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ESTAÇÃO
PARTE LITTKRARIA
X mim mi ,.i pói umquLri . mais simples e os mais claros de q u e eu m e
SCIENCIA 1S outro a q u e m ptòeu Eiise t ^ u s que mo e r v i r : n ã o posso pois explicar nem definir
ue me deu o fcerWüsantfe n ã o m'o teria d a d o os obscurecem, em vez de es-
se o n à o üveswe. r l a i c c e l - o s . Se eu nào concebo c l a r a m e n t e o q u e é
Eu não posso conce Io ju»r Elle pensa p o i s e elle pensa infinitamente : pois li e conhecer, n ã o concebo n a d a . H a certas
mesmo, som i í-m si Báesmo què elle t e m a piepitude do ser, é forçoso que elle primeiras noções <rue desenvolvem todas as outras e
-plenitude todas as iu#- u-nliu a plenitude da niielligeneia que é u m a espécie que- poi s u a vez não pedem ser desenvolvidas ; n e -
neiras do ser at<- o iniinil i essa b a s e , sé* de s e r . n h u m a ostá mais nesses casos do q u e a noção do. pen-
gue-sc que a i n t e l U g e u d aío que é u m a A primeira coisa que se a p r e s e n t a a exame é saber samento.
maneira de ser. está ur eu n â o o que é pensamento e intelligencíu, m a s a essa ques- A segunda e-uestão é saber qual é a sciencia ou
sou por mim m e s m b : £j Cdbheci clara - tão eu não posso r e s p o n d e r . intelligencia q u e Deus tem em si m e s m o . E d n à o
•mente por minha i m p e . eu nfio sou por Pensar, conceber, conhecer, ] os ter- posso duvidar que elle se conheça. J á q u e elle é._
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MWOH CLOS
1
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Be nobre ffua encaritad-qrti phj
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E. SE1TET
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Racahout
MAODEPAPA
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DELANGRENIER
tiiiiu- dizia daa ui do, qiiesu-elelm j l * à . t e <U's P r é l a - t a , |ac émbranqueílè, aMnw,
BCtirajani
r aage(ina u opi I <- d - M l r Ó ü o s frieiros
a q u e l Í u 6a ,:1S
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'K- u m - • I is rachas. Alimento Completo
1
elussv-Iíal
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dii PARFUMERIE UM NAMZ PICADO- b - i r b u l I i B - j OU agradável, leve e facilmente
t-ilNON, M U S O M I •"ora cravos • -.rn i a t •• iperur-rja brau :ur& primitivo assimilável ^
lÍBId OÒI th-r-io -Io A l l t i - l t o l b O H ,
i:ia q u e d V I l u p r o v i m , pôr e x e m p l o , o prod'].'!' •••<•, igual c mui ti èonfrüfí
i HAKA':ç">K5 O Ja.lcin. RACAHOUT
DIVKT m K1S0N Pára Ser bellk*encantar todos^olhos dos ÁRABES Delangrenieré o
raute ; deves»! servir \i V l e u r íli* I V u - l i e pi de
L e S a v o n CrôrtlQ tle Hsrinon
que lirapa perííil«m<^l
irioz f-.'ito -um fnjotos exóticos.
lelhor alimento das Crianças
laia a e l i o a o a H.-iii a l t e r a i - a .
LAIT DE NINON idade de 7 a 8 mezes, e prin-
qttedó alvura .l.-lunil.rai.l.-
Ilntri- aa |iroduelo3 uuuheuidoa' e ftureíriaws UÜ PãRFU-
,.,.„:>,r„*. POUCOS CABELLOS cipalmente no período do d e s m a m a r .
,, ge -r- s-or <> cen .i loa eriureçand . aa
M£RIE NIKON ' ' -T-i-.ii.: M é r e . o m m e n d a d o a s m ã e s q u a n d o
•»= p ™ CExtrait Cupiilaire «es Beneatcttns
L* PCUOIE CAPIt-LUS ^ d ã o d e m a m a r , aos o o n v a l e s c e n t e s ,
, di; Mont-Majettti, -V-- ' •",'•-•> imped»
HUe ia,, loltar o. cnbcllos hrau.-.iA á .'<r n a t u r a l e aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em r e s u m o ,
111 1:: uurea ; *E.SENET,iduuautrtteor,35,R.4«4-SE[ite'iiíire,Paris. è fortilicanies.
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Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L I PIVER PARIS
' PERFUBIISTA '
da RAINHA rTINGLATERRA e da CORTE da R Ü S S U |
-^•r P A R I S *-»
.ir dequalquer
ualqnci I .' i :•
o qual • i
senão de uma m a -
neira infinita. < 'oni a pallulcz da pallida açucena ;
A loura cibelleira destrancada :
Elle deve pois ver
* em si mesmo uma in-
De joelhos ante o Christo angustiada,
Arrependida chora Magdalena.
finidade de coisas que
í nós não podemos ver, Suspira ; tremula, a pungente pena
e aquellas mesmas Se reficetc na face descorada ;
que nós vemos elle E 1" Salvador, c o i t a d a !
o vê com uma evi- Unge-os, depois, de nardo e de verbena.
dencia e prei isâi >,
• Pai, oh, meu Pai, a impura penitente
paia distinguil-as e
Espera 0 teu perdão, alivio s a n t o :
combinal-as, que ul-
Toque tua mão minha lasciva frente, >•
trapassa infinUbmen-
RAPAZ ITALIANO
te a nossa. 1 >iz a contricta em copioso p r a n t o .
Levantando a fesus, disse c l e m e n t e :
Deus se conhece com esse conhecimento
| infinitamente intelligente, ò preciso que cllc conhece — a Mulher, eu te perdôo ; amaste tanto- . . »
perfeito que eu chamo c o m p r e h e n s ã o , não se i n-
universal c infinita intelligibilidade que
templa suecessivame-nte e pôr uma serie de pensa- ALFRHDD MAKIAKO DE O L I V E I R A .
mesmo.
mentos refiecú-ios. Como D e u s é soberanamente um, f l ;2—II-Í-Q.
Sc elle não conhecesse siri própria essência,
seu pensamento que é elle mesmo, é também sobe-
Í nada conheceria. Não se pode conhecer os seres
ranamente um : como elle é infinito seu pensamento
: participados e creados senão pelo ser necessário e
6 infinito : u m ' p e n s a m e n t o simples, indivisível o infi-
I creador, em cuja potência se acha sua possibilidade
nito não pode ter nenhuma suecessão : não ha pois
\ populaçüo branca da África ilu Sul
! ou essência, e em cuja vontade se vfi sua existência
nesse pensamento nenhuma das propriedades do
a c t u a l ; porque esta existência actual nãOj send ) por
tempo q u e r uma existência limitada, divisivel c trans- Diz-se que os boers contam com a c o o p e r a ç ã o dos
si mesma e nã> tendo sua causa cm seu p r o p i i o
1 formavel. -» subditos inglexes de origem hollandeza que residem
fundo, não pode ser descoberta senão mediatamente
Não se pode dizer que Deus cSmeça a conhecer na África austral.
n o que é precisamente sua razão de ser, na causa
que a tira actualmente da indiíTercnça a ser ou a o que elle conheceu, nem que elle cessa de conhecer Esse elemento está d'alma e coração com as duas'
não s e r . c de pensar o que p e n s a v a . Não se pode por n e - republicas sul-africanas, mas 6 ditVicil saber até aonde
Se Deus pois não se conheces^-e a si mesmo, nada nhuma ordem ou arranjo e m - s e u s p e n s a m e n t o s , , de eus sentimentos de hosti idade para c o m a In-
pideria conhecer fora delle e pdr conseqüência elle sorte que um preceda e o outro s i g a ; porque esta or- glaterra. Seja como fôr, n ã o deixa d e ter interesse sa-
nada conheceria absolutamente. Se elle nada conhe- lem, este methodo e este arranjo só se pôde encon- .uimero de indivíduos da raça branca, que
cesse, seria um nada de i n t e l i g ê n c i a . Como pelo con- trar em pensamentos limitados c divisiveis que fazem habitam aAfrica austral, quer de origem bollande/.i
trario eu devo attrib lir-lhe a intclligcncia mais per- uma suecessão. quer <lc origem íngleza.
feita que é o infinito, é preciso concluir que elle co- A infinita intelligencia conhece a infinito c uni- A colônia do Cabo e a Bechunalandia tecm -2b;:200
nhece actualmente uma intelligibilidade infinita ; uma versal intelligibilidade ou verdade por um só olhar hollandezes e 194:800 inglezes ; r e s p e c t i v a m e n t e , a
ió é verdadeiramente infinita, a sua: porque a intel. que e elle mesmo c que per conseqüência não tem liasoutulandia 3oo e ido Livre d*Orange
ligibilidade e o ser são a m es ai a ooisa. nem vontade, nem progresso nem suecessão, nem 7--.IO0C i5,6oo, o N a t a l e a Zolulandia 6.5oo e i 5oo,
A creatura nunca pode ser infinita, porque ella distincç&o, nem divisibilidade. o Transvaal 80.00J e 1 1.65'J e .1 Rhodesia t . 5 o o e
não pode nunca ter um ser infinito que seria uma in- Este olhar único exgota toda a verdade e nunca S.5oo. T o t a l : 43i 600 hollandezes e 338.400 i n g l e z e s .
finita perfeição Deus não p o d e pois achar senão em ita a si mesmo : porque elle é sempre todo in Deve notar-se guc os ingleses abandonaram em
si só a infinita intelligibilidade q u e deve ser o objecto teiro: ou. para melhor dizer, devj-se dizei di lie grande numero o Transvaal, nestes últimos t e m p o s .
d j sua intelligencia infinita. como de Deus, pois que é a m e s m a coisa. Não foi Dada a importância da população de origem hollan-
De mais é facíl ver a primeira vista que a idea de não será, mas é, e é sempre todo pensamento redu- • abo, se a sublevação com que es
uma intclligcncia que se conhece t i d a inteira perfcl- zido a u m . boers contam, rebentar antes da chegada doa reforços,
tamen e é mais perfeita que a idea de uma intelli- Se a intelligencia divina não tem suecessão e pro- os ingle LO num cruel embaraço ; nem
gencia que não se conhecesse ou que ne eonhecesse não é que Deus não veja a ligação e o encam- bastarão os 75.000 homens que elles vão concentrar
nperfeitamente. E' preciso sempre encher essa idea dcamcnlo das verdades entre si. Mas ha uma i sobre aquelles vasi ti rritorios para domar a re-
, de mais alta perfeição, para julgar de D e u s . E ' pois differença entre ver todas essas ligações das verdades si tencia dos boers 1 restabelecei a sua autoridade na
manifesto que elle se conhece a si mesmo e que elle ou não vel-as senão suecessivãmente, tirando pouco a colônia do ('abo ; nesta aventualidade é de prever que
conhece perfeitamente, isto é, vendo-se elle poui i uma da outra pela ligação que ella tem entre si. a Inglaterra seja forçada a augmentar as suas
eguala por sua intclligcncia sua intelligibilidade ; em Elle vê sem duvida todas essas ligações das verdades; militares na África austral e a i m m o b i l i z a r ali. depois
uma palavra elle se c o m p r e b e n d e . cllc vê como uma prova a outra ; cllc vê todas as
da c a m p a n h a , effectivos consideráveis.
15 DE JANEIRO DE lítM» A ESTAÇÃO (Hnpplemento »literário) ANNO. XXIX N. 1 3
le senão importar um formidável abalo cere- Que importam tangentes ou theorias, se o facto brutal
Os louc bral, a c t u a n d o quasi um traumatismo. A theoria po- é esse ?
rem, pouco i m p o r t a . O s facto é que são a plena d e - «\ questão da loucura penitenciaria é negoi
m o n s t r a ç ã o da responsabilidade da p n s ã o cellujar na r u m a d o . PNtudemola nos seus pormenores de m o d a -
Já nos referiu- explosão da loucura. N ã o u s o a freqüência das do-
nosso presado aj . de palhogenia, de c u r a b i l i d a d e . e t c .
enças mentues entre reclusos d a s penitenciárias, é am-
sentou a Escola ilu e talve/: mais a espantosa concordância das lor- «Como forma de etiologia a p u r a d a n ã o tçm mais
fazer o seu acto inas delirantes Ca fora, uma dúzia de homens que én- que ser estudada.
que seu trabalho im, dá uma dúzia de lorma as psychia tricas -Esse c o l a d o sentimental da questão do regimen
blico O qui a t e s . N a s penitenciárias, todos enlouquecem du penitenciário, que n ã o é tão insignificante como espi-
da u m grande c- mesmo modo ; fica de lora uma porcentagem mínima; riteis fortes o querem considerar. J
tugal. o resto é todo formado dos mesmos perseguidos,
e s t e r e o t y p a d o n ã o só pela n a t u r e z a c o m o perseculoria "A humanidade ainda n ã o vive só d a . p u r a . r a -
E m auxilio • p e n a s de- do delírio pomo, mas ate pelo seu conleuuo; as perse- zão, ainda tem d e appellar para o coração, e caria vez
mos noticia d a >, <|ue guições d e totlos, quasi, são realisadns pelo veneno ou e ha de soecorrer de sentimentos compíÉsivos,
muito h a de hoi :u •
pela eletricidade. lhr-se bia q u e o despotismo umáca* porque a isso precisamente impei le a mesmasVazã >.
vt 1 tali i i '.ontem- dor d . regimen até as maniU biaçòes delirantes leva u A indulgência também na razão se radica, porque a
Poranea um ai ti • u illust i e sua acçáo implacável. • loi os dias nos mostra mais e mais a fatalida-
director, o ali. s i . d r . Mi- de do crime, venha elle de um cérebro monstruoso,
guel Botnbard baliu» do s r . • A ihese do sr. [oâo Gonçalves, que me da a hon- venha elle de. um mel i social perturbador,
dr. | ão i íonçi ra de acompanhai um folheto que ein temp > publiquei,
póc em toda a luz os factos geraes a que temus leito «Demais—è este ò outro lado da questão —á i n -
Pedimos vfSfQ referencia e acerescenta-lhes ainda o Inicio diurna dulgência somos conduzido pelos mais graves interes-
chos do cmine reilnafolles : observação pessoal da cadeia de L i s b o a , (pie de todo ses sociaes.
«Não icn seguido nas nos lallece. D a s suas descripçóes sae o pavor. A-quel —«O tempo j á passou em (pie a vida de um homem
prisões da 1 corri lite dos Ia m - l e que alem se levanta, nos limites da cidaae, e era quantidade desprezível q u a n d o o homem er•; d e -
cspiritos pi • d'uma que a todos nos deixa, para simples vista exterior, in- baixa extracção—e também passou aquelle em que se
atten das primeiras vencível impressão de mal-estar, precisa de sei exa- combatia a violência do crime com a violência do
penitenciari Ia n o abandono. minada por dentro, naquella poaridão moral que os castig ).
Entre lucto isolamen- regulamentos impõem, para que se tenha toda *• medi-
to é respcit; nsequem ias. Ü da da violência d a p e n a . Já nào é a penitenciaria, uma « N ã o se pensa hoje que se possa melhorar um
regula cega que trans- prevenção social, ja n ã o é como idealistas previam, louc i contradizendo o, ferindo-o violentando-o. N ã o
fornii em ou- uma inachimi de regeneração e um castigo e u.n cauiigo se pensa também que se possa melhorar a criminali-
trás to eguaes entre si. torturante como o d'uma inquisição. E ' a impressão dade com u m a tbei.qicutica de repressões b r u t a e s .
que nos causam as negras cores com que o sr. João Dizem o os factos de to-lo o tempo, desde que o ho-
N ã o lia diiíereuça de instrucção. de educação, de ca- mem emancipou a sua intelligencia para reflectir, e
racter, de t e m p e r a m e n t o , de tendências c n m i n a e s . Gonçalves pintou o q u a d r o . Essa impressão fatalmen-
te se ãSSOCta com a uléa de explosão de loucura.-Se- abrir os olhos para v e r .
como não h a distincçòes de e d a d e . de sexo. de robus-
tez, de natureza do crime, de orixem d o acto crimino- n a mcsni > bastante para fazer crer n a responsabilida- «De longa data mostram elles q u e n o h a relação
so. Todos us condemnados são absolutamente de exclusiva da prisão cellular no fabrico dos seus directa entre a diminuição d a crimiminalidade e o ex-
e tratados como outros autômatos que tivessem saindo loUcoSj se não houvesse os factos q u e sabemo cessivo rigor da repressão. Profundos philosophos,
da m e s m a forma. ainda mais n ã o soubéssemos agora isto —que nem io- como Spenccr. o teem pensado e o teem visto E hoje,
dos os loucos das penitenciárias são transportados desde que as ideas generosas mais francamemte se
«Estamos, todavia, n u m a época cm q u e . nos po- para os manicômios. teem infiltrado na legislação de certos paizes hoje es-
vos civilisados, c a d a vez se põe em mais alto relevo a tamos perante a mesma evidencia. A criminalidade
necessidade da individualisação da pena e por muita «•Hoje vae-se enfraquecendo a imponência com tem deerescído ou tende a de rescer.
p a r t e se começa a a c o m p a n h a r a pena da individuali- q u e se sentenciava que na penitencia só se fazem lou-
sação d a sua a p p l i c a ç ã o . cos os predispostos. Esta escapatória quasi de todo se " E \ pois. no próprio interesse social que se impõe
tem a b a n d o n a d o . ;•. suavisação do regimen das n ssas penitenciárias.
"Já a f-rion se podia considerar uma penitenciaria E ninguém crê n a primeira importância, no caso, «O tempo de ensaio já vai demasiadamente longo.
de rigoroso regimen cellular como uma fabrica de doi- do factor degenerativo, visto q u e , qualquer q u e seja E ' p r e c i s o que passemos a idéias mais justas, mais re-
dos. E ' evidente que aquella medonha situação de um o seu valor, todos concordam em que os reclusos d a flectidas, a sentimentos de maior benignidade e com-
isolamento entre quatro paredes n u a s . suecedendo-se penitenciaria não enlouqueceriam se estivessem em paixão.
b r u s c a m e n t e a u m a vida em sociedade, boa ou iná, vida Lívre ou n'uma situação de menor isolamento. Do Secido de L i s b o a .
C E M ! 1'EIUO DA ALDEIA
«X1XANNO N )
\ IS Dfi fANElRO DB ItOO A ESTAÇÃO ( l u u p l e m e a t u lisserarlo)
DESDÉM
bubônica c de outras pestes sobre as quaes não quero
insistir para não azedar estas c luinnas alegres,—e n l o
poderia ter tido um epílogo mais digno da sua ruindade
do que e&sa farça escandolosa que se representou no
CALLIFLORE
dia de S . Sylvestre, intitulada A eleiçãofederal.
FLOR DE BELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
( Raytnutido Correia ) Mas o diabo é que em geral as farças fazem rir, e
esta só causou n á u s e a s . Iinagi íe.n que vieram duas 1 iraças ao novo modo porque se empregam I
urnas parar á rua do Ouvidor! Um amigo meu, que estes pos communicam ao rosto unia mara-l
Realçam no marfim da ventartila viliiosa e delicada btlleza e deixam um
teve bastante coragem para ir votar, aífirma que ouviu perfume de exquisita suavidade. Alem dosl
as tuas unhas de coral, felinas,
um defunto ser chamado sem o auxilio tio espiritismo, brancos, de notável pureza, ha outros dei
garras com que a sorrir tu me assassinas
comparecer e votar ! EUe (o meu amigo, nào o de- quatro matizes disfferentes, Rachel e Hosa.l
bella e feroz ; o sandalo se evola, funto bem quiz protestar, mas teve medo de que o desde o mais pai lido até ao mais colorido.I
«enchessem», para empregar aqui uma*,expressão c a - Poderá pois, cada pessoa escolher a còr quel
O ar cheiroso em redor se desenrola, mais lhe convenha ao rosto.
padociu, que vem muito a propósito sempre que se
batem-te ar seios, ailam-tc as narinas,
trata de eleições.
sobre o esbaldar de seda o dorso inclinas
numa indolência mórbida, hespanhola.
A G N E L , Fabricante de Perfumes,]
A sogra de Calino adoeceu. Ealleceu no P a r á . onde commandava o 1" districto 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
— Abra a boca, minha senhora, diz-lhe o medico. militar, um bravo soldado brazileiro, o general Solou, £ nas suas seis Cisas da,enila pormwdo nos bairros mais rir os da Paris.
N1N0N DELENCLOS
escarnecia da ruga, que jamais ousou macular-lhe aepi-
derme. J í passava 'I"- 80 Btuioseconservava-sc joven e Pastilhas
bella, atirando sempre os pedaçosdasoacertid&odebap-
E. SEETET " |
tismo que rasgai a a, cara do Tempo, CUJH foice em bota va-
iua encantadora physion ia, sem que aunca
deixasse •• menor traço.«Muito verdeainda!»vÍa-seohri-
gado B dizer o velho rabugento, eu mu a raposa de Lafon-
i 5 . f i u e du 4-Septeaibre,
MÃO DE PAPA
3&,
,J ^íipe
PARIS
c Xarope
taine diua das uvas. Bate segredo, queacelebre
•aceirajamais confiarão quem -píer que fosse d
.aquella época, dew obrio-o o Dr. Leconte entre as Folhas
* um rolui le I. Ile !
Pft.t« d e a P r é l u t * * , me embranquece, tl-km
wsetina a epiderme, impoJ-j e dvsirj<- BÍ frieiraa
e B8 ricli-ia.
de Nafé
min, que feapkrteda bSbliotheeartc Vnltnirec !• |>"']'i--ri!iH
i actuahnente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
UM NARIZ PICADO »irli*]lliad ou DELANGRENIER
NINON, MA180N Ia., os M:. Rui du íSeptcmbn .J/&Paris.
Está casa tein-no & dispneiçAo das nossas eleganti i, sob "oni"rav)H* >rmap" uperoTBuabran :ura prUniliri excellentes peitoraes contra
0 nomede l li; II [l:l.l. l/M' DE MM>\ uasitucomo e RUM cúroa lisas per mpío -I • A n t i Itolln»**,
que d'elia provém, por exemplo, o prodicto aeui igual r muito eotitriifvilo. .TOSSE.. ÜEFLUXO.. BRONCHITE
:i liiADO COM AS :ONTRAFACÇÜE6
DUVET DE NINOU
Para ser bellâ* encantar todos**olhos
po* de arroz especial •• refrigerante;
leve-se servir Ia I I c n r <Ie Pr-i-Iie pó de As P a s t i l h a * de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e d e TTinoxi arroz feito mu Cnn toa "xoti ou. confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
para o rosto que limpa perfeitamente B epi-
d e r w e maís delicada st-ui a l t e n i l - a .
Acalmam as irritações da garganta e do
L A I X D E ININOrM peito.
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroe.
Entre os produetofl conhecidos e apreciados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafó, misturado com uma
MERIE NINON contam-ae: l i •. :' -. r '• orr&r] i, eniprtgBli infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUDHE CACILLU3 Cíxtrnit Capitlaire oes Beneaictms tísana muito calmante e muito agraduvel.
que faz voltar o* oabelioa brancos -á cor natural e KU lHont-Maje/ltt, .r>- "ml i «<l«
t-iísit «ni 1- corei ; |llv rlqucm lirui «,
Esses peitoraes não contam substancia tóxica e
E,SENET,âímuiisiriiciir.35,R.4»4-Seple'ntire,Pans. podem ser administrados com toda a seguraoca
que augmenta, engrossa e brune i
Aa CRIANÇAS e murto particularmente contra
cilios, ao mesmo tempo que dá acidi.de
LA PATE ET LA POUDRE MAHODERHALE DE HINON
+ NÀO ARRANQUEM MAIS 1
a COQUELUCHE.
detit** P4tr,£SH I P > il:-'. i . - l i n i i |UeÍ«HM
tiitir a m*rtm rerttmttmire Data/tf;r-ffitawParta
p a r a f i n i i r a , a l v u r a b r i l h a n t e daa mana, e t c . , dte.
1
in vElixir aenttfrice », Benerurtins
Coovem eilffir o verlfloar " nome ria casa e n •ndareco nohre
o"*" '".. Niant-Nlajetla. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para eviinr as emtini^u *,E.SENET,jJin..niii:piir.35.R,íu4-Se[)ieni'...i;,i-ans.
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Perfumo de lUodm PARIS
C.-IM P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o efficazespara
a c u - a I/.-I AGTHMA, ,l:,s O P P R E S S Õ E S ,
Violettes de Parme .l.i- E N X A Q U E C A S , ele 16 INMI. III I
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LQÇ*0 VEQITAL - BRILHANTlNA — COSMÉTICOS FUMOUZE ALBESPEYRES. 7«, FaobwirjS*ÍDI Doia, P a r i r
a em todas aa phaemaciaa.
Leite d e l r i s L - T . Piver
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PUuUu rio de ama efScacis maravi- NUNCA A P P L I Q U E - S E UM
1 mal ti o r u maia h y y l e n i o a da todaa aa p r e p a r a ç õ e s
Ihos.i contra A Anemia, Chlorose e todoa VSSÍCA romo se u SM I tu o
para o l o u a a d o r
os casos cm que se trata de combater a
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FUMOJI~-ALDE!^-EYRES, 78 r.ub< ^t-Dpnls. PAftIS
:il DE JANEIRO D E llOO A r s i i u o (Miippleinento H t t e r a r l o ) XXIX A N N O N
ia vendo-as, mas q u e ella as vc IMU.HU- ellas enííii i"ir si mesmo e poi sua vonta : vídencía, me sei viria i om a
fi Itas. elle i onsidei > süa i sseni l&, nella não achará deter- .; i muitas* outras.
a irí*p persuade 6 que a iclóa de pensar, ilguma para vivei : não achará nem /Vcabodc i qnslderar como I »cu
tlti ' onl ecei. tomada em uma Inteira uma simples possibilidade: achará somente que nüo mente p ssivcl e aquelles . q u e d e v e m oxísiíi em al-
i senão a simples percep^ 8o de são impossíveis ao seu po loi. Assim i em seu único guma parte do t e m p o . Ides) ilnar de que
um objei nte, sem nenhuma acção ou em- • ;ue cllc acha sua possibilidade que nada é modo ' i inhci o i chama futuros con -
1 dicionaes, isto é, quo devem sei. io se derem certas
fucm diz simplesmente conheci. por si m e s m a , i.' também cm sua vontade j
dia uma acção que suppõe seu objecto e que •.pie elle acha sua existência; porque, para sua es- s c nJO de outro m o d o . Os futuros condido-
1-' pois outra coisa que p lo simples pensa- sência, cila nào encerra cm si razão alguma ou causa Cionacs que serão absolutamente, porque a condição
mement sta precisão de sua idea que Deus de existir; pelo contrario cila encerra em si necessa- a que clles estão ligados devem-se dar certaincnic.
bre *>s objectos para tornal-oi verdadeiros e riamente a n ã o existência. Klle nella nâo vê pois sc- ca lie,ii manifestamente na cathegoria dos futuros
sciencia ou pensamento não os faz, nada. e nunca p ide achai • de sua absolutos Assim eu comprehendo sem difficu
mas os s u p p õ e . creatura senão em sua própria vontade, fora da qual que, como elles se darão absolutamente, Deus vé M U
Como diremos nos que Deus n a d a r e c e b e do objecto o propi io objecto é na Ia. futuriçâo absoluta, se assim me fosse exprimir, na
que cllc i on vontade absoluta que formou de fazer com que se
As^im Deus não é esclarecido como on por obiectòs
Pelos seguintes motivos ; é que o objecto não é desse a condição a que est ados,
exteriores, elle não pode ver senão o que elle fez,
verdadeiro ou intelligivel senão pela vontade de porque tudo quanto elle não faz actualinente não é. IVii.t os futuros condicionaes cuja condição não se
D e u s . Este objecto não tendo o ser por si mesmo, A intelligibilidade de meu objecto <j independente deve dar c que por conseqüência , soluta-
é por si mesmo indifferente em existir ou não de nossa intelligencia e minha intelligencia recebe menti.- futuros, Deus não os vê senão na vontade que
existir ; o que o determina a existem Ia é a von- deste objecto intelligivel uma nova percepção. Não tinha Ao os fazer existir, supposto que se di -•< •• a con-
tade de Deus e ' esta sua única razão de s e r . s e d a o mesmo com D e u s : o objecto não t objecto, dição de que dependiam. Assim, a seu respeito, pode-
Deus vé pois a verdade deste ser, sem sa-htr cie si não é verdadeiro e intelligivel senão poi elle ; assim c se dizer que elle não quiz nem a condíçíi i, nem o ef-
mesmo e sem nada p e d i r ã o exterior. Elle vê a pos- o o b j e c o q u e recebe sua intelligibilidade c a intelli- feitoque era a conseqüência da c n d i ç ã o : elle quiz
sibilidade i u essência de tudo em seus próprios graus gencia infinita de Deus não pode receber delle ne- somente liga] esta condiçà" » i otn este effeito, de sorte
infinitos de ser. como já o explicamos por v e z e s ; nhuma percepção. Como tudo não é verdadeiro e in- que um devia sêguir-se ao outro; e é em sua própria
elle vê a existência ou a verdade actual em sua telligivel senão por elle, para ver todas as i vontade que ligava esses dois acontecimentos possíveis
io ou causa desta como cilas são. é preciso que elle as conheça pura- que elle vê a futuriçâo do s e g u u d o . Mas emfim elle
existência. mente em si mesmo e em sua única vontade que c a não pode n a d a vei eip s u a própria vontade que faz o
til perguntar se Deus não conhece os obj u n i c j razão clellas ; p o r q u e , fora desta vontade, e por ser, a verdade c por conseqüência a intelligibilidade
em si mesmo : elle os conh'-cr taes c o m i elli mas cilas nada teem de real nem por conseqüên- de tudo q u a n t o existe fora delle, Se elle não v< os
Elles não são por si m e s m o s ; elles não cia de verdadeiro c intelligivel. seics r c a e s e actualmcnte existente! senão em sua
por elle - • QÍO i"" ' ' " ' ' N u n c a inc encherei de mais com esta verdade por- pura vontade na qual elles existem, com mais forte
que clles são i n t e l i g í v e i s ; cllc não pode pois d que prevêjo que, se ella me estivesse sempre bem pre razão não vi senão n e t a mesma vontade i
i.WT.UM DE 1900 A ESTAÇÃO (•nppleménto Htterarlo) ANNO XXIX N. 2 0
malmente futuros que, •• eae tccommodar com òque delia podi i vos pod
ilutamente futuros o que portanto dão de hav» 1-a voltado de lodosos lados paia ver qual o outi a i orque i revi jais o que ella de< i
teem nem existência, nem realidade, nem n ei á sua acção. Comprehendo pois que, , | orque aasi
nem intelligencia própria, i tu luii de longe de proí urar baixamente a i escolha n to bedeo serialmente ao que deve aconie-
tudo leve dos futuros com ici : i- pelocoi icolba soberana, fecundae
• i n u hastes dl
outi a de dependei planos a que foi eia obrigado a sujeitar*voa. Que < que absolutamente
XXiX A N N O N.
0) \ BSTÁÇÂ.O («uppiomento Htterarlo)
'indo (juanto -MI • nhorasi cum - f",7s,v /.timb.icrls
sei q u e l h e ile pi Imento ei »m tnuii 1 nal.
• alguma 1
iie fazeis ti
I'a 111 • 1 eu em Nápoles Ami rh o de 1 ampos, o velho
j orna li 1.1 de S. l'aulo, que alll exeri Ia as mm •
A mais antiga agencia de assignaiufas
111 em vós: ao - oiisul brasileiro, Era itm homem simple e honrado, v\u\
i >nlu ei a impri ringlu polilii o o prest m, elle- tivame te, muitos
sei \ H. 1 da republli ana, mas ó ti ve duas I0RNAES ESTRANGEIROS
mem cm mim e em mim fazem a percepção de al- : . a mu Ica i l oram essas ; LIVRARIA
guma verdade que augmenta a minha inielltgcn- amáveis c inoflensivai a causa do seu exilio volun -A-_ L a v i g n a s s e UTiltio <Sc O
lano na terra das flores e tia musi< a,
achais ioda a PROPRIETÁRIOS l H l J0RNA1 Dl '
i u 111 Ri ,\-
I içados, lon^e
Intelligcni Ia, recebem de vos toda
sua intelliglbllidadi ri ide não THEATROS
Rio, 5 de [aneiro de iqoo.
ijiir sr publica o l.í e 34 '1'' cada i
esta nenão em vós, não é lambi • vós que a
podeis v e i . Vós não pi deis vel os nelles mesmos,elles O dramalhfto i mend a de S. Si • ena pela A Hstncjio tem açi ann< encia. Publica
i theatro Variedades, esta magníficos figurinos rnlorides, folhas de moli
nada -ao e o nada não é intelligivel: assim vós não desenhos, finalmente tudo quanto diz ri
o mesmo que fez dando
IOÍS sua unii umas em cheio e outras em vão. ao vestuário paia senhi i as i
tencia. A peça tem os elementos necessários paia a mil objei tos de adoi n
.1 platéa dos sabba los e domingos, e não está mal re- tão explicito, que (pialquei senhora, me
A força de a e r d e s g r a n d e , sois de uma simplicidade presentada, principalmente pelas actrizes Adelaide grande pratica de costura, pode utili&ai os mol
i meus olhar* s <• limitados. ('oiuuüio u Bem vinda Cancdo. figurinos, os desenhos, e t c . , realisando assim uma
mia.
Quando eu suppuaesse qui adomil mundos 0 A Hstaçâo publica cm todos os seus nu
duráveis para uma serie innuraeravel de seculi A empreza Moreira Sampaio, que |
um supplemento litterario, com gravuras, que só pot
preciso concluir que vós^tinheis visto o todo de um só nhada era fazei figurar no sen repertório toda si vale o preço da assfgnatura e nunca menos de
r is de Feydeau, acaba de pôi om scena, n•• Re< reio, quatro sup piem entoa musicaes por anno.
de vista em w e como vedes com a iteae senhoras, comedia em I a< los, que, tendo
i vista leda;. em vosso sido escripta poi aquelle au< >r quando contava apenas Nenhuma outra publicação similar dispõe dos
I annos, não é, todavia, a seu peioi trab ifho. e l e m e n t o s c o m q u e c o n t a A E s t a ç ã o p a r a sei
poder q u e è vós m e s m o . E' um espanto Ar meu espi- Essa i omedia \à tinha sido representada, ha um seus n u m e r o s o s a s s i n a n t e s , cuja lista a u g m e n t a de
rito que o habito At- contemplar-vos não diminue Não bom pai de ami >s. no theatro Lucinda, mas esta\'a anno para anno.
i habituar-me a vér-vos, o infinito simples, acima inteiramente esquecida. E' raçada e turbulenta :
mas não n o s parece no desempenho dos papeis se •<;NA TURA
de todas as medidas pelas quaes m e u fraco espirito é distinga outro artista alem de Olympia MontanJ. CAPITAL INTERIOR
sempre tentado o medir vos. Esqueçosempi e o ponto
© 12 m e z e s 26*000
essencial de vossa grandi za ; e poi isso recaio no es- irme noticias publicadas nas folhas diárias, a 11
» 24^000
treito circuito das cousas limitadas! Perdoae esses mesma p e ç a e s t á agoj dos tanto no Recreio 10 " -22*000 244000
erros, ó bondade que não sois menos infinita que como no V a r i e d a d e s ; n5, rtte Pigalte, vaudeville de 9 " 21S000 23-*5oo
A. Itisson No V a r i e d a d e s será representada a peça 8 " n)S 0 0 i o * 5 11
todas as outras perfeições d e meu 1'uus: pen apenas traduzida, e no Re< reio um t a d a p t a ç ã o ae 7 ° 17^000 18S000
balbueios deuma língua que não pode se abster de Orlando Teixeira, intitulada Ru.t a < r/á De- '• 14S000 15-o 1
vos louvar e o desfallecimento de meu espirito que cididamente os nossos emprezarios não se emendam 5 » 1 .SIM) 1 1 3S o '
nem ã mão de Deus P a d r e 1 4 " 10-000 11$ c o
vos não fizestes, senão para admirar vessas pei •í » 8S01 o t
O
i i.ort, Continua em ensaios no Apollo, para inauguração 7 , Ü u . a d o s O u r i v e s , 7*
da companhia de comédias e operetas organisada por
Acacio -tntunes. a burleta em 3 actos i RK) DE JANEIRO
* rilPvOXlQlETA :- original d o nosso colle^a
Costa Júnior.
Aithur Azevedo, musica de
mte deito ada, cheira bem <•• então pernas para vos quero, è tratar de Poli l o n t i n u . filha, coiitine, q u e está ainda muito
c a d a u n i s e p-M a o fi< longe do que deseja.
0 urso e a earriça Compadre moscardo, pousa na cauda da rap isa Conselhos a um menino
e i p- t,!-lhe o ferrão com toda a f o r ç a . . .
O moscardo assim o fez, A ' p r i m e i r a ferroada a Não ha nenhuma profissão em q u e não haja fia-
n l"|m andavmii um bcllo dia de braço gcllo, não ha nenhum operário q u e não tenha o seu
raposa estremeceu, mas não abaixou a cauda ; a se-
Matar pelo bosque. Nisto ouviram o canto perigo mortal, N ã o te fallo s ó d o s vidreiros cujos,
gunda abaixou um poucoxinho. á terceira não pôde
mais. metieu-a entre as pernas e desatou a fugir, a olhos podem ser, q u e i m a d o s pelo fogo das fornalhas;
•piáre lobo. disse 0 urso,— quem é que dos telhadores que podem sei precipitados de cima
gemer, e a gritar com dores.
• ei
Os animaes assim que viram general fugir, Larga- dos telhados ; dos pedreiros q u e podem ser esmagados
P - Q ^ H E d a s aves,—respondeu o lobo pie
ram tamtíem a correr sem havei quem podesse ter dehaixo de uma pedra; dos cavouqueiros, que )>odem
ser mutilados por uma explosão; dos mineiros que po-
• ' , .
Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L I PIVER PARIS
PERFUM1STA
da RAINHA d INGLATERRA e d a CORTE d a R D S S I à
8 o^ l t
' niiniecwio, Dentifricios Mao-Tcha PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO — R A / T A E EL.IXH
HU.-Xtr I
I
A ESTAÇÃO (ràpplemento liOornrln) XXIX ANNO N :i
U t.S DE FEVEREIRO DF. IKK»
13 DE F E V E R E I R O D E 1900 A N N O XXIX N . 3 Í8
A ESTAÇÃO fanpplemento litternrio)
Iara plena, contra n travessura que entre ellas sempre
la\ ia B SOI apa
1.eandro. QUÍ já havia e h e g a d o , após algumas pa-
lavras l u x a d a s com D. Lni/a. perguntou peloa pe- .A. O r a ç ã o
qftvnos e foi Burprehendel os no seu gabim t'1.
— Menina, disse Arnaldo para Edmundo, agora vais Nada ao Ber humano acoi ecurso da sua
vèi qual a influencia do az ácido c a r b ô n i c o . . . ronuj i que I >CUfl o permitte.
rea quaí to
li diz o papá . . . Pae de infinito amor . mísi rii ordia, Elle somente
da de visitas p l e n a m e n t e lllumínada o pi.mo
quer o In in para seus lilhos.
ita ; e Lmza — E q u e m lhe mandou fazer isto, replicou Lean-
as^iin b a n h a d a em ondas de l u z e de harmonia aguar- dro da porta, risonho, I", s e tudo quanto nos acontece, é porque Elle o
dava, resignada, a volta d e L e a n d r o sem de algum i )s dois lascarinos ficaram (ornados de surpreza ; e permitte ; pois qne o que Klle não permitte não
• MI se i < cupavam .Arnaldo escondia os bie. ,des com as mãos. emquanto absolutamente acontecer devemos nos ficar tranquil
los na convicção de que é para noss) bem que Deus o
Edmundo oceultava atropclladumente, accossado
permittio.
A' espaços de tempo ouviam se umas vibraçõi s me- pelo medo, muna precaução alvar, o acído phenico já
tallicas. uns tenldos que vinham lá do interior: eram iera i streitas litas transversaes. Assim, todos os que suppomos desastres e inloi
Leandro, comprehendendo, corri u a pegar o pe- tunios que nos suecedem na nossa transitória e
iantar, i ia. não são se não benefícios que o se"u amor nos
ou as i olherinbas que a creada distribuía pelas i hii a- q u e n o . Porém, < ste w.\A.\ soflrera ; o i bale de seda da
mama, como que procurou enxugai o acído e oi proporciona para a eterna felicidade do nosso espi-
rns pr dor. ritei im mortal.
N o gabinete a In/ da lâmpada se difiundia estava slriado de largos traços, mar-
incuto sobre o- objectos, que projectavam sombras «betado de laivos negros, porque o verniz da i- blaspln mm q u a n d o um grande
redes, algumas alongando-ae porta Lai ara facilmente alli. soffrimcuto nos accommcttc, nós devemos ante
I. Arnaldo, de bonet mettido até as orelhas, esi on- docel-o ao Bom Deus. que assim nos está testemu-
dia, aturdido, os bigodes com as mãos. nhando a sua omnisi iente ; rovidencia para comnosi o.
Lvade um Lado pejada de livros de Na jirofunda ignorância em que estamos do que
multipliccs for nos é verdadeiramente útil, muitas vezes suecede
lo, uni esqueleto h u m a n o sobreposto a | ÍOMES. que, usando e abusando da liberdade que Deus con
imncllo d< madeira, todo pintagaldo com os cedeu ao nosso espirito de querer tudo quanto nos
em pupos minúsculos : frontal occipital, cla- apraz, lhe pedimos e rogamos teimosamente (pie nos
i otul i, etc. c mceda a satisfação de gósos que lhe desagradam
n de diversos vidros, um vapori- D E S A M O R A V E L
pelas penosas conseqüências que ein sua omniscieneta
sador. um aspirador p e q u e n o , um stethoscópio, um prevê, c ás quaes nos quer poupar.
embryótomo, um lacto-densimetro, tesoiras, serras. Sente, ás vezes, amor o tigre hircano ; V. quando, cedendo a teimosia das nossas preces.
etc. Piedade inspira o tímido leproso ; tílle nol-OS concede, ainda assim o seu amor se nos
Arnaldo poz na cabeça o bonet do Sr. Leandro, 1. arrebatado e fero criminoso manifesta na justiça com (pie confirma a liberdade
plntou-se de bigodes, molhando o dedo na tinta de Acha perdão n'um regio peito humano ; que concedeu ao nosso espirito de querer até o que
er, e de mãos unidas pelo dorso começou a lhe desagiada e nos ê nocivo, e na lição, que nos per-
andar na sala a passos retardados, monologando im- Do plher e dos mundos soberano mitte. de adquirirmos pela nossa própria experiência
percepti velmente, O sol ao lyrio humilde e perfumoso i ímento do que nos é útil.
— Muito bem ! Estas remedando o papá. hein, tu Dá pet'las do setim mais primoroso ; E' assim que devemos intender o sentido da se-
Arnaldo ? c estridulou uma gargalhada argentina (pie Aos mãos perdoa Deus o mal e o damno. guinte pnrabula que o Divino Mestre propoz aos seus
| dmundo não poude conter, apreciando os t< descipulos, quando estes lhe pediram que os ensinasse
ridículo que matizavam a figura cômica do seu irmão. Somente o meu olhar em vão procura a orar.
— Cala-te si nâo queres perder o gosto de provar a X o teu olhar um laivo de piedade
gazoza. Que ponha termo á minha desventura ! S. Lucas capitulo XI.
\ o v a gargalhada explodiorepentinamente na franca 5.. «Sequalquer de vós tiver um amigo e for ter
expansão da mais inoffensiva zombaria, da mais inno- Mas tu, (om requintada crueldade, com elle à meia-noite, e lhe disser: Amigo empres-
cente c h a n c a . Tu, \aidosa de tua formosura. ta-me trez pães.
— Sim meu doutor, mas me pareces mais um sol- Pretendes mais amor que a divindade ! D Porque um amigo meu acaba de chegar a minha
dadinho de chumbo. . . casa de uma jornada, e não tenho que lhe pòr
Riram-se ambos. diante.
7 E elle. respondendo Lá de dentro, lhe disser :
N ã o me sejas importuno . já esta fechada a minha
porta, e os meus creados estão como eu também na
cama ; não me posso levantar a dar t'os.
1 se o outro perseverar em bater, digo-vos que
n o c a s o q u e elle se não levantar a dar-lh os por ser
seu amigo, certamente prla sua iraportunação se le-
-- lhe dará quantos pães houver mister.
i) Portanto eu vos digo: Pedi, e d.ir-sc-vosha :
buscae. e achareis : batei, c abrir-se*vos-ha.
io Porque lodo aquelle que pede, r e c e b e : e o que
busca, acha : e ao que bate, se lhe abrirá.
ii E. FC algum de vos outros pedir pilo a seu pae,
acaso dar-lhe-ha elle uma pedra: Ou se lhe pedir um
peixe, dar Lhe-ha elle, pm ventura, cm lugar do
peixe, uma serpente ?
.; se Lhe pedir um ovo, por ventura dar-lhe*ha
r pião i
i> Pois se vóaciUros sendo maus, sabeis dar boas
dádivas a vossos filhos, quanlo mais o vosso Pae Ce-
lestial dará bon que Ih*o pedirem.*
Vê-se, pois. que u Divino Mestre, ensinando os
seus discípulos a orar : — l'ae noss nos cens,
santijicado seja o teu nome. Venha a m o t. . reino. Seja
feita a tua vontade, assim na Terra cotno uo Ceu, -lhes
deu, i om a citada parabula e as reflexões de que a
,.i comprehcnder que somente nas preces d'essa
devem consistir todas as supplicas ao nosso
Bom Pae Celei in todas as (pie d'ellas
excedera procedem do mal.
() amigo que fora Ao horas chega ú nossa casa e a
quem descíamos dar o pão que nâo temos, mas que a
vaidade de ostentarmos o que niio possuímos nos
obriga a ir importunar aquelle que ciemos nosso libe-
ral amigo, outra coisa não significa se nâo o mau de-
sejo que nos entra no coração de go/armos o que
não é utíl nem licito, e que nos induz a rogar insis-
tentemente a Deus que nol-o satisfaça. E que Deus.
vendo na nossa insistência a cegueira da nossa igno-
rância, não tanto por ser nosso amigo, como por nos
querer ai s do entendimento, nos dá quanto
houver-mos mister para n ssa edificai
Ia' nas • ívas dos p ã e s aos filhos quiz
fesus demonstrar que ainda mesmo permiti
pela nossa importuuação aquillo de que nos
soffrimentos, nem poi isso Deus deixa de manifes-
dando-nos com essa cd.fi-
o bom espn no qxte prei Isarnoa.
Ií ainda, em relação -i insistência Ao pedir, affir-
mando que : que • ai ha : t
ao que bate, abril i ha, nos dà o Divino Mestn
nli, r e r a lorç, i i oderi >su dn i indo, robusto-
• verante n i seu querer,
com que até o próprio 1 eus nos pcrmiUa o q u e não 0
ido da sua infinita b o n d a d e ; mas que EUe
que vão, ao que parece, invadindo os nossos costumes :.:iande piatica de 1 -istura. pôde utilisai 1
i i teu vulto gracioso
; toda a parte eu db figurinos, os desenhos, eti ., realisando assim uma
E'S tu 0 m e u Cl 0 i
grande economia
i hi és o meu para! A Kstação publica em todi >a úmeros
Um morto Rangel de S. dam. zeloso e honrado ura supplemento litterario, com gravuras, une só 1 1
[Ui igrou grande parte da si vale o prei Igi atura e num
Num jogo de prendas ; cultivo «ias bcllas-lettras, 1 onsi quatro supplementos musicaes por anuo
\ ; vae uma barquinha carregada d e , , P , diz sobresahir da mui ti I ratos anonym -s. Nenhuma outra publicação similai
uma senhora. Foi um bellisslmo c a r a c t e r ; deixa a melhor lem- elementos com que conta A Estação ]
Pbosphoros i brada o cavalheiro que fica mais brança no coração dos seus amigos, q u e eram muitos. seus numerosos, assignaotes, cuja lista a< gmenta de
próximo. anno para ainio,
— Ih ! pbosphoros com ;, que grande tolice, excla-
ma uma morena.
CAPITAI. 1XTEK10R
Na 1 "hotographia !lastos :
— Em que posição quer vossa senhoria
THEATROS 11 mezes
II »
26*000
2 4 - 0 - 11
retrate ? • • 10 22-000 2j,$000
ii pé, com um livro na mão, de modo 2I$OoO 22-500
veja (pie estou lendo em voz alta as Conforme d i s s e m o s na ultima chronica, foi exl 1
do Coi edo. em dous theatr< , a co- 7 » 175000 1:
media em - ai tos, de Alexandre lassou, r/5, me Pi- 6 14-000 15*0 1 •
5 " 1z$oo ' 13$oo 1
A VIDA No Re • foi adaptada á scena brasileira 4 • 1Oi-OO* > 1:
por 1 ; Lando fi lhe poz o titul • $ » 8S0 o
] KRNAND [1 - no Vai ii dades traduzida poi Ma<
-nsei v ou o titulo original, Rua "7, R u a dos O u r i v e s , "7
Abri meus olhos ao raiai da aurora 11 -1".
