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JVVNNVV^

ESTAÇÃO
PARTE LITTKRARIA
X mim mi ,.i pói umquLri . mais simples e os mais claros de q u e eu m e
SCIENCIA 1S outro a q u e m ptòeu Eiise t ^ u s que mo e r v i r : n ã o posso pois explicar nem definir
ue me deu o fcerWüsantfe n ã o m'o teria d a d o os obscurecem, em vez de es-
se o n à o üveswe. r l a i c c e l - o s . Se eu nào concebo c l a r a m e n t e o q u e é
Eu não posso conce Io ju»r Elle pensa p o i s e elle pensa infinitamente : pois li e conhecer, n ã o concebo n a d a . H a certas
mesmo, som i í-m si Báesmo què elle t e m a piepitude do ser, é forçoso que elle primeiras noções <rue desenvolvem todas as outras e
-plenitude todas as iu#- u-nliu a plenitude da niielligeneia que é u m a espécie que- poi s u a vez não pedem ser desenvolvidas ; n e -
neiras do ser at<- o iniinil i essa b a s e , sé* de s e r . n h u m a ostá mais nesses casos do q u e a noção do. pen-
gue-sc que a i n t e l U g e u d aío que é u m a A primeira coisa que se a p r e s e n t a a exame é saber samento.
maneira de ser. está ur eu n â o o que é pensamento e intelligencíu, m a s a essa ques- A segunda e-uestão é saber qual é a sciencia ou
sou por mim m e s m b : £j Cdbheci clara - tão eu não posso r e s p o n d e r . intelligencia q u e Deus tem em si m e s m o . E d n à o
•mente por minha i m p e . eu nfio sou por Pensar, conceber, conhecer, ] os ter- posso duvidar que elle se conheça. J á q u e elle é._

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MWOH CLOS
1

tismo s •
Be nobre ffua encaritad-qrti phj
ilpr-lhe s e p i -

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ue n u n c a
E. SE1TET
? 5 , H u e du •4-Septembrti, 3 55 ,, fPAARHÍ iSS •
Racahout
MAODEPAPA
[ue, tle príncipe,
por meio da
DELANGRENIER
tiiiiu- dizia daa ui do, qiiesu-elelm j l * à . t e <U's P r é l a - t a , |ac émbranqueílè, aMnw,
BCtirajani
r aage(ina u opi I <- d - M l r Ó ü o s frieiros
a q u e l Í u 6a ,:1S
foU***
'K- u m - • I is rachas. Alimento Completo
1
elussv-Iíal
-luaiva
'• " J ' ^ " ' •'
dii PARFUMERIE UM NAMZ PICADO- b - i r b u l I i B - j OU agradável, leve e facilmente
t-ilNON, M U S O M I •"ora cravos • -.rn i a t •• iperur-rja brau :ur& primitivo assimilável ^
lÍBId OÒI th-r-io -Io A l l t i - l t o l b O H ,
i:ia q u e d V I l u p r o v i m , pôr e x e m p l o , o prod'].'!' •••<•, igual c mui ti èonfrüfí
i HAKA':ç">K5 O Ja.lcin. RACAHOUT
DIVKT m K1S0N Pára Ser bellk*encantar todos^olhos dos ÁRABES Delangrenieré o
raute ; deves»! servir \i V l e u r íli* I V u - l i e pi de
L e S a v o n CrôrtlQ tle Hsrinon
que lirapa perííil«m<^l
irioz f-.'ito -um fnjotos exóticos.
lelhor alimento das Crianças
laia a e l i o a o a H.-iii a l t e r a i - a .
LAIT DE NINON idade de 7 a 8 mezes, e prin-
qttedó alvura .l.-lunil.rai.l.-
Ilntri- aa |iroduelo3 uuuheuidoa' e ftureíriaws UÜ PãRFU-
,.,.„:>,r„*. POUCOS CABELLOS cipalmente no período do d e s m a m a r .
,, ge -r- s-or <> cen .i loa eriureçand . aa
M£RIE NIKON ' ' -T-i-.ii.: M é r e . o m m e n d a d o a s m ã e s q u a n d o
•»= p ™ CExtrait Cupiilaire «es Beneatcttns
L* PCUOIE CAPIt-LUS ^ d ã o d e m a m a r , aos o o n v a l e s c e n t e s ,
, di; Mont-Majettti, -V-- ' •",'•-•> imped»
HUe ia,, loltar o. cnbcllos hrau.-.iA á .'<r n a t u r a l e aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em r e s u m o ,
111 1:: uurea ; *E.SENET,iduuautrtteor,35,R.4«4-SE[ite'iiíire,Paris. è fortilicanies.
r~. a s : - v s e - > o T_J K ^ . e r : * * - » ^ * 3 * ^ 1 m
os s u p e r -
, t e m p o q u e . l i vivn.-i-In-1.- I «"• U NÃO ARPAMQÜEM WAIS Exigir .t marca airdaieira
U PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE KIHON ^,^ j s -leu' DELANORENIER-PARIS
I com YEUxtr tientifrlce «. RèneCrUns
paraliuura, nlvura brilhai.!» das müi •= p » o. iViont-Majeita. Ê encontrado em todas as PHARf/IACIAS
Ouvem We d í i^r r.^ v e r l^n c^
. r o ^„omo, -Ia c - . o endereço e o i r . «E.SENET,Ummimit»r.35,R.^^3epUT.!.c,P3ris.
coarem ( j n u ^ 6 e , e ,.„„„.

Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L I PIVER PARIS
' PERFUBIISTA '
da RAINHA rTINGLATERRA e da CORTE da R Ü S S U |
-^•r P A R I S *-»

Oorylopsis do Japão ÁGUA HOUBiGANTl


s/siíi - nssenciA — fô a. ASPOZ — ÓLEO
SBM K1VA1. Totnftoon
LOÇÃO vEoeriL — BniLHAnriu - COSHCIICOS
Á G U A de T O U C A D O R Royal HotibiganU
Evitar as Imitações e Falsificações Á G U A de C O L Ô N I A knoériali

0 Trèfle incarnat EXTRACTQS PARA i.ENÇOS !


L. T . P I « E B rloubiÉarit, I'. blanc,
Perfume de Moda [.•• Pai i Moik i. Muguel. (Ilillet Ri ine , I
A " p g n t o y í TINA FALIÉ I inc, Fougèra I
e o III u Violettes.de Parme l.u-ull.'. .
te, Cuii de Russie,

SAÍÃO - ISSLHCIA - PÓ Oa ARROZ


a 7 III. / LOÇÃO VtOtlAL - BRILHANIIHA - COSMÉTICOS
a ser ' ,0 ,le S A B O N E T E S : Ophélia,reoud'EFpagne«Violelteíd-Ule,
ttmtição e couciirre Lait de Thridace, Royal Houl
pura
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Leite de íris L.T.Piver P Ó S O P H E L I A , TaliMiian d<a B e l l e u
POS P E A U D'ESPAGNE.
pAAA ii JUV&HILiOADC • BELLE2A do H0ST0
L m e l b o r o m a i s h y g i o n i o a do t o d a * • • preparaçôe» LOÇÃO VEGETAL, lios.
p a r a o touoador PÓS ROYAL H O U B I G A N T .
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Dentifrioio3 Mao-Tclia
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PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
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o qual • i

poderia ser confun- X,-,,, ••; puramente possi-


dido, e não conhecer . i . i reconhet i mos,
entretanto de tal mo- i.ilKniilu das d' graus do ser n
do tudo quanto está laudo ao
nelle quo municar o sei
ter a cei ao que i possibilidade cons-
tituem tod
nbecei distinc tamen te
EUas não senão pelo mais ou
todas as suas |
pelo iin-iK-fc-se- cm SÍMI podei que é
tanto quanto
elle nu-sní-^k • ente possível não 0
d i a s são em si mes-
nada de rtalí 1 "••- infinitos d e
mas intelligivcis.
ser que ' dha, essa pos-
C o m p i c h e n d c r sig- sibilidade Eóra delle, nem q u e
nifica conhecer distin-
d e l i r . Si" 1
ctamente e com evi-
dencia todas as per- {Contiirimaj
i'\ -•::
d o objecto,
-,I>a existência de Deus».
tanto quanto são ri Ias
intelligiveis, Só 1 teus
conhece infinitamente
o infinito, ii
IVLstQ-cLa-lexxa,
conhecemos o infinito (LA' l<A Ml N O E Z DE I UENl A)

senão de uma m a -
neira infinita. < 'oni a pallulcz da pallida açucena ;
A loura cibelleira destrancada :
Elle deve pois ver
* em si mesmo uma in-
De joelhos ante o Christo angustiada,
Arrependida chora Magdalena.
finidade de coisas que
í nós não podemos ver, Suspira ; tremula, a pungente pena
e aquellas mesmas Se reficetc na face descorada ;
que nós vemos elle E 1" Salvador, c o i t a d a !
o vê com uma evi- Unge-os, depois, de nardo e de verbena.
dencia e prei isâi >,
• Pai, oh, meu Pai, a impura penitente
paia distinguil-as e
Espera 0 teu perdão, alivio s a n t o :
combinal-as, que ul-
Toque tua mão minha lasciva frente, >•
trapassa infinUbmen-
RAPAZ ITALIANO
te a nossa. 1 >iz a contricta em copioso p r a n t o .
Levantando a fesus, disse c l e m e n t e :
Deus se conhece com esse conhecimento
| infinitamente intelligente, ò preciso que cllc conhece — a Mulher, eu te perdôo ; amaste tanto- . . »
perfeito que eu chamo c o m p r e h e n s ã o , não se i n-
universal c infinita intelligibilidade que
templa suecessivame-nte e pôr uma serie de pensa- ALFRHDD MAKIAKO DE O L I V E I R A .
mesmo.
mentos refiecú-ios. Como D e u s é soberanamente um, f l ;2—II-Í-Q.
Sc elle não conhecesse siri própria essência,
seu pensamento que é elle mesmo, é também sobe-
Í nada conheceria. Não se pode conhecer os seres
ranamente um : como elle é infinito seu pensamento
: participados e creados senão pelo ser necessário e
6 infinito : u m ' p e n s a m e n t o simples, indivisível o infi-
I creador, em cuja potência se acha sua possibilidade
nito não pode ter nenhuma suecessão : não ha pois
\ populaçüo branca da África ilu Sul
! ou essência, e em cuja vontade se vfi sua existência
nesse pensamento nenhuma das propriedades do
a c t u a l ; porque esta existência actual nãOj send ) por
tempo q u e r uma existência limitada, divisivel c trans- Diz-se que os boers contam com a c o o p e r a ç ã o dos
si mesma e nã> tendo sua causa cm seu p r o p i i o
1 formavel. -» subditos inglexes de origem hollandeza que residem
fundo, não pode ser descoberta senão mediatamente
Não se pode dizer que Deus cSmeça a conhecer na África austral.
n o que é precisamente sua razão de ser, na causa
que a tira actualmente da indiíTercnça a ser ou a o que elle conheceu, nem que elle cessa de conhecer Esse elemento está d'alma e coração com as duas'
não s e r . c de pensar o que p e n s a v a . Não se pode por n e - republicas sul-africanas, mas 6 ditVicil saber até aonde
Se Deus pois não se conheces^-e a si mesmo, nada nhuma ordem ou arranjo e m - s e u s p e n s a m e n t o s , , de eus sentimentos de hosti idade para c o m a In-
pideria conhecer fora delle e pdr conseqüência elle sorte que um preceda e o outro s i g a ; porque esta or- glaterra. Seja como fôr, n ã o deixa d e ter interesse sa-
nada conheceria absolutamente. Se elle nada conhe- lem, este methodo e este arranjo só se pôde encon- .uimero de indivíduos da raça branca, que
cesse, seria um nada de i n t e l i g ê n c i a . Como pelo con- trar em pensamentos limitados c divisiveis que fazem habitam aAfrica austral, quer de origem bollande/.i
trario eu devo attrib lir-lhe a intclligcncia mais per- uma suecessão. quer <lc origem íngleza.
feita que é o infinito, é preciso concluir que elle co- A infinita intelligencia conhece a infinito c uni- A colônia do Cabo e a Bechunalandia tecm -2b;:200
nhece actualmente uma intelligibilidade infinita ; uma versal intelligibilidade ou verdade por um só olhar hollandezes e 194:800 inglezes ; r e s p e c t i v a m e n t e , a
ió é verdadeiramente infinita, a sua: porque a intel. que e elle mesmo c que per conseqüência não tem liasoutulandia 3oo e ido Livre d*Orange
ligibilidade e o ser são a m es ai a ooisa. nem vontade, nem progresso nem suecessão, nem 7--.IO0C i5,6oo, o N a t a l e a Zolulandia 6.5oo e i 5oo,
A creatura nunca pode ser infinita, porque ella distincç&o, nem divisibilidade. o Transvaal 80.00J e 1 1.65'J e .1 Rhodesia t . 5 o o e
não pode nunca ter um ser infinito que seria uma in- Este olhar único exgota toda a verdade e nunca S.5oo. T o t a l : 43i 600 hollandezes e 338.400 i n g l e z e s .
finita perfeição Deus não p o d e pois achar senão em ita a si mesmo : porque elle é sempre todo in Deve notar-se guc os ingleses abandonaram em
si só a infinita intelligibilidade q u e deve ser o objecto teiro: ou. para melhor dizer, devj-se dizei di lie grande numero o Transvaal, nestes últimos t e m p o s .
d j sua intelligencia infinita. como de Deus, pois que é a m e s m a coisa. Não foi Dada a importância da população de origem hollan-
De mais é facíl ver a primeira vista que a idea de não será, mas é, e é sempre todo pensamento redu- • abo, se a sublevação com que es
uma intclligcncia que se conhece t i d a inteira perfcl- zido a u m . boers contam, rebentar antes da chegada doa reforços,
tamen e é mais perfeita que a idea de uma intelli- Se a intelligencia divina não tem suecessão e pro- os ingle LO num cruel embaraço ; nem
gencia que não se conhecesse ou que ne eonhecesse não é que Deus não veja a ligação e o encam- bastarão os 75.000 homens que elles vão concentrar
nperfeitamente. E' preciso sempre encher essa idea dcamcnlo das verdades entre si. Mas ha uma i sobre aquelles vasi ti rritorios para domar a re-
, de mais alta perfeição, para julgar de D e u s . E ' pois differença entre ver todas essas ligações das verdades si tencia dos boers 1 restabelecei a sua autoridade na
manifesto que elle se conhece a si mesmo e que elle ou não vel-as senão suecessivãmente, tirando pouco a colônia do ('abo ; nesta aventualidade é de prever que
conhece perfeitamente, isto é, vendo-se elle poui i uma da outra pela ligação que ella tem entre si. a Inglaterra seja forçada a augmentar as suas
eguala por sua intclligcncia sua intelligibilidade ; em Elle vê sem duvida todas essas ligações das verdades; militares na África austral e a i m m o b i l i z a r ali. depois
uma palavra elle se c o m p r e b e n d e . cllc vê como uma prova a outra ; cllc vê todas as
da c a m p a n h a , effectivos consideráveis.
15 DE JANEIRO DE lítM» A ESTAÇÃO (Hnpplemento »literário) ANNO. XXIX N. 1 3

le senão importar um formidável abalo cere- Que importam tangentes ou theorias, se o facto brutal
Os louc bral, a c t u a n d o quasi um traumatismo. A theoria po- é esse ?
rem, pouco i m p o r t a . O s facto é que são a plena d e - «\ questão da loucura penitenciaria é negoi
m o n s t r a ç ã o da responsabilidade da p n s ã o cellujar na r u m a d o . PNtudemola nos seus pormenores de m o d a -
Já nos referiu- explosão da loucura. N ã o u s o a freqüência das do-
nosso presado aj . de palhogenia, de c u r a b i l i d a d e . e t c .
enças mentues entre reclusos d a s penitenciárias, é am-
sentou a Escola ilu e talve/: mais a espantosa concordância das lor- «Como forma de etiologia a p u r a d a n ã o tçm mais
fazer o seu acto inas delirantes Ca fora, uma dúzia de homens que én- que ser estudada.
que seu trabalho im, dá uma dúzia de lorma as psychia tricas -Esse c o l a d o sentimental da questão do regimen
blico O qui a t e s . N a s penitenciárias, todos enlouquecem du penitenciário, que n ã o é tão insignificante como espi-
da u m grande c- mesmo modo ; fica de lora uma porcentagem mínima; riteis fortes o querem considerar. J
tugal. o resto é todo formado dos mesmos perseguidos,
e s t e r e o t y p a d o n ã o só pela n a t u r e z a c o m o perseculoria "A humanidade ainda n ã o vive só d a . p u r a . r a -
E m auxilio • p e n a s de- do delírio pomo, mas ate pelo seu conleuuo; as perse- zão, ainda tem d e appellar para o coração, e caria vez
mos noticia d a >, <|ue guições d e totlos, quasi, são realisadns pelo veneno ou e ha de soecorrer de sentimentos compíÉsivos,
muito h a de hoi :u •
pela eletricidade. lhr-se bia q u e o despotismo umáca* porque a isso precisamente impei le a mesmasVazã >.
vt 1 tali i i '.ontem- dor d . regimen até as maniU biaçòes delirantes leva u A indulgência também na razão se radica, porque a
Poranea um ai ti • u illust i e sua acçáo implacável. • loi os dias nos mostra mais e mais a fatalida-
director, o ali. s i . d r . Mi- de do crime, venha elle de um cérebro monstruoso,
guel Botnbard baliu» do s r . • A ihese do sr. [oâo Gonçalves, que me da a hon- venha elle de. um mel i social perturbador,
dr. | ão i íonçi ra de acompanhai um folheto que ein temp > publiquei,
póc em toda a luz os factos geraes a que temus leito «Demais—è este ò outro lado da questão —á i n -
Pedimos vfSfQ referencia e acerescenta-lhes ainda o Inicio diurna dulgência somos conduzido pelos mais graves interes-
chos do cmine reilnafolles : observação pessoal da cadeia de L i s b o a , (pie de todo ses sociaes.
«Não icn seguido nas nos lallece. D a s suas descripçóes sae o pavor. A-quel —«O tempo j á passou em (pie a vida de um homem
prisões da 1 corri lite dos Ia m - l e que alem se levanta, nos limites da cidaae, e era quantidade desprezível q u a n d o o homem er•; d e -
cspiritos pi • d'uma que a todos nos deixa, para simples vista exterior, in- baixa extracção—e também passou aquelle em que se
atten das primeiras vencível impressão de mal-estar, precisa de sei exa- combatia a violência do crime com a violência do
penitenciari Ia n o abandono. minada por dentro, naquella poaridão moral que os castig ).
Entre lucto isolamen- regulamentos impõem, para que se tenha toda *• medi-
to é respcit; nsequem ias. Ü da da violência d a p e n a . Já nào é a penitenciaria, uma « N ã o se pensa hoje que se possa melhorar um
regula cega que trans- prevenção social, ja n ã o é como idealistas previam, louc i contradizendo o, ferindo-o violentando-o. N ã o
fornii em ou- uma inachimi de regeneração e um castigo e u.n cauiigo se pensa também que se possa melhorar a criminali-
trás to eguaes entre si. torturante como o d'uma inquisição. E ' a impressão dade com u m a tbei.qicutica de repressões b r u t a e s .
que nos causam as negras cores com que o sr. João Dizem o os factos de to-lo o tempo, desde que o ho-
N ã o lia diiíereuça de instrucção. de educação, de ca- mem emancipou a sua intelligencia para reflectir, e
racter, de t e m p e r a m e n t o , de tendências c n m i n a e s . Gonçalves pintou o q u a d r o . Essa impressão fatalmen-
te se ãSSOCta com a uléa de explosão de loucura.-Se- abrir os olhos para v e r .
como não h a distincçòes de e d a d e . de sexo. de robus-
tez, de natureza do crime, de orixem d o acto crimino- n a mcsni > bastante para fazer crer n a responsabilida- «De longa data mostram elles q u e n o h a relação
so. Todos us condemnados são absolutamente de exclusiva da prisão cellular no fabrico dos seus directa entre a diminuição d a crimiminalidade e o ex-
e tratados como outros autômatos que tivessem saindo loUcoSj se não houvesse os factos q u e sabemo cessivo rigor da repressão. Profundos philosophos,
da m e s m a forma. ainda mais n ã o soubéssemos agora isto —que nem io- como Spenccr. o teem pensado e o teem visto E hoje,
dos os loucos das penitenciárias são transportados desde que as ideas generosas mais francamemte se
«Estamos, todavia, n u m a época cm q u e . nos po- para os manicômios. teem infiltrado na legislação de certos paizes hoje es-
vos civilisados, c a d a vez se põe em mais alto relevo a tamos perante a mesma evidencia. A criminalidade
necessidade da individualisação da pena e por muita «•Hoje vae-se enfraquecendo a imponência com tem deerescído ou tende a de rescer.
p a r t e se começa a a c o m p a n h a r a pena da individuali- q u e se sentenciava que na penitencia só se fazem lou-
sação d a sua a p p l i c a ç ã o . cos os predispostos. Esta escapatória quasi de todo se " E \ pois. no próprio interesse social que se impõe
tem a b a n d o n a d o . ;•. suavisação do regimen das n ssas penitenciárias.
"Já a f-rion se podia considerar uma penitenciaria E ninguém crê n a primeira importância, no caso, «O tempo de ensaio já vai demasiadamente longo.
de rigoroso regimen cellular como uma fabrica de doi- do factor degenerativo, visto q u e , qualquer q u e seja E ' p r e c i s o que passemos a idéias mais justas, mais re-
dos. E ' evidente que aquella medonha situação de um o seu valor, todos concordam em que os reclusos d a flectidas, a sentimentos de maior benignidade e com-
isolamento entre quatro paredes n u a s . suecedendo-se penitenciaria não enlouqueceriam se estivessem em paixão.
b r u s c a m e n t e a u m a vida em sociedade, boa ou iná, vida Lívre ou n'uma situação de menor isolamento. Do Secido de L i s b o a .

C E M ! 1'EIUO DA ALDEIA
«X1XANNO N )
\ IS Dfi fANElRO DB ItOO A ESTAÇÃO ( l u u p l e m e a t u lisserarlo)

A l m a XrLcLepexicLexrte —Diga me o futuro perfeito do verbo amar ? &0S


—O futuro pei leito. . . K' «ftffc, ,1 de janeiro de KjOO.
(A Liai de Souta)
Nenhum "•''-, ' :""" """""
Em um restaurant : • aguen-
pode B Morte, essa visão esquálida.
-. de pulso eseaniírado mas nthlelico, -Traga-me um bife.
— 1 ".om muito gosto. panhla Pttry continua loí UO theatro
k levar ao frio \ a d a a alma - chrysaltda
* I ilta na matéria, <> vulto sceptico Sim, com muito gosto c com muitas batatas. S. Pedro 1 e . . . dt»»e

3,\\ eeiladoia desfffenhada e pallida,


*
A Í oinp.Miliiii de comedia <• opereta organlsada pelo
somente o corpo quer para o morphetico
SCENA DO LAR dlstlnetocómediographo Acal i Antunes já está en-
%ando de vermes que na cavft, em calida
saiando* n o Apollo a I » ! actos o
*'"de. espera o miserrimo epiléptico.
Toda a casa parece estar deserta 12 quadros, de ArihurAüevcdo, m n s . c u i e O . s t a |unior.
Quando morre nos olhos do infeliz Longe, o seu chefe, sensual, disforme, X. V. Z.
a luz, om SWS faces o matiz V e ü a na orgia, emquantu a esposa dorme
c ws membro* perdem o vital caloi : V. o filho, cauteloso, ao seio a p e r t a . KTo-vid.a.d.e,s 3 V E u s i c a e s
Volta o corpo a ser terra novamente Pobre mãe ! Traz a alma a dór aberta Recebemos - s:
ma-S a alma que tornou se independente E espera, rnermulhada em dôr enorme, E . Bevilar(]ua .N ' . Álbum para dansa. 1000. con-
voa aos pés do S u p r e m o Creador. Que n'alma d'elle a previsão se forme tendo:
Do fim, onde vai ter a orgia i n c e r t a ! Valsa, musica de C . DáDÇremont; l o l k a . musica
14 — X í — o q .
de Nicolino Milano ; Schotüsch, musica de A . M i l a n . z :
N e s s a noite, já tarde, eil-o de volta : Tango, musica de A . M. M C u i m a r ã e s ; Marcha,
M. FARIA CORRÜJA.
musica de A. Milanez;Si meo v e r o a v a i e n t des ailes!...
Entra ; pára, ella dorme, e ao contemplai a poesia de V. H u g o e musica de Reyualdo H a h n .
Vè-se tão vil c mau que se revolta !

dar-lhe um beijo; intima voz lhe fala, tW. ÇafâanryaGlW^eJS.er


Detém-se, tímido, um suspiro solta
COM A T E L I E R D E C O S T U R A S
E sáe do quarto sem ousar beijal-a!

IMIozstico Rio, 1891. 28 — Rua Gonçalves Dias — 2H


JOVINO MARQUES - (SOBRADO)
Bncarfegà-se de Lulos,
Erucovaes para Casamentos
Entre bohemios :
- CHROXrQUETA - e todo e qualquer trabalho
Rio, i i de Janeiro de 1900. concernente á sua tir/e
m— Que velWo é aquelle a qnem comprimentaste ?
E' de rigor começar a primeira chroniqueta do anno
—E' meu tio. E ' um verdadeiro homem fim de RIO DE J A N E I R O
desejando que as formosas leitoras tivessem boas sa.
século !
hidas e melhores entradas.
—Como ?
O 18)) a ninguém deixou s a u d a d e s : foi o anno da
—Tem noventa e nove a n n o s ! . . .

DESDÉM
bubônica c de outras pestes sobre as quaes não quero
insistir para não azedar estas c luinnas alegres,—e n l o
poderia ter tido um epílogo mais digno da sua ruindade
do que e&sa farça escandolosa que se representou no
CALLIFLORE
dia de S . Sylvestre, intitulada A eleiçãofederal.
FLOR DE BELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
( Raytnutido Correia ) Mas o diabo é que em geral as farças fazem rir, e
esta só causou n á u s e a s . Iinagi íe.n que vieram duas 1 iraças ao novo modo porque se empregam I
urnas parar á rua do Ouvidor! Um amigo meu, que estes pos communicam ao rosto unia mara-l
Realçam no marfim da ventartila viliiosa e delicada btlleza e deixam um
teve bastante coragem para ir votar, aífirma que ouviu perfume de exquisita suavidade. Alem dosl
as tuas unhas de coral, felinas,
um defunto ser chamado sem o auxilio tio espiritismo, brancos, de notável pureza, ha outros dei
garras com que a sorrir tu me assassinas
comparecer e votar ! EUe (o meu amigo, nào o de- quatro matizes disfferentes, Rachel e Hosa.l
bella e feroz ; o sandalo se evola, funto bem quiz protestar, mas teve medo de que o desde o mais pai lido até ao mais colorido.I
«enchessem», para empregar aqui uma*,expressão c a - Poderá pois, cada pessoa escolher a còr quel
O ar cheiroso em redor se desenrola, mais lhe convenha ao rosto.
padociu, que vem muito a propósito sempre que se
batem-te ar seios, ailam-tc as narinas,
trata de eleições.
sobre o esbaldar de seda o dorso inclinas
numa indolência mórbida, hespanhola.

Como eu sou íníWiz ! Como é sangrenta


Se E v a Canel, a illustre escriptora espanhola que
actualmente se acha nesta capital, anda a estudar os
usos e costumes dos vários* paizes que percorre, não
PÂTE AGNEL
essa mão impiedosa, que me arranca
a vida aos poucos, nesta morte lenta !
deixe de analvsar o que por abi se temescripto a respeito Amygdalina e Glycerina
tias eleições do dia 3 i . O assumpto poderá fornecer- Este excedente Cosmético branquea ei
lhe paginas e paginas de uma phüosophia profunda^ amacia a peite .preserva-a iio Cieiro. Irrita-I
Essa m ã o de fidalga, fina e branca, principalmente hc, observadora como é, ella se conve ç õ e s e C o m i c h õ e s tornando-a aueltutlaaa;]
essa mão que me attráe e me-afugenta, cer de que das boas eleições depende o progresso do pelo que respeita <is mãos, dá solittez e\
que eu afago, que eu beijo e^que me espanca ! BraziL. transparência «s unhas.

A G N E L , Fabricante de Perfumes,]
A sogra de Calino adoeceu. Ealleceu no P a r á . onde commandava o 1" districto 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
— Abra a boca, minha senhora, diz-lhe o medico. militar, um bravo soldado brazileiro, o general Solou, £ nas suas seis Cisas da,enila pormwdo nos bairros mais rir os da Paris.

Oh.! que má língua ! cujo nome era conhecido e respeitado em todo o


Calino, ao ouvido do doutor : paiz.
— Isso não prova que ella esteja doente ! Nunca me hei de esquecei uma scena a que assisti
no dia \'~ de Novembro de i8ío, e na qual tomou
parte saliente o major Solon. Reconstitui nte g e r a i ] ^ ^ ? V
E u estava a u m a j a n e l l a d e secretaria da Agricul- do Systema nervoso, A.*^^*? \
E m um collegio ;
Neurasthen
— O menino sabe de onde é que se estrae a lã ? tura, quando ouvi galopar de cavallaria. De repente,
— E" dos carneiros. a p p a i . r e u , envolvido em poeira, um luzidio pelotão,
— E para que serve a lã ? commandado por aquelle major, que era bizarro a ca-
Isso não s e i . vallo, e carregava galhardamente os seus 5o annos.
—Pois n ã o sabe de que sã > feitos esses calções
que tem vestidos ?
O pelotão formou em boa ordem diante do p a ç o . O
commandante, em grande uniforme, apeou-se e entrou
& <
Sei. sim. senhor. S ã o de umas calças velhas d o no casarão de I). João V I . levando na mão uma ^V A V
^ I Debilidade g e r a l ,
papá, folha de papel enrolada : era—todos o adivinharam — ' ^ |*nemia,Phosphalurla,
a deposição do imperador, a iutimaçào mandada pelo ^ Enxaquecas.
Dt-posito Geral:
I rovlsei io. era a Republica !
U m a menina é interrogada em grammatica : Lue, t o IIEKoE.
•»l,.Ill«-illo l i l V r n r l o j CO N. 1

i iemr^MWiV9nriL de c a m i n h o e saindo alma confidenriando com a espnsa, a mãe ou a filha...


PARTAMOS d'um peq-u-ino valle que, formando < acosta, di i j E com as mãos appoíadas sobre uma cruz de ferro, vi
cava n'um largo teri eiro, uma vizão estranha arrancou" um velho, cuja cabeça, coroada d c . c a b r l l o s brancos, se
Surge fresca a mannã primaveril;
a aurora, a marchetar .>s árreboes, me uma exclamação de assombro .' a quinze metros de . a cada momento, sorrindo para depositar um
parece convidar os rouxinoes distancia via se um cumprido p a r e d ã o branco, q u e di- beijo na pedra f u n e b r e . . .
a tanger o phantastico a r r a b i l . vidia em duas partes e g u a e s u i n a porta de ferro ; e no E n t ã o , perante esse q u a d r o indiscriptivel da vida
remate d'esta, como na crista das muralhas, apparecia festejando a morte ; aquelle cemitério expansivi i
Xa curva i m m e n s a d o tranquillo anil uma larga fileira de balâosinhos de- papel, vermelho, alegremente phantastico, senti o meu e s p i r i t i penetra-
já não scintillam coriscantes soes, azul, verde, amarello, branco, - uma profusa illumina- do de profunda perturbação E quan Io horas depois,
despreza, pois. a neve dos 1 ção á veneziana, que fazia resplandecei a simplicissi- terminada a festa, apagadas as luzes, o "campo santo»
alvorada de amor, fresca e gracil, ma fachada do cemitério. regressou a sua habitual quíetação, - vi despontar a
Eis, p a r t a m o s , garrida Condesfa. — E ' o cemitério onde vamos .; perguntei um tan- pallida a u r o r a de um dia nebuloso e triste, e dirigi-i«e
quero ver te gentil, q u a n d o anoiteça, to a d m i r a d o . para a cidade, com a multidão silenciosa d-js h o m e n s
nos verdes matar,aes da minha — Sem duvida. Quer melhor sitio para c e l e b r a r a q u e tornavam ás suas lutas, ás ?uas d o r e s e misérias,
dos mortos ? as suas illusõese d e s e n g a n o s . . . E perguntei no fundo
saltando de teu fikaeton deslisante, da minha a l m a .
Sem precipitação, com serenidade verdadeiramen-
esbelta, triumphal e saltilante
te j e r m a n i c a , a multidão ia p e n e t r a n d o no fúnebre — «Onde estão os verdadeiro m o r t o s ? -
cantarolando carmcs de sereia.
recinto, e entrando também senti augraentar o meu
Li \i. SOUZA, assombro até um ponto indizivel. Todo o cemitério Isto foi o que me contou hontem o meu amigo
resplandecia alegremente, se é possível empregar-se Placi io. que t e m . viajado muilo e lido muito mais ;
semelhante impressão tratando-se de tal logar : sobre mas desconfio que elle tem a cabeça algo t r a n s t o r -
as pedras sepulchraes dissiminadas aqui e aUi, dos ra- nada.
2 de n o v e m b r o mos dos cyprestcs, dos mousoleus de mormore e de FuANCISCO MvSTEIíIO.
granito, das cruzes sobre monticulos de terra, brilhava <-->•
'Episódio funerário cie viagem)
a mortiça luz dos pharolins ; e da ramagem verde-ne-
- Q u e r presenciar um espectaculo s u m m a m c n t e ' g r a d a s arvores, erguendo-se immovcis na suave quic-
original e que é provável não encontre em outra parte • tação da atmospbera, entre as folhas amarellecidas dos A ' minha doce Candura, t/c ollios azaes e de cabelhs de ouro..-
exemplo parecido ?—disse-me o mestre escola, em cuja ; arbust >s, centenares de luziuhus tremulavam pallidas . Meu coração Candura, antigamente
casa tinha passado todo o d i a . elaridades, N ã o havia um cantinho escuro ; e a ne-
as blandicias do a m o r era f e c h a d o ;
E' inútil dizer que aeccitei pressuroso o c o n v i d e . i ropolç apparecia envolta d'um a outro extremo n*um
Nelle existia a dor, unicamente
Que deseja o viajante amigo de impressões e ancioso manto luminoso.
a eterna dor de um triste c o n d e m n a d o !
d e curiosidades, senão que lhe proporcionem especta- Ao centro do «c impo santo- levanta-se uma capei.
Ia em forma gothica, cujas ogivas de vidros de còr De alegrias, jamais um raio~quente
culos novos e cheios de sabor local ? Além de que,
elle s o r v e u . . . Vivia aprisionado
aquelle cantinho de Westphalia interessava-me em i fuzilavam em magníficos cambiantes ao reflexo da
sumptuosa illuminação da nave e do altar. P e n e t r a m o s numa férrea redoma espinescente,
alto grau pelo seu caracter especial, costumes, historia
com grande custo ; c as doze badeladas da meia noite que o fazia g e m e r . . . pobre, c o i t a d o . . .
anecdoiica, lendas, não menos que pelo sabor tão me-
d i a r e i das suas casas e o aspecto poeticamente agres- vibravam no espaço, q u a n d o o sacerdote sahia da sa- Hoje desperta aligero pulsando,
te da paisagem. chxistia paia celebrar o officio de defuntos. e tenho-o jovial e satisfeito,
— N s s e caso, accrescei.tou o amável pedagogo, A h ! nunca esquecerei a emoção poderosa, pro- como um liberto pássaro t r i n a n d o . . .
depois de cear iremos á festa. funda que se passou por meu espirito, já sobreexcita-
do. N o meio do piedoso recolhimento d'aquelle santo Üemdita sejas Ui, ò doce amada,
— l i a festa ? . . .
— E das mais características: a festa dos defuntos. logur, os accordes do órgão brotaram em vaga h a n n o que fizeste romper neste meu peito,
— Occorreu-me então que estávamos a 2 de No- nia e logo as VJZCS do mais religioso dos instrumentos de um forte amor a fulgida alvorada !
v e m b r o - o melancólico dia da Conimemoração dos se e n l a ç a r a m v o z e s h u m a n a s , d'umu precisão e doçura P o r t o Alegre—09,
hei-, defuntos. Fiz ainda algumas perguntas ao mestre- incomparaveis. Era um cântico-singelo e magestoso ; Luiz H . DE SOUZA L O B O .
escola. que illudiu nas respostas, dizendo a p e n a s : canto fúnebre e de esperança, ao mesmo tempo ; hvin-
—Verá vera. meu a m i g o . . . E' muito curioso, no de louvor para o Senhor que recebe em sua gloria,
muito ! que ar .lhe em seu sc-iu os que d e r a p p a r e c e m d'esse
m u n d o . Não havia uVssa prece que resoava com in-
0 avaliador Langley
Não insisti, e esperei tranquillamenle que che-
gasse o momento da festa annunciada com e n y g m a - pura suli as resp andecentes abobadas do pe-
queno tempjOj, n a d a d a lugubre tristeza cm que se Estará resolvido d'esta vez o problema da loco-
tico sorriso. P a s s a m o s a noite cm casa tio burgo-mes-
envolve n'este dia de Defuntos a commemoraçáo d,, m a ç ã o a é r e a ! Sr- interrogarem a este respeito qual-
tre, homem extremamente amável, e Ia ceamos com a
.Morte: as vozes do órgão e do coro respiravam alegria quer conterrâneo de M . . M LC-Kinley que esteja ao
família. Não h a v i a m e i o de resistir ás cordeaes instân-
gra v . quasi augusta : e quando no final do incruento facto das experiências de L a n g l e y , não pode haver
cias da digna auetoridade municipal, de sua esposa e
sacrifício, ootTtcíante estendeu as mãos para abi duvida a tal respeito. Se interrogarem o próprio Lan-
de duas filhas, que também «assistiram á festa. •<
os fieis, brotou de súbito do teclado do instrumento e gley, este ainda está mais a f i r m a t i v o . O seu aeropla-
D e r a m onze h e r a s na torre da antiguissima egreja,
das gargantas h u m a n a s um explendidohymno de trium- no desafia todas as criticas e é já hoje uma terrível
o b r a do século IX, segundo creio, q u a n d o nos puzemos
pho, urri clamor th-graças ao que abre as portas da inachina de guerra, superior em velocidade o u m a
a caminho. Observei que os meus companheiros ves-
vida etei na . l o c o m o t i v a , pairando como u m a águia de immensa
tiam as melhores farpellaL que as mulheres ostenta-
envergadura e susceptível—a despeito de todas as
vam jóias de família, que só exbibem nas grandes so- Acabada a missa,sahimoà da capelta, e o extranho
conferências de H a y a de fazer chover sobre o ini-
l e m n i d a d e s . Precedidos de um criado q u e na ponta espectaculo que antes havia contemplado, de um ce-
migo um aguacciro medonho, se assim ouso exprimir-
d'uma vara levava uma lanterna, espécie de enorme mitério illuminado àgiorno, de novo se me apresentou
projectis, de metralhas, de petróleo iuflam-
pharol. cruzamos as ruas da p e q u e n a povoação, ordi- com mai r intensidade de cor e de movimento, com
mado e outras substancias não mais a g r a d á v e i s .
nariamente desertas a semelhante h o r a . mas n'este uma exhuberancia d e v i d a e de luz indiscreptiyel
Mão foi de golpe, em resultado de uma inspira-
momento muito m o v i m e n t a d a s . H o m e n s , mulheres, Todos os hahilantes da povoarão circulavam pe-
ção genial, que o aviador Langley saiu do n a d a para
velhos e creanças. burguezes e operários encaminha* los carreirinhos, as alamedas e os terreiros encanteira-
a realidade. O inventor começou pela construcçãõ
vam-se a passos lentos, seguindo todos a m e s m a dire- dos, levandon s mãos coroas de dores e de fet
de um machinismo que devia pezar não mais de -5
ção, para a Poria Velha : o vetusto e somhro portal, ramilhetés e grinaldas que iam depôs tai sobre os tú-
libras in força de um cavallo-
além do qual se alarga a eampina. mulos, com um enternecímento que na" • podia dizer se
vapor. Q u a n d o o concluiu verificou que o seu peso
U m a vez em pleno c a m p o , o aspecto d'es:a mul- se expressava afflicção humana ou o goso d'um allu-
era .jo libras e que não chegava a desenvolver a oitava
tidão m a r c h a n d o comDatsadainente silenciosa, e r<mi- cinado.
parte c a l c u l a d a .
pacta. sob um i rura lucilavam Grupos de donzellas ataviadas com as suas melho.
Este resultado não desço roçou o pai [ente inven-
de estrellas. offerecia o quer que fosse de sin- res galas, em volta <l'uma loisa coberta de profusão de
tor. P a r a dar uma idea da tenacidade com que elle
I ulannente phantastico E o que augmentavit essa im- rosas brancas entoavam a meia voz nina canção.
HO d i seu plano,
pressão até um ponto intraduzível, era a claridade a mesma canção que um dia cantara com as suasjo-
que as suas tentativas se reproduziram mais
. a v e r m e l h a d a em que- se movia a columna humana, se- vens companheiras a pobre moita que, convertida em
marcando cada uma d'ellas um progresso.
guindo por larga estrada mar.-inada de arvores, cu-jos informe despojo, dormia soluça fria pedra u somno
Entretanto nunca Langley teria conseguid
r a m o s mis cie folhagem p a r e Iam bra< • que nunca tei mina.
dusir nada de wavel e tia viável- sem a des<
erguido-, em convulsões de desespero para o alto : cla- Sentado á beira d'um. modesto jazigo, um 1.
recente chi Hquefação do ai, que p
ridade produzida por -Centenas de lanternas'^ue, ele- ainda moço, de boa estatura, • abeça pendi Ia, fitava
superioi f)
ilmos acima da multidãi >,Ulun)ina um intenso olhar sobre o mármore humido A.i cacimba
todos os que existiam ate hoje.
vam com vacillantes reflexos as physipnomia: plái Idai da ir ott- , • eus Lablo moviam, trani mlttiam di
irei dos expedicionários. nho pbi ,i,.
Eis a descripção summaría d
u m a
glej .
XXK V I
i s n í t o («ii|»|»l*-monl« )lii«*rnrlo)
I
ícabã ile ' ''"•» *.
I i s. u aspei to i o de uma a a a 11- cot P° l i c , a ''" Pariz
'
U1T1

d«- uma altura • i


Primavera e Inverno l l a a l g u n s dias. eSBC ma o tia lo. 1 UjS o
está situa.Ia em um bairro centi d. sub titulado
Construído de alluminio, o seu corpo ou
,\, -erdura.
primento, sef Na tarde desse nu •"' "•" pfhn
ura, I ai nos Corre da vida a primavera
maluco. ,,u tinha r o m m r t u d n um deli, tO de futil [m.
nas duas [extremidades i Mana tr.inquilla a SUS Ivmpha pina ,
1 1 n:,o-.i vento só ile leve a altera; portam ia.
provido de janellas. i ntra se pOl duas alua t m a s , uma ( i , nmr a n o oídenou a o , a. entei que 1
r. , ,', . ara, mu- Nenhuma nuvem lhe pan
o prisli
.•hera,
utci os de cozinha e trrfuxe!
jectos. enlm te de ombi
I m primeiro lugar, convém notar que o comraitw
Ana ipartimento ha um outni ue - a Miram se n'< 11.1 da campina as llores.
n a d o e o pOStO de poliria são
\hi è que Langley prédio : o pi ir térreo <- o segundo no
Mal co lo a cbristalina vria,
ena o ai liquido que lhe serve par primeiro andar.
Onde alvejam mil cândidas pedrinhas;
vimento as machlnas e para liquel • Um dosinspectores do commissario desceu a rua e
Junto das bordas quando menos l I :
s. que são a potência iiueial da alavanca da
Ve*m bii is aveslnhas, pergunti ' ll ' pUotâo:
m.e hina, [ão viu sair um indivíduo sem cbapéo, tendo o
Pulando aqui, ali, na lisa an-i 1 ;
Foi este ar liquido por ar amalucado ?
Ou, dos ramos das arvores vistnhas,
que tornou possível a construcçãõ de uma - N ã o ; não vi sair viva alma.
Fazem soar os módulos irinados,
machina de alumínio e aço, que desenvolve 20 caval- atão elle foi-se embora por ali, replicou o ins-
Co'o o murmúrio das águas aiustados.
los de força e que pesa apenas 47 libras. pector Vou tratar de reenc-mtral-o.
P o r detraz da câmara reservada á machina ha um Se ,is vezes se esrurece, quando passa E atirou-se a procura do maluco, q u e segundo sou
irtimento espaçoso »]ue serve de armazém para is salgueiros, calculo, não devia ter d o b r a d o a esquina da rua.
tudo o que r indispensável levar para uma longa I depois fulgura c m mais graça. Vetido que o inspector demorava em reconduzir-lhe
viagem. Multiplicada em tremul ~>s luzeiros ; o seu culpado, o commissario desceu por sua vez sem
Exteriormente ao aeroplano e um pouco na reta- Se o curso breve estorvo lhe embaraça, chapéo, a penna atraz da o r e l h a .
guarda acham-se as rodas com pás que pod< F e r v e ; b o r b u l h a ; solta uns ais ligeiros; O guarda de plantão segurou o vigorosamente pelo
riros por minuto e realisar uma velocii Quéda-se por momentos indecisa :
roo milhas p r liora. braço ;
.-• clara e plácida deslisa.
P u r cima d'essas rodas e estendendo-se de u m a Vamos ! alto Ia ! é preciso tornar a subir: o sa-
extremidade a outra do apparelho voador abrem-se Assim na quadra da ilorente c d a d r . bichão lá de cima tem ainda necessidade de vos
as azas ou velas, cada uma das quaes tem 24 pés de Entre risos, prazerts, harmonias, fallar.
idura, a partir da horda do casco, e seis pés Do futuro sem medu á tempestade. P a s m o do commissario que disse ao agente :
de l a r g o . Vemos suaves decorrer os dias, — Mas o doudo que eu p r o c u r o , creio bem que seis
Serviram de m o d e l o as azas do albatroz, por Sonhando gloria, amor e liberdade. vos. E ' preciso tratar-vos, meu a m i g o ,
haver demonstrado a experiência que esta forma dá As penas esmaltando de a!e — Sim, sim, essa cantiga é conhecida, replicou
uma força de ascenção trez vezes maior que a super- E revestindo ate de- extranho encant >. o agente z o m b e t e a n d o ; mas a mim é q u e ninguém era'
ficie plana. A ' p o p a ha um duplo leme, um para mover A nossa própria dor, e o nosso pranto. brulha.
a aeronave no sentido vertical, o outro no sentido Se V. não q u e r subir por b e m , vou obrigal-o a subir
horisontal. Mas como rio lugubre e profundo pelo couro das costas.
O que caracteriza particularmente este apparelho E da existência o desabrido inverno; ulho da altercação fez sair do posto o cabo da
é o sacco de gaz ou balão montado ao centro da nave. Nem floreas margens, nem verdor jOCundo, g u a r d a ; este. por um acaso verdadeiramente extraor-
ao qual se acha preso pela rede e sv-tema de '< rno.
dinário, tinha sido promovido na véspera e vinha de
geralmente empregados nos aerost Nada nos m nbrio funcU>;
outra circumscripção.
O aeronave Langley pode transportar facilmente entre rochas, nevQa e gelo eterno,
i s q u e formam sobranceims montes. Depois de se ter informado do q u e se passava, e
cinco a seis pessoas e seria fácil modificar a construc-
E n e voas que Lh*encurta os horisontes. convencido inteiramente de q u e o commissario era o
çãõ para apropriai-a a maior numero de viajantes.
verdadeiro d o u d o . e n t e n d e u d e v e r empregar um estrata-
N o seu estado actual bastam dois homem para a ma-
I i'est'arte, ao declinar, se escoa a vida gema, para sem usar de violência obrigar o homem a
nobra, um machinista e um piloto.
POÍ entre desenganos e tristeza, tornar a subir ao primeiro a n d a r .
O professor Langley crê que combinando
Turva, da edade e lagrimas crescida. Trocou com o agente um frignal de intelligencia c
tencia de ascenção do balão com a propriedade que
Quão diversa da àntigâ natureza! •1 magistrado, em um tom ironicamente di-
tem o aeroplano de se sustentar no ar com as azas
Ma saudade nas brumas envolvida, ferente :
desdobradas, se poderá attingir altitude* maiores do
1 * > deso msolo e dissabores preza,
que até hoje. — Sr. commissario. vosso secretario vos roga subir
Vendo o passado, tão distante,
O aeroplano pode descer a terra com a ligeireza immediatamente. pois ha um d o c u m e n t o muito urgen-
E próximo de lida o teimo certo.
de um pássaro,—augmentando-se ou diminuindo-se a te q u e precisaes assignar.
provisão de gaz no balão, o que permitte g r a d u a r o — Bem a c h a d o ! bradou a g u a r d a .
De se queixar, de tudo latigado,
movimento descencional e chegar até o rez do chão
do mundo então, e não se queixa 1 ' magistrado, victima d"este burlesco quiproquò;
sem o minimo choque.
O homem pelo mundo a b a n d o n a d o ; entrou no seu gabinete a c o m p a n h a d o do cab
Onovoacn ;ley custou cerca de 17.000 guarda.
Antes, no coração o pranto fecha;
dollars. Vas não pôde reprimir a colora q u a n d o ouviu o ca-
E o mundo de apparencias enganado,
Os americanos calculam que com a despi bo dizer ao agente :
Porque elle as magoas, resoar nâ> dei ca
u m milhão e meio de dollars construirão em pouco — Elle não tem o ar perigoso mas mesmo assim é
Porque não gabe ler-lhe o fundo d'ai ma,
tempo um cento d'essas maebinas aéreas, qm pode- preciso revistal-o e d e p o i - m e t e l - o no xadrez de se-
. '.dma!
riam em pouco tempo destruir um exercito inteiro gurança
pelos meios que facilmente imaginam. A h í Si irar podesse
Por íelicidade o segundo inspector e
A America n ã o tardaria a ficar senhora absoluta • ,-. encerra,
intervieram, fazendo e o m p r e h e n d e r aos agentes seu
do universo e esta perspectiva enche de satisfa.ão o Ah ! se o intimo fel lhe revolve!
grosseiro equivoco.
am. Como .1 veria não 1 uerra,
Io que as grandes E de VI 1-a talvez piedade houvesse !
' > rabo e o agente ficaram de tal mo Io estúpidos que
Ões não firam muito tempo em • Mas quanto, louco o meu juizo erra !
apenas poderam pronunciar excusas incoherentes que
• :o inventor. Que importa ao mundo baixo, leviano,
o commissario, finalmente, muito divertido pela aven"
Quando digo infelizmente é no ponto de vista Vão, egoitta, o soffrimentohumano?
•Iben com inextinguiveis -
e que me colloi o.
ide s e n a um bi incali ulavel para
RAMOÍ
• humana que o aeroplano Lizasse
e annuncía e fo
MOLDES CORTADOS
truir cem mil
TAMANHO NATURAL
vidas em um minuto.
A 1 immediata d'este invento seria Aventura engraçada
. Poder-se-hia desi « N. 2*000 m
Sul. .1 epigrapbe i..i<i.. Q .. commissario» narra
K
sultado muis providencial !
1.- Mal
ria de «i ibra c<
rdadeira nisto- i
Pelo correio mais 300.
i ^laummwm •
A ESTAÇÃO ( s u p p l e m e n t o lütcrario) ANNO. XXIX V.
eu AI abi i di DOI •!. que tu por ai mesmo o-ffe é também intclligcnte por si
St MACIA DE DEUS 1 'eUS, mesmo. Ser j-or si, é ser infinitamente, sem n a d a
<) futuro que elle \ <• w de outro. Ser inetlligente por li, é ser infi-
lusSo) l
" " obje< Ia qui elle ••• ha ainda cm i me m nitamente IntelHgente, sem nada re< eber de outro.
Quanto aos seres sem futuros, elles nunca duas razoas: i.» elle vê a undo convém 1 íeus tem pois a Intelligencia infinita, sem poder rece-
peito o num ,.i„s p a r a ,.|| r . • •
ber coisa alguma mesmo de seu objecto: seu objecto
porque não ha, i orno ja i bservel, nem nipsin.. a som- • e não pode pois dar-lhe u a d a .
bra di pas ido ou de futuro para elle. Elle bem vi que undo • nvem a ua pei feiçai i vel-as. Concluiremos d*ahl que Deus n&o vé as coisaa, nor-
n.i ordem qu< ,l,, s Í{W Quando eu vi jo uma coisa, vejo-a, porque ella é i é que ellas s ã o ; rmts que pelo contrario ellas n ã o são
sivas, umas r-tà<. adeante, a verdad senão porque • n ã o posso entrar
elle i/ê que uma ,- futura, outra próprio objecto, oitio esta verdade do objecto nâ nesse pensamento. Deua n3o pensa u m a coisa senão
presente, e outra passada, pel i rei i So que cilas têm épt-rsi mesma a lia, mas por aquelle que q u a n t o ella é verdadeira ou existente. Elle a ré pois 4
entre si, Mas essa ordem que elle vê entre ellas não i a fez, que eu fiquei intcltitrente. Assim é a verdade porque ella é real. E' verdade que ella não é real
paraelle; tudo lhe t pois Igualmente presente. \ ps por si mesma que reluz nesta verdade particular senão por elle. Se se torna seu p e n s a m e n t o e s u a
oesmo nào ex prime senâoimperfeiti mte e communirada; é esta verdade uhivi sciencia por elle mesmo, porque com effeito. s u a
o que eu . om i bo, porque a palavra pre que me illumina, Ma verdade que é meu sciencía nflo é n a d a distraído delle. seria preciso con-
uma coisa contemporânea .1 outra; e. nesse sentido, objecto está fora dê mim e c ella que m< fessar nesse sentido q u e sua sciencia é a causa dos
naoba mais presente do que passado e futuro em conhei eu não tinha; e i certo que o que seres q u e são delia objectos. M a s se se considera s u a
Deus. Mas cm fim. posto que so exprima imj eu chamo eu, quê é urú ser pensante, recebe uma luz sciencia sob esta Idea precisa Ao sciencia. e tanto
mente a permanência absoluta pela palavrade pre- i nheciinenlo doobjecto. quanto ella n ã o é senão u m a simples vista dos obje-
sença comum ter que MãO • a r Om 1 'eUS . cios intelligiveis, é. preciso concluir q u e ella n ã o faz

N1N0N DELENCLOS
escarnecia da ruga, que jamais ousou macular-lhe aepi-
derme. J í passava 'I"- 80 Btuioseconservava-sc joven e Pastilhas
bella, atirando sempre os pedaçosdasoacertid&odebap-
E. SEETET " |
tismo que rasgai a a, cara do Tempo, CUJH foice em bota va-
iua encantadora physion ia, sem que aunca
deixasse •• menor traço.«Muito verdeainda!»vÍa-seohri-
gado B dizer o velho rabugento, eu mu a raposa de Lafon-
i 5 . f i u e du 4-Septeaibre,

MÃO DE PAPA
3&,

,J ^íipe
PARIS
c Xarope
taine diua das uvas. Bate segredo, queacelebre
•aceirajamais confiarão quem -píer que fosse d
.aquella época, dew obrio-o o Dr. Leconte entre as Folhas
* um rolui le I. Ile !
Pft.t« d e a P r é l u t * * , me embranquece, tl-km
wsetina a epiderme, impoJ-j e dvsirj<- BÍ frieiraa
e B8 ricli-ia.
de Nafé
min, que feapkrteda bSbliotheeartc Vnltnirec !• |>"']'i--ri!iH
i actuahnente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
UM NARIZ PICADO »irli*]lliad ou DELANGRENIER
NINON, MA180N Ia., os M:. Rui du íSeptcmbn .J/&Paris.
Está casa tein-no & dispneiçAo das nossas eleganti i, sob "oni"rav)H* >rmap" uperoTBuabran :ura prUniliri excellentes peitoraes contra
0 nomede l li; II [l:l.l. l/M' DE MM>\ uasitucomo e RUM cúroa lisas per mpío -I • A n t i Itolln»**,
que d'elia provém, por exemplo, o prodicto aeui igual r muito eotitriifvilo. .TOSSE.. ÜEFLUXO.. BRONCHITE
:i liiADO COM AS :ONTRAFACÇÜE6
DUVET DE NINOU
Para ser bellâ* encantar todos**olhos
po* de arroz especial •• refrigerante;
leve-se servir Ia I I c n r <Ie Pr-i-Iie pó de As P a s t i l h a * de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e d e TTinoxi arroz feito mu Cnn toa "xoti ou. confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
para o rosto que limpa perfeitamente B epi-
d e r w e maís delicada st-ui a l t e n i l - a .
Acalmam as irritações da garganta e do
L A I X D E ININOrM peito.
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroe.
Entre os produetofl conhecidos e apreciados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafó, misturado com uma
MERIE NINON contam-ae: l i •. :' -. r '• orr&r] i, eniprtgBli infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUDHE CACILLU3 Cíxtrnit Capitlaire oes Beneaictms tísana muito calmante e muito agraduvel.
que faz voltar o* oabelioa brancos -á cor natural e KU lHont-Maje/ltt, .r>- "ml i «<l«
t-iísit «ni 1- corei ; |llv rlqucm lirui «,
Esses peitoraes não contam substancia tóxica e
E,SENET,âímuiisiriiciir.35,R.4»4-Seple'ntire,Pans. podem ser administrados com toda a seguraoca
que augmenta, engrossa e brune i
Aa CRIANÇAS e murto particularmente contra
cilios, ao mesmo tempo que dá acidi.de
LA PATE ET LA POUDRE MAHODERHALE DE HINON
+ NÀO ARRANQUEM MAIS 1
a COQUELUCHE.
detit** P4tr,£SH I P > il:-'. i . - l i n i i |UeÍ«HM
tiitir a m*rtm rerttmttmire Data/tf;r-ffitawParta
p a r a f i n i i r a , a l v u r a b r i l h a n t e daa mana, e t c . , dte.
1
in vElixir aenttfrice », Benerurtins
Coovem eilffir o verlfloar " nome ria casa e n •ndareco nohre
o"*" '".. Niant-Nlajetla. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para eviinr as emtini^u *,E.SENET,jJin..niii:piir.35.R,íu4-Se[)ieni'...i;,i-ans.
-<—>-<—>-<—>+ + <—> <—><—> —

Perfumaria extrafina
X AROPE DELABARRE (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recommanrfritfo ha /•'

L I PIVER PARIS
PÍLULAS»' BLANCARO
\PPROVADAS PELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
* —
2 0 'it.ii',s prtos ,i,..i,,',s Facilita a sahida d o s
d e n t e s , evita o« faz vssar os svffrimentos e totto*
»* acci dentes da primeira dentição.
Egija se o C a r i m b o
a s s i g n a t u r a
official e a
D e l a b a r r e .
FUMOUZEALBESPEYRES. M, Fiak»arç Sainl K m , P a r i x
todoa aa pharti.

Resumem todim i,s


Corylopsis do Japão Propriedades
PAPEL E CIGARROS

ANTI-ASTHMATICOS
54840 — ESSÊNCIA — PÒ da ARROZ — 0LE0 do rono
LOÇÃO VEGETAL — BRILHANTlNA — COSMÉTICOS e do FERRO
E v i t a r as I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s
40
0 Trèüe incarnat Rua Bonaparie d.e "B in B A R R A L l
L. T . P I V E R ilertiiniiiitii.l.i.l,,. j,,l:,. auinmitlniteii mett,-
Perfumo de lUodm PARIS
C.-IM P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o efficazespara
a c u - a I/.-I AGTHMA, ,l:,s O P P R E S S Õ E S ,
Violettes de Parme .l.i- E N X A Q U E C A S , ele 16 INMI. III I
i I - tiStNCI* - PÓ d* ARROZ
LQÇ*0 VEQITAL - BRILHANTlNA — COSMÉTICOS FUMOUZE ALBESPEYRES. 7«, FaobwirjS*ÍDI Doia, P a r i r
a em todas aa phaemaciaa.
Leite d e l r i s L - T . Piver
P.I1A B JUV£NII HK.DE a BElLEZAdo R0SI0
PUuUu rio de ama efScacis maravi- NUNCA A P P L I Q U E - S E UM
1 mal ti o r u maia h y y l e n i o a da todaa aa p r e p a r a ç õ e s
Ihos.i contra A Anemia, Chlorose e todoa VSSÍCA romo se u SM I tu o
para o l o u a a d o r
os casos cm que se trata de combater a

Dentifrioios Mao-Tclia
Pobreza do Sangu : VESÍCATORIO,, ALBESPEYRES
• ÍHIStfrii:'!
"RENDS "0LI1ROS0J(.T0D0SI>Y[SIC»TORIOS
PC? — P * / ) T A tt ELIXtl ,1 1,1 -.1 I Yltl >
FUMOJI~-ALDE!^-EYRES, 78 r.ub< ^t-Dpnls. PAftIS
:il DE JANEIRO D E llOO A r s i i u o (Miippleinento H t t e r a r l o ) XXIX A N N O N

ia vendo-as, mas q u e ella as vc IMU.HU- ellas enííii i"ir si mesmo e poi sua vonta : vídencía, me sei viria i om a
fi Itas. elle i onsidei > süa i sseni l&, nella não achará deter- .; i muitas* outras.
a irí*p persuade 6 que a iclóa de pensar, ilguma para vivei : não achará nem /Vcabodc i qnslderar como I »cu
tlti ' onl ecei. tomada em uma Inteira uma simples possibilidade: achará somente que nüo mente p ssivcl e aquelles . q u e d e v e m oxísiíi em al-
i senão a simples percep^ 8o de são impossíveis ao seu po loi. Assim i em seu único guma parte do t e m p o . Ides) ilnar de que
um objei nte, sem nenhuma acção ou em- • ;ue cllc acha sua possibilidade que nada é modo ' i inhci o i chama futuros con -
1 dicionaes, isto é, quo devem sei. io se derem certas
fucm diz simplesmente conheci. por si m e s m a , i.' também cm sua vontade j
dia uma acção que suppõe seu objecto e que •.pie elle acha sua existência; porque, para sua es- s c nJO de outro m o d o . Os futuros condido-
1-' pois outra coisa que p lo simples pensa- sência, cila nào encerra cm si razão alguma ou causa Cionacs que serão absolutamente, porque a condição
mement sta precisão de sua idea que Deus de existir; pelo contrario cila encerra em si necessa- a que clles estão ligados devem-se dar certaincnic.
bre *>s objectos para tornal-oi verdadeiros e riamente a n ã o existência. Klle nella nâo vê pois sc- ca lie,ii manifestamente na cathegoria dos futuros
sciencia ou pensamento não os faz, nada. e nunca p ide achai • de sua absolutos Assim eu comprehendo sem difficu
mas os s u p p õ e . creatura senão em sua própria vontade, fora da qual que, como elles se darão absolutamente, Deus vé M U
Como diremos nos que Deus n a d a r e c e b e do objecto o propi io objecto é na Ia. futuriçâo absoluta, se assim me fosse exprimir, na
que cllc i on vontade absoluta que formou de fazer com que se
As^im Deus não é esclarecido como on por obiectòs
Pelos seguintes motivos ; é que o objecto não é desse a condição a que est ados,
exteriores, elle não pode ver senão o que elle fez,

NO PASSEI! I PARA A IGREJA

verdadeiro ou intelligivel senão pela vontade de porque tudo quanto elle não faz actualinente não é. IVii.t os futuros condicionaes cuja condição não se
D e u s . Este objecto não tendo o ser por si mesmo, A intelligibilidade de meu objecto <j independente deve dar c que por conseqüência , soluta-
é por si mesmo indifferente em existir ou não de nossa intelligencia e minha intelligencia recebe menti.- futuros, Deus não os vê senão na vontade que
existir ; o que o determina a existem Ia é a von- deste objecto intelligivel uma nova percepção. Não tinha Ao os fazer existir, supposto que se di -•< •• a con-
tade de Deus e ' esta sua única razão de s e r . s e d a o mesmo com D e u s : o objecto não t objecto, dição de que dependiam. Assim, a seu respeito, pode-
Deus vé pois a verdade deste ser, sem sa-htr cie si não é verdadeiro e intelligivel senão poi elle ; assim c se dizer que elle não quiz nem a condíçíi i, nem o ef-
mesmo e sem nada p e d i r ã o exterior. Elle vê a pos- o o b j e c o q u e recebe sua intelligibilidade c a intelli- feitoque era a conseqüência da c n d i ç ã o : elle quiz
sibilidade i u essência de tudo em seus próprios graus gencia infinita de Deus não pode receber delle ne- somente liga] esta condiçà" » i otn este effeito, de sorte
infinitos de ser. como já o explicamos por v e z e s ; nhuma percepção. Como tudo não é verdadeiro e in- que um devia sêguir-se ao outro; e é em sua própria
elle vê a existência ou a verdade actual em sua telligivel senão por elle, para ver todas as i vontade que ligava esses dois acontecimentos possíveis
io ou causa desta como cilas são. é preciso que elle as conheça pura- que elle vê a futuriçâo do s e g u u d o . Mas emfim elle
existência. mente em si mesmo e em sua única vontade que c a não pode n a d a vei eip s u a própria vontade que faz o
til perguntar se Deus não conhece os obj u n i c j razão clellas ; p o r q u e , fora desta vontade, e por ser, a verdade c por conseqüência a intelligibilidade
em si mesmo : elle os conh'-cr taes c o m i elli mas cilas nada teem de real nem por conseqüên- de tudo q u a n t o existe fora delle, Se elle não v< os
Elles não são por si m e s m o s ; elles não cia de verdadeiro c intelligivel. seics r c a e s e actualmcnte existente! senão em sua
por elle - • QÍO i"" ' ' " ' ' N u n c a inc encherei de mais com esta verdade por- pura vontade na qual elles existem, com mais forte
que clles são i n t e l i g í v e i s ; cllc não pode pois d que prevêjo que, se ella me estivesse sempre bem pre razão não vi senão n e t a mesma vontade i
i.WT.UM DE 1900 A ESTAÇÃO (•nppleménto Htterarlo) ANNO XXIX N. 2 0

malmente futuros que, •• eae tccommodar com òque delia podi i vos pod
ilutamente futuros o que portanto dão de hav» 1-a voltado de lodosos lados paia ver qual o outi a i orque i revi jais o que ella de< i
teem nem existência, nem realidade, nem n ei á sua acção. Comprehendo pois que, , | orque aasi
nem intelligencia própria, i tu luii de longe de proí urar baixamente a i escolha n to bedeo serialmente ao que deve aconie-
tudo leve dos futuros com ici : i- pelocoi icolba soberana, fecundae

a de sua pbro, mu I OmnipOtl | o que


ren< ia a o contrario não é permitido procurai i causa de todas |
:11 .,iiiibuti ao iue ella
eito duas gra-ndes Imperfeições : um que i B unii a vontade não se mede | oi i ois L ai ruma,
i rop ibra qui é seu objecto, i.1. io -ir tudo, •

• i n u hastes dl
outi a de dependei planos a que foi eia obrigado a sujeitar*voa. Que < que absolutamente
XXiX A N N O N.
0) \ BSTÁÇÂ.O («uppiomento Htterarlo)
'indo (juanto -MI • nhorasi cum - f",7s,v /.timb.icrls
sei q u e l h e ile pi Imento ei »m tnuii 1 nal.
• alguma 1
iie fazeis ti
I'a 111 • 1 eu em Nápoles Ami rh o de 1 ampos, o velho
j orna li 1.1 de S. l'aulo, que alll exeri Ia as mm •
A mais antiga agencia de assignaiufas
111 em vós: ao - oiisul brasileiro, Era itm homem simple e honrado, v\u\
i >nlu ei a impri ringlu polilii o o prest m, elle- tivame te, muitos
sei \ H. 1 da republli ana, mas ó ti ve duas I0RNAES ESTRANGEIROS
mem cm mim e em mim fazem a percepção de al- : . a mu Ica i l oram essas ; LIVRARIA
guma verdade que augmenta a minha inielltgcn- amáveis c inoflensivai a causa do seu exilio volun -A-_ L a v i g n a s s e UTiltio <Sc O
lano na terra das flores e tia musi< a,
achais ioda a PROPRIETÁRIOS l H l J0RNA1 Dl '
i u 111 Ri ,\-
I içados, lon^e
Intelligcni Ia, recebem de vos toda
sua intelliglbllidadi ri ide não THEATROS
Rio, 5 de [aneiro de iqoo.
ijiir sr publica o l.í e 34 '1'' cada i
esta nenão em vós, não é lambi • vós que a
podeis v e i . Vós não pi deis vel os nelles mesmos,elles O dramalhfto i mend a de S. Si • ena pela A Hstncjio tem açi ann< encia. Publica
i theatro Variedades, esta magníficos figurinos rnlorides, folhas de moli
nada -ao e o nada não é intelligivel: assim vós não desenhos, finalmente tudo quanto diz ri
o mesmo que fez dando
IOÍS sua unii umas em cheio e outras em vão. ao vestuário paia senhi i as i
tencia. A peça tem os elementos necessários paia a mil objei tos de adoi n
.1 platéa dos sabba los e domingos, e não está mal re- tão explicito, que (pialquei senhora, me
A força de a e r d e s g r a n d e , sois de uma simplicidade presentada, principalmente pelas actrizes Adelaide grande pratica de costura, pode utili&ai os mol
i meus olhar* s <• limitados. ('oiuuüio u Bem vinda Cancdo. figurinos, os desenhos, e t c . , realisando assim uma
mia.
Quando eu suppuaesse qui adomil mundos 0 A Hstaçâo publica cm todos os seus nu
duráveis para uma serie innuraeravel de seculi A empreza Moreira Sampaio, que |
um supplemento litterario, com gravuras, que só pot
preciso concluir que vós^tinheis visto o todo de um só nhada era fazei figurar no sen repertório toda si vale o preço da assfgnatura e nunca menos de
r is de Feydeau, acaba de pôi om scena, n•• Re< reio, quatro sup piem entoa musicaes por anno.
de vista em w e como vedes com a iteae senhoras, comedia em I a< los, que, tendo
i vista leda;. em vosso sido escripta poi aquelle au< >r quando contava apenas Nenhuma outra publicação similar dispõe dos
I annos, não é, todavia, a seu peioi trab ifho. e l e m e n t o s c o m q u e c o n t a A E s t a ç ã o p a r a sei
poder q u e è vós m e s m o . E' um espanto Ar meu espi- Essa i omedia \à tinha sido representada, ha um seus n u m e r o s o s a s s i n a n t e s , cuja lista a u g m e n t a de
rito que o habito At- contemplar-vos não diminue Não bom pai de ami >s. no theatro Lucinda, mas esta\'a anno para anno.
i habituar-me a vér-vos, o infinito simples, acima inteiramente esquecida. E' raçada e turbulenta :
mas não n o s parece no desempenho dos papeis se •<;NA TURA
de todas as medidas pelas quaes m e u fraco espirito é distinga outro artista alem de Olympia MontanJ. CAPITAL INTERIOR
sempre tentado o medir vos. Esqueçosempi e o ponto
© 12 m e z e s 26*000
essencial de vossa grandi za ; e poi isso recaio no es- irme noticias publicadas nas folhas diárias, a 11
» 24^000
treito circuito das cousas limitadas! Perdoae esses mesma p e ç a e s t á agoj dos tanto no Recreio 10 " -22*000 244000
erros, ó bondade que não sois menos infinita que como no V a r i e d a d e s ; n5, rtte Pigalte, vaudeville de 9 " 21S000 23-*5oo
A. Itisson No V a r i e d a d e s será representada a peça 8 " n)S 0 0 i o * 5 11
todas as outras perfeições d e meu 1'uus: pen apenas traduzida, e no Re< reio um t a d a p t a ç ã o ae 7 ° 17^000 18S000
balbueios deuma língua que não pode se abster de Orlando Teixeira, intitulada Ru.t a < r/á De- '• 14S000 15-o 1
vos louvar e o desfallecimento de meu espirito que cididamente os nossos emprezarios não se emendam 5 » 1 .SIM) 1 1 3S o '
nem ã mão de Deus P a d r e 1 4 " 10-000 11$ c o
vos não fizestes, senão para admirar vessas pei •í » 8S01 o t
O
i i.ort, Continua em ensaios no Apollo, para inauguração 7 , Ü u . a d o s O u r i v e s , 7*
da companhia de comédias e operetas organisada por
Acacio -tntunes. a burleta em 3 actos i RK) DE JANEIRO
* rilPvOXlQlETA :- original d o nosso colle^a
Costa Júnior.
Aithur Azevedo, musica de

25 de janeiro de 1900. \ nova empieza funda grandes esperanças na sua


Tivtemos tuna greve, m a s sem grandes conseqüên- p e ç a de e: treia,
cias, como aliás têm sido todas as %rt es no Brasil. X . Y . Z.
1 omo já estou convencido da mansuetude dos COM A T E L I E R D E C O S T U R A S
nossos habito--, p< IUCO me inquietei quando uma
bella manhã vi a cidade sem 1 arro-s nem 1 arroças, ISToviclstcles ^Eut-sicetes
e os raros bonds, que appareciam, guardados por Recebemos e agradecemos: 2S— Rua Gonçalves Dias — 28
praj as da brigada policial armadas até os dentes. FADO PORTUGUEZ, musica de D I Gonzaga e letra (SOBRADO)
Embora correndo o risco de ser tomado por subver- de E s c u l a p i o . piau - c c a u t o .
sor, eu, o cidadão mais pai o 1 nlm -. direi Encarrega-se de /.atos,
as minhas amáveis leitoras que sympathtso muito com
i-s, com lanto que tenham rasào, isto <, que Enxovaes para ' 'osan
[
mmm!sV
sejam realmente um protesto e não um pretexto.
I 'arece entrar pelos olhos q u e , sem razão plausível,
não ha ninguém que deixe de ir paia o trabalho ganhar
com que comer e dar de comer á família ; mas o facto
1LÍI}IAS P i i s ,- todo e qualquer trabalho
concernente d sua arte
0 que as révei não passam muitas vezes de manejos
Grande estabelecimento de pianos e musicas
de especuladores políticos ou financeiros. Oi- IOO DE J A N E I R O
Quando represenfam, effectivãmente um protesto
contra a maldade, o egoísmo, a prepotência, a injus- Fertim úe Vasconccllos, Moraní & C,_
tiça, o abuso da auetoridade, e t c , são necessárias e
Neste paiz. onde infelizmente o povo tudo 147, IR-na, cio O u v i d o r , 1-17
•upporta com a mesma resignação philosnpbica do boi
caminhando para o matadouro, 1 duzem
\-nericano, pas d e quatro de J. eis . . .
Bem sei que ;u me despreza
i$5oo CREME
um bom elleito moral, porque são não ha negar, uin i3:oo
a de consciência, que nos falta.
iS.« edição valsa,
Borboletas, quadrilha de E. t o n t o . . . . i85oo
SIMON
Desta v e z o s cocheiros tinham e não tinham rasão. [lande suecess
U m a das nossas folhas diárias publicou, avant Ia letíre, ('. Marques i$5oo ' conso -var ou dar
um regulamento policial que exigia d e l l e s n â o
sados impostos em dinheiro.como—e foi esta a fagulha
Anufos de Sinlia, p o l k . i i ' . edli ao r o s t o
[. C u n h a iS'>o>
itou o incêndio - .1 obrigação de terem os re- FRESCURA
tratos na policia, como se lossem malfeil Cubana polka de J . G Criustu 1 Sioo
Quando o governo e a poli< ia declararam terminan- Desvaneio. valsa de A. Cavalcanti. i^5oo MAC1EZA
qneoial r e g u l a m e n t o era unia pura fantasia,
Engrossa, lundu (com letra, .•• edição . . t$5oo
o cocheiro voltou para a boléa, e o burro, o melan- Esaumai. va.sa de C. Marques iS3oo MOCIDADE.
cólico burro, que foi Garrula, schottich de U Lacarda . . . . IÍ5OO
juracy, valsa de B. N u n e s . . . . . . . . . . . 'S o > Para proteger a epideri •.mira a s
varaes da cai roça, Lof, pa <••- ••••-;•• • e.d 1 de I'. Marques iS5ou
i >licia 11 influencias pernicio$a,a da a t m o s p b e r a ,
Meus oito .oiiius, valsa com letra) o.»edi-
asil Silvado, que volta a dirigir o Instituto dos ção d 1 l ) . Carneiro i$5oo é indispensável a d o p l a r p a r a a t o i l o t t e
regulamentos, que produzam grè- M o n t e ' Ini.-io, valsa 1 i g a n a d e k o t l . u . .. 1$ 0 0 diária o C R E M E S I M O N .
em barulhentos que protestem contra a sua au- Nirvana, valsa de Oscai Carneiro isí>oo Os P Ó S d e A r r o z S I M O N e o
toridade. Minha querida, suecesso) valsa de A. E. S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pro-
Costa i$5oo 3 com glyoerina, a sua i
Têm agradado muii meias de E v a C a n e l , Ninas toreras, valsa de A. C a v a l c a n t i . . . i$5oo benéfica é l&o evidente q u e não na
• >ra liespanhola que lia dia Papai, mamãe, valsa de J. Barros. . . . i$5oo guem q use u m a vez q u e uão
cEscriptora illustre» dizem iodas as Filhas, mas eu Sempre constante, valsa de A. K e l l e r . . . i$5oo
Os teus olhos me tedu em mccessoi vulsa reconheça as s u a s g r a n d e s v i r t u d e s .
IUVÍ p r o n u n c i a i 0 seu
o que, alia1 . nãoadmira.porque,agora para uns. de Evura filho i$5oo
brasileiros, não ba no inundo outro-, escriptores além ! riste como eu •• ed.),valsa de Évora Ia* is3oo J . SIMON, 36. Kue de Provence. PARIS
• l a n a . Valsa d e ( '. M a r q u e - . l$5oQ
P H A H M A C I A S , p E H P U M K R I A I
De Ev • "•! o mesma que se dizia Ki-nieMeiii ><• ouço n metidas pura o íute- • • l o | a a <lc 1 . i i - . - i i . i T i . . . ..
• imaz : faze o que elle diz,
aa o q u e ' H e f a z . Ks88 d a n a i n l e l b ^ e n l e , 111 rior juntamente com o b l i n d e mensal que ;i
Btruida e verb a a mulher 1 i11• e isa offerece, Desconfiar das Imitações.
pelo mundo . litterarias... E m t do
o caso, fal-a^ 1 com brilhantismo, e sem I 147, UUADO OUVIDOR, 1 4 7 ,
e tem valido
sympathias e unanimes ap] La
II DF 1 \ M li nr IMVI (•ii|i|>lomontit lÉficrarln

: ecias da viagem. palavra i.' uma maí ••• .1-.idez e a


co. multo crescido • ; Je i.
A' casa de um dramaturgo Sol... iventorea tiveram a ervfr-se, -Vcomo
Ao lado ha um nicho onde mal cabe urna pessoa e receptor, do telepho • lho transmisso
é onde o guèrido amigo trabalha. IVahi sal • de corrente
vi lha de peça que ha de sei representada naepo< a que vãmente. Essas emissões accionam na chegada uma
imboi i que nu- leva i ' 'eiras é ó c a l h a m b e - est.i ;i porta. Venho acabar de ouvii ler. E o placa telephonii a A Lo ampli-
que mais velho e ordinário da c o m p a n h i a , Tem um • disposti i a aturar me, dá me a hora di ficadas por um artitir s ind^i ar e 1
silvo enetrante, dVbuliçfto ascencional, que dia, desvendando-me a sua o b r a . * h a m a - s e
aos olhos sobri |
nervos nos mais temperados cavallel- Amor louco, de um | i diz ; "Amor louco,
ca vibi.i depn 1 e sabe ; a útil
Ha uma d a m a , a o fundo m i r r a d a e eu por ti e tu l' a peça é isto apenas, sem ente positiva e har temiio, de.
le que vai n u m rufo d'omoplatas sobre as sahtl dos domínios do titulo, mas com uma intensida. s irte que, finah - nte tão
taboinhas do dorso do [ue o comboio de e um brilho extraordinário. Theatral do arcaboiço depressa como se falia.
vai num tal tamborinar de mollas, numa vibi ao detalhe, poro uma mpressionanti Tal é o principio. Examinemos summan.-mente o s
desordenada e incommoda, que não ha attítude rapa pectos trágicos da natureza e de interiores curiosissi- d e t a l h e s . I 'm despacho qualquer deve primeiramente
de corrigir os resaltos do nosso de g r a ç a d o c o r p i n h o . mos da nossa terra, com todo o original e pitoresco ser traduzido ei ia Vorse. So-
Eu vou ha que t e m p o s a tentar lei uma noveUa tio da meia borda de a g u a d a peça de L o p e s de Mendonça mente, aqui. os pontos è traços do código Morse são
1 tostoleoski, mas não tenho meto d'acertax os h a de impoi-se ao artista e a o publico, Ia" uma bwla
transformados em V e \ invertido.
olhos com a suecessão das linhas impressas : desisto. obra, honesta e grandiosa, levada habilmenie de acio
Li 111 se também como se fossem pontos ou t r a ç o s ;
Ponho-me a mirar o exterior Pilhas de madeira ; paia acto. num crescendo de dòr e de amargura até ai i
é questão de uma hora de exercício. Depois, como em
barcos descarregados carvão que varinas enfarrusca- torturante acabamento, dado com um grande pulso de
outros apparelhos telegraphicos conhecidos, uma ma-
das trazem as fabricas,—o pé muito leve e u braço a artista riuma nota de contraste, que foi um primoroso
china perfura a tira em que estão traçados os si
dar que dar, em gigas atulhadinhas, por um cami- a d i a d o . Quasi faz pena ver trabalhar assim para in-
de modo a deixal-os completamente a d e s c o b e r t o . A
n h o n e - r o <• luzidii d*hulha pizada ; barracões misera- dolentes e cabotinos I . . .
tira é Levada e applicada a um cyblndro g y r a t o r i o .
ibertos de breu ; trechos do ríú, coalhado': de Vae a leitura quasi no fim q u a n d o a p p a r e c e esse D u a s escovas mctallicas apoiam-se sobre cila, u m a
sol d o í r a d o . Depois um gazometro baço, estúpido, • D. |oão d a C â m a r a , outro que a nossa para os V e outra para os \ invertidos, de modo que
preto com um borrão, ao pé d a graciosa e insinuante invejosa teu a não mel h.i coatacto entre as escovas e o rolo m e t a l l i c o a cada
Torre de 1 telem, que vai n u m a agi mia lenta soffrendo
. . . U e p i c a m os sinos alegremente c h a m a n d o á corte dos signaes.
as decomposições cliimicas da visinhança. procissão ; de Longe, chegam-nos sons desafinados de A corrente positiva pode desde então passar por
D o outro lado um ninho de miseráveis em barra- t r o m b o n e s . . . E as ultimas scenas acabam de ser uma das escovas e a negativa pela nutra : d'ahi e s j a s
c s di- Lona, esfarrapadas e sujas com os mil casos Lidas e en nem sei o que dizer da peça tão assombra- duas correntes, cada vez que se lhes abre assim a
sensacion e quasi a meio um principio do do tico ! porta, vão ter ao fio de linha. T a l e o manipulador.
monumento a A l b u q u e r q u e a emergir da orla do ta- 1. então que alguém se leva 1 ta a propor-nos o es- Colloca-se o telegramma sobre o apparelho, o cy-
p u m e . Depois os torreões dos feronymos com u m a pectaculo cômico das cavalhadas, emquatíto não chega lindro gyra e o despacho corre a linha.
linda côr de marfim m» azul glorioso do ar : muros de a hora da fome para o jantar. Ca fora alastra-se um A' chegada, a c o r r e n t e penetra no receptor tele-
q u i n t a e s r traseiras Ao casas, prédios reles e m o n ó - arrayal, com arcos de luxo e bandeirolas sujas. phonico. O positivo attrahe a placa do telephone de
tonos. E a o passar n o l a r g o . c o m muito sol e muita gente, um lado, o negativo de outro. A placa sob essa dupla '
O rio á direita, por baixo de taludes da rocha pa- tenh tentações de chegar a ponta do cigarro à grande Influencia, oscilla e vibra. Porem essas oscitlaçoes são
rece adormecido : é uma planura d'agua densa e e s - i que ostenta em valverdes c bi- tão pequenas, que não (Kxleriam ser utilisadas direc-
verdinhada, com p e q u e n a s linhas de e s p u m a , aqui e chinhas o glorioso grito de «Viva Oeíras>-, tal e qual tamente. 1 ixa-sc no centro uma pequena haste meta-
alem. a flutuarem. P a r a acolá, uma grande barra de como o Pintnrinhas fez no memorável Passeio Pu- haste fosse cumprida, claro *é que, no
c o r c o \ a s amarellentas e e s b a t i d a s com microsco] blico, eln certo festivo domingo de verão, mesmo momento ein que a placa é ímpellida para a frente
I -elll .
ao lado do empri sario Souza Bastos, que promovia pela corrente, sua extremidade, formando grande bra-
ed roucos e logo adiante Algés surgem, a festa. ço de alavanca, se deslocaria sensivelmente. Pode-se,
cheinhas de barracas Listradas e grosseiras num gran-
MANOBX PENTEADO, porém, lazer cotisa melhor e empregar-se o svstema j á
de aconcheg >, entre cordas estendidas de calções e
usado na telegraphia sub-marina. A' pequena haste d a
roupas a -enxugar, n u m a promiscuidade d e c o r e s d e s - do i 'ommercio, de I .isboa.)
rende-se um espelho minúsculo, o qual se il-
botadas .
lumina por uma l â m p a d a . O raio luminoso é retlectido
A linha é toda a beira rio Num jardim do lado
elho, e o menor desvio d'esse espelho 1
crianças de bibe e grandes c h a p e i s de palha, ac >C0
radas, brincam com a terra ; I >áfundi i acaba de passai R o m e u e iXialieta, um grande deslocamento da extremidade do raio.
Concebe-se, por conseguinte, como a oscilla-, í
orgulhoso d o seu aquário estucàdo, e começam logo a
A d e u s ! . . . disse uma voz ao meu o u v i d o . . placa telephonica determina uma orientação nova do
apparecéx chalets horríveis com nomes de creaturi-
Tudo acabou para nos dous agora ! a qual traduz-se por um deslocamento apre-
nhas christãs deixando ver pelas persianas abertas
\ d c u s ! a d e u s ! minha celeste aurora ! ciável da extremidade do raio de luz. Ora, este raio -
salinhas confortáveis, interiores de família, casas de
Soluçaram meus lábios num gemido. . . projecta-se sobre um cylindro rotativo, t e n d i
costuras onde m e n i n a s de p e n t e a d o r c cabellos cabidos
photographico. A cada ossülaçao da placa o pincel
fazem bordados que hfto de e s p a n t a r a burguesia da Si iffi i sem te haver seguido
luminoso marca sobre o cylindro gyratorio u m a curva
capital. (»h : noivo meu ! nas iIlusões de outr'ora, . .
em V ou _\ invertido correspondente ao signal trans-
Cru/. Quebrada. Caxias .. lá esta o pobre forte Tem piedade do mal que me d e v o r a . . .
míttido, positivo ou negativo. Resta unicamente re-
desmantelado ! Mata-me ã luz do teu olhar querido !
velar o papel photographico e lér os signaes e as pa-
O comboio interna-se pela terra, o rio não se avis-
A h ! pai avias da morte !.. . atroz saudade lavras.
ta e passam campos sem cultura, silenciosos, a o sol
D'áquclla que voou á eternidade -te svstema transmittir-se-ão a 1000 kilome-
l.m Paço d'Arcos temos demora : ha aqui perto de
L e v a n d o por mortalha o meu conforto. . tros d e distancia, por meio de dous fios de bro
vinte meninas systemalicamente vestidas de saia es-
alta conduetibilidade, So.ooo palavras e m , u m a h o r a .
cura, bluza clara, cinturão, palhinas e véo, que levam Dai vida ao luto tias tristezas minhas,
Em J ; íniinit s conseguiu se transmitttli o conteúdo de
uma eternidade a e m b a r c a r n a carruagem. São iodas Vinde -i" ineii i < -i aç Lo.,. como andoi inh •
it! pagina ei entando 10.1
feias, —as vinte, louvado Deus ! Feias e s a r d e n t a s . . . Batei ai ninho morto !
Com 'i apparelho H u g h e s actual, u m telegraphh
Mas c.i estou, finalmente, em Santo Amaro !• O Luiz < ÍUIMAB U S I filho) tante pratico teria gaito n e s s e trabalho 3o horas ; e no
comboio deixa-me tonto e ainda a trepidar sobre o
S dias c .c noit
a p e a d e i r o : palpc > c o m alegria que, apezar
continuo. < Ibtem-se, pois, com a combinação d
do fandan ! '©lo caminho, .on-
Pollks '• Virag velocidades até hoje desconhec
da as ter . D o alto da i olllna que vou ti i
d o vejo o Bugio, como um carimbo a meio d a barra,
Pela sciencia i ti Invento, que opera uma revolu
em telegraphia, nào deixa Ao. s e r a e c u s a d o de tei as
muito m a r c a d a n i de um verde ama-
vantagens, entre os quaes avulta a da mutli-
rellado para o azul n tli •"-i no A l l ",!•.(. li VPHIA plicidade das op o telegramma, dea.
.mli' i aulas phoaphi
de B SU8 expedição ati
• entra-se logo na ruatinh orpa< dam .i . ardadeira
• 1 rápido demais para is ne< e
Mendonça. Subo os degraus a pino telegraphia
tempo, bastando hoje para .atender a tod
da • de entrada, que é .\i aba • e da fa i • m i ludapesth, em presen< B do
1 o telegi apho feralmenl
tfala dè vivitaa, casa de jantar, gabinete de costura e m pe< toi dos ti le [raphqs mandado pela admlnli ü n .<•••
de i! íuiiei, que da os tele r.numas lmpras
bliblíotheca ao mesmo tempo, Ha uma grande paz i. •"-.peiLeni Ias que merei em s atte n
aphicos.
,.,,, tudo i. Além no poíal da ianella, a • i i Poli A, ' Vii •'•-. i omblnaram um i Em to
numa renda complii telegraphico, que posaue uma velocidade de t <• < iccupa um 1" MI - alienta entre

são veidadeiraraenti i 4... ... ... nOaSO tempo.
* MTAÇAO (ioppl^nion^ nttr-r*mri*-)
• i [RO DE IM»
i o papagaio
i o m na poadeü a -
c os canai Io !
,,, ,] , ,,, ,, | n d poi onde nos havemos de guiar ?
i •„„.. ideu, nem nenhum dos oarlo .
outros a raposa fallou assim i ., .some. ar, | ,
lifida assim, ajoelhada. i ,., ouçam câ : ti nho i i anda. i orno «bem, Mas com que Inn Ia/ isso. minha filha?
H n i d a s com suave -esto. muito grande e felpuda ; muito bem. emquanto eu a . a parecer mal: forinoi ;i
• um sorrii modesl i conservai no ar, vocôs caminham para a frenti |»üZOS OCtlloS O COIJ
• c u r v a i m i u a i lll " l i ' gnal de que as còusaa vão correndo razoavelmente, vendo que era a mais feia creatui i do mund.
I c e r d o t c aos j mesto m a s se eu a a b a i x a r , isso indica que B lnstoii.i DSO ,n t o l a a i n g e n u i d a d e .

mte deito ada, cheira bem <•• então pernas para vos quero, è tratar de Poli l o n t i n u . filha, coiitine, q u e está ainda muito
c a d a u n i s e p-M a o fi< longe do que deseja.

• : honesto. 0 mosquito foi o que quiz ouvir. D'ahi a pouco a •

Num consulto]lii .'


cai riça sabia tudo. — O doutor hi n a minha terra disse que
l i o uma nuvem cor de rosa nas roíiq eu a aurora, iodos os bichos, o burro
. tiif, fugaz meteoro! moléstia de pelle.
o boi. o cabrito e os outros todos correram paia o
• r e m e n l h e inquieta e suspiiosa .. campo da batalha, e iam tão depressa que a tuna toda
— Sim, é na pelle.
— E disse t a m b é m que eu devia fazt i uso das águas
ver. sombrio Loveh}fe, tremia
— Das á g u a s , é c e r t o .
favra—amor em letras de ouro A i arriça appareceu lambem nos ai es voando com
— Mas q u e águas seu doutor.'
u no carmlm de sua face. o seu exercito que zumbia, que meiiia medo.
— Q u a l q u e r , comtanto que eslregue bastante sabão
(Juando os dous exércitos se avistaram, a carriça
disse ao moscardo :

0 urso e a earriça Compadre moscardo, pousa na cauda da rap isa Conselhos a um menino
e i p- t,!-lhe o ferrão com toda a f o r ç a . . .
O moscardo assim o fez, A ' p r i m e i r a ferroada a Não ha nenhuma profissão em q u e não haja fia-
n l"|m andavmii um bcllo dia de braço gcllo, não ha nenhum operário q u e não tenha o seu
raposa estremeceu, mas não abaixou a cauda ; a se-
Matar pelo bosque. Nisto ouviram o canto perigo mortal, N ã o te fallo s ó d o s vidreiros cujos,
gunda abaixou um poucoxinho. á terceira não pôde
mais. metieu-a entre as pernas e desatou a fugir, a olhos podem ser, q u e i m a d o s pelo fogo das fornalhas;
•piáre lobo. disse 0 urso,— quem é que dos telhadores que podem sei precipitados de cima
gemer, e a gritar com dores.
• ei
Os animaes assim que viram general fugir, Larga- dos telhados ; dos pedreiros q u e podem ser esmagados
P - Q ^ H E d a s aves,—respondeu o lobo pie
ram tamtíem a correr sem havei quem podesse ter dehaixo de uma pedra; dos cavouqueiros, que )>odem
ser mutilados por uma explosão; dos mineiros que po-
• ' , .

mãos n'elles ! Quem ganhou a batalha foi pois a car-


iCarriça qne estava c a n t a n d o .
riça e o seu exercito. dem perecer em um d e s m o r o n a m e n t o ; dos carpintei-
s , 9 ^ ^ H k f - l s n - - disse o u r s o , — S . Magesta.
O r e i e a rainha cias aves voaram 1OK<< paia'*- ni- ros, que podem ser e s m a g a d o por um andaime Não
palácio, diz-me onde e.— Não é tào fácil
nho e gritaram de longe para os filhínhos : te fallo dos mil ferimentos (pae todo o dia produz o
o lobo : devemos" esperar pela rainha,
—Vencemos, vencemos ; toca a beber e a comer manejo desses temíveis utencilios, causa de mil mo-
di •
com a l e g r i a ! léstias, de fadiga e de privações q u e traz o excesso
ícabava de fallar, app&rffceram a rainha
—Não senhor,não comemos nem bebemos emquan- d'esses rudes t r a b a l h o s . . .
rido que vinham com uns bichinhos no
to o urso não vier pedir-nos perdão do que nos disse. N ã o ! . . . não nos o e c u p a m o s senão dessas profis-
"ilhos. O urso ia para os seguir quando o
arro11 A carriça loi tei i om o urso, e disse : sões pacificas em cujos utllissimos produetos tocamos
HU^BMHr n u m a perna e lhe disse.
Sabes que mais, velho resmungão ? tens de vir a cada i n s t a n t e . . . Estás vendo a esta janella esse
inos que elles saiam !
comungo, pedir desculpas a meus filhos do que lhe lindo panno da P é r s i a ? . . . Os operários que o fabri-
IH o logar onde estava o ninho, e
disseste. Se u.io vens e já, dep.us n â o te queixes ! cam estão sempre sob a influencia de u m terrível mal,
ii i ante. Mas o urso não descançou em quan-
O urso foi muito humilde, pedir desculpa aos fi- a tísica. Os «pae trabalham em papeis pintados são
ali. ('orno o rei e a rainha tinham sa
lhos da carriça, que d e r a m n'esse dia um grande ban- ameaçados de e n v e n e n a m e n t o pelo arsênico; os pin •
t< i-os para o ninho, e viu dentro cinco
i das as a v e s . tores de casas, de e n v e n e n a m e n t o pelo c h u m b o ; os
irinhos.
Os passarinhos apezar de pequenos venceram fabricantes de espelhos, de e n v e n e n a m e n t o pelo mer-
iue e palácio : exclamou o urso.
animaes muito maiores q u e elles ; ninguém d e v e abu- cúrio; os que trabalham em crystaes morrem quasi
são alhos de rei mas uns bichinhos mui-
sar d e seu tamanho, nem de sua força. sempre de moléstias p u l m o n a r e s ; os fabricantes de
pregos dourados, paralyticos j as m u l h e r e s empregadas
jB^P&parmhos ouvindo aquillo ficaram zangados, GONÇALVES CRE*PO,
no ennovelamento dos casulos de seda vem seus dedos
crivados de ulceras ; os que trabalham no fabrico de
^ H ^ H B f o m o s filhos do rei ! Ah ! não somos ? Pois
phosphoros perdem muitas vezes as gengiva
sim que o meu pae
0 V1ZIR dentes aos p e d a ç o s ; emfim, os artistas que o emprego
das machínas parece furtar a acção das substancias
i o urso ouvindo estas palavras, deitaram
Não derribes meusICedros, murmurava maléficas acham um inimigo mais rerrivil na
foram se metter na toca.
o gênio da Horesta v apparecendo próprias machínas : seus corpos machucados, seus
sarinhos continuaram a gritar e a fazer
adeante d'um v i z i r . — M n ã o e u piro membros esmagados por ssas terríveis rodas, aU-
muito barulho. Quando os pães voltaram disseram-
punir-te cegamente. 1-1 no entanto, gmeutam o sanguinolento capitulo ao martyriolo^io
lhe que o urso.os havia chamado feios, e que não eram
o vizir derribou a santa s e l v a . dos homens do trabalho. P o r t a n t o , bem
filhos do rei.
estar q u e ic cerca é feito de dores, essa elegância
— N ã o comemos nem um só bocadinho do que
Alguns annos depois, foi condemnado bem simples q u e t e e n c a n t a é feita d e m i s é r i a s ! . . .
vocemecès nos trazem em quanto o urso não for cas- ao cutello do Algoz. Quand i encostava P e n s a sempre sobre isso. para te Lembrares d«
a cabeça febril no duro sepo, todo o que te impõe o teu titulo de privilegiado Não
so não tardar,i respondeu
recuou, a t e r r a d o : Eternos d e u s e s . te deites nunca sobre o teu leito sem te Lembrarei
i ati .i li ' do urso, gritou: Este cepo é de cedro, E sobre a t e r r a d'aquelles que fabricaram e que talvez a essa hora não
ie fostes insultar a cabeça rolou, banhada em sangue. tenham um para i e p o u s o j não te agazalhes nunca
i:ni te cai ,i a brincadeira, com esses finos tecidos sem lembrares que talvez sei
FAGUNDES VAKELLA.
.' i guerra esta declai ada en- Iram frio os q n e fabricaram ; eroüm, povoa o teu pe-
queno q u a i t o .le todos os amigos desconhecidos que
• chamou em seu soecorro o p r e p a r a r a m um retiro para o teu trabalho, um abrigo
tvallo, o veado, o cabrito e P.-Wa o? n n s p i a / e u s ; pensas ai rumas vezes
Mozaico em teu pai que tanto tem pensado em ti
A carriça reunio tudo o que voa. não so as aves • ' mio uma eterna lição de pi« dade, de gratidão
pequenas e grandes, como os insectos com azas, tacs \'oia de um philòSQpho: *Se tosse feita uma esta-
como abelhas, zangões, moscas e mosquitos. |ue resultai i;; que os bailes
Na véspera da grande batalha, a carriça enviou
matam muna mais gente que as lulas».
para s a b e r ' | i neral do exercito ini MOLDES CORTADOS
mito era o mais esperto de todos, voou TAMANHO NATURAL
bosque onde os inimigos se reuniam, ÇSCOD V mui Ini de Matreiro é doida por animaes,
deu-se debaixo de nina lolha, e ouviu o urso dizei i ei ia oceasião, do \ it i de uma estação balnear,
assim : pergnntou 6 • reada, assim que cheg »u á casa ; N. 28—Saia inodoniK líOOO * 1
—Comadre raposa tens lama de esperta e de la- Não esqueceste de dai de oomoi aqs bichinhos Pelo correio mais SOO.
«.
dina serás tu o general. durante a minha aus> i
Í
IS D E 1 E V 1 K l ( R O D E 1100
A i : s r \ ( \ o (fttippleniento litternrio^ ANNO. XXIX N . :t 13

dlffi. Ili Edmundo, o irmão mais moço, emquanto Arnaldo


S c e n a i n f a n t i l mas, n u m a dedii a • t r a b a l h a v a c o m o sipbfto, e a p e z a r d e c o n s t a n t e s
p r o c u r a v a ín-
vamos ene ntrar n o
u n e n t e d e s a r r o l h a r u m \ i d r o dr. a'"idr> p h e n i c o
I '.ilua a tai d e t r i s t e • ano o sãoas t.odes g n l i f n c t e di e s t u d o s d o s e n p a p á .
compro s e m consciência a e r victima d e
hiberna*. A r n a l d o a b a n d o n o u a L-I a m m a t i c a e t o m a n d o o
B i p h à o q u e a t e alli e s t e v e c a u t e l o s i m e n t e g u a r d a d o a u m a q u e i m a d u r a pe o terrível corrosivo.
\ r u a Ai- i r t a p a r i
um canto d a m e a d e trabalh s d e L e a n d r o , cuidou d e R e p e t i d a s v<'/--s. L e a n d r o , t o d o c u i d a
brasd'uma noite p r ó x i m a , l a v a d a pelas groí
p r e p a r a r u m a p o r ç ã o d a á g u a artificial d e S e l t z . d e n c i a , d< - p e i t a r a a a t t e n ç â o d ' a q u e l l e s t r a q u i o a : .
x u u a d a s d o i n v e r n o o p p o r t u n o P benéfico..
i n d o - l h e t d e q u e n ã o t o c a s s e m n o vidro roto
O s misto r e s d a p r o f i s s ã o d u Si . 1 e a n d r o c h a m a - S e m e l h a n t e m e n t e c o m o m u i t a s v e z e s vira o p a p á l a d o c o m •> p a l a v r a Pkenol; pois q u e , b a s t a v a u m a
v a m - n o a c e r t o b a i r r o d i s t a n t e . «• p o i e s t e m o t i v o praticar, tratou d e deitar n o vidro certa iruantid L-otta d o l i q u i d o q u e a l l l s e c o n t i n h a p a r . i q u e i m a r a
n ã o t e v e in MS t e m p o a p e r d e i • t o m a i o ; u a r d a - c h u v a água. r elle attingida, b r a n q u e a n d o a pelle e produ-
• a ca|a d e u m momento», e zindo um • i Imminente.
tomou n u m a c Ihér, d i s l r i b u t i v a m e n t e ,
0 h o m e m n a r u a a p a s s o s L a r g o s , a b s o r t o as i n d a -
d u a s p a r t e s d e bicarb>>nato d e soda e u m a d e ácido Por isso. c u i d a d o , m e u s filhos, c u i d a d o ; e
gação indefinida d o q u e havia e d o q u e lhe q u e r i a m ,
t.ittiit u •. >|iie c o m a u x i l i o d e u m s e p a r n d o i e u m p e - v o s a r r e p e n d a i s si v o s t r a b i r a t e n t a r ã o d a v o s s a
1 e a n d r o s a b i a m u i t o b e m q u e o h o m e m .• c a p t i v o d o q u e n o funil I n t r o d u z i u n o b d o v i d r o , fe- inobservarb ia.
t r a b a l h o c o m o m e i o l i c i t o d e g a r a n t i r •* s u b s i s t ê n c i a , e (h.nuIo o hcrmetii a m e n t e .
p o r q u e o t r a b a l h o i o mais i n t e r e s s a n t e factoi d a Mas n à o : osrrluninos n a maioria d a scasas z o m b a m
Mas, o A r n a l d o es.juei eu-se d e t r a n s p o r t a r m u dos ronselhos d o s pães, e muito principalmente
da s a ú d e e d o e q u i l í b r i o d o e s p í r i t o ,
p o u c o d o l i q u i d o d o h »j > i n f e r l o i p a r a o s u p e r i o r , a f i m iju.uido n ã o c o m p r e h e n d e m a n a t u r e z a d o perigo q u e
u I ' . 1 -ui. . i . ,L e s p o s a Leal e l e r n a .
1 de obtei u dissolução d o s dois coi p u s . provocam contra a sua pequenina pessoa.
o m o '!> ii iu o r s p o s o a t é â \
c o n s t a n t e d e s u a v i s a i Lhe a s e m s a b o r i a E dem*irou-se o rapazito a e s p e r a r q u e a E d m u n d o r o m o q u e prescrutinava a m á conse-
e d'ahi n , l h e q u e voli • arrumada do j;az ácido carbônico. qüência d o seu brinquedo; m a s nenhuma í-rça re-
iin ? . . . e c u i d a d o c o n o t e m p o . A c a d a i n s t a n t e ria s e . i n t i m a m e n t e satisfeito d a m a - a g e n t e s e e r g u i a alli c o n t r a a v o n t a d e a i n d a n ã o d o -
C u m p r i m e n t a r a m - s e <• e m q u a n t o e l l e p a r t i a e l l a foi • il v. t r a n q u i í l a i o m q u e p o d i a d a r c u r s o á s u a da, eontra o d i c t a m e d a consciência a i n d a
o b s e r v a l - o d u j a n e l l a a t é vèi extingui) s e o s e u perfil á truquinada clandestina. inculta.
luz q u e d o Lun p e ã o d a e s q u i n a s e a b r i a e m l e q u e s o - Ninguém o encommod iva. D'ahi comprehende-se a desvantagem q u e resulta
h r e ,i r u a . do permittido agrupamento d a screanças e m determi-
Em t>: c r e a <a q u e ai n - n d e u u m a l a m -
E m s e g u i d a foi a o p i a n o , d e d i l h o u d t s t r a h i d a , m a s nados lugares, onde fazem brinquedo, s e m u m a teste-
.idados retirou-se a d a r c u m p r i -
. •

.,; deVCl ' S . m u n h a d e vista q u e possa bradar contra a desinvol-

— <—>-<—>-<—> + + <—>- <—>-<—> —

NINON DE LENCLOS o^fUWERIE ÍX0TIQUE |


jamnii ousou m a c u l a r - l h e n r-pi-
d e r m e . J á passava <i"- - n a n n o s e c o n s e r v a v a - a e j o v e n e
1'fllu, a t i r a u d o Hempre ••- p e d a ç o a d a s u a c e r t i d à o d e b a p -
tJsrno q u e r a s g H v a á cara do Fempo, cuja foic« ei
a n t a d o r a physionomia, sem q u e n u n c a
E. SE1TET
i 5 , Eiue du -4-Septezztbre, 30. P A f i / S
Racahout
deixasse o tnenoi traço, -Muito v e r d e a i u d a ! » i
gado t d i z e i ii velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon- MÃO DE PAPA ^Tdftf* DELANQRENIER
taine dizia daa uvaa. E a i e aegredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
faceirajamuifl confiara a q u e m q u e r q u e fosse d l f c ; i l i ' tlvH P r é l a t M , ju.- "lulirau ]ai••.ue, t i n a ,
. . . Dr. Leconte e n t r e as folhas aaBeiina -i e p i d e r u i u , l u i p e d e e d a s t r ò c ÜJ f n e i r a s
,!•• um •. oi u m e de L li A l i m e n t o Completo
ntin, ' i ' " ' l e x p a r t e d a b i b l i o t h e c a d e V o l t a i r e e
i- netuabneate propriedade exclusiva du PARFUMERIE
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Esta ".i-a t e m - n o 6 disposição das ntmsaa e l e g a n t e s , s o b "omeravus' imiaii- uperorauabrancurbprimiüva assimilável
,. o o m e d e l ERITABLE EAU &ENJNON,a*i.mcowo c suifl cores IÍS-ÍS p o r m e i o d u A n f í Holbos,
, itas *jue d*ella p r o v é m , p o r e x e m p l o , o p r o d u e t o s e m i g u a l a m u i l u r o u t r a i i -1 ••
L I D A D O COM A.-> CONTRAFACÇÍiES O •. dadeiro RACAHOUT
riDVET DR NINOU
Para ser hella * encantar todos»* olhos dos ARAliES Delangrenierú o
,,,/ , .|„-, i.il .• r e f r i g e r a n t e ;
j,>ve - - B«rv4r l-i r i i - n i - < l e I*«*'«*li« pó do
XJO S a v o n C r e m e d o ISTinon i n i ? . feito n m f r ' i toa eXOttcOB.
(..... q u e limpe perfeitameut. dlelhor alimento das Crianças
A
. ' '
d e s d e .1 i d a d e d e 7 a X m o z e s . c p r i n -
d e r m e tuaia delio&aa Bem a l t e r a l - a .
' L / . I T l~.fr N I N Ü ^ I
homl.ro».
.1» PARFU
* POUCOS CABELLOS . i p a l m e n t e n o p e r í o d o .!<> d e s m a m a r .

i | a l v u r a tlealuiubraiite «o pescoço s ». l"i i-Rc T e s r e r c c e r r a d o s .'nn,re^in,i . aí


VMIII M Ó r c c o m m e n d a d o a s m ã e i í q u a n d o
A F.utre "* produi-tos
1 MERIE NlHOH Sonsam-se :
hecidoa . npi 1'Extratt Capitlatre des
úii Mont-n/lajella, q u e tamBeni
Beneaicttns
impede
T d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
LA P TU D « E CAniLLUS pie ii i'a .- |in HqucNi b r a n . >s. aos anêmicos, aos v e l h o s ; c m resumo,
A q u e fa/. w . l t a r o» oubello» b r a n c t » .. c mirai a E.SEMET,idinauiiriunr,35,R.a«4-Seote-iibre,Pam. todos os q u e precisam .Io l o r t i r i c a n i e s .
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8 o^ l t
' niiniecwio, Dentifricios Mao-Tcha PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO — R A / T A E EL.IXH
HU.-Xtr I
I
A ESTAÇÃO (ràpplemento liOornrln) XXIX ANNO N :i
U t.S DE FEVEREIRO DF. IKK»
13 DE F E V E R E I R O D E 1900 A N N O XXIX N . 3 Í8
A ESTAÇÃO fanpplemento litternrio)
Iara plena, contra n travessura que entre ellas sempre
la\ ia B SOI apa
1.eandro. QUÍ já havia e h e g a d o , após algumas pa-
lavras l u x a d a s com D. Lni/a. perguntou peloa pe- .A. O r a ç ã o
qftvnos e foi Burprehendel os no seu gabim t'1.
— Menina, disse Arnaldo para Edmundo, agora vais Nada ao Ber humano acoi ecurso da sua
vèi qual a influencia do az ácido c a r b ô n i c o . . . ronuj i que I >CUfl o permitte.
rea quaí to
li diz o papá . . . Pae de infinito amor . mísi rii ordia, Elle somente
da de visitas p l e n a m e n t e lllumínada o pi.mo
quer o In in para seus lilhos.
ita ; e Lmza — E q u e m lhe mandou fazer isto, replicou Lean-
as^iin b a n h a d a em ondas de l u z e de harmonia aguar- dro da porta, risonho, I", s e tudo quanto nos acontece, é porque Elle o
dava, resignada, a volta d e L e a n d r o sem de algum i )s dois lascarinos ficaram (ornados de surpreza ; e permitte ; pois qne o que Klle não permitte não
• MI se i < cupavam .Arnaldo escondia os bie. ,des com as mãos. emquanto absolutamente acontecer devemos nos ficar tranquil
los na convicção de que é para noss) bem que Deus o
Edmundo oceultava atropclladumente, accossado
permittio.
A' espaços de tempo ouviam se umas vibraçõi s me- pelo medo, muna precaução alvar, o acído phenico já
tallicas. uns tenldos que vinham lá do interior: eram iera i streitas litas transversaes. Assim, todos os que suppomos desastres e inloi
Leandro, comprehendendo, corri u a pegar o pe- tunios que nos suecedem na nossa transitória e
iantar, i ia. não são se não benefícios que o se"u amor nos
ou as i olherinbas que a creada distribuía pelas i hii a- q u e n o . Porém, < ste w.\A.\ soflrera ; o i bale de seda da
mama, como que procurou enxugai o acído e oi proporciona para a eterna felicidade do nosso espi-
rns pr dor. ritei im mortal.
N o gabinete a In/ da lâmpada se difiundia estava slriado de largos traços, mar-
incuto sobre o- objectos, que projectavam sombras «betado de laivos negros, porque o verniz da i- blaspln mm q u a n d o um grande
redes, algumas alongando-ae porta Lai ara facilmente alli. soffrimcuto nos accommcttc, nós devemos ante
I. Arnaldo, de bonet mettido até as orelhas, esi on- docel-o ao Bom Deus. que assim nos está testemu-
dia, aturdido, os bigodes com as mãos. nhando a sua omnisi iente ; rovidencia para comnosi o.
Lvade um Lado pejada de livros de Na jirofunda ignorância em que estamos do que
multipliccs for nos é verdadeiramente útil, muitas vezes suecede
lo, uni esqueleto h u m a n o sobreposto a | ÍOMES. que, usando e abusando da liberdade que Deus con
imncllo d< madeira, todo pintagaldo com os cedeu ao nosso espirito de querer tudo quanto nos
em pupos minúsculos : frontal occipital, cla- apraz, lhe pedimos e rogamos teimosamente (pie nos
i otul i, etc. c mceda a satisfação de gósos que lhe desagradam
n de diversos vidros, um vapori- D E S A M O R A V E L
pelas penosas conseqüências que ein sua omniscieneta
sador. um aspirador p e q u e n o , um stethoscópio, um prevê, c ás quaes nos quer poupar.
embryótomo, um lacto-densimetro, tesoiras, serras. Sente, ás vezes, amor o tigre hircano ; V. quando, cedendo a teimosia das nossas preces.
etc. Piedade inspira o tímido leproso ; tílle nol-OS concede, ainda assim o seu amor se nos
Arnaldo poz na cabeça o bonet do Sr. Leandro, 1. arrebatado e fero criminoso manifesta na justiça com (pie confirma a liberdade
plntou-se de bigodes, molhando o dedo na tinta de Acha perdão n'um regio peito humano ; que concedeu ao nosso espirito de querer até o que
er, e de mãos unidas pelo dorso começou a lhe desagiada e nos ê nocivo, e na lição, que nos per-
andar na sala a passos retardados, monologando im- Do plher e dos mundos soberano mitte. de adquirirmos pela nossa própria experiência
percepti velmente, O sol ao lyrio humilde e perfumoso i ímento do que nos é útil.
— Muito bem ! Estas remedando o papá. hein, tu Dá pet'las do setim mais primoroso ; E' assim que devemos intender o sentido da se-
Arnaldo ? c estridulou uma gargalhada argentina (pie Aos mãos perdoa Deus o mal e o damno. guinte pnrabula que o Divino Mestre propoz aos seus
| dmundo não poude conter, apreciando os t< descipulos, quando estes lhe pediram que os ensinasse
ridículo que matizavam a figura cômica do seu irmão. Somente o meu olhar em vão procura a orar.
— Cala-te si nâo queres perder o gosto de provar a X o teu olhar um laivo de piedade
gazoza. Que ponha termo á minha desventura ! S. Lucas capitulo XI.
\ o v a gargalhada explodiorepentinamente na franca 5.. «Sequalquer de vós tiver um amigo e for ter
expansão da mais inoffensiva zombaria, da mais inno- Mas tu, (om requintada crueldade, com elle à meia-noite, e lhe disser: Amigo empres-
cente c h a n c a . Tu, \aidosa de tua formosura. ta-me trez pães.
— Sim meu doutor, mas me pareces mais um sol- Pretendes mais amor que a divindade ! D Porque um amigo meu acaba de chegar a minha
dadinho de chumbo. . . casa de uma jornada, e não tenho que lhe pòr
Riram-se ambos. diante.
7 E elle. respondendo Lá de dentro, lhe disser :
N ã o me sejas importuno . já esta fechada a minha
porta, e os meus creados estão como eu também na
cama ; não me posso levantar a dar t'os.
1 se o outro perseverar em bater, digo-vos que
n o c a s o q u e elle se não levantar a dar-lh os por ser
seu amigo, certamente prla sua iraportunação se le-
-- lhe dará quantos pães houver mister.
i) Portanto eu vos digo: Pedi, e d.ir-sc-vosha :
buscae. e achareis : batei, c abrir-se*vos-ha.
io Porque lodo aquelle que pede, r e c e b e : e o que
busca, acha : e ao que bate, se lhe abrirá.
ii E. FC algum de vos outros pedir pilo a seu pae,
acaso dar-lhe-ha elle uma pedra: Ou se lhe pedir um
peixe, dar Lhe-ha elle, pm ventura, cm lugar do
peixe, uma serpente ?
.; se Lhe pedir um ovo, por ventura dar-lhe*ha
r pião i
i> Pois se vóaciUros sendo maus, sabeis dar boas
dádivas a vossos filhos, quanlo mais o vosso Pae Ce-
lestial dará bon que Ih*o pedirem.*
Vê-se, pois. que u Divino Mestre, ensinando os
seus discípulos a orar : — l'ae noss nos cens,
santijicado seja o teu nome. Venha a m o t. . reino. Seja
feita a tua vontade, assim na Terra cotno uo Ceu, -lhes
deu, i om a citada parabula e as reflexões de que a
,.i comprehcnder que somente nas preces d'essa
devem consistir todas as supplicas ao nosso
Bom Pae Celei in todas as (pie d'ellas
excedera procedem do mal.
() amigo que fora Ao horas chega ú nossa casa e a
quem descíamos dar o pão que nâo temos, mas que a
vaidade de ostentarmos o que niio possuímos nos
obriga a ir importunar aquelle que ciemos nosso libe-
ral amigo, outra coisa não significa se nâo o mau de-
sejo que nos entra no coração de go/armos o que
não é utíl nem licito, e que nos induz a rogar insis-
tentemente a Deus que nol-o satisfaça. E que Deus.
vendo na nossa insistência a cegueira da nossa igno-
rância, não tanto por ser nosso amigo, como por nos
querer ai s do entendimento, nos dá quanto
houver-mos mister para n ssa edificai
Ia' nas • ívas dos p ã e s aos filhos quiz
fesus demonstrar que ainda mesmo permiti
pela nossa importuuação aquillo de que nos
soffrimentos, nem poi isso Deus deixa de manifes-
dando-nos com essa cd.fi-
o bom espn no qxte prei Isarnoa.
Ií ainda, em relação -i insistência Ao pedir, affir-
mando que : que • ai ha : t
ao que bate, abril i ha, nos dà o Divino Mestn
nli, r e r a lorç, i i oderi >su dn i indo, robusto-
• verante n i seu querer,
com que até o próprio 1 eus nos pcrmiUa o q u e não 0
ido da sua infinita b o n d a d e ; mas que EUe

S< ii .lUlol 0 "••

lente sue, d<


i transitória •
: romoti res, e que i i
providencia, OB permitte em beneficio do noj-so espi-
rito immortal, que Elle quer que seja perfeito para
sua eterna í* llcida e.
E, portant i, paia que esse aperfeiçoamento nos
seja nu n •. nós não di * i
a que loi A.i vonl i le de Deus, que em sua sabedoria
iufinitu melhoi conhece o que uoa c uni. c confiar-
A VOVÓ CONTA HISTORIA - AOS XETINIIOS
Ifi 11 p.nn A i ; s r \ - t ; \ o [«upplcinento Htterurfo) ANNM
r in
mos plenamente no seu imm Deus 1 t',is,i f.fimh.HTls
us discípulos illumim
nte resumid i
quanto a Deu pedir.
i omprehendi Ul
A mais atitiga agencia de assignatura
e igualmente o praticarmos, encontraremos na tran- com os esi ttida.li ia da apui 1 li itoral; dl [no ( om-
quil idade da nossa alma o melhoi testemunho de que plementi 1 da > pn ipi ias 1 li • immen lORMaES ESTRANGEIROS
a Providencia Divina vela constantemente poi 11- d e ti l .
LU II M i l V
1. que tudo qu tnto • •

não nos é poi Ella permittii i poupai nos A . L a v i g n a s s e F i l h o rSz, C.


maior, sofli ituento, tanto n'i 1 vo 11 v 10 tem o chein 110 titulo di
como na vida eterna lo n •• o espirito, que o Dom Pae 1 PtiOPRIB rAWOS 1)0 JOKNAL Kl. MODAS
t lelestiul quei naventurado
\ \ 11-•; K \
A CITAÇÃO
eiro, di ijlh' se publi
lioina pai .1 1 'oi to Ale ; r e , dem* :
Mozaico alguns dias nesta capital, e expoz na galeria Cam
• 1 u n o telas, duas das quaes o collocam definiu-
\ Estação lem
magnífico! figurino roloride . folhas di moldes inu-
falta de dei .. l i m e i i t e l u d o q u a n t o diz
só a edu Europa.
Ia,

• sta pei u na mil objei tão claro


the itrinhos d Lptantes 1.

que vão, ao que parece, invadindo os nossos costumes :.:iande piatica de 1 -istura. pôde utilisai 1
i i teu vulto gracioso
; toda a parte eu db figurinos, os desenhos, eti ., realisando assim uma
E'S tu 0 m e u Cl 0 i
grande economia
i hi és o meu para! A Kstação publica em todi >a úmeros
Um morto Rangel de S. dam. zeloso e honrado ura supplemento litterario, com gravuras, une só 1 1
[Ui igrou grande parte da si vale o prei Igi atura e num
Num jogo de prendas ; cultivo «ias bcllas-lettras, 1 onsi quatro supplementos musicaes por anuo
\ ; vae uma barquinha carregada d e , , P , diz sobresahir da mui ti I ratos anonym -s. Nenhuma outra publicação similai
uma senhora. Foi um bellisslmo c a r a c t e r ; deixa a melhor lem- elementos com que conta A Estação ]
Pbosphoros i brada o cavalheiro que fica mais brança no coração dos seus amigos, q u e eram muitos. seus numerosos, assignaotes, cuja lista a< gmenta de
próximo. anno para ainio,
— Ih ! pbosphoros com ;, que grande tolice, excla-
ma uma morena.
CAPITAI. 1XTEK10R
Na 1 "hotographia !lastos :
— Em que posição quer vossa senhoria
THEATROS 11 mezes
II »
26*000
2 4 - 0 - 11
retrate ? • • 10 22-000 2j,$000
ii pé, com um livro na mão, de modo 2I$OoO 22-500
veja (pie estou lendo em voz alta as Conforme d i s s e m o s na ultima chronica, foi exl 1
do Coi edo. em dous theatr< , a co- 7 » 175000 1:
media em - ai tos, de Alexandre lassou, r/5, me Pi- 6 14-000 15*0 1 •
5 " 1z$oo ' 13$oo 1
A VIDA No Re • foi adaptada á scena brasileira 4 • 1Oi-OO* > 1:
por 1 ; Lando fi lhe poz o titul • $ » 8S0 o
] KRNAND [1 - no Vai ii dades traduzida poi Ma<
-nsei v ou o titulo original, Rua "7, R u a dos O u r i v e s , "7
Abri meus olhos ao raiai da aurora 11 -1".
Da braducção nada temos que dizer ; da adaptação RIO DE JANEIRO
:: ti. Vi ni o sol e então seguia,
•mbra que eb julgava diremos que o trabalho de Orlando Teixeira é bem
a minha própria sombra fugidia. >nag< ;i-> da peça <a u meu 1 em
prestem ahsoluta-
. subindo o sol ; a i meio-dia.
cBCondeu-se-me aos
vo o olhar onde passei outr'ora,
veio a seguir-me a sombra q u e eu seguia.
.1 uma u ,111 .plantação.
fanto n'um como n'outro theatro o desempenho dos
• ve altos e bai to que altos.
i» publico brilh u pela ausência tanto na praça Tira-
Espirito S.iut . Está 1 1
CALLIFLORE
A - e n t e è sol d u m dia ; sobe. a\ inça, que os fluminenses embirram com o annunci FLOR DE RELLEZA
o zenith e vae na immensidade tros Pós adherentes e invisíveis
apagar-se ao mar onde • •

Graças 1 ivo modo porque se empregam]


E a vida e a própria s o m b r a ; m e i a • d A empreza do Variedades já annum ia para estes pós .-.in 1 am ao rosto uma mara-l
somos nos que a seguimos e a - esperai • tmàlhão em que apparei era, de- vilhosa e delicada bi lleza e deixam um
depois segue nos ella e é a « saudade ». pois de longa Apollonia Pinto, e perfume ile exquisita suavidade. Alem dosl
no Recreio já tivemos li aitem uma das mais engra- brancos, de notável pureza, lia outros dei
çadas comédias de Labiche, D Infeliz- iju um matizes differentes, Kachel e ttosa.l
• CHROXIQUETA rande harmonia na repre-
sentação. ie ente-se da falta de ensaios.
desde o mais pallido até ao mais colorido.
Poderá pais, cada pessoa escolher a cor <iue|
Rio, B de Fevereiro de 1900. mais lli... convenha ao iu*to.
Lidamente não é preciso -er nenhum Pai
o
i-eoni e c e r «pie e s t a m o s 11'um paiz lim vae -i theatro rtesta 1 apitai, que a pouco e

PATE AGNEL
quadro horroí 1 [1 p invadida 1 elo cafi 1 antante >-
l< .1 na pOpulaç io de Buen theatrínhos das 1 as is de 1 ti
n a r - n o s a supportai com mais resignação a E o dinheiro - não pi >uco arn c .dado pai a a fun-
m per atura [a é uma com 1 .mi' ipal doi ri
que 110 I trasil ningui •.

ínhas.as
atam, e o sen canto chama-se aquillo
feito que tenha n'al
Qui
< arte dramática.
tgues ?
Amygdalina e Glycerina
ine produz o effeito da chiai Este excedente Cosmético branquea ei
gn lha onde a humanidade inteii a si o amada a pelle.preserva-a do Cieiro.Irrita-l
• i t o 1 • ' ••
Esta em ultim no Apollo, a burleta 1 ra Coes.- Comichòes tornando-a auetludada;]
tava outr"ora no Ah azar, o a ' lark, do nosso collega • respeita as mãos, dii solidez e\
lente, e tivemos uin [aneiro qui
poli . Friburgo e ou1 e villegiatura
Ai thur Azevedo, mus:. [unior transparência tis unhas.
• 1 bem
O u l t i m o ].
representada e com muito muito luxo e propriedade
lettras di meteorológico: du Rio de
de uiuceiia- 10.
A G N E L , Fabricante de Perfumes,]
aer-lhe um monumento, em
cujo pedestal os nossos posteros lessem :
X. V. Z. 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
E nas suas seis Cisas do vend* por mtudo nos bairros mais ricos de P.-1'i
. lSTo-vid.e3t.cies M u s i c a e s
Recebemos e agradecemos:
E Bevilacqua Sc C. •• Iter an io, musica 1
1 ..MU-:' i i "
Seconstitulnte geral
do Systema nervoso
1 Neurasthonia.
f 1 Dr. < lezario Alvim, prefeiti • do d • ier
5 ! ntei iores e
com a Directon i, e deu a sua de 1 1 iM A 1 El IKK DE 1 1ISTUE \S
notável jurisconsulto
ei um ::s — liu.i Gonçiilvcs Ilias — 2S
:1
' 1 I 11 . ( à - z a n o A l v i • , lumi-
l.m-iii i-i-ijii \i- i/r l.n/i.\,
Debilidade g e r a l ,
um fum • ru] IUIOSO e digno, qu< ma 1,-.II.IIIIIII-S jinrii 1 nsiimei.liis
fez porque mais não poudi Anemia Phosphaturla
.. muito diftlci] adm e Imlii g qualquer trabalho Eniaquecas.
mpram innli- ,1 Mia 11, le
-J
; 01 uma nuvem de de* - I C H A S S A I N G h. C - . P a r i s , 6 , A v e n u o Victoria.
RIO DK JANEIRO
15 D E F E V E R E I R O DE 1.00 A KSTACAO - , i | . i . l . i... . . . . . I I I K i a i l o XXIX A N N O N . .')

as r o m a n a s , todas essas folganças porque n'aquelle


PROTOPTEROS inatica. apresenta escabrosidades
mie o publico, quando
difíiceis de
se uáo queira faltar
fazer
á divertido tempo morriam igualmente,
DBS! ONHfci II i »S NA E verdade. clero, nobreza e povo.
Mas tiatado no domínio da comedia, tem, na sua
O Mi aturai do [ardim das i 'lan-
frivolídade, no accentuado sabor litterario-poeth o do
ias de Parla recebeu -i pouco tempo, do Congo, uma
tempo, nas gal is que ostentava, no galanteio em que via eu estas linhas quando me chego a noticia,
'-•1 grandes torrões de lodo que, foram lançados
se expandio, a vastidão, a propriedade e a riqueza de fidedigna, de que um outro dos nossos autores drama-
num tanque,
iladeira mina. ticoa laureados, e para o (piai o theatro - decerto um
No dia seguinte viam-se neste. • eixes completa-
E d'essa mina. um dos blocos mais valiosos que se caminho .uros e triumphos a colher, e s -
mente di ou, p.ua melhor di*
podem extrahii e apresentar, como amostra, è de certo tuda também neste moment > a vida popular do rei-
aer, do publícp, porque, delles já tinham i i ti
0 p eia ile Xabregas. Trazido para a s o m a . e posto a nado faustoso de . para sobre elie escrever
homens da sciencia. Este fa • causou admi-
brilhar, com o concurso do encanto poético da creio, em d r a m a .
• i todos os freqüentadores do [ardim d
que r e p r e s e m a , e a animação da musica de opereta, O quadro é tentador, e bem merece a attenção que
ppondo que se tratava de um ca
este personagem ha de agradar e captlvar forçosa- lhe dera esse escriptor de n r a s , aptidões. N à o quero
e x p o n t â n e a , Nunca abi se viram semelhantes 'peixes,
mente o publico, como lhe agradava o celebre F r e y ser indiscreto, e por isso não entro em mais porme-
• um mi>mento paia -mtn•.
Martínianodo Pepe /////.>. leigo e toureiro, a q u e m , na norisação do a s s u m p t o .
O peixe em .pie • á classe anormal
traducção que o chorado F e r n a n d o P a l h a fez da g r a - Felicito-me, porem, por ter sabido que uma opinião
dos " p r o t o p t e r o s . " Vive nos rios e nas l a g o a s .
ciosa zarzuela, o famoso espada, protogonista da peça, de v a l o r e m assumptos de litteratura dramática, para
Q u a n d o estas seccam, no estio elle mette-se no
descreve nesta bella tirada : tratar a época do rei Magnânimo, preferiu a vida po-
lodo e. rolando com o corpo, forma em volta de si
pular, á da sociedade elevada e p a l a c i a n a . Esta acha-
um invólucro, dentro do qual se e n c e n a como a cry- Que leigo aquelle !
se tratada, e bem tratada, incontestavelmente, era
salida dentro do c a p u c h o . Ahi se conserva durante O seu gosto
romances, por escriptores nossos dos mais notáveis - (
todo o tempo AA secca, havendo uma suspensão tem- Era montar num garrano
como Rebello da Silva e Camillo, e aneedoticamente
i da vida do animal. Pegar num pampilho
também por a u t j r e s de nome. como Ribeiro Guima-
i abem as primeiras chuvas as lagoas enchem, o E guardar tom s :
rães, Bernardes Branco, Alberto Pimentel e outros
lodo amolece, e os peixes principia logo a nadar. Todi i 0 anuo
ainda.
Foram torrões de lodo tirados do fundo das lagoas A quatro mezes limita :
Maio, junho, julho e agosto. No romance, porém, é mais fácil retratar aquelle
secca, do Congo, que os Directores do Museo do Jar-
Nesses me: tempo com verdade, sem ferir questões melindrosas,
dim das Plantas mandaram vir, para por esse meio
de uma época, não ainda muito d i s t a n t e . No palco,
estranho se transportar pata I rança esta espécie rara Quando a praça
dando-lhe a vida animada da scena, teria isso suas
e curiosa de peixes, (pie offereceu a sciencia objectos De espectadores regorgita,
dificuldades.
t â o d i g n o de estudo e de, o b s e r v a ç ã o . O invólucro é E n t r a o leigo,
formado com um • mucus-* abundante que o peixe s e - Que febril percorre o circo, Mas, a par d"estas condições especiaes, ha naquelle

K sobraça minha capa t e m p o tanta poesia, tão caracterisada vida nacional,


grega em volta de si, Estes «protopieros" vivera bem
tantos claros e tantos escuros, que a litteratura dra-
era aquários, mas é preciso isolal-os, porque vendo-se E minha e s p a d a .
mática não pede deixar de lançar mão d'elle como
em espaço tão estreito, devoram-se uns aos outros. Rompe infernal assuada :
lhesouro a explorar, mesmo abstrahindo. e abstra-
' om ademan sénhoril,
hindo até propositalmente, da trivial rt.aaloge sobre a
Faz três venias
vida escandalosa de frades e freiras.
O frade arengueiro A' terceira,
Transpõe soberbo a trincheira,
l i a naquelle tempo, mesmo na vida monacal, e nas
crendices e fanatismos sociaes muitos typos e muitos
K passa uma tarde inteira
factos, capazes de com elles se fazer boa arte e boa
Sentado sobi e o touril.
O POETA DE XABREGAS litteratura dramática, como eu creio (pie vae appa-
Sem que laja,
Dá-se actuolmente na litteratura dramática portu- recer.
Nem que muia,
g u e / a um propicio renascimento. Os autores já con- Nem que a ninguém dê cavaco, ARTHOU LOBO D'AVILA.
sagrados pelo publico, estão buscando paia p r o t a g o - Como se fora uma coruja
nistas, assumpto e meio das suas producções, perso- De dia, no seu b u r a c o !
nagens a c c e n t u a d a m e n t e nacionaes, factos da nossa J E S U S
historia, uzos e c stumes do n< sso paiz.
Quando Jesus, de olhar doce e sereno,
Para a época do theatro D . Amélia, que • foâo de Nossa Senhora não era positiva- Pregando a sua nova idéa, outr'ora,
estão destinados originaes do grupo completo dos es- mente um frade toureiro, mas era um typo eminente P a s s a v a , vinham moças còr d'aurora
c r i p t o r e s que nestes dias colhem os louros d theatro mente popular, figura obrigada na paizagem da Saudal-o, com eu riso franco, ameno.
nacional, e todos elles seguiram essa abençoada ori- de D . João V, mais popular do que Pinto Ürandão, o
entação. improvisador por excellencia dos outeiros nos conti >s Elle entretanto, assim victorioso

Este lacto trazia agora, naturalmente, a Ialhe de dos conventos, mais do que o Corregedor P a c a l h a u , e Seguia sempre a sua propaganda

fouce". a deducção da moral que lia a tirar do problema ' d o que o celebre Tbomi- Rodrigues Terra, poi alcunha Contra o vicio, e toda a paixão nefanda,

econômico da livre-cimcnrr- }icn\.;i\,\A\i ada á exploração Desprezando mesmo as ^educções do goso.


i olide. dono da estalagcm da rua
das nossas scenas dramáticas ; e por conseqüência, a em que se reunião os poetas, as franças e os pi taltas N a d a o p e r t u r b a v a . . . Nem quando nua,
recente reforma do nosso intitulado iheatro normal. do t e m p o . Mostra-se-lhe Claudia ao clarão da lua
Abstenho m e . porem, voluntariamente de encetar esse E r a uma figura indispensável as idéas de então, pela Aos horabros solto seu cabello b a s t o .
capitulo, que reservo para occasião opportuna, e mais harmonia que nelle se clava do divino com o profano, i
d e m o r a d o estudo do que um artigo de jornal. Nem Magdalena, a mystica perdida,
Nos touros reaes do Rocio, como nas cavalhadas
n, ei -o— astuta arrependida, -
E n t r e o s originaes portuguezes qne o | ublico applau- d a J u n q u e i r a , nas novenas ('o Carmo e de S. K que.
P o r q u e Jesus era, (coitado!), c a s t o . . .
diiá em breve, disseram-me que si ha de notar o de ás p o r t a s dos conventos em «pie se distribuía o caldo
uma opeieta i m que um dos autores mais queridos das aos pobres, as sahidas dos pateos das comédias, na MA-Í ,\ COKDK.
nossas platéas, o Sr. E d u a r d o Schwalbach, apresen- il Io livro /'<<).
rua como no paço. em toda a parte emfim, apparecia
tara o typo, eminentemente portuguez ; de Frey João o poeta di LS, sustendo com uma das mãos o
de Nossa Senhora, uma das figuras mais popular da pequeno nu ho de madeira com a imagem '1'' ^ o s s a
Lisboa do tempo de J>. João V, e conhecido pi Senhora Mãe dos Homens, e empunhando Victima do Trabalho
cunha- di - :tt-iro. outra o seu bordão, ferrado em uma das extremidades i
Esta escolha, muito acertada, dará de certo a um com uma espécie de i roque. A sua missão era pedir
escriptor paia quem o theatro não tem segredo: .< orno esmola para construir cm Xabregas a capella a Se-
Martjws h M i s
o S r . S' i ale • H'. nii'ira de sua arengar ao : ••• muito raro narra-
que se ' que no Lhando o coni i 'arte em -ssimas,
a* ontlai UIi prosa, | e d'ahi que uni acaso intehz picpaioii &0 . opera-
.ue tenha alei ., . bamarem-lhe poeta di íio. quando pondo o |
de meie. hnento lutei a n o • gueiro. oito mel dgido pavimento da rua.
da nossa populai tinha entrada frani a no • u a punhalada da I lances
historia. i Ribeii a a toda a hora. Seguia • em , affllCÜVi >s da victima pinta;
• di I». João V c da rainha graa, que eoaombraro a alma do leitor e lhe go

pedia-lhes esmola, e
terarto e o ci mi in nm< ia aos cegos, que eram • • São lis \ n tunas do tiah.ilho. perante CUJO athaude
HO e táo hvi i tempo, aiinunciiiv devemos curvai ijoelhar es.
• ihbudeasa tos, as procissões, Soterrados numa pedreira, entulhados, nuraa casa q u e
XXIX ANNO N. 3
4 r.Miru» («oppli-meino JlClerurlc)
1^ I DE IÍMM

m( ,,,,,, e , finalmenti da luz i u amoi um apanhado


no melo do chão poi uma quenino me ensinaram a venerai enraoa maioi
fiel das ÍII-IK ações qu< deu,
om o vo] mie de uma para a m tioi gloria da humanidadi , i fue noi i
i
machina, queimados numa m« Lhança enti Lquella
ilho no altoda <.ruas, eatabulo
[iie a dynamite
' l«» '!'" menti fi
merei e
peítOSa c o n d o l ê n c i a . V i c t i m a - - a i m i t e m - de VII mais tarde diluir ioda a materialidade ,,\ entilaçâo», A r< nov do ar i
• i
faatel-fl de pi
dueto do con- i • dades modernas i taes.
juneto de todi assim ha, no i oração le todos que sentem, um throno, i , ,:,.i g | u redli ivam errada enti
de toda energias i ei onde se alcantora .piem tanto padece ; ahl tendes um tabuloa não devem ser arejadoa. Taml i
nem da si iencia até as forças materiaes do rude confundivel p rito de tod s, não mar- vam (pie as vai • a:- - contrahido são
tyi pela perda de um tal filho, morto no cumprimento as melhores leiteiras : é um erro ; todo o aním
• . mas é mistei tanto maior rendimento quanto melhor funccíom
: mais altruist • lo mais santo para
esquecer unia a que ha outros, e tantos outros, que organismo. A vacca deve ter o lombo e a bai
a humanii
também pagam com a vida as au.l.icias do pia.
liando se analysa em toda a sua exi epcional
na sua l u e t a c o m a natureza, q u e outros e muitos no- A ventilação muito viva pode abaixar a tempera
, com circum-
•i iie se junta a essa lon a ementa tura ; a e x c i t a ç ã o que produz sob os phenomenos res-
• que a rodeiaram defrontamos então um qua-
de victimas, dro que nenhum píntOl pode íeprodu/ir. scenas que piratórios tende a destruição de princípios nutritivos
Com effeito fornecera a classi utilisaveis na producção do leite.
nenhum escriptoi sabe copiar, nem artor algum é ca-
lista das victimas do trabalho, mas Ar outras classes ((Temperatura».— Esta di adavel c man-
paz de l e p e m no tablado, parque aquellas figuras ex-
rlorfoso r 1 dos martyres da civilização. E uns tida quanto possível perto do 14".
cedera a nossa intelligencia ; tal é a magnitude que
e outros o que são afinal ? «Estado hygrometrico 1. E um ponto importante,
apresentam todas, o moribundo só pensando na scien-
Victimas Ao trabalho, porque esta victima e cia, o m ã e sentindo rasgar-se-lbe fibra a fibra o cola- este : é necessário que a a t m o s p h e r a seja mantida tão
toda a parte. E ' o marinheiro no mar alto. que a tem- ção confrangido e alanceado, e o medico, o huinida quanto possível F u n d a m e n t a o autor a asfer-
pestade transformou de la^o de esmeraldas, com r e - aquelle extraordinário dr, Dello de Moraes, abraçan- ção com as seguintes palavras:
camós de prata, em barathro immenso, em sorved liro do o companheiro, o martyr. cujo hálito todos tinham «Em toda a parte onde a a t m o s p h e r a é humida, a
medonho, onde vae expirar; é o chimico, arranc de evitar; semelhante quadro fez-nos então sentir temperatura agradável e quasi constante,encontram-se
sciencia as combinações dos átomos, para d ciles se quanta verdade encerram as palavras daquelle cele- boas raças leiteiras ; o contrario se observa em situa-
servir a bem da humanidade, e inutilizar-se no me\o bre escriptor q u e afrirmou ser a maior difficuldade do ções oppostas de ' l i m a seceo e calido.
das suas investigações ; é o professor preparando romancista o reproduzir as inveroslmllhanças da Vejamos o littoral d o m a r do Norte ; é habitado
a m a experiência para licção dos seus alumnos. e mor- vida. pelas raças bovinas g r a n d e m e n t e leiteiras; hollandeza,
rendo victimado por essas preparações; é o industrial,
extraordinária e eslupendissima heroicidade a de flamenga, n o r m a n d a , jersev-, b r e t ã . que todas acham
ao applicar com menos fortuna, na vida pratica, as
naquella situação geographica particularmeníe favora
combinações (pie o sábio engendrou no seu gabinete, e
Conta a historia (pie Lavoisier, o grande e he- vel um clima liumido, uma t e m p e r a t u r a agradável, ao
sucumbir, quando tenta realizar o pensamento do sá-
róico Lavoisler, esse homem que legou á humanidade mesmo tempo (pie campos de hervas tenras, que tam-
bio ; é o geólogo, q u e , levado pela anciã do estudo,
uma das mais opulentas heranças scientificas, sendo bém ajudam a producção do leite.
se abeira de um vulcão, que o sorve inesperadamen-
condemnado á guilhotina, pediu aos juizes n Vejamos as raças bovinas da Suissa : sua situação
te, e o insinera e pulveriza num momento ; é o geogra-
narios, ou ante olucionario, uma di. não díffere de modo essencial da das raças preceden-
pho, ao subir a uma grande altitude, para realizar as
••.<• quinze dias só, quinze dias, para concluir tes : vivem numa região onde numerosos lagos entre-
s u a s observações, e ahi sentir a vertigem das alturas.
s úteis á humanidade ; depois então a morte têm uma atmosphera. humida. em profundos valles ou
que o faz resvalar ao fundo do valle. ja inerte e ama-
não o assustava, iria, socegado e iinperterrito, depor a sobre montanhas em cujos ilancos pairam nevoas con
chucado ; é o mathematico. calcinando-se ao fogo do
cabeça no cadafalso, aquella cabeça, que foi uma das stantes.
próprio talento ao procurar descobrir novos theore-
mas ; é o padre ao entrar com a palavra de Deus num maiores que a F r a n ç a tem produzido, e que ainda na Consideramos agora as raças meridionaes : são
hospital, e s a h i i de lá inquinado de enfermidade mor- véspera do dia, em que tmha de rolar na cesta en- em geral mas leitoras; o clima quente e secco exhaure
sangüentado do carrasco, se ostentava coroado de todas as sçcreçòes. inclusive a secreção láctea.
ifim, toda essa legião de homens, loiros. E ' p o r isso 1 pie o homem deve esforçar-se paia
agitam e trabalham, cheios de aspirações insaciáveis, realisar em turno desses animaes o meio natural que
T a m b é m o dr. Câmara Pestana, já agonisante
debatendo-se e contorcendo-se, enroscados pelas ser- faz de certas regiões logares privilegiados para a pro-
com minutos de vida apenas, conhecendo e sentindo
pentes do desejo, para a conquista do ideal, p a r a a ducção do leite
i minutos podia ter acesa a scentlha na lan-
grandeza da civilização, (pie é. na phrase de um
terna do craneo, pensava unicamente na sciencia e na Obtem-se esse resultado pelo estado h y g r o m e t r i c o ,
de genro, u m a cidade unmensa, da «piai todos somos
humanidade, a que se votara, e a sua única as] lavando o estabulo com água a b u n d a n t e , m a n t e n d o o
concidadãos.
era deixar para analyse a urina de pestifero muribun- solo humido. nas passagens, nos corredores m ai
do, para que d a l i . d'aquelle tacto ate hoje ainda não servando a cama do animal perfeitamente s e c c a . .

E vem isto a propósito da morte do dr. Câmara alcançado se podesse colher mais algum beneficio a «Luz». —Deve penetrar pouca luz no e s t a b u l o .
P e s t a n a , exemplo 'culminantissimo para melhor pro- favor d a humanidade, á qual elle tinha sacrificado a São estas as prescripçÕes do Sr. D e c h a m b r e ,
var que ao lado das victimas do trabalho caem t a m b é m . sua vida curta, mas gloriosa, e pela qual morria ti agi. «quanto aos agentes exteriores».
varados pela fatalidade, os martyres da civilisação. camente, mas grande
os m a r t y r e s da humanidade, que, como aquelles, a so- Martyres abençoados da civilização sois, tão no- FIA
ciedade aguilhoa ás suas necessidades, ás suas exi- bres em vossas almas, tão divinos em vossas aspira*
gências e ate aos seus caprichos. çOes, tão superiores, que a humanidade não vos com* Eu sei lia de roubar-me um dia
E ha de colher-me a fronte sonhai
Pois foi uma d'essas victimas. e aquel- que a humanidade é todo este conjuneto Que importa a mim que rei rudesça agora
homem, aquelle sábio, aquelle benemérito, aquelle de homens, que võ ti ntaes arram u ás garras adun- Essa dòr que minha alma acarii ia
martyr, aquelle christo d'uraa religião da sciencia. doenças, que os dizimam, mas que se matam
Vivi sempre na ingrata nostalgia
q u e teve. como o Suppliciado do Golgotha, uma uns aos outros, aos milhai- foram ali atéas,
e pallída senhora,
mortragica teem recompensa da sua dedicação á inúmeras de monstruosas feras ! . . . Como quem ama no raiar da aurora
Martyres da i ivílização, quem • tantas e 1 ) céu azul em mystica harmonia . ..
h u m a n i d a d e . E nem faltou a essa scena lancinante
o vulto venerando e santo d u m a mulher mãe. nde hen >ii idades ?... te moi le, vem ! em teu n
que em taes transes se reveste com os nimbos • MO VIEIRA . Prende me o peito 11'iiin ge
Km nome d e s t a dòr que me amortalha
idéaes do sobrenatural, porque não tem a comprehen-
são humana, em toda a alegria do sentimento, uma Hei de tombar, hei de cahir vencido,
só palavra,, que possa reproduzir aquella gigantesca e
incomparavel dòr de mãe. que do limiar da > o
Economia rural Como um guerreiro forte e decidido.
Tomba no immenso campo da batalha !

quarto olha par;- o filho, a vida da s u a vida, e I l v c , l i Ni. DA VAO i LEI 1 EIRA •

morrer, despedindo-se d'ella sereno e tranquillo, mas Ü Sr. P . Dechambre analysando, numa revista
sem ao menos poder gozar a ventura, que franceza, as condicções hygienicas que modificam a
.nados é penmttida beijar a sua mãe, ••»•••••••••••••••••••••••••••••••
dividiu as em três cathegorias : as
vista e .1 dois passos de distancia, a falho -lhe c
que se relacionam com os wagentes exteriores» as que Í MOLDES CORTADOS l
amargura.
se relacionam com o «funecionamento da ubr<
• *
• TAMANHO NATURAL •
' ublime senhora, eu não vos conheço mas . am com a «alimentação. - • •
vos uma religiosidade tal, que nos senti Em seguida i as primeiras, as r e - X N. B—Saia lsOOO •
lie-vòs dobrar-se-nos o joelho, porque lativas aos teriores». Para pio. , , • •
dor, á qual eu comparo a incommensu- rnethodo M sivaraente da oi tentação do es- a> Pelo corrmo mais 300. 1
• •
- Ha ouira mulher, que de mui p e - tabulo, da vi ituiii do estado ' »•••••••••••••••••••••••»+»»»»»••<>
ÍM D F Ri I D K IfOO A RVTACAO ( m i p p l e i n e n l o ilmrnrl» XXIX A N N O N.

íbio ; e mento :
Sentimento e Razão quanto mais sábio, tanfo mais divino.
i Razão que aperfei'
mas " Sentimento que
a o Senumento é a provação, que
Sentimento, é o mesmo que qu rer que sega o lhi- dá u c- pertencia.
io n o H o m e m reside imperfeito o Sen que produza a causa | q u e snja o aprendiz que habilita
timento. que é a i s] ançâi - de um - Ninguém pode laisi ta d o mal o u d o bem
• i r .
sim em Deua r e s i d e o Perfeito Amor, que é a aspan- que nunca r icperlmentou.
B um espirito absi ilub i. A experiência da a sabedoria . sem a experiência
9 i absurda. só se pode conjecturar.
é o Todo. a i «idade ; o Amot que n'Elle
• tue o Todo. Quanto mais profundo e subtil foi o methodo ra O racionalismos ••• rodueto
• subdi- ta lauto mais se perderá na complicação de do bom ou mau sentimento que nutre aquelle que o
vidido inii ni t amei ue. está e t e r n a m e n t e unido p e l o A m o i . theoiias Impraticáveis ; pois q\ie só 6 pr iticavel o que prega. E' o frueto (pie da a conhecer a boa ou má
Anui • sentu . oprenende, e só se comprehende o i|ue se arvore.
sente. Mas pregar theonas. ainda que generosas, a cora-
Sentir i v i v e i .
Jesus Nazareno nSo foi um racionalista, mas um ções endurecidos é o mesmo que ialiar de cores a
(>nde não se manifesta Sentimento n8
senti mentali um ceco.
ta vida.
u ,i tlieoria tio Amor, e praticou-a,
A matéria organisada sente pelos org&os dos Ben- a m a n d o ; isto l , D à o f e í sr n à o O q u e é p r o n o d o aaioi Incapaz de sentir, incapaz de comprhendei.
poi sentir, e .pie reflecl • [ue iem Sen- E como se ha de praticar aquíllo que nâo s e com» •
timento nâo p o d e havei reflexão. Nâo excitava os cérebros . movia os coracõi
hende?
Poi Isso i ada qual reftecte i orno sente, E m vez cia c o m p l i c a ç ã o theortea, e m p r e g a
t) 1 [ornem è um corpo organlsado dr maioi aper- Pois se. a despeito da sua grande simpliCid
simplicidade pratii a. t;io simples que. para os presumpçosos, até parece
feiçoamento, Era o i utrinario e façto edificante . peuril !—ainda, ao cabo de dous mil annos, o Evange-
v.-], e. consO(iUGnttíincnte. N à o foi mn pmlosopho, foi um operam». lho do Christo—o methodo sentimentalista de Jesus
mais racional —não logrou a sua verdadeira pratica, quando e < omo
A reflexão activada pilo Sentimento produz a • foi uni revolucionário mental, foi um agita-
dor moral. podei i logral-a o methodo racionalista de complicadas
Kazão. theorias, por melhor architectado.que seja?
A Razão, portanto, é um e/feito de que o Senti- Poi isso o --u methodo sentimentalista- o Evan-
mento ' i . gelho— tem annullado *• annullará todos os methodos E' (pie na vida moral, como na^vida physica, todo
Quanto mais amoroso é o Sentimento, tanto mais alistas ; porque u'estes so existe a presúmpção, o aperfeiçoamentodep.nde de prova, que exige t e m p o ,
ito, tanto mai e naquelle reside a Verdade. cessão, que determina opportunidade.

— <—>-<—>-<—>++ <—>-<—>-<—>—
NINON DELENCLOS
i da roga, 'pi-- jamais ousou macular>lhc aepi-
derrae. .'.i passava doa 80 ruinosecouservava-se joven e
Pastilhas
bella, mu
tiimo quei
I.I "-iipi i'- bap-
ido Tempo, cuja foice embotava-
te sobre sua encantadora physiononiía, sem que nunca
E. SE3STET | e Xarope
J 5 , « u e d u A-Septeznbre, 35, PARIS
menor traço.«Muito verdeaindaNvia-seobrb d6d p riw
i o pelbo rabugento, como a ra|>osa(le Lafon-
MÀO DE PAPA ^o ?:
talne dizia das uvas, l-'-ti- segredo, que a celebree egoísta
faceira jiiniai» confiara a qaem quer que fosse das pessoas
aquella ejxica, dewobrio-o • • I>r. I.i nte entre aa folhas
'•»• um volume de L'HietoÍrt amoiireuur de* ganlc», de
de Nafé
1 ' à t o « l e s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , «.lisa,
auBctina a c p i d c n n o , i m p a d o o d í B t r ú o as í n e i r a s
fí att r a c h a s .
rTossy-Rabntin, que fez par te da bibliothecadeVídtairee
DELANQRENIER
é actualmente propriedade exclusiva 'I;' PARPUMER1E
NINON, M A I S O N L E C O N T B , RIU du iSeptembre,Sl ü Paris.
Hasta casa tem-no a* disposição das nossas elegantes,
UM NARIZ PICADO ffi excellentes peitoraes contra
COmcreVOa t o m a * rei t i p e r o r n u a b r a n ^ u r & p r i n i i t i r u
.. nomede VERIT \BLÊ l/W DENJyOS,9MsÁmcomo
u receitas que d'ella provém, por exemplo, o o isuas ròrp.B lisas por meio «lo A n t i - l I o l b o « i , .TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
produeto K"III igual e muito cuntrafeiio.
DÜVET DE NINON M.lIlADO COM AS TONTRAFACÇÕES
i roz especial e refrigerante ; Para ser hella*encantar todos«.olhos As Pastilha» de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e cie iLTinon ieve-se servir li l l o u r <le P ê o h e pó do
c o n f e i t o s peitoraes de u m g o s t o d e l i c i o s o .
especial para o roato que limpa perfeitamente a epí- arroz feito com Cructoa exoti"OB.
A c a l m a m as irritações da garganta e d o
derme mais delicada sem alteral-a.
LAIT DE NINON peito.
que dá alvura deslnmbi bombros.
Entre cs produetoa conhecidos e apreciados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
MERIE NINON COntam-M : i aa :• acer •• eorradoa <-mpn>(,'iin<l . na infusão o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUDRE CAPtLLUS o—|i—a fExtrait Capitlatre ots Benedictms tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o a g r a d a v - I .
que faz voltar os cubellos brancos á cor natural e „ du Hlant-Nlajella, qua também impede
tAÍBtc em 1- -jore-j ; q-ie .-ai mi e ptu rlquem Ijrnni oa.
•*=.-E:-%r-SH: S O X_T -a?» tz: x x - "• ""H: •«=« *az Esses peitoraes afio cooUm substancia tóxica a
E.SENET,*iiai:aiMr.icar.35,R.4a4-Se|)te r nbre l Paris. podam ser admiuistradoa com toda a segurança
qne augmenta, engrossa •• brune as pestana i super-
ia CRIANÇAS a muito particularmente contra
cillos, ao mesmo tempo que dâ vivneiiln.li- ao olhar.
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
- NÀO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
, — . o-i H c l i ' n s r - í t r a t r i ' l ' ) a , ^ ii:.'<.t)R.>l>ranq'H!Íe-oa
ianlr a mana nraadeira Oalancraalar^aria
para finara, alvura brilhante das m&oe, etc., etc. com vEitxir dentifrice », BénéCctins
Convém exigir e verificar o nome da cnsn e o endereço •obre •» d. Mont-Majeila. São encontrados em todas as Pharmaclas
o rotulo para evitar OB erotiaçô-jn e fnl»ifl caçoe» *E.SEHET,.«M.iiiri»u.35,R.'.4-SeDiem!J.c,Pan$.

Perfumaria extrafina

L T PIVER
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O J
P o r sua notável
c o n c e n l n t ç ã o ilas plantas
PARIS as m a i s ú t e i s e as m a i s

Corylopsis do Japão salutariaSj a

SABÃO - ESSÊNCIA - PÓ de ARROZ — 0LE0


LOÇÃO VEOEtAL — BR1LHAN1IHA — COSMEtlCOS
Á G U A
DE
E v i t a r as I m i t a ç õ e s « F a l s i f i c a ç õ e s
MÉLISSE
0 TrèHe incarnat DOS

L. T . PIVER
Perlume de Modm
BOYER ünico Successor dos Carmelitas
CARMELITAS BOYER
Violettes de Parme obra de um modo prompto e absoluto ims casos de A t a q u e s .lo
S . í J u - ÍSSERCIA - PÓ de ARROZ
LOÇÃO Vtr.ETAL - BRILHAHtlHA - COSAtllICOS
N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , as
Syncopes. as Indigestões; nus tempos de Epidemia,
Leite de íris L.T.Piver Dysenteria, Cholera-Morbo, Febres, etc.
PAHA i JUVENIUOADE • B E U E 2 A do ROSIO Iherada pura nu sobre um pedaço ile assucar.
A m e l h o r o m a u hygíoolo-i d« todn» • • proparaçflo» noooooooooooooooooooooooooooon
paru O touaador

Dentifrioios Mao-Tcha D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S


P Ó — P A j j T A • ttLIKII
ÍVEREIRO P' A EBTAÇAO (anpplemento litterarlo) \yyo N i
28 DE FEVEREIRO DE l
A E S T A - T À O (Miipplemento U U e r a r i o )

itnnipotenti 1 E D E L W E I S S
clare» e a Razão, muito bem a conhecia o sábio uuthor • •

il .lista o Evangelho pi ,11,1111, q u e Imperam, q u e


,1 denunciou n'estas palavras qu 19 seus agitam violentamente o cm imana. nasce nas fendas das rochas mais altas e e s c a r p a d a s .
alas: T o d a a Humanidade lhe offerece resistência inin- E 'i 1 resente m • i*t u m
ho multas coisas q u e vos dizer, mas vós terrupta, infatigavcl, apaíxoi
nâo .1- podeis s u p p o r t a r a g o r a . . ÉMa, porém, imperturbável, calmamente, pacifi- tourlste alpino.
camente re a v a n ç a n d o sobre as multidões N o t y r o l , c costume dos namorados darem ás suas
. que a combatera, superando todas as n
de ludo o qi .
anunciai :i as coisas que hão de ., r oEvangcl • •• •!• • sentimentalista de o q l i e os cx] alli andam sus*
O que 1 li
ento pa-
.. umpçào

humana. rece trog
— «Elle mi- gl que ha dc rei • bei d 1 que ci mhc- •

• vatii ionou aind 1. 1

ido soneto, ha
n t h p n d a d e superior de qu< jii.nl r Nazaré o não divizam os povos q u e
txdo d'aquillo q u e affuma, o inimitável temunho iblicad 1 na !
patenteia nas sua-- palavi .1
.ida q u e o tempo n o facto tem confir- seu- t ••. • ; que nasce entro as geleiras,
te vuticlnio na transformação benéfica q u e o tal gl 1 lfica{ ão seria impossível. nos cimos das mi ara,
V^clu social c moralmente nu (Convençam racionalistas de que,
1 lumanidade, : nde sa ' q u e . si acaso do sol um raio a aclara.
os seu temas ou methodos não pas-
imem j a m a i s recebeu tão divina abi is mentaes edi ficadas pela pre não ii'
bendo aquelle—Filho do l sumpção do seu orgulho, paia serem di
i 1 [oerem cali »i impaaheiras ;
que ) i ridade c o m o a m a i o r d a s virtudes d e r r o c a d a s , como a de Babylonia, pelo raio fulminante
d a V e r d a d e que fuzila nus paginas edificantes <io Evan- só cila o fiio quer, e é tão avara,
gelho.
que se ostenta lá onde a n ã o s e p a r a

A. VIEIRA.
do •.•• lo a luz que vem das cordilheiras.

!>eija
a extranha Hòi esquiva, cila vi<
abrem-se a mulas, pudica- . ,

Assim és t u . . . Apenas acontece


que cila. .1 | as lábios, refloresce,
e tu, gélida flor, di

AMOR bÇ LÁURA

1'BTttAttCA.

.acuo (ao dolorido


N'esta cruel, mtermina desgraça
em meu triste pensar possa e repassa
um bem querido !

e não sabido

.
não vaze ;
I que a dor ei u
1 infei nal que mais abi
Nem s 1
Nem incêndio voraz que mais arraze !

Mozaico
O demônio são os homens, dizem a s mulheres ;inas
l o q u e o diabo as c a r r e g u e .

tmenlo
Se,
.

annos.

A li. querida; todo

1
alma, a minha > ida íuli
— l i ' muito '
li «i que não .

1 'i

brilha !. • •
SO [ARDIM DA V1L1 f. :
A I.NT».-t» n,. m . . l l l l r r n r l n )

i CHRONIQIJETA * n •
/Vi.- (faMam9a-<§l £%T"* ^S/er
Rio, A mu inior i lindls lma
\ nova peça ti m sido muito apptaudida, -
mette longa cai < II iM A l E L I E R D ECOSI URAS
\ . i minha ultima chroniqueta propui li vnntas-
um inomuneni
pela bi 2H — Rua Gonçalves Dias — 2H

mento a \ i in . ; j i!-i dii Rei reio Dra


; IDO
um fevereiro I ii d. Shá
rlniiiai que . dc Luíos,
:. t i . \ , . dia i i houve quem

i-.,,.itinit \ j..ini I ti:-'i


i
iam as i
\ qm sei i isto devido c /min v qualquer trabalho
• I u
influído ithmosphericn I
Ihão posto e m pela
neta e ti esfriam»
• peça para fazei a l u m de um ai i em a fortuna conc&rnenle à sua arte
Klo de [aneiro ? N
l ui d< i amfi de um emprezario. I -drama i de 1 hi odore Líarrii re,
aature; . que : llade . ultima- I Í K ) DE .IAN EIRO
i eu. me ite falh i ido.

\ /.
s annos
.ndo, o
h
• arrendai a Estrada
racos.

I in,i notii i i triste, muito tti! le, foi a do falleci- Fertim de Tasconcellos, Moranl & C,
mento do grande actor Furtado l oelho. a i I l-i*?, T^üa, d o O-m-vidor, 147'
i no Brasil deve importanti s e
davois servi»; -Xmericano, pas de quatre de J. eis . . . igíoo
l tesi - Fur- Bem sei que .TI m e desprezas com pões
«lho partio o anno tugal, e [K. i$coo
c de lá que nos chi ia. B o r b o l e t a s , quadrilha d e E. Couto iSSoo
( ' eminente artista, qüi tevi Adej - cesso) dc
. nofimda vida, a <'. M a r q u e s t$5co
miséria, abandonado - e A r r u f o s d e S i n h á , p ó l k a i.b ei
L e desvelada que o céo Ihi 1 < unha 1$
rou na pes >ua en- CARRETJLHA paia levantar moldes.. ;í.'oo ' ubana polka dc J. G Cihiwto 1 s5oo
ta consolação e i onforto. Q ESTOJO com d uai fitas métricas 2;5oo / De vaneío, valsa de A . Cavalcanti i«5oo
O n o m e Ac Luiz Cândido F u r t a d impe- E n g r o s s a , lundu (com l e t r a , •.« e d i ç ã o . . i$5oo
P A P E L E S P E C I A L para moldes 5 (
recivel em 1 'uitn jal e no i
S grandes 2 oou )
Esaumar, vaisa d< C. Marquts
Garrula, schottích de O Lâcarda
t$5oo
is5oo
, 0 Ml N- •['.. y, v a l s a d e l>. N u n e s IS-OI
0 P A P E L k S l ' l . t ' 1 \L p a u moldes 10 ^
Lof, pa • d e q u a t r e 20*ed) d e ' M a r q u e s 1S
íullias pequenas moü" / M e u s oito a n n o s . valsa < o m tetra] 6 >edl-
• d e l '. I larneiro
THEATROS 2 „ \ Monte < Ihrísto, valsa 1 [gana de Kotlar...
i$5oo
1$
(• Pelo correio mais 50J rs. */ Nirvana, valsa de Oscar Carneira iS ; oo
Minha querida, isuccesso) valsa de A. E.
Kio, 24 d e F e v e r e i r o de 1 1 0 Costa. . ...... iS^oo
0 Estes objectos facilitam muito o ira- -, N i n a s toreras. v a l s a d e A . C a v a l c a n t i . . . i$5oo
A novidade d o dia é a burleta em 1) balho tie levantamento de njoldes-e cortes ^ P a p a i , m a m ã e , v a l s a d e 1- B a r r o s i$5oo
3 actos e 11 quadros, original d isso 1 ollega Arthur ) bem coi i corte e costura e a passagem (, S e m p r e c o n s t a n t e , valsa d e A. K e l l e r . . . iS^oo
Azevedo, musii 1 de Costa Júnior, representada no eduzem<successo| valsa
to Ao* trabíi^ •j dos riscos de bordados das fulhas publi- t* d e Évora Filho i$5oo
E m p r e z a Tlirutral Fluminen (. cadas pelo jornal. À> T r i s t e o uno eu 1 »• e d . ) , v a l s a d e Évora F* is5oo
c o m e d i o g r a p h o Vcacio Ani u 1 íltramontana, valsa de ('.. Marques IS.^OQ
Sobr, to q u e À> (l
Se t r a t a d'a u m t r a b a l h o Av c o m p a n h e i r o e camarada ; Remeitem-se encommendas paru o inte-
a p e n a s farenms v e r q u e a imprensa toi unanime e m L P E D I D O S N O E S C R I P T O R I O DO JORNAL i rior juntamente com o brinde mensal que a
casa offerece,
< 1 desempenho dos papeis 1 muito sal •> A E ES STTAACÇÃÃOO C
parte d e todo-
Clelia, -: 1 ania Adelai L<
habituados aos appiiuisos do publico.
1 -utros
k. -À 147, RUA DO OUVIDOH,

r
AR0PE DELABARRE
J$ (DENTIÇAO)
>v CREME X a r o p e s e m narcótico rrrummmultuio lia r'

SIMON
2 0 annos jM-tos nr-i Facilita a sahida d o s
d e n t e s , evttu ou faz c w i u «»//>•»mnilus • tuUOs
tis accidentes da primeira dentição.
PÍLULAS «BliNCARD
£ff/jg re o C a r i r a b o o f f i c i a l e a \PPROVADAS PELA
PARA
• • •• i i j n a t u r a D e l a b a r r e . ACADEMIA DE MEDICINA
couso var ou dar \ DE PARIS
FUWOUZE ALBESPEYRES. 78, Piubour); S eiíi, P a r i z
ao rosto *
FRESCURA Resumem todas as
MACIEZA Propriedades
PAPEL E CIGARROS

ANTI-ASTHMATICOS
do Itillt,
MOCIDADE.
e do FERRO.
!
p»r • ra as
iulluencius pei
toílette
ili.in.1 <» C R E M E S I M O N . d e "13in I B ^ V R R ^ ^ J L .
11- P Ó 3 d e A r r o z S I M O N e o l:..-,,,i,„, mdados pelas s u p i m i d a d e s medi-
S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre- . . . Preparações muitíssimo efiicazes para
parados com glycerfna, a sua á
a c u r a rJa A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
: lente que nâo lia
das E N X A Q U E C A S , e/c. 16 I.WOS Dl SÜCCBS80S.
• uma vez que n&o
grandes virtudes.
FUMOUZE ALBESPEYRES,», Faubourg Saial-DeiU, P a r i z
e em todas as pharmac/as.
J . S I M O N , 36. liuede Provence. P A R I S
PHARMACIA., fíRPiiHE"'»'
.. i..,-... da Cbellaralroa. N U N C A A P P L I Q U E - S E um | l-At.is Pílulas s i o de uma efficada maravi-
VB81CATORIO BB M S B i r i, O lhosa contra a Anemia, Cblorose t todos
Desconfiar das Imitações. os casos em qi s se trata de combater a
VESICATORIO, ALBESPEYRES'iETOriOLOROSOio TODOS os VESIOATOBIOS
Pobreza do Saitgu :

- I I U I - . l i y i t i s no LADO VERDE
FUMOUZE-ALBESPEYRES, 78 Foub< St-Onnls PARIS
V E R E I R O DF. l'.IW A ESTAÇÃO (suppIemcNto Httcrnrio) AN"

o luxo Imaginável, o a trata litos de-


N'0UTRü TEMPO... vidos a u m a r a i n h a . Deu-lhe teto
E eu i i
i i g u a c s . . . em duas
Nas MemotHm do duqui de Glocester, livro inte- par.: refazer-se d'alimentação, pai . Toma !»
ressantíssimo, cuja leitura aconselhamos aos que circumst-ani Ias do caso e ao cair da tani
para o moço o
Boffrera... do figado, encontra se a alegre narrativa st r chegado o momento psychol
dc um episódio galante, q u e promoveu g r a n d e hllari- sorridente no cárcere da sua prisioneira. Mai o
dade na corte e em lodo L o n d r e s , por serem os pro- meiro olhar que fitou na captiva avesinha, qu
Ibrahim av to a curva lamina das
• nlas. gelado de p ismo : em vez ò . , a ati i <., tinha
Havia poucos mezes que debotara no theatro de wdomella do seu serviço, respeitável clozella de ses-
l h u r \ Lane uma joven artista que desde a sua appa- tnnos Ao. contornos virginaes, seja mas si —« Pai, 1 queres que eu divida Valinda em duas
rição excitara vivíssimo entkusiasmo, tanto como pelas temente feia. Os agentes du aristocrativo raptor ti- Seja. nota. p o r é m , que nÓS, diante d
giadas qualidades de comediante, como pela n h a m - s e equivocado l a s t i m o s a m e n t e . . . que brilha no alto azul, j u r á m o s ter fieis e t e r n a m e n t e .
formosura excepcional Muito applaudida no desem- Equivoco que o narrado: explica diz* n i i Eu e Valinda não somos mais que um ser são dois
p e n h o d'alguns papeis secundários, alcançou, no dia para a engenhosa Kate Lindsay burlar os galãs que os nosso
em i|uc substituiu a primeira actriz, enferma, inter- freqüentemente a esperavam ã saida do theatro c a vivo dentro d'ella, ella dentro de mim. m a s . . . fá
p r e t a n d o o de Lady Macbet, um trlumpho colossal, e importunavam < , espera... >
esse m o m e n t o ficou a sua fama c o n s a g r a d a . xuoso abrigo que a envolvia pelo modesto chaile ou marchetado -
c a p a d a criada. Cobria-se esta com o da ama i bem alto o braço fo idade da lua viram
Os primeiros senhores da corte g a l a n t e a r a m - a , pre-
liciosa joven deliciava-se immenso com a peça que todos o fi . -se no peito.
t e n d e n d o , á força de ricos brindes e de brilhantes of-
pregava aos seus adoradores i om toda
fertas, affastala do bom caminho cm que parecia re-
a gente, pelas apparencias. os lacaios de lord I lamd
o
solvida a seguir. Miss Kate Lindsay escutava, rísonha,
as apaixonadas declarações dos seus adoradores, mas ton tinham errado o < cillou e dobrando os joelhos foi cahir no
sem se r e n d e r ; se acceitava o dilúvio de flores que Accresccnta lord (i-locester que 11 burlado Tenorio pelio do L e o p a r d o , junto do pai espavorido, soltando
chovia no seu camarim, negava-se a receber as valiosas entregou 23 guineus .i criada para guardar s ao cerrar os olhos estas palavras, c o n a voz já quasi
jóias e ouvia as esplendidas prop stas como quem e que rebentando cavallos correu, a Londres para lan- •

ouve chover em noite d'inverno, conseguindo com este çar-se ao pés de Kate. e pedir-lhe humilde perdão e de Valinda q u e te pertence, pai.
procedimento, n ã o muito freqüente n'aquella epocha rogar-lhe que não divulgasse uma aventura gi i minha. . . »
entre as senhoras de T h e a t r o . augmentar a estimação que de tal modo o punha em ridículo. Mas E com a m rta e tremula
do publico e as ancias dos seus g a l a n t e a d o r e s , tanto tarde : a atrie tinha j á participado mostrou ao pai e á tribu a ismaelita morena.
mais obstinados e e n a m o r a d o s quanto mais difiicil cia e, embora judicialmente se interessa o :
que podia custar mais caro ao auetor da façanha cor- COELHO N B T T O .
viam a realização das suas pouco honestas a m b i ç õ e s .
reu a noticia, de boca em boca. e não poude evitar
1 >'elles, o q u e mais inflammado se mostrava era lord
a terrível expolosão de irônicos dichotes qu
Hamilton, em quem parecia q u e não faziam brecha
bentaram em volta do desventurado lord. Resol-
os desdens dc Kate, nem a teimosia com q u e repulsava
veu a fazer uma viagem por França o [tali
0 PINHEIRO WHilCIOSO
as dádivas mais t e n t a d o r a s . E r a o -nobre lord algo
evitar os trocistas e os graciosos ; e quatro annos de uma vez um pinheiro (pie não estava contente
rapaz, pois se acercava dos cincoenta e conservava
pois, regressando a Inglaterra, teve a saiisfa^
ainda alguns restos de varonil formosura que cm seus
a antigo idolo casada com o pi
bons tempos lhe conquistara o favor do sexo d é b i l : i rorosas estas linhas
lord Macdonald, um dos tna
m u l h e r e n g o sempre e julgando-se irresistível, andava ndem ao longe
nhores da Escossir.
continuamente niettido em emprezas amorosas, sub- dos meu ulhosc (pie os
F R A N I K' O M .--li mo.
stituindo os prestígios da mocidade perdida e de um ito que fui feito para andar ves-
pbysico escalavrado. com as artes dc uma experiência tido de outro modo. Ah ! se as minhas folhas fossem
consumada e sobretudo com as seducçõe-s d'uma for- de o u r o . . .
tuna i m m e n s a .

Incomprehensivel deveria parecer ao m a d u r o Lo-


A SENTENÇA montanha ouvi-o, no dia seguinte pela
Lcordou o pinheiro com folhas de ouro. Ficou
velace que uma comediante exagerasse o recato até Amur, chefe de um bando d- noticia, radianl- e admirou-se todo, olhando com
ao ponto dc desairar, d u r a n t e semanas e mezes, um por um dos c a m a r a d a s , dc que Ibrahim, seu filho, altivez para os outros, sensatos do que elle
homem como elle. Baldadamente multiplicou oflere- vencera a beijos Valinda - a sua favorita. vejavam a sua rápida fortuna. A' noite passou
c i m e n t o s : quanto mais deslumbrantes e r a m estes, Amur, ciument i e bárbaro, guardou-se para tirar a por ali um judeu, arrancou-lhe todas as folhas, m e t -
mais esquiva se mostrava a impassivel Kate, q u e lc vingança dos traidores e, uma noite, como pai teu-as cm um sacco. e foi se embora, deixando-o in-
vava a sua indifferença a um ^rau d e s e s p e r a n t e . Lord junto das pyramides, na areia morna e fofa de (ihiseh. teiramente nu dos pes ã cabeça.
Glocester conta q u e Hamilton, vendo falhar todas as Amur chamou a sua presença os dous. — Oh ! disse elle que doido que eu fui ! Não m e
suas tentativas, teve a pouco feliz ideia dc appellar Resplandecia no céo claro e pallido crescente—o tinha lembrado da cubiça dos h o m e n s . Fiquei comple-
p a r a o sentímentalismo, e que uma noite jurou ao seu cheiro da mandragora excitava, e ao clarão vermelho tamente despido. Xão ha agora cm toda floresta u m a
adorado tormento que, se lhe não dava a palavra de .. dos archotas fumarentos reluziam as compridas lan- planta tão pobre comi) eu. Fiz mal em pedir folhas de
corresponder-lhe dentro de vinte e quatro horas,— na ças dos cavalheiros do dciert >, fincadas na planície, ouro : o ouro attrahe as ambições. Ah ! se eu arran-
vigessima quinta se suicidaria Valinda, a ismaelita, opproximou-se do jasse um vestuário d i deslumbra.
— Pois não será pouca a alegria de seu sobrinho sir humilde e triste u rosto baixo, os olhos lacrimosos, judeu avarento não me teria despido 1
J a m e s q u a n d o lh"o d i s s e r . . . replicou maliei samente sem sandálias nos pés nem véo na Cace e os cabellos
i seguinte acordou o pinhi iro vi stido com fo-
a artista. roland i sobre os h o m b r o s .
vidro q u e reluziam ao sol como peqi
F u r i o s o c procere, resolveu'obter pela torça o que Ibrahim, o traidor, eis árabe possantes,
de b o m g r a d o n ã o podia alcançar, e certa noite d'in- appareceu depois sereno e altivo.
verno dispõz que uma carruagem se situasse j u n t o da Amur fuma - voluptuosamente em um i outra vez todo con: dando
porta do theatro por onde sabiam os actores, termi- pello de L e o p a r d o - u m nômade, i i, guar- •

n a d o o espectaculo. Q u a n d o Kate Lindsay se retirava. dado junto ao peito, entre os braços cruzai',. <i cobriu-se de nuvens i, rugiflMl
a c o m p a n h a d a da ' amareira. saltaram simultanamente i e m q u a n t o uma mourisca impubere arra- •u com a sua aza n a, •
da boléa e da traseira do coche tres robustos lacaios nhava a mandôra cantando baixinho. inei-me ainda, dissi
que, a p o d e r a n d o s e da d a m a e sem lhe dar tempo A gente n ô m a d e reuniu-se toda em clrcul rra, lodo feilo i
p a r a volver do assombro do a t a q u e , a mettram no A<> chefe. Os crimino tn. A mandòra deixou Uno, 0
interior do vehiculo, onde penetrou t a m b é m um dos fugir a nota derradeira e a bocea da inouri
r a p t o r e s para a impedir-de g r i t a r . Logo partiram os como a m a n d ò r a , I
cavallos a galope, e m q u a n t o a companheira d — "Ibrahim. fallnu Amur. ergui n t 'lUll] :
d a ficava muda '• atônita no meio da rua, sem acertai deu-me Alab o teu corpo e eu não quero
. i imitlvaa
proferir um grito. desfazer-nie do muno do M ,••• u i v e s t i u . > q U I
• A carruagem seguiu em veloz carreira, não pa- d o - t e d a noite e dos teus annos assaltaste a boi
r a n d o em toda a noite senão para mudar de i mulher temente
no dia q u a n d o se deteve em frente e te perdi > i, filho . Vali i<
il que o Lord Hamilton possuía a continuou
() pobre pii
• milha* de L o n d r e s , ' > pouco e a l 'erdi deram i le a sei •
queria
crupuloso magnate, iiilgando com esse acto dc vielen* mulher que l l com o meti
queixo»
i empresai cm duas partei Toma uma parte para ti, a parte
Ilação da ai tu i om todo que rob retyo.
A ESTAÇÃO (supplemettto Htterarlo) ANNO XXIX N.
W DE FEVEREIRO DE IPon

bigode preto creando uma bocea d« lábios coraliaoi


l 3 rodigio musical A ponte Alexandre III não é uma ponte colossal;
a extençfio não excede a I»J metros. Por outro lado, que se entreabriam graciosamente deixando ver (lua$
a altura mínima das margens do rio não permitte que enfiadas de pérolas.
I in pianista de 8 annos de ednde
beteça otaboleiro no expaço : preciso restrin- Jandira nunca o tinha vi- io, entretanto, insensível-
N o Salão Mentano. dc Madrid, reuniram-se ha gir o mais possível a flecha dos arcos dcsupporte. mente, seguiu-o com o olhar.
dias muitos críticos e professores de musica para ad- A volta desse arco, que teve de ser abatida até o ulti- A noite, q u a n d o se recolheu ao seu quarto, sentia
mirai uma precocidademusical, que excede quantas mo limite, augmenta em grandes proporções as dilli- u m a c o u s a inesprimivel; não sabia se era alegria OU pe<
se teem conhecido até hoje, culdades de construcçãõ, sem por isso fazer com (pie zar, mais na sua mente havia fixa uma physionomia, a
N ã o ha exemplo de um prodígio assim. Trata-se oeffeito estethico seja maior. seus ouvidos soava um nome : esse nome e r a - J a y m ç .
d'uina cieane.i de três annos de edade, 1'epin Rodri- Mas como lhe advinhara o nome? Fora um arru.-o
i ) taboleiro e os seus supportes directos são de
guez Arriola, que toca piano d u m a maneira assom- que o havia c h a m a d o , quem i m p e n s a d a m e n t e lh'ore
metal e encostam em dois pllaret, muito desenvolvi-
b r o s a . Todas as pessoas que o ouviram declararam velara.
dos, de giamto e calcaieo. tendo atr.is e de cada lado
achar-se em presença d'uni prodígio, d'uina verdadeira E n t r e t a n t o , mil esforços fazia J a n d i r a para esque-
um segundo pilar com dois pylonOfi, á direita e á es*
maravilha, que não se pode descrever.
querda da calçada. cer aquelle nome e aquella physionomia ; mas quan-
O pequeno pianista, sentado por sua mãe no ban- to mais esforçava-se para esquecel-os, mais profunda-
Por oceastão do concurso do palácio dos Campo*
co do piano, tocou primeiramente a marcha real In- mente elles se gravavam no seu espirito.
Etyseos, o jury insistiu em um ponto : os palácios a
panhola, e depois muitos outros trechos de musica,
construir deixam lembrar como architectura as cons- Finalmente seus olhos fecharam-se e dormiu ; so-
entre os quaes uma phantasia da.Lu.cia di Lamtnermoor,
s da praça da Concórdia de modo a formar um nhou, e no seu sonho via J a y m e passar por ella e 6-
a Mcraima, La C,al/et:atia e a jota zarfcuella •••
conjuneto harmônico. A ponte Alexandre I I I , desti- tal-a d e m o r a d a m e n t e , Jandira a m a v a , pois, fem o sa-
cabejmdass. (_)s assistentes ficaram positivamente assom-
nada a ligar os palácios dos Campos Elyscos ao pala- ber,a J a y m e .
brados .
cete dos Inválidos, devia portanto estar de accordo Na tarde seguinte cila esperou-o ; um pouco
Pepin Arriola c um phenomeno musical sem pre- com esse conjuneto, c foi por isso que os arebitectos mais cedo do q u e no dia a n t e c e d e n t e passou elle ; mas
cedentes. Além da difficuldade que representa para se inspiraram na época de Luiz X V I . O symbolismo nem um olhar lhe dirigiu, nem sequer se apercebeu de
as suas pequeninas mãos o trabalho mechanico, ad- a que recorreram é, como aquelle da época em que que havia alguém á janella, ou q u e o olhava ; conti-
mira e s u r p r e h c n d e a intuição rythmica demonstrada se inspiraram, renovado da arte r o m a n a . N a e s t a t u a - nuou a caminhar trauteando u m a valsa então era
pelo precoce artista ao interpretar todas as peças ria. os Pcgasos, os amores, os gênios estão largamente voga.
com uma correcção inverosimil c com um colorido c representados. Jandira sentiu uma dor horrível com aquella
um sentimento verdadeiramente excepcionaes. Tudo
Quando á o r n a m e n t a ç ã i , a idéa de ponte evoca indifferença : parecia que lhe tinham lanceado o cora-
isto faz essa creança, embora não saiba fallar senão
todos os attributos aquáticos possíveis. Dahi a presen- ção, mas resignou-se.
essa linguagem cujos segredos só as mães possuem J
ça de folhas de água e n e n u p h a r e s . A b u n d a m também Assim decorreram três mezes ; ella sempre a es-
E' muito curiosa a maneira como Pepin a p r e n d e u
as conchas, que começaram a ser e m p r e g a d a s corren- peral-o c elle sempre indifferente.
a tocar piano. Logo que o pcquenito se desmamou, a
temente na ornamentação nos fins do reinado de Luiz Muitas vezes J a n d i r a teve ímpetos de chegar-se
m ã e , para fazer com que elle se esquecesse da ama,
XIV. mas de um modo regular c symetrico e n ã o ca- a elle, confessar-lhe tudo e dizer-lhe :
sentava-o todos os dias ao piano. A creança dcstraia-
prichosamente como no reinado de LuixX-V, «Amo-te loucamente. Como não me comprehendes !
se brincando com as teclas e assim passava horas e s -
quecidas. ()s arcos grandes da ponte ligam-se ao taboleiro Como me martyrisas com a tua indifferença ? Não ad-
por meio de supportes verticaes, em metal, distantes vinhaste ainda que te amo tanto? N ã o ouves, quando
Um dia a mãe de Pepin ouviu que alguém estava de eixo a eixo, dc 3 m c 6o. Cada um esta armado de passas, como o meu coração pulsa afilicto i
tocando uma jota no'piano. Muiío admirada, correu a uma carranca (mascarou), ligadas por grinaldas medin. Mas essa confissão era impossível ; se lhe confes-
ver quem era o pianista. Qual não foi, porém, o seu do mais de _i meiros. A* c a b e ç a tem 5o centímetros sasse o seu amor calcaria aos pés o seu orgulho, a sua
espanto, quando deparou com o próprio filhinho, execu. de largura dignidade de mulher ; era preciso ter coragem, ter re-
tando o trecho como se fosse um artista consummado.
A ornamentação da ponte Alexandre III é pom- signação para soffrer em silencio.
P e p i n nunca foi ensinado, como sem difticuld.uie
posa e creio que produzirá bom cffeito. Mas é só N o fim desses três mezes de torturas para a gentil
se acredita, dado* os seus poucos a n n o s . As suas por-
quando estiver terminada a nova avenida e tiverem Jandira, soube ella que J a y m e em breve partiria para
tentosas faculdades desenvolveram-se espontânea
tirado os tapamentos de madeira que impedem agora bem longe e sem se saber se voltava.
mente.
a perspectiva, que se poderá ter uma idea nitida do Lagrimas ardentes banharam o rosto da desolada
Os pães de Pepin Rodriguez Arriola vivem des- do conjunto. menina, que via fugir para sempre as suas e s p e r a n ç a s ,
afogadamente e pertencem a uma familia distineta do U:.rtr.)
—-•-.• suas illusões.
Perrol.
E n t r e t a n t o , J a y m e partiu, e Jandira triste e me-
(Albertina Paraizo)
•+-> lancholica não é mais a menina travessa e alegre de
A crenças da minha infância outros tempos : é o prototypo d e dor e do soflri
Exposição de Paris As minhas crenças de outr'ora, mento !
Exhalam toda a fragancia, ADEUAD .

PONTE DE ALEXANDRE III Reverdeceram agora.

Nâo é fácil descrever uma ponte, tanto mais que


São como as hervas que enlaçam
As solitárias ruinas,
FLORÕES
eu quizera evitar impressões technicas que por certo I.NTi:iíMl.NA\ I I .
São como braços que abraçam
pouco interessariam o leitor. Sinto que tenho diante de
N u m a s caricias divinas.
mim obra que honra a engenharia moderna e que com- Para o infinito corro, cm vào, procuro
pleta do modo mais brilhante o novo embellezamento O' crenças da minha infância, Um termo, onde descance da jornada,
de Paris ; a avenida Nicolào I com os seus dois no- Minha alegria de e n t ã o ! Nem as sombras diviso de um escuro
vos palácios. Somente experimento certa difficuldade Da vossa doce fragancia Antro, que sirva, ao menos, de morada.
em descrever esta minha s e n s a ç ã o . Aqui o caso com- Enchei o meu coração.
Debalde, aos ecos, em supplicas, murmuro,
m outra difficuldade; a ponte ainda nâo está A alma sentindo esmorecer, cançada ;
sorte que. para informar o leitor, tive
.ar primeiro e eis aqui o resultado das mi- Indifferença! Busco o horisonte assetinado e puro,
Nem uma nuvem, cândida, pousada.
es, que se referem, aliás muito mais á
A. C. C. E o céo não me responde ; as azas, siuto,
i do que a parte propriamente de enge-
Como cila era feliz ! Creança ainda com i ; pri- Do amor, presas de tremulo cançaço.
. L. as pontes tem poucos ornamentos e maveras a p e n a s , desconhecia as a g r u r a s da vida e A bater neste eterno labvrinte
do cdifficios de utilidade publica, a uni- tudo se lhe afigurava risonho e alegre.
E nada existe, que minhalma evite
lo é fazer obra resistente, (pie dure mais Mas a felicidade tem seus limites e a fatalidade
De correr os abysmos dVste espaço
;
. Mesmo as pontes monumentaes, que, quiz a r r a n c a l - a daquelle viver tão venturoso, para
E i-ahir neste vácuo, sem limite.
-.aras, tem ornamentação sombria, sem lançal-a nessa vida tristonha e n u n o t o n a em que as
s. E ' que dada, a intensidade da illusões, as crenças c todas as esperanças nos a b a n - fasi OinacA.
ia, as pontes, para corresponderem ao fim donam, em que tudo é melancholico e fastidioso.
nadas, não adinittem grandes motivos Jandira no meio de sua felicidade desconhecia o ++S»*l»»»*»4>»»f+i,»»»*f»»»4,»4>»
ia. q u e sempre tomam espaço, amor, esse soberano senhor da alma, cujo osculo de
substituiu victoriosainenle a pedra de fogo deixa sempre vestígios. • MOLDES CORTADOS
• TAMANHO NATURAL
por as grandes distancias e tem Uma tarde já o sol começava declinar para o Occi- •
^ ^ ^ ^ H s serviços; mas até aqui, a dente colorindo o céo de um roseo vivo, q u a n d o J a n - •
ha sido construir o ferro de modo a sup- dira chegou a janella. l'm rapaz que então passava X N. 2 4 - 2 6 - S a i a i S 000
^ ^ ^ • a i preoccupaçòes de ordem architecto- chamou-lhe a attenção, pelo seu porte elegante, pelos • N. 28 - S a i a 1$000.
olhos negros como o céo em noites t e m p e s t u o s a , ,, i' iPelo
o i u vcorreio mais OUU.
/ u i i « i u UltUS 300. •
••••••••••••••••••••••••••»»•...«*
I . ' P T M A R C O Dl » fE«>T»<'-a«» ;«ii|>|,lf>m..nl<> l l l l . i m !••

I poi que meio . se adquire u lutcno i onhi i i para logu aincuti d<
A FE' iiieulo .

I 'elo liabuihu do cipii ilo, utiat; n udu c i lau Assim i om I i, pOI meio da nua
I u d o o q u . ii e ' i. m pi a I M ÍC idddi n.i.i
flosobrc<j que obsciva, p a i a d e d u z u logicamciiti u
li • |U< e |i li e i i <|Ui o II.IO i . .•o in.e. ii lo e ao li mpi- i i' • matii -
• •i .pit nàu • "Mi.
\ l . ittiiin.i 11. n exrstü. 11.

\ l -• portanto - a i.ouvicçà') i ubu lei Ida \ • I poiqm è |Ui a I • i. aflll IM.I que ii.io palpd i u di i n à o pi u i t i d m i;âu •
mon itt -i\ IO da \ crdade em la< 'os n 1 -. u < nito . i
Porque o espuilo, aual\ I" i
ul- . in lei H eneigia l>iui essò i.e ai, • •
Ilido • i •;
I-.i i podi i nqueri in c iipeiai jphi n<iiui nos ilham
ue ali
as lei uatut.li • i\\u legulani u pod< i fliudit.u A I <-. p is, ii.i.. v. i IIK o raci ci
da \ol|l liaveudo eifefl i BI lUáa. - • •• udo o i tu i . i - i i . I , I . i-

Ku ; • di uma cou a • . i o um iacto real. i m e uni itelhoi < onh. ciim uio pie < llc adquire da
lera 0 intetro iunh< i irai nto, qm <\ • a > < th za da n ali la< loi. •[• • ... |-i Io nome de I leus. . ousa -i\n • lia aliiriu.i.
dade A <\\ \ adquiriu o inteiro i onh* i mu I • H • ' ! ii_ lud. i o que nao lem poi

i ii' • • a qm reside a potem m da Fi , em da i dstencia de Di -. i rdade nàomen i.c fc,


\ trttide da qual i opera o que «qm i |i BUS • hamou •<• •. \w 11
n na da - ei lei i, c , • ou i i In imeits dc poui d l< m . jenli não é Fi
im nt< . a iinpoleiii ia da h . L poiqin as '- • l ou e j...i i q u e €: a ti

< |ual e ,. i da duvida . 1 'oi.pe i egos qui não queriam ei - mi in 11.

1 ioiçusamenti a lalta do perfeito conhecimenio espiritu d elles não si [ u e r i a d a r a o trabalho di .m • A l i (tente i lut ida, porque pos
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IM VI'T IU NINON ' IIIADO C O M A.^ ' ON1IIAI-A'.'.
Ia leiro RACAHOUT
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, )•" ile ;i • . - i " • i ' l •• M rri(ti - m u Para ser bella. encantar todos»*olhos dos ARABKS D e l a n g r e n i e r é o
X ômede Nli leve-Af aervlr h l-loui- <l«« I*i-< h n p.'. do
i liiniia e--i i. M i •
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IHelhor alimento das Crianças
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A -I'" (• IUf o . • . . ! • • Mm \-,.>•„.., • ii | |
iíxtratt Caaillaire «es Benedtcttns ' dào de mamar, t convalescentes,
ou Nlont-Nlnjetla, r - i"fl impada anêmicos, ios velhos; em resumo,
V s z c v E S o u n t j i i . i B n f l : V yie i l i n.i .• pi, lii|.|.ni In
E.SENET,«m:otitraicnt.35,R.a»4 í)tpten:hre,Parij ue p r e c i s a m de f o n i f i c a n l
? i ilin !••• •("• •!. iivaeiilada a., c.lbar, 7
v U ri11 ET LA r-OUDRl M>NOOEHM«LÍ Dl NINON y NÂO ARRANQUEM MAIS Exigir .i mar 1 ver i i
niXANCiRFNIER-PARIS
! |.Hm hi.ni... a l v u r a brllliatit. ilai att'., ate. J^ .|rn""J ^ = !t, (' id >p. ir-.' OS. I >r nn |-|.-ir .,.
I.I \ Elixir dentifrice m, Bennr"rtins
! /Uont-IHa/ella.
EJSEHET,M»iar«rintr,35,B.*4-5eDte-ri!, cPare.
x —<—>-<—>-<—>•*• + <—> — < — X — > — X *».'

Perfumaria extrafina

HOUBIGANT
LT. PIVER PARIS
PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e d,l CORTE da RÚSSIA

Corylopsis do Japão
$AB»Q
LOÇÃO VLOITAL — BRILHAHXtHA
PÓ do ARROZ — •
— C0SMII1COS
ÁGUA HOUBIGANT
E v i t a r as I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s AGUA l^ T O U C A O O R Royjl Houbiganl
AGUA i, C O L Ô N I A I I I I I . II..li

O Tròflo incarnat
L. T . piven EXTRACTOS PARA .ENÇOS
Pmrtutn* úm Modm Royal l l . i u l i i f j i i l , r, I I
, tcD 1
\ "Pi- '- MATINA FALIÉRES - l'arl Imperi.il . Moik ,
f> M n i í l l r - • 'ei.elo
Impi rui fím • . I i l , . M.,,„ . II
Lil [ v i l ,| Cl i o I 1'l.ele de 6 Violettes de Parme I
Utl-ollai
,i 7 ui, . meçam WÍ n* i f l f f O /

i|n perio.l.j (JQ • •• •

, | e-.'l|iienl.. / ',l,ilit.l ,1 r l V l l f l . ' SABONETES


I ara ' l H I d. U m . .
• i -. • i m Leito de íris L. T. Piver P Ó S O P H E L I A . I . i l i , , u n i de I .1
(MM* J IUVI NII IDAM • H H l F ' * i • P0'S P E A U OESPAGNE
& melhor o raaln hygienlca de ludas mm p r e p i r a c â M LOÇÃO VEGETAL, l -
«:«V^l p a r u o touu-ador
PÓS ROYAL HOUBIGANT

te...tiiiniecerlo,
w ftO^ L,ü
Dontifricios Mao-Tcha
P<3 — HA," "' PERFUMARIA ISPECIAL MOSKARI
mmâWmammmWammmMamMmaMÊaam
A E S T A Ç Ã O ( « u p p l e m e n t o Htterarlo)
ANNO N
SM 10 U E M . M C . n D E i\m
A v a n ç a v a sempre, correndo sobre a humanidade
l lim
| orqu-S i.u loiialinnnU; a reconhece — n o O podei da vontade, | i orporçfto da . audo .i. ' ' " ' ' ' ' "'
da ' onvn ., HI i oi,:.' li nti cm 'pi. -1 ba ela i plleiro, . orno um i • i
• \i si em i.i Av Deus como causa primaria de todas aa
u in.e hlnli ta.
: ..ti di attiIbuir-lhc, com a upie" lo .
in . Intelligencia, a suprema sabedoi Ia, o supremo A supposlçao ou a presumpçãO só podem i ri pensador cogitava no modo de emban u
uprema bondade. Por issu não u teme, como u superstição. destruldi ' " Hoíf-
a superstição, antes confia u'JSUe plenamente. man q u a n d o meditava um methodo de prolongara
Só a verdade evidenciada é capaz dc incutir no vida • ria-se de Conaro e <le Lessius que proclama.
1 . poi confiai n'EUe, i forte, isto - - resignada na espirito a verdadeira Fé ; a F e que actíva o poder vam a efficacia da a b i i i o e n c i a .
adversidade. Algumas vezes divertia-se a inventar processos de
da vontade, e a faz operar — só pelo seu ••querer--— abater o orgulho dos sábios o dos poderosos, matar,,
A rcsignaçfto do atptrltO na adversidade é COUQO a dentro das leis naturaes que regem a acção fluidica do-os como por brinquedo ou zombaria : então cahia
r.ilma do piloto em meio da tonnenta : — uma força das forças da Natureza, verdadeiros prodígios. do bico da águia a tartaruga que c\ magava o craneo
do Eschylo. ondo a tragédia germinara ; os rãos, as-
(juc ICSÍMC ;i dos elcmcmos cm fúria. saltando Euripedes, dflaceravam-n •> famintamente ;
••asphy.uava Ana . nitarra
1 | . Q ' . j " . ' ' ••••"'' •' p ' ' - i i n i e n l , - e m M i M H , TlniVlV lirSS'1
• '

feria min tal


le '(Ue e n lailtl
bates a brandira trium*
pitando.
Outra
niM de medo os que U-
n h a m escolhido parafsuai
victimas c espelhava len-
das terrivei
xessem p*u
constante : fei a-s m que
se lembrou de collocar
a a m e a ç a u a Gama Dr.vua
j unto ÍI d ynastia dos Bran-
debttrgo.
Mas dc tempos a trm-
p08, a sua crueldade
re. rèscia, a sua
il r •.

não ii i o escarneo quea


Inspirava -
dade que a impellia.
E então desencadeava
essas imterminaveis pes-
tilencias da edade-media,
que passavam de reino a
reino varrendo-oa erres-
lando-os como um incên-
dio que nào «onlieceobs-
tacufoi.
Surgindo assim a PesU
Negra de Florença no
século XlV, anmmciada
primeiro pelos bubões,
cwlt, como lhes cha*
mava o povo, depois pe-
las grandes manchas es.
i uras, invadiam o corpo
dos enfermos, e mata-
vam rapidamente,
Os e r m a d o s , por en-
commenda da Morte, ha-
viam trazido do Oriente
• leu !\,.-l flagello da
P e s t e , que bem de pressa
- a n h n u a Europa inteira
e a dizimou aos mi-
lhares.
Quando* o s
d a ceifeira negra exigia
um b a n q u e t e opiparo. a
Teste snrgia, c um Lu-
culus sinistro redigia a o
mciiit caprichos >, cm -|uc
.1 fibra tenra da
i, .i - se mistura** a i om .i
i a m e Uai ida dos velhos.
Em . 'ortugal, desde o
principl .j da mi ir
pois que se fundara com
0 auxilio dos cruzados, a
1 'este fazi i i arnificinas
medonhas, (pie traziam
li ml

i virli-

a vicie*

n

R E T R A T O — Ci nforme um justei de Franzvon Leubach gra ap] irecia i om o


i lady Mabeth,
com um facho de truidor na
ronfian
n,t v o ;
i fluidica que constítue o poder (i.i
A ceifeira negra redoi <i- n-Q] ,. ( |e pn
O século XVI. esse g r a n d e século portugw
dei da vontade, ai livado pela Fé, qm ouviu cantai i
Houve tempo pm que a MOJ ti i eifi li a nnn.i, não leve uni m« imei
>sa que devasta messe i tide inte gado da pressão d i Morte,
liumanas, não encontrava a tomai lhe o a r ra
|i sus naturalmente operou i e o empirismo a cri dulid r a m u ç a s , como p a u expi i
1
eferido nos Evangelhos. Espírito nimiainente pavor, d< q u e ella zombava ceifando. atalha .1. cl
] azia lie. itombe i noi nu i, d< [tre- Quai
sábio, e profundo co Ias leis naturaes qui i mendas, deixando após de si um rasto medonho de julgou suficientemente amestrada, sorriu desi i
humanidade mal começam revel ..in a.. d< Lagrimas e de luto. Reduzia a pó gi e ilo si
sua F é , n Aquelleque o enviou, tinha a robustez e raças inteiras, despovoava cidades, dlaimava impé- ' . que foi um cataclismo ainda maior do que Alça-
rios e in" trava-se Indifíerente e surda .i tpdos os cla- cerquibir, que Lhe BUI i e d e u .
da convicção intrínseca resultante da sciencia trans mores o prantos, a toda^ as imprecaçÕes o suppli-
O povo, em lagrimas e luto, levantando cia
c endcntnl ,1o seu espirito sublime. l que troavam como trovões, vaçueava siíppFcante en-
A ESTAÇÃO (snpplemento lltterario)
1'. DE MAie 'i Dl
ANNO XXIX M. 5 W

A PAZ l'.\ l Li iRESTA


* FST4ÇIO -iiippUm^nlK J-jM-t «rlO

I S j n v 1 r i ; » - N > : -- I V l 1 1 ; 1
im tei \ etiuieiito r-ti.it In ii utc paia
l l i r e m t a m a n h a angvtütia .
Sexto senliciu Ií' .. radi
I
O.ll.lo \o c i u ni o- i n.il .i l.*i < unia
i d. I n m i l l l g t a o- 1 i 1"M |-.o i Ml II p o l p u d o hltllIlhO fcllOl ido , ,aht

1 o , „ li ,\... I ,
l . l i .1 H I I \ i | IICIHOM mu . | i h i n • oK •• Irli i
dl ' .. tíl l l l
i opunhii ei ii i IMHI i í i u \ n . I. i i . . i n ria
I l l > - , ai 1 •
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i eu m a , ma -t|hieiii lh< p1 • H alma i ia i ilet ai
p t i | . | t l i ili lOIUplH uliu-lo ,(0101 - | i i . ; || • mpoBi',.
... • • • n l o , I I p.idel d.l M o l l e <
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uuhtti /VC/- tj:,v„,„r (^ &£?* oJSier
ui. i••• iu • i i u d a v c i * . I »ns« e u ,
d r i i p i u , alé .i m \ e itlg |
i.i ni in i.i , que -,.\*i |<i.i uai de regra as ;.-<-* atrizes
* (JHRüM-Q-l KTA n I.M A 1 l-.i ii-.l-: I
.. ouiei nnenlos ICniiin. II-RÍVUII &c u*iuna Rio, S de U a i
.ir I H . d e , t r l i . i . i . i i ,i , m u i a l l i . i . c t o l i t r a túltes,
I . I . . . lltlC.I
;!S Itii.i ( . . n i . - . - I I M - S | » I ; I S 2H
•i.d p l i •ltue'1 liai I II H i e l l i i . i .i .
i 'luii Ulli p i u d . . . d i - ; 111 1 i , i . Mi • le >•• l o r a i t i •
M i M . •oin.lii i i l o p r i t. n d i i l n nád > m
A ilepi -i • • pie identi da Ri p-u-bh' d
• ( i p ivu, q u i t i i I o i . , .li n o o lal i l a tu.,
• hora tniii . d ( . . to lunia •» crio • - • ipu doViii
•pie a v |< l . i i i . t i i . l o llir- s e ) i i lÍKO.U a y l a i . t u a i i i i i i i m a i m p o r t â n c i a e ' . o . i l u i i l o i i a l ,1, ..i .a .. ji.i,.
,.. i n i . t i . i i . i ii.it.o tia •-ida > oi uo -e n.il i.i houvessi
Pu ida da IÍ melhoi ca |" -1' i- i,„/,i 1 qualquer. ti-atuiHm
i i M M I i-o ^ \i i ii'-alnu liuiii ma N o s dai a |» i oe |ue • Oiitam
, • l e 1] . [ H . l l i i..l .'.. . i i . . . ( • . 1 ,IMI,H . .1 u|. . . . . palhala •in ali a .11,, iirle
•• i • a s rande aurora de mirii nlo .t l i a n q u i l l t d a d i
,-,áo \ piopli\ 11. I.I, ,iue
,i i>t-w• I> media de»-
Morte, • • i ptibhcu i a me' 1 l.'l( 1 IH .IAM IKO
di n u i.. i . . unhe< ei •• pujança di p a i a IA. i
. .nu •-ai ma • dc • dn, in bai atá, e
•I um ai ou Ic di | •« 11• • • o'< i ,i. ,,i t*il< ti .i pcigitiilai Uw ijueui '
^ l ... i < ' O - l i uri.io-...i . l|.,.|.u -i ru plano d

CALLIFLOREl
i-ptru, qtii rtu-
l»Ut< lon < • se, II lo-, | m l i.i ao- ei u.ido p r l n l u i i H
] i im,. K-II.I e in . i t i v a . a m p i c h c n d i u \ i b i a i u I u.;Ir/, di ' ,i.ii,' i, n illu 111 a< adcinii u que i "ii >d -
... ni o e . Ii.,r l a u r e a d o s d< • e \ i n i l o iui - i . i 1 i bam a
| .ti O i i . l i . ilo pi llll ípMl de -iiir Um I CP de , t d \ . . ^ . i d o . ,,. i l ' . -le |.ul.lt' Al ' p i d o l l VOluillC». I M
... H o h r c
n l l e . • . . li l l l , . ,
In-rariii
i ni
-elâo r o m a n c e <> nu *ivu*no,
ou hespanhol, t / a d u / i d o
FLOR DE RELLEZA
i ii'ii» i a , o t r i i u l o u .1 . l i e s que in.u l i i i i i r i , u i l'oi A l i n h o h i i u i . O', ra, d c A U l U l u PO ; a d h c r e n t e s e i n v i s í v e i s
• - i . . . . - e IM ii lia ules. ,\*W\ e . l u .
i ni pi. u.i fi n-j .i da \ nla. ,r- .<. d,ia. i i " ii I.i. I" . h t t e i a i i a i dc.ii. . u
1 Irui.M.i im niivii nuMI.I piiiiiue se fuipipR.im
mu -1uom li ni pn hino:, dias r ii 1110:1,11 .HI 1 II..in 11111:1 mara*
p i i a iccciii •• ileljt.sidii lu llez.i .- ileixum um
I ' . i mli.iu M a n u e l Hei que e i a ittu 1'i'il'u li- i'*i|iii .il.i 11.i\ nI.i,I.'. Al.'in dos
• i |HJ ia no r-spn ii. i. j . , i - | i i . a -.oi i. para i\ KK-I •!• •' • • dumad o io dlu l i a d u qu< I11.111.". ile notiiyvl (.ni./.;.. I1.1 milros de
• \ •' ii.i real n • n talo que pul.lii a ne .ia • apil d, a b n u ui ai ui o di iju.ilru ni.iii/... ilill'ercnt>'s, Unchel
I ; • i . in liM-«lII o vahn 'loi e d m pela su.i - . d u n a . . . ibi i |U< in i moru mais bpmla du Kio de Ja- de de " IIIIIIS piillnl.i iitr i .ii-. nilnriilo.
I »ei iiil.rui i ;ini,ii.i I'. lana, qm - i .li n liell".
Poderá |iu|s, cuila pèsson escolher ,1 còr ijue
•i . [plheai " .in- is ihi pa(U<>ii>gia, icm(>ut.indo'-s« I u não votei, poluiu ., meu \ o i - . nàu poderia
111,lis llii. i-.invi.|ili;i au rosto.
udtis b u s i -eiiielli.in. .. il.i mineiro que abtaugci iinl.e. a . leituras da Ls/a^ao, e, [ r a u c a m e n t e ,
ti n a , a In • d* ii.i lampa nào • i qu.d de!Ias bi ia a mais bontta
• H I i a m .o u melai ; iodo • cubiçani A Uni',., m a r . vol.el.i loí .1 31 l l l l O U t a I m e '
c U I I I . , U C I I I q u c i o p i o . lll ai
i " i d.i M u i t e , que beuté I I U J J lhe o l e i
oui |, in i n u a i Q l à .
• di I ' a s l c u i , d c l ' i o l i a , di
u .. Q
que ' t c a l m e n í c muito l- iinta, e, alè*m <le bçt muitu
h u l l i t a , ' ' l o t a d a dc : . i a i n l e l a l ç t l t u a i t l S l l t u .
I '.o i b e n s . PATE AGNEL
old.it.los q m i<
• i da \ id.i um nlcn ,, . . -, mgai o .
agiada Amygdalina e Glycerina
em 1 .«lutan , • l - . i n JIII i -J o J "•*"
ine . i uiaiei liacs. q u e a U o t t e pru t o t i . iU(.u), d u r a n t e a r e p r e s e n t a r ã o d< u m a d a * a u a s p ç -
iriua , di i u i i i b a l i , e i n l n .e, ,a . ua qualdebi ra p e n h a va u priucipal papel, o ai lut- Sste r i-.-r/lrn/r Cosmético bvaivqueã t
ena • ii< i l r a l d a i u ou im ••on-iia do rVa* ii"-. ' ' " " ' ' o C i e i r o . Irrita-
land. > . ii M I M IC a M o i li . ' ' » " "••• 1 >'" o alia mal - in.. diaiiiHim,.o. k çòes e Comichoes tovnamo-a aoeltutíaüa '
• ••< -i i M I I. l i c l i i e p n i
d li i .i • ,i .ii,. l i m a , n• u
l n . w i . , 1 1111, I 1 . 1 I . . . H - . . . I . U - l i o u i a m o , tran^parenem às unhas.it.ms,
4P !>,'!., qnf f V a j f c í / f l tis ,j,< SOUÚBl C

H o l i l U l O J l i i u l l o , | M i . t " l o n t l i ,11 o \ io.r. AGNEL, Fabricante de Perfumes


16, A v e n u e d e 1'Opèra, P a r i s
ALI EBTU 1 III :. I I ! .
'HEATROS
Kio, d. l a t i u di

U VKNTU Di volta da ua > \ ( . u r w i t a u u l , a t u m p a n h ^ d i a


rnatti • ' i o u ' . i . | i pela 1 iiic .o i n , I 111 ni.Ia iimue •
• i t i o i ' hi i - i i a i " - di .nu 1 i r a parei eu uo lhe
• oiuu -' veuti atro L u ' nida . o m ., - 1 !•• /> •. IÍ di I h s e n , i e p f i
Hoita ! i ilha ,rul,u)di) c-iii se^tiul.i ,1 l i i-uiu.i. pi|||.,,
' U ' i , i e n d o auibab us p.i a , minto appl niili.l.t ..
ro i n.ie tle (olha '

. • ... nin|lia
A 1 ".iip.nilu 1 lio KcClcfo l '1 a m i o. .1 \.,\/ ,111 s, . i M
L (.01 de 111
lllll . ./ . ; . . . " . . ' .; I, q l l l
'•-palli.i. r l u l a | < ilha,
I- \ e l a lll llll.1 ll.d'i|li|.el. ' I a 1 11 ' l i p i II). I p u , a lliii.

1 1 ,|. e u i p i n i . " 'I • papeis • -.ali dal i l i u .


- mtaiitw
•• nto
n , | - llllll ' I IlH IM.".. 1 |UI |-i. 1 •
Io
lento
1
|
• • • • i


:il DE MARÇO DE IDOu A i:sr*( l o INII|IPI«MIMIIIO lidi-itirlo XXIX ANNO N. D II

Recordações ' om a | ia duas outi ,is quali-


ih.i u m
e Kelli
minha vez. a
. o que n e m ella progride na s u a A porn
I estudo
••

lll íbilitam para •


• 1 * 1 1 1 1 1 , 1 1 1 1 1

en< ani Ddo.


Voltamos i mia de \ ti ilto, . . m h e i i i a u a i in i - liir da minii
Não sentia calòi ; tanlofi o u t r o s m
e lonstante que ami • • .in t r a b a l h o a s s i d m i •• pa< n-m — Sim, s i m . . Moz.irt e m s u
• nt, Faltam < • tem, ' orno
i tinha um peridrõmo que nos permlttia o
III.II> livre: sahi. e cotnmigo Bahlrait igual- animada, compondo, BSSa iiilim ã.. p . i : i colorido de Kul.cn-: e l l e loi e i " M i g u e l A a
mente 1 Hyrapta e suas ii n • quei •
mtISil a e tudo, , s o u b e p r o d u z i r e m suafl s y m p h o i
Ba sua auaeQcia, quando em l8ot elle serVin na cam- desi onhi cldo
panha Ao Rio Grande do Sul. a lucta fratriciila. mau Eu pouco componho; c nâo nu permitte dizer st i a d o p o r b i z a i i ia« h a r m ô n i c a s ,
tida pela austi moi Ivel A<- coqp| falta, ou st existo em mhn algum i lidadi s, melodiosos vem logo fascinando fazer-lhe esquecei
affrontados nos --eu- liberdade, a pelu francameuii . onhi • i do gênio, porque nesse
capricho ip] . . Io muito imoi que tenho positor tudo e
de manterem • •

. i lios . • modéstia. . . •

mantive uma palestra ba- •

i - ! l i l l i . •' e l l e |
n ente a atten- preponderante do estylo.
p o i e l l l O Tlletl j l l l t l : (HUeilto • Oçiposili ii ten I lo pai ü< ular. tam - pela x- oi ma ( fuei ou-i ii ? Vou to
mpia. ou antes só ouvir a ella. de quem tudo bem o executor deve conhecei i Uymp • omecei a o
i i e m H1>M>1U • primeiras notas ,enümenlahi da Norma, num i
:;ipia, Pensi. .. , i l o e l l e çando os som» e ligandu-os, uni
tpie u m b o m i ipositor, deve mantém a maneira de exprimir, a escolha das i com suavidade
reunir e m si i r e s qualidades especiues : talento, ap- bões, distinguindo os a n d a m e n t o s . tava cheio .

_<—>-<—>-<—>+ + <—>-<—>-<—»—
NINON DELENCLOS
i l . T i l i ' . . ' : ! | ' i h - i i v ; i l l l H Kl) l l l

o^füMERIE ÍXQTlQuc § Pastilhas
Itt-lln, «tirantto s e m p r e n mcertiilíiotlK bap-
tismo Que rasgai • ti carad<i T e m p o , Mija M c * smliutava*
I.I . - n e a i i l ; i . l . . i a |.ltv-|.>in'iili'i. -i-in i p u - u l l l i e a
E. SEETET
» S . Rue du 4 - S e p t e m b r e , 3 5 , I3ARIS e Xarope
menor traço, • M u i i " verde a i n d a ! • viu-se e h r i -
• i ei velho r a b u g e n t o , conin M rapotiiidv L*fon-
MÃO DE PAPA ^ r ^ T 1 ' ' 0 '
taln-a dizia das uva». Bste segredo, q u e i

daquells í p o c a , deacohrio-o o I »r. Lecouteeni i •


,iv um v o l u m e de /.' Hi
lehn
faceira [aoiuiti confiai a a q a e o i q n e r . | i " ' fosw ü V.Mo d o a P r v l . i t " > * , [nc c m b r a n i p i e c e , «lisa,
asaerína i e p i d e n u e , ínipedu o dísirj-:; as f r e i r a s
de Nafé
f i« ricfa '•>.
xUwy-Rabutin, q u e rei parte da b í h l i o t h e c a d e v . i h . n r • e
DELANÜRENIER
iK-tualtn.iii.' pi.<po."i •
NINON, M A I S O . N I . I ; . . . - . ' I
i tem-no i ' h - p " - e Ias uossaa •-l.-_-.ini.-H. - i . i .
l da PARFUMERIC
UM NARIZ PICADO S - dentes peitoraes contra
om cravos -toniaere L p e r o r s ^ a b r a n ura primitiva
o Donwde I / R1TABLL EA D /</. . \ 7 . \ • • \ imeomo
área lisi-i p o i m e i o -i > A n t i -BoIIio*--»»
.ni; d'eUa provém, por e x e m p l o , o
pru'l'i, i-i •• - m i - u d •• m u i t o c intrbfcii ».
.TOSSE,. ÜEFLUXO.. BRONCHITE
ÍHVCT DU NINON ; I ; I Ü A O O Cosi A S C 0 M a A r A * : ç 5 E S
-pU ile U T O S especial B léfrlgeraotc ;
Para serbeüa*enc*%ntar todos«,olhos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
Xje S a v o n Creme de N i n o n
|,, ve -..' servir li ll<-ur d e P è c h e pfi do confeitos pciiuracs de um gosio delicioso.
ea-aecial pura <• rosto >\in- llknpa perf-eitamente a epl- 1.-117 feito -oin Cm loa cxol i
define umia delicada aeiú altcrul-n. Acalmam as irritações da garganta e do
L A I T D E NINO-NI peito.
i]in- il;i a l v u r a desl b r o u t e oo peaooço e bombro*,
i produetoa . ouhecidoH u apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-M :
POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
|. uam*ac .• a • r o errad ia • mfirec, infusão ou com leite quente, forma uma
t.A P O Ü O B E C A P I L t U S
i|utr íu./. voltar o i eabellos brancos & •-,., n a t u r a l a
1'Extratt Capillaire des Benedictins lisana muito calmante e muito agradav-l.
existe em 12 cores ;
Ou Mont-Mniellll, r 1 " "i 11 ' impede
T i o ' n i IIII i' p " li.|'i".n lirin is.
*3-E:-X7--sa: s o T j « c i x - m : « a E
E.SENET,idn:DMr>ic«r.35,R.(«4-SeptETíire,Pafis. Esaaa peitoraea nâo contam eubstancia tóxica a
ojue a u g m e n t a , ei f l.riiMi- as pi-liiini- • os Buper- podam ser a d m i n i s t r a d o , c o m toda a a e g u r a n ç a
oiUofl, i i " i i i c - i i i ,, que dá \ ivacidade ao olhar.
LA PATE ET LA POUDRE MANOOEflMALE OE NINON
NÀO ARRANQUEM MAIS ia CRIANÇAS a m u i t o p a r t i c u l a r m e n t e
a COQUELUCHE.
contra

3n -Ipn' Iiran ]-|..i--o^


para altura, alvura brUhaat-a das mãos, etc., ate. Ea/tlr . marra urdad.lra "-'—prinln r . i l j
om YElixir denttfrtce ,„ Benett'rtms
Convém oxlgir o vcrillcar o nome da casa e o enderaço sobro y «= (=• 1. Nlont-Nlaieila. São encontrados em todas as Pharmacias
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Corylopsis do Japão Propriedades MACIEZA
SABÃO — ESSEItCIÂ - PÓ d. ARROZ — 0LÍ0 do IODO
LOÇÃO VE0E1AL — BRILHARtlRÂ — COSMEIICOS
MOCIDADE.
e do FERRO.
E v i t a r as I m i t a ç õ e s » F a l s i f i c a ç õ e s rme oontrs aa
phera,
O Tròflc incarnat ivel adoptar para a toUette
I I •> C R E M E S I M O N .
L.T. PIVER
s P Ó S IIÍÍ A r r o z S I M O N e O
I**rfnmr de Modm
B O N E T E C r e m e S i m o n , pre-

Violettes de Parme

.•ii.-1 •• i.i.i evidente >|ii" nfto ha


M*70 - ESSÊNCIA - RÓ da ARROZ
pie ofio
LOÇÃO VtttEIAL - IRILHAHUHA —COSMUICOS niiit-r.i . íriudea.

Leite de íris L.T.Piver J . SIMON, 36. Ilue do ProTeoce. PARIS


I M KH I A •
HAHA a JUVENI1IUHOF • BILI ÍZA ÍO «OSIO
A malhor e m a » tayflianloa d . t o d a a aa pr.paraçOM .1111.1 efficaciu maravi-
p a r a o touaador otra a Anemia, Chlopose c todos
os casos em qne BC trata de combal Desconfiar das imitações.
Dentifrioios Mao-Tclia Pobreza do San
A E S T A Ç Ã O («upplemento Utterario) XXIX ANNO N. i,
D] Mm

munii atíi .1 que se expande trahlndo ie LO açoite jui — Perdão, minha


- 1 mteiitamento vottnt • 1 pei tínai ia. uue não ie 1 onheça <> amoi do
intimo que nos leva 1 011 tus dc I 11 ;li . .,,,,, nôi que .ili"i nativamente mi
um mm do di 1 l\ cor, maa qui •* sua primlli' ' 'JUIKIS
• .
' .In itaidi 1 1 . 1, imar-se-Ei : amor du- mujk, •
ti 1 m 1 risadinhá desill idida 1 obriu u -
I lepoi • do jantai, o 1 apUAo I '.r•• •• li imem dlvei
romonuma I de ida. ire- lido, humoristlt o, 1 onversou alegremente, lH uardei que< I
monte, 01,1 ;emia ti,,' .nu . dol 1 c Incitou o 11- • l, bi incou oppoi um Idade para
ito cgmo em ternuras amoi • om o -.. \ , feil-o latii. saltai
ii.ii'.i.», 1 Kiiin [pie exen itam
..
irlota.
m -f 1 .11.1 falarem da rainha felii 1- ' t/amoi Ai ompanha-in
bem, respondi ri
• ,1 [.i'i|in nu 1 feni i .' :. .1 ' om ale [ria que, embalado na confiança • 1 »i«- -10 t orno1me »ol! 1 • ' 1 »m muito pi er. \'. \.
agrada 11 1 ampo.
nus erguemos dc uma vez, ava, eu o vi sahir e pei der-se na curva d uma ladei-
abandonando ,1 imi i< • • peridrõmo. rinha qne 6ca da p.nie esquerda da • ,

1 ivei aqui, para Impregnar-me


De um lado e -1 alguns metros de distancia p Olympia, .1-- meninas o çu ficámos .1 1 t i . l I' 'II
os lujos e arbustos dc um trecho inculto que Ai.- então, H'i" linh ti;. . . . ensejo de
dizer-lhi coisa, uma palavra terna, uma • 1 terreiro.
se queria conve/tci em clareira para o cultivo.
11 vi- Lrentc, de m, numa hj | E* tão triste aqui I o senhor não poderia ri
uma c moro. trgai desusa sombria, SOill O encanto da
I lava intrigado • omm vi La da 1
trom 1 Vias, si poi uni lado me falta*-. — Acredil l
'l l i e ella, a
uma profusão dc ternurus, de cariciãs, de mei- vida, não seja Uluminada pi 1....
[ue i 1 se iam nu.- meus olhares mil nnraados -- I tinge-me mu g danti

NOITE DE ÜUTOXO (TARDEZINHA AO ANOITECER)

aquella bocea de logo. hianlu. voraz, ateando-lhe as I e nos meus modos extremamente auenciosos paru — A minha expressão foi nesta hypothese,-minha se-
. fidiiiinas encarnadas. com ella. nhora, balbttciei quasi a-mpplice!
Poui • ade das E comecei por acreditar que I imitava
<!u-se... até que de todo 11 a existência do meu amur £ mais :—que ella tambem A palavra iahiu-me for»; 1
me a m a v a . e subiu-mo ao t ercbru e o rosto
De longe via se agora um est do, s e - P a r a tomar-se conhecimento da paixão que m'em- avultou-se s o b u m calor violento q u e pouco a pouco
meado de monticulos de cinza, pedras fumadas, tocos polgava ndo seria necessário grande esforço E u estava foi.. , p a s s a n d o . . .
negros, e no ri: errava uma tristeza funda, avassala- ; ulli todo outro, inteiramente afundido no meu extreme Olympia conservou-sc silenciosa, c por assim ser
1
rncia Ac cemi- objecl achei-me r o m motivo para indagai :
a iucta ia estava apaixonada
manchado ti• corpos bastava observar-lln. — Desgostaram-lhe as minhas expressões minha
humai centos dc guei 1 tia noutra coisa sinão no estar perto de mim, no inter- senhora ?
] 1 então, tu<io Lll- : • pretar-me os pensamentos e corresponder aos meus Nem uma palavra .
: idn imo, parei ia-me >ultante d'esse espontâneo cuidado, As dua meninas passe a ' mie.
o terreiro du mi ir inspira e que nào I 'arei e,fiirne, resoluto :
tando o •• p • I • •< < ali tt mesi 10 á Í01 .1 do toda vont: de.
— Queira perdoar-me; ma . então, não posso con-
• nto. : sua nw auetorisava a dizer- ler-me 1sem confessai de 1 mãos que lhe
De v ei Ia seu bla e qu.- provavelmente ella saUa tnpla. que o s. u a m come
. melhor que e u .
1
LS espar- 'ava iva amor de fortaleci 1
orpo do exercito. 1 ida nessa 1 1
nos faz.amar mais <• muito a vida com num impulso, tocado na
ilitavam perto, e lá uma b 10, abalado cm todo o meu rvoso.
ahia saltitand te, debicando todos os seus prazeres e dores, tom to
empre. 1 ambern lhe amo, < I-eoi e.
uspender o vi o errante. Uma vez foi aointerioi da -.M>.L <: voltou tra Cobriu me um tenda! de felicidades, bebi um hausto
. um be- uma papoula. Lentamento doce e generoso, e neste momento
.1 aüura da minha ca- .t 1 branca pela ma- •amaturbida impressão di , toda
1
ra-; ando . numa fúria doid 1 nha e de tarde t. , (fU(. a
. ', bespiro. Ao um ! tdi cha.ni Lin • rimentasse a
it< 1 ucia d um o o paradl
A l i ! . . . t, < assim o amoi doa iioai' itf I., % u
•dajtíava , u de sangu. eniopoenta,
31 DE MAKi I i D E l'.HH> A KSTAÍÀO (*uppleiiiento Htterarlo) A N N O XXIX N . fi 13

PIRA'] . . 1 ' P E D R A I. K.

tnd i i • asa i Lctnorel nora m ti • um .Ia mmha esposa. I > rest


' •

< i i t\i\ inte .. p


.. i n h o . U saudoso. com que esi utou d •


reu
• • prei Ipii
I o l t i l 1 i.,, , i , quel . ruto l m -
I pilo o u . BO|
Ha,
— (.nu o im
II 11 DÊ M VRCO D E \WM> A I:ST*VIII a u p p l r - m . n m iilleri-trl. > XXIX ANNo N . fi

mandou
P r i m e i r a E s p e r a n ç a . hamai. para • loi das tropa
porem, rei 11 ou e ao 1 onvite, ai legando que aquella
auloi Idade não era iui 1 u M A 1 I.i IER DÚ -

bradou o Dr. o, e mandou b u *


• vara, Í8— Rua Gonçahroa Dias — 2H
t ' o i i i o << S i
I 1 inde esi andalo, deb dxo de 1 isota, e, cl
pifa d e p o r .
Ivuv Barbosa, um talento illustre, um me üiirni ') fi/n ,\f i/f fjttiOS,
Linguaportugueza, com quem c u d empre
tente de 1 omparar o Si Pigueii • a l'n.ri,nn-s parti Casamentos
Chateauhriaiiil. coroparou-o também a C h r i s t o . , . 0
lornnlista foi um maiadroit atui, que concorreu e lodo e qualquer trabalho
• • •
para ftu ii ulo da tal 1
nwcci •>•>•>• tf á SUO '"/r
ide, comparar a Christo um homem m
1 qui se .11 mou sem pi e 1 om a sua
• . . .
intelli.;^ • rdade RIO DE JANKIKO
que nem no pai lamento nem 110 foro nem na imprensa
S o n h o , II.II. ' i ergueu j,nu.us :i sua voz áspera e metálica em favor
de uma idéu liberal, ou tmple mente gênero:
penna tlc ouro

1 < relatório do chefe de policia ahi está para


trar q u e o Sr. l i ueira não podia deixar de s e r cha-
ULTIMAS XOVIDADES
mado ao gabinete do chefe de policia, que n ã o < pre- firmido e s t a b e l e c i m e n t o do planos o musica
cisamente o p r e t o r í o d a [udéa.
HVEosa^ico E nada mais digo senão que esta conspira-^
na

anuo-., deixt tfto boa para a Republica, deu um golpe tão d Ferlim (if! VHSOÍÍÍCÒHOS. lorsnd i C,
<as ; fui no sebastianismo, que o governo deveria invenl
147, R-u-a. cio O u v i d o r , 1^47
rainha 6.21
morri envenenaria S.42!: mo os p r o | 1 se e n c a n É
: enganada -, 1 Americano, pas de quatre de J. R< i t$5oo
'im tuas de empresa ia : tive nada rr-enos de 11.497 Bem sei que u •
Filheis 1 fechai • n thi 1 <# iH.n ediçãoi valsa tStoo
ül mente Borboletas, quadrilha de E. ('outo i$5oo
muito diuhe •-,< 1 | i o l i t i i a ) ••, •

lumna n appare< imento ••• •I MI-'S i?5oo


Machado de Assis, editado A n u t o s tle Sinha, polka ii.* «úv ••<
pela caSB (iarniei . |. Cunha iíoo>
inquetc da vid •
/.adi-.— I Provavelmente a leitora já mandou busc ( ' u l u n a polka de J. Lr Crhtsto is5oo
volume desse romauce, q u e é o digno pendant das glo- Desvaneio, v a l s a íle A . C a v a l c a n t i . . . i=5oo
' .',-/>((•. e o mal Engrossa, lundu (com letra. -.> edição . . '$5oo
fecho que poderia t<ar o noss< 1 seculu litterario. E s a u m a r , valsa dt-1 . Marques i$5oo
Meu iilhi 1! neste mundo, para 11 \ ívei I • Garrula, schottiòh de O Làcarda is5oo
• te/a. • ma. toda a conceitu Juracy, valsa de B Nunes 1$. 00
Em que o talento de obsei Lof. pas de qu iS5oo
Km cumprir tudo o que se promette seriamente. '• ainda mais, toda a ele Meus oito annos, valsa cora letra) 6.» «di-
de Ilngii 01 de estylo tio mestre estão nes- 1 ção de O. Carneiro
Em nunca promettei c o u s a a i . uma... seriamente. 1 avidez e delicias. Monte Chi isto, valsa 1 Igana de K o t l a r . . .
Nirvana, valsa de Oscar Carneiro i$5oo
Minha querida, suecesso) valsa de A . l i .
A ambição c a fome da imaginação, Costa iS^oo
• ' begará tarde, talvez, para 1 on- Ninas t o m a s , valsa de A. C a v a l c a n t i . . . r$5oo
vidar a leitora a visitar o basar da caridade e 1 Papai, m a m ã e , valsa de J. B a r r o s . . . . . i*5oo
1 ido no salão do Derby-Club, a prai a Tiradent Sempre constante, valsa de A. K e l l e r . . . i$5oo
de barbeiro : ido Institftto de I 'ri iti 1 çfio á Infan- 1 em(succ«sso
Rio .le [ancíro , em todu 1 aso. aqui fica a lem- de I ,vora 1 1II10
Oi , , , lado, ','u< 111 brança.
6 >i a besta r t ue lhe fez essa bai ba ... -.valsa de Évora l r
Fui • Ultramontana, valsa Ar. I;. Marques iS5o 0 !
ELU-I , O HLRob.
Remetlem-so cncotmnciidas para o intç*
iar-se do tior juntamente com o briiid-u mousal que a
desprezo dos grandes : se num a 1 notam casa o£fei
siquer, as suas virtudes e boas quaiidadi -. também
nunca se admiram e se espantam dos seu-: vícios e de- THEATROS if |/(7. RUA n o OI VlllOli, .47
II \,
Rio, 22 dc Março d

Ia por Lucinda Simões


Noite Amena e Chrittia.no de Souza, contiuú 1 a dar espectaculos
r
ia-se a tarde amena
concorridos no Lucmda. Depois daFo ,a,ilo Lenço branco
e do Sen -eio a reprise du Lagartixa, que AROPE DELABARRE
E o s o l , tranquillo, se esvae. tem valido á empreza algumas enchentes. (DENTIÇAO)
No piado, a fres< a aeucena X a r o p e s e m n a r c ó t i c o ,-reemrmulvi
2 0 .11.11. 01 F a c i l i t a a s a h i d a d o s
Oscula, tremula c c a e . . . d e n t e s , .,,/,.
mpanhia Dias Braga, que está de malas
para ai • Norte, poz em scena mais um ni. a c c j d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Paira nos ar« •i c^., i i m i , , , ,,IIÍ, i.,i
tlramalhào muito bem feito, de Dennery, intitulado o e a
A luz q u e morrendo vae e ja tinha sido repre entado u > s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
.Murmura a brisa com pena Recreio, h a u m bom pai dc a n n o s . FUHOIIZE-JLBESPEIHES. I», Fiabaii >,,„ kan, P a r á
Todos os papeis foram bci ntados, e um e em todas .,:
O som plangente d'um ai,
estreante, <> acior portuguc r< ira,
e a terra ínnunda muito boa impressão.
Oessa tristi za profunda PAPEL E CIGARROS

ÂHTI-ASTHMATICOS
(jue nos punge e coração.
NU Apollo cessaram as representações da I iuva
mar e m u d o . . no Recreio as da VAa baronesa. Naquelle
theatro prepara-se uma opereta e neste uma mágica.
E ii" t .. na lei ra, em tudo
Reina inste a solid de "Q i n "BA.DFl"FCf<VIJ \
ll;i-,'iiilii:ili,liiil,,s p, ,,,,(,.
\ . que parei e, teremos este anno uma boa compa
as. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e l f i c a z e s p a r a )
nhia lyrica. P e l o menos já se sabe que o emprezario
Sanzone contractQu um ma aifico tenor c um cagente a c u r a e/a A S T H M A . d OPPRESSÕES, )
de orchestra de primeira ordem : 1>e Marchi e Mas- das E N X A Q U E C A S , etc. 16 AWHN N SDCCCStS.
•• CHRONIQUETA • 1 heioni.
X. \ . /. rUMOUZE ALBESPEYRIS. ii, taaúmtf háifcrò, Pariz
Kio, 1900. e em todas as ptiarmacias.

• mOS nina INT o v i d a c i o s iMIxisicsies


quinzeu onselheiro A; N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
temp 1 não sabi o q m era uma VKSICArOHIO S E M S E IKHO
•rante, retumbante,
sonora e proloi
A poJ de opereta 1
Lva a distribuir
Da casa do S r . Manoel Antônio Guimarã
í th ! Meu Bem ! polka pelo I >i. Lucinda Pilho .• Pluie VESICATORIO. ALBESPEYRES
Marquei : i m s irnciz - ntmis notonoso d, TONS OS VESICATQRIOS
1 1 ' l l f M M H I , ,10,1 VERDE
FUr/IOM! - A t O E S P t V » > . S , 7» r . . . . St-O..U P.fllS
IW. MARCO 1»F I ii.) \ I -TAÇÀO (siipphniimfo lillerni-io)
———«——-
minha liron o rhapéo, rahiti-lhe An copa um baralho Ao at«
0 TEMPO N'aquelle dia ati iam dr
Anl i meia hora qne o
Figurou-o a myt] - anno avulta

mesmas d

Ri pn senta o buí I
Saturno , família Linneu Inventou o «relógio botânico», qm
O 'enq D
• •

rara ! I ulil-a, se
eria

• •
ler-lhe na polpa! Vê-se um
hona.
aventar os rei i que d i apetite de ir ao Tavares

que ho e • , poi tateis e baratos, e cl pedir n.' : izues, i orque ha no chromo


• : i -lhe a r, ,ndii ão de devorar
i r h r o n o m c t r o , que poi ser melhor • i azul que fica a matar sobre a camisa rendi
[o mal MI to. ai • un
:• i
. 'I • • mi- vi um reio ;ío b mito ou iram bem ron as, U m
mli il o sem se lembrai dc que
cond folhai no cãlendarii

um dia, lembra-se lá «le que tem menos vinte e quatro
\ • i d o '"•'.; - est -mente o pa] •
< >m a
• • • • .

irmacia e olha pai i dizendo ou pensando: «Quem


i ptun< i todas as pílulas. ; um filho I»
• ter o incommi •
Nem Guizot, nem Se nem o Sr. D Ora esta ídi ue mais suavisam a e\is-
i matadouro.
vilisaçâo, tinham dado esta

definição ainda. Em conclusão, chegamos a uma época cm


:
11 uma bebei leninos,
. mra. pi i nuamente doirada.
ue haviam enti is repertório rno teve decerto muito menos prazer em en-
• •
u tntas andan gulir o s f i l h - s ; annos, tinha-
ixaria de ronter megnesia. Toda . ouvido fali . mos muito ma: j igulir o próprio Sa-
"íitro filho que a ser [upiter, Padre Vicente, que era um livrinho austero com o turno.
• • assumi Civil macia em que se -:
IVi: • •• ;alV0U t) ' i ma ;
lol a morte.
. • .
que linha
A L I i .
i
I
mpre .
.-In os filho V u morrem
..-i ia > Cecèm

ebarbudo, • i
os, ampulheta •

.
n
; ; : • .

di

, parafu

i aqui e ai Li
.. uma ani
.iuioi que tudo aclara.
erroí • . . . . •

retratado nos causai ü odo a idéia da morte.


Ia meninos quando o
iS campos mal

Vi dias os almanacks illustrado


• nidava latim, [lam- , visto •••• . ' • ; • b e m .

ino* que elles t0, : • . : • fores,


davam j scontaud- i mais um dia a •

Dizia um : o ti •

pasinha •

• depois •

M LIVRO DE MirilKI.I.T

alli tudo qual,'
i aproveital-o espre- tempo ' dá por iss i
i-o bem dia a . nhos e o e pirito da
Q u a n t o a poeta 1 , s e m p r e regulou esta lei: olha
. :.
• • • •
I l l l l IA I . \ íI


Sll.l

n o credo na bocra. romo deantr de um •

louro qu indarilha,s ou mau a anno ? M lei este


ador.
ais dextro que o bandarilheii i t fallai. muito I
acolhid
() va a a m p u i h e l Malta Vai ira t da
, i almanah.
liei iculo,
Parti
hvenl lhe O meu ai
• h. '


' •

rnpone •


; tudo
. mi' u in i
DwífS [ue .!• • i ben
?oiul-t.i i pé». ii io è i ua pai a inaltrapilli •

( iMiq.iiiiuuii iram n'o. 1 M m,i.i admirado ante o livro i <rado ' lu


\ ESTA< (O (xupplcincnto Hllernrlo) A N N O XXIX N . ti
I DE \l \Ki O m IWM)
— . -
naravilhou o próprio Brahma, e i atra dois ladn
enios, ns santos e os homens faliam. do patlbuli•.
O'! 0 temo poema qui sem- e patibuli. vai transformar-se na cruz, que ha
pre ! o delicioso canto ! e Ml elel e i nt] u u n d o . " l Micbelet) Talvi
e\clama : encontre] a Bíblia da Bondade ! t. penetra na na pi I 'ida,
Estuda depois os costumes da índia esse i ovo •

nào conhecia a escravidão, respeitava e amava a mu. •

que
lher, e preceituai • Não batei nunca nas mulheres* morreu ; e d i s : Dai a<
embora i imettam as obedei • •

mesmo com uma flor ;— A mulher mãe vale i i i In Lstiuni imo triumphou ! Tali •
mil p ã e s . - Pi I toda B | II E agora avancemos, diz Michelet, avancem'
na ; •
honradas as divindades se mosti ; onde is da vida, nc esc Ia
o n ã o são t i d o s os actos piedosos são e s t é r e i s . . . ii '• .i.i humanidade nas línguas
A que :
Depois passa a Pérsia . a Pérsia que n â o n ii' • oi [ente. I ntei roguem no seu
q u e festit éI—
castas nem mythol • eiramente acc rdo i tntes n centes, S irprehendei
ha 'i' a sei in. enu.i e nova.
grande, forte, laboriosa, e em que toda a moral se ahi o senso h u m a n o . Sejamos, peço-vos, hom
tão I até
reduz a i da h u -
moi rerá canl i
sede forte paia <-ei creador !» manidade. Trinta sete adas a< tbam de ap-
da Ulusãi <, da ''
Vem depois a Gn n e se . com uma opi trinta séculos mais
a que
detém na crntemplaçào dc Aíhenas que prodiu acerescentados ó arte e n ã o sei quantos monumentos
- tão festivi iq te -He é !
mero, Eschylo, Aspasia, S o n a t c f , Phydias, Demos- de liugu ' muitos mundos esquecidos
t h e n e s . Arisiides. Tliemistocles, etc, . Sua historia voltam a fulminando o passado em todas Levará,
compõe-se de alçumns paginas, mns é outra B as suas sciencias de . mostrando em • eu a ' apella e ma
H u m a n i d a d e a llluminar o mundo : na tua ] logar o accordo victorioso das suas i r m ã s : — a Scien- e a alma
U-7. mais que os grandes im] e r:< ç e m uma d de paudadei
taes do pensamento h u m a n o . » V. H « Í ti Todas as sorabr; Idêntica nas Quem sabi ira o
Micbelet descreve-nos então Eschylo, o maior dos suas edades sobre a base solida da natureza e da • ' . . .

trágicos gregos, o critico, o pontífice, o propheta que historia resplandece a Justiça eterna,» Levará, i omo a , noi 1 ido,
reunio nas suas cem tragédias, a Bíblia vro de Michelet. mas no caminho ;i capella e mal a o . • "..
velho tertame ' t o . lo, elle escri ria da alma humana
Falia dos costumes desst • hai na índia com os Yeii. Que . i ha de
s eram palradores i a sua magnífica na i uropa com ,-, «De* ir ne ibrio P
cynicos. Longe de dissimular, elles punham em re- nem » Alma pen
levo misérias e vergonhas que talvez nu E tudo isto n'um estylo que Lampeja, que scintllla de um tempo que i i umiu ;
Os costumes são nos bairros de certas cidades chri tãs fulg a i de m esci ever Mi' .
mais corrompidos do que o foram nunca erft todo o chelet:es1 imoum monumento entre que • lade
mundo grego.•• primas de que ju ta •

Vejamos as mulheres atheniensi tempo.


•A esposa não fii ava encerrada no fundo do II — - - • Vae dormir o ultimo somno
LfCIEN DUH
cetipada em fiar Ar maio-.'.
4-r dono
não é escrava do m a r i d o : lon i não lhe
cia permettido assistir aos jogos, si nS Ao fazedor de esquifes e emtanto foi pi ímavei i !
sentar-se nas funeções publicas, partecipa tias fun Morre em completo abandono

sacerdotaes. educa os filhos, reina no illusões de outra <-ra...


vezes no exterior é respeitada, honrada, Vae d irmii o mno,
• '

que os gregos considerassem o amor uma fraqueza ; . . , . ' . : . ra


rom ia de aço
os gregos temiam o excesso por sua própria digni-
dade. a martellar. Todas as vi
r i< 1 E nem c
Em tudo elle cita, para mostrar o poder dos laços • ; regar,
elle no seu lidar :
domésticos, as palavras de Thi com seu ma
todas as vezes que eu passo
criança de 5 annos : — nas taboas a martellar.
«Esta criança, dii o mundo ; p,
. T i c ' Tac ! E nem cansaço
Porque governa sua mãe, sua m . e u go- \ ' ã o tem cuidados nem sento tem elle no seu Lidai :
verno Athenas, e os athenit • n mi o mundo». :i águas, as c o m m o ç õ e s : todas as vezes que eu ] a
Mas Phelippc escravisou Athenas e Alexandre '-mente vejo-o. caixões a pn
destrui .1. - aixões MA', i i TOTTA
Porto Alegre-
Então Míchelet passa ao Egypto, cuios monu* que hão de levar almas crentes
mentos ainda de | é nâo são mais que túmulos e corai i e s . . .
porem, o 4 ' . século antes Ao Christo e com elle a
Alexandria torna-se uma segunda Athenas.
não lem cuidados nem sente
. uas, as commi
MOLDES
Ias a Syria c a Phrygia com Simiramis, Lotha e Uns— esquifes pequeninos,
Myrrha, com Astartea e Moloch ; com suas r leves, risonhos, estreitos.
de Babel e seus sacerdot s de ^ibeles ; o ( >rí< para OÍ ei rpinhos franzinos lantes c leu ra
apezar namos
uma palavra, isto é, as prostitu'i itilaçôes, . com o nosso si
a s baechanaes. a orgia, a eneivação e o •
ualquer oui:-
menlo de toda forç:. máscula para esta cidade e p a r a o interi
• h - H O S !. . l i a mis bons trinta annos lemos nos incumbido
Sahimos d"esse chãos e penetremos na [udèa, «lesse serviço. e m p r e a perícia deverda-
enino .
esse pequenino canto de terra mio va 1 deiras artista;
partir a maior revolução que enciou o
dos issum.
m u n d o ; Micbelet estuda-lhe os habitantes, o pto, ir> iimil não temem confronto.
vel poema - Cânticos dos Cânticos e os lami •
Nunca recel i ,, serviço da
pai i i rescidos
jovem A s s y r i a . . , :,
-•Mas Jesus acabava de nascer, cresce, e cres- • •
bilitados a sal ::1.lls exigen
cendo medita, depois parte de alãea cm i •
.[lie tenliain.iv ri m ítB ,1.,, [içües de
apuro e bom g >! to, nem 11 i m idici
cabana em caba na, ensinando o desprendimi de um o
eos
COuvas mundanas, ensinando o p idã os oui: . • ompridos Pai i
e negi N• i—P
7—Capa
como diz m I— » com i-,ill.ninho . .
» 35—1
e c n anca,
• •

que elle a selli ue seja Os re.


martyr da sua doutrina gg B ELI I «OI R \ POR SI A DOC : i" uma ei peranca ntp irtancia . u o pe-
pedido.
1R1NA PARA QU1 SUA IX I I M N . l N Ã O MORRA". p leve ' o;in i um l u a r . . . ''• 'l•' ''• • •• " ' réis para o pri
E eil-o sereno subindo ao Calvário, eil-o apupad o alma gentil que desi anca ii is de mais i
IK D E A B R I L D E l'.'Oi) A K S T U io Hii|i|iloin.-iiio llft-rrarlo) XXIX A N N O N. 7 37


que nada ;i pôde i c p r e s e n t a r n e m exprimir
ti' i h o m e m . melhor.
OS SI1TOS 0 nosso Herculano também gostava de sim • que i :i vida mesmo senão um sino, q u e varia
achava «uma coisa poética e s a n f a ; mas eram o de afinação, de metal e d c volteio s e g u n d o a Idade do
[em vindo • notii ias de piilpa ulti- A.\ aldeia, que os d a s c i d a d e s detestava i
mamente. 1 'ni li [uelle melo ma- Vinte annos : sino dc o u r o , como o da velha Goa.
v n:i i h i . • iro sonoro e festii pies de alleluia por
vendo ali agora outra einpre; i de íllumin ição publica e rai . sobre taptsados de boninas, planícies esmaltadas de
i ib a antiga firma Sol, 1 ,ua £ i ' T e n h o visto muitas pessoas a gritar contra os sinos, , pomares em flor n reacender aromas capito-
Que no tha 2 i de Fevereiro ali se recolheu a um con- que dizem incommodal-as, martelai lhes os ouvidos, sos como l" ado.
vento certa R ina de t ' umhra, qm-. q u a n d o sã< i pairei] >s e lepenfi enti i momento aquelle endiabrado phylarmonico
por d e s e s p e r o de amor. se despediu i > m u n d o e dos Mas, qualqui im todas ellas fi d i ParoeJiú tf ai teia faz rodopiar o sino em vira-voltas
estudantes em bingelas qu idras compostas pelos mes- embucha e Impondo-lhes doudas e r e d o n d a s .
mos estudantes. stncei idade i ae uma coisa : • uma bonita mwlher, branca ou morena, alta
Finalmente, que a nos, de que é pr iprie- uni s i n o n a s u a vida ? » ou baixa, e Logo o sino d e o u r o da nossa alma tange
tario o cidadão b r a c a r e n s e Rebello da Silva, v a e re- Tem por fon isoas tem um u repique dos vinte annos a dizer lhe palreiro :
m e t t e r ui para um cam- biographia ; um sino que lhes causou impressa Amo-te. o nella, rainha do meu c o r a ç ã o , a quem
panai i de ! • ta hora, n*um dado m o m e n t o , e que soube traduzir a desde este momento, sob um r e l â m p a g o dos teus olhos,
i'e tod i ias aquella que me impressionou correlação que existia n essa hora entre um estai votei amor inlimln. >
mais foi unii a mente .i dos sinos. ma e a Linguagem incoeri ivel da musica. l)'ah a nada passa outra mulher, talvez mais bella.
ii a vei dade lito de sinos. talvez menos btlla, mas o sino torna a faltar, cantante
t a m a n h o nu- ! lir-sehia que n e s s a oceasião a própria alm i inconstante, cm volteios r.ipidos e allucinados :
. q u e lhe nà nenhuma oor nos interrogada, se fizesse sinciro. e trepa- ti k ' ,1 ii 'pie eu a m o , n â o a o u t r a . Olha se me tenho
expoi ii
ra a torre, e se i u ''ia a : ni [l l n sino illnu. dlun. se apaixonado p o r e l l a ! Mão estaria livre agora p a r a te
C h a t e a u b r i a n d , no \mo, .. a i m p r e s s ã o ei a tiisteza ou a dar o meu curaeuo, a minha alma. a minha vida in-
O 1 m i n i n o s l já • crime citar C h a t e a u b r i a n d f Eu melam olia se tinham apossado d e l i a . teira. . >
\ moda tem exigências ferozes, e eu creio q u e >dos sinos e, a seu respeito, ainda vou mais Gabriel ! força no sino, q u e é doudo, como tu eras
C h a t e a u b r i a n d já n à o vem nos figurinos Mas, pacien- ez q u e o p r o p r i j Chateaubriand. d o u d o por s i n o s .
n-me e m b o r a ; q u e r o lembrar-me de q u e Não só lhes acho poesia, m u s chego a pensar q u e Q u a r e n t a a n n o s : sino de convento, q u e marca a
preconisada a p lesin do-s si- Ilesa unlca e verdadeira poesia da vid hora de cumprir os devores quotidianos. Ainda son o -

<—>-<—>-<—> + + <—>-<—><—> —

NINON DELENCLOS
tisi
JAmais ousou m a c u l a r - l h e -iiq-i-
d e r n i e . .lá p a n a v a ' l " * f"0 a n n o s e i s e r v a v a - w joven e
bella, a t i r a n d o sempre os p e d a ç o s d a s u a c e r t i d ã o d e bap-
| u e rasgai a S c a r a do T e m p o , cuja foice ttmuutava-
*,• nobre sua e n c a n t a d o r a physioi lia, sem q u e n u
E. SENET
J 5 . Ruo du -4-Septembre, 35, PARIS
| Racahout
•4Ji*ln itili/1'i o velho r a b u g e n t o , c o m o :t ra]K>SH i
inda!»via-seobri-
MÃO DE P A P A ^ T - - ' ' ; ; " ^ DELANGRENIER
taine dizia d a s u r a s . liste Begredo, q n e a c e l e b r e e I-U-III-III
faceirajaimiia cmifiuran q u e m q u e r q u e fosve dus pessoas I*Afo í l c s i*rt'3at«*, quo embranquece, tina,
riaqueuaéitfivH, «ifsiobri Dr. Leconte e n t r e as tolhas interna i cpídonno, impede e dsstróe as fneirae Alimento Completo
,!•• u m robníH- -li- l / / ' WA-IC*, de
IIi ni. ijiie l e ü p a r t e d a b i b l i o t h e c a d e \'• • Irsiir • ••
'' a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e excluaiva da PARFUMErUE
NINON, U A I S O N I.i i n M i . ti", "'" íSrptembn ,31 h P a r u ,
Üivi NARIZ PICADO ^2a7Z agradável, leve e facilmente

K-m casa tem-uo & dwposiçfio das nossas elegantes, sob om cravos 1 ira tare apararstiabran ura primitiva assimilável
on \,\ l.l:t l M:l.l I M DENIXON.MM somo c suaa cores lisas por melo do A n t i - U o l b o s ,
- t{ue d ' e i Ia p r o v é m , p o i a x e u i p l u , o pro lucto BCIU igoil c muito routrofcilO.
nrVKT DE NINON I M U A D ü COM AS CONTRA FACÇÕES
II rdadeiro RACAHOUT
dos ARABliS Uelangrenierc o
pô" ili arroz i special e refrigen \ Para ser bella * encantar todos^olhos
L e S . i v o n C r ó m e cie ISTinon lQVfl ... i e r v i r ia 1*1 e u r d e P ô - e h e pó do
para •• m-t.. que limpa perfeitamente inoz feito 'orn fmetoa exóticos. Hlelhor alimento das Crianças
deriue mais delicada sem alterai-a,
L A I T D E N I N Ü N : lade de ; a S mezes, e p r i n -
que dá a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço •• aos luwiliron. cipalmente no período d o d.esmamaf.
E n t r e oa p r o ü u c t o s coulieeidos B apreciado* tia PARFU-
MERIE NINON contam-se :
eX» POUCOS CABELLOS
Kazem-ae r-i e r e «rrados «Bpregande-aa IMBI M é r e c o m m e n d a d o á s m ã e s q u a n d o
LA POUDRE CAPILLOS ^^> lExtrait Ciiuillatre oes Benedtcttns; T dão de mamar, aosconvalescentes,
q n e faz v o l t a r o-i cabellos brancos ;i cor u a t u r a l t :_„ d» Mont-IHajel/a, TI- iami p-i- s a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
existe e m 1 - u o r t a ; [ fie " i i r 1 " l'"!''"».' I«"l»i » .
S -"-H: " V -aa: - s « o "C_J arm ezz a x _ • asi *=m aaz t o d o s o s q u e p r e c i s a m .Io f o r t i f i c a n t e s .
E.SEMET,âJiiiai,iriieK,35,R.tu4-SepleT.!irelParis.
que augmeotfi
ao mesmo t e m p o q ú e
LA PATE ET LA POUDRE MANOOÍRMALE DE NINON ^
NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir ., marca verdadeira
DELANOREN1ER-PAR1S
para tinura, alvura 1 -riIri:mt«• das mãos, e t c , e t c y .. n rElixir dentifrice »< nenêctirttns S
Convém eilgir e vorillcar o nome da cas-i e o endereço sobre y
e. iHont-Majeiia. > f encontrado em todas as PHARMACIAS
,
o romlo para evitar as emtlaçfles c r-ilaiflcacôes - E.SENET,ldini«liin«»r.35,R.I»'l-S8'-teiH!..i!,PSTlS.J
,wwvwv>/wvarfV^^av^»^a/»/v/^A/a>*aV.

Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L I PIVER PARIS
PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e da CORTE da RDSSIA |
—-(• P A R I S ••--

Corylopsis do Japão AGUA HOUBIGANT


SABÃO — ESSÊNCIA — PÒ do ARROZ — ÓLEO
LOÇÃO VEGETAL — BRILHANTINA — COSMÉTICOS S8M IIIVAL I-AIIA O TOUCAOOR

Evitar as I m i t a ç õ e s e Falsificações AGUA do T O U C A O O R R o j a i H o u b i g j n t .

0 Trefic- incarnat
L. T. PIVER

FAUÊRE!
Violettes de Parms •

SABONET

PÓS OPHE
Leite de íris L.T.Piver

,
í?aâ.^A1
.tti
J
A E S T A Ç Ã O (HHPI>I<-III<.III« H t t e r a r l o ) XXIX ANNO N
18 IS Al líll DE l'l lll»
I;Í DE ABRIL DE i9oo A E S T A Ç Ã O (Hiippleuiento H t t e r a r l o ) XXIX N. 39
m q u e menos sonoro j á ; muito m e n o s sonoro Sessenta e c i n c o a n u o s : tanger vagaroso de um sino • •;deria com os grãos
às vezes. Primeiro t o q u e : ma ti n a s , Vamo: já para .1 rouquenb 1. 1 >' Gabriel, díze-rae uma coisa. . ntesco na minha família.
repartição ou levar os pequenos ao collegio; pagai o se aquelle tangei <• 1.1 poi mira ou por outro ? Tenho Adeus, Gabriel, tange o seu • ;• iepica-
camalote de asei gn atura ou fazer u m a r e c o m m c n d a - medo 1 t e n h o fri lei, ó slnelro incansável di lhe bem as alegrias e as paschoas. reforça os vol-
odístu d a s e n h o r a . S e g u n d o toque: vésperas. todos os tempos, iu deves conhecei liem o fallar dos teios, a p r e s s a o andamento, para que todas as almas
Annuncios de velhice, uma dorsinha rheum s i n o s : d i z e i n e se chama por mim ou por o velho ali que florescem ainda na mocidade possam compene-
primeiro callo, talvez o primeiro cabello branco, tam de fronte. ti ai -se tle que é e s s a a única idade feliz em que a vida
bem. c u r i d ã o ! que frlaldade! Quem nu- dera .10 vae . . . num sino.
O n d e estás tu, O a b r i e l í Repica-me bem es menos, antes de morrei, t o m a r a , ouvir um sino alegre, D'ali a p o u c o . . . dlom, d!om,
que fallasse júbilos, (pie repii assi venturas ! ' n os visínhos :
Cincoentu annos : sino pesado c mbllengo, como os brielj tu pode 1 onsi guii me isso anula que seja por 1 [uem in-•• 1
sinos grandes das s> volta 1 om dif- momentos, poi um momento só q u e seja ? —Foi o avô d a q u e l l c r a p a z que casou outro dia.
i c u l d a d e nas quatro festa^ do a n n o . \'o/. forte, pausa I. li de longe, muito de Longe, < iabriel, o eterno si- Então era já muito velho ; viveu o que tinha a
ave. que tem o q u e quer que seja di dobre, neiro, respondeu : viver.
mesmo se quei repicar, Doenças c h r o n i c a s , talvez um 1 'osso' sim. —Ninguém cá fica : esta visto.
de ' oração, alguma coisa dc fígado, ou. peior — Pois iaze-o, c serei ainda feliz. Diz o noivo :
anula, alguma coisa de toda a parte. E então se ouvem repiques festivos n'um campa- —Coitado de meu
ibrfel! o que tem o si no f Vai-me arripiando os nário visinho, que já não c bem o da nossa freguezia, Diz a noiva :
•.. Vi lâ se o tanges com gana.. mas que em todo o oiso não fica muito lun^e de n ó s . —Tenho enguiço. Noiva c vestida dc preto !
Sessenta annos : dobre quotidiano^ por ei -^ D'envolta com a voz do sino perpassam visões bran- 1 >iz a mãe da noiva:
aqueile p 1 todoa os que parece que j;i estão (liam.in- cas, de vens de íinivado, tulle> roçagantes, griualdas — O ' menino, o teu avô bem podia ter morrido cm
do por nós. Jà não ha casamentos n a p a r o c h l a d a nossa de flor de laranja. P r e m e m , n*um ecco longíquo, pa- outra occ.isião.
alma. e muito menos baptisados. Quem dera issu ! lavras doces, segredos de amor, beijos que têm musica Dlom, dlom ; dlom, dlom.
N e m o melomen ) (iabriel seria jà capaz di puxai e m e l . Dlim, dlim ! O Gabriel, ha quanto tempo não Pois esse velho que alli vae agora morto, cercado
um repiqueslnho muito brando e commedido, coisa ouvia eu 1.1 este sino! O que é isto? este repique vi- de gatos-pingados. que e. o primeiro vexame da morte,
que pasmasse no ar r a p i d a m e n t e . 1)' ' iabriel! ó Ga- brante, que poz ainda al^um calor na minha carne fria. e dc dhns deus, que é maior tristeza delia, ouviu du-
briel ! na minha alma ainda mais fria do que a minha carne! rante a vida soar diversos sinos, repiques, hvmnos.
Nã ' r e s p o n d e . Anda por outras parochias a repicar — E ' o teu neto que vae casar. agonias, dobros, e, por fim de contas, todos esses sinos
alleluias, paschoas floridas, h y m n o s da A s s u m p ç ã o —Ah ! (iabriel, se é o meu neto que vae casar, já juntos faziam um só, que era a sua alma — a alma
d a s almas q u e sobem ao céo nas azas da e s p e r a n ç a . não tenho mais que fazer na terra, porque, se eu tel- delle om differenies épocas da vida.
' 1 velho Chateaubriand. tu achaste poesia
nos s i n o s : mas se procurasses melhor, e
n'isso é que tu envelheceste a p e n a s , terias
encontrado uma philosophia inteira.
Ah ! eu gosto muito dos sinos, porque são
philosophos q u e n ã o m a ç a m a gente porque
<• levam menos tempo a ouvir que os livros
a ler; e porque finalmente, dizem tudo o que
• 1 •

1 1 1 aso Í sabei-os ouvir.


Abençoada seja Braga, na escuridão, por-
que ella fabrica sinos.
ALBERTO FIMENTEL.

Adorável
Tem o frescor suave dos nrminhos
Na pelle fina, pallida e formosa;
< 1 seu lábio é uma pétata de r o s a ;
Sua voa nm gorgear de passarinhos.

Na cintura m carinhos
Não lia face mais bella ou graciosa;
E' um calix de lyrio a mão mimosa
coraes na ponta dos dedinnos.

Seu sornso — onde brincam travessuras


Assemelha-se ao rocio em gotta iriada
Tremendo do caladium nas nervuras.

E ó s e u o l h a r ? ! O' fantasia alada !


' alar vossas canções, vossas pinturas,
Oue não se pinta .1 luz d u m a alvorada.
ipoo.
A. A

Pátria Uruguaya
P o u c o s homens haverá, em cujo espirito
nào se encontre radicada uma grande ins-
piiação, E a nossa não tem exigências
impossíveis : — vel-a-emos satisfeita no dia
em que nos lõr permitlido oprazer de pisar
essa extrangeira terra abençoada, onde a
alma brazileira palpita com toda a vche-
mencia do mais sadio patriotismo.
Esta predilecção suggestiva que votamos
LO I -',!•.' 1 Oriental do Urugua; pode ser
influenciada por algumas s y m p a t h l a s i m m e -
recidas com que fidalgos patrícios nos dis-
1:1. Mas essas affeições não bastam
para explicar o nosso e n t h u s i a s m o . E ' q u e
acima dellas existe o sentimento de uma de-
cidida e profunda admiração, que nos inspi-
ram os netos incessantes de patrici s tão
íllustres. porfiondo cada qual em piolongar
ali 111 fronti u. - - .1 . ostumi
m
lll 1^ PI- \ l l 4 1 N r 11 »o l U p p I e m n D t ü llMi-rar-KJ

meuto uiuit .
.
t tente i orar o
• •ni q u e
., . anloii-
d e u m a In 11.i S' e dfSSfl ;
• i Hei | s idl 1 B tOl • 1 nnereta t i " Apollo
\ ,11 ,. tlivei ti meu to de l 1 VIai 11 : ',

.
• hivc publli 1

. l .n --.Mui,' de certa irte da


i '01110 ultima i ' i " seu iusu| enrontiai uma vez, em sua iimnulta, em
que marco nento, um tremend<> oa iple -
t a i n . nt<
que quei dlzi
\' v • nmandante de

. •

: no que 1 ' i n .
Meu capitão \e n .> rani lio, mie e
o panthcon. d, •• i t a i 1 • ' • .
i i m ,| ,ii ,i vo i dos tuiiiu- mselhi' de guei 1.1. poi tei posto o farda-
. . O Recreio esl
i e p u b l i i .ni' i ali uma magii encantado.
Tem d i n

+ CHRONIQUETA *

• 1. ahi li ni ["O est. reduzido o theati


triotlsmo, de ei ihiu o material que hoje le- uo Rio de i ini
vanta no cemitério do Salto o ni-1: " e bello . Rio, de Abril de 1900. X V. Z .
dos monumentos.
Nào andaram a esmolar. \ id<
vibram 1 primeiro gi Tivemos uma quin isipida, uma v e r d a -
de patrícios dei pejaram n<
a quantia de sete mil e qu
dos mealheiros
esos-ouro, a p - minhas formoi
i 1 occupai a
com os conflictoi d a Leo- /Vi/- cfe,--,,,,,,,'! ($ 9?fM vJ3u
proxim adam ente sessenta conto 1 quanto poldina, nem com a ' questão das carnes . ' r'tf ,'
monta • trte, executada pelo mais alamadó verdes, nem com a disenção havida entre o minis- COM ATELIER DE COSTURAS
• I portuguez.
1.' um riquíssimo monumenl > de mai na qm siào das cai nes vi n

saiui'
'não de lavar a
>ic>.
os interessa — , o Dr. 1 oelho Rodrigues,
prefeito tio dlstrii to federal, não tem tido ;
2S — Rua Gonçalves Dias — 2X
Vem aqui a] lembran\ 1 di- de um Salomão. , . Isso mio admi-
. ra porqui i'!o do alto cai..'.• 1 qm- occu (SOBRADO)
sidente- v ei 11 , • 11 Republica,
fundador o Sr. Antônio 'le Mattos Neto, um mandou um cartão di ega-sc de Lidos,
mens que mais sei \ que se congratulauilo com o ' 'hristo A.i
da Pátria <> immaculo nome brazileiro, e em 1 \ legre pila h |ue fez quand Entcoeaes /meu i 'tisaineittos
lia titulos Invi u s m o . b e n e m e r e m Ia pois de se metter n'uma conspiração ridicula, \<
gacão. dar e-
Os destino- dessa importante e todo e qualquer trabalho
l 'ao 11 ni'- o S r . ' '• M lh • Ri "1: ig ues, investii
sendo actual mente dirigidos pelo S i . [oão luterrez, uma das mais altas funcçôes da Repu-
, MS sentimentos nob concernente â sim arte
blica, não tinha absolutamente o direito de 1
lhe dão logar proeminente no acatamento tle totl s
os patrícios. KIO DE JANEIRt I
• .

A g e n t e sente-se. vei o nome 1 e amizade •1


homens ! Pai 1 e uma Pati Ia m 1 ta aquella ( > próprio Sr Figueira, que sabe onde tem o n a u /
que tem 1 idadãos I • dinheiro que andou
tão abm lindo pelos conspiradores, devi
E o viadante que • ••; o bilhete de • Reconstltulnte geral j -t^^rV
• I. o que g-narda uo ãatto um feito, • talvez dissesse aos seu botões q u e a q u i l l o do Syalema nervoso, I ••iw^^^C »
lia de sei movid i ú genul do uma peça prega ervidor
bllitad 'res : o ds o bilhete era aproí rlpho.
combalidos ; o do pa Em todo 'i caso, se amanhã os monarchistas toma-
dinanos constructores ata 1 q u e Deu Nosso Senhor e W*
l ' 1 . y .• telho R di igues for

*m
• s*\t- alguma violem
O QUE EU DESEJO um bilhete de condolências. O h , n ã o ! . . .
*+»^
[ueroo luxo da dta sociedade; Debilidade geral,
Detesta a | osos ; Anemia Phospha tu ria
I 'e ijii.
Fallecj 1 ali. 10 o comediographo Américo Enxaquecas.
1" por laços de sangue a o Deposii
\ In q i n r o o obsi m o aucto tes linhas. C H A S S A I N G & C", Paris, 6 , A v Victnrií

O maloca ado e cnptor, que 1 ontava apeua .0 annos
l 'mie olhares não completara ainda a sua obra, nem tivera ainda a
t' irtuna de ai ei dadeiro publico. I
não 1 1 onsideraya, em litte-
1 atura dramai • u a nadot ;

CALLIFLORE

vida iingela e • ito, os ' i i ialho th ttraes valiam alguma


Que pui ni' 1 • ai'- r.i
família exemplarissi-
V u m a c a s i n h a 1 o u e 1 e u Si eloso.
No regaro tranquillo do st O HBKÓfc.
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
1 ír uças tu novo modo porque se em pregam I
estes pós communicam ao rosto uma tnara-
Mosaico TKEATROS vilhos.i e ilelicailn belleza e deixam uml
•nu vagabun- ile esquisita suavidade. Alem .losI
Rio, y de abril d e 1 brancos, de notável pureza, lia outros d e |
do:
em viagem da Itaba para e ta 1 apil ti o • quatro matizes dtfferentes, Rachel •
morro, eu lhe zarlo banzone. que contraotou ali uma boa companhia desde 11 mais pallido até ao in 11. colorido.
Lar os fluminenses a começai tle Poderá pois. cada i Iher a côr .[ue|
lo

PATE AGNEL
Amygdalina e Glycerina,

tfEL.
1 a, P
1.1 D E A B R I L DF. IViM A ESTAÇÃO (supplemoulo liltct-nrio)

O Canário
• •

'•. A temperança, a justiça, .1 prudência e a fi 1

DEUS são virtudes 1 |ue me perlem


I '.>i mim rein 1 1 por mim di
, Quanta
:

SUA E S S Ê N C I A c me apresi im. Em mim se acha


a verdadeira gloria, e riqueza, que reparto em abun
l i a um Sobi rano Ci cuja m irada é
que dis- f LI 1 ito ii j a n e l l a d o m e u | u a r t o frio • lu
um Rei 1
' de inai • subido pi<•', 11 do que o our- 1 ella ii'
• tdo ii" seu thron . i mos te-
as m i n h a s li
i. i ujo ímpi •

Felizes os que velam as minhas porta


a fimol. •

I
• sobrem , dn >r d< is
enhor nie p
. •

ue creassi 1 ousa ai •

ri i c n t o s . (Ji r e m . >2). i um :
• • d e i x a r m e u l '"i.-i-,ão - aquella
mutável, (Mali m uai i andcza,
te : quan dentro do seu âmbito cn- ilma da-juclla
< omo na sua i nMo enche com a sua im
cerrava os abysmos : q u a n d o formava lá no alto a re- 010.
fim tle todas
Lherea, e equilibrava is fonli ; quan- Aquella arvore • uma grande historia viva, c u m a
. [Isa 14). 1 o qm é. (] 0 Senhi i
1 1 o mar dentro dos do que
i ii .i n o m e . I sai. |2) >orne Santo e ti
águas para q i< quando to
11 'salm. i io) i- não ha m ds ] e elle. [sai | •)
sustentava pendentes os fun 1 terra, estava Aquella arvore tem uma alma que se
Lurana d c nuvem o rodea ehabita
eu c<mi 1 lie d de mim, como
u m a luz inaccessivel que n e m a vista do homem pode
cada dia, folgando na sua presença cm todo o tempo. moroso para as a l u n a s ! . . . Aquella arvore ass
peneirar nem omprehender.
brincand 1 na n unhas delicias
e o juizo são o sustento d
.. homens Pn 1
seu thr no, i' si eus manifestam a . ua ;li
1
ria; u m d t a o annuncia a outro dia, e uma noite a oura Pi iKKK
linguagem se cstends por toda a A - maiore - c as m •

ie toda t nos são •

ei tem ' nchid • •

(Sab [) e de prodi ombram, 1 de innum


' icrnacul i, c . vilhas fl\.b. ,, man s, e tudo [ui lia man queira 1
:ue sab.' .
do thalamo nu - lhantc a um ien. 1). Inspirou

hom« in. c o l i um m Não ha um verme, um insecro, um


'.. a < om bri L, diffundc poi •
a- 1 , um ran 1
tlm. 0 . 11 pódc havei i emelhante a 1 »e folha, uma cellula 1 1 ue daquelle tronco rc-
rior, e senhor d e 1 •• v ida |ue s e u ver-
SI A S A B E D iR] \ INCREADA 1 _• I Ue manda ao is astros
ia humilhar-
to 1 urvar

sou-se um do
dem todas as virtudi . e n e n h u m a itnpure ada b a qltC rCSÍSl

li • 1.1 I • •'.
• i splendor da luz eterna, repn I ;n pe [ueno 1 anario am ti
si nta n •
oria tudo podi em nada [Isai. p • Um só olhai seu com move os mon-
1 Em
é a única, e posto q u tes, com somente o seu qu y^nlos,

. coisas, e anima, i - lero hum mo. •

uma
Ii' santa, e cila i a que forma os prophetn . e os pestades • Ei cies 1 ) •

i i ;.: do si •! n.n i si lhe pode • om- I teus habita n 1 mais alto do Empirlo, e a sua mão ingênuo c como s a b e inveni 1 indisiveis : eu
parar, porque á omnipotente tira o pobre da miséria, e o • 1 amar aqui 11
de nenhum m ua tocha lado dos grandes, c ricos da l e r r a ; i.i/. fecunda 1

dá explendor u < '01110

ravflhas da natureza e diffundi uma ' (Psalm. 112) o r d e n a q u e o h da vida para sabiam adorar-se uquelles ei
111 nos a conhei er o pa a morte e da morte para a vida, fReis 1 e i ) l lonfundi hauria tio outro as a ias de que vai vi
turo ' ntcndi r-n os sei ulos, c LUmildl -. q u e a b a t i , l.lic. i ) .
, • i a contei imen ia aos doutos, a sa- • Mundo 1 um dl .
ias ( P s a l m . 28 nos valles, nos montes. íbios, a força • • • •: a s . . Aqui lie par |
• erl ii o que muda os te | contra a ínsacledade e contra o Ti
parti • funda os Im] • aiitam hymnos ao Di
a prudência lhe subministra os arbitrio o : restabelece. 1 ferem. 1 e 1 a Vida, a Vida I mavel c
eutae- a,fi1 vaidade dos pensamentos do h o m e m (Psalm. g iia!
malignidade de seu s lera de
.\ outros, filho *
: , toda a
a minha •* dizer- •

sua iniqu

vos a i : . a 1 da \ erd •
ná, m ii.
d, pravada, o que a i 1 ompn hend im, 1 onhei erã iqu •

comparável^ Sab. ; • E incial do amo •

'• da virtudi •

piro lodo
ulho, •' l'l i-: tenho horroj
1
, nto 1 ri

o j olho mão homii ídi


\ IvSTAÇAO («uppl tnto li-tlera-rio) A N N O XXIX N.
1--. DE ABRI1 DE ll-itn

l envoh I am • idaversinho lanado i dei. '"ida-lr,


ultura alli mesmo debaixo da mau
A FLOR QUE PASSA •

i
• •

1.4 cm -o içfto, o outro • •

esta* a iiiinun ei, como hirto de ei bendo só II


então qui ali amente a lu das Manhãs EUa enco Ia e A ianellu baixa da i i
verdurati on< •

que faz cantai ! . . . • , • i ,

1 i.di . ni di im outros b\m- i unlemi


11
iloiinba q u e • ' 0 "-- 1 'orqui I Náo saiu 1 , olha para i
l l l l l l 1' i '
h n se lua que linha um tom de queixa piedo
• e que tem metade de noite a Ia na r : 11.
\ II da i issa ein, á janell L. ella d e s e m p e n h a , ,\ li ui a se lhe • lhe appan •
i tal, a um en- I Ibe q u e a
dei e i antai, i anto um lai • • • •

manhãs, muito cedo, eu continuei a soluçai i uma m inhâ di pri- nu «li do


mavera, i <>in i imento, i -
com a . CM no .i •

lid • mi u coi omo tia natun e a »mbi Ma • rito durou po


Ffi nos da • i osas e do poente i, ella « omplc- que lhe a o >u - lha* a
• nu. esse pedii que lhe reslituisso a Luz, a sua luz do que ninguém ou a advirta, •

Dia.. ' .i
d e . A floi m e n t i a . I om > toda
De repente, no momento em que se curvava na ju •

nella. o vento arrebatou-llu di»s


llontem quai a t borrasca, alta noite, tive na ro a sj Ivestre. atada a u . rio

ara o \ io

Meu Coraç&o não me e n g a n a v a : eu nunca entre a moldura verdejante • ros, uma bor- I. itá inabal i i •
boleta pousi • se tudi •
ouviria cantar o canário viuvo ! uma longa viagem. A h ! a minha nha fita ! diz uma vi
E L Y S I O DB CAKVALHO. td o semelhante a um porjeio de ave.
D O li vi o " Alma Antiga ». Voltou se, vé a janella baixa de nma casa di
Toda a noite, em uma tias poi
de, um l a p a / chon m apei tando a < L c o m o a pi
Florões ; . i ci COtO Uma p e q u e n a
rosa.
ua cabe*;a lona. as s u a i fii
[DA :. o n d e se v e m muil rtas.
• ,
— E
P a r a a porta do - paIlida e bella, ,ii llb E E no acto d e re tituir-lh a, tocando a mão os peque
tiemem, si nte o c o
Azas levanta e as nuveus I .i-\ ... • ii ai. ;• dpitante, a no uma
( oir.im os a n j o s . . . E a criança i ai a uma lon i
Foge 'ios anjos namorados d'ella.
.
1'.', i
rdade ! ella não o am i ! E »sa fi u mosa ra- CAI •
Longe do amor materno, o céo qu'importa . alegrias, que
E o pranto os olhos límpidos lhe estn Ua mis< •
paia nunca mais voltai, partiu com outro ! De|
apella,
brii Si a poi t.i . . . DOLORES...
ella jui liumidos
Qi in lhe dera de novo o escuro i anto •

D esperança alma subtil h


Da escura terra, onde Qhq, res • |Ui ii m a
Um coração de mãe desfa tnto ! do lugai ou da glori i l in nãi • i i de m a g o a d o . .
repenti os abandonam aquella • que adoravam. te branco estavas a meu 1 ido .
Cen • los v o a m . . . Mas elle, pobre desconhecido, não possuindo ami-
;:i família, que | is mu em lu.u a immensidade a<
— Como fica distante aquelle ninho
i " imanhã» q u e pi i amai •
Que as mães adoram mas amaldj i d o adora ei b mti Nuvi
nem i u Da luz iam descendo,,-. O
1 BlLAC. vil a, qu< está iudo acabado, que ella não '.olt.iraa
irto, em hendo o de delii ias e d I Uhar teu me fitava demorado
• i nu a elegância mum — 1 inhas no lábio uma
AMA! • •
seus perfu
— Que t e n s . - dissei Ic. 1 . u coito
i bane :.' Ic doce uroma o tra
que esperas ser feliz ; mas como. ti >. bi je de ei to ; um furoí Da còr dos gelos vir^inaes do P o l o .
Se tu nem pensas no que seja o Amor ? •
I remia, arfava em languidos arquejos.
—Esse dolcissimo e celeste pomo. A< in irá nem mais um ii
qua- to lài quei ido e tS I se eu não disse porque então soffria,
sempre doce ! . . . até na própria d o r ! Abnu a - rta, sabm e fugiu atravez da cidade, ain- I. qui essa historia ardenti
Tanta miséria que este mundo encerra ! da adormeci a.
mpla, as janella •• fechadas. So podia contai a ao som dc beij
Tanta amargura a vida humana tem, N'es a ti in maridos e mulhi res que se
Que e so possível ser feliz na Terra adoram, que não se atraiçoam, que se inebriam com
os ivibilos do amor correspondido.
Quem tio Amor nutre dentro d*alma o bem. O desgraçado que I chã \ morde
E* que no Amor unicamente existe as mãos e corre, como que fugindo aos seus próprios
A enorme força que supplanta o mal ! pensamentos.
i -hega ás m a r - e u s do rio que corre, muito fundo, (
Quem ama, a tudo quanto c dor resiste,
E torna o Lar ao P a r a u o igual !
entre a florescência dos salgueiros.
Mas ii- ,i) ,i >:> -, ura da manhã, nem a alegria das
IVfOLDES
verduras orvalhadas, nem o azul i heio de sul reani-
E amar, é ter o coração aberto ínam o pobre rapaz.
5
i »-1..
P ' r a tudo quanto é generoso é bom ! Contempla a água por muito tempo. I .''n
N ã o pôde despregar os olhos tia límpida su| i . e leii i
E ' sentir longe, como se ouve perto, • o a pedra de um túmulo.
. ' ""' " !

Da voz amada o commovente som '• Mom :i. mor-


> de qualquei
para e s t a c i d a d e c para o intenoi da Rapub
' 'a ui umbido

s per- deiras artistas em matéria

N
<• laços
"in ufauia pod
que li ;.
apuro i

ii ; mu a, ate aumero o
x

' i
- ! Sun. . . . . . •

ido d a s

'"''" r "• :i unportani Ia |ue d, < .„ nnpauhai o pe-


a horda pedulo.
<!< 1 i Pelo i rn
30 DE ABRIL DE IÜ00 A ESTAÇÃO m l p p l e m r n l o l i t l c r n i l<> XXIX ANNO N.

Interrogados os outros 1 sr- t i n h a m p ; iella*3 d u a s memorav


mi nte o tinham acompanhado, nenhum d'elle9 n o i t e s di inier.
O nariz do theatro confessar que o viram fazer tolices sem reprimlr-
nr.is
E então ei a pensar no q u e havia
e - s e o c a s o p e l a d e c l a r a ç ã o Ao. u m g u a r d a d a
(Revista d a semana- theatro dosbons tem ha infância, esse bo-
alfândega, que atravessava o Terreiro d o Paço no
• nhu azas bra
que entre u m grupo de rapazes finos
Aquella Granier q u e trouxe a Portugal as peças a d o r e s c o m o ui
havia um que, tendo despido o casaco, gritava de
despidas, justamente n u m a quadra do anno em que >
rijo :
m u i t o fato v a e a p e t e c e n d o , faz-me l e m b r a r o c a s o d e L e m b r e i - m e d c m u i t a s pei ai r o , q se
—Sou impermeável ! Souimpermeável !
um endiabrado bohemio q u e , tendo-se embria t i n h a m lixado no cartaz duj i cutivas,
n o i t e d e N a t a l , foi p a s s e i a r c o m a l g u n s Ue t o d a s a s p e s s o a s q u e n o t h e a t r o D . A m é l i a vi-
sem outro recu o do
o Terreiro do Paço. ram as peças nuas d a Granier, as quaes peças p
q n e lo
ei II r e p e r t ó r i o i m p e r m e á v e l d a F r a n ç a c o u t e m p o -
Elle mai inhava pelos randieiros da llluminação Vi p a s s a r p o i d e a n t <
r a n e a , d e t o d is * pou im h o j e
p u b l i c a , elle engalfinhava-se na g r a d e da estatua de um > ,i •
e q u e s t r e , elle espojava-se n o c h ã o e a p e s a r d e c a h h cenfessar q u e se divertiram assistindo á repn h u m a m is e r a m r e s p e i i
(bali a p o u c o u m a c h u v l n h a d e m o l h a - t o l o s , elle c o m e - • i- • d o e man ftettr, d e L a v e - d e u m a v i r t u d e •-• m a l . q u e t r i u m p h a v a pela sim eri-
çou a desptr-se gritando a o s ami o .l.m. (lade.
— Sou impermeável ! Sou Impermeável ! Porque, durante os espectaculos, as senhora I p e r g u n t e i a m i m m e s m o a e a l g u é m s e ti
Tirou o casaco, tirou o colletc, arremessou paia p o n d o o l o q u e s o b r e a i a r a , e o s p a i s d e famili i rependido d r applaudir o grande Santos ou a
lonjçe a g r a \ a l a . i embaçados, desculpavam-se d e n ã o saberde A d e l a i d e o u s e a i n d a hi >je
E ria e saltava continuando a proclamar-se imper- a n t e m ã o q u e se tratava d c peças i m m o r a e s . tpic t i n h a s a b i d o d o t h e a t r o s o b o influxo d e u m a
meável . impres
O r a , s e m p r e (pie u m a p e s s o a t e m d e o c e u l t a r o
M a ? , a o c a b o d e a l i ; u m t e m p o d e folia e d e i m p e i \"i p a s s a r p o r d e a n t e d o s o l h o s a l o n g a s e r i e d a s r e -
i o, é p o r q u e a c o n s c i ê n c i a l h e d i z q u e n ã o d e v i a
m e a b i l i d a d e , p r i n c i p i o u a t e r frio, m u i t o frio e u m a • •

rir.
d o r forte d e c a b e ç a . ral de Feuillet, que fl re todos os coi
Apenas u m ou outro guarda d a moralidade publica,
P e r d e u o s sentidos. O s amigos l e v a r a m n ' o e m bra- > os d o a r o m a refinado d a mais
i r sando por acaso, se atreveu a confessar 'pie as
ços a casa. imor.
i eças livres d e L a v e d a n e r a m a b o m i n á v e i s d e licença.
A congestão cerebral manifestou-se. E horas depois brei-me d a s c iraceiros q u e
morria. E foi a s s i m q u e t o d o o m u n d o v e i o a saber como as ilha havia r e c e b i d o e m p l e n o p e i t o quai

<—>-<—>-<—>++ <—>-<—><—> —
NINON DE LENCLOS
e s c a r n e c i a á s n i g a , q n e jamalfl misnu m a c u l a r - l h e a e p i -
otftfUMERIE ÍX0TlQU£ I Pastilhas
d e r u i e . J:i passava ' ! " - 80 s o n o s e c o o s e r v a v e - s e joven t-
bella, a t i r a n d o s e m p r e oa pedaços d a s u a certidfio d e b a p -
11-1 im q u e rasgava fi o a r a d o T e m p o , enja foice • m b o t a v a -
sr sobre Boa e n c a n t a d o r a physionomia, w m ipu- n n n c a
E. SE1TET
3 5 , Rue da A-Septembre, 3ü, PARIS e Xarope
MÃODEPAPAdeJ,;r;,^ripe' "
deixasse •• m e n o i t r a ç o . « M u l t o i r e r d e a i n d a l » v i a - s e o b r i -
ea-áo a d i z e r o velho r a b u g e n t o , como ;i raposa de Lafon-
taíne dizia d a s u v a - . Este segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
faoeirajatnais confiaras q u e m qni-r q u e fosse 'la- pessoas
ilaqutdhi época, descobrio-o o Dr. L e c o n t e e n t r e a s f o l h a s
1 ' â . t e f i o s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , ai h a ,
a s s e t i n a a e p i d e r t n e , i u i p e d o e dfiBlx-jc us frieiraB
de Naié
de u m vi.liimt- de L'Si*U ' " omourt •••
fiussy-Rabutin, q u e fez p a r t e d a b i b l i o t h e c a d e V o l t a i r e e
o as rachas.
DELANQRENIER
a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a d a PARFUMERIE
HINON, SÍAIBOK LKCONl E, Riu du ^Septcmbre.SlWParis. U M NARIZ P I C A D O w S : ™ excellentes peitoraes contra
Esta casa tem-no 6 disposição das oossaa e l e g a n t e s , sob c o m c r a v o s * o r n a a r e c u p e r a r nu 3 b r a n c u r a p r i m i t i v a
o aomedeVEIlITABLEEAVDE NItf ON.oaaimcQmo
.- q u e d ' e l l a p r o v i m , p o r e x e m p l o , o
e s u a s cúros lisas p o r m e i o d o A n l i - l í o l b o s » .TOSSE,. DEFLUXO,. BRONCHITE
p r o b i c t o som i ^ u i l e m u i t o controfuíto.
DUVET DE NINON ,-UIDADO COM AS CONTBAFACÇÕEB
po" d e urroz especial e r e f r i g e r a n t e ; Para ser bella,encantar todos«*olhos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e cie ISTinon d e v e - s e s e r v i r Ia 1 ' h - n r <It* I V ' 4 ' l i o pú d o
confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
especial paru o rosto q u e Limpa p e r f e i t a m e n t e a epi- a n o z feito c o m f n e t o a exoticon.
Acalmam as irritações da garganta e do
d e r m e mais d e l i c a d a sem a l t e r a l - a .
L A I T D E N I N O N peito.
q n e d á a l v u r a d e s l u m b r a n t e a o pescoço e aos b o m b r o s .
E n t r e os p r o d o c t o s couhecidoa e apreciados d a PARFU-
MERIE NINON oontam-ue ;
- POUCOS CABELLOS O Xarope do Nafé, misturado com uma
infusão ou com leite quente, forma uma
Fazem-se xeacerocerTarloa empregand i aa
LA POUDRE CAPILLUS =-* CExtralt Capítlatre des Benedicttns tisana muito calmante e muito agradável.
<pie faz v o l t a r os cabelloa brancos á <'i>r n a t u r a l t _,, du Mont-Majella, que lambem impede
e x i i t e e m 1 - cores ;
q a e cai nu a j i i " l i . j ' I ^ H I br
*-* T F - *mr T : • s o T J n . c i L i E n - e : r Esses peitoraes Dão contém substancia tóxica a
E.SENET,idiii:Díitrjieor,35,R.4o4-Septe nt)re,Paris. podem ser administrados com toda a segurança
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o
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Por sua notável
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Oorylopsis do Japão o salutarias, a

SABÃO - ESSEHCIA — PÔ da ARROZ — 0LE0


o AGS-TJ.A.
LOÇÃO VEHE1AL - BRILHAH1IHA — OOSUEIICOS o DC
E v i t a r aa I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s o MÉLISSE
o
0 Trèfle incarnat
L . T . PIVER
o
Perfume do Mod*\
o BOYER CARMELITAS BOYER o
o l Fnico Rucce or do Gnrm o
Violettes de Parme o obra ili' um
um morlo
modo prompto e absolul
absoluto nosa casos de A t a q u e s di o
SABÃO — ESSÊNCIA — PQ do ARROZ
o N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , a: o
LOÇÃO VEGETAL - BRILHANTINA - COSMÉTICOS o Syncopes, as Indigestões; nos tempos de Epidemia o
o Dysenteria, Cholera-Morbo, Febres, otc. o
Leite de íris L.T.Piver o oa colherada pura ou sobre um pedaço di assuoai-. o
A melhor o mala
PARA a JUVENIUUADE t BELLEZA do ROSTO
tayaleoica d « t o d a » • • p r e p a r a ç õ e a
o
para o touoador
coooooooooooooooooooooooooooc •
Dentifricios Mao-Tcha
»FC5 — R A / . T A K CL.IXIR
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
A E S T A Ç Ã O («npplemento Htterarlo) XXIX ANNO N. H
VMM.)

• IMIossiico
i

• lhos. li.-.
quollai
dentou-

coromui
n.il.
Elle i
• ivo a ado, deu-lhe nota op-
roda; • ''Ao de le sei. I ; mtou.
I [oje
. :
Morreu [Uiuqui-

Morreu . lllili- umcajui


po I i u e : ,..(• . trai intou.

o MERCADO EM JOHANNESBURG —TRANSVAAL


Pobre iltassem O quinquilheiro vende melhor nas feira? os ri E u . . . eu. tava collocando na arvore
ias vezes si nn q u e d ' e l t a tinham cahido.
ria
certo.
mo ainda . i
entri de lixo. Um sujeito encommendou ao carpinteiro uma man-
que no topode fredoura cara o eu i ;r alb i.
. •
— 1 >e que altura quer ?
. , • •
mem, tomand
|ui está diz :
iorou o — D'esl ir quai.
•> adultério—o • quer burro,
qualquer outro

mulher que não podia a c o m m o d a r uma


I »u 11 marido, q

E o qm Ma.
. .,
— Nâo ha duvida, respondeu o

ilas..

i r a minha ! . . .
fue não havia i •
ei uma cousa

com .1 • erida Lucinda.


• in immacul n

i •' i

P

• •

• •
que te

1 ' lo o 'in elles


Primas n

• •


•.uau.i um o
i i ura um homem, pn u . . . parasse
. com .1
— Qui
:lll DE ABRIL DE KKKi \ ESTAÇÃO («iiiMilfim-nto littcrnrio) ANNO XXIX N. 8
XXIX ANNO N.
III DE A B R I L D E icim « KSTUl» « , I , , | , 1 . I I I . ..!.• J l l f f . r n r l n l

M
•; CMIRONIQUETA THEATROS W. Ç*apm**fa (S, X tJ3lCr
Rio, a3 de Abril ti I de abril Ao I-JOO.
S e e u Ht••••
• u o empre ai lo Sanxone, e foi logo aberta • •>,x — Rua Gonçalves Dias — Ir,
pai, e o lllui ti losst
Ia 11 >mp tnhia lyrica.
a s lUQi •
io puxadlnho [BOBI
tim.ichoniqueta a propósito da li \
ou, mandando o leu cartSo .ni- é bom 1 usl t caro. O
Andrade Fi I i horas demittido a iam santa pai 'i' ni e não bufem.
Encarrega-se de Lutos,
:
Foi o que aconti ceu duardo Enxovaes /meu 1 'asamentoi
Salamonde, que ai i Emqua to da Itália nao despertam os
redacti r d do thi atro 1 jr-rlco, a Leitora - que
(loelho Rodi Iffues, enti ni - om o mulhert , a peça mais e todo e qualquer trabalho
do S u l . I | in. .1 de 1 lumas 1 ilho, que acaba de sei posta
(ira, i- publico e • ra um 11 d :, empenho, pela eniii-eeiieiilr ,í Min nrlf
funccionario beatro I ,ucinda, poi 1 .ui Lnda
deveri mitttdo, num B . de Souza.
a bem do sei \ Iço publico, p irqui nenhu \ escolha dessa comedia, uma das mais finas do RIO DE JANEIRO
tagetii uma louvável preoc-
No entender do Sr. Coelho Rodrigues 1 upação de arte, a que a nossa sociedade não se pode
pessoaes importa mostrai indifferente,
pois que o seu acto foi ditado, não pei i di - o de A companhia do Lucinda, reforçada agora com al-
bem administrar, m
£>
ULTIMAS Mi\lll.\Ili:s HUIÍ.UA•r?
guns artistas de merecimento, como Clelia e l.ugenio
de Magalhães, que farão boa figura ao lado de Lu-
provado, aliás, pela opinião d e todos. cinda, Lucilia, Mattos. Christiano, Chaby, Campos.
Salamonde si 1,1 reintregado, p u r q u e a sua di e t c . , poderá prestar muito bons serviços ao nosso
conforme um parecer jui theatro. Grande estabelecimento de pianos o n
que o demittiu, é um acto illegaltssimo 1 l meu bri- i > Ami '' das mulheres produziu o effeito que e r a d e DE
lhante collega está trepado no seu direito que nem o esperar de uma peça do grande dramaturgo francez.
moleiro representada e posta em scena com algum c u i d a d o : Fertim le Tascoocellos, Moraní & C.
fosse, eu não o lastin foi enthusiasticamente applaudida, e promette forne- 1 4 7 , RIASL d o O u v i d o r , 1 4 7
O S r . Prudente de Moraes tirou-lhe o cer um bom numero de recitas.
nente-coronel honor Iho Ko- eólicas
drigues tirou-lhe o 1 Cinco.de Novembro, por O . C a r n e i r o . . . . i í o o
o que nenhum Pres: Tambom o Apollo teve a sua peça nova : Le sursis.
é o b e l l o talentoque elle possue, para o comedia em 1 actos de Sylvane e 1 rast ogne, traduzida Vai sahindo, por A . Keller i|OO0
tanta gente. por Acacio Antunes com o titulj O espantalho,—e, Tangos
ta vez a Associarão Dramática S ó de mão, por E . Telles 18000
Estão em últimos prepai 1 Fluminense po2 a mão n u m suecesso. Ferruge, por E . Telles i$5oo
e a Associa ;ão do .," < Centenário, dirigindo um A peça, que se filia ao gênero d o vaudeviUe sem do pianista, por Costa Júnior 1S000
supremo á população, quei musica, é uma fochade que lembra o Champignol, os Valsaa
pular não tenha correspondido aos seus inci farinha e outras peças q u e são Amor q u e m a t a , por J . G . Christo ifooo
esforços. n e m m a i s nem menos q u e a caricatura da vida mi- Augusta, por E . C u t â n e o i$5oo
Na realidade, nota-se tal ou p a todas litar em F r a n ç a , Despretenciosa, p o r j . G . Christo i*5oo
as classes l)ir-scia (pie se tratíi d rloria ou A moral nãu é offendid 1 no Espantalho ; é u m a c o - Elegante, por A . Cavalcanti i$5oo
outra qualqi ei em que nãi esteja o nosso media a cuia representação podem assistir s e a h o r a s . Jullnnha. por j . Reis l$5oo
brio patriótico. O s brasileiros não nos c nvencemos, Ü desempenho dos papeis não é mão, sobresahindo j u r a c y , por A . Nunes ISOOJ
desgraçadamente, de que 1 1 o actor r e i x o t o . q u e lia muito tempo tem por si as Licéa, por Évora Filho i$5oo
JTJOS athrmar a nossa nacionalidade o nosso thias do nosso publico. Meus oito annos, por O . Carneiro i|5oo
direito .1 communhào tios paizes clvilisad s. O teu olhar m e seduz, por É v o r a F i l h o . . . i?5o 1
Entretanto, a A s s o [uai f6r oenthusias-
Valsa do pianista, por Costa Júnior I$5QO
mo do povo, deve estai satisfeita poi ti
erguer n u m a praça publica <) Recreio annuncia para hoje a representação da Schottiscli
monumento de Kodolpho Bernardelli. S i esse facto mágica o tiejouro encantada, ha tanto tempo annunci- Schottisch dos empregados publiros, por
ada. Costa j ú n i o r i$ c oo
bastaria para rccommenilai-o .1 gratidão nacional.
X. V. z . G u a n a b a r a , por I . Madeira i$ooo
Grinalda de noiva, por Évora Filho 1-
E nada mais me fornece a quinzena r u m qui • Primeiro Amor, por E . Telles i$O00
algumas tiras de papel. Não quero falar do leilão do * V*V ' • ÍQuadrilhaa
Lloyd Brasileiro, nem das reparatorias da 2ST o v i c i a , c i e s M u s i c a e s Borbcletas, por li. Couto i|:oo
Câmara, nem tia abertura da exposição de Paris, um Recordações d a infância, por J . M. L a -
tanto entristecida pela morte do grande esculptor Fal- cerda i|5oo
guière, um artista excepcional. Recebemos c agradecemos . • ^ ^ R e m e t t e m - s e è n c o m m e h d a s p a r a o inte-
•-• Dos S r s . Vieira Machado A C . —Tango do Mar- r i o r j u n t a m o n t e c o m o b r i n d e m e n s a l que a
A propósito : é provável q u e muitas das minhas lei- reco, valsa seguidilha da opereta N h ã Baroneza do casa offerece.
toras pretendam visitar a e posição. a dellas Isaias de Assis e musica de Assis P a c h e c o ; F l a m e -
me quixer levar como seu sccrtt trio, aceitarei tle bom jante, polka d e J . Ferreira Torres ; Sinba, valsa de 147, ;RUA DO OUVIDOR, 1 4 7 ,
grado o emprego, sem exigii mundos e fundos por Aurélio Cavalcante.
esse trabalho. Só assim irei a Paris. E . líevilacqua & C — S i l v i a , failasie-mazurka de
r%r* -ffi
E L O V , O íiERÓt. E . Pinzaronne.

C3EME
SIMON
X AROPE
(DENTIÇÃO)
DELABARRE
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recommandado ha jd
2 0 annos pelos médicos F a c i l i t a a s a h i d a d o s

cousc -var ou dm
d e n t e s , evita ou faz cessar os so/rritnentos < iodos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o C a r i m b o official e3
PÍLULAS °* BLANCARD
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ao rosto .. - s i t j i i . i t v i r . - i I D í l o b a r r e .
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é indispensável adoptar para a toilette
IIMII.I o C R E M E S I M O N .
NTI-ASTHMATICOS e do FERRO.

