Majestade a
opressão universal dos moradores destas Minas involuta no arbítrio atual de se
cobrarem os [impostos] de Vossa Majestade devidos, podendo ser pagos com alguma
suavidade de outra forma sem diminuição do que por direito está Vossa Majestade
recebendo, na consideração de que sejam lícitos os fins se devem abraçar os meios mais
toleráveis... REPRESENTAÇÃO DO SENADO DA CÂMARA DE VILA RICA AO
REI DE PORTUGAL, 26 de dezembro de 1742. Nesse trecho, os oficiais da Câmara de
Vila Rica estão-se referindo à cobrança do
33) Cada ano, vêm nas frotas quantidade de portugueses e de estrangeiros, para
passarem às minas. Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos,
pardos e pretos, e muitos índios, de que os paulistas se servem. A mistura é toda a
condição de pessoas (...) [ANTONIL. "Cultura e opulência do Brasil". São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1967, p. 264]. O processo de ocupação do sertão e
extração de ouro e diamantes ao longo do século XVIII permitiu
a) a articulação econômica de regiões até então dispersas, juntamente com a formação
de um mercado interno.
b) a perpetuação do sistema de feitorias, apesar da desaprovação da coroa portuguesa.
c) o rompimento do Tratado de Methuen assinado entre Portugal e Inglaterra.
d) a eliminação do comércio de contrabando nas relações entre metrópole e colônia.
e) o aprofundamento das relações comerciais entre o Brasil e as 13 colônias inglesas na
América.
Mapa das Cortes [Mapa do Rio de Janeiro]. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro.
Esse mapa serviu de base aos representantes das Coroas portuguesa e espanhola para o
estabelecimento do Tratado de Madrid, assinado em 1750, que definiu os novos limites
na América entre as terras pertencentes a Portugal e à Espanha.
35) "E o pior é que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em
moedas para os reinos estranhos e a menor é a que fica em Portugal e nas cidades do
Brasil, salvo o que se gasta em cordões, arrecadas e outros brincos, dos quais se vêem
hoje carregadas as mulatas de mau viver e as negras, muito mais que as senhoras".
(André João Antonil. "Cultura e opulência do Brasil", 1711.) No trecho transcrito, o
autor denuncia:
36) A corrida do ouro em Minas Gerais no final do século XVII trouxe uma riqueza
muito grande para a Coroa portuguesa mas também exigiu muitos esforços no sentido
de fiscalizar a produção e punir o contrabando. Assinale a expressão correta a respeito
das medidas fiscais empreendidas por Portugal na área das minas:
As expressões acima, muito citadas pelos historiadores, define a herança deixada pela
mineração no Brasil. Como consequência:
a) que grande parte do ouro brasileiro era levado para as manufaturas inglesas em
função do comércio deficitário entre o Brasil e a Inglaterra, que comprava o algodão
bruto e exportava tecidos.
b) O comércio deficitário entre a metrópole portuguesa e o reino inglês favoreceu o
escoamento do ouro brasileiro para o setor manufatureiro têxtil da Inglaterra, sobretudo
após o Tratado de Methuen.
c) A Inglaterra apoderou-se da maior parte do ouro brasileiro através da pirataria e das
atividades corsárias.
d) As guerras ocorridas na Europa, nas quais Portugal sempre esteve do lado da
Inglaterra, provocaram a transferência de grande parte das riquezas auríferas extraídas
do Brasil.
e) A transferência de grande parte das riquezas minerais exercidas do Brasil para a
Inglaterra resultou, principalmente, da importação de máquinas e equipamentos pelo
reino português.
e) Na região da mineração não havia opressão fiscal, nem excessivo controle exercido
por Portugal sobre a colônia, portanto, não existiram conflitos coloniais.
a)a expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta das minas de ouro, foi
consolidada nos Tratados de Utrecht.
b)a região missioneira no sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de
Portugal com a extinção da Companhia de Jesus
c)o Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro
conformação semelhante à atual
d)o Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das Missões e do rio da
Prata
e)os Tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul,
passando a incluir a região platina