Da braducção nada temos que dizer ; da adaptação RIO DE JANEIRO
:: ti. Vi ni o sol e então seguia,
•mbra que eb julgava diremos que o trabalho de Orlando Teixeira é bem
a minha própria sombra fugidia. >nag< ;i-> da peça <a u meu 1 em
prestem ahsoluta-
. subindo o sol ; a i meio-dia.
cBCondeu-se-me aos
vo o olhar onde passei outr'ora,
veio a seguir-me a sombra q u e eu seguia.
.1 uma u ,111 .plantação.
fanto n'um como n'outro theatro o desempenho dos
• ve altos e bai to que altos.
i» publico brilh u pela ausência tanto na praça Tira-
Espirito S.iut . Está 1 1
CALLIFLORE
A - e n t e è sol d u m dia ; sobe. a\ inça, que os fluminenses embirram com o annunci FLOR DE RELLEZA
o zenith e vae na immensidade tros Pós adherentes e invisíveis
apagar-se ao mar onde • •
PATE AGNEL
quadro horroí 1 [1 p invadida 1 elo cafi 1 antante >-
l< .1 na pOpulaç io de Buen theatrínhos das 1 as is de 1 ti
n a r - n o s a supportai com mais resignação a E o dinheiro - não pi >uco arn c .dado pai a a fun-
m per atura [a é uma com 1 .mi' ipal doi ri
que 110 I trasil ningui •.
ínhas.as
atam, e o sen canto chama-se aquillo
feito que tenha n'al
Qui
< arte dramática.
tgues ?
Amygdalina e Glycerina
ine produz o effeito da chiai Este excedente Cosmético branquea ei
gn lha onde a humanidade inteii a si o amada a pelle.preserva-a do Cieiro.Irrita-l
• i t o 1 • ' ••
Esta em ultim no Apollo, a burleta 1 ra Coes.- Comichòes tornando-a auetludada;]
tava outr"ora no Ah azar, o a ' lark, do nosso collega • respeita as mãos, dii solidez e\
lente, e tivemos uin [aneiro qui
poli . Friburgo e ou1 e villegiatura
Ai thur Azevedo, mus:. [unior transparência tis unhas.
• 1 bem
O u l t i m o ].
representada e com muito muito luxo e propriedade
lettras di meteorológico: du Rio de
de uiuceiia- 10.
A G N E L , Fabricante de Perfumes,]
aer-lhe um monumento, em
cujo pedestal os nossos posteros lessem :
X. V. Z. 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
E nas suas seis Cisas do vend* por mtudo nos bairros mais ricos de P.-1'i
. lSTo-vid.e3t.cies M u s i c a e s
Recebemos e agradecemos:
E Bevilacqua Sc C. •• Iter an io, musica 1
1 ..MU-:' i i "
Seconstitulnte geral
do Systema nervoso
1 Neurasthonia.
f 1 Dr. < lezario Alvim, prefeiti • do d • ier
5 ! ntei iores e
com a Directon i, e deu a sua de 1 1 iM A 1 El IKK DE 1 1ISTUE \S
notável jurisconsulto
ei um ::s — liu.i Gonçiilvcs Ilias — 2S
:1
' 1 I 11 . ( à - z a n o A l v i • , lumi-
l.m-iii i-i-ijii \i- i/r l.n/i.\,
Debilidade g e r a l ,
um fum • ru] IUIOSO e digno, qu< ma 1,-.II.IIIIIII-S jinrii 1 nsiimei.liis
fez porque mais não poudi Anemia Phosphaturla
.. muito diftlci] adm e Imlii g qualquer trabalho Eniaquecas.
mpram innli- ,1 Mia 11, le
-J
; 01 uma nuvem de de* - I C H A S S A I N G h. C - . P a r i s , 6 , A v e n u o Victoria.
RIO DK JANEIRO
15 D E F E V E R E I R O DE 1.00 A KSTACAO - , i | . i . l . i... . . . . . I I I K i a i l o XXIX A N N O N . .')
Este lacto trazia agora, naturalmente, a Ialhe de dos conventos, mais do que o Corregedor P a c a l h a u , e Seguia sempre a sua propaganda
fouce". a deducção da moral que lia a tirar do problema ' d o que o celebre Tbomi- Rodrigues Terra, poi alcunha Contra o vicio, e toda a paixão nefanda,
E vem isto a propósito da morte do dr. Câmara alcançado se podesse colher mais algum beneficio a «Luz». —Deve penetrar pouca luz no e s t a b u l o .
P e s t a n a , exemplo 'culminantissimo para melhor pro- favor d a humanidade, á qual elle tinha sacrificado a São estas as prescripçÕes do Sr. D e c h a m b r e ,
var que ao lado das victimas do trabalho caem t a m b é m . sua vida curta, mas gloriosa, e pela qual morria ti agi. «quanto aos agentes exteriores».
varados pela fatalidade, os martyres da civilisação. camente, mas grande
os m a r t y r e s da humanidade, que, como aquelles, a so- Martyres abençoados da civilização sois, tão no- FIA
ciedade aguilhoa ás suas necessidades, ás suas exi- bres em vossas almas, tão divinos em vossas aspira*
gências e ate aos seus caprichos. çOes, tão superiores, que a humanidade não vos com* Eu sei lia de roubar-me um dia
E ha de colher-me a fronte sonhai
Pois foi uma d'essas victimas. e aquel- que a humanidade é todo este conjuneto Que importa a mim que rei rudesça agora
homem, aquelle sábio, aquelle benemérito, aquelle de homens, que võ ti ntaes arram u ás garras adun- Essa dòr que minha alma acarii ia
martyr, aquelle christo d'uraa religião da sciencia. doenças, que os dizimam, mas que se matam
Vivi sempre na ingrata nostalgia
q u e teve. como o Suppliciado do Golgotha, uma uns aos outros, aos milhai- foram ali atéas,
e pallída senhora,
mortragica teem recompensa da sua dedicação á inúmeras de monstruosas feras ! . . . Como quem ama no raiar da aurora
Martyres da i ivílização, quem • tantas e 1 ) céu azul em mystica harmonia . ..
h u m a n i d a d e . E nem faltou a essa scena lancinante
o vulto venerando e santo d u m a mulher mãe. nde hen >ii idades ?... te moi le, vem ! em teu n
que em taes transes se reveste com os nimbos • MO VIEIRA . Prende me o peito 11'iiin ge
Km nome d e s t a dòr que me amortalha
idéaes do sobrenatural, porque não tem a comprehen-
são humana, em toda a alegria do sentimento, uma Hei de tombar, hei de cahir vencido,
só palavra,, que possa reproduzir aquella gigantesca e
incomparavel dòr de mãe. que do limiar da > o
Economia rural Como um guerreiro forte e decidido.
Tomba no immenso campo da batalha !
quarto olha par;- o filho, a vida da s u a vida, e I l v c , l i Ni. DA VAO i LEI 1 EIRA •
morrer, despedindo-se d'ella sereno e tranquillo, mas Ü Sr. P . Dechambre analysando, numa revista
sem ao menos poder gozar a ventura, que franceza, as condicções hygienicas que modificam a
.nados é penmttida beijar a sua mãe, ••»•••••••••••••••••••••••••••••••
dividiu as em três cathegorias : as
vista e .1 dois passos de distancia, a falho -lhe c
que se relacionam com os wagentes exteriores» as que Í MOLDES CORTADOS l
amargura.
se relacionam com o «funecionamento da ubr<
• *
• TAMANHO NATURAL •
' ublime senhora, eu não vos conheço mas . am com a «alimentação. - • •
vos uma religiosidade tal, que nos senti Em seguida i as primeiras, as r e - X N. B—Saia lsOOO •
lie-vòs dobrar-se-nos o joelho, porque lativas aos teriores». Para pio. , , • •
dor, á qual eu comparo a incommensu- rnethodo M sivaraente da oi tentação do es- a> Pelo corrmo mais 300. 1
• •
- Ha ouira mulher, que de mui p e - tabulo, da vi ituiii do estado ' »•••••••••••••••••••••••»+»»»»»••<>
ÍM D F Ri I D K IfOO A RVTACAO ( m i p p l e i n e n l o ilmrnrl» XXIX A N N O N.
íbio ; e mento :
Sentimento e Razão quanto mais sábio, tanfo mais divino.
i Razão que aperfei'
mas " Sentimento que
a o Senumento é a provação, que
Sentimento, é o mesmo que qu rer que sega o lhi- dá u c- pertencia.
io n o H o m e m reside imperfeito o Sen que produza a causa | q u e snja o aprendiz que habilita
timento. que é a i s] ançâi - de um - Ninguém pode laisi ta d o mal o u d o bem
• i r .
sim em Deua r e s i d e o Perfeito Amor, que é a aspan- que nunca r icperlmentou.
B um espirito absi ilub i. A experiência da a sabedoria . sem a experiência
9 i absurda. só se pode conjecturar.
é o Todo. a i «idade ; o Amot que n'Elle
• tue o Todo. Quanto mais profundo e subtil foi o methodo ra O racionalismos ••• rodueto
• subdi- ta lauto mais se perderá na complicação de do bom ou mau sentimento que nutre aquelle que o
vidido inii ni t amei ue. está e t e r n a m e n t e unido p e l o A m o i . theoiias Impraticáveis ; pois q\ie só 6 pr iticavel o que prega. E' o frueto (pie da a conhecer a boa ou má
Anui • sentu . oprenende, e só se comprehende o i|ue se arvore.
sente. Mas pregar theonas. ainda que generosas, a cora-
Sentir i v i v e i .
Jesus Nazareno nSo foi um racionalista, mas um ções endurecidos é o mesmo que ialiar de cores a
(>nde não se manifesta Sentimento n8
senti mentali um ceco.
ta vida.
u ,i tlieoria tio Amor, e praticou-a,
A matéria organisada sente pelos org&os dos Ben- a m a n d o ; isto l , D à o f e í sr n à o O q u e é p r o n o d o aaioi Incapaz de sentir, incapaz de comprhendei.
poi sentir, e .pie reflecl • [ue iem Sen- E como se ha de praticar aquíllo que nâo s e com» •
timento nâo p o d e havei reflexão. Nâo excitava os cérebros . movia os coracõi
hende?
Poi Isso i ada qual reftecte i orno sente, E m vez cia c o m p l i c a ç ã o theortea, e m p r e g a
t) 1 [ornem è um corpo organlsado dr maioi aper- Pois se. a despeito da sua grande simpliCid
simplicidade pratii a. t;io simples que. para os presumpçosos, até parece
feiçoamento, Era o i utrinario e façto edificante . peuril !—ainda, ao cabo de dous mil annos, o Evange-
v.-], e. consO(iUGnttíincnte. N à o foi mn pmlosopho, foi um operam». lho do Christo—o methodo sentimentalista de Jesus
mais racional —não logrou a sua verdadeira pratica, quando e < omo
A reflexão activada pilo Sentimento produz a • foi uni revolucionário mental, foi um agita-
dor moral. podei i logral-a o methodo racionalista de complicadas
Kazão. theorias, por melhor architectado.que seja?
A Razão, portanto, é um e/feito de que o Senti- Poi isso o --u methodo sentimentalista- o Evan-
mento ' i . gelho— tem annullado *• annullará todos os methodos E' (pie na vida moral, como na^vida physica, todo
Quanto mais amoroso é o Sentimento, tanto mais alistas ; porque u'estes so existe a presúmpção, o aperfeiçoamentodep.nde de prova, que exige t e m p o ,
ito, tanto mai e naquelle reside a Verdade. cessão, que determina opportunidade.
— <—>-<—>-<—>++ <—>-<—>-<—>—
NINON DELENCLOS
i da roga, 'pi-- jamais ousou macular>lhc aepi-
derrae. .'.i passava doa 80 ruinosecouservava-se joven e
Pastilhas
bella, mu
tiimo quei
I.I "-iipi i'- bap-
ido Tempo, cuja foice embotava-
te sobre sua encantadora physiononiía, sem que nunca
E. SE3STET | e Xarope
J 5 , « u e d u A-Septeznbre, 35, PARIS
menor traço.«Muito verdeaindaNvia-seobrb d6d p riw
i o pelbo rabugento, como a ra|>osa(le Lafon-
MÀO DE PAPA ^o ?:
talne dizia das uvas, l-'-ti- segredo, que a celebree egoísta
faceira jiiniai» confiara a qaem quer que fosse das pessoas
aquella ejxica, dewobrio-o • • I>r. I.i nte entre aa folhas
'•»• um volume de L'HietoÍrt amoiireuur de* ganlc», de
de Nafé
1 ' à t o « l e s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , «.lisa,
auBctina a c p i d c n n o , i m p a d o o d í B t r ú o as í n e i r a s
fí att r a c h a s .
rTossy-Rabntin, que fez par te da bibliothecadeVídtairee
DELANQRENIER
é actualmente propriedade exclusiva 'I;' PARPUMER1E
NINON, M A I S O N L E C O N T B , RIU du iSeptembre,Sl ü Paris.
Hasta casa tem-no a* disposição das nossas elegantes,
UM NARIZ PICADO ffi excellentes peitoraes contra
COmcreVOa t o m a * rei t i p e r o r n u a b r a n ^ u r & p r i n i i t i r u
.. nomede VERIT \BLÊ l/W DENJyOS,9MsÁmcomo
u receitas que d'ella provém, por exemplo, o o isuas ròrp.B lisas por meio «lo A n t i - l I o l b o « i , .TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
produeto K"III igual e muito cuntrafeiio.
DÜVET DE NINON M.lIlADO COM AS TONTRAFACÇÕES
i roz especial e refrigerante ; Para ser hella*encantar todos«.olhos As Pastilha» de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e cie iLTinon ieve-se servir li l l o u r <le P ê o h e pó do
c o n f e i t o s peitoraes de u m g o s t o d e l i c i o s o .
especial para o roato que limpa perfeitamente a epí- arroz feito com Cructoa exoti"OB.
A c a l m a m as irritações da garganta e d o
derme mais delicada sem alteral-a.
LAIT DE NINON peito.
que dá alvura deslnmbi bombros.
Entre cs produetoa conhecidos e apreciados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
MERIE NINON COntam-M : i aa :• acer •• eorradoa <-mpn>(,'iin<l . na infusão o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUDRE CAPtLLUS o—|i—a fExtrait Capitlatre ots Benedictms tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o a g r a d a v - I .
que faz voltar os cubellos brancos á cor natural e „ du Hlant-Nlajella, qua também impede
tAÍBtc em 1- -jore-j ; q-ie .-ai mi e ptu rlquem Ijrnni oa.
•*=.-E:-%r-SH: S O X_T -a?» tz: x x - "• ""H: •«=« *az Esses peitoraes afio cooUm substancia tóxica a
E.SENET,*iiai:aiMr.icar.35,R.4a4-Se|)te r nbre l Paris. podam ser admiuistradoa com toda a segurança
qne augmenta, engrossa •• brune as pestana i super-
ia CRIANÇAS a muito particularmente contra
cillos, ao mesmo tempo que dâ vivneiiln.li- ao olhar.
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
- NÀO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
, — . o-i H c l i ' n s r - í t r a t r i ' l ' ) a , ^ ii:.'<.t)R.>l>ranq'H!Íe-oa
ianlr a mana nraadeira Oalancraalar^aria
para finara, alvura brilhante das m&oe, etc., etc. com vEitxir dentifrice », BénéCctins
Convém exigir e verificar o nome da cnsn e o endereço •obre •» d. Mont-Majeila. São encontrados em todas as Pharmaclas
o rotulo para evitar OB erotiaçô-jn e fnl»ifl caçoe» *E.SEHET,.«M.iiiri»u.35,R.'.4-SeDiem!J.c,Pan$.
Perfumaria extrafina
L T PIVER
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O J
P o r sua notável
c o n c e n l n t ç ã o ilas plantas
PARIS as m a i s ú t e i s e as m a i s
L. T . PIVER
Perlume de Modm
BOYER ünico Successor dos Carmelitas
CARMELITAS BOYER
Violettes de Parme obra de um modo prompto e absoluto ims casos de A t a q u e s .lo
S . í J u - ÍSSERCIA - PÓ de ARROZ
LOÇÃO Vtr.ETAL - BRILHAHtlHA - COSAtllICOS
N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , as
Syncopes. as Indigestões; nus tempos de Epidemia,
Leite de íris L.T.Piver Dysenteria, Cholera-Morbo, Febres, etc.
PAHA i JUVENIUOADE • B E U E 2 A do ROSIO Iherada pura nu sobre um pedaço ile assucar.
A m e l h o r o m a u hygíoolo-i d« todn» • • proparaçflo» noooooooooooooooooooooooooooon
paru O touaador
itnnipotenti 1 E D E L W E I S S
clare» e a Razão, muito bem a conhecia o sábio uuthor • •
,1 denunciou n'estas palavras qu 19 seus agitam violentamente o cm imana. nasce nas fendas das rochas mais altas e e s c a r p a d a s .
alas: T o d a a Humanidade lhe offerece resistência inin- E 'i 1 resente m • i*t u m
ho multas coisas q u e vos dizer, mas vós terrupta, infatigavcl, apaíxoi
nâo .1- podeis s u p p o r t a r a g o r a . . ÉMa, porém, imperturbável, calmamente, pacifi- tourlste alpino.
camente re a v a n ç a n d o sobre as multidões N o t y r o l , c costume dos namorados darem ás suas
. que a combatera, superando todas as n
de ludo o qi .
anunciai :i as coisas que hão de ., r oEvangcl • •• •!• • sentimentalista de o q l i e os cx] alli andam sus*
O que 1 li
ento pa-
.. umpçào
•
humana. rece trog
— «Elle mi- gl que ha dc rei • bei d 1 que ci mhc- •
ido soneto, ha
n t h p n d a d e superior de qu< jii.nl r Nazaré o não divizam os povos q u e
txdo d'aquillo q u e affuma, o inimitável temunho iblicad 1 na !
patenteia nas sua-- palavi .1
.ida q u e o tempo n o facto tem confir- seu- t ••. • ; que nasce entro as geleiras,
te vuticlnio na transformação benéfica q u e o tal gl 1 lfica{ ão seria impossível. nos cimos das mi ara,
V^clu social c moralmente nu (Convençam racionalistas de que,
1 lumanidade, : nde sa ' q u e . si acaso do sol um raio a aclara.
os seu temas ou methodos não pas-
imem j a m a i s recebeu tão divina abi is mentaes edi ficadas pela pre não ii'
bendo aquelle—Filho do l sumpção do seu orgulho, paia serem di
i 1 [oerem cali »i impaaheiras ;
que ) i ridade c o m o a m a i o r d a s virtudes d e r r o c a d a s , como a de Babylonia, pelo raio fulminante
d a V e r d a d e que fuzila nus paginas edificantes <io Evan- só cila o fiio quer, e é tão avara,
gelho.
que se ostenta lá onde a n ã o s e p a r a
•
A. VIEIRA.
do •.•• lo a luz que vem das cordilheiras.
!>eija
a extranha Hòi esquiva, cila vi<
abrem-se a mulas, pudica- . ,
AMOR bÇ LÁURA
1'BTttAttCA.
e não sabido
.
não vaze ;
I que a dor ei u
1 infei nal que mais abi
Nem s 1
Nem incêndio voraz que mais arraze !
Mozaico
O demônio são os homens, dizem a s mulheres ;inas
l o q u e o diabo as c a r r e g u e .
tmenlo
Se,
.
annos.
1
alma, a minha > ida íuli
— l i ' muito '
li «i que não .
1 'i
•
brilha !. • •
SO [ARDIM DA V1L1 f. :
A I.NT».-t» n,. m . . l l l l r r n r l n )
i CHRONIQIJETA * n •
/Vi.- (faMam9a-<§l £%T"* ^S/er
Rio, A mu inior i lindls lma
\ nova peça ti m sido muito apptaudida, -
mette longa cai < II iM A l E L I E R D ECOSI URAS
\ . i minha ultima chroniqueta propui li vnntas-
um inomuneni
pela bi 2H — Rua Gonçalves Dias — 2H
•
\ /.
s annos
.ndo, o
h
• arrendai a Estrada
racos.
I in,i notii i i triste, muito tti! le, foi a do falleci- Fertim de Tasconcellos, Moranl & C,
mento do grande actor Furtado l oelho. a i I l-i*?, T^üa, d o O-m-vidor, 147'
i no Brasil deve importanti s e
davois servi»; -Xmericano, pas de quatre de J. eis . . . igíoo
l tesi - Fur- Bem sei que .TI m e desprezas com pões
«lho partio o anno tugal, e [K. i$coo
c de lá que nos chi ia. B o r b o l e t a s , quadrilha d e E. Couto iSSoo
( ' eminente artista, qüi tevi Adej - cesso) dc
. nofimda vida, a <'. M a r q u e s t$5co
miséria, abandonado - e A r r u f o s d e S i n h á , p ó l k a i.b ei
L e desvelada que o céo Ihi 1 < unha 1$
rou na pes >ua en- CARRETJLHA paia levantar moldes.. ;í.'oo ' ubana polka dc J. G Cihiwto 1 s5oo
ta consolação e i onforto. Q ESTOJO com d uai fitas métricas 2;5oo / De vaneío, valsa de A . Cavalcanti i«5oo
O n o m e Ac Luiz Cândido F u r t a d impe- E n g r o s s a , lundu (com l e t r a , •.« e d i ç ã o . . i$5oo
P A P E L E S P E C I A L para moldes 5 (
recivel em 1 'uitn jal e no i
S grandes 2 oou )
Esaumar, vaisa d< C. Marquts
Garrula, schottích de O Lâcarda
t$5oo
is5oo
, 0 Ml N- •['.. y, v a l s a d e l>. N u n e s IS-OI
0 P A P E L k S l ' l . t ' 1 \L p a u moldes 10 ^
Lof, pa • d e q u a t r e 20*ed) d e ' M a r q u e s 1S
íullias pequenas moü" / M e u s oito a n n o s . valsa < o m tetra] 6 >edl-
• d e l '. I larneiro
THEATROS 2 „ \ Monte < Ihrísto, valsa 1 [gana de Kotlar...
i$5oo
1$
(• Pelo correio mais 50J rs. */ Nirvana, valsa de Oscar Carneira iS ; oo
Minha querida, isuccesso) valsa de A. E.
Kio, 24 d e F e v e r e i r o de 1 1 0 Costa. . ...... iS^oo
0 Estes objectos facilitam muito o ira- -, N i n a s toreras. v a l s a d e A . C a v a l c a n t i . . . i$5oo
A novidade d o dia é a burleta em 1) balho tie levantamento de njoldes-e cortes ^ P a p a i , m a m ã e , v a l s a d e 1- B a r r o s i$5oo
3 actos e 11 quadros, original d isso 1 ollega Arthur ) bem coi i corte e costura e a passagem (, S e m p r e c o n s t a n t e , valsa d e A. K e l l e r . . . iS^oo
Azevedo, musii 1 de Costa Júnior, representada no eduzem<successo| valsa
to Ao* trabíi^ •j dos riscos de bordados das fulhas publi- t* d e Évora Filho i$5oo
E m p r e z a Tlirutral Fluminen (. cadas pelo jornal. À> T r i s t e o uno eu 1 »• e d . ) , v a l s a d e Évora F* is5oo
c o m e d i o g r a p h o Vcacio Ani u 1 íltramontana, valsa de ('.. Marques IS.^OQ
Sobr, to q u e À> (l
Se t r a t a d'a u m t r a b a l h o Av c o m p a n h e i r o e camarada ; Remeitem-se encommendas paru o inte-
a p e n a s farenms v e r q u e a imprensa toi unanime e m L P E D I D O S N O E S C R I P T O R I O DO JORNAL i rior juntamente com o brinde mensal que a
casa offerece,
< 1 desempenho dos papeis 1 muito sal •> A E ES STTAACÇÃÃOO C
parte d e todo-
Clelia, -: 1 ania Adelai L<
habituados aos appiiuisos do publico.
1 -utros
k. -À 147, RUA DO OUVIDOH,
"ã
r
AR0PE DELABARRE
J$ (DENTIÇAO)
>v CREME X a r o p e s e m narcótico rrrummmultuio lia r'
SIMON
2 0 annos jM-tos nr-i Facilita a sahida d o s
d e n t e s , evttu ou faz c w i u «»//>•»mnilus • tuUOs
tis accidentes da primeira dentição.
PÍLULAS «BliNCARD
£ff/jg re o C a r i r a b o o f f i c i a l e a \PPROVADAS PELA
PARA
• • •• i i j n a t u r a D e l a b a r r e . ACADEMIA DE MEDICINA
couso var ou dar \ DE PARIS
FUWOUZE ALBESPEYRES. 78, Piubour); S eiíi, P a r i z
ao rosto *
FRESCURA Resumem todas as
MACIEZA Propriedades
PAPEL E CIGARROS
ANTI-ASTHMATICOS
do Itillt,
MOCIDADE.
e do FERRO.
!
p»r • ra as
iulluencius pei
toílette
ili.in.1 <» C R E M E S I M O N . d e "13in I B ^ V R R ^ ^ J L .
11- P Ó 3 d e A r r o z S I M O N e o l:..-,,,i,„, mdados pelas s u p i m i d a d e s medi-
S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre- . . . Preparações muitíssimo efiicazes para
parados com glycerfna, a sua á
a c u r a rJa A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
: lente que nâo lia
das E N X A Q U E C A S , e/c. 16 I.WOS Dl SÜCCBS80S.
• uma vez que n&o
grandes virtudes.
FUMOUZE ALBESPEYRES,», Faubourg Saial-DeiU, P a r i z
e em todas as pharmac/as.
J . S I M O N , 36. liuede Provence. P A R I S
PHARMACIA., fíRPiiHE"'»'
.. i..,-... da Cbellaralroa. N U N C A A P P L I Q U E - S E um | l-At.is Pílulas s i o de uma efficada maravi-
VB81CATORIO BB M S B i r i, O lhosa contra a Anemia, Cblorose t todos
Desconfiar das Imitações. os casos em qi s se trata de combater a
VESICATORIO, ALBESPEYRES'iETOriOLOROSOio TODOS os VESIOATOBIOS
Pobreza do Saitgu :
- I I U I - . l i y i t i s no LADO VERDE
FUMOUZE-ALBESPEYRES, 78 Foub< St-Onnls PARIS
V E R E I R O DF. l'.IW A ESTAÇÃO (suppIemcNto Httcrnrio) AN"
ouve chover em noite d'inverno, conseguindo com este çar-se ao pés de Kate. e pedir-lhe humilde perdão e de Valinda q u e te pertence, pai.
procedimento, n ã o muito freqüente n'aquella epocha rogar-lhe que não divulgasse uma aventura gi i minha. . . »
entre as senhoras de T h e a t r o . augmentar a estimação que de tal modo o punha em ridículo. Mas E com a m rta e tremula
do publico e as ancias dos seus g a l a n t e a d o r e s , tanto tarde : a atrie tinha j á participado mostrou ao pai e á tribu a ismaelita morena.
mais obstinados e e n a m o r a d o s quanto mais difiicil cia e, embora judicialmente se interessa o :
que podia custar mais caro ao auetor da façanha cor- COELHO N B T T O .
viam a realização das suas pouco honestas a m b i ç õ e s .
reu a noticia, de boca em boca. e não poude evitar
1 >'elles, o q u e mais inflammado se mostrava era lord
a terrível expolosão de irônicos dichotes qu
Hamilton, em quem parecia q u e não faziam brecha
bentaram em volta do desventurado lord. Resol-
os desdens dc Kate, nem a teimosia com q u e repulsava
veu a fazer uma viagem por França o [tali
0 PINHEIRO WHilCIOSO
as dádivas mais t e n t a d o r a s . E r a o -nobre lord algo
evitar os trocistas e os graciosos ; e quatro annos de uma vez um pinheiro (pie não estava contente
rapaz, pois se acercava dos cincoenta e conservava
pois, regressando a Inglaterra, teve a saiisfa^
ainda alguns restos de varonil formosura que cm seus
a antigo idolo casada com o pi
bons tempos lhe conquistara o favor do sexo d é b i l : i rorosas estas linhas
lord Macdonald, um dos tna
m u l h e r e n g o sempre e julgando-se irresistível, andava ndem ao longe
nhores da Escossir.
continuamente niettido em emprezas amorosas, sub- dos meu ulhosc (pie os
F R A N I K' O M .--li mo.
stituindo os prestígios da mocidade perdida e de um ito que fui feito para andar ves-
pbysico escalavrado. com as artes dc uma experiência tido de outro modo. Ah ! se as minhas folhas fossem
consumada e sobretudo com as seducçõe-s d'uma for- de o u r o . . .
tuna i m m e n s a .
n a d o o espectaculo. Q u a n d o Kate Lindsay se retirava. dado junto ao peito, entre os braços cruzai',. <i cobriu-se de nuvens i, rugiflMl
a c o m p a n h a d a da ' amareira. saltaram simultanamente i e m q u a n t o uma mourisca impubere arra- •u com a sua aza n a, •
da boléa e da traseira do coche tres robustos lacaios nhava a mandôra cantando baixinho. inei-me ainda, dissi
que, a p o d e r a n d o s e da d a m a e sem lhe dar tempo A gente n ô m a d e reuniu-se toda em clrcul rra, lodo feilo i
p a r a volver do assombro do a t a q u e , a mettram no A<> chefe. Os crimino tn. A mandòra deixou Uno, 0
interior do vehiculo, onde penetrou t a m b é m um dos fugir a nota derradeira e a bocea da inouri
r a p t o r e s para a impedir-de g r i t a r . Logo partiram os como a m a n d ò r a , I
cavallos a galope, e m q u a n t o a companheira d — "Ibrahim. fallnu Amur. ergui n t 'lUll] :
d a ficava muda '• atônita no meio da rua, sem acertai deu-me Alab o teu corpo e eu não quero
. i imitlvaa
proferir um grito. desfazer-nie do muno do M ,••• u i v e s t i u . > q U I
• A carruagem seguiu em veloz carreira, não pa- d o - t e d a noite e dos teus annos assaltaste a boi
r a n d o em toda a noite senão para mudar de i mulher temente
no dia q u a n d o se deteve em frente e te perdi > i, filho . Vali i<
il que o Lord Hamilton possuía a continuou
() pobre pii
• milha* de L o n d r e s , ' > pouco e a l 'erdi deram i le a sei •
queria
crupuloso magnate, iiilgando com esse acto dc vielen* mulher que l l com o meti
queixo»
i empresai cm duas partei Toma uma parte para ti, a parte
Ilação da ai tu i om todo que rob retyo.
A ESTAÇÃO (supplemettto Htterarlo) ANNO XXIX N.
W DE FEVEREIRO DE IPon
I poi que meio . se adquire u lutcno i onhi i i para logu aincuti d<
A FE' iiieulo .
I 'elo liabuihu do cipii ilo, utiat; n udu c i lau Assim i om I i, pOI meio da nua
I u d o o q u . ii e ' i. m pi a I M ÍC idddi n.i.i
flosobrc<j que obsciva, p a i a d e d u z u logicamciiti u
li • |U< e |i li e i i <|Ui o II.IO i . .•o in.e. ii lo e ao li mpi- i i' • matii -
• •i .pit nàu • "Mi.
\ l . ittiiin.i 11. n exrstü. 11.
\ l -• portanto - a i.ouvicçà') i ubu lei Ida \ • I poiqm è |Ui a I • i. aflll IM.I que ii.io palpd i u di i n à o pi u i t i d m i;âu •
mon itt -i\ IO da \ crdade em la< 'os n 1 -. u < nito . i
Porque o espuilo, aual\ I" i
ul- . in lei H eneigia l>iui essò i.e ai, • •
Ilido • i •;
I-.i i podi i nqueri in c iipeiai jphi n<iiui nos ilham
ue ali
as lei uatut.li • i\\u legulani u pod< i fliudit.u A I <-. p is, ii.i.. v. i IIK o raci ci
da \ol|l liaveudo eifefl i BI lUáa. - • •• udo o i tu i . i - i i . I , I . i-
Ku ; • di uma cou a • . i o um iacto real. i m e uni itelhoi < onh. ciim uio pie < llc adquire da
lera 0 intetro iunh< i irai nto, qm <\ • a > < th za da n ali la< loi. •[• • ... |-i Io nome de I leus. . ousa -i\n • lia aliiriu.i.
dade A <\\ \ adquiriu o inteiro i onh* i mu I • H • ' ! ii_ lud. i o que nao lem poi
1 ioiçusamenti a lalta do perfeito conhecimenio espiritu d elles não si [ u e r i a d a r a o trabalho di .m • A l i (tente i lut ida, porque pos
i|a vi idade. jue fi su dizia e pra •
! NINON DE LENCLOS I
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iíxtratt Caaillaire «es Benedtcttns ' dào de mamar, t convalescentes,
ou Nlont-Nlnjetla, r - i"fl impada anêmicos, ios velhos; em resumo,
V s z c v E S o u n t j i i . i B n f l : V yie i l i n.i .• pi, lii|.|.ni In
E.SENET,«m:otitraicnt.35,R.a»4 í)tpten:hre,Parij ue p r e c i s a m de f o n i f i c a n l
? i ilin !••• •("• •!. iivaeiilada a., c.lbar, 7
v U ri11 ET LA r-OUDRl M>NOOEHM«LÍ Dl NINON y NÂO ARRANQUEM MAIS Exigir .i mar 1 ver i i
niXANCiRFNIER-PARIS
! |.Hm hi.ni... a l v u r a brllliatit. ilai att'., ate. J^ .|rn""J ^ = !t, (' id >p. ir-.' OS. I >r nn |-|.-ir .,.
I.I \ Elixir dentifrice m, Bennr"rtins
! /Uont-IHa/ella.
EJSEHET,M»iar«rintr,35,B.*4-5eDte-ri!, cPare.
x —<—>-<—>-<—>•*• + <—> — < — X — > — X *».'
Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
LT. PIVER PARIS
PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e d,l CORTE da RÚSSIA
Corylopsis do Japão
$AB»Q
LOÇÃO VLOITAL — BRILHAHXtHA
PÓ do ARROZ — •
— C0SMII1COS
ÁGUA HOUBIGANT
E v i t a r as I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s AGUA l^ T O U C A O O R Royjl Houbiganl
AGUA i, C O L Ô N I A I I I I I . II..li
O Tròflo incarnat
L. T . piven EXTRACTOS PARA .ENÇOS
Pmrtutn* úm Modm Royal l l . i u l i i f j i i l , r, I I
, tcD 1
\ "Pi- '- MATINA FALIÉRES - l'arl Imperi.il . Moik ,
f> M n i í l l r - • 'ei.elo
Impi rui fím • . I i l , . M.,,„ . II
Lil [ v i l ,| Cl i o I 1'l.ele de 6 Violettes de Parme I
Utl-ollai
,i 7 ui, . meçam WÍ n* i f l f f O /
te...tiiiniecerlo,
w ftO^ L,ü
Dontifricios Mao-Tcha
P<3 — HA," "' PERFUMARIA ISPECIAL MOSKARI
mmâWmammmWammmMamMmaMÊaam
A E S T A Ç Ã O ( « u p p l e m e n t o Htterarlo)
ANNO N
SM 10 U E M . M C . n D E i\m
A v a n ç a v a sempre, correndo sobre a humanidade
l lim
| orqu-S i.u loiialinnnU; a reconhece — n o O podei da vontade, | i orporçfto da . audo .i. ' ' " ' ' ' ' "'
da ' onvn ., HI i oi,:.' li nti cm 'pi. -1 ba ela i plleiro, . orno um i • i
• \i si em i.i Av Deus como causa primaria de todas aa
u in.e hlnli ta.
: ..ti di attiIbuir-lhc, com a upie" lo .
in . Intelligencia, a suprema sabedoi Ia, o supremo A supposlçao ou a presumpçãO só podem i ri pensador cogitava no modo de emban u
uprema bondade. Por issu não u teme, como u superstição. destruldi ' " Hoíf-
a superstição, antes confia u'JSUe plenamente. man q u a n d o meditava um methodo de prolongara
Só a verdade evidenciada é capaz dc incutir no vida • ria-se de Conaro e <le Lessius que proclama.
1 . poi confiai n'EUe, i forte, isto - - resignada na espirito a verdadeira Fé ; a F e que actíva o poder vam a efficacia da a b i i i o e n c i a .
adversidade. Algumas vezes divertia-se a inventar processos de
da vontade, e a faz operar — só pelo seu ••querer--— abater o orgulho dos sábios o dos poderosos, matar,,
A rcsignaçfto do atptrltO na adversidade é COUQO a dentro das leis naturaes que regem a acção fluidica do-os como por brinquedo ou zombaria : então cahia
r.ilma do piloto em meio da tonnenta : — uma força das forças da Natureza, verdadeiros prodígios. do bico da águia a tartaruga que c\ magava o craneo
do Eschylo. ondo a tragédia germinara ; os rãos, as-
(juc ICSÍMC ;i dos elcmcmos cm fúria. saltando Euripedes, dflaceravam-n •> famintamente ;
••asphy.uava Ana . nitarra
1 | . Q ' . j " . ' ' ••••"'' •' p ' ' - i i n i e n l , - e m M i M H , TlniVlV lirSS'1
• '
i virli-
a vicie*
•
n
•
I S j n v 1 r i ; » - N > : -- I V l 1 1 ; 1
im tei \ etiuieiito r-ti.it In ii utc paia
l l i r e m t a m a n h a angvtütia .
Sexto senliciu Ií' .. radi
I
O.ll.lo \o c i u ni o- i n.il .i l.*i < unia
i d. I n m i l l l g t a o- 1 i 1"M |-.o i Ml II p o l p u d o hltllIlhO fcllOl ido , ,aht
•
1 o , „ li ,\... I ,
l . l i .1 H I I \ i | IICIHOM mu . | i h i n • oK •• Irli i
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i opunhii ei ii i IMHI i í i u \ n . I. i i . . i n ria
I l l > - , ai 1 •
oali". I HOII i 0 l l . i u
1 M M hadn
< ibiuii .i- • '
'•l.lllll Ill.l. I'l • .ame -
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•• 'ii o. i Iristi •i 1 ameno,
... • a
..
• tro | '
,,, ,.;, d e « I. U a i b i l l
d i i u i e d atam< oti
i •
• \ ida e L l i q u i l i a O VI i|. |
•
\ . . qu< u i .
. teu-
||L ,i que i |ui m d e u as mae - ia •• i
-.1
i eu m a , ma -t|hieiii lh< p1 • H alma i ia i ilet ai
p t i | . | t l i ili lOIUplH uliu-lo ,(0101 - | i i . ; || • mpoBi',.
... • • • n l o , I I p.idel d.l M o l l e <
, . , , | . , i . . • • •
i . -.
- .liado i u n i r a
uuhtti /VC/- tj:,v„,„r (^ &£?* oJSier
ui. i••• iu • i i u d a v c i * . I »ns« e u ,
d r i i p i u , alé .i m \ e itlg |
i.i ni in i.i , que -,.\*i |<i.i uai de regra as ;.-<-* atrizes
* (JHRüM-Q-l KTA n I.M A 1 l-.i ii-.l-: I
.. ouiei nnenlos ICniiin. II-RÍVUII &c u*iuna Rio, S de U a i
.ir I H . d e , t r l i . i . i . i i ,i , m u i a l l i . i . c t o l i t r a túltes,
I . I . . . lltlC.I
;!S Itii.i ( . . n i . - . - I I M - S | » I ; I S 2H
•i.d p l i •ltue'1 liai I II H i e l l i i . i .i .
i 'luii Ulli p i u d . . . d i - ; 111 1 i , i . Mi • le >•• l o r a i t i •
M i M . •oin.lii i i l o p r i t. n d i i l n nád > m
A ilepi -i • • pie identi da Ri p-u-bh' d
• ( i p ivu, q u i t i i I o i . , .li n o o lal i l a tu.,
• hora tniii . d ( . . to lunia •» crio • - • ipu doViii
•pie a v |< l . i i i . t i i . l o llir- s e ) i i lÍKO.U a y l a i . t u a i i i i i i i m a i m p o r t â n c i a e ' . o . i l u i i l o i i a l ,1, ..i .a .. ji.i,.
,.. i n i . t i . i i . i ii.it.o tia •-ida > oi uo -e n.il i.i houvessi
Pu ida da IÍ melhoi ca |" -1' i- i,„/,i 1 qualquer. ti-atuiHm
i i M M I i-o ^ \i i ii'-alnu liuiii ma N o s dai a |» i oe |ue • Oiitam
, • l e 1] . [ H . l l i i..l .'.. . i i . . . ( • . 1 ,IMI,H . .1 u|. . . . . palhala •in ali a .11,, iirle
•• i • a s rande aurora de mirii nlo .t l i a n q u i l l t d a d i
,-,áo \ piopli\ 11. I.I, ,iue
,i i>t-w• I> media de»-
Morte, • • i ptibhcu i a me' 1 l.'l( 1 IH .IAM IKO
di n u i.. i . . unhe< ei •• pujança di p a i a IA. i
. .nu •-ai ma • dc • dn, in bai atá, e
•I um ai ou Ic di | •« 11• • • o'< i ,i. ,,i t*il< ti .i pcigitiilai Uw ijueui '
^ l ... i < ' O - l i uri.io-...i . l|.,.|.u -i ru plano d
CALLIFLOREl
i-ptru, qtii rtu-
l»Ut< lon < • se, II lo-, | m l i.i ao- ei u.ido p r l n l u i i H
] i im,. K-II.I e in . i t i v a . a m p i c h c n d i u \ i b i a i u I u.;Ir/, di ' ,i.ii,' i, n illu 111 a< adcinii u que i "ii >d -
... ni o e . Ii.,r l a u r e a d o s d< • e \ i n i l o iui - i . i 1 i bam a
| .ti O i i . l i . ilo pi llll ípMl de -iiir Um I CP de , t d \ . . ^ . i d o . ,,. i l ' . -le |.ul.lt' Al ' p i d o l l VOluillC». I M
... H o h r c
n l l e . • . . li l l l , . ,
In-rariii
i ni
-elâo r o m a n c e <> nu *ivu*no,
ou hespanhol, t / a d u / i d o
FLOR DE RELLEZA
i ii'ii» i a , o t r i i u l o u .1 . l i e s que in.u l i i i i i r i , u i l'oi A l i n h o h i i u i . O', ra, d c A U l U l u PO ; a d h c r e n t e s e i n v i s í v e i s
• - i . . . . - e IM ii lia ules. ,\*W\ e . l u .
i ni pi. u.i fi n-j .i da \ nla. ,r- .<. d,ia. i i " ii I.i. I" . h t t e i a i i a i dc.ii. . u
1 Irui.M.i im niivii nuMI.I piiiiiue se fuipipR.im
mu -1uom li ni pn hino:, dias r ii 1110:1,11 .HI 1 II..in 11111:1 mara*
p i i a iccciii •• ileljt.sidii lu llez.i .- ileixum um
I ' . i mli.iu M a n u e l Hei que e i a ittu 1'i'il'u li- i'*i|iii .il.i 11.i\ nI.i,I.'. Al.'in dos
• i |HJ ia no r-spn ii. i. j . , i - | i i . a -.oi i. para i\ KK-I •!• •' • • dumad o io dlu l i a d u qu< I11.111.". ile notiiyvl (.ni./.;.. I1.1 milros de
• \ •' ii.i real n • n talo que pul.lii a ne .ia • apil d, a b n u ui ai ui o di iju.ilru ni.iii/... ilill'ercnt>'s, Unchel
I ; • i . in liM-«lII o vahn 'loi e d m pela su.i - . d u n a . . . ibi i |U< in i moru mais bpmla du Kio de Ja- de de " IIIIIIS piillnl.i iitr i .ii-. nilnriilo.
I »ei iiil.rui i ;ini,ii.i I'. lana, qm - i .li n liell".
Poderá |iu|s, cuila pèsson escolher ,1 còr ijue
•i . [plheai " .in- is ihi pa(U<>ii>gia, icm(>ut.indo'-s« I u não votei, poluiu ., meu \ o i - . nàu poderia
111,lis llii. i-.invi.|ili;i au rosto.
udtis b u s i -eiiielli.in. .. il.i mineiro que abtaugci iinl.e. a . leituras da Ls/a^ao, e, [ r a u c a m e n t e ,
ti n a , a In • d* ii.i lampa nào • i qu.d de!Ias bi ia a mais bontta
• H I i a m .o u melai ; iodo • cubiçani A Uni',., m a r . vol.el.i loí .1 31 l l l l O U t a I m e '
c U I I I . , U C I I I q u c i o p i o . lll ai
i " i d.i M u i t e , que beuté I I U J J lhe o l e i
oui |, in i n u a i Q l à .
• di I ' a s l c u i , d c l ' i o l i a , di
u .. Q
que ' t c a l m e n í c muito l- iinta, e, alè*m <le bçt muitu
h u l l i t a , ' ' l o t a d a dc : . i a i n l e l a l ç t l t u a i t l S l l t u .
I '.o i b e n s . PATE AGNEL
old.it.los q m i<
• i da \ id.i um nlcn ,, . . -, mgai o .
agiada Amygdalina e Glycerina
em 1 .«lutan , • l - . i n JIII i -J o J "•*"
ine . i uiaiei liacs. q u e a U o t t e pru t o t i . iU(.u), d u r a n t e a r e p r e s e n t a r ã o d< u m a d a * a u a s p ç -
iriua , di i u i i i b a l i , e i n l n .e, ,a . ua qualdebi ra p e n h a va u priucipal papel, o ai lut- Sste r i-.-r/lrn/r Cosmético bvaivqueã t
ena • ii< i l r a l d a i u ou im ••on-iia do rVa* ii"-. ' ' " " ' ' o C i e i r o . Irrita-
land. > . ii M I M IC a M o i li . ' ' » " "••• 1 >'" o alia mal - in.. diaiiiHim,.o. k çòes e Comichoes tovnamo-a aoeltutíaüa '
• ••< -i i M I I. l i c l i i e p n i
d li i .i • ,i .ii,. l i m a , n• u
l n . w i . , 1 1111, I 1 . 1 I . . . H - . . . I . U - l i o u i a m o , tran^parenem às unhas.it.ms,
4P !>,'!., qnf f V a j f c í / f l tis ,j,< SOUÚBl C
. • ... nin|lia
A 1 ".iip.nilu 1 lio KcClcfo l '1 a m i o. .1 \.,\/ ,111 s, . i M
L (.01 de 111
lllll . ./ . ; . . . " . . ' .; I, q l l l
'•-palli.i. r l u l a | < ilha,
I- \ e l a lll llll.1 ll.d'i|li|.el. ' I a 1 11 ' l i p i II). I p u , a lliii.
•
•
:il DE MARÇO DE IDOu A i:sr*( l o INII|IPI«MIMIIIO lidi-itirlo XXIX ANNO N. D II
. i lios . • modéstia. . . •
i - ! l i l l i . •' e l l e |
n ente a atten- preponderante do estylo.
p o i e l l l O Tlletl j l l l t l : (HUeilto • Oçiposili ii ten I lo pai ü< ular. tam - pela x- oi ma ( fuei ou-i ii ? Vou to
mpia. ou antes só ouvir a ella. de quem tudo bem o executor deve conhecei i Uymp • omecei a o
i i e m H1>M>1U • primeiras notas ,enümenlahi da Norma, num i
:;ipia, Pensi. .. , i l o e l l e çando os som» e ligandu-os, uni
tpie u m b o m i ipositor, deve mantém a maneira de exprimir, a escolha das i com suavidade
reunir e m si i r e s qualidades especiues : talento, ap- bões, distinguindo os a n d a m e n t o s . tava cheio .
_<—>-<—>-<—>+ + <—>-<—>-<—»—
NINON DELENCLOS
i l . T i l i ' . . ' : ! | ' i h - i i v ; i l l l H Kl) l l l
•
o^füMERIE ÍXQTlQuc § Pastilhas
Itt-lln, «tirantto s e m p r e n mcertiilíiotlK bap-
tismo Que rasgai • ti carad<i T e m p o , Mija M c * smliutava*
I.I . - n e a i i l ; i . l . . i a |.ltv-|.>in'iili'i. -i-in i p u - u l l l i e a
E. SEETET
» S . Rue du 4 - S e p t e m b r e , 3 5 , I3ARIS e Xarope
menor traço, • M u i i " verde a i n d a ! • viu-se e h r i -
• i ei velho r a b u g e n t o , conin M rapotiiidv L*fon-
MÃO DE PAPA ^ r ^ T 1 ' ' 0 '
taln-a dizia das uva». Bste segredo, q u e i
Perfumaria extrafina
L I PIVER PARIS
PÍLULAS
•\PPROVADAS Pt-XA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
.CREME
SIMON
COÜSO 'var
ao r o s t o
PARA
ou dar
Violettes de Parme
•
aquella bocea de logo. hianlu. voraz, ateando-lhe as I e nos meus modos extremamente auenciosos paru — A minha expressão foi nesta hypothese,-minha se-
. fidiiiinas encarnadas. com ella. nhora, balbttciei quasi a-mpplice!
Poui • ade das E comecei por acreditar que I imitava
<!u-se... até que de todo 11 a existência do meu amur £ mais :—que ella tambem A palavra iahiu-me for»; 1
me a m a v a . e subiu-mo ao t ercbru e o rosto
De longe via se agora um est do, s e - P a r a tomar-se conhecimento da paixão que m'em- avultou-se s o b u m calor violento q u e pouco a pouco
meado de monticulos de cinza, pedras fumadas, tocos polgava ndo seria necessário grande esforço E u estava foi.. , p a s s a n d o . . .
negros, e no ri: errava uma tristeza funda, avassala- ; ulli todo outro, inteiramente afundido no meu extreme Olympia conservou-sc silenciosa, c por assim ser
1
rncia Ac cemi- objecl achei-me r o m motivo para indagai :
a iucta ia estava apaixonada
manchado ti• corpos bastava observar-lln. — Desgostaram-lhe as minhas expressões minha
humai centos dc guei 1 tia noutra coisa sinão no estar perto de mim, no inter- senhora ?