40
(is P Ó S d e A r r o z S I M O N e o E3in B A R R A L , Roa Bonaparte
S A B O N E T E C r e m e Simon, pre- 1:,•,-,,,,,n, ,i.-i,,i- - pelas summidades médi-
parados com grlycerina, a sua
cas P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a PARIS
1 lente q u e não ba
ninguei vez q u e nào a c u r a da A S T H M A , d a s O P P R E S S Õ E S ,
reconheça a s suas grandes virtudes. das E N X A Q U E C A S , etc. 16 iKKOS M SUCC8SS0S. • • /

FUMOUZEALBESPEYRES. li, Pautara, Sainl Detii, P a r i z


J . S I M O N , 36. fine de Provence, PARIS
e em todas as pharmacias.
fMARMACIAS, fBRl.UMKI.IAi
4aa dft.Cabellerelr.1*. *
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
r das Imitações VKSICATOflIO S E M Í,E 1'eil o Estas Pílulas são de u m a emeacia maravi-
lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
VESICATORHLALBESPEYRES
o BAIS CmCAZ o o BENOS DOLOROSO Í B TODOS os VE81CATDR10S
os casos e m o\ e se trata d e combater a
Pobreyi do Sangu :
iLnEHPJEYBJCtt no LADO K£flO£
FUMOUZE-ALDESPEYRES, 78. F«ub< St-Denl» PAUIS
• »- • i.^nemm^mm.
30 DE ABRIL DE IPOO A ESTAÇÃO (supplemento lilteiwio) ANNO JÍXIX N. x 17

mente affllge os qui I ) homem e a mulher adúlteros, tranqtiillos n a ini-

DEUS rrige senão aos que a m a e Be nos parece q


ha de sei para nós outros um motivo
• 1, i ••!"•! i • cora c nfiança e b e m d e p r e s s a colhere-
mos da nossa iustiça os fruetos saborosos e cons ilado-
reSj que Deu
qüidade d i / c m :

c a p a / rle ver-nos ? -
- i itro pare les, a
obre com o seu negro m a n t o , quem será

Elles não temem a vista do Senhor.como se aquel-


le, que se oceulta da vista dos homens, pudesse occul-

ua miserícordl 1 e ce tnn Deus. q u e enche o ceu e a t e r r a , fjerem.


\ PRi í V I D E N C I A E BONDADE de a todas as suas obras ' P s a l m . 1 1 1). i e cuja vista e mais penetrante que os raios do sol
I Ilha, filho meu. quão suave- e bom e o Si • . Porém Deus, para q u e m as trevas n ã o
q u a n d o nos apartamos do caminho da Justiça, falia- tem esi urídade, e a noite a p p a r e c e c o m toda a clarida-
D e u s é justo n o s seus c a m i n h o s , fiel nas su de do di vê o futuro e conhece o
m c s s a s . santo em suas n i n a s , suave, paciente, e muito nos ao coração, adverte-nos do nosso extravio, e cor-
nossas faltas, para que abandonando a iníqui . manifestará o delicio d'elles, e desde logo
mis ricordioso, sempre p r o m p t o a ouvir os que o in a pena de sua infidelidade; a s u a memória
om temor e s i n c e r i d a d e . Psalm. u p . dade, creamos n'elle. E' tardio ein castigai o peccador'
asua misericórdia contém a sua justiça, que só sus- será execrada.e indelével a s u a deshonra ;conhe
Sem Rcceitação ile pessoas, nem attenção a títulos, pende o golpe paia dar lugar a que o peccador se ainda que demasiado tarde, que n ã o h a cousa melhor
estende Igualmente 0 seu Cuidado sobre todos os ho- arrependa, purgue as suas culpas e o b t e n h a o perdão; do que o amor de Deus. e que é coisa muito suave res-
mens, sejam grandes ou pequenos [Sabd, i Elle só é d'este modo, iillio meu, nos ensina a esperar n'elle, c peitar a sua lei i Eccles
n Ser perfeito por excellencia, e n a t u r e z a : e elle nos dispõe para a justificação LSabed. 12).
o que faz correr pelos vali es as fontes dc água Mão diga o avarento, no meio dc seus bens mal
viva para a necessidade dos entes animados, e o que adquiridos:— Estou contente! Quem me despojará d a
que possuo? Nem diga o peccador: fiei peccado e
cobre o C e u d e n u v e n s para d e r r a m a r sobre a t e r r a a SUA JUSTIÇA nenhum mal me aconteceu. (Eccles. 5) Deus observa
benéfica c h u v a , q u e fertiliza os c a m p o s ; (Psalm. 146)
elle dá ás bestas o alimento, e sustenta os ftlhínhos continuamente os m a u s . ( P s a l m . 33) e o seu castigo
Os ímpios exclamam, dizendo:—«A nossa vida não não v e m d-is mãos dos homens, porem da de Deus
tios c o r v o s , blem), e mais que uma farça : a nossa existência é breve, (Eccles. 2), não e s c a p a r ã o á sua justiça q u e sobre
Confiemos, filhos meus, n a s u a paterna! providencia, esta sujeita a mil moléstias, e depois que se acaba não elles descarregará muitos males dos q u a e s n ã o pode-
sem nos oecupar com d e m a s i a d a solicitude em buscar ha descanço, nem felicidade a l g u m a ; nenhum morto rão se livrar, chamara > ao Senhor, e elle n à o os ouvirá;
o nosso vestido e s u s t e n t o ; pois o mesmo Dous, que voltou a este mundo para convencer \><^ da immor- fjerem, i\) 0 endurecimento de seu coração, q u e os
nos tem dado a vida c o corpo proporcionará igual- talidade, Sahimos do nada e ao nada v o l t a m o s ; o leva á tmpenitencia, accumulará sobre suas cab
mente os meios de c o b r i r a este e de sustentar aquel- nosso corpo se reduzirá a pó, e o nosso espirito se thezouros de cólera da qual se verão retribuídos no
la. Observa as aves. que povõào o a r . cilas não se desvanecerá no a r ; a nossa vida passará ligeira como t r e m e n d o «tia d o J u i s o . Epist, aos R o m . 2) Se algum
m e ã o , n ã o regão, n ã o fazem provimentos nos cellei- u m a nuvem, e desapparecerá como os vapores na dellcs se gloria da sua injustiça e m a l d a d e , b e m d e -
ros, e comtudo o Creador, o Pae Celestial lhes sul. presença dos raios do S o l . ( > noss 1 nome se riscará pressa receberá o castigo merecido; e o justo, teste-
ministra cada dia a b u n d a n t e s a l i m e n t o s . Olha para da memória dos homens, e nãò se recordarão mais munha da sua ruina d i r á : - este é aquelle, que n â o
as açucenas e os lírios, q u e aformoseião os c a m p o s , das nossas o b r a s . Gozemos pois d e quantos prazeres querendo a Deus por seu defensor, p u n h a a sua con-
Considera como crescem e se enfeitão sem cultivo, nos seja-possível; pois isso é a única coisa que po- fiança n a s u a riqueza e v a i d a d e . ( P s a l m . 5i).
nem cuidado a l g u m . P o i s s e Deus cuida desta maneira tirar d a v i d a ; entreguemo nos as delicias do
das aves, (pie são tão inferiores aos homens, e das a m o r ; respiremos os mais fragantes perfumes, coroe- Eilho meu,não freqüentes a companhia dos mãos,
plantas e flores, que somente duram hum dia, quanto mo-nos de rozas antes que murchem e deixemos por nào traves com elles amisade ; elles seccarão como a
mais cuidado n ã o terá de nós? toda a parte vestígios d a nossa alegria. .Sabb. 2 herva, e cahirão como as folhas das a r v o r e s . Submct-
o b s e r v e m o s d'aqm em deante os dias de festas consa- te-te a Deus, sê bom, e elle illuminará a tua justiça, e
Filho m e u , lancemos fora todo o temor e inquie- te enriquecerá de dons celcstiaes. (Psalm. 80).
tação, porque i>to ò injurioso a D e u s , que nos creou ; grados ao S e n h o r ( P s a l m . fò . Opprimamos o pobre. ;
cllc conhece as nossa- necessidades, e a sua admi- desprezemos o orphão e a viuva, e não respeitemos as
rável providencia saberá remedial-as. M a . (i- A terra cans dos v e l h o s ; seja a nossa força a lei da justiça, 0 3 R I G A Ç Õ E S D O H O M E M PAKA COM D E U S
está i heia d a s s u a s misericórdias. ( P s a l . 1 e s bretudo exterminemos o justo, cuja vista nos é
Se somos justos o ceu nos cobrirá dc b- insuppoiiavel, porque não aspirando elle senão aos Deus. por quem existe todas as coisas,(Epist. aos
(Eccles. 11 e a c h a r e m o s a iustiça, a vida e a gloria ; bens eternos, que são a única esperança que elle tem Rom. 2 . em quem vivemos, nos movemos e existimos,
g o r a r e m o s os dias pacíficos, e serenos, sem temor, e para depois ila morte, se aparta do trilha pei > qual (Act. 171 Deus, que d e r r a m a a sua misericórdia sobre
sobresalto a l g u m : e á noite um somno tranquillo caminhamos como se estiver.i e npestado, Iam a terra, c a enche de sua justiça, í j e r e m . n), exige d o
e seguido r c a n i m a r á os nossos s e n t i d o s ; despre- em nisto mil maldades, condemn 1 todos os nossos 1 homem um culto e veneração.
saremos as a m e a ç a s do ímpio, porque tendo a Deus pensamentos, c se considera cheio da Sciencia de ( tfiferece-lhe,filho m e u . u m a h o m e n a g e m rasoavel.
da nossa parte, elle tomará a seu cargo a nossa dele- D e u s , gloriando-se dc tel-o por p a e ; experimentemos nào tomes por modelo o Século, em que vivemos.
mos coro elle u m a paz inalterável (Prov. pois por meio de aflrootas e torment >s a sua paciên- Epist. aos R o m . ia), nem te deixes extraviar pela
3). ()s seus olhos velam conlinuadamcntc sobre os q u e cia, e o respeito q u e tem a Divindade.» philosophia vã e enganosa, que os homens ensinâo
depositam n'ellc a s u a confiança (Psalm. ii). O pobre Assim fadaram os ímpios, c obcecados pela própria conl -11111' as máximas do mundo, c opposlas ás de
que teme a Deus. carece muitas vezes do necessário ; malicia, erraram cm seus vãos pensamentos E a mão Jesus Christo. ( E p i s t . aos Colos. 2). Renova por meio
porém a tranquillidads do seu coração é para elle o do Altíssimo, cuja iustiça é eterna, pezou sobn de uma santa reforma os affectos do teu coração, se
equivalente da a b u n d â n c i a (["roverb. i5). e do in,us profundo do interno onde os preci] esta corrompido pelo erro ; (Epist. aos R o m . 12] faze-
Sim, filho m e u , ditoso o que a m a , o teme a Deus! clamam, e dizem gemendo : te um homem novo. (Epist. aos E p h e s . 4) para que
Elle observara com alegria os seus preceitos, e o Se- - KÓ9 não conhecia: nem as pro- chegues a conhecer qual seja a vontade de Deus a
nhor p , r a m o r d'ellc converterá as trevas e m ri messas de 1'eus, abandonamos os caminhos da ver- leito; mas nào pretendas sab 1 demasiado,
dores, o o fará c a m i n h a r com firmeza pelas veredas d a d e , a to< ha da [ustiça deixou de allumiar o nosso porque a sabedoria tem seus limites, e deve ser pro-
da Justiça ,- a su 1 memória vivera eternamente coração, e o sol d a intelligencia não amanhecerá para porcionada ao dom da fé, que h a recebido, (Epist.
111 e 1 zj). O justo semelhante ao leào que s< 1 nós... 'anados pelos tormentos que p a - le que sahe a aurora até q u e se
a sua força.não conhece o medo, ( P r o v . 28); permanece decemos, reconhecemos um Deus justo e amarga- põe o sol canta os louvores do Senh 1. rende-lhe ac-
inalterável e sem intimidar-se ainda que veja transtnr m e n t e choramos o nosso horrível destino. Com effeito, çòes de graças, adora-o no seu Templo, celebra-o
nar-se a terra [Psalm. m e +5). O justo cresce em for- o que 1 o orgulho, a ostentação das riquezas e o nas suas obras, canta as suas maravilhas, ofierece-
taleza como o c e d r o d o monte Líbano, [ P s a l m , 91) e li >s prazeres? lhe a honra, e vassalagcm, que lhe são devidos.
florescerá c o m o a palmeira I Icles. 121. Que nos fica de tudo isto? Tudo passou como uma (Psalm. L12 e
sombra : os prazeres se assemelham .1 náo, que sulca Não se glorie o sábio da sua sabedoria, o forte d a
Não devemos por largo tempo chorar a morte do
os mares, á ave que lende os ares, ou á setta que os sua fortaleza, nem o rico das suas r i q u e z a s ; glorifi-
justo, p o r q u e a sua alma descança em paz /Sobd. 3).
rompe d e u m a a outra parte em 1 ia), nem [ueino nos somente de c o n h e c e r a Deus, [Jerem. n).
Posto q u e ceifado na flor dos seus annos, viveu
muito tempo : 1 ra a - r a d a v e l ao Senhor que o escolheu rasto por onde passou. A nossa esperança foi como A homenagem, que n >s pede o Senhor, homena-
• u muito cedo d a terra, e se apres a leve espuma levada pela tempestade, ou como o gem verdadeiramente saudável, ê observar o s seus
sou de o tirar do meio da Iniqüidade, que o podia cor- fumo, que o vento dissipa. Ai de nós i n s e n s a t o s ! preceitos, e fugir d a iniqüidade (Eccles. 35). S i m , fi-
r o m p e r e causar-lhe a sua p e r d i ç ã o ; os Ímpio Quão grande foi o nosso e r r o ! Desprcsamos o justo, lho meu, se queres consegui] a vida eterna, observa
vêem morrer n a primavera d a vida, não p e n e t r a n d o e delle escarnecemos, a sua vida nos pareceu loucura, os mandamentos de Deus s . Mat. 19). Elle
L o s d o S e n h o r , nem q u e a sua misericórdia e olhamos paia sua morte como affrontosa e sem h inra único caminho que conduz á Sabedoria I Eccles. 11 Mas
lhe tem reservado, m u r m u r a i ào contra a Divina Provi- 1 será contado entre os filhos de tem presente que o faltar a um c fazer se reu
d e n d a , m a - I leus zomba da c e g u e i r a d ' e l l e s (Sabcd. .p. Deus, viverá eternamente entre o s Santos e o Senhor cm todos 1 Epist 1 i [acob > Eil-os aqui como sahiram
o protege e defende dos assaltos dos mãos, os quaes 1 dc Deus.
O j u s t o d i s t i i b u e os seus bens pelos pobres. e a ;ua
justiça p e r m a n e c e r a e t e r n a m e n t e [ P s a l m . 111). N â o com O SOpro da v e r d a d e , este mesmo Deus
temamos, pois. filho m e u , empobrecer-nos se repartii será a sua recompensa, assim como foi o objecto de MAND VMENTOS DE DEUS
mo? os nossos bens com os que carecem d'elle seus pensamentos .a elle receberá da sua omnipotente
cuidará da nossa subsistência, e nos dará o sul mão u m a coroa brilhante e incurruptivel ( S a b . 1,2, Eu sou o Senhor teu D e u s , que te tirei da
5 c 1 ). t e r r i do E g y p t o , d a casa d a escravidão.
ercermos o b r a s de caridade, e provermos as
Não ha paz para os Ímpios, elles são como o mar «Não deante de mim, n ã o fa-
nossas necessidades. O que dá a semente a 1 sei 1 is pai., li obra de esculptura, nem figura alguma do
e a faz produzir com abundância, multiplicará os fru- irritado, q u e fiâo pode acalmar, e com o p r o p r n r o l o
vetn as suas ondas a quebrar na praia, e fazer lodo que ha em cima no ceu, nem do que ha e m baixo na
ctos da nossa [ustiça, e nos dará copiosos bens para terra.
samos fazei largas o b r a s d e piedade l Epist., [sai. 57). Sào como fontes -em água, ou como nu-
.ia.ias p r turbilhões. S. P e d , EpS. 2 . «Não as adoraras, nem darás c u l t o ; eu sou o Se-
r.u). O homem a banâõna a Deus por um prim nhor teu Deus. forte, zeloso, que visito a iniqüidade
Grandes são as afHições que o chi dos pães sobn- os filhos até â terceira e quarta
D m u n d o ; m a s D e u s venceu o m u n d o (João H orgulho, manancial de todos os vi
, infâmia é a companheira eterna A > orgulho, Ç io d'aquelles que me aborrecem, e que taco miseri-
sendo infinitamente b o m , defende e -.rolhe debaixo os que me amam e guar-
das suas azas os q u e n'elle e s p e r a m , e para quem olham a a gloria da humildade. ( P r o \ . q Di us 1
q U e ,, ,i.•• conl 1 esvanei em como um dam OS meus preceitos. ^
como o seu único refugio e esperança. Debalde se Mão tomaras 1 Nome do Senhoi teu Deus era
apontam mil settas c o n t r a o que confia em Deus, ne- sonho e desapparecero com , uma visão J o b . 1
,, 1 Vnli" vivido muitos annos, exclama David, e vão; porque o Senhor não terá por Innocente o que
nhuma d'ellas l h e a c e r t a r a , porque e tá ao abrigo de t mi ar o nome do S e n h o r s e u D e u s era vão
todos os males debaixo d o e s c u d o d > m e s m o Deus nunca vi o justo abandonado ; pelo 1 ontrario vi o im
ulhoso elevar-se a pai dos cedros do l i a a t e de sanctificai o dia de sal
Se chama ao Senhor, o S e n h o r que nunca o aban- 1'rabalhai 1- sei-, dias, e faràs n'elles tudo o que
• um instante depois, eis qu
0 livrará d'ellas para o cu- tens ;
Ua Psalm. 3 ).»
mular de gloria Psalm de descanço 1
\ i n l e m n i n a i n Casa d o JUStO, 8 na do
O jugo do Senhor é suave, e a < arga que nos im- grado ao Senhoi teu Reut
1 ontinuamente nos 1 stende o. A vi» tlmas dot ímpio
i s t o o appl n-.im. (I Senhor est i nem tu nem teu filho, nem tua filha, nem teu
itti ihe ' '/tu a sua doçura e bondade inex fo- • nem a tua escrava, nem a tua besta, n< m o
, , , ilhos. n o s i msola nas afilie longe doi ímpio . i elle attendei a justos Ino, q u e vive das tuas portas para dentro.
15l. , ,. 1 'orque o Si UM
• -1
Era vão procura o mau occulUr o si e tudo o que n'ella ha. e d • timo dia. P o .
. elhosque dá ienhoi abençoou o dia sétimo e o sanei
• inesmo cahc no al-vsmo, q u e a b r e , e vô-se esma- [Ionrarás a teu pae e a tua mãe, para tei
, nela mesma pedra que tez rolar Prov. i vida ildat ida sobre a terra, que o Sennoi teu Deus •
\ a u a i m u tiça rei Lhe sobre elle mesmo Eccles, li.ole d a r ,
, c depois de t< i i he Ldo LO I ume da perversidade,
, p P .„, ., opprablo c a ignomínia, o se [uom sem S a o matai,is.
inanife turão a sua Iniqul- «>) ruardarás castidade,
fflie e ,d t( .. i u . i i .mtra elle ijob. • • \ a o furl 11
ANNO XXIX N. 8
18 .10 DE ABKIt DE iPOO
A ESTAÇÃO («iipple-mcnto Htterarfo)
Sirynx-O ideal
..Nào duas falto testemunho contra o teu
NÍmo.
HSTo C â n c e r tho verde e
\ \,> . lo teu próximo . não dei e
i sua mulher, nem o eu i ei vo, "em i sua
mento .
serva, nem o seu boi. nem o seu jumento, nem K DA Pan, i
. [ue lhe p< rtt n,ip ,, p.01 doa madrigat . • íu enti
IVus presente, enas tuas conversações annw l
•• >s do Senhor 1 !c< let B aboboda 1 • llta a ,Í0a
Pilho, desde a ma nu., idade, procura sei li Vii
do, c adqutrlrás uma sabedoria que dure ate ii velhice d'um ' Imo c subtil,
cheia d um"biilli" • 1 •

Mas para isso é mister quedes de mfi i tinha a immcn l inii a, oly 0| I
du rnund • amoi do mundo, que e i in laiinus. •
cencia dos olhos, e soberba du vida, nos constituo nu d*uma enoi me cat 1 ita d 1 iii o e .mil • •

foào, Epist. i • ••'. '


comuto amanl
Se fbn s Udo poi tabio, S< uindo as máximas do
mundo, faie*te insensato B homens para Üca o divina des.
sere-- verdadeiramente sal iria do das MI 1 I lebalde, Pan, • pobre Pan
mundo e loucura aos olhos <1<- Deu-.. (Epist aos indi ii Pan. o p ibre Pan temia.
Cor. N ã o pode o homem ls senhores ;
se ama a um aborrecerá o outro : se é fiel as ordens a Natureza an ua a agulha maucelina A mi edora Ao. to•:• • ros, fu.
do primeiro, olhara com desprezo a vontade do se- da Calhedral phantasttca dos Andes pia lhe '
gundo, s . Mal
,1 vastidão suprema! S" as hama
u cm Deus, teme-o.porem ajunta ao temor a
esperança e o amor. que i dos que nelle orrer o namorado tii te. _ \ | ; r
A Terra bemfazeja, a uberrima spartana,
esperam ; iReis n ) a sua misericórdia os rodi a, i.ito a formo: a fu Uiva A- I
lende P s a l . 3i . i > que permanece no seu amor. ha- a lava dos vulcões.
bita em Deus e Deus nelle. S . João E p , i e : aptada, transfoi m u mente e
e < orajosa,
Medita de dia c de noite a lei do Senhor lei purís- • usurrante.
n'um Ímpeto cruel de raiva sobrehumana
sima, q u e attrahe e domina os nossos c o r a ç õ e s ; Auras que voavam repetiram o derradt iro
os seus oráculos, q u e são a mesma verdade, com muni- • das constell
ção a sabedoria aos humildi a inffalibilidade de de Sii; nx.
Ia Nebulosa ! •

seus decretos, a c l a r i d a d e . ;os. e a equi-


dade dos seus JUÍZOS nos justificão. nos illuminâo. e • • indo a ária si
E como um nenuphar de •, mie..
nos consolão. Os seus mandamentos são preferíveis seu perdido amor.
ao ouro, e mais íuaves que o mel (Psal. ii- . Se os por sol immenso dc saphiras
observas, filho meu. e p "es a tua confiança em Deus. desabrochand 1 a íronte
scras sábio, e semelhante as arvores plantadas n a s . rado.
marpens de um rio. (pie dão cm abundância sazona- incendiario do azul, o sol agonisante
Vive seguindo um sonhi< • lo o.
dos fruetos; gozarás largo tempo de u m a verdadeira P r as,
prosperidade, durante que o ímpio será como o po, P e r d e noites c dias vagueando. N u n c a emfim se
que o vento dissipa. Psal. il ima do horisi n
rança de c h a m a l - o . . . n u n c a ! Um dia, emfim
A summa justiça consiste e m conhecer a D e u s . Enormes torreões, zimborios, minaretes pensa tel-o, esb trra com o lurido
(S João Epist. 11 e a summa justiça conduz para a im- lãs que as nuvens aiehilectam. nada um moti'
mortalidade. (Sab. 5 ' . A iustiça e a canto e • ,' 1. nunca mais
agradam mais a o Senhor do q u e os sacrifícios das vic- gigan
timas. (Prov. 16 e 2 i í . tudo se perde e 1 ae nos lubricos baoqui ti • , deliciando a todos com a sua
Se fores misericordiosos com os pobres, hoi 1 hammas do Sol se locupletam rythmada com a sua ;te posta em 1
aquelle que os criou ; mas se os opprimes. ínjuriaràs l como Pan, he o , cy-
a D e u s . [Prov. i . • tigres, de roj
• ios a endeixa saudosa d
O q u e diz q u e conhece a I Vais. e não observa os • 1 arena azul do O o crepuscular
seus mandamentos, não falia a verdadi .
ha comuatc de nuvi COL! 11 ) Ni
que o conhece faz a sua vontade. O que ab urece a seu
irmão, esta nas trevas. sangre nadas,
O que aborrece a seu irmão, e di;: - Amo a I i emquanto o Sol, o \ . ro, assiste ao dçrro
é um embusteiro, porque Deus nos manda amar a
nossos irmãos, e ab é desobedecer, c n ã o
d aquellas mai avilh MEU IDEAL
Zolll
a m a r a Deus (S, foão Epist, i . ) . Aqu Hi LSagro imor ardente
Quão v ã o s e limitados são os homens,que ignoram • plenilúnio
a sciencia de D e u s : attonitos com o espectaculo, que tente,
apresenta a natureza, admiram o ar, o fogo, a terra, d'uma brancura I 1 lão
a água, as cstrellas, o sol, a lua. e o seu differente suiL;e do Mar profundo.
curso, c desconhecem o Creador de tão prodigiosas A [ui II1 que ' Lmente
m a r a v i l h a s : não vêm quão grande, c quão admirável mais fi io do que o .-^elo e a dor d'u:u Infortúnio I de amor, ide
elle é . ( S a b . i . como o histérico olhar da o£cnndão ..te.
escapar algum sorriso ;
Que louca presumpção ! Quer o homem elevar se hypnotlsand 1 o mundo !
até os Céus, e penetrar os desígnios do Eterno : o uho doce que me erabala
homem, cuja vacilante e débil razão apenas pode II iço da ' pei anca fugidia,
conceber o que se passa sobre a terra? ( S a b . 9). Não I .rendo ouvir iii : a suave e doce íalla !
intentes, filho meu, penetrar as coisas, que Deus tem A extensa nave ^otliica
querido oceultar-nos ; aprende os preceitos do Al- Ah ! IC" um mundo Ao amoi •
tíssimo, e n ã o tenhas a vã curiosidade de querer es- das Cathedraes A.i Flora tropical E tudo mais... minh*alma ti
quadrinhar o mvsterio das suas o b r a s , cujo maior reveste a còr do luto. E como um seio exhausto Hasta dizei qui \I iria !
numero sobrepuja a nossa c o m p r c h e n s ã o . ( E o NILO VAI .
Deus entregou o m u n d o ás vãs disputas dos homens, •'. tencia narcótica
os quaes são incapazes por si mesmos dc checar a d'nm vinho luarento c sensual
conhecel-o, nem podem tirar, nem acerescentar um
ápice as obras do Senhor. Tudo quanto fez o l
i to, e suas obras, e a sua palavra permanecerão
a natureza dorme-c sonha, sem uin h a u s t o !

mtado,
MOLDES
e t e r n a m e n t e . 1 Eccles. 3).
a phalina do azul. como que entorna
Tem sempre a Deus no teu coração. (Tolo 1 Temo So 'le commur
posita no seu seio toda tua confiança ; chega-te a elle, perfumes de verbena e myrrha, p I> >s ai es ;
e resiyna-te na sua santa vontade, busca-o com sim- no esj llad 1,

plicidade dc espirito. ' S a b . I J . N à o empregues o teu ildestanto d'.-l


e n t e n d i m e n t o em especulações sublimes em d e m a s i a : e cheia de uma luz suave e morna
1] nal.
applica-te aos objectos mais perceptíveis: ( Epist aos eehõa a voz felina e c iva dos j a g u a r e s ! ; ala o interii 'I da Republica .
Rom ) e não ponhas a tua gloria na opinião dos ho i Ia 111 itnbldo
m e n s . (Epist. aos Cort. 3). N"um langui li verda-
nfia no Senhor,c conhecerás a verdade cheio de vibrações harmoniosas deiras rtes.
Chega-te com esta mesma confiança a o throno dc sua o Stradivaris subtil da aragem lesta e vaga
• . .

misericórdia, e lograrás as graças de q u e necessitas; trabalho. s ã c # l a s mais abilitadas mestras no assum-


(Epist. aos H e b . 4). "-eia Deus o teu refugio c forta- desperta o doce bando pto. no qti
leza : elle L,'uiirã teus passos, implora o seu auxilio Céo, m\ ste: ii V;
em todas as tuas acçòes, e não te fies da ma sabedoria
nem da tua prudência. (Prov. 3). Nào desprezes as no seio do luar traid u
suas instrucçjes, aproveiia-le cios seus conselhos, •

submette-te a sua lei, Eci les. 6). Nào quebranteS os



apuro e . | tmna
preceitos do Senhor teu Den^. | o b . 4). Despreza os do Silencio, 1
conselhos d o impio, < ca inhd, pelo qual n'um trêmulo ideal que vibra doe
anda o 1), Foge do vicio, como de
u m a serpente. - • onsintas jamais no stra,
peccado. [Job. 4). Não ti >m o n ã o fazei o sublime I teeth
mal; procura, se pode-, impedir que os outros 1
fEpist. aos Rom. 1) N à o o aproves, nem o Louves Maei tro do li
n u n c a . F a / e , filho m e u , todo l>-
que pecca todo aqoelle, q u e não faz toda o liem, que
conhece, q u e deve praticar. (Epist. S . Jacob. 4), ifrSo.
• mui!
15 DE MAIO DE l"mi A I : S T « < li» •*••[.pi< ni.-nio ilfferarlo) XXIX ANNO N. 0 V.i

içado ! \ à o tenho i ulpa da tua i A sua fi ai alma ante o desconhecido que


LETTRAS posto sei prejudii B
O negociante que a
comum lenço machucado na rofia direita, limpava o
lhe ama- o pelludo, o
Ferido pelo desprezo, elli
'.sul,ele
• o bolo

A Ql EDA suor que llie ensopava .i fronte i nuca, a • da porta dos que o despreza
ob i» calor intenso d'um sol de meio dia em ram por um motivo que elle nâo -.abe. •
pleno v i soube nada ; e o homi
-.ido suando e crmi respiraçfi - cortada pelo dor I 'inheiro. capitalista
cançaço, com < que açodado poi ura motivo urgente, homein de cultura intellectual, < Bi uloti o pequenino Servido dí i 'la s u a
Martins Yaz. homem de baixa estatura, fronti i iiir. mediu a e ti eiti ta d> \ seu ai i szoado. 11 m qualidade racional, com intuição intima 'le que é
nedio, plethorico marchava em direc{ »o a d< • siderou em, o rei da
onde ia apresentai uma queixa que procedia de causa quinhez An su;i phllantropia, e despediu-sc para dai manda correi adx> animal a pau . Sim a
Imperdoável na sua maneira Ao vei livre curso ao sen pensamento philosophando com pau; e logo
— Então, que h a : paia onde se atira coro tanta • smu. e rubro qne vse se liar a ingratidfi i out"Pora
Interpelluu-n um amigo, o commendadoi i fuanto pode ser < i uel a maldade do i tu as mais dei
Pinheiro, que lhe embargou o passo. humano identificada com a cegueira moral São as: im • is homens,
loipa tâo ili-, nu IÍ.M ompaUàâ quanto o outro! A perversidadesuppreo que lhes falta em bondado
— Estou indignado ; conto-Ik'u era poucas palavras..
0 Amorim. sabe? depois que liquidou o negocio, a Ah ! sim, m a s é preciso deixai-- pass u c o m toda a . a rudeza completa da doçura na-
ça o persegue bem de peito ; nem trabalha SUH i m p i e d a d e , i ntalado tural .
mais : n e m acha quem lhe de serviço ; vadla - - tudo com a s u a crue i firam o s v i p e r i n o s o p h i d i o s Porque K-ao seu índitoso e companheiro
q u a n d o f a z . D i z e m m i e a filha e s t a Usii i serpeando imiiumes pe pela enliça- a privança. com quem partilhou alegria e
l i a pouco? dias a p p a r e c e u - m e lá n o estabelecimen- gem d o luco, d a balsa damninb.i ostentaç ima esmola, si
to ; e s t a v a c o m c a i a d e lom o . prio homein receioso d e ser picado. lh';i p e d i r ?
Pedi lhe q u e sahisse. e veio lembrar-me o seu tem- Sãofassim os homens ; e o menos reconhecido dos E elh >sa a r v o r e o u t r ' o r a e s p a l h a d a , ^ i -
po. a n i m a e s ; o c ã o affeiçoa-se a o s e u d o n o . faz-se s e u copada, acolhendo àsua sombra os q u e procu-
tjuandofoi hoje. h a poucos momentos, o empregado amij^o i n t i m o p e l o s i m p l e s h a b i t i d o o v e r t o d o s o s ravam refrescar a pelle escaldada pelo calor d o sol.
o viu approximar-se d a porta, d e s a p p a r e c e n d o logo, e dias, d e receber d a s suas mãos o bocado q u e mata a a m e s m a arvore q u e saciava a fome do faminto c o m
c o m elle u m c a b a z d e figos- V o u d e n u n c i a i o e pedir fome. d c ouvir ,chamal-o para lhe acompanhar e m i frueto s a z o n a d o .
que o mettam no cárcere. passeio. E v e i o a m ã o d o m a d e í r e í r o e d e c e p u - l h e a» r a m a s

NINON DE LENCLOS
esoarnecia da r u g a , q u e j a m a i s o m o t i m a c u l à r - l h e a e p i -
d e r r a e . JtJ passava 'In- HO annoaeconaervava*-»* jov-oti e
bella, a t i r a n d o s.-nq.r,. os pedaçoada l u a c e r t i d & o d e b a p -
ii-i |u« rasgai :i a c a t a d o T e m p o , cuja foice ptnbotava-
H sobra -mi e n c a n t a d o r a physionomia, sem q u e nunca
ojflrUMERIE EXOT/0í/£ E
E. SE3STET 1 Racahout
deixasse •> menor traço, -Mi \. rdeaiuda!»via-seobri-
ga-io a-ii/.-r " v,-iin. m b u g e n t o , como n rajtosade Lafon-
taine dizia 'In- uvas, Este segredo, r j u e a c e l e b r e e egoísta
i õ . Rue du 4-Sufiiembre,

MÃO DE PAPA ^ r ; , " ^


3ü>, PARIS
DELANGREN1ER
faoeiraiamais < fiara a queui q u e r q u e fosse das pessoas
u a q u e l l a época, d e * ob rio-o '> I>r. L e c o n t e e n t r e ru folhas l " à . t i ' < 1 C H P r ú l a t » , q u o e m b r a n q u e c e , eli-*s,
i-ssetína a e p i d e r u i u , i m p e d e e d e e t r ò e u-* f n e i r a s
.,•• um v o l u m e de L* Hiato ir c avwurcutt de* •
uaay-Rabutiu, q u e fez p a r t e da b i b l I o t h e c a d e V n l i L j r- ••
Alimento Completo
a o t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PÍRFUMERIE
KINOK, M A I B O K L K C O N T K , Hucdu*.Scpli
(Satã casa tem-no ;i di*] rwiçflo das nossas e l e g a n t e s , s o b
UM NARIZ PICADO &M™ agradável, l c \ e e facilmente
«. u m u , " ] . ' VER1TABLÊ EAO DENJA 0N,B rom cravos t >maa recuperar sua b r a n c u r a primitiva assimilável
us receitas «que d'ella lu-orém, p o r e x e m p l o , <> c w w coroa Usas por m e i o - I J A n l i - l í < » l h « > - » .
prolMi t-> -."in i g u il o m u i t o c o n t r a f y i t o .
DDVET DE .NINON :t*>DADO COM AS C O N T R A F A Ç Õ E S
i leiro RACAHOUT
DÓ de arroz especial t- refrigerante ; Para ser bella * encantar todos-, olhos dos ARABHS Delangrenierü o
L e S a v o n C r e m e d e N m o n |cve-R*i s e r v i r la l * ' l i ' u i * tio I*«"**• 11o p& - 1 "
especial para n rosto q u e limpa p e r f e l t a m e u t e i
dcriue nniis delicada si-m a l t e r â l - a .
i r t o z feito oom friciuH cxoiií-oa. Melhor alimento das Crianças
LAIT D E N I N O N i 8 mezes, e prin-
q u e dá a l v u r a desltsjpibrante ao pescoço e aos bombro-i,
E n t r e os p r o d u c t o i coiiliecidos >• apreciados da PARFU-
cipalmente no periodo do desmamar.
MIRIE NINON COUUun-M:
•j a é recommenda loas m ã e s q u a n d o
LA POUDBE: CAPILLUS
q n e faz v u l U r o* oabflllos bia'iooa a cor n a t u n ^ d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe e m 1 - cur«s ; aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
indn^ os que precisam de foi tificanies.
t\u- a u g m e o t a , engrossa •• b r u n e as pesl
cilioa, ao mesmo tempo q u e dá vivacidade m
rrtarca verdadeira
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
DELANORENIRR-PAR1S
p a r a tinura, a l v u r a b r i l h a n t e da-t tnftoi, e t c . , etc.

Coarem eit-jir o verifle ir o nome da e i s * E o endereço sobro L È encontrado em todas as i HARMACIAS


o rotulo para evitar • • amtiaçOes < fai-íiflcaçô-n
— < — > - < — > - < — > + + < — > — <—><—> — x W

Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e d a CORTE d a RDSSIA

-—t "F" A. K . I S •<-—•

Oorylopsis do Japão AGUA HOUBIGANT


SABÃO - ESSÊNCIA — PÓ He ARROZ — ÓLEO
LOÇÃO VEGETAL — BRILHANTINA — COSMÉTICOS

E v i t a r as I m i t a ç õ e s e Falsificações AGUA de T O U C A O O R Royal M . u l i i g . i i i .


AGUA I.. C O L Ô N I A I

0 Tròfic incarnat E X T R A C T O S P A R A i . E N Ç O S : Violall


L.T. PIVER H.is.ii ll.miii^.iii! k . i n . íris ia.MC.
Pe.rfi.nie de Moda. I e I II l ini I m p e r i a l . Uoik i . I
A " p g r , c D M / » T | N A FALIÊRES"
l il is blatu . Halio(ro|io M.n
è " maio suooroso e o mais recommendado
Violettes de Parme alímenl i ídude de 6
-i 7 rne/.i-s. priiieipiiiiiienie quando começam
i l o i i n i a , I.I.niiii .1 I |
ílée, Uoi jfdali i, Boul l'0
|e R ú s s i a ,

SABÃO — ÍSSENCIA — PÔ à* ARROZ


LOÇÃO VÍQtJAL - BRILHANTINA — COSMÉTICOS
a ser desm&mnfcdas e no período >le
mento Facilita a dentiçâo e concorre S A B O N E T E S : Ophi I i . VioliMtejdalale
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Leite de íris L. T. Piver
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PàRIZ, AVKNUK VlCTORlA N 6 8 s » . PHARMAGUa P Ó S O P H E L I A . Talisman
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Dentiíricios Mao-Tcha
•»t5 — P * , ' i T A • EI.IXIH
n OÜLSO»* L i n o t e certo.
II a »! »!if. (itiltUiitisir
PERFUMARIA 1SPECIAL MOSKARI
A E S T A Ç Ã O (Niipploinoiito l l i t e r a r l o )
XXIX ANNO N
I MAIO D E líWtt

ignorar — a verdade Luminos i d i poetli a expressão dc pelo adiantado da hora p a r e c e que náo virá •
tpo completaram a obi .1 dc des-
truição guem. , ,
BOmnra iprazivel de um bom pou o, «i »h • nnca um de ei Qu • icceder a um
sem o rumorejai das folhagem verd-ejanti ; e o suave • alie. Q u e m sabe sob que fardo a pobre alma sui i onvite que vale poi uma ordem íao pn

• tftnbe ndo-sequeti
Elli lombra da sua vâlld i patrão a punbar-me pelos cordéis ? Nâo ousariam,co
(tou .1 fome a muitos rom o abundante •

mo diria um I I
t tucto de seu trabalho. ! Bmilfl JalUanl. A p p a r e c e esti i om um Bi pe< to entre s e r i o • trocista
indou lhe a ioda da Foi tuna . o sopro da c o sr. presidente Interpella-o pela seguinte fôrma :
rte, antes tão ditosa ; e ell-o Diga-me : i omo é que vo-t • fei easei convites?
.1. rom um riso alvar nos lábios, c o m o — S a b e r á v. c x " . . .
om o ventre Unindo de fome e o AS AZAS D'ICAR0
lo cxhalando mau cheiro, uni farium de suor — Altri! berra-lhe o sr. p r e s i d e n t e , . . Tome multo
na rou] roupa immunda que lhe i • da estavam apenas amas qu ias, ami- sentido no q u e vou dizer-lhe : q u a n d o tiver de se dm
mo que Eram já nove da •gir a mim ou ao meu patrão n ã o c por— v. cx,* —que
•. i onvite marcava a n u m a > para as oito c não nos ha de tratar, é por wssa importância,
A feia lhe a pelle uma dei mal e elle apparecia mais viv'alma. — Kaio de h o m e m , d i s s e r continuo com os seus b -
n'umA impaciência afdíctiva, i c o m a s unhas t i <i presidente bufava! Convocara a reunião p a r a toes, d'uma (Testas é que nem o di ibo se li rava.
crescidas, levantam) a n n u l l a r o effcito da desconsideração q u e colli Saberá vossa importância, continuou o pobre ho-
i O ,l( e l o . , mente lhes haviam infligido • O maiores mem, que fui piimciro ás casas dos grandes mostrar a
d'outros tem] e parecia-lhe que sobre os d >is p a n a v a mais estes o officiocom o convite e depois fui a mais umas
venturado ! duzentas casas dc outros tantos contribuintes mostrar

A V O L T A P A R A CASA

O azar embaraçou lhe os negócios, destruiu lhe a O patrão sentia alargar-se-lhe ainda a mais a m a - lh'o e todos me diziam q u e ficavam scicntcs. Eu Lá me
raiz dos planos, deu-lhe com a fortuna cm pantana ! \illa inferior, o que mais accentuava o typo perante o parecia sciencia dc mais p a r a esta terra !
E o seu companheiro dc passada* luetas con tjualLotnbroso não hesitara...
dento de justiça, para o denunciar, porque n'um mo- Mas era necessário dar começo á sessão, porque nos — Mas então aonde está essa gente? P o r q u e é que
i ne, tirou lhe o rostos do magro contingente que havia conseguido elles não vieram ?
cabax di c por certo não lhe daria, ainda reunir principiava a transparecer a sensação da ma- Como o sr. presidente proferisse estas palai
que pedido no fervor du supplica ! çada que lhes ia invadindo os espíritos e se um dos tando o continuo, este a c c i e s c e n t o u :
Ah ' os que assim não trezi levantasse vôo a debandada geral era certíssima. — 5 e
são, os to esse mesmo sentir, constituem Se a coisa, tal como estava, já cru medonhamente ri- •' • <* me desse licença eu dizia uma
idio psychica. dícula ; se os poucos que haviam conseguido reunir de- coisa.
Elle corre a denunciar o • 3se momento bandassem, era obra para serem corridos a batata , lá.
•lotada, dc que ainda so se livraram poi inila-
; • • • •

— E que tulvc;: os h o m e n s não fizessem c a s o . . .


nina e a ce- ueira das con- 1 -idas.
Não uem tem o direito Esta hypothesse produziu no sr. presidente o eifeito
0 * r . presidente para con jurar o fiasco e salvar as que lhe causaria despciamn-ii-.e um balde de água
dc condemnar o seu semelhante por uma acção, qual- apparencias disse a o seu immedlato, a quem pela pri
quer que esta seja. si o desgraçado nunca foi encon- nevada na nuca.
meíra vez encontrava com cara dc poucos amigos :
trado no estado d'al O continuo acciescentou ainda
ram a praücal-a. Então, sr. vice-presidente, a p p a r r c e m ou não ap-
parei em esse' mais o povo a quem •• depois sabei i ;sa w/ ,:.,,-.. i que os mais
Antes de grita pobre
diabo que mette na su i o bolo que furtou, mandei convidar para se reunirem hoje aqui, pelas oito dVlles estão alli e m b a i x o , no largo, feitos mironeS n
attendamos que a fome. fatiando mais alto que us nos- horas d a n o l t e , para prestar ao meu illustre patrão a dlsfructai o q U e ... p a S s a cá em u m a . talvea para se
sos princípios, pôde achatar-nos brutalmente a mão homenagem que lhe é d e v i d a pelas bonitas obras que rirem depois.
sobre um bolo equivalente, (i) tem feito.
Al eUes
Da galeria da grande espet íe humana esse nego- •—Conformes Indicação de v. ex.«, respondeu o -t. ,,"" l ' « t ã o Li em baixo! Então conta-mo
ular. vice'presidente, sempt i de poucos amigos, Eu conheço-os ! Elles não sobem, mas é pelo
Entretanto, Ignoramos, porque todos queremos mandei convidar us membros o muilúisüno povo, mas ' q u e teem aqui ao meu patrão, que m
todos u a algibeira. Querem ver e m q u a n t o a su!
A E S T A Ç Ã O (Mupplemento H t t e r a r l o )
13 D E MAIO DE UMHI A N N O XXIX N . 0 -I

corredores se e n c h e m ? E' eu descei ao largo e man* O i. presidente embuchou com o desdito e cedeu a ols de muito bem acudido espertou de t o d o c v e -
dal ov subir : vem logo tudo pai ivra ao seu patrão que exhiblu um baralho de < ar- rificou (pie laborava em um eiTO
O h l Tomo |primeira v e i q u e teve o atrevimento de tas q u e . dada a oi igem. devem ser marcadas e com as Mas a picaresca sessão necessitava de uin epílogo
não lhe chamai patrão vamos tei u m a sessão d'esta- q u a e s se prova tudo e o contrario. E usando da pala- digno d'ella e teve o.
lo : vamos tir.u uma desforra monumental, - vra com o calor e fluencla «pie todos l h e admiram, Horas d e p o i s . . . desaba-. luz da lua dc
E eil-o ahi v a e . o si p r e s i d e n t e , escada abaixo, ao por tal fôrma enthusiasmou o auditório que os treze sinistro alvor, como ditse Soares d e Passos, fundi-
largo. dü*ige-sc aos differentea grupos, pede-lhes q u e q u e o escutavam desataram a bocejar m e d o n h a m e n t e , ram-se as azas de ct-bo dos dois í c a r o s d e . . . marga-
s u b a m . Implora m e s m o a benevolência dos circums- m a s e r a por e n g a n o , e se um ou outro resonava e r a rina, q u e se estatelavam redondamente na calçada 1
tantes : dá-lhes p a n c a d a s amistosas ; assegura-lhes por distracçâo, porque todos elles estavam distrahidis-
que se h ã o dc divertir unmenso se assistirem á sessão, simos com a prclenga. RITO JÚNIOR.
mas aquillo n ã o e r a m h o m e n s d e carne c o s s o — e r a m Concluída esta e encerrada a picaresta sessão, os
de gesso ; n e m u m só se movia. N o bestunto d o s r . treze, q u e pela pacieucia pareciam benedictinos, con-
presidente principiava a entrar a suspeiia d e que a tinuavam immovcls n a s suas cadeiras, sendo neces-
sua importância e mais a d o patrão, são u m a hvpothe- sário que o continuo os fosse tirar d'aquella espécie .A. n o i v a
se sem fundamento, porque apenas pescou uma d a s de extasi em que os mergulhara r o m o verbo eloqüente
estatuas, q u e arrastou ate aoprimeiro andar, não con- do pati ão d o . . . grom. Como um lyrio immaculado,
seguindo ia. ei a entrai na sala sob rob pretexto de que L,i conseguiu que se pozessem de p é , mas estavam
estava de j a q u e t a — Um sujeito q u e habitualmente todos com os olhos e s g a s e a d o s : marchavam com pas- todo alvor e iormosura,
vae a missa assim entarpellado. . , s ) incerto, tropeçando uns nos outros tomavam uns a no seu dia de noivado
\ esta altura o sr. presidente principiava asenlt'r-se janella pela sahída, pretendendo outros subir a o se-
li vido e a bocea amai g a v a - l h e c o m o se estivesse mas- gundo a n d a r , julgando que desciam ; uma confusão ex- é a noiva, branca c pura,
tigando uma boa dose d e rosalgar; era a importância traordinária, q u e dava um trabalhão a o pobre conti-
que começava a subir-lhe á cabeça. nuo paia os fazer entrar na ordem. como um lyrio immacti!
E la se abriu a sessão c o m o minguado auditório. Parecia q u e o sopro d'um typho os tornáta incons-
dizendo o sr. presidente varias cousas, mas o s r . vice- cientes. Mas n ã o c i a assim : é que se haviam regala-
:te metteu-lbe a viola no sacco v:om a leitura do com uma famosa somneca dc q u e ainda s e acha- Assim, tão branca c íoiuiosa
r a m m a q u e , a o contrario do q u e s, ex. n afir- vam mal acordados e so assim se explica q u e um dos como vém. antes pa
mava, dizia q u e a entrevista podia effectuar-se em treze viesse cá para fora alhrmar muito convicto que o
qualquer dia. que os mclros haviam c a n t a d o um rosário d e verda- a imagem mvsteriosa
da lua, q u e i e s p l a n d . e e
assim tão branca e formosa.

Com suas níveas roupa


e as dores da laranjeira,
i como as vagas miragens
da nossa illnsào pi ii
com suas niveas roupagens.

Como um lyrio immaculado,


todo alvor e formosura,
no dia do seu noivado
e a noiva, b r a n c a e pura,
como um lyrio i m m a c u l a d o .

• ição inunda,
dc o; • vae?
dc onde vem ella tão liada ?
Vem do amoi dc ; i
cheia d i ada,..

E vae para um seio am l


mba querida,
que. de un I ate,
busca uma nova guarida
ae f a r á um seio a m a n t e .

('.orno um lyrio immacula


todo ,:
no seu
.• a noi
conl' •

PÀULINO DE AZUREXKA.

—*-*3^——

0 Homem
t i n e m , como afunda DO Oceano,

Sem vacillai. i
Abysmo do peito h u m a n o ?
A alma o qui
i juem
t omo a floi dentro Ao \ a
i H> tem melhor existem la ?

Porque 6 que um <*•" que avermelha


A luz do i .no a intimida .;
E se ha um céo < laro, < mbebida,
A alma .

Dê nós luem

I a noite do cemiti i

De ni bem pi w
| l.i dentro em nÓS uma csphiuge
i (ue •'• ••
mas D não v e m o s .
I \ O i •' 1 IRA,
Niclhi
SOLICITAÇÃO U A MAU DA M u
4 ••KHT-H.-H» «UippIeincMlIo Jlll-í-riirli.) XXIX ANNO N.
13 DB MAIO DE icmi

, M I / i . u d e h a OUtl a s v n t a d e s q u e
Pretérito imperfeito i onham 1 von • > ..

de um fugitivo Instante A< • pasi i


i i • fossem •' i

câmaras, não a me:, .


v>
• nai lo -1 fa< to . a pi.
eria Sido, não a abei tUl a das
i duello havido entre
íhbiialfaimQli
que. um certo dia, num momento dado,
o me i nchera de Intima ilegrla
a alopathia <• hommpathia,isto é, entre dois prii
A.\ sciencia Fraucist o ile i astro, alopatha, e foaqul m
i s
Muiiinho, honiH patba
E tudo então que eu esquecido havia, • o que. tendo o general Mallet, ministro da
pelo muito que andava deslcmbrado ;uerra, adpei ido gravemente, loi desenganado pelo ~ CARRET1LHA pata levantar moldes.. 2»5oo ^
daquelle instante, como um bando .dado alopatha e curado pelo hoincepatha. 2 ESTOJO com duas fitas métricas laíoo £
volta, lindo c falandodessc d i a , . . Esta victoria da alopathia sobre a homtepathia deu (• P A P E L E S P E C I A L |.ara moldes 5 /
muito que falar, mas nestas coisas, menos que na i folhas grandes 2
>°°° )
E junto < em l o r n o a mim, um doce e vario
política, nào metui o meu bedelho: tolil i 0 PAPEL ESPECIAL para moldes io i
hvmno, todas as cousas a ;
Apenas menciono o facto : o ministério da fazenda 1 folhas pequenas '»<»" £
cantam, cm um concerto e x t r a o r d i n á r i o . . .
salvou o ministério da guerra.
Mas, dentre a extranha e ex< elsa melodia, ELOV, O HKRoh. l ^
uma voz, como um velho stradivario. <. Pelo correio mais 5 0 0 rs. *>
* z r.
rompe chorando - quando out rora ria ! I °
P o r t o Alegre— 1 oo. * o
0 Estes objectos fucilituiti muiio o ira- J
0 r3 tt
<a> ) balhó de levantamento dc moldes e cortes ^
P \l UNO M AZI II Ml I . u - Z O
) bem c o m o o corte e costura e a passagem (,
« -7. ~ Z i .
c
- a. o •) dos riscos de bordados das folhas publi- (•
(• i adas pelo ioi nal. *
-» CHRONIQUE TA • _ r-rl
ál . ^ -,. w. I»

K L PEDIDOS NO ESCRIPTORIO DO JOKNAL 0

Rio t
«a

ediari
Rio, S de Maio de IQOO.
^ £ . . 6. .
As festas do centenário n ã o foram, graças a I)eus.
tão chochas como se poderia esperai á vista da
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S A E S T A Ç À O C

BI i ° *• na ^ 5 - 4 7 V 5 t ^ s 4^J t X Í + + t ^ t V I ( N J t ^ H >
que se mostrara durante os preparativos, l a 'izeram-se : :- : ez
bonitas illuminaçócs, magníficos fogos de artificio,
í—2 3 1 D ~
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houve muita musica dc pancadaria, muito foguete de O 9 i .1 í
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lagrimas e d e assobio, e a população não se deixou


çu •D ü ,


1
ficar mettida em ca
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- —.' ' ei ea •J.

CALLIFLORE
O ciou destes festejos foi, nem podia deixar d c ser, ~ £ -' • - ~ ~ ~ r—
o bello monumento de Kodolpho lícrnardelb. < • n — tÜ
BRAZ

» { o
na p r a ç a d a Gloria. tá < 0) •« -
E ' mais um padrão que ahi fica do talento d - grande D 2 "
esculptor brasileiro, a quem a Cidade jà devi f.i g o Pi * Z < FLOR DE RELLEZA
ei Pós adherentes e invisíveis
S t 2? O
t .- o
tatuas dc Osório. Caxias e Alencar.
J u /;
Não cabe nesta ligeira columna a apreciação desse m o o 3 <J j> r. S Graças ao novo modo porque se empregam I
C'- Z x — - °3 ~ < ti Z estes pós coi inicam ao rosto uma mara-l
bronze ; demai-r, eu penso q u e as grandes ohras d'arte, - St- tf,
destinadas á posteri-j uizo dos c o n - es
-?. 2 J
_ 0. <
< vilhosa .• delicada belleza e deixara u m l
'. 1 perfume de exquisita suavidade. Aiein dosl
temporâneos. A estas palavras: * K' bello. •> Reduzo, brancos, de notável pureza, lia .Hitros d e i
portanto, a minha critica. c! p £
< quatro matizes differentes, tlachel e ltosa,l
W "- '-
Do quadro de Aurélio de Figueiredo não falo ás desde o mais palliilo até ao mais colorido.l
Poderá pois, .ada pessoa escolhei- a côr quel
minhas leitoras, porque não tive ainda occasiio de o
mais lhe couvenha ao rosto.
ver; mas é de suppòr que o illustre artista pintasse THEATROS
uma tela digna da sua provada competência e da sua Rio, R de maio de IQOO.
fama.
( > outro ciou artistico das festas do centenai io foi o
elegante o magestoso arco manoelino, erguido na
intrreessão da rua do Catteta e cáes da Gloria, obra
A companhia do Apollo festejou o centenário brasi-
leiro c o m u m a —propósito em f quadros, em que a
Herminia faz de Fam • e o Peixoto de Camões.
A peça, escrípta por Eugênio Silveira e Manoel Fi-
PATE AGNEL
do distineto architecto Moralesde los Rios. professor
gueiredo, e intitulada O centenário, tem todos os mata-
dores do gênero e está bem posta em scena, com b o -
Amygdalina e Glycerina
d a F - - : ^ ! Nacional de Bellas-Artes, E' a primeira nitos scenarios de Carancini e Coliva. Este excedente Cosmético branquea et
vez que no Rio de Janeiro um trabalho desse gênero amacia a pelle,preserva-a do C i e i r o . I r r i t a - l
é elociado por verdadeiros artistas. ç õ e s r C o m i c h õ e s tornandtHX aoelludada;\
P a r a hoje annuncia também o Lucinda o seu espe-
ctaculo de gala, — e a es^es d .us espectaculos se re- pelo que respeita us mãos, d,i solidez e\
Esse arco, levantado a expirnsas da colônia portu- duzem as manifestações do theatro nas fesfas do transparência ás unhas.
gueza, produziu tão bom effeito, que entre os membros centenário. E' triste.
mais influentes da mesma colônia jà se aventou a * A G N E L , Fabricante de Perfumes,|
idéa de reproduzil-o ein pedra. A mágica do Recreio. O Bejouro Encantado, è uma
boiracheira inqualificável,— entretanto, o Recreio ê.
16, Avenue de 1'Opéra, P a r i s .
O monumento de Bernardelli, aquelle arco e o £ nat suas seis Casas devei, da por miud o not burros m ah ricos de Pari
ao que parece, o único theutro que " vae fazendo a l -
futuro edificio da Escola q u e se construirá no local guma c o i s a » , - o que prova q u e no Rio dc Janeiro,
oecupado hoje pelo velho mercado da Gloria, comple- em questão de theatro, quanto peior. melhor.
tariam a decoração artística daquelle sitio. Queira *
N o S Pedro está uma companhia de cavallinhos, a
Deus que isto se : esta boa
companhia dos irmãos Cario, q u e é de terceira ou
idea o que suecede geralmente ás boas ideas na nossa quarta ordem, Foi, pois. com palhaçadas que no
teria. theatro de [oão Caetano se Eestejou o 4" centenário
do descobrimento do Brazil.
Reconstltulnte geral
X. V. z . do Systema nervoso,
eío do bubeio d a s festas do centenário pass u
Neurasthenia.
desapercebida a abertura das c â m a r a s . A própria
mensagem presidencial, a julgar por uma infinidade ^J/í."" C/aiyz 11 lya (<§ iy/L* " tQJõicr #
rammas, foi mais lida nos estados e no .
geiro q u e na p r o p n a capital federal. 28— Rua Gonçalves Dias — 28 &
&
#

•48m
1 orque toda a gent< S< I B R A D O )
sabe q u e <ò foram re Hi,, iirii-ijn se dc Lulas,
tados q u e tinham Lido candidatos do governo. . Mas Enxovaes /meu Casamentos Debilidade geral,
o meu amigo Lavignasw. já me ti . ror de Anemia Phosphaturla

vezes q u e n ã o traga a política para este periódico de


e todo e qualquer trabalho Pm* Enxaquecas.

senhoras, e eu comprehendo esse e m p e n h o . Entre- concernente .í stin arte •'' i

CHASSAING t*. C". Paris 6, Avomir- Victoria.


tanto, olhem que é duro ter sido eleito e não KIO DE JANEIRO
13 DF. MAIO DE l'.mi
FSTAÇÃO (supplemonto lillcrarlo)

13 K U S • •
o leu IV

Minta,1,-. assim na teira 1 1 im 1 m


.IIOK

e nosso, que 1 lãs no ceu. san ti ficado seja

o

1 • :


I

MANDA sim com< 1 nós perdoamos


Lempos sem]
nos dei do mal. •

' •• us man , justiça, que ames Amen. M Mas ui


Pon m ad' • as luas
. i
supplicas s<- 1 iu a formulai h
Nâo teus iiir l< r i exe- em.
. 1
• ii na a', tuasofferendas, não escutará os teus
guetn pôde considerai se iustona sua | resem a (Psalm. ela vida ad<
i i.. qu indo li", ante a • tu ts m a " a •

elle, apartará de u a sua vista, e não ouvirá .1 tua Pois o • do


n lucta d'aquelles philosophi . Eci I
pulh so - amentos de . Sr i|in-ies ser ouvido, purifica leu •
•-

• Senhi ir. e si Sempre ei u 1 endo, para


mina a malignidade de teus pensamcnl is. não volies a 1 ou n'aqueUi . er pretexto
seu enti lo pela desordi quebrantar a Lei de Deus, aprende a fazei o bem, de-
pi r |ue uo seu propi io i oração acha o p r r a difamar os outros.
• fraco se é opprimido, o ampara a viuva e o 1 Nilo os sábios de pechis-
ímpio mi rler a sua r i orphão desvalido Lsa 1
Ephes, i . I • la de Je- ue falam de tudo e que ni
Aquelle que se consagra ao sr: as, de- livros apenas tomam o - I endo os
hecido ;i pureza e a vei
vo temei o, seguir com fortaleza o caminho da justi- assumptos pela rama e de fu
sua doutrina ; applica-te, filho mi
e s : porque o 1 es di' Nilo os m tu -
que foi 1 o ouro e a prata
elle o auctor, e o mais perfeito mi di lo.para i públicos, cujo Nilo é o orçara
pelo fo indispensável que o justo • 1 encontro do fim do mcz ?
romo o menino, que Que tua á mi cões hu
seja provado por este modo ; pois que resistindo a el- se não cães do Nilo os Tenorios do
li meus que d • :• o homem amigo de Deus : mas o Senhor cas-
ide i ui a, da conscii i da vei • ue sempre de
, e mur- ai» -n talvez um 1
não comprehendem elle -
mesmos < illam, se

não i
eu, edm amor e humildade to- LS representa-,
- uno! i) e ol
liberdad vis das suas paixões
d a s a s ti te o Senhor te envia; crô n'elle, es- .
1 i ua misericórdia, e elle te recompensará a tua 1 ve trecho encontrei-me 1
Empn a dons ipu* tens confiança e fidelidade (Eccles, 1}.
; lior a tua comprehi Nilo, que excediam a tradição . e la-
u •
Se temes a I leus apartar-l .prati- ndo sempre.
Deus, que t'os concedeu, exigirá de ti um conheci- cai ás iodas as virtud rdadeira Mas •
- da sua lei. e maiores virtudes, lona solida 1 ei á para ti um que os do Nilo, anthenticos, iam 1 ibendo.
elle te pedirá rigorosa conta dos talentos que te con- manancial de alegria, de paz e de bênçãos, porque Creio que foi em Miche •
elle é o principio, e o complemento da sabedoria üvo porque em geral os cães ladram e
s, 1). mar.
Serve ao Senhor com sinceiidade e alegria ijob. Ditoso o homem que tem a felicidade de possuir
• 11c com o coração penetra- E' porque o mar lhes inette medo.
verdadeiramente grande e Üs de tm-se em mat ilhas á
into júbilo Psalm, 99,1 e bem assim I es. 2 5
cmnpnr com tibieza as tuas 1 brigações, pri icura des- — porque a un i
Sim. filho meu. o homem lades, o contra o oceano ronca assus-
empenhadas com o mais ardente zelo.lembrand
que é a Deus nosso Senhor a q u é m s< menos grandes do que o qui lel-o.
aos Rom. 12.) a i ) us ; e a gloria do pobre e do rico consiste s Mas. íes do Nilo, o problema perma-
te no temor de Deus (Eccles. 25 9 1
I ivra de Deus com o coração dócil c Filho meu, busca o reino do ceu com o mais vivo
bem d i s p o s t o ; medita com rei peitoso conhei ii eu tempo de estudante a I lugueza
ardor e solicitude ; seja o único alvo de todos os teus 1 se em três annos, e
rectidão de intenção, as verdades, que te annuncia ; pensamentos e acções, exforça-te para conseguil o:
lavra do Senhor fmetificará na tua alm o momento
imita o homem, que achando um grande thesouro es- po a d li-
como a semente, que cahe na boa terra, fi 1 • m um 1 ampo, vende tudo e sacrifica quanto
cento por um. Não te assemelhes ao caminho onde de Muanda.
tem para adquirir aquella terra c o thesouro ( S. Mat. OCCasião chegou. Expuz .1 is c i e s
• mente é pisada pelos caminhantes, ou >.r.
serve de pasto ás aves; nem sejas tão pouco como a do N d o ao meu proti tura — Deus lhe
I1' netra-te pois d'aquelles grandes preceitos da íalle u'alma —que nunca foi um littei ato.
teira coberta de espinhos e abrolhos, não sejas como
lei: N'aqu • ava 1 >r-
um campo pedregoso, o qual se secca com os ardores
do sol. e nada pôde produzir CS. Mat. i3.) 0 maior e o primeiro de todos é amar o teu Deus ganisado de modo que todas as creanças tinham olti-
com lodo o teu cota..ão. com ioda tua alma. com todo
Penetra-te, filho meu, do espiiito desta teu '-ntendimento e com

evita os perigosos laços d'aquclles ini: io ao terceiro anno


/. eram
1 > segundo, que é semelhante ao primeiro, é amar o aspe-
bem. qu< 1 'oração do homem o desejo, e os
o teu j roxin no mar,
meios de instruir-se; não te deixes dominai, 1 tes dofs mandai erram tudo que man- a
xües. nem seduzir dos prazi 1 as 1 i< 1 xn -zns ; 05 horrores de ui . um incêndio terrível, etc.
da a lei e os prophetas (S. Mat. • ic tolice. Vejam que comprehen:
que nos c o n o m p e m . c não te empregue: drava-os profundamente, filho meu, no teu cora-
ambiciosos, que nos perdem, nem imites aquelles fri- • ica tinha este legislado:. iva as
ção c nus dos teus filhos ; medita-os quando estejas
volos e débeis ânimos, que d ismaiam ao menor tra em tua casa, quando saias d'ella. quando vo/.t s,

balho. ou d'ellcs fogem ao m os Li Pera se cheg istrado < iu pelo


Protura parecer te a uma teria de boa qualidade,

menos esclai a preciso —poi n o exi-
os preceitos do Senhor teu Ucus. Faze o que gia a lei
cultivada com esmero: ella 1 a i t n a g c m . d e um cora- e bom e agradável aos seus ulhos. pari seres ditoso.
ção puro, fiel c amante da vii tude. que inalterável em Lioras da manhã ou como as corujas piavam
(Dcut, '• .
seu amor, e paciente nas tribnlações scia saniilicado (Co)ttit,
pela divina palavra S. Mat. 16.) Fabricavam sr então pi • as e em vez
A concórdia entre irmãos, o amor ao próximo, c de se ensinar a escrever um rimen-
ta união entre marido e mulher, são :•• io, o que seria útil e pratico, ensinava se a desi •
sas que agradam a Deus : três coisas lhe desagradam,
a soberba do pobre, a falsidade d 1 rico, c a dissolução Os C ã e s d o X i Io aurora e o pôr do sol.
Lembra-me de um rapazito muito gaiato, que era
de Mondim de Basto, o qual, sendo ob;
do velho (Eccles. ib.)
• uses de expressões deshonestas, exagera- se sahiu com esta engraçada to-
S 1 de Miranda, na famosa carta a Ü. João III, traz lice:
das ou burlescas; nem jamais ; 1 . ras que quintilha:
possam excitar a idea de deshunestidade.de in.; • Wiquellc dia o sol a]
ou avareza Epist. ao Eph - | nuvens temerosas, dc m do que 1
Ora eu que respeito havi nada.»
I 'edi a Dei ira ser- Ao tempo mais que ao est\ lo, Mas agora reparo eu n'uma 1 o
plst. S. facob. i- Ri a-lhe com fervor.com fugindo ao qu
erança e com humildade. Deus resiste aos so- Nilo,
!• , 1 1 c : 1 n i n o O:. C ã l S i i o X 1 U 0
. concede a sua graça aos humildes o dóceis Ao «que coi n
correm, e vão bebendo.
coração (idem, 1 ouve com agrad
lhe dirigem (Judith 9.) Conl)'. meus 12 annos esta quintilha, que
me d aar. Eu sou obi 1
n acom-
ou quante cão do NÍÍJ
panha as luas supplicas <le uma fé viva. e de u eria em
llla, c s< imente lo poeta, entn
meu pae havia herdado de meu avô, ho ei lana. o Nil •
,;:nado de um melhante
ás ondas do mar. ipu- os ventos agitam, e Levam d'aqui littei ai 10. •

U-' .
' . 1 . • (Certamente li enl
Dirigi • nsador me \.*\'< 1 .in la memória.
• minha ncia. E sabem porque i Poi 1 aui a

1 lo. Poi ven- Iam bi •


1
para l
• 1

que reina

• duvida tom

dvezquc
•..deu .


Pois

• sèmpn
h ntani a o prime
bei o resto, mctte Sim] li
i, até que
a pleni-
; l l i ' o ; .1 01.11 tude da sa< ledade. •

binou o me uno [e- Bebi r c o m >o ua mala


.ue o vinho, deve sei uia.i •
^ Mas 1nue
io. .Impenetrável.
oulinua**.
13 Dl' MAIU D F lí>(X) A ESTAÇÃO (supplcmenlo llttornrío) A N N O XXIX N.il

De vei cm quando, se me encontra**, a com • abichões


de polpa, puxava an o assumpto. ZPiiiçjo cL'a,çru.a. mento frani ez,
v i n h a m à bali
i ido do pala. io do Mil< ido, ei i
1 os ... • pondiam mo inalteravclmentej
l 111 dia, um pingo d'agua 6 marulhosa por 12 de largura • • .000:1 j i e -
— E ' realmente esquisito I 1 obre (oo 1 olumnas de aço profunda
correnteza esi apando oceultamente, o d e I" i m i .
— E' em verdade sin rular!
achou se de repente, . em 1 hefe d 1 .1 ., dr. Ka-
— N ã o deixa dc ser notável! ''• iiam.i . | a 1 onslrut çâo da n
Claríssimo! Nao_.deiv.va d e Ser esquisito, ' no cheiroso n ;aço de uma rosa.
ad, de < Mcago, que foram os itu toro do
e notável. Quanto ao ma eu que seria palat io das manufai turas na rande e •
preciso ir ao Egypto paia sabei o motivo porque os — -"-Que celeste vi venda Ia — o vcntui I
idade mu o :: í:\,.\ \\ t\]íl.í_
cães do Nilo iam coi rendo e b e b e n d o . eceio, oecupa-se do aquecimento, ventilação, illun
E talvez lá não m'o soube sem dizi r, em acom lie fou • e da fabril ação de gelo.
d*aquelle provérbio que d i z : casa de ferreiro, i [ue este novo gerern de cor
de pau. da rosa, ebrio de amor, [ou
•luciodai 1 a indu . : .
Já estava disposto a juntar dinheiro para ii ao im paíz em que os terremoto! -
pio, por causa dos cães do Nilo. quando acertei de Ali vivia cahn : e di Bcuidadi>,
II equentes.
listoria-tra ,Uo marítima, que TI intad . oceulto esatisfeito ali v
Eu sempre tive tendem ia para os livros velhos, que. endo, que ambrosia ! -
segundo a opinião do dr. Manuel llento de Souza, é
onde pode encontrai uova.
da meig 11 pei fumado. Mosaico
Abi por uma noite de verão, e de lindo luar— céu Descia a noite límpida e formosa. • eu te disse que me
azul, estreitas hilgidas, Lua de alabastro: estylo ponto, e acordai me is d >U?
e, sob os raios do luar mai I i,
descrifção que o meu professor de litteratura tinha — Eu lhe digo, meu senhoi ; eu vim a |ul ás <• horas
achado auspiciosa, á parte o alabastro com quê em* era o feliz, o frio nhar e dizia :
birrou algum tanto-— achava me. eu na altura de me- pingo d'água — uma pérola r a d i o s a . . . ipaz ! outra garrafa de c h a m p a g n e ! »
tade do i° tomo da obra. e Ua, com muito agrado, a E eu entendi que era uma dòr d'alma charaal-o sem
narração que o padre Manuel Barradas faz da cidade Surgia o sol. e a passarada em coro lhe dar tempo de a beber.
de Colombo.
vinha saudar o ventoroso a m a n t e ,
Eis senão quando, no fundo de uma pagina, me Em um r e s t a u r a n t :
surgem de repente os meus cães do Nilo com a ex- c, sob o sol brilhante,
— Rapaz, não posso comer esta s o p a .
plicação do problema. o pingo d'agua era uma gotta de o u r o . . , 1
I creado leva-a c traz o u t r a .
O ' p r a z e r incflavel! ó júbilo gostosíssimo! Aben- — Rapaz, também não posso comer e s t a .
çoado padre Manuel Barradas, d a Companhia de Je- E assim vivia calmo c descuidado, Vem terceira sopa.
sus, que sabia mais do que todos os homens que eu OCCulto c s a t i s f e i t o a s s i m vivia, — Rapaz, continuo a não poder comer a sua sopa.
havia conhecido e consultado até então. Era um barra, da ! grita o creado, que tem o senhor qu
esse bom padre fíarrades, que no fundo d'aquella até que, uin certo dia, á sopa ?
pagina me dava com a maior naturalidade d'este mun- alguém, que o via, exclama-lhe de l a d o : Não tenho n a d a . Mas não posso comer a sopa
do a invejada chave do envgma. porque não tenho colher.
« E d'estee devem ser os crododillos do Egypto» — »Que bcllo pingo d á g u a ! que radiante !
for medo dos quaes os cães bebem correndo ». como fulguru! como resplandece !. . . — O amor <• verdadeiramente um perra,lo mortal?
Três linhas apenas, cheias de luz, de sciencia clara tão limpidi t, ; perguntava uma dama ao cardeal du Perron,
e dc ensino pratico. — Si fosse, respondeu o cardeal, estarieis morta
um enorme, um finíssimo brilhante !•• . .
N'essa noite deitei-me tranquillo, como se tivesse desde mudo tempo.
ganho uma batalha, que alias não durou menos do que Um tanto desconfiado no começo,
toda a guerra de Troya.
o pingo tteu-se olhou-se lodo, Em um bapti
E agora, quando encontro por abi os cães do Nilo,
« que correm c vão b e b e n d o » , digo sempre com os e gritou, quasi doudo : — < omo se chama a creança ?
meus botões : — como fulguro! como resplande — Ti
— Isso não pode ser ! EutãO uma creança com o
— Bem sei. Do que clles têm medo é dos croco- nome de uma fera ' .;
dillos. «Sou dc certo uma pedra de alto preç i ! — E 0 papa não se chama Leão ?
ALPERTO PlMI que figura I que pose luminosa li
e depois para a rosa :
U m viajante chega eslafado a uma hospedaria e
— «olha, vê : como brilho e resplandeço !•• pede um q u a r t o .

Filho das Hervas E sentando-se : «Agora, minha amante,


— Não ha, responde o h o s p e d e i r o .
— E uma cama cm qualquer sitio?
— Nã i ha c a m a s .
\s A'S UAES vou deixar-te. . . m e c u s t a . . . o então se e r g n e n d o ;
— Não me pode arranjar ao menos um pouco de
— «sou, bem vi s, estás vendo, palha?
S e n h o r a s : Venho pedir-vos a leitura d'um livro um enorme, um finíssimo brilhante, Não s e n h o r : de comer so temos um p e d a r o dc
carne a s s a d a .
portuguez. Vós outras, que tão veseiras sois no pro- E não posso cortar minha carreira
curai a doçura das lagrimas em bastardas litteraturas
vós outras, que tanto precisaeis d u m livro de coi Ficando aqui, desconhecido, inculfo, - A g a r r e m ! a g a r r e m ! grilava ha dias um poeta
:
erguei os vossos dedos d'oiro, piedosamente, o livro eternamente oceulto "<-- que corria, como um desesperado, pelo
do mais moço dos romancistas de Portugal, sem du- • Paço.
vida o de maior sentimento, por certo o de maior n*este... quero dizer : n'esta r o s e i r a . . . u -uai da rondante agarrou o fugitivo e os três foram
futuro. Chama-se Filho das Hervas: peço-vos, para a estação :
elle, um caminho do vosso c o r a ç ã o , • • o n h o u o u m N'iSto, porém, ergue-se um sopro breve — Este senhor roubou-lhe alguma cousa?
poeta que nunca íez versos, uma (linda alma com- dc vento, nm breve sopro, e - ob! dôrl oh magua! — — Sim, s e n h o r ! roubou-me o pensamento dc uma
movida e luminosa, grande no sentir, humilde no di- q u, u 11 a
zer. Falta de alegrias que dão vontade de chorai, de o pobre \ in o d'agua rento, muito serio:
coisas que só os regaços das mães entendem, dos mil t r e m e u , . . rol -u.. . desfez-se ao vento leve ! — Camarada, reviste os bolsos d'esse h o m e m .
nadas do amor, dos beijos que não se repetem, das
palavras que não se chegam a d i z e r . . . E' um livro
para mulheres, um livro para m ã e s , Vós todas, que
Poeta, que te julgas um portento
jã conheceis a bemdita dòr de ser m ã e , que já sabeis
]K)r que modo um beijo floresce n'um raio de sol, por
que geito um coraçãosinho nasce de outro coração
c único heroe das lutas do P a r n a s o ,
medita n'cste caso
MOLDES
fiáveis de sentir a alma molhada de ligrimas ao folhear
esse livro de amor e de enternecimento. E agradecer do pingo d'agua «pie se desfez ao v e u t o . . . Tem(l
ío de communicar ás
me-heis, por certo vós todas creaturas nascid lantes e leit ras que,
a ternura, vós todas, (pie eu já cuido de vei sem vos A lisonja falaz da néscia gente
apezar d,- nosso silencio, continuamos
ca nhecer ainda, faces d'uma pa-lHdez religiosa, cabeças gaba-te os versos, a Inspiração o engenho, 1 om o nosso serviço de moldes tanto d*A
illuminadas d'uina graça de Holicelli,— vós todas me Bstação, como dc qual píer outro jornal,
agradecercis, por c e r t o . . . E ' um livro para se amar, e, i arregando o cenho
para esta cidade e para o interior da Republ
para caber no melhor raio da vossa estante, um livro passas altivo, erecto, impertinente. I Ia uns bons trinta annos tem
para quando quizerdes rir, um livro para quando desse serviço, confiando o sempre ,.
quízerdes c h o r a r . . . Livro que levanta até á compai- passas por entre os outros arrogante, deiras artistas cm matéria de cortes,
xão os humildes, e os q u e muito amaram, os que sof- enhoras a quei
£reram por ter amado muito, quasi rasteiro pela Im- i . quantos vês no teu caminho,
trabalho, são ti
pa qne falia, quasi gigante pelas verdades que e simples e mesquinho pto. no qual io ti roem confronto.
iii/. . . Aconchegae-o liem a vossa alma, perguntae-lhe imaginas te um brilhante !. . . ' IN in< 1 recebemos 1
j»or tudo o que haveis sentido n'esle áspero caminho casa e com ufania podemos
da vida, o elle vos responderá, o santo livro, o queri- bililados a satisfazei a fiv-nezia maii
do livro. Não vereis n e l l e o oiro e os brecados d u m a ZEI BRINO B S \Z1L.
que tenhamos receio de que nos v e i d a i ^ ^ B v l
linguagem rica de palavras c fraca dc commoção: apuro c bom gosto, nem na m >dici I
muito ao avesso, o romance para que vos peço o vos- Ços
so arrlmo, é mais portuguez pelo sentimento do que
pela feição do dizer. Grande .fartura de bellezas
Pela Sciencia
P a r a o presente numero oíTcrcce
acharets n'elle, se o lerdes c-jm o coração. A vós Um Palácio ti prova -r.
todas o entrego, Senhoras, para q u e não passe des- N . 12- Romeira capuz
percebida uma das mais lindas novcllas, que teem < 'oslume maruj 1
visto a luz do dia. Vos todas, cujos dedos foram cre- Constròe e n'este momento em uma ofíicina de
ados para desfolhar rosas, botae-as, | : Chicago um palácio de aço ao abrigo dos terremotos, Os recados são recebidos no > :;f
sobre o precioso livro, e volvei os oi i Lcordi- destinado ao príncipe imperial do Japão e que devera m o , a i m p u t a i v ia q u e d e \ e
D-sos p a r a esta d e s a m p a r a d a litteratura|de P o r t u g a l ! custai seis milhões de dollaies. ( ) esqueleto niet.ihro. pedido.
uma vez montado, será revestido exteriormente de 1'. Io ci irrcii 1 •
JÚLIO D A N T A S , marmon de modo a dar ao conjuneto um mais paia os que se seguii
II D E MAL i D E r.rxi A RSTACÀO [na p p i « - m o n t o llfK-rnrlo) XXIX A N N O N. In

i i.i q u e .i h u m a n i d a d e p a d i o e d o r a previ doçura vaporosa, porém que condu2 lentamente para


Sciencia Popular s e u ii i m o Fatal q u e r e i la d i s i
. •
vel...
E s s a t e n t a d o r a c a l m a , ou a l l h i o , de pa-áectmentos
• •
q u e ella i ndido
() MORPIIINISMO •
' ilos por toda a srx l e d a d e c u l t a ,
• tipada desta é p o c a em que vivemos.
d o fer-
• r e n h o qu<

Lo t e m nenhum

Poi e m q u a n t o è d l o i o s o d i z e r q u e ü ã o h a **m q u e
:i.n i I n d o no mu • i . íoao --osto.
IS h •:;• ronvuli •if "lO. .1

uvas com que a hum estai A n e c e s s i d a d e e ;i I n f l u e n c i a d a s c a u s a s q u e p r o d u z a m


lirocura perfumes es tá a inundai i ompli* ítação, a calma, e a s u a v i d a d e .
mente cada Apparentemente essas dores pbysicas encontram
E m red Mas ' e d e incei teza para leuiinento nos venenosos narcóticos cujas c o n s e q ü ê n -
andaria, que ; .- m a i s . cias m o r a e s se manifestam sob fôrmas diversas o se-
cionam bem estai m o m e n t â n e o , ' a l m a de moral, Já h o u i • '. • •/.,- t o d o g u n d o o t e m p e r a m e n t o cias p e s s o a s q u e o s e m p r e g a m .
c a l m a p h y s i c - : , e citai i e n t t m e n t a l e Lntellectual. • . i N'al r u m a s p ô d e p r o d u z i r e x c i t a ç ã o m e n t a l e d a r
i ) o p i i ' . .1 coi Nii.i, .! i : u h n i n a , o .,;, , , , , ] . n ether, • da i n t e l l i g e n c i a ; n'outras, u m a
o hascnich, o fumo, o chá, o de naphta. vida real, que iverte e algum torpor ou sonhos absorven-
ü s turcos fumam ' dia n o s , absoi ve : d ' a q u t e s ; e m a l g u n s i n d i v í d u o s o a b u s o d o ali
ns chine . determinar um grand íraento intellectual,
fumam < i ther, os ts profti- m e n t a n a r a z ã o direcra d o u s o da mor hina ;
t n c e z e s ai si ir •
. em vez de c a u s a r e n l a n g u e c i m e n t o . d e s p e r t a
vem lentamei o s u b t i l vertei •
; J d o s e n s o moral e c o n d u z a t é á dclíi
M u s a verde ; o h a b i t o , emfim, d o álcool, do fumo, do m o r p h i n a , esta suavi i i [a,
invadio iodos os povos e I roduz no me • ' s venenos (
B ' momeni Dto á dòr, uma le i j u a l -
x <—>-<—>-<—>+•»•<—>-<—><—>--x
A
I NINON DELENCLOS
V
escarnecia da ragft, q u e jamaie ousou m a c u l a r - l h e a e p i -
d e r m e . .I.i pussava d"- 80 a u n o s e c o n s e r v a v a - s e j o v e n *•
o^rUWERIE HOTlQuc I Pastilhas
bella, a t i r a n d o -•
tismo qui
i oadaauacertidftodebap-
i do Tempo, cuja foii e ei •
se sobre sua eucantadora physionomia, Bem q u e n u n c a
deixasse o menor t r a ç o . « M u i t o r e r d e a i n d a l » v i a - s e o b r Í -
E. SEXTET
Í 5 , Ruc du 4-Septembre, 36, PARIS e Xarope
MÂ0DEPAPA du ";r;,;^ ;, '°'
gado a d i z e r o velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon-
taine dizia das u r a s . Este segredo, q u e a c e l e b n •
faceira jamais confiara a q u e m q u e r q u e fosse das pessoas
d a q u e l l e época, descobrin-o o Dr. L e c o n t e e u t r e a s foihas
de um M.Im le 1/lh
1-Wte- d e a P r é ! a t a , qne e m b r a n p i e c e , i l i s a ,
ürisetína 0 c p i d e n n o , impado e d&Blròfl a* fneirsB
de Nafé
n s s y - R a b u t í n , q u e fez parteda bibliothecade Voltairee
'' actual mente p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMEfllE DELANGRENIER
NINON, M A I S O N L E C O N T I /:••• rf-u ; Septi •••'••.
Esta •:I-:I tera-no á disposieilo das nossas eleg
B Paris.
UM NARIZ PICADO&J2™ e x c e l l e i i t e s peitoraes contra
,, Qomede VERITABLÉ t. a DE A INON, assim como c o m c r a v o s ) trnaarec-uper treoa brancura prii titit i
as receitas que d'ella provém, por e x e m p l o , <> c fiuaa • im i > j j A n t i - I t o i b o » * ,
pro h c t o Bem igo d e muito c intrafeito.
.TOSSE.. DEFLUXü.. BRONCHITE
IHVKT DE .MNON .' IDADO COM AS CONTRAFACÇÔKS
}••'• di- arros especial e refrigerante ;
L e S a v o n C r C m o cie l?Tiriori Para ser bella* encantar todos^olhos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
|eyC |fl servir ]-, | < I p U r <Ie P-iVIie pó d e confeitos peitoraes dc um gosto delicioso.
especial para o rosto -pi-' Umpa perfeitamente a epi*
derme mais delioada iein alterãl-a, a n o s feito o m Cm tos e x ó t i c o s . Acalmam as irritações da garganta e do
LAIT DE N I N O N peito.
que dá -ilviir;i d e s l u m b r a n t e :i" pescoço <• aos hombros.
Entre oa produotoa coubecidos e apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-* POUCOS CABELLOS O
infusão
Xarope de Nafé, misturado com
ou com leite quente, forma
uma
uma
l i em ao T*-a er •• crrad ia c i n | i r e g a n d . aa
LA POUDRE CAPtLLUS
«pie faz voltar oi oabellos brancos .i coi u a t u r a l i-
1'Extrait Capiilaire nes Benedictins tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável,
eXUte i-lil J J n m s ; ou Nlont-Nlajeüa, .]•"• tom •,,j.--.J.-
ii nu e p - fiquem lir-ni' i-a
Esses p e i t o r a e s nflo conlrtra s u b s t a n c i a tóxica #
'i- b r u n e
E.SENE T,idm:nib.tritcar.35,R.<a4-SepteT.i)re,Paris.
podem s e r a d m i n i s t r a d o s c o m toda a s e g u r a n ç a
cillo-a, ao mesmo tempo q u e <l ás CRIANÇAS e muito p a r ü c u l a r m e o t e couira
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON *NÀ0 ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
para íiinira. alvura brilhante das mios, etc, rir. n'«ec*tra£.S'1o8.qtc£i iaeliran.pieie-oa Etiglr i • arca tereedêira
' lixir denttfrice »• Benérm Uns
V
Convém r-.. ir o nome da caaa e o endereço sobre A *> -.. Nlont-Nlaieila. Sào encontraloi em ÍOÍ/.IS as Pharmacias
O rotulo para mr ns Bml J
I •»E,SEHET1«daUaiiut«u.35,R.»<-SeDKm!..c,P3rls.
X— <— — >-<—> + +<—>— <—><_>—x
r
Perfumaria extrafina
AR0PE DELABARRE
/fi (DENTIÇAO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o rrcornmandatio ha jd

PÍLULAS ^BLAHCARDI
L.T. PIVER
ZO -tn'11's /,'!-,s mrduós Facilita a sabida dos
d e n t e s , nrhi ou faz i ssui ns noffrimnttuò i tudo*
OS a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i c à o .
•.PPROVADA5 PELA 0 C . d i m l x ) o £ f Í c i a l ea
ACADI-MIA DE MEDICINA •i ^ i i j n a t u r a O e l a b a r r e .

PARIS DE PARIS FUM0UZ-2 ALBESPEIfRES. 78, FH-MII- >.n„i \\mt,


e ei II •
Pariz

Resumem todas as
Corylopsis do Japão Propi•••-
do IODO PAPEL E CIGARROS

AHTI-ASTHMATICOS
SABÃO - ESSÊNCIA — PÓ d* ARROZ — ÓLEO
LOÇÃO VEGETAL —BRILHANTINA — COSMÉTICOS e do FERHO.
Evitar as Imitações e Falsificações

0 Trcflc incarnat c i o "B'" " B A . M Í . A . X J ;


U. T . P I V E R i:.-,-..,,m,.ii,.,.i.i.,.. pe/as summidades medi- l
Perfume de Madm
ias P r e p a r a ç õ e s m u i t i s s i m o eíficazespara )
a c u r a .I.i A Í 5 T H M A , das OPPRESSÕES,
Violettes de Parme ii.is E N X A Q U E C A S , e l e 1 6 U M N SUCOSSK.
tABÃO — ESSÊNCIA — PÔ de ARROZ
LOÇÃO VEOEIAL - BRILHANTINA — COSMÉTICOS rUMOUZE ALBESPEYRES rvL.nl rjSml loó, P a r i z
e am todos aa pfiaemaciaa.

Leite de íris L. T. Piver


PAKA a JIJVF Ml IDADE t BELLE/A do ROSTO
i. m e l b o r o m a i s h y g l a n l o a da toda» as p r e p a r a ç õ e s
N U N C A A P P L I Q U E - S E um
para o t o u o a d o r
Anemia, Chlorose e todos

Dentifricios Mao-Tcha
Pobreza do Sattgu
trata le combater .1
VESí C ATORIO,, ALBESPEYRES •itüiiSPOLOROSO do TODOS asVESICATORIOS
l / HI st I 1'IIJLS
P O — '• A ' IX
FUMOUZE-ALBESPEYRES, 78 Faub' St-Oenli. PARIS i
58 :ll De. MAIO DE r.im A E S T A I À O (sopplemento lillrrnrln) XXIX ANNO N lll
II DE MAU i DE 1900 A N N O XXIX N . 10 57
A E S T A Ç Ã O (MHpplonieiito H t t e r a r l o )
• terríveis e fa* . i orol'a vei melha Alacre, t i n h a a manhã
era um i [uai LI , - r ante
i nli-r saiu. sumbindo uma :i\elha. . '• . i .,- tellâ
foi um rnal 1 . balcão

Feita,
i
e a pobre, ingênua o tão boa . | !•

i i lem- •
mas — nu i [ta —
i: uri um no ai. s u m i u - s e a visão, d e leve.
tempo
ida. • ias alturas, Tornava o azul intai
: • i ella : D broquel do sol em charama,
dai i uma super* \ l .< iira i [ue in ; o inrla a cigarra, impassível,
• immen- Ideal podes cantava trovas á dama*!
11 i r . . L, — r i d e n t e E s p e r a n ç a
si mesmo e a da «dando bocejo profundos, no encalço de uma chimera ; —
le.., «o sol — o pastor que pasce voltou, perenne lembi
mundos - do s o n i s o que tivera.—
u • e jaio E a-kjora, apenas enchia
Trovas • ii ni ameias de esmeralda ;
'"]'• •]< irei. etei no maio
toda a esphera, o enxame
já transpõe, a phan
fuNTOR il i i. ao b a r b a c à o do I d e a l .
—«Planl omno ' • ella, zui / m a n d o MARCELIO <

il i uii.i: i i as ' orda
im-zum onde. zoando. Cachoeira— i-aoo. P e l o primeiro plenilúnio do ou-
i
tomno.

1
«no mar '
I

.
e
. e m q u a n t a a lua,

I hantasia — a cigarra —

i-, nos are?,


O luar, b r a n c o e tristonho,

razas,

um tal ras,
lari
moras?

I
ii ai, I.i na altura,
a lua por Dona Loira .

.

mhece astron

,i lua corou i

M a s foi da altura banida,


• di cirrus,
pudica, a lua •

..ii ai feres. —
E a pi
ilheres,
. •

ada.

Volu] i

• •

nas í;.

vi ,i..\i i \ i i ' i 1'in \


n
XXIX ANNO N. (..
K .11 D E \l \ l i i D E IMKI A ROTAÇÃO n i p p l e m o n l o 3lllrrarl«;
1
,. pelo desenho d« algum , i"
primeiras Impressões não se destruam, quando passar
JLk>a."n.cio-n.o de pir-nies e luminárias,
iam naquella companhia li
í > publico riu.
Talvez já tudo tenhas e s q u e c i d o :
Aquella casa e as arvores [rondo • p o i ,:, la que trabalhou m
ms do centenário é, Incontesta-
1 )a entrada do ho velmente, 1 exposição artisüco-industrlal de Lyceu ,r, r 1.1 Ao Accacio Antunc ., <• a ao
r o juelral altivamente erguido, de Ai te • e 1 >ffíi Í08, l endo
de afogadilho, sem o conveniente pre| iro, 1 _\,, s . Pedro 1 ontlnúa a trabalhar a
0 bando de ai • sas, panhia equei tn
d-- justiça dl ei que nâo ] oderla st-r mal • brilhante,
. ; ir seu canto enternecido,
1 )s professores e alumnos da Escola Nacional de
E aquelle céo azul, indefinido,
Bellas Vrtes congratulam-se hoje com Rodolpho Ber* K T o v i d a d e s JVEiasica.es
Cheio de soes, de estrelfas luminosas.
nardelli pelo triumpho alcançado pelo Beu magestoso Recebemos e agi
.i mudança encontraxás st- um dia grupo de Pedro Alvares Cabral, Dlogo Vau Caminha E, Bevila» qua & 11 v
" tori t, Pas de
Alli fores!... Tristoahos, tumulares, e l rei 1 [em Ique. musica At- Arlindo foaquim ' lamínba,
A essa homenagem fez IUS o eminente esi ulpto1 Fertin ii-a Vasi oncellos, Morand ••• ' . rr#
n edo, o r o s a i . . . O espaço unido. Valsa final do 2 a< to, mui unio j
brasileiro, que, sejaditode passagem, não foi nem se do (lentenatio, mu li a de | . Paranho ;
11 rate, a soluçar, sombria, quei convidado para assistir ao banquete dado pelo do Inferno. 1 1
A • audade acbarás se alli voltares ! Vieira Mai hado S l
presidente A.\ Republica no dia inauguração do mo- sobre motiyoi 1
M u . . raives Unhas esquecido tudo. numento. Rodolpho Bcrnardelli nesse dia jantou com Man ha do |." Centenai lo do I:-
um amigo, no fundo de um restaurante da rua da piano por Josi
Nov. de i •,.(.

fíLLTIUAS wiwum wwmm


lyana.
EMILIA DA PAZ.

Causou dolorosa impressão a noticia do fallecimento


João Martins de Pinho, conde de Alto-Mearfm Grande estabelecimento de piau
cav.ilheiro distinetissimo a quem devemos o grande DB

Uma historia curiosa estabelecimento de educação que se chama Lyceu


Litterarlo Portuguez.
Fertim de YascoiiCüllos, Moranl & C,
147, lí-iasi d o O u v i d o r , 1 4 7
A propósito do novo livro de Flammaríon O IGNOTO Polkas
E os pRonuaiAs PSYCHU OS. (piando appareceu nos Também falleceram dous poetas, duas esperanças Cinco de Novembro, por < I, Carneiro.
A N N A I S POLÍTICOS K LITTBRASIOS, O critico Adolpho as lettras : Oscar da < iama, em Juiz de Fora \"ai sahindo, por A. Keller
Brisson refere uma anedocta bem singular e inexpli- e Paulo dc Arruda, no Recife,
cável, q u e poderia suscitar duvidas .icerra da sua Xangós
authentlcidade se o escriptor q u e a conta n ã o fo3se. As leitoras da Estação viram muitas vezes voejar n a s So de mão. p >i 1". Telles
r o m " ia. um homem serio e incapaz de mentir. columnas deste periódico a musa faceira d o poeta Ferruge, por E. Telles,.
• caso que se passou no mez de Maio dc ta, por Costa Júnior 1-3
pernambucano, e devem estar lembradas dos seus
t8 - "Valsas
Li vára-me a curiosidade, escreve Brisson, ã rasa magníficos sonetos. Amor q u e mala, |>or J . G . Christo
de uma espécie de sibylla, Mme. í í . . . de quem me E L O V , O Hsaóa. Aupusta. por E. Cittaneo
haviam gabado a clarívidencia realmente singular. nciosa, por | . G. < )hristo 1-
Mme. B . . è uma mulher do povo destituída d e ins- Elegante. por A. Cavalcanti i85oa
trucçâo. N ã o faz fallar de si nos jornaes e não mani- «Ü 2 — ulhinha, por | . Reis i$5ooj
festa os seus talentos senão num g r u p o restricto de
vizinhos e de amigos. Estes repetem «urbi et orbe»
que ella possue o dom da segunda vista.
•a
es
y
— -~
£ £j
~ Í uracv. por A. Nunes
,11 r a . por Évora Filho
Meus oito annos. por I >. Carneiro
i-5 o
Confesso que no dia em que me apresentei em s u a < > teu olhar me seduz, por Évora Filho. . . 1 tSo 1
casa estava muito incrédulo. Eis o q u e ella me .- -^ ;7, Valsa do pianista, por Costa Júnior i$5oo
disse : f
Kl Q - Scíiottiscl-i
H a d c experimentar daqui a pouco um grande
desgosto. Alguém de quem é amigo morrerá subita-
r-p rrl Schottlsch dos e m p r e g a d o s publú >s, por
M Costa Júnior iS : oo '[
m e n t e . . . Espere, estou a vel o . . . Senta-se a mesa... -< - •
Guanabara, poi I. Madeira
Leva a bocea uma nulher de s o p a . . . Solta um grito... jj t
Cabe no c h ã o . . . Ouve-se um e s t e r t o r . . . Esta tudo ZL *~j 'k Grinalda d e noiva, por Évora F i l h o . . .
acabado. 90 O L. Primeiro Amor, poi E . Telles
Insisti com cila para que me dissesse o dia em í_> •5 * Quadrilhas
Borboletas, p o r E . Couto i3-:oo
tjue se realisaria tão horrível acontecimento ; a viden- ^* - / Recordações d a infância, por J . M. La-
te fez um violento esforço.
cerda
O sangue pUrpureava-lhe o rosto. Respindeu : , ' | 2 0 ""
<p, Reme Liem-sc encouimendas para o inte
— Num» quinta feira.. . a 16 . . de D e z e m b r o . . .
Tomei nota desta predicçào na minha carteira. O • .r I pior juntamente com o b r i n d e mensal

e
Decorreram semanas, mezes. N ã o pensei mais em tal
Por essa occasiâo freqüentava eu assiduamente a casa P.M 0 Z ~ c isa offerooo.
de Alphonse Daudet, cuja svmpathia me era pre- HUA DO 0 1 VIIIIIH, 147

ca
1 í s '• <j I i H « *
ciosa . •-ri
S..

Gozava elle de boa saúde a p p a r e n t e m e n t e ; reani- r—i :


mava-seo seu vigor physico e o seu vigor moral n ã o C £ 0
t* - '= =" « l
O
soffrera nenhnma depressão. Trabalhava e conver- ti - » 2 - Wr m •- M "E 0
sava com grande ardor e vivacidade e esperava inau- g 5 "| U
gurar com u m a ceia alegre o seu novo domicilio da
rua da Universidade.
CD CREME
PZ 0
-

z
-

•-
- •

§1 SIMON
< erta manhã, pelas S horas, abro um jornal e em*
pallideço de terror. Liam-se nelle em g r a n J e s carac-
PQ Cl 1111S 5 1 a
c tu 0 1-AliA
-s 1-h < > i n
aa. — t/J
t e r e s estas p a l a v r a s MORTE DE ALPEIONSE DAUDET. O
peri idico tinha a data de 17 d e Dezembro. Devorei ea Àg conservar ou dor \
9 •-•;- £ C/J « S « 0
a noticia da catastrophe. Snccedera n a véspera, quin h '<• b .1
cu ao rosto
ta-feira, a tarde ; Alphonse Daudet cahira fulminado as
pouco depjis de se ter sentado á meza, no instante t-s •53 ~ *m* FRESCURA
em que levava aos lábios uma colher de s o p a . . . El -.- ÍA <0-
>-.í PQ *çt < MAC1EZA
E de repente, surgio-me na memória o extranho
vaticinio d a v i d e n t e . . . Tudo havia sido previsto : a MOCIDADE.
hora, o local c as cirrumsiuncias.
Digam agora os sábios da E s c r i p t u r a . . . - * " THEATROS - — Para proteger a epiderme conl ra as
influencias perniciosa* da atmos]
Rio, 21 de Maio de ífioo. é indispensável adoptar para a toilette
diária o CREME SIMON.
A companhia Lucinda Simões, que obteve um vei- ns PÔS de Arroz SIMON o o
* CHRONIQÜETA •*• ladeíro suc:esso com o A migo das mulheres, dc Dumas
Filho, foi desalojada do Lucinda pelos artistas con-
SABONETE Creme Simon, pre-
los ''"in glyteerína, a 1
tractadoi em Lisboa pelo emprezario Luiz Pereira, benéfica é tllo evidente que nao ha
Rio, : de maio de 1 ,00.
ninguém que n u ie uma vez que nâo
ntem chegaram e hoje se estreiam com a
reconhecia as suas grandes virtudes.
lis da minha ultimachroniqueta, continuaram as 11 ingleza ' > Bibliothecario.
festas do centenário, sendo de todas elles figura obri- Lucinda Simões e os seus artistas passaram para o
gada oiltustri inha, enbaixador portuguez, theatro S a n t A u n a , onde nos deram antehonti-m a 1 1
i]ue se tem visto n'uma Verdadeira roda-viva, e met- ' ria comedia em 3 actos Oi Pimen
tido em comes e bebes q u e é um Deus nos a c e u d a . t£duardo Schwalbach uma comedia de quipro-
E n t r e t a n t o sua Kx,. pelos modos, gostou do quós, extraordinariamente parecida com outras
e dos brasilefri ba ile ser nomeado ministro < 1 imedia - j 1 mutí 1 conhecidas.
em mis 10 governo, c aqui se Entretanto, o trabalho do d is tine to escriptoi
demorara muito tempo. Faço voto1; para que as suas . ..; uai d i a l ' ' : " vivo .- esp
:il DF \l \ n l DE rim
A ESTAÇÃO (ftupplcmcnlo liUernrio)
mi ato < •

Tudo falia do Deus I



s molas

A pei i
de uma crian
, (-om i :!<ait" um In itincto mas i toé uma :
sagacidade e u
les con-
que nâo rai loi ina nem pode tei to< tnai.
lidade e o i •

mas na sabed iria sit] erioi [ue o conduz. Este Instin*


atei na. •

e que vola pelo ani.


• •

LS e n que elle nã. i


ir nem pen i tão ra-


a man a do nada A on •

: • enfio a
do obreiro qui se falle Que ha d •

mais de inslincto ou de natureza : esses nomes i •

•dl s palavrões na bocca dos que os pronun- Immortal ; tud • • •• •

re , i ;•!• i é a n u i pi im um
ciam . I Ia no que elles chamam

uma arte e uma indi or de que a in' . •

humana nem cl bra. 0 que é indubi-


-
philo-
. um numer . prodi •

raovimi mente indelibcrados que são exc- • .

da mcchanica.
!•:' a machina

: i a philosophia e o facto si i cavallos


Q,IC si ensar de um relógio q u e fu is animaes q u e pr
animaes •
propósito, q u e se dobrasse sobre si mesi
uma cerl
Se, para se conservar, q u a n d o o da arte

ti ? N à o a d m i r a r í a m o s a arte do
obreiro? Acreditaríamos q u e as molas deste relógio • Kcctrtar, clles

se tivessem formado, proporcionado, arranjado c unido


n< nhuma
por um puro a c c a s o ? Acreditaríamos ter exph m modo
se multípliqui com exci -so incomuii
tidamente ess • tfio industriosas fali a n d o
do instineto o da natureza desse relógio q u e marcaria extra-
precisamente as horas a seu dono e q u e e a : •

aquelle que o quizesse quebrar :


i }ue ha de mais 11 lio que uma machina que cies doa
: i obras
se repara e se renova sem cessar a si mesm i ; O ani i- dos 1'
> ínca-
mal, limitado ein suas to:< humano e de
•• .
medida tão justa
t r a b a l h o ; porém q u a n t o mais t r a b a l h a tanto mais conhe*
fi para nâo di
sente pressa de se d e s e m b a r a ç a r d e s e u t r a b a l h o por
• ido quanto se quizer cm tu lo i -
uma a b u n d a n t e nutriçfio. O s alin [a d i a l h e •

. •

restituem a força q u e elle p rdeu. P õ e d e n t r o de seu É uma in


[ue brilha na
c rpo uma subsl im ia extranha q u e se toma ajsua poi ( i ie pensariam de u
iduzem.
uma espécie dc m e t a m o r p h o s e . Primeir è triturada . que por si mesmo produ;
'".o mais lon | inhamos tudo
e s e m u d a em uma espécie di Ucôr; depois pu .
1 da industria dos
como so o p a s s a s s e m p o r u m a peneira para separar cientes paia pi ipeli
. into o quizer
nella tudo q u a n t o é d< • e , n se;;uida ria dc um a
no lei cciro caminho,
r o d o foco dos espíritos onde se i

,rna-se s a n g u e ; emfim cila corre c se in si mia para n novai a hábil .


hir cm ruinas admiremos a corça
por canaes innumeraveis p a r a banhai l o d o s o s mem-
entre os animai .El i •' rcult >,
b r o s ; filtra-senas corneas, t o r n a s a carne por sua
issam desço:
intos alimentos, d e figura 0 diffe- puras in
rentes n ã o sfio mais q u e u m a mesma c a r n e . O ali- , dessas m
ao infinito peía união d is d i ira apanhai-as
m e n t o q u e e r a ura c o r p o i n a n i m a d o , entretera a vida
sam se
do animal c torna se tambe n a n i m a l .
ou Com .
As partes que o c o m p u n h a m o u t r o r a exhalaram-se
real que
poi u m a insensível e continua transpira^
Índi\ idU0. ra. (Un
1 ;M c
ha quatro annos um lal - l' ''
fumo. O q u e e r a a n t i g a m r - n t e f e n o e c e »

, ,tfio aluvo .•>:, - vlgofo o pei


menos pas ia para o mesmo cavallo, apezar da mudan
• mela. pressami -

^ n u t r i ç ã o j u n t a - s e o somno, 0 a n i m a l i n t .
não S< I
ainda Iodas as prini
m agitar i dü Ipai e m d.
o: I s t o e ,
ainda muito m
todo 0 1

de sei intei

animal trabalha como •

. ,, uma vivacidade
i trablbo no
A ESTA-yAO (Bupplciiicnto líUorario) ANNO XXIX N
DE IWn

_A_ E x p o s i ç ã o [nau- Serenata


I

LARIO
iduzlr-

Mas

snnii ar indo: •

\ i muito •

Era como pi
. •
i
:. il .

vez na vida. •

| •

i de S .
e tratavam dc
; ndente, pro-

.... I

is futuros i om] •

ivi is !

. Uo.
: •

;
perdidas em • •

. • ia. q u e leva • • ! . • •

ruidosa A.\ Babyloni


• 1• mta te e andi ver,

dir um lá s e chama á •

plicou ada !
rençar ti" n< I (eus, tomam-os piV"j
ti Vem •
• il p ó .
dtscátir também.
i i> dithongos deram lhe niuiti • •

que pa

int i
meninas por]'. : i-te, m i n h a l i n d a !
soa: i u m a SÓ. itismo,
Mas o caixeiio, q- e est •

b a i x o di

— i •;. ngo, cm •

f)ue d;.
constituir o valor de uma Eu tirarei da guit irra
Ia. desde esse momento as meninas da <• ilhão pouco - •
a gostar muito do ditl
.

Nos outros bairro


cultiva ti
sava-se idas da ( > lln ' :
mas nã< > • '• I
— Que ferro nào pi nmodp. i que rompa o dia
. _ Filha, :
na
Prbsi n; quero dizei; o corn pi «ndente: .
o que | (tllntam por nhi.
— Ora que raiva I i: mtados •-•

E dentes mtmos s habitu • I • a sahir com hos :


t'i cht k. mordiam i ai*, a ] onta do li i aU Ltar
.

ódio a um paíz q u e ainda unha


os teu . .
quando a • • brir.
A IU:HI, pessoas gra>çs irinhosa* Muifa ;iiii - si- im Ficas assim mais f o r m o s a . . .
• ma.
•!• toraj
N i I 'i-i q u ç olb ' Expo • ato,
nca fui.
a d |ui r | a s t o r a '•
— (lomo nunca ' •
— Que nbra
— * ira essa - E ei • .
Olha q u e a n n n«s,
nòmenal! ivida para a m a r ;
— E1 certo, [á - stive n i K- norte N
— tudo d o r m e ! . . . S ó eu ando
e m S i n e s , q u e K a o s u l . m a s n u n c a fui a 1' triz. um bi ihemii i a c a n t a r ! . . .

— Mas vi i ino.
— Nâo po.-so. ue a lua se esconde,
li CJJI-O lú, quão I irda o dia a raiai ;
— Não pode, porque :
— Porque ji anda tant i genl d'elle — levant i-l<- — minha i >ia ;
i a vez Proí ; : o cor- • ar!...
: ir-lhe.. no fim da exposição. - 4 - iqo
n'uma faina
Tomarias do Minho, que d'< •

Façi ' imbem pai a v< i i


bau. i i i em
| Foi certamente no Uinhi
manas, que
i loa romai ia I
i
LdO.
i anquil- MOLDES
Quem em sua casa fica em paz.
São versos do Minho, que fazem '•••
|:.

alguns poetas cultos. le jantar,


E não tivi de i sperar muito tempo para começar hos corredoi • :

ubir a água de bacalhau. estão muito abalada •

i •!...' , em i om o no
Chc grammas pom] qjuelh •

da exposição. I esta i ] li ndida. Installa •

im coino assim, o dithongo taml . I Ia ii:. LOS incumbido


i ido trabalho moderno. Etc,
ularioos re a pei Leia d
• te. :• |] te .
. > ojiuc-;ar«
i!oi ; a Paiiz aos esse
custai i.i. • i ••

d,'Ari • • pio, n i qual não


\ ra Q serviço da
brani
a is. que tenhamos i

>s pre-

J em

\ . irta

: C s rei ii folha,
Pinto, mas que vâo i muna ipanhai o pe-
Ar
• tal I ', l ' i
Ai \-i \i.,, I |
urem.
IS DE j l N I U i DF. («no A IJSTM i<> • i i | i | i l r m r n l i i llttrrarlni XXIX ANNO N. II r,l

A's Nossas Distinctas Assignantes lir i° de Julho, em diante vigoraram os se-


guintes preços paia as ãssignaturas e venda Pretérito imperfeito
avulsa do nosso jornal A Estação».
A permanência do cambio a uma taxa sen . ÍPITAI vi 1 RIOII CAPI i AI is 11 min:
\ 1 \U)AS JÚNIOR
sivelmente b:ik\:'eo< repetidos nccressimos.com l ! meara uns '. ,,,, ai 181000 I9M00
Veio me viado a ".ÍIÍÍ.I nostalgia
q u e somos oru-radus, tanto nos direitos da Al- 1! . . . . 26*000 •1 I5» I6WO0
fândega coro • n is diversos impostos, a u g m e n - to . J4S •ji l-i II ni 5 1H 14S0UI1 de um fugitivo instante do passado,
tam dc tal f.Tinao custo dc toda a mercadoria !l . . . . 22S000 111 i . 31 t|iic, um certo dia. n'um momento dado,
que não podemos por mais tempo sustentar os S » •_'lf."il»i D
• . ' " - 9SO0 todo me enchera de intima alegria.
preços actuaes, n que lixemos até egoia com Numero avulso I 700, pelo correio registrado 2-000 E todo então que eu esquecido li.ivia,
irmumeros sacrilicios c sempre ua esperança lignotui ni podem • im qualquer pi Io muito que andava deslembrado
dc vez mellii 'i ar esta situação. sempre cm Marçi , Setembro -
ti'aquelle instante. — como um bando alado
i i augmenti i que estabelecemos é . om effei-
Henrique Lombaerts volta, riniloe fallandodVsbc d i a . . .
lo insignificante se attendermos principalmente
uo queacabami is de expor, e que também m u i m E iniitu e em tomo a mim, um doce c vario
nos temi s empenhado em t o r n a r a noi-sa folha No dia '•' do correu to mez completaram-se Ua//
h\mno, todas gs cansas ;i poríia
cada dia mais interessante u digna de ser apre- aluiu- que desappareecLi deste muudo .» nosso iiml-
' cantam, cm um concerto cxtraordinano . .
ciada. vidavel amigo, rundador desto periódico.
Por todos estes n* tivos esperamos que seja Não queremos deixar passar essa dam du lulo Mas. dentre a estranha e rxcclsa melodia,
bem acceito o pequeno sacrifício que pediiro s -i in loruar anula uma \r/ bem publica a saudade u u m a v o / . como um velho stradfvark).
ás nossas bondosas assignantes, em c o m p e n - II respeito que nos merece a memória do um boinein, rompe clioaundo— quando outr'ora ria !
sação aos ex to rcos que de tantos annos a esta cujo espirito paira bemfasejo nesta '-usa de traba-
Porto Alegre —-I900.
p a n e temos empregado para manter este jornal lho, construída por alie.
1'AUMNO HE AzCREflHA.
- e m p r e diun ' das sua." incessantes pr^tectoras. A I..W ION ISSJS Fll.110 .1; C.
x — < — > - < — > - < — > + + <—»-<—><—>—x
A
NINON DE LENCLOS I

Racahout
V
escarnecia da ruga, qne Sjamais ouaoa macular-lhe aepl-
derme. Jí passava òfos ( | üjnoseoonservava-se jov-sn e A
bella, atirando sempre oa pecaçoidasuacertidftodebap-
thiiiu querasgavaif caradti Tempo, cuja foice embotava-
M sobre soa encantadora physionomia, sem qne nunca
y*
i
|
E. SEITET a
<&, Rue du ASeptembre, 3 5 , PARIS ™
deixasse •> menoí traço, 'Muito rerdeaindaJ»vÍa-seobii- A
gado a dizer o velho rabugento, como a ra|>osa de Lafon-
taine • li/in das ovas. Kate segredo, qneacelebree egoísta
laceirajamaia couflarn ;i qoem quer qne fosse das pessoa-J I
|
y MÃODEPAPA de ' J ;^„^ p ^ ipe •" DELANQRENIER
P A t e « l o s P r é l a t s , que embranquece, «lisa,
daqnella época, ciem obrfo-n u Dr. Lecorfte eni re n- folhas A ansetina a epidertno, impado e dsalróo as fneiras
,i<' um vnl e de UHiatoirc amotaVrèuMr des yan-le*, de |
uasy*Rabutin, queiezparteda bibltotbécaile Vnltairea v o ua i iL'1-.-io. Alimento Completo
•' actnalmentc propriedade eXoluaiva 'In PARFUMERIE
HINON. MAIBON LBCONTB, Um -In ,' Sr,,tembre,
EJsta casa tciu-iiu H disiamii; io dai nossas eleg.
.;/ -.•. Puris, A
ta, sob |
I
UM NARIZ PICADO £ P Z ^
comcravini.jrnaar'" '•penirnia brancura primiliva
"*-"•• agradável, leve e facilmente
o noi lei EBITAJSLEEAUDENJNON,msà\i o Baaa côrca lisfis por meio do Aiiti-Itolb*,*-*, assimilável
aa receitas que dVIIn provém, por exemplo, o prod'i'cto s o m i g u i l e m-iiU; rüiitraft-ito.
IHVKT DE NINON :i IDADO COM AS CONTRAFACCÕES (I nda.lciro RACAHOUT
pá de arroz especial *; lufrigorante ; Para ser bella, encantar todos-.olhos dos ÁRABES Delangrenieré o
L e S a - v o n C r e m e cie N i n o n ieva-aa eervir da l l o n r 4I0 P-írrhf-i pó do !
irtoz feito com CnictOB cxoiicoa.
especial para " rosto que limpa porleitameute * epl-
derme mais delicada aeui •IIILTUI-.I. (Ijelhor alimento das Crianças
LAIT DE NINON
q u e M i d v n n i i lf-,1 II ml II-ÍIII 11- :m |nsi-o.;n i- RnS lioUlhíOn. desde a idade de - a 8 mezes, e prin-
E n t r e ua produetoa conhecido-- o apreciado* da PARFU
MERIE NINON ooatam-se:
- POUCOS CABELLOS cipalmente no periodo do desmam.ir.
Fazem-se cn*acer oflAmdoaempregando nu - p wmi.M c recommendadous m ã e s q u a n d o
UA 1'OUDRE iJAIMLLUS
cjue faz voltar oi cabellos brancos ã coi natural e
=** 1'Extrait Capiltaire ees Benedtcttns ^ d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe em 1U cures ; -r, du Nlont-Nlajella, q'i" lambem Impede
qao caiam e qtlo riqocaa l.nmos. aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; cm resumo,
S T S - V - e : *?-» -t» T_7 F - i C i r . l T a v * T B lodosos que precisam dc fortiricantes.
qne augmenta, engrossa •- brune as jieetanas e os strpej* E. SE NE T.idoiEúiraiear.35, R .1.4-Septembre, Paris.
oilioa, ao meamg tempo qne dá vlvaoidatle i
LA PATE ET LA POUDRE M ANO DER MAL E DE NINON
luar.
4 » NÀO ARRANQUEM MAIS i Exigir iT marca verdadeira
j OH Hen*."fl I»^II nçii'1'.a.^ in<'ea>p^hranqTi.ie-oa ' DELANORENIER-PARIS
para doura, alvura brilhante das mãos, etc., etc. com YElixlr denttfrice •», Bénétnctins
Convém exigir e verificar o nome da cnsa c o endereço sobre d, lHont-Waje/ia. ez. É encontrado em todas as PHARMACIAS
o rotulo paru evitar as emtlnçoee e falaiflcaçôes **E,SENET,n«i.iiir,Mr.35,R.i«4-Seot£m!,.t;,Paris.
— <—>-<—>-<—> + +<—> <—>< > —

•^«^^^«^©^©weHeHHS»-/
CALLIFLORE FLOR DE RELLEZA
»-•«I
X I/Eglisá UMm á la Ou in XH siècle X
M

HOUBIGANT
Pós adherentes e invisíveis IROIMIIH] J PERFUMISTA
»% -. • ••..£-,••• s~ fy da RAINHA dIMGLATERRA e da CORTE da RDSSIA
íjniças no ii.ivn ni porque sr empregam
estes pòs comniuniciiiii ao rosto uma mara- •S : . . T —* P A R I S •)—
vilhosa e delicadii bellezi. e deixam uni fa I,u clicl s u p i e m c . I organisation A
perfumo de exipii.-itu suavidade. Alem .los
* ei r a d m i n i s t r a t i o n certtrale de *
de notável pureza, h i outros de AGUA HOUBIGANT
qualni matizes dilferentes, Kucliel e Lusa,
o mau, pallido ali' im iiigis i'1'loriilo.
Poderá pois. cada pi
mais lhe cunveiihh ao rosto.
i olher a cor que
f l'Eglise.

O u v r a g e o c e o m p a g n é d'un por- ; * j
»i<
1 RIVAL 1'AI.A O "

AGUA dr T O U C A D O R Royal H o u W j i n l
A C U A .li- C O L Ô N I A liiiin-, i.il.. RuaK.
'X' t r a i t e n c o u l e u r s de L é o n X I I I , d e X
V im p l a n c h e s h o r s t e x t e e t d e i 2 u n W
CXTRACTOS PARA ..ENCOS : Viulelle Ideale,

PATE AGNEL i
" ^ g r a v u r e s d a n s le t e x t e , D — "' •» •'/* A Rojai ll.iiil.ip.ini. Pfan ,1 l.M,ne'„,.. Moakari. Íris blanc,
&
•jr t r ê Is nr i cs hu epm
e rebnet v relie.
o l u m e g r a n d , 111-4° à-r
* La Parfàuo Imperial, Mói».. Uogaiet, (Elllal Reina,
Imperial Rusae, LHai blanc, KaMéotrope blanc, Fouca-re
VEXDI -bl NA UVKARU A líiiy.i!.-, i.iimnia, J;,MIMII d^pagne, iam da Rnaaie,
Giroflée, Corydalia, Bouloii d'0r, Sunriae, Roeoco.
Amygdalina e Glycerina
Este excedente
UAVIGNASSE FiLHü kC A
Cosmético branquea e
a, i, a, -in a pelle.preserva-a do Cieiro, Irrita-
í 1 SABONt
Fougépa l i .
ç õ e s . ' C o m i c h ó e s tornaruto-a
pe/n que respeita as mãos, dá solidez e,
aoelludada;
I 7, Rua dos Ourives, 7 $
PÓS O P H E L I , "
POS_PEAU O r S P A O N E .
transparência

A G N E L ,
ás unhas,

Fahrwnnte de Perfumes,
I x
LOÇÃO V E G E T A L , :
PÓS ROYAL H O U B I G A N T .

16, A v e n u e d e 1'Opéra, P a r i s . * CASA LOMRAERTS


E na, aua, aela Cita, da renda Dormindo no, bairro, mala rico, de Pan, W PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
1f *z>tt*»^.i^tt«*^<i«\
|l Mil' DK IM» ANNO N l|
A E S T A Ç Ã O (rapplemento Htterarlo)
I.'i 1)1! | i Nlh ' DE l'.imi A E S T A Ç Ã O (aupplemento Htterarlo) l XXIX N . II 03


em qm

r:V XAl
ii Norte, i> eterno paiz onde n i sperança nào p h r a s e s c ntra a vi. ei que v e m ao m u n d o
• i ha auroras, onde nâo ha sonhos, onde não ha c o m e t t e um alternado contra a H u m a n i d a d e , porque
At In
• - eterno paiz da ombru, i ilem loso e opaco in ir a di •!• na espécie. •>
impensaçào, ninguém mais soffre, :
: Em torno i ( ia di -i da \ ida do aui
, que • amiuho, poi c •••<•• inai de pi l se foi
\ ,n i.i-. t- inii"! riiu-> naus lluciuavuin : e u , pre elas tempesi idi de i idas as agonias c dc a p o d e r a n d o d'elles, a pouco e |*ouco, a obcessão de
c as i mdus faziam. .ia desesperai]"",as ! que o muito ia dirigir-lhes a palavra.
Trabalhadores cvadiiam-mc. C O I Í U I O N L I ro T o m a r a m um dos cirios i|ue -Jumiavam e passaram
Dia e noite, o mortello batia: construíram n a outra sala, de onde viam o i adavi r.
bojo vários compartimentos dividiram me ; depois De repente os cabellos cru, aram-se-lhes de e s p a n t o .
fincaram no meu ptito mastros e n o r m e s , es] • e o s dous sentiram frio, um lerroí grande, muito
•• . pintaram i rrida e, a pom o Scliopculuiuci' depois dc moi-lo grande,
• .i sentindo afund Lt nas águas i almas. Uma cousa branca, sahia da boci • enliauer,
Publicou-se em Pariz um novo tomo dos contos iné- deslisava pela m o r t a l h a e rolava paia o - hão produ
Um dia peta manhã homens a r m a r a m - m e ; abriram ditos do celebre Guy dc Maupassant. zindo um ruído que lhes pareceu tremendo, n'aquelle
i ratn teias HL--^ I as de t n e l h a n ç a d o livro, também de contos, publi- recinto silencioso e funeb
cabos e c rrentes e súbito utn tropel de marinheiros cado no verão passado, o esta nova obra Sim, estavam segui os de ter visto i ra os seuspro-
invadiu-me c ouvi então, pela primeira vez, .i c a n ç ã o de Mau • por titulo o do primeiro dos - prios olhos. Não e r a i ü u s â o . Visto q u e o defunto se
da s a u d a d e . q u e formam o v o l u m e . Intitula-se Le movia, lambem podia falar.
irtc e formosa • tinha dentes le açi i i Os < ontos não estão todos acabados, Alguns são li fazendo das tripas coração e n t r a r a m na c â m a r a
d i minha voz era repetido pelos ares, apenas i sboços. moiiui ia.
lente meu grito matava, meu lintic i sses contos não concluídos ha um, S c h o p e n h a u e r j à n ã o sorria. A bocea í e c h a r a - s e e
hálito era de fumo e s p e s s o . e ' no gênero tias estranhas, e já um . n a s fuces cravaram-se duas e n o r m e s co
Uma madrugada, senti que alguma consa me re- delirantes n a r r a ç õ e s do auetor de . que Um dos amigos abaixou-se procurando o objecto
eu tinha as *. ella panda i ti utamente fui uecupa na litteratura Iranccza-um logai eminente, a cabido, a causa do seu ti rror. E si ni pronum iai uma
-in,rai d ereno c ieiiii.inb.nln. par de Baizaes do Daudet, dos I roui ourt. palavra tocou no braço di» o
1 icntro dc mim, palpita**, a, com o constante tan-tan A presta mort, • a n a i ração dos últimos momentos do Alli, UO chão, branca, muito b r a n c a , e aberta como
meu foi mida •• ei i i •: ação de ferro, celebre philosopho, allemão Schopenhauer, hoje tão para morder, citava a d e n t a d u r a postiça de Scho-
em moda D França pelo seu pessimismo, penhauer.
I )ssi COnli' c o m l u e a s s i m : A decomposição cadaveríca fizera-a saltai, compri-
- Velavam o cadáver de Schopenhauer dous dos mindo e reduzindo a s m a n d i b u l a s .
i i.. : pai lida ' seus amigos mais Íntimos. O phil a como Era a ultima partida, macabra, do i jregio philò o-
entre alas de outras naus, cr-^ ulhosa 'lue adi ii •.. ' ei ni a sua habitual expre pho, q u e anula depois de niorlu foi um grande tu s-
• fazendo ao largo. A i cahii ironia. A bocea aberta parecia sorrir, com o tificador '•••
da m iitc densa, acliei-me entre
. uas u volta .
O o I era o mes-
mo. ( mdas cuspiam-me, Veu*
;ultavam-me; a maruja,
aa faina, não pai ava e a< hei
ente s< i. na
soieda de um mar

De vez < m vez, uma ilha


; on m o vento
inchando as velas, e um i elo
_io que os homi ns. d insulta*
• iziam-me torcer involu-
te o r u m o . Ando no
mar, ha m u n o temi -. vele-
• mpre, an-
c o r a n d o um dia num porto
bonancoso,surgindo, ás vezes,
; riveis Uii ras entre-
tanto, a agulha sempre a
mostrar o N o r t e e a voz do
c o m a n d a n t e sempre —avante I
I empestades me tem des-
mantell :do,ventos passam por
mim i i-l -. in i
rem tnarujos de fadiga, outros
• teira
bram a que vou deixando no
caminho verde, Não se; para
Avante! Avante
sempi >•'
Mal saio de itm porto, outro
procura-o ' ninguém mais
• em mim. b u s c a m - m e
as tempi stadi s e, ás i
visto a n d a n d o , sinto
: [nelle mar quieto
, vei de, i -iiii' «dvidui •
tanto tem] ° i a i m odo-me pai a
tão longa travi
E não poder tornai á quilha
que
pensava :—que o oi
c o m o a m a n s a bahia onde
me fiz então fonte e que a

as q u e m e bala
nau
i trn
elo i aminho e tomando em
um fardo novo i
. . . ,Ki
vento, para o Norte fatal

voltou a

Uad i, eu
Lambem, i heii
- om a
u s
• • Lrgo.
«Io ca-
imo vi is iiat, .formas-
iale
d'alina,

— único

ia, poi -
, . Ima di
,
de temp
ti< e da falsida-
LADK« <L-> DA CAÇA
« K S T 1 I •»» Miifjipl-t-in.'!!!" J l t l f i •»'•» )
XXIX ANNU N . II
BI 13 DE II M i ' ' D E IWMi

I I.I I Para hoji ostâ annunclada a i orai - •

A escada de Jacob I om
ni.
mi ••
0
im.ii t.

nossos conhe< Idoi


nu. liquido di Latrina,
:111
pinto e de t-uís Pinto, amboi talentosos,
animaes
litros de vi :i os ambos.
• .

tudo ist . em N'n pessoal io ilno flguias Falco,


— l'iol. M.in.i i
(lidado,

mu P i Q h e t r o , S- t t a d a alva. Antunes,
im ini• iquei • read .:,•... •. mi rito e d
• pouco a poi > seu vi ;• ii abai 11 1 •

II p i .
I a l v i . • |Ue 0 v u i h ' ti u l i a . llll • I] 'Olll a- • 1 /, . 1 Primeiro marido tte / rat
de influi m ia, o que no paioi e i q u e , comedíai de quiproquòs, sem outra prentensâo que
E, p.ii.i • • mi o piucaio lei pro- fasei rn . a I strau eira sabem as nossa
• •. eu, l:i ondi .1 lu pei pi i ua i i im mosa planta qui • • isami nte no leitoras o cfU< |uc vale; quanto ao Beijo, de

Felinto de Mmeida, - uma Interessante bluctlt, es*
Igual ' bollia • cripta em ma nifit o ale andrlnos.
1 'i i ma
. -•• CI1H0XIQUETA «~
• itvõr. i oi:.'• • ntassem no pa • ,
Kio. ~ dc [unlm de 1900. do Sant' -tuna. B empreza ! AU mda Simões lançou mão
da eterna JLüg*wtl*a, e para amanhã annuncía a Senc-

Tranqüilizem se as minh eitoras : nào dtkde onde a «nte se aborte e, a - >bra-prtma Ao. Pallleion.
• • ' . . , lhes falarei do tcciivel assumpto quo neste momento
E ue : toi nava-se, d< todas as conversas nesta 1 apitai ; não
erel aqui o nome da terrível hospede, que nos
. de horror r de inquietação, a ati boje tem tido
\ n Recreio voltou • m uma
a deUcada aítenção—su essa— de não matarnenhu-
• di ! • • . lo a H Limanidade intrépida ! nova distribuição de papeis.
. bello sexo.
A pós de si que tmmensa estrada j i deixou ! •llior é fa/.ei corno o cambio, que a
impi'it.i com ella e contínua 9 subir, dizendo com os \. V. / .
\i a in i.i [iodemos nos, da historia ao fa< Ira lm ido, seus botões se < que o cambio tem botões,) q u e não
ou ! se lhe dá da presença dessa importuna.

Vtraz, qu
• fulgente luz! I alemos antes do Dr. Eduardo Chapot-Prévost,
Do liv; o as luminosas paginas que acaba de il ustrai o seu nome e o seu paiz com
uma < iperaçfii 1 cirúrgica dessas que ficam assignaladas
»> homem já manusea e phrasesmil traduz! nos annaes da sciencia medica: trata se da separação
de duas crianças xiphopagas, Rosalina.e Mana, se-
-t. C
Mas... monte no pinaculo que outros médicos tinham inlgado írreali- cr; Ti

AVante ?
\ 111.1 dellas, a Mana falleceu, mas nem poi
^O
-
•• hapol Trevos! deixa de ser uma er,
• mnnifesta<; 1 *
• .1 illustre pi' d-ssor.

Rio
AVante ma das xlphi ,«
B hui ' M a n a , n u 5*
A Humanidade, e atttnja o
mo sem a operação n o poderia vivei muito tempo, e
.i do seu e pinto . .1 n i Iam ambas, porque -
No etei m i re plencloi di i sem pitei no D J.MM mais d Ugentes que fossem, a nunca
a tem | a i nfecção.
VICTOJ A VIBIKA. Entre o bõro de louvore entoado ao Dr ( napot-
Prévost, pi si percebem vagamente algumas
adas i ela inveja, que liie não o c
perdoa a sua audácia e muito menos a sua fortuna.
0 vinho e as camelias Pois não se importe com
patl iOta
o i nosso glorioso com-
: •". a o . . . fio
n dos estrangeiro.
nOSSOS i l l u s t i r . ;i(* a a d v o c a -
cia n'uma dai ã f. r. 5 22
Ao passo que um grande medico brasileiro nascia

para a - l o n a , outro morria paia o mundo. .V vida è -_ D é í


A princif i adecida ; mas


o poeta abusou do processo e foi um dia encontrar o
isto mesmo.
O inesperado fall<
rnou a pòpulai
o Dr. Silva Araújo
ra
S» T3 Q
2 2
•3 -
I!
-o .
mangerico doente. iu murchar, pender. r. S -u o

— () patife mi u reu de nára o


sido o medico notabilisi-
mo que foi, quando não houvesse restítuido a saúde
a milhares Ao infelizes, bastaria, para eternisar o seu
nome, essa Policlinica BrazUeira. qu. elle íundou
z
m
CD
'• § 1
—' 0
-4"
u -
rt o
a o
Recordamos a am docta, para obsei com os Drs. Moncorvo <• Moura Bi .- O 2 d
•pie n o s t r a z u m a l e rA
ííl ^2 -r:
t r a n g e i r a . d e suhmettei as camelias a um re-
gimen similhante ao que o nosso poeta ensaiou.
unos, em todo o caso, e m q u e consiste o pro Falleceram também <> • >ouza Dantas,
cesa •. >ta baüiano, e o Dr. Raj mund > Capella,
Entri i :ia Lndia portugueza, ex cônsul de 1 'ortugaJ uo
qne se relacionam - reno e do .. to e na Bahia, um .los homens mais [Ilustra-
chuta, e persis- dos, uma nas i n-aiui.ts mais originaes que tenho co- Reconstltuinle geral
tente produz uma ii nhei ido 00 Systema nervoso,

0
. o nr.Rob.
Neuraslhenia.
nem quente, e fornecida de pref<

•tá na natureza dai raízes. <!omo #


volve . que muno si

THEAtfROS
ei dizer que o excesso lhe não seja Ac Junho de 1900.
prejudii
aquella matii .1 portugueza de que <• em

^5#
• i o Sr. Luiz Pereira • directores o s Debilidade geral,
, c rápido se representado,
. .. .;,
Anemia. Phosphaturla
DÃO < ii :. Enxaquecas»
qni r d i z . . ,,.-., i . O i icto lòscr 1 tian
' ip 'in iras, ]'i>i um. i.ui .1 . marido
ou ou . . \ a l a b n "ii. . 1 1 . 0 de 1 1 lillto ' l e
Alim

rICMOfíRHAGIAS - HENIOMirlUlUAS - VAHIZES


PHLEBITES-
FIBROMAS -
VARICOCELES-fílETRITES
CONGESTÕES
PHENOL-BOBCI
O MnIS (MAOICO
e o menos perigoso dos antiseoncob
PMNOL-POBiEUr PIRFOMUDO
ifíygieae do Jcacsdor
SAVÃO BOBEUF
*Antistpsia da £iUt.
í.»í» ov AGUA DENTIFRICI.A BOBEUF
UASH T.Ar.RARTBE, 1 9 , R u e d a » Mat b a r ! na Pariz
^ntisepsia da Bocea.
Dfi |i:.\'IIO D E IPOd
A ESTAÇÃO (Hupplemento IHterafio)
da víuva sobem ao ceu, e o Senhor, q u e a vè, c ouve,

DEUS não - o s t a r a de a vi-r chorar. (Ecles ai).


N o tempo da colheita n&o m a n d e s a p a n h a r as es-
pigas, que ficara espalhadas pelo c a m p o : deixa-as para
os pobres, e os exfrangciros : e igualmente deixa lhe
Não julgues ligeiramente ao teu pro*
os juízos precipitados são sempre signal de um cora-
ção leviano. (Eccls. 19), Alémjdlsso o homem somente
é capaz de julgai pelas apparencias, c Deos c o uuico
cpie pode sondar os corações e penetrar os pensamen-
os cachos das uvas, que as mãos dos vindimadores tos. • Liv, 1 • dos Reis 16).
l o t e eiiMiiado, filho meu, quaes são os nos- hapini perdido, il.e\ ii
N à o publiques inconsideradamente o q u e ouviste
ações a respeito de Deus, tratarei Se encontras um boi ou uma ovelha, desgarrados. dizei, nem revelies nunca o que se intenta t e r o c c u l t o .
do q u e d e v e m o s ao nosso próximo, e depois nao continues o teu caminho com indifferença; condu- (Idem).
Adiaremos do qma cada um de nós se deve a si mesmo ze os á tua casa para os restiiuir ao seu d noj-e l.ize
Nada faças, filho meu. que possa esrandilisar o teu
i feliz o b e m a v e n t u r a d o . no a respeito de qualquer outra m u s a . qtie
próximo, ouoffender a a u a d e l i c a d e z a ; p o n a - t c sem-
enconti ires, 1 nâo a deixes perdida debaixo do pre-
OBRIGA* Õ E S in ' H O M E M P A R A COM pre com espirito de caridade, c não se veja em ti coisa
texto de (pie não é lua. Da mesma sorte se vires q u e
PRÓXIMO que possa ser oceasião d'elle cahir: antes bem. pro-
o cavallo. o burro, o boi de teu próximo esta cabido,
c rs edifical-o em todas as tuas a c ç õ e s . ( E p . aos
não te desdenhes de prestar-lhe auxilio, ajudando a
Compõe-se o .corpo h u m a n o de varias membros ne* R o m . 14 e i5).
levanta l o . (Deut, < . 1,
uaes, posto q u e destinados N ã o suscites disputas, porque n'ellas ha. pelo or-
Guarda-te em extremo dc impedir qúe outros exerci- dinário, mais vaidade do q u e desejo de instruir-se.
paia differentes funeções, t o l o s obram dc concerto tem a sua beneficência q u a n d o podem . tu mesmo, filho
para a sua c o n s e r v a ç ã o . Por este mesmo modo r a d a Eccls. ó). Evita questões vãs c frivolos entretenimen-
meu, faze lodo bem, que te seja possível e jamais di- náo podem servir para tua instrucção; n à o
homem deve olhai-se como membro de um corpo, que gas a teu amigo—volta amanhã e te darei ; não 0 faças
formamos cm Jesus Christo e cada um deve olhar alterques com pessoa alguma, sobre tudo com tena-
padecer por tua causa tendo elle confiança e m ' t i . cidade; expõe 0 teu parecer em reserva, e sustenta o
pela felicidade de todos, segundo os differentes dons N ã o faças processo contra q u a l q u e r homem sem m o
que recebeu do C é u . (Epist. aos R o m . 12). com moderação ; m tstra muita suavidade e paciência
tivo, quando elle não te f z mal algum. (Prov. :Í>. com aquelles com ojjem disputas, p')is só assim os po-
Eu direi pois a todos os h o m e n s : fazei que entre tbandones o teu amigo, nem o amigo dc teu
' nci;«, a. benignidade, e a miseri- derás persuadir: (Ep a Timot 2); mas não te deixes
pae. (Prov, 17.) Lembra-rte delle q u a n d o chegares a vencer de uma gloria vã, nem tenhas inveja dos
córdia. ( E p . aos E p h . 4 . Tolerai os defeitos uns dos ser rico, (Ecles. 3;). Se o teu amigo tarda era pagar o
outros. E p . a o s G a l . n). Vivei e n t r e vós com humil- outros, 1 E p . a ''• il.
dinheiro, que lhe emprestaste, n ã o permittas que no
dade, aflabilidade e paciência, e sede zelosos em Alegra te com os que se alegram, chora com os
teu coração a cobiça vença a amizade-, não rompas
conservar, por meio do vinculo da paz, a unidade do q u e choram. Abençoa aos que te perseguem c n à o os
o sagrado vinculo, que te prende a elle, nem o despre-
espirito, conforme a unidade da vossa e s p e r a n ç a . praguejes. N ã o tornes a ninguém mal por mal : se
zes. E c l e s . ; . .
Ep. aos E p h . 4>. Amai vos uns aos oíitros com pode ser, quanto estiver da tua parte, tende paz cora
Se fizeres bem, sabe a quem o fazes, e o bem que todos os homens. N ã o te vingues a ti mes n o ; m a s
ternura fraternal ; sêdu amigos sem artificio, nem fizeres, agradara muito. Faze o Item ao justo, e acha-
entram.; citai s e m p r e dispostos a dar-vos mutuamente dá Logar á ira; porque esti e s c r i p t o — a m i m a vin-
ráS uma grande recompensa ; porque ainda q u a n d o g a n ç a p e r t e n c e , e eu retribuirei, diz o ^Senhor. ( E p .
testemunhos d e adeição e ainda de respeito; perdoai delle o não r e c e b a s , vir-te-ha certamente Aa. mão do
is offensas p a r a imitar a Jesus Christo q u e as aos R o m . i3).
Senhor. (Ecles. u ) .
a Coda - E p . aos Rom. 1 ) . Reparte o teu pâ ) e os teus vestidos com os neces-
O amigo não se conhecera nas prosperidades, c o sitados. (Jacob - .
Pelo que t ca a ti. filho meu, nunca faças ao teu inimigo nào ficara encoberto nas advi-i sidades. O
próximo o que n ã o q u i z e r a s q u e t'o fizessem a ti ijob. 1 Visita os que gemem debaixo do peso das enfermi-
inimfg 1 tem as lagrimas nos seus olhos, mas se a d i a r dades, 1 Eccls. 71. e ná i te esqueças dos encarcerados
e faze com todos os homens o que quizeras q u e l'o i5o, nào se fartará de s a n g u e : c fingindo (pie
fizessem a ti. Ma:. que penam miseravelmente entre grilhões e c a d é a s .
orre, elle procur-irá fazer-te cahir. (Ideinj. ( E p . aos I í e b . i3).
N ã o te deixes d e s l u m b r a r pela differeuça ile estad s Quando entres na casa de um imipio, seja com
e condições, ou de poder c r i q u e z a s . Se entra ua Üccupem-te menos os interesses próprios do qu< os
animo de apartai o da s u a i m p i e d a d e
t u a c a s a u m personagem ricamente vestidoe a d o r n a d o alheios. A tua caridade seja universal, e sem limites.
Aquelle que deixa a disciplina e a instrucção, ex-
de jóias, e ao mesmo tempo entra o pobre, não digas Acolhe o estrangeiro q u e quizer viver com tigo, trata—
perimentará indlgencia, e ignorância, mas o que se
ao rico— senta-te, c ao pobre—fica de pi, Este modo como qualquer outro cidadão, e a m a - o como te a m a s
sugeiia a 'piem o reprehcnele, será glorificado. T r o -
tão differente dc julgar seria uma injustiça e uma a ti mesmo. 11 .evit 1 1 .
Ama os teus inimigos, faze bem aos que te abor-
• •

infracçào da L e i ; porque a preferencia que d a n a s N ã o insultes ao miserável ; porque Deus é o que


ao rico, seria um peccado contra a Caridade Christâ, rei e m . S. Mat. ? 1 Bemdize aos que te perseguem,
nos eb va ou nos abate ao seu arbítrio. ;Eccls j). roga pelos que te c a l u m n i a m . (3** M a U 5 ; E p .
<pue nos manda a m a r a todos os nossos irmãos sem > ã ) fallarás mal d 1 surdo, nem porás tropeço dean-
excepção de p e s s o a s . aos Rom. 11), Iamais te lembrem as injurias que te
te do cego; mas temerás o Senhor teu D e u s . —Não hajam feito. ;Eccls. 10). Eazendo todas essas coisas
Lembra-te por 1 utra parte, filho meu. que os pobres serás no teu povo. nem delator Ao crimes, nem mal- serás filho do P a i Celestial.
foram escolhidos, para serem os mais ricos em fé e dizente secret 1. Nào te porás contra o sangue de teu
virtude; que a clb-s principalmente está promettido o próximo' ' l ,evil 1 •.. Olha, filho meu, como a sua infinita b o n d a d e faz
Teino dos C é u s , e d-e que a maior parte dos ricos nos nascer o sol, e cahir a chuva e orvalho sobre o cam-
Tens filhos? Ensina os bem e acostuma-os á sujeição
opprimcm, c blasfemam o nome dc Jesus-Christo. po do peccador, assim como sobre o do justo. So.
desde a sua meninice T e n s filhas ? Conserva a |
(Ep. S. facob, . Guarda-te pois de desprezar o amas somente aos que te amam, que virtude e* a t u a ?
dos seus corpos, e não mostres para ellas o teu rosto
pobre, se é |;*sto, c dc honrar o rico, se o não é. qual é o teu merecimento, e (pie prêmio podes espe-
risonho. Casa a tua filha e teràs leito um grande ne-
Quem poderá honrar ao que se deshonra a si m e s m o ? r a r ? também os gentips e pagãos amam aos que os
gocio, e dá-a a um bom m de bom senso. Se tens mu-
(.Ecles. 10). amam : se tu fores humano, compassivo, e misericor-
lher, que seja segundo o leu iiii.içào. não a l:n ue
dioso somente com os teus irmãos, em que te avan-
Bemaventurado o h o m e m , que se compadece, c que e não te entregues .1 que é odiosa De todo teu coração
tajas sobre o pagão? Sè perfeito, filho meu, assim
empresta aos que n e c e s s i t a m . . . elle espalhou em h r a r a a t e u pai, e nào te esqueças dos gemidos de
como é perfeito o teu P a e q u e está no Céo. S. Mat -
Uhera!idade os -eus bens sobre os pobre:,; a sua jus- tua mãe : lembra-te dc que não terias nascido se
N ã o pagues mal por mal. nem maldição porjmal
tiça permanece por todos os séculos; o seu poder será não fora por intervenção d-eljes ; e faze por elles cm
pelo contrario bemdize aos que te perseguem. E p .
exaltado e cumulado d e gloria. ( P s a l , 11 recompensa aquillo mesmo que clles fizeram por ti.
1.1 de S. P e d r o 3). Ditoso aquelle q u e sabe sofírer as
Estai sempre dispostos a aliviai a miséria do pobre. (Eccls.
injurias! Mais ditoso ainda o q u e paga bem por m a i .
Eclcs. 3), poi que ter piedade delle é emprestar ao T e m e o Senhor com toda tua alma, e venera os seus
Aquelle pois que paga mui por b«m, faz-se "mito cul-
Senhor, e o Senhor nos p a g a com usura. ( P r o v . 19), sacerdotes. Ama com todas m a s forças ao que te
pado aos olhos de Deus Filho, leva ao cabo as tuas
Dá muito, se muito tens, e pouco, se tens p o u c o . creou e não desampares a s seus ministros. Da
obras com mansidão. Quanto maioi és, humilha-te
(Jacob. j). Deus n ã o exige de nós, senão o q u e po- tua parte das prímicias e das victimas A.i e.xpiaçào.
em todas as coisas, e achará Q te de Deus :
demos. A vontade de dar é aos seus olhos igual ao tua mão para o pobre afim dc que o teu sa< ri*
mesmo doni; e cllc premiará com o mesmo.galardão ficioe a tuaoíTertasejam dc tod> perfeitas. A libera- porque só o poder de Deus é grande e elle é honrado"
( E p . aos Corínt. 28) Sé misericordioso s e m p r e (pie lidade é agradável a todo vivente, e não impeças que pelos humildes. [Ecles, 3).
possas. -Jacob p . Supra a tua riqueza a pobreza dos ella se estenda aos mortos. Não sejas preguiçoso em Sobre tudo não sejas ingrato com aquelle de quem
o m r o s ; e estabelecei entre vos u m a espécie d e igual» visitar os enfermos : porque assim é que tu te fortifi- ite o s e r : o que abandona seu pae. ou sua
d a d e . ÍEJ». a o s C o r i n t . 2S1. E* certo q u e os Israeli- carás na caridade Em todas as tuas obras lembra te mãe. ê infame c maldito de Deus, c ailda sempre-em
tas no deserto tinham t dos a mesma quantidade de de icus novíssimos, e nunca jamais peccarás. (Idem.). Prov. 20). O que o faz entristecer, ou o lauça
mana, ainda q u e uns recolhessem mais do que outros A ninguém condem-nes antes de ouvi 1-o, e se depois fora da sua casa. é um filho desgraçado, que se cobre
(Êxodo 16). de bavel-o examinado conheceres que está culpado, rc- ninia c um pae sem honra deixará os filhos
prehende-o com igual justiça <• bondade ( E c c l s . | u i . no opprobio. (Ecles. 3 e 4).
Se o teu irmão e m p o b r e c e u , ou enfermou, soecor-
Faze lhe conhecer a sua falta cum doçura, e se o seu Filho meu, honra a teu pae, que te deu a vida,
re-o. e empresta lhe sem interesse algum, não rece-
protector. ("om tudo livra te de crer-te melhor do q u e e respeita a tua mão que tanto soffreu, t r a z e n d o - t e n a s
bendo mais do que lhe deste (Levit. 21)
elle : antes considera bem que tu mesmo podias ter suas entranhas. (Jacob 4b
O que é compassivo e m p r e s t a ao seu próximo ; aju* Ensina bem os teus filhos desde a meninice ; elles
dando-o, observafás a L e i . (Ecles. 29». Mas guarda- cabulo naqui Ua lalta . (Epist. aos Gal ••
Se acbnteceqtie algum dos teus irmãos te offendera, as c a tua gloria; se são justos e '
te, filho meu, <le pedir no dia seguinte o que haj 18 entendidos, o seu nascimento será para li um thezouro
empn stado no a n t e r i o r ; porque é acção muito odiosa vòa a buscaí-o secretamente, olha pela sua honra, e
r e p r e h e n d e o sem estrepito; se elle te ouve. e toma de alegria, Ecles. 3). Mas educa-os com inteireza-;
e aborrecivel. ( E c l e s . 20). S e tu mesmo te vires na porque o filho mal educado é a deshonra de seu p a e ;
necessidade d e pedir e m p r e s t a d o , cumpre com fideli- o ti 1 conselho,sal vai ás o teu irmão sem havel-o affron-
tado. CS. Mat. 1 Si. e aquelle (pie nunca corrige a seu filho, é abominável
dade mas promessas, e pa a exac tara ente o q u e te* rv. I). Manda-o seguir continuamente
nhas tomado. [Ecles, .o). Não te cam i s nunca de fazer bem. Foge do des-
o b e d i e n t e a o E v a n g e l h o : não tenhas comnierci o caminho da justiça, dar esmola, ter sempre presente
0 destinado para o pobre, a vida do pobre, a 1 >eus e benidizel o sem cessar. | Jacob 14). Faze todo
c aquelle que o toma para si. é um homem sanguiná- cllc, afim de quft se envergonhe, todavia não o trates
como inimigo, mas adverte-o como teu irmão. o possível para viver em paz c o r n o s homens,
rio ; se usurpa, o q u e o p o b r e g a n h o u c m o suor de vingues de ninguém, nâo te defendas com demasiado
seu rosto, é semelhante ab homicida, assim como 2* aos Tlnss.il | .
Nào revelies com demasiada ligeireza as faltas com- calor, se alguém te offender; pois está escripto qne
aquelle que n ornaleíro o seu salário. a vingança está reservada somente a Deus. Filh
Offcrecer a D e u s o q u e se defraudou ao pobre é o mettidas na tua presença, para evitar que, vendo-se
deshonrado o culpado, se faça incorrigivel c contumaz bem longe dc te vingares, se teu inimigo j
mesmo que immolar o f i l h ) na presença do pae. dá-lhe de comer, e se ti m si de, ni
;_• Açode ao indigente se (píeres cumprir o na m a l d a d e . 1 Prov. 5),
Aquelle que justifica ao Ímpio, c aquelle que con- com <pie a apague. Nào te deixes levar d
preceito; e nào o deixes ir com as mãos vasias em at- do mal. que te hajam feito ; triumpha do •
• acia. . Ecles. }$). Nâo apartes dem na o tusto, ambos sãd abomináveis diante de Deus,
0 impio recebe presentes para perverter a justiça. O bem, não só aos olhos de Deus hnas lau
do pobre a tua vista, não afflljas o seu coração. ,• dos homens, nào por vaidade, mas para 1
sobretui 1 ;l , r amaldi- (lilem 16).
Ü ódio suscita rixas, c publica os defeitos alheio:-, exemplo e porque deves envergonhar-te
çoai poi d e t i a / ; porque será attendlda a deprecaçâo te veiam obrar o bem. (Ep aos Rom. 1
do q u e te amaldiçoa na amargura da sua a l m a . Deu porem a caridade os cobre com espesso véo. í P r o v . LO.)
A 1 aridade é paciente, suave, nunca invejosa, obra Faze que os teus conhecimentos
que creou o pobre, o ouvira. Antes pelo contrario, tosos ao próximo, os q u e estão escond
filho meu, mova-te á compaixão a sua miséria: res- sempre como convém obrar ; não conhece a soberba,
a ambição, nem a cobiç.i , é desinteressada ainda nos o thezouro encerrado, Que utiluladi
ponde-lhe com doçura e bondade, dá-lhe o -pie Lhe outra coisa ? (Ecles.
1 q u a n d o o d e r e s , de nenhum modo mam- os próprios ; foge da aspereza, e arreda dc si
as suspeitas ; não se alegra d o m a i , q u e vé, compraz-se Se indo ao templo a offcrecer o
a r a vontade. I, antes nhor te lembrares de q u e tens offendidi
bem com 1 agradável. (Ecles. com a verdade ; tudo leva com paciência, tudo cré
r o m sinceridade, tudo espera «om confiança, tudo ou que elle te injuriou, deixa o sacriiu
excepção de pessoa conti ciliar-te com elle, e não voltes ao ab
nriérn á d e p r e c a ç â o do ofíendidoi Nfto sustem com fortaleza; e o seu reino nunca a c a b a r a .
Filho meu, ainda que tiveras recebido do céo o d o m metro o haias perdoado, ou lhe tenhas
, órfão, nem d a viuva, se derramai cão, ficando ambos em santa harmonia •
voz de gemidr Accaso não correm as laginnas cm lio de. línguas, a penetração de todos os mysterio
á viuva pela sciencia de todas a- LI aos olhos de
se t e faltasse a caridade, ( E s p . Cor. i->).
aquelle. que 11 ' ; i a i " ? I'orque .-Ma- *
A I M \t w» [ t - t u p p l e i n e u t o lltteriirli

titulo di
Por causa de ura titulo • titulo 11 1 aein •

ua uuili ' Ah I se 01
juinte
em viitude <le uma di 1 1 paia '

O tribunal

ui importa uma questão de • lana t


o puz
Impoi tá 1
1 ,' minha 1 enhora, 1 1
Madrid,
• . . mulher ?
spanhola, e - «ais "
.5 de j . .
u n i deram qui
V quei tão ile .incito < a sej uifati .1 1 1111a 1 n i a, a u/.ar o titulode duque-
•• i l h a
Um i 'i pei
infante natural, legitima- Io mento subse
A vclh 1 guntnrai
quente i l n ãe, tçm dín ito a herdar
respondeu, n
o titulo de ii. .Io per- justiça, negando
q u a n d o iap,i/. fora lenhadoi,
• primeiro ini 1 Maria Luiza tosse filha do duque. Decla'
— Ura par dc ma -ias.
depois das nupeias ella tinha obudo. poi seu lado, do juiz
A ju ma de de t . ' instância do districto de P a r e , cm Barcelona'
H e s p a n h a foi a t é a q u i j a t i inte natural le. erdei uo du — Mamãe, todas ns- folhas da não ver-
i que de : duas filhas legitimas, dona Mar- iladen a
bem entendido logo q i neontre lha e dona 1 [enriqueta. Mas, de certo ; 1 n< oessario que tu seias estú-
nas com lircito e ile facto para permiltir 1 a loven duqueza de posse do seu titulo ha pido, meu filho, para me dirigires semelhante per-
8 meaes, quando recebeu uma intlmação para com- gunta.
ão. E' justamente esta considei
perante o juiz d e i . " instância do centro, em
constitu lio d'estc'Intrincado processo. Pas- — E ' q u e tu usas t a m b é m muitos cabellos falsos.
Madrid, a ooder ao processo que lhe apre
semos aos factos, +
sentava a velha duqueza. em nome de sua filha legi-
0 príncipe H e n r i q u e de Bourbon, que foi morto
tima dona Martha. A velha duqueza pedia finalmente
e i n d u e l o pelo duque Montpensiei durai te revolução
a ° tfiburj arasse nuHos o acto do baptisrao — Que dizes a esta.' A p e n a s recebi :5jo<
hespan o mais
-. dc Maria Luiza, bem como a 1 mão.
velho, dom Henrique de Bourbon, duque de Sevilha,
• fio juiz do districto de Latina que a tinha de. O outro:
e dois outros : um general de brigada e o outro gene-
do herdeira dos tíiulos do duque de Sevilha , Eu não pie-.11 ia semelhante sermão nem que
ral de divisão no exercito hespanhol. Este ultimo ar-
Fundamentava a sua pretensão, declarando que me dessem um conto de r é i s .
vorou-se em pretendente ii coroa de 1 : tnça c fez-se
dona Maria Luiza não era nem podia sei filha natural
appellidar duque d'Anjou.
legitimada do duque de Sevilha. porque essa 1 Trança
0 duque de Sevilha. pae da pessi >a que recorreu N'o jury :
não tinha nascido em Madrid a 1 de Abril di
para a coito suprema de Madrid, deu também muito — Ai • ou pi algui
quer dizer, não somente n'uma epoca cm que a
qm: falar ha annos. 'linha sido muito bem tratado por gatuno ?
d u q u e / a velha
pela rainha Izabel 11 e pelo rei Affonso XI! que lhe — Eu não BCÍ, e V , s ?
estipulou uma renda e o admittiu, como seus irmãos, tque n'esta e • Ua ter quan-
no exercito hespanhol, se bem que todos três tivessem êmfim, q U e dona Maria
Entre bohemios :
servido contra a I Eespanha no exercito A, e 18 de agos-
— Us tempos estão bicudos. 1. Empreguei-me,
durante a guerra civil < 1 que fazes, e n t ã o ?
mente .1 uregularid ide dá situação legal c a h
1 lepois da morte de Allonso \ l l . o duque d< \ Cl;
bilidade, para t pae, tanto que
vilha, achando-se de guarda coui um i — E tens vendido muito ?
lhe siqiplu v.i .im.' Ihedeixass! ao menos o nome de
do seu regimento ao palaci na -sala — Por e m q u a n t o , .
Bourbon, porque do com: n se-ia a um
dos officiaes, uma altitude •
ranau • Christina, que lhe valeram algu- i.'(le.
ar d e tudo isso districto do Centro O ji . . . o mais |>i ta que
m a s perseguições mais q u e justifii
duqueza, e d,i vive debaixo da calote c< ti I
Ao fim de alguns tempos perdoou *S<
pria regente contribuiu paia que lhe • s a á jovem du fueza de Sevilha. to de perder su
A velha duqu para o tribunal superior, posa, e manifesta a sua dòr com uma exuberância
posto nas ilhas Felipinas, visto que o duqui e encon-
'• est« d causa, dei lar,tudo que «dona (pie surprende deveras alguém que o conhece e que
trava com sua mulher e seus Ires filhos quasi na indi-
Martha • reito de usar o titulo uüta a si mesmo se elle não terá mudado de
gem ia. Esteve pouco teafpo ean Manilha : i orno ca-
dc seu 1 ma Maria Luiza não era sua filha, caractej.
hisse doente, auctorizaraiu-ifo a regressai Com a fa-
1
mila a Madrid- Embaicou no vapo , e du- ueza, segundo tarda, pon .. ; nulo. quan-
as suas | isto que a tinha tra- do ouve B, exclárhar, e n t r e soluça
rante a travessia morreu.
Este duque tinha casado em iH S com dona Jo- • ' a s o em que — N ã o , nu j posso cpnsolar-wc E* superior, ás nii-
sephina P a r a d é , um pouco mais vi Pouco ella não tivess- . ilha». nhaa forças. Quando pi uso que a n ã o terei ao pé de
Foiui tdoiía M a r t h a e seu ma- mim parasiiavis.il o:, meus últimos momentos !
depois do casamento, a 8 dc man i duque
rido, um homem pertencente a uma lanhlia respei-
e a duqueza de Sevilha fizeram b Lpti
|ue vira o embaixador da H e s p a n h a em
como manda o direito canonico em Hespanha, na igreja
de Santo André, dc Madrid. com auotò do car-
. assistir ao seu casamento como representan-
rainha Izabel l i . A sentença da corte de
MOLDES
deal Bencvides, patriarcha das Índias e grande.capei-
ação tinha por fim establecer que dona Maria
lão d> palácio, sendo celebrante o orador carlista remo 10 de 1 ommunicai as
( stado 1 1 viI ipie havia dc • leit ras que.
Manterola, como seu filho .mento.
clarado quando se casou, apesar de uo . ontinuamos
subsequente, uma creança de dez annos, que elles com o nosso serviço de moldes tanto A'A
declararam ter nascido a 4 de Abril de 1 6S, e a qual [ue devia renunciar .1 au< .1 publi- C mi..) de qualquer outro lornal.
cada u.i'i ovem duqueza para esta cidade e para o interior da Republi
fizeram dat os nomei de* Ma ria — 1 meta—
H a uns bona trinta ann itmbido
Josephm 1. quem desse serviço, confiando o sempri
i tepois do seu casamento t: filhos: [ser a ultima palavra sobre esta serie de deiras
Agora mesmo as s e n h o r a s a quem confiamos esse
dona Marlha e dona Henriqueta. Não é um trabalho,
mal do 1 'ommeri o de P. '.
q u e desde o nascimento de sua segunda filha, a d i r pio, uoipial não temem rm;.
ilha mostrou Nunca recebemos reclam , Q seiviço da
tal forma tão salientes, qu Mosaico casa e com nl u
bilitados a salj
;• loaa, chamou a que len'
Vindo ni sua
is religiosas dc- San apuro e bom go; to, nem aa in idici
mulher que não se atreveu a entrar e sen-
le receiteu u ços
: 1 limiar da porta, isto augmentou lhe
: i ' •

• ' 'ii-lh'a Para 1 remos :


sua filha. As carta em cima. X. 3 - s.na em pregas,
in no processo, t e s t e m u n h a m - n o . Riu d'isto quem viu, e Sócrates riu 1 ro meio léi liado
!isidcraram-n'a tão recebidos no esi ri ptorio desta fulha,
duque de ' • — Lo • 'anta trovi ia 110, a importância qi
pediu Pelo -
d mi" reis de mais para os que se s e g u i r e m .
'. um l in . . dii,,
30 D E J C N H O D E llino A Kvr-w l o ÍMuppIontf n l n lllloi nrlo] XXI* ANNO N . 12 M

'ju' 1 ín7or correi um ribeiro ou deixar cahir u m a pndra E s t a misericórdia (pie se fez sentir a nós no tempo,
0 Conhecimento de Deus do ali > --ni baixo. Seu poder está todo i n u i r o em
sua vontade; basta querer, para que as coisas se façam.
é na sua fonte um amor eterno de Deir, por sua cre&«
tura. E í l e s ó d a a verdadeira bondade. Desgraçada a
Se n Bscriptura nol-o r e p r e s e n t a , falando na crea* alma presmpçosa q u e espera nchal-a em si me=ma '
O q u e falta freqüentemente aos homens é o co- • Lo, nfio è que elle tenha necessidade de uma pa- E' o a m o r q u e Deus tem por nos q u e noa d a tudo.
n h e c i m e n t o de Deus. Elles, por terem lido muito, Jkavra que tenha sahido delle para fa^er ouvir sua von* Mas o maior dom q u e elle nos por le fazer
s a b e m q u e houve u m a certa serie de milagres e de Mulc-a toda a natureza q u e elle queria produzir. Esta pa- dar o amor q u e devemos ter por e l l e . ' uiando 1> us
signaes da providencia pelos factos da historia, fize " n v r a q u e a Esciiptura nos representa é toda simples nos a m a ate fazer com que. nos o a m e m o s , elle reina em
i a m reflexões d e m o r a d a s sobre a corrupção e fragili- i- toda interna; é o pensamento q u e elle" teve de fazei nós, cm nos faz a nossa vida, nossa paz, nossa
dade do m u n d o , convenceram-se mesmo de certas as coisas e a resolução q u e a respeito f >rmou ao fundo felicidade e começamos já a viver de s u a vida
m á x i m a s úteis à reforma Ao seus costumes em rela- de si m e s m o . Este p e n s a m e n t o foi fecundo; e, sem b e m a v e n t u r a d a . Este amor q u e elle tem por nós
ção a s a l v a ç ã o : m e s todo este edifício é =em b a s e : sahir delle. delle ti rou como da fonte de todos os seres traz seu caracter infinito; elle n ã o a m a . como n ó s .
este corpo de piedade e d e chrlstianisnlonão tem a l m a . todos quantos compõem o universo S u a misericórdia, com um amor limitado e restricto ; q u a n d o elle a m a .
O q u e deve animar o verdadeiro fiel e a idea de do mesmo modo, nada mais é que s u a pura vontade: todos os actos de seu amor são infinitos, hlle
Deus q u e é tudo, q u e faz t u d i e a quem é tudo de- elle nos amou antes da c r e a ç ã o do mundo, nos vi -, desce do ceu sobre a terra p a r a procurar a
vido. nos conheceu, nos preparou seus bens ; nos amou e tura de lama a quem a m a . elle se faz homem e lama
Elle é infinito em tudo. em sabedoria, em poder, e olheu desde a eternidade. Quando nos acontece al- com'ella. elle lhe dá sua carne a comer ; é por s e m e -
em a m o r . Ninguém tem pois q u e se admirar se tudo guma coisa dc novo. procede desta antiga fonte; lhantes prodígios d e amor q u e o infinito ultra
q u a n t o v e m delle traz o c a r a c t e r do infinito e ultra- Deus n u n c a t e m vontade nova sobre nós, elle não todas as perfeições de q u e os homens são capa/f-s.
passa a r a / ã o h u m a n a . m u d a , nós •• que m u d a m o s Quando nós somos justos Elle a m a em Deus, e este a m o r n a d a tem q u e n ã o
Q u a n d o elle prepara P arranja alguma coisa e bons, nós lhe somos conformes e agradáveis; quando sei t inromprehensivel, O cumulo da loucura i
seus conselhos o suas vias estão, como diz a Escri- deixamos a justiça e fazemo-nosmaus, n ã o podemos rer medir o amor infinito por uma sabedoria limitada.
ptura, tão acima de nossos conselhos o ,le nossas • i lhe agradáveis IV u m a regra immurtavel da qual Muito ao contrario de perder alguma coisa <:<
v i a s , q u a n t o o ceu está acima da t e r r a . Q u a n d o elle a creatura versátil se aproxima ou se a p a r t a - u r r e s grandeza nesses excessos dc amor. elle grava o i i-
q u e r executar o q u e resolveu, seu poder não se mos- sívamente, S u a justiça contra ns maus e seu amor racter de sua grandeza, m a r c a n d o as saliências e os
tra por exforço algum ; p t-rque não Ha nenhum cx pelos bons são a mesma coisa: é a mesma bondade transportes de um amor infinito. Oh ! como e
forço, p o r m a i o r q u e se conceba, q u e lhe seja menos que se une com tudo q u a n t o è bom e q u e é incom g r a n d e e amável em seus mysterios 1 M a s nó
fácil «pie os mais communs ; n ã o lhe custou mais tirar pativel com tudo q u a n t o é mau. Sua misericórdia con- temos olhos para v e l o s o falta-nos sentimento'
do nada o ceu e a terra, taes como nos os vemos, d o siste em q u e , nos a c h a n d o m a u s , quer fazer-no perceber Deus em tudo.

NlNOlí DÊTENCLOS*
escarneciÍI da roga, que janiais ousou macular-lhe aept- ^fUMERIE ÍXQTIQUB I ^ P a s t i l h a s
derme. Jai pauava doa 80 annoseconservava-se joven e
bella, atirando sempre os pedaçosda saacertíd&odebap-
tisini. i]iii- r;i-i::i\ ;i ;i cara do Tempo, cuja foiça embotava- E . SEXTET I
ue sobre sua enotmtiidora physionomia, wm que nunca
deixasse o menor traço. «Muito verdeaindal-»vin-seobrí-
fado adizero velho rnbugento, como a rftpoaade Lafon-
35, jRue du H-Septembre. 35, PARIS
e Xarope
taine dizia d u rtvas. Este segredo, queacelebr --^• Ji-^T;* MÃO DE PAPA^^r^oTa^
taoeira jamais confiara a quem quer qne fbsse das pessoas
uaquelhi i-]Ki<-:i, deacobrio-o o I>r. Leconteentreasfolhas
m' um vofnm-a <t*- L'Hi»toire amoureuae doa qaiUcs, de
, iissv-lliiluitiii, ipit- te/ jiiirtcilii bibliotbaeade Voltairee
P & t c d o s P r c l a t f l , que embranquece, tlUa,
aesetina a epiderme, iuipedo e d«airòo os frieiraa
e -.w radiai-..
dc Nafé
actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, MAISON LECONTE, RtU du •,S./,tr„,!,r,,.;/;, Paxis. UM NARIZ PICADO
de pequenas
borbulhas ou
DELANGRENIER
Esta casa tem-no 6 disposição das nossas elegantes, BOD com cravos i orna a recuperar sua brancura primitiva excellentes peitoraes contra
o noméètVERITABLÉ EAÜ DE NINON, assim como e suas cures lisas por meio do A n t i - I t o l h o s ,
as receitai que d'ella provém, por exemplo, o produeto nem iguil o muito contrafoito. .TOSSE, .DEFLUXO,. BRONCHITE
IUVF.T DE NINON ! CUIDADO COM AS CONTnAFACÇÕES
p«5 de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella. * encantar todos»* olhos
L e Savon Crôme de Ninon deve-se Bervir ria F l e u r <le P Ac l i e pó do As P a s t i l h a s d e Nafé são v e r d a d e i r o s
esperinl para o rosto que limpa perfeitamente •» epl- I arroz feito com fructoH exóticos. confeilos peitoraes de u m gosto delicioso.
d e n u e mais delicada sem alterul-a. I A c a l m a m as i r r i t a ç õ e s d a g a r g a n t a e d o
LAIT DE NINON y peito.
que d l alvura ilesbinibriuiti* nu pescoço e aos bombrec. I
Entre os produc-tos conhecidos e apreciados da PARFU- À
MERIE NINON contam-se : I
POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com u m a
I- anTii-se rrrs^cr o cerrados emprepan.l^-as i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUDRE CAPtLLUS
que f>\7. voltar oi oabellofl brancos tf cor natural <• Ã 1'Extrait Capillaíre des Benedictins tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
f.xisii- em 12 ooraa ; i do Mont-Majella, qac também impede
S E - V H : .*S O -c_7 armtzzax^awTZw-maK: V que cai MU a que Bqucni linruos.
Eaaes peitoraes nao contém substancia tóxica •
que augmenta, engreetu e brone aa pestanas e oa sorver- í E.SENET,»dniüiitriieK,35,R.iü4-Septeintire,Paris. podem ser administrados com toda a segurança
rdljo-s, ao mesmo tempo que dá macidade ao olhar, j
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON y
NÀO ARRANQUEM MAIS áa CRIANÇAS a muito particularmente contra
> a COQDELDCHE.
!,.— L-^.. OA .lenl"H estraçi-loB.s u:,"e-0fiel.ranq.jeie-OB í•<!" a marca ..edadalra: "-'"piialn Tailj
para finnra, alvura brilhante das maosj e t c , etc,
i "** P " com
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Nlant-Nlajella. BéneflTUns
São encontrados em todas as Pharmacias
Coovein eiigir e verlllcnr o no mo da c i a i t o endereço aobro A
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-"E.SENET^dmuiilriKir.SS.R.! 4-SeoieifiL,c,Pans.
«.<—>-<—>-<—> + + <—> — <—><—> —X
r
AR0PE DELABARRE
n (DENTIÇAO)
X a r o p e s e m narcótico rcfíctmntan^atto Im jd
2 0 annos petOS médicos F a c i l i t a a s a b i d a d o s D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
d e n t e s , evita <»i faz cessar os sofrimentos e todos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egi/3 se o C a r i m b o official e 3
D O O O O O O O O O O O O O C O O O O O O O O O O O O O O O
a e s i g n a t u r a D c l a b a r r e .
FUMOUZE-ALBESPEiRES, 7Í, FanUur- Seisrt-Deais, P a r i z
W (\ \ -**or
concentrara"
s u a iioUive
(Ias plantas
' /• j , .' V r
e em todas as pharmacias Y J r \ concentração
as mais.utei das
e a splantas
mais X^CàV 0
Balutarjas, a
PAPEL E CIGARROS A G U A
NTI-ASTHMATICOS
DC

MÉLISSE
de B B A R R A Ta
fíecnmmandãdos pela* aummiLprdes médi-
cas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f l i c a z e s p a r a
0 BOYER CARMELITAS BOYER
a c u r a da A S T H M A , d a s O P P R E S S Õ E S , Q Único Successor doa Carmelitas
././ E N X A Q U E C A S , etc 16 m m lit HCCESSOS. 0 obra de um modo prqjnpto e absoluto mis casos ile A t a q u e s de Q
Õ N e r v o s , A p o p j o x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , as â
FÜMOUZE ALBESPEYRES. ii Fm irgSwsl Dcú, P a r i z Q S y n c o p e s , as I n d i g e s t õ e s ; mis tempos de E p i d e m i a , A
e am lodja oa phaemaeiaa.
A D y s e n t e r i a , Cholera-Morbo, F e b r e s , etc. X
N U N C 4 A P P L I Q U E - S E um Q Uma pequena colherada pura ou sobre um pedaço de assucar. A
V £ S i CAI UlliO 8l£lA tíli lld.lt O o ooooooooooooooocx>oooooooooooa

VESICATCRIO, ALBESPEYRES
; oRAlS i r r r r - Z olENOS nOLOROSO rleTODOSos VESICATORIOS
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
| fr//*j.»f n t tiil <*flYlt I *• no LAOO VERDE
FUMO C -AL'l S P t r R f í S , 711 Fâub- «t-ünnU. HA..15
A K S T V 4 t l l (anpplei to HUernrlo)
88 10 DE [i M i o DE liam XXIX ANNO N li
A E S T A Ç Ã O i - n i . | . l . iii.-ni.. H t t e r a r l o )
.'Kl DF. JUNHO DI 1900 ANNO XXIX N. í í

Tu tens enxames de mim- 1


HSToctuiri-xo no seio «ias nubelosas,
vales immensos e fui
• marech

cheios de lyrios e ro
'•II e do nlío me alumian, l > commendadorAc ante da
Eu tinha apenas de meu
Pliarol dn meu ni, u,i treva doa meus dia) essa Formosa espei ai
- •

um sen '
astro i|uc vciu do ceu,
ou beijo feito creança !
I 'oi i bem compròhendo
Osolfu u omnolento, o soffrimento sem nome I; v a :
:i lua vem argentina, d'esse martyrio tremendo Tivesse a bala partido mais i
luar, licor alvacento.... que te agonia e cons< m rada*
. poeira divina'
strella,
\ treva alastra nos ui que possues milh
a noite cahe sob] e o mundo, riada;
is! im de perdei a — Maria, p irque i que
comei; a o coro dos mares ies...
N 'um li y ni no ri iucoe profundo. se melhor -pi indo
diz-me, então, boa amiga, — E ' porque tenho recr; • nsem que eu
Estrella i cavo • i minha exi •

•..- na terra i ai lus v basti liga *


LU n e n ü p h a i flavo de i horai a ua au i •

c os cactus, astros laScivos . . • nfa r a .


\ R ' N MA.
Sobem da relva dos campos •

a s e s p i r a e s dos aromas. •

lucillai mpos >a.rk.au a


e a noite desnuda as pomas I
nVCossiico
'•

Esopo o Pope tinham ambo r a nas u


:i peitos de noiv is,
e as dhalías avermelh c o s t a s . . . O marechal de Luxemburp não tinha ..'....'
padoas mais direitas fio qu — Vi
são como golpes di E' i:
ilia disseram-lhe (pie o prin de chamára-0
A lua ar. i denas. corcunda. que sc rr feria a datas
Deus adormece as creanças,
abrem o seio as verbenas,
perdem vi-la as e s p e r a n ç a s .
H o r a de sombra o m y s t e r i o ,
b o r a d a s formas e mythos,
formas do seio siderio,
sombra tios céus infinitos!
C a h e um silencio de gelo,
cala-se a voz dos ca:.
cobre a m ã o de um pezadelo
a concha morna dos ninhos.
I [ora inyslii B das i renças
e do noivado tios a s l r o s .
hora d a s m a g n a s inti
e dos sant'elmos nos mastros '•
•, relicaria
que um bra^ o ao ares ele
lugubi e e mesto sacrario
da lua. a hóstia da trova
Noite turva e macilenta.
m ã o carinhosa c funesta,
tens um seio q u e a m a m e n t a
m a s o teu hálito om:
Se tens os sorrisos d'alva
t e n s o pavor d a tortura :
a p e n a s um beijo salva
loj^o o soluço o tortura.
S;a vã ) nas ,I/.:L> A\\'.n sonho
as illusões d'uma a u r o r a .
s a h e d o t e u seio t n s t o n h o
o Bupplicio q u e as devora.
U n i a d'immensa tristeza,
b e r ç o d'externos amores,
eterna l â m p a d a a r r e s a ,
escuro estendal de d o r e s ,
chora em teu seio materno
o orvalho que " ceu derrama,
i- vibra o riso do inferno
que as próprias llores in:
importa que a phantasia
um corpo impolluto,
se a tr<--.-.L qi fj ia,

i que o luar sereno


sobre o teu crepc m
como o olhar do Na: areno
:; idão do C a h
se a lua, no \ asto< eu,
de bnii
maii pari i •• um mausoli LI
n'um imrai

ic eu avisto

do co
A minh

équi . • ma
.i i n i '

ihída
faço,
foi uma filha pei lida

este.

eu pi [<h a minha i 'oi a ' 1 ' Í : Í ' I >1S MI i DAILl DJ


A RSTAÇAO " n p p l e m o i i l o Uunrnrío) XXIX ANNO N. l i
:o 30 DE JUNHO DE ií>00

Perguntava alguém a um diplomata muito taipora si de quatro annos, —quatro anno*; de trabalho em Paris nossos conhecidos, a começar pela primeira figura.—
nunca tinha recebido condecorações dos governos pe- e Roma. quatro annos de estudo e de progn a Lopiccolo, q u e por bem dizer se fez artista no Rio
rante os quaes tinha sido representante. de J a n e i r o .
— Recebi muitos obséquios ; fui quasi sempre hon-
» A companhia deu ]á fluas opereta*;. ambas com
rado com as ordens d e . . . partir. Palleceu repentinamente o Dt Ánnlbal Falcão, agrado, m a s conhecidas ambas.— o Passam azul e a j
um dos espíritos litterários mais preparado que Mascotle, A-guardemos as n o v i d a d e s .
tenho conhecido, talento dc primeira água, que desap-
Dois sujeitos, irmão1, ambos mettidos a sebo, pales- parece em plena mocidade. #
travam rum um d'esses poetas desconhecidos, pro- Filho de Pernambuco, bacharelado cm d relto, A companhia do Recreio prepara-se, dizem, para
r u r a n d o debieal-o a todo o transi 1 . fez-se tachigrapho paia seguir a profissão paterna. uma viagem no N o r t e .
Meu ami^o, diz uin, faça um verso que nos pro* Muiio novo ainda, escreveu o drama, o Dr. .1 X. Y. X.
voque o riso. jornalista, mas n positivismo afastou o das
— Pois não : só exijo vossas maus lettras. Em compensação, a política afastou-0 do
Ambos estenderam-nas ao poeta, e este pegando* as, positivismo. Depois da proclamação da Republica.
disse : serviu de secretario do ministério da agricultura e ISTo-vicia-cles musioaes
• • De burros quasi que um renlo. foi eleito á Constituinte pelo seu estado natal. Abra- Recebemos e a g r a d e c e m o s :
tenho ferrado nas mãos, çou, infelizmente, a causa da revolução do Rio 1 iran- Da casa IC. Hevilacqua ífc C . — Myosoim, schot-
p, aproveitando o ensejo, de e da revolta de 6 de Setembro, e esse m io passo tisch de lirito Fernandes ; Amor Feliz, valsa dc J. G.
ferro ai^ora dois irmãos. des illudiu-o completamente da política : fez se nego- Christo.
ciante e industrial. Acabaria mllllonario se a morte o Da rasa Vieira Machado S C . - Chyméras, valsa
•ão levasse tão i edi i dr Aurélio C a v a l c a n t i ; Antonietta, valsa fie Alberto
Era mesquinho o ordenado do Siraplicio, um pobr-- Foi meu amigo Tenho saudades delle.
mestre-escola, e, para cumulo da penúria, a intenden- Motta e mais as seguintes : Havanesa, valsa-eançoneta,
cia pagava-lh'0 sempre com atrazo. ELOY, O UBBÓl . vaKa infernal e valsa entre-acto d o Besouro Encantado,
l"in dia. o respectivo inspector, andando de visita mágica de Bruno Nunes e musica de Assis P a c h e c o .
ãs escolas da sua circumsrripção, entra no edifício
em q u e -e achava iustallada, não só a aula.como a
residência do professor, e exclama : THEATROS
^7
ULTIMAS MIDADIS N U S•7?
— One excellente panorama se --vista d'estas íanel- lüo, 21 de Junho de 1900.
l i s ! como deve ser agradável viver aqui ! A companhia dramática portugueza, dirigida pe-
— E* pena. replicou Simplicio rom cara fie esfi- los a d o r e s João Gll e Alfredo Santos, deu-nos a
meado, é pen não se puder viver so do ar. d'este pa- comedia em j a c t o s 1 D. foâo d a C â m a r a .
norama e dVstas janellas! Grando estabelecimento do pianos o musicai
•E' um primor. Depois de Garrett, o theatro por- DE
tuguez nada produziu que se pareça com isto. Alem
Dê-me uma esmola, pede um mendigo a um de ser excellente prosador e poeta, D . [oão d a Câ-
mara possue em alta doze o que o velho Sarcey cha-
Fertim de Tasconcellos, Moraol & c.
tran-eunie. 147, 1-t-u.a do Ouvidor, 147
mava le seus du thiatre, A peça é muito bem í/\\ i.
— Nã ' p"ii. ser.
— Então já sei o q u e me resta fazer A scena é no A l e n t e j o , c todos os persor eólicas
a excepção de dous namorados que se adoram, s ã o
O transeunte, com remorsos, corre atraz do pobre e velhos, e todos ingênuos e bons. Sentimos não ter Cinco dc Novembro, por O . Carneiro ifooo
dá-lhe cinco mil reis. espaço para analysar minuciosamente este bello idylio Vai sahindo, por A . Keller. 1 $000
— O q u e ia fazer, desgraçado, se não lhe desse dramático. Tangos
nada ?
Alguns homens de lettras promovem um especta- Só de mão. por E . Telles 13000
— Ia trabalhar.
culo, que se realisará segunda-feira próxima, em ho- Ferruge. por E . Telles iÇ^oo
* menagem a D . João da C â m a r a . Tango do pianista, por Costa Júnior t$ooo
Passando por u m a confeitaria Bebê e sua mãe, u m a
senhora chamou a pequenina e deu-lhe um bom bo- "Valsas
cado, q u e ella começou logo a comer. A mesma companhia cxhibiu também o drama em Amor q u e mata. por J . ( i . Christo iSoco
— Então, Bebê, como é que se diz .: reprehendeu 4 a c t o s — Terra de Vera Cruz , escripto por Júlio Augusta, por E . C u t â n e o tgSoO
a mamãe. Dantas expressamente para commemorar, nesta 1 api- Despretenciosa. por J . G . Christo i$3oo
— Quero o u t r o ! . . . — r e s p e n d e u a menina com a tai, o 4." centenário do descobrimento do Brasil. Elegante, por A . Cavalcanti tS5o?
bocea cheia. Foi um desastre. A peça teve apenas três repre- Julhinha. por J . Reis i$5co
sentações. Não insistamos. Juracy, por A . Nunes ,. i$ooo
Em substituição, foi também representado o Fis- Licéa, por Évora Filho i$5co
N"um e x a m e : Meus oito annos, por O . Carneiro i$5oo
— Queira dizer o que é uma raiz q u a d r a d a . cal dos wagons leitos, de Bissou, e melhor, muito melhor,
digamol-o.que no anno passado pela companhia Souza O teu olhar me seduz, por Évora F i l h o . . . ijfíoj
— Sr. doutor, eu vim fazer exame de arithinetica e Valsa do pianista, por Costa Júnior i|5oo
não de agricultura. Bastos.
Schottisch
Schottisrh dos empregados públicos, p o r
A companhia Lucinda Simões e Christiano de
Souza fez uma reprise da Sociedade onde a gente se aborrece, Costa J ú n i o r . i$":oo
-* CHRONIQUETA •«- de Pailleron, e não foi muito feliz por causa da má
distribuição dos papeis.
G u a n a b a r a , por I. Madeira
Grinakla de nciva, pov Évora Filho
i$ooo
I$5QÜ
Rio, 20 de j u n h o de IQOT Um actor estreante, por nome Carlos de Oliveira, Primeiro Amor, por E . Telles 1J000
tem, nào ha duvida, qualidades q u e o tornam muito Quadrilhas
A p . b . (repugna-me escrever n'um periódico de útil, mas não ficou á vontade no papel fie lídac. e o , Borboletas, por E . Couto i|;oo
senhoras as duas palavras representadas por aquellas personagem principal da peça, Suzana de Villi.rs, foi Recordações da Infância, poi J . M. La-
iniciaesi vae declinando sensivelmente, e é de esperar confiado a uma criança que não deu conta delle. cerda , $5oo
que em breve esteja completamente extineta.
E' para estimar que a comedia, retiraria de scena Remeitont-sc oncommendas p a r a o inte
N ã o duvido (pie por parte de uma ou outra auto- depois de meia dúzia de representações, volte a figu-
ridade sanitária houvesse alguns excessos, causados, rior juntamente com o l>i*2u.tfo mensal quo a
rar nos programmas do S a n f A n n a depois de uma
alias, pelo próprio zelo, que já o manhoso Falleyrand nova distribuição de papeis. casa oilbrece.
não queria applicado em doses muito altas ; mas não
ha duvida que o serviço da campanha contra a in- 147, KUA DO OUVIDOR, 147
vasão da epidemia tem sido muito bem feito, e honra
a Directoria Geral de Saúde P u b l i c a .
Entretanto, aqui como em toda a parte, a injus-
A companhia Taveira chegou, viu e venceu : o
Apollo enche-se todas as noites. Os artistas svto todos & 'Je\
tiça popular revela se por trinta mil formulas contri-
buindo para isso alguns médicos sem discernimento,
q u e negam a existência do mal. Deus lhe perdoe, e
que não lhes caia o raio em casa. CREME
P a r a consolar-nos da p . b . , tivemos duas bellas
manifestações de arte : o quadro A invocação, que fi-
SIMON
PARA
PÍLULAS °' BLÃNCARD
conservar ou dar | APPROYADAS PELA
gura na exposição do Lyceu de Artes e Ofticios, e o
ACADEMIA DE MEDICINA
panorama do -"descobrimento do Brazil, inaugurado ao r o s t o
na rotunda rua de Santa Luzia. DE PARIS
Ambos esses trabalhos do nosso Victor Meirelles,
FRESCURA *
cujo talento não foi arrefecido pelos annos nem pelos MACIEZA Resumem todas as
desgostos, e cujo pincel tem ainda o vigor dos bellos
tempos da Primeira missa. MOCIDADE. Propriedades
T a n t o o quadro como o panorama têm sido do IODO
admirados por milhares de curiosos, e a fama do Para prolepnr a apiderme cnntra as e do FERRO,
artista oerre de bocea em bocea, acclamado pela influencias ptrnicio8aa da atmosphera^
multidão. é indispensável adaptar para a toilette
diária o C R E M E S I M O N .
40
T a m b é m nos consola a noticia de que esta resol- Us P Ó S d e A r r o z S I M O N e o Rua BonapartE
vida, ou meio resolvida, a mudança da Escola Na- SABONETE C r e m e Simon, pre-
PARIS
cional de Bellas-Artes para um edifício que será cons- parados f .111 glycerina, a sua acção
truído na praça da Gloria, approveitando o velho benéfica é tã" evidente que nâo ha
casarão q u e lá está ninguém que o use uma vez que nao
T e n h o fé que se realise a mudança, porque está
mettido nisso o D r . P a u l o Frontin. Quando toma
qualquer coisa a peito esse brasileiroactivo e empre-
hendedor, q u e n ã o se parece nada com a maioria dos
nossos patrícios, pude se ter a victoria como infal-
r. nheça as suas grandes virludeB.

J . S I M O N , 36. Ruede Proveoce. PARIS


] ' I I * K M ; , ' IA , fRRPUttKRIAS
7.
livel. e IO|UB 1 1 '.nlH-lU-relroa.
P a r a b é n s a Rodolpho Bernardelli, que ha 15 annos
pede a mudança da Escola de q u e é digno direi tor, Estas Pílulas são de uma efficacia maravi-
Desconfiar das Imitações. lhosa contra a Anemia, Chlonse e todos
os casos em q, : se trata de combater a
J á agora não deixarei os assumptos de arte, sem
dar a boa vinda a Modesto Brocos, e insigne pintor Pobrtifl do Sangu -.
que hontem voltou d a E u r o p a depois de uma ausência
HO DE JUNHO DE IE0U A nSTAÇAO (Nupplcmciifo liUcrnrio) ANNO XXIX N. 12 71

DEUS
-
fim, se possues a verdadeira s* iencia, c "a verdadeira nelle toda sua confiiança, eleva-se, e não tem outro
sabedoria, não será vã a tua esperança U'rov. 14), temor. rProv. 19 e 14).
E s c u t a os sábios conselhos (pie te derem ( E c l e s . Olha com horror para a mentira, que é no homem
d) e submette te desde menino ás leis, que te foram um defeito vergonhoso ; o costume de mentir é crimi-
Conlir. noso. (Eccls. 7 e 4}. A mentira é no homem uni
i m p o s t a s : envelhecendo o homem não larga o caminho
Evita os pleitos e d e m a n d a s , c diminuirá o nume q u e trilhou na m o n d a d o ( P r o v . 22*. Sendo-lhe muito bio, que muito o deslustra, c ella se a c h a r á incessan-
ro dos teus pi cies, 28J. Muitas vezes os útil levar o j u g o desde os seus tenros annos (Lam, dc temente na bocea da gente sem c r e a ç ã o . [Ec< li
Lii tos aos olhos do Deus da paz, O ver- J e r e m . 3}. Sim. filho meu, se queres ttrar algum fru- Melhor é um ladrão, do que o homem que mente
• christão devera antes sofTrer um agijravo ou cto da educação, instruc-te quanto antes, porque, como de continuo, mas a m b o s terão por h e r a n ç a a pèi
ide, do que estar ein justiça a seu irmã 1. poderas adquirir na velhice o que não adquiriste na ju- O embusteiro se deshonra a si mesmo, e a vergonha
(Epist. aos Cor. d). ventude? (Eccles. ti e i5). e a confuzão o a c o m p a n h a m sempre. (Idem). Filho
O q u e tratar a seu irmão com desprezo ou dureza. O h o m e m prudente pôde adquirir a sciencia, e os meu, falia sempre com sinceridade ao teu próximo.
ouvidos do sábio a buscam ( P r o v . |S). N ã o temas, nem te envergonhes de dizer sempre a
0 que o affrontar ou o c h a m a r louco, será citado pe-
Ouve com attenção os velhos cheios de experiên- verdade q u a n d o se trata d a salvação da tua a l m a . Se
r a n t e o T r i b u n a l do Juiz S u p r e m o , e c o n d e m n a d o ao
cia ; nada é mais apreciável do que os seus c o n s e l h o s ; ha u m a espécie de vergonha q u e nos faz rcus, t a m b é m
S . Mat. 5)
elles foram instruídos por seus pães, e t u o serás por ha outra, q u e nos cobre d e graça e de gloria. (E-
Não julges mal do teu próximo para não seres
que com o juízo, com que julgares, elles (Eccles, 8>, as suas cans devem infundir-te r e s - F o r m a te uma consciência recta, c segue as suas
u l g a d o ; e com a medida com q u e medires, tam- peito, honra-os, levanta-te q u a n d o chegam a li, e falia aspirações e d i r t a m e s ; pois n ã o é possível a c h a r um
m e d i r â o . P o r q u e vês tu a aresta no olho de pouco na presença d ellas (Eccles. 3 J ) . melhor c o n s e l h o ; ella mais s e g u r a m e n t e do que nin-
A sciencia toma novo brilho na bocea do s a h i o ; e guém nos dá a conhecer a verdade ; m a s roga a o Todo
9 a trave no teu olho? U y p o c r i t a ,
somente a elle toca dal-a a conhecer (Prov. 16) Poderoso q u e te dirija pelo verdadeiro c a m i n h o .
t u a primeiro a trave d e t e u olho, e então verás como
N ã o confies cegamente no teu propri > saber. O (Ecc. 37). H a um caminho que parece direito ao
lias d e tirar a aresta do olho do teu irmão. (S. Mat. 7). h o m e m ; e no cabo elle guia para a morte. (Prov. 141.
N ã o julgues mal. não calumnies, n ã o opprimas o homem sagaz encobre a sua sclenclá : o coração do
pobre, a viuva, o órfão, e o estrangeiro. («*íacha. 7). insipiente apressa se em manifestar a sua estulticia O homem pode formar para si um plano, ou t h e o r
Antes pelo contrario, defende-o do orgulhoso aggres- (Prov. 12). - de vida. (Prov 16) porem, n ã o é capaz de por si só
O ímpio soberbo despresa os conselhos, que dieta seguir o caminho da justiça. (Jerem. 10). Só Deus en-
sor. (Eccls. 4). caminha os seus passos. (Prov. IÜJ. Se fallas de s a n t i -
Q u a n d o tenhas que mandar, f a l o com suavidade ; a prudência, e só segue os que vão de accordo com os
affectos do seu coração, e c r ê q u e tudo o que faz é o dade com o impio, deljustiça com o injusto, de força
n ã o opprimas os teus inferiores, n ã o sejas como o leão, o m o fraco, de activida.de com o preguiçoso, descon-
na tua casa. fazendo-tc terrível aos teus domésticos ; mais perfeito e o melhor. O ignorante confia mais de
si mesmo do que o homem mais sábio [Prov. iS, 26 fia, filho meu, dos discursos d'elles, e dos seus conse-
trata com amor e t e r n u r a os q u e t e servem, e lembra- lhos ; trata freqüentemente com o homem piedoso e
te que tens como elles um Senhor no C é u . (Epist. aos e 2).
O sábio pede conselho rProv. 12). Pede-o tu, filho temente a Deue, elle te confortará, se vacillas. ( E c -
E p h . 6) c l e s . 37).
Se mandares o jornaleiro trabalhar, paga-lhe sem meu, antes de começares q u a l q u e r obra por ti mesmo ;
detença o seu salário. (Tob. 4). e se o ouves com docilidade, comprehenderás o que A sabedoria e a sciencia dão força e valor. ( P r o v ,
Teme a Deus, honra o rei, e não te alistes no se te diz, e mesmo poderás responder com acerto, e »(). Os dictames próprios se fortificarão com os con-
numero dos seus detractores porque de repente se le- não te arrependerás do que fizeres 1 Eccles - 5 e 2 ). selhos dos outros. ( P r o v . 19). Se tratas com sábios,
vantará a perdição delles, e q u e m sabe que m i n a Desgraçado de ti se te tens por sábio e prudente tu também chegarás a ser sábio. (Idem 1 . Foge dos so-
h a v e r á ?(Piov. 241. ilsaias. : ) . phistas. que são aborreciveis, porque sempre nos en-
Os bons conselhos no coração do homem são co- g a n a m . Eccles. i ; ' . N ã o tenhas c o m m u n i c a ç ã o c o m
Todo homem deve viver sujeito ás S u p r e m a s Po-
mo a água em um poço profundo, mas o sábio d'ahi as quem não sabe guardar segredo, ou q u e no seu trato
testades. porque toda autoridade vem de Deus Al-
tirará ( P r o v . 201. somente aspira a enganar. (Ecc. 27)
tíssimo, 'pie a estabeleceu sobre a terra pela sua Pro-
videncia, e assim os que resistem ás potestades, re- A alegria será perpetua companheira do que se- T e m e o senhor, e acharás um amigo fiel e con-
sistem á o r d e n a ç ã o de Deus, e a si mesmo trazem a gue conselhos pacíficos ( P r o v . 12) Aquelle que ou- stante, q u e será a delicia da tua vida, porque se asse-
condemnação. P o r q u e os príncipes nao são para te- ve com gosto as cojrecções, viverá glorificado c terá melhará a ti. Se o encontras possui rãs um thezouro
mer, q u a n d o se faz o que é bom, m a s q u a n d o se faz logar entre os sábios (Prov i3 e i5). O que foge d*el- preferível ao dinheiro. (Eccles. 6). P o r e m , filho meu,
o (pie é mau Q u e r e s , filho meu, nào temer a Potestade? las, caminha desgarrado (Prov. 10): e n'isto mostra-se não o abandones por outro novo, que talvez em nada
Obra bem e terás louvor delia m e s m a ; porque o delinqüente <Eccl. 21.j Olha bem o que fallas, por- se pareça com elle. (Idem).
Príncipe ou quem governa é Ministro de Deus para que pelo modo de íallar serás conhecido dos outros A maior parte dos h o m e n s se afadiga em honrar
ein. Mas se obrares mal, teme ; parque não é lEccl. 4>- a pessoa do rico e poderoso q u e d e s p e n i a f a v o r e s ;
debalde que elle traz a e s p a d a . P o r q u a n t o elle é Mi- O que falia sem tino nem reserva, experimenta porem muito poucos o pobre, que nada tem que d a r ;
nistro de Deus, vingador em ira contra aquelle q u e muitos males, que não soffrerá o homem aeautellado, os seus irmãos o aborrecem, e os seus amigos se
obra o mal. nas suas p a l a v r a s . Cada um será cheio de bens, con- retiram para longe delle. (Prov. 19). Entre os q u e se
forme fòr o frueto da sua bocea, e ser lhes-ha dada a dizem nossos amigos quasi todos mostram ser no tem-
Obedece, pois, filho m e u , não por temor, porém po da prosperidade, porem nos a b a n d o n a m no dia da
retribuição conforme forem as obras das suas m ã o s .
por obrigação à consciência. P a g a o tributo a quem adversidade. Outros estão mais dispostos a ser nossos
(Prov. 12).
pertence, e o imposto a quem tem o direito de exí- inimigos do que amigos. ITa-os também indiscretos e
g u o ; teme a quem deves temer, honra a quem deves Se não fallas senão do que entendes, mostrarás
muito siso, e parecerás tão prudente como instruído de má fé, fomentadores de rixas, de rancores e dis-
hoprar e nada devas a pessoa alguma, sinão o amor córdia : verás que alguns somente são amigos de nossa
que mutuamente nos d e v e m o s ; e este amor ha de ser Prov. 12). O ignorante se falia pouco é tido por sábio
P r o v . 17). Mas, sobretudo, filho meu, n ã o r e s p o n d a s meza psabe-os distinguir, filho meu. e experimental-os
sc-iu limites, porque a m a r o próximo é o complemento antes de depositar nelles a tua confiança. (Ecc. 6).
. (Ep aos Rom. 1 »). nunca antes de ouvir tudo, q u e t e perguntarm, nem in-
As mulheres sejam sujeitas aos seus maridos, co- terrompas o que falia (Eccles. 1 n : porque o que res- U m verdadeiro amigo jamais deixa de o s e r .
' mo ao Senhor, p o r q u e o marido é a cabeça dá mu- ponde antes dc tempo, manifesta que nã > tem juizo e (Prov 17. A s desgraças a'aquelle, a quem a m a , são
lher. Vos, maridos, amai as vossas mulheres, como merece ficar emmudecido e confundido ( P r o v . 18). para o amigo verdadeiro novo motivo de mais aper-
também Q u i s t o amou a igreja. O q u e ama a sua mu- Nunca mostres orgulho nas tuas acções e pala- tar a amisade ; aquelle q u e não se interessa pelo amigo
lher, ama-se a si m e s m o . Filhos, obedecei a vossos vras, porque isso é a origem d a nossa perdição (Job. 4). desgraçado, dá signal de que já não teme a D e u s .
pães no Senhor, porque isto è justo. Vós outros pães N à o te glories das tuas boas prendas e qualidades, (Job. 16)
nào provoqueis a ira a vossos filhos, m a s creae-os porque nada ha em ti que não tenhas recebido de Deus, O q u e desejando abandonar o amigo, busca ocea*
em disciplina e correcção do S e n h o r . c se as recebeste de Deus, porque te glorias .com >" se sião para assim o fazer, qualquer que seja o meio de
as tivesses recebido dc ti mesmo? (Epist. aos Cont. 4) que se valha, sempre será reprehensivel. (Prov. : 8 .
Servos, obedecei a vossos senhores temporaes em A soberba é insupportavel a Deus, e aos homens O falso amigo, que engana o seu amigo, e colhido
amor e tremor na sinceridade do vosso coração, co- E c c l e s . 10). na fraude d i z — I s t o era u m a b r i n c a d e i r a — é tão mao
mo a Christo, n ã o os servindo só porque elles tem o Se o teu coração possue a sabedoria, serás tido como aquelle que dispara dardos envenenados.
olho sobre vós, porém c o m o servos de Jesus Christo, por prudente, c se á sabedoria ajuntas a doçura e a (Prov. 26).
fazendo de bom coração a vontade d e D e u s , q u e vos atfabilidadc no fallar, serás mais que prudente : as pa- N ã o pròmettas inconsideradamente ao teu amigo
poz n este estado, e q u e exige de vós a obediência e lavras affaveis são semelhantes ao m e l e a moderação o que não podes cuinprir-lhe ; porque a tua promessa
submissão. Vos outros, senhores, fazei o mesmo com da alma p r o d u z a saúde do corpo iProv. 16). indiscreta, e enganosa, te g r a n g e a r á um inimigo.
..os vossos servos, deixando as a m e a ç a s e castigos ri- As palavras suaves desarmam os nossos inimigos, Ecc. 20).
1 gorosos, sabendo q u e o Senhor, tanto d'elles como vos - e augmentam o numero dos nossos amigos : a liugua Se ficaste por fiador do teu amigo, fica obrigado
so, está no ceu, e q u e n ã o ha excepção de pessoas discreta no homem bom produz abundantes fruetos pela tua própria palavra, e não deves descançar até
para com elle, e que o bem q u e c a d a um fizer, o Se- (Eccles. 6) O homem violento promove dissenções e o teres cumprido o que promettebtc. (Prov
nhor o pagará, seja escravo ou seja livre (Ep. aos pacifico as a p a s i g u a ( P r o v . i3). P o r comprazer ao amigo, não te faças inimigo de
• 0 b). N ã o falles senão para edificar os q u e te ouvem ; teu próximo. (Ecc õ). O homem verdadeiramente
0 justo a todos faz bem até aos próprios a n i m a e s , (Epist. aos E p h e s . 4), as conversas escandalosas cor- justo não temerá passar por desgostos, ou soflrer
porém as entranhas dos Ímpios são cruéis, de nada se rompem os bons costumes ; (Epist, 1 a aos Cor. i . ^ e a dissabores, q u a n d o se trata de servir a o asnigo ( P r o v .
compadecem (Prov. ia). dissolução no fallar indica um coração d e p r a v a d o . O 12).
h o m e m em cujo coração reina a sabedoria, falia com Deposita os teus segredos no seio da a m i s a d e ;
OBRIGAÇÕES D ) i l O M E M P A R \ COMSIGO tino, e moderação (Prov. 10).
MESMO não os revelies aos indifferentes; porque podem abusar
Evita da mesma sorte as palavras ociosas, porque delles e insultar-te. O malvado adula c acaricia o seu
Filho meu, b j s c a com anciã a s a b e d o r i a ; porque o soberano Juiz te pedirá contas dVUas, quando vier a m i g o ; porem com o fim de enganai-o e perdei--.
sem ella tudo é vasio e v a i d a d e ; somente o q u e a a julgar os homens e por ellas serás justificado, ou (Prov. 25 c 2 i). (Juanto a ti, filho meu, nào adules ao
mar ao S e n h o r , e c o n h e c e r o temor c o n d e m n a d o . (S. Mat. 12). teu inimigo ; porque as adulaçóes são laços estendidos
de Deus, a justiça e a verdade ( P r o v . 2). Mas dedi- Se vos irardes, seja sem peccar ; não se ponha o á a m i s a d e . (Prov. 1
cando te ao estudo fia sabedoria, não p r e s u m a s d e ti sol sobre a vossa ira, não deis lugat ao diabo. Toda
aimido d i z : - s e r e i sábio e a sabedoria amargura, n a . indignação, gritaria, e blasfêmias,
1.7). com toda a malícia, seja destruída denti
Nega-te a ti mesmo, toma a tua cruz, segue a Je- Antes s e d e u p s p a r a com os outr >s benignos, miseri-
, uma vida immortal e gloriosa
sacrificares á g l o r i a d o seu santíssimo nome
cordiosos, perdoando-vosuns aos outros, como I u
Deus por Christo vos perdoou. (Epist aos E p h e s . 4).
A calumnia é causa de todos os males, e o ca*
A. de Serpá
1 lumniador vive sempre agltad>, <• sem um 1
a luz,do m u n d o , o q u e o s.-guc n ã o anda (Ecc. 5-e.aS). , •
•3 (S. João 8, mas 1 - Foi assim, tout court. A . dc Serpa, que d i -
; [esus Chrisi Se r gnou o seu volume de Poesiea em
perdoará a t i ; mas s,- dur 1 e Inüi rvas um
nflexlvel para aens de talento con
ic: Q u e m n â o é comuiigo, e contra izet v e r s o s .
e servir, meu pae o comtig" doçura do
e
LO 12). c o m o um homem q '•'•••
clima, pela grande
ar ao negocio da 1 leus outro vingador. «sas tlores, pela bellcsa àt

1 ul, esta h i ' . esta fftai
vi. De que b voltes mal por mal, filho meu, espera no
• ua família,
Senhor, '-' tu l l , , s m a u 3 a todas, havia poetas. Sua ti 1,
OS, e glorias I
,)
7-i no DE JUNHO DE 1900 A ESTAÇÃO («upplemcnto IttterArio) ANNO XXIX N

Scrpa, (pie o pendor da poesia o recebera delia por uma gratificação aos empregados da pua câmara a ei.mu aa pétalas dos lyrios, os lábios cór: de i
llfl.i dos pares. cabellos negFoi o annelados, o corpo d<
eire, que mo* rera visconde de Gouvea, Entrou na saladas sessões, onde ainda estnvam Filha fie pães pobres, criada ai
oreadoi do solau em Portugal. funcclonando os deputados, instrucção alguma, u < - conhecia livros senão
Elle mesmo o confessa no seu Cancioneiro: • Os E pediu .1 palavra com ret elo de perder a neca Natureza, romances e historias de amoi
solaus... espécie de poesia, que eu criei, que nfto são sião, que sabia eram as que a avóflW
a bailada allcinà, nem a elwicna QlOUflSca, nem o Esia dlstracç&o foi muito commentada nos cor- i < >ntava nas longas noites de Inverno,
rimanre espanhol, mas (pie posso chamai portu •••. comtudo, ninguém então suspeitou de qne príncipes encantados ou Ao fad LS,
porque são m e u s . , . » pi na de Antônio de Serpa proviesse do desejo A gentil Dinah não sabia ainda o q u e e r a o -
E' verdade que já se tinha usado em Portugal o dc ser agradável aquém sempre costumara sel-ò, itiment i que se as veies nos e l e
solau no século XVI, porque I.i diz Bernardln Ribeiro; A bondade, caracterlsada pelas suas seções e ethereas e da felicidade, outras v c / e s ai
KUm cantar á maneira de solau, (pie era o que nas ts, umas c outras sempre serenas, foi n'elle uma ro terrível «pie* avisinha d a l o j e u r a , '•'
cousas tristes se acostumava.» vit tude que jámalg o abalçoou. amava as íl ires que com muito afan cultivava
Não ha nada novo debaixo do sol ; mas se Vou contar um caso acontecido comigo e que jardimsính > próximo á sua c a s a .
Freire não foi. rigorosamente, o c r e a d o r d o solau. foi bastaria por si su a definir um caracter.
pelo menos o seu restaurador, que o poz em moda. Era ministro da justiça o Sr. Juli > dc Vilhena, a Algiimas vezes lá ia ella aos campos e de'l
Antônio de Serpa sacrificou uma ou outra vez no quem pedi «pie creasse mais um ollicio du escrivão t.iva a correi e a cantarolar alegremenb
altar do irmão, como q u a n d o escreveu O Pagem\ com de direito n'uma comarca do Minho. gaço c os cabellos cheios de flores ; outras ve I
tudo a sua poesia liberta-se já um pouco dos laços de Allianeei lhe que os outros escrivães da comarca , para ella mesma coroas de raai
família, passa adeante do solau. estavam de ai ! baris entrelaçados por folhas de hera e collocss
E' vellia hoje ? E \ e porque cila o era t a m b é m . _ Mas, objectoü-me o ministro, é preciso saber na cabeça ia rindo e brincando beijar a mãe, .
S e m p r e nds esquecemos de repor os h o m e n s ' n a sua o que pensa o juia de direito, guntar lhe se aquella flores a faziam bella.
época própria, e d'ahi vêm muitas Injustiças de apre- Fiquei de o saber. A boa senhora b e i j a v a - a muito c ria e,
ciação. Era juiz d'essa comarca o Dr. C , já fallccido, mente satisfeita, vendo que sua filha, a p e s a r d © \
Mas esse volume dc Poesias publicado em 18 i é que fora amigo de infância de Antônio de S e r p a . era feliz ; e ella, a graciosa Dinah, ia c h a m a r as
um marco blographico, q u e serve p i r a medir a dis- Eu não o conhecia, e. para aplauar quaesquer panheiras, adornava-lhes os cabellos com flores
tancia percorrida intellectualmcnte por Antônio de difllculdadcs, pedi a Antônio cie Serpa que consultasse ia um bando de meninas travessas como as
Serpa ate chegar aos seus últimos trabalhos de ana- elle particularmente D j u i z d e direito sobre o_assumpto. rinhas correr e brincar pelo campo afora.
lyse sociolo Antônio de Serpa sorriu, fez volteiar a luneta, e
E' certo que elle íoi um espirito progressivo, que respondeu-me : N o meio destas felicidades, nesta vida descu
assimilou a evolução do tempo e que penetrou, com — Vou já aqui mesmo escrever-lhe. O juiz é um se achava Dinah quando Luiz a viu pela p i
muita limpidez e serenidade, os problemas sociaes da santo homem, e desde que os outros escrivães se não vez. Como a todos os homens, Dinah viu-o e oi
nossa época. julguem prejudicados, creio que nào terá duvida em indifferentemente ; elle, ao contrario, ficou tão •
Que eu estou cm dizer que a grande força d'esse fazer o que se deseja. sionado da belleza e da graça de Dinah c\d,
homem foi a sua mesma fraqueza,* a serenidade doce Escreveu a carta, e entregou m'a. perceber (pie a a c a n h a v a , contemplou-a extas
com que tratava os homens c as coisas. — Muito obrigado, disse eu i c c e b e n d o a . durante algum tempo Dinah sentiu a força à%n
Criou para si mesmo um mundo especial em que Antônio de Serpa tornou a sorrir, tornou a vol- olhar q u e ella e v i t a v a ; j a m a i s alguém a h a v U
vivia, sem atlrontar ninguém. Pairava habitualmente teiar a luneta, e respondeu-me : assim.
na abstracçâo, entregue a um pensamento, que não — Muito obrigado sou e u . Alguns dias depois encontram-se á porta d l
era o dos outros. Mas se o chamavam á realidade, — Como?! ois da missa Luiz acercou-se delia e oif-pi
n ã o se agastava. s rria. P u n h a o pé na terra, resp n- — Sim, explicou elle, muito obrigado sou eu, se para acompanhai-a até a casa ; Dinah coí
dia ao que lhe perguntavam, despedia-se do seu inter- porque ha cerca de trinta annos que tenh > as minhas tremula e interiormente jubilosa, disse-lhe co(É
locutor com um sorriso cortez, e voltava logo para o relações interrompidas, por qualquer cousa política, singeleza que prefiria ir só.
mundo abstracto, sem todavia se dar ares de querer com esse amigo de infância. Muitas vezes tenho pen-
ser mais superior do (pie os outros todos. Dias depois, q u a n d o . Dinah colhia floresÉ
sado em reatar essas antigas relações de amizade, que jardim, Luiz (pie passava então por ali arett
E r a vel-o na c â m a r a dos pares, emquanto os ora- fazem falta ao meu espirito; mas faltava-me o pre- delia, tomou-lhe a mão p e q u e n i n a e lcvouw
dores discursavam, recostado na cadeira, a cabeça texto. Deu-m'o V'., agradeçodh'o sinceramente.
alta fictanto a luz, a luneta em rodopio na mão lábios.
Dias depois vinha a resposta do juiz, plenamente Ao sentir aquelle beijo q u e n t e , rápido,
direita. satisfatória: li a sua carta, que Antônio de Serpa me estremeceu, mas não retirou a mão.
E r a vel-o na rua, l ú i m passtnho curto e rápido, mostrou, e que era, cm prosa corrente, um commo-
sempre com os olhos no chão, de modo que tinham vente hymno de paz e concórdia trocado entre dois Dahl por diante todos os dias elles se ene
de chamar p r elle os que desejavam cumpri- amigos de iniancia (pie desejavam reconciliar-se. vam e conversavam muito
mentai-o. Eu restitui a carta pensando : E n t r e t a n t o Dinah já não era tão alegre e
Ue abstracçâo cm abstracçâo, escutando ou an- — Que homens, estes velhos ! travessa ; as flores não lhe pareciam tão bellas-
dando, vivend ) n'um alheamento que devia ser-lhe Desde esse dia augmentou o meu respeito, que dantes, nem seus perfumes tão delicados ; ás I
muita agradável e que lhe era habitual, pode dizer- sempre foi era mim uma inclinação espontânea, por sentada á porta cosendo, deixava a costura «
se d'clle que não viveu como os outros e que viveu todos aquelles que sã i mais velhos do (pie eu. no regaço e, com os olhos fitos além, ali p e n d i
certamente melhor que todos os o u t r o s . . . E deitando contas á minha vida chego agora á tempo i m m e n s o .
P a s s a r a m a provérbio as distracções de Antônio seguinte conclusão : não conheço todos os novos que
de Serpa, tantas eram, e tão repetidas. estão em evidencia ; mas conheço todos s velhos que Todos notaram aquelladífferença, mas não st
Uma vez, voltando da matinê* de S. Carlos, em por algum titulo se evidenciaram, a causa ; o amor roubara-lhe a alegria e o su
que se cantara o Slabat Mater de Rossiní, entrou no E ' v e r d a d e que muitoss d'elles estão j á dormindo agora só vlyia p a r a pensar em Luiz ; tud i b ••
seu quarto, e metteu-se dentro da cama. o somno e t e r n o . afastava delle a aborrecia ; longe delle era trí
F o r a m chamai-o para o jantar. Mas, sequer ao menos, não os tenho deixado melancólica.
— O j a n t a r ? ! perguntou Antônio de Serpa. Mas partir sem a homenagem, ainda que insignificante, do Um dia, porém, Luiz acostumado a mud<
então não são horas dormir quando a gente vem do meu respeito e da minha estima, q u e n t e m e n t e de amores, sem calcular o (pae
S. Carlos ? E ' o que estou fazendo a respeito de Antônio dc sem avaliar a pr fundesa do amor de Dinah, ab
De outra vez ia servir-se o jantar, e Antônio Serpa. nou a por o u t r a .
Serpa, entretido no seu escríptorio, não dera atten- Lembra-me agora, para acabar, outro facto q u e
ção ao toque da c a m p a i n h a . E agora, na casinha outr'ora tão alegre, t
testemunha mais uma vez a sua bondade de c a r a c t e r . tristesa e solidão ; Dinah j á não corre no prado
Foi um creado bater-lhe á porta. Era Antônio de Serpa ministro da fazenda.
— O que é ? cerca a f r o n t e de flores, e a m ã e , a pobre vell
Tinha sido resolvido em conselho demittir Santos chora porque vé a filha horas inteiras a fitar oce a j
— E s t ã o todos á espera do sr. conselheiro para Monteiro de director g e r a l - d a s alfândegas,
jantar. os olhos amortecido? e cheios de lagrimas, aq
Antônio de Serpa teve que subordinar-se á opi- olhos outr'ora tão travessos e alegres, c mal
Antônio de Serpa, abrindo a porta, pergunta nião conforme dos seus collegas.
c o m interesse ao criado : amor que roubou a calma c a felicidade á sua,
Mas, á volta do conselho, depois que entrou cm rida Dinah .'
— Mas quem é o sr. conselheiros que vem cá ca-ia, levou toda a noite a p a s s e a r ao longo de uma
hoje j a n t a r ? sal i. ADEMSJ
O conselheiro era elle p r ó p r i o . Tinha pela manhã que demittir um velho funeciò- 7-4-900.
Precisou um dia levantar-se muito cedo, e para nario.
que o criado se não esquecesse de chamal-o, disse- F o s s e m quaes fossem os motivos, custava-lhe
lhe que puzesse uma cadeira sobre a meza de muito fazei-o,
jantar.
— Vendo a cadeira, lembras te dc c h a m a r - m e .
Tal foi Antônio dc S e r p a .
As anedoctas que tornaram lendária a sua abs-
MOLDES
A c a rdou primeiro do que o criado, levantou-se, tracçâo. não as recordaram agora os jornaes, talvez
viu a cadeira e, quando o creado a p p a r e c e u , extra- receiosos do amesquinharem, se o fizessem, o vulto
nhou-lhe muito admirado, Temos a satisfação dc commun-.ci
de Anto :io de Serpa. nossas gentis assignantes e leit r;
— Que mania tens tu agora dc pôr as cadeiras Eu entendo de outro modo.
sobre as mezas ?! apezar dc nosso silencio, continua
Relembrei as, porque me parece que ellas dão com o nosso serviço de mold<
P o d e dizer-se d'elle que nunca vestiu senão um claro testemunho de que o espirito d'esse homem
fato, porque era sempre da mesma còr e feilio. Estação, como de qualquer outro j o '
illustre, pairando n'uma atmosphera de superior acti- para esta cidade e para o interior da R e p u b l i c a
Notava-lhe isso a famil a, e elle respondia bon- vidade intellectual, onde a bondade é mais pura, viu
.ente : l i a fins bons trinta annos temos nos incum
sempre o mundo de alto, não para cuspir na terra, desse serviço, confiando-o sempre a perícia d e v e
— Quando agora fõr ao alfaiate, n ã o me hei de mas para se aproximar mais do eterno foco de toda a
esquecer de m u d a r . . . deiras artistas em matéria dc cortes.
Iuz,-onde agora entrou definitivamente.
Chegava a oceasião de mandar fazer fato. Agora mesmo as senhoras a quem confiamos
— Perguntava-lhe o alfaiate : ALHERTO PIMENTEL trabalho, são das mais abilitadas mestras uo as*;
— V . Ex.-* quer escolher i (de Lisboa). pio, no qual não temem confronto. •
— N ã o , s r . , quero o costume. Nunca recebemos reclamações contra o scrviçi
Por oceasião das primeiras eleições que se fizeram casa e com ufania podemos assegurar (pie e s t a d
depois da morte de Fontes, quando ainda o partido bilitados a satisfazer a freguesia mais e
regenerador era dirigido por uma comrnissão de que tenhamos receio de que nos venham d
rechaes», fez-se a escolha dos canditatos, distribui-
ram-se os círculos.
Dl NA 11 apuro e bom gosto, nem na modicidade di
ços
Concluído este trabalho. Antônio de Serpa per- Com i ida pelo orvalho matinal desa- o presente numero offerecemos:
guntou de repente ao Sr. Hintze Ribeiro, que j á era brocha cheia de belleza e frescor; assim como o sol
par do reino : -\. 38-ââia
rompendo as nuvens apparece cheio de brilho e ma N. 11—Manga
— V . Exa. fica sem circulo ? ! , assim nasceu no coração de Luiz o amor
A sua ultima distracção em publico ioi no verão por Dinah. a formosa camponesa* E compri hen- N. 12—«Manga
passado deram-se durante muito tempo. idos são recebidos uo escríptorio*desta, I
Serpa já não freqüentava a câmara, mas appare- ; no cumede»ura pequenino monte erguia-se bem como, a importância qui ipanhai
ceu um dia em S. Bento levado por um generoso im- a pittoresca e rústica casinha onde morava Dinah, dido.
pulso de bondade A<, • •• elle que costumava, que i ra mir- Pelo correio 1 para o primeiro
18 D E J U L H O D E lüOr) A C S T I C l » (Hlipplrmrnlo l l l l . n i r l . . XXIX A N N O N . 1.1 7-1

Oh ! vinde, descei, atilui, ficai comnosco ! 'I udo ido as vossas pobres c r e a t u r a s 1 Acabfte d c
0 Divino Espirito Sun!i i em nós precisa. E' cous a tão dif* assentar os alicerces do templo espiritual c dae-li.' o
ficil e tão penosa estar em c a m i n h o I Pode ser tam- seu coroamento.
Quanto st í desejável e quanto vos desejo, bém cou isa ! <'onclui em nos a obra Disse Jesus que lia um peccado q u e se com- tte
\ i n ' Espirito Santo de meu divino J e s u s 1 Sois a I O P a e a começ u jã b a tanto t e m p o ! Esti pensando ' outra VÓS, 0 qual é irremissivel (Math. XII); i
rlusão e a t l e n s u m a ç â o . nella desde a eternidade. 0 Filho por ella tanto cado definitivo e c< n s u m m a ç ã o do m a l .
P o n d e s o sello a todas as coisas : soli trabalhou ! Nossa graça, portanto, nossos méritos Ora, havendo um peccado q u e Vos diz r e -
a paz d e t u d o . são obra de seu suor : nossa vida custou lhe speito, h a de haver, p o r conseguinte, u m a obra ' p i e
E ' por ser o Amor, q u e sois a perfeição ; é por se attribua especialmente a V ó s . Talvez aquelle
ser a união que sois a paz, A união sim, m a s u m a E desde tantos annos este suor e este sangue cado não seja outra cousa senão a livre negação - a
união tal (pie cila < a unidade m e s m a . Quão estão r e g a n d o a terra, correndo sobre minha alma c obstinada repulsa q u e oppõe a esta obra u m a c r e a t u r a
q u ã o santo ois Vi iS ' sobre a s d e meus i r m ã o s , o s christãos I P o n d e m ã o a r e g a . P o r é m , si h a u m a obra q u e seja vossa, i ta
Póde-se chamar santo o que é puro, slmp esta obra, ó divino Esj irito S a n t o ; vossa própria participa sem duvida dc vosso s e r ; é pois tai
inalterável e fixo. Tal sois Vós e mais ainda; poi i mão que r a ultima, c, visto Vós consumardes uma obr i - uprema, arrematada, definitiva.
que, na nossa i itprirae estas qualldadi . que é Di . ' onsummae também esta vida qui- Querido Espirito Santo, fazei c m nós aq
não alcança, nem d e bmge, a sublimidade di temos em D e u s . E si fòr preciso, para este fim, im- obra, a c a b a r para sempre com as" nossas tCTgivi í-
S e r . T u d o em vos é Ser e substancia : portanl molar todas nossas outras vidas, dc ordem inferior usíllanimidades, desconfianças e mesmo
sois p u r o , m a s antes sois a Pureza ; n ã o sois immolae-as, consumi-as. as nossas v i d s s i t u d e s . Fíxai-nosem D e u s poi |
mas a simplii idade ; nâo Vos louvamos bas:.. A que se pode aind i prender o c o r a ç ã o , ' q u a n d o sellae nosso baptismo Sede cm nós u m Sim t ã o
dizer qm immovel : a Fixidez, a Immuta- se tem entrevisto e presentido esta vida (pie é vosso pleno, tão forte,'tão victorioso que qualquer Não n o s
Vós. dom, que SOÍs Vós mesmo, ó divino Espirito : seja de o r a avante impossível I
— x-<—>-<—>-<—> + + <—>-<—><—>—X K />/V-\/-**«r»*'\^Aa*>w/*W- V-N^V/V^íí

NINON DELENCLOS o^rüWERiE mriQut í


derme. Já passai
bella, atirando sempre oa pedaços da su i
rvavn-se joven e
ti-inii que I-;I-L-;I\ atfcarado Tempo, cuja foice embotavn-
• :ititinlm :i physioi ia, Bem qne nunca
.. menor traço, * M iiito \ erdeaindal • \
E. SEX7ET
35, fíiio du 4-Septembre, 35, PARIS
Racahout
gado a dizer o velho rabugento, :como a raposa de bafem- DELANGRENIER
• ", queacelebre •
unuia i Sara-a quem quer que fosse ';.'
MÃODEPAPA^^M^
aquefla época, descobrío-o n Dr. Lecontc entre aa folhas l » à t e l i o » P r é l a t B , que embranquece, aliia,
de ura volume de ////•"'• I -<• atnonn use det g aeBetina a epidenne, impodo c dsslríie oa frieiras Alimento Completo
flussy-Sabutin, qne fea parte da bibliothecadeVoltairee e us rachas,
>•' aetualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE a g r a d á v e l , leve e f a c i l m e n t e
NINON, .VAI (OSl
Esta casa Lem-ira d disposição dos nossas eli
tu Paris. UM NARIZ PICADO ASS-TS assimilável
o nômade YERITABLÊEAU DE NINON, nss\minmo comeravos tornai :•• aparar sua brancura primitiva
:i> receitas que d'ella provém, por exemplo, o e suas cures lisas por meio do A n t i I t o l b o s ,
produeto sem igual e muito contrafeito. 0 vi i d a d e i r o R A C A H O U T
IUVKT DE NINON IDA DO COM AS CONTRAFACÇDES
].'i .le anos especial e refrigerante ; dos ÁRABES Delantrreniere o
Para ser bella * encantar todos-* olhos
L o S a v o n C r ô m e c t e JSUTÍOTX deve se servir da l<*lrur <le I"***<*ho pó do
>-ji.'<'i;il para o rosto qao limpa perfeitameul arroz f«-ito com fni- tos exóticos. Melhor alimento das Crianças
derme toais delicada som •lterãl-a.
LAIT D E NINOM i d a d e d e •/ a 8 m e z e s . c p r i n -
qae dá olvurs deslumbrante ao pescoço e aos korabros. cipalmente no período d o d e s m a m a r .
Entre "-i produetoa conhecidos c apreciados da PARFU-
MERIE NINON contàm-oe ;
L POUCOS CABELLOS
I- azem*Bo crescer o cerrados empregam]. se u n m e n J a J o ás m ã e s q u a n d o
LA POUDRE QAPIL1.U3
que faz voltar 03 cabuLlos braucos á cor natural e f-"* CExtrait Capillaire des Beneaictins T dão d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe cm \\1 •Lon-i ; /.. do Nlont-Nlajella, qne tarobeui impede aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; e m r e s u m o ,
, (j-ie cai mi e qne Gquciu bi ;.;e p r e c i s a m d e f o r i i t i c a n i e s .
•meata, en ir ;i- pestanas i E. SEN ET,idmaiiitriicor.35,R.«»4-SeptOT!)re, Paris.
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«5^*W⻫2H@®@HS» a «H^&
CALUFLORE FLOR DE RELLEZA
f
i».
L^Eglíse Catliolipe á laflttdn ÍII sícclc HOUBIGANT
'.!:' PERFUH1STA
Pós adherentes e invisíveis
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da ROSSIA
i traças ao novo modo porque se empregam —i P A R I S a—
• • ti i comrnunícam ao rosto nina mara- •m>
vilhosa e delicada 1" lleza a deixam um Le chel suprème, l'organisation
perfume de exquisita suavidade. Alem ilos $ et 1'administration centrale ile
brancos, de notavajl pureza, hn outros de
quatro matizes differentes, Rachel e Rosa, ['E^lise. AGUA HOUBIGANT

I ()uvi rípagnc d'un por- AL IA nA o .


d le o mais pallido até ao mais colorido.
Iher a côr IJUO trait cai coi I ,úon XIII, de A G U A do T O U C A D O R Royal II
mais 1 lie convenha ao rosto. 6o planches hors texte et de 1200 AGUA de C O L Ô N I A Impériale lluss,..

gravures dans le texte.


I n superbe volume irraml. in-1 " EXTRACTOS PARA i.ENÇOS : Violelle l.K-ale.

PATE AGNEL f
A.
três richeinent relié.
v i '•:• M;IA
(
Imperial i.
íbigant, 1'IMII a t?pagno, Moakari, l
I... r.irfnni Imperial, MoMn, Maguct. rEMIcl Reine,
nu . Iléliotioj.c blanc, Fougera
Royale, fali tinia, .1 ismin d I i .. nc, Cuii dc Rusaie,
r« Girottce, l itou d'Or, Sim:
Amygdalina e Glycerina A. LA.VIGNASSE FILHO &C. m
Este excellente Cosmético brantmea e •ir
SABONETES : < )jl,.l,,. l •. ..,„ i E»pa(-ne. ViolcIloidéaU,
amada a pei e, preserva-a do Cieiro, Irrita- Fougère II , : n ulajant.
ções e Comichóos tornando-a auelludada; PÓS OPHELIA, Taliamon dc li II
peita as mãos, dá solidez e POS_PEAU D'EEPAGNE.
transparência ás unhas, 7, Rua dos Ourives, 7 LOÇÃO VEGETAL, para
PÒS ROVAL HOUBIGANT.
AGNEL, Fabricante de Perfumes, . » •

16, Avenue de 1'Opéra, Paris. r.\s\ LOMBAEIITS


| PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
O Ç »<jv:• »2 >i .•;:', •:: •;'/£<£-s a ^ ^ £ « -1
"I 15 DE JULHO DE IÍIU0 XXIX ANNO N.
A E S T A Ç Ã O («npplemento llttcrarlo)
18 t>E fULHO DF VMH) A K S T A - T À O (Hnpi>l(-iii<knio Ut-torarlo) ANNO XXIX N, 1-1
Está escripto que • Illustrareis .1 fesus.» (Ille me • m Pae, eis o modo pelo qual queremos estar, em <> modo tão suave pelo qual o inercado
clarificabit. ]• ann. \ \ 1 Vós, unidos com [esu . Espirito Santo, Vós sois um chega-se a nós, aponta lhe n io sei que doçura 'i1"- nos
[Ilustrai .1 Jesus 6 simplesmente mostral-o tal Meio tal, 'pie, achando-vos entre dois termos, os tora mais tio .pico mero divino.
como é, pois nada podeisajuntar à gloria delle : elle juntaes, os unis de tal sorte que não existe mal Entfio nos entregamos a Vós, ó Deu
plendor mesmo. Porémj aquelle esplendor que algum entre elles. Sois o ter mu e o frueto subsistente tamhcm a Vós, o Virgem-Mãe, para que nos torneis
é do Pae e que, em principii . não está fora do Pae ; : du attracção que os precipita o Pae e o outros tantos Jesus, irrevogável e 1 I
aquelle esplendoi que por Infinita misericórdia, di- Filho um para o outro; da força dc cohesão
• agora brilhar nas nossas trovas. Vós podeis luz. por amor, adherirem um ao outro; da força de Porto Alegre, Pentecost
nol-o descobrir ; c. com effeito. por pouca boa von- penetração que, pelo mesmo amor," os faz permane- PADRE JOSÉ MARTINHO MORBAU.
tade que tenha-
mos, o sobretudo
se d e s e j a r m o s ^ Amor-perfeito
corn f e r v o r e o Uina-i

p e d i r m o s com ontre tantas variedades-'


confiança, o doce Qual d'ellas a mais bonita,
Espirito Santo. mais mimosa, a favorita
então darificaes no \ç\\ parecer ?
nosso olhar, fort- — Saudades.
aleceis nossa vis-
ta, nos daes como e nem '

une i evidencia unas róseas rajadas'


fia di\ indade Ao outras brancas, arro:
(In isto e nisso a qual preferes ?
mei mo consiste o — Gei
n de; cobril o e il- Sn '. mi

lustral-o». e -=em ter saudade ai


['dis bem, tor- • flores tão ].,
nae claro para to- como no ceu ha estreitas,
dos (pie elle é o qual preferias ?
Senhor, mas um — Nenhuma,
Senhor absoluto '>"•' borror, r o me r<
fazei com que em Jamais vi frieza assim I
nós nada a Elle 1'as tlorcs até se esquiva
resista; dij^o pou- Dclxand . ü n i

co : que cm nós — Qual?


tudo esteja entre- •Não te esqueças dc im
gue a Elle, com Ouve, meiga sensitiva.
adorarão,com pai-
xão, sem reserxa, mas em vez duma saudade
sem medida. traz no seio. por pli
Mostrac , fazei um...
comprehendii e — Um que ?
até sentir, a toda
Não me deixes.
alma baptisada ou
Do teu gosto não discoido,
simplesmente fie
tenho a mesma opinião;
ada, que Elle é o • • •

centro universal e [tu a t e n s n o s e i o ?


o lugar dc nosso — Xão.
verdadeiro d c s 'oisbeml no jardim floiido
canço. ;'estc meu virgineo peito,
Uni-nos a Elle, refiro entre tantas tlorcs,
solda e nosso ser o jardim dos meus a -ei
com o ser d'Elle expressivo :

concentrac-nos — Amor-perfeito.
. \ i I . M m . i M i POH 10 A
no seu Coração
0'm* u Deus, todo Manoel Cotta
nosso bem, por
D ssos illustres col"
ventura não con- legas d nviaioos
siste nessa união? I sinceras condolências pelo
f a l l c c i m e n t o d o s e u d:,-no
Ah I ella é o Céu 1 oionel Ma-
dos céus, e por noel C o i t a .
mais alto que se , conheceu corno
is, o h o n r a d o morto, n ã o
levante a ambi- eixar de lastimar
ção de uma crea profundamente a pe 'da
tura, essa união ipirida pela Pátria e 1 ela
•"amilia.
não somente a A E \ . Viuva e aos filhos
apazigua c satis le Manoel Cotta enviamos
- nte os nossos pê-
faz, como tam- sames.
bém a adianta A. I..W I G K A S S 8 l i l HO rX C,
muito. PASSAGEM DOS ALPINI NOS ALPES DÜ MAR
E é justamente por adianlala que a satisfaz: ecrem um no outro. Sois c abraçoinerTavel de ambos.
aquillo que se adaptaria exactamente a nus. E' pre- Quanto mais estíverdes entre os dois, tanto:. MYSTICA
m te 1..11 1 fuslm tio 1
ciso podermos nos mergulhar e perder no que amamos. uma só entidade, oh ' reall ae este mysterio em nós, ti lalvei p a n y 111T 1 anituigo.
Santfl ' Quem \v de loeu \Ú do 01 l< 1 li idirigo
Porém, aquella união que Vos pedimos, qu 1 >ai- n o s 1 Ji s ü s , uni n o s c o m elle rninu OS n . r m b i o s 1 Inde ii ventui •
• <• n a d a menos do que uma viva do nosso corpo estão unidos com a cabeça, llnniena * 1
participação •'< * Mão qui ({ue pata \ ida ftffroiitii eouio uni 1
'>ra, Babido 6 que 1 >eus oãa 11 •• tuma paj ar por \ ' , Senti 1 :i in,- do BCU olhai
Ivinas dc quem procede is, E'pedii muito, do* dois caminhos : a unidade é <> piimeiro distinetivo de
veie , mas não 1- pedir o impossível; pata Aquelle que toda operação divina. |i Q U C t' a 11. |>UJ 1
Qua aspirando vivei 1
rala sempre verdade: Jcses, nol-o prometteu 1 Belém,da Virgem Mana, nasse espiritualmente nas Desejei leu ttroor a d<
• nâo < negue a - stc termo, já riflo 1 v nhil
pelo Intermédio de Maria, Pois, ainda IV min
a paz de contentar-nof.
que nenhuma 1 ousa 1 reada lentai o valor Sonltq 1. .io mulher! oh I
(1 modo pelo qual fesus esl unido em Vó do increado e estimulai o 1 inspira, não 1
XXIX ANNO N .13
M 18 D E J U L H O D E 1900 A K S T U I I » MIM -mi Jlllcrnrl-i))

1 ozimbo Monií Barreto, o t l o O como lhe


T J l t i m . a , -verto-a. 1
• mi oa rapazei .
,. ,,..- r uma e ., tem ia aci [dentada do man-
Depois de haver esplendido ora dista, banqueiro, indui-
Creado o Universo, ti ial. eti , ,
ftl
Ao sen prodigie ultimo mulhen •' " e n h u
Quii dar todo o primor. ,, arrastavam a sua Unha de cavalheiro
1 [do e bem educada
F, p'ia elevalo ao máximo,
.. rv e outros
Fm sua gloria immerso • ,,,<,: não I :
Ficou por longos séculos mar a sua silhouelU de ho-
Pensando o Creador. "-5 c-c mem distineto.
"5 "
Em torno d'Elle, innumcros 2o Neste periódico 1 lastimar
Os orbes, povoados
<c-
De portentosos átomos,
Se movem sem cessar, ,,, pgja suabelleza 1 • 1 talento musii ai.
um anjo qu< o 1 eo disputou a terra.
E, em sua rola intermina
(brando combinados, C-0
Agradecidos cânticos H
Não cessam de entoar. o

Mas Deus, que já magnífico


£^ THEATROS
- ~- ~ ei \r
~ —
I . dc Julho fie 1900.
O homem havia feito
i |uando com o seu hálito PI 2 a- O
~- C 3 = Z Am Depois do Fisco ',•• e da
O espirito lhe deu, Cl 5) •£ 3 s S ~ to * õ o' on< : • . a ' ieza da
a Lucinda deu-nos outra comedia dc I' . João da Ca-
Tornar-lhe quer o espirito - ^ -ri
u 1- . que é, como os Velhos, um primor
Ainda mais perfeito
1";
«í U (X < •i. !> 2 de litteratura drama! tetos de um ei
<*•<

Para o homem ser, sem duvida, it> r} l> ubtil '• p e n e t r a n t e .


~ o
^ i O di Velhos;
O mor prodígio seu. —- por isso, talvez, a peça produziu um effeíto menos
-a
>-.i :-. •?,-
C3 intenso que a
Fez-se homem, dc homens victima ; Não h a duvida q u e D . foâo da 1 'amara é o pri-
Pois, bem só praticando, meiro dramaturgo portuguez, e merece amanifi
d-.- a p u r o que Lhe fizeram os homens de lettras desta
Cobrou em paga o cálice
Do fel da ingratidão !
-* CHRONIQUETA •»- capital.

E, ao expirar no Golgotha, Rio, i > dc Julho di


A companhia Lucinda Simões e Christiano de
Sublime exemplo dando, 0 acontecimento do dia subida do cambio, Souza deu-nos Cot comedia em 4
Uma virtude angélica que n uma st mana passou H com grande admi- I raston Devore, traduzida pelo nosso collega
ração dos q u e , como eu, nada pescam dos assumptos Arihur Azevedo,
Legou lhes n o — Perdão ! — lie pescam. A peça, que defende brilhantemente a autoridade
Seja como fòr, esta alta im-.-pei.ula causou ani- paterna, foi muito bem representada, e provocou al-
Vii roa A . VIEIRA. mação geral; dii se-ia que o povo se sente agora alivi- guma discussão na imprensa; infelizmente, porem,
que o derreava e opprimia ; reap- as representações foram interrompidas pelo inespe-
m cs sorrisos nos lábios, renascem as e s p e - rado desligamento de duas artistas da companhia, e
ranças ii' lhos voltara á scena.
0 nosso supplemciito |.i l e d l z por ahi que o g o v e r n o d o Dr. Campos O actor Chaby, que ati tem tidomo-
0 seu merecimento artístico,
s da mudança
Com o presente numero d a m o s as nn-^as leito- de regimen, e que o Dr Múrtinho é •> mais notável interpretou com talentoo papel de Cauvelin, magis-
dos min nda havidos e por haver. trado austero (a inflexível, que sacrifica a felicidade
ras o terceiro s u p p l e m e n t o musical .'este anno. Kntretanto, ha 'piem veja na própria alta do dos filhos á honra na família.
camluo motivo para melter as botas na administração
Fica assim estabelecida a continuidade do • n a d o paiz,—sim, porque necessariamente não
nosso firme propósito dc sermos gentis para felicidade do povo sem desagradar a uns A companhia Taveira apanhou um suecesso rom
tantos miseráveis interessados em que elle soara, opereta-phantastica de Hduardo
com as illustres famílias q u e tão brilhantemente gema c soluce. Garrido, e i yriaco de CardoFo.
Mas vejam lá 'pie o povo, cançado dc soffrcr A peça tem todos os matadores do gênero, e está
nos amparam c o m a sua protecçSo. todos os vexames, não faça um bello dia como c:hi- muito bem posta cm scena. O libreto é muito espirí-
nezes... tuoso e a musica bonita e salrítante.
Iremos sempre fornecendo m i m o s que corres-
.•:
p o n d a m á delicadeza e b o m g o s t o das nossas
O Pai:, o grande orgam republicano, acabado ler A actriz Pepa Ruiz, ultimamente chegada da Eu-
gentis patrícias. a prova dc que neste mundo o prazer c a dor são ropa, está organisando para o Recreio uma compa-
simultâneos. nhia cujos trabalhos serão inaugurados com a Via em
< >uasi no mesmo dia, Quintino Bocayuva, foi eleito 1 de grande espectaculo, que agradou
presidente do Estado do Kio por uma estupenda muito em Paris e Lisboa.

Nos Túmulos maioria, e Manoel Cotta sepultado no cemitério de


S. João Iiaptista. Gosto e desgosto.
X. Y. Z.

Quem não conheceu o Cotta quem não tratou


intinramente com elle, quem não penetrou no seu
Lyrios a q u i . . . vejamos: a morada coração generoso e largo, não calcula que thesouro Reconslltuinto geral
Que sob estes cvprestes acha abrigo, ali estava, que adorável cr< atura levou comsigo a do Systema nervoso
Não é, por Certo, a tenda illumin.tda morte !
Que tu sonhavas habitar c o m m i g o . . . Neurasthenia.
Havia tanta bondade — bondade de coração c
O' alma sem piedade... maltratada de caracter - no pae, no esposo, no amigo, e no com-
Porque, após expiar o teu castig •, panheiro, que a sua figura não 1
Viesie, em leito de seda am >rtalhada, sínhô frivolo.
Buscar a eterna paz deste jazig) c Conheci-o pobre, lutando com a vida ; dep iis
muito rico c por fim outra vez pobre, ainda mais pobre
No mármore gelado da saudade. que d'antes, em qual 1 1 phases foi o 1
Por mitigar a magoa, que não findi. .: l l l iSO C l i o u .
Ajoelho; c emfim, olhando com piedade, Deixou oito filhos, quatro d • • >ito ii Debilidade geral,
:
lhos qm li.nbi ati-ç 1 d 1 mais emia.Phosphaturia
A pedra <pie te guarda, ó jóia Linda, ca
Venho aquecer na sua frialdade Enxaquecas.
•mi-—
Meus i d é a e s . . . mais gélidos ainda!
CHASSA1NG is, C 6, Avonuo Victoria.
O . _ ! > ' ' . . r j , HsTRADA. Falleceu

HEMQRRHAGIAS — HtMUHHUütUAS — VnttlZES


PHLEBITES - VARICOCELES -METHiTES
FIBROMAS - COtiGESIQES
PHENOL-BOBe
O MAIS SNBROICO
8 o menos perígaso dos antisepticas
PUENOL-rOBSUF PERFUMADO
§ygiene do goucadoe
SAVÂO BOBCÜF
t£ntisepsia da gellt.
AGUA DENTIFRICIA BOBEUF
$ntisepsia da <§occa.
lã D E J U L H O D E 1900
A E S T A Ç Ã O ( s u p p l c m c n t o l i t t e i -n r i o )
A N N O XXIX N . ).1

DEUS Continuação
caminho d a fraude, é injusto e insensate ; bem cedo
«alma nos laços da morte ( P r o v . 21).
Aquelle, q „ e se fez rico por meios illicitos, em vão
teji»s sem temor da offensa, q u e te foi remettida,
n ã o ajuntes peccado sobre p e c c a a o .
N ã o digas— a misericórdia do Senhor é grande, elle
e

diz : Eu não devo nada a ninçuem ; mas elle vive eterna- se compadecerá da multidão dos meti: peccados — porque a -
Tem valor para dizer a verdade ; o homein vale- mente devedor ( P r o v . ,3). O que para enriquecer*se
I roso. que a diz, tarde ou c e d o , consegue a graça d'a- misericórdia e a ira estão na sua Essência muito perto
o p p r i m e o pobre, e o calumnia, bem depressa ficará uma da outra, o elle olha para os peccadores na sua
I quHIe a quem corrige, e este o a m a r á muito mais do despojado (Prov. 2 : ) .
I que ao adulador, q u e o v e n d i a ; pois c o n h e c e q u e é i r a . N ã o tardes, filho meu, a le converter p a r a o
As riquezas r e p e n t i n a m e n t e adquiridas mingoam Senhor e não o demores de dia em dia ; porque virá fie
I melhor soffrer as r e p r c h e n s õ e s do h e m e m sábio do
o d e s a p p a r e c e m ; as que são fruetos de dilatado traba- improviso a sua ira, e no tempo d a vingança te per-
I- que ser victima das adulaçÕes do lisongeiro (Prov. 28),
lho vão continuamente em augmento (Prov. i3). d e r á . ( E c c . 5).
E que somente nos falia o m expressões doces c agra-
N â o ha coisa mais peccamínosa do que a avareza; I sa dos bens q u e te deu o Ceu, porém prevê os
I daveis para conspirar melhor contra n o s , e fazer-nos
o amor ao dinheiro faz as almas venaes (Eccl. 10); males. ( E c c . 7) e se t e > u c c e d e r algum, leva-o com
cora mais segurança alvo dos n e g r o s desígnios, q u e
e é origem de todus os males. Os que se ufanam por paciência e resignação. A submissão e o amor n a s -
machina no seu c o r a ç ã o : para o sábio n ã o h a cousa
ser ric ;s, se expõem ás tentações e s e entregam a vãos cem da sabedoria, e a paciência é superior á força ;
mais a b o r r e c i v e l e d e t e s t á v e l ( E c c l e s . 2-).
e criminosos desejos, que os fazem perder a fé, e ns pela paciência se conhece o homem ; por ella, filho
Do modo q u e a p r a t a e o ouro são provados na arrastam para a sua perdição. Evita, filho meu, s meu, consolidarás a paz de tua alma, possuirás todos
fornalha, assim o homem é provado pela bocea do q u e funestas conseqüências da cobiça; s e - u e a justiça, a os seus bens e terás a gloria de e l e v a r - t e sobre a
o louva. piedade, a fc e a caridade, a paciência, afTabilidade, e iniqüidade. O impaciente mostra fraqueza, loucura, e
O coração do iniquo busca o mal, e o coração re- chegarás á bemaventurança eterna, que e a verdadeira experimenta uma desgraça, q u e bem depressa trará a
cto procura a sciencia {Prov 27). vocação (Epist. a Timot. 6). poz de si outras m a i o r e s . (Prov. 6, 14, 19).
N â o dissimules os teus defeitos ; p o r q u e d e outro Busca os conselhos dos homens sábios : bemdize De que serve ao homem ter muito talento se
modo não te poderás aproveitar de conselho algum, em todn o tempo ao Senhor e pede-lhe que te dirija ignora como deve conduzir-se em uma vida, qui
nem jamais te e m e n d a r á s , q u a n d o pelo contrario, se c. todas as tuas acções ; posto que pobre serás rico se como u m a sombra fugitiva? ( E c c . 7)
f confessas poderás c h e g a r a ser sábio ' P r o v . 18). A b s - tens o temor de Deus e a tua alma esta i p n o c e n t e . Muito mais aproveita ao home
I te.-.i-te comludo des louvores próprios, deixa esse cui- (Job. 4). da consternação e do pranto, do que na
f dado aos outros (Prov 27) Cuida da tua reputação e de ter bom nome, que a l e g r i a : n'aquclla acha lições muito importantes p a r a
Põe á tua a m b i ç ã o os "limites q u s dieta a p r u d e n - é preferível ás riquezas. ( P r o v . %•.). Os teus thezou- a vida presente, e para a e t e r n i d a d e . E c c . -,
I cia iprov. 2 3) N ã o accumules thesouros sobre thesou- ros perecerão, mas a boa reputação te sobreviverá. N ã o te glories do que está para vir ; porque igno-
I ros ; a ferrugem c o n s o m e os m e t a e s , e os ladrões e s - (Ecc. 4), O rico é semelhante á flor do campo, que ras o q u e o tempo te p r e p a r a . ( P r o v . 27)
f tão dispostos a roubai os. T h e s o u r a p a r a o eco, e as d e s a p p a r e c e tão promptamente c o m o ella. Porqne se
(Continua)
I riquezas que adquirires serão inalteráveis e eternas ao sahir com ardor o sol, a herva logo se secca, e a flor
I S. M a t h . G). c a h e , e perde a gala da sua belleza, assim também se
Infeliz d'aquelle q u e accumula riquezas para com murchará o rico nos seus c a m i n h o s . (Epist. de S. iQ-no-ta, magua
[ ellas levantar-se sobre os outros (Abac; 2). Jacob 1). P e d e a D e u s , filho meu, que n ã o te conceda
P o s s u e , filhos meus, a sabedoria e a prudência, riqueza, e que te livre da p o b r e z a ; porque o rico se
j que são preferíveis ao ouro ( P r o v . iõj. O ouro é inuti' iaz duro e insolente, e o pobre se emmudece, e m u r - P o d e s trazer dos arcanos do oriente
m u r a . ( P r o v . 3o), N o ceruleo regaço das m a r é s
para a nossa felicidade, e n ã o se pode c o m p a r a r com a
E vir depôr-me e n a m o r a d o aos pés
I s m d e do corpo, n e m com a alegria da alma (Eccl. 3o.. N ã o trabalhes para te e n r i q u e c e r ; mas sim para
A offrenda r a r o , o exótico p r e s e n t e ;
Os a v a r e n t o s nunca se fartam de dinheiro ; mas de proporcionar-te os meios de soecorrer ás tuas n e c e s -
;•:•• lhes serve estar pensando n'elle a todasas horas PO sidades. (Epist. aos E p h e s . 3). T r a b a l h a , porque o Desvendar me segredos q u e atravez
I ouro causa a infelicidade do avarento, q u e vive em homem nasceu para o trabalho, bem como o pássaro . De teu seio o e s c a p h a n d r o não presente
1 cuidados e afflicções, morre na tristeza, e deixa um para voar ; (]o\,. :) e p irque a ociosidade é a mestra E os sonhos me e m b a l a r eternamente
1 filho dissipador, q u e com o tempo se verá na maior in- de todos o s v i c i o s . ( E c c . 3 ). N ã o te desdenhes d> Com teus hymuos de amor. Mas — por q u e m és,
ia ( E c c l . 5). Quando o justo vivendo parca- trabalho do campo, porque o creador o prescreveu ao
I mente deixará filhoa ditosos (Prov. 10). h o m e m . ( E c c . 7). O* mar ! — q u a n d o na p h a s e prenilunica
O h vaidade das mais*estranhas vaidades I Vêem se A robustez a c o m p a n h a d a de actividade, conduz D'alma, passeares tua dôr sem véo
I homens sem descendência, e ás vez^s sem parentella, para a abundância e a preguiça leva para a miséria. N a s solidões, á minha nivea túnica
I q u e não cessam de adquirir riquezas, tornandi-se cada As almas eíTemínadas carccem.de tudo, e o homem, De virgem pura o lurido trophéo
I dia mais cubiçosos (Eccles 4), sem saber para q u e m que trabalha com írouxidão, ou sem ordem, é semi- Da morte não a r r o ; e s , com a única
J as a c e u m u l a m (Psal. 1*8) c que nunca perguntam a si lhante ao dissipador. ( P r o v . O ) . Vela perdida q u e zombou do ceu !
I m e s m o s : — A q u e fins tanta cubiça ? (Eccles. 4). O preguiçoso recusa trabalho no inverno com me-
As riquezas não nos acompanham á sepultura do do frio, elle se verá precisado a mendigar no verão; CÂNDIDA F O R T E S .

fPsalm. 3á). N u s nascemos e nus morremos (Eccl. mus ninguém o soecorrerá. O medo acobarda o pre-
I 4**). Morto o homem o seu corpo serve de pasto aos guiçoso que continuamente d i z : — E s t á no caminho
I bichos ( E c c l . 10}.
A podridão é o seu p a e , e os vermes sua m ã e e ir-
um leão e o lobo na passagem ;— sempre está com
os braços cruzados, o muito lhe custa levantal-os ;
0 LUJZ DE OURO
I mãos ( J o b . 17) Ah f p a r a que tão iuutcis trabalhos c estendido á larga na sua cama, n ã o tem mais movi- 1
t afflicções ? (Eccl, 5). mento do que o de uma porta sobre seus gonzos ; os Q u a n d o L u c i a n o de H e m viu a sua ultima nota
B e m a v e n t u r a d o o rico cuja alma pura não se dei- desejos o matam, e não produzem obra alguma, nem dc cem francos a r r e b a t a d a pela pá do banqneiro, le-
servem senão para excitar nelle novos desejos, q u e vantou-se d e mesa da roleta, onde acabava de perder
i xou ir após do o u r o , nem esperou no dinheiro e nos
os restos da sua pequena fortuna, q u e tinha reunido
I t h e s o u r o s ! H a v e n d o o b r a d o cousas maravilhosas e di- em vão elle forma todos os dias ; quer, e não q u e r . para aquella suprema batalha, e sentiu u m a vertigem,
gnas de todo lovvor, e havendo-o provado o Senhor O homem justo e laborioso, e m q u a n t o q u e o preguiçoso parecendo lhe que ia cahir no meio do c h ã o .
C o m o espirito confuso e as pernas t r e m u l a s foi
I nas suas riquezas, foi a c h a d o perfeito. Elle pôde fa- delibera, aproveita-se da sua própria actividade, trata lançar-se sobre u largo b a n c o forrado de couro q u e
I zer mal, e n ã o o fez (Eccl. 3<) dos seus negócios e n ã o socega sem que os tenha le- circumdava a mesa de jogo.
Elle espalhou com liberalidade os seus bens sobre vado ao fim. ( P r o v . 1 3, 18, 20, 21, 22, i6). Durante alguns minutos olhou vagamente e m
roda da sala, em que desperdiçara os mais beltos
os p o b r e s : a sua justiça p e r m a n e c e por todos os sé- T o m a o exemplo da formiga, observa a sua con- sonhos da sua mocidade ; reconheceu as c a b e ,
culos : o seu poder será exaltado c c u m u l a d o de glo- dueta, olha como recolhe no verão o ali r e n t o , que ne- sorientadas dos j )gadores, alumiados cruamente
três grandes ai
rias ( P s a l m . 111). cessita para o i n v e r n o . Filho meu, se a preguiça e n - sobre o panno verde : pensou que estava arruinado,
O justo 0 rico, ainda que possu;> poucos bens, c torpece tua alma, e te tem na Inacção, ile repente te perdido Inteiram ent-a, recordou-se que tinha 1 u

I
p o b r e ainda que a b u n d e em riquezns (Prov. (3). Des- assaltará a necessidade c a miséria ; q u a n d o pelo con na gaveta da commoda, as pistola 1 de «pu- se
te, se tinha
irueta cora alegria o frueto do seu trabalho, e n e n h u m trario fores activo c cuidadoso, s e r ã o os teus campos tão bem servi lo no att ique de Zt
••acontecimento funesto turba o seu pacifico somno um manancial inexgotavcl de abundância, e a mise- do de cansaço,
fEccl. '. aecessidade fugirão dos teus urabraes. (Ptov 1).
Uma mediana fortuna com temor de Deus e o amor N&o digas no teu coi . ueia, O 11
liça é preferível a grandes thesouros ; porque Ceu irritado poderá destruir todas as tuas o b r a s . N ã o Quando acordou, c o m a bocea
fazem o h o m e m insaciável (Prov. 1 5) digas — Eu tenho bastante de que viver— p o r q u e nada te um ollu.r lançado ao lei >gio. que i ::
A verdadeira riqueza consiste em ajuntar muita pie-* aproveitará isso no dia da vingança. N à o te deixes i- a p e n a s meia i
riosa de respirar o ar pune da noite.
I d a d e aos poucos bens, de q u e necessitamos p a r a co- na tua fortaleza apoz dos maus desejo» dotetl marcavam no moatrador meia-noite
f me1- e vestir Mq.it. Ttmot 6). P a r a que adquirir thc- cão e não digas— Que poder não 4em tido o meu P ., quarto.
se com «lies n ã o se pódc c o m p r a r a sabedoria * qutm poderá su,;eilar-me a dar lhe evita dai minha, Ao mesmo t e m p o q u e se levantava
os braços, Lúcia no Lembrou
•• >7).
P o r q u e Deus certamente se vingará deliam. [Não dl- pera do dia de N a t a l , e por uma Ironia da mi
gas— Eu pequei e que mal me virá d'ahi'. Porque o tomou a ver-se de repente DO tempo em qi
O que se dá pressa em enriquecer-se não pôde cinha e punha os sapatos na c h i
of ente ( P r o v . 28), e o q u e se enriquece pelo Altíssimo, ainda que loffrido, c justiceiro. N ã o c s . deitar.
DE JU1 lio DE IÍ--00 A E S T A Ç A O (BtippiemeAto lUtérarfo] cix N. Í:Í

Nesse momento o velo Drouski, um continn > da Com a pressa com que entrara na sala de jogo
i o bigode todo r a - não despira o s o b r e t u d o ; já l i e tinha enchido os IMIosaico
uciano e murmurou em voz de maços de notas c de rolos de mo- Duas mascaras igualmente feias e tristes :
auppiic ouro, e não sabendo já onde havia de guardar o A falsa alegria do mérito injusto pretendi».
-- Pode emprestar me cinco t r a n c o - ; ; . . . H ganho, ia entulhando Ac papel o de dinheiro os bolsos A falsa tristeza do h o m e m prospero que não quer
atas qu< do daqui e - dnda não Interiores e exteriores do casaco, collete e das calças, dar armas á Invejft,
s a h i u . . . O S r . pôde ilr-se de mim, se quiser, mas m 1 ii nuteiia o lenço, tudo o que podia servir de
numero fecipie-flte.
• íiii daqui a p mco, quarj E continuava a 1 »gat e ganhava sempre, como Annnncia alguém ao egoísta Z. a morte de um amigo.
a n i de Hem encolheu OS hmnbtos. Não linha um furioso, como um ei.rio e LanÇava aos punhados — Ah ! exclama elle, coitado ! . , . «pie pena que isso
B usual os luizes sobre o quadro, ao acaso, com 11111 gesto de me f a z . . . Elle gostava tanto de mim !
ao contii e dc desde in !
1 Hi câmara, po nfiou o No emtanto, sentia como que um ferro em braza
. 1 ' • • • s i b i e -i corai, mão n a pequena men Certo octogenário, 'enfermo ha bastante tempo,
Cada O • que têm lebre. diga adormecida sobre a neve, na creança a q icm queixa-se ao seu medico de Elle n3o conseguir me-
Havia quatro ho lana tinha entrado elle ti.iha roubad >. lhorai o seu estado de s a ú d e ,
naquell n labundahcl — Mas ella ainda la está no mesmo s i t i o ? . . . — Que quer o meu amigo : respondeu o Esculapio
rua—u • multo alias Com certeza, deve I 1' Daqui a pouco, em com bohemia. A culpa não é minha. A culpa é dos
nprido, d indo uma hora. . juro-O I . . . sahirei daqui. .. irei Invernos.
i de um azul i i scln- buscai-a.. . e leval-a hei ao 1 .d lo paia minha c a s a . . . Eu não posso r e j u v e n e c e l - o . . .
E hei de educai a . . c dotal-a-heí como minha filha, — O' doutor, eu não peço tanto. Eu só peço para
,-ntiuum arrepio percorrer-lhe o i sempre, sempre I . . . envelhecer muito tempo a i n d a .

pirito cheio
• a andar com o es-
• peradas e pensando, mais
IV *
do que ounc . ie o esperava Mas o relógio deu uma ; o depois um quarto, e -- P o r q u e é que d. Joaquina, apesar de tão velha
na gaveta da sua commoda ; mas. depois de ter dado meia. e três q u a r t o s . . . g o s t a tanto de andar cheia de perfumes?
alguns passos, parou bruscamente. 1. Luciano continuava sempre sentado á mesa — E" porque trato do embalsamar-se em vida.
infernal.
re u m banco de pedra, coilocado, segundo o
Emfim alguns minutos antes das duas horas, o *
costume de outros tempos, junto da porta mo ui- Anniincio original e authentico :
banqueiro levantou-se bruscamente e disse em voz
mental de um palácio, estava sentada uma pequena •Traspassa-se por motivo de moléstia uma casa
de sc.s i u sete annos, tendo por único vestuário, alem alia :.
uma saia toda esfarrapada. — Meus senhores, a banca foi á g l o r i a ! Hoje não de s a ú d e . •
Al i tinha adormecido apezar do frio cruel, numa se joga mais.
D é u m p p l o , Luciano pôz-se em p é ; Afastando Em um a p o r t ã o :
altitude lastimosadc fadiga, e prostração, e a sua l ' m sujeito cotloca involuntariamente o pé s j b r e
brutalmente os jogadores que o rodeavam e o cumpri
ta loura e o hombro delicado estavam como mentavam pela sua sorte com uma admiração inve- a cauda do vestido de uma s e n h o r a . Esta volta-se
que tombados sobro um angul i da parede, inertes josa, partiu violentamente, desceu as escadas de ca- purpura de indignação :
como o ramo csgalhad i de uma arvore repousando brapuz e correu até ao banco de pedra. De 1 rage, a 1 — Veja onde põe os pés, seu grande d e s a s t r a d o .
s o b n - a pedra dura c gelada. clarão de um bico de gaz, avistou a pequenita, e Minha senhora, responde este inclinando-se,
Uma das chinellas da creança tinha-lhe escorrega- exclamou com um júbilo profundo de quem se sente
do d>a pé, que pendia para o chão, destacando-se crela que lastimo s i n c e r a m e n t e . . . não o ter feito de
aliviado de um peso immeiiEO." proposilo.
muito branco e magro, sobre a pedra ne
Com um gesto machinal Luciano l i e m levou a —Graças a Deus í ella ainda I.i está !. . x
mão ao bolso, mas lembrou-se que um momento an- roxlmouse da creança e pegou-lhe na m ã o . Bebê :
tes deitara a correr da casa dc jogo por não ter cem — Oh I como ella está fria . . Coitadinha ! — O s r . é que se chama c a c e t e ?
sons para dar ao continuo ; depois, impedido por um E apertou a contra o peito para 'a aquecer c, — Não. Porque?
lustinctivoTscntimentarde piedade, approxim ando-se da apossado de uma vaga inquietação,- quiz, para a — P o r q u e quando o papae o vê approximar-se
pobjc creança, e ia talvez pegar nelía ao eólio e leval-a acordar daquelle somno pesado, beijal-a nos olhos, diz :
para sua casa, dando.lhe ao menos um asylo. já que como fazia n'outros tempos á sua mais querida — L á vem o cacete !
lhe não podia dar mais nada, nessa noite Ao. festa amante.
fiara as creaoças, em que se celebra o anniversario Mas então viu, com terror que as jpalpebras da *
do Deus Menino, quando n a chinella cabida sobre a creança estavam entreabertas e deixa vám entrever Um capitalista entra em um armazém para pagar
neve viu brilhar o que qiicr que fosse, as pupillas vitreas, amortecidas, immoveis. u m a couta insignificante.
inclinou-se : era um luiz de ouro. Com o cérebro atravessado por uma suspeita Ò h ! commendador! diz o outro, não havia tanta
horrível, Luciano collou a boceo á da pobre pequena; pressa. . .
estava morta ! — Olhe que eu podia fugir para o estrangeiro !
III Emquanto com o luiz de « t r o q u e elle lhe rou- — Q u a l ! v. s. não era capaz de fazer isso p o r t2o
bara, ganhava ao jogo uma fortuna, a creança ^aban- pouca cousaI
Alguma pessoa caridosa, uma mulher sem duvida donada morrera dc frio !
passara por alli, pouco tempo antes, vira aquella
chinella juntoda creança adormecida, e, lembrando-se
da tocante lenda christã, linha lhe deixado, discre-
V TDe l o x i ç j e
tamente, aquella magnífica esmola, para que a pobre .. .Com a garganta opprcssa por uma angustia (A CBÍAR MoNTItfRO)
inadá acreditasse ainda n s presentes feitos pelo medonha I.ucian > quiz dar um grito, e cora o esforço
qua tez accordou do seu pesadello no banco de jogo, Minha amizade e tod > o meu enlevo,
Menino Jesus, e conservasse, apesar da sua desgra- O carinhoso affecto que m e / e c e s .
Iguma fé, alguma esperança na bondade da onde adormecera um pouco antes de meia noite e o n d e
o continuo, indo deitar-se ás cinco horas da m a n h ã , o Vão resumidos, — pois nâo me appareces —
lencia. N e s t a s singelas linhas que te e s c r e v o .
I ni luiz! Eram muitos dias de repouso c d e tinha deixado tranquillo por consideração para com
riqueza para a pequena mendiga Lncian > ia acor- o pobre r a p a z .
Perdoa, amor, se, insólito me atrevo
dara mostrar a sua fortuna, quando ouvio Uma nevoeuta madrugada de Dezembro fazia A perguntar-te assim : porque te e s q u e c e s
que n'uma allucmação uma voz murmurar-lhe empalhdecer os vidros das janellas.
Dos meus carinhos e das minhas p r e c e s ,
ao ouvido—a voz d > velho polaco, com o seu acçen- Luciano sahiu, poz o relógio no pre.t;o, tomou um Da gratidão immensa que te devo ?
io arrasfado as palavras, (pie já ouvira uma vez. banho.almoçoti c ío-i alistar-se como voluntário no
— l i a dois dias que eu não saio daqui c o deze- 10 regimento de caçadores da África. Mas é que vejo o teu logar deserto,
sei: ainda nào s a h i o . . . eu quero que ine cortem o Iloje Luciano é te -lente ; não tem mais que o seu Meu coração vasio, templo aberto,
pescoço se esse numero não sahir daqui a pouco, soldo para viver; mas chega-lhe porque é um ofiicial Silencio, mergulhado em treva ? . . .
quando der meia noiie '... muito arranjado, e nunca mais tornou a jogar.
P a r e c e até que ainda acha meio de fazer as suas E na minh'alma timida, abatida,
Então, aquelle mancebo de vinte e três annos, economias, porq ;c ha dias, em Alger, um dos seus
que descendia de uma raça de homens honr.idos, O deslino tyranno— a dextra erguida,
camaradas, que o seguia a alguns passos de distancia, O grande abutre da saudade ceva !
-pie usava um soberbo nome militar e que nunca n u m a rua fia Kasba, viu-o dar uma esmola a uma
faltara a um dever de honra, teve uma idea horrível; hespanholita, adormecida a uma porta e teve a (Dos Escombros).
foi accommettido de um desejo louco, m o n s t r u o s o ; indiscreço dc ver quanto L u c i a n o dera á p e q u e n a
tendo verificad ', com um olhar, que estava só na J. NF-TO.
mendiga,
rua, abaixou-se e com a mão tremula roubou o luiz
tia chinella da creança. ( I curi so ficou muito s u r p r c h e n d i d o da genero-
Depois deitando a correr quanto podia, voltou
á casa de jogo. subio as escadas aos saltos, empur-
sidade do pobre tenente.
Luciano de l i e m tinha posto na mão da peque
nila um luiz de ouro.
MOLDES
rou c o m u m murro a porta forrada da sala maldita, e
ao mesmo tempo que o relógio batia a primeira FRANÇOIS Covvfci
pancada da meia noite, poz a moeda dc ouro sobre Temos a satisfação de communicar as
o panno verde da mesa, bradando: nossas gentis assignantes e leitura
No àtzcscte ! apezar de nosso silencio, continua
com o nosso serviço de moldes tanto
O detesete ganhou.
Com um gesto Luciano poz os trinta e seis
Vaidosa Estação, como de qualquer outro io
para esta cidade e para o interior da Republ
Juizes scfbre a vermelha. l i a uns bons trinta annos temos nos Incun
A vermelha ganhou. N ã o comprehendeste o que eu de ti queria '
E'a mulher, és formosa, és requestada ; desse serviço, confiando-o sempre a perícia de v
Deixou os 72 sobre a mesma côr ; a vermelha deiras artistas em matéria de cortes.
tornou a sahir. P o r isso do amor próprio a myopia Agora mesmo as senhoras a q u e m confiamos e
Dobrou a parada ainda duas vezes, trez, sempre trabalho, sSo das mais abilitadas m e s t r a , m
com o mesmo suecesso. Não te deixou o espirito ver nada.
pto, no qual não temem confronto.
Tini nte d'tlte um monte de ouro e Nâo entendeste em tudo que eu iazia Nunca recebemos reclamações contra o sei vi }
dc notas, h continuava sempre jogando como.um casa e com ufania podemos assegurar que eslamn
louco, com phernesí, 1 'ena, a eótumnci, n o Senão aqnillo «pie á vaidade agrada,
bihtados a satisfazer a freguezia mais exu .
numero, todas as combinações lhe davam o mesmo E para o que incutir-te eu pretendia que tenhamos receio dc que nos venham dar liçc -r
re. E r a uma sorte inaudita, apuro e bom gosto, nem na modicidade dc n o s s o M
sobrenatural. Dirsc hia que a pequena bola de mar- Tinhas a vista da razão velada !
ços.
fim, sal Lastimo-te a cegueira, e não lamento
fascinada pelo olhor d'aquclle jogador' e lhe obede- P a r a o presente numero offerccemos :
cia cx . : i miseráveis O esforço e o tempo qne empreguei comtigo
notus d ,"—oseu ultimo recurso que tinha N. 3o-Saia -•So
P a r a te esclarecer o entendimento,
N. :S-Bolero
1 s Pois sei bem, que, a despeito do que digo.
Agora, 1 luizes
de caií Teu espirito algum adiantamento Os recados s l u recebidos no escríptorio desta
bem como, a importância que deve acompanhar
ital her- ' -filheu da ua relação commigo. dido.
|uc esbanjara em tão poucos annos, ia recons- Pelo correio mais 3oo reis para o primeiro
Vil 10a A. VIEIRA.
tituir a sua fortuna. rei» dc mais para os que se s e g u i r e m .
:ll D E l U L H O j D E 1900 A K«tTitrAO ileoirnln IHOrurli» XXIX ANNO N. 11
haviam familiarísado tanto com elle, q u e lhe vinham estão a c h e g a r ; elles gosta-n muito d o seu Augustozi-
0 ultimo beijo ao q u a r t a comer nas mãos as migalhas dos biscoutos
que elle lhes dava 1
nlio !
E dava-lhe pedacinhos de biscoito, que elle c o m
E como a convicção de ser a ultima atenua sempre os magros dedinhos, reduzia a fragmentos muito miú-
O m e n i n o estava irremediavelmente perdido !
um tanto a desgraça presente, amancel-lhe sobre pa- dos espalhando-os por r i m a da coberta, em grupo,
• rcebido, um d e r r a m a m e n t o pleu
lavra de honra, que aquelle cáustico seria o ultimo, c o m o se a cada passarinho reservasse o seu q u i n h ã o .
ritico. T í n h a m o s consultado todas as sunimidades da
m e d i c i n a ; m a n d á r a m o s vir, sabe Deus com q u e s a . definitivamente o ultimo. P o r volta d a s nove h >ras d a noite, ouvimos u m
criticios. um medico de Madrid. do .piai se contavam c a c h o r r o uivar triste e p r o l o n g a d a m e n t e n a rua. E u •
() menino mergulhou nos meus os seus olhos minha mulher, (jue estávamos em pé p e r í o d o meni-
airos m i l a g r e s ; fizeram-se conferências sobre profundos, meigos, prescrutadores ; viu no meu olhar
conferências : uns receitavam caustit os, outros acon- no, a p e r t á m o s a m&o em silencio, cuidando q u e o
.1 es pressão da mais ab«oluta e inteira verdade o, COTEI menino tivesse o u v i d o ; m a s , momentos depois, elle
selhavam a p u n c ç ã o e a o lançai cançada de tantas as lagrimas de resignação, afastou o lençol com as
revira-voltas 'pie lhe davam ao emmagrccido corpo m u r m u r o u por e n t r e os dentes :
próprias mãosinhas, levant m a camisinha e ofíereceu- — Oh I m a m ã e , como aquelle c a c h o r r o está en-
para a auíi ultarem, n&o tirava oa olho? dos médicos, me, como em holocausto, o magro corpo a mais
que discutiam com a emphase e Indifferença dos doutos gasgado !
a q u e l l e supplicio! já se manifestavam os s y m p t o m a s d'esse fatal e
p r o c u r a n d o advinhai lhes, nos olhos as torturas que
es malvados ainda lhes preparavam ! Sua m ã e . q u e havia onze noites não se mettia na grandioso principio do fim; o menino arquejava. raras
Vingara, por maioria, a idéa de lhe applicar mais cama, ajudava m e n'aquella tortura Inquisitorial, sem vezes erguia os olhos, e m q u e o u t r ' o r a sempre liamos
u m cáustico n'aquelle c o r p i n h o b r a n c o como alabastro, uma lagrima nos olhos, que, para aquellas cruciantes a raricia e m e i g u i c e .
imente m a r m o r e a d o pelas cicatrizes de provações de coração materno, já não havia olhos A' meia noite, pediu a b o n e c a ; a g a r r o u - l h e
iavia l e v a d o . q u e chorassem ! com um relâmpago de alegria e afastou-a logo p a r a
ndo eu mesmo lhe fui applicar o cáustico, o T o d a a tarde a criança passou agitadissima ; o longe de s i ; pouco depois pediu u m biscoito. !evou-o
u me os bracinhos em volta do pescoço e p u l s o faltava-lhe ás vezes ; a tosse repetia-se a todo ã bocea, trincou-o m a s não enguliu n e m um pedaci-
pediu-me com as lagrimas nos olhos q u e n ã o lhe o momento, com escarros esverdeados, pegajosos e nho, ficando-lhe as migalhas pegadas nos cantos d a
puzesse mais n o corpo aquella cousa que lhe dota tanto e que já n ã o fluctuavam na água q u e tinha a escarra- bocea.
eu, q u e levava a imbecilidade até o ponto de acredi- deira • A contar de então, cahiu n u m a profunda modor-
tar n a sciencia medica, procurei convencel-o da n e - D e vez em q u a n d o , virava a cabecinha e murmu- ra, com a serenidade e indifferença d'aquelles q u e
cessidade de mais aquelle sacrifício para sua inteira rava . paitem irremediavelmente para a derradeira viagem !
c u r a , paia que elle podesse correr outra vez a o quin- — K os meus passarinos, m a m ã e ? Eu atirei-me para cima de u m sofá q u e estava ao
i aos seus passarinhos, q u e j á se — Socega, meu filho, n ã o tardam ; estão aqui, lado d a cama ; minha mulher ficara junto ao leito,

NINON DELENCLOS
escarnecia ds ruga, que jamais ousou macular-lhe aepi-
derme. Já passava aos 80 tunosei servava-se joven e
ojflfUMERIE ÍXOTlQuc Pastilhas —
bella, atirando sempre os pedaçosdaauacertid&odebap-
tismo que nfegavaá cara do Tempo, cuja foice ambotava-
iua encantadora physionomia, sem ipie nunca
E. SEXTET
95, Rue du 4-Septcmbro, 35, PARIS e Xarope
. menor traço. «Muito verde aíndel» via-wobri-
dedu
gado adizer o velho rabngento, como a raposa de bafos-
MÃ0DEPAPA mopripe'
taine di-eia das uvaa, Este segredo, queacelebree egoísta
amais aoofiaraa quem qner que Poaae das pessoas
mu
descobrio-o •• l»r. Leconte entre aa folhas
de UHUtoir* amoureu*i de* gaulet, de
P à t e c i e s P r é l a t s , que embranquece, slisa,
aaeetina a epiderme, impado e deslróe aa fpeiraa
dc Nafé
^usav-Babutin, que fez parte ds bibllothecada Voltairee e ua rachas.
'• actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE DELANGRENIER
NINON, MAISOM I.I.' ONTE, RIM du ', 8mpt*smbre,3ta Paria,
-posição -In- nossas elegantes, sob
UM NARIZ PICADO t s : ^ excellentes peitoraes coutra
o nomedfsVERIT IBLE EÂD DE NINON, assim como com cravos toma a recuperar sua braucum primitiva
,. q u e d ' e l l a proTém, p o r e i e u i p ! " , <» e Buaa córca lisas por meio do A i i l i - l l o l b u t i , . TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
prud<i-Jto sem igu-il e muito contrufe-ito.
1HVET DE NINON 3 CUIDADO COM AS CONTRAFACÇfl KS
pd «Ic urre/ especial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos»*olhos As Pastilha», d e Nafé são verdadeiro»
L e S a v o n C r e m e d.e ^ i r x o x i deve-se servir da F l e u r d o P è e h e pó de confeitos peitoraes d e u m gosto delicioso.
especial para o rosto qm- limpa perfeitamente a epi arroz feito com fnictoa eiotieoa.
derme mais delicada st-m alteral-a. A c a l m a m as i r r i t a ç õ e s d a g a r g a n t a e d o
LAIT D E NINON peito.
queda alvuradlsalumbranteaopesooço e aos hombroa.
Entre oa prodnctos
MERIE NINON contam-se
Idos L- apreoiados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado c o m u m a
Fazem-ae eteaeer e cerrailoB emprefrandí ae i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
. LA POUORt CAPtULUS •s f " 1'Extrait Capillaire an Benedicttns tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
que In/ voltar os cabellos brancos ^ cor natural e
,-> iate am LS -sores ; 0 , L » du NIOnt-MajBlla, qae lambem iniped»
• S - K - V » : - s o T j r - f f i c i L i B : » * » -
q.je cai im e qm- fiquem lirantos. Eaaea peitoraaa n l o contam aubstancla tóxica •
que auamenfa, enErossa e br as pestanas e r» super* E.$£MET,iiiiniiniriKnr,35,R.i«4-Sepleqil)re,P3rij. podem ser admiDiatradoe com toda a aaguraoça
!;, nvacidade ao olhar. ta CRIANÇAS a muito panicularmaoU conta.
iqi.
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON NÃO ARRANQUEM MAIS I a COQUELUCHE.
para finffra, alvura brilhante daa m&os, ate., ato. . ^ ^ \wm^, oa denle» efltntrii'loB,.í it:*.e oseliraiiqueie-oa tattlr a BM4 rardadvraftalanunalaiTMli
com\Eltxlrdentifrlce-,., Béned'cUns
Co u vem eil«ir e verificar o nome da eis- e o endereço sobn -* tF**> a, Itlont-iWajelta. S3o encontrado* em todas as Pharmacia»
o rouilo (-ara evitar aa emtlaçoea i ralaiucaçoea
"" * E.SENET,idaniiii.ii<ar,35,R.!i.4-Setiwrfi'J c.Hans.
_<_>-<—>-<—>+ + <—>—<—><—>— ia^VVWWavww**aw*****^i

AROPE DELABARRE
X (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recoifífTUindado ha já
2 0 atmos pelos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
CREME
d e n t e s , evtta ou fax cessar os sofrimentos c tudos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
L*-**La#
SIMON
Egija-se o C a r i m b o official ea :.. PARA
. i s s i q u a l III.I D e l a b a r r e . ' conso lvar ou dar
FUMOUZE-ALBESPETRES. 78. Fisbturji Saiu Utmi, P a r i z ao rosto
e em todas as pharmacias
F R E S C U R A
M A C I E Z A
PAPEL E CIGARROS M O C 1 D A D E .

NTI-ASTHMATICOS
Para proteger a e p i d e r m e c o n t r a a s
influencias ^lernieíofoi .la a t m o s p h e r a ,
é Indispensável a d o p t a r p a r a a toilette
diária o C R E M E S I M O N .
de B '' BAJHRA T. Os P Ô S d e A r r o z S I M O N e o
Recom mandado pel&S sitinn,idades medl- S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pro-
r.-i.s. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f i i c a z e s p a r a parados c gtycerina, a s u a a
a c u r a da A S T H M A , d a s O P P R E S S Õ E S , beneSoa é tfto evidente .]ue n a o lia
da E N X A Q U E C A S , etc. 16 .«.Mis ue SIXCISSUS. uma v e i q u e nào
reconheça ts s u a s g r a n d e s virtuiles.
rUHOUZE ALBESPEYRES, 78, Man* Still-Ná, P a r i z
0 em todas a* pharmacias. J . SIMON, 36. Rns de Provence. PARIS
PHARMACIAS, fíRíUaiaial
• lu|aa O. CKbell.rairoa.
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
VKBICATORIO HKM SK TER O
Desconfiar das Imitações
VESICATORIO.ALBESPEYRES
o K1IS E m e » ! • o MENOS Q0L0ROS0 de TODOS oi VESICATORIOS
. i l . t t l s i - i:\ltt.H ',. UDO VERDE
FUMOUZE-AL8E8PÍYRE8, 78. Fisfa' 8t-üonli, PARIS •
A E S T A Ç Ã O (•opplemento liitvniriot
II DE H'I HO DE limi XXIX ANNO N.

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A E S T A Ç Ã O (NiipphMiioiito litterario) A N N O XXIX N . M M
31 D E J U L H O D E 1900

hirta, palltda como um cadáver a eu, como de i ' é o chefe de uma Academia de Mestres que
me acontece em todas as crises nervosas, r.ihi n uma
somnolencia de embriagado, «'estes prostramentO!
[deus á Nrliü se dedicam a pentura de pavsa-<ens em BarÜm. Os
seu quadr B s ã o a l t a m e n t e apreciados e quasi todas
de um doimir acordado, que Deut concede às ilmas, \ VRTH1 R G 0 1 l. \ R l as galerias de Allemanha teem pelo menos um dos
iue gozam <! de boa e iiia tempera ! seus trabalhos, dos quaes os mais notáveis são, indu-
u nito tempo tiquei n'aquelle estaflo ? i se. Eu curti a dor sem preço bitavelmente :
D e v e l a , ebria de amor, cantando e rindo «Pescadores desembarcando nas costas de Rue-
0 que sei é que mo tocaram no braço e que eu fii Molo no fjord Bamadal» «Costa de Noruega-- e
ouvi dizei a minha vi lha m ã e Nos braços d o u t r o . Oh ! Que tormento Inundo . culo d i tarde», e o quadro que temos a satis-
• • Inho i i eatá no céo ' em tal recordar inda padeço ' fação fie reproduzir, denominado "Nos canaes da N o -
1 *evantei nu i • de Incons- ruega- repre: entando um vapor passando por um dos
clencia e a i meu filho com os olhos fechado . • Vem, certo dia, um onncio ; eu desfalleço eana-ps em tempo Ao Inverno acossado por forte tempo
uraa da lud i no ultimo A nov.i atro•' que me -•• eiu< la, ouvindo ral e fugindo io mar encapellado e revolto.
tO, que sua mãe lhe dera e minha mulher, com os
Morrera o meu amor, meu anjo lindo
*
olhos fitos n i corpo da eu-a ura, sem u m a lagrima nus
olhos e com as torturas, .como nunca as Inventaram Que vira amei e morta não esqueço. Felicidade perdida
os |>oetos das umanas,—estampada dolo- Corro.. . Vôo a seu lar no mesmo instante : -RO PD JÚLIO HANS ALMA,'
rosamente no rosto. Jamais ella esquecerá as horas cheias de angus-
O dia começava a despontar com todas as suaves E ao vel a no c a i x ã o , . . hirta. estendida,
tia que precederam a separação eterna do seu filho
seducçoes do despontar aa natureza ; pela janella, Aos seus cobei meus lábios, delirante. dilecto que jaz inerte no seu berço. Jamais esquecerá
que sempre se conservava aberta, entrava o as lurtas travadas entre o desanimo e a esperança.
dos pardaes e pintasilgos. qua esvoaçavam pelas Assombro causa a minha despedida ; Ferio-a rudemente a sorte roubando ihe o seu thesouro,
ai v o i e s . aquelle que era o seu único thesouro e no qual depo-
Pouco depois, um pintasil^o pousou no parapeito Ninguém me impede o a d e u s d e doido a m a n t e
sitara todas as esperanças para o futuro. Só quem
da janella, saltando com garrldices e donaires de N ã o dá ciúme o lábio já sem vida passou por este golpe poderá avaliar a dor tremenda
quem trouxesse ao amigo o bom dia matutino ; do e o profundo desespero desta mãe infeliz e avaliará
parapeito saltou para a cabeceira do ledo do menino, Xiterov : nioo
A. A bem o valor do quadro que hoje aqui reproduzimos
d'ahipara cima do travesseiro e, pouco a pouco, foi- certos de que as nossas leitoras lhe darão o devido
se-lhe avisinhandodos lábiose, q u a n d o t hegou úquel- apreço.
las duas folhas de roxo Urio que tinham sido sempre
duas pétalas de purpurina rosa, depenicou as miga- _A_s n o s s a s gravuras
lhas que anula estavam colladas aos lábios do LAGOS
menino.
a boca do seu bom amigo, a avestnha depo- Nos canaes da Noruega Men pensamento deseja
Formar da minha alma um lago
sitara o seu derradeira beijo ! (QUADRO D E H . GUDE)
Onde, puríssimo, eu veja
ALI RBDO CAMARATJ . A maioria dos dos artistas, costuma a ir para a Teu perfil sereno e mago.
Das Folhas • Itália, a Hespanha, ou para a Grécia, não só para
estudarem as grandes riquezas, artísticas desses pai • Mas, outras vezes então,
Mysteriosa lambem para collecionarcm novos motivos Pensando em tal utopia.
que o meu coração
Passava as noites chorando tisticas futuras. De alguns annos
para Cá, porém, muitos delles se dirigem lambem I ,ago mais claro seria,
E q u a n d o a manhã rompia
rvorosa a Deus resando paia o extremo norte afim de admirarem a belli Não n a s . A mim parecev
septentrionaes. Vão á Suécia, a Kscosssia mas Que o trazer-me na minha alma.
Compunha o rosto e sorria.
de preferencia a Noruega afim de ahi reproduzirem N o coração, que fenece,
Passava os dias scismando, e fixarem sobre telas as grotescas regiões montanho- E1 revpr-te, doce e calma,
Mas d'aquella dor sombria sas, os tranquillos ' tas engremes e escar- \ ã o tens tu nos negros olhos
Que a ia aos poucos matando padas, A estes artistas a Noruega hoje em dia deve Dois lagos ! Vonam meus sonhos
Ninguém do mundo sabia. o sem numero de visitas d'aquelles que outrora pei Livres de tredos abrolhos
Sem proferir um queixunn . corriam os Alpas, o I o Tyrol em viajem sses teus olhos risonhos.
1 m «ua morreu sorrindo itiva e que presentimente vão a este paiz apre
Era feliz em partir... i lar c admirar as suas bel li E n*elles— zombas ! — eu veio
O q u a d r o do mestre Sude, melhor do que pala- Passar, em nevoas immerso,
Como a uma dor o perfume vras, n .a mostra um desses beílos quadros. O artista O leve batei do bi I
Su alma a deixou, seguindo, , um dos mais notáveis reproducl i sa^ens Velas ao vento: — o meu verso !
i 'uem sabe ? a mulher porvir.
I li ItVINIV septentrionai Christiana - i CARVALHO ARANUV.

FELICIDADE PERDIDA
XXIX ANNO N. M
:U D E J U L H O D E 19(10 A FST*«, »o Rnpplfmnnlo JUle-rarlo/í

IMIosaico THEATROS ' \ | \ \ ( Al DF PIEDADE


DA
Chlqulnhoe Carlinhos disputam por dá cá aqualla
palhinha. D o n z e l l a Oliristã
l'ma ver a mãe. qui Mandem repicai 11| i SanfAnna
* n ua ! imitia pi li
— Meus filhos, não estejam constantemente a bri uma peça na< ,|, um , ( ommunl
g ;r olhem que eu r j apai também não bri amos te tem apenas um acto, <• filia i <• aos
sempre ! Íí ob i
processos modernos do theatro e ta-se de n papa I "l •
uma moça que soffre, porque descobre que sua mfle é x ,, approvad i pelo eminentíssimo Mr, Billel
l ; m credoi manda um < mpregado seu á ca amante do medico que tratou de eu pae, recente cardeal urcel rlspo de < lhaml
um devedor recalciti mente fallecido,
e pelo
O emissário regressa e dá conta de sua ml <) ili.uno intitula se Ao Luar " i" •" . <! \ \ leilão;
I Intfio !••• e Insolente declarou que n Illustre escrlptoi Coelho Netto; tanto é dizei que não * M i . Chalandon. arcebii po d Vi , Mr. Fon
ria lhe falta estj lo nem j i bispo de Ni
x
— N ã o se pode dizei q u e m ' o declarasse formal x
Mr. Pie, bispo de Poiters ; Mr. PI
mente, mas deu*me a entendei Lucilla representou admiravelmente aquelle
1 lamlet dc saias, e Lui nula, no papel da mfteculpada, * in po de •
— E de que i ,i. Edtçio, traducçáo Hvre da 2 edi^io
— Atirou-me pela escada abaixo. foi o que costuma ser em todos os seus j
completa, x france/.a. com approvaçâo do Ex. Sr. D. Pedro
x fiaria de Lacerda. Bispo diocesano : do I t,
A inãe e a filha são os únicos personagens da jj BUpo do Pará e d o E x . Sr Bispo de "larianna.
Um sujeito, querendo rasar «e com uma moça mui peça, «pie foi enthusiasticamente applaudida,
Preço I >-000
to bonita, expln a ao pa-- d'ella os recursos de que F e i o correio. B«500
dispõe paia sustentai-a
Fortuna, propriamente eu nfto tenho por ora, mas 7, Rua dos Ourives, 7
c o m a minha soberba voz de tenor, posso assegurar- No mesmotlieatro tivemos uma reprise de Mancha
lhe que possuo milhares de contos de réis n'esta gar- Rio DE I INSIRO
tine limpa, drama de Echegaray, e outra d i Amigo d.is
ganta. Mulheres, comedia de Dumas Filho, para estréa da x x x x x x x x_x x x x •
f. da moça — Pois bem, quando tiver passado actríz Georgina Pinto, que deixou o Lucinda,
da garganta para a algibeira a décima parte d'essa
fortuna fabulosa, appareça qiie não porei duvida em Ambas as peças foram bem representadas, e a
actriz estreante, que tem muito valor, conseguiu um
conceder lhe a mão de minha filha.
verdadeiro triurapho em Mancha que limpa. Sabe-se TILTÍAS NOVIDADES MLSICAKSf
te drama LucÜlatem uma das suas creações
o medico— Agora que o sr. está melhor, trate de mais brilhantes. Grande estabelecimento de pianos e mui
mudar o chiqueiro para longe de sua c a s a . ni
' i roceiro — E porque, doutor.
0 medito — Porque faz mal á saúde. Fértil íe Vascawllos, Morand & C,
Fntretanto, a grande novidade theatral do dia é
ceiro - Qual o que. doutor! O porco ali onde 1 4 7 , LE-Uia, cio O u v i d o r , 147
está, nunca esteve doente desde que nasceu. a comedia em três actos Perallas c Secnv. Av Mareei
tino Mesquita, representada no Lucinda pela compa*
nhla Luiz Pereira. Pollcas
Cinco de Novembro, por O. Carneiro.... IJOX)
A peça veio de Lisboa precedida de grande lama.
Entre mestre e discípulo: e não a desmentiu no Rio de [aneiro E' uma recon- Vai sahindo, por A . Keller..
— Isto e uma vergonha I Na sua idade eu já sa- stituição muito pittoresca dos costumes da aristocra T a . iv
bia quatro vezes mais fio que você. cia portugueza no reinado de D. Maria I, alguma Só de mfio. por E, Telles iSooo
— !£' porque o senhor teve melhor mestre do que coisa parecida com o que já tínhamos visto no poi E . T-lli' iS^oo
da Morgadinha de Valfior Não é precisamente uma |.. pianista, por < .osta Júnior 1*000
comedia, mas uma serie de quadros, apresentados Valsas
com fantasia e talento { > dialogo, as situações, os Amor que mata. por ] . G. Christo •Sooo
A baroneza d c . . . conhecida pela sua linguagem ti ni muita graça; o bom desempenho dos Augusta, por E : Caitaneo
rebuscadi reado a espiviteira: icorrem para que i$5oo
ctaculo divertido possivel, 0 publico riu Despretenciosa, por J. G, Christo
— João, traze os utensílios necessários para eli- i$5oo
minar o supérfluo do astro luminoso. Elegante, por A. * Cavalcanti
a valei c applaudiu. jullunha. por J. Keis i$xo
1 $00)
Lu éa, por Évora Filho ijSoo
Meus oito annos, por O . Carneiro ií5oo
-* CHRONIQTJETA «- N o Apollo, o Relógio Mágico cedeu o passo
richole, cujo desempenho não fez a felicidade do pu-
O teu olhar me seduz, p-ir Évora P i l h o . . .
Valsa do pianista, por Costa Júnior
ii5o-
i|5oo
Rio, 23 ile Julho de 190 >. b l i c o . . . 1. tão difficil Interpretar Mallhac, Halévy e
i Iffenback I. . Schottiacli
O Dr. Chapot P r a ando bem caro a Schottisch dos empregados pubtii
Para boje annum iada a opereta '' i$:oo
audácia com que transformou um monstro n'uma me- Costa Júnior
nina, Mas. também, quem lhe mandou provocar essr oito dias di < lar ni ha Guarfobara, por 1. Madeira 1 $000
ridículo inquérito policial, de que ninguém cogitava ? Grinalda de noiva, por Évora P i l h o . . .
A opinião publica estava do seu lado, e o seu nome Primeiro Amor, poi E . Tellej
andava em todas a tdjectivos mais
candongueiros. Para que foi o illustre cirurgião for A opera de Gounod Philemtm e Paneis, o a comedia BOI 1)' leias, por E, Couto i$:'oo
necer armas aos i eus inimigos ? de Arthur Azevedo, o Badejo, foram m u n o bem ições da infância, por J. M. La
Nâo sei qual seja o resultado do inquérito; só executadas n'um espectacul i de amadores, no S. Pe f i rda. i$5oo
sei que o Dr. Chapot Prêvost — digam o que disse- dro, em beneficio do Recolhimento de Nossa Senhora
Auxiliadora. R e m e U e m - s c cncQtomeiidas para o inte
rem — praticou uma operação humanitária, e merece
o prêmio cujo projecto já passou em duas discussões, rior juntamente com o b r i n d o mensal
e naturalmente hoje passará em terceira, na Câmara c a s a offeroce.
dos Deputados. Lma grande noticia :
O ex-actor Martins volta para o theatro.
147, KUA DO Ot;VIl)OR, 147
Está
Projecto que não passará, nem em primeira, ê o contractado no SanfAnna.
do Dr. Barbosa Lima, propondo que os deputados X. V. z .
recebam dos cofres públicos algum dinheiro de menos
quando não comparecerem as sessões; entretanto,
não ha nada mais iusto que o Estado deixe de pagar
ao deputado. A, que trabalha, o mesmo que ao depu-
tado l i . , qi:e não iaznada.
ISToviclad.es m u s i c a e s PÍLULAS ^BLAHCARD
Se o projecto passasse, o Thesouro não ganharia APPRCA ADAS PELA
Recebemos e agradecemos :
com isso um real, porque todos os deputados compa- ACADEMIA DE MEDICINA
reciam ás sessões embora chovesse a cântaros ; mas Da casa E , Bevilacqua & C . - Their Golden DE PARIS
não é de economia que se trata: trata-se de fazer justa-
llairs, valsa dc M. Leoray,
mente com que a câmara funecione, e não se perca
tanto tempo por falta de quorum, e os orçamentos não
* «J^l
sejam, como têm sido, atabalhoadamente votados. Da casa Fertin dc Vasconccllos, Morand & C . — ifesumem iodas as
Disso é que se trata. Alzira, schottisch dc A . Souza Campos Júnior . Brin Propriedades
() projecto não passara, porque na ramara as cando, poli a de Henrique E . Dias, do IODO
cigarras são em maior numero que as formigas. e do FERHO
Os Neophitos, tan-o, pelo autor Oscar Carneiro.
•;• 40
Chega hoje a companhia lyrica do emprezarlo Roa Bonaparte
Sansone. e as leitoras provavelmente não pensam
neste momento n'outra coisa senão nas d< * * x * x * > < x > ' x x * x x x X x x x x x x x x x x x x x x x x x x PARIS
noites-. ir, ouvindo os roxinóes italianos.
Ira Deus que a temporada não i
como as outras, pei ias assuadas - VIVA JESUS
lerías, para que os alludidos roxinóes não se persua- MANUAL OU THESOURO
dam de que vieram trazer os seus gorj^eios a uma
terra de bárbaros.
s Arcbicontrírii da guarda do honra do Sagrado Coração f
Dois mortos,— o general Ávila, militar brioso e de Jesus.
cheio de serviços, e Lopes Filho, mavioso poeta " i da .ualii.iinfiHiia das almas do purgatório
cearense, que se estr< mis annos. com um Estas Pilulas são dc ama eficácia maravi-
livro de versos Intitulados vocábulo cuja Quinta edição p r e ç o . . . ;jo«o
P i l o correio lhosa contra a Anemia, Cblorose
significação ignoro. Tinha talento e era ainda muito
novo. : ai \ DOS (.1 RIVEjS, 7 - Rio dfl 3m os casos em qi e se trata dc combatei a
ELOV O III•:
Pobreza do Sa„gu .
teixi
A ESTAÇÃO (supplemenlo UUcrnrio) A N N O XXIX N. H B3

DEUS liberdade, que elle merece, nem o deixes cahir em po


brera (Eccl. 71
H o n r a o medico por causa da necessidade, j»or
diema vem d.
iuèm o 1 reou, o porque lo
Syívia L e m o s era bella e intelligente,— eis tudo
hasta ser dito para q u e se saiba q u e tratamos
senhorita sympathira sob apparencia pbysi-
ca ou m o r a l .
ratou-se, contemplou a sua tigura delicada e
a sua 1 na lua do espelho dc rrystal q u e pendia d s
Vale mais conhecer o q u e se deseja, do que d e - e atravessando a sala foi observar a rua
libere ; porém uma e o u t r a coisa Ao conhe.ci-nento dos homens virtude Easquias d a . rotula.
dos me,: e o Altíssimo deu 1 *--•-<-*.. homens Desciam o subiam transeuntes abitrahidos no la-
\ ã o le em has de praiei r o m a morte de teu ini- •• elle' honrado nas su 1 quotidiano.
u i ruína vuhas • I :c< t. Bem alto o sol, já Innundava de luz a fachada
i para ti motivo de alegria, p o r q u e assim des- Sejam muit .. com quem viva m as de seu lado e todo o leito d a rua a o al-
,s a Deus, que pôde tirar de r i m a d elle a sua iejateu conselheiro um d'entre mil. Se queres cance de sua vista, e da casaria fronteira a p e n a s
erdoal o (Prov. 24). O q u e se alegra c o m o ter ura amigo, toina-o depois de o teres provad 1 o passeio que ainda estava em sombra
mal alheio, não se alegrará I m p u n e m e n t e (Pro 1 te fies logo d'elle, porque tal amigo ha que aquella h o r a .
Em tempo nenhum te e s q u e ç a s de teu pae e de senão emquanto n'isso acha a -ua convém. . Escholares passavam s o b r a ç a n d o volumes u s a d o s ,
hia mãe. paia te expoi a q u e a b a n d o n a d o de Deus elle deixará de o ser no dia da tribulaçao, e tal amigo ou a pasta onde guardam os livros didacticos, d e
amadiçoes o dia em que nasceste (Ecc, 23). O pae ha (pie é s ó para a meza, O amigo fiel é. ui - [nas extrahem mentalmente as lições (pie
do justo salta Ao prazer, o q u e gerou n sábio teia protecçâo, e quem o achar, achou um th iIluminam o espirito.
W - ta alegria vive teu pae e o 1 Ecc. '1 . d e n t e feliz a q u e l l a ! pensava Sylvia. Foi d'esse
erou exulta (Prov r ; ) , A benção tio pae foi tempo, tempo de estudo, que começou a querer bem
talece a ca-^a dos filhos, e a sua maldição a arruina a Maurício. Q u a n d o passava para o collegio, n ã o
até Oía tunilamentos [Ecc. ••). N ã o roubes a teu pae raramente, encontrava-o de c a m i n h o p a r a o cônsul -
e a tua mãe, nem lhe tire coisa alguma, por peque nião o joven medico, attencioso e risonho, .se
>eja
O filho que tira a l g u m a coisa a seus p a e , e diz q u e Alva negra approximava, apertava-lhe a mãosinha p e r g u n t a n d o
mde do senhor papá e da senhora m a m ã e , e
1 peccado, tem parte no crime dos homicidas A 1 ' ONTJ ; -vl ( ageitando o (•ince-nes. g i r a n d o a bengala na
Cpromettendo grave delicto ( P r o v . 28). Tem esta alva cruel hysterismos tia noite ! m.i >, contente, como que satisfeito do encontro.
St fiel ao preceito de D e u s , a m a e respeita como Tem esta al.\a cruel pesadeli Ali! cila tinha s a u d a d e d'esses bellos dias, em
deves aos que te d e r a m a vida. lograrás a vida eterna, A mão ímpia da luz meu negoi sobreleva, que as illusões eram mais cariciosas e menos pro-
c serás honrado dos teus filhos ( E c c . 3). Ouvi, filhos, estalando no espaç J O seu argenl saicas. Verdade era q u e no presente n â o lhe queria
os avisos de vossos p ã e s , e segui-os de sorte que se- menos ; havia muito aftecto, muitíssimo de parte a
jaes salvos. P o r q u e Deus honrou os pães nos filhos : Por mais q n e seu silencio a mendigar m e afoite ! parte.
e punindo pela aactoridade da m ã ; sobre elles mesmos mais tumulto e mais sol ao meu sepulchro leva via retirou-se da janella e foi cuidar de s u a
a firmou (Ibidem), se com a m -rte da noite o supplicio se eleva, toilette para comparecer á raeza do a l m o ç o .
Quão infame é o q u e d e s a m p a r a o seu pae ! e quã > na tortura da sombra o m a r t í r i o se açoite! Uma convicção bailava-lhe na m e n t e : —foi p r o -
amaldiçoado è de D e u s o q u e d á desgostos e afilie- Mais de lyrios ê o céo, mais meu pavor me aterra. veitosa a visita de Lúcia esta m a n h ã .
ções a sua mãe (Ibidem)! mais escuto esta voz na q u a r e s m a das tumbas
Mais doce é dar do q u e receber (Act. -20). Assim, violinando noivaes nostalgias da T e r r a ! II
filho meu. nào tenhas a m ã ) aberta sempre para rece- Mais o roxo da viuvez me assombra,
ber,e fechada para dar ( E c c . a). Além d'isso a es- mais eu vejo incendiando a paz das catacumbas
mola infunde confiança, rime os peccados, c livra da rento voejar dos A r d í a m o s tia sombra ! Mas « melhor assim ; na maioria dos casos
morte eierna Ijob. 4). a ausência da pessoa querida a u g m e n t a a estima em
O que dá "aos p o b r e s n u n c a carecerá do necessá- RiNALDO DB LIMA I-: SILVA. que •• tida.
rio, e u que não faz caso d'elles, se verá necessitado P a r e c e que a saudade tem o poderoso mister de
(Prov. jg), reavivar os merecimentos e os encantos d'aquelle a
O homem insensível q u e cerra os ouvidos aos pe- quem entregámos o nosso c o r a ç ã o ; e logo recorda-
netrantes clamores do pobre, pode ser q u e algum dia mos os bons instantes que fruimos juntos, e resaltam
clame e ninguém o ouça ( P r o v . 21). SYLVIA LEMOS a generosidade das suas acções e as caricias q u e nos
fez sentir em um olhar, cuja luz como que a q u e c e u
Não apartes a tua vista do pobre, que Deus tam- mente nossa a l m a .
bém não apartará de ti a sua(Tob<. A' MEU.. JOSBPJIA F.
Então vivemos d'cssas recordações que fortale-
Commummente se vê q u e muitos repartindo os I cem a vida. consolam, revigoram a e s p e r a n ç a , e d e n -
seus bens se enriquecem ; e outros q u e u s u r p a n d o os
alheios empobrecem ( P r o v . 11). O povo amaldiçoará — Tornaste a vêl-0 hoje, s i m , ; . . . oh 1 mas não tro em nós resumbra a imagem querida q u e acaricia-
a d i o prudente tantas e tão demoradas visitas, minha mos no d ce enlevo do coração que se torna a v á r o
o hotuem duro e sem piedade, que am mtoa e g u a r d a
o trigo nos seus celleiros, e abençoará ao que o man- amiga"; convém espaçal-as, sim, convém q u e sejam
da vender (Prov. :o). mais longos os seus intervallos. Convém, portanto, (pie te faças mais querida de
— Devo esforçar me por isso, Lúcia, bem o sei. Maurício, e d'esse modo nâo conseguirás outra coisa
E' fácil achar homens q u ; passam por miseric ir sinão isto mesmo, c cora a vantagem de n ã o dar mui-
— E* preciso, e não o esqueças. Adeusinho.
diosos ; mas onde se encontrará um fiel a todas as to nas vistas com uma relação tão estreita. Q u a n d o
é mais.
obrigações? ( P r o v . 20) ? voltarei elle te q u e r e r á m a i s .
lieijaram-se nas faces, e Lúcia descendo o véo
Combate pela justiça até á morte, e Deus fará que Na hvpothese, porém, de que assim não sueceda,
sobre o rosto partiu num passo elegante, curto e lesto,
vencedor, triumphante e glorioso (Ecc 4). levando a sombrinha na direita, melo. e é certo que também não lamentas esta ou aquella
Se fores juiz, julga com a mesma equidade o po- pendido o cabo sobre a curva do braço. imprudência, uma ou outra condescendência q u e
bie e o rico. o miserável e o p o d e r o s o ; sé nisto com Sylvia recolheu-se á sala de visitas c, só, com o poderias despensar-lhe se não estivesses auzente.
todos sem distincçào de pessoas (Dent. iü). Não espirito preaccupado, nenhuma disposição sentia para Era Lúcia quem assim, se exprimia a Sylvia, em
recebas dádivas, porque as dádivas fa/.ein prevaricar cuidai de seu trabalho de agulha c do estudo da nova plena roça, onde as encontramos por estarem passan-
os mais sábios juizes, e c o r r o m p e m os mais justos. phantasía que promettera executar ao piano na pró- do alguns dias na propriedade rural do s r . D a m a s o ,
us juízos não te deixes arrastar da opinião da xima festa dc anniversario natalicio da sua boa mãe. > velho da senhora L e m o s .
multidão, nem da compaixão para com os pobres, nem Sentou-se. Comprehenda se nesse passeio, improvisado des-
te apartes jamais da justiça e da verdade (Eseod. ih. As ideas suecediam se, umas e outras, afagadas de vinte dias decorridos sobre aquella manhã em que
Se conheces que não tens aquella virtude e valor para pelo venturoso coração d'essa creatura e n a m o r a d a , primeiro encontramos juntas as duas senhoritas, o
te oppórei á torrente da iniqüidade, recusa, filho meu, toda feliz e c o n l e n t c c o m ° s e u amor, amor sincero plano prudente e consciencioso, de Lúcia para atte-
a augusta dignidade de juiz para não te exporei a q u e e intenso que lhe avassallava por completo a pre- nuar os dissabores que sua amiga podesse experi-
eitos de algum poderoso te façam cahir na fia ciosa existência. mentar, como acontece á joven que, ao relacionar-se
lueza vergonhosa de vender a justiça, e compromet- Ainda era cedo, nove h o r a s da manhã, a p e n a s ; com um moço, no calor dc affecto vivo e profundo.
ter a tua inteireza e consciência ( E c c . 7). o dia estava todo pela frente ; havia tempo de sobra abre mão do thesouro da b o n d a d e , até do escrinio da
A sciencia c a sabedoria se manifestam pelas pa- iiara cumprir deveres- ternura, cuja dissipação mais tarde c h e g a a ter -^ue
lavras, mas se provam com as o b r a s (Ibid.) lastimar irremediavelmente por um caso impre-
te queiras achar nos b a n q u e t e s de g r a n d e s Lá fora passava toda a gente que precisa de se
visto.
bebedores, nem nas comezainas dos que fazem v i r os oecupar cedo. Lúcia mantinha a opinião de que isso n ã o devia
manjares para comerem de c o m p a n h i a , porque pas- Rodava perto o cairoçao da limpeza publica com ser assim.
sado o tempo em comer e b e b e r , e em contribuir com •alavancos brutos que fazia tremer a vidraça das Melhor será expender com parcimônia aquillo
os seus escotes, elles se a r r u i n a r ã o , c não tirarão ou- geluzias; o próprio soalbo da sala estremecia sub- que nào podemos rehaver, como : as caricias, os bei-
Ito frqcto senão rixas, feridas, dores c misérias, e afi- Uraas pancadas seccas soavam na rua répi I jos que não voltam mais E m se indo u m a vez, vão*
nal se vestirão de trapos ( P r o v . se para s e m p r e , p e r p e t u a m e n t e .
0 vinho bebido com sobriedade . - u m a grande se lentamente , logo ura sugeito berrou da porta com
sutaque Italiano mas édiffinl, sinão impcsssivel dominar as
vida para os homens ; se tu o beberes m o d e r a d a m e n t e expanções do amor !
nho d e s d e o principio foi c r e a d o Quer alguma coisa, senhora i
n poderá sugeital-o a restricções desça
io para e m b r i a g u e z ; elle tomado _ N a d a , freguez.
bldas ?
ubilo «1'alma e do c o r a ç ã o ; bebido E c o n t i n i o u a soar por aih fora o ta< !a> toe do Tentar fazei-o é querer afògal-o no próprio co-
em excesso traz comsig • irritação, ira, e muitas vezes metro do mascate, que 1 io mo
ruinas 1 nólono, dobrado sob o peso da caixa de bularinhas Com raciocínios snnilhantcs Sylvia obtemperava
Era um convite dc vinho n ã o arguas o p r ó x i m o , preza por u m a correia enlaçada ao hon <la nutra.
digas palavras de impropérios e não o apertes — E' bem certo o que diz Lúcia, pensava Syl- am pelo c a m p o á essa hora
om icus brindi via* realmenti ' a s constantes com muni- s i, em que tudo nos evoca s a u d a d e s .
0 homem sóbrio tem um s o m n o socegado e sau- , om Maurício. Para a minha dignidade já isso E que apro la que era a fazenda do
1, e desperta ninito alegre se torna uma convivência compromettedora, de q u e
p o d e r e s u l t a i me amarga decepção no caso em que ipina coberta de pastagem ao 1.
prefere um convite frugal «m uma 1 nfio " enlace. de cultura em r mslderavel extensão cortado
e a p a / , a um sunv A l l | n .- l0( 1 Hirlcio • im apaz de um • elevam as loiras c |
Prov. 17). procedimento \ ordldo • oaduna > noite ainda
• tia, nem as l i q u e / a 1 do n n u , 1 lo nutrido, e
o :q pro Ecomo I
a duvid 1 m rio de c u r t o volumoso, cortado d e
• sepul* mu o 01 . e perde d e s u s a n d o por um
p 0 j f n ft 0 •- • erto que M a u r i Io é bom . 1 1 dado,
Não I 1'oi ii. ao mais longe «Li
,iu Ln do I 11 no , um d o o u t n 1 tudo mundo,
tumulto tdcl 1 de montanhas cobertas de
•' 1 "a. I-M
immettem 1 Ecc. 18).
ber o moir o

:
uma ' Idadi : iv.mi para 1
Nao te nuiir 1 uma p a n e di
dlmeiito
ites mal bertura, como um
hentes,
Lui ide,
Hi :il D E J U I . H O D F IPOO * | plcniento litlerarlo) A N N O XXIX N.t.