] 1 então, tu<io Lll- : • pretar-me os pensamentos e corresponder aos meus Nem uma palavra .
: idn imo, parei ia-me >ultante d'esse espontâneo cuidado, As dua meninas passe a ' mie.
o terreiro du mi ir inspira e que nào I 'arei e,fiirne, resoluto :
tando o •• p • I • •< < ali tt mesi 10 á Í01 .1 do toda vont: de.
— Queira perdoar-me; ma . então, não posso con-
• nto. : sua nw auetorisava a dizer- ler-me 1sem confessai de 1 mãos que lhe
De v ei Ia seu bla e qu.- provavelmente ella saUa tnpla. que o s. u a m come
. melhor que e u .
1
LS espar- 'ava iva amor de fortaleci 1
orpo do exercito. 1 ida nessa 1 1
nos faz.amar mais <• muito a vida com num impulso, tocado na
ilitavam perto, e lá uma b 10, abalado cm todo o meu rvoso.
ahia saltitand te, debicando todos os seus prazeres e dores, tom to
empre. 1 ambern lhe amo, < I-eoi e.
uspender o vi o errante. Uma vez foi aointerioi da -.M>.L <: voltou tra Cobriu me um tenda! de felicidades, bebi um hausto
. um be- uma papoula. Lentamento doce e generoso, e neste momento
.1 aüura da minha ca- .t 1 branca pela ma- •amaturbida impressão di , toda
1
ra-; ando . numa fúria doid 1 nha e de tarde t. , (fU(. a
. ', bespiro. Ao um ! tdi cha.ni Lin • rimentasse a
it< 1 ucia d um o o paradl
A l i ! . . . t, < assim o amoi doa iioai' itf I., % u
•dajtíava , u de sangu. eniopoenta,
31 DE MAKi I i D E l'.HH> A KSTAÍÀO (*uppleiiiento Htterarlo) A N N O XXIX N . fi 13
PIRA'] . . 1 ' P E D R A I. K.
mandou
P r i m e i r a E s p e r a n ç a . hamai. para • loi das tropa
porem, rei 11 ou e ao 1 onvite, ai legando que aquella
auloi Idade não era iui 1 u M A 1 I.i IER DÚ -
anuo-., deixt tfto boa para a Republica, deu um golpe tão d Ferlim (if! VHSOÍÍÍCÒHOS. lorsnd i C,
<as ; fui no sebastianismo, que o governo deveria invenl
147, R-u-a. cio O u v i d o r , 1^47
rainha 6.21
morri envenenaria S.42!: mo os p r o | 1 se e n c a n É
: enganada -, 1 Americano, pas de quatre de J. R< i t$5oo
'im tuas de empresa ia : tive nada rr-enos de 11.497 Bem sei que u •
Filheis 1 fechai • n thi 1 <# iH.n ediçãoi valsa tStoo
ül mente Borboletas, quadrilha de E. ('outo i$5oo
muito diuhe •-,< 1 | i o l i t i i a ) ••, •
ÂHTI-ASTHMATICOS
(jue nos punge e coração.
NU Apollo cessaram as representações da I iuva
mar e m u d o . . no Recreio as da VAa baronesa. Naquelle
theatro prepara-se uma opereta e neste uma mágica.
E ii" t .. na lei ra, em tudo
Reina inste a solid de "Q i n "BA.DFl"FCf<VIJ \
ll;i-,'iiilii:ili,liiil,,s p, ,,,,(,.
\ . que parei e, teremos este anno uma boa compa
as. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e l f i c a z e s p a r a )
nhia lyrica. P e l o menos já se sabe que o emprezario
Sanzone contractQu um ma aifico tenor c um cagente a c u r a e/a A S T H M A . d OPPRESSÕES, )
de orchestra de primeira ordem : 1>e Marchi e Mas- das E N X A Q U E C A S , etc. 16 AWHN N SDCCCStS.
•• CHRONIQUETA • 1 heioni.
X. \ . /. rUMOUZE ALBESPEYRIS. ii, taaúmtf háifcrò, Pariz
Kio, 1900. e em todas as ptiarmacias.
rara ! I ulil-a, se
eria
•
• •
ler-lhe na polpa! Vê-se um
hona.
aventar os rei i que d i apetite de ir ao Tavares
•
ebarbudo, • i
os, ampulheta •
.
n
; ; : • .
di
•
, parafu
•
i aqui e ai Li
.. uma ani
.iuioi que tudo aclara.
erroí • . . . . •
Dizia um : o ti •
pasinha •
• depois •
M LIVRO DE MirilKI.I.T
•
alli tudo qual,'
i aproveital-o espre- tempo ' dá por iss i
i-o bem dia a . nhos e o e pirito da
Q u a n t o a poeta 1 , s e m p r e regulou esta lei: olha
. :.
• • • •
I l l l l IA I . \ íI
•
Sll.l
•
' •
rnpone •
•
; tudo
. mi' u in i
DwífS [ue .!• • i ben
?oiul-t.i i pé». ii io è i ua pai a inaltrapilli •
que
lher, e preceituai • Não batei nunca nas mulheres* morreu ; e d i s : Dai a<
embora i imettam as obedei • •
mesmo com uma flor ;— A mulher mãe vale i i i In Lstiuni imo triumphou ! Tali •
mil p ã e s . - Pi I toda B | II E agora avancemos, diz Michelet, avancem'
na ; •
honradas as divindades se mosti ; onde is da vida, nc esc Ia
o n ã o são t i d o s os actos piedosos são e s t é r e i s . . . ii '• .i.i humanidade nas línguas
A que :
Depois passa a Pérsia . a Pérsia que n â o n ii' • oi [ente. I ntei roguem no seu
q u e festit éI—
castas nem mythol • eiramente acc rdo i tntes n centes, S irprehendei
ha 'i' a sei in. enu.i e nova.
grande, forte, laboriosa, e em que toda a moral se ahi o senso h u m a n o . Sejamos, peço-vos, hom
tão I até
reduz a i da h u -
moi rerá canl i
sede forte paia <-ei creador !» manidade. Trinta sete adas a< tbam de ap-
da Ulusãi <, da ''
Vem depois a Gn n e se . com uma opi trinta séculos mais
a que
detém na crntemplaçào dc Aíhenas que prodiu acerescentados ó arte e n ã o sei quantos monumentos
- tão festivi iq te -He é !
mero, Eschylo, Aspasia, S o n a t c f , Phydias, Demos- de liugu ' muitos mundos esquecidos
t h e n e s . Arisiides. Tliemistocles, etc, . Sua historia voltam a fulminando o passado em todas Levará,
compõe-se de alçumns paginas, mns é outra B as suas sciencias de . mostrando em • eu a ' apella e ma
H u m a n i d a d e a llluminar o mundo : na tua ] logar o accordo victorioso das suas i r m ã s : — a Scien- e a alma
U-7. mais que os grandes im] e r:< ç e m uma d de paudadei
taes do pensamento h u m a n o . » V. H « Í ti Todas as sorabr; Idêntica nas Quem sabi ira o
Micbelet descreve-nos então Eschylo, o maior dos suas edades sobre a base solida da natureza e da • ' . . .
trágicos gregos, o critico, o pontífice, o propheta que historia resplandece a Justiça eterna,» Levará, i omo a , noi 1 ido,
reunio nas suas cem tragédias, a Bíblia vro de Michelet. mas no caminho ;i capella e mal a o . • "..
velho tertame ' t o . lo, elle escri ria da alma humana
Falia dos costumes desst • hai na índia com os Yeii. Que . i ha de
s eram palradores i a sua magnífica na i uropa com ,-, «De* ir ne ibrio P
cynicos. Longe de dissimular, elles punham em re- nem » Alma pen
levo misérias e vergonhas que talvez nu E tudo isto n'um estylo que Lampeja, que scintllla de um tempo que i i umiu ;
Os costumes são nos bairros de certas cidades chri tãs fulg a i de m esci ever Mi' .
mais corrompidos do que o foram nunca erft todo o chelet:es1 imoum monumento entre que • lade
mundo grego.•• primas de que ju ta •
martyr da sua doutrina gg B ELI I «OI R \ POR SI A DOC : i" uma ei peranca ntp irtancia . u o pe-
pedido.
1R1NA PARA QU1 SUA IX I I M N . l N Ã O MORRA". p leve ' o;in i um l u a r . . . ''• 'l•' ''• • •• " ' réis para o pri
E eil-o sereno subindo ao Calvário, eil-o apupad o alma gentil que desi anca ii is de mais i
IK D E A B R I L D E l'.'Oi) A K S T U io Hii|i|iloin.-iiio llft-rrarlo) XXIX A N N O N. 7 37
•
que nada ;i pôde i c p r e s e n t a r n e m exprimir
ti' i h o m e m . melhor.
OS SI1TOS 0 nosso Herculano também gostava de sim • que i :i vida mesmo senão um sino, q u e varia
achava «uma coisa poética e s a n f a ; mas eram o de afinação, de metal e d c volteio s e g u n d o a Idade do
[em vindo • notii ias de piilpa ulti- A.\ aldeia, que os d a s c i d a d e s detestava i
mamente. 1 'ni li [uelle melo ma- Vinte annos : sino dc o u r o , como o da velha Goa.
v n:i i h i . • iro sonoro e festii pies de alleluia por
vendo ali agora outra einpre; i de íllumin ição publica e rai . sobre taptsados de boninas, planícies esmaltadas de
i ib a antiga firma Sol, 1 ,ua £ i ' T e n h o visto muitas pessoas a gritar contra os sinos, , pomares em flor n reacender aromas capito-
Que no tha 2 i de Fevereiro ali se recolheu a um con- que dizem incommodal-as, martelai lhes os ouvidos, sos como l" ado.
vento certa R ina de t ' umhra, qm-. q u a n d o sã< i pairei] >s e lepenfi enti i momento aquelle endiabrado phylarmonico
por d e s e s p e r o de amor. se despediu i > m u n d o e dos Mas, qualqui im todas ellas fi d i ParoeJiú tf ai teia faz rodopiar o sino em vira-voltas
estudantes em bingelas qu idras compostas pelos mes- embucha e Impondo-lhes doudas e r e d o n d a s .
mos estudantes. stncei idade i ae uma coisa : • uma bonita mwlher, branca ou morena, alta
Finalmente, que a nos, de que é pr iprie- uni s i n o n a s u a vida ? » ou baixa, e Logo o sino d e o u r o da nossa alma tange
tario o cidadão b r a c a r e n s e Rebello da Silva, v a e re- Tem por fon isoas tem um u repique dos vinte annos a dizer lhe palreiro :
m e t t e r ui para um cam- biographia ; um sino que lhes causou impressa Amo-te. o nella, rainha do meu c o r a ç ã o , a quem
panai i de ! • ta hora, n*um dado m o m e n t o , e que soube traduzir a desde este momento, sob um r e l â m p a g o dos teus olhos,
i'e tod i ias aquella que me impressionou correlação que existia n essa hora entre um estai votei amor inlimln. >
mais foi unii a mente .i dos sinos. ma e a Linguagem incoeri ivel da musica. l)'ah a nada passa outra mulher, talvez mais bella.
ii a vei dade lito de sinos. talvez menos btlla, mas o sino torna a faltar, cantante
t a m a n h o nu- ! lir-sehia que n e s s a oceasião a própria alm i inconstante, cm volteios r.ipidos e allucinados :
. q u e lhe nà nenhuma oor nos interrogada, se fizesse sinciro. e trepa- ti k ' ,1 ii 'pie eu a m o , n â o a o u t r a . Olha se me tenho
expoi ii
ra a torre, e se i u ''ia a : ni [l l n sino illnu. dlun. se apaixonado p o r e l l a ! Mão estaria livre agora p a r a te
C h a t e a u b r i a n d , no \mo, .. a i m p r e s s ã o ei a tiisteza ou a dar o meu curaeuo, a minha alma. a minha vida in-
O 1 m i n i n o s l já • crime citar C h a t e a u b r i a n d f Eu melam olia se tinham apossado d e l i a . teira. . >
\ moda tem exigências ferozes, e eu creio q u e >dos sinos e, a seu respeito, ainda vou mais Gabriel ! força no sino, q u e é doudo, como tu eras
C h a t e a u b r i a n d já n à o vem nos figurinos Mas, pacien- ez q u e o p r o p r i j Chateaubriand. d o u d o por s i n o s .
n-me e m b o r a ; q u e r o lembrar-me de q u e Não só lhes acho poesia, m u s chego a pensar q u e Q u a r e n t a a n n o s : sino de convento, q u e marca a
preconisada a p lesin do-s si- Ilesa unlca e verdadeira poesia da vid hora de cumprir os devores quotidianos. Ainda son o -
<—>-<—>-<—> + + <—>-<—><—> —
NINON DELENCLOS
tisi
JAmais ousou m a c u l a r - l h e -iiq-i-
d e r n i e . .lá p a n a v a ' l " * f"0 a n n o s e i s e r v a v a - w joven e
bella, a t i r a n d o sempre os p e d a ç o s d a s u a c e r t i d ã o d e bap-
| u e rasgai a S c a r a do T e m p o , cuja foice ttmuutava-
*,• nobre sua e n c a n t a d o r a physioi lia, sem q u e n u
E. SENET
J 5 . Ruo du -4-Septembre, 35, PARIS
| Racahout
•4Ji*ln itili/1'i o velho r a b u g e n t o , c o m o :t ra]K>SH i
inda!»via-seobri-
MÃO DE P A P A ^ T - - ' ' ; ; " ^ DELANGRENIER
taine dizia d a s u r a s . liste Begredo, q n e a c e l e b r e e I-U-III-III
faceirajaimiia cmifiuran q u e m q u e r q u e fosve dus pessoas I*Afo í l c s i*rt'3at«*, quo embranquece, tina,
riaqueuaéitfivH, «ifsiobri Dr. Leconte e n t r e as tolhas interna i cpídonno, impede e dsstróe as fneirae Alimento Completo
,!•• u m robníH- -li- l / / ' WA-IC*, de
IIi ni. ijiie l e ü p a r t e d a b i b l i o t h e c a d e \'• • Irsiir • ••
'' a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e excluaiva da PARFUMErUE
NINON, U A I S O N I.i i n M i . ti", "'" íSrptembn ,31 h P a r u ,
Üivi NARIZ PICADO ^2a7Z agradável, leve e facilmente
K-m casa tem-uo & dwposiçfio das nossas elegantes, sob om cravos 1 ira tare apararstiabran ura primitiva assimilável
on \,\ l.l:t l M:l.l I M DENIXON.MM somo c suaa cores lisas por melo do A n t i - U o l b o s ,
- t{ue d ' e i Ia p r o v é m , p o i a x e u i p l u , o pro lucto BCIU igoil c muito routrofcilO.
nrVKT DE NINON I M U A D ü COM AS CONTRA FACÇÕES
II rdadeiro RACAHOUT
dos ARABliS Uelangrenierc o
pô" ili arroz i special e refrigen \ Para ser bella * encantar todos^olhos
L e S . i v o n C r ó m e cie ISTinon lQVfl ... i e r v i r ia 1*1 e u r d e P ô - e h e pó do
para •• m-t.. que limpa perfeitamente inoz feito 'orn fmetoa exóticos. Hlelhor alimento das Crianças
deriue mais delicada sem alterai-a,
L A I T D E N I N Ü N : lade de ; a S mezes, e p r i n -
que dá a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço •• aos luwiliron. cipalmente no período d o d.esmamaf.
E n t r e oa p r o ü u c t o s coulieeidos B apreciado* tia PARFU-
MERIE NINON contam-se :
eX» POUCOS CABELLOS
Kazem-ae r-i e r e «rrados «Bpregande-aa IMBI M é r e c o m m e n d a d o á s m ã e s q u a n d o
LA POUDRE CAPILLOS ^^> lExtrait Ciiuillatre oes Benedtcttns; T dão de mamar, aosconvalescentes,
q n e faz v o l t a r o-i cabellos brancos ;i cor u a t u r a l t :_„ d» Mont-IHajel/a, TI- iami p-i- s a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
existe e m 1 - u o r t a ; [ fie " i i r 1 " l'"!''"».' I«"l»i » .
S -"-H: " V -aa: - s « o "C_J arm ezz a x _ • asi *=m aaz t o d o s o s q u e p r e c i s a m .Io f o r t i f i c a n t e s .
E.SEMET,âJiiiai,iriieK,35,R.tu4-SepleT.!irelParis.
que augmeotfi
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•
•
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.tti
J
A E S T A Ç Ã O (HHPI>I<-III<.III« H t t e r a r l o ) XXIX ANNO N
18 IS Al líll DE l'l lll»
I;Í DE ABRIL DE i9oo A E S T A Ç Ã O (Hiippleuiento H t t e r a r l o ) XXIX N. 39
m q u e menos sonoro j á ; muito m e n o s sonoro Sessenta e c i n c o a n u o s : tanger vagaroso de um sino • •;deria com os grãos
às vezes. Primeiro t o q u e : ma ti n a s , Vamo: já para .1 rouquenb 1. 1 >' Gabriel, díze-rae uma coisa. . ntesco na minha família.
repartição ou levar os pequenos ao collegio; pagai o se aquelle tangei <• 1.1 poi mira ou por outro ? Tenho Adeus, Gabriel, tange o seu • ;• iepica-
camalote de asei gn atura ou fazer u m a r e c o m m c n d a - medo 1 t e n h o fri lei, ó slnelro incansável di lhe bem as alegrias e as paschoas. reforça os vol-
odístu d a s e n h o r a . S e g u n d o toque: vésperas. todos os tempos, iu deves conhecei liem o fallar dos teios, a p r e s s a o andamento, para que todas as almas
Annuncios de velhice, uma dorsinha rheum s i n o s : d i z e i n e se chama por mim ou por o velho ali que florescem ainda na mocidade possam compene-
primeiro callo, talvez o primeiro cabello branco, tam de fronte. ti ai -se tle que é e s s a a única idade feliz em que a vida
bem. c u r i d ã o ! que frlaldade! Quem nu- dera .10 vae . . . num sino.
O n d e estás tu, O a b r i e l í Repica-me bem es menos, antes de morrei, t o m a r a , ouvir um sino alegre, D'ali a p o u c o . . . dlom, d!om,
que fallasse júbilos, (pie repii assi venturas ! ' n os visínhos :
Cincoentu annos : sino pesado c mbllengo, como os brielj tu pode 1 onsi guii me isso anula que seja por 1 [uem in-•• 1
sinos grandes das s> volta 1 om dif- momentos, poi um momento só q u e seja ? —Foi o avô d a q u e l l c r a p a z que casou outro dia.
i c u l d a d e nas quatro festa^ do a n n o . \'o/. forte, pausa I. li de longe, muito de Longe, < iabriel, o eterno si- Então era já muito velho ; viveu o que tinha a
ave. que tem o q u e quer que seja di dobre, neiro, respondeu : viver.
mesmo se quei repicar, Doenças c h r o n i c a s , talvez um 1 'osso' sim. —Ninguém cá fica : esta visto.
de ' oração, alguma coisa dc fígado, ou. peior — Pois iaze-o, c serei ainda feliz. Diz o noivo :
anula, alguma coisa de toda a parte. E então se ouvem repiques festivos n'um campa- —Coitado de meu
ibrfel! o que tem o si no f Vai-me arripiando os nário visinho, que já não c bem o da nossa freguezia, Diz a noiva :
•.. Vi lâ se o tanges com gana.. mas que em todo o oiso não fica muito lun^e de n ó s . —Tenho enguiço. Noiva c vestida dc preto !
Sessenta annos : dobre quotidiano^ por ei -^ D'envolta com a voz do sino perpassam visões bran- 1 >iz a mãe da noiva:
aqueile p 1 todoa os que parece que j;i estão (liam.in- cas, de vens de íinivado, tulle> roçagantes, griualdas — O ' menino, o teu avô bem podia ter morrido cm
do por nós. Jà não ha casamentos n a p a r o c h l a d a nossa de flor de laranja. P r e m e m , n*um ecco longíquo, pa- outra occ.isião.
alma. e muito menos baptisados. Quem dera issu ! lavras doces, segredos de amor, beijos que têm musica Dlom, dlom ; dlom, dlom.
N e m o melomen ) (iabriel seria jà capaz di puxai e m e l . Dlim, dlim ! O Gabriel, ha quanto tempo não Pois esse velho que alli vae agora morto, cercado
um repiqueslnho muito brando e commedido, coisa ouvia eu 1.1 este sino! O que é isto? este repique vi- de gatos-pingados. que e. o primeiro vexame da morte,
que pasmasse no ar r a p i d a m e n t e . 1)' ' iabriel! ó Ga- brante, que poz ainda al^um calor na minha carne fria. e dc dhns deus, que é maior tristeza delia, ouviu du-
briel ! na minha alma ainda mais fria do que a minha carne! rante a vida soar diversos sinos, repiques, hvmnos.
Nã ' r e s p o n d e . Anda por outras parochias a repicar — E ' o teu neto que vae casar. agonias, dobros, e, por fim de contas, todos esses sinos
alleluias, paschoas floridas, h y m n o s da A s s u m p ç ã o —Ah ! (iabriel, se é o meu neto que vae casar, já juntos faziam um só, que era a sua alma — a alma
d a s almas q u e sobem ao céo nas azas da e s p e r a n ç a . não tenho mais que fazer na terra, porque, se eu tel- delle om differenies épocas da vida.
' 1 velho Chateaubriand. tu achaste poesia
nos s i n o s : mas se procurasses melhor, e
n'isso é que tu envelheceste a p e n a s , terias
encontrado uma philosophia inteira.
Ah ! eu gosto muito dos sinos, porque são
philosophos q u e n ã o m a ç a m a gente porque
<• levam menos tempo a ouvir que os livros
a ler; e porque finalmente, dizem tudo o que
• 1 •
Adorável
Tem o frescor suave dos nrminhos
Na pelle fina, pallida e formosa;
< 1 seu lábio é uma pétata de r o s a ;
Sua voa nm gorgear de passarinhos.
Na cintura m carinhos
Não lia face mais bella ou graciosa;
E' um calix de lyrio a mão mimosa
coraes na ponta dos dedinnos.
Pátria Uruguaya
P o u c o s homens haverá, em cujo espirito
nào se encontre radicada uma grande ins-
piiação, E a nossa não tem exigências
impossíveis : — vel-a-emos satisfeita no dia
em que nos lõr permitlido oprazer de pisar
essa extrangeira terra abençoada, onde a
alma brazileira palpita com toda a vche-
mencia do mais sadio patriotismo.
Esta predilecção suggestiva que votamos
LO I -',!•.' 1 Oriental do Urugua; pode ser
influenciada por algumas s y m p a t h l a s i m m e -
recidas com que fidalgos patrícios nos dis-
1:1. Mas essas affeições não bastam
para explicar o nosso e n t h u s i a s m o . E ' q u e
acima dellas existe o sentimento de uma de-
cidida e profunda admiração, que nos inspi-
ram os netos incessantes de patrici s tão
íllustres. porfiondo cada qual em piolongar
ali 111 fronti u. - - .1 . ostumi
m
lll 1^ PI- \ l l 4 1 N r 11 »o l U p p I e m n D t ü llMi-rar-KJ
meuto uiuit .
.
t tente i orar o
• •ni q u e
., . anloii-
d e u m a In 11.i S' e dfSSfl ;
• i Hei | s idl 1 B tOl • 1 nnereta t i " Apollo
\ ,11 ,. tlivei ti meu to de l 1 VIai 11 : ',
•
.
• hivc publli 1
. •
: no que 1 ' i n .
Meu capitão \e n .> rani lio, mie e
o panthcon. d, •• i t a i 1 • ' • .
i i m ,| ,ii ,i vo i dos tuiiiu- mselhi' de guei 1.1. poi tei posto o farda-
. . O Recreio esl
i e p u b l i i .ni' i ali uma magii encantado.
Tem d i n
+ CHRONIQUETA *
•
saiui'
'não de lavar a
>ic>.
os interessa — , o Dr. 1 oelho Rodrigues,
prefeito tio dlstrii to federal, não tem tido ;
2S — Rua Gonçalves Dias — 2X
Vem aqui a] lembran\ 1 di- de um Salomão. , . Isso mio admi-
. ra porqui i'!o do alto cai..'.• 1 qm- occu (SOBRADO)
sidente- v ei 11 , • 11 Republica,
fundador o Sr. Antônio 'le Mattos Neto, um mandou um cartão di ega-sc de Lidos,
mens que mais sei \ que se congratulauilo com o ' 'hristo A.i
da Pátria <> immaculo nome brazileiro, e em 1 \ legre pila h |ue fez quand Entcoeaes /meu i 'tisaineittos
lia titulos Invi u s m o . b e n e m e r e m Ia pois de se metter n'uma conspiração ridicula, \<
gacão. dar e-
Os destino- dessa importante e todo e qualquer trabalho
l 'ao 11 ni'- o S r . ' '• M lh • Ri "1: ig ues, investii
sendo actual mente dirigidos pelo S i . [oão luterrez, uma das mais altas funcçôes da Repu-
, MS sentimentos nob concernente â sim arte
blica, não tinha absolutamente o direito de 1
lhe dão logar proeminente no acatamento tle totl s
os patrícios. KIO DE JANEIRt I
• .
*m
• s*\t- alguma violem
O QUE EU DESEJO um bilhete de condolências. O h , n ã o ! . . .
*+»^
[ueroo luxo da dta sociedade; Debilidade geral,
Detesta a | osos ; Anemia Phospha tu ria
I 'e ijii.
Fallecj 1 ali. 10 o comediographo Américo Enxaquecas.
1" por laços de sangue a o Deposii
\ In q i n r o o obsi m o aucto tes linhas. C H A S S A I N G & C", Paris, 6 , A v Victnrií
•
O maloca ado e cnptor, que 1 ontava apeua .0 annos
l 'mie olhares não completara ainda a sua obra, nem tivera ainda a
t' irtuna de ai ei dadeiro publico. I
não 1 1 onsideraya, em litte-
1 atura dramai • u a nadot ;
CALLIFLORE
•
PATE AGNEL
Amygdalina e Glycerina,
tfEL.
1 a, P
1.1 D E A B R I L DF. IViM A ESTAÇÃO (supplemoulo liltct-nrio)
O Canário
• •
I
• sobrem , dn >r d< is
enhor nie p
. •
ue creassi 1 ousa ai •
ri i c n t o s . (Ji r e m . >2). i um :
• • d e i x a r m e u l '"i.-i-,ão - aquella
mutável, (Mali m uai i andcza,
te : quan dentro do seu âmbito cn- ilma da-juclla
< omo na sua i nMo enche com a sua im
cerrava os abysmos : q u a n d o formava lá no alto a re- 010.
fim tle todas
Lherea, e equilibrava is fonli ; quan- Aquella arvore • uma grande historia viva, c u m a
. [Isa 14). 1 o qm é. (] 0 Senhi i
1 1 o mar dentro dos do que
i ii .i n o m e . I sai. |2) >orne Santo e ti
águas para q i< quando to
11 'salm. i io) i- não ha m ds ] e elle. [sai | •)
sustentava pendentes os fun 1 terra, estava Aquella arvore tem uma alma que se
Lurana d c nuvem o rodea ehabita
eu c<mi 1 lie d de mim, como
u m a luz inaccessivel que n e m a vista do homem pode
cada dia, folgando na sua presença cm todo o tempo. moroso para as a l u n a s ! . . . Aquella arvore ass
peneirar nem omprehender.
brincand 1 na n unhas delicias
e o juizo são o sustento d
.. homens Pn 1
seu thr no, i' si eus manifestam a . ua ;li
1
ria; u m d t a o annuncia a outro dia, e uma noite a oura Pi iKKK
linguagem se cstends por toda a A - maiore - c as m •
li • 1.1 I • •'.
• i splendor da luz eterna, repn I ;n pe [ueno 1 anario am ti
si nta n •
oria tudo podi em nada [Isai. p • Um só olhai seu com move os mon-
1 Em
é a única, e posto q u tes, com somente o seu qu y^nlos,
•
uma
Ii' santa, e cila i a que forma os prophetn . e os pestades • Ei cies 1 ) •
i i ;.: do si •! n.n i si lhe pode • om- I teus habita n 1 mais alto do Empirlo, e a sua mão ingênuo c como s a b e inveni 1 indisiveis : eu
parar, porque á omnipotente tira o pobre da miséria, e o • 1 amar aqui 11
de nenhum m ua tocha lado dos grandes, c ricos da l e r r a ; i.i/. fecunda 1
ravflhas da natureza e diffundi uma ' (Psalm. 112) o r d e n a q u e o h da vida para sabiam adorar-se uquelles ei
111 nos a conhei er o pa a morte e da morte para a vida, fReis 1 e i ) l lonfundi hauria tio outro as a ias de que vai vi
turo ' ntcndi r-n os sei ulos, c LUmildl -. q u e a b a t i , l.lic. i ) .
, • i a contei imen ia aos doutos, a sa- • Mundo 1 um dl .
ias ( P s a l m . 28 nos valles, nos montes. íbios, a força • • • •: a s . . Aqui lie par |
• erl ii o que muda os te | contra a ínsacledade e contra o Ti
parti • funda os Im] • aiitam hymnos ao Di
a prudência lhe subministra os arbitrio o : restabelece. 1 ferem. 1 e 1 a Vida, a Vida I mavel c
eutae- a,fi1 vaidade dos pensamentos do h o m e m (Psalm. g iia!
malignidade de seu s lera de
.\ outros, filho *
: , toda a
a minha •* dizer- •
sua iniqu
•
vos a i : . a 1 da \ erd •
ná, m ii.
d, pravada, o que a i 1 ompn hend im, 1 onhei erã iqu •
'• da virtudi •
piro lodo
ulho, •' l'l i-: tenho horroj
1
, nto 1 ri
i
• •
Dia.. ' .i
d e . A floi m e n t i a . I om > toda
De repente, no momento em que se curvava na ju •
ara o \ io
•
•
Meu Coraç&o não me e n g a n a v a : eu nunca entre a moldura verdejante • ros, uma bor- I. itá inabal i i •
boleta pousi • se tudi •
ouviria cantar o canário viuvo ! uma longa viagem. A h ! a minha nha fita ! diz uma vi
E L Y S I O DB CAKVALHO. td o semelhante a um porjeio de ave.
D O li vi o " Alma Antiga ». Voltou se, vé a janella baixa de nma casa di
Toda a noite, em uma tias poi
de, um l a p a / chon m apei tando a < L c o m o a pi
Florões ; . i ci COtO Uma p e q u e n a
rosa.
ua cabe*;a lona. as s u a i fii
[DA :. o n d e se v e m muil rtas.
• ,
— E
P a r a a porta do - paIlida e bella, ,ii llb E E no acto d e re tituir-lh a, tocando a mão os peque
tiemem, si nte o c o
Azas levanta e as nuveus I .i-\ ... • ii ai. ;• dpitante, a no uma
( oir.im os a n j o s . . . E a criança i ai a uma lon i
Foge 'ios anjos namorados d'ella.
.
1'.', i
rdade ! ella não o am i ! E »sa fi u mosa ra- CAI •
Longe do amor materno, o céo qu'importa . alegrias, que
E o pranto os olhos límpidos lhe estn Ua mis< •
paia nunca mais voltai, partiu com outro ! De|
apella,
brii Si a poi t.i . . . DOLORES...
ella jui liumidos
Qi in lhe dera de novo o escuro i anto •
N
<• laços
"in ufauia pod
que li ;.
apuro i
ii ; mu a, ate aumero o
x
' i
- ! Sun. . . . . . •
ido d a s
•
rir.
d o r forte d e c a b e ç a . ral de Feuillet, que fl re todos os coi
Apenas u m ou outro guarda d a moralidade publica,
P e r d e u o s sentidos. O s amigos l e v a r a m n ' o e m bra- > os d o a r o m a refinado d a mais
i r sando por acaso, se atreveu a confessar 'pie as
ços a casa. imor.
i eças livres d e L a v e d a n e r a m a b o m i n á v e i s d e licença.
A congestão cerebral manifestou-se. E horas depois brei-me d a s c iraceiros q u e
morria. E foi a s s i m q u e t o d o o m u n d o v e i o a saber como as ilha havia r e c e b i d o e m p l e n o p e i t o quai
<—>-<—>-<—>++ <—>-<—><—> —
NINON DE LENCLOS
e s c a r n e c i a á s n i g a , q n e jamalfl misnu m a c u l a r - l h e a e p i -
otftfUMERIE ÍX0TlQU£ I Pastilhas
d e r u i e . J:i passava ' ! " - 80 s o n o s e c o o s e r v a v e - s e joven t-
bella, a t i r a n d o s e m p r e oa pedaços d a s u a certidfio d e b a p -
11-1 im q u e rasgava fi o a r a d o T e m p o , enja foice • m b o t a v a -
sr sobre Boa e n c a n t a d o r a physionomia, w m ipu- n n n c a
E. SE1TET
3 5 , Rue da A-Septembre, 3ü, PARIS e Xarope
MÃODEPAPAdeJ,;r;,^ripe' "
deixasse •• m e n o i t r a ç o . « M u l t o i r e r d e a i n d a l » v i a - s e o b r i -
ea-áo a d i z e r o velho r a b u g e n t o , como ;i raposa de Lafon-
taíne dizia d a s u v a - . Este segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
faoeirajatnais confiaras q u e m qni-r q u e fosse 'la- pessoas
ilaqutdhi época, descobrio-o o Dr. L e c o n t e e n t r e a s f o l h a s
1 ' â . t e f i o s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , ai h a ,
a s s e t i n a a e p i d e r t n e , i u i p e d o e dfiBlx-jc us frieiraB
de Naié
de u m vi.liimt- de L'Si*U ' " omourt •••
fiussy-Rabutin, q u e fez p a r t e d a b i b l i o t h e c a d e V o l t a i r e e
o as rachas.
DELANQRENIER
a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a d a PARFUMERIE
HINON, SÍAIBOK LKCONl E, Riu du ^Septcmbre.SlWParis. U M NARIZ P I C A D O w S : ™ excellentes peitoraes contra
Esta casa tem-no 6 disposição das oossaa e l e g a n t e s , sob c o m c r a v o s * o r n a a r e c u p e r a r nu 3 b r a n c u r a p r i m i t i v a
o aomedeVEIlITABLEEAVDE NItf ON.oaaimcQmo
.- q u e d ' e l l a p r o v i m , p o r e x e m p l o , o
e s u a s cúros lisas p o r m e i o d o A n l i - l í o l b o s » .TOSSE,. DEFLUXO,. BRONCHITE
p r o b i c t o som i ^ u i l e m u i t o controfuíto.
DUVET DE NINON ,-UIDADO COM AS CONTBAFACÇÕEB
po" d e urroz especial e r e f r i g e r a n t e ; Para ser bella,encantar todos«*olhos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e cie ISTinon d e v e - s e s e r v i r Ia 1 ' h - n r <It* I V ' 4 ' l i o pú d o
confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
especial paru o rosto q u e Limpa p e r f e i t a m e n t e a epi- a n o z feito c o m f n e t o a exoticon.
Acalmam as irritações da garganta e do
d e r m e mais d e l i c a d a sem a l t e r a l - a .
L A I T D E N I N O N peito.
q n e d á a l v u r a d e s l u m b r a n t e a o pescoço e aos b o m b r o s .
E n t r e os p r o d o c t o s couhecidoa e apreciados d a PARFU-
MERIE NINON oontam-ue ;
- POUCOS CABELLOS O Xarope do Nafé, misturado com uma
infusão ou com leite quente, forma uma
Fazem-se xeacerocerTarloa empregand i aa
LA POUDRE CAPILLUS =-* CExtralt Capítlatre des Benedicttns tisana muito calmante e muito agradável.
<pie faz v o l t a r os cabelloa brancos á <'i>r n a t u r a l t _,, du Mont-Majella, que lambem impede
e x i i t e e m 1 - cores ;
q a e cai nu a j i i " l i . j ' I ^ H I br
*-* T F - *mr T : • s o T J n . c i L i E n - e : r Esses peitoraes Dão contém substancia tóxica a
E.SENET,idiii:Díitrjieor,35,R.4o4-Septe nt)re,Paris. podem ser administrados com toda a segurança
q n e oiigiueiita, engrossa e b r u n e as pestanas <• oa super-
ás CRIANÇAS a muito particularmente contra
ei lios, no m e s m o t e m p o q u e ii;i vivaoidadfl M olhar,
U PATE ET LA POUDRE MAN0OERMALE DE NINON
* NÃO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
nj t r, o* d e n t a c s i r a c i d o s . s a c ê e - O B e b r a n q n e i e - o f l Eaitlr t oures .ardadalra Delancrwil«r-Piris
p a r a finura, a l v u r a b r i l h a n t e d a s mftos, e t c , e t c .
com YEltxir üenttfrtce *. Bènètl>cUns
Comem exigir e verificar o nome da cana m o endereço lobre •» r^> a, M o nt-M ajeita. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para evitar «a emtiaçôOB e r-ilsiOcaeôes • " *E.SENETlidmiaiiLri:ear.35,R.iB-4-SeotefPt,.cParis.
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X — <—> —*—> - <—> + + <—>
Perfumaria extrafina
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
L.T. PIVER P A R IS
Q O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O Ç
o
o
Por sua notável
concentraç II . I a s p l a n t a s
o as mais úteis mais
Oorylopsis do Japão o salutarias, a
• IMIossiico
i
•
• lhos. li.-.
quollai
dentou-
•
coromui
n.il.
Elle i
• ivo a ado, deu-lhe nota op-
roda; • ''Ao de le sei. I ; mtou.
I [oje
. :
Morreu [Uiuqui-
•
I »u 11 marido, q
•
E o qm Ma.
. .,
— Nâo ha duvida, respondeu o
ilas..
•
i r a minha ! . . .
fue não havia i •
ei uma cousa
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•
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•.uau.i um o
i i ura um homem, pn u . . . parasse
. com .1
— Qui
:lll DE ABRIL DE KKKi \ ESTAÇÃO («iiiMilfim-nto littcrnrio) ANNO XXIX N. 8
XXIX ANNO N.
III DE A B R I L D E icim « KSTUl» « , I , , | , 1 . I I I . ..!.• J l l f f . r n r l n l
M
•; CMIRONIQUETA THEATROS W. Ç*apm**fa (S, X tJ3lCr
Rio, a3 de Abril ti I de abril Ao I-JOO.
S e e u Ht••••
• u o empre ai lo Sanxone, e foi logo aberta • •>,x — Rua Gonçalves Dias — Ir,
pai, e o lllui ti losst
Ia 11 >mp tnhia lyrica.
a s lUQi •
io puxadlnho [BOBI
tim.ichoniqueta a propósito da li \
ou, mandando o leu cartSo .ni- é bom 1 usl t caro. O
Andrade Fi I i horas demittido a iam santa pai 'i' ni e não bufem.
Encarrega-se de Lutos,
:
Foi o que aconti ceu duardo Enxovaes /meu 1 'asamentoi
Salamonde, que ai i Emqua to da Itália nao despertam os
redacti r d do thi atro 1 jr-rlco, a Leitora - que
(loelho Rodi Iffues, enti ni - om o mulhert , a peça mais e todo e qualquer trabalho
do S u l . I | in. .1 de 1 lumas 1 ilho, que acaba de sei posta
(ira, i- publico e • ra um 11 d :, empenho, pela eniii-eeiieiilr ,í Min nrlf
funccionario beatro I ,ucinda, poi 1 .ui Lnda
deveri mitttdo, num B . de Souza.
a bem do sei \ Iço publico, p irqui nenhu \ escolha dessa comedia, uma das mais finas do RIO DE JANEIRO
tagetii uma louvável preoc-
No entender do Sr. Coelho Rodrigues 1 upação de arte, a que a nossa sociedade não se pode
pessoaes importa mostrai indifferente,
pois que o seu acto foi ditado, não pei i di - o de A companhia do Lucinda, reforçada agora com al-
bem administrar, m
£>
ULTIMAS Mi\lll.\Ili:s HUIÍ.UA•r?
guns artistas de merecimento, como Clelia e l.ugenio
de Magalhães, que farão boa figura ao lado de Lu-
provado, aliás, pela opinião d e todos. cinda, Lucilia, Mattos. Christiano, Chaby, Campos.
Salamonde si 1,1 reintregado, p u r q u e a sua di e t c . , poderá prestar muito bons serviços ao nosso
conforme um parecer jui theatro. Grande estabelecimento de pianos o n
que o demittiu, é um acto illegaltssimo 1 l meu bri- i > Ami '' das mulheres produziu o effeito que e r a d e DE
lhante collega está trepado no seu direito que nem o esperar de uma peça do grande dramaturgo francez.
moleiro representada e posta em scena com algum c u i d a d o : Fertim le Tascoocellos, Moraní & C.
fosse, eu não o lastin foi enthusiasticamente applaudida, e promette forne- 1 4 7 , RIASL d o O u v i d o r , 1 4 7
O S r . Prudente de Moraes tirou-lhe o cer um bom numero de recitas.
nente-coronel honor Iho Ko- eólicas
drigues tirou-lhe o 1 Cinco.de Novembro, por O . C a r n e i r o . . . . i í o o
o que nenhum Pres: Tambom o Apollo teve a sua peça nova : Le sursis.
é o b e l l o talentoque elle possue, para o comedia em 1 actos de Sylvane e 1 rast ogne, traduzida Vai sahindo, por A . Keller i|OO0
tanta gente. por Acacio Antunes com o titulj O espantalho,—e, Tangos
ta vez a Associarão Dramática S ó de mão, por E . Telles 18000
Estão em últimos prepai 1 Fluminense po2 a mão n u m suecesso. Ferruge, por E . Telles i$5oo
e a Associa ;ão do .," < Centenário, dirigindo um A peça, que se filia ao gênero d o vaudeviUe sem do pianista, por Costa Júnior 1S000
supremo á população, quei musica, é uma fochade que lembra o Champignol, os Valsaa
pular não tenha correspondido aos seus inci farinha e outras peças q u e são Amor q u e m a t a , por J . G . Christo ifooo
esforços. n e m m a i s nem menos q u e a caricatura da vida mi- Augusta, por E . C u t â n e o i$5oo
Na realidade, nota-se tal ou p a todas litar em F r a n ç a , Despretenciosa, p o r j . G . Christo i*5oo
as classes l)ir-scia (pie se tratíi d rloria ou A moral nãu é offendid 1 no Espantalho ; é u m a c o - Elegante, por A . Cavalcanti i$5oo
outra qualqi ei em que nãi esteja o nosso media a cuia representação podem assistir s e a h o r a s . Jullnnha. por j . Reis l$5oo
brio patriótico. O s brasileiros não nos c nvencemos, Ü desempenho dos papeis não é mão, sobresahindo j u r a c y , por A . Nunes ISOOJ
desgraçadamente, de que 1 1 o actor r e i x o t o . q u e lia muito tempo tem por si as Licéa, por Évora Filho i$5oo
JTJOS athrmar a nossa nacionalidade o nosso thias do nosso publico. Meus oito annos, por O . Carneiro i|5oo
direito .1 communhào tios paizes clvilisad s. O teu olhar m e seduz, por É v o r a F i l h o . . . i?5o 1
Entretanto, a A s s o [uai f6r oenthusias-
Valsa do pianista, por Costa Júnior I$5QO
mo do povo, deve estai satisfeita poi ti
erguer n u m a praça publica <) Recreio annuncia para hoje a representação da Schottiscli
monumento de Kodolpho Bernardelli. S i esse facto mágica o tiejouro encantada, ha tanto tempo annunci- Schottisch dos empregados publiros, por
ada. Costa j ú n i o r i$ c oo
bastaria para rccommenilai-o .1 gratidão nacional.
X. V. z . G u a n a b a r a , por I . Madeira i$ooo
Grinalda de noiva, por Évora Filho 1-
E nada mais me fornece a quinzena r u m qui • Primeiro Amor, por E . Telles i$O00
algumas tiras de papel. Não quero falar do leilão do * V*V ' • ÍQuadrilhaa
Lloyd Brasileiro, nem das reparatorias da 2ST o v i c i a , c i e s M u s i c a e s Borbcletas, por li. Couto i|:oo
Câmara, nem tia abertura da exposição de Paris, um Recordações d a infância, por J . M. L a -
tanto entristecida pela morte do grande esculptor Fal- cerda i|5oo
guière, um artista excepcional. Recebemos c agradecemos . • ^ ^ R e m e t t e m - s e è n c o m m e h d a s p a r a o inte-
•-• Dos S r s . Vieira Machado A C . —Tango do Mar- r i o r j u n t a m o n t e c o m o b r i n d e m e n s a l que a
A propósito : é provável q u e muitas das minhas lei- reco, valsa seguidilha da opereta N h ã Baroneza do casa offerece.
toras pretendam visitar a e posição. a dellas Isaias de Assis e musica de Assis P a c h e c o ; F l a m e -
me quixer levar como seu sccrtt trio, aceitarei tle bom jante, polka d e J . Ferreira Torres ; Sinba, valsa de 147, ;RUA DO OUVIDOR, 1 4 7 ,
grado o emprego, sem exigii mundos e fundos por Aurélio Cavalcante.
esse trabalho. Só assim irei a Paris. E . líevilacqua & C — S i l v i a , failasie-mazurka de
r%r* -ffi
E L O V , O íiERÓt. E . Pinzaronne.
C3EME
SIMON
X AROPE
(DENTIÇÃO)
DELABARRE
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recommandado ha jd
2 0 annos pelos médicos F a c i l i t a a s a h i d a d o s
cousc -var ou dm
d e n t e s , evita ou faz cessar os so/rritnentos < iodos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o C a r i m b o official e3
PÍLULAS °* BLANCARD
«.PROVADAS PELA
ao rosto .. - s i t j i i . i t v i r . - i I D í l o b a r r e .
ACADEMIA DE MEDICINA
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, Fiobnrg SMI-DMÍI, P a r i z
F R E S C U R A e em todas as pharmacias DE PARIS
M A C 1 E Z A *r—
M O C I D A D E . Resumem todas as
PAPEL E CIGARROS Propriedadea
para p r o t e g e r a eplderrae contra as do IODO
influencias perníeioaaa da a t m o s p h e r a ,
é indispensável adoptar para a toilette
IIMII.I o C R E M E S I M O N .
NTI-ASTHMATICOS e do FERRO.
40
(is P Ó S d e A r r o z S I M O N e o E3in B A R R A L , Roa Bonaparte
S A B O N E T E C r e m e Simon, pre- 1:,•,-,,,,,n, ,i.-i,,i- - pelas summidades médi-
parados com grlycerina, a sua
cas P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a PARIS
1 lente q u e não ba
ninguei vez q u e nào a c u r a da A S T H M A , d a s O P P R E S S Õ E S ,
reconheça a s suas grandes virtudes. das E N X A Q U E C A S , etc. 16 iKKOS M SUCC8SS0S. • • /
c a p a / rle ver-nos ? -
- i itro pare les, a
obre com o seu negro m a n t o , quem será
Mas para isso é mister quedes de mfi i tinha a immcn l inii a, oly 0| I
du rnund • amoi do mundo, que e i in laiinus. •
cencia dos olhos, e soberba du vida, nos constituo nu d*uma enoi me cat 1 ita d 1 iii o e .mil • •
mtado,
MOLDES
e t e r n a m e n t e . 1 Eccles. 3).
a phalina do azul. como que entorna
Tem sempre a Deus no teu coração. (Tolo 1 Temo So 'le commur
posita no seu seio toda tua confiança ; chega-te a elle, perfumes de verbena e myrrha, p I> >s ai es ;
e resiyna-te na sua santa vontade, busca-o com sim- no esj llad 1,
•
A Ql EDA suor que llie ensopava .i fronte i nuca, a • da porta dos que o despreza
ob i» calor intenso d'um sol de meio dia em ram por um motivo que elle nâo -.abe. •
pleno v i soube nada ; e o homi
-.ido suando e crmi respiraçfi - cortada pelo dor I 'inheiro. capitalista
cançaço, com < que açodado poi ura motivo urgente, homein de cultura intellectual, < Bi uloti o pequenino Servido dí i 'la s u a
Martins Yaz. homem de baixa estatura, fronti i iiir. mediu a e ti eiti ta d> \ seu ai i szoado. 11 m qualidade racional, com intuição intima 'le que é
nedio, plethorico marchava em direc{ »o a d< • siderou em, o rei da
onde ia apresentai uma queixa que procedia de causa quinhez An su;i phllantropia, e despediu-sc para dai manda correi adx> animal a pau . Sim a
Imperdoável na sua maneira Ao vei livre curso ao sen pensamento philosophando com pau; e logo
— Então, que h a : paia onde se atira coro tanta • smu. e rubro qne vse se liar a ingratidfi i out"Pora
Interpelluu-n um amigo, o commendadoi i fuanto pode ser < i uel a maldade do i tu as mais dei
Pinheiro, que lhe embargou o passo. humano identificada com a cegueira moral São as: im • is homens,
loipa tâo ili-, nu IÍ.M ompaUàâ quanto o outro! A perversidadesuppreo que lhes falta em bondado
— Estou indignado ; conto-Ik'u era poucas palavras..