Sylvia media a distancia com a vista, q u a n d o n que podem merecer-


observou no fundo do barranco um terrível i
asqueroso, repugnante.
nos tontas ,i> -.„„-, . como em ser o pri-
meiro que entre ni»s se propoz fazer a historia litle- Indulgência
A menina soltou um grito de espanto < iicou ex- raria do pai;-, fora tios domínios da biblíogni :
Iniciada por Barbosa e tnnocencio, e da biogfaphia, iiieluar, emfim, o orgulho fero
tremamente sobrcsaltada. agullhoada pelo medo, sem Dizei minha senhora —o que r preciso 1
saber como desviar-se d'.illi para correr até i casa já cultivada pelo Costa e S i l v a r pelo mesmo I n n o -
cencio. — Basta só escrever cora mais sizo
sem perda de tempo. E me deíxarcs quieta, eis o que eu quero.
Si quisesse alcançar outro caminho emhora muito Esta é verdadeiramente a sua funcç&ona littera-
distante, teria de voltar com grandes Inconvenientes. tura moderna de Portugal, V e r - t e assim, vil escravo, é tã * severo ! . . .
Receava saltar, porque contava com que o réptil N o tempo èm q u e elle principiou não havia em Não diz com o geriio meu, o ile uma santa.
lhe ferisse de súbito ; e quando assim não fosse, todo o pais trinta pessoas que se interessassem por L o n g e de mim tanta humildade, tanta
maior receio era o de n.Vi alcançar a outra horda e assumptoa de hlst< >riã Utterai la . ("ousa assim é de mais, e eu não tolero.
cahir inevitavelmente no barranco, sobre a serne, que Mas, a d e u s ! Anselmo fie Moraes não se Impor*
lhe morderia toda comrnunlcando o seu veneno, e • mi Isso para n u l a . Theophilo Braga era seu A|oelhar-te ? . . . N ã o , é com franqueza
passearia - stosamente a linyna viperina sobre a C mpadre e seu stnigo. Podia escrever os livros que Uma incommoda, triste p-
eburnea epiderme das suas tórmas virgtnaes. quisesse q u e elle edltava-lh'os iodos. E d a n d o exem- E p'ra homens é feio o até baixeza.
Momento angustloso o que este passeio propor- ülarea a este o. aquelle, toma tu, toma tu, ia espa
cionava a Sylvia ! lhando o noras de fheophil.), q u e era o único fiin que Mas eu te peço, sim, de coração
Sentiu a morte próxima, bem alli, naquelle iòsso. elle om ria attingii. Que abandones p'ra s e m p r e a t u a e m p r e z a
Maldito fosso. E m vender os livros não pensava. Visto só mereceres compaixão ! . . .
- S a l t a ! Coragem 1 Bradou Lúcia angustiada. Pode asseverar-se, á lua dos factos, que, sem
Sylvia fez um esforço supremo e . . . hinçou-se. Anselmo dc Moraes, Theophilo P r a g a não teria avan- Cachoeiras, iS - 1900.
Realmente em tal emergência so o medo para çado t a n t ' . ROSA FRAGATA.
quem já o sentiu grande, immenso, poderá impel- Mas. alem d'este, outros escriptores encontraram
lir-nos ao precipício, único caminho pura a salvação em Anselmo o mais decidido desejo de os auxiliar
e que se nos depara em situações verdadeira ou appa- editando-lhes os livros. E fazia-o de um modo gentil,
largamente, sem impor condições, nem r r e a r d i f i -
rentemente perigosas.
Sylvia cahiu do outro lado illesa. culdades. Terceto
Ainda permaneceram em villegiatura no solar — Está t r a t a d o . T r ê s raparigas, entre t5 e 20 a n n o s , confiden-
do snr. Damaso pouco mais de um mez. E o livro apparecia, n'uma edição esmerada, ciavam, entre si.
porque Anselmo de Moraes leve sempre o culto do Define tu o amor, dizia a mais velha, bella en-
• i 10 GOMES aceio tanto na sua pessoa como na typographia.
iConíiuua) carnação de mulher feita, olhos de andaluza, sangue
Usava toiletíes graves, mas boas. Vestir b a r a t o ardente e meridional,dirigindo-se á companheira,typo
seria para elle um vexame. Detestava, porem o luxo. loiro, romântico, vaporoso, delicado c o m o uma chr ,--
a evidencia e as excentricidades do trajo. Apenas se santheme, igual á Ophelia do príncipe da Dinamarca,
ANSELMO DE MORAES permittia a extravagância sumptuarla de usar un c
chapéus molles maiores que os de Rubens, e que che-
o sombrio H a m l e t .
A moça sorrio e recitou toda a balada do Rei de
Eu conheci, não sei ao certo dizer o a n n o . um cariam á vontade para distribuir por quatro pessoas
rapaz de Aveiro, alegre e bonito - tanto quanto um Thesle.
ficando t filas menos mal servidas. Fez litteratura e deitou estylo.
homem o deve ser—que pertencia á famosa família So lhe conheci duas embirraçòes serias : detesta^
dos Moraes Sarmentos d'aquella cidade. A primera, maliciosa e irônica, em resposta, can-
v a a avareza e o chapéu alto. tarolou a serenata de Mephistoíeles, gríphando as
N e s s e tempo, os velhos, nossos avós ou nossos Em tudo o mais, por muito encolerisado que 1 reticências,— - O ' che fá la dormentada».
pais. fallavam ainda muito de I 1 . Pedro IV e de
D . Miguel, das forcas da Praça Nova e do Cães do parecesse, o seu bom coração triumphava sempre Agora tu, Maria, d i s s e r a m .
Tejo, do cerco do Porto, da convenção de Evora- Era um mãos-r tas, que não j odia ouvir contar uma Maria era a mais nova, quasi c r e a n ç a .
Monte. desgraça sem levar uma das mãos aos olhos, para — Sei lá, respondeu.
limpar as lagrimas, e a outra ã algibeira para tirar E fitava alguma cousa por entre os arbustos.
Os novos de então fomos educados a ouvir a dinheiro.
historia d'esses dois" irmãos que se degladtaram per Insistiram-se as d u a s .
tim throno, arrastando atraz de si o fanatismo de fa- \ ' ledade que mais apreciava era a dos escri- — E n t ã o . . . vocês querem saber o que é o amor?
mílias inteiras, e deixando aberto na historia pátria ptores e jornalistas. Fundou vários jornaes. sendo — Sim, dize lá.
um sulco tle sangue, que viemos encontrar ainda lé- um a Actualidade^ue foi dos melhores do P o r t o . Tain- Pois bem ; o amor não está nos livros ile bouitas
pido. liem gostava muito do theatro, e esteve por um triz historias; está na natureza.
para morrer queimado no Baquet, F. apontou.
O D . Pedro IV, de que tanto ouvíamos fallar,
fazia alguma differença do qu<- está no Rocio, ironia Qirando ainda a mulher portuguesa rezava pela <• I aquillo...
bilisido no bronze. cartilha das d a m a s românticas, que liavam lã e olha Duas juritys t r a b a l h a v a m n'um ninho e de quando
A historia que se estuda pei s monumentos i- fria vam pela casa, Anselmo tle Moraes teve o sonho de em vez beijavam s e . . .
como elles. Mas a que se ouve da bocea de testemu- dar cursos d e i n s t r u c ç ã o superior as suas três filhas. At.FRETX) FALCÃO
nhas presenciaes. tem vida e colorido, subjuga e do- Formou duas era medicina, outra em mathema-
mina, impressiona profundamente, consegue ainda ii' a. e uni tilln» em direito.
fazer proselytos. Esta innovação tle doutorar meninas causou gran-
Ora, quanto aos Moraes Sarmentos, ile Aveiro, de sensação no Porlo, e foi considerada como uma
excentricidade não menor q u e a do chapéu grande.
0 QUE ME ESPERA
eram capitulo obrigado na historia das dedicações
(jue D . Pedro IV encontrou ao norte do paiz. Mas elle insistiu e venceu. Acompanhava as Sonhei que me esperavas. E. sonhando,
filhas á Escola Medica e á Academia Polvteclinira, Sahi, ancioso poi te ver : c o r r i a . . .
Haviam sido «malhados» de se lhes tirar o chapéu.
Homens de pouco corpo e muita alma. Uin d'elles o andava n'uma dobadoira, sempre mettido entre eslu E tudo, ao ver-me tão d e p r e s s a andando,
Rato Secco, era effectivamente pequeno como um rato dantes, mas conseguiu educar duas médicas e uma Soube logo o logar para onde eu ia.
e secco como u m a passa. Mas parecera gigante aos engenheira, que esta hoje, diplomadas, a exercer as
suas profissões scientificas. E tudo me fallou, tudo ! Escutando
olhos de D . P e d r o , que o distinguira com a sua es- Meus passos, atravez da rumaria
tima. Uma vez perguntei-lhe em Lisboa :
— Você n ã o tem tido sensaborias com os estu- Dos despertados pássaros o b a n d o :
Ainda o conheci de barbas brancas, sempre de « — V a e mais depressa l P a r a b é n s ! — • Dizia.
cigarro na bocea, com uns olhinhos muito brilhantes, dantes por causa dc suas filhas ?
q u e despediam scentelhas q u a n d o deante d e l l e se — Nenhumas. Comecei por fazer d'elles meus
amigos, que é o único svstema seusato que se pode Disse o l u a r : • — Espera t q u e eu te sigo:
fallava das c a m p a n h a s da liberdade. Quero também beijar as faces d'ella ! - »
E foi justamente em sua casa que pela primeira seguir com rapazes.
I l a dois annos, no Hotel líorges, aonde Anse'mo E disse o aroma : — -.Vae, que eu vou comtigo:
vez na minha vida, encontrei Anselmo de Moraes,
seu sobrinho, aquelle rapaz de Aveiro. alegre e bem de Moraes me chamava sempre que vinha a Lisboa, E cheguei. E, ao chegar, disse u m a estrella :
parecido, com quem desde então mantive inalteráveis depois de termos almoçado juntos, começou a tossir « — Como és feliz 1 como és feliz, amigo,
relações de cordeal amisade. e, a breve trecho, teve uma hemopíyse, que o deixou Que de tão perto vaes o u v i l a e vêl-af
De mais a mais, viemos, pela vida adeante, a mar- muito assustado, e a mim ainda mais.
char no mesmo terreno*,porque eu fazia livros e elle Era o progresso da tuberculose, que u m a pneu- Oi AVO PILAC.
editava-os. monia puzera a dcscubeii i.
Lembro-me bem do dia em que Anselmo de Mo- Anselmo de Moraes já não tinha vestidos do
raes se estabeleceu no P o r t o como editor, n'uma loja bonito rapaz que foi: barbas grisalhas, olhos eneóya-
dos, andar vagaroso um pouco alcachinado.
da rua do Almada, de sociedade com um homem
forte e alto, que se chamava Carneiro.
A l o j a era grande, e os livros erarn poucos. Mas
Mas sempre trabalhador, pensando na sua vida
e tendo ainda tempo para fazer gentilesas aos
MOLDES
a rapaziada do tempo cahiu lá toda, a folhear as bro- amigos.
churas, a cheirar as !Ilustrações, deixando, porém, aos Não se esquecia todos os annos de mandar-me T e m o s a satisfação de comrauí
outros o encargo de fazer alguma despeza. um c a n t a r i n h o d e morangos do Porto, grandes, frescos nossas gentis a s s i n a n t e s e leit i
N ã o sei bem como A n s t l m o de Moraes se pode - dos melhores que apareciam na praça do An j >. apezar de nosso silencio, continuai,
agüentar nos seus primeiros tempos de livreiro,porque Era um iôro d e velha amisade, (pie me deixava com o nosso serviço de moldes tanto I
eram principalmente os rapazes que lhe freqüentavam encantado. ... Estação, como de qualquer outro joru
a loja, e os rapazes nâo só não compravam os livros, Ainda ha poucos dias recebi d'elle uma carta, para esta cidade e para o interior da Republica.
mas até os recebiam de g r a ç a . c h a m a n d o a minha attenção para um assumpto que H i uns bons trinta annos temos nos incumbi
Ansclm > de Moraes, se via um dos habitues encan lhe dizia respeito, uma pretenção q u e elle talvez vies- desse serviço, confiando o s e m p r e a pei:
tado com um volume, dizia lhe ao ouvido : se a perder por ter razão e justiça. Respondi para o deiras artistas em matei ia de cortes,
rostas muito d'esse livro? Bussaco, mas na volta do correio veio outra carta, n ã o Agora mesmo as senhoras a quem confiamos
— Oh ! se gosto ! Quem m'o dera ! já d'elle ; dc uma de suas filhas. Quarenta e oito horas trabalho, sào das mais abilitadas mestras no ass
— Pois então leva-o. depois, Ua eu um telegramma anuunciando a morte de p t o . n o qual nao temem confronto.
Que a sua bella alma, generosa e fidalga, affir- Anselmo de Moraes. Nunca recebemos reclamações contra o si
mou-se desde os primeiros a n m s da vida. Morria por Fiquei frio, a olhar para telegramma, q u e todos casa e com ufania [iodemos assegurar que estamos
fazer um presente ou dar uma esmola. E a dar livros jornaes da manhã publicavam. bilitados a satisfazei a freguesia mais exigente,!
ou esmolas não sei como elle logrou fazer carreira K mais uma vez - t a n t a s teem sido já ! —circumva- que tenhamos receio de que nos venham dar lições
sem ter empobrecid • mais do que os pubres. guei o olhar por esse vasto cemitério que se vae desdo- apuro e bom gosto, nem ua m idiciiladc de nossos i
Ajudou o Deus, que é a única explicação possível brando á volta dc mira, povoado de c r u / e s que repre- ços
que pode ter a felicidade dos bous. sentam pungentes recordações, lembranças saudosas-
Fazia sacrifícios, decerto, muitos sacrifícios, amigos extinetos, annos felizes da vida, para sempre P a r a o presente n u m e r o orterecemos :
mas elle e i a dos Moraes Sarmentos, dc Aveiro, que perdidos. N . :fj —Camisa de homem i-
não desanimavam por qualquer coisa. E ' o desabar d'um grande edifício feito de sonho N. r — B o l e r o
O seu maior a c t j de coragem foi seguramente de a-legria. N . Si Corpinho blusa i$ooo j
metter hoinbros á editoração da historia litleraria de Contão-se uma a uma as pedras cabidas no chão ;
mas já nem siquer ha o desejo de poder reconstruir o Os recados são recebidos no escríptorio desta foi
Theophilo Hraga, em face de um publico que não es- bem como, a importância que devo acompanhar o
tava p r e p a r a d o para obras d'aquelle gem que o tempo desmoronou. dido.
Que o grande serviço d'este escriptor não está
P e l o correio mais Soo réis para o primeiro e
tanto na segurança da sua critica, na infallil-ilidade ALHHRTO P I
réis de mais para os q u e se s e g u i r e m .
% FST «CAO ÍMii|»pl«*m<*nt*i llln-rarlo XXIX ANNO N. B3
i e todos os sentimentos i ('ocilia, a donzella de fronte melam
( I I IMJ-ÜIÍA • olhos .i/.ues !.. .
• pbtvehtüra ? Não. i -ita-o.
Pólqüê aj.parr<-'i-lhe CXcilM feíh
. bitg apre tentou te um decúr i Incei lo, uma
ii i vollada. Di outra ?
c len- phantastico ao cahir do dia, talvez. A còf das folhas Cecília loi lhe sempte indíflerénte, ntinra o pre-
tamente. tinham a In M f i p u . Mysterio Impenetrável doi sodhos, qut!
: H i i h .1 B pOUi da pi im v dcsencaminham a razâò '...
raedid i que i • i juni ado de rolhas i
• ira repleta di
IO u m a Mas, de repente indo ttansíorm
de Continuando no sonho, (Mie > lubjtai
Ai ni •
.; o u t r a :
i ncio da w >ii . límpidas, quasi transbord A noite di dia etn
Só o ilongava a vigili i, .. Ti- ' seu j.lci
ladoi d i vida, com l, conti- i nu atgen- lhe .ilLiulnas Bofés, nas
nuavara as \ i ipfltidd a sua teo 11'i. um Ia
ipida Julgavo se embull Lfcjulnha, no ttan- Ai mando approxii
Em • líquido. onde se1 titulavam, com • II/IO.

• \ moça acOlhe-o
.1 o, um O' surpresa ! Súbito a i seu lado. um i Agors. Armando acha a adorável I Num a a ti-
indo do nha visto tão í i
dc illusi • Mas • i tcprimlr lhe

• •

• l-?so intriga i
in.i : íi a. pi" Sim, conhi —Que flores são essas...? perguntou elle
curiosidade.
X < — > - < — > - < —>+*r < — > < — > < — > X
-—**———rrft-sMMiMiiiMÉMMMnHimi-aiíiin MI
i NINON DELENCLOS {
I escarnecia da roga-, f|iic janiaia oosou m a c u l a r - l h e a e p i -
A dernti ilos KO iianose i

V tiMiin q u e rftügavn ii cara do Ti


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í raiamuis confiara :i q u e m q u e r (pie fos-je dnapeu ' l :\t<- d e s P r é l a t A , me embranquece, tuas, I
A [ificn, -lescobrio-o o Dr. Leconte entre v • I ruiu, impedü <; dasirúe ua fneirae |
| ,,!.• UOl \ n l i n
• Litiii, q u e fei itarteda b i b ü o l b e c a ile Voltoii
Alimento Completo
a c t n a l i u e n t e proprledai
NINON, M
. -,i teiii-un :i [iiíposiçno -l.i- not
da PARFUMERIE
- l'.u
'
UMNÀRIZ PICADO
n u " uperor -•; i bi m
t^rz agradável, leve c facilmente
. primitiva assimilável
• Dl ^ / ^ ' > ^ nw-io do A n l i ItolbfH,
• iiut- d ' e l l a provém, pro h< i • «eiu igml o muito coutrafüii i.
IU IVET DE NINOU ADO C O » AS CO.NTHAPACÇneS d dadeiro RACAHOUT
Para ser bella * encantar todos-*, olhos dos ÁRABES Delanjrrcnieré o
L e S a v o n C r e m e de líTinon. servir ii f l e u r <!»• Pdchff p6 le
especial pai
l e n u e mala delicada i : ál-a.
irinz feito soro fn IOB exoli os.
Melhor alimento das Crianças
LAIT DE N I N O N **1s****hm*>*em*Sar*m+**4r^^ desde a i lade de - a S mezes, c prin-
dá a l v u r a deBlurnl f i ipalmcnte no periodo do desmomar.
. j.,,.,]!i, :,... , ouliecidob G apreciudoa da PARFU-
MERIE NINON contam-se :
POUCOS CABELLOS]
"-pAMBi M é recommendadoás m ã e s q u a n d o
i.K P O U D HE C A C I L L U S -° iíxtrmt Cupillaire des Benetuctin > 5
• Uos brancoi á cor u a t u r a i du Mont-NIniella, .]••••• um' ,,P»I. \ *• dão de m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
ores : i a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; cm resumo,
s i i - v u : i <r> u *-m C • X - • J a
E.SENET,itii«iimm.35.(l.< ,Pins < todos os que precisam de Ibrtificantcs.
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aU.
X—<—>-<—>-<—> + + <—> — <—X—> —X

Perfumaria cxtrafina
CÂLLIFLORE HOUBIGANT
LJ •
PARIS
fí|-:iç;i
estes pn • i ífiiin i
FLOR DE RELLEZA
Pós adhercntcs e invisíveis

vilhos.i '• di licíidii I" I


ro to uMI i ntirn-
im um
i
PFRFU MISTA
da RAINHA cl INCLATEI1PA e da C0R1E da RÚSSIA
- • P A R I S -
perfume ividttde. Al
notável pnrezn, ti i mi
AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão quatro mnlizos diü- i • -,i. , i; icíièl i
Io ulú ai. ni
i

E v i t ; i r I.I 11 •, a ç õ e s i' escolhei* a cor qüe AGUA dc T O U C A O O R ll.n.,1 II


AGUA de C O L Ô N I A l i m i i l u l o lliissc.
mais lhe uonveuhfl
L3 Trèfle Incarnat
PATE AGNEL
EXTRACTOS PARU .ENCOS
J-r-lun, Royal IlaubiRanl. l'.-...i a I. |n,.'i„. Moílmil. \,i, blanc!
'••' Pattum Im, , M..,k,. MugiiiM, il. i li,,,,,..
Imperial n ||
Eosiris Amygdalina e Glycerina
!
«ini», ii-ni.ii a I piifiiE, r
Girolléc, Corjdali», Uoul iO
ic rttissic

Este \etlco fieaui/iiea e


Sentem des Prairies a, mi, -ei a tio Cieiro. Irrita-
S A B O N E T E S : ,),.]„•
' '! ilo, I ai de I T i n l
fc IK«pa|
H ( i l | H,„
ções e Comichoes a twelludada; P Ó S O P H E L I A . T . , l , „ „ : „ i dl
dá solidez e POS P E A U OESPAGNE.
Violettes de Parme transparência L O Ç Ã O V E G E T A L , par.i
PÓS ROYAL HOUBIGANT.
A G N E L , Fabricante tle Perfumes,
Dentifricios Mao-Tcha 16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s .
PERFUMARIA ÇSPECIAL MOSKARI
-*•
XXIX A N N O N . |S
13 A DH ií»Ot)
A i;ST\rÍt»p*iippl<kniPiito litternrto)
— Sã- U n o s . . . respondeu Cecilla cora ui

Oi tulhoso pela sua descoberta, ab


dai & Cecilla « menoi demonstração do BCU conten* I i
tament i,
Nessi momento, om raio solar, envolve a j I i.i
era um esplendor «Ic spothi •

treceu, ab}smou se. Vi •

m a d o procuravn em vfto Cei ílta, sente se n'um enoi vellud


em um supremo esfoi çi i,
com] :•
• i

A- •

A aun ira - ubstil LI inun-


d a u e jactos áureos, o leito do delirante,
Mas Armando esl L de ta lionado
nho. .[in uenhum espectaculo, por m a r ma* i II1
• • podei ia distrabii. \ amo
i essa ni)'-essão perdura,
Em vi •
i .
ilinano. com as imagens fugitivas, ella Bxa-se, impõe
. i
De resto, Armand ava ver transi
: alidade todo aquelle quadro en-
: que assistira no seu I bimeru sonho,
Como se estivesse s b a influencia de um : •

.
poderoso, no dia seguinte, ao encontrar-se i • o .

REN \* •

D K U S
cilia, achou a encantadora, mais bella >jue <
cheia de irresistíveis seducções ! bada, j
F h c n o m e n o ainda mais estranho : Cecília p De?
achar-se no mesmo estado d a l m a em q u e elle se en-
contrava. . . e compartilhava tle sua p e r t u r b a ç ã o . i llc ti -das as a
CoHim,
b'. foi assim «pie o amor «pie se oceultava en
corações jqvens, revelou-se subitamente, terminando • ••

na realidade do matrimônio a felicidade enl ••


Ho. c chora
em sonho !
P o r t o Alegre
. corpo
I>> , qu*

i, ;,. L dia i
[UNI •

Mysterios do coração iXOU l l l l


teve no
:,u,u na
Um dia tive vontade de dar um passeio, virtude
c a m p a n h a e, a r r u m a n d o a minha mala, toquei-me dia o
para a aldeia d e . . . \ um L abrira a bocea
Lá encontrei uma espécie de hotel, isto é, unia seu ei >po - enfie
casa qui • 'iinmodos para viajantes e dava dc A v.
o o rapazío da aldeia ia. de noite,
tomar o seu copinho ; lambem era a min a. .
Era 'lona fia pen D posso cham.
casa. uma viuva que linha uma filha c h a m a d a Io •

Q u a n t o á viuva, era uma mulher ^orda, feia,


: • I nada ra do iiuc
A filha era loira, muito bonita, esbelta, formosa,
InS":
e m f i m . . . a alegria da casa.
Possuía as graças, o encanto, o perfume, Isso
n u a di h i de abril, i n : •

; Iquci .in .• i minuto.


15 DE A G O S T O D E I M »
A E S T A Ç Ã O (gqpplemento litterarioj A N N O X X I X N . )'. 87

n o •i.ii e ' p i r t e m u m l i n d o ai
liiiinilli.il i
espalhadas mas o elemento q u e ahi predomina c o
ioquem

' ampom pittorescast.
e <los m .- :. deH'Annui i in na maior parte fias vezes e m um
Ma
Os l i ribas , i • pelos c a s t a n h e i r o s . Quem p i jardim Cf ama h o r t a . S ã o em geral feitas
;ml iiri
pela estrada de madeira, tendo janella* [ equenaa e são cobertas
lia I . n . n i l OS • i ora Bubindo oi • p r um telhado que vae quasi até o chão. Infeli
.' l l i i ! ilu-i- c e n d o e passando poi grandes florestas de oliveiras,
:. que .'I.i D
este t y | • •• vae r a r e a n d o cada vez
passando tambi • •

mosteiros e em • < »za de um i I.' vi i :i varias villas ainda são encon-


fido lind tradas, mas o espirito transformando
em edii
• rcial. O nosso quadro representa um bello specimen

estamos certos de que o leitor
ilitarío, na sua simplicidadi
meu, poi bri hante que Inla.ie ha mais poesia d » que nos <••

tido pi es ondas Qm
m .u> orgulhoso. \
i a nossa um muni! . fantástico : por todo •
[i us I htisto i naiiMilii encontra ruinas entre as qu plantas
elle s ó o é di Este local falia
esplendo] , e a região é tâo bella
que se humilhar
milhado,
tão única na especi« ,que o visitantf • i sahir
ir II resto di
PARA SEMPRE...
t< A MIMIA NOIVA
florescente formada das tochas e d o mi
adorno Hoje eu parto, e, doente, assim partindo,
I
não me Ldeus,
.os des-
porque sei (pie veria os olhos teus
c a r n a d o s , c de podrid . .Ma:. 23). Casa de Camponezes na Floresta
chorosos pela dòr de verem findo
(Conl.
Negra o Ideal que s o n h e i ! , . . Os sonhos m e u s ,
-A.S n o s s a s gravuras QUADRO DE \V. Í U S B M A N N tão cheios de esperança e goso infindo,
desfaço-os hoje, e, triste, vou s e n t i n d o
A i lo \o montanhosa, dc*
SORRENTO torestas de pinl
o= males que me ofierta o santo Deus ' . . .
Assim a ' geogra A doença fatal, q u e me s e p a r a
Lia pátria de Tasso perte : •

dc ti, flor em botão, creança r a r a .


es que imagii c.ue alli também a um verão e que este ahi é d
brilhantes. tacada morte faz-me i
emos da cidade p
ahi chi' ; mar a impressão A nos hendeu isl I
:adave] possível, po e muito rcorrem nesta quadra do a n - >: (amargo pranto
mio alii v amos por mar ab no os e n c a n t a d o r e s valles ahi existentes e OÍ eu sinto que me corre em dizer tanto)
azul-i larof r a n d e e poderosa bem aos pincaros das m o n t a n h a - , dahi p
N apoie apreciar os mais encantadores e bellos panora- — Adeus, querida Noiva, eu vou morrer ! . .
ramide ei cujo cimo si ai mas .
• i fumi i. 1 'as mos por mutti i Não . mas lambem nas montanhas
jazem na b a s e d a cadeia de m o n t a n h a s atra um g r a n d e n u m e r o de villas e i FLORI S J A R D I M .
XXIX AN
- IR D E / 1900 A K-vr-ai,--*" • • i p p l * m « « « « H * l « r » r l « )

' ) . - ' . . ' • " ' • * **-•> O


* CHRONIQÜETÁ .1 M,n: I Mil.
2 NOViS P!IÍIJ<:\ÍÕIS MISMAKS 2

i, S . B J s T l t A O i a t r A efe a . *
/
que ainda :

• • •
;
'

Inharam foi
que me •

< om us bani I • • Poi I


as tuxuc • II
bem uma
•r.nçros
celebri i
;. traba

que, i banido •

ridículo

11 , i S r
*
[lll.Kl . •

I Is/LSLzexi-^ELS *,


A | i
S 1 '
-
I
theatro e a rèstttüe ulo. l iinario. ..•hottisch, F a e d e q u a t r e i)

ou de d
bonds, mesmo • • brim,

A s i.

dtultíe
S 11
., Mi^s. poi Vureliti
t
.
cia etiqueta. Collos - I
n'uma '
n'uni bond sem se i coraplcl
\ i

faneiro, S \ ..••- ^

Melhor seria 1
•* -l "' •
I
II m ' " i n

/ Gra
os nossos gosl

C REMETTE SE CATÁLOGOS CRUTIS A OUE» PEDIR )
essa modéstia e esse recata que são, talvez, o •

7. Ri"
encanto das nossas famílias, e ouvi 7
musica que 0 IMIH nu nt
sem nos sujeitarmos a sacrifícios e dificuldades. O . - - . . -- .O STO *-/"» O í^-*- *-/? í \ 9 t^d O
A i legancia, a distincçâo. a moda, Isto sim, mas
:
para que o luxo. q u e ni
maior inimigo da arte ? Kst Lo en aiando, :
1/ por causa do luxo q u e no Rio de Janeii EXERCÍCIOS DE I.RAMMATICÁ
não têm o i.
d c n a m tei ; é por causa do luxo que i X. V. z .
priva do prazer necessário de ouvir boa musica du-
rante ' erto período do a n n o . Analyse Lexicologica e Syjitactica
Eu quizera que a opi como 6, um
agente de educação popular, l u -
as classes, e a do a l Um Amigo da Instrucçao
faiate
Mas não h
pobre, que vae ao l . y n c o . se envergonhe dl QU/vTRO SÉCULOS lTiiiiario --• \A\ro do Discípulo . ^SOüO
Bem sei que nas grandes capitaei <> li DI.
Secundário - l.i\ ro do 1 'iscipulo. 2S500
ravel do theatro 1
grande no l ACTIVIDADE MARÍTIMA Curso Primário — Livro do MesLrc. . . . SítOOO
tem elemi ntos para im i l'elo correio mais 500 rs.
que se faa em Paris ou I i i
pli to, é ridículo. Quem D: O tempo não
inventa modas.
.1. JACEGIM c VIDAL LWOLIVEIRA
E L O V , o HEI Rua dos Ourives, 7 - R i o de Janeiro
I tudo i iriginal
sobre a marinha de guerra brazi-
THKATROS leira, tendo merecido de
Rio. 8 de Agosto le toda a imprensa p melh Reconstltuinle geral

pleto
A ' ompanhia Lyrica Italiana teve uma bella es-
treia com o Tanuh.1.
satisfeitíssimo com o em preza rio Sanzooe
O successo foi brilhante, embora não fosse com-

altura dos cantores, e


metro acto, cm com]
dos entendidos, e a melhor que sr teta ouvido no
o publico esta

eram à
" ° I"'
obra puni o interior II -
acolhimi i l

CASA LI I M B A E R T S
LIVRARIA
ii-lu II p n . ; . . .ia
do Systema nervoso,
Neuraslhenia.

#
40
Brasil. e M a s c h e r o n i um regente q u e n a d a fica a deve;
a MancinelU.
R. Laviçnasse pilho "; G. v**^ 1 Debilidade geral,
* # $ '
O q u e podemos afífu
opera do gram
tono Carrusson tev<
Ilustre
muito
" desem-
, pi agradou muito , o baixo Rossi
7 , Itmi «los O u r i v e s , 7
l: I. - 1.1. JANEIRO
^"•v ^

C I I A S S A 1 N C >..
[Anemia Phosphaturla,
Enxaquecas.

Avnui,- Victoria.

Elisa Petri, Thcrezina Ferraria e Strassam,


de obsei

HEMORRHAGIAS - HENlOHHtljnjoS - VARIZES


Prisão de Ventre PHLEBI7ES- VARiCDCELEF, -METRITES PHENOL-BOBCUF 1
1 a 2 colheres, FIBROMAS - C0NGESJ0E6 O M A I S SNB.HI

6 o menos perigoso dos antisegl


das de c/iá,
ao jantar
ou ao
'têm.
C TODIEO e Sfdatuo A C u r a p or rá p i d a
mcolir. J * < * * PIJENOL-rOBCEUr PERFUMADO
fêygieae do gcuerdor
aronia't«Aaf.»-5oe / ^ SAV.aO BOBEUF
„tíV0 **" - « a , * - * 1 I InnocuidaiK ao..Qliila A $ntisepsia da Jfelli.
a t0 a a 4
í. A a e » coineres. I M ( a quâ , ,ôf a dÒM . ) AQUA DENTIFRICIA BOBEUF
,. G o ° w úaa do sopa, por din. v J
PiiAtiMAí-TA L A C H A R T R E , 1 9 , R u e d e s H a t h a r l n n . P a r i z $nt,sepsia da £.~;ca.
PMrnnclI. I » , llllKltl MilMiHM. "íll?. _,
litterario) A N N O XXIX

SYLVIA LEMOS l e n s mmi . .pie e s p e r a i de Maurício, p o r q u e , 6


Iranquc/a dizei o, elle nâo se Conltmde com o homem
E 1 pn
culosinh"
vjlgar. 1 iii depara-se o ensejo para reco- ba dc publicar sob Oi '-• popu-
dos conceitos lares .
tusão) Si Maurício faltai com sua |M ,, mais Medicina em vei Ite a mais
III funda a tua dòr. o maior o vexame para a t u a digni- davel de medicinas : custa pouco
Guilherme L e m o s dlstinguia-se por sua dade ? mai .
;
ito. . , rimeiros legisladores, taes com-
iincnios que
l louve uma j metrificaram as sua que facilmen-
icnsavam. ~~ v niinuoii Sylvia. passam- te ellas pudesssem cahir no agrado publico, ser lem-
f on ,, traizade á escolha, me pela memória as minúcias do nosso ultimo col- bradas e observadas sem enfado.
por issoque somente >m h o m e n s sim Loquio Um dosillustres módicos filiados, na liga coc
m e fazem do Foi na sala do piano. tuberculose, segundo legisla-
-^spelto i, cuja divindade é a íamilia cm Elle falava-me docemente, com medo na voz, c òz agora em verso os aphorismo
coimnum. ca seus olhos lançavam scintillações que me produ- : i Indispensável tornar máia conh<
1
iiacteres riam um como deslumbramenlo do espirito ; <«... vivo eresse da hygi t, e acaba dc publi-
ue se diStendem sub as para a mulher a quem amo. Entretanto, a minha vida cai o s .
como o cobre s o l a per< ubsào do mar- d e p e n d e da sua. porque é a sua palavra que me do- Tenho verdade direi que
tello. • mina, é a luz dos seus olhos (pie toe consola mm. J me custaram menos a ouvir os conselU
imagem gravada no meu coração que me guia os" um m e d i c o .
Via nelle qualidades estimaveis. das q u a e s dcs- Intentos, é a vista da sua adorada pessoa que me E ' o «útil» ministrado em pilulas de sabor
v.n iii.i : probidade, sinceridade, talento, d\w i a l e n t a . Cada vez que o contemplo me embala a davel*' : o verso rimado.
por isso (pie o tratava c o m a b s o l u t a confiança. doce visão do Paraíso ; então, o u r o cantar a natureza Vamos, pois, passar alguns m o m e n t o s a mi
Na raa : inteira e a fragancia suave de mil perfumes embal- n"'esses aphorismos, 'pie podem contrariar habit'
— Passa bem, doul sama pir . Eu vivo da sua vida*. fpiiridos, mas que nào deixarão por certo d e ser mo-
— Snr. Lemos, bom. agradecido ; o s m . c os E em meio d'essa dulia ternissiina, Municio me no i úteis á humanidade do que o óleo de fígado de
seus ? apertava a m i o que tomou entre as suas frias.. bacalhau, sendo alias muito mais fáceis de tomar.
_ S permitta-me que lhe convide frias como si o sangue 'pie me queimava o i Km primeiro logar, o auetor dos aphorismos c h a m a
vir-sc do nosso c a m a r o t e esta noite. . . lhe gelasse ni a attençàp do publico para o valor da s a ú d e , a:
— E' muita honra, o aceeito o convite, replicou Todavia, nem uma vez. Lúcia, elle pronunciou que cada qual a estime como deve :
o n i b o nos lábios. o meu nome. Quem sabe ? talvez nã • seja a mim A saúde é, com certeza,
De n vo a p e r t a r a m *e as m ã o s e : q u e elle ama ! . . . do m u n d o a maior r i q u e z a .
_ Ate la. — Porém só tu sentes o Influxo do seu a m o r . D u i a m os antigos portuguezes q u e o valor da
— Adeus. Em cada palavra, cm cada lanço) de vista, em cada saúde SÓ so podia avaliar depois que a p e r d í a m o s .
A' uuiie o theatro regorgitava <lc e s p e c t a d o r e s . gesto seu elle t'o confessa.
Bandeirínnas ile papel multicolor treimilavani no Em tudo Lúcia revelava a lucidez de espirito, E r a verdade, mas as verdades, coino os fiuctos,
espaço, presas em quitas q u e se cruzavam. de que era dotada. Resta-nos dizer que em seu au- devem vir na estação própria.
t m cada colunina das que s u s t e n t a v a m a galeria xilio estava a educação, uma belleza a mais numa E esta verdade vinha muito t a r d e . . .
atravessava u m a Ilecha t e n d o em c a d a ponta um mulher bonita, e ao lado d'isso os bons sentimentos P e r d e r u m a coisa. nos depois a falta
balãsinho cbinez Lustres de metal pendiam do tecto herdados de seus paes, que tinha ile posição elevada. que nos faz, não é processo q u e nos leve a achal-a
com muitas luzes veladas por globos de crystal com Maurício partiu. outra vi
delineações em meio relevo. E ' preferível a c a u t e l a r m o nos para não perder-
E por toda parte : flores, inscripeões, b a n d e i r a s , Após cinco a n n o s . mos o que só duvidosamente lograremos encontrar
que denunciavam n extraordinário da testa provavel- | i está marcado o dia das nupeias, sim r de novo.
mente em beneficio, — Sim. papa marcou o próximo i 5 de Maio. .i i ada um (pie é sadio, a riqueza
A Íamilia L e m o s oecupava um camarote a . - Verdade que a desventura de muitas consiste que tem, ie-a.
da, e j u n t a m e n t e a c h a v a m - s e Lúcia e Maurício. em não sr encontrarem eoin homens que saibam Multa
O e s p e c t a c u l o corria a n i m a d o ; representava-se prezai a sua palavra. da hygiene o' culto e o poder.
a Casa da Bonsea, interessante producção de Ibsen, o São raros os Main binaram os jornaes de Lisboa não dar porme-
distineto d r a m a t u r g o s c a n d i n a v o . * — E Samuel? noros dos suicídios para evitar a suggestão, q u e im-
O d e s e m p e n h o da peçí: era excellente e por vezes — Annuio para Setembro vindouro, c em seus pressiona os espíritos fracos.
soavam bravos enthusiastas, c o m q u e os artistas e r a m lábios se desabiuchou um sorriso que cila procurou Mas os seus exemplos do suicídio quotidiano
acclamados. •encobrir. Devo assistir ã tua festa primeiro, depois pela falta de hvgiene, iodos podem observar, e o peior
A' cada scena emotiva, c o m o a décima do terceiro assistiiás a minha. é que muita gente os imita.
acto, em (pie o a u e t o r resolve a sua ' thesc, appare* — Um abraço, Lúcia, um a b r a ç o , . . devemos es- Contam-se pormenores sob a forma de anedocta:
lhando com cores vivas a atlitude trafica de Nora, tar eontentissimas,
(pie certo escrjptcr portuguez, que não tinha o habito
em cujos lábios põe aquellas^palavxas com (iue fere Apertaram se as to am-
bem a f u n d o a consciência de H e l m c r : de lavar-se, foi presenteado ironicamente com u m
plexo, rízonhas, felizes e contentes
« E q u a n d o isso tivesse succedid >... eu tinha a : íulgar que era um bonbom, desatou a
Era m a n h ã ; o sol esplendia ein ceu azul r e c a -
intima convicção de q u e te a p r e s e n t a v a s tomando a mad » de ouro, d e s s e ouro (pie com uma exuberância comel-o.
responsabilidade inteira sobre ti, e dizendo : Sou eu dc opulento dillunde todos os dias pela vastidão da Ora eis aqui está um pormenor que deve entrar
o c u l p a d o - , p a l a v r a s q u e vibram em quasi todos os teria. no accordo da imprensa o. sei prohibido.
coraçâes, Beguia-se u m s u s s u r o talvez de grande ad- E n.L rua | iintualmcutc • Porque, vivendo nós n u m a terra onde to-
miração, talvez de simulado desaggravo longos snnos, aquelle mascate italiano soltando a da mais natural do que qualquer
municava da piai.ta ás galerias e ia uumdecrescettdo... ío monótono c batendo o metro pretendente y superioridade deixar de lavar-se, para
até extinguir-se. rua em f o r a . . . que a seu respeito possam COntar-SC anedoctas.
- S i n t o muito, Maurício, q u e sé retire de entre A noite cedo deitar
para cedo l e v a n t a r .

nós.
E ' este um a p h o r i s m o , q u e vem contrariar, os
— P o i s , está resolvido, meu caro s n r . 1-emos.
costumes alfacinhas, e talvez estorvar os interesses dos
N ã o fosse a necessidade imperiosa que t e n h o de
cuidar dc meu fururo. asseguro-lhe que nâo deixaria theatros, dos botequins e dos r e s t a u r a n t e s
esta t e r r a , a minha boa terra, para ir viver longe, Aos caixeirinhos de Lisboa, qus estão procurando
em meio e v t r a n h o , onde aspiro ganhar r e c u r s o s . . . dr que a s l o j a s se fechem mais cedo á noite,
O' natureza ! o mãe piedosa e pura ! convirá fazer uma advertência ; fechada a loja, c a m a .
E s t a s p a l a v r a s q u e n u m intervallo foram profe-
ridas no âmbito do c a m a r o t e n . i5 oecupado pelos O' cruel, implacável assassina ! P o r q u e a verdade é que a sciencia n â o deixa du-
nossos conhecidos, p e z a r a m sobre o c o r a ç ã o de Mãe q u e o veneno e o balsamo propina, vidas a este respeito :
Sylvia mais q u e um c u n h e t e de aço q u e lhe tivessem As noutadas e os excessos
a r r e m e s s a d o d e s h u m a n a m e n t e sobre o peito. E aos sorrisos as lagrimas mistura !
De suicídio são processos.
Picou oppressa, sutlorada por u m a dòr terrível Pois o berço, m d e a bocea pequenina, T a m b é m n'uma h oas fracas c o m o e a
q u e lhe dilacerava a alma. Si naquelle i n f a n t e os
Abre o infante a sorrir, é a miniatura, • o sport cyclista terá de sofrer um r o m b o .
seus o l h o s n â o v e r t e r a m lagrimas, foi p o r q u e ellas se Evite quem seja fraco
lhe crvstallizaram no c o r a ç ã o . A vaga Imagem de uma sepultura,
cyclismo d a n ç a e tabaco
- O u a n d p pretende voltar, d r . Maurício t inter- O g e r m e m vivo de u m a atroz m i n a ? ! A dança está n*um período de decadência ; m a s
rogou a senhora L e m o s . S e m p r e o c o n t r a s t e ! Pássaros c a n t a n d o o consumo do tabaco tem tomado tal desenvolvimento,
— N ã o sei ao certo, minha senhora, mas n a o cal- ermitte architectar sobre elle g r a n d e s opera-
Sobre t ú m u l o s . . . flores sobre a face
culo d e m o r a r - m e mais de q u a t r o a cinco a n n o s . ções financeiras
Cinco annos!? Deus do Ceu!! b r a d a r a m dentro De ascosas águas pútridas b o i a n d o . . . Viu-se h a pouco, q u a n d o se tratou de pagar a in-
d ' a l m a S v l v i a e I.ncia, que se entreolharam doloridas. Anda a tristeza ao lado d a a l e g r i a . . . demnisação a q u e fomos condemnados pelo tribunal
Lúcia, testemunha alilicta d'esta scena, sentia de B c r n e .
com sua amiga todo o desgosto q u e lhe torturava E esse teu seio, d'onde a noite nasce,
assemos de tumar, Declaro q u e
agora. E ' o mesmo seio d'onde nasce o dia ! esta perspectiva me abala um pouco, por amor ao
Maurício engulia em secco após cada explicação cigarro. Custa-me menos deixar a valsa
mais que lhe exigiam sobre o Inoplnad \\Q BlLAC.
P a s s a r a m tristes lodo t e m p o , e foi como si nao as filhas fracas e doentes
Se o espartilho, em novas, lh.
Uvessem assistido a representação.
IV Aphorismos médicos Sem e m b a r g o , o espartilho faz f a l t a i elegi
das formas, que recreia os o l h o s .
Em casa.
dia seguinte Svlvia recebeu a visita dc Lúcia, na rua um
c com profu. ;il
-se sobre o [RtVISTA DA si MANA ) orpinho de mulher, cujo Ia
o c e o r u d o da noite anterior. " , chai do espartilho u m a flor.
De vez ein q u a n d o é preciso que O folhetim Mas Seja, que manda quem pode.
—Pi • i.uma esperança tenho de ue também a
rehavel-o. ser útil. ,
H a dias conversávamos, e elle disse-me que iria Nos | &io,
E m certos casos da vida torna-se possível que 0
tentar I Ideal era al-
Dolva das commodi* Útil e o agrad .uno um
d a d e s da vida. A . . A h i q u e m scra dr-lhe osexi
..ni sou f ii, Lúcia, impos- lade. querei i
sível I . .mina, i i,i muitos
tinha poi csi • elaçâo, que q, ,- i II •

noite i li. lim, qm II.


1' : adio.
p e l a palavra
"""-1 • aawaaMiammmammitiuu, , ,*• ">•." "
A • - l i \<. \<> [H<l|>|>l.-Ill|-Ill<> IÍllll«IH>)

uma falta. Era


Assistmcia naclonel contra a MismlosB
• II bem attrahe . Hoho, que
entii
Cs nem cortina
nem os inoveis estofados
no teu quai i i

um prédio que quei • . I m con i que ingerimos*
V1
-'' pel a publii ai a c o m o que i e
nunca íbil idade nela Na. MII.II Portuguesa contra a Tubercu-
roubado iphorismo-B populares contra a terrível nos tubercull i
enfermidade.
UUja ; pai a vir tosquiada.
" s bem que, merca das facilidades mnemo
Poi cauti la npj itnl •• >s • da forma Imj mceito popu-
De \on
inicoluios qu.- dam nos fa
lar c do encanto Üttorario em questão, a esses apho-
que condensam regras tundamentaes da hy* H^Cossiico
demais para a hypothese, preceitoa e prescii-
pçoes de i auti [a u m a Um provim u n o vai passai •• apitai,
melttoi de tud i >• té* e a mulher conhecendo as tendências p o m o asi
n entrar, tutlutai c fecunda acçoo, peloque ha a louvar, e muito, :
do mando, mctu-lhc na mala oito camisas.
atrapalhado, porque e n h o s o e táu mtelleciual processo de propa- mendando lhe que vestisse uma cada dia.
outro aphorismo diz : ganda, .1 tavoi da i ruzuda s a a * contra a tuberculose.
Apoiemos agora o nosso breve dizer com estas Vè I.i. não le esqueças. Tu suas muito e não
puro trantcnpçi >es : quer i que vás metter nojo a n i n g u é m .
Passados oa oito dias, regressou o ^om do homem
empre o mais baia to e o mais seguro. A saúde é, c« im i erteza, ;iates.
d>ro a janell; . >,.- fei ho do mundo ainaioi riqueza. vinha extraordinariamente volumoso.
1
mais barato e mais Quem o seu mal não aescura 'h' homem ! tu inchaste ? perguntou-lhe a cara
metade.
a d i a r as fluas adianta meia cura.
Eu não, são as c a m i s a s .
mos o q u e sé pode fazei com a janella Quem quizej não ser doente — A s camisas ?
tempo aberta e fech la seja, e prudente. não me disseste que vestisse todos o
quem fio peito fôr doente A quem mais asseio tem, itnisa l a v a d l ? Poi o que h/.. e -lias <
à s c a s a s em que esteja muita g mais tarde a morte lhe vem. todas, mas ainda ine fazem suar mais.
Esto aphorismo vem tornar improvável a i Doença a tempo tratada
vação dos governos, pei e resultará da vae em \ ia de curada.
reunião das maiorias, sej i no edifício das i òrtes ou no 1 ugirás de curaudeirus Um aldeão muito a v a r e n t ' tem noticia da morte
salão do ministério do reino. de seu medico a quem elle e m p r e s t a r a dinheiro.
e de remédios caseiros.
Eoa selhos de ministros lambem tra- — Ilcin ! diz o aldeão á mulher, se eu tivesse a
rão ino i, portanto, acertado que se t.ulas e os excessos
ventera de ter. lia dois mezes, aquella pneumonia
imite o exemplo do marechal Saldanha : um ministro nus sao prof essus. ja estava perdido o meu r í c j dinheiro ! •
com sete pastas. Aoa filhos da profissão
Leite puro, mas bebido bem c o n f o m e a compleição.
so depois de bem fervido. PAKDOBC1 vae comprar um par de botinas, ao
Evite quem seja fraco sapateiro.
Leite p u r o ? E m Lisboa a questão esta n e s t e s cyclismo, dança e ta
termos : o leite casou com a água. E agora ? Xão Experimenta uma. que lhe a p e r t a os callos :
foi approvado o projecto de lei do br. Roboredo de Se queres ver creançaa bem sadias, — H o m e m ! . . . Esta serVe, m a s . . . doe-me como
Sampaio. Xão ha o divorcio. Como será possível se- costuma-as ao ar livre e a^uas irias. o diabo ! . . .
parar a água do leite, tão bem casados ha tanta T e i a s as idhas fracas e doentes, CAJXEIRO: — Isso é somente h o j e . D'aqui a dois
somma de annos ? dias estão f r o u x a s . . . V e r á !
se o espartano,- em novas, lhes consente*.
PANDORGAS :— Ah ! sim ? Está b o m . E n t ã o , d'aqui
Q u a n t o mais fino é o pão Se desejas ser sadio, a dois dias venho buscar as botjnas.
fnenos serve a nutrição. nos pes nunca sintas frio.
• mea, e é Ao ceito o que menos casas em (pie o sol não tem enrrada,
custa. O pão saf io q â o e s p e r a v i poi esta | echincha, sempre a doença ia/, cruel morada. LARAI HA (C m ar de demagogo numa discussão políti-
que lhe vai abrir um largo futuro. Mau ar e maus alimentos ca ) : — O que nos falta a nós, brazileiros, é a intuição
do dever ! . . .
Quem quizer os pulmões aeautclar fazem nos mil solfrimentus.
Bilontra (com os seus botões): — N ã o me cabe a ca-
As poeiras evite respirar. Sempre a moléstia sabe p e l a j a n e l l a , " r a p u ç a . . . T e n h o mais de cincoenta c a d á v e r e s .
Isto agora ê mais difficil— -^ bretudo em Lisboa. se muito ar e hiz entram pur ella.
H a oito dias, - r a ç a s a nortnda. que a g e n t e esta res
pjrando pó. Torna-se pi c o s o viver cá e respirar O muito ar c luz muito a b u n d a n t e
Felix, galante c espirituoso, diz em-uma reunião
n\ utra parte. T a m b é m não é nada fácil. e um Darato c bom desinfectante. a dona da casa, que lhe offerecia u m a chicara de
São ecriamente muito úteis estes conselhos, e n ã o De todos os remédios, o ar puro cha !
podia ser mais attrahente a maneira de os formular : é s e m p r e o mais barato c ornais s e g u r o . — E . exc-i ê como esta chicara : • pleine de bon
reúnem o útil ao agradável. Só casa com janella ha dc servir tné.....
Mas, por muíoi que st L o meu re: peito pela me- para fazer teu quarto de dormir, Todos applaudem o feliz trocadilho.
ancamente, que elles não CadaOlficina deve sei dotada, O Sousa, que não estava presente. Uma nota c
me ayri m, da melhor h\e,ieni; bem cuidada, d ahi a dias. em outra easa, diz a senhora que lhe of-
*' ü ' ' tuberculose, mas ferei ia uraá chli ara de . a l e •
virei a morrer de—tristeza. O beijo mais innoccnte ( - V. exc.' é como esta chicara: «pleine de bon ca
[ÍTEL. pode ao são tornar doente.
De Lisboa, i P a r a casa os micróbios são trazidos
pelas d a m a s , nas caudas dos vestidos. A esposa: » S a b e s , meu bem,, a principio o medico
Casa não desiufectada cuidou que a tua moléstia tinha-te affectado o cé-
T R E C H O S DE M A G U A tem logo a morte à entrada, rebro * .'
— \ ae ! disse-te eu, nào chores mais. a vida Onde um tisico fez habitação, " marido : « E parece q u e ainda acredita que estou
doido; do contrario, não me m a n d a v a i i m a conta tão
tem momentos assim como este da partida, ninguém resida sem desinfecção. despropositada >.
em que a gente, j.or mais heróica que se faça, ü álcool faz mal a toda a ijeiite ;
deixa de o beber quem c prudente. — Qual é o maior castipo q u e se pôde applicar
sente que contra a dòr a alma se despedaça. O álcool é a chave mais segura a (piem commetteu o crime de b i g a m i a ?
imo é doce o azul e claros os caminhos, para fazer a nossa sepultura. - E* obrigal-o a ter em casa as duas sogras.
na alegria do ceu. na alegria dos ninhi Casa limpa, bom ar, boa comida
Si anda a i n a g u a n o b isque, é tão leve essa mafiua
um fino rumor de um claro veio rf-agua.
d ã o saúde, prazer e longa vida.
A horas, devagar e socegado
comerás sem iicur a b a r r o t a d o .
MOLDES
As rosas vão a b r i n d o : abre também a rosa
da tua bocea ideal, ó flor deliciosa. Leite puro, mas bebido, 1 e m o s a satisfação de commuuicai as
só depois dc bem fervido. nossas gentis a s s i n a n t e s c leitoras que,
c ri n'um riso bom, riso de o i r o c chimera. a p e z a r dc nosso silencio, continuamos
Quanto mais fino é o pão
como as fuás irmãs riem na primavera. menos serve a nutrição. com o nosso serviço de m o l d e s t a r
De que vale o choiar : lias de partir poi laçdo, como de qualquer outro jornal,
Em frueta não descascada para esta ci u ade e para o interior da Republica
a esse longo deserto, nem lhe dês uma d e n t a d a . H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
longe dos olhos leu iledade 1 m bom conselho se diz : desse serviço, confiando o sempre a perícia dc verda-
— respira pelo nariz. deiras artistas em matéria de cortes
da saudade Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
Tuberculose a lempp bem tratada, trabalho, sao das mais abUltadas mestras no assum- '
o chores: é doença que deve ser curada. pto, no qual nao temem confronto.
iOI, 0 Irii] Im I.i ::, -s | Quem tõi tuberculoso d u r m a só, Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
niinlr.ilma. a infeliz prisioneira, so de si e ilos outros tiver di >, casa o com ufan.a podemos assegurar que estamos ha-
Casar-se o tuberculoso b.htados a satisfazei a fr, exigente, sem
pulchral d'esta affeiçâo primeira,
que tenhamos receio dc que nos venham dar lições de
liu ficarei aqui. solitárioe trist nho. é tornar-se criminoso. apuro e-bom gosto, nem na modici sos pre-
a falar e a te ver nas horas do meu sonho, Cm escarro de tisico assassina ços *
como o punhal dc lamina mais fina. P a r a o presente numero offerecemos:
Pelo escarro mais gente tem morrido
n a do.. i grande mm t N . 2—saia do vestido de fusião .
que nas guerras que tem no mundo havido.
N. Li—costume para menino 2 S 5oo
do caminho. i luspir no < O s recado são recebidos no escríptorio d e s t a folha
ho, I.I. a Importância q u e d e v e a c o m p a n h a r o pe-
dido. '
li \ e m 1,1,1 I l-.-l.. ,„,•,„!,, ,„„i, ,„,, ,,„,.„„ ,,,.!,„„,,.„
' "in ) ,j i .. - i . . . . . . I , , . . , . . , ,.,,!., ,,,„ „„, ,M __
* K S T t c i f l [sui|>plempnto lllt>r»rlo) XXIX A N N O N . ir, M
r o nri I-.HK)
,--.i so te punge
A Flôt (la Graça o peito Remíniscencia
d< silente sentir u m a rei i teu t e m p o de ou
trora ? . . campinas,
L:: 'ante a colher fon
imoi. Ah ! Stw ibi indo os lábios, os onde
ll . pou- mimosos e sedui ton .mente.
lindamente, apparecei um gracioso e alvidente fio borboh utinas,
mte colhendo, Ac entre as mais lindas
erolas multo I mo. linde
cubiça*
Como fui feliz outr'ora ' Ah [te,
sonha, tendo a meu lado o meu amor primeiro eu
Uma vez q u a n d o eu pai sava por aquelle caminho Seguia n si ". mpdíndi•
me rica. embora p o b r e ; a Ventura brilhava
aromai. • de mlnh'alma hoje tfio tri :dora. e m m e i o do
immensa de caja eira florida, O h ! meus bellos c amorosos d l i s 'lo meu
timid i. eu' ; intar os ' . bemdito, on
ouvindo aqui e alli trlnar as aves,
do... ido mais :;i ite em sonhos de amor me ap ao murmúrio de l y m p h a s crystallinas ;
i u a contemplal-a ditosa, e um futuro divino eu Imaginava sornnd .
sorrindo d e t u d o , escarnecendo dc mim mi Sentindo então aquelles borborinhos.
10 flor, tinha
Mas a l i ! Meu senho: ito amor su-
a 1 'eus, vinha m_m< entura,
e deixou-me lósinha a lamentai- i em tlorídas
um anjo. Seu baldo embriagante
é odor. a-se em nuvens ligeiras, muito — Ah ! sim. sim ; eu soffro o talvez sem um leni-
Alem. tivo para as minhas magua
que guerrldice se desenrolavam, c%hindo dores, para ellas vivo. e \ • 'ura.
bellos ' puro. os ca- a ellas é a quem eu minto. < nde o vejo golvos e serpes nos caminhos
: gano brilha e
Dii-se-hii que o Anjoda Formusura encarnara-se e ab i sepultura I
E assim contou-me a I l< ir da
. . sem pie naquelle corpo m i m o s o . . . mar, o seu viver entre flores, ella que era a fior de
• um leve t r e m o r : agitou-se-me a alma con- todas as llores. •

de mansinho, passo a passo, fui a


perguntei-lhe branda ONIIA VI

í
NINON DE LENCLOS
escarnecia , , : | ruga, que jamais ornou macular-lhe aepi-
derme, Já pa aa* a dos Í0 anno • e o cen e
o^ÇUMERIE ÍXOTlQuç I Pastilhas
bella, atirando sempre o
Uai |ui
LoUebap-
ido Tempo, cuja foice embotava-
caotadora nbv-i mia, wm que nunca
E . SE2STET e Xarope
deixasse o menor traço. «Muito i a-aeobri- 95. Rua du -Í-Septetnbre, "J£>, RAIH3
gado a dizer o velho rnbngento, oomo n raposa de Lafon-
MÃO DE PAPA *^&eV»
quem quer que
,. egoísta
dencobrio-o o l >r. Leconte entre u Colhas
u e om volume de 1- II'
l * a . t c d e s P r é l a t n , q<jo embranquece, tli*«a,
asBCtina a epiderme, impe-Ju e dtttrfre a« Cneirii
de Nafé
e ua rachas.
utin, que fezparteda bibllothecadeVoltairee DELANQRENIER
mente | riprieoade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, MAISON) du*] Septembre, UM NARIZ PICADO le •« irbulhi
com cravosforni a rec\iper-ir sua braucurit. primitiva
excellentes peitoraes contra
-A tem-no ;i dispostçfio da asa
o uomede 17.7.'/'/' \BLE EAÜ DENINON, assim como e suas cúrns llau por meío do A n t i - l t o l l i o s ,
. que -leiln provam, por exemplo, o pro-bieto «em Igual c muito controítito. .TOSSE,. DEFLUXO.. BRONCHITE
^ CUIDADO COM AS CONTnAFACÇriES
DTJVET DE NINON
pi de urros especial e refrigerante ; Para ser bella* enc&ntar tódos^olhos As P a s t i l h a * d e Nafé s ã o v e r d a d e i r o s
X-.e S a v o n C r ô m e d e E T i n o i r •leve-s** servir l i I T I e u r <l« P c o l i o pú is
conleitos peitoraes de u m gosto delicioso.
especial para <• rosto que limpa perfeitamente a *• i •*• - nnoz feito -om fnclos taotl 08,
A c a l m a m a s i r r i t a ç õ e s da g a r g a n t a e d o
derme tnaia delicada sem alteral-a.
LAIT DE NINON ^a^SÉ*m+m**m**4*m+>4P**m++>m+***^ peito.
[vura deslumbi hombros.
os productoi conheoidoa e apreoiadoi da PARFU- I» POUCOS CABtLLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
MERIE NINON Conl Fi2em-sc etraet n ^crrailo. empreçuid i «° , i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUDRC OAPILLUS CExtratt Capillatre ae, Beneaicttns J tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
que faz voltar o-i oabellos brancos m oor natural e du iVIont-IHa/elIa, o/w '"'"'' imp«f. <
q-ie crii IIII (. ]•).• li.|'i"Mi lu I Essas peitoraas nio contém substancia tóxica •
i o x_7 •r*» G n sT-. * *3i *rm. *BI E,SENET,idm.n!ilii:eor.35.R.lii4-SfDle,r!|r|i1p3ns < podem ser administrados com toda a segurança
que i enta, • • os super* ás CRIANÇAS e muito particularmente contra
, í tmo tempo que 'lã
LA PATE ET LA POUDRE M ANO DER M ALE DE NINON
tre _-t> NÀO ARRANQUEM MAIS: 1
a COQUELUCHE.
; on d c n . ^ n ^ . l i a t , ' i ' l . « . - I I : MobruiqiieÍS'0* < fiil-lr a «arca nr4*ó*ira: Oslzn-;r«nler-Ptw\W
' para doura, alvura brilhante daa mftos, etc., etc. im \ Elixir denttfnce n, Bêneda Uns \
A Convém oiltiir e v e r i n o r o nomo da c-isi e o endereço lobre
*"*=» d, Mont-Ma/eila. Si?o encontrados em todas as Pharmacias
» O rotulo para evitar as emtlaçooa e ftilaitlca;oei OE.SENET,.-miiii..»wr 35.fl..14-3»ci"*i. e.fjns
x_<—>-<—>-<—> ++<—>—<—><—> —

D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
Ü O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O D
A / \ P o r sua notável x -r- —v 0
concentração das plantas
as mais úteis e as mais
salulaiias. a

DEL

MÉLISSE SAI NTE


DOS

BOYER Unioi Ruce


CARMELITAS
i'. n n i r l i l a s
BOYER
obra de modo promplo absoluto ii de A t a q u e s do
N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , us V e r t i g e n s , ai
¥ S y n c o p e s , as I n d i g e s t õ e s ; nus tempos de E p i d e m i a ,
Q D y s e n t e r i a , Cholera-Morbo. F e b r e s , etc.

l
Q Iberada pura ou sobre i uaar. A
c o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o n

D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
)E num A F S T A Í Ã O ( « « p p l e m e a t o Uttei-mrloj XXIX ANNO N. Ifl

A AVAREZA NA ÍNDIA entrada para o subtei raneo onde i lai a depo _A_s n o s s a s
i tuna, fora mui ada < om tanta arte, gravuras
' I qw • extraiu do do um Inten que era Impossível dar-se com o esconderijo, a
le mu lado m i segredi.,
t.poi M. Vrnold B As primeiras cerejas
O subterrâneo esl i aberto na i cha, ijue serve de
Francos, pouco allcen e á aFortaleza !
doi total .lo ouro produzido mis Dli si que ha em Bombaim oo milhões de fran n i A D R Ò LiK I II KH (. I !.!• i
dois ra >berta da An rani is de oui • •
• de miro que hu quatro adorad i da índia e na ' Ihlna, e o Apporccerum as prim i
- tem Inundado a n u a . se encontra liou- na guardam como relíquias sagradas. i slc um acontecimento •
A', solo, ti i que ou- que oi próprios subter- hal itantes da Kuropa c mui j
• na sua i< cha matriz ! 0 valor .lo ouro Impor râneos dos templos regorgltam de ouro, tios T i • para as quaes o appa
nos, lal
ou me-
I as ti em a< ei so, i ititue um verdadeiro di i
! llll •
uma mineu
|K>rtado. tura dc

«Ias <le ouro, como .1 ai- :


ua t i o s - l . i n -

traduz I
Lo dura
• em Interrupção ha uns io sécu- menu.
los, i

mente Idéa dos iininen- bios parecem


souros escondidos i
Todo este ouro é estéril, e, 11 i i i . [
portanto, perdido.

trou na circulação ou que


I o u r i v e s indi* C o m p a n h e i r o s de
S, D i s p e r s o s por m i ; brinquedos.
veis i . i.unais sahir.i
d'elles. - i |UADR •
occupaçâo |
:es a propriedade indi
na Índia n ã o Knb
alguma. <) paiz estava sujeito i.i naturalL
a i ontínuos saques das tribus dade no b< II
l i v a r s . ipu .-.am c An, Ahi
' n l r a v . i m n. ininii- reunidos em l
devastando-as. da innocencia os
1 'ara livrarem seus h animaes di ••:.
fis príncipes,os grandes e hu- 0CS Si ;
mildes, adquiriram o rostume receio,i
de ocrultar em thesouros debai- mal ulí-um.
xo da terra, tanto o seu dinheiro Pois não
como suas ii.ias e outros v.
Este habito inveterou se e tor- as cabra
nou-se hereditar«o, de tal modo, companheiro vem
fjue ainda hoje procedem como repartir com ellas o
nos antigos tempos de In . torrão de a
e de satjues. ou o pedaço de pão
Calcula se que na índia ha que lhe deram .'
biliões e biliòes de ouro aceu- Por ai
mulados em thesouros escondi- lhos ignoram que
dos, sobretudo em
datam de muitos sirulos. elle lhes iraz algu-
lhas de cou_
M. Boscowitz, os humildes, ns ve ou de ai
pequenos, os indigentes, os po- Assim lambem os
bres, fin ilmente, todos, uns e pombos e i
. aqui ali, em qualquei m us j
ro, cm algum escon-
derijo profundo, cada un nàn fogem á sua
metter seu minúsculo thesouro. companhia, po
que vigia, que augmenl a elles também ca
qual nâo toca jamais, e em pro- berá alguma
• '•o qual arrosta com a (o sa, algumas miga-
me, a vei lhas de pão, alguns
morte •
i: tri-
Os granclcs e soberbos fa- go ou arroz.
zem o mesmo, e são insa
no accumular das riqueza Eis porque I
Xão cessam de empilhar logo que o vêem
moedas de ouro em torno delle se
abobadas dos castellos agrupam e com elle
cados, as quaes se vão acrumu- fazem boa camara-
lando cada vez mais. de i dagem,
em geração, de século para se-
cub.
O autor do artigo recorda
um facto curioso passado com o
maharajah de Sindhi, MAMA
Este reclamou do governo
Britânico, a restituição da for-
taleza de Gwalior. Tan;-. AI.I U
tiu. supplicou c intricou, que
venceu a sua demanda. I
As autoridades britânica*
desconfiaram, v verdade, de táo Foi um dia fatal
grande empenho, j -,. AS PRIMEIRAS CEREJAS a q u e l l e ' 1 )OÍS d e 110-
dadella não era nenhum I • i - data iene-
-muitas cidades santas da Índia mas .ic:...
a causa .Ia .. Ao chamado dos deuses, pela bocea dos seus pa-
• .-ahi afflue doi llmente de todas II
• dor. se não lhe ula. partilhand n o deust 1
a sua querida fortaleza ' "i'"'- sua e i a de um mei apenas, i
dto quasi divino, e • das homenagens que os human i coberto
de crepe
'•"-J--a.com ' tendia existia oceulta drlll
erdivindade,dequem o maharajah era muito III
devoto e que não queria que em p dei de Nunca pliysinomia alguma mostrara
eatranf," F e r r e i r a cie A r a ú j o tampada como a .lu canloi enlui -
atemente que ahi se .. ,N ' atua-estatu
d. us adorado por toda s hu- Aos nossos [Ilustras collogas du Gazeta dc Vo
-Ml. llll
uio, ru]o culto ali IV
; • ,
Ücias onviamos sinet-ras condolcnci s polo fallc-
mais civilisudos. ian-Joio enterro sahia, elle pudera
>s cm sua mi - , ;-.,,, , 0 a j 0 . cimenl i do omiilonto brazileiro Dr. José Ferreira FeUz!... '"""•' ! D
ram fervi '-'' Souzj Araújo, fundador o redactor clinfe da- V
Gwaliorestava guardada a grande quella folha, m i n a das glorias mais loglUn . . J ' ? " " , - ""/ a.,all,.„la li
somma em mor.
dade ouro ! jornalismo brazileiro. poetai
emodonidoTl * ' " " amigos francamente
:ll D E A G O S T O D E IWO A N N O XXIX N . Ifi
A KSTAíVO (Miipplemento Htterarlo)

VI l i ' d ú b i o . Incerto, Indefinido ás vezes,


No cemlteiIo D,
um t ú m u l o . '
um joven recitava versos ao Namatta virgem do Turvo Igual nos bailes ao rumor das vestes
1.1 nos pans d arco o bulhar p a u s a d o
M u n i c í p i o da o Ida-do d » Serro Do vento ao sopro no coqueiral agreste !
Era o ar d e doido, d e c a n t a v a n a
sua lyra chon la sua a m a d a , c o r p o inerte, MitUti ao descambar da dia O h ! que tristeza ! . . . D'esta inatta á sombra
1
mpre inei ti- ' > vento |i;i .nu . :i OJ aurai fogueiras Meu peit 1 obumbi mente ! . . .
' . a i ! i - - 190 '. Murmuram baixinho — " ilia morreu I S e toco as cordas de minha harpa soam
1 ia avea perpassam pi ando agoureiras Soluços tern s de chorar dolente !
AB 1 tu R G> 1 E io* ms da saudade meu •.• ito gemeu I
Do AUTOR,
A nevoa desce a p asar nca r a m o s
Por entre as folhas perpassando fria ;
Pe§ign-3d-o A noite veio, sobre a matta desce,
Finou se o dia ; se ennegrece a serra.
N e m luz. nem astro n'cste manto espesso
E se abysma a aldeia na melancholia.
I i'essa lace quei Ida <) coim 1 agreste minha pobre choça —
(> divino matiz Se envolve em sombra que tristeza encerra : D'ave errante julgo ouvir gemido,
at foi, na vida, A cruz do monte solitária avulta, Suspira a matta como fugaz receio,
Meu destino infeliz. Soluto o vento no gradil ftorid >. 1) riacho entoa uma nenía bri
11'esses lábios tle rosa T r a d u z (piem s a b e ? secular mysterlo A fonte chora de sentido cnleio /
II suave frescor D o viandante que ahi tombou ferido !
N'esta hora eu sinto muita dòr no peito.
A chiméra formosa
Mudes impera da montanha ao cimo Ó eu o entendo porque sou c a n t o r ;
Ia." do meu triste a m o r .
P e s a d a s nuvens ao chegar p a r a r a m , Suspiro ainda pela Mãe querida.
lo mundo me isola Da vida o astro nas longiquas plagas Mesto supposto um cruel langor !
l ma duvida Sumiu-se, e as trevas sobre nÓ3 ficaram.
Minha angustia consola O' Deus bondoso, meu rogar escuta !
Somente echoam n"esta inatta a Dá-me um soecorro, minha Virgem S a n t a !
Tua mimosa voz. Rumores vagos de nocturnos e n t e s . iga, ó Deus, o meu peito triste.
Q u a n d o o gelo da morte I£ vindo o vento dos frondosos galhos L)á lcnitivo a minha magoa t a n t a !
' )s meus lábios c e r r a r . . . Ouvem-se gritos muita vez plangentes !
liem direi inda a sorte E d a coruja pavorosa, triste, Março de I^Q. 1 no Arraial do T u r v o ao pé de u m a
Vendo o teu meigo o l h a r / A voz de agouro no hervaçal viçoso ; matta virgem.
Nitcniv : IDO 1. A' luz errante de milhões de insectos
Das rãs a orchestra em tremedal lodoso : PADRE THEOPHILO VIEIRA DE ANDRADE.

— X»-»«»X —

PRECE
1 1 i pta aptís :i leitura
da poi - ia A uma tnâe,
Inserta im •• 1 nterlunio,
de Eagenio ile Ciisi ro.

S a n t a Maria, doce e bondosa.


T r a g o meus filhos ao teu altar ;
L a n ç a sobre clles. Mãe pi
A luz bemdíta do teu olhar !

Dizem, a l g u n s , Virgem Maria,


Que a vida é triste, que tem horrores,
n a elles, oh ! mais valia
Dormir na cova cheia d e flores ;

Q u e os mimofos, frágeis pésinlios,


Q u e eu me canço, não, de os beijar,
Encontrarão somente espinhos
P e l a s veredas que vão trilhai ;

Que só revezes, duros pezai


l;' que lhes guarda o mundo, a s o r t e ;
Q u e hão de sulcar sombrios mares
S e m um pharol, sem gula u norte.

P o r isso, o b ! Mãe trago-os agora.


J u n t o ao refugio do teu olhar ;
Silvem serpentes em torno, embora,
l i a de amparai os o teu olhar.

V è q u e são lindos, têm a c a n d u r a


D o teu divino, loiro Senhor,
Olha-os, nos olhos igual d o ç u r a ,
Nos lábios — riso- mor.

K hei de querer, Virgem das Dores,


Q u e a morte os leve, torva, sombria .'
Hei de querer q u e os meus amores
D u r m a m para sempre na cova fria ?

Se os abrigares nas carinhosas


Dobras do m a n t o do teu amor,
N ã o terei medo das tormentosas
L n e t a s da vida cheias de

N ã o terei medo, não, das ciladas


í lue os maus, os torpes, poi iam armai a;
As tuas mãos
D-- mil 'iv.11 •

I • . . . ! • 1,

I I.I lhe

; i roí

RIRA D -.1- M IA.


< 1 iMPANHEIROS DE BRINQ1 I
w XXIX ANNO '
A F*T*V**» '•npplt»m«.nlnJII*t»r»rl«J>

EXERCÍCIOS DE (JRAMMATICA
SPCÇÍO liisienl da "A ESTAÇÃO" 111. ,
R
em 1.1.in*
i r mo n u m e r o de 15 .li' Setem- ns lábios, em toda para que n pctll >o
. i .1 publicada n valsa para piano cini n vidualldude d e s i e Auminente Illustre,
Analyse Lexicologica e Syntai
titulo •• EüMI It VI DA». uni espaço «li1 que nâo disponho oa I la POR
R e c c m m e n d a m o s ás nosso? prezadas ns- m.nii-
signantes c sta linda i ninpi sição que i fol unia apothe Um A mino da InstrucçSo
gentilmente oflerecida p li distincta amadora ELOY.O
a I \ n i . S n r . li M.n ia/inli:i Lnzarj Ouer-
podemos asseverai que será muito apre- Primário - Livro do DiKipulo
in, o SÜC Iam. • Livro do DiRcipulo.
ia.
A K i DAI vi THEATROS-^ Curso Primário — Livro .1" Mestre
Rio, a 1 de Agosto lç •
Polo correio mais 500 rs.
Os horizontes da companhia lyrica Sansone, um
# CHRONIQTJETA •:-•
esclareci
lidados p o r uma representação infeliz da Aula,
, com ama encanta-
dora e s t i e i a n t e : a prima-dona Livia Berlendi, no Rua dos Ourives, 7-Rio de Janeiro
tea últimos dias o assumpl I papel AA prot Linda maii clatffa ficaram
aversaa tèm Bido di depois 'ii estreia do grande taooi De Marchi na
m o r t o s , - Eça de Queiroz e l erreira de Araújo. Carmeii. V. ainda falta estreiái se a ' larelli !
;ue nenhuma das minhas leitoras des* Agora o êxito parece seguro, Espera->e que a
conheça a obra do grande tomam Ista pi
• . Amaro,
companhia faça a temporada at< o &m, sem provocar
ti mais lev e pi 1 •lllMT U S NOYIDMS MUSICAES
que pertencem a unia litteratura pouco recommenda* 1 I !• lhefi i o ' .nos, mas. que diabo ! os artistas
ias. o .. .• ,1 orchestra, dirigida p e i " illustre Mas- Grande estabelecimento de piai
Estuu certo de <(•.:• • -, a HeHguia, cherom, é íucomparavel ; - [ue mais quer o publl-
tis Maios, os capítulos da
blicados na i
res pu-
moderna, as Farpas, As ojieras ate hoiôcaníailas tem sido: Tanuhaftser, Fertim de Tascanccllas, Morani & C,
tas com kamalli' i (Irtigfio, as chronicas ri que foi mu ara o barytono C a r r u s s o n ; 147, í-t-u-a. d o O-u.-vid.or, 14"
folhas Manon Lescauí. que foi um suecesso para a o r c h e s t t a ;
portuguesas, etc. Aura, que foi um suecesso p a r a o tenor C e p p i ; Migntm,
Se. como presumo, leram tudo isso. comprehen- o para a pítana-dona Lívia Ber-
aco em qüe lendi, ecarmen, q u e foi um grande suecesso para o
tenor Do Marchi, Vai sahindo, por A . Kelt
Unhas i • scriptoi inci impara-
Fazemos votos para que continue a serie dos sue* Tangos
vel, q u e era o primi í :, e seria ui
: língua cessos. Só de mão. -por E . Telles
• idioma a que
já chamaram o túmulo do i i No Lucinda tivemos uma comedia.de Feydeau, o oi i tosta Júnior
fcça de Queiroz pertence .1 grande cathegoria tios Arara, «i.i qual nâo é licito tratar n'um \ • "Valsas
H e r c u l a n o s , dos Garretts, dos * )amíüi tinatlo au bello sexo. E peça paia homens. Tristeza d'alma, por Marius
mais q u e forai culo o s continuadorea - ,ul s Marques
gloriosos dos celebrados clássicos p 1 Tragabalas com letra), por Costa !
01 hão de lel-o com a mesma venerai impanhia Taveira deu-nos, no Apollo, menos Amor q u e m a t a , p o r J . ' • • Christo
. delicia com que lemos os sermões e as cartas mal representada mas detestável me nte cantada, uma Despretenciosa, p i I. G . < 'hristo
onio Vieira, ou as piedosas e ineffaves histo- opereta. quasi uma opera-comica, de Lecocq, a Mo- Elegante, alcanti
cidade ile AH I Juracy, por A. Nunes *i •''
1 )s escript s de i ''los de A partitura tem números interessantes, ma i.r Évora R l h o i -5 o
li ato. Elle nâo didamente Lei é o mesmo da Madai Meus oil
.1 ua 1 obra-prima que fjffurará na hlstoi la d i i teu olhai me i .'ora Filho. .
individualidade litteraria Indo quanto lhe sah mi eza ( mo o modelo dc um gênero, •Sclio-tt-iBch.
m ã o s tinha um adiu:; rma, que en* 1 I tu ni.ni e v anloo, que o extrahiram Al/ira. por t !ampos Tuni r
1
cantava, q u e extafiava. Os mais esticados 1 iii.ml. tantas vezes repre ( i u a n a b a r a , pi »r 1. Madeii a i$ •
pareciam lacônicos, os seu-, livros mais voli sentadu no Rio de Janeiro, não ••mal feito e tem (ii inalda 'Ir noiva, por E\ ira l llhi
eram lidos de um ir.. graça. Primeiro Amor, por E . Telles isoou
Dc u m a psvchologia assombrosa, os personagens O publico, entretanto, nao mostrou granai Qiaad.rilh.as
dos seus romances palpitai thusiasmo pela peça, que j à hoje será substituída p o r Borb letas, por E . Couto i$;oo
ção dos leitores, e t o n u r ã o eternamente respeitado uma revista portugueza intitulada Ah... ., freta. O
o nome de E ç a de Queiroz. titulo é esptrituoso. laçÕes da infância, por J . M. La-
cerda iS;->"
•X* v:
A actriz Pepa reappareceu no Refreio, d e s e m p e - R e m e l t o m - s o e n c o m m e n d a s p a r a o inte*
•quanto fosse ha muito tempo esperada a
reira de Araújo causou em todo o paia ç • nhando o s desoito papeis do Tim-tim por ttm-tim. e com rior j u n t a m e n t e com o b r i n d e me usa
ção mais dolorosa. ella reappareceram também os actores Machado e c a s a ulleroce.
N â o \ e n h o fazer o elogio desse jornalista Brandão, <> popularisslmo.
pcional. que sabia vibrar todas as cordas deste c o m - () publico tem comparecido e applaudfdo. P r e -
param-se reprises do Rio Nú e da Capital •
147, RITA DO OLMIlDH, 147
-47 -u
plicadissimo instruiu 1
lagrimas ou gargalhadas com o mesmo talento, e X . Y . Z.

X 'AROPE
' DELABARRE
(DENTIÇAO)
X a r o p e s e m narcótico recomrnandodo ha jn
2 0 annos netos médicos Facilita a sahida d o s
d e n t e s , evita ou faz wssur os suffrimmtos t Iodos
.CREME
W
PÍLULAS OS accidentes da primeira dentição.
Egija se o C a r i m b o o f f i c i a l e a
iissifjnatura D c l a b a r r e . ^
SIMON
PARA
.«•PROVADAS PELA
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, Fu-bíu--* SiMi-Onii, Pariz couso 'var ou dar
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ii.,- E N X A Q U E C A S , etc. IG lUSOi HI. Mnl-Mis. ' elleu é
guem qui
rUMODZE-ALB£SPETRES,^.l.iil«iiir!|Sjniilii'iiis. P a r i z mlieça us suaa gran I
a am todas as pliarmaeias.
J . S I M O N , 36, Itue ile Pr.vence. P A R I S
N U N C A A P P L ; Q U E - S E UM f IUKMACIASI PlRPUMIRIXI
VKSlCATORlO &KM &'2£ TKH O o IQ)M Òt tlaticIli-reti-M-
Pilulas são de 3111.1 efficacia
| lhosa contra a Anemia, Cblorose VESÍCATORHLALBESPEYRES Desconfiar das Imitações.
I os casos em q 2 se trata Je combater a
o ruis irric a „ nm r.oioMso do TODOS II VÍSICÍTOBIOS
I Pobreza do Sangu : ,1. III -.1-1 Vlll:m no LADO VLRDí
FUMOUZE-ALBESPEVRES, 78 Faub" St-Donli, PAÍ1I6
15 DE SETÔWBRO DE I9UU A Kvr«fr4«» Hlriiiti|»| IMlt-riirio XXIX ANNO N. 17 97

Ü duellode um pharmaceutico eum nem temor nem commoç&o ; esta impassilnlidadc per- o e x e r c i t a d a ; por c o n s e g u i n t e , n o s s o d u e l l o n ã o seria

joven official turbou nm pouco o i luando os dois duel* c o m armas i g u a e s , e s ó c o m armas i g u a e s q u e r o luetar
listas se avistaram, o offii tal disse aa pharmaceutico : c o m v o s c o ; d e outra maneira v o s consideraria c o m o u m

• upitio em •• apparente- — Entãe, senhoi i escolha fias ;trmas ; injusto assassino.


a e s p a d a ou o rcw k v i . .
mente orgulhoso do seu uniforme, percorria vaga Que quereis então fazer? disse o c a p i t ã o im
mente as ruas d'uma cidade onde estava de guarni. -Senhor capitão, responde o boticário, antes nte.
çôo. que um denós passe d*esta vida a morte, VJU fazer-
VO • u m a o b s e i '
' i pharmaceutico tirou do bolso uma caixinha,
os que, a i passar perto d'uma pharmacia, da qual havia duas pílulas; depois, m<
cabiu-lhi doada o resto d'uma bebida, •

doas ao joven ( flicial, disse-lhe :


q u e '•'•• I foi nm calmante ; pois, julgar Eil-a, senhoi cm duvida
do-se insultadopelo fabricante de pílulas, enfuri nã i quereis a isassiti n um In — Aqui estão duas pílulas, feitas por mim mesmo:
e pediu lhe FatisiaçSo de seu atrevimento, — Matar alguém em duello não é um assassinato, uma ili lias c o n t é m u m v e n e n o tã i violento q u e cau-

Por mais que se raçado phar é a justa reparação d'uma oflfensa, sará instantaneamente, a morte a q u e m a tomar ; a

maceutico, o joven e irrascivel official a n;ula quiz <lomo quUerdes, replicou o pharmaceutico ; outra, pelo contrario, c c jmpletarr.ente inofTensíva.
l ilaviu, n ã o i . . jue a n t e s d c tudo, é Como vedes, sou justo c as armas são ipuaes; esco-
attender. Flxou-se, pois. a hora para o dia seguinte
preciso ser justo. lhei a que quizerdes.
de manhã r determinou-se o togar da entrevista.
Q u e f p i e r c s dizi
No dia seguinte, antes das sete horas o official, A esta proposta tãn extraordinária e inesperada,
acompanhado p r suas testemunhas, ja estava no lo- Q u e r o dú&er q u e , e m m i n h a v i d a n u m a peguei o nosso joven capita , q u e talvez jamais tivesse íre-
gar indii | reoçcupado e preparava as etn o u t r a s a r m a s senão1 n a s m i n h a s espátulas e n< s m i d o iTuraa b a t a l h a , p e r t u r b o u - s e ; via a morte alli;
armas. O pharmaceutico nSo tardou a apparecer; 5" pt.lôes e> a U f o o f a r i z e s . Mão s e r i a m e s m o u m n'>viçoem n*aqnella caixinha, terrível, a m e a ç a d o r a , inevitável.
trazia uma testemunha: seu semblante nfii revelava m h n e j a r a s a r m a s , Vó-i, a o c o n t r a r i o t e n d e s m ã o h á b i l e preferil-a hia mil vezes á ponta da espada.

< — > - < — > - < — > +•*• < — > < — > < — >

NINON DE LENCLOS
escarnecia d a m DOSOU m a c u ^ r - l h e a epi-
d e r m e . .I:i [insaava doa FÍO a n n o s e c o u s e r v a v B ^ e jor-en a
bella, :iiir;iinlii Beraprc os p-eduçosda s u a c e r t i d
tismo q u e rasgava ti cara do T e m p o , oujn foice embotava-
• meantadora Dhysionoraia, Bem q n e nunca
lebap-
o^fUMERIE ÍXOTlQut [j
E. SE1TET ' Racahout
deixasse o menor t r a ç o . « M u i t o v e r d e a i n d a ! » v i a - s e o b r Í - ? S , Rue du -4-Septembre, 3C, PARIS
DELANQRENIER
gado n d i z e r o velho r a b u g e n t o , como ;i raposa de Lafon-
taine ii si ile segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
imais confiara a q u e m q u e r q u e fosse das p-rxsoas
MÃODEPAPA Jü ' J ;^,,"o l t :ip ••
1'sLtr* alva - P r é l a t n , juc embraiiqiwce, i l i e s ,
• . i n o l»r. Lei • • sHsetina a •.•pi Ji-rmc, í u i p a d u c d v s t r ú e os f n e i r s s
• ie mu volume di Alimento Completo
B u p s y - R a b u t i u , qu« l e r p a r t e do bíbliothecn d e Voltai r e e
é a r i u a l r o e u t e | r o p r i e d a d e exclusiva da PARFUMERIE
NINON, V A I S I . N L K C O H T E , Rtu du ISrptctnbn
Estú i asa tem- -> :i III-PM-HMH <l.i- nussaj elegantes, sob
UM NARIZ PICADOáWÜSTS -^ agradável, leve e facilmente
c o m c r a v o e i • j r n i a r - ' o p e r a r s u a b r a m uria p r i m i t i v a assimilável
.i i »lo l l.inr \JlLE EAU DEN1NO V.afwimcowo
• • | t u q u e <i ella |*ruvéiu, [>or exouipto, o o s u a s c u r e s liaa-j put m e i o d o A u l i - I t o l b o - t ,
p r o d u e t o seui i g u a l o m u i t o roíitlftfuito. O dadeiro RACAHOUT
nuvET ni: .MMI.N N
CUIDADO COM AS CONTRAjtACCOES
dos ARAHüS Delangrenierc o
• efrigerante ; Para ser bella * encantar todos-* olhos
J-.& b a v o n C r e m o d© N i n o n •* l e v e - s e s e r v i r Ia M e u r d e ^>Í*<*1IÍ». pú d e
especial para •• rosto g u e limpa perfeitamente * epl. . sriOZ feito a :om f r i - l o n -oxolÍ a OB. IDelhor alimento das Crianças
d e r m e mais deliuuÉhl sem H itei
L'"IT D E M N I J N V i i lade dc ; a 8 mezes, e prin-
• alvurudAluiubrmute ao pescoço e aos bombro*. ' cipalmente no período do desmamar.
E n t r e <IH (irotl^toa conheciilos *• u-ireciadoa da PJtRFU- y
MERIE NINON MflílnW-se :
POUCOS CABELLOS
V
I- I 7 i . | | ] s . ' c r ' a *'.r Q ^crrailoB c o i u r e g i n d . H9 -pAMl : a OrccommcndaJoas m ã e s q u a n d o
LA. POUDHE C A I ' I L L U S 1'Extratt Ciipillaíre des Benedicttns 1
d a o d e m a m a r , .m- c o n v a l e s c e n t e s ,
q u e Ta* voltar o. cal* f cor n a t u r a l *• A du Mont-Majella, q-i- umbwu imp»do aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
existe em l"J i u n J ; | q a o rui in, ,. j . | . Rqucm l.r-iii i^.
• s *£. ~%s ms: .—» o » au ara. azz. a J L a ase: m - az: V E. SENE T1ijm:D!iir>iear.35,R.iü4-SeDte-nbre, Paris. todos os que precisam de fortificanies.

LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON


NAO ARRANQUEM MAIS 'ir .1 marca verdadeira
Dr.LANORENlER-PARIS
g». w ^ j"< d e n t t s Mti ic; ;-1'IP.< i n ê e - M e h r a n "jucie-Oi *
(itini ti nu rs, ;il\[n;! b r i l h a n t e d a s m&os, e t c . , e t c .
com \ Ettxir üenitfrtce a% Bènê(>'ctins >
c - ourjer JCO •obro
*** f=* i* Mont-Majella. r \ É encontrado om todas as PHURUIACIAS
0 [i .r . cviitir a I 'liiitlaçóea C ralsiflcwj-aos
,
—< >-<—>-<—> + + <—> <—><—> — Õr\?m*V m*m+*ifm+m**rm^

Perfumaria extrafina
CÂLUFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisiveis
Giiiça3H0 novom nlo porque se empregam
estes pós commiiiiicuiu ao rosto uma mara-
vilhosa e delicmlii belleza e deixam um
PERFUHISTA
da RAINHA d INGUTEnüA e da CORTE da RÚSSIA
-—•I- P A R I S i—

perfume de exquiüitn suavidade. AJein dos

Corylopsis do Japão
brancos, de notável pureza, lia outros de
qu il ro in itize iMttei i nl I Inchei e linsa,
AGUA HOUBIGANT
desd laia pallido nlé ao mais colorido.
E v i t a r aa I m i t a ç õ e s •• F u l s i f i c u ç õ e s I Poderá ; , escolher a cor .[ue AGU» do TOUCADOR Rojai lloubiganl.
mais lhe iMii\. i.lia D rosto. AGUA d< C O L Ô N I A I uJ. Ruuc.

Le Trèüe Incarnat EXTRACTOS PARA ..CNC0S : Violollo ll.jk-


1'i-rfiirii--

Rosiris
th: Mixtu

PATE AGNEL foyl II


I» l*«rfiiin Imi
"(•'"'- foim il ' n»S"i Mo»k»ri, l i i . blanc,
a i , M i l . ,, Mu, ,., i. f) illel Reino
Imperial R n i . t , 1 , 1 , - 1,1 :, Hd * blanc, Foujoro
Royolo, G l o x i n u , Juarnin .1 I >po| n o , Cuii do Rusoio,

Amygdalina e Glycerina i.ir.ill.,, i ilou d'Or, Suuri

Este excellente Cosmético branquea t


Senteur des Prairies amada - , r.i-it.m Cieiro.Irrita-
S A B O N E T E S l O p h i l l o . r o o u d I ,pag«o.Viololloidoote,
FOUEOTO Roj ilo, I lil do r h r i d o c o , II.a .1 lloubiganl
ções e Comichoes tornando-a aüettutíaüa; P Ó S O P H E L I A , TaJiMini, do ll.-ll,, ,
i / e respeita as mãos, dá solidez fi POS_PB»U ^'fSPAGNE.
Violettes de Parme transparência às unhas. L O Ç Ã O V E t f E T A L , poro o i Cobolloi.
P Ó S ROYAL H O U B I G A N T .
A G N E L , Fabricante de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tchal PO, PASTA > (li
16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
A B S T A Ç Â O (HiiMiii-mi-iifo llttormrio)
\n:i; l DE l! XXIX ANNO N. 17

\ PONII PONTLATZEB
A I N r H \ o (Miipplemento H t t e r a r l o )
>E C.tihi A N N O XXIX N . IT

1 M . Fii In ; : bli var os c a m p nezes


de 1'ini/., ene atrando p róm poucos adeptos da r e -
A PRECE
• ADKO D E R. FALKENBER

Quando se s ube que os camponezes •<- appro-


• . medo. i Quanto ferv r. que grande son
rador de Um ' erto num. nos tratj
lo paia a p mte de Pontlatzei i O f(uc estará cila pedindo ao 1 o ? Que
<lc sua
alma li
uto que
I pairamos a naturi
Mysterlo. Só ella i
o sabem S " a Elle fila
se d i i i . c jinis só a Elle
assiste D direito d e prote-
ger os seus filhos, dando a
b e m a v e n t u r a n ç a aos q u e
n E l l e creern,

dar o
I seu reino como nus da o
pão nossi' de i ada
nus perdoa as nossas divi-
ai.i . E' justo poia 'jue a

Elle D pedin-
jiur nos perdoe e
que nos tenha na sua santa
guarda. Glori
De .

Diamaiilt1 histórico
<) Tribunal Supremo da
• n a recusou dar li-
ISSAS GKAVliüAS a Lord l r a n c i s c o
I [ope, irmão c herdeiro
aptivo do Duque de
para vender
certo diamante azul, dia-
• i .o. que em

mento lhe tinha legado
sua avó, a S r a . Auna
Aiielia I l o p e , com a cláu-

i
sula de conservaho como
le íamilia. 1.

mante tem histt)ria s u a .


i
Levado da índia
pelo viajante Tan-
. f i comprado por
Luiz XIV pela quantia de
•o libras e incluído
nas jóias d.. Coroa. Mais
tarde o custoso diamante
foi engastado, com o ceie*
i bre rubi chamado « Curte
I Laca <lo
'le O u r o usado pelo

Rei. Lm I;I)J, quando as
lüias da casa real I rant

roubadas.pilhou cs: i
dc Ouro F u ã o Gulllard
que o levou para I
ondi
A admlravc 1 :cmina íol
i!a cm duas

pelo Qpuli a
i 1 tope i ord I
l [ope, que está arruinado

ejava juntai algumas
libras D actuaea
i ;.' . eu as altura •


:.. d i alti i nina lb. i |.ooo, Importando para Isso a iod
• • cença d o Tribunal, pois tratava-se de um legado con*
. ' nino taml dicional.


Con: o dia-
mante ib' l rd i .
ram o Intmi
Paliei i rara
a CÔr, mult l niaio.. iclle,
ilu/i ni' :i aprlsl ii."
alvoi » mi
4 Ksr«V»<> «„|>|iti-Mi..,ll,.JIII^rI«rl..l XXIX ANNO N. | .
:i ' DE r.nm

Sombi-ti-s B i v y e s
Na Bonita Confidencia
M i n h a ti i '•
MERINí i RI Morena, esquei B '
.1 minh'alma

l 'ni Ia ' junto dVli.i i

Ou anti • BU i Ihai mago i I luai


i emido, t) qui i fundo -• pe< trai i i


Qe sua moi Idade o
Nem sal» s. Boi ' Diz a ]
Pelo i •
nunca
Que Ihi •

I -. uidi i amor!
Vèpel • ni . uctira - Ida

H ai i ende
l in odlo 1 Qual di i forte,
tldlno.
Qui a-- 'imãs prende. ;. ns dura ironia profi
E emi|U i
Ai! dera
- orno ua
Que i dono Eu que a moi te enconl
Julho de . Dc teu aiuoi !
Al) 'IANI > DU Ai RI v. morta :
|.| o
O. Di

• Í + C H R O N I Q U E T A *•-
Rio. 11 de Setembro de
THEATROS O W"v? tS? tf\? t ^ S O m~^9 tS* O fTs3 fc/í 6~- 3 "Vi 0

RIQ, M de Setembro li
•f
Dantas era moda queixarem-se os chronistas da Tratandn da companhia lyrica Sanzone dissemos l ItaVAS FDBL1C40E8 MUSICAES •
falta tle assumpto. Eu queix i nu- da falta tle espaço, na nossa ultima cbroí
porque tenho assumpt a (*ira encher todo o supple- • Fazemos votos p.ira que continue a série du* r. Gr,.,i, isubolicimfictn d, Piinw a Music s ,
menio htterarlo d ..irar ainda pe] succesT- •
das ra Os r o ^ o s voto5; furam attendldos, A Ferio con- „ B . I J B y i L A C S l U A & c „
ftifelizmente afio di*pnnho neste periódico da lar tinuou. [Pód---se mesmo dizer que a Bohemia, ile Q " V a l s a s
iria para t. Pui cini, tt-in sido até hoje n mi UM ÍUCI e o da i ompa * \IIMI feliz, p o r j . Christo i• \
chronujucta, d s quinzenas, quando a nina. M de 1N'ito, .' \ Les cheveux blonds. poi I. .,-.
i que passou. () meu amigo .:i Saiens, e le I 'onchieli, t iram * •; ton. noi H . R a m e n t i . . . .
Lavignasse nào alargou •• leito dc Procusto que o
saudoso Lombaerts me oflfereceu nestas columnas, e
ouvidi i ithusiasmo. •
De Marchi já era nosso conhecido, e não voltou [Ua io. valsa Raston . «
nem as leitoras nem rti n s devemos queixar de que
: um escriptoi sup]
por«|ue lenho o cuidado de escrever pouco de cada
melfa i do que ia ca linha estado, embora voltasse
tnu*to mais c a r o ; mas a Carelli é uma das aitistas
lyricas mais notáveis que tôm vindo ao Rio de
S i lei IÍI.I. por J. Pinto
Illusões, poi ' ',. Capitani
*) Fantástica, por A. M. M. Guimarães...
vez. Janeiro. (• Arminda, valsa poi I . Nazareth . . .
mesmo <• tri-, l< Ella ni, quando a companhia nào
que mi
sário,
minto. Para i
embora
n u cm S -Pollcas

l i no {,
•)

rdenado ; m i ana da a ») Dam emos, por C. BonaJbi . . . . .


embirrou : Ai/, elle que nào quei modificai
(, Tangos }
physionomia A'.\ Estação.
'•': 0 Bicyclette por í í . Nazareth S:oo g
I Estiçào, tal qual i
• papel de Dalíla, ..
J Tumna, grande um

••. em Mngua portuj no lempo em


\ ,. i E. Nazareth
poi i|uc nào hade conser' m que entrou
Pai i • applaudiu esta reprise do jj Tango Jojoca (Vi iva • islã <•
no caminho da for! a,
drama A<- Fe-uillet, qua bem poderia ter ficado no pó / Júnior
Ahi < ;, CA. .* M a z u r k a s ^
o modo. Muita frente i de opinião que aquelle
formato c- desajradavel, é inconim
mente n o b o n d . Um passageiro apertado entre dois
Eu defxei liie ti< ai cm i asa, porque nào concordo
com Gairet quando diz que a saudade é um ^oso
amargo. Para mim ò uma amargura que nada tem de
2 Que bonita! p n I . bonáfous
La vezzosa .• .. ,,
y Saudades t u a s ! por A.M.M.Gnimar3es
, •

foo("
outros, tem que fazer prodígios de habilidade, se gostosa. (. S c r r t o t t i s c t L , F a s d e cr.-u.atre ti
quizer mudai d« pi
11 .si I atixllio dos visínl
inseguem sem o

se habituaram a A ri
»
,t preta agradou muito no Apollo.
S Victoria. |M r | . Caminha...
Os namorados p n I '.. Bonaloui
•j Miss, por Aurélio Cavalcanti.
ejssa.gymnastica, e passam dos lelegrammas para os W leve, nao enfastia, e tem bons typos : mas (, Wyosotis, por J i •.
com certa facilidade relativa ; outros, porém,
nào se Bgeltaiti por mais que 11 i
—e nào erra »|ue, por cau mmercio,
agradou
dedo de Cyriaco de Lar doso.
Ia musi< a, em que andou o
S (com i ,\| licaçi es
Álbum mm. conteoda - danças
va dança figurada
.'

ou anti te elle dá / Grandesortimento dc novidades para]


A Pepa «- o Branda i i fizeram) no Recreio, as
lopar. tem havido mais de um confiicto nos honds.
luzido a um quarto do formata actual, c
ganhando em volum lesse em tamanho, o
do Rio Nú e da Capital Fed
I alguma concurrencia emquanto nào põe cm scena a
tamando
S to. I.anriolin -
REMETTESE C«T«L0COS GR»TIS » QUEM PEDI»
tão annunciada Viagem de Suscite. fl/o i/e Jíintiio — Rn li *
grande ire e maleavel . mas / - Paulo c« ..I l:u., 3. HK uto l l \
Falando daquelles dwis artistas, nào nos esqueça-
eixarie de sei o Tornai desde que 1 O r o f ^ i n^> t ^ s o í - ^ j t^i O í N J V í f N - t ^ 0
mos de ijue o populai Mat bado (que, se quizesse,
não tivesse aquellas dimensões, e muita gente nunca
' seria o nos&o primeiro actor cômico) também faz
mais o tomaria a s m !
parte da i ompanhia do Rei reio.
Duvidam, minhas senhoras ? Lembrem-se vossas
encias de que estamos n'um paiz rotineiro, onde •X-
as reformas por melhores que sejam, escandalisam l a i a o SanfAnna é esperada do Kio tia Prata
o vulgo. Os espíritos mais emprehendedores e mais uma companhia de zarzuela. Ainda?
audazes recuam di. nte da barreira que lhes oppõe o
(.-irrrancismo. . .
X. Y . Z.
Mas meu Deus ! agora reparo que occupeí o meu
espaço todo sem fazer a chronica ! E S M E R A L D A
Ora adeus ! foi melhor assim : eu tinha que di/er Conformo tivemos u prazer do annunciar aos
tanta coisa, que, francamente, não sabia por onde nossos distlnctos assignantes cm nosso ultimo
principiar.
numero do 31 de Agosto p p . , offereeemos-lhes n a u
Imaginem o que aqui vae nas minhas n tas :
demissão do prefeito, nomeação do novo prefeito, .1 presente, a valsa para piano com o titulo acima,
tos, incêndios, exposição de pin- fazendo parte da secção musical do nosso j o r n a l ,
tura, theatro lyrico,, Club dos Diários, Cá-te-espero, esta a quinta m u s i c a q u e \ t&Uiçãoi nu-
publica* me do ("cara.
blica ir., corrente anno
absolvição do Dr. Irioeu Machado, que não matou
uinguem, . . [levamos a gentileza da talentosa amadora a
E 'b utro lauto ! E x m a . S r a . I ) . Mariazinlia-T.azan iluerreiro po-
de me levai iam todo i pio '
dermos ombellezar a \ Bslaeào, com esta !
ELOY, O UBBÓE.
composição que nos foi gentilmente olícrecida.

HEMOflRrlAGIAS - HEl,1üdhtij,u„S - VAHIZES


Prisão de Ventre PHLEBITES- VABiCOCELES-MEJIllItS
PHENOL-BOBtEUi
1*2 colheres,
d*s do chá,
F/BR0IH4S - CONGESTÕES
^\ Cura TEapidtfc
**XJS\\\ O JUAIS SNBROICÜ

jantar
ou ao
doítêrao.
C TUL,C.I * StdatiTo
lastolar.
e o menos perigoso dos antisepticai
PtiENOL-rOBlEUF PERFUMADO
fêygieae do gcuctiioi
SAV&O BOBCEUF
Ct>v0 t t i õ e s . 0 , . / in„Ku.o„.,.,„,„„•**»
K
agatiseps-ia da geüs.
Prlf^Vco»* d.i5t de sopa, por dia.
AGUA DENTIFRICIA BOBfEUF
Pharmacia,
Pha t f , ABI é*t Malhi» t.v«°'a p„„„ Taxr.iMvrm:, n . n,.o a«-M.ti,,,,
lAntiscpsia da Bccca.
ra*
30 DE SETEMBRO DE IÍHW A ESTAÇÃO ( a a p p l e m e n l o lltfrrarlo) XXIX ANNO N. J* 103

' )ra cllc nos m o s t r a u m a f a m i l i a d e g a t o s bebendo


Romeu e J-mlieta. .As n o s s a s Gravuras leite e m uma vasilha, ora dois t-atinhos rolando no
c h ã i b r i n c a n d < i, :es u m de-stes a n i m a e s a q u e -
— A d e u s I (disse u m a voz ao meu ouvido. ..)
Tudo acabou para aóe dois amoral Curiosidade c e n d o o s c o b e l l o p e l l o a o 9 •! o u ainda uma Angora
com as orelho : vando attentamente peli
— Adeus, adeus, minha celeste aurora! (QUADRO DE JUL1US ADAM)
primeira vez na sua vida u m a linda borboleta ']uc a
(Soluçaram meus lábios n'um gemido...) Julius Adam, o bem conhecido «Uaphael dos
voaça nas suas proximidades.
Satos de Muenchen, conhece como n e n h u m outro pin-
— Soffri s e m t r é g u a s por te h a v e r seguido Em todos cs seos trabalh s o artista nos appa
tor de animaes a vida e os m o v i m e n t o s dos gatos.
O' noivo m e u ! nas illusões de outr*orn rece como bom humorista e a-^udo a b s e r v a d o r , cujo
Tem piedade d i mal que me devora ! P o d e - ^ e c o m i Sardou ou Z da ser um amigo enragido
I>incel e m pii n c i r o logar se conserva fiel na repro-
M a t a - m e á luz do teu olhar querido! Ratos ou n â o , m a s o q u e é c e r t o é q u e e m t o d a a ccl-
ducçSo d 1 natureza. O nosso q u a d r o è um valioso e
lecçâo de a n i m a e s n ã o h a u m só q u e seja mais gra-
a r t i s l i c o « A d a m " e si a q u i e l l e n ã o t e m a s b e l l e z a s do
Ahi palavras da m o r t e ! atroz saudade
cioso do q u e este animal ao qual mui injustamente
colorido, não obstante elle prende a attenção d)
D'aquclla que atravessa a eternidade
classificarei como falso.
observador pela sua frescura e a sua disposição.
L e v a n d o por m o r t a l h a o m e u confort >..,
O s g a t i n h o s então, cujos saltos e b r i n q u e d o s soem
D a i v i d a a o l u t o d a s m i s é r i a s m i n h a s '• fazer sorrir os homens mais [sérios, pertencem nos
Casa de Banhos em Lido
V i n d e a o m e u coraçfto como andorinhas / modelos mais gratos que um artista pode desejar. (QUADRO DE E. ROSENSTAND)
Batei as azas n'este ninho morto !
J u l i u s A d a m , c u j o á l b u m «fdos Satinhos • merece N o s m e z e s d o estio n a 1 (alia a g r a n d e m a i o r i a dos
Rio de J a n e i r o 1900. as honras de ser uns ornato das mezas dos salões é u m ricos se dirigem h je e m dia p a r a os e s t a b e l e c i m e n t s
mestre na sua inesgotável variedade do seo thema balneares c mui especialmente para Lido e Livorno
Luiz GUIUÍARÃES (FILHO). predilecto. porque em toda a Europa não ha um mar tão bello

<—>-<—>-<—> ++ <—X—><—> x
NINON DE LEÍ1CL9S J otflfUMERIE ÍKOTlQut I
esi-arneciti <la r u g a , q u e j a m a i s ousou m a c u l a r - l h e n e p i - I Pastilhas
d e r m e . .'á p a n a v a < 1«>•-; 80 -iimoaccntiNerrava-se j o v e n e
btllu, a t i r a n d o t e m p r e oa p e d a ç o a f l a a u a e e r t l d f t o d e b a p <
tisnífi q n e r a s g a m á t-nrado T e m p o , cuja fole* e m b o t a v a -
• soa e n c a n t a d o r a p h y s i o n o m i a , sem q u e o u n c a
V
i
|
A

E. SENET S
? S , i-í-je du -e-Scntembro,
ARIS ™ e Xarope
MÃO DE PAPAd J v r ^ o p r p '
deixasse o menor traçn, - M u i t o v e r d e a i n d a ! » via-se obri* A
pado a d i z e r o velho r a b u g e u t o , como » raposa de Lofon- |
tain-a d i » a das u v a s . Bate segredo, q u e a c e l e b r e e egoista
faeeirajamnia confiara a q u e m q u e r q u e fo
d a q n e l l a época, descobrio-o o Dr. L e c o n t e e n t r e a s folhas
ile u m v o l u m e <•* L'Hi*toir* a-mour-
tos pessoas

-, de
V
t
A
|
P a t o f l c r a P r é l a t í t , q u e e m b r u i q i w c e , tli-ai,
i n s c t n a a e p i J e r m c , i m p c i u e duairúo as f r e i r a s
de Nafé
B n s a y - I t a b u t l n , q u e (et p a r t e da b i b l i o t h e c a d e V o l t a l r e e
é a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e exoluaiva «Ia PARFUMERIE
V
1
UM NARIZ PICADO t s r „ " DELANQRENIER
NINON, .VAI si IN L.BCONTB, Rue </•<• iBoptombre.SÍ \\ Paria. A excelleates peitoraes contra
Esta casa t e m - n o -í -.li^ici-ii-fm «Ias uossaa elegantes, sob I c o r n c r i v i ) s ( o m a a r e ' t - i í j i e r ' i r «'ja b r a n c u n * p r i m i t i v a
o D /deVERlTAELÉ EAU DE NINON, BM*im tomo V e s u i s curva lis vi p o r m e i o -io A n t i ltolliun,
ns r e c e i t a s q u e d ' e l l a p r o v é m , por o i c m p l o , o pro-1'icto «om igu-il c n n i t o c o u t r a f o i l o .
.TOSSE,. DEFLUX0.. BRONCHITE
DITET DE NINON "? CUIDADO COM AS CONTIIA FACÇfl ES
y Para ser bella * encantar todos»* olhos
pú de a r r o z especial e r e f r i g e r a n t e ; As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
deve-se servir -la F l c u r do I*ê<*l»e p6 do
I_,e S a v o n C r e m e d e N i n o n X
a n o z feito com frjcton ciotiros. confeitos peiloraes dc um goslo delicioso.
especial p a r a o rosto q u e lini|iii p e r f e i t a m e n t e a epl- *
d e r m e mais d e l i c a d a sem a l t c r a l - a . Acalmam as irritações da garganta e do
a ,
LAIT DE NINON y ^V1
•***A******4Sé<*4} v « J i / v / ^ y• y»vVv^/V^^^/VV ^vVV a l a ^Af peito.
que-Jíi a l v u r a ( l e s l u m b n í i i t e ao pescoço e aos h o n i b r o i . I
E n t r e os p r o d u e t o s conhecidos e a p r e c i a d o s da PARFU- A O - JTÜ© POUCOS CABELLOS « O Xarope de Nafé, misiurado com uma
MERIE NINON contara-se: I l"'*zera-ae C f i c c r f l ccfra.lo« einpregfjld . B6 A, infusão ou com leite quente, forma uma
LA P O U D H E C A P t L L U S CExtrait Capitlaire oes Beneatcttns i, tisana muito calmante e m u i t o agradável.
q u e faz v o l t a r os cabellos b r a u c o s á cor n a t u r a l e A do Nlont-Nlajelta, q'ie t a m b é m impedi. <
e x i s t e em 12 cores ; q a e c a i i m e qtK' Hq'leni h n u - o H .
»=j\ mesr. -%s mr. « s o T_7 ara. C : • JT_- a\ ' B : Wm, XX V c Esiea peitoraes nJa coütém s u b s t a n c i a t o l i c e e
E.SE NE T,idm:B!iinttLr,35,R.•- 4-Septerrbre,Paris. podem s e r administrados com teda a segurança
q u e a u g m e n t a , e n g r o s s a e b r u n e as p e s t a n a s e os s u p e r - ^
cilios, im mesmo t e m p o q u e
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE 0E NINON
di v i v a c i d a d e ao o l h a r . 1
y
NÀO ARRANQUEM MAIS ás CRIANÇAS e m u i t o p a r t i c u l a r m e n t e
C0QUE1DCHE.
contra

. . OH dcnl^fl e i l r a i í vi TB.S II:.'f -ou.' l . r a n q . | . ' i ^ - o s >


tAlilr I .arca rardadalra: DallncrMler-Parui
p a r a finura, a l v u r a b r i l h a n t e Ana m i o s , e t c , e t c . . i com YEtixlr dentifrice u, Bêned'r Uns ',
Coarem eiigir o verlficir o nomo da c-is» • 0 nndoreijo f-obr» y
r» e, Mont-Majeita. São encontrados em todas as Pharmacias
a rotulo para evitar as emtlaçoas • rattiflcaqOei E.SEHET,idniiiit:rj«=r.35,R.:-<-Sstiiem!..e.P3ris
»'*-*K^.^s^s - »s^i- w Sí* a i ** *V
_<—>-<_>-<—> + + <—>—<—><—>- X

'AROPE DELABARRE
J$ (DENTIÇAO)
PÍLULAS
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o rccommanttodo ha jd
S O annos petos médicos Facilita a sahida dos
d e n t e s , evüa ou faz • • < todos
\PPROVADAS PELA os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a dentição.
ACADEMIA DE MEDICINA Egi/3 se o G » r i n n f a o o f f i c i a l e a

DE PARIS a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .

* FUMOUZEALBESPEYRES. 71 F n k w | \U.\\\M,
e em todas as pharmacias
Paria
Resumem todas as
Propriedades
do IODO PAPEL E CIGARROS
e do FERRO.

40 NTI-ASTHMATICOS
Rua Booaparte de JT3 in "'O^^J-FS.nAJIL.
PARIS Recommandados pelas summfdactea medi-
cai Preparações muitíssimo efficazespara
a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
liai E N X A Q U E C A S . e/C. 1 6 UM Dl SraüSOS.

rUHOÜZE-ALBESPEYRES.^.raulwiraSjniMIonis, P a r i z

-4SL: e em todos os ufiarmacias.

Estas Pílulas são de u n u efficacia maravi- N U N C A A P P L I Q U E - S E UM


lhosa c o n t r a a Aaemla, Chlovoso e todos VKSICATORIO
os casos cm qi c se trata de combater a
Pobreia do Sangu :
VESICATORIO»ALBESPEYRES
oNAIS L r r i C ^ Z - oMEBOS rol.OROSO ác TODOS cs VESIC ATORIG S
E*t]* i n a ••• , I l l l l s l T \ i ; i * LiQO VERDE
FUUOUXe-ALDCaPEYRCS, 78. FrtaD* St-Dt-nli, PARIS »
XXIX A N N O N.
IM 30 DE SKTEMBRO DE ÜW \ ESTAÇÃO fftttpptoiaento ilttorarlo)
como o Mediterrâneo, com as Buas costas pitto- Da collecçào Vergel IMIOSSLÍCO
rescas.
•r i umo . . (\ll
O Lido entre todos o i desta i- ntre i alxe e fesfc e de mu.um-, i m ,. troina, que procui i
•' imento rico
ordem na ttalia ó o que decerto . - n&o só borb letas ao festivo *• nx ime. o meio de llb " •• '-H a
Um fio de água, i hilste.llno, brota, de um negoi lante milllonarío.
pela su : imo também por estar perto de V*e- _ AI, ! diz elle ú i ndo4he a m-3
uanto, i»ai to, o i'aiah; ba biame,
neza, esta pérola do Adria. Ir a Lido e , I adorna v» 1 n •
fazer uma visita a Venexa. Pode-se residir na velha I illi.i esta vai zea .. . aquelle azul,.. e nota Tantas/ perguntou ella admirada; suppunha
tlorzinha o peqtieni só,
ddade dos I> banho em Lido, pois entre _ ( i

Venexa e Lido ha faxer apenas alguns minutos de festa,


busto :l >i Ido a esti ella d*a <
viagem em estradado ferro. i Impa dafloie it defeitos dos grandes sâo como sua son
Nas noites di- luar todos correm pa: I nteri a ir do vento, de sua
afim de passearem de gondola e os gcndoii i ,\ voz das a TÜQ . a mo itanh i calva, fortuna .
mudos como oa \-< \xi s e poi alguns col res elles nada E a [i iesia immoi l lento.
• Isionarlas.» I ria :
vêem e nada ouvem. .i nhor a respeito de Bruto ?
JAÍIBAS LORSTI,

CURIOSIDADE

— Q u e foi o homem mais b á r b a r o de sua época,


N ã o ha necessidade de mostrar as vantagens deste
TJrrx sonlio porque mandou matar os próprios filhos,
ou daquell 0 . estabelecimento balnear. na Itália e no — E que diz a mythologia de Prometheu?
Mar do N o r t e , de ver qual das agoas contem mais Sonhei : — vi realisada a nossa esperança ! ra um homem que pi mettla; porém o abu-
sal ou fjual a mais batida. Isto pouco importa aos ba- Na luz immerso o templo era brilh rrancou as entranhas não lhe deixou cum-
Entramos; de prazer ias radiante prir as promessas.
n h i s t a s . U m escriptor franecz tWz — car les bain .•• me pôde dizer relativa*
tte sont guun pretexte; Us sonl lerendes-votts des malaáes qui E eu iímido c medroso qual criança ! , . . i Fern indo Peres de I lliveira .:
seportent bien. E ' b e m v e r d a d e . Os doentes não vão : altar, um padre a\ Eot um cscriptoi que, apezar do nome, deu
pouco i
tomar banhos e quando teem ordeTI de lá i r e porque Para nós e detem-se a um passo ai '.uno Alvares Pereira diz alguma cousa
já estão em convalescencia. Unindo a i • itante a historia ?
Ahí vão então, afim de se fortalecerem, afim de A' tua dextra faz nossa alli i —Q i muno as peras.
que i s bons ares do mar, o rieu faire, os banhos, ?s
ni de celebre na villa de
A Deus alou prece
distrarçõe-i., os entretenimentos e o afastamento das — A população revoltou-se por so

OCeupações diárias lhes restitua toda a E voltamos, altivos e am gantes !.. . ma ultima pergunta .* sabe alguma cousa de
Estes convalescentes formam a maioria dos banhis- da?
Como um casal de pombos arrull orreu na ala
tas, a grande maioria é formada ,
um di i outro a i lado,
que procuram diversões e - bituem o high* estudante foi unanimemente., reprovado.
E termin iu-se assim nosso noivado I
life endinheirado e para s e verificar isto basta dar-se
um passeio até qualquer estabelecimento
dois indivíduos :
espécie. VVA] — Oh ! o senhor por aqui !
30 DE SETEMBRO DE 1900 A ESTAÇÃO (snpplemento Htterarlo) ANNO XXIX N. 18 ,03

c
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XXIX ANNO N. ffl
lOti :W D E SETEMBRO DE limo 4 KM*!»» •4n|i|il<*m..nl» J l l l - r r l t r l o

verdade,.. A l e m d c s i . i e d e o u t r a s c a u a s nal


I tomo e
B e m , obi
E seu filhmho mais novo ?
timas, que concorreram 1
a s dire< • fjam <> n e m s e m p r e f o r a m ••••• r u p u
i n t e a e m p r é s t i m o . ,a c o n f i a v a n n
•.muversar
I .inih--ni Bem n o v i d a d e . m u i t a fácilul.ide ao n h e l r o . . . dos Outros.
S e o c e r t o 'i q u e 1 • • onta, N o d i a 1 •• • ' ' annlve
: s e u filhinho mais. v e l h o f
E itá d e s a ú d e . B pena1*: 11 u n o o rei I • b e c h o n o Bat! 1 pathii
s pequerrucha ? A o m e n o s nu- c o n v i d a s s e m ' • e m p r e t ã o g e n t i l e a t t e n c i o s a t e m 1 Ido 1
I i boa. P o i o u t r o l a d o , os i a looli t a s d< 1 B a n c o s â o t a m n .1 t ilha . t e m o s 1 tinuar a
E Q seu s o b r i n h o ? b e m c u l p a d o s d o q u e st- p a s s a , e , e m p a r t e , 1 vei o a u - m e n t o Ao s u a c i r c u l a » ;
Também, q u e s e q u e i x a r s e n ã o d a s u a I n c ú r i a . A ' u l t i m a as*
sembléa geral [anti istre) compareceram T a m b é m DO d i a ; i c o n t o u m a i s u m a n n o d e apn>
— E a sua sobrinha .
a p e n a s v i n t e ai ci< 1 1 geral. nosso distlncto amigo 1
— Também.
ou a n t e s , nessa r e u n i ã o de bons c a m a r a d a s , votou-se c o l l a b o r a d o r , A l f r e d o A z a m o r . á q u e m f- i
— E o senhor ?
u m fabuloso a u g m e n t o de vencimentos da dlrectoria 1 ado-lhe l n n x a c risonha existência, 1
E u ? E u nfio e s t o u d i s p o s t o a s.tural-0.
\ n s somos infelizmente u m a geração de preçui mais u m a vez a g r a d e c e i lhe a sua valiosa coo|
•» d e i x a m o s os nossos mais caros Intere para o e n g r a n d e c i m e n t o da « A E s t a ç ã o * .
Ein casa de um barbeiro: r e v e l i a ; e s p e r a m o s «pie n o s v e n h a m t r a z e r a c o m i d a á
— Este cachorro < seu ? Inquire o G a s p a r .

r?
b o c e a . E s t a e o u t r a s d e s g r a ç a s 1105 e n s i n a r ã o a v i v e r
— S i m senhor, diz o b a r b e i r o . r o m o r d e m e a z e l a r o q u e é n o s s o e d a n issa p r o l e .
Elle parece gostar muito de ver cortar o
c a b e 1In.
N e n h u m pOvo foifeliz s e m p a s s a r p r i m e i r o p e l o c a -
dinho de todas as amarguras 1 1IILTIMIS
11,1 NOVIDADES IUSIC4ES
— N ã o é i s s o , s e n h o r , m a s è que e u , á s v e z e s , m e
e n g a n o , e t i r o u m p e d a ç o d a o r e l h a Ao f r e g u e z . . . Grande estabelocimonto do pianos e 1
E u n ã o q u e i t a falar d c a s s u m p o s financeiros, DB
m a s v ã o Lá f u g i r a o s a r r a s t a m e n t o s d a p e n n a !
Dois philosophos discutem o a s s u m p t o — c a s a -
mento.
P o r c a u s a fia c r i s e b a n c a r i a i a m s e n d o a s l e i t o -
ras privadas do iheatro lyrico .. O emprezario S a n -
Fertím íe VaMWllH, Moranl & W
— D e p l o r á v e l i n s t i t u i ç ã o ! diz u m . zone viu se e m p a l p o s d e a r a n h a , m a s t u d o se 1 4 V , 1-tu.a. cio O u v i d o r , 1 4 7
— Concordo. remediou.
— Com o andar dos t e m p o s o amor desapparcce... IFoUcas
i a m u l h e r fica. B r i n c a n d o , p o r 11. D i a s 1 -o <<
l i a d i a s . e n t r a n d o n a c a s a L o m b a e r t s , vi q u e o
Vai saliindo, por A . Keller.
m e u a m i g o L a v i g n a s s e teve a boa idéa d e pôr co
— O senhoi colloca esta chapasinha na boca e balcão u m a senhora, incumbida especialmente de se T a n g o s
pôde assim imitar q u a l q u e r voz. e n t e n d e r com as formosas freguezas da Estação. Só de mão, por E . Telles 1- ••
— E si e u e n g o l i l - a ! S e n d o a loja o r d i n a r i a m e n t e f r e q ü e n t a d a por inú- . p o r Ia-. T e l l e s .
— N â o h a p e r i g o . E s t a m e s m a eu já engoli u m a m e r a s d a m a s q u e vã > assignar ou c o m p r a r u m n u m e r o do pianista, poi C o s t a J ú n i o r
porção de vezes. d e s t e p e r i ó d i c o , e d e o u t r o s jornaes d e m o d a s , uu V a l s a s
a d q u i r i r u m e x e m p l a r d o s Trabalhos de agulha, etc, é • d'alma, por Marius 1I00
Depois da primeira noite de nupeias lovanta-se o c o n v e n i e n t e , n.i r e a l i d a d e , «pie e n c o n t r e m u m a s e - Dolente, p r Carl s Marques
m a r i d o , a o r a i a r d a a u r o r a , a c c e n d e o l u m e e faz o nhora- habilitada a dar-lhes quacsquei informações ilas c o m letra), por C o s t a [unior. - o
café. de q u e serve u m a c h a v e n a á esposa, q u e con- q u e d e s e j a r e m s a b r e tal o u q u a l figurino, A m o r q u e m a t a , por J. G . C h r i s t o I$JM
tinua deitada. E o c a 5 0 é q u e d e p o i s q u e ali se a c h a aquella I lespretendosa, p r J. ' i . i 'hn-to
— C o m ; s o u feliz ! e x c l a m a e s t a . gentil e m p r e g a d a , a freguezia do bello sexo tem Elegante, por A. Cavalcanti
— R e p a r a s l e b e m n o q u e fiz V au^mentado consideravelmente. furacy, por A. N u n e s I-OK-
— Reparei, Parabéns ao amigo Lavignasse. L i c é a , p< r É v o r a F i l h o i?5 o
— P t i s b e m ; isto n ã o é mais do q u e u m e x e m p l » E L O Y , O IIERÓB. M e u s oito a n n o s , p o r O . C a r n e i r o t-jíoo
p a r a oue saibas o q u e tens a fazer c o m m i g o todas as ^ . + e*Ms- O t e u o l h i r m e s e d u z , p o r E v >ra F i l h o . . . t-jJOO
manhãs... ScHottiaclT.
S ó fie t u a l e m b r a n ç a e u v i v o , a m i g a ! Al/ira. por C a m p o s Juni r 1 ?OD< >
. Da duvida o denso véo Ella é que me amenisa, hora por h ra. G u a n a b a r a , por I. M a d e i r a
T e não e m p a n e o sorriso : ( >s d i a s e m q u e a m a g u a m e d e v o r a G r i n a l d a d c n t i v a , p o r E v T a E1II10
São teus olhos o meu céo, E sinto o espinho de u m a dòr antiga. Primeiro Amur, por E . Telles igoooj
T e u s lábios m e u paraíso. Qualrill^aa
P o r isso. a q u i — s u r d o a o q u e v a e lá fura
N a multidão tão pérfida e inimiga, Borb letas, por E. Couto ijfoo
El < r e v e r - t e m e a p r i z e — d á q u e o d i g a , Recordações da infância por J. M. La-
Doces instantes recordar agora. cerda iSSoo
BLUS& A' MARINHEIRA V e j o t e á l u z d a s a l a . , . í o h ! si u m momento Rcmoitcm*se cncotnmendas para o inte-
Essa blusa, Sinhá, á marinheira
A s ó s ali ficássemos, diria rior juntamente com o b r i n d o mensal que a
Realça tanto o teu primor e encanto, T u d o q u a n t > m e v a e n o p e n s a m e n t o I> casa oflbrcce.
Q u e fez d e m i m t e u s e r v o e a t i a , f a c e i r a , N a d a - t e o o l h a r n ' u m fluido e s u a v i d a d e . . . li7
Suggerindo-me o amor, que agora canto.

N ã o b«eiras m a l a tua c o m p a n h e i r a . . .
E o r i s o a, b o c e a . a f u g e n t a n d o o p r a n t o ,
E u q u e r o v e r t e , c o m o a flor d o a c a n t h o ,
Y e j o - t e . , . Ai ! d e m i n h ' a l m a q u e m o r r i a .
Si a pudesse matar u m a s a u d a d e !
ALUIJRTO DE O L I V I : £ 147, ItUA 1)0 OUVIDOR,
í
P e r f u m a d a , v i v a z *e p r a z e n t e i r a

E m m a i s n i n g u é m tu c r e i a s q u e e u s o m e n t e ,
THEATROS Si o rei dos d e u s e s , o p a t e n t e J ó v e ,
Rio, -2<i d e S e t e m b r o d c 900. precisasse de louças a l g u m dia,
O"» m e u i d e a l , o h flor q u e n ã i s e find. oh ! com toda a ceitcza as compraria
Sei b e m o q u a n t o te a m o a r d e n t e m e n t e ! . . . T e r i a c o n t i n u a d o a s e r i e d:>s s u e c e s s o s d a c o m -
na rua Larga, c e n o e vinte nove.
p a n h i a S a n z o n e se n ã o fora u m a d e s a s t r a d a Cavalharia
Veste a hoje, agora sempre, oh minha musa ! ruslicana. MARIA JUUA,
Que, se és tão pulchra e bella. mais ainda A Tosca, d e P u c c i n i , s e n ã o foi u m s u e c e s s o c o m o
E's bella e pulchra, c m tão linda blusa. o p e r a , foi, p e l o m e n o s , u m s u e c e s s o d e r e p r e s e n t a ç ã o ;
m a s raras vezes o publico tem-se entastiado tanto.
P e r p e t u a 5 d e n o v e m b r o d e 1809.
LI-LEI;.
A m u s i c a é m u i t o b o n i t a e m u i t o b e m feita, m a s l u t a
c o m o hlretto, que n a d a t e m d c m u s i c a l , íf|.Ci*EME
A c o m p a n h i a e s t e v e p a r a i n t e r r o m p e r os s e u s e s -
pectaculos, porque alguns artistas exigiam p a g a m e n t o SIMON
adiantado e não havia dinheiro para taes adiantamen- *£i PARA
-* CHROXIQUETA «- tos ; m a s i n t e r v i e r a m a l g u n s amigos d a e m p r e z a , q u e
conseguiram accommodar < s ânimos : hoje canta-se
couso -var ou dar \
Rio, -8 de Setembro de 1900 o Lohôngrin, que devia ter sido c a n t a d o h a q u a t r o ao rosto
Depois da minha ultima chroniqueta, houve o
dias. FRESCURA
A t t r i b u e m s e os desastres da c o m p a n h i a á crise
diabo n e s t a m u i t o ex h e r ó i c a e leal Sebastianopolisa a MACIEZ A
d o s b a n e s. N ã o c r e i a m tal ; se n ã o h o u v e s s e c r i s e ,
grande casa da rua da Alfândega, esquina da rua da
s e r i a a m e s m a c o i s a , O m o t i v u d o d e s a s t r e •'• a i n o - MOCIDADE.
Candelária, q u e ha alguns annos deixara de ser o
B a n c o do Brasil, e ha alguns mezes se divorciara
b s e r v â n c i a d a q u e l l e sábio rifão : Q u e m n ã o p o d e c o m
o tempo não inventa modas.
c~
completamente da tutela governamental,—suspendeu Para protegei' a epidermo conlra as
pagamentos !... :i: illfluCUCiuS i ei IUCÍ0SU1 ila a t i m . s p h c r a ,
A extraordinária s e n s a ç ã o q u e o facto p r o d u z i u , o N o theatro Sant'Anna tiabalhou até ante-hontem
é i n d i s p e n s á v e l a d o p l a r p a i a a LoiloUu
profundo abai i que causou a outros estabelecimentos u m a c o m p a n h i a d e z a r : : u e l a , a c u j o s e s p e c t a c u l o s n"io
assistiu) s. i l i a n 1 ., C B È M E SIMON.
de credito, as discussões a q u e deu logar o e m p l u s t r o
applicado no enfermo com uma emissão de apólices do 1'jrab ntem estava annunciado-E/í-ow^ni-W,mas Oa P Ô i d e A r r o z S I M O N o o
E s t a d o , os artigos d a i m p r e n s a , e t c . - t u d o isso j á n ã o h o u v e e s p e c t a c u l o p o r q u e <-s a r t i s t a s d e r l a r a r a m S A B O N E T E C i è m e S i m o n , pre-
t e m sido t ã o l o n g a m e n t e c o n t a d o , d e t u d o j á se tem que sem dinheiro não trabalhavam. Pelos modos não • com glvccriuu, a sua
falado tanto, que seria de m á o g sio repetil-o neste h a v i a d i n h e i r o , nf*m i s a o é c o i s a q u e n e s t a é p o c a s e 1 é t;V> e v u l e n l o q u e nã.» lia
periódico de senhoras. e n c o n t r e do pé p a r a a m ã o ,
im: lem q u o o u s e u m a i
0 B a n c o d a R e p u b l i c a d o I í t a s i l - q u e u n s se •:**

. ifi n A1.1n.1s, d e c l a r a n o s r o c o u l i e ç a ua a u a a g r a n d e s v i r t u d e s .
obstinam em chamar Bam outros Hanco
da Republica ha multo l bentado, que se transfere para o theatro Lucinda,
s e é c e r t o o q u e d i z e m i n d i v i d u is «pie n u ; p i r e c e m d e -in ? J . SIMON, 36. Ru«do Piovence, PARIS
c e r t a a u t o r i d a d e no a s s u m p t o ; o na, o t i r o
j ' II A H M A C I A S , PKIIPUMKHIAI
d e h o n r a c o m a q u e l l a s u b i d a i n e s p e r a d a e verti
c i,i|:m ile CabaUtntroSi
do cambio, que no mez t r a n s a d o passou em cinco ou I •'itlllll l 1. 111 S i :
*•
seis dias de u a 1 4 . c o m grâ-Jde alegria do ( Ah .. " • nu quando addíi 1
q u e n i s s o via u m signal d e 1da fortuna... um q u a d r o tu Desconfiar tias ImitaçÕi*.
Muita gente, q u e tinha papel no lianco. tratou de
retiral-o n'aquella oceasião, para convertei o e m ouro, No Recreio proaguem os e n s a i o s da Viagem le
matéria mais q u e se viu, ou Sutette,
a n t e s , o q u e se esta v e n d o . x. ^. / .
A ESTAÇÂ-O ( s i i p p l o m e u l o lil

— Teu I se ilfB-rr' VP,

â TMM 8MTA c das montanhas sui


.
>'• u o .
sem família, po
trahir c;<
rno !
ia fortuna.
— T e r r a l — e tudo fulgura. e tudo cantai...
11 tu
Joelhos no convi • a mai
ento, Ca limei;. • i m o tom bui
para os ti anqulllo i c é u s , e a vos
ihas,
e rende
vento, u lavei, inde-
nino montanhas. o a Terra Desi im chefe de família, com
esquiva e vaj fortuna : L senhora s lteira ou viuva, que
Mar '
Eil-a! — virgem pagü mais bell i ida, •

Dia fulgui a o ! I; noil Luar,


ell-al — a ' F e r r a d a Luz, mais do q u e a luz formosa I E n hinchas ; um
i tudo 11 infinito :
Eil-a, cheia de rio ;, oi posto, sadio, de
— o In Emito do mar ! ,
bago ; outro
; . para além . abysmou-se de grutas de mai fim, de i cor,
cavalhe; i t \ mas são
o tormo i de veios de ouro puro, e roarmi
como um rocinio
i Lancia, em brumas afundou-se Eil-a a Pátria do Sonho ! Eil-a a Pátria d > Amor I
de familta o p esuídor d alares.
doçura da v i d a . ; . Eil a que desfeita,
Até parece imp issivel que neste paiz i nde a '
ondas assanhadas, a p uco e poueõ surge e ini enda,
principal j>reoccup..-.
vi; orosa e subtil. dlsaphanlca e
tudo, tudo ficou : Família e c traça >, todas as mulheres, surjam n'im só dia du
como uma appariçâo fantástica d vantaj >sas e tão espontâneas, sem que Mercúrio ou
.idas,
Paraíso Terreal, eil-a, formosa i
os mad a oração... •

com ] 11, A as maridos-


da, onde o Unho fl •
e ondi- . de valle em v perspicacia namora-
jj e ha vmho nos Lugares,

de montanha em montanha a horda fios índios nús, i menos agirafadas,
no horisonte sem fim, na \ o mares . . i rabeca e o
Ter: a i uz, assim sui .res'
i a Avenida á
Tudo. Indo ficou em mundos afastados ; os bn • imãs,
Bfn r, . illustrado.
o tumul iados, nas !
• de am r. que por toda a parte
. ii ida ;
e o berço virginal que um dia os viu n a s c e r , . . nos rodei tradicional no nosso palz, não

Tudo perdei. nuvens e nas b r u m a s . . . pjrece menos incom; [ue dois cavalheiros,
i que nos dá v d í,
Ha no : 3 e outro de •.*-, deixassem até hoje de
e p r q u e m temos alma • temos vozl
e sob um céu de fogo e sobre um mar de espumas, dc ternos olhares que os
Mãe, que um dia . ião nos a p p a r e c e ,
a ir ta di Cabral rasga - guas ! • i : . i '. índej endenteraente das
s u p r e m a encarnaç&o da suprem
: te os refeiiilos

e que um dia nào ha que o seu lha:


d e p e . n o tombadilho — estatua fio desdém, • n si mesmo a p r e g o a m .
sobre nós. como um ireza !
o forti; - i gulba no horisonte são vulgares nos jor*
Tudo que <J nosso ó seu, e tudo q . \ o r t c , o n d e tudo é negocio
o demorado olhar para além. . . para além . .
é vcl a sempre grande, enti e - Incluindo il, a mercad:ria pode servir
E o seu olhar se perde entre nuvens
e nos ba ou não. íq convir ou d
c elle, sentindo perto, a maruja üistonha,
lábio ; para a c a n t a r , bi i p a r a a si i vir' de convir.
para o Deus d e b o n d a d e estremecendo as mãos Irias
Lluta, ii, paiz de gente m m ra I
fita o i em Li-us e . onha :
etei n i mármore e n amor tpie preside ao casamento, e qual-juei menina
E sonha nessa Terra encai mte, que cada filho teu é um gi. tnte na lueta LT cegamente
n'essa Terra de luz fantástica, ideal, nos braços th- um sargento am ama-
que encerra rios de ouro e grutas de diamantes, • .
I Jredit) Publl
montanhas d<: esmeralda c lagos de crystal! íbitnados a contemplar a
Nessa Terra risonha onde tudo é risjnho : isando u*um esforço
Terra virgem que oceulta as riquezas mais raras,
O s o m n o cl'um anjo i: ella de cb
Quando ella din :
a Pátria divm.il fia Chimera e do Sonho, uri ira quasi n
das florestas sem fim, das ridentes searas !
Nos vapores da tímida alvorada, .
E a sua doce fronte i com mi
Nessa Terra onde tudo é bello e majestoso :
Mais perfeita -pie um lyrio e Mas passam
o verme que rasteja, o jaguar e o condor,
o tranquillo regato e o rio caudeloso, T ã o sei ida t i o bella penúl-
Como «los anjos timo capitulo de u n romance de am >r, que durou
a palmeira frondoso, o roble adusto e a flori
Nessa Terra dc lenda onde ha lyrlos de prata, ^ Repousa ii i cam .
Em vel o absorl , o casto somno O ultimo capitulo I --.ms mezes: é
e ha papoulas fie sabgue e ha tulipas divinas,
li tramtg-ir toda
Terra da tribu nua c quedas dc cascata, E rogo a Deus em-; Ua brilha,
. innir ti pai e «pie ba de beber o
dos lagos de saphira e das verdes colinas ! Deus que protege a planta
nm fuso.
Etãol ) longe . . e talvez nem exista... E nos indica da futura :\ trilha.
Mas i essas duas
juem toda a c r e a ç l o se h u m i l h a ,
e talvez seja um sonho, uma allucina iproximou, e o dia
essa Terra longínqua, apenas entre quUer, Amen.
11 , unha filha.
entre névoas, perdida em remota região ! . . .
E as caraveüas vão, á flor das águas, L<
.
E comi t si
sulcanflo o mar revoltQ, as velai enfunadas,
e passa
- ia radas PROCIiSSO DE CASAR
lia ti Eu então di
da Fs i I ' '-ai"a •• •

Fulge '•
-I ' mai !
Subit ra
.

i-

olho de

o qtíc

A J
-.1 H , ; A O ( « u p p l c m c n t o I literário) A N N O XXIX N. IN

— Pelismenti foram m a i s . . . por falta de Agora, a bôcca de ri o amarei lo, ne


om horror in desata a tempo
nem mal . acha ab n
• pela vida fora, copio ui Tal érs esse ímpeccavel marido, que Easla i en
beijo di ilxoaada, quer entrar num con
sahisse 8o COllcglo paia ii pasSi l n'nin l.n tine lia ao seu lai conjugai, Inalteravelmente, desde vento.
.'.•r h. iras di' Outra menina. Ouin/.e m pro-
domei
gulnte. vim la ; In -enua, virginal tio ode ale.
ipam, uma grande ptut ; bôcca sim:
11 ivia ahi marido chro Eu nfii i iuen i pn i adh tr os tos jor* l.omta: beijo diz mal,
.'• ., nem fica admira-la de ouvir dia
i ma bô ca original,— ti, vive alegre, é vermelha
. porque ls cavalheiros srm pinturas e cheia d e humorlsmo sem cru.-:
ido i Inda i ntre mnunclam a o réis n Unha c mi , i i de ironia, a boi tjo é dado
COm Vifi •! e estala na face. Se diz ai
mento. frente,
que desah • dc pé atra* com elles, Beijos levadinbos da breca, são os das b
llnheirados, a< tlvi is, • adlos e In - s e n s u a e s . Bòccas que imitam lettras do alp
ceu aos trambulhões. Vinte fanilías o Invejaram e Apparecem em dese letivet,
, bons dc mais.
outras tantas menin com as fôrmas de um 0 e ás vezes de um V invertido,
Prefeiiria que tivessem algum d e f e i t o . . . paia icca fim de século, fina degenerada e
[tos. beijo é terrível, deixa mane has de vermelhão, e coyno
ellas. a Lingua è muito dej ia •.ada a critica é depravadíssima.
HI a ter uma vida Sào beijos para fins de pCCCado,
(de I ( hitro beijo -pie se deve evitar é o da bôe-
methf •'.• - .. i Baixa
poucos dentes, eucarquilhada, vestígios de
ás três horas da tai . . f iorror ! Nem é preciso saber o que dirá.
ascensores e amei 'a um i h »ra lia um beijo cheio de pure/a e de frescura, é
n idenlc, O BEIJO o da reconciliação. Entre noivos, houve um pequenino
nada que chegou a parecer uma nuvem ne-çra. A noiva
amável e n3 i dia seg"intc, 0 beijo depende da bôcca que o dá c da pessoa fez IM-IImlio, ficou-se para um canto amuada, a cho-
que o recebe. E d'aqui nasce immediatamen*e uma rar. Elle então, veiu pé ante pé, sentou-se junto
para recomeçar a vida da vc=pera. divisão cm beijos limpos e beijos sujos, conforme o d'ella. pediu-lhe perdão, beijou lhe as mãos, a testa,
A sua «querida mulherslnha* estava s r - u r a da estado de asseio ou de porcaria cm que se encontra os olhos e per fim, as bòccas uniram se num lindo
boa fé d'aquelle dedicado monstro de fedelidade con- beijo de amor. E tudo voltou á paz dos antigos Idy*
Entre estes dois g andes grupos de beijos ha in- lios, c uma nova felicidade começou a
jugai. termediários que estabelecem a passagem dc um a beijos. Esse é o único beijo lumin so que existe sobre
i\ sogra olhava p a r a o relógio á s q u a t r i horas da outro, e como termo médio vem a achar-se um beijo a terra. Felizes dos que o encontram e o transfor-
que sae de uma bôcca modesta em limpeza, isto é, mam num bello filho cheio dc bondade e de saúde -
tarde e dizia p i r a a ixar se tle que namente suja, tendo es dentes Uvados uma vez
o marido ai o 11 t ird LI i i m i • palitadnsdepois das refeições. Este beijo é
— A esta hora jà o meu genro está cm casa. Assim o mais vulgar, sabe a tabaco, traz um vaporsinho de
um aroma de fruetas, comidas á sobremesa. Ao ladj de muita bôcca que não merece da
fossem tod E'ura beijo-famllia, dado no fim do jantar, aos j"s, ha muita cara que os não deve receber, e em
O q u e n i o a Impedia de implicar & vezes com parentes e pessoas dc amizade. D'antes foi moda lavar- resumo, po.ie-se applicar ás caras tudi quanto
ca quando se acabava de comer; mas depois, dito para as brecas. Mas o caso aqui complica-se;
elle, extranhando lhe que sendo vigoroso, ite que não se limita a bi ijar caras. l i a quem
outra m e l a desthronou esta e o beijo familiar, de
uma hora desde a 13 lira pinho que era, tornou-se al^-o sujo. O remédio beije relíquias, santos, pedras cTaltar, em logares
N'aquell n ma. i mão de todos : lavar primeiro, dar o beijo onde todo i fiel cidadão põe os beiços. São costumes
depois is do Oriente onde se beijavam as divindades,
rm ntínha malteralvelmentc, j a n d o <s A b o r r a mais liinj inha que se conhece é, sem ei stumes que os imperadores romanos tomaram para
annos: vieram trez : duvida, a boquinha th- um bébé de m a m ã e . Rosada, seu uso e q u e mais tarde <3 P a p a s a d o p t a r a m . Hoje
i .,. Irando a Li bcijal-a ainda quem é admittid i a presença de Sua Santidade,
atiror de cabeça ;i f>rocura <i< n ivo, beija lha os pés, á entrada e á sabida. Üra, esta fjr-
e muita • undo o mal que d'ahl pode vir,
A mãe dizia lhe ás fiada no em meus filh s beija minta-bocea mula pode ser perigosa, porque, - cá temos a eterna
—Como o vosso pai, não ha i .ds de . vae deis m i o beijar os filhos, com a inti- historiado contagio, —pela; sandálias do Papa pedem
ri adorados. transmittir se d enças graves. E entrando mais pelos
" pensar n*isso. N.nla mais fácil do que a transmissão de d ienças usos da minha terra, vejo em Lisboa beijar-se o pé
Ora ellas n l o eram pre ia opi- nas por um i is. Deve banir-se ab- do Senhor des Passos que, apesar de toda a santi-
S paternos as solutami slmo c stume das praticas so- dade que tem é de temer sob o meu ponto de v sti.
/. i beijar a creança que se Imaginem, (olhem que já tem suecedido), um devoto,
inccmmodava muito. nas ruas. mas na nossa terra com uma doença que traga manifestações á bocea e
o pai estava au- • em intadoi o beijo dado em c r e a n ç a s que por cumprir alguma promessa vae á Graça e beija o
pé ao Senhor dos Pa-.sos. N*o beijo foi u n pouco de
sente, qua os seus namorados passavam e qne ellas saliva contaminada, e logo a traz. uma senhora beijou
nais conhecida a forma do— ai I que
tinham oceasião de vél-os. lindo menino !—, e zaz beijinho... E logo a mamãe o pé no mesmo sitio. Tinha uma feridasinha num bei-
dá um beijo a essa ço, os lábios um pouco gretados e i> coisa peg u . . .
tempos a tempos qui a tua bo punha ! - e bébé lá dá um beijo. Que fará o marido da pobre senhora quando o
namorado-j se atrazava c passava cinco minutas de- ias cumprimentam se e cada uma vae para seu medico lhe disser o que el'a tem, e que difficuldades
pois das quatro h< i lado, sem mais desculpas, nem reparos. para a etiologia do caso ! Ora casos d'estes I
embessem o veneno que pode ir nesse beijo, acontecid i em pés dc Senhores e era cabeças e mãos
Já as janellas estavam fachadas, porque o pa] ú nem o davam, nem o deixavam d a r . de muitos santos e santas de devoção. Todo o cuidado
Este mal que p beijo applica-se a é pouco e nào é por beijar ou nào beijar um santo
havia entrada ás q u a t r o horas em ponto. ! todas as creaturas grandes c pequenas ; principalmen- que a oraçào perde o seu valor. E se Isto não é as-
O papá não se atrazava nunca. te quando é recebido na bôcca. E não me parece sim, empurrem as penas d j inferno para cima de tão
E logo depois do jantar era elle que vinha • estar a [ui a desenrolar o mechanismo d i mau c o n s e l h e i r o , , .
transmissão Ac doenças pelo beijo.
a janella, de barrete n i cabeça, charutj na bocea, Basta que fiquem sabendo o facto c que pro- MANOEL PENTBADÍ.

numa I nte pa- cuiem evital-o, recebendo o menor numero de beijos


beijar se creaturas
tiiarchul. gos&r as doçuras ao matrímoi. iham uma cuidadosa hyglene buccal e nào
Assim, da hyglene
mancha.
N'r:m certo dia o «bom marido- ;•;..
perfeito estado de saúde e <íe lim-
lene do l».-ijn. E • rse beijo limpo,
MOLDES
de contei todas as delicias d'a-
mais cedo do que o i trem, com uma Roustand define no r-Cyrano* :
I ^ H I t e s t ã o depois das quatro da tarde. 1 'n pi ni t ri se qu\ u n et sttt li du verba oimer. Temos a satisfação dc communicarãs
nossas gentis assignautes e leil ras que.
lhe iam apezar de nosso silencio, continuamos
• com o nosso serviço de moldes tanto i'A
E' curii so de v< r, entre damas que se encontram . c a n o de qualquer outro jornal,
,-4—Tenho c m que viver, é certo, mas pei e beiji ui e é bom de ouvir o que dizem h l C Ulle c , , a r a o
, interior da RepubLi
^ B M p o r marid > que se podia imaginar. das tutras, quando se a Afastam, Grande < ilu- desia se lrin,a an
" o s l e i n o s n o » incumbido
são, alegria enorme, beijos dados a um e outro lado nW-T. ? , V,ÇO ' "'"«ando o sempre a peucia de verda-
ins dias depois foi procurada por uma por causa das abas dos chapéos e depois, começa a a c r a s artistas em matéria de cortes
H e r a vestida de luta, que lhe apresentou duas trovoada. Tratam se de tolas para cima, desatam se trahSlhS l n . e s m u a s senhoras a quem confiamos esse
ilps, ( urolan -se vidas e quem as visse aos ao s
',' ü , l a 5 m a , s >>abiUtadM mestras no assum-
mbem vestidas dc preto. beij< s neiri por sombra as acreditaria. E o terrível
, , i—Minha senhora, disse lhe és a dama pto, n o , , „ a l „.-„, „.„„..„ , . , , „ , , o n w >
Jvdas que não acaba. A h ! essas bòccas são 1
tanto paia evitar como as outras portadoras de en- recebemos reclamações contra o serviço da
I B u n o r d'estas creanças vejo-me forçada a confessar* l„í,i-,!"i <0 ' "1Kl ' imosha-
fermidades Fazem bem as damas em usar véo; a
Ex.tcm meios dc fortuna.e estas baba chega m e i o s a pelle Pela bocea ainda se co- 1
"liamos receio d e . r , :, s òcsde
Jmk creanças, que são fill orno as nhece neste cas i a sinceridade ou a mentira do h* i;o. apuro e bom gosto, nem ua ra «liei ,
• tturlnhas,
H i feí-Ç' i. Ve* Mull i imica, preciosa, magra mortalhai
da em vclludos caros, chapéo modelo vèo branco i presente numero offerccemos :
escondendo o cabello rulvo: fugir delia a sete p ó s !
• .

| i itada faz mal aos nervos N . 3 5 - S a i a de noiva.. .


dida, a viu *•»•' hamad ' botão d e i asa >. o beijo Saia
• iLiido; ro como lixa e frio como gcllo. Dado,
— Ai. ', minha senh ra.

l,„^ S rccados s i u
"' ' 11 follia.
Oufra, An dam», a n d a r q u e b r a d o
- duas linha di os à Duse : bocea spesso, quero dido °' ^ ""'' ' r U ' " ' 1 ' 1 1 u e d
« v e acompanhar o pe-
creair e mando», beiços delgados e sem côr, torcida um
m o r d a ^ ^ m j e l ^ ^ M w i i ^ ^ j Q r favor, desde- i - . i . . o o r r a l o m a i . :(oo , , „ , „ „ „rmolro
ÊfiÉabeca. -"•> r a l a p a r a o a d a ..... uo. .,.,..
H.IIIOIU,
I!f D E O U T U B R O D E llitm A K M t c i o [anppleme*J(o llftrrnrlo) XXIX ANNO N. 19 10*1
tico e tendo usado um sem numero de pall O que se admira sobretudo é o talento privile-
culinários, sem o menor resultado, SÓ obtive a cura giado do inventor, dislarçando por meio de outros
0 progresso da liomoeopalliia no mundo radical com o vinho urctnaáo. product <s o único remédio r a p a z de c u r a r a diabetis

Anto tâo s u r p r e b e n d e n t e res e afnrmando <]iie descobriu o tirano mlrico, isso no


lharam vários médicos q u e fizessi anno de ii 87.
o Dr, Javier d e B e n a v e n t , ©ccupando-se do cias, ab tm curas admiravi í
Permittam os leitores, *|ue eu faça um p c p i e n o
t a m e n t o da diabetls, enfermidade essa infelizmente
Ic cui de histórico medico: o Dr. Ricardo H a g e s em um manual
tão introduzida entre nós, após um estudo a c u r a d o e
semelhante moi tia, lev. a
s e c u n d o a opinião dc vari s collegas, /^arsnte a cura publicado em iS, 8, em áiia- terceira edição diz : I ra-
incluir a formul L do seu i i iii aculoso, que é
de semelhante moléstia, vindp provar dessa fôrma o oralmente se e m p r e g a o nitrato, cuja p r e p a r a ç ã o
o s e g u i n t e : Vinbo : ,, nitratj d e
quanto a homceopathla tem progredido, apezar da é mais própria para ser usada em solução liquida d e
. bromuro dc litio, pepsina,
g u e r r a mesquinha que lhe movem os seus Inimi ucia a trituração.
outros produetos apropria
C e d a m o s portanto a palavra ao fillustre D r . | . 1 lei O D r . E d w a r d Bleke m s apresenta e x p e r i ê n c i a s
v e n t : Recebi, i.üo ha muito t e m p o , um prospecto que Observe o b -enerosidade do inv or feitas cm pessoas sadias, com o nitrato de uranium.
r e c a m m e n d a v a o vinho urcinado, como remédio infal- desse especifi. e em sua formula un o
L e c o m p t e , em 1858, c h a m a a attençâo desse
livel para a cura da cíiabctis. -so, pois q u e deixa no olvid > os
inti diabético, em um escripto publicado no
assim como as dosa.
E n t r e os diversos paragraphos, deparei com um and Foreing Medico Chirurt-ical Revier.
cada p i o d u c t o d e q u e s e compõe a sua formula.
ipie diz o seguinte : O D r . Brandford foi o primeiro que reconheceu a
Xão resía duvida que IsSi é lógico debaixo do
« Fui eu quem descobriu esse remédio á força de p o n t ) dc vista mercantil nã > sendo, porém, philan* sua importância, em um volume, em oitavo do Nort-
largas e penosas experiências, pois estando eu diabe- trópico. A mericau Journal of Homapathiq.

X <—>-<—>-<—> + + <—><—><—> x
i NINON DELENCLOS \
I
A
|
V
A
esonrnerin ds ruga, qne lamalfl ousou macular-lha aej>i- I
tleruii-. .1.1 ;• aonosecooservava-s-a joven e A
bella, atirando sempre os pedaços da Buacertidftodebap- |
tisimi que rasgava á carado Tampo, cuja foiça embotava- v
o- -uii encantadora physionomia, sem que nunca I
deixacM o menor traço, «Muito verdeaiDdaI»via-seobri- A
* E S ! í ! fRacahout
•3S, Rue du •4-Septembre, 35, PARIS
DELANQRENIER
MÃODEPAPA ;rnfoTripe' dod
) gado :i iii/i-r o velho rahugento, como a raposa de Lafoa- )
v dizia da* ovais. Este segredo, queacetebree egoísta V
I faceira jamais confiara a quem quer que fosse das pei i
A daquelía época, deacobrío-o o I»r. Leconte entre as i olhas A l * ã t e d o e P r c l a t s , que embranquece, tlisa,
| ile um rolam-a de L'Hi*to\ • • gauti -. de I •Bsetina a epiderme, iuipode e d«8lrúo as Iriairaa
V Bussy-ltabutin, que fez par te da blbllothecade Volta i v e aa rachas. Alimento Completo
I é actualmente propriedade exclusiva da PARFUHERIE I
A
|
NINON, V.M-.IN I.i i ONTB, Rm riu r Septombre,Slt\PATÍB.
Esta iai^ii tem-no á diaposiçAo das no-nai elugantes, sob |
A UM NARIZ PICADO tiSiTZ a g r a d á v e l , leve e facilmente
comcravoBtòrnaa recuperar sua bran cura primitiva assimilável
V o nouiedel 1 RITABLEEAüDENINON,asBimcomo V
I &s receitas que d'ella provém, por exemplo, o e Buaa côree ÜBaa por meio do A n t i l í o l b o » ,
produeto aein igual e muito contraícíto.
IHVKT DE .NIXON O veidadeiro RACAHOUT
% CUIDADO COM AS CONTHAFACÇOES
I pó de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella, encantar todos*t0lhos dos ÁRABES Delangrenieré o
X I_,e S a v o n C r e m o d e ICTinon. deve-ee aervír da F l e u r d e P e c h e p6 do
' especial para o rosto que limpa p-arfeJtameota a epi
arroz feito com fractoa « ó t i c o s . lllelhor ilimento i n {rlinçii
j derme mais delicada sem altcnil-a.
v LAIT DE NINON ik'si!i.. a i d a d e de 7 a 8 m e z e s , e p r i n -
I que il;í nlrura ileslumliraiti; ao puneoço e aos h< cipalmente no período do d e s m a m a r .
Kntre os prodactoa coohei idus e apneladoa du PARFU-
MERIE NINON contam-se !
» POUCOS CABELLOS
Fazem-se croaror e cerrados empregando-e« T^AMiuMé r e c o m m e n d a d o á s m ã e s q u a n d o
LA POUDRE CAPtUCUS
que faz voltar oi cabellos brancos a. cor natural e =•* TExtratt Capillaire des Benédtcttns ^ d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe em 12 cores ; tay du Mont-Majella, q'ie tambcui impede a o s a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; e m r e s u m o ,
s I Ü -%s aa: • s c - > u « c : i L i - G : r * ' D : que caíam e qiju fiquem brtun os. todos os q u e p r e c i s a m de fortiricantes.
que augmenta, engrossa e brune as pestanas e os super* E.SENET,idmiiiitrateür.35,fi.íj4-Seí]Leíní}re,Parls.
ciliuM, nu mesmo tempo que ãú vivaoidade nu olhar.
LA PATE ET LA POUORE HANODERMALE DE NINON 4 » NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir a marca verdadeira
PELANORENIER-PAR1S
' para íiiuiru, ulrara brilhante das maus, eto., eto, f»w r T OB rlonl^Bestiar^.Tlon.saijre-oflf liranquoie^)B
com YElixir dentifrice «. Bénèd>ciins £ encontrado em todas as PHARMACIAS
exigir . verificar o nome d. csso . o endereço aobre y *•= r * d, Mont-Nlajella.
rotulo par. evu.r aa emtl.cOea . falaiflcaçoea
T •* *E.SENET,idmi.inrmor.35,R.<í4-Seciein!,.c,Paris.
X—«—I -<—>-•«—> + + < — >
« <—><—>—X

Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
LS ao novo n
est.is pòs communicam ao rosto uma mara-
,. delicada bi lleza e deixam um
PERFUMISTA
da RAINHA dINCLATEnRA e da CORTE da RDSSIA
—-t- P A R I S 1-*-
perfume de exquisita suavidade-, Mem dos
brancos, de notável pureza, ha outros de AGUA H O U B I G A N T
Corylopsis do Japão quatro matizes different
desde o maia pallido até ao m
I losa,
E v i t a r as Imitações o Falsificações • AGUA dc T O U C A D O R Royal llonbiganl.
mais llie convenha A C U A da C O L Ô N I A I;

Le Trèâe Incarnat EXTRACTOS PARA ,.ENÇOS : VioWtt l.l.ale,


Perfume

Rosiris
de Muda

PATE AGNEL Royal lloubig.nl, Peau d Eapajno. Moskuri, Iria blano,


l.e Ptrfum Impériul, Holki, Mugiiot, rÊillel Roim.
Império! Russe, I il.u blanc, lléliolropo Mau. Fougèn
M l! ' i Gloxinin, J. n .1 t"«pagiie, Cuii do RDMÍ»,
Amygdalina e Glycerina Corydalis, Boutoii .1 Or, Suiiriie, Ri

Bste excellente Cosmético branquea e SABONETES ! Oph. li I: ,:, , ! , ,. . Vi


Senteur des Prairies amacia apelt, • •'.. Cieiro.Irrita- Uil da 11,11,1.1,,.. U„ya| lloulagaill.
ções c Comicliões tornandu-a aoelludada; PÓS OPHELIA. Talisman da U.ll™.
dá solidez e P0'S_PEAU D'ESPAQNE.
Violettes de Parme transptirenctit ás unhas. L O Ç Ã O V E G E T A L , pai , o- Cabelloi.
PÒS ROYAL HOUBIGANT.
A G N E L , /•'.. de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tcha 16, Avenue do 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO, PASTA m LLIXI
XXIX A N N O N . |!1
A E S T A Ç Ã O Onpplement-o Uttcrarfo)
M(l RRO DF. i w n
I • impossivi 1 dizei como i<- ad<
O Dr. Hulo o< i em desse medica seja minha int< Impossível com a penn i ídéa e i
Dai ,i-, longa saudade que me mata,
mento, • • der, Curte; fousset, •

r m o q u a s l , om mo».
Baai, Depdale, e t c , otc. Mi u de ejo ao zcr-lhe
comprehender que o único preparado fie sua formula, Si o ouvido appllco i sonoro
O D r . Care , no periódico La Lancei, om [unln i MU o te o i "a !
capaz d e curar a dlabeti . o único que l e v o u o seu
de i s 7.i, cita rasos felicíssimos do nitrato de«i mdade nas azas mi
e n t h u s i a s m o a o ver se curado de t i o pertinas doença Tenho vontade Ao c h o r a r . . . o r h o r o .
Posteriormente o com todn attenç&o, tratei uranium, medicamento descoberto não
do colher informações dos resultados obtidi Em que a n c i ã o li i
por elle, e ainda pi ! i itlias. ( ) nnjo lembrando, n appai
vinho manado, e pessoas diabética; m inteiTO O nosso publico, felizmm-e, cm»eça a cempre" i lue aqui tive a meu lad i, a | u t , . . tao perto i
cTcdiio, me a i verdade o hender q u e ahomu>>pathia cada vez mais im] Saud i d e ' ausen( ia ei
inventei rom respeito a diminuição e desappariçSo do atando diariai conse- i | « e mr- f a z m o r t o i rer-me aqui, vivendo
assucax nas ourinas,porém, quando se julgam curados i ,uii ahi vivo, na existi m ia tua !
guidas por distincl s clínicos que attentamente acom-
e deixam dc tomar o vinho, voltam as ourtnas panham o pi ' ía Ai ri n ro nr ( h IVI IR\.
i precedente, até que aborrechl s depois iiia

DANSA DA RODA

longos mezes de tratamento, tinham resolvido sus-


pender de < ura. Paz! Coração... Da collecção -Vergel-
Poi ventura chama-se a isso - u Ao Esfli ro [<EMP.
Muito me oceorre acerescentar ao relatar ftelmen^e
P a z , coração! One insensatez 6 esta ? Has e s p e r a n ç a s ao rosado b a n d o ,
este medicamento, descoberto em iH8/, parem julgo Dá-me teu prompto auxilio. <> razão fria ! Das illusões á lépida bafagem.
j à ter dito o sufnciente para livrar o publico dessa 1 >e que serve a mais santa idolatria T e l a s estradas do Ideial passando,
Si õ, mesmo assim, uma paixão funesta? A alma, se me enche s e m p r e de c o r a g e m .
charlatanice.
Saibam, sim, q u e nos, os hom-rjpalhas a.lminis- N ' a l m a da virgem pura. meiga, h -nesta, Com o teu convivi) vai se transformando
D'um fluido olhar a cliamma i|ue incendia U meu caracter áspero e selvagem,
traraos o uranium, nilricum e o muriaticum, já ha muito E ' blasphemia, é torpeza, é vilania ("orno um leão q u e se tornasse b i a n d o ,
tempo c com grandes resultados. Que o ódio busca, q u e ao desdém se apresta. 1 Hante fie pura f virgiaul i m a g e m , . .
Na diabetis, nas ulceras do epigastro, es*,' i Paz, coraçãol Os estos amordaça : P o r q u e d e s c u b r o agora mais frescura
e t c , esse precioso remédio como todos t s nossos or é como o fogo que illumina Na rosa branca, de pétalas macias,
medicamentos, foram bem esludados e experimen- Mas tudo invade, • [ueim i e < K na vaga que flue, chorosa o pura ?
tados, tanto no homem como em animaes, em estado P tz, - oração ! Do teu viver foi — sina — E' que povoas t da a Natureza.
physiologico, prova '|iic a divisa de I l a n h e m a n n : Ao palpite Ao amor colher desgraça De le as nuvens do céo &s aguai frias,
Ser do tétano atravez negra m i n a ! . . . • sol d o l c v a n t c .i estreila a
Similia, similibus, curanter. é uma verdade Ini
tavel. i iteroj : io>". 1
Vi: nui:n io- )
Não supponha o inventoi do vinho uranado, que JARRAS L O P I T I .
; p,,u A E S T A Ç Ã O (.npplemento litlernrlo) A N N O XXIX N . lll

p r o m r s s a s , promessas que constituem todo o meu


Desdenhosa Marinoria sonho d o u r a d o ; por q u e r que has de ser h

Louvo te a G r a ç a < • vado, A h ! Marin ria, se a r a s i julgares que te impor-


I Loi dos s a l Minha adorada Marinoria, tu. <|ue és a luz dos tuno, não m r queiras mal, eu •
Tuilo q u e i e meus t l h o s , a crença da minha vida, o norte que ha Não sri sr gabes, mas vivo como um louro des-
X'uin K muito eu fito; tu, que és o guia d e mtnh'alma, alma vairado ! E um louco, tu comprehendcs, mr:.
F a l a s e mcsm • qne mais eu i que mr a c o m p a n h a , doce perdoado, poi que 6 um barco q u e v a g a . . . qu
Vei ,i teu pi II mundo visão que nos Fonlm eu v r j i -sempre a meu lado : sem rumo nos mares do desespero !
• tu, que emfim, todas as crenças que eu E tu possues, eu bem vejo, no coração delicado,
tenho, qur és a ambição q u e m e domina, belleza que nm r. seo céo de bondade !
Louvo te a < ira \i i nha i que mai-; d e s e j o ; tu. qne me
Deixa que saia do intimo desta minh'alma infeliz.
arrastas nos raios Ao^. teus olhares, olhares dc cujo
• linha, cm torrente impetuosa, todas as minhas lamúrias,
brilho recebo a vida q u e tenho ; tu. que encerras ne-s
• .1 flor da boi • pois ellas todas são filhas muito verdadeiras dos sen-
teus lábios, tão fin s e nacarados, os s r ^ r n l o s tia
Louvi oh ! Flor, rom que me encantas, timentos (pie nutro.
meiguice, meiguice q u r c a p t i v a ; tu, que nas laces
E lou*, iipplantas Eu quero. sim. Marinoria, ver mais b r a n d o r s ^ r
coradas encerras ioda a belleza qur a este mundo
A multid , irdente r 1 M i r a . . . teu peito, mais mei^o teu coração! Quero que tu me
ffii fia-la e á «piai. confesso, m r u anjo. q u r louca-
mente me p r e n d o ; tu. que c o n r r n t r a s no pé pequeno conserves como o teu fml encravo, deivando-mr, allu-
e mimoso ura m u n d o cheio d e graças, cada qual mais cinado, ir seguindo ciernamente teus passos, preso,
seduçtora ; tu. cujr cintura delgada c um mimo de tal como me encontro, aos raios dos tens olhares I
-A_s n o s s a s Q-:r.H."V"u.ra,s perfeição, tal a foi i e chie com i
o s t e n t a ; tu, que pot ues no sorriso um céo aztd dc
Dança da roda
Q u e m , ao comtcmplar este quadrinho, nâo
evocará scena tia sua passada infância ! Na cidade
ou no c a m p o , o circulo tle mãos fiadas i'ra um
fios nossos costumados brin uedos dr cr< a
variando somente dc nome e na letra fia cai
pie a a c o m p a n h a v a .
levantacs com difficuldade
as tropegas pernas, oh ! miseráveis aucinosl revi
Ao vos naquelle b a n h o dc irrula • dei
ae que a s a u d a d e d o passado venha acariciai i
encarnecida e m q u a n t o os vossos netlnhoa
ali—no jardim - r o m as lonrascabcrinhas illuini-
n&das pelas rastros do sol sr coam pelo vergel fio
c a r a m a n c h ã o . brincam como bri i

Saudação matinal
O q u a d r o de 1-'. Yinea — s a u d a r ã o matinal
dc feliz r o n r e p r â o o primorosamente executadi
p e r t e n r r é serie 'Ias pinturas que cau as sempre
prazer aos amadores do gênero alegre; na actua-
lidade, quer na poesia, quer na pintura c ainda
nos outros ramos das bcllas artes, predomina a flor,
comprazerr.-se os poetas no dedilhar a lyra envolta
r m r r r p r ; os esculptores buscam no estud
misérias do povo os modelos para as suas produ
cç,õcs e os pintores só teem na sua palheta a-
'iomlnias da tristeza e do lueto; todos emftm, ú
poríia, procuram despertar a sensibilidade h u m a n a
já um tanto embotada prlas crescentes difíj cuidados
da lueta pela vida, com t b e m a s dc uma realidade,
brutal muitas vezes, inspirados por um episódio
l.anal m a s que. revestido oom s r i e n r i a c arte e de
novos d e t a l h e s , adquirem aspecto trágico.
P o r isso, q u a n d o v e m o s um q u a d r i n h o como
este err. q u e a u n i r a prcoecupação do artista foi o
•o o mais sorridente possível, fazendo i
brochar o sorriso nos lábios da graciosa rapariga,
c e r c a n d o - a de ilcr-s prirnaveraes e completando-o'
uclle p o m l ú n h o a volitar, trefe^o, em busca
d a caricía costumada, admiramo-no
do artista q u e se afast

ORANDO
Q u a n d o ella
P r e c e deixa voai a alma píi
N o seu livro de ra i Leta
E ' q u e lhe mai
Talvez e for mimosa,

• •

Contam va um dl
I leijara aqui

: n : i ' II.i .
I inli :

Í.VI D.\( vn M \ I I N \ i
XXIX ANNO N . Ti
15 D E n i ttJBRO D E ISHKI A BSTAVA1» ("oppIatmonloJIHerarlo,

Mosaico
i ,i(tn grave a morte de um noctivago por um
policial...
Novidades Musicaes
O homem estava parado, áe I M - ' ' ' madrugada.
Entre dois b e b e d o i : n u m a rua da Villa Isabel, e, q u a n d o viu que o i D o Sr. Viel ' Incansável,
se approximava, deitou a fugir e saltou a cerca de tisch, mu íica de Aurélio < .av :- anti.
— Aconselho-to que não britas m a i s . . . uma chácara, não a tempo, Infelizmente, fie
— Aceito o conselho, mas qulzera saber a ra- apanhado por uma bala de revólver. D o S r . Fertln d<
P a r e c e averiguado q u e o Infeliz não estava ali musica de
zão. . . por bom ; mas o q u e realmente se afigui o Mai is;
— E ' q a e a e m b r i a g u e i é a mãe de lo.los os vi tudo isto é a inconsciencia do polli ial, Bervind ,ii Ic i de Abdon Milanez; Les
um instrumento de morte que lhe foi confiado, nfto II. L)re*) fus e A.-'i •
cios... para ferir o malfeitor q u e lhe f ge, mas para defen- de E . B
— Ah ! n â o te assustes i eu me dou là com a mãe der-se contra o mUfeitor que o ataca Do S r . E , Bevil u qua & C ; P e Mura,
Demais, a In pela falta di t a n g o d e < >-ca Carne
e aborreço o resto da família. dade com q u r a victima, :
' •"* " ' " ' l "• de E . Becui Vai dsta Ali . .A*
poderia salvar-se. foi aband D ada, durante dozo.
E m uma reunião familiar perguntava u m a moça horas, á chuva, no propri i logar em que cahiu ferida.
muito namoradeira, m a s de familia pobre, a o dr. Conselho
Sylvino, bem conhecido pelo seu espirito satyrico :
Falleceu o D r . César Augusto Marques, illustre Quem quizer boa louça, n ã o descansfl
— E ' verdade, doutor, que o melhor casamento septuagenário q u e o u t r ' o r a brilhou nas c a m a d a s iutel-
da si ii li ii ide bi a ileira. o m q u a n t o desta in I
é aquelle em que a noiva 6 o contrario do noivo •
O finado e r a filho do Maranhão, e este deve-lhe Vá á c o n h e c i d a casa V l . \ FÁIENCK,
— E ' minha senhora, é ; por isso é q u e eu and i â um dicclonario histórico, geographico e estatístico da r u a L a r g a , c e n t o e y i n t o c n o v e .
procura de u m a moça muito rica. muito estimado, q u e figura dignamente cm tedas as
bibllothecas. MARIA AMÉLIA.
Ei OY, O EIEROE,

NO RETORNO
P e n n a s rufiando pelos ares passam
N ' u m vôo altivo, céleres, escurai;,
THEATROS l NOVAS PUBLIG4ÇÕES HUSICAES 2
Rio. 8 dc Outubro d e 1900. *) no i
E águias reaes, fie reaes envergaduras;
Coisas tão complicadas tôm suecedido á compa- rm Grirula Estiboleeimentd do Pitntts 6 Music ÍÍ *\
Roçando as nuvens, rápidas esvoaçam.
nhia Sansone, que, se pretendêssemos rontal-as e
commental-as, não disporíamos, para fazel-o, de suffi- cs E . B l b i A ^ I I L ^ G ^ T X - A . Sc C . f»
Azas espalmas pelo espaço traçam / V a l s a s ^
ciente espaço nesta folha. Basta dizer q u e o Sr. San- J
Curvas, se e r g u e n d o , além. pelas alturas, sone foi deposto das suas funeções de emprezario. Amor feliz, por J. <'hristo 1- ,
S e r e n a s , m a n s a s , lépidas, abraçam Tínhamos a promessa formal de duas operas
brasileiras, mas nos deveríamos ter lembrado do velta 1
S L c s chevèux blonds, por L e o r a y . , . . is:oo /
A vastidão das sideraes planuras. annexim: quando a esmola é muita, o pobre desconfia. 8". Valsa-Boston, por I I . Kamenti. . . . iS5oO .
Salduiies.de Leopoldo Miguez. fui retirada Ao scena 7 q\ » - • » » iS : oo C
Vieram d a morte e da carnificina ; ha muitos dias, e a outra, Jupira. Ac Francisco Braga, "•* Sevilla 10. valsa Baston • » .... 2S000 •'
A garra adunca e o bico recurvado
Rubros, do saugue quente da r a p i n a .
só será cantada hoje [depois de dissolvida a empreza)
e nà 1 terá mais que duas representações, embora
agrade extraordinariamente.
S Cecília, por J. Pinto
Illusões, por G . Capitani 25000 '*
1S00 0

Se depois disto ainda houver compositores brasi- *) Fantástica, por A. M . M. G u i m a r ã e s . . . 1 '


E além, n a curva do horisonto, o bando l e i r o s q u e se mettam a escrever operas, será, real- (t Arminda, valsa por E. N a z a r e t h . . . . ií5oo v
Scindindo o céo n u m rastro ensanguentad >,
D e s a p p a r e c c , as azas tatalando.
mente, caso admirável !
Leopoldo Miguez e Francisco Braga não lucraram S Follcas
G u a p a , por C. Bonafous
•)
1 35oo (j
com tanto trabalho senão muita biles e muitos cabel- *) D a n c e m o s , por C . Bonafous i$.:oo (*
Recife. _ los brancos (t T a n g o s i
THEUTONIO liuaiíi . Q Bicyclette por E. N a z a r e t h i§ : oo Q
Depois da Tosca, de Fuccini, em cuja terceira Cacique » » - i;. ; oo
audição desc .brimis bellezas q u e não encontráramos ^ T u p i n a , grande tango característico \?
na primeira nem mesmo na segunda ia musica é d a v Ú 1 E. N a z a r e t h JSOOO 1
-»CHRONIQUETA*- tal r o m q u e é preciso familiarisar o ouvido), tivemos
um Lohengrin tem-te-nâo-cai as, e um Fausto detestável.
** Tango Jojoca (Viuva Clacki p o r Costa
*) Júnior i$5oo C
^

Rio, 8 de Outubro de tooo 1


N o Rio de J a n e i ; - a .-.dmiravel opera de Gounod é í» M a z u r k a s *»

Eis-me a braços com os meus dous terríveis


perseguida por um caiporismo invencível.
S Que b o n i t a ! por C. Bonafous i$5 o *)

inimigos—Chuva e H u m i d a d e - , invocando em vào o


auxilio de um raio do generoso sol de Outubro : m a s
* L a vezzosa >*- » »
•j Saudades t u a s ! por A. M. M. G u i m a r ã e s
lí.^oo (•
i$.:oo (•
nem por isso deixarei de escrever a chroniqueta A Companhia Taveira, logo q u e viu esgotado o (, S c l i o t t i s a l x , P a s d e cxvta.tre *)
Que houve durante a quinzena ? Continuou, m a s
profundamente attenuada, a sensação produzida pela
crise dos b a n c o s . N ã o h a paiz como ,, nosso em que !
suecesso do Ali...

agradou tanto como


â preta, tratou de pôr em scena
outra revista portugueza, 0 rametrão, que pelos niod s
a primeira.
S Victoria. por J . C a m i n h a . . .
Os namorados, por C. Bonaíous
i$5 o •)
i í : o o (,
mais facilmente se e s q u e ç a . O brasileiro tem sempre
na m ã o u m a esponja para apagar os factos mais
Não assistimos a essa representação.
Z Miss, por Aurélio Cavalcanti
Myosotis, p o r J. Brito F e r n a n d e s
i$5oo (•
I$-OJ ^
r e c e n t e s . O peior é ser essa esponja muitas vezes
embebida em l a g r i m a s . . . A companhia de zarzuela do S a n f A n n a , cujos
espectaculq-s haviam sido suspensos, r e a p p a r e c e u no
2 I.es réverénce, nova d a n ç a
(com explicações) aíooo /
figurada ^

mesmo theatro. com outra empreza e outra direcção. Álbum içoo, contenda i d a n ç a s :sooo -
.O q u e de mais importante houve nos últimos dias / G r a n d e sortimento de novidades para piano. \
foi a vaia com que os bahianoi receberam, de torna- Os espectaculos t ê m se suecedido todas as noites,
: ,liu<ns ™ e canto, bandolins e t c .
viagem á E u r o p a , o seu ex-governador, conselheiro com uma varie ' ' <T REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEOIR 7

]
I uiz Vianna, e em S . P a u l o o asiassinato d o c m o n e l põe de b o m pessral, m a s a s repre * Rio de Janeiro — RUH dos Ourives 43 ^
Diogo Salles. irmão do S r . Presid ;nle da Republica. se da precipita cã i com que a- \ • n pira
) S. Paulo (casa Blial Rua 9, Beato MA C
Ambos esses factos me soiprehenderam : ignorava corresponder a iivisa da empreza: a variedade deleita.

**P
OAT^S Reconstltuinte
Ç ^ » I T ^ 5 « ^ S geral
OiTXj t-^SO-TNj C / í iT^ty»0
o r e o D r . Campos Salles tivesse um irmão. e. cemo
não ando ao cerrente da política, também não sabia :•: do Syatema nervoso
que o conselheiro Luiz Vianna jâ n ã o fosse o ídolo Neurasthenla.
P a r e c e que se realisa h - e . impreterivelmente. no
adorado q u e et.\ aqui h a tempos. pão da annum ladissima
A quasi toda a gente s u c e d i a o mesmo q u e a
mim no tocante á existência do coionel Diogo Salles, Xão é sem t e m p o .
e nisso está o maior elogio do morto,
vé. não se preva'ecia do seu alto parentesco
particular, a família Campos Salles é ideal, i N u m theatrinho construído á llharg i do II- tel Na
chefe d o E s t a d o nâo tem a preo, cional, L r u a d 1 adio, e pomp
parentes e adhereiu,•• , -.emes uTheatif
nos dizer de quantos h ã o governad i esle paiz . Debilidade geral
. ta Raphael Arcos Filho, imitador
Q u a n t o á manifestação hostil de que fui alvo o nemia.Phosphaturla,
do V.
ex governador da Bahia, tcltliir qttatio ; ignoro se d l e Di ii-stamos o genero. mi p reconhecer EnxaquecaSi
a m e r e c e u ou n ã o . Quero crer que os manifestantes q u e o discípulo nos agrada mais q u e o mestre • OeralT
e x a g e r a s s e m . .Os brasilenos lém a vaia fácil José CHASSAING t* C", Paris, 6, Avenuo Victoria.
M a r i a da Silva P a r a n h o s foi vaiado. X. V . Z.

PHENOL-BOBEÜ
o MAIS BNEHGH'<'
e o menos perigoso dos antisepucos
PIlENOL-rOBkXUr miMílt
gtygiene do J j - i t - i i o r
SAV^.O BOBEUF
a£atisep:ia da £ellt.

L AGUA DENTlFRICIA B03EUF


e/tiitiscpna da iB?c:a^^
A ESTAÇÃO (su|i|tlemcnto lilternrio)

DEUS O que acha uma b >a espo ia, ai lia um thezouro, •

o uma felicidade inexplicável. Deus a c ncede ao .


h o m e m j u s t o . ( P r o v . -K). abysmos t r l s t o n h o s , . .
Continuação Olha com horror, filho m e u , paru o adultério, Tu, • ira
o fui to n;'n 1 r tfio grave delh lo* especialmente quando Bramir a pai -
a t ) se diz dc mais dr sim
a fome r a necessidade obrigam ao h o m e m , porque
cede do mal, e pude fazer-te peccar. ( S . Mat. 5),
então furta para saciar a sua alma esfaimada. Tam-
Nã ) obstante sr a autoridade legitima t'o mandar, •

bém depois colhido ás mãos pagará sete vezes em


urai ; porém s e m p r e i >m dfl ei ruimento, jus- Para 1 1
dobro. Porém o que •'• adúltero perdera sua alma
tiça e v e r d a d e , i J e r e m . | . N u n c a jurarás em v ã o ; Dos mund s d
por causa d l loucura do seu c o r a ç ã o : elle a junta
p o r q u e a casa, do que jura em i J. será cheia dc 1 !.a mttilO qu
para si a infâmia e ignomínia, o seu opprobio não se
iniqüidade", e delia j a m a i s se a p a r t a r á o flagollo. S r . 1 'ria das utO]
apagará nunca ; po/que o riume c o furor do mundo
o hi mem não fizer o que prometteu com j u r a m e n t o , Na t n ra dos
não lhe perdoarão no dia da vingança. ( P r o v . 5 1.
o seu peccado será sobre elle ; e se faltar a ti o poi
O que olha para a muftii 1 i asada com olhos o b - Em vida tu j .
. ca em dobro, ( E c c . 23).
cenos e adulif de facto r t u dc adultério. P'ra não dizei ivas,
Se a sabedoria reside no teu c o r a ç l o , conhece-
• S . Mat. 5) (loirío ninguém já sonhou
rás, filho mi u, tudo q u e necessitas saber ; te dirigirás
luares
, e te a p a r t a r á s fio Komem per.
Que vinham beijar os mares
verso, e d a muihcr corrompida ; esta sabedoria regu-
lará a tua condueta, e te tirará do pernicioso caminho KPSEDIO • anlou I

dos vícios, q u e as trevas oceultam ; conduzido pela Silenciol As lyras soluçam


sabedoria jamais seguirás as pizadas dos Ímpios, (pie P O R O C C A S I Ã O DA M O R T E D L CRUZ E SOUZA
se alimentam Ac iniquidades, t bebem como Se debruçam
REI l i AHA I í MNE
m a l d a d e , c \ i ã o d e s c a n ç a m e m q u a n t o não U'm sacri- l"m t o m o d'um m a u s o l é u ! . .
ficado a sua v i c t i m a ; m a s tu, filho meu, corapreheu- Silencio ! o tunrtilo falia, Xá 1 vês um vulto que 1 a:
d e i á s o c a m i n h o do justo, e alumiado dc u m a luz A dòr se veste d e c a i a K' Ci uz e Souza 1 , . .
suave, c a m i n h a r á s com passo fiiroe, sem tropeçares N'este recinto fanerio ! Esv mça
em algum escolho. P o r q u e o Senhor, elle mesmo, Eu venho saudar ; A conquistar outro céu !. .
endireitará as tua carreiras, e guiando p r o l o n g a r á em Das lyras a n a
I ÍOLANPA
paz os teus c a m i n h o s . ( P r o v . • t Que hi je hal terio !
H a justos e sábios sobre a t e r r a : as suas obras
Silencio! — murmura a amplidão
estão nas mãos d c D e u s , c o homem ignora se é digno
dc am r ou de ódio. ( E c c . p i. Vive sempre teme-
roso ainda da culpa p e r d o a d a . ("Ecc. 5 ) , p rque*
E eu sinto no coi
Um enthusiasino inaudito ;
venho saudar submerso
"> 53
li i ti a
m&à
qual o homem, que possa dizer :— O meu coração esta
0 Apóstolo A.-> verso
Puro, e eit livre do feirado? (Prov. -20). N ã o ha h o m e m
evi lou ao infiiiit 1! Nunca me pareceu que as fábulas fossem um
tão justo sobre a terra, q u e obre e instantemente o
proveitoso meio de e d u c a ç ã o .
bem, e nunca p e q u e . Aquelle q u e diz que não tem l i a nas roupagens marmi reas 1
'u ind 1 a gente as lê na infância, não as 1
peccad >, e n g a n a - s e , e não falia a v e r d a d e . ( E c c . 7 l)as brancas longas, histori is senão pela graça .pie possam ler no exterior; nã >
E p i s t . de S . J o ã o ) . Que definir náo Eaberr.oi, a philosophia Ao que possam estar recheiada 1,
Conserva, filho meu, o teu coração i m m a c u l a d o , 1 ) ' , - . . n j y ! !< 1 • [(OS
Adcantad 1 risas fábulas, poi
porque disso d e p e n d e m os teus dia?, captiva os teus luciles lugubre s manh > 1 que sobejam como lição as r e a l i d a d e s ,
olhos, dirige-os p a r a o b e m , e aparta os teus p a s s - s Que interrogar não pedeino ' A irais popular dc tod is :u t a b u l a s , a que certa
do c a m i n h o da m a l d a d e . O Senh r olha actual mente mente mais dá no gotto das c r e a n ç i s , ó a da 1
C a v e r n a s ! ãbysmos fundos
para os c a m i n h o s do h o m e m , e considera Iodos os e a formiga. Pois bein ! considero a perigosa p a r i
1 luvem se alli outros mundos
seus p a s s o s . O ímpio morrerá, porque n ã o admittio a a infância, cm vez de ser moralisadora.
Silenciosos i n v i s í v e i s , . .
corrècção, e se achará e n g a n a lo pelo excesso da sua Deixa no espirito dos pequenos uin c e r t o e n c a n t o
— Espectros desencantad
loucura. ( P r o v . 5 ). pela vida bohemia d i cigarra, vadia e palreira, q u e
Ccrpcs podres veiminados
ü que ama a iniqüidade tem ódio á sua alma, não trabalha e passa o tempo cantando sem cuidados.
Cyj i liorriveís.
( P s a l m . 10 ). Essa agradável impressão fira na memória como
A p a r t a as tuas vi>ias das m u l h e r e s ataviadas com io tristes são as bailadas a combater o aborrecimento da vida real. em q u e o
muito artificio. F o g e do t r a t o dellas, p o r q u e muitas N'aquellas brancas ousadas trabalho c lei. Tem o valor de uma iguaria fina q u e
vezes tem sido o escolho da innocencia. ( E c c l . 9.) Que cs ventos passam cantando ; apparecessc n u m jantar dc S.iartti, cujo menti diário
N ã o te deixes seduzir pela falaz formusura da mulher ; O' que paysagens s i n g r a s era apenas o caldo negro. Tem a gente vontade de
p o r q u e os lábios da prostituta são como o favo, donde Levantam-se ás nossas vistas se atirar á iguaria e de deitar pela janella fora o cald )
corre o m e l , c a s u a g a r g a n t a é mais luslrosa do q u e Dos fogos fatuos v. ando ! negro.
o azeite ; m a s o seu fim é amargoso como o absintio. E q u a n d o já se. p a s s o u 0 meio dia da vida c o u -
e t a l h a n t e como a e s p a d a de dois g u m e s . Os seus Pois bem ! - parece impossível vimos c a n t a r a cigarra na copa de u m a arvore, quan-
pés descem á m o r t e , c os seus passos baixào até os E ' n*essa tela terrível do já estamos fartos de trabalhar, cansados de vives
infernas. Ouve-me, filho meu, alonga delia o teu Que dormc*Cruz e Souza arrastando migalhas para o celleiro, folga a gente de
c a m i n h o , c n ã o c h e g u e s á porta de sua c a s a . N ã o L ' n'essc quadro, medonho encontrar essa velha cigarra s e m p r e moça, cantante
dês a tua h o n r a ás alheias, nem os teus annos á Que eu li tremend 1 Iristonho e bohemia, qtfe não tomou nunca a vida a serio e
c r u e l ; para q u e n ã o g e m a s afinal q u a n d o tiveres Seu nome na branca louza ! comludo v í i vivendo s e m p r e .
c o n s u m i d o as t u a s c a r n e s , e o teu corpo, e n ã o digas * A formiga faz-nos então lembrar um agiota, que
eu detestei a disciplina, e o meu coração não 1 edeu Tremi ! tremi poi que o via facilmente se lei ia entendido c m a cigarra, se che-
ás r e p r e h e n s õ e s . ( P r o v . 5). L 1 orno eu, quem não tremia gassem a entrar definitivamente n ' i n i ajastesinho de
Aa v ôr assim tanto hoi ror I . . , dez por ccnl 1 a 1
Evita, filho meu, tão perigosas redes, e não te
Ao vêr cadáver, sepulto A di i 1." a ila (igarrn veio dc não ter offerecid-Q
d e m a n d e o teu coração t ã o funestamente, Se despre
Aquelle intrépido vulto juros taludoi á formiga, porque logo obteria o nn*
os te an< penderás algum dia de
1 1 grande athlcta * i* > amoi ! presumo que desejava. Desgraça-! qual
• ii prezado, te lamentarás da tua fragilidade,
q u e enfraquecendo o leu vigor te cobrirá de oppro- cigarra continuou a cai lai 11 p ri som se
Lembrei-me então dc momento
blo, e te c a u s a r á a a f l i ç ã o , [ P r o v . 7 e . ) , Ordena importar muil 1 mando
1 itando no fiimamcnl 1
oi teu maneira q u e rejam puros c leglti- dc modo que nem ella, nem ns -eus descei
A Lua crena e 1 alma 1
Para que fim alimentar no leu BCÍO c h a m m a s morreram do I
• ria i [ui lia 1 strellu
Impuras, e deixai te levai - • l io Indignos do N'um dia d'i L < uvi mintas vezes
Que mais brilhasse, mais bella
U u amor ? ( I b i ) . Que residi I QQ r
vel impi
ella dai do-j uras dc uma • a 1 união, !'• réin para I.' que eu não linha ecrofoi ti 1 velho bohcmlo inc ••• eu conheci n 1 1
fjzer ' animado fie lemoi p.oilo r que contii
do Deui Ic uma 1 Incupii - • n • 01 p r o ; :
1 | rimindo om Ü a 1 cm ualldndc, — 11 >. uma seit 1 Comerei a *. uvil-a nas quintas do Lun
outro n ã i devo ser ofim da lua união A religião m.ii- eleita . qm- atirei 1

Em qur lu fostO 0 plophola ! costas o
A ESTAÇÃO (supplemeiito IlUora-trto) A N N O XXIX N. Pi
iii*' oi i unRi DE r.'iw>

i trliz.
nvirçào — \ fallai verdade tenho algum, poi
d e a: i i ii.
As carlas
j a mando ic pedii que eu devi I
indo o irem descia a calçada de Carriche, — Olhe, respondi-lhe eu pagando uma caixa da tuas i
;is • ' • minhas.
•..-me que uma cigarra me dizia do alt > de uma pbosphoros, disse-me ali uma c i g a n a que o melhor I
«O1 la ! és tu ! Como estás n a não querei saber d e coisas trl peço em nome do im ir que tu me tinhas.
•Velho 1 l i n - i m ã o trabalhado muito, pateta. Tens
O tendei ro de Loures ficou a olhar para mim, fulguel q u r pia
mbem n ã o . O que lu-
i talvez que eu n í i estava em • ba
• Eu estou nova e o intente, con
tínuo a sei • eito da m ralidade do Sr. pei fi ito juizo. . - amo • i eu l
Fabulistas. Manda os a lava Metli me no liem. mandei bater, e lodo o meu culpa de lud
a como eu, se queres p-issar o resto da vida desejo era tornai a ouvir a cigarra, que, effectiva- Ah ! se tudo m o r r e u , c o m o tu di
-.'.ente. mente, parece e n s i n a r á gente que cão vale a pena deixa-me ao me o
Senti, é certo, uma tal ou qual inveja d'essa ralarmô-nos com coisas tristes. d is nossos tlias cal
la, que iluva piparotes na memória de Mas a civilisação de L o u r e s tem uma dilatada Ja que p'i a - empre tu de mim te apai
mdi-lhe com Anacreonte cantando arca dc acção, que afugenta as cigarras c admltte os
... L VI
Ao amor n | '• das cartas !
,. invejo-tel Só quando avistei o Zambujal, lindo grupo de LAI \
Pousada lá nos pincaros casas e arvores reclinado n'uma encosta, foi que tor-
— • + « mm-
LS folhudas arvores, nei a ouvir c a n t a r a cigarra, e ategrei-inc.
bem que te has Ao e\ taz !
Estavam lavando n'um riacho algumas lavadeiras, REGRAS PARA BEM Vl\ KIí
Gotta ile oi valho minima que não me pediram noticias da peste bub n i c a .
te sobra de Castalia. Davam ouvid .s á cigarra, que as ia divertindo, e I Xão pedir favor po 'nificante que
que do Parnaso aos cânticos não queriam saber de desgraças. seja.
desbanca o teu cantar. l l l favores que p
0 S r . de Lafontaine mordia o beiço despeitad >. III Xã > inc<»mmod ir os
P o r associarão dc idéias lembr u-rne o velho Cas- Quando cheguei á B u c e l l a s / k - r r a de bom vinho, IV Sahir «ir casa o menor numer > dc vezes
ivel.
tilho, que traduziu d i ffrego estes versos c que, tendo já cahia muita calma, Eram dez horas da manhã. V NS i den
fcrabalhad > afanosamente durante- muit >s ann Xão ouvi cigarra nenhuma Atravessei rapidamente luzir O mais |
a vi lia, onde notei um coreto paia musica levantado duração.
bou por dar ouvidos á cigarra, cujo canto lhe VI ( omprar nó a dinh iro e jamais A< ver um real
• fastios da vida, asdesillusões e achaques da n u m vasto rocio. slquer
velhice. — Ua aqui, disse-lhe eu, uma philarmonica, mo- VI1 Remunerar generosamente qualquer serviço
que • e lhe p
Em i3>3( Castilho recommendava o trabalho, ro tivo poi que as c; farra I igem de Bucellas. VIII Quand m, dar dois.
maxima felicidade d o h o m e m : até lhe i \ Jamais faltar a p tlavra.
1 'ma senhora de sombrinha branca ia em pa; eio. \ Evitar e desprezar 'até as más c tmpanhias.
-rou um h y m n o , como se o I era a qualquer
Disseram-me que era de Lisb ia e estava a a r e s . XI Não conversar sobre pess ias e muito menos
divino dizer i
Adquiri então a convicção de que Bucellas, em XII Mostrar-se sempre satisfeito com a s o r t e .
Trabalhar, meus irmãos, que o trabalho virtude do seu contacto com a civilisação alfacinha,
é riqueza, é virtude, 6 vigor.
f ra menes feliz do que as povoaçõos que a pena
D'entre a orebestra da serra c do malho
brotam vida, cidades, a m o r .
no vei ão da musica das cigai ras. T R A N S E S
Em iSdj, quando já estava ralado de canceiras — Não tarda alguém a perguntar-me pela peste A LfiAL DE S u l ZA

e desgostos, deliciava-se em ouvir cantar, n u m meio bubônica, di^se eu com os meus botões. finando se vota uma affeição cumprida,
dia tle pilho, a primeira c i g a n a de Anacieonte na Fui almoçar, regando um frango assado com o d'cssas (jue brotam lá no fundo d'alma,
copa da sua olaia. bello vinho branc > da localidade. não sr pôde viver em plena calma
Foi a primeira vez q u e o b e b i . . . na origem. [ue nos queira a nossa bem q u e r i d a . . .
Quer dizer: tinha regressado em espirito á infân-
cia, como eu, como todos os qne se sentem fatiga- Ora então, disse-me alguém na rasa de jantar Quando se quer e se é querido, a palma
trabalhar, melhor ou pe r. como o senhor vem de Lisboa, h a de saber alguma, victoriosa do amur tem-se na vida ;
E Lafontaine havia perdido o seu tempo como coisa tia peste b u b ô n i c a . . .
a existência nos corre enflorescida
moralista, — A h ! sim, sabia, mas já me esqueceu, l a n a e as nosros d o r s a alegria e m p a l m a . . .
Na Povoa de Santo Adiiào, lugarejo ferlil e cigarra disse-me no caminho que me não ralasse c m Mas. quem escuta as feslivaes fanfarras
o que constituo uma freguezia do conselho dc isso.
cantando a graça, o riso, a festa, o goso.
I. nres, ia eu lendo um jornal, que vinha ensombrado — Quem ! ?
acorrentado do despreso
d e a p r e ' cnsões sobre a peste bubônica. — Uina cigarra. Xão foi uma ; foram duas. Não
tombando, um dia, sem calor, exangue,
— S a f a ! o m m e n t a v a e u . Morrer como um de- f.ram d u a s ; foram muitas
vasso, que se estrag u par alcouces. deve ser a maior vê se findar um sonho tormentoso
— O senhor está gracejando ! rendilhado de Lagrimas Ao sangue !
• das 5emsaborias, p rque a menor c decerto a morte
sem b u b õ e s . — Xão estou. Pois já lhe const >u que as cigarras ARMANDO FARIA.

E, de repente, no arvoredo tle uma quinta, r e s - deixassem de cantar para quererem saber o que vai
pondeu-me uma cigarra c a n t a n d o :
— N ã o leias jornaes, meu tonto. Eu não os leio
pelo mundo? Bem fazem ellas !
— Mas o pcior foi q u a n d o a rigarra quiz comer
MOLDES
nunca, e sou contente. Fez-me um grande favor a no inverno c a t irmlga não lb'o e m p r e s t o u .
a formiga cm me recusar o empréstimo que lhe pedi, — Sabe se a cigarra morreu dc fome ? T e m o s a satisfação dc communi
porque se m'o tivesse feito, talvez eu agora estivesse nossas i e leit ras q u e .
— Isso não sei. encio, continuamos
cahisse todos os dias com os meus dez réisinho com o nosso serviço de molde i
Nem eu. mas creio que não, porque se lhe irnal,
er qualquer jornal, que sempre vem descon-
tivesse acontecido essa desgraça, as cigarras que lhe para esta < idade o paia o interior da Republ •
solar a gente com a noticia Ai- alguma desgraça. 1 Ia uns bons trinta annos tem
succcdcram não teriam vontade de cantar.
Assim, não leio c não me ralo. P o b r e t e , alegrete, ' VIÇO, r o n t i •.
Fez-me b e m o conselho. Atirei o jornal pela porli- (Juando u i vinha de retorno para Lisboa,fumando deiras artistas em m
um i igarro, tornei a ouvir a cigarra, Apezar da uno
nhcla fio trem c não tornei a pensar cm peste bu
me -tias nu

calma, achei que a vida n ã o era Ar todo má entre I
< * mndo che illa cheia de I LI ra e um - igarro, porque ambos convidam ao Nunca recel i o iço da
sonho, e a realidade da existência não pçesta paia i ar que estaii
deve haver muita gente que compre, visto bilitados a salh fazer a fn
nada. que trilhamos receio de que nos veuh im il ir lições de
h a v e r tanta gente q u e vende, parou o trem para dar
a p u r o c bom gosio, nem na m idtcidadc di
descanço aos cavallos, e apeei me por um momento Segundo u m a superstição popular, a cigarra nasce ços
i daquelle vasto empório salolo, que enver- da saliva do c u c o ; quer dizer, o estio suecede á pri- Para o presente nu
gonha todas as víllorias dos arredores de I. m a v e r a . Um ii i tle baba prende uma á outra as duas N. i .5
N ã o ouvi cantar i neontrej estações mais alegres do anno. Prisão tenu N. 14 — 15 ' •
que o mi noi EI ipi i rio vento pode quebrar. N . io - -Blusa
N . -.o Saia
II vem Ao Li intou me elje Tão frágil 6 alegi ia na terra ! Os rei la folh \
ado. imo, a nnp ni • ipanhai o pe
A ' igarru tem cai radas dc razão para nã i toai ar
• • i
dido.
a vida a srrin.
— Já lá está a peste bubônica ? E*<Bio o o r r o l o maL-q a n o i p r i t a n l vja
<• -jini r o t a p a r a oaOta u u i
— N ã o . senhor. E s t á no 1'oit >. Tem-lhe medo ? Al.urino T I M I \ i I.I. gulrom.
:ll DE OUTUBRO DE I9UU A RST-ICiO -npi>lf-MH-nl.> llf<«*rnrlo XXIX ANNO N. SO lll

leite condensado todas as vezes q u e não possa ter A"']uellas a q u é m faltar vigor e robustez deem-se
Conselhos á s m ã e s alimentos leves, antes animaes e t ; carne
i no.
1 'ai a , vinho
: m nem quaesquer outros bom misturado com
um tanto duros, Ia-' pio tem o : vinho puro, I
amas devem ser di mpas e sacu nlente de endu i
dfdas, i laço de raiz de A aliment i u Insuffi ciente na
algum tempo. •luz uma mm •


contribue para gerar os vi naes.
As i
Os signaes desta doença são paüídez do i
ças.
• I lingua ponteada dc vermelho, prurido na ga
sabe n . tisfazerem o appetite, masiadamente fétida:
0 Dr. Publi i de Mello apresentou á Academia andam frequei postas ás Indigestões e á vermes.
de Medicina do Rio de J me ro u-m memória. diari:
sobre a alimentação das c r i a n ç a s . P ir este ou por outro modo a gulodicc m A tliarrhéa infantil é um dos mais graves flagi
Nesse trabalho manifesta-se o dlstincto clinico aças, sobretudo quando se apresenta e s v e r d e a d a ,
intransi i do aleil .mento mercenário, i prevenir taes accidentes o m N a s criança a i anno deve-se d;
prlas funestas conse [uencias fjue dc modo diz uma medicina, será regular-lhes a ali- hora em hora u m a cotherinha d
produz, não si i no p criançi ao. dar lhes alimentos escolhidos, c principal - água 120 g r a m m a s , ácido Ia
e bem assim do aleitamento com i > • es, q u e r me aos de i
animaes, aconselhando o aleitamento artificial com o putar s e m p r e muito prejudiciaes. i i colherinha de • em 2 horas.

X -
A
I NINON DELENCLOS otftfUMERIE tX0TinUt7
V
I
A . panava doa 80 onno-seconservHva-^e jov.m e Pastilhas
V
I
A
I bella, atirando sempre os pedaços da iuacorlidâoil,-l>ap-
tisuio que rasgava li cara do Tempo, cuja foice emlmtava-
se sobre si acaotadora nhysionoiiiia, sem que nunca
deixaese o menor tra«;n. «Multo venlealndaUvia-senliri'
E. SENET '
J5, Rue du 4-Septembro, 35, PARIS e Xarope
I [gado a dizer o velho rnhugento, c a rapo«ude Lafon-
taine dizia dat uvas. Este segredo, queacclelirue egoísta MÃO DE PAPA '" h\z\*:,rrp'-
V
I
A
faceirajam •,uem quer que I
daqaella época, descobrio-o <• In. L-aconteeiil re us folhas
de um \ ..im
Baasy-Rabutin, qi
le I. li-
bibliotbecailc Voltairnn
l * à t c d o s P r é l a i M , qne embranquece, d b a ,
«Bfina a epiderme, únpo-lo e d«airáo aa frieíraa de Nafé
í Bctualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
KINOH, ÜAISOIS LI l ONTK, S i UM NARIZ PICADO tS,;™ DELANQRENIER
Esta casa tem-no á disimsiçfto das • com cravos i iroaare aperarantbran ura primitiva excellentes peitoraes contra
o nome dei 1.1:1 í \ 1:1.1. EAÜ DE NINON, ammiucouw
H-S receitas que d por exemplo, o o RUU côrca luaa por nmio •• i A n t i - l í i i l l m - j ,
prodyeto RCIII igual o muita contrafei) i. .TOSSE, .DEFLUXO.. BRONCHITE
IiITKT DB NINOU CUIDADO COM AS COXTHAFAÇÇ&EB
pé dc arroz especial <• refrigerante ;
T .o S a v o n C r ô m e r i o N i n o n
Para ser bella* encantar todos-t olhos As Pastilha» de Nafé são verdadeiros
| e v e M servir da K l e - u r <I« P ê o h - e \>'' de
especial para « rosto que limpa perfeitamenti - epi confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
•noz feito oom tnictoa exóticos.
derme mais delicada sem altorãl-a. Acalmam as irritações da garganta e do
LAIT DE NINON y-K^AfAsf^^-riia^sfser^^ peito.
que dá alvura deslumbrante ao pescoço e aos homhrns.
Entre oa produetoa conhecidos B apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam •
• „ POUCOS CABELLOS< O Xarope de Nafé, misturado com uma
I i i" r • • 'errad ia Pm|ire(rinH . f- infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUOHE C A I M L L US ^-^ 1'Extratt Caplllaire des Beneaictin.s lisana muito calmante e muito agradável.
que íiiz voltar oi á cor natural e _ , , du lHont-MajClIll, i«« leinticiii impede
existe em 1- co u mi e |«i liguem br
• 5 aai-*as JEC * s « o 1_J n c i L - i n n i ! : E.SENET,i'.iii:siri.,rir.35.R.<J4-ScD'eT!i-e,P3ns. Esses peitoraes não contém fubstancia tóxica •
que augmi i podem ser administrados com toda a segurança
eilioa, aa mesmo tempo idade ao olhar. ás CRIANÇAS a muito particularmente contra
U PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NlBON -NÂOARRANQUEM MAIS I a COQUELUCHE.
_ ^ -.. • ! . • . , . . " . . • , ini-p'
para finara, alvura brilhante
c
~~ com Yílixir dentlfrice », Búnsda tms '. Enllr a marca tardadalrai fTslanjiMriei TMla

=» i. Mo/it-Ma;; in.
o nvom BXI| nomo d i c m c o sadersqo «obro São encontrados em todas as Pharmacias
Jtltnr ns «mtlnf-OM e faluil caçoe*. <»E.SEMET,uj.iiiiU3i.iir.35.R.-.4-SB-jl
— <— >- < >-<—> + +<- -<—X— >— 3

D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O C X !
VoT
Po r ssua
iia Qnotável
tave|
Aé ' ^—. \ <» f — ^ ^ — " \ X
COlli eilll iÇâo 'Ias plantas
o as mais úteis o as mais
o Balutarias, .,
o AGrTJA.
o DC
o
o MÉLISSE
l BOYER CARMELITAS BOYER
o I Inico Suoce • or dos Carmelitas
obra da um modo prompto e absolul is casos de A t a q u e s de
Nervos, Apoplexia, Paralysia, Vertigens,
S y n c o p e s , as I n d i g e s t õ e s ; nus tempo dc E p i d e m i a
D y s e n t e r i a , C h o l e r a - M o r b o . FFebres.
e b r e s , etc.
a enllieriiihi pura mi sobre um pedi
y uiei.iu.1 jiu.i nu tivuit- mu iittuaLjo ue assucar.
D O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O t )

D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
\ E S T A Ç Ã O (Hiipplrmriifo HHor-nrio) XXIX A N N O N.
:tl D E 11 DE 1800

IUYI.K) BALNEAI!

• V DO « S O L D O

. kilIuH ia trei
este,

Doce amoi vem pedir á humild;


humilima filha ti i povo
Pôde amai coin p:

Lu, de cert , qu< amara,


< om paixão, com verdade provada I
(Nisto o pagem a m ã o lhe tom
este golpe tren
D c um Deus justo jamais e s p e r a r a I —
i quer dar vos o nome d*i |
E i olmar vosso lar de vi ntura
.
CAN TO D O S P I N T O R E S Dar i

D u a s a l m a s d<
OS DOIS LOÍtDS I tem di
.
• quei em . . . i • ve . m tnto mai n
u mais q u e i
A' Exma. Sra. D. Marianinha Cardoso 1 tem depiessa de amor fazem li j a . . .
:,'u,n amor de dois pobres £ua v • ava
• i - ; . . . u rliabii que i-1 Explodio a vibrar ca
na do caso que eu * onto
I ,oura e -.Ava, era in . cm frente .i gentil vendedora — ,.\;
: rosto bi ilhava a lindeza • i dia,
. tímido, a voz i ei l LU bada,
i íccu] re mocinha empunha na mão que tremia, •. ••• f e l i z como
Uo commcrcío de ilorcs na praça. Mina pura em seus olhos
l empestades fie amor t r a d u z i a . . . D outro Lord I n mais tempo i c rptivo ! »
Sua m ã e , pobre velha cntrcvada
ngustias, de noite a esperava ; Abre a linda missiva doira
T a m b é m tremula a j o v e m . . . m e d r o s a . . . utxo Lord ! . . . dizei -me o seu n u m e : . . -
ia. a coitada, espreitando Ui/. o joven, joelhos -
A um r u m o r . . . si era a (ilhaque e n t r a v a . . . rimei ras palavras que eu:
Porque a ceia, o sorriso e " abraço Sente 11
i volta da 'Mia gozava 1 .\z lhe a Mac : sou feliz, minha I telena, L O R D I. i
em dil >sa !
('omo é Eacil de vi i não cuides
t e e formoso, i |ue a ;ini;ni 5o apagi m-me a tci m i r a . . .
Deo na vista di itil o teu noivi i ido..,
.: um senhoi d I ia ventura !
. •
Vem não tardes : meu 1"': jo te i •

Amador de um bouquet pei I uni iso I li' teu «siran a opulencia futura I»
Tantas -ia
A leitura findou muita esquiva . A. AZAMOB*
• A ura olhai. de rei iu se Altero-.
• •

. lido
:pui n a . . . Que .eu roí to tinglo côi mais \ i v a . . . quei dizei .1
V E S T A Ç Ã O (Hnpplomenlo l i t t e r a r i o )
D E 13011 XXÍJC AMMO N. M li?

O lobo Canários exilados priadas ao carnaval de


as da S i g u r i a e d a T o s c s n a . M
íottable
i
como
Itália
imanho de um Indo q u e dá o t o m ã m o d a ; a curiosa e encantadora
A luz da aurora que os jardins consola,
princeza M o d a sò ahi vae n o o u t o n o e na p r i m a -
azas de our< i sacudindo
Vestem de i da gaiola ! vera, por o u t r o s t e m p o s ella reside c o m a s u a corte
E a voz das aves p a r a o azul subindo q u e a b r a n g e t o d o s os n o b r e s , o s r i c o s e as bellas
li' a saudade do ninho que sr i de t o d o o m u n d o c m l a t i t u d e s m a i s a l t a s , e o n d e
O adeus eterno ao laranjal infindo I
A voz pun lem pede e s m o l i ! in se acham

Ahi te ouvir-vos, passarinhas, t o d o s os q u e lhe r e n d e m c u l t o .


o pei fumados ninhos, i i predilecta tem s e m p i
L o n g e das vossa i es...
Pariz e q u a n d o ella a h i s e n t e muito calor, ella
• harmonia calma, vae p a r a T r o u v i l l e , Biarritz ou O s t e n d e para a h i
mcm, E u <• ntro d'alma...
se m e t t e r em tentadores vestuários de banhos
ta fie musica e deste m o d o obter o culto do d e o s dos mares.
Li 12 GuiMAB ES (filho,>.
Ultimamente, [Mirem, a [talia se l e m b r o u d e pre-
.' iltava de uma
t atacado de noite pelos
JKS nossas gravuras parar luxuosas residências p a i a ella e de c o n v i -
dal-a para ahi p a s s a r l a m b e m a l g u n s tempos. O
. estabelecimento de L i d o e u m d o s mais impor-
O lo ! nesticar-se, riu--,nulo até, como o Dos banhos cie mar de Itália t a n t e s e foi a h i q u e o auetor dos nossos qua-
D] SENHOS DE ROSENi RAND d r i n h o s se i n s p i r o u p a r a p r o d u z i l - o s .
Encontra-se o lobo c o m m u m desde o E g y p t o até
A grande n o m e a d a que o clima da bella
is regiões do norte a pclagem torna-se
Itália t e m nos paizes septentrionaes da Eu- Sala de jantar
branca no i n v e r n o .
ropa é devido ao ' >utono A nossa g r a v u r a r e p r e s e n t a u m a sala de j a n -
e da primavera. <> i n v e r n o , porém, que • J rna c o m o ella soem sLr presentemente
O Ql E ME ESPERA le g e l o , t a m b o r n a m e n t a d a s e g u a r n e c i d a s em V i e n n a d ' A u s t r i a ;
sonhando, xa m u i t o a d indo entra o um estylo entre inglez-antigo e moderno, ten-
i o por te ver : c o n ia. . . :idades dendo m a i s para o p r i m e i r o . E' c e r t a m e n t e u m
E tudo.a o v e r - m e tão d e p r e s s a a n d a n d o , c e n t r a e s d a p e n í n s u l a trai também a p o s e n t o em q u e se deve fazer as refeiçõe
iijos m e i o s lhe f a c u l t a m , c o r - Os m o v e i s --."iode jacaraiul.i.
E tudo me faltou, indo .' Escutando rem p imentos baln embutidos e com altos relevos; o tapete è
Meus passo- ramaria n o s ú l t i m o s a n n o s os b a n h o s de m a r ficarão m u i t o um verdadeiro persa, achando-Se nelle tecidas
Dos d e s p e r t a d o s p á s s a r o s o b a n d o : em m o d a na Itália • ir que as m a i s bellas flores silvestres. As cadeiras de
« — Vae mais d e p r e s s a ! ' —«Dizia. quanti I is de d i v e r s o s
• ra l que eu te .-.mente nin i n d o d vçrde-claro e
11 — » nte da p í n n í n s u l a . <' que O, 0 a c o l c h o a d o das paredes
E disse o a r o m a : — < V pelos mam um h a r m o -
trella: i Ii tre pretencii
pa, h a v e r á u m • e- abolidi i • t t u i d o por g r a n d t
g u n d o m ir i.r i maj io o Medit< de luz i piaes elevam a i n d a m.u
• B,LA< o n d e haverá : :iJiló d ü s q u e ahi__M-L-*cham.

I.OKO '
mida deve-se evitar
ho ni-

p o r q u e O es-
reclama todas as suas
forças nervosas c mus-
culare pai a operar a
dellas
.
sem distrahida
outro qua

conselho iiitcn.

a

avel

A cilncaçv

SALA '
li DE 4 r s i A V A n fanpplemento íliicrnrl.i) XXIX «NO N.

CHRONIQUETA •
le para dizer B I L H E T E
i ... Comprei lallii-ros, n r a t o s , copo i, t u d o ,
Ai.. na . A'I.n Faienco Esp ra q u e ini appi
ei de Como s hu, usla cri • i II qiio a l l u d o
i .mi i d a
.. a i II i ilo o yinto IIIA i
A| - M MilA I i IZA.
ei nador teve um bom nem boa or

u m trni " p h o , n â o < s t ã <> i i d o a dividir

i

os s e u s I
^iirni\s\ovuiu>i:sMrsií:u:s
i Grwide e s t a b o i e c i m e n t o do p i a n o s o musicas

A 1 e v o u -niiitn tempo annun*


e a pai iltura •
muito Interessante,
. , Lveis no
Fcrtim lie ftscnc Ilisr, Worãül J C,
to d a peça e-tá* na 1 4 7 , 3 - u . a c i o O u v i d o r , 1 4 7
lon*l
. IM a i em qne se li E»ol I
• : ' •


enarios e a vi o de uma v a - A . Keller
• •
Tangos
•: . .r. : U / IQ-JII
Só de mão | '• Telli iSooo
• .

|)oi í-.. I elles. • .


um - amello. lo pianista, por t losta Júnior i$ooo
• iram a Ha
i "Valsas
um esj»ei i icul i ia- i pitt- iri • ••. nem tão lu-
xuoso. Tristeza d'alma, pi »i Mariifs

<-> desempenho dos p tt-ifactorlo, .


uras da LÚS com léti i ta Júnior.
Pppa. randã .. Amor q u e mata, por | G . Christo
1
A ! . G, < Ihristo

. ': I$"00
I
ii i F i l h o . i -5 'i
' Meusoil i annos. poi O , Carneiro i$5oo
Na O teu olhar me seduz, poi Bv ira Filho. . .
ii n a l d e companhia di • S n u ' -inna, < ujca i Scliottiscli

ruins h •• or C tmpos luni r i ••i
m u i t a qui
G u a n a b a r a , por I. Madeira i3 oo
que a i a Filho
• infeliz o Amor, poi E, Telles iSooo
u temfoleg de Q-tiadrillT.a.s
ivradio,
minhas •
. poi \.. I louto i$5oo

h i|.i. por J . M. La-
1


i;. mel Lom-se e n c o m m c n d a s para o inte-


Lamente com o b r i n d o ^ mensal
i

Da -.i revista casa oíTeroce.


l" 1 " 11 • annuni la para ama
iliva?.. ir|/i7, HUA i»(» n r v n m i . , i Í /

. •
X . Y. /.. -A
• Exercido • Gramipaüca J u n t a Loxicologica a Syi
sou. d a POR
3STo-v-icia.cl.es M u s i c a e s

Um Amigo tia Instrucçâo
ei agradecem
, o P r i m á r i o — Livro do Discípulo. .
r. Vieira Mai mur. ha.
THEATROS Curso S e c u n d á r i o — Livro do Discípulo. -.'•v
' [oão da Racha Bo- Curso P r i m á r i o — Livro . 1 " M e s t r e . . . . 8SOO0
Rio, 2 : d e Outubro de i ;
'""> • ico E . .Ia Fonseca Polo correio mais 5 0 0 r s .
recorda- Cosi valsa de Deno Walcaris
>r. E . Bevilacqua & C . —Bercettse,\>axi\ violino
•. musica .li. Sant'Anna Goro Rua dos Ourives, 7—Rio de Janeiro

X Xarope
'AROPE
i
DELABARRE
(DENTIÇAO)
s e m narcótico to Im fn
CREME
20 Faci
os, a c c i d e n t e s d a p r i m e i r . ;
da d o s
Iodos :PILUUS*'BUUKARD| SIMON
o C a r i m b o o f f i c i a l ea
fatura D e l a b a r r e .
FUMOUZE-flLSLSP-IVRLS Pariz
•\PPROVADAS PELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
F •H
\r
^ ^

consc 'par ou dar \


1'ARA

ao r o s t o
i t e s u m e n i todas ns FRESCURA
Propriedades
MAC1EZA
PAPEL E CIGARROS do IODO
MOC1DADE.

ÂK l
F-, c dn FERRO.

TEMÁTICOS iulliiiMici • },ernicio8usela


tolleUe
atmosphera,

cie " B f a B7V:E^"*F5.^V"I_. .1. ui i II CREME SIMON.


PÓS de Arroz SIMON 4 Q
muitíssimo efficazespara SABONETE Creme Simon, pre-
i a c u r a tio ASTHMA, r/.-is OPPRESSÒES, puratlos .-.INI glycerlna, a sua acçaa
| da ENXAQUECAS, ele. 15 l« heiieli |ue nfio ha
m qi se IIIIM vez que nao
I FUHOÜZE-ALBESPEYRÍ: nl-Deais, P a r i z eça as suas grandes virtudes.
a em todas as pliartnacías.
J . S I M O N , 3G, Huedc Provence. P A R I S
f HAKMAC IAS, f BHPUMBRIAI
NUNCA A P R Ü Q U E - S E UM le uma efficacia maravi- o lo)M ''•• I iaballerelros.
12CA.TOR10 'HO
j lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
j os casos em qi e se trata de combater a Desconfiar das ImitaçòL*.
feCÂTOllÂiBESPEYRES iVESICATORIOS
i Pobreja do Sangu

1 r.i \i'i-:\ iti


r o u b ' St-Oonls, PAUIS
i m. - ESTAÇÃO (ftupplemeuto liltcrar!©) AINIMU XXIX N. 80 119

I
liai somnambulo tendência para encontrar
o lado I) vida,

ida ' Miando


: em cheio um

rnnos casam-se facilmente


. ••! de A n d r a d e , um


i idavel incidente da A v e -
ecolheu-sé ao h o s p i -
— 1'-' • • s !. .
rVndrade procurou-me u m a
I , e disse-me:
— Se o G ames d a Costa morre, e creio q u e sim, os

ao a b a n d o n o . P r e c i s a m o s

. tud , . nu fallaria n'este sentido a o s


1 •

I irianno dc ('.arvalhoe q u e
£ tu, meu i : -curaria outros auxílios j u n t o d o


i meiro ministério presidido pelo

Marianno d e C a r v a l h o e E m y g d i o

Dois homens •
e juntassem commígo. á meia noite n a
depois de S . Carlos, aonde ara-


: e ambos a n n u í r a m prom-
udo.
Vem : iram os dois, no m e s m o trem, a
Ribeiro, ijuc lhes Jjrometteu pro-
n o m e s d a Costa, se ficassem or-
phãos.
Rapl ide não descançou c m p i a n t o lhe
• sta resposta satisfactoria,
E o grande mar. im pa:
me depoij e disse-me :
• Lros ho-
IU tranquillo.
tiã: uma
para outro.
força eterna. •

• cordação a este respeito,


ava me um político de va-


das; sui i ms após oul • •

vida uni
de novo ?
ou que OS Sf u
.
mais um indivíduo saccum — Mas com toda a certeza ha qualquer coisa...
raemo- • io s e i .
. data. — Pois veja se s a b e ,

iio a sua bôcca ao meu ouvido, disse-


i os me- 'lo :
semana.
— I' r a v e . I l o n t e m vi sahir o
; quem noi
rro i i iio I Lintze Ribeiro e
D
imbos n o mesmo trem. N ã o sei para
: mas um

. lamei eu. Então houve alguma coisa.

i, que c.
te, n'ui:

•-..,'. imenção de dizer um se-

B men pedido, ver =e


. . unes d 1 Cosia, n o
Cona.

—O | rédito eu. Ha por força


do, n'ai-

mhece
—D •

. •

MULHER FUNESTA
um dia,

• ventura
• •

amargura. .

I •
ANNf) XXIX
.11 D E Ô'U r U B R I i D E IWO ,\ I.-M.»«,.\O («uppl è n i o lítíerorio)

,. foi d a d o & m u l h i •R/^TR. A


A mulher brazileira e c a n t o d a s e r e i a , p a i a q u e e l l a ti •
d e ac ihn i r a i i v a l i d a d e d o c l i m a c o m o b >mem, delei-
• ,.:•• im . fa e n d o
( S i L v i i n i. DB L I M A )
o amor era o primeiro frueto
tud i o m a i s c o m a q u e l l a s f a l l a s t r a n s i u *
u i i d >. n e s t e
c o m o a b e l h a s a d e j a n t e s , qu
prompto». trj t e v a l l e d e l a g r i m a s e l u t o ,
N ' a q u e l l a fertilf 1 ul i d o te, e m n o b r e
Pei i ; • ind i. t e o e l l a o c o n d ã o m
cooperi io d i z e i r i v a l i d a d e , a f e c u n d a bel* prei losa d á d i v a i eleste
: nar n u m a r a i n h a aUiva. n ' u m a s e n h o r a
leza dn m u l h e i brazileira
feudal h a b i t u a d a a ser obede< i • • ivos ou Sol que expira num raio de alvorada,
, C o m o a d e n e n h u m a o u t r a r a ç a , fella 6 a p u r a es-
n'uma gatinha blandi n umlei cadente estreita que u m m o m e n t o brilha,
s ê n c i a lia c a i x ã o , e, n o Beu s e i o f o r t e , a r e l i g i ã o d o
A m o r g u a r d a tod • i d*uhi c u l t o . a m e n t o l e n t o , a s fibi i l h a • • telrlf a d a s
i l u z ; e d a s ••-• si t i n h a s d e m o r r e r , filha adorada,
O seu typo • • com ertante d o s
vermelhas os dentinhos resainda laia c a r i - p a r a q n e foi q u e tu n a s c e s f e s , ó filha ?
m a i s b e l l o s d e t o d a s a i o u t r a i, fez. ja n a s e -
gunda i pero d'um dos d o s a , mais m e i g a q u e a m u l h e r po ella resu*
.nii t dei r e t i d a a o • I d o s T e n r a flor e m b o t ã o , m a l c o m e ç a v a s
m a i o r o í l y ricos p o r t u g u e s e s , a q u e m t o d a v i a u m e x c e -
p c i o n a l a m o r s e i via o s i n s p i r a t i v o a en . inh i • d a d i v i - i da l l u m i n e n í e ! Elle a eiiibaUamar a minha vida, logo
n a [ l a m i n a ; t a n t o q u e a o i n v o c a r a s u a foi raasura e x u - cvi >ra, c o m i u m a b r i s a d e p e r f u m e s , u m a b ira i n t e i r a ,
. a i d i a v i v i d ). '-, a t r i v e z o a f a s t a m e n t o n o t q m p o p é r f i d a a d ò r te e n v o l v e e m c i n z a e l a v a s
iluptuosidade
nas c o n s o l a ç õ e s , a penna cahe-nos ante a s u a o u n o e s p a ç o , .. e n l e v a d o r a i m p r e s s ã o fina p a r a s e m - c o m o um c y c l o n e súbito dc fogo,
soberana realeza, e i deixou pre.
. . . A ' i h o r a d a m a n h ã , o vn e - p r e s i d e n t e r e t i r a - E n ã o v a l e u , p a r a O d unar, q u e e u d e s s e
. : na v i b r a ç ã o a s c e n d e m a o s l á b i o s t r e m u l a n d o :
a Vou r e t r a t a r a Marilia, a M a n h a dos m e u s . va-se d i palácio d o Cai i d e . I n a u g u r a n d o n'essa noite, tudo c, c u r v a d o s o b r e a tua face,
E vemo-nos c o m esse poeta, que muito \ d e p o i s d e t e r c o n v e r s a d o c o m os d i p l o m a t a s esti
rios d c p r a n t o s o b r e ti v e r t e s s e ,
q u a n d o a m o u e q u e m u i t o a m HI m e s m o q u a n ros e com os h mnens de letras brazileiros que • mais
íreu, andar d e p o r t a e m p u t a m e n d i g a n d o • nados dõ que nos e m Portugal — são< ,i. chorasse !
d o s m a r e s , d o a m o r , fia d e f o r a m c o n v i d a d is p a r a t o d a s a - g r a n d e s s o l e r a n i d a d e s
u n t a s m a i s ricas e- m a i s r a r a s , p a r a a o c a b o n o s r e n - e u p a i z Q q a n d > e l l e d e s i Ia N a d a p ô d e i m p e d i r q u e , e m f i m te f o s s e s . . .
d e r m o s ao d e s a l e n t o de i a p a r a r a intra- a s ( U m a s c o r r e r a m a b u s c a r a s s u a s sortus, ao vestiá-
ias. na verdade, apenas
d u z i v e l b e l l e z a d a m u l h e r brazili rio.
Q U v i a m - s e na r u a v o z e s dc. c o n l u i a n d o , b a t e r d e em beijos de a z a s , rápidos e doces,
Marüia era unia r e l p l e n d e a c i a d ' a q u e l l e solde
O u r o P r e t o , u m p e d a ç o d o c é o A.i m a n h ã s a n e ti ficada i r o n h a s . S o a v a e s t r i d e n t e u m c l a r i m , ati- por eata teçra vir r o ç a r a s penn-a
il«- M i n a s , M a s , q u e f o s s e o c é a d rand i na noite u m a m i n c h a rubra.
tio R i o G r a n d e o u ' l o s p e n d o r e s d i [Mantiqueira o c é o A s senhora adas do palácio pre-
q u e c o l m a s s e o tugjurio d e M a n h a , s e r i a s e m p r e h e m sidencial, ainda a t e m p o dc ver o dr. Manuel Viçtorino
u m a mulher brazileira, e isso bastava para trazer o c u - r o m p e r por e n t r e a s a l a s d o s a s p i r a n t e s d ' a r m a d a c
corpo de marinheiro, que formavam uma -uarda de
Mosaico
nho v a g o — p r ó p r i o ás c o i s a s d i v i n a s — d ' e s s a r a ç a ,
cujas mulheres, embora se vejam muitas vezes e se h o n r a , d e s d e o portão a o c ó c h e d c oito m o l a s , para o
s a i b a m d e c ó r , n u n c a >c p o f l o m c o n t a r , n u n c a s e d e s - qual crescia o povo delirante. •

c r e v e m ; e n o e m t a n t o , v e l - a s u m a s o voz b a s t a p a r a Mal a m u l r i d ã o o viu de pé. n a c a r r u a g e m , u m v i v a 0 c o n s e l h o m u n i c i p a l d e u m a c o m m u n a impor-


que não se e s q u e ç a m m a i s . á Republica estrídhlou, unisono, que m e disse quanto t a n t e d c u m d e p a r t a m e n t o , n a E r a n ç a , m a n d o u cons-
a q u e l l e p o v o s e n t i a já o o r g u l h o - d a s u a c o n s t i t u i ç ã o truir u m b e b e d o u r o p a r a Oi a n i m a e s e para que
D e p o i s , d e s c r e v e r é preferir um s o Im-
hvre. 0 vice-presidente, descoberto, agradecia, lios n ã u s e i g n o r a s s e q u e o s l o u r o s d e s t a c o n s t r u c ç ã õ lhe
porta b u s c a r u m t y p o . M Í S , qual.' Meu D e u s 1 se e l l e s
itavám lenços. As charangas t j e a v a m o p e r t e n c i a m I n t e i r a m e n t e , m a n d o u g r a v a r e s t a s pala-
s ã o tS i d i v e r s o s e t o d o s t ã o g l o r i o s o s c o m o a
hymno brazileiro. vras :
gem alagada d se cada talhada de
// fouro do Conselho Municipal.
t e r r e n o s p a r e c e ter c a p r i c h a d o u a e s c o l h a d a U m a dama p a s s o u - m e a s u a sortie, para s e
plar d a s u a raça, c o m o a o e s c o l h e r o.perfumi a c h e g a r ao p a r a p e i t o .
boi e x t r a n h o d o s fruetos, a diflusão d a s s u a s b a h i a s , Coberto de fljres, o c ô c h e r o d a v a vag C m e m p r e g a d o d o m i n i s t r o d a f a z e n d a chegou
o talho dos seus morros, a esculpturá das suas arvores. p e s a d o de t r i u m p h o , p a r e c e n d o empurrado u m a s e g u n d a - f e i r a a o m e i o - d i a . na s u a s e c r e t a r i a .
E m c a d a p e d a ç o d o c é o . d i r - s e - h i a qjxe 0 s o l t e m u m a pelo povo. Viam-sc no ar mãos convulsionadas — A g o r a i q u e c h e g a i p e r g u n t o u o c h e l e ; par-
a l c h i m i a differente, p a r a q u e n o m e s m o paiz, a pai . i chapéus, lençose um clamor de enthusiasmo que motivo demorou-se tanto ?
d a s g e s t a ç õ e s c o n t r a d i c t o i i is d a n a t u r e z a , a s s i m n o s Üatia-se c o m o estriflor d o s m e t a e s . P e ç o - l h e mil d e s c u l p a s . . . h o n t e m e a fui as
d ê a l i u n a m u l h e r i n a n e i r i n l i a c o r a v a s s Lllagen Já se h a v i a m s u m i d o a o l o n g e a s l l a m u l a s i coriidas,..
c t o r a s n o o l h a r n e g r o , a p o l à u m a n y m p h a ni lates dos lanceiros, q u e ladeavam o c ò c h e , seguido
o l h o s a z u e s , d e s u b i d a s e s p a d u a s , q u e [fera a n d a n d o — P o i s s a i b a , m e u c a r o q u e o s e m p r e g a d o s nã)
p o r - u n i a o n d a v o l u m o s a d e viteis q u e ficaram ainda s ã o p a g o s por c o r r i d a s , m a s s i m p o r h o r a .
h a b i t u a d a s a o c a r r e g o da amphoras. durante minui um férmito g e r a l ,
Esta é a subtil filha ande. i s t i n d o ai l u c i l a p o d è r o í a m a n i f e s t a ç ã o <la c o n -
Conserva no olhar d e mula d e s b o t a d a lumin ii nacional ao s y m b o l ò da sua democracia N a i l h a d e J a v a c o n t a v a u m v i a j a n t e , n ã o é pre-
frescura suave e a r o m i t i c a d o n e c t a r d j R h e n o , Mas, r e c e m n à t a , fiquei a b s irto', p e n s a n d o n o j ú b i l o que c i s o ( p i e s e j a a f g u m n a b a b o , p a r a q u e s e t e n h a uma
os seus cabellos, nem sempre evitam q d e v e b a n h a r a a l m r d u m p o v o uu e l e g e r u m c h e f e d a c e n t e n a de c i e a d o s .
sol que o pampeiro, passando no s e u furacão revolto, sua e g u a l h a , . . — A s s i m , d i z i a e l l e , s ó e u t i n h a s e s s e n t a e aSÕ
os e qrespe. D e s p e r t ó u - m e d*esse s o m n o c m b a l a d o r , u m a v o z e r a m u i t o , p o r q u e a i a d a p r e c i s a v a d e q u a t r o para o
O u t r a s v e z e s , a su :. c o m o u m h e m e d e c i d a de ternuras . grog..
irueto q u e p e n d e s a c i a d o dc luz, s e g u r a a i n d a o á u - — «Mi dá a m i n h a c a p a , mi dá ! . . . • — C o m o ! q u a t r o c r e a d o s p a r a p r e p a r a r u m copo
r e o resplendor, m a s os o l h o s , talvez de tanto ÜU f o s s e o c o n t r a s t e d * a q u e l l a v o z d e a i i ] o r o m o d e gro^' ! e x c l a m o u u m o u v i n t e .
a q u e l l a s m e s s e s e t e r n a s di esfuziar d u m a multidão vibrante de civismo ou tosse Çois e n t ã o ? U m preparava a á g u a quente, o
vel do m e l . A s s i m , ella é o frueto divin ella.*tivesse, r e a l m e n t e , u m a b e c a de o e i e i d a & e g u n d o d e i t a v a o a s s u c a r , o t e r c e i r o b o t a v a o rhum e
z a r r a e n x e r t i a , o e q u i l í b r i o s u b l i m e d a fl LCid /. d a s tjue e n c h i a d e l v r i s m o o c o f a ç ã ò , &S s u a s fali. 0 quarto bebia tudo p o r q u e e u detesto os grogs.
laças hybernaes c o m a excessiva impei r a m n e s s e m o m e n t o a u t h e n t i c s e c e u s d e •.
g e n t e s d o s t r ó p i c o s , a paz a l m i ; OS p o v o s ethereos, que embebiam a alma d'uma espiritual
d o «L*1O a r e t i c o d o s filhos d o sol a r d e n t e . P o r isso volúpia A h y g i e n c antes dc tudo.
l a m b e m a s u a figura s o b e r b a , q u e a p r e s e n t a a e t e r n a Ella congraçava todas as essências d'esse typo — S e n h o r a ! S e n h o r a ! , . . J i p a c a b a d e morder
i r a g i l i d a d e d^s d e u s a s i m m o r t u e s e a l e m ideal de mulher, que é a flumineuse. A fluminense : u m h o m e m na r u a .
loiras das e s t a m p a s , que é todavia a m e l a n c h o l i c a e x - M o d e l a ç ã o est n t e a n t e , q u e t e m a espiritualisada — U m h o m e m I de q u e e s p é c i e era elle ?
p r e s s ã o da f e m i n i l i d a d e i m p e r f e i t a * p u iue s o b o s e u limpidez d'uma e s p e l h a d a ribeira, cujas á g u a s se — U m pobre diabo, m i s e r a v e l m e n t e vestido.
c o r p o d e n e v e o s*i»yiiLine Inqui-çt-a refulge ; am sensualmente donda a onda, tocadas d'uma — P o b r e a n i m a U i n l u ! L a v a - l h e a g u e l a já e já
agitam!- ás efhprézaá hi le v o l a p i a s q u e v e m d o S o l a s e S p a r g e l a d a s com água a vinagrada.
E i l - a , e n t ã o , a r r e b a t a d a p e l a p o t r a d e a 1-rÀpetu >• iriede I n / : Pequenina,-o seu b u s t o p r e
i r e m e c e u d o d e i n t r e p i d e z e d e g-oso a « a d a v e r g a s t a d a a l e m b r a a s p é t a l a s d a s g a r d ê n i a s c a n t a n d o a g l «ria
do p a m p e i i o n a s suas faces velludinòsas, onde ie p m i m a d a . O c o r p o u e x i v e l a l o n g a - s e m a n -
g u e t r a n s p a r e c e c o m o a s m a n c h a s r o s a d a s d u m frueto
a m a d u r e c i d o . E . c rrendo ao i naves
samente numa linha ondulante e graciosa, q u e
espraia n u m a cheia de amor pelos seiss pod
se MOLDES
i m m e n s a s <ia campanha, e l l a d i s p õ e d a m e s m a criunv b r o j e c t a n d o a g l iria d e f e c u n d i d a ^ d e s s ã s , r e s v a l a n d o
-jihante p e r f e i ç ã o e d a m e s m a g r a ç a , c o m q u e n o s of- b e l o d e c l i v e lento dos íiancos n u m contorno macio e
l e r e c e a t r a b a l h a d a c a i a doHt-i.-v c h e i r o s o e a c o n T e m o s a s a t i s f a ç ã o d e c o m m u n i c a r as
harmor.i s o e a d e l g a ç a n d o - s q d e p o i s c o m o a h a s t e d e
a.os s e i o s f o r t e s d e m u l h e r a m p l a m e n t e f e c u n d a o fu- n o s s a s g e n t i s a s s i g n a n t e s c l e u ras q u e ,
u m l y r i o . a t é ir e x p i r a r u o b a l b u c i a r d e u m p é .
turo guerreiro d e s a b r i d o , e m b a l a n d o - o ao r y t h m o da apezar de nosso silencio, continuamos
D u m a n u c a p r o v o c a n t e , feita para escrinio de
s u a v o z d e fada, a r f a n d o e m l a n g o r o s a s cad cora o n o s s o s e r v i ç o d e m o l d e s t a n t o d A
iroar-lhe u m a cabe-
que vem biter na nossa alma d'um grande mar de i o d e q u a l q u e r o u t r o jornal,
•artistica d e b o n e c a ; c d o i s o l h o s o r v a l h a d o s ,
leite tepido a e s p u m a fulgurante e magnífica. p a r a e s t a c i d a d e e p a r a o i n t e r i o r d a RepubJjj
muito g r a n d e s e i n q u i e t o s s e m p r e , n a c nstante preo-
H a u n s b o n s trinta a h n ò s temos, nos incumbido
E e s s a d o ç u r a n o fallar é o t r a ç o d e u n i ã o la- . de se libertarem d*aquellas p a l p e b r a s d e
v r a n d o a a l l i a n ç a d e t o d a s a q u e l l a s d i s s i d ê n c i a s da d e s s e s e r v i ç o , c o n f i a n d o 0 s e m p r e a p e r í c i a d e verda-
y e i l u d o a l a g a m de luar u m a fronte hellei
i a r a q u e s u r g e d i f f e r e n t e e p i G a d a c a n t ã o d e dl deiras artistas e m matéria de cortes.
N u m a bocea quixosa c u'uns d e n t e s l a c t e s c e n t e s
uatuieza. 1'ii'noias a q u e m c o n f i a m o s e s s e
Vem r a i a n d o a m a n h ã d*um s o r r i s o p e r p e t u o , C r e a
trabalho mais h a b i l i t a d a s m e s t r a s n o assum-
N o s l á b i o s da inulh(;r b r a z i l e i r a , e m p e r p e t u q : t m a i l e s e d u c ç ã o , p o s s u e todos os m o t i v o s para o
jlirece d e b e i j o s , e s s a p r o n u n c i a a l a d a , p m b e b i d a d e p t o , n o q u a l n ã o t e m e m o infronto*
./. i •; t o d a s a s ! u b l t m i d a d e • d a P u r e z a
iOlavei c a l o r ^ e s c e n d e a u m a v o l u p t u o s a - uavidad.e, N u n c a r e c e b e m o s rei l a m a ç ò e i i . n i n a o s e r v i ç o da
p.na a ; \mi>i.
a u m a h . o raonia e n e b i i a n t e q u e sui ui ra . m a i c a s a e c o m u f a n i a p o d e m o s a s s e g u r a i q u e e s t a r a o s ha*
SÍJ a y e m o s n a m a . d e i x a - n o s a i m p r e
e mais lascivaque o a m a c i a d o s dos fulcos i h i l iiaili. , ui.os exigenti
p a s s o u | " i Hf • • u m a p a u ieil e , l ã o <
il'aguafaiscante, que omafulbni • ' q u e t e n h a m o s r e c e i o d ç q u e n o s v e u h i m d a i lif
a m o s l i .'•. u s v e : lidoi i da ou
noa caulf-s e x a l t a d o s . Ia-' u m a bal ador- a i p u n 11 i.oiii g o s t o , n e m u a m i d i c i d a d e d e n o s s o s p r e -
a com
mecida/ ipe, um ços
p l í c a d a s c l e n i ia f e m i n i l d a e l e j i LÇ «.
l a v r a d o mai;aviíh->->> ÍI.HIO poi E t o d a a s u a figura d e m u l h e i r o b ü s l h , escul Para o presente QU cemos ;
que volitam de c o n c h a s de n u fumegando volupias; e ao m e s m o tempi i c o m a flexi
:•.". Si Matlnée
ldla-no:. is d o s o n h o d e z d ' a m í d o l o Ac d e l í r i o s m a g n é t i c o s , s a e l a v o c a -
N. 5 - Saia em pregas
J i e m e n b - s , d e s a u d a d e s a c a r i c i a noi i o m p * a t e d e ú i n a r e d o m - i d e p e r f u m e s , que. a s m ã o s
N. 4 Vestido g ê n e r o alfaiate
s e d a , t r a n s p o r t a *cx>9 a um i • ii n a s p a r e c e m d i s t i l l a r , p e r f u m e s [>eni ti iS.^oo
io, c o r p o
a m o i s e m a n t i v e s f e i n viola lios ; tanto que criam a suspeita le
densuçã' q u i n t e s s ê n c i a s d e h b r v a s virtuasas. para ella colhi- Os l e c a d o s s ã o ic. • >; i o d e s t a folha,
K l e l a d a n ' u m a grai d a s n a s m a t t a s v i r g e n s d o s e r t ã o . U m dfemonlo I i m p o i t a n ç i a i. a p a n h a r o pe-
aquella qatun uma Rainha 1 dido.
b m a, e x p r i m i n d o a rin-iclii muU rtoo pura o prm**l*'°
(Da obra: i da arte do Brasil, poi • 1-. | > U l*U « - U l l .1 llll»

........ i
gUu;«
M DE NOVEMBRO DE I-HM * RST*CAO («npplrmrnl.i Illdrnrl.. XXIX ANNO N. 51 fil
mry mais rigoroso, tranhari.i com ti ca o pii muito novo, q1 ; ira doutor, porque o pai o
FADINHA I
meiro prem o, se n a q u e l l a e p íca [1875} se lembi
de abi li no Rio de faneiro um concui
considerava o Malent i d\ famiil
A in a n o r a d e quarenta o. cinco i
l i - u i m i n 1. • m e n t e com a filhfl
V u m a p q u i n a i asa do Eu [enho N v o habita - a Todo o corpo se compadecia ro-n a cabeça sei porque phen >tnen i im casal tàf»
em companhia dos pae J, uma da moças mai esvelta • em • >ai alta, riibu l 1 em ei . irdi, c a feio (porque o Raposo, coit i d o I ei favore-
•' Rio de [anetro. fi irmãs apresentavam um 1 e ctraoi dln 1 cido d i n iiui'1'z i • ahia aqti
Como houvesse nascido a a de Maio, e a mãe de linha-., nau falando nas mS >s e nos p tj,u a piella i .c Mura esf ulpini ai. i |Uell
fosse muito amiga dos santos, recebera h a pia bapti modelos, Noti
mal, por simples indicaçâ » da folhinha, o n une de 1 irado p irei erel, talvez, di endo |ue F pi in. ip ilmente o ultimo o futuro doutoi
Matai.li . entretanto, olsiguem a conhecia i 1 eunia a ei • es dotes matei 1 les ti n .,.,•• qualidades orelhudo, enfesa lo. anemii i ante.
nome. poi? desde o 1>- rço comi r a i a m todos de ( asa a da alma ; entretanto, a verdade • que era boa, Nào contente de
chamar lhe Fadinl a, corruptela e diminui ti vo fie Ma* afiei tuosa, subml a e compasi h L. Tinha .1 sua |i mia :as com os santos do seu otatoii j particular, I» I
talda. de vaidade, mas que outra mulher nâo a teria se fosse na — assim se chamava a mãe de Fadinha— ai
E b r m lhe assentavam aquellas ires syllabas, tão bella assim ? constantemente pelas egrejas. aflorando os de fora.
porque a moça, aos iS annos, possuía todos os enCan - Duas coisas a desgostavam: ter nascido a 2 de N o seu foro intimo invejava a filha, revoltando-se
tos que teta nu devem ter as fadas, e na sua belle i Maio e chamai se Mafalda, quando poderia na contra o singular monopólio que a m o ç i recebera da
limaria havia, realmente, qualquer co i o d e ulho e se chamar Amélia, — e nâo ser lica, natureza c j m o uma dádiva e s c a n d a l o s a ; entretanto,
sobrenatural e phantastico. muito rica, paia fazer valer ainda mais a sua I Fadinha era toda a sua ambição de fortuna, toda a
Morena, desse moreno fluido q u e só Murillo e n - sura. Entretanto, confirmava-se alegremente com a rança d e melhores t e m p o s . O seu sonho e r a
controu na sua maravilhosa palheta, - de olhos negros precária condição de filha de um empregado publico a de um argentario, pois que o não poderia ser
e humídns n a r i n a s dflatad is. lábios grossos mas gra - subalterno e paupérrimo. de um príncipe.
ciosamente, contornados, abrindo-se • de vez em Paupérrimo, sim, porque o R i p o s o chegara a o s Se o Kaposo não fosse um chefe de família á s di-
q u a n d o para mostrar os mais bellos dentes,— cabellos cincoenta annos simples official cie secretaria, sendo reit IS, essa mulher tel o ía dominado, usurpand I toda
r . e g i o s c o m o os olhos, abundanles, Ligeiramente on obrigado, para agüentar a vida, a empregar os seus a auetorida le n i l a r ; felizmente elle batia-lhe o p é , e
deados, apanhados sempre com um desalinho esthe luzeres escrípturaado livros c o m m e r c i a r e s , n'uma não consentia nada que lhe não agradasse.
tico, deixando ver duas orelhas de um desenho tã ) padaria, ora n'uma venda, ora n u m a casa de p Mas a nossa bella Fadinha tem um n a m o r a d » .
impeccavel (pie fora crime cobiil-as,— e todas essas nhores. \V tempo de a] rjsental o ao leitor,
partes completando-se umas ás outras no oval h a r m o - F a d i n h a r.ão ora filha unira : tinha dois irmãos A. A-
nioso do rosto, h a d i n h a , por unanime deliberaçã > A > mais velhos, arrumados no commercio, e outro. (Co t'inht
X <—>-<—>-<—> + + <—X—><—>—x

i NINON DELENCLOS í
I
A
|
V
I
A
escarnecia da ruga, que iaraais mi ii macular-lha pi. 1
(It-riit*-. J :\ pasmava doa BO Bi - conserva va-n-e jo
bella, atirando sempre oi -.tedaçi il;i saacei l í
ti-iii.i que rasgaraâ caraüa Tem pi uj;i foice embotava
lobre --tiii encantadora physionoima, lera que nunca i
deixaese o menor traço.«Muito rerdeaÍQdaUvia leobri- •*•*-
otftfUMERlE ÍKOTlQUc Ú
E. SE1TET •4-Septembre.
95, « u e du A-Septembre. 35
3 5 ,, PARIS
PAI M
Racahout
|
V
gado a dizer a velha rabugeato, eu um a raposa de Lafoiv |
taine (ÍM-JJ il•••• uva-, (•;,(,• segredo, queacelebre<• egoísta V
WÃODEPAPA doJ , iI,e
1 du d a p i e , d e pi-foi ijie DELANQRENIER
I raceimjauiuia confiara a quem quer que fosse das pessoas I f. J;1"JT'eü->a-1
por mutü d s
l ' 4 f O í l e s C r c I a t H , - p * embranquece,
A daqnelía época, descobrio-o o Dr, Leconte entre aa folhas *y
| de um volume de V ti, ansciim 3 epidertue, iuipodu o d-.-siriJu us fnein
V Busay-líabulin, que fez parte da bibliotbecade Voluiree Alimento Completo
I i- actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
*
|
NINON, VAIMIN LEI ONTK,MIU du4Srptcmbre,SllíParis.
Esta casa tem-no :i disnoeiçfto daa nossai elegantes, sob UM NARIZ PICADO ^ r " agradável, leve e facilmente
V r. nomedel LI: 11 \i:l.l i: \t DENINON,a**iiu no com cravoatorna a recuperar rros br«n nra|iríniitiva assimilável
I aa receitas que d'ella provém, por exemplo, o o MI tu cores liíiSH por nifio -Io A u f i I t o l b o s ,
pro'1-icio «cm igu d c muito contrafuiio.
IUVKT I)K NINON CUIDADO COM AS CONTIIAKA-^Ç^KS d verdadeiro RACAHOUT
pó de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos^olhos dos ÁRABES Dclanercnier é o
L e S a v o n C r ô m o rir, l - T i r i o n k
deve-te servir 'la l<'l«'iii> íi-e- l r-rlif* pú dc
espacial para o rosto que limpa perfeitamente a api
derme mais delicada sem alteral-a,
«noz feito -lotii fniclüH ejcnii o«.
H|eihor alimento das GrianÇas
LAIT DE NINON
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroi.
iminwiWiiayiiiniwiMii mm 1 idade .Ic ; a 8 mezes, c prin-
Entre ".t prod netos conhecidos e apreoiadoa da PaRFU- r cipalmente no periodo do desmamar.
MERIE NINON contam-se :
LA POUDRE CAPILLITS
'X'HífiÍ 0?1ÍA^^ -p.MUI MC recommendadoásmães q u a n d o
que faz voltar o-i cabellos brancos á eoi natural e I- ...ui „,• "r"S""r o rerrailaR emprefl tli'l - H( , * dão de mamar, aos c o n v a l e s c e n t e s ,
entíste em 12 cores ; > CExtrait Cuniilaire des Beneaictms '{ aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
S i as: -x.7 i c rSi « > x_7 • * «r : • a . • • c t i i c da Mont-Majella, qae Iwubeiu Impada < todos os que precisam de fortificantes.
qne augmenta, engrossa <• brune aa pestanas e oa mtter* q'ie rai mi e qtli- Bquctu Lr-ili- os.
v
ellios, ao mesmo tempo (pie dá vivacidade no olliar. E.SENET,âdni:niitnii!Qr.35.R.,u4-SeD!e,7:bre,Paris < Ir a marca verdadeira
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
para finura, alvura brilhante daa m&os, etc, etc.
c
4 - N À O ARRANQUEM MAIS 1 DELANORENIER-PAR1S
nrani exigir « verlllc ir o uomo da c m e o endereço lobre
o rotulo pura evitar ns omtiaçoea e l"n,lr-,.n a om
X—<—>-<—>-<—> + + <—> — <—><—> —
J M A—a-H 01 dentes eatragRHoB.* u^e-os^hran-^-aei-i-o*" <
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Pós adherentes e invisíveis
i íniças in novo mndo porque se i»m|
estes pós eotniiiiinicuni no rosto uma mara- ~ '
PERFUMISTA
da RAINHA dlNCLATERRA e da CORTE il.i RÚSSIA

• P A R I S I—
PARIS vilhosa e delieiuln 1" llezu e deixam um
perfui le exqui ilá suavidade. AI-MH .los
brancos, de notav«l |iiin.'/.a, IM outros de AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão qualr itize.H dilTeienle^, ItHchel e l lusa.
desde o mais |i illido nlé i ais colorido.
Evitar as Imitações " FalBificaçÕes Poderá pois. eaila pessoa escolhera tôr que AGUA da T O U C A D O R Royal lloubiganU
AGUA dc C O L Ô N I A 11,,,.. • j.,1,- Itu.s, .
mais lhe cuiivciilia ao rosto.
Le Trèflo Incarnat EXTRACTOS PARA i.ENÇOS : Vlolelle Ideal*!
Perfume

Eosiris
do Moda

PATE AGNEL Royal lluubiaaiil, l>au .! I , . . . ' „ . . . Moskari, íris blanc,


I.i' l'.iifiiin lmp<fri a , M i l . i . \ l u I I . i . i l .n. t
l i " ] " II ll l l l l - ' .-. I .1 I 14,1. II . .: , . . i ,
Ho) ' ! Illoiiliia, J.M II |
Clrofli . . Corydalis, UniUon d l
,
i. i n e ,

Amygdalina e Glycerina
tien brana SABONETES : l i | . l „ l , ,
Senteur des Prairies ni,a,ei a a in .1- .ri-,-.-.:-,. . Cieiro. Irrita- I o» i ri D ••• ili , L a i l d
PÓS O P H E L I A ,
ii a lloubiram
ç õ e s e Comichoes t,,r„>in to-a iiueliittltirta;
prtn 'i • i nlidez i PÓS P E A U D-ESPAGNC.
Violettes dc Parme transparência ás unhas. L O Ç Ã O V E G E T A L , pa
PÓS ROYAL H O U l l u

AGNEL, Fabricante do Perfumes


Dentifricios Mao-Tcha 1G, Avenue dc 1'Opéra, Paris. PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
1
U* 11 DE NOVEMBRO DE llll» A E S T A Ç Ã O (nnppleneiite IlHernrlo) XXIX ANNO N. ii
|.'l D E N O V E M B R O D E 100(1 A ESTAÇÃO ( ui» Htterarlo) XXIX A N N O N . 21 •ÍT

_A-S n o s s a s gravuras c a d a a n n o o n u m e r o d o s s e u s v i s i t a n t e s se t o r n e
O SOMNO
m a i o r c m u i p o u c o s ,los q u e alli v ã o u m a vez,
deix im de I.i .nli.ii . u n i u . i l m c n t c . < I BOmno restaura as forças, imprime-lhes nova
Dos banhos de mar na Itália energia o reanlma a actividade do cérebro e dos sen-
tidos.
O q u e o L i d o na beiro d o A d r i a é para V e n e z a , Quanto maior tem sido a fadiga, maior é a neces-
.• o u t r a s c i d a d e s da Italin s e p t e n t r i o n a l ] O -PTAISTO sidade do repouso; e o somno insuficientemente abate
L i v o r n o e V i a r e g g i o s ã o p a r a o sul da m e s m a e e exgota as (orça ; m a i também, quando
Febril, nervosa, exhau-Ua. ella cosia
m u i e s p e c i a l m e n t e poro o m u n d o da m o d u ,1 Fio mente prolongado, entorpece o corpo e embota e es-
Ferindo os dedos no trabalho insano; pirito.
r e n ç n , R o m a e N a p o l i s , n.'io o b s i a n t e haver al'i T i n h a só um desejo : e m um piano:
P o r isso a pobn- nem síi|uer dormia. A duração do somno deve ser regulada t e g u n d o
g r a n d e s imitia de e s t a b e l e c i m e n t o s b a l n e á r i o s . a edade, o t e m p e r a m e n t o , o sexo, o gênero de vida.
L i v o r n o t e m , a l é m da v a n t a g e m de s u a s s o b e r b a s G a n h o u chorando a insólita quantia. e t c . Sem que possa formular se regra absoluta, é
p r a i a s , a da p r o x i m i d a d e da g r a n d e c i d a d e e as Depois de dias b ngos como um a n n o , certo que em geral convém : io a 12 horas de somno
da l a c i l i d a d e de c o n d u c ç ã o o q u e n ü o a c o n t e c e Que lhe exibiu a usura de um lyranno ás crianças pequenas ; >i a segunda infância ; 8 aos
em L i d o o n d e a n ã o ser o transmay us o u t r o s Judeu <|ue nessas illusões n ã o cria. adolescentes ; 7 aos adultos. Os velhos farão bem se
v e h i c u t o s s."u. d e s c o n h e c i d o s . Quando afinal á escura água-furtada dormirem menos que 7 horas.
Veio adornar o mimo cubiçado. O somno da noite é muito mais útil e reparador
L i v o r n o a l é m d r s o pi Gi m d - H o t e l » ,
Como a rosa n u m túmulo plantada, do que o do dia.
o a f a m a d o p a l á c i o Kiibricotti, u m d o s m e l h o r e s
b o t e i s .I.i Itália. C o n s t r u í d o '., beira m a r e afas- Com o seio ardente, o rosto desmaiado,
t a d o .la c i d a d e a p e n a s a l g u n s m i n u t o s , elle é o Ella pousou-lhe a m ã o enregelada
H morreu a s o n i r sobre o teclado.
render-vous dos b a n h i s t a s , d o s h o m e n s mais ele-
gantes e interessantes e ao m e s m o o mais attra- f iuiMARÃES JUNIO». Supplicio
h e n t e sejniir d u r a n t e o dia na q u a d r a d o s b a n h o s ,
b e m c o m o à n o i t e em q u e os s e u s g r a n d e s s a - Como Sisypho, a victima da lenda,
l õ e s se e n c h e m d e p a r e s d a n ç a n t e s e q u a n d o as O annel e o dedal A rolar o rochedo da montanha ;
Tendo escripta nas faces a legenda
bellas c o n d e s s a s i t a l i a n a s , a o s o m d e u m a m a -
O annel disse ao d e d a l : Da existência infernal, escura, estranha ;
gnífica o r c h e s t r a e n o s b r a ç o s de s e u s e l e g a n t e s
c a v a l h e i r o s d a n ç a m a p a i x o n a d a m e n t e a valsa. E m — Tu nunca vais ás s a l a s ; E n t r e g u e á lueta colossal, tremenda,
geral o t e m p o a h i é g a s t o e m u m p o u c o d e co~ de inveja, com razão, do meu valor te ralas: Que de sangue vivaz as mãos lhe b a n h a ,
quetlerie na . l a n ç a , na m a i o r i a d e se e n l e i t a r , e m compra te preço vil. mesquinho é o papel, t r g u e n d o o fardo á alcantilada senda,
travar r e l a ç õ e s i n t e r e s s a n t e s e talvez t a m b é m a que fazes junto a mim — car.>. brilhante annel, Sem nunca interromper lida tamanha ;
se c a p l i v a r e m c o m g r i l h õ e s m a i s d o c e s e m a i s — Traste de luxo vã"\ do teu valor não falir.-;.
(o dedal respondeu) pois tudo <manto vales Assim, por entre os cardos da existência.
d e l i c a d o s . N o e s p a ç o q u e d e c o r r e e n t r e os ba- Ergo offcgante. a ríspida eminência.
n h o s de m a n h ã e a d a n ç a á n o i t e , b a o s g r a n d e s nunca valerás, si eu e, agulha minha irmã
levássemos também vida ociosa e v ã . — Como um supplicio atroz, duro rochedo :
p a s s e i o s n o b e l l o p a r q u e q u e se e x t e n d e ao 1 ingo
O annel não replicou. P u r a verdade ouvira. U,n grande amor. Abranda te minh'alma !
da c o s t a , p a s s e i o s d e c a r r o , e x c u r s õ e s para o
T< ma pois um dedal, em vez de annel, Elvira. Cessa, douda dlusão ! Oh, dor. acalma !
b e l l o P i s a . para F l o r e n ç a e as b o n i t a s m o n t a - F a l o beijar a irmã de dia e ao serão,
n h a s da T o s c a n o . N e n h u m a s o c i e d a d e e u r o p é a Coração, não reveles o segredo !
verás quantos anneis taes beijos te d a r ã o .
se t o r n o u t â o i n t e r n a c i o n a l c o m o a ,1a Itália.
Km n e n h u m a o u t r a a r i s t o c r a c i a ha tão g r a n d e BRUNO SEABUA, DAMASCEXO VIEJ tA.
n u m e r o d e c o n d e s s a s e fidalgas e x t r a n g e i r a s . Eni
u m b a n h o d a Itália a i n d a ninguém morreu
a f o g a d o n ã o se s a b e n d o a o c e r t o se isto é d e v i d o
á h u m a n i d a d e o u a o d e s e j o d e se o b t e r u m a m e d a -
lha h u m a n i t á r i a q u e I a / e m c o m q u e os s e n h o r e s
da m o d a t o r n a r e m g r a n d e i n t e r e s s e na s a l v a ç ã o
da vida d o p r ó x i m o . N ã o l o n g e J e L i v o r n o , u m
p o u c o m a i s a o n o r t e , existe a o l o n g o da c o s i a
p o u c o Í n g r e m e e a r e n o s a , u m a g r a n d e li.nesta
d e p i n h e i r o s e n o c e n t r o d e s t a jaz a e n c a n t a d o r a
V i a r e g g i o , talvez a m a i s p r o c u r a d a na e s t a ç ã o
haln.-ar. T o r n a - s e ella n o t á v e l p e l o s s e o s b e l l o s
p a s s e i o s . K'um quei i.to buen retiro d o s B o u r b o n s
i t a l i a n o s e a i n d a hoje 1). C a r l o s t e m alli u m a
e x p l e n d i d a v i v e n d a , cujos g r a n d e s p a r q u e s s ã o
periodicam-nte franqueados aos banhistas. O
; u ; t o r n a agi . u l . i b i b s s i m a a p e r m a n ê n c i a em
V i a r e g g i o . s ã o a l é m d o s b a n h o s , os bellos e s o m -
b r e a d o s p a s s e i o s , os p a s s e i o s d e c a r r o s n o C o r s o
e as e x c u r s õ e s aos c a m p o s . E m p a r t e a l g u m a da
• falia o c o r s o na Itália é tão a n i m a . I o , t e m elle
t a n t a s c a r r u a g e n s do i" o r d e m , t o i l e t l e s t ã o r i c a s SCENA DE l : \ N H O S NO LIDO
e u m a s o c i e d a d e tão escolhi,I.i. I s t o faz c o m q u e

\ A l'-l IR \ MAR
XXIX ANNO N. íl
l í DF. NC « E S T A C A » !«ii|ipl«-moiil.. 'IIHTKrlii

Correspondência
Philosophia popular l l ;
!'.• l i m o •' ' " " i
On.i. D i oi nr nlas
Fortes, qm figurou brio na e| ( , , , , . , poi • a r t u , p .1 i le ni-
Nài> si ràs amado, se de tl su tens i itldado
«• i' du D I lutinho.que foi deputado i | o r m a i ões, o ob e i !
• i " 1 l u i i "••'
l >inaiii r In.ni .Ir ii intentai mcnoi tem que i stituinto >• i i i um doa mal • ei limad s fun< i lon irios do
Metade da rubra tem feito quem comtçu com • i i i l . Interior. t |c 200 reii para i devida n posta.
ELOI •

l fnem passa o mai \ • npre tem de que se queixai .


<I fi .1111 .li i ido .li • mal i -in •••• n do. Canários exilados T e l e s r r a mim-a.
I ••• onde se tira e Í . • .1 • t ví* o fundo,
t )• nu u . i anat ios, quand i v em surgind i \n \M IMA, 20.—Marianna -
• todo H podei se união fallece,
A luz da aurora que os jardins consi il i,
A mais temível valentia è a que Impõe a neces de i m i " •acudlndo
Pai in amanhã. Tola louç i rem
ildade. Veslei i Ai- si il ai grade: da gaiola ! i lomprc-mc o lampeão e a porccllana
Vinho velho, amigo velho o ouro velh >. E a voz das aves para o a z u l sul
li a t .-ni!.nir do ninho que se tvi ila ! na rua Larga, cento c vinte o nove
Nao-dés os teus bens 4s mulheres, nem empre- 0 le i etern i ao laranjal Jnfindo !
gues tuas riquezas nas revoltas contra o poder. A voz ) quem p- de esmdla ! M MM \ A » \i.iA
Melhor f.iz as coisas quem ai executa sem e s - A h i como é tristeouvii vos passarinhos,
trondo, 9
ninhos,
Longi ••••...
Água sobre água não suja ni m lava.
Túmbem ao -om d'essa h u mi mia calma,
A melhor -companhia acha-se numa escolhida li- E i oiço .1 .- ella ' a ell i I Ima...
vraria. (' ni.u ' i aitai! • i trovadi l IÍOVAS PDBLIC4ÇÕESIÜSICIES 2
Mais faz quem quei que quem pôde. : ÃI s (filho), -) eò
A. melhoi entidade da terra i uma bca mulher e rs, Oraad-i esUbeluimeato da rianos e Mmic s *\
a que é m á . •

^E. BtVILACQUA Sc O . /»
i anterior.
Nada duvida quem nada s a b e . / V a l s a s \
O néscio está bem em toda parte, o sábio nunca m- • + • *-• Amor feliz, por J. Christo i* o> -
melhoi que no r< í h o e solidão.
r* 3 - T H E A T R O S -"•••*• S Les cheveu Leoray.. .. igoo /
Onde todos mondam e ninguém obedece tudo • li.. ion. poi 11. Ramenli - x> [
Rio. S de Novembro de i i
fenece. Cada vez mais sr a< centua a tremenda crise por* y .,'. » - » • n .... iS:oo V
•mm- »m~t» -••»
sos iheatro: illa io valsa 1 last m • D ..... 23000 *"

-: CIIRONIQÜETA •» A
i ' ada vea mais
I • I Ue, q u e d u i tn noites S llia, por ]. Pinto
[Ilusões, por G Capitani
iS^oo *)
2J000 '•
se pronum iou com i um gi *nde suei es i ; jâ n *) Fantástica, poi A. M. M. Guimarães . . ISDOO (*
attrahia . vigésima representação de mo.Io que o (• Arminda, v.iis 1 poi l Na tretli . . . i{

Rio. S de Novembro Ic
Recreio voltou, por be-n dizer, ao triste regimen, em
q u e j à esteve, d c só trabalhai aos sabbados e domin-
gos.
S Pollcas
G u a p a , por C. Bonafous
•)
ij3oo (*
Grande parte da população desta cidade sahiu A ptopria compahia Taveira, que no meio desta *\ l I.UK emos, por <'. Bonafous i$5oo r*
hontem de casa, e andou poi essas ruas á espera que tem sidn de uma felicidade extraordinai (, T a n g o s i
entrasse a divisão b r a n c a . N ã o enti u ; foi um logro realisa n > A poi Io grandes interesse . mai nãn perde, O Bicyclette por Ia-. Nazareth ig r oo Q
em icgra, uma festa manquèe. anta oha ti uma i ousa.e isto i ca; i de li vantai as 0 ' acique .1 .1 •• isSoo Q
Entretanto, passou sr. uni dia de pandej a, gozou- mãos para o céo. # 'l uruna, -• rande tango caracterií tico f
se u m extra que n ã o figurava na folhinha, mufl Depois da revista 0 ramerrão, tivemos o s D v p 1 E. Nazareth .-Soo )
Rspareceu. E se alguém se qu< ixou da peça ; del-rei, que nada fizeram, e para hoje está annunciado *) T a n g o Jojoca (Viava Clacki por Costa Jj
pel • Riachueh. fez mal, porque lá diz o ri6lo que o o Barro th sr, alcaide, a interessante opereta d e Ger* *) Júnior i$5oo \.
melhor da festa é esperai poi ella. vazio l.-litio, [oâo da Câmara e ' ' . u n o de Car (* I^azuix^lcias *>
Entretanto, a divisão branca está hoje ancorada
na formosa bahla d e G u a n a b a r a , e a hora em que es-
crevo o presente artigo o i 1 iHes e a sua

S Que bonitaI p o r C. Bonafous


La vezzosa •• » » i$'oo
i$vio *í
u
m
comitiva desembarcam entre demonstrações de Os demais theatr is estão fechados. I i de vez ) S a u d a d e s tuasI p o r A . M . M G u i m a r ã e s ij:oo (•
em quando abre um delles '.imidamente as portas paia (s Sch.ottiscti, P a s d e q u a t r e •)
A' parte alguns Indivíduos Impertinentes, Insur-
gidos, por systema, contra todos e contra tudo, nin-
guém ha que não reconheça grandes vantagens para
um desses • spectaculos sporadícos a que chamam
Byria theatràl, ou para algum beneücio, e
torna depois a fechai o s .
S Victoria, por J. C a m i n h a . . .
Oi namorados, por C. Bonalous
IS5JO
i$3oo (,
*)

o-nosso paiz na rápida viagem que o chefe de Estado 0= e s p e c t a c u l i s <h moda são os do Alcazar- t\ Miss, por Aurélio < 'avalcanti t- »
emprehen leu ao Rio da Prata. Não tardarão a se fa- P a r q u e e do jardim da G u a r d a Velha, q u e attrahem (s Myosotis, pot J. Brito F e r n a n d e s I|SOJ \)
zer sentir ns benefic JS resultados dessa visita, imposta
pelÍS interesses naclonaes r pelo simples dever de
cortesia.
iodas as noites o seu publico especial. Os bilhetes
custam ahi menos da metade do q u e custam nos
theatros : c o que principalmente explica a fortuna
5 Les n iva dança
(com expllcaç-Oesl
figurada «j
3)000 /

Joaquim Leitão, esciiptor portuguez, que se ena-


de '.acs e s t a b e l e c i m e n t o s .
X Y. / .
2 Álbum TÇOO, contenda 1 danças \
G r a n d e sortlmento de novidades |>ara plano, \
itn, bandolins etc,
morou da nossa tern», acab.i de publicai um livro que C REMETTESE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PE3IR 7
Jj Rio üe Janeiro — Rua dos Ourives 43 ^
recommondo particularmente ás formosas leil
• : i n t i t u l a - s e l>>> civismo t da arte uo Brasil, o é Soneto ) 8 , l':iiil.. (casa filial) LU-a s . B e n t o 14-A \
i/ma apreciação, um tanto opúmlsta, talvez, d i O T O - V Í ff\^ e^í o -Í\*> i^*, o »TNJ ts*, .-r-o-i/iO
Nem sempre o amor nos mostra uma ai-
terra
De In/., nem sempre é plácida harmonia,
Este periódico transcreveu, no seu ultimo nu-
endo eterna a luz de uma a
mero, o capitulo em que Joaquim Leitão se ri
dòr n e v a não fosse tão fech ida !
-mulher brasileira.-, c e se capitulo basta para justi
ficar a recommi ndat; So que alli I E' tão pesada a doi que me crucia
O livro é bem escripto c muito bem impre >] te me i tão réra •• lão [ e
Que eu jã não t r a g o em lagrimas banhada
A face, porque choro noite c dia.
Entre as recente-, publicações da casa Garnier
uma nova edição do My ferio da I tjnca um dos < >li, coração ' Que foiça ie e s t r e m e c e i
Que e! tranha lorça le lacei .L e desi e
mais ioteres! antes romances de Alui tio Azevedo, re-
Abrindo em cada hbru uma ferida !
fr.ndid i e trazendo agora este outro titulo: Girando/a
de amores I üzes — minha alma Ao te ouvir procura,
!'." .i di ii que o mundo cham i de fenti r i,
E n a d a mais deu esta quinzena insipida, para não E' ^ la o ami u de toda a tua vida !
falar n*um suicida original >\ue deixou duas c a i t a s ; Rio dc ] i nein >
mna declarand tl tva poi ati i I.1'I • í " i 'M t • M11 >.

HEMOURHAGIAS - HEMOrihNuiUAS - VAHlZES


PHLEBiTES - VARICQCELES
FIBROMtS - C0NGES1QES
-ME7HIUS
PHEN0L-B8BIUF
O MAIS BNKHOleii
c D menos perigoso dos antiseuiicos
* $ *
PCENOL-rOBÍElir PIRFUMAOO
iHygicae do gsnciiot
SAV-C BOBffUF
3 1 4 CiJlheri-S ( InuOcu.Ojü. -UMjiui.t^N
stji qual tâf a il.Kr. ) (t$ntisepsia da fellt.

l
• -"iia, i»ur èta.
AQUA DENTIFRICIA BOBCUF
nu r.AC;H-\nTnr, i a , ntio rlnr Mnthiirlnti
•• • • • • • ^ — ^ ^ i w tAntisepsta da (I2occa.
I, DE Ni i V E M n R O DE r>ir
A fíSTAÇÃO (ftupplemcnlo lilterario) IX N. !2

(Do dispiritismo e ns sábios») • ; liei ' • • i o l< NfllitO IM


• • •

Et l'on peul
• i dr ra-f thodo. apre-
I Orl

; , .,

do qual les do ca| itulo


i nte de-
lente, um fakir em situação que ob i.i [ui •

sibilidad s d e fraude, ai • -idade de nina


Ao di

*'-• l' a r a que se n •

tue .1 outi i • •

i de oitenta k i l o g r a m m a s . Inútil apro-grapbfj a, si


Depois, sem . ; oio, ei tieti e para mai • uito mais do que eu famili i os meios empregados no
de vinte e cil lma dos batentes da • i
:
: imento das li
lo de opiiflfco que Si sois um amqri nardaiyos de
Repugna acreditar, mas v forçoso, permaneceu evidentemente uma aCÜvidade espontânea mu • • •

por algum tempo ( lez minutos] na posição, -pie appa- riada, da .pi.: . . .1 tenro: t oh
• '. ide das leis d« i equi- rivada, uo - mudança de clima*
. alem: ãuenciar
Muito de índ escn vi o advérbio em itálico. . realmente, s< idencia.
Considerando como termos da pr posição içã), do
amente os dois furtos da • . •

ascenção do SujeitJ e da sua permanência em equi- outro1.; , pn prios »>. 0 t matico c o incrédulo a f< ;
líbrio relativo, lêin razão os que a desdenham p~>r • • i i . • .: honra de apreciai. . se, a mais de
antithetica -los ensinamentos da mechanica. pura i ..• d dc i >u ini i ia dos corpos con ; i iio, com as larvas
Si. menos impregnados de preconceitos, apro pi Ia mei • ,al. mos ira, lhes a mingua de c s p i r l r o ; oscillam ei
trocar de parecer. >. veidadeiro absui- : mm pequeno
Con encia OS corpos em i • :• i i o 'i u | n i - a m e x l • e o de i io ha que tirar I • enten,
fictício Ao pas ividaJc ou inércia, c ntraiio .1 MM diri i : ha l ia fa? dimpnl
commodid ide ou j orquê Q |. OA Pi

O inesm.'i, i esta palavra L da vida Í Em


em sua mais ami la accepção. [UC nos resta conl: Chapéos de senhora
r.upos, animados ou inanimados são essen- um nad obriu. •

Por isso, tem toda a for


ci.ilmeníe dotados de actividade espontinea, e a


sriencia que . . . rito e d i e<|ni- i ido expressivo de um philosopho Os
libriJ jamais levou em conta as propriedades pli i- f I
\
. e in -
cns. chimícas e muito menos as phy i lógicas dos Razi ieS da lido para qunnti 11
. • |ue o i nosce te ipsum», u i i
Sentindo-se emb ra avaliar os . luido poi atui •:. .
le p l a t é a , bal-
ida le, a propi iedade natui ai e idical I / cap. II. eu i. to ; 0
"."
pos, quando aquelles coincidi m com a n itureza fluida E qu indo lá ch I I.i : Diat io do Governo
• nã ' -.ir cedei ia se alimi i l '.i de algun . i I •

r ti ..lis as outras ? o termo da peri r i n a ç i i da insaci ivel tntell i' um h o m e m , embora conse-
muito em b o i i
A mechanica não e r t a b e l e c e os seus cálculos humana.

sobre a força facultativo do motor, mas tão somente a > quer .pie se i, não c as impi
sobre a força eflectiva que elle de i o mo- •
nergico
viment • <\v.c ira iiein demonstra que o animal -,, .
uve ainda d tadora volupia d u m ninino ou i
Essa é a li:
re as
expressão do
saber assáz ] im os assoml i
nas fidalguias di le philosopho. utras dii ivo arrano
Nen. sem; i >, setn parte des pi la-
das c mais
ponto de apoio, li L irão; p e ã iá lei insinu i qm i ml i está bem explorado,
aitriluilos epileptoid . . '
i i i ,lht de i •.<". Ic devem dç ! ei da n ii em qu< m
. . . • tuados de ej is, Vi n si intilla-j l • nebi eci-
i jnlir re lie l : lillliçàn i] ilpaveis d'ibras de um enigma. im p e l o bem

mollecuhir. sobem na athmosphera mais dou Afi rtu iveja.


Atravéz Pan
A prohibiçã nliora nas
de um facto dos de Lisboa vae d i \ idir n
presente, uma contradiçãi com :i IM da • ravldade •
.; t i d o s , I lum
terrí ' capil ulo l is pel i excellente
ü «i Ai medida
:
Do una--, e n t u -
do phe infl imma
• •

a sua t: nto que as • .. , u t i s -


para
Tanti L dizer d num lance tico trecho i
radTicalmi n dmitte 'pie elle.te: lia o se- po na !'- •-.'• i Eu.
i •
i.i u m i ••
i or combinai presental-a,

; ainda da MM
i i •

I • a subida do pann ». I.i


O qui • ei, »»«- m não i .i minha,
!i | arte tura
Ivi . Houve o
• • • ni.nu.
: i haier das
( ) P . G i b 11 I
•: Oito i n .
ulo .i fila de
.
* ., publicado [iie nÜO on.!' eu tinha na minh

:
, médium, i uja den
. udi d i .
i hyi i. ri( i do
1
•, I . de Robi H .
A, d . I
IM C DE NO\ EMRRl i D E IPOO

p a n t e s , a l a d o -, d
• ii a n d o as p o n t a s cui ias
d o cab« ilo para ira d a s o r e l h a s . . . I k | i
A | \ i \i

1 -i.i i i i i n i v a d i
> upplcmeiilo llttornrlo

unebre
A N N O XXIX

tenho - rado
N.

1
lo o ti Ido, e uma trli tosa funda, em I i
n.i g r a n d e luva q u e ir .u*a n u m
Isciras
. •

|Ç q u e , do
parecia endo os de ab
i i vós me tenho assás dl tan
pai a l< •:•" ini. i n ou u n i i. pique d e lesl i \ nu ntO e Mr'. .1 .
certa a l t u r a , .i d a m a para u c a v a l h e i r o Oito li 'i.i da n dtc, N2 p dendo roa i - nn [m, II »m P a e , ob mdon ul •
•o e, om voz alta, q u e se o u v i u em tod i n n a o vento, era pn i i i Im lai de il um mo , ns lui p i vi.-, !, . nem mi
n.i «. .! . []uc i lo tarda la a fu iei i ib ' . -i que
. i tudo o [uc - ii"
-- O si nli i i< rn i i •
i | ,.,,', i i ; ., . , I 1 Í O a
l |a 1 1 I < i r da nii-ei 11 liin.
. ha im io n e n h u m . Io
ihotoar. O | ni i ni i ' i ,1-, liiij-i. volvo com minh'ali
b n • ila ii.i perna i ou o *. hapi n i i 'Md .
VIMIIIIO e agciloiu.se, d o b r o u • p n nu .\ anci dota. E por tal prova*; lo que poui o dura.
a u n h a . . e n a d i, Ate q u e ell i, nc i . infinito é o Bem t\ue de
Me prepai u ntura !
a ma. i a o c ibt lio, lembi >u : vi.il. que s.a chama - anecd
I - ' : ilvez u m / in, h o . . . , . ;i mcdii in.i iii.ii • • que se < onh" i A Vu
\ :. , : • - ni n im . 1 - • a c o n t e c e u Diga um [uem souber. -*. + .•-
— S o • -• |. ii :i d o i n !'•• . .
ip i para o m e u la la
A | a n b e i .i. toi ni i a d o b i d - i e q u a n d o 11 Poi v e n h a <• • >. IMIossii c o
Outro : i in'* ll l '"
i i c a d e i r a , ell i teve u m pe | i c n i n o : u s t n ; pei i- ,i comb iio, que de 1 la pa ir para l ':n frade , • abar com as
• ir u m ai I, e vir m Io se n u m - ilto, Lisb a. (,'arru i • . apenas dol i ou ires h ..
disse-me : A moscas ::.oi rei am r a b irata comeu ; moi
— Podia prevenir. Entra • al,?u : barata e i a apo ( omeu , moi reu o saj
P o r fim ii o l h i par i o uma ei i ni i e um ti itó. comeu ; morreu ;• cobi i c ti
I';,, m a s , sobre o porco e o frade ( omi u ;
de m i m , n scen irio m u d a r a .
utras lhe indicam, encontra um i i ote morreu o di i o >meu.
E m vez d e u m e l e g a n t e s a l ã o Luiz £ V , c o m m o -
volumoso, ao lado de um ioglez que fuma tranquilla- : a. pon m, nâo moi reu. I
veis d o u r a d o s , e a d o r e s de c a s a o , eu t i n h a ifiente olhando o m a r .
egorn u m a Horcbta d e p l u m a s e n r o l a d a s , i Faz favoi de tirai Isto, diz a senhora a i
frisadas , d e s c r e v e n d o e s p i r a e s o s c i l a n t e s , volutas inglez! Um usurarlo achava-se com o seu amigo em
hosas, penachos indetini- i • . Era u m p si a. . . que tinli i a me ia chfti i rlc dinheiro, •
c h a p é o e n o r m e , colossal, d'abas reviradas ver- — Tem a bondade de tirai .: a um gabin
m e l h a s e copa n e g r a , c o m gallos p o l y c h r o m i c o s O inglez i ncarou serenamente a dama, voltou a Mm uni o lenha a h -nda le de üal ,
cara e continuou a t l h a r para o mar placidamentc, mas até que t u venh i.
á s o m b r a d e l a ç a d a s d e setim i aber-
tas e bico p o n t e a g u d o p i c a n d > ginj is — S r . reviior, faça favor d s mandar m a r isto
d'a im. Entre deved r e credor .
T i n h a d e t u d o . A h o r t a , os g a l l i n a c e o s ,
E já as outras c enhoras tinham exclamações poucn Senh n. a süa condueta é de um homem que
as titãs L- as p l u m a s , t u d o , c r i v a d o d e g r a n d e s P ira o Impassível ingle se mos não t e m sombra de d e l i c a d e z a !
alfinetes d e c a b e ç a s p h a n t a s t i c a s c o m o l h o s trava dispost i a Incommi dar-se. - Não tem raxSo ! Diga antes que é con lueta dc
d e p e d r a s p r e c i o s a s . . . I a p o u c o e p o u c o pela Entra em scena o revlsor, que vem d a extremi- um homem que não lem sombra '!•• dinhi
influencia da peça q u e eu o u v i a , m a s n ã o dade da carruagem obdeceado ao c h a m a m e n t o .
c o n s e g u i a ver, a q u e l l e s a n i m a e s , a q u e l l e s alfinetes
— E' para mandar tirar ist i d'aqui. I'm içado num interview |>or um su-
e aquellas plumas foram-se a n i m a n d o , mexendo
e c o n t o r c e n d o , a p o n t o d e t o m a r e m vida a n t e o s -. isor dirige -si e urba- jeito muito baixo e muito Impertinente qu
namente : i de tomar apontamento Ao retirar-se, o
f a l h a d o s . . . O galló e r g u i a - s c ,
é s p r e g u í ç a n d o as a z a s , e s t e n d e n d o ns p e n n a s e — P e ç i o fav r de retirar isto. ngala,
c o m e ç a v a u m a scena d*amor c o m a r ô b , in \. o ni •:.-,'. • .• npre tran piillo, olha para o revi
d a p e ç a , q u e falava t a l e qual c o m o a S r a Rosa Ui i para n dama, «• i e: |»on le :
D a m a s c e n o . . . O gallo, esse, tinha cócorocós 0 dr, vai vi . ' • • raen ladoi Pando»"gas en-
— Mas i- to não c meu. fermo, Receil i e ex|
p h r e n e i i c o s d o B r a z ã o , crises d e n rvos em q u e
E c ntlnúa a fumar t r a n q ü i l a m e n t e . Vem i' te remédio e tome uma colher di
eu o via eriçar o r a b o a debicai as p l u m a s ,
Esta aneedota vale o retrato de uma r a ç a : falar de d u a s em d u a s horas.
Ao fim d o octo, q u e i x a n d i • . tcri ivel Pau.: i. attent i 1! dc que h i i
tapa-olhos q u e a sorte m e pusera em frente, a p o j e > «• preciso v se \ \i\ amen\e, uma da i
risticas dos Irlos h o m e n i do norte, tão oppoi .I a ipa, d mtoi >

dama irada voltou-se eexclarnpu : t » a nos outros, os do su!. muito e de


— O l h e : c u s t o u sete libraá e já está p a g o !
Eu m u d e i de logar por-que a n u c a n ã o era d c
lll.ii i,

O vento continuava a a do como m s


T r i s t e z a ii n< l;i
m o l d e a fazer m e t r o c a r o e s p e c t a c u l o . . .
enxan ias de um n ivlo, Pa Ilido e triiste andei, Ac canto em canto.
( Hto horas e um q u a r t o . De ninli i cm ninho, em busca de ventura,
T e n h a o S r . g o v e r n a d o r civil m u i t o eui I Como n o bosque o p a - s i r o em procura
Essas creaturinhas, ávidas de exhibicionismo e Se n ã o saltasse loge i utra aneedota, apenas res- De um novo ninho p'ra soltar seu c a n t o .
d e d e c o r a t i v o , p o d e m m u i t u b i m a c h a r meios d e taria um d í l e m m a : Ir vèi i gai o W«/5 ou ir dormir
• asa. Ninguém, ninguém, dc olhar piedos ) e santo
sophismar o a n i g o . . . i - v s t o de ternura :
V a m o s .i u m e x e m p l o . . . S e m ir mais l o n g e , <) vento c ntinua ululand < no toldo. S ã o oito h - So tu, p imba peregi ina e | ui a,
podei á d i f i n i r - s e o q u e seja o c h a p é u de s e n h o r a ' ras e meia. Os do grupo quedam-s< a olhar no escuro Comprehendeste a amargura do meu p r a n t j '
N ã o , o c h a p é o da m u l h e r é u m m y i h o . . . Já o paia duas eternidadi o mar e a d o
temp \ ()uve-seo silvo de um com boi i q u e chi l u , FÓ tu ct mprendeste o m e u
b o m p r o f e s s o r Souza M a r t i n s o dizia I U m a flor, A ternura desta alma desolada
dos prefeiiram ouvir, em vez de um silvo, uma anec-
u m I r a p o n u m a config iraçáo r a r a . u m a aza d e d,ta E o meu pezar rec ndito, secret i . . .
p o m b a , uma fita cm 1 iço, p o d e m p a s s a r á cath .-- Deus t<- abençoe, ú lúcida chimera,
g o r i a d e c h a p é o s m e d i . m i e ,i c o n t e n ç ã o di mod i. — Ora e n t ã o . . .
— T u q u e desT.dma - noute malfadada —
p , , r outro I ido, nas t r a p a l h a d a s e — Viva la ' E eStavj tiO calado !
1 este uma manhã de primavera !
m u i t a s m s i s , e s p e t a d a s a r t i s t i c a m e n t e n is . — Coisa pouca. S. P e d r o , 2 — : — i. ( oo GUSTAVO T E I
d e u m a s e n h o r a p o d e m lazer p a r t e d o t o u c a d o . . . — N ã o ! não! Fale o r n a i s que puder: é o vento
De m o , I o q u e , c o m o precisar o n d e c o m e l que n< is dá o exemplo.
a c a b a o c h a p é o fe.minino ' . . . Ah ! sr o c a | i
: e b r o s lev :s, a r r injam-
n o s para a h i , n o v a m e n t e , essas c a b lleirat de
— Outro dia. uma saloia foi ali no correio
lhe tinha vindo carta do Brázil. Tinha. Ficou toda
c mtenti natural, anciosa de sabei
MOLDES
m o n e t e c ires a n d a i es. d o s t e m p o s p r e c i o s o s , c o m a carta di/M. Mas no correio nã J havia tempo para
r e m a t e s d e c o n c h a s e navios. lir.i lei • Temi ii. de communicar ás
II.i m e i o d e r e m e d i a r tu.Io, s i m p l e s m e n t e , — Podara I Um movimento dc cincoenta tele IM n* ianti . leit i
facilmente ! mas por dia, alem d a e p e d i ç ã i d a s malas, q u e n ã o apezar de nos o silencio, continuamos
O q u e d i z o r e g u l a m e n t o : <• o b r i g a d o s a c o n - são poucas! com o no tso sei viço de molde: t u
i cabeça d e s c o b e r t a , e nesta p o s i ç ã o ficam , como de qualquer outro jornal,
— Dcscíu a mulher a escada com a caita ua mão. paia esta cidade c para o interioi da Republica,
c o m p r e h e n d i d a s as s e n h o r a c m q i into o p a n n o Viu encostad > :'i esquina u m soldado da guarda fiscal H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
e dirigiu-se logo a e ü e . e a perícia di
Pois b e m ! E m q u a n t o o p a n n o estiver s u b i d o O orador interrompeu-se. porque um repelia i de deíi as ai ti: tas em matei ia de o irtes.
l h o s , e q u i n d o ell • d e s . i i arrebatava o toldo do Carino euhoras a quem confiamos esse
,a
ce r . . . i Mas de] trabalho, são das mais bab .as no assum-
Faz-se a í n t a d e a o Sr. g ••• e r n a d o r civil c as pto, n i qual n LO '.'".ueiii cuii! um !,,.
- \'n"i mci' ia me i t ivor de ' la, que Nunca recebemos reclam i viço da
d a m a s ficam satisfeitas,
é de uin meu filh i que i il ? O sol lado, ca a e . om ul i imos ha-
os m a i s m i r a b o l a n t e s c h a p é o s . . . d u r a n t e os inter- ••' .}• i- i pai a a mulhei e diz*l e bilitadi 1 . , nte, sem
tia inha, eu c im letra | que tenhamos receio d e que i dar lições de
M \ ' i i [ I'i . ; i v n o . mdo " apuro e bom «osto, ne
E a saioia, cahiu lo em si, ri humll- ços
( D o Jornal do Commercio d c Li P a r a o presente nun
rfemente :
— Perdoará. Não me lembrava que vocemei N . ,p- S o i i$5<
• N , | -Saia i 00
Oito hora e quarenta minut ,s. Algum som lio ; ()s rei ii lo desta folha.
multo vento, bem Com I, B nnp ulam ia que deve ae.nnpanliai o pe-
Um vento desabrido. a q u e talvez se po di.Io .
chamar o «mistral d e ( udla vlolenl . Itop- pa ou e admiravelmentel
tOO p i
nu nte o toldo do Ca Aduiii ivelmi nle. Iloa noite.
i* 'Jd
l,,.,, m. , : i p, nas, (Iluminavam i A I I I I . i I' K.nlr<
m< nte a grande • u inda de pedra, ondi i utr'i i -. a ro
iii D E N O V E M B R O D E I0UU * KSTIllO .IM m. •illrrnrloi XXIX A N N O

Enti i • iram diante


FADINHA dos formosos olhos d e F a d i n h a , foi i i o ui
mem que lhe merei eu attenç io, Mego< iantei acredi-
Ora esta IMuil

11 tados e dlnheirosos, funecionarioa bem collo


Unida como era, não lhe faltavam adoradores de políticos destinados às mais brilhantes posições, advo- •

t o d a s as e d a d e s e categorias, Muitos horaen gados, médicos, ofHciaes do exercito e da arma • . . F a linha


lav.on da cidade até a Engenho Novo para ter a satis tiveram todos q u e c e d e i logar, no.< adinha, se gosta Ao um aman
façào de contemplal-a, delles conduzidos pela simples a esse amanuense paliido, ciência '
curiosidade, delles instigados pel i i ,nr.i de q u e ganhava apenas n -aes. dade n i j lo não é
u m a p r o m e s s a e n v o l v i d a n ' u m s o i n s o OU n u m olhar. A m o r a parecia anci \ • o seu co- para ahi nenhum poi
P o d e - s e dizer q u e d u r a n t e muito tempo a formosura : immediai • enten- velhas :
celebre d e Fadinha contribuiu para o der a Reinicio que elle seria vencedor entre os nume- três casinl «lices c muito
receita dos trens doi subúrbios, e para a anima rosos cai ma m ã o . O amanuei essencial. Es',
bairro, q u e naquelle tempo n ã o tinha;- povo modesto por natureza e nem mesmo em sonhos Ima- dou ciiu i
hoje, ginara esposar algum dia a moça mais bonita d > Rio você a i Lo encontrara
Muitos dos adoi adores da moça checaram á fala, ieiro, ficou desvairad > com uma preferencia que genro mais ao pintar
declarando-se animados das intenções mais puras, o nem mesin i solicitara, c apaixonou-sc deveras por — Deixe-se disso! n >ssa filha é muito bonita e . . ,
entre elles alguns bavia lealmente dignos da singular Fadinha. — A!ii ve ' tão vale
ventura de casar com Fadinha ; ella, porém, a todos Logo que se manifestaram c l a r a m e n t e os ; nada, absolutamente nada ! E' muito bonita, é m a s
íepelbu com a maior delicadeza e c o m p o s t u r a . ros symptomas daquelle amor, houve um sol não te n vintém, — e se casasse á força com
Um dia, o Raposo cinWdcta para jantar em sua na familia. D . Flrmina viu approximar-se o perigo, e ricaço, o ca unento me pareceria mais u m •
casa o Remlgio, um b >m rapaz, amanuense da mesma u m dia, d e p ís d o almoço, quando o m a n d o se dis- que outra c >isa. Dem lilhai l o p a r a
secretaria e m q u e elle exercia a s suas velhas e monó- punha a sahii .; aunícou-lhe os seus r a nossa família, que - paupérrima. Q u e díal i
tonas funeções <le official, Esse Remigto era uma mas o Raposo q u e linha pelo Remlgio u m a a quero explorar a belleza d e minha filha, n e m can-
das pérolas da repartição, um ra >delo de zelo. intelli- paternal. e não via com mãos olho i Uva -lo trariar os seus sentimentos, o p p ndo-me á sua
gencia e assiduidade, um e m p r e g a d o «de muito fu- seu casamento com Fadinha, limitou-se asorrir, tura, Você, que é '.ã , reli-fri >sa. devia pensar como e u .
turo, i, como diziam todos ; mas não era bonito, n e m dizendo : Mas nós poderíamos fazer ver a Fadinha q u e ,.
elegante, nem primava, digamol-O francamente, pela — E ' muito natural que elles gostem um do outro Bastai fá vejo qu( não nos entendemos neste
distineção d e m a n e i r a s . e que se casem. particular. Na minha opinião, o Remlgio é u m excel

<—><—X—>-<—> + + <—>-<—>- -X
A

NINON DELENCLOS
e-.e-.inu.-i in d u roga, que jamais ousou macular-lhe H «,|>i-
deruie. Já passava doa 813 annose conservava-ae jovem e
?&KrUMERIE Pastilhas ÍXQTinU£
bella, abrando sempre oa pedaços da sua certid i>, >U- bap-
tlsmo qut rasgava a oarado Tempo, cuja foice embotava*
*.• sobre -un encantadora phyaionoroia, sem que nunea
deixasse o oienor traço.«ifuito verdeaÍQda!»via-seobri-
E. SEXTET ' S
? 5 , Rue du -4-Septembre,e Xarope 35, PAUIS
gado a dizer o velho rabngento, como a raposa de Lafon- i,,e
MÃO DE PAPA n ^ ; r '
taine dizia da- uvas. Kiie segredo, que a celebre e egoísta
faceira jamais confiara a quem quer «pn- fosse daa pessoas
daqnelLa época, descobrio-o o l'r. Leconteentri
de uni volume 'lia /.' lli.ili.irr niii",n;<i.st- ,{,.- ÇOule*, de
de Nafé
V-Xtc d o a P r é l a t a , qne embranquece, zliia,
BBsetiua a epiderme, impodo e destras a-j fneiraa
Boasy-Babutin, que Fez parte da bibliothecadeVoltairee e us rachas.
•> actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE DELANGRENIER
NINON, M A I S O N LBCOKTS, ttttC dv •', SepUmbre,Sl h l',iris.
Está casa tem-ii" á ili.q><'-n,M.i .ia> missas elegantes,sob
UM NARIZ PICADO " S - excellentes peitoraes contra
o Domede VERITABLÉ BAÜ DENINON, assim > com^ravotjTjrn.i;. re uper ira-Jabrancura primitiva
as receitas qtxt d "ella prov-fim, por exemplo, o o s u a s c u r e s )ÍH*J-J p o r m e i o d o A n l i - l l u l - l r n s , .TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
pro 1'ieio som igual e muito coutraícito.
DUVET DE NINO» CUIDADO COM AS CONTHAFACÇ5&S
po* d-- arroz especial e refrigerante ;
Para ser bella * encantar todos-, olhos As P a s t i l h a » d e Nafé s ã o v e r d a d e i r o s
I_,e S a v o n C r e m e r i e N i n o n deve-ea servir da F l r - u r il-i» P & c l i e p6 do
especial para o ròslo «pie limpa perfeitamente n ep a r n z f < -í t.-. com fr a i t n i --.v-ti os. confeitos peitoraes d e u m goslo delicioso.
derme mais delicada sem altorãl-a, Acalmam as irritações da garganta e d o
LAIT DE NINON peito.
qne dá alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroí
Entre oa produetoa conhecidos e apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-se: POUCOS CABELLOS 0 Xarope d e Nafé, misturado c o m u m a
I i ic tee, erecorradoa empregando aa i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUOnC CAPILLUS
que faz voltar o* oabellos brancos -.\ cor natural e 1'Extratt Caiiiltaire des Benedictms; tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
existe em 1- corsa ; ^ , J_„ du Mont-Maiella, que tarai impede.
Í > E V I I -ri c » TJ n <": i L i ir; f i n : , i p e cai mi <• ]•!" liqucni brnni '*. Esses peitoraes não contém substancia tóxica •
qne angmenta, engrossa e brane aa pestanas e o* snre E.SENET,idm:DÍilrilcar.35,R.íi4-SÈ')le'I^-e,P.3riS. podem ser administrados com toda a segurança
t-üios, ao mesma tempo que üá vivacldade a» olha
4 a » NÃO ARRANQUEM MAIS:
áa CRIANÇAS a muito particularmente contra
1
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON a COQUELUCHE.
pura titiura, alvuril hril lianli- d a s Ui&OS, e l e , e l e . ^ — , OA de.Fit«fl .«-ai ai: iH IB.S m e e - o a M t r a l i q i i e ' 6 ' O a < í.-.llr a -are, tardadaírai D«lancr«üaM»ari«
c MI YElixir dentifrtce », Beneft tins í
Cavem eiig *> d. Mont-Majeila. < São encontrados em todas as Pharmacias
^
E.8EMET,Mmiii«r»mit.35,R.)í4-S8pte'ii!, e.Parls. $

fMANIfMM-JIMMM-JMM-aMI
VINHO DE CHASSAING

CuMm *. *
I IT1V0
Receitado h a 30 annos
. Dl LSTIVAS
PÍLULAS»' BLANCARD
Paris, A.enue Victoria n° 6. «TROVADAS PELA
ACADEMIA DE MHDICINA
DE PARIS
«

iX "Punco-^OTINA FALIÉRES'
e o in ua ciiiooro o e o mais recommcndudo
alimento Dará crianças d e s d e a Idade do 0
a 7 ui' i• •:, pi inclpalmeiite g u a n d o con
a •. i ,.,.,• no
/<• a dentiç •
jiara b
HAWZ, A

i Aiiomiii, Chlot\
PRISÃO DE VENTRE
V\<M, Pobreza do Sattgu .

W
A E S T A Ç Ã O (rapplementO líticrnrio) XXIX A N N O N JJ
lis ;iu DF. N O V E M B R O DE líUM)
BEIJOS
lente partido, e não vejo poi que razão a pequena
deva aspirar a outro !
Vácuo A' MINHA I IUIIM1A ZULMIRA
Num Imaginas, querldinba, a acção benéfica, n
— Mas... Quantos sonhos gentis me despertaste, a forra aleniadora de9se nada o beljn matinal do,
— Não ha mas nem meio mas ! Ella que decida, Quantos sonhos in m e s m a d e s t r u i s l e ;
porque — e peço lhe que tome em consideração as Depois q u e o coração me escravisaste teus Ireze annos mimosamente cuidado '
minhas palavras Fadinha não se r a s a r á rom quem Meu coraç5o escravo repelliste. Como q u a n d o vamos pela estrada deserta cm tira,
voe* ou eu quizermos que se rase, mas rom o noivo
que escolher por sua livre vontade, seja amanuense, Entretant > bem vês qur le -*n -anaste despida d-arrores, sob o sol moi »ctn,cs
praticante, czar da Rússia ou schah da Pérsia ! . . . [ulgando me enganar, porque bem viste
Que apezar tio desprezo que tentaste ricianle de um i moita <le matto, acaso crescida í, l„.;rl
— Eu... Meu coração de amar-te não desiste. do corre K o, na bafagem fresca da viração, o aroma
Nem mais uma palavra, Flrmina ! Vocô bem
sabe que isto aqui não <• casa Ao G o n ç a l o ! Não l i a s de sentil-o sempre no teu peito do manacá s y l v e s t r e . . . n ã o ! não lia raricia de r
admitto que debaixo destas telhas nenhuma voz so A debater-se na desesperança, cheirosa, querida, nem beiio perfumoso de brisa, i
erga mais alto q u e a minha ! ( >u esperando ainda uma illusão.
— Mas o que voefi está dizendo c uma asneira ' valha o beijo filial dos teus treze annos, desabrochtdo
Despreza-o ou por vingançi ou por despeito.
— Uma asneira !. . . uma asneira ! . . 6 a mim Ou guarda o por despeito ou por vingança entre sorrisos na corola vermelha da tua boquinha,
1
que a senhora diz isso ? ! . . . |ue eu não preciso mais de cQiação. ainda sanetificada pelo balbuciar recente da reza i
— Sim, s i m . . . é ao s e n h o r ! . . . Estou farta de t u t i n a : Ável Maria! Cheia de ataca...
A Í IOMO DE LIMA
representar nestn casa um papel tão subalterno !

P A T E O DA E X P O S I Ç Ã O I \ T > I ' S T R ! A L A L L E M À EM P A R I S

• rnso. visla ns minhas calças e passe


para rá 't: :i , I Ora n-io seja tola I Hoje mesmo vou
Coração enfermo Acredita.
A h ! >e D m s permitllsse que toda a vida, toda,
dizer ao lüemigio q u e a pequena é delle 1 . . .
Pois não ha de ser, digo-lhe eu ! Quero fazer toda, tu fosses a c o m p e n s a ç ã o destes espinhos, l1
Dizes que tens o coração fechado
n felicidade íí." minha filha ! e n c a n t o deste rosai ; c todas as manhãs, todas, Iodas.
_ Não m'iii'a 1 . . . A senhora quer fazer a su.i Como si f isse um túmulo sombrio,
pelo tempo a fora, até eu morrer, visse pousar-ma
própria felicidade e não a delia ! N ã o me obrigue a Onde dormisse muito calmo o frio,
falar, porque se íalC, temos escândalo, e escândalo sobre a face a cariei,i perfumosa do teu beijo e
Um cadáver dc poeta amortalhado.
grosso! leve do teu s o r r i s o ; se Deus permittisse ! . . .
E o Raposo contr.ajazia-se. abaixando a voz,
liara não ser ouvido pelos .-temais de c a s a . í >ue o tempo já se foi do desvario : Mas não permittim !
— A senhora nunca a es.Hmou como devia; nunca Que olhas agora com olhar cansado, E tu irás um d i a , n u m a primavera qualquer,quando
lhe leve amor de mãe, de verdadeira mãe !. . . li agora a frieza de mais invernos me pezar n'alma, pousar aca-
Para os dias risonhos do passado
quer vendel-a I . . , B o a s ! . . . Iloie mesmo falo ao
io!.., , . . Venturoso, mas breve c fugidio. ricia do teu beijo mimoso n e u t r a face que não a minha..-
— O senhor é um infame ! Pois saiba que é tão Permitta Deus que os teus lábios possam, cnlSo-
pae delia como o bispo ! . . . Moça c formosa cm plena primavera,
desabrochor c o m o agora neste mesmo sorriso, que '
— Ilein ? . . . que é isso ? . . . Quando a vida Inda é fulgida chi mera
a rosa da roseira da vida, tão cheia de espinhos!
O Raposo cresceu para D . Firmina ; m a s u m a P o r q u e desesperaste da existência ?
onda de san K ue lhe subiu a cabeça; elle abriu des-
inesuradamente os olhos e a b o r c a , agitou os braços Ama outra vez ipie has de sentir cantando P e r d o a , filha, esta meia tristeza que nasce n'alma,
no ar. e cahiu fulminado pela apoplexia. de pensar em ti, ao adejar-me na face a caricia sor-
Q u a n d o chegou um medico da visinhança, cha- De novo o coração desabiochando,
mado a toda a pressa, encontrou-o morto. Tal uma rosa cm plena florescência... ridora do teu beijo infantil, todo perfumado ainda d"
A. A. balbuciar na reza matutina: Ave! Mária!Cheia de. r-ifO.»
THKOTONIO DR O I IVI MA Deus te a b e n ç o e i F>.r<>< in. FREIHK.
uint).
A E S T A Ç Ã O (Hiippl,• um Htterarlo) XXIX ANNO N.
:m DE Ni i\ EMBRO DE ItKiO
XXIX ANNO N.
11" Kl DH N 0 \ EMBRI i DE,'IWO 4 KSTA-V»» i>M|i|ilrmnni» Jlllrritrl»)

Dormindo THEATROS- Dr. Campos Salles


Dorme Observo-a, Chego*me, de manso; Illustracion Sul Americana periódica
Rio, I '!'• Noveml 1«
udo:
Nada temos que »ccre»centf.i í noMa ultima n s i i a d o , numero especial um rei
-imaculado chronlca : a compai lua Tavelra dá os nua ultimo»
ii ai a me não . es| ectai uloi no Apollo, e no 1 onitei imenti is Uui ante o estado ilu
Pepa si' transformou em a la( lo, " T"
nosso presidente em BuaTlOS-AireS.
(!om '• • i.i, o labto avanço i i,., i. Ainda ato houve nesta capital ui
aero que \ In para a Capital R». 58óoo; pulo con
B da face no K rio desbotado
i In- deixo ui idoi.. :•: gistrado Ra. 68000.
Recebamos .le Lisboa, com Intervall
• teve qu«- nem turba Ihr o remai) noticia do falloclmento 'le dous arn ii Bilhetes posiaas argentinos com os re-
lotam muno amigos um do outro, e trabalharam |Untos
De súbito, o seu lablo entriste Ido durante muito tempo: o actor Guilherme ds Silveira Iratos dos dous presidentes Campos Salles
.\t> • si i ,!',•• • .<- beij ' um i e o compositor Cyrtaco de Cardoso, conhecidl
ambos nesta capital, e Roc< a Prei o paia a Capital 5oo rei
roí me d<ai\a, entflo, transido... Cyriacoeta o festejado auetor do Solar do
do fíiirm .!., Sr. AlcMt e de outras composições ura- , ,11 reio registrado Soo ruis.
Perdoa, • > anjo aquelle <iue te adora ! ciosas, que ficaram, e Guilherme, depois de haver
Meu beijo de ninguém ••<•! i sabido: enriquecido no Brazll como empreaario, loi p<
Não fere o mundo Amor que o mundo Lstruio, associado a outros capitalistas,

Nlterov iiiou.
o lheatro I). Amélia, ..
Sena mais juslo '|uc esse tbeatro fosse construído, ÜLTIH4S NaVIDIDES MUSICAES ]
não cm Lisboa, mas no Rio de Janeiro. La havia
Grande estabelecimento A<- pianos e
alKuns bons theatros, e aqui... é o que se vi...

Felizmente ouvimos rosnar e, c ao que parece, FertimfleVasconcellos, Marand & C,


-»CHRONIQUETA •> com fundamento, que o prefeito do district o tolerai
cogita em adquirir para a Municipalidade o b . reuro 147, H-iia d o O u v i d o r , 1 4 7I
de Alcântara, que é.porbem dizer, o nosso único
theatro, e será u m monumento digno desta capital ""Pollcas
Rio, 22 de Novembro d e 1900.
desde que soilra certas modificações imprescin- f-trincando, i>or 11. Dias
A nota d o dia é o processo a que respondem, n o díveis. Vai sahindo, por A . Keller. 'Sooo
tribunal do juiy, por crime de conspiração contra a s Tangoa
instituições republicanas, o velho conselheiro Andrade Salve-se o S. Pedro 1 •
Figueira o outros seigneurs smis importanee como se diz A . I . '- - Só de mão. por E . Telles
nos Brt^ands. - . por E . 'l"tjil*:-s IS-I*J
Causa lastima ver esse homem diu-no de respeito, Tanga do pianista, por Costa Juni<-t
Valsas
na edade em q u e , mesmo cm política, se deve ter
jttizo, cercar-se, para conspirar, tle um pessoal t ã o . . .
BIBLIOTHECA CIRCULANTE Tristeza d'alma, por Marins ifooo
esquisito. Dolente, p r Carl -s M a r q u e s
tjue elle conspirasse, vá ; o seu ideal «Jothrono. O U R I V E S 3 O ^i.is com letra), por C o s t a Júnior.
a escravidão, a tvrania, e não tenho a pretenção d e Amor <|ue mata, por J . G . Christo i$000
lutar contra o ideal dc ninguém ; o que não Lhe per Empresta livros por -S mensaes. Despretenciosa, por J . < >. Christo ifSoo
essa alcateia de que se cercou, tropa fan- Encarrega-se da entrega a domicilio- Elegante, por A . Cavalcanti ij5oo
danga Av ma morte, pela qual 1 unduzir Fornece catálogos, Não exige deposito. Juracy, por A . N u n e s 1*000
como uma criança tola. Licéa, por Évora Filho i$5oo
Ksperu q u e a liçã • aproveite; espero que, dc hoje Meus uit > annos, por O . Carneiro
cm diante, qualquer medalhão do antigo n Ü teu olhar m e seduz, por É v o r a F i l h o . . . i;5oo
quando se metta a conspirar, escolha com mais acerto
os companheiros com quem tenha da cantar, como na
Recordação Scliottiach.
Al/ira. por C a m p o s Juni r
Madame A Arcludiie : G u a n a b a r a ! por 1. Madeira
Aquella fina jarra que mu désle (itinalda d e noiva, poi Évora Filho
* lembro-me ainda e isso me conmtfve — Primeiro Amor, poi E . Tell-es i$ooo
segunda vez que neste artigo cito operetas de Tu mesma é que a compraste e que a trouxeste Quadrilhas
Onenbach ; m a s . . . q u e querem ? . . . tivsmos u m a da rua Larga, cento e vintee ii"\c. Borbi letas, por E . Couto i.*;oo
quinzena realmente builesca. Recordações d a infância, por J . M. La-
Appareceu n a Caixa d a Amortização ura desfalque MARIA AN roNll i IA cerda ia'"1
de 25o contos. Quem é o auetor indigitado dessa RemeltoiM-si- encqpimendas para o iute*
ladroeira ? l ' m mocinho de 20 annos, que foi nomeado
fiel do thesoureiro daquelle estabelecimento quando pior junta monte com o b r i n d e mensal que a
a p e n a s contava 17 primaveras, prestando uma fiança Correspondência casa offereco.
de 10 contos de réis.
Nomear uma criança para car-^o de tanta respon- Pedimos á todos que se dirigirem á 147, HUA 1)0 OUVIDOR, 147
sabilidade, e exibir 10 contos de fiançaaum empregado
que pôde íacilmente desviar 25o, são actos q u e estão nossa casa por c a r t a , para pedidos dc in-
mesmo a pedir musica de Offenbacb.
formações, o obséquio de incluir um sello
de 200 reis para a devida resposta.
Que interessantes couplets dariam as revelações do
Sr. Fausto Cardoso!
Este deputado declarou alto e bom som, na C â -
AROPE DELABARRE
m a r a , q u e o S r . Quintino Bocayuva iccebêra do k\m (DENTIÇAO)
governo 5^ contos como ajuda de custo para acompa- X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recommanda I
nhar a Uuenos-Aires o Presidente da Republica. O S r .
Quintino protestou, e o S r . Fausto voltou ã car^a, CREME 2 0 annos peUH médicos F a c i l i t a a sahida dos
d e n t e s , evitu ou /</; crssur os so/frimentoí
declarando q u e os ; o contos tinham sido dados, não o.-* a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
pelo b r . Campos Salles, mas pelo general Hocca. SIMON Egijase o - C a x - i m b o <_>ílic:ifil N
Diante da insensatez olícnbaquiana dessa pilhéria, a s a i g n a t u r a D e l u b a r r e .
toda a gente se poz a rir, e acabou-se a historia. couso -var ou dar FUMOUZEALBESPETRES. 7H, Fukwi ^mi Km. Parix
ao rosto e em todus as phat •
No obituarío figurara o nome de dois distinetos FRESCURA


ofiiciaes superiores da marinha brazileira, os almi-
rantes Eliezer Tavares e Carneiro d a Rocha. MACIEZA PAPEL E CIGARROS
T a m b é m falleceu o D r . Achilles Varejão, velho MOCIDADE.

NTI-ASTHMATICOS
litterato e jornalista, que lia muito tempo arrastava,
entre as quatro paredes de uin q u a r t i . n o 11 tel da
Vista Alegre, uma existência penosa, solfrendo e Para proteger a epiderme contra as
padecendo horrores. influencias pentfeíoaaa ,Y, atmosphera, 1
Pobre Varejão! -piem o conheceu tão cheio de
ô indispensável adoptar para a loilette
d.© B ' » B A - R R A L
vida e d e talento ! . . .
ELOY, O UERÓE. diária " CREME SIMON. Recommandado* pelas summidsdes medi- )
Os PÓS de Arroz SIMON e o cae. Preparações muitíssimo eHicaiespara )
— .+ .—
SABONETE C r e m e Simon, pre- a cura tia ASTHMA, das OPPRESSÓES, \
Nem tudo morre parado com glycerina, a sua acçào das ENXAQUECAS, e/c. 16 UM H BJflS»» >
benéfica ê t&o evidente que nao ha
m que " use uma vez que nâo
— <• Tudo se acaba ! u exclama FUMOUZE ALBESPEYRES, -"V KanKiurj SJIUI lera, Pariz j
reconheça as suas grandes virtudes.
I n i I • • a em todas aa pharmacias.
. . o que ama J . SIMON, 3G. Ktie dc Provence, PARIS
Kcspond- : — » Nfio ' P H A R M A C I A S , f' K H PUMHKIA»
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
.• lojai <l>' ' •1.,'11,-rel'U.. VKSICATLHiin .S-KWI SM II R t '

: c dor, Desconfiar das Imitaçõt.


VESIC ATORIOt, ALBESPEYRES
• •
o ms i rnciz 11 ícaos noLORaso t, TODOS OI VESICATORIOS
I llll s í ' | I M s
ALIa.i I DS O 1 MA. FUMOUIE-ALBESPtVRES, 78 t..f Sl-Dnll. *»" IS '
.111 D E Ni i V E M B R O P E limo
A ESTAÇÃO (supplemento litterario) A N N O XXIX N . i» I II

D K IJ S a i a m a n h e c e r , <• de tarde mun h . •


i Psalm.
aV 1 1
' -"i- in ' "I' ' nos vamos che .uni i para a s e
a
toes, . . I '.' aquella, que está na casa Ao jantar,
B&be, ao pé da gaiola do papagaio. •.
•:•:•
você

l ' u l , u , : i - 0 1|":' b sua ultima hora, e cae na Tomou outros goles e continuou:
Nàn sejas hypocrita diante dos h o m e n s ; porque I i homem ficou-me sempre i u i n p i i m e n t a n d o c
rede varredoura da moite, como i do pei um dia levou me a cas i, Era n*um quartinho alugado
c o m o tempo i Deus B tua hypocrisia, t. caaor, o as aves na do caçador. A i ! Faze quanto a umas velhas manas do Fígueirei ta, que
. disto o antes, filho meu, to<b o bem que possas; porque tinham ficado á dependura, q u a n d o o m a n o morren.
0 quarto tinha u m a j a n e U a para o telhado e cor-
bypociita acha na m e s m a hypocrisia mi depois da morte já não estará na tua m ã o obrar o tina de cassa nas vidraças. Explicou-mc o A n t o n i n l n ,
recahidas E c c , i e '"' , l l a n era fazei u o d i teu i nlendimcnt >, nem con- (pie a cortina não era antiga, mas completava a janella
1 [ e adoçava a luz. «Era a gravatlnha da i m-lla, dizia-me
Se animado de uma d- viva e constanto ii- mo n utilidade tua a sciencia e a sabedori i eil-, bab ilo, sentindo-se n u m a aureola de
. presença dos homens verdadeiro discípulo luz artística a envolvi I o , . .
dc Jesus i i i i diante dc Seu A noite esta já muito adianta-'.'!, c o dia A i eti Estou fallandi bem, não e s t o u ? Você. n5o faça
caso ! é do absinth »! Fuí a s vidr >s e levantei a cor-
p a e , o Le concederá a sua g l o r i a ; m a s se covarde c nidade b e m depressa a m a n h e c e r á para nós. ( E p . aoa tina. De fora, sobre o beirai do telhado, havia um
pustllanime te envergonh ires de parecer Christão< Rom. iXj. renque de craveiros n a m o r e s perfeitos, cm vasos de
b a r r o . . . Avistava-se o Tejo, ao l o n g o . . . E r a bonita,
Jesus-Christo te desconhecerá, e seu P a e não verá cm A memória da morte não seja para ti objecto Ac o dem nlo da vista!., Mas o Antoninho, levou-me a
ti senão um servo pérfido, e digno dc reprovação. h o r r o r . Os que viveram antes de ti, j á morreram, c vêr a sua jóia, a pérola de t ido o seu brk-ábrac... E
(-..Math 10). os que nascerem, igualmente morrerão. E ' ' u m a sen- poz-se d e joelhos para me mostrar melhor. . . E r a u m
buffete, pequenino, maneitinho, estylo r e n a s c e n ç a ,
Sr .! fé ajuntares a pratica das virtudes, a instru- tença que o Arbitro S u p r e m o dos destinos humanos, bem conservado e perfeit >... iíra um bom buffette, o
cç&o, a sobriedade, :i paciência a piedade e o amor prenunciou contra todos os homens T e m pois pre dem uno ! . . . Puz-me a vel-o. a olhai o bem ; agachei •
mc para o analysar melhor e de cócoras eu, e eile, d e
de Deus e do próximo, nfio será a t u a fé infruetuosa. sente q „ e assim fi a vontade do Ser S n p r e m o , e que joelhos, pozem >-nos a acariciai-o nos arabescos, c o m
b. i),' nada acontece, nem podo acontecer, que não seja do enternecjmento, como dois verdadeiros a m a d o r e i . . .
Esforça-te pois filho m e u , cm confirmar a t u a agrado d e D e u s . ( E c c . i r ) , Elle tinha attitudes bíblicas . . Prostrado, e r g u e n d o
as mãos ao ar, enclavinhando os dedos e, pondo na
eleição com o exercício das boas o b r a s , sem as q u a e s Kigura-te aquelle dia, cm que o Filho do Homem bocea pequenos gritos, dobrava-se. roçava a face pela
a tua fé será morta ; porque o h o m e m não só é forti- á m a n e i r a do relâmpago que parte d , Oriente, virá madeira, beijava as figurinhas, aspirava-as com sofire-
g u i d ã o . . . E, batendo-mc palmadinhas no h o m b r o , ex-
fii ad pela fé, senão t a m b é m pelas o b r a s , e deste modo com m a g ú t a d é cheio de respler.dor c de gloria, ro- clamava, n'um goso de mystico :
alcançarás o reino dos C é u s . ( E p i s t . S . J a c o b a). di tdo de todos os anjos, a julgar a cada um segundo — A h ! filho! que volúpia de cinzel! que delica-
As victimas dos ini pios são abomináveis ao Senbor t as suas obras ; c faze hoje o que então desejarás ter deza tão p r e c i o s a ! , . , »
E levantando-se, c m uma lagrima ao canto do
os v^tos dos justos o a p l a c a m . O caminho do ímpio feito. (S. Mat. -4'. olho. poz-se a c mlar :
é abominaçào para o Senhor, o q u e s e g u e a justiça é (Continua « — Foi este buffete que me salvou do s u i c í d i o . . .
Devo lhe a v i d a ! . . . Sim, menino, a v i d a ! . . . Eu mo-
amado delle. A doutrina é má para o que di I
rava n*esse tempo para i s lados de S„ Bento, e andava
minho da v i d a ; o que aborrece a reprehençSo mor*
rerá. ( P r o v . i ; ) . Paixão todo d'amores por uma creaturinha da rua das Flo-
r e s . . . Costureíritaou coisa que o v a l h a . . . N u n c a ten-
tei a v e r i g u a r . . . Passava eu e ella levantava a cor-
A Iniqüidade lime-se pela misericórdia e pela Tom u dois g -les d'absintln e. cerrando as palpe-
bras n'um movunento lento, disse-me com mvste tina da [anellinha do rez Ao chão para me ver pas-
v e r d a d e : c o mal evita-se pelo temor do S e n h o r . rio.: s a r . . . Era morenita. b ? x i g o s a . . . mas, dava-lhe g r a -
— . . . P is eu lhe c o n t o . . . Fsse homemsinho que ça, menino ! E. que olhos, que olhos 1 Um pauc i ves-
P r o v . 16). g a . . . mas, dava-lhe graça, m e n i n i ! Muita graça 1
i. é o Antoni i da i o Antoninho,
O temor do Senhor é a disciplina da s a b e d o r i a , como toda a - e n t e lhe chama. Sabe quantos annos ali Pois bem, nunca passou s e d e eu passar, e d'e'.la me
c a humildade precede a gloria. tTbid i1-). . C a l c u l e ; não Lhe dá mais de t r i n t a . . . Pois, ver passar... Olhadellas, sorrisos, c... u m dia. vistel-a 1
sabe quantos ali vão ?.. . C a l c u l a . . . I s s >!. . .Confesse : ("asou com outro ou coisa que o valha . . T a m b é m ,
A erudição do que a possue é uma fonte de vida: nun< a tent :i a v e r i g u a r . . .
i.ão lhe dá mais dc t r i n t a , . Pois. sabe quantos? Po-
a doutrina do insensato é fatuidade. nha-lhe outros t a n t o s ! . . . A i . a i . . . Sessenta e pie >s.,. Mas. que raiva ! que coisas cá por dentro ; q u e
Aquelle c a r a ) d e lua cheia, é v e r d a d e , . . Nem rugas, vontade de bater com a cabeça n'uma p a r e d e ! . . .
O coração do sábio instruirá a sua bocea, e ac-
illiuha., ,Roliço,perfeitaçò,com cada bo Apaixonado, menino, tal e qual ! Com uma vonta-
crescentará graça aos seus lábios. 0 varão ímpio de J c morrer, que nem i m a g i n a ! . . . Vae eu, vinha
, que é um l.uv.ii a D e u s . . . Um n a d m h a ca-
cava o mal, e nos lábios se vai ateando o fogo. A reca. . . Mas nem u m a branca do b i g o d e , , , Percebo o aos tombos, por ali fora. q u a n d ) ao Moinho de
q u e você vai d i z e r . . . Pois, nào se pinta, não senhor ! Vento deparo com este amorsmho de buffete, á porta
de dignidade é a velhice, a qual se achará nos d'um brac r . . . Ah .' lilho! aqui é que foi, — o
Aquillo é o que a natureza d e u l Ia' rte, rijo, alegre,
caminhos d a justiça Prov. u bomest< lente coração e n i d a d e rheuma- vel-o e amal-o obra d'um momento ! Todo o amor q u e
tismos, nem de figado... Nós cá, o q u e vo-< eu tra/ia ao dem mio da cabra, pissou-me por obra
Se o impio faz penitencia pelos peccados passa-
Velhos, ' is e sem v ntade n e n h u m a . . . Outra | ira a lindeza do bufl
d o s , se o b s c i v a os preceitos do Altíssimo Deus não se E t o d s o dinheiro que eu já andava j u n t a n d o para
tempera !
lembrará mais de suas antigas íniquidades ; | A primeira vez que eu encontrei este Antoninho, pôr casa á rapariga, < o n e c e i d'ajuntal-o para esta de-
foi na feira da lavra. Ainda c i a no campo de Sanf- voção. . . E cá está e l l e . . •>
q u e r a morte do peccador, senão a sua convi — Djsile então, o Antoninho, não teve magnas na
A n n a . . . Onde hoje eslão os tapumes da Escola Me-
vida. Se o peccadoi pervertid . no caminho dica, estavam os tapumes vermelhos da praça de tOU- ' irre-lhe um p a r e n t e . . . pouco d i n h e i r o . . . as
da justiça, viverá e t e r n a m e n t e , (Ezequiel iK). \li! meu aqaigo, Isso é que foi p r a ç a ! . coisas correm-lhe m o meu amigo Antoni-
que touros c que touradas ! . . . O Manuel Mou* • se em frente do seu buffete, beija-o, faz-lhe
D e s v e n t u r a d o d c ti, filho meu, se depois de haveres festas abro o, e a c o i s a . . . passa-lhe . . Se ha tempes-
um i vez, i im o coração ! , . . Caramb
abandonado o mundo, c reconciliado c o m D e u s , /oi- me ferve o sangue só de p a r e c e r q u e o vejo 1 . . . Bons tade dc maior, faz m u d a n ç i n t q u a r t o . . . O buffete,
, bons t e m p o s , . . Onde ia eu ? Ah ! a f e i r a . , . quem está Ad. direita, passa para a parede da es
tas-ie para a perversidade das tuas primeiras incli- d a ; o retratinho a óleo. c o n moldura gothica, m u d a
Pois, a feira, estendia.se por ali fora desde a praça,
n a ç õ e s . (Epist. S . Pedro - . porque Deus não se
pelo largo adiante, até para ahi a meio do t e r r e i r o . . . de poiso ; as cadeiras, vão de cá para la, n - um rodo-
recordará das tuas v i r t u d e s . [ E z e q . 3); e o estado i!-a E r a no chão o havia de tudo graças a Deus, como na pio, e, ao &m, o Ant inlnho vai á cosinha, c h a m a r uma
b o t i c a . . . Você já viu uma gaveta de sapateiro ? Pois das velhotas, c pergunta :
tua a l m a será peior do que o primeiro. (E] — " E n t ã o . D . Ri tinha, está melhor, pois nã i
aquillo. mal comparado, era uma gaveta de sapateiro
S . P e d r o 2 . e morrerás no teu p e c c a d o . (E em g r a n d e . . . Havia de tudo, graúde e m i ú d o . . . está ?"
) em fileiras, desde as botas altas, à E a velha, o m o queixo recurvo de polichinello,
Os q u e depois de haverem conhecido a justiça de e o nariz também recurvo a tocar no queixo, mastiga
Frederico, até ao t a m a n o dé sola de pau e a babu-
Deus não o glorificam, nem lhe d ã o àcções de cha d ' o u r e l o , . . Espadai; velhas, retratos a óleo ; gra uma risadinha c o n c o r d a n t e . . .
vuras dc reis t d .s manchadas d'humidade e rotdas E, ãquí tem você, quem é o tal A n t o n i n h o . . . —
• am a vãos raciocínios, obscurecem Eu esperei que elle acabasse de esvasiar o copo
, -i: commodas antigas e modernas ; contadores
a luz q u e os iDumina, c se dizem salvos, não sendo partidos, tremós equilibrados em três p e r n a s ; fardas d absinlho, e, sabendo lhe a guloseima de a n t i g ü i d a d e
das tle m i l i t a r e s ; castíçaes moidi-s de ferru- que lhe ia la por dentro, interpellei-o :
mais do <iue verdadeiros ímpios. Deus os a b a n d o n a
gem.*.. Eu sei cá ! . . . o diab ), meu amigo, o diaboI... — E você, nunca tentou a p a n h a r lhe o buffete?
á insipiencia d c seu próprio coração, e submergidos Mas vinha a isto a propósito d e , . . Ah I j á s e l t . . . — O r a ! se t e n t e i ! Mas o melro não c a h i u . . . E
no abvsmo dos mais monstruosos vicios, m rrem con do Antoninho ! ollu-. que lhe cheguei a propor a i r . c a por uma cama
tumax.es, impedernidos e impehitentes, na ini piidade. E' verdade, foi Lá que eu o encontrei, . Estava dc bilros, uma espada século XY1I c uin prato da ín-
eu, volta nào volta, com um feirante, cá p »r causa de dia. . .
( E p i s t , aos R o m . i ) . uma cadeira de bacalhau, quando senti que me toca- — E, elle n ã o quiz ?
0 p e r v e r s o difficilmente se c o r r i g e . ( E c c . i ) , vam nas c o s t a s . . .
Voltelrine: era este m á g i c o ! i>. Virou-ae para mim c g r i t o u - m e : «Uso»
P e l o q u e t e m e , filho meu, a ira de Deus, não E tal, e t c . . . comprimentos d i estylo, e vai elle nem q u e o Antônio tivesse fome! —
peci ftdos sobre peccados, nem digas - puxou me Ar banda e disse me assim ; MAM I t. Pi
rando e me perdoara), P o d e entre- «Vossa senhoria, vai fazer-me uma grande fi-
ne; i . . . Vae, }
tanto chegar o dia das vinganças e perder-te. ( E c c . 6). . i d e í r i n h a , . . sim I E' que. vossa
te e misericordioso, ma
Ó justo. A sua indignação < Uo prom] l -
• i nhoria, não imagi ia t a l v e i . . , mas, ando i >m ella
de olho ii i três sem i
.'• 11 ia .. E a sj meti ia, < tudo !
me ai ranjo poi causa A orelha
• i .
Tenho uma i fu dsínha, I [uai ilnh . . . . Fica uma de (JEAN RICHEPIN)
,. ponho .i de lá ! Hein i está ven
ne, filho mau, o teu l oa i< us olhos d o ? , . Lindo, líndol A -radeci lo, a vo Vgora que Mi Birux iol morreu e levou os sen-,
i lumprl deu uma reviravolta rápida tw/.i ntos e quarenta mil fi - i Vndré,
mt.u sem inconveniente algum para elle, a
. ,. '.;.. . o b m ais tona da • ua orelha.
. atônito! So q u a n d o o vi Ir-se de i
lu ,. nu- lembrei de Via i o vendedor, Antes n&o e p n jue 11 meu amig i coi
, , e < on venci u K-na d rlac > de perdei a herança, e talvez a modesta
conv< i • ienbor. ( E c c . Portj u Igno . tem telh u..01lie, ha a [ul de cento o clncoenta fran< • |ue ••eu
m e a h:
a vi.i i . , i, iiiuli i de bacalhau c tal-/-es lhe li i tio lhe dava
i um i dclra e realmente era b o a , . . I l i m e m , Mr. Birugnot, com effelto, tinha o c o s t u m e d e dl-
. m c pi rfi Hatiii nte pio ,i i omprel ppi deu toa u sobrinho :
:., , Ep. S I' a.); i c o r o o a p l a n t a q u e fl iresce
133 30 DE N O Y E M R R O D E WKI A i:s r.\,; \ o [rapplemento litterario) A N N O XXIX N. ii-

— Paz o qui I 'edica te a pintura, \è /uo


tanto te agrada essa arte, e diverte t e á vonta
não me enganes, porque se tal r a s o se desse, desher*
junto do lago 1
mnn.i
• nde e punha a ••• I mai
omo os sonho 1 mal
detalhados. Em que pensaria o Pedi • nem elle o
Os dois caminhos
A o i . .1 '. ('• M ' I (
dai te ia sabia, « oltado I aspli L nm te, desej 1
fusos, -•• I i- que vibravam no fundo d- Mia alma • imili B • um levava ao cimo da
Mercê de boas influencias, o meu amigo André
atrístada, projectos sem corpo, t o d i s essas Ignorar , n 1 iriatide do fii mamento quo a >s ho
obteve uma commissão era C nstautinopla, com as
n a s ingênuas que &fio despertaram ainda quando se lhe pi 1 De lá, a I ta de sol, os poenti
viagens pagas.
tem quinze annos só \ vid 1:» ambiente puro dos lias.
M is i<t i nada tem qne vei emn .t historia A.l sua E o Amoi disse ao pobre E v e r a r d ) , hisitante e
orelha. campo:
Ninguém lhe conhecera ns p,n-^, ao engeítado, ab; mado em pt funda con tem pi 1
II..via tres semanas que André se achava na ca
pita) da Turquia, quando Mr. Birugnol recebeu a se Sn a governante da morgada ao vel*o 1 — Sobe por este caminho ; verás d'aquellas altu-
guinte carta ; • ao li mbro, caminho A.i matta, dizia ; aquillo ras a casa de Enny, mettida ao longe na planície,
-Meu querido t i o : Sou victima de uma horrível e lilho de )-im i p e . . . não sr me lha tia caberá . . . a com o seu telhado escuro salpicado de p o m b o s . . .
desventura, que pude ter paia mim um trágico des IC talvez que a velha hyonísía tivesse i.t/âo. Se elle () iutro caminho levava ao abysmo, e era 1
enlace se o tio nào açode em meu auxilio, Sahl ha eia t u i distineto, <> diacho Ao rapaz, mesmo com povoado aqui e ali de espectros que nem na sombra,
dias para a costa da Ásia e Im capturado por uns ban- aquella e eiras ' I > quê á tia Dyonlsía dava — sorte de deafiladefro a o inferno - garganta de as-
didos, que só mc reatttuirao á liberdade mediante um que fazer era a sua cabelleira loira onde ada e os sombros. A água touih 1 lá em baixo, desgalgando pe-
resgate de dez mil trancos, Estes dez mil francos de- seus olh s nzues e ti iates : nedos, ruem grandes moles de barro e lama, silvam
vem ser cn\ i ulos telegraphicamente ao meu nome poi — Não ha que ver, aqulll 1 é filho de gente fina... as cobras, coaxam os sap JS, zuue.n atarantadas legiflea
meio do Cr edil Lyonnais. Aos dez annos fizeram-no guardador de c a b r a - : de morcegos. , .
A menor tentativa dc denuncia contra os meus depois foi ajudante de jar líneíro : e um dia, quando K a Dor fadou assim ao pobre Everardo, hesitante
seqüestradores eqüivaleria para mim a uma sentença 1. velho matteiro deu a alma ao vento, o moi aínda e abysmado cin profunda medita', lo
de m o r t e . Um atrazo de 24 horas na remessa rondem- que Deus t e n h a - d e u - l h e o logar d i morto. O Pedro — E' este o caminho que te aponta o meu dedo
nar-me-ia a uma mutilação, cuja prova o tio recebe- logo n'essa tarde tomou posse da c a b i n a modesta, de ferro, vamos lá ! De^cc depressa, e m q u a n t o não te
ria no primeiro correio. na orla da matta qu isi ao pé do lago dos < '\ anes, e amarro i loucura ou te faço saltar os miol s!
Essa mutilação premonitória seria seguida Ac ou- a dois passos do carvalheíro a que se prendi 1 a rede AXBBSTO DE Ol.l\ KIRA.
tras mais graves se se acentuasse o atraso. Se os meus da creoula.
seqüestradores se convencessem de que o resgate Este is ilamant > tornou-o mais melancólico, mais
não vinha, degolarme-iam sem piedade. Tal arredado, mais concentrad \ mais pensatívo : e muitas
pantosa situação em que me encontro e o tio pôde ima -
ginar com que angustia estou esperando a ordem tele*
vezes o surprehenderam, á hei-a d 1 lago, braços cru-
zados, com as lágrimas nos olhos, ou a cantar a m a s
Dolores.
graphica, cuja realisação se verificará por certos pro- estrophes em que havia s 1 iços e ais. Viu-o assim Ia-mc n'alma uma subtil tristeza,
cessos conhecidos dos meus verdu a morgada, e desde eniã 1 sentiu ?e tocad 1 pela sim Um não sei que de vago e de m a g o a d o . . .
Ci nfio no muito affecto dotio e acredite que nunca plicidade dos queixumes doridos que achavam echo Toda de branco, estavas a meu l a d o ;
esquecerá este novo sacrifício o seu pobre sobrinho, no intimo do seu sér Kstava em luar a iaomensidade a c e s s a .
a q u é m o tio salvará a vida. Desde entã >, quando se aninhava na re le, e lhe N u v e n s negras na larga correnteza
André Birttgnot.» dizia— «vem cá Pedro, b a l o u ç a - m e . . . » — a s u a voz Da luz iam d e s c e n d o . . . O contristado
tinha modulações cariciosa 1 . humildes, mansas, sup- Olhar téu me fiava dem >rado...
F r a n c a m e n t e , André não era capaz de engana 1 plicas expressas a medo, como de quem só espera
seu tio de um modo tão monstruoso. Mr Birugno' — Tinhas no lábio uma pergunta presa.
a confidencia de magnas secretas para deixar cahir o — Que tens?-—dissesto. E s t r e m e c i . Teu collo
estava capacitado d'isso. No emtanto, dez mil fran- balsamo de uma consolação.
cos é uma quantia importante, de que se nào pôde Da cor dos gelos virginaes do P o l o ,
dispor facilmente. T r e m i a , arfava em languidos arquejos..«
O tio vacillou e deixou passar 2 1 h o r a s . — Vem cá. Pedro, b a l o í ç a - m e , . . E se eu não disse p >rque então soíTria,
A 1 fim de dois dias. Mr. Bírugnot recebeu pelo () pinhal deixara de arfar que a viração cahira de E ' q u e essa historia ardente eu só podia,
correio uma caixinha procedente de Constantinopla, t o d o ; os pardaes nem já davam signal de vida na Só podia contai a ao som dé beijos 1
robre a qual se lia a palavra amoslra. Aberta a cai- espessura mysteriosa dos ramos ; a matta escurecia
xa, Pirugnot horrorisado encontrou, em sal, uma ore mais e mais ; e apenas o coaxar rouco de uma rã so- A N T O M > SALLES.
lha. litária rompia o silencio dormente da natureza, ao
Ao cabo de dez minutos expedira para Constanti - passo que a rede fazia as peruadas do carvalheiro.
nopla os dez mil francos — Vem cà, P e d r o . . . deixa-te estar ahi . . aqui... IMIossiico
Os senhores jà perceberam que a orelha em mais p e r t o . . . baloiça-me dc vagar, muito de v a g a r . . . N o jury :
questão não era do meu amigo André. Pois não era, assim... — Confessa e n t ã o que abriu com uma gazúa a
nâo. O sobrinho tinha enganado pela primeira vez seu loja de fazendas onde foi encontrado ?
tio, enviando-lhe uma prova docaptlveiro de q u e n ã o E toda aninhada, pendente o braço torneado e
era victima. P a r a tal fim comprara no hospital gre^o rijo, os pesilos emergindo de entre um tufo de alvas Sim, Sr. juiz, N ã o quiz morrer sem cumprir
tiinliras. a cabeça rolando ao vae-vem da rede, os a vontade de meu p a e . . .
uma orelha de defuneto. Não era engenhoso o estra-
tagema ? Sem duvida tinha pilhéria. Mas, e as conse- lábios entre-abertos num suspiro, a morgada baixou — Que vontade era esta .-'...
qüências da mentira I Pensaria n'isso o meu amigo An- os olhos desde os ramos ínvsleii >sos, cerrou os um — Que eu abrisse uma loja de fazendas.
dré ? quasi nada sobre a cabelleira loira do matteir >, e
Estava enamorado doidamente — dizia me André
ficou-se i nmovol, absorta, a pairar no vago.' *
\ inha um soldado de tirar um dente, e o sargento
ao referir-me a historia, — da mulher mais formosa diz lhe :
que podes imaginar, de um verdadeiro encanto, de — O' b r u t j , pois tiram te u n dente são e dei-
um snnho das Mil e uma noites. Uma georgiana dc de- xam te o ruim, e não dizes n a d a . não te queixas ?
7eseis annos ! Estava á ventura como escrava e pe-
diam-me por ella dez mil francos. Põe-te no meu lo-
NO M A R — M a s , meu sargento é que m'o tiraram de graça.
— Ah ! isso é outro caso.
gar. Terias sido capaz de roubar esse dinheiro para
possuires tal mulher. (AUGUSTO LIMA)
André comprou a escrava, que era estúpida como Em verde negro, e$conso lenho Um tenente coronel da roça passava revista ao
um papagaio, aborreceu a ao cal) > de oito dias e tor- batalhão ;
di-icorro o mar, de além a além . .
nou-a a vender ao seu primitivo dono p >r 5oo francos — Você já viu, seu pelintra, um soldado usar
Então comprehendeu a enormidade da falta c>>rn O céu me pede o que eu nã »tenho, lunetas ?
m c t t i d a c pensou nas conseqüências da intrujice que 0 mar mc nega o que elle tem. — Mas coronel, eu sou m y o p e .
fizera ao sr. seu tio. André linha (pie regressar a — M a u ! Mau ! liomo é que mc disseram que voei
Paris e apresentar-se a Mr. Bírugnot, que ao v e l o 0 céu me pede a crença c o pranto, era cearense?
com as suas duas orelhas, não podia deixar dc dizer- •X-
lhe com voz de t r o v a i : Matarme a sede o mar cão q u e r .
Mesmo com o mar posso eu, no emtanto, — Um creado de «restaurante limpava os copos
— Enganaste-me indignamente e . . . desherdo-te !
E não se expunha a perder somente a herança, ao lenço, q u a n d o um freguez, iudignado o interpella :
dc minha magua o céu encher? — E n t ã o V. está limpando o s copos ao lenço?
mas também a pensão de cento e cincoenta francos
mensaes com que oceorria ás mais urgentes necessi- Quem me mandou a esta viagem? N ã o faz mal : o lenço já está sujo.
dades, visto que as suas telas se vendiam a 40 fran- L onde parti? Quando e m b a r q u e i ?
cos.
— N â o era possível levar o caso de brincadeira,
dizia-me André. Se Paris valia bem uma missa para
Qual o roteiro ? A que paragem ?
L e v o voltar? N ã o sei, n ã o s e i . MOLDES
Henriqne IV, para mim a h e r a n ç a de meu tio valia
uma orelha. Portanto, antes do meu regresso, e para Que extranha v o z . . . rumor das vagas,
acabar de enganar Mr. Birugno;, deixei a orelha es- T e m o s a satisfação de communicar ás
sombras a l é m . . . nevoa, t a l v e z . . . nossas gentis assignantes c lei. -ras que.
querda no consultório do meu cirurgião.
E a isto se deve que o meu amigo André se pen- Quem sab-;? Estão próximas plagas apezar dc nosso silencio, continuamos
tei á Iíoticelli para oceultar uma p a n e do r^sto. com o nosso serviço de nuoldes tanto A'A
onde aportar por uma v e z . Estação, como de qualquer outro jornal,
E j à q u e Mr. líirugnot morreu e legou a André os para esta cidade e p a r a o Interior da Republica.
seus trezentos e quarenta mil francos, posso referir, N ã o tem a nevoa essa figura.
sem perigo i l g u m para o m e u amigo, a verídica his- H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
O r n a r n ã o l a l l a . E ' uma illusão. desse serviço, confiando o sempre a perícia dc verda-
toria da sua orelha esquerda.
Trad. P e n s a r em praia é uma loucura, deiras artistas em matéria de corl
CAMARI LI \. aves não ha n'esta amplidão. a mesmo as senhoras a quem confiamos esse
trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
Desmaia a l u z . . . o vento esfria ial nào temem conl
Nunca recebemos reclamações contra o ser,
Contos pequenos na água dormente, a r e s m a r . . .
Porque o tremor, que me arripia,
om ufania podemos assegurai que estar
bilitados a satisfazei a fregut sia mais exigenl
Vem cá, P e d r o ; baloiça-me. fitando o céu, fitando o m a r ? que tenhamos receio de que nos vsnham dar lições de
E deitava-se na réile, onde toda se apínhava, apuro c bom gosto, nem na m ulicidadc de nossos pre-
cs oi lios meio cerrados, a ouvir chilrcar os pardacs Cáe sobre mim a Noite i m m c n s i . ços
na espessura mysteriosa dos ramos. Que cila confunda cm seu negror
E r a creoula e viuva a m o r g a d a d e ei lios negros, pes- P a i a o presente n u m e r o offerecemos:
tanas r a m u d a s , tez morena aíogueada e lábios humi- as sombras vão da minha crença, H . .-7 —Bolero Collelinho 1*000
dos como polpas de ginja cortada. A morgada, todas a rouca voz do meu ] N . .-7 Saia • . 00
as tardes, ao fugir da calma, e quando principiava a Os recados são recebidos no escríptorio desta folha.
víração do mar, vinha reclinar-se na rede : e ali ficava Mudez e treva, olvido e n a d a . . . bem como, a Importância qur deve acompanhar o ps
ás vezes até tarde a escutar no es mil Melhor. N ã o sinto o spectro m e u . dldo
índístinetoa rumores q u e salpicavam as Bolidôt
Era o Pedro que a b a l o i ç a v a sempre. Depoii se No berço eiquífe a alma em errada, •tio c o r r e i •• u a • - 3 0 0
o , . , . . 1 , 1 , . , . •_>,>,, r e ii I>.I
a v i a adormecida desviava-se cautelosamente para 1 edra, tal • •/. que |à morreu !
IR DE DEZEMBRO DF. mim A l > T l l 1 » H i i | , | , l . i i , . . K . , I l l l i r m I.i. XXIX A N N O N . 13 lll

nada a missa, na sachiistta, ella teve um ataque de chrlstia d o b r a n d o o joelho diante dc cada altar, o
FADINHA nervos tão violento, que parecia ter chegad
ultima hora.
barão foi o piiineiro a abraçar o Alexandre, que es-
lava perto da mãe e dos irmãos.
Seja liomem. Nos todos passamos por estes
111 Oa tres filh l, tanto o estudante, |
lento da família», c o m i os dou i empregados no com- dissabores, O mundo e isto mesmo.
N aquella anhctiva siluaçã >, Remlgio m Strou -so — Obrigado, S r . barão.
verdadeiro amtgo : pediu a 11. Firmlna licença para mercio, também não agradeceram ao Remigii o en-
terro < a m i s s a ; dtr-se-ia que todos de casa consi- — N ã o c o n h e ç o a família. P e ç o lhe q u e m e apre-
tratai do enterro e nem a viuva nem os filhos conhe-
deravam a [uillo como uma obrigaça* '. sente sua mãe c sua Irmã.
ceram até hoje a impi rtancía das respectivas des-
Todos, n ã o : Fadinha volta e meia falava da ge- A viuva n ã o p i u d e s e r apresentada, porque cho-
nerosidade do moço, e as suas palavras, a q u e nin- rava um oceano de lagrimas, e n ã o tinha attenção
Esta solicitude e as lagrimas acerbas q u e o moço para nada mais além d a s u a enorme dor; mas o harã >,
guém respondia, eram ouvidas com Indifferença pela
derramai,-' sobre o • tdav-ex do seu velho collega, pasmad 1 diante da belleza de Fadinha, deu-lhe um
mãe e pelos irmãos.
accrescentàra os sentimentos de Fadihha a seu ri Longo aperio de mão, e disse-lhe :
peito ; agora não era somente o affecto, era t a m b é m Um destes, o Alexandre, rapaz de 12 annos, em-
a gratidão que approxlmava aquelles dous c o r a ç õ e s . pregado n i 1 asa commercial do barão de Moreira, — Minha s e n h o r a , seu irmão é e m p r e g a d o de
Com a morte do Raposo a m b s se sentiram orphãos e estava muito lisongeado pelo facto de haver o patrão minha casa e eu sou muito a m i g o de quantas me ser-
esta identidade d e situações cimentava ainda mais a se dignado assistir pessoalmente á missa. Elle n i o ve TI b e m . Peço-lhe q u e diga a sua mãe q u e o b a r ã o de
m u t u a sympathla que os dominava, queria acreditar no q u e via quando, no corredor da Moreira está á sua disposição para tudo e m q u e ella
egreja, ene ratrou o barão, parado, segurando o cha- o quizer o e c u p a r , c e j a o q u e fúr.
Foi ainda Remlgio quem tratou da missa do sétimo péo alto com a mão atraz das costas, de cabeça er-
dia, redigindo c publicando os convites, contractando guida, ;i examinar attentamente o retrato de um — Muit i obrigada, Sr b a r ã o .
o padre e o organista, alugando um carro fechado membro influente da irmandade, pintado pelo Fra-
para conduzir a família do morto até a porta da egreja Este o f e r e c i m e n t o s o r p r e n d e u o Alexandre, q u e
goso. n a o estava habituado ás a m a b i l i d a d e s do patrão, ho-
e reconduzil a á casa.
A principio suppoz q u e o barão viesse a outra mem ainda novo, m a s secco, autoritário, frio. orgu-
N â o teve D . Firmlna uma palavra de agradeci- missa, mas, n ã o obstante a sua tristeza, ficou lhoso da s u a educação, da s u a elegância e dos seus
m e n t o para taes favores, e. mentalmente. Remlgio jubilosíssimo q u a n d o viu que, a o começar a cerimo- contos de réis ; na s u a humildade de e m p r e g a d o su-
attribuiu essa falta á dor violenta que a viuva mani nia, o titular tomava logar entre os q u e tinham vindo b a l t e r n o , elle imaginava a t é q u e , se o b a r ã o o encon-
festava, a todos os m o m e n t o s , com lagrimas - prestar a derradeira h o m e n a g e m ao velh > Raposo. trasse na r u a , não o reconheceria. Admirava-se de
Na oceasião do enterro f *ram necessários tres q u e esse ricaça commodista se tivesse abalado do
A c a b a d a a m h s a , quando o padre, acompanhado
homens para a r r a n c a l - a tle cima d o caixão, e, termi- l a r g o dos Leões para vir á egreja de S . Francisco
d < sachrístão, desceu d o altar, e voltou para

*.»**•*•* I, Racahout
J Ç / - V -v-yf-** • * » - > ^ » -~~^s^+ -r-^^r t r .
NINON D E L E N C L O S 1
escarnecia da ruga, qne jamais ousou macular-lbe n ep "
derme, Já panava doa 80 Rn DOS e oonaervava-se jovem ''
bella, atiniiiilii Bempre <>x pedaços da sua certid lo «le bap"
tÍMno ijiu- rasgavaü carado Tempo, cuja foice embotava-
sr Bobre >iia encantadora physioDomia, Bem que annea
deixasse o menor traço. «Muito verdeainda!»! 1 Ruo du -l-Sept
gado a dizei o velho rabugento, como B raposa de Lafou* fS. Rua du -l-Srptembre, 3S. PARIS Ç DELANQRENIER
p v p i
A M / ^ n P X l i r T l
tiiim* dizia dai uvas. Este segredo, qaeaceiebrei
faceira jamais confiara a quem quer que fosse daspessoas iMAODEPAPA' Jül, ;i;^Jf ip '
ilaipit-lhi época, descobri o-o o Dr. Leconte entre as folhas P á l o d o s P r é l a t » , qu-4-embranrpata, «li-»»,
tle uni volume de I/Hiatoire amoureuae de* gaulcs, de uaetina 1 eptdennc, impede e daauju as fneima
Bussy-RabnÜD, que fez par te da biblíothecade Voltairee Alimento Completo
é RctQftlmeute propriedade exclusiva «la PARFUHERIE
NINON, HAISOS LBCONTB, RUC du ', s. ,.i,•„,',,-.,.;/ \ Paris.
Esta casa tem-no á dixjiosiçfto daa nossas elegantes, sob
UM NARIZ PICADO . ^ r 0 " a g r a d á v e l , leve e f a c i l m e n t e

o aomede YER1TABLE l/W DENINON, assim como com cravos 1 »naaarecuperors*ja bran ura primitiva assimilável
ai receitas que d'e'la provém, por exemplo, o o suis cOros lisas por meio do A n t i I C o l h o s ,
pru Meto aeui iga .1 e muito coiitrafeíto.
Dl vr.T DE NINOU O verdadeiro RACAHOUT
CUIDADO COM AS CONTnAFACÇOEB
pú d« arroz especial e refrigerante ; dos Á R A B E S Delangrenieré o
L e S a v o n C r e m e rie N i n o n
Para ser bella*encantar todos^olhos
deve-se servir li l - ' | p t i r <lo Iií*<'li-p» pú do
especial para o roato que limpa perfeitamente a epi
derme mais delicada sem altorãl*a>
•noz f>'ito -loni Cructos cxoii-ofl. Melhor alimento das Crianças
LAIT DE NINON desde a idade dc 7 a 8 mezes, e prin-
que 'lá alvura deslumbrai! te ao pescoço e a oa bombroa cipalmente no período do d e s m a m a r .
l-.ni re "a produetoa conhecidos e apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-se ;
o-».. POUCOS CABELLOS
I- I/«MI KI. cregrer a cerradoa cm»reg*Ji<l i aa , "pAMDi H é r e c o m m e n d a d o á s m & e s q u a n d o
LA POl/PRE CAPILLL3
que faz voltar O-J oabelloa brancos ii cor natural ^.CExtrait Capittaire des Benedictms ; ' d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe em 12 cores ; du Mont-Majella, i-.- tarolioui impada uns a n ê m i c o s , a o s v e l h o s ; e m r e s u m o ,
•s. *s=: -v *sa: s i o t J r * c : 1 L 1 12 r » B : q-ie n^i uri p qn<j Rq<ictll lir-ili- >s. t o d o s os q u e p r e c i s a m d e f o r t i f i c a n t e s .
que augmenta, ei bn E. SENET,»im:niitrlCeQr.35,R.lu4-Sep'.e' , 'í) r e,P3nS
cllios, :m mesmo tempo que dá vívacidade .-*" olhar Exigir .1 marca verdadeira
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
;: m4l r -r -Nt ; Â O ARRANQUEM
o* •l'-"'
MAIS
,.eUr.,,'\;'.',r.-a. • DELANOREN1ER-PAR1S
para íiuura, alvura brilhante daa m&o-s, ato., etc. Elixlr denttfrtce ,.. Bêncpn Uns ',
c1.11 YE.
Cnvem eiií-ir o •farlfle-ír o noins da cisn e o o ride roço sobro «nV-0 d, Moat-Ma/e/ia. • É encontrado em todas as PHARMACIAS
o rotulo para evitar ns •anit.iaçoea e fnliiflcaijoe-» "E.SENET,nnmii:ri:»Br.35,R.ií4-SeciP.rn!,.e,P3ns.',
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unati iii/.rs (-.iHerentes, Uachel e Itosa,
AGUA HOUBIGANT
desde o mus pallido nléaao mais colorido.
E v i t a r as Imitações » Falsificações Poderá po 1. cada pessoa escolher a côr quo A G U » Je T O U C A D O R Royol Houbigant.
mais lli»* couveuha ao rosto. A G U A d l C O L Ô N I A li,.:., liolc l l u i i e

Le TrcfiLc Incarnat EXTBACTOS PAR« i.ENÇOS : VloUlIe l.l.silc,


Perfume

Eosiris
de Moda

PATE AGNEL Rojai Houbigant, Peau d E'p.gno, Uoskari, íris blanc,


I.i' iMríiini Imperial, M.uk,. Uuguot, ÍEillel Reine,
Imperial Ruase, Lilaa blanc, lléliolrope blanc, Fougère
Rajale, Gloiinia, Ias 1 d I pn| na, Cuii dc Ruaaíe,
Ciroflee, Corjdalia, Boulon d'Or, Sunrise, Rococo.
Amygdalina e Glycerina
Senteur des Prairies F.sle excellente Cosmético bnrnqnea 6
amada a pelle. vresei ea-ado Cieiro. Irrita-
SABONETES ;Ophélin,reaud'E>pagnp.VioloUeidéal«,
Fougéra Royala, Lail deThridaca, Royal lloubn.1111.
ções e Comichóes tornando-a auetludada, PÓS OPHELIA. Taliaman do Delicia
pelo que respeita as mãos, <'" solidez , P0S_PEAU OESPAGNE.
Violettes de Parme transparência ds unhas. LOÇÃO VEGETAL, para oa Caballoa.
PÔS ROYAL HOUBIGANT.
A G N E L , Fabricante de Perítimrs,
Dentifricios Mao-Tcha
PO. P A S T A 1 ELIXIR
16, A v e n u e d e 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
-1
D E D E Z E M B R O DH IÍI00
XXIX ANNO
11 A ESTAÇÃO (supplemento Utterwt©)

assistir á missa p o i alma do um pobre velho obscuro •"orno


e t i o interessado se mostrasse feia fam
No próximo capitulo terá ti leitoi a expli<
No cemitério .
O carro la abarrotado de gente. Na minb 1.1, n 1 1 om| I
• •

te, quatro senhoras -• i mentaes Irats 1 terra e s f o m e a d a ? . . Para ali u n


Q u a n d o todos os c o m ; etiraram, e B por manas, de papelra e bochechas luzidias, entrecho* e um 1
viuva e os filhos do Raposo ficaram sós na saci cavam-se em movimentos pendulares de cabeça, .1 bula e a •'••••
os rapazes despediram-se da mfte Q dp I r m ã : os mais cada balanç 1 intempestivo da carrinhola, pobre morto, pobre poei 1 '
velhos iam para aa casas em que eram empregados e Vo lado, um velhote, muito magro e de marfim \, mentalmente, comecei a lembrai
dmoçavam, e o mais novo para a Esc la de mlnhada da pelle, abraçava cheio que elle fizera, já doente de febre ,.
Medicina. Estavam próximos os «•• ames e n de cuidados, sobre ns 1 «lhos, um grande cavallo de
vinha faltar poi mais tempo; almoçaria no R chei de papelão Ao pé de mtm, sentavam-se creaturas de Deva ,t .11,, D 3
Cancallle, â travessa Ao Ouvidor, de quem eu mal via os perfis silenciosos, nas (laminhetro d'amor, di v a g a r i n h o , . .
Remlgio offereceu se para acompanhar D, Fir- cfguí-lhas dolhos que lhe d e i t a v a . . . Algumas leva- (ilha, não va . ficai pelo < tminho,
mlna e Fadinha até o Engenho Novo ; mas a viuva, LS íTr-ses asphyxtados ramoa da Como um p »bre, a t u a d o para um •
que ja UÃO parecia a mesma dos ataques de anula que lembram va souras de cordel, pétalas e
agora, recusou t rmalmente : Cuidado, — qne ninguém te d< q\ •
murta, confeccionadas por uma certa classe dc vas*
N ã o senhor, não quero que se di a i Foge ao prazer r o r i s
s< MU eiros com epithetos de floi Lstas.
balho;o senhor precisa Ir também para a sua re] L e m b r a - t e bem de que é 1 um - oi
Eü ia t,unhem n'cssa piedosa romagem ao cemi-
Fadinha interveio : E guarda s e m p r e a e s m o l a do teu pranto,
tério, e tinha c ilhido uns poucos de chrysantos roxos,
— Um dia nào são dias. Venha, seu Remigio ; para tl m r os sete palmos de marmore onde dormia
almoçai i comnosco. p-í pur •• v e r d a d e i r 1
um morto querido. istares d*alguem sinceramente,
— Já disso que não ! N o carro, nenhum dos passageiros falava. Dc
Remigio curvou a c a b e ç a , e levou ;r- duas senho- • • sinceramente o do< e pa to ..
quando em quando, '1 cocheiro, chicoteando as mu-
ras até o carro ; fel-as entrai e fechou a t ortinhola. las, tinha balbuciamentos • 1 vallados com E ebpera, e vé, se o lind > a
— Appareça. disse Fadinha tristemente, e agitou phrases t e r n a s . , , A calçada dos Anjos era custosa Até que um dia pares de repi nte,
os dedos, dizendo adeus. de trepar. Volta não volta, os animai ' {uebrado, morto, apodrecido, gasto.
D. Firmina, essa não articulou uma pai vam, punham o joelho em terra, arfavam de cabeça
m a s quando o carro se afastou, t mando a d 1 os tir.intes. resvalavam nas calhas,
da rua do Theatro, ella vociferou, com uma indlzlvel terindo lume com as ferraduras p u i d a s . . .
expressão de cólera no o l h a r : E r a necessário que o conduct r se apeasse e Espalhei os crysanthos roxos sobre o marmorr c
— Trata de i res deste sujei Unho 1 Agora viesse gritai lhes perto, levando-os pel > Í n d i o , de fo- v Itei a subir o a r m a m e n t o . N'um jazi >, perto, uma
não tens o pae toleirão que t i n h a s ! Quem manda sou 1 Inho no ar e pescoço erecto. Mais um arranco, mais rapariga nova e loira chorava, de pé, junto
eu, estás ouvindo ? ! . . . um grito e uma vergastada mais a tempo, c a ladeira P a r a «entro, no campo d'herva, espetado de cruzes
[Continua). la. Depois, quasi tudo. era caminho d i - humildes de madeira, outra rapariga beijava o chão,
reito até ao cemitério, passando as portas, pela azi* piedosamente . . E além, vultos prostrados, mulheres
A. A. cahidas, homens de joelhos, rezavam na mesma aspi-
nhaga estreita, tendo d'uma banda o muro velho da
circumvalação, o. do outro os verde chloroticos das ração de b e m a v e n t u r a n ç a para os lindos detunetos lá
hortas, com taboleiros doirados de cera a b r a n q u e a r no c é o . . . A mesma tristeza dobrava essas creaturas
para a terra santa, onde a mesma destruição pulveri-
3LAIITIIA LAVIGNASSE ao s o l . . .
sava os corpos amados ; a m e s m a oração, cortada cie
lagrimas, voava c iino um : a ueÍxume magoado ao mesmo
O cemitério tinha um aspecto extravagante. R a r o Deus, implorando a mesma misericórdia, e toda a sau-
, raro o boceado de terra onde uma cru/, abrisse dade, mysteriosa e intima, desabrochava ali. ao lado
O cora-r ão do nosso prezado amigo e um tios pro braços, que não estivesse sombreado por alguma fi-
prietarios desta folha, Sr. Alexandre Lavignasse Filho, d'outra s a u d a d e , intima e m y s t e r i o s a . . . Xão havia um
gura de negro, religiosamente o r a n d o . . . Eu entrei na grito, nem um ai de revolta, nem um soluço de des-
foi fundamente golpeado c o m o passamento de sua e fria, quasi banal, pobre, com a eça ar-
gentil filha, a senhorita Martha Lavipnasse. e s p e r o , , , E r a a dòr, quieta e morta : a dòr, sem cri-
mada a meio Depois, desci um arruamento de jazi- ses nem e s t r e m e ç õ e s ; a dôr profunda e sentida d'um
A graciosa menina morreu, quando desabrochava gos e fui ter ao logar onde mora o meu morto. Sen-
para a vida de moça, como mimoso bota-) que se abre c o r a ç ã o ; cadenciada, chronica. terna, convalescente...
tei-me n u m degrnu, á sombra, e puz-me a descan*
em flor perfumosa. ç a r . . . Havia urna grande paz, serena e magestosa, E, só para um can».o do cemitério, soavam como
intensamente azul. O sol aloirava o mármore gargalhadas e phrases alegres do d i a l o g o . . . Quem
Ia lazer os seus treze anno? q u a n d o a morte im-
placável descorou o nacar de seus lábios virginaes libidü das sepulturas, enchia Ao scintillações a areia sabe? talvez um d o i d o . . . De r e p e n t e , no cemitério...
que si- -.Iluminavam cm sorrisos dc doce ternura para 1 (ava em luz d'oiro as ramagens delica- quem sabe ?
seu extremoso p a e . das dos cy p r e s t e s . . . E a herva rempia da terra, alta Fui-me a ver. Espreitei de longe. E fiquei n'um
c forte, respirando aquelle bom ar humido e morno, espanto, q u a n d o vi o velhote magro, de marfim antigo
Desappareceu aquelle corpo esvello, na profun- sugando com avidez a riqueza d'aquclle semeado de na côi da iace, o meu velhote companheiro de carro.
deza do t ú m u l o ; mas aquella alma de luz puríssima, mortos... a rir c a bater as palmas pinto a um berço de ferro,
cândida c innocente VOOU, desfeitos os laços térreos pequenino c p o b r e . . .
para a região dos Anjos a cujas legiões se rcunio. na E eu puz-me a pensar como estaria o meu querido Approximei-me. O g i a n d e cavallo de papelão estava
esplendida victoria da Verdade, morto. Havia tres annos que eu ali o trouxera, n u m
caixão pobre, com um padre velhinho a icsmungar mettido dentro das grades, e o velho
Gemem seus desolados pães emporgados pela latim, e um sachristão ainda mais velhinh >, segurando olhando a terra :
mais acerba s a u d a d e ; ma-- quando o tempo lhes mi- nas mãos encoidoadas o caldeirai e o hyssope de co- — I l e i n ? gostas, Luiz, gostas?
tigar o agudo do sofírimento. quando a imagem queri rdinhado... Toquei-lhe no hombro, e o velhote olhou-me pas-
da tiver oecupado o logar di ímitivo no coração menos E desde então, nunca mais phantasiara a expressão mado. Depois, vieram-lhe as l a g r i m a s a o s o l h o s . e s -
dorido, quando já nao for tão sombn i •> martyrio, do morto. Aguella face pallida, verdosa, dc olhos ne- corrcgaram-lhc, duas a duas pelas faces encovadas c
poderão ter a certeza de que imito do throno do ()m- gros, luminosos de febre e macerados de o l h e i r a s ; n u m grande soluço, poz-se a dizer :
nipotente roga por elles. aquelle nariz delgado e fino de aristocrata c a b o r r a — E ' o meu n e t o . . . morreu r o m tres annos...
O . S. sensual c Irônica, debruada d'um pequenino, avelluda- tinha-lhe promettido um c a v a l l i n h o . . . vim trazer-lh'o
do, e aquelle eabcllo negro lustroso como hulha, e hoje...
aquelle m.mto arredondado e enérgico de r o m a n o , —
MANUI L Ti ••

À luz e as 1
A cõr da superfície cm
q u e a luz se reflecte tem
uma grande importância
para a vista. O azul e o
verde são bem supporta-
dos : o amarello, o cõr dc
Laranja e o vermelho são-
n'o m e n o s . E ' o branco
tem effeito mais n:ci-
vo; os corpos brancos, com
effeito, reflectem toda alua
que recebem. E 1
verberaçáo da luz branca
é tanto mais prejudicial
pianto é mais bl US
DeDyonisio. o T
se conta que mandava met*
ter n'uma casa de |
caiadas e fortemente illu-
minadas presos qui
estado encerrados, durante
muito tempo, em escuras
enxovias. Esta rápida tran-
1 os tor-
nar 1
A rctlecção da lus no
gelo produz ophtalmias c
chegar a causar a
amaurose gotta serena-)

O MUNDO
Ü mundo é o mai
ra é a vida, o tempo
lloto, a esperança o
a fortuna o vento, a
inveja a tempestad-i
homem o foiçado q
tem um porto — a morte.
CONVENTO BENEDICTINO GOTTWEICH
IS D E D E Z E M B R O D E 1900 A E S T A Ç Ã O (Nnpplemento Htterarlo) XXIX A N N O N . 2:t 135

ESCALA DE RESPEITO enecia as, n o tempo próprio d e q u e •'• me*


S O N E T O
Ihor um operário honrado, sem fortuna e com sua
Na primeira saud roupa de burel, do que o elegante e nobre caloteiro. ( AO - j " CENTENÁRIO DO BRASIL )

T o d o o m e u respeito vae: i as trabalhar no quintal e conhecer o s s e M u , tu. rlionli-i plaga niiiertr-aDa,


Ninho -ti- unor oot man-, do i
— « Deus lhe dê muito bom d i a ! gredos d a n a t u r e z a . Donolai a •.-•rrlr.
Se puderes comportar a s despezas, d e i x a c - a s o-.t.u A.
Sua bençã i, meu Pa pae ' n
Mais travõssa, na si funda, aprender musica, pintura c outras bellas artes, porém Altivas lusas naus, n u m m a r c h e — m a r c h e ousado,
dc menor importância. Bipartem do oceano o pleno verde-prata*
S'expande a ventura minha: U m a espumosa esteira immensa lhes retrata
Ensinae-lhes q u e u m passeio a p é é muito mais O brancor d ivelamc aos ventos desfraldado.
— «Dne m e com um t e m o abraço
saudável do que de carro, c que as flores do campo c
\ ossa benção, Mamãezinha ! a A marinha^e auda^ contempla a terra g r a t a .
da floresta têm seus encantos para nâo serem despre* Que a curva proa esguia atraz já tem d e i x a d o ,
Mas nâo ha derradeira
sadas. Sentindo palpitar no peito r e q u e i m a d o ,
Respeito ; é carinht Affeito c o r a ç ã ) í gloria n'ellc innata.
I nMiiaeas a desconfiar d a s apparcncias c bem
— «< \"ovò: toma lá teu beijo. cumprir suas palavras c promessas. E vão se mais e mais as n a u s . t r . u m p h a l m e n t e ,
Dá cá meus beijos. Vovó!,, Em busca da riqueza enorme do Oriente
Convencei-as de que a felicidade no matrimônio
Que a o throno portuguez tornasse mais viril,
A . A z IMOR. não d e p e n d e d c luxo. nem de fortuna, porém d o res-
N iteroy, 1000. Quando súbita luz, formosíssima, e s p l e n d e .
peito e da confiança q u e os esposes devem ter um
Banhando de fuli;or a Deus que os ares fende,
para com o u t r o ; pois isso envolve o prazer c o conten- Magcstoso, mostrando o rumo d o Brasil.
0 que (levemos a nossas filhas? tamento do l a r . FntuiNO P E R E I R A .
Se tudo isso ensinardes ás vossas fdhas e a s fi- Caravellas, Maio de iqoo.
Eis o q u e um jornal americano responde :
«Dae lhes uma instrucção e l e m e a t a r . Ensinae-as a zerdes bem comprchender, podeis sem receio deixal-as
prepaiar alimentos substanciosos, a lavar, e n g o m m a r , no mundo, certos de que levarão u m a vida modesta,
remendar meias c a fazer sua própria roupa. proba e honrada >i -: CIIRONIQUETA *t~
Ensinae a s a fazer pão c explicae lhes q u e u m a —.-•*-< . _
boa cozinha tira muito dinheiro d a botica. ÓDIO E AMOR Rio, 12 de Dezembro d e iqoa.
Fazei-as bem entender que um mil réis é um mil rande s e ntecimento destes últimos dias foi a
réis e q u e só s a b e economisar quem gasta menos d o Odio e a m o r . E i s a s duas sentinellas victoria alcançada pelo Brasil na questão d o A m a p á .
P o d e se dizer que vencemos uma grande batalha sem
que ganha. Da minha vida. Q u a n d o , outr'ora, eu tive d a r u m t i r o . s e m derramar uma gotta de sangue.e vence-*
A alma povoada d e illusões singellas. mol-a contra uma das nações mais poderosas d a E u -
Mostrae-lhes q u e u m vestido d e chita, que se pa- ropa e do mundo,— contra a F r a n ç a .
Morre ! — d i z i a - m e a primeira dellas,
•TOU, assenta melhor do q n e u m de seda fiado. Devemos esse resultado á perfeição d o s velhos
Mas a s e g u n J a m e dizia: — Vive ! documentos em que o nosso direito estava claramen-
Informae-as d e que o rosto são e cheio vale mais
te demonstrado pelos grandes p -rtuguezes d o século
do q u e cincoenta bcllezas languidas e cançadas de Hoje e s t ã o a m b a s m u d a s . Ah ! se, um dia, W i , — d e v e m o l - o á probidade do governo suísso, q u e
bailes e t h e a t r o s . N à o me corresse ás veias, c o m o c o n e . não se deixou influenciar pela grandeza d a F r a n ç a , —
Deixac-a: fazer suas r n m p r a s e a v e r i g u a r se o devemol-o. principalmente, aos esforços perseverantes
Sangue honrado, mas lama e cobardía; e ao talento diplomático d o barão do Rio B r a n c o , a
debito corresponde a o credito. Vivi ! O Odio, então com júbilo diria, quem ja devíamos igual serviço na questão d o terri-
E d u c a e s as i n d e p e n d e n t e s , briosas, a c t i v a s e v e r E o Amor diria, soluçando:—-Morre ! orio d a s Missões. Ksse brasileiro mostrou-se digno,
tmuilo digno de ser fiho d e |os<- Maria d a Silva P a
tladeiras. RAYJIUI I e • !<• ter o memo nome «pie o p a e .

PER'l ! ' l , ' i : \ | i . iR DA PA


A f 1 T » l . tf» - M , . | . I . I M . ..-.. i l l l - r r n r t o XXIX ANNO N.
III. ni D E K M B R O D E IÍKM)

Dizer (pie essa notit la foi recebida com o enthu-


siasmo a que tinha direito, seria tall ir a verdade , i
N a noite da 1. r e p r e 1 ai
mento*, B e m p r e z 1 d o Rei reio ofto fe 1
• ••• ia & '•' if
• despe Dr. Campos Salles
população fluminense soffre tanto, arrasta uma vida •

Illustracion Sul Americana peri


nosa, que esta pouco disposta a enthusiaí* •K
inai-so... illustrado, numero especial em rei
Entretanto, oi café cantantei da Guarda-Velha e
Entretanto, o paiz começa a mostrar, do modo da Lapa aS i regularmente concorridos [ • estabelece
mais positivo, o seu reconhecimento pelo filho de Rio aos acomtecimentos durante o • tado do
iam iniiiii no edifício em que esteve, ou ainda ' tá, a
o Con resso vai dai lhe uma dotação de Maison Moddeme, e consta <]ue o theatro Varleda
ontos e uma pensão vitalícia de 14, além das nosso presidente em Buenos-Aires. Pi .,
d< 1 nu.11 In de esperai pel i volta da companhia Dias
honras e vantagem do cargo de ministro plmipoten-
nlarlo, euma subscripç&o nacional, aberta pei o Jornal paia a ('apitai Rs. 5gooo ; pelo ( ori
Braga, vai sei transformado em Muulm [iouge, para
exhlbfçB 1 de cançonetas, ballad s •• pelotii
paia dar um presente ao benemérito
brasileiro, attingirA, ao que parece, D uma somma bas-
gistrado Ra 6$ooo.
Tristíssimo fim de século é o do9 nossos theatrosl
X. V. /..
tante elevada. Bilhetes postais argentinos com os re-
Nem dinheiro nem presentes pagam, bem sei,
os dois grandes serviços que nos prestou o barão do tratos dos dous presidentes < lampos Salles
Rio Branco, e melhor recompensa não teia elle q u e Correspondência
:i de haver engrandecido a pátria ; mas ao menos Pedimos á todos que se dirigirem á e Rocca Preço para a Capital 5ooreis,pelo
lhe digam c+s.is manifestações que o povo brasileiro
tem consciência do muito q u e lhe d e v e . nossa casa por caria, para pedidos de in- correio registrado 800 reis.
Congratulo-me com as minhas formosas leitoras formações, 11 obséquio de inéluir um se.Ho
pela brilhante victoria do Ama) a, de 200 ruis para a devida resposta.

N o obituario da quinzena figura um nome Ulustre: Scci-ilo Musical d» "A Estarão" fNj5 *_/S S^JJ * _ / í O C^-J - V í O í ^ 5 *LS. CX5 •_•? O
o d e Francisco Leopoldino de Gusmão Lobo, que se
Com o presente mimem, temos o prazer
dl&tinguiu singularmente ná magistratura, no parla-
ínentn, na imprensa e na administração publica de offerecer aos asslgnantes da "A Rsta- NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \
l i a muito tempo aband< n i r a o scenario d a s suas ção mais uma composição do nosso fes- DO i
glorias, deixando se absorver completamente pela pai Criaful-s esiuVlecinv-nto de Pianos a Musicis *\
.vão do iogo: m a s ainda nesse desvi l da sua existência tejado
l
maestro Aurélio Calvalcanti, a polka
í.ão perdeu nenhuma d a s qualidades que faziam delle 'Bregeira" \ desejamos que ella possa ser E . B E V I L A C Q U A & C . Í
uma das personalidades mais svmpathicas do segundo tão apreciada como o foi a valsa "Lison- "Valsas
império. Amor feliz, por J. Christo .. (
O advogado, o parlamentar, o jornalista, o alto geira" do mesmo author, e que foi distri- Les cheveux blonds, pot Leoray.. . .
funccionario desapparecéra, m a s ficara o príncipe dos buída COm O n. I 1 dc [5 ile Junho do anno 8». Valsa-Boston, por II. Ramenti..., • o '
conversadores, que tinha a suprema habilidade de falar a\ >» » » • " iS5oo V
dos factos mais comesinhos com estylo e sem pedan- corrente. Sevilla 10. valsa líaston » »
tismo. A RED M CO Cecília, por J. Pinto iS 00 *í
Gusmão Lobo era alguém. Illusões. por < i. Capitani 2?ooo '»
Fantástica, p o r A. M . M . G u i m a r ã e s . . . i^boo (•
BREVEMENTE A VENDA Arminda, valsa por E. Nazareth . . . .
Eólicas *\
Terminarei a chroniqucta com a expressão da G u a p a , per C, I íonafous . i?5oo 6
sincera magoa que me causou o terrível golpe rece-
bido, ha dias, pelo meu velho camarada Alexandre
Lavignasse, proprietário d*A Estação,
BRAZILPORTÜCAL Dancemos, p o r C . Bonafous
T a n g o s
ette por E . N a z a r e t h
\)
'$ : oo Q
Não escreverei phrases de pretensa consolação. para. 1 9 0 1 (lacique " " •• i •>;oo A
Tentar consolar certos infortúnios é injuriar a quem Turuna, grande tango caracteri tico
os soffre. O pae q u e perde u m a filha na aurora da -El p r E. Nazareth
vida, meiga, intelligente e bella, ou mesmo que a perca O.O
i [ojoca i\'i iva < i u i . i p o i
em condições menos dolorosas, só encontrara lenitivo .?. '„ Júnior
oc1. =o
U
no correr do tempo, esperando q u e a sua angustia se 1
T*^azijj_rlcas *
transforme aos poucos no sentimento suave e discreto ,-. Oue bonita! por (;. Bonafous
da s a u d a d e . L a vezzosa » .» » i >.;oo (•
Esquecia-me da suprema consolação, da consola- S a u d a d e s t u a s ! por A. M. M. Guimarães i$ : co (•
ção christianissíma d a s lagrimas, e essa não tem dal S c l n o t t i s c t L , F a s d.e cjvLatre •)
t.ido ao meu velho amii-o Lavignasse. Bemaventurados Victoria. por J. C a m i n h a . . . • iSSao *i
cs que c h o r a m . • S 1= Os namorados, por ('. Bonaíous ,
ELOY, O HERÓE. 0 Miss, por Aurélio Cavalcanti.
;
i
SI Myosotis. por J. Uri to F e r n a n d e s i í 0 ) J)
---1 Les r é v e r é n c e , nova dança figurada r\
B*
(II>m explicações]
THEATROS ~.*-í
9
Álbum TQOO, contenda 5 d a n ç a s
Grande sortimento de novidades para piano, \
,
Rio, 12 de Dezembro de 1900. c canto, bandolins e t c .
Tristíssimo fim de século é o dos nossos theatrosl O Vi.il REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
Voltou de S. Paulo a companhia dramática de que são Rio de Janeiro — Rua dos Ourives 43 «
oirectores os artistas Lucinda Simões e Christiano de B. Paulo (casa filial) ttua 3. Beato H A V
Sousa, e tem dado espcctaculos todas as noites no
Apollo ; m a s esses espetáculos, apezar d a excellencia í \ 5 ç_/-a c^v? ç^--i Ofi^-J Ç ^ Í O í ^ O *->^m C^-J ts*Q
d a s peças e comquanto estas sejam menos mal repre-
sentadas, não têm attrahido a menor c ncorrencia. O § o ia
theatro está sempre vasio; os artistas trabalham para
as c a d e i r a s .
,| 2 <
3 « OÜ
A companhia ainda se demora alguns dias n*esta
capital, dissolvendo-se em seguida. Lucinda e Lucilia 5 | O
Simões, (reorgina Pinto, Christiano de Sousa, í liaby e <J -Td O Oi o 2 8 J a, o
Reconstituinte geral
Carlos de Oliveira p a r t e m para L i s b o a ; os outros do Syslema nervoso
aqui ficam, trocando as pernas sem ter que fazer. E ' Neurasthenla.
triste. r. i« ~
is a u a. •<
CJ S-S
N o Recreio tivemos uma farça de Feydeáu, tra-
duzida por Moreira Sampaio, q n e lhe poz o titulo de
Agencia de casamentos.
A peça é bem feita, faz rir, e, c o m q u a n t o seja
trabalho do auetor da Lagartixa e do Arara, pude ser
apreciada por s e n h o r a s .
Catastrophe! Debilidade gera
Infelizmente a representação é ma. não pela in- — Quem quolirou osta louça f Ob I não se canse |Anemia Phosphaturls
íerioridade dos artistas (Brandão, P e p a , P i n t o , e t c ) , em perguntar. Pegue no Emílio e o sove. Emaquecas-
mas porque nenhum dYlles sabe o seu papel, —falta ( o npre outra dopois na «A'La Paience, i Dopoan
que, aliás, lhes deve ser perdoada, porque é duro para á rua Larga, cento e vinte e nove.
o actor decorar um papel com a certeza de que não o CHASSAING & C", Paris, 6, Avcmio Victon
desempenhará mais de meia dúzia de vezes. M Mil \ EMILIA.

HEMORRHAGIAS — HEMOHHHUIUAS - VARIZES


Prisão ds Ventre PHLÍBITES- VAMCOCELES -METRlTtS PHENOL-BOBIEIIF
/ a 2 coibirei, FIBROMAS - CONGESTÕES
o MAIS BNEHOICO
dai da c/iá,
ao jantar e o menos perigoso dos antisegucos
ou ao
P I l E N O L - F O B I u r piRFUMUM
tan$.
ifHygieae do Joacaior
SAVÂO BOBffiUF

(,co
•í.»ç« ov, Pn*nMAru LACn\RTHC, 19. Rut dop Hathurln**, p-,
D tijatisepiia da ^elíí.
AGU& DENTIFRICIA BOBCUF
lAntisepsia dafioeca.^
DF. JEMBliO t u : c m
A ESTAÇÃO (snpplemenlo litterario)

DEUS Filho meu, estes meios que nos conduzem para


a felicidade eterna, nos foram impostos de p r e s e n t e .
Aquelles que quebrar um só d'eHc-s, será o menor
Ao ovnrlir-se d'iim corpo cel

nobre t
.
i m. para ha*

Io Ingênuo d*a urna donzella


Conclusão no reino dos céos, c os q u e observar todos A h ! sangue t r a i d o r ! P o r q u e abandonaste cruel, o
esse será o maior, muito principalmente quando os frágil corpinho dc tua a m a ? !
ilmas »los justos estão na m ã o do S e n h t r
ensinar aos outr s a praticalos. Mas se a tua justiça Durante alguns minutos ella conseguia dormitar
il i tormento da morte. Pareci rfi i
• -eder a dos Escr Ibas c Fariseus, levemente. Mas horrível era esse somno '
• aos olhos *los insensatos que clles morriam e se,
Indigno de entrar no c m s o r c i o dos Santos Discipulos A virgem, pela sua imaginação febril e nevrotíca,
•nnlquilavam; mas elles estão cm p a z . [Sab, Po* :ões mortúarlos, pannos fúnebres, caveiras,
réroquantos inales n ã o estão reservados para aquelle, de J e s u s Christo, c de participar da sua gloriai Mat. . túmulos, cemitérios, emfim tudo o q u e tem relações
Sim, filho meu, rogo te encarecidamente que com o silencioso e calmo paiz dos mortos I Outras
que tem - a lei do S e n h o r ? ( E c c . 4 . Tris- vezes se deparava no centro de uina sala toda forrada
prestes toda a tua attenÇão ás Lições de um Pai, que de luto, um esquife. Dentro, ella via o seu próprio
tes delles I Nada lhes lira q u e e s p e r a r ; p o r q u e todas
te a m a . (Prov. 4). Deus te concederá a sua graça para cadáver'
' as suas obras são vans, e os seus trabalhos infrucli
os seguir, e praticar facilmente. ( E c c . 6). E , cousas de sonho. H e l e n a chorava, beijando o
feros. (Sab. 3 . .
Não 1 s percas mais de vista, puocura que a pru- seu corpo inteiriçado, que se q u e d a v a s e l e m n e m e n t e
Sim. filhos m e u s , u morte mais terrível e péssima sobre o caixão azul cstrtdlejado ! . . ,
dência c a sabedoria reinem no teu coração: /Prov. n.
impios peccad res. ( P s a l . 33), indo assim, noites e noites de verdadeiro
fiara quês endo filho d e Deusjvivo irreprchencivel e s e m martyrio, foi q u e ella se resolveu a c h a m a r um
A dos justos é preciosa aos olhos do Senhor.
m a n c h a no meio deste mundo corrompido, e nelle apóstolo da sciencia m e d i c a .
(Psal. u 5 ) .
brilhes como brilham os astros luminosos no firma* O D r . Ariosto foi o escolhido.
Ainda q u e a morte d e improviso caia sobre eUcs,
m e n t o dos e c o s . ( E p . aos P h l p . 2). Persevcra ale o
o justo posará d o d e s c a n ç o eterno. (Sab. 4). O justo III
fim. para que sejas salvo. (S. Mat. 24J Nem as penas,
morto c o m d e m n a os impios vivos, e a mocidade con-
nem as infelicidades, nem a nudez, nem a fome, nem Rcclinada sobre u m a poltrona estava a formosa
sumada cm b r e v e alarga a vida do injusto. (Ibid.) H e l e n a , Uma idea divagara. ."-oara-Ihc aos ouvidos
a perseguição, nem a espada cm summa, nada possa
Suspira pois pelo céo, com a m e s m a anciã, que uma jspecie dc dobre a finados.
separar-te da caridade de Jesus Christo. ( E p . a >s
um cervo sequioso deseja a fonte d e água viva ; tem Assim, poética e linda, tendo nos lábios um sorrir
R o m . ) A g k r i a será a tua herança, e alcançarás as funcreo, se co a iscrvava a virgem, q u a n d o o commcn-
sede de ver a D e u s forte e v i v o ; não cesse de sus-
graças do Altíssimo, que cingirá a tua fronte com a dador e o medico entravam pelo q u a r t o . - Minha filha
pirar a tua a l m a , d e s t e r r a d a em u m a terra sem água articulara o velho, aqui está o Dr. Ariosto, que toda a
coroa immortal, e incorruptível. i P r o v , 4).
e deserta, pela imponderável felicidade de habitar tua confiança. Doente c clinico ficaram sós.
A Deus, que só é sábio, a elle por meio de Jesus
na casa do Senhor, e de c o n t e m p l a r no meio de inef- O doutor sentiu extraordinária impressão ao mirar
Cbristo seja tributada honra e gloria, por tod s os a -joven.
faveis delicias o FCU poder c a sua gloria i>or séculos
séculos. Amen a ( E p . aos Kom. 16). Como é formosa— mentalmente, dissera.
sem fim i P s a l . 26 41 e 62). N'um relancear d*ollios, porém, elle vira q u e o
Hei-te exposto, filho meu, t . d a s as obrigações FIM. mal era adiantado e incurável.
que a Religião C h r i s t ã te i m p õ e , para com Deus, para Depois de cxaminal-a durante alguns minutos,
elle, para consolar a enferma, falara que nã > era
com o pr< \ i m o , e p a r a com nosco mesmo ; mas se grave o seu e s t a d o .
nã i refreas a tua língua; se não consolas no seu desam-
paro o orpbão e a v i u v a ; se n ã o te conservas puro
Tuberculosa — Mas doutor, eu cheguei a lançar sangue e
fiquei com isso excessivamente nervosa !
A JOSÉ' BARBOSA. — N a * ha razão para tal minha senhora, actual-
no meio da c o r r u p ç ã o deste século, a tua Religião mente está mais age provado q u e o vomito ou es-
será falsa, e vã a *ua p i e d a d e . ( E p . S . J a c o b . 1). I carro de sangue, nao tem gravidade a l g u m a .
A p r e n d e t a m b é m em q u e consiste a verdadeira O doutor Ariosto tomara conhecimento com a Eu, medico, já escarrei sangue, e aqui estou, f.rtc
formo-a.Helena, por um simples acaso. e vigoroso.
felicidade e q u a e s são aquelles de quem é o Reino dos
Medir 1 Ir alguma notabllidade apesar de joven Assim, usand nle um direito natural, o facultativo
Céos. Jesus Christo m e s m o foi o mestre que nos en- ainda, fora chamado á casa do commcndador Zeferi* procurava incutir calma, esperança no animo tortu-
sinou tão c o n s o l a d o r a s verdades, no grande c divin 1 no, bom velh te, que maito prezava a sua c o m m e n d a rado da donzella.
da ordem da Rosa. posta cm seu peito em certo dia Ni se dia H e l e n a readquiriu uma tranquUlidade
Sermão do M o n t e , no qual abrindo a sua bocea disse solemne, pelas augustas mãos de S. M. Djm Pedro dc relativa. Milagres da a n i m a ç ã o .
aos seus Discípulos : Alcântara, ex-imperador constitucional e perpetuo do
Brasil. Era um homem ás direitas ás direitas o hon- IV
« Bem a v e n t u r a d o s são os pobres de espirito e rado progenitor de Helena Bom catholico, a ã a pei
de c o r a ç ã o ; aquelles, que nc meio das riquezas são dia a missa dos Passos, ás sextas feiras; jeiuasse con- O Dr. Ariosto continuou durante mezes a tratar
forme manda a Santa Madre Igreja e (segundo diziam) de H e l e n a .
p o b r e s ; p o r q u e se servem menos dellas para si m e s - não desejava a mulher do seu próximo. As vezes, dizia desesperadamente :— Tudo per-
mos, do q u e p a r a os outros ; porque delles é o reino Vícios • dizia cllc. so tenho dois — jogo xadrez dido I N ã o c o m s i g o salval-a !
dos cé s. e fumo charutos. Dois vícios leves, não lia duvida, e ,
que certamente, serão levados pela suprema Provi- Medicina! Medicina, para que serves tu ?
• líemaventurados os pacíficos e mans >s de cora- dencia em. desconto dos seus peccados. M a s . . . vi- P a r a curar doenças c u r a v e i s ! . . .
ção ; p o r q u e elles possuíram a terra, a verdadeira mos ao caso que fôrma o assumpto do pallido conto Ah ! e sou notável, sou extraordinário mesmo,
q u e traçam s. segundo escreveu certo jornalista, que por mim foi
terra da p r o m i s s ã o da vida immortal. O doutor Ariosto não se fez de rogado ao chamad > curado de uma ir.lluenza ! . , .
« B e m a v e n t u r a d o s os q u e c h o r a m , e vivem na do commcndador, pois era um homem apatacado, na No entanto Helena morre aos pouc s, agonisa
Lo dos agiotas de então, (o medico tem sem- lentamente, e eu. que a amo que a venero, que por
afflicção neste m u n d o , betndizendo s e m p r e a Deus ella daria a própria vida, não a posso salvar !
pre um sorriso terno, esperanç iso mesmo, q u a n d o um
com paciência e resignação nos seus trabalhos ; por- bilhete de pessoa rica sollicita os seus serviços pro- Tísica — és horrível, és má, és cruel m a s . . .
que clles s e r ã o consolados no outro, participando das fissionaesi tiveste o dom de dar á H e l e n a uma formosura ideal,
O poder do ouro é um dom precioso e isto já di- uma belleza de anjo uma fórraa se/luctora que m e
delicias e t e r n a s . ziam os nossos caríssimos bisavós. enche o cérebro de impressões suaves, ternas e doces,
« B e m a v e n t u r a d o s os q u e tém fome e sede de O commcndador Zeferino, anciso, recebeu o jo- como até ha pouco eu nunca as havia sentido !...
justiça ; p o r q u e elles serão fartos, e receberão d e Deus ven facultativo.
— Doutor, disse o velho, chamei-o para examinar ,
todos os b e n s e g r a ç a s na vida futura, na qual todos minha filha. Ella soffre, coitadinha, e tão fraca.
os seus desejos s e r ã o p l e n a m e n t e satisfeitos. N ã o hade ser nada, não d o u t o r ? Dia lugubre e e n n e v o a d o . Helena, tem cmma-
— Cousa alguma posso dizer, senhor, sem que grecido, porém formosa ainda, tinha a respiração
r m a v e n t u r a d o s os miseric rdiosos c u p com- veja a doente. curtíssima. Seu nariz dc perfeição grega parecia mais
n i s s i v o c o r a ç ã o se abre de par em par aos males — E ' verdade, vamos, ella está n > seu quart 1. afilado. Junto ao leito, estavam o commcndador, sua
alheios, e os allivia ; porque elles alcançarão miseri- esposa, o medico c duas moças, amigas intimas da en-
II ferma .
córdia de D e u s , no dia da r e t r i b u i ç ã o .
H e l e n a contava 20 primaveras. Possuía uma bel- O silencio era profundo, e, somente o es\
« l í e m a v e n t u r a d o s os (pie possuem uma alma indiscreto de algumas moscas, ia perturbar a mono-
leza francamente seduetora. Era clara e tinha os
p u r a c sem m a n c h a , e um coração izento da corru- olhos pretos, pretos e bellos como duas pérolas tonia daquelle q u a d r o de intensa dor dc profundíssimo
ideacs! sentimento !
pção do século ; porque elles no celestial mundo
U m a vez. n'um baile a moça se constlpára. De repente a enferma procurou f a l a r . . . mas a
verão a D e u s intuitivamente com os Anjos. Isso não é nada, lhe disse o pau, constip.i palavra n&o lhe sahira dos lábios, c uma golfada de
. B e m a v e n t u r a d o s os pacíficos que procuram doença d c menina bonita. idira pela segunda vez d*aquelle c o r p o .
p r o p a g a r a'paz entre os homens; serão chamados filhos Helena não se curou. Novidades tristes app.irc A bemoptysc asphyxiára a virgem.
ciam dia a dia annunciando um ital,
de D e u s , de quem são perfeitos imitadores. Tosse secca, febre em horas ce frios, VI
•' B e m a v e n t u r a d o s os que padecem perseguição impertinencla •
bem Importun s. symptomas da terrível tuberci aterro d - 1 tel< se no dia se
por amor da Justiça, excitando no coração dos máos
procuravam destruir as carnes d a q u e l l e corj • • o A o .
b e d i o , a calumnla, 1 mesma morte sem viiin
a m í n i m a q u e b r a de s e u s d e v e r e s ; porque delles é dia 1 leli n;i, ifmil lei i \\ .-\ BC» I 0 dl i i Dr mpanhou o f< i
di Itou ue. elle, ficando só com o
que o Senhor lhe ha de dar em (.oii.ul.i | ( Hiiou tristemente para ao lella indo o rosto do ca-
indcnn.i d e r a m , c dos males vermelha q-de ensangüentava um pedaço .iinda ! doença m a l -
de seu quarto, e resignada como uma ' . m u . p udc dicta ! Maldl Sun, maldicta porque a
- eu amor «.
balbuciai ei tou m r t a ! , . , matou :
Sim, di:: Jesus Christo, bemaventurado* sois quan- Ü de ! . que livei .1 o dom de fi lona a
do vos [injuriarem, e vos perseguirem, e disserem . I [elena poui • u s o ou
fazia ilas cousas d'este mu mio. miei no que se eliama mundo !. . .
c ,ntra vos m e n t i n d o toda sorte de mal p T meu
A' noite, não pudera dormir, Via por todos os la*
to. F o l g a e e ewiltae, porque o vosso galardão 1 CO parede, ao tecto, aa ' . u n a , no travessi I \ICT.

,. Mat. S), • o malfadado sangue, que tivera o mat S . Paulo, i


138 1.1 i n 10 D E l!'(Hi A ESTAyAO (nipplomonto litferaKo; ANNO XXIX N.

o príncipe moi to, es (uecldo, de quem n to tra: i • o • rande papel civlilsador da Ri • .< • •
UMA \ [UVEZ DE ROLA mais o nome, acabava de retomai Intolramnnte o seu
11 iii.ii Ido viu o bem uo • •• do qui i
1 1 .1 h i i i n l n i d . i d e . A t é e n t i . •
ou 1 ada povo ido, v r ia 110 isolam
'.n delle. imi i .-si.i' ,i acabado enlre elle , lhas, e tudo que esta L f u a riell 1
Pau Mme. que nesse le npo queria dizer inimigo.
quando perdeu o marido. Atrai sem expll icòes. Ella encerrou-se em casa e numa
tapeçada- de preto, desse luto parisiense, numerado, agonia que durou oito dias, entregou-se a tod A pouco ,a pouco, os povos foram-se - - <
brasonado, houve um d- [ue a atormentavam. A infeliz mulher tinha- uiiifieando se s ( ,b á a r ç l o d ) trabalho commum fl|H
nhola, •>•> demonstrativas se tornada a i amor, poi vingança, e não cjinmuiii Intere e,
tendo existido a falta do príncipe, julgavâ-se crlml* As cruzadas tiveram a grande missão n 1
• de serem catholicos, onde 1 a destrtuir o feudallsmo, destru
adoram-se os chrisl Los nosa para com elle, enverg n h a d a d e i própria.
piedade por essa recordação expelllda tão dos senh ires feud o .
de coração crivado de gladios, \ aortou os tornar conhecido do? christãos da Europa centra! •>
cabellos. recolheu brutal nente e que volt IAM com a mesma vl< Lenda !
O pobie apaixonado conservava-se â parte, bem sa- poi elles tido por bárbaro e cruel.
ver pessoa alguma, Cora a vestimenta preta,
rosada, tinha o ai d'uma rioi iça, no seu palácio trans* bendo que tmlo estava acaba lo pura elle e que a an- vi-rd ideiro rsi-ntaute da- ln-llas tradições fl^E2
do em claustro. Passava dias inti tiga paixão voltando tão viva matava a outra dum romana, n o q ú e respeitava á philosophta, as
retrato do marido e jantava solitariamente na grande golpe, Ella fatiou-lhe friamente, como a u m estranho ás lettras. ás a r t e s ; ao mesmo te-npo (pie do O
sal i onde punham se todas as tardes MÓIS talheres. assegurou-lhe o seu perdão, convencida que elle nào trazia o que elle produzira ile mais gracioso, originai
A bengala e o chapéo do príncipe - I i\ im • i mplice . . No ultimo momento, estando Mme. e bello. boi defrontan lo se com a civdiz
ao seu logar habitual como se o dono, partido paia Ancelina a chorar perto delia, tomada d e remorsos e d ' e ' l a recebendo novos e poderosos inilux » qu-
. sem comprehender bem a sua falta, D princeza ineli européo realizou a grande obra dos séculos \ .' <•
ção ligada ás i a desespera- uou-se para essa alma ligeira q u e viera borboletar Os descobrimentos e as conquistas identil
ção da pobre mulher e tomava-lhe ainda maiores os i seu caminho tão severo e tão recto c disse-1 lie humanidade, e fizeram com que os povos. •:•
vacu is da au i em seguida numa voz fraca para que a queixa se asse- quer continente q u e elles fossem, conhece
De todo esse turbilhão de visitas, bailes, rc- melhasse a uma censura : suas origens c o m m u n s . e concorressem todos para a
•s, concertos, onde se tinham encontrado e — T u vês, eu não arrulho, eu morro ! realisação do seu commum destino.
amado, e que emmolduravá a sua felicidade num • i era exacto. C >m a facilidade d e communicações que
quadro m u n d a n o e elegante, so tinha ella conservado At ni 11 existem, para as mais afastadas regiões d o |»lo
uma única amiga, a baroneza Ancelina. uma cantora humanidade pode considerar-se u m a grande I
de salões, (pie devia a sua bella voz ter ficado a in- (Do Neuveau Detameron.) que cada vez mais se vae nivelando n a s u a m
tima da princeza. mm~ . + . —
de ser, de pensar e de sentir.
Esta grande dôr, Inco&solavel e ruidosa, irritava-se As mesmas diferenciações que nella se notam--e
que subsistirão sempre, porque são os traço-- 1
com teda sorte de palestra, porém comprazia*sc em
ouvir cantar ao p é . Isso ajudava-a a chorar. A. fazenda nomicos característicos d e cada povo - , esses n
são a variedade tornando mais a t r a h e n t e a un
Assim deçcorreram dois a n n o s . A viuvez era a i Encerpto IIJI BBC
m e s m a ; dolorosa, a u s t e r a . Unicamente os cabellos que de outro modo seria monótona.
I a ...UM da M i A funeção d a unificação dos povos coube no
renasciam unidos, ri nos, com revoltas de vida. de fri-
sos, de ondulações. O luto estava clarificado, alliviado Aqui neste terreiro outr'ora o gado •inha mitivos temp is aos mercados e ás feiras, que
e nâo parecia mais que um capricho de elegância. Foi Na doce placidez do viver do s e r t ã o . . . locaes, ou regionaet;, e ali a t t r a h i i m , aos m
então q u e o sobrinho d e M m e . Ancelina, encontrando Turbava o c é o azul, talvez, u m a andorinha. interesses e aos mesmos gosos, as povoações •
a princeza em casa da tia, apaixonou-se perdida- Negra pomba que traz as noites de verão. visinhas. A grande feira d e Ocaz fez a unifica; I
mente por ella e por ella sonhou desposal-a, povos da Arábia,
A* primeira palavra que ensaiaram dizer-lhe a Depois o sol se escondia Hoje essas feiras já não são n e m locaes nem re-
viuva indignou-se. P a r a ella o príncipe vivia ainda e Por detraz d'aquelle o u t e i r o . . . gionaes, nem mesmo nocionaes,, m a s sim univi
essa proposta parecia lhe uma injuria, uma requesta 0 gado, a o longe, mugia. . e teem o nome-de exposições, nome q u e aliás esl
dc infidelidade. P o r algum tempo n ã o tornou a ver a Ficava o céo n'um b r a z e i r o . . . longe de significar todo o alcance d e t ã o impo:
amiga. O m o ç o partiu, tentou esquecer, voltou e m o s - certamens, onde as nações concorram com o q
Como é grato a o fim do dia mais adiantad > conseguiram no caminho da sua
trou tanto amor e desespero q u e M m e . Ancelina
apiedou-sc e resolveu vencer os escrúpulos d a prin- Ouvir-se a voz do vaqueiro I . . . vidade,
ceza. Mas como persuadir essa natureza singular que Quando cm Maio a chuva tece Mas as exposições, comquanto permittam
nunca raciocinava e so vivia dc ímpetos e de enthu- 1 m tino véo de crystal, summaria revista do que o paiz conseguiu augn
siasmos ? Por encanto a alfombra cresce, no cabedal dos seus progressos materiaes e m
Pensou que uma paixão tão exclusiva devia for- Níveo «boa-noite» apparece não nos deixam ver o q u e de mai-; educativo e interes-
çosamente ser ciumenta c tratou de procurar cartas Entre os mourões du curral. sam.- nos pode offerecer a actividade humana, isto é
antigas do príncipe. Não era muito difficil. (> senhor o próprio homem em acção, na plena manifestação
d e S o r a escrevera muito ante de casar-se o dissemi- O vento zune na t e l h a . . . das suas qualidades o. dos seus defeitos, d o s seus ví-
nara suas garatujas numa multidão de pequenos c o - Pel o campo vôa a a b e l h a . . . cios e das suas virtudes.
fres e de pequenas gavetas fechadas á chave, tão bem Rijo touro escarva o chã >. . . E ' viajando, é vendo, q u e aprendemos a conhe-
oceultas umas das outras, que cada uma podi O jasmin abre a c o r o l l a , . . cer o que a natureza h u m a n a , qualquer q u e seja o
se de possuir exclusivamente o brasão perfumado do ' i-eme d e tarde a v i o l a . . . clima em que a natureza habite, constitue no bem e
g r a n d e senhor. Eis o viver d o s e r t ã o . no mal. uma porção irreductivel, fatal n a s suas con-
P a r a levar algumas folhas des banal e seqüências, e que é para todo homem a sua grandeza
sem data Mme. Ancelina teve a coragem de trans- ou a sua m i s é r i a ; e ao mesmo t e m p o a apreciar
por os humbraes desse pala' io, -pie em uma espécie aquillo (pie no homem pode-se e deve-se modificar,
de túmulo de morto, um túmulo florido, onde chorava numa aspiração constante a o melh irament >, pela
noite e dia uma estatua viva, e de mostrar essas car- acção da vontade, da intelligencia e do tr-xbalho !
tas á viuva. E ' p o r isso que o viajar é uma lição, para aque»
Entanto, oh solidão, a casa se e s b o r ò a . . .
N ã o foi uma dor, foi u m desmoronamento. Pobre <) curral se d e r r u e . . . e das saudades mortas l e s q u e d ' e l l a sabem tirar proveito, aprendendo o que
princezinha ! Seus annos de ventura, o tempo d a Sai o bando espectral, vagando a toa... a tòa a experiência c a actividade dos outros conseguiu,
viuvez, tudo rolou, desappareccu no mesmo abysmo N o v e n t o q u e r e g o u g a escancarando as portas ! no sentido da perfeição, esse luminoso ideal que, se
fie cólera. N a d a mais freou-lhe que u m desejo im- não está na realidade, deve comtudo estar na cons-
menso d e vingar-se. 0 retrato do morto f i exilado ciência d e todo o ser p e n s a n t e !
dos seus aposentos. Fez retirar o segundo talher, RonRinui:*-" PE CARVALHO.
CAM.
desse logar conservado e vasio, q u e impedia a d e es-
tar só. E n a antecamara atravancada, o u t f o r a aberta Ceará, outubro d c 1900.
ás visitas e os passeios, não se viu mais a bengala,
nem o chapéo que tanto tempo tinham permanecido
alli. MOLDES
Houve festas no palácio Sora, bailes, ccias. A s -
sim como u m céo variável que se livra duma •
NOTAS DE VIAGEM 1-sV"
noite muita longa, a princeza voltou a o seu explen- I •íí* dm\ T e m o s a satisfação d e communicar ás
dor primitivo, vestida de pardo, de lilaz. d e cor d e O VIAJAR nossas gentis assignantes e leitoras que.
rosa, de azul. Depois, passeiando uma tarde n a p e - apezar de nosso silencio, continuamos
quena eslufa, disse ao sobrinho d c M m e . Ancelina, Viajar é bom, Dá-nos a conhecer aspectos novos com o nosso serviço de moldes tanto d'.4
que a seguia como uma sombra triste, desde que ella da vida, costumes, raças, paisagens, formas d e tra- 1, como d e qualquer outro jornal,
reappareceu ao S o l : b a l h o , produetos variados da actividade humana, para esta cidade **s p a r a o interior d a Republica.
manifestações da sua consciência, tudo, emfim. que
— Agora, quando quizer, serei sua esposa. to e analysado d e perto pode constituir ; —ou l i a uns bons trinta annos temos nos incumbido
P o u c o tempo depois estavam casados, felizes, ella recreio dos sentidos, ou educação do espirito. desse serviço, confiando o sempre a perícia de verda-
com uma espécie d e raiva, elle, confus >, espantado Mas o viajar exíge condições especiacs d e con- deiras artistas e m matéria d e cortes.
dessa paixão rápida, gosando porém s u a felicidade forto, d e facilidade, de alegria, que so se encontram Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
sem tentar a n a l y s a l a . Paliou-se muito nos salões q u a n d o se viaja cora dinheiro que sobre, e com um
desse consórcio. A baroneza Ancelina, habituada ás trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
phases desses romances, teve a propósito um dito bem estar d e alma, que n ã o escasseie. pto, no qual não temem confronto.
encantador: Em iodo o r a s i, o viajar é uma lição. Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
T e n h o mesmo a the ria de que a todo homem casa 6 eom ufania podemos assegurar que estamos ha-
— Vejam, essa princez t ! Quando pensava ado, por qualquer fôrma, a intervir nas
ella chorava, simplesmente a i r u l h a v a . . . El bilitado 1 mais exigente, sem
coisas publicas. - na imprensa, no parlamento, nos (pie tenhamos receio dc «pie nos v tqh un dar lições de
viuvez de i altos cargos do Estado, nas elevadas funeções das
P a s s a r a m seis m e z e s . O s recem casados estavam apuro e bom gosto, nem na m idicidade de nossos pre-
artes, das industrias, do commercio -, é absolutamen- ços
no campo, num caste redores de P a r i s . Foi te indispensável o vi •
lá que a atrai-os. Ven I Nos livros aprende-se muito ; porém nada ensina
tranquillamente a sua felicidade entre a relva unida e P a r a o presente n u m e r o offereccmos:
tanto como I das coisas.
os arbustos sÜcnciosamen tou que o espirito estreito que alguns dos ho- N . 14 —Saia i$too
neza, que num ; resentam provém
fitos no moni' N . 15—Saia 1 sr-oo
viajado, de não terem vi-to. com os m s olhos
— F u i eu quem vos • lã ! não o que se passa nos paizés verdadeiramente clvili. '•••. 16 S iia tSí-oo
ependo da minha mentira.
N . 2 ' |aquela t$;oo
A p ito brusco. E" \ erdade que e ses e tadistas também n ã o lêm ;
te mentira ? ideaes. também idéas D S I teem . Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
— Oh I sim. minha q u e n d a . posso dlzer-te agora A algumas pessoas o viajar <• prejudicial; p >rque, bem com i, a imp >rtancia que deve acompanhar o pe-
t i l d o . . . Esse pobre príncipe não era tão negro como olhando para as 1 olsa superficialm«nte, sem critério. dido.
o pintei. Aquellas famosas cartas datavam de sem cultura, o u sem observação, digerem m a i o q u e
annos. Vocês não eram então ca vêem ; e isso lhes produz OU assomos de ImpOStUl I 1 •"i» 1'» o o r r o l o m a l a 3 0 0 r*5l« p a r a •» i » n -
Tu fizeste me isso ? disse a princeza. E fitava ou habito-- de íi ivoliil.ule . mesmo a essas algum 1 m i - i i M m o l d e o -jini r « i a p a r a c a d a u m J " "
ambos com olhares I coisa ensinem <iut> -.** M<KU1IOIU.
II DE DEZEMBRO DE 1'HKI A ICSTAC-AO •npplrmrnt» Illferarlo XXIX ANNO N. ti I 19

i juntos os bons tempos em que ambos frequen- • muito esperto, mas não ha
SAUDAÇÕES tojlo.
(i Pimenta abi .nata também :i carn
• alpora >
E n t i ei

\ Estação saúda respeitosamente ias não loi (ão feliz como o seu condlscipulo, •

•. ia. durante n le nu
suas innumaras leitoras pela entrada do o d< • irtuna a para vivei
a n n o d o se< ulo que lhe dava direito a sua mai Naquelle di i elle
escríptorio do b
Estamos em pleno século XX. mas

• definida, m i poupa
um centenário sr escoou na eternidade. iva i • im t corri
Embora, porém, já sejamos do século tas pot seu Intermédio, lhe deixavam pingues

lo, n IIi piidemos dizei que n. n- A tuè roga •

Hemos no futuro e por isso a todas as nos- • •

O bar.lo. qt*
sas leitoras desejamos tantas Felicidades l e . ••' u •

quantas são as esperanças que as annun- ialida i • lou ?


ciam. a chronlca viva dj O s r . Mo

•»-.+.— , Não — P o i s p ô d e Ir,


ou não, que o Pimenta não armazenasse na mi ber u m a palavi
e não glozasse no m trtuno.
FADINHA Fra esse defeito estaria talvez — C
m e n t a ••
IV n lente como o barão de
de potta em u e m o a d m i t ü u foi o m e u s ó c i o , o
suando as estoplnhas, muni ti turas e ta ; c r e i o s e r e s t a a p r i m e i r a v e z q u e l h e falo
0 barão de Moreira tinha vindo para o esciipto- b e m s a b e s q u e é m e u s v s t e m a ligar p a c a I m p
riomais cedo que nos outros dias, e entretinha-se a conhecimi
cia a o s e m p r e g a d o s . . .
• a a m i g o P i m e n t a , q u e Ar. v e z r m Uns i i 1 'iraent i não c máo - runtei s e o c
(piando o procurava para palestrar c o m elle, recor- em uma língua que o perde» , e outros:— »E' cias.

— < — > < — > < — > - < — > + •+ <—>-<—>

NINON D E L E N C L O S
• da rtign, qn-a [amais ousou TI> *i -nlar-lbe a ep'*
dertiie. J á pnisava dos 60 ai se conservavn se j o v e m e
?tftfUMERIE EX0TinU£ Pastilhas
IIMIIII q u e
i.i -na cei iiil i" de bap-
• mbôtava-
i rtliysionomift, sem q u e nunca
\liiiin verde ainda! •• (
E. SE1TET '
3 5 , Rue du A-Septembro, 35, PARIS e Xarope
MÃODEPAPA' Jül ; ! r„:'i't :ipe '
gado a d i e e r o velho r n b u g e n t o , como a raposa de Lnfon-

de mu rofuiuc de /. fi

• l: q u e l l a -fpocn, deacolirlo-o <• I >r. Lecont-a e n t r e n- folha*-


P&tc il<iH P r é l a t e , qne embran piece, tlii»,


aaaetina a epiderme, impede e dsstrde ai fneiraa
de Nafé
U u s s y - H a b u t i n , q u e fea p a r t e d a b l b l i o t b e c a de Voltai r e e o aa r a c h a s .
<• actual m e n t e p r o p r i e d a d e exclusiva d a PARFUMERIE de p n T lenaa DELANGRENIER
NINON, V A I - I . S ! UM NARIZ PICADO Hirb-ilha-) o u
com cravo-j l j r n J. a i . - j e r ir-eja bran .'irr. p r i m i t i v a ontra
le l ERITABLE l/il' DENINOA
o tniaa cúrcB lisa-j p o r m e i o d o A n t i 1 t o l h o s ,
ias q u e d'eUa provém, por e x e m p l o , o
p r o d u e t o nem i g u a l o m u i t o c o n t r e í e i t o . .TOSSI:.. DEFLUXO,. BRONCHITE <
IUVKT I)K .NINli.N CUIDADO COM AS CONTnAFACÇuES
• i efrigeraote ; Para ser bella * encantar todos** olhos
"Le S a v o n C r e m e r l e ISTinori
As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
deve-se servir da F l e u r d o I V - c l i e pú d e
; pa perfeítamei a r i o z feito c o m f n i c t o s c x o t Í . o n .
confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
- ni ai t e r ai-a. Acalmam as irritações da garganta e do
LAIT D E N I N Ü N peito.
q u e dá ,ii \ ur;i d e s l u m b r a n t e ao pescoço •- <n; liombros
E n t r e oa produetoa conhecidos e spreciadoi • In PARFU
MER1E NINON contam-se : 4 - POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
infusão ou com leite quente, forma uma
l- azem-ec CTCJ e r € cerrad JB c t n p r e g a n d i ue
LA P O U P n E CrVÍMLLLS
;
i,. r o
CExtrait Capillaire des Benedtctins lisana muito :almante e muito agradável.
i l'J cores ; du Mont-Ma/e/la, que m
q-ie cai un e q u e fiquoiu bi
Esse, peitoraes n2o contém substancia t o n e i •
bi • I "
E,SENET,<dmimiiriieor,35,R.iii4-Septe'Pbre,P3ris. podem s e r a d m i n i s t r a d o s com toda a s e g u r a n ç a
.:],-. q u e dá r i v a c i d o d e ao -<i á s CRIANÇAS e m u i t o p a r t i c u l a r m e n t e contra
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON NÀO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
para d o u r a , a l v u r a b r i l h a n t e d a i mios, et• •., eto, i entes eetriirwlos.BíBit-oeebrenqi tAigtl a m.rea t.ntadatra Dalancreulv.Parl,
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— <—>-<—>-< _>+ + <—> <—><_> — *^\-**r**>a^tsr+*rsr****v**r**^a*s++.

D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ( 1
o Por sua notável
o concentração das plantas
o as mais úteis e as mais
o salutarias, a
o
o DE
o
o MÉLISSE
DOS
o
o
o BOYER CARMELITAS BOYERl
o obra il i modo prompto e absoluto nos caso o A t a q u e s de Q
Unlco Rucce ssor dos C trmelita ;
o N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , asis O
o S y n c o p e s . as I n d i g e s t õ e s ; nos tempos de E p i d e m i a , ft
o D y s e n t e r i a , C h o l e r a - M o r b o . F e b r e s , etc.
o
oo o o o Uma pequena colherada pura ou sobre um pedaço de nssucar.
oooooooooooooooooooooooooo
ft

D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
110 31 D E DEZEMBRO DE IUO0 ai ESTAÇÃO («upplemtnto litterario) XXIX A N N O N.

— E' este o melhor meio de ser multo bem ser- Hçoso péslto, oi ulhado di rinlo daquelle Com
vido travesso primor.
— NI • i Raposo, i Nâo h.r> la sonhai di mzell i mal pui a damnosoco itume do brlnqu<
lho qne acaba ile fallecer repentinamente
Os o mtoi ao d i mulhei palpitavam bello • randoí
— Não.
femlnl I ,,,.. .
— E nà<> sabes que o teu calxelro <• Irmfto da ra-
pariga mais bonita do Rio de fanetro ? :isavatn as veste: 'i' a Beiaphim. I

Não! N o bando das formosas meninas, Cecll Udade ;


— E' singular ! — Nunca ouvi; te falar da Fadinha pei iil de Madi >n t c >m i as que .1 sito di : Que 1 eme! •
do Engenho * o pincel do - evilhano pintor. um povo I ib irioso e illustrad 1 .
— Tenho uma A nevoa redolente do ini m 1 envolvi 1. idealisan 1 thesouro do E tudo 1 ravado i
— Pois é ella ! do o, todo o grupo, enchend 1 o templo de 1 dicado 1 os ti abalhos publl
realmente bonita • s, 1 > 'l polvllhava d'ou I01 • das janel- Que a industria, as arti 1 to los
— Se é bonita ! K' linda como os amores ! \ ã o lia vidraças coloridas se desenhava o busto •: los soffrem por esta perd 1
reputação mais merecldd !
angelic < de celicas martyres. : ejudiclaes ;
— Que diabo ! estás me aguçando a curiosidade!
Como poderei vel-a ? Sem i.i se pie a [Ilusões da infância iam deixar redundam aotavels prejuteos pai
Cecília, ao horror da vida seu-i olhos se abririam. Não
— Muito simplesmente: vai à missa do sétimo dia. tor -• muito as
C o m o o i r m à o é empregado em tua casa, procui empre seu anjo da guarda quem lhe '.fiasse o
pretexto para offcrecer, mesmo na igreja, ns teus ser- casto somno, as horas da existência nào seriam total- Que se prejudii am as fiatun LS pai ticular<
viços á família, e terás oceasião ile vel-a bem de perto. u n e sujam os edifícios da lo brin-
mente consagradas aos brinc s descuidosos. E tanto
— Lembras bem. So assim é que eu Iria á missa quedo nas sóteas, portas c janellas.
do pae do S r , . . Como se chama o rapaz ? era assim que, quando ella passava poi entre a nuvem
vap irentos das comm mirantes, se advinhava Que a hygiene publica se oppÕe a um pas-;)
— Alexandre.
bem no ruge ruge das roupagens da donzella o ro- de que soem resultar enfermidades ;
E ahi está porque o barão tle Moreira c im pareceu
ã missa : mera curiosidade... çagar do nuptial ves lido das virgincas n o i v a s , . . ' [ue as famílias sentem outros males pelo extra-
Quando o titular voltou da igreja encontrou o
Pimenta no escríptorio, à sua espera I IUI 01 LI I k>«u. vio indiscreto de seus filhos, dependentes ou ei

IHJERNSTEIN A' MARGEM DD D A N Ú B I O

Por todas e: t is c mi idi t • no accordou


— Então, que tal ?
— Meu amii;o, aquella nào •'• a mora mais bonita
ãVLOl^òTA. 1- i i i i r e i •
do Rio de [aneiro è a mulher mar. bella do roundj, Ah ! porque nâo 6 |uei na sepultura Art. 1.0 Pica abolnlo e prohibido para sempre o
Envolto em meu sudario a

Eu que me vi feliz, quand i moj •

A. A. Suppuz findar-se a minha desventura I,. Art. :." (>S rir , . a pen I de

Lá na c â m a r a iunérea, fria, escura, • i i l i 1II1 ts p ú b l i c o s d 1


mes que iriam carcomendo •

:
M m corpo, end<i
CECÍLIA i-".. te inferno •
pi tvado de seu 1
Art. -, publique se 0 insira s.1
A* MI^II 1 IRMÃ E o Rabbü me chamou de novo á vida n 1 Ri ;istro o
Julgando me outorgar a flicidade
Nada existe demais singelo, de mais commovc- Quando ella para mim está perdida ! Sonho dos tyrannos, julgam se e t e m is ' R
dor, do que a cerimonia chriMã da primeira coaimu- Deu-me a vida, mas não tranqüilidade, os outros lá se foram e os c stumi
Minh'ãlma não ergueu, deixou cahida,
Nas garras de mulher sem piedade !
Rumoreja a massa dos lieis, ao choro do or^am,
estende-se ao lonfro da symbolica mesa a fila alvis-
sima das meninas que communi: un, t das de branc >, A o Kananga
curvadas as pequenas cabeças numa nuvem de vé s
Rosas e o carnaval Ha a • D d, quasi fun«
vaporentos. A titulo de curiosidade publicamos o famoso de- Um cellco mystei lo.
Como estava linda a gentil Cecilia com a nivea do tyranno Rosas «abolindo para sempre* o 1 ;:i dia este silencio e esta trlst<
roupa de communtjante 1 Tudo lhe assentava tão bem ! vai na cidade e campanha de Bue- irnados
Com que j,raça lhe cahia sobre os hombros marmó- noi Aires : Doi mais formo i 11 lyrios perfumados.
reos a coma luzidia ! Ao segurar do livrlnliodi uBw vereiro i I de [P44 - • (ls costu- S o m e n t e a dòr o Bem S u p r e m o a l c a n ç a :
por dedlnhos de fada. quem nâo l'hoa beijara como mes o p p o s t o s á cultura social pertencem a todos os rança !
se osculam reliquias? Quem nã» a i rêra Ban' i e em povos c-u épocas, A auctorldade publica pertence de o,
-xlase não a adorara í O alvo sapatinho apertava bu Lhes prudentemente seu teimo. A. A z AMOR,
:il DR D E Z F . M I I R O DF. 1900 A E S T A Í À O (Kiipplciiiciito l i t t e r a r i o ) XXIX A N N O N . 5tt Ul

isto é, vae ser convenientemente calçada e illuminada


S E C U laO VI N T K *CHRONIQUETA * a luz electrlca,
O calçamento será feito á custa d a municipalida'
Do luxo em bello requinte Rio, 2 de Dezembro de 10,0 >. de, mas a illuminação e o revestimento dos passeios -
E sem i ivaes na edição A heroina destes últimos dias tem sido a policia, um bello revestimento de mosaico— correrão por
Entrai no século vinte a famosa policia fluminense, que continua a manter c o n t a d o s negociantes ahi estabelecidos,
\ torlosa K- i'\ v \o ! ' velhos créditos de perigosa e brutal. N a verdade é urge ate levantar os créditos d a
Dizer que ella fuzilou um homem em plena rua rua do Ouvidor. A «grande artéria» tem perdido a sua
Dizem as velhas discretas : do ouvidor e brutalisou u m a fraca mulher indefesa phisionomia d e o u t r ' o r a ; já não é a rua do Ouvidor
A experiência é licçfio. até matal-a, é dizer a verdade,— a verdade que nos que foi! já não tem o movimento, a graça, o encanto,
Sigam, p< as. quei Idas m envergonha, que nos avilta, q u e protesta contra os O chie que teve n'outros tempos. Salvcmot-a e m q u a n t o
O s conselhos tia ESTAÇÃO.™ nossos foros de paiz civilizado, igualando-nos á C sta é tempo !
(1'Africa. se é que na Costa d'África ainda se praticam
Dizem jovens a o espelho
taes selvagerias, S e n d ) esta a ultima chroniqueta q u e escrevo este
A rir de satisfação :
E' bem triste, na verdade, pagar tão caro a u m a anno, e mesmo este século, cabe-me apresentar á s
«Como é útil o conselho
policia (pie não faz senão desmoralizar nos, e que, leitoras os meus sinceros votos para que Deus lhes
Q u e c o l h e m o s na ESTAÇÃO 1»
apezar de iodas as suas violências, é impotente contra conceda todas a s venturas de q u e são dignas, e o s
o jogo, esse cancro d a sociedade fluminense, causa meus agradecimentos pela paciência e gentileza com
Saber vestir-se é sciencia
fundamental, senão única, ile tod »S os males que sup* que m e t<"m aturado.
Que exige muita attençâo :
portamos com tanta resignação. E L O V , O HEÍIÓE.
Jovem linda— em consciência-
Sn çrijuc á risca a ESTAÇÃO!

Quem conservar formosura


P o n d o de lado os desmandos policiaes, a n o t a d o . THEATROS
minante do dia tem sido o calor, um calor quasi tão Rio, 22 de Dezembro de tooo.
Q u e m vestir com correcção violento como a p licía. Andamos todos por essas
Nào dispense a assignatura Não melhorou, depois da nossa ultima chronica, o
ruas d e bocea aberta, pedindo de bdlde a o céo que
D a popular ESTAI t o ! estado mais que desanimador dos theatros desta infe-
nos mande u m a boa carga d'agua, Mas o céo é impla-
liz capital, t ã o digna do melhor sorte.
cável : não n o s a t t e n d e , e nós desfazemo-DOS em quei-
E n t r e alegrias honestas Póde-se mesmo dizer que não houve espectaculos
x a s . . . e suor.
E ^os' s de coração ramaticos.
Feliz, tres vezes feliz a lormosa leitora, se con-
T e n h a m muito boas festas Felizmente annuncia-se para ho<e em beneficio
seguir, apezar de andarem os tempos tão bicudos,
O s l e i t o r e s da ESTAÇÃO ! de Lucinda Simões, u m a peça nova, em 1 acto, de
v e r a n e a r e m Petropolis ou Friburgo, longe d a rua d o
Coelho Netto. intitulada Fim de Raça.
Ouvidor ! Valha nos isso !
Niteroy, 31 -i 2- moo.
I U rua do Ouvidor que. pelos modos, vae passar '/:
por uma transformação, devido á iniciativa particular, O S. Pedro d e Alcântara, o nosso único theatro

à*'

. . >

•j-a."'*» o*--- \

\ K l IU N O I V G O I 1111- M
XXIX ANNO N . ->'i
:!l D F D l ' : E M B R O D E l!>00 A K»T«<,l<> nnpplri»nln Jlllerurlol
11 i

o f»co das nossas ma .Místicas,


ostit outra vei occupado poi uma companhia
Correspondência Dr. Campos Salles
Pedimos ;i todos que se 'lii igirern ;i IUustracion Sul Americana periódico
in• r acroba-Lca. Pa i e n c l a , . .
mis<;i casa |int carta, para pedidos de in-
formai 5i s, o obsei |tiio d incluii um lio ilIustrado,dous números especiaes um refe-
Entretanto, os próprios cavalllnhos nao ik- jun reis para ;i devida resposta rencia aos acontecimentos durante o estado
o, e tanto o jardim da Guarda Velha como o d,, nosso presidente cm Buenos-Aires.
ajcazai >uco perdendo a m Juramento Sagrado para a Capital Rs. 58ooo
lueiina d.is primeiras noites. E ' v e r d a d e q u e o calor
Que minha face empallideça e encóvc, reio registrado Ks. 6$ooo, paia i ada um,
tem sido excepcional. si eu minto, quando digo ;i toda a gente
que só se compra louça de patente Bilhetes posiaes argentinos rom os re-
Todavia o pobre Variedades foi transformado em tratos dos dous presi lentes (lampos Salles
na rua Larga, cento ê vinte e nove.
;:,„ , poi um emprezario tjü ipera, n a t u -
ralmente, supplantar a todos os seus colle^as.
M M l \ ' l l l l REZA. e Rocca Preço para a Capital 5oo reis.pelo
Veremos. correio registrado .Soo reis.
X. Y. 7.. • in ii' Cramioalita Anlj clica
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Scin Kiewigz — i . i " " Vadis Brincando, por 11. Dias i:° "
Vai sahindo, por A . Keller
Kn Vain.
P a r le ler et par I
PÍLULAS Tangos
S ó d e m â o , por E . T.-lles
•\PPRO\ ADAS PELA por 1.. reli.
ACADEMIA DE MEDICINA lo pianista, por Costa Júnior isooo
S.nis D o g m e .
DE PARIS
Valsas
Rosland — L'Aiglon. Tristeza d'alma, por Marius i»* 1
\, i Carl ^ Marquei
Resumem todas as
( I h n e t — La T e n e b r e u x . Tragabalas com letra), i
Propriedades Amor q u e m a t a . poi 1 G . Christo it->*
D a u d e t — P r e m i e r Voynge p r e m i e r m e n s o n g e . do IODO •
e do FERRO. Elenante, por A . C a v a l c a n t i ü5oo
• — Lheureux Mei [urãcy, por A. Nunes t i oo
Licéa, por Évora Filho i-5 o
Montifaud— U C h a i r q u i a i m e . l a Chair |ui l u e . iâ5oo
11 teu olhar me seduz, poi Évora 1
|',alzac - I -i C o u s i n e Bette. Schottisch
Alzira, por Campos [uni r ifoxi j
I | • daas In Vallée. G u a n a b a r a , por I. M a d e i r a . . . . íí""
au — J o u r n a l d ' u n c lemme de Chambre (ii tnalda de noiva, poi o. "
Primeiro Amor. por E . '"
1 Q u a d r i l h a s
B o r b l e t a s , l>or IC. C o m o .

Preça úe cada um para a Capital 5S000 cerda


.i infância, pi

Registrado pelo rorreio 5«5oo R o m o l t c m - s e i1 m m e n d a s para i


Estas Pílulas são de uma efiicacia maravi- rinr j u n t a m e n t e com o b r i n d e mensal que o
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os casos em qi t se trata de combater a '•i 147. RUA l»<) OUVIDOR, 147
7* I R t a s i d o s
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O u r i v e s
JAXEIKO
7 Pobreza do Sangu :
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Q 7 [,,. . Le q u a n d o eomeeam
I- no período Ae j FUBOuZE ALBESPEYRES, • Pariz
J . S I M O N , 36, Une dc Proveace, P A R I S ) e em todas us
Facilita a dentição e concorre
PHARMACIAS, f> I; I, >• U M B R I A »
fiara b ,,1 foi • MOS.
PARIZ, A • PHARKACUS
N U N C A A P P L I Q U E - S E um
Desconfiar das Imitacõt. VESICA rORIO R o
PRISÃO DE "ENTRE *\(*fti

* sO u u a , J
oox
líilDtecerto.
VESICATORIÍLALBESPEYRES
W ,,J :1 " ".II
o «AIS t m C - Z r o N E P S TiOLOBOSO de TODOS os VESICAT0R1OS
• i l IU * . t i : \ t ; l >. . 400 VERDE
FUMOUZS-ALQESPEYRES, 7R Taub- St-Donli, PAUIS
Assumpção , rei de Portugal uma tela m a «
• i e bell (, m o i \T.-.1. do que toda • a outras, Fora enviado jior João Mathias, escudeiro de
rna como o tempo, c a «Batalha Alenqucr.
Este a n n o , c o m o n o d e i385, 0 dIa |5 {le aMosto
cahiu :i terça-feira. nasceu da victoria de Aljubarrota. tnha a batalha I exclamara elle.
1
O co] Xun ). a cavall», o escud » o > fuem vol-o disse, m o ç o ? !
Foi na v é s p e r a da A s s n m p ç â o q u e se feriu entre
braço para aparar os primeiros vírotões castelhanos, — E' ganha a batalha ! repetia o m a n c e b o , c o m o
portuguezes e c a s t e l h a n o s a batalha de Aljubarrota.
que vinham pelo ai como i i safio, estimu- i de Aljubarrota por ganhar alviçaras.
I & o dii 1 ernão Lopez : . A' 3 ,
lava o brio d a v a n g u a r d a , correndo de u m a ala a ou* S u s p e n d e r a m - s e as vozes n u m pasmo de surpresa
ante manhft. v é s p e r a d a Virgem Maria, bem o
idos, que a M idre de 1 leus, cuja • melhor ouvir o moço. que repetia :
madrugada, mandou
i rada por elle E : rata i a b italha ! é g a n h a a b a t a l h a !
io foi d e dia, p a r t i u d a l i (Porto d e Mós) toda
El-rei, na resguarda onde estava, rectaguarda di- E então, obedecendo a uma batuta invisível, o
a hoste e foram c a m i n h o daquelle campo, i ndi
zemos hoje, animava os seus companheiros d a r m a s curo rompeu mais alt i e melodioso, continuando a
foi a batalha, que é d'ahi um i pe [uena Íngua.
. : Em nome de Deus e da Virgem Maria. ' itha, como um olho d á g u a que, reprimido um
ortai a projectadn marcha momento, ganhasse maior impulso para subir a verti-
cujo dia ds a m a n h ã é, sejamos t o l o s fjrtes e pre
dos castelhanos sobre Lisboa, tanto mais que já ginosa altura.
A batalha foi um choque tremendo, rápido e de-
estava no Tejo a a r m a d a de C a s t e l l a .
cisivo. No texto da oração o pensamento dos fieis certa-
Em m o m e n t o assim decisivo para a independência
N o primeiro ímpeto, os castelhanos, bandeira ten- mente inlercallava, com devoção profunda, as pala-
de Portugal, pois q u e no m e s m o lance sr jogava a
dida romperam a vanguarda portugueza, D. João I, vras do moço alviçareiro : « E ' ganha a b a t a l h a ! »
sorte do rei e do p o v o , o d e s t i n o d a nação Inteira, c
p a r a c o n j u r a r o perigo immi Lente, abala do seu Logar, N o dia seguinte, <* á quarta-feira pela m a n h ã muito
poucos moinei , choque dc d is e
anima a hoste g r i t a n d o : — S. J >rgei! Portugal ! S. Jor cedo» chegou de Oeiras um h o m e m , de nome Martim
• - cm n u m e r o , pois q u e o Ao Castella so avan-
ge ! P rtug il ! • empenha-se n i c o m b a t e , a coragem Mcalha, que trouxe a confirmação da boa n o v a .
tajava a frandeza, nao cm valor, natural
renasce com o seu exemplo, e ura momento depois, Era um captivo dos castelhanos, q u e estava a
era que ao espirito dos c o m b a t e n t e s , uns e outros
quasi u m milagre, os castelhanos recuam, d e s m a n t e - b o r d j da nau dc Péro Afam, no Tejo, q u a n d o lá che-
catholicos romanos, acudisse a l e m b r a n ç i dc invocar
lam-se, d e b a n d a m ao som da grita dos nossos, que gou desbaratado, vindo dc Santarém o rei dc C a s t e l l a .
!e Deus, cujo transito para a floria eterna a N o envorilho, que vale tanto como dizer— reboliço —
bradam - j á fogem ! já fogem I»
a ia c o m m e m o r a r dentro dc poucas horas. pudera fugir e não tivera outra idéia senão ganhar a
O próprio rei de Castella toma um cavallo pos-
Dos p o r t u g u e z e s s a b e m o s nós que, a exemplo do nado a praia de Oeiras com a mensagem da victoria.
sante, com tine os seus lhe ac -dem. c solta as rédeas
seu novo rei, confiavam do auxilio divino a victoria T a m a n h a confiança merecia o testemunho do
na direcção de Santarém.
que sem t.imanha fé parecia i m p r o v á v e l . mensageiro, que logo se ordenou uma procissão á
Vasco Martins de Mello, querendo cumprir o seu
Muitos delles g u a r d a v a m o jejum da vigília da denodamento, lança-se no encalço do rei fugitivo. ermida d e Santa Maria da Escada, j u n t o ao rocio.
A s s u m p ç ã o . Sem comer nem beber, for ser véspera de Quer locar-lhe com as mãos, se não puder prendel-o. Mulheres, h o m e n s , frades, clérigos, tedos descal-
formados e m b a t a l h a desde sol dado, com o A cruz de S. Jorge denuncia-o. Conhecem-n'o ços, a c o m p a n h a n d o a imagem de S . Jorge, pozeram-
rosto ao sol, a g ü e n t a n d o até ao meio dia o calor de portuguez. P a g a com a vida o esforço da sua cora- se a caminho cantando. U m bello sol de agosto, der-
uma a r d e n t e m a n h ã de acosto, mostravam-se ramand • uma luz de ouro n'um céo azul bem portu-
e despre e c u p a d o s , depois de terem confiado o seu Como foi «pie á mesma hora da batalha ou pouco guez, dava a esse espectaculo religioso um brilho
d e s t i n o u Virgem S a n t a Maria, prOtectora dos por- phantastico. E nos corações e nos lábios dos fieis
depois, constou em Lisboa a victoria dos portugue-
. a q u e m jamais d e s a m p a r a r a . afervorava-se a crença, em pulsações c palavras, d e
zes? ,
U m cavalleiro gascão, micer João d e Montferrat, que Santa Maria, mãe dc Christo, quizera assignalar
O povo que desde que os castelhanos entra-
que já Unha corrido a v e n t u r a s em sete batalhas, com esta victoria o dia em (pie subira até Deus depois
ram a fronteira, entoava em altas vozes, di
prophetisara a victoria, p o r q u e , dizia elle, jamais
em igreja, a : - e por véspera da Assum- de Deus ter descido ar. Ella.
vira soldados tão ledos na h o r a do c o m b a t e r .
. [pecialmente solemnisava com hymnos o can- ALBERTO PlUBHTEL.
O rei, firme na sua r é , com o p e n s a m e n t o em 1
ticos a vigilia de tamanha festa, alvoroçou-se Leda* ( De L i s b o a )
Nossa S e n h o r a , cuja festa se aproximava, respon- 1
mente com a boa nova, que não sabia como chegara,
deu-lhe n'um tom q u e inspirava animo :
— .+. —
ni-m como Unha vindo.
— E s s a fiúza (confiança) tenho eu em D e u s e na IVo u t r o
Virgem Maria, que assim será como vós dizeis. e eu
Queria explicar-se o facto, m a s enlabyrintava-se
ainda em maior mysterio.
ItsmpOtM
vos prometto muito boa alviçara d e vossa boa pro* Contam-se de Aljubarrota a Lisboa vinte e duas Nas Memórias do duque de Glocester, — livro in-
phecia. nao podia havei corcel que as vencesse em teressantíssimo, cuja leitura aconselhamos aos q M 3
Ouvindo estas palavras, que davam coragem, tão escasso tempo, porque já depois do meio dia ti- soffrem... do figado,- - encontra-se a alegre narrativa ' 'd
alguns dos mais jovens guerreiros fi/.cram audaciosos nha começado a batalha. de um episódio galante, que promoveu grande h i ^ - . * !
votos a q u e e n t ã o se c h a m a v a «dcnodamentos->. — Quem dissera aquillo ? perguntavam os grupos i idade na corte o em todo L mdres, por serem os pro* • j
V a s c o Martins de Mello, o moço, prometteu prender de uns a outros. togonistas pessoas muito conhecidas.

I
o rei d e Castella ou ser o primeiro a por-lhe as mãos — Um homem vestido dc roupas vermelhas, res- Havia poucos mezes que debutara no theatro •
Gonçal ) A n n e s dc Gastei Vide jurou que a primeira pondiam vagamente. Drurv L a n e uma joven artista que desde a s u a app»-'
l a n ç a d a a jogaria elle contra os castelhanos. — Quem o viu ? O o d e pousa ? rição excitara vivíssimo enthusiasmo, tanto p-Hre
O rei conhecia e pesava o valor de seus homens — Em tal casa. suas privilegiadas qualidades dc r o m e d i a n ^ ^ ^ H p l
d a r m a s , m a s conhecia ainda melhor o auxili > com Corriam ao logar indicado, e de semelhante ho- pela formosura excepcional. Muito I
q u e a Mãe dc D e u s sempre lhe tinha acudido na sua mem ninguém sabia dar melhor noticia. desempenho d a l g u n s papeis secundar:
aventurosa vida de bastardo q u e chega a conquistar Mas a a i o a r J a da victoria passava dc bocea em no dia cm que substituiu a primeira a ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H
um t h r o n o . bocea, c o m a rapidez dc u n relâmpago, que tivesse interpretando o de Lady Maebcth, um t r i ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H
F a z i a -secretamente, no fundo da sua alma, votos brilhado no céo . . c desde esse momento ficou a sua f a t j ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H
á Divina P r o t e c t o r a , q u e jamais lhe havia faltado. N a fé que a boa nova era certa, sem d e l i a Os principaes senh res da i
P a r e c i a lhe de ::i;i i celeste que se ageltasse o dia maior certesa, foi-se o povo adas, e no dia pretendendo. força dc ricos Inindcs e d o ' l l | | ^ ^ ^ H
da batalha na véspera da A s s u m p ç ã o , fim e coroa da seguinte, qui era o da As-.innpç."io, io-^o de manhã offertas, affastal-a do bom caminho H
vida d e Maria Santíssima, (pie íôra exaltada a o céu r.i a correi a Sc cm cujo throno a imagem de resolvida a se un . Mi »s
exallata est saneia Dei genetrix, onde eternamente havia Santa .Maria era fervorosamente ad nada desde o tem- : aixonadas dei
d e p e r m a n e c e r em gloria perene. • : l miiques. dores, mas sem se rendei ; se a<
P r o m e t t i a m a n d a r erigir um mosteiro a Nossa Se- Passara-se 0 dia ua commoção da boa nova, que ilores que chovia no seu camarim, ne:;
n h o r a n o l o g a r em que ta d a r - s e a b a t a l h a , se a ven- tão mysteriosa: dhàra, e na esperança, pie ber as valiosas jóias e ouvia as
cesse. todos nutriam, de que a MAe de D e u s . n o a n n i v e r como quem i uve chovei em noiti i
Dil o no testamento com que falle& u i «Poi iue m a tlemne da sua exaltarão ao céo sr • guindo íoccdimento, não ti^^^MI
p r o m e t t e m o s , no dia da batalha, que h - senhoras d e t f l ^ ^ ^ ^ H
el-rei de g r a posto o sol, bem tarde, i ta, e la lar a esliinaçái do > anriaM^^^^H
victoria, de mandai i honra da dil • < cnaM^^^H
S. nhora Santa Maria . i di- muitas • sua-^^^^^H
d'onde ella í >i, um mo»i A calma «le um dia l .IIIH iil.n d< amblçfi
,. ttla uma rflpagem a Noas i declinado docemente, refi i da u Ite, D e l l e s , o que inll immado * f ^ ^ ^ |
i. 11 d a i So do lord 1 (amilton. em quem pare.
Oliveira em i -
incendia' i d< i i pu cha os desdens de Kate, a t-S^^^H
. que a erroida da E - ad i i m
ifi nada de ceu t en as dfi •• repulsava as dádivas mais tenl
tantas vezes p n elle d e v o t a m e n t e visitada.
ondula 1 i o i nuvem de I m m lord ai
O n i"r " ' , | r r i ,n ;
'
,1 m u n d T i pai i o « éo ii uma .nnl.ii 5o fervoi11 ratid\ i.
pli • " '•
' i ; ifixi A RSTAç.\0 («upplomonto litterar-oj ANNO XXIX N.

temp >s lhe conquistara o favor do sexo ver o seu antigo Ídolo casada com o primogênito de procurando tocar no grande azul, elevam um
i I So ao Creador !
sempre e julgando-se Irrlsl-stivel, Lord Macjionald, um dos maiorr e mais opulentos
andava continuamente mettido em empresas amorosas, • enh ires na • Foi também muito bella a aurora do
d i mocidade perdida e de F B t••• i• p M v 11 m o . eu. que seguia, rabeca baixa, pela estrada dl
erguendo-a um dia e fitando te, senti que em
um ph-j • ado, com a-, artes de uma expe- alma ren •• i La uma vida nova, pois teu olhai fo
qne affugentou a noite de meus tormentos,oh
d1 uma fortuna Immensa,
iretudo rom as sed
H1ERAT1C0 amada!

Incomprehensivel deveria parecer ao maduro Lo- Oh pallido Jesus, oh Ser Divino ! Rio novembro, looo.
\ e] ice pie uma comedi mi Tu t|UÔ foste tão chttiO de b o n d a d e .
o p mto de dèsairar, durai i • meies, um Porque vives na Eterna i laridade, <—> — *c—>
homem como elle, Baldaraente multiplicou cflere* Quando é negro e cruel o meu destino?
cimentos: quanto mais dei Lumbrantes eram esti Ante os olhos ile vaga escuridade,
M <>saico
a a impassível |\ ite, qm- Levava I udo p pequenino ;
a su i indifferença a um ffiáo desesperante. Lord Glo- Pois nfto vejo no Azul da [mmensidade
conta que Hamilton, vendo falhar todas as 0 professor Malgaigne tinha quasi sempre um
\nioi que nos faz perder o tino ! certo ri-io de mofa c era muito irônico,
suas tentativas, teve a pouco feliz idéia de appellar Um dia, em um exame, elle poz-se a argumentar
Extende-me, Senhor, esses teus braços,
para o sentimentalismo, e que uma noite jurou ao seu a respeito de alguns trechos de uma these : e o infeliz
Xisto que foste o árbitro do Mundo, candidato tinha perdido a t r a m o n t a n a e respondia a
adorado tormento que, se lhe não dava a palavra de. . torto e a direito.
Rei supremo da terra e dos espaços.
corresponder-lhe dentro tle vinte e quatro h o r a s , — na — Emfim, exclamou o examinado* já perdendo a
ima quinta se suicidaria. Seja, embora cruel a minha Sorte, paciência, é necessário que o senhor me dê pelo me-
ia meu pesar o mais profundo, nos uma boa resposta I . . . Poderá dizer-me o que
— Pois não será pouca a alegria de n u sobrinho seja crear ?
sir James quando lh*o d i s s e r . . . replicou maliciosa- l i e i dc abalar o cárcere da morte ' — C r e a r ? balbucia o rapaz j j tonto, é Jazer de
mente a artista. (Dos Fluctuanles). nada alguma cousa.
— Pois então, saiba q u e vamos creal-o doutor.
Furioso c proccre, resolveu obter pela força o q u e JOSÉ' V E L O .

de bom grado não podia alcançar, e cetta noite d'in-


vcrno dispòz que uma carruagem se situasse junto N o salão de pintura perguntam a uma menina.
que quer passar por ingênua, mostrando lhe uma es-
da porta do theatro por onde sabiam os actores, ter-
minado o espectaculo. Quando Kate Lindsay se re-
Phantasias tatueta :
— E ' r a p a z ou rapariga ?
tirava, acompanhada da camareira, saltaram simul- A menina muito ingênua :
— N ã o possj s a b e r . . . porque está vestida.
taneamente da boléa e da traseira do coche tres
Quinta-feira.
robustos lacaios que, apoderando se da dama e sem
lhe dar tempo para volver do assombro do a t a q u e , P a s s a sobre as nossas cabeças uma brisa ligeira Um sujeito vem da Itália e conta q u e viu lá na-
e perfumada, que n u m ciciar bran lo, vai agitar va- dadores extraordinários. Deitava-se ao mar uma moeda
a metteram no interior do vchiculo, onde penetrou garosamente as folhas dos arvoredos adormecidos de ouro, elles, mergulhando, iam buscal-a ao fundo
também um dos raptores para a impedir dc gritar. A escuridão, ainda completa, impede que a vista e traziam-na nos d e n t e s .
Logo partiram os cavallos a galope, emquanto a se alongue além de um pequeno circulo e em torno — Ora I furte admiração ! diz um marselhez ; na
de nos, envoltas no véo d u m a nehlima fria, as arvo- minha terra ainda fazem mais os n a d a d o r e s . Atira se-
companheira da raptada ficava muda c attonlta no res t unam um aspecto extranho, assemelhando-se a lhes uma moeda de o u i o ; elles mergulham c trazem-
.meio da rua, sem acertar a preferir um g r i t o . phantasticos entes surprehendidos na sua q u i e t a ç ã ) na nos dentes, trocada em miúdo.
A carruagem seguiu em veloz carreira, não paran- somnolenta.
N o negrume do céo, as estrellas brilham com ful- •X-
do em toda a noite senão para mudar de parelha, e gor extraordinário e em rápidas scintüaçõcs vèm re-
mirar-se cheias de vaidade, no espelho do mar. que Em um club de uma cidade elegante :
era ja pleno dia quando se deteve em frente do cas- —- V . ex. concede-me a honra desta contradansa?
também parece dormir.
tcllo senhorial que lord Hamilton possuía a cincoenta Reina um silencio quasi que absoluto, porém u m — Vou perguntar a p a p a e .
ou sessenta milhas de L o n d r e s . O pouco escrupuloso d'estes silêncios sublimes c magistraes, em que parece Vem o pae e, depois de examinar o candidato,
que se pôde ouvir a germiação dos seres e o desenvol- concede a licença p e d i d a .
magnate, julgando com esse acto de violência preci- N o fim da c o n t r a d a n s a ;
vimento das cédulas da vida. Ha na natnreza silên-
pitar o desenlace da sua amorosa empreza, ordenara cios tão grandes, tão orofundos, que aos nossos ou- Ella - Q u e i vir a m a n h ã comnosco a uma pescaria ?
que a iustallação da actriz se fizesse com todo o luxo vidos chega distinetamente o murmúrio do sangue, Elle— (pudibundoj— Vou perguntar a m a m ã e .
correudo nas nossas próprias veias!
imaginável, e a tratassem com os respeitos devidos
Mais nitidamente vai-se destacando da massa uni-
a uma r a i n h a . Deu-lhe t e m p o para descansar, para forme e negra que se fechava o horisonte, a linha e Depois de uma violenta discussão Calino é após*
refa/.er-se d alimentação, para discorrer sobre circum- os contornos das montanhas ao longe e a neblina que tropbado pelo seu contendor com o e p i t h t t o de porco-
cobria os camin os vai-se adelgaçando, despindo as espiuho.
slancias do caso, e ao cahir da tarde, entendendo ser arvores tia iunica phantastica de que se revestiam. — Retire immediatamente a expressão, diz o ho
do o m e m e n t o psychologico, apresentou-se sor- Agora, no interior da matéria, ouve-se nm piar mem no auge da indignação.
ridente no cárcere da sua prisioneira. Mas ao primeiro constante dos pássaros que, n u m accordar alegre, — Nunca.
preparam-se para entoar o grande hymno da madru- — Tem de d a r - m e uma satisfação.
olhar q u e fitou na captiva avesinha, quedou se gelado ; gada, e de longe em longe destaca-se um arrular pro- — Como quizer.
de pasmo : em vez de ter a formosa actriz, tinha a longado e plangente, que quebra o silencio como um — Calino com b r a n d u r a .
s u s p i r a d a lloresta. — Vamos, o senhor retira alguma c o u s a .
i do seu serviço, respeitável donzella de sessenta As estrellas scintilam ainda mais, parecendo-se Seja. disse o contendor, retiro o e s p i n h o .
virginaes, seja, mas suftlciente- cornos olhares dos amantes no momento da despedi-
^ ^ ^ ^ ^ ^ H H H r e n t e s do aristocrático raptor tinham d a ; a brisa passa intermittente e branda e repentina-
mente a d e s e n h a - s e no céo, do lado do nascente, uns
::mosamente. leves pontos roseos, que aos poucos vão-se avivando.
^ ^ ^ | p t O narrador explica dizendo (pie, A claridade accentua-se, o roseo pallido que co-
bria as nuvens colora-se mais fortemente, o cimo das
MOLDES
ue Lind burlar os galãs que montanhas, já então perfeitamente visíveis, vão co-
i « esperavam á sahida do theatro e a briddo-se d'uma nuance azulada, emquanto que o
mar, levemente encrespado pela brisa e d'uma côr in- V1?- J$0fi T e m o s a satisfação de commnnicar ás
;i galanteios, trocava com ella o decisa, composta das sete cores do prisma, vem pre- nossas gentis assignantes e Leitoras que,
^ ^ ^ ^ H e a envolvia pelo modesto chaile ciosamente espraiar-se nas areias brancas. apezar de nosso silencio, continuamos
Mudaram-se as cores. Agora é um vermelho pur- com o nosso serviço de moldes tanto d'.l
^ ^ ^ ^ H H } - Cobria se esta com o da ama, e Estação, como de qualquer outro jornal,
puxeo que vem inundar de um só jacto todo o céo,
deliciava se immenso com a peça para esta cidade c p a r a o interior da Republica.
junto a superfície do mar, e aos poucos vai-se esba-
iores. Iliudidos, como toda tendo cm nuauces menos vivas, á proporção que affas- H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
ta-se, até apagar-se completomentc de encontra ás desse serviço, confiando o s e m p r e a perícia dc verda-
apparcnciai, os lacaios de lord Ilamil nuvens brancas, que parecem paradas no alto. deiras artistas cm matéria de cortes.
;olpc. Avivam-se as ronahdades rubras que cobrem o céo Agora mesmo as senhoras a q u e m confiamos esse
e dc- repente surge, mesmo á flor d ' i g u a , como que trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ B à lord (Jlocestcr que o burlado Tenorio sabido do próprio mar, e ainda humido, um segmento pto, no qual não temem confronto.
^ ^ ^ ^ ^ ^ B S á guardar segredo de oiro reíulgcnle, q u e distende pela superfície do
oceano um rcilexo brilhante e fascinador. Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
rio cavallos, correu a Londres para lan- casa e com ufania podemos assegurar q u e estamos ha-
O oiro impera agora e o mar parece coberto
Kate. a pedir lhe humilde perdão d'umacamadafaiscante d'este metal diluído, e m q u a n t o bilitados a satisfazer a freguesia mais exigente, sem
e uma aventura grotesca que as nuvens, envoltas cm uma tinta mixla dc bran- que tenhamos receio de qu.: nos venham dar lições de
co, rubro e doirado, vão se affastando para os lados, a p u r o c bom gosto, nem na m KÜcidade de no
H o p u n h a cm ridículo. Mas chegou ços
como para formarem alas á passagem radiosa do
i p;irtiripad i ao shertjj a oc- Sol, que vem surgindo.
P a r a o presente n u m e r o offerecemos :
; ..' . N a ramaria, a musica dos cantores alados enche
de encantos a íloresla e os mil rumores dos seres vi- N . 1Í4 - S a i a dc canudos i$5oo
ao autor da fa- vos despertam ao serem trocados pela vara mágica dos N . 21Í—Manga ,$000
• i boca, e nâo poude raios do rei dos astros.
de irônicos díchotes que \ brisa que cabia ha pouco volta de novo leva Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
de envolta com seus últimos batejos, para traz das bem como, a importância que devi
»lta do desventurado lord. Resol- montanhas, as ultimas dobras do véo escuro da noite. d ído.
^ ^ ^ H p viagem por França e Itália para Amanheceu !
Tudo accorda e vive, e n'este momento, o mais P e l o c o r r e i o rirtal-i 3 0 0 r o l i p a r e o p r i -
^Ê\\\\\Wm\ e os g r a c i o s o s ; c quatro
sublime do dia, todos os seres, desde os infusorios m e i r o m o l d o .. r»oo r e l a p a r o o e a a am <i«>«
o a 1 Dglaterra, teve a satisfação de perdidos ni fundo do mar, até as águias que adejam, t | i i o *-o s o g u l r o m .
TI DE JANEIRO DE 1001 * K S T t r i o |«nppl<Mnrn|o l i d e r a r i a ) XXX ANNO N. I i

A ESTAÇÃO
PARTI-; LITTERARIA
incumbi i o
FADINHA família, ini
receu-lhe
• •

Se \! q u e o b&i Io de Mon tndre,


:.' M o t t a i o sócio d o b a r ã o , que era a antitti •

e finezas que mere


i a1 i i e am ivel, :i .. e s t a v a
I». Firmino, que era perspicaz c m a n :
: • i a íbia a que attribuir aquelle fay
ralmente,
1 o gi^pr l i '
c talvez instrui I •nar, e um di

Pimenta, m u r m u r a v a m ;—Náo h a n a d a c uno ter irmS ! filho a q u e lhe i

<—><—><—>-<—> + + <—>-<—> X
NINON DE LENCLOS J1
. jamalfl ousou macutar-llie R ej. 1 " I '
d e n u e . -'.i pawnvn doa • " annoi
bella, a t i r a u d o sempre o-i -jedaçosda iu
onservava-se jovem e A

tlamo q u e rasga vi lt c a r a d o T e m p o , cuja foice e m b o t a v a - V


se sobre sua i*ncaiitaiIora phyaiononHH. sem q u e nu oca I
bap- j
o^íUMERIE
E. SEITET '
ÍXOTIQUF
CALLIFL0RE FLOR DE RELLEZA
deixasse o menoi traço, (Muito r e r d e i u n d a ! » v l a - s e o b r i - Ã •55, R u a du -t-Septembro, 33, PARIS
gado ;' dizer a pelho ral ug< n\ m a p o a a d e Lafon- |
Pós adherentes e invisíveis
m i n e dizia daí uvaa. Est-a segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta y
Facel ra jaiiiuiu eoufiaraa q u e m q n e r q u e fosse das pessoas I MÃO DE PAPAd0 ' ^ S / S * * 11 raças ao novo mndo porque se empregam
daqoeli i rlo-o o D r . L e c o i i l e e n t r e a s foIhaa A • T : \ t o d e a P r - é l a í * , que embranquece, sina, estes pôs comiiiuiiicam ao roslo uma mara-
tle ura volume de Vh -. de | fl-isciiia a epiderme, iuipody e d«Bljáo aa ÍHeiraa vilhosa e delicada belleza e deixam u m
B u a s j - R a b u t i u , ifue fez p a r t e da b t b l i ú t b e c a d e Voltatr • y e un n e b u a . perfume de esquisita suavidade. Alem dos
• actual m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE I
brancos, de notável pureza, ba outros de
NINON, V . U M I V |.:.< OÍÍI
Esta •
. • L Paris. A
. - . . . . . )
UM NARIZ PICADOtsr" quatro matizes differentes, linchei e Hosa
; l.l:í I Mil.t. r. il DE NINON, as^meo-a c o m c r a v o s t o m a reraparar rraa b r a n cura p r i m i l i r i desde o mais pallido até ao mais i ilorido.
q u e d í e l l a prol fim, poi e x e m p l o , o e (.una côrca lisas por m e i o d o A n t i Ilolbo-i, Poderá pois, cada pessoa escolher a côr que
pru'1'icto s o m i g u i l c m-iilo contraÍL-ilo.
DUVET DE -NINON CUUIADO COM AS CO NTn A FACÇÕES
mais lhe convenha ao rosto.
("í de m m / , especial .- refrigerante ;
Para ser bella * encantar todos»% olhos
L e S a v o n C r ô m e rio N í n o n

PATE AGNEL
d e v e - e e servir d a F l e u r d e P i - r h e pó d o
es-peclaJ para o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e • e-p a n o z f e i t o com fnictoa e x o t i ? o s .
d e r m e mais delíi ada l e m a l t e r a l - a ,
L A 1T D E N I N O N
• u m b r a n t e ao pescoço e nos liombrni

MERIE NINON.COntam-se :
iibecidi i aprei iado • da PARFU-
4- POUCOS CABELLOS Amygdalina e Glycerina
1 i - i n s o c r e s r e r o ccrrailo6 cinprpp, and i HÇ Este excellente Cosmético branquea e
LA POUDHE C A P I L L U 8
ipie faz voltar os oa boi los brancos i cor n a t u r a l 1'Extrait Capillalre des Benedictins amada a pelle,preserva-a do C i e i r o , I r r i t a -
existe e m 1- cores ; Ki) Mont-Majella, q u e lerabciii Impada ç õ e s <• C o m i c h õ e s tornando-a auelludada;
S ani ~%s K « s e i x * • t < . • x . • • c • - ••- q*ie cai un c que üquctll lll :
r pelo que respeita as mãos, dá solidez e
i •• I • r 11 I I i- <iv - o p e r E.SENET,iJia.iiiiiiitear.35.R.ja4-Seple-Tib e,Parls. transparência tis unhas.
, - n i " tempo q u e 11\ acidade ao o l h a i
y LA PATE ET LA P0U0RE MANODERMALE DE NINON •4-NÀO ARRANQUEM MAIS A G N E L , Fabricante de Perfumes,
: par,t l i i i u n i , alvura brilhante daa m&oa, etc., *-i<-. ^m r~-, rt l ' ' t : ' . " - l l i r . ' IB,aUlêt-OS O hrWQVfiifi-Ofl

A 3
c in YElixir dentifrice u. Bènêda Uns 16, Avenue de 1'Opéra, Paris
| C n í o i i i e - l i i i r is i-*3i , i nobre o - P * i, Mont-Majetla. de renda por
y o rotulo pfii-.i e v n i r *« onitlaç,ô-n c falmílc»;òes
»E.SENET,.dmiiiiirinnr.35,R.ía4-Sectemía.e,Par-S.
X—<—>-<—>-<-> + + <—> — <_><—>_

Perfumaria extrafina Almanach Ilachcttc 1901


Preço para a Capital 3*000, p è correio registrado 3$5i
HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
ROMANCES DE ACTUÁUDADE
PERFUMISTA
da R A I N H A d INGLATERRA e d a CORTE d a I1DSSIA
—••<• P A R I S •!—-
H. Si D gnie.

Corylopsis do Japão •I — 1.1 T i II


!l.!l.
AGUA HOUBIGANT
E v i t a r as I m i t a ç õ e s « F a l s i f i c a ç õ e s I ll.lll.ll I I
AGUA dc T O U C A D O R Royal II
I' \ •' L'li ni .11 \ M AGUA ile C O L Ô N I A lll

Le Trcflc Incarnat
Perfumo du Moda
Momifaud I .i Chaii qui aime, la Chnir qui lue.
inc Bette. E X T R A C T O S PARA . . C N C O S : V i o l í l l . II, .,!,.
Royal lloubiganl, l v . „ , .I 1 ,•. r ,,.- U o i k a r i , i
I lons Ia Vallée. Le l'jrr,n„ Imperial. Mola i , Miignol. (Eillol Iteine,
M' r ' l
Rosiris -" J
' l l l
"-il d'une lemme de Chambre
imm • I .ul n
Impdrial R u i s e , Lil.u blanc, l l d l i o l n i | « i.i,,,.
Royalo, Cl IIÍI ,.,. Jasmiii .11 p a g u e , I uii
uirolleo, i .:,,,, ,1 I I , s.,i,,,-,•. 1,

Senteur des Prairies B*80NETES:Opliolia,r I I - ; ,,:, .Vi

Prcçj ile cada nm para a Capital 5$000 l-..ii,;.i,- Royalo, Lail de rhridacc. II , il II
PO_S O P H E L I A . TalianMD du li I I , / . ,
Violettes de Parme P0'S P E A U D E S P A G N E .
L O Ç Ã O V E G E T A L , pai
PÒS ROYAL H O U B I G A N T .

Dentifricios Mao-Tchal PO, P A S T A m t L I X I H


A' veada na CASA LOMBAERTS
PERFUMARIA "iSPECIAL MOSKARI
'-' K . u a d o a O u r i v e s 7*
IlIO Kl .IAM llll)
A E S T A Ç Ã O («npple-mento l i t t e r a r i o ) XXX A N N O N. I
I D F I W F 1 R 0 D E 1001

cila, l> 1'innina, muitn reconhecida O coração do lyrio


(NO »l
MU alfinete de
Ai flore» (alam, doces companh
Se H, Firmina bem o disse, Alexandre mell . Sinceras ami:;.,-; '.ihias conaelhl
harSo de Moreira, \à se v-r-, nSo deixou fugii uma occastfln • los jc luto, luto I Com .|u(-m nâo im- . 1 " " mal,
... já dous mezes pro ninara. nhoa '• rollarinhos, T e n d o aqui de e a c r e v e r u m penaamento,
l in bello di'" Sovo Pedi lhes um conselho, num momento.
de 1 • . Pirmina nntdade a Formou se o tribunal.
Coube ao lyrio gentil d a t a aentença,
• ja vinda J->
E elle com ar altivo e a

CORRESPONDÊNCIA. - Pede re toda .1
Pronunciou se insim :
nem r ilhos
clareia m nnine das pessoas qne re diri- — - A' D Adella âè n meu coi
-ahir.
m r o d'ella parece ser irmã -.
me* que girem d nossa casa por correspondência,
Dos lyrios do lardim '
assim como indicar por extenso o lugar Elle tinha razã i s o h e i a m r n t e .
de I) Rirmina e
I por isso c u m p r i r v e n l n contente
dendo que o queriam afastai • npossível de residência e nane do Estado
affrontar a pé firme aquella súcia de ingratos, fez-lhes o von- A minha rommissão:
tade, sem, comtudo, dar de mão Os pedidas d'informações derem vir — Permitti pois, q u e lhe orferte nesia sslva.
mento, porque Fadinha continuava u ser a mesma, e elle con- Formada desta folha pura e alva
sempre acompanhados de um selio de 200
respeitos, do - Do Ivrio 11 coração !
itancia. réis para .1 derid.i resposta.

<~

C A S T E L L O S C H O N B I C H L NO DONAU

Tem. -".crei lua. Sagrada herança A FAMÍLIA MINEIRA -


nlmaJe meu pai ". quanto mais
sc falia n ' e s t a família d'111
Vniie •

helli, sexo, nos l e m b r a m o s


tua noiva ! I '• - qui 1 'hristo a phros


mais deliciosc em bisc w
Animado por essas pa] o, cm que Fadinha pu- b
q u a l i d a d e s , o q u e a i n d a ;i
zera toda a sinceridade do seu -oração, Remigio esperava •• :u bcmdito mm
u m p r a t o d o s d i t o s , a r t i ; ti
resignadamente i direitos do seu Deuses pagâos sumiram se no olvido ; b i n a d o , que nos m a n d a r ã o e qu<
amor; mas—digamol-o - o seu espirito i Dos idol-i- senis nem ha lemhi • com muito gosto agradecemos.
tinha forças para a lula a que o incitl
Mas Jesus \ ive cm nós C o m m u n i c a r ã o nos q u e p a r a mais Ia
cilidade d o s a p r e c i a d o r e s , abrirão nm

deposito 11.1 nm d.i Uruguayana, 1)0 I


\ida dc •

uma família inteiro . le nos melhora


s.in obstante a ultima t ontade, o desejo extri • •

d<> venerando H.-... Remigio que a


hoi a.
SOU O S O L
ntretanto
Fadinha,'
'
p tiiido \ ehementea prol •

fidelidade.
M.a- •, oltemos ao boi w MN :
13 DE f A N E I R O DF. mui A E S T A I i O (Hiippleniciito l i t t e r a r i o )
XXX ANNO N. I I

AS TROVOADAS
A S trovoadas, ou1

atmos
phera uma benefii •
ntalmente h i
mentai . fulmi-
ralo, om compen*
• s resultados
que -i I rlcultura •• da
IIKMIl-

-]..'Ar.
que • ímplcsmente
misturad >s formam o at atmos

combin un • e,
i origem a novas sub; tan-
cias qui e acham na

\ ida.
Depois de uma ti -voado as
folhas e as Ròres adquirem nova

A descarga elcctrica purifica


a atmosphera ; pela sua
nio adquire un
: man*

mente os miasmas que


infestam o ar. tornando-o ira-
froprio para a respü

-A. ad.:nai r a ç ã o
Dizem os philosophos /uo a
admiração é filha da ignorância
e mãe da sciencia. F i l h a da
ignorância, porque ninguém se
admira senâ» das coisas q u e
ie/nora, principalmente se são
es ; e mão da sciencia,
p o r q u e , admirados os homens
das ccusas q u e ignoram, inqui-
rem e investigam as caus.
Ias até as alcançar, e isto c o
q u e se c h a m a sciencia.
S M I G U E L NO DON \ i
1 lADl ;• i «A

Propriedade de algumas plantas do Brazil


CIPÓ CHUMBO.—O sueco, esprimido d e fresco, á resolvente, anti-
phlogisttco, e efticaz contra as hemptyses, esquineucias, rouquidão e
mesmo contra a b r e s s o s internos, e vomicas l u p a ' imento
é e m p r e g a d o contra a ictericia. Posto em infusão em vinho b r a n c o ,
b e b e n d o se todos os dias um cálice, cara os arrotos chocos. O pó,
l a n ç a d o sobre as feridas, as sécca em pouco tempn.
JANirAi \i ••"' 'ii v.—A casca da raiz tem acção iniciativa e resolvente
sobre o fígado e glândulas mesenterii is contusas e appli-
cadas aos hvpocondrios, resolvem ;i durea t d ) 6 fado, c amadurecem
as chi*
S . C A E T A N O . — O chá das folhas desta herva é um verdadeiro

JOAZ HRA\ } . — O sumo das fruetas, pingado nos olhos e bebido,
enra as inflammações das palpi n hu< id is e postas
sobre os tumores, acceleram a formação do p ú s .
\ raiz deste arbusto é ei i [iada entre os
melhores purgantes e emeticos, principalmente nas moléstias exan-
thematicas (or: sipelas e outras 1 , com o fim de derivar. Ao abrir e de
ctorar. Na tosse convulsiva das crianças convém em pequenas
Também se c o s t u m a applicar em cataplasmas sobre as l a n d a ,
1.' Í A . - Em p e q u e n a s dó Le estomachica, e estimu
lante grandes em imo febrlfuga, verm
• inal intestinal.
1
' h a é usado tanto nas mal res. como
nas dores interiores produzidas p a q u ta o i m a c h u c a d u r a s ,
A raiz, t imada em infusüo ou em pó, em pi
i idicos

O C A M E L L O
o comi rehen Ic duas e s p é c i e s : o camello propriamente
dromedário ou camell i de uma

i no norte da
. pio. na 1'ersii e na Tartaria Meridional.
rapidez do i ibriedade e p a n e uri a do burro e
e nutritivo o. a b u n d a n t e .
•. o camello ('• indo • |ue lli< i i
no um brinde do o o um thesouro sagrado, sem
i viver, nem • I te n a v i o do
'•ui muna razfti o appelidam, á o animal
mais próprio para transportar o h o m e m e *randes < argas otravez

• re regularmente ta
a iG léguas por di porém de caminhar 15 a |0 léguas, se
Ibe d. Liinte o tempo necessário pai a Pa i
. que tem no
• i tod > esse tempo. Ali*
• QI atra
no c a m i n h o .
il natural menti
ente a mui Ica e o canto
m no a empi • dono.
n i o brutal
mente MOLK N o :
XXX ANNO N. I
18 DF. JANEIRO DE 1001 * KST*V t « »,ip|>l.m,.nl.. Itllprarlu)

A menor das republicas Morreu 8 foi sepultado como vivera a


mvsterinsn-
• itaii i
Dr. Campos Salles
Poi, talvez,onoí oarti ta de mais Individualida-
At.- agora citava*se • republica de Andorra como
a menor das conhecidas, porem na verdade outra
de, Devemos*lhe um monumi Illustracion Sul AmericaDa peri
ainda menor c r u i o território comprehende a I i.i ,: . n i l i 'i a .

ilha de T.tv dará, a . - kllometros da Ilha de S a n l e n b a ,


'Ilustrado,dous números especiaes em refe-
Sua extensão , de dais kllometros. Sua população : aos acontecimentos durante o i
de i 55 habitantes.
E m i8í6 foi concedida a soberania da dita ilha do nosso presidente em Buenos-Ain .
i Carlos Albeito a família 1'artoleoni.
Um rei. Paulo I, regeo durante 5o annos os des-
TH HATI10S Preço para a Capital Rs. 5Soo<>: pel
tinos desse povo, e a o morrer em i88a, dlspoa que Rio, \z de Janeiro Ao 1,01.
nenhum dos seus parentes lhe suecedesse. reio registrado R 6$ooo, para cada um.
Conformaram* se e como não se apre- Dis-. mnpanhia dramática dirigida por
Lucinda Simões e Chri tian i de Souza. Lucinda, Lu- Bilhetes postaes argentinos com os re-
sentasse caudidato á coroa, lei proclamada a repu-
blica em 1886, sendo reconhecida a Independência do cilia, ChriàUauo, Chaby, Georgirta Pinto e Carlos de tratos dos dous presi lentes < I imp is Salles
overno Italiano em 18S7, Oliveira partiram para L i s b o a ; ns demais artistas
S u a constituição reconhece 11 mulhere*. o direito ficaram a trocar as pernas por essas i n is. e Rocca.Preço para a Capital 5oo reis,pelo
d e voto ; os eropre são exercidos gra Quem fosse ao Apollo assistir a o ultimo especta
tuitamente c a presidência da republica dura seis culo dessa companhia, ficaria admirado de a c h a r o correio registrado .Soo reis.
annos. theatro v a s i o ; e r a beneficio de Lucinda, e a fesia
V I O A L DE OLIVEIRA. tinha sitio oiierecida aos homens de lettras d > Brasil.
Quando não ba ;tasaem u s e s motivos, havia outro
II que—não digo o publico, pois que já &e
nào conta e l l e — o s liticratos, pelo menos, estlvi
todua a postos : representava-se u m a come tia
Intimo nal d e Coelho Netto,— uma comedia em i acto, Fim
dc raça, l m m PIMIC4ÇÕES MUSICAES \
A [BKANTINA
U m a baroneza, j u r a assegurar a perpetuidade do i no .)
N ó s somos muito desgraçados, somos sangue depauperado da sua família, q u e r unir u m a Gr^id) estib-ilíeiraento da Pianos a Music s r
os filhos d a mais rude desventura :
quanto mais nos amamos, mais tortura
sobrinha, derradeira vergontea da sua arvore geneo-
logica. a um brutamontes, inventado para aproveitar
S De C
nus derramam no seio. E m t a n t o . fomos o physlco a b u n d a n t e d o actor Chaby. A moça gosta «x E . B B V I L A C Q U A Sc C /»
do D r . Maldonado, que consegue atiastar o desejado Q "Valsas \)
bem felizes ! A aurora doce e pura
das illusües, em divinaes assomos,
encheram-nos de vida e de doçura
genro, inculcando-se aos olhos d a baroneza como o
salvador d a raça a m e a ç a d a . A velha deixa-se o n v e n -
cer, e a comedia acaba em casamento, como todas as
S Amor feliz, por J, ( 'hristo
Les cheveux blonds, por L e o r a y . . . . ,
i$0) ~
i ; oo /
das alegrias e doirados p.<mos. comédias q u e se prezam. Valsa-Boston, por H . Ramenti iS5oo .
Chaby agradou no papel do b r u t a m o n t e s . Lu- '/ a . n • • » iS:oo \
Mas o destino m a u , fero, raivoso, ^ Sevilla io. valsa Baston » » 2 soco ~
desfez, sorrindo, o sonho delicioso cinda a baroneza . Locilia fa sobrinha] e Christ
que se abrigara em nossos c o r a ç ò e s . namorado sabiam t a n t i o s seus papeij como e u , e
por isso não produziu a comedia tudo o effeito com S Cecília, por J. Pinto
Illusões. por d. Capitam
«Soo 7
2)000 •
Comludo, flor, eu alimento ainda que poderia contar.
y Fantástica, por A . M . M. G u i m a r ã e s . . . 1-
uma esperança carinhosa e linda: (* Arminda, valsa por E. N a z a r e t h . , . . i$5oo *>
— Deus ha-de ouvir as nossas oi
G. B
N e s s a mesma noite inaugurava.se o Moulin
Rougc, que vem fazer concurrencia ao Alcazar-Parque S e ó l i c a s
G u a p a , por C. Bonafous i|5oo (*
y

Dezembro 1900. e a o jardim d a Guarda-Velha.


*\ Dancemos, p o r C . Bonafous i$5oo (*
li eis a que < sturnos reduzidos : cançonetas, bai- (, T a n g o s «)
lados e pcloticas !
O Bicyclette por l i . Nazareth '$:oo Q
_ Cacique » » " 1 í5oo -
® Turuna, grande tan^o característico ~
-tCHRQNIQUETA-» Os theatros estão fechados, á excepção do S ã o
Pedro, onde a companhia Holmer (uma companhia •C
•^
,.-r E . Nazareth
T a n g o Jojoca (Vi-jva Clacki p o r Costa
?S o > /
^
Kio, 10 de Janeiro de 1001. de cavalhnhos) annuncla as sua--; ultimas «tuneções»,
e do Recreio, q u e dá dc vez emquando espectaculo, y Júnior i-
e promette para breve a r- representação de hiana, (» ]V[azu.rlcas **
Queira Deus que seja de b o m apouro ter princi-
piado o século por um dia maravilhosamente bello,
um dia azul, transparente, claro, de uma luminosida-
comedia-revista de grande espect culo, escripta poi
Moreira S a m p a i o . S Q u e b o n i t a ! p o r C. Honafous
L a vezzosa » » »
r$5 o *)
i s : o o (»
de fluida e de u m a d o c e . e magestosa s e r e n i d a d e . X . V. Z . •) S a u d a d e s tuas ! por A. M. M. G u i m a r ã e s i$ÍOO (*
E u quizera encontrar vocábulos q u e , artistica- C Sciiottiscli, P a s d e q u a t r e •)
mente combinados, dessem à leitora uma pallida Idéa
da inesquecível meia-noite de 3i de D e z e m b r o . Todos
os sinos reoicavam, todas as bandas de musica atroa- G O F F I N E
S Victoria, por J. C a m i n h a . . ; *
Os namorados, por C. Bonafous
1 s510 *)
IS5DO C
vam os ares, de todos os pontos da cidade subiam
foguetes de dynamite, todas as machínas apitavam
em terra e n o mar, as fortalezas e navios de guerra
Manual do clirisldo 2 Miss. por Aurélio Cavalcanti
Myosotis, por J. brito F e r n a n d e s
ig
I$:OJ
1
j
salvavam, e as vozes h u m a n a s , os gritos, os vivas,
a s acclamnçües, os cantos, uniam-se a todos esses ba- S Les réverénce, nova dança
(com explicações) 2-0 11 ^
figurada t\

rulhos, produzindo um effeito loucamente phantastico. Além d u m copioso Devocionario,con- Álbum ipoo, contenda i d a n ç a s - \
Dir-se-ia q u e a cidade endoidecèra de repente, / Grande sortimento de novidades para piano, \
ou havia sido tomada de assalto por u m a legião de tém uma explicação das epístolas e Evan- ^* e canto, bandolins e t c .
demônios alegres e turbulentos. \ REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR 7
gelhos ilos Domingos c mais dias Santos,
T o d a a gente participou dessa a l e g r i a ; por um
m o m e n t o foram esquecidos os dissabores, as arrelias,
as difüculdades, as lutas entre a receita e a despeza,
do Advento, Quaresma, e t c , e um curso 2
" Rio tle Janeiro — Rua dos Ourives
S. Paul., (casa filial) iimi 9. Bento U-A
43 Jj
t
O í N J - t ^ t T O Í ^ O í X S *^*t O f i ^ ? t^m *T^3 t-^S O
que são as m&is terríveis. Não houve quem a essa completo de instrucções moraes liturgicas
meia-noite n â o trouxesse o seu contingente de prazer : Reconstllulnle geral
os enfermes olvidaram-se de que n â o tinham saúde, c dogmáticas distribuídas em harmonia do Systema nervoso,
e os moribundos interromperam a s u a a g o n i a .
Havia e s todas as almas o desejo visível de sau-
com os evangelhos do dia. Neurasthenla.

dar a entrada do século X X . P r a z a aos céos q u e Traduzido da décima quarta Edição


elle traga á nossa querida Pátria o socego. a ventura,
a prosperidade de q u e ella é digna, e de q u e tanto Pranceza.
carece.
i volume encadernado em chagrin

Pretendi traçar u m a chroni<iueta alegre, e não tranche dorée '.<
quero entrislecel-a commentando desgraças ; n ã o I 6S500 Debilidade geral,
posso, entretanto, esquecer um grade morr >, o pobre Anemia Phosphaturta
CustaLínetto, o n^sso extraordinari 1 pintor de mari- Enxaquecas.
nhas, q u e deixa o seu nome perpetuado i n i m a quan- I • /J
tidade infinita de t r a b a l h o s .
tagnetto falleceu a a j de Dezembro, cm casa 7, RUA DOS OUltlV^S, 7 CHASSAING b. C;-, Paris, G, Avonuo Victoria.
d e um amig 1 onde se achava por favor, e só a 1 de
Janeiro foi publicada a noticia do seu fallecimento. RIO DE JANEIRO

HEKI0RRHAG1AS - IIIMOIÍHIIUIÜAS - VARIZES


Prisão do Ventre PHUBlTíS- VARtCOCUES -MEIRI1ES PHENOL-BOBEUF
1 a 2 Golhares, FIBROMÜS - C0HGES10ES O JlAlS SNRHOiei'
das da chã, -aptda e o menos perigoso dos antisepticos
jantar
ou ao PtJENOL-POBiEUF PIRFUMADO
rlê. igygiene do goucadoi
SAVÃO BOBEUF
atjntisepsia da (gelli.
Íl0« &QUA DENTIFRICIA BOBEUF
t»?*- 0 ' ,n, I.An'T\RTnC. 19. Roe das Matbarin.. Parle.
^ PHirauçll, I», RoH»l Malhurln», PAIIIZ. A
et^atisepsia da Bocea.
1.1 DIC JA.NEIRO DE IHOI
A ESTAÇÃO (supplcmehto litterario) A N N O XXX N. i

A demolição de u m heròe mo sir Herberl Ma> • :11 aa :ret centa :


Diffeii hie nisfo dc li.i. los ho nd i,
rande papel na histoi ia dc mun-d ie surgindo t
[
•' « n ç i q u e tem ,. privlli
•unca 'ulnii.-ii.il a sua vontade á de uma mulhei; izul de nevoa vaporosa :
,[, mi)Ul
' ' mdes homens comquanto fosse muito seosivej á íhfluencia d e, l i >, out ra
l imbem proce em q u a n d o á leia '• do estáiifo, sempre tratou ai mulheres apenaS e súbito, vi . nda
i menos fundamentados como agradáveis companheiras ou c o « 6 meros b r i » enchem toda a c a b a n a ; uma p i r u m a assoma.
c
«qw • recederam saj raram certas q u e d o s . N u n c a lhes permittiu licencia díaphairfca o subtil, uma espiral de arom
i cult i nos seus actot nem, salvo ainda duas »
Se hav,a ; : E de nov i, do espaça em luz, o alado <
. l e z a u m n o m e q u e parecia perimentou grande desgosto quando a morte ou outra d-s anjos vem tangendo harpas e lyras de o u . . .
ti os séculos envolta n'um l i m b i tle qualquer circumstancia poz termo 'i intimidades dessa A cabana fulgura, e ante a pasma pupilla
•••"•••K e r a P 0 3 Vellington, o Themistoclcs natuii do : 'anto. e-n fina nevoa, o cortejo <
•«oderno q u e i t l v o u a Europa do despotismo napo Nâo faltatá quem observe, em bpposição ao pa- das fortoosas vUÕ-ss de péa e mãos de pi
de publicar o " Q u irterly Re^ieiv" recer de sir I I. Mas ell, que o men• de nica e recua e um riso astral desata,
um artigoera .pie o vencedor Ao W a t e r l o o nos é apre- Estado ntfnca se deixaram d-.minar por influencias i utra beijos envia | aquella estende os b r a ç o s
sentado s o b diversos aspectos q u e nada tem de he- feminina'- e que a resistência ao encanto de Eva é para o Santo e o estreita ; uma desfaz os laços
Dtes nos deixam, com i impressão resultante, a quasi um indicio de superioridade. Vide N a p o l e ã o , da túnica, e risonha assim num adejo
;déa de q u e esse homem d e guerra era um triste para quem as mulheres nunca foram senão instru- de ave. e tenta, e o envolve, e o enlaça, e sem i
e r . O autor tomou como texto d o seu estudo mentos de prazer e nada mais. elle, rude e solemne. emtanto, alheio atud->.
uma observação bem característica de lord R o b e r t s ,
Ainda sob outro pont > de vista se nos mostra Wel- medita, as mãos no peito, impassível e m u d o ,
o actual co m m a n d a nte em chefe das forças tnçlezas
lington profundamente antipathico : a s u a ingratidão e impassível vé), sem pena de perdei as.
no T r a n s v a a l , o qual, referindo-se a Wellington, não
para os officíaes e soldados, a : s q u a e s elle deveu to- longe, na noite clara, entre as claras estrellas,
hesitou em escrever o seguinte :
suasvlctorias, H a phrases d*elle Imperdoáveis as formosafl visões, sob o luar que assoma,
• Q u a n t o mais Se estuda a vida do duque p o r
por haverem sido proferidas, não no ardi subindo para o céo. numa aspirai de a r o m a . . .
miúdo, m a i o r é o respeito q u e s e sente pelo i
ile uma batalha, mas na tranquíll ue viveu
menor a estima q u e se sente pelo h o m e m . "
is u k i m o s a n n o s . Eis u m a das suas observações
Nem c o m i polilic \ n e m como amigo, nem como recolhidas por lord Stauhofé, baa s u a s «Conversações
esposo, n e m como pai, n e m como irmão se recom- com o duque de Wellington :
menda, com effeito. á a d m i r a ç ã j dos posteros o ven-
" Os soldados inglezes são a escuma da terra ;
cedor de l í o n a p a r t c .
D e um modo geral, pode-se dizer, escreve o col-
não se alistam senão para b e b e r . » :OY
B repetidas vezes esta áccusaçáo Ao in temperança
lab^rador d:> «Quarterly Review •>, q u e ó duque não l i a tres dias q u e a encontro nervosa, q u a n d o vou
reapparece formulada noa termos mais duros e mais
tinha a m i g o s . N u n c a manifestou o minimo sentimento visital-a. E' uma solteiioni, am. idosa e brusca nas atti-
destituídos de toda aquella affeição que iiga geral-
de consideração especial por nenhum dos velhos om tur.es. pintada nas mãos, na cara o nos cabellos, ar-
mente o chefe aos obscuros auxiliarei a quem deve
ciaes da c a m p a n h a peninsular, que tão fiel lo túnicas de sedas e r e n d a s pelos t a p e t e s . Vive
toda a sua glori l ,
serviram. rntre perfumes d'iris, n'uma atmosphera morna, illu*
(Éxir.) minada a cõr de rosa, dc dia e de n o i t e . . .
S e m p r e disposto a considerar como actos d e in-
disciplina q u a e s q u é r criticas do seu modo de O salãoeínho onde recebe visitas tem a fôrma de
quasi impossível servir debaixo das s i n s ordens sem Tentação de Santo Antônio um hexagono. E ' decorado a lyrios brancos em fundo
i m oi; er no seu desa de prata e a mobília repete em estylisamentos o mo"
,4 Alfredo 1 tivodas paredes e do c h ã o . N"um dos augulos ha um
A vida intima de Wellihgto i também nenhuma
Profunda s d l i d ã j . No ar pesadq e soturno pequeno órgão onde pousa uma melodia d e Saint
sympathia inspira.
como a sombra fera! de um fantasma nocturno, Fronteiro ao órgão, um estrado dc tapeçaria,
Fizera elle um c a s a m e n t o pouco sensato c mi uma
paira um grande silenci >. um sil< ncio ue n ive, c un um montão d'almofadas de todos os tamanhos c dc
joven bonita m a s frivola o. esi mvada; q u e . embora
e, a pouco e pouco, o sol, melancólico e grave, >s, o n d e e l l a s c e s t e r . d e para conversar.
lhe tivesse affeição, era incapaz de o comprehei
o acceso horizonte em chammas abrazado, D'ali, assiste immovel e fria ás discussões d'arte.
de o auxiliar.
e nuvens de I bebendo chá aos goles c fumando cigarrilhás aronàa-
N ã o achava Wclíingtqn consolo para a sua infeli*
surge sobre a floresta escura e pensativa. t i c a s . . . i i ultimo livro estrangeiro, a musica da ultima
cidade conjugai na sympathia e carinho dos seus fi-
semana, o pínt ir d o suecesso mai-] recente, sao a u t o -
Não ha o menor iodício de que seus filhos lhe Negra, as nuvens roçando uma i
cruelmente, f e r o z m e n t e . . . A,'s vezei .
merecessem i pecial; antes tudo leva a ena, na doce e languida agonia
sumpto muda, porque a Rosinha, uma gordinha, bai-
fcrer q u e s e m p r e os deixou entregues a sua m ã e ou da t a r d e . . . Immens.i. e vasta e ideal m e l a n c o l i a . . .
xinha, d*olho3 negros e cabellos negros, permitte-se
ás suas n a t u r a e s tendências. Nem um sopro Ac vento. U m a ei entrar n'aquelle mysterioso recanto e q u e b r a e m duas
Se havia um m e m b r o da sua família c un quem se cae do céo, como um crepe, e envolve a naturi .das a austeridade do critico mais severo. E '
poderia esperar q u e Wellington tivesse vivido e m S ó , na esconsa cabana, á eira ita, n'a-
de constante i era por certo
de uma esguia, comprida e t et rira palm< - mi a raaioi
seu irmão Ri' a d da In
0 santo anachi dem ali d e n t r o . . . Eram capazes de partir cacl
d i a . . . A o patrocínio d'esse i r m ã . mai
medita, a longa l i n h a , espalb ida enciumar os. homens, entornar as j a r r a s de rosas e to-
Wellington toda a sua carreira m i l i t a r . . . E' lamenta •
caindo sobre i • peito car alguma valsa para dansa n*aquell : -
vel. p o r é m , achar se WeilingUon ua sua si [unda me-
nu, q u e . nu. tem o S mio apen LI um e buiidos a madrdpsrola,
tade d a sua vida ind ravemente com esse
L, um i pelle de hyeno .. Uma só e bast ini fala e revoluciona
irmão q u e d u r a n t e I lo de annos sa rei
• por todas as mulheres da t e r r a . Mas a outra, a com-
a vel-o. se, reconciliaram, realisan-
uma ri u.-, e, do l<Ub • não é homem nem mulher, olha a com
atre os dois irmãos o i entrevista que foi (ícor-
oceulto, Satanaz mostra e pi rfil • ..: uio, i mento e franze a s cpmmissuras da
Au-.A m a s c o m i • <« no seu jornal I.ad;
• Santo, que i n'um soniso -Tiroma. quasí imperceptivi I . . . Ia jurar
ate do d u q u e .
.t lama vil que a Humanid mvira, um iha, uma phrase c imo esta ;
Ma vífrdeira pedra de toque d o caracter de um
D e ce o : il. T u d o é calma. A tristeza anda em tudo... — Que inferiar !
l ã o a s suas relações r o m o outro sexd: N*isto
e um silenci i dc nave, enregel Ldo e mudo, Rosinha não se desconcerta. Ri do mesmo mo-
Linda a reputa--; 3 > Ao velho geçeral não sahe im -lume
paira, num fiio hoi ror.rioai itui m .. - u i braç > de •
,j, u m , lúcta.
como a sombra feral dc um fantasma n o c t u r n o . . , i sombrinha no teci ido, •'
•• • como o di
regato para cima d u m tremo, as luvas pendura as
iara admirai qne um ...-•in e. paia cumulo. . . a
pto qUe «Apl I ' l''} " t 0 Dc súbito, uma leve harmonia, m ti
i um •home». Pod« i • • QJ»jt** rbetorie . pin que o I-ivi la,ficm lnev,c,
fcdoa i - 1 " grande homem na i 1 ,1o O l Ima, e. logo, O alado . ora
1 [ontem, a Rosinha vinha fui i<
em attractivos que escolhia dos anji ia desce e i ra de ouro
(> tempo, a chuva b illa-lhe co .. A
ua própria família . mas ( nvém • llllO,
1
0 l n M i l i - f H ' Wcl- outra, I
li nto,
tempo .
outr01
Jlngton , " '" ' . i do vento.
dias a adivinh u lh •
p. di novo o si|cm io . . A nolle vem I u n h a n d o . . . . . . . Mas :. h'.-Miili.i i m p •
,mo M i o
. i , ,, |.,i.,i ,|.i. • u enti i
u íterbcrl
lida rnnftti re Porqui ell i morria
fi, qur
. e n e r o e m que baja prov. ito em iirtl U f vi i - li.iiuiii i depoi . ini' i • ""1 i. •

UIT1
A N N O XXX N. -t
DE i\ m\ \ isi\i\il [nupplemenfco litterarloj

ui ida, ini i a .
Da i tura,
• •

.
em ti,
i ., •

M

A pat

I
pectro
— Tal isto, [ue ao uslcr-se em pé,
— Di estend i céo implora um scepfro,
• . •; • .. mo... 'I e: em
íuro,
— | . Não ponha ra tis, * < trabalho .. nfiar.
intell.
Medimos i i a infl •
E p rque não ? tudd ai io,
_ 1 tenta a
r i m a s . . . (i amor e uma i o di
i
.
gal.., nados, nus,
porqui braço S e li-
— E ' . E o meu cão esta nas i Nuti indo o usto recei i
verdade . u/. I >e na lui ta i
1 ; ir a pátria

E a :..
— Ye ? — .' • i véo. ecer.
—- VU
pois ; é preciso
. . . • •

V u m salto, o cão trepou-lhe ao coll • Para ven er a jorn


. maguei te, •

nos hombros - De i la !
dúbia dòr ;

ANN \ Aruoui.
Foi então, Losinha porqu Ias n um • on ir de amur, Poi to Ale p re, novembro
c ntOU .1 ultima gracinha do ani 0 /••• — .+ < —
e s . . , [que loucui a '
era muiti
irellad >, a [ui 11
••'•• poder de Deus ; Mosaico
, da tei nura
aquelles Oi '

I
. K' um amigo meu, d i collegio: o papá ilelle é
ai...
[uelle corpinh — Oh ! o h ! . . . I1. is saiba, meu menino, que é
"... ua idade, ser já U. • i ai'.. .
Era um portento! Faltava-lhe fallar. . ma • é v a i i '. •X*
ccbia tud i. 1) i é pó. .•.-Ia de um In»tel, olhand ••
para um pai ao lado ópposto :
vinha â i lal-a. N a rua, defei I i, havia de fazei-O
PüK i o Al.l GRE.
atrevido lhe boiava dita inso tente. Ei padre !
que não i >m todo o oui O pa
1 o r t o A li ibro i IOO.
Já seu j era da me ra i opinião,
era a melhor.
tempo de mo- -*- — >--<—> do hospital de Rilhafoles, em palestra
das, a le i rnprava com um visit I i i ipmtão ;
um bolo. Estudemos! la po: :
ui '• um quarti 1. mas o çegimento anda
Pou<
i • • • RMAL
i ii il o . . P o r
Uma i aba Ao expor as condições com
fim, me i a o vin- nina ;ne poderá admittir uma e r e a d a .
tém, deixa-o ir, e d'ahi a pouc >, o i . ei fazei di,-: a crer»da si a se-
idolatrada, nhora me tomar a o seu serviço, \ seguia
tava com o boi - na b o c e a . . , i ontra os lad i
. seus filhi ii
devo dos cai- I roz ioimig i, •

ida ; Porque nunca lhe faltará um poliria fi porta.


3. . .
— Outro dia, o Marques, que é o i : il a
me serve, disse-me assim : o vintém ipo .Li idéa, i',-,-1 dõi ,i,, cabeça!

1
•io cão ; ihora ver o que elle faz ! ; ! Olhei, de p o r a p t o . . . Dentro de
úc/. minutos, já não I
era uma d a m a gorda, que contemplava o m ir-lhe
com un ilado,

lhosa, i
!... ]
iem,
íbio. MOLDES

. : ÍO

remi

linuamos

minhas mo d'.l

nem meio •
umbido
• •

i animal. Eu segui também, lavada ei


imen onfiamos esse
brilho trai uo assum-
pto, no i]
mo . . . • um guizOí.. 0 le hei de • ia :
/.'••• i*um

.: i . i .
le, sem

Pa: i
lia
S e r ã < leli ri< > .' .'.ria N. S Saia
.
l;5oü

N. i Blusa ..'.'.'.' i s:ou




. idesta folho,
. animo, . !," " , ; o pe-
dido.
: mi :
. . . r i .. i . , , , , ! , i . :ii)ii nli.
i . i i , i , . , . u i , . , ,., ii n i dói
^..«ii 11-,.,,,.
II nr i \ .IM") r>E i«n A K S T I I Í O ftanpplpmpnto llltrrArlo) XXX ANNO N.

CORRESPONDÊNCIA — Pede re toda a Amarrado na costa do Fair Ha ven, na Nova E s - julgou necessárias pari a sua aventurosa viagem e
cossia, estava, o que sete annos tinha sido a baleeira fez se ao mar.
clareia u i mime d.is pessoas que se diri- Spray, — Quando o tempo era de tormenta, d u i a o ma-
girem á nossa casa por correspondência, A «ente do lojjar acab m tend i a consciência que rinheiro, não tinha ensejo de sentir a minima solidão :
aquido (pie tinha sido um barco, nunca mais voltaria o bom tempo para mim affectava um p uco mudada,
assim como indicar por extenso o lugar a sulear as ondas, quando um bello dia o proprietário lembrando-me de que me haviam advertido de que,
de residência e nome do Estado. daquella ruina, capitão Kben Purce, baleeiro retirado, á força de não fallar, perderia o uso da prlavra.
que vivia perto do povoado, parece com um estran- Dirigia vozes de commando a imaginários marí-
Os pedidos d'informações devem vir geiro, que se dirigiram para o Spray. rinheiros e ás vezes interrogava, naturalmente não
Um curioso, approximando-se, entrou na conver- recebia resposta e ist > me entristecia um pouco.
sempre acompanhados de um sello de 200
sação. Então recordei me : quando moço costumava
reis para a devida resposta. r< Então? projectais desmanchar a o^samenta cantar e ainda que minhas aptidões mu* 1 mia n u n n
velha ? » despertassem inveja dos que me ouviam, pensei que
»- • •-«•«-
N ã o lhe resp inderam. estando só não incommodaria ninguém c punha-me

A voltoflorafloem i a lancha A obra custou i io Libras esterlinas e treze mezes


de trabalho ao capitão Glocerne só, pois não quiz
que ninguém o ajudasse.
então a cantar.
Kra de v e r o desenvolvimento do sentido musical
nos peixes e tartarugas que me ouviam : demcs'iavam
O capitão Jhnson Glocerne que, em um débil
barquinho ícs a volta do mundo, sahtudo de Boston N o fim do trabalho era diflicil conhecer onde a sua satisfação com saltos e reviravoltas.
em 14 de Abril do n p e voltando ao porto de sahidi». acabava o velho rnde começava o novo Sfrav. I m dia pesquei uma tartaruga : cusio i me muiio
em 4 de Julho de iFgS, publicou um livro contendo E o proprietário deliberara não mudar lhe o nome. trabalho mettel-a a bordo o consegui, e nesse dia o
interessante descri-, ção da sua viagem. Prompto o barco, carregou-o das provisões que cardápio do meu jantar foi o seguinte : bife de tarta-

X—-<—><—><—>-<—> + + <—>-<—>--X ,
AROPE DELABARRE
I NINON DELENCLOS
I
A
ascarne-i ia d a r u g a , q u e j a m a i s ousoa mâcular-lh-a n ep
d-Bnue. J á pa-uavn e conservava-ss jovem ''
otftfUMERIE ÍXOTlQuç X (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recommandado Im fd
|
V
I
A
bella, a t i r a n d o lernpre os pedaços da Bna certidão d« bap*
ti-.mo q u e rasgava A c a r a do T e m p o , cuja foice embotav
si- sobre -': 1 physionomia, sem q u e tranca
deixasse o menor traço. « M u i t o v e r d e a í n d a l » v i a
E. SEXTET
3&, Rue du 4-Septembre, 35, PARIS
2 0 annos petos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , min ou faz cessar
OS accidentes da primeira dentição.
os soffrimcntoi >

! ento, como a ranoss de I ••>'• Egíja se o •Ga-rirx-ih>o o f f i c i a l e a


Jüj!
V
1
iiiin** dizia «in- uvax. Kate segredo, q n e a c e i e b i
!'••.'••: ra a e r q u e fosse daa •
goii
i MÃODEPAPA
l * ã t o d-CS 1 ' r c l a t i , q. je
;T;,^'r pe '
b r a n y i o c e , elisa,
assignatura Delabarre.
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, Pssbssrg Sust-Mt, P a r i z
daipaella época, deseohrio-o o l ' r . Leconte e n t r e n folhai
Í de um v o l u m e d s / ' // . in amoureusi
V Bussy-Rabutin, que lezparteda bibliothecade Voltalree
de* pauis*, de SHietina a epiderme, inipodu e d-JSlrúo os fneirus
rachas.
e em todas as pharmacias

I í «-atualmente | r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE de p*q*jcna8


A NINON, V A I S U N LüCON ttt. Rue du J Scptembre.Sl*
| Esta casa t e m - n o ri disposiçAo das nossas elegantes, sob
Paris. UM NARIZ PICADO borbulhas ou
comeravoatornaareciiperar fj'jibraii:uri» [ir imiti va
PAPEL E CIGARROS
V ri uomedel EHI1 XttLE I- \ü ÜENINOA
o suas curou Uau por meio do A I I I Í - U O I I J O S ,
I

í
as receitas qm; d ' e ' l a p r o v é m , p o r e x e m p l o , o

J.rVKT DE NINON
pó de arroz especial •.- r e f r i g e r a n t e ;
produeto sem igual o muito con tr afeito.
CUiriAUO COM AS CONTRAFA-^Ç-ãES
Para ser bella* encantar todos-iolhos
NTI-ASTHMATICOS
de B A F n R A T ,
2L.e S a v o n C r O m e e l e ISTinon deve-se servir do l'*Iour dl o I V T I I C pú do
especial para " rosto que liinj p e r f e i t a m e n t e * ep anoz feito com fnictua exolivoa. pelas aummidadea medi- '•
derme mais delicada sem a l t e r á l - a cas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a (
LAIT DE NINON >•' S^-fS******»************-*^^ a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
qu-e* ilri a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço •• aos h o m b r o s das E N X A Q U E C A S , etc. 16 HINOS HE SLXCESSOS,
|
E n t r e oa produetoa conhecidoa e apreciadoa da PARFU-
MERIE NINON QQptam-se :
«5 ÍZ9 POUCOS CABELLOS
I in 'ni ue r f a i e r c cerrados ein|irc[raii.l i He FÜMOÜZE ALBESPEYRES. 7». Faubuurg Sainl Ilrnis, P a r i z
LA pouDne CAPttt-ta
A que ia?, voltar OH eabelloa brancos á cor natural CExtrait Capitlaire des Benedicttns e em todas as pharmacias.
| exiate em VI cores ; du Mont-Majella, q"" tunbcin impode
q'16 cai un (* qua lii(i|oin lirni' os.
t S E V E : s C"» X_J -ara, cz x X
' — x "•= ara *B N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
que augmenta, engrossa e b r u n e aa pesl inaa i o* ia
E.SENET,idm:niitriUDr.35,R.iü4-Sei)teTi)re,París.
VESICATORIO S E M S E TEU O
eiHos, nu mesmo t e m p o q u e dá vivacidade ao ei
NÂO ARRANQUEM MAIS
LA PATE ET LA POUORE MANOOERMALE DE NINON
para finara, a l v u r a b r i l h a n t e daa m i o s , e t c . , etc.
l e n t a e r t r ü f l d IB.S niíe-Oficliraiiqnoie-os
com YEltxir dentifrice u, Béneda ttns VESICATORIO.ALBESPEYRES
Cavom eilgir e * cri flor o noms dn c m i e o endereço tobr» A *•=t4•• P=° d, Mont-Majetla. o ms crriciz, o IEHOS DOLOROSO ds TODOS OS VESICATORIOS
o TOLLllO parn evuLiir as erntiaçõoa e falsiflca-ôes " E.SENET,iim,íinrjiíi1r.35,R.i!.4-SecierFi!J.c,Karís. iM.írjtura At.llliSt'I.YI{i;s no LADO VífíOí
FUMOUIE-ALBESPEYRES. 78. F.ub' St-D.nll. P«RIS .
X— <—>-<—>-<—> + + <—>x—<—><—>-

PÍLULAS»'BLANCARD
APROVADAS PELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
*
Resumem todas aa
Propriedades
do IODO
o do FERRO.

\ P ^ ^ ^ T I ^ Í
i
FALIÊRES"
e c mi ' o mai - recominendado
alimento para cri u i ídude de 6
a 7 me/- mente quando começam
a ser dei n nc período de
crescimento, Facilita a dentição e concorre
pura b ''".1 oiêoi.
PARJZ, A •• I. HA • l * i r * I ( W A C l * S

Estas Pílulas são dc uma eSicaci i


lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
tf\p\rt os casos cm qi : s t trata .Ic combalir a
te.. Pobreza do Saugu :

w O"ÜL» Ü ° uiante certo,


XXX ANNO N.
•VNEIRO OF. VHH \ ESTAÇÃO (supplemento litlorarin)

1 m dia dei apparei eu ; extranhei


p uco dep Ia voltou com tre
re i- .un oa restoi da minha
comida,
1 i-. tubarões davam
implam quando 1 ornlam, mas
os golphinhos, quando sentiram sua
approxima^ li 1 fugii am cada um pai a
o seu 1 umo, o que fazia • 1•
ibla qual apresa
mais fácil,
i íeialmente eu lntervinha,atirando
.10 mai uma Lata vasia, que o tuba
rão se propunha a engolir, confun-
dindo o seu reflexo com o da escama
de um peixe ; eu esperava o momento
era 'im- aquelle se punha dc costas
mbar a presa, então sua gar-
ganta brai 1 a o meu refle
Mo,a de / i s c l i ^ c l i no traje nacional.
um alvo que nunca errei.
1) capitão I loeine seguiu do Brazil cravo viçoso, das mãos do ngonlsante e bei
até Montevidéo e Buenos Ayres, fa- cem vezi • I
zendo ahi algumas reparações no seu Minutos depois, o a m a n t e morria so::
barquinho, tendo posto um gurupés doce a sua morte, porque a 1 exhalai o ultim
de vida. tinha • ua alma a imagem I
novo. mulher querida !
: a o cabo de Oorn, do Chile, UI
Um anno era [.assado. Bellinha, no
ai • o Pacifico, I cando em
mirava uma photographia. Repri
portos australianos, era que foi muito um cravo, Era o mimo do 11
bem recebido. que mo; rèra a m a n d o - a !

Na Costa d'Africa desem murchi


internando-se no Transwal, onde foi ilor s\ nu 1 i; ava o pui issimo amor da
Lado por alguns personagens ouvia ;t alma do morto idolal
1 de inerte era aiada o seu primeiro -
ii-- sustentaram qui ' ..
Moça do Cant.io Appcnsi-ll na Sitissa Indo ;i i^rc] .1 da aldeia, <i.ir a volta a ioda do m u n d o S. I 'aulo— ;
A igreja e s t á 4 6 1 5 pés acima do nivel do m a r . pela simples razão de que 1
era redondo. A. LApVA
< loniullando o presidente Krúger, rum quem tam*
TU-^a. chá, torradas, papas, cebolas guizadas, peras
• 1 onfirmou a opinião de seus com- Não, não perturbes a ai licção cruenta
em compotas c c r e m e . que me retalha o peito, noite e
1 atriotas e eit- u um seu a pio a Bíblia.
Depois Ao quarenta dias dc viagem cheguei .1 I ri- Eu vivo a p e n a s dessa dòr sombria,
por piratas n e g r o s , ai* deste amargo pão, q u e me alimenta.
lualtar, onde fui admiravelmente acolhido,
p uns dos quai ias, vea- : e p h e m e r a alegria
1 ma manhã ouvi a buzina : me cegam, nad 1 mais un- lenta.
do seu guarda-roupa,
— O' dc bordo de Spray • O h 1 tí vou sorvendo esta a m a r g u r a
e mudando mesmo di de camisa, o que fazia
O commandantc K c v n a l d o o manda sondar, c diz que me e s m a g a , m r encanta e mÊ ini
que a t ri poi - mpunha de vários ho-
q u e o espera para -amar a bordo do 1 1 '• i me, pois, soffrei • ; :ares
menos revoltos s ã o qui
tres e meia da tarde, mas que não 1 hegue mais t a r d e .
Este estratagema e o refle manejado a tempo o e as negras ondas que a minh*alma chora.
— Estou sem roupa, como hei de ir? livrou ilos piratas. E, c o m o a flor no cálice de prata
— Venha em camisa. A' m Itc, poiém, emquanto dormia, a vigilância ••: va, que a -.n •
T r a t a r a m - m e também como se estivesse veslido ou vou nutrindo a dor q u e me devora.
era difícil : uma Di ite foi assal-
no grande t o m .
tado o barco emquanto elle
Pensei seguir a minha viagem pelo Mediterrâneo,
dormia,porém o primeiro QI
mas advcitiram-me q u e c imo tinha de ir c< steando
que poz o pé a bordo deu um
muitas vezes, nâo me convinha seguir essa rota por*
grito t e u t a ponta
que provavelmente seria atacado pelos piratas.
de um dos pregos, q u e collo-
Retrocedi, atravessando de novo o Atlântico e
cara no bai co,
no fim de quarenta dias vi c sta, pela primeira vez
Slocun sahiu para vêr o
azil.
negro saltar de bordo e voltar
Xessa viagem fallei com oSchaouer Xuu/aseal q u e
para a sua c a n o a . Tres ou
ia de líost n para o Rio da Prata.
quatro tiros afastaram a canoa
Um golphinho ferido seguiu o Spray por mais de
mil milha-, porfim acostumei-me com elle.
O capitão Slocun precedeu
seu livro d a seguinte eloqüente
dédicatoiia :
AO único homem que
disse que o Spray estaria ao
porto de sua sahida, o capitão
Slocun 11

A FLOIR
A ELYSIO DE CARVALHO
I
— Rosa de minha alma —
'•11 : ei qur nu irrol 1 itou mori-
bundo. Amei te muito e li
para o túmulo esse amoi pu
1 issimo que l feli; .

deixai t-a um» çpcoi da ção mo-


desta de minha idolali ia poi ti
eil-a: o uma i
murcha!
II
Hoça de Appcnsell dc Rlioden Interior no se •

vesti monto domlnguelro. nte, .0 1 .oi- 1 .( fli ii. ura


\ iqi eiia nos Alpes
31 D E J A N E I R O D E 1901 A E S T A Ç Ã O (supplemento litterario) XXX A N N O N . I

Os leões, segundo >telea e Pau-


Intelligencia de am cão nunca temi 1 oahlndi 1 1 1 ra n a t a l , ' m-
.111 desembarcai. • ;ui!.i 1 po na Thra< Ia, Mace*
\ .:.- ti . ir r a ç ã o , t. [ta em c i t a dirigida a se oceultasse tão bem, que a
uma folha da cidade do Rio G r a n d e em - de feve- bordo me garantíi am que nin não os ha ne
reiro de 18 io pelo sr. c \\ li li Ami:..MU Tavelra, 1 um guem o viu 1 >em na
eloqui ate a • do grau de antigüidade) na
intelligencia e dedicação a que
tttlngli e ite nobre animal. •

1 ('lii.pulo é O nome de um
c&osinho.meu verdadeiro ami :o.
Ninguém d a n a nada pi . tdia e da Pérsia.
porque so tem dois prestimos : o 01 tanto, cnor-
do instincto d., conservaçâ" i d a te a espécie <
própria existência t- a grande dizer-se que está ameaçada
amizade que me tem • i ompleta. Na
mesma África s ã o hoje
E m b a r c a n d o cm Jaguarâo,
muito menos numen
no vapor Mirim, a 1 do mcz
ram no t e m p o dos
C 111 destino a Mat to
os ; estes no;
b azei o, não
o combates do circo empre-
•. como
os leões em quanti-
I elo incommcido de
que,
tuei 11 meu embai
se o uso destes c ,
. culos se prolongasse por
C h e c a d o aqui recebi car- alguns séculos, a e s -
e minha família dizendo
que o c i o s i n h o nos primeiros anniquillada.
dias £Ú ii a casa para comer, O leão nutre-se dos ani-
,iio a maior patte d ) maes (pie a p a n h a vivos, e
• no cacs e chorando, talvez Uma casa erigida mima cova nas m o n t a n h a s dos Alpes. nao ataca o homem senão
1 1 de que eu v Hasse. »r elle a t a c a d o ,
1\ i d c n d o . jioiém a esperança, creio, tomou o ai- Provérbios persas ou lhe presente nos gestos medo ou receio. E ' reco
vitre de e m b a r c a r p ir conta própria, vindo a [ui ler nhecido ios e im| la< _;ança;
Cuidado que a língua te não corl
commigo no dia 3 o ' no quartel do
Língua compi ida I curta. I'"- i e do: usceptivel deaffecto,
le ar ilheria, aonde me achava de serviço, e Setta despedida n 1 tanto para com o homem, como para com c s outros
. tanta alegria manifestou o fiel animal- l "in arratel de dez • :

toneladas de bom s e n s o .
P jf zinho que me consternou. 1 > que è i só quer um cavallo sem defeito tem de &• arti leões foi conhecida dos
L^Uiwr de admirai é que o meu Ckiquinkj, anda: a p é . Hannon, carl Los seus
concidad t e quem, como elle,

. também podia con-


LONGE.. No ani
eus c o n c i d a d :
Marco Antônio mos-
I.' nge de li qui
• aos romanos em um carro tirado p o r leões,
E' mii : tade celebn
exlubido 1 içados
Vei -' nbramento por mos-
Surgii clan trarem o ata c nativa bi
Estrella •• d 1 manh • mo

São teus olhos T h e r e z a ,


iie ti o v e n d a desventura
Desccrra se por toda a N ature
E's tu a mil . pura
DESCANSO
0 tem]
Angélica T h e r e z a .
1 o orvalho do ai voredo
Quero-te muito, aí como a tua Iraa [era
• cedo,
I loje por Si il L !
1 m doce raio ao ninho A-
E ' s tu Some:,
O h ! cândida Thereza ! :e mãe as azas apartara
Que hora sombria! que pezar e que anciã Cobrindo a pn le, trêmula de medo !
Tenho a saudade na minh'alma p n ,3, lhe dera o ceu, sombrio e tredo
Sysara nos o vácuo tle distancia N'am horrido bramido que a ei,na !
Que desgraça Thi 11
1
Entanto a tua imagem me acompanha 'Ti pn ,;dio
Tão clara .1 belleza •

b inha,
E su lhes vi udo um Inho
Dc tua lu Thereza I
Pôde '
olhos
Ahi N : inho !
Vejo teus olhos 1 h
I' o teu semblanti - .Mios
D e de ti Thereza ! A. Az
5—1

Meio fácil de obter sapatos


O leão
( ) l e ã o . ei 1. \.i 1

'
• • . . nte 1 omo o um !
• um' amente as din •
|.< lo lamanln • • ei ina ou '" •'
— 1 1

1 • 1 mi ! ide
d 1 1 nula
A modo de hoje no auge de exagero "
XXX ANNO N.
II DE | \ M ' l l ; i i D E IWH * K- T . f . l » «,i|,|.l. .... •.!.• Hll.-rl.rli.

(MIIIONÍQUETA- ) uma ovação pela bella apotheose com q u e termina o


a" acto; entretanto, Coliva não se deixou vencer pfclo Águas de Vichy
collega, e apresent-iu um esplendido trabalho na a p •-
Rio, de Janeiro de i noi. 11 ii I, commemurando a visita ilo presidente d a Garantidas, NOVAS
0 seçul > c meçou mal. O próprio Or. Plangloss Republli i a Uuenos Ayres,
0 publico applaudiu bastante, e é de presumir e LEGITIMAS das seguintes lontes
i capaz de aíl rn ai o i onli ario,
lei i As do Acre, bella p rção de que, não obstante a crise, a Ivana dê um bom numero
de representações fruciuosas. Celestina. , Preço da caiu
e um dizem sei brasileiraeoutros boliviana,
e aqui na capita) federal so tem havido tristei i X. V. z . Hauterive Prés com 50 garrafas
Uma i.e dos empregadas da limpeza publica Grande Grille.
•ii terrivelmente a ponulação, e desta vez não 11-.pilai. ( Rs. G8,?000
a dizei que a raiâo não estivesse do lado tios
istas, que ha muito tempo nãoeram pagos.
O prefeito do districto federa! foi bater a porta do
Dr. Campos Salles A'venda CASA LOMBAERTS
ministro da fazenda, e a mãe foanna da rua do Sacra Illustracioa Sul Americana periódico
mento mais uma vez salvou a situação: lol removido 7, líiin I\»-A O u r i v e s , 7
para a Sapucaia o lixo que, em montanhas, nas ruas i l l u s t r a d o , d o u s n ú m e r o s e s p e c i a e s om r e f e -
ameaçava Lnfeccionai a velha Sebastianopolis.
rencia aos a c o n t e c i m e n t o s durante o estado
N. B . - Remette-se para o interior acerescentan-
tada A i e\ heróica c leal ! L<~-go depois dessa do nosso presidente em Buenos-Aires.
d o s e ao preço a r i m a as d e s p e z a s de frete.
10. sabbado passado, as oito horas da noite.
pouco mais ou menos, desabou sobre ella um tremendo P r e ç o para a Capital R s . 5 § o o o ; p e l o c o r -
temporal, que em muitos pontos deixou medonha- reio r e g i s t r a d o R s . ó $ o o o , para c a d a u m .
mente assignalados os seus vestígios. Parecia q u e
vinha o mundo abaixo ! Os relâmpagos, trovões, raios

1
Bilhetes postass argentinos c o m os r e -
e coriscos eram um Deus nos aceuda, e choveu a 1 &~
cântaros,—chuva de atolar, de inundar, de destruir, tratos dos d o u s p r e s i d e n t e s C a m p o s Salles í ULTIHIS NOVIDADES MLSIÜFS
de apavorar !
Mas como tudo nesta vida tem compensações, e R o c c a . P r e ç o para a Capital 5 o o r e i s , p e l o
mesmo quando os elementos se desencadeiam contra Grande estabelecimento de pianos a musicas
correio registrado 800 reis. DE
a fragilidade das coisas h u m a n a s , os fluminenses.
graças a esse t u r u m b a m b a celeste, estão, em pleno
janeiro, gozando uma t e m p e r a t u r a agradável, livres Ferljm dc TascaocdluMoranl & C,
da importuna li >spedc que t dos os annos os visita por 1 4 7 , :R,U.EL d o O u v i d o r , 147
essa época
Di/em — e eu a c r e d i t o - que a ausência da febre
amarella é também devida ás rigorosas providencias
ALMANA.CHS 1901 iFollcaa
Brincando, por I I . Dias i "o o
sanitárias q u e se deram nara combater a peste bu-
bônica, — de onde se infere q u e com um pouco de Vai sahindo, por A . Keller.
cuidado sé evitam as epidemias. í [achette, edição simples brochada 3$5oo Xangós
Só de mão. por E . Telles ijom
•S » cartonada S-fooo F e r r u g e , por E . Telles ...
O que não se evita s ã o os assassinatos e suicídios. » >i encadernada õ"$;00 T a n g o do pianista, por Costa Júnior ijooo
Ainda hentem traziam os jornaes a noticia de um » completa cartonada 735oo "Valsas
moço, q u e se matou por estar doente, e de outro q u e Tristeza d'alma. por Marins I»OOG
fez saltar os miolos p <r ter sido lesad > em qoôt, H .1 .. encadernada,.... 103000
Dolente, p >r Carl « Marques
quantia q u e n ã o paga, me parece, u m a existência de Drapeau " encardenada <'->;oo T r a g a b a l a s com letra), por C o s t a JunkM
homem.
Entretanto, o caso mais triste destes últimos dias Illustration Espanola 5S : oo Amor que mata, por J . G. Christo i3'0
Gotha if*s5oo Despretenciosa. por J . G . Christo ióoo
foi o assassinato de um pae de família, «pie, apezar de
E l e g a n t e , por A . C a v a l c a n t i . . i$5oo
casado e com filhos, e r a membro d o Club dos Celi- lírazil Portugal 3$ooo Juracy, por A . N u n e s i $• oo
bataiios.
O ínteliz foi esfaqueado ás cinco horas da manhã, Licéa, por Evorà Filho i >5 o
R e m e t t e - s e para o interior aos preços acima Meus oito annos, por O . Carneiro
depois de um forrobodó carnavalesc ., p">r causa de
u m a mulher perdida a quem puzeram á expressiva O teu olhar ine seduz, pur É v o r a F i l h o . . . i;5oo
alcunha de Perna inchada. Scho-ttísch
Lima Rosa tinha se opposto a q u e essa mulher Al /ira. por C a m p o s [uni >r iSooo
entrasse no Club. e um vagabundo conhecid i pela CASA LOMBAKKTS G u a n a b a r a , por 1. Madeira i%
alcunha não menos suggestiva, de Bode, assassinou o, Grinalda dc noiva, poi É v o r a Filho i$5oo
para vingal-a. Primeiro Amor, por K. Telles i£ooo j
E ahi têm as leitoras como e porque morre um Quad.rilli.as
chefe de família, q u e passa a noite n'um club carna- Livraria A. Lavignasse F.° ck. C. Borb dietas, por E . Couto i?:oo
valesco ! R e c o r d a ç õ e s da infância, por J . M. La-
7* R u a d o s O u r i v e s "7 cerda 1-3:00
Merece n ã o ser esquecido nesta columna o conde Remcttein-si' oncommendas parao into-,
de Antonelli. esse fino diplomata q u e conquistou a
sympathia dos brasileiros, e acaba de fallecer em pior juntamente com o b r i n d e mensal que a
viagem do Brazil para a Itália, — o bello e glorioso « L e c t u r e P o u r T o u s » erlicção da casa H a c h e t l e casa, ofierece.
paiz que neste momento se acha sob a terrível pres- de 1'aris — publicação mensal illustrada, remette-se
são de uma desgraça imminente..—a moite do divino 147, RUA 1)0 OUYIDOIt, 1471
Yerdi, cuja figura collossal não cabe nesta chroni- para o interior ao preço de rs. i $ : o o cada fasciculo
queta. muito interessante).
Outra morte a da rainha Victoria, o grande mo-
delo dos soberanos e, o q u e mais é, o exemplo d a
piedade conjugai e do carinho materno, — u m a hgura
de mulher q u e encheu um século e oecupará um logar
proeminente na historia das n a ç õ e s . Ella mereceu o
nome com q u e a bpptisaram, porque o seu longo Almanach Hachette 1901 CREME
reinado foi uma longa victoria.
Preço para a fapilal 3s000, pelo eorreio registrado 3850(1
I)izem q u e foi o T r a n s w a l l q u e a matou, e eu
acredito: não é possível q u e tão b a a esposa e tão boa SIMON
raàe visse —sem morrer—o sacrificiode tantos maridos V PARA
e dc tantos filhos. ROMANCES DE ACTUALIDADE ouso v a r ou dar I
ao rosto
P a r a não fechar a chroniqueta com assumptos de H. Sicnkicnvicz — Sans Dogmc.
tristeza e morte, registremos o apparecimento de dous F R E S C U R A
bons livros, um em pr. sa e outro em verso, editados Kostand — L'Aig!on.
M A C I E Z A
ambos pela casa L a e m m e r t : Ave Maria, Ac Luiz Gui* Ohnet — La Tenebrcusc.
m a r ã e s Filho, o delicado poeta, e Por que me ufano de M O C I D A D E .
ser brasileiro, paginas esciiptas por Affonso Celso com Daudet — Premier Voyage premier mensonge.
um patiiotismo puro, intenso e communicativo. Prevost— Lheureux Menage Pura proleper a epiderme contra as
influenoius i»rnieioiaa du almospliora,
L L O V , O IIEKÓB. Montifaud — La Chair qui aime, la Chair qui tuc. é indisj s.iM-l udoplur para a tuileue
Balzac — La Cousinc lictte. diária i. CREME SIMON.
» Le Lys da as la Vallée. Os PÓ3 de Arroz SIMON e o
SABONETE Creme Simon, pro-
Mircheau—Journal d'une femme dc Chambre.
— THEATROS—" Boufget — Un Homme d*affaires.
parados rum glyceiina, a sua acção
benéfica ô làu evidente que nüo lia
Rio, 22 de J a n e i r o de ir-oi . M tupassant — Les Dimanches d"un Bourgeois ninguém que o use uma ver, IJUU não
reconheça as suas grandes virtudes.
Abriram-se, friamente, dois theairos : o Recreio» de 1'aris.
o n J c tivemos a primeira representação da tnana, a
nova revista de Moreira S a m p a i o , e o Lucinda, onde J . SIMON, 36. Rue de Provcoce. PARIS
OU, com o drama João José, uma nova compa- Preço de cada nm para a Capital 5S000
f HAHMACIAH, f EIUXJMBRIAI
nhia dramática sob a direcçào do actor Ferreira de
Souza. Registrado pelo correio 5»5oo e lu|na ile lUiUll,rrl o».
Desse d r a m a nada diremos, p o r ser assás c o n h e -
cid), e da Inatta diremos q u e é uma revista engraçada,
bem feita, com boa musica, menos mal representada,
A'venda na CASA LOMBAERTS Desconfiar das Imitaçõto.

o posta em scena com luxo. 7, K.u.a. d o s O u r i v e s , "7


As honras da noile da primeira ri
un ao scenograph i • arrancini, que recj beu ItIO IU JANEIRO
11 DF. 1ANI-TR0 DF. I!M|
A fiSTAçAo (supplomonio litterario) A N N O XXX N.

E ' n o i t e , e m q u a n t o os guerreiros em torno das


to ueiras do lar, c o n t a m aos velhos e as mulheres as
peripécias da guerra e os pagés invocam as suas
AS QUARENTONAS
Poty, o mais feio? na guerra, diante do (piem as divindades, para a g r a d e c e r a victoria, Inhaa erpreita A boda do rei Alexandre da Ser.-ia -"om uma d a m a
inimiga9 recuavam temendo o poder inven- de h 1101 da rainha Nathalia—- a senhora Daga-Mas-
no " s r u r o . por traz da palissadada a volta de G u a n d u .
chin— viuva 'le um b irguez qualquer, de t r n t a e seis
cível doseu tacape, que cahia rum a mesma rapidez J á o b a c u r á o o pássaro da noite, voou tres vezes annos. segundo uns, e segundo outros de quarenta e
dos raios mm que Tupam fere aos gigantes jiquitibás diante seus vacillantes passos e no coração de Inhaa, dois. traz-nos á rnemona a recordação de mulheres
celebres e illustres que. já q u a r e n t e n a s , exerceram
nos dias de tormenta, scnlio-se um dia domado e os máos presagios imperam dolorosamente. influencias preponderantes n is destinos dos grandes
preso. Um [dar monótono e interrompido como o do povos, na alma de poderosíssimos s o b e r a n o s .
Q u a n d o a lua surgindo por cima do arvoredo Proclama-o a historia de tedos os t e m p o s .
mocho, avisa a jovem a chegaria dc Gundii e moment is
Os encantos da mulher que passa d"S trinta annos
ilhiniinava com o palor tristonho, os campos de com- mais, destaca-se da sombra da floresta a figura do a sua sciencia da vida, o seu <'•nhecimento do mundo
bali- e os bailados delirantes dos vencedores, inebria- indio, vacíllanle e tristonho. adquiriram mais conquistas do que a belleza e os
attractivos das jovens donzellas sem experiência e sem
dos i elo t i i u m p h o . Poty |á n à o vinha como oulr'úra Inhaa sentiu em um segundo dissiparem-se todas a arte suprema do império sobre os h o m e n s .
ao ruído das azngaias. soprar cheio de alegria no boré as apprehensòes e a visão do ente amado, fel-a es- N a antigüidade, os exemplos são famosos. Cleopa-
tle guerra, os h v m n o s de victoria. tra empunhava o sceptro da formosura e do amor no
quecer egoisticamente o resto do mundo.
mundo, accendia a paixão cega de Antônio, fazendo
Findo o c o m b a t e , apoiado no arco vencedor e com Mas Guandu está silencioso e com o olharperdid i rebentar uma guerra tremenda no vasto império de
a cab( ça enfeitada com as pcnnas do cocar, tombada no chão. Roma ; detinha o curso dos ar nteeimentos humanos
quando ; á o sol tinha beijad 1 a sua fronte, d u r a n t e
sobre o peito, Poty sismava e as vezes, alongava — P o r q u e tardaste tanto, diz I n h a a : o que é varias primaveras.
um oihar c h e i o d e saudade para o lado da (loresta fei'o de Poty. sabes ? Aggrípina, mãe de N"ero, era, 110 advento de=te
que encobria a t a b a a m i g a . ao throno. viuva de tres maridos, sendo o uliimo o
Gundú levantou tristemente a cabeça c disse :
imperador Cláudio, a quem fez adoptar como sueces-
L á , atra/, da palissada que rodeia protectora as — Esperei Poty na fbresta negra, quando o sol sor, e em prejuízo de Britanic , a Donücío Nei
LS dos habitantes das selvas, vivia a dona do sumio por tra2 d o ' g r a n d e morro elle chegou c o m a lhe pagou com a morte a sua elevação a César, dep tis
de ccmmettidos tantos esforçjs titanico:; c tantos
olhar cheio ue meiguice," q u e a p e n a s n'um volver visão carregada, como nos dias de combate, trazia crimes horrorosos.
carinhoso, m a n i e t a r a completamente, todas as resis- fogo nos olhos e sangue na bocea, tremi ao vel-o, e E Ac^ripina era, a p e s a r da sua edade já b a s t a n t e
tências bravias do guerreiro. eu sou valente. provecta. pois andava pelos quarenta, a mulher mais
formosa da Cidade E t e r n a .
E o índio pensava em voltar c h e b de tropheus Poty disse-me então : P o p é a Sabina, a segunda mulher de Nero, era já
tomados aos inimig s, festejado pelos seus e muitas «Roubaste me a vida, tirando-me o amor de div rciada de Othon. q a a n d o C e s a r r e r u d i a v a Octavia,
e abandonava Acté, casando-sc com ella e erigindo-lhe
vezes, via cm sonhos a figura encantadora de Inhaa, Inhaa; não tenho mais a quem dar os enfeites de
um templo, como si fosse uma deusa, ao lado de Ve*
a s 'íii lhe da p rta cia c a b a n a , tendo na mão o ca- pedras brilhantes que arranquei com o risco da minha nus, de Ceres e de V e s t a .
c h i m b o dos dias dc descanso, como o symbolo da própria vida, dos pulsos do chefe inimigo, nem com Verdade seja que Popéa Sabina conservava a
sua juventude e belleza inalterável, graças ao banho
alliança. quem repartir os triumphos que ganhei na guerra, por que tf ilos os d i i s tomava com o leite dc 5oo j u m e n t a s .
Voltava a tribu victoriosamente a taba e casando Isso G u a n d u , eu v e n h o aqui oom a s mbra da morte % Mas não é preciso recorrer a tão remotos casos
—« Toma o meu arco e dá-me o teu, vê que elle é históricos; em H e s p a n h a e França ha alguns mais
c m os rugidos do tigre que bramia nas serranias, os
próximos de nós, brilhantes e de tanto explen.ior
gritos dos guerreiros a n n u n c i a v a m ao longe a victoria forte e pôde bem atirar u m a flecha que dè a morte ; como aquelles.
dc Mias a r m a s . quando eu soltar o grito do gavião, fere-mc, porque Haja vista o que aconteceu com a famosa prin-
ceza de Eboli. que rão soberano e doce império exer-
Poty, distanetando-se dos companheiros, corria se eu não cahir és um guerreiro morto.»
ceu sobre o duro coração do estadista e político
veloz como o g a m o , em direcção do siiio querido Disse e se affastou de m i m . Felippe I I .
Tremi por minha vida e pensei que se não der- A princeza de Eboli, nascida em 1 5JO, casada aos
(•lie q u e r i a v e r ao menos <lc len^c, elevar-se o fumo
doze annos e morta em 1 Si -. sxerceu uma inlluencia
a n n u n c i a d o r d o lar amigo. Subito o guerreiro estaca, rubasse á Poty, seria eu o morto e que nunca mais tão avassaladora no animo daquelle férreo monarcha,
c a seus ouvidos chega o murmúrio de u m a voz. que veria o t e u olhar, I n h a a . que conseguiu dispor dos destinos d'uma das maiores
Elle soltou o grito do gavião, destendi o arco, a monarebias da terra na edade de trinta o. oito annos.
m u i t a s vezes falara-lhe t e r n a m e n t e a a l m a . Era E então, e desta época até quasi á sua morte, o
c i t o (pie u m a melodia de todas as doces harmonias flecha partio e vi o vulto de Poty tombar, tinha mor- seu poder não conheceu rival, dispondo a seu livre
que a natureza p s*uc, era um mixto do cantar sonoro rido o maior guerreiro da t r i b u . . . alvodiio daquelle a quem lhe prestavam h o m e n a g e m
as potestades da terra.
dos pássaros c do sissiar dos regatos mansos da Assim fallou Guandii e terminando, estendeu o As duas figuras principaes de maior período his-
floresta. arco que trazia : tórico da H e s p a n h a , Felippe II e Ant nio P c r e z
— Eis aqui o arco de Potv e perdoa-me Inhaa. compartiram os favores de sua alma e belleza singu-
Poty contendo a r e s p i r a ç ã o avançou mais, e vio lares. A des-.'rai_a de Antônio Perez e com elle a ruína
Inhaa, a s e n h o r a do seu ser, r e c o s t a d a a m o r o s a m e n t e A jovem tomou silenciosamente o arco e como das liberdades de A r a r ã o , vão enlaçadas á historia
ao hombro dc G u a n d u , um guerreiro da tribu ! uma sombra voltou psra a c a b a n a . da princeza de Eboli, demonstrando assim o decisivo
inflaxo de numerosas matronas, de illustres dtirasias,
Todos os ódios aninhados na alma h u m a n a revol- Quando a luz do brazeiro que preparava a ceia do
na sorte dos povos
taram se de subito e o indio tornando-se em animal velho P a g r seu pai, quiz examinar a arma que pro- - A formosura desta princeza f o i c a n t a d a por poetas
duzira a morte a> grande dodicado, o arco cahio- gregos, não obstanle ser cega dc um olho.
bravio, de um salto derriba o rival e aponta-lhe para E nada diremos da magna, da indiscutível sobe-
o peito a flecha v i n g a d o r a . lhe das mãos e um prolongado pranto agitou-lhe o rania que no reinado de Felippe V, até que chegou a
O arco a r q u e a n d o - s c pela pressão possante da seio. H e s p a n h a Isabel de Farncsio, teve a memorável
Inhaa reconhecera na urdidura da corda q u e im- princeza dos 1'rsinos.
mão do guerreiro, vai deixar partir o dardo da morte Sessenta annos contava já a grande dama. quando
e pelo ar já paira o tom sinistro d o l u e t o . pelira a flecha mortal, os fios do seu sedoso principiou a reinar o duque de Anjou. e estava ainda
cabello, entregues a Potv no momento da despedida, tão conservada q u e lhe permittiam, não só d o m i n a r o
P o t v vai ferir, m a s levantando a vista, viu que rei com os attractivos da sua belleza histórica, mas
des ' l h o s formoses de I n h a a , correm dois fios de Como era grande aquelle amor do índio, mas um despachar por si mesma os mais graves e intrincados
per< Ias puríssimas, tremem lhe a m ã o e a flecha, amor assim, só pôde nascer no coração dos simples- negócios de estado.
P a q u e t á , j a n e i r o de 1901. : d u r a d a na corte do rei sol, emula de Montcspan,
arremessada com raiva, foi c r a v a r - s e tremulante a díscipulade Maintenon. mulher dotada de privilegiado
poucos passos a d i a n t e . Poty recuou c fala : ALV \KO PAES L E M E , talento, a princeza dos 1'isinos enveredou a política
do primeiro Bourbon pelo rumo q u e tão favorável
— E' porque Guandu vai morrer que choras, foi á nossa pátria.
Inliaa ? IG-lsTOTA H a , pois, dois exemplos notáveis na historia da
visinha França, que a s s i n a l a m o declinar -
— Sim. elle é senhor de minha alma, disse a doroso do regimen antigo c a aurora do moderno rc-
Ktl ll.ii> |in-SO ii!' tf ato pi lei ser minha
jovem, foi pr.Tü elle que teci a rede do descanso gimen.
LUIZ Ml RAT
durante o s d i a s da g u e r r a , e se tu P o t y , mata á Gundu, Luiz XVI e Napoleão Bonaparte são os árbitros
do mundo, pela Influencia Ao duas mulheres para
nunca mais meus olhos verão a luz do sol ! Busco embalde varrer d'alma e do p e n s a m e n t j sempre illustres, madame Maintenon e Joscphina
Poty tremeu, e elle q u e era forte, que era bravo e tua imagem querida, e c a d a vez mais forte, Beauhai a
:,ue subjugava brincandoo tigre da floresta, sentio-se como idéia cruel que não n'á apaga a morte, A marqueza d'Aubigaé, franceza — c i n h e c i d a
pelo nome Ao madame Ao Maintenon — nasceu em
BCObardado emírente aquella fraqueza que chorava ! elle chega a tirar-me o próprio entendimento. Niost em ?7 de novembro Ac i635. Viveu oitenta e
_ Pois bem, n ã o morrerá Inhaa, e que ( iuandu vá annos, e a sua vida .-uma novella, tà.>
Nem um instante só, nem siquer um momento foi de peripécias, que attinge o phantastico. Viuva de
r e m e na floresta n« Scaon. >lama da corte, começou as suas re]
abandonas minh'alma e tanto em minha sorte
Guandu partiu tristonho e envergonhado e quando com Lin:- \ I V em 16-I i, .ms quarenta e cinco ann is.
tens exercido Império e tal poder q u e a morte A Influencia dr Maintenon no animo do rei 1
os dois ' Poi a , i s s e : D&O poderá quebral-o. ao reu fatal t o r m e n t o í . . . «o Bpogeu dia sua grandeza cm 10 .«. aos quarenta o
[nhaa, perdoa-me ter feito teus olhos derra oltoannos, I". já contava clncoe&ta quando contrahtu
man m la: nina- , eu vou partir paia nunca mais voltar, Arrasta-me beijando aterra humidae fria!... casamento secreto com o soberan 1 da Franca
Adorda-mi- prazer maior do que a alegria, Aquelle que disse «o Estado s a eu •. aquelle que
mas anteí, queria pedlfte como lembrança uns fios se nào tinha deante Ao nada, nem Ao afoguem paro a
de ti ii < abelloa,.. •3 80 vivo leliz soffrendo, emquanto gosas. execuç&o dos seus propósitos ; aquelle qu
a Europa, venceu a Inglaterra e deu um rei
A jovem accedeu ao pedido do mísero, e l< A rainha estrada ô l-mga, r -.'m ns teus carinhos panhâ, tremia, não obstante, pelo un n >i enfado A.i
tvlflílmos dente-,, o-, bastoi para mira tflocrueii como um milhão d'es pinhos dama flos seus pensamentos, que tinha oincoer
nos. Prodígio esse dr uma immortal juventude e
. ,bellos, cortou uma madeixa que m m qur os lábios no-; n-eoila. Ind 1 beijai a-, losasl b Ihv.i.
pobre Indio Mademoiselle Taschei Ar I 1 P
H-i"-— 000 GUI DBS DA I.i . Iher do visconde de [incubai n.n .
I II DE J . W I IUO D E IWH X N.
A lsiAy.AO [tdipplouionlo litterario

ivãmente, B •»:,. a mulhet mi d e t o d o . 1 i n c h a s , y u e alu :


• - IU. p r o I I . usei unicamente da tal panula
:
v a v e l m e n t e , n&o t e r i a síd i q u e foi, C o m o identifico beni -.••,- •

. ,]-•!;•. que Bj
. tain i a protei c l • d e B a r r a , o < o m m a n l o .i uo. notei eu que algun •
e m chefe d o exercito de Itália as s y m p a t h l a s d a velha • or in i a l h n i d a d e e n t r e Q tucho B I
e aristocrática cidade frano i A estrella d o capitão ó cavallo, apresentavam signaes de maromba, deten- i a , O ae -ro raelh i
d o se m i n c o m e ç o u a e c l i p s a i s e q u a n d o repudiou ; is u m a Cbli i r o t e i . n a d a . inti-n a- nomeno
J o s e p h i n a e c a s o u c o m Maria I u í z a , Desde então ini-nte característica. (mamei vários \ que i i ante i eu o •• me-una
r o m p e u B f u n e s t a g u e i ra d e 1 [et p a n h a , a d e menos de tres, acordand i elles unaninranftti*! • e n ,,,: O ve ilho n l o i do azul
c a m p a n h a da Rússia, etc. q u r n ã o e r a m . i r o a i b i a d o e ura d o s OOMCrtOS, toquei
o vei em duvida, e puz-me a observai o c a s a dia a dia, com varria l igoa linl i doa p ipei i i) effe to do
IV c e l e b r a v a - s e n a a d m i n i s t r a ç ã o d o s e g u n d i b a i r r o ioda a vigilância*-! Ê realmente a chlorose susp admirável e o v i >léta o
d e Parla o matrimon o d bina R o s a d e LÇS enxertos a ia vendo propagai se Corria vai- È -.!• a demostrado, iulgo eu,
T.LM h e i , por o u t r o n o m e , m a d a m e Ar Bauharnais, : ul. i. m'. :••>:. i iup m lo .i • ei po •• bem idapt idas, que ca d.r p eh .i. n ' u Infl ili a
c o m No iparte. P a r a q u e n ã o fosse n o t a d a lins ainr-i ic u n . . , a i m l I p o r ,. io d i b te teria devi i ter ' om •
u m a t ã o g r a n d e d i s p a r i d a d e Ai- a n n o s e n t r e o s d o i s e n x e r t a r , d e - . - bri d e p o i s a m e s m a c h i r o s e raloi chimtco: . i >u o • luminos 11 ou o i i ai nfi
foi i :iso i d ii ficai as c e r t i d õ e s d e quei os, i i m a a :
i n e n c o n t r e i u m defeli i ac visivei i. Mas estes ultím i
i m b o s , \ B m a p a i te d e r a m n a Beta dr- c i d e n t a l o u o r g â n i c o q u . - b j l ^ o t h e t i c a m e n t e ju • amarello. bl ! * •' ' ' d a • minfi 1
c a s a m e n t o dezoito m e z e s a mais d o q u e tinha e sua a anomalia da chio \o c a b o p o r é m d r d u a s s r - • í .i m<- im i te
mulhei • m e n o s du que ns q u e realmente .i i n v a s ã o d a doen-^ t e s t e n d i a e á s p l a o i u n i. -.eu 1.1, a p e -I'
.•:. [ o s e p h i u a N ipolefl i a d a p t a d a s <• r o b u s t a s ; q u e r e s t i v e s s e m mi n ã o por en* papel amarello e extraordinari i m e
m i tio, O e s u o s o , c o m o a g o r a A l e x a n d r e d a S e r v i a , x e r t a r . Abri o s o l h o s . E r a a m a r o m b a . A p r i n c i p i o inco,
ainda não u n h a c o m p l e t a d o os vinte e cinco annos e '•••is, m e n o s resi o. p o i s q u e a a c ç l o t h e r a p e u t i c a v e m das
a e s p o s a a n d a v a p e l o s trinta e q u a t r o . Q u a r e n t a tinha I > depois com velocidade destmidora os mais imínosos ou dos raios c h i m í c o > K naturalmente
a Incomparavel [osephina quando o vencedor das i. l i o - . (; t n t a v a m - s e já m u i t o s m i l h a r e s d a q u i - l l e s . p o i s q u e s ã o , e:n g e r a l , o s t n
P y r a m i d e s d e p o s i t a v a a s e u s p e s o s l o i r o s de di- p a r r e i r a s c o m m a r o m b i, lífferentes d i s das bactérias.
triumphos, os maiores talvez que a humanidade re. s e m i n a d o s por toda a q u i n t a , Assombrou-nu D o q u e e s t o u b e m c e r t o é d e q u e a p ith
gistra. momenl . uma noite de pânico. D'aquelía tal, p o r e s t e c a m i n h o n o v o , d e s c ibrirá verda<les tecim
B a l z a c . na s u a f a m o s a n o v e l l a , A mulher dos vi alia v e r d e j a n t e reataria e m b r e v e u m c e m i t é r i o si d a s e i m p r e v i s t a s ' . S u j e i t e m - s e o s d i v e r s o s s p o r o s e ba-
trinta annos. e x p l i c o u c o m o s e u t a l e n l >, c o m o g e n i o n i i t r o . u n a m o n t a n h i Lugubre d e p e n e d i a s rev • |ue origioam as enfermid i I
d e q u e e r a d o t a d < pai a a < c a l c i n ii raios cal luminosos e aos
s e g r e d o d o riso q u e a primeira vista parece singular N> entranto recobrava o animo e dizia c o m i d o : E q u a n d >, p o r e x e m p l o , s e d e m o n s t r e
e e x t r a n h o . A m u l h e r , e m q u a n t o n ã o p a s s a d o s trinta Luctarl E d u r a n t e d o u s m e z e s e u fui n a r a i o l u m i n s o é 1111:111 ;o d e I d b a c t é r i a , facitim
n ã o chi O d e s e n v o l v i m e n t o da sua perso- r e a l i d a d e o m e d i c o , o cirunriã'). o b o t i c á r i o c o e n f e r por m e i o d e c a l d a s o u d e :jlhase
n a l i d a d e m e n t a l <• i i v i i a l . e a b e l l e z a a d q u i r e então la m i n h a v i n h a m o r l b u u d a Como? aos fruetos de todas a içadas.
os caracteres do frueto s a s o n a d o , de Irresistíveis en- E' o q u e v o u e x p l i c a r d e t i d a m e n t e , v i s t o a c u l t u r a d a í ) m e s m o p r i n c i p i o n a t h e r a p e u t i c a h u m a n a está
cantos . em Portugal s i b r e t u d o no Douro, estar hoje o b r a n d o m a r a v i l h a s . O s r a i o i X c u r a m o c a n c r o ou
Q u a r e n t e n a ? i l l u s t r e s — p a r a q u e c i t a i a s si i I t e r r í v e l c a c t e r i a tia m a r o m b a . m o d i f i c a m n o , s e g u n d o d i z e m . C u r a - s e a v a r í o l a de
n a m e m ó r i a d e t o d o o m u n d o — t ê m h tvid i n o s t e m - O p r i m e i r o t r a t a m e n t o q u e m e l e m b r o u foi o q u e peior caracter c o m o s raios de diversas c
p o s c o n t e m p o r â n e o s e m H e s p a n h a . Tem e m p u n h a d o e m p r e g a r a e m i • ,-> ; m a s . v a l h a a v e r d a d e , n ã o e feridas de m á índole c i r a t n s a m rapidameni
o s c e p t r o d a e l e g â n c i a , d a formosura c d o p o d e r . A tava n ' e l l e u m a absoluta confiança. Correra exclusiva- mesmo processo.
s u a a r t e n ã o t e m t i d o rival p a r a c o n d u z i r o s d m e n t e pelos olhos e mãos do m e u feitor. D'ahi as mi- N à o m e a d m i r o , p o i s , d e q u e n o s o l e s t e j a o re.
da n o s s a hi-toria tão turbulenta c a c c i d e n t a d a m a s nhas duvida? Mas o c a s o era urgente, nào admiltia m é d i o c!;i:az e gratuito d a s d o e n ç a s pai
t a m b é m tão brilhante. d m d e i p u l v e r i s a r a s c e p a s a t a c a d a s c an ciai da m a r o m b a e d
A divindade que inspirou a influencia de Clcopa- á g u a e .^jliâo a u m por c e n t o e e n x o f r a r d e p o i s , a b I i- e n f e i n í d a d e s A.i v i n h a , t a l o m i l d i o e bl 1
t r a . A g r i p p l n a , P o p é a d a p r i n c e z a d ' E b o l l , e d a prin- d a d t s m e n t e , a e n x o f r e c u p r i c o r e p e t i n d o - s e d'ahi a r ã o o s n o s s o s p r o f e s s o r e s , b a c t e r e o l o g o s disti
c e z a d o s l T r s i n o s , e d e m m e . de M a i n t e n o n e [ose- d i a s o m e s m o t r a t a m e n t o . \ o c a b o dr- d u a s s e m a n a s ,
c o m o os Srs. * I i n a e V e r í s s i m o d'AI
phina B a u h a r n a i s , a i n d a s e n ã o dissipou, ain a s vídeiras, cuja Lafecção e r a r e c e n t e , e s t a v a m cura
i n d a g a r d e s d e já o q u e e x i s t e d c v e r d a d e o u di
milagres n a corte da S e r v i a . E ' a m u s a d i eterna ju- d a s e as outras c o m melhoras indiscutíveis e notabi-
são nas m i n h a s mo
ventude de uma mulher formosa. h i&imas. D i a a d i a , c o m t u d o , i a m s u r g i n d o n o v o s focos
s e m o rigoi d e e x p e r i e n i ias d e f i n i t i v a s e c o n c l u d e n t e s .
d e m a i o m b a . S u b s t i t u i o e n x o f r e c u p r i c o por e n x o f r e
• D o Diário Popular, de Funchal. 0 p r o b l e m a tlieoi i r o fica d u v i d >
i ( ,L! mi c a l u n i c a m e n t e , c o m o n a s e x p e r i ê n c i a s d e
itu c o m p l e t o . 1, s i n c e r a m e n t e , j u l g o o resolvido. Cura-se u
-**. + . • - e m o m e n t o r e c e b i o n u m e r o d a lievuc de Vili' m a i o m b a , e o tratamento é fácil, é s i m p l e s e
ticultare c o m o o p t i m o a r t i g o d o s r . V i a l a s o b r e a m;i- nomico.

Teus olhos n n n b a , e m ' p i e e l l e a l i i n n a s e r a &oenç í p r o d u z i d a


por u m a b a c t é r i a c o m e x t r a o r d i n á r i a s q u a l i d a d e s d e
E , c o m o «'• e s t a a f a c e d a q u e s t ã > q u e :;. ii
r e s s a 01 l a v r a d o r e s . I n d i c a r e i c o m n i t i d e z o s m e i o s
F u j o da luz dos teus s e r e n o s o l h o s , a d a p t a ç ã o ás plantas - nímaes 11. U m d a t a - p u e d e v e m u s a r - s e p a r a d e b e l a r a d o e n ç a , t i meu
jiorque s ã o e s s e s plhoS c o m o a v a g a , próximo artigo será um guia detalhado e
l h e , p o r é m , m e s u r p r e h e n d e u . O sr. V i a l a n ã o p ô d e
q u e n o s a t t r a h e , a b r a ç a , beija e ai ig i, marombar uma certa planta, senão t r a t a n d j-a previa- inte d a m a r o m b a , E , s e a l g u é m duvidar da
e que depoi obre escolhos. m e n t e p e l a c a l (2). I s t o é , a b a c t é r i a d a m a r o m b a d e s - p l e n a e f f i c a c i a d o s r e m é d i o s , q u e v,i a m i n h a quinta
e n v o l v e - s e n o s m e i o s a l c a l i n o s e soffre c>u s u e c u m b e da Barca d*Alva. A prova i n d i s c u t í v e l enconti
T a n t a m e i g u t a e , t a n t a luz r e p a r t e bem franca e bem p a t e n t e .
nos mei s ácidos. E e n t ã o rellecti : entre e s t e facto e
o teu o l h a r , q u e m e m a g o a e p i s a ! as m i n h a s e x p e r i ê n c i a s h a c o n t r a d i c ç ã • i n e v i t á v e l .
A g e n t e o e n c o n t r a e toi n a s e in Li P o i s eu destruo a m a r o m b a c o m a cal, e é e
si h a d e cahir*te a o s p é s , si ha d<- e v i t a r - t e . m e n t e na cal q u e a m a r o m b a p r o s p e r a e se dá b e m ! ' (1) N a m i n h a q u i n t a o b s e r v e i e s t e a n n o , olivei-
ntimonia é esta ? D e qne maneira resolvei a ? r a s , a m e n d o e i r a s e n e s p e r e i r a s a t a c a d a s , s e m duvida
A u s e n t e , inspiras p r ó n u b o s de i a l g u m a , Ao. m a i o m b a . A p p l l q u e U h e s , c o m igu
culpas dc que, conluio, me envergonho: E repentinamente l e m b r e i - m e da a c ç l o da luz so-
c a c i a , u m t r a t a m e n t o idêntico a o d a vin
V i v o e m b a l a d o p e l o di Ce" s i n h n b r e a s bactéria:». E r a p o s s í v e l , p o r q u e n ã o ? E a b r i u - s e
d e a p a g a r - t e o f u l g o r d o o l h a r a bi a o s m e u s o l h o s u m h o r i s o n t e n o v o , I m m e n s o , illimi- \ ' a m i n h a pr i p r i e d a d e h a v a r i a s m a n c h a s de
tado. cal, e n'eltas se d e s é & v o l v e r a m o s primitivos |
F i t a s - m e . e a e u l p a q ü e n'ê9t'alma a n i n h o S i m . era pos-ivel que a relativa transparência da cal d e m a r o m b a . A d o e n ç a ahi foi m u i t o m a i s g r a v e e
c e d e a g o r a lugar a outros impul aos raios l u m i n o s o s fosse a o r i g e m da sua virtude mais rebelde ao tratatamento.
c o m o si a l g u é m , m e a g i i l h o a n d o o s pul contra a bactéria d a m a r o m b a .
o r d e n a s s e : — A j o e l h a u-, m e s q u i n h o ! E , e n t r a n d ) n*este c a m i n h o , fiz. u m g r a n d e n u m e r o GUGRR\ JUNQUEIRO.
de e x p e r i ê n c i a s q u e vou a b r e v i a d a m e n t e relatar.
Q u e o teu olhar e v o c a - m e o futuro. P r i m e i r o e n s a i e i a c ò r n e g r a , q u e a b s >rve t o d o s o s
e i briga-me a lembrar todo o p a s s a d o ; . raios l u m i n o s o s : e m p r e g u e i a ulha, a terra preta, o
f a z - m e c r e r q u e tui s e m p r e u m d e s g r a ç a d o ,
e d á - m e a l e n t o s de ser b o m , sei puro.
negro d e f u m o e o n e g r o da cortiça. E curei ou atte-
nuei a m a r o m b a , s e n d o os effeitos t a n t o mais -
c o s e m a i s r á p i d o s , q u a n t o m a i s l e v e s e finas e r a m a s
MOLDES
E s e m p r e q u e d e r r a m a s , d o c e mi p o e i r a s . C o m p r e h e n d e - s e : a s c a m a d a s d e n s a s a b s r-
sobre o s m e u s o l h o s o s teus olb v i a m a luz, n ã o ^ i d e i x a n d o a t t i n g i r a s u p e r f í c i e d a s Tem-' i o d e c o m m u n i c a r às
eu p e n s o , c h e i o de t e m o r e s v a g o s , iulhas i n a r o m b a d a s . nantes e leitoras que.
s e r o c é o q u e d e s a b a s o b r e a -(.-nte.
A s poeiras brancas, m e n o s o p a c a s aos raios lu- apezar de noi
M A R I ELlNO ' • minosas, d e v i a m actuar melhor. c o m o ii' • a t o d*.l
N ã o m e e n g a n e i , A c a l e o t a l c o d e r a m - m e re- u a l q u e r ou*.:. 1
sultados peremptórios. Com uma so envotradclla, o para e p á ] a r a o i n t e i ii n d a R e p u b l i c a .
m á x i m o d u a s , debellei a d o e n ç a . Q u a n d o esta era de I [3 u n s b o n s trinta a n n

A MAROMBA i n v a s ã o r e c e n t e , n ã o d e i x a v a nas folhas o m í n i m o ves-


tígio. Q u a n d o o ataque, p o r e m , v i n h a de l o n g e ,
de s e m a n a s , as f i l h a s encarqu ilha das e c h l o i o d c a s ,
d e s s e s e i v i ç o , ô o n & a n d o - o s e m p r e a p-S .
d e i r a s a r t i s t a s c m m a t é r i a d e c irtes.

D a m o s e m E e g u i d a , t r a n s c r i p t o d a Gazeta das Al- c o n s e r v a v a m o s e s t i g m a s I n d e l é v e i s da m o l é s t i a , m a s e n h o r a s a q u e m confiamos esse


.leias, o p r i m e i r o a r t i g o d e I l u e r r a f u h q u e i r i , á c e r c a d a o s r e b e n t o s s a i a m t u d o s fre <• v i g o r o s o s . trabalho, são das mais habilitadas m e s t r a s no a s s u n t
inaro" ba : A planta estava curada. E s e a o redor d'ella existiam p t o , n o q u a l oão t e m e m confronto.
A p r i m e i r a i n v a s ã o d a m a r o m b a na m i n h a q u i n t a , o u t r a s a i n d a s e m m a i o m b a . ja n ã o h a v i a C o n t a g i o , N u n c a r e c e b e m o s ro< l a m a .->•• c o n t r a o Sei
d e i por e l l a o a n u o p a s s a d o , e m ulti n u s d e m a i o . tJ Prova c e i i a de que a bactéria morrera. c**,sa c rom u f a n i 1 p o d e m o ie e s t a m o s ha-
t r a t a m ei - l i a n d o m e eu aus< n t e N e m as&í ti D e cinza c sulfurcto de cálcio coibi resultados bilitados a satisfazer a freguezia m a i s exigente, sem
á a p p l í c a ç ã o d o r e m é d i o . N e m l a m b e m l h e vi l excellentes. q u e t e n h a m o s r e c e i o d e q u r n o s v e n h a m d a r Ui
omediatos. (Juiz e x p e r i m e n t a r a c a l c o talco em A, • a p u r o e b o m goi t o , n e m n a m kdicidade Ar n o
Mandei cortar as e x t r e m i d a d e s das varas induina- o vei malho ao violeta, mas q u a n d o me ços
d a s ! p u l v e r i s a n d o « m s e g u i d a toda a p a r r e i r a c o m ..ii a l;.in i d ' A l v a jà n ã o tin ia m a r o m b a o n d e Para o presente numero 1 •
e n x o f r e c u p r i c o , H o u v e m e l h o r a s , ainda q u e l e v e s , as applii
s e g u n d o i n f o r m a ç õ e s d o m e u feitor P o n d e r e i e n t ã o : N. ^' Corplnho
s e o e n x o f r e , c o b r i n d o s ó a l g u m a s f o l h a s d u r a n t e | ou C o m b i n a ç õ e s d a h u l h a c o m o e n x o f r e e cal pro-
N. i.i - S d a i*?5oo
c a s h o r a s a t t e n u o u a d o e n ç a ; m u i t í s s i m o m a i s a d ve duzi i a m effeitos s i m i l a r e s . C r e s t a v a m , p o r é m , e m u i t o
ria a t t e n u a r . fixando b e m e poi l.irgo t e m p o e m t o d a s m a i s d o q u e a h u l h a s i m p l e s , a s f o l h a s t e m a s o mi
as folhas inarombadas. Ordenei, em conseqüência, attribulr-se, c a b u l o eu, ao d e s e n - Os recados são recebidoafcjio escríptorio desta tolha
•que p u l v e r i s a s s e r a p r i m e i r o a á g u a e s a b ã o , e n x frau- volvimento, embora em pequenas doses, do sulfitreto bem como, a importância i- ipanharo p«*
d o d e p o i s i m m e d i a t a m e n t e . ( ) r e s n l t a d o foi b o m . q u a s i d e cai b dido.
curativo D e s e n v o l v e r a m - s e outras manchas epídemi- M a s a sim des a c ç ã o m e c h a n i c a de todas e s t a s
i as e receitei enxofre e cal, e m vez d e e n x o l r e cupri l-olo oorrolo mal« %OQ rola paru <> p r l -
a d h e r e n t c - i a s f o l h a s q u i n z e d i a s , modifican.*
. , tres a p p l h • i v a s d e qu do-lb.-s intimamente as funcçòes chlorophlli n n l i i. n i i i l i l i ' <* ÜOO r u l i i>.»ia • . . . .
ivel ain n io e x p l i c a v a t a l v e z a m o r t e d a b a c t e r i i. • i 11 << i c nngiilT-wm
18 Dl" 1 l.\ EREIRO DE mui A E S T I M O (-xapplemenlo lllferarlo) XXX ANNO N. :t 13

CORRESPONDÊNCIA — Pede se toda a -Roma é o Engenho-Novo e o papa é a Fa- — Deveras ?


clare\a no nome das pessoas que se diri- dinha K' ô que te digo !
• — N ã o .1 \ 1 —Já desconfiava di
girem a nossa easa por correspondência,
—Já le disse que não. Pretextou uma doença — Um concurrente serio. Houve quem me
assim como indicar por extenso o lugar
e nào rne appareceu, informasse de tudo hoje pela manhan.
de residência e nome do Estado. Deveras f K o pimenta contou ao barão o que os lei-
Os pedidos d'informações devem vir — Imagine tu que estupidez almoçar c o m a tores já sabem : os amores de Remigio e Fadi-
sempre acompanhados de um sello de 200 I) I n mina e os filhos, e vel-a por um óculo 1 nha, a ultima vontade do velho Raposo, os ob-
reis para a devida resposta. Almoçar é um modo de dizer, porque eu não séquios prestados á familia, a opposição de I).
comi nada! Fiquei desesperado! Firmina e dos Filhos, o afastamento de Remi-
•»- ••-«•»-
E que te disse a velha ; gio,—e acrescentou :
FADINHA — A velha estava ainda mais contrariada que
eu. Era uma coisa que entrava pelos olhos. Pe-
—A pequena desconfiou que lhe queriam im-
porte para marido, e lechou-se no quarto. Ahi
IV diu-me muitas desculpas pela ausência da Hlha, tens—porque foste a Roma e não viste o papa.
No dia seguinte, o Pimenta, entrando no es- e disse-me—sem nenhuma convicção, aliás—que — Que me aconselhas tu í
críptorio do barão, encontrou-o de máo humor. realmente ella estava muito incommodada. — Para responder a essa pergunta, preciso
— Fntão ' Foste ' —Não creias. primeiramente saber quaes são as tuas intenções.
— Fui. Fci a Roma e não vi o papa. — Está visto que r.ão creio. Houve um longo silencio.
Não entendo. —Tu tens um rival. — Gostas delia í

x <—>< ><—>-<—>+ + <—>-<—>


I
NINON DELENCLOS a
CALLIFLORE
X
ep1e"
í
V
eec-nrneua darupH, qne jamais ousou mamlnr-Ihe a
denue. Já passava doa 80 annose conservava-se jovem
liellu, atirando sempre os pedaços da soa eertidio de bap"
o^FUWERIE MOTlQÚc I
I
A
V
I
tismo ijiit- rasgava ;í cara do Tempo, cuja foice embotava*
se sobre rma encantadora physionomia, •em 'pie nunca
deixasse <• menor traço.«Muito verdeaíndaUvia-seobrí-
g-ado a dizer o velho rabogerito, como a raposa de Lafon-
E. SEXTET
55, « u o du -4-Septe íbro, 3 5 , PARIS | FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
do duque, de prin-ipe t
I taioe ili/.hi il;i- uva-, Este Begredo, qne a celebre e egoísta
raceirajamols confiara a quem quer qui MAODEPAPA por^o-a. <'. ruças ao novo modo porque se empregam
t
V
daquella época, descobrio-o •> Dr. Leconte entre as folhas
ilt* um volume de L'Hiatoire amoureuee 'l--* cantes, de
ni. II ti 11, que fez parteda bibliothecade Voltairee
Vi\tti AVH P r ú l a t M , que embranquece, tlisa,
SHBetina a çptderuie, iuipodo e dsstrúo aa írieiraa
estes pus communicam ao rosto uma mara-
vilhosa e delicada belleza e deixam um
•• actualmeote propriedade exclusiva da PARFUMERIE perfume de exquiMta suavidade. Alem dos
!VI NINON, U A I B O N L B G O M T B , RUI 'In.', S- plembre, .-il a Paris. UM NARIZ PICADO b t s r " brancos, ile notável pureza, ha outros de
Esta casa tem-no á disposiçfto das nossas elegantes, soh
I o üome quatro matize- differentes, ltachei e Hosa,
áeVEMTAELÉ EAU DE NINO v. , com cravos torna a recuperar e-ja brau ^ura primitiva desde o mais pallido alé ao mais colorido,
us receitas que d>eMa provém, por exemplo, o
t
¥ DÜYET DB NINON
e suas cures lisas por meio do A n l i - U o l b o - a ,
produeto sem iyu-il c muito coiitrafcilo.
* CUIDADO COM AS CONTTtAFACÇÕES *('
Poderá pois. ca.Ia pessoa escolhera cor que
mais 1 lie convenha ao rosto.
I ]iú de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella * encantar todos** olhos
A
I L e S a v o n C r e m e elo N i n o n deve-ee eervir tia F l e u r d o P u c h e pú do
V
I
A
especial para o rosto que Limpa perfeitament e a ep
derme mais delicada nem alterai-a.
LAIT DE NINON
anoz feito com fnjetoa exóticos.
PATE AGNEL
I
A
qne d d alvura deslumbrante ao pescoço e »os bombro
Entre os produetos conhecidos e apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-se • 4 - POUCOS CABELLOS Amygdalina e Glycerina
I I" azem-Be crescer o corrados empregandj 89 Este excellente Cosmético branquea e
t,A POUDRE QAPILLUS
V qne fat ditar os cabellos brancos ã cor natural •"'a'0 1'Extrait Capillaíre des Benedictins amaeia a pelle.preserva-a do Cieiro. Irrita-
I f.MMi' e u -s du Mont-Majella, q'ic lambem impede ç õ e s e C o m i c h õ e s tornando-a auelludada;
Í -a e brnue as pestanas e o
que cainn c que fiquem hraluos.
E.SENET,idniiiiiirii.iir,35,R.4u4-Septeir.t)re1Parls.
pelo qne respeita as mãos, dá solidez e
transparência ás unhas.
V
I ijin que <la vivaeidade ao olhar
A LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON NÀO ARRANQUEM MAIS A G N E L , Fabricante de Perfumes,
para finura, alvura brilhante das m&os, e t c , etc. , o. donten eBtrBça'lo8,sii:êe-OBel>raMTJOie-os 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
Cavem eilgtr o verlficu o noma da c u e o onderao sobra y
com YElíxlr dentífrice u, Bênécuciins E nat s u a s seis C a s a i d s *-tnd* por miúdo nos bairros mais ricos da Paris.
o rotulo paru amar aa enitla--:0SB e ralíiflcaçôea d, Mont-Majella.
E.SENET,ídmi«i«ir»tenr.35,R.a=^-Septerfit,,i;,Paris.

Perfumaria extrafina Almanacli Hachette 1901


ra a Capital 3^000, pelo correio registrada 3r$50l)
HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
ROMANCES DE ACTÜALIDADE
II. Sienkienvicz — Sans Dogme.
Rostand — L'Aiglon.
PERFUMISTA
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RDSSIA
—•' P A R I S •!—

Ohnet — La Tenebreuse.

Corylopsis do Japão
Daudet — Premier Voyage premier mensonge, AGUA HOUBIGANT
Prevosi — Lhcuicnx Menage
E v i t a r as I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s Montifaud — I .a Chair qui aime, ta Chair qui tue. AGUA dc TOUCAOOR Royal Houbigant.
AGUA de COLÔNIA Impüliale Husse.
Balzac — La Cousine Bette,
Ls Tròflc Incarnat B Le Lvs daas la Vallée.
Mircbeau — Journal d'une (emme de Chambre.
EXTRACTOS PARA ,.ENCOS : Violella 1,1,ale
Perfume du Moda Royal Houbigant, Poau dEspagne, Uoakari, In* blanc
Bourget — Un Homme d'affaires, Le Parfuro Impdrial, Uott/i, Muguot, rtillel Hwiu
Impínal Russe, Lilás Uanc, llélioliope blanc, FouoèHJ
Eosiris Maupassanl
de Paris.
Les Dimanches d'un Bourgeois nojala, Gloaiula, Jaaraiu .11 pagn», Cuii du Uu»sie,
i.ir.iil.e, Corydalia, Boutou d'Or, Sunria», ll.>coco.

Sontcur des Prairios Preço úe caia nm para a Capital 5$000 SABONETES :Ophélia,Píòtfd'Es|. < gno,Violollaldiale,
tougéro Royal», Lait do Thridace, lloyal Houbigsnl
POS OPHELIA, Talisman de Bolleia
Regi ti ado pelo i oi reio •-••Soo POS PEAU C E S P A G N E .
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PO, RABTA E I I.i- i
"7, R u a d o a O u r i v e s , 7*
PERFUMARIA ESPECIAL M0SKARI
ItIO IM l \ \ l llt(»
A ESTAÇÃO («upplemento llltorurlo) XXX A N N O N t
H D E F E V E R E I R O D E üuil

m traçad >, poi mão de Affonso I ten*


— M u i t o . Já gostava,
almoi o, fiquei g o s t a n d o a i n d a mais
do m a l d i t o
Subindo ;i Serra rlques, o caminho predilecto da m
ei campo da batalh i ,:
<i;i Virgem
EM PETROPOLIS)
E stás d i s p o s t o .1 ser seu mai ido ' • • I m
'• ,, r ,

Que lindo era o subir! O trem serpenteava Algumas vezes, dep ris d e s t
Houve outro silencio, ainda mais longo ladá ou •»idn! i a Independem I i de Pori
Por entre os alcantis e montes escarpado?
que o prinu : Em Aljubarrota os porl
:
Aqui montas jjazis de lyrioa perfumados... vencido i o da divina Protectora
1 do reino.
— Se nâo são boas as luas inteni
A l l i . . . o estremecer dc uma roseira brava .< •
guiu o Pimenta, esquece-te da pequena. Que templo da Batalha ; o condestavel D, Nunoglorifica
Begonia rosiclér o pincaro adornava ; Nossa Senhora
d i a b o ! ella p ô d e ser feliz c o m o tal R e m i g i o , que a Defendida a nossa ia em Aljuba
iva alvo ribeiro os fetos recortados .
. o h o n e s t o e encaminhad -. decorre largo tempo, e elt-a, não já a b a l a d a , mas
E longe, à revolvei se, em tons angustiados completamente perdida em Alcântara, conse
•— Mas quem te disse que as m i n h a s i n t e n ç õ e s ten Ivel do desbarate monstruoso de Alcacer [ulbir.
Ornar, queixosamente, as ondas Levantara!
n ã o são boas ' ;-, XVII, a cidade de Lis-
Feral me apparecia,inteira, a Natureza ; boa, ancbsa da resurreição da pátria abatida, volve
— T u ficas te c a l a d o . . . supplicantes paru :i Mãe de Deus o. do reino,
E eu não pude sorrir ; e a nada se prendia
-— Fiquei, porque o c a s a m e n t o me a p a v o r a . tia a brilhar no céo caliginoso da
Minhahna pois em ti somente estava presa I Longa dominação castelhana.
K' t ã o deliciosa e tão completa a minha liber- . da câmara re píer ao rei extrai
E' que e u . . . somente a n c i á v a , . . é que eu somente via
d a d e ! Sim, confesso-te que o m a t r i m ô n i o j a m a i s para mandai pôr nas portas prin< l|
Sobre bellezas taes tua immortal belleza cidade Letreiros que declaram e confirmem o mysterlo
figurou n o m e u p r o g r a m m a de vida, m a s se íôr da Conceição de Maria.
E sobre o inundo inteiro, o teu sorrir. Maria!
preciso... E, deferida a petição, todos os que entram ou
Niteroy : i 101. A Az sahem as portas de Lisboa < mento
— C o m o K se for preciso ' Pois e n t r o u te
na c a b e ç a que F a d i n h a p o d e r i a ser tua, i n d e p e n -
d e n t e m e n t e da i n t e r v e n ç ã o d o p a d r e e d o p r e t o r '
Ella p e r t e n c e a uma família tão h o n r a d a c o m o a
tua ! Se q u e r e s ser seu marido, luta. e v e n c c r á s ,
talvez ; se p e n s a s t e em ser seu a m a n t e , n ã o voltes
lá e desiste de uma idea que é indigna de ti.
O barão o l h o u muito tempo para o charuto
que tinha entre os dedos, deixou cahir a cinza
numa escarradeira, metteu o charuto na bocea,
l e v a n t o u - s e , e disse r e s o l u t a m e n t e , numa baforada
de fumo :

A ruina Aggstein no Rio Danúbio, celebre pelas historias dc bruchas, em tempos antigos

— Lutarei ! á meditarão da lapide que lhes lembra ter sido a Mãe


Ao 1 teus concel
Q u a n d o o Pimenta sahíu d o escríptorio, e n - O culto matiul afeivora*se com as desventuras
controu no armazém o Alexandre, e disse-lhe da p&tria.
O povo da capital h u s m a ao Ti
rapidamente, á meia voz : Rosário, que o padn tsooncellos pri
— O h o m e m e;as.*t. A \. Esta n ssa boa terra de Portugal, que desde todo na igreja de S. Domingos, para fazer subir ao throno
o seu principio sempre timbrou de religiosa' especial- a Rainha do (
Continua). affllctas.
•»- •*—*» -—m mente se tem devotado ao culto da Virgem Santíssima
com uin ardor e uma fé não excedidos ainda, nem já-. M i s decorre o an amanhece o i" de
C a r t a a b e r t a mai-.. por nenhum outro povo do mundo catholico. 1 >ezembr •, in-
Afifonso Hcnriques, fundando um throno e um rei- do à vem
me á viva tuz celeste no, collocou um e ouiin :ob a protecção tle N< ssa patriótica reali
de teu olhar, que me tornara crente, Senhora, obrigando*se a pagar-lhe toios os i .
i seio quente, em modo Ao. feudo e vassallagem, por si e seus sue* A cela
tu, que ;i meu | ces ores, rincoenta maravedls d e o u r o b x n . franciscano - a idéia los ires
i ardente Na lide que sustentou contra os mouros para
minh • dilatar a monarchia nascente, pendurou nu . 1 ai da Em
me alenta um Santíssima um tropheu guerreiro por cada
viver por ti. para te amar somente. vii ti •] ia obtida, di liberai; iora AJ.
immensa Alcobaça representa o voto religioso feito na •

q u a n d o te •'• i jornada de Santarém, Investindo contra a •

ali açova de I asbi 11, Aflbnso I tem iques, que sempre culada.
de que no mundo haver nSo |
trouxera comsigo. para o auxiliar nos triuinpho . portas das ei ,,r uma
quando i .unhado céo. Logo qne rrahsa a diíficil
ic brilhante emp insrii|ii : Lambem
e n t r e p n sa funda ao occii ide a primeira uma medalha
com mais Jc um sol, | paroenia sob a inv i .. , Senhora dos Mar- de ouro e prat >j i ibte n - m o le ;al cpmfl
1 JUI A., tyres i corrente.
15 DE RO V>V. 190) A E S T A Ç Ã O (Kiipplpiueiito l i t t e r a r i o ) XXX A N N O N . 3 15

De novo. como Affonso l l e n r i q u e s havia feilo, o povo, cantando em coro a ladainha, para algum pie gravado em letas de oiro o voto solemne das cor-
; D. João IV a roí o i de Portugal feudatarla de dos mais notáveis santuários da Virgem, a implorar tes e do rei, feito no século XVII. ha mais de duzentos
Maria Sai seus suecesso- o seu auxilio. annos, e ain la acatado e cumprido no dia S de dezem-
res, a fazer todos os ann a E todos os dias, ao nascer do sol, ao meio dia e bro de cada anno ao som de cânticos lithurgicos, re-
Nossa S e n h o r a da C< Villa Viçosa. ao cahir da noite, q u a n d ) soavam as b a d a l a d a s do piques de sinos e salvas de artilhe ria.
E ' n o século X V I I , dep< iça glo- i cada c i d a d ã o rezava, em casa ou na rua, em Toda a cidade dc Lisboa, como outras do reino,
:. S intíssima, voz alta ou em voz baix i. a oração (pie principia di- já menos afervorada em t u s s o temp? nas demonstra-
tua e completa e n t r e nós o t y p o das cidades santas, zendo : «O Anjo do Senhor annunciou a Maria.» ções de seu culto public >, mas ainda crente e devota,
onde r a i a pedia se converte n'um altar con Escolhida para madrinha das creanças recemnas- parecia entoar n'aquelle dia um h y m n i q u e vibrava
ao culto e gloria da Rainha A > céo e A.\ cidas. glorificada dentro de cada casa no culto d -.mes- dentro das almas piedosas : <• \ v e Maria ! Ave Maria I-
eculos antes, tiço ou nas portas e templos da cidade como patente
M le dc Deus ; todas homenagem, s a u d a d a nos campanários tres vezes ao
ALUERTO JPIMJ
as sés a haviam ad optado como <• terio da dia, invocada pelos magistrados nos tribunaes coma
Assumpção ; era m u i t a s terras havia Terço e Novenas, eterna reguladora da verdade c da justiça ou pelos re-
Ladainha e I ,iial ». o presentantes do povo como inspiradora do acerto de
typo da cidad ite devota e glo- su is deliberações c a m a r a d a s ; chamada pelos enfermos
ra di- Maria Santíssima, deve ir procurar-se e encarcerados para lhes restituir a s a ú d e e a liber- I r ò i s c o s a, Istjpis
na «ua maii i evidencia a segunda metade do século dade perdidas ; pintada na bandeira da Misericórdia
XVII. i como generosa mãe dos míseros q u e a sociedade re- I
E , como não possamos descrever todas as cida- pellia ; abençoado m s cânticos do povo e dos sacer-
des do reino, porque faltaria o tempo c o espaço, dotes nas ruas e nas egrejas ; appellidada pelos na- Ilontem eu fui a t u a casa
fixemos como demonstração uma so. a principal, vegantes nos perigos do mar e pelos peoneiros no Fui te fazer uma visita,
pi ). risco das travessias sertanejas : a Virgem S m t i s s i m a E te encontrei, ai que bonita
Nossa Senhora era a protectora de cada cidadão em Estavas tu q u a n d o te vi !
Ora. n'uma cidade antiga, <• que primeiro havia N'aquelle instante, ai que sublime
a considerar era a sua muralha, espécie de escud i A<- especial, e de cada a r m a m e n t o , cada bairro, cada
villa ou cidade n o conjuneto do paiz inteiro, tão seu Nem ti direi o meu s e n t i r . . .
p e d r a , que servia de limite e d< I Sinto não vel-o repetir
Pois na primitiva m u r a l h a , que datava do tempo elo e devoto.
Mais uma vez junto de t i . . .
dos mouras, t í n h a m o s christãos d e Lisboa estabele- Q u a n d o o século XVII expirava, o culto da mãe
cido o culto de Nossa Senhora, reservando lhe edi- de Deus renacia, e as grandes povoaç es do nosso Como ficamos a c a n h a d o s
i nichos sobre algumas das portas da cidade : pequeno paiz, com suas torres e letreiros, suas ofife* Nem sei o q u e houve entre nós dois.
;.ie correspondia ao átrio da Sé, estava rendas e votos, suas novenas e terços, suas procissões Promcças mil para d e p o i s . . .
collocada a Imagem de Nossa Senhora da Con e ladainhas, eram vastos altares onde cada cidadão Feitas de o l h a r e s . . . nada mais. . .
perante a 'piai ouviam missa os padecentes de pena livre celebrava, sustentava e gloriíicava o culto de Ma- Nossa palestra foi pequena
c a p i t a l : na de A ljama, que ficava e m frente ria Santíssima de dia ou de noite, no lar doméstico P o r é m se os lábios não fallaram
de S . P e d r o no bairro d'aquelle nome. por onde se ou na praça publica. Os olhos teus tagarellaram
diz q u e nriques entrara na cidade quando •dias mil muito f a t a e s . . .
a conquistou, havia um painel, depois substituído por E nas paginas da historia pátria, mais duradou-
um oratório, com a imagem de Nossa Senhora da ras do que as muralhas e os dísticos, ficou para sem
Yictoita, talvez c o m o perpetua recordação histórica; Voltei porém, ai q u e tristura
finulmente, na parta do Sol, junto S. Braz, Oh ! pezar ! oh ! que desgosto,
outro painel de Nossa Senhora da fem de Mas não sei como é que teu rosto
muita devoçà >, sempre com sua lâmpada ai i Velo cm minha i m a g i n a ç ã o . . .
N a segunda muralha, do tempo de D. Fernando, Mas de uma vez hei decidido
havia sobre a Palm* u m a capella da Não mais tal crime commetter
invocação da Senhora do Rosário ; na de San Ou então deixar até. mais ver
j u n t a á igreja d e S . Luiz dos francezes, a i m a g e m d e J u n t o de ti meu c o r a ç ã o . . .
Nossa Senhora da Conceição; n i de Santa Catharina
largo das Duas Egrejas] a imagem de Nossa £ CAVALCANTI.
do L o r e t o : na da Porta em [Terreiro do Paç 1 um ora-
tório de Nossa S e n h o r a do Rosário ; na da ?.
Rosário (vindo da egreja de S. P e d r o á rua direita do
mar) u m a senhora da m e s m a invocação.
A partir do t e m p o da d o m i n a ç ã o castelhana tinha
atdo affixado em algumas portas d e Lisboa, como já
sabemos, u m l e t r e i r o q u e dizia: A Virgem Ma
sa Se;:, ' S i M ' ''
dia isto na da Mouraria, na âos < rto do
Corpo Santo), na do Chafafiz dos Cavallos fpro
ximo do Chafariz de Dentro) a fron-
teira á egreja do Parai mto André.
Restaurada no século XVII aindepend<
de Portugal e reconhecida e jurada cm H
Nossa S e n h o r a d a Conceição como padroeira
do reino, mandou D.João IV compor uma ins-
eri-.ção que memorava este facto, e que,
gida por Antônio d e Sousa de Macedo, foi
collocada nas portas de todas as cidades e villas
da monarchia.
Assim, p is. quem por i lias entra
sabia podia não só venerar Nossa Senhora em
Imagem, m a s também reparar nos letreiros
proclamavam a Conceição Immaculada e teste-
m u n h a r e m que sob esta invocação fora a m i e
de D e u s d e c l a r a d a padroeira do reino, s e m p r e
p r e m p t a a defendel-a na c x c e l h n c i a d'aquelle
ínvsteiio.
N a s salas dos tribunaes c do paço do
concelho foi collocado o painel da S e n h o r a da
Conceição, a datar dc D . [oão IV.
N a f a c h a d a d e muitos prédios particulares
havia retábulos em azulejo (de que ainda h
restam vestigios) ou oratórios com a imagem
de Nossa Senhora, e todas as noites ardia
uma l â m p a d a devotamente dcante do painel
ou do nicho.
No interior das habitações, sobre todas as
portas eram colloradas uras de [ apel com
letreiros que d i z i a m : "O' M a n a concebida
adro-
,
e ra ; , . . inspiradora dos pensamentos
,JS
de cada di domés-
ticos de cada família.
ume derivara das portas
<las cid ide! paia i s dos j redioi . tanto no -
terior de todos elles ou A,<

Em di ti rminados dias e horas sabia


halo' i S l ohora
am

i limado, an
i.ortu '•••':,A ,l
'"' a l
"
pular,
A roí
indria ;

trai
dadei j ublh u • fome, pei te i
•JOUr fixe» A Senhora Conselheira d i s c u t e sobre n emaiuipn<1ã'> dns m u l h e r e s
XXX ANNO
A K S T H %« l i D p p l M » » n l i > I H I f j r a r l r » )
16 15 DE FEVEREIRO DE 1901

C^n ti ienes
animação, r multa gente se apercebe com enthusiasmo
para os clássico-, festejos,
Águas de Vichy
A policia prohihe uso da blsnaga, q u e nao e Qarantidas, NOVAS
mente um per! opara ai Instituições nem uma
P e n s a s , talvez, q u e tens o casto seio i moral publica, -• tolera o Impertinente, o e LEGITIMAS das seguinte» lontes
resguardado, entre rendas e alvos línhos... estúpido, o insupportavel Zé-Perelra. Vlo I" enten
dela !
Como te enganas, Flor! Constróem ninhos ns. . Preço (la caixa
n'csse cheiroio valle os meus lamentos. . . •:•:•

Esse incessante e mvsterioso anC-i lo Passarei eome gato por bra/as sobre o grande es- Mini. rive I 1 ' com 50 garrafas
e o batei d'asas dos meus pensamentos. cândalo do dia . um doul i em medicina aceusado de R s
furto de jóias, e terminarei a minha chronlqueta, Hôpital. - 68JOO0
Sempre que o somn > te fugir do leito,
11 ie •> tua máosinha s ibre o peito. assignalando B ipparecimento do romance
Has de sentir a maciez das pennas .1 Caveira Mystertosa,de]oio Andréa e Fellx Bocayuva.
E'um livro interessante c bem feito,
A venda CA.SA LOMBAERTS
de pombos pardos —os meus pardos sonhos,-—
que aiTuhnão, dolentes e tristonhos, E l OY, 0 1 l e r o e . 7 , ISii:< <!•>* O i i r i v c s , 7
tristonhas e dolentes cantilmus
MAU. MI GAMA.
II
Eis-me, cm fim, no quarto delia ;
vou descobrir-lhe o segredo.
-"«• THEATROS ~Í-E" N B, - Remette-se para o interior acçrescentan.
dose ao preço acima as de frete.
Accendo, medroso, a vela. Rio, 7 cie Fevereiro ile 1..01.
não sei porque, sinto medo.
A companhia dramática dirigida pelo actor Fer-
Ella estremece m l e i t o . . . reira de Sousa representou 110 Lucinda os conhecidos
move os lábios.,, f a l a . . . s o n h a . . . OW W W t y í O r J t / i 0 £ N ! *^» í - J » i O
dramas o Parafytks c as Duos Orfkems. N ã o fez, nem
colloca a mão sobre o p e i t o . . . nos parece que possa fazer nada, e n q u a n t o não nos
descerra a boca r i s o n h a . . .
Que murmúrio doce e brando,
der alcuma coisa nova. O publico está visivelmente
. ancado de velharias. e a insistência dos emprezarios
\ NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \
a i ! q u e profunda anciedade I em Ih as impingir c, no nosso entender, u m a d a s a) <'
GriDila estiboleeimfinto ile Pianos e Musicis *\
Silencio I Talvez sonhando
Ella me diga a v e r d a d e . . .
causas determinantes d a crise que atravessam os
theatros. S (*
Ri IILIRO TACQUBS. * ^ E . B E V I L A C Q U A -5c C . ra
N o Recreio continuam as representações da luana, / "Valsas ^)
— .+. — que aos sabbados e domingos dá boas c a s a s .

^CHRONIQUETA-^ S Amor feliz, por J. Christo


Les cheveux blonds. por Leoray,. . .
\'alsa*Boston, por II. Ramenti
i-
N o Alcjzar Fluminense, dirigido aclualmente por 7 ,,-. „ . • ». i6 ; oo k
Rio, 7 Ao F c c r e i i o de m o i . um dos bons actores q u e ainda nos restam, o aclor k Sevilla 10. valsa Baston • » [
Mattos, representam se de vez em quando algumas

Decididamente a transformação do nosso clima


pequenas comédias, em q u e tomam parte os artistas
Machado, Irineu, Manarezzi e Maria L i m a ; entretan-
S
y
Cecília, poi f. Pinto
Illusões, por G. Capitani.
Fantastíc i, por A. M. \ l . Guimarães . .
sjooo •
faz parte do programma de reformas tra2ido pelo sé- to, toda a attençao do publico e para as c n ç o n e t a s , (a Arminda, valsa |>or E. Nazareth i;
culo X X . Estamos em Fevereiro, e gozamos de uma ( l a s s a d o s e políticas, q u e constituem o gênero dos es-
temperatura de Maio. As manhans são de uma fres-
cura encantadora : os passeios matinaes ao campo são
pectacutos de semilhantes estabelecimentos.
Houve quem censurasse o actor Mattos por ter toma-
S Guapa, por <'. I lonafous
iFollcas
. i ?~oo G
y

deliciosos, c Sebastianopolis nào tem que Invejar do :i direcçao do Alcazar lluminense ; mas o theatro •) Dancemos, por C . Bonafous i;
Petropolis nem Ther.-*sop<.lÍs. 10 por baixo no Rio de Janeiro, que bem se pódc (, T a n g o s ,)
(iraças a essa temperatura inverosimd e pheno- applicar ao caso o antigo preceito: primam vivera, .iemde Q 1... ..eiie por E, Nazareth. •$ oo o
mcnal. não explicada pelo Observatório Astronômico, pliilosophttri. [que » » - i;.xio _
o estado sanitário da nossa capital é o mais lison- ^ Turuna, grande tango característico ^
geiro possível, comquanto a intitulada peste bubônica, \ por E. Nazareth iJ o > /
0 Moulin Rouge e o jardim da G u a r d a Velha fazem * Tango fojoca (Visva Clackl por 'osta
que pôde -ser bubônica m a s com certeza não é peste. concurrencia ao Alcazar Fluminense, mas não explo-
não se resolva deixar nos de uma vez por todas. y júnior 1-
huiu gênero de arte dramática. ••* M a z u r k a s **
Um jornal, q u e gosta muito de explorar noticias
de sensação, o mesmo que ba dias revelou ao publico
a novidade de uma vast^ conspiração política, nã
x. v. z. S bonita! por *'. Bonafous
La vezzosa » » >
•) Saudades tuas! por A..M. M.Ghiimarães
•...
i
ij
i3 *
em sobresültar os seus leitores, dizendo q u e na Bri- Q Sch-ottisctL, P a s d e cxuatre t)
gada Policial appareceram casos fataes de chole-
rina.
Trata-se, ao que parece, de alguns casos de ALMÁNÂCHS 1901 S Victoria, por J. C a m i n h a . . .
Os namorados, por C. Honalous
*\ Mise, por Aurélio Cavalcanti
i$5oo •)
\-
• i$5oo ç*
,
gastro-interite. Felizmente. <-u>. por \- Brito F e r n a n d e s I$:OJ ^

Outra grande mentira nos foi pregada pela Repar- 1 [ai liettè, edição simples brochada S5oo S Les réverénce, nova dança figurada
(com explicações) 2;o > > ^
«\

tição de Estatística, publicando o recenseamento da » cartonada 5;ooo _ Álbum ipoo, contenda 5 d a n ç a s . . . . . . .--jooo -
população fluminense, apurado efn 3t de dezembro ii » encadernada 6$5oO / Grande sortimcnlo Ao novidades para piano. \
de 11 (oo. ^ e canto, bandolins e t c .
Os apuradores não acharam mais de quatrocentos » completa cartonada 7$5oo ÍT REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEOIR )
e tantos mil habitantes, cifra q u e ha 25 annos poderia H » • encadernada togooo * Rio fie Janeiro — Rua dos Ourives 43 ^
s e r á expressão «a verdade, e hoje reprezenta menos, y 8 . Paulo (enaa aliai Rn i 3. Bento 14-A
Drapeau » encardenada 635oo
talvez, da metade da nossa população, que sem
exagero pôde ser computada em um milhão de lllustration Espanola 5$-oo
almas. Gotha i8$5oo
A Repartição de Estatística tem muito b >a von-
tade, coitada ! m a s que querem ? . . . pode-se lá lutar Brazil- Portugal 3JOOO
contra a ignorância e a imbecibilidade das turbas ? R e m e t t e - s e para o i n t e r i o r a o s preços acima
P a r a q u e a estatística fosse u m a realidade neste paiz, Reconstltulnta geral
seria preciso organisar ditactorialmente n serviço, do Syatema nervoso
empregando a violência e mesmo a brutalidade. S ó
Neurasthenia.
assim conseguiríamos saber quantos somos. CASA LOMBAERTS #
*t* * i *
Cor.tinuam os suicídios. Um chefe de família
matou-se p ir estar ha quatro mezes desempregado, o
# "
Livraria A. Lavignasse F.° & C.
#1
que necessariamente não melhorou (antes pelo contra-
rio) a situação d a mulher e dos filhos. # ar
Entre os desesperados da vida houve, entretanto, "7 K u . 3 . d o s O u r i v e s "7
um moço, que prestou um bom serviço, ridiculi-

«?
Debilidade g e r a l ,
sando essa mania que é a perversão do instineto mais
feliz do h o m e m . Esse pândego tentou suicidar-se com Anemia Phosphaturla,
um copo de capite, a que misturou algumas pitadas « L e c t u r e P o u r T o u S » edicção da casa H a c h c t t e Enxaquecas.
d e anil. de Paris — publicação mensal illustrada, remette-se
# para o interior ao preço de rs. tSíoo cada fasciculo
A p p r o x í m a s e o Carnaval, c, apezar do desanimo
que reina em todas as camadas iocíaes, h a certa muito interessante.