0 Amorim. sabe? depois que liquidou o negocio, a Ah ! sim, m a s é preciso deixai-- pass u c o m toda a . a rudeza completa da doçura na-
ça o persegue bem de peito ; nem trabalha SUH i m p i e d a d e , i ntalado tural .
mais : n e m acha quem lhe de serviço ; vadla - - tudo com a s u a crue i firam o s v i p e r i n o s o p h i d i o s Porque K-ao seu índitoso e companheiro
q u a n d o f a z . D i z e m m i e a filha e s t a Usii i serpeando imiiumes pe pela enliça- a privança. com quem partilhou alegria e
l i a pouco? dias a p p a r e c e u - m e lá n o estabelecimen- gem d o luco, d a balsa damninb.i ostentaç ima esmola, si
to ; e s t a v a c o m c a i a d e lom o . prio homein receioso d e ser picado. lh';i p e d i r ?
Pedi lhe q u e sahisse. e veio lembrar-me o seu tem- Sãofassim os homens ; e o menos reconhecido dos E elh >sa a r v o r e o u t r ' o r a e s p a l h a d a , ^ i -
po. a n i m a e s ; o c ã o affeiçoa-se a o s e u d o n o . faz-se s e u copada, acolhendo àsua sombra os q u e procu-
tjuandofoi hoje. h a poucos momentos, o empregado amij^o i n t i m o p e l o s i m p l e s h a b i t i d o o v e r t o d o s o s ravam refrescar a pelle escaldada pelo calor d o sol.
o viu approximar-se d a porta, d e s a p p a r e c e n d o logo, e dias, d e receber d a s suas mãos o bocado q u e mata a a m e s m a arvore q u e saciava a fome do faminto c o m
c o m elle u m c a b a z d e figos- V o u d e n u n c i a i o e pedir fome. d c ouvir ,chamal-o para lhe acompanhar e m i frueto s a z o n a d o .
que o mettam no cárcere. passeio. E v e i o a m ã o d o m a d e í r e í r o e d e c e p u - l h e a» r a m a s
NINON DE LENCLOS
esoarnecia da r u g a , q u e j a m a i s o m o t i m a c u l à r - l h e a e p i -
d e r r a e . JtJ passava 'In- HO annoaeconaervava*-»* jov-oti e
bella, a t i r a n d o s.-nq.r,. os pedaçoada l u a c e r t i d & o d e b a p -
ii-i |u« rasgai :i a c a t a d o T e m p o , cuja foice ptnbotava-
H sobra -mi e n c a n t a d o r a physionomia, sem q u e nunca
ojflrUMERIE EXOT/0í/£ E
E. SE3STET 1 Racahout
deixasse •> menor traço, -Mi \. rdeaiuda!»via-seobri-
ga-io a-ii/.-r " v,-iin. m b u g e n t o , como n rajtosade Lafon-
taine dizia 'In- uvas, Este segredo, r j u e a c e l e b r e e egoísta
i õ . Rue du 4-Sufiiembre,
Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e d a CORTE d a RDSSIA
Dentiíricios Mao-Tcha
•»t5 — P * , ' i T A • EI.IXIH
n OÜLSO»* L i n o t e certo.
II a »! »!if. (itiltUiitisir
PERFUMARIA 1SPECIAL MOSKARI
A E S T A Ç Ã O (Niipploinoiito l l i t e r a r l o )
XXIX ANNO N
I MAIO D E líWtt
ignorar — a verdade Luminos i d i poetli a expressão dc pelo adiantado da hora p a r e c e que náo virá •
tpo completaram a obi .1 dc des-
truição guem. , ,
BOmnra iprazivel de um bom pou o, «i »h • nnca um de ei Qu • icceder a um
sem o rumorejai das folhagem verd-ejanti ; e o suave • alie. Q u e m sabe sob que fardo a pobre alma sui i onvite que vale poi uma ordem íao pn
•
• tftnbe ndo-sequeti
Elli lombra da sua vâlld i patrão a punbar-me pelos cordéis ? Nâo ousariam,co
(tou .1 fome a muitos rom o abundante •
mo diria um I I
t tucto de seu trabalho. ! Bmilfl JalUanl. A p p a r e c e esti i om um Bi pe< to entre s e r i o • trocista
indou lhe a ioda da Foi tuna . o sopro da c o sr. presidente Interpella-o pela seguinte fôrma :
rte, antes tão ditosa ; e ell-o Diga-me : i omo é que vo-t • fei easei convites?
.1. rom um riso alvar nos lábios, c o m o — S a b e r á v. c x " . . .
om o ventre Unindo de fome e o AS AZAS D'ICAR0
lo cxhalando mau cheiro, uni farium de suor — Altri! berra-lhe o sr. p r e s i d e n t e , . . Tome multo
na rou] roupa immunda que lhe i • da estavam apenas amas qu ias, ami- sentido no q u e vou dizer-lhe : q u a n d o tiver de se dm
mo que Eram já nove da •gir a mim ou ao meu patrão n ã o c por— v. cx,* —que
•. i onvite marcava a n u m a > para as oito c não nos ha de tratar, é por wssa importância,
A feia lhe a pelle uma dei mal e elle apparecia mais viv'alma. — Kaio de h o m e m , d i s s e r continuo com os seus b -
n'umA impaciência afdíctiva, i c o m a s unhas t i <i presidente bufava! Convocara a reunião p a r a toes, d'uma (Testas é que nem o di ibo se li rava.
crescidas, levantam) a n n u l l a r o effcito da desconsideração q u e colli Saberá vossa importância, continuou o pobre ho-
i O ,l( e l o . , mente lhes haviam infligido • O maiores mem, que fui piimciro ás casas dos grandes mostrar a
d'outros tem] e parecia-lhe que sobre os d >is p a n a v a mais estes o officiocom o convite e depois fui a mais umas
venturado ! duzentas casas dc outros tantos contribuintes mostrar
A V O L T A P A R A CASA
O azar embaraçou lhe os negócios, destruiu lhe a O patrão sentia alargar-se-lhe ainda a mais a m a - lh'o e todos me diziam q u e ficavam scicntcs. Eu Lá me
raiz dos planos, deu-lhe com a fortuna cm pantana ! \illa inferior, o que mais accentuava o typo perante o parecia sciencia dc mais p a r a esta terra !
E o seu companheiro dc passada* luetas con tjualLotnbroso não hesitara...
dento de justiça, para o denunciar, porque n'um mo- Mas era necessário dar começo á sessão, porque nos — Mas então aonde está essa gente? P o r q u e é que
i ne, tirou lhe o rostos do magro contingente que havia conseguido elles não vieram ?
cabax di c por certo não lhe daria, ainda reunir principiava a transparecer a sensação da ma- Como o sr. presidente proferisse estas palai
que pedido no fervor du supplica ! çada que lhes ia invadindo os espíritos e se um dos tando o continuo, este a c c i e s c e n t o u :
Ah ' os que assim não trezi levantasse vôo a debandada geral era certíssima. — 5 e
são, os to esse mesmo sentir, constituem Se a coisa, tal como estava, já cru medonhamente ri- •' • <* me desse licença eu dizia uma
idio psychica. dícula ; se os poucos que haviam conseguido reunir de- coisa.
Elle corre a denunciar o • 3se momento bandassem, era obra para serem corridos a batata , lá.
•lotada, dc que ainda so se livraram poi inila-
; • • • •
corredores se e n c h e m ? E' eu descei ao largo e man* O i. presidente embuchou com o desdito e cedeu a ols de muito bem acudido espertou de t o d o c v e -
dal ov subir : vem logo tudo pai ivra ao seu patrão que exhiblu um baralho de < ar- rificou (pie laborava em um eiTO
O h l Tomo |primeira v e i q u e teve o atrevimento de tas q u e . dada a oi igem. devem ser marcadas e com as Mas a picaresca sessão necessitava de uin epílogo
não lhe chamai patrão vamos tei u m a sessão d'esta- q u a e s se prova tudo e o contrario. E usando da pala- digno d'ella e teve o.
lo : vamos tir.u uma desforra monumental, - vra com o calor e fluencla «pie todos l h e admiram, Horas d e p o i s . . . desaba-. luz da lua dc
E eil-o ahi v a e . o si p r e s i d e n t e , escada abaixo, ao por tal fôrma enthusiasmou o auditório que os treze sinistro alvor, como ditse Soares d e Passos, fundi-
largo. dü*ige-sc aos differentea grupos, pede-lhes q u e q u e o escutavam desataram a bocejar m e d o n h a m e n t e , ram-se as azas de ct-bo dos dois í c a r o s d e . . . marga-
s u b a m . Implora m e s m o a benevolência dos circums- m a s e r a por e n g a n o , e se um ou outro resonava e r a rina, q u e se estatelavam redondamente na calçada 1
tantes : dá-lhes p a n c a d a s amistosas ; assegura-lhes por distracçâo, porque todos elles estavam distrahidis-
que se h ã o dc divertir unmenso se assistirem á sessão, simos com a prclenga. RITO JÚNIOR.
mas aquillo n ã o e r a m h o m e n s d e carne c o s s o — e r a m Concluída esta e encerrada a picaresta sessão, os
de gesso ; n e m u m só se movia. N o bestunto d o s r . treze, q u e pela pacieucia pareciam benedictinos, con-
presidente principiava a entrar a suspeiia d e que a tinuavam immovcls n a s suas cadeiras, sendo neces-
sua importância e mais a d o patrão, são u m a hvpothe- sário que o continuo os fosse tirar d'aquella espécie .A. n o i v a
se sem fundamento, porque apenas pescou uma d a s de extasi em que os mergulhara r o m o verbo eloqüente
estatuas, q u e arrastou ate aoprimeiro andar, não con- do pati ão d o . . . grom. Como um lyrio immaculado,
seguindo ia. ei a entrai na sala sob rob pretexto de que L,i conseguiu que se pozessem de p é , mas estavam
estava de j a q u e t a — Um sujeito q u e habitualmente todos com os olhos e s g a s e a d o s : marchavam com pas- todo alvor e iormosura,
vae a missa assim entarpellado. . , s ) incerto, tropeçando uns nos outros tomavam uns a no seu dia de noivado
\ esta altura o sr. presidente principiava asenlt'r-se janella pela sahída, pretendendo outros subir a o se-
li vido e a bocea amai g a v a - l h e c o m o se estivesse mas- gundo a n d a r , julgando que desciam ; uma confusão ex- é a noiva, branca c pura,
tigando uma boa dose d e rosalgar; era a importância traordinária, q u e dava um trabalhão a o pobre conti-
que começava a subir-lhe á cabeça. nuo paia os fazer entrar na ordem. como um lyrio immacti!
E la se abriu a sessão c o m o minguado auditório. Parecia q u e o sopro d'um typho os tornáta incons-
dizendo o sr. presidente varias cousas, mas o s r . vice- cientes. Mas n ã o c i a assim : é que se haviam regala-
:te metteu-lbe a viola no sacco v:om a leitura do com uma famosa somneca dc q u e ainda s e acha- Assim, tão branca c íoiuiosa
r a m m a q u e , a o contrario do q u e s, ex. n afir- vam mal acordados e so assim se explica q u e um dos como vém. antes pa
mava, dizia q u e a entrevista podia effectuar-se em treze viesse cá para fora alhrmar muito convicto que o
qualquer dia. que os mclros haviam c a n t a d o um rosário d e verda- a imagem mvsteriosa
da lua, q u e i e s p l a n d . e e
assim tão branca e formosa.
• ição inunda,
dc o; • vae?
dc onde vem ella tão liada ?
Vem do amoi dc ; i
cheia d i ada,..
PÀULINO DE AZUREXKA.
—*-*3^——
0 Homem
t i n e m , como afunda DO Oceano,
Sem vacillai. i
Abysmo do peito h u m a n o ?
A alma o qui
i juem
t omo a floi dentro Ao \ a
i H> tem melhor existem la ?
Dê nós luem
I a noite do cemiti i
De ni bem pi w
| l.i dentro em nÓS uma csphiuge
i (ue •'• ••
mas D não v e m o s .
I \ O i •' 1 IRA,
Niclhi
SOLICITAÇÃO U A MAU DA M u
4 ••KHT-H.-H» «UippIeincMlIo Jlll-í-riirli.) XXIX ANNO N.
13 DB MAIO DE icmi
, M I / i . u d e h a OUtl a s v n t a d e s q u e
Pretérito imperfeito i onham 1 von • > ..
Rio t
«a
ediari
Rio, S de Maio de IQOO.
^ £ . . 6. .
As festas do centenário n ã o foram, graças a I)eus.
tão chochas como se poderia esperai á vista da
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S A E S T A Ç À O C
BI i ° *• na ^ 5 - 4 7 V 5 t ^ s 4^J t X Í + + t ^ t V I ( N J t ^ H >
que se mostrara durante os preparativos, l a 'izeram-se : :- : ez
bonitas illuminaçócs, magníficos fogos de artificio,
í—2 3 1 D ~
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houve muita musica dc pancadaria, muito foguete de O 9 i .1 í
' Z T
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ficar mettida em ca
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- —.' ' ei ea •J.
CALLIFLORE
O ciou destes festejos foi, nem podia deixar d c ser, ~ £ -' • - ~ ~ ~ r—
o bello monumento de Kodolpho lícrnardelb. < • n — tÜ
BRAZ
» { o
na p r a ç a d a Gloria. tá < 0) •« -
E ' mais um padrão que ahi fica do talento d - grande D 2 "
esculptor brasileiro, a quem a Cidade jà devi f.i g o Pi * Z < FLOR DE RELLEZA
ei Pós adherentes e invisíveis
S t 2? O
t .- o
tatuas dc Osório. Caxias e Alencar.
J u /;
Não cabe nesta ligeira columna a apreciação desse m o o 3 <J j> r. S Graças ao novo modo porque se empregam I
C'- Z x — - °3 ~ < ti Z estes pós coi inicam ao rosto uma mara-l
bronze ; demai-r, eu penso q u e as grandes ohras d'arte, - St- tf,
destinadas á posteri-j uizo dos c o n - es
-?. 2 J
_ 0. <
< vilhosa .• delicada belleza e deixara u m l
'. 1 perfume de exquisita suavidade. Aiein dosl
temporâneos. A estas palavras: * K' bello. •> Reduzo, brancos, de notável pureza, lia .Hitros d e i
portanto, a minha critica. c! p £
< quatro matizes differentes, tlachel e ltosa,l
W "- '-
Do quadro de Aurélio de Figueiredo não falo ás desde o mais palliilo até ao mais colorido.l
Poderá pois, .ada pessoa escolhei- a côr quel
minhas leitoras, porque não tive ainda occasiio de o
mais lhe couvenha ao rosto.
ver; mas é de suppòr que o illustre artista pintasse THEATROS
uma tela digna da sua provada competência e da sua Rio, R de maio de IQOO.
fama.
( > outro ciou artistico das festas do centenai io foi o
elegante o magestoso arco manoelino, erguido na
intrreessão da rua do Catteta e cáes da Gloria, obra
A companhia do Apollo festejou o centenário brasi-
leiro c o m u m a —propósito em f quadros, em que a
Herminia faz de Fam • e o Peixoto de Camões.
A peça, escrípta por Eugênio Silveira e Manoel Fi-
PATE AGNEL
do distineto architecto Moralesde los Rios. professor
gueiredo, e intitulada O centenário, tem todos os mata-
dores do gênero e está bem posta em scena, com b o -
Amygdalina e Glycerina
d a F - - : ^ ! Nacional de Bellas-Artes, E' a primeira nitos scenarios de Carancini e Coliva. Este excedente Cosmético branquea et
vez que no Rio de Janeiro um trabalho desse gênero amacia a pelle,preserva-a do C i e i r o . I r r i t a - l
é elociado por verdadeiros artistas. ç õ e s r C o m i c h õ e s tornandtHX aoelludada;\
P a r a hoje annuncia também o Lucinda o seu espe-
ctaculo de gala, — e a es^es d .us espectaculos se re- pelo que respeita us mãos, d,i solidez e\
Esse arco, levantado a expirnsas da colônia portu- duzem as manifestações do theatro nas fesfas do transparência ás unhas.
gueza, produziu tão bom effeito, que entre os membros centenário. E' triste.
mais influentes da mesma colônia jà se aventou a * A G N E L , Fabricante de Perfumes,|
idéa de reproduzil-o ein pedra. A mágica do Recreio. O Bejouro Encantado, è uma
boiracheira inqualificável,— entretanto, o Recreio ê.
16, Avenue de 1'Opéra, P a r i s .
O monumento de Bernardelli, aquelle arco e o £ nat suas seis Casas devei, da por miud o not burros m ah ricos de Pari
ao que parece, o único theutro que " vae fazendo a l -
futuro edificio da Escola q u e se construirá no local guma c o i s a » , - o que prova q u e no Rio dc Janeiro,
oecupado hoje pelo velho mercado da Gloria, comple- em questão de theatro, quanto peior. melhor.
tariam a decoração artística daquelle sitio. Queira *
N o S Pedro está uma companhia de cavallinhos, a
Deus que isto se : esta boa
companhia dos irmãos Cario, q u e é de terceira ou
idea o que suecede geralmente ás boas ideas na nossa quarta ordem, Foi, pois. com palhaçadas que no
teria. theatro de [oão Caetano se Eestejou o 4" centenário
do descobrimento do Brazil.
Reconstltulnte geral
X. V. z . do Systema nervoso,
eío do bubeio d a s festas do centenário pass u
Neurasthenia.
desapercebida a abertura das c â m a r a s . A própria
mensagem presidencial, a julgar por uma infinidade ^J/í."" C/aiyz 11 lya (<§ iy/L* " tQJõicr #
rammas, foi mais lida nos estados e no .
geiro q u e na p r o p n a capital federal. 28— Rua Gonçalves Dias — 28 &
&
#
•48m
1 orque toda a gent< S< I B R A D O )
sabe q u e <ò foram re Hi,, iirii-ijn se dc Lulas,
tados q u e tinham Lido candidatos do governo. . Mas Enxovaes /meu Casamentos Debilidade geral,
o meu amigo Lavignasw. já me ti . ror de Anemia Phosphaturla
13 K U S • •
o leu IV
•
o
•
1 • :
•
I
U-' .
' . 1 . • (Certamente li enl
Dirigi • nsador me \.*\'< 1 .in la memória.
• minha ncia. E sabem porque i Poi 1 aui a
•
1
para l
• 1
que reina
•
• duvida tom
•
dvezquc
•..deu .
•
•
Pois
•
• sèmpn
h ntani a o prime
bei o resto, mctte Sim] li
i, até que
a pleni-
; l l i ' o ; .1 01.11 tude da sa< ledade. •
Poi e m q u a n t o è d l o i o s o d i z e r q u e ü ã o h a **m q u e
:i.n i I n d o no mu • i . íoao --osto.
IS h •:;• ronvuli •if "lO. .1
PÍLULAS ^BLAHCARDI
L.T. PIVER
ZO -tn'11's /,'!-,s mrduós Facilita a sabida dos
d e n t e s , nrhi ou faz i ssui ns noffrimnttuò i tudo*
OS a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i c à o .
•.PPROVADA5 PELA 0 C . d i m l x ) o £ f Í c i a l ea
ACADI-MIA DE MEDICINA •i ^ i i j n a t u r a O e l a b a r r e .
Resumem todas as
Corylopsis do Japão Propi•••-
do IODO PAPEL E CIGARROS
AHTI-ASTHMATICOS
SABÃO - ESSÊNCIA — PÓ d* ARROZ — ÓLEO
LOÇÃO VEGETAL —BRILHANTINA — COSMÉTICOS e do FERHO.
Evitar as Imitações e Falsificações
Dentifricios Mao-Tcha
Pobreza do Sattgu
trata le combater .1
VESí C ATORIO,, ALBESPEYRES •itüiiSPOLOROSO do TODOS asVESICATORIOS
l / HI st I 1'IIJLS
P O — '• A ' IX
FUMOUZE-ALBESPEYRES, 78 Faub' St-Oenli. PARIS i
58 :ll De. MAIO DE r.im A E S T A I À O (sopplemento lillrrnrln) XXIX ANNO N lll
II DE MAU i DE 1900 A N N O XXIX N . 10 57
A E S T A Ç Ã O (MHpplonieiito H t t e r a r l o )
• terríveis e fa* . i orol'a vei melha Alacre, t i n h a a manhã
era um i [uai LI , - r ante
i nli-r saiu. sumbindo uma :i\elha. . '• . i .,- tellâ
foi um rnal 1 . balcão
•
Feita,
i
e a pobre, ingênua o tão boa . | !•
i i lem- •
mas — nu i [ta —
i: uri um no ai. s u m i u - s e a visão, d e leve.
tempo
ida. • ias alturas, Tornava o azul intai
: • i ella : D broquel do sol em charama,
dai i uma super* \ l .< iira i [ue in ; o inrla a cigarra, impassível,
• immen- Ideal podes cantava trovas á dama*!
11 i r . . L, — r i d e n t e E s p e r a n ç a
si mesmo e a da «dando bocejo profundos, no encalço de uma chimera ; —
le.., «o sol — o pastor que pasce voltou, perenne lembi
mundos - do s o n i s o que tivera.—
u • e jaio E a-kjora, apenas enchia
Trovas • ii ni ameias de esmeralda ;
'"]'• •]< irei. etei no maio
toda a esphera, o enxame
já transpõe, a phan
fuNTOR il i i. ao b a r b a c à o do I d e a l .
—«Planl omno ' • ella, zui / m a n d o MARCELIO <
•
il i uii.i: i i as ' orda
im-zum onde. zoando. Cachoeira— i-aoo. P e l o primeiro plenilúnio do ou-
i
tomno.
•
1
«no mar '
I
.
e
. e m q u a n t a a lua,
•
I hantasia — a cigarra —
razas,
•
um tal ras,
lari
moras?
I
ii ai, I.i na altura,
a lua por Dona Loira .
.
•
mhece astron
•
,i lua corou i
..ii ai feres. —
E a pi
ilheres,
. •
ada.
Volu] i
• •
nas í;.
e
Decorreram semanas, mezes. N ã o pensei mais em tal
Por essa occasiâo freqüentava eu assiduamente a casa P.M 0 Z ~ c isa offerooo.
de Alphonse Daudet, cuja svmpathia me era pre- HUA DO 0 1 VIIIIIH, 147
I«
ca
1 í s '• <j I i H « *
ciosa . •-ri
S..
z
-
•-
- •
§1 SIMON
< erta manhã, pelas S horas, abro um jornal e em*
pallideço de terror. Liam-se nelle em g r a n J e s carac-
PQ Cl 1111S 5 1 a
c tu 0 1-AliA
-s 1-h < > i n
aa. — t/J
t e r e s estas p a l a v r a s MORTE DE ALPEIONSE DAUDET. O
peri idico tinha a data de 17 d e Dezembro. Devorei ea Àg conservar ou dor \
9 •-•;- £ C/J « S « 0
a noticia da catastrophe. Snccedera n a véspera, quin h '<• b .1
cu ao rosto
ta-feira, a tarde ; Alphonse Daudet cahira fulminado as
pouco depjis de se ter sentado á meza, no instante t-s •53 ~ *m* FRESCURA
em que levava aos lábios uma colher de s o p a . . . El -.- ÍA <0-
>-.í PQ *çt < MAC1EZA
E de repente, surgio-me na memória o extranho
vaticinio d a v i d e n t e . . . Tudo havia sido previsto : a MOCIDADE.
hora, o local c as cirrumsiuncias.
Digam agora os sábios da E s c r i p t u r a . . . - * " THEATROS - — Para proteger a epiderme conl ra as
influencias perniciosa* da atmos]
Rio, 21 de Maio de ífioo. é indispensável adoptar para a toilette
diária o CREME SIMON.
A companhia Lucinda Simões, que obteve um vei- ns PÔS de Arroz SIMON o o
* CHRONIQÜETA •*• ladeíro suc:esso com o A migo das mulheres, dc Dumas
Filho, foi desalojada do Lucinda pelos artistas con-
SABONETE Creme Simon, pre-
los ''"in glyteerína, a 1
tractadoi em Lisboa pelo emprezario Luiz Pereira, benéfica é tllo evidente que nao ha
Rio, : de maio de 1 ,00.
ninguém que n u ie uma vez que nâo
ntem chegaram e hoje se estreiam com a
reconhecia as suas grandes virtudes.
lis da minha ultimachroniqueta, continuaram as 11 ingleza ' > Bibliothecario.
festas do centenário, sendo de todas elles figura obri- Lucinda Simões e os seus artistas passaram para o
gada oiltustri inha, enbaixador portuguez, theatro S a n t A u n a , onde nos deram antehonti-m a 1 1
i]ue se tem visto n'uma Verdadeira roda-viva, e met- ' ria comedia em 3 actos Oi Pimen
tido em comes e bebes q u e é um Deus nos a c e u d a . t£duardo Schwalbach uma comedia de quipro-
E n t r e t a n t o sua Kx,. pelos modos, gostou do quós, extraordinariamente parecida com outras
e dos brasilefri ba ile ser nomeado ministro < 1 imedia - j 1 mutí 1 conhecidas.
em mis 10 governo, c aqui se Entretanto, o trabalho do d is tine to escriptoi
demorara muito tempo. Faço voto1; para que as suas . ..; uai d i a l ' ' : " vivo .- esp
:il DF \l \ n l DE rim
A ESTAÇÃO (ftupplcmcnlo liUernrio)
mi ato < •
A pei i
de uma crian
, (-om i :!<ait" um In itincto mas i toé uma :
sagacidade e u
les con-
que nâo rai loi ina nem pode tei to< tnai.
lidade e o i •
: • enfio a
do obreiro qui se falle Que ha d •
re , i ;•!• i é a n u i pi im um
ciam . I Ia no que elles chamam
•
da mcchanica.
!•:' a machina
•
ti ? N à o a d m i r a r í a m o s a arte do
obreiro? Acreditaríamos q u e as molas deste relógio • Kcctrtar, clles
•
. •
^ n u t r i ç ã o j u n t a - s e o somno, 0 a n i m a l i n t .
não S< I
ainda Iodas as prini
m agitar i dü Ipai e m d.
o: I s t o e ,
ainda muito m
todo 0 1
de sei intei
•
. ,, uma vivacidade
i trablbo no
A ESTA-yAO (Bupplciiicnto líUorario) ANNO XXIX N
DE IWn
Mas
•
snnii ar indo: •
\ i muito •
Era como pi
. •
i
:. il .
•
vez na vida. •
| •
•
i de S .
e tratavam dc
; ndente, pro-
.... I
is futuros i om] •
ivi is !
•
. Uo.
: •
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perdidas em • •
. • ia. q u e leva • • ! . • •
dir um lá s e chama á •
plicou ada !
rençar ti" n< I (eus, tomam-os piV"j
ti Vem •
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dtscátir também.
i i> dithongos deram lhe niuiti • •
que pa
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meninas por]'. : i-te, m i n h a l i n d a !
soa: i u m a SÓ. itismo,
Mas o caixeiio, q- e est •
b a i x o di
•
— i •;. ngo, cm •
f)ue d;.
constituir o valor de uma Eu tirarei da guit irra
Ia. desde esse momento as meninas da <• ilhão pouco - •
a gostar muito do ditl
.
•
— Mas vi i ino.
— Nâo po.-so. ue a lua se esconde,
li CJJI-O lú, quão I irda o dia a raiai ;
— Não pode, porque :
— Porque ji anda tant i genl d'elle — levant i-l<- — minha i >ia ;
i a vez Proí ; : o cor- • ar!...
: ir-lhe.. no fim da exposição. - 4 - iqo
n'uma faina
Tomarias do Minho, que d'< •
i •!...' , em i om o no
Chc grammas pom] qjuelh •
J em
•
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•
: C s rei ii folha,
Pinto, mas que vâo i muna ipanhai o pe-
Ar
• tal I ', l ' i
Ai \-i \i.,, I |
urem.
IS DE j l N I U i DF. («no A IJSTM i<> • i i | i | i l r m r n l i i llttrrarlni XXIX ANNO N. II r,l
Racahout
V
escarnecia da ruga, qne Sjamais ouaoa macular-lhe aepl-
derme. Jí passava òfos ( | üjnoseoonservava-se jov-sn e A
bella, atirando sempre oa pecaçoidasuacertidftodebap-
thiiiu querasgavaif caradti Tempo, cuja foice embotava-
M sobre soa encantadora physionomia, sem qne nunca
y*
i
|
E. SEITET a
<&, Rue du ASeptembre, 3 5 , PARIS ™
deixasse •> menoí traço, 'Muito rerdeaindaJ»vÍa-seobii- A
gado a dizer o velho rabugento, como a ra|>osa de Lafon-
taine • li/in das ovas. Kate segredo, qneacelebree egoísta
laceirajamaia couflarn ;i qoem quer qne fosse das pessoa-J I
|
y MÃODEPAPA de ' J ;^„^ p ^ ipe •" DELANQRENIER
P A t e « l o s P r é l a t s , que embranquece, «lisa,
daqnella época, ciem obrfo-n u Dr. Lecorfte eni re n- folhas A ansetina a epidertno, impado e dsalróo as fneiras
,i<' um vnl e de UHiatoirc amotaVrèuMr des yan-le*, de |
uasy*Rabutin, queiezparteda bibltotbécaile Vnltairea v o ua i iL'1-.-io. Alimento Completo
•' actnalmentc propriedade eXoluaiva 'In PARFUMERIE
HINON. MAIBON LBCONTB, Um -In ,' Sr,,tembre,
EJsta casa tciu-iiu H disiamii; io dai nossas eleg.
.;/ -.•. Puris, A
ta, sob |
I
UM NARIZ PICADO £ P Z ^
comcravini.jrnaar'" '•penirnia brancura primiliva
"*-"•• agradável, leve e facilmente
o noi lei EBITAJSLEEAUDENJNON,msà\i o Baaa côrca lisfis por meio do Aiiti-Itolb*,*-*, assimilável
aa receitas que dVIIn provém, por exemplo, o prod'i'cto s o m i g u i l e m-iiU; rüiitraft-ito.
IHVKT DE NINON :i IDADO COM AS CONTRAFACCÕES (I nda.lciro RACAHOUT
pá de arroz especial *; lufrigorante ; Para ser bella, encantar todos-.olhos dos ÁRABES Delangrenieré o
L e S a - v o n C r e m e cie N i n o n ieva-aa eervir da l l o n r 4I0 P-írrhf-i pó do !
irtoz feito com CnictOB cxoiicoa.
especial para " rosto que limpa porleitameute * epl-
derme mais delicada aeui •IIILTUI-.I. (Ijelhor alimento das Crianças
LAIT DE NINON
q u e M i d v n n i i lf-,1 II ml II-ÍIII 11- :m |nsi-o.;n i- RnS lioUlhíOn. desde a idade de - a 8 mezes, e prin-
E n t r e ua produetoa conhecido-- o apreciado* da PARFU
MERIE NINON ooatam-se:
- POUCOS CABELLOS cipalmente no periodo do desmam.ir.
Fazem-se cn*acer oflAmdoaempregando nu - p wmi.M c recommendadous m ã e s q u a n d o
UA 1'OUDRE iJAIMLLUS
cjue faz voltar oi cabellos brancos ã coi natural e
=** 1'Extrait Capiltaire ees Benedtcttns ^ d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe em 1U cures ; -r, du Nlont-Nlajella, q'i" lambem Impede
qao caiam e qtlo riqocaa l.nmos. aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; cm resumo,
S T S - V - e : *?-» -t» T_7 F - i C i r . l T a v * T B lodosos que precisam dc fortiricantes.
qne augmenta, engrossa •- brune as jieetanas e os strpej* E. SE NE T.idoiEúiraiear.35, R .1.4-Septembre, Paris.
oilioa, ao meamg tempo qne dá vlvaoidatle i
LA PATE ET LA POUDRE M ANO DER MAL E DE NINON
luar.
4 » NÀO ARRANQUEM MAIS i Exigir iT marca verdadeira
j OH Hen*."fl I»^II nçii'1'.a.^ in<'ea>p^hranqTi.ie-oa ' DELANORENIER-PARIS
para doura, alvura brilhante das mãos, etc., etc. com YElixlr denttfrice •», Bénétnctins
Convém exigir e verificar o nome da cnsa c o endereço sobre d, lHont-Waje/ia. ez. É encontrado em todas as PHARMACIAS
o rotulo paru evitar as emtlnçoee e falaiflcaçôes **E,SENET,n«i.iiir,Mr.35,R.i«4-Seot£m!,.t;,Paris.
— <—>-<—>-<—> + +<—> <—>< > —
•^«^^^«^©^©weHeHHS»-/
CALLIFLORE FLOR DE RELLEZA
»-•«I
X I/Eglisá UMm á la Ou in XH siècle X
M
HOUBIGANT
Pós adherentes e invisíveis IROIMIIH] J PERFUMISTA
»% -. • ••..£-,••• s~ fy da RAINHA dIMGLATERRA e da CORTE da RDSSIA
íjniças no ii.ivn ni porque sr empregam
estes pòs comniuniciiiii ao rosto uma mara- •S : . . T —* P A R I S •)—
vilhosa e delicadii bellezi. e deixam uni fa I,u clicl s u p i e m c . I organisation A
perfumo de exipii.-itu suavidade. Alem .los
* ei r a d m i n i s t r a t i o n certtrale de *
de notável pureza, h i outros de AGUA HOUBIGANT
qualni matizes dilferentes, Kucliel e Lusa,
o mau, pallido ali' im iiigis i'1'loriilo.
Poderá pois. cada pi
mais lhe cunveiihh ao rosto.
i olher a cor que
f l'Eglise.
O u v r a g e o c e o m p a g n é d'un por- ; * j
»i<
1 RIVAL 1'AI.A O "
AGUA dr T O U C A D O R Royal H o u W j i n l
A C U A .li- C O L Ô N I A liiiin-, i.il.. RuaK.
'X' t r a i t e n c o u l e u r s de L é o n X I I I , d e X
V im p l a n c h e s h o r s t e x t e e t d e i 2 u n W
CXTRACTOS PARA ..ENCOS : Viulelle Ideale,
PATE AGNEL i
" ^ g r a v u r e s d a n s le t e x t e , D — "' •» •'/* A Rojai ll.iiil.ip.ini. Pfan ,1 l.M,ne'„,.. Moakari. Íris blanc,
&
•jr t r ê Is nr i cs hu epm
e rebnet v relie.
o l u m e g r a n d , 111-4° à-r
* La Parfàuo Imperial, Mói».. Uogaiet, (Elllal Reina,
Imperial Rusae, LHai blanc, KaMéotrope blanc, Fouca-re
VEXDI -bl NA UVKARU A líiiy.i!.-, i.iimnia, J;,MIMII d^pagne, iam da Rnaaie,
Giroflée, Corydalia, Bouloii d'0r, Sunriae, Roeoco.
Amygdalina e Glycerina
Este excedente
UAVIGNASSE FiLHü kC A
Cosmético branquea e
a, i, a, -in a pelle.preserva-a do Cieiro, Irrita-
í 1 SABONt
Fougépa l i .
ç õ e s . ' C o m i c h ó e s tornaruto-a
pe/n que respeita as mãos, dá solidez e,
aoelludada;
I 7, Rua dos Ourives, 7 $
PÓS O P H E L I , "
POS_PEAU O r S P A O N E .
transparência
A G N E L ,
ás unhas,
Fahrwnnte de Perfumes,
I x
LOÇÃO V E G E T A L , :
PÓS ROYAL H O U B I G A N T .
•
em qm
r:V XAl
ii Norte, i> eterno paiz onde n i sperança nào p h r a s e s c ntra a vi. ei que v e m ao m u n d o
• i ha auroras, onde nâo ha sonhos, onde não ha c o m e t t e um alternado contra a H u m a n i d a d e , porque
At In
• - eterno paiz da ombru, i ilem loso e opaco in ir a di •!• na espécie. •>
impensaçào, ninguém mais soffre, :
: Em torno i ( ia di -i da \ ida do aui
, que • amiuho, poi c •••<•• inai de pi l se foi
\ ,n i.i-. t- inii"! riiu-> naus lluciuavuin : e u , pre elas tempesi idi de i idas as agonias c dc a p o d e r a n d o d'elles, a pouco e |*ouco, a obcessão de
c as i mdus faziam. .ia desesperai]"",as ! que o muito ia dirigir-lhes a palavra.
Trabalhadores cvadiiam-mc. C O I Í U I O N L I ro T o m a r a m um dos cirios i|ue -Jumiavam e passaram
Dia e noite, o mortello batia: construíram n a outra sala, de onde viam o i adavi r.
bojo vários compartimentos dividiram me ; depois De repente os cabellos cru, aram-se-lhes de e s p a n t o .
fincaram no meu ptito mastros e n o r m e s , es] • e o s dous sentiram frio, um lerroí grande, muito
•• . pintaram i rrida e, a pom o Scliopculuiuci' depois dc moi-lo grande,
• .i sentindo afund Lt nas águas i almas. Uma cousa branca, sahia da boci • enliauer,
Publicou-se em Pariz um novo tomo dos contos iné- deslisava pela m o r t a l h a e rolava paia o - hão produ
Um dia peta manhã homens a r m a r a m - m e ; abriram ditos do celebre Guy dc Maupassant. zindo um ruído que lhes pareceu tremendo, n'aquelle
i ratn teias HL--^ I as de t n e l h a n ç a d o livro, também de contos, publi- recinto silencioso e funeb
cabos e c rrentes e súbito utn tropel de marinheiros cado no verão passado, o esta nova obra Sim, estavam segui os de ter visto i ra os seuspro-
invadiu-me c ouvi então, pela primeira vez, .i c a n ç ã o de Mau • por titulo o do primeiro dos - prios olhos. Não e r a i ü u s â o . Visto q u e o defunto se
da s a u d a d e . q u e formam o v o l u m e . Intitula-se Le movia, lambem podia falar.
irtc e formosa • tinha dentes le açi i i Os < ontos não estão todos acabados, Alguns são li fazendo das tripas coração e n t r a r a m na c â m a r a
d i minha voz era repetido pelos ares, apenas i sboços. moiiui ia.
lente meu grito matava, meu lintic i sses contos não concluídos ha um, S c h o p e n h a u e r j à n ã o sorria. A bocea í e c h a r a - s e e
hálito era de fumo e s p e s s o . e ' no gênero tias estranhas, e já um . n a s fuces cravaram-se duas e n o r m e s co
Uma madrugada, senti que alguma consa me re- delirantes n a r r a ç õ e s do auetor de . que Um dos amigos abaixou-se procurando o objecto
eu tinha as *. ella panda i ti utamente fui uecupa na litteratura Iranccza-um logai eminente, a cabido, a causa do seu ti rror. E si ni pronum iai uma
-in,rai d ereno c ieiiii.inb.nln. par de Baizaes do Daudet, dos I roui ourt. palavra tocou no braço di» o
1 icntro dc mim, palpita**, a, com o constante tan-tan A presta mort, • a n a i ração dos últimos momentos do Alli, UO chão, branca, muito b r a n c a , e aberta como
meu foi mida •• ei i i •: ação de ferro, celebre philosopho, allemão Schopenhauer, hoje tão para morder, citava a d e n t a d u r a postiça de Scho-
em moda D França pelo seu pessimismo, penhauer.
I )ssi COnli' c o m l u e a s s i m : A decomposição cadaveríca fizera-a saltai, compri-
- Velavam o cadáver de Schopenhauer dous dos mindo e reduzindo a s m a n d i b u l a s .
i i.. : pai lida ' seus amigos mais Íntimos. O phil a como Era a ultima partida, macabra, do i jregio philò o-
entre alas de outras naus, cr-^ ulhosa 'lue adi ii •.. ' ei ni a sua habitual expre pho, q u e anula depois de niorlu foi um grande tu s-
• fazendo ao largo. A i cahii ironia. A bocea aberta parecia sorrir, com o tificador '•••
da m iitc densa, acliei-me entre
. uas u volta .
O o I era o mes-
mo. ( mdas cuspiam-me, Veu*
;ultavam-me; a maruja,
aa faina, não pai ava e a< hei
ente s< i. na
soieda de um mar
as q u e m e bala
nau
i trn
elo i aminho e tomando em
um fardo novo i
. . . ,Ki
vento, para o Norte fatal
•
voltou a
Uad i, eu
Lambem, i heii
- om a
u s
• • Lrgo.
«Io ca-
imo vi is iiat, .formas-
iale
d'alina,
•
— único
•
ia, poi -
, . Ima di
,
de temp
ti< e da falsida-
LADK« <L-> DA CAÇA
« K S T 1 I •»» Miifjipl-t-in.'!!!" J l t l f i •»'•» )
XXIX ANNU N . II
BI 13 DE II M i ' ' D E IWMi
A escada de Jacob I om
ni.
mi ••
0
im.ii t.
II p i .
I a l v i . • |Ue 0 v u i h ' ti u l i a . llll • I] 'Olll a- • 1 /, . 1 Primeiro marido tte / rat
de influi m ia, o que no paioi e i q u e , comedíai de quiproquòs, sem outra prentensâo que
E, p.ii.i • • mi o piucaio lei pro- fasei rn . a I strau eira sabem as nossa
• •. eu, l:i ondi .1 lu pei pi i ua i i im mosa planta qui • • isami nte no leitoras o cfU< |uc vale; quanto ao Beijo, de
•
Felinto de Mmeida, - uma Interessante bluctlt, es*
Igual ' bollia • cripta em ma nifit o ale andrlnos.
1 'i i ma
. -•• CI1H0XIQUETA «~
• itvõr. i oi:.'• • ntassem no pa • ,
Kio. ~ dc [unlm de 1900. do Sant' -tuna. B empreza ! AU mda Simões lançou mão
da eterna JLüg*wtl*a, e para amanhã annuncía a Senc-
•
Tranqüilizem se as minh eitoras : nào dtkde onde a «nte se aborte e, a - >bra-prtma Ao. Pallleion.
• • ' . . , lhes falarei do tcciivel assumpto quo neste momento
E ue : toi nava-se, d< todas as conversas nesta 1 apitai ; não
erel aqui o nome da terrível hospede, que nos
. de horror r de inquietação, a ati boje tem tido
\ n Recreio voltou • m uma
a deUcada aítenção—su essa— de não matarnenhu-
• di ! • • . lo a H Limanidade intrépida ! nova distribuição de papeis.
. bello sexo.
A pós de si que tmmensa estrada j i deixou ! •llior é fa/.ei corno o cambio, que a
impi'it.i com ella e contínua 9 subir, dizendo com os \. V. / .
\i a in i.i [iodemos nos, da historia ao fa< Ira lm ido, seus botões se < que o cambio tem botões,) q u e não
ou ! se lhe dá da presença dessa importuna.
Vtraz, qu
• fulgente luz! I alemos antes do Dr. Eduardo Chapot-Prévost,
Do liv; o as luminosas paginas que acaba de il ustrai o seu nome e o seu paiz com
uma < iperaçfii 1 cirúrgica dessas que ficam assignaladas
»> homem já manusea e phrasesmil traduz! nos annaes da sciencia medica: trata se da separação
de duas crianças xiphopagas, Rosalina.e Mana, se-
-t. C
Mas... monte no pinaculo que outros médicos tinham inlgado írreali- cr; Ti
AVante ?
\ 111.1 dellas, a Mana falleceu, mas nem poi
^O
-
•• hapol Trevos! deixa de ser uma er,
• mnnifesta<; 1 *
• .1 illustre pi' d-ssor.
Rio
AVante ma das xlphi ,«
B hui ' M a n a , n u 5*
A Humanidade, e atttnja o
mo sem a operação n o poderia vivei muito tempo, e
.i do seu e pinto . .1 n i Iam ambas, porque -
No etei m i re plencloi di i sem pitei no D J.MM mais d Ugentes que fossem, a nunca
a tem | a i nfecção.
VICTOJ A VIBIKA. Entre o bõro de louvore entoado ao Dr ( napot-
Prévost, pi si percebem vagamente algumas
adas i ela inveja, que liie não o c
perdoa a sua audácia e muito menos a sua fortuna.
0 vinho e as camelias Pois não se importe com
patl iOta
o i nosso glorioso com-
: •". a o . . . fio
n dos estrangeiro.
nOSSOS i l l u s t i r . ;i(* a a d v o c a -
cia n'uma dai ã f. r. 5 22
Ao passo que um grande medico brasileiro nascia
•
0
. o nr.Rob.
Neuraslhenia.
nem quente, e fornecida de pref<
THEAtfROS
ei dizer que o excesso lhe não seja Ac Junho de 1900.
prejudii
aquella matii .1 portugueza de que <• em
^5#
• i o Sr. Luiz Pereira • directores o s Debilidade geral,
, c rápido se representado,
. .. .;,
Anemia. Phosphaturla
DÃO < ii :. Enxaquecas»
qni r d i z . . ,,.-., i . O i icto lòscr 1 tian
' ip 'in iras, ]'i>i um. i.ui .1 . marido
ou ou . . \ a l a b n "ii. . 1 1 . 0 de 1 1 lillto ' l e
Alim
titulo di
Por causa de ura titulo • titulo 11 1 aein •
ua uuili ' Ah I se 01
juinte
em viitude <le uma di 1 1 paia '
O tribunal
•
'ju' 1 ín7or correi um ribeiro ou deixar cahir u m a pndra E s t a misericórdia (pie se fez sentir a nós no tempo,
0 Conhecimento de Deus do ali > --ni baixo. Seu poder está todo i n u i r o em
sua vontade; basta querer, para que as coisas se façam.
é na sua fonte um amor eterno de Deir, por sua cre&«
tura. E í l e s ó d a a verdadeira bondade. Desgraçada a
Se n Bscriptura nol-o r e p r e s e n t a , falando na crea* alma presmpçosa q u e espera nchal-a em si me=ma '
O q u e falta freqüentemente aos homens é o co- • Lo, nfio è que elle tenha necessidade de uma pa- E' o a m o r q u e Deus tem por nos q u e noa d a tudo.
n h e c i m e n t o de Deus. Elles, por terem lido muito, Jkavra que tenha sahido delle para fa^er ouvir sua von* Mas o maior dom q u e elle nos por le fazer
s a b e m q u e houve u m a certa serie de milagres e de Mulc-a toda a natureza q u e elle queria produzir. Esta pa- dar o amor q u e devemos ter por e l l e . ' uiando 1> us
signaes da providencia pelos factos da historia, fize " n v r a q u e a Esciiptura nos representa é toda simples nos a m a ate fazer com que. nos o a m e m o s , elle reina em
i a m reflexões d e m o r a d a s sobre a corrupção e fragili- i- toda interna; é o pensamento q u e elle" teve de fazei nós, cm nos faz a nossa vida, nossa paz, nossa
dade do m u n d o , convenceram-se mesmo de certas as coisas e a resolução q u e a respeito f >rmou ao fundo felicidade e começamos já a viver de s u a vida
m á x i m a s úteis à reforma Ao seus costumes em rela- de si m e s m o . Este p e n s a m e n t o foi fecundo; e, sem b e m a v e n t u r a d a . Este amor q u e elle tem por nós
ção a s a l v a ç ã o : m e s todo este edifício é =em b a s e : sahir delle. delle ti rou como da fonte de todos os seres traz seu caracter infinito; elle n ã o a m a . como n ó s .
este corpo de piedade e d e chrlstianisnlonão tem a l m a . todos quantos compõem o universo S u a misericórdia, com um amor limitado e restricto ; q u a n d o elle a m a .
O q u e deve animar o verdadeiro fiel e a idea de do mesmo modo, nada mais é que s u a pura vontade: todos os actos de seu amor são infinitos, hlle
Deus q u e é tudo, q u e faz t u d i e a quem é tudo de- elle nos amou antes da c r e a ç ã o do mundo, nos vi -, desce do ceu sobre a terra p a r a procurar a
vido. nos conheceu, nos preparou seus bens ; nos amou e tura de lama a quem a m a . elle se faz homem e lama
Elle é infinito em tudo. em sabedoria, em poder, e olheu desde a eternidade. Quando nos acontece al- com'ella. elle lhe dá sua carne a comer ; é por s e m e -
em a m o r . Ninguém tem pois q u e se admirar se tudo guma coisa dc novo. procede desta antiga fonte; lhantes prodígios d e amor q u e o infinito ultra
q u a n t o v e m delle traz o c a r a c t e r do infinito e ultra- Deus n u n c a t e m vontade nova sobre nós, elle não todas as perfeições de q u e os homens são capa/f-s.
passa a r a / ã o h u m a n a . m u d a , nós •• que m u d a m o s Quando nós somos justos Elle a m a em Deus, e este a m o r n a d a tem q u e n ã o
Q u a n d o elle prepara P arranja alguma coisa e bons, nós lhe somos conformes e agradáveis; quando sei t inromprehensivel, O cumulo da loucura i
seus conselhos o suas vias estão, como diz a Escri- deixamos a justiça e fazemo-nosmaus, n ã o podemos rer medir o amor infinito por uma sabedoria limitada.
ptura, tão acima de nossos conselhos o ,le nossas • i lhe agradáveis IV u m a regra immurtavel da qual Muito ao contrario de perder alguma coisa <:<
v i a s , q u a n t o o ceu está acima da t e r r a . Q u a n d o elle a creatura versátil se aproxima ou se a p a r t a - u r r e s grandeza nesses excessos dc amor. elle grava o i i-
q u e r executar o q u e resolveu, seu poder não se mos- sívamente, S u a justiça contra ns maus e seu amor racter de sua grandeza, m a r c a n d o as saliências e os
tra por exforço algum ; p t-rque não Ha nenhum cx pelos bons são a mesma coisa: é a mesma bondade transportes de um amor infinito. Oh ! como e
forço, p o r m a i o r q u e se conceba, q u e lhe seja menos que se une com tudo q u a n t o è bom e q u e é incom g r a n d e e amável em seus mysterios 1 M a s nó
fácil «pie os mais communs ; n ã o lhe custou mais tirar pativel com tudo q u a n t o é mau. Sua misericórdia con- temos olhos para v e l o s o falta-nos sentimento'
do nada o ceu e a terra, taes como nos os vemos, d o siste em q u e , nos a c h a n d o m a u s , quer fazer-no perceber Deus em tudo.
NlNOlí DÊTENCLOS*
escarneciÍI da roga, que janiais ousou macular-lhe aept- ^fUMERIE ÍXQTIQUB I ^ P a s t i l h a s
derme. Jai pauava doa 80 annoseconservava-se joven e
bella, atirando sempre os pedaçosda saacertíd&odebap-
tisini. i]iii- r;i-i::i\ ;i ;i cara do Tempo, cuja foiça embotava- E . SEXTET I
ue sobre sua enotmtiidora physionomia, wm que nunca
deixasse o menor traço. «Muito verdeaindal-»vin-seobrí-
fado adizero velho rnbugento, como a rftpoaade Lafon-
35, jRue du H-Septembre. 35, PARIS
e Xarope
taine dizia d u rtvas. Este segredo, queacelebr --^• Ji-^T;* MÃO DE PAPA^^r^oTa^
taoeira jamais confiara a quem quer qne fbsse das pessoas
uaquelhi i-]Ki<-:i, deacobrio-o o I>r. Leconteentreasfolhas
m' um vofnm-a <t*- L'Hi»toire amoureuae doa qaiUcs, de
, iissv-lliiluitiii, ipit- te/ jiiirtcilii bibliotbaeade Voltairee
P & t c d o s P r c l a t f l , que embranquece, tlUa,
aesetina a epiderme, iuipedo e d«airòo os frieiraa
e -.w radiai-..
dc Nafé
actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, MAISON LECONTE, RtU du •,S./,tr„,!,r,,.;/;, Paxis. UM NARIZ PICADO
de pequenas
borbulhas ou
DELANGRENIER
Esta casa tem-no 6 disposição das nossas elegantes, BOD com cravos i orna a recuperar sua brancura primitiva excellentes peitoraes contra
o noméètVERITABLÉ EAÜ DE NINON, assim como e suas cures lisas por meio do A n t i - I t o l h o s ,
as receitai que d'ella provém, por exemplo, o produeto nem iguil o muito contrafoito. .TOSSE, .DEFLUXO,. BRONCHITE
IUVF.T DE NINON ! CUIDADO COM AS CONTnAFACÇÕES
p«5 de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella. * encantar todos»* olhos
L e Savon Crôme de Ninon deve-se Bervir ria F l e u r <le P Ac l i e pó do As P a s t i l h a s d e Nafé são v e r d a d e i r o s
esperinl para o rosto que limpa perfeitamente •» epl- I arroz feito com fructoH exóticos. confeilos peitoraes de u m gosto delicioso.
d e n u e mais delicada sem alterul-a. I A c a l m a m as i r r i t a ç õ e s d a g a r g a n t a e d o
LAIT DE NINON y peito.
que d l alvura ilesbinibriuiti* nu pescoço e aos bombrec. I
Entre os produc-tos conhecidos e apreciados da PARFU- À
MERIE NINON contam-se : I
POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com u m a
I- anTii-se rrrs^cr o cerrados emprepan.l^-as i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUDRE CAPtLLUS
que f>\7. voltar oi oabellofl brancos tf cor natural <• Ã 1'Extrait Capillaíre des Benedictins tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
f.xisii- em 12 ooraa ; i do Mont-Majella, qac também impede
S E - V H : .*S O -c_7 armtzzax^awTZw-maK: V que cai MU a que Bqucni linruos.
Eaaes peitoraes nao contém substancia tóxica •
que augmenta, engreetu e brone aa pestanas e oa sorver- í E.SENET,»dniüiitriieK,35,R.iü4-Septeintire,Paris. podem ser administrados com toda a segurança
rdljo-s, ao mesmo tempo que dá macidade ao olhar, j
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON y
NÀO ARRANQUEM MAIS áa CRIANÇAS a muito particularmente contra
> a COQDELDCHE.
!,.— L-^.. OA .lenl"H estraçi-loB.s u:,"e-0fiel.ranq.jeie-OB í•<!" a marca ..edadalra: "-'"piialn Tailj
para finnra, alvura brilhante das maosj e t c , etc,
i "** P " com
d, vElixir dentifrice m
Nlant-Nlajella. BéneflTUns
São encontrados em todas as Pharmacias
Coovein eiigir e verlllcnr o no mo da c i a i t o endereço aobro A
o rotulo para evitar aa eintioçôea e falsificações
-"E.SENET^dmuiilriKir.SS.R.! 4-SeoieifiL,c,Pans.
«.<—>-<—>-<—> + + <—> — <—><—> —X
r
AR0PE DELABARRE
n (DENTIÇAO)
X a r o p e s e m narcótico rcfíctmntan^atto Im jd
2 0 annos petOS médicos F a c i l i t a a s a b i d a d o s D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
d e n t e s , evita <»i faz cessar os sofrimentos e todos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egi/3 se o C a r i m b o official e 3
D O O O O O O O O O O O O O C O O O O O O O O O O O O O O O
a e s i g n a t u r a D c l a b a r r e .
FUMOUZE-ALBESPEiRES, 7Í, FanUur- Seisrt-Deais, P a r i z
W (\ \ -**or
concentrara"
s u a iioUive
(Ias plantas
' /• j , .' V r
e em todas as pharmacias Y J r \ concentração
as mais.utei das
e a splantas
mais X^CàV 0
Balutarjas, a
PAPEL E CIGARROS A G U A
NTI-ASTHMATICOS
DC
MÉLISSE
de B B A R R A Ta
fíecnmmandãdos pela* aummiLprdes médi-
cas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f l i c a z e s p a r a
0 BOYER CARMELITAS BOYER
a c u r a da A S T H M A , d a s O P P R E S S Õ E S , Q Único Successor doa Carmelitas
././ E N X A Q U E C A S , etc 16 m m lit HCCESSOS. 0 obra de um modo prqjnpto e absoluto mis casos ile A t a q u e s de Q
Õ N e r v o s , A p o p j o x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , as â
FÜMOUZE ALBESPEYRES. ii Fm irgSwsl Dcú, P a r i z Q S y n c o p e s , as I n d i g e s t õ e s ; mis tempos de E p i d e m i a , A
e am lodja oa phaemaeiaa.
A D y s e n t e r i a , Cholera-Morbo, F e b r e s , etc. X
N U N C 4 A P P L I Q U E - S E um Q Uma pequena colherada pura ou sobre um pedaço de assucar. A
V £ S i CAI UlliO 8l£lA tíli lld.lt O o ooooooooooooooocx>oooooooooooa
VESICATCRIO, ALBESPEYRES
; oRAlS i r r r r - Z olENOS nOLOROSO rleTODOSos VESICATORIOS
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
| fr//*j.»f n t tiil <*flYlt I *• no LAOO VERDE
FUMO C -AL'l S P t r R f í S , 711 Fâub- «t-ünnU. HA..15
A K S T V 4 t l l (anpplei to HUernrlo)
88 10 DE [i M i o DE liam XXIX ANNO N li
A E S T A Ç Ã O i - n i . | . l . iii.-ni.. H t t e r a r l o )
.'Kl DF. JUNHO DI 1900 ANNO XXIX N. í í
cheios de lyrios e ro
'•II e do nlío me alumian, l > commendadorAc ante da
Eu tinha apenas de meu
Pliarol dn meu ni, u,i treva doa meus dia) essa Formosa espei ai
- •
um sen '
astro i|uc vciu do ceu,
ou beijo feito creança !
I 'oi i bem compròhendo
Osolfu u omnolento, o soffrimento sem nome I; v a :
:i lua vem argentina, d'esse martyrio tremendo Tivesse a bala partido mais i
luar, licor alvacento.... que te agonia e cons< m rada*
. poeira divina'
strella,
\ treva alastra nos ui que possues milh
a noite cahe sob] e o mundo, riada;
is! im de perdei a — Maria, p irque i que
comei; a o coro dos mares ies...
N 'um li y ni no ri iucoe profundo. se melhor -pi indo
diz-me, então, boa amiga, — E ' porque tenho recr; • nsem que eu
Estrella i cavo • i minha exi •
a s e s p i r a e s dos aromas. •
ic eu avisto
do co
A minh
•
équi . • ma
.i i n i '
ihída
faço,
foi uma filha pei lida
este.
•
Perguntava alguém a um diplomata muito taipora si de quatro annos, —quatro anno*; de trabalho em Paris nossos conhecidos, a começar pela primeira figura.—
nunca tinha recebido condecorações dos governos pe- e Roma. quatro annos de estudo e de progn a Lopiccolo, q u e por bem dizer se fez artista no Rio
rante os quaes tinha sido representante. de J a n e i r o .
— Recebi muitos obséquios ; fui quasi sempre hon-
» A companhia deu ]á fluas opereta*;. ambas com
rado com as ordens d e . . . partir. Palleceu repentinamente o Dt Ánnlbal Falcão, agrado, m a s conhecidas ambas.— o Passam azul e a j
um dos espíritos litterários mais preparado que Mascotle, A-guardemos as n o v i d a d e s .
tenho conhecido, talento dc primeira água, que desap-
Dois sujeitos, irmão1, ambos mettidos a sebo, pales- parece em plena mocidade. #
travam rum um d'esses poetas desconhecidos, pro- Filho de Pernambuco, bacharelado cm d relto, A companhia do Recreio prepara-se, dizem, para
r u r a n d o debieal-o a todo o transi 1 . fez-se tachigrapho paia seguir a profissão paterna. uma viagem no N o r t e .
Meu ami^o, diz uin, faça um verso que nos pro* Muiio novo ainda, escreveu o drama, o Dr. .1 X. Y. X.
voque o riso. jornalista, mas n positivismo afastou o das
— Pois não : só exijo vossas maus lettras. Em compensação, a política afastou-0 do
Ambos estenderam-nas ao poeta, e este pegando* as, positivismo. Depois da proclamação da Republica.
disse : serviu de secretario do ministério da agricultura e ISTo-vicia-cles musioaes
• • De burros quasi que um renlo. foi eleito á Constituinte pelo seu estado natal. Abra- Recebemos e a g r a d e c e m o s :
tenho ferrado nas mãos, çou, infelizmente, a causa da revolução do Rio 1 iran- Da casa IC. Hevilacqua ífc C . — Myosoim, schot-
p, aproveitando o ensejo, de e da revolta de 6 de Setembro, e esse m io passo tisch de lirito Fernandes ; Amor Feliz, valsa dc J. G.
ferro ai^ora dois irmãos. des illudiu-o completamente da política : fez se nego- Christo.
ciante e industrial. Acabaria mllllonario se a morte o Da rasa Vieira Machado S C . - Chyméras, valsa
•ão levasse tão i edi i dr Aurélio C a v a l c a n t i ; Antonietta, valsa fie Alberto
Era mesquinho o ordenado do Siraplicio, um pobr-- Foi meu amigo Tenho saudades delle.
mestre-escola, e, para cumulo da penúria, a intenden- Motta e mais as seguintes : Havanesa, valsa-eançoneta,
cia pagava-lh'0 sempre com atrazo. ELOY, O UBBÓl . vaKa infernal e valsa entre-acto d o Besouro Encantado,
l"in dia. o respectivo inspector, andando de visita mágica de Bruno Nunes e musica de Assis P a c h e c o .
ãs escolas da sua circumsrripção, entra no edifício
em q u e -e achava iustallada, não só a aula.como a
residência do professor, e exclama : THEATROS
^7
ULTIMAS MIDADIS N U S•7?
— One excellente panorama se --vista d'estas íanel- lüo, 21 de Junho de 1900.
l i s ! como deve ser agradável viver aqui ! A companhia dramática portugueza, dirigida pe-
— E* pena. replicou Simplicio rom cara fie esfi- los a d o r e s João Gll e Alfredo Santos, deu-nos a
meado, é pen não se puder viver so do ar. d'este pa- comedia em j a c t o s 1 D. foâo d a C â m a r a .
norama e dVstas janellas! Grando estabelecimento do pianos o musicai
•E' um primor. Depois de Garrett, o theatro por- DE
tuguez nada produziu que se pareça com isto. Alem
Dê-me uma esmola, pede um mendigo a um de ser excellente prosador e poeta, D . [oão d a Câ-
mara possue em alta doze o que o velho Sarcey cha-
Fertim de Tasconcellos, Moraol & c.
tran-eunie. 147, 1-t-u.a do Ouvidor, 147
mava le seus du thiatre, A peça é muito bem í/\\ i.
— Nã ' p"ii. ser.
— Então já sei o q u e me resta fazer A scena é no A l e n t e j o , c todos os persor eólicas
a excepção de dous namorados que se adoram, s ã o
O transeunte, com remorsos, corre atraz do pobre e velhos, e todos ingênuos e bons. Sentimos não ter Cinco dc Novembro, por O . Carneiro ifooo
dá-lhe cinco mil reis. espaço para analysar minuciosamente este bello idylio Vai sahindo, por A . Keller. 1 $000
— O q u e ia fazer, desgraçado, se não lhe desse dramático. Tangos
nada ?
Alguns homens de lettras promovem um especta- Só de mão. por E . Telles 13000
— Ia trabalhar.
culo, que se realisará segunda-feira próxima, em ho- Ferruge. por E . Telles iÇ^oo
* menagem a D . João da C â m a r a . Tango do pianista, por Costa Júnior t$ooo
Passando por u m a confeitaria Bebê e sua mãe, u m a
senhora chamou a pequenina e deu-lhe um bom bo- "Valsas
cado, q u e ella começou logo a comer. A mesma companhia cxhibiu também o drama em Amor q u e mata. por J . ( i . Christo iSoco
— Então, Bebê, como é que se diz .: reprehendeu 4 a c t o s — Terra de Vera Cruz , escripto por Júlio Augusta, por E . C u t â n e o tgSoO
a mamãe. Dantas expressamente para commemorar, nesta 1 api- Despretenciosa. por J . G . Christo i$3oo
— Quero o u t r o ! . . . — r e s p e n d e u a menina com a tai, o 4." centenário do descobrimento do Brasil. Elegante, por A . Cavalcanti tS5o?
bocea cheia. Foi um desastre. A peça teve apenas três repre- Julhinha. por J . Reis i$5co
sentações. Não insistamos. Juracy, por A . Nunes ,. i$ooo
Em substituição, foi também representado o Fis- Licéa, por Évora Filho i$5co
N"um e x a m e : Meus oito annos, por O . Carneiro i$5oo
— Queira dizer o que é uma raiz q u a d r a d a . cal dos wagons leitos, de Bissou, e melhor, muito melhor,
digamol-o.que no anno passado pela companhia Souza O teu olhar me seduz, por Évora F i l h o . . . ijfíoj
— Sr. doutor, eu vim fazer exame de arithinetica e Valsa do pianista, por Costa Júnior i|5oo
não de agricultura. Bastos.
Schottisch
Schottisrh dos empregados públicos, p o r
A companhia Lucinda Simões e Christiano de
Souza fez uma reprise da Sociedade onde a gente se aborrece, Costa J ú n i o r . i$":oo
-* CHRONIQUETA •«- de Pailleron, e não foi muito feliz por causa da má
distribuição dos papeis.
G u a n a b a r a , por I. Madeira
Grinakla de nciva, pov Évora Filho
i$ooo
I$5QÜ
Rio, 20 de j u n h o de IQOT Um actor estreante, por nome Carlos de Oliveira, Primeiro Amor, por E . Telles 1J000
tem, nào ha duvida, qualidades q u e o tornam muito Quadrilhas
A p . b . (repugna-me escrever n'um periódico de útil, mas não ficou á vontade no papel fie lídac. e o , Borboletas, por E . Couto i|;oo
senhoras as duas palavras representadas por aquellas personagem principal da peça, Suzana de Villi.rs, foi Recordações da Infância, poi J . M. La-
iniciaesi vae declinando sensivelmente, e é de esperar confiado a uma criança que não deu conta delle. cerda , $5oo
que em breve esteja completamente extineta.
E' para estimar que a comedia, retiraria de scena Remeitont-sc oncommendas p a r a o inte
N ã o duvido (pie por parte de uma ou outra auto- depois de meia dúzia de representações, volte a figu-
ridade sanitária houvesse alguns excessos, causados, rior juntamente com o l>i*2u.tfo mensal quo a
rar nos programmas do S a n f A n n a depois de uma
alias, pelo próprio zelo, que já o manhoso Falleyrand nova distribuição de papeis. casa oilbrece.
não queria applicado em doses muito altas ; mas não
ha duvida que o serviço da campanha contra a in- 147, KUA DO OUVIDOR, 147
vasão da epidemia tem sido muito bem feito, e honra
a Directoria Geral de Saúde P u b l i c a .
Entretanto, aqui como em toda a parte, a injus-
A companhia Taveira chegou, viu e venceu : o
Apollo enche-se todas as noites. Os artistas svto todos & 'Je\
tiça popular revela se por trinta mil formulas contri-
buindo para isso alguns médicos sem discernimento,
q u e negam a existência do mal. Deus lhe perdoe, e
que não lhes caia o raio em casa. CREME
P a r a consolar-nos da p . b . , tivemos duas bellas
manifestações de arte : o quadro A invocação, que fi-
SIMON
PARA
PÍLULAS °' BLÃNCARD
conservar ou dar | APPROYADAS PELA
gura na exposição do Lyceu de Artes e Ofticios, e o
ACADEMIA DE MEDICINA
panorama do -"descobrimento do Brazil, inaugurado ao r o s t o
na rotunda rua de Santa Luzia. DE PARIS
Ambos esses trabalhos do nosso Victor Meirelles,
FRESCURA *
cujo talento não foi arrefecido pelos annos nem pelos MACIEZA Resumem todas as
desgostos, e cujo pincel tem ainda o vigor dos bellos
tempos da Primeira missa. MOCIDADE. Propriedades
T a n t o o quadro como o panorama têm sido do IODO
admirados por milhares de curiosos, e a fama do Para prolepnr a apiderme cnntra as e do FERRO,
artista oerre de bocea em bocea, acclamado pela influencias ptrnicio8aa da atmosphera^
multidão. é indispensável adaptar para a toilette
diária o C R E M E S I M O N .
40
T a m b é m nos consola a noticia de que esta resol- Us P Ó S d e A r r o z S I M O N e o Rua BonapartE
vida, ou meio resolvida, a mudança da Escola Na- SABONETE C r e m e Simon, pre-
PARIS
cional de Bellas-Artes para um edifício que será cons- parados f .111 glycerina, a sua acção
truído na praça da Gloria, approveitando o velho benéfica é tã" evidente que nâo ha
casarão q u e lá está ninguém que o use uma vez que nao
T e n h o fé que se realise a mudança, porque está
mettido nisso o D r . P a u l o Frontin. Quando toma
qualquer coisa a peito esse brasileiroactivo e empre-
hendedor, q u e n ã o se parece nada com a maioria dos
nossos patrícios, pude se ter a victoria como infal-
r. nheça as suas grandes virludeB.
DEUS
-
fim, se possues a verdadeira s* iencia, c "a verdadeira nelle toda sua confiiança, eleva-se, e não tem outro
sabedoria, não será vã a tua esperança U'rov. 14), temor. rProv. 19 e 14).
E s c u t a os sábios conselhos (pie te derem ( E c l e s . Olha com horror para a mentira, que é no homem
d) e submette te desde menino ás leis, que te foram um defeito vergonhoso ; o costume de mentir é crimi-
Conlir. noso. (Eccls. 7 e 4}. A mentira é no homem uni
i m p o s t a s : envelhecendo o homem não larga o caminho
Evita os pleitos e d e m a n d a s , c diminuirá o nume q u e trilhou na m o n d a d o ( P r o v . 22*. Sendo-lhe muito bio, que muito o deslustra, c ella se a c h a r á incessan-
ro dos teus pi cies, 28J. Muitas vezes os útil levar o j u g o desde os seus tenros annos (Lam, dc temente na bocea da gente sem c r e a ç ã o . [Ec< li
Lii tos aos olhos do Deus da paz, O ver- J e r e m . 3}. Sim. filho meu, se queres ttrar algum fru- Melhor é um ladrão, do que o homem que mente
• christão devera antes sofTrer um agijravo ou cto da educação, instruc-te quanto antes, porque, como de continuo, mas a m b o s terão por h e r a n ç a a pèi
ide, do que estar ein justiça a seu irmã 1. poderas adquirir na velhice o que não adquiriste na ju- O embusteiro se deshonra a si mesmo, e a vergonha
(Epist. aos Cor. d). ventude? (Eccles. ti e i5). e a confuzão o a c o m p a n h a m sempre. (Idem). Filho
O q u e tratar a seu irmão com desprezo ou dureza. O h o m e m prudente pôde adquirir a sciencia, e os meu, falia sempre com sinceridade ao teu próximo.
ouvidos do sábio a buscam ( P r o v . |S). N ã o temas, nem te envergonhes de dizer sempre a
0 que o affrontar ou o c h a m a r louco, será citado pe-
Ouve com attenção os velhos cheios de experiên- verdade q u a n d o se trata d a salvação da tua a l m a . Se
r a n t e o T r i b u n a l do Juiz S u p r e m o , e c o n d e m n a d o ao
cia ; nada é mais apreciável do que os seus c o n s e l h o s ; ha u m a espécie de vergonha q u e nos faz rcus, t a m b é m
S . Mat. 5)
elles foram instruídos por seus pães, e t u o serás por ha outra, q u e nos cobre d e graça e de gloria. (E-
Não julges mal do teu próximo para não seres
que com o juízo, com que julgares, elles (Eccles, 8>, as suas cans devem infundir-te r e s - F o r m a te uma consciência recta, c segue as suas
u l g a d o ; e com a medida com q u e medires, tam- peito, honra-os, levanta-te q u a n d o chegam a li, e falia aspirações e d i r t a m e s ; pois n ã o é possível a c h a r um
m e d i r â o . P o r q u e vês tu a aresta no olho de pouco na presença d ellas (Eccles. 3 J ) . melhor c o n s e l h o ; ella mais s e g u r a m e n t e do que nin-
A sciencia toma novo brilho na bocea do s a h i o ; e guém nos dá a conhecer a verdade ; m a s roga a o Todo
9 a trave no teu olho? U y p o c r i t a ,
somente a elle toca dal-a a conhecer (Prov. 16) Poderoso q u e te dirija pelo verdadeiro c a m i n h o .
t u a primeiro a trave d e t e u olho, e então verás como
N ã o confies cegamente no teu propri > saber. O (Ecc. 37). H a um caminho que parece direito ao
lias d e tirar a aresta do olho do teu irmão. (S. Mat. 7). h o m e m ; e no cabo elle guia para a morte. (Prov. 141.
N ã o julgues mal. não calumnies, n ã o opprimas o homem sagaz encobre a sua sclenclá : o coração do
pobre, a viuva, o órfão, e o estrangeiro. («*íacha. 7). insipiente apressa se em manifestar a sua estulticia O homem pode formar para si um plano, ou t h e o r
Antes pelo contrario, defende-o do orgulhoso aggres- (Prov. 12). - de vida. (Prov 16) porem, n ã o é capaz de por si só
O ímpio soberbo despresa os conselhos, que dieta seguir o caminho da justiça. (Jerem. 10). Só Deus en-
sor. (Eccls. 4). caminha os seus passos. (Prov. IÜJ. Se fallas de s a n t i -
Q u a n d o tenhas que mandar, f a l o com suavidade ; a prudência, e só segue os que vão de accordo com os
affectos do seu coração, e c r ê q u e tudo o que faz é o dade com o impio, deljustiça com o injusto, de força
n ã o opprimas os teus inferiores, n ã o sejas como o leão, o m o fraco, de activida.de com o preguiçoso, descon-
na tua casa. fazendo-tc terrível aos teus domésticos ; mais perfeito e o melhor. O ignorante confia mais de
si mesmo do que o homem mais sábio [Prov. iS, 26 fia, filho meu, dos discursos d'elles, e dos seus conse-
trata com amor e t e r n u r a os q u e t e servem, e lembra- lhos ; trata freqüentemente com o homem piedoso e
te que tens como elles um Senhor no C é u . (Epist. aos e 2).
O sábio pede conselho rProv. 12). Pede-o tu, filho temente a Deue, elle te confortará, se vacillas. ( E c -
E p h . 6) c l e s . 37).
Se mandares o jornaleiro trabalhar, paga-lhe sem meu, antes de começares q u a l q u e r obra por ti mesmo ;
detença o seu salário. (Tob. 4). e se o ouves com docilidade, comprehenderás o que A sabedoria e a sciencia dão força e valor. ( P r o v ,
Teme a Deus, honra o rei, e não te alistes no se te diz, e mesmo poderás responder com acerto, e »(). Os dictames próprios se fortificarão com os con-
numero dos seus detractores porque de repente se le- não te arrependerás do que fizeres 1 Eccles - 5 e 2 ). selhos dos outros. ( P r o v . 19). Se tratas com sábios,
vantará a perdição delles, e q u e m sabe que m i n a Desgraçado de ti se te tens por sábio e prudente tu também chegarás a ser sábio. (Idem 1 . Foge dos so-
h a v e r á ?(Piov. 241. ilsaias. : ) . phistas. que são aborreciveis, porque sempre nos en-
Os bons conselhos no coração do homem são co- g a n a m . Eccles. i ; ' . N ã o tenhas c o m m u n i c a ç ã o c o m
Todo homem deve viver sujeito ás S u p r e m a s Po-
mo a água em um poço profundo, mas o sábio d'ahi as quem não sabe guardar segredo, ou q u e no seu trato
testades. porque toda autoridade vem de Deus Al-
tirará ( P r o v . 201. somente aspira a enganar. (Ecc. 27)
tíssimo, 'pie a estabeleceu sobre a terra pela sua Pro-
videncia, e assim os que resistem ás potestades, re- A alegria será perpetua companheira do que se- T e m e o senhor, e acharás um amigo fiel e con-
sistem á o r d e n a ç ã o de Deus, e a si mesmo trazem a gue conselhos pacíficos ( P r o v . 12) Aquelle que ou- stante, q u e será a delicia da tua vida, porque se asse-
condemnação. P o r q u e os príncipes nao são para te- ve com gosto as cojrecções, viverá glorificado c terá melhará a ti. Se o encontras possui rãs um thezouro
mer, q u a n d o se faz o que é bom, m a s q u a n d o se faz logar entre os sábios (Prov i3 e i5). O que foge d*el- preferível ao dinheiro. (Eccles. 6). P o r e m , filho meu,
o (pie é mau Q u e r e s , filho meu, nào temer a Potestade? las, caminha desgarrado (Prov. 10): e n'isto mostra-se não o abandones por outro novo, que talvez em nada
Obra bem e terás louvor delia m e s m a ; porque o delinqüente <Eccl. 21.j Olha bem o que fallas, por- se pareça com elle. (Idem).
Príncipe ou quem governa é Ministro de Deus para que pelo modo de íallar serás conhecido dos outros A maior parte dos h o m e n s se afadiga em honrar
ein. Mas se obrares mal, teme ; parque não é lEccl. 4>- a pessoa do rico e poderoso q u e d e s p e n i a f a v o r e s ;
debalde que elle traz a e s p a d a . P o r q u a n t o elle é Mi- O que falia sem tino nem reserva, experimenta porem muito poucos o pobre, que nada tem que d a r ;
nistro de Deus, vingador em ira contra aquelle q u e muitos males, que não soffrerá o homem aeautellado, os seus irmãos o aborrecem, e os seus amigos se
obra o mal. nas suas p a l a v r a s . Cada um será cheio de bens, con- retiram para longe delle. (Prov. 19). Entre os q u e se
forme fòr o frueto da sua bocea, e ser lhes-ha dada a dizem nossos amigos quasi todos mostram ser no tem-
Obedece, pois, filho m e u , não por temor, porém po da prosperidade, porem nos a b a n d o n a m no dia da
retribuição conforme forem as obras das suas m ã o s .
por obrigação à consciência. P a g a o tributo a quem adversidade. Outros estão mais dispostos a ser nossos
(Prov. 12).
pertence, e o imposto a quem tem o direito de exí- inimigos do que amigos. ITa-os também indiscretos e
g u o ; teme a quem deves temer, honra a quem deves Se não fallas senão do que entendes, mostrarás
muito siso, e parecerás tão prudente como instruído de má fé, fomentadores de rixas, de rancores e dis-
hoprar e nada devas a pessoa alguma, sinão o amor córdia : verás que alguns somente são amigos de nossa
que mutuamente nos d e v e m o s ; e este amor ha de ser Prov. 12). O ignorante se falia pouco é tido por sábio
P r o v . 17). Mas, sobretudo, filho meu, n ã o r e s p o n d a s meza psabe-os distinguir, filho meu. e experimental-os
sc-iu limites, porque a m a r o próximo é o complemento antes de depositar nelles a tua confiança. (Ecc. 6).
. (Ep aos Rom. 1 »). nunca antes de ouvir tudo, q u e t e perguntarm, nem in-
As mulheres sejam sujeitas aos seus maridos, co- terrompas o que falia (Eccles. 1 n : porque o que res- U m verdadeiro amigo jamais deixa de o s e r .
' mo ao Senhor, p o r q u e o marido é a cabeça dá mu- ponde antes dc tempo, manifesta que nã > tem juizo e (Prov 17. A s desgraças a'aquelle, a quem a m a , são
lher. Vos, maridos, amai as vossas mulheres, como merece ficar emmudecido e confundido ( P r o v . 18). para o amigo verdadeiro novo motivo de mais aper-
também Q u i s t o amou a igreja. O q u e ama a sua mu- Nunca mostres orgulho nas tuas acções e pala- tar a amisade ; aquelle q u e não se interessa pelo amigo
lher, ama-se a si m e s m o . Filhos, obedecei a vossos vras, porque isso é a origem d a nossa perdição (Job. 4). desgraçado, dá signal de que já não teme a D e u s .
pães no Senhor, porque isto è justo. Vós outros pães N à o te glories das tuas boas prendas e qualidades, (Job. 16)
nào provoqueis a ira a vossos filhos, m a s creae-os porque nada ha em ti que não tenhas recebido de Deus, O q u e desejando abandonar o amigo, busca ocea*
em disciplina e correcção do S e n h o r . c se as recebeste de Deus, porque te glorias .com >" se sião para assim o fazer, qualquer que seja o meio de
as tivesses recebido dc ti mesmo? (Epist. aos Cont. 4) que se valha, sempre será reprehensivel. (Prov. : 8 .
Servos, obedecei a vossos senhores temporaes em A soberba é insupportavel a Deus, e aos homens O falso amigo, que engana o seu amigo, e colhido
amor e tremor na sinceridade do vosso coração, co- E c c l e s . 10). na fraude d i z — I s t o era u m a b r i n c a d e i r a — é tão mao
mo a Christo, n ã o os servindo só porque elles tem o Se o teu coração possue a sabedoria, serás tido como aquelle que dispara dardos envenenados.
olho sobre vós, porém c o m o servos de Jesus Christo, por prudente, c se á sabedoria ajuntas a doçura e a (Prov. 26).
fazendo de bom coração a vontade d e D e u s , q u e vos atfabilidadc no fallar, serás mais que prudente : as pa- N ã o pròmettas inconsideradamente ao teu amigo
poz n este estado, e q u e exige de vós a obediência e lavras affaveis são semelhantes ao m e l e a moderação o que não podes cuinprir-lhe ; porque a tua promessa
submissão. Vos outros, senhores, fazei o mesmo com da alma p r o d u z a saúde do corpo iProv. 16). indiscreta, e enganosa, te g r a n g e a r á um inimigo.
..os vossos servos, deixando as a m e a ç a s e castigos ri- As palavras suaves desarmam os nossos inimigos, Ecc. 20).
1 gorosos, sabendo q u e o Senhor, tanto d'elles como vos - e augmentam o numero dos nossos amigos : a liugua Se ficaste por fiador do teu amigo, fica obrigado
so, está no ceu, e q u e n ã o ha excepção de pessoas discreta no homem bom produz abundantes fruetos pela tua própria palavra, e não deves descançar até
para com elle, e que o bem q u e c a d a um fizer, o Se- (Eccles. 6) O homem violento promove dissenções e o teres cumprido o que promettebtc. (Prov
nhor o pagará, seja escravo ou seja livre (Ep. aos pacifico as a p a s i g u a ( P r o v . i3). P o r comprazer ao amigo, não te faças inimigo de
• 0 b). N ã o falles senão para edificar os q u e te ouvem ; teu próximo. (Ecc õ). O homem verdadeiramente
0 justo a todos faz bem até aos próprios a n i m a e s , (Epist. aos E p h e s . 4), as conversas escandalosas cor- justo não temerá passar por desgostos, ou soflrer
porém as entranhas dos Ímpios são cruéis, de nada se rompem os bons costumes ; (Epist, 1 a aos Cor. i . ^ e a dissabores, q u a n d o se trata de servir a o asnigo ( P r o v .
compadecem (Prov. ia). dissolução no fallar indica um coração d e p r a v a d o . O 12).
h o m e m em cujo coração reina a sabedoria, falia com Deposita os teus segredos no seio da a m i s a d e ;
OBRIGAÇÕES D ) i l O M E M P A R \ COMSIGO tino, e moderação (Prov. 10).
MESMO não os revelies aos indifferentes; porque podem abusar
Evita da mesma sorte as palavras ociosas, porque delles e insultar-te. O malvado adula c acaricia o seu
Filho meu, b j s c a com anciã a s a b e d o r i a ; porque o soberano Juiz te pedirá contas dVUas, quando vier a m i g o ; porem com o fim de enganai-o e perdei--.
sem ella tudo é vasio e v a i d a d e ; somente o q u e a a julgar os homens e por ellas serás justificado, ou (Prov. 25 c 2 i). (Juanto a ti, filho meu, nào adules ao
mar ao S e n h o r , e c o n h e c e r o temor c o n d e m n a d o . (S. Mat. 12). teu inimigo ; porque as adulaçóes são laços estendidos
de Deus, a justiça e a verdade ( P r o v . 2). Mas dedi- Se vos irardes, seja sem peccar ; não se ponha o á a m i s a d e . (Prov. 1
cando te ao estudo fia sabedoria, não p r e s u m a s d e ti sol sobre a vossa ira, não deis lugat ao diabo. Toda
aimido d i z : - s e r e i sábio e a sabedoria amargura, n a . indignação, gritaria, e blasfêmias,
1.7). com toda a malícia, seja destruída denti
Nega-te a ti mesmo, toma a tua cruz, segue a Je- Antes s e d e u p s p a r a com os outr >s benignos, miseri-
, uma vida immortal e gloriosa
sacrificares á g l o r i a d o seu santíssimo nome
cordiosos, perdoando-vosuns aos outros, como I u
Deus por Christo vos perdoou. (Epist aos E p h e s . 4).
A calumnia é causa de todos os males, e o ca*
A. de Serpá
1 lumniador vive sempre agltad>, <• sem um 1
a luz,do m u n d o , o q u e o s.-guc n ã o anda (Ecc. 5-e.aS). , •
•3 (S. João 8, mas 1 - Foi assim, tout court. A . dc Serpa, que d i -
; [esus Chrisi Se r gnou o seu volume de Poesiea em
perdoará a t i ; mas s,- dur 1 e Inüi rvas um
nflexlvel para aens de talento con
ic: Q u e m n â o é comuiigo, e contra izet v e r s o s .
e servir, meu pae o comtig" doçura do
e
LO 12). c o m o um homem q '•'•••
clima, pela grande
ar ao negocio da 1 leus outro vingador. «sas tlores, pela bellcsa àt
•
1 ul, esta h i ' . esta fftai
vi. De que b voltes mal por mal, filho meu, espera no
• ua família,
Senhor, '-' tu l l , , s m a u 3 a todas, havia poetas. Sua ti 1,
OS, e glorias I
,)
7-i no DE JUNHO DE 1900 A ESTAÇÃO («upplemcnto IttterArio) ANNO XXIX N
Scrpa, (pie o pendor da poesia o recebera delia por uma gratificação aos empregados da pua câmara a ei.mu aa pétalas dos lyrios, os lábios cór: de i
llfl.i dos pares. cabellos negFoi o annelados, o corpo d<
eire, que mo* rera visconde de Gouvea, Entrou na saladas sessões, onde ainda estnvam Filha fie pães pobres, criada ai
oreadoi do solau em Portugal. funcclonando os deputados, instrucção alguma, u < - conhecia livros senão
Elle mesmo o confessa no seu Cancioneiro: • Os E pediu .1 palavra com ret elo de perder a neca Natureza, romances e historias de amoi
solaus... espécie de poesia, que eu criei, que nfto são sião, que sabia eram as que a avóflW
a bailada allcinà, nem a elwicna QlOUflSca, nem o Esia dlstracç&o foi muito commentada nos cor- i < >ntava nas longas noites de Inverno,
rimanre espanhol, mas (pie posso chamai portu •••. comtudo, ninguém então suspeitou de qne príncipes encantados ou Ao fad LS,
porque são m e u s . , . » pi na de Antônio de Serpa proviesse do desejo A gentil Dinah não sabia ainda o q u e e r a o -
E' verdade que já se tinha usado em Portugal o dc ser agradável aquém sempre costumara sel-ò, itiment i que se as veies nos e l e
solau no século XVI, porque I.i diz Bernardln Ribeiro; A bondade, caracterlsada pelas suas seções e ethereas e da felicidade, outras v c / e s ai
KUm cantar á maneira de solau, (pie era o que nas ts, umas c outras sempre serenas, foi n'elle uma ro terrível «pie* avisinha d a l o j e u r a , '•'
cousas tristes se acostumava.» vit tude que jámalg o abalçoou. amava as íl ires que com muito afan cultivava
Não ha nada novo debaixo do sol ; mas se Vou contar um caso acontecido comigo e que jardimsính > próximo á sua c a s a .
Freire não foi. rigorosamente, o c r e a d o r d o solau. foi bastaria por si su a definir um caracter.
pelo menos o seu restaurador, que o poz em moda. Era ministro da justiça o Sr. Juli > dc Vilhena, a Algiimas vezes lá ia ella aos campos e de'l
Antônio de Serpa sacrificou uma ou outra vez no quem pedi «pie creasse mais um ollicio du escrivão t.iva a correi e a cantarolar alegremenb
altar do irmão, como q u a n d o escreveu O Pagem\ com de direito n'uma comarca do Minho. gaço c os cabellos cheios de flores ; outras ve I
tudo a sua poesia liberta-se já um pouco dos laços de Allianeei lhe que os outros escrivães da comarca , para ella mesma coroas de raai
família, passa adeante do solau. estavam de ai ! baris entrelaçados por folhas de hera e collocss
E' vellia hoje ? E \ e porque cila o era t a m b é m . _ Mas, objectoü-me o ministro, é preciso saber na cabeça ia rindo e brincando beijar a mãe, .
S e m p r e nds esquecemos de repor os h o m e n s ' n a sua o que pensa o juia de direito, guntar lhe se aquella flores a faziam bella.
época própria, e d'ahi vêm muitas Injustiças de apre- Fiquei de o saber. A boa senhora b e i j a v a - a muito c ria e,
ciação. Era juiz d'essa comarca o Dr. C , já fallccido, mente satisfeita, vendo que sua filha, a p e s a r d © \
Mas esse volume dc Poesias publicado em 18 i é que fora amigo de infância de Antônio de S e r p a . era feliz ; e ella, a graciosa Dinah, ia c h a m a r as
um marco blographico, q u e serve p i r a medir a dis- Eu não o conhecia, e. para aplauar quaesquer panheiras, adornava-lhes os cabellos com flores
tancia percorrida intellectualmcnte por Antônio de difllculdadcs, pedi a Antônio cie Serpa que consultasse ia um bando de meninas travessas como as
Serpa ate chegar aos seus últimos trabalhos de ana- elle particularmente D j u i z d e direito sobre o_assumpto. rinhas correr e brincar pelo campo afora.
lyse sociolo Antônio de Serpa sorriu, fez volteiar a luneta, e
E' certo que elle íoi um espirito progressivo, que respondeu-me : N o meio destas felicidades, nesta vida descu
assimilou a evolução do tempo e que penetrou, com — Vou já aqui mesmo escrever-lhe. O juiz é um se achava Dinah quando Luiz a viu pela p i
muita limpidez e serenidade, os problemas sociaes da santo homem, e desde que os outros escrivães se não vez. Como a todos os homens, Dinah viu-o e oi
nossa época. julguem prejudicados, creio que nào terá duvida em indifferentemente ; elle, ao contrario, ficou tão •
Que eu estou cm dizer que a grande força d'esse fazer o que se deseja. sionado da belleza e da graça de Dinah c\d,
homem foi a sua mesma fraqueza,* a serenidade doce Escreveu a carta, e entregou m'a. perceber (pie a a c a n h a v a , contemplou-a extas
com que tratava os homens c as coisas. — Muito obrigado, disse eu i c c e b e n d o a . durante algum tempo Dinah sentiu a força à%n
Criou para si mesmo um mundo especial em que Antônio de Serpa tornou a sorrir, tornou a vol- olhar q u e ella e v i t a v a ; j a m a i s alguém a h a v U
vivia, sem atlrontar ninguém. Pairava habitualmente teiar a luneta, e respondeu-me : assim.
na abstracçâo, entregue a um pensamento, que não — Muito obrigado sou e u . Alguns dias depois encontram-se á porta d l
era o dos outros. Mas se o chamavam á realidade, — Como?! ois da missa Luiz acercou-se delia e oif-pi
n ã o se agastava. s rria. P u n h a o pé na terra, resp n- — Sim, explicou elle, muito obrigado sou eu, se para acompanhai-a até a casa ; Dinah coí
dia ao que lhe perguntavam, despedia-se do seu inter- porque ha cerca de trinta annos que tenh > as minhas tremula e interiormente jubilosa, disse-lhe co(É
locutor com um sorriso cortez, e voltava logo para o relações interrompidas, por qualquer cousa política, singeleza que prefiria ir só.
mundo abstracto, sem todavia se dar ares de querer com esse amigo de infância. Muitas vezes tenho pen-
ser mais superior do (pie os outros todos. Dias depois, q u a n d o . Dinah colhia floresÉ
sado em reatar essas antigas relações de amizade, que jardim, Luiz (pie passava então por ali arett
E r a vel-o na c â m a r a dos pares, emquanto os ora- fazem falta ao meu espirito; mas faltava-me o pre- delia, tomou-lhe a mão p e q u e n i n a e lcvouw
dores discursavam, recostado na cadeira, a cabeça texto. Deu-m'o V'., agradeçodh'o sinceramente.
alta fictanto a luz, a luneta em rodopio na mão lábios.
Dias depois vinha a resposta do juiz, plenamente Ao sentir aquelle beijo q u e n t e , rápido,
direita. satisfatória: li a sua carta, que Antônio de Serpa me estremeceu, mas não retirou a mão.
E r a vel-o na rua, l ú i m passtnho curto e rápido, mostrou, e que era, cm prosa corrente, um commo-
sempre com os olhos no chão, de modo que tinham vente hymno de paz e concórdia trocado entre dois Dahl por diante todos os dias elles se ene
de chamar p r elle os que desejavam cumpri- amigos de iniancia (pie desejavam reconciliar-se. vam e conversavam muito
mentai-o. Eu restitui a carta pensando : E n t r e t a n t o Dinah já não era tão alegre e
Ue abstracçâo cm abstracçâo, escutando ou an- — Que homens, estes velhos ! travessa ; as flores não lhe pareciam tão bellas-
dando, vivend ) n'um alheamento que devia ser-lhe Desde esse dia augmentou o meu respeito, que dantes, nem seus perfumes tão delicados ; ás I
muita agradável e que lhe era habitual, pode dizer- sempre foi era mim uma inclinação espontânea, por sentada á porta cosendo, deixava a costura «
se d'clle que não viveu como os outros e que viveu todos aquelles que sã i mais velhos do (pie eu. no regaço e, com os olhos fitos além, ali p e n d i
certamente melhor que todos os o u t r o s . . . E deitando contas á minha vida chego agora á tempo i m m e n s o .
P a s s a r a m a provérbio as distracções de Antônio seguinte conclusão : não conheço todos os novos que
de Serpa, tantas eram, e tão repetidas. estão em evidencia ; mas conheço todos s velhos que Todos notaram aquelladífferença, mas não st
Uma vez, voltando da matinê* de S. Carlos, em por algum titulo se evidenciaram, a causa ; o amor roubara-lhe a alegria e o su
que se cantara o Slabat Mater de Rossiní, entrou no E ' v e r d a d e que muitoss d'elles estão j á dormindo agora só vlyia p a r a pensar em Luiz ; tud i b ••
seu quarto, e metteu-se dentro da cama. o somno e t e r n o . afastava delle a aborrecia ; longe delle era trí
F o r a m chamai-o para o jantar. Mas, sequer ao menos, não os tenho deixado melancólica.
— O j a n t a r ? ! perguntou Antônio de Serpa. Mas partir sem a homenagem, ainda que insignificante, do Um dia, porém, Luiz acostumado a mud<
então não são horas dormir quando a gente vem do meu respeito e da minha estima, q u e n t e m e n t e de amores, sem calcular o (pae
S. Carlos ? E ' o que estou fazendo a respeito de Antônio dc sem avaliar a pr fundesa do amor de Dinah, ab
De outra vez ia servir-se o jantar, e Antônio Serpa. nou a por o u t r a .
Serpa, entretido no seu escríptorio, não dera atten- Lembra-me agora, para acabar, outro facto q u e
ção ao toque da c a m p a i n h a . E agora, na casinha outr'ora tão alegre, t
testemunha mais uma vez a sua bondade de c a r a c t e r . tristesa e solidão ; Dinah j á não corre no prado
Foi um creado bater-lhe á porta. Era Antônio de Serpa ministro da fazenda.
— O que é ? cerca a f r o n t e de flores, e a m ã e , a pobre vell
Tinha sido resolvido em conselho demittir Santos chora porque vé a filha horas inteiras a fitar oce a j
— E s t ã o todos á espera do sr. conselheiro para Monteiro de director g e r a l - d a s alfândegas,
jantar. os olhos amortecido? e cheios de lagrimas, aq
Antônio de Serpa teve que subordinar-se á opi- olhos outr'ora tão travessos e alegres, c mal
Antônio de Serpa, abrindo a porta, pergunta nião conforme dos seus collegas.
c o m interesse ao criado : amor que roubou a calma c a felicidade á sua,
Mas, á volta do conselho, depois que entrou cm rida Dinah .'
— Mas quem é o sr. conselheiros que vem cá ca-ia, levou toda a noite a p a s s e a r ao longo de uma
hoje j a n t a r ? sal i. ADEMSJ
O conselheiro era elle p r ó p r i o . Tinha pela manhã que demittir um velho funeciò- 7-4-900.
Precisou um dia levantar-se muito cedo, e para nario.
que o criado se não esquecesse de chamal-o, disse- F o s s e m quaes fossem os motivos, custava-lhe
lhe que puzesse uma cadeira sobre a meza de muito fazei-o,
jantar.
— Vendo a cadeira, lembras te dc c h a m a r - m e .
Tal foi Antônio dc S e r p a .
As anedoctas que tornaram lendária a sua abs-
MOLDES
A c a rdou primeiro do que o criado, levantou-se, tracçâo. não as recordaram agora os jornaes, talvez
viu a cadeira e, quando o creado a p p a r e c e u , extra- receiosos do amesquinharem, se o fizessem, o vulto
nhou-lhe muito admirado, Temos a satisfação dc commun-.ci
de Anto :io de Serpa. nossas gentis assignantes e leit r;
— Que mania tens tu agora dc pôr as cadeiras Eu entendo de outro modo.
sobre as mezas ?! apezar dc nosso silencio, continua
Relembrei as, porque me parece que ellas dão com o nosso serviço de mold<
P o d e dizer-se d'elle que nunca vestiu senão um claro testemunho de que o espirito d'esse homem
fato, porque era sempre da mesma còr e feilio. Estação, como de qualquer outro j o '
illustre, pairando n'uma atmosphera de superior acti- para esta cidade e para o interior da R e p u b l i c a
Notava-lhe isso a famil a, e elle respondia bon- vidade intellectual, onde a bondade é mais pura, viu
.ente : l i a fins bons trinta annos temos nos incum
sempre o mundo de alto, não para cuspir na terra, desse serviço, confiando-o sempre a perícia d e v e
— Quando agora fõr ao alfaiate, n ã o me hei de mas para se aproximar mais do eterno foco de toda a
esquecer de m u d a r . . . deiras artistas em matéria dc cortes.
Iuz,-onde agora entrou definitivamente.