HEM3HRHÂGIAS - HtU)ÜH,uiJ,ünô - VAHiZtS


Prisão do Ventre PHLEBI7ES - VAÍHCOCELES -MEIRIltS PHENQL-SOBS^
1 a 2 colhertjs, F/8R0M4S - C0NGES1UES
o ajrtis BJVü/ioici'
d3", da ch!\,
e D menos perigoso dos antispot.sos
L iíittir
ou ao PlJENOL-rOBüur piBFiiHJM
fins Qygirae do J c a c i i J f
SAV&O BOBCUF
( l., 1 ,o.üd J *j.a t ,so l uu"\
•t|iq iinuj«. )
*t$Rtisepsm da gdlt.

PiiAnMAru LACH-VnTnC, 1 9 . I l u e dor Matlinrlna, Pa


AGUA DENT1FRICIA BOBdUF
,Ar.t;scpsia da goeca.
J
D E F E V E R E I R O D E 1901
AfiSTAÇÂO («uppleinenlo litterario) ANNI

]DlO I I Espero qui


ou cousa análoga, mas antes d 11
I luropa,
vez, guer-
ori m. foi deposto, assim 1
prínclpaes a d e p t o s .
S . Damaso teve que. combater os mancedi
ras e commoçÕes diversas. A F r a n ç a conte com isso, os arianistas, os appolionaristas e outros scísmaticos
Concedeu m i . B e r t h e l o t u m a entrevista -ao reda. ; será a promotora: a AUemanha no século XVI foi vi- que inquietavam a egreja Foi no seu pratificado.-que
se realís u o segundo concilio e c u m ê n i c o de Constan-
ll m
P • ' a este a sua opinião i ctima da Reforma, idéa I n c o m p l e t a ; a F r a n ç a , no se- tinopla. S. feronymo, exerceu o cargo de
sobre o que ... ora c o m e ç a d o . • culo XVIII, tudo ampliou, e tudo completou ; e conce* rio, sendo c o n t e m p o r â n e o de S i n t o Ambrosio, S a n t o
I beu um verdadeiro ideal. Prosigamos n'essa obra. uo. S Cyrilo e S. G r e g o r i o
Disse por essa oceasião o sábio chimico francez : Nazitize 1 algunsopusculos euns quarenta
.. \& objecções levantadas contra a t h e o r l a da ali- '-•ni m e n t o i n v a d i u o gabinete do sábio fran- ramas. Falleceu aos 11 de d e z e m b r o .
mentação chimica n ã o m e p a r e c e m serias, cez ura activo cheiro de a l h o . Com sorriso triumphante egundo pontífice portuguez foi mestre dc Pe-
dro Itispajio, natural dc Lisboa, freguezia de S . Ju-
mr. Berthelot exclamou: «'Nào se sente um c h e i r o u
No dia em q u e se conseguir a lntroducçfto dire- lião.
cta dos aliment as fabricados, seguir-se-ha a atrophia alho? São novos produetos, que estamos a e s t u d a r . •> Elevaram n'o ao snlio p ntificio em setembro dc
1276. Succedeu a Adriano V c tomou o nome di
sslva do svstema digestivo ; c eis t u d o . XX, ou XXI com» querem alguns. P o u c o t e m p o exer-
compõe-se de fecula e glúten... nós os ceu pontificado, fallacendo sob os cscomrbos de um
quarto recentemenre construído, e que desabara ao
iremos I D a r e m o s t a m b é m c a r n e artificial.
46 annos fiz a synthese dos corpos g o r d o s .
Ha 0 perfume e a realeza penetrar dentro d'clle.
E r a muito versado nas lelras sagradas e profanas
vos forneceremos Igualmente assucar de O jornal ingl i Lite dá as seguintes in- e escreveu diversas o b r a s . Foi contemporâneo do mo-
formações sobre as perfumarias favoritas das rainhas narcha portuguez u. Affonso I I I .
nossa lavra, e m a t é r i a s azotadas, taes como a albumi- do nosso tempo :
na e a hbrina dos músculos. Resolvido o p r o b l e m a de « A rainha Victoria gosta dos perfumes simples. í \ ? t^ò — .
fabricar vossas comidas mais economicamente, do Ella dá preferencia ao patschuli, que ficou, na moda
que a natureza, n ã o tercis necessidade nem do trigo,
com a introducção dos chalés da índia, na E u r o p a , O trabalho da mulher
P a r a a roupa branca, a 1 ainha usou do antigo Lavander
nem dc rezes ; os costumes e a h u m a n i d a d e adoçar-se- 1 o agora usa alfazema, muito acceito em todas Das columnas de um dos mais importantes jor-
as classes da sociedade ingleza. naes americanos do norte passamos para as nossas a
hão ; não haverá necessidade dc m a t a r os animaes do- E m opposição ã rainha, a princeza de < ralles
mésticos ; seguir-se-à, emfim, a e d a d e de o u r o . j á possue um olpnato ultramoderno. Os perfumes anti- seguinte noticia :
fazemos economicamente m a t é r i a s colorantes, a »ga* gos não a satisfazem e não se produz invenção nova « Passaram-se os tempos para os collegios do
na matéria, que ella não examine e adopte sem de-
rancer-j p r e x e m p l \ e perfumes com a b a u n i l h a . 1 mora. sexo feminino que se e n c a r r e g a v a m de educar a mu-
No c c m m e r c i o já se renunciou ao e m p r e g o da A rainha Guilhermina, da I l o l l a n d a . tem especial lher, de modo completamente inútil, em relação ao
1 confiança nas virtudes da Água de Colônia, de que faz fim social que lhes traçaram as grandes leis divinas e
baunilha n a t u r a l . Pelo q u e d u respeito á medicina e grande consumo. Todas as manhã-, despeja um frasco
ã therapeutica, q u a l q u e r dia fabricar-se-hão os p r i n - diílla no seu b a n h o , depois de verificar a sua qualida- biológicas. A capacidade para conquistarem posições
ilcalís: a c u l t u r a da quinina e das dormidei- d e . P a r a o sabão é menos exclusiva; usa de um entre os mais notáveis dc seus competidores, no sexo
sabão inglez levemente perfumado e de um outro, masculino, está hoje sendo dem mstrada c a b a l m e n t e .
ras será então pura fantasia. A propósito consolae os conhecido por sabão helioirope branco. Trez vezer por
gastronomos : o p a l a d a r dos nossos productMS será dia, quaad J lava o rosto, junta perfume de rosa E note-se que a aptidão manifestada tem sido em todos
inteiramente idêntico ao d is produetos n a t u r a e s . Será branca á á g u a . os ramos dos conhecimentos humanos, l i a ainda no
A imperatriz da Rússia muito gosta de perfumes
para nus cousa divertida, dar aos a c e p í p e s chimicos e dá decidida preferencia aos fabricantes franceses. espirito feminino u m a qualidade que lhe é quasi
os aromas mais deliciosos. Seus aposentos, até os corredores são espargidos com exclusiva : — as mães de família receiam q u e , edu-
essências de ••••'. violetas, e t c . cando as filhas, illustrando as, como exigem os tem-
Havemos de trazer novidades á arte culinária ! 0 seu sabão favorito é o savon exlrafim ti lafeavd d*Es-
Em resumo, a sinthese chimica modificará e revolu- !' :i pelle usa de creme Duchesse e de eau de pos da actual civilisação, ponham os collegios de
cionará, pouco a pouco, toda a civilisação. tevande He ina, para o banho. Seu marido, o czar, tam- parte a educação domestica, a qual, sem duvida
, bem tem fraqueza para as perfumarias. alguma, se torna necessário como c o m p l e m e n t o da
Lembrai a vossos leitores o q u a d r o do anno a 100 A actual imperatriz d' Ulemanha prefere o perfu-
por mim descripto no meu volume — «Sciencia e me c h a m a d o 1 í c upc, e nus aposentos usa primeira,
água Ac Colônia. • '• tvorito, ii pensando, foram levadas ao conhecimento
M o r a l - . T r a n s f o r m a r e m o s a terra em um j a r d i m . Toda que também usa para os ;
a gente será feliz. I íáo dc ser os sábios, e não oa po- A rainha viuva Margherita, da Itália, gosta de das autoridades competentes as reflexões das mães dc
líticos, que realizarão a «Salcnle- do propheta Cam- j sabão de Palermo ; no seu loucador enconira-se a crime família e, embora se reconheça como companheira,
1 wtattie aux leurs d Itália para a pelle, pó dentifricio intellectualmente igual, do homem, tem-se resolvido,
brai ! de quinino para os dentes, água árabe para a bocea
e água de colônia para o lenço. cm muitos collegios. dar ás moças uma educação que
Lavoisicr renovou o u t i ' o r a a nossa sciencia e nos-
Os únicos perfumes usados pela Imperatriz viuva respeita o modo dc pensar de suas m ã e s . E m W e l -
sas methodos. A c t u a l m e n t e opera-sc um trabalho tão Frederico são os dc lirio dos cottvell Colônia. abrlu se este anno. pela primeira vez, um curso
profundo c radical ; a s y n t h e s e chimica e a transfor- Um muito desenvolvido olfacto para os perfumes
distingue a princeza herdeira da Roumania, U a de ncias domesticas. E' assim q u e se inaugurou
mação das ferças pela c l e r t r i d d a d e estão com via de
a ua de rosezs e de uma tintura tônica vegetal para o um laboratório para mostrar ás alumnas os vários
revolucionar a chimica c a sociedade h u m a n a . Apei is rosto e jasmim para o lenço. ()s armários, onde guar-
da a roupa branca, são todos forrados com couro da methodos culinários, de accordo com as leis da
principiam, m a s os resultados multiplicam se. é a u g -
Rússia, e perfumados com helioirope bram hygiene e da physiologia, Ainda ha lições sobre
mentam dc dia p a r a d i a .
hygicne das habitações como sobre a arte de embel-
Os domínios da chimica e da physiologiS manter-
Iczal as.
se-hão s e p a r a d o s . O chimico n ã o pôde fazer um ór-
gão. Muito curioso ! E' professora a S r a . Cork. que, ha pouco, sahiu
da Universidade de S y r a c u s a . Este curso não - o b r i -
Ate hoje, tem sido infruetiferos os ensaios da le- Tivemos oceasião de apreciar, ha dias, em casa dc
gatório e simplesmente instituído para as a l u m n a s
cundação artificial. A sciencia não está ainda suficien- um respeitável cavalheiro aqui residente, um pheno-
que o quizerem freqüentar.
temente adiantada, para obter isso. Mas não é contra meno realmente muito extranho.
a razão reservar a este respeito as possibilidades do O grande numero de disciput is que a c o m p a n h a m
N a terra reunida numa pequena lata foi mergu-
fuiuro... Miss Coik, demonstra o interesse que as jovens ameri-
lhado o insecto vulgarmente conhecido pela denomi-
canas ligam a essa aula. Quando este curso estiver
Eis agora u m a prophecia ! nação de bicho de pão. Apresentava então todos os
completo, comprehenderá também lições de chimica
Dentro d c 20 a n n o s nã 1 h a v e r á mais locomotivas signaes de vida, com regular descriminarão de todos
c dc e c . n o m i a domestica.
a vapor. Os t r e n s serão impellidos por machínas a pe- os órgãos que o constituem.
H a muitos homens eminentes que não a p p r o v a m
' troleo, por exemplo. A m a c h i n a a vapor é um detes- N o fim dc certo tempo á flor da terra surgia um t...
esta innovação; desde que se pensa, porém, que se
tável agente de transformação) da força. R e p a r a e no raiz, que 6 origem da arvore chan: , e muito
não pode dar em u m a academia de bacharéis esses
que se passa com a p e q u e n a tricycla movida a petró- conhecida 11 1 E s t a d o . Nascera do bicho de /..
conhecimentos, como também não os podem adqui-
leo. Sc n ã o fosse a caixa de P a n d o r a , ella marcharia animal gerara o v e g e t a l . . .
rir nas escolas de engenharia, claro está q u e os
como um r a i o . A m a c h i n a a vapor está destinada a O c a v a l h e ü o a que nos referimos tinha informa-
devem ter antes dc se matricularem nesses e s t a b e l e -
d e s a p p a r e c e r cm breve t e m p i ; machínas a petróleo, ções de pessoas residentes na campanha desti
cimentos superiores.
ou a gaz, a substituirão. mas quiz, pessoalmente, contastal-o, e, observou em
Muitos outros collegios esta? a d o p t a n d o em seu
A c l e c t r i c i . l a d e , q u e não produz força, mas que , toda a sua singular evidencia.
: o sempre adHbibnn d a s alumnas.
Um admirável e universal agente dc transformação. Ahi está o caso a suscitar explicação completa
será, talvez e m p r e g a d o nVsta qualidade. dos c o m p e t e n t e s .
Meu collcga. mr. J a n s s e m , nos tem c o n t a d i a Cabe a ellle desvendar - que segredos são
dos balões dlrigiveis e d e s ; tem
-da u m a d e s c o b e r t a , que revolucio*
da netura . ••
ÍNTIMOS CONTRASTES
Duodo. (uu-i.o.i farttoos proteccionistas? A'
.,, minta fé n a . pi I \-i j »;is | H >rt 1 IÍÍI tezes •

. Na rei
( ' n i n o 0 li i s t e SOI 1 il si O l á b i o n l
Pensar c h o r a n d o , e sorrir dizendo que li
D ça, u m l n g l e j c« t a l i n h a : -Au* deira de S .
LinbelUiaoruisse.. O primi vivei soffrendo, e morrer s o r r i n d o : hy|
de Guimarães, e que viveu lá pelo século IV, Irrlí ão !
, A U e m a n h a está adiante das mai! na 1
quando I mbora 1 1 e canta, fa; 1
ttO durar.1. OU os allemães volta- foi 1 !•"• 1 ontra eíle formou se Qux do 1 brotar o sorris < mai: doce, mais
,, ao nivcl c o m m u m violenta iue sagrou Pa • rivoti. inadox !
ANNO XXX :N. 1
1 EVEREIRO DE ivoi A lsi\(:\(» [nupplemonto H-Uernrio)
p; , • •. 1 . r/i ilvi o come
ate, em ondas de
!.. ar. pel i amplidão, HOMEM DE PALAVRA se pudl •
! ni- 110, disse :
. nte, •< lugai onde i Euquizcravei > meus
. porem tala/ ! i'm rapaz muito conhecido, que tem muito mais
bom gosto quo dinheiro.estâ na loja de nm brii ÁbraC{ quei ume: . I 'eu , qUC f<
1 "orque, porqui , Tu que advinhas no In*
na face, enthuslnsroado diante d'- um contador de pàu santo perdão e tudo quanto é grande, d.
ria ou prazei ; quando a alma geme, sentindo com embui ide- de metal. icitO paia • na nnuada uni lugai dele IOSO.
E' muito bonito movei. O oÉP, para mi n. é un.
• mente e bondad )so, dá lhes em — Comi le o. por um Instante ao menos... supportaria depoí*,cora
;
calma o somno do repouso eterno, sem igual, onde multo caro, com cei I mais re | '" me acom-
. • ente, sem i N I panha desde o dia em que nasci.
m um bem incomparavi i i .Oito q l i e i VOl f . pO] e l l . ? 1; | primeii 1 cega, que attenta escutara a nar-
que pendendo • as fontes vinte 1 .: üm :
i .,1 na leda ; — I',' muito 1 -ni). — P c l s e u , nem ar» mar, nem a i c é o daria a pre-
appa* — Não e, nâo senhor, porque vale muito mais. ferencia. Na terra < qne o meu sonho se havia de
Pois bem '• compro-lh*o, mas cem unia con- realizar. Que me poderia <> cè> mostrar de bello?
porj niimos dii a". T u d o isso" — que eu nem sei avaliar de c e r t o - nada
ii i o quem lem — 1 seria que si- podesse comparar ao meu desejo.
'.o chorar os padecentes — Dou lhe ja doze libras e ficodhe devendo — E q u e querias e n t ã o ? exclamaram as •
•, em bem!... o resto. cc^as, a d m i r a d a s .
— Ver o rost 1 de minha mãe !
1 . :feitamente, de aceõrdo.
— Está feito o negocio. E ' seu o contador. — -x X»«-
O rapa/ melte a mão na al^ibcira, ilá lhe doze li-
bras, manda dous homens pecarem no contador e l e -
varem lh'o para casa.
^Baysagem árabe
Passados dous mezes o dono do l,ric a hrac vae á
SONETO casa dofreguez do contador.
O rapaz recebe-o muito bem, com toda amabili-
PI
un-ente,
d a d e : 1 fferece-lhe vinho do Porto, c h a r u t o s . . . . ;J-> e ardente
0 bon em bebe, fuma, muito compromettid > sem Deixa a

F, MA se atrever a dizer o motivo da sua visita. .


— Emão. o que ptraz por cá, meu amigo ? pergun- Porto, : i'- '•'
So de tempos a tempos me a p p a r c c e s , ta-lhe o írci-uez. vendo q u e o homem estava lá ha imente
mais de uma hora, sem atar nem desatar.
Si I de tem,' s a tempos eu te vejo; — Eu v i n h a . . . balbuciou o homem atrapalhado. 1 que aviventa
E quanto mais ausente tu pareces, Vinha... repete o freguez, a m m a n d i - o a pro- 0 ser humano, ->n:lLa encontraha, onde,
Mais avulta, mais cresce o meu desejo. •eguir. !. • .
— Vinha... per causa d o contador.
— Do contador ? Ah ! checou cá perfeitamente. 0 :ira(T.', a noite
Procuro quasi sempre um doce ensejo na rmmensidad
Mandei 1 limpar a. e está lin<!:
Para de amor dizer-te novas pri — Ah ! está? torna o outro desconcertado. • o caminha...
tanto mais ver te desej >, — Está e fica muito bem no meu gabinete de tra-
balho. Venha cá Vel O.
Quanto mais q u e r o . . . menes me a p p a r c c e s . — N ã o senhor. . . sem ineommodo.
— N â o incommoda n a d a , v e n h a , insiste o freguez
Nesta anciã tle te vér a cada instante
E não te ver sinão de quando cm quando,
levando-o ao seu gabinete Ac trabalho.
E, parando com elle defronte d o c ntador, dis-
MOLDES
Pass i de magoas vida turturante. se-lhe :
— Ahi o tem ! Ilcim ! Conhcce-o ? T e m o s a satisfação de communicar ás
E no entanto bemdigo o meu tonnento — Sim, senhor, está muito bom. nossas gentis a s s i n a n t e s e leiioras que.
— E' um lindo movei. . . de nosso silencio, continuamos
POJ .-^sim me demonstrando — E* é, eu bem lhe d i z i a . . . com o nosso serviço de moldes tanto d'.l
te amor não causa esquecimento. — E n ã o foi caro. francamente, não foi raro, con- . corno de qualquer outro jornal,
fessa o freguez para esta cidade e p a r a o interior d a Republica.
Rio, i5 de Julho Ac 1899. \:v\, — N ã o foi. n ã o senhor ! ataca logo o homem do
bazar, e u precisamente por causa disso que eu cá H a u n s bons trinta annos temos nos incumbido
(Do Livro de Laidej. venho. desse serviço, confiando-o sempre a perícia de verda-
•— Qne ? Onerem vér que está arrependido de m ' o deiras artistas em matéria dc cortes.
ter vendido ? Pois meu amigo esteja ou n ã o esteja, o Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
que está feito está feito. trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
Romance telegraphico — X ã o é ÍBSO, não estou arrependido, mas venho pto, no qual n ã o temem confronto.
Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
ca por causa da continha.
— Da continha ? casa e com ufania podemos assegurar q u e estamos ha-
— Sim. para ver si meu amigo me pude pagar as bilita los a satisfazer a freguezia mais exigente, sem
1 que tenhamos receio de que nos venham dar lições de
oito libras q u e me ficou d e v e n d o ,
Verem-see... amarem-se foi eousa dc um mo- — As oito libras ? Mas então o senhor não se lem- apuro e bom gosto, nem na m «Ücidade dc nossos pre-
bra ao nosso contracto ? ços
m e n t o . Elle, era joven e tinha o porte dos fidalgos:
— Lembro-me perfeitamente. P a r a o presente numero offcrecemos :
ella, a belleza de Margarida e a pureza dos archanjos — Que foi que eu lhe disse ?
— Disse-me q u e me dava lago doze libras c que N. 2 -Saia 2Í000
II Saia i$;oo
me ficava devendo o resto.
E durou esse am;.r recipn-co. Mas. por uma extra- — Exactamente, c o senhor disse-me que sim. N . I Cor pinho
— E ' claio... acceiteí o contracto,mas o meu amigo
ordinária aberração, n ã o se fallavam: mudos entre si. Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
ainda nào me pagou o r e s t o . . . c já lá vão dous mezes.
elles se entendiam pelo chilrcar das andorinas, pelo b e m como, a importância que deve acompanhar o pe-
— N ã o paguei, nem pago 1
dido.
fai talhar dos chorões o dos coqueiros, c principal- — N à o paga ?
— Já se vé que n ã o . Q u e ajustamos nós ? P a - P e l o c o r r e i o m a i s : t o o r-âla p a r a o p r i -
mente pela facundia poderosa dos olhares. gar-lhe doze libras e ficar lhe devendo o resto, n ã o m e i r o m o l d e o ü o o rol*, p a r a c a d a U I D d o a
III é assim ?
— Sim, senhor. t|iin s o s o i i i n r o i i » .
Elle pediu-a em casamento por carta, c foi acceito; — Paguei lhe as doze libras ou não paguei-lhe ?
— Sim, senhor, mas o resto ?
mas sempre quedos c taciturnos, como as pyramides — O resto combinamos ficar l h o eu a dever, e
si lh'o pagasse n ã o lh'o ficaria devendo c faltaria ao
Gr O I F ãT I jNT JB
IV nosso contracto. M a n u a l «Io < ' l i r i s l à o
GERVASIO L
:am-sc e foram para o quarto nupcial.
V Alem d u m copioso Devocionario, con-
Abraçam se e inijam-se com um phrcnesi de doo
T R E S SEGAS tém uma explicação das epístolas e Evan-
mil jai .. gelhos dos Domingos e mais dias Santos
Unidas pela mesma desgraça, viviam tres cegas em
sempre mudos ! intima camaradagem. 0 asylo era grande e o numero do Advento, Quaresma, etc . e u a curso
VI de cegas considerável. Mo meio de tantas infelizes,
que, não distinguia o dia da noite, as t cs cegas de completo de instrucções moraes liturgicas
senão quando, cila exclama : iça conversavam rcsi-inadameille em amistosa
e dogmáticas distribuídas em harmonia
— Falia, meu am ir; tu és meu ideal, meu sonho,
O r n a i batia dc encontro ás paredes altas do
ida ; falia, que tua voz será para mim tão com os evangelhos do dia.
o canto do - acanl idos da Sentadas no jardim do Asylo, que é em frente
á praia, a prl ente :
Traduzido da décima quarta Edição
meu querido, e completa o Minhas amigas, se ri rmittido ver a Fi anceza,
de amor. Ui/ do di 1 poi um ínst intc
u cond IhoS esta noite 1 voiume encadernado em chagrin
VII medi nha, por ura minuto ao menos, que preferiam
vocês conhecer ? — a terra ou 0 1 tranche dorée OÍOOO
encos- — O mar, responde a segunda - L. I um en-
tou a sua fronte ua testa marmórea da noiva - irreio
canto par 1 mi lido das oud.,
— . . . 1 • mato 1 quebram na p i a u A brisa suave que vem do oceano,
o marulho A, Ia -pie sinto aqui ao
pi de&tQ :.tnde COIOSSO, m< fazem adivinhai que o 7, RUA Dos OURIVES, i
mai excede em belleza a tudo quanto Deus < reou. RIO DE | \ M IRO
DE MARÇO DF. IIKJI A K M IClII - u | . | . l < n i . lll., Ilrirrarlu XXX A N N O N. D

Secção Musical da A ESTAÇÃO mentos para convencer a irmã de que


roneza.
devia ser ba- E s s a carta sobresaltou Remigio, cujo c a r a c t e r
vacillante nào se podia conformar com um acto de
Com o presente numero offereceraos D . Firmina, estabelecia a todo o momento um violência, como fosse raptar uma donzella. Assus-
paralello entre o barão e o official dc secretaria ; de tava-o a perspectiva de um escândalo, a t e r r o r i s a v a - o
aos o. gnantes a valsa Scylla, bo
um lado opulencia, luxo, conforto, alta sociedade, a grave responsabilidade (pae tomaria sobre os h ru-
uita composição do distincto engenheiro theatro lyrico, Petropolis, Paris, e t c , e do outro a bros, satisfazendo o imperioso desejo da sua a m a d a .
IV (Iscai Lacerda. pobreza eterna, as privações, a luta pela vida, e t c . Dizem que o verdadeiro amor não reflecte ; re-
.1 REDACÇÃI i F a d i n h a não se deix <u abalar por essa catechese, flecte, sim ; tanto reflécte, que Remigio estabeleceu
<—>—•<—> e resolveu escrever a Remigio, dando lhe parte do mentalmente aquelle mesmo paralell > q u e tinha sido
o c e o n i d o . A sua carta era tão desesperada, que ter- o grande argumento de D . Firmina, - e pela m a n h ã ,
FADINHA minava por estas palavras :
«Peço-te que me tires desta casa, deste inferno,
depois de uma noite d e lagrimas e de insomnia,
estava convencido de que o seu dever era sacrifi-
\ ni pois só assim poderei ser t u a . Sahirei d'aqui no mo- car-se.
i )s consi lhos d - Pimenta foram fielmente obser- m e n t i em que quízeres, e ficarei em casa de alguma
Mas, para sacriffcar-se inteiramente, era pri
v a d o s . D . Firmina e os rapazes combinaram-se para família do teu conhecimento, até que se realise a
meniir, mascarar o» seus sentimentos,dar a o sacrifício
a conquista da moça por mei > de meiguices, candon nossa união. N ã o te demores em satisfazer ao meu
tod^s as apparencias de uma resolução commum, que
lamúrias, A mãe, que tinha a lagrima fácil, fez pedido, porque já vou perdendo as forças com que
nada lhe custasse.
ver á filha que estava nas suas ir.ãos salvar o futuro tenho resistido até hoje. Não quero ser de outro ho-
[Ua. Alei tudre lembrou-lhe que esse casamento mem que não sejas tu, porque te amo, e porque de- Foi nessas disposições que peguu na penna, e
a oommercial do barão de M sejo ardentemente cumprir a vontade de meu pobre escreveu esta carta :
e os outros dous rapazes empregaram todjs os argu- pae.» « F a d i n h a . — O que me pedes faria o desespero
X < — > < — > < — > - < — > + 4* < — > - < — - > X
Sfi
NINON D E L E N C L O S E
i rjaruga, que jornais ousou maoalar-ltie a ep1'
lit-nuf. .1 i passava doa HO uinos-a oonaervava-ae joreai
.. i . .. tidfto <te bap*
li-iini que rasgai a i naradoTetupo, euja t ** embotava-
. inttxtora physionomia, eera que nuoca
rç»*I"'
E. SEXTETJIESP> 1 ! CALLIFLORE FLOR DE RELLEZA
o menor traeo.oMuito fetdeaindalwvía-seobri- ÍS, fiufl du A-Septeznbra, 3o, PARIS Pós adhercntes e invisíveis
gado ;i dizer o velho rahugento, como a rajxjuade La fora-
tiiui. dizia .In- uvas. Bate segredo, qneaoetebr-s
iniiis confiara ,i quem quer que fosse d i
MÍ0DEF4PA*^*&'lr*
1'à.li' «lcisj P r é l a t n , que embranquece, tlisa,
1 ir n;,is :io n o v o m o d o p o r q u e se e m p r e g a m
i poça, ''"-- ohri l>r. Lecon te entre ns folhas s t u s pus c o m i i i u i t i c u i n ao r o s t o u m a i n a r a -
Bt-scliii-i 1 epi termo, iuipedo e diíatrju aa freiras
de um rotume -l<- I lh ; e citilicada b e l l e z a e d e i x a m u m
Ltossy-Rabutin, que Fexparteda bibliothecade Vnltairee p e i f u m e ii.- e x q u i ita s u a v i d a d e . A l e i n d o s
uente propriedade exclusiva da PAfFUMERIE de piqjensfl
NINON, VAIMIN I.I.. os PB, Rue du (Septembre,31 ii1'ari-j.
J.-l.i .n-;t Leill-llO Ú ili-|."-n; l . t s H..--H- ••!.'
UM NARIZ PICADO borbuüiQd ou a ,
corn'.T-ivo-jorniare';'aper!U a jabraiicuru prímitira
h r . t i i r n s . tle n o t á v e l p i i r e z a , lia o u t r o s d e
iiimlru m a t i z e s UitTerentes, l t a c h e i e l i o s a ,
nonlede I ERJTAULt I- IV 0£ NINOX aadmco n o MUS (ür.-n liài-j pur meio da A n3Í -llolbo**., iir-iii- 11 iu.li> p a l l i d o até ao m a i s c o l o r i d o .
HI receitai que d e'la pi ovét-U, poi e ti inplo, •> prodyeto sem igu.l e nviito coutraf-uft-o. P o d e i i p o i s . < ml 1 | Iber a côr q u e
1)1 VIT li li NINON *» CL*ll>ADO COM AS CONTnAFACÇuES *t m a i s l h e c o u v e u h a ao r o s t o .
]..', di ai i.'/ especial .- refrigerante ; Para ser bella* encantar todos^clhos ,
T_,e S a v o n C r e m e rio N i n o n leve-se servir ilu 1 ' l c u i - «Jo l * r < h o pó do
para " rosto -qne limpa perfeitamente d --[i
derme mais delicada * m alterai-a.
LAIT DE NINON
queda alvura deslumbrante ao | borahroí
Bi
•noz feito com fpjctOH exotijOB.

PATE AGNEL
Entra os pioducloa conhecidos e aprei íadoti da PARFU-
MERIE NINON coutaui-se :
JL POUCOS CABELLOS Amygdalina e Glycerina
t LPiilte eii-acer c cerrados cin|ircçan*l í aa
LA POUDRE OAPILLOI Este excellente Cosmético hranquea e
qne I";I/. voltai 01 caballoa brancos A • ••>i natural ^ CExtrait Capiilatre des Benedicttns amacia a pelle. preserva-a do Cieiro.Irrita-
exUte em i- ei : !_„ du Mont-Majella, ?-•• tambeui impede çõos c Comichoes tornando-a auelludada;
s ü JB: ~%jr /ei s o *C_7 r » t - : i i . . i E : • • ' ]'io cai 1111 c qm; fiquem b n l u o s . pelo 'i e respeita as mãos, dá solidez e
que auguienta, engrossa e broí i os topei E.i'ENET,4iBj»istriieiit.35,R.i.4-SepteT!!re,Paris. transparência ds unhns.
.. tempo que dá trivacidade ao olhai
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
- NÀO ARRANQUEM MAIS A G N E L , Fabricante de Perfumes,
• ^ : OH dentea p^inc ;-l iB,sii:ée-OHí-l'ranq'aeie-os
puni liniiMi. alvura brilhante das tuâos, ate., eto,
co.., YElixir dentifrlce -t, BénedTtins 16, Avcnue de 1'Opéra, Paris.
Cavom oil^ír • vartftasi • ••< ira i l i e »í e o e ideraio
rotulo para ev.lar as «mtiaçóea c rj.»iQja:ôo»
iatr.ro "» a, Mont-Majella. Eflaisu*s seis Casus d* renda por míodo nos bairros mais ricoi tía Paris.
£.SENET,idmiai,tr,línr.35,R.li ',-SECle/HÍ,.C.PaflS.
—<—>-<—>-<—> + + <—>x—<—><—>

Perfumaria extrafina r

G O F F I N E HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
M a n u a l il» c h r i s t A o

Além d'ura copioso Devocionario,


contém uma explicação das epístolas
PERFUMISTA
da RAINHA dlNCLATElIRA e ia CORTE da RDSS1A

c Evangelhos dos Domingos e mais AGUA HOUBIGANT


Corylopsis do Japão dias Santos dõ Advento, Quaresma, HA o T . . U I : A D U I I

Evitar aa Imitaçõe s n Falsificações etc, e um cm so completo de insti m: ACUA do TOUCADOR Rojai Houbigant.
AGUA d,. COLÔNIA Imperial,
ções moraes liturgicas c dogmáticas
distribuidas em harmonia com os
Le Trcflc Incarnat e\ angelhos do dia,
EXTRACTos P A R A , . E N Ç O S : Violatta Idaala,
Royal Houbigant, 1Y.HI ,i l..|.., t i„. Uoskari, | u , blanc,
Perfume du MULÍ& Le Partam Imperial, M,,ik,. Muguet, fEillel Iteine,
Traduzido da décima quarta Edi- Imperial Russè, Lilai btanc. HCliotrope blanc, Fouger,
1
ninia, J.ismiii .11 | , 1 i„i .1, Rusaia,
Hosiris ção Fi anceza. Qirottéa, Corydalia, Uoulon d'0r, Sunri

i volume encadernad o em 1 ho- SABONETES :0|,l, t .|,,i.|.,..„,,| Espagne.Viol


Scntcur des Frairios i^iin tranche dorée Fougèra Royala, I út d, rhridace, Rnjal HouUtaut.
PÓS OPHELIA, Taliiman de Uilk-n.
Pelocorrein
P0's_PEAU D-ESPAGNE.
Violettes de Parme LOÇÃO VEGETAL, para o, Cabcllo,.
PÓS ROYAL HOUBIGANT.
7. Kl'A DOS OURIVES, i
Dcntifricioc Mao-Tcha Rll 1 DE IANEIRQ
PERFUMARIA -.SPECIAC. MOSKARI
v
H, 1.1 DE MARÇO Dl£ IIIUI A E S T A Ç Ã O ( « n p p l e m e n t o U«ei*arlo) XXX ANNO N
18 D E M A R Ç O D E 1001 A E S T A Ç Ã O (supplemento litterario) XXX A N N O N . 5 27

<le tua Íamilia, seria uin escândalo, que a memória I as tuas a / a s ? tornou lhe a rosa, tremulas ;
sagrada de t e u p a e n ã o m e perd ia tnb i, vôa ; a flor... c o i t a d a ! . . .
A u r o r a negra
Lamentei s e m p r e a t u a excepcional belleza como «Os coraeôcs «pie se amam n ã o têm azas, respon-
um obstáculo erguido á minha felicidade, c, como tua deu u Bengali, no céo a.s ultimas estrdlas
mãe c teus irmãos, penso q u e u f a t e m i direito de Desceu a noite. As estrellas do céu todas {Ilumi- Annunciando o romper da madrugada.
íecusar um titulo de baroneza e uma fortuna solida, naram os seus a m o r e s . E até ao romper d a aurora, as
para te lançares nos b r a ç o s de um pobre funeciona- brisas perfumadas e m b a l a r a m docemente a rosa e o hymnofl da alvorada,
rio publico. cantor.
nponezes as cançfles singelas
Seria para mim motivo d e eterna magoa nâo te Mas. aos primeiros raios da m a n h ã . . . a r o s a . . .
Echoam na campina despertada ;
poder d a r o luxo, o conforto, o simples b e m estar expirou, . . O Bengali ch irava.
E no leito sagrado das donzeHas
que não te faltará no palacete do barão de Moreira. »Genios do ar, balbuciava elle, tirai-me para
rora accordaa virgem namorada.
Os teus parentes maldiriam o i r e u egoísmo, c tu sempre a doce voz q u e me haveis dado e fazei q u e a
mesma— quem s a b e r — , q u a n d o mais tarde passasse minha rosa b r a n c a dure u m dia mais !» A natureza toda está em festa,
o que se c h a m a lua d c mel, le arrependerias de h a v e r «Não, murmurou a ílor moribunda; canta Bengali. Tudo se alegra com os clarOes da aurora,
tiocado um rico titular por u m pobre diabo como e u . Tu me amas-te; não sou feliz ?—Tantasllores n a terra Longe a magoai o pezar que nos molesta,. .
Consente no consórcio q u e te propõe a t u a famí- morrem sem ser a m a d a s . Adeus, adeus, n ã o te e s -
No entretanto a minh'alma nesta hora
lia ; scftrerei muito, porque te adoro, mas me conso- queças de m i m .
Sente-se triste—solitária c mesta ;
larei com a certeza de q u e serás mais feliz com esse Dois mil annos se passaram depois q u e a rosa
lni vez de rir-se com pezares chora.
homem d o q u e o poderias ser commijío.» morreu, c no e s p a ç j de dois mil annos, nunca mais o
Essa carta, q u e R e m i g i o assignou c o m o mesmo Bengali cantou nem amou. OsrAR l A I . V A .
sentimento com q u e assignaría a sua sentença de Seu coração é uma S a u d a d e .
merte, produziu o desejado efiVíto. S u a voz um g e m i d o . A. E . ZALUAR.

Na noite em q u e a e n t r e g a r a m a F a d i n h a , o barão de Moreira


citava na sala em companhia dc D , Firmina e do., filhos. Era a
terceira visita q u e o n e ^ o n a n t e fazia á família.
f a d i n h a correu presurosa para o seu quarto, e abriu a carta.
Leu-a, e segurou-se a u m movei para não cahir, fulminada por
engano de aquelle terrível.
T e v e uma crise de lagrimas, chorou abundantemente ; mas
veio lo^o a reacçã.i, e, r c a n i m a d a pelo despeito e pelo orgulho,
enxugou os olhos, compoz o pentead > c foi para a sala.
O barão d e Moreira levantou-se e correu ao seu encontro.
Ella estendeu l h e a m ã o , d i z e n d o :
— E u sei q u e o S r . b a r ã o deseja ser meu esposo. Poupo-lhe o
trabalho de pedir a minha m ã o . Aqui a têm. E '
Estupcfacção g e r a l .
' líHfl)
A. A.

INCONTESTÁVEL

Maldito o .ii.i, sim ! Mal,Iria ..


F.m que febre dc an ur,

« Ku amo vos, Jenhoi I »


< t olhar que mal apavora
talada

i, feliz, c livre e frio...


Ia nmo !

— Nitoha mulh
\ . Az VMOU.
Niterov,
-••X — x**-

BENGALI
| CONTOS ron ANDRÉ LEJMOYENE )
Antigamente era bella a vez do Bengali.
A' t a r d e , na h o r a em c,uc o sol t i n t e de purpura o mar d a s
índias, o Bengali cantava
A s harmonias da s u a voz, os rouMiioes zelosos enimude
riam se, as borboletas s u s p e n d i a m s e attentas nos cálices «Ias
rosas ; entre-abriam se dc prazer as llores ; e quando, lá das altu-
ras do céu, u m a andorinha peregrina escutava o melodioso i
a avesinha, maravilhada, dl ' r n n i l ° a s,,:1 »
esquecendo a sua pátria.
O Bengali namorou se dc uma pequena rosa branca, da idade
de um sol.
E cantou lhe esle canto :
Com accento, ora " " " " " ' ' s u P I ' l i c a . "'•' v i v "
, ic comou.ni. i Bengali dizia :
Muita» flore» conheço eu formosa», vermelhas, umas com., as
eslrell» o espelho d . » fonte
oulras :., " o u t r a a '•' ' "
mar, e cujo perfume se,,,.- poi dilatado tempo ,
,,ue M odorante [ue olha
lo.aque«eacoutana»sombra»d 'l"i'"
se m i r a , , : , fonte s ã o menos b e l l a . do que tu, minha pi
branca. Amem,

A lll IRA H O C l l A
XXX ANNO
-W IS D E M A R ( . ' 0 D E tWH A K-VT»V»«» -ni» p i «-.......(•• I l l l f - r i t r l ' *

A partida A companhia não conta n e n h u m a celebridade no


is .1 p o d e - s e o u v i r • •
Á g u a s de Vichy
A e s t r é a foi c o m a Bohemia, d e P u c c l n l , s e g u i n d o -
A' A L B E R T O DE 01 1VEIRA s e a Lúcia, d e D o n l z e t t i . Garantida» NOVAS
A o r c h e a t i t é r e g i d a p» 1 > m a e s t r o brazileiro
D o a l t o v o l v e n d o o o l h a r .. i Kteni l o d a c a m |
>• M s i q u i t a e LEGITIMAS das seguinte» lontes
(Jue a e s t r a d a , a b e r t a a o sol, corta c o m o u m a vela, *
E l l a s a u d o u - m e a o l o n g e e eu de looge s a u d e i - 1 , V a l e a p e n a í i l a r d o Roberl Macedr» d o L u c i n d a , • ns. , Preço da caiu
q u a n d o a p e ç a , t r a d u z i d a c o m o t i t u l o (illm vivo% campa- I I.i,,'
E a a u r o r a aoí m i . .
uliia de seguro* contra ladrões, fui r e p r e z e n t a d a apenas com 50 garrafas
1 ,1 iil
C o m q u e d o i d a avidez, c o m q u e a m o i oa rctina duas i, m e s m o p o r q u e o > Its
da rua d o Espirito S a n t o p o u c o • «
P a l m ) a p a l m o e u gl
p a r e c e c o m o d e P a r i s . A p e ç a foi m o d e r n i s a d a p e l o
Do alto v o l v e n d o o olb I i da campina traduetor, e aquellas s r e n a s e t y p o s s ã o inaceitáveis
desde que sahiam do quadro da sua época .
A venda CASA LOMIUliRTá
Que a estrada, a b e r t a a o sol, corta c o m o u m a veia .,
«tactoi Ferreira teve m o m e n t o s felizes n o p a p e l 7, R i m ilos O u r i v e s , 7
E c a m i n h o s além, de colllna e m collina, d o Ki.hei M a c a l i e * m a s o s o u t r u s a r t i s t a s , q u e t o m a -
E n g o l p h a n d o n o t é d i o , a a l m a d e p r a n t >s c h e i a . ram paite na r e p r e s e n t a ç ã o , p o u c o se deslinguiram.
O espectaculo era em beneficio d o provecto
E u q u e a s e n t i a e m m i m , q ie a t r a z i a n a i d e l a Martins, que escolheu mal, para essa noite, o papel N B . - K e m e t i e s e p a r a o Inlei
Eu suppunha ainda vel a — appaxição divina de Bertrand. q u e nâo está n a s suas c o r d a s .
d o s e a o p r e ç o ai u n a a i d e s p i
Do alto volvend . o olhar á extensão da c a m p i n a '. . .>: Macaire Fui t r a d u z i d o p o r A z e r e d o Cou*
linho.

S l L \ ES RI Dl I-r-i i
Orn^-S*XS^ C \ 5 t^\l O t T O Z^i O -áTO *\S^è CXJ t / ? 0
- > • • — N o R e c r e i o v o l t o u é s c e n a o Sino do Eremiteno e
p r e p a r a - s e o Amor molhado.

^CHRONIQUETA-*
\ ã o é cora e s s e s f o s s e i s q u e a e m p r e z a r h a m a r a
concurrencia ao theatro.
l NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES '•
•> l
Rio, i o d e M a t ç o de i o : . ta Gciuiid a-iUb-lec.-n-Dt 1 de Hiano-s e Musictí »
T i v e m o s u m fevereiro excepcional, e o m e s m o , t*. E . B E V I L A C Q U A <Sc G , jj
/ V a l s a s
m o d o s , s e p o d e r á dizer de m a r ç o . E s t e , q u e poi
A s Lagrimas Amor feüz, por [. ( lirisio. J
vid d a r e g r a é o m a i s I n s u p p n r t a v e l d o s m e z e s
n e n s e s , t e m - s e p o r t a d o ate hoje c o m u n a ben u nidade
nunca vista.
flumi-

A lagrima das m ã e s é conhecida


Sr 8«. V a l s a B o s t o n , p >i H . R a m e n t i . . ,
H a m a n h a n s e noites e m q u e parece estarmos D ' e n t r e a s l a g r i m a s t o d a s , p ir m a i s p u r a • / V. " • « » . . . .
e m ( u n h o , — e . p a r a q u e a illuS&O S t j a c - m p l e i a , a h i Dizem mesmo, que tem mais amai e i d i a 10. v a l s a R a s t o n - > ' . . . . '
temos o theairo lyriro temporão, phenomenal, com
q u e nau c o n t á v a m o s a b s o l u t a m e n t e . S ó nos faliam as
viuletas.
E q u e é por D e u s , d a s mais, a preferida
S < le* l l i a , p o r j . P i n t i 1

[Ilusões, poi t!. Capitaui.


i3>oo.*)

una de irmãos t a m b é m fulgura;


Muita «ente esta arrependida de haver feito \ M. M G u i m a i '
g r a n d e s g a s t o s p a r a p a s s a r o v e r ã o fora d o í i i o d e tia u'ella a s a n t i d a d e concedida, (» A n n n u l a , v a l s a p o i i'. N a z a r e t h . . .
Janeiro, e eu afianço as leitoras q u e na minh
m o n t a n h a de •Santa
nem Friburgo,
f h c r e z â n â o Invejo P e t r o p o l i s
r.;. t o r t u r a s d'esta triste vida,
E assim como B J e apura
S•j
F o l l c a s
l lonutou
D a n c e m o s , p o j ('.. B o n a l
,, 1 $5OQ (,

* A la^iima de amigos, docemente


f. T a n g o s ^
O B i c y c l e t t e p o r Li. N a z a r e t l i - o
Calor, isto q u e se c h a m a calor, só o l e m o s lido a .i e> í s t e m ta malograda,
valer n a s disc . .railas pela r e f o r m a d o ensi
n o q u a l . p e l o q u e s e diz, sahiu peioi a e m e n d a u u e o E n c h e ás vezes d e luz noite trev sa !
t I uruna, g r a n d e l a n [o c a r a ®
s o n e t o . E ' o p i n i ã o g e r a l q u e o g o v e i no p e r d e u u m a b e l l a I orem a que mais doe. a mais ardente, \ i< 1 E . N a z a r e t h
OCCasiftu ile dl ii c o m o e s t a v a m , fugindo a f T a n g o f o j o c a (Vi , a •
a c e u s a ç ã o q u e l h e (IM 8CÍ COm q u e f u n d a - E ' a lagi n u a oceulta, apaixonada,
) juuioi
m e n t o . d e q u e e s s a n- t u r m a I . i f c i i a u n i c a m e n t e p a i a re amarga cruel esilenciosa I . . . aVEnz-uii-lcas "
c o m p e n s a r amigos e casti ardesafi
S ã o assuin;
ter o bedelho, por n ã o estai
ttO d e m e t •
affii l e n t e m e n t e a p p a r e
EMILIA D.\ P A Z . S i [ue b o n i t a l p o r C."

La vezzosa •• >• » • ,
J h a d o p a r a d i s r u t i l o s . m a s o c a s o é >|ue p o u c a s y S a u d a d e s l u a s t p o r A . M M, G u i m a r ã e s 1- '
se t e m visto tanta u n a n i m i d a d e na r e p r o v a ç ã o d e u m C S c h o t t i s c h , P a s d e q u a t r e •)
acto do governo. Mestres e alumuos deram se a s
mãos para protestar, o que. alias nào creio q u e altere
a situarão, p o r q u e nesta b - a t e r i a o m a u é inalte-
CORRESPONDÊNCIA — Pede se toda a S V i c t o r i a , p o i [. C a m i n h a . . .

1I nain r a d o s por C . B o n a i o u s . . ,
clareia no mune das pessoas que se diri-
r á v e l . H a s e m p r e m u i t a g r i t a r i a , m a s n o final d a s
contas a c a b a m o s todos por nos accommodairno-.-. girem à nossa casa por correspondência, 2 Miss, por A u r é l i o 1 a v a l c a n t l
•us. p o r | l i r i t o F e r n ......
>

ãs circumstancias.
assim como indicar por extenso <> lugar S L« n '-ei.. 11. . n o v a d . m . ., figurada *

E* o q u e , i n f e l i z m e n t e , n ã o f a z e m o s s u i c i d a s ; a
estatística d o s d e s e s p e r a d o s d a vida ác a d a vez mais
de residência e nome do Estado, 2 .\ll,iim trjoo.

Grande sorlimentu
contenda 5 d [

considerável. Os pedidos d'informações derem rir t e 1 anto. bandolins eb


i Ia d i a s u m v e l h o m a i o r - d e o i t e n t a a n n o s t e n t o u \ REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
m a t a r , d e c l a r a n d o q u e o fazia p o r n à o s e p o d e r con- sempre acompanhados de um sedo de 200 Rio tit Janeiro — Ru.i tios Ourives !
formar com a l a d r o e i r a . •<- Pi KH.I 3 . II. ni., M A
E s s e pobre h o m e m viveu tanto tempo, esó agora,
reis para «/ devida resposta. O Í Í N J -«^i e s o ç^i o £\s e ^ s .O Í ^ J t x a t r o - v ^ 0
ÜO q u e p a r e c e , r e p a r o u q u e n e s t e m u n d o h a l a d i õ e s .
Coitado ! . . .

Kierrioio Sjnüelica
A casa L a e m m e r t acaba de publicar mais um do Systema nurvoso
b e l l o r o m a n c e d e C o e l h o N e t t o , i n t i t u l a d o fermenta, e Neuraslhenla.
u m n o v o l i v T o d e L ú c i o d e M e n d o n ç a , H o r a s dvbom tem-
/ c . q u e sflo e * p l r i t u o s a a r e c o r d a ç õ e s d o s p r a z e r e s a c a - Um Amigo í/fl tnstrucção
d ê m i c o s . E s s e s dous livres foram a n o t a litteraria
da quinzena.
E i r, o H E I
L\\ r o d o D i s c í p u l o , , 2-3 000
Curso Secundário— Livro du Discipulo, 25500
8S000 f DcbOldude gorai. |
TI IK ATROS Curso P r i m á r i o — Livro do Moslrc

P u l o 001 r e i o u i u i s \JÍ »0 1
.. .
# # Anemia Ptiespíiatuna I
Cíll.U]

Emquanto o emorezarío Sjnzone, que é teimoso,


não nos dá opera barata» ahi a temos no S . P e d i o
baratissima.
Rua dos Ourives, 7 Rio de Janeiro

HEMOHRHAGIAS - HíMüntitUiUAs VAHtZES


Prisão de Ventre 1
PHLEBI7ES - VAMCOCELES -ME7811ES
1 2 colheres, FIBROMAS- CQNGES10ES PHENOL-BOBIEUF
II 00 Otlíi , O MAIS K.VKKII: ,
í Tônico I Stdiüfe A
ao jantar l uualir. ) 6 o menos oerigoso dos antisepticos
ou ao C0S*
deitar*: PliENOL-fOBiur nrnnim
tffygiene do geacoiu
W l p i ™ ' ; aCtiVO "i-oe»,'»1'* / a.d„„^S SAVÁO B09EUF
efitatisepsiã ia gült.
Pn*rt MACIA LACHA.RTHC, 19. Rn o d o r I «Ihurliia. P a r l e
• I I — M — • !
l AGUA DENTlFRICIA BOBffUF
^nüupsia ia ^9:::J.
IS D E M A R Ç O D E lt«H \ £&TAçAo (Nupplemento litterario) A N N O XXX N.

0 hypnolismo e o Dr. Iloi-illoii extrahida d'esse livro tão nobremente inspirado, uma
pagina em que o grande romancista condensou admi- \Ho ç é u
ravelmente a l d é a que dcmlna toda | a sua o b r a . a
idea do dever
O .Ma/ir. publicou, ha t e m p o s , u m a interessante E ' um rico, ocioso e Intelligente que falia t r a d u -
entrevista, que. una d o s s e u s r e d a c t o r e s tivera rom o Minha Amada onde está ? p'ra doce bríza,
zindo as inquietações, as oscillaçÕes do seu espirito ondeu,
O D r . lierillon, o director da Revista de Hypno\ sem norte :
q u e por este processo tem feito innumeras c u r a s . E' Minha Ama ia onde C8tá .' faltei .1 noite
Xão j>osso deixar dc confesr-ar c de sentir que E da noite a soidfto não respondeu.
esse um dos p h e n o m e n o s mais extraordinários desco-
nós todos quantos p e r t e n c e m o s a c e r a s camadas so-
bertos n o presente século, o qual está destinado a fa- Minha Amada onde está ? , . . e só o ccho,
eiaes nào vivemos, ei Ia vida real. P o r cima
zer completa revolução ua physlologta, na moral, no Respon a: le quebrando,
de DÓS ha alguma cousa que se agita, fermenta <• se
direito criminal, na mediei] próprias let- Minha mAada onde e s t á . , . e d e echo cm ccho,
produz. Luta-se por cada bocado de pão ; a vida real,
t r a s . E ' tão Importante •< tangível, immensa, condcnmada ao labor sem tréguas ,\ pergunta no mundo fui passando,
e o l l a b o r a d o r d o referido" jornal ao illustre clinico, que cheia de apetites brutaos, de paixões, de esforços
Lstimos a tentação de t r a n s c r e v e r hoje a p a n e incessantes, rola e ruge. semelhante ás ondas de um E pelas brenhas Jo -
mais tnstruetiva da entrevista, afim dc q u e os leitores mar lurioso, emquanto nos. rcfcstelamos nos nossos Passei e perguntei á noite, a o d i a .
conheçam aopiiiião daquelle clinico. terraços, conversando de arte, de litteratura, de amor, ,\s a r v o r e s , a flor, c o mar, a o monte,
Eis u m a p a r t e da conversaçãi i : de mulheres, estranhos a essa realidade, a mil léguas 1 s e n a o eoho r e s p o n d i a .
— Será indisri ipção perguntar quaes são OS li- d'ella.
mites do vosso poder ? Minha Amada onde está ? para o cyprostc,
Eliminamos da semana os seis dias úteis, sem Eu louco perguntei. Então um véo,
— C e r t a m e n t e não. De u m a maneira geral, todas saber mesmo que tudo quanto satisfaz os nossos
as a í í e c ç ò e s n e r v o s a s provêm de • is mesmos, bem De neblima envolveu o ecmitcrin,
gostos os nossos nervos, toda a nossa alma não serve E u m a voz me fallou — E s t á :••
c o m o o moral dos indivíduos, entende se o moral senão para o doraiug i. Immersos no nosso dilettan-
com relação ao p h y s i c o . A suggest3o aciúa com tismo como em um banho morno, vivemos cumn em
muita felicidade sobre as paralysias, as convulsões, (S. Paulo. 1891).
um sonho, gastando a hei anca dc nossos avós. a sua
as nevralgias, e sobretudo, certas p h a s e s , e a s mais fortuna, a s u a forca muscular o nervosa. P o r isso Ai.n;hi"j i',, r .
graves, d o h y s t e r i s m o . Temos c u r a d o pessoas que também perdemos pé pouco a pouco ; a terra foge
sofTriam do est mago desde muitos a n n o s . Consegui debaixo de nos c tornamo nos semelhantes a esses D a s Flores Fatiadas (iacdito).
curar de seus hábitos de embriaguez um alcoólico. cotòcs ligeiros que são o ludibrio de todas as brisas.
— D e v e r a s ? Como foi isso ? E quando mesmo quiséssemos crear raízes, a vida
— D e u m a maneira mui simples, disse o doutor real repelle-n^s e cedemos fatalmente o logar a outros
rindo-se. S u g e r i - l h e , a principio, q u e mal elle le- porque nos falta iorça para lutar.
vasse o copo a bocea, n â o poderia deixar de santtr Quantos moços por esse mundo poderiam recitar- O trabalho da mulher
a n d a s . . . D a anciã passava à náusea c da náusea se a si próprios este monólogo .'
v o m i t o . Hoje nâo ha maneira de o fazer entrar em Transcrevemos de um dos mais importantes jor-
uma t a v e r n a . naes dos Estados Lnidos a seguinte noticia :
— Admirável ! . . Mas o poder q u e cxcrccis so- • Passaram-se os tempos para os collegios do sexo
bn- vossos doentes ? feminino que se encarregavam de educar a mulher,
— Limita se exclusivamente ã suggestão, que
lhes p ô d e ser bem m i l , tranquilisai-i s. Di U m trecho de 77 de modo completamente inútil, cm relação ao fim so-
cial que lhes traçaram as grandes leis divinas e bio-
r a l m e n t c . q u e se deixar adormecer é entregai se, de lógicas.
corpo e alma, ao mi dico hypni tisador. (SECCA D O C E A R A ' ! A capacidade para conquistarem posições entre os
Q u e erro ! Rec« rdaí-vos do l>onato, o celebre mais notáveis de seus competidores, no sexo masculi-
E r a no mez de agosto, O sol submergido no, está hoje sendo demonstrada cabalmente. E note-
magnitisador, e de Lucilia, que elle fazia adoi
Ytima f u s ã o d e o u r o , ftgOni a v a l e n t o . se que a aptidão manifestada tem sido em todos os
todas a s noites.
Volvendo, em despedida, um longo olhar dorído, rumos dos conhecimentos h u m a n o s . H a ainda no e s -
U m bello dia. Lucilia achatou D o n a t o . Já vé N a serrania ao longe, assim como um l a m e n t o . . .
como é fácil u em... pirito feminino uma qualidade q u e l h e é quasi exclu-
— Dizem q u e a suggestão vai muito bem i siva :— as ínãis de íamilia receiam q u e , educando as
Vinha cahindo a noite. Esplendida i a d i filhas, illustrando-as.como exigem os tempos da actual
creanças.. Sob a curva do a/.ul. apresentando o rosto,
— A h ! as creanças ! exclamou o Dr. lierillon civilisação, ponham os collegios de parte a educação
A lua a p p a r e c e u . — translúcida e formosa. domestica, a qual. sem duvida alguma, se torna ne-
e n t h u s i a s m a d o . N ã o ha nada melhor p a r a a c u r a d o Como costuma ser n'uin bello mez de agosto.
espirito c do corpo delia ! Qualquer creança, por cessária como complemento da primeira.
mais viciosa que seja, cuia se ; c a suggestão acaba Entanto eu c a m i n h a v a . . . A bi anca luz da lua, im pensando, foram levadas ao conhecimento
por abolir todos os defeito i d a d e . . , Na se atra vez dos seco das autoridades competentes as reflexões das mais dc
p r o p o r ç ã o dc o o\0 meninos, viciosos, ladrõc Ketratava ln.l a Natureza nua família c, embora se reconheça companheira. In-
tirosos, preguiçoso-*, indiscip p *' n , n n S j b r e a tela do chão era lórmas espectraes ! t e l e c t u a l m e n t e igual, do homem, tem-se resolvido,
convertid >s em rapazes honestos, verd ideiros, sub- em muitos collegios, dar às moças u m a educação que
missos e t r a b a l h a d o r e s . . . Se a s m ã e s soubessem quã N e n h u m ligeiro som que denotasse vida I ensar de suas mais.Em Wellesley,
fácil é fazer d e s a p p a r e c e r e m seus filhos os terrores Pe uva sobre u terra um i tristeza ingente) abrio se este anno, pela primeira vez, um curso de
nocturnos, a s manias ridículas, o habito de roer as De quando em vez se ou\ ia ,i uiusii a i entida domesticas.
unhas, por exemplo as pequenas fraquezas que se uai D o v e n t o a e s t u z i a r 1. • -nlamente... E' assim que se inaugurou um laboratório para
vinham, as desordens du caracter c o acobarda as alumnas os vários methodos culinários dc
pos, além, o n d e se via outr'ora, accordo com as leis da hygiene e da physiologia.
mento ! . . .
De ru a| 'aos 1 império, Ainda ha lições sobre hvgiene das habitações como
— P e l o q u e vt jo, indicai uma pedagi gia nova. 1 udo a mutte ipresentando agora
— T e n h o ;i intima convicção de que sobre a arte de embellezaí-as.
ei J cruel de um titerio : E' professora a S r a . Cork, que, ha pouco, sahio
SUggestão se pode obter u m a e d u c a ç ã o System
força de vonta le da Universidade de S y r a c u s a .
. . mima ão da vida,
Pedagogia suggestiva, que h< 11 i titulo ! A fome surpreln i uplda, inclemente, I •-'.' curso não é obrigatório e simplesmente insti-
_ £ r o m os . . . resultados tão ma- tuído para as alumnas que o quizerem freqüentar.
Pur lembança restava a o lida,
ravilhoso I '• fnae: falldram da - O grande numero de discípulas que acompanham
11 a t e !
hypnotismo. • • te, demonstra o interesse que as jovens ameri
E pemava comn iigam a essa a u l a . Quando este curso estiver
O Dr. ,
, ade eu brii palmeiras • uderá também lições dc chimica
loiia. Uma pian il i dc I i i
• os ti us filhos :' 1,11 ii as Liinpidus i ançoes • inomia d mc itica.
S havia lo a m e s que não < essava di i
p a i a 11 . ''• k
f • .
II.L muitos homens eminentes que não approvatn
cusava-se s e m p r e por causa d o e n j ò o . I ma trave na esta tnnovação • desde que se pensa, porém, que
•rs até Ca'ais a levava a cama por dous mc 'i cnh ) pena de ti, oh ! magra N a t u r e z a ! pode d a r em u m a academia de bacharéis esses
zes. Aconselharam lhe que me consulta se. Auoi . , !•• li.e ioiu 1, a 1 imentos, como também não os podem adquirir
mecia. O somno é u m grande agente de obras Que te emprestava assim un ares de princeza colas de engenharia, claro esta que os devem
ri-lhe muitas vezes q u e n mar. a não I -.ligaria i artío j •• ..1 trap s ruins de um \ d 77 ! ! . . . ter antes de se matricularem nesses estabelecimentos
nessa c o n v i c ç ã o . A travessia não l*>d.a sei peioi superi res.
Não te condemno, que é s innocente, Muitos outros collegios estão adoptando em seu
Mas (resultado imprevisto ! > a minha cliente [oi o oi que te queima e que em teu peito arde, programma, esse curso sempre n i Ubitian das a l u m n a s .
único passageiro que nao sentio o menor incommodo ! Deves tu ao Destino, a elle tão somente,
Podeis imaKinar o c n u i u s t a s m o delta.
Que tudo te roubou c mo um ladrão cobarde ! ro>Ví
— [maèicp-o.
- [ i v, q u e a sucRcstfio se tornou u m a cousa E e m q u a n t o triste e só, eu ia, pouco a pouco,
s é r i a ; o hvpnotismo m a r c a a entrada da medicina nas
Kranrirs v,as pbilosophicas. abandonadas desde o se-
N"um transporte subtil voando ã idealidade,
tricô gemido angustiado e rouco
SONETO DO NATAL
culo W I I I A influencia d o moral sobre o physico Chamou-me de improviso á d u r a realidade 1
éta l o d o o segredo da s u g g e s t ã o . Será o t a r i »
a u e ha de reformar a medicina, e assegurar-lhe seu N ' u m p e q u e n o desvio, ao lado d o caminho. Laura c Raul tão bellos e innocentcs,
d e s e n v o h i m e n t o d e f i n i t i v o . . . Estamos em vésperas Erguia*se tristonho um miserável rancho - Elle tem cinco, ella q u a t r o a n n o s j u s t o s -
d c grandes d e s c o b e r t a s . . . Vel-as-hemos . E dentro agonlsava um homem nu, sósinho.
N a s convulsões da dor, magro como um g a r r a n c h o • Brincam, hoje. Natal, meigos, contentes,
I. o q u e também p e r g u n t o . , , , _ . „ , . .,
MSoparec-equeohypnotlsrnnleve í ^ « / / / Ao chão sentai tustos.
l in r a i e d e l u a r , e s b r a n q u i ç a d o e f r i o .
medicina para a» theorias methaphysica» de Dr . , s
Qual mudo espectador, htava longamente, . Bubtis, alvinitentes,
• luz, 11 seu olhar sombrio,
ser u m a prova s iln 1 o corpo angular do trágico doente, 11 pequenino proteeti ir dos justos,
N
braes sobri i •
a um phei i
— ""'"•. T,;;y:;V:
puramente ,, '^ 1 . se que a morte, 1 m breve, a loba traiçoeira,
1 'ni : it calmo, sem su-stos,
criaa.philo.oph to>ym lolentes.
: .o ras t 1 luas.
ü » d a resolverá a q u e í t è o do hypnotUm, milia Inteira,
1 ntada ali n*ura vil montão de ru A piedosa vigüia pertui
„cia contemp
Laura ini Natal passando,
il menino Jesus onde é que Hca ?

Uma pagina de ScienMewicz Era a primeira vez que eu triste e commovldo,


do ao peso atroz da mais terrivi i
Que 1 11 d'este Innocente '•»
lente:
im h mem mi irrei no ultimo gemldi -, 1
1
1 • H I . . .
„,„,, lorman
| i 11
locidade d e hoji , • ,
IS DE M A K l l l D E IIKII A N N O XXX N. t ã
ao A I : S I , , I ; \ O (supplemento litterario]

hora, sobretu i animai — Vossa Ma


IsTo b o s q u e de liquido, Nós mesmos temos feito a experiência; a explicação Bem vèi a i na cara i •
perda, , pode oscilla]. na ai. rum.
melancólico media, entre 15o e |5o rammaa por hora.
Vuin dia di trabalho, e de ( i rei riu-se muito c ficou contente com o car-
lia pai a um homem do pi
ucolioo •o ríiloa n facilmente a mais de 5 kilos.
Das . co litros de liquido
• de n.il i.i li io exagerado e dc calor excepci mal !
I udo di
• ordo entre a tl ratica .
rcumstancias em qui
[NCREDULA
• re, não é mais • tardes Filho)
mala
• •

ei uei a m-9 | >ara o Impossível ?


dicio incompatível com as funeçoes do o nesse ovei,


I >v. 1 ' A I ; - . I I . I . I .
que a vida e a morte dos marivrios ala.-'
Pois tu nã > i
- canto
poi tu ai cri oo olhai írresi: l
: i os d ' a l m a ? , . . no ideal vi :
. Typos sociaes nessa loucura esplendida c insens

Ma fron i Julgas a vida um lago de alegria,


um sorriso, um suspir >, uma harmonir.
A toutín • 0 DARÃO um astro de ouro que desponta e passa?
E gordo quasi sempre, c bruto como um urso ; A h ! não senliste ainda a ardente chamma
I.á \-.-ii passando um | Usurario, coriez. bypocrita e glotão: que faz rolar dos olhos de quem ama
Desde commendodor já persa no discurso as contas do rosário da desgraça I
E a pipilar com malícia
Espre Que hade fazer no dia em que sahir barão.
Emquanto vai a noticia Manda o filho estudar n'alguma Academia,
Para que deputado um dia venha a ser ; Ascensão ao Corcovado
Francez, musica, inçlez c canto e geographia Março
Manda ensinai a f i l h a . . . a qual não sabe ler. Dia dc sol esplendido, acariciador e mornos
• n , ti raios !
I".' um ; tçal— o seu orgulho, o seu maior thesour A s duas horas da tarde começo a fazer a subida
Tem brincos de brilhantes e braceletes d'ouro ao grande t Corcovado, levado por uma pequena, mas
possante locomotiva que despejando fumo e vai
E h a de ser mulher d'algum commcndador. — como que offi empurrando o carro que
Mas á multidSo conduz os passageiros !
Por cima do sofá, na sala, em seu sobrad ,
• A' medida, . Le o carro ia subindo e rom-
T e m o retrato grande, em quadro emoldurado, • aquella- íngremes e fertilissimas terras, minhas
Nãn façam bai
D c . sua magestade o augusto imperador. impressões cresciam, e mudavam-se alternativamente,
ora contemplando extasiado a luxuriante ver-
Mi i io TEIXEIRA. ora devísando atravez de uma clareira o bello c
attrahcnte panorama do Kio de Janeiro, ora Indo a
embeber-seao longe, olhando o grande mar, la
fora da bahia !
bellas paysagens, que bellos quadros para
Notas scientificas Um carvoeiro sabichão I de mestre !
I >h ! como eu qulzera ter pensamentos tSo gran-
des, idéas tão g i g a n t e s ; como as collossaes c
PARA AS CRIANÇAS
MODO D E C O M B A T E R A S E D E - . o r e s que se vão apresentando aos olhos do
ostava muito de i r á caça, viajante, q u e arrebatado c cm muda contemplação
Escrevemos recente;: s i t o da sede, perdeu-se de sua --ente. e encontrou-se só n*um as admira I
dizendo que em muitas i ava, paxá estan- bosque onde viu um carvoeiro pie andava trabalhando. A h ! então pudera traçai m a s amplamente, mais
cai-a ou attenual-a,humedecer a bocea com um liquido O r e i dirigiu se a elle perguntou-lhe : desaforadamente, as emmocionantes impressões que
qualquer ou então apenas beber dc longe em longe — Com tanto trabalho que tens deves ganhar izendo a ascensão ao bello Corcovado.
pequenos golos. muito dinheiro ? Mas., eis-nos chegado ao pomo terminal da
Absorve: erveja ou cidra — Eu, senhor, ganho doze vinténs por dia. Qua- linha férrea ; agora subamos a o alto do morro, indo
de uma so vez, não tro empresto-os. quatro são paia pagar uma divida e | >r tortuosos caminhos e Íngremes esca-
mui momentaneamente é que ap i de E' so os outros quatro para mim c minha mulher viver das. Estamos emfim no p o i i o desejado i
bretudo a sequidão da bocea que convém combater. mos. — Nuvensinhas que passam nos impedem dc ver
Sobre este assumpto, recebemos uma carta do sr. Ficou o rei muito admirado, e quiz saber como no momento o mais soberbo c bello panorama do
dr. Desnoix, d'Vgrande, cujo conteúdo é e s t e : eram aquellas - i n u n d o ; porém para nosex-a-iar ainda mais,
"Em vosso a n i preten- Ü carvi.eiro explicou. lo-nos, como surgindo d'um sonho mvstíco,
deis d.i mesmo modo que os sábios, que é b — O empréstimo é crear os filhos que depois tra- encantado, o quadr i esplendoroso da cidade ; quando
humedecer M. paredes bucaes para acal- balharão quando eu l | divida é sustentar os o sol com seus raios dard. • a momenta
m a r a sede. P a i a muitos case-. ., mas, meus pães que são já velhinhos c nada podem fazer. neamente as nuvensinhas, para deixar a vista sedenta
para outros, permittir-me-heis 'liscordar da vossa opi- 0 outros quatro vinti comermos nós dois. ir prescrutadora devastando nas profundesas do
nião. Exemplo : o trabalho durante a colheita. Das .( Fie u o rei contente com a explicação e disse-lhe incomparavel c ipit .1 do :
da manhã até ao meio dia; depois, das 2 da tarde ai. que não a desse a mais ninguém, sem vèr a cara •

ás 9 horas da noite, o trabalhador rural cori.i cem vezes. se sentem ao subir ao alto rio Corcovado i
sobre suas costas curvadas, o sol bate com força; o O carvoeiro assim procedeu e o rei foi ter com a ' m unas palavras que,o significar a minha
rosto inclinado, presta-se admiravelmcnte á recepção comitiva. admirarão:— bimpb mente maravilhoso ! . .
das ardentes emanações do solo e da palha No ar, Mas, logo que chegou ao palácio mandou reunir Rio, 7-3-igoi.
nenhuma aragem, e. algumas vezes, suficientes tor- todos os seus conselhi tros e mais dignita
rentes aéreas produzidas pelos ventos leste ou sul. rios da corte e disse que lhe explicassem como JoÃo Jon.
Como variante, o exercício da manobra com o garfo um homein com doze vinténs pagar uma divida, fazer
de enfeixar o trigo, pesando de i5 a io kilos. um em] n e a si e á mulher.
«E isto tudo durante umas tres semanas. Afíir-
mo-vos que, em taes condições, não é possível d es ai-
e apenas refrescando a bocea rom um simples
Accrescentou ainda : aquelle que decifrasse o eni
outros seriam des MOLDES
terrada , queria
ilpjo. ign lani.-s nem le uti i i
olutamente indispensável absorver, na me- Ficaram os sábio : un sa-
dia, cinco litros por dia. como qualquer de Q< por mais que
n'esta época do anno. E si se tiver a precaução de não matutassem, não podiam sahir d*aquella. apezar de no continuamos
tomar a água demasiadamente fresca, mas iuntando- () primeiro ministro, que era um velho muito es- de moldestanto <i'.l
lhe um pouquinho dc vinho, cate ou andava triste por vér que dc uma so vez perdia oalquer outro
guro vos que d'isso não advirá nenhum incommodo os seus bellos créditos. ta cidade e para o interior da Republica,
e a gente passará admiravelmcnte bem. » D e s c r o ç o a d o dc todo foi um dia passear para o tns bons trinta annos temos nos incumbido
O S r . Desnoix tem razão, uma vez que admitte bosque, onde se sentou a chorar, ,. confiandoo sempre a perícia di
que, na maior parte dos casos, basia bumedi D'ahi a pouco veio o cai untou o que i'in matéria i i
bocea para c a l m a r a sede; quanto ao caso excepcio- tinha s. exc. para estar assim triste, .afiamos esse
,
nal que nos cita, o de um trabalho m pleno Contou o ministro o que o rei tinha dito e ' " ' , L l h " . " f ° ,i' 1 mais habilli idas mestras nu assum-
sol, estamos de a c c rdo Mas este, não c o vociro consolou*o :
caso do homem da cidade.
A questão differe Nfio -..:,• de calmar
— Que lue desse cem peças de ouro com a
a sede, no caso q u e elle apresenta ,,, fazer do rei, que elle lhe ensinava o que e r a .
'"'"'"^ ite, sem
reverter ao organismo, ao Oi t< ntissimo, foi bnscav a • peças de '' "*" ' " " . d e que nos venham
dulas a quantidade di Q J 0 po- ouro ,- di-ii as ai i a p u r o e bom RO to, nernna ra idicidade d,
deria passar. I ;,,l desenvolve N o dia em que 0 rei tinha mandado reunir o con- ÇOS
calor, e o calor, por contra, desenvolvi selho perguntou a todos a i< spostp á i ua pei 'unta, e Jinos:
cxsudação. E ' a b s lutamente preciso sub ninguém a soube
escapa do cor] i ssaria a i bom func- Então o primeiro ministropedlu licença e di N. Io Jaqueta alfaiate
cionamento da machina humana, c por seu turno lam- que era, com grande admiração e inveja de toda a
bem necessai.. : Lo recebidos
ii d'alli ter com o to, .i importância ,,

ii ni ini n " i teve medo; loi buscai as eein •-"•<-... m a l . ,e»i,


>,,I,I,- ,. J I I O , , . , , ,..,
. . . . l.» .
11 D E M A R I O D E IHOI A ESTAClO «ii|,|,l.in. nt.i llllcrnrl.i XXX A N N O N . il :)1

-i um brinde feito á noiva, offereceu-lhe, en,-n i i idade, um dos assumptos obrigados de todas
PA D I N H A multa delicadeza, O enxoval, qne m a n d a r i a vir da
Europa.
i rsas era o próximo enlace do b a r ã o d e
Moreira. Toda a gente o elogiava por s e casar c o m
1
i casara) i iria cm Outubro, com todo mi ça pobre, e toda a gente o invejava porque essa
1\ o luxo ri apparato, O barão não mudaria Ao. casa ; moça e r a a mais bonita do Rio de Janeiro.
O b a r ã o de Moreira não esperava que tão brusca- a c e n a s lana alguns reparos c modificações i m p r e s - Fadinha tornou se, mais q u e n u n c a , objecto d e
m e n t e s e decidisse a Mia s o r t e ; no fundo, contava cindíveis em cert< s com parti mentos, e substituir! i a curiosidade publica, e mais q u e n u n c a o E n ^ e n h o -
sempre que uma circumstancia qualquer, atiraudo-lhe sua mobília d e solteiro, O Pin enta foi logo encarre- foi visitado por pessoas estranhas ao bairro.
F a d i n h a nos b r a ç o s , o dispi ionsabili- e tod is essas diligencias. Faltava um mez a p e n a s para a celebração d o
dades d o c a s a m e n t o ; entretanto, o titular submetteu se i adinha dissimula va o mais qi casamento. E r a cm i5 d e Agosto. D . Firmina exigia
a tudo, resignandt -se a perder a liberdade que i ra 0 Soffria muito, muito, porque, por m que Fadinha fosse com ella á ermida da Gloria levar
maior encanto da sua vida de libertino. ter.tasíe illudirse a si mesma c m a perspectiva de uma vela á V i r g e m e pedir a protecção divina.
1). Firmina e os filhos estavam contentissimos. sei baronezd e abastada, não podia esquecei se de A moça acquiesceu. N o largo d a Gloria, no
Ella t r a t a v a agora os vistnhos o mais pessoas do seu Remigi >, na ermida a multidão e r a c j i n p a c t a . S ó à
conhecimento com certo Bi de protecção, e o Ale- : ste, que sabia por portas travessas de l o d o s o s custa de incalculáveis esforços conseguiram as d u a s
xandre olhava para r s companheiros do armazém e do ente: acima ri i itados, si ffria tanto com i l adi- senhoras levar a vela ao seu destino. Dentro da ermida
escríptorio, e lhes falava co'm >se jà fossem caixeiros nha ; consolava-se, porém, com a idea d e que ella 1 adinha sentiu-se mal. r e s p i r a n d j c o m difficuldade,
delle, seria venturosa, e nada, absolutamente nada lhe fal- queixando-se de dores d e c a b e ç a .
Ao próprio Sr. Wotta, sócio do barão, homem taria neste mundo, nem mesmo o seu amor, poi \u<- — N â o h a de ser nada. Vamos para casa, q u e
sympathico e generoso, já se não dirigia o ra] i lie continuaria a amal-a.e amal-a-ia sempre, embora isso passa,
o respeito o a submissão d e outrtara. casada, cheia de filhos, envelhecida, m o r t a !
0 Pimenta estava radiante, e, com os olhos na • En*retanto, proseguiam os preparativos para o Mr tteram se n'um c a r r o . Quando checaram a o
promc't . m, por todos e s meios e i i o . Chegou o enxoval, q u e era riquíssimo, e E n g e n h o - N o v o , I adinha ardia em l e b r e . F o i immc-
e s t i m u l a v a o b a i ã o paia que o casamento se reali- o palacete d o barão ficou que nem um brinco. diatan ente para a cama.
zasse q u a n t o a n t e s . d s paj eis estavam promptos. O Pin eoi Esiavam presentes, esperando as senhoras, o
Marcou-se -o grande dia» cm família, a • de Maio incumbira também disso, eceu de coi?a o Pimenta, que se tornara intimo da c a s a .
de i v 7 ' ; . durante o jantar com que se festejou o alpuma, nem mesmo do bilhete de mprado Este foi logo chamar um m e d i c o .
décimo nono annivcrsario n a t a l i n o de Fadinha, e o a um sacerdote ] ouço escrujuiloso. Depois que Fadinha se accommod u, o noivo

<—><—><—>-<—> + + <—>-<—>
NINON D E L E N C L O S
esuarnei ia da roga, qne jam da ousou m i
lienue. JÁ passava doa -" rannose conservava-se jovem e Í ?^UMERIE iXuTlQÚr M 'AROPE
i DELABARRE
(DENTIÇAO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o reconrmandndo ha jn
bella, atirando sempre os pedaçosda roa certid Lo de bap"
tisi |uerasgavaá cara do Tempo, cuja foice em
v,- sobre roa encantadora physionomia, -'-tu que nunca
deixai se o menor traço. -«Muito verde ainda!» vi
E. SE3STET
3£>, Rue du 4~Septcmbre, 35, PAUIS
2 0 annos pitos médicos, F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , evita ou faz crssar os soffrimrntos e tudos
os accidentes da primeira dentição.
Egijase o C ; a - r i * m . t > o o f f i c i a l e a
gado a dizer o velho ratmgento, c

d aquella (moca, descolirio-o <> Dr. I.i


ii-- ii II i vofume di- /.'//•
a raposa de Lafon-
taine ilii-.i.-i daa uva-, üste segredo, que ice ebree egoísta
faceira jamais fiara a quem quer qne foaie doa | oaa
teentn
DE PAPA
Pato des Prélata, jue embr-Jiirpoce. tina,
;r° I signatura Delabarre.
FUMOUZE-A'.,i:SPErRE$, 78
e e m t o d a s a£ pharmacias
Pariz
e d •''• -•• aa ípeir-iê
Bossy- Ftabul in, i
é acurai mente proprieofade exclusiva da PARFU.isERiE
Vnltaire e *
NINON. M LISO» I
1 :i UM NARIZ PICADO •••• j í e n H

ANTÍ-ASTHMATICOS
Bata '•• - tem-no i disposição dos nossas elegantes, sob •: -

, ; i r - • i: * v ,
o nome de VERITABLE EAU ÜE NINON, assim co-oo
aa receitas qne d'eUa provém, por exemplo, o e auia cores lisas por meio do A n l i - U - u l b o - q ,
utral
IHTFT DE N1N0H ^ :LIOADO :OM AS O M t i A FACÇÕES c

pó" de arrot especial e refrigerante ; ser b 'Ihi • encantar todos^clh ?s


L e S a v o n C r e m e rle N i n o n
d e BAJFtlFfcAT.. ;
l-v lervir li l - ' | p u r <Ie fi'-èolip pú lo
especial para " rosto que limpa perfeitamente'a Bp im £m toa exoii o i . R e c o m m a n d a d o s pelas summidãdes medi-
derme mala delicada sem alterâUa, cas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a
L A I T D E N I N O N •V•/»/^A/*V^/Va^^</^V//VaAV^aa»V/^^ a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
que 'H* alvura deal braute ao pescoço e aos liombro cias E N X A Q U E C A S , etc. 15 ASMIS DE ^LCCESSUS.
Entre <-s produetos conhecidos a apreciados da PARF u
MERIE NINON contam-se : POUCOS CABELLOSí
• rv s -T e cerrad >*• ••r.-.y"-^ i-,-. * • «• FÜMOÜZE-ALBESPEYRES.oS.l'iiu!...iir.|Saini-nniis. P a r i z
LA POUDRE CAPILLLS 5=3
CEXtraa Capitlatre ac% BeneutCttn. e em todas as pharmacias.
que faz voltar os cabellos brancos á cor natural d i Mont-Mntetta, r-- • ••••*'> »p°d
Bxiate im 12 cores -, ;-if> ' \ i i " : C | U " l i p j e t l l llT'111
S i « E : - c / 1 aai J£=S * > x _ 7 • " " • . < ; z a . X • •: * •• i

i- pestanas e os super
E.S£NET.iiin.i>!H[iiciir.35,fl !.4SfDlf-'S-f,i-]-s < NUNCA A P P L J Q U E - S E UM
que augmenta, engrossi lu
eilioa, ;i" mesmo tempo q ... no olhar VES1CATORIO S E M S £ TKR O
NÀO ARRAN0UEÍV3 MAIS {
LA PATE ET L* POUDRE MANOOERMALE DE NINON
para doura, alvura brilhante daa mitos, etc., etc.
,.- |cnt(MI M t M Ç l H •<«.*-- I
com YEtixir tíentifrtce *** RènêO-r Uns \
VESICATOREÍLBESPEYRES
D«115 Eme Z - o MES.1S T-OLOROSO doTODOSos VESICAT0310S
Cavem oilijir e verei.- ir a nome i r c m e o eneforoço -f-obr» '.. Moit-Majeita. \ i i i u •*ri:viti:s no LADO VEPDE
o romlo para evitar as eiiitiafoes e falsiflcaçOei E.SENET,Ad«ia«tr>aar.35.R.i/.-S5DU'r . *'•" \ F U M O U Z E - A L B E S P E Y R E S , 711 Faub« St-Oenls, PARIS a
_<—>-<—>-< — >+ + <—> X <—> <—:

PÍLULAS E B L - U C M O
ítPPROVADAS PF.LA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
-w
Resumem todas as
Propriedades
do IODO
e do FERRO.

40
Rua Bnnaparte
PARIS
M
K pu«*ovji»TINA FALIÉRUS"
e c mala a u o o o s o í o mais recommen.dndu
alimento Dura crianç ts de de a Idude dfl G
,i 7 mezes, p - icípalmenle quando começom
a s e r d e s m a - n m a d a s e no período do
ita >i dentição t conoorfn
f>ttra bati formação •!•>* óstos.
PARIZ, A I , H.\HNU..I*S

Pílulas sío de una efficacia maravi-


lhosa contra a Anemia. Chlovoso e todos
em qi e se trata le combater .\
Pobreza do SmgU .
A ESTAÇÃO (wnpplpiiipiiío litterario) XXX ANNO N.
:lí :tl D E MARÇO D E 1001

Teria pois, a p e q u e n a Isamberte de dormir o pn.


pediu licença para vel-a, e D . Firmina introduziu-o
no quarto. O enxoval meiro somno em qualquer m • va uma
camisinha, nua como nascera t Por felicidade, a mie
A moça Unha os olhos fechados e o Segava. lembrou-se dc um farrapo de cambraia branca, que
O barão approximou se delia, c. tomando lhe uma das BALLADA DE C A T U L L S MBNOl í
mãos ardentes, perguntou-lhe com meiguice : um dia achara n'uma porção de hxo. e do qual tinha
No dia em que Isamberte veio ao mundo, seu feito uma cortina para a unira janella 'ia cs
— Então ? que e i s s o ? . . .
Fadinha sorriu e inurinuiou pae e sua mãe tiveram um grande pezar. |\ão porque Fraca e abatida como ficara, e começou a arran-
— Remigio ! meu Remigio !. . . lhes desagradasse a vinda daquelle bello anjo, com jai a . ambraia, lavou-a, apropriou-a, coseu-a e Isam-
Delirava. uns olhos verdadeiramente celestes e uns lábios de berte teve o seu enxoval, sendo com elle tão bonita
A. A. tlor ; foi até grande a alegria que sentiram ao ouvir-se como um anjo, com os seus olhos celestes e os seus
{Cculinii.i), o primeiro vagido do recém-nascido em que se lábios dc flor.

' Hiando Isamberte cresceu, tornou-se


subitamente triste e deixou de rir c brincar
com as outras crianças, na areia da \ raia.
A pobre criança lembrava-se de qne
não poderia fazer a sua primeira commu-
nhão. por um bello domingo cheio de sol,
no meio de u m a grande multidão alegre e
festiva, na pequena igreja da a!<:
Ella sabia o cathccismo como nenhuma
outra, e o Sr. cura, entre o seu rebanho
espiritual, não tinha uma velha mais hu-
milde o. meritoria.
Mas para a communhão era preciso
ura vestido branco, e os pães dc Isamberte
não eram dessas pessoas ricas que entram
nas lojas com as alj^ibeiras cheias de
dinheiro, podendo escolher entre vinte qua-
lidades de fazendas, todas magníficas e
c a r a s . Mais de uma vez a pobre criança
foi encontrada chorando ama- gamente de-
fronte das vitrines das lojas de modas.
Mas sua mãe disse : — -Não chores,
minha querida.» E, tirando de um velho
bahú todas as peças do enxoval que em
tempo fizera do pedaço de cambraia, jun-
tou-as novamente, coseu-as, preparou-as
e fez o melhor que poude um vestido. No
dia da primeira communhão. Isambrete
apresentou-se na igreja com o seu vesti*
dinho branco. Ü bom Deus que vêiudo,
fingiu não ver os remendos do corpo do
vestido c da saia. satisfeito com aquella
pequenina alma meada, e como Isamberte
era a mais bonita, pareceu também a toda
gente da aldeia que ella era a mais bem
vestida.
III
Aos desoito annos namorou-se de um
bonito rapaz, tão pobre como ella. Ajus-
taram casar, não oceultando que se ama-
vam, abraçando-se quando se encontravam
Iam ambos para a pesca, ella de j • ;
nus, saltando de penedo em penedo, sobre
algas escorregadias, elle segurando-a pela
cintura para que não cahisse ; se ella se
voltava, encontrava junto de sua bocea
outra bocea de que não fugia, e á volta,
quando a maré subia, caminhavam tão
próximos um tio outro na vermelhidão do
poente, que apenas via se uira sombra
nos penedos da costa.
Emfim um vivo e sadio d >sejo de se
possuírem, invadiu lhes o coração e os sen-
tidos, e declararam que pretendiam casar
sem demora.
Porém a mãe de Isamberte mostrou-se
nisto alllicta. •• Pensas em semelhante
cousa. pequena ? » disse ella a sua filha.
Como has de casar, sendo tu tão pobre e
miserável ?
H a s de ir a igreja com esses farrapos
que te dão o aspecto de uma mend:
c mo te atreverás a estar, ao lado daquelle
que te ama, toda esfarrapada ? Desta vex
foi a filha quem consolou a mãe :
" Não receie respondeu ella, Vou
procurar no velho baliu o vestido da pri-
meira communhão. que ja me serviu de
enxoval, e ftirei delle uma camisa para
o dia de casamento.»
E assim fez. N a noite do casamento
O PRÍNCIPE CARNAVAL estava vestida com a velha cambraia Ao
enxoval.
IV
expande o espanto de viver ; ha em todos os homens
O SEGREDO e em todas as mulheres um echo, por muito tempo
mudii, que so acorda a esse grito. Mas os pães de
Apezar desta pobreza,foram felizes na sua cabana.
onde viveram muitos annos depois da moi l
Isamberte não tinham podido arranjar o enxoval, a velhos p ã e s . A alegria de se verem juntos e
tal ponto eram pobres, os desgraçados ! amarem, consolava-os das mais amarga
Da vez primeira quando o sitio viãüára Viviam perto da costa n u m a velha cabana de não haviam mais lagrimas que seus beijes não sec-
Hu vi lindo casal de pombos annegrados ; madeira carunchosa, sem porta, com o tecto quasi a cassem itnmediatamente.
Buscavão seu sustento os ledos namorados desabar. Tinham lhes cedido por caridade essa l n b i - Não tratavam de g a n h a r senão o estrictamente
Mostrando, claramente, uma ventura r a r a . taçã ) miserável, onde o vento da noite penetrava até necessário para não morrerem de fome.
ao leiti) daquclles pobres, envolvendo-os n u m cober Do seu tempo, que o amor desejaria todo para si,
E vel os desejando agora que eu voltara, tor de ar molhado e de gottas a m a r g a s . ' J u a n d o o davam algumas horas apenas ao trabalho Indispen-
Só vi o pombo negro, em vôos desmarcados, homem ia para o mar nem sempre trazia peixe . sável. N ã o se inquietavam com o dia de amanhã, por-
A colher com afan os grãos abandonados, As redes eram tão velhas, que pelas malhas rotas e que antes delle havia a noite.
E a levai-os no bico á residência cara. em vã - ) concertadas, escapivam quasi s e m p r e as
tainhas e os salmões. A sua alegria augmentava de dia para dia ao
Ingrato I exclamei e u . Enviuvou, d e c e r t o çarem-se na sua cabana, quando vi
E jã prepara à outra o sensual carinho
A mulher não encontrava que fazer na aldeia, e como não havia porta, podia 1
De peito, ás expansões de um novo amor, aberto !
porque os seus pobres audrajos cahiam-lhe aos peda- echo das sua-- gargalhadas e das suas palavras arden-
ços, c isto escandalisava as pessoas honestas. (Juando tes. Muitos ricos tinham Inveja da vida da
não se a n d i bem vestido, n ã o é possível ganhar para pobres que se a m a v a m .
Segui-o. Que surpreza ! V volta do caminho vestir.
A negra pomba vi, dois filhoa tendo, perto, 1 índia Namberte adoeceu, na misei
Oue n ã ) tinham sahido ainda do seu n i n h o ! De maneira que os dois desgraçados nem siquer viver gasia sr 111.. 1 depressa do que a força de
poderiam pensar em talhar e preparar pequenitos Agora a pobre rapariga ficava todo o dia deii
vestidos, os casaquinhos e as toucas, que tantas mu- grabato conjugai, com os lábios desbotados e amorte-
Mteroy, 1901. lheres felizes enfeitam, sorrindo de orgulho, de fitas e cidos. Junto delia o marido afflicto compri
A . AZAMOK, de renda». que dentro em breve a sua companheira querida iria
A E S T A Ç Ã O («npplemento litterario)
II D E M A R Ç O D E 1901 XXX A N N O N . ii

Dura - viver das cinzas m a t e r n a s I


vido o banquete, Os séculos foram sacrificados em ho-
locausto aos vin louros. Vlndoun 3 suíno-, nós. rY m<
I ii emi
II
AMANH \
Ha um po íto no oceano q u e é o terror dos n a u t a s . Um abvsmo
cavado nas águas através*, do qual, como uma formidável trombeta,
enlo devastador dos c a t a c j y i m a s . A i o: Ito selvagem
de leões, debatem se doudamente, arqueiam o felln • dorso, sacodem
c - m o alvi=simas jubas a e s p u m a r a d a e rolam rugindo no b a r a t h r o , devo-
radas pela vei '
A s vezes o redemoinho a p a n h a a embarcação tememaria que ousou
avislnhar-se do circo tremendo onde combatem os leões da t o r m e n t a . . .
>..i J ha mais fugir. A vertigem prende ; a garganta esfomeada do
vértice reclama energicamente a presa. Cumpre c e d e r .

Semelhante ao barco surprehendido pela voragem, nós a v a n ç a m o s


para o futuro.
A lei é — proseguir.
Maelstrom devora, o futuro a b s o r v e . Vingador escrupuloso do pas-
sado, vae viver de nós, como nós vivemos do dia de liontem.
Avante ! A.-ante !
I á vejo a aurora, a odiosa aurora escancarada no horisonte, como as
fauces do monstro fabuloso emboscado no c é o . Eil-o, ó ávido futuro q u e
nos espera, como uma byena faminta de mortos !
R-.UL PoMrÉA.

A. O-TRIA-IPA.
A girafa é o animal mais alto dos continentes. Tem 18 a -20 pés de
altura, da fronte aos cascos, e só 7 pés de comprimento. O pescoço é dema-
siadamente comprido, os braços são mais altos que as p e r n a s e as costas,
por conseguinte, inclinadas. A principal cor do seu pello é amarellada alva-
dia, com grandes m a n c h a s amarellas de forma angulosa.
A pau ia deste animal singular é a África. Os antigos r.. ma nos e gregos
já conheciam a girafa, e deram-lhe o nome de caoielo-pardal, a:hando-lhe
alguma semelhança com o camelo e com a p a n t h e r a .
O m a c h o , alem dos dois chifres por cima do nariz, tem outro, porém
menos alto que os primeiros. A estruetura deste animal é muito extraordi-
nária, e seu andar corresponde á forma do seu c o r p o . Não tr ta, mas tem
um modo de andar semelhante ao furta passo do cavallo, isto é, avança ao
mesmo tempo a mão e a perna do mesmo lado, Aada quasi sempre a ga-
lope, inclinando o pescoço para traz e p i r a frente com o fim de m a n t e r o
equilibri i do corpo ; q u a n d o o animal vae depressa, o pescoço imita os mo-
\ i m e n t o s do mastro de uma embarcação. P a r e c e andar de vagar e, todavia,
um cavallo correndo muito, alcança-a difii:ilmente ; é q u e c a d a um dos
seus passos vence 11 a i'i pés de extensão. Custa-lne algum tanto a subir
as ladeiras
Tem a língua muito comprida e preta ; pode estendel-a a uma distancia
de 6 p i l l e g a d a s , e eo:n ella a p a n h a a comida. Nutre-se principalmente
das folhas e dos ramos de uma mimosa. Quando quer
comer a herva que cresce n 1 chão, vê se obrigado a curvar uma perna c o m o
os cavallos.
A girafa a m a n s a d a 1 muito q u i e t a ; é fácil dirigil-a, e n u n c a se oppõo
ã vontade do homem.
A ( a m e dos pequenos sabe á vitela e os africanos comem n'a; seu sebo
A sala do Conselho dc A u g s b u r g o , no Novo Museu Nacional • estimado,
da lín\ iera em Munich

p a r a não voltar Durante longas horas olharam-sc os dous, não se fol-


iando, com o receio de c o n f e s s a r e m o s tristes p e n s a m e n t o s . M a s c a d a
qual bem advinhava o q u e outro estava pensando, Iíem cedo iriam sepa-
rar se ! E o marido de I s a m b e r t e tinha alem da angustia de perdei a,
u m a outra angustia (pie a pobre rapariga advinhára :
— «Olha, disse-lhe cila na véspera do dia fatal, eu leio no teu pen-
samento ! N à o ha lençóes no nosso leito nem um pedaço de Unho na
n i s s a c a b a n a , e tu nâo sabes como has-de a m o r t a l h a r - m e . N ã o te
afflijas. meu pobre amigo ! Procura no velho bahú a camisa do meu
noivado q u e me servio também para a primeira c o m m u n h ã o , c ella me
servirá de mortalha I i
V
No dia seguinte, amortalhada na cambraia do seu noivado a
pobre rapariga dormia no cemiterio. D J U S anjos desceram do céo num
raio de luz.
V i n h a m buscal-a. Mas eram dous anjos muito pequenos, chegad s
h a pouco do paraíso e encarregados pela primeira vez da missão de
irem á terra procurar os defuntos escolhidos para a felicidade eti
Q u a n d o afastaram a terra e levantaram a tampa do feretro, ficaram
perplexos.
Débeis, como eram. não teriam forças para erguerem
morta e leval-a ao throno do Senhor, porque esse throno era muito alto.
Que haviam i - q u e meio se serviriam :
Desanimai!' . . n a pedirem i
lho a u m seraphnn mais e . mdo descobriram a mortalha de
cambraia q u e a bi mer,
L e m b r a r a m - s e de fazer delia umas azas para a morta. I oi um m -
m e n t o . A cambraia foi ra iptaram-se aos cândidos hombros
de Isamberte duas a e a pobre rapariga subio ao ei i
resuacitando com o auxilio dessas azas que tinham sido na teri
enxoval, o seu vesti lo da primeira c u m m u n h â *, a sua camisa dc noivado
e a sua ttiOl'
Transcripto tias folhinhas de algib tira.

Canções sem metro

C a d a p a g i n a da hl um epitaphfo, Em baixo

• todas as Ia

.

Poi •
victimas, nos boje, ferozes herdeiros, aos alimentamos como grelo •
que vive da podridão d - frueto que o gerou.
A *ola—Renascença, no Novo riuaou Nacional de Bivlera em Munlch
XXX ANNO N.
:il :il Dlí MARi'0 D E üuil A l [N r . , . Ki •• ii<" l l « l r r » r l o )

SONETO Não queremos, num jornal de senh


bem d e uma peça que mette a ridículo o feminismo. Águas de Vichy
Linntamo-nos a dizer que a Emancipação dai mulheres
te/, rir e foi applaudlda. Garantidas, NOVAS
Corria-me a insistência descuidosa, i luanto ao desi mpenho dos papeis, ronvem citar
os artistas Cucilia Peres e Ferreira de Souza e LEGITIMAS das seguintes lontes
Toda lisos, ioda luz. toda alvoradas ;
Minha'alm.i as regiões alcandoradas
jstins. i
Níveas azas bibrava esplcndorosa; Hauterive Prés, ' com 50 garrafas
N o Kerreio fez se uma reprise Ao Autor mtlhado,
o publico, que decididamente está farto de >. Grande Grille. ;
Aninhava-se em meu peito dulçurosa voltou as costas ao theatro, e fez muito bem. Hôpital. Rs 6S.-000
Candissima esperança ; e as mais sagradas,
Puras illusões dos céos baiscadas A'venda CASA LOMBAERTS
Traziam-me n'um sonhar còr de rosa. Falleceu em Pariz a grande actriz Croizette, que
ha muito tempo abandonara a arte, casando-se com 7, Itiiu d o s O u r i v e s , 7
Tudo, porém, desfez se ; aj.enas vejo o millionario Sterne. Foi uma das figuras mais notá-
veis do pessoal da Casa de Mollére.
Agora, quando busco, quando almejo
Novamente gosar do que hei gosad >, X. Y. X. N, B. - Remette se para o interior accresccntan-
— - X — x - —- do-se ao preço acima as despezas de frete.
Telrico vulto, dominando tudo.
Negro phantasma, horrivelmente mudo,
Me aceusar das ruínas do passado !
fc; Viriem Santíssima
Caravellas, 1809.
N'um senho t o i o de incerteza,
í II llll IS NOVIDADES MISIÜIS j
FlKMINO Pi l
De nocturna c indizivel anriedade, i Grande estabelecimento dc piai
-v^iro Foi que eu vi teu olhar ile piedade Dfi

^CHRONIQUETA *- E (mais que piedade) de tristeza. Feriim (Ic Vasmncjllis, Maranl & C,
Não era o vulgar brilho de belleza, 1-47', R-iaet d o Ouvidor, 147
Rio. 11 de Março de i i o i .
Nem o ardor banal da m o c i d a d e . , . eólicas
Estamos atravessando uma época terrível, Todos Era outra luz. era outra suavidade Brincando, por II. Dias i -o o
os dias as folhas trazem noticias de suicídios, assas- Vai sahindo, por A.. Keller
sinatos, tentativas de suicídio e tentativas de assassi- Que aie não sei si as ha na natureza.
nato. S e . cumprindo rigorosamente o meu dever de Tangos
cbronista, quizesse eu registrar e c mmentar • s acon- I fm mystíco -soffrer,.. uma ventura. Só de mão. por E. Telles iso o
tecimentos da quinzena, teria que encher estas linhas Ferruge, por E. ••
Feita só de perdão, só da ternura
de tenebrosas historias, e as leitoras ficariam horn n do pianista, por Costa Júnior
sadas... K da paz da nossa hora derradeira. "Valsas
Acho que o melhor é deixar em paz os que ma- Tristeza d'alma, por Marins
tam e os epie se matam, e procurar outros assumptos O* visão, visão triste e piedosa te, p r Carl s Marques
mais alegres, ou antes, menos tristes, porque bon- era Fita-me assim calada, assim choresa islãs com letra), por Costa Júnior.
dia não temos absolutamente assumptos alegres. Vive- Amor que mala. por J. ( i. Christo
mos n u m a athmosphera impregnada de melancolia e E deixa-me sonhar a vida inteira. Despretenciosa, por J , G. Christo
desconsola ção Creio até que o fluminense está per- Elegante, por A . < lavalcanti IS'
dendo o habito de rir, embora não contrahisse anula o Juracy, por A. Nunes i$ooo
de chorar. Licéa, por Évora Filho 1*5 o
Pondo dc parte as tristezas, onde encontrar ma- Meus oito .uinos, poi i i. Carneiro iSfoo
téria para o m e u artigo? O teu olhar me seduz, por Évora F i l h o . . . I.-SOJ
-» IMIOSEIÍCO Scliottiscii
E' verdade que muitas vezes a comedia está den- Alzira, por Campos Juni r ijooo
tro do próprio drama. O ccnselheiro Ximphilio R i r a m a deu agora para Guanabara, por 1. M a d e i r a . . .
Para exemplo ahi temos o caso daquella pobre pintar, e aprerenta uma bota medonha ao exame de Grinalda de noiva, por Évora Filho
meça que ha dias, adquirindo a certeza de que um dos noss< s grandes artistas. Primeiro Amor, poi E . Telles ijooo
casado um miserável que a linha pedido em casamen- ti artista [ depois de e x a m i n a r e m todos os senti- Q-u.ad.rilh.as
to, resolveu matar se. ingerindo uma dose de sal dos : — Isto é uma amostra d ) que o senhor já sabe Rorb letas. por Ia.. Couto iS-:oo
amargo, na convicção de que era sal de az fazer ? Recordações da infância, por J. M. La-
O effeito foi ridículo,mas providencial, e graças a <) ; nsellteiro,— E*, sim, senhor. cerda ii5oo
esse enérgico derivativo, a rr.oça^entregou o patife a > O artista—Mas... e que vem a ser ? Não compre-
merecido desprezo, e aeniro em pouco só se lembrará Remettem-se encornmendas para o inte-
h e n d o b e m . . . Poderia explicar*m'o?
delle como de um sonho mao. que passou. O conselheiro.— Isso., é. . . é . . . é um projecto rior juntamente com o b r i n d e mensal que a
Esse facto. que deu cnsanchas ao humorismo da de esboço 1 casa offerece.
imprensa, e forneceu largo assumpto aos grupos em
que se fala da vida alheia, é um exemplo que não V 1/(7,
1 l liUA HO OlVIllOIi, M7,
possn deixar de apontar ás minhas leitoras solteiras. Cm inglez chegado á capital federal dirigiu-se a
Uma senhonta melindrosa e p t r j . desejando
conservar o seu milindre e a sua pureza, não deve
um transeunte :
— Perdão mim, senhor, mas faz favor, a rua do
%r-
abrir o coração a um homem que não conheça, e do meu hotel?
(jual não tenha informações exactas e completas. — Como se chama o seu hotel ?
Mas quando, porventura, enganada pelas appa* — O h ! uma bella h o t e l . . . mas eu esqueceu o
rencias. levada pela boa fé, apanágio das almas cân- nome da rua.
didas, lhe acontecer o mesmo que suecedeu aquella
noiva llludida, não procure matar-se, pois se alguém
Embaraço do transeunte. 0 Inglez continua :
— Um grande rua estreita . ,
C?ÈME
deveria pagar com a vida o seu erro, seria, não ella,
mas o infame.
— Mas é-rae impossível, meu amigo, adivinhar
assim. *' SIMON
Casamento que por tal motivo se desfaz, desgos-
ta, aborree:-, mas não desmoralisa uma senhora. Não
— Senhor não quer ensinar mim ?
— E'-me impossível.
— Oh ! senhor pouco delicada.
£ *il
conso
PARA
'var ou dar
haverá razão para (pae mais tarde, passada a impres-
são d*esse desagradável incidente da sua vida, ella - Ora pílulas! Eu creio que você bem devia mo- ao rosto
não enrontre um homem digno de ser seu esposo, rar no h o s p í c i o . . . FRESCURA
substituindo por este o desalmado que a enganou. Oh ! yès. rua do H o s p í c i o . . . Muito obrigada,
Esse homem poderá fazel-a feliz, ceical-a de so- senhor, diz o inglez contentissimo. MACIEZ A
licitude e dealiecto, e preparar-lhe um futuro tranquillo MOCIDADE.
e reparador, e quando ella um dia amamentar o seu
primeiro filhinlio, e sentir a sua alma illuminadu
pelo sorriso d"essa criança, agradecerá mais uma vez I m p.-queno entra nurna botica e pede : Pura proteger a e p i d e r m e contra as
á Providencia, que translormou o bioxalato de potassa — l)ê me tres vinténs de aguardente para minha influencias perniciosas du a t m o s p h e r a ,
em sulfato de m.':gnesia. mãe alcanphorada que torceu um pe nesta garrafa. é indispensável adoptar para a loilette
ELOV, o 11 I
di.ma o C R E M E S I M O N .
Os P Ô S d e A r r o z S I M O N c o
S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre-
PRECES parados com glycerina, a sua acção
TIIEATROS Foi n'esta voz qce tu já não conheces,
benéfica •• l i o ••-. idenle que nfio ha
ninguém que O use uma vez que não
voz que sufifjca, tremula o dorida, reconheça as s u a s grandes virtudes.
A cempanhia lyrica do S. Pedro cantou detesta* que eu fiz as minhas derradeiras preces
velmente a Cavoileria Rusiicana ; em compen J . S I M O N , 30. Rue de Proveoce. P A R I S
cantou menos mal o RigoUtto e o Barb no teu altar, querida 1
eus, panFuM •
A primeira dessas operas foi dada em homena- i|U .1, i ,iU>Ufr*tiofi.
gem a Verdi. E como o moribundo o olhar ma.:
estende para os céos em agonia,
volvi o olhar para o teu vulto amado, Desconfiar das Imitaçõi*.
jNo Lucinda tivemos uma velha comedia do
Dr. Castro Lopes.d Emancipação das mulheres, reiun- que ao longe, ao longe desapparecia.. ,
dida e modernisada pelo Sr. Domingos de I lastro
Lopes, Idho do autor. | : l l l MU' |UB,
31 DE MARÇO Utt nm A í s i \ i Ao (snppiMiHiit» ntU'Éoiio» ANNUXAÃ 11. I

UMA CONSULTA •HORA


S e r á , m a s ás vezes b e m p e r i g o s a . A s impi
• a s a m e n t o s , por m a i s I n n o c c n t e s que
Curar-me, siml De que sc admira i
sadia ?
Pareço lhe
(Comedia r e p r e s e n t a d a pela primeira vez no n,io d e v e m t r a n s p a r e i ei n o s o l h o s ; I n f e l l z m e i •' i o g .

Rio de J a n e i r o , no T h e a t r o Recreio aprendi a dissimulai nem m e s m o d i a n t e du meu


C e r t a m e n t e , . . com essas róres...
D r a m á t i c o , e m 8 de M a r ç o dc 1901 marido. A SEN
O 1'UUTOR.
Personagens E' casada ? Pois saiba que estou bastante doente,
t m doutor Sr. Eugênio de Magalh&es. ! 0 nouTOR, aparte.
Uma senhora D, Cecília Porto, Viuva.
o D01 • E n g a n o u - s e d c j > o r t a . (Aponta para o teclo.)
A scena passa-se no Kio de [aneiro.
T à o nova ? HORA.
O theatro representa um consultório dc advogado. A 1 HORA .
Creio que tenho o coração alfectado.
Meu marido era m u i t o . . . mas muito mais velho
O IK>'
q u e e u . V e n d o - m e o r p h à a o s 17 a n n s, o f f e r e c e u - m e
SCENA PRIMEIRA a s u a p r o t e c ç ã o . E r a t ã o b o m , t ã o p a t e r n a ! p a t a m i m '. S i m ? (Aparte.) D e v o desfazer o engano ?
antai 1 panno O DOl tOR esta sentado a uma mesa o. t i v e u m g r a n d e d e s g o s t o q u a n d - i o p e r d i , A sr... .
• h,,,i rte papeis, examinando com mini,, atteticâo unS autos, de a n n o e meio de casados. A minha viuvez
S ffro d e p a l p i t a ç õ c s . . . {Elle vae a interrompei-a.)
t'< refii ui, ••/(. , se um grandt ba- foi u m a s e g u n d a o r p h a n d a d e .
Pim, doutor de palpitaçõcs. ínbomnias, p e z a d e l l o s . . .
• ..Ui,* .llir pai'
T u d o isto provem, talvez, da vida aborrecida que

T e m u m lilho r passo.
O D0UTOK. A SENHO! \. O 1 i- • •

Isto c insujiportavel ! N ü o t e n h o licença de e s - Nâo, senhor. E s t o u s o s i n h a 110 m u n d o «orno Q u e c o n t a fazer ?


t u d a r !. .. M o r a c.i p o r r i m a u m m e d i c o , . . u m m< d i c o piando morreu m e u p a e . . . m a s n e s s a o c e a s i ã o live A SENHO! I ,
velho, q u e tem a m a n i a da louça antiga, r ' um a felicidade intrai um a m i g o . . . e que a m i g o I O doutor m'o dirá. Nâ» sei o q u e isto é: alimento-
c o l l e c c i o n a d o r . Q u e r p e n d u r a r e n o r m e s p r a t o s á pa- M e u m a n d o ei a t o d o desvcllos carinhi m e bem. sou n a t u r a l m e n t e a l e g r e . . . m a s . . . é exqui-
ru a v i s t a c a n ç a d a , e d e v e z e m q u a n d o è i s t o COT» p e n s a r , d i z i a e l l e , a p e n o s a e x i s t ê n c i a a q u e m e sito ; choro por dá cá aquella palha, principalmente
q u e se v ê . . , q u e r o di7er : q u e se o u v e l E eu pre jbrfgavaasua edade madura à noite, q u a n d o estou s o s i n h a . . . na fôrma do cos-
ciso estudar tranquUlamente o meu p r o c e s s o Ac tume. Deito-me, e as horas passam com u m a len-
a m a n h ã . Trata se d o t h e s o u r e i r o d c u m a r e p a r t i ç ã o O DOUIOH. tidão ! . . . R e v o l v o m e n o leito s e m c o n s e g u i r c o n c i l i a r
p u b l i c a , q n e d e s f a l c o u o cofre c r n f i s d o á s u a g u a r d a . Naturalmente V. Ex, vivia metüda em casa. o sornno, a c c e n d o a vella, l e i o . . . e pela m a n h ã l e v a n -
0 c r i m e e s t a p r o v a d o ». m a i s q u e p r o v a d o , m a s , in to-me tão í a t i g a d a . . . tão fatigada . . q u e n e m a n i m o
A SENHORA.
dispensável c nvencer o jury dc q u e o homemsinV' é tenho de psssar os olhos pelos jornaes.
p u r o c o m o u m a f l o r . . . e ile q u e , l o n g e d e t e r d e s f a l - N u n c a foi a u m baile
c a d o o c o f r e , p o z la m u i t a s v e z e s d i n h e i r o d o M U O DO!
b o l s i n h o . . . [Novo barulho d,- louça quebrada M E ninguem que a deslraia.. que..
Oh
alhar c o m um visinho destes ! Decididamente, A SEN
p r e c i s o a r r a n j a r n m i n t e i i o r . . . N a m i n h a v i d a falta
a l g u m a c o i s a , . , S e e u tivesf.e família, p e g a v a n e s t e s Mas \( jo, doutor, que lhe estou fazendo perder N i n g u é m A s v e z e s vou á m a d o O u v i d o r coma
tempo. baroneza de P e e u m a n . que í minha amiga.
a u t o s e m c m r t t i a em c a s a . . M a s o m e u i s o l a m e n t o
aborrece m e . . . Estou aqui psioucasado, m a s . . . c o m ' roa. IOIÍ.

q u e m ? [Suspira. Balem A porta ) P e i o x ! E n t r e - p i e m é . D c m o d o a l g u m , minha senhora, V . Ex vem C o n h e ç o a.


cônsultar-me, nào é assim ? Pois bem, naturalmente \ SENHORA.
•A II 1 omi r e h e n d e r e i melhor o motivo de sua consulta M a s a bar. nc/.a t e m filhos, precisa cuidar dos
o D01 lo|;. «MA 0-MIM| i . d e s d e q u e estiver ao facto do seu caracter, dos seus arranjos d e c a s a , e n ã o p o l o estar todos os d i a s as
habit< is, Ao s e u m u d o d e v i d a , . . m i n h a s o r d e n s . Foi cila q u e m m e a c o n s e l h o u q u e o
• 1 , ,11; ra entra, v pára
consultasse.
O DOUTOR. !! IRA.

Que-ia sentar-se. minha senhora, e dizei o que T e m razão, doutor . as contr. lades exercem Minha senhora, o meu dever seria confessar-lhe
oídena, {Aparte.) E'bonita ! g r a n d e i n f l u e m ia s o b r e a s a ú d e e o e p l r i t o . T u d o m e qui n â o sou d i g n o d a s u a confiant; a . . q u e n ã o )>osso
a b o r r e c e . Sou m u i t o nei • c u r a i a., q u e Acvo renunciar ao prazer de lhe sei
A SENU RA, SOM sc sentar.
Desculpe mc, d o u t o r . , . csiou sorpresa... i^uppu- o DÓI roR. útil...
nha encontrar... Sim ? A IIOKA.

* E
O |i 1 TOli . M e u D e u s ! e s t o u m Im Ifto m a l ? J a n ã o h a e s -
1 de salvamento? O h I eu sou tào m o ç a
Esteja á vontade, minha senhora, e tenha L d i a Excessivamente nei vo ia ' .unda...
c o n f i a n ç a * e m m i m . E s t e c o n s u l t ó r i o é nm confei •
O DO!
sioiiario.
I ii v e i a s ? Mas talvez .. Continue. niinha se- Vinte a n n u s . . . pouco mais ou m e n o s .
A SENHORA.
nliora.
Sim, mas c que eu j u l g a v a . . . Baixa Ik ,) A SBNHOKA.
.
o n o n rOR, aparte. D i s s e l h e q u e n u n c a fui a u m b a i l e ; entretanto, Oh I salve me salve mc. doutor ! . , .
E* linda I {Alto.) Aqui tem uma cadeira, não h a n a d a tâo salutar t o m o o exercício vtas com noi roa
' p i e m hei de n a o s bailes ? U m v i u v a m o ç a n â o tem V. Ex. pede n ã o posso resistir. S a l v a i a hei !..
A SENHORA.
E s t o u p e r t u r b a d i s s l m a . . , (Senta-se.) A' vista d a
licença para n a d a . Suspiro pelos q u a r e n t a annos,
paia n ã o ter que dar tào por m i ú d o c o n t a s á so-
.
1 IRA.
sua g r a n d e r e p u t a ç ã o , s u p p u z que o doutor í sse mais ciedade ,
velto... HJTOR. Aqui tem o meu pulso.
O D0UT01;.
Oh ! não o aba senhora .. Aos vinte o DO!
A supposiçào é lisongeira para mim a n n o s . . . V. Ex. tem vinte e n n o s ? Que lmdo p u l s o ! . . . n que m ã o ! . . . Ma tão
A SENIIOKA.
. IIIORA. b r a n c a , . , tão b r a n c a . . . E' u m s y i n p t o m a , s a l
Julguei encontrar aqui mu h o m e m de < ibcllos A ! LMlUíiA.
Pouco . •

Uu q u e ?
brancos c venerando aspecto... Se o dou to 1 o DOi
sessenta annos, eu com certeza estaria mais senh ia Pouco menos ? Dc... de..
.
de mim... IHORA. de hematose...
o 1 to POUCO m a i s . A SENHORA.
Infelizmente só tenho pouco mais dc metade, c 0 DOUTOR.
Que vem a ser ÍSÍ=U r
os m e u s c a b e l l o s estão ainda pretos Q u a n t o a o as-
le s e r p e r f e i t a m e n t e s u b s t i t u i d o E ' .1 m e s m a c o i s a . N e s s a e d a d e a m u l h e :
1.ei a n a . . . t o d a s a a d m i r a m . . t o d o s o s o l h a r e s Lhe d i z e m
pela Intenção honesta dc pôr os meus serviços á Oh I a heroatose... é tudo e nio é n t d a . , Im
q u e é b o n i t a . . . todos o s lábios o r e p e t e m . . M a s a o s
disposição de V. Ex. q u a r e n t a a n n o s a s o b e r a n a a b d i c a . . os o l h a r e s e m u - d o e n t e m u i t o SUjeitn a v e r t i g e n s , . , q u e t e m : h e m a -
A 1 IH0BA. d e c e m q u a u Io e l l a p a s s a . , . e a p o b r e s i n h a o m e l h o r t o s e l O u t r o , q u e p a d e c e n e v r a l g i a s . . . o u t r o q u e di*
Devo parecer-lhe ridícula... q u e t e m a f a z e r é ficar e m c a s a r e s a n d o o u j o g a n d o a gere mal .. outro q u e sente dores na espinha, e os
bisca em família, p é s frios, e o d i a b o I — q u e t e m ? hematos-el T u d o
IUTQB. i s s o è h e m a l o s e l . . . (Af-arie.) N u n c a disse lauta as-
1 di ' m i n h a s c r i l i o i a ! {Vae buscar uma o-detra t neira '...
N â l tive t e m p o de e o u s t l t u i r a m i n h a -ohei a m a . e
cuia .•• ) A si
já a g o r a < r e i o - p i e j a m a i s r e i n a r e i . M a s , a i n d a u m a
.IIOKA.. vi /.. d o u t o i re< ei 1 1 0 u b . t r l h e t e m p o . Que costuma receitai li"
O doutor n*0 1 ' ulpado de sei tfto moço, e . , . O DOUTOK . o D '
O DOUTOK. Costeletas e vinh 1 do P uo.
N ã o , n a o , n ã o . m i n h a s e n h o r a ! O u v i n d o a. e x p e
E...? r i m e n t o u m prazei q u e qiuzéra prolongar indefinida- A 51 N
HORA.
p v e r d a d e q u e . q u a n d o m e indi- a r a m o •u m e n t e . . . N a m i n h a v i d a sflo tfto l a i o s o s í n i u n e n l o s I ' um remédio fai lUimo de tomar.
. ,„• fizeram n o t a i ti botoita r e p u t a ç ã o q u e t e m assisi - de continuo a acenai tfto doloro- O DO!
1 mu se- [-3 . 11 pU n a u l c s . . .
x a g e n a n o , I m e u q u e o li "" ' *
Sim, mas ha bematose u heinatose, O tiat.im
u m a u x i l i a r i m p r e s c i n d i v e d a sei. ncia
A SENHORA. ,\.i moléstia depende muno lo s e x o , d a e.l.uh
Mas q u a n t o s lhe devem a vida! ; atacado. . .
lo t e i s a b i d o d o m i n a i a [ORA.
[
Jíjnha imprr O D01
I Oh ! minha senhora I agiadeç i multo a \ . Ex. Em mim 0 orgam atacadt 1 o coração
Mas |.n amoi de Deus, minha senhoral 1. lou u 1 om eiio nu que im' tom,
uno !
M 0 K A . Em mim também.
,, gabei diwimulai .a uatamente »•• • t» • onci Ito que me fei bali
., l l | t , | onfiani 1 è i.O rtontoi ha de curai me ! ORA,
nha ph- ún ' ' v i n ;' 1 "' , t "
O doUtOl ' o t t i e di
i uial-a ? 1 1 IOR,
nulidu.U
Muil u
ANNO XXX U.
M H DE M \K< i Dl 1W)I A l^lAyAO •Mi|»|>h*iiuMilo litUn-arioj

e u t r e m i a ?... {Pausa) Minha senhora, o s e u mal é a A SEMI >RA.


;HORA.
t t n a r p n n u m , c ficará c o m E eu sem percebei qne o senhor era advo-

pletamcnl Ida!, (í gado !


n D ii o DOl l O u .
creio Acha-me eloqüente ? Defendo a minha vida I E'
Senhor, i i me sorprehende nos lá- , .. i.da ! Se V.'i-x. nâo lhe dá ouvidos, só
bio de um ni- que eu uppunha digno da me resta morrer !
•i uma senhora honesta!... A SENHORA.
- E eu f... ficar* i b
0 DÓI roR, resolutamente Q u e r q u e vã chamar o v i s i n h o ? \Ap'<ni,r para o
roa,
teclo.)
N à o sei, Preci -• I d a. Eu ii tO s o u i:i. •
O DOUTOR.
IORA. . ondo a o N à o seja cruel.
A SENHORA.
Pois sc precisa... Meu D e u s !
N ã o s u cruel : sou l e v i a n a . V e n h o consultar um
o oo' roR.
medico, entro n u easa d e u m advogado, e hco meia
V , C s . s a b e . . . o >• lá dentro muito - . i l o l - -.. h o r a a o u v i l - o , D e v o p a r e c e l h e ura a r m a z é m d e de*
escondidinho.. feit s .
como e comporta. Q músculo isto é uma infâmia !
o ooi i I,K .
impei; se II roR. S e o s tein o q u e n ã o c r e i o — nculraÜL.c-os c o m
altos, m p o r q u e ! S< Ouça poi pied uma única virtude : a i n d u l g ê n c i a .
- m e u esta agitad . m i n h a senhora !
A SLNil )UA. A SENHORA.
IHORA.
D e i x e - m e sahir, s e n h o r ! Diga antes : a credulidade.
Vamos, doutor,. me !
O DOUTOR, o DOUTOR.
Mas esta c a p a . . .. O h ! nã ) ! O s s e u s o l h o s p e r d e r a m - m e ! M a l o s C r c i a q u e o m e u amor é sincero. Seja a minha
A SEN • a p o r t a , -4 m i n h a a l m a v o o u in- medica : salve-me.
q u e tire •• Q u a n d o percebi qur Unha h a v i d o A SENHORA.
Lo d e d m t o r e s , já n â o e r a t e m p o d e r e a d q u i r i r
Sou advogada; mas tomarei conta da sua c a u s a . . .
a m i n h a oo-...
ixai ia o b s e r v a r . {Ella Appareça.
O DOUTOR
in aa I... Era lempo de nã abusar Ai minh i confiança ; era
rnoRA. Bravo 1 E o consultório c. . ?
uardar o res|ieito que mc é devido !
A SENHORA, cstciutcudo-lhc a mão.
O DOUTOR.
Rua das Laranjeiras, n. iSo.
como tremo ! N ã i l h e l dtei c o m o r e s p e i t o , m i n h a s e n h o r a . E
q u e m s e a t r e v e r i a a i s s o ? V . E x . i tão o u r a , c t ã o (0 rioutoi beija-lhe a mão • ella sae, depois th /•-••
i h u m d e s a l m a d o o u s a r i a offendel-a c o m ,i poi (a, ni" gi sto ,'//< ctuoso, i,i, o panno.)
•i ait > a d i a n t a d a , uma palavra.., com um simples gesto !...

A. A.

A SENHORA.
morrer !
O senhor esquece-se de q u e m e a u s c u l t o u ! Auscul-
tar-mc ! Já n ã o p o d e r e i er [ i sem corar !
i falle C M m o r r e r '• ..
i a felicid i d e c o
M rrer, q u a n d o p ô d e
um s i m -
D e u s m c l i v r e d c q u e s c s a i b a q u e fui a u s c u l t a d a p o i
um a d \ ' i
A u m a creança
••'< •-,. . culpe : ' minha O DOl
ni m e d i c i . . . Q u e m o saberá ?
uvido ao
BNHORA. Que alma intacta a delicada!
. i
. S a b e o s e n h o r , c è q u a n t o b a s t a p a r a a m i n h a ver- Q u e argila pura e m i m o s a !
Onve? E' a estrella d a l v o r a d a
M oo
oi roR.
D e n t r o d'um b o t ã o d e r o s a !
Entretanto, jamais e s q u e c e r e i que senti bater o
i. prjdcra ! • ••' mi u ii.- • i. íebril-
nicnte... apaixonadamente.. Fui v e n c i d o p e l a s u a E emquanto dormes tranquilla.
Está agitado ? b e l l p z a , e. s o b r e t u d o , p e l a s u a i n g e n u i d a d e . N ã o re* V e j o o divino esplendor

D a alma a sahir da argila,
IHORA.
D a e s t r e l l a a s a h i r d a flor !
Adeus, senhor 1
i' mpto ?
O DOU Anjos no azul innocente.
A i u d >. não, s m é d i c o s !... N ã o saiu a i n d a . . . ouça . . . Sobre o teu hálito l e v e ,
••
A !.\ Desdobram candidamente.
Senhor ! . . . D Lo n o s c o n h e i i E m pallios, as azas dc n e v e . . .
.. o DOI r o a .
E eu, urze má das e n c o s t a s ,
O h I e u c o n h e ç >a, minha s e n h o r a ! V Ex. é a
Q u e r o dizer como dicos quando
p o d e m curar os t e u s doe:.: personificação do encanto. E sc quer saber q u e m Eu sinto o d e v e r s a g r a d o .
[Ue s o u utn h o m e m h o n r a d o q u e
. trabalha e, gradas a D e u s , c o n s e g u e a l g u m a c o i s a :
D e te beijar d e m ã o s p o s t a s !
charao-mc Soutos Lima. D e te a b e n ç o a r , — a j o e l h a d o l
Quei dizer coin isso que m e poderá salvar ?
A SENHORA.
o DOl GUERRA JONGUBTRO.
Santos Lima ?
S e V . E x . q u i z e r — U a m e a s u a m ã o ? Verifi-
. d l i . . .
q u e m o s se o pul o a c o m p a n h a os m o v i m e n t o s do co*
N a o l e n h o família
ia .. V i v o s o , c o m o V . E x . a t a c a d o

M a s . . . afinal, qual • o digaostico


'ití >RA. d e s t e m a l , q u e se c h a m a o i s o l a m e n t o . E a g o r a e n t ã o
que a a m o . . . e vou perdei- a ! MOLDES
. O DO! A SENHO! .\
i i tenhor fpi o advogado Aa. b a r o n e z a dc Pe- T e m o s a s a t i s f a ç ã o d e c o m m u n i c a r ás
i) minha s< n h i. soffre d e u m a
euniali. , . n o s s a s g e n t i s a s s i g n a n t e s c Leitoras q u e .
une d e
O DOU IR apezar dc nosso silencio, continuamos
. licial q u e u m
c o m o n o s s o s e r v i ç o d e m o l d e s t a n t o d'.l
T r a t i i A.i q u e s t ã o d o t e s t a m e n t o d o mando. Estação, c o m o d e q u a l q u e r o u t r o j o r n a l ,
no- ul.'.-id i le, o u i absolu
IIIORA. i cidade e p a r a o interior da R e p u b l i c a .
. 1' a h i o s ;
1 Ia u n s b o n s trinta a n n o s l e m o s nus i n c u m b i d o
' olia... E u ã o lhe levou nada por i s s o . . . d e s s e s e r v i ç o , c o n ú a n d o - o s e m p r e a p e r í c i a d e verda-
• O D i deiras artistas c m matéria de cortes.
Di. ! coste- O b a r ã o era muito a m i g o d c m e u p a i , Agora m e s m o as senhoras a q u e m confiamos esse
t r a b a l h o , são das mais habilitadas mestras n o assum-
letas e vinho d i Porto ? N110RA. pto, n o q u a l n ã o t e m e m c o n f r o n t o .
Nunca r e c e b e m o s r e c l a m a ç õ e s contra o s e r v i ç o da
Nâo, u ã o , n ã o ! Outra c o i s a . . . O h I é i (t s e n h o r salvou a baroneza da miséria. c a s a e c o m u f a n i a p o d e m o s a s s e g u r a r q u e e s t a m o s ha-
, V o u prei i' ve, lhe u m Minados a satisfazer a freguesia mais exigente, sem
que, a p e z a i cr-lhe muito Oh. minha senh ra ! q u e t e n h a m o s r e c e i o d e q u e n o s v e n h a m dar l i ç õ e s d e
a m a r g o . . . q u e m sabi a p u r o u b o m g o s t o , n e m n a m o d i c i d u d e d c n o s s o s pre-
ços
Já si i q u e m é . , e sei q u e l e m m u i t o valpr, q u e
Lo impor La ! lo d e tuturo, <) q u e eu n a o s a b i a é p i e Para o presente numero offctceamos:

I-I se c a p a z d e a b u s a i d a c o n f i a n ç a d e u m a s e n h o r a I
N. 5o - Saia de noiva J$'?00
ii. quero infoi mai mi d e a l g u n s 0 DOU roR. 4 i - V e s t i d o g u a r n e c i d o com tiras
i : ha pOUC . ue-me a seu;, pés, mas tenha alguma tole-
. de que V. Ex. foi a principal
s a i a ÍSOOO, c o r p i n h o i$5oo
..i p o u c o mai Os recados são recebidos n e s c r í p t o r i o d e s t a folha,
A -ÍHORA. culpada Não me condemne semappelJ
d e v e l a , e u u n h a ao m e n o s o e s p i r i t i i b e m c o m o , a importância qui deve acompanhar o pe*
a g o r a , que vou perdei a para • •

loria ! .. V á , m i n h a s e n h r a . v á . e le
. . doi nh-, m i n h a a l m a , o nu .
i •

muito minha intelligencia !


-10 D E A BR II. DH IHOI A ESTAÇÃO («mpplcniento litterario) A N ' O XXX N. fl àê

Um homem ao mar Era um ilos olhciiies que íallavu (uiito dc mim


com soluços ua voz. KMBALDE
Elle Lambem deixara, lá cm algum ptttori ico
Promettera-noB o c o m m a n d a n t e que aportaríamos mas da sua Proveuce, mulhei e filhos, a ao ver aquelle
rude maruio em prantos c as lagrimas a molharem ' )ue lindo '> s< u vestido azul ' que casto e b u d o t
em F u n c h a l , na Ilha da M a d . u a , dentro de umas
o dolman azul que lhe cobria o robusto peito do (J seu vestido 0 que • , é um jardim ambulante.
quarenta c oito h o r a s , e como os n o s s t s vapores de
athleta d a Camargue„ apertou-me o coração e Lembrei- E portado do Alem dc alguma estrclla vindo.
boje nao sao mais q u e b a n a e s expressos, es]
me de ta 111 as terríveis angustias, das d. o P u r a — estreita maior — adornai a aiihelanle.
mos t r a n q u l ü a m e n t e o m o m e n t o [á uniu .ido para o
desembarque, admiráveis dos pesad >s trabalhos que o mj Por isso ba no < u I d o aquelle odor ínlindo!
Fazia um t e m p o Undo Je adiantado outono tropi- oceano exi e dos que a elle se entregam tudo accei- Meu coração ali se precate e g a r a n t e ,
c a l cujo calor talvez fosse excessivo se o não t e m - tando com uma tão bella singeleza da alma. Contra o vício, o i m p u d o r . . . E c v e l a sorrindo
perasse u m a brisa fresca que muito agitava o o c e a n o . O pequeno aprendiz já lá estava um pouco no Como espanca, afugenta o mal, b r a n c a e radiante !
-Era b e l l o O e s p e c t a c u l o daquelle céo s e m nuvens esquecimento e mesmo quasi que lhe queriam mal
E m t a n t o . ella jamais me o l h o u . . . — t a l h e de b r u m a
empalledecido pelos raios do sol inclemente que o por ter sido talvez a c a u s a d a morte d e seus bravos
Que importa a seu olhar o mal que m e recuma,
abrazava, a r r e d o n d a n d o - s e por cima do mar revolto, companheiros.
A' sua alma, que importa a minha no hospital?
tumultuoso. As ondas c o r o a v a m - s e de espuma dc
Como ninguem podia aliirmar ter visto o naufrágio
uma alvura d e s l u m b r a n t e . da baleeira não queria o commandante, que ainda F, embalde a busco, a anceio, essa timida ovelha I
Deviam ser q u a t . o h o r a s d a t a r d e . Conversava- conservava alguma esperança, partir sem achar ao Embaldc ao seu passar minha rima se ajoelha,
mos alguns passageiros e eu sobre o convez á popa es- menos um dos salva-vidas por nós lançados ao mar, Poi ventura a d o r n a n d o a aos olhos de um rival !
perando com tédio q u e a l g u m a cousa viesse quebrar e m e s m o caso isso nos não fosse possível, ficaríamos
a monotonia da vida de bordo, mesmo q u e se não ADRIANO DE .'•
ainda assim a cruzar naquelle ponto durante tres dias.
tratasse de incidente de maior vulto que o toque do rTsSíyj —
sino para o j a n t a r .
E s t á v a m o s estendidos preguiçosamente embala-
Simplificação da grammatica
Seis horas O sol quedava-se enorme e verme-
dos pelo movimento do navio.
lho, ensangüentando a espuma alvarenta das oudas e Amda não vae longe o tempo em que se ensina-
De repente ouvimos um grito agudo seguido dc
tingindo o ceu d e c o r e s roscas que sc apagavam em vam as creancinhas com bárbaros castigos.
g r a n d e rumor e logo depois a p p a i c c c u um official al-
matizes sempre e sempre mais desvanecidos até q u e O mestre de escola, á falta de bons methodo. de
voraçado — . « P r e s s a , pressa, meus senhores, atire-
( as tenebras assustadoras da noute tudo escurecessem. ensino, queria que seus discípulos comprehendessem
mos salva v i d a s . . . Cm h o m e m ao mar !
I Iluminamos em arco. á força das correias e das varas de marmeleiro.
L e v a n t a m o nos precipitadamente c sem demora
P a s s e a n d o sobre o convés, o medico c eu longa- Applicava lhes o castigo, de que só elle era merc-
jogamos c i n c o Salva-vidas, que na esteira branca pa-
mente conversamos sobre magnetismo para que nos ced r, porque a falta estava nelle q u e não sabia ensi-
reciam coroas mortuarias sobre um mármore tumular.
distrahissemos. n a r . O .empo da vara, das correias e da palmatória,
Dizia-se q u e alguém tinha visto um corpo emer-
felizmente v a e desapparecendo. O corj>oda creança
gir c segurar-sc a um dos s a l v a - v i d a s . — Ainda um elteito da auto-suggesláo, disse-me
folgou, mas o espirito ?
O p a q u e t e p a r o u . Arriou-sc u m a e m b a r c a ç ã o . elle, estou a ouvir g r i t o s .
E r a uma p e q u e n a baleeira juntada de branco em que P o d e m o s attirmar, sem receio de exagero, q u e
— Qual, respondi-lhe, esses estão bein perdidos ! 1 5 methodos de ensmo actuaes llagellam a intelligencia
F r a n c i s c o , o 2° mestre, dous marinheiros e um gru
mete tomaram l o g a r . Cançado, emfim. retirei-me para o b e l i c h e . da creança, tanto como antigamente as correias e a
Mal havia eu d a d o alguns passos o medico palmatória lhe dageilavam o corpo.
— « O l h a , F r a n c i s c o , bradou o velho i ' mestre, o
pe pieno está por boreste avante ! » bradava: 0 t o n n e n t o principia logo com o b*fi a bá, bé e bé,
Contou-nos e n t ã o o medico que o naufragado — Oh lá do mar, quem falia -; eme a má. e t c . A c r e a n ç a não percebe estes dispara*
era um aprendiz q u e t r a b a l h a v a nas enxar-das e que ilmatorla, Não estudou bem a l i ç ã o !
Em dois pulos estava a seu lado.
poi q u a l q u e r enexperiencia cahira a o m a r . A foiça obterá o que a ra^ão n ã ) alcança.
Olhe ali, aJhrmava elle, um ponto branco. São 1 ii sino da grammatica novo tormento para a
— a j'oaire, acciescentou o mestre com forte clles, são elles!
a.Aeiil marselhez, q u a n d o se vae beber dc tão bom gra- intelligencia AA < reança,
Tiuhamos alarmado a tripulação. Os passageiros 1
>s compendi s correspondem as verdadeiras tor-
do na tijella de á g u a s a l g a d a , nâo- se volta assim com
abraçavam-se rindo. Era uma algazarra Infernal. turas, tão barbaras c flagellantes para o espirito in-
tanta facilidade.»
Quantos sois, perguntávamos em coro? imo dantes os castigos corporaes,
E m q u a n t o uos a c e r c a v a mos du marinheiro Ira*
Quatro, respondeu o ».* mestre p a r a o p e q u e n o Causa assombro, que ainda exista rrande uuuicio
vava-se perto de nós u m a discussão solue a posição
de profundis! de ;t animai iras baseadas 110 syslcnia absurdo de
da baleeira. Apezar dos oceulos Unham-na perdido
d e vista. defini*; ões.
— Foi um t u b a i ã o . disse um marinheiro, só aquelle
Até hoie ainda ninguém conseguiu definir satisia-
1 ambem no passadiço, o c o m i n a n d a n t e e os < th- pa ti le e capaz dc cngulir de uma so vez um gi umete c
cloriainentc o substantivo, o adiectivo, o verbo e t c .
ciaes gesticulavam, uns m o s t r a v a m ao noite, outros um salva-vidas!
E . comtudo, as gramniaticas abundam em defini-
ao sul.
Mas as emoções tinham sido láo violentas du- ções dessas palavras.ou cm synlheses abstrae.tas, q u e
O navio e s t r e m e c e u com o m o v i m e n t o tias ma
j rante aquellas hotas lernvcis que a morte do menino nem os seus próprios auetores são capazes de explicar
thinas, c o r r e u sobre um bordo, virou de rumo, sul-
n ã o d e s p e r t a v a mais a m e s m a m a g o a . c a b a l m e n t e . E exige-se que a intclligcncia, ainda
COU o mai em todas as d n e c ç õ e s c . . . parou,
— C i a , disse uma criada de bordo, o mlcli,: pe* deliil, da creança as comprchenda !. . .
N à o sc encontrou n a d a . querrucho era só no mundo ! Xão sabe definir verbo e substantivo? Castigos c
J liávamos o fíorisonte com uneiedade. E u i ã u a
Foi essa a s u a oração fúnebre. reprovação no exame final. Os professores punem Im-
baleeira s o s s o b r á r a ? N e s s e caso morriam cm poucos
placavelmente os alumnos, que n e n h u m a culpa ti tn
instantes cinco dos nossos companheiros A pouco e pouco passageiros c tripulação ai ai
dos disparados methodos d c ensino, e das faltas dos
Mulheres c h o r a v a m e rosavam. l i a m sc em todus m a i a m se c adormeci iam,
compêndios tle grammath a, a que sc devia faxi 1 auto
os rostos a angustia e o d e s e s p c i o . Emigrantes na OnavÍOpOZ-SC em m a n h a e u heliCI em roscan- . . i oncordan a ordt m de ul. as, o
pohtanos recitavam as preces pelos agonisantes. do SC nas águas frcmunlcs distanciava-no empn
publicou hu pouco, um 1 ..cellento artigo, du
A" vo/cria suecedeu sc a bordo uni silencio religioso. mais c mais d o iu ar,oudi 1 o c e a n o si fechara sobre
qual extrahimos os períodos seguintes:
E ao sentir o grande navio p a r a d o em pleno o c e a n o , a sua victima.
tom aquella gente d e b u l h a d a em lagrimas, tão triste «Corre o risco de passar por bcocio quem se 111-
Poi cima de nós, ao redor de nos a s e r e n a lm-
qu. te não importava com os balanços bruscos c as surja contra o ensino AA grammatica. E, no emtanto,
mensidade oppondo a sua fria Indifferença
quedas, ridículas talvez ein outia oceasião, mas que é elle bem duro paia a 1 reança que o
taçôes febri: dos homens. E s c i s m a u d o com os olhos
agora ainda mais a u g m e n t a v a m o nosso horroí porque .ias são sem C -uta, a muitas das quaes falta a 1
mergulhados na esteira la. tosa e phosphorei
escutávamos o bater surdo, dos vagulbões contra o que as torne de fácil comprehensão ao espíritos l o -
revivia « om melam ha uo meu pensamento a vida
, nos pelas c o r t a s o calafrio bom conhe* *ÍCI t, < m m me:.mo tem justificação p0 llvi PtM
atormi n t a d a d ' e s t a humanidade soflredora, oa dramas
càdo d e todos q u a n t o s ouviram o ruido oco d a terra qui Porque a -raramatica é uma escola de autorita-
cruenti 1 cômico doloroso das
rolando sobre o cal l o de um amlitt no fundo de rismo,
!uclas, .los nossos a m o r e s , das nossas âmbi-
uma c o v a ; tinha-se u m a Impressão fúnebre de aban leni ainda outro ini ouvem, ute -- o exprimir-se
tos nossos desesperos de p y g m e u s , toda a bis
dono, de morte lenta. em termo* dol rosamente a b s t r a t o s . . . Mas tudo isto
ria trágica da alma humana uo corre; dos séculos tão
ínfima, t i o mesquinha, quasi ridícula e grotesca para lá está dito mil vezes; c não tocaria neste a s s u m p t o
O c o m m a n d a n t e , um homem baixo d. 1
o seu scenaiio grandioso. tão debatido, se náo tivesse que assignalar uma ini
encanecidos, de pé no passadiço torcia nervoso as
n a t i v a , que o l t na da a( t u a l i d a d e .
missas e horrivelmente pallido, teimava ™ W R, tu M A I IU
O representante doa profi .mima'
l e r u t a r o horizonte ooni o oceulo d e a l c a n c e . no Conselho Supcrioi dc li
Bordo I 1 [unho dc 1
Pobre .<•• "
A N N O XXX N.
HI DE A.BR1L DE tt>ui A ESTA-yAO (Mupplomento litterario)

Entra um sujeito grave, de sobrecasaca e gravata < (ue noite aquella de cnthusiasmo. dc ovaçãol
nu..- o epresentante dos professor* - de l<
preta, que dá i primeira vista a Lmpresão Ao. querer perdi de vista frei Bernardo de Brito; o Tasso era
cccr a favoi da sim| comprai o ri melhor .Io que elle. E Emilia Adelaide, então em
Inada nas classes, ü is uma Alue a boci a e pede a mi lodo o esplendor da sua mocidade, era melhor do que
l fma d i pura elle, amado? dei de a In a ('hroniea de Cister,
nh a e OCCasião de OS ,' amni.d [< • i Vi depois outra actriz, a Ltbania, no Rogério La-
fani ui. sempre disposto a alternai as difiii uldadi s da
rem em um machado < principiarem a< - \ ida i om as .• loi ias do pro< eni >. , -n D. Maria, e fiquei e n c a n t a d o como todos os
das comphca-j i. ua r»ui i umbido entalad i entre cini o filhos relaxados , ! res. Mas esta actri/ não chegou a attingíi
e cim o di na scena portugueza a altura que a s u a precocidade
deste parecei nota inadas : malmente no Porto, creio eu.
Pois ali n'.iquella li jinha que parece podei caber
actualmente algumas ha que tornãoimpo de um dedal, é o grande estabelecimento de ira appareceu lida Victoria, com o raro pri-
: .1. editoi de peças de thi itio, vilegio d e ser Victoria e ter sangue d e NapoL
i Ile nu i pai d > pequenina actriz que Cuid i que vencera. Os Napoleòes, quando não
i das phrases mais simples, -Accrescentão que ;ora em si ena • i theatro de I ' . Mai la. sao Imperadores, são príncipes. O pai d e l i a brilha
os auetores cl bon escriptor* Fica assim provad i que gii a d'essa entre os editores d e theatro; a filha brilha ia entre
i La i reatunuh • Na| ileão, artistas de profissão, que a tratam carinhosamente por
. fazem illega,
• i Ua tem ia uma blogra-
I or que ainda phía <• um repertório, I > empresários cotam lhe o valor, para o effeito
ire ai n'uma réi Ha da remuneração, como sc cila fosse uma actriz dc
Porque, em um momento dado, um |
partículai desempenhando uma cançoneta. Applaudi- maior idade.
que tinha auetor idade as introduziu aella ram*u'a tanto, que tomou i ito | o a fizei outra E o publico, quando agora a ouve assobiar como
sou.. ;em esl i • que lhe va- • .tildar, um nu u o em D. M a n a e a vé apparecer com uma
mono! is, entre o [uaes A »iãe da perna entrapada por ter «aludo de uma arvore, quer
leiam outr'ora a auetoridadi izou; não nos p ii força sabei quem aquella pequenita seja, tantoa
du Gymnasio lhe valeu uma
tocam de p e i t o . Mas as regras subsistem ! ruidosa o ficou estimando desde logo como aciriz.
Acabemos com ellas. dizem M. M. Bernes e Clai- Foi desde esse dia que ella adquiriu o direito de — I > quem .'• filha pergunta.
uzaii nas regiões da arte, o appellido dc Vii —Filha de Napol
iir. tornaremos ai um o estudo da synta e mais rápido; Até ain era tida, a] i —O que?
o temp i que aella se c . n o m e podi • ; licado A actriz Adelina Ruas, tendo-a visto representar, —Do Napoleão da travessa dc S . homingos.
a leitura fecunda dos textos. 1 inalmi chamou-a para .o theatro d o P i i n c i p e Real, onde ella —Ah!
entrou em todo o reperl rio [ue mettia creança. T e m Pois se fosse filha do outro N a p o l e ã o , o grande,
i que não e para desp • rangeiros não ab feito papelinhopna Filha do mar, nos Piratas da Sa- . quasi tão velha como a Se de líraga
terão tanta ditliculdade de a p r e n d e r a nossa língua. vara. na Galdetia, no Causa • o. no E ella tem ainda pouco mais de tres palmos de al-
no rea d • Padre, no tura— sem estar dobrada,
Os dous piofcssores propuzerara uma com mi um repertório maior que e l l a ! 0 PntBNTKL.
paia se encarregai dessa tan M o mais breve \ \ £ ' c e r t o que algumas actrizes de notável precoci- I v Lisboa).
11 /,. opina que, qui , irece lerem deitado a correr na infância e <V-*ff-0

ommissão, tanto mais risco corre de ab


E tem ra/.ão. Accrcsccnta dep is estas justas pa
Dir-se-ia ijue se lhes fatigou a cérebro, e p a r o u .
Mas a precocidade é, poi via de regra, o prólogo
U m inimigo de bigodes
de um bello livro, que da o que promette. I Ia pouco deu-se em Paris o seguinte interessante
lavras : .
Manuela Re entrou no theatro aos cinco annos ; facto :
<• Mas i orno peniar sem melancolia nesses mi- aos oito fazia i ' ata Uma noite chamaram a a t t e n ç ã o d e dous guardas
lhares de crianças que penam neste momento por Nunca "ninguém nasceu artisticamente em peiores da ]'AZ, em serviço no boulevard de BeUevÜle, em
condições do que ella no meio de uma companhia as maneiras singulares d'um indivíduo que an-
causa de regras destinada: idas dentro de ambulante, que vivia ao 1 U us dará, de terra em terra. 1
dava vestido com uma. comprida blusa branca, tendo
seis me/cs ? Dc uma extremidade a outra de Fiam, a, E anula não houve ingênua melhoi do que ella,
na cabeça um chapéo de s e d a .
; imarias e nos colle i es e pro- nem haverá, porque attingiu' a meia dc toda a ideali-
Approximava-se com infinita precaução dos
dade ai l í
fessoras estigmatisam os desgraç; peçam bancos onde estavam a dormir os desgraçados vaga-
Estou a vel a— pa ervir o bundos. Contemplava durante alguns momentos esses
em urna dessas regras. - • uão se: estou a v e l a loira pobres diabos, e depois Inclinava-se bruscamente para
Xão sabe grammatica como o sol, com uma doce physionomia angélica, com elles como para os beijar. Alasundo-so em seguida,
uma b o n . i ile o i r o q u e valorisavp todas aa inti ia repetira mesma manobra, mas longe.
P a r a o cadafalso ! . . . •• •

Os guarda» seguiram o estranho personagem c.


E quantas repro 1 ido aqui i\.- Era uma prodigiosa mulhei u n d o os dorminhocos diante dos quaes elle
,\ Carlota ['alassi também appareceu no theatro tinha parado, verificaram c m espanto que todos
I írazil . i tinha •' annos quando representou no unham os bigodes cortados. No emtanto. o homem
. <• d s defeit. Poi lo ' i • in,'in os de li continuava friamente as suas operações. Ja tinha tra-
rrammaticas : * Ai ii • i .'a pela mão balhado numa dezena de bancos, quando os guardas
Ristori, que foi sua m ã e . . . na Meiea, Po- se resolveram a deitar-lhe a m ã o .
Nâo ha < nsim i, qui m< a-pparecido ao collo que tinha tamanho para
Elle parou com t da condescendência c cumpri-
dos pedagogos, por causa das i jue lhe isso. Mas i seu pé, i co 6i mesa,
mentou mysteriosamente os policias. Depois, mostran
porqui i e tava habituada aos bailados de S . Car-
são inherentes. Ein todas as nações urge uma re- do lhes umas thesouras que" tinha na mão, disse-lhes,
.i onde começou.
pousando um dedo nos* lábios :
forma, quer no methodo do ensino da grammatica, A l ; loiinda, da Trindade, fui de todas as a Ctrl-
— Chuf 1 não acordem os icboxers». b o r a m man-
quer nas regras desta, sim] a que madi ugou mais no theatro.
dados a P a u s para assassinar Loubet, mas eu surpre*
Appan • no berço, porque c*
Ias, ou são coDvencionaes e filhas .1. uma dei er minada hendi o«coraplot-> e vou-lhes pregar uma partida.
desse tempo o exigia. Tinha de chorar; chorava al-
Com estas thesouras corto lhes os bigodes e. quando
i poça, ou são a r b i t r a n a s e impostas autoi I guém entre sccnjs I isse ella. 1% i^ n*uma
tiver uma porção d e l l e s . faço uma corda para estran-
b rou ella mesma, quando a rubrica o
caprichosamente. gular a imperatriz da China.
mareava. O publico, ouvindo a i horar, desatou a rir.
Os clássicos, MU geral, tendem para arüfii A s quatorze annos estreou-se no Gymnasio, Inuiil será dizer que se tratava d u m pobre doido.
como quem já conhecia o palco de ter ali chorado no Alas. o mais engraçado foi a cara dos dorminho-
linguagem, afastando-se algumas vezes da indole cos, quando os agentes da policia os preveniram de
berço.
natural e popular da língua que cultivam- A Luz Velloso, a Delmira Mendes, a Jesuina que lhes tinham sido cortado os bigodes.
As lú ta esse defeito, as Marques, a Mana das Dores, a Maria Percs, a [ulia-
ua Santos e mais algumas entraram no theatio dc
línguas populares são mais simples, espontâneas c
naturai
los curtos; uma-., i • desapparcceram do numero
dos vivos; outras conservam se ainda no theatro, paia
não p e r d e r e m o direito de dizei que ali tem passado
MOLDES
<—> — <—> ua vida.
As creanças uo lheatío Eu vi a [uliana Santos aiiin papelinho dc crean-
• aa memória: refiro-me ao
Temos a satisfação fie commuuicar ás
nossas gentis assignantes e leitoras que.
eça empolgante, em que o apezar de nosso silencio, continuamos
: i em prospera imo em t u d o . com o nosso serviço de moldes tanto d'.l
carreira no theatro de D , Maria, apparcce uma Para u vei i nada vez, tive de ven- Estação, como de qualquer outro jornal,
i,a de io annos. que tem dado que scismar ao publii o. dia- um livro que me haviam dado Foi o piimciro i ira i ta cidade e p a r a o Interior da Republica.
E com razão - porque sendo uma pequerruchita, sacrifi- io da minha vidí titteraria. Era a Chrom a de
toma tanto a serio o papel, que pai.T.- grande n'i Ue. ardo de Bril >, 1 'eus lhe falle n'al« I la un • bons trinta annos temos nos incumbido
Tendo apenas Ao/, annos, ja tem uma história e . Ue i ,i chronicJa desse serviço, confiando-0 sempre a perícia de verda-
um repertório : é como se já houvesse i hegado A noite começava à descer; a hora do esj i deiras artistas em matéria de cortes.
e, comtudo. acaba de chegar a p e n a s . approz i. : ebaixodo braço, para a mesmo as senhoras a quem confiamos esse
Chama-se lida Victoria. o ir h v a : á guilhotina. CustOU-me isso muito, por trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
Victoria ! E' um bom nome para vencer. I te mais que não tinha então outra chronica, c aquella dava pto. no qual não temem confronto.
a mais, corre nas para ler muito tempo. Entrei na l ia de um ferro-ve- Num a recebemos rei lamaçôes contra o serviço da
Xapoleão. Parece que um conjuneto de circumstan- Iho. justei pelo preço de uma cadeira no theatro, e . om mania podemos assegurar que estamos ha-
ciaS felizes a predispõe para triUmphar em todas as sabe Deus quanto custou a arrancai esse preço, Guar- bilitados a satisfazei a freguezta mais exigente* sem
batalhas da v u i . , Napoleão acabou m a l ; ella ro e -.du soluçai que tenh unos rei cio de que nos venham dai lições de
bem Eis talvez a uni. a diffcrença que se dá entre o ao Hu atro ( i nãii havia bilhete-! i I con- apuro e bom gosto, nem na m idicidade de nossos pre-
i pequi na actriz— ali m de i i tratadores pediam um dinheirão. Senti raivas no c o - ços
O pai de I Ida Vii iod'aquella pequena MS nos olhos. Tinha perdi lo a chronica
. i .la travessa de S. Domin e o theatio. Se eu [Ui i i ócio, o Para o presente numero offerecei
de peças de theatro. Demorar-se a gente ali um mo- ae-ia o dobro ou o tripulo pelo
mento vale u mesmo que ficai conl N. 55- Rom< Ira ijx»
livro.
quantos amadore vivem dispersos poi Lisboa. Encontrei o actor Tasso, contei-lhe tudo. Elle N. |H Saia -.. If-X»
Entra um e • • , E1 um opei ai io asseverou me que eu não deixaria de vei o especta-
que, se o encontrássemos em qualquer outro Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
culo i tantas voltas deu, tanto parlamentou com os
iamos que não tinha visto jamais um theatro. contratadores, que me obteve uma cadeira pelo pre- bem como, a importância que deve acompanhar o pe-
um actor nas horas ç o d a ca dido.
Entra ouiro o pede 0 diabo atra da porta. E'
talvez um moço de padeiro, que abandonou o cabaz Foi o primeiro triumpho que o Tasi o i onquistou E»olo o o c r e l o m u i - . SOO i*«'*i- p v a *» i»»'1-
para • '• " pão do espi- nessa noite.
i i i uudu | auhuu u mais uma vez uo de empe- iin-i, o.- «• a o o r o l a p a r a «J-AUU u m u o *
i mo. que faz |>orvenlurii
nho do <i(.o »o l a g u l r o m ,
J:< la., d-- uma pj-gti d, >
lll P K A B R I L DE I0OI * •CSTACln »i|i|ilrmrnln llllrrnrlii XXX ANNO
seu orgulho, o seu prazer, a s u a victoria seria conquis- se daquella phrase terrível: • Remlglol.., meu Re-
FADINHA tar, c o m o s e u p r o p n o mérito, aquella bonita mulher m l g i o ! •».
q u e ia s e r s u a e o n ã o a m a v a ; d i s p u t a i a a o pobre Seriam tres horas d a m a d r u g a d a quando o
MI
a m a n u e n s e de secretaria indigno d'ella, e\hibila-a a o s afinal adormeceu; mas logo um pesadelo horrível o
Remlgio ! . , . m e u R e m i g i o ! •> - e s t a s palavras
o l h o s ila s o c i e d a d e como um tropheu glorioso, dar despertou de novo.
não saniam d o espirito do barão, lerido | o r u m senti-
aquelle bello q u a d r o a moldura d e ouro q u e lhe convi- Fadinha appareceu lhe, mais í o r m o i j q u e nunca,
m e n t o a m a r g o , q u e n ã o *-abia b e m s e e r a o c i ú m e ou
nba. nos braços de Remigio, lançandolhe moteiadores
o a m o r p r ó p r i o . (Tendido
O mísero deitou-se, m a s não poude conciliar o olhares, soltando gargalhadas irônicas. Remigio, que
Elle interrogava todos os escaninhos d a s u a al-
somno. Duas coisas o agitavam : a enfermidade de o barão n ã o conhecia, tinha no sonho a figura de um
m a , e )á l h e p a r e c i a q u e se transformara em verda-
Fadinha quese apresentava c o m u m c a r a c t e r Enquie- gigante e s p a d a u d o e m u s c u l o s o , contra o qual seria bal-
deiro amor o frivolo c a p r i c h o que o fizera noivo.
tador. e aquella phrase, proferida pelos s e u s labèos dada qualquer violência ; entretanto, o noivo a
P r o c u r a v a i l l u d i r s e a si m e s m o , b u s c a v a c o n v e n c e r - s e
em febre: - R e m l g i o ! . . . m e u Remlgio I» para elle e ofíereceu lhe combate. Remigio em-
d e q u e o « R e m i g i o !. . . m e u K e m i g i o » e r a u m a p h r a s e
purrou-o desdenhosamente com o pé, e pizou-o, c o m o
inconsciente s e m a m a i o r i m p o r t â n c i a , m a s a triste ver- Veio-lhe u m a inveja profunda pelo seu rival, e
um elephante pizaria um cão. O titular sentia-se
dade apparecia-lhe e m toda a sua nudez,e o negociante u m a dòr. ainda mais profunda, pela Injustiça da pre-
esmagar p o r a q u e l l e p e z o ; n a d a l h e d o . a , m a s falta-
r e m e m o r a v a a noite e m q u e Fadinha, n u m a s s o m o d e ferencia da m o ç a . Elle. o Remigio, não era bonito,
va-lhe a respiração e não podia gritar.
nem elegante, n e m rico. n e m talentoso, ne.n titular,—
despeito produzido por circumstancias mysteriosas,
p o r q u e e r a t ã o preferido ? . . . Despertou alagado e m suor. oppresso, aniquillndo
lhe offerecèra a m á o d e esposa, antes m e s m o (pie elle
Ao v e r g o n h a pela humilhação que passara, erabera
lh'a pedisse. E sentia pelo a m a n u e n s e u m a espécie de odio.
em sonho. Dirigiu se ao confortável banheii j d e már-
T o d a v i a est i l e m b r a n ç a d o l o r o s a , r m vez d e o afas- Tinha ímpetos de sahir para a rua aquella hora, pro-
m o r e e t o m o u u m b a n h o frio : d e p o i s d o q u e , - v e s t i u - s e
tar d s i J é a d o c a s a m e n t o , mais o impellia para cila ; o cural-o em casa, estrangulal-o, assassinal-o, vingando-

—<—><—><—>-<—> + + <—>-<—->—
NINON DELENCLOS
esi-nriif( ia ila rtign, q u e j n m a i s ousou mm-ular-lhe a spl-
•terin*-. J-i p s s t s v a 'In- BO a n n o s s conservava-se j o v e m e
o^íUMERIE ÍXOTlQtJr | Pastilhas
h -lia, a t i r a n d o sempre os pedsçosda sua certíd&Q Aa bap-
iismo q u e r a s g a v a á c i n d o T e m p o , eoja foic-a embotara*
s>- sobra sim e n c a n t a d o r a physionomia, n m q u e n u n c a
deixasse o menor traço. «Multo v e r d e a l a d a l » v i a - s e o b r i <
E. SEETET
J S . Ruo du A-Septembre, UZ>, PARI3
e Xarope
gado a . l i / e r o velho r a b n g e n t o . e o m o a raposad€ Lafon-
taine IIIJ-ÍH da* nvas. Eate segredo, q u e i celebre e egoísta
fsi-fira jauuiiH confiara a q u e m q u e r q u e fosse ds
d a q u e l í » época, descobrlo-o .1 l>r. Leconte entra as folhai
MÃO DE PAPA ^ ^ ^ r ^ dc Nafé
I ' à l e (li-H P r é l a t s , q u e embranquece, tlisa,
.tf um volume da L'Hi*toirt o m o u r e u s e de* gaute*, d e
s o s e t i n a a f p i d e r ü l C , i m p e d e e d-ríBtr-Jo aa f r e i r a s
B n s s y - R a b n t i n , q u e ,<•/. p a r t e da b l b l i o t h e e a d e Voltai r e ev
•f aciualineiitf p r o p r i e d a d e a z o l u i i v a du PARFUMESIE I DELANGRENIER
NINON, UAISOH L B C O V T R , Rue 'in ',
Esta casa t e m - n o :i disposição das nossas elegantes, sob
o nomtd* VERITAB LE EÂU DE NINON,
8epUmbre,31\\\l'*rim. A

aasimeo-no I UM NARIZ PICADO.^.7." excelleiites peiiuraes contra


V coni?rav.)[i t a m i a r e - L - i i p s r a r a u a b r a i i . - u r u p r e e i f v i
as receitas q u e d ' e l l a provém, p o i e x e m p l o , • > I
A
e s u a s c o r e s Usas p e r m e i o -lo A n l i I t o l l i n s ,
proHucln t e m i-*u-d e m u l t o contraf-aito.
.TOSSE.DCPLUX0..BIÍONCIIITE
illVKT IlK NIXON I ^ C-UIDADO COM AS CONTRA FACÇÕES *•
po* d e a r r o z especial e r e f r i g e r a n t e ; ¥
I
Para ser bella* encantar todos«*c!hos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e SfiL-von C r f i r a e r i e lETi-non X d e v e - s e e e r v i r -ia | - ' l i - i i r i l e IVTIIP pú J o
confeitos peitoraes dc um gosto delicioso.
especial para o rosto q u e Limpa p e r f e i t a m e n t e a e p I a n n z feito - o m f n ^ t u a « 0 1 i o a .
d e r m e mala delicada sem a l t e r a i -a. A Acalmam as irritações do garganta e do
L A I T D E N I N O N peito.
q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e un pescoço e aos h o m b r o
Kntre oa produetos oonheeidoa e apreciados da PARFU
MERIE NINON o o n t a m - e e :
POUCOS CABELLOS O
infusão
Xarope de Nafc, misturado c o m
ou com leiie queme, forma
uma
uma
1'nj.rnae " r ^ a i ^ r r ^errail'iH e m p e e u , n H , H» J
LA POUOBE OAPtLLUS —
q u e far v o l t a r o-; OabsQoa brancos li cor n a t u ral
^ 1'íxtratt Cauitlatre aes Beneaictms J lisanj muito :almanie e muíio agradável.
existe em 12 cores ; _^ au Mont-Maielta, q-- umi »n|.-.i. <
q'ie r a i n u e q u e liqu^iu l i r t t l i o a . J
S E V K s o u n c i l w i K n Esses p e i t o r a e s n ã o c o n t a m a u b s l a D c i s t ó x i c a s
q u e a u g m e n t a , e n g r o m .- I.rune 11 )....1;IIIII. e o , s u p e r E.líENET,iMilwiutt.35.R.i,4-SiioMT!)re,Pon* 5 podem ser administrados com toda a segurança
cilios, ao meamu teuipo q u e «lá vivaeiilade au i s CRHNÇAS « muito p a r t j c u l s n n s o l s contra
L* P«TE ET L» POUDRE NANOOERMtLE DE NINON NÀO ARRANQUEM MAIS s CUÜÜJí.UCHE.

p a r a b n u r a , a l v u r a lirilliante .In. ma..., e t c , e t e . n -lei;."!! eati ,r>:-l m... .i:.'e o . " ' - r ' i n y i " i ' * 1 . tsilir a marra fnltJeirt 0mtan^fmm\m-9*ammt
'com Yllixtr aentifrice •>. nensft tins
Cavam eilgir . vende*. ne l i e u . e o endereço «obra a, tMont-lUajeiia. SÃO encontrados om todas as Pharmacia*
0 rotulo p . r . «vi çoe, e f.lsiOe.çOe, " E . S E N E T . i d j u . l i i i i t o n r . S S . R . : - . eòlWm. t,Wt.
—<—>-<—>-<—> + + <—>x <—><—>-
êm%sm*má*rma*aM*iâ
VINHO D C H A S S A I N
MHOiaumvo
R e c e i t a d o h a a 0 atino»
i , 1 , <. IA3 . I hST D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
, Areriul Victor,*

<>*^00<>0<>000<>0<»0€><>0<><><">00000<>0
P o r sua nolavel
concenlroçüo dai plantai
5IL A. as mais úteis e ns maii
salutarias, ;t
-A.C3-TJA

MÉLISSE
DOS

\ "P U A r D J
' ' ' TINA FALIÊRES"
•• i in.ii-, - s u o o o s o f o m a i s r e c o m m e n d a d u
BOYER CARMELITAS
Único Ruccossor rtos Carmelitas
BOYER 0
a l i m e n t o o u r a c r i a n ç a s d e s d e o i d a d e d-- 6
.i 7 m e z o > j p - ^ n c t p a l m e n l e q u a n d o c o m e ç a m promplo o .•ilisiiliilu nus rasos o
a ser desma.nmadas e im período de ..1.1:1 de um modo promplo o absoluto nus casos de A t a q u e s de Q
m e n t o Facilita a dentição e concorra,
/•ura boa formação doa o$$os.
N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , ns V e r t i g e n s , u ú
1'ARIZ. A V I N U l VICTORU s 6 | XA P I U R U A ^ I A S S y n c o p e s . as I n d i g e s t õ e s ; mis tempos de E p i d e m i a , fl
D y s e n t e r i a , Cholera-Morbo, F e b r e s , etc A
PRISÃO DE VENTRE Ume pequena colberads pura nu sobre um pedaço de assacar.
q\A1
w 0»*JU n u a » ctrto. D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
A E S T A Ç Ã O («npplemento Htterarlo) XXX A N N O N
30 D E A B R I L D E Iftül

MARION L E N B A C I I E E P H K i E N I A GYSIS

e sahiu para a rua, errando ao acaso, até que deu Entfio? — Minha senhora, aquella febre tem todo o ca-
rom sigo na estação da estrada de ferro. — Passou muilo m a l a noite. . quciiando-se de racter de eruptiva.
Sentia se tomado de um desejo subito e imperioso muitas dores na garganta e nas c a d e i r a s . . , muito agi- Eruptiva ? exclamou o b a r ã o .
de ver Fadinha, de estreitai a nos braços, de lhe dizer i t a d a , , . muita nervosa . . - Sim ; podem ser s a r a m p o s , . . mas também po-
Amo-te ! quero que sejas minha, só minha, exclua! — E a febre ? dem ser bexigas . . Ellas tem andado pelo bairro.
vãmente minha ! . . . — Não diminuiu mas também não augmentou. Ma: n a o t e a f f l l j a m . . Talvez veiam benignas. . Nâo
Quando chegou ã casa da noiva, encontrou de pé 1)'-(hi a iustanlcs entrava o medico. 6 n a d a , . . n l o ha de Bei pae*a
D . Firmina, que o recebeu de surpreza, por [ue já nào — Eutão, doutor ? perguntou-lhe D . Firmlna de- A A
i com elle. pois que n velho < Único examinou a doente. {Cont

t
:ili D E A B R I L D E UHU A H S T A I A o (mipplfeinento l l t t e r a r i n ) XXX A N N O N .

Recommcndo-lhes esta delicada definição ;


U m a opinião japoneza Eis outra amarga pílula que elle nos faz engi-lir :
eWur-Ting-Fang, o Ministro chinez em Washin- O chtistão moderno, que é na apparcncia ura
ton, di^se um dia : «Quando leio a historia das per bodbisalva (o homem que BtÜnglu o mais alto grão no
O leitor n à o me acreditaria um só momento so eu segulções religiosas na idade media tremo pelo por- culto budhista), uão passa na realidade de um
lhe dissesse q u e os axcerptos que vai ler foram por vir do meu paiz, Nunca tivemos nada de semelhante (um demônio). (Gemén nyo) (Bosatsu naishín nyo
mim transcrlptos directamcnlc de uma revista j a p o - na ('bina. yask).
nesa, e teria toda a r a z ã o . Confesso a minha com- U nosso povo professava o judaísmo, o islamis- E o escriptor j a p c n e z conclue pedindo q u e se di

R e t r a t o do (ieneral k l c b c r , medalhão dc bronze de David d A n g e r s Paulo Raltier, medalha de E. Irémiet

plcta ignorância — e a isso se limitasse ! — da língua minua o numero dos missionários na China e que es-
em que M m e . C h i y s a n t h e m e costuma chilrear os tes sejam objecto de cuidadosa selecção, confiando-se
seus p e n s a m e n t o s , ligeiros e sattitantes como o de a propaganda sobretudo aos missionários a u t e c h t o n e s .
ura pintasilgo. G r a ç a s , porém, a uma traducçSo que trO-Vi
outeem se incumbiu, posso offerecer aqui a opinião do
perlodieo mensal ioponez «Talão Maish Shinsl» so-
IRisos e dores
bre os paizes christãos. Jà voem q u e o assumpto nos A vibração suave da ale
Passa no coração tão velozmente,
interessa directamente Quasi como o i elam pago fulgente,
E s s a opinião é muito singela. Paizes c h r i s t ã o s . . . Que corta rápido a amplidão s o m b r i a . . .
A dòr, que em transes vivos de agonia
i.i, hny.
Tortura o peito que profunda e sente,
E n c o n t r a m - s e a q u i e acolá alguns indivíduos chris- A própria dòr. e s v a e s e l e n t a m e n t e . . .
tãos. quiçá mesmo algumas famílias christãs, povos V a c a gastando o tempo, dia a dia. . .
christãos, temos conversado ! E ' cousa q u e nunca H a u m sentir, p o r é m , que, mais durável
existiu e que nos nessos dias ainda menos existe que o prazer e que a dòr, — arre e inetlavel —
I ai do trabalhador, medalha de .1. C. Cliaplain Sobrevivendo a todos, a alma i n v a d e ;
no passado. sentir, q u e é romo uma essência
Basta — diz o escriptor japonez — basta comparar ires que nos murcham na e x i s t ê n c i a . . .
Morre c o m n o s r o . . . e chama -sc Saudade '
as m a n o b i a s diplomáticas dos paizes que sc intitu-
lam christãos cotn as dos paizes q u e estes conside- Açores - P o r t u g a l .
PIIILOMSNA SERPA .
ram como pagãos, para se ver que valem
tanto uns como os outros.
Os segundos valem mesmo alguma cousa
mais ao p o n t o d e vista da sua vida moral.
«Vejam o q u e se está passando na C h i n a .
O bufalo
Os russos p a s s a m por christãos e nós, japone- /
zes. Ora, os russos commcttem crimes que 0 bufalo c um animal muito forte, m a s
e n c h e m de indignação c lazem corar os japo-
neses, (Devem ser t e n i v e i s esses crimes,
para a v e r m e l h a r e m a cutis de um j a p o n e z !
V também obstinado e temível. Pela sua con-
Ção e disposição, é muito s e m e l h a n t e
ao boi, e, comtudo não se encontram dous
« M o t a d ' A l t e r Egq«. i quadrupes mais differentes, ou que se odeíem
E m n o m e . pois, de uma religião c de uma tanto.
civilisação superior, commeltem-sc na China \ , E ' originário da índia c d'ahí espalhou se
os crimes mais r e p u g n a n t e s . O' christandade! \, por tedas as regiões quentes d?. Ásia e mais
0' c h r i s t a n d a d e ! E m que vleste a dar nos \ tarde p e l a i da África Septentiional.
tempos actuacs ! N à o lembram os christãos 1 loje existe também na Itália. Grécia,
esses doidos q u e usam os sapatos na r a b e c a l rança,AUemanha e Estados l Inidos.
e mettem os pés no c h a p é o ? E m presença das \ o estado selvagem corre com admirável rapidez
atrocidades q u e com m et te í: em nome do vosso e atravessa os ries mais largos com a maior facili-
salvador, c o m o ousais agitar o'si.io dc Sun dade.
•rara convocar-nou a ouvir a vossa p r e c e ? N ó s dlze — * ta*a\\\ i Se se consrgue domesttcal-o. é o bufalo muito
bispo Nicolao e aos seufl acolytos : «Ids e em- mais útil e conveniente para carregai e puxar que o
Os MlhOS do a r t i s t a . medalha dc .1. C, Chaplnin
com os pr. pi io 1 oi, A sua força excede a tle tres bois ou dois
cavallos.
christãos que precisam de ser convertidos á religião
me, o budhlsmo e os a lepto: de t >d is C o m p a r a d a com a vaci ra da bufai»
ide.
vn i.iin amigavelmi nle entre i i. ( íheg iram os D mais acbuvascada, o s e u a r muito mais selvagem, a
•• . feito '1 i •
.i < Ihina e logo destruíram esta li irmonla secu carne menos saborosa <• o leite menos nutritivo, ainda
I.I junto de nu
0 q u e d i r í a esw adorador de Id Io Lai e o odio e -i d h i i com vloleni la no que bastante a b u n d a n t e .
o q u e ,. m a o n ) 1 dl ia i da doutrina do ii.i ii I - . I I / . . . 11 couro do bufa i itai, pot sei
• lho, Igualm. oti Invoi i d a s pelos do •>• '.un is, i tponezes só po lemos confii mai ei ta muito macio, Impenetrável <• de giau le duração, qua-
lU a n d o na Afri< o Austral opinião. que o tomam rxci lleute paia aneios, t li .
I* m DE ABRIL DE 1901 A r > T i ' i « iiippli-m.niii lltlvrarlo) XXX ANNO N.

CORRESPONDÊNCIA — Pede *e toda a


-*CHRONfQUETA*~ THE ATROS J » clareia no nome das pessoas que se diri-
Rio. aa dc abril de IQOI. girem a nossa casa por correspondência,
Teve o governo a grande, a suprema habilidade
de tornar sympftthico o almirante Custodio ,losé de assim como indicar por extenso o lugar
Mello. Sympathico, pelo m e n o s . . . Rro, 1 ; Dl ADRIL DF 1QOI . de residência e mime dn Estado.
Ahi está no que deram as exageradas medidas to- Os pedidos d'informações devem vir
madas contra uma conspiração qm-si • existiu na ima- A Elecfra, de Peres Galdós, foi exhlblda no Lu-
g i n a ç ã o enferma de um bilontra. ounieo da t r r ç a que cinda em melhores condições do que o tenha sido no sempre acompanhados de um *ello de 200
devia --er rigorosamente castigado. S. Pedro, t u g e n l o de Ma • ilfa Lei l erreii i M trtln reis pa>a a devida resposta.
Pesa-me que um governo Inlelllgente e :i\-i<:t.|.a> e outros artistas, de entre os quaes convém destacar
como o do Dr i limpos SalleR, o qual, a custa, muito em primeira linha Lucilla Peres, que tem aptld i
embora, de enormes saetincios ila collectlvldade, tem taes, deram a peça um desempenho muito ac-
LWÍ\ --'
restabelecido r o estrangeiro o credito nadonsl,CahÍSSe ceitavel; entretanto, a Eleetra não nos pareceu agora
tão desastradamente d'esse cavallo magro, lembrando melh ir nem peior; decididamente é um drama vulga-
o general da opereta, que via o inimigo em toda a risslino, em que apenas se notam algumas bellas phra-
parte e a todo o instante. ses: esta, de Eleetra. por exemplo ; — Como pesa so-
Ponha o governo uma pedra — o Pão de Assucar, bre mim a consciência alheia !
se fôr possível — em cima dessa inteliz questão, man Entretanto, a companhia do Lucinda foi de bom Oo;
de rasgar a enorme papelada que na'uralmenie n sul*
tou dos seus ridículos temores, e d*a |ut p i r diante en-
aviso inaugurando os seus espectacul .s com a peça
h e s p a n h r l i porque as receitas têm sido opiunas.
CfJUHOL
colha os hombros todas as vezes que lhevieiem dizer
que Fulano, Beltrano ou Sicrano conspiram contra a
Conto que o mesmo resultado possa ella alcançar
com o drama Força ; r forca.de Jules Barbier, que se
ET'!
Republica. acha em últimos ensaios, e ha io annos deixou de ser
representado.
# X . V . 7., AS D O R E V . O ; flTUAJOJ
O acontecimento artístico da quinzena foi a expo- A juppRESJÃo RECRB;
sição dos últimos trabalhos do nosso paizagista Par
reiras, realisada no salão do pavimento superior da
co-afeitaria Paschoal.
Essa exposição revela grandes p rogressos na te- Ph^&.SÊGTJIlT, PAUIS
chnica do pintor, e lhe tem valido unanimes applausos, 1 6 5 . Rue St-Honort. f65
a q u e com todo c prazer me associo. ílri^Dne ?H'-' £ TROG'!'
*
Brevemente teremos outra exposição de pintura :
Henrique Bernardelli regressa hoje da Europa, e, du-
rante d-ius annos de ausência trabalhou a valer no seu
atelier de Paris.
Já tive oceasião de admirar algumas telas que de
JsrA *i&
w,**
n .

PÍLULAS «BUNCABD
lá mandou, como arautos encarregados de annunciar a
sua volta ; outros quadn s, e ainda mais importantes, APPROVADAS PELA
v m com o artt-sta, e entre estes duas pinturas históri- ACADEMIA DE MEDICINA
cas de grande valor O Alehadinho e 0 podre José Mau- DE PARIS
rici".
O congresso americano, realizado em Montevidéo, Resumem todas
já produziu, pelo menos, um grande beneficio para o Propriedades
Brazil: a serie de artigos que G nosso eminente com- do IODO
patriota Dr. Manoel Victorino está publicando n'< >
Pais. s o b o t i t u l o Em vi.i:'.em.
e do FERRO.
Esses artigos, escripios como sabe escrever o
illustre brasileiro, encerram lições que devemos apro-
veitar e agradecer, Buenus-Aiies ti a nossa vergonha ..
A imprensa fluminense teve o seu grande luto
com a morte inesperad;-. de Henrique Blatter, redactor
e direclor da Semana srotriva. redactor-secretario da AO R E C E I T A R
Noticia, e collaborador do Pai:.
ESPECIFIQUEM *
Causou a mais dolorosa sensaçã > o desapparf.ci.
mento desse jornalista, que era um trabalhadcr esfor- BEM O N O M E
çado e probo, um lutador modesto, um desses heróes
obscuros, que não recebem da imprensa outro prê-
mio senão alguns a d j e t i v o s . . . depois que morrem.
Bom, n ã o da bondade convencional tios defuntos, m a i
daquella que não se aprende nem se ensina Henrique
Blatter deixa, quer como jornalista, quer como homem
PASTILLES VICHY-ETAT
particular, a recordação saudosa de uma creatura in-
Estas Pílulas são de uma efficacu maravi-
teressante e meiga, perdida, com ) por acaso, n'um lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
meio em que prepondera o egoísmo, base de todas as
paixões ruins. COMPRIMES VICHY-ETAT os casos em qi e se trata de combater a
Pobreza do Sangu ;
ELOl . O HFRÓr.

r
AR0PE DELABARRE
A (DENTIÇÃO)
Xarope s e m narcótico recrnirniandadú Im in
2 0 Olmos petos médicos. F a c i l i t a a s a b i d a d o s
dentes, evita ou faz cessar os sofrimentos e tvdvs
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o C a r i m b o official ea
a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
FUMOUZE-ALBESPE-TRES. 71, FaWirg S.iil-Dt*w, P a r i z
e em túdas as pharmacias

PAPEL E CIGARROS

ANTI-ASTHMATICOS
c i e "Bin JB^VI^-E^yVXj
11...-.HHIII.III.I.I.I..-. pètets sumirtidãdos medi-
tas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f ü c a z e s p a r a
a c u r a tia A S T H M A , das O P P F . E S S Ò E S ,
,1; E N X A Q U E C A S , etc IG t.VMM W MXCBSOS.

FO«OUZE-iLBESPEYHES,'"VlíuUnjSainiD,nis. P a r i z
) e em todas as pharmacias.

NUNCA A P P L I Q U E - S E UM
VESICATURIO SEM SE TER O

VESICATORIÍLALBESPEYRES
o I1IS ErnCiZ - o ICHOS DOLOROSO ie TODOS OS VESICATORIOS
Enjã-se a Aisienatura ALtli s f / III /•** no LAOV VERDE
FUMOUZE-ALBESPEYRES, 76 Fnub* St-Oenli PARIS .
IS DE MAIO DE Wlll A KsT«< K l •••iiplrnirnl.. I literário) XXX ANNO N. li 4(1

O barão de Moreira, logo que soube, pelo * 1 próprio Pimenta desviou o rosto á primeira
FADINHA medico, ,1.1 gravidi.de do caso, pois que se tratava,
effectivãmente,-da peor espécie de varíola—a va-
vez que encontrou o Alexandre depois que este
sahiu da casa do barão, e nunca mais lhe (aliou.
ríola a ne^ra.—nunca mais lá foi.
XIII O Alexandre sentiu, pela maneira secca por I). Firmina ficouá cabeceira da enferma, ic-m
que o patrão começou de então em J u n t e a tra- outra pessoa senão uma viuva da visinhança,
D:: mava o doutoi era a varíola. amiga dedicada de Fadinha, muito boa senhora,
Fadinha passou -\ |uelle dia ang ifitiada, quei lal-o, qu • o . is imento estava desfeito, è com elle
toda a fortuna sonhada pela Íamilia. a mesma que recebia e transmittia mvsteriosa-
xa n d se di* muitas d<»res, com o rosto enrubc irente a correspondência de Remigio, e punha,
ido .endo freqüentes náuseas e vômitos, e na Vencendo a ubiesa de caracter, teve o cai- epistolarmente, o amanuenae ao facto de tudo
manhã seguinte todo o seu corpo estava salpica- xeiro uma explicação c o m o ex-futuro cunhado, quanio se passava no Engenho-Novo.
do dc pequeninos pontos vermelhos, que sc des- e este. em termos pie não admittiam replica, al.
envolveram durante quatro Aia<, transformando- legou brutalmente a visivel paixão de Kadinha Quando essa amiga lhe mandou dizer que Fa-
se em horríveis pústulas, cheias de um fluido por outro homem. Vieram â hulha aquellas fatí- dinha estava com bexigas, e que o caso era grave.
amarello, rodeadas poi um circulo negro. dicas palavras: « R e m i g i o ! . . . meu Remigio!...» Remigio Meou ullliclo, sobresaltado, desesperado;
pronunciadas 110 delírio da lebre. quando elle soube que o barão de Moreira não
A peregrina belleza da noiva desappareceu
sob uma crosta repugnante e fétida. A posição esquerda em que o desventurado visitava a noiva, que os rapazes não appareciam
Alexandre ficuU em casa do liarão, onde perdera em casa da mãe, e que esta, constrangida a não
indo começou o período suppurativo, .1 todas as sympathiafi e era apenas sustentado pela abandonar o seu posto, chegava a ponto de
dpente iá estava abandonada por toJ M, menos influencia indirecta da irmã, os sarcasmos, ris ri- maldizer a filha, não pensou em mais nada e,
por l) Firmina, quese sacrificou, digamol-o, não sinhos mal disfarçados do pessoal do armazém e aconselhado unicamente pelo seu amor, correu
por piedade matei na. mas para guardar as conve- do escríptorio, deram com elle na rua, nlo obstan- para junto da enferma.
niências c fingir sentimentos que nâo unha. te os generosos esforços que fez, para evitai o,
0 rapazes, esse-, foram os primeiros n fugir, o outro patrão, o sr. Moita, alma compassiva e [Conclue.
e durante a moléstia não Itouve noticia de ne- boa, cuja bandeira dc misericórdia denaldeten-
nhum dos ires no Engenho*Novj. tou cobrir o ambicioso rapj7. A. A.

NINON DELENCLOS \ O^ÇUMERIE mmuÈ


et-varne* ui 1I11 mira, i)*ie j a m a i s ousou mai-ular-lhe a coi- I
•It-riiie. ,l:i pUMVI UO* 80 annos,- ,-,,IISITvuvaxt* jovem 1 A
b -Ila, atirando Mmprfl M i><--l-ie<>s<!u nua i-triidâo de b»p* | i
ii-iiiu que rugaval carado T«rop6, ooj» foice embola vo- V I
oe flotire nua eiienntiniora physionomia, Bem que nunca '
deiXMM o m e n o r t r a i ; " . - M u i l o venli- IIÍIKIH! •• viu-seoliri- *
E. SENET
56, Rua du A-Beptombro, 36, PARI8
Racahout
gado a dlter <• relho rabngento, como a mpomide Lafon- |
taiue dizia d u nvu. Este Mgr-sdo, queacelebree e^oiuta V MÃO DE PAPA^^r-"' DELANGREN1ER
faceirajanmis r o t i â a r a a q u e m q u e r q u e fosse dn-spea-totia '
d a q t i e l i a •í-jKíra, desi oliriii-n o Dr. I. nte entreILÍ folhas * l * à t e de-B P r é l a t a , que embranquece, alua,
de nin volume de V BTlatoir* amoureute dei go \ icisetiiia a epiderme, iuipedu e destruo as frieiraa
íí us-.".-- Kitinuui. qne fei parte da bibliotbecadevoltairee V Alimento Completo
é artimliiieiite propriedade exilusivu
HINON, MAIKON L.BCOMTB, Rut tlv íSeptsymbre.SlkPatla
da

lista cais tem-no :i diaposiçfto das DOSS-U elegantes, sob


PARFUMEftlE '
UM NARIZ PICADO à S E Í agradável, leve e facilmente |
o Domedel ER1TABLE EA ü DE NINON, \aas\mcomo
com era voa toro a a recuperar sua brancura primitiva assimilável
as receitas q u e i l V I a p r o v é m , por e x e m p l o , o e Guas côrce lisas por meio do A n l I - l l o l b o t J t
f>ro hclo acm igual e muito contraí ei to.
IIIJVTT DU NINON "t CUIDADO COM AS CO.NTRAFACÇÕES *
O verdadeiro RACAHOUT I
pó" de a r r o z especial e r e f r i g e r a n t e ; Para ser bella * encantar todos» olhos dos ÁRABES Delangrenier c1 o
L,G S a v o n C r â m s rio XTmon deve-se servir ds F l e u r d e P i c h e pú de
especial para o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e a ep anoz feito com fruetos exóticos. Hlelhor alimento das Qrianças |
d e r m e mai-*. delicada nem a l t e r a i - a .
LAIT DE NINON V desde .1 idade de - h 8 mezes, e prin-
que dá alvura deslumbrante 110 paaooco « SOM b ombro ' cipalmente no período Jo desmamar.
Entre os produetos OOnbecldos e apreiiadui da PARFU
MERIE NINON «ratam.* :
j
'
POUCOS CABELLOS
(•'azem-Bo err-arer e cerrsdos empregando BO -T-AMdiM i rccomnicndadu ás m ã ' s q u a n d o I

+
LA POUOftC OAPILLUB tExtrait CaptUatreaes Beneaictins d ã o d e m a m a r . :ius c o n v a l e s c e n t e s ,
que faz voltar oi sa-bj-slloi bnuaof íi cor uatu ral A õu Mont-Majella, q«« lambem impede
exi.ite em l'J OOres ; I q-ie cai ain e que fiquem brimos. aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
& JB: -%S K * r i O I J I A l ; l I - I K « » E v
L.S>EMETaim:uitriit.r.35,R.i.4-Seole-nl)re,Pans. todos os que precisam de fortiticantes.
que attgmenta, engrona e br o as as peatanas e os super ^
cilios, ao mesmo tempo q u e dá vivacidade ao o l h a r i 4 » NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir j marca verjalei--.,
LA PATE ET LA POUDRE MAN0OERMALE DE NINON V , [ r, os doil*Pfl enlr,(;a'loB.,,r.Pe-o.rl.rMiquei.-Oi DELANQRCNIER-PAR1S |
para tiuura, a l v u r a b r i l h a n t e das WIIOH, e t c , etc. * rjcornvciixir denlltríce-,. Béned'rtins
Caroço «ilgir o ve riria i r o nome d i c • i e o ar.idora;o sobra y •» p - 1 , Mont-Majella. É encontrado em todas as PHARMACIAS
o rotulo par* ovuar aa oinlia-jôoí • faiaiOcaisâai * E.SENE T,itai.uu.uw.35 ,R.*í4-Seiiiemt. cfaris
— <—>-<—»-<—> + + <—> X —<—><—>-

Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE BELLEZA
Pós adherentes e invisiveis
1,1 ic is no novo modo porque se empregam
estes pus eoiiiiuuiiicuiil ttO roslo uma mara-
villiosu e delicada belleza e deixam um
PERFUMISTA
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RÚSSIA
-*•*•"* P A R I S 1—

perfumo de e\qui ila suavidade. Alem dos


brancos, de notável pureza, lia outros de AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão quatro maii/.es dilfereutes, Itachcl o Uosa,
desde o mais pallido ulé ao mais colorido. S . M RIVAL I A H , O TOUCAUO.

E v i t a r a . I m i t a ç õ e s . Falsificações I Poderá |". s. .' il 1 pessoa escolher a còt quo ACUA do TOUCAOOR [toya] Huubigülil.
mais lhe conveuha ao rosto. AGUA Je COLÔNIA li,,.,.-,,.,!,. Rum,

Le Trcfic Incarnat rXTRACTOS PARA i.CNÇOS : \ lulelle Uejlí,


1'trfuine

Rosiris
de *\todm,
PATE AGNEL Royal Houbij.nl, P.au d E,|M«Bi, UosAari. In. LUne,
I... l'arfuin ImpdrfBl, Mt.iki. Uufuet, rKillot lU-ine,
Imperial RUIM, Lilu bl.no, Héliolioi» blmc, Koujèrc
Royalc, Qloiinia, Jau rfc-fpagne, Cum da Hussie,
ilui , Jali>. BOUIOII J H i . S , ROCOCO,
Amygdalina e Glycerina
Este excellente Cosmético brawntea c
Senteur des Prairics amada a pelle.preserva-a do C i e i r o , I r r i t a -
ç õ e s c C o m i c h ó o s tornando-a aoetludada;
SABONETES :'lt.l„li.,.|.,.„,,l I - | . j , n, . \ u . l c i u - i j f j l e ,
FoBgtn Iludir, Laii d.Thrid.o», Rojai lloubiaul
PÓS OPHELIA. Talniiun d,. B.ll.li
peto Q"C res/iella ns mãos, i/<i solidez e POS_PEAU D'ESPAQNE.
Violettes de Parme transparência és unhas. LOÇÃO VEOETAL, para os CaUllo».
PÓS ROYAL HOUBIGANT.
AGNEL, Fuhririinte de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tchal••O, PASTA
16, A v e n u e de l'Opéra, P a r i s .
I njj IUJI nen ('iij- nttt por ifíiuio nui Ljirro, mtit ricos dê Pi/ í
PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
-1
A E S T A Ç Ã O (aupplemento litterario) XXX A N N O N
Ml I.'. D E MAIO D E moi

m ua areia alvlssima da praia, um dell-âS, m a s - oh SU] I ide humana!

Parodia espectro horrível enchia a sua


apontando.lhe a q u e d a altiva
trdente,
que t i v e r a ! . . .
O
R
- M - W - X X — *-*-M-
(A' A M É L I A A. P E R E I R A DA O i E chorava choi w * poi lor, chorava pel) es-
Quando eu morrer não <iuero cm minha campa
LICÇÁO
(E. de la. B a r r a
Lindas, mimosas, pequeninas flores ;
Vi uma joven meiga
Deilém dormir o somno derradeiro Ferocismo leão domar sorrind >,
•|-tl ,,. . to dominai alli
Quem na vida somente teve dôri E o gato te arranhou o rosto li
Tu empregastea I >;
E e l l a o carinho que seduz e - i
Dispenso funeraes pompas na morte ;
Quero ser a mais simples creatura ; Conhece as tuas armas
Débil niulh) o coração
Peço apenas e peço humildemente Nascid i para serva
O amor como rainha ;<- i
Uma cruz sobre a minha sepultura. . I '• M l II •

Choia e s e m que domarás o leão.


Não quero junto a mim falsos alíectos; i i

Somente o pranto triste da amizade ; Rio, i de Novembro dc Itpo.


*LS* tf\?
E q u e enfeite somente o meu jazigo
Uma simples c* pobre saudade. Creme de flor de laranja
Ferva se ij2 litro de leite com 8 > grammas de
Eu sin^o, que me foge a triste vida, assucar; deixe-se esfriar u m pouco; fimtemse 3 gem-
mas de ovos c um ovo inteir.i batido com uma ou
Eu sinto-me tristonho fenecer ; duas colheres de água de l o r d e laranja; misture-se
Não sei que voz occulta me segreda bem tudo e termine se c 'mo de cosi
i servir este creme em boiões pequenos.
Que cedo. muito cedo. hei de m o r r e r . . . devem cozer-se em b m h o - m a n a I
apua de flor de laranja, p JT :r t-r de 1 iranj i em
E tu mesma a quem amo eternamente baunilha. As gemmas de ovos sem as claraa produ*
u verdadeiro'cri nc liquido que deverá c v.tt
Se mc visses na c a m p a já tombado algum tempo mais do que aquelle que levar ;.sclaras.

Talvez que, chorosa, assim dissesses ;


• Eil-o m o r t o . . . findou se o desgraçado.- IE^efle:x:ã,o
1 [ENIUI IUE C. M. WILIUIIA',! .. A* E ' M A . SRA . D, '•'• I
A M U L H E R D() ARTISI \ Morreu ! E o que ia morrer ? Acaso a m
Rio, 20 de novembro de i">-o. Almas que Amor prendeu desprende um d i a :
ue a idolatrava, embora visse a miséria e s t e n . Deus—fonte de piedade e de harmonia
dend lhe os braços esqueléticos, embora a morte es- bilhos pôde entregar ao nada e á sort: :
Não I Xàot O exici > é provação d i foite. .
carnecesse d'elles ! . . .
O INFORTÚNIO B emquanto ella, triste e pensativa, desfazia com
I leve às almas causai do ;e alegria ;
Si mal parece, nelle a razão fria
as pontas dos rosados dedus as migalhas do pão da Acha o bem. o resgate, a luz, o N*orte.
M o r r e r . . . ventura é. Deus cprim
O viver tormentoso que tiveram, presos sempre ceia miserrima que tiveram, o esposo frio e taciturno
:;imento a terreal fe»tura
por uma ultima esperança, e.waiose emfim o r n o com a faci apoiada na palma d^ m ã o c a l l . s a , buscava i me inconsolavel Màe pranti i i e chora . .
subtil p e r f u m e . . . i r o i r c i o d e furtai a á fome que a ameaçava ! Tu alma boa. illumlnada e pura
Mas. todos os seus cálculos eram errades ; fu_ Tu já sabes que a morte nos melhora
leus—é o i IM de toila a cre itura.
Sempre que a luz de novo dia penetrava pelas giam-lhe os últimos recursos e sempre as cruei
A A
frestas das janelias rudes, no interior da triste habi- c u l d a d e s o p p u n h a m s e ás emprezas que t e n t a v a . . .
01.
tação, mais um queixume lhi -laçada, S o n h i o u realidade, elle sentia roçar lhe o corpo
mais uma lagrima saudosa annuviava-lhe o Umpido as azas da desgraça e ferir lhe ns ouvidos o pio fú-
céo dos olhos tumidoi ! E ao vér o. sol tão poético e nebre de ura curvo o d e a a l e n t o l . . . Supplicio atroz Viver do stzial
brilhante dourar-lhe a Lugubre mansard i, recordava-se que as almas puras dilacera, fantasma hediondo que Xo fundo azul do céu que tens nos olhos castos,
das quinze primaveras que tive "a alegres, como um põe no coração o despeito c o r a n c o r - d e u lhe um vive aindd Immersa a esperança, como vive em
brando sorris >... beij i fatal e igano.
Fugio*lhe a ultima es-
perança e no abysmo de E ' já passada a
tua alma não mais brilhou a l e g r e puericia
a estrella vesper, o t-uia daquclles rosados
do vipjor e r r a n t e . . . Treva ihas. e os ethereos
profunda envolvia lhe a l -.aba-
imaginação sempre qi lavam os Di
seus lábios assomava um
sorriso que era feit > de dõr los, dissipara
ou uma endeixa sau-Josa como o tenue fumo
nascida do desespero ! de uma loura uto-
Mas ainda assim.nunca pia !
a esposa ouvio-lhe uma Não mais volve-
recriminação;nunca o tédio puras ale-
poude substituir o seu pri- nem tere-
meiro afíecto... e as la- mos os beijos das
grimas sumiam se lhe nas
A T O C A D J R A DE V I 0 L 1 N ) faces alogueadas quando,
enlaçando-a pela cintura
a cren-
Se fitava o céo tranquillo atufado de pequeninas débil, depunha em sua fronte pura o beijo c i
nuvens roseas, sentia voltar-lhe á mente, em revoada ! do immenso ara ir qy INOT
gentil, os sonhos pueris que lhe occularara a fronte ; E mais
sonhos • outros1, resolutos, cheios de máscula ab vil das
iidades I , . . abysmo
-• a lide insana, enli
Se fitava o mar, o enorme e profui finíssima tetas de uma esperança futll . nada.. . -imensidão do
iquid", via reflectirem- le nelle todo o reu passado e não conseguiram nunca realisai os Poi I
presente, as alegrias de hontem e as magoas de hoje; seus intent s ; nunca sorrio Lhes uma branda aurora, Miiha loura e anninhas no elmo recôndito do
as ternas illusões que lhe encheram a cabecinha lotara, nunca um . restea de luz illumin u as suas almas ade !
subjugadas pelo d e s e n g a n o . . . E, sempre que ab tristes.
ondas, u m a após outra, elevavam a dorso espumec Houve um dia, porém, cm que o infortúnio teve Sacode dc tua alma o inverno da descrença c
15 D E M A I O D E VMM A K S T A Ç A O (Mnpplcmonto l i t t e r a r i o ) XXX ANNO

••• ia que recordam a côi < a maciez i r u m o pó le «-II'' então fazei chovei ? - 0 teu ma ninho que n
uanto meu pensamento ten lo prezas as Pe], o i'-"' • i [ue res- i

. pi mdei. — De modo m a m ã e , qi
I
precisa ie escrever ao Dr Ia*

Hiena que o quadro ficasse de-


pendurado á direita, a dona empi , ira que •

ates â esquerda, Finalmente manda quem


• . •

• • u m u l o d e ms ilma dilaceram; te se colloque onde elle disse, i •

aturas, real! | e enterra um prego á direita, porém logo em seguida juiz não se podei a modificar um
i) de grandei enterra outro esquerda . isso ; olhe que meu marido
. Como pode — P a r a q u e serve este segundo prego, José diz
i i tanto, esplendida o amo,
I '.. , 1. ('ara não tei qU6 voltar com a escada . . . ama
i, mur- nliã. . . q u a n d o o patrão tõr da opinião da | a t r ô a . A 11 i i n ; i < '.s e!< '< M r i c < >&
tjntes límpidas — os
iam o coração ? Nad i
» voluntariamente têm o
poder de concentrar e desearrecar a electre
lutainent-- nadn ! . . . I illio querido, não sabes quanta foi o m e u pra- • ii-m-çe como mais notáveis os peixes denorai*
zer, o mez passado, vendo une tinhas tirado a primei* ue se encontra nas
E ch les, q u a n d o era teus lábios c\is- costas francezas do depart i . . o si-
arrnas terríveis, capazes de litfioou i enguia do Nilo) e o
espécie também ia, q u e
ihir a teus • és todos os soffrimcntos e todos abunda principalmeute nas lagoas m- m a s de Matto-
os horrores ! E n o r m e . che-
; a em c a n d o a ter d us metros
mprimento.
1 sublunida- i i a ele-
des da vida ; que nasce i ide como m
contra quem o p e r -
• ou da ventura,
e também c o m o
mas que vive s e m p r e de a t a q u e para dc
terno, como o d e s p o n t a r
re.
da a u r o r a ! jioder
P( desse-, tu 5' nd que a
• Lvallo,
o coração sombrio r mo •

as frias a b a b a d a s de um
claustro, m i i r a d o pelo [uando
• menor, como
desalento e subn. .
ir te !.
um
P o d e s t e s tu conhecer
todo o se
existência <iue te dei,
conduzida pelos meus su-
spiros e presa pela inno-
cencia dos t-ius beíj is um ob-
de 1". go e então dirias
tpidarrente em ter-
si é possível morrer • tvallo.
q u a n d o se ama : . . . ilnente*
S A L A D E 13ILII \K DO C L U B DAS S E N H >RAS EM V I E N N \ quan-
Assim, cosemos o q u e
tu chamas ura tmero em
diifn;'' o prazer e as ma- ra nota no coilef-io Este mez porem bato i

i o: um di
— V e j a , m ã e s i n h a , foi | •• tives- são na ra

esmo prazer poi sua vez. QÍtti


de vez. Vi e então, as vi t0(i0
*X- um regimento e mesmo n
lem ; um rebanho
leto deitar a fugir,
• azul
do céo que tem nos olhos
loucamente, di
castos, onde scintilla a
e s p e r a n ç a , este q u e m e < orrer enonr
tanclas, sem que haja es-
vive na alma — fulgido •

sorriso. in, Le
A L. •

.MOSAICO tornaram conhecid

A lógica das cie


inuit a ca pas-

m a s as pessoas dc idade: •

menti . Io emi-
— Paesinho, di/.
• ••

faz chover ?
— Deus, meu filho. •

— A

Pi di.i

• .i filho.
NOVO I STAHI l l ' IMI S'TO 1)1 i KMPO, PARA I DUi V i tTSDAM
XXX ANNON.
il IS D E M A I O D E liHH A E S T A V A O í i u p p l f m e i i l o Jlller-»rlt»)

Representou se a peça Diana de Lys, uma das


Dia e Noite theatro S. Pedro, e mura magnífica lesta
lo dos últimos trabalhos de Elyseu Viscontl,
de arte a
m.ii. dramatii ai A>- Duma-. F l h o , e o desempenho dos
papeis, se nada teve dc notável, nada teve também de
Dl VBRIL) um dos jovens pintores com que hc\\o mais se conta
escandaloso. - SofTrivel •• è t e r m o .
Dia de sol es] tendido, dolrado, para manter as tradicróes da arte brasileira.
4*
1 i ti ivaaado pelo céo de anil ;
i idou muito no Lucinda o d r a m a de Jule- Bar
Dia formoso em pleno mr? d'abril,
Ia" nada mais deu a quin/ena, alem ile um BUlcldlo bier l:>>rca por furea, peça violenta que íorneceu aos
Só de lu/e de Bòre3"clrcumdado ;
por amor, um incêndio em Rt tafo(,ro, o que é*raro ; actores Ferreira de Sousa e E u g ê n i o de Magalhães
Dia que a crismar faz arrouhado outro, e esse violento, na rua da^Uruguayaua, o que e á actriz Oabriella Montani oceasião de brilhar.
0 pensamento, em Imnco juvenil nâo é raio ; um banquete
homens de lettras e artistas a Lúcio de
offerecido poi dl
Mendonça
#
Divagar, percorrer caminhos mil,
E nessas duas primeiras representações se cifra
Onde nunca iirla alguém foi encontrado ! pela recente publicação do seu formoso livro Horas
todo o bilan theatral da ultima quinzena.
do bom tempo ; o apparecimento de uma revista hebdo-
E a noite ? ! ó noite cândida e amena !
madaiia. muito interessante, a Universal, dirigida
T o d a envolta em luar, calma e serena Falleceu o decano dos acteres dramáticos brasi-
pelos Drs. Thomaz Delfino, Rivadavia C o n è a e'Ma-
Nos enche de um prazer indefinido ! . . . leiros, o nona«enario J o i é Luiz da Silveira, empa
noel Üomfim; a 2a edição' do romance No declínio,
ultimo trabalho de Escraunolle T a u n d y , r t c . nheiro de J o ã o Caetano, h - m e m de bem. virtuoso e
Nos dá certo lan-^uor que n'<.lma actna
austero.
Que nos parece contemplando a lua
•X* -K
Nosso sêr a vagar no céo, perdi i o I . . .
Esquecia me falar da deliciosa temperatura que 1 .ilíeceu tamoem o s c e n o g r a p h o Camões, artista
j . J ». Kosamos nestes primeiros dias d » mez de Maria, e d j que tanto tinha de honesto c o m o de modesto.
Maio,
estupendo luar das primeiras maravilhosas noites. X. V. / .
—-x x- — São favores do céo [que se deviam agradecer de
3STo-vid.ei.cies M u s i c a e s
-»^CHRONIQUKTA -.- mãos postas, entoando hosannas e litanias.
Muitos, muitíssimos dias e noites assim, e seria
Dos Surs. Manoel Antônio Guimarães.
mos capazes"até de entender de finanças que nem
Rio, io de Maio de lyoi.
Adclia, val>a de Benedut > M ntes.
Lcroy-Beaulieu. Patusea, | olka dc Júlio Rtis.
A grande novidade do dia é o cometa, o bello I.l.< i . , O 1IF.RÓE.
Hennosa, mazuiki defJúlio Reis.
cometa que todas as tardes se mostra no horiz -nte | x--<—>-x- Magnolia, valsu dc Alheito Moita.
ali por volta da Ave-María. «íaiLilJ, schoi isch dc E. Velho ila Silva.
Xinguem sabe ao certo que cometa elle e, nem THEATROS ( ecj e Pcry, polka dc IC L. H.dlicr.
de onde vem, nem para onde vae ; os astrônomos Rio, IO DE M A I J DE i q o i . Guarujá, mazurka d: Luiz Moreira.
perdem-se a estas horas n u m dedalo de cálculos e
0 theatro Muni« ipal acaba de dar um si-^nalsinho
E Be?ilacqua & C.
conjecturas, e nenhum delles estabelecer:!, talvez, a
de vida. O conselho da intendencia votou uma lei, Cabeltoiras Posl ç is, polka dc Oscar <'. irneiro .
identidade desse m v - l e n o s o e fulgurante va -.abund-i,
autmifando o prefeito a comprar casa e dar outras
que percorre majestosamente a esphera celeste,
providencias necessárias para o cumprimento das dis.
o ÍT-VÍ ç-^-a <ro «-***? OíT^j t / s o f \ 5 ism - - ^ í ^ o
Se as formosas leitjras da /:••/.i i,> se acham a cio-
posições em vi^or que crearam aquelle theatro.
sas pela bio-^rapliia exacia do nosso hospede, nâo
1 jueira Deufl que ainda desta vez não fique nisso
l NOVAS PUBLICAÇÕES MISICAES 2
esperem que eu possa satisfazer-Ihes tão natuiai
a bõa vontaded-OS nossos edis A primeira coisa que
desejo. Os cometas e as finanças são coisas impem- Gr*fid* .subclacimeou de Pianos s Muiic .s
tem a fazer o pr« feito é. como bem diz o nosso colle^a D*t
traveis para mim, e o caso é que ainda mais impene
Artbur Azevedo, que tanto se tem interessado pelo B E V I L A C Q U A SC C.
Traveis se t o m a m (juando m'as explicam. / V a l s a s
assumpto, e tão profundamente o tem estudado, fazer £ Amor íeiiz, por J. Christo
Deixemos, pois. o astro continuar em paz a sua i$:oo
com que o theatro S P e d r o de Alcântara passe quanto \ L e s cheveux blonds. por L e o i a y .
carreira verli^inosa no infinito, e tratemos de assum- is oo y
antes ao"dominio da municipalidade. " '-••. Valsa-Boston, por H . Ramenti
i $ : o o -*»
ptos mais terrenos. „ „ . . . ., i&5oo f*
Além de ser um monumento histórico, é esse o ** iàevilla io. valsa Baston - »
2ÍOOO •)
A abertura do Congresso, por exemplo.
único theatro verdadeiramente theatro que possuímos,
e. al-*m diss , pertencendo. como*pertence. ao BÍOCO
S C e n l i a , poi J, Pinto
Illusões, por í i . Capitam
.

*) Fantástica, por A. M. M. G u i m a r ã e s . .
iSoo
2$0OO
?.
facto repete se t c d o s o s a n n o s senTdespeitar o menor $3oo (•
i*5oo
da Republica, ao qual foi hypo-hecado. secundo no*- (m Arminda,
Ar valsa por E. Nazareth f5oo i
entbusiasmo nas massas, que já estão farias de saber F o l l c a s «j
que daquella mata nãu sae coelho que p r e s t e .
A mensagem do presidente da Republica é um
consta, pel > fallecído conde de Santa Marinha, pi ide ser
adquirido ein condições mais vantaj sas que se esti-
S G u a p a , por C. Bonafous 13:00 Q
vesse em mão de um particular. e\ Dancemos, jior C . Bonafous i$:oo *
tanto opümista. vé tudo por um prisma còr de rosa; 4 T a n c r o s \)
mas a verdade nua e crua é tã.j rebarbativa e tão Urge salvar um theatro de tão gloriosas tradições. Q Bicyclette por E , Nazareth ig-oo Q
Ja estivemos ameaçados de perdel-o. mas o Dr. João Cacique .> >• •• ii5oo
inquieiadora, que nã > me jiarece d e s a c e r t a d j cobril a ^ Turma, grande tanj^o característico O
quando mais não seja senão com um véo de v,z/.c. Felippe não deixará fu^ir, espero, a oceasião, que se <? p^r E. Nazareth =S 00 *)
Nem t jdas az verdades se dizem, mesm • nas mensa- lhe oflerece, de o e n t r e g a r á cidade. *> T a n g o Jojoca {Vijva Clackl por Costa í»
*) júnior iS5oo <*
gens presidenciaes. Esse é o primeiro passo para a fundação d o T h e a .
(a 3Vtazvii*lta.í3 *)
tru Municipal. Desde que haja casa, o resto se tor- (* Q u e bonita! por C. Bonafous i $ 5 ^ 0 «J
nará mais fácil. t) L a vezzosa " » » ' S-"°o t#
Tivemos duas grandes festas: a manifestação •) Saudades tuas! por A. M . M.Guimarães i | : o o j»
popular feita ao arcebispo do Rio de Janeiro, e a Estd é a opinião, do nosso referido colle^a, e a (\ S c l i o t t i s c l n . , P a s d e c i u a t r e ^)
í» Victoria. p o r J. C a m i n h a . . . iS3x> «
sagração do bispo de Olinda, aquelle sympathico mon- ^) Os namorados, por C. Honatous is~<>i> ^
senhor Brito, que a leitora naturalmente ia ouviu *s Miss, por Aurélio Cavalcanti iS-^oo *
Estreou-se no Apollo a companhia d r a m á t i c a di- / \1 vosotis, por J. Brito F e r n a n d e s . . . . . I$;OJ \
pregar, e v,osa da reputaçã) do nosso primeiro orador
sagrado.
rigida pelo actor Christiano de Sousa, e
graças, ao que parece, â intervenção da imprensa e a
felizmente,
S Eo.s n-ven-nce. nova dança figurada

(com explicações) 2?oa , )


_

A m b a s as festas estiveram dignas dos virtu sos 7 Grande soriimento ile novidades para piano, (*
um discurso de José j l o Patrocínio, não se realisaram Álbum K/00, contenda S d a n ç a s . rSooo **
prelados. *•» e canto, bandolins e l e . *

Passando do sa: rado ao profano, direi que foi


os boatos, que coireram com certa insistência, de que
haveria pateada, para d e s a g r a v a r os brasileiros de S REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR

Rio de Janeiro — Rua dos Ourives 43 **•


*)

certas opiniões emittidas, ao que constava, por um ou


também uma bella festa o i ' concerto popular da *) 8. Paalo (caMi filial) Ku»3. Bento 14*A (•
dous: artistas da.companhia, c< ntra o nosso paiz. O í T O ZSm m~^í - V i O í N J *í^í O t ^ J - V S f^J-t^^í Q
séiie que o nosso Carlos de Mesquita orj-anisou no

HEMOtlRHAGIAS - HtMQtthiiJtUAS - VARIZES


PHUB17ÍS - VAMCOGÍUS - ítHIfíiUS PHENOL-BOBOEL1
O Ü1.-.IS SNH.HOII I,
FIBRQMAS - CQttGESIÕES
e o menos uerigoso dos anUsemicos
P I E N O L - F O B . J . U r PIRF.MAOB
aHygieat do gcacidot
SAVÂO BOBStF
a£nUsep<.:â da .gtüe.

l AOUA ÜENTlFr.lClA B03HUF


lAr.te.ipsia da ,§occa.
•vTO DE 1V01 A N N O XXX N.
-* ESTAÇÃO («uppfemcnto litterario) •1

0 companheiro do cego e um pote ile bai ro


bocea era tampada por uma laia que fora de banha, e
\i q u e estás aqui, vamos tomar café c o m u m
Ao p ã o . Apezar de o dia de hontem ter sido
sei via de bebedouro. chuvoso, s e i r p r e encontrei quem me favorecesse
CONTO PARABÓLICO T I S vinténs.
— Aqui está a mi
I satisfação o velbo i •• aqui na E mettendo a mão no bolso tiiou d'elle algumas
minha companhia, e afi soflrerás tanto frio c uno lá moedas de cobre e poz-se a contal-as.
. °vlia aW mo», e uma insistente Grato, com olhar ávido, acompanhava a conta-
chuvinha. como que peneii , cinzenta dam Etin -, que trazia a tiracolo, aceres- gem das moedas, enumerando as á medida que ellas
ente o centou solicito : iam oassando de uma para a outra mão do c e g o .
• • do circulo T e n d o contado até quinze, exclamou .
c a m a zona g e prapl iada ;[1, , . — E oomo estás com iome, vou repartir comtigo
ttn a n0
J' . lama as ruas' • pie uma bem — Tres tostàes !
c dado me deu agora de n< jantar, — Toma-os lá, disse o tio Antônio, entregando-
. dativa." e, então, no camapé tirou do alforge a e a o l d o s q u e comprar dous tostões d e café,
lir
•' horas da n. ite, um p. bre velho repartiu COm O pe Laria um pão de t o s t ã o . Comeremos m e t a d e
u n h a v a frior. , de uma rua s bur* irol . que, entado a seu lado. devoro um,
uma rústica ben ala na - avidez a 0 garoto, a p a n h a n d o o dinheiro, deu um salto
bido água do pote meio do quarto c foi tomar a lata que t a m p a v a
• l ela tal • o pote da
m muito boa disposição pura dormir. O c e g o , indo tirar da gaveta da mesa uma outra
• lo que a ben- — Esl lata semelhante, ia para fallar, mas o rapaz exclamou :
K ala tcara no quer que fosse que lhe toma-. , o b in velho coi • • ; ede. E
m m h o
—Ah t e m o u l r a ! Assim se- a t a d o t melhor ! C o m
' o mão p ira a mudar es ! prando |unto, o homem do kiosque sempre dá m e n o s . •
esquerda, e. a , r a u , n C(( ti >. cem voz — Como outra ! admirou o cego. Qual é a
humano que . mais tu; rei assim mesmo, que outra ?
mc não fdz mal ; já estou acostumado.
[ui a tomar o caminho? in- — E' a de beber água, que eu já tenho aqui
E foi lo sobre o camapé ao vér que na mão.
o cego se dfi igi i para a r a m a de ferro, e não tardou
accento quasi infan- bar os - lhos e a resonar. — Então vaes comprar café n'ella I
il res p o n d e u : Quando assim o sentiu adormecido, o velho cego — N à o faz m a l . . . lava se depois bem lavada !
— Sou eu, o G r a t o . soprou a candeia que estava sobre a mesa á cabeceira E, dirigindo-se para a p-jrta. sahio correndo.
da c a m a . e a treva da noite os envolveu na sua escu-
sim instruído de q u e eia o pequeno g a - Q u a n d o comprehendeu q u e estava só, o piedoso
rldâo.
a e lue puchava atou-se em um dos cantos do c a m a p é recos-
pirracentamente pela roupa, nem sequer se lembrando II tando se n'elle, cruzou as mãos abertas sobre o peito,
I a fronte como se a curvasse diante de objectD
impulso <:e humanidade, tomou a interrogar; indo. ao amanhecer fio dia seguinte, os pri- da maior veneração e ficou em profun la c o n c e n t r a -
raies d o s o ] entravam pelas fendas da • ção por todo o tempo q u e se sen tio a sós.
esta h ra. com este mão •f-rno de
i e resfriado ? Por me não te se movimentavam na D'este estado veio arrancai o o g i r o t o ao cabo de
recolhes à tua casa, que j i uão é mais hora de sua visinbança o advertio que já era dia. o bom velho um quarto de h ra, mais oa menos, entrando a asso*
— E u n ã o tenho casa, disse o pequeno a p e r t a n d o levantou-se e foi, apalpando, verificar âe o seu hos- >::i uma lata raeiada de café e m
mais os braços, que tinha crusadqs, c cuin uma tre- pede ainda d trmia, . pão, embrulhado em um pedaço de
m u i a de frio. jornal, debaixo do braço.
O tactear do cego sobre o seu rosto despertou
— Nào tens casa ! Então onde é que h a b i t a s . . . Grato. que. abrindo os olhos e vendo junto de si o — Prompto, tio Antônio ! brandou elle pondo as
-ue. passas as n ites ? seu hosj íeu o tronco ficando sentado no latas e o pão sobre a mesa.
— P o r . h i . . . por qualquer canto onde me possa e murmurou ainda um tanto extremunhado E v Itando-se para o cego, acerescentou :
metter eu a b r i g a r . . . — Bom dia, tio Antônio, — Toca a almoçar !
— Mas a tua família? in dia, pe pien i. Então, dormiste bem ? 0 velho levantou-se, foi á mesa, desembrulhou o
— Eu não tenho família !. . . Sei lá quem c a m 1 — U r a l nem se p e r g u n t a ! respondeu o p&Oque o rapaz lhe mettou n a mão. e partindo-O pelo
nha família ! Desque vim para esta terra, não conheci bundo espn efto. Aqui. . . deu a G r a t o u m a d a s m e t a d e s .
mais f a m í l i a . . . p a r e n t e s . . ninguém que olhe por thadom , . sem o sereno da noite o o 1 entretanto que o pequeno v a g a b u n d o , com
mim ! . . . da m a d r u g a d a , . . Que bom ! [ação, em i é junto da mesa formando
— E a tua roupa, já está enchuta ? aceresi r u m a s pernas um •.. ia molhando no café c comendo
— Coitado? exclamou o cego com sincero senti- sentado na sua c a m a de
mento de Cíimmisseração, e continuou : carinhosamente o cego apalpando-lhe as man.
(rentes do paletot de caslmira desbotada que o pequeno va silenciosamente aos poucos o seu
— E de onde foi que tu vieste ? vestia dádiva dc um carroceiro da Limpeza Publica, ni nidecendo-o com freqüentes goles do con-
que o apanhara no lixo de um colltgio. conteudo na lata que na mã3 sustentava
— L i de l o n g e . . . d e u m l o g v r q u e já me não lem-
bra, porque vim p e q u e n o . . . de seis annos. — Com i sc tivesse ficado nm dia inteiro ao sol! ... III
E como o frio e a fraqueza que estava sentindo o E ' sempre a^sim 1 Quando eu me deito e durmo com a
obrigavam a fazer exforço para fallar. querendo pôr roupa molhada, acordo com cila secca desta maneira.
!;cia com que o faminto garoto saboreava o
um termo ao interrogatório do cego, volveu-lhe com — E não ficas doente ? . . c a f é que a caridade do paupérrimo
enfado, encolhendo as pernas para facilitar lhe a proporcionava, dilatou-lhe a alma n u m a
passagem : — Qual d ente I Eu já estou acostumado.
a de franqueza agradecida, e por isso, sem
— Bem. bem. meu r a p a z ; és c r e a n ç a . . . tens o interromper a comesaina, articulou :
— Mas vá seguindo ! . . . vá seguindo ! . . . n ã o me
sangue q u e n t e . . . D e p o i s . . . a Providencia, que dá
amole, q u e me custa estar a responder lhe, pois estou — Tio Antônio, vou-lhe confessar u m a c o u s a .
sempre o frio conforme a roupa ' Oh ! a Providencia '
com muito f r i o . . . e com f j m e ! . . .
a Providencia D i v i n a ! . . . Como ella é )usta i Como — Falia, meu filho, disse affectuosamente o c e g o .
— Com fome !.. . Pois não comesté hoje ? é misericordiosa I... O q u e seria de mim, sem ella !
— Quando eu sahi c o r n o s trez tostões que v o c e -
Nada ! . . . nem u m a bucha de pão ! . . . — O que é q u e ella lhe dá, tio Antoni i ? interrogou :iè deu para comprar o café e o pão, e u . . .
•—•Oh pobre rapaz I t J.TIOU a exclamar, com mais cm tom de insipiente ehasco o garoto. quasi que estive para fugir com o dinheiro e não voltar
dòr ainda, o compadecido velho. E, com um modo de — Dá-me mais do que eu mereço, meu filho ! m a i s ! .
generosa e resoluta In ti ma ti va, puchando-o pela parte disse c m profunda e humilde convicção o piedoso — Oh ! . . . exclamou o velho com lastimosa admi-
superior do braço que lhe ficou ao alcance da mão,- Dá-me s a ú d e . . . dá me resignação na minha ração.
. disse-lhe ; i. e jaunca m e faltou com o pão de cada dia. — Estive, m a s . . . pensei um p o u c o . . . e . . . achei
— Pois vem commig oi E u te darei dc comer c Então vocemecí tem sempre que comer? que era melhor não fugir e trazer o pão e o café para
para e s t a coite. L e v a n t a - t e ! . . . a n d a : mos j u n t o s .
— Graças á raridade que ella desperta no CO
indo tal promessa, o p e q u e n o garoto nào he- n pelo a m o r de D e u s . Mas isto c — Fizeste bem ! approvou o bondoso cego cm
sitou. Levantou-se, segurou a m i o que o velho lhe o menos... Muito mais é o thesouro que ella me I t o m d e co-npa ição Não é por mim q u e te
i e indagou : concedeu, e que vale mais que todas as riquezas e applaudo por teres voltado, mas per ti. pobre insi-
.. privar-me-hias, é c e r t o ,
— P a r a e n d e me leva ? grandezas do m u n d o !
ISSO era 0 m e n o s . O peior
— E q u e é delle ?... Aonde está, inquiriu o seria tu (teares privado, por imposição da tua própria
— Para minha c a s a .
garoto lançando um olhar indagador para os quatro consciência. Ac a mim re< correrei- q u a n d o de mim
— Pois v o r e m e c e tem casa !! perguntou a d m i r a d o
idade para te soecorrer no que eu
o rapazote v a g a b u n d o .
— - Esta aqui ! informou o bom velho pondo as ..- p e n s a d a s lá na tua errônea c o m p r e -
— T e n h o . . . vaes v e r ! Ajuda-me a andar mais |uj dentro do meu i ,;ie eu te repelliria i n c a n d o s a m e n t e .
depressa. limpo d e i dos oa m a u s sentimentos I esta na — N ã o foi por Isso \ u t o n i o ; foi cá por
Guiado pela viste de Grato, o cego p o s - M a an- minha alma ! Le eu lhe quero propor.
dar mai teza, seguiu até ao fim da rua, e um tom, que
delia para ouí '" ' ie é
bem interpn tou, p rqu
nalmente, a um velhopardteiro abandonado, qu» i. ainda um in l .r. m irando na sua c o m p a n h i a .
. tu ? aqui dormir
Entrando ahi por uma • :- ?
— I >
— 1 aecè comesse.
P
— M as dc
i

oii I. • asaim, como um


— A h I ci
al1 K
Com bos vonl m . ,, sim i ensand '
— P o r é m o que . f tma «ousa uu! . e
Lio descoDJuntada •

t
A N N O XXX N . 'i
W D E MAIO D E 19UI A ESTAÇÃO (aupplenu liW-rritrto)

uiai c acompanhar a vida de um IV — Aqui estou, tio Antoni»! Não o abandonei !


pobre cego, <• uma obra de cai palavras o alimentariam e o fortaleceriam
praticar quem tem bom coi Para verda- melhor que u m a U lauto banquete deste mundo!
deira historia, que 1 a pela grande
E como este pensamento b istante o c immovi Uçfi • que encerra, não me detenho a descrevei mlnu* E a segunda noite, c o n o a primeira, passou a o
o tio Amorno calou-se para dominai a los pela ente e borri I 1
que quasi lhe í i fazendo tremei a bondade e sabedoria do Uo Antônio para con
.1 pe • uen > va • tbund i Interro indo um Pela manhã, porem, quando essa afflicr
;OU. amente instruído, de modo
Então, acceita ? limado A.i:, pessoas que ao apparei
am.
O cego hesitou em responder,
1 t e - , [• ias pela -X-XX-X-
Na sua conscien uliinen-
de escrupuloso que o ecidirse pela tar-se 1 om mais LI men s regularidade t dos os dias,
tação ou recusa da proposta que lhe era feita. • bre. da
Não conopri icio. o habita B Eil-a que v e m . . . Simj apenas per-
;aioto po.: Lhe a mão a i b imbro e, sacudindo-o, In- • .1 magreza ma alenta em que a vagabun- reptivèl uo horiz nte, agora treme, bimbaléa, ondula,
! IStiO : dagem o mantivera; e obrigado pelo tio Antônio, |ã
de qu a como • interna movesse o seu degráo
— Então, uão respon le ? Quer ou não quer que
eu seja seu companh lhe dav 1 tracto.- a tom T se Hino.
tudo com medido, as : ••• - m i •
Ainda irresoluto, o tio Antunio respondeu ; • iiiiuin lo de eus mu culos Prelúdios do teu amor... Nascendon'un t bosquejó
— Olha, meu filho ; se eu fosse, com i o geral id corri. ido, pequem 10, manso, de uma íórma indecisa,
«los homens, um egoísta, pensando somente na inte c tímido eomo a longiqua vaga.
minha conveniência, nâo hesitaria em acceifar o teu - i5 annos era, pois, um lapazote nutrido.
offerecimento. Mas pendero a :e ide que 1 que •JII^I.I n t a . . . Vertiginosamente dobra,
• até bonito.
me cabe de tomar-te á minha conta para uma funeção desdobra as rendas peroladas, líquidas, e rebrilha ao
que de alguma forma te pode inutilisar. ou. pel ) Todas as noites liclonado pelo bom velho que
menos incbmpatibilisar para qual píer prol lhe explicava . ite o som e o valor das let- sol o^ flocos aivinitentes como o rebanho de cordeiros
lucrativa que por ventura o acaso te depaie 1 alphabeto, a I nas com outras para brancos que desciam dos montes de Galaad.
assegurar te um boin futuro. formar syllabas, o. a reuni 10 destas para formar nomes E cresce e cresce. Já passa o nivel coininum,
ivras, o intelli mo foi pouco a pouco
E's uma creança abandonada, vivendo ao D^-us aprendendu a ler e a escrever. ua-se, espaduna, lluctua, e alterosa er-ue se
dará por estai ruas, fazendo garotices e essas mesmas
•;arotices te podem abi ir a porta a uma c a n e i r a que Não e zeloso foi o tio Antoni > entre tolas a mais bella. a mais poder sa, a mais
•oó Deus pode prever aonde te levará ! pois, ; pa- tituentos c o r iracter bravia.
nhado pela policia, poderás ser mandado para um poi :; ei - de rosa mente lhe dava,
de historias que lhe referia e de exemplos que lhe E o r r e c c r r e . . . Abaixa-se submissa, molle,
asylo, um estabelecimento pubü
instrucção no qual citava ou figurava, afim de o fazer c mprehender a l a s s a . . . Encontra urn paradeiro, o desanimo quebra-
inento intellectual emoral que te torne um homem ; bom. verdadeiro e justo. lhe a força. Que importa o obstáculo? Que valem
...til... e que sei eu I rop ío, penhascos a rasgarem-lhe os seios? O m a r é como a
Dedicando-te porem, á caridosa funeção de com- o generoso m< aquelles d>s seus bemfei-
Danhciro de um cego indigen tores que tinham filh s da edade do seu c vida, e a vi Ja sem tropeços é destituía 1 de en-
commigo em paz, e qual p dera então, ser o teu avam de parti , cantos. . .
luturo ? • trazel-o sempre bem abastecido de De n-|" nte guap 1 ufana, sentindo que disso "de-
Aproveitando a tua b a vontade de aprender, e o roupa.
pende ojseu destino, recupera u valor, esbate-se, banha
conhecimento que dize-i já ter do alphabeto e dos Emfim. Grato tornára-se a principal a única
algarismos, eu, não obstante se: ••animo o negro penhasco, levanta o dorío hercúleo, encrespa
uar-te a ler escrever e contar, instruir te n o que te- • Antônio, que se sentia feliz na sua a tlammea cabelleira e sacudindo a como trophé) plu-
. nho aprendido na-1 r o amor que lhe votava e a
••idade e no conhecimento das verdades que adquiri na moso trançpÔe-o esc lho que a fazia vacillar.
companhia que elle lhe 1 u
leitura do Ev.o lo ainda eu tinha (.lhos Pela sua parte, o rapaz, auferindo dessa solicita Adianta-se valorosa. . . Brita, espedaça o que se
que viam, e assim poderei moralisar-te e habill preocci. que tão bem o iam trans- lhe oppõe, attrac e fascina.
para seres um homem b un ; mas sem u na • , ! . mos trava-se n con ta it iva affii ctuo
industrial que te assegure um futuro. Devo anula Vem a mim, fulgurante ! vem a mim querida I
ligo que lh*os proporcionava.
pondeiar te qui meia de ficares conhecid / Chega-se mais e mais Debruça-se e rola. Rcsòi a
eomo companheiro de um c Mas. . .
sença dos peiconceitos que a socleda le acata, uma meust-iivid s n'um embale fortíssimo a celeuma da
A mi fortuna, sempre empenhada em submetter
pecha que te incomj aspi- provas a superioridade espiritual do ^heróico cb.ega.da como um hymno de victoiia.
ração que ambiciones. luctddor que reduzira á indigencia e á cegueira sem Espraia-se, sobe; beija-me. Tenho frio, cru>oos
Em conclusi i alimento q u e - a todavia conseguir abater-lhe a alma enérgica elucida
de Fé, de Esperança e dc f "ari lade, vend - o deslisar braços e adevinbo que o seu recuar deve ser terrível.
rainha pobreza t- pjdera repartir, c do agasalho
; irdieiro que a i ietai la assim em tão A-.cc tranqulllidade na ultima phase J a E não posso tuf-ir, que essa caricia gelando-me o san-
por esmola me concede, eu só poderei dar á tua alma itencia, quiz tentar ainda uma derradeira prova gue, estatifica-me d i susto.
vivente luz e paz de consciência, se bem aproveita- tia sua inquebrantavel r -bustez.
rei a semente que a dedicaçã > ÚA minha boa vontade A grande crise econômica que ; nVciou todas as Eil-a que volta ! Arrasta-me, env. Iveme, e n'um
n'ella lançar. Mais não te posso dar nem prometter. classes sócia es, também se tez sentir ao velho mendigo suiiiniento delicioso, sinto me morrer aspbixiada,
Pensa, por tanto, bem em tudo quanto c im toda a na progressiva mingua dos recursos que a gecerosi-
sinceridade e isençio de es e, de- daze dos seus bemfeitores lhe proporcionava. premida, nesses braços immcnsos como o teu amor,
pois de bem refluctires resolve tu mesmo se ficas ou idores com os muis dures ciúmes, fortes como
não comungo. E essa mingua cresceu aponto de ás vezes dei-
xai o sem um pão para repartir com o seu compa- os indissolúveis laçis que prendem á tua a minha
— E se eu ficar, propôi com vivacídade o i nheiro ! alma infinitamente apaixonada.
o lio Antônio dá-me sempre de comer e aquelle camapé
para eu dormir ? Para oceultar a este o sacrifício que o seu grande V. DB LARA.
amor lhe fazia, houve dias em que exigiu que o dei-
— O camapé será semp a e o teu leito toda a vez xasse sahir so, a ta~tear 1 chão que pisava com a sua
que aqui quizeres <icar. e a comida que eu livei será rústica bengala para melhor comm -ver o coração
irmãmente repartida comti^o.
— E roupa, é verdade! e roupa para eu vestir
daquelles a quem estendia adestra ; e (juando obti-
nha a moeda com que podesse comprar pão ou outro
melhor alimento, voltava contente para o seu par-
MOLDES
quando esta ficar rota e não prestar mais ?
a dieiro e dava-o a comer ao seu amad • pe [uen . enga-
— Pedil-a-hei de muito boa von ade aos meus nando-o com a affirmativa de que já tinha c mido. e Tem-1 io de communicar ás
bemfeitores que teu-,am filhos 1.0 teu lama ibo. ia deitar-se com tome na sua cama de nossas gentis assignantes e lei: ras que,
— Então fico ! exclamou Grato com resolução: e apezar de no continuamos
jà o não largo mais ' com o nosso serviço de moldes tanto d'.l
Esta situação affltctiva, ainda que mal lhe c nhe- uer outro jornal,
— Nào sejas precipitado, pequeno! Pensa bem. cesse a extensão, c< istar e a aborrecer o le e parao interior da Republica.
ecoin temp -, em tudo que 1 tolve c m sin- rapa/, diminuindo n a vontade dc | l i a uns bons trinta ambidó
cera vontade o que melhor convi e as pal-a por fidelidade ao seu velho amigo e mestre. . i viço. coníiando-o sempre a perícia dc verda-
te us sentimento!. paia que nào suc< eda mais taide ar- artistas em matéria de cones.
rependeres-te, e me aban lones depois de eu com- Pensou, pois, em cuidar de si, meio
egue á sua adver-a no as senhoras a quem confiamos esse
tigo mc habituar e te ganhar afl , tornes, trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
com o teu abandono, a mlnhà velhice ainda inais iu- Uma en rme fra [ueza, conseqüente dos sacrifí- pto. ao qual não temem confronto.
fortunada do que jà é I cios que fazia, acabou por prostar o pobre velho a Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
— Não tenho que pensar, teimou o rapaz, Eico ponto de não poder sahir á rua. "asa c com utania podemos assegurar que estamos ha-
com vocemecê, esta duo. E como o dia esta b -m e de Grato, vendo-o em Ul estaiio, sahiu do pai bilitados a satisfazer a freguesia mais exigente, sem
sol, se o tio Antocio quer sair, eu vou já na sua com- dizendo que ia arranjar algum recurso. jue tenhamos receio de que aos venham dar lições de
panhia ! apuro e bom gosto, nem na m tdicidade de nossos pre-
S a h i u , . , e em vão o mi iperou a sua ços
— Por certo que vou sahir, declarou o cego, q ue volta !
nrec-so ir pelas casas dos que me favorecem paia ar- Passou se o d i a . . . e a n o i t e . . , e o dia seguinte... Para o presente numero oíTereccinos :
ranfar o que comer. e Grato sem velho, que em uma -
Lode»criptive] o ei per ava N. ..- Saia .. i f 5oo
— Pois então vamos lá ! N. 3 1—Jaqueta i;õoo
— Vamos, vamos se assim o queres, concordou o A SUA aífticçáo era peioi do qui de um ila I$'00
tio Antônio. ; ibeça 0 seu velho chapéu moribui -Bolero 1 »5ou
^ apanhando a sua rústica bengala. Mas olha l á . . . N LO 1 o turava !
pensai reílecte a t e á m a n h $ . . , ai atão de- Os recados são recebidos no esei iptoi 10 desta fulha,
cide. Não a sentia ; já não a tinha ' bem como. a importância que deve acompanhar o pe-
Era a ausência sem explicação, horrivelmente di lo.
— Já decidi ; vamos ! concluiu o garoto tomando- inqtnet idora, do seu querido companheiro, que o an-
lhe a mão e guiando-o para a rua. gustiava ! Rolo oorreto m*l*i 3 0 0 r e l i para <> p r i -
E desde esse dia começou Grato a acro compa- e ella lhe apparecesse dc repente e lhe dis- m e i r o i i m l i i » « -JIHI i-uU p u r u cuUu m u do»
nheiro do c é o . sesse- .,>-" MO kO-jUlllilii,
II D K M A I O D l ! Ilxil A KSTACAO (inpplpmenlii llllrmrlii XXX ANNO N . In

1 al h a d o para 1 o lei l e v a r avante metro, o u rrja c o r r e s p o n d e n t e a o e s p a ç o , e m alturn,


O problema da pobreza por i s s o q u e c a d a meio que imagina, cada recurso de cinco homen 1 o l l o c a d o s uns sobre o s h o m b r o s d o s
qne lheoceorre apresenta a difficuldade insuperável outros, e sessenta centímetros de espessura, d e ouro
«•O h o m e m q u e m o r r e r i o . m o r r e desgraçado.» aerer t e m p o superior aquelle d e que a Creso macisso.
Q u e m dii a q u e e s t a s p a l a v r a s n ã o s e j a m de um dos Cresos julga poder dispor, pois t e m j á sessenta e Formando u m a cadeia o u correnteza d e moe-
doido ou d e u m . , , anarchlsta ?., Pota t r e s a n n o s d e i d a d e e nfto uidar se n ã o d a s d'ouro d o t v p o d o s s o b e r a n o s q u e a r e f e r i d a ri-
q u e m taj ellas d'um po- q irr q n e a m o i te vá ur] r e h e n d i I o aind 1 m l l l i o n a - queza compoita. chegaria esta d e Helem a Manaus,
tentado, mais d o q j « rei, deus do dinheiro: André ri"-. estendida n u m a recta.
Carnegie, o qu i c o m o a prin- ende a sua fortuna a quarenta m i l h õ e s d e li Finalmente, agora q u e a febre d s armamentos
cipio, — s e m u m ceitil. bras sterlinas ! mil milhões d e francos! mil duzentos domina, Carnegie poderia dar s e á phantasia d e man-
A o s d o z e a n n o s ti i d e pa- e cincoenta milhões de pesetas ! duzentos e quarenta d a r c o n s t r u i r para s e u u s o u m a e s q u a d r a c o m p o s t a p o r
:
litos m e t á l i c o s p a i a d e n t e s , g a n h a n d i o mlsei m i l c o n t o s d e reis forte-s! u m m i l h a > d e c o n t o s i r a r >s i r a d o s d e primeira classe, ou 3 Í O c a n h o n e i r a s ,
de cinco srhillings s e m a n a e s IÜscernimento, ousadia pouco mais ou menos, a oc a m b i o a c t u a l ' Tudo isto e u 1 .• o « d e s t r o y e r s » , o u 1 0 0 t o r p e - d e i r o s .
e presciencia» f ram no elevando n o n e g o i la 8m em dinheiro c o n t a d o e sonante ; de m d o que corres-
Felizmente que o -Rei d o Aço», como l h e cha-
q u e a c a b o u por t o m a r p a r t e , e t ã o r a p i d a m e n t e soube ponde, e m números redondi 0 0 contos por
m a m o s patrício;;, o d e i a a g u e r r a , t a l v e z c o m r e m o r s o s
transformar o a ç o e m ouro q u e s e retirou agora á vida a n n o , a 10 c o n t o s e t a n t o p o r m e z , • p> - •
de, mau grado s e u , ter tomado parte na contenda ci-
particular c o m o propósito firme d e s e desfazer d a s por h ra. 2 6 r é i s p o r m i n u t o e 8 reis e p o u c o mais
vil a m e r i c a n a , o n d e foi m e s m o u m d o s ú l t i m o s 1 fflclaes
fabulosas riquezas q u e possue, como quem se descarta por segundo...
que abandonaram o c a m p o na batalha d e Buli R u n .
d'uma carga pesada e sufficicnte. Se Carnegie man<lasce fundir o s e u m a n a n c i a l
Raro. rarissimo m e s m o é o e x e m p l o ; m a s ainda poderia c u n h a r - s e c o m o metal obtido uma moeda O q u e fará C a r n e g i e p a r a c< n s e g u i x ficar, quanto
p a r e c e r á m a i s r x t i a o r d i n a r i o o fact i d e C a r n e g i e ver* d h i m a libra sterlina c o m sete metros e m e i i d e diâ- . s e m CinCO El

x —<—> <—><—>-<—> + + <—>- c—>- •


I •wiMMMMrriTn-TtnrTMirmrr •

í Pastilhas
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NINON DELENCLOS
I Mcaraai m -In ni'_':!, tjne jamais ousou macular-lhe a epi* l

E. SE2STET ' J
V 'irriin*. .1:1 | I : I - S : - V - I . I n - -II B1H10S6 COI1 - i T V.W :i- -.- jOVelH •' A
b llii, atinina. •• laçosda mia certídAo d e bnp |
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i r a d o T e m p o , cuja foice embotai .1- V
bre s a i e n c a n t a d o r a nhyslonomia. Bem q u e n u n c a I
isse o menor t r a ç o . « M u i t o v e r d e a i n d a l * v i a - s e o b r i * Ã
fado a d i z e r o relhc- r a b u g e n t o . e a m o a raposa de bafou- |
•15. Rue I e Xarope
-Í-Septemòre, 1*AIHS
lo du | u e , de p*in i p e ,
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I
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IIIIIK- 1I1/.ui il(w 11 \ •'-. Esta segredo, q u e i c e l e b r e e e/oiata V
faceirajaiuuia confiara ;i qm-ni q u e r q u e fosse ilaa petMoaa I
lella época, deseobrio-o o l)r. L e c o n t e e n t r e as folhas A
il-- um volume de 1 H
ly-Rabutin, q u e fez par te da bibliothecade Voll .
mal ni-- tiro] • • wiva d., PARFUMERIE •
le I
V
MAGOE PAPA
I de Naié pur muiu U
l * ã i i * i l o s P r é l - f t t » , que embranquece, ilw»
i a i e ! Í n a -i ej*i l e r t u e , iuipe lu a d isli ••- aa fpeiras

DliLANQRCNIER
NINON, MAI80M LBCOS ! 1:. R Paria. A UM NARIZ PICADO : ^ • ntra
1 tem-no ü disposic Lo rias nossas elegantes, sob I
11 ia\ u n i a r e operar auabran 'in.. pr'*-:ii'va
o nome d e i II: 11 MU.I. l/M DENINON,a** w-n-s V
i|iit- d'«lla provém, pot exemplo, o o *••! m -LÕr.-H IÍ-ÍIH por m e i o d o A n i l IIOIIMI**, .TOSSlí.. DEFLUXO,. BKONCIfITE
pro |.|, 1-, aeio igual c muito coutrafefl >.
lll VI T DE X1X0N •> ; n n A i M C O M A > rONTBAFACÇ^ES *
prj ,\i- arroí especial e refrigerante ; Para ser bella. encantar todos*, c'.': í5 As Pastilha» d e Nafé são verdadeiros
L e S a v o n Creme <-lo N i n o n • servir \i l - l i - u r i l o P é * * l i e pó Ifl
confeitos peitoraes de uni gosio delicioso.
especial para o rosto que limpa p e r f e i t a m e n t e * • i n ••/ feito oom Cnictos « ó t i c o s .
Acalmam as irritações da garganta ed o
uaia delicada sem a l t e r a i - a .
peito.
LAIT D E N I N O N
V g o e dá a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço e aos ii o m b r o
O Xarope d e Nafé, misturado c o m uma
A E n t r e 01 produetos con hei Ido e aprei iados da PARFU POUCOS CABELLOS!
I MERIE NINON eontani-se 1 infusão o u c o m leite quente, forma u m a
\-,..,., - rPflr?roccrrulD. o m p r e s v a . . " A
V
LA P O Ü O B E C A P I L t U S -—o ccxtrait Capillatre des Benemctins J tisana m u i t o -.alrnanie e m u i i o agraJav-1.
que fil Itar os cabellos braoi L , o,, Mont-Majella, v- m»1 ,.-•-<
existe t L !''« "< I'1 ,; I' 1 "" 1 ! ' } Eísns peitor.ies nâo c o n t é m s u b s t a n c i a t o z í c a «
E.SENET,iim:üisuiic»r.35.R.<.4StD'eiíl'i;.í , li":s < podem -.er Hiliuiuistra-Jos c o m toda a l e g u r a o c a
a n g m e n t a , eri ás CKl\NÇAS e muito p i i r ü c u l a r m e u l e coutra
im u.--u

LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON


NÂO ARRANQUEM MAIS a CügUJLUCUE
ElflUf • marr* tardada!'* Ovlan^rmni**, Paria
para finara, a l v u r a b r i l h a n t e . --t--. com Mlixir dentifnce •>, Bêned'i Uns
ir o n-imi fli c s i e o endereço i, Mont-Majella.
f,
mar aa emtinçôoa • falltflcac-õea E.SENET,id»:a,f.n..-»r.35,R.::;-:
a
', \ v V V a V W * / V k / ^ / V i A « V a > A / A * **4r\Jti.t,\.rs*t *v ' •*••
X—<—>-<—>-

PÍLULAS ^BLÃNCARD
4PPROVADAS 1'Rl-A
ACADEMIA DF. MEDICINA
DE PARIS

Resumem todas as
Propriedades
do IODO
e do FERliO

40 «*•
Hua BOMpart!
PARIS t«o lB !»»•
60*'
^ " p u r t c o w f riNA FALIÉRES"
e c mal - stioor ÍSO Í enrtado ee>
alimento pai íd i d e d e < „$* ' AO RFXEITAIl|
a 7 mi i quando começam
ò 0 s^ y ^ ESPECIFIQUEM
no perfo
.•••• e i m e n t o Facilita a dentição o concorri »» BEM O NOME
para boa formai ão doa o
PaaiZ, AVENUH VlCTOS

PRISÃO DE VENTRE «^(.•hM


I •, Pílulas s3o J i
mti i a Anemia, ctiovos, PASTILLES VICHY-ETAT
Oa ca-.i>• i n i ,] c '.t: u a t a d c combater

n •**L' líiinle certo,


tTobrer* do Saegu .
COMPRIMES VJCHHTAT
XXX A N N O N |<|
Sn :n I>F M \K i na mu A ESTAÇÃO («npplemento Uttomrfo)

Prenmar procelloBn tio pe do velho i'astello OM ítupulk.


•II DS MAIO Dli lütil \ F , N T . \ t ' Ã O («ii|»i»l<'iiieiito l i t t e r a r i o )
XXX ANMC) N. III

— Ora ! - respondeu mais .le um leitor, ao dar


m m esta perfjunta - E' slmpllsslmo o se n mlnlia
opIniSl valesse .Ir ai uma coasn, acons-ilhal-o-ia, e
Amor que é vário... PÉTALAS
ninguém poderia, por isso, chamar-me egnlsta, que (COSOR tll flRSSRÍilIIRR)
expedisse c h e q u e s d e vinte librai steilinas r a d a um i lias felizes, risouhoi
Propalam muitos Pio peflss de nossa vida
em favor de dois milhões do pessoa*;.
«ne o amor fi vario, Que se desprendem etu sonhos;
— ü sabe o leitor redargulr-lhe-iamos nós — de c eu ncho o caso
extraordinário. K nu rápida cabida
quanto tempo necessitaria Carnegie para asslgnar es Nâo pofl eniol-os goaar '
ses cheques, só para assignal-os sem largar da penna A voraz chamnt-a, Dias felizes, rlsouhoa !
um segundo? Nem mais nem menos do .pie i i 5 dias, sempre B ndida,
(i vi-, st- inll-immn. Dias amArgoa, tristonhos
eu seja in semanas c pico ? e quem ama, snu Sio pétalas da mesma flor;
)ior ioda a Vida.
— N'esse caso — dar-se-á o leitor pressa em lem- DUa mais longos, em sonbos
b r a r — q u e a s s i n e um só, em meu favor, e acabaram- Amor q u e ,'• PHrio, DS ais sofTrer <* mais dòt!
se-ll-.e as diíiiculdades.. .a elle e a m i m . . joro-te, llor, E quanto cu»tam passar
ptfde ser tmlo
— Pei-feitamentJ. . . Mas. . .o ,/uitl da questão está menos amor l >iai Boiargos, trlstouboa !
em nos ignorarmos onde Carnegie reside, sem falar , MIM. Rio, I 3 m MAI I DH -om .
cm <pie de propostas do mesmo teor já elle deve, a In-I.MICU Kfuna. J. .\o\:.
estas horas, estar cheio até aos c a b e l l o s . . .

NBMI .

Despedida
I si

li. que \ BIS |inrtir c diüe ideus


felíi quanto eu quizeiH ser,
IJiie Deus, o Deus tôo bom, te faça conhecer
Somente o que lia de betlo em baixo destes cios,
Em hTeve irás adiar em turno aos olhos teus
l»n oiai ;i vastidão irosa, ;i se estorcei*-;
K o teu MIMIII nlliar, que e-tou agora a ver,
Ü pranto vai turvar, turvando os oi lios min-.
• ir il.' ii as dores da saudade,
Suppõe-te junto aos teus, em trooas de amisade,
Suppõe ouvir >ie m&e o duce voz que chama:
Recorda tudo uais: ;i límpida corrente,
As limes do jardim, a nuvem transparente,
Mas nao esq ;ai nunca aquelle que mais t'anifl.
Caravellas - IUOI. FlRMINO 1*1 ItKIH t

Secção Musical da
A ESTAÇÃO
- . . n i o próximo numero, teremos a satisfação do
%j oílerecer aos leitores da A ESTAÇÃO, mais
supplemento musical, a polka Nouóra, delicada
composição do maestro Antouio Gomes Araújo ;
temos plena certeza que terá geral acceitação.
A REÜACÇÃO.

Conselho
Nas dyspepsias rebeldes, digestões difficeis com
sen*açfto dc peso no estômago, gastrites chronicas,
atonia -^nstrica. vômitos rebeldes da gravidez e na
diarrhéa das crianças, observam-se resnltados verda-
deiramente maravilhosos após o emprego da Papainado
Dr. Nirbey, Este medicamento deve ser tomado ás ro
das de chá. diluídas em meio ralix d'agu8,
no" meio das refeiçòes. de preferencia a q u a l q u e r outra
Intervenção medica. Nos vômitos da prenhez nPapai
na do Dr. Niobey devo ser tomado amiudadas vezes até
que c e s s e m .
- x — -<—> — x -

INVOCAÇÃO
i ui\i: - OMO si UIA I MA *â \ I / N \ n i

-japbiras, esmerai la» diam mies,


Margaridas, aueniouas <• rosa*»!
ferolns, rubis -genimns pn i
,III-III)M-, violeta» llòres odoratite«
clarificantes,
K u p t u .-• • i •'•" •' •
l llfáai -il-ii-n-. .i-ii-i- clia fjaiite .
'.im. I» itl • ra* liiiiiiunaiu
i uni., -. perfumes, luzes eatellures,
KIIIH nações íuleiíicas do
Perfumai, colnrl, *ooi ca
-.i< r que meu arooi procura,
ICIIH de tolas na Ih»nw,
• <»"<- I , I I I : I '

Pn ii líoi
XXX ANNON. |||
58 II DE MAIO D E 1901 4 r%T4<,4« («nppl*rnri*nlo Htterarlo]

CllllONIQUETA THEATROS ^Correspondencia-al


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Rio, i i de Maio de ii.ol.
Rio, 21 de Maio de i iOi. Muita attençâo A i ignanl
A companhia dramática diiigida, no Apoll J, pelo blicaçõi s estrangeiras tào u, „u\ tomos o
act r Cbristiano de Souzt, deu noa a ZOZA, Interes-
FeUxuente a quinzena destoou um pouco da tris sante comedia de Bert n. que tinha sido aqui muito de avisar que soflVcrão pxande ituaiimci
teza destes últimos temp s; afio houve assassinatos, bem representada, ha dous annos, pela companhia de causadas melhoras do eambi >, as assignatm
nem suicídios, e :\ temperatura se conservou deliciosa
e amena, pelo que julgo (não •"•ei se a observação é
< Iara delia ' ruardla. Jornal", Revistas, Gazetas n I Ilustrações, et
vxactaj que a paz dos homens depende do estado da No papel da prut gmista Lucilia Simões esteve, l>,.,l,. se toda a clareza no nome da
athmosphcra, naturalmente, a quem da áctrlz Italiana, mas teve
scenas muito felizes, principalmenn- no 3 ' e \' netos, q o dirigirem á nossacasn por correspon.l
Nfio Faltaram factos rom que encher, não digo assim eomo indicar por extenso o lugar do i
uma chroi.i pieta, mas uma chr> nica. uma urnnde e f^i enthuMasticamente applaudiiia
chronica. desde as almas do outro mund > que appare- Os demais papeis nenhum relevo tiveram. cia o nome do R-itado.
ceram no palaci • d<> Itamaraty até a publicação d a s Para hoje anuuncia se a come iia Coral •'",', Os podidos de informações devem vir scroprM
Poesias completas do nosso Machado de .-\ssis. acompanhados do ura sello do ".'i"1 réis paraad 'Tida
Este, em que p"ze ã discussão tia lei sobre fal- resposta.
lcncias c â questão H n a t a Ribeiro, íui o facto proe- Os esfi>rçad JS artistas ipie. abandonad is. é termo,
mineute da quinzena, porque tud > ha de passar, como pelo publico, conse^upm manter no Lucinda uma .1. Lavignasse Filho & C,
passam as nuvens, como passou o cometa londe irá companliia dramaiica. sabe Ueus m m q u e saciil s,
elle ?•, e esse livro hade ficar, ao lado do Braz Cubas, r*[ resenUrara um drama A culpa dos pais e a comedia
Dom Casmurro e dos demais volumes do nosso pri- Os Ires coiót, sem conseguir mover o bruto. -''
meiro h< mem de lettras. Nem a comedia nem o drama foram sacrificadis;
os raros espectadores que assistiram ás represenhi ões
í iii/miu
LLTIMIS KOYID.IDES MISICUS
As Poesias completas comprehcndem as Çrysalidas. as ficaram satisfeitos e applaudiram.
Phalcnas, as Americanas e a i ' Kcident us, e n c h e n d o Grando nstabcloeimcnto do pianos e
A companhia trata, entretanto, de pôr quanto
esta ultima parte os versos q u e o mestre tinha antes em scena outra peça. um drama, .1 freira, tra DB
esparso-, ou conserva inéditos. D a s tres primeiras duzido do allemào.
ahj-u elle o que, no seu modo de ver e de sentir, Fertim ic Vasconcillis, Miranl & C,
deveria naturalmente ser alijado, de modo que esta é •» 147, jR-iia. d o O u v i d o r , 147
a edição definitiva da obra poética d o auetor da No Recreio revesim se os espectaculos com o
palhda Elvira. a demonstraçã > curiosa, interessan- Tim tini for Um tini e o Amor malhado. Sempre a mesma
tíssima da evolução do seu talento e da sua mes- Folie aa
coisa ' E querem publico ! Que diabo í.,. aquella (-trincando, por I I . Dias
trla. gente .pie não ensaia alguma coisa n o v a ?
£ ' preciso notar que os versos desdenhados \'ai salundo, por A . Keller
por Machado de Assis, e entre estes os humo- Xangós
rísticos, daiiam, talvez, quinhentas p a g i n a s ; m a s S'i de mão. por E . Telles
elle oij^anisou assim o seu livro, e a sua vontade N o S . P e d r o e s t ã o a exhibir scenas da vida de e, por E. Telles
deve ser respeitada. Christo n u m c i n e m a t c g r a p h o . T.tíi : do pianista, por * losta Juníor iSooo
Valsas
Tristeza d*alma, por Marius
Infelizmente não posso falar com o mesmo en- E mais n i i disse. j Dolente, p r Carl s Marques
thusiasmo dasobras litterarias de liithencourt da Silva, X Y. Z. Trag-abalas com leti ta Júnior.
publica ias em volume, por alguns amidos, que desse Amor que mata, por J . f i. Christo tS »o
modo coram» moraram o 7o - anniversaiio natalicio d o I lespretenciosa, por J . G , (Christo
grande brasileiro. Elegante, por A . Cavalcanti
A obra de Bithencourt da Silva 6 o Lyceu d e Turacy, por A . Nunes 15 oo
Artes e Officirs. Deixassem esses versos e essas Licéa, por Évora Filho Ijj 0
criticas onde estavam, «pie estavam b e m . Para a Meus uit i annos, por O . (larneiro i$5oo
eterna gloria daquelle homem basta o Rrnnde estabe- Ü teu olhar mc seduz, por Bvora l i l h o . . . 1 ;500
Schottisch.
leciment > de educação popular, que representa o
maior e o mais nobre esforço de que ha noticia na filr. Alzira, por Campos Juni r 1: 0 »
sociedade brasileira. Guanabara, por 1. Madeira
Grinalda de noiva, por Évora l-"ilho
Primeiro Amor, por E . Telles
Também p a r i J .só do Patrocínio basta — et p»nr Quadrilhas
cause - a libertação dos escravos ; entretanto, o grande Borb letas, por E . Couto I).*00
agitador descobtiu, ao q u e parece, a direcção dos Recordações da infância, por J . M. La-
balões, e a exposição do seu aerostat 'constituiu uma n$ D O S E S , o ; BÍBR50J cerda.
das festas commemorativas do (3 de Maio. que este
anno estiveram mais animidas que do costume. R JUppBEJ'ÃO>"'BEGrtflí Etòmoltom-se encommondas pura o iute-
Se effectivamente J isé d 1 Patrocínio resolveu o i-inr juntamonto com o b r i i i d c mensal que a
grande problema, que a tantos tem dado á g u a pela c asa offorcce.
barba, não sei como poderá elle supportar o peso de Pli b Q.SÊGtri-£T,PAr.:3
tanta gloria ! 165. fítie st.Honorè. 1G3 ir 11 z4l 7 , IIUA IM) n i V I I I I I I I , I'i7
ELOY, O IIERÓE. yí IM TODAJ PH™' E HR.
^

AROPE DELABARRE
jn| (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recommamhifta ha /•'
2 0 annos /»/«. uuüuun F a c i l i t a a s a b i d a d o s
d e n t e s , rntn un faz • asar os so/frinmitos e todos
us a c c i d e n t c s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Eyijj se o C a r i m b o o f f i c i a l ea
a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
FUMOUZEALBCSPEÍRES. 78, Futarg Ssinl-Dnu, P a r i z
todas as phai macias

PAPEL E CIGARROS

AHTI-ASTHMATICOS
c i e "B i n B A R R A L
Ui-i-iiinuniinlij.l.>& /..'/..- Rummidadus m.ili-
ctta P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a
a c u r a r'a A S T H M A , daa O P P R E S S O E S ,
i/.-u E N X A Q U E C A S , ele IG a » itt MulssüS.

rüMOUZE ALBESPEYR£S,;vh«Ur.|^.i,i liais. P a r i z


e em todjs os p/iarma:ias.

N U N C A A P P L J Q U E - S E L-M
VESlCATORIO SF:M tíàt 1 i-. H O

ÍESICATORE, ALBESPEYRES
o H A l S i r r i - T Z o RENitS DOLOROSO de TODOS oa VCSICATOftlQS
l t l l l > / / J •/.•/-..** no LADO VERDE
F U M O U Z - E - A L B E S P E Y R E S , 78. f « u t i * S t - D o n l i , PARIS •
.11 bE MAIO DE mi A E S T A Ç Ã O (*Mipplcmoiilo litt-ePJ-wio/ A N N O XXX N . 10

era habitual, dando lopar a uma crescente expressão íoi perdendo com a saúde da alma a saúde do corp
0 companheiro do cego de piedade que bem se poderia chamar angélica. e não tardou que á falta de a«seio c de bygiene
Por fim. coino que explodindo lhe d e c o r a ç ã o ge- juntasse a falta de tranqüilidade physica e m/.ral,
CONTO PARABÓLICO neroso, onde o amor negava accesso a outro senti- tão bem desfruetava no pardieiro do mendigo.
mento q u e não fosse > da s a u d a d e , uma exclamação O phraseado gr s s e i r < o<-. festos bruscos e o es
V
compassiva e itreabiu lhe os lábios a momentauea- p a n c a i r e n t o freque 'te com que o quitandeiro contra»-.'
S i m ! A p p a r e c e u ! . . . m a s melhor fora .pie n à o tava o amoroso carinho, o cuidado affectuoso c o \
mente quebrou o silencio que no pardieiro r e i n a v a .
mais tivesse a p p a r e c i d o ao Infeliz I conselho instruetivo e edificante d i íio A n t m f l H
— Coitado! Com está ainda obscurecido aquelle
Elle teria s u c c u m b i d o aquella immensa angustia. faziam-no diariamente d e r r a m a r aquellas lagrimas.qtiig|
entendimento !
e tudo ficaria terminado para elle n e s t e m u n d o . o p r c c c i e n t e cego lhe dissera q u e haviam de deli
Esta exclamação era, na verdade, o veridictum
A má fortuna, porem, nã > lhe permittiu ainda lhe nos olhos da alma a matéria q u e lh'os cegai
do julgamento a que no tribunal da sua esclarecida
esse repouso I para a justiça com que o deviam v e r .
consciência submettera a ingratidão do seu ex-com-
Quiz levar a prova ati: ao máximo exttemo da
panheiro o discípulo. E d e l no lh'a, com effeitn |
sua violência !
E levantando-se com a facilidade natural da sua E elle poude. emfim, v e l o atravez das suas lagri*
A' c o m m o v e n t e expansão de amor com que o seu
organis-ição sadia, disse ainda : mas, a c h a m a i o com o gesto compassivo do seu amor
delicadíssimo amigo lhe abria os braços, correspon
— V a m o s ! ^ão horas de ir cuidar da minha ali' indulgente c caridoso !
deu a alma gélida d'aquelle rapaz com a mais cruel
mentação. E a sua razão, assim esclarecida pelo sentimento
indiiíença I
Pi<z na cabeça o velho chapéo, e. a p a n h a n d o do da justiça, entrou a eliminar na sua alma a afinidade
Foi era' tom áspero e quasi desabrido que o ex-
canto da cama de ferro a sua rústica bengala, sahio do material que o a r r a s t a r a para o quitandeiro e a dJpfl
garoto então ->e dirigiu aquelle q u e só com brandura
pardieiro. fechando a porta pelo processo m\ sti-rioso envolver progressivamente a afinidade moral q u ê f l
e carinho sempre lhe fallju :
que so elle conhecia. i m p e l i u para o seu velho c dedicado amigo e mestre*"
— E u n ã o volto para a sua companhia como vos- E foi percorrer as casas dos seus bemfeitores, Attrahido, pois, por esta afinidade,sentiu-se c h - ^ H
semect p e n s a . V e n h o só para ihe dizer que me em- caminhando a tactear com a bengala o solo que pi- de resolução, e um dia, ao romper da aurora abando-
preguei c o m o s e r v e n t e de um quintadeiro, com a obri- sava. nou a quitanda e correu para o p a r l i e i r o do ceg<^ j
gação de não pôr os pés fora da quitanda se não lá A' noite voltou para a sua habitação, onde, de- Como era de madrugada acreditava q u e o p o j ^ l
q u a n d o elle m c der licença. P o r isso, nfio conte mais pois de comer o parco alimento que mendigara durante velho ainda gosava o repouso do seu leito, e por isto j
commigo nem m e s m o para o vir ver lá uma vez ou o dia, antes de buscar o somno no seu pobre leito, bateu á porta para o accordar.
outra. sentou se ao canto habitual do canapè, concentrando- Mas nenhuma voz lhe respondeu,, nem nenh^^B
A tão brutal d e c l a r a ç ã o , o torturado cego só Leve se no sentimento da profunda saudade q u e lhe en- rumor lhe denunciou que fora ouvido.
gemidos p a r a responder. roxecia o coração. Bateu então mais f o r t e . . . e mais forte ! . . . c mais
N a d u r e z a granilica do s e u c o r a ç ã i e na obscuri- Quem o podesse contemplar n a q u e l l a mud-\ e forte !
dade tenebrosa do seu raciocínio, Grato, desconhe- concentrada attitude, veria na bacidez dos seus olhoi Sempre o mesmo s i l e n c i o !
cendo em absoluto o sentimento da caridade que con- ir-se destilando uma humidade crescente que se tor- Com o espirito inquieto, metteu com violend^^B
forta, e só cuidando de procurar justificar a enormi- nava cm um liquido opalino e das palpcbrns se lhe hombro á porta c de um rcpcllão escancarou-a -
dade da sua ingratidão, tentrou ainda confundir o desprendia em forma de transparentes aljofares que O pardieiro estava vasio !
seu bemfeitor dizendo lhe : lhe rolavam lentamente pelas faces indo sumir-se no Do doloroso pasmo que esse inesperado csprGtftO
— V o s s e m e c è disse-me q u e n ã o era egoitta e e m m a r a n h a d o da barba grisalha quasi b r a n c a . culo lhe caus u, tirou-o a presença dc u m h o m ^ H
aconselhava-me q u e o não fosse, e, no entanto teve me D c i x e m o l o durante alguns mezes deslisar na que morava alli perto, e aceudira ao barulho feito •
preso á sua cegueira pelo tempo de tres annos ! E triste serenidade deste inalterável viver, e saibamos com o arrombamento da p o r t a .
a g o r a , q u e nem me pôde dar de comer, queria que o que suecedeu aquelle (pie n'essa soledade o aban- — Q u e é feito do tio, Antônio, interrogou ?
eu p e r m a n e c e s s e na m e s m a prisã ? Ora isso é querer donara . — Está n i Hospital da Mizericoidia, respondeu
a minha d e s g r a ç a ; m a s d'essa desgraça salvou me e h o m e m . A tempestade da semana passada apanhou-o
quem m e aconselhou q u e o deixasse e me empregou 1 Ic mem rude e analphabeto, de gênio authoritario de noite na rua, e o pobre velho deu u m a g r a a ^ |
na quitanda em que VJU g a n h a r a minha vida. Ora e nada paciente ; não vendo nos seus semelhantes, queda que o põe. em estado de a policia o m indar para
ahi está l que o destino collocava á s imbra do seu tecto. senão a Santa C a s a .
F a z e n d o um supremo esf irço em sua própria íil- I creaturas inferiores da sua personalidade ignorante Grato correu ao hospital.
ma, o martyjisado cego, elevando se acima do marty- • e despotica, o quitandeiro começou por não permittir Por felicidade, era um d e s s e s dias cm q u - ^ ^ f
rio do seu espesinhado coração, respondeu a injuria a ' rrato outras relações i|uc não fossem ,i da >ua visita aos cufi uno.» <• facultada.
com que a rudeza moral tio i»cu companheiro procu- <•. á das que com elh habitavam, prohibindo a Guiado ate junto d J leito do cego, Grato, -flpy
rou vilipendial-o : di ihir â rua para que ninguém o desencaminhasse lecouhccel-o. sentiu que a commoçào lhe ciubargíta^H
— V a e . d e s g r a ç a d o inconsciente de ti mesm > ! do destino q u e só elle queria impor-lhe a voz, e, em solufos, debiuçou-sc sobre o pcilo áC
T e r r e n o árido em q u e a semente do bem se esteri- E n t e n d e n d o que, desde que o tomava paia seu velho, a b r a ç a n d o o n'uma eiíusào de dor e de aiíeofMK
lisou ! Vai I E q u a n d o a brutalidade despotica do servente, assistia-lhe o direit > de tirar todo o proveito — Grato ' exclamou o cego n'um grito de alegri*,
quitandeiro, que te attrahiu como seu afim, te fizer possível da sua actividade, nã lhe (.ermittia o menor ao sentil o. e ciugind i-o n u m abraço convulso.
deluir c m as tuas lagrimas a matéria q u e assim te repouso durante o dia oecupando-o, desde q u e acor- — Como advinbou que era eu ? poude emfim o
cegou os olhos da alma e com justiça m e poderes dava de madrugada até á hora da noite em que o rapaz articular com v , z chorosa.
ver, vem procurar no m e u coração o conforto que a maudava dormir, em todo o serviço industrial ou do- — Disse-rn'o... o . . . o . . . coração ! respondeu ien- •
tua incaridade me nfio sabe d a r ! Vai ! que a minha méstico que ao seu interesse c o n v i n h a . gasg.ido o tio Antônio, esboçando um meigo sorriso
alma te lará ainda o sacrifício de se deixar a g a r r a d a * Os modos de brandura e os hábitos de aceio que que lhe ficou fixado no semblante.
a este miserável corpo á espera q u e te voltes a pedir- com a convivência do tio Antônio o rapaz adquirira, E não disse mais nada e mais n e n h u m movimento
me o soecorro d'essa lição q u e te illucidc no bem q u e irritavam no, aborreciam-lhe, e era com grosseira fez, porque a sua boa alma, dando-lhe n'essa res-
ainda não c o n h e c e s . zombaria, senão com bruscos arremeços que lh'os posta a ultima lição promettida, desagarrou-se
CONCLUSÃO exprobrava ou prohibia. d'aquelle miserável corpo em q u e proraettera espe-
Sendo analphabeto, não sofiria que, quem era seu ral-o para lh'a dar.
Submettida a esta duríssima prova, a boa alma do
seivo, lhe levasse vantagem alguma, e por isso, FIM
tio Antônio, como a lamina metálica áqual o fogo abra-
quando Grato, apanhando qual píer pedaço de jornal Vi< roH ANTÔNIO V I E I R A .
zador da fona redobra a t e m p e r a , deu-lhe ao velho
que na quitanda entrava como papel de embrulho,
corpo, aié alli a l q u e b r a d o pela fome, e ainda mais
se punha a lel-o, arrancava lh'o ch >lericamente da
pelo profundo desg< sto do seu coração, uma como que
robustez galvanica q u e lhe permittiu mover-se com
tanta ou mais facilidade c o m o no tempo em que r e -
mão para o mandar fazer algum serviço, escarnecen"
do o em seguida com < s litulos d e doutor ou de sabi*
A ONDTNA
Rente a o m a r q u e soluça e Lambe a praia, a Ondina,
chão de borra ! Solto, as brizas da noite, o áureo cabcllo, nüa,
colheu a sua pobríssima habitação o eslomeado e fri i-
Emfim. na rudesa material da sua inculta Anima- Pela praia p Mina
redto garoto. i fsvc i etle ;i >i de pi ata > reíracção da Lua.
lidade, • i-rato não era para elle uma pessoa, mas uma
C o m p r e h e n d e n d o , pelo ruido dos passos apressa- Uma velha Roleta encalhada, B botina
c o u s a ; nào era um Bcr pensante com sentimento c
dos que se alíasfava c em poucos instantes cessou dc Rota, pompeiu no ar a vela, quefiuctuft.
i r a z ã o ; mas uma machina semovente sem con st ien- E, de onda em onda, o mar, soluçando em surdina.
ouvir, q u e o endurecido rapaz o a b a n d o n a r a definiti-
, cia, posta pelo capricho da fortuna sob o seu domínio Empola-se espumante, a pr.ua vem, recua.
vamente ao isolamento do seu pardieiro, o pobre cego
para Bervil-o em tudo que aprouvesse ao seu igoismo, E, surdindo da treva. um monstro negro, nto
foi sentar-se ao c a n t o do c a m a p é , e, cruzando i * olbar na Ondina. avanç i, embargandorlhe o
á sua estulta presumpção de supeiioridase dc a m o . Ella tenta fugir, sufToca o choro, o g r i t o , .
ços, ficou por mais de uma hora em concentrada me-
Tolhido, assim, na sua liberdade, violentado M.is o m;ir r.do-a, as onda avoluma,
ditação.
deshuinanameiite na SUfc actividade, e humilhad i es- i l >ndina e esconde a no regaço,
A s u a testa, a o principio franzida por duas rugas l-.nvolvcndo-lhe o corpo em turbi ruma.
tupidamente nos seus sentimentos e nas suas faculda-
verticaes que exprimiam a dôr q u e lhe ia n'alma, foi- Mormi
d u t Cbpiriliuu , u discípulo quorido do caridu
oc, pouco a pouco, r#»tabclcccüdo n a lisura q u e lhe
— *SF

ANNO XXX N. in
:il DE MAIO DE 1901 A ESTAÇÃO (supplemento litterario)

Algumas pessoas taparam os ouvidos.


AMORES POLYGLOTAS PLANOS DE AMOR Eu ria-me d o u d a m e n t e .
Faz-se mister que inda outros planos urdas, Oito e m e i a .
L ú c i a . . . Vé bem que me desassocegas ! P á r a a orchestra.
Pcrgunta-rae uma leitora si íulgo possível o amor
E' preciso que além dos que hoje empregas A platéa remc\e-se n u m zum-zum de curiosidade
entre duas pessoas de línguas differentes, isto é, si
Que outros empregues e que não te alturdas. Todos aguardavam o apito do contra-regra.
uma brazileira pôde ter paixão séria por um inglez,
N a d a dc apito.
por um franecz, por um italiano, ou vice versa. Faze com quantas mil razões allegas
Outro signal para continuar a m u s i c a . . .
Penso que será diiiicil existir amor sério entre Que inda ás nossas caricias mais absurdas,
E recomeça o atordoante duello entre o flautim e
pessoas que não faliam o mesmo, pois que a língua Sintam-se todas as pessoas surdas,
a trompa.
representa papel muito importante cm assumptos Vejam-se toJas as pessoas cegas.
O mestre pretinho largou a batuta e cruzou os
ternos. Ha muito quem a tudo quanto dizes braços.
Imaginemos, por exemplo, este coUoquio amoroso Junta o fogo de todo o amor em que ardes A s o horas, estafados, os músicos estacaram,
entre um inglez e uma brazileira : E o sentido das próprias phrases t r u n c a . . . sendo aliás necessário, para cessar o impertinente
E l l a : — V o c ê gosta muito dc mim, seu John? Ilautim, que o pretinho decesse do púlpito e desse
Vê bem ! P ' r a que possamos ser felizes
um beliscão no t o c a d o r .
Elle;— O' Márriquin, mim tem rabicha você, Faz-se mister que esta sentença g u a r d e s ;
mim está sua n e g r o . . . 0 ' y e s ! Amor não quer que se o descubra nunca : Nove e um q u a r t o . . .
Ella:— ; derriçamio-se toda i— O' xente, \ente I Nove e m e i a . . .
P. RABBLLO.
Nada de apito.
Elle:— (mperHgnando-se e puxando as suissas ) — Dá
Era visível a impaciência.
mim boquin, mim compra cousa bonite, dá vocô.
Ella :— ( com Lixos) - L*ê I Qui graça ! U m espectaculo Eis sinão quando, outro signal pa-*a a orchestra...
Entrou novamente em funcçôes a infame charanga.
Nunca me diverti tanto como n"aquelle dia ! Mas no meio da cousa, deram dos bastidores tres
Agora vejamos o dialogo com um allemão : Era a inauguração de um theatrinho particular de pancadas...

Ella :— Então mc acha bonita ? amadores, sito em remoto subúrbio, lá, onde Judas — P á r a a musica !
perdeu as botas. Fez-se silencio sepulchral.
E l l e : - Ponida gomo um anxo I . . . ó j a r r . . . Deus
P a r a alli se chegar, que complicação ! Levanta-se o p a n n o .
capetlos bredos e deus olhos prilhantes mc vazem
Primeiro tive de tomar um bondinho de tostão. Xinguem em scena !
vertar a g a p e ç a . . .
Apeianda-me d'este, baldeci-me para outro de Cinco longos minutos de perplexidade.
Ella:— Ora veja ! dois muares. Ninguém !
Eille :—Si eu nSo gazar gondiga, tou um tiro nos Depois andei a pé um pedacinho, afim de embar- Outros cinco minutos.
oufilos. . . car cm novo bond. Ainda ninguém !
Ella : — Ora que tolice ! Saltei, caminhei um boceado e tomei o trem su-
burbano. Por fim erguera-se dos bastidores um sujeito de
Sahindo do trem, bati uns 3oo metros no calcan- casaca e luvas, entra vexadissimo em scena c com
Pode-se tomar a bério uma paixão expressa em te, afim de apanhar outro bondinho, que me conduziu voz alterada por profunda emoção profere as seguintes
semelhante algaravio? á porta do Grêmio Dramaticu Familiar Musical Dan- palavras :

Até mesmo nos que faliam o mesmo idioma, o çante e Recreativo, cuja primeira recita se dava — Nobres damas ! Illustres cavalheiros I (Pausa.
sotaque especifico tem inlluencia sobre o amor. n'aquella noite. Engole saliva). Tenho a h o n r a , . . d i g o . . . tenho o des-
Tendo partido de casa ás 5 horas lá cheguei ás 7 gosto de vos p a r t i c i p a r . . . que o espectaculo de hoje...
Eutrc uma paraense que não pista de tucinho, e um
e meia, havendo portanto despendido 3 horas e meia ficou sem effeito... por ter adoecido o homem que
caipira paulista que gosta de tôcinho, não pode haver
ua viagem. fazia de mulher.
muita união. Porquanto, para irritar os ânimos e dar
logar a desnguizados domésticos, basta a ditlerença A salinha estava repleta, transbordante.
1
das pronúncias. 1 mulherio do bairro, reçumantcde alegria, aguar-
S-> Deus e os meus cós sabem quanto me r i . . .
dava ancioso o erguer do panno.
Chega o caipira á casa atangado da vida, vai jantar P a r a regressar á casa tive que retomar quatro
Amas de leite cora crianças a choramingar ; mu-
e sente o cheiro di bispo no arroz. bonds e uma estrada de ferro, chegando ás 2 da ma-
camas roliças com ares espantados de quem vae
— Sinhá d o m , cst< arroz está q u e i m a d o . . . pela primeira vez a um theatro ; velhos burguezes drugada .
-— E ' arruz dc lurno. seu P e i x u t o . . , cheirando á roça, embrulhados cm amplas sobresacas M.i -alcu a p e n a .
amaríanhadas e poeirentas; moças encalistradas, t r a -
— Qual fumo, nem Peixuto}*,. aprenda a fallar N u n c a mc diverti tanto !
jando vestidos de mousseline á moda de iS5o; m a r - UIU;ANO DUAHTÊ.
como gente, mulher:
manjos de gravatas claras c fi ir ao peito, mostrando
— Estú fall^ndo d i r e i t o . . . Vucè é que é um idiula ao moçaime os seus bigodes conquistadores, pesadas
{arremedando-o) . . . seu compadre VÔsmce* conto tstdll matronas cercadas de mulatinhas e negiinhas vesti-
D a h i os dous se pegam. das de branco, com topes de fita á cintura — em sum-
ma, todo o pessoal anti diluviano de um subúrbio es-
MOLDES
Já fui vizinho do um casal luso-brazileiro, cujas
discussões muito me divertiam, pela diiíerença dos conso sobre o qual a luz d a civilisação projecta ape-
Temos a satisfação dc communicar ás •
sotaques. nas pallidos reflexos. nossas gentis assignantes e leitoras que,
Mas por isso mesmo, gostei muito. apezar dc nosso silencio, continuamos
Ella chamava-o seu Pereira e elle dizia sòra Ad'ãlid'. com o nosso serviço de moldes tanto d.l
Havia originalidade, cõr local, sabor nativo. Estação, como de qualquer outro jornal,
Não pareciam viver mal, porque os taverneiros Um painel á França Júnior. para esta cidade e p a r a o interior da Republica.
tem geito para maridos. Sentei-me e esperei.
H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
Mas, dc vez em quando, havia um bate-boca, O espectaculo estava anuunciado para as 8 horas desse serviço, confiando-o sempre a perícia de verda-
inevitável entre casados. em ponto, afim de concluir ás 11, de sorte que os deiras artistas em matéria dc cortes.
convidados não perdessem a condução — assás Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
E chegaram-me aos ouvidos trechos de dialogo
complicada, como viram acima. trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
n'ebte g o s t o : pto, no qual não temem confronto.
A*s 8 em ponto começ >u a tocar a musica, com-
E l l a : — M i faça o favo de dizé porque honte o Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
posta de um piston, um trombone, um ilautim. um casa e com ufania podemos assegurar que estamos ha-
senho voltou tão t a r d e . . .
ophchleide, uma flauta c um tambor. bilitados a satisfazer a freguezia mais exigente, sem
Elle;— Ora, súra Ad'láid', quaira ler a bundad e que tenhamos receio de que nos venham dar lições de
Parece que esses instrumentos hurlaient dc se troa- apuro c bom gosto, nem na modicidade de nossos i>re- I
dc nan mi estar a amullari ! . . . -.'••'.bit, porquanto o piston n u m a podia andar no ços
Ella:— Aroollà! Amollá ! E' so o que elle sabe compasso do trombone, nem o Ilautim no do oph-
chleide. Para o presente numero offerecemos:
d i z é ! Leva a pinta o simão, dcspjis não qué que a
gente f a l l e . . . Tesconjuro ! O regente da charanga, um pretinho de gravata N. -i5—Saia íS^oo
e roupa preta, batia desesperadaraente cora a ba- N . 3a—Saia. 1(300
— Olha, d e s e n g a n a t e , m'nina! cá no P'reira, nan
tuta na estante para acertar o compasso, mas em
hai mulheri que lhe ponha cavresto ! Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
vão. bem como, a importância que deve acompanhar o pe-
Qui bobo! você n ã o passa de um Mane de Soiza ! Alinal resignou-^c c deixou correr a musica á dido.
Sura Ad'laid. revelia.
Pel< c o r r e t o mat« a o o rela i>u»*«
Estabeb-ceu se então entre o Ilautim e a trompa,
>ra! ticlro • t o l d e « a m o rol*- p a r u i-utlu ,,.» ao*\
UM. * Di um duello ensurdecedor.
DE [UNHO DE mm A KSTACAO -n|.|.l. iiiinl.. lllK-rnrlii XXX ANNO N. II lll

família-' formou-se e a r r a s t a melancolicamente por e i


FADINHA ' o N i LVSAO )
A m.K-. c o m q u a n t o insensível a o s bons sentimentos, nílo
disfarçar a admiraçílo e o prazer que o moço lhe causou
mi .lia cm que lhe pediu o filha em c a s a m e n t o , d i z e n d o
a s u a mediocridade c o seu p e r g a m i n h o . O nutro filho
Firmlna a i n d a hoje é :a
... havia um obstáculo á nossa felicidade: cr.i a \ . ellia falleecu ha l õ a n n o s . sem deixar sau
formosura de Fadinha -igora, que esse obstáculo •'• n i n g u é m , c s e os leitori lade cm s a b e r do p a r a -
0 moço foi b e m recebido por D . Firmina, min . receu, espero que a a r a , n ã o sc o p p o n h a a . deiro dos demais figurantes desta verídica historia,
despertass enhora n e n h u m a n u g a que ei . seu m a n d o . contarei (pie O harãO de M o r e n a t a m b é m mon
cilial a n o penoso t r a b a l h o de assis* Reallxou-se o c a s a m e n t o . 1>. Firmina, d e s p r o v i d a sempre sem ttT a p r o v e i t a I que m a n d o u bi
rerma. o senso moral, i levia ser a p r o v e i t a d o o . .le ter adquiri I
E, r e a l m e n t e , nunca h o u v e enfern ido nem • recido pelo primeiro noivo; Remigio, porém, EncilhamentO, u m a riqueza q u e o-- amigos c a l c u l a v a m em
ante. le fazer com que o restituissem ao ; :••:. contos ile réis, perdeu t u d o c fez-se outra vez
A moi : d u r a n t e muitos dias—di;is bohemio. vivendo, como d ' a n t c s , de e x p e d i e n t e s . Está velho
terríveis— um c a r a c t e r de excessiva g r a v i d a d A ei moníe efTectuou-se, com toda :i simplicidade, na i beber.
r a n t e l o n g o t e m p o , l tdinha, q u e e s t a v a com todo o corpo matriz do E n g e n h o - N o v o .
:•,• invadido pela m e d o n h a erupção, teve a existência Um a n n o depois d o c a s a m e n t o . F a d i n h a e s t a v a outra
por um l i o . ta, n ã o -la boniteza irradiante c espectaculoso d-.-

n a d a . . . n ã " Im d
inimára completamente, e era por
só poi habito q u e repetia o fatigado estribilho: N5o ú
,.•
outr'ora, mas, emfim, com um semblante a g r a d á v e l , o
basta paro regalo dos olhos e n a m o r a d o s do e s p o s o . Re-
migío a todo o momento dizia que :i a c h a v a mais bella
VERSÃO{•In]io V i l ! n ir)
Entrei : assim, e que os signaes d a s bexigas lhe .lavam a t é certa l i a s minhas h o r a s . t r a n q u i l l a s
d a d o s t r i u m p h a r a n i . 1 " m a l , e F a d i n h a ficou h o a , completa- g r a ç a , que d ' a n t c s lhe faltava. «.'insiste o s u p r e m o .•
mente b o a , depois de estai s u s p e n s a entre a vida e a moru-. Minha mulher nfio é bella q u e me inquiete n Renuvar o céo formoso
sfigurada. \ moça mais bonita do que mc r e p u g n e . V que o Tosse! — quem o feio a m a , .ias t u a s n e g r a s pupillas.
íí io de Janeiro t r a n s f o r m a r a - s e n u m m o n s t r o . Aquelle rosto lhe p a r e c e , i ra assim que eu a d e s e j a v a .
entumcciJ" e esburacado nâo conservava nada, absoluta- 0 COSO e que foram a m b o s muito felizes. Ainda v i v e m . Nada me pôde c a u s a r
mente nad i «lebre de outi Remigio é actualmente um alio funecionario, p a e di Tão g r a n d e v e n t u r a , flor,
is, a direito de ser rleitamentc e d u c a d o s . (."orno o tepido calor
v e n d o q u e o a m o r d o Remigio, longe de enfraquecer. 1 I .Alexandre, q u e teve sempre a protecção d o c u n h a d o , Que mc vem d o teu o l h a r .
i martyrio. foi a o A m a z o n a s procurar fortuna e lá ficou, <> n talento d a -Maio—r< U . Bi I «RO BRAGA.

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NINON DELENCLOS
?^íüMERIE ÍKQTlQiJc g
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•***
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e s c a r n e c i a d a r u g a , q u e J a m a i s ousoo m a c u l a r - l h e a epi-
d e n u e . J í passava dos BO annos e oonaervava-se Jovem a
qella, a t i r a n d o sempre os pedaçoada aua certidão de bap-
usiim q u e rasgava ti c a r a do T e m p o , ouja foice e m b o t a VH-
se aobre sua e n c a n t a d o r a phyaionomia, sem q u e nunca
deixasse a m e n o r traço. «Muito perde da!»via-seobrÍ-
E. SEXTET
35, Rue du •4-Septembre, 35, RARIS I Racahout
v

*
I
io a ili/t-r o velho r a b u g e n t o , come a raposa de Lafon-
taine d i z i a d a i uvas. Kate segredo, q u e a celebre e egoísta
faceiraiamaia confiarão q u e m q u e i q u e fosse doa pessoas
MAO DE PAPA J * d ; , ." , ;S'í i " DELANQRENIER
| d a q o e l l a época, descobrio-o o I ' r . Lecoute entre as folhai Pá.**; « l e s P r é l a t s , que embranquece, tliat,
v de nm v o l u m e de l.'H,.< • ansetina a ejoidermo, i m p e d u e d c s l r i u aa fneiraa
A B u a s y - K a b u ü n , q u e fés p a r te da b i b l i o t b e c a d e V o l t a i r e e i rachai, •
d e peq-Jt-naa
Alimento Completo
| é a c t u o l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a «l-i PARFUMERIE
V NINON, M A I S O K L Ü C O N T B , RUI dv rSepU mbrm,Sl*\P UM NARIZ PICADO agradável, leve e facilmente
I Eeta caso ti çfto das ooasas eli c o m T r a v o s ' o r n i a re'-*;perar s*ja b r a n r u r a p n v n t l i * !
| n Domede l ERITABLE EAÜ DE NINON, u-rimeo» assimilável
? as receitas q u e d ' e U a provém, p o i e x e m p l o , o •3 avias cúrca liaaa p o r m e i o do A i i l i - K o l I m s ,
prodncto s e m igual o m u i t o controfuiio.
» I H V F T DE .N1X0N 1 CUIÜAUO COM AS CONTRA FACÇÕES <? O verdadeiro RACAHOUT I
' pó de o r r o í especial e r e f r i g e r a n t e ; Po.ra ser bella* encantar todos-* olhes dos Á R A B E S Delangrcnier é o
T_,e S a v o n C r ô m e fie HSTinon l e v a - s e s e r v i r du l - ' l e u r < I e P í - f l i e pó lo
V especial para o roato q u e limpa perfeitamente •• epi-
a n o z M i o ™ m fpjctoB e x o t i - o a .
Melhor alimento das Qrianças |
! d e r m e mais delicada aem a l t e r a l - a .
LAIT DE NINON desde a idade de - à S mezes, e prin-
V q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e a o p e s c o ç o e aos h o m b r o cipalmente no periodo do desmamar.
A E n t r e oa produetos conhecidos e apreciados da PA.RFU
I MERIE NINON CODUm-Se :
JU POUCOS CABELLOS
Ka7'.mBc c n w e r e c e r r a d o s empregii •pAMBBMé recommendadoásraà-squando
UA P O U D f t E O A P I L L f S Itxtrait Capillatre des Beneaicttns dão de mamar, aos convalescentes,
A q u e faz. v o l t a r CM cabellos brancos A cor natural d„ Mont-Majella, o,-.* i«ml i ioip-sle a., anêmicos, aos velhos; em resumo,
f existe em 1'J. cores ;
q-ie cai un e n,',- Iiq'l0ln l . r i r r . . s .
V S am -117a aai S O t J U C I l - I K r i H : todos ns que precisam de foniricantes.
E.SEMET,lla:ii»uauror.35.H.4.4-SeSteT^'-P.P}>-'S
q u e a u g m e n t a , engrossa e b r u n e as pestanas e oa s u p e r ^
1
lesmo t e m p o q u e dá m a c i d a d e mi olhar i
f LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON V
+ NÀO ARRANQUEM MAIS { ir .i marcj verdadeira
«O-l -Idi" 1 -! "-ül t e * ; ! IS.1 :[:-'" i s •• b r i n yt-\~ •<* 4 I>I:I.AN<ÍRI;NIÍ:R-PARIS|
p a r a finara, a l v a r á b r i l h a n t e daa mftos, e t c , e l e . ^ com \Ettxtr úenitínce *«. Bènst*'f Uns i
CDÍ«-O eil?ii- e Terlflcir o name d i c ia* e o eiider-jço «obra y
• ta- Mont-Majetta. j £ encontrado em todas as PHARMACIAS
o roíulo para evitar as omtlaçOoa e falaiQc-àçôoa , *E.SENET,Adoii«iirii eG r.35.R.^ ',-S-:. <
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CALLIFLORE HOUBIGANT
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' ii iças no novo modo porque se fim]
estes pós eoimmiiiicnm uo rosto uniu mura-
vilhosa e delicailn b) lleza e deixam um
PERFUMISTA
da RAINHA d I N G L A T E B R A e d a CORTE d a R Ü S S I A

perfume rte exqui>ita suavidade. Mein 'los


brancos, de notável pureza, lia outros de
quatro matizes ditterentes, Ltuchel e liosa, AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão • i iii.il> pallido silé ao mais colorido.
Evitar as Imitações * Falsificações Poderá pois. cada : • Ihev a eòr que AGUA .Ic T O U C A D O R Royol Houbigant.
mais lhe convenha ao rosto. AGUA dc C O L Ô N I A I n i

Le Trcfle Incarnat E X T R A C T O S PARA . . E N Ç O S : Vi..1,11,. I.l.ale


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SABONETES :0|.li.l
Fougèr» Ro; ile, U i l de T l i u . l , t ,,,,
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19 DE JUXIIO DE llllll A E S T A D Ã O («npplcnicnto l i t t e r a r i o ) XXX ANNO N
!•". HE JUNHO DE 1001 A E S T A Ç Ã O (Hnpplomcnto l i t t e r a r i o )
XXX A N N O N . II m

Secção Musical da contrarcis asentinella avançada da defezn pátria: a bella Uru-


ina ! DUAS EPOCHAS
Pedaço da legendária terra dos Farrapos, ella represen-
A ESTAÇÃO ta a praça dc guerra da vanguarda daquelle torrão querido,
vigiando sempre ao mesmo tempo as duas republicas do Amava-a muito, e a pérfida sorria
Prata: Uruguay e Argentina ! Zombando desse amor immaculado.
Conformo avisamos aos nossos prezados assi- Situada poeticamente sobre uma verdejante collina. ella Que n'alma do poeta enamorado
gnantes e loltores na A Estação de 31 de Maio assenta graciosa á boira das tranquillas águas que desusan- Era um conforto á sua dòr sombria.
do manso e brando, vão heijnr-lhc a praia.
proumo passado, temos o prazer do oflí-rooer lhos Lá o horizonte é sempre vasto, dilata-se, té onde a vista Com a lamina pungente da ironia,
alcança i Ou cuspindo um ultraje meditado,
com o presente numero a bonita polka. para piano Suas noites dc luar têm meigo encanto: serenas e pra- l.he torturava o • . ado
trazem á alma um bem estar estranho, comtemplaü- De myriadcs dc seitas de agonia.
Nonúra ; esporarous que á todos agradará. vo, que arrebata !. .
A REDACÇÀO. A cidade formada quasi que cm quadrado, apresenta as Porém o tempo passa. Morre o amor
suas lindas e largas mas parallelas desafogadamente aos ca- ho pnel.-t; aquelle affecto puro, ardente,
minhantes. ' resta se ao sol mortífero da dor.
Pois lá naquelle recanto do Rio Grande foi meti berço
H K M i l O l K I.O.MUAKUTS nativo que agora estou-o revendo com saudade, com os olhos
No emtanto ella mudou. Ama-o agora
Mas elle desse amor zomba contente,
da imaginação que nem distancias nem tempo os cegar po- Emquanto trMe -ella soluça e chora.
dem !
N o dia II do corrente completaram-se j annos
que d e s a p p a r e c e u , ferido pela mo rle. o g r a n d e amip-o (Das "Libellulas») 03C.\U l / A I.VA.
o saudoso chefe, cujo n o m e serve de e p i g r a p h e a estas O1 terra do meu berço, d'aqui d'estas paragens tão lon-
linhas e figura ainda na taboleta desia casa come, giquas ouve minhas vozes que te leva o vento; ouve e as
um labaro de estimulo e de h o n r a . escuta ai lenta me nte. sio lira dos dc nostálgicos queixumes
Cada a n n o q u e corre sobre tão doloroso luto,
lonce de a p a g a r , avigora e fortalece e m nossos cora-
ções a memória sagrada d i fundador d a Eaiacão, ein
dispersos pelo ar, feitos saudades !.

Rio; 27 r. - 9OI.
J I' Conservação do peixe
cujo exemplo p r o c u r a m o s ainda hoje a norma qur. nos
conduz n a árdua tarefa de conservar e accrescenlar
a sua i.bra. Na llollanda c na AUemanha empregam-se, para con-
servar o peixe as precauções seguintes: Sangra-se o peixe
HE.1RIQU8 LostBAERTS é um nome q u e vale uma
divisa. A JLor a z u l logo depois de o pescar. < urtasellie a artéria que conduz o
Sangue as gueixas, arrancam se lhe estas e depois lava se e
A . LAVIGNASSE F u . n o & C. A il'»r azul pendia murcha : e agora raspa se-lhe muito bem a pelle para lhe tirar todo o humor
i5 de J u n h o de i n o , . Eil-a outra vez erguida viscoso que a cobre. Está demonstrado que o sangue c este
Na hastea. a sorrir, ch-irosa e fresca e bella. humor são os dous principaes agentes que determinam a cor-
Que nume. com o aroma e a cor. a vida rupção da carne do peixe. Assim tratado o peixe ficará
Lhe dr.u. de novo? A aurora? com uma carne branca e saborosa que sc conserva duas
Recordações A' MINHA TERRA
A brisa ? O orvulho ? A luz ? vezes mais tempo que a dos peixes que não hajam, sido san-
grados e lavados. E* a esta preparação que os arenques dc
— N ã o ! I' ii aquella Empdem devem a reputação de >|iRa gosam entre os {^astrô-
Pallida nympha. cujo olhar choroso nomos. Com estas precauções pode-se conservar o peixe em
Minha terra i alem, banha se ufana ní.s águas do Uni- Na flor pousara, ha pouco;— da saphira bom estado durante muit >s dias Mas sendo calido o clima
guay. D'esse olhar, na do cálice oloroso,
Uma lagrima tremula cahira. . no norte, do Mrazil, os resultados só serão proveitosos nos
Vogae, vogae p'ra o sul, passac alem do Prata, subi Estados dc S- Paulo, Paraná, Santa Catharina, c Rio Gran-
as azuladas c serena-; águas do famoso Uruguay, e lá en- R. CORRÊA de do Sul

Família de o&ea rasteiros.