Chegava a oceasião de mandar fazer fato. Agora mesmo as senhoras a quem confiamos
— Perguntava-lhe o alfaiate : ALHERTO PIMENTEL trabalho, são das mais abilitadas mestras uo as*;
— V . Ex.-* quer escolher i (de Lisboa). pio, no qual não temem confronto. •
— N ã o , s r . , quero o costume. Nunca recebemos reclamações contra o scrviçi
Por oceasião das primeiras eleições que se fizeram casa e com ufania podemos assegurar (pie e s t a d
depois da morte de Fontes, quando ainda o partido bilitados a satisfazer a freguesia mais e
regenerador era dirigido por uma comrnissão de que tenhamos receio de que nos venham d
rechaes», fez-se a escolha dos canditatos, distribui-
ram-se os círculos.
Dl NA 11 apuro e bom gosto, nem na modicidade di
ços
Concluído este trabalho. Antônio de Serpa per- Com i ida pelo orvalho matinal desa- o presente numero offerecemos:
guntou de repente ao Sr. Hintze Ribeiro, que j á era brocha cheia de belleza e frescor; assim como o sol
par do reino : -\. 38-ââia
rompendo as nuvens apparece cheio de brilho e ma N. 11—Manga
— V . Exa. fica sem circulo ? ! , assim nasceu no coração de Luiz o amor
A sua ultima distracção em publico ioi no verão por Dinah. a formosa camponesa* E compri hen- N. 12—«Manga
passado deram-se durante muito tempo. idos são recebidos uo escríptorio*desta, I
Serpa já não freqüentava a câmara, mas appare- ; no cumede»ura pequenino monte erguia-se bem como, a importância qui ipanhai
ceu um dia em S. Bento levado por um generoso im- a pittoresca e rústica casinha onde morava Dinah, dido.
pulso de bondade A<, • •• elle que costumava, que i ra mir- Pelo correio 1 para o primeiro
18 D E J U L H O D E lüOr) A C S T I C l » (Hlipplrmrnlo l l l l . n i r l . . XXIX A N N O N . 1.1 7-1
Oh ! vinde, descei, atilui, ficai comnosco ! 'I udo ido as vossas pobres c r e a t u r a s 1 Acabfte d c
0 Divino Espirito Sun!i i em nós precisa. E' cous a tão dif* assentar os alicerces do templo espiritual c dae-li.' o
ficil e tão penosa estar em c a m i n h o I Pode ser tam- seu coroamento.
Quanto st í desejável e quanto vos desejo, bém cou isa ! <'onclui em nos a obra Disse Jesus que lia um peccado q u e se com- tte
\ i n ' Espirito Santo de meu divino J e s u s 1 Sois a I O P a e a começ u jã b a tanto t e m p o ! Esti pensando ' outra VÓS, 0 qual é irremissivel (Math. XII); i
rlusão e a t l e n s u m a ç â o . nella desde a eternidade. 0 Filho por ella tanto cado definitivo e c< n s u m m a ç ã o do m a l .
P o n d e s o sello a todas as coisas : soli trabalhou ! Nossa graça, portanto, nossos méritos Ora, havendo um peccado q u e Vos diz r e -
a paz d e t u d o . são obra de seu suor : nossa vida custou lhe speito, h a de haver, p o r conseguinte, u m a obra ' p i e
E ' por ser o Amor, q u e sois a perfeição ; é por se attribua especialmente a V ó s . Talvez aquelle
ser a união que sois a paz, A união sim, m a s u m a E desde tantos annos este suor e este sangue cado não seja outra cousa senão a livre negação - a
união tal (pie cila < a unidade m e s m a . Quão estão r e g a n d o a terra, correndo sobre minha alma c obstinada repulsa q u e oppõe a esta obra u m a c r e a t u r a
q u ã o santo ois Vi iS ' sobre a s d e meus i r m ã o s , o s christãos I P o n d e m ã o a r e g a . P o r é m , si h a u m a obra q u e seja vossa, i ta
Póde-se chamar santo o que é puro, slmp esta obra, ó divino Esj irito S a n t o ; vossa própria participa sem duvida dc vosso s e r ; é pois tai
inalterável e fixo. Tal sois Vós e mais ainda; poi i mão que r a ultima, c, visto Vós consumardes uma obr i - uprema, arrematada, definitiva.
que, na nossa i itprirae estas qualldadi . que é Di . ' onsummae também esta vida qui- Querido Espirito Santo, fazei c m nós aq
não alcança, nem d e bmge, a sublimidade di temos em D e u s . E si fòr preciso, para este fim, im- obra, a c a b a r para sempre com as" nossas tCTgivi í-
S e r . T u d o em vos é Ser e substancia : portanl molar todas nossas outras vidas, dc ordem inferior usíllanimidades, desconfianças e mesmo
sois p u r o , m a s antes sois a Pureza ; n ã o sois immolae-as, consumi-as. as nossas v i d s s i t u d e s . Fíxai-nosem D e u s poi |
mas a simplii idade ; nâo Vos louvamos bas:.. A que se pode aind i prender o c o r a ç ã o , ' q u a n d o sellae nosso baptismo Sede cm nós u m Sim t ã o
dizer qm immovel : a Fixidez, a Immuta- se tem entrevisto e presentido esta vida (pie é vosso pleno, tão forte,'tão victorioso que qualquer Não n o s
Vós. dom, que SOÍs Vós mesmo, ó divino Espirito : seja de o r a avante impossível I
— x-<—>-<—>-<—> + + <—>-<—><—>—X K />/V-\/-**«r»*'\^Aa*>w/*W- V-N^V/V^íí
derme. Já passai
bella, atirando sempre oa pedaços da su i
rvavn-se joven e
ti-inii que I-;I-L-;I\ atfcarado Tempo, cuja foice embotavn-
• :ititinlm :i physioi ia, Bem qne nunca
.. menor traço, * M iiito \ erdeaindal • \
E. SEX7ET
35, fíiio du 4-Septembre, 35, PARIS
Racahout
gado a dizer o velho rabugento, :como a raposa de bafem- DELANGRENIER
• ", queacelebre •
unuia i Sara-a quem quer que fosse ';.'
MÃODEPAPA^^M^
aquefla época, descobrío-o n Dr. Lecontc entre aa folhas l » à t e l i o » P r é l a t B , que embranquece, aliia,
de ura volume de ////•"'• I -<• atnonn use det g aeBetina a epidenne, impodo c dsslríie oa frieiras Alimento Completo
flussy-Sabutin, qne fea parte da bibliothecadeVoltairee e us rachas,
>•' aetualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE a g r a d á v e l , leve e f a c i l m e n t e
NINON, .VAI (OSl
Esta casa Lem-ira d disposição dos nossas eli
tu Paris. UM NARIZ PICADO ASS-TS assimilável
o nômade YERITABLÊEAU DE NINON, nss\minmo comeravos tornai :•• aparar sua brancura primitiva
:i> receitas que d'ella provém, por exemplo, o e suas cures lisas por meio do A n t i I t o l b o s ,
produeto sem igual e muito contrafeito. 0 vi i d a d e i r o R A C A H O U T
IUVKT DE NINON IDA DO COM AS CONTRAFACÇDES
].'i .le anos especial e refrigerante ; dos ÁRABES Delantrreniere o
Para ser bella * encantar todos-* olhos
L o S a v o n C r ô m e c t e JSUTÍOTX deve se servir da l<*lrur <le I"***<*ho pó do
>-ji.'<'i;il para o rosto qao limpa perfeitameul arroz f«-ito com fni- tos exóticos. Melhor alimento das Crianças
derme toais delicada som •lterãl-a.
LAIT D E NINOM i d a d e d e •/ a 8 m e z e s . c p r i n -
qae dá olvurs deslumbrante ao pescoço e aos korabros. cipalmente no período d o d e s m a m a r .
Entre "-i produetoa conhecidos c apreciados da PARFU-
MERIE NINON contàm-oe ;
L POUCOS CABELLOS
I- azem*Bo crescer o cerrados empregam]. se u n m e n J a J o ás m ã e s q u a n d o
LA POUDRE QAPIL1.U3
que faz voltar 03 cabuLlos braucos á cor natural e f-"* CExtrait Capillaire des Beneaictins T dão d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe cm \\1 •Lon-i ; /.. do Nlont-Nlajella, qne tarobeui impede aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; e m r e s u m o ,
, (j-ie cai mi e qne Gquciu bi ;.;e p r e c i s a m d e f o r i i t i c a n i e s .
•meata, en ir ;i- pestanas i E. SEN ET,idmaiiitriicor.35,R.«»4-SeptOT!)re, Paris.
CÜioM, HO Ilic-lin dâ nvacidade
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON V - NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir a marca verdadeira
DELANORENIER-PAR1S
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E.SENET,idnim.irJi(»r,35,R.!'i4-Se-jlErri!,.c,Paris.
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CALUFLORE FLOR DE RELLEZA
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i».
L^Eglíse Catliolipe á laflttdn ÍII sícclc HOUBIGANT
'.!:' PERFUH1STA
Pós adherentes e invisíveis
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da ROSSIA
i traças ao novo modo porque se empregam —i P A R I S a—
• • ti i comrnunícam ao rosto nina mara- •m>
vilhosa e delicada 1" lleza a deixam um Le chel suprème, l'organisation
perfume de exquisita suavidade. Alem ilos $ et 1'administration centrale ile
brancos, de notavajl pureza, hn outros de
quatro matizes differentes, Rachel e Rosa, ['E^lise. AGUA HOUBIGANT
PATE AGNEL f
A.
três richeinent relié.
v i '•:• M;IA
(
Imperial i.
íbigant, 1'IMII a t?pagno, Moakari, l
I... r.irfnni Imperial, MoMn, Maguct. rEMIcl Reine,
nu . Iléliotioj.c blanc, Fougera
Royale, fali tinia, .1 ismin d I i .. nc, Cuii dc Rusaie,
r« Girottce, l itou d'Or, Sim:
Amygdalina e Glycerina A. LA.VIGNASSE FILHO &C. m
Este excellente Cosmético brantmea e •ir
SABONETES : < )jl,.l,,. l •. ..,„ i E»pa(-ne. ViolcIloidéaU,
amada a pei e, preserva-a do Cieiro, Irrita- Fougère II , : n ulajant.
ções e Comichóos tornando-a auelludada; PÓS OPHELIA, Taliamon dc li II
peita as mãos, dá solidez e POS_PEAU D'EEPAGNE.
transparência ás unhas, 7, Rua dos Ourives, 7 LOÇÃO VEGETAL, para
PÒS ROVAL HOUBIGANT.
AGNEL, Fabricante de Perfumes, . » •
concentrac-nos — Amor-perfeito.
. \ i I . M m . i M i POH 10 A
no seu Coração
0'm* u Deus, todo Manoel Cotta
nosso bem, por
D ssos illustres col"
ventura não con- legas d nviaioos
siste nessa união? I sinceras condolências pelo
f a l l c c i m e n t o d o s e u d:,-no
Ah I ella é o Céu 1 oionel Ma-
dos céus, e por noel C o i t a .
mais alto que se , conheceu corno
is, o h o n r a d o morto, n ã o
levante a ambi- eixar de lastimar
ção de uma crea profundamente a pe 'da
tura, essa união ipirida pela Pátria e 1 ela
•"amilia.
não somente a A E \ . Viuva e aos filhos
apazigua c satis le Manoel Cotta enviamos
- nte os nossos pê-
faz, como tam- sames.
bém a adianta A. I..W I G K A S S 8 l i l HO rX C,
muito. PASSAGEM DOS ALPINI NOS ALPES DÜ MAR
E é justamente por adianlala que a satisfaz: ecrem um no outro. Sois c abraçoinerTavel de ambos.
aquillo que se adaptaria exactamente a nus. E' pre- Quanto mais estíverdes entre os dois, tanto:. MYSTICA
m te 1..11 1 fuslm tio 1
ciso podermos nos mergulhar e perder no que amamos. uma só entidade, oh ' reall ae este mysterio em nós, ti lalvei p a n y 111T 1 anituigo.
Santfl ' Quem \v de loeu \Ú do 01 l< 1 li idirigo
Porém, aquella união que Vos pedimos, qu 1 >ai- n o s 1 Ji s ü s , uni n o s c o m elle rninu OS n . r m b i o s 1 Inde ii ventui •
• <• n a d a menos do que uma viva do nosso corpo estão unidos com a cabeça, llnniena * 1
participação •'< * Mão qui ({ue pata \ ida ftffroiitii eouio uni 1
'>ra, Babido 6 que 1 >eus oãa 11 •• tuma paj ar por \ ' , Senti 1 :i in,- do BCU olhai
Ivinas dc quem procede is, E'pedii muito, do* dois caminhos : a unidade é <> piimeiro distinetivo de
veie , mas não 1- pedir o impossível; pata Aquelle que toda operação divina. |i Q U C t' a 11. |>UJ 1
Qua aspirando vivei 1
rala sempre verdade: Jcses, nol-o prometteu 1 Belém,da Virgem Mana, nasse espiritualmente nas Desejei leu ttroor a d<
• nâo < negue a - stc termo, já riflo 1 v nhil
pelo Intermédio de Maria, Pois, ainda IV min
a paz de contentar-nof.
que nenhuma 1 ousa 1 reada lentai o valor Sonltq 1. .io mulher! oh I
(1 modo pelo qual fesus esl unido em Vó do increado e estimulai o 1 inspira, não 1
XXIX ANNO N .13
M 18 D E J U L H O D E 1900 A K S T U I I » MIM -mi Jlllcrnrl-i))
DEUS Continuação
caminho d a fraude, é injusto e insensate ; bem cedo
«alma nos laços da morte ( P r o v . 21).
Aquelle, q „ e se fez rico por meios illicitos, em vão
teji»s sem temor da offensa, q u e te foi remettida,
n ã o ajuntes peccado sobre p e c c a a o .
N ã o digas— a misericórdia do Senhor é grande, elle
e
diz : Eu não devo nada a ninçuem ; mas elle vive eterna- se compadecerá da multidão dos meti: peccados — porque a -
Tem valor para dizer a verdade ; o homein vale- mente devedor ( P r o v . ,3). O que para enriquecer*se
I roso. que a diz, tarde ou c e d o , consegue a graça d'a- misericórdia e a ira estão na sua Essência muito perto
o p p r i m e o pobre, e o calumnia, bem depressa ficará uma da outra, o elle olha para os peccadores na sua
I quHIe a quem corrige, e este o a m a r á muito mais do despojado (Prov. 2 : ) .
I que ao adulador, q u e o v e n d i a ; pois c o n h e c e q u e é i r a . N ã o tardes, filho meu, a le converter p a r a o
As riquezas r e p e n t i n a m e n t e adquiridas mingoam Senhor e não o demores de dia em dia ; porque virá fie
I melhor soffrer as r e p r c h e n s õ e s do h e m e m sábio do
o d e s a p p a r e c e m ; as que são fruetos de dilatado traba- improviso a sua ira, e no tempo d a vingança te per-
I- que ser victima das adulaçÕes do lisongeiro (Prov. 28),
lho vão continuamente em augmento (Prov. i3). d e r á . ( E c c . 5).
E que somente nos falia o m expressões doces c agra-
N â o ha coisa mais peccamínosa do que a avareza; I sa dos bens q u e te deu o Ceu, porém prevê os
I daveis para conspirar melhor contra n o s , e fazer-nos
o amor ao dinheiro faz as almas venaes (Eccl. 10); males. ( E c c . 7) e se t e > u c c e d e r algum, leva-o com
cora mais segurança alvo dos n e g r o s desígnios, q u e
e é origem de todus os males. Os que se ufanam por paciência e resignação. A submissão e o amor n a s -
machina no seu c o r a ç ã o : para o sábio n ã o h a cousa
ser ric ;s, se expõem ás tentações e s e entregam a vãos cem da sabedoria, e a paciência é superior á força ;
mais a b o r r e c i v e l e d e t e s t á v e l ( E c c l e s . 2-).
e criminosos desejos, que os fazem perder a fé, e ns pela paciência se conhece o homem ; por ella, filho
Do modo q u e a p r a t a e o ouro são provados na arrastam para a sua perdição. Evita, filho meu, s meu, consolidarás a paz de tua alma, possuirás todos
fornalha, assim o homem é provado pela bocea do q u e funestas conseqüências da cobiça; s e - u e a justiça, a os seus bens e terás a gloria de e l e v a r - t e sobre a
o louva. piedade, a fc e a caridade, a paciência, afTabilidade, e iniqüidade. O impaciente mostra fraqueza, loucura, e
O coração do iniquo busca o mal, e o coração re- chegarás á bemaventurança eterna, que e a verdadeira experimenta uma desgraça, q u e bem depressa trará a
cto procura a sciencia {Prov 27). vocação (Epist. a Timot. 6). poz de si outras m a i o r e s . (Prov. 6, 14, 19).
N â o dissimules os teus defeitos ; p o r q u e d e outro Busca os conselhos dos homens sábios : bemdize De que serve ao homem ter muito talento se
modo não te poderás aproveitar de conselho algum, em todn o tempo ao Senhor e pede-lhe que te dirija ignora como deve conduzir-se em uma vida, qui
nem jamais te e m e n d a r á s , q u a n d o pelo contrario, se c. todas as tuas acções ; posto que pobre serás rico se como u m a sombra fugitiva? ( E c c . 7)
f confessas poderás c h e g a r a ser sábio ' P r o v . 18). A b s - tens o temor de Deus e a tua alma esta i p n o c e n t e . Muito mais aproveita ao home
I te.-.i-te comludo des louvores próprios, deixa esse cui- (Job. 4). da consternação e do pranto, do que na
f dado aos outros (Prov 27) Cuida da tua reputação e de ter bom nome, que a l e g r i a : n'aquclla acha lições muito importantes p a r a
Põe á tua a m b i ç ã o os "limites q u s dieta a p r u d e n - é preferível ás riquezas. ( P r o v . %•.). Os teus thezou- a vida presente, e para a e t e r n i d a d e . E c c . -,
I cia iprov. 2 3) N ã o accumules thesouros sobre thesou- ros perecerão, mas a boa reputação te sobreviverá. N ã o te glories do que está para vir ; porque igno-
I ros ; a ferrugem c o n s o m e os m e t a e s , e os ladrões e s - (Ecc. 4), O rico é semelhante á flor do campo, que ras o q u e o tempo te p r e p a r a . ( P r o v . 27)
f tão dispostos a roubai os. T h e s o u r a p a r a o eco, e as d e s a p p a r e c e tão promptamente c o m o ella. Porqne se
(Continua)
I riquezas que adquirires serão inalteráveis e eternas ao sahir com ardor o sol, a herva logo se secca, e a flor
I S. M a t h . G). c a h e , e perde a gala da sua belleza, assim também se
Infeliz d'aquelle q u e accumula riquezas para com murchará o rico nos seus c a m i n h o s . (Epist. de S. iQ-no-ta, magua
[ ellas levantar-se sobre os outros (Abac; 2). Jacob 1). P e d e a D e u s , filho meu, que n ã o te conceda
P o s s u e , filhos meus, a sabedoria e a prudência, riqueza, e que te livre da p o b r e z a ; porque o rico se
j que são preferíveis ao ouro ( P r o v . iõj. O ouro é inuti' iaz duro e insolente, e o pobre se emmudece, e m u r - P o d e s trazer dos arcanos do oriente
m u r a . ( P r o v . 3o), N o ceruleo regaço das m a r é s
para a nossa felicidade, e n ã o se pode c o m p a r a r com a
E vir depôr-me e n a m o r a d o aos pés
I s m d e do corpo, n e m com a alegria da alma (Eccl. 3o.. N ã o trabalhes para te e n r i q u e c e r ; mas sim para
A offrenda r a r o , o exótico p r e s e n t e ;
Os a v a r e n t o s nunca se fartam de dinheiro ; mas de proporcionar-te os meios de soecorrer ás tuas n e c e s -
;•:•• lhes serve estar pensando n'elle a todasas horas PO sidades. (Epist. aos E p h e s . 3). T r a b a l h a , porque o Desvendar me segredos q u e atravez
I ouro causa a infelicidade do avarento, q u e vive em homem nasceu para o trabalho, bem como o pássaro . De teu seio o e s c a p h a n d r o não presente
1 cuidados e afflicções, morre na tristeza, e deixa um para voar ; (]o\,. :) e p irque a ociosidade é a mestra E os sonhos me e m b a l a r eternamente
1 filho dissipador, q u e com o tempo se verá na maior in- de todos o s v i c i o s . ( E c c . 3 ). N ã o te desdenhes d> Com teus hymuos de amor. Mas — por q u e m és,
ia ( E c c l . 5). Quando o justo vivendo parca- trabalho do campo, porque o creador o prescreveu ao
I mente deixará filhoa ditosos (Prov. 10). h o m e m . ( E c c . 7). O* mar ! — q u a n d o na p h a s e prenilunica
O h vaidade das mais*estranhas vaidades I Vêem se A robustez a c o m p a n h a d a de actividade, conduz D'alma, passeares tua dôr sem véo
I homens sem descendência, e ás vez^s sem parentella, para a abundância e a preguiça leva para a miséria. N a s solidões, á minha nivea túnica
I q u e não cessam de adquirir riquezas, tornandi-se cada As almas eíTemínadas carccem.de tudo, e o homem, De virgem pura o lurido trophéo
I dia mais cubiçosos (Eccles 4), sem saber para q u e m que trabalha com írouxidão, ou sem ordem, é semi- Da morte não a r r o ; e s , com a única
J as a c e u m u l a m (Psal. 1*8) c que nunca perguntam a si lhante ao dissipador. ( P r o v . O ) . Vela perdida q u e zombou do ceu !
I m e s m o s : — A q u e fins tanta cubiça ? (Eccles. 4). O preguiçoso recusa trabalho no inverno com me-
As riquezas não nos acompanham á sepultura do do frio, elle se verá precisado a mendigar no verão; CÂNDIDA F O R T E S .
fPsalm. 3á). N u s nascemos e nus morremos (Eccl. mus ninguém o soecorrerá. O medo acobarda o pre-
I 4**). Morto o homem o seu corpo serve de pasto aos guiçoso que continuamente d i z : — E s t á no caminho
I bichos ( E c c l . 10}.
A podridão é o seu p a e , e os vermes sua m ã e e ir-
um leão e o lobo na passagem ;— sempre está com
os braços cruzados, o muito lhe custa levantal-os ;
0 LUJZ DE OURO
I mãos ( J o b . 17) Ah f p a r a que tão iuutcis trabalhos c estendido á larga na sua cama, n ã o tem mais movi- 1
t afflicções ? (Eccl, 5). mento do que o de uma porta sobre seus gonzos ; os Q u a n d o L u c i a n o de H e m viu a sua ultima nota
B e m a v e n t u r a d o o rico cuja alma pura não se dei- desejos o matam, e não produzem obra alguma, nem dc cem francos a r r e b a t a d a pela pá do banqneiro, le-
servem senão para excitar nelle novos desejos, q u e vantou-se d e mesa da roleta, onde acabava de perder
i xou ir após do o u r o , nem esperou no dinheiro e nos
os restos da sua pequena fortuna, q u e tinha reunido
I t h e s o u r o s ! H a v e n d o o b r a d o cousas maravilhosas e di- em vão elle forma todos os dias ; quer, e não q u e r . para aquella suprema batalha, e sentiu u m a vertigem,
gnas de todo lovvor, e havendo-o provado o Senhor O homem justo e laborioso, e m q u a n t o q u e o preguiçoso parecendo lhe que ia cahir no meio do c h ã o .
C o m o espirito confuso e as pernas t r e m u l a s foi
I nas suas riquezas, foi a c h a d o perfeito. Elle pôde fa- delibera, aproveita-se da sua própria actividade, trata lançar-se sobre u largo b a n c o forrado de couro q u e
I zer mal, e n ã o o fez (Eccl. 3<) dos seus negócios e n ã o socega sem que os tenha le- circumdava a mesa de jogo.
Elle espalhou com liberalidade os seus bens sobre vado ao fim. ( P r o v . 1 3, 18, 20, 21, 22, i6). Durante alguns minutos olhou vagamente e m
roda da sala, em que desperdiçara os mais beltos
os p o b r e s : a sua justiça p e r m a n e c e por todos os sé- T o m a o exemplo da formiga, observa a sua con- sonhos da sua mocidade ; reconheceu as c a b e ,
culos : o seu poder será exaltado c c u m u l a d o de glo- dueta, olha como recolhe no verão o ali r e n t o , que ne- sorientadas dos j )gadores, alumiados cruamente
três grandes ai
rias ( P s a l m . 111). cessita para o i n v e r n o . Filho meu, se a preguiça e n - sobre o panno verde : pensou que estava arruinado,
O justo 0 rico, ainda que possu;> poucos bens, c torpece tua alma, e te tem na Inacção, ile repente te perdido Inteiram ent-a, recordou-se que tinha 1 u
I
p o b r e ainda que a b u n d e em riquezns (Prov. (3). Des- assaltará a necessidade c a miséria ; q u a n d o pelo con na gaveta da commoda, as pistola 1 de «pu- se
te, se tinha
irueta cora alegria o frueto do seu trabalho, e n e n h u m trario fores activo c cuidadoso, s e r ã o os teus campos tão bem servi lo no att ique de Zt
••acontecimento funesto turba o seu pacifico somno um manancial inexgotavcl de abundância, e a mise- do de cansaço,
fEccl. '. aecessidade fugirão dos teus urabraes. (Ptov 1).
Uma mediana fortuna com temor de Deus e o amor N&o digas no teu coi . ueia, O 11
liça é preferível a grandes thesouros ; porque Ceu irritado poderá destruir todas as tuas o b r a s . N ã o Quando acordou, c o m a bocea
fazem o h o m e m insaciável (Prov. 1 5) digas — Eu tenho bastante de que viver— p o r q u e nada te um ollu.r lançado ao lei >gio. que i ::
A verdadeira riqueza consiste em ajuntar muita pie-* aproveitará isso no dia da vingança. N à o te deixes i- a p e n a s meia i
riosa de respirar o ar pune da noite.
I d a d e aos poucos bens, de q u e necessitamos p a r a co- na tua fortaleza apoz dos maus desejo» dotetl marcavam no moatrador meia-noite
f me1- e vestir Mq.it. Ttmot 6). P a r a que adquirir thc- cão e não digas— Que poder não 4em tido o meu P ., quarto.
se com «lies n ã o se pódc c o m p r a r a sabedoria * qutm poderá su,;eilar-me a dar lhe evita dai minha, Ao mesmo t e m p o q u e se levantava
os braços, Lúcia no Lembrou
•• >7).
P o r q u e Deus certamente se vingará deliam. [Não dl- pera do dia de N a t a l , e por uma Ironia da mi
gas— Eu pequei e que mal me virá d'ahi'. Porque o tomou a ver-se de repente DO tempo em qi
O que se dá pressa em enriquecer-se não pôde cinha e punha os sapatos na c h i
of ente ( P r o v . 28), e o q u e se enriquece pelo Altíssimo, ainda que loffrido, c justiceiro. N ã o c s . deitar.
DE JU1 lio DE IÍ--00 A E S T A Ç A O (BtippiemeAto lUtérarfo] cix N. Í:Í
Nesse momento o velo Drouski, um continn > da Com a pressa com que entrara na sala de jogo
i o bigode todo r a - não despira o s o b r e t u d o ; já l i e tinha enchido os IMIosaico
uciano e murmurou em voz de maços de notas c de rolos de mo- Duas mascaras igualmente feias e tristes :
auppiic ouro, e não sabendo já onde havia de guardar o A falsa alegria do mérito injusto pretendi».
-- Pode emprestar me cinco t r a n c o - ; ; . . . H ganho, ia entulhando Ac papel o de dinheiro os bolsos A falsa tristeza do h o m e m prospero que não quer
atas qu< do daqui e - dnda não Interiores e exteriores do casaco, collete e das calças, dar armas á Invejft,
s a h i u . . . O S r . pôde ilr-se de mim, se quiser, mas m 1 ii nuteiia o lenço, tudo o que podia servir de
numero fecipie-flte.
• íiii daqui a p mco, quarj E continuava a 1 »gat e ganhava sempre, como Annnncia alguém ao egoísta Z. a morte de um amigo.
a n i de Hem encolheu OS hmnbtos. Não linha um furioso, como um ei.rio e LanÇava aos punhados — Ah ! exclama elle, coitado ! . , . «pie pena que isso
B usual os luizes sobre o quadro, ao acaso, com 11111 gesto de me f a z . . . Elle gostava tanto de mim !
ao contii e dc desde in !
1 Hi câmara, po nfiou o No emtanto, sentia como que um ferro em braza
. 1 ' • • • s i b i e -i corai, mão n a pequena men Certo octogenário, 'enfermo ha bastante tempo,
Cada O • que têm lebre. diga adormecida sobre a neve, na creança a q icm queixa-se ao seu medico de Elle n3o conseguir me-
Havia quatro ho lana tinha entrado elle ti.iha roubad >. lhorai o seu estado de s a ú d e ,
naquell n labundahcl — Mas ella ainda la está no mesmo s i t i o ? . . . — Que quer o meu amigo : respondeu o Esculapio
rua—u • multo alias Com certeza, deve I 1' Daqui a pouco, em com bohemia. A culpa não é minha. A culpa é dos
nprido, d indo uma hora. . juro-O I . . . sahirei daqui. .. irei Invernos.
i de um azul i i scln- buscai-a.. . e leval-a hei ao 1 .d lo paia minha c a s a . . . Eu não posso r e j u v e n e c e l - o . . .
E hei de educai a . . c dotal-a-heí como minha filha, — O' doutor, eu não peço tanto. Eu só peço para
,-ntiuum arrepio percorrer-lhe o i sempre, sempre I . . . envelhecer muito tempo a i n d a .
pirito cheio
• a andar com o es-
• peradas e pensando, mais
IV *
do que ounc . ie o esperava Mas o relógio deu uma ; o depois um quarto, e -- P o r q u e é que d. Joaquina, apesar de tão velha
na gaveta da sua commoda ; mas. depois de ter dado meia. e três q u a r t o s . . . g o s t a tanto de andar cheia de perfumes?
alguns passos, parou bruscamente. 1. Luciano continuava sempre sentado á mesa — E" porque trato do embalsamar-se em vida.
infernal.
re u m banco de pedra, coilocado, segundo o
Emfim alguns minutos antes das duas horas, o *
costume de outros tempos, junto da porta mo ui- Anniincio original e authentico :
banqueiro levantou-se bruscamente e disse em voz
mental de um palácio, estava sentada uma pequena •Traspassa-se por motivo de moléstia uma casa
de sc.s i u sete annos, tendo por único vestuário, alem alia :.
uma saia toda esfarrapada. — Meus senhores, a banca foi á g l o r i a ! Hoje não de s a ú d e . •
Al i tinha adormecido apezar do frio cruel, numa se joga mais.
D é u m p p l o , Luciano pôz-se em p é ; Afastando Em um a p o r t ã o :
altitude lastimosadc fadiga, e prostração, e a sua l ' m sujeito cotloca involuntariamente o pé s j b r e
brutalmente os jogadores que o rodeavam e o cumpri
ta loura e o hombro delicado estavam como mentavam pela sua sorte com uma admiração inve- a cauda do vestido de uma s e n h o r a . Esta volta-se
que tombados sobro um angul i da parede, inertes josa, partiu violentamente, desceu as escadas de ca- purpura de indignação :
como o ramo csgalhad i de uma arvore repousando brapuz e correu até ao banco de pedra. De 1 rage, a 1 — Veja onde põe os pés, seu grande d e s a s t r a d o .
s o b n - a pedra dura c gelada. clarão de um bico de gaz, avistou a pequenita, e Minha senhora, responde este inclinando-se,
Uma das chinellas da creança tinha-lhe escorrega- exclamou com um júbilo profundo de quem se sente
do d>a pé, que pendia para o chão, destacando-se crela que lastimo s i n c e r a m e n t e . . . não o ter feito de
aliviado de um peso immeiiEO." proposilo.
muito branco e magro, sobre a pedra ne
Com um gesto machinal Luciano l i e m levou a —Graças a Deus í ella ainda I.i está !. . x
mão ao bolso, mas lembrou-se que um momento an- roxlmouse da creança e pegou-lhe na m ã o . Bebê :
tes deitara a correr da casa dc jogo por não ter cem — Oh I como ella está fria . . Coitadinha ! — O s r . é que se chama c a c e t e ?
sons para dar ao continuo ; depois, impedido por um E apertou a contra o peito para 'a aquecer c, — Não. Porque?
lustinctivoTscntimentarde piedade, approxim ando-se da apossado de uma vaga inquietação,- quiz, para a — P o r q u e quando o papae o vê approximar-se
pobjc creança, e ia talvez pegar nelía ao eólio e leval-a acordar daquelle somno pesado, beijal-a nos olhos, diz :
para sua casa, dando.lhe ao menos um asylo. já que como fazia n'outros tempos á sua mais querida — L á vem o cacete !
lhe não podia dar mais nada, nessa noite Ao. festa amante.
fiara as creaoças, em que se celebra o anniversario Mas então viu, com terror que as jpalpebras da *
do Deus Menino, quando n a chinella cabida sobre a creança estavam entreabertas e deixa vám entrever Um capitalista entra em um armazém para pagar
neve viu brilhar o que qiicr que fosse, as pupillas vitreas, amortecidas, immoveis. u m a couta insignificante.
inclinou-se : era um luiz de ouro. Com o cérebro atravessado por uma suspeita Ò h ! commendador! diz o outro, não havia tanta
horrível, Luciano collou a boceo á da pobre pequena; pressa. . .
estava morta ! — Olhe que eu podia fugir para o estrangeiro !
III Emquanto com o luiz de « t r o q u e elle lhe rou- — Q u a l ! v. s. não era capaz de fazer isso p o r t2o
bara, ganhava ao jogo uma fortuna, a creança ^aban- pouca cousaI
Alguma pessoa caridosa, uma mulher sem duvida donada morrera dc frio !
passara por alli, pouco tempo antes, vira aquella
chinella juntoda creança adormecida, e, lembrando-se
da tocante lenda christã, linha lhe deixado, discre-
V TDe l o x i ç j e
tamente, aquella magnífica esmola, para que a pobre .. .Com a garganta opprcssa por uma angustia (A CBÍAR MoNTItfRO)
inadá acreditasse ainda n s presentes feitos pelo medonha I.ucian > quiz dar um grito, e cora o esforço
qua tez accordou do seu pesadello no banco de jogo, Minha amizade e tod > o meu enlevo,
Menino Jesus, e conservasse, apesar da sua desgra- O carinhoso affecto que m e / e c e s .
Iguma fé, alguma esperança na bondade da onde adormecera um pouco antes de meia noite e o n d e
o continuo, indo deitar-se ás cinco horas da m a n h ã , o Vão resumidos, — pois nâo me appareces —
lencia. N e s t a s singelas linhas que te e s c r e v o .
I ni luiz! Eram muitos dias de repouso c d e tinha deixado tranquillo por consideração para com
riqueza para a pequena mendiga Lncian > ia acor- o pobre r a p a z .
Perdoa, amor, se, insólito me atrevo
dara mostrar a sua fortuna, quando ouvio Uma nevoeuta madrugada de Dezembro fazia A perguntar-te assim : porque te e s q u e c e s
que n'uma allucmação uma voz murmurar-lhe empalhdecer os vidros das janellas.
Dos meus carinhos e das minhas p r e c e s ,
ao ouvido—a voz d > velho polaco, com o seu acçen- Luciano sahiu, poz o relógio no pre.t;o, tomou um Da gratidão immensa que te devo ?
io arrasfado as palavras, (pie já ouvira uma vez. banho.almoçoti c ío-i alistar-se como voluntário no
— l i a dois dias que eu não saio daqui c o deze- 10 regimento de caçadores da África. Mas é que vejo o teu logar deserto,
sei: ainda nào s a h i o . . . eu quero que ine cortem o Iloje Luciano é te -lente ; não tem mais que o seu Meu coração vasio, templo aberto,
pescoço se esse numero não sahir daqui a pouco, soldo para viver; mas chega-lhe porque é um ofiicial Silencio, mergulhado em treva ? . . .
quando der meia noiie '... muito arranjado, e nunca mais tornou a jogar.
P a r e c e até que ainda acha meio de fazer as suas E na minh'alma timida, abatida,
Então, aquelle mancebo de vinte e três annos, economias, porq ;c ha dias, em Alger, um dos seus
que descendia de uma raça de homens honr.idos, O deslino tyranno— a dextra erguida,
camaradas, que o seguia a alguns passos de distancia, O grande abutre da saudade ceva !
-pie usava um soberbo nome militar e que nunca n u m a rua fia Kasba, viu-o dar uma esmola a uma
faltara a um dever de honra, teve uma idea horrível; hespanholita, adormecida a uma porta e teve a (Dos Escombros).
foi accommettido de um desejo louco, m o n s t r u o s o ; indiscreço dc ver quanto L u c i a n o dera á p e q u e n a
tendo verificad ', com um olhar, que estava só na J. NF-TO.
mendiga,
rua, abaixou-se e com a mão tremula roubou o luiz
tia chinella da creança. ( I curi so ficou muito s u r p r c h e n d i d o da genero-
Depois deitando a correr quanto podia, voltou
á casa de jogo. subio as escadas aos saltos, empur-
sidade do pobre tenente.
Luciano de l i e m tinha posto na mão da peque
nila um luiz de ouro.
MOLDES
rou c o m u m murro a porta forrada da sala maldita, e
ao mesmo tempo que o relógio batia a primeira FRANÇOIS Covvfci
pancada da meia noite, poz a moeda dc ouro sobre Temos a satisfação de communicar as
o panno verde da mesa, bradando: nossas gentis assignantes e leitura
No àtzcscte ! apezar de nosso silencio, continua
com o nosso serviço de moldes tanto
O detesete ganhou.
Com um gesto Luciano poz os trinta e seis
Vaidosa Estação, como de qualquer outro io
para esta cidade e para o interior da Republ
Juizes scfbre a vermelha. l i a uns bons trinta annos temos nos Incun
A vermelha ganhou. N ã o comprehendeste o que eu de ti queria '
E'a mulher, és formosa, és requestada ; desse serviço, confiando-o sempre a perícia de v
Deixou os 72 sobre a mesma côr ; a vermelha deiras artistas em matéria de cortes.
tornou a sahir. P o r isso do amor próprio a myopia Agora mesmo as senhoras a q u e m confiamos e
Dobrou a parada ainda duas vezes, trez, sempre trabalho, sSo das mais abilitadas m e s t r a , m
com o mesmo suecesso. Não te deixou o espirito ver nada.
pto, no qual não temem confronto.
Tini nte d'tlte um monte de ouro e Nâo entendeste em tudo que eu iazia Nunca recebemos reclamações contra o sei vi }
dc notas, h continuava sempre jogando como.um casa e com ufania podemos assegurar que eslamn
louco, com phernesí, 1 'ena, a eótumnci, n o Senão aqnillo «pie á vaidade agrada,
bihtados a satisfazer a freguezia mais exu .
numero, todas as combinações lhe davam o mesmo E para o que incutir-te eu pretendia que tenhamos receio dc que nos venham dar liçc -r
re. E r a uma sorte inaudita, apuro e bom gosto, nem na modicidade dc n o s s o M
sobrenatural. Dirsc hia que a pequena bola de mar- Tinhas a vista da razão velada !
ços.
fim, sal Lastimo-te a cegueira, e não lamento
fascinada pelo olhor d'aquclle jogador' e lhe obede- P a r a o presente numero offerccemos :
cia cx . : i miseráveis O esforço e o tempo qne empreguei comtigo
notus d ,"—oseu ultimo recurso que tinha N. 3o-Saia -•So
P a r a te esclarecer o entendimento,
N. :S-Bolero
1 s Pois sei bem, que, a despeito do que digo.
Agora, 1 luizes
de caií Teu espirito algum adiantamento Os recados s l u recebidos no escríptorio desta
bem como, a importância que deve acompanhar
ital her- ' -filheu da ua relação commigo. dido.
|uc esbanjara em tão poucos annos, ia recons- Pelo correio mais 3oo reis para o primeiro
Vil 10a A. VIEIRA.
tituir a sua fortuna. rei» dc mais para os que se s e g u i r e m .
:ll D E l U L H O j D E 1900 A K«tTitrAO ileoirnln IHOrurli» XXIX ANNO N. 11
haviam familiarísado tanto com elle, q u e lhe vinham estão a c h e g a r ; elles gosta-n muito d o seu Augustozi-
0 ultimo beijo ao q u a r t a comer nas mãos as migalhas dos biscoutos
que elle lhes dava 1
nlio !
E dava-lhe pedacinhos de biscoito, que elle c o m
E como a convicção de ser a ultima atenua sempre os magros dedinhos, reduzia a fragmentos muito miú-
O m e n i n o estava irremediavelmente perdido !
um tanto a desgraça presente, amancel-lhe sobre pa- dos espalhando-os por r i m a da coberta, em grupo,
• rcebido, um d e r r a m a m e n t o pleu
lavra de honra, que aquelle cáustico seria o ultimo, c o m o se a cada passarinho reservasse o seu q u i n h ã o .
ritico. T í n h a m o s consultado todas as sunimidades da
m e d i c i n a ; m a n d á r a m o s vir, sabe Deus com q u e s a . definitivamente o ultimo. P o r volta d a s nove h >ras d a noite, ouvimos u m
criticios. um medico de Madrid. do .piai se contavam c a c h o r r o uivar triste e p r o l o n g a d a m e n t e n a rua. E u •
() menino mergulhou nos meus os seus olhos minha mulher, (jue estávamos em pé p e r í o d o meni-
airos m i l a g r e s ; fizeram-se conferências sobre profundos, meigos, prescrutadores ; viu no meu olhar
conferências : uns receitavam caustit os, outros acon- no, a p e r t á m o s a m&o em silencio, cuidando q u e o
.1 es pressão da mais ab«oluta e inteira verdade o, COTEI menino tivesse o u v i d o ; m a s , momentos depois, elle
selhavam a p u n c ç ã o e a o lançai cançada de tantas as lagrimas de resignação, afastou o lençol com as
revira-voltas 'pie lhe davam ao emmagrccido corpo m u r m u r o u por e n t r e os dentes :
próprias mãosinhas, levant m a camisinha e ofíereceu- — Oh I m a m ã e , como aquelle c a c h o r r o está en-
para a auíi ultarem, n&o tirava oa olho? dos médicos, me, como em holocausto, o magro corpo a mais
que discutiam com a emphase e Indifferença dos doutos gasgado !
a q u e l l e supplicio! já se manifestavam os s y m p t o m a s d'esse fatal e
p r o c u r a n d o advinhai lhes, nos olhos as torturas que
es malvados ainda lhes preparavam ! Sua m ã e . q u e havia onze noites não se mettia na grandioso principio do fim; o menino arquejava. raras
Vingara, por maioria, a idéa de lhe applicar mais cama, ajudava m e n'aquella tortura Inquisitorial, sem vezes erguia os olhos, e m q u e o u t r ' o r a sempre liamos
u m cáustico n'aquelle c o r p i n h o b r a n c o como alabastro, uma lagrima nos olhos, que, para aquellas cruciantes a raricia e m e i g u i c e .
imente m a r m o r e a d o pelas cicatrizes de provações de coração materno, já não havia olhos A' meia noite, pediu a b o n e c a ; a g a r r o u - l h e
iavia l e v a d o . q u e chorassem ! com um relâmpago de alegria e afastou-a logo p a r a
ndo eu mesmo lhe fui applicar o cáustico, o T o d a a tarde a criança passou agitadissima ; o longe de s i ; pouco depois pediu u m biscoito. !evou-o
u me os bracinhos em volta do pescoço e p u l s o faltava-lhe ás vezes ; a tosse repetia-se a todo ã bocea, trincou-o m a s não enguliu n e m um pedaci-
pediu-me com as lagrimas nos olhos q u e n ã o lhe o momento, com escarros esverdeados, pegajosos e nho, ficando-lhe as migalhas pegadas nos cantos d a
puzesse mais n o corpo aquella cousa que lhe dota tanto e que já n ã o fluctuavam na água q u e tinha a escarra- bocea.
eu, q u e levava a imbecilidade até o ponto de acredi- deira • A contar de então, cahiu n u m a profunda modor-
tar n a sciencia medica, procurei convencel-o da n e - D e vez em q u a n d o , virava a cabecinha e murmu- ra, com a serenidade e indifferença d'aquelles q u e
cessidade de mais aquelle sacrifício para sua inteira rava . paitem irremediavelmente para a derradeira viagem !
c u r a , paia que elle podesse correr outra vez a o quin- — K os meus passarinos, m a m ã e ? Eu atirei-me para cima de u m sofá q u e estava ao
i aos seus passarinhos, q u e j á se — Socega, meu filho, n ã o tardam ; estão aqui, lado d a cama ; minha mulher ficara junto ao leito,
NINON DELENCLOS
escarnecia ds ruga, que jamais ousou macular-lhe aepi-
derme. Já passava aos 80 tunosei servava-se joven e
ojflfUMERIE ÍXOTlQuc Pastilhas —
bella, atirando sempre os pedaçosdaauacertid&odebap-
tismo que nfegavaá cara do Tempo, cuja foice ambotava-
iua encantadora physionomia, sem ipie nunca
E. SEXTET
95, Rue du 4-Septcmbro, 35, PARIS e Xarope
. menor traço. «Muito verde aíndel» via-wobri-
dedu
gado adizer o velho rabngento, como a raposa de bafos-
MÃ0DEPAPA mopripe'
taine di-eia das uvaa, Este segredo, queacelebree egoísta
amais aoofiaraa quem qner que Poaae das pessoas
mu
descobrio-o •• l»r. Leconte entre aa folhas
de UHUtoir* amoureu*i de* gaulet, de
P à t e c i e s P r é l a t s , que embranquece, slisa,
aaeetina a epiderme, impado e deslróe aa fpeiraa
dc Nafé
^usav-Babutin, que fez parte ds bibllothecada Voltairee e ua rachas.
'• actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE DELANGRENIER
NINON, MAISOM I.I.' ONTE, RIM du ', 8mpt*smbre,3ta Paria,
-posição -In- nossas elegantes, sob
UM NARIZ PICADO t s : ^ excellentes peitoraes coutra
o nomedfsVERIT IBLE EÂD DE NINON, assim como com cravos toma a recuperar sua braucum primitiva
,. q u e d ' e l l a proTém, p o r e i e u i p ! " , <» e Buaa córca lisas por meio do A i i l i - l l o l b u t i , . TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
prud<i-Jto sem igu-il e muito contrufe-ito.
1HVET DE NINON 3 CUIDADO COM AS CONTRAFACÇfl KS
pd «Ic urre/ especial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos»*olhos As Pastilha», d e Nafé são verdadeiro»
L e S a v o n C r e m e d.e ^ i r x o x i deve-se servir da F l e u r d o P è e h e pó de confeitos peitoraes d e u m gosto delicioso.
especial para o rosto qm- limpa perfeitamente a epi arroz feito com fnictoa eiotieoa.
derme mais delicada st-m alteral-a. A c a l m a m as i r r i t a ç õ e s d a g a r g a n t a e d o
LAIT D E NINON peito.
queda alvuradlsalumbranteaopesooço e aos hombroa.
Entre oa prodnctos
MERIE NINON contam-se
Idos L- apreoiados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado c o m u m a
Fazem-ae eteaeer e cerrailoB emprefrandí ae i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
. LA POUORt CAPtULUS •s f " 1'Extrait Capillaire an Benedicttns tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
que In/ voltar os cabellos brancos ^ cor natural e
,-> iate am LS -sores ; 0 , L » du NIOnt-MajBlla, qae lambem iniped»
• S - K - V » : - s o T j r - f f i c i L i B : » * » -
q.je cai im e qm- fiquem lirantos. Eaaea peitoraaa n l o contam aubstancla tóxica •
que auamenfa, enErossa e br as pestanas e r» super* E.$£MET,iiiiniiniriKnr,35,R.i«4-Sepleqil)re,P3rij. podem ser admiDiatradoe com toda a aaguraoça
!;, nvacidade ao olhar. ta CRIANÇAS a muito panicularmaoU conta.
iqi.
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON NÃO ARRANQUEM MAIS I a COQUELUCHE.
para finffra, alvura brilhante daa m&os, ate., ato. . ^ ^ \wm^, oa denle» efltntrii'loB,.í it:*.e oseliraiiqueie-oa tattlr a BM4 rardadvraftalanunalaiTMli
com\Eltxlrdentifrlce-,., Béned'cUns
Co u vem eil«ir e verificar o nome da eis- e o endereço sobn -* tF**> a, Itlont-iWajelta. S3o encontrado* em todas as Pharmacia»
o rouilo (-ara evitar aa emtlaçoea i ralaiucaçoea
"" * E.SENET,idaniiii.ii<ar,35,R.!i.4-Setiwrfi'J c.Hans.
_<_>-<—>-<—>+ + <—>—<—><—>— ia^VVWWavww**aw*****^i
AROPE DELABARRE
X (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recoifífTUindado ha já
2 0 atmos pelos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
CREME
d e n t e s , evtta ou fax cessar os sofrimentos c tudos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
L*-**La#
SIMON
Egija-se o C a r i m b o official ea :.. PARA
. i s s i q u a l III.I D e l a b a r r e . ' conso lvar ou dar
FUMOUZE-ALBESPETRES. 78. Fisbturji Saiu Utmi, P a r i z ao rosto
e em todas as pharmacias
F R E S C U R A
M A C I E Z A
PAPEL E CIGARROS M O C 1 D A D E .
NTI-ASTHMATICOS
Para proteger a e p i d e r m e c o n t r a a s
influencias ^lernieíofoi .la a t m o s p h e r a ,
é Indispensável a d o p t a r p a r a a toilette
diária o C R E M E S I M O N .
de B '' BAJHRA T. Os P Ô S d e A r r o z S I M O N e o
Recom mandado pel&S sitinn,idades medl- S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pro-
r.-i.s. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f i i c a z e s p a r a parados c gtycerina, a s u a a
a c u r a da A S T H M A , d a s O P P R E S S Õ E S , beneSoa é tfto evidente .]ue n a o lia
da E N X A Q U E C A S , etc. 16 .«.Mis ue SIXCISSUS. uma v e i q u e nào
reconheça ts s u a s g r a n d e s virtuiles.
rUHOUZE ALBESPEYRES, 78, Man* Still-Ná, P a r i z
0 em todas a* pharmacias. J . SIMON, 36. Rns de Provence. PARIS
PHARMACIAS, fíRíUaiaial
• lu|aa O. CKbell.rairoa.
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
VKBICATORIO HKM SK TER O
Desconfiar das Imitações
VESICATORIO.ALBESPEYRES
o K1IS E m e » ! • o MENOS Q0L0ROS0 de TODOS oi VESICATORIOS
. i l . t t l s i - i:\ltt.H ',. UDO VERDE
FUMOUZE-AL8E8PÍYRE8, 78. Fisfa' 8t-üonli, PARIS •
A E S T A Ç Ã O (•opplemento liitvniriot
II DE H'I HO DE limi XXIX ANNO N.
D
PI
•Z,
O
3)
g
PI
o
>
A E S T A Ç Ã O (NiipphMiioiito litterario) A N N O XXIX N . M M
31 D E J U L H O D E 1900
hirta, palltda como um cadáver a eu, como de i ' é o chefe de uma Academia de Mestres que
me acontece em todas as crises nervosas, r.ihi n uma
somnolencia de embriagado, «'estes prostramentO!
[deus á Nrliü se dedicam a pentura de pavsa-<ens em BarÜm. Os
seu quadr B s ã o a l t a m e n t e apreciados e quasi todas
de um doimir acordado, que Deut concede às ilmas, \ VRTH1 R G 0 1 l. \ R l as galerias de Allemanha teem pelo menos um dos
iue gozam <! de boa e iiia tempera ! seus trabalhos, dos quaes os mais notáveis são, indu-
u nito tempo tiquei n'aquelle estaflo ? i se. Eu curti a dor sem preço bitavelmente :
D e v e l a , ebria de amor, cantando e rindo «Pescadores desembarcando nas costas de Rue-
0 que sei é que mo tocaram no braço e que eu fii Molo no fjord Bamadal» «Costa de Noruega-- e
ouvi dizei a minha vi lha m ã e Nos braços d o u t r o . Oh ! Que tormento Inundo . culo d i tarde», e o quadro que temos a satis-
• • Inho i i eatá no céo ' em tal recordar inda padeço ' fação fie reproduzir, denominado "Nos canaes da N o -
1 *evantei nu i • de Incons- ruega- repre: entando um vapor passando por um dos
clencia e a i meu filho com os olhos fechado . • Vem, certo dia, um onncio ; eu desfalleço eana-ps em tempo Ao Inverno acossado por forte tempo
uraa da lud i no ultimo A nov.i atro•' que me -•• eiu< la, ouvindo ral e fugindo io mar encapellado e revolto.
tO, que sua mãe lhe dera e minha mulher, com os
Morrera o meu amor, meu anjo lindo
*
olhos fitos n i corpo da eu-a ura, sem u m a lagrima nus
olhos e com as torturas, .como nunca as Inventaram Que vira amei e morta não esqueço. Felicidade perdida
os |>oetos das umanas,—estampada dolo- Corro.. . Vôo a seu lar no mesmo instante : -RO PD JÚLIO HANS ALMA,'
rosamente no rosto. Jamais ella esquecerá as horas cheias de angus-
O dia começava a despontar com todas as suaves E ao vel a no c a i x ã o , . . hirta. estendida,
tia que precederam a separação eterna do seu filho
seducçoes do despontar aa natureza ; pela janella, Aos seus cobei meus lábios, delirante. dilecto que jaz inerte no seu berço. Jamais esquecerá
que sempre se conservava aberta, entrava o as lurtas travadas entre o desanimo e a esperança.
dos pardaes e pintasilgos. qua esvoaçavam pelas Assombro causa a minha despedida ; Ferio-a rudemente a sorte roubando ihe o seu thesouro,
ai v o i e s . aquelle que era o seu único thesouro e no qual depo-
Pouco depois, um pintasil^o pousou no parapeito Ninguém me impede o a d e u s d e doido a m a n t e
sitara todas as esperanças para o futuro. Só quem
da janella, saltando com garrldices e donaires de N ã o dá ciúme o lábio já sem vida passou por este golpe poderá avaliar a dor tremenda
quem trouxesse ao amigo o bom dia matutino ; do e o profundo desespero desta mãe infeliz e avaliará
parapeito saltou para a cabeceira do ledo do menino, Xiterov : nioo
A. A bem o valor do quadro que hoje aqui reproduzimos
d'ahipara cima do travesseiro e, pouco a pouco, foi- certos de que as nossas leitoras lhe darão o devido
se-lhe avisinhandodos lábiose, q u a n d o t hegou úquel- apreço.
las duas folhas de roxo Urio que tinham sido sempre
duas pétalas de purpurina rosa, depenicou as miga- _A_s n o s s a s gravuras
lhas que anula estavam colladas aos lábios do LAGOS
menino.
a boca do seu bom amigo, a avestnha depo- Nos canaes da Noruega Men pensamento deseja
Formar da minha alma um lago
sitara o seu derradeira beijo ! (QUADRO D E H . GUDE)
Onde, puríssimo, eu veja
ALI RBDO CAMARATJ . A maioria dos dos artistas, costuma a ir para a Teu perfil sereno e mago.
Das Folhas • Itália, a Hespanha, ou para a Grécia, não só para
estudarem as grandes riquezas, artísticas desses pai • Mas, outras vezes então,
Mysteriosa lambem para collecionarcm novos motivos Pensando em tal utopia.
que o meu coração
Passava as noites chorando tisticas futuras. De alguns annos
para Cá, porém, muitos delles se dirigem lambem I ,ago mais claro seria,
E q u a n d o a manhã rompia
rvorosa a Deus resando paia o extremo norte afim de admirarem a belli Não n a s . A mim parecev
septentrionaes. Vão á Suécia, a Kscosssia mas Que o trazer-me na minha alma.
Compunha o rosto e sorria.
de preferencia a Noruega afim de ahi reproduzirem N o coração, que fenece,
Passava os dias scismando, e fixarem sobre telas as grotescas regiões montanho- E1 revpr-te, doce e calma,
Mas d'aquella dor sombria sas, os tranquillos ' tas engremes e escar- \ ã o tens tu nos negros olhos
Que a ia aos poucos matando padas, A estes artistas a Noruega hoje em dia deve Dois lagos ! Vonam meus sonhos
Ninguém do mundo sabia. o sem numero de visitas d'aquelles que outrora pei Livres de tredos abrolhos
Sem proferir um queixunn . corriam os Alpas, o I o Tyrol em viajem sses teus olhos risonhos.
1 m «ua morreu sorrindo itiva e que presentimente vão a este paiz apre
Era feliz em partir... i lar c admirar as suas bel li E n*elles— zombas ! — eu veio
O q u a d r o do mestre Sude, melhor do que pala- Passar, em nevoas immerso,
Como a uma dor o perfume vras, n .a mostra um desses beílos quadros. O artista O leve batei do bi I
Su alma a deixou, seguindo, , um dos mais notáveis reproducl i sa^ens Velas ao vento: — o meu verso !
i 'uem sabe ? a mulher porvir.
I li ItVINIV septentrionai Christiana - i CARVALHO ARANUV.
FELICIDADE PERDIDA
XXIX ANNO N. M
:U D E J U L H O D E 19(10 A FST*«, »o Rnpplfmnnlo JUle-rarlo/í
:
uma ' Idadi : iv.mi para 1
Nao te nuiir 1 uma p a n e di
dlmeiito
ites mal bertura, como um
hentes,
Lui ide,
Hi :il D E J U I . H O D F IPOO * | plcniento litlerarlo) A N N O XXIX N.t.
• \ moça acOlhe-o
.1 o, um O' surpresa ! Súbito a i seu lado. um i Agors. Armando acha a adorável I Num a a ti-
indo do nha visto tão í i
dc illusi • Mas • i tcprimlr lhe
•
•
• •
• l-?so intriga i
in.i : íi a. pi" Sim, conhi —Que flores são essas...? perguntou elle
curiosidade.
X < — > - < — > - < —>+*r < — > < — > < — > X
-—**———rrft-sMMiMiiiMÉMMMnHimi-aiíiin MI
i NINON DELENCLOS {
I escarnecia da roga-, f|iic janiaia oosou m a c u l a r - l h e a e p i -
A dernti ilos KO iianose i
Perfumaria cxtrafina
CÂLLIFLORE HOUBIGANT
LJ •
PARIS
fí|-:iç;i
estes pn • i ífiiin i
FLOR DE RELLEZA
Pós adhercntcs e invisíveis
A- •
.
poderoso, no dia seguinte, ao encontrar-se i • o .
REN \* •
D K U S
cilia, achou a encantadora, mais bella >jue <
cheia de irresistíveis seducções ! bada, j
F h c n o m e n o ainda mais estranho : Cecília p De?
achar-se no mesmo estado d a l m a em q u e elle se en-
contrava. . . e compartilhava tle sua p e r t u r b a ç ã o . i llc ti -das as a
CoHim,
b'. foi assim «pie o amor «pie se oceultava en
corações jqvens, revelou-se subitamente, terminando • ••
n o •i.ii e ' p i r t e m u m l i n d o ai
liiiinilli.il i
espalhadas mas o elemento q u e ahi predomina c o
ioquem
•
' ampom pittorescast.
e <los m .- :. deH'Annui i in na maior parte fias vezes e m um
Ma
Os l i ribas , i • pelos c a s t a n h e i r o s . Quem p i jardim Cf ama h o r t a . S ã o em geral feitas
;ml iiri
pela estrada de madeira, tendo janella* [ equenaa e são cobertas
lia I . n . n i l OS • i ora Bubindo oi • p r um telhado que vae quasi até o chão. Infeli
.' l l i i ! ilu-i- c e n d o e passando poi grandes florestas de oliveiras,
:. que .'I.i D
este t y | • •• vae r a r e a n d o cada vez
passando tambi • •
tido pi es ondas Qm
m .u> orgulhoso. \
i a nossa um muni! . fantástico : por todo •
[i us I htisto i naiiMilii encontra ruinas entre as qu plantas
elle s ó o é di Este local falia
esplendo] , e a região é tâo bella
que se humilhar
milhado,
tão única na especi« ,que o visitantf • i sahir
ir II resto di
PARA SEMPRE...
t< A MIMIA NOIVA
florescente formada das tochas e d o mi
adorno Hoje eu parto, e, doente, assim partindo,
I
não me Ldeus,
.os des-
porque sei (pie veria os olhos teus
c a r n a d o s , c de podrid . .Ma:. 23). Casa de Camponezes na Floresta
chorosos pela dòr de verem findo
(Conl.
Negra o Ideal que s o n h e i ! , . . Os sonhos m e u s ,
-A.S n o s s a s gravuras QUADRO DE \V. Í U S B M A N N tão cheios de esperança e goso infindo,
desfaço-os hoje, e, triste, vou s e n t i n d o
A i lo \o montanhosa, dc*
SORRENTO torestas de pinl
o= males que me ofierta o santo Deus ' . . .
Assim a ' geogra A doença fatal, q u e me s e p a r a
Lia pátria de Tasso perte : •
i, S . B J s T l t A O i a t r A efe a . *
/
que ainda :
•
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;
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Inharam foi
que me •
que, i banido •
ridículo
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11 , i S r
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I Is/LSLzexi-^ELS *,
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theatro e a rèstttüe ulo. l iinario. ..•hottisch, F a e d e q u a t r e i)
ou de d
bonds, mesmo • • brim,
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., Mi^s. poi Vureliti
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cia etiqueta. Collos - I
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n'uni bond sem se i coraplcl
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faneiro, S \ ..••- ^
Melhor seria 1
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II m ' " i n
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os nossos gosl
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C REMETTE SE CATÁLOGOS CRUTIS A OUE» PEDIR )
essa modéstia e esse recata que são, talvez, o •
7. Ri"
encanto das nossas famílias, e ouvi 7
musica que 0 IMIH nu nt
sem nos sujeitarmos a sacrifícios e dificuldades. O . - - . . -- .O STO *-/"» O í^-*- *-/? í \ 9 t^d O
A i legancia, a distincçâo. a moda, Isto sim, mas
:
para que o luxo. q u e ni
maior inimigo da arte ? Kst Lo en aiando, :
1/ por causa do luxo q u e no Rio de Janeii EXERCÍCIOS DE I.RAMMATICÁ
não têm o i.
d c n a m tei ; é por causa do luxo que i X. V. z .
priva do prazer necessário de ouvir boa musica du-
rante ' erto período do a n n o . Analyse Lexicologica e Syjitactica
Eu quizera que a opi como 6, um
agente de educação popular, l u -
as classes, e a do a l Um Amigo da Instrucçao
faiate
Mas não h
pobre, que vae ao l . y n c o . se envergonhe dl QU/vTRO SÉCULOS lTiiiiario --• \A\ro do Discípulo . ^SOüO
Bem sei que nas grandes capitaei <> li DI.
Secundário - l.i\ ro do 1 'iscipulo. 2S500
ravel do theatro 1
grande no l ACTIVIDADE MARÍTIMA Curso Primário — Livro do MesLrc. . . . SítOOO
tem elemi ntos para im i l'elo correio mais 500 rs.
que se faa em Paris ou I i i
pli to, é ridículo. Quem D: O tempo não
inventa modas.
.1. JACEGIM c VIDAL LWOLIVEIRA
E L O V , o HEI Rua dos Ourives, 7 - R i o de Janeiro
I tudo i iriginal
sobre a marinha de guerra brazi-
THKATROS leira, tendo merecido de
Rio. 8 de Agosto le toda a imprensa p melh Reconstltuinle geral
pleto
A ' ompanhia Lyrica Italiana teve uma bella es-
treia com o Tanuh.1.
satisfeitíssimo com o em preza rio Sanzooe
O successo foi brilhante, embora não fosse com-
eram à
" ° I"'
obra puni o interior II -
acolhimi i l
CASA LI I M B A E R T S
LIVRARIA
ii-lu II p n . ; . . .ia
do Systema nervoso,
Neuraslhenia.
#
40
Brasil. e M a s c h e r o n i um regente q u e n a d a fica a deve;
a MancinelU.
R. Laviçnasse pilho "; G. v**^ 1 Debilidade geral,
* # $ '
O q u e podemos afífu
opera do gram
tono Carrusson tev<
Ilustre
muito
" desem-
, pi agradou muito , o baixo Rossi
7 , Itmi «los O u r i v e s , 7
l: I. - 1.1. JANEIRO
^"•v ^
C I I A S S A 1 N C >..
[Anemia Phosphaturla,
Enxaquecas.
Avnui,- Victoria.
nós.
E ' este um a p h o r i s m o , q u e vem contrariar, os
— P o i s , está resolvido, meu caro s n r . 1-emos.
costumes alfacinhas, e talvez estorvar os interesses dos
N ã o fosse a necessidade imperiosa que t e n h o de
cuidar dc meu fururo. asseguro-lhe que nâo deixaria theatros, dos botequins e dos r e s t a u r a n t e s
esta t e r r a , a minha boa terra, para ir viver longe, Aos caixeirinhos de Lisboa, qus estão procurando
em meio e v t r a n h o , onde aspiro ganhar r e c u r s o s . . . dr que a s l o j a s se fechem mais cedo á noite,
O' natureza ! o mãe piedosa e pura ! convirá fazer uma advertência ; fechada a loja, c a m a .
E s t a s p a l a v r a s q u e n u m intervallo foram profe-
ridas no âmbito do c a m a r o t e n . i5 oecupado pelos O' cruel, implacável assassina ! P o r q u e a verdade é que a sciencia n â o deixa du-
nossos conhecidos, p e z a r a m sobre o c o r a ç ã o de Mãe q u e o veneno e o balsamo propina, vidas a este respeito :
Sylvia mais q u e um c u n h e t e de aço q u e lhe tivessem As noutadas e os excessos
a r r e m e s s a d o d e s h u m a n a m e n t e sobre o peito. E aos sorrisos as lagrimas mistura !
De suicídio são processos.
Picou oppressa, sutlorada por u m a dòr terrível Pois o berço, m d e a bocea pequenina, T a m b é m n'uma h oas fracas c o m o e a
q u e lhe dilacerava a alma. Si naquelle i n f a n t e os
Abre o infante a sorrir, é a miniatura, • o sport cyclista terá de sofrer um r o m b o .
seus o l h o s n â o v e r t e r a m lagrimas, foi p o r q u e ellas se Evite quem seja fraco
lhe crvstallizaram no c o r a ç ã o . A vaga Imagem de uma sepultura,
cyclismo d a n ç a e tabaco
- O u a n d p pretende voltar, d r . Maurício t inter- O g e r m e m vivo de u m a atroz m i n a ? ! A dança está n*um período de decadência ; m a s
rogou a senhora L e m o s . S e m p r e o c o n t r a s t e ! Pássaros c a n t a n d o o consumo do tabaco tem tomado tal desenvolvimento,
— N ã o sei ao certo, minha senhora, mas n a o cal- ermitte architectar sobre elle g r a n d e s opera-
Sobre t ú m u l o s . . . flores sobre a face
culo d e m o r a r - m e mais de q u a t r o a cinco a n n o s . ções financeiras
Cinco annos!? Deus do Ceu!! b r a d a r a m dentro De ascosas águas pútridas b o i a n d o . . . Viu-se h a pouco, q u a n d o se tratou de pagar a in-
d ' a l m a S v l v i a e I.ncia, que se entreolharam doloridas. Anda a tristeza ao lado d a a l e g r i a . . . demnisação a q u e fomos condemnados pelo tribunal
Lúcia, testemunha alilicta d'esta scena, sentia de B c r n e .
com sua amiga todo o desgosto q u e lhe torturava E esse teu seio, d'onde a noite nasce,
assemos de tumar, Declaro q u e
agora. E ' o mesmo seio d'onde nasce o dia ! esta perspectiva me abala um pouco, por amor ao
Maurício engulia em secco após cada explicação cigarro. Custa-me menos deixar a valsa
mais que lhe exigiam sobre o Inoplnad \\Q BlLAC.
P a s s a r a m tristes lodo t e m p o , e foi como si nao as filhas fracas e doentes
Se o espartilho, em novas, lh.
Uvessem assistido a representação.
IV Aphorismos médicos Sem e m b a r g o , o espartilho faz f a l t a i elegi
das formas, que recreia os o l h o s .
Em casa.
dia seguinte Svlvia recebeu a visita dc Lúcia, na rua um
c com profu. ;il
-se sobre o [RtVISTA DA si MANA ) orpinho de mulher, cujo Ia
o c e o r u d o da noite anterior. " , chai do espartilho u m a flor.
De vez ein q u a n d o é preciso que O folhetim Mas Seja, que manda quem pode.
—Pi • i.uma esperança tenho de ue também a
rehavel-o. ser útil. ,
H a dias conversávamos, e elle disse-me que iria Nos | &io,
E m certos casos da vida torna-se possível que 0
tentar I Ideal era al-
Dolva das commodi* Útil e o agrad .uno um
d a d e s da vida. A . . A h i q u e m scra dr-lhe osexi
..ni sou f ii, Lúcia, impos- lade. querei i
sível I . .mina, i i,i muitos
tinha poi csi • elaçâo, que q, ,- i II •
í
NINON DE LENCLOS
escarnecia , , : | ruga, que jamais ornou macular-lhe aepi-
derme, Já pa aa* a dos Í0 anno • e o cen e
o^ÇUMERIE ÍXOTlQuç I Pastilhas
bella, atirando sempre o
Uai |ui
LoUebap-
ido Tempo, cuja foice embotava-
caotadora nbv-i mia, wm que nunca
E . SE2STET e Xarope
deixasse o menor traço. «Muito i a-aeobri- 95. Rua du -Í-Septetnbre, "J£>, RAIH3
gado a dizer o velho rnbngento, oomo n raposa de Lafon-
MÃO DE PAPA *^&eV»
quem quer que
,. egoísta
dencobrio-o o l >r. Leconte entre u Colhas
u e om volume de 1- II'
l * a . t c d e s P r é l a t n , q<jo embranquece, tli*«a,
asBCtina a epiderme, impe-Ju e dtttrfre a« Cneirii
de Nafé
e ua rachas.
utin, que fezparteda bibllothecadeVoltairee DELANQRENIER
mente | riprieoade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, MAISON) du*] Septembre, UM NARIZ PICADO le •« irbulhi
com cravosforni a rec\iper-ir sua braucurit. primitiva
excellentes peitoraes contra
-A tem-no ;i dispostçfio da asa
o uomede 17.7.'/'/' \BLE EAÜ DENINON, assim como e suas cúrns llau por meío do A n t i - l t o l l i o s ,
. que -leiln provam, por exemplo, o pro-bieto «em Igual c muito controítito. .TOSSE,. DEFLUXO.. BRONCHITE
^ CUIDADO COM AS CONTnAFACÇriES
DTJVET DE NINON
pi de urros especial e refrigerante ; Para ser bella* enc&ntar tódos^olhos As P a s t i l h a * d e Nafé s ã o v e r d a d e i r o s
X-.e S a v o n C r ô m e d e E T i n o i r •leve-s** servir l i I T I e u r <l« P c o l i o pú is
conleitos peitoraes de u m gosto delicioso.
especial para <• rosto que limpa perfeitamente a *• i •*• - nnoz feito -om fnclos taotl 08,
A c a l m a m a s i r r i t a ç õ e s da g a r g a n t a e d o
derme tnaia delicada sem alteral-a.
LAIT DE NINON ^a^SÉ*m+m**m**4*m+>4P**m++>m+***^ peito.
[vura deslumbi hombros.
os productoi conheoidoa e apreoiadoi da PARFU- I» POUCOS CABtLLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
MERIE NINON Conl Fi2em-sc etraet n ^crrailo. empreçuid i «° , i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUDRC OAPILLUS CExtratt Capillatre ae, Beneaicttns J tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
que faz voltar o-i oabellos brancos m oor natural e du iVIont-IHa/elIa, o/w '"'"'' imp«f. <
q-ie crii IIII (. ]•).• li.|'i"Mi lu I Essas peitoraas nio contém substancia tóxica •
i o x_7 •r*» G n sT-. * *3i *rm. *BI E,SENET,idm.n!ilii:eor.35.R.lii4-SfDle,r!|r|i1p3ns < podem ser administrados com toda a segurança
que i enta, • • os super* ás CRIANÇAS e muito particularmente contra
, í tmo tempo que 'lã
LA PATE ET LA POUDRE M ANO DER M ALE DE NINON
tre _-t> NÀO ARRANQUEM MAIS: 1
a COQUELUCHE.
; on d c n . ^ n ^ . l i a t , ' i ' l . « . - I I : MobruiqiieÍS'0* < fiil-lr a «arca nr4*ó*ira: Oslzn-;r«nler-Ptw\W
' para doura, alvura brilhante daa mftos, etc., etc. im \ Elixir denttfnce n, Bêneda Uns \
A Convém oiltiir e v e r i n o r o nomo da c-isi e o endereço lobre
*"*=» d, Mont-Ma/eila. Si?o encontrados em todas as Pharmacias
» O rotulo para evitar as emtlaçooa e ftilaitlca;oei OE.SENET,.-miiii..»wr 35.fl..14-3»ci"*i. e.fjns
x_<—>-<—>-<—> ++<—>—<—><—> —
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
Ü O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O D
A / \ P o r sua notável x -r- —v 0
concentração das plantas
as mais úteis e as mais
salulaiias. a
DEL
l
Q Iberada pura ou sobre i uaar. A
c o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o n
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
)E num A F S T A Í Ã O ( « « p p l e m e a t o Uttei-mrloj XXIX ANNO N. Ifl
A AVAREZA NA ÍNDIA entrada para o subtei raneo onde i lai a depo _A_s n o s s a s
i tuna, fora mui ada < om tanta arte, gravuras
' I qw • extraiu do do um Inten que era Impossível dar-se com o esconderijo, a
le mu lado m i segredi.,
t.poi M. Vrnold B As primeiras cerejas
O subterrâneo esl i aberto na i cha, ijue serve de
Francos, pouco allcen e á aFortaleza !
doi total .lo ouro produzido mis Dli si que ha em Bombaim oo milhões de fran n i A D R Ò LiK I II KH (. I !.!• i
dois ra >berta da An rani is de oui • •
• de miro que hu quatro adorad i da índia e na ' Ihlna, e o Apporccerum as prim i
- tem Inundado a n u a . se encontra liou- na guardam como relíquias sagradas. i slc um acontecimento •
A', solo, ti i que ou- que oi próprios subter- hal itantes da Kuropa c mui j
• na sua i< cha matriz ! 0 valor .lo ouro Impor râneos dos templos regorgltam de ouro, tios T i • para as quaes o appa
nos, lal
ou me-
I as ti em a< ei so, i ititue um verdadeiro di i
! llll •
uma mineu
|K>rtado. tura dc
•
traduz I
Lo dura
• em Interrupção ha uns io sécu- menu.
los, i
•
— X»-»«»X —
PRECE
1 1 i pta aptís :i leitura
da poi - ia A uma tnâe,
Inserta im •• 1 nterlunio,
de Eagenio ile Ciisi ro.
I • . . . ! • 1,
I I.I lhe
; i roí
EXERCÍCIOS DE (JRAMMATICA
SPCÇÍO liisienl da "A ESTAÇÃO" 111. ,
R
em 1.1.in*
i r mo n u m e r o de 15 .li' Setem- ns lábios, em toda para que n pctll >o
. i .1 publicada n valsa para piano cini n vidualldude d e s i e Auminente Illustre,
Analyse Lexicologica e Syntai
titulo •• EüMI It VI DA». uni espaço «li1 que nâo disponho oa I la POR
R e c c m m e n d a m o s ás nosso? prezadas ns- m.nii-
signantes c sta linda i ninpi sição que i fol unia apothe Um A mino da InstrucçSo
gentilmente oflerecida p li distincta amadora ELOY.O
a I \ n i . S n r . li M.n ia/inli:i Lnzarj Ouer-
podemos asseverai que será muito apre- Primário - Livro do DiKipulo
in, o SÜC Iam. • Livro do DiRcipulo.
ia.
A K i DAI vi THEATROS-^ Curso Primário — Livro .1" Mestre
Rio, a 1 de Agosto lç •
Polo correio mais 500 rs.
Os horizontes da companhia lyrica Sansone, um
# CHRONIQTJETA •:-•
esclareci
lidados p o r uma representação infeliz da Aula,
, com ama encanta-
dora e s t i e i a n t e : a prima-dona Livia Berlendi, no Rua dos Ourives, 7-Rio de Janeiro
tea últimos dias o assumpl I papel AA prot Linda maii clatffa ficaram
aversaa tèm Bido di depois 'ii estreia do grande taooi De Marchi na
m o r t o s , - Eça de Queiroz e l erreira de Araújo. Carmeii. V. ainda falta estreiái se a ' larelli !
;ue nenhuma das minhas leitoras des* Agora o êxito parece seguro, Espera->e que a
conheça a obra do grande tomam Ista pi
• . Amaro,
companhia faça a temporada at< o &m, sem provocar
ti mais lev e pi 1 •lllMT U S NOYIDMS MUSICAES
que pertencem a unia litteratura pouco recommenda* 1 I !• lhefi i o ' .nos, mas. que diabo ! os artistas
ias. o .. .• ,1 orchestra, dirigida p e i " illustre Mas- Grande estabelecimento de piai
Estuu certo de <(•.:• • -, a HeHguia, cherom, é íucomparavel ; - [ue mais quer o publl-
tis Maios, os capítulos da
blicados na i
res pu-
moderna, as Farpas, As ojieras ate hoiôcaníailas tem sido: Tanuhaftser, Fertim de Tascanccllas, Morani & C,
tas com kamalli' i (Irtigfio, as chronicas ri que foi mu ara o barytono C a r r u s s o n ; 147, í-t-u-a. d o O-u.-vid.or, 14"
folhas Manon Lescauí. que foi um suecesso para a o r c h e s t t a ;
portuguesas, etc. Aura, que foi um suecesso p a r a o tenor C e p p i ; Migntm,
Se. como presumo, leram tudo isso. comprehen- o para a pítana-dona Lívia Ber-
aco em qüe lendi, ecarmen, q u e foi um grande suecesso para o
tenor Do Marchi, Vai sahindo, por A . Kelt
Unhas i • scriptoi inci impara-
Fazemos votos para que continue a serie dos sue* Tangos
vel, q u e era o primi í :, e seria ui
: língua cessos. Só de mão. -por E . Telles
• idioma a que
já chamaram o túmulo do i i No Lucinda tivemos uma comedia.de Feydeau, o oi i tosta Júnior
fcça de Queiroz pertence .1 grande cathegoria tios Arara, «i.i qual nâo é licito tratar n'um \ • "Valsas
H e r c u l a n o s , dos Garretts, dos * )amíüi tinatlo au bello sexo. E peça paia homens. Tristeza d'alma, por Marius
mais q u e forai culo o s continuadorea - ,ul s Marques
gloriosos dos celebrados clássicos p 1 Tragabalas com letra), por Costa !
01 hão de lel-o com a mesma venerai impanhia Taveira deu-nos, no Apollo, menos Amor q u e m a t a , p o r J . ' • • Christo
. delicia com que lemos os sermões e as cartas mal representada mas detestável me nte cantada, uma Despretenciosa, p i I. G . < 'hristo
onio Vieira, ou as piedosas e ineffaves histo- opereta. quasi uma opera-comica, de Lecocq, a Mo- Elegante, alcanti
cidade ile AH I Juracy, por A. Nunes *i •''
1 )s escript s de i ''los de A partitura tem números interessantes, ma i.r Évora R l h o i -5 o
li ato. Elle nâo didamente Lei é o mesmo da Madai Meus oil
.1 ua 1 obra-prima que fjffurará na hlstoi la d i i teu olhai me i .'ora Filho. .
individualidade litteraria Indo quanto lhe sah mi eza ( mo o modelo dc um gênero, •Sclio-tt-iBch.
m ã o s tinha um adiu:; rma, que en* 1 I tu ni.ni e v anloo, que o extrahiram Al/ira. por t !ampos Tuni r
1
cantava, q u e extafiava. Os mais esticados 1 iii.ml. tantas vezes repre ( i u a n a b a r a , pi »r 1. Madeii a i$ •
pareciam lacônicos, os seu-, livros mais voli sentadu no Rio de Janeiro, não ••mal feito e tem (ii inalda 'Ir noiva, por E\ ira l llhi
eram lidos de um ir.. graça. Primeiro Amor, por E . Telles isoou
Dc u m a psvchologia assombrosa, os personagens O publico, entretanto, nao mostrou granai Qiaad.rilh.as
dos seus romances palpitai thusiasmo pela peça, que j à hoje será substituída p o r Borb letas, por E . Couto i$;oo
ção dos leitores, e t o n u r ã o eternamente respeitado uma revista portugueza intitulada Ah... ., freta. O
o nome de E ç a de Queiroz. titulo é esptrituoso. laçÕes da infância, por J . M. La-
cerda iS;->"
•X* v:
A actriz Pepa reappareceu no Refreio, d e s e m p e - R e m e l t o m - s o e n c o m m e n d a s p a r a o inte*
•quanto fosse ha muito tempo esperada a
reira de Araújo causou em todo o paia ç • nhando o s desoito papeis do Tim-tim por ttm-tim. e com rior j u n t a m e n t e com o b r i n d e me usa
ção mais dolorosa. ella reappareceram também os actores Machado e c a s a ulleroce.
N â o \ e n h o fazer o elogio desse jornalista Brandão, <> popularisslmo.
pcional. que sabia vibrar todas as cordas deste c o m - () publico tem comparecido e applaudfdo. P r e -
param-se reprises do Rio Nú e da Capital •
147, RITA DO OLMIlDH, 147
-47 -u
plicadissimo instruiu 1
lagrimas ou gargalhadas com o mesmo talento, e X . Y . Z.
X 'AROPE
' DELABARRE
(DENTIÇAO)
X a r o p e s e m narcótico recomrnandodo ha jn
2 0 annos netos médicos Facilita a sahida d o s
d e n t e s , evita ou faz wssur os suffrimmtos t Iodos
.CREME
W
PÍLULAS OS accidentes da primeira dentição.
Egija se o C a r i m b o o f f i c i a l e a
iissifjnatura D c l a b a r r e . ^
SIMON
PARA
.«•PROVADAS PELA
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, Fu-bíu--* SiMi-Onii, Pariz couso 'var ou dar
ACADEMIA DE MEDICINA e em todas aa pharmacias
ao r o s t o
DE PARIS
F R E S C U R A
Resumem todas aa PAPEL E CIGARROS M AC1EZA
Propriedades MOCIDADE.
do IODO
e do FERRO NTI-ASTHMATICOS Pi ira protl e
mil lencius j.eiuiii
d e B'" B A R R A L üispensuvel aüopl u p a i a a loilcltu
40 ia a C R E M E S I M O N
pelas eummidades medi-
Rua BcHaparte eii< P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a
s PÓ 3 d e Arroz S I M O N e o
S A B O N E T E C r è m . . S i m o n , pr.>
PARIS a c u r a da A 3 T H M A , cíaa O P P R E S S Õ E S , ,
, a sua aCÇftO
ii.,- E N X A Q U E C A S , etc. IG lUSOi HI. Mnl-Mis. ' elleu é
guem qui
rUMODZE-ALB£SPETRES,^.l.iil«iiir!|Sjniilii'iiis. P a r i z mlieça us suaa gran I
a am todas as pliarmaeias.
J . S I M O N , 36, Itue ile Pr.vence. P A R I S
N U N C A A P P L ; Q U E - S E UM f IUKMACIASI PlRPUMIRIXI
VKSlCATORlO &KM &'2£ TKH O o IQ)M Òt tlaticIli-reti-M-
Pilulas são de 3111.1 efficacia
| lhosa contra a Anemia, Cblorose VESÍCATORHLALBESPEYRES Desconfiar das Imitações.
I os casos em q 2 se trata Je combater a
o ruis irric a „ nm r.oioMso do TODOS II VÍSICÍTOBIOS
I Pobreza do Sangu : ,1. III -.1-1 Vlll:m no LADO VLRDí
FUMOUZE-ALBESPEVRES, 78 Faub" St-Donli, PAÍ1I6
15 DE SETÔWBRO DE I9UU A Kvr«fr4«» Hlriiiti|»| IMlt-riirio XXIX ANNO N. 17 97
Ü duellode um pharmaceutico eum nem temor nem commoç&o ; esta impassilnlidadc per- o e x e r c i t a d a ; por c o n s e g u i n t e , n o s s o d u e l l o n ã o seria
joven official turbou nm pouco o i luando os dois duel* c o m armas i g u a e s , e s ó c o m armas i g u a e s q u e r o luetar
listas se avistaram, o offii tal disse aa pharmaceutico : c o m v o s c o ; d e outra maneira v o s consideraria c o m o u m
Por mais que se raçado phar é a justa reparação d'uma oflfensa, sará instantaneamente, a morte a q u e m a tomar ; a
maceutico, o joven e irrascivel official a n;ula quiz <lomo quUerdes, replicou o pharmaceutico ; outra, pelo contrario, c c jmpletarr.ente inofTensíva.
l ilaviu, n ã o i . . jue a n t e s d c tudo, é Como vedes, sou justo c as armas são ipuaes; esco-
attender. Flxou-se, pois. a hora para o dia seguinte
preciso ser justo. lhei a que quizerdes.
de manhã r determinou-se o togar da entrevista.
Q u e f p i e r c s dizi
No dia seguinte, antes das sete horas o official, A esta proposta tãn extraordinária e inesperada,
acompanhado p r suas testemunhas, ja estava no lo- Q u e r o dú&er q u e , e m m i n h a v i d a n u m a peguei o nosso joven capita , q u e talvez jamais tivesse íre-
gar indii | reoçcupado e preparava as etn o u t r a s a r m a s senão1 n a s m i n h a s espátulas e n< s m i d o iTuraa b a t a l h a , p e r t u r b o u - s e ; via a morte alli;
armas. O pharmaceutico nSo tardou a apparecer; 5" pt.lôes e> a U f o o f a r i z e s . Mão s e r i a m e s m o u m n'>viçoem n*aqnella caixinha, terrível, a m e a ç a d o r a , inevitável.
trazia uma testemunha: seu semblante nfii revelava m h n e j a r a s a r m a s , Vó-i, a o c o n t r a r i o t e n d e s m ã o h á b i l e preferil-a hia mil vezes á ponta da espada.
< — > - < — > - < — > +•*• < — > < — > < — >
NINON DE LENCLOS
escarnecia d a m DOSOU m a c u ^ r - l h e a epi-
d e r m e . .I:i [insaava doa FÍO a n n o s e c o u s e r v a v B ^ e jor-en a
bella, :iiir;iinlii Beraprc os p-eduçosda s u a c e r t i d
tismo q u e rasgava ti cara do T e m p o , oujn foice embotava-
• meantadora Dhysionoraia, Bem q n e nunca
lebap-
o^fUMERIE ÍXOTlQut [j
E. SE1TET ' Racahout
deixasse o menor t r a ç o . « M u i t o v e r d e a i n d a ! » v i a - s e o b r Í - ? S , Rue du -4-Septembre, 3C, PARIS
DELANQRENIER
gado n d i z e r o velho r a b u g e n t o , como ;i raposa de Lafon-
taine ii si ile segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
imais confiara a q u e m q u e r q u e fosse das p-rxsoas
MÃODEPAPA Jü ' J ;^,,"o l t :ip ••
1'sLtr* alva - P r é l a t n , juc embraiiqiwce, i l i e s ,
• . i n o l»r. Lei • • sHsetina a •.•pi Ji-rmc, í u i p a d u c d v s t r ú e os f n e i r s s
• ie mu volume di Alimento Completo
B u p s y - R a b u t i u , qu« l e r p a r t e do bíbliothecn d e Voltai r e e
é a r i u a l r o e u t e | r o p r i e d a d e exclusiva da PARFUMERIE
NINON, V A I S I . N L K C O H T E , Rtu du ISrptctnbn
Estú i asa tem- -> :i III-PM-HMH <l.i- nussaj elegantes, sob
UM NARIZ PICADOáWÜSTS -^ agradável, leve e facilmente
c o m c r a v o e i • j r n i a r - ' o p e r a r s u a b r a m uria p r i m i t i v a assimilável
.i i »lo l l.inr \JlLE EAU DEN1NO V.afwimcowo
• • | t u q u e <i ella |*ruvéiu, [>or exouipto, o o s u a s c u r e s liaa-j put m e i o d o A u l i - I t o l b o - t ,
p r o d u e t o seui i g u a l o m u i t o roíitlftfuito. O dadeiro RACAHOUT
nuvET ni: .MMI.N N
CUIDADO COM AS CONTRAjtACCOES
dos ARAHüS Delangrenierc o
• efrigerante ; Para ser bella * encantar todos-* olhos
J-.& b a v o n C r e m o d© N i n o n •* l e v e - s e s e r v i r Ia M e u r d e ^>Í*<*1IÍ». pú d e
especial para •• rosto g u e limpa perfeitamente * epl. . sriOZ feito a :om f r i - l o n -oxolÍ a OB. IDelhor alimento das Crianças
d e r m e mais deliuuÉhl sem H itei
L'"IT D E M N I J N V i i lade dc ; a 8 mezes, e prin-
• alvurudAluiubrmute ao pescoço e aos bombro*. ' cipalmente no período do desmamar.
E n t r e <IH (irotl^toa conheciilos *• u-ireciadoa da PJtRFU- y
MERIE NINON MflílnW-se :
POUCOS CABELLOS
V
I- I 7 i . | | ] s . ' c r ' a *'.r Q ^crrailoB c o i u r e g i n d . H9 -pAMl : a OrccommcndaJoas m ã e s q u a n d o
LA. POUDHE C A I ' I L L U S 1'Extratt Ciipillaíre des Benedicttns 1
d a o d e m a m a r , .m- c o n v a l e s c e n t e s ,
q u e Ta* voltar o. cal* f cor n a t u r a l *• A du Mont-Majella, q-i- umbwu imp»do aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
existe em l"J i u n J ; | q a o rui in, ,. j . | . Rqucm l.r-iii i^.
• s *£. ~%s ms: .—» o » au ara. azz. a J L a ase: m - az: V E. SENE T1ijm:D!iir>iear.35,R.iü4-SeDte-nbre, Paris. todos os que precisam de fortificanies.
Perfumaria extrafina
CÂLUFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisiveis
Giiiça3H0 novom nlo porque se empregam
estes pós commiiiiicuiu ao rosto uma mara-
vilhosa e delicmlii belleza e deixam um
PERFUHISTA
da RAINHA d INGUTEnüA e da CORTE da RÚSSIA
-—•I- P A R I S i—
Corylopsis do Japão
brancos, de notável pureza, lia outros de
qu il ro in itize iMttei i nl I Inchei e linsa,
AGUA HOUBIGANT
desd laia pallido nlé ao mais colorido.
E v i t a r aa I m i t a ç õ e s •• F u l s i f i c u ç õ e s I Poderá ; , escolher a cor .[ue AGU» do TOUCADOR Rojai lloubiganl.
mais lhe iMii\. i.lia D rosto. AGUA d< C O L Ô N I A I uJ. Ruuc.
Rosiris
th: Mixtu
\ PONII PONTLATZEB
A I N r H \ o (Miipplemento H t t e r a r l o )
>E C.tihi A N N O XXIX N . IT
dar o
I seu reino como nus da o
pão nossi' de i ada
nus perdoa as nossas divi-
ai.i . E' justo poia 'jue a
•
Elle D pedin-
jiur nos perdoe e
que nos tenha na sua santa
guarda. Glori
De .
Diamaiilt1 histórico
<) Tribunal Supremo da
• n a recusou dar li-
ISSAS GKAVliüAS a Lord l r a n c i s c o
I [ope, irmão c herdeiro
aptivo do Duque de
para vender
certo diamante azul, dia-
• i .o. que em
•
mento lhe tinha legado
sua avó, a S r a . Auna
Aiielia I l o p e , com a cláu-
•
i
sula de conservaho como
le íamilia. 1.
•
pelo Qpuli a
i 1 tope i ord I
l [ope, que está arruinado
•
ejava juntai algumas
libras D actuaea
i ;.' . eu as altura •
•
:.. d i alti i nina lb. i |.ooo, Importando para Isso a iod
• • cença d o Tribunal, pois tratava-se de um legado con*
. ' nino taml dicional.
•
Con: o dia-
mante ib' l rd i .
ram o Intmi
Paliei i rara
a CÔr, mult l niaio.. iclle,
ilu/i ni' :i aprlsl ii."
alvoi » mi
4 Ksr«V»<> «„|>|iti-Mi..,ll,.JIII^rI«rl..l XXIX ANNO N. | .
:i ' DE r.nm
Sombi-ti-s B i v y e s
Na Bonita Confidencia
M i n h a ti i '•
MERINí i RI Morena, esquei B '
.1 minh'alma
I -. uidi i amor!
Vèpel • ni . uctira - Ida
•
H ai i ende
l in odlo 1 Qual di i forte,
tldlno.
Qui a-- 'imãs prende. ;. ns dura ironia profi
E emi|U i
Ai! dera
- orno ua
Que i dono Eu que a moi te enconl
Julho de . Dc teu aiuoi !
Al) 'IANI > DU Ai RI v. morta :
|.| o
O. Di
• Í + C H R O N I Q U E T A *•-
Rio. 11 de Setembro de
THEATROS O W"v? tS? tf\? t ^ S O m~^9 tS* O fTs3 fc/í 6~- 3 "Vi 0
RIQ, M de Setembro li
•f
Dantas era moda queixarem-se os chronistas da Tratandn da companhia lyrica Sanzone dissemos l ItaVAS FDBL1C40E8 MUSICAES •
falta tle assumpto. Eu queix i nu- da falta tle espaço, na nossa ultima cbroí
porque tenho assumpt a (*ira encher todo o supple- • Fazemos votos p.ira que continue a série du* r. Gr,.,i, isubolicimfictn d, Piinw a Music s ,
menio htterarlo d ..irar ainda pe] succesT- •
das ra Os r o ^ o s voto5; furam attendldos, A Ferio con- „ B . I J B y i L A C S l U A & c „
ftifelizmente afio di*pnnho neste periódico da lar tinuou. [Pód---se mesmo dizer que a Bohemia, ile Q " V a l s a s
iria para t. Pui cini, tt-in sido até hoje n mi UM ÍUCI e o da i ompa * \IIMI feliz, p o r j . Christo i• \
chronujucta, d s quinzenas, quando a nina. M de 1N'ito, .' \ Les cheveux blonds. poi I. .,-.
i que passou. () meu amigo .:i Saiens, e le I 'onchieli, t iram * •; ton. noi H . R a m e n t i . . . .
Lavignasse nào alargou •• leito dc Procusto que o
saudoso Lombaerts me oflfereceu nestas columnas, e
ouvidi i ithusiasmo. •
De Marchi já era nosso conhecido, e não voltou [Ua io. valsa Raston . «
nem as leitoras nem rti n s devemos queixar de que
: um escriptoi sup]
por«|ue lenho o cuidado de escrever pouco de cada
melfa i do que ia ca linha estado, embora voltasse
tnu*to mais c a r o ; mas a Carelli é uma das aitistas
lyricas mais notáveis que tôm vindo ao Rio de
S i lei IÍI.I. por J. Pinto
Illusões, poi ' ',. Capitani
*) Fantástica, por A. M. M. Guimarães...
vez. Janeiro. (• Arminda, valsa poi I . Nazareth . . .
mesmo <• tri-, l< Ella ni, quando a companhia nào
que mi
sário,
minto. Para i
embora
n u cm S -Pollcas
l i no {,
•)
foo("
outros, tem que fazer prodígios de habilidade, se gostosa. (. S c r r t o t t i s c t L , F a s d e cr.-u.atre ti
quizer mudai d« pi
11 .si I atixllio dos visínl
inseguem sem o
se habituaram a A ri
»
,t preta agradou muito no Apollo.
S Victoria. |M r | . Caminha...
Os namorados p n I '.. Bonaloui
•j Miss, por Aurélio Cavalcanti.
ejssa.gymnastica, e passam dos lelegrammas para os W leve, nao enfastia, e tem bons typos : mas (, Wyosotis, por J i •.
com certa facilidade relativa ; outros, porém,
nào se Bgeltaiti por mais que 11 i
—e nào erra »|ue, por cau mmercio,
agradou
dedo de Cyriaco de Lar doso.
Ia musi< a, em que andou o
S (com i ,\| licaçi es
Álbum mm. conteoda - danças
va dança figurada
.'
jantar
ou ao
doítêrao.
C TUL,C.I * StdatiTo
lastolar.
e o menos perigoso dos antisepticai
PtiENOL-rOBlEUF PERFUMADO
fêygieae do gcuctiioi
SAV&O BOBCEUF
Ct>v0 t t i õ e s . 0 , . / in„Ku.o„.,.,„,„„•**»
K
agatiseps-ia da geüs.
Prlf^Vco»* d.i5t de sopa, por dia.
AGUA DENTIFRICIA BOBfEUF
Pharmacia,
Pha t f , ABI é*t Malhi» t.v«°'a p„„„ Taxr.iMvrm:, n . n,.o a«-M.ti,,,,
lAntiscpsia da Bccca.
ra*
30 DE SETEMBRO DE IÍHW A ESTAÇÃO ( a a p p l e m e n l o lltfrrarlo) XXIX ANNO N. J* 103
<—>-<—>-<—> ++ <—X—><—> x
NINON DE LEÍ1CL9S J otflfUMERIE ÍKOTlQut I
esi-arneciti <la r u g a , q u e j a m a i s ousou m a c u l a r - l h e n e p i - I Pastilhas
d e r m e . .'á p a n a v a < 1«>•-; 80 -iimoaccntiNerrava-se j o v e n e
btllu, a t i r a n d o t e m p r e oa p e d a ç o a f l a a u a e e r t l d f t o d e b a p <
tisnífi q n e r a s g a m á t-nrado T e m p o , cuja fole* e m b o t a v a -
• soa e n c a n t a d o r a p h y s i o n o m i a , sem q u e o u n c a
V
i
|
A
E. SENET S
? S , i-í-je du -e-Scntembro,
ARIS ™ e Xarope
MÃO DE PAPAd J v r ^ o p r p '
deixasse o menor traçn, - M u i t o v e r d e a i n d a ! » via-se obri* A
pado a d i z e r o velho r a b u g e u t o , como » raposa de Lofon- |
tain-a d i » a das u v a s . Bate segredo, q u e a c e l e b r e e egoista
faeeirajamnia confiara a q u e m q u e r q u e fo
d a q n e l l a época, descobrio-o o Dr. L e c o n t e e n t r e a s folhas
ile u m v o l u m e <•* L'Hi*toir* a-mour-
tos pessoas
-, de
V
t
A
|
P a t o f l c r a P r é l a t í t , q u e e m b r u i q i w c e , tli-ai,
i n s c t n a a e p i J e r m c , i m p c i u e duairúo as f r e i r a s
de Nafé
B n s a y - I t a b u t l n , q u e (et p a r t e da b i b l i o t h e c a d e V o l t a l r e e
é a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e exoluaiva «Ia PARFUMERIE
V
1
UM NARIZ PICADO t s r „ " DELANQRENIER
NINON, .VAI si IN L.BCONTB, Rue </•<• iBoptombre.SÍ \\ Paria. A excelleates peitoraes contra
Esta casa t e m - n o -í -.li^ici-ii-fm «Ias uossaa elegantes, sob I c o r n c r i v i ) s ( o m a a r e ' t - i í j i e r ' i r «'ja b r a n c u n * p r i m i t i v a
o D /deVERlTAELÉ EAU DE NINON, BM*im tomo V e s u i s curva lis vi p o r m e i o -io A n t i ltolliun,
ns r e c e i t a s q u e d ' e l l a p r o v é m , por o i c m p l o , o pro-1'icto «om igu-il c n n i t o c o u t r a f o i l o .