XXX ANNON. II
IS DF. JUNHO DE 19111 4 KST««. »<> a n p p l r m o n c » I l t l r r u r l o ]
> 0 <
.o<->o<--> o<-->o*•-> < > o < >o<->n
I-: lá ficou 1 n Po-üla, n u m vee tllto ilo
^Correspondência G) deliciou 1 j a r d i m , a g a s a l h a d n entr-n n arvore lo, n
ui. 11 d a
t, in crer que Ounçnlvcs Dlfl - 1
• 1 •
1 1 •• u 0 DE1ÍTARIÜM o
~%jJtt' ponta que lenho as honras do PasBoio Publico 1
que breve nte Castro Vives e outros lhe irão fnzer com- 1 DIR1OID0 PECO CIRURGIÃO DENTISTA 1
panhia, o
Muita :titrii('à«» — Aos assign&ntfs de pu- E des ••• modo , 111 mo do 1 irdi m le 1 ui il* ^ 1 PAUL, A7/-/A }••/•;/:
blicações estrangoiras tão somente, temos o pra/er j 1 • •• parisiense 1 Hzerain do Luxcinb iurg: o uos-
.; ,p r.
Dl PARIZ I
de avisar que soffrerão grande abatimento por LAUREADO COM DISTINCÇUES PELA FACULDADE DE o
causadas melhoras do cambio, as assignaturas de MEDICINA
Jornaes, Revistas, Gazetas e lllustracoes,etc,,etc. A inauguração do Colomy-Club foi também
ivel.
, adoptada peto " l'l/\ l IRIÜ.M
la
j í
Pede sr toda a clareza no nome das pessoas • iralmonie ns leitoras 1 i conhece Parque Flu- o
, o t. ua ida '••'••• •• fim de fa • •,•
que se dirigirem 6 nossa casa por corresp lencia, minense, o grand tabelocimento da praça Duque de
Caxias, que poderia ser denominado Paraíso dai crian- a M u Í r " '*' ni •' ' p a r a •'• p • ••••- r i t -
difl
t
assim como indicar por exten ->. o lugar .1». residên-
cia o nome do K-tado.
1 •• i •• • 1 .- lecimento. ao a r livre
•jurou o c l u b , d e s t i n a d o exclusiva nte -• divertira i"a- CONSULTAS
1
ORA.TI ITAS
Extrseçõea de dente- * ou raízes 2SO00 o
í
quenada.
Os pedidos de informações devem vir sempre Imaginao duzentas e minas crianças ú solta num Aoe-ãthesialocal eoih eoeainaou nervanlna) 2*000
acompanhados do um sello do 200 réis paraa devida ] , 1 ... perímetro, disputando nm 1 • - ir nos c • •/allinbo de , 1,11 dos dentes • t
resposta. |. ni. nas bicyctetas, nos balões presos, nas cadoirínhaa 1 Ihturar [vulgo ch bar) a platina, | +
que deslis ini uniu arame, nas n lanbas russas, etc, , Dalte, "-- tificial, ei mi ato, isonan
A. Lavignasse Filho >\ C. Foram tres horas de uma alegria infinita, de umn
felicidade absoluta e completa, que communicavn aos
.Ira. fllnna, eto
Obturar a ouro (vulgo chumbar) •!-• 1 0 | H. í
velhos alguma cousá da própria intauiilidade dos reis ds Rei ;lo de |int[ini .- t r a t a m e o t e ii"- eansei o
1 ta
Parabéns ao Colomy-Club que, divertindo aa crianças,
de dentes mortos (contando s parte a
obtaração da orôa do imo ) . . . . ,
:
Deotadnraa devuleanite,i eja qual o
tndo-as, estabelecendo entre ellas a convivem ia.
-^CHRONIQUETA-H- a unia affecto mutuo, vem - mplesmente desempe-
nhar, sem o parecer, uma alta missão social.
for o numero
iili-m .-fia <t< .tt< chapesdo em ouro de lei,
5S0OG o
Rio, to de Junho de 19OI. •eja qual for o numero . 10*000 í
Dentadura de ouro de lei, cada dente »eja o
A nossa capital tem Lido ultimamente festas •• mais A qninzana • 1 • -11 mais. muito mais. como foss—pobr-s i|uai for '• nu roem lüfcouo
• bem'-—valha ao menos a esta população
melancólica e desalentada, que soffre privações de toda .1
rei igi to I o exem ['1" de u n
duello por demasias do linguagem, o o de um - 1
1B ido em [dem, sem ohapa, sem grampos ou coh I
sem mnlii, : • . • • . afamado t
espécie, apanhar metade do que pediam ns romanos: septuagnnario que se suicidou, atirando-so num poço; 11-,»x u i 1 ii p o n 11 cada 1 o
panem et eircences. mas a falta 'i" espaço me obriga a deitar aq ponto i ) ' - n i . ' s <• o o r o i i a d e - o d e lei LIII-
De tndiis as festas que tôm havido, falarei de duas: a lin.tl, registrando o fallecimento, em Paris.do intelligente
escriptor brasileiro barão dc SanfAnna Ne
raotidoi 25*300 :
da inauguração do busto ãt G mçalvi Dias, n 1 Dentes .i plvol (de accordo 1 - Rodeios o
Publico, e a da in mgura< io do Colomy-Club, no Parque ELOV, O IIERÓ&. ipie apresentaremos nos noisoa cliente»)
Flumin
O busto do 1 La foi modelado por Bernardelli, a tanto —n* • •"»•*• » *•* • m*-
10$, -J-Jí 3'J$ e

PRESTAÇÕES
í
é dizer que é digno do cantor dos fy subira*. o
com
O artista foi presenteado pela colônia maranhense
bonito annel, qne lhe entregou a gentil senhorii 1
Aíaricotinha Brito, lll ha do fallocido AugjuloBríto, Bau-
THEATROS
Rio, 10 de junho de 1 .01.
Finalmente, devolve-se a importância doa trt-
balh ra protheticns que P'>r qualquer
a gosto ilu cliente.
tivo nha í
. ollftborador da Estai 3 >.—recitar! lo o5 si o
versos, que publicamos por terem íahido desfigurados D e p o i s d o vaudeville intitula-lo Cardly 8 Companhia, L2 RUA DOS OURIVES L2 o
ia folhas diárias que os inseriram: Ao i|iial nào se pode tratar n'um periódico destinado das 7 horas da manhã às S da noite
A RODOLPHO BERS IRDELL1
principalmente ás senhoras, a companhia dramatio
do actor Christiano de Souza, deu, no Apollo, a
í
comedia Blanehttte, de Brietuc, muito bem vertida pelo o
O' Mestre illustre, consente nosso colle^a cie imprensa |oão Luzo.
•. enha, 11 mida
Trazer-to um pobre pi
te, A peça não obstante ser um dos maiores suecessos í
iT-o t ^ a «^5 t ^ s o-r-o ç^s o c^v5 t-^a S ^ Í N J O
do theatro livre, de Paris, ou por isso mesmo, não
a l h o s 'l" 1111a» torrão,
A quem a hospitalidade
agradou á nossa platéa, que, pelos mudos, esperava
alguma coisa completamente nova, c esbarrou com
NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES 2
Dei M formosa cidade
NSo destruiu a saudade uma comedia que se parece com muitas outras.
Do seu doce Maranhão. Trata-se de mostrar que uma rapariga, filha de GruQ-is est&beleciraente de Pianos e Musicss

Mais, muito mais th


taverneiros, não deve aspirar a outra pi sição na so-
ciedade senão a de taverneira, o que não nos parece E. B E V I L A C Q U A
DS
Sc C
l
1 'oi-. sem que outros interesses.
Nobre Rodolpho, tivesses
rasoavcl nem aceitado.
Conhecemos outras peças de Brteux mais lógicas
"Valsas
Amor feliz, por J. Christo t$ : oo S
:
Além da sai iafação Les cheveux blonds, por Leoray.. .. i$ oo
i$íoo 2
e mais acceitaveis do que Blanchette, que, aliás, pro-
11,. •. Lss r no bronze adusto porcionou a I.ucilia Simões ensejo de patentear, ainda Si. \'alsa-Boston. por H. Ramenti
Este • tetonoso b u s t o
uma vez, o seu incontestável talento dramático. '»'• » • • " »
Do nosso cantor a u g u s t o
Do lillm do Maranhão, A companhia dà hoje o seu ultimo espectaculo e Sevilla 10. valsa Baston » >- . . . . :
Cecília, por J. Pinto iSon
Tu arrancas te da s r g i l l a ,
parte para S . Paulo, deixando o Apollo a companhia
de operetas do emprezario Souza Bastos, que hoje Illusões, j.or < I. Capitani, 25000 ?.
Inerte, fria, ira nqn illa, mesmo chega, devendo estrear sr- amanhã. Fantástica, por A. M. M. Guimarães . . i$5oo
Aquelle olhar que scinl illa Arminda, valsa por I". Nazareth . . . . ifíoo :
i íheio de fogo e paia P o l k a s
Por ii disputado .1 Morte, Os artistas que trabalham no Lucinda puzeram Guapa, por C. Bonafous i*5oo
Parece •> j 1 a 'I" Sorte em scena, sem resultado, o Amo da meia noite, e o I lancemos, por C. Bonafous.. %o
Dizer: Sou bravo, sou forte, mesmo aconteceu aos do Recreio com o Remorso vivo e T a n g o s
Sou filho do Maranhão ' o s Sinos de t.ornevilU. ette por E . Nazareth ig : oo
Se as peças novas não attraem o publico ao thea- Cacique » >» ,. ij5oo
Mas, -•• •'• modesto o presente, tro, que farão as velhas ? Tnrmia, grande tango caracu-rislico
Que . e i m " : razer, contente,
1 tf), foi proposltalmeate, X. V. /.. p 1 E, Nazareth ZSJOO
Foj meditada intenção, Tango Jojoca (Viuva Clackl por Costa
I .. -,,i - ambos (nem Júnior
Provocai ei, nem protei tos) M a z u r k a s
Ambos grandes -9 1 Reconstltulnte geral Que bonita! por C. Bonafous
—Tu i- " nosso Maranhão. La vezzosa » « a
do Systama nervoso
Saudades tuas ! pôr A. M. M (iuímarães ií':oo
1 temais, é nossa esperança Neurasthenía.
ScliottisctL, Fa.s deciuatre
Ver, como penhor de alliança,
Comtigo sempre a lembrança & Victoria, por J. Caminha...'
Que é dada de cora lo: Os namorados, por C. Bonafous
Elle, do fundo daa vagas, # Miss, poi Aurélio)Cavalcanti. i$5co

m
Pede 1 eu lá das a Itas plag 1 Myosotis, por J. Mrito Fernandes... .
Que este annel no dedo tragas verénce, nova dança figurada
E aqui dentro o Maranhão. # {rom explicações) .'
Os uli ini"s versos são, como se vè. obrigados a certa *****Debilidade geral.
Álbum tçoo, contenda 3 danças
Grande sortimento de novidades para
m í m i c a ; dizendo • Elle», a rccltadora apontou para o bron- e canto, bandolins etc.
ca, •- as palavras «aqui doutro*, cofloeou .1 m u o z i n h a | Anemia.Phosphaturla
. coração do arl ista. & ,<>* Enxaquecas.
Rio
REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEOIR
fie Janeiro — Rua tios Ourives 43
Uma bella festa, uma Bolemnidade, que, aliás, oaaa
Leve ilt- tolemne, por lhe não haver faltado, felizmente, o • Geral S. Paulo (casa filial) Ltua s. Bento ) i-.\
cunho popular, eminentemente popular que lhe con vi- CHASSAING & O . Paris, 6, Avonue Victoria.
nha. C^J Ç^-i Í^S Ç^i O C~v5 *LS\, O (TO Ç^S t^O tS*

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e9,
3 a % colberea,
. das de sopa, por dia.
( InnocuidJdíaDvoluta^N
l t ) a qual fúr * dJse. J
$niisepsia da P.ellr.
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tftv* Pw-vaMACiA LACHARTRE, 1 8 , Rna da» M»tbnrlnn, Pariz. ,Ant!ícpsia da Bszca.
DE JUNHO DE tP;n A E-4TAVAO (-nipplemento litterario) A N N O XXX N. II

brancos de Cruz Coulinho, aceres-


A. C A S A C A . 1 :.i alada vivo o b o m velho q u e t a n t a s vezes me
tem repelido isto. centou gentilmente - . . . Q u a n d o elles trabalham ao
Vinham actores estrangeiros, irmadoi em Lado d
bridades, i ia ma c tade o Inha voltava oo theatro O .pie , certo .• que o Tasso, como elle me con-
Aluiu S . Carlos e, desde que aconte.
sem gran l, enthu liasmos. tou mais tarde, tinha passado um dia muito a b o n o -
toda a gente se julga mais ei,
Então, minha senhora, vossa magestade gos- cidoj.or causa das criticas dos j o r n a e s .
• é outra coisa
tou ? Erasensibilissimo d s d u r c z a s de q u a l q u e r noticia
senfio uni s n h o d e vaidade individual.
— N ã o desbanca o meu l a s s o , respondia a a seu respeito.
Tal julga se bello, gentil, distineto.
rainha. Corria os botequins, pegava no jornal que o mal-
Ia dizei lhe o q u e os o u i r o s p e n s a m a seu
E m n c u a S r a . D. Maria II nesta fé de rainha dir.farçadamente o metlia n a algibeira, di.
um c a r r a p a t o a a n d a r !
portugueza: que não havia actor mais distineto, em zendo c a i cs seus botões, ifum monólogo muito ln.
parte alguma, do que o seu o nosso T a s s o . limo :
Aqueiroutro tem a illusão ,!e .pie. não sendo
Nem houve. — E' inenos u m .
sympathico e que, principalme ite,
Estou a vel-o, distineto de casaca ou sern ella, Pois o Tasso, apezar dc se chamar Joaquim José
imais nm dizer as dama
:.: m e n t e , porque era sempre distineto. — que é tudo o q u e ha de mais pilio e m nomes— loi
p lantes.
Sua toilittt habitual era dc preto, sobrecasaca e um grande actor, tão completo - que ate sabia vestir
Chamem lhe tolo, porque é ,1c nascença, e verão
c a l ç i mais estreita do <pie larga, chapéo alto muilo uma c a s a c a .
I onta.
lustroio, bota de polimento, palchi alvadi >, luva cor Hoje toda a gente presume saber vestil-a e deitar
A U u m a d a m a p r e s u m e se o nan plus ultra da b e l -
de garrafa. a elegância, que cada um julga ter, nas noites de
l e s a - s o b r e t u d o depois de p i n t a d a .
Perguntava-se na rua, ao vel o: " Quem é este S. Carlos.
. lábios de coral, suas faces leite e rosa. seus
homem. « Na manhã seguinte lá vão correndo para o em-
negros supercilios.seus braços dc j a s p e chegam deante
Uma vez, sendo eu estudante, foi ao P s r t o a c m- prego, para a repartição ou para o escríptorio, s e m
,1o espelho, a dar-lhe a impressão tle serem realmente
panhia do T h e a i r o Normal, que era nesse tempo um que da casaca d a véspera fique a menor recordação—
verdadeiros.
viveiro de celebridades, masculinas e femininas. para elles ou par;, os outros.
Toda a gente r s engulirá, julga ella.
Havia o Tasso, o Santos Pitorra, ,, Rosa pai, o S. Carlos : um inverno de casaca ; mais n a d a .
E n t r a e m S . Carlos, espalha o aroma de suas finas
Sargedas, o Theodorico, a Manueli Rei, a Emilia Nem os grandes cantores, nem os grandes li cs,
tintas, deixa cabir sobre a platéa um olhar altivo de
Adelaide e não sti quem mais. nem os randespartidos d'outros t e m p o s .
Cambourgnac victorioso, e lago toda a gente começa
.Mas não c i a preciso mais n i n g u é m . A casaca, a p e n a s . E é tão pouco ! Se alé a ves-
a pensar q u e a.| reli i lin.la dama a c a b a de c h e c a r do
O publico do Porto, pouco habituado a theatro de tem os criades p r r convenção . .
tintureiro-
d e c l a m a r ã o , ficou como estonteado, no primeiro mo- ALBERTO PIMENTI L .
Outra, d e certo, deverá existir, r e c o n h e c e ter o
mento, deante da sobriedade artística d o T a s s o .
segredo de s a b e r conversar nos intervallos. Enfia mis-
Não o comi>rehendeu, nem gostou m u i t o .
sangas dc espirito, alimenta o dialogo, e cultiva
o .,'.
X o ; , m í ia Porto, onde eu fiz as minhas pri- DOLOROSA
meiras armas jornalísticas, atiraram me, talvez para
Devem passar-se n a sua presença u n s momentos experimentar-me, á árdua tarefa de escrever u m a
Eil os que abi vem vagarosamente pela tortuosa
dehciosos. noticia sobre a estréa da companhia. estrada q u e alveja aos p o u c o s P e , a montanha fora.
Mas, á sabida do c a m a r o l e , vcem dizendo os que Vim doido ile enthusiasmo pelo Tasso e pelo S a n - Rostos curiosos espreitam pelas portas e pelas janel-
l a s dos c com UTI ar de testa.
.iram em visila. Iívtii cada vez mais seccante 1 tos, que depois foram meus ami,; s emquanto viveram. São já conhecidos na aldeia elle é um pobre cé-
Ha um código de civilidade ; n ã o o ha n e m pôde Disse o no jornal, com aquella exuberância de ic da e d a d e . Como
haver, de e l e g â n c i a . eslylo com q u e os novos costumam dizer tudo. ann s, q u a n d o o inferno chega, elle traz u m
ç i sol) um velho e r e m e n d a d o
E, a falta de princípios e preceit s que regulem a Mas li [uei dolorosamente surprehendido a inolvldavel companheira d'a-
mato: ia, cada qual vae phantasiando ser elegante a que todos os outros jornaes punham restricçõ s no quella velhice infeliz, ainda é a mesma e vem toda
v
hranquii ' ' " ' cahindo h a dias ;
seu m o d o . seu applauso ao T a s s o .
ti ndado e l i m p o . . .
. V , , e .•; rei le, n ã o sc esluda. n ã o se chega a I I , ]-. ficaria conti a t e . *
ser distineto por tirocinio - como n a vida militar. i Ima vez di: se me t lamillo: l, Is artistas vem chorando nos seus
Se se n ã o nasceu fadado para o ser, atliuge se o — E u d ' a n t e s , q u a n d o n â o entendi o que estava instrume n • maior grito de dor, o maior rosário de
irluguez t e m i n v e n t a d o - o
ridículo ,1a c a r i c a t u r a , Ser ou não ser: eis a q u e s t ã o . lendo, julgava que o tolo era e u .
,, I T,
U Maneei Brown, de sobrecasaca preta e calças a — E a g o r a ? perguntei. Que dulciisima musica aquella 1 . . . U m a s vezes,
hussard, mctt.a n u m chlnello todas as casacas do — Agora julgo que o tolo é o que escreveu. mansa, com uma n, [enua loa rezada em
Adoptci este principio, e tenho me dado bern com , ; outras como desmoronar de um cas-
seu t e m p o . tello d e illusões, musica que entra n i alma e fica
Que, diga se a verdade, as casacas estão sendo elle : ainda não m e falhou. como as reminiscencias de uma peregrina b a l l a j a q u e
a também eu ficaria capacitado de ser o seouvio q u a n d o n'ella tudo eram rosas a florir s o b o
nos espectacul is u m a convenção para disfarçar a luar doce •• nostálgico dc um sonho e n c a n t a d o . . .
unicq que desde logo dissera toda a verdade a respeito
carência de distincçíio pessoal. Põe-me lagrimas nos olhos essa musica, e e com
do T a s s o . sentida magua que lembro que este heróico povo.
ü s grandes .iilellitiilide S . Carlos, que deixaram Mas n a q u e l l e tempo n ã o me aconteceu isso. que escreveu os Lusiadas declina no túmulo choran-
lenda, jamais vestiram casaca para ir ao theatro: nem do seu Fado,
Por volta das duas horas da tarde do dia seguinte Triste destino este 1
o marque* de N u a , nem o Vaz de Carvalho, n e m os
estava o dono do jornal, Antônio Rodrigues d a Cruz *
cuiros de igual c o t a ç ã o . Coutinho. b.,m burguez d a r u a dos Caldeireiros, sen- 0 par vem andando, estrada abaixo. T o . ! .
Fiavam de si mesmos, do seu bom ar, do seu tado á banca da r, dacçã . Eu trabalhava a seu portas risonhamente se lhe abrem neste m a g u a d o
dia u u " vagamente, nos traz a lembrança dessas
aprumo correclo, para se i.nporem aos espectadores lado, abafando no desgosto dc ter errado a respeito tardes irlandezas com o seu sol pallido a ílluminar os
e aos a r t i s t a s . do Tasso. melancholicos lagos, em ,,i.int i, nas collmas, os re-
l,.,ir„s I astam e as p a s t o r a s - i n g e n u a s como u m a
Agora, c a d a u m q u e deseja ser elegante - pelo Ouviram-se ranger umas botas na escada, b a l i a sonata desse doce scandinavo G n c g - c a n t a m c n
menos p a r e c e l - o - c a r r c g a a m ã o nos trunfos: casaca, lernecedoras( a n ç õ e s d e a m o r . . .
n a d a assou, a , porta um homem alto, desempenado,
monoculo, flor. Todas as p u n a s que se lhe abrem num terno beijo
E ahi v a e elle, ahi entra elle, ahi olha elle pare- ieyaltlol alvadio. d,, luz . ' faZ r ' m l | " C a S U a
Cruz Coutinho, q u e não era homem de lheatros, anta a infelicidade d e um p a e e
cendo dizer urti et chi: ^ o u um h o m e m d i s t m e t o -
(leum., | , r o e l l a s num tempo q u e ja vae
Pois fizeram-se com menos jogo, e assentaram nào o c o n h e c e u . , . - - i l z c o m o poucos se
vasa os 'í...-s d'ouiro t e m p o . Ficou perplexo, sem saber se estava faltando a reuniam il lareira a lembrar u m a meiga criança a
que, tradicionalmente davam o doce n une de J e s u s .
A casaca era então a ultima palavra d a solem- um prini ipe ou a um actor. •X
nidade n a vida s o c a i . P a r a c h e g a r â presença o _ Venho aqui, disse Tasso, agradecer as pala Param â minha poeta, kquelles do.s entes attra-
Deus, n a mesa d a c o m m u n h ã o , n o l a u s p e r c , -• vras amáveis q u e este j rnal me dirigiu ho,.' h e m - m e . H a muito ja num velho e pergaminhoso
Endocnças e n a viagem da eternidade, e r a , n d , p . n e as-
savcl veiiül a . mais que nem l o d o s o s jornaes do P o r . . me ,: nueila tocante
ara
R e s c r v a v a s e ,,ara as „ u a . r o lestas d o a n , ; com Igual benevolen D >:>-' Podei «peitar a „orar a
O.actore * l a m , por too, mü.o a iau< toi da noticia.
Cruz Coutinho, mais rep isto d a primeira >ui
C n |
" a l
'''- .• rr.n* -1 SO'-.
Vqui eslá o ai.ctor da noti.
passo sacudiu a , lho.perKrt.h..inUm,
Só u m , d o a g - n d e a q u e t l v e m o . , ••
melo: era o T a s s o . perava encontrai umo creança. Dou me
1,,-m com ,. m o ç o : . . .
E , suspendendo tamenlefell .maioi
F ! T?e«S
„.„, ha outro.-
A N N O XXX M. lt
1.1 D E J I N H O D E IWI A ESTAÇÃO (mipplemento litterario)

Sentindo-se refregerado na sua


partilhasse da felicidade daquelle lar. Mas que, de Maa furioso com tal ca lamento • c im a mão ura reconh ir.idoal
p/essa, como o dizem as paginas bíblicas, tudo dcsa- para a Europa • im o to de «ai em !'.MÍ , alguns ,.-„, , a o vei Fe assim acarlci tdn, cheio de (fratldSn
era como oa vago fumo! d e u m s o w h o : e -i sua anqoi de vida mundana em completa liberdade,
felicidade juntamente com ;i su i • audosa comp 1 redobrou de boa vontade na lim|
:
sumira n'uma sepultura que ainda hoje exi te numa a • uu o ti era ai ""L' d e u m
'
aldeia ignirada e distante .. 1 que, para ei niecei O grande alivio que o chagado recebeu dn I
toda aquella desgraça fazendo-se acompanhar da filha mal, t e m a r a o tolerante p i r a com e •
q u e era ainda pequenina errava d e terra em terra a I'ura quem a já fã pae fica sempre existindo no ,. de sei emfim curado, i onsenti i
ctiorar um bem perdidoque nunca mais, oh I nunca coração uma fibra amorosa, ainda que a brutalidade,
mais I . . . 1 >rnaria a a c h a r . . . : lado, e o aíl igava para ;
coroa dourada da Ignorância, tenha ex tine tu todos os
E o par muno unido pot causa d > frio que faz seus sentimentos delicado . sc não a u s e n t a s s e .
peste creousculejar de Dezembro, já vae. No fim de um qüinqüênio, o commendador sentiu 0 desventurado anlmalejo, crendo ter, afinal, en-
. . . E o ancião, com uns tristes presugi s na o cansaço produzido pel > goso Intelllgente e teve contrado uma creatura bondosa que. compadecida da
iMnte, diz adeus a todos, aos bons velhos, ás crean- i • i Almeida Garrei sua humildade, o acc« lhia e utilisava om boa vonta-
ças e ao santo velhinho do prl r -adeus que é uma chamou a saudade. de cado vez mais grato e amor. ÍO lhe limpava a
b e n ç ã o . . . o. pela estrada abaixo, num lacrimoso i Voltou pois ao Kio de Janeiro a procurar as suas ferid i. sentindo-se feliz por lhe prestar o bom serviço
adeus, faz com que a sua velha rabeca nos diga duas filhas obedi de lh'a curar.
quanta a felicidade de um bem perdido que sc pro- Na chácara do Andarahy não encontrou Amélia,
cura sem nunca se encontrar, . . a linda Amélia, mas o aspectro de Amélia, llvida, de E a tanto chegou o amor que sentiu pelo seuaff*-
olhos encovados e cheios de Lagrimas. •• idor, que a chaga desappareceu sob o solicito trata-
— !' leu marido ? mento da Língua caridosa do pobre c ã o .
—m • %0p~*i*\O * *mm- — Não estou doente ; soffro, Meu marido aban-
donou-me por uma cantora italiana. Deve estar agora M is nem por Isso o seu amor pelo homem a quem
tinha curado era menos commovido e solicito. E se
em Floiençü.
! , n 3 , t i n h a ferida para lhe Limpar, mostrava lhe o seu
tico íilhrts — Rapaziad i ! atreveu se a dizer o com mi ndador
mas sahiu amargurado veado verdadeira de
onde elle suspeitara perpetua ventura.
lambendo lhe os s a p a t o s .
Vendo se, pois, completamente liberto do ma1
!•' i procurar a Theodora, a elegante, que o entristecia o, o desgostava da vida, i
Não a encontrou. então ao ex-chagado desnecessária, e ate impertinente
Abandonara o lar onde deixara d>is filhos e fugira a amorosa solicitude do miserável cão, e, por uso. para
A ventura verdadeii a para Paris com um medico, seu amante.
Vive :i sombra hospitaleira sc desembaraçar do enfado que ella Ihi
O commendador ficou estupefacto. trou a repellil-o com a mesma perna que lhe havia
Da casinha de sapè, As suas duas filhas ! Tão bem casadas ! Tão des- curado.
graçadas 1
]•"->, - . d s V A R K L L \ .
Iautil era procurar a terceira: a desgraça, com Em vão o inditoso animal, ao ver-se assim escurra-
I certeza, já devia t e l a colhido em suas redes. çado, se punha a respeitosa distancia da perna curada,
Comiudo, arrastado por desconhecido impulso, que j á o repf lha. a olhar lacrimoso para o dono d'essa
foi procurai a. como a supplicar-lhe a caridade dc o deixar
O cimmendador Guilherme de Macedo enrique* Helena morava cm uma casinha de porta e janella,
ei ra n ) commeiciu de assucar e aguardente e. como approximar-se-lhe.
cm uma rua de u;n dos arrabaldes longínquos
todos os medíocres um dia apatacados, imagineu que Esta eloqüência amorosa do bemfeitor irracional,
tinha o rei na barriga. Ao approximar-se d ) prédio JUIU numero lhe
haviam dcslgnad > vio um jacdimsinho lindamente ainda m;us irritava a ingratidão do beneficiado racio-
Suas tres filhas, medianamente instruídas, sedu- tratad i e ouvtu um toque de tlauta. nal, que, não o podendo já alcançar com a perna
ziam, na verdade, os rapazes, mais por sua formosura
e mocidade do que pela sua fortuna; mas os preten- — Nào; aqui n.íu pôde ser, disse elle. Mas a beneficiada, buscava com a mão desagradecida uma
dentes, na maioria estudantes e empregados do com- exacudãu do numero protestava. Chegou-se mais e pedra para lhe arremeçar !
mercio, eram repellidos pelo velho como as aranhas b a t e u .
A flauta calou-se, E o mísero e desventurado animalejo volveu á sua
pela vassour-i de uma boa dona de casa. fatídica condição de cão abandonado e repellido !
O flautista veio abrir trazendo ainda o instru
Amélia, a mais velha, agradou a um engenheiro mento na mão.
formado, filho de fazendeiro paulista, casou-se logo A justiça inevitável da Morte, porém, tão compas-
e o commendador não discutiu despezas. Fez tudo I m Lampeão de kerosene com a sua luz forte
esclarecia esta scena; sivu, atinai, se mostrou para com o desafortunado
com luxo e explendor. bemfeitor, como Implacável para com o afortunado
Helena tinha uuido ao seio o rostinhu moreno de
Amélia e seu marido foram habitar uma bella uma p tpuda tilinha que sugava com valentia os ele- ingrato.
chácara no Andarahy. mentoá da vidad :vantan 1) a perninha cheia ae vincos
Theodora, a mais franzina e a mais elegante das E quando a consciência dVste despertou da le-
nos tecidos gordos para p >der agarrar o pé com a mão a material do seu passamento para ver—á luz
tres irmãs subjugou u:n medico muito bonito de rosto, que lhe licava livre.
muito correcto de vestuário e em muito bom principio da Verdade e t e r n a — a realidade das coisas da vida
de c í n i c a . A J pé, um filoo seu, de tres annos de idade, sen- terrena, sua consciência vio o cadáver enregelado
tado em uma cadeiriuha alta, garatujava com um d i m i s e r o c ã o desdobrar se cm uma alva pomba
F<. i habitar o Cittetc e viver a mais ruidosa das lápis - í a z i a os retratos (U Um dia soltando alegres
existências. Só o seu enxoval custou na Notre-Dame de níveas azas que abriu o vôo levando no bico cõr
risudinhas que Lhe faziam m u s funias as co vinhas de roza um galhlnho de oliveira e o foi largar sobre a
dez contos de réis, que o c nnmendador pagou à vista. das íaces.
Helena tinha ficado só e sendo a mais formosa cova de um cemitério, no fundo da qual também via
Diante de si tinha Helena aberto Paulu c Virgínia o seu corpo ap drecido, e cujo coração se desdobrara
das tres nã i se po le queixar da sorte. esse eteriiu poema de amor p u t o .
I i pretendida por um advogado, doutor de bórla em um negro e medonho morcego, que esvoaçava
e capèllo; depois por um com. me teia nte de fazendas Moveis pobres e usseiados As /am á jala um o n a treva esp» > peito q u e o ietinha
por atacado, depois por um estudante de medicina; e aspecto tie repouso e d< felicidade que era de imme- ima úola de que não podia escapar-sel
finalmente por um guarda livros honrai.', raridade bem diata app.eln
preciosa. O commendador, já roido pelo remorso e con- E foi immenso o seu horror ao contemplar esse
vencido d'aquella real ventura traduzida nessa paz sinistro produeto sobrevivente do seu coração ingrato.
A todos recusou, fazendo o desespero de seu p a e . respeitosa q u e só pode reinar onde existem corações
— Então, com todos os diabos lhe dizia o com- amein, ajoelhou no limiar.
mcndador, queres morrer tia i N à j amas ninguém no VlCTOB A- YlElOA.
mundo ? — Perdão, minha Helena í
Ü operário e sua esposa ajudaram-n'o a levantar-
— E' porque eu amo alguém jue tenho recusado se, abraçaram n'o, beijaram-n'o em ambas as laces,
a esses—disse a formosa morena. fizeram-no s e n t a r e m u m a cadeira e p u z e r a m l h e n*s
— Amas ! A quem ?
— A um operário, meu p a e . E como sei que o
desgosto, prefiro scffrer.
braç a a netinha e entre os joelhos o louro neto.
Chorando pela primeira vez sinceramente porque
o seu coração estava cheio d e maguas, soluçou abra-
MOLDES
— Um operário, tu ! Nem me tornes a fallar çado aos netos, recebendo a mais proveitosa lição
. nisso ! para os seus preconceitos sociaes. Temos a satisfação de communicar as
Duas lagrimas responderam á sentença e Helena i-, [oi a custa de muitos beiios c caricias que elle nossas gentií assignantes e LeiJ ra
retirou se para meditar na solidão dc sua alcova. deixou por fira de murmurar n'aqueile pobre ninho : de nosso silencio, continu
de amor e de ventura : com o nosso serviço de moldes tanto d .1
— Perdão, minha H e l e n a ! ualquer outro jornal,
II para esta cidade e p a r a o interior da Republica.
A. A v.iuH.
— Oue me quer o senhor? <Juem é o senhor ? per- Nitcroy, i q o i .
l i a uns bons trinta annos temos aos ínci
guntava o commendador dias depois a um importuno desse serviço, conííandoo sempre a perícia dc verda-
visitante. deiras artistas em matéria de cortes,
— Sr. commendador ! Eu venho pedir a \ . Ex.
a mão de sua filha H e l e n a . Sou um pobre operário
m a s pesso' garantir-lhe que muito d i g n a m e n t e . . .
Parabula Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
T u . . . t á . . . tal Nàu perca t e m p o . . . punha se pto, no qual não temem confronto,
já na r u a . . . Havia um homem a quem uma dolorosa chaga, Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
V. E x . não tem razão em insultar m e . . . que tinha em uma das suas pernas, o trazia em grande casa e com ufania podemos assegurar qu
— Estou em minha casa ; nau tenho que lhe dar tristeza e desgosto da vida.
bilitado ' ,: - se™
satisfações ! que tenhamos receio de que nos venham dar lii;
E tal era o estado d*cssa chaga que elle nem já
III a occaltava á vista dos outros, apuro e bom gosto, nem na raodicidade di
ços
Algum tempo depois era o commendador citado Havia taiiilie.n um miserável e humilde cão aban- Para o presente numero offerecemos:
para dar as razões porque se oppunha ao casamento donado, que por s n demasiado manso e destttuid • tle
da filha ; e vendo que n> terreno judicial n ida ale ui garbo e elegância, ninguém o accolhia, antes iodos N, 13- Costume com jaqueta curta,
r a n a a seufavor, cedeu. • Lliatn quando elle ai um. samentese approximava S.iia
— Está bem, filha desnaturada, Queres ser fehz a offerecei o seu carlnh . Jaqueta ijSoO
ao preço da felicidade dc teu pae. Seja. Segue o teu N. i—Vestido guarnecido cs*xá ren-
desuno Quando a desgraça e a entarem l'.n dia ern que o homem chagado expunha ao da ( ruipure, Sais
á o o r t a do teu lar, lembra-te bem do soffnmento que ar a sua chaga, aconteceu appr ximar*se d'elle o
pobre cão, e com a sua habitual humildade amorosa, Os recados são recebido- L folha,
me causas agora, ü que tens a esperar . A grosseria bem como, a importância que deve acompanhar o pe-
— dos costumes, o pão negio, a filharada m u o como que se lhe offereceu para Lhe Lambi i a ferida,
dido.
marido na t a b e r n a , * s y p h i h s a d< ;graça emíiin- Mas Não ignorando que a saliva d. s clles tem yirtude
vae vae. une askim o quizeste ! curativa de ulceras rebeldes ao tratamento thi ráts par a i»ri-
1 i iu ao*
^ i do c o m m e n d a d u r a tico. o homem deixou que o miserável cão lhe limpasse r u CUUü
sua riqueza p a i a evitai murmuraçoes. | a chaga com a huuüdade da sua língua o i idosa. q i . u **} • e g u i r - s m .
30 DE JUNHO DE 1901 A E S T i r i l l «ll|,|ll.'IU.-lll,i llllrrnrl» XXX ANNO N. IS

filtrar n a e p i d e r m e a l v a A i s e l o s ; li s d c aljofar q u e Obrdecera aos Incentivos, ora brandos, ora ener


A. M O N J A se i u n o c c u l t a r n o e s c r i n i o . n i r e c e s s o i n t i m o i
coração rtseo.
g i r o s ; ás p r e s r r i p ç ò e s fataes d a n a t u r e z a .
Metamorpli' ns s e u s lábios tumn
Vi-a n o claustio.
E quedava-se melancólica a ver passar o s insectos, rubros nonfraníreram-se e m a n c i a s d e beiios prolon-
E r a a s u p e r i o r a d e u m r e c o l h i m e n t o d á v i l l a Ao
as a v e s felizes, a beijarem s e ; segui-aos c o m o olhar, gados, beijos c o m o o s q u e a des[jcrtaram, impiedosos,
' ' ; st g u i a u m j > e q u c n o a t u l h o s i n o u s o , c e r c a d o d e
ati e m b r e n h a r e m - s e n a a t m o s p n e r a a h n i t a d a , p e r - ciados l i v r e m e n t e .
u n i a s é b e v i v a e ia a t r a v e s s a r a p o n t e r ú s t i c a d o
r e g a t o q u e a l i m e n t a v a o l a g o d o h o r t e j o , o. q u e d a v a
der) m - s e . Era captíva rio peccado '
- I m p i e d o s o s 1 Para q u e iam perturbar a d o c e (,'lu r o u e o r o u ; f e z p r e c e s p e l a s alma^i d o s l y i i o s ,
accesso a o parlatorio.
e serena paz d o s q u e viviam lá. a l e m . tental-os i . . . das aves, d o s insectos amantes ; leu e releu as suas
A n d a v a a respirar o ar l i v r e .
Sentia u m tremito p e r c o n e r l h e o c o r p o ; u m a o r a ç õ e s , a i é s u m i r - s e a ultima restea de luz crepus-
Apercebendo se q u e olhares profanos a obser-
t e m p e r a t u r a c a l i d a agital-ft. cular e a d o r m e c e u .
v a v a m , teve u m estremecimento e, occultou s e por
entre a r a m a i i a d o a r v o r e d o , e n t r a n d o n a porta e s - — N u n c a n i n g u é m a beijara ! T i v e r a a allucina-
treita e c o b e i t a d e herva, s u b i n d o rapidamente o s çào d o primeiro beijo. Sonhara palácios tuxuosra, s o b e r b s edifícios,
degraus e desapparecendo na penumbra escura N ã o A q u e l h - s p e q u e n i n o s seres foram o s m e n s a g e i r o s pedrarias, gernmas, rubis s a n g ü í n e o s , pérolas pre-
m e enganara : era ettectvamente soror Lúcia ! d o p e c c a d o ; d e s c o r t i n a r a m - l h e o d e s c o n h e c i d o : fi- ciosas.
zeiam desapparecer a placidez d o espirito cândido lira formosa, e n c a n t a d o r a ; teria a vida t r i u m p h a l .
Possuíra um bello rosto emmoldurado e m densos daquella creança. arrebatada n o s deslumbramentos d o luxo ; n o viver
e s y b i l i n o s c a b e l l c s c a s t a n h o s ; fora d e u m a b e l l e z a A t é e n t ã o , s o m e n t e , s e u p a e a oFCuláar n a fron- aprazível ; voando c o m o as mariposas c é l e r e s , s e m
assombro?a fascinadora. te... destino, num v a g o itinerário, ffosando l i v r e m e n t e .
O s s e u s lábios tumidos e rubros jamais sentiram P a r e c e u - l h e q u e o s e u d e s t i n o o s e u í u t u r -. e s - Não se anniquilarla.
a sensação de um beijo. tavam nas azas tênues das aves, dos insectos, quese Sentia u m a lava a-dente eçtuar lhe o s s e i o s .
P a s s a v a horas e horas litando o s m y s t i c o s cirrus perderam-se n o azul, d e v a s s a n d o mundos, perigrinen- Ia s e r feliz ; v i v e r p a r a a s e x p a n s õ e s ; e x p e r i m e n -
que b r a n q u e a v a m o e s p a ç o , o nteroplatlva, procuran- do a m o r e s , b a f e j a d o s p e l a a r a g e m t e p i d a , tar a s p e i i p e c i a s d o s > o n a n c e s e p a i x o n a d o s ; f r o
do descortinar myçteiios n a s nuvens nebulosas, se- Ficara muito t e m p j entorpecida, m u d a . . . prazer d a s aventuras epliemeras. n u m t u m u l t u o s o
g u i n d o o vago itinerário d o s astros errantes, n u m A o d e s p e i l a r , t u r v o u - s e l h e a vist-t c o m o s e t i v e s s e boi b o n i, I n u u n a a m i s p h e r a c o m b u r e n t e d e a l m i s -
s o c e g o indelTinível, a l a n d o o e s p i r i t o a r e g i õ e s i g n o t a s ; resvalado n u m emtnaranhado a l i v s m o ; sentiu per- c a r a s , a o s c i n t Ü l a r dte l u z e s , d e c r v s t a e s f a c e t a d o s ,
querendo sondar a immensidade etherea ; d e i x a n d o turbada a sua tranqüilidade, arrebatadas as suas illu- onde a sua belleza esculptural tivesse maior realce.
correr, i n s e n s i v e l m e u t e , l a g r i m a s q u e s e l h e i a m in- sôes. Presa, empolgada, persistia naquelle sonho, c o m o

NINON DE LENCLOS i
escarnecia daruga. r-tie j a m a i s nusnu runcular-lhe a epl- |
d e r m e . J a passava d oi 80 annos,. conservava-se jovem e A
Pastilhas
qellu, atirando sempre os pedaçosda sua certidão de bap- j
-lüiuo que rasgava á cara do T e m p o , cuja foice embotava- y
se sobre sua encantadora physiouoiuia, sem q u e a unes i
deixasse o menor t r a ç o . « M u i t o í e r d e a i n d a I » v Í a * a e o b r Í - A
E. SEXTET
iü>. Rue du -4-Septembre, 3P>, 1'ARIS M e Xarope
gndo a i)i/cr o velho r a b u g e n t o , como D capoaade Lafon- | J
IVíÃODEPAPA
lainc dizia das uvas. liste segredo, q u e a c e l e b r e e egoUta v
faceiraiainais confiara a q u e m q u e r >|u,- fosse das pessoas |
daquella época, descobrlo-o <> I >r. Leconte e n t r e as folhai A
dc uni v o l u m e de Vffiatoirt amowreuae de* gaule*, 'le |
por meio j a
• à n - dU-H P r é l a t » , q n e e m b r a n q u e c e , eli-^s,
ssetina a epiderme, impado e daiSirúo aa fneirae i de Nafé
is rachai, *
p.ii —v-Ualuitiii. q u e fez p a r t e d a tribllethecade Voltairee v
í a c t n a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE I \c p " i j - n i f l DELANQRENIER
NINON, .MAIKON L K C O N T H , Rm du4Septemttre,Sít%lya,r'iB.
Esta casa tem-no ;i liirqi-.sie-m ilas nossas elegantes, sob |
A UM NARIZ PICADO
com cravos 'orna a recuperar sua braii-uri» pr''nitiva
, r i r i l ) i u - i OU
ê x c e l l e i t t e s peitoraes contra
o nome ile VERITABLE EÂÜ DENINON,assimco-no V <. sa:iH curea UriM por m e i o -!o A u l i - l í o l l i o s ,
as receitas q u e d*ella provém, por exemplo, o
p r o bjcto aem i-^ual e muito contrafeito . TOSSE..DEFLUX0..BR0NCHITE
])U\TT DE NINON CUtOADO COM AS CONTRAFA*: ii ES
pó de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella*encantar íodos^clhos As Partilha* de Nafé são verdadeiros
I..ft S a v o n Creme fie l^irion. leve*ae aervir
ervu" 'li l l o u r d e P â e h e p6 Ao con feitos peitoraes Je um gosto delicioso.
especial para o rosto que limpa perfeitamente a ep i oom frtcioH exóticos. Acalmam as irritações da garganta e do
derme mai.*; delicada «em alteral-a.
LAIT D E N I N O N peito.
que dá alvura â e s l ú m b r a o t e ao pescoço e aos h o m b r t
Entre os produetos conhecidos e apreciados da PARFU
MERIE NINON eoiiMim-ie : 4- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
Fueni-fie creacer e cerradoa empregand . et. infusão ou com leite quente, forma uma
LA P 0 U 0 H 6 0APlL.Ll.-8
natural
—\—o fExtratt Capillatre des Benea/ctins', tisana muito :almante e muito agradável.
que faz v-r.ltar o* cabellos brancos á i
rJ. , du Mont-Majella, q:» também imp-du <
existe em 1- cores :
• s . MH: -mv s c * » « 3 x_r r * c : • "t- • asi arm aai -j-ie <-n\ i,i, o q-i" li.].,",., bran, os, Bises peitoraes nao contAm s u b s t a n c i a t o n e i *
que a n g m e n t a , engrossa e bruoe as pestanas e os s u p e r ' E.SENET,iJoiiiiiiiateDr.35,R.d.4-SepteTibre,Paris. podem ser administra dos c o m toda a s e g u r a n ç a
ás CRl.NÇAá 0 muito p a r u c u l a r m e o t a coutrs
ellioa, a" mesmo i impo q u e á& n v a c l d a d e
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
no olhar
NÀO ARRANQUEM MAIS \ 1
a C0QU2LUCHE.

para li mira, a l v u r a b r i l h a n t e d a a mftOS, B t C , e t c . t oa donl«a "OIM^-HIR.., infie^webranqueia-oa H | " • ma"* f»re*Jatra Qmla.içt-vnUa p^H,
co,,, xílixir dentifrice -,. Beneructtns
CQVOI-D exigir o Teríníir n nome d l c >s-i e o endereço sobra '
ü
~° ,, Mont-Majella. 5.10 encont a />s em toJa% a> Pharmacia*
o rotulo p»ru evitar n» emUa-jões c ralai Ia! caçoar» £.SEMET,âtai»íauaMB.35,ft.«4-SBptti-st,eiParfe.
. <_>-<—>_<—> + + <—> X <_><—>- +

D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES

Por sim
c,ilnrlili;i,;;"i,i
as ninis iiteis e ns mm
s.ilul.ii ms. a

1 lí«H\ J MÉLISSE

A "P" nr-A FALIÊRES'


MI ii- siri)<iri i *• o mais recominendadu Q
BOYER ÚnicoCARMELITAS
ilos Carmelitas Q
D U T E n ò

•liirn ii-- D ira 'Tia li a [düde de ti fj obra rle um morlo promplo o absoluto nos casos <K' A t a q u e s ile Q
7 ir • i iiienle quando ríomeçam
a ser desina»)ima'las e no período de
Q N e r v o s , A p o p l c x i a . P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , as Q
lento Facilita <• dentição e coiicarr, ft S y n o o p e s . as I n d i g e s t õ e s ; uns tempos do E p i d e m i a , Q
/•ura brut fovtnnção dos ossos. ft Dysenteria, Cholora-Morbo, Febres, etc ft
I'AMI/ AVBNUB VlTTOI • PHABMAÓIAS
Q ura pedaço de assacar. Q
QC>C><»C>C>C>'»OOC»OOOOO0OOOO«>OOOOOOOU
PRISÃO OE VENTRE «ioM
D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
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0 ',1rot1ee*ri* J-
XXX ANNO N li
'in DE JUNHO DE VMM
A ESTAÇÃO (Huppleuicuto litterario)
havia persistido 001 seus sonhos de innocenota.quando
Vira passar as aves, os insect03 doirados pela lamina
do ura raio dc s o l .
das aventuras epbemeras; as caricias blandicioSB
embebidas na peçonha a m a r a .
— Tudo lôra uma chimera I
TELA NEURA
— Foram elles que a despertaram e fizeram-na Era feliz. Alli também passivam insectos impie-
escrava do p e c c a d o . . . dosos, aves que se beijavam, papeiando, gazis, e que [AO M-.RCELLO ARNAÜD)
— Impiedosos I Vieram toldar o horrisonte fulvo se perdiam na atmosphera annilada, mas nã > a t e n t a - M<>r'a p ra
da sua vida ; sentia approximar-se uma nuvem es- vam; não perturbavam a doce e serena paz em que l'.u:i sem| i
pessa e sombria ; acom*neuiam-na vertigens ; pare. vivia
cia lhe que nos seus 1-ibios eram hbados beij is ventu- Era esposa de Jesus Christo: era serva do Senh r,
rosos. provocantes. a quem adorava; fizera se monja, fugindo ás tentações — E' mentira ! —Bradei n u m grito rouco.
do peccado e chamavam no S u o r Lúcia. E todos soluçavam tristemente
E cerrava as palpebras, mergulhada, immersa no Rasgara as primeiras paginas do romance d a sua
p r a í r r , cheia de langor e ternura, parecendo colher De olhos fitos c a morta; e eu, como u n louco,
vida: procurava sutt »car as uucias de beijos que lhe V i a mui branca no ataude a r d e n t e .
us íructos do amor. fizeram confran^er os lábios tumidos e rubros ; entre-
Via afastar-se o seu berço de innoccncia. a sua gara-se ã fé e i caridade, cheia Ar- uneção e crença Mentira I e a minha dolorida fali i
infância, para muito distante, m u i t o . . . Vibrava pelo espaço em sons sentidos,
Pensava em possuir salas orientaes de paredes — E r a mon|a !
2 - _ 5 - j.,)i . 1' M M I no. A h ! eu sonhava agora despertai a
i o r n d a s a pesados estofos, ante câmaras pertumadas; Naquelle t^rito cheio de gemidos.
aposentos tapeçados, respirando essências meridi- - • © —
( m e s , violentas e excitantes ; um paládio de osten- Mentira! e a minha bocea e n t ã o se unia
tação, de alegrias sem conta, onde tivesse scenas amo- S o n e t o (•> A ' s u a casta bocea qne sorria
msüs dignas do pincel do mais correcto artista; oode Corria-me a existência descuidosa, Sentindo ainda talvez a m i i t e avara
os seus olhos negros tivesrem mais fulgor ; onde não Toda risos, toda luz, toda alvoradas ;
fossem anuviados o seu bello semblante, a sua m>- Minh'alma ás regiões alrand 'radas Mais ai ! recuei, o corpo apodrecido.
culade e a sua g r a ç i . Níveas azas librava esplend >rosa. Cheirava m a l ; só então lui convencido
E ia numa pbase crescente de desvario ; não Só então chorei a morta que eu amara !
dominava os Ímpetos da suaorganisação vibratil e de- Aninhava-se em meu peito dulçorosa, N 'BRECA JIWIOR.
licada, parecendo ceder a caricias blandiciosas, Candidissima e s p e r a n ç a ; e as mais sagradas, i oi.
embebidas na peçonha amara a encantos fugazes. Furas illusões dos céos baixadas
O j v i a madrigaes, idilyos, scenas de melodra- Traziam-me n'um sonho cor de rosa.
mas, entre risos e lagrimas abafados nos seus aposen-
Tudo. porem, desfez-se I Apenas vejo
tos ; ouvia galanteios ; era attrahida pelo crepitar de
l u z e s ; sentia palpitações, a n c i a s . . . Agora, quando busco, quando almejo CIRIOSIÜADI- 1NGLEZA
Novamente gosar do que hei gosado.
Quando despertava, sentia o cansaço, empallide E' sabido oue os viajantes i n g l e z ^ , são como
cia, descorava corno as rosas batidas pelas nortadas, Tetrloo vulto, dominando tudo, verdadeiras traças que atacam os monumentos que
invadia-lhe a saudade e volvia o pensamento ao pas- Negro phantasma, horrivelmente mudo. encontram por esse mundo afora e delles tiram relí-
"-«d . querendo furtar-se aquellas tentações que a Me acenar das ruinas d. Passado I quias que vão figurar depois nos seus museus parti-
eu biia^avam como os licores captuSOS, como os i- iRMIKO l'iEEBIKA. culares. Até hoje contentavam-se com levar corr.siL-.ii
vinhos espumantes. pequenas n-cordações dos monumentos por elles vi-
IL ficava h e s i t a n t e . . . ( ) Itepro.iuziinoa c i o soneto por havar mhido com sitados. Eis, porem, que « Menestrel •• nos dá agora
— Nada ! Al nej iva outro vive ; ! (-í Ericorreccões n'um numero atrasado, noticia de que um amador acaba de tirar do cemitério
Se pudesse ter um amante e s p i r i t u a l ! . . . S. Marx, de Vienne a pedra tumular, que indicava
Iria viver em retiro., contrict-1., cheia de uneção e o sitio provável, era que j a z o grande compositor
fé. orando, ao crepitar dos cirios, entre esptraes de
insenso , penitenciar-se-ia, fervorosamente ; seria sua
serva, contanto que lésse*no seu olhar cheio de do-
Estrellas e Flores Mozart !
AccrescentJ o mesmo jornal, que sr desconfia de
que tenha sido al-s-um viajante inglez. colleccionador
çura e bondade, o perdão dos seus erros. Nn co ba flrôes brill de antigüidades !
— I^so, sim ; é que ella almejava I Esta só acudia a um excêntrico britânico !
Quizera p e r o r r e r a via dolorosa {lo amor. uão Sa tãrra estrellas cheirosas;
lio pétalas de diamantng, Mas porque artes se pode tirar de um cemitério
pelo peccado. mas pela fé , e merecer a graça infinita. uma pedra t u m u l a r ; levai a para fora. sem que ns
Seria monja ! 11 cio i ipots • se '-ni : guardas dessem por isso? Teriam sido comprados?
Na torra brilham as flôros, Neste caso o tacto mostra o grande empenho que
Vi-a no claustro. teve o suppost > a m a d o r de curiosidade de possuir
Era ainda da mesma belleza assombrosa e fasci- Sun o • • ates ' semelhante m-mumento. Mas se assim è, se julgou
nadnra ; a pallidez dava maior realce aos seus encan Scintillam luz ile mil caros que elle indicava o verdadeiro sitio, cm que encou
tos; os seus olhos negros tinham o mesmo fulgor. As rosas aos sous rosaos ' tram os restos mortaes do insigne compositor, perdeu
S 'iòr Lúcia andava respirando o ar livre ; seguia seu tempo, trabalho o. dinheiro. Até h^je ignora-se
o pequeno atalho,'sinuoso cercido de uma sebe viva, e No céo ha Ij rios tRo grandes onde Mozart fora sepultad >. T a m b é m se pode dar a
ia atravessar a .ponte rústica do regato que alimen- Esparsos pola extensão, bvpothese de que o supposto excêntrico Inglez qui
tava o l a p i d o hortejo e dava accesso ao parlatorio. zesse tirar a pedra do seu logar, visto que ella nada
Que mandam aromn soa Andes
Occultara-se entre a ramaria das arvore:, para que significava ou não satisfazia ã curiosidade do publieo
Pios raios -Ia luz que e do viajante.
não a vissem olhares profanos e entrara pela porta :
estreiti coberta de hera.desapparecendo na penumbra lia na terra peqaeninas
;
t.ra a melancólica serva do Senhor;habitava uma Estrellas de magos lumes,
cella escura, triste, da qual comtemplava as nuvens
nebulosas; seguia o vagi itinerari > dos astros errantes; Quo desprendera das li minas
fitava os mysticos cirrus que branqueavam o espaço, Seus r dos refloa pari i
deixando correr lagrimas, ínsensivelmente, lagrimas lira aa flores do cé/i
c i \ salinas, fios de aljofar que se lhe iam infiltrar na
epiderme alva dos seies e se iam ocrultar no escrinlo K i i estrellas Lerronaea
Ao • HI coração r o s e c nida 3, um lindo véo ***• •%
('• n ei •. ara-se pura. I lístendera sobrp oa moi tac ' *%
Envolta no habito de cstamrnhn ; tendo o m .1 Ini:
m n ' - ' pês rosados, n u ; , n n alpai seiras,
ecera os seus sonhos de opulencia, a peripécias Pvi.i. 2-i ; -lDol

,
g- -'T
MulhereB e crianças chinezaB em trajos de primavera.
XXX ANNO N. 30 D E j r M H O D E l O O l W
A E S T A Ç Ã O (Miipplemento l i t t c m r i o )
vida campezina, sinto-me preso da maior das angus- minhas leitoi B qn< lenh ia\ Ilibo rei ommendo
Doce de goiaba ini lira recheada tias e arrependo-me dc ter sido assim c r u e l . . .
o Columj como um complemento Indispensável d
caç íq phj lies a moral das crianças. Nfio se imaginam os
A borrasca passou, e no c é i luminosa o areo da benenclos que paraellaa resultam dessas festas, que se
taba ttSo ha-de ser verde, nem multo madura, alliançaexplende.
descase a - s \ las-se uma rnla no fundo com um ca oi vete, Voltasse eu hoje a essa morada risonha que o teu
tiram-se os caroços iodos com um paosinho lav i vulto gracil enflóra e alegra e. tu, Julia, (pelos teus
• trahii a- im * i ima deita cabellos perfumados!) havias de me ver aos teus pés
as cal Ia - fervi te no dia seguinte
t no ootro dia I . , ,,,, u m i pe- rendido, pedindo te p e r d 5o
neira, prepara-sa c ild i ao» i • pela t o r t u r a q u e te causou a
pingar, isto é, depois de pasta alta. S r u d e z a d a s minhas palavras de
frueta nào •*> mote cova a -Mcumadtira. balsiicn-— hontem.
taoho, guard .- w até encajtdi

re-se n reeboio di I! . .lll 11


de coibi fi ucis eu KUta • nehe-s • pelo l Klumiaense. miJurdim Botânico', nas florestas das Pai-
lundu e inolim B lito fundo com assuenr. n ei ras i- da Ti jucá, no formoso ir ignorado Jacaré paguú,
Scena no mercado de Changhai. no Jardim Zoológico, etc, Bempre aw «r livre, sempre so
sol.—ao sol, esse grande amigo daa flores e d a crian-
ças.
Ah! feliz, muito feliz o q u e nunca teve o coração *
"Versos alanceado pela suspeita de q u e Aquella por quem
vive e por quem morre conserva no pact i vivíssima
No oUitnario destes últimos dias Üg-tiron o n une do
Dr. Carlos Feldhagen, um fluminense aÍBtinctissimo, me-
L u m i n o s o o sol explcnde aiada a lembrança de um fugitivo amor e que pode dico dc grande competência, cidadão uno primava pela
um dia vir a enflorar-se e a florir!,.. ele vacilo de caracter e por uma educação quo lbe dava o
no céo - rutilante umbella. verdadeiro typo do çentteman.
Minha alma é feliz I C o m p r e h e n d e Julia, era essa suspeita a causa de tod > o m e u pa-
decer; e, agora,ao devolver-te esses versos táo nefan- A noticia do seu faUecimento passou quasi deppi-rco-
q u e outra alma se lembra delia. bida, siifforada. como foi, polo barulho dn cnvallann po-
dos hontem e h o j e t l o c a s t o s - d e i x a que eu depositena hcial, e o seu cadáver baiiou :i sepultura como um .-:t-
limbria do teu vestido branco o mais innocente dos >l 1 .-1 . i i i . i n y m o ,
P e n s o em ti, p e n s a s em mim. beijos; e que o nosso amor —como um rio que asso- liso oão impede que o Dr. Car'o-3 Peldhagem soja
D'abi os nossos pensares berbado pela cheia sahisse fora do seu álveo e ala- pranteado por numerosas famílias que o consideravam a
v a m , pelo céo sem fim, gasse c a m p o s e campos - v o l t e ao leito primitivo e des providencia do lar, e guardaria religiosamente a sua
e n c h e n d o os a r e s . memória como a dé um homem de bem, verdsdein
l i s e - m a r g e n s floridas sempre - s e m o mini mo rumor, tolo da sciencia, para empregar aqui um termo que tantas
a t é d e s a g u a r muito longe nesse negro e tormentoso o sido mui applícado,
Do peito, q u e b r a n d o as grades, m a r - a Morte.., E L O Y , O HBRÓE.
voam, como o r e n s a m e n t o , 1901 RAI-IIAI.L.
nossos beijos e saudades. OO
n'aza do v e n t o .
-*CHR0N1QUETA*~ THEATROS
Rio, 2o de Junho d e 1001.
V â o s a u d a d e s ! Mando exul
á terr i toda e n s e m b r a n d o , Rio, '_''. de J u n h o de 190X. Estreou-se DO Apollo a companhia Sou/a Baetns com
vaando de norte ao sul, Kscrevo este artigo ainda Bob a impressão das a opereta a Itancea. do Andran, fazendo o papel da pro-
«cenas mais seivageoB que tenho presenciado desde tagonista a actriz Palmyra Bastos, esposa no e m p i e s v l o .
do sul ao norte v o a n d o . uno conheço esta infeliz cidade, tão digna de melhor que ó realmeuie graciosa, Nilo lh" faltaram npplausos.
sorte. Seguiu-se fl opereta Oirojté t Qirofta,, uma doa parti-
E o sol dc argenteos lampejos 0 povo Quinincnac foi barbara e covardemonto balea- ninis mais Ba Ui tantos de Lecocy. Ain o heróe da noitft
n i o nos deslumbra. do pela policia; cahlra 1 - homens Inoffenaivos, mio actor cômico MCredo de Carvalho no papel
que a nuvem dos nossos beij s 1 (ei idos p'ai 1 soldados 'a da rna dos H ir- dc Bolero d-.- Aloaiaraa,
o sol o b u m b r a , bonos, as mando de oulciaoi Inconscientei ou estúpidos,
ia ou sanguinários.
Bi I MIRO BRAGA, B tttdotsBO porque o povo. ou antei uras pari Os artistas do Lucinda, que purece terem pred
Mu,as, 1,01, povo, num jnstotnóvimenioMe in Ugnac. Lo, prote 1 I iram uma reprise, t\\A» pouco m-
11.1 o sugaiento d u passagens noi bonds da Cowpanhiii
• - . - X X - . •— s. Cbrlstovfio,—recla mai lo Mo b [ltIma que folattendida
por uqu-^lJir. empresa, que, ilid o4o Unha melhor deli-
1 tomar. ap mai 1 do Reci imabte-
C a r t a s ú •>! u l i a NSo occuperaoB, porém, •• attanf io du n
, t t- persraos,
ícaa vezes Kgura agora nos annnaolos, e, secundo
ll-guns «rtistiis desss compsnhta vão '»r -
i iori indo, pelo «rígoro o inquérito lesman- i-ulos ein Hollo-llonáonte. capitanc idas pelo netor
ii..n da poi 1 no nmnd ibrlr.. p du 1 1'emofl natado que todas »•; c iraponhl >s di- qüe fai parte
Hontem o dia da nossa reconciliai,ào. policia. nste art] (to u desmantelam.
Confessastc-me tudo, e a cada phrase dos teus *
p u r p u i e o s labies descia sobre tua cabeça o m e u per Sa alguma coisa me p ude consolar da Iriatesi cau-
\u pelo-,
sada oeius saoeoaos
seeessos polidecs,
polidass, foi :ia laguada festa ddu Co- 0 publico nuuiiii"iisc continua
düo. . remlisada tentam uo Jardim u<>i • Moilni-ltouge, o Cas-iino .Nacüwi il e o Jardim du I
E, a;íora, ao imaginar le doril, recompondo-me — Nilo ha rioioiii-n Butteiente para escrevera qic-tfc
poi facto toda ;i historia de um amor que te •
ni 1
j b rrou '-in tenapoi monoton if At \ ^ /
XXX ANNO N.
30 D E J U N H Ü D E 1901 A RST.ava» iaappleaaonlo 3lller«rlo!

N O V I D A D E S IMT.TSICAES

Recebemos e agradecemos.
(^Correspondência G)
Do Sr. Manoel Antônio Guimarães. * **^A\J
Machuca, cançoneta, letra dc Patrocínio filho e
musica de Francisca Gonzaga . Gostoso, tango de
D . do Saciamecto • Preciso fallar te. tango por M u i t a « U e n Ç n o — A o s assignaut, s du pu-
A mil to San*;; Rio Grandense, schottisch de J. M. blicaçõrs estrangeira.; tão somente, tomos o prazer
de Are vedo Leo os ; Ouvidonana. polka militar d e C
F . de C a r v a l h o ; Encantadora schottisch de j C, d.. :ivisar que sotlrerão grande abatimento por
i brlsto ; Revoadas, schottisch de Ernesto de Souza : causadas melhoras do cambio, as assignaturas de
Me Compra Voyo. canç neta de Ernesto de Souza ; Jornaes. Revistas. Gazetas e IIlustrações, etc,, etc.
Áurea, polk* de Alfredo Castro.
Dos S r s . E . Iievitacqua & C . Pede se toda a clareza no nomo das possuas n j DOScs.oj RTRASOJ
Sur les borda du Tietr. barcarolle, musica de ( i . que so dirigirem á nossa casa por correspondência, fl J U P P B E J C Ã O " BECRSJ
Foschini ; O r a Mistica, melodia per canto, poesia de assim corno indicar por extenso o lugar de residên-
A . bignotti e musica d e ( í , Dufriche ; La Tarfalla,
valsa de E . Gelli ; Paga. valsa de G. R . Brito Fer- cia o nomo do Rstado. ess>e$5fe siEísaJ,
nandes. Os pedida de iníormações devem vir sempre i p h | a G . S Ê G U T l T , PAUIS
Dos S r s . Fertin de Yasconcellos, Morand & C . acompanhados de um sello de üOO réis para u devida \ 1 6 5 , Rue St-Honorè. 165
Quadrilha dos Solteiiôes. musica de Costa Júnior; \Jt l t . ToDFie PH-L a '£rROG':'
Meus Olhos, cançoneta, musica e letra Júlio de Frei- resposta.
tas Júnior ; N a o Comi, polka de Luiz Martins
Corrêa. A . Lavignasse Filho & c.
Si o rei dos deuses, o patente Jóve.
precisasse de louças algum dia,
0 DENTARITJM oh I com toda a certeza as compraria
na íua L s i g a , cenlo e vinte e n o v e .
MARIA JULIA.
i: Pt RÍGIDO PELO CIRURGIÃO DENTISTA

PAUL, KIL\FFE,P.
DE P A R I Z
LÍUREIOO CJM DISTINCÇÕES PELA rACUlDAD E DE
MEDICINA
A tabeliã adaptada pelo 0 ltl.STAUlI
.-.sr,, sendo il,,i.-in......ir pttblieaàa
Mi JIK
mm priiteipaea
X AROPE DELABARRE
(DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recammarídado Im j,\
2 0 annos petos mediCds, F a c i l i t a a sahida dos
J..I...I... ...A..! i i-.l.ili •!,-.-i.l.i c,.,i, ,, rim da \":.<- d e n t e s , evita " « faz cessar os snfíntnrntoa t ÍU-J-JJ
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liaii., o C R E M E S I M O N . 40
Us PÓ-s d e A r r o z S I M O N e o Roa Booaparie
S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre-
parados com giycerina, a sua acrâo PARIS
beneflcn *.•' là.i evidente que nfiu lia
AO R E C E I T A R riingueni que o use nina vez q u e não
ESPECIFIQUEM reconheça as suas -grandes virtudes.
BEM O N O M E
ie*u
^ J. SIM3N, 36. Rue de Provcnce. PARIS
•PHARMACIAS, f l R f u « » R l A l

PASTILLES VICHY-ETAT • lo)as de' C^uellerelros.

Estas Pílulas são de uma efficacia maravi-


Desconfiar das Imitaçõt*. lhosa contra a Auemía, Chlorose e toJos

COMPRIMES VICHKTAT os casos etn qi c se trata de combater a


Pobreza do Saugu .
DE ] U N H 1 D E IKJ1
A E"tfrXir'AO («upplemerito litterario) A N N O XXX N . lá 71

A felicidade pelo casamento Sabia amar aquelle que disse esta phrase
funda e triste: Tout ee qui doH meurrir esl eoutt \
pro- Quando estiver prompto p i r a se fazer ao mar
poderá dar moradia a u m n u m e r o de pessoas duploi
— E comtudo qual í-o amor que preenche uma daquelle que o maior hotel da terra pode a c o m m c d a r .
Uma das minhas Intelltgentes leit ras brasileiras curta vida de homein ? N e n h u m a . Terá além disso um pessoal de bordo, cujo n u m e r o
escreveu-me uma c i r t a encantadora, em que me dá a E ' q u e poucas almas sabem supportar as amar não será inferior a 35o h o m e n s .
honra de pedir-me alguns conselhos práticos para a •fundas delicias d'este sentimento, pelo qual Grande como é, porém tidas em conta as actuaes
vida d i seu «ménage* Insipiente. o homem afiirma a sua ascendência superior e x i g e n c u s do serviço attlantíco, n ã o é absolutamente
Com uma p e r c e p ç ã o finíssima dos mil deveres E ' necessário ter a capacidade ile s Éfrei muito, importuna a sua c o n s t r u c ç ã õ .
complexos da sua nova exlsteutía- pede-me cila para se saber amar multo. A única tristeza que empanou a alegria do aus-
algumas notas, que a experiência por ventura me Ninguém compra a posse dVsse dum sagrado senão picioso acontecimento do dia foi a recordação de q u e
forneça Acerca de um i q u e st Ile lão supre u a com muitas lagri nas ! a sorte não permittiu ao S r . T . H . Ismay assistir ao
iode pelo casamentj! Provavelm-tnie, minha qm rida senhora, deixei-a lançamento deste navio, cuja construcçãõ fora a ultima
Longe de ter a noção falsa, perigosa, sentimental de suas ' o r d a g s e cujo acabamento proporcionava á
em uma incerteza igual a pielta em que estava antes
de que a felici la le domestica é uma planta que medra navegação ingleza e ao commercio inglez mais u n
de me haver consultado.
espontaneamente sem cuidado de cultura meticulosa passo na grande trilha da c i v i l i s a ç ã \ que em gr. nde
Que quer ?
eintelligenle, ella Babe, n&o p o r q u e a vida lhe ensi- parte se lhe d e v e .
Paia c o u s i s d'estas n l i h a preceí o ; sem axiomas
nasse mas por pie é sag iz e observador*, que não ha O Celtic tem 700 p é i d e comprimento, ; 5 pés de
dogmáticos .
planta de estufi mais delicada, mais diffi:il de culti- largo e 4 • pés de profundidade, com uma tonelagem
Se se sentir capaz de abdicar de si a ponto de
var c de conservar se npre v ç >sa, sempre opulenta de 20.8S0 e um desl ícameoto de 37.700 t o n e l a d a s ,
fazer a sua felicidade d i felicidade que dér a i seu
de colorido e de s e i v a do que essa planta que parece quando carregad ».
companheiro de vida, estou certa que attingirá a
vird*um c l i m i es-ranho tal é a i n d i c f i d a d e com que O fam 'so vapor Oceanie dx linha Star L i n e . lan-
elevação sagiada a que aspiram as que amam !
se habitua a viver entre n ó s . çado ao mar no principio do anuo de 189), é até hoje
Se quizer achar no am r a satisfaça i das suas vai-
o maior navio que rluctua s i b t e os mares : o Celtic é ,
Xão basca amar, nã-"». minha pobre e gen il noiva dades juvenis, dos seus caprichos de mimos.i. de suas
entretanto, 3.600 toneladas maior. A tonelagem de
de vinte annos ; é necessário saber amar. graças de coquetterie innocen!.e, não tente mesmo a
deslocamento do Celtic é quasi dupla a do Kmser Wilhelm
E q u e arte complicada, exigente, feita de peque- experiência—ha de sahir se d'ella cruelmente para si. der Grosse, e 10. oo toneladas maior do que a do Great
ninos mais indispensáveis d e t a l h e s ! A. felicidade pelo a m a é o preço d'um esf rço Eastern. Ao seu lado os couraçados e cruzadores mo-
i i a i - mata em fl >r a felicidade Ao quasi todos sublime, d*uma aspiração d i v i n a ! dernos são quast p i g n a o s . O couraçado mais moderno
os casaes é a falsa idéa em que se tem estad » até hoje, E' por elle custar tanto a attin^ir que merece o \<- n necessariamente o seu calado e a sua largura,
de que o amor c\iste por si só ; como Deus, e n ã o valor que lhe damos ! mas o Celtic é mais de 3oo pés mais comprido e o seu
precisa de cjndições de desenvolvimento além da quei- P a r a a creatura nobremente imbuída da tdéa d l deslocamento é muito superior ao d ibro d ) desloca-
Ias que lhe sã > immanantes. E as mulheres c os hr.mens. seu destino, só tem m e r e c i m e n t o o que inclue o tra- mento d í s referidos c >uraçad s.
seduzidos pela attracção i n s t i n c t v a q u e os a r r a s t a balho esforço, lueta e aspiração racionada ! Realisado o lançamento, os espectadores tiveram
uns para os outros e á qual dã • o nome de amor. jul- N ã o se entregue passivamente á vida que des- oceasião de admirar t s nobres Unhas do novo vapor,,
gam que essa sensação m o m e n t â n e a durará toda a enrola diante de seus o l h o s . Combata para alcançar quando elle já fluetuava no rio, dominando como u m
vida, e bastará para enchel-a d e gosos e de alegrias a felicidade, e verá que doce ella lhe vae ser, quando gigante tudo quanto lhe estava em torno. Os r e b o c a - %
intimas, perdur veis e i m m o r t a e s . a vir como o prêmio legitimo d i seu legitimo e nobre d ' r e s que estavam ao pé delle pareciam verdadeiros
Amam então com todas as imperfeições de sua esforço moral. brinquedos.
índole, com todas as exigências do egoísmo, com MAR! \ AM U-IA V IZ Dl I IRV M . i M . Belfast estava justa e perd javelraente orgulhosa
todas as leviandades do seu t e m p e r a n e n t o , com t j d a s da sua derradeira producção, o maior triumpho da
as coleras ou todas as impaciencias do seu gênio e sciencia da construcçãõ naval a qne u h u m a n i d a d e
ficam desolados ao p e r c e b e r e m q u e em pouco tempo Lamenl o jamais assistiu.
deram fim ao q u e lhes parecia eterno, destruíram Diz-se que antes do mez de Julho o Celtic estará
Um dilúvio de liu c i e da montanha :
com inexperiência infantil o que lhes p a r e c e r a durar completo e prompto para fazer o serviço do commer-
Eis o dia 1 eis o sol 1 o esposo amad >'
sempre. cio transatlântico.
Onde ha por toda a terra um só cuidado
Que culpa t e m o amor Has culpas h u m a n a s ? Que nã ) dissipe a luz que o mundo banha ?
Xão o maldigamos. Elle é o grande consolador
das nossas agonias, elle é o sentimento que mais de
perto nes fiz c n m p r e h e n d e r o s nho ambicioso de
Flor a casto medrada em erma penha,
Rev. lto mar ou golfo congelado.
&XM&42
uma felicidade infinita. Aonde ha ser de Deus tão olvidado Ao TK.VENTE VIDAL
P a r a quem paz e alivio o céo não tenha ?
Quantas vezes elle mente ás suas p r o m e s s a s pnr Qual penna que o vento leva,
culpas que são nossa-, e q u e n"ío nos a t r e v e m o s a Deus é P a e 1 P a e de toda a creatura : A mulher sempre varia 1
confessar. E a todo o ser o seu amor assiste : Ai I bem tolo quem se fia
De seus filhos o mal sempre é lembrado... N a s loucas promessas de Eva !
T e n h o vi«to m u l h e r e s desfazerem pelas suas pró-
V. HUGO.
prias raaosafelieidada-dà casa; tenho visto tambem Ah ! se Deus a seus filhos dá ventura
pobres c o b s c u r a m a r t y r e s hictarem pela conserva- A esta h( ra santa... e eu só posso ser triste...
f
ção da paz interna, do alinho domestica, da o r g a n i s a - Serei filho, mas filho a b a n d o n a d o !
Quando a lyra da tristeza
ção da família e nada mais conseguirem s e n ã o . . . \ \ rtlERO PE QlJENT l,, N u m canto idealisa smores,
morrer exhauridas de força ! O coração em tremores
D e resto, estas cousas são tão contingentes, pres- P e d e á corola das llòres
tam se tão pouco a q u e a respeito d'ellas se formule O m a i o r navio Balsamos da natureza —
uma lei geral !.-., — Oh ! triste fado e destinos,
O que no emtanto é fora de duvida c q u e sem N o principio do mez passado, diz a Shipping Ca- Ai, que t-istes desatinos I
esforço n ã o ha bem algum terrestre digno de merecer zittt, foilançad» ao mar em Belfist o primeiro navio
o nosso apreço de creaturas pensantes, de organisa II
de ÍO.OOO toneladas de qu-; h a memória no m u n d o .
ções s u p e r i o r e s . O' tu galhardo vade do ideal,
Sem o menor e m b a r a ç o , c >m pouca cerimonia,
Fazem-me sempre rir os awres deste m u n d o . E m O' tu que como Dante. ou qual Petrarca,
mas entre os applausos enthusiastic JS dc muitos mi-
cem sentimentos q u e se intitulam assim, muitas vezes Ou qual Tasso immortal hoje te alteias,
lhares de espectadores o enorme leviathan, o C.eltic.
n< nhum merece o nome sagrado que roubou ! — P o e t a i — se o c o r a ç ã i h o j e te abate,
sahiu das carretas onde estava ha dous annos d e s d e
E admiram se depois q u e a felicidade seja tão — Cond-,r 1 afoga essa paixão que b a t e !
que começ u a s u a construcçãõ. Certamente o lança-
rara ! mento ao mar de um navio desse gênero não é um III
Sob o nome genérico Ao amor quantas variedades máo começo de século,tanto para os seus propi \i O vento que sibila, o ralo que fulmina
de instincio, quantas explosões de temperamento*, como para os seus construetores. Ai! não tèm o p der do teu sorriso vão.
quanta de v iidade ! A Whlte Slar Line e os Srs.- H i r l a n d & O' m u l h e r - G' mulher! cstrella peregrina,
E no emtanto poucas são dignas de s t í i . c r ! desde ha muito te npo c o o p e r a i ! para o desenvolvj- Na luz do teu olhar queimei o coração !
N u n c a houve < nini,' Dl mali nobre, mais raro e da n a v e g a r ã o oceiniea e de c imbin.ição muito E procurei na dôr um laivo de esperança
m a i s . . . prol u têm feito para a p r e s a r esse desenv Ivimi
Mas apenas achei a minha viltar dança
Amor é tudo I '.orno &e o amor não fosse uma 0 . Ci 'O produeto dos seus esforç s
E chorei. . e chorei aos gritos da paixão 1
Lo lenta qual a slu combinados, é, e por grande diferença, o maior navio
d J infinito. lámais construído em todo o mundo AHI.WKRAS
•- 30 DE JUNHO DE 191)1 A CSIACA» (stipplciiienlo litterario) ANNO XXX N. li

Os ofiiciaei, que comiam ao ar livre agrupados á O preceptor ouviu casualmente o que dizia Mar-
Mundo em minas frente ,da barraca do commandante, tapavam a
bocea ;— «Maldito comboio 1 Que raio de poeira que
tinho e chamou o seu alumno que, lançando a cabeça
fora da carruagem, chamou Martinho com a mão:
levanta I»> — F i c a n a s muito contente, não é verdade, meu
E o audaz guerrilheiro não encontrou mais obstá- rapaz, podendo trocar a minha soric pela tua ?
Cantar, si o coração suspira ? ! culos. — Peço que me desculpe S r . , replicou Martinho,
Deixal-o, ao menos, suspirar chorando, o q u e eu disse não fui para mal.
K possa, itgoj ,u a voz Ja [\ ro Outra oceasião, como nos romances, surprehen- - Xã . estou zangado comtigo, replicou o fidal-
As suas maguae embalar. deu uma sentinella ingleza e de revólver em punho guinh >, pelo contrario desejo fazer a troca.
I impediu que ella d- a ,se a voz de alarme. — Oh ! está a adivertir-se commigo! tornou
Martinho, ninguém quereria estar em meu logarquanto
m-me d'alma esm saudade, Passaram os seus 3.ono homens e o comboio ; e
mais um bello e rico menino como o senhor.
Desesperado e torvo mor durante tres horas e meia a scntinella não pôde res-
pirar. « Ando muitas léguas por dia e como pão secco
Qne estòira, ao longe, á claridade e batatas, emquanto que o senhor anda em uma car-
De algum çxtranho e doce luar. Dewet veste os seus s o l d a d s com os uniformes ruagem, pode comer frangos e beber vinho.
nov s dos inglezes que vae encontrando nos comboios
que aprisiona. Pois bem, volveu o fidalguinho, sijine qulzcres
Porque ctesperto, a noite em meio, dar tudo aquillo que tens e eu não tenho, doa-te em
E 6co, tremulo, a escutar Respeita rigorosamente a propriedade particular.
de boa vontade, o que possuo.
Quando os seus soldados se permittiram agarrar
Os vagalhões dentro cm meu seio: em um sacco de cartas inglezas e começaram a abril-
Martinho ficou com os olhos espantad. s, sem saber
DCsMtusÕes, luto, pezar ' o que havia de dizer, mas o preceptor continuou :
as, Dewet fez lhes abandonar a presa. Algumas se-
manas depois, ( s inglezes encontraram as cartas com — Acceita a troca ?
Em cerlas vezes, no alvo rio todas as notas do banco e valores que continham. — Ora essa 1 exclamou Martinho, ainda m'o per-
Queixoso e lento, a murmurar. N s centros e clubs militares de Inglaterra admi- gunta ? Oh ! como a gente da aldeia vai ficar assom-
Me julgo, sob um céu de estio, ra-se a bravura, a intrepidez, o caracter e a tactica brada de m e ver entrar nesta bella carruagem !
o meu sonho deslisar. do heróico general bôer. E Martinho desatou a rir com a idéia da entrada
triumphante na sua aldeia,
Tomam-me. então, visões de outr'ora ; O fidalguinho chamou os criados que abriram a
Oh, como é doce o recordar ! portinha e o ajudaram a descer. Mas qual fei a sor-
Mas logo o. tédio me apavora
E, dentro em mim, ouço dobrar,
Maio e Junho preza dc Martinho, vendo que elle tinha uma perna
de páo e que a outra era tão fraca q u e se via obri-
gado a andar em duas muletas ; depois, olnando para
elle, de mais perto, Martinho observou que era muito
O tempo, creio, tange o sino ; Maio e x p i r a . . . pallido e que tinha cara de d o e n t e .
Porem que triste badalar! As llores — tristes
perguntam, das murchas haste* , Sorriu pard o rapazito com a r benevolo, e disse-
Talvez que o tanja o meu destino lhe :
E a noiva levem-me a enterrar. — Maio, porque vos partistes ?
— Maria, por que o levastes ? — Então sempre desejas tiocai ?
E a gente, qual num desmaio, Querias por ventura, si pudesses deixar as tuas
E esíou distante ! Quem me dera pernas valentes e as tuas faces coradas, pelo prazer
Cortando o espaço, voar, voar, repete, o m a alma sombria: de teres u m t carruagem c andar bem vestido?
E as suas palpehras—chi mera : — P o r q u e te partiste, Maio?
— Oh ! não, por c isa nenhuma 1 replicou Martinho.
Piedoso e ter.io, então fechar ! Por que O levaste, Mana ?
— Eu, disse o fidalguinho, de boa vontade seria
Aves, n a Terra, estpnteadas, pobre se tivesse saúde. Mas. como Deus quiz que
Poder também na sepultura a n d a m . . . morrem nos caminhos ; eu fosse aleijado e doente soffro os meus males com
('.ontrictamente ajoelhar não na luz pelas estradas, paciência e faço por ser alegre, dando -raças a Deus
E nessa terra, sacra e pura. nem h a gorgeios nos ninhos, pelos bens que me o n c e d e u na sua infinita miseri-
N o céu, a lúcida estrella córdia. Faz o mesmo, meu amiguinho e si comes mal,
Algumas rosas desiblhar ! que tremeluz, que scintilla. tens força e saúde, coisas que valem mais que uma
Embalde, embalde ! a noite desce : talvez para ninguém vel-a, carruagem e que não se podem fomprar com dinheiro.
timida, fecha a pupilla.
— Presentimentos, dôr, penar. E Maio é morto. Entretanto,
tJu-:<R.\ JUNQUEIRA.
Si azas tivera a minha prece reviverá dentro em b r e v e . . .
Fora em seu tu nulo pousar !
— O h ! mez de Supremo-Encanto,
E' morta, diz-rad o pensamento ; que Deus, in face, te leve, Saudade mensageira
E como, em íuría, o velho mar [á que Amor, que o Frio adora, A' EXM\. JOVIÍN J . Y .
Explode, irrompe o meu tormento, teliz, de arco e tlecha cm punho,
E o coração pôde chorar' lá do Palácio da Aurora, Minha saudade intensa, companheira
— saúda a entrada de Junho ! Das agruras que sofiro n'estc exílio
CARVALHO ARANHA. Vae. n*um remigio d'ave, alviçareira,
II Pousar de minha Amada sobre o c i l i o , . .
Junho n a s c e . , .
As serranias, N'uma linguagem doce e prasenteira
Diz lhe que vivo a. suspirar, o idylio
como que envolve se o gelo:
As façanhas de Dewet — As manhãs tornam se frias,
Anteg' sando, até que a vez primeira
Habitemos os dois um d o m i c i l i o . , .
e as noites —um pesadelo !
O Inverno, demônio horrível, F lia lhe d'este Amcr que, puro, vês
O capitão inglez Corballis, que foi feito pri- que Deus largou sobre •> Mundo, N'um crescendo continu i e ininterrupto,
sioneiro pelo general Dewet, cem todo o comboio que como o gardingo terrível, E diz lhe o que eu diria se l i fora ;
escoltava, publicou no Daily Matl curiosos pormeno- tudo vergasta, iracundo !
res das campanhas de Ch ístiauo Dewet, o heroe Sobe aos Céus, e o Sol embuça Mas não te oi vi les que de cada vez
bôer, cuja historia será no futuro considerada como nem veu de brumas espessas ; Que fallo n > seu nome, o olhar enxuto
uma lenda. De subito de lagrimas seenfióra.
desce á Terra, e se debruça
Na marcha que emprehendeu a oeste de Pretória
para se reunir ao general Bftha. os inglezes obriga- por sobre as nossas cabeças ! E M I U O DE CAMPOS.
ram no a parar no caminho de Rusiemburg. A todos, rápido, a t a c a . . .
Estavam muito descançados os soldados de Lord Traz nos, a todos, de trote, Taquara, 25 de Maio de 1901,
Roberts ; agora sim, e r a certo ; tinham-no finalmente cortando como uma face,
agarrado : ao norte, forças inglezas ; mais inglezes do vibrando como um chicote !
Sul ; a oeste, Preteria ; e a este o deserto. As Jlores cresta. Congela
Dewet não teria remédio senão aceitar a batalha,
para depois se render.
tudo, emfim, como um perverso,
desde o seio da donzella,
MOLDES
E r a escura a noite, e, emquanto esperavam pelo á mão que traça este verso !
dia, os inglezes ouviram constantemente chiar de ro- Temos a satisfação de communicar ás
da de carros, vozes de commando, o ruido d'um exer- E, pelos Céus azulados,
ligeiros, bem como um raio, nossas gentis assignantcs e leiti ras que.
cito que toma posições. apezar de nosso silencio, continuamos
Indubitavelmente os boers estavam preparando o la vão dois pompos doirados,
levando o esquife de Maio. com o nosso serviço de moldes tanto d'.l
campo de batalha. Estação^ como de qualquer outro jornal,
Ao romper da aurora, a vanguarda ingleza avan- Luiz PISTAB i cidade <• p a r a o interior d a Republica.
çou e viu aquillo que suppunhara ser o acampamento H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
bôer ; eram trinta ou quarenta carroças desconjuneta- desse serviço, confiando-o sempre a perícia de verda-
das e vasias, dando voltas, puxadas por bois escani- deiras artistiis em matéria de cortes.
frados. lisic s, marcando passo na pista d'uma espécie
de circo grotesco.
O rico e o p o b r e Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
trabalho, são das mais habilitadas mestras uo assura-
Os inglezes, embatucados, prenderam os condu- Martinho era um rapazito, que ganhava a sua vida pto.*no qual não temem confronto.
ctores, seis brancos e vinte pretos, mataram os b« is a fazer recados ; um dia, voltando de uma aldeia muito Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
que jà não podiam com os ossos, e retrocederam, em- distante da sua, aeband J-SC cançado deitou se debaixo com ufania podemos assegurar que estamos ha-
quanto o general Dewet, a frente de i . o o o homens, de uma arvore, á porta de uma estalagem junto da bilitados a sai ue. sem
outros tantos heroes, atravessava de novo o rio Vaal estrada. que tenhamos receio de .pie nos venham dar lições de
e enfurecia o estado maior inglez. Eslava comendo um boceado de pão que tinha apuro e bom gosto, nem na m idicidadc de nossos pre-
trazido para juntar, quando checou uma bella carrua- ços
Outra cecasião, entre Natal. Spruit e Stauderioi gem em que vinha um fidalguinho, com o seu preceptor
Dewet, perseguido, acompanhado de um c o m h i i o d e O csulajadeiro correu iminediarncnte e perguntou P a r a o presente numero offereccmos :
munições e mantimentos, foi esbarrar a um acampa- aos viaj antes se queriam apelar-se, mas responderam-
mento inglez. lhe que lhes trouxessem um frango assado e uma gar- la
N ã o hesitou um mr mento ; seguiu pelo meio do rafa de vinho. 1 com f lho ijoo
caminho e avançou descaradamente. A' primeira Martinho estava pasmado, a olhar para elles: N . 7 —- Saia
guarda avançada, um grupo de soldados que encon- olhou depois para a sua codea de pão, para sua velha Os recados são recebidos no escríptorio desta fulha,
trou perguntou-lhe onde estava um destacamento in- jaqueta, para o :eu chapéo t do roto, e suspirando bem como, a importância que devi iar o pe-
glez, pois tinha certeza de que lhe ia na vanguarda, baixinho :
Um sargento respondeu-lhe c o n toda a affdbilidade. dido. '
— Ora se fosse aquelle menino tào lico, em vez
O comboio seguiu como se fosse inglez por entre do desgraçado Marimbo ! que fortuna sc elle estivesse P e l o o o r r e L o m a l a : t o n r-óli p a r a <> P1"1"
duas filas de barracas de campanha. aqui e eu dentro daquella carruagem ! m e i r o m o l d o e a o u i-uii p u r a c u U u m u a o i
q u © HO t o g u l r o u i ,

••• M M
IS DE JULHO DE 1901 A KSTAtAO (nnpple-mento Htterarlo) ANNO XXX N. n r.\

T e l f o n - ZEüsmorLci . p a r a o d i r e c t o r q u e a s l e c y.õe -p v i s l o , s e e n t e n d e
q u e são b o a s e as d á p a r a o r e c i t a d o r . q u e é o e n c a r -
P a r a remediar este incoveniente existe no appa-
relho telephonico receptor um aperfeiçoamento que
D e s t a v e z a c r i s a n ã o v e m d o s E s t a d o s 1 aidoi regado de as fazer c h e g a r aos a s s i g n a n t e s . p e r m i t t e fixar e r e p r o d u z i r s e m p r e o q u e s e q u e i r a .
O s h a b i t a n t e s de B u d a p ô s t d e i x a r a m m u i t o p a r a traz Estes s£o-actualmente e m n u m e r o de seis mil e a noticia e x p e d i d a , isto é, o q u e o r e c i t a d o r c o m -
o s •) a n k e f t s . d u z e n t o s e m I l u d a p e s t . A ' h o r a fixa, c a d a a s s i g n a n t e municou. U m a cinta metallica recebe no domicilio de
Na formes a r culta cidade que o Danúbio atra r e c e b e em sua casa, c o m toda a c o m m o d í d a d e , as cada assignante a c o m m u n i c a ç à o feita.
vessa. existe, i u ito a n n o s , u m íorn-al noticias do dia frescas a saltar, c o m m u n l c a d a i pelo U m a c a m p a i n h a d á o aviso de q u e se está falando.
c o m n n â o h a o u t r o Igual no m u n d o . recitador. Se houver e m casa q u e m as q u e i r a ouvir, r e c e b e a s
E' u m j o r n a l q u e n i o t e m l y p r g r a p h l a , q u e n ã o Mas é esse individuoque vae á casa dos assignan- notici s directamente, m a s de toda a maneira, estas
e m p r e g a papel, que não ;em distribuidores n e m ven« tes contar os lactns ? n a d a disso. f i c a m p o r t a l f o r m a fixas n a c i n t a q u e , c o m u m s i m -
. B , c o m t u d o , An d u a s e d i ç õ e s e s p e c i a e s a o s O lecitador falia a o s 6 , 2 0 0 subscríptores ao ples m o v i m e n t o desta cinta e m sentido contrario, por
os e d i v e i s a s d i á r i a s p e l e s d i a s d a s e m a n a m e s m o t e m p o . H a . p a r a isso, u m a p p a r e l r n telephn- m e i o d e uni b o t ã o e diante d e u m electro iman que
f o r a . G o s a d e g r a n d e f a v o r d o s a n n u n c i a n t e s , p n ;n<- nico especial nos escriptorios do jornal, e cada assi t e m o rec< p t o r t e l e p h o n i c o , t o r n a m a reproduzir-ie
queira ou n ã o . o assignante h i de forçosamente ter gnante tem e m sua casa u m apparelho receptor apro- s e m p r e q u e se q u e i r a . E isto p o d e r e p e t i r - s e indefi-
c o n h e c i m e n t o d o s a n n u n c i o s d e t ã o r x t r a o r d l n a i ia priado, nidamente.
publicação. O recitador, q u e tem u m a voz clara, b e m educa*
O inventor desta interessantíssima applicação
E m taes circumsiancias não é de extranbar que o d a e q u e v o c a l i z a m u i t o b e m , falia d e a n t e d o a p p a r e -
d a t e l e p h o n i a a o j o r n a l i s m o foi u m a u s t r í a c o c h a m a -
j o m a l d e q u e s e t r a t a t e n h a Udo u m e\it.i ecconomi- lho telephonico do jornal. Os 6.200 assignantes, sen-
do The^doro B u s c b g a s c h , n .tavel electticista, que
u e os . ' : o c o n t e s d e c a p i t a l n e l l e e m p r < t a d e s n o s r e s p e c t i v o s g a b i n e t e s , ourem ao mesmo
m o r r e u p o u c o t e m p o d e p ' is d c | r e a l i s a r o invento
produzam um juro avultado. t e m p o a-^ n o t i c i a s n u e s ã o c o m m u n i c a d a s d o s e s c r i p
( e m 16 d e m a r ç o d e I S O J / . m a s q u e m t o r n o u a c o n -
O p t s o a l d a redacção c o m [ ò e - s e d'um director, torios d o j o r n a l . O s a n n u n c i o s vão i n t e r c a l a d o s de u m
s o l i d a r o i n v e n t o , f u n d a n d o u m a e m p r e s a ú t i l , feliz e
quatro redactoies, nove uoticiari-uas e quatro recjia m o d o s u a v e e artístico nas n ticias e c h e g a m quer
d e r e s u l t a d o s p r a t i c o ? , foi o S r . E m i l i o v o n S v e t e s .
d o r e s , e o e x t r a o r d i n á r i o d o c a s o é q u e n ã o pe t r a t a queira, quer não queira aos ouvidos do assignante.
actual director do jornal conhecido em Budapest com
Ae u m j o r n a l impresso, m n s s i m d o j o r n a l /aliado O s y i c m a s e r i a , c o m t u d o . i n c o m p l e t o se se redu- o n o m e Telefond-Hesmond o u Noticias Telephrnicas.
As n o t i c i a s s ã o a d q u i r i d a s p e l o p e s s o a l affecto zisse a emitiir por t e l e p h o n i o discursos mais ou me-
a e s t e s e r v i ç o , c o r r o t- u e u s o e m t o d a s a s p a r t e s : n o s e x t e n s o s , o q u e o b r i g a s s e o a s s i g n a n t e a es(.ar Isto n ã o é n e m m a i s n e m m e n o s d o q u e u m a par-
são depois escripta^ c e n r i s a m e n t e n u m a folha d e alerta em determinado momento para receber as cella das m a r a v i l h a s q u e se v ã o d a n d o n o m u n d o e
papel e entregues aos redactores, que corrigem a noticias, e estas ficariam perdidas para o assignante, q u e vão ser p r e s e n c e a d a s pelos q u e v i v e r e m n o sé-
forma, se e n t p r r W ^ m necessário. Passam depois se este não tivesse e m casa ninguém para as receber. culo XX.

<—>-<—><—>-<—> + <—>-<—>—y.i
Era
NINON DELENCLOS otftfUMERIE ÍX0TlQÚ£ I
eacarnei la da ruga, q n e [amais ousou m a c u l a r - l h e a epi-
d e r m e . J á passava doa St) a n o o s e conservava*-» j o v e m e
q-ílla. a t i r a n d o w m p r e os pedaçoada sim certidão de bap-
t á c a r a d o T e m p o , coja foice embotava-
K sobre sua e n c a n t a d o r a physionomia, sara q u e n u n c a
E. SENET
S5, Rue du • * - S e p t e m b r e , 3 5 , PARIS
Racahout
t raço, •• M i n i " verde ai ndal • ri
DELANQRENIER
MÃODEPAPAu''JT*,».'S.,,,i:ci1^
gado a ili/<-r o velho r a b u g e n t o , como ;i raposa de Lafon-
taine d i a i a dai uvas. Este segredo, que i
maJs confiara a qnçtin q u e r q u e fosse das pessoas
daquelfa-época, deacobrio-ono Dr. Leconte e n t r e aa folhas P à t c í l o s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , aliaa,
acaetina 1 e p i d e r m e , inipedu e d*Birio aa frieiraa
de um volume de UHtetoir* ametejTeiise '!'•> tjaulet, de
B u s s y - R a b u t l n , q u e fea u a r t e d a b i b l i o t h e c a d e V o l t a i r e e e m 1 •icn,H, 4)
Alimento Completo
é actuãlroente p r o p i l e d a d e exclusiva ds PARFUHERIE
NINON, MA ISO 3 I'.M oSTK, RM d u 4 Septembre, SI W Paris,
Esta eaaa tem-nO 6 disposição das noaaas elegantes, •••,<•
UM NARIZ PICADO M - " » agradável, leve
assimilável
e facilmente

o aomedeVERITABLE EAÜ DBNINO.V.aaaimcomo com cravos torna a recuperar a u a b r a n c u r a primitiva


HS receitas q n e d ' e ' l a provém, por e x e m p l o , • - ti BUia côrca Üsad p o r m e i o d o A i i l i - l f i o l b o * * ,
p r o d u e t o s e m i g u i l o m u i t o con t rafei lo. O verdadeiro RACAHOUT
DDVF.T DE N1N0K "•} CUIDADO COM AS CONTRAFACÇÕES ^ dos Á R A B E S Delangrenicr é o
jiú di* -irr->/. e s | e c m i t r e f r i g e r a n t e ;
T ,n S a v o n C r ô m e rie JWixxoxi
Para ser bella* encantar todos» olhos
especial para <i rosto q u e Limpa perfeitamente a epi'
leve-se servir da F l e u r <le P è < ' l i e
a r r o z feito c o m fructOB e x ó t i c o s .
pó d o fflelhor alimento das Crianças
d e r m e maia delicada sem ult-;ral-a.
d e s d e a idade de 7 a s meze.-, c prin-
LAIT D E N I N O N
cipalmente no periodo do desmamar.
q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço >; soa h o m b r o
E n t r e os p r o d a c t o s conhecidos e apreciado-* da PARFU
MERIC NINON contam-se :
- POUCOS CABELLOS -T\vunr\i é r e c o m m e n d a d o ás r n ã s q u a n d o
Ka7em-flo c r ^ s r e r o ccrrailoe empreçondo-BO
1
LA l-OUOHE O A P I L L L S =» lExtrait Capillaire des Benedicttns dão de m a m a r , aos convalescontes,
q u e faz voltar oi ua bellos brancos á cor natural i _„ du Mont-Majella, vie u m b c i u impoda aos anêmicos, aos velhos; cm resumo,
existe em 1'2 cores ; q..ie c n i l i n e qut, liq,]cm b r a n c o s . todos os que precisam de fonilicantes.
•h^ am -%j- ms: - s o u - n c i x ^ i - B - n f i : E.SENET,idmiiiii[iieii.35,R.ii4-Septenilire,Paris.
q u e a u g m e n t a , engrossa e b r u n e aa pestanas e oasuner
eUloa, a esmo t r o p a q a e dá n v a e i d a d e
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
ao o l h a r
-NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir ,t lu.trc, verdadeira
DELANGREN1ER-PARIS
Od dont**« p u t r ^ g a d o B . s - i n ê e - o a e b r a n q u e i e - o s
p a r a fiuuru, a l v u r a b r i l h a n t e das mãos, e t c , etc. com VE lixlr dentifrice <••• Bénetfctins
1, Mont-Majella- £ encontrado em todas as PHARMACIAS
oma d l e i s a • o andarsoo lobra L
Cavem otlçir a veriilc-ir o
o rotulo para evito IA a n U l a ç O e s e r«liiQoa-:fliíi E.SENET,.dai«iim»ar.35,R.i«i-SeBiem-J.(,,r,3rl$.
:—>-<—>-<-> + + <—>X <—><—>-H

Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
estes pós ei
FLOR DE BELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
1 craças no novo modo porque se empregam|
mnicain ao rosto uma mara-
filhosa e delicada bellezn e deixam uuil
PERFUMISTA
da RAINHA d I N G L A T E R R A c d a CORTE da RDSSIA

—• P A R I S 4—

perfume de exquisita suavidade. AJem dosl


brancos, de notável pureza, ha outros dei
quatro matizes differentes, ítachel e Hosa.l
AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão desde o mais pallido até ao mais rolorido.l . n x O TüUCAUOI,

Evitar ns Itnitaçõps e Falsificações Poderá |iois, cada pessoa escolher a cor 'iue| AGUA dc T O U C A O O R Boyal LJoubiganl.
mais lhe conveuha ao rosto. AGUA de COLÔNIA li,,,.,,.,!,' RuSM.

Ls Trcfle Incarnat E X T R A C T O S P A R A . . E N Ç O S : Violelle l.l.-jlc,


Perfume

Rosiris
ües Moda

PATE AGNEL Itoyaj H o u b i g a n t , Peau d K*paenc. Moskari, ln> blanc,


I.,. I'arf,i[ii I m p e r i a l , M o i k i , Uluguet, fKílltl
Imparia! Uns-.., Lilaa blunc, II, li,.i,,,|... I.I.,,,,•, F o u g è r e
ll',y.,l,., l i l . i i i i u . , . J n a m i n .11 p a g u e ,
Gfrofléo, C01 \,l..1, . Bouton ,1 Or, s ,.,., 1;..,
Reine,

ir Rússia,

Amygdalina e Glycerina
Este excellente Cosmeliào branqriea t S A B O N E T E S : Ophéli i.IVauil Expajnir VielolleidéAla
Sentcur des Frairies ,..iieesei nt-ii • n, Cieiro.Irrita-
ções e Comichôes tornando-a auelludada;\
F o u g è r a ll,,v,,l,., l..,,i da I h u . l . i i i - . II.,;.,| H a u b l g a n t .
PÓS OPHELIA, Talja „ di llll,-;.,
fieiu '/ e respei a ns imins, dá solidez e\ PÓS PEAU D'ESPAGNE.
Violettes de Parme trunspnrencla ás nu/ms. LOÇÃO VEGETAL, para o* Cabelloa,
PÓS ROYAL HOUBIGANT.
A G N E L , Fabricante de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tcha 16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO, P A B T A ( EL.IXIR
DE J I L I I O DE ltIUI A ESTAÇÃO (Knppletnrnto litterario) ANNO XXX N 13

aa- , - , , , , , airt , > > > > > > > > > , i
I H O DF. 1901 A E S T A Ç Ã O (anpplement* litterario) A N N O XXX N.

O CÉO PEQUENAS TELAS A LSTTES...


CEL1
I
N"um 1
Viagem Idi . • dia Que • te hontem para o meu rom a fronte ideal enregelada e fria
• •m fu IR indo. 1 de pae ! S mh a filha que repousando e t e r n a m e n ' e e desprezam! > a vida
Toda :i minh'alma soffiega partia . deste mundo, levai • :
1 cam fora melhor, oh Deus, em contemplai a um dia
se a r m a m e n t o vasto e lindo. dnhas La [rimas e o meu profundo sentimento
de saudade—estava viva, No leito jepulchral na carne transformada
.'•A nesse andar infindo? os vermes em festim, em saturnal sombria )
Oh I como foi sincero o meu prazer ao abraçai a,
ellía ? ao apertar aquelle cor pinho querido nos meus as mãos postas em cruz, a bocea entrefecbada
- - l tusi braços ! fura melhor, oh Deus, eu contempla.l-a um dia
ntrei como queria. E ellá ! ' ' -mo estava fjrmosa o. alegre !
Ali ' Fui feliz, enormemente feh Antes Ella morresse esta alma me levando
K" um sonho talvez . Um paraíso, em noite de soffrer infindo e mlsei
IIluminado ao sol do teu olhar. II gemendo aconchegado a seu Stân nev
Perfumado cem as rosas do leu riso. I'. pois. ., a realidade viera matar rr.o o riso, a
felicidade ! Acordava e Celeste d e s a p a r e c e r a ! Antes vêr-se na tumba a que nos fez amante
U m bello céo que nâo conhece inferno, : ei então i dizer-lhe o ultimo adeus no funeral in-' •
ozar l'ui consolo mc r e s t a : Nos sonhos, ao menos do que ver-lhe na fronte— a c'ròa de noivado.
Tcda a delicia de um amor eterno. nos sonhos, eu p ss » beijar minha filha, minha ido-
latrado filha ! Posso a b r a ç a l - a e dizer com orgulho : OÍCAIÍ R A M O ;
i • lOO. V e j o - t e . . . vejo t e . . . és a minha Celeste ! o meu P o r t o Alegre— 1901
anio querid .'....
(Do LÍVÍ
ARTIIUK GOULART.
—- *X Xa» — Ü f l u m i n e n s e , 19 de J u n h o de 1501.

A uma mulher Mosaico


TENTADORA l."m pobre diabo, desesperad 1 com as imperti-
nencias da sogra, resolve suicidar s e .
n roíníio, nera 1 Dirigiu-se á beira do rio e poz se a an lar de um
Criança, fosse eu rei, que trocaria o império,
Nndn ; wo ra lado para outro.
E meu o. r r o e mi u sccptro e o a p p l a u s o popular,
a lhe um amigo e pergunta lhe :
Minha coiòa de our >, c o b a n h o fresco e ethi
— Que fazes homem .'
li rainha e s q u a d r a e n c h e n d o o duplice hemispherio.
ira ; — Vou*me afogar.
Só por um teu * lhar. ura ; — K estás passeando?
Fosse eu Deus, e o universo, e o ar e a mar profundos, •
Não. estou esfriando o corpo para não me cons-
tipar !

(>s anios. bons o maus, curvos a • sceptro meu,


ihcs enorme i de seios Icrundos. •

A e t e r n i d a d e , o espaço ô o Brmamento o os mundos tia iiiiiiii','ilni.i 1 nfehvpcidn N o cartório de um tabellião apparece um 1


So por um beijo teu . para fazer testamento
iTra - Quantos filhos tem ?
• — Cinco seu t a b e l l i ã o . . . e tres que morreram
A, A/.AMMH. oito.
Nictheioy — 19OI.

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O '
Idyllio da primavera.
(5 DE JULHO DE 1901 A B%TAÇAO (un p p i e m e n t o J l f l e r a r l o ) ANNO XXX N.

1
mo se chamam os mortos ?
mortos seu taliHliilo, chamam-se defuntos. 1
Seguiu- n Oi
. 1 . . . 1 , 1 , . - •. 1 1 1 • , •
^Correspondência ^
1 ,., t- n melhtr ititerpretacilo nsqoollo ih«atrn
•X-
D. Bernardina, está muito occupada no serviço du Lucnn í
doméstico. publico, iband mou o 1 lie u ' • Muiiii nllcin.-iSo Aos • ilgnanlcs do pu-
Entra a criada e diz lhe K.'Sostríuigeirag i;V. sómp.nu*, Lomos o prazrr
— Senhora, está ahi uma visita... h>. ni • 1 repre ieni irem 1 om todo o capi 1 - do uvisar que soffrei-âo grande abatimento por
Uma visita ! que massada 1 não se pode estar clio o drama .1 bocea ao Inferno,
socf gada um instante I causadas melriorasdp cambio, as assignaturas de
— Mas é o medico da senhora ! * Jornaes, Revistas, Gazetas a llluslracôes, etc
Está bem! diga lhe que não o posso receber porque Dissolvèu-se :i companhia .1" Recreio-Dramalico, Peje se toda •( clareza no nomo da
estou doente. Parte dor artistas dissolvidos formaram uma assooiaçâo que se dirigirem á nossacasa por correspondência,
o foram dar espectaculoa em Bello-Horiiooto. Deu
ajude. assim como indicar por extenuo o lugar do residên-
— I m a senhora, zangada porque o namorado se cia o nome do listado.
-X-
esquecia dos seus propósitos de casamento, exclama: , is pedidos de informações devem vii
— O senhor é o homem mais idicta que conheço ! j Consta que o theatro S. Pedro de Alcântara foi
— V. F x . bem vaque não é tanto assim, pois, aer vendido no Jornal tl" tírasit, tiorn grande lastima das acompanhados de um sello de iOP réis para a devida
iá nàu estou disposto a casar. pesnoaa que desejavam ver installado ati •• Theatro Mu- resposta.
nicipal.
•v ti asaiui desapparec mico theatro que pofauiathoa, . 1. Lavignasse Filho \ C,
um monumento nacional, a quo ao achavam ligados tantos
— Um padre a um viuvo: factos da nossa historiai •- que uns Falava com tanta me-
— Procure o caminho do céo que lá encontrará lancol ia do pasaado!
sua mulher ? <->Q < - > 0 < ~ > 0 < - ) - 0 < - > < - > 0 < - > 0 < - > 0 < - >
— E por ende é que se vae para o inferno.

<—> — <—>
No dia era que apparecer esta ligeira chron
ter chegado a companhia lyricn, 0 DENTARIUM
l'arabens ás leLioi D
[RÍGIDO PELO piRÜftGtÃO DENTJSTA

*CHR0N1QUETA-^ Ui\ KlF.fFFJ:


Rio, io de Julho de 1901. D E 1'ARIZ
LAUREADO CÜM OISTINCÇÕES PELA FACULDAD E OE
O facto mais interessante destes últimos dias foi
a romaria ao túmulo de Floriano Peixoto, a 29 do mez
Oonsellao MEDICINA

passado, data do fallecimento do grande soldado e A tabeliã adaptada p lo " l>l-:\ í 1 i;if\i , ,,.,.
estadista brasileirj. Quem quizer boa louça, nfio descanso ... incipaes
jornaes. não /Vi cslabele ida com •• /,,., de fazer
E' pena, entretanto, que essa tomaria se tornasse
um arremedo das procissões catholicas, toman lo uma emquanto desta indicação não prove ; • •

feição exclusivista que não tinha nem deveria ter. Os Vá ã c nhecida casa A' LA PAIENI E, GONS1 I.IAS GRAT1 ITAS
andores, com os buit s polychromos de Tiradentes. BxtracçSH dedeatea ou raízes .. 21000
Deodoro, Benjamin Constant. Floriano,—a bandeira da rua Larga, cento o vinte e nove, Anestbe-aia iocnl co nina ou nervaolaa) 2SOO0
brasileira disposta em forma de p a l l i u m . - o painel Llmpeáa geral il-^s dentes 5$000
com o retrato de Francia. e outros symbclos mais ou Obtarar [vulgo cbumhar] á platina, prata,
menos positivistas, fazem com que a festa pareça não MARIA AMÉLIA. eamalte, ueao artificial, cimento, isoaan-
do povo mas de uma seita, e ha muita gente, para dra. porcellana, etc 5*000
talar com toda a franqueza, que não a toma a serio. Obturar II ouro [vjlgo chombat) ã# 10$ a. 301000
Ninguém mais do que eu respeita e venera a me Ri ;fto de polpai <• tratamento <Ui. caaaei
ile tlentf!- mortos (contando :i parte a
moria do marechal de ferro, que nunca teve admi- O tf\S *S*i 6 ^ J f^-i O í \ J *-^m O í \ 3 e_/5 *tS\* sTO O obtaraçfto da »;ôa do ine-smo] 3$000
rador mais convencidj nem mais enthusiasta do que Dentaduras de vuleanite,i 1' 1 •/• nu -.-j 1 qaal
eu; Floriano é, para mim, a personificação da Pátria. Cor o numero .. .",501111
Mss por isso mesmo eu desejava que a romaria
tivesse a simplicidade que infelizmente não tem.
l NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \ Idem ,• i<l,i dente chapeada i-
seja qual for o ouinero
aro de lei,
1UI000
Quizera que o j>ovo, sem andores, nem pendões, nein *) IX) ») Dentadnra de ouro de ei, cada dente neja
estandartes, acompanhado por muitas bandas de mu- r» Gr*riJe rsiih^leciraiíniB de Pianos 8 Musicií •) qual lor «> niiuu-n 151000
sica, alegremente, carregando apenas ilores, tlores Idem, sem ebapa, sem grampos ou colchete*',
«j E . B E V I L A C Q X J A Sc C ^ -••ni raolai i- . ,. a/amado
naturaes, fo^se levai as ao túmulo de Florianj. Trav,ati ú 1 1) cada d e n t e . . . . 35$000
Haveria no cemitério um discurso, um só, d gno / "Valsas ^
Amor feliz, por J. Christo i$ : oo «. D e n t e i e c o r o a i d e o u rode lei ga-
do grande morto, e neste particular a ultima feita
satisfez a todos 1 s fl jrianistas, graças á palavra ar-
dente e inspirada de Manoel Viciorino, cuj 1 oração
S Les cheveux blonds, por Leorav.. . ,
8». Valsa-Boston. por II. Ramenti
iS-:oo /
i$ ; oo ~
rantidos (semsolda).
Dentes & plvol de aceordo < 1
• lue apresentaremos noa nossos 11tenta-O
lelos
S5SOO0

foi o ciou da romaria. ) o/ .» .. . , ...... i& : oo (: iUS, -_'US :1US e 4()$000


^ Sevilla io. valsa Baston • » .... 2S000 **
PRESTAÇÕES
Teve a quinzena outras coisas eguahnente inte- S Cecília, por J. Pinto
Illusões. por O. Capitani
'S.00 *)
230co '»
Finalmente, devolve-se a importaucia dos tra-
balhoa prothetlcoa qne por qualquer
ressantes, e entre ellas os artigos do L.< rreia da
Manhã, um» folha que traçou o seu programma em
tres palavras—dizer a verdade - e por isso tem feito 2 Fantástica, por A. M. M.Guimarães.,.
Arminda, valsa por E. Nazareth . . .
i$5oo (*
l$5oo •)
estiverem a gosto do cliente.
L2 Kl A DOS 01 R1VE8 12
um suecesso nunca visto no jornalismo indígena.
Em consciência nã 1 sei se è verdade tudo quanto
o Correio da Manhã tem publicado, mas o que nin-
S eólicas
Guapa, por C. Bonafous .
•)
1 $?oo (,
das 7 horas ,1a manhã ás s da noite
guém lhe poderá negar é uma coragem que nunca fei
oapanagio da nossa imprensa.
Se são mentiras, lembremo nos dc que não ha
2 Dancemos, por C. Bonafous
Ta.-n.g-03 ^
i$5oo r» ->0<->-0.<-»-0*->0<-+<-> + *->o«->-0<-

mentira sem fundamento, e já não é pequeno mérito Q Bicyclelte por l i . Nazareth i$:oo Q
levantar ao menos uma pontinha do véo que esconde Cacique D » » 1^500 o
certas misérias. ^ Tumna, grande tango característico *,
E' bella eisa coragem, não ha duvida, mas, se eu \ por E. Nazareth i S 00 /
fesse amigo ou parente do Dr. Edmundo Bittencourt, ** Tango Jojoca (Vi-jva Clackl por Costa
director do Correio da Manha, estaria sempre com o ") Júnior iS5oo \
coração nas mãos, rtceando que lhe fizessem al- •J» Is^azij. r i c a s
guma. N ã o ha nada mais perigoso que dizer ver- *? Que bonita! por C. Bonafous i$5oo 7
dades. •) La vezzosa « » » i$5oo •*
ELOV, O HERÓB. *) Saudades tuas! por A. M. M.Guimarães i$:oo *?
C clxottiscih., P a s d e q u a t r e *>
2 Victoria, por J. C a m i n h a . . . . .
Os namorados, por C. Bonafous
i$5oo *)
i$5oo 6
THEATROS e\ Miss. por Aurélio Cavalcanti
•^ Myosotis, por J. Brito Fernandes
i$5oo
ijroo
(*
1)

Rio, in <ie Julho de 1901.


S Les rcverénce, nova dança
(com explicações) 2 ? o M I (%
figurada *\

Passou despercebido ao Apollo 11 opereta 0 noivado _ Álbum IQOO, contenda 3 danças rsooo ra
de yterluehet. apezar de proporcionar ao actor AJfr-ado de / Grande sortimento de novidades para piano, \
Carvalho oceasião da revela . 11 na vez o sou oxi raor- ^* e canto, bandolins etc. „
dinario 1 alento (* REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR )
** Rio de Janeiio — Rua tios Ourives 43 „
y s. Paulo iia:i-n filial) Rua 3.. Bento U-A *\
O rTO tSm ÍT^3
HEMORRHAGIAS — e^S* O >T^3 Ç^i O *T^S
H£MOrirítijtu*ió - *^* Í^J -V^S O
VARIZES
Prisão de Ventre PHLEB17ES- VARICOCELfS-MElHlJES PHENOL-BOBSUF
1*2 colherei, FIBROiMAS - CONGESTÕES O M A I S XNEHLlIlt ,
da ohá, e o menos perigoso dos antiseptícos
ao jantar
ou ao PUENOL-COBSUF PERFUMADO
Ml. gygieae do gencador
SAVÂ0 BOBCliF
. aüsuiuia
lae«to 3 a 4 colhere8. ( „•, qual (Ar a d o t e .
£ntlsepsia da £eüt.
GO u « das dc aope, por dta. v
AGUA DENTIFRICIA BOBSUF
t»v«ov PnARMAr-rt. LACH-inTRG, 19, Rne doe Mathm-in lAntiscpsia da Secca,
Phsrmicli. 1t, Rül-ítl Mithurlni. PARIZ.
T » — ••'•SI.
13 PE JUI.H 1 HR |!1(||
A EA TAçAO iKuppIemento litterario' ANNO XXX N. 1:1

SA U D A D K S Adeus viifio que me sorri em sonhos !


[ulgai me -hei fell i nto, Versos de outrora
Se teu i o u si ísmadi i
1 I'1 ísai olha dolorida,
1
)nde minhalma angui li ida Lembra uma fonte sempre < ••••• te
'
0 amoi criits outi i
' 'iu.in.Ui relembro m- te
minou n ính*alma
•• amor Ideal que já rentimoi . •

Serei o mai: dito: n I murmura, i erena e triste,


tia mulher querida Se te lembrares d'e [dos I
• orado,' : - u Deus, quanto escolhos
Adeus, adeus, Nenem, perdoa, i não me traz essa licção !

1
• iempre, roeu Deus, p'ra toda :i vida ; -OI . .\, IURBO \ I HIOR Ras 5 de asjua tens os olhos,
o chorando o seu retrato frio e duro o c o r a ç ã o . . .
ttO as tlores s e r r a s c m i i r i '
-Que outi'< i,t me ofertara sorridente E. no meu viver insonte.
JJizend. , . . vers09 CONVERSEMOS noto agora c ntrateito.
mbi mça d'esse .num bemdito , que nos olh s tens a fonte
Qu ndo recordo <-. beijos -pie mínimos. Pobre viagera da Idéa, a phllosophia das cousas ora e o penhasco tens no peito.
Ella, im i.;.i sentada em meus ji <•: entristecc-mc profundamente, ora faz-me i a
as misenas da vida, • quando leio B i 1;..\
Recita ida a cabeça no meu liombro' Minas, Maio de
Balbuciand i phra es amorosas iobre suicídios, como o de uma moça brasileira que o
Entre - e sonisog ternos ; Fez, motivado por uma grande paixão. Antes disso, porem,
lera em j-rammas, que Bresal, o assassino de OO
m saudade, Ilumhcrto I, suicidara-se na pi ir tanta
or, risonbo
mais ha de voltar, meu Deus:
indifferença pela sua nova sorte, Bulo Jacobino
Tomei então uni livro de Oliveira Martins sobre o SOCÍfl -
"t- i tristes enchem-se de lagrimas;
A saudade me esmaga e me tortura; ttrodeMalon e as Meo lionaes Je Max (MINEIRO)
minh'alma . NorJau. o primeiro pensador da actualidade, e de I
realmente o operário europeu tem razão, posto que eeja diffi- P a r a fazer-se tão delicioso bolo, cujo titulo enci-
Na solidão, no negro isolamento,
Em qu tempo que se foi I cil, eomo querem, o despojo do rico em favor pobre, que ma estas linhas, é necessário respeitar a seguinte
is classes bemdisünctas e eternas. receita.
i este: icíalismo mal interpreta - fenômeno do P r e p a r a - s e um prato fund > b e m cheio de man-
da mulher amada, aharehtsmo revoltante c torpe. dioca ralada, meio prato de queijo de Minas ralado,
eus braços, Victima desses loucos :tima foi um kilo de assucar feito em cabia meia rala, doze
A q u e outr'ora apos-um beijo gemmas de oves. u m a colher d a s de sopa de canella
Nos di Amo-te muito — uma mulher conhecida no mundo inteiro como a personifica-
ção da bondade, > Elizabeth, imperatriz da Áustria, o em pó. meia chicara de mantei^ i e meia chicara d e
Se e« I ec< Ua, ah ! se eu pudesse tora da desvenl banha de porco bem fresca e um coco ralado, d e o i s
saudade que me pu Insensivelmente, nós, as mulheres, tomamos sempre o de tudo isto feito.junta-se a mandioca com a calda e
: meu Deus, q u e é impossível vai-se mechendo ate. ficar como um mingau bem grosso,
i diar <• sol que lhe deu vida. do fraco, por uma espécie de compaix-S
assim? tira-se do i-se refecsr, depois junta-se a mais
A.qu< lli- bi no ardente - , apaixonado bem misturado- uma-se a foi ma com manteiga e vai
Eis porque rendo a :ulto da sympathia a mais ardente,
iu as DOSifts b r r a s ir. momento ao forn i para cozer.
Km q u e me despedi, foi um grilhão á Margarida, á suave Margarida, viva menti.' magoada no
le seu mai ido. Rio. 10—7- . COTI n\.
t e m a m ente a ella. Oh! . . quanto sinto não ter a penna [ualquer
NSo poderei jamais deixar de amai a,
Jamais mulher mulher illu-trc, para expandir-me sobre 0 caso, sem arremes-
essa
ibía e muito mais a ser tida sem ver frizados os lábios
uja alma apaixonada e pura.
S e m p r e encontrei amor. sinceridade,
coralinos da leitora benevola, julgando me prel •
Ku ndo o sou: apenas digo 0 que pei
Cantando,.
LV( 1. q u e chorava aprendo, sem fazei o para armai \ leitora
lo i tristeza me velava os olhos. immigo; portanti
Que sorria feliz, quand • eu sorria,
A n i m a n d o - m e . enchendo mc de espYanças,

OS gran le Ia actualidade. LeSo XIII já escreveu


E n x u g a n d o com b Imãs ;
a sua admirável
i • eu desespei ado, já descrente
b< ffrendo us contratempos da existência, tudo, o ' '' '" do
esteio de I tuí 1 . . 1 linhas:
Ia buscai console nos seus braços !
Ah : como »ra sublime e carinh sa
Só desequilibrados poderfio sahir dos moldes bonsda Em ca
c ntra " seu peito,
avança.! i lilibrado
Jurandi • oinha !
juras d • ella a sorrir fazia -T-za intellectual, nem • •

tampouco possue o seu credo,hoi i :ia; não! [lufiando n


E n t i e dois longos beijos carinhosos !
E e u de tudo, de tudo me esquecia : Procedendo a • : : :

As misérias, as lutas pela vida. haver perdio,


i :-ur aquelle doce instante. •

E b r i o de am- i vivendo so por ella ! . :. ia; Margarida,


ao tei K assim cantando, wntire
Como é triste 1- ml i i hora, por elle, 1
I
Em q u e minh'alma chora com saudade, I leus perdão para 0 miserável.
Só uma grande alma tal fari i a alma Terá forças n'exlrema despedida
Esse amor ideal q u e ainda vh o
Ja mulhei foi ma, \[ - • la maior tortura,
. uindo as miragens do passado, Sabe a leitora porque
- Lvido n a s nevoas da saudade | 1
Lboradora a Fé, pés -la sepultura:
M o r r e r ! motrer ! como seria doce B » e o di- •

H a b i t a r para s e m p r e a campa fria lata por nossos horizontes, em seu- semelhan


Velada pelas sombras d o c v p r e s t e l
tes. .1. JOB.
Só assim alcançaria o esquecimento • itívo e o beneficio que a
-Quem i u p p o r t a um martyrio i-^uai a e s t e . •:itir.
A morte n ã o e mais do i|ue o soce^o, Ao seu espirito enfermo, desceu um raio de vida; no
A paz a b e n ç o a d a q u e c nsola, m»~ »m—t» -~
cárcere privado das suas afflicções, entre os cardos negros
Que nos alegra para s e m p r e as m a g o a s ,
Que nos enxuga os olh< s para sempre ! QC Roma,

••' da arvore Curioso 1'arallelo


Morrer ? Mas para q u e ? Der. d a assim da nature: • os de uma estirpe rc
No mundo para a m a r de novo um outro, U 0 mar femp E muito curioso o seguinte parallelo. íeiti p o r
Desfallecer n s braços d'outro a m a n t e . : ella, quando rainha da Itália. .'. Felix Piat. entre as capitães francezas e Inglezas :
Cobrir de ledos beijos outros lábios, Ihança d< Pariz é direita. L o n d r e s e canhoto; o cocheiro pa-
Esquecer q u e jurou amor eterno l tdo pela praga anarch suia á direita, o ,1o Londres i esquerda ; o
io quero morrer, seria horrível I que a política certamente não poupara o primeiro coltoca-se na frente do vehiculo. o s e c u n d o
Meu D e u s ! já sinto a garra do ciúme imbora hem ini t r d a ; Pariz * compacta, Londres é d i s p e r s a ;
Estrangular m e o peito joffredor ! • • , isaoflldade tem um Pariz auirmenta por alisorpção, L o n d r e s por e x p a n s ã o ;
Se eu pudesse a g a r r a i - a n'este instante diadema pesa sofre a fronte de uma mu- P a t i i edifica com pedras, L o n d r e s com tijolos : Pariz
E, unidos n u m a b r a ç o derradeiro, lher I tem casas altas e ruas estreitas, Londres ruas l a r g a i
Lançarmo-nos ao m a r enfurecido, • e casas b lix is ; P a * t e m janellas de portadas. Lon-
Afi gados sorrindo á t e m p e s t a d e , dres janellas de correr ; as persianas e m Pariz estão
Aben o a n d o a morte protectora do lado de fora, em Londres do lado de dentro ; Pariz
os ligava assim e t e r n a m e n t e I é eollectivista, residindo em ca^is .pie sSo quartéis,
Lomo seria bom m o r r e r m o s juntos !
E n o s s a s almas para sempre unid VISÃO é Individualista, tendo cada íamilia a su
mdres a sua chave; Pari
A b a n d o n a n d o os corpos sobre as < ndas, :
Partiriam sorrindo pira-'o azul, Ao I prenuncio «cacáo», I Bdre '''^> »
. ndo Ignoradas e lei. • cama 1
[írinenvas, eu me lembro, ora i cri mi t, l , ni ires deixa o ti ito multo mal
Bho e «lo mysterio, , ,„, „, io do quarto; Paila com.- pouco,

Alheias as misérias e as Intriga oi-1.


A , mentiras N [•'aliou. 1-iln'i i i ouso, e um unlco ra, lho, ' '>" molh-s
.-.-emos ,• nem uma IÓ religião; Londres
iu, in* falia i
Lomo eria bom, -'Ui' ,!,. tresdentes, Panz d'um de i ; Parti
• •• -Miiha, mim
i j,;,ra n.im unicamente — n.n saste a fronie c respondes te: Sim ' ,,.,„ p „. Lo idres tem muitos; o soldado
Ideal, puro o aublim. parlsien
uo i.ton.ii da e-.trella, , Farda vi m elha s
ocha,
l o r n i ••
BOI,
. ondas liai emLundrei deixam d V;'" /"/}/\
Londres mais homicidas; Parli trabalha. 1
Idade do luar, •
tranca; em P.riz i rapaziada bate se a ponta,
I A-,n.i' i hl 0l.lVrk.IB4 oletarlado londrtao
" i
anto i ite pio meu tio .
tanto a m e i )
ÍH 13 DE JULHO DE lünl A fiSTAÇAO (supplemento lllterario) A N N O XXX N. 13

LOIRAS E o Chico accentuava o lairinho com um arde


quem sabia a historia Ioda. O Mario, de si para si,
Nenhum allemão pensa em rei tituir a Lorr-ru t
França, oSlea vig á Dinamarca e 1 PrussÍ-»po]aca j
deu sorte, masnem perguntar-lhe como hberdade e a Independem la
Como uma epidemia, bem mais grave do que a sabia dos seusamore [Ilícitos. Limitou-se. a sorrir e Por que . por malvadez ?
meningite c bro espinal epidêmica, olastrou.se em continuou trabalhando .. Saiu cedi.-A' porta notou Nào. E' que semelhante
i.isboa a moda terrível íltorrivel das mulheres portu- !' continuo se sorria e lhe piscava o olho... Não ceriam a AUemanha. e tão grande
guesas pintarem os cabellos de loiro, i ssa moda, caso. Na rua, olhavam-n'o espantados... Que justii 1 redundariam no suicídio da nossa pátria
estragando os cabellos e onal das •* r i . . . Trez vezes, quatro vezes, esteve para À justiça será a l e t d , . política, quando a huma
caras, se pmle agradar aos goarmcts sensualões de parar e perguntar aos typos nidade formar uma c Uectividade única o os ' s e u s
amores esquisitos, não agrada a ninguém que esteja — Quer alguma cois t i interesses forem commun*.
na santa pnysi 1 B i a u o amorsinho ao natural, como Ma eram horas do comboio e elle precisava par- Antes disso, o mais furte ha de esmagar o njfuj
manda a Bíblia e nos pede a sanidade do corno e da tir, partir sem falta. Quem .miraria a mulher se elle fraco.
alma. e elle perdesse o comboio ? Chegou á estação. Com- V-, Victis !
A
i ulhei P irtugueza, .pie i I ente da proubilhete, tomou I trruagem e o comboio Se me disserem que esta é a doutrina da Forr-. I
cor dos cabellos, do moreno da pelle, dosolho i largou. sebre o Direito, responderei que n ã o . : uma doutrina
fulgurantes e dos magníficos dentes—pa sa natraduc- Masaa outra estação entrara o amigo Menezes e .nas um facto empliico,
çao chunica da cabelleira a representar o papel de a . vel-o, em gargalhadas, perguntava lhe aos berros : Em lodoo caso. julgo singularmente illi
múmia, desafinando medonhamente a côi da pelle — O' Mano. que icns tu no toutiço que estás todo indignação contra a política
com o colorido artificial dos pellos. loiro 1 quando a própria AUemanha seguiu uma pohtJts
Lembrem-se disto: quando a natureza faz o bello, oiro ?! análoga coutra povos civilisados e valentes com. os
numa creatura. e o liga como melodia ao lo loiro, sim 1 boers. >»
concertante sympnonico de um c o , de um terreno e — Oh I diabo 1 •10 — 0 — 0!
dc umas arvores, typicas e características dc um torrão Puxoud'um e s p e l h i n h o . . . E r a c e r l o : estava loiio,
de paiz. é necessário conservai o no tom em q u e i i
afinado, quando n i o produz os arrepios que o Sr Biel
todo loiro, As manchas, aos bocados. . .
E de repente, lebrou-sc I Em vez de deitar o
Os estudantes russos
de S Carlos iazia no publico quando puxando para rhum c- iitiiiu costumado, enganara-se no frasco e, com .-1 Independancô Belge publicou a seguinte coraraunl.
um lado, a orchestra se afastava para o outro, que pitaçã >, esfregara a cabeça com a água oxyge- cação:
era o da partitura. nada da o u t r a . . . " Os abaixo assignados, professores das univer-
O caso é esl... Mulher que nasceu morena, de Na estação seguinte ajieiou-se e correu ao U le- sidades russas, homens d-: sciencia, homi
cabellos negros, aza de corvo, de supercllios d'ebana graplio : pablicistas e jornalistas russos (entre •. s quaes estão
e pestanas como traços a nanklm, acceotuando-lhe o — Impossível partir. Chefe nâo dispensa. Serão e nomes conhec-tdissimosj pedem-nos que publiquemo;
olhar faiscante e as feições quentes,terrenas,carnu.l.is trabalho domingo. Até sabbado. Mario. o protesto que se segue contra a brutaÜdade das
com essa côr billosa de epiderme que tem toda a . . . E levou uma semana inteira a descorar a ca- autoridades uíssas :
portugueza e lhe marca a ferocidade vulcânica no • ab dxo assiunados, homens de leitras russas
ciúme e a loucura estonteadora no beijo, — mulher belleira. . .
MANUEL l'y. ii M"*. privados d i possibilidade de livremente exprimir as
assim, nào pode decretar de um dia para o out-o. a nossas idéias sobre as necessidades da nossa ponre
metamorphose chronica do cabello sem esl pátria, Impedidos pela censura de Ullar sebre o que
completa e profundamente o clleito da mascara, como -<—>x^v^< >-
se passa aos nossos olhos, de indicar uma sahida
se estraga e perde o effeitq de um quadro quando
se lhe muda a moldura rica de pau sano, em A Nova Cruzada para a terrível situação ein que -e debate a nossa
sociedade, conscienti ira com
doirada de papelão. - i, \ .-. i ilitl ci-ario o povo, recorremos aos ncssjs confrad estrangei-
O loiro pertence a creaturinha franzina e pallida, ros para pòr o mundo civilisado ao c rr. nte das atr
transparente de carne, com teias verdes a ra funtlatl Mm., ii i Bahia)
cidades que se commettem entre nós.
na pelle, bocea desmaiada de rosa que desab^tòa r . .i . trás que um paiz Be integra A 17 de Março, na praça de Kazan S. Peters-
nariz atilado de e r a , sobrancelhas e cillos como ALOYSIO M l . . M i o burgo, a policia atirou-se sohre uma multidão n-
pennugens d'olro enchendo de penumbras a claridade .br, iros do Futuro, cffensiva e desarmada, de vários milhares de pessoas,
meiga iluns olhos asues celestes. 1." a còt de cabelio '.' in prol .in iliiln Ihães! homens, mulheres e criançis, e, sem provocação de
que convém as figurinhas ideaes .:•• l , lethe e ile - A patri» vos conlcmplü espécie alguma, pe/ se a chicotear e a ferir toda a
Wagner, as Desdemonas e ás Ophêlias, ás contempla- i.oii- .-in In .-o- transpor. i os penei .•..••-! gente com uma brutalidade e uma íeiocuiade sem
doras das neves e sonhadoras do s o l . . . iguaes.
As nossas não podem ser assim, a menos que nã , . irmanadas
'. o vos darão.. mas tosam* nm Os cossacos, cercando a multidão e im]
consigam raspar o pigment i da pelle e aüiviar o to n Quartel [lies li i de dai* depois dc illntilinaditsl de circular, carregaram sobre a massa compacta de
carregado e forte dos olhos e das feições A mulher curiosos, c h r o t e a n d o e pisando e esmagando os des-
portugueza nasceu para ter cabellos negros; tirar- .-• .. v o s•s .i>
o niii nni., o.. i n u . •- -i i . graçadoa que cabiam sob as patas dos seus cavallos.
l h o s . transformar-lhos, ú o mesmo que prend .i | . i - , i i i : i po
A \ oheia agarrava c prendia ao acaso toda a ^ente
vòo das pombas e matar a sede uma roseira. que lhe cahia nas mãos, distribuindo socos, pontapés
Por isso, as que se pintam, ficam esliolada. .Mil I e lambadas, As pessoas mesmo que estavam iarda-
murchas, inexpressivas, e dão mc o ar de ter sido Medindo > ' . i t. mil fulgui-ações das, que imploravam a cessação da cirnificina. eram
mandadas à lavadeira, num dte triste, voltando de lá . la luz q maltratadas.
deslavadas e d e s b o t a d a s . . . I-IIIM.NO PBHEI Taes são os factos de que alguns dos aba
los foram testemunhas oculares. Atrocidades
anal g.is foram [iraticadas igualmente e,n outras ci-
No theatro portuguez a mulher loira è um dades da Kussia. Cheios de terror e de angustia pelo
Desataram todas a pintar os cabellos, dando o triste futuro reservado ao nosso paiz entregue ao chicote
resultado de se assistir a um., peça passada em Freixo ll.VX NORDAD K 0 IRWNVAVI. dos cossacos e ao sabre dos esbirros. conv--net-ios de
de Espada à Cinta, que u ais parece noruei;uez.i. pel i E' interessantíssimo " seguinte trecho de \I< \ que a nossa indignaçãa é partilhada \Kn todos os
co.-das cabelleiras das personagens. Os empresários Xordriu sobre a guerra unglo-boer : nossos confrades russo., dos quaes nào tivemos tefflOj
e os critico^, e até mesmo o publico deveria impor-se <-Disse eu que a causa ila independência dos boers de obter a-, assignaturas, ]> ,1 toda a s c
e manifestai-se. era eminentemente interessante e svmpathica. Não lectual russa, por todos aquelles que não perdej
Até as coristas ! já deitam mão ao frase . da droga ha duvida, vtas a AUemanha também tem os seus ainda os sentimentos de dignidade e da humanidf
e apparecem no liar,o ou no S.lar com cariuhas d'b.1- b ers. São os francr-zes da Lorena, que desde 1870 convencidos ainda de que os nossos confrade]
sas de L o h e n i ! r e e n de capellista ! Ora, nao ha maior choram a perda da pátria e que ainda não quizeram trangeiros não ficaram indiferentes ao que se 1
desaforo I . . . aprender a língua a l i e n a . entre nós, . .
Lavem-se, lavem essa d r o g a ! . . . Droga, que São OS dinamarqueses do norte de Scleswig que Fazemos um appello á imprensa do munditi.
afinal pode desandar em doença do coiro cabelludo, defenderam com iuciivel tenacidade a sua Hncua natal. teiro para que dè a maior publicidade p j s s i v f l ^ H
quando não desanda em alllicções [fuma famUta , orno «ias mil perseguições da administraçã- atlemã. c nstataçào de factos lamentáveis, de que í o m o f l ^ B
ainch. ha pouco ia suecedendo. Allhcçues sérias e São os polacos tle Westprenssea o da alta Silesia que t e m u n h a s : (Seguem-se p assignaturas A
muito graves para a felicidade d u m lar. •r.ara desesperadamente á sua nacionalidade. taveis escriptores russos ).
O caso c de sete mezes. quando muito. O nosso a summa, o desmor- namento da Polônia, a sua
presado Mario H., rapaz interessante, sympathico e divisão entre a Prússia, a R u s n a e a Áustria deve ser
alegre, casou ha trez annos com uma senhora de fa-
mília distineta e rica. boa pequena, mas diabólica-
m,ntc insuj.portavel nocapitulo «ciumeira.... Todos
um crime tão monstruoso como a suppressão de duas
republicas bocrs pelos i-iglezes. Porventura (s pan-
germânicos M u c - a todo o transe—querem a guerra
MOLDES
os.dias, naqutlla casa, havia scenas, lagrimas, jura- Cira a fira Bretanha para salvar a indepe.idcncia dos»
e pazes feitas, por causa d'uma linha que o homen- boers, pensam em resistir a liberdade aos polacos da Temos a sati
sinho trazia no lato, d'um cabello encontrado no cha- Prússia ? [entis assignantes e le
péu, d'um bilhete raysterioso na carteira... Um inferno •• 1 1 crime não está ainda prescriptó : os polacos, apezar de nosso silencio, co
um verdadeiro inferno ! apesar de i i o a n n o s passados, assim o julgam. N ã o com o nosso serviço de moldes
O anno passado, por doença da senhora, o medico se germanisaram na Prússia, o, mesmo ameaçam p 1. Estação, como de qualquer ou
aconselhou-a a usai de banhos numa praia. I) rapaz lonisar toda d sua parte oriental. Cousa angusiiosa : pura esta cidade o p a r a o interior da Kepul
não podia acompanhai a por especiacs serviços b u r o - existe ainda uma questão polaca na Prússia, que Ha uns bons trinta annos lemos nos
cráticos em Lisboa. oecupou a câmara dos deputados durante toda a s e - desse serviço, confiando o sempre a perícia
Foi ella com os pães, com a promessa de q u e elle mana passada. deiras artistas em matéria de cortes.
se portaria bem t de que iri-i vel-a aos sabbados Os i.olacos escrevem os cnveloppes das suas car- Agora mesmo as senhoras a quem coun;
P a r t i u . Mas o diabo tece as. O Mario encontrou uma tas nu língua materna : os empregados dos correios trabalho, são das mais habilitadas
joven dos seus tempos de solteiro e anichou se com desconhecem o polaco, os nomes das cidades, das pto. no qual não temem confronto.
ella. A joven usava nos cabellos essa terrível água ruas, de sorte que essas cartas s* Ifrem atrasos c nsi- Nunca recebemos reclamações contra o 1
oxygenada que os doirava estupidamente. deraveisou não chegam ao seu destino. casa i-- com ufanía podemos assegui
Mario B . sentia so bem ; a solta, gosando os be- Naturalmente, os polaCOS protestatn e O ministro bilitados a satisfazer a fregUezia mais exij
nefícios da ausência da m u l h e r . . . Aos sabbados ia dos correios responde que os seus funecionarios des- que tenhamos lereio de que UOS ve
v e l a , com uns aies de sonso c muitos protestos d'amur conhecem a U n g u a n a Polônia. 0-; polacos replicam apuro e bom gosto, nem na modici
e fidelidade... observando ao ministro que, nesse caso, ra;nde os ços
Num dos sabbados de manhã, ein casa da amante st us empregados aprender polaco.
levantou-se tarde, vestiu-se á pressa, lavou-se, perfu- P a i a o presente numero o f e r e c e m o s ;
O ministro, por &in, declara que a lingua do paiz
mou a cabeça, penteou se, a galope, num instante. éoallem&o e que o que elles fa/em não pode ter mais N. i3 ^ -Saia 1 om colletinho
Estava pelos cabellos ! era tardíssimo ! Num pulo che- tolerância. N. ' - Saia
gou á repartição e conseguiu ainda assignar o ponto A questão está nesse pé; se os polacos desejam a N , g l — Saia '.'.'..'..,
mercê da Wenevolencia do chefe. Estava elle todo en- entrega da sua correspondência, serão obrigados a
tregue ao t r a b a l h i , quando o Chico Souza, vizinho de Os reca«los são recebidos uo escríptorio desti
sobrescrit.il a cm linguagem allemã. bem como, a importância que deve a< impanhar o pe-
carteira, lhe tocou no horabro. Ora, d i g a m - m e : a sorte dessas creaturas dl dido.
— Que é ? muito da dos boers ?
— Ouve lá, que mania é essa do loirinh-i ? No emtanto, nenhum pan germânico ergueu a voz i<> naa 1 •- 3 0 0 r e l a i>nr> o pri-
— Hein?l em favor des primeiros. •-i'»i» r o l a p u r a o-utlu nu ao»
m.o »U S<5
:ll D E J U L H O D E 19JI * r s
T*< t o (anpplemento IlUerarlo) A N N O XXX N . l i

não é inherenlr ao ferro q u e o iorma, é alheia, é es DADI, d a I.W. e d o MAGNETISMO p o d e m transformar-f.e

As Forças tranha, é ajuntada.


A m p e r e o outros phvsicos provaram a identidade
uns e m o u t r o s . A intensidade de cada u m d'e]les
depende d a quantidade de movimento, q u e o j>rodu~.
do magnetismo e da electricidade, obtendo phenome- Pode-se. pois, estabelecer uma|uNinArn di
As força*: d i matéria a t o propriedades Intrínse-
DOS magnéticos por meio da electricidade e phenome- meio da qual dando-se, por exemplo, a quantidade de
cas, que i i du :em, ou podem produslr, tnodll
nos electricos por meio dos IMAJÍB. calor corres-[>ondente á uma conhecida quantidade d e
nos corpos
fá SQ havia tamhom [trovado a identidade do calor movimento, r l i e ^ - r c a determinar theorira e matbf
P» dem nu m e n t i r ou diminuir em um mesmo
o d a luz. Portanto, todas essa^ torças, q u e se revelam m a ü c a m e n t e a q u e quantidade de calor corresponde
Corpo, seift que a maletia pende: avel, quer a constituo,
no seio da matéria ponderável, n ã o lhe são essen- certa quantidade de movimento. Verifica-se q u e 0
tenha scftridoaugmento ou diminuição. Um IMAN, por
scncialmente inherentes. movimento produz calor, electricidade e luz e q u e a 3
exemplo, supporta u m a b u r a de ferro de alguns k i -
As propriedades quantitativas da matéria ponde- acçi>s chimicas são a c o m p a n h a d a s de manifestações
lofirammas de peso. Esse mesmo [MAN supportara dez T
rável são absolutas e relativas. dessas entidades e d'ahi a lei da correlaçãn das forças
vinte vezes mais peso si lhe for addicionada u m a
As primeiras s ã o a O N T I N I EDADE, a MULTIPLICIDA- physicas.
corrente electrica.
A força d o i M \ \ decuplicou, multiplicou, som au- DF, e DmsmiLiDADi e os LIMITES. Os aspectos dos corpos e certas propriedades,
gmento de s u a massa ponderável. As segundas, isto é, as relativas s ã o a LOCAUSA- que elles apresentam, podem variar sem perda, ou
P a r e c e , pois, que a l irça attrartiva do i\t\ . n ã o çÃo, a [MPENETRADILIDADE c a FLASTICIDADE. a u ^ m e n t o , da quantidade de sua m a s s a .
è de natureza diversa d a electricidade, porquanto sua Estas propriedades individualisam os corpos sim- A água, por exemplo, pode achar-se no estado
maior resistência se operou por meio da corrente ples e compostos e o Merecem base para as acções solido, liquidu e Ljazoso, conservando o mesmo p e s o
electrica. mecânicas e rhimicas da matéria imponderável, na e tendo as piopriedades relativas a esses tres estados.
O r a , «endo esta « m i das manifestações do ether qual residem as forças p h \ s i c a s . O phosphoro ('• um corpo luminoso na escuridão,
imponderável, segue-se q u e a força attractiva do MAN Os p h e n o m e n o s do PESO, do CALOR, da ELI muito venenoso, de um cheiro n a u s e a b u n d o , de ecr

í NINON DELENCLOS
I
X
-ewHrneiift d a ruga, q u e j a m a i s ousou m a o u l a r d h e a epi-
d e r m e . J à passava d o i 80 annoHe conservava-He jovem e
? tftfuMERIE ÍXOTlQuc Pastilhas
|
I
q e l t a , a t i r a n d o s e m p r e os pedaçosila sua certidão ile hap-
lis mo q u e rasgava á cara d o T e m p o , cuja foice e m b o t a pa-
A se Kolire sua aneantadora phyiionomla, sem que mraci
E. SE1TET
J S , Rue du -S-Septembre, 35, PARIS c Xarope
I ü e i i a n s e o ruetior traço. - M u i t o v e n l e a i n J a ! » via-seoliri-
V gado a dizer o velho raluigento, como a raposa de Lafon-
MÀ0DEPAPA ded 7or c -o p r ipe '
A
J
V
I taine dizia du- uvas. Rate segredo, q u e a celebre e egoísta
faceiraiamais confiara a q u e m q u e r q u e fosse dai p
daqut-lla épocu, descobrio-o o I)r. I^í-onteentrea-s folhas
de u m votara-a de I.'lit.it,Arr amourevat riei gü
I*«\«e iloH P r e l a t a , que embranquece, tllaa,
uaettni a ej-iderme, impede e destruo aa fneirai
de Nafé
" U rnhai. *
A Buss-f-Rabutin, q u e fez p a r te d a blbliotbeead-a Veltaire e dc peqnenu DELANQRENIER
1
í a c l u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a d a PARFUMERIE
NINON, VAISON LBOONTB, il«<- du 98epimmbr*,St\P*ria. UM NARIZ PICADO borbulha* ou excellentes peitoraes contra
Esta casa têm-no ;í dlspoiieSo daa nostaa elegantes, aob comcravoaiornaare-:uperarfl'ja brancura prímJÜri
o üomadaVERITABLE EÂÜ DE NINON, aasimoonso o Buaa côrca lisaa p o r m e i o d o A n i i - H o l b o s ,
as receitas que d'eUa provém, por exemplo, o p r o d u e t o s e m igual e m u i t o contrafeil-).
.TOSSE,. DEFLUXO.. BRONCH ITE
DUVET DE NINON *> CUIDADO COM AS CONTBAFACÇOES *
p-5 de arroz especial e r e f r i g e r a n t e ; Para ser bella* encantar todos-sclhjs As P a s t i l h a * d e Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e cie l^Tinoxi deve-se servir da F I r u r d o F i c h e pó do
anoz feito com fruetoa exótico». confeitos peitoraes de u m gosto delicioso.
esfiecial p a r a o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e a epi"
dama paaii dalloada «cm alterat-u. A c a l m a m as irritações da garganta e d o
L A I T D E N I N O N peito.
q u e d á a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço e aos h o m b r o
Kntre oa produetos conhecidos e apreciador da PARFU POUCOS CABELLOS O Xarope d e Nafé, misturado com u m a
MERIC NINON c o u t a m - s e : Kazern-Be c r r 8 r r . r e c c r m i l . i H ciii|iree,an.| , ue i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA P O U D R E OAPILLUt CExtrait Capiltatre des Benedictms tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
q u e fax voltar o-i ca lie II os brancos á cor n a t u r a l au Mont-Majella, que iinln pede
existe e m 1- coreu ; q u e c s i r i n e qu.- fiquem l . r n n . o s .
E s m p«itora«i náo contém lubtUacia toztoa •
S K V B S O U n C I L I B f - t E
q u e a u g m e n t a , engroKsa e b r u n e as p e s t a n a s e os s u p e r
E.SEMET,íiiiniiiiitnitiir,35,R.i.4-SepleTÍire,Paris.,' podam ser admioistradoi oom toda a segurança
ai CRIANÇAS a muito parücularmeoU contra
cilíos, ao mesmo t e m p o q u e d a vivacidade ao olhar
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
NÀO ARRANQUEM MAIS 1
a COQUELUCHE. ""
Ori d a n t e s emr^CJ.IiB.^ n:..p-onr.|.riiii y,-!- <>- taiiir » mama rardadalr.i "ilin(j,aalai railj
para tinura, a l v u r a b r i l h a n t e das mãos, e t c . , e t c .
•ara »
com \Elixtr dentifrice *., Bènsd'i Uns
,
Coram «il-^ir o vorlftcmr o aoma da c i t a e o anderftço «obra
Mont-Majella. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para ••mar aa oiatiac&«a e falaifloaçâot * EE.SENET,Mmiiiiiriit.r.35,rbs'>-S5Diem:,
.SI e.Pars.
, V V W V W W W W ^ * ^ ^ * * » » V » A * * * * » ,^A^»V*>
< — > - < _ > - < — > + + <—> X <—><—>-

iwwnwriaamiaii-i 'AROPE DELABARRE


VINHO DE CHASSAINQ M\\ (DENTIÇÃO)
ÍU-Üli.àSTIMi >
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recoTrrmandncto ha ./"
Receitado h a 30 annos
Cantas ». *
Pan».
:
Atenue
A ' . . A S M .KSTll-„«l
Victoria n" 9.
? 0 annos pelos médicos F a c i l i t a a s a b i d a d o s
entes, evita ou faz cessai os soffrhnrntos • todos
OS a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
MWWMWMMMIM Egijã se o C a r i m b o offieial ea
Q8HÍ(jn,iUiia D e l a b a r r e .
fUMOUZE-ALBESPETRES. 78, Ftabaars SMBI Dtiit, P a r i z
e e m todas as pharn

PAPEL E CIGARROS

NTI-ASTHMATICOS
B A R R A L
I elas summidadeí
pel.li lummidade medi- •
iV ' punro-jf r i N A FALIÊRES" e.i^ P r e p a r a ç õ e s m u i t i s s i m o e f f i c a z e s p a r a )
e c niai.T »aooroso P O imlfl r s c o m i n e n d a d ú a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S O E S ,
alimento para crianças d e s d e ;i Idydi dil E N X A Q U E C A S , ele. 16 IWDS N i
.1 7 iii'-/es, principalmente q u a n d o começam
a s e r des-maJimadafl e no período de FUMOUZE ALBESPEYRES, 18, FII rj laiil Dais, P a r i z
meoto. Facilita u dentição e concorri. a am todos as ptiarmaeiaa.
para boa formação doí o$$o*. •,
PAMI/ - PHAR«*Í.IA8
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
VESiCATORIO SEM SE Tt.H t)
PRISAa DE VENTRE Tr;P\\^

js.. VESICATORIOII ALBESPEYRES


I oHAIUrriOZ.-oHENOSnOl.ORflSQdeTODOSoiVESICATORIOS
. tl til s / M IU H 1400 VIKDE
FUMOUZE-ALBESPEYHCS, 78 Faub- St-Duali PARIS .
DE jt
A E S T A Ç Ã O (snpplcinciito Htt*r»JTj°jL
tbranquiç&da e iotl immavel. Aque< i . era em Esi ael rucl evídem Ia da soldado-, untaram }<OT ]nm
infinita miséria. iti io mar.
ubstancia, em uma caixa de ferro até tornal-a ruína. Como queres In, querido filho, que le rj
i

E , seffl duvida, o Kabbi, que Ic nas nova


d u m a mãe
mi • ontr'nra, nn alto
A crean 1 i, com os olhos cen i lo
mimorta, rourmun
A mãe r< ntlnuou i
— i Ir- q u e m<- '• ; I II i a , filho meu, par
nr para ia procurai <>?,. , La
ia, i ui Ia 1 ;i
lOmens.
Vendo mc tSo pobre • ,
riam lamber me ;i porta do
rerto, Jesus morreu ; e com elle morre»
de uma vez para sempre.
dos trii '
Pai lida e desfallei
murou :
— Mamãe, eu queria ver Jesus de Galil. a.
E logo, abrindo de vagar a porta, e sorrind"
Jesus dlsi e a c r e a n ç a :
— Aqui estou eu !
EÇA I

Não sei bem ainda o valor que das a estas li-


nlias frivolas e infantis ; mas isto nâo m<
que ellas são sinceras, c ]ue aatri
deixo como mero passatempo,..
Guarda-as entre ãs tuas relíquias, ounâolbn
dè o minitno apreço, e eu as irei compondo, afe
gre ou triste, dia a dia, emquanto tiverem Ucu
os meus dedos para sustentarem esti
eburnea penna de j^anço _ alva romo t
teu vestido e meiga eomo as tuas rar.
rias.. .
Xão te quero como Leandro á Her
nem como Paulo á Francesca de Remii.
Quero-te como Petrarcha á Laura. come1
Dirceu á Marilia, ou cuno esse Felij. i
essa 1 Eeariquetta, do .
immortal Balsac.

mortaes, saber que me tra^^s na lembrai,


ça. e que no recesso do teu pe
pite minha imagem.
Passeio Gísela de Meran.
perde LI qualidade luminosa, deixa Ai- ser lethife A pobre mãe, assentada a um eantn. chorava, F , Ainda a pouco, voltando da capelllnh -
fica sem cheiro, torna-se avermelhada e pouco in- estendida sobn -elhos, embrulhada em an tando e tua casa a alvejar ao sol, entre arvorei ao
drajos. pa Ilida »• tremente, - dia lhe. rom (undo fio verdejante valle, sofreei a ar
ilammavf1. voz de todo amortecida que lhe fosse chamar esse em que montava, e longo tempo fiquei a ronteüífia:
Desprctz e D im is conseguiram transformai o dia- Rabbi de ' ialiléa, de quem ouvira fallar iunto an poç i ' i d o aquellas p iredes brancas que te "uarih
di- [acob. e que amava as creanças, as multidões e v a m . . . Roceiro: passavam por mim; comprin-M-
mante em carbono e o c a r v ã j cm d i a m a n t e curava os males humanos com a caricia fias suas tavam mc. e eu - o olhar pregado na casaria ao lon^t
Ha grande numero de corpos q u e . debaixo da In- mãos. nem lhe.^ d i v a attenção.
fluenciado frio ou d calor, mudam de propriedad. E a mãe retorquia, c h o r a n d o : Naquella muda contem| . iravase*
— Como queres tu. meu lilho, que eu te deixe, e ver-te, e alli estive por longo tempo nessa doce pei-
perdem certas b r ç a s . que antes possuíam eadquirem vá procurar o Rabbi fia Gaiil' i ? suaçào...
(utras, sem perderem nem augmen tarem um só átomo Obed ti rico. e tem servos, eu vi os passar, e d e
balde buscaram Jesus por arraiaes e cidades. Ah ! Julia. guarde-as, com carinho, entre as tias
no peso de sua massa. relíquias, uu de,-lhes; preso, rcrnü-
(.'hora/m até ao paiz de Moab. Septimu é ijrie e tem
Pt rtanto, as forças são distin-
ctas da matéria, embora nclla se
patenteiem. O movimento nào v
força, é antes um produeto das
forças.
Convém não confundir proprie-
dades e qualidades da matéria
ponderável com as forças, que im-
primem movimento aos corpos no
espaço e sobre a terra.
O impulso inicial da Força no
uni ver io o. A di' h ibui-
ção homogênea e equilibrada de
at unoi e forças, na primitiva nchu-
1 -sa, deixai a-ia inerte, om profun-
do repouso, por toda n eternidade,
sc uma Força Independente, que
i- a mesma força creadora do es-
paço e do tempo, da matéria pon
deravel e imponderável, não lhe
V tivesse imprimido movimei
ptados a toda ordem de manifesta-
ções activas.
orça 6 Deus.
•> M oi i- \

I Jm milagre
Junto a Sichem, n ' u m c a
vivia uma viuva, a m
rle todas, e que tinha um filho doen-
febre,
O miserável chão não -
. nem havia nelle i
lâmpada de barro verme-
ara o azeite
i arra. a ruido nu arei i - tmpoi, dlo i dia, < • l i linha
tmor de ti.
dormente du moinho dou f
I B-SLMiRO BRAGA 1
II D E |i I Hi I D E 1901 A N N O XXX N. H
A E H T A t / A O («iipplciiiento l i t t e r a r i o )

Quadro intimo Cmprecâçãò ^CTTRONTQUETA-^


M is q-.u-m .- qu.- c o m p r e h e n d e
11- Rnjofl o :r; mulheres v Rio, i o de J u l h o de m o t .
F. H'ALMHH.\, Sulpltca er. mulher, p'ra toda a vida,
Sem lamais me lembrar que foste minha a m a n t e , O grande acontecimento do dia é o suecesso a l -
A b r a ç a n d o o beijando largamente cançado, em P a r i s , pelo nosso compatriota S a n t o s
l ctingulndo p ' r a s e m p r e a paixão delirante
Teu v e l h o . - caio pai que le ama ' a n t o . Dumont. com as experiências definitivas do seu b a l ã o
Que pun e esta alma triste a soluçar dorida.
Assim disseste com uma voi dolente. diti -ivel.
Movendo o talhe em languldo q u e b r a n t o ; Se eu pudesse zombar dessa affeição nascida Parece que desta vez está descoberta a viação
In so, querido velho, tu somente Depois dc te beijar a bocea provocante, aérea, e descoberta por um brasileiro, por um patricí J
• 'ides, meu pai I • 1 ''i-seste o. emquanto Apagando na mente o teu ialso semblante. de Bartholjmeu de Cu-smão.
O olhar faceiio, o olhar meigo e fulgente Desprezando esse aflecto impuro de fingida. Honra a» illustre inventor, que teve a generosa
virtude do conservar a sua nacionalidade, apezar da
Volveste a mim rom celestial e n c a n t o . Seria então feliz meu coração tristonho, indifferença com que os brasileiros a c o m p a n h a v a m ,
Era um q u a d r o divino ver, i«- assim, E a vida encantadora e bella como um sonho, de Longe, os longos trasmites da victoria decisiva
Entre os paternos braç< s reclinada Cheia dc risos, flores, gosos. paz e c a l m a . como elle acaba dc illustrar o seu nome e o seu paiz.
Como st foras anjo eu c h e r u b i m . Outros brasileiros, sem falar de Júlio César, o
E eu respondendo ti voz com que me feres, Mas, ai ! é tarde já, não posso mais deixar-te, pobre sonhador, ti n feito g r a n d e s estudos sobre a
Te disse então : • Minha formosa amada, Lastimo esse momento em que jurei amar te, dirigibilidade dos b i l õ e s , e s u p p õ e m q u e , por seu
(Juem é q u e entende os anjos e as mulheres ? !-• ( Meio esta paixão, maldigo até minh'alma 1 turno, resolveram também o problema secular da na-
Do Livro de La Osr.\n I>'AIVA. vegação a é r e a . Augusto Severo, José do P a t r o c i n i - ,
Noi:»n«A Jt-NTOR,
i DE i r i . l l n D E IWH « r s r i i . i i i (•npplrmentii l l l l r r a r l o ANNO XXX N . li

•0<->0<->Q.<->0*->+>0<->0<>0»-
isboa, e nfio sei sr mais algum, traba- IsTo-vidacles Muâicaes
uccesso
dfl S a n t o s D u m o n t n ã o •'• m o t i v o p a r a que des
a n i m e m , p o i s d o e s f o r ç o r e u n i d o d e t o d o s p ô d e re
Heccbemos e agrade* emos : 0 DSNTARIUM
s u l t a r o a p e r f e i ç o a m e n t o definitivo d e uni a p p a r e l h o • 9. A r l h u r N a p o l e ii 1
Ideal, 1 DIRIGIDO PBCO i n 11 0 1 AO D
Flor entre Bor-as 1 loa 1 . deCarvalho
As experiências Santo; Dumont encheram de |u- Brumas, valsa de Aurélio Cavalcanti ; Carinhos de PA.UIi KiFj-1'Fj:
biloanação brasileira, e até certo ponto a consolam Ina tango, musica de |. Ferreira Torres ; ' .anço-
dos m o m e n t o s atihctivos q u e vae atravessando, a bra- DR P A R I Z
netisia, valsa arranjada sobre motivos de cançonetas
m u m a crise terrível. LAUREADO COM DISTJNCÇÕES PELA TACUL0A0E or
p o p u l a r e s — C i i i b i u b i m . m u s i c a •'•• [ u c a S t o r o n i :
L ' , \ m e a u d Ar - r u i , r o n d e i , poesie de R < lerard c MEDICINA "
indalos, as descomposturas de C . C h a m i n a d e . A tabeliã • " DENTARÍCM ••
1,,
..is n a I m p r e n s o e A t r e p e s s o a s q u r st deviam Do Sr. Manoel Antônio ( oiimarães :
respeitar, e fazem c m an o b s e r v a d o r e s t r a n g e i r o q u e El P r i m e r dia Feliz, valsa, musica d e C a b a l l e r o : affli.it " clientela
a sociedade brasileira está e m dissolução, e a nossa
teria é, talvez, mais conquistavel q u e a China, c o -
Cecília, polka. musica de A Cunongia , A Mulatinha, .
briram de negras e pesadas sombras os últimos dias.
c a n ç ã o brasileira, m u s i c a d e I ) . I r a m isca Gonzaga CONSl 1.1 AS ORATUITAS
e lettra d e Patrcf inio l i l h o ExtrmeçÕ-H de d e n t e i oo raicei . -•ÍIAU
T a m b é m c o n t r i b u í r a m p a r a isso o s suicídios. O • ner m o i n a ] ütoüO
u l t i m o t )i t e r r í v e l : u m n e g o c i a n t e , e m b o a s c o n d i Mos S r s . E . B e v i l a c q u a 8 C . :
Lfmpexfl u;--TKI d o i dente-a . . . . A%H%
p e c u n i á r i a s , m a t o u s e s i m p l e s m e n t e p o r t e r per- M a n d o l i n i s t a . p o l k a , m u s i c a fie C a r l o s F , Car- O b t u r a r [valgo e b u m b a r ) i p l a t i n a , prata,
dido a esposa e n à o poder resistir ao desconsolo e i valho; Histoire d'um Pierrot, valsa, m u s i c a de Bel e i m a l t e , orno artificial, cimento, iaouan-
saudade. miro Neves : A v e Maria, para canto e órgão pala- iir.i poroellana, etc "iKioo
O d e s g r a ç a d o d e i x o u n o m u n d o s e t e filhos (sete !); O b t u r a r • ouro [vulgo c h u m b a r ) d* l u $ a . Jn|0OG
v r a s d o D r . | . li S i l v a B r i t o e m u s i c a d e j u l i o R e i s
Rémoo&o da p o l p u •- t r a t a m e n t o doi canaes
não se lembrou q u e a morta, por mais defunta q u e
ile dentea mor-toi (contando A pnrte a
estivesse, reviviria e m c a d a u m a d e s s a s infelizes ol>turin;ão J A coroa tio nicinioj -11000
crianças sem pae nem mãe ! . . . Dentado) -IH d** viiii-ani•.*•.<•• ••-•••d, ,it,- *^j>, qual
Á l v a r o B r a g a — assim s e c h a m a v a o suicida — lur o n u m e r o . . . . '4000
h a v i a feito n a S u l - A m e n r a u m s e g u r u d e i o o c o n t o s
Ao r é i s , q u e a c o m p a n h i a p a g o u a o s r e s p e c t i v o s h e r -
(oCorrespondenciaG) Itleui eida dente chapeadti em ouro ile lei,
•eja qual for o n u m e r o . -
D e n t a d u r a fie o u r o «le lei, cada dente seja
losuOO
d e i r o s . Pi.r m a i s triste, por m a i s l a m e n t á v e l , p o r
mais dolorosa q u e seja essa desgraça, n ã o posso qual (br 0 n u m e r o 1.">IOOO
Idem, nem cliapa, sem grampos ou colchete-,
d e i x a r d e e s t a b e l e c e r u m p a r a l e l o m irai e n t r e o d e -
M-III molai [e*U in ',,,1,1,,
sesperado que se mata depois de segurar a vida e o
m i s e r á v e l q u e d e i t a ío i a c a * a d e p o i s fie s e g u r a r a
M u i t a a t t e n ç ã o — A o s assignantes de pu- T r a i ni 1 <'• p o n 1 oada d e n t e . .
blicaçòi < estrangeiras tão sóramite, tomos o prazer 1 i e n 11-» •• o o f o a i d e o n r o d a lei ga-
ta e n d a , rantido!- (sem w l d a ] ..... 1^1000
E m a m b o s o s c a s o s h a c e r t a m á fé. p o r q u e , c o m de avisar que soffrerão grande abatimento por Dentea i pJvot (de aceordo < oa modelou
franqueza, n ã o creio q u e Álvaro Braga se matasse, se causadas melhoras do cambio, as assignaturas do .-ue «[.ic-Henlareiiio-- nos UMROl elienta-
não tosse aquella deixa de c e m contos. 10», l ' ü * 3 0 $ e > m m
Jornaes, Revistas, Gazetas e IIlustrações, etc,, otc.
D a n t e s a s c o m p a n h i a s d e s e g u r o s n ã o o»- p a g a - PRESTAÇÕES
v a m e m Ci-so Ac s u i c í d i o ; n ã o s e i p o r q u e l o i r e v o - Pede se ioda a clareza uo nome das pessoas
g a d a e s s a m e d i d u h u m a n i t á r i a e Io que se dirigirem ã nossa casa por correspondência, f i n a l m e n t e , devolve-se a Importância dos t n -
balhoa protbetiooi q u e por quulijuer
E ' v e r d a d e q u e , se n ã o a revogassem, organisar- assim como indicar por extenso o lugar de residên- eslivt-rein ;i g W t O •1o cljentfl
se ia u m a e m p r e z a d e s t i n a d a a s e g u r a r e x c l u s i v a - cia o nome do Estado.
m e n t e os suicidas. A e s p e c u l a ' ão é capaz d e tudo. L2 Kl A DOS .OURIVES L2
Os pedidos de informações devem vir sempre rias 7 I oras ila manhã ás 8 da noite
•x acompanhados do um sello de 200 réis para a devida
Abrindo os jornaes desta manhã, encontroa no- • O <-••<-» + <-> <->o»->oo
t i d a *le t r e s f a l l e c i m e n t o s . c a d a q u a l mai-- l a m e n t á v e l : resposta.
o d o illustre m a r e c h a l T u d . \ e i v a . soldado brioso .1. Lavignasse Filho <\ C.
que n ã o regateou o seu sangue e m serviço da pátria ;
o d o D r , Honorio Ribeiro, presidente d a Associação
C o m m e r c i a l , u m d o s o r n a m e n t o s fio c o m m e r c i o b r a s i -
WLAWM
leiro; c o d e [osé Avelino, o illustrado e espirituoso B I L H E T E
h o m e m d e lettras e jornalista, q u e n ã o resistiu a u m a
s e g u n d a c o n g e s t ã o c e r e b r a l . O s e u talento e r a consa- ... Comprei talheres», prato i, copos, tudo,
g r a d o e m t o d o o paiz, r m b o r a o s e u n o m e p o u c a s
vezes figurasse nos seus escriptos. Era um homem
na •• &.'Lá Faience». Espero q u e me upprove. DOJ

amabilissimo um palestrador iusigne, q u e encantava Como sabe, esta casa a que alludo
e prendia pela maravilhosa variadade d o seus co- i a ma Laiga, cento e vinte nove
n h e c i m e n t o s litterarios. auxiliad- s p r u m a extraor-
dinária memória q u e uão perdeo nem mesmo depois MARIA LUIZA.
d o primeiro insulto apopletico. ;iyi8iâ
fl$ D Ô R C f . O ; AÍRRS05
ELO , , o [|B1 oi .
Riercicio dc GrainmatlcB Anaiyse Lexicologica ,\ Sjilíclica
\ n JUppBEJJÃO" RECMJ
POR <affz=^^c**z^rae.

— THETROS — Um Amigo da Instrucçào


BSfejôfe ©ÍRSJ,
•p-a^O.SÊGUHT.PASIS
Rio, ao d e j u l h o d e 1901.
l 1 6 5 . Rue S r - H o n o r t ( 6 5
J
A c a b a d e s e r a d q u i r i d o , p e l a p r e f e i t u r a , o theatro Curso Primário — Livro il" Discípulo. . 2SOO0 £ I N T o D f l j TH'--'E DROG'!'
É d e n Lbvradio, para nelle ser installado o theatro Curso Secundário- Livro do Discípulo. 2Í500
Municipal.
A e s c o l h a n ã o p o d i a s e r m a i s infeliz, p e l o q u e
Primário - Livro do Mestre. . . . 8J000
enviamos sinceros pezames ao nosso collega Arihur Pelo correio mais 500 rs.
Azevedo, q u e tanto se debateu pela acquisjção d o
theatro S. Pedro de Alcântara.
E m t o d o c a s o , já o T h e a t r o M u n i c i p a l d i s p õ e . . .
de um t e r r e n o . . .

A c o m p a n h i a S o u z a Bastos d e u nos. no A p o l l o .
a a n n u n c i a d a r e v i s t a p o r t u g u e z a Talvez le escreva, e s -
c n p t a pelo emprezario, que é o mais famoso e o mais
PÍLULAS « BLANCARD
íVPPROVADAS PELA
fecundo dos revistdros de Lisboa.
A p e ç a é o Tim tim por tim Um, c o m u m p o u c o ACADEMIA DE MEDICINA
menos de graça e um pouco mais de enscenação. A DE PARIS
p l a t é a ri d e p r i n c i p i o a f i m , n ã o h a d u v i d a , m a s e s s e
• jiii.-du7.ido m e n o s p e l o a u c t T q u e p e l o a c t o r Resumem todas as
Alfredo de Carvalho, inexccdivel no papel de com-
Propriedades
padre.
l a m b e m os actoies Gomes e Roldão coicorreram do 10D0
p a r a O suecesso da revista, m a s o pessoal feminino e do FERRO
d a c o m p a n h i a , a c o m e ç a r p o r P a l m y r a B a s t o s , foi
desta vez m a l c o n t e m p l a d o - o q u e alias n ã o tem im-
pedido q u e a peça dê magníficas enchentes. 40
# Rua Bonaparie
Pelos modos, já se dissolveu t a m b é m a c o m p a -
nhia que dava espcctaculos dramáticos no Lucinda,
PARIS
pois q u e ha muitos dias cessaram os annuncios, e j á
se diz q u e naquelle theatro irá íunecionar u m a com-
p a n h i a d e o p e r e t a . o r g a n i s a d a p e l a s a c t n z e s 1'epa
Kuize Cenira Polônio
E s t a ultima chegou h a dias d ; Lisboa, depois d e
u m a a u s ê n c i a d e i3 a n n o s , e o seu talento veio c o n -
sayra-l 1 pelas p l a t é a s d e P o r t u g a l .
7.
*
Chega hoje a companhia lvrica italiana d o em*
p r e z a n o Sanz ne, e em breve teremea u m a cempa-
Estas Pílulas são <le uma erlicacia maravi- PASTILLES VICHY-ETAT
lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
nhía de opera-comica íranceza no S. Pedro t outra
de zarzuela no Recreio. N ã o faltarão espcctaculos os casos em q, c se trata de combater a
ao publico fluminense. Assim haja dinheiro.
,' V. z.
Pobreza do Saugu : COMPRIMES VICHY-ETAT
ni UE iu n i m A I i (At. -Ml iMippU-iiiiMifo I H I e r u p l o i A N N O XXX N. I Í sn

Por causa d u m olho — P de t E sabe quem ? . . . A lei. Qualquer ad-


i lhe dirá que as obrigações pactuadas devem
E venceu. E, ao clarão do astro ciumento,
i pairar tão alto, em outro firmamento,
Cumprir*se d e s d e que se contrac o mutuo censeustis — Fechou, n'um c a n t o Ideal, o colossal p o e m a ,
U m doa primeiros negociantes d e Moscow, o S r . o mutuo consentimento. Quando ajusta a compra de
E r a nosso o Brasil, a pérola do O c e a n o ,
WorissoiT, que desde algum tempo vinha soffrendo uma partida de cereaes. embora mediante (brigação
de cm padi cimento do olho direito, padecimento que Teve a na sua c'roa o velho lusitano,
verbal, Q&O se iulga obrigado a recebel-a nos seus
dc uavisar rom o t r a t a m e n t o medico seguido Que a estremeceu, como filha.
c< li. n o s e a pagar o proço c o m b i n a d o ? . . . Pois este
se foi aggravando, e o forçou a consultar outro me- Hoje. s e n h i r , maior, liberto da tutella,
caso vem a ser o m e s m o . Ajustcu o meu bisturi e a
dico.— allemão dc nacionalidade,— por lhe ser re- N ã o manda ao nosso Tejo a frágil caravella,
minha sciencia por pr<ço fixo ; o contracto fechou-se.
c o m m e n d a d o como um doS mais eminentes clínicos, Onde entornava oiro a Terra-Maravilha.
não ha senão cumpril o. Rego, j o b , ao meu illustre
oculistas. collega q u e se retire, e vamos sem demora á tal ope- 'um couraçado, esvelto, gracioso,
— Meu c a r o s e n h o r , declarou o sábio doutor teu- raçftosita. E ' uma saudação que esse paiz formoso
tonico. depois J e escrupuloso e i a m e . é Sem se cenvencer por tão solida argumentação, o manda, por filhos seus !
mente preciso extrahir o olho d o e n t e . Só d'essa m a - negecíacte negou-ee reiiondómi nte a deixar-se operar Saudemol os também a esses marinheiros,
neira p o d c i e m o s -conservar o outro e evitar por con- pelo obstinado allerrão e acabou por pól-o na rua, Que, no infinito mar, sob todos os cruzeiros,
seguinte cegueira c o m p l e t a . d e s t e m p e r a d a m e n t e . Terminado o incidente, manifes- Têm esta religião: P.ilria, Família, D e u s .
— S e n à o ba outro meio, suspirou o pezaroso tou o medico francez que, em vista do estado de
exaltação preduzido no paciente por tão singular Saudando-os, é o Brazil immenso que saudámos :
negociante, a r r a n q u e - s e !
scena, julgava conveniente adiar a operação para Os poetas, os heroes, a língua em que p e n s a m o s ,
— N a o h a , A operação é indispensável.
dois dias mais tarde A a r t e a paisagem, a Historia!
— Resigno-me, Guando quer fazel-a ?
P o u c o faltou para que essa forçada dilação não A pátria portugueza é lá q u e continua !
— D e n t r o de quatro dias ; antes, £ preciso sub-
tivesse desastrosas conseqüências. Enfermou o S r . S a u d a n d o no Brasil a tanta gloria sua,
mettel-o a uma medicação interna preparatória.
WorisscÉf, esteve cie c a n a quinze dias, e claro está S^udemos juntamente a n s s a maior gloriai
— E q u a n t o leva por essa operação ?
— Quinhentas libras. que durante esse tempo nâo se pensou na ablação do Lisboa. JAYME VICTOR.
— P a r e c e - m e muito c a r o . . , c l b o , ( n d e o mal fazia alarmantes progressos, c m

— C a r o ? . , , que menos pode valer a conserva-


graves ameaças para o outro. P o r fim, restabelecido <—> — <—>
o regociante, poude o D r . P . , com êxito ccmpleto,
r ã o do único olho bom q u e l h e resta ?
effectuar aquella urgente extirpação.
CecilicL
O a r g u m e n t o n ã o tinha replica e o Sr. Worissoff
E q u a n d o o S r . Worisscff sahia de casa, luzindo
acceitnu as condições, combinando-se que em quatro
dentro da orbita direita um magnico clho de crystal, A Benjamim Flores
dias se faria a o p e r a ç ã o . Mas no dia seguinte mandou
recebeu uma citação judicial do cabeçudo allemão,
r e c a d o ao oculista dizendo-lhe que, tendo reflectido Suave e d^ce lyrio entre.aberto.
m e l h o r sobre o a s s u m p t o , resolvera esperar mais
em que este reclamava as quinhentas libras que d e - Inda orvalhado d»S m?nhã^ c e r e n a s :
veriam pagar-se lhe, e não se lhe pagaram, p t l a ope- - Lyrio. que á Vida desbrochado apenas
algum tempo ; e a o m e s m o t e m p o enviava lhe uma Foi como fiesco oásis num deserto.
ração que devia fazer, e não fez, segundo a consulta
nota de dez libras, por h o n o r á r i o da consulta e da
e formal estipulação. A esta peregrina exigência res- Mas, porque o luto de orphandade offerto
m e d i c a ç ã o preparatória. Pela mão do Infortúnio deu lhe jjenas,
pondeu o commerciante torto, regeitando-a por im- Essa cândida irmã das açucenas
Mas, a v e r d a d e i r a causa da dilação foi a seguinte:
procedente e iniqua, r p p o n d o ao mesmo t e m p o a ie- Paira, de Deu-s. mais que dos homens perto !
o S r . WorissoiT fora, por conselho de u m amigo, con-
convenção O S r . Woiisfoflf pede ao tribunal que Não lhe entorne crepúsculos tristonhos
sultar a o u t r a eminência, r ã o allemã, mas franceza, o
condemne o auetor a uma indemnisação de mil libras, O futuro — na transparência calma
D r . P . , q u e depois d e observar e examinar não mencs h a alva crvstalaria dos seus s o n h o s . . .
por ter cecasitnado com a escandalosa scena que
conscienciosamente, dissera :
promoveu em sua casa. uma enfeimidade grave, que Anjo do lar ! estreita da família !
— Meu c a r o senhor, a o p e r a ç ã i impõe-se ; é In- Que ventura infinita ter se uma alma
poz em risco os dois olhos e fez perigar a própria
d i s p e n s á v e l extirpar o olho enfermo para conservar o Como tu tens p'ra te adorar, Cecília ! . . ,
vida.
bom. L t o x c i o CORREIA.
•X
P e r a n t e esta unanimidade de pareceres, o nego-
Vou escrever para Moscow, com urgência, para
c i a n t e submetteu se definitivamente.
me informarem do resultado de tão original pleito, e
— Q u a n t o custará a operação ?
— Duzentas libras.
de como foi resolvido pelos honrados juizes... russos. Carta piedosa
O S r . Worisot ff conversou com os seus botões FKA-STISTO M V . - T K B : O .
e, visto q u e tinha forçosamente de perder o olho di- OO Transcrevemos da revista Santa Cruz a seguinte
reito, n ã o havia motivo algum para perder igualmente piedosa carta :
t r e s e n t a s libras, d a n d o preferencia a o oculista alie- .A a l m a deste povo - Rio, 7 de Març > de i 3 .
Caro filho,
m ã o sobre o f r a n c e z . Convidou, pois, esse ultimo, a
c o m p a r e c e r em sua casa, dentro dc quatro dias para .A.O B R A Z I L Agradeço a communhão que fizeste no dia de
meus annos e também muito, a oração de nosso bom
o d e s e m b a r a ç a r do olho doente; e chegado o prazo se Quo Vaiisl perguntou o apóstolo assombrado, primo—apresenta-lhe meus respeit.js. —Em nova de-
apresentou, ettecth'arnente, o D r . I*., com os respec- E o Christo respondeu, piedoso e magoado : manda, que sofFro, tenho achado.em L. a maior dedi-
cação, o que muito me penhora.
tivos instrumentos e a j u d a n t e s . « Vou para esse logar l i l h o . se. soubesses quantas vezes e ha quanto
A c a b a v a m de c h e g a r e preparavam-se para os D'onde tu desertaste. E, se ha necessidade, tempo desejo escreveiie o segui »te e a penna ct-he-me
t r a b a l h o s preliminares, quando, com assombro do pa- Deixar m e e i crucificar." na m ã o . . . temeado nào vencer em ti um prrjuíw)
próprio dos verdes annos e que o mundo Infiltra até
c i e n t e , da família e dos o p e r a d o r e s se apresentou o em ânimos que a idade devia ter amadurecid"; si
Oito Vadis ? perguntou á alma portugueza,
oculista allemão com o seu estado-maior e a ferra- lesses em meu c o r a ç ã i •• intimo desejo que tenho de
Quinze secl'os depois, tomada de sorpresa, te gravar n'alma a sã idéa que vou te dizer, tu te com-
m e n t a cirúrgica. E sem maiores cerimonias, declarou
O impenetrável D e s t i n o : m o v e r i a s e irias junto ao Santíssimo Sacramento pe-
o a p r u m a d o sábio teutonico, dirigindo-se ao seu con- dir-lhe luz e fortaleza afim He abraçai a para s e m p r e .
f< Olhos fitos no ideal, n u m sonho de noeta, Amor è o mais pobre apanágio da humanidade,
frade-rival :
Vou pelos mares, fora, alargar o planeta, a abnegação a sua suprema gloria; mas os homens
Meu caro c a m a r a d a , deve saber que este caso N a s mãos de bronze, erguendo o estandarte divino.» desvairados e cegos falsificam esta gloria e
m e p e r t e n c e e q u e esta o p e r a ç ã o me corresponde dem vd metal com ouro puro. 0 amoi emana de Deus
E foi. E derramou seu sangue, como Christo, en*Elle deve empregai sr conforme s u a vontade e de
e x c l u s i v a m e n t e . H a quatro dias, fechei este con- medo secundário cumpre amai pais. ePpoacs, fami
tracto com o e n í e r m o ; existem obiigaçóes m u t u a s e E a nova Era abriu, n'um feito nunca \isto. lia. e tod< s o-- próximos, com as gradações conve-
Deu ao m u n d o mundos novos, niente-;. Para serem Louváveis e meritorio-8 estes af-
por conseqüência, sou o único q u e tem incontestável
fect-s, carece que a prudência os regule e aubnrdtne
direito de extirpar o ó r g ã o aííectado e condemnado, e Rasgou, de par em par, as portas do Oriente,
ao smoi que consagramos a Deus, por rx<
de r e c e b e r os honorários estipulados. E, para cternisar essa epopéia ingente, quem se entrega à desesperaçflo cron a moléstia ou
Levantou um poeta á admiração dos povos. morte de sua mai, abusa da seusibiüdad
O francez, estupefacto, n3o soube que responder; pu-hensã - e jamais Louvoi devia sentti magoa, pe»
m a s o negociante, incommodado, manifestou -pie era ,iii a Deus a vida de sua m.ii. mas nunca s e n
E r a tudo ? Ainda n â o . Muito faltava ainda. rontra a ctus que Deus Lhe da. nunca a n u i
senhor d a sua vontade, e do seu respectivo olho, e N ã o , ' N ã o fora attingtdo o Ideal, Não 'stava toda saúde, que lhe nfto pertence, e que unha poi i
q u e faria operar-se por q u e m e n t e n d e s s e e quizesse. mservki para o desempenho de seus outros de-
A tnissão de P o r t u g a l . veres; devia como cn * ° P*' r o
— E s t á em crassissimo erro, meu caro senhor, Quo \'tidis ?» Vou ao fim d'esta longa jornada, -,;. im na outra vida, e c o m lagrimas resigna-
o b j e c t o u c o m i m p e r t u r b á v e l fleugma o a l l e m ã o . Ne- Ao Cruzeiro do Sul, á terra tão sonhada, das e fervoroí • \-ÍO '•' ; , l n i a
g a r á acaso que o outro dia, no meu consultório, se querida, esperando reunii se ã - Ha i
Vou pela m i o d i Cabral.» Da mesma torma quand.- a Ingratidã
ajustou e n t r e nós q u e hoje se faria a operaçfto ? An igt. e do
— N ã o nego, replicou o commerciante ; mas re- Tocava o seu zenith a alma d'csic povo, o Divino, cujo a moi munas veies nos
de outros am I doce e inti
icsolvi q u e o u t r o fizesse a o p e r a ç ã o . Pode al- Que. glofiosai engastava um diamante novo unir a Si. . •*
u';m e m b a r g a r a minha vontade ? No seu rútdo diadema. deveres cumpridos, aclos di
A N N O XXX N . II
a emmsr.nn I«..I.I>I..M.••>•!,» !•«»•-•-»•••••**
SI : i l l ) b J U L H O Dh. 1001
Escusa» de Ir para a h i . n ã o jantas, í e n i o p i o e
cipe de Nápoles, 3 o ; Luiz de Mônaco, tenente do
Quem disse .tomn tun crua e jegue m e . piohl- aglia liem sei, mamãe, eu não quero j a n t a r .
Mo a cobardia vergonhosa, que se enliega a de-esp* exercito;, froncer, ; o ; Danilo de Mcnlenegro. 38.
raçã» e muito mais prohiblu o desatino que faz Sl°"' — Então o que vens cá fazer I
A este segue se o novo príncipe, o iirão duque
d e tal cobardia, lhe chama sensibilidade, cobrioao-a — Venho almcçar outra v e z .
de elogios I A mais attinue a depravaçâo h u m a n a . . . Miguel d l RuSíia, de l i annos, e depois o príncipe
chega a diviniaar o amor culpado, fascinase com o Imperial da AUemanha, Frederico Guilherme, de 17,
escândalo, que calca aos pés devores sagrados e no Entre meniiics, no a l m o ç a
„ do crime acha uma falsa grandexa, «endo na e o herdeiro da coiôa portugueza, D . Luiz Philippe,
realidade aviltante escravidão. A estas paixões que que tem 12 annos. - O meu ovo está frio. e o teu t
a moral reprova, cabe o nome dc vicio, de egoísmo - O m e u t a m b é m . Supponho q u e a criada en-
Um anno mais q u e sua alteza real tem D. Affonso ganou-se e aferventou os ovos em água Iria.
requintado, de sensualidade, ma- o mundo lhe chama
amor. profanando este puro nome. que só pertence XI11 : mas esse não pode ser incluído na lista, porque
ao «flerto consagrado a Deus ou aquelle que nos au- desgraçadamente para elle, jà i r a rei antes de
ctorisa o Senhor a termos a nossa íamilia, e t c . Entre casados, depois de u m a zanga:
Peço te que firmes tuas idéas a este respeito : nascer. - E u . do q u e tenho pena. minha querida é
piedade para todos os erros, p- rém. nunca a p r o v a , -X x - dacuelle prato q u e te atirei á cara
çào d e l l e s . Quando ouvires elojjiar amores illicitos. ' _ Õ h l e u t a m b é m . . . fi«>u a dulia d e O T p B e
-
desculpai os com pérfidos aophismas, pede a Ueus Glauco esquife lhada...
que te conserve o entendimento recto para n í o ter o
o mal en conta de bem, quando ouvires chamar vioti
mas interessantes aos escravos de uma desregrada Genios do Mar, guardai Dois philosopha* discutem o assumpto - casa-
sensil. hdade, que mesmo nas aíreiçSes licitas exce- o seu tsquifa ! m
dem ns limites impostos por Deus. lamenta estes en- Deplorável institjição ! diz u m .
les fraco* que n l o sabem beber fortaleza no calix do
Salvador e fazem culpa do affecto que devia ser vir- De altiva torre, dominando os mares, Z S m T a n d a r dos tempos o amor desapparece...
tude, mas por forma alguma os admires. SI quando vejo-a partir I As ondas crescem, crescem... e a mulher fica.
teu pai morreu eu tivesse suecumbido a dor, cum- Banhadas pelos ralos dos luares vv
priria o meu dever de mãi ? 1
no Mar revolto as águas s o b e m . . . d e s c e m . . . — 0 senhor colloea esta chapasinha n i boca e
Todo o sentimento exclusivo e exaltado e hlho ca
fraqueza, digno de rel-rehensão, arrasta a culpas e da pódc assim imitar qualquer v z.
mau exemplo. Fm tudo a moderação é preciso— Tudo é sombra, tristezas e pesares ; — R si eu enuolil-a I ,.
quando um superior reprehende ou castiga e mister agonisam os astros, desfallecem : — N ã o h a perigo. Esta mesma e r jà engoli uma
sentir, pois, para esse fim é que (oi infligido o cas-
t i g o - m a s o excesso da afflicção é soberba e fraqueza, perpassam maguas, recortando os ares ; porção de vezes.
q u e nâo quer resignar-se a pena solluda. •3v
soluços passam e desapparecem. Depois da primeira noite de ™^*lr*Thz õ
Cuidado na emenda, attenção em cumprir deve-
res, respeitoso silencio é o modo christão de receber marid , ao raiar da auiora, accende o lume e faz o
Fitando o espaço interminio, deserto, « f é . de q u e serve u m a chavena á esposa, que conü-
um castigo e n ã o caprichos de não comer ou outros
semelhantes. , em torrente de prantos afogada, mia deitada.
Distraio--me de cuidades e dissabores imaginando partiu I parüu, levando rumo certo, — Como sou feliz ! exclama e s t a .
os passeios que faiemos juntes, como designarei a tua — Reparaste bem no que fiz ?
gratidão os amigos que me tem valido e consolado nos Coberta pela nívea espumarada, Z p õ í f b e m -. Isto não ó mais do que um exemplo
trabalhos, em fim, antecipo o gosto de nossa reunião,
gosto sobretudo de te achar christân. Filho, si tu tens vae repousar, talvez d'aqui bem perto, para que saibas o q u e tens a fazer comm.go todas as
de perder a fé, peço a Deus q u e me leve antes que por algas e coraes amortalhada. manhãs...
tão aguda espada da d o r m e parta a a l m a . . . Sauda-
d e s dos amigos e parentes. A r a i o i o C . na V ACEDO.
Um pr- fessor de medicina a um doente :
Já mandei encommendar La Lcgislatiot, Primitive. — Qual é a sua profissão ?
Sou de coração, tua r.audcsa mãi. —.ff-J*/»——— Musico.
O professor para seus discípulos :
Rim de vacca á camponeza — "Emfim, meus senhcres.encontro a í o r a occas.ao
—• • *rm>l>~*\****, • *m-~ dc demonstrar-vos o que i á v o s disse muitas vezes no
P a r a faier-se este suceulento guisado, corta-se a Am5™, h e a . r o : que a fadiga e os f ° ' f s " - a d °
carne em fileles delgados, passa se .otíre o lume com no apparelho respiratório pela a c ç ã o de soprar nos
A Santos Valente um bocTdo de manteiga, pimenta ^ " d - . s a l s a r e p . . instrumentos de musica eram u m a causa freqüente
rada cebolinho, alho verde e rodelas de çebollas. da affecção de que padece, hoje, este h o m e m .
quando prompto deite-se u m a colher de v l n a g r e e Depois ao d o t n t e :
não deixe-se ferver mais para nao diminuir. — Que instrumento toca t
Estreita é do prazer na vida taça : n i
° Sobre o rim já cosido e temperado misture - e t u d o — Bombo, senhor.
Largo, como o oceano e largo e fundo, o q u e acima demos e bem assim um molho gordo e
E como elle em venturas iníecundo, temperado e serve-se.
U m m - ç o q u e se dispunha a estudar - f ^ i c i n a .
O cálix amargoso da desgraça. deu na.te .ló seu proposit., a um sábio, q u e lhe disse .
C
' !. D e s g r a ç a d o . V e profissão queres tomar ? metter
drogas que não conheces em um corpo q u e conheces
E ccmtudo nossa alma, quando passa aiDda menos ? »
incerta, peregrina, pelo mundo,
Prazer só pede à vida, amor fecun Io -, E u perguntei o que era amor á rosa : N o Necrotério : ,
Chega alguém em procura de um amigo que aes
E ' com essa esperança que se abraça. ,, E ' como nós : corolla avelludada
aPPa
De uma côr attrahente, voluptuosa, L e T i r n h a elle algum signal distinetivo ? pergun-
E ' lei de Deus este aspirar i m m e n s o . . . P o i é m toda de espinhos circumdada*. ta lhe o guarda.
E comtudo a illusão impez á vida, — Sim ; era surdo :
E manda buscar luz e dá-nos treva ! Os malmequeres brancos consultei
Sobre sc sim ou não eu era a m a d o ;
A i ! se Deus accendeu um foco intenso Uma por u m a as folhas arranquei
A um malmequer branco e, desfolhado.
MOLDES
De amor e dòr em nós, na ardente lida,
P o r q u e a miragem cria... ou porque a leva ?
A derradeira respondeu-me : o N ã o ! • 5. . jEft Temos a satisfação de communicar às
Banhou se-me de pranto o c o r a ç ã o . . . nossas gentis assignantes e leitoras que.
ANTHEKO DE QUENTAL. apezar de nosso silencio, continuamos
Se é fraqueza chorar nos seus amores, com o nosso serviço de moldes tanto d .1
— .X X« — Estação, como de qualquer outro jomal.
Lagrimas verte o monte que é granito ; para esta cidade e p a r a o interior da Republica.
O s reis de amanhã E océ o, o ptcpiio céo que é infinito, l i a uns bons trinta annos temos nos incumbido
Chora também no cálice'das flores 1 desse serviço, confiando o sempre a p e n e t a de verda-
deiras artistas em matéria de cortes.
EDUAWDO DE ARAÚJO. Aporá mesmo as senhoras a quem confiamos esse
O grão-duque Miguel, a q u é m um ttkascàa impe- trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
rador da Rússia acaba de outhorgar o direito de sue- pto no qual não temem confronto.
Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
cessão ao throno, ne caso da czarina n ã o dar á luz Mosaico casa e com ufania podemos assegurar que estamos ha
um filho varão, modifica a lista dos príncipes herdei- Matados a satisfazer a freguezia mais - " g e n t e . ser.
ros actuaes. Um chuva, mon logando: ,"e tenhamos receio de q u e nos venham dar hçoes de
— Isto 6 mesmo para um homem ficar damnado ! à p u r o e bom gosto, nem na modicidade de nossos pre-
O mais velho de todos é o príncipe de Galles ; o
O anno passado tive de vender o meu cavallo. por- Ços
mais novo sua alteza real o sr. D . Luiz Pkilippe de
que o diab., havia de parar sempre ás porlBS de todos P a r a o presente numero offerecemos :
Bragança. os botequins e restaurantes que eu tinha por habito
Eis aqui a l i s t a d a s magestades de amanhã : freqüentar; compro agora uma bycicleta e esta bruta
Depois do príncipe de Galles, que tem 58 annos, já conhece também aquelles estabelecimentos, q u e é
passar por um delles pára logo.
g"--^: - 55
Nv:z^v:::::.v:::::::::::. •*-
o príncipe Christiano Frederico, da Dinamarca, que
tem 50. Seguem : o grão-duque herdeiro do Luxem-
burgo, Guilherme, de 47 annos ; Oscar Gustavo, prín- 0 Luizinho muito endiabrado n ã o faz senão mal- Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
dades. bem como. a importância q u e deve acompanhar o pe
cipe real d a Suécia e Noruega, 41 ; Fernando, prín-
1 m dia depois dc uma diabrura, foi condemnado didq.
cipe d a Roumania, .14 ; Ccnslantino.duque de Esparta, ,..,,., l o n - o l , , m a l . 3 0 0 rói» ""/""/J/.
a jantar pão e ngua: mas elle nã 1 se rala muito com
j e r d e i r o da coroa da G r é c i a , 3 i ; Victor Manuel,prin- isso. A' hora du jantar, eil-o no seu l.gar á mesa. ,„.,.,„ . . . . . l . l o o a o . , r o l . p u r a o a U a u.... a
quo .0 .anuíram.
li DE AGOSTO DE lütll * K N T « < «o > „ | , | i l , m , i , i . , I l i i e r a r l o ) ANNO XXX N. IS Sõ

O PSEUDO-AMANTH Tomou de nívo, n'um gesto febril, a carta


anonvma que tania agitação lhe causava.
que o ouvia rindo-se muito, sentada nos joelhos
delle.
l-i.i simples e lacônica, quasi b r u t a l . R colheram-se ,i alcova i hora costumada.
Nào ! Não pudia ser ! Allucinado, pallido de espanto, releu . I nuiil d i z e r que Anselmo retonava ruidosamente
Aquillo era uma calumniu intrigas d'alguma i Sr. \ . Vaz — Sua esposa trahe-o, entre- ringindo-se adormeci,!o.
invejosa gando-se a outro homem.
Alice ii.ilnl o : que loucura ! Aquella santa Trate de vigial-a Os colloquios são desfru-
lio boa, tão carinhosa, era incapaz do crime de ctados depois da rrieia noite no coramachão do Existia na casa de Anselmo um pequeno e
adultério. quinta] da sua casa interessante cão de grande felpo negro c setinoso
N io, decididamente não acreditava n'aquella Nova crise de delírio e de allucinação se — única recordação da vida de solteira que Alice
d e n u n c i a . . . De resto, nenhuma importância ti- apod iroti do pobre homem. trouxera para a casa do seu esposo.
nham .i< cartas anonymas, que, a seu ver, consti- Pouco a pouco, porém, conseguiu dominar- Anselmo, a principio, tolerava os abusos e as
tuianva arma dos intrigantes. se e reflectir. Analysou detidamente ofacto. Er- traquinices do mimoso irracional em attenção a
E se losse verd - gueu-se parecendo calmo. Tomou o chapéu e, Alice que, a seu ver, muito estimava o cãozi-
nem queria pens.ircnii.il I Sentia i.i Ím- lechando o escríptorio, saiu. nho.
petos de estrangular o .mu,r daquella denuncia Dirigiu-se á casa .1 ai mas I iporl <\ C , o,ide
inl.ime. lez acquisição d'umrevolver Smith Wesson,grosso Uma noite, porém.ao voltar do Lyrico,esque-
I se fosse verdade I calibre, i igo central. ceu sobre o divan estofado da sula a s u a cusio>.i
E Anselmo Vaz apertava a íronte enti Encaminhou-se após para casa onde chegou e tinissima cartola.
mãos tremulas e geladas, todo curvado sobre a ;i hora habitual, Ficou, porém, desapontado, cheio de c-stu-
secretária, tendo de fronte dos olhos injectadoi N i sua apjarenci i na transparência. pelacção. quando no dia seguinte, ao despertar,
desangue uma pequena missiva rosea, escripta Ao chegar abraçou a ijartdô-a na encontrou o cachorrinho brincando com a cartola
por mulher, com letras miúdas e tremulas. bocea, como fajzia todos ris dias. que rolava sobre o chão tendo a seda do forro
;ua imaginação ardente fervilhavam num Jantou l.cm c- socegadamen-.e. completamente inulilisada, devido a uma necessi-
turbilhão desordenado e confuso uma serie de Depois di releição mostrou-se espirituoso, dade phisiologtca que o rafeiro fizera, transfor-
pensamentos sinistros e lutuosos. contanda anedoctas chistosas .i formosa mando o chapéu num watter eloset.
<—> - < — > < — > - < — > + <—>-<—> y+

NINON DE LENCLOS o^ÇUWERIE ÍXOTlQÚr


, escarnecia daruga, qae jamais OOMU-macular«lhe a«pt<
denue, Já passava d<w 90 annosi n-servava •
qella, atirando sempre -M pedaçosdi roa certidão dc bap-
uamo que raagara 6 carado Tempo, cuja Foice embotava.
ma encantadora phyaionomia. Bem que nunca
- menor traço. «Muito rerdearndaUvia aeobri.
E. SE2STET '
55, Rue du -4-Septembre, 35, PARIS

^V|ÃODEPAPA'Je'Jv::^lp^i,>e•
gado :i ditei o velho rabugento, como a raposade Lafon*
cia -i;i- uvaa, Bate segredo, queacelebrea egoísta
raceirajamaia confiara a quelu quer que Fone daa peaaoaa
daquella i I ir, Lacouteeittrea-i folhas I*:iii- <lfM P r é l a t - n , que embranquece, tlina,
de um volume de L'Hisinire ammtreuae de* g anselina 1 t*pi k-rine, impado e d-iBUJo oa fpeim-a
Boaa-f-Uabutin, que fezparteda blbliothecade Voltairee e Jtf ri-Lbai, »
é acttialmente propii-HÍade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, MAIBORLKCÒNTR, RIU fia 1'ari-..
Esta casa cem-no .1 diHpotti-yAo das nossas elegantes, sob
UM NARIZ PICADO jorb'jllia-j DU
o nomede VER1TABLE i:\t~ DE NINON, aosimeo-no com cravos torna a reoi per ar aua bran :urn prínúliva
;t- receitas que d'ella provém, por exemplo, o o suas córca lisas por meio do A11IÍ lEoIbtiN,
prorlMcto aein iguil e mttito contrafeito.
1)1 Vl-T DE NINOU "I CUIDADO COM AS CONTRA FACÇÕES *•
pó de arrn/ aapecnl e refrií-eraiite ; Para ser bella* encantar todo$*.Glh.:s
I_.e S a v o n C r e m e d.© ISTinon deve-se servir da l r l e u r <le I > í , -t , li© pú do
especial pus <• rosto que limpa perfeitamente a epi arroz feito com frictou exóticos.
derme mala delicada sem alterada.
LA IX D E N I N O N
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos lir>nii>rn
Entre os produetos conhecidos a apreciados da PARFU
MERir NINON contam-se ;
POUCOS CABELLOS
1- \,em BC crescero cerrado, empregand . ee
UA POUDRE CAriLLL;» CExtrait Capillatre des Beneaictins
<]iit- i";i/, vultar o* cabellos brancos A mr natural T, du Mont-Majella, q'i« umbeui imp
eAÍ«tt; em U cortei ;
q-ie ^ai un e qne li>p"in lir in ns.
<ju-e aiipnieiitn, engrossa «* brune os super E.SEN£T,ldGi:aiiuilíiir.35,R.lii4-Seii!eT5re.P]nS
oilioa, HU mesmo tompo qne di rivacidade no olhar
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE OE NINON
NÀO ARRANQUEM MAIS
01 dentesectrat^sH .«.-.i Da-h-enqtieie-o.
para ti-iura, a l v u r a b r i l h a n t e das mãos, e t c , e t c . R a c a h o u t dos Árabes D e l a n g r e n i e r
com VElixir denttfnce •«, Béiièd't t,r,s
1, Mont-Majella, o melhor alimento para as crianças
y k-aTorn oui-ir o Torincir o m m s n i c isn « o enaereço toDr» J.
o rotulo para e m a r aa eiutiaçOo« e ralaiOcacOe-i 'E.8ESET,M-iaj,ti«tnr.35.R.t',-Septtmve,l'ans.
+ <—>-<—>-<—>+ + <—.> x <—><—>- + '. Í V W ^ ^ S A A / ^ ^ S - ^ V S ^ ^ W ^ ^ ^ ^ ^ A ^ / ^ ^ A r WSA»Vl

K^í^-tx-s M M + + ft^í o o "^>c^-"5~SÇK

CÂLUFLORE
FLOR DE BELLEZA SI HOUBIGANT
Pós adherentes e invisíveis
i írnçaa ao novo modo porque sr empregam
z PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e da CORTE da RDSSIA
esU'8 pós coinmniiicam ao rosl.. ama mara- • Jt!í.
. ,. deliuadn bi lleza e deixam tim
perfume de exquisita suavidade. Alem dos •P • «V
brancos, de notável pureza, li i outros <ie
quatro matizes diíTeretites, [tachei e Kosa,
JCAKliETILHA j.ara levantarmoldes.. rS-^oo^ AGUA HOUBIGANT
o ni us pallido até ao ni,.i> colorido. •JESTOJO com duas fitas métricas ^í500^
Poderá pois, cada pessoa escolhera côr que (•PAPEL ESPECIAL para moldes 5 ^ AGUA .le TOUCADOR Rojai Houbigant
mais lhe cohvenha au rosto. <• folhas grandes ^-u,,.,^ AGUA da COLÔNIA Impéiiale Russe.
"PAPEL ESPECIAI —ra moldes ,o (.
*) folhas jie.|li,nas l flooo »j EXTRACTOS PARA ..ENÇOS : Viole». MM4j

PATE AGNEL (•
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Pelo correio mais 5 0 3 rs
P»R» C»0í ARTIGO
s
s
noyal lloubig.nl, lv.„, d E.-.gne. Uo.k.ri, Iria l.l.inc,
... I arfim, Imperial, Uolki, Muguel, il-:,n,-i Reine
'""•''/' ',' • I l 1 - W i. Híliotmne 1,1,,,,. F o o | i I ,
."'!'!''• l'.1""11-'- I> n ,ll p . g „ e , Cuii de Rusaie,
Amygdalina e Glycerina <• Estes objectos facilitam muito o ira-w
oryd.lia, Donton dt>r, Suiiris», Rococo.

branquea r Cbalho .Ir levantamento de molUe«e c o r t e s ^ S A B O N E T E S : .),.I„ I,.,. I•.,,,., , . , , ,


,i un Cteiro. Irrita- » hem com ostura e a passage ri « •' >*»•*, I iil de l l i i n l . , , . . . i i . . , ,| | | ,
ç õ e s e C o m i c h ó e s tornando-a aoetludada; 2 d o s riscos dc bordados das folhas publi-l) P Ó S O P H E L I A . T.lisman j , . |, „ , . , ,
e respeita as mãos, dá solidez e (•cadas pel i jornal. *) POS_PEAU DESPAGNE.
trunspurencia ás unhas. LOÇifo VEGETAL, para oi Cbelloa.
POS ROVAL HOUBIGANT.
A G N E L , Fabricante de Perfumes, (•PEDIDOS MO ESCRÍPTORIO DO ]0:<NAL»>
1 6 , A v e n u e d e 1'Opéra, P a r i s . <, -A. Estação
? PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
L •À ^
iSTO DB lüiH A E S T A Ç Ã O (NHpplcmento Htterarlo) A N N O XXX N.

VÜce >. ontinuava


— Aquelle idiota do meu marido, s e l e IM CASO VERDADEIRl
visse em minha casa, matar-te-lua com cer-
teza A tia Manoela, a boa preta, que aju-!
E no eotnnto tu gostas muito de m i m ama secca a crear os sinhós moços, íòra, emmndiatj
e eu de t i . festa Ja família, liberta, talvez mais para 0-
A, verdadeira felicidade existe na amiza-
seu senhor generosidade, que não possuía, do qu ; -
de de o u t i ' d i a que nos ligava.
Não importa, porém, velarei por t i . um sentimento de g r a ü a â o aos servi;- ) S
Serás meu para sempre, embora isso me crava.
eu ite a vida. Viera do Norte, nelleiro enorme, -.jite abaste^
Virei t<-d >s ,is noites matar a;
gozar momentos deliciosos a teu lado, ; fartamente a lavoura do Sul. enviando co
me v ompi ehendes, mei dade as leves d e escravos, para B-rrerd vendídoi
E " rumor harmonioso tle dois delicados ( orte '1 - Rio de J metro.
vibrou no silencio da noite poética e A agudesa tio seu espirito e a sua lin
illuminnda...
n st ira indicavam que a sua Infância fora pafl|
\ : i - Imo n li i sperou mais.
Cego dc ra^-va, sedento de vingança, arre- entre gente Ao algum cultivo.
messou-se impetuoso sobre <> caramachão, Ü leitor affirmará, talvez, d'aqui a pouco, quei
em cujo interior reinava escuridão completa, sua educação se fizera em casa de algum rabul
e desfechou dois tiros ao a cheio de recursos e r o n h a .
l in grito agudo de Alice apunhalou a es-
mi"undindo-*se com <is mvos de dôr do Já adiantada em annos, Manoela se casara c
gemia a t t i n g i d o p o r um dos projectis. um preto, também velho, o Thiago, senhor de
No meio desse chwivari infernal appa- pequena situação, nos arredores des*a Capital, um
receu um guarda noturno que rondava o l o - era conhecido e estimado, pela sua seriedade e
cal.
zia. Não era ainda d »tempo, em que qralquei
A luz d'uma lâmpada volante i l l u m i n o u
o quadro. cote, de cigarro aos qaeixos, nos atira um compri-
Alice contorcia sc nervosa n'um ataque mento chamando-nos cidadão !
hysterico. O tradicional bvado, era ainda íormul i uzada pelo f
Anselmo V a / , cheio Ac vergonha e de
despeito, contemplava desapontado aquella preto.
irnica — trágica onde elle desempe- Mas como suecede a todos os Thiagos e meimo (
nhara com brilhantismo o seu papel de p r u - aquelles que não o são, o velho morreu, deix ndo aí
",i, assissinando o cáozinho lelpudo, Manoela, provisoriatnente chorosa, sem filhos e p:o-,
o pseudo amante...
Cabsça de estudo (Releve). priitatia !
1901
Apezar dos seus 5o e tantos annos, o seu sangue, i
NOBRl ' . \ J 1 M i H í .
feito sob as influen.ias tropioaes a. tinha exigências ;
bruscas, e as ondas rubras e quentes se chocavam.
Colérico, enfurecido, applicou no cão dois
terríveis pontapés, ordenando terminantemente á pelas paredes d:s vasos, como um rebanho de ovelhas
esposa que fizesse desapparecer seraelhani Nocturno atropelladas.
mal se quizesse conservar-lhe a vida. Morava nas visinhanças, o Chico um raparão,
Alice, depois Je reflectir sobre o caso, encon- T i ia, DIVJN \
forte e ingênuo. O ; olhares cubiçosos da ManoeUoI
trou logo um remédio para elle.
Mandou construir em segredo uma pequena 1 acompanhavam, quando elle passava peli estrada, I
casinha de madeira. occultanUo~a atra vez da lo- Espirito gentil, mulher querida lambiam lhe o toutiço de to-iro, e se espraiavam pelas 1
Ihagem do caramanhâo nos fundos do quintal e POJ quem na sombra da saudade eu chamo I espaduas reforçadas.
,iln escondeu o câo.
Alma dc amante para a luz fugida ! Um casamento era possível, realisava mesmo •
Todas as noites, depois de verificar o somno
de Anselmo, levantava-se e envoWia-se num leve Musa da Dõr, dos Beijos e da V i d a . . . s o a h o s d a Manoela ; mas . . a diJTerença de idades, |
roupão dc cambraia, dirigindo - se a c o z i n h a , d o n - Eu te amo I os perigos para a sua casinha, prendiam por inomen.
de trazia uma pequena vasilha contende a refei- tos os seus desejos irrequietos.
ção do c a c h o r r i n n o . II
Dali se encaminhava para o caramanchão, Teu ne»;ro olhar de fúnebres venturas,
onde assistia ao jantar do câo, passando alli algu- Em certo dia, mezes depois, na estrada de Santa
— Venenoso clarão que em mim derramo —
mas horas, acariciando o câozinho— esse ami:;ui- Quiteria, alcancei a nossa velha : contou me que se
nho que recordava a m «cidade, esse tempo de JIa de aquecer as nossas sepulturas,
casara com o Chico.
solteira que tantas saudades lhe deixara. E lá nas trevas imrnort.ics e puras
— E não tens medo ? Elle ainda tão moço ! Si te
Uma visinha. viuva, m u i, mas desgraçada- Eu te a-no I eu te amo !
mente pobre e que andava querendo explorar abandona e fica com o teu sitio ?
com as suas caricias a bolsa de Anselmo, pre- III — Eh ! Seu m ço... negra velha foi esperta ! Casou
senciou por diversas vezes as visitas de Alice, ao Esquece as futeis illusões que tinhas I só na igreja ! . . .
caramanchão depois da meia noite. Colhamos rosas sobre o mesmo ramo ! O moleque está preso, porque A religioso e sabe
Achou favorável o momento de esmagar a
sua rival e escreveu sem repugnância a carta ano- E's a maior de todas as rainhas, que não ganhou direito à metade da c a s i n h a . . . se fór
nvma. Pois sobre versos é que tu caminhas, vae sosinho !
E eu te amo ! eu te amo I eu te E rio-se a boa Manoela, a preta velha, por cuja
Anselmo fingindo adormecido, pois resora- olhos passou a visão rápida do rábula, cheio de
IMARÃBS FILHO ) . ronha, que -a creaia talvez.
nava profundamente de olhos fechados, bocea
aberta, barriga para o ar.
Alice accendeua vela e depois d u m rápido examinar no
marido, balbuciou :
— Dorme como um abbade. Não ha perigo. E saiu caute.
losamente da alcova depois de assoprar á vela e deixal-a sobre
a mesa.
Anselmo ergueu-se d u m salto, empunhando o revolver com
tirme/.a, e pé ante pé, seguiu a esposa.
Ao chegar á sala de jantar, parou julgando ouvir ruido
na cozinha. Não se ítludira.
Apressou-se mais.
A porta da cozinha abriu-se e elle pode ver o vulto de Alice
que descia a escado do q u i n t a l .
Anselmo assomou á porta e com o auxilio do luar claro e
brilhante, pode vera esposa penetrar no caramanchão.
Rápido como uma flecha, Anselmo coseu-se ao muro do
quintal e d u m salto achou junto ao caramancl
T a l era a cautela 1 icía de Anselmo que se asseme •
lhava a um bandido aguardando o momento propicio para o
assalto.
Encostado aa • aramanbão, dispoz-se a escutar, sem, •
nada poder ver, devido á sombra que havia entre a foll
O u v i u um m u r m ú r i o de
A p p r o x í m o u - s e mais e apertando nervosamente a coronha
AAI arma, escutou. Era Alice que faliava a meia voz .
,; ,meu anjo. f 1 is de devorai com fúria ojantai qu
M i s e r á v e l ! pensou Anselmo, além de me tranii c o m o
corpo, trahe-me também coma bolsa, sustentando u amante ! Volta n casa.
I • D E A* rOSTí > D E i'»ni A ESTAÇÃO (rapplemento Htterarlo) A N N O XXX N . 13

E o fez, e a espertlnha cigarra, com um rápido rença 03 riquíssimos adereços que fizeram suecesso
vôo, foi pousar nos brilhantes cabellos loin s dc na exposição de Chicago; e, resolvida a não a p p a r e -
Esther.
( A Augusto dc Lima ) cer mais em festa alguma da corte, repartiu pelas
S. Paulo—Julhi
pess"as de sua família aquellas jóias que realçaram
N e m uma vez teu nome ARTHUR R. PA S H . V A .
outr'ora a incompavavel belleza da inditosa s o b e r a n a .
no meu livro a p p a r e c e .
Se a magna te con
por Ís:o, a magua e s q u e c e . Plamma polar "Vulcão Hecha
0 capitão de uma baleeira norte-americana che-
T u d o o que nelle existe Si de subito o Sol fulgido e ardente gado a H a m b u r g dos mares horeaes, declarou que,
o tudo o quo escrevf, P a r a s e m p r e no Rthcr se apagasse arhando-se a 15o milhas ao S . O da costa da I r -
ou satisfeito, ou triste, landia, avistou vivo clarão avermelhado partindo d*a-
E só a luz do teu olhar ficasse qu^lla ilha.
foi só pensando < no ti. Não lhe causou isso impressão ao p r i c d p i o , pois
— Para alentar-me a vida,— certame::te
está habituado a presenciar auroras horeaes, freqüen-
u ditoso, quando De instante a instante, mansa e cruelmente tes naquellas p a r a g e n s .
Chamou lhe, porém, a attenção o facto anormal
este volume abrindo Sem que eu fugisse nem te desfitasse do phenomeno metereologico oecupar zona muito
deparo-te me olhando ^entiiia cahir me r.obre a face limitada, o que não acontece com as auroras boreaes,
que se extendem por todo o horizonte.
e para mim sorrind ; A luz mortal do teu olhar a l g e n t e .
Approximando-se da ilha, verificou e n t ã o que era
o vulcão Hecha que estava era erupção, o que não
E nelle estas, de modo, E q u a n d o , - já meu c rpo inteiríçado — suecede desde i8.|5.
q u e n u m a tinha, ou hl, Eu visse— inda no u Ü a n momento —
O gelo desse olhar illuminad •,
vejo-te o norau todo
e todo o teu perfil. Fora-me graça esse infernal t o m e n t o
(^Correspondência G)
De morrer gotta a gotta envenenado
A h ! neste livro teia Miiitn nttcnçAo—Aos assignantes ,1» pu-
Por teu a m o r — e s s e veneno lento I
de fios de ouro juoge blicações estrangeiras lati somente, temos o prazer
Niterov
a mim e a l i . . . Cadeia do avisar que soffrerâo grande abatimento por
ditosa q u e n à o pnnge... causa ilas melhoras do cambio, as assignaturas <ie
<—>--<—> Jornaes, Revistas, Gazetas e lllustraçôes, ctc,,ete.
E elle não bem resume Pedese toda a clareza no nome das pessoas
o nosso casto amor, Rainha Margarida quo se dirigirem á nossa casa por correspondência,
mo indicar .por extcti3o o lugar de residen»
que até o seu perfume
é o teu perfume, flor ! cia o nomo do E -t ido.
Referindo se á rainha Margarida, diz um j irnal
Os pedidos do informações devem vir sempre
italiano :
E ' elle bom e ledo ae impanhados de um sello dc 300 réis para a davidai
A rainha viuva II i aberto, ante-; de ir para o pa- resposta.
porque te guarda o vulto lácio dc Piombino, sua nova residência em Roma,
c o meu e o teu segredo
. I Lavignasse Filho & C,
desfez-se Jo seu opu-
á toda g e n t e o c e u l t a . lento guarda-roupa
que era um dos mais
Acceite-O, anda ; e cada numerosos e sump-
folha te inspire d ó . tuosos q u e havia.
Q u e valem versos?— Nada '
T r e s c n t a s toilettes
mas elle é teu, teu s ó .
de ei irte, de
passeio foram destri-
Se delle leres uma
buidas pelas damas
per uma as poesias
de honor e senhoras
dor não (eras n e n h u m a ,
da corte, as quaes
mas q u a n t a s alegrias ! . . .
dedicava a rainha
a mais súbita affei-
Verei o céo d e perto,
Pouco depois dos
se ver te um dia assim ;
funcraes de seu infe-
No collo o livro aberto
liz esposo, a rainha
e tu p e n s a n d o em mim.
Margarida mandou
Minas, i o i . para o museu de FI •
BELMTRO BRAGA. Ção.

A CIGARRA
— N ã o , Esther ! não sejas inclemente, deixa a pobre da
cigarra chilrear ahi nesse pecegueiro florido, pois não vês, nâo
sabes que ella te veio saudar nesta m a n h ã primavcril, assim
como te saúdam os bellos pintasilgos, cantando sonoramente
a s o m b r a poética c aromatisada do verdejante pé dc magno-
us?
Entretanto, queres ma tal-a, desatinada ! P a r a que ? ! Xão ?
deixa que ella continue a chilrear, acompanhando a t e m a e
melodiosa o r c h e s t r a dos píntasilgoi.
— N ã o , q u e r o matai a ou espantai a d'aqui, poique o seu
chilro é tão tiiste que me faz recordar do meu p a s s a d o . . . e
me faz entristecer, ao l e m b r a r - m e dos meus goços. des meus
doces e puros enlevos, dias em que tudo pera mim sorria -
que tudo ei ara • ate.
Poi Isso nãoquero, não desejo ouvi! a. porque se mo en-
tristece para t e m p n • me de Alberb , o meu querido
n í i v o que, dois dii i o hymeneu, deixou de exis-
cigarros vinham chilreai
irUtea •
• me ogi i lia o m li o i bilro da i
ra. por q u e me f vi lembrar desse dia tetrli o e medonho, ,
— si i i iii' a • ii, c o m o m e u d< bit
Custello de Tirol no pe de Mt-ran.
'eiicinho branco, a etpftüte d o pc-CC u< i r o . . .
1B D E AGOSTO D E 1901 ANNO XXX
* HNTIIIII M,,.„i,. llllerarlo)

Exercício ili' Granmatica


- » •
ÒHRONTQUETA th h o j e l.a poitpee. A s r e p r e s e n t a ç õ e s - t ê m a l t o s e b a i \ s .
m a s felizmente mano* baixos q u e altos, e o c o n j u r e t o
agi a d a .
T r o u x e a c o m p a n h i a u m c o r p o Ao b a i l e q u e n ã o
Rio, io d e Agosto d r m o i n o s p a r e c e m ã o ; e n t r e t a n t o , o p u b l i c o d i s p e n s a i o- Um Amigo tln Instrin
lii.i d e b o m g r a d o , s e < o n c o r r e s s e I s t o p a r a n m a b a t i -
O D r . E p i t a c i o P e s s o a |á n ã o é ministro d a mento nos preços dos bilhetes.
j u s t i ç a e o D r . E n é a s G a l v f t o ia n ã o é c h e f e d e , Primário — Livro do Discípulo
policia: dcmittiram se a m b o s , e não seriam s justos
s e d i s s é s s e m o s q u e a n o t i c i a d e s s a s d c m i s ; ü e s foi No Recreio t e m dado espectaculos u m a compa- Curso Sn- lario - Livro do Discípulo.
recebida com IndifTerança, Pelo cpntrarlo. houve loe n h i a tle z a r z u e l a d e q u e f a z e m p a r t e a l g u n s b n s a r Curso Primário Livro ,1., Mostro. . . .
quivocas manifestações... dc contentamento, e o t i s t a s ; m a s a e n s c e n a ç ã o da tão mesquinha Polo ootroio mais r,u,i rs.
D r . Kpitacio, p e n s a n d o n o s i-audosos t e m p o s i e ridícula, q u e o púbico n ã o tem tomado a c o m p a n h i a
lasticos, disse comsig>, aposto, q u e a siiuação d e a seiio.
estudante 6 muito mais c o m m o d a q u e a de ministro.
Depois dos graves distúrbios provocados
p o l i c i a n a q u e s t ã o d a s p a s s a g e n s da c o m p a n h i a S .
Christovão. aquellas duas auuuidades estavam con-
pela
A e r q - r e z a n ã o t e m q u e s e q u e i x a r s e n ã o d e si
m e s m a , o u d e q u e m a enganou, dizendo-lhe coisas
inciiveis d a longaminidade do nosso publico.
Como o empresário d a companhia é o regente da
APAINA
Dr. MOItEY — i i nelhi r i
d e m n a d a s pela opiniã-j p u b l i c a , e a d m i r a q u e n ã o se Orchestra, tratou elle d e arranjar u m a b o a orchestra
houvessem demittido ambas ha mais tempo. e de facto o c o n s e g u i u ; m a s n ã o se i m p o r t o u c o m m a i s | > para o tratamento das dvspep i
U m a d a s c o i s a s q u e n e s t e m u n d o m a i s m e s< r nada. Fez mal, trites, vômitos de gravidez, ditrrhea
• . r e b e n d e é o a p e g o q u e c e r t o s í n d i v i d u r s . a b a s in
-telligentes, mostram pelos cargos, o u antes pelas
£B das crianças e riu todas as moléstias
c a r g a s d e q u e toda a g e n t e o s q u e r v e r livres. Isto
A companhia Souza Bastos continua a dar espe- do estômago e íntestim
ctaculos no Apollo. As ultimas peças q u e representou
t a z l e m b r a r a h i s t iria d > p o b r e d i a b o q u e s e h a b i -
f o r a m d u a s c o m é d i a s a l l e m ã e s : Viagem à Turquia e
1'nico deposito, á mailo^ Ourives n 11 j.
tuou por tal forma á enxovia q u e , terminada a s u a Von íe-íe ini todas a^ pharmacias c di .
larga s e n t e n ç a , pediu por a m u d e Ueus q u e o con- Doidos com JUÍZO. A p r i m e i r a c a h i u p o r t e r s i d o m u i t o
servassem na palha humida do cárcere. Parece mal representada, e a s e g u n d i n à o se q u i / valer desse
incrível q u e , d a d a s certas c i n u m s t a n c i a s , o h o m e m pretexto para lazer o mesmo.
O tf\5 e^ra ç-^, e^r-. O Í X Í «^i O <r^ * / s t^S ffN-o
renuncie á própria liberdade. x.
;
Pessoalmente, o ex-ministro do interior e o ex-
chefe d e policia s ã o cavalheiros estimaveis, m a s ,
T e r e m o s b r e v e m e n t e a visita d a g r a n d e
Clara delia ü u a t d i a , q u e está e m S . P a u l o .
actriz
\ i\0VAS PBBLIG4ÇÕES I11SICAES
depois d o eiro q u e commetteram. de tomar partido
contra o povo, e das conseqüências desse erro. Grainda utaael-MÍm«ata de 1'Lin-is e Musicas
d e v e r i a m t e r feito i m m e d i a t a m e n t e o q u e s ó a g o r a Dos nossos artistas c dos nossos theatros j á n e m DS
fiieram. se fala. E . B E V I L A C G I U A «5C C
N . V . Z. " V a l s a s
A m o r feliz, p o r J . C h r i s t o
F o r a d o s arraiaes da política, pouca matéria Lea cheveux blonds, p o r L e o r a y . . . . is:oo
encontro para u m peiiodico de senhoras. O s dias Teleç^ra.mma 8«. V a l s a - B o s t o n , p o r H . K i i m o n t i , . . .
a r r a s t a m - s e monoiona-.nente, p e z a d o s e feios c o m o a a - » « ' » . . . .
necessidade.
VRARI \M.\. 20—Marianna—
Sevilla io. valsa Raston » » . . . J-ÍOOO
1'aito amanhã. Toda louça renove. Cecília, por J. Pinto Soo
Dous volumes de versos, u m de Emílio de M e -
Compre-me o lampeão e a porcellana Illusões. p o r G . Capitani a$oco
n e z e s , P»cmas da m>rle, o u t r o d e G u i m a r ã e s Pa."SOS, na ma Larga, cento e vinte e nove. F a n t á s t i c a , ]>or A . M . M . G u i m a r ã e s . . .
A r m i n d a , v a l s a \<o\- E . N a z a r e t h . . . if5oo
Horas mortas, v i e r a m , a p e z a r d e s s e s t í t u l o s fúnebres
| MAMA AMALIA P o l k a s
e sombrios, alegrar u m pouco este m á o ambiente de
e s c â n d a l o s e d e b o a t s . A m b o s e s s e s livrí s t ê m v a l o r . G u a p a , por C. Bonafous
o q u e é singular nesta época de nephelibatismo e Dancemos, por C . ííonafous
toleiica. T a n g - o s
B i c y c l e t t o p o r E. N a z a r e t h is:oo

Falleceu um antig) servidor d o Estado, o b a r ã o


0 DiNTARIUM ()acique
Turuna.
» » ••
grande tan^o característico
i í5oo

de Pinto Lima. q u e deixa a memória dc u m conse- p -r E , N a z a r e t h . S oo


i DIRIGIDO I'ELO CIRURGIÃO DENTISTA
lheiro intelligente e honesto. T a n g o Jojoca (Viuva Clacki p o r Costa
Falleceu t a m b é m o Dr- José Joaquim de Moraes •PAUli KJZFFÇR Júnior i$5oo
R e g o . q u e a d o e c e r a a l g u n s d i a s d e p - is d e r e c e b e r n a IVCazij-L-rlcas
DE l'ARIZ Que bonita! por C Bonafous l$5 O
Escola pLlytechnica o d i p l o m a d e e n g e n h e i r o civil,
LAUREADO COM DISTINCÇÒES PELA FACULDADE DE L a vezzosa » » »
conquistado á custa de muito cííorço e muiio sacii'
MEDICINA Saudades tuas! por A. M. M.Guimarães
ficio. E r a u m a e s p e r a n ç a d a p á t r i a , u m t a l e n t o ijue
desapparece antes de entrar na vida. A tabeliã adoptada pelo 0 DESTARIÜM a que c l i o t t i s c l i , P a s cie q u a t r e
..,/., d a n" mente publicada principais Victoria, p o r J . C a m i n h a . . . ' i$5 o
jornaes, não fui estabelecida com •• fim <ii- faz Os namorados, por C. Bonaious
ELOV, O HERÓS. affuir i ••••' depoiscoagil-a aa Miss, p o r A u r é l i o i Cavalcanti. i$5oo
differente* do* publicados. Myosotis, p o r J. Brito F e r n a n d e s I$OJ
C0NS1 I.TAS GRAT1 ITAS Les réverénce, nova dança figurada
Bitracções .!,• dentei ou rui/.t-s (com explicações]
THEATROS Aneitbe-iia local (com cocaína oa aervanlna)
Limpeza geral doi .'entei
Álbum IÇOO, c o n t e n d a i d a n ç a s
Grande sortimento de novidades para piano,
O b t o r a r (vulgo e t n t u b « r ) ii (-.'atina, p r a &
to, b a n d o l i n s e t c .
esraallt-, ossii iiriifn- ul t-iiiiunin, Uonai-
Rio, io de Agcsto de igoi, dra, poroelUna, e t r 51030 REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
oiiturflr a «niro (vulgo cl imbar) il-- 1"? »• 301000 Rio <ie Janeiro — Rua dos Ourives 43
O empre/ario Sanzone trouxe-nos este anno a Remoção de poi]>as e t r a t a m e n t o doi cai S. Paulo (casa filial) Rna S. Bento M-A
companhia de opera que lhe coovinha e também con- de deiiieN mortot (coutando a parte a
vinha a o nosso dilettantismo, q u e n ã o pôde, isto é olituração du sorâa du me-imo) 3$000 C \ ? *\^\t tT^S Ç^-5 O í \ 5 - V I O »Tv5 *Xsit Í T ^ - J í ^ í
Dentado r u d e v a l o a i i t e . c a d a denle -eja q a a ]
a v e r d a d e , a c o m p a n h a r N o s s o P a e fora d e h o r a s .
for o nuiupro â$Üt)0
A c o m p a n h i a , se n à o c o n t a n o s e u e l e n c o c e l e - lilcm c ain denU c h a p e i d o em ouro d« lei,
bridades européas, está longe d e ser u m museu d e . ! for o numero 1U$000
m e d i o c r i d a d e s : é o quautum satis, e a i n d a b e m , p o r q u e Dentadura de ouro de lei, cada dente seja Reconstltulnle geral
n â o h a v e r á rnolivo para g r a n d e s d e s g o s u s desde q u e qual for o numero lÕWXJO do Systema nervoso,
a d o z a g e m dus honorários seja b e m regulada. ltli-m. sem chapa, si in grampos ou colche ••*,
MUI molas [eate processo t o a/ar.utdo Neurasthenla.
A o m p a n h i a , q u e s e e s t r e o u c o m a Rrhemia, j á
•#
sf-
T r u v u i l ú p o n t ) c-ada da-ott-a 35$000
c a n t o u o Tmvador, a Aida, a Gioconda, a Cavalleria rusti- D e n t o a •> o o r o a i <i«> o u . r o d e le) g j -
cana, es Palhoças, e p a r a hoje e s t ã o a n n u n c i a d o s os raulidos (semsolda). 'J.")$000
/1uguenotes ; e s e n e n h u m a d a s o p e r a s e x e c u t a d a s a t é Dentei á pivot (de accordo cornos moaelos
heje d e u logar a grandes enthusiasmos, t a m b é m n ã o q u e aprcí-eiilareniiis aoi QOSSOI cliente»)
t ê m h a v i d o q u e i x a s n e m r e c l a m a ç õ e s . E ' o quantum ll/S, aJÜ$ 30$ f 40$000
salís. O p u b l i c o e s t á s a t i s f e i t o e o e m p r e z a r i o s a t i s -
PRESTAÇÕES
& <
feitíssimo. . ^ . . • ^
Finalmente, d e v n l v e - T a importância doi tra-
balhos protbetieoa q n e por q n a l q n e r motivo uim Debilidade geral,
estiverem a g o s t o do c l i e n t e . |Anemia Phosphatur.
Os fluminenses estão matando saudades d a o p e -
reta pariziense : lemos n o S . Pedro de Alcântara u m a L2 RUA DOS OURIVES 12 & # Enxaquecas.
c o m p a n h i a franceza q u e se acha n o m e s m o caso d a Geral T
i t a l i a n a : <• t a m b é m o quantum satis. E l l a j á n o s d e u
dus 7 horas il;i manhã ás 8 Ja noite C H / . S S A I N G t» C", P a r i s , 6, Av
La filie dc Madame Angote e Le tirar et la main.e n o s d a r á <->0<->0<->-0-<->0<-^-0<-- + <->-»->0+->

HEMORRHAGIAS — HEMÜHHHUIUAS - VARiZES


Prisão de Ventre PHLEBI7ES - VAMCOCELES -METBITES PHENQL-BOBEUF
1*2 colheres, F/8 RO iV AS - CONGESTÕES O MAIS BNEFtOICO
das da ché,
i o jantar
e a menos perigoso dos aniisepLtcos
ou ao ^rei^íLoe»9 PtiENOL-tOBEUF PíRFtiMAOt
tart*.
aHygieüe do gencador
SAVÁO BOBÜEUF

Phi-macli, 1t, ftai-i» Malhtifins. PARIZ.


ttões' 3a4colhcres
lc sop-a, por d i a . C lnnocui-aadt ainoluia ^ \
H)a qual tõr a ddie. J

T.ACFT-XRTnC, 19. R u e d o u M a l h o r l n a , P . r l i
tjjntiscpsia da gelli.
AGUA DENTIFRICIA BOBffUF
rf^ntisepsia da (§otxa.
DE AGOSTO DE 1001
A ESTAÇÃO (mipftlemertto litterario) ANNO XXX N. I!

Às excavaçocs de Cartha© ."1, onde encontrou um busto collossal cie


Marco Aurélio e dois
uma escada, cuja escada conduzi 1 á 1 ntrada de um
que cobriam D. BOSCO
De todas ai l( ] ,, , , o r o r j c r n tlo
santuário de Júpiter Ammon ou de Mithra.
Neste santuário, encontrou estatuetas, cabeças
governo francês desde a conquista d e T u n i s , as mais
Importantes são seguramente as que leva a r a b o o votivas de touro e especialmente quatro estatuas dc DEUS I A I.I A AO n

Sr. G a u c U e r , director de antigüidades e artes em isas quasi intactas, dc mármore grego e n o - O S S O S I ! JS :• .


Tunis, em Carthago, desde o principio d e j H o o . e a s tável puresa de estylo.
1
quaes continuam ainda, devendo-se a ri ias o descobri mo foram aquellas taes obras de um cinzel
mento dos restos d i < kteon, um dos monumentos mais grego parar áqu< Lia capeüa, no meio dc uma arte
sumpui sos da Carths muito In feri 01 e da data multo mais recente ? Somos E1 um facto incontestável que D. I! <?co conhecia
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• *, idos a fazer conjecturas, o certo, poiém. é que 0 intimo d a consciência de quasi todas as pessoas de
Estas escava Ões tém d a d o um duplo r e s u l t a d o : ha na sua apparição em Carthago uma verdadeira sur
dotar o museu de Bard >, perto de Tunis. de mármores presa, tal como as * (ferecem as excavaçSes africanas. sua casa, até d'aquellas que vinca se Unham
muitos superiores como riqueza o pureza de i
todos os que ia possuía r enriqm i el-o c< m objectos da Finalmente, Glaucker descobriu, como dissemos, • -•

época punir... que só estava representada poi i o ( deon, Não l i menos feliz na capa punica.
As investigações intentadas em Carthago desde A's vezes, o Direct r de um Oratório ou Collegio
peças de pouc i va] i .
do eculo X 1\ até hoje, não haviam passado recebia um bilhete concebid ) n'estes termos :
O museu de Bardo é a c t u a l m e n t e o mais rico da nunca de espessas camadas de cinzas, pedras calci-
Afric-i franceza, embora sua fundação seja r e c e n t e . nadas, madeiras carbonisadas, metaes retorcidos ou I - H o j e mesmo despedirás a fulano ou a sícr.ino.
Em Argel, n o m e i o das incertezas dos piimeiros 1 fundidos pelo fogo, ornamentos meio calcinados t a m - Assignado : João !>osco.
annos de conquista, as antigüidades eram dispersas bém, que se encontravam debaixo da Carth
ou destruídas no m e s m o momento em que saliiam da Alguns d-s despedidos não o conheciam nem
mana, em todo o espaço oecupado antes pela Car-
terra ; n ã ) assim em Tunis. onde a occupa<p Ao loi le- thargo punica. de vista e não poucos eram tidos pelos mestres, como
vada a c a b o em condições diitinctas e em uma época Carecia que tudo, absolutamente tudo o que per-
em que a curiosidade dos sábios se sentia attrahida excellentes meninos.
tencia á antiga cidade, havia stdo anniquilado.
pelas antigüidades africanas e muito particularmente Xào oceorre hoje o mesmo. Si bem que a-a ex- Parecerá e x ' r a n h o que tal fículdade do conhecer
[ d o s problemas postos a respeito de C a r t h a g o , de cavaçocs nào hajam posto a descoberto, em todo o I o que está fora das leis naturaes nílo a possuísse rela-
suas muralhas, de seus portos e de seus principaes perímetro da mesma cidade, os alicerces de um só
monumentos. tivamente a todos em geral, M i s sen 1 1 inspirações do
edifício que seja anterior ao anno de ra6, pelo menos 1
Sabido r que a collocação de C a r t h a g o d i s l a muito tem mostrado, debaixo da cidade dos vives, de que Esp rito S i n t o , pôde presumir-se que lhe eram espe-
pouco de Tunis ; mas é preciso reconhecer que dista ido todo o vestígio, a cidade dos moitos, o cialmente concedidas, quando tratava-^e do interesse
muito resp nder pela importância das ruínas, ás gran- cemitério da Carthago que estava a ponto de, com '
diosas i que e - o c a na mente o nome da Annibal, Uiumphar de K o m a , dos meninos e das casas para elles fundadas.
cidade de Di lo e de A n n i b a l . A sete ou oito metros dc profundidade, f ram en- De ordinário, recebia essas intuiçõesou presenti-
O viajante experimenta uma grande extranheza e oontrados os túmulos punicos. mentos no silenci 1 da n c i t e .
uma espécie de d e c e p ç ã o á vista da immensa collina Entre as mais numerosas cryptas, merece ser
rasa em q u e em outros tempos se erguia esta illustre cita la uma, cujo adorno fúnebre era especial atente Um dos meninos de D . B isco, passou a contir-
cidade, que depois de haver sido capital do i m p e n o , rico. nos um d'estes sonhos, sabido por muitos alumnos q le
puaico. foi t a m b é m da África romana, e na qual hoje O esqueleto era o de uma mulher, talvez uma
n ã o s e \ ê vestígio algum q u e revele a antiga civilisa- actualmente p e r t e n c e m à C o n g r e g a ç ã o Salesiana.
sacerdotisa e conservava ainda na mão esquerda um
ção. grande espelho de bronze e na direita pesados s v r - - E m 1 8 8 , quando m msenhor Belasio fazia os
- Como, exclamou G e s t ã o Boisdier, d'aquella ci- bolos do mesmo metal. exercícios espirítuies no Oiatorio, quasi todos, m*>vi-
dade tão povoada, tão rica, tão magnífica, que foi O punho esquerdo desapparecia debaixo de um
soberana do mar d u r a n t e vários séculos, nâo fica nem bracelcte de pérolas, escaravelhos e figuritas div-i dos por extiaordinario fervor tinham feito firmes e ge-
siquer um lanço de muralha !» no b : a ç > direito estavam enfiados muitos anncis de nerosas resoluções. N ã o obstante, um dia disse-nos
Pois é preciso saber q u e das tres formidáveis prata e marfim.
muralhas concentricas da Carthago punica, sem falar D . Bosco ue nao • -,-,> Só quem
OS de-los sobrecarregados de anneis de prata e
das que foram reedificadas no ann i de A,L4 pouco um de o u r o . No pescoço um grande collar de ouro fui estimado uor D . Bosco, é que pó le comprehender
antes da invasão dos naudals, e que tinham, massiço e outro de prat.i. que impressão nos causaram taes p a l a v r a s .
os historiadores, uma espessura de óo pés e uma altura Este paramento fúnebre constava além disso de
de trita covades, com 29 kllometros de circumferencia, isco de barro esmaltado, coben «O bom Padre proseguiu : -D ípois de tudo quanto
apenas restam hoje alguns t aludes pedregosos, e desde uma folha de ouro, uma e s t a t u i de p rcellan*. tudo tenho feito e faço por vói, julgava que correspon-
o alto da antiga collina Iíyrsa, ponto culminante, de estylo egypcio, díicos, ovos de nbstruz pintados.
a antiga acropolis da cidade, d'onde se descorli -a desseis com mais fidelidade aos meus desvclos.
d e c o r e s e uma lâmpada de dois bicos, em
um grandioso p a n o r a m a , no qual surgiam os monu- figura de um prato, cousa que não ij.Ua em nenhuma «Assim se exprlmio, passadas uma ou duas sema-
mentos, templos e ca esplendida cidade, só sepultur 1. nas dos exercícios espirituaes.
se vêm anula alguns troços informes de paredões que Em um angulo, havia amontoadas jarras de 1
emergem no meio di s c a m p o s . ; 11 |ue continham os viveres c as I No (üa seguinte contou-nos o sonh) que vamos
fc,' ceito (pie as picaretas dos archeologos tem . destinadas á defuDta. narrar e do qual nem um só menino j amais se olvidou.
sabido descobrir thesouros, ali o n d e o olhar dos via- As mesmas disposições se observam, pouco mais «Taes communicações singulares nos s u r p r e h e n -
jantes não diítinguia mais do que as o n d u l i , ou men ulchros da é\ •
terreno, debaixo d ) qual dormem ao mesmo tempo a contidos nas necropoles de Byrsa, De- diam e sabíamos que o nosso Padre nunca perdia de
cidade punica e a cidade r o m a n a . cimer c Darmer, taes CDmacoilares, escaravelhos, jóias, vista os seus filhos, sendo que seu coração só palpi-
O terreno em q u e einprehendeu suas investigações mascaras de barro cosido, e t c , trazem o c u n h o muit 1 tava em nosso beneficio.
o Sr. Glaucker, ainda não tinha sid 1 1 marcado do estylo fgvpcio c devem remontar a 5oo
parte do bairro Dcrmetk que deve ser n o m e de ther- ou ;oo annos antes .'e Christo, e atteatam que na ép CA »<A noite passada tive um synho. Achava-me e m
mas romanas, das quaes anula se encontram vi em que foram encerrados nbquelles túmulos, era com Becchi, acabava de retirar-me da nossa cosinha para
nas bordas do m a r . E s t i contíguo ao bairro c h a m a d o to e a Phenícia que Carthago. anula semiÜCO
Duimcs ( as cisternas ), < nde o padre Delattre, outro e oriental, mantinha estreitas reUções, e que a in- ; dar um pequeno passeio pelo campo, quando um
interprete e apaixonado investigador, íez em i8o,3 e lluencia das artes gregas não havi ainda velho que estava sentado sobre uma pedra, vendo-me
1804 importantes descobertas que figuram no m u i c u tão profundamente como penetrou depois da g pensativo e talvez um pouco triste, me segredou :—
dos padres brancos de Cai da Sicilia,
E s t e t e r r e n o cie Dermeck parecia prnmetter muito, Pelo a ncr:-i). l e d e Borjd Djedtd não Ü que é que tem ? E's u m orgulhoso, O que és tu ?
m a s os resultados excederam a todas as e s p e r a n ç a s . f rnece ílianas ou italianas e P o r q u e amas os teus meninos, queres que elles te cor-
Aqui e m o em todas as partes do nivelamento de • mp i das guerras punicas,
A Carthago punica não tem proporcionado des- r e s p o n d a m . Jesus, porventura, não amo-a os homens e
Carthago, donde se desce ao solo virgem, encontram-
se sobrepostas diversas capasf d e rectas, pelas quaes menos p i e d o s o s do que a Carthago romano e não os ama mais que tu ? E então ?
estão representados us diversos períodos suecessivos 6 Indubitavel que novas investigações darão n a E ' v e r d a d e . . . porém, depois dos e x e r c i d o s es"
de sua vida intima que durou com p e q u e n a interru- melhores resull
pção de 24 a in séculos. A falta de edifícios, do fundo desses sepulchros p i r i t u a e s . . . d e p o i s d e t a n t o t i a b llh > '.. . .
N a superfície estão os restos da Carthag • romana. a c a b a n poi sair e di-sprender.se a imagem da l si «—Queres ver 01 teus meninos ta-.s como são
da de Tertulliano e Santo Ag stinho, de T h e o d o s i i e thago 1 ii e vae marcar: a g o r a ? Queres v e l e s , c .mo elles serão mais tarde ?
Justiniano, devastad i e definitivamente destruída pela nalidade primitiva, muito distante
invasão árabe 1 m . Debaixo dos restes da cidade das guerras punicas, como profundamente transfor- Queres contai os .'
do alto império romano, renasceu 23 annos depois de mada pelas influencias ttal — « O h ! Sim, Sim !
ser destruída por Sclptão, o- Africano, tornando se • — Pois bem.
mais opulenta e mais populosa do que a sua a n t e - •—- - X X- —
cessora. <lbo levou mc a Bicaiau, campo iugrato c
o
N o 2 e ;- s e c u l . s era uma cidade exótica cuja Só ! arenoso, onde eu. quando era menino, ia freqüente-
população devia ser pelo menos de um milhão de fi .u to de um ;
habitantes. mente t r a b a l h a r ,
A Carthago romana, residência do pro co:. Mata-me a soledade em que me " N o mcíodVsse c impo eu vi um apparelho indes-
África, tinha em 1 Qtidoi e perimi criptivel - A p p r o x l m a te, m< -ido. e
Carthago independi suas const: Se n
estão assentadas sobre os túmulos dos concidadãos olha para os teus meninos,
Amilcar, AsdrubaJ e Annibal, d 1 • ida ii.<a um tlest [• - ! «Apj roxin 1, Q óculo eu vos vi
• :, [tos de mercenários, che-
alli. . . todos, m e u s li..;
fiariam a fazei do Mediterrâneo um lago pu a Em l
u
não n-< caminho, tinguj um poi u n JS do
O tédio ai
Da I a: uns tapavamos ouvidos, outros
antes d<- Jerusalém Io 1
bistoriadoi Publlo, Unham s i ,iam us olhos
m a s se aaís além u n ; tinham o t
estudo 1 li unia a vennes. ou':
..ide.
Quan tão a vi ta :

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abriu un " *' . i:i ia I
dirigind 1

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será qui * ' ' •

ressantes resull A' perversfii - moral que estes 06 meus filhos V o que tfto e x u a n h a s
B de !••' to, dep ri di 1
bisantiii.- m tumul 1 8 mosah B, < I ! \ U rOH A . Yli.i IA, phlsionomiM ?
DE ACOSTO D E I9«l A r,ST**\\t* Kiipplrmonli) JMcrarlo ANNO XXX

'1
terem ser ad noesi
nn ns ouvidos, são Entretanto, um espectador, vir

.mente O FEMINISMO
levou uma | e
na pratica ; esses de língua furada são os que pela • pedindo Ihi
liberdade de suas i r-nvei viagem, comi um total C01 1 ra
Ça l I ( : um 1
a modéstia : os que torcem i I indo a

fO! poi Ia de Mme, Mon nu 1. que ainda uma 'ez soub


dor chamava-se Pr< i \ , ÔI om relevo os seus bellos dotes espirituaes, mo.
seu modo a graça de terra ao céo : Verdi, p i In ti r ni dio da c isa Ricordt, mandou . admirável no modo d-- *n-
os que si • rem A >res Le cal i o i.i ao editor :
• •

Inlos e de formar seusargumen-


os conselhos pura viveremconf rn -• olha tos de p< ilemi
Peçi i : medi i de um i eu Agradecendo sobremaneira p m h o r a d o as gentil
aquelles dou : os vei nci i u de um banqueiro, J i • LI ao Sr. Pn om que a illustre dama me honra, cum-
i;..n ini domiciliado ua i u i S intc D imiago • \ a
lhes roem o coração ; os le <a idead i na quanli i de jl\ • • toda a
me traz á imprensa, nesta
moderna questão do feminismo, nâo é a a s t u l t a v a i .
i a ceia I, . . :. '• 1 • 1, vai, m . . . . -Ic discutir um
mal feitas ; oi ••' COm gl andes •

assumpto de tão vai 1 porções dialecticas e expo-


Fica entendido que o Sr B írtani devei a pa sitivas.
macacos ás costas >, Para i r-se a não mais assistir : 1 té pioposíto, posso dizer que já consegui
estes não ha mais remédio ; trabalharás debal le, á representação de minhas operas novas, para evitar muito de Mme, Mongruel — a sua formal declaração
ti novamente a mai r amplitude possível da emancipa-
porque não querem
tem as I iert i a qu inü i n Verdi in consolo. Resta-me porém, adduzir
mãos atad is ? N ã o qu .. n se con- com o fim dc responder ás duas
<••• Reggio Emilta, i5 de Maio de 18 i — O ãbalx i fiaacsdi artigo da festejada escri-
verter ; a prop ia j tstiça humana virá em teu auxilio firmado declara tei do m lestro Vt pto r a .
para mostrar lhe?, que o pecado não pôde nunca dar somma d ste com oltcir da mulher em
felicidade. tessimos, (a lira italiana tem igual vai >r do franco) om caso tod •
I lo d ,s despez vi gt ns Iher a actividade do sexj
o E u o l h i v a sem c o n t e r á s lagrimas, Ah ! tudo • :

feminino • -unem.
perdido ! tantos t r a b a l h o s , . . inutilmente ! . . . minha recl in Desde que que causas, claro é
não te:.; u agrado, Fica tamb que o motivo da vm: a concurrei-
n E quem es tu que pretences c nverter, ió porque cido que não voltarei a escutar mais operas novas do cía, e n " o propriamente a falta tle aptidões do pro-
tens trabalhada ? O divino Salvador poupou trabalhos, i o meu JUÍZO s o b r e o fissi nal.
por ventura ? seu mciito; e em caso contrario, as despezas, correla- Demais, é sabido que o diploma j u r i d e o habilita
tivas serão de minha custa. o seu portador ao exercício d e varias orcupac~.es no
Dito isto, o velho mudou o apparelho e mc disse: Dou fc.— Pr seio da v i l a pratica, e quem com maiores vantagens
Observa agora, quanto Deus c generoso, quanto te dá intellectuaes c moraes se apresentar com esse salvo
OO . justo é que sej i comprehendído na melhor
por estas almas que não retribuem os teus desvellos !
se da concurrencia.
E n C o vi uma multidão innum.cra-.el de muitos A doutora Joanna Chauvio, por exemplo, oecupa
paizes, de línguas, trajos e physionomias diversas. o logar dc lente d : direito no Lyceu Normal de Paiis,
II • faltando tempo para dedicar se a outros ra-
• Estes :âo os filhos que Deus de envia;
Creio em Jesus e na d utrina suave mos d e actividade
numero será tão extenso, que não saberás onde col- [uestão do v o t o , — i s t o é uma simples
local c s , disse-me o velho. Que Elle nos deu pied so e verdadeiro. ue conse iiientcmente virá com cs
Creio ipoe «quem tiver nes olhos trave, inerentes à emancipação feminil,
•• N o meio daquella multidão de meninos dcãtin-
No olhar de seu irmão nâo vé o at tu > sem que d'ahi provenha o abalo do bem estar pu-
gui alguns que eu bem conhecia. Os nossos sacer- blico.
dotes empenhavam-se em instruilos e educal-os. Inspiro me era Jesus—dá-me Elle a chave A mulher, de de q ie tenha preparado a sua femi-
nilidade por meio de um apurado gráo de cultura
« O velhj tornou a mecher com o apparelho e I> i ribunal Supremo e justici I Intellectual, tal põe a boa doutrin. feminista,
olTercceu mc um novo espi ctaculo, Muitos oj • h o m á o que um censor de modo grave 1 er tod s o s direitos cívicos ; pois
trabalhavam n o c a m j o : alguns vigiavam e dirigiam, a histoiia demonstra muitíssimos casos de senhoras
• Atire a pedra » sem se ver primeiro. que sc notablltsaram pelo seu alto atilamento político,
outros semeavam. concorrendo 1 adecimento pátrio.
« Err uma extiemidade, certo numero estavam Ouço a Jesus—em suas leis celestes, Se 1.1: mus, para citar outros exemplos, é a mais
• De graça dac o (pie de graça ouvestes,» Viva manifestação do quanto pode uma b a energia
oecupados em afiar as loices por meio de uma pedra, ti ativa aluada aos grandes dotes de espi-
sobre a qual as passava para aguçai as, o que ftito as Elle condenaria a quem nos vende a prece. rito.
entregavam aos diri i distribuil-SS A negligencia que proventura pessa haver, por
i a Jesus e ao vel-o, entre amargores, parte da mulher, nos misteres d ó l a r , é um facte que
: entes crusavam os braços e se ri tiravam do Perdoar de seumartyrio os causadores, tem sua radícação no Caracter. Nas actuaes condições
campo, isto é, do Oratório. Aj. vida k-minil, sem outras obrigações 'pie não sejam
Penso que o homem vingativo o esquece. as de casa, quantas vezes a companheira do homem
« Ceifada a ceara, robustos braços a enfei . - 2 . ige dos seus deveres conjugaes ?
e carregavam n u m a carr ça que era, logo apoz, K int.na sua Ethica, diz: -Sem o Caracter não pôde
. haver estabdidade nas acçôes d e quem quer que
conduzida por um só cperario.
• D, Dose J termin. u dizend i : — Tenho presentes
< > <> seja ».
Assim, pois, a mulhei sendo adoptada deste attri-
ante meus olhos todos que vi fallar-lhes-hei cm parti 0 Presidente Kruger buto morM, h a dc preencher as suas funeções so-
ciaes sem intert imper a doce tranquillídade do lar.
culur. Deus me auxilie na sua e n v e r s ã o , que me A <i Revista Hispano Ami S. Francisco
envie meninos de tedas as partes do mundo, e o bem- da Calif- mia publica cs seguintes dados sobre Ki J 'A l JACÍ
dírei com teda a u.inha a l m a ! Porém qui « Nasceu na « Villa Coronada » a 14 de Junho de
baptisado porque seu pae, Leopoldo E .
consolar me desde já, permiltindo-me a dita de fazer .: ão filiado n lana, se
com que tedos sejam dignos do seu.amor, todos vós,
meus filhos; os primeiros enviados por Elle paia o
oppoz a isso, apesar das instâncias de sua esposa Maria
• .na Iluarte e Duran, hespanbola piedosíssima
de singular e esplendida formosura.
MOLDES
Oratório. ti D . 1 eopoldo E . Kruger, pae do celebre presi-
dente do TiaDSw ai, casou em Madrid onde sc demorou Temos a satisfação de communicar ás
• Este sonho contado com perfeita simplicidade 1, anno em que renunci >u a o cargo d e ai abar- nossas gentis assignantes e lei; ras que,
por D . Bosco, produziu um effeito extraordinário. deíro que desempenhava e foi installar-se com sua apezar de nosso silencio, continuamos
Nós o r e c rdavamos d a h í em diante, e repctiamol-o família na África do Sul, onde morreu poucos annos rom o nosso serviço de moldes tanto A'.í
depois. oialquer outro jornal,
uns aos outros ate no recreio, assim nos predispondo « Estes dados rigorosamente históricos são extra para esta cidade e p a r a o interior da Republica.
animosamente para nos livrar do mal c sermos agra- hidos de A is, do coronel D . Emílio
irmão do tantas vezes mencionado presidente I Ia uns bons trinta annos temos nos incumbido
dáveis a D . Bosco.
do Transwal, que morreu combatemlj a França na desse serviço, confiando o sempre a perícia de verda-
Cada um queria saber em que estado tinha sido funesta gueira franco-prussiano dc 1870. artistas em matéria de curtes.
visto; e todos ficámos estupefactos por vermos que x^i-r^x mo as senhoras a quem confiamos esse
ficaram patente de um modo sobrenatural os mais trabalh o-, habilitadas mestras no assum-
Íntimos segredos de nossa consciência. O anno d e VfAMjM. A^M^W. pto, no qual não temem confronto.
ez época nas nossas memórias ; fi i um anno de Vós q u e s a b e i s o que é o am r, Sen',:
Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
saúde, de firmes resoluções heróicas e d e num em folhas do leu álbum santo
• om ufania pi M urar que estamos ha-
Vos diga as dores que minóYalma chora
bilitado exigi nte, sem
vocações religiosas. que tenhamos receio de que nos venham dar lições tle
Quando da lyrá ÍC desprende um - apuro v. bom gosto, nem na m idicid os pre-
• D . Bosco tinha-se tornado senhor absoluto dos
no: sos corações.-' Pi LO topmento da paixão •• • 1
lava rainh'alma indifl
Quando de novo uma lllusão mei Para o presente numero offerecemos;
, iis uba, povoar me a mente !
1
Uma anedocta dc Verdi Mas o batei da crença, oh 1 . ira !
um j'0:t )
lero \% 00
ira 1
• 1 folha,
Esta inTressantc ane<;
E foi tã<
:a divulgada
pena que o ç u . 0 pe
com a moite do glorioso m i no: Jamais encontrará a'outi a veniura dido,
A representação da opera Aida.i i .-ração que vive morto 1
Verdi. - do, foi, como geralmente se .abe, Níten >. l * e l o c o r r o l o m u i , ;»oo r ó i s p a r a o p r l -
m 1u l r u 1110UU1 o a o u ft>L» p u r a < .1.1.1 u m a o i
um estrondoso suecesso. AMJZLZA ALVLS. • i -"' »u i O | j u l i - o u i ,
II D E AGOSTI A H . r . l tll »«i|i|.lt-m«-i,l.i llllcrnrlo A N N O XXX N. IU 'H

mtmhãode meninas noColIegio do Immaculada


Colírio da Immaculada Concciçíio
(^Correspondência G) i PR \IA DI n 'i M O C O
i ; [o, em Botafogo, piedoso e importantís-
simo estabelecimento Ac educação dirigida por
AmtmE nm i . de caridade, i Ias filhas de
Não ha coisa alguma mais com move nte, mais S. Vicente de Paula, cuja missão no mundo é
sublime á face do planeta do que uma primeira viver [vua os outros.
M u i t a a t t e n ç ã o — A o s assignantes de pu- communhão de meninas. Foi uma scena tocante e commovedora em
blicações estrangeiras tào sómp.iite, temos <, pra/cr Sm almas de virgens que sc abrem ti vida que mais de noventa meninas receberam o deli -
.. natural da lê. sào orações innocentes cios issimo pâo dos anjos, em que rorUleceram
,1,. avisar que soffrerio grande abai nto por que recebem o banho da graça santtficante no ••uas almas brancas com o arminho para novas
causadas melhoras do cambio, as assignaturas ,l»i M-n primeiro com acto com o coração am m - visitas de Nosso Senhor lesus Christo,
is, esse oceano de . ai id ide i único e exclusivo amparo dev m ellas esperar
Jornaes, Revistas, Gazetas e tllustrações, ele,, etc. gam em plena libeidadc, os desejos de todos (odo o conforto nesta vida de tributações c a n -
aquelles que sentem o lad 1 das c lisas d • gustias
Pede se toda ;i clareza uo nome das pessoas
se voltam, esperançados, para o Ceu onde us No dia seguinte iõ, em presença do Sr. arce-
que se dirigirem á nossa casa por correspondência, aguarda a realisaçâo das promessas divinas ! bispo, houve confirmação, renovando-s-c <'c mes-
assim como indicar por extenso o lugar de residen- Ali ! se rodes puofcçsem comprehender o va- mos actos de piedade e de amor que se tinham
lor da communhão, corri que anciã, com que pratica lo na vesp :ra.
oome .In Estado. ardor não correriam para a m -.1 sagrada, onde As dignas innàs a .piem tanto .leve esta capi-
s..a dístribue o verdadeiro ID.HKÍ tão nei tal receberam, ao contemplar o santo acto da
Os pedidos .1'- informações devem vir sempre p.ira que não desíalleçamos nessa tenebrosa jor- communhão de Mias educandas, a cons< laça i
acompanhados de um sello de 200 réis para a devida nada que s<3 termina as portas do túmulo espiritual, único que esperam seus bem forniadoa
No dia \? Ao presente mez, dia cm que coraçi i
resposta. B Egreja solemnisa a assumpçã Feltcitando-as, felicitamos egualmente os
.1. Lavignasse Filho i\ C. nh mi, a subida á gloria da Virgem Purissítoa, pães que entreg im a educação de suas extreraosas
sacrario precioso do S Drvino, hom filhas a tão nobi e • preceptoras.

+ <—>-•*—><—>-<—> +<—>-<—>
A
\ NINON DELENCLOS
-*.
j.
Ilff I;I .I.i m g * , r - n e | u i m i f l OUant] n,:i.-u 1.1 r-! '.-• na > ' ! > < •
-t-M-riue, -I.i p a t M I V l . i o - •'U a i s.- r . . i i - . . r v i n - : i - s . - i'.v.-
Pastilhas
X

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li
Um
sr
atiraiiilo M-IUHO- OH [xtdHÇ-iuda -,•»;* <-L'M ,.i
• i n r r . i ^ i i ' ; o i - i i n o l o Ti-i.!•>•>. OI1JH f o i c e e i i i l t o t t i v a *
r e itlN n i . t i n i u . 1 ' i r n n l i v - l o i
ilfixa--.- <> menor tnt*;o.«iluíto renlenhiilal*vÍH-tieotiri-
i:t. -i-ui q u e iiiliii-H
E. SEXTET 1
5 5 . Rue
e Xarope
du A-Septembre. 35, PARIS
| L'II.1.. a ilixer << velha niiiujfwnto, como a raiKMade Lafnn- ded pr ipei
I
A
iHinr iligtH 'ia- ura*. K a t e s e g r e d o , q u e i t c e l e b r e e egoixta
h u . i i:i ; I I I I ; I I - r r u i l i a r a a . j l l t • l l ' T . j l l r I n - - . - , l a - Utj Ul ' . i -
- MÃO DE PAPA ",r^„ àr de Nafé
| liaq-nell»-rpuea, deseoli-rto-o o l>r, Leuoiit-eeiitreaal l * ; \ l « ' Í\VH P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , iVtua,
V •'•- uni rol ume 'I'- L*Hi*t> • •'•>• gnaies, lie anie a .iii;t i ej-i.ieriiie, iiupo-Ju e d-itatròu aa Cneiraa
A
|
[•N--1- I i.i I. a II n, q u e fez par leda biblÍotheca<l« Voltai r e e
r n.-iiKii 1,,,-ni.- propiiedaile exolouiva ila PARfUMERIE DELANGRENIER
V
I
NINON. . U . M - . N I . I - I I . N : K !:••• •>•',•• i Paria.
K-ia caaa leiri-uo i di-aiM-aiçfto .Ias . I . . » H - elegantes, »ob
ÜMNMRIZ PICADO itsr- excellenles peiiuraes contra
A o n o w e d e l ERITABLE EAÜ ÜENINON waiuieouo c o n i T i v o B l o r n a i r e t i i p e n i r a - j a branrura priiciü-ri
| iui receita* -(ut- d'eUe provém, por e x e m p l o , •» o m u curtia liatid por meio do A n i i - I i o I I i o s , . TOSSE.. DEFLUXO..BRO\CIIITE
n-1 lycio seui igual o muito coutrafeito.
IH V I - T Ul' NINOU "•) CUUlAUO COM AS CONTHAFA-^çritS
•* \,ú <U Br roí <--|n-.-iiil .• refrigerante ;
As Pastilha* de Nafé
Para ser bella a encantar todos^clhos conieitos são verdadeiros
I_,e S a v o n C r ô m e d e N í n o n
peitoraes Jc um
[ vv « n« servir Ia |<*leur i l o I*í-i*lie p-J Jo gosto delicioso.
e « | i r r i i i l | . i i r a fl r o í f l i j i i f l l m - m [•erii-i l a u i . - n l t - . >-\,
l i e r t n r m a i s ilt-l ii-mln s n u u l t e r a l - a .
i-i vi feito -min Cr-i inH exoiíooi. Acalmam as irritações da garganta c do
LAIT DE NINIJN peito.
I q n e l l í a l v u r a i ilealuu
i l r - l i i i i i l i r a n l r a i . peeCOÇO •- l i
O Xarope de Nafó, misturado com uma
*
Krnrr ou ptt»iluL*uw eonheciiio-i «; apreuiadue .la PâRFU
M t R I E NINON . • n i i - a n i - -
. POUCOS CABELLOS infusão ou com leite «]ueiue. forma uma
K.,^,,1 a.. -'.-. • T " -rr-2 I n . ..|l:p'^i; m l . r-
v LA P O U O U E O A P I L L O S =*» líxlrail Ctiuitlatre a-s Beneaictms tisaiia muito calmante e muiio agradav-il.
i/ voltar o- cabeUtra braucoa ;i cor a a t u ral _, ou Mont-Maielta. "•>• t«ml«»i iuiped-.
A existe eiu I- ourea :
]-i» " i |'l * I" '•"" w. < EisBa p e i t o r a a s oáo cont-im a u b s t a o c i a t o n t a •
^— tm " V OC - . . > U » • . « : • * . • - " : • » • » art:
E.ktNfT.iiaLBU»ioi tf R i.4-Se"ieT!)--e.P}ns < p o d e m ser a d u i i u i a t r a d o s c o m t o d a a a a - j u r a o ç a
. qne aiugiueuta, eugrottsa <• liruue iu ueatailiu •- ou tu per
. eilhM, no iiirsiiui i-t.i(i,i n u e ila r l v a u i d a d t MU i>liiar la C R I \ N Ç A S a m u i t o p a r u c u l a r m a o t * c o a t r a
LA PATE ET LA P0UORE MANOOERMALE DE NINON -NÀO ARRANQUEM MAIS \ a CUIJU_.LUC.HE

V táctil a a a - r t i •arrtaâa*ra Otlana-ra-Ua* P t m


c llixir aenitírtce ••• Beneft t,r,s i
»» ,, Yoil-Ma/eiia. i São encontrados em todas as Pharmacias

L »E.SENET..d»idn;i. ; t ! r35.R.:. .-S-: <

AROPE DELABARRE
j^i iDENTIÇAO)
CREME X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recomfhandndo
2 0 itiiitn-* pelos médicos Facilita a sahida dos
ha / '

SIMON d e n t e s , •,-"•, ou faz essur os tnfí ••


os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i - ç - ã o .
'.,- i

Eyi/a se O C a r i m b o o f f i c i a l e 3
conservar ou dar \
a-Ksi*jna,t-i_i.ra D e l a b a r r e .
ao rosto FUMOUZE-ÍLBESPEfRES, 71 Faak«| Mal DMD, P a r i a
F R E S C U R A e e m t o d a s au p h a r i i K i c m s

M AC1EZA
MOCIDADE. fAPEL E CIGARROS
Para pr ger a epiderme contra as
influencias pernicioaua da atmosphera,
é indispensável adoptar para a toilotte
diária o CREME SIMON.
()s PÓ3 de Arroz SIMON e o
SABONETE Creme Simon, pre>-
i
ANTI-ASTHMATICOS
de "-i3'° B A . R R A L
ll,.r,„„i,i.-ii,il.„l,,s ,„-l.-i, sunimtdndea
J eu* Preparações muitíssimo efficazes p a r a
medi-
í
l
• • p U n o o• J
A j|,-j ü FALIÊ
a - mula SIIOOI i->*o o 0 IIUIÍ.H rev«iMMtiitilinlu
beneflea <• tfto evidente que nfto ha j a cura ,la AGTHMA, Uu. O P P R E S S Ó E S ,
que o it-> i.i vez que nfto I Jaa ENXAQUECAS, ele ia títsm m tunssat,
;i!i ntii ii..- le de •* idude d* •
reconheça as Buas grandes virtude».
A 7 n e / . - s , |.-•• . n - i | . . i i M i i ' i i i e q u a n d o c o m e ç a m
a .i •;•• i ...I • • i e n o p e r le < rUÍOUZE-ÁlBISPETBES.rvfjuliiiiirijSjiaillrais. P a r i z ^
tiieiitü Fucilttu .i dentição e concurr^ J . S I M O N , 36. Rue de Provence, P A R I S i to.l.is as pharmacias.
,-iira U<m fnrw.içân tio» osSn*. m, PHARMACIA «*•*<
VkUI/.. S |-H M V U . . I A . S B lo)«i da Catoallai-ai.oi
N U N C A A P P L I Q U E - S E cm
u\eM Desconfiar das fmitaçõe VEs.C.l tURiu *3\&*á .-./- i i a u

VESICATORIO t, ALBESPEYRES
n\ «jOU*-1
I
i íinnecerio, .i"*l^r

FUMOU -i. ,
,
uiJRONÜdíTOOüS.vVíSICàTOlíinS
i t '.•/•-/. 1 /. à
• t u f • l Dt-al
A N N O XXX N.
ISTO D E 1'jtn A EWTAÇAO Qnpplemento llttorau-lo)

M 8M.Ã bios que o • ondem


Ceará ! ícai è [tilho i o ,
RAVMI SOO M M .
Vai u< , rante,
Por sobre a vasta o luminosa sala—
S i; i nei w - .1 V) ndo n'ei se Insta
A multidão anciosa a conteruplsla. A A P< > S T A
porém, .i ii ate deslumbi
E a sua meiga ebaimoniosa falia Um dia limpiil c sereno, Alfre-
Com» ça a recitar t< da *• ibrante .1 . e !•-• thei. di Is pri m ••
da vida de Me •. num jardim
a brincar com as Irrequietas bor-
F. a sua voz angelical, sonora, boletas, que instantemente
Vai adejando pela sal vam em tomo das fbres em busca
Fazendo palpitar todas as a l m a s . do mel que encerram.
Ambos, ridentemente, intenta-
De subito emmudece extenuada,
vam caçar as pobres borboletas,
Emquanto a turba applaude e m e i nada
potém ellas, espertinhas como são,
N'ura turbilhio de bravos e de p t l m a s .
bntes que elles se lhes approxl-
masàem, v o a v a m . . . voavam até
N< BI
pcisãr numa roseira ou num jas-
mineiro em tl ir.
Esther, muito mais caprichosa
A MIMII-U que Alfred \ neste tentamen, lhe
fa/. proposta para uma aposta.
— tíPiimo, vamos fjzer uma
A mulher, ser bello.seduetor e tncomprehenaivel, i ?Ü
que Ueus formou d"um pedaço do primeiro homein e — «Qual aposta, priminha .' »
deu-nos por companheira tem sido o alvo de multas — «Olha, aquelle que mais de-
i-ues 'ões, o objecto de muitos dizeres.
uma b.rbolu
Pessoas reputadas sabias e pessoas que tle nada
nos lábios do outro um sonoro c
sabem teem perdido um bom pedaço do seu tempo em
doce beijo. . .
analysar essa -.divindade terrestre», como dizem uns
esses -demônio de saias- como lhe chamam cutros, E os dois graciosos piimo
Xunca lhe fizeram justiça porque nunca momento, se apartaram) e cada Danaarinas japonozaa.
ram a verdade. qual sahiu impávido pelo jaidira
Origenes, talvez por d< ; ie < a m u l h e r em fora em prorura das borbo-
c a chave do peccade. a mão do delito, a corru] letas, para ver quem ganhava a gára nessa oceasião uma borboleta, aliás lindíssima, Ac vau
lei.» Voltaiie — urra das glorias J a mederna França — aposta e também o beijo. cores.
, d i s s e - quem sabe ? u l v e z intltmmado pela tt i de Esther tomeu em direcção a uma — "Priminha ! primioha !
amor que «o ceu fez a mulher para reprimir a i roseira cm que B ;I havam di- le é, primo ?«
ção das n- ssts almas, para nos socegar.para nos toraar versas borboletas, e Alfred J cami- — fianhei a aposta, o u v i s t e ? ! . . . cá está já a boiboleta..'
melh res." nheu para o lado do vlcejante e custou, suei muito, mas sahi victorioso ! . . .
Qual dos dois teem razão ? Nenhum, porque se ar matisado jasmineiro em 8 i. — .<Quer ver que o diabo do primo foi mais ligeiro que e u . . . e
am t .1 demasiado sereno, o i utro f ti em ( \!i< mo c n- onde existiam bem poucos desses ganhou a aposta ? mas eu nào lhe d ; u o beijo, porque é desaforo...
i
insf c t o s . . . direi a elle que tudo era brincadeira, e fica por isso mes no ! . . .
A mulher esse en ei, tem sido Lucta d'uqui luct i d a c lá, am" — >Prompto 1 priminha, eii*a a q u i . . . c como é linda, n ã c ? . . .
i de tantas qu< . e tolos bos queriam ganhar • Ganhei a aposta, não é. priminha h
'em perdido o seu tempo ; a mulher que umas vezes Passad is alguns segundos, Al- — • Ganhaste, sim !
nes ccndLz acs céos de. e outras nos atira no pó da fredo, alegre, exclama do jasmi- — - E o beijo, priminha ?
desgraça, - na minha humilde opinião - não è mais neiro d Esther. antuinciando lhe — Que beijo ! ?..
nem menes do que um mysteüo sob fôrma humana. ganho da aposta, pois que pe — "Da nossa após!
— «Não dou, porque era b r i n c a d e i r a . . . apostei
á t õ a . . . e papae mc bate si eu te der um bei
me disse outro dia que é feio uma menina dar bei s,
ainda mais aos p r i m o s . . .
Alfredo, que pegara a borboleta só.nente para
dar um beijo em Esther, e Dão o conseguindo fazer,
como esperava, desespera-se. e sahiu por ali em fora
chorando como um coido, e foi ter com o seu pae
para narrar-lhe tudo o que então se havia passado.
E, Paulo - A g o s t o - ii)oi.
• H R. DA SILVA.

De lia muito o coração que m rto eu crera


i rom grande intensi I
I irmaçfto quão te de
la não houvesses p st mal i
Deve l suavidade
.
• l dvez, na Ln
m o mal não avalia que :
Si tal não é ; si a ti também te attinge
mais h u m a n o
diz-se, cs cora

w DizemNo, mas em tom sincero e lhano


a\W Com a franqueza brutal di
• Que é faw r, dado a tempo, um desci-
D a n a u d o l o q u o do goishus. Ji • '
31 D E A G O S T O D E 1'Jtll
A ESTAÇÃO i i.i. lo l i t t e r a r i o ) A N N O XXX N . Hi 93

0 que silo cs boerss expedientes experimentaes de que o mesmo Deus se


serve para nelles actysolar a fé.
Politicamente constituem os boers duas republi-
cas i n d e p e n d e n t e s - c o m perdão dos S r s . inglezes. Re-
D e s t a r t e encontram aa inseparável Biblia remé- publicas que não possuem, porém, o mais p e q u e n o
A recente c h e c a d a a Portugal dos refugiados do
dio para todos os m a l e s . Se é um ente querido que ponto de contacto com as da E u r o p a e, ainda, d a
Transv ai e do Orange proj orcionou ensejo á impren-
lhes morre, lá está a historia de J-.b a dizer lhes que A m e r i c a . P r e o c c u p a m se principalmente, os boers. em
sa daquelle paiz de indagar os costumes e usos dos
também este perdeu muitos entes queridos, sem com* politica.com o bem-estar geral, cumprindo todos os
seus desditosos h o s p e d e s . Dessas indagações resul-
tudo atraiçoar a confiança no seu Deus, que lh'os deverea, ainda os mais onerosos - taes c . m o imposto
tou a publicaçlo Ao. muitos apontamentos interes-
arrebatara ; st perdem uma batalha, não gastam tempo de s a n g u e e . . . os demais impostos. Constituiria para
santes sobre a vida dos boers, oa quaes vamos tesumir
em discutir outras razües : também Israel perdeu qualquer bôer uma verdadeira vergonha o oceultar
quanto possível.
muitas p i r a castigo dos peccados do povo h e b r e u . do fisco o quer que fosse, ou simular m/,tivos de modo
As suas primeiras necessidades são : um cachimbo a isentarem-o de servir nas fileiras.
Assim, lá uara elles, a resolução do conflicto que
c tabaco, leite fresco, fruetas, hortaliças e p ã o .
trazem travado com a Inglaterra depende apenas Finalmente, o presidente da Republica n ã o é
Detestam os farinaceos, com excepção d a batata,
d o . . . Altíssimo, que os fará vencedores ou vencidos, apenas, para elles, o chefe do estado, das constitui'
por consideral-os de d iticil digestão, e, como todos
segundo lhe apr uver. çf.es européas e americanas ; é muito mais do que
os habitantes de paizes extra-europeus, apreciam
Não quer isto dizer que os b ers sejam fatdistas isso: é o p : e , o amigo, o juiz, o general, o c o n s e -
muito as conservas de toda a espécie, desde o leite
como os árabes e i utros povos do Oriente. Muito pelo lheiro, o pastor da egreja e o pregador.
condensado até ás fruetas em c a l d a . Os ovos e o cho-
contrario, ao passo que estes attrtbuem todas as con- Como quem diz : p í u para toda a o b r a .
colate constituem para elles verdadeiros rmimos, não
trariedades á ira de Deus, elles crêem que apenas o
ha café q u e os farte e, com respeito ã carne fresca
amor as dita, pcis assim Deus os adverte, e admoesta
não a recusam quando a podem alcançar, m a s tão
por suas faltas e peccados.
pouco a procuram com gulodice.
São os boers, como c geralmente sabido, dotados
Conservam, immaculada, a pureza da fé protes- THEATROS
tante que herdaram dc seus maiores, os huguenotes
de animo pacifico, considerando e acatando, sempre,
de F r a n c o e os calvinistas da H o l l a n d a . Exercem, as- Rio, 23 de Agcsto de 1901.
a auetoridade e obedecendo-lhe sem leserva nem r e -
sim, todos os actos do seu culto, quaesquer que sejam
luctancia. P e l o contrario, r òem todo o seu cuidado em A temporada lyrica tem proseguido sem outro
as circumstacias, e na presença de quem fòr. incidente desagradável a não ser a moléstia do tenor
não c o n t r a r i a r q u a e s q u e r ordens que dimandem delia —
Possuindo a mais perfeita noção do que seja o Innocenti, que o afastou do p a i r o .
m a s tudo isto sem subserviência, com a independên- Os espectaculos agradam s e m p r e . Depois do
cia e altivez q u e os c a r a c t e r i s a . amor ao priximo, repartem generosamente o que pos- nosso ultimo artigo foram cantados, muito regular-
suem pelos que julgam tanto ou mais necessitados do mente, o Guar.iuy. a Carnun e a Migutm, sendo nestas
A vida em família constitue o seu principal en- duas ultimas operas notável o trabalho da p r i m a d o n a
canto ; é o n d e se sentem b e m . Dedicam a maior que elles, embora elles próprias vivam na miséria. Berlendi. Na opinião unanime dos düettantes, a
sympathia ás mulheres e ás c r e a n ç a s . Desconhecem o que seja esmola por isso que acredi- opera do n^sso Carlos Gomes ha muito tempo não
tinha tão perfeita execução.
E m conpensaçã •-, estas não os a b a n d o n a m nunca, tam que tudo quanto lhe n ã o é absolutamente neces- T e r m i n a n d o esta noticia, repetiremos a p h r a s e
acompanhando-os até mesmo ao campo da b a t a l h a . sário, lhes foi dado por Deus em proveito dos seus que ha 15 dias escrevemos : - O publico está satisfeito
semelhantes. e o emprezario satisfeitíssimo.»
P a r a elles, todas as contrariedades possíveis da
vida. taes como a guerra, a miséria, a doença, a per- Daqui, apenas a 1 eus agradecem os f.vores que
seguição, e t c , são provações ordenadas por Deus, recebem, ficando os que os p-estam reduzidos á hu -
A companhia franceza de opereta e baile continua
e a ellas se sujeitam sem protestar, consci n que mildade de simples enviados ou dispenseires d • Crea- a dar espectaculos todas as noites, e sempre com
estão de que todas essas provações s ã o outros tantos dor... peça nova, no S . Pedro de A l c â n t a r a .

D o m i n g o do p r i m a v e r a .
ANNO XXX
•li Ul D E AGOSTO D E IWH * K » r «<.»«• l » i t i i i > i » . « M « « " " IHi*r«fl"l
'
At np-rirt.is ni-.is b e m r-t-presf ntadas l-ftm »ido I i • ^ ' r - . N Í - V í ' - ^ ^ + + *^m r^~* *S-* Ç^S^t •
. trata
Mascotíee Le fetit dite, em que ludoa os ariistau bn II.
t h a r a m . T o d a s as o u t r a s têm u d o um ou outro papel
-:•:-
s a r n i i c a d o . Aensc«*naç&o deixa m u n o -i di i
O corpo de baile nao é mao, <• a primeira hhila
i m a , M a n . ' ! V i l l a , d o S c a l . i <ita M i l ã o , C u n i a
notável, E ' pena não ser boDita...
aitisU

A c o m p a n h i a d e m o r a s e a i n l a a l g u n s díar,. c*-
dando o theatro a Clara delia Guardiã, cuja estrela
í) , !
, d c -a ih-itMi. '• n
M.uio de S . Frtriree Luir t g a p i t o da V e l g s .
O fnlle-
Drs. Luís

I : , o nnsós.
«alerial ia l l f l i
e ta annunciadi p a u - de setembro próximo
O C O O - i (7NJ *\s\e O CN3 « ^ # O fN.1* í-^« 6 ^ 9 ?-^í» O

A r.impanhla Souza Bavtos, que nfio tem nada lo


w
l
' • t f a n n o em mai <!'• rosas, deu n > u a i tdevitlé \*H
l i i i e n s e , Ama sai a. de André Sylvaxu. quq e muitu l ScAKKETlLTIA i ai
en-(i içado mas não p o t e ser recooimendado u'uin
s ic5oo*

l S2
l enwdico destinado as senhoras,
PAI'1-.I- ESFECIAL l-ara moldes 5

A l g n i s d >s nossos artistas constituíram uma '. l o l h i s Kiiinil» iioot*


as^oeução para exjilorar o t h e a t r o S a m ' A u n a , o. e^ião
rnsnlundo, para ser l u e v e m e n t e rfpiebemudo, um s l )
PAPEI.
folhiis
ESPEC1A.'
ESPEI IA.'
|.u.[iiiii.is.
' '-i molde» .o

11
ri rama phantastioa do S r . Fonseca Moreira, intitulado
(> dtubo no i' ratso. Mai-i uma tentativa.
z MUSICA MODERNA
l s
Pelo correto mais 500 is L
V
I ' . i H e c e u f-m P a i i - ; E d m o n d Audran. n celebre
a u c t ' r d a M a * ttt o <!e t a t i t a s o u t r a s p a r t i t u r a s u u l -
5; rarloa T. d. Carvalho—Laloia. valsa.
..I.i I inmes lunioi
i '.irli.s T . val.a
p.na C«OA ÁRTICO

v c i s a l m e n i e c*. n l i e c i d d s , ISAO0
:
Ainili.i S a n ,
i V. Lagio
1',. • .. , fallar l. tango . . . .
i f balhu di l vsmamento de nic.Kii.-ae cortes*
X \ . '/, i .i I.. - por • l . a
X | 'arli s r . de ' Carvalho ' ' . . ,'*/. X . I em ei 11 cói ti ;
xro-v^x
I A Pestalo-iso Cirihiribin. C a n z o n c v u l s a .
emos— teia <,,.t'i-h >t-,<.
I - folhas publi-\
-»»CílRONlQÜETA-«- X Alfredo G u i m a r ã e s — Coió -'•"• sorte, t a n g o , ,
I Krancisco Braga - Mfimette -
X
S cadas ] elojoi nal. .

R i o , aa d e A g o s i o d e 1901 . i polka
: )> .. -<\'i, a, i„,.i-, s c h o t t i s c h . . . . IS NO E S C R Í P T O R I O b O JOIlNALJ
E s t á na ordem d o dia o Club Militar, Antes o
n 10 e s t i v e s s e , r o í q u * * t o d a s a s v e z e s q u e o s m i l u i r e s '. A' vunda 'aiii ca.sa dos e d i t o r s J*A. E s t a ç ã o .
s e m e t t e m a l*.zer p o l i t i c a , o p a i z s-t ffre e p a g a o
pato. s V1EIRAMACHAD0&C.
E m f i m . . . s ã o a-r-sumptos e s s e s q u e n ã o c a b e m
n u m p e r i ó d i c o d e - s e n h o r a s , n e m p n U*m s e r t r a t a d a s
e m meia dúzia d e linhas frivolas e fugitivas.
z pianos
•-^-A. i?^3 f x 3 < ^ - . +• + -^-. f ^ ? Í ^ J "^-. _ ^

2
I r r i t e m o s a n t e s d a E s c o l a d e B - - l l a s - A r t e s , Fa-
?enrio v o t o s p a r a qu-í a C â m a r a d o s D e p u t a d o s vote, •.
d e u m a v e z p o r t d a s . a lei q u e h a b i l i t a a A s s o c i a ç ã o
do t-entenario a transfurmar r m u m palácio aquePe
ímraundo pardteiro condecorado c o m o titulodeM-r-
cadn d a Gloria. 2
:
1, Rua dos Ourives. 51
I m m u n d o . sim I S e é verdade, como se assevera, O t ^ t r o t o Í \ S o e ^ i T O O t ^ s i r o t ^ s ST-OO
q u e u m fino d i p l o m a t a . m<*.rquez e a i n d a p o i c i m a
p r í n c i p e ( N a t e t r a d e l l e lia prin-clpes e m p e n c a ' ) .
ailiim u, e m c o n v e r s a c o m a e s p o s a d e o u t r o dinlu-
mata. n'uraa barca d e LVtropolii. que o Rio d e J a -
n e i r o é uir.3 c i d a d e d e p a r c o s , foi t a l v e z , p o r q u e <>
m l u d i d o r r a qufz e príncipe metteu o bedelho no
A P A IN A
DP. MíHtliV— o melhor remédio
M e i c a d o d a G l o r i a e n' u t r o s m e r c a d o s q u e p o i ahi
l i a , p a r a v e r u n h a d o Ri > rie J n i e i r o , q u e p o d e r i a s e i | > para 11 tratamento das A\ spepsias, Lr;'S-
AS DOREJ,O; AÍRAS05
e ainda será (Quando ? U s o ü g o r a . . . ) a primeira o
tnte vômitos de gravidez, diairhéj
d ü d e d o m u n u o , p o i s t e m p a r a asi t o d o s o s e l e m e n -
JH il:i^ crianças c d c t o d a s ;is m o l c . - t t . o A JUppRES'ÃO • BECRHJ
to»:, m e n o s u m , a l i a s o p r i m e i r o : u m a b o a m u n i c i -
palidade mago t intestino ISTA--

Vttmos, S ' S . deputados, u m b o m movin - l nico deposito, á tua dos Ourives n M J t .-:...
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' | U e H | . r r n ; i i l i i r t i i n . > s o a t)0i tAJí UÍÍeiltt)t»)

PASTILLES VICHHTAT
•Ju» 3u» *•

12 RUA DOS OURIVES L2


tias 7 horas Ja manhã ás 8 da I
^ os
Estas Pilalas sSo d e uma eflkacia
lhosa contra a Anemia.
casos em
' Pobre\a do Saugtt .
q; r se trata
Cülorose
ie
maravi-
e
combater a
nulo,

COMPRIMES VJCHY-ETAT
H O t - . O H O - H O ^ O H t H <-tOn

u
!CXX N . I.; D E A G O S T O D E lí*Ol
4 K % T * V * < > i-xui>plMn-»n«> i i i i i

An<l: isso q u e desejo a p r e s e a t a r - t e tanto trabalhai, eis-rqa a q u i . E t u amigo? Conta-me


Por causa das semelhanças aos Motonhas. um
Nnronha era dos d i a b o s . . . Q u e r o levar-te á casa d o
as tuas l u e t a s . O q u e tens feito ?
Macedo. — Alguma cousa. A lavoura também
. . . (rindo) O M a c e d ) ! . . . Bom compa- foi o meu ídolo. Fiquei rico, como s a b e s . Fui eleito
IAKMi •\CTOORIGlMALDEMW nheiro . . d e p u t a d o , após a minha ultima visita, fiz parte d o
M. P K l XOTO Honorina. — P a p ie fala do p ie de Georgetta. direct rio político do meu e s t a d o e h - j e , vivo feliz,
rtndie.— E x t c t a m e n t e . Quero q u e visites a fa- (forque vivo somente para a minha família.
^ER.S03ST^G-EZSTS mília L e m o s . . . A menina Lt;inos desejo q u e conhe- Valentim. — Bravos I . . . (aparte) Como ,iei d e
ç a s . E ' u m a tetéa, rica menin 1, u m a morena cnic I fugir desta embrulhada ' (alto ) Pois m e u am
: V . :; , 1 ''
-Vl'U Mll
40 annos Tu. (juando nasreste ella podia ter tres semanas. ( a parte ) Qual será o nome delle ? A h I . , . a cartão !
n
Motta, t y p o seme- isto à 17 annos ! . . . Parece q u e f A hontem ! senta-se). (lendo o carta:! as escondidas) Macedo. E* o s e n h o r
lhante .i Vndie e com a ves- Honorina,— N ã > se esqueça, papae, de levar-me Macedo ! . . . ( alh ) Pois m e u amigo Macedo, sabes
timeni . i g u a l a delle 36 a casa d a s m o d a s . . . que n ã o sahirás d'aqui. V a e s almoçar commigo, te-
Maced 3- A n d r é . — Ah ! a h ! ah I . . . As modas t. . . L á ha- remos tempo de palestrar, e iremos dar u m passeio
Júlio de Mendonça '. ,<> vemos de ir I . . . L á havemos de c h e g a r ! . . . Para rovario,
to. . . . . que servem as modas senão para tornar mais bello a Macedo. — S o u todo t e u . Mas, m a n d a prevenir
Raul Monteiro, olticial d e m a - mulher '•... E tu, a fallar a v e r d a d e , não és feia, a tua Honorina, que estou desejoso de ve! a .
rinha. 2-j n sahistes ao teu pae, sim, tua m ã e tinha b j m g u s t o . . . Valentim. — Honorina ? . . . Quem será esta H o -
AugdatQ * ,,*, -, Boa Marieta ! . . . n o r i n a ? . . . (alto) H o n o r i n a n ã o tarda por a h i . Ella
crcad* ], 2á „ Honorina, sentando-se).— Minha boa mãe I Iremos está arranjando a toilette.
11 morina, filha de André 7 » juntos, papae, fazer a. encommenda para, no nosso re- Macedo. — Diz m e c á , A n d r é , sabes q u e o B o -
gresso, Levarmos u m a lembrança ao seu t ú m u l o . . . nifácio deve a p p a r e c e r por aqui ?
SCKNA 0 ' J I N T A Valeptim. — C o m o assim ? . . . o B o n i f á c i o . . .
A» i,ào - Rio de Janeiro Epocha — Actualidade
oh, que sorpreza ? . . .
1 9 0 1 OS MESMOS E UM HOSPEDE Macedo. — Ao entrar, a pouco, encontrei-o á
H e s p e d e {atravessando a scena).— B>m dia, Va- porta, tinha vindo aqui c o m u m tal Augusto, seu
lentim . . B o a v i d a - (sae). cliente, cobrar as terras que vendera a u m Valentim,
AC TO Ú N I C O A n d r é . — Bom dia, senhor! (u Honorina) Como é um sujeito c a l o t e i r o . . .
q u e elle me chamou í Valentim. - - ( mexendo-se ) H u m I h u m ! (a parte )
. - Salão nobre de hotel. Portas HUeran, deixando H o n o r i n a . — Valentim ! Ah, V e l h a c o I . . .
< • ao fitiaio um jardim A n d r é . — V a l e n t i m ? {rindo) julgou q u e fosse ou- Macedo. — . . . e q u e . talvez, voltaria á s 5 horas
SCENA PRIMEIRA
t r o . E' muito commum um engano desse. Lembra- com o mesmo cliente, afim de ver se conseguia r e -
me, lá, e m S . Paulo, o Antunes que uma vez achatou haver os documentos de que o patife estava de p o s s e .
AUGUSTO E VALENTIM a cartola do mestre d e latim, s u p p o n d o ser o amigo Valentim. — ( a paru ) H u m ! hum ! E s t a agora
A u g u s t o . — E n t ã o , d e c i d i d a m e n t e , o senhor n ã o F a b r i c i o , collega de í e p u b l i c a . Aquelle Antunes era so acontece à m i m . . . Augusto b a n d i d o ; . . . (alto)
paga? um m - l e q . e '• A' Honorina que tem estado a apreciar a Mas o Bonifácio...
V a l e n t i m . — P a g a r e i , m e u c a r o , pagarei q u a n d o casa) O' H o n o . i n a , q u e achas da casa ? . . . Macedo. — Preveni > d a t u a c h e g a d a . Ficou
receber o legado d o rreu t i o . H o n o r i n a . — Boa, p a p a e . Bocita vista para o admiradissimo e ficou de voltar.
A u g u s t o . — E u n ã o tenho n a d a com o legado do m a r . Bonito jardim [vemto, Q u e praça é aquella, V a l e n t i m . — A minha viagem foi r e p e n t i n a . R e -
senhor seu ti >, Vendi-lhe as terras de minha p-o- papae ? solvi, dormi e f u g i ; quero d i z e r : Resolvemos, dur-
priedade á t-raso, q u e está t e r m i n a d o , quero para eá André (levantando-se). —. Onde ? mimos e fugimos, eu e a Honorina ( a parte ) Estou a
o meu rico c o b r e . Honorina. - A l i . . . [apontando), arrebentar I ( alto > Em todo o easo n ã o h a v - m j s de
V a l e n t i m . — T e m r a z ã o . M a s , si eu n ã o o A u d r é . — A l i . . . é . . . é . . . a P r a ç i Duque de C a - brigar' Que diabo ! . . . ha esquecimentos. N'OÍ n ã o
tenho.. . xias, onde se acha a estatua d 1 grande marechal da podemos lembrar de tudo. O' amigo Maeed-j. agora
a u g u s t o . — Si n ã o o tem restitua me as t e r r a s . gueira do P i i a g u a y . (voltando se) A casa parece boa ! vamos dar ura passeio a o jardim ( a parte i Q u e r o ver
V a l e n t i m . — Restituil-as-hei. Veremos se c o n v i r á . se ponho este sujeito fora d'aqui.
Aug-usto.— Q u a n d o ? José (entrando). - Acham-se p r o m p os os a p o - Macedo. — S i te a g r a d a . . .
V a l e n t i m . — Quando quizer, noje m e s m o . sentos üe V. S . {cara de velhaco). Valentim. — Apreciaremcs o aprazível j a r d i m ,
A u g u s t o . — S e for possível, meu caro senhor, da André — Muito bem. Vamos minha filha ! [saem) fumando uns gostosos charutos . .
•melhor vontade» as r e c e b e r e i . O u o cobre ou Macedo. — Que e u t"os offereço. (soltem )
as terras ! O q u e eu n ã o posso é fiar-me mais n a s u a SCENA sexr.\
palavra ! . . . SCE-JA OITVVA
Valentim.— Senhor ! . . . JOSÉ, SÓ
Macedo e n t r a n d o . — D e v e ser a q u i ! . . . O cartão
A u g u s t o . — J à lhe d i s s e . do meu amigo André n ã o deixa duvida sobre a s u a j o s A . _ Q u e e s p e r t a l h ã o ! E h ! e h I eh ! . . .
V a l e n t i m . — N ã o repita. e s t a d i a . . . (. toca no botão do campainha electrica j . . . (fumando, sentando-se no divan) Onde teria o S r . Va-
A u g u s t o . - Repito, sim senhor. H a cinco mezes Dez annos de auzencia do bom c o m p a n h e i r o . . - Como lentim arranjado a p e q u e n a ? Si'elle t e m o seu com-
que se esgotou o prazo m a r c a d o . . . O senhor s e m p r e irá a boa H o n o r i n a , ijue eu tanto carreguei a o collu, modo porque preclza outros ? . . . Eh ! e h ! e h ! . . . E ,
na e s p e c t a t i v a da tal h e r a n ç a do seu tio, e até hoje j u n t a m e n t e com Geoigetla ? ( afparece o creado José) com que seriedade diz elle : ( imitando )
n a d a . P o r isso q u e r o q u e o negocio fique resolvido O S r . André M i r a u d a . . . Queiia prevenil-o d a minha « Desejo q u e o amigo mande apromptar OSHOSSOS
definitivamente. presença, ( entrega a JoU «,« cartão, Jt.se sae ) Deve « aposentos com alguma brevidade » — T e m graça,
V a t e n t i m . - J á está resolvido. estar mais a c a b a d o , mais volumoso u A n d r é . Será tem ! . . . Esta vida é u m turbilhão de m i z e r i a s . , . (cs-
A u g u s t o . - (.orno ? uma sorpreza, v e n ü o m e tão a n t e c i p a d o . . . preguiçando se) Descanceroos u m pouco, o dia d e hoje
V a l e n t i m . — V e n h a ás 3 horas buscar os do- tem sido u m a l u e t a . Q u e v i d a ! Que perversidade l
cumentos t|ue lhe p e r t e n c e m . SCtNA SÉTIMA (imitando) José t J o s é ! . . José ! . . . Là vae o José p a r a
A u g u s t o . — Slnõj s e n h o r . Olhe q u e us 3 h o r a s MACEDO EVALENTIM
o Correio, para a Estrada de FeiTo. para a Confei-
aqui m e e n o n t r a r á . lá parte) H e i d e te ensinar ve- taria, para as Barcas, para os diabos ! . . Atinando) E
1b nco isaí). Valentim. (entrando zangado) Q u e levem o a respeito de cheias ! (menção de dinheiro) Muito ruim I. .
diabo, o Juiz, o inventariante e o homem d a s As finanças dos hospedes cá d a casa anda em e s -
«CENA SEGUNDA
terras ! . . . t a d o . . . lymphatico c a r b u n c u l o s o . . . sempre doen-
VALENTIM, SO* Macedo. — O ' amigo André ! , , , ( corre para Va- t e s . . . (espreguiçando-sc) A h i Quem m e dera ser o S r .
V a l e n t i m . — A h I ah ! a h i . . . Sempre tem graça o lentim) H a que a n n o s . ( Abraça o ) t o m o vai esta Valentim! F e l i z a r d o ! . . .
tal S r . vendedor de terras á p r a s o . . . M a s , o q u e n ã o b j z a r r i a ' í . . . t o m o vai a t u a filha?... Honorina onde
re* a menor duvida é q u e a c o m p r a n ã o era m á . . . se acha ? . . . SCENA NON'A
T e r . a s , malta virgem.cachoeiras, mandiocal, moinho, Quero v e l - a . I0SÉ E JÚLIO
tudo por dose c o n t o s . . E , p r causo da h e r a n ç a do Valentim. - b e m , obrigado I Mas, o senhor en-
meu tio, pe-c<> esta c o m p r a magnífica [vendo as horas) julio.—[entrando] Bom dia, c i d a d ã o .
gana-se. . . o l h e . . . q u e . . . ( aparte ) Quem será esse ]0sé—(err,ttendo-sc) Bons dias.meu cavalheiro. Q u e
11 h o r a s . Vejamos se o juiz ]á despachou o meu re- •sugeito ?
cuei mento e si o inventariante está disposto a dar me ordena V . S.* ?
José. — ( entrando ) A h ! Andava a procura de J ú l i o — Podes informar si se acha h o s p e d a d o
o q u e m e c o m p e t e (sae). V . 6 . p a r a entregar este carcáo ( cniregi o cartão c neste hotel u m senhor chegado, pelo nocturno d e
sae. )
SCENA TERCEIRA S . P a u l o , com u m a inte r essante menina ?
Macedo. — Sim, como m e prevenistes da tua José.—(a parte) E ' o Valentim com a c o s t u r e i r a .
ANDRÉ' HONORINA E JOSÉ vinda a cidade, quiz ser o primeiro dos teus amigos a Vou prega-lhe u m a p e t a . (alto) Será u m senhor c a l v o ,
A n d r é , — Até q u e , emfim, c h e g a m o s a esta bella abraçar-te. Estás disposto, gordo, corad >, mais bo-
nito I Que boa vida, André, a t u a ! alto, moreno...
cidade, (á José). Júlio.—Exactamente.
Valentim. — André ! E n t à o e u sou o A n d r é .

J
Desejo q u e o amigo mande apromptar os nossos ( alto ) M a s , . . ha u m e n g a n . i . . . osé. — S i m , S e n h o r . Acaba de c h e g a r ,
aposentos com algurtha b r e v i d a d e . ulio. — Desejo-lhe fallar. Eis aqui o meu cartão.
Macedo. — Dez aunos de separação, amigo A n -
J o s é . — Sim senhor, •aparte) Oro esta I P a r a q u e d r é . . , M a s . . . conta-me o q u e tens ieito nestes d e z o s é . — Pois n â o . Vou j à fazer-lhe e n t r e g a d o seu
havia d e d a r o S r . V a l e n t i m ! (alto) Vou d a r todas a s annos, as tuas aventuras, a t u a vida, os cuidados na cartão.
providencias p a r a a installação de V . S (sae) educação de t u a filha, q u e deve estar uma bella ulio. -—Olhe (da lhe dinheiro) Depressa, hein ?
STJ-NA nUARTA moça... Í osé. - (rectbcndo-o) Até j à (sae).
ANORE E HONORINA Valentim. — (a parte ) O q u e é que eu hei de lhe Si B N A DÉCIMA

André - E tu, Honorina, c .mo a c h a s esta c a s a ? dizer. Vamos ver. se-jamos políticos ! ( alto ) O r a , meu JUL10, SÓ
a m i g o . Quando m e c a s e i . . . J ú l i o . - A oceasião é a melhor possível (fumando)
Será por poucos d i a s . . . Si n ã o te agradar procura-
i-mos um a r r a b a l d e melhor, u m logar de mais vida. Macedo. — Lembra*me, lembra m c . Vi a carteira do meu amigo, q u e merece a mais alta
.'mero .pie veias a cidade, o theatro, as m o d a s , as P<-r si-^nal que o Noronha, no dia do teu casa-
mento, conseguiu a c a . t a de medico. R e c o r d a s - t e ? consideração. Afinal d e contas posso g a n h a r uns
novidades diárias, tudo emfim. Estás m r ç a , forte, cobres na transacção. Mesmo q u e seja a 10 *r. p o -
rua e na tua idade a mulher deve olhar para as Valedtim. — (convicto) E ia-me quebrando a
cabeça. derei livrar-me de alguns impertinentes. Ahi vem o
festas, com muito i n t e r e s s e . * ;
h o m e m . P r e p a r e m o s o negocio.
M a c e d o . — la-te quebrando a c a b e ç a ?
H o n o r i n a . - E tu, papae, m c leva a todos estes Valentim, — S u n . N o enthusiasmo d a d a n ç a . em SCENA DÉCIMA PRIMEIRA
divertimentí:.s ; . uma valsa, escorregou e z á s . . . passou-me uma ras- AHORÉ E ÍULIO
A n d r é . — Si te levo ? . . . O r a e s t a i . . . teira.
Eu q u e r o q u e tu t e d i v i r t a s . . . Minha fi ha, M a c e d o . — (admirado \ X ) teu c a s a m e n t o ? M a s Andir. K' o S r . Júlio de Mendonça ? . . .
o m u n d o , cheio d e c o n t r a r i e d a d e s , de perversldades, houve dança n o teu c a s a m e n t o f . . . Nào me lem- Júlio.— Agenciador de seguros :ra o
d e b a n a l i d a d e s . d e iminoralidades, exige de nos. h o - bro . . . ' risco de accidentes, morte natural, suicídios; inter-
mens e mulheres, conhecimentos os mãos minuciosos Valentim. — N ã o te lembras ? Estás muito e s - mediário e n t r e os \pretendentes á posse de M a n d a s ,
dos seus e n c a n t o s , d a s suas a m a r g u r a s , dos s e u s quecido, (aparte) Querem ver qua me espetei I . . ! sitios e os vendedores; commissario á 5 [.. i o * j M
m y s t e r i o s . H-jje, tu tens p a e , n a l a te falta, OB t e u s M a c e d o . — U s annos, Audn-, os a n n o s . . . como conforme o trato convencionado, de transações s e b r e
dias s ã o risonhos; a m a n h ã , morro e ficas p a r a ahi. não e s q u e c e r ! . . . ia jurar q u e l u t e e a s a a t a e partis- hypothecas de bens immoveis, e t c , de proemador
»em c o n h e c i m e n t o algum da vida pratica j ignoras a te para a fazenda ao mesmo dia. . . Mas, c o n t i n u a . . . ' cm juízo ou fora delle, e t c , etc. Um seu CJi
Perversidade dos h o m e n s e í - W W - J de tom) não digo Valentim. — Fui agricultor nestes dez a n u o s , A n d r é . — («farte) lrra, que homem polyti
que aconteça. Ivel, c . irás e s b a r r a r d e creando a filha como se c r i a . . . uma joía. ( A' parte) co I . . . [alto) O q u e deseja o S r . Júlio de Mendonça ?
encontro a algum p e r i g o . Estou atrapalhado para continuar, t alio) Depois de) sentem se j
H o u o r í n a . - - Mas, p a p a e . . .
ANNO XXX N. -ir. » t-«.T*tAO l - n p p l r m r n l » llllr.-r :l DE AGOSTO DE tlmi

Júlio.—Senhor. Um amigo meu é possuidor de agentes n Paris, I ondres, Gênova toei Antônio Guimarães \
terras em j a b o t i c a b a t . . . no Cairo e onnota as denuncias. te Rosas», valsa de J. M . Azevedo Lemoi.
André. —Da minha terra I . . . brilha no alto do céo e ella pi
Júlio. — . . . terras preciosas, q u e contem mattas Fertin de Vaie ncellos, lorand 8 C, •
esplendidas, cachoeiras, e t c . , a poucos kilometros da lugubre tarefa; expedindo ordens e ordem
.. esbii ros. • d e Poupe-es», musica de D. de Carvalho.
ri fade. Este meU aipjgo vende esUs teiras qtt&st de . a , valsa de Lyn Udall.
e, poi Uso' sabendo eu, peloami,,'> de V. S. De tempo em tempo levanta a cabeça e vigia
|Ue V i S. tenctonava comprar uma situa- o • café te ir o em chefe», incumbido também de
ção vinha pn i oi < -i.- vantajoso negi cio. ir os seus cigarros c assegura-se de que elle
André, 1.' verdade q u e desejo fazer acquislçâo não lhe envenena o turno,
Ao um sitio, e destjaiia mesmo que encontrasse um A's io horas reúne os secretários e algumas
em JabOticabal. Pieciso. pon-m, conhecer o local, a vezes os ministros : conferência rápida, mas de prazer q u e teve o monarcha per-
ão, o preço, as condições emfim da pioposta. muito pftçigo para os que nào attendein k> uo caso, suppondo entre tanto iiue
Traz o sennor os documentos referentes a situaçS ' i fosse apenas u m a ilha, mas não
Júlio.—Não os trago agora, mas poderei itaztd- Com ite do soberano.
••to brusco, um andar apressado,qual- 'osso Ho mundo, como de;
os e \ ' . S. os verá então com vacar. ficaram, para gloria nossa.
A n d r é . - Isso, isso ! Traga-m'os. quer movimento podem ser a causa de morte
J ú l i o . - Ii ir, as ,1 da tarde, (sae) Uma ilha, por tanto, n ã o valia as riquezas da
immediata. Do arsenal que sempre carrega, o Índia, ()ue para a pátria doe luzitanos, era umathc-
Audré.— Á's tres h o r a s da t a i d e . sultão puxa um rewolver e despedaça o craneo de s-.um real.
SCENA DÉCIMA SECI quem tiver a desgraça de assustal-o. Portugal havia estendido os seus domínios pela
ANDRÉ E I0SÉ Algumas vezes o sultão é obrigado a receber África, pela Ásia, dc sorte q u e tão Altivo estava, que
o alfaiate ou o sapateiro. nem se apercebia d a fraqueza lenta das í ,:•
T »é.—Í*vtrtmdoi o S r . . . E h ! eh ! eh ! . . . O Sr. é o depauperariam, tornando-o, com esta agora, de-
um g i s n d e pândego ! Eis como se passa a scena :
—«Entrei, narra o primeiro alfaiate imperial, crépito* ainda nWfrica, mesmo h a pouco um ^rupo
*ndré.—Ht-in ? Como assim? de homens provasse q u e o velho ainda tem cons-
J o s é . - Sun., inda ã p o u c o . . . Já conquistou, en- em um alojamento de Yildiz e Ismet ciência de si vendo seus filhos a postos desde que
t e n d e . . . a Ci-stineirinha.., dó guarda-roupa arrebatou-me das mãos o traje seja necessário agir e lutar.
André. — Costureirinha ! . , . que uu tinha de experimentar e levou~o para a Mousinhode Albuquerque o diga, e os seus com-
| sé.—Sim... estáclaro... apequena q u e . . . o -•ala visinha. panheiro t a m b é m .
encontro... Minutos depois abriu-se uma poria e o sultão E' o leão adormecido q u e se ergue, por isso,
A n d r é . — N ã o posso comprehender . . vestido com a stamhuÜna incompleta e apenas como factor d»i Progresso, Portugal, como os outros
J s é - Q u e grande pândego I . . . E m vez de um alinhada, surgiu marchando em linha tecia, tres paizes da Europa, entrou desde aquella data no ca-
quarto paga t r ê s . . . A h ! ah ! ah ! . . . minho da centralisação dos povos ambiciusi-s do
A n d r é , - Explica-te, varai?, ou quatro metros distante de meus olhos, e des-
appareceu. Estava acabada a prova. Ismet-bev, progressi.
José.— (4 acenando, para André que venha com elle. Por exemplo: a introducção d a pólvora, acabou
Traio a D. B.) Onde foi buscar a m o ç a ? numa attitude respeitosa, mãos em cruz no peito.
presenciou o curioso espectaculo, durante o qual com os guerreiros luzitanos q u e corpo á corpo e
André. —Hein? Moça!?... Que moça! ? braço a braço desputavam us condições na. 1 Cl
J sé, —Aquella com q u e entrou hoje. Aquella eu devia inteirar-me dos defeitos da roupa.- desenvolvimento das industrias ; a creação do direita
pequena... Acabadas as audiências, o sultão dorme a internacional; a p r o p r i a instituição d a diplomacia, o
André. — (comprenhendendo) Ah, Canalha I (da-lhe sesta ou vai dar umas voltas oo parque. progresso q u e tinha, a sciencia faz crer na verdade
um pottt. pé) A minha filha ! Hei de te en.-ina* ,. n s- Depois do passeio visita o liarem ou se entre- authoritaria qu.- o ; séculos vulgarisam, sobre tudo
ppuar a tamilia, ordinário I (Correndo atra: de José) quando o descobrimento d a America nada mais foi
Grande patife ! ga ás analyses chimicas no laboratório por que a
sua m a n i a e o v e n e n o i m a g i n a d o n o período d e que um período secreto q u e dava entretanto margem
José.—Perdão, Sr. Valentim. a grandes cometúmentos ampliados nos séculos via-
A n d r é . — Tratante I (saem correndo, um atroz do d i g e s t ã o , de q u e se a l i m e n t a r á n a s h o r a s d a s r e -
douros, entrando nessa renascença, as aites e as
entro), refeições. letras e as industrias.
SCENA DÉCIMA TE' CETRA J a n t a c e r c a d o de e n n u n c h o s q u e n ã o l h e " Até a própria Reforma p o r Luthéro. foi uma
VALENTIM, SO' tiram o s o l h o s de cima e q u e s ã o p o r elle espia- grande surprezd ». diz um distineto escriptor.
dos. DÍRO eu : ella foi um phenomeno sociológico e
Valetim. — {entrando efumando um charuto L a deixei
o meu bom, particular amigo Macedo, sentado em um A b d u l - H a m i d c o m e e b e b e : c o m e ovos pela religioso, como está provado desde o seu inicio, < r- an-
banco da alameda do jardim. Bom companheiro difficuldade de serem e n v e n e n a d o s e bebe leite, do nova forma de idéas religiosas e -pratica;, sim
arranjei, em menos de cinco minutos. N ã o ha duvida um dos melhores contra-venenos. a lembrança de q u e existe D e u s . . .
que estou em maré de felicidade...- Afinal de contas A l g u m a s vezes ajunta ao seu r e p a s t o um p e - Friamente escrevendo o q u e aqui fira, analy-
parece que o tal Macedo está resolvido á continuar d a c i n h o de c a r n e e p a s t e i s . O s p r a t o s c h e g a m ã sando a maneira pela qual os luzitanos colonisavain
a s e n . meu amigc >». Pois bem, continuemos a co- mesa d e n t r o de u m colre l a c r a d o ; q u e b r a elle o Brazil, a critica histórica tem a censurar lne o factu
media até ver maiores perigos. E a herança do S r . de colonisar o novel paiz por homens da mai
m e s m o 0 Sello e antes de tocar em q u a l q u e r esphéra e não por creaturas trabalhadora- e decara-
meu tioQuim Quim. que anda á passo de kagado ou
de tartaruga ! . . . O bom Anselmo, inventanante. nào iguaria dá a expertroental-a aos cães e gatos que cter são, c m o fizeram n - s Estados Uoidos, s>'ndo
tem pressa j orque não avalia a titica em alto grau, O cercam verificando deste mudo a sua inocui- esse o motivo perque a terra de Washington hoje é
qu»* irfeccicnou! a s r r i n h a s algibeiras... (vendo o reló- dade. um colosso de industria, e aqui n ã o .
gio) V a e se appicximando a hora da chegada do Chega a noite, a hora sombria em que o Depois, ainda a critica t e m o direito no p
homem d a s t e r r a s . . . E . tud" isso, porque ? . . . E s - maníaco é presa de crises de loucura sangrenta. [ue '---queceram a b i o g r a p h i a do i
troinice d e u r a . . . velho I... Sim. porque eu tenho e iudo de humano desapparece, ficando o animal ^ante, ape2ar de agora pompeiar a sua estatua n*uma
S J annos, e posso dizer que seu um v e l h o ! . . . selvagem q u e se acredita e n j a u l a d o . sas praças, salvando assim embora taide, a
dignidade da ingratidão n a c i o n a l .
Cont O m e d o , o m e d o h o r r o r o s o a p e r t a - l h e a gar-
ganta e paralysa-lhe os membros. T e m h o n o r IGNI z SABINO.
á noite, ás trevas i n v e n c í v e i s . E' e m vão q u e
m a n d a il l u m i n a r t o d o o palácio, d o s mais Íntimos (Das Memórias d i Meu Paiz, livro para a rnoci-
As trancas de li via c o r r e d o r e s a o t m a i s e x c u s o s r e c a n t o s ; e m vão dade de ambos os sexos).
ineto eecnpto Mil u lmpret*Aa prodiD-.ifta m a n d a calafetar todas as janella para q u e os seus
Hm mil- . U l . P,.l..l- o l h a r e s n ã o a l c a n c e m a e s c u r i d ã o de lóra, e m
II udiuiaijtc preto - : «-II1);IIIÍ - ] . . , •
- hombi - •rümicoi e •'.!• u ,l,il,.ilr 1 , Uno vão i n t e r r o m p e o silencio c o m o t o q u e dc todas
trcv.i q u . . ,.^(.lci.i,
ma • Oi re • iuipetooM Jtl as suas o r c h e s t r a s ou a m a r c h a d o s r e g i m e n t o s
de sua g u a r d a ; e m v ã o u m e n n u c h o se entrega á
MOLDES
Nesta trança fidalga q u e embevece, leitura para d i s t r a h i l - o o u para d i s t r a h i l - o u m a
Em '.eus bastos cabellos de princesa, m u l h e r c a n t a . . . O m e d o está s e m p r e a m a r t e l l a r - Temos a satisfação de communicar ás
Está o ninho querido e a doce messe lhe o c é r e b r o , a a t e n a z a r lhe o c o t a ç ã o ! E s p a s m o s [ n o s s a s gentis assignantes e lei. ras que,
Destes sonhos que em mim mantêm accesa hediondos sacodem-lhe o corpo,os dentes balem, ' apezar de nosso silencio, continuamos
os o l h o s se e n n o v o a m . . . Rola e m t e r r a , m o r d e o s \ com o nosso serviço de pioldes tanto d' 1
'A chamma deste amor que me enlouquece

I
tapetes, b l a s p h e m a e e n t r e d o i s uivos planeja e Estação, como de qualquer outro jornal,
Oüdeanie. tão negro, —que riqueza I para esta cidade e p a r a o interior d a Republica.
— T u a madeixa, entanto, resplandece dirige c a r n i f i c i n a s . P a r a c o m b a t e r o n e g r o r p r e -
Nesta tela sublime de bellesa. cisa d o v e r m e l h o d o s a n g u e , s õ o s a n g u e o a c a l -
m a . Elle mata c o m o um a l l u c i n a d o , m a t a c o m o H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
Passem lustros, o tempo, lentamente u m l o u c o , em t o r t u r a s a b o m i n á v e i s , em m a r t y - desse serviço, confiando-o sempre a perícia de "íerda-
Sem q u e a neve da edade cruelmente rios i n d e s c r i p t í v e i s , c o m o o de u m a p o b r e c r e - deiras artistas em matéria de cortes.
Dissipe a treva augusta desta trança, a n ç a de dez a n n o s q u e l h e a p p a r e c e r a c o m u m
Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
Treva q u e é ur ite bella, esplendorosa pequeno re/olver nas mãos e morreu cravan- trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
Sobre a aurora estupenda e lumincsa do-] he o algoz l â m i n a s de í e r r o e m braza n a s pto, no qual n ã o temem confronto.
D e teu corpo tão rico de pujança. unhas !.. .
Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
ARMANDO GODOY. casa e comufania podemos assegurar que estamos ha-
Agosto de i> n i . bilitados a satisfazer a freguezia mais exigente, scra
ISTo-vid.eL-d.es M u s i c a e s que tenhamos receio de q u e nos venham dar lições de
apuro e bom gosto, nem n a modicldade de nossos pre-
Recebemos e agradecemos : ços.
O Sultão Dos S r s . E . Cevilacqua & C . :
P a r a o presente numero offereccmos :
« O Yecchiarello Min ! *, canzone per soprano,
Appareceu agora um livro que, na phrase de musica de Bernhardt W a g n e r , poesia de E . Golis- N. i —Manga $:oo
Stephane Lausanne, desperta a mesma sen ciani.
X. o — Saia 19000
do «Quo vadis ' • de Sienkiewinsh; não La uma fan- Dus S r s . Vieira Machado &: C .
tasia de escriptor, 6 o retrato de um homem, ou N. 17 — Saia 1S000
antes d"e um ser com a figura de homem. «Lolota», valsa de C . T . de Carvalho. N. 91 — Jaqueta Luiz XV
vez Nero se chama Abdul-Hamid ; Dos S r s . Arthur Napoleão & C. Os recados são recebidos no escríptorio desta fulha,
Nero nSo e o imperador dos ramanos, é o stihâo bem como, a importância que deve acompanhai o pe-
• Guarda-Marinha», schottisch de J . M . Azevedo
, cos. Lemos. dido.
Quando iodos ainda dormem.o sultão ergue- • Aeronauta», polka de Évora Filho.
leito e na sua mesa de trabalho percorre os «Vozes d'Almaw, valsa de salão de Arthur Ca- E*«lo o o r r o l o nnil-i :*Ort r ó i » p u r u o p r i -
meia-M) i i i i . i . u - i . -JOI» r o l * ->uru . . m i a uu» d o i
relatórios dos espiões, decifra os telegrummas dos millo. q i - o «o l U K i i L r n i u ,
A N N O XNX N . 17 A r s r **, t f l («uppl«m«nlu Jllfrrnrl.» D E SETEMBRO D E IÜOI

a r r i s â a v a a v i d a . * > ê x i t o (Testa e x p e r i ê n c i a afoitou o de S a n t o Eliac. A difii-uldade da e m p r e z a consiste

ical ia • à i o u t r a s , e m a i o r e s , c l a r o ó. q u e , n e s t a s r o m o em
t o d a s a s c o i s a s d a v i d a , faz I m p o s i ç õ e s a a m b i ç ã o .
A s s i m , a p e n a s s o u b e <|ue, e m A l a s k a , a : • . : t | 111**1 rt»s
principalmente em q u e o limite dns neves e t e r n a s .
era A l a s k a , c o m e ç a a i . o o o m e t r o s a c i m a d o nível
d o m a r e q u e a e s t a ç ã o ai pe tre d u r a ahi a p e n a s dois
a c i m a -lo n i v r l d o m a r , h a v i a u m c i m o o n d e m o r t a l m e z e s . E tinha q u e sc t r e p a r .(.Soo m e t r o s s o b r e a
a l g u m l i n h a a i n d a p o s t o p é , loj^o o p r í n c i p e d e c l a r o u n e v e , e tinha q u e se atravessar, pjr entre a v a l a n c h e s
Com o presente numero oíTercccmos rum o ardor raracterisii- o de quem tem na alma o incessantes, geleiras rasgadas de sulcos assassinios.
logo d a s g r a n d e s coisas, q u e seria elle esse m o r t a l . E, c o m o se isto a i n d a n ã o fosse b a s t a n t e , um
aos nossos asignantes ã valsa Maviosa, E s c o l h e u a l g u n s c o m p a n h e i r s, s e g u r o s , e x p e r i - nevoeito opaco, e calculam, por certo, quanto
bonita composição do apreciado pianista mentado*^, p o s s u í d o s d a m e s m a febre d a s r a r a s e t e . gélido, envolvia e perseguia os viajantes. S o m e n t e ,
m e r a r i a s a v e n t u r a s , e , n a c o r r e n t e z a d o a n n o d e 1Ü \j, d e l o n g e e m longe, u m t í m i d o raio d e sol p r o j e c t a v a
Alfredo M. \1 Guimarães. foi c o m e f f e i t o , o p r i m e i r o h o m e m q u e . s o b e r b o , o r - s >bre e s s a s p a i z í g e n s d e m o r t e u m f r o u x o e e s t r a n h o
g u l h o s o [e t i n h a b e t i d e < j u e | , i p o u s o u o p é -Jio u l clarão, communicando-lbes uma inédita e phantastica
cimo de Alaska, cujo n u m e é - m o n t e de S a n t o b e l l e z a . E todas e s t a s d e s c r i p ç ô e s s ã o feitas c o m u m a
Elias. impressiouabilidade poderosa, d'onde a evocarem
A c a b a d e v i r a p u b l i c o a n a r r a t i v a d'-*ssa t a c a n h a , ellas, aos olhos d o leitjr, visões d e s o n h o ; n u n c a so-

Os Príncipes deSaboya feita p e l o D r . F i l i p p e d e F U i p p l , u m d o s c o m p a n h e i -


ros do Duque de Abruzzos nessa ascenção Ia-' d e d i -
nhados.
A viagem atravez das geleiras levou quarenta e
c a d o O livro a Sua M a j e s t a d e a R a i n h a d e Itália, u m s e t e dias e, n e s t e e s p a ç o d e t e m p o , p e r c o r r e r a m - s e
d e l i c a d o c fino e s p i r i t o d e m y l h e r , t o l o s e n s í v e l á mais de uoo kllometros. O valor e a intrepidez
p o e s i a , p o i s q u e j o e s i a lia n e s t e s e m p r e h e n d i m e n - d o D u q u e d e A b r u z z o s n ã o se d e s m e n t i r a m u m m o -
P o r d e m a i s s e s a b e q u a n t o , n o s p r í n c i p e s da tos d a c o r a g e m e e n e r g i a , o q u e sc p o d e r á c h a - m e n t o . D e r e g r e s s o á p á t r i a e r e p o s t o q u e foi d a
d e S a b o v ; - . e s t ã o a s t r a d i ç õ e s d o L;osto p e l o s exer- m a r a poesia do esforço. O produeto d a |obra rever- viagem, logo o pSssue a nostalgia das aventuras e
cícios violentos e do a m o r das aventuras. E p»r t e r á a f a v o r d a C a i x a d é a p o s e n t a ç ò e s d o s g u i a s ita- a s a u d a d e das paizagens a r e t i c a s . Foi por isso q u e o
d e m a i s se sabe t a m b é m quanto, a este respeito, o lianos. A ler u m a a p p l i c a ç à o caridosa, outra n ã o ptincipe emprehendeu a nova explorarão ás regiões
D u q u e de Abruzzos é bem da sua família. d e v e r i a t e r , n ã o é v e r d a d e V! polares que está realisando.
E m i -ij, c o m e ç o u S u a Alteza R e a l a serie d a s E1 com absoivente interesse, 6 com devoradora I í e m m e r e c e d o r ê. S u a A l t e z a R e a l d e q u e a a c t u a l
suas façanhas pela ascenção ao Cervin pela vertente p a i x ã o q u e se s e g u e o D u q u e d e A b r u z z o s e os s e u s façanha seja coroada de êxito igual á d a a s c e n ç ã o
de Zmutt, temerária tentativa, em que, a cada passo, companneiros marchando para a conquista do monte ao monte de Santo Elias.

J NINON DELENCLOS otftfUWERIE EXQTlQuc I


I M e a r n » íi da i uga, q n e Umais ouaot naacalar-lha a epi-
A -leriiH-. li pa-feava doa 90 ai i a conwrvave-se jovem e
b.-lla, a t i r a n d o w m p n i •**] certidão de bap-
iiMim ipu-r:i»L'nvn/t rnrailn T e m p o , oujii foice e m b o t a v a -
se sol>rc- sua e n c a n t a d o r a phystoaooiia, Bem q u e nunca
E. SENET
í&, Rue du -4-Septembre, 36, PARIS
mor traço. «Muito r e r d e a i n d a I » v i a - a e o b r i -
gado a .li/t-r u v.-iin. r a b o g e n t o , c o m o i r a n o i a d e Lafon-
taine dizia <lai uvas. E»t« segredo, q u e a celebre e egoísta
faceira janiuis confiara a q a e m q u e r q a e fosse 'ÍA~ pessoas
MÂ0DEPAPAdo'J7ou^opripo-
I * : i t < ; i l t ' 8 P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , tli-í»,
d a q u e l l a época, deecohrio .. « I>r. L e c o n t e e n t r e a a folhai
d t mu v o l a m e de L'MisU in amoureuae de* gauíet, de a m c i u a a ç p i t t e r m e , iinpoiio e dfíslrúo as fneiraa
Buey-Kabutin, qne fezparteds bibüothecadeVoltalree

PICADO wS: n o"


t s c t n t l m e n t e p r o p r i e d a d e exclusiva da PARFUMERIE
NINON, U A I S O M L B C O N T B , Rue •'" | Si pU mbre,SIa,Paria.
Esta casa t e m - n o í disposição dai noaaai elegantes, -o' 1
ÜMNIÍRIZ
•tora 'Travou t o r n a a r e m per iu oua brati-rurs p r i m i t i v a
o D i de I ERIT \BLE EAO DEN1 VON,a
un r e c e i t a i q u e il'eUn p r o v é m , por e x e m p l o , o o r,:ii& c ú r e s IISIH por m e i o d a A n l i - K o l l n t s *
p r o l-icio s e m i g u a l e m u h o c o n t r u f c i i o .
I)ÜV1'T DE NINON "> CUIDADO COM AS CONTltAFA-CÇÕES
p6 de arroz eepeeial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos»olhos
T.B S a v o n C r ô m e fie ITinon deve-4-> s e r v i r la l l c i i r < l o P Í T Í - I I * » pó d o
a n o z f'-ilo mtr. f r i c l u B -ÍÍXOÜJOH.
especial para o rosto q u e l i m p a p e i f e i t a m e o t e - epi
d e r m e mai- delicada aem a l t e r a l - a ,
LAIT D E N I N O N
q u e - I a a l v u r a d e a l o m b r a n t e ao peaooe
E n t r e oa pròduotoi conhectdoi e apr
MERIE NINON enutam-se :
toi b mbro
la PARFU POUCOS CABELLOS!
aa creacer fi c e r r a d o a etnpregtuid i aa 4
LA P O U O H E OAFMLLUS » CExtrait Captllaire a-s Benedwtins J
q u e faz voltar oi Babellot branooa I «-or n a t u r a l
d„ Mont-Majella, q-.° t a m b é m I m p a d a <
SZiate em 11Í eores ;
- p e ciiiiin e q a u n q u e m b r a n c o a . -J
• s i J B : " V as: -H-. <> * C J -rx « u a m . m r c m » m*z
q u e nii(íinetH!i, eu ir r i.ruin- ii-, p e i t a o a i a o s s u p e r E,i,ENET,iim.üiiiiiit.r.35,R.di4-SE-),.e"'i-e,Paris. *
cílios, ao i t.-n u n e d i n v a o i d a d e ao oi liar
LA PATE ET LA PJUDRE MANOOERMALE OE NINON
NÀO ARRANQUEM MAIS
, o, -loi|..»BCrtIr,KQ'i
e-Ofl..|.ran T i - . | o ° n

para tinura, alvura brilhante .Ias limou, etc., eto. ! r^coni YEltxir denttfrtce -*. Bènetue Uns R a c a h o u t dos Á r a b e s D e l a n g r e n i e r
.«*(=*>,, Mont-Majella. o melhor alimento para as crianças
Cavam oíí^ir o Tor-lnc-r o nom* rU c .«- e o «-ider-icso lobr»
0 rotulo pars t m t a r •• omtiinfoot e rataiflcaçOei
! »E.SEMET,umuiii«if»r.35,R.it-;-Ss"iemi.e,Paris.
+ <- •-<—>-<—>-<—> --<—>-<—a

CALLIFLORE G O F F I N É
Manual do c h f i s l d o
HOUBIGANT
FLOR DE BELLEZA PERFUM1STA
Pós adherentes e invisíveis da RAINHA d l N G L A T E R R A e da CORTE da R D S S I A |
i ir içaa ao novo moilo porque se empregam] Além d um copioso Devocionario,
-—' " P A . " R I S I -
estea pós fcommunicam ao rosto uma mara-l contem uma explicação das epístolas
viiii.1,.1 !• delicada belleza e deixam uni I
perfume da esquisita suavidade. Alem doai e Evangelhos dos Domingos e mais
: pureza, In outros de| dias Santos do Advento, Quaresma, AGUA HOUBIGANT
quatro matizes differentes, liachel e Hosa, dBM ItlvAL I-AIIA O TuUCADOR
desde .. ni MS pala.Io até ao mais colorido. etc-, e um curso completo de instruc-
AGUA .Ic T O U C A O O R II .jal Houbigant,
Poderá poi . cada ; lher a côr que| moraes liturgicas e dogmáticas AGUA de C O L Ô N I A IMII.,-1 i.i],- 1.. 1 -.,
mais lhe couvenha ao rosto.
distribuídas em harmonia com os
E X T R A C T O S P A R A i . E N Ç O S : Violell
evangelhos do dia.

PATE AGNEL
Róyal llüuliip.ini. ,,,.. Uoskari, l n s bl.inc,
I... Parfiini I m p e r i a l , M o i k i , U u * u e l , CEillol R e i n e ,
Traduzido da décima quarta Edi- Imperial I
lli.y ilr, GJoxí&la, .1 isiniii ,1 I i p a g n e , Cuir d
ção Franceza. Giroüéa, Coy-dalii , Boulon .1 Or, Sum I
AmygdalinajBGlycerina 1 volume encadernado em cha-
Este excellente Cosmético hranquea e\ grin tranche dorée GÍ000 S A B O N E T E S : OpWli i u ..Violi n e i d a a l e ,
F o u g t r a Rovala, Lait d a T h r i d a c - , Royal Houbigunl
amaaia a peite.presei >'"-" tio Cieiro.Irrita-l 11 irreio 0*500 P Ó S O P H E L I A . T a l i a m a n da Billcia,
çõesc Comichòes tornando-a aüeltudaüa;\
PÓSPEAU CESPAGNE.
pelo que respeita ns mãos, dd solidez e\
L O Ç Ã O V E G E T A L , para o
transparência às unhas. ?, IMA DOS OURIVES, 7 P Ò S ROYAL HOUBIGANT.

AGNEL, Fabricante de Períumes,\ RIO DE JA'


1 6 , A v e n u e d e 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
f na» IU JI i"'i Cisai da venda por n - • -
A B S f r A Ç Ã O (- I.-mento Htterarlo)
DE SF.TF.MRRO DE l*)|
9N ANNO XXX N. 17

O a m o r e a, rstzâLo
Ouvi dizer» 0 amor r.-.;a a razl
uem din e tal a d lorída
Existência do pobre coração
Que adora a Imagem que lhe rouba a vida?
E' quem sabe ? talvez inconsciente
A um d ro amor fatal, eternamente •
Poi ISSO diz : 0 amor cega a ra::ão '
Pobre d'aquelle latente
Da razão 1 imlnbar In differente
• ibedecendo á voz do coração !
( ego A,- amor ' Ama -sem çer amado.
Merece compaixão! B' um desgraçado
Aquelle a quem o amor cega a
AMÉLIA ALVO

0 britador de rubins
Vi uma vez um louco britando pedras naorli |
de uma estrada. Não por officio : por loucura,
Uma poi uma, ia tomando as pedritas, ba- f-
tia-lhes com o martello, e, muito rapidamente, 1
cnm um ,ii dc anciedàde, examinava os desti
atirava-os fora com gesto dc desanimo.
Que está pro». u r â n i o n\ i -,-r. |
guntei-lhe.
— O veio de ouro, que ellís deveriam conl
respondeu-me, Mas nâo o adio nunca, ah! I
nunca!
Com padeci-me d*elle.
Quarto japonoz do tomar ohá. 1 sso é minto triste, disse-lhe.
I nterrompeu o trabalho.
— Muito tribte era isso, m vez âe ser w
um britador de pedras da estrada, eu era briiadot I
de rubins. [a de mutlicr em mulher, cheio detris- I
conhecem. O Dr. Viaude tratou um rapaz de 17 annos teza e de cólera. Tomava-lhes os Corações de mo- I
Iadiscreçâo que não podia dormir mais de duas horas em cada 21.
Kstudando o motivo da doença descobriu que o
ç.is. ou de esposas ou de cortezans, Eram lodoi
vermelhos, mas duros e gelados, semelhantes a
I
I
Maria Luiza Bohter.) excesso de estudo alterara a vista do rapaz. Mandou-o
usar óculos e o paciente recuperou o somno, rubins cruéis ; e era em vão que batendo-lhes I
< >utro caso análogo foi o de um rapaz de 14 annos com o meu, t.1/1.1 abrirem-se aquelles corai;
Minha afilhada está muito crescida ' nunca achei n'ei les o veio do amor que procurava; I
Fez doze annos a. a quem os pais tiraram do collegio porque havia quatro
E ' linda como a a mora ! dias que não dormia. Os óculos reconduziram-o a o n ã o , n u n c a , ah ! n u n c a I
Tem u m a trança loura bem comprida, estado normal.
CA'I 1 I.i I Ml Mil S.
U m a fronte altaneira Uma mulher e um commerciantc tinham uma
h. um olhar de faci ligeira miopia, sem darem por isso ; mas estavam
Quando ura riso seus lindos lábios írisi meio doidos por falta de somno ; apellaram para os
E a b t l l a face aquece
Mais formosa parece
óculos e dentro de dois dias acharam o apetecido
repouso. SON IÍTO
A Maria Luiza I De ha muito o c o r a ç ã o q u e m o t t o e u crera
Muitas pessoas que insistem em não usarem
óculos ou lunetas, para conservarem a vista {segundo Pulsa c yibra c o m grande uiiec-idade ;
A saia curta já lhe não contenta ; Por tal transformação quão te devera
J.i nem a iodos lalla ; dizem, o que é erro, costumam padecer de insomnia.
O prolongado estudo ou excessiva leitura origina Si agido n à o ti-zesses por maldade.
E aos dom.m-os, na. sala.
Também nãu mais a todos se apres-fnta. a excitação ou fadigados nervos ópticos, Quando a Deve ter cerlo e n c a n t o e suavidade
Escolhe a s u c i e d a d e . . . vista não está prejudicada, um descanço de algumas Fazei o padecer qual padecei a.
. c graciosa ; horas basta para se conseguir q u e o somno acuda a T u o disseste u l v c z n t ingenuidade
Sabe dansar, çaj completar a obra cornos seus beneficios. De quem o mal n â o via q u e fizera.
Qual uma grande dama da cidade ' Deve distinguirsq a insumnia causada por um Si tal não é, si a ti também te attinge
grande trabalho intellectual e a produzida pela r e -
fracção d*: l u z . O processo de cura não è 0 mesmo Algo do sentimento mais humano,
Na L-raça e na meiguice Que, diz*se, os corações mais duros cinge,
E ü a l m a na bondade para os dois casos.
J á ine deu grande júbilo que GÍSFC A insomnia causada por extraordinárias emoções Dize m'o, m a s em tom sincero e lhann
— • Tem bem a quem sahir I por um grande estado ne. voso, por excesso de traba- Com a franqueza brutal de quem não finge
Muito me apraz ouvir lhe-, ou pela alteração das horas destinadas ao somno, "Que é favor, dado a tempo, um desengano.-
Tão delicada e lão real verdade ! iacil.nente se corrige normalisando as condições d a JOSÉ' L O » ,
vida diária. Rio de Janeiro.
Pela frente d a casa onde ella mora
— A princeza da graça —
Mais de mil vezes passa
Um rapaz moreninho. á noite, agora .
Dantes, não era esse o seu caminho. .
Dantes ninguém o via 1
E agora, todo o dia,
E* aquella certeza: o m o r e n i n h o !
O seu olhar (o d'el/o) longe o segue.
Bem se v é ; disfarçado I . .
Menina ! Não m o negue :
A moça em namerar, não tem peccado !
Í3Ó uma cousa me inquieta agora :
Porque é que elle te pisca c te namora
Si elle ca?ar nào pode?
— Inda não tem bigode !
Em historias d e a m t r , lindo amigo louro,
l i a um sabido e mystieo segredo
il grande thesouro :
— Deve-se amar bem cedo !
— " O amor ( um vate speptico ta
Inferno é na velhice,
Paraiso dus jovens ; na verdade
Tal flor só brilha ao s-J da mocidade ! ••
Niteioy : 11 dc Agosto de 1901.

A INSOMNIA
Entre as causas productorasda insomnia. ha uma,
de q u e os médicos não faziam r a s o , é a metropia, ou
normal dos olho;. •• -undo o 1 u .

Mi,: que nã > usam lun-J I Rua do J o c o h a m a


• • • • .
A E N T A e à O (xnppleniento litterario)
ANNO XXX N IT IS DE SETEMBRO DE 11101

Manias exqaisilas
Duas novas peças
tem teito muito rui.io :
«Remplaçandem do Eu-
gênio Brieux, e Medi-
Ciai Ao Honri L a v e d a n ,
da academia iram
B r i e u x dbcute a
questão das amas de
leite ; mostra n o i ' acto
uma aldeia devastada
pelo êxodo de mães q u e
partiram a b a n d o n a n d o
os filhos á morte.
0 cemitério está
cheio de pequeninas
t u m b a s q u e se asseme-
lham a berços, diz com
profunda tristeza um dos
personagens.
1 iríeux rcquereu ao
governo para ser pos-
ta em execução a lei
Roussel, determinando
q u e a ama de leite n a o
se pode alugar antes de
o filho ter sete mezes
de idade.
L a v e d a n trata do
sn bis mo dos falsos ama-
dores q u e colleccionam
objectos ridiculcs e to-
los.
Dizem q u e h a em
F r a n ç a 3 milhões de
maníacos desse gênero,
uns de documentos his-
tóricos e arte verdadeira
é outros de b a g a l e l l a s .
O Sr, Grand Çarte-
ret colecciona estampas
e possue um thesouro
inapreciavel ; o S r .
Wuxtz colleccicna gra-
vuras que se occupam Ao
assumptos militares; o
S r . de WattevUle c< l
leciona cachimbas ; n
S r . Dolsteau chapéos
de homens e de mulhe
res ; o S r . Jules D o -
mergue c a m p a i n h a s ; o Quarto japonez de dormir.
Baião de P e i i g n o n bo-
tões de uniforme e de
libres, uns cartas dc enterro, outros ligas, rolhas de E as reliquas dos grandes homens ? 3STo"v-icia.ci.es M u s i c a e s
garrafas, rendas, e t c . A casa de Voltaire em Ferney tem servido dc
armazém a todos os negociantes de preciosidades.
H a pouco se vendeu em leilão um álbum de
Um calculador aíhrma q u e o porteiro vendia por Dos S r s . E . Bevilacqua & C :
2 3 . c o o c i n t a s de j o r n a e s . anno 8 mil busios de Voltaire,fabricados com a argilia
E m Bruxellas h a um indivíduo q u e colleciona de Ferney a i franc"»,*:ooo francos, i:*no cartas auto- -Xoemia», mazurka de Elizeu L e l l i s .
olhos de p á s s a r o s . g r a p h a s a io francos, 21:000 francos ; 5 r o bengalas Do S r . Manoel Antônio Guimarães ;
A princeza Maud se enthusiasma pelos d e i t e s de authenticas do celebre escriptor a 5o francos. 25:000
francos ; 3oo cabelleiras, não menos authenticas. a • Amor Perfeito», valsa de E l u a r d o V. da Sil-
baleias, j a c a r é s , phòcas e e i e p h a n t e s ; Blsmarch col ra.
leccionava t h e r m o m e t r o s ; a princeza da Romania 100 francos. 3o:ooo francos, dando tudo isto o total
frascos de p e r f u m a r i a . . . de - - : 0 0 o francos de benefícios a n n u a e s . uCatita», scluttisch de Aurélio Cavalcanti.

"V^AãVCOS !
f) céu é puro. o mar é manso.
Voguemos pois nosso batei.
O mar tào manso é nosso leito.
O ceu azul n o s s o d o c e ! !

Vai alta a lua .1 noite é bella.


C o m o seu b r a n c o e pr.iteo v é o ,
Vamos Bella longe do mundo,
Lon^e do mundo para o ceu
Fulgem estrellas pelo espaço
Reflectem oiro sobre o mar,
I remem com medo, e com ciúme,
\),i belleza do teu olhar!

E chora a brisa, o barco treme,


Palpita era m e d o o c o r a ç ã o ,
Vamos Querida, mar afora
Azas do Amor pela amplidão.

Cai um chuveiro d oiro -sobre


A v a s t i d ã o Ao m a r a z u l ,
Cai um chuveiro sò de estreitas,
Co n as brisas que vem do Sul !

Ia', chora a brisa o barco treme,


\rl 1 com medo o sem teu !
Vamos Bella longe do mundo
Longe do minuto para o céu !

Vamos Querida para o Sonho,


Terra do Sonho e da lll
Vamos Q lerida mar a fora.
Azas do Amor pela amplidão !

Novembro
Alfredo E. I\
Sala j a p o n o z a do r e c e b e r visitas c o m galoria pura o lado d o jardim. Fatia JM
Das Fio
lü DIí SEI BMBRO DE 1901
A N N O XXX N 17 A ESTAÇÃO (-upplemento I t t t e f rio)

^CHRONTQUETA Como cantora, quer como actriz, quer como. . . poi que
11 1 1 dizei o - m u l h e r bonita.
Catastrophe !
:!•
_ Quem quchrnu esta lou. > • I Hi ' n •
A companhia france 1 de opereta e baile dâ hoje TII.II Peiuc nu Emílio •
Rio, io de Seten lun Ar IQOI . o -eu ultimo espectaculo com a M ht tU • • os dota , i n pergun
primeiros actos dos Mosqueteiros u" convento. Parte impi nu i depois na .. A Lo F ii
A leitora já esteve na exposição da Escola Na- | I, •! IVC.
cioual Ao Bellas-Artes V Poi amoi de Deus nao deixe amanhã.
que ella termine semavisitar! Desta^Vez ha ali alguns Não ha duvida.pie essa companhia nos propor- M A K I \ E.MII IA.
trabalhos dignos da attenção das pessoas Inteligen- ei nou agradabelissimas noites. Sem ser de primeira
tes.que tenham o sentimento do bello. Nào cito os no ordem, era completa, <a dispunha de bons artistas,
mes,porque, citando o de Fulano,teria que mencionai oomo tos?em V.lles Goet, Dziri, Mico e Lanoux, e

A P A I NA
P
lambem .» de Beltrano, e n&u deixai no tinteiro o Mr . Desiré, Berthaud, DuTIUor- Dupont,Desvilli. rs,
do Sicrano, e infelizmente n&o disponha na ! ttaçáodo ( ni- t è I Eeauí -
e s r a ç o preciso paia semelhante nomenclatura Mas N o r o r p o de baile figurava uma actiiz notável,
repilo : a exposição Ao igoj é unia das melhores, Marín Villa, bailarina do Scala de Milão.
talvez a melhor que nos tem dado a Escola depois •»a-. K I O B E V — O Tielhor remédio
Fazemos votos para que os eraprezarios Poirier
que deixcu de sei a Academia. Esta é a opinião e Charlej nos tragam para o anno outra companhia para o tratamento das dyspepsiás, sas-
geral. da mesma força, «aso não possam trazer coisa ainda
melhor. trites, vômitos ilu gravidez, diarrhé
Na minha ultima chroniquela fiz votos para que
•* ilas crianças e de todas us moli
A companhia Ac zarzuela, que funccíona no
a (.'amara dos Deputados votasse, de uma VÍZ poi Recreio Dramática, r e p i e z e n t o u . . . a famosa Eleetra,
do estômago e Intestino*.
todas, a lei habilitando a Associação do 4 Centenário de P e d r o Gald'-s. Devia ser coisa curiosa ver um L'nico deposito, á rua dos Ourive* n. 114,
do Brasil a tran.-ioimar em um palácio aquelle im- drama interpretado por artistas d e c a n t o ; mas infe- Vende-se em todas as pharmacias e drogarias.
mundo pardieiro ccndecorodo com o titulo de Mer- lizmente nào podemos assistira esse espectaculo,
cado da Gloria.
Como zar/uelas. tivemos o Rei que dam 11 ou, o Anel OM - V i W t ^ O í M V S O Í V 5 t-^r-i * ^ l í v * o
Cayest : a lei acaba de ser votada, e a mudança
da Escola de Bellas-Artes é uma questão Ac me- e não sabemos que mais Para hoje estão
aiiiiunciados os Sobrinhos do capitão <-rant.
zes.
A p i e ! custou ! . . . Um deputado houve que fez * NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES
o possível para estorvar medida de tanto alcance e Organisou-se uma companhia de dramas e co-
tão reclamada. Mesmo depois de vencido, esse pae médias, que se estreou no Sant'Anna, com a peça Grkods f-stibtileeimt-nte de Pianos e Musi^ts
da pátria dirigiu-se a um dos membros daquella b e n e - phantastica O diabo no parahn, original do Dr. Ia. nseca DR
mérito associação, e disse-lhe: — Vocês levavam a Moreira, musica do S r . . . Não ! não diremos o nome
sua avante, mas podem ficar certos de que tal edi- do compositor, que deu causa a que a peça fosse re- "Valsas
fício não se Iara ; tirada de scena ao cabo de duas representações, afim Amor feliz, por J. Christo i$-:oo
De onde provem esse odio contra um estabeleci- de ser substituída a musica, se musica se pôde cha- Les cheveux blonds. por L e o r a y , , . . . is:oo
mento que a ninguém faz mal ? Mysterio. mysterio mar aquillo. K-t. Valsa-Boston, por H . R a m e n t i . . . , iS3oo
insondavel, que não posso nem quero p r e s c r u t a r . . . E' verdade que a l e t i r a . . . ,,/ » •• * o i&5oo
Stívilht 10. valsa Raston » » .... z$ooo
( inira Polônio, a aclriz brazileira que ha -4 annos Cecília, por J. Pinto i3:oo
estava em Portugal, de onde regressou ultimamente, Illusões, por G. Capitani ajtaoo
Os últimos dias foram de uma tristeza infinita ;
morreríamos todos de aborrecimento e de t t d i o , se e n l i o u . . . p a r a o Moulin Rouge. Fantástica, por A. M. M. G u i m a r ã e s . . . i$5oo
não fossem as operas italianas c as operetas Iran- Coitadinha ! precisava ganhar a vida . . Onde Arminda, valsa por E. Nazareth i$5oo
cezas. mais poderia ella entrar ?.. . P o l k a e
Não quiz fazer a lista dos expositores que tiiuin- \ . V. X. Guapa, por C. Bonafous iS^oo
pharam na Escola ; nã-i farei também a dos mortos 1 lancemos, por C . Bonafous i$5oo
da q u i n z e n a : são tantos, que transformariam a enro- 0 0 T a n g o s
<-r O f ^ O - H O ^ Q ^ - ^ O ^ O <-•» ette por E- Nazareth i§:oo
niqueta em obituario.
Cacique •> » •• is5oo
O DENTAIUUM Turnna, grande tango característico
Entretanto, não deixarei no olvido o nome dc
Eduardo Prado, o illustre paulista brutalmente assas 1 nu IGIB0 PELO 1 Mil oi \0 lll WTISTA
t s por E. Nazareth

júnior
A Clacki por • losta
;$ooo

iS ; oo
sinado pela febra amarella .
Ainda hoje Valentim de Magalhães escreveu sobre
elle, no Paiz, as seguintes palavras, encerrando um
PAUL, KlKhh/li t l M a z u r k a s
Que bonita! por C. Bonafous iS5oo
DE PARIZ La vezzosa >? » » i -!:OÜ
juiso seguro, que faço meu e transcrevo porque me-
lhor não diria : HUREADO COM DISIINCÇÓES PELA FÍCULDAOE DE
0 s
0
Saudades m a s ! por A. M. M G u i m a r ã e s
S c t i o t t i s c l i , P a s cie q u a t r e
iSroo
« Um homem verdadeiramente superior, um es- MEDICINA „ Victoria, por J. C a m i n h a . . . . . is5uo
pirito aguerrido, robusto, omnimodo, aberto a todos
as correntes espirituaes do século, apparelhado de .1 tabeliã adaptada feio 0 lil-SS TA IIi ru •• que
tala sendo diariamente publicada ..... prínoipaes
1 s Os namorados, por C. Bonaious
Miss, por Aurélio Cavalcanti
i$Soo
i-s5oo
todos os instrumentos mentaes e de todas as forças
de animo para servir e honrar a nossa Pátria ».

#
jornaes. não foi eatabeleoida com o fi... de fazer
affluir a clientela para depois aoagil-a i
preços differentes dos publioados. l1 l
0 $
Myosotis, por J. Brito F e r n a n d e s
Les réverénce, nova dança figurada
(com explicações)
i$5oo

2íooo

P a r a terminar, noticiarei o apparecirnento de


um bello volume do Domicio da Gama. intitu-
lado Historias curtas, c editado pela casa Alves.
CONSULTAS 2Í000
Extrai çõeade dentea nu raizes
An.-vii,,'.-UI iocal iconi cocaína ou nervonina)
L'SUO0
LiSOUO O
z
(•
Álbum ipoo, contenda 3 danças
Grande sortimento de novidades para piano,
e canto, bandolins etc.
REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
:Socx>

Estas historias tém um único defeito: o serem


curtas.
Limpeza geral doa dentes
Obturar nulgo cbambar) ;í platina, prata,
5$u00 t s Rio de Janeiro — Rua dos Ourives 43
S. Paulo (iau-.-. filial) a,ua s . Bento 14-A
w eçmalte, osso artificial, cimento, Isonan-
dra, |»ir« a ellaiia. e t c Si t 2
Também de Paris recebi o i ' numero da lÜuslra' Obturar u <»»ro (vulgo ohambar) il* los H . 301000
ção Brasileira, que alli se publica sob a direcção do Remoção de iml-nm e tratamento dói cansaa 0 °
b r . Suilly de Sousa, ei se recommenda tanto pelo de dentetl mortos (i-üntarulu a -juirte 11 :
obtoraçao da ;orôa .ic tneimo] 3IÕ09
texto como pelas gravuras. Dentaduras <te valoem te, ca-ia di nte >-ej;i ijual o
São agentes da IIlustração Brasileira nesta capital for o im in 5*000
os S r s . A . Lavignasse Filho & C , proprietários da
Estação, que me não levarão a mal o reclame,,
Ide in ada denta chapeádo em ouro de lei,
seja rjunl for o numero ,, íomoo
t
Deu tini t ru ile ouni ile iei, eiulit ilenU- leja o
E L O V , O HSRÓB. ipuil foi o numero L>OM)(J0
Idem, Bem ohapa, M:HI grampos .ui colehataa- t
nem mola-J (esU processa , •• afamad-o o
T I U V U Í I ú p o n t ) cada dente..,.. úOtOOO

THEATROS
D e n t e i e o o r - o a a ii,- o u r o d e lei ga-
rjiiiii.i..- («emtolda) Ü.-.Í000
t
Dentt-b ã pivot (de aocordo ((.mos modelos o
ijue apresentaremos aos aossos cliente»-)
Rio, io de Setembro de 1901.
•JUS LluS e 40$OUO I
A r e m p a n h i a Sanz> n e , que eauta hoje a Hebrèa, L2 RUA DUS OURIVES L2 o
de Halévv, uma n p e r a d e que os nossos dílettaites
devem ter saudades, obteve o seu maior suecesso com das 7 horas ila manha ás 8 da noite í
a Mttiwn Lescaut. d e P u c c i n i , em cuja interpretação
brilhou, principalmente, a prima- dona Beilendi, quer o
í
HEMOfíRHAGIAS — HEMQHHHütüAS - VARiZES
í
Prisão de Ventre PHLEBI7ES - VARICOCELES - METR17ES PHENOL-BOBEUF
1a 2 oolheres, FIBR0M4S - C0NGESJÕES O SlAlS SNEHOHIi
das de chá, e o menos oerlgoso dos antisepticos
o jantar
ou ao PUENOL-rOBIUF pisniMUD
tara*. tUygíeae do gcicidor
SAVÂO BOBIIUF
•tõ e ' S a i coíhereB,
das du sopa, por dia. C lnnocuidide ab\olulB^\
«I» qual 16-1 dò-e. J

PRARMACTA L A C H \ R T R G , 19, Ru» Ame M>thnrlnn, P a r i s


atjntisepsia da P.t-llt.
AGUA OENTIFRICIA BOBdUF
Phirmicla, 1f. Rui-dtt Math iAr.Uícpsia da §:z:a,

.
A N N O XXX N.
• •*_ K**A<>A© (piii|»p|»-. m f t n 1 , t - H f o r n r l n ) l-'í DF. S E T E M B R O D E 1901 101

Por causa das semelhanças muita ronlra- [l


' eríoi e si não
• umpi •.
. . . Pe liu me
COMI Dl -VEM 1 Vt rO< RH , i \ : \ i . DE EDU \ICDf) •

M. PEIXI
iue. JOSÉ'. MACEDO ANORF F H NORINA
:PET-ISOT>T.A.C*ET>TB •

.. - • i í • . I "• ' i mesa, meu-: s nhores,


tempo. Andi i
. '' ' ' ' Vn !'('.
A vrlhu e

|] o ; ia-
: fel o.. . d
Júlio de Mendonç i
;
R ml Monteiro, i tal dc n i - ... E'im- VJLENTIM. SO"

i Inha i, lá. no refeitório.


. i que mo d \ alentira. - se reprodu-
Augusto z a m . . . Aqui ha um embrulho qur preciso conhecer...
preparand i a tua toilei
Honorina. Ahi vem o p a p a e . \lembrando) E o homem dos c h a r u t o s . . . o t^l F>n-
1 loiiniin.i, filha dc Andn i o nome do meu

(rindo) i p o r q u e meu caro. como deixaste
['•norina como v a e ? . , . « O mais ex pii
MACEO) HONORINA E ANDRÉ lue Jaboticab d > sitio qur comprei
Acção - Rio de ] tneir i Ep >ch i — Actualidade
Ai • • ; 11 q U e .., jo .- Tu ? A o e q u e . . . não paguei Que s u g e i t j sei
• Ue na ordem das r i s a s . . . Ahl
1 9 0 1 mc ohamasl i ( abra- E' boa, • " . . . i
c
f"áo ' . mais minha harança. . . Eu ura sugeitorico e cheio
;• de restituir documentos de terras p>r
C nt i •• o Ao)
.... Mas, q tem sei
:.' o mesmo ; André por (piem sc inten sa tanto o meu amigo
\ - U \RTA pre brincalhã >. i alh) F u g i s t e . . . Maci •
André. — Quando te escrevi, communirando a Vou sabe! o
VALENTJM E JOSÉ minha partida, j u l g u e i q u e t u estivesses em Petj
duvidas, envieite duas c irtas, uma
Joré. — ( enti '• Sr. Valentim . . . Sr, ., Mas. ó Ma-
Valentim ' . . . (ei U a HI r« ar, l | ti ns passado d - ... (,.
VALENTIM E JOSÉ'
V a l e n t i m , — ü que queres, r a p a z ? . , , a trouxeste ? . . . Isto c imperdoá-
José.— Desculpe-me, St Valentim, m e descul- vel ' Verdade é que á nós é q u e comp- •'- ir abra- José, — (afiai LI ] i teria alm çado?
pe. E*.i não tive intenção de offendel o . . . foi u m çai a . , Valentim.—Vem cá. i sujeito, fie
g r a c e j o . . . mundai litica, o que tens f e i t o , . . Ora, o ^ a c i aqui esteve ha poui
(
Valentim I aci |o mund tno, Isto é sc- Mao | Quer Joi : co mc apanha! Ou, en-
iic:... que ru repita a m i l h a historia. Será | tão, quer -rracejar I (ali V. S, S r . Valentim <
} s é . - O de inda age r a , . . :este... iber.
Pensei (pie o Sr. não se z a n g a s s e . . . mas o impre foste o rr.ru maior intim - Qae ! Si eu pergunto
1
to no centro d a gravidade foi h o r r í v e l , ; , fez-me do- I quem ie eu posso saber f
ente. , lava a Honoiina— • . Macedo que n José.—-Poiso Sr. não esta i m elle?
Valentim, — Mas, que diabo terá o Joi D le se que de| é elle seu amigo ?
José. — (v Vi muito bem a m o ç a . . . contar, mim. Quem mdo? Tu
pensei que o S r . g o s t a s s e . . . o o\ giei, e d e p o i s . . . assim como eu tenho muita coisa para .1) almoçar com alguém (aparte) Isto
Valentim. — Ora b u l a s ! . . . Estás querendo di* rest > do i mdo) Tiraste a s e s t e l l e t i s ? . . .Sim ! |ue não se a t u r a ! \ ra pergunta,
veilir te. hein ? . . . de a n d o , . Fi- aqui o Sr. A;
José. — Sr. Valentim, d e s c u l p e - m e . . . o Sr. teve cou mais p r ó p r i o . . , do, . . K Gi Vh ! alil ah I . . . Ia.' magnífico,
razão, t á farte ) E s ' á com uns olhares o b i c h o . . , voa como vai ? , , , 61. . A h l ah! a h í . , . D'aqui a jiouco V. S . per-
pôr me ao fresco. . i Sae, de costas, cum' rima i indo ama- i u estranhand > gunl i qui .:i sou eu .
1 Valentim • Não admiti i
velmcnie Valentim. indo i barrar em ml-, que entra.) nto ! . . .
André. M .. u3 I é na la de gra-* ld • : me quem è e^te suj ;iio Sr. A n d r é ,
£ CENA D É C I M A Q U I N T A Macedo, Não, é um resfriamento : | Eé. - Quer. então, que eu d i g a ? . . .
e.., ValenHm.—Por cerl Dou te uma mn-
JÚLIO E V A L E N T I M André, Honorina, vamos v e l a esta tarde, E, Ihadura
rtuna, como tens a n d a d o ? Bem, j á se v ê . . . - E n t ã o , V. S . i • ea diga
Júlio (d Valentim) — E s q u e c i a - m e , caro senhor, Mai • Inda agora, já e s q u e c e s t e . . . quem é o S
de dizer que cs documentos das terras, ile que ; ali. . . lentim. Dou te outra raolhadura, (da
cofallei, acham-se. e um tal Valentim da íré.— Na verdade, M icedo, os temp is ror- . - J i |ue V. . quer . . i mdo se
Motta, e trazel-os. rem. P a Valei ' . o Sr. Valentim. é
Valentim. — ( á parte ríelo, não entendo ! (alto) cl >, no dia da eli it; V, s.
O Sr. fjlla com i i ceste para dar o voto <*. [ tein, hein .; < > q u r é ?...
M i o . — Sim, senhor, sobro o nosso neg< cio. mal. Os permanentes invadiam a imo.
•a, tu me puchavas pel L m • ira.,.
Valentim. — (« parte • Mas, como sabe elle o
meu nome i fimos os tres de encontro á barriga do vigário d i . sou eu o tal André ..
Júlio. — O Sr. quer comprar uma situação. Eu freguezia ! . , . Que conflicto I . . . M i s vencemos a elei- Exacto.
me proponho a vendi io é vantajoso, vanta- ls!o é
j o s i s s i m o . . . Co i o seu escrúpulo em não mos os vereadores, em cujo nu* esta c i s a , , . Xão se
effectuor n transacção sem as provas d o c u m e n t a e s . . . atura., Esl <udamnadol
D e - m e o seu n o m e , cavalheiro ? ' u . An 1 é, nã i sr a
. . cm Outubro, em Sr, v a i Não vá sueceder
Valentim. — f aparte) Esta agora ! Quer o m e u
nome e diz 'pie os documentos estão commigo ! . . . Mai i ece que e leu . . . o meu ceu tro de gravi
ilade ser cumprimentado respeitosamente pelas patas
( vae a um rant\ I Inspira.mr. ó cen bro imaginoso ! . . . •

ujeilo.
Júlio, - Em q q e esl irá elle pensando .' ! Ain: i iças commigo. Não tedei-
xarei sahir sem o ai Andi i . . Entft >. eu sou o tal
Estará arrependido de effectcar o negocio ?
0 com uma boa companhia corre m e - André?
Undo o á partt • Vndré M o n t e i r o . . . Magnífico ! • . . Vou lhor. m p e t e n t e j v e n ; a Eua compa-
Mat i ao o passeio a nheira ..
dar lhe este c a r t ã o . . . ( alta Aqui o tem
covado. mim. - Joven I Também eu tenho j o v e n ?
fulio. — Muito agradecido, S r . A m a n h ã aqui
estarei ã í suas o r d e n s . I i ste brinquedo com a fúria
Macedo.— Sim. Tu não ine c o n t i d a s t e paia ir • :o a de u n ! uro bravo.
( Cumprimenta e sae.) | sé,— Mas desculpe, S r . André, Sr. A n d r é . , ,
ao O
An l < - . - 1 u ': v a l e n t i m . — S r . André, hein canalha ! l i e i dc me
• i \
M a - e d o . — Sim, tu. Nào ha dez minu ouvi ste r liei dc te fazer pagar a pilhéria com
VALENTIM. SO Nã . me leml iS sciscentos canhões dos diabos ;ae .
• ado ?
trapalh ida è esta ? . , .
Como é que esl
lentim — Ma
fbe que ei tfto commigo r s
dÍtO! I UJOS t
Ma< '
papae.

u ou ir um t'au c m-
luvida.
J3SE
u
SU

Vou ! : [uidai i ste caso, • .

. André rj Sr. André ! .. Faz


André. -- 1 nd L a pou
Macedo se a > i IMão, e I.i vou eu
r\ Pobi Minha

HONORINA SÓ rida ! . . .
M ,i edi -. . I
• Vou assim que ii 1 ONDA
peder, • .
i:no JOSÉ E ANDRÉ
. '••- 1 •


. cha-

Andn . ; ilpc si
e eu
MACED1 E MfNtRIK*
ic mc
• •

i , r c •• a i I Mai . eu
:a
I [i norina lo ! . . . eslou i ' fali ido . . •

. ,-\ml' i-,
I..1I ido,
E
m com .i minh i i i nilia, en
[londrina, Vi Io ro? G
A rsTtrio *•«>• iluerarJw DE f u i
N. r
• Ia «'• i m p - • Ivel a Deu
i, Sr. André.

tentado] i I.
: carta
i do sold id •

[ue uns •

i •

ANDRÉ. SO •
• rmo.


—\

ix, 0 resull — Vão comprai


id i muito satlsfactorio na i I i
'. N".i .
rações, o doente se levantasse, qualificando de rema-
ANDRÉ E CESARIQ i, ucura semelhi

• ' • ' :
.
Andi , i: . Valentim. i i fOU o trjjo com assombro
i
iros pis
aho a
honra de o conhe ndou que i reparasse: i D ;uanto
. i am enfei mo recupera a saúde

foi á mesa e co a
La muito ani:;)
: i e entrou • i
comedi Na Novembro de 18Õ6, D .
D aii: • . - de D. Bosco
Ma-, consei• i a tu is ao caso. I Bosco : m e o s aos oj
tres mil francos.
com o que tia :
Maria Auxi-
rito (píer se divertir a minha repetia sem cessar.
liadora.
Fizestes sahir vossos escudos do ííinco, e
N.l. haven aem um só escudo, desde
nada pi I i juntos.. . uma Maria Auxiliadora vos fez sahir da cama.
bca i d a . . . muito i i Oral irío e
r cavalheiro continuou a ser fiel bemfeitor da
...re. — Com tod ie, Sr. • a iam sahido a i n .lar. A*s onze
uma prova de (pie - m de bem. I Obra e generosamente contribuiu para a ed
. ii "i e tavam fle volta, li òdo .q '-nus colhido mil
se atui
francos.
.
• disso,
'•ira . . . Estavam pensativos e consternados, mas D HJSCO
Ca-- lhes a sorrir:— Não tenhacs cuida
Cesario - Estás com o leu jirei o 0 telephone e a mural
ie não reco- Cheios de i na Di\ ína P : Uma questão bastante interessante discutiu se
. uma boi éo c sahiu. ultimamente na Côrti
1-1 ) (rcoi: ido di itr ihidamente • A companhia que explora o serviço telephonico
oo .i Porta Nova, Alli parou sc;.. I ) que um dos seus
Io um criado di a s s i n a n t e s nào tinha uma linguagem comedida em
0 ASSUCAR COMO ALIMENTO
disse : suas conversações, depois de continuas soli
Qui a — Senhor, sois vós D, 1 udar tão incorrecto r.uppri*
i.incta- — Sou : em que posso servir v t s ? mir-Ihe a communicação.
— Ü meu amo rega lhe que queirais ir vel-o im •nante, per sa.; odo se lesado
damno (pie fariam a seus
em seus direitos, appéllou para os tribunaes, e a
.. — Vamos : i ...o de causa ã companhia,
— Nãú senhor, está alli nVquelle palácio. mdo com mu.' o I
Dizia — Ü palácio c d'elle ? m muitas ra-- is de Famili i, podem.
suecos 1 elle é immi nsamente rir i • por rn «ano" Ias por outras
. para a vossa c
. luia n civame Iat/oduzid i <:n ui ; L, achou re© : A, se-
• • .
na cama i m cavalheiro de idade adiantada, que em . estas tem direito a todo o respeito e acata-
. c prevalecem vistas mais vtl ; o mostrou-se contentiss .. • .

—- Meu Reverendo Padre, eu preciso muito das Realmente, não deíxim de sei
dfrseus errados juízos, sendo Mtchel Levi, o vossas - ie obtenhas a saude.
emérito hygienista francez, um dos primeiros conver- — Ha muito tempo que acha-se doei.:
tidos 4 idéia de [ue o assucar é alimento salutifero. — Já são t r e s a u n j s que estou étítrevado n-esta
Proudbon e C r u v e l h i e r sustentaram csias vistas, e o
. dizer que i o assucar è a
cama e os m é d i o s nào me duo a menor esperança.
Se obtivesse alguma melhora, de boa vontadeeu faria
MOLDES
pbarmacia do ; uma offerta para vossas obras.
• immunic&r as
:,• depois de ler aa — Nada maii o p o r t u i u . lluje mesmo preciso de
acher um dos tres mi. reja de Maria Auxiliadora. apezar i
• — Tres mil francos! é muito meu Pa
Ia discreçào no consumo - levar cem francos, eu poderia v e r . . . e e para o ini
seus apreciad' n laveis. mil !
Não si ar, certo, que o assucar i — E' muito? Então não íallemos nisso. Ha u
i ; ha E sentando se, começou a fallar sobre outras
pouco noSuu, c sabido que o consumo do assucar .
• . . . . — Mas, i eu P l

rra é tres vezes mai r do qur ha quarenta . E a minha i I .


— Po
ente tem o insisto.
. ssante E c o m e ç o u a fallar d i estado da athmosphera,
• i — I. ; ic mc alguma e con-
co do assurai i rei. .
. — No fim do anno ! Mas a quantia que :
• • . j e mesmo, • .. !
de substancia I • — i ,ue tres
• •

gue
— 1
UU 0 p 6 '

' ie, nem •

erido di aliei o seqii<:. I*olo o o r r e l i n . lOQ i-.-i- p a r u o p r i -


meiro u Io •• a o o r e l i | . . i r . t . i.i.» nua ao*
H i.t' -,« WOêJ >i l i . . n i .
A N N O XXX N . IS A EVrAV-tO ( B u p p l e m e n t o Jlllcrarlo) 30 D E S E T E M K R O D E 1901 103

— Bem, bem, Então ponha em um o Depois disto, vae ter com sua mãe e lhe diz :
Dc quinze tiram-se irratos... e s o t a que ha e Deus mandará o mais, Vou jã eu mesmo Eu n.iii ' I itorío,
O menino Dalmazzo de Turim, depois Ac a lazer a destribuiçáo. Aquelle meninoé hoje o sacerdote D.
um mez de collegto, est ia máe, di- o pequeno Dalmazzo que náo tinha perdido mazzo, Superior da Casa de S. João Evangelista,
zendo-lhe que nunca poderia habituar-se a viver uma syllaha de semelhante dialogo, lixou a sua «ui lu un.
alli, e concluía pedindo-lhe que viesse buscal.o. attenção especialmente sobre as ultimas palavras >^C<
A mãe accede, e tudo está disposto para a de 1). Bosco, e quando víu-o levantar-se, segui-o
partida.
Na manha desse dia, o menino quiz confes-
com tanta maior curiosidade quanto que ^aquel-
les dias tinha-se muito faltado no Oratório de AZAS DE NEVE
sar-se, p<»r despedida, com D. Bosco ; como, certos factos maravilhosos, em que 1). Bosco não
porém, os penitentes eram muitos, só chegou-lhe deixava de tomar parte. Collocou-se atra? d'elle Vgarça muita paz aprs-z, poassindo,
e com muita attenção contou os pães contidos no Como [WBaue, azas que os arei rendem
a vez depois da missa, hora do almoço no Ora- Deixar da erg-uél-aa [iclo espaço infindo
tório, la começar a confissão, quando um dos cesto. Eram quinze e os meninos tre\entos. Onde aa da águia se estendem.
companheiros vem ter com 1). Bosco e lhe disse Quinze para treze.itos ! trezentos para quinze !
dizia o menino comsigo... e nenhuma solução Sedul-a embaixo a lama vil dbi cfa u
uo o u v i d o : — N ã o lia p ã o para o a l m o ç o . l» pântano miasmatico doserto,
— Nào é possível : procurae bem, perguntae apresentava-se ao seu entendimento. lx» snj.i limo íí flax e, ao alto. de arcos
a fulano, deve haver por ahi. Começa o destilar ; cada um menino que • ias .ii' clpóa coberto,
Volta o mensag :iro balbuceando :—D. Bosco, passa, recebe um pão. Dalmazzo arregalava os K grato lin' ê vagar, franzina e liranca,
temos procurado em ioda a parte e temos achado olhos e via que D. Bosco sorridente não deixava Lumis torpes com a aodosa tribo
só a l g u n s pães . ninguém com as mãos vasías. NU i-eim impuro, donde ao bico arranca
(juando acabou de passar o ultimo menino, 11 desejado ei bo.
D. Bosco parece ficar surprehendido.—Então
e r r e i a dizer ao padeiro que traga tantos quantos Delmazzo contou os pães que restavam : qilin\e 0 e inimumlo.
são precisos. pães .' Kspalroa as azas, candidaa. aerenas,
— O padeiro ! é inútil. Se lhe deve doze mil As suas noções arithmeticas estavam com- ••'•in a viaa — como pelo inundo
francos e recusa-se a trazei uma su migalha sem pletamente transformadas ; uma divisão que era A alma do poeta — som manchar as ppnnas...
1901.
que seja pago. uma mull iplicação ! A.LBSR ro DE O I n EI B *

+ < — > - < — > < —>-<—> + + < >-<—> X+ I mymm

li
NINON DELENCLOS o^fUWERIE WTinUE l
escnnifi \n da roga, qne iamala ouaou macular*)be ;i epl-
'irrnu-. Já paaaara doa íp annoaa Donjervava-sa [ovem e Pastilhas >
b -Ma, atirando aempre ••- pedaçoada sua oertid&o de t>ap-
Datuo que rasgavaá cara tio Tempo, cuja foice emliotava-
se nolire sua encantadora phyaionomia, aem que BUQOB
dei x ame o menor traço. «Muito verde ainda!» via-se-obri-
E. SENET e Xarope^
.. Rua du -t-Septembre, •jryi p>ARJS H
gade a dizer o velho rabogento, como a raposa da Lafon- dül, ipe
MAODEPAPA ;r;,:^' -
taine diaia daa aras. Bate segredo, ijueacelebree eçonta
faceirajaniai-. confiara a .jiit-ni quer que fosse da
darjuella época, deacobrio-o o l>r. Leconte entre aa folhas
da uni volume de L'Hi*toir« an*oureu*e de* caule*, de
f < de Nafé
l*:iii; I I C H P r é l a t n , que embranquece, tli-ia.
iMse*ina a eiai-li-rtiie, iuipoJo o d-:9trj'j us fneiras
Iiii"-y-Babado,, qne ii-/. |>arredu bibliothecadeVoltairee
é aotoalmenta propriedade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, VAI sos- LBCOtfTB, RU* du -', Septembre, SI \% Paria. UMNhMZ PICADO áW5Ers DELANGRENIER
Eata caaa tem-no 6 diapoaiçao das noasaa elegantes, sob excfillentes peitoraes contra
o nomede VER1TABLE EA Ü DE NINON, aaaimeoruo com cravos torna a recuperarauabraiicur* priicitíva
aa receitas (jue d'eMa provém, por exemplo, o t s i i s corria lisas por meio -io A n . i - ISoIlm**,
pr.)l-],i') «cm igaal o muito rotitrafeito. .TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
1UVFT DE NINON "> CLMHADO COM AS CONTnAFACÇ&Eã
}>6 de arroz especial e refrigerante ; Pára ser bella* encantar todos m,tíhos
deve-se servir l i l * ' | p u r *le I V M - I I C p i Uo As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r ô m e d e 3:Tizxon
anoz feito w m fruetoa cxoiii-oa. confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
especial para o rosto qua limpa perfeitamente a ep:
derme mais delicada sem alterai-a,
LA1T D E N I N O N
queda alvura deslnmlirante ao pescoço e aos li ombro
Entre oa produetos conhecidos e apreciados da PARFU
>>**>******i*r**r<*r^>***^^

JL POUCOS CABELLOS
Acalmam as irritações da garganta e do
peito.
O Xarope de Nafé, misturado com uma
i
MERIE NINON oootam-se: I- u?*m-ao r. a .T .. cerrados -I:IJ •' .-^ i:: 1 . *. infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUOftE C4.PtL.Lus
que faz voltar o- cabellos brancos á cor iiatiii *^° iíxtrait Capillatre da Beneaicttns; tisana muito calmante e muito agradável.
existe em l~ cores ; p p , du Mont-Majella, quo lauiü-m impada'<
V - L - V I I « s o r j - n c i L i i i r t - B : q.ie cai un c que tiquem lirni. aa, Essas peitoraej nao contam substancia tóxica a
que augmenta, engrossa e Itrune as pestanas e os suo E.SEM£Ti«aBmirii»«r.35,RA4-Se"te-ii|ir|>Parii. podem ser administrados com toda a leguraoca
cilios, ao mesmo tompo que dá vivacidade ao olli ai CRIANÇAS a muito pjrticulannenu conlr»
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE 0E NINON
para tinura, alvura brilíuinte das mãos, e t c , etc.
+ NÀQ ARRANQUEM MAIS COQUELUCHE.
tttlle * e*.rca ,.r.,a„r. tl\,.„ymn. r M u
r. ÍM -lcn"M esir •*e*.1 -) >a.*t II:"C-DS'- l-ran -•]•-,•- o-»
com YEttxir úentifrice -t, Bèneti't Uns
Cavara t-iiçir o verlflcir o nomo da c ias e o oridoroço sobra pa Mont-Majetla.
o rotulo piro ornar ua emtlttçoo- c raiajQcaçdoa
*E.SENET,MniDiiira:ear.35,R.i=>32Cl5ÍT':.
<—>-<—>-<—>-<—><—> < >-

M 'AROPE
i DELABARRE
(DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recornmarnliHlo ha pi
2 0 annos pelos nwUtcos F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , ecitu ou faz • •' tncnlos •• iodos
f<.s a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Etjija se o C a r i m b o
a s s i g n a t u r a
FUMOUZE-flLBESPElfReS. Jí i
official
D e l a b a r r e .
ea

Pariz
w+*« I-.V

PAPEL E CIGAilROS

NT1-ASTEMATIC0S
1
c i e "-E3in B A l F i R A L .
m. ili-
ALIÉRES' en.s P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o c f f i c a z e s p a r a
i c mate ouuur mo r o mais recorrimendado a c u r a Uo A f J T H M A , Una O P P R E S S Ó E S ,
tlimeiitii Dura crianças desde a idade *i + - 6 dat E N X A Q U E C A S , ,•:.-. |G i\\iu Dl ilUESSUS.
.i 7 mezes, principalmente quando começam
desmaiUmadas e no período de rüBOUZE-ALBESPEVJES,uVI'jiil«:r!|Sjiiiill1.|li.v P a r i z
• ila a dentição e concorro a om tod.is ns pharotQS/as.
•io-fi bou formação doa oaius. t
fAMi/. A | PHARlaUòlÁS

N U N C A A P P L I Q U E - G E un
PRISÃO DE 1'ENTRE
^\ÍM
VSSICA.TOHJO BElà BB 11 ,. „
PASTILIi^YICHY-ETAT
VESICATORÍO , ALBESPEYRF"
n\ • lltlSafl
li ul sr / nu
FUMOUZ '--ALnsSPEYRES, 78. F.ub" Kt-Oonls
.
ATOR*-
COMPRIMES VICHY-ETAT
A ESTAÇÃO (snpplemento Htterarlo)
AN NO XXX N l« .10 D E S E T E M I í K t ) Dh IVÜI

0 TRANSF0RM1SM0 peclei uão repugua á



Versos de um velho
O secu Dr. Júlio Maria em uma das suas conferências da
conquista mais bnlhante do gênio hum ção.
. . < iluil AA h.'su- ciente, () montsrao meclianico funda se na
Ru, porq
matéria e da vida. ntanea, velba hj*p ithese mil vezes batida
i) homem - •• hoje ipresentada vestida ix moderna sob a denoml Hssima, a Intermina tortura
de E Ile rie-rortina num naç iode autogonia, De .i ti ii- VI-I torna la aq M lia pura
Dcpo . : iencias de P a s t e u i . < laudio l< mentir aoubfl
mando de pura phantasia
lu mno natnlii Io doa i cientfl
mundi ! > as coni ul ' is que Podfitni • i ois, neste luminoso alvi recer de ijBoa, que um luar parecem,
• • século a (firmai q u e i nhlbidos de acceltar
uuin.i tranhss i ncei i ando .(-• num
:i vida rbo potente de I teus; açora' lemma, eu is palavra s e i i completam: Deram me os altos céos essa amargura.
panh i pui i ulos • .i natureza, Maior dc quanto
• 1 Ui.ni i. AMMU..
. i un- u o homem, |ui
i e rei da cre Ilojc, porque mo vou da vida andando;
moraei i -A- r o u p a i m p e r m e á v e l Porque -1*. túmulo já me a\ sinho,
pjimeiro si im A roupa de tecido impermeável, as capas de fardo de lagrln
t" mo, • loção? Em vir borracha, calças, e t c . , éexcellente para [.reservar o
tmir da seli ci i i natui B! na lueta i ela i n i a roupa habitual da chuva e da lama. mas
proí laraou 11 tram pira ção ou •< Foi, para cumulo de crueldade,
\ laç&o cutânea. Assim deve se c o n s e i v a l o o inho.,,
como n pheno mt-no-. tempo possiv-t I. Uran [ue se estiver
menos . daptação e hereditariedade em legai abrigado — Filha! mova te um pOUCO de piedade!
pela claieza da Mia manifestação, uo domínio de A mesma precaução se deve ter com os sapatos
todos. de borracha. PEDI O
i tovas An
transiormismo ti-
ram-se principal-
mente da paleon-
ia, dr anato-
mia comparada e
da emb

tologia so prova,
porque ns fosseis
verdadeiras -meda-
lhas» guardadas no
immenso -
da natureza-*, pa-
tenteiam a evolu-
ção dos oi
mos vegeta es e ani-
maes , a anatomia
c o m p a r a d a de-
monstra que ne-
nhum abysmo in-
transponível
0 homem dos ou-
tros mamit. ••
1 e i cmbiv oi
que o desenvolvi
mento outogenico
é paralello a
logenetico: o feto
do homem,
recapilules os esta
dios atravessados
pelo gênero hu-
mano.
' uiem tem im-
pedido o transfor-
mismo de ex tender
lominio s' bre
todos os CSJ iritos
culios?
Entre outras cau-
sas, avulta a sua
icompa-
lade não só
com os d
chrisiã'.s, m i
com o s i m p l e s
iheismo espiritua-
lista!
Não é verdade. Casa japoneza vista d o jardim.
Carlos Darwin
tanto exclaieceu o
transformismo, ex-
plicando o porque da evolução, declara sua crença Flores de neve, das laranjeiras,
no sobrenatural neste fragmento ciiado p >r llacckel :
nj' admets que vraiseinblablement toua les êires or- Wndrdura de flores Foram creadas pelo l u a r . . .
Ai ! deste anno foram as primeiras,
mt vecu sur la terre descendent d'une Bellas grinaldas p'ras cabelleiras
1 jrme prirritive que c c n q u e . q u e le Createur a ani-
: de la vie . *v«rj<«>
..... Das raparigas que vão c a s a r . . .
Kant. o gênio da phi'osopliia moderna, entreviu
claramente o evc-lucíonlsmo (Crit. du J u g e m , g 7 9 ) . Rosas tão brancas, tão desmaiadas ,
lhering escreseu: «Na momra que secundo Todos os dias vem me á lembrança Hontem, sorrindo, vi-as nasi
JIaeclí-1 necessariamente deve conduzir ao homem Como uma antiga canção de amores O' raparigas, que sois amadas.
Deus previu esse mesmo homem, como o estatuano — ' lhos trigueiros, que linda trança! Xas vossas trancas tão perfumadas
no mármore o Apollo 'pie elle projecta fi i ul Essa ínnocenie, pura creança. As minhas rosas irão mor:
do Dt ». pag. 3 Ia). (Jue então passava vendendo flores. . .
teus contem pora- Trago violetas, são tão mimosa--.—
• •
Essa figura de camp neza, l-on.i pureza, que cheiro tem !
i descendence» I Iist Todos os dias passa por mim ; P ra maus tão brancas como essas rosas,
• Lembro-me ainda da singeleza Eu fui colhel-as, m y s t e r i o s a s . . .
: ia, entre Do seu vestido, quo, com certeza, Quem qiur violetas, quem ama alguém/
i lama uma verdade: II íau- i '-.eu jardim.
drait i- bien borné pour ne pas reconaitre. O1 viuvas tristes, noivas amantes,
Ninguém sabia donde viera, vos ti tres p'ra vossa dòr!
m lendas mysteriosas.. . Voas m.St,t
pag. í- ll.i ei a o anjo da Primavera, l''ra amores mortos e tào constantes
ma o graode Veio de certo n'uma tralera, Tenho a saudade da roxa cor. . -
o duas . , feita de rosas. . .
. udo flores, essa creança
Vinha de certo do Paraíso
<• F l o r e s . . . quem compra ti Que lindos olhos, que bella trança !
I iram plantadas com a minha D mais pura guardo a lembrança,
as dobradas, tenho B Da flor tào branca do seu sorriso...
I ellas,
(j o . desta Capitai dl . as tão novas, Inda em botão . .
AjLCHANQBLUa GUWffSÃKi-
A ESTAÇÃO (Hnpplemeiito Htterarlo)
A N N O XXX N . IS
90 D E S E T E M B R O D E 1901 105

De tem sorrisos mlnhalma


Ta encheu e se aluiu contenta,
Como sc abre. palma a palma,
u coqueiral Ooresconte.

• l l .' 1 llLTIlt I
A cansa I Dão n'o -• i bem .
Si im nm pesar que le m i
fro lambem.
: nu que foi in ii dia
A luminosa saudade
Me m • un p mh i na i
Que ii e ai i ua lo p
Qae vim ser sem ell i i
Templo -"'-ui In/ doa altares,
Murcha tlor -viu luz da
.
E que o- i i / ' Si a alma qu
Ouvir querida, vrr.is
Que, na di :- com que n e fere-»,
te an..ul.i deinaii..,
liJ dc Setembro— I •
A l I .O DO S i . lu OtlV ilK >

Mosaico
No refeitório :
1'ma educanda encontra um
insecto na salada. Pega delica-
damente na folha e deita-a para
o chão.
Intervenção do Prefeito:
— E' na sua família que a
menina vô cousas d'essas?
— Não, senhor. Lá em casa
a salada, antes de vir para a
mesa, é muito bem lavada !

CHRO.MOI H A
Kio. 20 de Setembro de 1901
Desça ncem, tortuosíssi-
mas leitoras: não tentarei fa-
lar-lhes do congresso de agri-
cultura, nem da famosa con-
venção que vae hoje escolher
o candidato á presidência da
Republica, isto é, <> candida-
to que tem de ser,. • esco-
lhi ÍO pelo pOVO.
#
Entretanto, a nâo ser
isso, não ha mais nada que
nestes dias aborrecidos possa
fornecer assumpto á chroni-
queta. (> Rio de Janeiro nun-
CJ esteve tão insipidu.
Felizmente, a opera Os
saldunes, Ac Leopoldo Mi-
guez, que hoje se representa,
veio animai um pouco a so-
ciedade fluminense. Ha de
ser uma bella festa de arte
a testa de hoje ; todo o nosso
mundo elegante la estai a, uns
com a sua sinceridade, outros
com o seu snobismo, mas
todos com o prolundo e ve-
hemente desejo de assistir ao
triumpho e á consagração de-
rinitiva de um grande talento
brasileiro.

A nota mais curiosa e a


triste, destes últimos
d i a s , foi 0 S U Í C Í d Í 0 loin.jncs-
co de Behjamin Constam
Filho, que pediu ao ópio o
etei no esquecimento de um
impossível.
Sobre esi Bcon*
tecíinento correram muitas
versi.es; raras vezes a imagi
nação doentia de certos indi-
víduos v entregou a maiores
desvaríos. *) Cacto p qne o
infeliz moço, herdeira de um
grande nome que era uma
carga pot demais pesada para
hombi os, foi victima
ile uma paixão (.morosa, que
principiara poi um namoro
<m. ANNO XXX N. IS * KSTACAO -i.|.|.ir......... Illlrrarlo 30 DE SETEMBRO DE !!«))

vulgar e condemnavel . o facto é que o pobr»


"V-striecLõtcLe

l| > A„_„
P A I NA
Benjamin ultimamente já nâo era o leviano, o
conquistador que havia sido. As apparencias l-.in pleno mez de maio. Ü armamento estava
conspiravam todas contra elle, mas o provérbio U d o ;iinl;i.lu
O a s t r o r e i , c o m s e u s dolrado-a e f u l g e n t e s ralo--,
lá .li/, que ninguém deve julgar pelas apparen- b e i j a v a a i t - g i n m - n t e d a p o r t e n t o s » e d i v i n a na
v ias, cs primores mil. Hr pai i • i tratamentod ia d^ ipep
l a \ i. b e m r e c o r d o , d e b a i x o d e u m p n e t í c o e a r o *
rontisado c a r a m a n c h e l f o r m a d o p o r odoriferas e vl-
II iu . vômitos de gravidez,
Ainda um morto: Rodolpho Dantas, ornais cijantes rosas brancas, onde eu a t t e n t a m e n t e ouvia H dos crianças e de u.ili-, us n
fino, o mais encantador dos ;imi^os. Falleceu em r a p r e c i a v a 'is i n t e r l o c u ^ ú e s d e d i v e r s a s flores, d., estômago e intestinos.
Paris, .is mãos illustres ilu- um operador celebre, • •iKimlo j u n t o d e l l a s s e a p p r o x i m a u m a e n c a n t a d o r a Único deposito, á nm .Io, Ourives i
de um príncipe da sciencia. Não valia .1 pena virgem de olhos azulados e cabellos loiros, soltos á
Vende-se.em todas as pharmaciua c di
la ter i.i o. Ainda agora <> nosso Chapot* Pn vosi, b r i s a li i
que aliás tem nume francez, como S.inu.s Dumont.
acaba de lazer uma cura prodigiosa, e, graças -i
sua proficiência, os Saldunes não serão, talvez,
a única opera .lc Leopoldo Miguez.
Da sua haste exclama
A VIOLETA
( M i ! s e n h o r a , vc-r* b u s c a r m e ,
wos© à %
S J U tão bella, e não c peta ;
Auda, vem, queira levar m e .
El OY, RÓI %&.
Q u e s o u f o r m o s a Violeta '.
In cvtitineuti murmura

~^H. THEATROS — A ROSA


ÕApIoL^
E u sou t a m b é m tão formosa,
E a m a i s q u e i ida 'Ias f l o r e s . , . H0í10(,iE
Rio, 20 de Si-a-mbro dc 1901. S e m p r e fui m o d e s t a Rosa.
Não foi precisamente um suecesso a Hebréa, de Halevy, N o entanto possuo odores !
P o r s u a vez l a m b e m m u r m u r a
ns D O R E J , o ; HTRHJOJ
c a n t a d a pela c o m p a n h i a S a n / . o n e , m a s o mesmo n ã o se
pôde di/cr du MepJitstofeles, dc líoito. que agradou* p o r ter A SEkCPRB-VlVA A juppBESjno••• RECWJ
siJ.. muito bem interpretado pelo baixo DiJur, pelo tenor E e - s e m p r e fui d e l i c a d a ,
Demitreâco. pela prfma-dona 1'erlcndi e pela orchestra, qae E m e c h a m o Sempre viua
obteve um verdadeiro triumpho. Muito querida e apreciada,
Para hoje está ' n i n L n d a d a u m a cpera hra/.íleira Os Ph^G.SÍi&TJIlT, PARIS
Que íámais mostrei-me esquiva. 165, Rue St-Honoré. 1SS
Saldunes, librctto de Coelho Netto e musica de Leopoldo Mi-
guez, — o que constituo um g r a n d e acontecimento, u m a
A virgem seduetora q u e e n ' ã o se viu atarantada
festa dc arte como poucas têm h a v i d o neste paiz por civilisar
ainda cm matéria de arte, c o m a s e x c l a m a ç õ e s d e s s a s flores, r e s p o n d e u - l h e s
com toãa a garbosia que lhe é peculiar:
T e m h a v i d o g r a n d e influencia para O espectaculo de
hoje. P a r a vos satisfazer,
O theatro estará completamente cheio pelo escol J a so-
ciedade fluminense.
M i n h a s c a p r i c h o s a s flores,
liei de u m a a u m a colher,
P o r q u e possuis odores.
PÍLULAS»- BUNCAROI
* APPROVADAS PELA
E vou e m primeiro logar
A eminente actriz italiana < Iara delia Gu&rdta, que es- ACADEMIA DE MEDICINA
Colher a bei sompre-vva,
teve no líio de Janeiro ha dou-- annos e agdra nos vi-ata pela
segunda v e z , tem propoivionado-nos no S . Pedro dc Alcân-
tara olfnjmas noites de verdadeiro regabofe artístico.
As peças representadas até hoje tem sido : a i asa pa-
eu e é. a q u e m a i s s e i a m a r ,
de quem eu sou captival
Resumem
DE PARIS
«
todas as
Meigamente, e e m pouc s segundos, formou essa
ferna, de S u d c r m a n n . Zâaà, de Picrre Berton. O ••-. .'• Propriedades
v i r g e m u m l i a d o e d e l i c a d o bouquetzinho d a s tlóres.
de Giacosa, Fi nanda e Madame Satts Gene, de S a r d o u ,
v i o l e t a , r o s a e s e m p r e - v i v a <-, a o d e i x a r o p o é t i c o e do IODO
nda, de D'Annunzk>. Ftou/rom, d e Meilhac e H a l á v y ,
Tragédias <..* .itnia, de Bracco, a Maria Antontttla, de Gia- aprazível jardim, a p p r o x i m a - s e d e m i m e, gentil e e do FERRO.
commctti. g r a c i o s a m e n t e c o l l o c a n a boulonmcre d o m e u f r a q u e a
m i m o s a e p e r f u m a d a f l o r - Vioi.i. i A '
Dc todo esse repertório, a única peça q u e I BdSSfl pia-
téa n i o conhecia i Comi u fogiie, um primor de litteratura S. Paulo, 2o— i - moi . 40
d r a m á t i c a , u m a jóia do theatro moderno, .;ue sentimos não ARTHUR R. HA S I L V A .
Roa Bouaparle
poder a n a l y s a r uo restrícto e s p a ç o que nus i concedido nu
supplcmcnto d a Esla\
A companhia Delia Guardía tem se affirmado como um
Juramento Sagrado PARIS
conjuneto de primeira ordem, o mais completo, pode se dizer, Que minha face empallidcça e encóve,
que a o s fluminenses tem sido d a d o apreciar e applaudlr. si e.i mimo, quando digo a toda ;i gente
C l a r a delia Guardiã, a admirável e genial interprete I|IIL' s.'. se compra louca du- patente
de t a n t a s e t ã o diversas heroinas J o drama e d a comedia,
1'aladini, o soberbo actor, natavcl pela sobriedade, pela COf-
ru; rua Larga, cento u vinte e nove.
recção. pela intensidade com que reproduz os caracteres c MARIA THEREZA.
a s paixões. — ' T l a n J i n i , o actor moderno, primoroso, natu-
ral i às i mo. que n ã o sacrifica a verdade a o effeito fácil, au
trompe íail d a s p l a t e a s mal e d u c a d a s , — formam um t e r -
Estas Pílulas são de uma efficacia maravi-
cetto de primo carteio. R a r a s vezes se verãu reunidos
n u n í a companhia nômade, percorrendo a America do S u l , 0 DENTARIUM lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
tres a r t i s t a s daquella força. os casos em qi t se trau de combater a
N ' u m plano inferior, m a s a c o m p a n h a n d o os dc perto, 1 DIRIGIDO PELO CIRURGIÃO DENTISTA
Pobreiti do Sangu :
vemos o nosso vulto conhecido Valcnti, aquelle mesmo que
ao lado de Kmmanuel — Othelo, d a v a t ã o curiosa interpre- PAU!, KJFlFFblR
t a ç ã o a o papel dc Vago, e reproduzia com tanto talento um
DE PARIZ
dos irmãos RantzftU na interessante comedia dc Erckmann-
C h a t f i o n , — c ma s : um F a l c i n i , um Bonfigliüoli. e, no LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDAOE DE
tocante ao bello sexo, a c o m p a n h i a está igualmente bem pro-
vida e satisfaz a o s espectadores mais exigentes.
MEDICINA

A tabeliã adaptada pelo 0 DENTARWM •• que


CREME
C l a r a delia G u a r d i ã está, talvez, um pouco f a t i g a d a .
Desde que d a q u i s a h i u , ha dous a n n o s , nau teve um m o -
fxta. sriido d"t riu ,n-',tt'- ir.tiitirada
jornaes,
nos pr-ítl
não foi estabelei ida com o /i,,t d,- fater
SIMON
mento de d e s c a n ç o . afjluir a clientela para depois coagil—a a a ^ PAKA
Ella é uma tlor melindrosa, que deve ser carinhosamente preço* differentes ao* publioado*. conso 'var ou dar |
tratada. Tem a p e n a s trinta a n n o s ; tem diante dc si vinte
a n n o s dc gloria c de fortuna, se não a b u s a r dos espcctaculos CONSULTAS 20000 ao r o s t o
consecutivos, d a s viagens forçadas, d a s excursões violentas.
ExtraocÕea de dentei ou raízes 21000
FRESCURA
S a r a b B e i n h a r d t . que é s e x a g e n á r i a , faz tudo isso c n a d a
lhe acontece ; m a s Sarah B c n i h a r d t n ã o é uma mulher : é A.aeetheeia local com cocai n a oa nervaolna) 2$000 MAC1EZA
Limpeza geral doi dentei õílH"'
um phenomeno pbysiologico. MOC1DADE.
O b t u r a r (vulgo co barl i platina, prata,
O publico fluminense continua a -cr o m M n o dc t o d a s a s 4-HriHilte, os-*!, i i r t l f i t í i a l , . - i m i - i i t o , ISOIIHIJ-
é p o c a s : a b a n d o n a o theatro q u a n d o sc representa a GioCoUda dra, poroallana, ete niOOO
ou Com* /, foglte, e enche o para ouvir .i Mar .i \nlo- O b t u r a r a ouro [valgo o h a m b a r ] dn LOf a. 301000
Para proteger a epiderme oontra as
metia. Lo de polpai e t r a t a m e n t o do-j canaen influencias pernicioaaa da atmosphera,
.li- dentes mortos (contando a parte n è indispensável adoptar para a luilette
# obtoraçao da o-roa .ii> taeioioj 31000 diária o CREME SIMON.
i i Diai •• a" Paroí Dentada!] aadevulcanlte,ívw/a<iVni4 ^-rja >|iiul
for o numer-n í>SU00 lis PÔS de Arroz SIMON c o
p a r a suhstituirein a musica, que nâo prestava . agora desap-
pareceu de novo, naturalmente para substituírem a leitra.
Ul.'in i fi., dente chapfladfl em ouro <i<- lei, SABONETE Creme Simon, pre-
•eja qual for o DI - m . . . . . . . . . . . . . . . . lusuoo parados .•..ui glycerlna, a sua accao
Pelo menos, a s porta do theatro S a n t A n n a têm estado fe- 1 tentadi F.I de ouro il.- ei, cada deute •
chadas. q u ul for o niiiiH-ri . 1 # . t "JO-KKlO
benellca è IÜ.. evidente que não ha
TV Idem, M D ubapa, aem guuupoa ou colchete*, ninguém que .. use uma vez que não
•em IHOIIIS (este • o a/omodo reconheça as suns grandes virtud-s.
No Apollo, depois dr, ultimo espectaculo da companhia T r a v a l l ú i » o n t ) cada dente r»0f000
f r a n c e z a , que t a n t a s s a u d a d e s nos deixou, • reoppai D e n t o * e C I T O U a tia- o u r o d e iiú ga-
velha m á g i c a de Eduardo Garrido A pera ,/, Satat raotídoi (aemaoldai. 20SO00 J . SIMON, 36, Rue de Provence, PARIS
p r e s e n t a d a pela companhia S o u z a B a s t o s . Dente* S \nvoi (de accordo coui ou modeloa
.|in- nprei-jhtareiuos aoi nobaoi ollente*.) •pMAHMACIAS, f' II 11 V t - M M M l A »
Alfredo 'de C a r v a l h o e um rei C a r a m b a ideal. à\0$ :iu$ e 4OWO0 v « l.>|ii- *le (UilM'llorckioa.

Oa hespanhoes do Re [ando c últimos 12 RUA Dos OURIVES L2 Desconfiar üas ímitaçôc*.


ilos, eo tbeatro já está de novo arrendado
i
• iiis 7 horas da manhã és 8 da noite
norte e a o sul da RepubUi D
o « - » o < - > o « - > o - < - > o < - * o *\-*> + <r+ - H O - H O
ANNO XXX N . 18 A r:*r«vni a n p p l r m . n t i i Illlrrarlo) Ul DE SETEMHRO DE 1901 IU7

Por causa das semelhanças •l VIGÉSIMA

OS MESMOS E RAUL
01 A n d r é . — E u mandei vir-o senhor ás 3 h o r a s ? ! , . .
A u g u s t o . — S i m , senhor, ás 3 h o r a s . E esta
agora ? ! . . .
André.— 0' homem, estás me fazendo ficar es-
R a u l . - f o ' José) O Sr. André M i r a n d a . . . q u e n t a d o . Repara bem para mim ! . . .
COMEDI \ EM v , -TALDEEDUARDO r * * . - Sim, senhor, (sae)
Augusto.—Sim, senhor.
R a u l . — (vendo Honorina) O q u e ? Tú . II"no-
M. PEIXOTO rma . . . (corre aabraçat-a) E ' s o n h o ou r e a l i d a d e ? ' . . . A n d r é . — R e p a r a bem para mim.
H o n o r i n a . - Raul ! A u g u s t o . —Estou r e p a r a n d o .
pp.EsoisrAaEws R a u l . Mas, que encantadora s u r p r e z k ! . . . * Me
horas ?
André— E n t ã o fui eu quem te mandou vir ás 3
encanto beiIissimo ! . . .
A u g u s t o — A ' s 3 horas. E, como eu já estou íarto
H o n o r i n a . — Como soubeste da chegada do
papai ? . . . deste negoci i, vim mais cedo. T e n h a a b mdade de
André Miranda passar para cá os meu? documento-*.
lim Motta, t y p o seme- R a u l . Por uma carta vinda ás minhas mâ<s A n i r é . —Que d o c u m e n t o s ? . . . Está doudo I . . .
lhante A André e t o m a ves- n r n t e m . E, como vae o tio, ou primeiro, como
vaes m i n h a , . . (reparando) Mais b o n i t a . . . mais f a - Augusto-—Pode ser, pôde. Mas, q u e r o os meus
timenta Igual a delle 36 m o s a . . . typo mais b r a s i l e i r o , . , d o c u m e n t o s . . . I l a cinco mez<ís que estou esperando
Macedo 37 p e l i herança do senhor seu tio e . . . n a d a . Hoje,
Honorina.—Está muito observador, um mau amanhã, 1 go mais, para a semana, para o mez e eu
Júlio de Mendonça cbservador ! . . .
i >. . s e m p r e . . . t l i u t e a d o . Ou o senhor me paga hoje o s
R u l . - O b s e r v o , hoje, melh T do que nunca, Fi- deze contos de réis das terras, ou passe p'ra cá os
Raul Monteiro, ifficial de m a - zeram boa viagem, i ão ?
rinha1 meus papeis. Irra, que ja c-tuu farto de amolações!. .
H o n o r i n a . - A viagem a trem f i magnífica, mas
" : 40 a trolv foi horrível. A estrada está intransitável.
A n d r é . — Você e.-t.i i lir.t-i. Julga que está fal-
tando com algum seu semelhante, ora algum p a -
R a u l . —E o tio ? Onde está e l l e ? O' tio ? . . . O' tife?!...
[onorina, filha de Audré tio ! . . . O'tio André I . Augusto.—Patife ! Veja lá, veja lá como falia !
Honorina.—Elle nfio t a r d a r á . . . esperemos. Um A n d r é . — Patife, sim, c a n a l h a ! . . . Insultas m e ,
amigo de infância veio almoçar comnosco, e sempre c o b r a n d ) dividas phantasticas Eu nada devo á nin-
Acção Rio dc Janelr i Epocha — Actualidade «• agradável se lembrar dos tempos de collegio. guém. Nâo lhe devo n a d a .
R a u l . — E-iperemos Paliaremos <le ti. minha boa A u g u s t » . - N ã o me deve n a d a ! . . . O senhor diz
1 9 0 1 1 Lonoriaa. Que saudades dos bellos dias que passei na que não me deve nada ? <) Sr. se atreve a dizer q u e
lazenda ! . . . Esta surpreza f z-me um bem i
dinario. \ mha visitar o tio André e colher noticias cã ) me deve nada ?! Vou já para o d e l e g a d o .
tuas como se colhesse flores escondidas entre as Caloteiro ! , . . G a t u n o !
verdes folhagens ! Não imaginas o que de sausfa André.—Bandido I (aproximtndo-se) Hei de te e n -
ção, de immenso júbilo, vau om minha alma ! . . . sinar !
André. Patife ' Si eu io pego | . . . Decidida- SA TRIGESIMA PRIM1
mente o dia não vai IJPITI. Estão a c h a m a r me Va- Honorina.—Obrigada ! Desde o dia em que par-
l e n t i m . . . Será p i l h é r i a ? . . . Vou saber, [toca o tym- tiste de Jabuticaba! t o uma vez fui ao parque, onde OS MESMOS, RAUL E HONORINA
sempre íamos.
ti 1 4 \ VIGES M \ QUJNTA Raul.—Má ! . . . Todos. —O que é isto ?
H o n o r i n a . — E , sabes porque ? Não tinha cora- André.— Patife! insultar-me a s s i m . . . (Jactam .
ANDRÉ E JOSÉ g e m . Achava me preza de um medo, que me fazia líaul (que tem desap parlado).— Prudência, meu tio!...
e n r uma doente. Lembrava-me de todas as nossas Macedo.—André ! t e n h i calma.
José.—Aqui tem u m a carta para o Sr. André conversas, e, de modo algum, desejaria perdel-as. Raul. — Mas. o que fui?
Miranda. Como sc um passei > me viesse roubal-as, eu me pren- A n d r é . — E s t e m a l c r e a d o . . . Insulta-me dizendo
Andié.— D a - m ' a . Agora e s c u t a . Quem é que se dia no meu q u a r t o . Aposto que não aconteceu o que sou d-*vedor de \i contos de réis, de compras de
chama Valentim aqui, nu hotel ? Estão só me cha- mesmo comtigo ? Esqueceste !, . terras, e termina c h a m a n d o - m e gatuno, (av.niçaitdj
mando Valentim e isto ja mc vae c h e c a n d o a mos- Raul.—Má ! . . . Grande c a c h o r r o ! . . .
tarda — ao nariz. Honorina.—berei ? Augusto (indignado). — T e s t e m u n h a s ! , . . Teste-
J o s é . - (cara cômica). Outra vez ! . . . R a u l . - S i m , és. Xão sc põe duvida a amisade munhas ! . . . Eu preciso de testemunhas.
André. - Ouviste ! de um velho amigo, quando esse amigo d e s e j a . . . Macedo.—Mas, testemunhas para q u e . h o m e m ?
José. Ouvi, sim, s e n h o r . Honorina. — uma Honorina, talvez ! . . . O senhor fez algum negocio a i ui com o senhor ?
André. E. e n t ã o ? Raul.— exactamente, uma I l m o r i i i a . F , (aponta a André),
José. - Estou , ensando na resposta. por i s s o . . . • Augusto — S i m . senhor, um negocio muito im-
A n d i é . - Q u e resposta, bruto ! Estou lhe pergun- Honorina. - E. por isso ?. . portante Vendi lhe a praso umas t e r r a s , que ainda
tando quem e o S r . Valentim, que mora aqui no Raul. (fingindo) Zango*me. não m'as pagou.
hotel ? Honorina.— {maliciosa) Como está elle zanga- Raul —Não pôde ser, meu c a r o . . .
José. — (•' parte . Decididamente isto não me dinho ! . . . A u g u s t ) . — H e i de fazer valer os meus direitos.
serve. EstÔ me cheirando a hospício I . . . R a u l . — (abraçando-a) Faceira ' . . . Vou pruvar-lhe.
A n d i é . — F a ç a ao m e n o s . . . s i m . . . ao menos in- H norina.—Estarei perdoada ? A n d r é . - N ã o seja -oi»!
dique onde elle se a c h a . . . R a u l . — C o m o mais vivo affecto < ferecendo lhe uma Augusto {furioso).—Tolo será elle. (vae a sahir c
José - N ã o o c o n h e ç o . 'Ir qu* tem em mão) a com a mais sincera expressão esbarra se com Valentim, Ambos piram, comtetnplam-se),
A n d r é . — N ã o conheces o Sr. V a l e n t i m ? . . . desta flor, que eu t'a offereçi. (conversam)
José.— Absolutamente, n ã o conheço nenhum Va- S C B K A TRJGBS1M \ S]
lentim. Conheça V. S . SCBNA V I C B IM \ N'n\ \
Andn'-. —E' uma resposta estúpida. (S MESMOS E VALENTIM
José - Seia. OS MESMOS. ANDRÉ E MACEDO
André.—De lacaio. Augustt.—(Reparando Valentim e André - Dando
J o ; é . ~ Também íeja. A n d r é . — E n t ã o , II norina, onde te m e t t e s t e . . . uma forle argalk •' Ah ! ah ! ah !
Ar d:é. —De um tolo. Estamos a tua e s f e r a para o almoço (apontando para o Macedo. — M a s é . . . o r i g i n a l ! . . .
José —De um c r e a d o c'e h o t e l . Raul) Quem é '.' H o n o i i n a , — Mas, que semelhança ! . . .
André, Nâo c o r o p r e h e n d o . . . Raul- (d Quem sou ? Eu mesmo, em R a u l . — E ' exacto ! Que semelhança ! . , ,
J c s é . - V. S . c e m p r c h e n d e melhor do que este carne e osso, tio. André.— O que h á ?
sru cread". A n d r é . — O R IUI ! oh ! oh ! ob. I.., Mas, que 1! norina. — U que ha, papai, c que aquelle se-
A n d r é . - Ora viva diabo ! . . . N ã o é que estou commovido ! . . . V e n h a nhor se parece muit) comsigo.
d e l a o abraço (abraçam se) A n d r é , — Commigo ?
SCENA VIGFSIMA SI
Raul.—Nfio s u p p u n h a encontrai o, meo tio, em Macedo. — Sim, é o teu re rato.
companhia tão amável, como a de Honorina. Também R a u l . — Perfeito.
JOSÉ SO' estou c< mmovido com a alegria que sinto ao vel-os Augusto. - F a ç a m - m e o obséquio de me dizer ;
André. —Meu amigo M a c e d o . Ap*esent<--teomcu Qual dos senhores dois é o S r . Valentim ?
J r s é . - O r a , )á viram isto ? . , . N ã o é que o Sr. sobrinho Raul Mendonça, filho de uma irmã, que Valentim. — S u eu. E' este seu c r e a d o .
Valentim quer diverür*se B minha custa ! . . . Está Deus a tenha em Santa paz, E*ífHcial de marinha Todos, — Ah ! . . .
bonito, e s t á . . . Felizmente o patrão foi a bordo-do e*é um t a n t o . . . levado 1 (*t Raul) O meu velho amigo Maced i. — Está verificado o engano.
Mahvf;e receber um c o m p a d r e , q u e chega da exposi- de infância Macedo de Aguiar, pae extremoru, homem Augusto, — E < s meus papeis ?
Paiiz, se n ã o . . . estava mettido em b o n s len político e um bom companheiro. Valentim. — Aqui estão, não os seus papeis, mas
toes. Riu).—(saudando Macedo) -ri a saudação de um o seu dinheiro. Acabo de receber os oitenta contos do
amigo de meu tio é p i r a mim motivo de íramensa legado do meu tio.
1
ção creia, senhor, que essa satisfaça . torna se Augusto. — Como ? Effectua a compra !
JOSÉ E HONCRiNA mais viva qu-tn lo nascida de uma verdadeira sym- Valentim, — Tome lá o d i n h e i r o . . . e seja feliz.
p n h a. Augusto, — Meus parabéns, senhor.
Honorina.—De,'xei-os lá conversando, e m q u a n t o Macedo, - Sou lhe grato, Sr. e em mim terá uma T dos (menos A tidre) P a r a b é n s " . . .
vou ver si existe u m a cartinha para m i m . dedicação sincera, de amigo. A u g u s t o ( 4 AnU, \ s amabilidades que trocamos
Jo é. Desejava saber da m e n i n a . . . A n d r é , Ora, muito bem. Agora creio, que po- senhor foram por causa das s e m e l h a n ç a s . . . A cnl-
1 f< DI rina. — O que demos almoçar, sem que mais alguém nos incommode. pa nao foi m i n h a . . . O i senhores são tão parecidos !...
- . - A menina o na v r d a d e , filha do senhor Raul, Macedo, H o n o r i m . vamos ao alracço. (saem
Raul t II norina -.' I N \ T B t G B S t U A Ti. IICE1RA
seu p a i . . . quero dizer é mesmo filha d'aquelle senhor
com quem entrou ? : • • . : \
OS MESMOS E JOSÉ
Honorina - Pois duvida ? ! . . . E, para que quer
certificar se ? , . . OS MESMOS 10SE E AUGUSTO | isé, —1.4' Valentim) St. And é M i r a n d a ! o S r .
\> ' . — Nada, m e n i n a ! O seu papai, está hoje Juliu deseja f a l l a r - l b e . . .
g e n i o s o . . . um pouco bravo ! J sé i •• ) Sr Augusto Monteiro Vdlentlm. F o n e a n i m a l . . . O S r . Andn- Mi-
Honorina. O que fez elle ?Offendeu te? Julgas o A n d r é . - A u g u s t o M o n t e i r o . . . (tensand) Oue-n
Cem razão ? ... * randa é alli, -f H/O At iri),
José, — (espantado c reparando bem os dois , 0 que!
Au
[osé. —Nada, m e n i n a . C o m o c o n h e ç o m u l t o o se- • M l U r : " ° . senhor, conforme g ê m e o s , . . Ad ! ah ' ah '
nhor seu pai. . • oração, jovial, pân- i ás suas ordens André. — N ã o p isso agora recebei o . . . Diga-lhe
dego, pon 1 "• André. A que devo a h o n r a d a 8 U a v l que venha logo mais.
II- norma. Conheces muito o meti pai ?,.. Au;
-'• " ' ào lol , Como vé òês J o s é . — (à farte) Mas. per onde entrou o outro ?
I é ... sim, d ' a q u l . . . do hoti 1. lh0Iel
? u e i d l s f a r Ç a - " . Poia eu te arrani
I'." m i ) ' •. \ a lentim. A \ . M tu amigo, A n a t u r e z a
ei ! Eu SM ! ., Acho o differ< ate, foi prodig»fazendo-nos semelh ntes como homens •
^ A n d r é - F a l l e mal claro Oqu>* q u e o /,,llm, como lypos, S íamos, pois, benevclos um p i r a o • u -
c o m o
Hon ' ••' tro. Aqui offereço, com lealdade, a minha honrada
sempre, bondi HO e < almo pttn x mão.
foté, Eu que 0 dlgfl, {à pari" dvm, ,:., nfto perd. ' '•" n > ^
A n d r é . — Mas, com uma condiçSo.
mente b o n d r s n . Recebi o cumprimento mais calmo ^Z;::^AÍA;ZI. Valentim. — Qual ?
que se ] ;• ! . • . André. — Uzarrars barbas differentes.
• '»••• -««ATS T&,\
108 ANNO XXX N. is A -ttSTAÇAO (supplementO litterario) 30 DE SETEMBRO DE 1901

Valentim - Seja. I .1 M \.o senhor.. Oecupava o primeiro leito da fileira, i n um ca Em ifi\-, iniciou elle a longa serie de suas ceie-
lhe desculpai André Miranda,.. boclo lobusto c forte, appareutando uns a5 ou 'io que nunca w lo visi-
Maci do, i'".> nlo t ii o An.hr .. annos. t . i d o to
Valentim.— Eu queria desculpar, mas o senhor De peitou-me a admita-efio a calma com [onde. ao desembarcai em Hi Ybtk, escapju de
não me deixou .. 1-.' justa . . .i in llfferença rum qui senti i oi i en ser victima de um attentado. praticado poi ui
Mai edo, r Is afio, [apartam a mão) I recei no - eu sorriao altivo -.,. ( in i8$i , a AustTi . .
o desdém pelos companheiros que se eetoretam lios a Tur iula e a Grécia, em
leitos, Nfo mesmo anno. foi recebido por Napoleão III,
OS MESMOS EJOSÉ Approxtmei me delle indagando si srffrla. r i em Foil d .etíleau, e em i Isteade por Christiano Fre-
.. Valentim : o Sr. Ci tou me de frente, ergueu a cabeça com altivez e derico, depois rei da Dinamarca, e cuja filha
Mendes... M-. i 11 em ca \ ime uo. Depois de
André, —O' animal... é alli com o senhor {aponta Meu amigo, quem é ferido em defeza da terra uma outra viagem a Roma, o príncipe de Galles a
onde n.i-i 8U, nào Si u, em Março de 86 contando ella entãj ij
e elle a i annos de idade.

J té. — , meos, não ha Coffimoveu-me aquelle exemplo Ao. animo e aper-


duvida . . . tei lhe a mão, pedindo que me narrasse os últimos O casamento não ,cer o go ; to p -Us
.. — Di^a a Cesario que não pesso re- acontecimentos, \ im é que em i •, ui mie a i Kposição
cebei o Que appareça logo mais, Com a voz firme, ainda que um pouco fraca, ãl de Pariz, fez elle diversas visitas a capital
André. — Por certo, E' bom que fiquemos á sós assim começou : franceza, e em 1873, por conta de um. credito para
. — Tínhamos acampando ha* base da colllna do
outro lado do rio, 1 [avia ; dias que o inimigo não
tal fim vota Io pela câmara dos com m uns, era preten-
deu uma giande viagem ás I n h i s . de ondi; -
. 0 dia ha de terminar festivo.
Onde ha mi ç.i. ba ai dava signal de si. no anuo 51 guinte, liavendo recebido um sem numero
Tud i pae a paz se ett .beleccra entre de manifestações de apreço e de curiosos e valio-;os
Macedo. — t tem s aqui uma bellissima dama,
nos. presentes
e um jovem esperançoso.
Valentim. — S u n . Um bellis-simo casal. São noi- Ao Cohir da tarde nosso commandante ordenou Durante essa viagem, atravessou a Fra:,
vas ? que o acampameuto se preparasse para n pousar, o isthmo de Suez, e foi recebida nas cortes
Andn- Nã-\ senhor. lista mci.ina é minha hcando unicamente de vigias duas sentinellas. de Lisboa e de Madrid, pelos reis de Portugal e da
>- estèrapagão é meu sobrinho. Não são noi- As sombras não tardaram a envolver tudo em I [espanha.
trevas e cada qual tratou de descançar, o que não fazia Além de muitas outras viagens, f JÍ a Deilím, em
Ilonorina. Papai ' . . havia tres noites, I 1 oceasião das boias de jjrata do príncipe
Andié. — H e i n ? ( olfi ndo-a i m malícia) Contra- l i alta a noite quando despertam s com o brade Frederico, seu i u . n o e depois imperador Fredciico
riei-te ? d j; armas da sentiuella aduunctando o inimigo. III, da AUemanha. PuT causa dessa viagem, o pnn
Augusto. — Si o Sr. André affirmando contrariou E a já tarde p o r e m . . . a lactica do inimigo fora ,cipe de Galles foi feito feld marechal do exercito
a menina é p o r q u e , . . inescddivel. allemão.
Macedo. — Sim, c porque ha novidade... Achavamo nos entre dous fogos. " Em 18-5, viajando pela Irlanda, o herdeiro da
André. Aiiirmo não haver. O commandante ord nou ao cometa o toque de .coiõa da Inglaterra ali fui alvo de raanilestações hos-
Valentim. — Perdão: Comp Valentlfl) Motta pas- avançar e a v.-zde fogo não se fez esperar. tis, pro novuia- pi l is nacionalistas.
sou por Andiè Miranda muitas vezes passara mais Uma nuvem veriuelha velou-mc Os olhos am cala- Por oceasião das exposições de 1 S78 e i88y, esteve
uma- -A' Raul e IL narina l Parabéns ! frio percorreu me o corpo,- ;ellc ainda em Paiiz.
IIon< rina I'. pai | Encostei a carabina ao r^stoe fiz fego. Grfto mestre da ordem dos templarios, desde 1 7 ,
André, —(imitando) Papai : Papal ' . (fa A lueta foi terrível. o príncipe de Galles fui, em i \ " \ eleilo grâo-mesrre
impai adivinhar i n c l i n a ç õ e s ' . . . A lua, oceulta atravez das nuvens, descobiOse da raaçonari i ingleza.
Seu patife, viraste a cabeça da menina, héro ? naquelle instante illuminando o campo de combate. O actual rei da GrS Hiccanha era até agora man-
(A' Honorina. ) K tu, sonslohà, merecias que, Duran*e vinte minutos a íuzilaria continuou cerra tido com o produeto de uma doUçâo nacional, me,
hoje mesmo, fizesse voltar para Jiboticatnd ! da ; companheiros cahiam a meu lado, m irtos e feri- •augmentadi, varias -tezes, pelo parlamento inglez,
Pois sejam felizes ! das, dizendo o adeus supremo a pátria e a família. foi ainda elevada, em i8Sy, de 40.000 a 76.000 libras
Abracem se e estimem-se. i abi -•,-,tm- •< i Foi nesse m o m t u o que tombei também, ferido, Merlinas fura as dotações feitas a seus filhos.
\ alentim.—Parabéns. Mas, são de Jabuticaba! : ! sobre dous companheiros moribundos, abraçado ã Estes são em numero de quatro 1 Jorge, nascido
Vamos ser visinhos... minha carabina lastimando-me por nào poder luetar em i8Õ5, c::!-:ial ila marinha ingleza e herdíiio pre-
André. — Mas. com a condição... mais, por me vè. sem forças para esmagar os nossos s-umptivo d a c o i ô a ; Luiza, nascida cm 1 - ' • ; , • Victo-
Valentim. — Já me esqueci, Ah ! Por causa das fdgose \, ria, em i8ó-t; e Maria, em i86*Y.
semelhanças... O meu desespero porem durou ura momento. Perdeu elle, em 180,*, o seu tilho mais velho, Al-
André — . . . barbas differentes E ago-a ao at- O cometa do inimigo annuncou «debandar', pois berto Victor Chiistiano Eduardo, duque de Clarence,
moço, pela ultima vez (sahem ) do que seu pavilhão Haviam se apoderado tres nascido em isi-q e que era noivo da priuceza le Teck.
dos nossos ca mai adas, que fuzil -ram o porta bandeira
1-lM E nossa banda de musica tocou tnumphaiuemente
O hymno nacional -. Tua historia por bocea indifferente
As im termin .u o bravo soldado a sua narrativa. Outr'ora ouvi: que historia-desgraçada '

RECUERDÜ l n o u em mim seus olhos amortecidos e de re-


pente sua bocea entreabiio sc para expellir uma
golfada de sangue.
Chorei, senti por ella a alma tomada
Da mais profunda commoçio e ardente !

Quando te encontro e te olho indifTerente, A heinoirhagia augmentava mais e mais. Consagrei-te affeíçSo; hnmilde e ctw.te
Nada revela que este amor houvesse; Indicou me com um gesto a bandeira brazileira A Deus pedi por li ! — a desejada
Meu triste olhar nfio diz I :.iu o que a um cantada enfermaria. Ventura ao ceu roguei te fosse dada
cm que o cor Percebi que ia expirar entieguei-lhe o pavilhão l.m troca dc teu mal ímpio c latente I
com o pendao aurí-verde que -esse bravo- com tanto
Revivendo o passa minha mente zelo defendera. Procurei consolar-te, cai
• O cab cio agradeceu me com o olhar e abraçan- Busque] da vida o mais suave enleio,
D nosso amor ardente do se á bandeira disse cora á voz extinguindo se : E a esperança surgiu emfim, radiosa I
mo si elle a ventura mc trouxe —Adeus-minha t e r r a ! . . .
E tomband > sobre o leito expirou... , ' Porem bem cedo evaporou se o encanto !
i visão o despertar horrível — E tens o peito dc saudade -
\ JÚNIOR,. — E tens as laces humidas de pranto ! . . ,
Inda me vem ferir mais cruelmente
A alma entristecida e tâo sensível... Setembro igoi

..-idade me sorri somente


Quando no meu passado me é Visível,
E não quando te vejo no presente. REGRESSO
.
Com que prazer revejo estes caminhos
MOLDES
—>y>z*-— Cheios de eterno olôr c florescência

TJ2vT B R A V O E as sonoras cançOes ouço nos ninhos


Depois de tâo sentida e larga ausência!
Temos a satisfação de communicar ás
>ssas gentis assignantes e leii ras que,
apezar de nosso silencio, continuamos
Quanto me punge o cálice dc espinhos ^com o nosso s< nto d'.l
O hasptal militar era situado junto á praia, Km que se bebe a dòr amarga i mo de qualquer outro jornal)
oecupando umedificij construída sobre o r o c h e d o . inha amada, sem os teus carinhos para e s t i cidade c p a r a o interior da Republica.
-Para se penetrar no interior desse estabeleci- Como e tristonha e cr.ia esta existência !
mento era mister galgar alguns degraos cavados na
rocha. A tua porta Ha uns bons trinta annos temos nos incumbido
Na base dessa escada sinuosa a sentinella altiva Emfím transponho, cheio de anciedade, desse serviço, -cónüando-o •• • • v e r t i a -
e arrogante oecupava seu p^sto de vigilância. Que táo semente ver-te mc conforta. artisl is em matéria de curtes.
Approxtmeí-me indagando si o hospital podia
ser visitado. i injo-te a mim, beijo-ta a trança escura: >ra mesmo as senhoras a quem confiamos esse
Respondeu me que sóneate com permissão do E ah' tal ch •• trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
tenente Marcondes, official de-dia, Galguei os d Por verte agora—cliuru dc ventura! pto, 110 qual não temem confronto.
e penetrando n • edifício pr curei o referida i
obtendo delle o q li Nunca recebemos reclamações contra o serviço «i*
ACOJ por um enfermeira, comecei a' 1 om ufànja podemqs assegurar que estamos ha-
.-ua de obsei , bilitadi iii.ns e\i [ente, sem
Entrámos na primeira enfermaria ; era.va&ta, si- que tenhamos receio de que nos venham dai Uçoes o*
.
Nu'
ü Príncipe de Galles apuro e bom gosto, nem na 111 idicidade de nosSOS pre-
ços
niam, ferid >s DO ulti • um velho, pois coma qaasl (•> annos, o Para o presente nu. emos :
ahi por momentos, e illustre que acaba A- :
• no seu afan de ministrar medicamentos aos erra, por morte da rainha Victoria, sua augusta N.. 2 — Saia if>oo
os. N. 1 Saia 1S000
nente os soldados ferid .s; Alberto Eduardo, o príncipe de Galles, nasceu
alguns gemiam praguejando de&esperadame-dte- ou- Novembro de i-Sjr. recebendo logo os títulos N. 23 - Saia '^00
tice extorcíam se sobre os li uidos por do- príncipe de Sax< ;
Os recado; -' t*Aa*\
i • de Comwali fi de Ro hsay, con Le de I bem como, a importância que deve acompanhar o p«'
itreaquolle punhado de bravos, que se ba- de Carriclí e de Dublin, barão de Renírew, loid das thdo v
thanlismo na campa de batalha, derra- Ilhas, .
mando o sangue em defesa da pátria, havia u p e l o c o r r e i o m a l a 3 0 0 róln p u r a o i , r l '
idade, foi nomeado coronel do m o l i - o m p ' | d o o 'jo 1 i-.-i* |>uru c a d u uu» <*o*
mepieudeua attenção. exercito e, :avaleiro da oi dem da Jftrreteira. •iuu t u t D K n l i o i n .
ANNO s\ N Jtl
A Estação (supfklcinento litlçrarro) Ui D E O U T U B R O D E Í901 100

Associação d;is Crianças Brasileiras dos quartos de estalagem, ou nos degraus dos t e m -
pios'fechados; tantos anjos que eh'.ram sem cessar a
realização do t ã o santo empenhe, pois viram com q u e
poderos p encanto, com q u e magia, as crianças cheias
um canto de u m a cosinha cheia de fumo suífocante de talento e pela caridade guiadas, altrahem e
ou do cheiro forte de alho frito, e m q u a n t o a mãe la- prendem.
N ã o hn na terra nada q u e melhor nos faça ante- menta ter na vida aquelle empecilho, um entesinho
ver o ceu q u e a alegria das c r i a n ç a s . que leva o dia a gritar, a querer leite e regaço, cousas Foi uma festa encantadora !
As birrasiDhas, os amuos, a preguiça que, algu- q u e lhe nã» pode d a r . Q u e durma, não seja ma- Com q u e poder de intelligencia aquellas crianças,
m a s vezes, afeiam quasi, esses anjos, d e s a p p a r e c e m nhoso, chupe o d e d j para enganar a f o m e . . . Com tal tão pequeninas algumas, arrebataram o auditório
de todo q u a n d o estão alegres e r e u n i d a s . berreiro é capaz de exasperar a patroa e fazel-a m a r a v i l h a d o ! Q u e graça nos movimentos, n a s dan-
perder o l o g a r . . . Os pobres não deviam ter filhos ! ças, nas canções, nos coros I
Como são formosas ! Q u e viveza e q u e meiguice
celestial nos olhos e lábios q u e sorriem ! Que encanto A Associação das Crianças Brasileiras é for- E eram quarenta !
em todos os seus gestos e cantares ! mada p o r um grande grupo de criancinhas felizes, Não houve u m a q u e se enganasse, q u e e s q u e -
que teem mães carinhosas e cheias de amor aos pe-
Desanuviam todas as frontes ; afastam ódios ; queninos desprotegidos. cesse, uma estrophe, um verso, u m a resposta I
altrahem para o b e m c s corações empedernidos ou A commissão tem recebido muitos pedidos para
egoístas, fazem rir, mas o rir q u e provocam é b o m , Ellas querem e conseguirão, com certeza, q u e os q u e se repi'a o festival, e mesmo um gentilissimo
<'• são. é puro. sem laivos de escarneo ou malícia e a filhinhos dos pobres tenham, á farta, leite, conchego, diplomata estrangeiro, comprometteu-se a patroci-
ouvir, a ver crianças, com amor, esquecem OÍI h o m e n s banhos, roupas agazalhadoras, brincos e carinhos, nar a segunda festa. E ' pois possível, provável
que não teem na alma a mesma tnnocencia e na vida emquanto as mSes trabalham para assegurar-lhes o mesmo, que essa repetição se dê, e eu e s p e r o q u e
a mesma pureza ! futuro, nos seus misteres de operarais ou servas, m s nesse caso, nenhuma d a s minhas formosas leitoras
horas em q u e n ã o poderiam cuidar d*ellcs ; querem deixe de comparecer. Appello para todas as m ã e s ,
Bemdita infância. que esses entesinhos nascidos na enxerga humilde e para todos os corações generosos existentes no Rio
Entretanto h a tanta criança q u e nâo aprendeu a fria tenham bercinhos macios, alvos e quentes e c i n - de Janeiro, para que cerram a disputar logares donde
rir. cuji s brincos, cujo chalrar ninguém contempla ou ções doces que os embalem; q u e elles riam e chilrem possam além de proteger a infância pobre, admirar o
escuta, cuias frontae n ã o são ungidas pelos lábios despreoecupados e felizes. talento, a graça e a belleza d a s crianças, q u e a rir
maternaes ! Os q u e assistiram á primeira festa infantil a favor c a cantar preparam dias de paz e fortuna para os
T a n t a s pequeninas cabeças q u e repousam, sem da fundação d a Casi dos berços da primeira creche no que a sorte não bafejou n o berço.
conforto em trapos repugnantes, sobre o s o a l h o sujo Rio de Janeiro n ã o podem duvidar, n u m instante, d a ADELINA LOPBS V I E I R A .

—*—X—>-<—> + + <—>-•<—>—- X + GSi


tammmaaaeaaaaBammmWasaamWemSii^it^
e NINON DELENCLOS
.iearnerin da ruga, que jnmai* ousou macular-lhe a epi-
erme. .1.1 passava dos 80 itminse conservavA-se jovem e
o^ÇUWERIE ÍXOTlQijr I
oella, atirando sempre os pedaçosda sua certidão de bap-
tismo que rasgava A cara do Tempo, cuja foice erabotavu-
se sobre wim encantadora pliysionomia, «em que nunca
deixasve n menor traço. •.Muito venleainda!» viii-seobri-
E. SE1TET
35, Rue du -i-Septembre, 35, PARIS
gado a dizer o velho rabngento.conio a raposade Lafon* I
taine diria da? uvas. Este segredo, queaeelebree egoísta V
faceira juiii-iis confiara a quem quer que fosse < t ns pensou* '
daquella íp-nea, descobrlo-o o Dr. Lecooteentreasfolhas A
IIWODEPAPA''^™-.^"^
de um volume de L'IIUtoire amoureuee d?* gav*i**, de | P à t c d o s P r é l a t s , quo embranquece, tliat,
Bnssy-Raliutín, qufv/ezpnrteda bibüothecade Voltairee V •aietina a epirJcruie, impede e dealròe aa fneiras
é actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE ' <ô us racLai. A
NINON, MAISONLKCONTK, Rue dai, S- plcmbre.SlW Paris. A
Esta cafia tem-uo & disposição das nossas elegantes,sob |
o nome de VERITABLÉ EÀ V DE NINON, -issimco-no V
UM NiiRIZ PICADO ^ S ^
as receitas que d'ella provém, por exemplo, o com cravos torna a recuperar aua brancura primitiva
e euaa cores lisas por meio do A n l i l í o l l t o s ,
DtJVF.T DE N1N0N produeto sem igual o muito contrafeito.
ta- ^ CUIDADO COM AS CONTBAFACÇfiES
po de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos^clhos
L e S a v o n C r C m e rio N i n o n X
deve-se servir da l T l e u r d e P ê e h e pó de
especial para o rosto que limpa perfeitamente a epi I anoz feito com fmctoB exóticos.
derme mais delicada Bem alteral-a. T
LA1T D E N I N O N y
que dá alvura deslumbrante ao pescoço e aos h ombro I
Entre os produetos conhecidos e apreciados da PARFU A - POUCOS CABELLOS
MERIE NINON contam-se : Fa-em-so cr^B^erocorrodoB cmpre^-ui I . *e
LA f-aUDRK QAPILLU8 ^> rExtrait Capillaire des Benedicttns
que faz voltar os cabellos brancos á cor natural A
A existe em 12 cores ; I B tfu MOnt-Majella, q'ie limlitm impede
•v^ax-SLria: K O - U U C I L H E - R - H : V que caiam e qm- fiquem bruicos.
* que nugiuenta, engrossa e brune as pestanas e os super E.SENET,idminiuniíir,35,R.i.4-SeoteTit)re,P3rls.
A ciüos, ao mesmo tempo que dá vivacidade ao oltiar
| LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE 0 E NINON » NÀO ARRANQUEM MAIS
J para tínura, alvura brilhante das mãos, e t c , etc. oa don'.en e«tnç3Ho8.mnêe-OBc|.rai]q']eio^>s Racahout dos Árabes Delangrenier
com i'fitxlr dentífrícee: BénedTtíns o melhor alimento para as crianças
I Cnvom ailgir o T«rtílc*r o nomo da cia-» e o ender-t-o -obro Mont-Majella.
o rotulo para aviiar as amtlaçoea e raiaiflcaçôoa E.SENET,i«miiiitri!<ür,35,R.s:>Secie!B^c,Paris.
+ -<—><—>-<—>-<—>< > < >-<—>+ ' i w w w w w**********'**^^*'^*^

CALLIFLORE
FLOR DE BELLEZA
COFFUsTÉ
M a n u a l (Io dirisWÍO
HOUBIGANT PERFUM1STA
Pós adherentes e invisíveis
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RÚSSIA |
i ili;n;;is :io novo modo porque se empregam Além d'um copioso Devocionario,
lestes pôs con inicam :io rosto uni;i miira- -—* P A R I S •!•—
contém uma explicação das epistolas
rUbosii e delicada belleza e deixam um
perfi i ile exquisita suavidade. Alem dos e Evangelhos dos Domingos e mais
brancos, de notável pureza, lui outros de
[quatro matizes differentes, Raohel e liosa,
dias Santos do Advento, Quaresma, AGUA HOUBIGANT
SIM H1VAL I
u mai» pallido até :i" mais colorido. e t c . e um curso completo de instruc-
Poderá pois. cada pessoa escolher a cor que ções moraes Iiturgicas e dogmáticas
A C U A de T O U C A D O R Royal lloubi~ant.
AGUA de C O L Ô N I A Impdiiale l l u n e .
liiiais lhe convenba ao rosto.
distribuídas cm harmonia com os
EXTRACTOS PARA ..ENÇOS : Violetlo l.l.jle.
evangelhos do dia.

1
PATE AGNEL Traduzido da décima quarta Edi-
ção Franccza.
Rojai Houhi-ant, Páiii d'Ltpa-110, Moslmri, I n . blanc, I
Lfl 1'arfum lin|.òri;il , Muiki, EHilguet, (Killcl Reine, I
Imperial Hnss... Lilás blauc, Ituliotropo l.l.,n . FougAral
Royale, Glolinla, Jasmin dlCspagno, Cuir do Rusaie,]
Giroflte, Coiy.l;»lis, lloiituii ii Or. Siinli.e. Rococo.
AmygdalinaeGlycerina i volume encadernado em cha-
ewcellenle Cosmético tminquea e grin tranche dorée GtOOO SABONETES : Opholia.IVaud Rupai-ne.YialilIloidéal-,
e, preserva-a do Cieiro.Irrita- Foinjère Rafai*, Lail de ThriUacr, II IJ .1 lloliliijant
Pelo correio 0Í5O0 PÓS OPHELIA, Talismaii d, I: lloia.
ções e Comichões tornando-a twel/udaaa;
, tpelta as mãos, tl'í solidei e PÓS_PEAU DESPAGNE.
l transparência ás unhas. LOÇÃO VEGETAL, para ... C I -
7, RUA Dos OURIVES, PÓS ROVAL HOUBIGANT.
IAGNEL, Fabricante de Perfumes, RIO DE JANEIRO
; 16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA 1SPECIAL M0SKAR1
-•odá
IS DE OUTUBRO DE mui
llll ANNO XXX N. IU V H S T A Ç l O (Bin>i>liMiu-ii«o llltcrni-lo)

%$-K&3*^>~>,

C h e g a d a n o s p a s t o s ibuisHiii
A N N O XXX N . !!)
\ E S T A Ç Ã O (Miipplcmcnto litlt-rario) 1.1 DE O U T U B R O D E 1901

NOTAS DE UM CURIOSO IDecifrctção


1 A astronomia ê uma sciencia antiquissima ; foram « II y avait Ia b a s . . . la b a s .
O rsquife é b e l l o ; tem a còr azul celeste, os pastores do Ilymalaia que fizeram as primeiras une ;ime en travail et en p c i n e . .
observações, isto é, começaram a notar os movimen-
Onde cs despoj is jazem de uma virgem bella, tos apparentes dos corpos celestes e a estudar prati- GBOKGE SANO. Consuelo.
Que então íòra a mais viva, fulgurante estrclla, camente os phenomenos que mais os impressionavam. (A' M. gentil eformosa leitora da sEslaçJO")
E hoje vai repousar á s o m b r a do cypreste. Entender sem o l h a r . . . jamais p u d e r a !
E dorme e t e r n a m e n t e o somno da innocen:ia I Entre os romanos a lcttra F . como algarismo. Tinha esposo geotil ; cem servidores;
valia 40, C, c o n um traço horisontal por cima, j o . o o o . Prendia ao seu talento adoradores
A sua fronte pallida da cõr do lirlo Brilhava no seu rosto a primavera.
Illuminada vè-se pUas luzes do Empyrio, Nesses salões onde a vontade Impera
A origem das letras de cambio é muito antiga.
J á na edade-media, no XII o no XIII séculos, os Fulgurava do luxo aos e x p l e n d o r e s . . .
Que ao seu manto reílectem cheias de fulgencia.
judeus e os lombardos usavam desse meio para fazer Quem, pois, lhe dava aos lábios amargores
II os seus p a g a m e n t o s . d e uma praça para o u t r a s . li ao fundo olhar essa expressão severa ?
Sorprendi lhe, n'um dia o olhar prendido
As flores dos jardins virentes não mais cantam Sobre um joven casal apaixonado
Os hymnos ao Senhor, e de harmcnia c h e i o s . . . As corridas de cavallos principiaram na Ingla- Que n u m beiju de amor sc havia u n i d o .
terra no século passado. As coudelarias do estado
Os pássaros além, tão tristes, só levantam datam na F r a n ç a do reinado de Luiz XIV e foi Col- — <• A i ! gemeu seu olhar indicifrado:
Nos arvoredos, pungentissimos gorgeios. bert que escreveu o primeiro regulamento para ellas. — a Si me pagassem todo o amor que sinto !
« Si eu fosse amada como tenho amado !. . •
Além, bem longe arruina a juiity tristonha.
A. AZAMGR,
D e s p r e n d e n d o seus tristes gemidos de dòr, Segundo La Nature, são as seguintes as médias Niteroy : 1901.
das chuvas annuaes recolhidas nas dilíerentes partes
Pois morrera a gentil, a e n c a n t a d o r a flor, do m u n d o :
Que era o seu enlevo, a sua aurora risonha.

E b o j e - coitada I—triste vive na deveza,


Austrália
Ásia
5;omrn
555 ••
Cliromo
S u s p i r a n d ) de amor, penando de s a u d a d e s , Europa 6i5 *
America do Norte 825 •> — « Dizes que ao Omnipotente
E debalde proenra encontrar suavidades America do Sul 1.070 • Ninguém em bondade e x c e d e ;
P a r a o seu coração em profunda tristeza ! Então tudo o que se pede
E ' e s t a parte do novo continente, n o t á v e l pela
sua luxuriante vegetação e portentoso curso de água, Elle dá, bondosamente ?
ARTHUR R. DA S I L V A .
q u e recebe as mais fortes c h u v a s . Pois amanhã, muito cedo,
« / a tT-O Vou pedir-lhe um favor só :
Que faça com que vovó
O abandono dos filhos era entre os romanos equi-
O heroísmo p a r a d o ao homicídio. E m França, um edito de Hen-
rique II impunha a pena de morte aos pães que
Me traga mais um brinquedo ! .»
A avó que a estava escutando
Sahio l o g o ; e após voltando
expunham ou a b a n d o n á v a m o s filhos.
S o f f r i m e n t o d.a. irxrulllea? b ô e r Trouxe-lhe uma bonequinba.
Ell?, a beneca, tomando,
H O M E N S DA G U E R R A Mirava, alegre e exclamando :
L c n d r e s , a maior cidade do mundo, tem4.500.ooo
Vai ler o leitor extractos de conversas que um habitantes. 3o.000 ruas, 700.000 habitações, 1.450 — « Sim ! Deus é bom, mamãezinha ! «
jornalista francez teve com mulheres boers prisioneiras Igrejas, 2.100 hospitaes, 5io hotéis e 7'itheatros. AMÉLIA A L V B S .
dos inglezes. Publicam-se ahi 400 jornaos de toda espécie. Niteroy
Diz u m a :
«— E u já perdi toda a e s p e r a n ç a . . . P o r t a n t o ,
cxalà que os inglezes tomem conta disto por uma
vez e nos deixem ir tranquillas para nossas c a s a s .
E u já pensei cm arranjar uma petição, assignada
por quantas mulheres aqui estão, e na qual todas
nós recommedanssemos a nossos maridos que a c a -
bassem com a c a m p a n h a . Ou então, que os inglezes
nos m a n d e m para ao pé delles.
Aqui é q u e não nos podem dar de comer a todas
e nâo h ã o de querer deixar-nos morrer á f o m e . . , E '
tempo de acabar com isto !
A outra protestou logo :
•<— Ah, não ! eu cá nunca assignaria semelhante
documento.
Continuo a ter esperança, mesmo ainda agora.
Meu marido lá a n d a no seu commando e sabe
melhor do que eu o q u e deve fazer.
Mesmo que eu agora o pudesse vér, não lhe
pediria q u e se r e n d e s s e ,
Deixal-os l á . . . Pois o senhor n ã o v ê ? q u a n d o
P a u l o Kruger partiu para a E u r o p a , o seu navio per-
maneceu doze dias e doze noites no meio de cerra-
ção, sem poder a v a n ç a r , . . tal qual como no E g y p t o .
E r a o senhor que experimentava a sua fe ! Ao
d é c i m o terceiro dia o mar socegou, o céo estava lim-
po, e o navio pôde s e g u i r . . .
Ora esse milagre, foi para nos uma lição e um
estimi 1).
Ainda n ã o perdi a esperança de voltarmos a ser
livres ! »

Agora è uma senhora ingleza que escreve á West-


minster Gazeta, dando-nos a conhecer ainda mais, as
d e p r e d a ç õ e s e horrores praticados naquellas R e p u -
blicas pelos i n g l e z e s :
« Q u a n d o eu sahi de Pretória a 2S de Maio, h a -
via 5 000 homens, mulheres e crianças, no campo d e
c o n c e n t r a ç ã o de Irene, ao pé da cidade. Mais de
mil estavam bem d o e n t e s .
o Este c a m p o está situado no mesmo ponto onde
estiveram os inglezes prisioneiros. E ' cercado por uma
espécie de pahçada, ligada por fio de ferro em ser-
rilha, e guardada por senünellas que não permittem
a e n t r a d a sinão mediante concessão de autoridade
militar.
E ' absolutamente falso dizer se que as mulheres
e as crianças estão ali por sua vontade, tendo até
algumas pedido para ficar.
P e l o contrario, ellas foram trazidas á força das
suas casa9 sem síquer terem tempo para transporta-
rem cbject<s mais necessários.
Agoia estão alojadas summaiiamcnte em vagons
de transporte de gado, cora uma alimentação diffi-
cientissima e no meio da maior immundice.
c Os iBCendi-Ofl nas lazendas continuam.
A i n d a quando M m e . Botha foi visitar seu marido,
teve que pernoitar suecessivamente durante a viagem,
em varias fazendas ao longo do c a m i n h o .
Depois esteve com seu marido cinco d i a s .
Pois, q u a n d o se retirou, já nenhuma destas mo-
destas casas, que lhe haviam fornecido hospedagem Frutas (Albriooques).
eventual encontrou de pó, Tudo d e s t r u í d o . •
1.1 U E d i Ti B R O D E IMlf
IIJ A M \ ' 0 XXX N . IU A i si:,, :H> ( s a p p l e m e a t a intei-nrio)

c o dramalh&o de M O publico NOVIDADES MUSICAES


o Correspondência G) fea Hu- muita festa. ÜMpedJda, ealaa do Antônio Hortencío,
|)r. Bpitacio Poeeoa poi oci a i In d
11<•«'!» ífl

A o m p a n a i a Souza Bastos fea uma repArist dos i;., ,i.. Janeiro am I


eternos Sinos de Corueville, com Alfredo Ao Carvalho Oavottfl --. Muaetle, pour quintetti m
cado no papel do tio Gaspar, e annuncia para Carvalho,
M u i t a n l l c u e f f o A os asslgn antes do pu- hoje o -u-i 7->êo, parodia d o d r a m a João José. Manoel Antônio G u i m a r ã e s
blicaçòt s estrangeiras tão somente, tomos o pra :cr I. íaldunl, Monólogo de Joel e Pr*Id lia deli ,
de avisar que soflVorão grande abatimento por O emprezario Silva Pinto reorganisou a aua lha Sotto o ma ilea d« Leopoldo Uignet,
companhia de operetas, m a g r a s c revista*, a qual
Ias melhoras do cambi•>, as assignaturas de eou no Recreio cora a tnana, de Moreira Sam- A r t h u r IMapoleflo -A C.
Caprichosa, vnl aa, mtl,
Joi "nan 3, Revistas, Gazetas e IHustrações, etc,, etc, Para hoje esiá annunciada a Viagem de Sutctlc. Melancolia, » »
paia estreia de < Vnira Poi inio, (jue, felizmente, dei- • ri-'.| musica de J. Chriato.
Pedn so toda a clareza no noi laspessoas . - ' . ÜminluriM.
xou o Moulin Roufee,
quo so dirigirem 6 nossa casa por correspoiidoncin, <*
assim como indicar por exton3oo lugar do residên-
cia • • nome do K tado.
Poucas horas antes de apparecer a Inaua no
Recreio, baixava á sepultura o cadáver do seu au-
cior, o popular comedi- grapho Moreira S a m p a i o .
aoFFiisrí;
M A N U A L DO CHRISTAO
OspoiMdus do informaçOes dovem vir sempre Comquanto fosse esperado o falleciment" desse
distineto brasileiro, ha multo tempo a t e mentado por . t«rnado| riu ehagrio, i rLIm-1.. .1,.r
acompanhados do um sollo de 200 réis para a devida uma dessas moléstia que não perdoam, a triste no-
Pelo correi
ticia rausou profunda Impri
resposta. l auto o enterro como os sutíragios do sétimo dia 7, RUA n o s OURIVES, 7
. I. Lavignasse Filho & C foram eloqüentes e si-^aificativas demostrações de e s -
tima por um talento que jamais se mostrou em toda a
sua pujança devido unicamente ás condições dolo- í \ 5 " V Í Í N J t ^ O W i X í O í N S t^i "^itXSO
rosas do nosso t h e a t r o . Ainda assim. Moreira Sampaio
deixa magníficos traços das saas aptidões.
NOVAS I11BLICAÇÕES IISICAES
—r THE ATROS — - E L C Y , o HBKÓB.
Rir, ti de Outubro de m i, Grknd* estibeleoiments de Pianoi 6 Musicas
DE
A companhia lvrira Sanzone pirtiu para S .
APAINA E . B E V I L A C Q U A <Sc C

P
P-iulo, depois de nos dar tres representações dos V a l s a s
, o p r r a em tres ;irtos, lettra de Coelho Nctio, Amor feliz, por J. Christo
ii.iiíica de Leopoldo Miguez, Los cheveux blonds. por Leorav i§ : oo
Nào foi dado aos chroaistas da Estação ouvii
l l r . "VlOltlCV — O iiclhiir remédio HA. Valsa-Boston, por H . Ramenti i3 ; uo
opera, ou a m e s , esse drama lyiiCO, perque, para o tratamento das dyspepsias, gas- » - » >' i*:oo
n i d p, a palavra - i \ra eu icerba os nervos dos • i- triics. vômitos de gravidez, dlairné i Sevilla 10. valsa Baston • » .... 2S000
Lineriinot. P a r e r e que ícrvi-I i por um kbreto exonco das crianças e de todas as moléstias Cecilia, por J. Pinto 1S00
o muito pouco theatral. e escrevendo musica de um
enu ro só compreheudido pelos iniciados, o nosso do estômago e intestinos.
Illusões, por G. Capitani
Fantástica, por A. M. M. Guimarães . .
2$oco
i$$oo
i
nluslre chronMa í' z um irabalho superipr ao nosso I nico deposito, á rua dos Ourives n. 114. Arminda, valsa por E . Nazareth . . . . i$5oo
II.no e i DOSSa educação imisir.il, um ti abai ho que Vende-se em todasas pharmacias e drogarias. F o l k a s
^ó no futuro poderá ser tomado na devida censide- G u a p a , por C. Bonafous i3 : oo
ração. Dancemos, por C . Bonafous i$íoo
Bjm seria que Leopoldo Mi;ucz para g o z a r e m T a n g o s
VÍda a-* delicias de um Iriumpbo, fizesse algumas Bicyclette por E . Nazareth i5 : oo
vi ncesiões á nossa plaléa dand'»-nos uma opera, ou Caciijuc » >» k IJ-^ÜO
um dran a Ivrico tpouco nos impoita o n^me- claro
e suggestívo como a B'hetnia ou Sansto t Doltla.
0 DENTARIUM Turuna, grande tanj^o característico
por E . Nazareth 2$ooo
i DIRIGIDO il-LO C1RTJRO1Ã0 DBPTISTA Tango Jojoca (Viuva Clack) por Costa
Júnior •, i$5oo
Depcis da n ' s s a ultima chronica, a c . m p a n h i i WW1. SLZ-U. r I c a . a
PAUL, KJÇFFÇR
Dell-< Guardiã representou as seguintes p f ç a s : La
l-caitdiera, de Goldoni ; Deniu o o Demi monde de Du- DE PARIZ
g ue bonita ! por C. Bonafous , i$boo
ma*; Filho ; a Tosea, Federa, OdeUe o !>< ra. de Sardou j a vezzosa « » » t $5oo
;i Honra, de Suderroann ; o Mestre de forjas, de (Jhnet; LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE Saudades t u a s ! por A. M. M.fjuimarães ií:oo
nnda mulher de Toai • ro ; Adrirttne MEDICINA SctLottiscti, P a s d e q u a t r e
Sc pworcttr, de Sciibe « Legou vé ; a / •• -a vermelha, ,1 tabeliã adaptada pelo 0 DENTARIUM < qu* Victoria, por J. C a m i n h a . . . . . i$5v>o
ue Biieux; Cyr*me de Bergtrec, de Edmuwl Ri está tendo diana,,,•-,,<•• publicada nos principae* Os namorados, por C. Bonalous iS-;oo
De loúos i iculos o mais uutt lessanie jornaes, ntto fui estabelecida com •• /ím de (ater Miss. por Aurélio Cavalcanti i$5QQ
(• .i o ultim , p rque a lamosa comedia heri ica or<i a (fluir a clientela para depois coagil-a a acoeítar Myosotis, por J. Brito Fernandes I$;O-J
auciosamente esperada pelo publico. preços differente* dai publicados. Les réverénce, nova dança figurada
P o u c a s vezes temos visto as apreciações lão di- (com explicaç-Ties) 2S000
vididas. P a r a u n s , o Cyiano do S . Pedro f^i um CONSULTAS 2S000 Álbum tgoo, contenda 5 danças rSoot)
desencanto ; para outros uma revelação. E t t e s EO Grande sortimento de novidades para piano,
ExtraoçÕfli de denta" ou raizes 2S000 e canto, bandolins e t c .
têm louvores paia a interpretação dada por Paladinl Ai]i'iiin'ii;i local com cocaioaoa nervuiiíiia) lííOuO
au papel do piotagt.nista ; tquelles n-fgamque o d s - Liiopesa geral dos deatet ."í1^") REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
i n . n o artista desse ao personagem o brilho que (>litnr;ir ( v ü l g O >-hnm>iar) ã p l a t i n n . prata, Rio r/e Janeiro — Rua dos Ourives 43
elle recKima. eamalte, oseo Rrtiflcial) cimento, [aontn- S. Paulo (caüH lilial) Itua 3. Benta 14-A
Sem n.c entbusiasmar gostei de Paladini e o ap- ilni. porcellena, etc riíOOO
O b t u r a r a ourn (vul-^o c h u m b a r ) <]M ] I I J a . 3OS0O0
plaudi, N à o sei que mais ^e possa f--zer naquelle liei f&O de polpM •• tnilHiiientu aoi ninaen
papel, depois de aesfiguiado n'uma tiadlçSo, b o j , é de deaue norUu (oontaodo a parta a
verdade, boa quanto pôde ser boa, mas -ainda ; s i m (ilitiiriiritu ila nrini iln i n c s i u n ) 3$000
muito longe de s e parecer e o m o original, que í in- ] 1 i ' [ | t ; l i ) l l l l l 1 i l f \" II l < - i l l l i t f . r • • ! ' / ' • - / ' ,,!•• --fjll tjll»]
Uaduzivel. for o numero T4000
Clara Delia Guardiã e?"sa agradou absolutamenie Mem r ttl,i denti cbapeado em oura de lei,
no papel ile R r x a n e . q u e nas suas mãos se tomou •eje qaal Foi o Domera 10*000
Dentnih ni de ouro de lei, cada dente ceja
n Dâideravel. Sobre isso não ha nrm \ ôde haver duas qaal for " nimierc 'JOfcOOO
s que se contradigam : Rostand não sonharia [dem, NDI chapa, Mm grampoH ou colchetes,
u n a Rcxane mais c mpieta asm iinilii- (este ptonet) • ,, ufa-nado r
A eximia ar lista, une obteve bon tem um r xtraor -i r a - . n i A p o n t ) cada denta .iO|oOO
dinario suecesso na Robc range. Ao. Brieux, i«z amanhã D e n t e i *• o o r o H i 't <• o u r o d e lei ga-
beneficio com a Dama aas cuiuelns, e jà não ba um r a n l i i l i ) - ( s e m Htilibi). -<~>|000
bilhete. ptvot (de aocordo e « au <\ Ao*
A companhia Dt-lta Guardiã está dando os ulti qne apresentaram-pa aoi no IOI olÍeute»>)
•Mt liut e 401000
mos espectaculos.
# L2 IMA DOS OURIVES L2
A companhia Dl I i para o Recreio,
m a t pary o S i m ' A n n i. onde rcappareceu com o in ii:is 7 horas tia manhã ás S da noite
tepiesent ind<> em
Ia o Vnttdeui/tc de Bisson, < •«-^O a «->0*->0-<->0-<-^0-<-+ + -<-^-a*->Oa*->"

HtMOnn.HAGIAS - HlMOrlhHüiUAS - VARIZCS


Prisão áo Ventre PHLhBITlS - VARICOCUES -MtTRITES PHENOL-BOBGUF
FiHfíORUS - CONGESlüFS O M AIS SNSHOICO

TlicDUr, J
e o menos nerigoso dos antiseptius
a
n Virglf v e0 o. PlíENOL-rOBOEUF PIRFUMAO-
ftygieae io %:ncidcr
,0 a^f&S» SAVÃ0 BOBCUF
3 a 4 colhercB.
das dc sopa. por dia.
( InnocuidadsãtivõluuN
i i j i -ml ia, > dou. J afifüUsepsia da gellt.
AEUA DENTIFRICIA BOBUUF
T.AC*T\nTRE, 1 9 , R g « d e e M i t h n r l n n , P a r l i
^ntistpsta da Ajocea.
JNO x\.\ * M l i t m >ii|i|>lrinonl.llllrrailii IS D E O U T U H ' O DF. ''.'lll

quaes é a liberdade, licença, e a autoridade, oppres- vions tcujours la theologfe.» Esta intima i
•M - â s ã o a v a s s a l a v a m a s | c o n s c i e n c i a s e a m e a ç a v a m suffo-
car as d o u t r i n a s s ã s . c o m o o joio d a m n i n h o e m a l f a z e j o
mostraram (s nossos adversários compreh-
bem. Cousa notável ! ! observa um escriptor ; nunca
i n v a d e , e m p o l g a , suffoca e m a t a a s e a r a d o t r i g o . t a l v e z a s q u e s t Ô ts d e t h c l o g i a c e c u p a r a m t a n t o lo-
Vai recitar. D e pe, olhar e r r a n t e . E r a n e c e s s á r i o q u e d a C a d e i r a S i;>rema d a v e r d a d e gar n a s p r e o e c u p a ç õ e s d o s q u e p e n s a m c o m o du-
Por sobre a vasta t luminosa sala. p a r t i s s e a v t z (pae e s c l i r e c e s s e e i l i u m i n a s s e a s c o n s - r a n t e este s é c u l o , q u e s e l h e s ir o s t r a t ã o infenso,
S o n i nervosa vendo n'esse instante c i ê n c i a s , a s d e s v i a s i c tio e r r o e l h e s i n d i c a s s e o r u m o q u e as r e p u d i a cr,-no o c i o s a s e i n ú t e i s .
A multid&o anciosa a c o n t e m p l a i a. a seguir. E a razão dal a o u t r o escriptor: a razüo é q u e a
' r r e g o r i o X V I já d e s e m p e n h a r a e s t e encargo theologia. d t i t a n d o d e - e r a preoecupação exclusiva
E r g u e , porem, a fronte d e s l u m b r a n t e p a s t o r a l h a e n c y c l l c a Mirari vos d o s 1 ^ d e a g o s t o d e de u m a cl-sse de protüsi^nes, tornou se a preoc-
E a s u a m e i g a e h a r m o n i o s a fala i v 3 2 , P i o I X n o S y l l a b u s . a n n e x o ã e n c y c l l c a Quanta c u p a ç à o d e t o d o s , o u , p a r a ir l o g o a o â m a g o d is c o u -
C o m e ç a a r e c i t a i toda v i b r a n t e cura d e S d e d e z e m b r o d e I K l i ; c o n p e n d i o u o s p r i n sas. a razão é q u e os e t e r n o s p r o b l e m a s d a vida, re-
O poema da vida do \lagdala, c i p a e s e r r o s d a a c t u a l i d a d e e m 80 p r o p o s i ç õ e s c->n pudiadas as soluções theologicas e os ensinamentos
cisas e breves. da igreja, i m p u n h a m se e m virtude da natureza, q u e
E a sua voz angelical, sonora, OSyllabm fui a p e d i a d e e s c â n d a l o d a í m p i e d a d e lhes é própria, à indagação curiosa e angustiada das
V a i a d e j a n d o p e l a s a l a e m fora m o d e r n a , e veiu destruir a triste illusâo de certos g.-rações modernas, c a theologia estava forçosa-
Fazendo pulpitai todas as almas. catholicos, q u e offuscados p e l o c u r u p e l de d o u t r i n a s mente implicada no debate.
n a a p p a r e n c i a g e n e r o s a s e no fundo o p p r e s s i v a s , pre- Todavia não é es.a a razão toda inteira, ou não é
De subito emmu-ló.ce e x t e n u a d a , tendiam tealisar o hybrido consórcio da Egreja com a única rnzão. II1 u m a outra, mais peculiar ao nosso
Emquanto a turba applaude emocionada, as. assim d e n o m i n a d a s , l i b e r d a d e s m o d e r n a s . Não tem,-io. m a i s e s t r e i t a m e n t e v i n c u l a d a á e v o l u ç ã o h i s -
N * u m tui b i l h ã o d e b r a v o s e d^ p U m a s . q u e o catholicismo tenha algo a temer da liberdade tórica do nosso século, a s a b e r : cs ingentes proble-
REGA JÚNIOR . ou a liberdade do cathoücismo. A experiência ame- m a s de o r d e m social, oriundos da nova oídem de
ricana provou o contrario. L á , onde ha mais ampla cousas implantada pela Revolução, e sobre as quaes
liberdade conviviam u m a infinidade de cultos anta- a egreja no d e s e m p e n h o da missão que lhe traçou
gônicos, o catholicismo cresceu e viceja como u m a J e s u s C h r i s t o devia fazer ouvir a s u a voz.
0 Catholicismo no século XIX arvore frontosa e secular.
N u m a p o p u l a ç ã o d e 6^ m i l h õ e s d e h a b i t a n t e s , . T O tS\f
c o n t a m - s e h o j e o o u 10 m i l h õ e s d e c a t h o l i c o s , c o m
So i é s e p i s c o p a e s , 8 m i l s a c e r d o t e s , 6 m i l i g r e j a s ,
Faz-se mister
lior e a c o m p a n h a r
remontarmos
na Inglaterra o mais
a épocha ante-
impor-
asylos, e s c o l i s e a t é universidades, sob a superinten- A MORTA
dência immediata da autoridade eclesiástica. Mas c
tante episedio talvez da historia d a Egreja nesie sé- outra, radicalmente outra a concepção da liberdade (Ao SJUCO Leio)
c u l o , o m o v i m e n t o Ao. O x f o r d , fi) E m i93i n u m a segundo o liberalismo. Ella se funda na separação
s a l a do C o l l e g i o d e O r i e l , e m O x f o r d , u m g r u p o d e abs duta do t e m p o r a l do espiritual, ella t e m por obje- O' t r i s t e a l n a c h o r o s 1. a n g u s t i a d a ,
... s e q u i o s o s d e p e i f e i ç ã o e d e s a n t i d a d e , n a cto a e x c l u s ã o c o m p l e t a d a Igrej 1 d a vida civil, ella T u c o n t e m p l a s t e etiv l t a e n b r a n d o s Ivrios,
anciã da ascensão p a r a u m a vida mais elevada, ea- visa r e d u z i r a R e l i g i ã o a u m a p u r a e s i m p l e s q u e s t ã o A d o r m e c i d a ã d ú b i a luz d o s cirios,
tregam-se à meditação, á oração e ao estudo. Pouco d e c o n s c i ê n c i a , s e m r e s u l t a d <s e c o n s e q ü ê n c i a s p r a - A tua c o m p a n h e i r a id.ilatrj.di.
a pouco sentem-se levados para o catholicismo por ticas, á inanidade de u m a especulação de abstrusa
m e t a p h v s i c a , a s s u m p t o m e r e c e d o r talvez de discus- E sentiste nest'hora a m a r g u r ida
u m a l e n t a ai t r a ç ã o . A s s u a s I d é a s , e x p o t a s n u m a
sões acíidemicas, poiém não susceptível de applica- A o vel a m o r t a , e n v o l t a e m b r a n c o s l y r i o s
s e r i e d e d i s s e r t a ç õ e s *Tra , inies* t e e m a s -
ções praticas. T o l o o tremendo horror dos teus martyrios
s i n a l a d a r e p e r c u s s ã o . «O m o v i m e n t o propaga-se,
E a d ò r (pie t r a z e s n"al;na e n c e r r a l a .
atiinge, d e s p e . t a e s a t ó l e todos os presbyteiios». M a s i s s - é s c i n d i r o h o m e m e-n honem—con-
F u n d a m se m ste TOS, resurgera as praticas da con- s c i ê n c i a e h o m e m a c ç ã o , i s t j é c o n t r a d i z e r a lei
E palUla a sorrir, cheia de flore-»,
fi-são e d a c o m m u n h ã o , e a l i t u r g i a c a t b o l i c a é a c o - psycho phy-dologica d e q u e a s i d w a s s e t e n d e m a tra-
<*omo a M a t e r S i n t i s s i m a d i s D o r e s ,
lhida c o m o c o r r e s p o n d e n d o a u m a ver ladeira e real duzir a Igrej i á inércia, á impotência, ao anlquil-
Contente para o céo, Deus a levoa ;
DCCOSBidade p a r a a a t t r a ç ã o d a s a l m a 1 ; á i d é a r e l i - Idmento.
g i o s a . Até ahi ficam Pusi Church, New IL n ã o é o u t r o o a l v o ' d o e s p i r i t o l i b e r a l . C o n t r a
M a s o ser d o te'i ser d e u te o u t r a v i d a
m a m , o m a i s i l l u s t r e d e l l e s , a q u e m ir il l a ç o s d e elle se voltam pois c o m justiça os a n a t h e m a s da S é
D e i x a n d ;-te a filhintia e x t r e m e c i d a
interesses devei iam reter os anglicanismos, r o m p e os ilica. N â o se c o n f u n d i t a m p o u c o © l i b e r a l i s m o
C m o u m c o n i o l ) a Dor q u e t e ficou.
todos, vence todos os o b s t á c u l o s parte para R o m a , com demociac;a. O liberalismo é uma doutrina mal-
e ab ura o protest m t i s m o aos pés do P a p a , e faseja e d e s t r u i d o r a . A d e m o c r a c i a , u m d o s factos OSCAI
c o m i s t o toflge a l o g l . t e r r a , n o d i z e r d e Oisrael, capitães d a e v o l u ç ã i social dos tempos modernos, c
11 g 1" r n o A 1- c l a s s e s p o p u l a r e s p r m e i o d o s s e u s Porto Alegre-
«umi F | u e e l l a e s t á ai i.» C o m
is s e g u e m n o W a n r e p n sentaott ej-i n ã o s e i n f e u d a a f o r m a s
r e muitos outros. d i g o v e r n o . S • d u r a n t e s e c u l ts e l l a t e v e c o m o a l l i a d o
E : •i' a mais . 1. fi 1 i s s o d r e s u l t a d o • ico d o s
• r a n ç a d o p r o t e s t a m i s m o n a En
, H e n y : d w a r d e Manning, companheiro de cípios.
M . ricos e não de u m a correlação de p r i n -
C o m o elle s a b e ?
Gladstone, futum C-trdeal da Santa Egreja Romana l-.ra f o r ç o s o , p o i s , q u e a E g r e j a i m p r i m i s s e , n ã o
s--or d e W t s e m a n n m S é a r c n i e p i s c o p a l Ar. aos seus princípios c doutrinas- mas aos seus meios
VVes .; • . tei b j u r a v a s o t e m n e r n e n t e a s u a . a n t i g a Sc il • a c ç ã o u m a d l r e c ç ã o a c c o m m o d a d a á n o v a 1 r d e r a E m i85 1 o s e n h o r d e C i m b u z z - . n o , e x - d e p u t a d o
d a - r g t e j a d e 11 li S t r e e t e . (2) isas. Se as vicissuudci das attribulaçÕes do do Congresso Sabitpin) e denominado o M j a t a l e n -
Escav ca o Fanatismo p r e t e s t a n t e e n t r e g u e nl ficad 1 D 9 1 p e r m i t t i r a m a P i a I X i n i c i a r o bert Italiano, a c h a v a - s e e m Niza.
a u n veid ideiro paro: 10 d le o s u e m o v i iH-n'0, L e ã o X I I I , m a i s d e s a f g a d o , d e d i c o u l h e A m i g o d e c i d i d o e g r a u le b e m f e i t r d e D . B J S C O ,
i e j o i io \ .'I d g iu le I'. 1 I X ati o m á x i m o d a s u a a c t i v i J a d e a p o s t ó l i c a e AJ s e u t e r - u m a feita t e v e e n s e j o d e filiai a r c ã p e i t o d o b o m
d o ao j 1 n .tavel d e s e m v ilviment 1 d - c a t h o l i c i s m o pelos interesses da Egreja de Deus. M a s padre e m uma reunião de pessoas distinetissímas,
na I n g l a t e r r a , e á r e l a t i v a d<-nsida le i l t p o p u l a ç á 1 não nos antecipemos aos aconteciment JS. p o r é m de fracas convicçõss religiosas.
1 cai h o l i c a , p e l i 1 ull 1 1 ii t silis !l '•• >ae d e _• - Entre a lucta que travou o P a p a d o contra os A i m a r a v i l h a s pot elle c o n t a d a s d e s i í i i r a m sor-
d e Set» : 1, r e b t d b t - l e c e r a n a a n ' i g d I i h i d o s i .li unidade Italiana, lucta pérfida e d e s e g u a l ri Í O Í d e m u s d e u n i n c r é d u l o , e c a r t a s e n h o r a e s p i -
Santos :o t a l , e r r a n d > u m a i c e b i s iniciada por Cavoar, c o n t i n u a d a pelos seus sueces- vitada disse: — Pois que este Santo vive, eu quero
p i d o e m W e s t m i n s t e r e t r e z e b i s p a d >s. A e s t u -- 1 • : immada em i ^ o c o m adisfarçadi coni- na oxperiencia ; se elle m e revelar o estado
ç ã - q i e o facto p r o d j z i u na I n g l a t e r r a , as m e d i Ias i d e N a p o l e ã o I U , l u c t a «pie a b r i u n o c i r a ç ã > d e m i n h i c o n s c i e n c i 1, e n t ã o a c r e d i t a r e i c j u a n t j o
•: r e a ç ã o qu - dos espirito j d a I t á l i a a c h a g a viva d a q u e s t ã o romana, situação senhor quizer.
[ue, p á r a o s q u e p a r a e l l a c - o p e r a r a m c c j n - O s presente» applaudira n e, acto c o n t i n u o , a
otc v e r i n c p e l a q u a n t i •
tinuam a sustental-a t e m sido motiwo de i n c e s s i n t e e senhora escreveu a D BJSCO.
d a le d e j rn LCS •• 1 - impto,
a m a r g o desa socego, e para os catholicos do Universo A r e s p o s t a n ã o s e fez e s p e r a r :
1 e - b a l m e n t e |ue não p a s s a r a d e s p e cebida aa
e p a r a a S a n t a Sé é, a l é m d e cia m o r o s a injustiça,
1 e l e v 1-i.j aJ : a n c e d e s t e a c t o t.o í e c o n c i l i a e vos c o n vosso m a n lo,
o b j e c t o d e c r u é i s r e c e i o s , q u e os factos se té n en :ar-
d a S a n .. S . - . 2.0 Repeti as vossas confissõis logo a p o z . Ja
istificar c a b a l m e n t e , e n t r e e s t a l u c t a e a
Ü pabtor reduzia a o a p r i s o uma o v e l h i des- h a v i a p e r i o l o d e vi i t e a n n o s q u i s i d e s e p a r a ç ã o .
p e r í e g d ç â 1 q u e , s-jb o n o m e c á e n t i r »30 C dturkam /.
g a r r a d 1, C o m p r i d is e s t a s d u i s c a u s a s , p o d e r e i s v i v e r
KI i i c i a r e m 1 8 7 1 , ^ 0 n o v e l i m p e n i La A l e m a n h a , o
A par de u n i I K ! d -rr 1 p r i t e s t a n t e t r a . j i li- tranquilla.
• •ler d e F e r r o e o m i n i s t r o F i l k . c -11 »ca s e u n
ei o f . i L r d e t n n i I i g l a t e r r a c a t h i l i c a . ' f i c t o «le e n o r m e v a l o r e i m p i r t a n c i e d e g r a n d í s s i - Esta s e n h o r a e r a tida c o m i v i u v a . E' c x - u s a d o
O IT. n i ç 5 1 m a i s t ••' m a c o ise [ u e n e t a s : a c o n v o c a ç l 1 d o C o n c i l i o V a t i - dizer q u e D . B isco n i o a c o n h e c i a a b i j l i t a m e n t e .
1 uuiâ m a i s ii c o m R im < d is 1 c a n o p e l a b u l l i tActrn Pati Ui - d e 29 d e Attoiiti c perturbida não teve outro remedil
• um dos l i i i i l n I I J I S IS, c n q u e s e i h - : i : i 1 1 d o g m a d a i ü f i l " senão de declarar q u e D , B J S C J t i n h i lhe dito c o u s a s
I 1 loc s a g a z • 1 l i b t l i d a d e d o S i p r é m o Pontífice A memoráveis d e to 1 J ^ u r | ) r e h e n d e n t e s .
q u e ve n d e d e s a p p 1 e i - r ó l o n g id is d i - c u ^ s õ e s .
1
di u s 1. I et trea C e r t o , diz o P . B a l n v e l ei n o concilio
: : nS 1 a d •
r a « U e , fui
t e a mptu . 1 ni il a m s i a b r i l h a i t e m a n i l MA.TER DOLOR
e o Es samenl l i c o d o n o s s o s é c u l o o,' m a s .1 d - f i n i ç ã o
:
1 :i n a d o e d o m a illivel d a .1 Dr. Si'
I , . , • , - , . ! .
i.;;, 1 1 1 1 atten-
• e a s s i g n a l a d LS 1 M a d 1 t e n h o s olh 1 rua...
e 6.1- iria c m e o • s •• o a vi :•! i d e í r a a ú n i c a te n o i t e I Q d e i r u l l i t i n o i t e a q u e l l a '
1 : , . na< 1 11 i e s ,
v i J a I n t e r i 1 d a D reper-
• .<• 11 d a e c u l a i e Leiga, a c h a i Lenltlv 1 á m i n h a m a
. su 1 v e r d id • Não mais, p a l l t d i e trlUe, torno a v e l - a . . .
.. t,,] | a o s e n t i n e n t r e o s d e maior
t, '. , -
. . . . . . 1 •• .1,1 o t i i a Ea d e s t e s c e m a n n c s .
Louc • • •'• n a n o v a <• Urell
- mi 7 '• i\a i il"
A c r e n ç t | u e m e rest 1 e i i&...
pr, p . n l u poi M. ' » ; ena tment 1 nara n a d v e r -
• •
A c r e n ç - i [ue n a s c e u n s c l h o s d ' t £ l l a
IX ii |i . 111 ull t i 1 o s ir. m a s
o d ) peito meu ainda trago-a,..
1 rle P J O e o s v v. 11 -I o ura mi Lo facll c s e g u r a d e s » l u ção a c o n t r o -
. 1' 1
n 1 c a m p o l e i g l o s o , t r o u x e
• •
E tanta gente a ;
c a m p o u m pli m n t o d e p a z , 1 irde n , esl
1 D o p r a n t o q u e m e c ó r a a fàOe
ir, m a i s
. -• • 1 !
Q u e p r o t u n d a a m a r g u r a ! q u e pi
• iç ' • a 1 ide ca-
il ! id :. tli^l e i . rt s a d 1 o ;.i r d o idoi
Tinha u m a noiva bella c o m o a Aurora,
• e n I •'•'. • A is , MI.o .: . q u e a s o u t r a s , e s t j di
Pallida e triste, D e u s r o u b m m e u m dia
. 1 • p . ia pro
na m i n h ' a i m a c h o r a .
. 1! e s l
p li li i u e n -us t r o u -
1

Poiti A l e g r e - 1001.
1.1 DE OUTUBRO DE llioi
W N i ) KXX N. lü r.srti i., »i.iM»i,'fM^iii" Illlrrarlo)

\ i bã em Pet.ropolis
Manhã dr festa facilmente.

i vida I i I Pf° •

Pelo Infinito voai. >. • lo em extrema preju


•i \tMuni*,
,ni.
I > ura •-'• em luz a serra
• •
D i pura,
. . i Linas e montes ; mheça; um ou mais ind içura,

que, d- • ua ou duas taças acenam-
ate aurora. lio acc .ra ai cabeça,
.ortejo iuvores,
i !a borboletas azues, •o '• Ireador da uai i
ia multlcôres dc sv;; Lgradaveis. Quem vê. sem adora
Que passam beijando as ilorcs u , LUK, e, muito principalmente, os
. pelos paus. Que humano rosto em si tem tal belleza ?
Le Sauterne, Khcno), podem ser •1 belleza nascem mais amores "•
As raparigas faceiras permiti;
A mesma concessão s e r i estabelecida p i r a a- E quaes amores tem tanta grandeza ?
Da aldeia, pelas campinas, ,uco alcoolisadas, como a que c
ns e bsminis. fabricada pela conhecida c i s a CorisijIl-.-l. d e p o r t o J. M. DO A
Com que -=e adornara, ligeiras. Alegre. , , ,_
Derreiam-s-s os bogarins As cervejas inglezas, muito ricas em álcool, sao
Cedendo ao peso do orvalho, preiudiciaes. ,,
Volta i gora do serralho
O sol, dos loucos festini.
As bebidas aromaticis, taes com t o chá c o cate,
s ã o u i a d u s m o d e r a d a m e n t e . São estas as linhas ge-
r a e s d o regimen b rom ato lógico do tftkn
restai//-.
Freme d resta. Seguramente, não é indispensável que taes pre-
Encolhem bu os va^alumes. ceitos sejam sr ,m Los a risca diariamente.
() ai é tudo perfumes, Uma ou outra vez poderá abrir-se uma excepção;
E na terra é tudo festa. mai, d a h i ao abuso, ha grande distancia.
S. L.
Cantai, ó aves. cantai.
Oue ao c i n t o a tnanh.i convida ;
: do as ;i/.is ila vida
Pelo infinito voai. IMIal secreto
ALI RLDO M. DB O U V I : I R *
Nictheroy. Si a cólera que espuma, a dòr que mora
— o Cl- iS.c>— N'alma- e destioe cada illusáo iiue nasce,
Tudo que punge, tudo que devora
O coração, no rosto se estampasse ;
CAVACOS MÉDICOS Si se pudesse, o espirito que chora,
V''•!atravi s da mascara da face,
(Juanta gente, talvez que inveja agora
ARTHRiTISMO Nos causa, então piedade nos causasse 1
A questão de maior tmj i hyglene dos
arlhriticis, é a que diz resq cito ao r«*gimen Quanta gente que ri talvez, comsigo
Os dois pontes capitães, neste particul u Ouarda um atr-jz, recôndito inimigo,
i°—1 ítioduzir no organismo alimentos de fácil Como invisível chaga canceiosa !
combustão.
Regular a qualidade das substancias alimen- Quanta gente que ri, talvez, existe,
tícias. i_.uja ventura uuica < oi
Em relaçà > á qualidade dos alimentos, o arih Lm parecei aos outros venturosa I
deve '• u uios, que augmentartarA a hype-
RAYMUNDO CORRBIA. Depol u i • M nara a
em azjto,
que determinam igualmente esta hyperacidez. cabeça é que será a p r e c i a d o . ite. \ accaso encon-
A gtande fv nte dos ácidos orgânicos que estabe trou se esta receita, e descoberta d"> índio Cai
lecem ou desenvolvem a di ithese arthiitica, é a ali anno de 179^. A venda nas casas de perfumarias e
ment&ção azotada. pharmacias do Brasil, depositário; A••:
Entre os alimentos pertencentes a este grupo, o Mosaico M A D E I R A - RUA P R I M E I R O D E MVRÇO, 1 e 3 -
Rio de J a n e i r o .
que m u s prejudica o arthrttuo é a carne, e principal
mente as carnes escuras.
Sabe-se que o ácido urico é fornecido princi- Dialogo entre futuros genro e sogro :
palmente pelus mateiiaes azotados que entram era
( í c a l a na composição da carne, e, por isso
— Sim, s e n h o r : darei a minha filha 5Q:OOO> de
dote, o que, penso, chegara ao menos para o almoço.
L i c o r cLe Leite
inesmo, esta substancia deve figurar pareamente ho E o senaor com quanto entra para o jantar l (NOVIDXDE)
. — Com ^.coiiid. a l g u m a : eu, guando almoço Nenhum mais delicado e delicioso, :
As carnes branca-, s c r ã i utilisadas de preferencia, bem, costume dispensar o j a n t a r . ,
porque não são ricas em azoLo. agradável ao paladar do que este, prodncto de jjsé
As perdizes, os o-arrecções, numa palavra, as August) de A r r u d a .
aves de carne escura, bem como os peixes, princi- Encontra-se nas boas confeitari-is e casas de
palmente os do mar, devem ser riscados do menu d>s . 1 - Então o que fea a re — a costure: ra. — isitario: Ktrt
ticos. quando o senh->r lhe foi p e i i r o aluguel d i casa : . - R U \ PRIMEVRO D S MARÇO, i e i -
Os peixes de água doce podem ser permitttdos, leixoso—iojiieé o senhjno) —- R-ijpjndeu-ne Rio de Janeiro.
desde que nào sejam muit i ricos em matérias gordu- machinalmente.
rosas. j - Como assim ?
Us moüuscos c crustaceis, são muito prejudi- I iteixoso — Atirou-me com a machina de cos-
ciaes, porquanto são de petDsa e diífi:il dig tura.
Os ovos serão permittidos, desde que uão
abuso, por isso que sãc muito ricoi eni substancias
* MOLDES
gordurosas. — Eu não lhe posso pagar este terna s e n ã o
l i m compensação, d a q u i a ires s e n a n a s , disse um treguez a um a'.- 1»
as que são ácidas, representam importante papel n j faiate. I I i mais de '.o annos qne
problema do regimen ali nentar do artki — Quando é que está p r o m p t o ? los e sob
Os k g u m e s verdes, as saUd ts de alfice, chicó- O alfaiate, com o mais amável dos seus sor-
ria, e t c , são alimentos de risos : .
O mesmo uão se pode dizer em relação a >s to • — D a q u i a tres semanas. u li
mates, espinafres, a azedinhi, que devem ser usados i,-a lendo '
moderadamente, por causa d j acído oxalico que 1
contem. tinui: * confiado» peti:
E i t e acído entra em grande parte n i composição
dos cálculos dos riaa e do ficado, e, além disso
Uma moça gentil e espirituosa, sen lo Iaterrog 1 la
em exame sobre musica, matéria em que n&jera
'"'
augmentaseosivelmeate a quanudade d.-ácido urico lorte, voltou-se coraj jsamente para seus examinado*
que deve ser excretada. res e- disse-lhes : na perfei( i i do ttibalh i, nem nu ra i
Os: J-S, os f e c u l e n t i s e m particular, — A musica é u na scieucta q u e diverte ; 01.1,
taes como feijão, ervilhas, t e n t d h i s e i.i como nos não estamos aqui para uos divertirmos, presente numero offereceroos:
ii^-stio, devem ser usados com bera mais conveniente passarmos a outra matéria,
moderação. N. 4 - Sala
Os examiiiadjres acharam lhe tanta graça, que
esso da carne e do feijão, na alimentação fizeram lhe a vontade. N 3, - S » l «
dos brasileiros, diz notável medi co, depende o pro- P e t o o o r r e l o m a l a ">•> ' • ' - '••"''' " " J - i
gresso crescente doarthritismo. em o nosso paiz. melr o l d e a J.>.> r e l a |..>•'•> « a d » • " "
e ser bem cosi i >, devendo ser preferida U 1- " • • n.«illl.<.n
a ciõsta. Um pretendente apresentou sc a um ministro
U artkritú i será sóbrio nos condimentos e par ti - pedindo-lhe um logar de amanuanseju saa secre-
cularmcnte nos cogumelos e trul - taria, ESZ07A83 PABi MMU-SiSOIDO-
quentemeut-i HAS mesas dos r i c j s . — Quantos anãos tem de pratica do Logar í per- Medi»nte .1 I
maduras se i.i guntou o ministro.
te bão ácidas, por I acilos, — Nenhum. 1
mísmo em carbonitos alça* — Com i-: pretende ? o
aente. — E V. 1
Ao;.'./ deverá ser a bebida favorita, juntamente i!t
- piauci tl . ,-..[ ) m (.
com o - le Jau
A N N O XXX N . 10 A K%TA*\'A*3 (sapplemAnlo llllerarto) 31 D E O U T U B R O D E 1901 115

cada dia um novo espinho no coração por algum D . Boscn sorriu e elle ficou peusativo.
(pCorrespondenciag) dcsvaiio ou capricho do filho.
Era a véspera dos exercícios espirituaes como è
N i s t o c a e u m a a b u n d a n t e chuva, e cs solavancos
da carroagem sobre modo molestavam o pobre D .
costume haver em certa estação do anno na ermida Bosco.
Muita atteiiçito— Aos asslgnantes de pu- de Santo Ignacio em L a n z o . O seu incommodo n ã o lhe inhibiu porpm de fazer
— O h , quanta consolação me darias, disse ella os exercícios, n ã o faltando a um s ó . [á para o fim as
blicações estrangeiras lão somente, temos o prazer ao filho, se fosses fazer alguns dias de retiro em forças o a b a n d o n a r a m e, e m q u a n t o estava ajoelhado
de avisar que soffrerào grande abatimento por Santo I g n a c i o ! na capella, cahiu sem sentidos.
causadas melhoras do cambio, as assignaturas de — N ã o porei duvida sob a condição do paga- O cavalheiro de (uero falíamos, achava-se p e r t o .
Jornaes, Revistas, Ôazotaa e (Ilustrações,-ôtc-, etc. mento d a s minhas dividas. Tom u-o nos braços, levou-o para o seu q u a r t o , ac-
— Q u a n t o será preciso ? commodou-o na c a m a e dispensou-lhe todos os cui-
Pede se toda a clareza DO nome das pessoas — Uma bagatella alguns milhares de francos. dados possíveis.
que se dirigirem á nossa casa por correspondência, A m ã e . contente e desejosa de aproveitar este Voltando D . Bosco a si, sorriu s e r e n a m e n t e por
assim como indicar por extenso o lugar de residên- raio de esperança, concerdou. Ella sabia q u e D. Bosco ver-se tratado pelo seu improvisado enfermeiro, e o
cia c nome do Estado. devia assistir aquelles exercícios, e só o pensamento puchandu suavemente o estreitou em seus braços di-
(
do encontro de seu rilho leviano com o homem de zendo-lhe :
Os pedidos de informações devem vir sempre Deus. alegrava seu a n i m o . — Então, agora eslaes n a s minhas m ã o s , q u e
acompanhados de um selio de 200 réis paraadevida O cavalheiro de que falíamos, fiel a sua promessa, quereis q u e vos faça ?
resposta. poz-se em caminho. E, singular coincidência ! no O Joven commovido com tal p a t e r n a l affecto,
A. Lavignasse Filho & C, carro em q u e elle entrou, ia D . Bosco. E n t a b o l a r a m prorompriu em lagrimas. JL' fácil d e comprehender
amistosa conversação ; u conhecendo logo q u e o bom que este movimento de graça foi seguido immediata
P a d r e estava constrangido em conseqüência de tres mente de uma verdadeira c nfissão : o estouvado es-
grandes leicenços, o joven cavalheiro lhe diss^ : tava convertido, aquelle cadáver estava galvanisado.
COMO UM MUNDANO SE FEZ JESUÍTA — Pedi a Deus q u e vos sare, porque um exerci- Acabados os exercícios, recolheu-se a casa de
Certo cavalheiro pertencente a u m a d a s princi- tante n ã o deve estar enfermo; isso contraria o seu es- D, Bosco, afim de alentar sua inesperada vocação e
paes famílias d e T u r i m , irmão de u m Cardeal, c o m pirito mais tarae se fez jesuíta.
suas a v e n t u i a s extravagantes trazia e m constante a n - — N ã o direi " m a só Ave Maria para ficar alli- P r e s e n t e m e n t e oecupa n a Companhia de Jesus
gustia s u a m ã e . A s aiTectuosas s u p p l i c a s d e s t a se- viado. um cargo, de q u e é digno pelas suas virtudes e ex-
nhora eram completamente desatendidas e sentia — Sem duvida, se lhe agrada ficar assim ! cellente c a r a c t e r .

• <—>-<—><—>-<—> + + <—>-<—> X+
NINON DELENCLOS
esi-arnfM \n darugft, q u e j a m a i s ouBon m a c u l a r - l h e a epi-
d e r m e . JA passava dos 80 annose ronservava-se jovem e
o^ÇUWERIE ÍXOTlQUc Pastilhas
qella, a t i r a n d o sempre os (iedai;osda s u a certidão de liap-
tismo q u e rasiravaS cara do T e m p o , cuja foice embota va-
se sobre sua e n c a n t a d o r a physionomia, sem q u e n u n c a
deixasse o m e n o r traço. «Muito v e r d e a i n d a ! » via-seobri- 85,
E. SEITET
R u e d u -4-Septembre, 35, PARIS c Xarope
gado a dizer o velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon-
MÃO DE PAPA ^ r ^ r - 5 4 *
taine d i r i a da? u v a s . E s t e segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
faceirajamais confiaraa q u e m q u e r q u e fosse das pessoas
d a q u e l l a época, descobrio-o o D r . Leeonteentrea&folhaa
de um volume de L'IO*toira ojnoareuae de* gautas, <ie
Bussy-Kabutin, q u e fezparteda bibliothecade Voltairee
P à t © d e s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , iliaa,
BBsetina a e p i d e r m e , i m p e d e e d e s t r ó e aa frieiraa
e aa rachai*
dc Nafé
í a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE DELANGRENIER
HINON, MAISON LBCONTK, Rue du4 Septembre, SI a Paris.
E s t a casa tem-no á disposição das nossas Blegante-i, sob
UM NARIZ PICADO t s r " excellenLes peitoraes contra
o o o m e d e VERITABLE EA U DE NINON, assínico-no com cravos torna a recuperar sua braiicura primitiva
aa receitas q u e d ' e l l a p r o v é m , por e x e m p l o , o e rauas côre-a lisas p o r m e i o d o A n l i - B o l b u * * ,
produeto aem igual e muito contrafeito.
.TOSSE,. DEFLUX0.. BR0NCHITE
DUVET DE NINON CUIDADO COM AS CONTBAFACÇÕES
p6 de a r r o s especial e refrigerante ; Para ser bella * encantar todos*» olhos As P a s t i l h a » d e Nafé s ã o v e r d a d - i r o a
L e S a v o n C r ô m s rie ISTinon deve-se servir da F l e u r d e P è o h e p ó du
confeiios peitoraes de u m gosto delicioso.
especial p a r a o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e a e p i . arroz feito c o m fractoB e x ó t i c o s .
d e r m e mais delicada s e m a l t e r a l - a . A c a l m a m as i r r i t a ç õ e s da g a r g a n t a e d o
LAIT D E N I N O N peito.
q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço e aos h o m b r o
E n t r e os produetos conhecidos e apreciados da PARFU
MERIE NINON contam-se :
- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, m i s t u r a d o c o m u m a
F a z e m - 8 0 creacer e c e r r a d o s e m p r e g a n d o B * infusão o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA P Q U Q R K Q A P t L L U S - ^ CExtrait Capillaire ms Benedictins t i s a n a m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
q u e faz voltar os cabellos brancos á cor n a t u r a l ^, du Mont-Majella, que também impede
existe em 12 cores ; q u e c a i a m e q u . ' liquem b r a n c o s .
i o I J wm. c x i ^ s i a : ! E.SENE T,iflnunjitratenr.35,R.«u4-Sepl.enitire,Paris. Esaes p e i l o r a e a nlo c o n t a m a u b s u n c i a t o i i c a a
q u e a u g m e n t a , engrossa w b r u n e as pestanas e os suinjr .. podam aar admituatradoa com toda a aegurança
cilios, ao mesmo tempo q u e d á vivacidade ao olhar i
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON y
+ NÃO ARRANQUEM MAIS 1
i a CRIANÇAS a m u i t o p a r U c a l a r m a n U
a COQUELUCHE.
contra

q,— 1 n OB d e n t e s e«trS|rBnoB,sauêe-Oflel>ranqueie-OB
laitlr a marca ,,r.atl.lr, tfcJangrwMar^aria
para finura, a l v u r a brilhilnte daa mãos, e t c , e t c . ^ r ^ c o m i Etixlr dentifrice »• Bénêdictms
-*f*>e, Mont-Majella.
CnTam oilgir o T«rlfloar o noma da c-aa e o onderaço sobra y B
S3o encontrado* em todas as Pharmacia*
o rotulo para oviiar as omtlaçftes e raieiflc.-.çÔer* E,SENET,lliniai.lralear.35,R.la4-Seplem[Je,P3ríS.
><_>_<_>-« X—> < >-< > +

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AR0PE DELABARRE
A (DENTIÇÃO)

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X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recomtnandado ha ja
2 0 annos pelos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , evita, uu faz o ----• os soffrtmenlos. fi iodos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o C a r i m b o o f f i c i a l e a
a s s i í j n á t u i a D e l a b a r r e .
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, l'»ub-urp SIÍBI-DMÍI, P a r i z
e e m todas as pharmacias

PAPEL E CIGARROS

HTI-ASTHMATICOS
1 i n
cl© B "JT3^V"FIR^\.X^
li...-...,.mandados pelos sAjmmidades medi-
PHOsPHftriNA FALIÊRES; ca*. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f i i c a z e s p á r a
J o mais aiiooroso e o mais r e c o m m e n d a d o a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
alimento para crianças d e s d e a idade de 6 d a s E N X A Q U E C A S , etc 1 6 WKOS HE SÜCOSSOS,
a 7 m»ízes, principalmente q u a n d o começam AO RECEITAR
a s e r d e s m a m m a d a s e no período de rUMOUZE-ALBESPEYRES. li, Pautaurg Stinl II.ms, P a r i z ESPECIFIQUEM
crescimento. Facilita a dentição e concorre
a em todos as paórmocias. BEM O NOME
para boa formação das OUo*
PAIUZ, AVENÜB VlCTORU N° 6 K NAS 1 ' I I A H U A C U S

NUNCA A P P L I Q U E - S E um
PRISÃO DE VENTRE VX61GA.TOSUO BKM BM I BR O
PASTILLES VICHY-ETAT
foXitiÜ VESICATORIO, ALBESPEYRES
(
w j0om* Lllintf rsrto.
iCidinli--.i-siir, Iitil dimm* o a AIS EFFI&U' a IFJOS DOLOROSO de TODOS oi VESICAT0R10S
tiijt-%* a i • *LHt sflYltl-i ,,.
F U M O U Z E - A L B E S P E Y R E 8 , 78. f a u b - St-Donl», PAIUs
COMPRIMES VICHY-ETÃT|
ANNO XXX N ill II D E L
A K S T A V À O (-upiileiMCiito lidi-rarlo)
''-cantei
MEXI ( A S A M TATO intei,
' naram,
lo ! E A culpa é minha | E' baixai -liiindo a mama I h ' o s d e u . 0 ceil i é que os guardaram
Perdeu-me um vicio atroz, Inda que o não pareça Finalmente, levei lhe um i oi
l 'ni vicio ' 'Ai de ml n i d cura ? i ia I um •'• •

ira... ....
• ura acha |ue medonho. . peito
E' phisico o defeito... é i soahb .. •rta ?
s;i... K' uma paral io, ti a troca, justa e certa ? !
• i per dizei I tom dia '
(>ito dia
i um :—• Pa - a transbordar carinhos:
Se irte encaram, então, fujo ou escondo o roí -- J.i sabe que flfiaal nos vae com prometi endo ?.,
Daria annos de vida e toda isto, Luiza ama-o.
. — D e u s ! ama d » ' . . não entendo..,
cultar o meu mat,... <!• salvai a apparencii . Ama-0 rumo a um ;
mas qu e baixo o oi bar. por tud ' T — Um pae ?
Se ao I Irío, no |ury eu entrasse, j — Sim. p a e . . . c <.
tímido assim, oi» Deus ! i um jurada — Inda bem., que prazer !... Luizat...essebem...rarQ, n
não havia qui nfio a tinos, rcptliu. deixe ler na s u ' a l m a . . .
E sempre em sobrei n conheço o As suas intenções sao honestas ?
Cobaraitt sem fi a ' Quero reagir, não ouso. (11! |
— Calma !
Julguem.do meu terror, ao sentir que era amada Comprehendí. Está b e m . Combinemos agora
por mim. uma criança ' um anjo ! uma alvorada ' o futur , e ouça bem. se é um enlace <|ue implora.,,
loura de mais Lm e n l a c e . ' . . , C o n s e n t e ? . . .
Mas como ... era um arrojo impossível I... Pudera! * — Oh I Sim ! A minha filha precisa um protectoi!
So naescada aeno ntrava ! i-i Lperto., convenham... Qual presa de uma filha
e assim... áqueima-roupa... é custoso! Não venham E iuei t o n t o . . . a t r e m e r . . . como se desmaiasse.
dizer-me que fui tolo. EM olhava de esguelha, A m a d o ! ! Ah ! se Luiza em pessoa o jurasse!
a disfarçar. p*rá mài . viuva, nada ia |ual ! i,: nem a via ao menos um momento.
bem bonita, roliça, iosinuante, acl ,Era sempie a M a m i . . . Meu grande acanharaento
o o-lueto dava uma còr fresca o viva fásift-a nr, e o rir de bom humor a punha,
realçando o espl-n lor de um outono de I mas um dia, afinal, quando os humbra-f s transpunha
A resignada viuva, ouvira eu contar Li do meu u n h o de amor. encontrei com L u i z a : . . ,
certa de commover, a seu moda, pensava — Luiza ! Não mentiu ? < )ommigo sympathisa '...
cm. de novo, casar, antes da filha, e andava — Parece me tão bom ! (Corando a mão me aperta)
em busca de marido Esta maledicencia Mama consentiiá agora, estou bem certa,
foi causada por ter. pouco antes, por prudência — Con£ente.
sido afastado um primo audaz e enamorado — Sim.' Pu-
que e m seu papel de primo andava enthusiasmado. Pode ficar segura.
Dissera-lhe a mama, no tom mais pei - A h ! Vou dever-lhe então toda a minha ventura!
— Vá tomar fresco, ami^-o, e poupe o paUnfrorio ;
volte quando a Luizinha e s t i v e r . . . na edade." — Toda sua ventura" . . Eu t nha, que demenio:
Eu não acreditei n e s t a . . . barbaridade ; anciã de tal ouvir, pois para o matrimônio,
Si eu lhr achava um olhar dc mãe condescendente ! mesmo sendo de amor, é preciso coragem
e não sei se a sentia. Emíim tive a vantagem
Quando ao passar por iunto a ellas eu. trem' de incumbir-se a Mama dc banhos, d e c o i v i t e s
rubro como um pharol balbuciava : —- P e r d o e m . , papeis e certidões, <-anceiras sem limites,
a mãe dizia, a rir, c'o um olhar dos que doem : sempre de cara alegre e depressa e sem ruído.
— Sae do caminho, então menina .nulo Surdo, cego, a tremer, de louco amor transidj
o m e u rubor, gentil se curvava, mostrando eu via, com terror appro.\imar-se o instante
na m e s m a graciosa, extrema garridice. do enlace, sem estar preparado bastante,
Por fim, sem que eu sequer um di ittifite e q u u e r a poder retardal-o. E' incrível
iisse mc, assim de certo modo. um como me parecia espantoso e terrível
— Vamos nós passeiar ? — Pois vamos. na Pretória o sim - dizer, com de
Tomciu mr- o braço um—sim —que é r e c l a m a d o um—sim—quenosfaz logo
que í isse aos se is saraus com toda a intimidade. subito, ante o mundo, alli, esposa e esp so ! !
smo emfiin ! Obtive entrada franca. E se eu dissesse—não?— pensei, fora horroroso !
E o anjo que ado:.
Luiza ! eu contemplei m a s . . . sen olhos, Chegou o dia emfim. Fiz me f o r t e . . . no entinto
para me explicai bem, pa-ra não desmaiar, nem desatar em pranto,
um vidro de melissa escondi na algíbeira.
mal :: Ai ! a gravata branca a enforcar me, agjureira,
um clássico qualquer interpretar, ao piano. as abas da casaca a baterem nas pernas
faziam me sentir taes tremuras i n f e r n a s . . ,
pois. com p advinhar, se só por traz a ue nem sei, como fui, buscar a desporsada.
se o seu affecto ao meu. com ardor respondia f Encontrei só a mãe, no espartilho apertada
com um ar triumphal e os lábios sorridentes
•\ princi; nguagem das flores mostrando entre o carmim os fortes e alvos dentes
á mãe d s meus amores. que não sei bem porque me assustaram.
A'filha os entragava e em tom, ledo ternura, A exageraçao da moda hodierna.
E ella
mandava-cs logo logo, immergir n água pura. satisfeita: Bom d i a ! Emfim! Acha me bella?
— Divina ! M a s . . . L u i z a ? ! inda se_està vestindo.'
— T a l v e z . . . que i m p o r t a ?
— S i m . , . não faz m a l . , .
—; Vamos i n d o , . .
ella, nos seguirá de certo, á P r e t ó r i a .
Partamos nos.

Durou do h a r e n i c o m c a c h i m b o d'agua.

Turca distineta em trajo do sahir á rua.


A N N O XXX N . 10 • I DE 0 Tl BRO D E lítü!
A ESTAÇA-Ò (Nupplemeiito Htterarlo)

— Partir ! Sem Luiza. que arrelia ! Não vias que esse aroma*
Emfim, se minha sogra assim tinha o r d e n a d o tico jasmineiio vivia os-
hl-a entrar no eoupè c eu sentei-mc a seu lado. tentoso e unldínho á vir-
Disse commigo :— Agora, è ser um genro amável I ginca alcova desse a n -
mas, quanto mais sorria Ignez, era notável, jo?
mais terror me asaltava, Eu tive ate desejo Entretanto, como tal-
q u e o c a r r o se q u e b r a s s e ; era excellente ensejo vez ignorasses tudo isso
n r a retardar ainda o apetecido in d e s g r a ç a d a m e n t e te
Qual! O i ottpé fatal corria sempre a v a n t e i . . atreveste a fazer o teu
de repi Vi um braço estendido ninho nutn dos ramos
cuia mão apertei sem ter comprehend verdej intes do jasmi -
que era para apel-ar-me. E n t r a m o s , eu^suspenso neiro, a todo instante vi
nada via, era tudo um nevoeiro d e n s o ! sitado por I [elena.
E ouvia murmurar: — E o pretor? Que d e m o r a ! . . . E foFte infeliz,
Eu, ainda esperei que nessa mesma hora nho !
elle tivesse tido um qualquer a c c i d e n t e . . . I [elena, com aquel-
mas qual ! appareceu a ponto e dellígente, les olhares chammejan-
Chamou-me e eu ouvi attonito, perpli o tes e seduetores, í í i i n n
a formula fatal e para mim sem nex : bella noite em que oYéu
- Consente, cidadão, em tomar por esposa estava de uma côr es-
Dona Ignez, viuva c tal et c u t e r a . . . m e r a l d i n a, attrabiu-te
— A mãe! c. . . ousa ! pai a dentro da sua al-
minha sogra?... mulher?.,, e de quem?... minha?.. Credo! c va perfumada.
( Hhei p r a ella então, quasi a morrer de medo! Para isso ella havia
seus grandes olhos vi, sorrindo a m a v e l m e n t e . . . deixado aberta a j a n e l -
Como o naufrago vê a vida, de repente linha do q u a r t o . Ahi,
num lampejo, entrevi a minha p a t e t i c e . . . sem piedade, prendeu-
o que por meio d'ella, á sua filha disse te á correntinha de ai
tomára-o para si I . . . E n g a n o m a n i f e s t a . . . s còr de oiro, paia
qui*pro quó i n s e n s a t o ! . . . Eu p r o t e s t o ! . . . p r o t e s t o ' . . . es em su i compa- P o n t a de Meeraug
Escândalo!... vergonha! Um b a r u l h o . . . a estas horas! .. nhia m i m a gaiolinh •
InC >mmodai assim tanta g e n t e ! . . . S e n h o r a s ' . . . folha, onde desferes o
o P r e t o r t . . . o e s c r i v ã o . . . a douta auetoridade, teu canto mehmcholicameiHe, tão cheio de tristeza,
para dizer-lhes, bem nas barbas:—E' verdade ao passo que, quando solto, rullivas as tuas azitas e
enganam-se ou snu eu que me engano Assevero, ias cantar mi ite á sombra dos laranjaes
n ã o c com Dona Ignez, c com Luiza que eu quero que exornam o pomar da casa onde. viva ternamente a
casar, pois que me a m a . A sua v. z tão pura virgem que é o idéil dos poetas e o encanto d JS pás-
disse:—Vou lhe dever, toda a minha ventura! saros a formosa Dulce |
Não me caso c o a mãe ! Oh ! nunca ! n à o consinto ! P o b r e e desgraçado Coleiriaho !
Trocar um nome só. que mal faz ? é s u e c i n t o . . . ARTHUR R. DA SILVA
Luiza, em logar dc Ignez, 'stá resolvido o caso.
SONETO
Êncarregar-se-ha Elle disse lhe rindo c r u e l m e n t e :
a Santíssima —«Tenho pena de ti, de mim, do quanto
Virgem aos sem remédio, sem conforto !
T e n h o pena de ti, mas entretanto
Em i S o , no Colle- Longe procuro o desejado porto.
gio Salezianos de Mi- «Tenho pena de ti, de mim, dos prantos
que inuntião nossos corações.
rabcllo cahiu doente o T e n h o pena de ti, dos pobres cantos
p r o f e s s o r Cerrtiti. O I irão n'alma tuas illusões.
excesso dc tra! -Tenho pena de ti, q u a n d o embebido
nha lhe j*r du-ddo uma t *\ ullo entristecido
grave anemia e atacado Ao meu olhar assoma idealmente.
o pena de ti; mas si a ventura
os pulmões. O medico Esperas deste acura :
receiando uma compli- Desditosa serás eternaraenl
cação ímminente orde . ALVES.
. " • -

nou-lhe absoluto silen-


cio c r e p o u s o . >• + + + <H
0 Director do C lie-
g Io, i uvindo a prescri-
Sliake-hands
pção do medico, pro- Na rainha grossa mão, rude e callosa,
<• ha pouco a sua mão de neve;
metteu observal-a rigo- i quebrei aquelle brinco leve,
rosamente, comquanto [uella frágil rosa,
lhe p c z a s s e n.-ío t e r E mais vivi n a q u e l l e instante b r e v e ,
: perançosa,
quem o substituísse no
1) • que hei vivid ) o. que viver se deve
P o n t a do L o m n i t z , v i s t a do S t e i n b a r b s e e . professorato. N ã ) s a - Numa Looga existência tormentosa,
bendo como ha - E quiz beijar aquella mão, -tremia
E eu ia esbraveiar, ia por tudo raso escreveu a D . Bosco e lhe expoz o oceorrido. Tanto, porém, de estar na minha presa,
q u a n d o um novo clarão mc fez ficar passado!. . i livre como ser queria.
D . ilosco respondeu ao próprio doente o seguinte :
Luiza, vinha entrando, a outro o braço dado l Sinto agora minh"alma em fogo a c c e s a . . .
E r a o pitmo que um m y t h o eu julgara, e . . . garboso meçae mui naturalmente de novo a dar aula,
ic fizeste tu. -(pie phautasia ! —
como os primos soem ser. Kilos! que par formoso ! 'i omac o aliToento que vos convém. Quant > ao mais
Os olhares dos d o i s . . . os s o r r i s o s . . . e o resto I . . . Mãos como aquella. ó santa Natureza '•
Un primo é o seu a m o r ! Raio de luz funesto! ficará por conta da Santíssima V i r g e m , ! BEB
E n t e n d i . Quiz a mãe achar p r a si marido Como bom salc-
antes de consentir no enlace promettido, siano, o professor im-
por i s s o . . . a filha... então j u l g o u . . . ser venturosa !
mediatamente reatou
Pois bem . Sejamos pae ! e á sorte temerosa o seu exercício na
eu curvei a cerviz e os olhos rasos d água,
vergando ao peso atroz de uma infinita magua, cadeira.
a engulir em secco a p í l u l a . . . por fim.. . Começou as suas . J-WV
ao pretor e s p a n t a d o eu g r i t e i : Meu Deus! S i m .
lições, observou que
ACSLINA A . LOPES VIEIHA. á medida que ia fali
l a n d o , recuperava
—OCIIZDo—• suas forças, c a sua
Vi z clara e vibrante .
Interiormente elle
da admiração
A ÁLVARO GUERRA
dos a l u m n o s .
Estas mel
P o b r e e desgraçado Coleirinho I •
' j u a n d o havias tu de pensar que serias assim d n a m c o medico não
tão c r u e l m e n t e maltratado por Helena, a virgem loi-
ra, querida de todos os p a s s a r i n h o s . deu d< nuncia
— Mal feito ! exclamam uns. pessoa algum
. Bem feito I digo eu quem te mandou organisar o
bo alli, naquelle jasmineiro em flor? Não sa- d da
Lago Caorbeo.
bias que era elle o doce encanto da formosa 1 i
A BffT.-ttAO l a u p p l r n i p n t u llllerarloi 31 D E O U T r H R o D E IÍH»
IIS A N N O XXX N . 5ii

Entretanto, n a s outras peças a companhia a "•-•0


-KCHRONIQUETA*- rumo sempre, e se faz a p p l m d i r ,

RIO, 20 de Outubro de i q o i . * 0 DENTARIUM


A parodia 'tose João, reprentada pela companhia
OAeto-Club, de Paris, devedecidii lerca fe ra se o Souza Bastos, foi um trambolhão. I, 0X-UOIDO l-ELO ( ll(t;i(GlÃO DENTISTA
nosso illustre compatriota Santos Dumont tem ou nào A peça tem graça, é espirituosa, está
tem direito ao prêmio Dcutsch, d i v e ou nâo»li
bolsar aquelles famosos cem mil francos, tào cobi-
versos fluentes e pitt i-etcos ; m a s os a d o r e s , que não
sabiam os papeis-, estropiaram Impiedosamente esses
PAUL; KJÇFFZR
çados pelo que valem, não mateiiai mas moral versos, e Assis Pacheco, pondo a parodia em m DE PARIZ
mente foi menos ieliz que de costume.
O balão do grande biazileiro desceu com um LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE
Palmyra Bastos, q u e esteve durante muitos MEDICINA
atrazo de 40 secundes ao ponto de onde partira, e dias. afastada do palco, r e a p p a r c e u na Perichole, e
tanto bastou para q u e a commissào pelo club encai depois na Gran Duquesa e no Barba Azul. Como se vê, A tabeliã adaptada pala 0 DBN1 \ t:lr\t,,,,,,
regada de resolver sobre a entrega du prêmio, resol < iffeubach oa ponta ! Esse reapparecimento Éol multo e*tá sendo diariamente publicada nos pj
vesse nào entrígal o. O Club inteiro reune-se hoje festejado pelos freqüentadores do Apollo. jornaes, não foi estabeleaida com n fim de fater
paia dizer sc a commissào fez b e m ou m u i . afftuir a clientela para depois ooagil-a a aeeeitap
Naturalmente a decisão será proferida contra 3$ preços differente* dos publicados.
Santos D u m o n t ^ q u e , sem ser francez, nem me*mo Agradou muito a reprise da Viagem de Susette, no
europeu, teve a petulância de descobrir a dirigibili- Recreio, e Cenira Polônio, que se estreava no papel CONSULTAS 2ÍO00
dade dos balões. de Andn-. fui muito e muito applaudida. •H de dente» ou mizes 21000
Querem faaer a Santos D u m o n \ o mesmo que Está annunciada para breve a primeira lepresen- 1 local (com cocaína oa aer-raai-aa) -looo
fizeram ao século pas- ado n Ha.-thulomeii de G u s m ã o ; tação J a Pérola, peça de Marcellino d e Mesquita, na Limpeza geral doa dentes 5Í00Q
mas agora o caso fia mais fino: S-ntos Dumont ú qual aquella nossa patrícia muito se distinguiu h a Obturar 1 vulgo chnmbar) i platina, praia,
rico, e, mesmo quando nào está nos ares, olha do dous annos, em Lisboa. esmalte, o « n artificial, cimento, isonan-
alto i>ara todos os seus invejosos. dra, p o r c e l l a n a , e t c 5S0OO
Karam o q u e fizerem, esbravejem como esbrave- X. V. Z . O b t u r a r a ouro (vulgo c h u m b a r ) de 101 a . 30)000
jarem, ninguém lhe usurpará a gloria d e ter sido o Iteruoçâo de polpas e t r a t a m e n t o d o j canaes
primeiro a sahir em bala > de um ponto dado e voltar de dentei) mortos (contando a parte a
ol-turaç&o du coroa do mesmo ) 3SOO0
a esse mesmo ponto, prodígio que antes delle não Dentutliinw <le vulcaiiite.rm/n dente seja i-intl
ieal'sou nenhum fiance?, inglez, russo, allemão ita
liano, austríaco, hespanhol, portuguez, suisso. norue-
guez ou dinamarquez, - nenhum europeu, emfim !
PÍLULAS «BUNCARD for o n u m e r o
Idem cada dente chapeado etn o u r o de lei,
i-t-ja qual for o ou meto
5J0O0

10|000
Sou capaz de apostar q u e Santos Dumont, se APPROVADAS PELA D e u t a d r r a de o u r o de lei, cada dente seja
receber, como é de toda a justiça, o prêmio Deutsch, qual for o n u m e r o .,._ 20»UOO
ACADEMIA DE MEDICINA
fará presente delle ao A e r o C l u b , o u mandará distri Idem, nem chapa, «em g r a m p o s ou colchetes,
DE PARIS aem molas (peta pmceasj ê o o/amado
b u d o pelos pobres d e Paris.
* T r a v a i ) ú p í i i i L) r a d a dente
U e n t e i e 0 0 1 - o a s « j o o u r o de lei ga-
50»000
Resumem todas aa ran tidos (sem s o l d a ) . . . . . -"*$Ü0ü
Causou geral consternação o inesperado falteci Propriedades Dente» 1 pivot (de accordo cornos modelos
mento desse outro brasileiro illustre, o Dr, Francisco do IODO q u e a p r e s e n t a r e m o s aoi nossos cliente»)
de Castro, que cihiu aos 4I anãos de idade, na forçi ^0» m e 40»000
e do FERRO.
da vida e 0 o talento, assassinado pela peste, victima
do dever profissional, deixando aos seus filhos e á sua 12 RUA DOS OURIVES 12
Pátria a memória honrada de um verdadeiro sacerdote 40
da sciencia, d e um mestre a c r i a s hçües devemos a das 7 horas ila manha ás S da noite
formação de outros mestres. HM Bonaparte
ELOY, O HERÓE.
PARIS
-o-x- x-o—
Tudo passou ! Foi sonho ? N ã o s ^ i n a d a . . .
O q u e eu sei é q u e fui alegre out f o r a ;
Não tinha o pranto que me vès agora.
E nem no peito a magua encarcerada !
Quantas vezes minh'alma espaço em fora
voou. voou, da vida descuidada \
Quanta vez como uma ave arrebatada Estas Pílulas são de a m a efRcacia maravi-
Não partio, contemplando o azul da aurora I.
lhosa contra a Anemia,, Chlorose e todos
Mas de u m dia me lembro, etn q u e contente os casos em q u e se trata de combater a
Adormeci, sem nunca ter pensado Pobreza do Sangu '.
O que pudesse ser, desgosto ou magua.
Quando acordei... Foi sonho? Sei somente
Que pela vez primeira, amargurado
Senti meu peito e os olhos cheios d'agua I
EMILIA DA P A Z .
p APAINA
••"•
Dr. NIOBEY — O melhor remédio para o
tratamento das dyspepsias. gastrites, vômi-
THEATROS tos de gravidez, diarrhéa das crianças e de todas as
moléstias do estômago e intestinos.
0 í - s j e_/-à . r o í^--a o <r*sj> •?_•-. o ir\-i *sm <r^ *s~* o
Único deposito, á rua dos Ourives n . 114. Ven-
Rio, 20 de Outubro, de 1001. de-se em todas as pbarmacias e drogarias.
Depois da nossa ultima chronica, deu ainda a
companhia Delia Guardiã alguns espectaculos, repre
CREME

\ w\
sentando Romeu e Julieta. de Shakespeare, a Dama
das camelias, de Dumas Filho, a Felicidade no lar, de
Sudermann, e as Causas c effeitos, de Paolo Ferrari. SIMON
De todos esses espectaculos o mais interessante PARA
foi aquelle em que se representou a c o m e i i a de Su-
dermann, que não conhecíamos, e cujo titulo portu- conservar ou dar |
guez, a felicidade no lar, não traduz, provavelmente, o ao r o s t o
m u l o allemão, porque não dá uma idéa da peça. q u e
é d e uma belleza e d e uma originalidade encanta- FRESCURA
doras. M A C I E Z A. \ MUSICA MODERNA \
Em todos esses espectaculos Clara Delia Guar-
diã fez sempre a mais brilhante figura, Paladini e MOCIDADE. .) Carlos T . de Carvalho - i..i,„. schottisch... i> .
Oilan iini a c o m p a n h a r a m - n a d e perto nos seus tiium
phos. e o pessoal do segundo plano. Valenti, Buonfi-
gliuoh. e t c . . deu boa conta do recado.
Para proteger a epidemia contra as 2 " " a i. Syrtes,

UbaldinoM. Soares— c„i. „.„,,.,.. achottjsoh.


valsa llol" £

11
influencias permeiosus da utmospliera, 1 Carlos T . de Carvalho— Lolota, valsa !- ' |
O beneficio da eminente actriz, com a Duma das it indispensável adapta? para a toilette ^ Joio Gomes Júnior— Graciosa, gavota 13 \
camelias, I01 uma bella festa de que ella conservará . I n i . .. CREME SIMON. » Amllto S a n s - / • , , , , « , faitar-te, tango '- t
eterna recordação. 1 Pestalosso-Cír/MrnV-, Cmnione, valser.... llWO 1
Partindo para Lisboa, onde sem duvida lhe estão Os PÓS de Arroz SIMON e o
SABONETE Creme Simon, pre- * Azevedo l . e . m , s - À ' „ > (,', ,,„,,, „-.-. jchottis : • ,
reservados novos ttiumphos, a companhia Dt-lla I Alfredo Guimarães - Coto . . „ , wn,. ta-go...
Guardiã deixou saudosos os fieis habitues dos especta- parados com glycerlnaj a sua acçfto
(* P . Laglo—CÍ» tino p-.r ,-l elelo, valsa
culos dramáticos d o S . P e d r o . benelica é tao evidente qne nao ba •> E. Borgangino Slorla Mrata, romama para "
Clara prometteu voltar em i-iol ao Rio de Ja- ninguém que o use unia vez que nao *) P. m. s. ou tenor »t8'"' C
neiro, e nus fazemos votos para que tão bÜa promessa recouliuca as suas grandes virtudes. „ A' vr]id;i i m casa dos r i ü t o r c s r,
se transforme em realidade.
J . S I M O N , 36, Une de Ptovence, PARIS \ VIE1RAW1ACHAD0&C.
A companhia Dias Braga tem feito desfilar diante • P H - I R M A C I A ,, Deposito «flusivo ilo< nltbrts pianos -
do publico algumas peças do seu Opulento e éccletico • la)»» i Ciihplleiet u . , 0 (a
repertório.
A Elecira, de Galdós, que já de si nada vale, li ilVíIUS Fs%UR.l i
foi sacrificada pela actriz Dèlorme, (pie nào compre Desconfiar das Imitações
hendeu nem pode interpretar o difficilimo papel da
piüicgonisfa. De resto, o único personagem menos ^ 5 1 , Rua dos Ourives, 5 1 í
mal ieuiesentado no drama hespanhol, foi o de Pan \a *)
Loja. de que sc encarregou Dias Braga.
O -^i <NJ ç^-j cv-5 0 ts-} j N 5 0 » ^ f - - , ' e ^ í o 0
m
A N N ' 0 XXX N 20
A IMniào (supplcmcnlo litterario) 31 DE n U T U B R D D E IÍHM 119

Ps Perdulários k Paris de Madrid», um dos maiores comdões que c o n h e -


cem s.
S-^m luz. f.cm liberdade, sem amigos.
Sem estrellas à noite e sol ao dia,
Emile Aoust teve ensejo de c m p r a lista de Como o escravo n s cárceres aniigj?,
pratos, no Amphitryon Club du Londres, para alguns Tiveste longa e funebre agonia !
Jules H u r c t . o fino e s t y ü s t a e hal.il repórter, p U - banquetes regios.
blic >u ui Figaro dc 2g de junho findo uma curiosa No dia da abertura do club o príncipe de G illes E terminou se assim o teu p-eina !
latlva ao» rondes 'antares nas pequenas mesas presidiu ao baniiuete em que também tomaram parte N ã o mais padeces, não I
conforme a pitto esca den iminaçâo com q u e enca- mais onze p e s s o a s . E s s a s azas da bella còr da g e m m a
beç u a referida noticia, Este b a n q u e t e custou 216 libras sterlinas ou seja J a m a i s se agitarão !
Vam s dai aos leitores um resumo do t r a b a l h o f . ' s $o70 em moeda brazileira, ao cambio de 11. O
do sr. Jules H u r c t , para que possam avaliar da pro- talher de cada conviva custou, por conseguinte, 17 H a muito ellas no szul não se estendiam
digaüdade dos ricaços da g r a n d e Lutctia. aibras e iSchillings, ou, ao m e s m i cambio. 18o$5ao. P a r a saudar a verde p r i m a v e r a . . .
U dia fixado p a r a a realisaçâo d o Cr and Prix, é, O famoso rei Miltn foi um dos melhores fregue- Azas que não voavam, mas gemiam
•lambera como ninguém Ignora, o dia escolhido para z e s d o s r . Emile Aoust, ao qual pagou pela alimen- Sob a oppressora solidão severa !
txhlbiç&o das mais ricas vestimentas e das carrua- tação de sfis pessoas em um dia o . 0 0 0 francos ou
g* ns de maior luxo. O sr. H u r e t . no seu artigo, des- 1 200 francos por c a b e ç a . A lista dos pratos deste PRESCILIANA DUARTE DS A L M E J I - \ .
preza o espectaculo i m p o n e n t e d o prado para des- banquete será lida sem duvida com curiosidade.
crever o modo porque j a n t a m , depois das corridas, Eil-a : -W-HQH-++-
os perdularius e l e g a n t e s . H o r s d i r v r e á la R u s s e - H u i t r e s d'Ostende — P o -
O chronista dirige-se ao Bois d.; Boulogne e en-
tra no clfamad o -Chateai! de Madrid.» famoso pela
tage Borche— Consommé brabançonne — Coulibiac á
la Russe - Selle de chevreuil á la Camberland — Exilio d'alma
riqueza da sua balxella e pela sua admirável cosinha. P o m m e s á la P o m p a d u r — F o i e s g r a s á U bouUngére
Us automóveis estacionam em fila no pateo ; os - Canard roti de Ruen - Sal-.de á la Parisienne —
normandos de raça. irrequietos e impacientes, escar- Oit( lans et cailles aux t r u f f e s - C a i d a n s á la moelle - Eu me assentei á sombra do arvoredo,
vam o lólo e r e l i n c h a m . De q u a o d i em quando, um Soufflé 6 PAfncaine - Corbeille de fruit Café, li- E r a ao nascer do sol. A luz b i t i a
c a i r ) | ára á porta e um cavalheiro qualquer, vestida oueurs—Grande irae c h a r r p a g n e de 1800 — Chateau- L)a m a n h ã sobre o pincaro das s e r r a s . . .
sempre com extrema correcção, se apeia e estende a ^ t u e n 1SJ4—Perrier-Jouet 1874 - Grand Porto 1815 - — Triste por ter deixado as suas terras
mão a uma d a m a q u e o a c o m p a n h a e q u e ostenta G r a n i Madére 1811— i.hateaux Margaux 1848. Minh "alma não sorria.
também vestuários custosissimos. Esta lista f i impressa com as cores do rei, em Os passarinhf s vinham e voltavam
Vieram do prado para j a n t a r nas p e q u e n a s mesas setim azul com franj is de ouro. A chapa da impres- Cantando seus gorgeios m a t i n a e s .
esparsas entre as arvores. são foi gravada era Paris e custou 1.25o francos. Outros mais tristes para além f u g i a m . . .
A principio ha um atropello n a t u r a l c a u s a d o p e - O mais curioso, porém, é que a lista não serviu. — Assim tambeT. meus p e n s a m e n t o s i i m
lo excesso da c o n c o r r ê n c i a . Hdvia tres garrafas de cada uma das marcas de P a r a os lares n a t a e s .
L-go, porém que os mais r e t a r d a t a r i o s tomam vinho que figuram na lista, importando por este lado
assento, uma c e r t a c a l m a se faz. a despeza em 9oo francos. Veio a brisa des montes,—eu falei lhe :
A orchestra de tziganos executa a primeira peça U j a n t a r propriamente dito foi calculado em ( Tia?ia ella o aroma da m a n h ã . )
e a a- imação c o m e ç a . i j 5 o o francos. A mesa estava ornamentada com fes- « A i ! leva. leva co'estes teus perfumes.
POUCJ depois, rios intervallos da musica, a p e n a s toes de uvas brancas do valor de Ao francos o k lo. -Meus ge-nidos de dòr, e os meus q u e i x a m o s ,
se ouve o barulho dos talheres e das roíhas que sal- O gabinete em que se r e a l i t o i o jantar estava L e v a os á minha irmã !»
tam, e o passo precipitado dos cread s. todo coberto de fl ires de muguet, compradas pelo pro
P o u c o a pouco as palestras ae a c a l o r a m ; ha ri- prio rei por 4.000 francos. C c m > s e v é , o jantar c u s - O sol se havia erguido. Q u ã o brilhante
sos por toda a pai t e . tou, c< 111 as goigetas, c e . c a de 10.000 francos. Elle o riia os paramos azues !
O e s p t c t a c u l o d'aquella el p gancia trefega e gar- O re! Milin pagava generosamente, como a sua Soprava a abrir a selva o vento i n c e r t o . . .
rola, d'aquelU prataria e d'aquelles c i y s t a e s finíssi- posição exigia, N u n c a conferia a conta, nem olhava — Meu c o r a ç ã i a sim como o deserto
mos emeigindo de tufos de rosas e orchideas de raro para o total fazendo muitas vezes o p a g a m e n t o acto Precisava de luz !
preç ), a q u t l l a a t m o s p h e r a de opulencia e d e fau>to, coDtinuo.
Vendo as flores, o sol, a terra, as aves
de a b u n i a n d a e riqueza, presta se bem a r t í l - x ü e s Um outro jantar priicinesco realisou se também
Tentei magua tão n< gra sepult i r . . .
profuncas. no Amphitryon t htb, eflferecido aos seus amigos peli»
sr. J seph Gudala, adví gado inglez, no dia em ^ue — E m b a l d e ! era tào fundo o meu f x i h o !
O scintillante chronista g u a i d a para seu uso par
obteve ganho de causa em um pioctsso colossal que Oh ! jamais abandona o a m a n t e filho
ti cuia r as r< llexões e se limita a descrever o que v ê .
se d r b i i i a no foro de L o n d r e s . A lembranç 1 do lar I
Uma mesa, com especialidade - diz elle - me cha-
mou a attenção. O n u m e r o dos coLvivas não era grande: -7 pes- ALFREDO M . DE OLIVEIRA.
P*. i ella haviam desfilado numerosos pratos e os soas, entre as q u a e s alguns ministros e loul Koths-
creado-. traziam, c o m o santos s a c r a m e n t o s , preciosas child. O jantar custou 1.000 libras t u i.í.ooo lranct s. Nicterov.
garrafas. O millionario americano Astor gastou em um ban-
b s p a n t o u - m e o bom gosto e a riqueza das fruetei- q u e t e que cff.:receu ao príncipe de G . l l e s e a vinte
ras, quasi cobertas pelas flores. As u i g a n a s da or-
chestra olhavam de preferencia para a referida mesa
e quatro pessoas mais, 1.000 libras t a m b é m .
ü s r . Huret quiz saber qual a impressão que no
Uma despedida
que evidentemente m e i e c i a todas as a t t e n ç õ e s do animo dos creados deixariam esses festins príncipes-
cos. {A' Nughifada)
pessoal da c a s a .
Curioso, interpellei um c r e a d o : qual s e r á a des- Habituam-se logo e lucram m u i t i E ' raro o fre-
gu<z que nào os gratifica. Um de vossos confrades — Adeus ! . . . Vou partir ! . . .
peza n'«queUa mesa de onze talh- r e i ?
— A c b o d e fizer a somma, 5.ooo francos. americanos dav.i como gorgetas cédulas de 1:00J — Que é isto ? . . . E s t á s louco ? . . .
— S e i á crivei ? francos.
E a s lagiimas cahiam em abundância pelas L c e s
Nãu a d m i r a ; vinte e cinco luizes por c a b e ç a , Ü sr. Huret, o c r u p a n d o se de novo do jantar dos
não é muito, m o r m e n t e considerando q u e b e b e r a m que regressam d o Grand Prix, teimina o seu artigo pallidas do joven a - r i g o .
vluh-> de o a 100 francos a garrafa, o m e r a m pecegos com as seguiuies obser ações interessantes : — E n t ã o , é a s s i m , c o m algumas lagiimas, que
de i5 francas c a d a u m , e q u e ha n i m e s a flores no «A's d u a s heras da madrugada fui ao hotel Ma-
não sei se serão sentidas, q u e tu queres p i g a r tanto
valor tle mil fr*nc s. xim, onde a festa tocara L.O a u g e . A orchestra des
Demais é pieciso l e m b r a r que o a m p h y t r i ã o t z g d i i o s acompanhava também aquelle verdadeiro amor, tanto sacrifício e tanta lealdade q e aquella
apostou a i Cnèry hoie n i s c o r r i d a s . delírio: as musicas que executava eram nervosas, inditesa n v ç a te v o t i v a , e que hoje se contorce n'um
E isto nâo é n a d a . . . J á vi um cavalheiro pedir desabaladas, violentas. As mulheres, com o olh.ir In-
ceudid \ as faces coradas, jà não se conservam bem leito, repassada de d o t e s cruéis, vendo bem prexima
quatro ster'ets d o Volga, os q u a e s c u s t a r a m i . . o o fran-
nos seus logares, empurravam as mesas, iam e vi de si a sua deiradeira h o r a de existência, s e n ao
cos.
nham e gritavam
Vi t a m b é m ceita vez uma mesa c i r c u m d a d a de meno?. coitadinba, no seu final m ' m e n t o , ter o prazer
uma t,rinalda muguet lyiios minúsculos e deltcadisil- No meio da tuella balburdia só um n me se ouvia
distinctamtnte : o nome do vencedor do grande pre de ver te, a ti que era a sua felicidade, sua alegria e
mos) tendo custad » um frasco cada ramo pequenino.»
Que não seria, p e r g u n t a o a b t l b u d o c b r i n ú t a , mio Cheri ! gritavam as mulheres com eathusiasmo : seu viver ?
si um nababo e n c o m m e n d a s s e uma fiitada de ovos de Chèri! gritavam c- m ardor os homens numa algazarra
ensurdecedora. Uni sujeito que bebera d e mais, se E é a mim que tu tens a coragem de v»r trazer o
colibri. brochettes de c o r a i õ t s de rouxinol, moreias
divertia em quebrar os pratos de finíssima poicellana. teu lacrimoso adeus ; a mim que fui teu coi fi lente, desde
temperadas com sa.' guc h u m a n o ?
Si algum creado se appr< ximava, procurando impedir os primeiros passos deste indito:o amor ; a m i n que
temptando todo aquelle faust) nababesco, o o vandalismo, elle r e s p o n d i a :
sr. I l i r e t teve uma re n i m s c e n c i i clássica. ouvi as tuas j u r a s , as tuas promessas e que sobre-
E a torno das mesas viu, em vez de americanos — Eu p a g a r e i ! Eu pagarei I
— Nào, disse-lhe afinal o próprio dono do h o t í l , o tudo conheço a tua posição, quer social quer pe*
alourados e rus os de grandes b a r b a s , C r e s u s , Vite-
Üus, Neros, revestidos de p u r p u r a s de Tyro, «man* senhr r não pagará, mas peço que vá fazer isso lá fora. cuniaiij i
geant des paons troffés sur d e s tables d'ivoire-> ou sa- E u fornecerei tantos pratos quai.tos q u e i r a .
Ainda ich-tivamente a esses quebra louças, o ge- O h ! . . . por Deus te peço ! , . . não faças isto ! . . .
boreando azas de cysnes reg-idasa F a l e r n o , romãs d e
Caithago e fi^os da C a m p a n i a , a cabeça cingida por rente do hotel contou ao sr. l l j i e t que elles dão an* aqui me tens aos teus pés I. . marca rata viagem para
giinaldas de m y i t h o s e verbenaAj bebend>, ao som nualmente á casa um prt juízo d-; 3o.0O0 francos.
cutra oceasião mais h l i z ! . . . um dia mais, talvez,
das flautas da Sicilia, em p a t e r a s de â m b a r , vinhos No ultimo inverno, um americano no hotel Ma
xim in-itilisou todos os moveis do salão em que comia, ella deixará de existir e tu terás cumprido o teu
raros e humedecidos em neve vinda dos m o n t e s inac-
cessiveis I queimou g u a r d a n a p o s e toalhas. O jantai custou ca- de\cr I...
ro ; algumas cédulas de i . o o o francos.
A evocação, coms elle m e s m o di clara, aguçou- Deixa que ao men-.s ella morra e m b a l a d a na doce
lhe a lnsbilhotice. O hotel Mi-xim é em Paris o logar em que mais
sc bebe c h a m p a g a e : 3.000 francos todas as noites, fé e na real certeza de que o teu amor é aquelle
Que cifra não a l c a n ç a r ã o as s o m m a s principescas
4 Í . 0 0 0 garrafas, mais de ura milhão de francos por
despendidas nos boteis e cafés da m o d a ? Como ava- ainda que lú tantas vezes \ intastes com as verdes 1 ò:es
anno I
liar o valor total do crystal q u e se q u e b r a na casa da esperança ! . . .
Maxim? Até que ponto terão r a s ã o os q u e allirmam
que os ricos «desenvolvem o commerci „ i N ã o p a r t e ? . . . S i n W . . . E ' em nome d a ^ u c ; i .
N a maioiia dos g r a n d e s hotéis, todos concordam
f,ue ioo ou i o um preço r a s o a v e l .
Os estômagos contemj oraneos podem se nutrir
A morte do canário rosa que tu tanto e m p e n h o fizestes para obter e em
que, depois de a possuires, tão delirantes beijos tu
dos melhores acepipes, das mais finas e r e q u i u t a d a s d e s t e s ; em m m e daquelles roseos sorrisos de ou-
comidas, pela diária de y ou 8 luizes. Quem gasta ti'ora no qui I tu tanto e n c a n t o achavas ; e é em
mais é por q u e q u e r , 6 p o r q u e JmpOe, é porque exi- Prisioneiro sem crime, altivo e bell >,
Isolado em silencio suecumbiste. nome mais {oh ! coração de ferro I ) d'aquclle a n 1
ge. Mas l» o acontece muitas vezes.
O parisiense r i ' - melhor conhece essas contas Sem dc amor desfruetar ura só desvelo, de candura, cujo cadáver r i r s e i a ainda c o n a tua
Sem ter o que de grand : e d JCÜ existe 1
verdadeirameni pas&agem, que te faço este pedido ' . Ai te mi--, sim?..
o i r , E nile Aou t. a do hotel Bignon, Nessa gaiola, asvlo ri.-i irai, — B a s t a i . . . s e n h o r ! . . . não dilacere ma s um
fuadador do Amphitryon Club, de L o n d r e s , q u e o prin Xi Istonho emmudei
ti< q u e n t a v a . L e m b r a n d o te, talvez, do lararj.il c raç&j t r u u f o i n u do em chagas ! . . . nfio profane
E' pn ir este pn t ironc- Oüde o u t f o r a vivcsle I mais, com palavras sem fundamento, as pi;
mia que o lambem, c o m o o &r. F a b r e , do -Ch-iteau
.11 DE OUTUBRO DE 190!
110 A\'N0 XXX N. ín A ftslaçAo (ropplemento litterario)

Para as pessnas mais sensíveis misture • r á allucinado, g r i t a n d o : ò g i g a n t e insoodavel, eu vr\-,


lagrimas que sinceramente, por intermédio dos olhos, ahl uo teu ido o que me falta aqui '(apertando o
sahem do meu coração ! ' ' •uantldade de umvidi nal quantidade
ua pura, e todos os dias, de manhã c á noite, •MU ' o veio ahi e vou buscai o I
Abi t e m esta c a r t a ; queira t e r á bendade de a depois de lavar o rosto e as mãos com um bom sa- (-. num movimento brusco ia arrojar-se ao mar -
bonete de glycerina, façam-se ligeiras fricções com então loterrompio-o, dizendo l h e : espera -piero fal-
I I T , 1% como não tenho mais tempo de esperar que lar le um momento.
uma ( tua molhada na mistura de água e
conclua a sua leitura (pois o vaper que tem de con .,1 neima dita, e deixe se seccar ao ar, sem File voltou s e . me encarou de frente e perguntou-
d u z i r m e . daqui a meia hora levantará ferros i, acceite enxugar. mc : o que deseja ?
As pessoas que quizerem fazer uso d a Lugolina Fm vez de responder lhe, interroguei o também :
o adeus d > seu inditos. a m i g o . não acreditas em Deus ?
pura. podem f a z e l o s e m inconveniente algum.
As meças que fazem uso do pó de arrez somente — Deus ? ! Deus n ã o existe, onde é. que Elle
o devem rollocar depois que o rosto esteja secc ». está, dizei-me onde ?...
lina, d o D r . Eduardo França, como 6 um Sim ! já acreditei cm Deus no tempo em <iue tinha
poderoso antiseptico, mata todo e qualquer germen coração, quando amei muito a minha infiel Fanv; mas
Tinha razão era demasia aquelle sincero c des- que se tenha introduzido no-J poros; e matando esses hoje não creio mais ! . . .
graçado ami-^o. germens livra os póres, facilitando u sua perfeita E voltando-se em seguida para o mar, começou
transpiração, o que constituo a a vida da fellce a SKJ outra vez a bradar : ó gigante insondavel, tu tens ahi
Lagrimas mais verdadeiras do que aquellas, de frescura, no teu selo o q u e me falta aqui... E arrojou se d'um
olhos nenhum, por maior que seja a dòr, jamais E como a Lu^oltna possuo também virtudes tôni- salto a o mar scrano e m a n s o , q u e abriu se por um
cas eutranhando se pelos poros conserva, vigora instante para receber aquelle pobre l o u c o ; e em se-
brotarão ! guida fechou-se, tornando-se ainda mais tran juiüo e*
e alveja a pelle, imfedtnd* os signaes freeozes da velhice
E' que lá, em paragem lcngiqua, na sua terra e os effeitos nocivos de alguns preparados cujo único silencioso como um túmulo immenso ! . . .
natal, estava agonisante, ou mesmo morta, ( a carta fim é produzir uma belleza cfhemcra, a tusta da juittra
e rápida ruína da pelle. JJOB
tinha oito dias de viagem j , a sua mãe, o mais leal e Rio, Outubro de igoi ,
U presente artigo não é uma reclame, porquanto a
sacrosanto amor q u e neste mundo se encontra ! .-. sendo jà bastante conhecida e sendo o
Fi:nKo ILIDIO unico preparado brasileiro q u e tem merecido as
O u t . 1901
—— t ^ f ^
honras de ser adoptado na E iropa. não fará maior ou
menor carreira por mais u m a reclame.
U que escrevemos é um conselho ás mt.ças,
MOLDES
baseado em experiências de 12 annos, conselho que
A uma voz de ouro aquellas que o seguirem em pouco tempo verificarão
a verdade do que ainrmamos e só terão de se louva-
H a mais de >o annos que a nossa
casa tem se incumbido da confecção
Fulgurante Slhi do íIluminado berço que rem por ter lançad > mão do verdadeiro e unico meio e remessa de Moldes Cortados e sob
embalou líeiitrii, tira/iella e Laura. racional de con ervarem a pelle do rosto e das mãos. não só d o nosso jornal .4
A Lugolma, que e já um dos medicamentos bra- '.orno de qualquer jornal es-
Ouvir te a voz angélica vibrando sileiros de mai- r consumo e que se tem imposto pelo trangeiro, nunca tendo recebido re-
Psalmos alegres, hymnos de doçura, seu valor real, vende-se em qualquer pharmacia ou clamação sob esse serviço que con-
Fruir o nectar embiiagante, a pura drogaria. tinua feito com toda a regularidade e confiado â perí-
Seiva de teo cangar que na alma entrando. -X x - cia de verdadeiras artistas em matéria de corte,
Fulge a exercer sobre ella doce mando, Não receiamos pois que n >s possam ultrapassar
— E' percorrer a escala da ternura,
N a aza do enthusiasmo que a ai n a apura
Sine corde na perfeição do trabalho, nem n a modicidade dos
nossos preços.
Pelos pincaros do êxtase ir v o a n d ) . Si fora um grande artista, eu esculpia
Caxmen que aos jovens fascinaste tanto uma estatua le marmor uranca e pura ; P a r a o presente numero ofTerecemos :
Com o perfume desta voz divina e a essa Indlfferente t i e a i u r a N . 1 ' — Saia ijíooo
Del creatsjul^or bemdi'0 e santo, nada mais que a bjílesa c o n c e d i a . . . N . 35 — Saia com folho 1 -00)
Que o teu destino traça, meiga Laura, E então amava a filha da Esculptura l"«<lo c o r r o l o m a l i l o n r*'*l*t ->urt*. o p r l *
Novo Enzo apaixonado, vindo em aura tã provocante., mas sem vida e f r i a . . . n i . i i .• m o l d e o OO«J r u i s p u r u c u d u u m d o s
De amor, numa harmonia chrystallioa. e, amando a, talvez n ã o soifrena q u e *© lOtfiiíroMi
os agrores do amor q u e me enclausura.
-,bro de i 9 o i .
E . amante dessa diva, muita embora E:;-.:VÂES PARA EE:EIMTAS:IDOS
ARM-NDO GODOY. não tivesse ella o r a ç ã o nem vida,
tclvez achasse mais amor, Senhora, Mediante a insignificante quantia de
nessa estatua, no marmor esculpida, 3$5oo pelo correio, podemos fornecer em enveloppe
apropriado, moldes comnletos para enxivaes de
Constância e Amor do que enc«,ntiO em teu peito onde demora
um pêndulo de carne empedernida !
recém nascidos constando de quatorze peças.
Os pedidos bem como as importâncias sào rece-
S. Paulo. bidos no escríptorio desta folha—Rua dos Oarives, 7
, .: atanee e-t Ia ehin are de Vasa
J. I í. DE REZI;NI»I£. — Rio de J a n e i r o .
VADVKN\K'

U m grande moralista disse um dia


Que no amor a constância é uma chirr era,
E dizendo-o, não sei si elle o dizia
Convencido das provas que tivera.
Contraste A A L C I N U COTTt.

N o entanto, numa noite em que te ouvia Quando cllc foi se embora ella chorava emtanto,
h aliando nessa doce primavera Elle alegre sorria ao ver o amaigo p r a n t o .
Do teu amor que eu tremulo pedia E ella la do ogiva ia olhando o caminho.
N o convulso tremor de quem espera, Por onde elle passava enire 11 >re.s e arminho,
E um pouco depois suraio-se qnando a l u a ,
Me disseste. sorrindo meigamente S 'bia pelo céo com a tristesa sua,
— «Meu coração coastante a amor sujeito Ella sempre c orando e as meigas estrellas,
Com <mtro amor jamais serÀ contente.- h i a m se pelo cé J das lagrimas singelas, "OI .; Wttflfl
P h r a s e adcravel, phrase q u e Tcspeito Que tiiste derramava a noiva despresada,
P o r q u e tua bocea pura nunca mente. Que ficava n / a alma assim amargurada.
Só diz teu lábio o q u e te inspira o peito.
Rio de Janeiro, Setembro de iS'>9. Mais tarde elle voltou despresada e trist^nha,
O^CAR D'ALVA. A noiva elle pi amava t despeitou do sonho,
Elle amava bastante e chorava no emtanto,
(Do Livro de Laidc). Ella alegre s o n i a ao v e r o amargo pranto !
-v^ro ——i 1901.
ALIKEDO E . P . Assis.
A conservação da pelle ( Das Flores Fanadas, (inédito)

DO ROSTO E DAS MÃOS


As moças elegantes ligam, com justa razão, uma
O L O U C O
grande importância á conservação da pelle do rosto 1 * DE 0UTUI1RO
e d a s m i s , mas ignoram as causas das pequenas
afíücções e das rugas [pês de gallinhi), muitas vezes Foi neste dia que eu vi um p >bre louco a vai^ar
precoces, que lhes diminuem a belleza. murmurando constantemente : Fany ! F a n y ! para
E'facto commum que, a maior parte d a s vezes, que me roubaste o coração, para depois me trahires ?!
uma s-nhora, cu a a idade ainda não justifica as rugas E assim ia elle em passo lento á esmo e murmu- Depois de ter usad > de todas os tônicos para a
do rosf>, possue no emtanto no resto do corpo a rando sempre o n > m e d c F a n y . cabeça é que será apreciado este. A - accaso encon-
pelle perfeitamente conservada, jovem, tal qual Conheci então que aquelle infeliz dementado, trou-se esta receita, e descoberta do indio Carijó no
possuia aos vinte a n n o s . encerrava uma historia de amor, e resolvi seguil-o. anno ile 1795. A venda n a s casas de perfumanase
P o r que essa difterença no mesmo corpo r Fui acompanhando o pf is, a passo vagar- so ou pharmacias do Brasil, d e p o s i t á r i o : ANTÔNIO t ARIos
A razão é a seguinte : apressado, conforme o seu andar, notando lhe as M A D E I R A - R I A P R I M E I R O D E MARÇO, 1 e i -
O rosto e as mãos são as partes do corpo que phrases que às vezes proferia. Rio de Janeiro.
estão sempre expostas ao ar e onde justamente se Parava silencioso, contemplava as estrellas no
impregna grande quantidade de pequenos germeos azul puríssimo d> céo, e e x c l a m a v a : Oh ! mas as es.
produetores de moléstias. Esses germens invisíveis trellas também formam o nome delia. Fany ! Fany I
Ai ! ellas sabem chorar, emquanto quo eu n à o
L i c o r cie L e i t e
e n t r a n h a m - s e nos poros e, mesmo q u e n a o ocea-
sionem moléstias, impossibilitam a perfeita transm- choro ! (NOVID\DB)
racâ0(í<1 t e é a c i u s a d a s m i n c h a s e rugas Depois recomeçava o seu andar, para parar mais N e n h u m mais delicado e deliciosa, nem mais
que a p p a n >•" ainda j .vens. adiante, fitando abstractamente o espaça como se agradável ao p.iladar Ao quo este, produeto de jjse.
O se 'uinte conselho, b a s e i d o em experiências de visse alguma cousa q u e procurasse, e balbuciava era AugUSta de A n rada.
•Uguida : porque me trahiste ingrata Fany, porque, Encontra-se nas boas confeitarias o rasas de
,z annos, usado com perseverança, dá em n porque ( !
a conserva, i o d a pelle do rosto e das m i o s sempre mr lhados do Brasil CARLOS
Eu sigui o até a praia, onde parou, olhando o v - RUA PRIMEIRO DB MARÇO, 1 e 3 -
macia c a l v a , e impede o appareciment > de toda e mar calmo e sereno; e de subito irrompeu como um
qualquer ruga ou moléstia. Rio de Janeiro.
A N N O \KX N. il * r * . T * V I O *np|>l«-nionlo l l l l r r n r l o I." D E O U T U n i í O D E IÍXII lll

.A. THULIA Auroreando PIEDADE


Desperta alegremente a Natureza ' >uanto me sinto bem por ser t2o pobre,
lesmaiada | "" Pois nem panho, se quer. p ' r a o meu sustento !
An florido sorrir tia bella aurora
ue aasceo mudada, Dizem q u e sou activo, e (juc talento
E ao meigo som da musica canora,
mo de caricias amimada
Que o passaredo entoa na deveza, P r a fortuna fazer, tenho que s o b r e .
..tis alento hauiir mirra e fal
Estasia-se tudo dc belleza, N a d a . porem, consegue que se debre
• oraçfio p i d e r e ;
Apreciando a alegria d'esta hora, Da riqueza á ambição meu sentimento.
enamora Ia,
Fm -]ue alegre o campinal se cnllora o que aufirn r r e contento,
consi Lada
E o sol espalha a divina] clareza. i lue a Providencia do FJom P a e me cobre.
P o r prazer qur maior pezar p a r e c e .
d roz tormento Tudo fica repleto de prazer • E assim, eu da abastança o equivalente
i, nesta vid i N;i m;i • r|o alvorecer. Tenho na paz, que esta tranquillidade
•r te inda um m o m e n t o ; Em que sc moMra prazenteiro o d i a . Mc dá ao coraçSo, c luz á m e n t e .
. onduz não é m e n t i d a . . . Ah ' . . . no momento em que o dia purp'rece Quando eu vejo o desdém cam que a vaidade
Tu veras lo^ro anos meu p íssamento Só m m h a l m a descrente se entristece Repelle a <juem tal luz e calm- 1 sente,
- foste inda serás querida ! . . . P e l o golpe d a dor que lhe crucia. Lastimo a cega e louca H u m a n i d a d e !
N 1901. A . Azamor. Bom-jardim—-1 5—-de 1900. HSRACLIO M-vi;L 2 de N o v e m b r o , i I O I , Vn roa AXTONIO V I E I R A .

+ <—>-<—><—>-<—> + + <—>-<—> X+
A
I
V NINON D E L E N C L O S o^íUMERIE ÍXOTlQtJc
I 1 tiaraga, qne {amais ousou macular-lhe a epi-
A itt-riiH1. .1.1 passava dos 80 annose conservava se jovem B
Qelia, aii 1
Üsi |Ui
ia encantadora phyii
isdasua certidão ile l»ap-
smbotava-
da, sera que nunca
E. SENET '
95, Rue du -4-Septezubre, 3í>, RARIS
rerdeaindal* via-ae-obri-

MÃODEPAPA'01^"^""^
• tho rabugento, o a raposade Lafon-
• •

1 aem quer que fosse das pessoas


• .1- folhas P & t e <lt-s P r é l a t a , qne embranquece, tina,
da um volume de L'Hi*toira an yaules.de aeietina -1 epiderme, impede o dostróu ua fneiras
lütin, que fez parte da bibliothecade Voliair •<•
mente propriedade exclusiva da PARFLMEtiE
NINON, MAIBON I ta faria.
iQtW, "nii
UM NARIZ PICADO & ± T S :
com cravos torna a recuperar sua bran ura primiliri
o nomede I ERJ1 \ 1:1.1'. EAÜ DE NINON, aaalmeowo
I 11 In provém, por exemplo, o o suaa cérea li-saa por meto do A n l l - t t o l b o a -
pro hi 1 » sem igual e muito controlei! >.
DDVET DE HlNOlI -•t CUIDADO COM AS CONTftAFACÇOES <•"
pú de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos-» olhos
I_.e S a v o n C r ô m e ele N i n o n • -ieve-ae servir i-i 1'1-pur t i o P í - c l i e p6 -lo
especial para o rosto que limpa perfeitamente a epi. ( artoz feito com Cructoa exoti?os.
• .. ada -"-ni alterai-a.
LAIT DE NINON *
.ura deslumbrante ao pescoço a aos b ombro
Eni re oa produetos conhecidos e apreciados da PARFU '
MER1E NINON CODtnui-M : (
JL POUCOS CABELLOS
I-T..II! . r< serrados etnpregan*i j-ea
UA P O U D B E O A P I I L U 8 f Extra tt Capil/aire aes Benedictins;
11 ue fax voltar OH ea lie lios brBOCXM íí cor niitural 1 «u Mont-Majella, t\w t«ml mp*
eiiwi.t- em 1- cores ; T'IO ' ' l i un o que ll<]UCl|] l.r '
1
s -BE -%jr -H: s o - u n c i L i - Q n - s : E,SEN£T,4dm:niiiriicQr.35,R.ii4-Sec'.ert-e, Paris. 1
e brune :i-- pestanas e os loper t
,, mesmo tempo que dá vivacidade ao olhar
LA PATE ET LA PQUORE MANOOERMALE OE NINON *
4 * NÂO ARRANQUEM MAIS:
m^ ^^.. oa dentes estr.çBfJoB.sweG tscbrui |
para tinura, alvura brilhante das mãos, e t c , etc. i rjconi vElixir dentifrice -•• 8énei"cUns ' Racahout dos Árabes Delangrenier
Cnre-n exlnfir e verificar o nome -la c i a i e o ondereço -.obro y
*=• f=» 1. Mont-Majeila. o melhor alimento para as crianças
ti
o rotulo para evitar • • -mtinçoei e faisiflca-T-ôei E.SENET.idmia,itia..«r.35,R.-= > S :
- < — > < — > - < — > - < — > < — > < — > - < — > • i % \ ^ * * * * * * W ^ ^ * / W / / ASs*jw+a\. V^AAaV*

CALLIFLORE
FLOR DE BELLEZA
HOUBIGANT
Pós adherentes e invisíveis PERFUMISTA
2' " 2 da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RDSSIA |
ido porque
. uma mara-l -*-'' P A R I S *-!~
licada bi lleza e deixara uml
f perfume de exquisita suavidade. Mera dosl
: 1 outros <1e| i C A R R E T l L H A para levantai m o l d e s . . AGUA HOUBIGANT]
!; ichel .' Kosa, E S T O J O com duas fitas métricas z;5oo SEM I U \ A L PARA O rOUCADOA
1 1- ' olorido.
Iher a 1 ôr que| 2 PAPEL ESPECIAL para moldes 5 J
AGUA Jo T O U C A D O R i
AGUA dc C O L Ô N I A Impériale Russe.
(• folhas grandes 2:000.)
" P A P E L ESPECIAI • - ' t a moldes io (t
EXTRACTOS PARA ..ENÇOS : Violelle Idétia),

!PATE AGNEL
*) folhas pequenas Uoootj 1
is blanc,
(• Pelo correio mais 500 rs. ç le Parfum Imperial, Moiln, Muguel. ilill.l Reina),
" P»RA CHOA ÍR7IC0 asse, I i! is i Fougèrel
ixinia . .1 ismin |
I AmygdalinajB Glycerina ? s*
<• Estes objectos facilitam muito o tra-ji
I ggte 1
ético branguea et Cbalh. de lL-vantamento de molde» e cortes^ SABONETES l ne.Vi lelleidé-h,
• 1 .ui Cieiro.Irrita-l iyale, I...U •!
ções c Comichoes tornando-a twelladada;l í bem como o corte e ...-'.ura e a passagem , PÓS OPHELIA. Talismen de Bell
li,.:,, Q ,1,1 solidez t\ ^dos riso s de bordados das folhas publi-") POS PEAU DESPAGNE.
transparência <• (•cadas pelo jornal. *) LOÇÃO VEGETAL,|

A G N E L , /'.''.'' aníe de Pirfumes,\


\ \ PÓS R O V A L HOUBIGANT.

( • P E D I D O S N O E S C R Í P T O R I O DO l O K N A L a )
46, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s .
• <S
«J a ts-i f ^ S 47XJ
A. Estação
Aã. í "^üi c=++• +
a ts-è
-
r— a rx.*
r-, 4 ^ 5 * ^ S 4 1 PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI

O M A I O R BUOOESSO DA KPOCHA!
A GRANDE VEM).-' VNM I D A B R A Z I L E I R A
Liei de preços
-21, LARGO DE S. FRANCISCO DE PAULA, 2 4
CONTO DOS BONOS Dl OVÁO
Grande Arma-em de Fazenda Irmarinko 1 listribucm-se catai
|fj DE N O V E M B R O D E 1901
A N N O XXX N . II V E S T A Ç Ã O («ipplemento liííornrio)
ara nos i, houv. ra visitado o sumptuoto
pala, [0 i na minha fronte a-
, ternldade . si intari im
Am"!, aben* . talas <i'nni.i i • .cantado
No pa cia, irdim.


' LAR limo, estivi
W i n in ^ro- a carinho ia deui i m e < . <ia Bua

I lm aiomo di Visões da noite! vida . '


hos um
I, n r 0 e o Ar. tulipa dizendo -. - „ P a s s a i s
i orto,
••ada. i da lua, enco pelo Templo •
[á mi • • . •
da vlrgind$di
louros da : e a ni. n o
com i o
[mmoveis e econserváram poi instan.- meu oráculo, eu vos dou a fio „
A outra visão, mais eburnea
própria alvura do marmor'-, envolta
em brancas vestes qual uma donzella
O A M O R u-ração sem pro-
nunciar uma pai

Conservo ei qual uma es-


seu itnpi
ooberta de neve !

los instantes c elevando q seu


TÜÇO esculptura. a cabeça
| da primeira, disse moderadamente e a
que cham

o prazerdos pra
— « Eu sou o Amor, e estou em mis-
a dor das dori
são do Oráculo. Já viajei todos os re-
cantos do inundo ; tornei ao sitio de
| onde parti, e agora venho do Olympo, •

para convidar-vi s a me acompanhar até


a nervo, <-m ni
o meu altar. d'onde ha de sahir a i:ür
encontramos o •
que vos adornará o coração, dando-vos
o corpo ; o sentim< I
sentimentos tão Íntimos que vós mesma
phera indisivel e lm]
ir. Vamos í -
l m momento de silencio e respon-
i primeira :
seu calor fecundai
" Vamos. ••
• têm o
iman | i , sahiram

i ina verdejante á f<-ra sendo

ainda vista, muito além, muito Longe.
nisso ; . a i-erder se de vista, a que ia un-ir-se
e no altar sagrado do Am r.
nossos ded s. Agosto de t<)oi. iL
mil t
Obed«
.i suprema loui ura ; iUumina
e cega,
Muito nos t ...
rimos com elle
ter sem elle todas as
da luz-ama as trevas: public i
olhos, pelos suspiros, pela contrac-
s, quer o segredo.
.o inconcebível
e chama-se o maior egoísmo.
N o seu seio misturam-se o logo
dos infernos com o ether do
E ' a vida, porque é o conjuneto de
• todos os contrastes ;
porque a um tempo
nova.
A alma tem uma
amor.
E con,
coisas, o amor
Seosup]
a esi:

A b e i r a d a q u o d a d 'água.
rompi I i
: ni > que rei-
h . om le
4 força u m U c das Insectos

exhala ••• • de que


• .

i
ANNO XXX N . ai A E S T A Ç Ã O (Mtipplrniento l i t t e r a r i o ) IS D E N O V E M B R O D E HKH

I L L U S A O Lembras-te ? Threno
Nesta caixinha de setim forrada Lembras te aquella tarde tão l< rmosa, Rosas e dhalias, rosas desbotada?-,
Aonde g u a r d o cmmiiu hecidas flores. One comtigoeu passeava na campina, Envoltas em novoeiro pardacento
Retratos, cartas, dádivas d':imores, Minha vida levava descuidosa. De mysticas tristezas orvalhadas,
E u laço d uma fita assetinada. Junto á ti a scismar pela colina, Com lagrimas de manso soiirirncnto...
I Ia uma violeta secca o já mirrada E tu e tu oh ! Flor Flor odorosa,
Que sem essência ii perdeu as c o r e s : Rosas pendidas, flores delicadas,
Alli A beira do rio, entre as boninas.
iue foi alva a recender i dores N a pallida surdina de um lamei
Roubando á trança, d e s t e m e uma rosa, Das brancas orchestraes de nevoadas,
Durante um dia cm collo d e u m a fada. Da qual eu só conservo hoje r u í n a s , Gemidas num dorido fundo e l e n t o . . .
No entretanto poTera, se alguém quizesse t Conservo a sim; mas toda desbotada,
irzinha revivesse Essa rosa gentil que foi roubada, Fluctuam vagabundas *nosi
Alva, viçosa, '-va divinal iloril, De tua trança de cabello preto, Evolam mundo c ar melancholi 1
nte bastaria perfumal-a Em paga dessa rosa que rae deste,
One já perdeu o seu olor agreste. Borboleteia >r cansada
f.oVi capitoso aroma que se exala Em minha alma sem o d i o e amor e n a d a
Ho niveo e casto seio de Nair Offcreço-te hoje este soneto. !
i ; .or NOÜBKI.A JÚNIOR. ALI RECO E , T. Assis,

Cantares O -A-njo d a G-marcla,

Se acontece que tua alma


Oue nostálgica tristeza E m quaesquer desejos arda,
T u tinhas g u a n d o partiste ! 1 a voz ou conselho
Eu, se fiquei bem mais triste, Do anjo de tua g u a r d a .
Amei te com mais firmeza.
Talvez digas por descuido
P a r a ser forte ii leal Oue nunca pudeste ouvil-o ;
Ao nosso amor, meu e n c a n t o , Que nem mesmo bem defiaes
Faltava o balsamo santo O que signifique aquillo.
Do teu olhar sideral.
Reflecte, p o n m , e diz me
Que importa que atroz destino Se uma voz a ti não fala
T e prenda de mira ausente ? Sobre o mérito da acção,
F i c a m e s e m p r e presente Quando queres pratical-a.
O teu sorriso divino.
Pois essa voz ou conselho,
E o teu olhar tão prcfundo, Consciência dos moralistas,
Onde emfim pude encontrar E' o aoio da tua g u a r d a ,
A luz q u e me ha d e alumiar Ao qual é bom não resistas.
P e l o s desertos do m u n d o !
Padre JoséJ. Correia de Almeida.
P o r esta senda dé abrolhos
H'm que m a g u a m o s os pés,
[Iludem-nos muitas vezes
As phrases, mentem os olhos. MYOPIA
Porém, essas gottas de água
Que a flor dos olhos nos vêem, Simplicio é m y o p e . Ao e n t r a r
Ü traduziram tão bem em casa, diz-lhe a criada :
Inda ha pouco a tua magua, —Olhe (pie está ahi uma b a -
a água quente ! . . .
Essas não mentem, não creio —Oh ! diabo ! sabe Deus se
< |ue alguém illuda a chorar ; já me não queimei !
Ketlectem na luz do olhar
Q u a n t o sentimos no seio.

Por isso, ao vèr inda a^ ira A Bibliotheca


Brotar esse puro aljofre.
Baptismo do ser q u e soffre,
m Orvalho santo da a u r o r a . U kRANHÃO)

Sobre a pallidez sem par Esta é a grande colmeia.


D a s tuas faces maguadas, Aqui nos seus alveolos, vivem
E as olheiras maceradas as abelhas que trazem da g r a n -
Como as dos sant JS no altar, de il ira do Espirito H u n v m o o
mel sapído da inspiração e a co-
ra da Sabedoria.
Fiquei-me sem bem saber
Se o que sentia era magua Instillao mel doirado das e*=-
Ou se essas gotinhas de água trophes e os conceitos feitos da
asta que é a matéria pri-
Me tinham dado prazer ma d is cyrios, dão luz ao altar
do mundo onde o P e n s a m e n t o é
Alice Moderno. o Deus uno, forte, creador, evi-
terno.
Guarda, Aristô 1, as abelhas se-
Patriotismo renas e aos que te pedirem mel
ou cera vae pr digamente d a n d o ,
de uma mãe que assim praticas a mais mei:-;a
e salutar das misericórdias, qual
ê a de consolar e esclarecer e s -
D . Maria d e Souza, mulher
das mais nobres de P e r n a m b u c o ,
sabendo (pie nas guerras hcllan- Xctt.i.
dezas ( 1' 35 ) haviam degollado
tres filhos --eus. venceu de tal
modo a anhcção natural que,
c h i m a n d o outros filhos, que ti- cimento do homem
nham 14 e i3 annos. lhes disse :
A b. cevam tiraram hoje a
vida os hollandezes, <• posto que, • feitas sobre o
:
filhos c i treB e .1 • i> homem deram o
intes vos quero persuadir
,, precisa : apldo
aos homens honrados, numa guer- • depois do nasci-
ra onde tanto servem a Deus Mime
como a E l - R e i e não menos á .110 da
Pelo que. cingl
espada e a triste memória do A ra limlnue
] que a pondes na cinta, iiinos,
o ta n a n b o
vos lembre pata a vingança, ma- quando ho-
mem.
Di-[ oi
çadam,
desta 11 mãos.- •

ncetlin.

— tf\J t / » — •

A amizade c •> pai

A amisade, diz Nigu, ò moça


no fim de um secu 1 •

(•_ vcJh-i 11' fim de um


15 DE Ni I V H M B R O DE 1901
ISI ANNO XXX N. il A r s r i i In *-iipi>l<~mtiilo Illlrrarlo)

Bailada do desesperado A rida é sonho


MURGER
.1 \. l NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \
V
1 Si c u l j •, n a s c e r
torraento,
— Q u e m bati t m m i n h a casa á liora m o i t a ?
— Abre. sou eu !
berano
F i m . l a m a vil d e p o i s d e s e r h u m a n o ,
S B . I I E V I L A C Q T T A «Sr
— Dize o teu n o m e , irmão !
Ninguém chega empurrando numa porta,
E d e p o i s d e s e r Lama—pó e venti
n a la o l u n d á m e n t o ,
2 " V a l s a s
A m u r feliz, | . o r J . C h r i s t o ..

S

1
A m e i a n c i t e assim, como um ladrão, Fiõi .i bi lli \ i o - tj r a n o ; ; .11. p o r H . I'
— Abre I
— Teu nome ?
A fama e gloria pensamento Insano,
E i Insano o q u e pensa o p e n s a m e n t o ;
z SevÜla io. vai
1

Abre !
— Está cahindo a neve ; i m anda neste m a r para afobar-se ?
P e q u e serve e m c h i m é r a s s u b m e r g i r - s e ? s [Ilusões 2joco
— Teu n o m e ?
— Presto, deshumano !
[Vem p e n s a r n o u t r a c o u s a q u e s a l v a r - s e ?
z Arminda, valsa por I
• : A . M . M- G u

— M a s q u e m é s tú ?
- Cadáver n u i c a teve
De q u e serve estimar-se e preferir se ?
u memoiia tendi, de olvidar se ?
V. e d i f i c a i h a v e n d o d e p a r t i r - s e ?
s G u a p a , p o r C.
P o l k a s

ir C . B o n a f o u s
T a n g o s
igroo ,
i

N a s u a c o v a u m frio rr.ais tyranno...


R i o , 2? d e J a n e i r o d e • izareth igroo ,
T c d o o dia marchei de sul a norte, A ' VA. ae » •' »
Per caminhos de abrolhes, a pedir.. . i y Turma, grande tango característico ,
por 2S000 |
P o r tua vida I pela tua m i r te ! T a n g o Jojoca
Deixa me entrar. .. Júnior i$5oo

— A h , deixa-me dormii ' \ PAETIDA IVC a . z u i r I c a . s


í }ue b o n i t a ! p o r ( '.. l loi a f o u s
Eu sou o Amor o a Juventude ardente, 1 .a v e z z o s a >a » >< is:oo
T u partes c m i n h ' a l m a dol rida S a u d a d e s tua- 18:00 '
Essas duas metades do bom D e u s . . .
•omtigo na cruel jornada. S c t i o t t i s c h , I?a,s d e q u a t r e
— I l a m u i t o , d e vó> a m b o s j á d e s c r e n t e , Victoria, por J. C a m i n h a . . .
Levas contigo t e d a minha alma
M i n h a a m a n t e m e disse o ultimo a d e u s . Os namorados, por 1
Deixas-me a dòr da ausência prolongada 1 Miss, p o r Aufelio l lavalcanti is5oo '
— Queres u m m m e , então ? E u sou gloila ; Vae, q u e meu pobre coração captivo Us, p o r J . B r i t o F e r n a n d e s
Trago e m meus llincos a immortalidade... L e s r é v e r é n c e , n o v a d a n ç a figurada 1
:ido n o m a r d o s o f f r i m e n l o ( c o m <•:•.. l i c a ç O e s ]
— Vai te, visão fatídica, i r r i s j u a 1 Álbum TÇOO, c o n t e n d a 5 d a n ç a s
I lade enviar-te como limtivo
— Não m e recuses hospitalidade. G r a n d e sortimento d c novidades para piano,
Mil s u s p i r e s d e a m o r . n a a z a d o v e n t o e canto, bandolins ele.
— Eu sou aPoeiia immaculada, REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
Vae. que em meu coração apaixonado
I loje proscripta, e t e n h o s£de e f o m e . . . Rio de Janeiro — Rua fios Ourives 43
II i d e &car g r a v a d o eternamente s . Paulo (casa fllial) Rua 3. Bento L4-A
— E u n ã o sei mais cantar a m i n h a amada,
Teu nome, qual lembrança d o passado !
E m e s m o l h e olvidei o pioprio n o m e .
E aa hora da partida o pranto ardente,
— Si cobiças muito ouro, ouro a fartar
I lade sulcar m e o rosto macerado.
S o u a F o r t u n a ; vou para o n d e fores,
S i g n a ! d a m a g o a q u e m i n b ' a l m a s e n t e .-
E e s s a m u l h e r f a r e i a ti v o l t a r . . .
— M a s n ã o farás voltar nossos a m o r e s . t u a s vezes d alma) VÍM.IA ALVJ . 0 DENTARIUM
Niteroy: lyoi;
— S o u o P o d e r ; d o s regios. alt s cunvjlos, É niRinino i-ELO CIRURGIÃO DF.VTISTA

A m e u talante, faço a g u e r r a e a p a z .
j \ £ & i s o i i . E l e g a n t e PAUL, KIFFFL^R
— N ã o m e p o d e s fazer sahir d o s túmulo»
CHAPÉOS, LEQUES DE PARIZ
O s q u e lá foram p a r a n u n c a m a i s .
: te de fantasia, Enfeitas p a r a chapéos LAUREADO COM OISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE
— V o u declarar me, emfim. q u e d'outra sorte MEDICINA

N ã o t<_- m o v e s s i q u e r n a p a l h a e s c u r a : J. C a m p o s *V i V I o n t a n a r i
A tabeliã adaptada pelo 0 OENT IRIÜSteqv*
S a b e tu, d e s g r a ç a d o I e u I O U a M o r t e , 105, . : ir. 10õ Rio de J a i e i r o . ti
,;
De todo o grande mal a eterna cura.

D APAINA
tlúS.
No meu cinto, j á b e m q u e estás ouvindo
As chaves dossepulchros tilimando... CONS1 LTAS 2J0OO
N e m deixo (pie p e r t u b e o somno infiodo EaZtracçQ-ei de dentes nu raisea - -• SS?;
Dr. NIOBEY — O m e l h o r r e m é d i o p a r a o
Dos animaes o insulto miserando. •*• t r a t a m e n t o d a s d y s p e p s i a s . g a s t r i t e s , vômi- A.neathesía local com cocai 1 neri
• •-ul doa dentes j$000
tos d e g r a v i d e z , d i a r r h c a d a s c r i a n ç a s e d e t o d a s a s
—Entra, extranjeira pallida, funérea, O b t u r a r (valgo c h u m b a r ) :í p l a t i n a , 1
. d o e s t o m a g o e intestinos. in-
E perdoa m e a mim tanta pobreza; U n i c o d e p o s i t o . :'i r u a d o s O u r i v e s n . u . i . V e n - dra, porcell ( n s oi
Q u e inda é felicidade n a miséria de-se em todas as pharmacias e drogarids. O b t u r a r a ouro [vulgo c h u m b a r ) di l
Uma pouca de lume e pão ã meza. de dentes mortos (contando a parte a
obtoraç ...... 3W0^
E n t r a , o futuro p a r a m i m é morto. Dentaduras de 1 ali anil - eja qual
E e u t i n h a j á d e s e j o d o Não Ser; Reconstilüinle geral for o n u m e r o ãtOOO
do Systema nervoso, Idem '•'••' i*-i.
Mas, n a noite escurissima deste Horto,
Neurasthenia. seja <|ur.l foi o n u m e r o . 101000

s#
Faltava me a coragem de morrer. D e n t a d r r a de oui 1 Ia dente --eja
V e m ; c o m e e d o r m e ; e, á h o r a d a p a r t i d a , # qual fof O 11 umero
[dem, aem chapa, iem grampos ou colchetea,
"JOWOO

Em paga ao póbretão q u e te agasalha, -(•in mo


L e v a m i n h a A l m a triste e c o m b a l i d a ,
Coberta dos escarneos da canalha.

E u te esperava, ó Morte sempre viva!


éh^ T i - m u i i á p.n.i
D e n t e s e o o r o a i d o o u r o d e 'ei g*"
rantidi
Dente» * ptvol
q u e •preBcntaremoa aoa DOUOI cliente-*)
. . 501000

Já d e t a n t o e s p e r a r , d e s e s p e r a d ;
Mas deixa que m e u cão m e sobreviva
P a r a q u e eu pesss ao menos ser c h o r a d o . . .
*v<#' ' tX* Debilidade geral, JOÍ 301 e

L2 RUA DOS o i RIVES l


Ourc-Preto, 7 de agesto de das 7 horas do manhã as 8 .la noite
'I H K l BEINO JÚNIOR. t->O<-»Ot+O^O<->«Ot->0H0<

HEMORRHAGIAS — HEMORi VARIZES


Prisão de Ventre PHLEB17ES - VARICQCELES-METRIJES PHENOL-BOBEUF
Agradava/ 1 a 2 colheres, F/8R0MAS - CONGESTÕES O M.slS BNh.1'1.
ao paladar das da chá,
*o jantar
e o menos oerigoso des
mesmo das
crianças, PCENOL-POBüUr PIRF.MAH
gyg;:ne do geaadu
SAVÃ0 B0BCEUF
$nUsepsia da gelli.
AGUA DENTIFRICIA B03HUF
Phjrmjeli. I I . Roa daa MathuHnt PArtz.
4n(iifpsia ia B.-r.n. ^
ANNO \ \ \ \ -_•[
A I'SI;UMO (suppIcm-Mito lítlcrnrío) i:. l i E I D E I'- A H

Os maus thesouros do mar pedra e


i com i
gotta todo o sangue do em torno, apenas de
> lencio
. issaros
teu coração para que delir eu faça um collar de i ubi e pi 1 * zumbil ' .no e n -
ria um instante e ella obteria imme- volve as selvas ainda mesmo sob o sol ardente do
A c o m p a n h a n d o insensível mente ns ondula çí diatamente a jóia desejada, Ah 1 que di licias nas meu, dia.
mar. sosinho, um | ivem pescadoi cahir os tenebrosas profundezas dos bosques, e nos mvsteiio- As borboletas corriam doudejantes beijando as
remos, suspirava : sos claros das grutas I flores; algumas folha obre a humí-
Eis que emfim aborreço-me de tornar a voltar E elle como se de 1 esj da joven i solo e os colibris fuçavam a- Il >res a
toda* as m a n h ã s para estas paragens árida sabida d não ch rava mais o tempo em que •

de noites perigosas e sombrias • tn minha i ilha. Na exuberância da do


pobre i- • uma vida feliz esta que sr passa E um ann< >i. U n i noute que i nanhâ
na solidão oceânica '• rochas e s c a r p a d a s . Ir ouvii elle sonhava, pa: eando v pela praia, sobre a herva tta que o se-
missa BOS domingcs na igreja da encosta, o. , suspirou reno depositara nas suas lai
i > di\in i, um pii hei de d d r a Poi mais Feliz não o sou bai -.,, as bromélias, as figueiras o c<
na t a v e m a , são os meus uniros praz< res, não, me basta ter por companheira, entre as :• randá, a mangueira, o jambeiro e as
Oh ! boa fada que presides aos destinos mari- os pássaros, uma mulher mais bella que uma ave do arvores de fruetos .,-alares
nhos, tende piedade da minha in < teza ; e paraíso e vestida como uma princeza -..oncordo que •

que por vi ssa clemência lllimitada, minha deplorá- a minha amada é tão linda e tão terna quanto possível; . de cipó trone > pendiam o rosário chei-
vel sc rte seja mudada ! mas, outi'ora, na taverna, eu esvasiava picheis de roso d as rezinas, tudo deleitava, tudo r a l a v a no es-
Q u a n d o elle assim acabe u de fallar, a espuma de zes que pirito essa admiração pelo le e bello, nas
uma vaga intumeceu se, tomou uma fôrma de mu- bebiam cantando ao desafio. Oh ! b ò t fada marinha, terras brazileiras.
;a
lher e tornou se b r a n c a sempre, a fada marinha, de - de m i m ; e que por vossa clemência Depois, os musgos, os lichens, a baunilha, a hera
long s cabellos dc algas tl u r a d a s , illimitadi minha sorte tão digna dc inveja se torne de mil qualidades e trepadeiras de immensos feitios
— Não Iv uve hon em nenhum que amim se diri- mais feliz a i n d a . se enroscava n nos colossos que alli vi .iam ha mi-
gisse, disse ella-que eu não o fizesse mais afortunado A fada nereida appareceu e disse : lhares de séculos, já formando ligeiros a p a n h a d o s ,
dos m o r t a e s . Eu muit i te quero por causa de tua — Oh ! joven esposo da mais linda e bella das já tecendo verdadeiras cryptas de verduras, nessas
mocidade, das bc Has canções q u e tu c a n t a s . Mas i a, que queies tu ainda p e s c a r ? encantadas c h o u p a n a s encontradas nas florestas,
de que modo poderei vir em teu auxilio? F a d a ue — I n amigo, disse elle. onde se entrelação flores de feitio bizarro e de p e r -
reida. c i m o sou, tenho poder apenas sobre as ondas, — Toma cuidado homem felw, replicou ella, e fume suavíssimo.
o mais que te p isso fazer é dar-te uma boa p e s c a . pensa n i que pediste ! Tu possues uma mulher en- No numero dos pássaros que voam deste, á q u í l í e
Eu não peço outra cousa. boa fada. Vou lançar cantadora em um paiz a d o r á v e l ; tu fazes mal em arvoredo, notava se de grandes fjrmas, como a jan-
as minhas redes, e tudo irá bem si permittlrdes que pr In outra cousa. Muitos homens que se precipi- daia, e os de pi i mas, com > o beij i flor. em-
eu p e s q u e . . . taram, desesperados, nas ondas, comam em nossas quanto o papagaio e a arara davam gritos, e a eroma
— 0 que ? perguntou cila. íiias moradas que o mais 6 nasceu lembrando o avestruz do
— Uma ilha ! I m a ilha encantadora onde li ire- no mesmo dia em que nasceu o mais fiel d s ai mundo
çam as mais bellas 11 oi es, onde amarelleçam os Eu quero um companheiro que eu hei de amar Nos galhos, a darem saltos m i r t a f s , noUva se
melhores frue tos, uma terra de p i z e de delicias como a um irmão ! com q u e eu divida os fruetos e as immensos macacos; nas folhas secc ts que tapetavam
onde terei a minha morada como um pássaro em ii >re-. dessa ilha encantada, e a quem, em t r ra AA o solo, escutava M- as pisadas do veado da cotia da
seu ninh > em um bosque de r . s a s . Estou c a n ç a d o d e felicidade que eu lhe proporcionarei, não i p a c c a e d taa .. e n q u a n t o no cimo de u n colossove-
habitar sobre a borda da escarpada t o c h a . mais do que gozai a com» úça morosa e b o c e j a n t e .
— L a n ç a a tua i< le, disse a fada. Atira então a tua rede, disse a fada. E' ahi nestas selvas, que faz recordar as mara-
Elle obedeceu, e pouco depois, não sem algum Elle assim o fez, e pouco depois, com um gesto vilhas de um mundo imaginário, mas que realce npre-
esforço, tirou da água uma ilha que peder-se hia fazei de alegria, elle tirou AA água um moço de physionomia recem-vindos, cude animaes fe-
a volta em duas h e r a s , m á s que era a mais linda franca, que logo lhe saltou ao pescoço grilando. «Bom rozes v escondi im, onde
do m u n d o . dia, meu amigl •>, :iachos serpenteiavam matando a sede aos veados,
IV onde a unça malhada dava saltos mortaes approxi-
II mando-se da presa e o jaguar faz a sua toca. nesse
Algum tempo depois, mais tarde, por uma noite infinito onde se espelham os rios que vivia a mulher
Não se pederia fazer idéa do contentamento do tempestuosa, o j o v e m senhor da ilha errava pela costa, barnara, a india, emfim. qui i c mo e n t r e
jovem pescador, lo s '0 que elle passeíou em lamentando se em altos bra io-;. os judeus, pertencia a i . iclle.
minios — F a d a marinha, boa fada. cruel fada, vem. vem Se p moça, virgem e bella, sugvxes-
Nunca elle pensara que paisagem tão'deli( íosa pu e n meu auxilio. Nenhuma mulher é fiel, nenhum tionada : to de um beijo, nas-
d e s s e deleitar OS ( lhos de um mortal ! Muito além da amigo é sincero. Dai me, desta vez, eu t'^ C cia lhe um filho o. m homem 'pie não fosse da sua
reWa que balanceava com o sopro d i vento, estavam uma boa pesca I tribu, o seducior, m ir.a.
lindas colunas cõr de rosa, donde brotavam cascatas A fada marinha appareceu entre as ondas revol- E a natureza seguia a sua marcha, até que vindo
tão lumntosas que pareciam um collar Ao -. i tas pelo vento, sob um relarrpagcar incessante c á luz o frueto clandestino, a màe criava o filho, q u e
diamantes ; a areia d< s passeios era tâo U ve, lâo 1 ce, perguntou l h e : rido á certa idade era morto e comido por ella,
que era um r n c a n o andar-se sobre ella com <s [ é s 1 cabia o primeiro bocado.
! ;e queres tu. pescador ?
m i s ; os preprios seixes pareciam prov cai — Boa f id i, cruel fada ! é verdade que nos abys- Algumas vi : de matal-o, apiedada,
caricias. mos em que sossobraram tantos navios guerreiros, se aban lon iva-o ao seu destino.
Por todos os lados abriam-se cavernas illumina- amontoam, formand i trmas de toda A crueldade praticada c o m a pequena victima,
das de stal^ctitrs semelhantes a lastres e a cande- a espécie t t uidosamente, cora o nome de
labros de prata : e não havi i n )S pomares um só — Sim, é v e r d a d e .
ramo que não offerecesse uma laranja, ou um cidrão — Coieedci-me então p e s c a r . . . orme o entender da tribu, o pae chamava a
ou um cacho de u v a s . De certo pensais quo o dono — O que filha : I.i. uy e ao filho : 1 • a mãe
d'< sta terra, nascida dc pouco, não recordava s> U n machado, exclamou elle. chamava a ambos— Membyrá, que significa :
choupana triste, sobre o rochedo e os aren pies de — Por Deus ! disse a fada. Mas acerescentou. produzir; portanto, o pae dizia:
que elle o u u ' o r a se alimentava. — Atira a rede, desgraçado h o m e m . l i l h o do meu s a n g u e ; e a mãe— Flho que produzi.
Vas passaram se deis l . n g o s m e z e s . E elle obedeceu, e pouco depois com um gesto Muitas mulheres desta raç i distinguiram se por
Um dia em que est Lva entad ) na praia arenosa, furios', elle tirou d'agua um machado enorme que feitos heróicos, e dellas. pela suecessão de troncos
elle disse com voz de lamento. tomou com as duas i , gou o correndo. De- i h imens que figuram
— Não é vida feiiz, não. esta d e só ter por com- pois seu passo tornou-se mais moderado, e com a na litteratura, na musica, no parlamento e no pul-
panheiras as r e s i s das collinas e as rolas dos I arma levantada, elle caminhava por entre os b quaes se não envergonham da sua estirpe
Esta ilha é uma bella vi venda, não o nego, mas fl iridos. inclinado, sorrateiro, para uma das formosas muito brasileira.
antigamente, quando, nos dias de festa, eu sabia da cavernas .iluminadas de stalactites, so.
choupana, encontrava no caminho, bell is meninas •

de toucas b r a n c a s .
Oh ! boa fada marinha, tende piedade do meu —O-X-*- X - O —
abandeno e da minha tristeza; e q u e , por voss acle- In memoriam
clemencia minha sorte deplorável seia. m u d a d a !
A espuma de uma vaga não tardou a intumecer-
ZEsipirito sum
se, a fada das águas a p p a r e c e u com os seus cabellos N a carne sepultado, ha sessenta annos 1
d u i r a ias. .un os
— Eh ! dis rei da Ilha, de .[iie modo ta rude e angu •

pesso eu 'sso dar-te uma b a pesca. T e n h o colhido sal inos ! •

— I nitra cousa. fada compl icente -a


não haverá nada melhor do que mc permittirdes pescar. Da mính'dlma < fg . Lanos
— O que ? perguntou < Lia. De ventura egoísta e fratrei Ida
— Uma mulhei ! Üma mulher joven, mais bella do T r n b o dado batalha tão renhida,
que as mais bellas. que s M ri í q u a n d o eu so-rir e que Que libertai a espero dos seus d a m n o s .
ame os meus beijos. Eu porei o seu c tração dentro Estr > s u l - . mo !
do meu, como se escondi- uma pérola còr de rosa Ia". da ir in . izigo
Pi • •
n'um fino escrinio de s e d a . Estou farto de viver De c Lrne human L, limil do e estreito,
sem Eva no jardim qur mr d< te. ,;;ih alma depurai Cl • iiv.nno
Lança, pois a tua rede, disse a fada. | i o momenl i A
Klle obedeceu e, pouco i . I n i; t*or certo i tai I
da água uma mulher mais bella que uma ave ti" pa- Para a \ ida real ta
raíso e vestida como uma prini
••

lll

Não ha palavras
tamento
mulhei uma l
A .MTUIUl BARBARA !
duziu |

Ella vivia n'um • i


• o i , EUi i

a penn ., ••
iiij.H hendei. emb ira a ali
destas linhas mal i m p a i a nto,
,.iu a oão sei sob uma t*
.'I:MI:RO Dl
ISTi AN-VO XXX N. il A Galnçilo («upplemento liin-inri»)

Ao romper do dia
Era elle, o «papae- que estava alli dem.
nós, dc braços crusa o peito, olhai
^Correspondenciaç)
e Indagador a contemplar-nos estupeiacto como se
oi desponta, Muiln a t t e n ç ã o A
duvidasse do que via.
i 0 lavrador robusto,
\ oam trinan sem conta, A principio esteve mudo. como se pei
i- um trone ) adusto • prazer
nalguma cousa sinistra, Era a estupefacçao
paralisava a língua.. Mas depoii a BUS v z que a
Acorda In la tonta causa das melhora iraa de
custo, cólera enrouquecera reboou pelo jardim irei ando-nos
. de medo.
r, trabalb i o ju to — O Sr. bradou elle — o Sr. Urna creança aquém o Ioda o cl
a choupana, eu estimava como a um filho! A h !fizmal muito
mponeza, algo s bila, mal em lhe ter tido amisade! Se eu tivesse fechado ndiear por • •
ata atten'a o echo e não e i ma : a minha porta na «sua cara , hoic o S r . n ã o faria o cia •• "to.
uido se ouve na campina : que agora ha pouco fez !
O trem de ferro passa c deixa a vill.i, E ameaçava-me com o punho cerrado. acompanhados do um soll i do E réis paraadavida
Através da montanha esmeraldina, Eu fugi rapidamente, mas o velho perseguia mc
QTO,
resposta.
injuriando-me c quando o écho d a s suas palavras
— .x x - •*• indistinetas chegava me aos ouvidos, eu fugia mais .1. Lavignasse Filho & C,
©OTH-H B£S?Cílffl£aJLA.S depressa ainda.

— Ora direi-; ouvir estrellas ! Ceito


De então para cá tenho visto Lucinda, algumas
vezes, quando passo na rua, debaixo das suas janel-
MOLDES
Perdeste o senso I —e eu vos direi, n o entanto, para o úmero ofierecemos :
ra ouvil-as, muita vez, despeito las, mas nunca mais fui visital-a com receio de q u e
E aluo as jan-llas, pallido de e s p a n t o . . . o pae me sorprehenda segunda v - Saia igooo
RAVUUKDO MAC \ LHÃK-Í. N . 5—• J a q u e t a . . . .
E . conversamos, toda a noite, emquanto ;
X . 4 —Saia
A Vi i Láctea, como um pallio aberto, Jacaré - C e a r á —Outubro - r ,01.
E, ao vir ilo sol, saudoso e em pranto, Pelo correio mala 300 r-ála pura o pri-
e^S ff\J meiro molde e 00 » rela para cada am doi
Inda as procuro, pelo céo deserto. quo so i-sgalrsDOii
Direis agora :•— Tresloucado a m i g o !
Pior láarita
Que cnnve-sas com ellas? Que sentido ( IMITAÇÃO 1 EMXOVAES PAB4 BECEfctfASSIDOfl
Te PI o que dizem? quando estão comtigo?
Ao ma:. 1 ' I 'bei à Mediante a Ic
Nos destrrços d ' t m Convento pelo correio, p i l e m o s fornecer em enveloppe
E eu vos direi : - Amai para entendei as ! Vive uma fl ir isolada
Pois só quem ama pôde ter ouvido apropriado, moldes comnletos p i r a enxovaes de
D'uma columna quebrada n c< in nasi Idos constan lo A<- quatorze pe
Capaz de ouvir e dc entender as estrellas. Exposta ao sopro do vent >. Os pedi los bem como as I
OLAVO BIL-AC. Diz uma lenda d'outrora : bidos 110 eseriptorio desta folha—Rua do
Que n u m a cella morrera — Rio de Janeiro.
o 1 'ma mui linda freira
Muito antes d'alvoi d'aur< ra. >»
A SORPREZA HYG1ENE NA líOCCA
8
ue em cima da sepultura
'a piella sã creatui .1
Nasceu a mimosa llor
piella tarde — uma tarde de verão iresca e
E o vulto d ella aparece Para bòa conservação d o ; dente;, a bocea deve
bonita — peguei no chapéo e fui visitar Lucin la, a umulo a fazer prece ser lavada pela m a n h ã e á noite e principalmente
minha bella visinha. Ao mando do Creador depois das refeições que d-.-ixão cm c -macio c m os
HSRACLIO M dentes partículas alimentarcs que pela acção da sa
Encontrei -a sisinha, n i sua pequena e i s a q u e liva soffrem fermentaç 10 ácida ou pútrida, rasão pela
Bom-Jardim — 1 5 - 1
habitava em companhia de uma velha creada e d o qual a limpcsa da bocea á noute torna-se mais neces-
meu papae» — como lhe chamava — um bom velhote, sária do que a da m a n h ã . Esta lavagem deve ser feita
NOVIDADES MUSICAES esfregando os dentes dentro e fora com uma escova
dos seus quarent ann >s, gordo e calvo, que vivia macia hume-leei la cm agna con*cn lo em solução um
F . Bevilacqua & C. Elixir dentifriclo que contenha elementos antisepticos
modestamente do seu trabalho de empregado d o Guacha, valsa de Aurélio Cavale intl. para previnii que attacão o
commeicio. Capitão Thereza, Polka Drobado de R. Planquette
Soirees de S . P a do, composto de Mazuika, Valse apparelho dentário com prejuízo da belleza da bocea
e Gavotte-Scherzo. malte dos dentes.
Quando vi LuciiuU pela primeira vez, log i O ELIXIR DENTIFRIC1 I DE SILVA ARM •
\"ieira Machado & C. ] 0 encerra todas estas ;•• o seu continuo
quando tornou-se minha visinha, tinha eu dezesete Eólia Schottisch de Carlos F . de Carvalho. us 1 evita o m ã o hálito, coi ene da bocea,
annos e ella tinha quatorzi feito havia pouco. Dá-me teu coração? Valsa de Aurélio Cavalcinti. evita e cura as dores de dentes e previne a carie.
Comecei á visitai-a, a principio raras vezes; mas Aqui a Honra polk 1, triumphal de Oscar Oliveira Usa-se 1 a 2 colheres das dc chá para cada copo
Ramos. d'agua.
as minhas visitas foram augmentando gradualmente
até que — por assim dizer - tornei-me quasi um
membro daquella bòa família que me estimava.
dessas visitas e dessa intimidide familiar que Companhia de Loterias Nacionaes do Brasil
nasceu o nosso amor — um amor de creanças, mas
Si de-Capital Federal—Caixa do Correio 11 - l!ua Nova do Ouvidor, 89 e 29 A— End. Telegr. I
puro e terno c que nós julgávamos — unico e verda-
deiro. Extracções: 92, Rua de S. José, 92
Naquella tarde encontrei Lucinda sosinha porque
o pae ainda não tinha voltado da sua loja e porque a
Loteria da Capital Federal
velha cieada fora á rua tratar de ne^ccios dos quaes C3--R.A.TSTJDE E E X T R A O R D I N A E I A L O T E R I A
a encarregava sua a m a . -^AAT rio j v w -
Fomos para o jardim, eu e Lucinda, — um pe-
queno jardim que ella mesma tratava—-e tá sentamos-
nos num banco, á s--mbra duma arvore, c u p s ramos IN\ 8 3 - la
quasi vam, i,r DUIC i,ov;e,vf,'?.'
Paliámos de coisas banaes. sem importância, e i premia
afinal, instintivamente, a conversa çahtu sebre r.ós, i a I
dms finat. •

• I
mes de nosso . o futuro quando fos-
; , ' " •

sem-:; c; - d o s - rrais taide, porque erames ainda i° rremi0


muito •: 0.983 Prcniioa! D.933 Prejwiosl
•• dizia lhe : Sim, mais tarde. EXTRACi lO 8ABBAD0 -1 DE DEZEMBRO PROXIM > - A's 3 HORAS
Iremos nós a m b o ^ p e d i i a teu pae que consinta no

muito f
< ... entfio veiemos felizes, oh !
300=000$000
minhas palavras, r e r l i n o u - a Inteiro- . 1 0 * 0 0 0 —., ....,*

[uando ouvi, deante de mim um 1


ruído p i oscillação dos ramos da arvore correio n. 8n as quae
acuji sombra citávamos. Vult.i me jaj-idamente.

^^^^
,
A fislnçita (suppleinenl© litterario) in DE NOVEMBRO DE 1(101 li
ANNO XXX

CORAÇÃO Semper... IGNOTA VOX


(so
A vida para m i m é noite escura, D e u - . - a c r e a ç ã o ; I O R O : —»'• a v i d a — ;
Por pie é qu« assim m e u cornçilo te agitas ( h i a n d o l o n q e d e ti, t r i s t e e s a u d o s o . Creia incessantemente; e até na ruína
T a n t o c o m o t e vi b i t e r outr'ora ? Tento e m v5o disfarçar tanta amargura Move a grave lição com q u e doutrina
P o r q u e , s e j u b i l o s o a n d a s r- o r a Q u e h a n o m e u peito q u e palpita ancioso. A sciencia e a vaidade a mais subida.
E nas mesmas promessas acreditas ?
Vendo-te, penso q u e é a melhor ventura, Para igualar-se a Deus o h o m e m lida:
Cante minh*alma alegremente embora, P o i s s ó comtÍRO sei v i v e r d i t o s o . Produz bens, produz males; e imagina
Tu. coraç3o, mais rápido palpitas... P o r q u e riTalma q u e é t ã o b c a e pura. T e r já n a s m ã o s a lei q u e subordina
K n e m pulsar assim depressa evitas T a m b é m m e torna o coração bondoso. A' razão a matéria incomprehendida.
'o a dòr e m m e u p e i t o s e d e m o r a .
IC t a n t o a s s i m t u v a e s m e c a p t i v a n d o , Tu não sibes q u e és Deus, louco'maldito?
. desfeito m e u a m a d o sonho. Q u e si f o s s e p r e c i s o a b a n d o n a r t e Que t e n s o bom e o mal n a t u a e s s ê n c i a !
Pulsavas tanto como se quizesses T a m b é m fora a e x i s t ê n c i a a b a n d o n a n d o . E n o t e u v e r b o o s o p r o d o Infinito ?
A c o m p a n h a i o pela ingrata senda...
Pois n ã o posso cessar d e tanto amar-te, D e i x a n a T e r r a o mal, d o i d a s c i e n c i a !
E hi j e q u e e l l e v d t o u . t a m b é m risooho B assim, diariamente te adorando. E v o l v e r á s a D e u s no bem r e s t r i c t o
T e vejo. e inda mais rápido pireces... J a m a i s m e avilta a idéa d e deixar-te. Decifrando o problema da existência !
Q u e m h a , m e u coraeão q u e te c o m p r e h e n d a ?
ALTRI-.DO M. DR O I A. AZAMOH.
; *. Rli i \ DB StQUEíPA. Nitherov. Niteroy:

\:?*mO*a*WIÊaw*aaWÊÊÊÊÊ**aaammkWe* y.^r*s^r^s**r*^r^
NINON DELENCLOS
eM-nrnenn d a r n g a , qu« juniuii ousou m a r u l a r - l h e a epi-
?^ÇUMERIE Exor/^f | 1 Pastilhas
•rrava-se jovem e
o ella, aii nt udo s e m p r e ni pedaços da aua eertid&o 'le bap*
• .in T e m p o , «anj:> foice embotava*
nua encantadora physionomia, Bem q u e nunca
E. SEX7ET e Xarope
J 5 . Rue d u A-Smptembre, 3G, RARIS
o menor t r a ç o . « M u i t o -rerdeaindal»vi
gado II d i i e r o velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon-
MÃODEPAPAdud;r;,ipripe-
i;tini. il izia 'in-' ui • ! ". q u e a celebre e egolata
. mais c o n f i a r i a q u e m q a e r q u e fosM di
d a q u e l l a época, descobrio-o o D r . Lebonte e n t r e aa tolhas
ile um volume -li- L'Hi*trOÍr* amaureusa dea autue*, de
de Nafé
P í k t e d o u P r é l a t s , q u e enibr&nquoce, alia»,
aeaetina a epi-Jcrmc, i m p e d e e d-estròo aa (r>eiras
e oa racha*. *
B n s s y - R a b a t i a , q n e fei p a r t e da b l b l i o t h e c a d e Voltaire e
DELANGRENIER
•• a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e exclusiva ila PARFUMERIE
NINON, W A I S O N í I Iv \\ Septembre, SI íi Pari*.
Esta ca--.i tem-no :i disposioiô 'ia- ii'^-*ai elegantes, sob
UM NARIZ PICADO Ü ! ~ excelleotes peitoraes contra
c o m cravora t o m a a r e c u p e r a r aua b r a i i c u r a p r i m i t i v a
o n o m e d e VERITASLE EÁV DE NINON, amimeoaio
m reci-itiiH q u e d ' e t l a p r o v é m , por e x e m p l o , o e s u a s c u r e s lisas p o r m e i o d o A i i l l - l l o l l » » * * - . TOSSE,. DEFLUXO.. BRONCHITE
pro'1'jcto s e m i g u a l o m u i t o c o n t r a f e i t o .
DUYRT DIÍ NINON > CUIDADO COM AS CONTItAFACÇÕES •*
p(5 d e arroz espeeial e refrigerante ; Para ser bella*encantar todos-»clhos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r f l m e rle N i n o n deve-ee servir d a l ^ l e u r « l e P t s o h - n pó d e
a n o z feito c o m fructoa e x ó t i c o s .
confeítos peitoraes de um gosto delicioso.
especial pnra o rosto rjue limpa perfeitamente a epi- Acalmam as irritações da garganta e do
derme maia delicada aem a l t e r a i - a .
LAIT D E N I N O N
peito.
q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e a o p e o e o ç o e aos l i o m b r o
Entre oa prodoetoa conbeoidoa e apreciados da PARFU J L POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
MERIE NINON r..ntain-ae : F a z e m - a e c r c a c e r e c c r r a i l o a empro(;tiii.i . n: infusão ou com leite quente, forma uma
LA pouanK OAPILLUS ••-= f^° 1'Extrait Capittaire des Beaedictias tisana muito calmante e muito agradav-*!.
q u e faz voltar os cabellos brancos á cor n a t u r a _ L j , du Mont-Majella, l-"- t a m l i c u i impede
existe em 12 coreu ; q-ie c a i i m e q u o liiiuern b r o n c o s .
sai E •%? rase £•» O X-7 »r» c_z x x— x n n aa: Esses peitoraes Q 3 O contem substancia tóxica •
'E.SENET.idaiiuinuiar.aB.R.^i-SeptE-rlire.Pans. podem s e r administrados com toda a segurança
q u e a u g m e n t a , engrossa e b r u n e as pestanas e os s u p e r áa CRIANÇAS e m u i t o p a r t i c u l a r m a n U contra
cilíos, ao mesinii tempo q u e dá vivacidade ao o l u a r
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
NÃO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
JJ oa d o n l e a eatr.f-aHoa.qaitêe-OB e |.raiiquei"-oB ÍMiglr a stsrcj tar4a*tUra. D»>UnBrsnsar-Paria
para fiuura, a l v u r a b r i l h a n t e d a s inâos, e t c , e t c . cora YEllXlr. deattfrice *a, Benéd'rtins
Cavem e-de-ir e vorlflcar o nomo da c i s a e o endereço sob
'«-Jj-»1 a, Mont-Majella. Sao encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para e-ritar as emtlaço-is e falsificações *E.SEHETtii-iaiitriu-i.35,R.i-4-SE"tt-*-..e;IWS,
-<—>-<—>-<—X—><—>-<—>-<—> í ^ \ ^ ^ V * ^ M * A ^ W "

XAROPE DELABARRE
gW (DENTIÇÃO) CREME

w,**
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o ncomfiiarndado ha já
2 0 antlOS pelos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , evita ou faz cessar os soffrimentos e todos
SIMON
PAHA
us a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o <3f*.x-im!h>o o f f i c i a l e a conservar ou dar |
a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
ao r o s t o
FUMQUZE-ÍLBESPEYRES. 78, FKktirg Si -Dtiii, P a r i z
e e m todas as pharmacias
FRESCURA
MACIEZA
MOCIDADE.
PAPEL E CIGARROS
Para proteger n epiderme contra as

1
HTI-ASTHMATICOS influencias perniciosas da atmosphera,
é m.iis|,.'ii- ivel a loptar parao toilette
diária o CREME SIMON.
c i e "Ota B A R R A L lis PÓS de Arroz SK/ION e o
11111:111.In,1,111 pelas summidsde* medi SABONETE Creme Simon, pre-
parados com glycerin .. a
cas Preparações muitisaimo efficazespara i ite .pi.- nao ha
a cura da ASTHMA, (ias OPPRESSÓES, nini uem que o use nina vez que nao
dau ENXAQUECAS, etc. 16 aJfNH H UXttSSOS. reconheça randes virtudes. AO RECEITAR
ESPECIFIQUEM
rüMOÜZE-ALBESPEYRES, A Pukourj Saim Beoís, P a r i z J . SIMON, 36. Rue d» Provence. PARIS BEM O NOME
e em todus os ptiormocios.
('lIAIIMA IAS, [' íl H V U M K H I A S
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NUNCA A P P L I Q U E - S E UM
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VESICATORHLALBESPEYRES
D IlISírriC-tZ'-o HENOS DOLOROSO de TODOS os VE8ICAT0RI0S
iit-inatur* AI,lti *ll,Yltt;n no LÂ00 VERDE
FUMOUZE-ALBCSPEVRES. 76. Fauti' St-Üenli, PAHIS •
COMPRIMES VICHY-ETAT
ANNO XXX N. i i \ E S T A Ç Ã O (anppl to l U t e n u i o ) .OVEMISRO DE 1901

Gera
A Morte do Arraes areia
COmo
o mai vive e agita-se profundo

quasi a ^AAA instante


nte. divei 50
Na madrugada envolto em
| iii iram to i i
e n'elle encontram o t ú m u l o . N .
1 nevou, depois d um verde leve, d u m pó verde e ia i osinha i
>s velhos pi quando não morrem
na barra, chegam .ms cem annos. Duram como lenue, quando os I imeçam
a dispersar-se; m u s tarde d u m azul cobalto para filhoi
<>,; m i - ' mpregnam do •

ar do mar. Já nâo embarcam lam-se com o seu n


no cães olhando o oceano com tristes i Vs
barbas todas branc is e os olhos Q2ues ficam bem pobre i ip
nas caras requeimadas, Ia.' umo [ l i n d a ' v e l h i c e . i •

la moços, apesar de trope


Juntam-se na Consulta • ar sobre
o pass: i dos barcoi mobra,
o leitio • in u anttgo'dava e humilimas que o
•i sua ora, Bom tempo ! boni
poi... Nem já lia pescadores, nem o oceano
o ni, sino. Que alegria e que abundância q u a n - Poi
do os b iteis enti • i a dentro, • velho, que hontem m o r r e u , acab i n
ii toando o betndttt 1 Ia muito qu
Enrugados, curvos, chei idade, as utta, ao p
dentadas segurando o cachimbo de i

barro, ajuntam-se para pairarem. • • ia

Quantos p rigos passou cada um d'aquelles nte.


homens, qu . ,;n i \1 H • - muitas paliava pou<
• rudes vidas cheias -Ir s o f r i m e n t o e durava-lhe 8
trabalho, sustentando humilde e corajozamente azul d i s t i n g u i d o , fugiam-lhe sempre ,
iilho-- e net< que uma a uma se sumiam no
A existenei; ; bem para esta gt-iue um decerto na sua vida simples, humilde c
de lagrimas. Recoi ''
IV-lo meio di.i. hora Jo jantar, apparecem as •

velhinhas chamando-os. Vêm, uma atraz das de, quando voltavam A.i i
outras. sequinhas. da caça, dasnoitesd'um lua
— O João ' A n t ô n i o ! . . . •

ii aquella linda Cath'rina d'olho • ;antas lu/.em no m


»s altos : aquella pegada a um pão, mirrada Boa campanha !. . .
perto Ja cova, foi a Joanna, que airosa e •

linda, de perna ao léo, partia a apregoar, incan-


sável, n u m a voz cantante; est'outra resequida c
tropega, negra como uma velha moura, toi a mais m
bonita moça do logar. Apparecem, umas atraz perdidos, e POUCOS restam lia m
das outras, chamando os velhos meios surdos, mesmo barco | C u m p r i r a o
lendo vivido juntos uma larga eram homens
existência d trabalhos As O Monumento du Imperatriz Elisabeth dc perigo 111 e ]
vem buscar e levam pela em Sulzburgo. gros, com o vento a uivar, o m ihlii • :
mão. outra .; is suas filhas. . . e a Pedra do Câo, A.
I m d estes homens morreu hontem n'aquella franjado de branco nas pedras ; e a noite ti -
sol e pela ventania do negro e ameaçador. T e m dias preguiçosos no Assim se envelhec
largi • . : n um velho bai co. Ha • em que Dppetecc embarcar e dias em que im d'clle, os filhos olha. i
muitos annos que o Manoel I 1 reira, - antigo de camisa lavada. com<» dizem os pescadores— mais uma bocea a sustentai nos dias
do Batei vae com Deus \Á não ia ao ruge e a nas pedras Para esta pobre Como trabalha f Nas
mar. gente elle é como um gigante, que os entende, as mãos a um remo ou as
A janel i lembra uma vigia de navio, . ni tallam com carinho ou ameaças. nos dias de março a cada lanço '
as portas são a k a t n ida npre no m u r o Os homens mudam nascem, vivem, sorTrem, tar na areia. De inverti i a linha um u
uma rede en Assim desapparecem e elle continua egual, a rugir ou a outro i : i
mettida pel i le mar ban- embalar as velhas casotas dispersas no areai. lentamente as forças lhe I i
so uma vela se agita no telhado dirieis C o m o um monstro antigo parece- os chama e os seus últimos dias,
i. navegai entontqcida. De resto as pedras arranca um a um a terra, porque ha um século, e va com saudade o mar esplendido I
de que são feitos os seus alicerces foram a r r a n " esta a primeira ve/ que um homem d'aquclla ca^a : les e humana
cadas ao mar ; |ue serviram i • morre no seu lar
construcçãõ são res-
le antigas em-
barcações, e lá d e n -
•*r con
tro ha um velho leito
de teca, que, depois bon/,..
de navegar muitos
annos para o Brasil
como cavernamç de
navio mercanl
bou enrernei I-vítosaico
mente em cama de
noivado. Acontece
muitas wc/.es,em dias Dá me -
luminosos c solhei- que acab
ros, quando aí gai-
votas voam era ban- le pallid i
do sobre o telhado
temporal re-
queimou, pór-me a |
pen: .ir que, como as
conchas, esta velha
••

ha um século a e m -
bala ou a apavora - Um se I
lo do mar. •A 11 l l l 11

sem-
pre no areai i

— llll' :
eusola ma I
vivou, com .has de
tragédia e d tollo, l<
preguitj ; morreu
— nin do...
: — Aquelle
Hie nSo tiaha utn TW j
levou
cipe. ..
0 q ctameatt •
1 — o
tes que i
linha dum Pediu-B-'
• t< '

O La-ro do gelo. (Viille doa escombros)


ANNO XXX N U v I.NTA4 l o (rapplemento litterario) :in DE NOVEMBRO DE 1(101 1»
in DE
ANNO XXX N. 18 A - S T I C I I I linpplrmrntn llieerarlo)

Iréa com o Surcoufe prepara ' KHdeetn ••HO


•• C H R O N I Q U E T A •*
0 DENTARIUM
Kio, ÍO de Novembro de Recreio, acompanbl elenco
:
No u h i m o numero d • broniquetd bri de Sou . Lucilia P< n
llvou pela ausência e as formosas Le-ltoraj de bri ell a M< ntaol e Mana da Piedade, tivermos a PAUIt KIEF)
liodico ficaram livres da minha prosa desenxabida ; cutras i
estive looiíe da Capiiul Federal, em Bello Horl Pinheii IU. P A R I Z
a nova capital mineira. aal de Eduardo Victorino, e LAUREADO COM DISTINCÇÔES PELA FACULOAOE DE
Tencionuva, mesmo de lá, escrever o meu ar- ja muito applaudido aa bahia, onde foi repicsentado MEDICINA
tigo e mandai o pelo correio ; mas os encantos de pela primeira vez.
Bello H o r i z o n t e e i dos hello-horizon- A tabel 1
tinos nào me deixaram um momento livre em <|iu-me •

pudesse desobrigar desse dever. De sorte que hoje, A companhia lyrlca San toe, de volta Ar S. P a u
forçado a contar a historia, nào de uma quinzena mas lo, deu tres espectaoulos na S. Pedro com 0
de ura mez inteiro. i que eu d l s | de * arlosGomes, e '• de Pucciní ;
de maior e s p a ç o . mas sabe Deus quanto lhe custou realisar esses tres
CONSttLI \
espectaculos!
13fi-..j
Nem de propesito I I l a muito tempo não tinha-
• looal [com c o c a í n a DQ n e r ? a i
mos um m r z l i o cheio d e assumptos para a chroni- Actualmente ha c e r t i movimento em os nossos L i m p e z a K ,, ' r » 1 d o i d e n t e s . (^OOQ
queta, a principiar pela victoria d i nosso -glorioso theatros O publico tem ido ao Apollo e ao Recreio : Obtarai b ir] ;í platina, 1
compatriota S-intos Dumont, que afinal apanhou o pelos modos, já se vae fartando dos ceícs c a n t a n t e s . .•-nu'' uiiii-
prêmio Deutsch. Ü Moulin-Kouge lechou as portas, e diz se, nâo s a - dra, porcellana, etc . . . . rdooo
• So.u rapaz de apostar, escrevi no meu ultimo bemos com q u e fundamento, que Cinira Polônio está Üliturar 11 ouro ' ia. 30KKIO
artigo, que Santos Dumont, se receber o prêmio, c ano organisando uma companhia de comedia e VoUdeviU* Ele pio de polpai e 1
é de toüa a jus'iça. fará presente delle ao Aero Club, para o Lucinda. ile dentes mortos
ou mandará distnbuil-o pelos pobres de Paris.» obtoraçfto da corda do lílonfl
X. V. /.. Dentadu i
Quando Uso escrevi, n ã o tínhamos ainda noticia lbr o numero SJQQQ
de q u e u illustre brasileiro res tivera dividir os [dem < '
ioo ooo francos entre os pobres de Paria e os operá- Xarope Peitoral de angico Composto seja qual i""r o num
rios que construíram os seus balões ; mas eu sabia Deotadi ra
VM \\,A
que esses ra-^os estão no caracter nacional. Sant s qaal foi " numero
Dumont teve uma b ò i compensação, recebei: •
I d e m , -i-i••
contos de réis do thesouro brasileiro. Estes cem cou- • i- afamado •• arope cura em ; •em moi •
tos, sim, e-stes espero q u e não sejam distribuídos, e i- bronchltos ma asthmas T r a i atJ .1 |j-a>-ul
Sl t vara para i n d e m n i s a l o , em parte, das considerá- I>OI. tea •• o o r o m .1.- 0111
mais incommodativas, ;is rouquldflea mais pertina raotidoi 25$0l Q
veis despezas a que -oobri^cu o seu íavenio. ;
i|iia apresenta» -
PREPARA 8B NA 1 0 3 , RUA DA URUGUAYANA, 1 0 3 ^Uí au* e 40*000
Outro compatriota nosso, o S r . Augusto S e v e r o , . BRAGANTINA
lá está em Paris, resolvido a provar ao mundo que L2 K I A DOS 01 EUVES L2
também tlle descobriu a direcçào dos balões. Vejo
que parte da nossa imprensa lhe tem feito truça. Xão
tei porque. N ã o seria cousa do outro mundo que elle
iu \ n : s Aitni i n \i ^ das 7 horas da manhã ás 8 da noite
também houvesse, por outros caminhos, chegado ao •->-0-<->-0<->-0<->0-<-><->0-<-^O a í-*-0+H
m t s m o resultado que Santos Dumont. Sabe se que ha
muito tempo o S r . Severo estuda o problema da na
vegaçã'} aérea, e ha quem diga que a s suas conclu-
sões nada tém d e empíricas nem de visionárias. Em
todo caso, nào mc j u r e c e que tenhamos o direito de Rua Gonçalves Dias V I ' Praia <!c Botafogo, H
duvidar do merecimento dos seus ctforços antes de
uma noiicia dicisiva do seu fiasco.
O balão Severo nSo empana absolutamente a
gloria do balão S a n t o s Dumont, assim como o balão
Patrocínio, se lograr subir e dirigir-se no espaç >.
não empana também a gloria do balão Severo. ' I
•*•
p APAINA
Dr. NIOBEY —• O melhor remédio para o
tratamento das dyspep&ias, g a s t n t e s . vômi-
m Si
nosso paiz só tem a-cunhar com isso, embora o mundo
ache extraordinário que tantos brasileiros se metiam
a governar o espaço, quando nos tem faltado aqui,
de-^raçadamente, quem saiba governar os homens
tos de gravidez, diarrbéa das crianças e d e todas as
ia do estômago e intestinos.
I nico deposito, á rua dos Ouiives n . 114. Ven-
wHiü s
em terra firme. de-se em todas a s pharmacias e drogarins. ii-*
M a i s o n E l e g a n t e
A questão que mais preoecupou os espíritos CHAPÉOS, LEQUES flS DOR E J , OS AÍRR505
nestes últimos dias, foi a du trigo argentino, mas as Luvas, 1 >hjectos de fantasia, Enfeites para chapeo9 A ( U p p R E S f à O BECMí
leitoras não me percoaiiam de certo, se eu trouxesse
semelhante assumpto para estas columnas ligeiras ; •I. C a m p o s & H f o n t a n a r i
prefiro recommendar-lh^s o ltvio intitulado Sonho, Bíimítíê SERB|,
com que acaba d e es*rear se um verdadeiro poeta, 105, Rua 'I" Ouvidor, lOõ - Rio de Joi 1 ii P l r - G . S É G U I I T , PARIS
Thomaz Lopes, que principia, com pouco mais d e 165. Rue Sl-Honore. 165
vinte annos, por onde muitos acabam, O í"^* e^s í^-J *^s o e^J *^s o irx." *^s f%j e^a o £ I M Too/y PH'--'£ :
z
A morte nâo tem descançado este anno.
Devn registrar nesta columna o fallecimento do s
conselheiro 1'aulino J -sé Soares d e Siuza, um dos
uliimos representantes d i a n t i g j regimen, illustre s
servidor da P.itni, digno filho d o luzeiio que se
cha-noo visconde do Uruguay, chefe de uma f-tmilia
de talentos, succes-=or d e C o t e g i p e na provedoria da
z PÍLULAS «BUKUD
••ranta Casa de Misericórdia.
Falieceram t a n b e m : o octogenário D r . Pedro
S 4PPROVADAS PELA
ACADKHIA OE MEUICINA
Nunes Leal, g r a a d r educador maranhense, cujo
nome era u-ra tiadição de honra; o pecta republicano l MUSICA MODERNA DE PARIS
*
Mathias de Carvalho, aucior applaudido das Trovas e ^ Cotios T . de C rvalho ichottisch...
is;')1» Resumem todas as
da Linha rec/a. que ultimamente cahira em dolorosa
p e n ú r i a ; o Dr. Eduardo S-intos, a quem os habi
tantes desta cidade devem o grande melhoramento
dos bonds electricoa de Santa T u e r e z i , a transfor-
z » alsa
Ubaldlno M. So&rea—Catcndulas, schottisch,
T . dc Carvalti
I João Gomes Júnior—Gract sa, gavotn i
Propriedades
do IODO
X Aroilto Saxa—Prtciso e do FERRO
m a ç ã o , em viaducro, do velho a q u e d u e t j do conde de fatlar-u; tango....,
Bobadelli. I IÍ so—Ctribiribin, Canzonc, v a l s e r . . . . I
I 1. V . O 11! :
X -icio Grand, n-,, schottisch. I$50(i X 40
Alfredo í.uimarãcs - C.'f.. sem aorie,tm I
I P Rua Booapane
s

Stoi (a M, sta, romanva para
PARIS
ÍIHATROS --> •; ,\' venda em casa dos editores

liip, . o de Novembro de 1001.


5 VIE1RAMACHAD0&C.
Parliu para Lisboa a companhia Souza Mistos,
': pianos
depois d e nos dar algumas represem ,
interessante opereta de Plamiue: Tharua,
S DE

e partiu para S . Paulo a companhia Silva P i n t o .


Z Estas Pílulas sáo di
* S p) | ^ Rua dos Ourives, £)"[ "tra a Aosmía, Chlorosi
Para o Recrf io voltou a companhia Dias Braj;a, üs caso
e para o Apoio, foi uma companhia de opereta», roa
.,.. ,I,,i i.l.i pelo actor Colas, a qual Ua a
2 Pobreifi do San
O e-y~a í~^"> ">Ti Í V * O <t^s t~o o e^-s c \ - t ^ í c-^ Q
A N N O XXX N. - A R-VTAV-IO ROpplenento Illlrrarlo :tu D E N O V E M B R O D E 1901 131

Palavras d'alma leio de innoccncia


Ah ! qne doce sorrir !
i E esse conjuneto. essa mulher divina, E n i r ; os canteiros de olorosas flores
; r.uninlio. Chama-se N a v r ! . . . E s U mais bella
. e de luar, E Nayr I é Nayr l p u r a e divina,
cantavam nínl Foi c'o a bella Navr que me encontrei um dia, Rosa do meu Amor !
Sob o pallido olhar do sol que além mc rria,
unos então pela estrada da vida, Qual o lyrio pendendo entristecido,
intat!
Doce estrada do bem, estrada tão querida I . . . i\'a rocha junto do mar.
i i céu azul provoca um l>riii\ Pela sua face triste e macerada.
Como eu era feliz nestes tempos de c.utr'ora, O p r a n ' o a deslisar '
oa convida a a m a i ,
Que trazia commigo a Imagem de Nayr,
E eu sc-- ui, sei ui sòi Inhi •.
íí quando ella cantava os pássaros calavam-se, Contou me então a triste nova,
Pela vri.•'Ia de luai l
orriso, meu D e u s . . , ah I que doce sorrir! Que precisava de partir
. imente, ir para longe, ir para longe
E Loucamente amei esta mulher divina, E nunca mais podesse v i r '
E en pei leliz, A divina mulher também me soube amar
O céu, o Ci u, immensam- invejava lhe a voz o meigo passatinho,
mente, Scismara toda inteira noite,
Invejava-lhe a estrella a belleza do o l h a r ! Sempre a chorar, sempre a chorar,
Bordada com, lindo matiz !
Ir para louge, i r r a r a l m g e
Um dia Ella jurou que então eternamente, Por outra terra e outro m a r .
Arabc errante - assós eu figo, atmaaaW Me havia de amar,
rando a P a s no coração,
Tudo mo falia em poiso amigo,
E eu l o u c a m e n t e assim bemdigo,
E a palavra cahio nesfalma docemente,
Feliz quem poude ter esse doce caminho.
Dessa palavra ouvir assim tào ternamente
g uando surgio a outra aurora,
â junto ao mar se despedio,
hlla partio e foi se e m b o r a ,
Mundo dc lama c podridão ! Dessa— que inveja a voz o meigo passarinho ! Meu coração também partio !
cantando estrada afora, Dava-me a aurora o seu carinho,
indo .t- lm pelo ai reboL, Ai que tristeza, ai q u e tristeza
Dava-me o c a n t o o passarinho, Sumindo a náu co grande mar,
e beijava a linda a u r o r a . me a flor o seu perfume.
lando mal as n u v e n s cora Ella chorando inda de longe,
Dava-me a estrella o doce lume 0 branco lenço a me a s c e n a r !
Com o seu beijo o grande sol. E eu tinha a Fé no c o r a ç ã o .
D i v a - m c o campo lindas flores, Transpoz o mar e muitos mezes,
Segui, sr ui pelo c a m i n h o . 1
intava ingênuo os meus amores, N o tempo pois se decorreu —
Sempre a cantar, s e m p r e a cantar, A' Natureza à Natureza, Um dia então de calmo Agosto,
E com o sol c a n t a v a m ninhos, Amava Í. lua e a belleza, Triste Nayr a p p a r e c e u .
E eu segui, segui sosinho, Amava as noites de verão ! Trazia a morte ahi comslgo,
Pela vereda <lc luar 1 A morte fria a gargalhar,
Depois Nayr deu-me carinho, Por isso vinha inda mais triste,
Foi assim, foi assim, segui sosinho, F m m u d e c c u se o passarinho, Constantemente a soluçar 1
Ao romper da m a n h ã de calmo Agosto, Vendo-a cantar á noite assós,
Su viu a rosa e n ã o previa o espinho, A h que dolencia, ah ! que dolencia,
E não havia p a r a mim desgosto 1 A"h 1 que perfume, ah que innocenria, Foi n u m a noite de D e z e m b r o ,
Naquella doce e extranha voz 1 Triste noite, noite estivai,
Sob o calidosol que se e s p l e n d i a , Que Ella partio p'ro céu sorrindo,
L o u c a de amor cantava a p a s s a r a d a , Mão mais a flor deu-me peifume, Noite fatal • noite fatal !
Quando «lo Céu vinha r o m p e n d o o dia, N ã o mais a estrella deu me o luar,
P e l o arvoredo alli junto da e s t r a d a ! De noite pela escuridão, Foi um sorris"» a despedida,
P a r a perfume a sua bocea, 1
S o b o casto docel do ceu d o l e n t e ,
Nasciam lyrios e se abriam rosas, Para aclarar a chamma louca,
Que ardia assim no cora
-. :.
Murmuravam os lios docemente. Meu coração lambem partio I
Por essas noites languidas s a u d o s a s ! N< ou-me o campo as suas flures, Ao terminar a niite immensa,
li.ibtava só os seus amores, 1 oi quando entào Nayr morria
Sereno, bem sereno c reful Ao longe, ao lon^e no h o i i s o n t e
Pela noite se abria to lo o espaço, Dava me a flor do coração I
E o seu Amor tudo resguarda, Alvorecia ! . . .
E do céu derramava-se Erementè,
Doces reflexos dc um luar tão baço ! E eu tinha a—Fe ani > da guarda
Que me velava a escuridão ! IV
E b r a n c o s lyrios, vermelhas rosa c ,
tavam a minha e s t r a d a , Fomos vi ver á beira d'agua, Eu sigo então por um caminho,
As noites l i n d a s . . . e mais formosas, Longe do mundo alem da magua, Que é só urze e só espinho
As m a d r u g a d a s !.. . mdo as noites de v e r ã o ! Nos arvored s uão tem ninhos.
Eu de Nayr trazia a I m a g e m . . .
— Como foi curta esta miragem— Treva somente e não luar
SE-US d i c e s beijos d a v a - m e a aurora, E eu sigo assim pelo caminho
Canções mc d á v a m o s passarinhos, Trago deserto o coração.
í-empre infeliz sempre a chorar |
E p i a rama dos arvoredos,
Cantavam ninhos ! P e r d i a F é - a n j o da guarda — — Árabe errante—assim eu sigo,
me velava a escuridão ! Levando morto o coração,
Alli por toda linda campina. Não tenho amor não tenho amigo.
Ao triste luar sc abriam flores, III So uma estrella me resguarda.
E de bem longe, quasi á surdina,
Vi aliara-me cantos, cantos de a m o r e s ! . . . Perdi a Fé— anjo da guarda—
N a torre esguta que Longe alveja,
Que me velava a escuridão <
Arabc errante assós r u sigo, i ia egrejinha meia noite deu.
indo a paz no cora-, Só o silencio pelo espaç i adeja E. P Assis
T u d o me falia cm poiso amigo, De manso o mar a triste praia beij í, . 1 • .

E loucamente assim bemdigo, Emquanto a lua vai parar no ceu I Das > Flores l Amadas >. • ínedit, a.
Mundo dc lama e podridão !
Indicifravel vai correndo o espaço,
n um dia no C3minho, Um poema immenso de agonia e dor,
1, fui sosinho e a cantar, E geme o mocho tle uma cruz no braço,
I'. com o sol cantavam ninhos, Derrama a lua seu luar tào baç >. ESPERANÇA
i eu seg ul, Be ul sosinho Que longo beijo de fatal a m o r !
P e l i vereda do luai !
Tud ) repoisa nestas mortas horas,
E esta estrada assim querida, Entregue aos braÇOS de gentil Morpheu, A O S GàTTJB C H O R A M !
Em que eu estava a caminhar, Inda ; Le surgir a aurora
estrada desta Vida, N a torre esguia pelo espaço a fora,
No mar da Morte já vai dar ! Tangeo u s i n o . . . meia njite d e u !
Lâmeolaçto de Job, pilriarolii de Idoméa
II Tudo r e p i s a . . . solitária vela,
ado tudo pinto a si dormir,
N a . r branca visão dos meus sonhares, E' um anjo sonhando e n&o donzella, Havia e m u m paiz do O r i e n t e um homem
• para mim i osto, bella, ,i 1 leus e
T a m b é m partiu n'uma manhã de Agosto, Rival dos anjos a scl fugia a o mal s e g u n d o , as E s c r i p t u r a s . R e d u z i d o
. .,- da imda madrugada, Inamenle a mais profunda miséria; privado
ma alv rada, Em que estará scismando essa Belleza ? de seus r e b a n h o s pelos l a d r õ e s , de suas p r o p r i e -
, do luai qm A contemplar o eoluarado cru. d a d e s pelo i i filhos peli
Sob o " ; i cia ! . . . Poi essas horas de mortal tristeza,
m o r t e , elle vi i t e m p o o seu c o r p o se
. ii ira em que re] oi ia a Natureza,
'l razia o rosto delicado e ptillUto- Velada pela uolte em ti íste véu ! c o b r i r , d e s d e as p l a n t a s d o s pés a c a b e ç a , i
E tfi i • • .ml o olh ir, S i n t a d o em u n i u de u m m o n -
1>1 esplendproso céu talvei na tal L, lle retirava i o o pus que
i uma
brii.' d a s u l c e r a s , e em p r e s e n ç a d e seus . u m ^
Linda n< Ite de luar ! •i ella,
q u a e s s u a s palavi as nâo I &Kgra-"
v i ara uma ei tranha musica, tica e bella,
alavo as p<
B d ;,,a
" Tua oh I divina] N
alma.

Ina, Di t a p p a n . 11 im d i luimani.
talas - Apparei «ai serena i laiidade d a d e o dta em qu
('mui', disse I ni h o m e m Io. P o r q u e
l. A aurora que i u • dma n i o in > de m i n h i müe p x q u e r a s i o
Alvura 1 t ram mais alto monte 1 thalei o ultimo suspiro q u a n d o i
. to pallido, i a Natureza do lethargo niuinl ni 1.. necess
. par, H n i boi li mte 11 app irei e o dia de seu leití e ella mc emballassi em
iado, te 01 valho. i no s o m n o
mai ! Pela cordas da lon a sen AAUI I
ANNO \ \ \ N n A Eslnçfiò (mipplomonlo lillernrlo)

i' .I!H que os ímpios n.iu fazem mais tumulto


t aonde encontram o repouso aquelles cujas fer- de •
Dae-mealguri
MI!: ei i, i.
DEUpiitli^lsimio
ie li.un esgotados E' ahi que não Roffrem ça tle voltar para -sa envolvida
•i.i estavam EK orr< ntados, E' no manto AA morl r- ii
ainda ahi qui de misérias aonde tudo • " "m •

• avós libei tos do jugo .los senl eterno horror' •

tnplo,
Poi que • i a luz a um misi • , < )s Ladrõi - vivem na abundam ia E se levan-
. i.l.i ao-, que \ i\ -.tn tam contra Deus.
na .ur- irgui • peram .i nuII !•.• ds II i 11ci nimba carne com os | nro.
que cavam .i u n a para encontrai um thesouro, d e n t e s ' p o r q u e rasÜO a m i n h a w d a |i I •

e jubilam quando elles encontraram a morteí do teu futuro !


mo se eu a trouxesse entre minhas n
Porque foi ella dada a uni homem que trilha Ainda me<mo quando Deus mi
uma estrada desconhecida que Deus envolveu em deixaria tle ter esperança nelle ; e e le mesm A . mi
as uv\ as' meu Salvadoi'. porque nenhum h) po i E ai •
• Eu suspiro antes de comer; e os meu : d i a n t e d o s 50**% i
melham ao i nulo que produz a queda duma • rmad-t
Chamae-me, S, nhor, 4
. n a desgraça que eu t mi eniao permitti que ni vos falle,
mia. Não terei eu sido sempre reservado e pa- me responder. Quanl is i io tenho eu
ciente? N3o terei eu conservado o silencio commettido I Mostrai os meus crimes as minhas Rio di
terei sempre estado tranquillo? offens
i E entretanto a cólera de Deus cahiu sobre P o r q u e OCCUltaeS \ (Das /
mim . . Prouvera a Deus que os peccados pelos des vos
quaes mereci a sua cólera e os males de que transportada vento
fossem postos na balançai Estes sobrepujariam e perseguis a palha úmido pelos NOVIDADES Ml SICAES
os o u t r o s de u m peso igual ao de toda a areia d o peccados A.\ minha moi i I
m a r ; e é poi isso q u e todas as m i n h a s palavras pouco, entrarei era composição e que F . Bi
epassadas de dôr. Sinto que o Senhor me serei como uma roupa roida pelo vermes, • Canxone d'April« . melodia lyrica, letra dn P,
fez alvo d: suas flechas; a indignação que elle . i) homem concebido pela mulhei. • de Bi-isi e musica de 1.. Pro
lança sobre mim exgota meu espirito; e os terro- pouco tempo e sempre na 1 •

res que mc atormentam combatem contra mim. como a flor, e como ella ! Elle de A. Dalme
A q u i l l o q u e m i n h a alma recusava a n t e s , e me foge ei mio a sombra e nunca está no mesm »estado, Manoel Antônio Guimarães :
agora offerecido c o m o a l i m e n t o . l ' m a arvore tem s e m p r e c-peiaiu; i : ainda m
que a c o r t e m , ella n ã o deixa de reverd • Onze de Junho, celebre dobrado do P , ,\
«Prasa a Deus q u e m e u s votos sejam atten- cramonto.
d i d o s ! Q u e aquelle q u e c o m e ç o u acabe Ac me r a m o s b r o t a m de n o v o . Q u a n d o sua raiz en • • mii/.ha», schotísch dc João Reis.
reduzir ao p o ; q u e elle deixe sua m ã o me cortar ce na teu a, q u a n d o o t r o n c o p o u c o a pouco
pela raiz! Q u e nesta d ò r extrema q u e me a c a b r u - vae t r a n s f o r m a n d o era poeira, esta c o m e ç a logo a Aithur Napoleão
n h a , me leste ao m e n o s a c o n s o l a ç ã o de n ã o reverdecer q u a n d o u m a eotta d'agua vem • Saudades Ao Marietta», valsa de ]. G . Christo,
oHender aquelle q u e é s o b e r a n a m e n t e b o m ! Por- decer a terra e se c o b r e de folh • quan- fupyra», vai ia de Leoca
q u e , qual será a m i n h a kirça para p o d e r s u b s i s - do tora p l a n t a d a . M a s q u a n d o o h o m e m m o r r e u
tir a estes malesí A m i n h a resistência nã uma \' : ito se ••-Ias de Rosa?.', schottisch
resistência das p e d r a s e a m i n h a carne n ã o é Ac- c o n s u m i u , o q u e e feito d'est< F C h a m a i - n «Jadíth-, schottisch de f. M. Vzevedo \.- i
b r o n z e . N ã o t e n d o nada a q u e possa recorrer; n h o r , e eu anula vos r , s p o n d e r e i : estendei eis a
meus próprios amidos me abandonaram, vossa m ã o dii eita á i ibi a de vossas mã
m e u s i r m ã o s p a s s a r a m perto de m i m c o m o a t o r -
rente atravessa os valles!
a Q u e farei eu? <) h o m e i n de mentira levan-
t o u - s e c o n t r a mim para me contradiz .^Correspondência G)
-A vida d o h o m e m s o b r e a terra é um c o m - A r m o u - s e coritra m i m cora t o d o seu f u r o r ;
bate, e seus dias *ão c o m o os dias de u m m e r c e - r a n g u e amea< a d o r a m e n t e o s d e n t e s ; meu i n i m i g o Muita I I I I I I M ;\o A
n á r i o . C o m o u m escravo suspira pela s o m b r a fixou-me c o m um o l h a r terrível. C o b r i n d o - m e
blicaçõi s ostra prazer
em q u e deve d e s c a n ç a r ou u m m e r c e n á r i o d ' o p p r o b i o s , se fartaram c o m m i n h a s pciías.
o r e s u l t a d o de sua e m p r e s a , assim (u veio na mi- D e u s c o r r e n t o u - m e ao poder de i n j u - t o . e e n - de avisar qu
n h a vida mezes i n s i p i d o s e noites l a b o r i o s a s . Ao tregou-me aos ímpios. K repentinamente
m e r e d u s i d o a p ó , eu q u e o u t r ' o r a era t ã o I causa das melhora
a d o r m e c e r , p e r g u n t o : Q u a n d o m e levantai
q u a n d o de pe, e s p e r o a noite com i m p a c i ê n c i a : e 0 S e n h o r curvou, me ao seu d o m í n i o e me Jornaes, Re\ istas, • lazi ta e lllustra
isto p o r q u e mc s i n t o s e m p r e a b a t i d o pela d ò r . R o d e i o u me os rins de lado a lado, Pede •'• toda a clareza uo
M i n h a c a r n e se c o r r o m p e e m i n h a pelle está l h o u as m i n h a s e n t r a n h a s por toda p a r l e . T e n h o
secca e en sugada . as faces e n t u m e c i d a s pelas lagrimas i|n.' se dirigii casa por a rrespi ndencia,
M e u s dias fbiam mais depressa c o r t a d o s d o q u a s i cego a força de c h o r a r . T e n h o s o f r i d o t u d o ndiear por i
q u e o lio d u m tecido pelo tecelão, e e!le> ; isto s e m q u e m i n h a m ã o fosse m a n c h a d a pela
r a m sem deixar e s p e r a n ç a , L e m b r a i - v o s , S e n h o r , i n i g u i d a d e , q u a n d o offerecia a D e u s a s m i n h a s cia o n ido.
de q u e m i n h a vida é a p e n a s um s o p r o e q u e ja- preces puras Os pedidos de informações devem
m a i s m e u s o l h o s verão o s b e n s deste m u n d o . T e r r a n ã o oceultes m e u s a n g u e , e q u e m e u s
g r i t o s nSo sejam s u f o c a d o s n o teu acompai
« Q u e m m e viu ale hoje n ã o me verá jamais;
vosso o l h a r severo se deteve s o b r e m i m , e d i a n t e amigos d i v a g a m , m i n h a s l a g r i m a s se dirig resposta.
de vós n ã o p o d e r e i s u b s t i t u i r . Digo c o m i g o D e u s . p o r q u e a t e s t e m u n h a de m i n a Ínno<
.1. Lavignasse Filho & C.
m e s m o : O luto m e c o n s o l a r á , e, m e e ü t r e t e n d o está no |uelle q u e c o n h e c e o fun
c o m os m e u s p e n s a m e n t o s , p o d e r e i d e s c a n ç a r , meu ei ração reside n'estes s u b l i m e s lu
vós m e a t o r r a e n t a e s c o m horríveis p e s a d e l o s e
h o r r e n d a s vis-bes. E ' p o r isso q u e eu pi I
I odas as m i n h a s forças estão e s g o t a d a s , m e u s
dias a b r e v i a d o s e m e resta a p e n a s o t ú m u l o . I
MOLDES
m o r r e r dc m o r t e violenta, e desejaria q u e m e u s me, S e n h o r , pi nde-nn- a vosso Lad i P a r a o presente numero offereoemos:
fossem r e d u z i d o s a p o . q u e q u a l q u e r m ã o se levante c o n t r a n u m . M e u s X- io — Saia
dias p a s s a r a m , meus pi n s a m e n t o s se ach N . õ — Saia
Perdi Ioda esperança de viver mais algum
s o r d e n a d o s e a p e n a s servem paia rasgar m e u c o - N . i i — Saia
t e m p o : p o u p a e - m e , S e n h o r , p o r q u e m e u s dias
r a ç ã o . Digo a d e c o m p o : ição : , e aos I * « I < I c o r r e i o n u i U 3 O 0 r e l a p a r a t» p r i -
são a p e n a s u m n a d a : Até q u a n d o vos recu vermes ; sou vosso u m ã o . m e i r o m o l d e e -Jn» r e l a p a r a o a d a u m d u i
me p o u p a r e me d a r trégua afim de q u e eu r e s - q u e so l e g u l r e m ,
p i r e ' P e q u e i , m a s q u e devo eu lazer, oh p r o t e c t o r «0 Senhoi despi jou-me de minha gl i
iie n ã o (aseis d e s a p p a r e c e r a rançou minha coroa. Elle mati u as minhas
ranças como se mata a arvore quando esta é arran • E N X O V ^ S PARA EBCEH-STASCIDOS
m i n h a i n i q ü i d a d e ' h i s a hora em q u e vou d' r-- MI dl ui* [ooo, ou
m i r : a m a n h ã a o d e s p o n t a r tia a u r o r a v;reis m e cada da terra que a ahnielll.i.
p r o c u r a r e eu n ã o existirei m a i s ! Elle fez c o m q u e m e u s ii apropriado.
mim. Mms criados e minhas criadas n
• Meus dias foram mais r á p i d o s d o q u e o vento; 1
ram desconhecido, Chamei n eu criado, ro^uei-
elles lugiram sem v e r n f e l i c i d a d e : p a s s a r a m c o m i
lle não me respondeu. Minha mulli bldos DO
navios q u e restam a p e n a s a l g u m a s h o r a s em c e r -
iou, e i ii passava o tem] i i
igas, como a águia se ai reu,
Hinos que aband< naram i -. na. < )$ pro .
sua pi

a boc.
ío diga c o m i g o m e s m o : J a m a i s abrirei
jueíxar, sinto m i n h a p h ) í
prios insensatos me despresavam, e apenas
va-lhes as costas já
Emmagreci a olhos vistos, tenho a p
tm me maldi Tônico VegKal Restauraflor flis Gaüellos
mia m u d a r i m m e d i a t a m e n t e e a d ô r me • os. Tende piedade de mim, vós ao n Depois de lei u
daça. M i n h a alma está c a n ç o d a d a vida; fazei me que fosti s n eus ami ;os ; l :n I
s a b e r , ó m e u s D e u s , p o r q u e assim m e t r a t a e s ,
im: f o - Alma:
r a m ellas que ajustaram t< le m e u c o r p o
in expi mii.i. pi rque, si m
p o r q u e desejareis n ^er n p e n t i -
nto homem
nam :
, |' ; do si IO de
: itrian; ha da [dun
quem éra lob, • u vos responderei. Joi
Licor de Leite
m i n h a n •• -' P o r q u e rafâo n5o m< n mo ven te figura do
mento | i n g u e m me visse' Seria •. mundo pelo soífi imeni
sc eu na i ti ••". p o r q u e apei imagem viva tio justo lucta n d o contra um agrada
• ío de m i n h a m ã e | ara o t ú m u l o , de adversidade; j o b era um só homem a A : .ni.l.i.
lias q u e a i n d a me uM.ini, serS< encarnação tio gênero humano que
que
longos- 1 chora e que geme.
M A n i
">* ' •• Rio de | in
ANNO X X \ A F * . T «<, ' A O «••piilr-monli. Jlll^rairii' I . DF. DEZI \ M : n O DK i

t Ih ! ofto.nSo m r d- : ato-me preso


STJãPaPLICA. Num riso dOS teus : O s cLois p r i m o s
j:i viste a il itnlia que aos beijos da lua Si tu m< . . de certo morria,
Remoça de ròr ? Meu Hrio doa valles, m r u astro do dia,
Assim a mlnValroa Ao tato vestida, Meu anjo dos céus I . . . No outono de t86o, D . I io r ,ro ostava om B s c c f n .
Ao vei i s teus i \*)< ixerid i, 1"| \ DE A Um dia lhe apresentaram uma criança Ar Aoz annoa,
Reviva d ' a m o r . pertencente a Bua aldeia.
Eu sin'o a existi nela tremei enlaçada D. Bosro affagou-a, e fnzrnflo lhe com o -rledo
Num liso i\cç. teus: pollegai uma crua na tosta, d i s s o :
Si tu me d e . i rio morria, Continua a ser j adir t o s o : n m dia serás sarer-
M e u l í r i o d o s v a l l i - s , 111 r u BStrO dQ d i a . Quem será a mulher, q u e novan praticaraa muitos beneücios.
\ \ t u :•;••
"iron igia ? O menino sem lí^ar importância alguma a tnes
N a s tuas madeiMas existe o perfume Em prazer transi trmando a oôr Latente palavras, parece 'pio as estjueceu. A Idéa de aspirar
. i a s In n i n a s , Que vota/, a tu'alma confrangla? I radas ordens não lhe tinha, frrjuer, uma c ó
E , q u a n d o esses lábios sc entreabrem dr- leve, vez passado pela mente, q u a n d o alguns annos do-
l [uai será a visão que feliz pois entn u no ()r;itorío.
Eu vejo os teus dentes mais brancos que a neve, Tornou em risos teu sutiessso pranto, ,:indo alli, recordou se do que D , Bosco lhe
per< Ias finas... Fazendo com que a U r a alegremente havia dito. A^ora, apresentando-se l h e . vinha om
E então a minlValma vacllla encantada Bem como outi'ora, modulasse um canto ? I companhia de um seu primo irmão, que entrava t a m -
Num riso dc Custa rae tant > a crer que seja cila ! bém no mesmo dia para o Oratório. Depois de Cum-
Si tu ••'.. . . . te certo morria, Que alta noite sosinha meditando primentar, perguntou elle a D . Bosco.
Meu lirio dos valles, m e u astro do dia, Sinto no peito u m a voraz prccella ! — E meu primo será sacerdote ? . . .
Meu anjo dos céus ! Abro a janella c a lua interrogando, A r * " , cura de C " \ parochia do Piemont
V) l o s i l c n c i o n a dourada umbella, n o m e c muito conhecido por causa do secretario de
T u es tão formosa ! . . . Dc b o a , de santa, Estado <]ii' t a m b é m o teve) é um s a c e r d o t e muito
De me E aa m i u h a l m a a duvida lavrando ' estimado pelos seus frepuezes.
E u dava o meu sangue para um só instante Das V, us d'Alma. Quanto ao primo, deixando a batina, dedicou-se
Viver ao teu lado, depois, delirante, i \ ALVES. ao ensino cMholico.
Morrei aos ' e u s p é s . . .
+ -<—>-<—>-<—><—x—>-<—>-<—>-
NINON DELENCLOS
Hoaraecta di roga-, qoe faraaii ousou -nnr-ulnr-lhe n epi-
lirruif. JA passava doa 80 annos-a ooDserTOva-M jovem 8
qt-lln. itlrando sempre n-> pedaçosda ms oerttd&o <le bap*
ti-in II ipu- rasgava 6 oarada Tempo, cuja foice embotara-
se Bobra ma encantadora physioni ;
'- nunca
E. SE.X7ET '
MS, R u a d u -4-Snptembre, 35, 1'ARIS
II menor traço.«Muito ?erdealndal»vifl
gado ;i dleet o ^ eiho rabugento, c
tami- ditia das uvas. Este segredo, queacelebrec
• fiara » quem quei que f di
WÃ0DEPAPA ""; :;,;':;:rip*>' !l ,
daquella época, descobrio-o <> !»r. Lecon te entre a* folhas 1*;\11- « l e s P r é l a t n , ojue embronquace, sli-ii,
de um volume de /.'// s s s e t i n a a '-j ' lerm-a, i m p e d e o d e a t r ò o aa Í P e i r a a
BSny*Rabutiii, que fezparteda bibDothecadeVoltalree e QB r icbat, S
1« po-j-ir-nia
mente propriedade exclusiva da PAHFUMEittE
NINON, MAISOH LKCONTB, RUA du4Septembre,Sim Pari*.
ma tem-no  di i •• rates, sob
UM NARIZ PICADO iorbulhae o i
a
operar - n \"-iu ara primitivs
n nome de VERIT üU.t: BÂÜ i>/:.\ i VO-Y, assim co-no ,
orem, |"ir exemplo, o o •=! ii - m e i o -Io A n l i -IIOIIM»**-
l i setu i.;n d e muito oontrofi
DUVKT DE NINON > CUIDADO COM AS CONTRAPACÇ9ES *
pú il-' arroí especial e rt-Triyeniute ; , Para ser bella a encantar todos»»o!l::s
I_,e S a v o n C r â m e ries J^Unon ', servir da l ' " l e i i r d r INVIio
especial para o rorto que limpa perfeitamente a epi anoz feito oom Cruetoa exóticos.
derme mais delicada Mm alteral-a. •
LAIT DE NINON ,
qne dá alvura deslumbrante so pescoço e uni li ombro
Entre <•-- produetos conbeojdoa e apreciados da PARFU
MERIE NINON contam-se :
i jL POUCOS CABELLOS
Pazem-aa cr-ii • r a erra/l mp-»BTaiid« «n
LA POUDRE OAPILLM íExtrait Capillaire oe. Benecctms J
que faj: voltar OH cabellos branool 6 cor nntuni , _' _ o,, Mont-Majella, q--- lamii-ui i-ip-d»
exiHlt em 1- oores ; •i llqucill l.r n
V
I que augmenta, engrossa e brune as pestanas •
* E.ÍENET.aiW«uii»i.ar.3B,R.ia4Sep,.eT!ire(P3r3.
A cilios, mi mesmo tempo que 'lã -nvacidade ao olh
I
V
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
% NÃO ARRANQUEM MAIS
Í.-ITV. p i « o.
I pnra fiinim, iilvuru b r i l h a n t e das mãos, e t c , e t c .
,7] com niixlr deniifnce -., Bín:ti'i Uns Racahout dos Árabes Delangrenier
A
erA,--a, i3 Mont-Majella. o melhor alimento para as crianças
u Cnv-m eilglr a Terlíicir o n-rao d* C n i e o enderaço tob
o roíulo para evitar aa emtlaç&oa o falaitl-a ;flaa
+ -<—>-<—X—>-< X—>-<—>-<—> -+
A
Í li
E.SENETadm,..|..r....ar.35.R.u'.-
A W A W W I * * * * * W I * * A
* A
* I V / I * ' *

Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
Grnçaa ao novo m do p irque
estes pòs commi am ao rosto uma mara-l
vilhosa e delieadn belleza e deixam iniil
PERFUMISTA
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da R D S S U |

perfume de exquisita suavidade. Alem • 1 osI


.1 tavel pureza, hn outros de | AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão quatro m itizi
desde o mais palli i ús i-olorido.
flBM IIHAL TAIIA O

Evitar an Imitações o Falsificações Poderá |mis, cada i Iher a côr que ACUA Jc T O U C A O O R
inuis lhe convenha ACUA dc C O L Ô N I A In,'. . ii.ili- Rusw.

Le TrcfLc Incarnat EXTRACTOS PARA i.ENÇOS : Violelt* IdW*,


Rerfume

Eosiris
de Moda

mE~ÃGiiEL Lo Parfum Impíriol,


» ui. Iria blanc, I
kloiln, Muguot, i l . .: l: int, I
blanc, Héliotrope blanc, Fougira

Giroflée, Corydalia, Bouton d'Or, Suni í


Amygdalina e Glycerina
SABONETES
Scntcur des Prairics • in C i e i r o . I r r i t a - l
çõos e Comlchôea iiueltiidadad PÓS OPHELIA. I
dá solidez t-\ POSPEAU D'ESPAGNE.
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VECETAL,
HOUBIGANT.
AGNEL. p/b/nes,
Dentifricios Mao-Tcha I 16, Avenue de 1'Opóra, Paris. PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO. PASTA « ILIXI
t MIIMlISflClMltfSvsntflj

•i
DIOZICMIIRO DE I
•34 A N N O XXX N . 2:1 A E S T A Ç Ã O (»ni.|il«.iii<-iilo lUterarlo)

A Congregação conta actualmente ,,


Para a juell i-s que. tendo gosta-a i das doçuras da
Congregação do bom Pastor piedade o das delicias de chorarem os seus i -
venta e sete c a t a s e cinco mil '"l'"iosas «tab*
cidas nas cinco partes do inundo • a caridadedo fi
aos pés de Nosso Senhor, suspirarem pela lelicidade Pastor abraça toda nação - etravesi
de s< tem religiosas, a Serva de Deus, Maria de Santa
EuphraMa Pelletier, fundou a secçâo Ar limãos N.a- . e vai em busca das ovelhas extraviadas, <
A Congregação de Nossa Senhora da Caridade do quer que estejam.
li m Pastor, de Angers., fundada pela Serva de Deus, dalenas, no recinto da clausura dos mosteiros ' l "
líom Pastor, para receber alli as imitadorus da il- A ovelha necessitada lhe é igualmente cara -j
Maria do Santa Euphrasía. Pelletier, foi estabelecida baixo da branca tez da européa, como sob a M--
om Generclato por Derroto Apostólico de (iregorio lustre penitente do Evangelho. As Irmãs Magdalenas
fazem os tres votos de Religião, recitam em coro o cutis da africana; bom n u m e r o de infelizes nef-TasJ
de [aneiro de i 8d África e de Ind -Ast*, lhe devem s e i r<J
Seu fim principal é consngrar se o trabalhar pela parvo da Santíssima Virgem, t r a l n l h a m em
Ralvaçfto das almas extraviadas. As Religiosas do obras manuaes, trazem um habito na còr e forma
parecida com o das carmelitas, praticam regra de Seu fim, como já se e-ípoz, o servir de anjo |
Bom Pastor, além doa ires votos de Pobreza. Casti- telar a mulher, rocebondo-a e acolhendo-a em to4
• tbediencia Fazem um quarto voto, que consiste austeridade o penitencia. S l o -governadas pelas re-
ligiosas do Bom Pastar. as épocas e CO i v i d a : em seus primein
em oecupar sc na conversão das mulheres que abra-
çaram uma vida llcenclosa, porém t i r a d a s por Deus, Segundo as explicitas Constituições Apostólicas, a a n n • para instruíl-a, depois para preservai a .
querem afastar-se do mal e apien ler os meios de egaçfto sc oecupa também da direcção das casas perigos que ameaçam a j u v e n t u d e ; mais tarde,,
servir a Dous e salvar s e . de detenção de mulheres e estabelecimentos para recendo um logar de refugio, de consolo e de »•
Seus mosteiros são romo hospitaos em que se recebei as joven . menores de idade que os pães ou rança aquella. cuja innoccncia naufragou no mS
recebem almas enfermase trabalha se por sua cura, das tempestades do mundo e, emfim, quando rp--M
a aucloridade competente e legitima collocarem radas pelo arrependimento e (>ela f?raçã
até restítuil aa ide completamente regene- nelles. um logar ao pé da Cru/, como á Magdalena,
radas . Pelos mesmos meios já mencionados, se obtém, entre
P a r a obter este resultado, as Religiosas, i-rnpre- estas, prodígios de g r a ç a : ainda os caracteres mais iem actualmente nas mencionadas casas -j

Vista do M o n t m a r t r o sobro Paris. C o p i a d o p a i n e l do M a x Schlichting.

gam, além da oração e exercícios piedosos, a solida rebeldes se dobram e acabam por amar a virtude e Congregação de Nossa Senhora da Caridade do I
instrucção religiosa e a dos ramos elementares a vi- o trabalho. Pastor, de Angers, i,5oo Irmãs Magdalenas; >'•
gilância constante dia e noite, e todos os meios de Por um segundo Decreto Apostólico do S iborano ai rependidas ; i. •> o pi i I ineii a a A\-'- I
doçura e mansidão que inspira a ardontissima cari- Pontifice Gregorio XVI, de data de 3 de Abiil de meninas entre as difl
dade dos Sagrados Corações de Jesus e dc Maria • mesmo lustituto de Nossa Senhora da Cari- As heróicas v i r t u d e as gfeças obtidas pd* |
para com as almas creadas á imagem e sitnilhança dade do líom Pastor, ile Angers, recolhe meninas La Fund idora da (
de Deu-;, resgatadas c >m o sangue precioso dc Jesus- pobres, orphãs e meninas desvalidas. paia Instrui! as i do líjm Pa era, * ^lí
Christo. m s Banioi preceitos da Religião Cathi M a r i a d e Santa Euph
A maior parte do d i a o e c u p a m - s e em ensinar lhes val-as dos perigos do mundo e formal-as ua viiiude,
trabalhos manuaes, prendas domesticas, lat dispondo as a viver duma maneira piedosa e c tres pi. ticos, a Coinmuw
engommados e t u d j o que constituo a completa for- no estado religioso <u secular. liversas Ordens e a um crescido numtf1
mação da mulher honrada e lab riosa, de maneira que, Nas cidades onde não haja collegios para meni- • de dls ineta • nfl s c Pi
ao sahir do estabelecimento, possam ser úteis, dando nas, dirigidos jior irmãs, o> abrem igualmente as Re-
soas com quem têm de tratar e vesse a causa da B ia dita Serva de D
ligiosas do Bom Pastor, para combater a educação
sejam capazes de formar familias moraes e trabalha- athéa e anti-religiosa, desgraçadamente tão commum - m a s curas mil m constatadas*
Ihadoras. em nossos teu , a aucthorida ic ecclesiastica.
Así>im instruídas e íolidamente formadas no temor Todas estas diferi is devem estar, se- • a benção do atifice Leio y
(jt, D(:, r e g u e s a s e u s pães ou ás pi gundo as prescripçÕes do lustituto, inteiramente se- se principiou o pro* | ttivo, eiu ASfl
que as tiverem collocado, ou se: idas em paradas, tendo, á parte, ca la uma, dormitórios, en sob a auetoridade do Illm. Sr. Bisp . Freppd. <-fl
alguma condição conveniente. fermarus, salas dc trabalho, refeitórios, pateos e de ter sido lnscripta a Causa ua Sacra CongreW |
Si algumas não qtiizerem sahir e desejarem per- horta-.. em Novembro d e 18 ,1
Ainda na . CÔroa respe Felizmente, terminado o Processo, foi -^ , ° |
manecei n a casa p o d e r i o fazei o e al< alli, acabar R ima. entre ai 1 em N°*e
sua vida. ctívos, para que não tenham c o m m u n i c r i o entre si.
bro do 1890,
A N N O XXX N . »3 \ K S T i r i l l (anpplei lo l l t t e m r i o ) l'l DE In LEMBRO

Emtnent. , prelado d a . cinco partes do mundo, E o amigo repetiu :


e e m i n e n t e , pertonagen-, t e s t e m u n h a i do l»-m riue — ((Foge; ella tem nos olhos p h i l t r o s q u e ID. . A - I D I D ^
se laz nas C a s a s . l o Hom Pastor, elevam suas suppll- n i n a m e na voz aromas que e m b r i a g a m . Seduz o
ia. Instâncias ao i h u . n i pontifício paia que
se dispensem oa Decr.tos L q u a n t o antes K sempre que ia, cheio d í mal
Introdusida s causa ih-sta esclarecida vli ;em e após- ter lhe o meu intenso amor, elles te maldiziam tstas
erva d e Deu», rom a esperança de que a Santa sempre... Solta a opulenta cabeili ira d'ouro,
i coUocará brevemente no catalogo dos Santos. Deixei-mo vencer ! Nâo mais meus |
em tua p r o e m a , E tão bella ma apparece te um dia «tat
— -X X- — Em longa fila
que o coração saltou*me como se o tivessem querido
prender. Saudam*n'a;
O L H O S V E R D E S Cheguei quasi a ciliar t e , . . D . Alda s e g u e . . . andorinha;
(A- OkN G.) Mas como to amei o como te amo ! luz o sol a b
Agora a mulher bella não mais fallara Ao ti e o E D . Atda c a m i n h a . . .
amigo assistirá silente ao novo canto deste poi-ma I ma p( rçào de : ,.,.
11 IU
dulcissim i . . . C a m i n h a . . . Como um fui .ido brilhante,
. olho orde in
Não lhes direi os mysterios q u e m - : povoam a ü seu olhar fulgura.
alma... Mas que cruel!—ao dar um passo atleanto,
D >s teus olhos o m i x t ) rutilante E esto canto abri o com uma fl ir, pura c bella Emquanl » a barra do roupão soi:
tias verdes coros d a s marés serenas, como a t u a a l m a e como o teu espirito, - o lhe falta o
desejo agora, sem pensar instante, Pisa um cravo gentil dc láctea alvura!
perfume que resuma dos teus l á b i o s . . . • -te, sob os seus pés, inda m u r m u r a :
aos negros olhos das gentis m o r e n a s .
"Obrigado, I >. Alda I»
Semelham bello prado vicejante Guarda essa flor, irmã das flores I
. SILVA.
ao fresco clima de estações a m e n a s ; Guarda ! N'aquellas pétalas encerra-se um co-
são esmeraldas de um luzir brilhante, ração. A m p a r a - o tu que és boa. ampara o com o teu
são verdes azas de ideaes phalenas ! olhar, ampara-o c o m o teu c a r i n h o , . .

D elles, p a r e c e , a lucidez eterna


Luiz ('• ZMZosa,ico
que a minha vista tle fitar nfto eança, —O-x- -x-o- Para conservar bem os cabellos das crianças —
das meninas— garantindo se, ao mesmo t e m p o a
de intensa l u z — c e l e s t i a l lanterna I A Alberto Telles saúde do couro cabelludo, é mister obedecer aos se-
E assim tão lindos, não os tem a terra ; S ó ! — Ao ermita sósino na montanha guintes p r e c e i t o s : nâo os cortar, apenas aparar as
— verdes emblemas da querida e s p f a n ç a , Visita-o Deus e dá lhe confiança : pontas, dc tempos em t e m p e s ; não os torcer nem
n u m meigo rosto que— virtude— e n c e r r a ! N o mar, o nauta, que o tufão balança. os apertar, usar pelo contrario de penteados frouxos ;
i ni, Espera um sopro amigo que o ceu t e n h a . . . conservar a cabeça limpa, lavai a freqüentemente,
L. T. MATTOS CARDOSO.
mas não usar de pente fino, que irrita a pelle e pro-
S ó ! — Mas quem se assentou em riba extranha, voca a formação de caspas ; não os frisar, e menos
. tios seus, lá tem inda a lembrança ; ainda usar de ferro q u e n t e .
E Deus deixa-lhe ao menes a esperança
ET NÜNC ET SEMPER. Ao que á noite soluça em erma p e n h a . . .
Só ! - Xão o r quem na dôr, quem nos cançaços, Processo simples e efficaz para dar aos livros
i Tem um laço que o prenda a este íadario, velhos c usados o aspecto de n o v o s - trata-se dc livros
l i m a crença, um d e s e j o . . . e inda um cuidado . . cartonados ou encadernados : limpa-se bem todo o
U m a vez, q u a n d o tão fortemente te queria, con- Mas cruzar, com desdém, inertes braços, volume, passa se sobre a capa c sobre o dorso u m a
fiei a uma mulher fcclla o a um amigo o segredo de esponja humida cm espirito de v i n h o ; em seguida
meu c o r a ç ã o . . . Mas passar entre turbas, solitário,.
Isto é ser só, é ser a b a n d o n a d o I ir meio de um panno o seguinte ver-
— «Oh l não a creias, disse-me a mulher, tudo n i z : clara de ove 15o g r a m m a s , álcool 90 o — 5o g r a m -
nellu é f a l l a z . . . » AHTHSI O DR QIri raas, Ü livro adquire o aspecto dc novo.

Oraç&o 1I0 i n u n l m . Copia d o painel d o 8. Q. R o t t n .


nr m EMBRO DE i
* tt«.T4<*0 («iipplenu-nl» l l l l c r a r l o i

<-»0<->0<->0<>0«~>0<->0<-»n
osamente, e o í±Hf
CHRONTQUETA •
, poi umaeítr.
0 DENTARIUM
• • • ' ' ' • • •
:
„ morama de D Ennery c Í-; DIRIGIDO i '

ntonâo tive ' V.' ^!



tem attrahido iPAÜif KlF.FFFJi
DE PARIZ
A ,. , em últimos ei LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDADE nr

MEDICINA
He me uno theatro pela companhia
A tabeliã adaptada \ \ //ri/,,.,,


•X- •

• • ., tectivamente, para o preço* differi •


comedia, que
t a n t o si trabalhos com uma CONSULTAS 2S000
populares se | enet-Dancourte Bertal, intitulada
vel conti ExtracçSes de denl sun
pura : .. titulo em poitu- Aii.--.tln' tia
Lhnpesa geral d o i dentei . . . . M*Q
Obturai h ir] :i platln i, |
u m a In dra, porcell una, e t c , . . :,$, v
•':•
a sido muito , no S. Pedro de Obturar a onro
Rei ;A" de polp i- e tratami •
rtos populares de Carlos de Mes- de dentei mortos
lisstmo musical é tudo quanto
mos ao theatro o b t u r a ç ã o d i corda do meimo] r-IOm.
X.Y.X. Dentaduras de calcanite 11 qual
for o n u m e r o 5$00«

P APAINA
[dem ••' ' i oaro ile lei,

seja qu ul for o numero.
nto tio bello, D e n t m l r r a de ouro de lei, cada dt-II•
q u a l for r> n u m e r o
.'•M!!I|IÍI- OD col
Dr. NlOBEt —O melhor remédio para o -..•ni m o l a i
gnar o ponto. •*• t r a t a m e n t o d a s d y s p e p s i a s , g a s t r i t e s , vomi* ' i a r . i v-n.ll ii p o n 11 cada d e n t e . ,
lanças e dc todas as D e n i ••-. o <•• • p o n • <i •• o u p o de

raotida .... "."iJOOO


porque •

Dentes S plvol (de aceordo -1


l nico deposito, á rua dos Ourives n. ii |. Ven- qne a p r e s e n t a r e m o s aoe aotaos c i-me»)
las as pharmacias e drogarias. ÜOI 3U8 e *10lOOO

IVEEiison. Ele-crsirite 12 RUA DOS OURIVES L2


-:•:•
CHAPÉOS, LEQUES das 7 horas ila manhã ás 8 da noite
ímpio para csta^ linha'-, I
• '0-<->-<->0+->O a *->0«-»C
•I. C a m p o s «V Mo n l a n a r i
i - Rio dc Janeiro. O ff\? « - ^ » ff^J *~S\* O C \ 3 *LS-m O Í X Í tSW t / 1 £\5C

2 IV0V4S PIBUGAÇÕES HVSIC4ES ';


II'ATROS DENTES ARTIFICIAES -) DO
G r u d e estabülesimonto da Pimos e Husios 1
-A.. F. cio S á H e g o S Dl
ISPS0ULI8TA _ E. O E V I L A C Q U A Sz C l
/ "Valsas \
N. 212 ~J Amor feliz, por J. Christo
d u a s pi \ Los cheveux blonda. por Leoray iS;oo /
. .ilsa-Boston, por II. Ramenti..,, - oj
*) u\ » •• - o ....
Xnro]iíi Peitoral do Angico Composto '• Sevilla io. vai ;a Baston » »
n ia q u i l q u e r o u t r o

:
\- i .r>\
S Cecília, por ]. Pinto
Illusões, por Gr. Capitani —
Iw
ssoco t
um C a h r a l am
li i cm poucos d
is, a . aathmaa
2S Arminda,
Fantástica, poi A. M. M. I
valsa por !•;. Nazareth ...•
F o l l c a s
-i'-00 »i
'

es mais pertina Guapa, por C. Bonafous


1 les mais *\ Dancemos, p o r C . Bonafous 1S"00 n
ratou, (j Tangos ,
com tali
I K4 1 0 3 . RUA DA U R U G U A Y A N A , 1 0 3 0 Bicyclette por E. Nazareth '-S-^Ol

Cacique » » > ijpooj
stiiuindo, do melhor mod • ATINA O Turuna, grande tango caraeti i
manoi-lina, tanl i no Ç por! ...
dam. •J Tango Jojoca (Vi i ,
O ( . ') Júnior.
papeis ' ora muito pi (» ^Iaziji.rlcas

•:•:•
MIO.
S•) Quc bonita! por C. Bonafous
i.a vezzosa >• »
Saudades tuas ! por A, M. M. Guimarães iS--o° \
••• !

<, S c l i o t t i s c t L , P a s d e cj.u.atre •

Vii toria, por J. (laminha.,.'


• • •
S i >s namorados, por C. Bonaiou:
n Miss, por Aurélio Cavalcanti
Q Myosotis, p o r J , Brito Fi «S~0J J
Les i. -Tirada
nhos
um dos mais
i tualidade,
S (com explii •
Álbum ipoo, contenda 5 danças..
) Grande sortímento Ao novidades paraptaaOi j
^ c canto, bandolins
Doj.
(? REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A O-JE*" PED1B , j
i no Apollo,
«J Rio de Janeiro — Rua dos Ourives •« *
i y s . Panlp (oasa filial) tiua 3 . Bento 14-a )
O Si ido, apresen-
1 7 1
'ava duas no\ ido pela o IT-O t x ^ ff^o Z^IÍOIÍT^J t^o-roí^í^

HEM0I1RHAGIAS — HEÍ.IUHHIIÚIÜAS - VAR1ZES


PHLEBITES - VARICOCELES-METRITES PHENOL-BOBSUF
FIBROMAS - COHGESIUES O MAIS BNBRGICO
eo menos perigoso dos;
PliENOl-POBCUF rum»
§ygieae do gcucadM
SAVftO BOBSUF
ftjntisepsia da gw.
AGUA DENTIFRICIA BOBIIUf
rAntirepsia da fitat.
ANNO XXX N J!
A ftslni.-iln (SIII>|I|..III<-III« litterario) 15 DE I EZEVÍBRO DF. 1901 I Ia)

SURPREZA D« I a i . - l h! eh I e h I . . E s t á brava...
• com a tua m le, vae ti i cora teu
. . vem ter com teu pae,
ro só ver c m que

• :..: • ' meiguice)


OMEDIA EM i ACTO ORIGINAL D2
sem rerem nla Clovis me apparece. • n tt t ido com a tua
wd -a ). Isto nunca ! Nâ > quero ser D"ABTK. — Poderá I Co re ne liar o
Etluardo M. Peixoto Me no porque eu estarei
teu marido. elle 1comsfga concertal-o.
E, até li L-O. vae a Ihl nem • c ilpastejá, não é verdade?
• •
• ! l " ' --tura .i tua mulher, que está com a I" A i lá. Si não fosse a tua curiosidade

bicha.. . o ciúme ! . . . (sae D.) •

D, já volt •. i l
io t guarda dei i tua mSe me procurar
SCI NA III
D . (Clovis 3i diz lhe que fui a r , ;ue volto jà.
• A Cecilia rnexeriqueira I {sae).
Oecilia e C l o v i s
0 - Rio de Janeiro. Epocha — Actu 1 SJ£-
[LIA {rindo),— Cala-te I I oi um pretexto que
í e o i tive para saber o que o papá estava f a z e n d o . . . para
saber a surpreza que pretende fazer á m a m a . . . C l c v i s e Cecilia
is.— Fazes m-A ! Para que collocar o bom
velho nesta supposição mentirosa ? ' C o v i s . - Pobre homem ! Por causa da tua im-
ACTO UNICO- UA De cei to I Q iero saber o objecto que o prudência fizeste o teu pae ir ápro~ura de novo ap-
papá diz ter para surprehender a mama. Desde pela pari l h o . . Si eu f jsse elle te CJS--
Salão de recepção. Portas ao fundo e á di manhã que anda preparanlo o aparelho. Sihiü duas ser i-idiffe-
Luerda, Mobília de luxo, qua- v e z e s . . . Duas vezes f i á c i d a d e . . . Não foi ao escri curiosid ide.
dro; ptorio... Cada vez fico mais impacienta ! i:t) como tu.
SCENA I i;. —Mas. o que disseste a leu pae? Disse- E vi rdade que, com muito raras
me que tu estavas o m a bicha. todas as mulheres são desejosa-, de saberem novida-
X>-uLairte 3 s ó Cl I ' « star arauada comtigo, por não des. Co heci em s Iteiro uma senhora d
uma mulher muito inteligente, que tinha a
DUARTE (1
teres ainda cbi dade de surprehender qualquer indivíduo c o n as
Ci.- [,. [sto não é bonito, Cecilia! tas mais ingênuas, mui que tinham i;
• li sobre a mesa do centro), Mara-
i , ma perfeitamente . . Ora bem ' . . CECÍLIA.—Cala-te. Ajuda me a procurar, v e m . iiamente -i idacioso.
. emfim, vou causar a melhor das suri
. Procurtva a senhora i>. Antonia se tornar amiga
CLOVIS {vendo o), - N ã o vejo nada do. mais neste irçava o mais »s ser
m i n h a s , . . Grandioso invento, der*c d»<*rta aparelho. Pos?ue o que os outros possuem.
ie repi luz a voz humaa i di uni. se dedicava extraordinariamente a uma <
[ L I A . - H i de h i v e r qualquer modificação.
i o outro da nossa existe ar ia. Mm-l-i, • Uma surpreza» diz i le descobrir. Estou c m o fim de obter, c >m vai ' igera, a novidade q u e
por um hábil artista, que fosse apanhada a Leitura como nunca cuiiosa I estava eatre as pessoas d i família, A D. Antonia
iri .uinhas ditjglda a mim, era uma dessas amigas do peitt, q u e t o d . s os dias
CLOVIS.-— Deixa-te disso, Cecilia. Que curiosi-
iivo. Ainda me l e m b r o : «Amo-te, meu dade também a tua estar,.. -i amigas para mais Urde se fazerem d<
Duaite, meu s o . Escrevo-te s b a Impressai da és, cautelosa t d, bustivel ás nossas r-elles ardi
• '..i voz de barytono (• Ca estão reprodu- apparaeça o pái, — E s p e r a . . , c o n s e g u i . . , ( o ayfarelho nos, meu Sr. Clovis, as D . D .
iciadorasde um casamento que la •
Antonias.
vae ha zi annos1 CLOVIS. — Si teu pai ouve ! Diga me i lecsu da minha encommen-
S C E X A II i LIA.— Fecha a porta, fecha aquella I d a ? l A mama completa h |e o 21° anni versa rio de
Clovis fecha a do corredor. {Clovis vai tOi e devemos lhe dar uma lembrança.
D u a r t e e Cecília Ali, Clovis. Depressa, ; ^.— E outr 1 e mais mert c .—
por ser a cabeça pensante do casal»,
[LU [aoPae). — Escusado é e s c c n d e r . Já siube • • - m r a >: i .
rindo).— Sempre mostra ser genro de
d i tanto mysterio. is.—• Esta b o n i t o I . . . Muito bonito) Come
I 'liio ! Caluda! tapando lhe a ficüiia eu se leu pai appareci sse a ra f I,
^igurclta como a tua mãe. Aisim n5 ) Abre isto ! abre 1 •

. — Bonito I A -in ella ver,


uma surpreza ! 11 sob:e o seu touc id 11 1
[ L M . Mas, papai, em que o-nsiste esta sur- i ILIA, 1'.' papae ' E agora ? . . .
i i.. vis.— 'He ! r. aqui está a do teu pae.
raph ' não é surpreza para mamão
que o vé tcdos os dias. i I L I A . — Ajuda •
i a U u ( u n sldade. Uns...
RTE. —Queres cjue te di-^a em que con . isto ?
Era só o que faltava ! . . . Ias logo bater a língua i - Mas. mexe-te Clovl . anda depressa,
ros d ntes á tua rmle. O " . . . Cecília . . sab< corre 1 \ descobriu
•narido, que nâo ha de tardar. . • •-,•'.:! ind s, luleto. ella! Como ha de ser agora ?
U A . — Não faltava mais nada, eu <•• i :-.ai> não 1 leu, é de teu p a e . . . foi u n a encommenia
1 te), Esta loi esiU| ida I. . .
Ur\i-Ti: [admirado), - N 5 u faltava mais na 1 i ' I-', io o i. - Ah I Santa 11 ubara!... Encon ada d«jsapae ? . . , Será para
. . Não é o teu mandinho do coração? • ba de ser ? da tal surpreza.' Vais me dizer
.i.i \ . — I" i nâo 6 mais. ' » que fizeste .' Lá se fui a surpreza do
I Lá vem ! (d parte) Ti mos i 11 • •
. Em que esparrela cahi ! 1
Abre lst3 ! . . . Estou com •

... i !. . . tu és curiós*, e s p e r a . . . isto é de teu p a e . .


marido 6 cumpridor fiel dos At CLOVIS.— E U c que vou tratando de fugir dou-me o E d m u n d o . . .
mais sagrados. CBCILIA.— X à j , senhor, fique. Tu has de assumir u* — fustamente... O Ednund
Mas, o Clovis, não o a n D asabilid i d e d o de aphos, de appareln
I Temos outra ! Ora ahi eítá em que dão ( vis.— Eu ? () 1 ! vou sab -r o mysterio que encobre a surp]
l e d o s . . . m%t\4andodei m) O*Cecilla,sabes |ue i [LIA . — Sim, tu | Vou dizer a papá que fostes Diz me, anda I
1 1.— Diz-me o que ? . . . Si eu não sei...
Vae contar tudo o que quizeres a tu tu..
•o nada, estou surdu. i v.s.— Nào senhora, isto é que não ! Foste . sim.
i \. i . papae, nài repara, V» ; i, curiosa, paga a t u i curiosidade ouvindo um E C via. _ Não sei, Cecilia.
de teu ; \. Sabes.
í horas e Clovis ainda não checou. is.— Juro te que n?o s e i .
Ah! então, o teu i. A . — E n t ã o , diz-me, o |ue h e i de fizer ?
Dão abrem ? 1 [LIA,. - Cl' vis ! Eu me zango
marido tem horas marcadas de entrar em c;i CLOVIS. — Ahies';
sim, senhor. Sae d o e s e : ; CLOVIS. O remédio que ha, minha amiga, é
confessar o di LI ILIA.— Tenho motivo. I'u sabes e não me
\\i deve estar em casa. dizer.
I Bonito I».. E o teu marido não ha de l Eu i Lo confesso nada. Direi q u e . . .
hei dc arranjar uma desculpa I i rta ) .
f a z e r . . . a barba ?
i [LIA. Eu sei quando elle tem de L.zer a
SCEXA IV
barba.
lambem sabes quando elle tem de en- O s m e s m o s e D u a r t e
contrar um amigo, quando tem de entrar em uma
ria, em um botequim, na câmara dos depu • surdos ? Estou a • h
Scena- da vida duminease
íí y . . . 1
Clovis tinha de se oecupar tant .
i se casasse.
o. o homem quan Io sc casa n à o oii-
i « i : i
cs \ \\;ou -\DOS
DUARTE. Ah ! já fizei
1'arece me I b o m ' . . . Bem b o m ! . . . Lá se foi hein?
mo fira um homem Os 1
meu rapaz I I

ihos, U
i tinha luterana, perde tudo, I • • • L o I

i e , . , deixa o barco anda •

• I i n i i l l ' :

capricha 1 Is primi 1 . . -ii in-


.- faltar. i (


ii. lho •

_ ao apparelho f •

• . . . l \i'i>i.i m e , . I
., marido é um mo< i diplora id >, tem i \ ni.

. led-.de, •

, i ,» li „ i •

1
, •
ns A N N O XXX N 3.1 A Eataçflo (*upi>l<-iii<-iii<> l i t t o r o r l o ) 18 I)E D f Z E M n R O DE 1901

C a u s a - m e a s c o e r e p u g n â n c i a fallar 1
E s s a s c o n t r a r i e d a d e » são devidas .ms g ê n i o s
q u e não sc ligam, mas c o m o os corações estão classe de n a m o r a d o s tão inuicis q u a n t o p e r n i - Thezouro infinito
Ligados pelo a m o r t u d o em breve d e s a p p a r e c e e ciosos á s o c i e d a d e . P(M9Ía ro Itlval cm hcncfki-, J;t I
r e i n a de novo a paz e .i h a r m o n i a . P a s s e m o s agora á ultima classe, isto é, os menina Rmhei 11 ,/,••,,
A sua e d u c a ç ã o ou falta de cultivo inUllectual c o m e d i a n t e s ou 1>. J u a n s da m o d a q u e o vulgo na nojtc du 3 0 da Setembro dc [901
de u m d o s conji gea é m u i t a s vezes a causa dessa c h a m a —passa t e m p o
d e s h a r m o n i a que é desde li go s u p p l a n t a d a pelo Estes n a m o r a d o s não c a s a m , ou por falta de
amor. meios ou por aversão ao c a s a m e n t o . Cantam que outrora, um devoto
Os namorado*; desta classe p r o c u r a m rcalisar A v o n t a d e é bôa, m u s , c o m o nSo p o d e m , tinha oceultado um thezouro
o seu s o n h o d o u r a d o c o m brevidade. julgam que e m p a t a r as m o ç a s n ã o é crime e váo de montões d'ouro,
S ã o a p r e s e n t a d o s á íamilia por um amigo da passando o tempo. ao pé de uma cruz perdida
casa ou por algum p a r e n t e da sua preterida, o b - Vestem c o m s i m p l i c i d a d e e e l e g â n c i a . em selva eicura,
tém delia o c o n s e n t i m e n t o verbal, que já tiveram Evitam freqüentar as casas das n a m o r a d a s , e que alli. fizera o voto
por meio de a l g u m sorriso p r o m e t t e d o r e d'ahi a preferindo os idvllios debaixo das janellas, nos de ap; lirar tanta riqueza
a soecorrer a p- breza.
p o u c o t e m p o tazem ao chefe da casa o p e d i d o , b o n d s ou n o s jardins, nas calmas e l o n g a s noites Mas, se encontrasse na vida
m a r c a n d o um p r a s o , quasi s e m p r e c u r t o . D u r a n de l u a r . uma alma pura
te o n o i v a d o , si a íamilia é p o b r e l o r n e n c e m á P e r m a n e c e m ás vezes em e s q u i n a s h o r a s que a gratidão abrigasse,
n o i v a t u d o q u a n t o necessita, c o m o si já fosse e s - e s q u e c i d a s , t r o c a n d o c o m ellas s o r r i s o s e o l h a r e s mas a gratidão completa
poso. promettedores. sem humilhação secreta,
V i s i t a m - s e c o m freqüência d e s e j a n d o vel-a Escrevem longas cartas r o m â n t i c a s , v e r d a - sem nada que a deformasse,
a todo o instante. deiros t e s t a m e n t o s , c o p i a d o s , na m a i o r parte d a s levantaria uma ermida,
T o r n a - s e e c o n ô m i c o a b a n d o n a n d o as extra vezes, de q u a l q u e r r o m a n c e d e s c o n h e c i d o . uma memória
v a g a n c i a s de solteiro . T e r m i n a m essas cartas p e d i n d o u m a madeixa á doce cruz solitária
que permittira tal gloria.
Ajuda m u i t a s vezes o futuro s o g r o o c c u l t a - de cabellos c o m o l e m b r a n ç a e ma-s t a r d e pedem
m e n t e nas despezas da c a s a . o retrato q u e é o p o n t o final d o n a m o r o , pois
e n t r e elles é um glorioso t r o p h é o de victoria o Correu mundo e gente varia
E' franco, s i n c e r o para c o m a noiva, n ã o t e n - viu, andou terras e mares,
d o s e g r e d o s para ella, c o n t a n d o - l h e até a sua vida retrato da l o u q u i n h a q u e acreditou n e l l e s . trevas mudou em luares,
particular. São inotfensivos esses n a m o r o s , pois o seu noites más em claros dias,
Visitam c o m freqüência os g r a n d e s leilões, crime limita-se quasi s e m p r e a protestar u m a m o r em sorrisos, agonias,
as casas de m o v e i s , o n d e de vez em q u a n d o fa- passageiro por e t e r n o e furtar a l g u n s beijinhos as fome atroz em farta mesa.
zem a c q u i z i ç ã o de a l g u m a mobilia de q u e vae escondidas. Foi defensor, f i esteio,
precisar. E ' m u i t a s vezes a p a n h a d o em fl i g r a n t e c o n - dos humildes, da fraquesa,
dos velhos e das crianças,
N o s largos idvllios c o m a noiva, s e n t a d o s n o v e r s a n d o com sua a m a d a . O pae d e l i a m u i t o sempre aberto e sempre cheio
d i v a n , ou d e b r u ç a d o s em alguma janella d i s c u t e m a d m i r a d o p e d e - l h e e s c l a r e c i m e n t o s , ella c o m o inexgotavel thezouro
f o b r e o logar o n d e vão residir, s o b r e o e n x o v a l , muita n a t u r a l i d a d e r e s p o n d e que e o c u \ e i r o da
de monto ÍS d'ouro
s o b r e os utensílios da casa, e t c , e t c . loja de fazendas q u e veio saber si precisava de e de ro-seas esperanças.
alguma c o u s a .
E por fim c a s a m n o dia d o a n n i v e r s a r i o d< lia
ou de seu pae. t o r n a n d o se e s p o s o s exemplares (> velho e n g o l e a pílula e o n a m o r a d o , Muita vez, de annos em annos,
h s m d i z e n d o o dia em q u e se viram c adorando-— depois de c u m p n m c n t a l - o s d e l i c a d a m e n t e , r e t i - voltou Ioda á selva escura
aquella a q u e m d e r a m o n o m e . ra s e . o caridoso Senhor ;
O s i n d i v í d u o s p o r é m que pertecem a esta trazendo, dos desenganos
Vejamos agora m i n h a s leitoras, os n a m o r a - ferido, uma piece pura
d o s da 2a1 classe, isto é, os p l a t ô n i c o s ou c a ç a d o - classe p o s s u e m g e r a l m e n t e m u i t a s n a m o r a d a s a
um t e m p o . á cruz do Deus Redumptar.
res de d o t e s . — Jesus ! denre tantos prantos,
São g e r a l m e n t e i n d i v í d u o s d e s o e c u p a d o s sem Q u a n d o a moça lhes falia em p e d i d o ao pae e tonta miséria e dòr,
protição, sem arte. ou o pae c h a m a - o s á o r d e m , d e s a p p a r e c e m c o m o nem uma bençam vos trago
Vestem-se com luxo e elegância, d a n d o bas- por e n c a n t o e n u n c a mais a família ouve fallar bem d alma, foi tudo vago,
t a n t e aos b a r b e i r o s ; c o n h e c e m um p o u c o de tr.in- nelles. tudo fdlsu e enganador
cez, d i s c u t e m t h e a t r o e litteratura, faliam, da vi Ia C o s t u m a m não d i s p e n d e r d i n h e i r o em p r e - Senhor 1 Senhor I
a l h e i a . d a política e estão sempre a o par das n o v i - sentes e si a n a m o r a d a lhes pede u m a fita, um
d a d e s m a i s p a l p i t a n t e s d o dia. r o m a n c e , u m l e q u e , q u a l q u e r cousa emfim, Ia/.em E enchendo os cr fres d*, novo
se de e s q u e c i d o s ate o p e d i d o cahir no e s q u e c i - do incomparavel thezouro
D e i t a m - s e a o a m a n h e c e r , d e s p - r t a m pelo mento. de momõís d'uuro
m e i o dia e vão pela rua do O u v i d o r dizer tolices Nos bailes divertem-se com a primeira moça partia, peregrinando
ás m o ç a s , m e i t e r - s c nas rodas de jorn distas, m o s que lhes Acr c o r d a , d i z e m - l h e u n m i l h ã o de toli- a gratidão pr curando.
trar algum t e r n o de roupa n o v o ou filar o almoço sem cessar, de pjvo em povo.
ces, juram lhe a m o r e t e r n o , p r o m e t l e m c a s a m e n t o
a q u a l q u e r a m i g o o u , na 6)1 ta deste, m o r d e r u m a s e no dia s e g u i n t e n e m se l e m b r a m m a i s d o q u e
4 uu õ empada-; n o P a s c h o a l e pagar 2 ou 3 fal -ram na véspera e m u i t a s vezes nem da p r ó p r i a }a 1 i vão tempos sem conta
como suecede quasi sempre. que esse in&nlt 1 th *zoiiro
p h y s i o n o m i a crella. de mon'ões d ouri
Na rua d o O u v i d o r c o n s e g u e m c o m f.icili C o m esta classe de n a m o r a d o s d ã o - s e factos jaz fechado, e silencioso
d a d e o b t e r a l g u m c o n v i t e , para a noite, de verdadeiramente pândegos. em t o m o á cruz. o arvured ).
uu de baiíe. C i t a r e m o s um q u e n o s c o n t a r a m : N ã o v ; m ninguém tanto monta
Si é baile a p r e s e n t a m - s e trajados no rigor da dizer, que a morte o segredo
Urna joven foi visitar u m a -ua amiga; falia ram sel'ou. do voto amoros »
m o d a , flor a o peito e m o n o c u l o n o o l h o e s q u r j o , de m o d a s , de t h e a t r o e u n p o u q u i n h o de vida
d a n ç a m c o m e l e g â n c i a , m a r c a m q u a d r i l h a s , fazem levando aquella alma á luz ;
alheia e por ri n o a s s u m p t o loi, c o m o s e m p r e o e, para sempre, o thezouro
d i s c u r s o s à m e s a , recitam velhas p o e s i a s , q u e amor.
Jazem passar c o m o de sua lavra e m u i t a s vezes de montões d'ouro
— E tu q u a n d o casas ? D i s s e r a m - m e q u e já ficará aos pés da cruz !
alliviain o pianista t o c a n d o t r e c h o s m a i s ou m e -
tinhas namorado.
nes dançantes.
— Sim, u m e s t u d a n t e de m e d i c i n a , q u e p r o - Se hoje esse S a n t i vivesse
Fazem a c ô t e á filha de algum n e g o c i a n t e a p a - metteu casar c o m m i g o logo que t o m a r g r a > . e á nossa festa viesse
t a c a d o a q u e m o b t é m ser a p r e s e n t a d o s . — A h ! A h ! d o u t o r , já nào é p o u c o . E leria no coração
I n s i n u a m - s e n o e s p t r i t o d o v e l h o e no dia se- q u e lypo é cllc í da turba que nos escuta
g u i n t e lá estão l h e filando o j a n t a r e fazendo jús tào profunda gratidão
— Alto, m o r e n o , b i g o d e p r e t o , r o s t o r e - pelo bem, pel <s car nhos
a o dote da filha.
d o n d o c o m um p e q u e n o signal do l a d o es- que vão ter os p"b:esinhos,
J u r a m por t o d o s os s a n t o s ã moça u m a m o r querdo. que dera por finda a luta,
q u e nào s e n t e m , i l l u d e m - n a d i z e n d o q u e p o r — Bigode preto com um p e q u e n o s i g n a l . e ergueria ã cruz a ermida
m o r t e d o pae tem t a n t o s e q u a n t o s a receber. C i - Q u e r e s ver q u e tu és m i n h a rival '. para encerrar o ih-=zouro
p t i v a m - n a de s \ m p a t l i i a e mais t a r d e a paixão — N a d a . . . n a d a ; a que horas costumas de m-ntões d o u r o .
dessa p o b r e victima por m e i o de suas caricias vel-o >.
a m o r o s a s , de seus beijos de fogo, d a m lhe r o m a n - — D a q u i a meia h o r a deve p a s s a r p o r Anr.usK L O P E S VIEHA.
ces sentimentae-; a ler, t i n g e m - s e a p a i x o n a d o s e a q u i . A h o r a d'elle é meio d i a .
c i u m e n t o s , ofTertam-lhc flores t o d o s os dias, o b - D e c o r r e esse p e q u e n o prazo e as d u a s a m i g a s
tém delia o r e t r a t o q u e serve para m o s t r a r aos
a m i g o s que se riem á custa da victima d e s c o b r i n -
d o m u i t a s vezes def:itos que não te o.
vão ã j a n e l l a .
— O l h a , lá vem el'e.
— Aquelle rapaz alto, de cartola e s o b r e c a -
MOLDES
Q u a n d o c o n s i d e r a m completa a sua m i s s ã o , saca, que acaba de d o b r a r a esqüin 1. P a r a o presente numero offerecemos:
isto c, q u a n d o vém a moça de t o d o a p a i x o n a d a , — Aquelle é q u e é o teu doutor!* O h ! os N . 4 - S.ia •S-'*
a r r a n j a m a l g u n s c o n t o s de réis e m p r e s t a d o s para h o m e n s são t o d o s a m e s m a c o u s a . Sue ia de
p a g a r e m mats tarde c o m o d o t e d 'ella. embusteiros. N «4 - Saia
Dirigem-se ao futuro s o g r o p e d i n d o a m ã o — M a s q u e é Z ' z i n h a , q u e tens ? 1
1* 1* i<> oor-t-M Lo m . l i :»-"»'> r ó i s p a r u " i""
da filha. — Pois aquelle patite p r o m e t t e u - m e t a m b é m • m o l r o 111 o i i l o ü'» -t r e l a p u r a O*-d.-* " ' " ão1

E s t e , ven l o o a m o r da filha c o n c e d e m a i n d a c a s a m e n t o d i z e n d o - s e dentista <i 1.0 •«- I«KU t •


q u e c o n t r a v u n t a d e , sem mais i n d a g a r q u e m elIC — O l h a que cynico | passou fingindo n í o
c e para o n d e vae nos c o n h e c e r .
Isto aliás de nada serve, p o r q u e tem geito E c o m o este. m i n h a s leitoras, s u e c e d e m dia- ESX.VA.3 m * BSJÍH-SABMDOS
para mentir. r i a m e n t e d e z e n a s de casos.
De r e s t o a p p a r e n t a m c o m o d i n h e i r o e m p r e s - Sao uns pan legos, uns verdadeiros pândegos Mbdiinte a laUzalficin^e q-nntia de 3;Ojo- o*
t a d o u m a fortuna que n ã o p o s s u e m . os taes namoi a j o s . lf5oi pelo correio p j d e m i s forae;et e n enve lopps
C a s a m - s e e o m a r i d o cm p o u c o t e m p o gasta E . . . até o p r ó x i m o n u m e r o . BproDrUdo. moldes c o i n l e t u i p ira enx >vies d*
o d o t e da esposa e r e c o l h e - s e c o m ella á casa d o r cem nascidos c o n a t a n l o de quatorze p - ^ i s .
so,gro q u a n d o n ã o a a b a n d o n a em extrema pc (>s p< dl tos bem co no as importâncias sSoreCV
KOBREGX Ji NiOR. b d o s no escríptorio l ista folha — R u i dos OirWes. 7
bresa. • N vembro,
- R o de J ini iro.

-.
A N N O XXX N . A ESTAVA» -ii|.|'>«-""."'" llll-TKPlo II D E DEZEMBKO D E 1901 KW

Aos iiiissiis assignanlís (landldal s a I atendentes


nBonne chance na eleição I
CONTEMPLANDO UMA ROSA
S irte grande aos asstgaantea
A empreza d'A Eslaçtlo envia as bons Festas E leitores da lis \
a todi s os seus assignanU-s, lazendo votos para Oh I pallida rosa, n5o abandones o sagrado r e
que " segundo anno do século XX lhes depare A-: viuvas sem consolo canto em -que (1 »resces, para vires crestar a caodldec
t lotos de edade nr.eã...
um milhão de prosperidades e venturas. Livre Deus os peccadores das tuas pétalas na atmosphera abafada e viciada
r intinuaremi s a envidar, como ató agora, Do Correio da Manhã ! dos salões, onde su pó les ser vic ima da voluptuosi -
ot nossos n elhores esforços para bem servil-os Nozes mil ás desdentadas ; dade rios Komeus que vos desfjlhárái, d e i x a n l o c a h i r
e Bgrodar-lh:*, dancfri-nos por sobejamente pa- S a ú d e . . . ás magras gentis ; no chão as tuas p é t a l i s , como se fosses culpada d e
pos se conseguir-mos um pouco da Mia sympa- E força á língua I
ihia, e a continuação de seus favores, Para ul^um caso i n l c l i z . . . possuues encantos que os seduzem I Vae antes des-
folhar-te sobre o túmulo das minhas esperanças; por-
A . I..\\ I . . N \ S S U r " ,\ i'.. A'., formosas brasileiras
to.., a contiau que, quando o sol tombar no oceaso e o véo d a tris-
Que M-|ào sempre aasignantes teza tol lar-rae a froate, eu irei regar te c o m a s
Da sem rival li; i \
BOAS RESTAS lagrimas d i minha pungente e a m a r g u r a d a saudade I
Rotunda bolsa ao raatid i Talvez q íe tu, ob I p a l l i d i rosa te c o m p a d e ç a s
li as festas 1 c a n i f s brancas I Q u e sabe a esposa adorar !
(iraça e formosura á esp >sa m a i s d a s m i n h i s dores, do que esta sociedade cruel,
Vinhos velli s ! Alvo p ã o !
Mil sorilzts d e mu< a nas <JJC o mai ida Sib-j amar I que iõ sabe compartilhar a s alegrias e n ã o tem u m a
Aos leitt res da EST*ÇÃO 1 Que a o Brasil bonre a verdade lagiima para derramar comnesco, nem u m a palavra
Ao que pensa cm ir á Europa u e dirigir o balão ! consoladora pa-a suavisar a s nossas a m a r g a r a s !
Cambio altol Manso m a r ! Boas festas ' Boas festas
Niteroy, 19 11,
A's jovens inda solteiras Aos l e i . c r e s d a KSTAÇA.U I
Noivos g u a p o s , a matar ! A. AzAMOR. IA ALVEÍ.

+ _<_>_<_>-<—>< —> <—>-<—>-<—>-

NINON DELENCLOS
Mcarnei Ia da ruga, qna jamais ousou nincuUr-lhe A epi-
ii-print-. JA paisava dos "-11 annoae i-oiiservavn--".' jovem <•
otftfUWERIE ÍXQTIQÍJC i Pastilhas
qella, atirando sempre os pedaços da sim certldüo de bap-
IIMIM. querasgavati cara do Tempo, cuja foice embotava.
-,- tobre Bua encantadora imysionoraia, «t*«n que nuoca
i. menor traço. «Multo verde ainda!» vw-seobri-
E. SENET
?5, Rue du 4-Septembre, 33. RARIS e Xarope
gado :i rlleer o velho ralmgento, como a raposa de Lmfon-
tuini' '1 niii •in- uva», Eiite segredo, que a celebre e MÃO DE PAPAdoduI pr
r^o .Í." *' p

daquella •
ii6ara a quem quer que I
io-o •• Dr. beoouteentreas folhai
ile uni volume de b'IIÍstoin amourense dei gaules, de
1 ' à t e d e » P r é l a t s , quo embranquece, ilisa,
aasetina a epiderme, impodo e deatròu as fneiras
e us rachai, *
| [ de Nafé
Bassj •-üjii.iitin. <i in- ii-/ iiar te da blbliotliecade Voltniree
é actualmente propriedade exclusiva da PARFUMEíiE
NINON, K Al BON LKCON ra, /.'«• du',Septembre, 81\ V UM NARIZ PICADO tJXiTZ DELANGRENIER
Eita 'A--A teni-no d dianoaiç lo daa nossas elegante raas contra
0 noiuede i ERITABLE EAÜ DENINON,* com cravoa torna a recuperar sua braiKUra, primitiva
AH re-.t-ii-.L-. que d'e)ia proveio, por exemplo, <• e suaa cúrca lisas por mrio do A n J i l t o U m s ,
produeto eem igual o rnuito contruJcito. .TOSSli.. DLFLUXO.. BRONCIIITE
1)1 \ T T DE NINON CUIDADO COM AS CONTRAFACÇ-ÕES *
•.ú de arroí especial è refrigerante ; Para ser bella* encantar todos*»clhos As P a s t i l h a s d e N a f é s ã o v e r d a d e i r o s
L e S a v o n C r ô m e <"le N i n o n deve-se servir ila l l e u r <le Pô-í-h© pí> do
para " rosto <|ne limpa perfeitamente » ep anoz feito com fnetoa cxotirOR. confeitos p e i t o r a e s d e u m g o s t o d e l i c i o s o .
derme mala delicada eem ulieral-a. A c a l m a m a s i r r i t a ç õ e s do g a r g a n t a e d o
LAIT D E NINON peito.
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aoa bombro
Entre oa produetos oouhecidoe e apreotadoe da PARFU
MERIE NINON eontam-M :
, POUCOS CABELLOS O Xarope do Nafé, misturado com u m a
l-V">m HV t'r.'a..(T e cerrailoH ctnprPc'!1!'! ' •* infusão o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA PQUHHC OAPtLLUS
que faz voltar oi oabello* brauooa A <-aor uai um) ' CExtrait Capiilaire des Benedictins isana n u i t o c a l m a n t e e m u i t o a g r a d á v e l .
eiwli1 e u 1- cores ; ^yrtr, Hu Mont-Majella, q u " tarobcin impode
-e» i £ -%s aa: - s o x J - c i c i x ^ i i z n E C que c a í j i n e qu.- ftqtien] brancos,
Eiaes peitoraes uâo contem substancia tóxica a
que augumfla, engrossa <í l.rune aa peataus <• ••- super E.SEN£T,idmimsirii-or.35,R..u4-SepteTib'-e,Paris. podem ser a-lministrados com toda a segurança
cilios, uo meeino uunpo <intí dá vlraoloade no olhur as CRI 1NÇAS e muito particularmenta cootra
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON NAO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
para tiuura, alvura brilhante daa ru&os, e t c , etc. ^^,, oa dont*B*lttn|ÇBdos,9ao**-OBobrana^lai*-Ofl £*;ilr a ma.xa raniadaira Otlangrtmkmr fwim
com \Elixtr dentifrtce -•• BènCc"! Uns
00
Cof-m eiis-ir o Torinc-ii ) mm> 11 c u i e i •s-idernoo sob ' f™ t, Mont-Majella. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para evi r • • omtiaçOos e f« mil caçoei 'E.SENET,.dmiiiitriuar.35,fl.«c4-SeDiem:..e,Paris.
,****^**é*a**^r+++++**+** ^éSar>Ar>á

X
2 0 an»
AROPE
(DENTIÇÃO)
DELABARRE
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o rrcommandudo ha M
• F a c i l i t a a Eahida d o s
Sl\Cr/p

s^..^
d e n t e s , evitü ou l-n a ssar <•- s -//• mu nto& •
tis accidentes da primeira dentição.
Egija-se o C a r i m b o <.iii< i.-»l e a
assignatura Üolal)arre.
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, Fub - Sriil-Dtúi Pariz
macias

PAPEL E CIGARROS

NTI-ASTHMATICOS
'de j O i n "je^VI^jTEH.^V"!^
Ri sutnmidades medi-
cai P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a
a c u r a c/o A S T H M A , c/as O P P R E S S Ò E S ,
1I.1. E N X A Q U E C A S . .•/.• IG ASXOS Dl
AO R E C E I T A R
FUMOUZEALBESPEYRES,. i-Dnis,Parla ( ESPECIFIQUEM
o em todas as pharmacias. S BEM O N O M E

N U N C A A P P L K Q U E - S E vn
VE81CATOR1Q 1 ti u
PASTBLLES VICHHTAT
YESICATORIOi, ALBESPEYRES
o l A I S i r r r - Z ' om** r,OLOR0S0 doTODOSos VESICATORfaS
l I f.ltl HfiXYItiXM
FUMOUZE-ALnESPtVRES, 78 fauti' St-Onnli, PA RI 8 .
,„ 1 COMPRIMES VSCHY-ÉTAT
.11 DEDKZEMBRO DE |'JOI
Ilii A N N O XXX N Ü A ESTACA© Oupplemento lltternrlo)

ZDòr isriaotsL Prêmios nos nossos assignantes O BEIJO


Hontem me perguntaste o que era o beijo..
— O beijo, flor, 6 a expressão magoada
Tinha o busto gentil. Tarada, n u m a esquina. Qualquer asrignaBte quo dirigir-se ou mandar a Com que o Amor n u m delicado harpejo
Cedendo a Ignota dòr que ás vezes amo 10 do nosso jornal A K»a «os Ouri- P r e p a r a notas para uma bailada.
Mas que nã i faz vergar ;i virtude real ves, 7, receberá em troc» Ha in si uni fica nte q u u i t t
Levava aos olhos seus a p o n t a do avental. ' E ' a explosão radiosa de um desejo
de Rs OOO u m I ratado stbre p En ino do <.->rte das De uma bocea a outra bocea subjugada.
• a . Aliriimi-se um homem moço ainda vestes de ambos as se * por Agdii i vol nitidamente E' o doce aroma que em subtil adejo
K disse não sei >[iie. á pobre moça linda, Impresso rom gravuras intercaladas no texto c elegan< 1 dos lábios da mulher amada.
Ella então descobrio seu rosto afogueado E ' como um ópio q u e n «s arrebata
Do lagrimas cruéis ainda prol ina A um novo céo de estranha melodia,
Bella. a u e o : nos frios lábios tinha Porem ãs vezes abasaodo, m a t a . . .
Um rião de desdém ; um desdém dc rainha I O r a , . , vò tu q u e phantasia louca. .
No olhar vi-lhe um fulgor estranho que apiedava
Na fronte cilspação dc orgulho <(ue assombrava. O b e i j o . . . é o q u e fazis todo o dia
I n i n d o a minha bocea á tua b o c e a ! . . ,
Tinha a fixidez da louca esse olhar trio,
estampava um pesar grande, Ignoto, sombrio. ITOCLBS MACHADO.
Elle depois de a ver scguio calado c lento
Revolvendo nas mãos velho chapéu sebento.
Depois que elle se foi e que ella o vio sumir-se
Sem voltar se uma v e z . . . em vão quiz icprimir se :
IMPRENSA
Temos em mão a elegante plaauette do
Os braços agitou ; e em vjz entrecortad i
nosso presado collahorador Al< l l l l ] ' I
Dc soluços, g e a i e o j « Q j a n t o sou desgraçada !. • .
intitulada De\ Conto.-*.
A. AZAMOR.
Demoramos a noticia e o agradecimento
dessa offerta porque não desejávamos cumprir
um simples dever de cortezía com o talentoso
Et nunc et semper... jornalista mas demonstrar-lhe, por uma opinião
11 critica sobre o seu excellente trabalho que o
temos em subida conta.
Xunca duvides de minhas confisi O nosso caro Arthur Goulart não é so-
üllas nascem do immenso amor e quem traz a
alma repleta de sentimentos tão puros não pode en- mente jornalista e poeta ; e também um edu-
ganar. . . cador e cabalmente desempenha essa missão
Quero te muito e, lone,e de ii, quando leio o teu social coma professor no Grupo Escolar do
nome repito-o, repito-o com carinho e deixo que o liraz, no Estado de S, Paulo.
meu espirite te vã encontrar ahi, tão lon Essa outra qualidade explica o esmero com
Quando pela manhã o dia começa a rutila c m que polio a phrase, com que dourou o estylo,
juneção do socego com a tormenta, quando a na- com que vestiu o pensamento na sua colleção.
tureza, anacreontica e feliz, canta o suave IdyliO da
luz. penso no teu sorriso mavioso e puro, sorriso só sinha dos De\ Contos.
comparável cona o desabrochar suavissuao das Todas essas mimosas narrações denuncião
um escriptor imaginoso, original, livre depre*
:cs ! Como eu as amo ! Agora mais do q u e conceitos e de escolas, com quasi clara tendência
n u n c a . Ellas te svmbolisam. \ " u m a encontro a tua para um colorido nacional, taes sãu os tvpos
belleza, noutra o perfume delicioso e casto que sinto que descreve e os locaes que prefere.
quando mc vejo a teu lado ! Uecommendamos aos leitores e principal-
mente ás leitoras da Estação esse delicado mimo
Irmã das flores! Ddixi que peça para o meu
immenso amor a luz balsamica dos teus olhares ! litterario, impresso em S. Paulo, na Typ. de
Andrade & Mello; e enviamos ao nosso dis-
Luiz CUNHA.. A Imporatriz Friedrich + aos 5 dc Agosto de 1901. tineto, collaborador com as mais gratas sau-
dações um cordeal e sincero parabém.
temente encadernaHo em percaline. (O seu valor
real é de R s . 4S000).
ÜPexiso e m . t i . . . Pelo correio R s . z$5oo.
P a r a julgarem do valor da nossa o flerta ê bas- -* CHRONIQUETA **-
Fenso em ti, tu estas na minha meate tante a leitura da apreciação abaix ) :
Isolada, sosinha, a toda a "Poucas vezes tenho tiHo o prazer de examinar
livrinho d i d a c t i o mais útil Ho que o Tratado de Corte Rio, : de Dezembro de iqot.
Apesar de meu rosto Indifl
Não de ardente —-i.' parte Hos trabalhos manuaes por Agdá. Tem produzido grande sensação o caso
Da paixão que era silenci) me devora. Em algumas dezenas dc paginas, claras, despre- um ofricial da b r i n d a policial, que se matou com
tencioi.aj» e quasi sempre methodicas, esse opuseul) um tiro de revolver por se ter deixado prender
Em minha t rva e exhausta phantasia condensa o essencial sobre u n J o s mais interes-
Brilha tua ima pura, nos tentáculos dc um agiota.
santes capítulos da economia domestica, a s s u t i p t o
Com-' ' .ivia 'iue julgo Heve ser o elemento moralisador d a família A imprensa tem feito carga ao vinagre
Atravez de uma abol brasileira. realmente, não ha creaturas mais ignóbeis do qu;
Ao mármore de triste sepultura. A critica sevi ;* e esmeiilhadjra a p o n t e , lacunas esses miseráveis que, aproveitando-se das circums-
Callado, inerte, em um torpor p] e incorrecçòfci; prefiro tributar-lhe sinceros louvores. tancias, emprestam dinheiro com grande usuri,
Meu coração se bfflige e • E o faço our duas ra2Ões : 1.° esta obra sob uma c, na falta de pagamento, perseguem as suai I
Mas em seu imo, vibra, moribund i fôrma singela e modestíssima contribuirá grande- victimas ale o ponto de lhes tirar a própria camisa I
Quando ent:e o vão estrepito do mundo mente para a educação das nossas futuras donas He do corpo, e isto com ares de satisfacçio e trium-
A melodia soa de teu nome. casa ; 2.0 porque é o primeiro trabalho, Heste gênero, pho.

Perdizes novos.

Sem lucta, sem aían e sem lamento; escripto propositalmente para as nossas eschol F
Sem me agitar em louco frenesi ; manas.
Enlretanto, como o usurario i u r n J J
Sem profeiir um só, um leve accenlo, Acceite, portanto, a distineta autora os cordiaes
applausos do.. conhecida e classificada, não me pan •
Da noite as horas conto e o peusamento
de tl. muita desculpa o homem maior c pa
avelhantado mestre eschola que se deixa imprudentemente cahir M
(Tra IKA. (jarras.

flBaí
III ANNO XXX N. 21 A ESTAÇÃO (-uppleniento Htterario) 31 DE DEZEMBRO DE 1901

>a,t
Wt&V: ^»-a
.11 D E D E Z E M Ü R O ü i ; i , , ,
141 ANNO XXX N. í í A fcsT«< »<> ( p o p p l r m e o l o llli«ira»rloi

N3o ha buho mais perigoso, porque a pri-


meira fôrma de que elle se reveste c a de um anjo,
Xarope Peitoral de Angico Composto
.si \U\
D E N T E S ARTIF1CIAES
a de um instrumento abençoado da providencia 1. iU ITHÃO A . F d o S á "R.OQro
divina, que com um pouco de dinheiro livra um
diabo de apertos e afflicções. lie pois, Rata antigo e afa n ISÍfCULISTA
quando a victima reconhece que se desapertou e usbronchltes mo
. custa de lagrimas e Sangue, tenta em mais Incommodallvas, aa ro ; ilvcs Dias N.
coqueluches mais esj " conatlpaçOes mais
vau reagir contra o infortúnio, combater a onda . llIulil.Ms
dos juros e dos juros dos juros. E' tarde, é muito
PEEPARA BB N A 1 0 3 , RUA DA URUGUAYANA, 1 0 3
tardo.
Ü homem, que tenba um pouco de juijn. PHARMAl l \ BRAGANTIN \ WIWÍM
resiste do jugo de todas as privaçõe*, de t idas as
necesvidaj.es, mas não se entrega a um agiota, e,
q u a n d o o íaça, que o não sorprehenda mais tarde
a m e s q u i n h a sorte q u e o espera.
ser um domador -le feras, entrará voluntaria-
Ninguém, anão D APAINA
a*.
D r . NIOlilZY — O m e l h o r remédio
tratamento das dyspepslas, gastrítes, vomi-
para
mente na jaula de um tigre sem a deliberação de
ser devorado. Oa mesma fôrma nAo entraik nin- l o s d e g r a v i d e z , diarrhc-a d a s c r i a n ç a s e d e t o d a s a s
molceMas do e s t ô m a g o e intestinos.
guém no antro de um usura rio sem o firme | U n i c o deposito, á rua d o s ü u i i v e s n. n - j . Ven-
de-se e m todas as pharmacias e drogarias.
(Juando. ha alguns annos, em Paus. aquelle
adorável humorista que se chamava Raul Toché, i f l j DOBEf.O; BÍRSSOt
<-»0<-»0<->Q.<->0<->0<->0.»->0<->-<-»
se matou por motivo análogo ao que determinou
cidio do infeliz official, discutiu-se muito
a necessidade de legislar contra a usura e
os usurarios; reconheceu se, porém, que, fosse
0 DBNTARIUM •

qual tosse o texto Ax lei, haveria sempre meio de É DIRIGIDO PELO CIRURGIÃO DENTISTA
UPhi'&.SÊQat7IlT,PAr.:ai
1 1 C 5 . Rue St-Honort. (63 I
o sophismar, e nunca mais se talou nisso.
Querer acautelaj o cidadão contra o apiota, PAUL, KJF;FF%R
a mesmo que pretender protegel-o contra os
animaes (cruzes, precipícios, micróbios, e todos LAUREADO COM OISTINCÇOES PELA FACULDADE DE
Oá accidentes e desastres a que está sujeita a natu MEDICINA
reza humana .
mméndo com muito empenho aos meus A tabeliã adoptada peto O DEXTAR1UU • çue
eetà sendo •!'•' riamente publioada no* prin
is que, nas oceasiões mais criticas, recorram fi,,i d- fazer
a todos os expedientes lícitos, mas não peçam a/fluir a a depois coagil-a a aooeitar
vintém a nenhum agiota,-^or maior que seja a preços differentes dos publtoados.
necessidade.
Se, todavia, c o m m e t t c r e m essa i m p r u d ê n c i a c
CONSULTAS -'$000
c a m i n h a r e m d e miséria e n miséria a t e se i n c o m - Eztracçdee il-- dente"i no raízes 2$000
patibilisaVem t o t a l m e n t e c o m a v i d a , a r m e m se d e Anestliesiii local com COPaflia O li n. TI-11 nina) ÜtOUO
um revolver, n ã o para m a t a r - s e , m a s para matar Mmpeea geral doa dentei &ÍO00
o usurano. Obturar IvatgO cnuni-uin A platina, praiu,
esmalte, mão iiniiicinl, cimento, l*ouau«
E terão prestado u m b o m serviço á huma- ilru, p.ir.-fliana, ele •• 5MO0
nidade. Obturar a ouro (vulgo ehambar) d* l u t «. 30ÍOUU
ELOY, O H E K Ó E . Remoção '!•- polpna e tratamento do-i cana-st
de dente* mortos [contando A parte a
übturaçfto d a : orôa d e-iiuo) 51000
De-utadunu de viiim mu-, (••</<• dente --ejii qual
for n numero 5$UÜ0
TllIiATROS Ldem c ida 'i, nh- cbapeadn am ouro d« Iti,
seja qaal for << ouiuen 1UIU00
R i o , J4 d e D e z e m b r o d e i<toi. Dentadrra «le ouro de lei, cada deute seja
A c - m t a n h i a d o Apollo poz e m scena u m a tra- qual for o aamerc 20*000
d u r ç â o d a o p e r e t a d e S : r a u s s , Uma nr te em Vencia, Ldem, st-iii chapa, nem grauiuoi ou colohetes,
(ju'e )ã n a q u e l l e m e s m o t h e a t i o o b i c v e g r a n d e s u e sem mola* [este procestj i o afamado
T r u v a l l ii p u n e ) oada dente 50*000
c e s s o , repiesei.tada e m italiano pela c o m p a n h i a Gar- D e u t o a .- o u r o u i ii<- u u r u d e lei ga-
gano. rautidoü (semsolda). 25*000
Os papeis estavam m a l sabidos ; a peça devia Dentes * plvot (de oceordo com os modelos
ter t i d o m a i s a l g u n s e n s a i o s . S a l v a r a m * s e , — n o c a n t o <(ue apreaeataremos aos aouoa ellentet-)
ÜUt 3-J* e 40S000
a actriz M e d i n a d e S o u z a e n a d e c l a m a ç ã < o actor
l'ci.\oto. U s d e m a i s artistas c o n c o r r e r a m para u m Estas Pílulas s ã o d e u m a efiicacia marivi-
d e s a s t r e m u i t o l a s t i m á v e l , t r a t a n d o s e , c o m o s e tr-.ta, 12 RUA DOS OURIVES L2 lhosa contra a Anemia, Chlorose c iodos
de u m a companhia tâo tympatbica.
das 7 horas da manhã às 8 da noite os casos em qi e se trata de combater a
Pobrtia do Sangu :
A companhia Dias Braga, que está ensaiando uma
p e ç a d e g r a n d e e s p e c t a c u l o , e x i r a í i i d a d o Quo Vadis,
fez refnse d o d r a m a l h ã o .1 bella bex'gesat n o q u a l fui O "í^5 ^^m tTV5 Ç^S O tf\» t^m Q *T^5 t-^S £ - \ J tL^í, Q
m u i t o n o t a d a a a c t r i z M a r i a d a P i e d a d e , q u e t e m cer-
tas apti l ò e s , m a s p r e c i s a c u i d a r s e r i a m e n t e d a bua
prosódia.
•»
tttttttttf
A peç í de estreia q u e (Vnira P l nio organisou
p a r a o L u c i n d a i n t i t u l a s e 0 frinafe da Bulgária. O CREMEl
papel do protogoniata será d e s e m p e n o a d o pelo actor
Md t i o s . x SIMON
X . V . Z.
ouservar ou dar
Maison Elegante Madrinal Pavane - Francisco Braga 23000 ao rosto
ttes - Francisco braga
CHAPÉOS, LEQUES RESCURA
Minnetto — Francisco Braga .....
Luvas, ohjcctos de fantasia, Enfeites para chapéos V a l s a s MACIEZA
Das me teu > ração 1 — Aurélio Cavalcante. IS500
I C a m p o s & tUoiitaiiari Syrtes — Carlos Teixeira dc Carvalho M OCIDADE.
Os olhos de Cecesa — Carlos Teixeira de
lt'."., Kua do Ouvidor, 10o — Rio de Janeiro. Carvalho I $000
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Influencias /.r. ntotosu. da aliuospliera,
é indispensável adoplaipaiaatoilelM
di,ui.i .. CREME SIMON.
D e p o i s d e ter u s a l i d e t o d is c s t ô n i c o s p a r a a Tncanuavel — A u r é l i o Cavalcante. ....... lgf.00
/ tia — Carlos Teixeira
Os PÓS d e Arroz SIMON e o
c a b e ç a é q u e será apreciado e s t e . An a c c a s o e n c o n -
Follcaa SABONETE Creme Simon, pW
trou s e e s t a r e c e i t a , e d e s c o b e r t a Ao i n d i o Ç a r í j ó n o Deixe dançar a menina — Carlos Teixeira parados com glyeerina, a sua BCCM
a n n o d e 1795. A venda n a s casas d c perfumartas e
de Carvalho 1S000 li ii.-ra é tao evhle pie " : " «*
faltar-te... - Amllto" skiia.'.'.'.'.'. l$5UO : .| use nina v.'/. que nao
pharmacias d o Brasil, d e p o s i t á r i o : A N T O N I I CABL-OS - ra»«-Carlos Teixeira de C a r v a l h o .
1902 — wtcollno M i l a n o , .
reconlieca ns suas grandes virtude*.
M A D E I R A - V i d r o .)-o<- o . R i o d e Janeiro-,
c ,. --^ara. - p i a n o e càiito
Storta .Mista, bailado - E. B o r B a n g i n o , . n(:nAit.1 .i .1 im, Parti, tino
L i c o r cie L e i t e •: SeteSsria - xiiauC G-0U7Í : . riOOI0,lv

i
(NOVIDADE) 0 Salutar is - Abdon Mllajiez. *,']
v fHARMACIAS, fERPUMBRIA.
N e n h u m m a i s d e l i c a d o e deliclo-io, n e m mais •'END l 1 M CASA DO 1 Dl IOKES
o l.il.i» d . CftlMllM*! oa.
agradável a o paladar d o q u e este, produeto de | sé VIEIRA MACHADO & ('.
AUgU*tO d e A r r u d a . Ilc 0silj
Encontra-fe nas boas
í ' JÜLiüS ILUlíll Desconfiar das imitações,
milhados Ho Brasil, depositário: ANTÔNIO CARLOS
MADEIRA-Garrafa :$5oo. Rio de Janeiio.
5 1 , Rua dos Ourives, 5 1
0
A N N O XXX N . 34 A Sstftçitn (Niipplemento litteraríol :il D E D E Z E M 1 1 R 0 D E lüul li:

a de minha sogra a meu sogro, a minha e a de minha Ah I 'eae desfulleáda).


SURPREZA mulher aos bons velhos, finalmente, a minha surpreza
•A C e c i l i a . . . E s t a r á t a m b é m Cecília me p r e p a r a n d o
alguma surpreza ? I . . .
C L O V I S . — (abrindo c deparando cem um par deligas)
Bonito! U m par de ligas de mulhei ! O r a esta ! . . .
CECÍLIA.— (abrindo e encontrando uma trança de ca-
COMEDIA EM i ACTO ORIGINAL DS
bello e um retrato de actriz, lendo) u Ao amigo C . offerece
S C E N A IX a sua amiga actriz / . . Meu Deus, Ai I (caedesfallecida>.
Eduardo M. Peixoto C L O V I S . — M a s , o q u e é isto? E s t a r doentes ?
C l o v i s e D-uarte DUARTK.— Onde está o a p p a r e l h o ? V i s t e ? . . .
C L O V I S , — Veja primeiro estas d u a s creaturas,
N tCEXS D I - A R T E . — (enlraitdo) E n g e n h o s o a p p a r e l h o ! M a - que se acham d o e n t e s .
D u a r t e , negociante j • annos ravilha do secul i! Suecesso dos suecessos ! {vendo D I A R I I : . - O q u e èi Esta agora I (atrapalhado)
M.mquinhas -S n Ctovts) A h l estavas a h i ? E s c u t a . Dissejte a l g u m a S a e s . s a e s . . . Vinagre, d e p r e s s a ! M a r i q u i n h a s ! Ce-
Cecília 20 >• cousa a Cecilia ? cília ! corfe de um para o outro lado abanando ) Abram
D r . Clovis 3o » CLOVIS.— Nada. absolutamente. os olhos ! Cecília I Mariquinhas ! . , . Mas, o q u e foi ?
1 'm em pregado -JS •- DUARTI:.— Caluda I N ã o digas n a d a a tua mulher. CLOVIS.** O acontecimento 1 a a l e g r i a ! a satis-
Sabes q u e consegui a Mariquinhas K-r aquella c a r t a ? fação !
A r ç ã o - Rio de J a n e i r o . E p o c h a — Actualidade
E o E d m u n d o escondido apanhou a voz da tua sogra... D U A R T E . — Mas, anda, corre com os saes, vinagre !
1 8 0 1 nada escapou do q u e ella l e u . Finalmente conseeui o (Clovis entra e sae logo com os saes) Cecilia I Mariqui-
c a r t ã o e hoje prespego l h e . . . com a novidade. Trou- nhas ! O r a já viram cousa assim !
xeste ns outros c a r t õ e s ? MARIQÓINUAS.— (despertmdo) S a e , monstro de 42
ACTO UNICO C L O V I S . — EU os {dalh'cs>.
D U A K T S . — Cá estüo os marrecos I cá estão elles !
annos!
CEOILIA. — (desferiando) Infiel! Desconheço-te I
(Cr;;, (A'Clovis) Dize me c á . A Mariquinhas me p r o c u r o u ? D U A R T E , — Monstro de 41 annos I
C i o v i s . — N ã o senhor, {batem a' poria), Ci-ovis.— I n f i e l ! . . .
C L O V I - ; . — ( a farte) mâldicto e n g a n o I (alto) O l h a DUARTE.— Quem s e r á ?
aqltf,.. olha a lembrança tjtie h a s de dar a o teu p a e . MARIOUINAAS. — F o g e da minha p r e s e n ç a .
CLOVIS.— [abrindo aperta) E ' o e m p r e g a d o da casa CECÍLIA,-- Some-te!
^JfcciUA.— iveitd- 1 Um alfinete, s i m . . . está bom ! E d m u n d o .\ C o m p . T e n h a a bondade dc e n t r a r .
t-do-o) Mas. Clovis, me di/..... me diz sim, o MAMIQUINHÁS 1 — P e r v e r s o I
[«•^"•«•xiste d e Tnystenoso naquelle papelão e s c u r o ? 1 EI ii.IA.--- Fingido !
SC[£\'A X
MARIOUINIIAS. — Adúltero !
E s p e r a , E u n ã o sei, m a s p r i m e l t o in
•U-JAT dc eu p a e . g u a n d o elle voltar. C l o v i s , D u a r t e e o E m p r e g a d o CECÍLIA.— Adúltero I
D U A R T E . — E u , perverso e adúltero 1 ? . . .
C E C Í L I A . — 1'romf ttes-me ?
EMPREGADO. — (com um volume grande, que deve en* C L O V I S . — Estão a brincar, meu sogro.
CLOMÍ.— r r o m e t t o te, sim.
volver quatro tpquenos) Os S r s . Ed n u n d o iS: C o m p . D U A R T E . — Q u a l ! E u as e n t e n d o ! E s t ã o a fallar
C * r u . i \ . — Olha. si n ã o cumprires a tua palavra
mandam entregar esta e n c o m m e n d a . Como fossem serio I M a s o q u e seria? Si eu ainda encontrasse o
itA.ras, amuada COIT tig'>. ibeijando-o), todos para a mesma rua e n u m e r o vieram n'um só a p p a r e l h o ! (procurando-o).
Ç L C V I S . — C u m p i i r e i , sim, vaes v e r . vclume, m a s s e p a r a d a m e n t e e m b r u l h a d o s . M.-jihji.iNiiAS.— H a 22 annos q u e eu o julgava
1 iuinhas (de dentro) Cecília | Cecilia !
D U A R T E . — {admirado) Como fossem todos p a r a a um h o m e m de bem, e, sem querer, o a p a n h o . . . de
: O S I C L I A . — L á vou, m a m a , lá vou. (a Clovis) Vem... mesma r u a ? e n t ã o , tem ahi mais de u m a encom surpreza!
E í p e r o - t e no nosso gabinete, •sim? (Sae cem as duas i n c l u i . i .; CECÍLIA.— E O meu s a n t i n h o . . . felizmente|pouCj
••• - K ) .
EMPREGADO.— Sim, senhor, tem um certo n u m e r o me í l l u d i o . . . fingido^
C L U W S . — iheija-ndo a) S i m . dellas. C L O V I S . — Mas, cPque é q u e tens, Cecilia? E s -
DUARTE.— O r a esta I T-rm graça, te TI. [AO empre- tranha-te. (continuam sentados) Ainda a pouco eras tão
S C E N A VI gado) Bem, pode deixar. Está e n t r e g u e . minha aiuiga !
C l o v i s ;ò EMPREGADO.— Sim, s e n h o r . A ' s suas o r d e n s . CECÍLIA.— S a e , não te quero mais I
(sae). M A R I - J U I N H A S . — [a Duarte) Vá ter com a sua
•-CL-vis.— L á ia o s r g r e d o de meu fõ^ro. q u e S C E N A XI Julia, velho desfructaveJ I
•*l"e tanto deseja cccultar, p o r «lagua-abaixo». E ' DUARTK.— Minha Julia ! Minha Julia ! E ' g acejo
D u a r t e e C l o v i s que n â o admitto, Mariquinhas I (vendo a carta e apa-
muito curiosa esta minha mulher ! E n t r e t a n t o , n ã o
1 Ua creatura mais dedicada e mais a m a n t e I . . . nhando a, lê).
DUARTE. — M ü s de uma e n c o m m e n d a ! Si eu * C L O V I S . — [vendo o retrato da actriz) H a u m e r r o !
encommendeí u m a só ! Isto não me pertence I
S C E N A VII
( LCVIS.— (a'parte) Deixemos de explicações. O DUARTE. - Isto não se entende commigo. N ã o
melhor é deixar q u e - s factos se suocedara ! . . . conheço Julias.
C l o v i s e Is^aricjTj.iTxlsas DUARTI-..— Emfim, v e j a m o s ! (baleada palma* e an C L O V I S . — H a um mal, um equívoco, d a casa
dando de w» pira oulro lado da scena, a chamar) í ) ' lá Ce E d m u n d o & C o m p . E n g a n o , simplesmente e n g a n o !
( K M A R I O U I N I I A S . — (entrando) O h 1 já de volta ? cilia! U' Maiiquinhas I . . . V e n h a m ! . . . Cecilíi I Ma- CECÍLIA,— N ã o sabe r e p r e s e n t a r . E ' péssimo
C L O V I S . — (beijando a mao de Mariquinhas) K" ver- r i q u i n h a s ! ia' poria. Vocês estão ouvindo, ou n ã o ? . . , cômico !
Com effeito ! Leva a gente a berrar e nada de respon- D U A R T E . — Quem. e u ? E s t á s fallando c o m m i g o ?
MAHH.H;INIIAS.— Cecilia? Onde e s t á ? d e r e m . . . Estão s u r d a s ? ! A p r e ! . . . Até q u e emfim !... MJBHQUINHAS.— Estou e u . E ' péssimo cômico,
C L O V I S . — F u i agora mesmo, a o seu c h a m a d a . Ahi vem cilas ! . . . E ' detestável I
MARIQUINHAS. — Felizmente ! Foi um pretesto q u e D U A R T I : . - Mariquinhas! O meu critério I o m e u
tive para affastal-a d'aqui. Minhas felicitações as S C E N A XII critério 1
1. Completa hoje dous anncs q u e . . . MAIOUINHAS. — Está com ella, V a e lá b u s c a l - o . . .
| m t O v i s . — . . . tive a felicidade de tomar Cecilia IDutax-te, C l o v i s , Ceoilia e
D U A R T E . — Com q u e m ?
p a r a minha mulher á face de Deus e d a sociedade. ^ítariciia.iiilxa.s MARKJUINIIAS,— Com quem te escreveu esta carta.
F o i um dia cheio de encantos p a r a mim, e para a DUARTE — Ja disfe, D . Mariquinhas! O m e u
I ^ ^ ^ L b o a c o m p a n h e i r a , q u e , ha dous a n n o s . se tem MARIQUINHAS. - (entrando) C h a m a s t e nos ? P a r e - c r i t é r i o ! . . , (a Clovis) Mas, como se explica esta em-
m o f a n d o u m a esposa incida, carinh -sa e de uma de- ceu n e s ouvir ! , . . brulhada?
r-i.Liio exemplar. Estávamos em F r i b u r g o . A pri- D' ARTE.-— Sim, s e n h o r a . Chamei-as e com muita C L O V I S . — Muito b e m . E ' q u e estes objectos n ã o
n a v e r a linha vindo festejar a nossa lua de m e l . P e l a satisfação. são n&sios,
^ ^ ^ H l , corríamos, como verdadeiras c r e a n ç a s pelos C E C Í L I A . — P c i s aqui estames papae, promptas DUARTE.— Por c e r t o ! Um macacão daquelles e
^ l ^ ^ p h o s q u e iam á crista da serra, colhendo flores si 1 - para o ouvir (a' Clovis) Descobriste ? Indagaste de por c i m a . , . a perda do apparelho, o m e u apparelho !
flfts. fruetas q u e pendiam d a s bellas arvores, e papae?
'oj-probiando a mais linda vista q u e o olhar h u m a n o pode C L O V I S . — Ainda n ã o . Mas vou saber agora. SCLNA XIII
tott.eynplar. Dous annos f... Pc:nsa q u e me esqueci ? CECÍLIA . — T u me p r o m e t t e s t e . . .
H ^ E l o u m a surpreza para Cecilia, e quero q u e r e . t - CLOVIS. — K vou c u m p r i r , E ' agora ! O s m e s m o s e o Erxi.r>reo;acLo
ii-ente seja u m a bella surpreza p a r a a minha boa ami- D U A R T I : . — V e n h a m . . . v e n h a m , . . (toma ar dc so-
guinhn. lemntdade) N o dia i.i de Janeiro de 1M78, h a 22 annos,
MARIOUINIIAS. — N ã o esperava te encontrar com tu, Mariquinhas, foste surprehendida p <i um uconte- FHPREGAOO.— P e ç o p e r d ã o . . . V e n h o de m a n d o
u m a memo-ia l ã i viva d e a m o r . Felicito-te, meu dos S r s . Edmundo & C o m p . pedir desculpa*. O v o -
ciment) que te fez muito jubilosa. Casamo-nos ! Deste
filho. E v a - s me ajudar num seivicínho, q u e . desejo, lume que veio para esta casa veio trocado. 1 louve u m
casamento nasceu aquella mexeriqueira. que ali está.
lique t a m b . - n e m s e g r e d j entre n ó s . F a z annos heje engano, peço licença para levai o . Ao mesmo t e m p o
(apinti Cecilia] C i m o h - j e p a s s a m . s par esta dacta os S r s . E d m u n d o & C o m p . pedem p a r a saber de
que D u a r t e me pediu em c i s a m e n t o e q u e nos ca devemos a festejar, e julguei de boa idéa te dar uma V . V . S . S si esta encommenda foi feita pelo D r .
Sumos. L á sc v3o 2 : annos ! N s q u e l l e tempo as cousas l e m b r a n ç i vaga do p a s s a d o . Ali, naquelle embrulho, Clovis. (apresenta lhe uma caixa de enxoval, c B-fl-f arru-
a n d a v a m q u e n ã o hoje. Havia mais alegria e mais a e b a r á s ura, vindo da casa E d m u n d o & C o m p . , q u e manjo os objecti s),
moralidade... to olf-reço.
CLOVI-J.— («' parte) E ' possível ! . . . MA. . Da casa Edmundo & C o m p . ? D U A R T E . — (demorado] A h !
MA«1"!JINKAS.— Festejávamos, com mais fervor DU>IÍIE. Sim, CLOVIS,— (abrindo) A h !
catholico, as frstas rcli^i sa?, desde o anno b m ate MARIOUINIIAS,— E elle n ã o mandou u m a encom- C E C Í L I A . — [admiradi) A h !
o n a t a l . Elias m e r e c i a m a nossa maior t u e u ç ã ? e os m e n d a q u e lhe fiz ? MARIQUINHAS, (idem\ Ah 1
n o s s - s m a i s arclt ntes desejos de v e l a s a n i m a d a s . C L - v i s (percebendo) A h l deve estar t u d j junto. Kotão não é t u a aquella carta Y
H o j e ! . . . Mas, vames ao c a s o . Q u e r o fazer a o Duarte Elle quiz fazei um unico e m b r u l h a i D U A R T E . — X ã o . senhora, eu sou u m h o m e m de
uma s u r p r e z a . Qual será a m e l ü o r ? MARI"U1NAAS.— Acharás também uma lembrança b e m . E tu devias pòr a mã> no fogo por m i m . l i a
C L O V I S . — P a r a ter mais valor deve nascer d j seu destinada a t i . 23 annos q u e me conheces . (Mariquinhas vae abraçal-o).
c o i a ; ã o i n s t i n e t i v a m e n t e . Queira consultai o . C L O V I S . — Peço licença para dizer que Cecilia CECILIA.— (fazendo festa em Clovic) Estás zangado
M A K I O U I N M A S . — T e n s r a z ã o . Peço-tc q u e nada deve encontrar ahi uma outra lembrança com o s e u commigo ?
diga 1 ; a o Duarti-. nome, commemorativa du segundo anniversario d o C L O V I S . — Ainda m'o perguntas ? Isto foi um ver-
CLOVIS.-— P o d e ficar tranquilla, nada direi, be- nosso c a s a m e n t o . dadeiro escândalo ! Lembra-te q u e n ã o estamos a sós
j a m o s fieis, n a d a digamos I D U A R T E . — Bravos I [indo ao empregado e abundo o volume) Vamos ver se ainda
MARI-JUINIUS.— Mas, em que consiste a tua ( n 11.IA.— Logo vi q u e não te e s q u e c i a ! Xão trocaram, (ven ío) A h l
surpreza ? , . fui menos esquecida, vaes v e r . . .
U.— L á vem a curiosidade p r o p n a do sex ) l P r o c u r a , porque h a s de encontrar, também, a tua (mosfa KIH.1 vestimenta de creança, safatuihos,
E ' s e g r e d o , minha sogra, segredo q u e será des- lembrança, vem I . . . loucas, camisinhas, um tu*
vendado n o m o m e n t o oppOJtuno. ido '
ÕIMRTB. • ' ' " Vl '"'"''^ Vejantos ! Cada Todos.•••= A h l (ealre-Jham vagarosameut. C
MAKMUINHAS. - P o i s M - j j . VOU r s c r . v e r um bi-
um por sua v - / ! C i está ornou Estou s t fftego I C L O V I S , — N.\o foi mio 1 a encommenda,^ Entre*
lhete -,.. Qm Ao arrojiiur o . . . meu
I m a ,,,,, tmbrulho t tiram •' que lhes tanl 1 chega a propósito. Eis a surppreza ! Vem nos
s e y r e d u . . . a tninh "f)-
compele. AffasUmsi, sentam se c v,lo abrindo com muita dar alegria Itnm •''-'.'<> *" h''io
S C E N A VIII cmriosidad* < de Clovis) e nos encher d e cuidodos de pães . ,
1, : 1 . (tendo aberto < embrulho tua ntra um grande DUARTK. — (admirado) E u . . . a v ò I
C l o v i s só macaco—brinquedo) Com 60 1 b o m b t l ! Que diabo é iato? MABIQUINHA "41
MARIOUINIIAS.— (abre e Vi um frasco de essência e DUAKTS.— Delia surpresa 1
C L O M S - E B t á m e c h e i r a n d o I s t o a u m dia chio de uma ca*ia, lendo) - Meu anjo, Mimi, L á irei t e r . Tua FIM,
lurprezus !..! A surpreza di I " u n h a sogra, Julia /..
I I DE D F X E M B I í O D E Wfl
\NNO W X N. Í í A l.si;ivào (supplemeiU-o lítlernrSo)
Ora, muito bem, senhores ecomisUr. phílantropos, templo, que deveria vibrar sob a a c ç l i duma geral e
Ante um túmulo Se as vosa • * exactidâo i • unisona voz.
de um thermometro, vos.declaiam que a instri Oir-me á alguém que as preces mentaes ou as
i a criminalidade de cincoenta, qu proferidas em vos baixa téra o mesmo valor que as
A Rub.us di Monte Lima em voz alta. C r a n d e engano, sem valor e que nada
por cento que seja; se ellas vos arrumam, n
essa verdade indiscutível, ri claramente, explica, porque a oração cm commum ti
Choras a filha amada que na vida muito maior que a oração pessoal ou particular, como
apenas demorou breves instantes, honrndamfnte a pergunta que "os faço. vemos com as seguintes palavras de Jesus : Quando
e—borboleta dc azas hiantes — Dentro de uma cadeia ha cem analphabetos S e dois de vós, vos reuni rd es em oração, em verdade
disse te, rindo, a eterna despedida. • o. ensinado a soletrar, esses cem ( digo, que e s t a n - l x o meio dos dois ;•> porque ainda,
E" natural que c h o r e s : pães e amantes crimes ficariam reduzidos a oitenta. si o sacerdote ptfufere as orações em voz alta',
Quem é, p is, responsável pelos outros vinte? \ necessária e logicamente tem ellas de ser respon-
nunca deixam partir alma queiida sociedade. | didas também em vo/. alta.
sem que a alma sc lhes parta na partida, Se não admittis conclusão, rasgar- as estatísticas:
evci ando tristezas mais distantes, se admittis, como creio, fazei o seguinte: Só acho para isto uma explicação : respeito a{l.
Conderanai o monstro a ser mettido n u m a es- mano, esta terrível t u n i c i de Nessug de muitos catho-
No emtanto, haver pudesse, a par do affecto cola. licos como muito bem dís9e um distineto escriptor
sombra de raciocínio mais discreto, mnai o vadio a ser mettulo n u m a olhcina. do Rio, Mas será possível que tenhamos o malfadado
e, em vez de haver chorado, houveras rido : E condemnai a sociedade a que dé instrucção a respeito até no próprio templo do Senhor, fera crível
todas as creanças, e dè trabalho a todos cs famintos que a zombaria mesquinha dalgum espirito forte, que
— Mais feliz aquella alma abençoada acaso ali se ache, tenha a forç* sufhciente para
que as que partem, felizes, para o Nada applicando-se mais a evitar os assassinatos, do que a abafar a voz do crente na glorlficaçã > a seu Daus í
depois de tudo haverem já soffrido. regenerar os assassinos. Si assim 6, cubramo-nos de pejo porque somos muito
GULRRA JuNiiUF.lRO.
indignos e muito pussillanimes. O protestante não
P o r t o A l e g r e - u>oo. CALHAS JÚNIOR. se envergonha de orar em voz alta, de entoar psalraos
-O d D O - em seus templos òccos e despidos ; o judeu não se
enruborece quando eleva sua vaz nas syaagogas,
ALMA VAZIA os espiritas cer.-.am as suas evocações do maior res-
Uma pagina tle luz peito, e nós, os catholicos, temos pejo de alterar a
nossa voz no templo em que o Deus Homem se su-
Ouando (con a alma de illusões vestida).
Rindo, parti por esse mundo em f o r a . . . bstancia u a í m m a c u l a Hóstia,
A praça está deserta. A noite <• fria como o Huscand) um bem, em busca de uma aurora Isto não pôde continuir, porque a religião
gelo... Que me guiasse pela escura vida ; em seus preceito», em sua moral e em sua liturgia,
E emquanto as begoniis dormem no conforto das não tem uma única cousa siquer que possa, nem
estuias, ha ali creatura humana que dorme nas pedras E assim meus passos adiantei querida, de leve, fazer a vermelhidão subir á face de quem
da calçada. — Oh ! foste tu, sim, foste tu, senhora, quer que seja.
E' um mendigo e um ladrão. Que, c o e s s e riso que teu lábio entlóra,
Trouxeste minh'alma á tu*alma unida ; Nestes tempos de irreligiã^, é preciso que as
De dia pede esmolas ; á noite exige a s . A' hora convicções sc firmem e se patenteem, é preciso defi-
da missa encontra se á esquina das viellas e é ladrão. nirmos nítida e sobranceiramente a nossa posiçãi dc
De dia traz muletas ; de noite traz navalha. Feliz eu fui.—Ai! tempo venturoso
E m que do Amur acreditei, ditoso, catholicos, é necessário fazermos uma religião grande,
i e o . E' uma ignoiancia embrulhada n u m larga e generosa, cumpre que as nossas acçõ^s es-
farrapo. Cahio ali como um fardo de miséria, estupi- Solver a loira taça trago a t r a g o . . .
tejam de inteiro accordo com os preceitos do Mestre
damr-nte, brutalmente, mascafldo pragas. M a s . , , c e d o se extingue o febril afago I e da Egreja, para que os nossos inimigos não ws
D'onde veio esse homem ? — Eis-me de volta em lagrimas carpindo, lacem ao rosto a invectiva de «apregoarmos aquillo
Da prostituição, d> lodo anonvmo. P'la mesma estrada que trilhei, s o n i n d o . que não fazemos» - é preciso que as luetas sejam
A mãe, quando o deu á luz, não viu o frueto do mais pelas obras do que pelas discussões e palavras
seu amor ; viu a prova do seu crime. AIÍTIMR DE CASTRO. inúteis e estéreis, que só servem para instigar a
Escondeu o no mysterio como o assassino esconde (Campinas). vaidade e o amor próprio d' s contendores.
a sua victima.
E o pae ? Seria um príncipe ou condemnado ? E ' — »x x* - • Res non verba. A' inflexibilidade e pureza de ca-
racter devemos juntar uma illimitada confiança no
indifferente.
Em ambos os casos um bandido,
E . de resto, que lhe importa elle.
0 COÍUÇÃO Mestre para a gigantesca obra da regeneração social
brasileira, que só está no Coração sacrosant» do
Chiísto, quer queiram quer não, os nosso* contrários.
E ' um frueto do chão, um frueto podre. Mas como podemos levar por diante este momentoso
Vem do estrume e vai á forca. T o d o s os O r g a n i s m o s a n i m a d o s p o s s u e m emprehendimento si nos curvamos ar.te o motejodo
Aos dez annos conhecia todos os vicios, igno- u m m ú s c u l o c e n t r a l , q u e é a seda d a a c t i v i d a d e incrédulo?
rando todas as virtudes. victal q u e os a n i m a .
Na epocha em que as creanças roubam ninhos, O respeito humano ha de desappirecer do espirito
elle roubava rei gios. E m a n a t h o m i a , a este m ú s c u l o c h a m a - s e — de todos os catholicos, porque, si Judas vendeu Jesus
coração. por trinta dinhein s, nós n ã ) o podemos vender pelo
Na idade em que se aprende a ler, elle aprendia miserável preço d u m e s c a r n e o l
a assoviar. N o a n i m a l h u m a n o , em c o n s e q ü ê n c i a do
Os p r e c e n c e i t s e o s c r i m e s b u s c a m o s cérebros seu a p e r f e i ç o a m e n t o o r g â n i c o e da s e n s i b i l i d a d e
CELESTINO BOUSKOUL.
analphabetos como os morcegos os subterrâneos ás victal q u e a c o m p a n h a esse aperfeiçoamento,
escuras. este m ú s c u l o vae |á d e s e n v o l v e n d o u s e n s i b i -
H a mais luz nas vinte e quatro lettras do abee- lidade alem da p e r c e p ç ã o o r g a m e a ou material,
dario do que em todas as confctell jc-~>es do firma-
mento.
a p u r a n d o - s e na delicadesa d o s e n t i m e n t o para !JVCosa,ico
funeção mais n o b r e e elevada, e o n o m e q u e De accordo cora a AcademiaFranceaa, o Ministro
Não teve mãe e não teve pae, teve um beiço e •então se dá ao r e l e n d o m ú s c u l o define u m a da Instrucção Publica acaba de decretar uma reforma
não teve esc Ia. da orthograohia da lingua f ranceza no sentido de uma
I : opi iedade m o r a l .
Germinou como um tortulho venenoso. maior simplificação. A reforma ciimprehende i-i pa-
A lama ensangüentada da miseiia tem destas E n t ã o , n ã o é jd s o m e n t e a sede da vitali- ragrapbos, ou casos, para os quaes se estabelece que
gerações tsptntan-eas !... d a d e o r g â n i c a ; mas l a m b e m , e cada vez m a i s não se deve considerar erros orthographicos. Por
Aos quinze annos deixou de ser gatuno para co- p r i n c i p a l m e n t e , a sede d o s e n t i m e n t o m o r a l . exemplo; Tout, diante de um nome de cidade pode
meçar a ser ladra o. K' poi-., o c o r a ç ã o c o m o q u e u m t e r m ô - concordar ou não com elle, póde-se esveverer toul Rome
Já não tirava lenços de algibeira, tirava libras m e t r o para se c o n h e c e r o g i á o de baixesa ou ou toule Rome ; nos exames otiiciaes, taes faltas não são
das gavetas. No piincipio entrava pelas poitas, de- de elevação da alma h u m a n a . ' taxadas como erro e o verbo em orações como esta'
jicis rhegeu a entrar pelos telhados. sa mala diesont des vapeurs ( sua moléstia são gazes |, diz
P n gredio de tal modo, que na idade em que se P o r isso, q u a n d o se A\/.: — Fina pessoa sem
o d e c r e t j ; -nào ha que ensinar regras ; taes constru-
recebe na igreja a communhão, elle recebeu no tri- coração — ': c o m o dizer-se:—A/u seu peito ha ape- cçõss constituem uma questão de estvlo e não de
bunal a primeira sentença. nas um músculo, que nada mais è que uma vísce- Krammitica. • Emfim. a peça official assim conclue •
Seis annos de cadeia, uma formatura em la- ra.— O que de nota q u e n'essa pessoa a a l m a e é preciso nào c ntar co no erros nos CN unes essa1»
dronagem. c o m o a torça vegelativa que está latente na s e - faltas que não desabonam o saber ^cral dos cândida
Quando entreu levava uma g a m a ; quando sahiu m e n t e a espera que a terra a laça b r o t a r . tos. e provam tão somente que elles ignoram certas
trouxe uma navalha ; foi rapazola e veio tigre. H assim c o m o , pelo influxo da terra e d o finuras e subtilezas grammaticae
A cadeia engoliu um malandro vomitou um as- correr do t e m p o , sae da s e m e n t e a a r v o r e q u e .
sassino. c h e g a d a ao seu c o m p l e t o d e s e n v o l v i m e n t o , dá Um bom remédio contra as sardas ou, melhor,
Aperfeiçoou-o no roubo e leccionou-o na facada. para preservar as pessoas claras contra essas desa-
D'ahi em diante distribuiu o seu tempo d*este .tlores e l i u c t o s que deliciam o oliacto e o p a -
ladar do seu cultor; assim l a m b e m d o c o r a ç ã o gradáveis manchas : •rosimento de flores de sabugueiro,
m o d o : tres annos nas galés e ties mezes n a t a b e m a . par A. banhar o rosts. b ' u n remédio velho, mas,
Um assassino sabe, muitas vezes de uma garrafa. h u m a n o sae a alma q u e se d e s e n v o l v e p r o -
apezar disto, ou por isso mesmo, emeaz.
O vinho, propiiedade tenebrosa combina se com g r e s s i v a m e n t e para o p o r t u n a m e n t e d a r aa Hores
o sansrue. e os truetos d o s b o n s s e n t i m e n t o s , q u e deli-
A* bebedeira sr guiu se a indigencia. Cl im a c a r i d a d e que e o olfacto e o paladar de
N'aquelle cérebro de perversidade passou um
terremoto de loucura.
Por fim, ahi o tendes. E amanha, a estas horas,
D e u s seu c i e a d o i .
VICTÜR AN ro.vü. V I E I R A .
MOLDES
quem sabe ? estará talvez na guilhotina, dentre d'uma P a r a o presente numero ofTcreccmos :
cova, no fundo de um rio.
O cutello; a miséria e o suicídio disputam 'o N . 7 — Saiu 1S000
entre si : tres abutres á espera de um cadáver.
Phílantropos sociaes, respond-ei-me a iito. As UM CASO CURIOSO N . i 5 —Saia liooo
vossas estatísticas dizem a instrucção diminue a per- E»elo o o r r v i o m a l a ^ o o r«'«l-i p u r u o i»rl-
versão ; quer dizer, o alphabeto diminue o crime. m o l r u q n o l d e o i í o o r u i u purtk c u d u u u i «io»
O c i i m e *'• uma doença da alma. como uma pneu- Respeito h u m a n o q u e a o kitgu I r o m ,
monia ó uma d cnça dos pulmões.
P a r a a d ença ha um reiijcdio c para o enve- E' notório e sabido de todos o deplorável silencio
nenamento ha um anti'i'. com que os catholicos, na missa c em outras solem-
Como se deita abaixo uma cadeia? Acotove- oldades religiusas, respjndem as orações proferidas BNXOVAES P A S Í HESEH-.-USG:DOS
lando a com uma escola. em voz alta pelos sacerdotes ou pessoas idôneas.
o piofessor ha de eliminar o carcereiro. Assim é que vemos um inexplicável inutismo Mediante a Insignificante quantia dc ?$o:x>,
A luz absorve os miasmas dos espíritos, como os sueceder ás ave-marias e a salve rainha do tim da 3ç5oo pelo correio, pudemos fornecer em
arvoredos os miasmas dos pântanos. missa, preces estas que, sendo ditas cm voz alta pelo apropriado, moldes comoletos p a i a <
N o homem ha duas coisas— o instineto que é sacerdote, também devem ser respondidas em voz r-t cem-nascidos constando do quatorze r
um cego e a consciência que é um phnrol. alta pelos fieis que enchem o templo. Os pedidos bem como as imi-oiian-. ias são eC
As consciências são as sentinellas dos instinetos. Mutismo absoluto, muito, pjis vozes rareadas e bidos uo i Lesta folha—Rui dos
A razão é a d o m a d o r a dos apjictites. outras abafadas quebram fracan.ente o silencio do —Rio de Januiro.
A N N O XXXI N . I A K*i'rAVA-» i H i i p p I r m e n l w Jiltcrn.- D E 1902 1

A ESTAÇÃO
PARTE LITTERARIA
m e n t a s d e luz foram I.i',- Io da nerVura das filha-
Cliroilicas do Porto e as -ôlas que de m taram
p i n b e l r t e s de levante, emquanto que
- nlrada das áleas c avrni-
: 2, saíra) as que perderam
carvalheiras toda a i assarada metti i i da nelle, Fe precipitam para a
no Immenso o . r o da alvorada. ada Infinita o tremula c n.ysteiiosa,
S. |»EDItft DOS PESCADORES lbe i a algodoada das nu ven a m n t o humano, U m a grande impaciên-
E «ligam q u e os lavradores não f-ilam a verdade, em leques vermelhos, as varetas bonifando i cia jusiií: -ada nas £< mis Í itadinas contra as teimosias
ás vezes !— Abr,l águas mil - e as chuvas torr.enci-.i--i de lu?. p-^lis campinas m.;a do mvi , o , i r a r as novidades da
de dia, de noite, desabando sobre nós, e m arremedos i c l l i s . o s tiigaes ondeando ns eipjgullhas de nem fundamentar os cálculos alegres d o
de dilúvio o-rao se a terra tivesse chamado sobre ella como lagos de vidro fi ido, as abei ias zunind - - KJS peli» campo enxuto e perfumado,
toda a cólera divina. Apenas hontem pela madrugada ás cabrtulas, embriagadas pelo nectar â i rusgem, u tenque dos álamcs toucandi-se de
atravez d o m a n t o aluadio da nevoa, começaram a mais que o Inverna teime cm se agarrai á ti i - silvai ou ue bicyclo, bebendo o
fuzilar enormes buracos de ouio. bocas de lorno por rec i averiguad < que ar, como st itas.
c n d e o sol f xpl M-U a lava explendente da sua alma ção es|n.nsalica. ns ninhos das andi rii has b [uem muito mais tem soffrido são as classes
cread ra Quem não pe e n g a n a r a cem aquellas tor- d o s e nos cho;>-_b como ban bolins de i pobres c< rgua, <s r a i e s encape-

h-<—>-<—>-<—><—><—>-<—>-<—>-
*m\
NINON DÈLENCIOS
e-M-arrierin iln roga, <iue ji"l,:iiai OUBOI) ufa nn lar-lha a rjA-
derme. J:i piamya '!«•- - . r v.ivii-se j'>v--iii a o^íUWERIE MOTlQift 1
qella, atirando aaropra os pedaços da tua o irtidào >lt* bap-
ti«!ino que rflMgnvart cara do Tempo, ouja foice -wnbotava-
M» w>l>re HIIII encantadora ulijrsiono-mia, aem que nunca
•leixatNe o menor traço.«Muito rerdcain'lat»vla--iaobri*
E. SENET
-JS, Rue du •4-Septeml,rü, gQt zyARI3
gH.ln adiaero velho rautigento, como a ranoaade La Con-
tai n# dizia riu n*raa, Eate segredo, qnoaoetebree egoísta
fac-eirajiinniH conflaráa quem quer que foaae tios |>eisoaa
ilni|nel IH época, deacobrio-o o Dr. [jecrmt-aentreaa folha*
MÃO DE PAPA ""; r;,::-Jt'ipe> d i

de um volume df l/Hi*toirt •>•• jiiUè*, ile V*\te i l r a P r c l a t s , qne embranquece, tlisa,


líussy- RabuÜn, 'i111- fes parte da bibliotlieoade Voltaire e aaeetina a •.•^•ilerinc, impoiie e deBtnJo aa fneiraa
é actualmente propriedade exclusiva da PARFUMEJ-UE o ua ractiat. *
NINON, MAiaorU.KCONTK, Rite du 4 Septembre, SiW 1'aris.
K-u oaaa tem-no -A dtanoeiçfto das nossas elegantes, • »b UM NARIZ PICADO ^
o oòntde VERJTABLh EAU ÜENINON, amim<so's*o conirravaatornaaro';iiperii.rfl'ja b>-iii um primitiva
as receitas que rJ'ella provém, pof exemplo, "
o BUia córCB lisas por meio ijü A n . i l t o l l m s ,
IHJVFT UU NINON pro'1'iclo aem igual o muito esn.!: .
pó de arro-: es|iecuil e refrigerante ; CUIDADO COM AS 5ES ''
L e S a v o n C r ô m © ri© N i n o u Para ser bella* encantar todos»*clhos
aape-ciej para o rosto <|ue limpa perfeitamente » e|>i deve-ae servir <la I | - l r u r <lo l*t*clioi pó de
derme mais delicada sem ulterul-u. arioz feito com fmetoa exoti-joa.
L A I T D E N1NCJN
que iH nl vnra dtudumbrant-a ao pescoço B nos h (
h.nirr OH produotoi sonhei
MERIE NINON crmlam-He :
i e apreciadoe du PARFU
POUCOS CABELLOS
k»A 1'OUUrtt. O A I - t U L U a I- "i7t.rn.fle eroarer c cerrados empregai
que faz voltar o i cubei los brancos ú cor uatural 1'Extrait Capillairè oes Benedictins
existe em 12 corei- ; oo Mont-Majella, q-re lanHjew i
£=» À\JZ "X./ JTX •*-» <_> -au » «. < . a • . a » • •> • que eariin e q.l" fiquem briuicos,
que augnienta, engroíisa e li nine fts pestanas e Ofl mper
cilios, ao mesmo t j w p u que ila maeidade aa olhai
E.SEMET,idmiaiitral£ar.35,R.4u4-Septerrilir«,P3rÍS.
U PATE ET LA POUDRE MANODERMAIE OE NINON NÃO ARRANQUEM MAIS I
p i r a tiNura, alvura brilhante dtis mftos, e t c , etc. i OH dentese-tr-p;adoB,a rnêe oacbran i "líacaíio:'.'. cios Árabes Dclar.-jrenier
comYElixir dentifrice-u Bênéd'rtins
r«m *iigir a verlflc-ir o orno d ] c i*a e o ondereço sob o mclhür r.lir.:cnlo para ar. crianças
V ca
• • ouilinçfloa e r-tiillc«i,-fl--i. Mont-Majella.
E.SENET,idmi.iiUi!.-r.35,R.!-'-:
+ <—> — <—>-<—><—><—>-<—>-<—> - +

Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
!
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e Invisíveis
i i r iç 13 no novo modo porque 9o era
òs i unun «to uma inara-l
vilhosa e delir a In In li.vi e tleixiun um I
PERFUMISTA
da RAINHA dINCLATERRA c da CORTE da RÚSSIA |
-*"t P A R I S I—

' perfui le exquii itn iiinvidade. Alein dosl


notável pureza, ' AGUA HOUBIGANT!
Corylopsis do Japão | quatro malrzes di Heron tes, Uaeliol c
| desde o mais pallido i r.olorii.lo.1
Evitar aa I m i t a ç õ e s . Falsificações 1 -...I.i . pois, cada pe f a r òr quei AGUA. de T O U C A D O R
(mais lhe o.nvriih i AGUA de COLÔNIA I

Ls Trcflc Incarnat
ílÃtTÃGJIÊL
EXTBACTOS PARA . . E N C O S : Vinlell
Rerfutue da Moda I b l - a n l , IV.ru
lrn|.éii,il, M |. l ü r l l e l Reine, I
uic. Ili.|...l...|... I.I.n.

Rosiris
Amygdalina e Glycerina •ABONCTES
Scntcur des Frairios Este excellente C
\titttii,-i,ia ! > Ciciro.Irrita-j
: .a .!.• Iliii.i.i,,. ]; ,j ,i iin.ii,
P Ó S O P H E L I A , T , l . rrraa de I
çõesc Comichóes tm aoetludada,'] PÓSJ>EAU DESPAGIME.
Violettes de Parme transparência
solidez rf LOÇÃO VCGET..
PÓS R O Y A L HOUUICANT.
AGNEL, Fabr

I
Dentifricios Mao-Tcha 16, A v e n u o de 1'Opéra, P a r i s .
PERFUMARIA SSPECIAL MOSKARI
PO, P A S T A c efuIXlH
A E S T A Ç Ã O (Hopplemento l l l t o r a r l o ) is DE JANEIRO DB IÜ
A N N O XXXI N i

que faça tanto bem. eomo encontrar bem francas


lados, ns campos encharc. dos, todo o plantio derru- BRUMEN, [com empbase)
bado, de i< elhos, ímpli rando oa sn ig s <lo sol. Os irargalbadas...
11 melhor que tu soube achar o caminho
jardins, r e m o são filhos tias cidades. ngazalham-se que conduz ao amor I A ouvir te. extasiada,
os muros. resguardam se por detràz das casa- ju'go pairar no azul, ardente e enamorada E p rtas.
tias, d r modo que ainda os campos se ãfigam nas
levadas, e ja aqut, p i toda :i parte, as peniculas. as ave que busca o st 1, abandonando o ninho ! L M ao {com um reio para Mafiett»)
anemonss, as oarcisas, os amores perfeitos, so aza (Pousa a mltsie* s"bre n fiaito e desce)
E o espirito em r h t e .
lonas, so vestem de flores, m sublime niivado da 1, hengrin ! Lihengrln ' O' branco cavalheiro ! (Dirigindo se a Brumen)
tetra rom os oun do dia Mus os pobres, mio são 1 [uem ao ouvir te a voz tão inei<,'a c insinuante
hquelles que tein de trabalhar sob a Intempérie, A nm ser mortal comparar-te um i n s t a n t e ? ! Bons dias. V i j o bem q u e sauòe e alegria
qne padecem muita*; 1 m o s o muit s frios, t/osam a g-ande artista e a formo*a M a n e t t i .
durante o iuverdh, o mo so Deus nào tivesse piedade (Marietta entrando d/pois d* ter estado d torta da di
delles. reita alta ouvindo as ultimas pahvras) Con o está Dona Elvira ? Ao deixai a outro dia,
MAKIBTI \ queixava-se...
M a s . . , que está dizendo a minha borra ímpia? BRUMEN
E' precisamente d'elles que Deus mais se compadece, L hengrin não exlíte ; ame um heroe verdadeiro.
alargando até an infinito dentro dos corações humil- B ' UMEN (com desdém) Está b e m .
des a esphera da deliciosa espiri;ual'dade E' mais
mr. vangloria que se esvae do fumai das vaidade1*; Para (|ue ? Obrigada. /.*L'RO
ellas imaginam-se as únicas fruidi m s dos bens do E D . Riscleta ?
espirito, quando a verde de mostra, todos os dlss, quo
MARII
as almas embalsamadas pela fé são as dos
• lores. Dorme ainda. Voltou do baile á luz da aurora.
Ainda outro dia eu vi. num ornai da
minha terra, um annuncio commov«nte. Por- L a l'R 1
que ha também quem FO r;:i da litteratura
nnnunciadora, porque ella nào t e m . . . es Bem a vi, Que formosa estava I Era a rainha
tylo; mas olhem que, muitas vezes, filam do salfl -.
por aquelles iec.mt s dos jornaes. na confu BRIMFN
são da valia commum dos inte-esses, as la- F. i também?
grimas dos pobre*i, H è per isso que eu os
leio muitas vezes, e elles n o respondem Ltt.RO
rom ternuras que não vejo em artigos de Fui, sim, minha senhora,
fundo, onde, todos os dias, se salva a pá- mas sahi logr após o concerto.
tria d i s amidos. P is r..i vessada dos annnn-
cios vi en estas palavras que têm o Blto VIL BROMI N
lor das coisas singelas numa é p e c i em que A Almeidinha
a espiritualidaJe t ó «e respeita quando se
embrulha na manta íbis metaphysicws: « \ cantou 1 r n i1
classe d r s pesr.i.l res do Vai bom, nào ten LAURO (COMI d,*dem)
d i angariado pesca no mar, por rausa d > S i m . . . u m mau romance italiano
máo o m p . rec rre a V . h'x. pedindo qual- um Tosti d e ma in« rte, e uma ária do líarbfiro.
quer donativo para a compra Ao um abar
para a imagem d e S. Pedro, f atron i dos pes- RRIIMFN (exagerada)
de Valbim». Que horror !
Ora, não é verdade que o r é o está no MARI< VIA (ii parte)
lado dos pqbrcs? O inverno foi inclemente
tornando irado o cceano. fuiios», Melhor seria uma eslopada ao piano ou a cace-
COte da venti.nia, as ondas espumando, ga- teação d e T a n h a u s e r .
lopando, dando upas, como os cavallcs de BRUMEU
guerra ouvind > os claiins da batalha, O Arneiro ? . .
Uma chuva censtantr. regrada, men >•
tona. tod-} o dia, tod i a noite. t( dos os dias L lURO
todas as noiles, lançava coiiinas sobre o Desafiou ã grande e . . . como é j i sabido
horizonte próximo, d e modo que - quem se das (matas UÍOU c m prodlgalfdade.
«balançava a sair a barra rom um tempo
assim? Para se salvar metade da vida—jw.is
que a outra metade ia se morrendo s o b a
fome era necessário acalmar os mai-; im- !•/ pena. A voz é linda e sendo corrigido
pacientes, os destemidos, O Í que j-^gtm a cabeça vinha a ser um a r i s t a . Assim, n a d a , . ,
numa Ave Maria,
LAURO
Os barcos foram recolhidos sobre a areia, r o m o E ' verdade...
um arsenal inu>ilisado, a faca d?s pioas cortando a tei- MABIF.TTV ÍÍ parte)
ra numa desolação de naufrágio. Muita miséria para r s
iveis pescadores, se Deus nào Ihe^ incendiasse rce sepultis. B e m . Gis o Arneiro perdido.
no fundo da ai na a cld ide i ib 1 inte da fé. E como (oito a La- ro)
os espiiit s se a g u ç i m n o su x d* dlsventura vata- E que tal foi cantado o dueto da (íloconda?
ram-se t o l o s á salvação das suas almas—que os cor
p s semi mortos de privações e de cansaços mal LAURO [ittdignado]
mereciam os firrapos di desagazalho—e lob rifaram I Isfo fei um desastre; o publico entendido,
qne a imagem >'.oS. P.-dr- carecia de um aliar, em 1
em minoria sim, calou-se; a g r a r . d e onda
b ira o m a ' n ã o tivesse fornecido pesca. Uina gene- dos beócics, pedia, em çiita. bis, as palmas
rosidade, sublime para c in o s e u patrono, que talvez a t r o a v a m . . . Sahi d* sala então replecta
os tivesse a b i n d o n i d o a elles só para experimenta- rnrr. asco, e fui pedir á noite, e as doces almas
ção da sua fé e de suas a m a r g u r a s . rle W a p n e r e dc Bacl; Longe da turba infecta j
um purificídor banho do eterno Bell il
EHVGDIO DE Ol.ivj; KA.
MARIRTTA {á parte)
Quanla asneira meu Deus!
AYIRGKMDEMURILLO (alto)
DRAMA EM T R E S ACTOS Cantou-se a Casta Diva"
IM Vl-.lfiSO BRUMEN (exagerãdissimo)
Oh! que calamidaae !
A moda hodierna em sua exageraçào. )pausa, Lauro faz um gesto de horror)
PERSONAGENS:
El vira ig annos E então, o violoncello?
Ris-leta irmã de leite de Elvira) is » LAIFO
Marietta. m BRUMEN
Fraulein Brumen .4 > Fingido I E' artista o Donini e tem alma expressiva.
Hodolphode astro . . . . . . . . . . . .o O -v ul» lo não mente, assim prefiro u s>nho. MARtBTTA (irônica.
Lauro li^sios 2a » O mundo ò convenção. Um italiano! r o u a h !
Anthero Soares 5o »
l'm errado MARIEI 1 \ L URO, (a tno concordam! > mas salient tudo uma excefç In)
De accordo. mas supponho Po ! s nos Mestres Cantore
que se viesse aqui a^ora, conduzido fez bonita fiiíura, o publico, atuidido
ACTUALIDADE por um cysue de prata, um cavalheiro idem finou sem applaudir.
O i° e 2" acto passam se no Rio de J m e i r o c o toda a gente fug a.
MAIUEI-TA [irônica]
Vt \r> polis, BaUMBN (COm torça)
Tolos'
Eu não; ficava, juro !
ACTO P R I M E I R O BRUMEN I raivoxa)
para morrer a ouvir-lhe o canto suave e puro !
Sala rica, um piano á esquerda alta, robre elle Que cen c oresI
(Ouve se a campainha).
musicas espalhadas ; á esquerda haixa, sofá com S C E N A III
MARIETTA rindo cindo cojundri fa\er um gesto a
5almofjdas, em frente a o Bifa, \xmpou) baixo;
á direita baix 1 uma mesa e s o b e ell 1 um jarro com Lamo que entra <s MI- \ o s 1 ELVIRA
(1 ires, trabalhos de tapeçiria, livro;. Entre as duas Fil o ! mas por temer que as Elzas se suicidem ELVIRA (entrando tia direita alta)
ao fundo u-na estante de mu icas, quadros, não ir*/ 1 y-rne, nem traz elmo de plumas b r a n c a s . Discutem com calor de certo, a arte divina
:. objectos d'arte etc, e t c .
<-a musica, julgo, o assumpto que os a mece.
SCENA PRIMEIRA SCENA SEGUNDA
Senhor Bastos, vae bem '.'

AS MESMAS B LMJHO
LAURO \iudo lhe ao eu , . /, ./;J(- „ ,„,--„)
,i.ftr o patino Brumen de pé. arruma a, musicai LAURO (entrando, jovial)
fobre " ; mor* 1 Mear a dlima. Venho achal-os a rir, bom signal nada existe Muito b e m . NSo lhe esquece
o som da minha v o z .
A E S T A Ç Ã O (Hii|i|»li-moiilo l i t t e r a r i o )
:i ANNO XXXI N. t i.'i DE JANEIRO DE 1902

Em uma aula de geographia :


El.VJRA
1
Nimbo supremo 0 prsfessor colloca o dedo sobre um ponto do
> |ue falta á rotina m a p p í e pergunta ao X-imbreguInhas :
g a n h a - o o ouvi<lo e a memória — Que é isto?
Ermo çypreste para o céu erguido, 1 ma unha suja — responde o endiabrado m e -
LAURO de uma algidez sombria tle sicario ; nino.
E o tacto... tristíssimo luar de alampadario,
Toma-se chá ; a mesa estava guarnecida de mui-
por sobre o rr.undo rlc illusões d e s p i d o . . . tos doces, dos quaes uma das senhoras presentes ha-
EL\ IRA
Felizmente. via comido a l g u n s .
Túmulo branco, túmulo perdido,
Oue seria de t ó=. i c m luz, se não houvesse Insistem para q u e coma mais e ella responde,
C t m p e n s a ç l a bastante ás dores e a m a r g u r a s ! naquelle eterno campo solitário, cerimonios-mente :
guardando tredo e tepido rosário — O b r i g a d a ; )á comi muitos, nem sei m e s m o
L\IKO quantos.. .
ila phantasia muda de um d e s c r i d o . . . 1 m pequeno, filho do dono da casa, exclama im-
N a d a compensa a t r e v a , a treva e t e r n a m e n l e ! mediatamente :
Linda, envolvendo a cruz de neve clara, —Eu sei, comeu o n z e . . .
ELVIKA
dobras o busto q u e o luar aclara,
Outras trevas no m u n d o existem mais e s c u r a i no silencio da n ite i n q u e b r a n t a v e l . . . - Q ( ^ " )o—
que as dos olbus e s^o as trevas do intellecto,
as nrgra*; sorrbms da alma a noite do d e s c r e n t e .
Eu, vejo intima I117. doce, fulgor secreto
E o meu sereno espectro, imperturbável Olxromo
[Ilumina o meu mundo, eu creio e sou ditosa. um nimbo de j a s m i n s , de alvura rara, Toda eheia de explendores
Das fl res o perfume, os risos, a h a r m o n i i . I õ- ii- na fronte, ennobrecida e cara I Surge rubra e fresca a aurora I
n aconchego do lar. dos meus o q u e n t e affecio Vae pelos campos à fora,
fazem me a m a r a vida e a tornam preciosa. RENATO DA C U N H A . U m a aldeã, colher flores !
Cheia de graça e primores
LAUKO Sua irmã peqerruxinha
Mas sempre a escurHSol que atroz monotonia! L e v a no braço a cestinha,
Mosaico Onde ella depõe as flores I
L I.VIRA
O conhecido e l e p u t a d . escriptor e r o m a n c i - u E a saltar pelos c a m i n h e s
E n g a n a fe taroVem, nfio me a b r r t o ç o r r r i t . ameiican • Nathana--T H * w i h o r n e , C Dtn a afamad < e Vae cantando alegremente
N à o i r r d f s l r a h e o ver. e sigo interessana grave revist L Nfttsnteeth Century, teve ocosifio de ver o N uma toada candente I
n facto mais singelo, a mais furtiva idéa. espectro. O caso vem referido pelas próprias palavras As aves, s a h a m d r s n i n h o s :
r t e n h o a doce esmola, o celestial c nsr lo de I l a w h une, Costumava elle freqüentara blblotbeca — Olha [ diz ella contente
da visão que é só m i n h a . Aísim acompanhada de Bostc n—• o Athenaeum— e ahi encontravas muitos Que bando de passarinhos '
n a d a posto temer, nem triste??, nem dolo. homens de nomearia, entre os quaes o Dr. Harris,
preUdo proeminente du Igrrj 1 Unitai ia, theologo de Nicterov : i q u . AMUJA ALVES
f Ann sorriudi) fama. Era o Dr. Har
lis um velho de mais
A visfio? A h t j a sei, a Virgem gloriosa, de No ann >s, longa CA
brlleita branc-n, en-
I LVIRA (continuando) frapuecldo, esquálido
e doente, ma1- de um
Oue tomou na rninh'alma o doce olhar m a t e i m . tom muito vivo nos
Vejo a de nm nimbo doiro a sorrir carinhosa seus geslos :• discur-
d e n t i e a rom; s subtis, o é um gosar supr,-mo. sos. Ia diariamente á
M MU TTA (a Lauro jue ri) biblktheca, c I law -
lhorne via o sempre
M; is trabalho terá p'ra comprehender tal L;OSO sentado, num canto,
• u e o N a v i o P h u n t a s m a e a Walkiiia, N ã - ria. tendo na mão •
Falle de\Vagner,S-ehuman,Haadel,Mojart. Não ouso l\ st, jornal do pai
dizer lhe qi o nffo fulle em nada. mas seria tido a que 1 eiiencia
talvez mais aceita-lo a g o r a . Certu di»,
Ilawiboin-í «Ia bibhu-
ELV RA (reprehensiva) theca e encontrou um
amigo que lhe disse :
Marietta! - Sabes? D.SSA ram-
Desconheço te. . és boa... os meiga.. rne que morreu o Dr.
BRUMEN. (com afftctaçãd)
1 Harris I
hstá m u d a n d o , — Homem ! E n t ã o
Ei a engraçada, sim, mas na graça discreta, foi agor* mesmo, por-
hoje, cultiva mal a ironia, o epfgrama, que scabD a vêLO,
tem ares de d ut-.ra, e vi /e d e c l a m a n d o . sentado, COITO de cos-
tume.
LAURO (àcsntlpanâo-se) A nolicia era verda-
Por quem é ! . . . não faz m a l . . . deira, e I lowthorne
certificado do farto,
ELVIRA pensava, no uutio
Não creio n i s s o . . . é injusto . . dia. ao entrar na bi
MARIETTA (sorrindo) bliotheca : - Agora é
bem verdade que nào
F.' a pai?.ão musica), é W a g h e r q u e lhe inflamma verei mais o velho
o odio contra m i m . (declarando) Odio fatal e augusto I Hartis ! » K vai pene-
trando na sala de lei-
LAURO tura e lá avista no re-
O incidente pr.ssou {estendendo a mão) canto habitual, como
de costume, o D r .
a mão Dona Marietta. llarris, com o Boston
MARIETTA (s„rrindó) Post na m ã o .
Aqui a tem, leal. (olhando para devir,,) C nta Hawthorne
Ahi vem R-ísolcta. que por muitos dias
ainda. dias conse-
cutivos, continuou a
vér o velh", no seu
posto e na sua posi-
-A. i a m c j u i e r r e i r o ção habitual, l l a r r i s
olhava o com inte-
resse fitando-T melan-
Indomlto l e ã o ! Na sanha da batalha, colicamente, como se
quiz esse invorai qual-
os escaicéos da morte, impávido, affrontando, quer cousa. Ilaw
voavas, a rugír, nas azas da melralhu, thorne pensou e 1 di-
um :inistro clamor atraz dc ti deixado. rigir lhe a palavra c
explicar os
H< mpr.ndo os ei quadlÕes, as legiões rasgand >, motivas que o detive-
vias rolar o sangue em purpura toada, ram. Limitou-se a
escrevei o caso. que
e a cólera guerreira, o teu peito infl -.mando, era a serie clrcums-
fazia do teu peito uma ardente m u r a l h a , pecta Nittentei
tury publica.
Ah I mas um dia veiu em que um estro íulgiu,
de ' u b i t o , em tu'alma ( e em tu'alma explodiu I Im preces- o MUI
Ido clarão, tão penetrante brilho, pies para impedir que
as pennaa 1 •• enter-
que tu nunca vencido, < m lagrimas banhado, rugem: mergulhai as,
t m b a i t e , a soluçar bravo leão domado, durante mi ia hora,
n u m a $i l u r i n d* IU]
ia di olhar do teu primeiro filho,.. phai to de > obra I de
P<ns enxugai B
I Do (lirrciu da Municifi>\ ramentá e di Grupo do roohM.
Vil I iR S l l . v seccarem.
A ÜSTtrtll .uirirK-Dir-.il.. Illl-T«rrlrr 18 DE JANEIRO DE l%3
I A N N O XXXI N. I

Segundo a estatística publicada por Arthur Aze


-# CHRONIQUETA *- zevedo no seu folhetim da Noticia, houve durante o
anno de 1901, nesta capital, apenas '65 espectaculos
theatraes.
2 NOVAS PUBLICAÇÕES IUSKAES ]
Rio, i o d e Janeiro de 190-2. E ' realmente desanimador.
Estimo q u e as formosas leitoras da Estação tives- \ . V. '/-. Oraads estibelseimãst» d« Piinns s Maiicu .
sem boas sabidas e melhores entradas. Tenho feito
ardentes votos para que o 19OJ nfio se pareça nada Xarope Peitoral de Angico Composto
S DK /
com o seu antecessor, que foi um anno de calamidade ^ B . B E V I L A C Q U A <Sc C . ^
e miséria. PRKPABADO COM A DSCAK1 IDA / V a l s a s
b.' meu c o s t u m e - e creio que o de todos os chro- QOMXA DI ANGICO DO PARA.' K ALQATRÍO LA N0RU80A ^ Amor feliz, por J. Christo iS^oo *
nistas - dizer mal do anno que acaba,-—mas creiam Este antigo c afamndo xarope cura em poucos dias a s \ L e s cheveux blonds. por L e o r a y , . , . . iS : oo ^)
que desta vez sou sincero e falo com o coração nas nnis rcheldcs, a s bronchites mais a n t i g a s , a s a s t h m a s *^ ü*. Valsa-Boston, por H . R a m e n t i . . . . ISÍ><JO **
mãos. Deus nos livre de outro 001 ! m a i s ineommodativas, as rouquidões mais pertina/-- . » *) r>. » • - » .... iS : oo <•
Nâo digo q u e para o ncsso paiz elle fosse com- coqueluches mais csptismodicas c a s constipaçiles mais ** Sevilla io. valsa Baston « » .... 2?ooo *)
pletamente máo : afinal, tivemos Santos Dumont e o
levantamento do credito nacional no estrangeiro ;
•••hronicas.
PBEPARA HE N A | 0 3 , RUA DA URUGUAYANA, 1 0 3
S Cecilia. por J. Pinto
Illusões, por G. Capitani
, ré-oo *)
2$o: o (t
mas esta ultima vantagem tem sido paga. confesse- PHARMM IA BRAGANT1NA *) Fantástica, por A. M. M. G u i m a r ã e s . . . iS5oo (•
mol-o, com muito sacrifício. A vida no Brasil ou, G Arminda, valsa por E. Nazareth . . . . ij5oo J
pelo menos, no Rio de Janeiro, tornou-se um prcble
ma difficil de resolver. O negociante queixa-se, quei-
xa-se o proletário, queixam-se todos. São necessários
DENTES APT1F1CIAES S Follca-s
Guapa, por C. Bonafous
«^
i?S o f3
procigios de equilíbrio financeiro para fazer aquillo A . "F d e S á Kego Dancemos, por C . Bonafous i$5oo /-,
u que o povo. na sua linguagem pittoresca, chama
«seguiar os pirões.» ESPECI4LISTA
2 T a n g o s \
Emfim, emquanto Deus no3 não faltar com o pão Q Bicyclette por E, Nazareth i$5oo Q
nosso de cada dia, antes assim que amortalhados Boi Gonçalves Dias N. I f $ 3 Praia ile BoUfogú N. 212 Cacique ». » - IJ5OO 2
~ Turuna, grande tanpo característico ^T
\ !>or E . Nazareth 2$Í ioo /
Consolemo nos com a idéa de que, pelos medos, ILvüaison. Ele&arvte * Tango Jojoca (Vi-jva Clackl p o r Costa ^
a quebradeira espalhou se por todo o orbe terráqueo. V Júnior ,S5oo \
Os próprios piincipes sentem lhe os effeitos. A insis- CHAPÉOS, LEQUES
t» M a z u r k a s "^
tência com que D . Augusto pede «o governo brasi Luvas, Irbjectos de fantasia, Enfeites para chapéos
leiro que lhe dè uns cobres a troco da s u a adhesão
á Republica, é vehemente indicio de que elle anda .1. Campo*. ,V \fontnii|ari
S Que bonita I por C. Bonafous
La vezzosa » » » i í í o o t)
iS5<<o t*

baldo ao naipe. 10."., Rua .1.. Ouvidor, lOrr — R h rle Janeir.r. •) Saudades l u a s ! |.or A. M. M, Guimarães i . - o o *)
N ã o me parece que sua blteza consiga os seus U Sch.ottisctL, P a s d e ç[\xatre (,
desejos. O governo é de opinião que A R< publica
pôde muito bem passar sem príncipes. H ã o de estar
fARA OBTER UM
S Victnria. por J. C a m i n h a . . . -
Os namorados pur C. Bonaious
igSuo o*
iS-^oo ^)
lembrados que ella dispensou a adhesão do deíunto
príncipe Obá, e ate o obrigou a despir a farda com
que elle se pavoneava p r essas ruas.
Eu, se fosse o governo, faria melhor : mandaiia
LINDO PEITO Fuzei uso i\t\*\"Rtlulem Ortentalmm"
2 Miss. por Aurélio Cavalcanti
Myosotis. por J. I'rito Fernandes
is5oo *.
i s oo £
de presente a D . Augusto, n ã o mil contos, mas
qaulquer coisa, s o b a condição, porém, de que elle
quo fazem dcs&friparccer aa saliem-ias
ussuaai <lú pescoço e dus homliros.
•leae D volvem e roconstiiui-iu oa Seloi o
S Les ré\*erénre, nova dança
(com explicaçOcst aso >o
figurada «-,
/
não adherise á Republica. o,u Uiisio, em doía mezes tuaia uu
Furioso ficaria, se ainda vivesse o v<dho impe-
rador, vendo a bella figura q u e est-i fazendo o seu
)S,uiiian)j|>arencm-.'raciosaeiluravel
-uai'o»>.r a a i n t u r a .
A|>]>rovailas uelaa celoliriilades molicaea,
2 Álbum IÇOO, contenda S danças ;$ooo
Grandr sortimento de novidades para piano,
e c a n t u . bandolins e t c .
Jj
\
"
n e t o . Entretanto, n ã o se sc.rprehenderia, por- nufuiojas para a S a ú d e ua C* REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR *)
q u e ' sérios dissabores lhe causaram sempre as PlLULES ORIENTALES RATIÉ " jj Rio (te Janeiro — Rua dos Ourives 43 ^
estroinices de D . Augusto. Dizem mesmo que a -uiivcm aus ieui|ioraiiieiilus mais
lelicados. As meninas lanio eomo ) S . P a u l o (casa iilifll) K u a S . Ilentn 14-A V
famosa viagem à volta do mundo, reabs ida em \s seohoraa. O t A J - r ^ C ^ O ft^ii O (TNJ *Ly*t O iTNj *LS*} iTNJ - V J O
1889 sob o commando do sr. Custodio de Mello, foi
inventada para desviar sua abeza do foco de iimns
Fama antiga o universal, M a n a
ll.jKrSHftlla rrrllIrrrilJI O U i .
0 DBNTARIUM
itinsiu com noticia, franco contra
tantas patuscada qne não se compadeciam e m a •minla-io Intarniti-ional: fra nc J G.3&. É niRicino PKI.O CIRIIRGl ÃO DBKTISTA
sua dignidade principesca. rever a Mr. J. J=t A T J É ,
narmaceullco -íc I " cia-Me,
Não \ ã o agora suppor que o condemno por ter m i a g o Vrrde-,.u, P A R I S i'J-). PAüia KJFFFF;R
pago, embora príncipe, o r e s p e t i v o tributa a mo* Informações gratuita*.
cidade, m a s - q u e diabo! - p a r e c e - m e que é tempo de OR PARIZ
tomar JUÍZO.
LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE
•V" PERFUMAftlAS MEDICINA
Quem não toma JUÍZO nem á mão de D-eus P a d i e F r e ç o s t> a. r a t i s s i m o s
é o eleitorado caiioca. As ultimas eleições muni- Para o cattello: Água de quina tônica e-lv -erioad-a a IS, A tabeliã adaptada j W a O DESTA RI UM e que
cipaes foram o maior escândalo que ainda houve em 1*500. 3$, litro 4*500. uleo legitimo de PÓCO (minado )$. está sendo diariamente publicada nos prinoipaes
matéria de eleições no Rio de Janeiio. e dizer isto iiit» de hahosa IS. loçô>s extra perfumadas I.S, L'i. litro jornaes. não f*i\ estabelecida com o f\,i\ dc fazer
é dizer tudo, tratando se de uma terra r-nde eleição 41500. Tônico oriea.ai 1S500. Óleo finíssimo em eatojo ?fj. affluir a clientela vara depois coagil-a a acceitar
c fvnonvmo de bandalheira. Para dentes: Pastas dfl lyrio Klycorinada. pote l* o 1150;), preços differentes das publicada*.
Pds dftntifreio» hygieaicoa 1$. ellxir dent.frieio 81500
Culpado é só elle, o eleitorado, ou antes, o povo, Para toillete: Atraa de colônia -ntra IS. 2$. litro 4*500, CONSULTAR 2*000
que aliás põe a bocea no mundo quando vê os água florida $000,1600, B 2$ brilhai; ti nas 1*500, pó ds arros
cargos de eleição oecupados por indívidu s ignóbeis. liiiis-jtn.i IS e l$500, velouiinu '2$. Barra» de sabonetes. ExtraeçSai d e dentes ou raizes 1&000
Quando o povo se convencer de que deve e t n - pura glveerina, glyc-rrina e •lcatrad, amêndoa*, e dc cores AiH-silii-sia Inciil icoiu cooainaoa nervanina) 2$0U0
correr ás urnas e fiscalisar o que é seu, é provável IS e ISqOO; sabonete de alface II e muitas outras qnulida- Limpeza geral doa dentes ütUOO
que isto endireite, em q u e peze ao rifão: Quem torto tractoa superiores, cosméticos, loçfto especial contra O h t u n i r (vulgo uliunilinr) A }>lbtina, praia,
nasce... caspa e queda dos cabellos, etc. ele. esmalte, o«ao artificial, c i m e o t ) , isonan-
ELOY, o H E R O E . lira. p o r e e l l a n a . e t c fiiOOO
G/.HuaSeif- di- Setembro, fij.—Juolo á Fabrica de Chocolate O b t u r a r a o u r o (vulgo c l i u m b a r j d e lOf a . 3ü$000
Hemoção de polpaa e t r a t a m e n t o d04 canaea
de dentes uiorton (roíitatnlo a p a r t e a
THEATROS ob tu m ç a o da coroa do in-einio) r>$000

m
Reconstltulnte geral D e n t a d u r a s de vulcanite.oK/fi dente seja q u a l
Rio, 12 de Janeiro de 1902. 1'nr o niifnero 5$000
do Systems nervoso, Iiieui r.i</n dente chapeado em o u r o de lei,
Foi uma estreia feliz a da companhia organisada Neurasthenia. seja q u a l for o n u m e r o lü$000

9
por Cinira Polônio para o theatro Lucinda. A peça D e u t a d r r a de ouro de lei, cada dente seja
o Príncipe da Brigaria, tinha iodes os elementos para qual for-o numero 20*000
agradar e etfectivamente agradou. Acompanhia é uma Idem, aem chapa, aem grampos ou colchetes,
aem molas (este processo é o a/amado
das mais completas que temos tidoultimamente.e com- T r u v u l i t i p o ii t ) cada dente 50*000
põe se de bi ns artistas, como Rosa Villiot, Mattos,

c#-
O o n t r o a - « o ó r o h » t i o o u r o d e lei ga-
Peixoto, etc. rantidos (aem solda) -3$000
P a r a substituir o Príncipe da Bulgária, está em úl- Deutea á pivot (de accordo cornos modelos
timos ensaios oDeputado das saias, comedia cuja traduc- q u e apreaeutarenios aos nossos cliente-*)
ção foi o ultimo trabalho de Moreira Sampaio. Debilidade gorai, a)* 3U| e 40*000
Anemia,Phosphalurls

N o Recreio reappareceu o applaudido actor E u - Emaquecas. 12 RUA DOS OURIVES 12


Dt-positu oeraL
gênio de Magalhães no seu bello papel do protago- das 7 horas da manhã á-í S da noite
nista do Filho de Coralta. C H / . S S A I N G & C». P a r i s , C, Avcmie V i c t o r i a .
Continua em ensaios o Qm Vadtst

HEMORRHÂGIAS - HÍMQdRHOiüAS - VARIZIS


PHLEBITES - VARICOCUES-METRITES
FIBRQMAS - CONGESTÕES
PHENOL-BOBCUF
O MAIS BNKROlCLi
r o menos perigoso dos antiseptícos

PlENOL-FOBttUF M.HI.MAM
@ygiene do (Joocaio/
SAVÃO BOBttUF
<tj,ntisepsia da £elli.
AGUA DENTIFRICIA BOBSUF
.Ar.t-.scpsia da Bccca.
A N N O XXXI N. I IS D E J A N E I R O D E 190"
A fislmrilo (siippItMiieiiu» litterario)

Conhecimento de DEUS própria gloria, E' esta gloria incommensuravel de que


elle é IH .,,. e Ue não pode
dar a ninguém, como elle mesmo o diz, P e l o con-
— Pois bem, Francisco, tens pena de deixar este
mundo i
— Ah I D . Bosco, eu n ã o sei o q u e lhe hei de
• i dependência da creatura dizer : deixe-me pensar até esta t a r d e .
que ella não p rtrl -ir em falsa divindade Pouco d e p u s disse comsino mesmo :—Eu sou um
-ila: a lei hnmutaví 1 de sua creação, nada estúpido ! porque não respondi q u e queria ir para o
fazer, nada dizer, nada pensar, nada querer para si Céo!
Nâo i homens faç«m tâo mesma o para sua própria R Era bastante que D , Bosco m'o tivesse pro-
O nada, tu quen irl Tu não és, senã» mettido,
com a condição dc nunca seres cousa alguma a teus o bom padre voltand ) á tarde, o doente lhe res-
próprios olhos; tu não èTseníi » p i r a aquelle q u e te pondeu :
uid ide de um serai tudo a si mesmo ; tu te deves — Estou decidido, sc me ass?gura que vou para
i di todo a elle ; <all s n lo pode consentir que por ti o Céo, prefiro partir j á .
• tudo q u i n t o elle te ti mes. — li* muito tarde, meu querido Francisco; sara-
i Ac. in- rás e viverás ainda algum tempo, mas prepara te, pois
• • bondade, U m s ó instante, um só suspiro d e que tens muito que sclírer.
• tua vida dado em teu ínti mderia Com r li ito o doente sarou : mas em nao dilata-
conhece I essencialmente o fim do Creador na creação. Elle de do tempo teve dc sclírer, uma dolorosa enfermidade
nad-i precisa, mas eUe quer t u d o í mas esta mesma nas p e r n a s . Conlinuou seus estudos, e ordenou-se sa-
is, (pie lada j>ossa produzir fora cerdote ; a enfermidade acompanhou-o doze annos
contra ri ti delle qui para elle m e s m o : é seu bei ] consecutivos, isto é, até á m o i t e ( 1^741.
• que élle quer em sua creatura,
Elle fez para m:m o céu e a terra, mas não pode ~-mm*}-+.mm-
i sa n aqui lies q u e
jazem serias r< (lexóes sobre a religião . ainda assim
são esses em I Mzem : é uma
consentir que eu dr- voluntariamente c por escolha
um so passo, para um outro fim que nào seja cumprir I>T o c t i a n i a.
[tie teme a Di a sua vontade. Antea que elle houvesse produzido Ao Ranl de Freitas
Uz senão temel-o, como as creanças temem o mestre creaturas, não havia outra vontade alem da s u a .
i ri ado qiic teme ris pan- Htar que e l l - tenha cread > creaturas, Vagam tristezis, choram cachoeiras,
cadas do a m o ? quem serve, q u a n d o o serve por temor rasoaveis para querer de lorma differente d e l l è ? Não, Xas horas tristes do fim do dia,
a «em precccupar se com seus interesses. H a quem zão soberana que deve ( sclarecel-as e E o scl vem longe sem luz morrendo,
pi r nm filho ou mesmo por um ser sua razão : é sua vontade, regra de todo o bem Entre tristezas na serrania.
rreado, ei mo se trata a Deus ? E' não o conhecem ; que deve querer em nós : todas essas vontades devem Vagam espectros á luz da lua,
porque si o crnhfcesí-nm. a m a l o - i a m . fazer unia só pela s u a ; eis porque no» lhe d i z e m o s ; Que já vem branca tudo beijar,
a Deus 6 a m o r » cerno diz S , | leque "Venha a n ó ; o vosso reino, seja feita.i v ssa vontade*. K t assa a brisa canções gemendo
r ã i o ama, nào o conhece, porque como conhecer o P a r a melhor comprehend-r tudo ÍÍS>, é preciso Entre tristezas d'almo luar.
amer sem o amar ? E' precitfb pois concluir q u e todas representar-se que Deus q u e nos tircu do nada, ainda Vagam tristezas, choram cachoeiras,
essas pessoas que só fazem t e n u r a Deus não o co- nos refaz, por assim dizer, a cada momento. DofdCto Lá pelo campo no fim do dia,
nhecem. de termes sido hontem, não se segue que ainda hoje E o iio passa sobervo e altivo.
Mas quem é mcú Deus, que vos conhecerá ? devamos s e r : nós poderíamos deixar de ser e cata- Entre tristezas na serrania.
Aquelle que só a vós conhecer, que n ã o se conhecer ríamos cfíectivamente no nada donde sah.mos se sua
mais a ii mesmo e para que n t ido quanto não ó mão omniprrtcnte que delle nos tirou, nâo nos impe- Vagam espectros sanguinolentos,
como sr não fosse, O mundo fica surpre- disse de nelle mergulharmos f.utra v e z . Nós nada Na terra toda. também no mar.
do, quando t u v e f i l a r assim, porque esse somos por nós m t s m o s : nós não somos senão o que Os ventos gemem, cessam as aves,
mundo está riu io de si mesmo, d i Deus nes faz ser c somente pelo tempo que lhe apraz: Cessam as aves o seu cantar.
mentira, c v isio de I |ue elle retire a mão que tem sobre nós para Vagam tristezas, choram cachoeiras,
Mas < que haverá sempre almas que que tornemes a cahir no abysmo de n i s s o nada, L ; pelo camp > no fi-n do dia,
terão fome d e Deus e s a b o r e a r ã o as verdades que c t r a o uma pedra q u i se conserva suspensa, cai por As brisas gemem, os m o c h o s p i a m ,
eu vou dizer. seu próprio peso, desde que a nâo seguremos. Nós Lá pelos cardos da serrania,
Oh, meu Deus 1 antes que vós ítzesseis a céu e só temos o ser c a vida por dádiva de D e u s . Va-<am espectros saniíuinolentos,
a tetra, nâo havia s e n ã o v ó s . Vós sois, porque nunca D mais ha outros bens que, sendo de uma or- Envoltos todos em rubros véus,
começaste a ser, mas vós sojs s ó . Fora de vói nada dem ainda mais prua c. mais elevada, vè'tn ainda Vagam tristezas, choram cachoeiras.
havia: vós vos gozaveis a vós mesmo, nesta solidão mais delle. A boa vida vale mais que a vida; a vir- A luz da lua que vem nos c é u s .
bemaventurada; vós vos bastav«is a vós m c í m o e tude tetri m te a s a ú d e ; a rectidlo de
não Unheis necessidade do achar nada fora d e ' coração e o amer dc Deus estão mais acima dos bens tm tristezas, choram cachoeiras,
sois vós q u e m dá muito cm vez dc receber, temporaés que o ceü não está acima da terra, Lá muito longe, na serrania.
a turlo (pianto nã - é vós m r s m o . Se pois nÓ3 somos incapazes de possuir um só Vagam espectos, sanguinolentos
momento esses dons vis c grosseiros sem o soecorro Vae alta a lua morreu o d i a .
Por vossa palav a cmi.ipctei.tr-, isto é, p o r v s s a
simples vontíde, a quem nada custa e faz tudo quanto de Deus com quanto m a i s f i r t e razão não é preciso 24-li -li.OO.
quer per seu puro querer, sem successSo de tempo c que elle nos dè esses outros dons sublimes de seu ALFREDO E . P. Assiz.
sem nenhum trabalho exterior fizeste q u e e s t c m u n l o amor. do desprendimento de nós mesmos e de todas Das -Flores Fatiadas»
que não era, começasse a s e r . Vós não fizestes como as virtudes !
r s obteiros deste m u n d o , <|ue encontraram os ma- E pois, meu Deus, não conhecer vos. o consi-
terii.rs e que nao fazem sen-So j u n t a r e cuja a n o
con-sistecm an a pouco, com mu
derar vos i r a d e n ó s , como um ser omntpotente que
dá 1' is a natureza e que faz tudo quanto nós vemos.
Escravos
balhe, cs<cs materiaes que rã i p e q u e n o s . Vos não E ' não conhecer ainda senão uma parte du que sois, I l á muitos annos, conheci uma mulher negra, tão
achastes nada leito o fizestes vós m e s m o todos os orar O que ha dc mais maravilhoso e de mais nck-ra como a cor da noite escura, triste, muito triste,
tocante para vossas creaturas r a d n o a e s . constantemente a c h o r a r . . .
masteriae de vt ssa o b r a . F c i sobre o nada q u e tra
balhastes. Disscstes : 0 que me enleva e me enternece é que sois o Deus Pobre mulher ! era uma escrava !
do meu coração. S eis tudo quanto vos Pres* á abominável corrente da escravidão, ella
a Q u e o mundo seja » c o m u n d o foi. Bastou que aprz. Quando eu sou b e m , sois vós que m'o fazeis; solíria o ju^o do seu senhor, melancolicamente, tris-
dissesseis c tudo foi feito. não Fomente voltais meu coração, conforme quereis, temente, derramando abundantes lagrimas des olhos
Mas porque fizestes vós todas essas coisas t 1 nas mas ainda me dais um coração, segundo o vosso. amortecidos.
foram tedas feitas paia o homem e o homem para vos. Si is vos que vos amais a vós mesmo em mim ; sois Um dia raiou a liberdade !
Eis a oroem que estabelecestes ; d e s g r a ç a d a d a l u a e amais minha alma. como minha alma ama O Brasil atirou de si essa nodoa infame que o
que a inverte, que quer que tudo seja para ell i e que meu c o r p o ; vos inc sois mais presente e mais inte- aviltava, e, então, a pobre mulher negra, que eu co-
se encerra em s i ! E ' violar a lei fundamental da ressado que eu o sou a mim mesmo ; este eu ao qual nheci, melancólica, c e n s t a n t e m e n t e a chorar, livre
creação, io seasitfel c que tanto amei me deve ser ex- emfim, poude lir de contentamento e de prazer I
Não, meu D t u s , vós não r°d«is c e d
" v°ssos tranho em comparação a vós : vós é que m'o destes, Era l i v r e . , .
direitos e s s e n d a e s rle creador, s e m d e s r a d a r - v o i a •semwós nada seiia, eis porque vós quereis que eu
deis perdoar a alma culpada <]ue
vos mesmo vos ame mais que a elle. Meu coração é um escravo, mas um escravo
vos ultrajar, ror.]up podeis enchel-a r o m o v o s s p u r o quasi feliz, um escravo que beija as cadeias que o
amor; mas não |.crlcis deixar dc r.er c ntrario a alma —-X X» — prendem, porque ellas são feitas dos perfumes dos
i llC Itl-Cie V b í u n '!• «:» a 3 . .ai*--*"— - i _,.,- lábios, dos aromas embria^adores do a m o r . . .
ferir a si m r s m o por um sinscro e desinteressado amor Quo é o amor ? A"s vezes o meu pobre coração escravo tem uns
voas a r r e b a t a d o s . . . uns vôos de l i v r e , , mas depois
Temi , referir-se a ( LopO dc Ve a 1 a b a t e - s e . . . cai e vem beijar os pés d'essa que o
rentrario ... prende, que o subjuga, que o humilha, a elle o meu
vos no mesmo prop " àas vantagens . | t c
.1 „ ,- , . • Desmaiar se. atrever se, estar furioso,
coração outr'ora altivo— quando era livre.
• ro, terno, liberi
se aeba i „,"'" Alentado, mortal, defuneto, vivo, Triste sorte a dos escravos I
ue n r s
a vós. i 'l " Ltíal; traidor, c barde e corajoso; C e a r á - Jacaré, Dezembro, i q o i .
M e i r a m l n t e Lo i reador ? E' preciso lenun, RÁYMVNDO MAGALHÃES.
do bem não encontrar repouso,
oh meu D e u s l c. Dtra os seus próprios ; n i o ter mala te, humil le. alttvo,
nem vontade, - e m gloria, nem paz s ™ ; ; 0 . a ™ ^ - Arrojada* valente, lug$tivo,
em u m a palavra é a n Satisfeito, oÉfendido, receioso ; A.lta n o i t e
U h ' q u a n t a s almas .,ue, aahindo deata. ' Voltar p rosto a > claro di Corre a noite serena e refulgente,
regadas de virl 1 w , í . no haúrir qual si licor bebesse, Tremem estrellas íTamplidlo tio espaço,
nlüma. sem a lar o proveito, amar o damno ; E n i beira da estrada sobre o b r a ç o ,
por falta 1 ,| U e no Infi i l),i cçjuz o mocho pia tristemente I
riarr,: E canta a brisa e canta alegremente,
purift, rrlas poi nhi ce, Emquanto desce esse luar tào baço.
!ui,a vida, na. 1
' W D'ALVA. E a luz da um luar assim escasso,
J-5C4 — 1 t vai beijar o grande mar freraente,
11' - ! 1
U n perfume de rosa embria^ante,
o Ahl
0 estudante Francisco Enche o espnço sereno e scintillante,
E bem feliz dormita a Natureza I
\ h ! que contraste c'oeste peito morto,
quanto lhes Chora mlnh'alma sem achar conforto,
pm . Ito acabru- Na escuridfto letbal desta tristeza I
otel-a
nhado com um rave pl< • u [os últimos D'as -Flores l
tiih.i. D. B
Ue Ai PRBDO E . P . Assia.
JANEIRO D
6 A N N O XXXI N. i A IMuiHo (siip|»loiin-iii<> littororlo)

No mesmo instante ouve a voz de D . B o s o , que Além dessa obrigação q u e -aceitou de se sacri-
lhe chamava, d i r e n d o : - M e u filho, hoje não precisas ficar pelas fallas cominettidas, d e u m extremo a outro
conlessar-te. communga ( m a n h ã . do universo, ella teve ainda a prebenda particular dc
O menino attonito tirou um grande p e z o d e c i m a se constituir o bode expiatório de sua p i t r i a , porque,
A MINHA MÃF de si. Hoje o. elle D . Francesia, membro do Capi- como D observara os bioeraphoi. todas as vezes que
tulo Supe.ior dc T u r i m . Deus queria castigar a Ilollaiida, a ella se dirigia,
Bello e magestoso fora o teu nascer; saudado sendo quem recebia os piimeiros golpes,
pelos canticcs da alvorada de Maio, perfumado pelo —o-x-^x-o— Com a s u a habitual energia cstylistica e notável
thuribulo das flores, illuminado pelos límpidos raios vivacidade de expressões, explica-nos o auetor ó
do sol nascente l O perfume das flores, o canto dos
passarinhos, o manso sopro da brisa, o balouçar da NO MAR. modo pelo qual o l o d o Poderoso amoldava essa
alma para tal papel, tão subi mc quanto apavorante,
verde folhagem, a luz pura e serena do sol, tudo em- e como era correspondido nos appellos que fazia para
fim prenunciava-lhe uma vida bonançosa, innocente ( A' C A K M F L I T A . . . )
essa terrível vocação,
e feliz !
Quando ás vezes em noite escura N o momento cm que a divina graça começou a
Ah que prazer immenso nos causa olhar a pura penetrar em si, Liduina era uma mocinha dc i5 annos,
flor romper o botão e derramar o seu aroma puro e Subia ao tombadilho, ermo sombrio, bella e esbelta, de vez doce c sonora, como nol-o
delicado pelo ambiente I Tara gosar d'ampIidão a frescura descrevem oa contemporâneos,
O teu viver t e r n a r a s e ainda mais bello que o Logo envolto cm nevóa densa, cnrrdio Dotada com essa belleza peculiar ás louras
próprio ideal I N o silencio da noite, com ternura flamengas, encantava sobretudo pela candura de seus
Mas, as almas puras n previlegiadas, nascem, Fitando o olhar na brilhante Sirio, traços, a graciosa ingenuidade de seu riso e a expres-
crescem e pouco tempo d e p o i s . , . sornem-se na noite Rccordava-me da amada pura, são de ternura reservada de seu olhar; quando ajoe-
escura e fria dos mármores I Rosada e loura e de talhe esguio. lhada na f greja paroclual a razar o seu rosário, seu
Suas scintillaçôes ficam innebriando o mundo fui poi te era tao modesto, tão fervorosa parecia, de tal
gurantemente, a illuminar os curtos momentes de Lembrando me d'ella, feliz passava
As longas horas de tristeza in funda, modo enlevada e n Deus, que a todos os assistentes
nossa vida I edificava, inspirando-lhes sympathico e piedoso r e s -
Curta ecruel enfermidade, cedo muitocêdoa arre- Longe da patiia, terra virgem, brava, peito.
batara aos céos, onde só habitara entidades sublimes E m cujo seio rico habita ainda
Aquelle que, no exilio tanto pensava : Nesta época de sua vida foi pedida em casa-
e previlegiadas como ella. mento por pretendentes cujas condições de família
- Pa"c e mãe e minh'amada tão l i n d e i . . . e fortuna muitos estavam acima das s u a s . Mas, inte-
E u qnizeaa ver-te e admirar te ainda, oh bella e OuroPretj—igoi. • riormente illuminada, conhecia q uanto 6 estreito o
encantadora Helena I P A I I . O BRANDÃO. amor que leva os indivíduos a sc prenderem a uma
Quizera eternamente ver-te cheia de vida e fres- creatura qualquer; quanto é eUe egoísta e inferior
cor, a sorrir-me docemente, como costumavas, am comparativamente a esse q u e se refere a Deus, e
aquelle teu sorriso de angélica innoconcia I comprehendeu, de uma vez, que devia olíerecer a
E m noites passadas tive a suprema ventura de
v e r t e e fallar comtigo. Um novo livro de Iluysmans sua virgindade a Christo, e desde então aspirou
amai o completa e unicamente.
Eram sonhos cheios de alegria para o meu coraçã"),
porque via*te linda e encantadora a mais não ser.
— Dahi em diante cada vez mais inquieta por se
Fora certamente tua cândida e pura alma (pae me A VIDA DE SANTA LIDUINA DE SCIIIEDAM sentir bella, pede a Deus qne a e n f e i e .
appareceu durante as trevas da noite, durante o tem- Escuta e altende Elle no pedido de sua serva de
po em que eu sonhava 1 . . . A Vida de San/a Liduina dc Schiedam quo, acaba de quem aceita o holocausto e, como se a saúde fosse um
sahir dos prelos revela nos q u i n t o tem progredido obstáculo a seus desígnios, sobre a abnegada victi-
Tiveste talvez pena de mim que tanto e tanto te ma, como si não se deleitasse cm corpos sã s, se-
amei neste mundo I cada vez mais, o celebre autor do Em fiuuie, no que
diz respeito tanto ao verdadeiro espirito christão como gundo a expressão de Santa I Iddegarda. a giande
A saudade que nos deixaste é immensa, immor- monja benedictina, começara por arruinar lhe a saúde.
redouraI ao da litteratura sã.
E's feliz no entanto, gentil Helena ! Os anjos da Soube nos elle pintar, com alma e verdade, na Este corpo joven e encantador, envolucro de tão
eternidade sente =.-se ditosos em possuir-te. e nquanto historia de sua heroina, as suecessivas estações pelas perfeita alma. eil o que a acabrunha de enfermidades,
que tua pobre mãe eternamente soffre a tua irrepará- quaes uma t l m a , fiel -no chamamento divino, pene- abre-o em todos os sentidos, criva-o de chagas e de
vel ausência, porque eras a sua suprema alegria, seu tra nas vias espirituaes e mysticas, por onde se terá ulceras, d s pés á cabeça; não ha membro que não
unico bem 1 de elevar á mais sublime santidade. sofra, nem paite que, interior ou extericr.nente, fique
Ao mesmo tempo, demonstra-nos essa myste- inncrne de espantosos soffnmentos e atrozes torturas.
Mas tu és feliz, eternamente feliz I
E m vida eras o eterno orgulho dos teus c em riosa lti da reversibilidade dos méritos, permittindoa P a r a o fim dos seu* quinze annos, não a reco-
morte, serás depois de Deus, s u i protectora e guia, substituição dos culpados pelos innocentes que se nheceriam, belleza e encantes tinham desapparecido,
sua ultima esperança I , , . offerecem para pagar á justiça d i v i m o tributo do5 e, aos io annos, só se via nella um corpo tumeiacto,
peccados du mundo e, cuj-is orações, mortiíicações e a queni afibgia em toda a sua plenitude repugnante
A' noite, quando contemplo o firmamento azul, soffiimentcs, afastam os castigos celestes, na iinmi- a lealdade dos cadáveres ; com o rcr-to deformado
parece que te vejo a brincar com os anjos, e eu en nencia de esmagarem as nações prevaricadoras. pela inchação, cega, a n:ostrar orbitas ensangüen-
Fôrma eminentemente christfi reveste o livro que, tadas, causava horror e asco a sua presença ; d'ahi
t i o ufano te comtemplo. em diante se transformara o cavolucro carnal de sua
Quem me dirá que, tudo isto que vejo pela f .rça embora não tanto sobrecarregado de descripções,
como os precedentemente sabidos da mesma penna, alma numa cousa disforme c monstruosa, ínotpriraitfel
da imaginação e da saudade, não seji real ? 1 . . . em que os membros ulcerados e corroídos pela gan-
Meiga e suprema creatura, é immensa e eterna a nem por isso, possuc menor magnificência de estylo,
terso e enérgico. grena, paralytica. mal se sustinham apegado* ao
saudade que nos deixaste; o tempo jamais apagará tronco por meio de ligaduras; e o •xartyiio deste
seus traços de nessa memória, porque suas plácidas Demais, um dos grandes meiitos desta monogra-
phia, vem a ser que o escriptor não nos apresenta a pobre corpo deve durar ainda trinta e tres annos, sem
recordações vibram em nessa mente, como os hym- a menor interrupção até ao d i i de sua morte, oc-
nos d'uma vida innocente e feliz ! sua protogonista, logo no começo, armada de ponto
em branco de santidade, e provida subitamente de corrida aos 53 annos de i d a d e .
JOSÉ' CLEME.\'TE V i ç o s o N E T T O . todas as virtudes, emfim como um typo extraordiná-
S. PAULO. DOM DIONISIO VERDIX, O . S. B.
rio desde o principio.
Não; não é assim que Deus talha os seus san-
tos, e sim como nos mostra o autor, de longa data os
vem preparando, polindo e refinando.
Aperfeiçoa os, progressivamente, por meio de
SOKETO
provas suecessivas e graduaes, em relação com a .lo Ferraz d,Ely
( Lúcio de Mendonça) natureza e a força das almas que elle chama a tão Se tu sorris, que encanto e que alegria
sublime vocação, sem com tudo nunca constrangir N o teu formoso olhar então diviso I
Na m a t t a . Chove em torrente, o seu livre arbítrio. E tudo que me cerca sc atavia
O sitio é ermo e sombrio E ' isso o que Iluysmans nos expõe muito bem em A' graça senhoril de teu sorriso I
Desce um crepúsculo frio s u a : Vida de Santa Liduina-% cujas particularidades
Que enregela a alma á g e n t e . mais salientes vamos procurar esbeçar. Tem o canto das aves mais m a g i a . . .
Nascida ba H dlanda, n\ pequena cidade de E m flores se transfjrma o chão que p i z o . . .
A noitinha já vem rente, Schiedam, perto de H a y a , Liduina viveu nos fios E meu sér pulsa, vibra e s'inebria
Este macuc > bravio do XIV e começo do XV* séculos, numa época em Pois a terra se f JZ n'um Paraizo 1
Não pousa, por mais que espio ! que o estado .geral da Europa e a dissolução da E se aperto te as mãos feitas de l y r i o s . . .
Mas, deliciosamente. sociedade civil e religiosa eram deploráveis. Adeus I maguas, pezares e m a i t y n o s I
A leitura do primeiro capitulo da obra, escripto De tudo tenho o peito meu d e s e i t o . . .
Scismo na sala fechada a modo de introducção, e no qual o auetor pinta
Da pacifica morada magistralmente a situação da Egreja e da sociedade E minh'alma vai tremula cantando
Da criança que eu a d o r o . , . em tal época, é sufliciente para nos dar idéia de Serena e calma pelo azul sonhando,
t ã j temeros-s tempos. Nunca o equilíbrio natural Longe dos homens e de Deus mais perto 1
Vejo a daqui, pensativa do mundo pareceu estar prestes a se destruir como
Acordando a alma captiva M A R I A NO F L O R E S .
e n t ã o ; nunca também, parece, esteve Deus tão
Do seu piano sonoro. attento em vigiar a balança das virtudes e dos
vicios, prompto a lançar as torturas e os sacrifícios
( Das canções do Outono ).
de seus santos e de suas santas como contrapeso ás
pe.versidões (juando o prato das iniquidades, muito MOLDES
pesado, fazia pender o fiel.
P a r a o presente numero offerecemos :
COMO DESAITARKCKRAM Afim de reparar os crimes e iniquidades de uns,
pedia as resas e as mortificações de outros. N. 77 — Manga tgooo
OS Isso não bastava, porém. N. 3 — Manga i$ooo
E r a preciso que houvessem almas de hca von-
Escrúpulos de um menino tade que, livremente, se fizessem de victimas e de P e l o c o r r e i o m a l i :ioo rói* p u n i o p r i -
outros tantos bodes expiatórios, porque Deus a nin- m o l r o i n o l d e e ftOO r o U •>.•.-,.*, o u d u u i u d o a
Os escrunolos tiravam o soceg > e prostravam o guém obriga ou constrange, em seu grande respeito q u o HO l o g u l r a m .
animo d'um dos primeiros meninos d o ó r a t o i i o , Um peia liberdade humana. Nunca poré.u o Senhor foi
dia, nas proximidades da Paschoa, foi confessar-se frustado em suas esperanças; sempre achou, atravez
A capella, sócom a luz d'uma pequena lamparina, dos séculos, almas generosas que dc plena conscien
estava quasi ás escuras e era impossível que D . cia e alegre disposição, consentiram em expiar, por ENXOVAES PAEA nECElrMIAÜSIDOS
Bosco do seu confessionário podesse reconhecer a meio de dores, o pesado resgate de peccadoi da
g r a n d e multidão de alumnos ajoelhados ao redor. humanidade. Mediante a insirjniuoante quantia de .Ijoio, ou
O penitente a quem nos referimos, com o c ração Na lamentável época dc que falíamos, a rude 3*5oo pelo correio, pudemos fornecer era bnr/eloppe
o p p r i m i d o , pensava no grande vexame que lhe cau- tarefa coube especialmente a S i n t a Liduina de apropriado, moldes cnmr.lctus para e r n o v u c s de
s a v a cada uma confissào. De repente occorreu-Ihe Schiedam. rerem nascidos constando de quatorze p e ç a s .
iima idéa: Se D. Bosco, sem ouvir-me de_ confissão, A sua missão, muito especial foi a de ser como Os pedidos bem como ns importâncias suo r e c e -
m c dissesse que eu commungasse amanhã, desappa que u r a a r e p i r a d ó r a d a s abominaçües e iniquidades bidos no escríptorio desta folha—Rua dos Uutives, 7
r e c e r i a m as minhas inquietações. dc seu século. —Kio de Janeiro.
SNNO XXXI \ \ A rvTHIll -r,|r|rlrnr. nlo J l r i r r a r l o

A MINHA MÃE ZMZuLta,çã.o A MOIÍTK


A' C.
N o teu viver cruel, de dor cheio c d e abrolhos
P o u s a n o altivo serro alcantl ( D . F B U P P E I V , rei da Hespanha )
E's qual o v i a p r a bordei tr s e m n o r t e
I0O q u e o s v a l e s f-.i u
E m densa cerração perdido D
E d e p o i s o u t r o . . . e o u t r o ; e , emfi n , p a r e c e
F. a m-ririr- u m effeito p c d e r o i o ,
D a r i a m i n h a vida inteira, 11'uin t r a n s p o r t e C e r t o o veloz tufão desencadeado,
Firmi mal entendido,
P ' r a te rcstituir a luz a o s tristes olhos Mas soprando um zephiro modei A m a d a de Mitridatea vencido.
M a s . . . q u e m s a b e - t a l v e z e u t e a p r e s s a s s e a m o r t e !.. Temida d o P o m p e o victorisso.
( Q u e tanto ameiga a dor d e q u e m padece i
S o m b r a s espalh;i, ardores arrefece E' a morte u m remédio duvidoso
Talvez te amargurasse os uliimos instantes 1 . . . A o v e n e n o Ao m í s e r o r e n d i d o .
E t< i n a o c e u s e r e n o e S O C e g a d o .
S e m m e veres, vei uprema dôr I Que das próprias desgraças sacudido,
Entrega ao terno s j m n o o seu r e p o u s o .
Q u e o s n o s s o s c o r a ç ò - s ?c j u n t e m , queres antes E a luz d o sol n o o c e a s o j á s u m i d a
Qual de azas u m sentir de tepid « c a l e r . De novo s u r g e ; e á onda q u e murmura W u m porto onde^a n á o q u e é c o m b a t i d a
P e l a fúria d o m a r c o n t r a r i i e forte,
Manda u m beijo subtil e m despedida, t P e n s a ter u m a prospera guarida.
Seguiremos assim... cansadas e anhelantes
D'ardua senda a vencer o interminio labor Assim teu riso cheio de b r a n d u r a E ' um b e m n ã o querido de tal sorte
N a vida eu guiarei teus passos vacillantes Varre-me as sombras desta horrenda vida Q u e dc n e n h u m valor seria a vida,
Si n 5 o h o u v e s s e a i r r e v o g á v e l m o r t e .
E o m e u guia ha dc ser o teu sublime amor. O' doce, ó terna, ó meiga creatura !
Rio, 16 d e J a n e i r o d e 1 ^ 9 í .
ide Dezembro de tooi. A. AZAMOR
AI-REA M. DB Si" Niteroy. ( D a s Libellulas ) OSCAR I>'ALYA.

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NINON DE T E N C L O V j I ot,^UNlERIE EXOr/0/irl


• ia rtaruga, q n e jamais oaaoa mfir-ular-lhe R ep
jf U t l * w Pastilhas
d e r;arn«cin
m e . J á npausava
a r n g a , <•"••
qa-aSO
s
j a mannosa
a i s oasoa initf-uiar-lhe
conservava-se j o vne apl-
m a ™ • w%J***> '
rme. a tJi ráa npassava
qella. d o sempre dos os i)p*a n n o s t oonsorvava-s-a
i^iim ijiit- rasgava ;i cara do T e m p o , euja foiça embotava-
i oertidfto jovem

iua e n c a n t a d o r a physionomia, iein «pie n u n c a


«.»• bap*e } •
E. SEITET
-r-a-a-Ha aatmma

? 6 , R u e d u A-Septembre,
am^^a^mm^a^mw^mt

35, PARIS e Xarope


deixasse o menor t r a ç o . « M u i t o r e r d e a l n d a t - t v i a - a e o b r i -

MÃO DE PAPA*°]T^Zift-
fado a ili/er o velho r a b u g e n t o , oomo :i rapoaade Laíbn-
taine d l s i a d a i n v u . E s t e segri I
focelrajaniais
d a q u e l l a ê\
conflaraa q u e m q a e r q u e fosse da
a, descobrio-o o Hr. Leconte e n t r o s e folhas
de um viilunif «.•• L' Ih '
neeegoiata
l * : \ f - n < I O H P r é l a t » , Q O 6 e m b r V t - ^ o c e , elwa,
tHsetina a çpi l e r m e , i m p e d e c dvfltró-.' Ü-J frieirai
de Nafé
B u s s y - R a b a t i n , ' i ' " ' f** p a r t e da b l b l i o t h e c a d e Voltaire e e ua r a c h a i . <V
DELANGRENIER
é a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE
NINON, M A I S O N J.i.t O N I K, Rui du rSeptembre,81
Esta easa tem-no :í dlsposiç&o d a i noai
a,P$ula. UM NMRIZ PICADO do p - q j c n t B
I-JIUBI ou excellenlea peitoraes contra
cora c r a v o a t o r n a a t ç c - a p e r o r e t i a b r a j i
o nome de VERITABLE EAÜ DENINON,ami no
a-s receitas q u e d ' e l l a provém, por e x e m p l o , o
o Buaa c u r e s lisad p o r m e i o d o A n i i l t n l b u s ,
p r o l u e t o seiu i g u i l o m o i t a c o n t r a i
.TOSSE.. DEFLUXO.. BR0NCM1TE
Dl \ I T DE NINON > CUIDADO COM AS CONTRA FACÇÕES "
pó" de arroz especial e refrigerante , Para ser bella * encantar todos*, olhos As Pastilha* de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r ô m e ria I-Tinoii d e v e - e e s e r v i r d a F l e u r d o Pi*-rim-» p(> d e
especial para o rosto q u e limpa perfeitamente i api a n o z feito com fnictoa exóticos. confchos peitoraes de u m gosto delicioso.
d e r m e m a i ' delicada nem a l t e r a i - a . Acalmam as irritações da garganta e do
LAIT D E N I N O N peito. •y
q u e d á a l v u r a d e ü l u n d i r a u t e ao pescoço e aos h o m b r o
r**rfV>/***>r«**r/********rV*\*/>/*A^/vV<;
E n t r e os produetos conhecidos e apreeiudox ila PARFU
MERIE NINON c o n t a m - s e : , POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado c o m uma

LA PQUORK O A P I L L U 8 Fruerit infusão ou com leite quente, forma uma


q u e faz voltar oi oab-aUoa brancos ÍÍ cor n a t u r a l =»> CExtrait Capillaire aa. Beneaictins ; tisana muito : a l m a n t e e m u i t o agradável.
existe em 12 C01 ^j, ou Mont-Majella, <\--- «'»' imp-d.
S B V B : Í > o u n <..- I I - I I J ; B n q-re erri rir] r" r|U.- Bqucai lll I
Essas p e i t o r a e s n ã o c o n t é m s u b s t a n c i a t ó x i c a a
q a e aiiginenta, en-a;rosNa e b r a n e u pestanaj a o n - u i i e r E.SENET,i4mmiilriltar.35,R.i<4S£ll!E-:
cilios, ao mesmo t e m p o q u e dá vlvaoldade ao o l h a i podem ser a d m i n i s t r a d o s com toda a s e g u r a n ç a
k\s CÍÍ1VNÇA.S 0 m u i t a p j r t i c u l a r m e n t * contra
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON - NÀO ARRANQUEM MAIS \ 1
a COQUELUCHE.
p a r a limint, a l v u r a b r i l h a n t e das mãos, e t c . e t c , , ^ , on d e n t e s oatr.r-sr]oi m i quei A Eltf-f 4 ma-ra tmrtfidmira: Dtl»rw;rmitima-Pwia
comYElixtr dentifrice-,, BenêinrUns 2
Cnvoru txiçir o Torllloar o nomo da C i n t o onderaço *oü
o rottilo para evitar - • omtiaçòoa e faluO :«çO-st
*> a, Mont-Majella. } São encontra hs em todas as Pharmacias
*E.SENET,.a-i.iitr.:1ar.35,R.!=>Se[U'-i. c.Parls.
'. rr^rvrr^r^r^rvr^rVrr^^^Vr^r^^vVr/r^rf-.r-^A/rA/^r/.N^/rat.iTV-*

PÍLULAS
.
Resumem
APPROVADAS TELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
m
todas

as
w,**
Propriedades
do IODO
o do FERRO.

40
Roa Bnnaparte
PARIS

\ % V O , .(\S *• " , ^ - — " AO RECEITAF


^ r ^ ^ AO* s — E S P E C I F I Q U I ; M

,UftS BEM O N O M E

Estas P í l u l a s d o d e .1111.1 >


lhosa
os casos
c o n t r a a Anemia,
em qi c s c ii:ítn
CSUoroai
de c o m b a t e r .1
PAST1LLES VICHY-ETAT
Pobreia do Sangu '.

COMPRIMES VICHHTAT
|| LE 1AMEIRO DH i m
ANNO XXXI N \ F.STAVAO ( « n p p l c m e n t o Htterarlo)
II UE 1 \NEIRO DE im . A i s r i l t o (Hnpplcmento H t t e r a r l o ) AN MO XXXI
A N MO XXXI
:i n r A E\TA('40 [Rnpplrmrnl» Illlrrarlo

; da p e l j nosi • :
tbur Azevedo -» o •<-> o <-» o <-> o <-> o ±±o_t± o «-*• <-
CHRONIQTJETA 1

No Recreio lez-se uma >•<•'< •. d o Naufragia da 0 DENTARIUM


Rio, • • d e | i n e l r o d< i ni . l a d o
Ü.II.O 1-KI.O '

humano, mas o facto • que n< dias, de


uma c n bávido uma terrível PAUí< KJÇFFÇR
s e t i e d< DE PARI/
Xarope Peitoral de Angico Composto j
ssstres LAUREADO COM 0ISTINCÇÜES PELA FACULDADE DE
l Ei-AM \ n \ ME0ICINA
oiclpal, últimos
tempos.

toda a noullar
VNiilCO
lios £tt
;aa, na aathmoa
x ,.1 tabeliã adaptada
tá tendo dia
pelo <> DENTA RI UM * quo

• fi.ii de fazer
a celebérrima i imbindo ri afftuir •' ,'l-a a acceitar
ao conselho n unlciplo , 111111* publicOrdo*.
até q u e o ele ovo,
M a s ha d e uanto 1 V
CONSULTAS 2Í000
A | 0 3 , RUA DA U R U G U A Y A N A , 1 0 3
n S o s e fizer u m a b o a reforma
t o r n a r , c o m o já s e Fei PHARMAI I \ BRAGANTTNA ExtraeçOes de d e n t e i nu ralzea 21000
&oesthesia local fcom oooalnaoo s e r r a m o s ) 21000
g a t o r i o , u m a v e z q u e o cid o pouco
Limpeza geral dos dentes 5SOO0
seus direitos.
DENTES ART1F1CIAES o
o
<)l,tiirr»r (vulgo c h u m b a r ) 6 p l a t i n a , prata,
il, i iniriit >, 1-nnan-
íiioon
T i v e m o s u l t i m a m e n t e u m a b o n i t a festa a Inau- -A.. "P. d.e S á R e g o
g u r a ç ã o da c h á c a r a do * lolomy-Club, com o seu ele-
f a n t e p a v i l h ã o construído por M o r a l t s d e los Rios, c s
I re c h u m b a r ) -Ir* J0$ a.
ratameiitM <\a* c a n a e i
3o*U00

ISPECIiLISTA 0 ii,. .-. contando A juirte a


s e u s thcatrinhos ao ar livre Ohturaçuo da • orôa .í.* meinio ) r»$0(H)
Acompanho d e b i as d e i m p r e n - N. 212 X . ras ile vulcanite eja qual
sa, q u e v e r b e r a r a m e n e r g i c a m e n t e o s ròarmanj for o Duintro 5$ooo
atiançaram s o b r e o s b r i n q u e d o s d e s t i n a d - o ni'i em o u r o de lei,
il for o n u m e r u , 101000
o d e r a m t â o t r i s t e i d é a d a s u a édi i u a ia % ouro iie lei, í-iiiiii iit-iile seja
telligencia,
D e s d e q u e esses granjol-is se c o i r i j a m , e Depois d e ter usado de todos cs tônicos p a r a a
o q u a l for o n u m e r o 2OIOO0
grampo» ou colchetes,
rigorosamente prohtbido o luxo
a b a n d o a s qu e. Ao accaso enron- I aem i:
T n i v a i m í i . o i i t ) r>aiÍH .leme
r .,/tirtuulo
50$Ü00
t é m s e d a s , o (lolofny Clul receita, e d e s c o b e r t a d o i n d i o Cari-jó n o o b e n t o * •• i - i . i - o . . - i i i - . . i i r o d e lei i;a-
serviços á sociedade brasileira. raotidrn (aeniMldaj 251 a 401000

-:» pharraaci&s do Brasil, d e p o s i t á r i o :


as c a s a s d e
ANTÔNIO
perfumarias e
CARLOS
í ordo oom OH mmlelos
ipie «[in-etUiirenn-i nos DO>HI.N plit-ute»)
T r e s ra o 'M$ 3u$ e 40$000
— O b a r ã o d e Pi <:'> S n .co. Rio de J a n e i r o .
premo Tribuni I L2 Kl A DOS OURIVES 12
— L e o p c l d o H V c k , t a l nfc
e U t h o g r a p h o a l l e m ã o , q u e lia m a i s d e q u a r e n t a
Licor cie Leite o
das 7 horas ila manhã ás 8 da noite
residia nesta capital, o n d e os t e u s trabaltn s foram sem- (NOVIDADE i
ihnm mais delicado e delicioso, n e m mais
X
pre apreciados.
— I ,uiz p a l a d a i d o quo. n s t e , p r o d u e t o d e J o s é
o ^O-^Of+O-^OO-HO-HO-HO-tH
c a v a l h e i r o m u i t o e s t i m a d o n a soei :
mm as
i de Arruda.
casas de
molhados do Brasil, d e p o s i t á r i o : ANTÔNIO CARLOS
o
-O-X MADEIRA o o . R i o d<- J a n e i r o ,

•A-xititíiese PERFUMAJBIAS
WWP\reços b a r a t i i s i m o s
(A •in ,i tdy l e r t o a d a a 15.
Sentir-se ; p q u i n a d o IS,
m e l h o r e a mais deliciosa dentre todas l.S, 2 1 , l i t r o

é o a n c e i o q u e purifica a - ' o co-


B 1150 I.
ração. •• MI d •'ii,iM.-i'r 2IÍÍO0.
O -nmor é b r : . n r > c o m o p é t a l a s d e l y r i o s , p e r f u - 1'irH to colônia f M i M 1$, 2$. l m ••
moso como as campinas; • ; é ri- 00, p í ác a r r o í IA$ DOBEÇ.O; flÍRASOS
sonho como as m a r e Maio. Elle liarraa de s a b o n e t e s .
l O a « , •' 'Ir' C O r M
A $UppBEjrÃO'-BECRJlí
c a n t a , e o s e u c a n t o <• m u i t o m a i s d o c e e h a r m o n i o s o
ml raa nua-Lida-
d o «pie a v ó s d o s p á s s a r o s , c m u i t o m a i s a t r a - •
BlIPríSrrtó S S B 8 | ,
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IPh^O.SSlQUIN.P-iBis

t o s d a n a t u r e z a . P a l a a '.: i 'ida e
mysteriosa q u e mu i tradu- G7. Rua S -JÜOIO á Fabrica di Chocolate I 1 6 5 . Rue St-Honort. (SS
zir 1 E l l e c a v i d a i n t e i r a , o e n c a n t o d e t o d o t : o s e n ;
£ I M Topflj F H ' - ' £ D R O G ' ! '
cantos terrenos !
O tf^-3 tSei Í~V? f_-^5 O **/-} c - O O iTVÍ *S} « í - O *Ls,s

A m a r c correr-se á v i d a Inteira atra;


que n à o nos a m a , c o maior d e todos os t o r m e n t o s ,
Itos ; ó u m a d o r pr-ffünda, u m a
attttttt-4^P
msK-*a v e r d a d e i r a m e n t e doioio-,1
c o r o s o , u m ciúmes p a l p i t a n t e , u m m u n d o i n t e i r o d e
d i s s a b o r e s I E ' o c u m u l o d e t o d o s o:-, m a l e s , é a
CREME
m a i o r d e tcdan a s ventura;
t o c a n t e d e t o d a s a s felicid; i
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Mach igaí rai.ii,, - Fl
Kio d e Janeiro, ii d e J a n e i r o d c i i
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MOCIDADE.
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arvalho. Piirô prole(i;er :r epir|r.rmr. crrnira as
!nauRurou-Ee, com u m a repn
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.i.iiulr-n '• i n d l s p e n s i v e l . , Iri| i n |r;i a a Irrilulto
cipe da Bul, -.ria, A i d a - i I.i c o n pi -, i
o i h c a t i i n h o di
o m o
. .li i n r o C R E M E SIMON.
irmãos Secieto.
. (Is P Ó S d e A n o z S I M O I 1 a .1

N a d a t e i i a m o s q u e diz. hulha S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre-


P r e d u z i d a peli • parados nlycerirrir, n sn 1
ouvir o q u e d
li Ilcn .' l ã . , r-vi l.-ui.. ip 1 . Ii;r
conveniente, I
truido com muito gosto. a i n • 10111 q u - .

Iltírja US S I I I I S ^1 [ü . Vir i nrlr-S.


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N o L u c i n d a , o alludi UÈDAll II. .1 llll. I'..,i (".-o
pelo Deputadi
duzida ji J-Siim" ;:::;;;,':;!,; m\K
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visto, recommendar i »• loj-u da -Uaballerel o».
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P o d i a intitil.i: V I E I R A M A C H A D O <S C. Desconfiar das Imitações.
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5 1 , Rua d o s Ourives, 5 1
• . . i ej~. 6 ^ * o í ^ J t ^ i O «TV* t ^ í i r j ç^s
II D E J A N E I R O D E tUOi A r.\T\i to Hiipiilcnu-nlo Illlrrarlo A N N O XXXI N. a H

Bibliographia Benedictina Mais d e espaço nos occnparemos desse trabalho


do distineto meml.ro da Congregação Brasileira. "£To losiile
A provar q u r os bencdictinos modernos suo os
successores legítimos desses beneméritos que nos con- NO B0VDOIH
A presença nas livrarias do quarto livro escripto
s e r v a r a m . o que hoje possuímos das litteraturas grega em Inglez, Allemão, Italiano e Latim, por quatro N o roseo bondar illuminado,
e latina, ha um grupo de homens eruditos e doutos, dilTerentes membros da Ordem Benedictina, mostrara Ante o chrystal do P s y c h é custoso
gloria de nossa ordem que constantemente num ala- bem que os actuaes monges estão inspirades para as Ella comprime o corpo setinoso.
noso lidar publicam obras de máxima importância lides scientilicas e l u t e r a n a s , pelo mesmo espirito que Com a fita do saiote rendilhado.
sxbre assumptos históricos, religiosos e scíentificos para a civilisação conservou inestimáveis thesouros
em g e r a l . Entre as ultimas producções de nossos e ao aceno de letras, artes e sciencias enriqueceu so- Depois, "justa ao collo delicadj
confrades notam-se as seguintes : bremaneira durante longa suecessão de Séculos. Cada As rendas do corpete luxuoso .
« Vida de S . Sebastião Ncudigatc, Cortezão, vez mais se amplia a acção fecunda dos continuadures P r e n d e o cabello em laçoveludoso
Monge e martyr » pelo reverendo p . D . Beda Coram. dos religiosos de Lublaco e do Monto Cassino, se E põe no seio um cravo p e r l u m a d o .
da Abadia de Erdington, Inglaterra, « os louvores de o sectarismo militante e iconoclasta faz apagar, com
S a n f A n n a e referencias históricas acerca do culto afcua, esses lócos de intensa luz, que foram Solesmes Em fina essência, o lenço aiomatisa
da Santa, na Itália - pelo R e v . p . D . Henrique e Ligugé, as abadias de Dom Guerengez e Dom Po- E pelas faces linaes desusa
Kickenbalh, reitor do cullcgio Grego Pontifi:lo, thier, esperemos temporariamente que outros surjam U pequenino trescalante a r m i n h o .
d e S . Athanasio em R o m a e, « Do commedimento prom et tendo em breve adquirir uni b u l h o d e primeira De fronte o espelho, ensaia uma habanera
nas cousas da musica de Igreja » do Rev. p . D >m grandeza, E vendo fora o carro, á sud espera,
AmbtObio Kirnle da abadia de 1 leuron e « De Gemino Na inglaterra, nos Estados Unidos, na Austrália Sorrind > sabe desse elegante ninho.
Probalibimo diciio o d ) R e v . p . Dom Maiolo de emfim em toda a parte as communidades se estabe-
Galgny da nossa Congregação Brasileira. lecem.
Dom Beda Comm. escreveu ura bello trabalho No Brasil dá-se uma verdadeira resurreição, gra-
nessa biographia do Beato Sebastião Neudigare, ças á tenacidade do Abbade de (Jlioda e à prudência Pisa o salão em ftstival replecto,
martyr c a r t u x o . e zelo inUtigavel do nosso venerando Prelado, o Saúda à todos e sorri se, quando
Com effeito nada mais commovedor do q u e a Abbade Geral a quem Deus quiz dar a consolação Uuve um rapaz medroso, v a c i l a n d o ,
historia des^e cortezão que, graças a sua irmã, fer- inexpiimivd de ligar o seu nume a tão notável r e " Ptdir-lhe o braço alvíssimo, correcto.
verosa catholica e muito sua amiga, trocou pelo surgimento.
claustro da cai tuxa de L o n d r e s , os-prazeres da líbidi Em nossa pátria os benedictinos serão o que tem Volteia então o |Oven par erecto,
nosa corte do monstro coroado que foi Henrique VIII, sido era toda a parte, e, em breves annos, os mos- Ao som da orchestra a valsa executando ;
o lascivo pilvgamo, q u e t-^ntu mal fez á nação in- teiros brasileiros c o n t a i l o e n t r e e;?es estabelecimentos ti ella n u m gesto-gracioso e brando,
gleza. Rogos c ameaças do lyranno e dos amigos em que para a gloria divina e serviço da Igreja a s Agita o rubro leque predilecto.
nada puderam contra a inabalável fidelidade de sciencias são praticada; ao lado das virtudes monacaes.
martvr ao catholicismi, até que cançados com essa « As duas cousas mais importantes a tratar-se no E dança o jovem par a noite inteira
persistência que os envergonhava fizeram com que o Congresso Catholico são a Escala parochial e a Até que ella indo ao varandim brejeira,
antigo cortezão recebesse a p a l m a do martyrio. Imprensa ••—• Diz muito bem o R e v . S r . Conego Vé lunge o sol, surgir n'um céo d'opala,
O livro de Dom Beda Comm é muito em- cionante, D u a i t e . A Escola parochial deve ser o objectivo de
rheio dos mais curiosos detalhes historie >s sobre os todo desvelo, de todos os esforços do sacerdote, prin- Atira ao hombro mi a capa leve
costumes d a epocha e além disso f i impresso com cipalmente do parocho. Escola parochial é aquella E ao partir o landaui a passo breve,
muito esmero em edição ornada de bellas gravura3. que eslá debaixo da directa e immfdiata supervisão Agita o le rç > ás saudações da s a l a .
da Igreja, cujos professores embora secul ires — s i o
catholicos praiicos, recebendo da igreja a missio ca- NA ALCOVA
A obra de Oom H e n r i q u e Rickenhalh sobre o nonica para ensinar como é costume nas escolas go
culto da iMfti da Virgem é completa. vernamentaes catbolicas da A t l e m i n h a , I lollanda Entra n'alcova, a passo brando e incerto,
N a s duas primeiras partes, onde usa elle tudo o e t c . — e cujo ensino, em q u a l j u e r matéria que fòr, Pisando o chão, sob um tapete denso,
que os padres da Igreja escreveram de mais impor- é baseado sob os princípios da Religião Cathotica. S-lta o sentineo e perfumado len^o
tante sebre o assumpto, pondo em evidencia alguns Como cathclico nunca poderem s contentar nos Das rendas do corpete semi aberto.
textos tirados des padres da Igreja oriental, até hoje com um instituto hybrido em que se ensinam as
um tanto o b s c u r o s . m a t e . i i s profanas segundo o chamado systema leigo Sobre o divan, de setim branco, perto,
Achamos ahi a traducçSo completa do mais an- ou antes, ailicu, ajuntando depois da aula regular, Despe se branda, n u m torpor immenso ;
tigo panegvrico de S . Ame e de que é auetor S . como por acerescimo, uma liçãosinha de cathecismo. Sahe ura perfume capltoso e intenso
P e d r o de A r g o s . A instrucção religiosa não deve ser considerada a Das curvas de seu collo descoberto.
Os hvmnos da liturgia grega, são ricos de poesia sobremesa do alimento inteltectual da mocidade ca E livre já da veste rendilbada
e de pieuade, figuram em grande parte nesse cen- thoÜca.
certo de louvores a S a n f A n n a . Cahe sobre o leito, ariando extenuada,
O systema Fanbault— aquelle hybridismo mencio- E beija a llòr que no cabello traz.
Assim pois os pregadores e hagiologos acharam nado,— primeiro introduzid > por Mgr. Prelaud na
cousas que os interessaram muito nessa collecçio de parochia do mesmo nome na arebid ocese de St. Paul, Unida a bocea ás pétalas, fremendo,
hymnos tão pouco conhecidos, computativos da anti Estados Unidos, foi reprovado unanimemente pelos Ella sorrindo e quasi adormecendo,
guidade de devoção á mãe de Maria. outros bispos americanos. Murmura meiga um nome de r a p a z .
N a terceira paite do livro o Reitor do Collegio o tolerari poteit da S . Congregação da P r o p a
G i e g o d e S . Athanario em Rorra dá intermações pada era admissível só na juella parochia, levando se NOIIRIGA JÚNIOR,
históricas acerca do culto e d t s principaes sanetua- em conta o estado de pobreza e o pouco desenvolvi-
lios da Santa, existentes na Itália. mento do catholccismo então a h i .
Coroa o bello trabalho uma magnífica escolha Em declaração pestírior, incisivamente se aiiir-
de devotas orações a S a n f A n n a . ma, que tal systema não se deveria generalisar.
Embora lhe se ia extranba a língua italiana o Rev. E' precis > trabalhar pela realisação do nosso
p . R i r k e n b a l b sahiu-se perfeitamente de sua empre- ideal. Si outras nações puderam realizai o, também Foi o que Jesus
za, tendo empregado uma linguagem castigada que nós. i m dia disse ás mansas criancinhas ;
m e r e c e u , da parte de distinetos btterarios italianos tf E deu-lhe o bom céo, cheio de luz,
cs mais francos elogios. U calmo cé j d a s velhas crenças rainhas...
E ' um princípio presupposto por t i d a s as leis
•'.•'.•
canonicas, que qualquer diocese, que se acha em P d s isso m :srao, filhos, eu repito
O R e v . p . Dom Ambrosio Kienle é muito co- condições n imaes e circumstacias ordinárias, produz Nesta amorosa noite de natal.
nhecido no m u n d o musical pela sua • Eschola de o numero de vocações sacerdotaes preciso para s a - Ha festa no infinito I
Canto Chorai - uma dí.s melhores interpretações do tisfazer as necessidades espirituaes dos fiéis. Com o
•rant) gregoiiano que se c o n h e c e m . augmento normal e natural da população cresce, ge- ü i ç o d'aqui a marcha triumphal
ralmente, também O numero de vocações eeclesiasti- Das preces em revoada :
Assustam-no agora certas tendências que j ilga Em cada lábio canta uma bailada,
descobrir nos reformadores ou antes nos restaura- cas ; de modo que, como termo médio, deve haver
um sacerdote para cada oitocentas almas. S ã o , porém, E em cada berço d'ouro,
dores daquelle canto por lhe parecer que estão ul Embora muita sente nâo o creia.
trapassando os limites da p r u d ê n c i a , . poucas as dioceses no mundo catholicj, que alcançam
tal média ; excedendo a o Luxembaurg, contando Anda a pois ir um lindo menino 1 >uro,
A « Caecilieuverein muito tem despertado o Vindo talvez das bandas da Judeia I
amor pela musica sacra na AUemanha. A reforma um sacerdote para cada quinhentas a l m a s .
Coraojc-ius, filhinhos, eu também
fez-se mesmo nas m e n r r e s aldeias. As prescripções Na Itália e n i H e s p a n h a o clero, outi o r a mui Quixera dar-vos um presente raro :
Lturgicas certamente são as mesmas pi r toda a p a i t e , numero,o, diminuiu notavelmete. A França, embora Mas, por dergraça, tudo, tudo é caro,
entretanto é impossível pedir a uma parochia de envie m titos missionários para o extrangeiro.não deixa
d e t e r , •. rincipalmcnte em algumas dioceses, grande P a r a um pobre, c mio eu, q u e nada tem I
camponios o m e s m j que pode exigir de uma fregue-
zia de cidade. . , escacez de p a d r e s ; numa diocese, assim escreve o A vida é feita a s s i m . . .
Aos bispos cabe fixar a justa n edida, afim de seu bispo, existem mais de duzentas parochias vagas. N o suarento pão de cada dia
satisfazer ás prescripções gerat-s, c de não esgotar as N a America latina, c i m excepção talvez do Me- M o u r e j a o sonhador, em magoa immerso,
forças tão pequenas e insullicientes dos curas dos xic \ Costa Rica e Chile, a falta de clero é enorme ; Como acontece a mim ;
c a m p s. , , , - no Brasil apenas haverá um padre para cada doze Mas também sem a dõr, não haveria
Dom Ambrosio Kienle acha que os chefes da mil fiéis. Esta musica Sacra do meu Verso.
reforma estão com d e m a s i a d i s exigências e approva D o ESTANDARTE C A T H >LIO>. Jóias, meus filhos, quem me dera tel-as !
o procedimento dos Bisp< s que até .gora parecem h^tZmZ — Somente a fada azul d u m a Chim-era,
pouco disposto; a acceder ás Instsnc-as da • Caeci Nesta noite, ó Sehka, é quem pudera
heuverein q u a n t o a d a r e m prescripções f . r m a e s , em- Visões cio m a r Dar-te um c o l l a r . . . mas um collar d e s t r e l l a s !
P a r a a Xuleiki. assim t i o pequenina,
bora muito sympathica á associação reformadora
Na segunda parte, o auetor examina detalhada Uns argonautas, pallida senhora, F a l a n d o francamente.
mente as leis eeclesiasticas sobre a musica sacra, Ambicionando o vellocino d o u i . i . Nem mesmo rei yue mimo s e r v i r i a . . .
liturgica discute o seu a l c a n c e . Essa parte 6 impor Par i a c nquista do ideal thesouro Talvez que uma aza branca,
tantissima e muito útil tanto a musica como a litur- Fretaram nãos, partiram mal e D f o r a , . . Pranjada de neblina,
i11 - t e s E sobre o occeano. que marulha Q chora, Dessas que e u sonhos a minh'alma arran a,
0*que dá ao livro de Dom Kienle auctorldade e Abrindo a cada vaga um sorvedouro, lmpiedosamente,
valor excepcionaes são as ca!orosÍssimss appro Lá vão ellas, buscando o ancorad uro, çaa Idoaea da phantasia I
que obteve da metade do Epíscopado aliem • Quer morra o dia, q u e r desponte a aurora. e o Paulo : - e para o pobresinho
termos i-orquc foram derigidos esses louv.i. Dizei qual dessas nãos aventurosas Apenas tenho o meu castella antig.,
Prelados mostram-nos a Importância dessa questão da Ua de aportar As plagas mysteriosas Onde o noivado santo, que bemdigo,
vida liturgica prenhe de conseqüências praticas para I te voss'alma -o sonho v e l l o c i n o . . , Deu-me tres filhos pai unho !
a vida parcchial. ... Nes e vo i sei eno, a il em fora,
Qual será pelos deuses protegida i ü.iti- tranquilloo <• traça > de um p a e , . .
E ' um l i v i o d e alta oPportuWdade, esse que U o 'íddas sossnlirará ) no mar da vida
magistralmente escreveu Dom Ambrosio Kienle, o Ide dormir, agora 1
Ou chegará alguma ao seu destino? Ide Ao] nm , -1.
eminente confrade de i - n b u r g o .
|i i in
A obra do Revdo, p " i,,,, n i hega noi agora. M A R I O DR ARTAQÃJO,
IK. I;SI-K-M> ( s u p p l e i n e n t o litterftHo) 31 DE JANEIRO DE l«»0S!

annos e de maneiras distinetas, q u e elle não conhe-


_A_ t ü a , d ô r Daquelle dia em diante, apena. D, Hosco appa- cia, e vinha pedir-lhe um conselho.
recia, podia se ouvir voai uma mosca. A companhia
qué até então tinha sido multas ve-ses tocada, ficou Logo depois da troca de c u m p r i m e n t o s , D . Bosco
reduzida ri um silencio completo. Soo pensamento interrompendo o seu interlocutor, lhe disse :—Senhor,
Dizes q u e a dôr que te allucina è grande, de que o castigo podia repetir-se, fazia nos tremer. celebrae a vossa paschoa.
< .orno te vejo sempre sói rldents Nova extranheza e uova interrupção. Ia falar ou-
Si no teu rosto 6 n Bgua afio ae - xpande, •:•:• tra vez, quando D . Bosco disse-lhe mais um vez :
Como w ffres assim l i o cm* Lmente, O Conde de M'*' bemfeitor do Oratório, acabava — Senhor, celebrae a vossa p a s c h o a .
Teu resto não drme nstra unia agonia, de morrer de repente. A Família mandou chamai a Sem comprchender t3o singular insistência, o ca-
A luz do teu olhar Irrequieto • • t, que foi encontral-a na maior desolação. valheiro sobremodo perturbado, fez ainda uma ou duas
P a r e c e projertar toda a alegria i qne elle entrou na eapella ardente, todos tentativas. D . Bosco, porém, nâo modificou a sua
Em que teu r o r . ç ã o vive repleto consternados e lacrimosos arrojaram se aos seus pés. phrase, acentuando a com tom imperioso m a s meigo
D Bosco limitou se a dizer l h e s : Onde esta a e a c o t r p a n h a n d o a cora um olhar e um sorriso indes-
Como podes si ffrer >e em tua vida • c.riptivcis, que fizeram penetrar no coração obstinado
A' cada aurora surge uma esperança ? Para r o m p r e h r n d e r a força d'esta expressão é a palavra maciça.
Si não c oservssda lllusfto perdida, necessário saber se que a vida exemplar do fillecldo — O senhor X a *", enternecido até ás lagrimas,
Na mente de poeta uma lembrança ? fora uma continua preparação para viagem da eter- proclamava depois a propósito, que tinha reatado uma
Nào, nào pode nem deve haver vtogança, nidade : commungava todos os dias e confessava-se corrente de í l r a ç a s que desde alguns annos estava in-
No teu peito amoroso de poeta ! DB • emana. terrompida. N o dia seguinte elle commuDgava junta-
Porque não sentes da desesperança, [mmediatamente a resignação e a calma foram mente com toda a sua família, e desde aquelle feliz
Ferir teu coração a dura setta ! restituidas como que por encanto aquelles corações momento a sua vida é de christão exemplar e fer-
A dòr é grande quando a desventura, angustiados. voroso,
Do amor nos rouba o sacrosanto goso 1 D ' E S P ] N E V — B o m Bosco.
E ' que vemos no lago da arrargura Um dia em que D . Bosco acceitou uma refeição C^?Ç^í
Da esperança o batei Fugir medroso I na casa do c o n d e ' " encontrou-se com um general
Bem sabes que a dôr & uma alavanca, merecidamente celebre, cujas preocupações reli- D E S E J O .
Que cava o corsção e o deixa aberto, giosas, porém, tinham-no arrastado a indiíierença,
Depois que toda ciença nos arranca ') general, durante toda a refeição, nâo deixou
Deixando ao nosso olhar tudo deserto ! um instante de observar minuciosamente a attitude do ( Rimas a Bemdita )
Mas. si é tão gr.in le a tua dôr, poeta 1 notável Cura. Sou joven ainda, bem joven m a s sinto
Eu quizera também soffrer comtigo! Sahindo todos da sala de jantar, cada um fez em- Intenso desejo no peito me a r d e r :
Vem, tu verás, que de prazer repleta penho em pedir algum conselho a D . Bosco, pois da E é isso que causa sem t r é g u a s , não minto,
Será minh'alma leda ao dar te abri o i va-os com muita oppurtunidade e cabimento. Meu triste soffrer !
— E ' preciso, disse o general comsigo mesmo,
Si a luz do meu olhar amortecido que também eu vá ter com elle por minha vez; ha de O s homens tém flores q u e vivem no prado
A tua dôt suavisar pudesse ser curioso o u \ i r o que ire tem de d i z e r . . Porem, Viçoso e ridente d'um próprio jardim ;
Eu sorveria o pranto dolorido, ainda que desconhecesse v e x i m e algum, sentia uma E sentem na vida prazer elevado
Que lentamente a face te humedece 1 inquietação vaga e indefinida. Suave— sem fim,..
AMBUA AI.' I : . Vencendo tão extranha commoção, finalmente se Mimosa flòrsinha pois tenho, mas vejo
NictLero-, : i . lhe approxima: Oue habita em segredo no meu c o r a ç ã o ;
— E a meu respeito. Padre, não tem alguma O prado é alheio ; colhél-a eu desejo
• - « X — x« - • cousa para me dizer ? Mas sinto q u e . . . n ã o ! . . .
— O h ! senhor general, perdoae ; também tenho
Al palavras mágicas È D. Bosco
Era esta a expressão de que costumavam ser-
que rccommendar-vos alguma cousa. Todos aquelles
que me cercam, imaginam que o pobre D. Bosco
está cm vésperas de ser eanonisado. Vós, quando
O goso no entanto consiste somente
Em vel a dos ramos fagueira sorrir:
— G u a r d a r o insecto q u e a venha inclemente,
menos não seja, audae me a salvar minha alma I Cioso ferir.
vir-se os meninos do Oratório para significarem que
E' fácil de.advinhar a estupefacção do g e n e r a l . Mais bella das flores ! viçosa e mais pura,
certas palavras pronunciadas por D . Bosco ao ou-
vido produziam um effeito tào immcdiato quão m a - — Obrigado, mil vezes obrigado, D . Bosco, ex Angélica linda q u e em Maio nasceu I
ravilhoso. clamou elle. Somente vós podeis dar-me um conse tjuem gosa os perfumes de fina candura
A s ver es era somente uma refltx&O, ou uma lho tão franco quão delicado A's vezes, sou e u , . ,
resposta inesperada, ou um acto na appareceia O distineto militar não tardou ero dispir-se da
Mas, tardes eu passo curtindo ciúmes
muito c o m m u m ; m a s q u e , cheios de uneção sobre- Indifferença c do chamado respeito humano e empre-
Immensos, tão fortes que são de matar 1
natural, produziam extiaordinaria impressão. gar todo o empenho no grave assumpto da sua pru-
prí i salvação, Si avisto o luzeiro do sol com seus lumes,
1 >. M era Prefeito do Oratório de Turim. Um As peflas beijar !
dia D . Bosco chamou o de parte e com estudada
seriedade lhe disse:
— Meu amigo, e s c u t a ; eu quero que tu sejas A palavra de D . Bosco, ainda q u e em extretn")
A flor, poii, da vida mimosa que eu vejo
negociante de azeite. humilde e serena, exercia um poder tão manifesto e
notório sobre os corações até sobre os menos bem Somente nos ermos do meu coração,
— Negociante de azeite! E's tu e bem sabes, bem vês te desejo
dispostos, que a própria administraçãi do Estado
— Sim, negociante de azeite. Mas sinto q u e . . , não 1 . . .
a respeitava e temia, tanto assim que na época em
—Mas. D . B o s c o . . .um religioso I
que foi decretado o encerramento do Oratório, tomara Novembro—1901.
—Sem duvida. Mas tu és Prefeito e deves cuidar
todas as precauções para que D . Bos:o não podesse L. F. MATTOS CARDOSO.
d o Oratório.
ser recebido por nenhum ministro.
P a r e c e me ouvir ranger algumas portas ; um
pouco dc azeite nas dobradiças tornal-as ha mais
brandas.
Em certa oceasião tendo D . Bosco pregado no
PRIMEtRA FOLHA
— Bem, é v e r d a d e ; porém não vejo p o r q u e . . . tocante ao desapego dos bens d'cste mundo,logo de-
— Ou por outro lado acerescentou D. Bosco com
ineffavel sorriso accenluando aspalavras - teus irmãos
pois apresentou se-lhe um cavalheiro que na mesma das FOLHAS PANADAS
manhã tinha-lhe emprestado doze mil francos, c o m a
também ran em... Q u a n d j tratares c m elles n ã o te competente escriptura lavrada.
esqueças de trazer comtigo um pouco de azeite. Eis os meus versos, paginas queridas
— Aqui tendes, disse-lhe depositando nas mão de São tristes, nâo tem crenças nem amores,
D . M ' " comprehendeu. Hoje elle é o sacerdote D. Bosco o recibo, que não se íaz mais preciso e
o mais pacato e comafTavel Salesiano, em uma palavra, Traduzem illusões esmaecidas,
podeis rasgar. Vós abristes os meus olhos a verda- Da minha mocidade as grandes d^res.
n'elle se vé que 1>. 1 -osco não perdia seu tempo, deira luz : Só Deus ! Nâ > ha outro b e m , senão Deus !
quando con. l a n a delicadesa dava-lhe suas preciosas Pouco depois esse Cooperador abindonou o sé- Elles são como pétalas cabidas,
lições. culo e i enunciou a uma a v u l t a d i fortuna para abraçar Junto dc um lago tristes e sem cores,
a pobresa e viver com D . Bosco. S ã o como pombas de p o m b a e s perdidas
Este bom P a e tinha em suas mãos os corações Ou como h u m jardim fanadas flores.
de seus filhos. Uma sua palavra fazia os felizes; a
sombra de uma reprebensão enchia-os de tristeza. As cartas de. D . Bosco, ainda que admiráveis, São pássaros sem n i n h o s . . . tristes versos,
Uma vez, precisando elle de uma poesia para a eram tão singelas na apparencia que o seu a m a n u e n - Deste meu coraçã > e s e m p r e immersos,
festa de uma bemfeitora de suas casas, incumbiu a se ficava admirado á vista dos effeitos que ellas pro No pranto atroz e tredo que me m a t a .
um de seus discípulos de compor alguns versos. Infe duziam.
lizmente, as musas mostraram se rebeldes ás instantes Um dia. por exempla, tendo elle exposto as difii Eis os meus cheios de s a u d a d e ,
invocaçõ-ís do poeta, que dessa vez não conseguiu culdades para manter os seus orphãos a uma pessoa São as fi ires de minha mecidade,
compor cousa alguma. que estava resolvida a não lhe dar nenhuma esmola, F a n a d a s pela m ã o d a sorte ingrata.
Que dirá D. Bosco? Ia deitar me sem beijar-lhe apenas recebeu a caita de D. Bosco, de prompto re- (Inédito)
a mão, oh, i<-to nunca! Q j a l ! disse comtigo, talvez metteu-lhe uma importante quantia.
AI.FBEOD E . P . Assis.
ter se ha esquecido, e, nesse presupposto, mas ainda
com algum receio, foi dar lhe as boas noites. •X-
- E a minha poesia? perguntou-lhe D . Bosco.
—Tentei fazel-a... mas nem uma idea me oc
correu.
Em i8Ò5, estando D . B >sco em Florença, a mul-
tidão que immedlatamente o cercava, ficou enthu-
MOLDES
siasmada com a sua doçura e pelo attrar ivo de suas P a r a o presente numero offcrecemos :
—Pois e n t ã o ! J á sei a quem heide dirigir me palavras, de modo que, quan Io elle annunciou a sua
para outra vez. partida, o sentimento de pczar manifestou se cm to* N. 87 — Saia i$5oo
Disse lhe ibto c >m doçura : mas assim mesmo o dos.
N. 86 — Saia 1 sooo
m e n i n o ficeu tão alflicto que foi preciso esmerada — Partir tão depressa I
solicitude dc D . 1 :osco para a p a g a r - l h i a grande — Os meninos mc e s p e r a m ,
commoção q u e lhe causara. P o l o o o r r o l o m u i * :mo roja p a r a o p r l -
— O que é que elles p r e c i s a m ? m o i i - o m o l d a • a o o re-la p u r a c u u u u i u d u i
P a s s a r a m se muitos annos. Aquelle meninoé,hoje, — Q u e eu lhes pague o p ã o . q u e so iO)-uiroiu,
um eximio pcela ; entretanto ainda agora, todai RS — E se o pagasse eu ? disse uma senhora.
vezes qm- se recorda desse incidente sente se inti- — Oh ! em tal caso ficaria ainda uma semana
m a m e n t e abalado. comvosco com muita satisfação.
— Beml emquanto importa a divida ? ENXOVAES PARA RECÉM-NASCIDOS
— E m deze mil francos.
l i m a noite— conta D . Francesio—dado o signal
— Hoje mesmo tereis. A caritativa senhora cum- Mediante a insignificante quantia Ao í-iooo, ou
d e « c o l h i d a não reinou, como de costume, prompta-
ment<- o silencio, então D. BJSCO disse-nos suave*
priu oromptamente a palavra e L>, Basco por con 3-jííoo pelo correio, podemos fornecer em envcloppe
••'..ujntr manteve a s u a . apropiiado, moldes completos paia enxovaes de
B S n t c : Nã" est"U enlente cm recém-nascidos constando de quatorze peças.
Barão dormitório sem offerecer sua mão p a r a í b a Os pedidos bem como as Importâncias sãorece-
- astigo maior, mais Em i s i , D . i;..;ro achava se em Pari-, quando bldos no escríptorio desta folha—Rua dos < hirives, 7
todos profundamente sentid um dia se lhe apresentou um cavalheiro,adiantado em _ Rio de Janeiro,
A N N O XXXI N . .1 À ágwinyho ( * u p p l e m c n t o litterario) D E F E V E R E I R O D E 111(12 u

Concurso musical O «l3e-va.stacaor« <,J


V E R S O S
A brasileira possuindo todos os encantos do sexo, A ' morte da joven poetisa Maria Antonietta Gama
possue «gualmente o fulgor das intelligencias tro- Do mar, na vastidão cerula, gigante,
picaes q u e , pode-te dizer, são alimentadas por uma Singrava o barco com grande valentia. Vem lembrar-nos. poetisa,
primavera c a n t a n t e . Das vagas domando o dorso íl igelaote - esse teu viver fugace,
E ' por isso que entre nós são muitas as senhoras E abrindo a3 velas â forte v e n t a n i a . . . o leve sopro da brisa,
que ja conseguiram ura bello nome, nas lettras, nas rugando de um lago a face.
artes e mesmo nas sciencias. De pé, firme, estava o bravo comraan Unte
II mrando a actividade femioil que tão pujante Contemplando-o terno, triste, com costalgia. P o r eate mundo passaste
se morara, por to 11 a parte, lembrou se a Estação de Subito, do coavez brada o mareante : sem o mínimo r u m o r :
abrir um concurso musical para uma Valsa, concurso — Olhem I . . . lá está a nossa B a r b a r i a . . . Assim se desprendem d'h'aste
q u e seiá disputado exclusivamente por nossas com- as petlas de uma flor.
E com effeito - ectre a bruma m a t u t i n i ,
positoras que as temos e da mais fina stirpe. Arenosa e baixa a praia s ' e s t e n d i a . . .
ü prêmio A vencedora, cuio trabalho será jul- Brilhando á aurora da terra M u r o q u i n a . Achaste a vida tão triste
gado por um jury, constará de um artístico objecto que, depois de um sonho breve,
q u e poderá servir para r-empre de lembrança a quem Da popa ao pavilhão junto, a vigia para o céo azul abriste
o levantar, de como A Estação procura por todos os Da galera que navegava á b o l i n a . . . as azas brancas de n e v e .
meios c rresp^nder ás coos:antes e significativas pro Gritou aos corsários : • F i m da travessia I . . . »
vas de consideração que recebe de suas legiões de N e s s e vôo, quantos acenos
leitoras e assignantes. Ouro P r e t o — J a n e i r o -
à Vida tão cheia de a n i . . .
E s p e r a m o s que a concurrencia seja digna do S . BRANDÃO, N a t e r r a - u m a flor de menos,
talento de nossas patrícias. no céo—uma estrella mais.
Recebemos os f a b a l b o s até i de Marco p.f. dando t")— Nayl i de a irto aprisionado pelo crusadoi fi
a publifidide a valsa vencedora no nc-sso numero de •Dunquerque - B 2 de maio de 1H97, na altura daa Nlus BHLMIRO BRAGA.
i5 dir Março- Balear-as, na costi d'Hespanha (L' llluBtration—n. 2901—
A REDACÇÃO. J a n o i r o — 1897, Minas —ao—] 1—902.

NINON DELENCLOS o^ÇUMERIE EXOTlQOc I


escarnecia da ruga, <]iie janutin ousou niaeiiUr-Mie a epi-
derme. Já passava dos HO aimoae conservava-se jovem e
qelta, atirando sempre os fiedaçosda aua certidio de bap-
tisrao que rusgAvaá carado Tempo, cuja foice embota va-
la sul ire sua encaiiladora nliysionomia, sem que nunca
deixasse o menor traço.«Muito verdeaiinla.»via-seoliri-
E. SENET
95, Rue du 4-Septembre, 35 RARI8
ídá.lu adlaer 0 ?eülO rnlma-ento, como a nq>osa<le Lafon-
taine dizia das uvas. Kite segredo, queaeeleliree egoísta
faceirajamuiM conüaraa quem quer que fosse da
daquella époea, deaoobrin-O o Dr. beeotiteentreas foi lias
MÃO DE PAPA ;r^oprip*' d6d
de um volume de L'Mi*toir* antoureuee dei gauiei, de P a t o de-a P r é l a t n , que embranquece, alua,
liu-sv- Kahutiii, que fez rmrteila blbUotheci.de Vultairee aeaetioa a epiderme, impede e destruo as frieiraa
ê arluiiltin-!i[i- propriedade exclusiva da PARFUMERIE e uu rachai, -a-
HINON, MAIBOM LRCONTB, RU* du4Septembre,8llPiria.
Eflta rasa tem-no ;i diaposiç&o daa aoaaaa elegantes, sol)
o nomadaVERITABLE BAV /'A'.V/.vy.V,aasimcomo
UM NARIZ PICADO ú : a : :
u receitas que d'ella provém, por exemplo, o com cravos toma a recuperar sua brancura primitiva
o suas c-orcB lisas por meio do A n t i U o l b o H ,
JIUVF.T UE NINON produeto Bem igual e muito contraí oito.
pó de arroz especial e refrigerante ; •\ CUIDADO COM AS CONTHAFACÇÕES *f
L e S a v o n C r . m e rie N i n o n Para ser bella* encantar todos»»olhos
especial para o rosto que lim]>a perfeitamente a eui deve-se servir da F l e u r d e P d e h e po de
derme mais delicada aem alteral-a. arioz feito com fruetos exóticos.
LAIT DE NINON
queda alvura deslumbrante ao pescoço e BOS liomliro
Entre OH produetos conhecidos e apreciados da PARFU
MERIE NINON coutam-se :
LA PQUOftC 0APIÍ.LU8
que faz voltar os cabellos brancos á cor natural CExtralt Captttaire de% BenêtJ/cttns
exiate em 12 cores ; du Mont-Majelta, que também impede
que caiam e que fiquem brancos.
que augmenta, engrossa e brune as pestanas e os super E-SENET,ifiBiBiiiriiair.35,R..y4-Septembre)Paris.
cilios, ao mesmo t^mpo que dá vivacidade ao oluar
U PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
para âuura, alvura brilliaute das mãoa, e t c , etc.
; 4 » NÀO ARRANQUEM MAIS
1
ir, 1 ri o* dentes eatr.r};ar)oB,rrfliiêe-oar.|.rruiqrjcio-ofl
', J _ j com rEltxlr dentifrlce e*. Béned'c tins Racahout dos Árabes Delangrenier
Cnf-m exigir « vorlflc-r o aom- da c<-- e o eudaraijo sob r
V
I
o rotulo para -mar •• o ni li •<-,<* o» e faia.ao-fc-õet ; • '« e, Mont-Majelta. ,
o melbor alimento para as crianças
+ <—> <—>-<—X X—>-<—>- • *E,$ENET,àdBiiiiuimr.35,R.4«4-Sepiemi.e,f arrS.

Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
1 Iraças ;io novo modo porque se empregam
est-.s pòs communicam ao rosto unia mara-
vilhosa !• delicada belleza e deixam um
-*-"> P A R I S
PERFUMISTA
ria RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RÚSSIA |
I—•
[perfume de exquisita suavidade. Alem rios

Corylopsis do Japão
brancos, de notável pureza, bn outros de
I quatro matizes differentes, Rachel e Rosa, AGUA HOUBIGANT
I desrle o mais pallirlo até ao mais colorido. aa., rrr\AL PAIU o i r.:*i.jr.

Evitar as Imitações - Falsificações Poderá pois, cada pe toa e i olher u còr que ACUA Jo T O U C A O O R Royal llaublginl
mais lhe convenba ao rosto. AGUA d< C O L Ô N I A Irapérial* Rua...

Le Trcflc Incarnat EXTRACTOS PARA r.ENÇOS : Virll.lle U,;\e,


Rerfutne

Rosiris
d s Muda
PATE AGNEL I..1..I lloubrj.nl, Peau d Erpagn., Uoslrari, Iria blanc,
-e Parfum Imperial, alolki, Morjuel, CEillet Reta.

' ' " ' , ! ' . OlMlnia,


tilaa blanc, II. I
11 |
pe blanc, F o u i t n
., 1 U1,
Amygdalina e Glycerina " " ' . Carydalia, Doulon d'0r, Sunrí.e Ro.

Bste etcceltente Cosmetioo lira,u/um e


Scntcur des Frairies amada a pelle,preserva-a do Cieiro, Irrita-
ções r' Comichóes tornando-a aoetludada;
S A B O N E T E S : r i | , l , , i , , p, , „ , M . , , , , . , „ . . \ ,..,..„.. , J , . J U .
»»«"'•. U i l de l l „ „ i , . , i, , ,i Houbig.nl
PO_S O P H E L I A , Toliaman .,. l
pelo t/n,- respeita as mãos, r/.i solidez e POS^PEAU OESPAGNE.
Violettes ds Farme transparência ns unhas. t O Ç Ã O V E G E T A L , , „ , ,. C.bcllo..
POS ROYAL HOUBIGANT.
A G N E L , Fs.brio0.nte de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tcha 16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s .
11,,11.na, ,111, i.i,„ ,1a ir i„l, 11,.rnuiiil.iii.s tia, r r.,, mal, ma. ile PM, , PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
A ESTAÇÃO (Hniiplcmento litterario) IS D E T E V E K E I k ) DE l'.i
11 A N N O XXXT N .1

E pensei n'BHa, com que dôras e com que duvi-


OS LYRIOS das... Ü seu amor é forçosamente como o viço dos
lyrios: d'um para outro dia, apagado, f e n e c i d o . . .
Quando m'os deu, notei os brancos, vircntes, B . NUNES.

períamosos; juro mesmo q u e estavam a sorrir, con- Janeito 10.


tentes, cheios de ventura porque m i n h a objecto ne- -X X -
nhum, f-m redor do qual sc nfto sinta o ba r «jo do
carinho do abandi no. Os lyrios tinham a ADESSO E SEMPRE
expressão da alegria; traziam-a do collo branco onde
tantas horas poisaram, um collo de setim virgineo e Rutila do orl nte a meiga fil 11
Poi nai I i laras,
peillimado, t. suave e communtcativa Balouçada entre nuvens transparentes;
mente, um hálito dc qulnta.essencla que, a um tempo, Ul vo.
Ni S vapores que e3plram-lhe d*em torno
dominava todo o ambiente. E nas pétalas, feitas para Lendo o teu nome em círculos doliados.
não serem tocadas, eu c mo que via na febre da
emoção, e em microscópica imagem, um coração a A noite c linda. A' ilòr das agu;is loiias
Brinca o luar na tremula ardenua ;
prometter me, a j u r a r - m e . . . Assim, nem menos límpido e suave
Üs lyrios, calculei, seriam talvez uma escriptura de Brilha teu puro olbar, nos seios d*alma
Clottas de luz vertendo m e — mais vivas
rom elles eu poderia arrobar me d n o , um ven* No tremor desse mar d a m o r sem termo.
turoso do Amor. E ella m o s deu. toda saiisfeita por
isso, Verificada e encarecida. Molle rolando prateiada esteira
Alva ileslisa á tlõ- do mar boiando ;
F. a phantasia, que me leva presa,
I >e vèl a — scima no pallor macio
Iloie, logo cedo, fuicultuar os l y r i ' s ; tirei-os do Dos seios teus — que delirou mais niveos
pequenino laço de água perfumada que, julguei, lhes Que as areias que o mar na praia e n r o l a .
daria viço e frescura. Engano ! O perfume esvasiara-
Turbido erguido um nevoeiro espesso
se, as pétalas já não eram da cõr primeira: estavam Num fírupo se ajuntou, — d o plaino ethereo
amarellas e encarquilhadas; oslvrios, em summa, es Num ponto só, — depois em bastas omdas
tavam feios. A face do luar cobriu de negro ;
Assim, subito soltos — teus cabellos
Pensei dolorosamente naquella inconstância. Negreiam*te dos hombros desparzidos.
Detive-ps, algum tempo, nas rainhas mãos, como o
despe jo cruel de uma ventura de fábula, como o svm- Escurece um momento. A n u v e m foge
E desvenda por Sm o rosto amii,o
bolo Invariável da dcsillusão! Uo astro sereno, q u e de novo brilha.
Por ventura mais bello : assim num -esto A cataracta Niagara d o lado americano n o inverno.
Turvas minha alma, e noutro gesto aclaras
Ü viver por te amar que me 6 tào doce.

O vento frouxamente murmurando


Perfumes festivaes da noite espalha
O HOMEM F O R T E
No mar, no céo, no ambieote, — e mavioso
Sussurra ao tom das águas ; — e e u pergunto o modesto vario constante c justo
Ao i i ". ao mar, á mula o que ha mais bello, Pensa e medita nas lições dos sábios
Mais perfumado q u e o teu doce n o m e .
E nos caminhos da justiça eterna
Gradua firme os passos.
i me a vida assira. sempre aiiagado
Pelo accento suave de teu nome,
Buscando lhe a expressão, e sempre, em tudo (1 brilho riu sua alma não mareia
Quanto ha de bello e grande c puro e eterno: A luz do srrl, ru-m o carvão se tisna :
P a r a exprimir-lhe a musica não bastam Morre pelo dever, austero e crente,
I larmonias da terra. Confessando a virtude.

Corre-me a vida assim, sempre a teu lado ; Pode a calumnia denegrir seus feitos,
Nem tem a ausência força dc apartar-me Negar-lhe a inveja o mérito subido ;
De ti, porque é só teu meu pensamento ;
Sempre estou onde estás ;— onde te fores Pode em seu damno conspirar-se o mundo
Comtigo irei, seguindo te bem como E renegal-o a pátria !
A sombra segue o c^rpo.
rão modesto nos paços de Lucullo
Não me esqueças também ! Quando meu peito Como encerrado no lonel do Grego,
Torpor da morte regelar na campa, Nem 11 transtorna a aragem da ventura,
A' triste sombra de cypreste escuro Nem a desgraça o abate.
Sc vieres carpir de mim saudades.
Chorar o que jà foi, — talvez escutes
Murmurando o teu nome as f.lhas murchas. A tyrannos preceitos não se humilha,
Ante o lerro do algo/, não curva a fronte,
Deixa correr teu pranto s >bre a lousa Não faz calar da consciência o grito,
Merencoria,— onde flores da esperança Na,, nega os seus princípios.
Terão bem cedo fenecido ; — a lagrima
Que um verdadeiro amor arranca ao seio Antes, seguro e firme e confiado
Que na terra se amou. tem mais doçura No tempo, tingador das injustiças,
Que cs gozos incompletos d a existência. Com os pés no cadafalso e a vista erguida
Se mostra impertubavel.
Dei.\a-o correr e resfriar-me os ossos,
Lavar-me o coração desfeito e mudo ;
Talvez de novo se ajuntando as fibras Soffre martyr expira! A pátria em torno
tlm momento síquer se agitem ledas, D" seu sepulcro o chora, onde a virtude,
E tremam de prazer,— cantando u n hvmno, Aliena ao luto e á dôr, de novo carpe
— Transumpto de conforto c de saudade. l>o justo .1 ftebil morte !
1876.— / Poesias

TiIEOl-HILO DlAS. MA i > DIAS

—Q(. . . Oo — —OH I I o —
A nova luz Dois kilog. e meio de h o m e m
A rjuestão da illuminação tem desvelado os scien- Na exposição de P a r i s , mostrou se um homem
les desde muito tembo. A llluminaçâó pela electri-
cidade r- pelo gaz, é sem duvida um progresso; ávi- iva cerca de dois kllog. e meio.
dos, porem, de devas ! a , elles Fora .la America. Este lillputlano cr.r notável
Mllciilam r o m o q u e COnsr .11'' 0
'"' l : ' e 1 ' " m a s . pela , corpo,
1 Itimamente chegou ;r descobrir-sc nova luz, de-
tperlmentada e por adotei na.hr ,1o anão, que muita vez c gro-
.in vattos paizes, mostra-se superior a todas as co- tesco. A altura era de ;e, centímetros, comr.r abunda»-
nhecidas por ser rrrrrs forte r n í o ul MI ler a vista,
ai cri 11 ndo que 6 , d0 que a Luz temente e fumava 5 a .. cigarros por dia.
In/, rio i;:rz. Nascido na Uns.ia cm i.Sn, tinha seus r,, annos,
'• p r o d u z l l - 1 r . , m l , M I .,.,,[ , 0 ,. 0] ,ij. e.-ia tamanho i nm uma criança bem desenvolvida da

adapin em qualquer tubo de gaz de illum ' " " ""•'- •' ' ' ' " ' , ' coberta .1 um., cáballrjira loira e
1r
podendo • ruim Irnasformai corri facilidada a luz dó « »'ada menoi .pn- a í'um re emnascrdo
As cataractaa Niagara. A osquòrda a queda
u; •I. . o r p . i i . r l m . r r. j . u l . r i
americana, á direita a queda canadiana ou
de ferradura.
RO D E MHIi A ES T AÇÃO (Mnpplemento Htterarlo) .') XXXI n.

Na praia A ousadia desse commettimento era o desespero


da audácia !
Então...
De Cós, de P a r o s , d e uma detsas ilhas,
Edênicas regiões de h u m a n a s fadas
Onde, da natureza a s maravilhas
Morria o s o l . , , a j u b a m e r g u l h a n d o Brilhou u a escuridão d a noite a lamina scintil- Tem a feição das cousas encantadas ;
lantc dos sabres. Talvez no ninho d a mimosa H a y d é a ,
N o mar— em loseo lago - transformado, A lucta foi renhida, a gritaria Inimiga Immensa, Cujo idylllo d e amor embala a idéa
De p u r p u r a inda um raio semi b r a n d o rras os nossas indios nem um gemido, n e m u m a Deste mundo, n'um sonho cambiante
Tingia n eco d'um vivo e n s a n g ü e n t a d o . syllaba, nem o mais leve rumor deixaram e s c a p a r .
Foi que ella veiu um dia ás nossas plagas,
Meia hora depois voltava pouco mais de metade
de 3o» de voluntários, carregando seus feridos, armas De manso, abrindo o ieio azul das vagas
Gaivotas collossacs, pennas ruilando, N ' u r a b c r g a n t i m d e nacar, do L e v a n t e .
e a bandeira que o inimigo lhe a r r e b a t a r a .
Fugiam pelo espaço em revoada ; O contentamento, a alegria do commandante foi CASTRO RABBLLO J U W O R ,
E nus, á p r a i a . i a m o s . . . notando tamanha, que, levado pelo excesso d e commoção,
cahiu do cavallo, victima de u m ataque tão seiio,
Que o m a r j á nos olhava e n c i u m a d o ! . . . que nunca mais teve uso perfeito d c suas faculdades

Mas, n u m pulinho airoso, eis q u ' e l l a a v a n ç a


mentaes I RECORDAÇÕES
E á minha irente passa, cm a p a n h a n d o Mulher, mulher que amei, ah ! se souberas
' manto amor inda vae-mi; dentro dalma,
Nitenie concha e deu m c por l e m b r a u ç a . (Juanto soll o depois que a dura sorte
& ^ . Privou-me d e beber-te a luz dos olhos ;
(tuardei a ; a o vel a e n t ã o de q u a n d o em q u a n d o , Talvez, talvez— O u e m s a b e ? — a r r e p e n d i d a .
Chorando sobre o mal q u e m e fizeste,
No peito meu revive u m a esperança
Yiesses pressurosa
— A venturusa tarde r e c o r d a n d o . . . I.cnir as maguas de meu triste peito I
Fevereiro 901. Amo-te ainda, sim ! Não pode o tempo
Mc fazer olvidar horas felizes,
MATTOS CARDOSO. Oue eu comtigo passei em doce enlevo ;
Passam mi-nentos e os momentos lembram
Todo esse tempo de amorosa vida,
A bandeira retomada Que eu comtigo vivi.
Oh I porque te vi eu ? Maldigo a hora
( E P I S Ó D I O DA G-UERRA uo PAKAGUAY) E m que teus olhos, desprendendo fogo,
Me inundaram de luz !
N ã o sei o que s e n t i ; — faisca electrica
E r a o 3o' corpT de Voluntários d a P a l h a com- Penetrou-me no c o r p o , - os lábios trêmulos
posto e m s u a maior parte dos valentes caboclos d e Não puderam dizer uma só phrase.
J.icuipe, do E s t a d o d e P e r n a m b u c o .
Que fiel traduzisse os pensamentos
A melhor prova d a valentia destes soldados está Que a mente me agitavam I
nofacto d c que, q u a n d o , finda a guerra, se retirou do
P a r a g u a y , n á o havia um homem q u e n ã o ostentasse Hoje, longe de ti— por ti padeço
no peito a s veneras das ordens da Rosa. Christo o u Tormentos que jamais eu conhecera,
Cruzeiro, além das do Mérito e Bravura Militar. Se n u n r a em meu caminho eu te encontrasse
Dizia o c o m m a n d a n t e desse batalhão : Qucrias despenhar-me neste inferno.
— «O 3o° s a b e tudo ; m a n o b r a a d m i r a v e l m e n t e . Impiedosa e cruel,
Só uma cousa nunca poz e m execução: c retirar. •• P o r q u e primeiro ao céo me transportaste „;
Como indios q u e e r a m em sua maioria, percebiam São palavras ao vento,— que te importa
com admirável precisão acontecimentos e factos q u e Um coraçã • q u e soffre,
parece só serem explicados pela delicadeza do olfato; Se és fria como o gelo, - se não sentes
digamol-o mesmo sem rodeios: do faro. As dores cruciantes que laceram
Essa legitima i uneção do instineto alliada á meia Meu peito, que por ti d e amor palpita ? !
civilisação a que tinham chegado, eluvou os aos olhos DR. LUCINDO nos pAsecs F I L H O .
de seus oiiiciaes q u e os a m a v a m pela segurança q u e
de taes qualidades lhes a d v i n h a m . —-o-<—>o —
Os c a b x l o s do 3o*> tinham no mais alto gr&o o
conhecimento d o q u e e r a patriotismo, palavra òca e
sem sentido para todo o autochtone que não sahe das
A esposa do Mc. Kinley. Mosaico
mattas, senão para praticar o roubo e a d e v a s t a ç ã o . Entre fumantes :
<juando crusavam armas com o inimigo, esses Elle que dissera ao saber que olabaro d o bata- —Que cigarros ordinários s ã o estes ?
descendentes d o s formidáveis C a h e U s e T a b a y a r e s , lhão fora presa do irimigo « Estou deshonrado 1 », n ã o —São hygienicos.
dotados da bravura indígena que os tornaram formi- tivera forças para supportar o choque d e sua vlcto- — Duvido I
dáveis no tempo d e Duarte Coelho, não davam quar- iiosa rahabilitação 1 Meu amigo, desde que se fala em bubônica q u e
tel nem attendiam ao q u e elles chamavam— lamúria A bandeira, desfraldada à s auras matutinas, pois
de Par 1 só fumo mata rato.
que a manhã se approximava, foi saudada com o
Deixemos, porém, de estar a repetir cousa por hymno nacional. P a r a reconhecer se uma casa (ou um aposento) é
demais conhecida. eíiectivarrente humida : colloque-se no lugar suspeito
E s ' e facto não se menciona, cremos, n a s o r d e n s um Uilo d e cal vircem e nova, deixe-se ali, e fechem-
E m uma noute d e et i ração fechada, em que o do dia d o tempo. Bem digno seria o relatório delle. se as portas. N o fim d e 24 horas, faça se pesar a cal
3o fazia o serviço da protecção às linhas d a van- Episódios militares.
guarda em Tuyú Cuô. o inimigo, favorecido pelo e se ella estiver pesando mais dez grammas. ou mais,
nevoeiro espess >, pôde esgucirar-se por um pequeno JOAQUÍM SlLVi.RiO DE AZBVSDO PlMENTlL. c qur. o local é d e facto humido e inhabitavel.
b a n h a d o q u e havia entre o cordão das sentinellas. e mm- •*-*,* -mm • - »X X« —
cahir sobre o batalhão que. cenfiado na actividade
das vedetas, se eetregãra a o somno. Orieri/tcilis "Visio -» CHRONIQUETA +•
D e s p e i t a d o o batalhão pela culilada traiçoeira Dessas ilhas em flor dos gregos mares,
dos paraguaycs, tento d e somno, perdido, na densa De céo radiante e fulgidas areias,
neblina que o cercava, mal pôde organisar sua fôrma O n d e o incenso dos myrthos e os luares K i o , 12 ric F e v e r e i r o d e 1902.
e procurar a vindicta d a oceasião. Se troasfundem no canto das sereias ;
E m 6 m , unidos os soldados, tra V i o p i n i ã o rio d i s c r e t o e s c r i -
varam lucta cem o assaltante c o p t o r rias e l i m i n e i s d o m i n g u e i r a s
afugentaram. J 1 1 l',ii,. n ã o ha s i n c e r i d a d e
Nisto,um dos cabos d e esquadra f-fc-». rins i n d i v í d u o s q u e n a n g o s t a m
de q u e sc formava o pelotão da B^*"-""^" do c a r n a v a l , o u a q u e m o car-
bandeira, ergue-se mal ferido e vü ^L,.«-^aaa^fc naval n à o d i v e r t e . — S u o b i s m o !
morto o alferes e seus cinco com-
panheiros . exclama o c o l l e g a , q u a n d o
— Levaram nessa bandeira I ta/. j u s t a m e n t e o c o n t r a r i o , n-io
gemeu o pobre homem, a sumir- é, line,c q u e se deleita e o m a l -
se lhe a voz na garganta. g u m a coisa , | u e o a b o r r e c e .
U m calefrio horrível percorre a
espinha do invicto batalhão, como Ku n â o m e d i v i r t o a b s o l u t a -
se todes í-ssem um so organismo. m e n t e c o m o cai naval d o K i o
Ouviu-se instantes depois dolo- de J a n e i r o , e n à o c o m p r e h e n d o
roso grito do commandante, o q u e se d i v e r l a m s e n ã o c r i a n ç a s
tenente-coronel Apolonio Peres mi a d u l t o s cujo e s p i r i t o n à o
Campello Jacome da G a m a : l e n h a sido convenientemente
— A morte d e tod. s ou a ban- e d u c a d o . N ã o p o s s o crer. p o r -
deira, ia : t a n t o , q n e •' eS|>n itUOSO c h r o -
U m rugido b/.rrifico seguiu-se ;i nista d ' 0 l',ti-, fosse a b s o l u t a -
ordem reci bula . e o Io0 de volun-
tários, mais parecendo hox Ia Ac m e n t e sir.,
s e l v a g e m do que iorça uniu ar 11 cai naval t e m u m a
is trevas
em con:. dada, iranpoz o v i r t u d e : , a lesta populai poi
excellencia. A nossa p o p u l a ç ã o ,
banhado por onde viera o Inimigo,
do por entreelle que q u e nada t e m d e a t h e n i e n s e ,
ainda ia perto, tamando lhe a satisfaz se c o m esse d i v e r t l -
(rente, e estacou. e n c o n t r a n d o nelle u m
O bravo corpo d e voluntários irivativo para as rnl.il-
ai hava ••• agora colhido entre dou:. i 1 i ida. Nt 11 p o n t o , oa
mas rapidamente II navalescu
• togo o g r a n d e utilidade
O n o v o p r o s i d o n t o d o s E s t a d o s U n i d o s , T h o o d o r o RooBovolt n o m o i o d o s u u família. f .1-
fi> n t e .
18 D E F E V E R E I R O D E ISfii
Ifi ANNO XXXI N. 3 A Estaçfio (supplcmento litterario)

M.is dizer que acho graça nelle seria mentil


a mim mesmo e aos meus leitores NSo sei de COgUKLlíClH^ * * 0 DENTARIUM
nada mais insignificante nem mais absurdo, mor
mente sob uma tempefatura abrasadora, verda- lllm. Sr SERVI LO GENOFRE, distineto
deiro supplicio mesmo para as pessoas que nâo pharmaceutico —Nesta É DIRIGIDO PELO CIRURGIÃO DENTISTA
se mascaram nem saem á rua, Tenho o prazer de comniunicar-lhe que os
Uma dessas pessoas lui eu ; por isso, nSo seus preparados V a r o p e e Eli.vir c o n t r a •> PAUL, KJEFFEIR
poderei dizer as minhas formosas leitoras que ia] r o q u e l u o - u c .Inam excellente resultado • -r«> DE PARIZ
o carnaval de iqoa Nada vi. a não serem alguns meus filhos, estando todos restabelecidos LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACüLDAOE 0E
vagos dominós e diabinhos que Ac vez em quando MEDICINA
un pela minha rua. no propósito, creio, de Com muitos Bgrrdei nlos subscrevo
lambr.ir aos moradores de Santa Thereaa que era collega e amigo obrig. Dr. Ilraulio Gomes. A tabeliã adaptada peto (• DENTA RUM e que
Iíirronlrase na r u a S . Joào, lútj.-S. P a u l o . Silva ido diariamente publicada nos prtncipaes
dia de carnaval. jornae*. não foi estabelecida com o fim de faier
A r a u j o & C , r u a 1." d e M a r ç o , 3 . R i o . R u a D . A o n a
Que ires dias tranquillos e que tres noites N e i v . rr-o. affluir a clientela para depois coagil-a a acceitar
bem dormidas, sem outro rumor que nKo fosse o preço* differentes dos publicados.
latido dc algum cio da visinhança, ou o echo
CONSULTAS 2SO00
quasi imperceptível de um zé-pereira longín-
quo ! D E N T E S ART1F1C1AES KxlraeçÕesde d e n t e t ou raízes 'JfÜOO
* -A.. "F. d e S á Bego Anesthfsia local (com c o r a i n a o u n e r v a a i u a )
Minpeea geral dos dentes
'_1000
o%tÁK)
No dia 26 do corrente celebrar-se-ha o 1 ° O b t u r a r (vulgo chuinbHr) á j d a t i n a , prata,
centenário do nascimento rde Vicior Hugo, e no ESPECIALISTA
esmalte, osso artiGcial, r i m e u t >, iMitian-
RÍO de Janeiro, cidade q u e sc t e m na c o n t a da drn, poroellana, etc TilOOO
primeira capital da America do Sul, não haverá liua Gonçalves Diis N. I \% Prii« de Botafogo K. 212 O l i l u r a r a ouro (vulgo cliumhiir) i\e llíl a. *iu$OÍ)0
Remoçio de p o l p u • t r a t a m e n t o do-j caqaa-i
outra manifestação de apreço a memória do im- de dentei morto* (contamlo a p a r t e a
mortal poeta, senão um telegramma passado pela Maison Elegante o b t n r a ç a o ila corda do m e s m o ) 01000
Academia de Lettras á commissào dos lestt CHAPÉOS, LEQUES D e u t a d u r a s d e vulcaiiite.cn/af-íeíilr -**ja q u a l
Paris. for o n u m e r o 5*000
Luvas, Objecto* dc fantasia, Knleitci para chapéos
Idem a j d a denfe c h a p e a d o em o u r o de lei,
E' pouco, c muito pouco, tratando se de Baja q u a l for o n u m e r o 101000
quem se trata. A nossa lerra ainda não está pre- •I. C a m p o s & Monlaii.-iri Deuladr.ru de o u r o de lei, cada d e n t e seja
parada para essas coisas, e c por isso que o flumi- 105, R u a d o O u v i d o r , lOa - R i o d e J a n e i r o .
q u a l for o n u m e r o - . . - . -ÍOÍ0O0
Idem, sem chapa, sem g r a m p o s ou solehetea,
nense'dá o cavaquinho pelo carnaval, •em molai (e*t* proee**9 i <• afnmtdo
Esperamos que o 2. 0 centenário mereça um - i - r u v u i i ti p o n i ) r a d a d e n t e . . . . . 501000
pouco mais de attenção PERFUMA RIAS l > o n u < s o c i i r o m d o o u r o d e lei ga-
rantldot ( a e m e o l d a ) . . -'•">$ • '''JOOO
El OT, O l l l Rói - HPreços b a r a t i s s i m o s Deuteb Á pivot (de accordo com os modelos
i-.ii:. o c a b e l l o : Á g u a -l<- q u i n a tônica sly w r i n a d a » IS. o u e a p r e s e n t a r e m o s aos uossos cliente-*)
: ,,[,.,, l e g i t i m o il'- '•"<•<> q u i n a d o *i. 2U$ 30» e 40$000
d i t a de h a h o s a l í . loções e x t r a p e r f u m a d a s 1$, 21, l i t r o
41500. T ô n i c o oriental l$500. Óleo Q n i s s i m o e m Mtojo 2#.
TIIEATROS P a r a d e n t e i : Paai is de l y r i o glj c e r l n a o a , i"-'e 1* e 11500. 12 RUA DOS OURIVES L2
pfia d e n t i f r e i o s liv-eianinoa I», «lixir de.nt.fricio 2*500,
Rio, ; dc Fevereiro de wn.. P a r a t o i i l e t e : Agiia dc colônia n t r a I?. 2$. l i t r o W500, ilas 7 horas ila manhã ás 8 da noite
á g u a florida $500, $t>t)0. o 21 b r t l h a n t i n a a Iti pá de a r r o í
Escrevo esta p e q u e n i chronici e n q u i ta-feira ij rs i — i II e 1*500, velouliDfl 2 1 . B a r r a i «le Babo n e t o s .
de cinaas, m a s sem estar doenie nem fjtigado, pois p u r a g l y c u r i n a , glyefrinii t> a l o a l r i o , a m ê n d o a * , e d
q u e nii> s a h i d e c a s a d u r a m e o s t i e s d i a s ile c a r n a v a l . 1$ .- 1*500; s a b o n e t e dc alface I t <• i n u i u u o u t r a a q u a l l d a -
P o r t a n t o , n â o in** p e x g u n e m c s l e i t o r e s s r ,. ff s t a ujiei I..I. -. coaroeticos, loyfio e i p e c i a l
r :i-|iil 8 . j i l n l * dOM OahellOSj etC. VI''
esteve animada nos theatros: nâo poderei responder
lbes. 67,BaaSfic de Set-mbro, 07-—Juolo ii Fabrica de Chocolate l NOVAS PUBLIC4ÇÕES HUSIC4ES \
« s
A companbia de vauuevtlle o comediu que íunc PAHA OBTER UOS Grand» esl.beleeimeiru da Pi.nos • Urrsicti
c i o n a a c t u a l m e n t e nu t h e a i r o L u c i n d a e d u q u a l é
s DK
e r o p r e z a r i a a g r a c i o s a a c t i i z i.r-nira P Lcnlo, a c a b a
d e ap-nnbar u m g r a n d e s u e c e s s o t o m a r e j r e t e n t a -
c â o d a c o m e d i a e m . i a c i o s Mocins auq, de Paul d a
LINDO PEITO 1 M ] USO iiri*"Rilulee Orientalmm"
l
E . B E V I L A C Q U A
" V a l s a s
A m o r feliz, j i o r j . C h r i s t o .
<Se C

• S-oo
v a u l t 13err, q u e o n o s s o c o l l e g a A r t h u r A z e v e d o t a
d u z i u c o m o t i t u l o Quasi 1
A i m p r e n s a foi u n a n i m e n o e l o g i o d a p e ç a , d a
quo lazem ilfs,-i|ipsrci-er as -.aliei.< -ian
.- ilo pescoço e dus hombroa,
ileseiivoh-eiu o raconslituti» us- Setoa o
S n ui" 'i I L I I J . , JÍVJI j . V J H Í I » U
L e s cheveux blonds. por L Kea omr ean t í .
8». V a l s a - B o s t o n , p o r I I . K a m e .
rSoo I
rSíoo »
rjíoo C
t r a d u c ç à u , q u e a l g u n s | o i n a e s c l d s s i h c u i a m Uo p i i - da., nu b u s t o , em dois mezes msis ou
m o r o s a , e d o d e s e m p e n h o q u e Ibe d e r a m o s arti-iias
mcDoa.uma apparaooia graciosa «durável
sem i m g r o i s . i r a c i n t u r a .
7 „.. , ., '. . 2?COO *

d o L u c i n d a : n ó s l o u v a i 30 n o s d e b ò a v o n t a d e n e s s e ApiTovada*. pelas ceie ti r Idades n i c l u - i e i , ** S e v i l l a i o . v a l s a B a s t o n - 2$000


p o r t j . t^aj;
j u i s >.
E f i e c t i v a m e n t e , Mocins ciuq e Ge< Tges é u m a d a s
b e m f a z e j a a para a S a ú d a us
" P l L U L E S ORIENTALES RATIÉ "
convém aos lempuramenlos mais
S Cecilia, por J. P i n t o
F a n t á s t i c a , por A. M. M. G u i m a r ã e s . . .
Illusões, por G. Capitjni
A r m i n d a , v a l s a p o r E. N a z a r e t h . . . .
iiS5oo
$ : o o *l
2 | o o o (*
s
comediasmais alegres, mais espiiiiuosas e mais bom
jeitas q u e têm sido r e p r e s e n t a d a s no Rio d e Janeiro
delicado*, i s meninas IUDIO como
as senhoras.
Kama antiga e universal. Marca
l G u a p a , por C. Bonafous
P o l k a s
i$5oo *
n e s t e s d e z ú l t i m o s a n n o s , e, n ã o s e n d o , a l i á s , p e ç a
para ser ouvida por meninas, tem um fundo d e moral
que lhe dá certo encanto, e que compensa umas tantas
.|>ri„,sitn,l*. c u n f u r m e a l e i ,
O frasco coro nu tina. Cr-aoco contra
5 Dancemos, por C . Bonafous
T a n g o s
i$5oo

scenas mais arriscadas.


A i n t e r p r e t a ç ã o g e r a l foi m u i t o b o a ; e n t r e t a n t o ,
mandado internai*iunal: franet 6,36.
Bacrever a Mr. J . R A T I É ,
Pharmaceutico de t'* classe.
2 Bicyclette por E . Nazareth
Cacique » » -
.S-oo 0
i;:oo 0
p o n d o d e p a r t e M a t t o s , P e i x o t o , R o s a Villiot, C e n i r a b, Fi.Buaae V e r d e a u , P A R I S (9-). o Tunina, grande tango característico
Informações gratuitas. poi E . N a z a r e t h .Ixw /
e outros artistas conhecidos e justamente estimados, o
s
T a n g o Jojoca ( V i j v a Clack, p r Costa *
q u e a b s o l u t a m e n t e ja n ã o precisam de p a l w r a s de
júnior !$5oo \
animação, destacaremos do c njuneto o actor Castro,
um principiante, que obteve grande sucesso num M a z u r k a s *,
papel de namorado cicioso.
A peça, prejudicada até á sétima representação,
S2 Q u e bonita! por C. Bonafous
L a vezzosa » M >•
I$5CXJ \
i }:oo •*
por u m a c h u v a impeitinente, incessante, implacável,
xem a t t r a h i d o m u i t a c o n c u r r e n c i a a o L u c i n d a , d e s f a -
z e n d o o aleive, que por ahi c o n e , d e que o publico
2 S a u d a d e s t u a s ! p o r A . M . M, G u i m a r ã e s
S c l i o t t i s c t L , P a s cie cx\ia.tre
ta V i c t o r i a , p o r J . C a m i n h a . .
iS^oo *)

i$5uo *)
«

fluminense não quer mais saber de theatros. Deem- ^) O s n a m o r a d o s , p o r C . B o n a t o u s i$5oo (*


l h e b o a s p e ç a s e b e m r e p r e s e n t a d a s , q u e elle vol rj M i s s , p o r A u r é l i o C a v a l c a n t i 15:00 <*
tara presuroso e entbusiasmado, como d'antes. ,/ M y o s o t i s , p o r J . B r i t o F e r n a n d e s i$:oo }
Les réverénce, nova dança figurada *\
*
N J R e c r e i o , a c o m p a n b i a D i a s B r a g a fez reprise
S (com explicações) a$ooo /,
do Rocambole, de g l o r i o s a m e m ' r i a , e d e u m a r e v i s t a , Debilidade geral, Álbum ittoo, c o n t e n d a 1 d a n ç a s í-$ooo /•
Cobras e lagartos, q u e n ã o t e m p é s n e m c a b e ç * . | Anemia.Phosphaturla, / G r a n d e sortimento de novidades para piano, Jj
S ã o v e r b i s de encher, a q u e o activo e m p r e z a r i o Eniaquecas. ito. bandolins e t c . »
r e c o r r e , e m q u a n t o p r e p a r a o c s p c c t a c u l o s o Quo vadis, Deposito Gora! •-* REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
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