.TOSSE,. DEFLUX0.. BRONCHITE
DITET DE NINON "? CUIDADO COM AS CONTIIA FACÇfl ES
y Para ser bella * encantar todos»* olhos
pú de a r r o z especial e r e f r i g e r a n t e ; As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
deve-se servir -la F l c u r do I*ê<*l»e p6 do
I_,e S a v o n C r e m e d e N i n o n X
a n o z feito com frjcton ciotiros. confeitos peiloraes dc um goslo delicioso.
especial p a r a o rosto q u e lini|iii p e r f e i t a m e n t e a epl- *
d e r m e mais d e l i c a d a sem a l t c r a l - a . Acalmam as irritações da garganta e do
a ,
LAIT DE NINON y ^V1
•***A******4Sé<*4} v « J i / v / ^ y• y»vVv^/V^^^/VV ^vVV a l a ^Af peito.
que-Jíi a l v u r a ( l e s l u m b n í i i t e ao pescoço e aos h o n i b r o i . I
E n t r e os p r o d u e t o s conhecidos e a p r e c i a d o s da PARFU- A O - JTÜ© POUCOS CABELLOS « O Xarope de Nafé, misiurado com uma
MERIE NINON contara-se: I l"'*zera-ae C f i c c r f l ccfra.lo« einpregfjld . B6 A, infusão ou com leite quente, forma uma
LA P O U D H E C A P t L L U S CExtrait Capitlaire oes Beneatcttns i, tisana muito calmante e m u i t o agradável.
q u e faz v o l t a r os cabellos b r a u c o s á cor n a t u r a l e A do Nlont-Nlajelta, q'ie t a m b é m impedi. <
e x i s t e em 12 cores ; q a e c a i i m e qtK' Hq'leni h n u - o H .
»=j\ mesr. -%s mr. « s o T_7 ara. C : • JT_- a\ ' B : Wm, XX V c Esiea peitoraes nJa coütém s u b s t a n c i a t o l i c e e
E.SE NE T,idm:B!iinttLr,35,R.•- 4-Septerrbre,Paris. podem s e r administrados com teda a segurança
q u e a u g m e n t a , e n g r o s s a e b r u n e as p e s t a n a s e os s u p e r - ^
cilios, im mesmo t e m p o q u e
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE 0E NINON
di v i v a c i d a d e ao o l h a r . 1
y
NÀO ARRANQUEM MAIS ás CRIANÇAS e m u i t o p a r t i c u l a r m e n t e
C0QUE1DCHE.
contra
'AROPE DELABARRE
J$ (DENTIÇAO)
PÍLULAS
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o rccommanttodo ha jd
S O annos petos médicos Facilita a sahida dos
d e n t e s , evüa ou faz • • < todos
\PPROVADAS PELA os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a dentição.
ACADEMIA DE MEDICINA Egi/3 se o G » r i n n f a o o f f i c i a l e a
DE PARIS a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
* FUMOUZEALBESPEYRES. 71 F n k w | \U.\\\M,
e em todas as pharmacias
Paria
Resumem todas as
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do IODO PAPEL E CIGARROS
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rUHOÜZE-ALBESPEYRES.^.raulwiraSjniMIonis, P a r i z
CURIOSIDADE
OCeupações diárias lhes restitua toda a E voltamos, altivos e am gantes !.. . ma ultima pergunta .* sabe alguma cousa de
Estes convalescentes formam a maioria dos banhis- da?
Como um casal de pombos arrull orreu na ala
tas, a grande maioria é formada ,
um di i outro a i lado,
que procuram diversões e - bituem o high* estudante foi unanimemente., reprovado.
E termin iu-se assim nosso noivado I
life endinheirado e para s e verificar isto basta dar-se
um passeio até qualquer estabelecimento
dois indivíduos :
espécie. VVA] — Oh ! o senhor por aqui !
30 DE SETEMBRO DE 1900 A ESTAÇÃO (snpplemento Htterarlo) ANNO XXIX N. 18 ,03
c
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XXIX ANNO N. ffl
lOti :W D E SETEMBRO DE limo 4 KM*!»» •4n|i|il<*m..nl» J l l l - r r l t r l o
verdade,.. A l e m d c s i . i e d e o u t r a s c a u a s nal
—
I tomo e
B e m , obi
E seu filhmho mais novo ?
timas, que concorreram 1
a s dire< • fjam <> n e m s e m p r e f o r a m ••••• r u p u
i n t e a e m p r é s t i m o . ,a c o n f i a v a n n
•.muversar
I .inih--ni Bem n o v i d a d e . m u i t a fácilul.ide ao n h e l r o . . . dos Outros.
S e o c e r t o 'i q u e 1 • • onta, N o d i a 1 •• • ' ' annlve
: s e u filhinho mais. v e l h o f
E itá d e s a ú d e . B pena1*: 11 u n o o rei I • b e c h o n o Bat! 1 pathii
s pequerrucha ? A o m e n o s nu- c o n v i d a s s e m ' • e m p r e t ã o g e n t i l e a t t e n c i o s a t e m 1 Ido 1
I i boa. P o i o u t r o l a d o , os i a looli t a s d< 1 B a n c o s â o t a m n .1 t ilha . t e m o s 1 tinuar a
E Q seu s o b r i n h o ? b e m c u l p a d o s d o q u e st- p a s s a , e , e m p a r t e , 1 vei o a u - m e n t o Ao s u a c i r c u l a » ;
Também, q u e s e q u e i x a r s e n ã o d a s u a I n c ú r i a . A ' u l t i m a as*
sembléa geral [anti istre) compareceram T a m b é m DO d i a ; i c o n t o u m a i s u m a n n o d e apn>
— E a sua sobrinha .
a p e n a s v i n t e ai ci< 1 1 geral. nosso distlncto amigo 1
— Também.
ou a n t e s , nessa r e u n i ã o de bons c a m a r a d a s , votou-se c o l l a b o r a d o r , A l f r e d o A z a m o r . á q u e m f- i
— E o senhor ?
u m fabuloso a u g m e n t o de vencimentos da dlrectoria 1 ado-lhe l n n x a c risonha existência, 1
E u ? E u nfio e s t o u d i s p o s t o a s.tural-0.
\ n s somos infelizmente u m a geração de preçui mais u m a vez a g r a d e c e i lhe a sua valiosa coo|
•» d e i x a m o s os nossos mais caros Intere para o e n g r a n d e c i m e n t o da « A E s t a ç ã o * .
Ein casa de um barbeiro: r e v e l i a ; e s p e r a m o s «pie n o s v e n h a m t r a z e r a c o m i d a á
— Este cachorro < seu ? Inquire o G a s p a r .
r?
b o c e a . E s t a e o u t r a s d e s g r a ç a s 1105 e n s i n a r ã o a v i v e r
— S i m senhor, diz o b a r b e i r o . r o m o r d e m e a z e l a r o q u e é n o s s o e d a n issa p r o l e .
Elle parece gostar muito de ver cortar o
c a b e 1In.
N e n h u m pOvo foifeliz s e m p a s s a r p r i m e i r o p e l o c a -
dinho de todas as amarguras 1 1IILTIMIS
11,1 NOVIDADES IUSIC4ES
— N ã o é i s s o , s e n h o r , m a s è que e u , á s v e z e s , m e
e n g a n o , e t i r o u m p e d a ç o d a o r e l h a Ao f r e g u e z . . . Grande estabelocimonto do pianos e 1
E u n ã o q u e i t a falar d c a s s u m p o s financeiros, DB
m a s v ã o Lá f u g i r a o s a r r a s t a m e n t o s d a p e n n a !
Dois philosophos discutem o a s s u m p t o — c a s a -
mento.
P o r c a u s a fia c r i s e b a n c a r i a i a m s e n d o a s l e i t o -
ras privadas do iheatro lyrico .. O emprezario S a n -
Fertím íe VaMWllH, Moranl & W
— D e p l o r á v e l i n s t i t u i ç ã o ! diz u m . zone viu se e m p a l p o s d e a r a n h a , m a s t u d o se 1 4 V , 1-tu.a. cio O u v i d o r , 1 4 7
— Concordo. remediou.
— Com o andar dos t e m p o s o amor desapparcce... IFoUcas
i a m u l h e r fica. B r i n c a n d o , p o r 11. D i a s 1 -o <<
l i a d i a s . e n t r a n d o n a c a s a L o m b a e r t s , vi q u e o
Vai saliindo, por A . Keller.
m e u a m i g o L a v i g n a s s e teve a boa idéa d e pôr co
— O senhoi colloca esta chapasinha na boca e balcão u m a senhora, incumbida especialmente de se T a n g o s
pôde assim imitar q u a l q u e r voz. e n t e n d e r com as formosas freguezas da Estação. Só de mão, por E . Telles 1- ••
— E si e u e n g o l i l - a ! S e n d o a loja o r d i n a r i a m e n t e f r e q ü e n t a d a por inú- . p o r Ia-. T e l l e s .
— N â o h a p e r i g o . E s t a m e s m a eu já engoli u m a m e r a s d a m a s q u e vã > assignar ou c o m p r a r u m n u m e r o do pianista, poi C o s t a J ú n i o r
porção de vezes. d e s t e p e r i ó d i c o , e d e o u t r o s jornaes d e m o d a s , uu V a l s a s
a d q u i r i r u m e x e m p l a r d o s Trabalhos de agulha, etc, é • d'alma, por Marius 1I00
Depois da primeira noite de nupeias lovanta-se o c o n v e n i e n t e , n.i r e a l i d a d e , «pie e n c o n t r e m u m a s e - Dolente, p r Carl s Marques
m a r i d o , a o r a i a r d a a u r o r a , a c c e n d e o l u m e e faz o nhora- habilitada a dar-lhes quacsquei informações ilas c o m letra), por C o s t a [unior. - o
café. de q u e serve u m a c h a v e n a á esposa, q u e con- q u e d e s e j a r e m s a b r e tal o u q u a l figurino, A m o r q u e m a t a , por J. G . C h r i s t o I$JM
tinua deitada. E o c a 5 0 é q u e d e p o i s q u e ali se a c h a aquella I lespretendosa, p r J. ' i . i 'hn-to
— C o m ; s o u feliz ! e x c l a m a e s t a . gentil e m p r e g a d a , a freguezia do bello sexo tem Elegante, por A. Cavalcanti
— R e p a r a s l e b e m n o q u e fiz V au^mentado consideravelmente. furacy, por A. N u n e s I-OK-
— Reparei, Parabéns ao amigo Lavignasse. L i c é a , p< r É v o r a F i l h o i?5 o
— P t i s b e m ; isto n ã o é mais do q u e u m e x e m p l » E L O Y , O IIERÓB. M e u s oito a n n o s , p o r O . C a r n e i r o t-jíoo
p a r a oue saibas o q u e tens a fazer c o m m i g o todas as ^ . + e*Ms- O t e u o l h i r m e s e d u z , p o r E v >ra F i l h o . . . t-jJOO
manhãs... ScHottiaclT.
S ó fie t u a l e m b r a n ç a e u v i v o , a m i g a ! Al/ira. por C a m p o s Juni r 1 ?OD< >
. Da duvida o denso véo Ella é que me amenisa, hora por h ra. G u a n a b a r a , por I. M a d e i r a
T e não e m p a n e o sorriso : ( >s d i a s e m q u e a m a g u a m e d e v o r a G r i n a l d a d c n t i v a , p o r E v T a E1II10
São teus olhos o meu céo, E sinto o espinho de u m a dòr antiga. Primeiro Amur, por E . Telles igoooj
T e u s lábios m e u paraíso. Qualrill^aa
P o r isso. a q u i — s u r d o a o q u e v a e lá fura
N a multidão tão pérfida e inimiga, Borb letas, por E. Couto ijfoo
El < r e v e r - t e m e a p r i z e — d á q u e o d i g a , Recordações da infância por J. M. La-
Doces instantes recordar agora. cerda iSSoo
BLUS& A' MARINHEIRA V e j o t e á l u z d a s a l a . , . í o h ! si u m momento Rcmoitcm*se cncotnmendas para o inte-
Essa blusa, Sinhá, á marinheira
A s ó s ali ficássemos, diria rior juntamente com o b r i n d o mensal que a
Realça tanto o teu primor e encanto, T u d o q u a n t > m e v a e n o p e n s a m e n t o I> casa oflbrcce.
Q u e fez d e m i m t e u s e r v o e a t i a , f a c e i r a , N a d a - t e o o l h a r n ' u m fluido e s u a v i d a d e . . . li7
Suggerindo-me o amor, que agora canto.
N ã o b«eiras m a l a tua c o m p a n h e i r a . . .
E o r i s o a, b o c e a . a f u g e n t a n d o o p r a n t o ,
E u q u e r o v e r t e , c o m o a flor d o a c a n t h o ,
Y e j o - t e . , . Ai ! d e m i n h ' a l m a q u e m o r r i a .
Si a pudesse matar u m a s a u d a d e !
ALUIJRTO DE O L I V I : £ 147, ItUA 1)0 OUVIDOR,
í
P e r f u m a d a , v i v a z *e p r a z e n t e i r a
E m m a i s n i n g u é m tu c r e i a s q u e e u s o m e n t e ,
THEATROS Si o rei dos d e u s e s , o p a t e n t e J ó v e ,
Rio, -2<i d e S e t e m b r o d c 900. precisasse de louças a l g u m dia,
O"» m e u i d e a l , o h flor q u e n ã i s e find. oh ! com toda a ceitcza as compraria
Sei b e m o q u a n t o te a m o a r d e n t e m e n t e ! . . . T e r i a c o n t i n u a d o a s e r i e d:>s s u e c e s s o s d a c o m -
na rua Larga, c e n o e vinte nove.
p a n h i a S a n z o n e se n ã o fora u m a d e s a s t r a d a Cavalharia
Veste a hoje, agora sempre, oh minha musa ! ruslicana. MARIA JUUA,
Que, se és tão pulchra e bella. mais ainda A Tosca, d e P u c c i n i , s e n ã o foi u m s u e c e s s o c o m o
E's bella e pulchra, c m tão linda blusa. o p e r a , foi, p e l o m e n o s , u m s u e c e s s o d e r e p r e s e n t a ç ã o ;
m a s raras vezes o publico tem-se entastiado tanto.
P e r p e t u a 5 d e n o v e m b r o d e 1809.
LI-LEI;.
A m u s i c a é m u i t o b o n i t a e m u i t o b e m feita, m a s l u t a
c o m o hlretto, que n a d a t e m d c m u s i c a l , íf|.Ci*EME
A c o m p a n h i a e s t e v e p a r a i n t e r r o m p e r os s e u s e s -
pectaculos, porque alguns artistas exigiam p a g a m e n t o SIMON
adiantado e não havia dinheiro para taes adiantamen- *£i PARA
-* CHROXIQUETA «- tos ; m a s i n t e r v i e r a m a l g u n s amigos d a e m p r e z a , q u e
conseguiram accommodar < s ânimos : hoje canta-se
couso -var ou dar \
Rio, -8 de Setembro de 1900 o Lohôngrin, que devia ter sido c a n t a d o h a q u a t r o ao rosto
Depois da minha ultima chroniqueta, houve o
dias. FRESCURA
A t t r i b u e m s e os desastres da c o m p a n h i a á crise
diabo n e s t a m u i t o ex h e r ó i c a e leal Sebastianopolisa a MACIEZ A
d o s b a n e s. N ã o c r e i a m tal ; se n ã o h o u v e s s e c r i s e ,
grande casa da rua da Alfândega, esquina da rua da
s e r i a a m e s m a c o i s a , O m o t i v u d o d e s a s t r e •'• a i n o - MOCIDADE.
Candelária, q u e ha alguns annos deixara de ser o
B a n c o do Brasil, e ha alguns mezes se divorciara
b s e r v â n c i a d a q u e l l e sábio rifão : Q u e m n ã o p o d e c o m
o tempo não inventa modas.
c~
completamente da tutela governamental,—suspendeu Para protegei' a epidermo conlra as
pagamentos !... :i: illfluCUCiuS i ei IUCÍ0SU1 ila a t i m . s p h c r a ,
A extraordinária s e n s a ç ã o q u e o facto p r o d u z i u , o N o theatro Sant'Anna tiabalhou até ante-hontem
é i n d i s p e n s á v e l a d o p l a r p a i a a LoiloUu
profundo abai i que causou a outros estabelecimentos u m a c o m p a n h i a d e z a r : : u e l a , a c u j o s e s p e c t a c u l o s n"io
assistiu) s. i l i a n 1 ., C B È M E SIMON.
de credito, as discussões a q u e deu logar o e m p l u s t r o
applicado no enfermo com uma emissão de apólices do 1'jrab ntem estava annunciado-E/í-ow^ni-W,mas Oa P Ô i d e A r r o z S I M O N o o
E s t a d o , os artigos d a i m p r e n s a , e t c . - t u d o isso j á n ã o h o u v e e s p e c t a c u l o p o r q u e <-s a r t i s t a s d e r l a r a r a m S A B O N E T E C i è m e S i m o n , pre-
t e m sido t ã o l o n g a m e n t e c o n t a d o , d e t u d o j á se tem que sem dinheiro não trabalhavam. Pelos modos não • com glvccriuu, a sua
falado tanto, que seria de m á o g sio repetil-o neste h a v i a d i n h e i r o , nf*m i s a o é c o i s a q u e n e s t a é p o c a s e 1 é t;V> e v u l e n l o q u e nã.» lia
periódico de senhoras. e n c o n t r e do pé p a r a a m ã o ,
im: lem q u o o u s e u m a i
0 B a n c o d a R e p u b l i c a d o I í t a s i l - q u e u n s se •:**
. ifi n A1.1n.1s, d e c l a r a n o s r o c o u l i e ç a ua a u a a g r a n d e s v i r t u d e s .
obstinam em chamar Bam outros Hanco
da Republica ha multo l bentado, que se transfere para o theatro Lucinda,
s e é c e r t o o q u e d i z e m i n d i v i d u is «pie n u ; p i r e c e m d e -in ? J . SIMON, 36. Ru«do Piovence, PARIS
c e r t a a u t o r i d a d e no a s s u m p t o ; o na, o t i r o
j ' II A H M A C I A S , PKIIPUMKHIAI
d e h o n r a c o m a q u e l l a s u b i d a i n e s p e r a d a e verti
c i,i|:m ile CabaUtntroSi
do cambio, que no mez t r a n s a d o passou em cinco ou I •'itlllll l 1. 111 S i :
*•
seis dias de u a 1 4 . c o m grâ-Jde alegria do ( Ah .. " • nu quando addíi 1
q u e n i s s o via u m signal d e 1da fortuna... um q u a d r o tu Desconfiar tias ImitaçÕi*.
Muita gente, q u e tinha papel no lianco. tratou de
retiral-o n'aquella oceasião, para convertei o e m ouro, No Recreio proaguem os e n s a i o s da Viagem le
matéria mais q u e se viu, ou Sutette,
a n t e s , o q u e se esta v e n d o . x. ^. / .
A ESTAÇÂ-O ( s i i p p l o m e u l o lil
Tudo perdei. nuvens e nas b r u m a s . . . pjrece menos incom; [ue dois cavalheiros,
i que nos dá v d í,
Ha no : 3 e outro de •.*-, deixassem até hoje de
e p r q u e m temos alma • temos vozl
e sob um céu de fogo e sobre um mar de espumas, dc ternos olhares que os
Mãe, que um dia . ião nos a p p a r e c e ,
a ir ta di Cabral rasga - guas ! • i : . i '. índej endenteraente das
s u p r e m a encarnaç&o da suprem
: te os refeiiilos
•
Fulge '•
-I ' mai !
Subit ra
.
•
i-
olho de
•
o qtíc
A J
-.1 H , ; A O ( « u p p l c m c n t o I literário) A N N O XXIX N. IN
l,„^ S rccados s i u
"' ' 11 follia.
Oufra, An dam», a n d a r q u e b r a d o
- duas linha di os à Duse : bocea spesso, quero dido °' ^ ""'' ' r U ' " ' 1 ' 1 1 u e d
« v e acompanhar o pe-
creair e mando», beiços delgados e sem côr, torcida um
m o r d a ^ ^ m j e l ^ ^ M w i i ^ ^ j Q r favor, desde- i - . i . . o o r r a l o m a i . :(oo , , „ , „ „ „rmolro
ÊfiÉabeca. -"•> r a l a p a r a o a d a ..... uo. .,.,..
H.IIIOIU,
I!f D E O U T U B R O D E llitm A K M t c i o [anppleme*J(o llftrrnrlo) XXIX ANNO N. 19 10*1
tico e tendo usado um sem numero de pall O que se admira sobretudo é o talento privile-
culinários, sem o menor resultado, SÓ obtive a cura giado do inventor, dislarçando por meio de outros
0 progresso da liomoeopalliia no mundo radical com o vinho urctnaáo. product <s o único remédio r a p a z de c u r a r a diabetis
X <—>-<—>-<—> + + <—><—><—> x
i NINON DELENCLOS \
I
A
|
V
A
esonrnerin ds ruga, qne lamalfl ousou macular-lha aej>i- I
tleruii-. .1.1 ;• aonosecooservava-s-a joven e A
bella, atirando sempre os pedaços da Buacertidftodebap- |
tisimi que rasgava á carado Tampo, cuja foiça embotava- v
o- -uii encantadora physionomia, sem que nunca I
deixacM o menor traço, «Muito verdeaiDdaI»via-seobri- A
* E S ! í ! fRacahout
•3S, Rue du •4-Septembre, 35, PARIS
DELANQRENIER
MÃODEPAPA ;rnfoTripe' dod
) gado :i iii/i-r o velho rahugento, como a raposa de Lafoa- )
v dizia da* ovais. Este segredo, queacetebree egoísta V
I faceira jamais confiara a quem quer que fosse das pei i
A daquelía época, deacobrío-o o I»r. Leconte entre as i olhas A l * ã t e d o e P r c l a t s , que embranquece, tlisa,
| ile um rolam-a de L'Hi*to\ • • gauti -. de I •Bsetina a epiderme, iuipode e d«8lrúo as Iriairaa
V Bussy-ltabutin, que fez par te da blbllothecade Volta i v e aa rachas. Alimento Completo
I é actualmente propriedade exclusiva da PARFUHERIE I
A
|
NINON, V.M-.IN I.i i ONTB, Rm riu r Septombre,Slt\PATÍB.
Esta iai^ii tem-no á diaposiçAo das no-nai elugantes, sob |
A UM NARIZ PICADO tiSiTZ a g r a d á v e l , leve e facilmente
comcravoBtòrnaa recuperar sua bran cura primitiva assimilável
V o nouiedel 1 RITABLEEAüDENINON,asBimcomo V
I &s receitas que d'ella provém, por exemplo, o e Buaa côree ÜBaa por meio do A n t i l í o l b o » ,
produeto aein igual e muito contraícíto.
IHVKT DE .NIXON O veidadeiro RACAHOUT
% CUIDADO COM AS CONTHAFACÇOES
I pó de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella, encantar todos*t0lhos dos ÁRABES Delangrenieré o
X I_,e S a v o n C r e m o d e ICTinon. deve-ee aervír da F l e u r d e P e c h e p6 do
' especial para o rosto que limpa p-arfeJtameota a epi
arroz feito com fractoa « ó t i c o s . lllelhor ilimento i n {rlinçii
j derme mais delicada sem altcnil-a.
v LAIT DE NINON ik'si!i.. a i d a d e de 7 a 8 m e z e s , e p r i n -
I que il;í nlrura ileslumliraiti; ao puneoço e aos h< cipalmente no período do d e s m a m a r .
Kntre os prodactoa coohei idus e apneladoa du PARFU-
MERIE NINON contam-se !
» POUCOS CABELLOS
Fazem-se croaror e cerrados empregando-e« T^AMiuMé r e c o m m e n d a d o á s m ã e s q u a n d o
LA POUDRE CAPtUCUS
que faz voltar oi cabellos brancos a. cor natural e =•* TExtratt Capillaire des Benédtcttns ^ d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe em 12 cores ; tay du Mont-Majella, q'ie tambcui impede a o s a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; e m r e s u m o ,
s I Ü -%s aa: • s c - > u « c : i L i - G : r * ' D : que caíam e qiju fiquem brtun os. todos os q u e p r e c i s a m de fortiricantes.
que augmenta, engrossa e brune as pestanas e os super* E.SENET,idmiiiitrateür.35,fi.íj4-Seí]Leíní}re,Parls.
ciliuM, nu mesmo tempo que ãú vivaoidade nu olhar.
LA PATE ET LA POUORE HANODERMALE DE NINON 4 » NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir a marca verdadeira
PELANORENIER-PAR1S
' para íiiuiru, ulrara brilhante das maus, eto., eto, f»w r T OB rlonl^Bestiar^.Tlon.saijre-oflf liranquoie^)B
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CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
LS ao novo n
est.is pòs communicam ao rosto uma mara-
,. delicada bi lleza e deixam um
PERFUMISTA
da RAINHA dINCLATEnRA e da CORTE da RDSSIA
—-t- P A R I S 1-*-
perfume de exquisita suavidade-, Mem dos
brancos, de notável pureza, ha outros de AGUA H O U B I G A N T
Corylopsis do Japão quatro matizes different
desde o maia pallido até ao m
I losa,
E v i t a r as Imitações o Falsificações • AGUA dc T O U C A D O R Royal llonbiganl.
mais llie convenha A C U A da C O L Ô N I A I;
Rosiris
de Muda
r m o q u a s l , om mo».
Baai, Depdale, e t c , otc. Mi u de ejo ao zcr-lhe
comprehender que o único preparado fie sua formula, Si o ouvido appllco i sonoro
O D r . Care , no periódico La Lancei, om [unln i MU o te o i "a !
capaz d e curar a dlabeti . o único que l e v o u o seu
de i s 7.i, cita rasos felicíssimos do nitrato de«i mdade nas azas mi
e n t h u s i a s m o a o ver se curado de t i o pertinas doença Tenho vontade Ao c h o r a r . . . o r h o r o .
Posteriormente o com todn attenç&o, tratei uranium, medicamento descoberto não
do colher informações dos resultados obtidi Em que a n c i ã o li i
por elle, e ainda pi ! i itlias. ( ) nnjo lembrando, n appai
vinho manado, e pessoas diabética; m inteiTO O nosso publico, felizmm-e, cm»eça a cempre" i lue aqui tive a meu lad i, a | u t , . . tao perto i
cTcdiio, me a i verdade o hender q u e ahomu>>pathia cada vez mais im] Saud i d e ' ausen( ia ei
inventei rom respeito a diminuição e desappariçSo do atando diariai conse- i | « e mr- f a z m o r t o i rer-me aqui, vivendo
assucax nas ourinas,porém, quando se julgam curados i ,uii ahi vivo, na existi m ia tua !
guidas por distincl s clínicos que attentamente acom-
e deixam dc tomar o vinho, voltam as ourtnas panham o pi ' ía Ai ri n ro nr ( h IVI IR\.
i precedente, até que aborrechl s depois iiia
DANSA DA RODA
Saudação matinal
O q u a d r o de 1-'. Yinea — s a u d a r ã o matinal
dc feliz r o n r e p r â o o primorosamente executadi
p e r t e n r r é serie 'Ias pinturas que cau as sempre
prazer aos amadores do gênero alegre; na actua-
lidade, quer na poesia, quer na pintura c ainda
nos outros ramos das bcllas artes, predomina a flor,
comprazerr.-se os poetas no dedilhar a lyra envolta
r m r r r p r ; os esculptores buscam no estud
misérias do povo os modelos para as suas produ
cç,õcs e os pintores só teem na sua palheta a-
'iomlnias da tristeza e do lueto; todos emftm, ú
poríia, procuram despertar a sensibilidade h u m a n a
já um tanto embotada prlas crescentes difíj cuidados
da lueta pela vida, com t b e m a s dc uma realidade,
brutal muitas vezes, inspirados por um episódio
l.anal m a s que. revestido oom s r i e n r i a c arte e de
novos d e t a l h e s , adquirem aspecto trágico.
P o r isso, q u a n d o v e m o s um q u a d r i n h o como
este err. q u e a u n i r a prcoecupação do artista foi o
•o o mais sorridente possível, fazendo i
brochar o sorriso nos lábios da graciosa rapariga,
c e r c a n d o - a de ilcr-s prirnaveraes e completando-o'
uclle p o m l ú n h o a volitar, trefe^o, em busca
d a caricía costumada, admiramo-no
do artista q u e se afast
•
ORANDO
Q u a n d o ella
P r e c e deixa voai a alma píi
N o seu livro de ra i Leta
E ' q u e lhe mai
Talvez e for mimosa,
• •
Contam va um dl
I leijara aqui
: n : i ' II.i .
I inli :
Í.VI D.\( vn M \ I I N \ i
XXIX ANNO N . Ti
15 D E n i ttJBRO D E ISHKI A BSTAVA1» ("oppIatmonloJIHerarlo,
Mosaico
i ,i(tn grave a morte de um noctivago por um
policial...
Novidades Musicaes
O homem estava parado, áe I M - ' ' ' madrugada.
Entre dois b e b e d o i : n u m a rua da Villa Isabel, e, q u a n d o viu que o i D o Sr. Viel ' Incansável,
se approximava, deitou a fugir e saltou a cerca de tisch, mu íica de Aurélio < .av :- anti.
— Aconselho-to que não britas m a i s . . . uma chácara, não a tempo, Infelizmente, fie
— Aceito o conselho, mas qulzera saber a ra- apanhado por uma bala de revólver. D o S r . Fertln d<
P a r e c e averiguado q u e o Infeliz não estava ali musica de
zão. . . por bom ; mas o q u e realmente se afigui o Mai is;
— E ' q a e a e m b r i a g u e i é a mãe de lo.los os vi tudo isto é a inconsciencia do polli ial, Bervind ,ii Ic i de Abdon Milanez; Les
um instrumento de morte que lhe foi confiado, nfto II. L)re*) fus e A.-'i •
cios... para ferir o malfeitor q u e lhe f ge, mas para defen- de E . B
— Ah ! n â o te assustes i eu me dou là com a mãe der-se contra o mUfeitor que o ataca Do S r . E , Bevil u qua & C ; P e Mura,
Demais, a In pela falta di t a n g o d e < >-ca Carne
e aborreço o resto da família. dade com q u r a victima, :
' •"* " ' " ' l "• de E . Becui Vai dsta Ali . .A*
poderia salvar-se. foi aband D ada, durante dozo.
E m uma reunião familiar perguntava u m a moça horas, á chuva, no propri i logar em que cahiu ferida.
muito namoradeira, m a s de familia pobre, a o dr. Conselho
Sylvino, bem conhecido pelo seu espirito satyrico :
Falleceu o D r . César Augusto Marques, illustre Quem quizer boa louça, n ã o descansfl
— E ' verdade, doutor, que o melhor casamento septuagenário q u e o u t r ' o r a brilhou nas c a m a d a s iutel-
da si ii li ii ide bi a ileira. o m q u a n t o desta in I
é aquelle em que a noiva 6 o contrario do noivo •
O finado e r a filho do Maranhão, e este deve-lhe Vá á c o n h e c i d a casa V l . \ FÁIENCK,
— E ' minha senhora, é ; por isso é q u e eu and i â um dicclonario histórico, geographico e estatístico da r u a L a r g a , c e n t o e y i n t o c n o v e .
procura de u m a moça muito rica. muito estimado, q u e figura dignamente cm tedas as
bibllothecas. MARIA AMÉLIA.
Ei OY, O EIEROE,
NO RETORNO
P e n n a s rufiando pelos ares passam
N ' u m vôo altivo, céleres, escurai;,
THEATROS l NOVAS PUBLIG4ÇÕES HUSICAES 2
Rio. 8 dc Outubro d e 1900. *) no i
E águias reaes, fie reaes envergaduras;
Coisas tão complicadas tôm suecedido á compa- rm Grirula Estiboleeimentd do Pitntts 6 Music ÍÍ *\
Roçando as nuvens, rápidas esvoaçam.
nhia Sansone, que, se pretendêssemos rontal-as e
commental-as, não disporíamos, para fazel-o, de suffi- cs E . B l b i A ^ I I L ^ G ^ T X - A . Sc C . f»
Azas espalmas pelo espaço traçam / V a l s a s ^
ciente espaço nesta folha. Basta dizer q u e o Sr. San- J
Curvas, se e r g u e n d o , além. pelas alturas, sone foi deposto das suas funeções de emprezario. Amor feliz, por J. <'hristo 1- ,
S e r e n a s , m a n s a s , lépidas, abraçam Tínhamos a promessa formal de duas operas
brasileiras, mas nos deveríamos ter lembrado do velta 1
S L c s chevèux blonds, por L e o r a y . , . . is:oo /
A vastidão das sideraes planuras. annexim: quando a esmola é muita, o pobre desconfia. 8". Valsa-Boston, por I I . Kamenti. . . . iS5oO .
Salduiies.de Leopoldo Miguez. fui retirada Ao scena 7 q\ » - • » » iS : oo C
Vieram d a morte e da carnificina ; ha muitos dias, e a outra, Jupira. Ac Francisco Braga, "•* Sevilla 10. valsa Baston • » .... 2S000 •'
A garra adunca e o bico recurvado
Rubros, do saugue quente da r a p i n a .
só será cantada hoje [depois de dissolvida a empreza)
e nà 1 terá mais que duas representações, embora
agrade extraordinariamente.
S Cecília, por J. Pinto
Illusões, por G . Capitani 25000 '*
1S00 0
mesmo theatro. com outra empreza e outra direcção. Álbum içoo, contenda i d a n ç a s :sooo -
.O q u e de mais importante houve nos últimos dias / G r a n d e sortimento de novidades para piano. \
foi a vaia com que os bahianoi receberam, de torna- Os espectaculos t ê m se suecedido todas as noites,
: ,liu<ns ™ e canto, bandolins e t c .
viagem á E u r o p a , o seu ex-governador, conselheiro com uma varie ' ' <T REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEOIR 7
]
I uiz Vianna, e em S . P a u l o o asiassinato d o c m o n e l põe de b o m pessral, m a s a s repre * Rio de Janeiro — RUH dos Ourives 43 ^
Diogo Salles. irmão do S r . Presid ;nle da Republica. se da precipita cã i com que a- \ • n pira
) S. Paulo (casa Blial Rua 9, Beato MA C
Ambos esses factos me soiprehenderam : ignorava corresponder a iivisa da empreza: a variedade deleita.
**P
OAT^S Reconstltuinte
Ç ^ » I T ^ 5 « ^ S geral
OiTXj t-^SO-TNj C / í iT^ty»0
o r e o D r . Campos Salles tivesse um irmão. e. cemo
não ando ao cerrente da política, também não sabia :•: do Syatema nervoso
que o conselheiro Luiz Vianna jâ n ã o fosse o ídolo Neurasthenla.
P a r e c e que se realisa h - e . impreterivelmente. no
adorado q u e et.\ aqui h a tempos. pão da annum ladissima
A quasi toda a gente s u c e d i a o mesmo q u e a
mim no tocante á existência do coionel Diogo Salles, Xão é sem t e m p o .
e nisso está o maior elogio do morto,
vé. não se preva'ecia do seu alto parentesco
particular, a família Campos Salles é ideal, i N u m theatrinho construído á llharg i do II- tel Na
chefe d o E s t a d o nâo tem a preo, cional, L r u a d 1 adio, e pomp
parentes e adhereiu,•• , -.emes uTheatif
nos dizer de quantos h ã o governad i esle paiz . Debilidade geral
. ta Raphael Arcos Filho, imitador
Q u a n t o á manifestação hostil de que fui alvo o nemia.Phosphaturla,
do V.
ex governador da Bahia, tcltliir qttatio ; ignoro se d l e Di ii-stamos o genero. mi p reconhecer EnxaquecaSi
a m e r e c e u ou n ã o . Quero crer que os manifestantes q u e o discípulo nos agrada mais q u e o mestre • OeralT
e x a g e r a s s e m . .Os brasilenos lém a vaia fácil José CHASSAING t* C", Paris, 6, Avenuo Victoria.
M a r i a da Silva P a r a n h o s foi vaiado. X. V . Z.
PHENOL-BOBEÜ
o MAIS BNEHGH'<'
e o menos perigoso dos antisepucos
PIlENOL-rOBkXUr miMílt
gtygiene do J j - i t - i i o r
SAV^.O BOBEUF
a£atisep:ia da £ellt.
i trliz.
nvirçào — \ fallai verdade tenho algum, poi
d e a: i i ii.
As carlas
j a mando ic pedii que eu devi I
indo o irem descia a calçada de Carriche, — Olhe, respondi-lhe eu pagando uma caixa da tuas i
;is • ' • minhas.
•..-me que uma cigarra me dizia do alt > de uma pbosphoros, disse-me ali uma c i g a n a que o melhor I
«O1 la ! és tu ! Como estás n a não querei saber d e coisas trl peço em nome do im ir que tu me tinhas.
•Velho 1 l i n - i m ã o trabalhado muito, pateta. Tens
O tendei ro de Loures ficou a olhar para mim, fulguel q u r pia
mbem n ã o . O que lu-
i talvez que eu n í i estava em • ba
• Eu estou nova e o intente, con
tínuo a sei • eito da m ralidade do Sr. pei fi ito juizo. . - amo • i eu l
Fabulistas. Manda os a lava Metli me no liem. mandei bater, e lodo o meu culpa de lud
a como eu, se queres p-issar o resto da vida desejo era tornai a ouvir a cigarra, que, effectiva- Ah ! se tudo m o r r e u , c o m o tu di
-.'.ente. mente, parece e n s i n a r á gente que cão vale a pena deixa-me ao me o
Senti, é certo, uma tal ou qual inveja d'essa ralarmô-nos com coisas tristes. d is nossos tlias cal
la, que iluva piparotes na memória de Mas a civilisação de L o u r e s tem uma dilatada Ja que p'i a - empre tu de mim te apai
mdi-lhe com Anacreonte cantando arca dc acção, que afugenta as cigarras c admltte os
... L VI
Ao amor n | '• das cartas !
,. invejo-tel Só quando avistei o Zambujal, lindo grupo de LAI \
Pousada lá nos pincaros casas e arvores reclinado n'uma encosta, foi que tor-
— • + « mm-
LS folhudas arvores, nei a ouvir c a n t a r a cigarra, e ategrei-inc.
bem que te has Ao e\ taz !
Estavam lavando n'um riacho algumas lavadeiras, REGRAS PARA BEM Vl\ KIí
Gotta ile oi valho minima que não me pediram noticias da peste bub n i c a .
te sobra de Castalia. Davam ouvid .s á cigarra, que as ia divertindo, e I Xão pedir favor po 'nificante que
que do Parnaso aos cânticos não queriam saber de desgraças. seja.
desbanca o teu cantar. l l l favores que p
0 S r . de Lafontaine mordia o beiço despeitad >. III Xã > inc<»mmod ir os
P o r associarão dc idéias lembr u-rne o velho Cas- Quando cheguei á B u c e l l a s / k - r r a de bom vinho, IV Sahir «ir casa o menor numer > dc vezes
ivel.
tilho, que traduziu d i ffrego estes versos c que, tendo já cahia muita calma, Eram dez horas da manhã. V NS i den
fcrabalhad > afanosamente durante- muit >s ann Xão ouvi cigarra nenhuma Atravessei rapidamente luzir O mais |
a vi lia, onde notei um coreto paia musica levantado duração.
bou por dar ouvidos á cigarra, cujo canto lhe VI ( omprar nó a dinh iro e jamais A< ver um real
• fastios da vida, asdesillusões e achaques da n u m vasto rocio. slquer
velhice. — Ua aqui, disse-lhe eu, uma philarmonica, mo- VI1 Remunerar generosamente qualquer serviço
que • e lhe p
Em i3>3( Castilho recommendava o trabalho, ro tivo poi que as c; farra I igem de Bucellas. VIII Quand m, dar dois.
maxima felicidade d o h o m e m : até lhe i \ Jamais faltar a p tlavra.
1 'ma senhora de sombrinha branca ia em pa; eio. \ Evitar e desprezar 'até as más c tmpanhias.
-rou um h y m n o , como se o I era a qualquer
Disseram-me que era de Lisb ia e estava a a r e s . XI Não conversar sobre pess ias e muito menos
divino dizer i
Adquiri então a convicção de que Bucellas, em XII Mostrar-se sempre satisfeito com a s o r t e .
Trabalhar, meus irmãos, que o trabalho virtude do seu contacto com a civilisação alfacinha,
é riqueza, é virtude, 6 vigor.
f ra menes feliz do que as povoaçõos que a pena
D'entre a orebestra da serra c do malho
brotam vida, cidades, a m o r .
no vei ão da musica das cigai ras. T R A N S E S
Em iSdj, quando já estava ralado de canceiras — Não tarda alguém a perguntar-me pela peste A LfiAL DE S u l ZA
e desgostos, deliciava-se em ouvir cantar, n u m meio bubônica, di^se eu com os meus botões. finando se vota uma affeição cumprida,
dia tle pilho, a primeira c i g a n a de Anacieonte na Fui almoçar, regando um frango assado com o d'cssas (jue brotam lá no fundo d'alma,
copa da sua olaia. bello vinho branc > da localidade. não sr pôde viver em plena calma
Foi a primeira vez q u e o b e b i . . . na origem. [ue nos queira a nossa bem q u e r i d a . . .
Quer dizer: tinha regressado em espirito á infân-
cia, como eu, como todos os qne se sentem fatiga- Ora então, disse-me alguém na rasa de jantar Quando se quer e se é querido, a palma
trabalhar, melhor ou pe r. como o senhor vem de Lisboa, h a de saber alguma, victoriosa do amur tem-se na vida ;
E Lafontaine havia perdido o seu tempo como coisa tia peste b u b ô n i c a . . .
a existência nos corre enflorescida
moralista, — A h ! sim, sabia, mas já me esqueceu, l a n a e as nosros d o r s a alegria e m p a l m a . . .
Na Povoa de Santo Adiiào, lugarejo ferlil e cigarra disse-me no caminho que me não ralasse c m Mas. quem escuta as feslivaes fanfarras
o que constituo uma freguezia do conselho dc isso.
cantando a graça, o riso, a festa, o goso.
I. nres, ia eu lendo um jornal, que vinha ensombrado — Quem ! ?
acorrentado do despreso
d e a p r e ' cnsões sobre a peste bubônica. — Uina cigarra. Xão foi uma ; foram duas. Não
tombando, um dia, sem calor, exangue,
— S a f a ! o m m e n t a v a e u . Morrer como um de- f.ram d u a s ; foram muitas
vasso, que se estrag u par alcouces. deve ser a maior vê se findar um sonho tormentoso
— O senhor está gracejando ! rendilhado de Lagrimas Ao sangue !
• das 5emsaborias, p rque a menor c decerto a morte
sem b u b õ e s . — Xão estou. Pois já lhe const >u que as cigarras ARMANDO FARIA.
E, de repente, no arvoredo tle uma quinta, r e s - deixassem de cantar para quererem saber o que vai
pondeu-me uma cigarra c a n t a n d o :
— N ã o leias jornaes, meu tonto. Eu não os leio
pelo mundo? Bem fazem ellas !
— Mas o pcior foi q u a n d o a rigarra quiz comer
MOLDES
nunca, e sou contente. Fez-me um grande favor a no inverno c a t irmlga não lb'o e m p r e s t o u .
a formiga cm me recusar o empréstimo que lhe pedi, — Sabe se a cigarra morreu dc fome ? T e m o s a satisfação dc communi
porque se m'o tivesse feito, talvez eu agora estivesse nossas i e leit ras q u e .
— Isso não sei. encio, continuamos
cahisse todos os dias com os meus dez réisinho com o nosso serviço de molde i
Nem eu. mas creio que não, porque se lhe irnal,
er qualquer jornal, que sempre vem descon-
tivesse acontecido essa desgraça, as cigarras que lhe para esta < idade o paia o interior da Republ •
solar a gente com a noticia Ai- alguma desgraça. 1 Ia uns bons trinta annos tem
succcdcram não teriam vontade de cantar.
Assim, não leio c não me ralo. P o b r e t e , alegrete, ' VIÇO, r o n t i •.
Fez-me b e m o conselho. Atirei o jornal pela porli- (Juando u i vinha de retorno para Lisboa,fumando deiras artistas em m
um i igarro, tornei a ouvir a cigarra, Apezar da uno
nhcla fio trem c não tornei a pensar cm peste bu
me -tias nu
•
calma, achei que a vida n ã o era Ar todo má entre I
< * mndo che illa cheia de I LI ra e um - igarro, porque ambos convidam ao Nunca recel i o iço da
sonho, e a realidade da existência não pçesta paia i ar que estaii
deve haver muita gente que compre, visto bilitados a salh fazer a fn
nada. que trilhamos receio de que nos veuh im il ir lições de
h a v e r tanta gente q u e vende, parou o trem para dar
a p u r o c bom gosio, nem na m idtcidadc di
descanço aos cavallos, e apeei me por um momento Segundo u m a superstição popular, a cigarra nasce ços
i daquelle vasto empório salolo, que enver- da saliva do c u c o ; quer dizer, o estio suecede á pri- Para o presente nu
gonha todas as víllorias dos arredores de I. m a v e r a . Um ii i tle baba prende uma á outra as duas N. i .5
N ã o ouvi cantar i neontrej estações mais alegres do anno. Prisão tenu N. 14 — 15 ' •
que o mi noi EI ipi i rio vento pode quebrar. N . io - -Blusa
N . -.o Saia
II vem Ao Li intou me elje Tão frágil 6 alegi ia na terra ! Os rei la folh \
ado. imo, a nnp ni • ipanhai o pe
A ' igarru tem cai radas dc razão para nã i toai ar
• • i
dido.
a vida a srrin.
— Já lá está a peste bubônica ? E*<Bio o o r r o l o maL-q a n o i p r i t a n l vja
<• -jini r o t a p a r a oaOta u u i
— N ã o . senhor. E s t á no 1'oit >. Tem-lhe medo ? Al.urino T I M I \ i I.I. gulrom.
:ll DE OUTUBRO DE I9UU A RST-ICiO -npi>lf-MH-nl.> llf<«*rnrlo XXIX ANNO N. SO lll
leite condensado todas as vezes q u e não possa ter A"']uellas a q u é m faltar vigor e robustez deem-se
Conselhos á s m ã e s alimentos leves, antes animaes e t ; carne
i no.
1 'ai a , vinho
: m nem quaesquer outros bom misturado com
um tanto duros, Ia-' pio tem o : vinho puro, I
amas devem ser di mpas e sacu nlente de endu i
dfdas, i laço de raiz de A aliment i u Insuffi ciente na
algum tempo. •luz uma mm •
•
contribue para gerar os vi naes.
As i
Os signaes desta doença são paüídez do i
ças.
• I lingua ponteada dc vermelho, prurido na ga
sabe n . tisfazerem o appetite, masiadamente fétida:
0 Dr. Publi i de Mello apresentou á Academia andam frequei postas ás Indigestões e á vermes.
de Medicina do Rio de J me ro u-m memória. diari:
sobre a alimentação das c r i a n ç a s . P ir este ou por outro modo a gulodicc m A tliarrhéa infantil é um dos mais graves flagi
Nesse trabalho manifesta-se o dlstincto clinico aças, sobretudo quando se apresenta e s v e r d e a d a ,
intransi i do aleil .mento mercenário, i prevenir taes accidentes o m N a s criança a i anno deve-se d;
prlas funestas conse [uencias fjue dc modo diz uma medicina, será regular-lhes a ali- hora em hora u m a cotherinha d
produz, não si i no p criançi ao. dar lhes alimentos escolhidos, c principal - água 120 g r a m m a s , ácido Ia
e bem assim do aleitamento com i > • es, q u e r me aos de i
animaes, aconselhando o aleitamento artificial com o putar s e m p r e muito prejudiciaes. i i colherinha de • em 2 horas.
X -
A
I NINON DELENCLOS otftfUMERIE tX0TinUt7
V
I
A . panava doa 80 onno-seconservHva-^e jov.m e Pastilhas
V
I
A
I bella, atirando sempre os pedaços da iuacorlidâoil,-l>ap-
tisuio que rasgava li cara do Tempo, cuja foice emlmtava-
se sobre si acaotadora nhysionoiiiia, sem que nunca
deixaese o menor tra«;n. «Multo venlealndaUvia-senliri'
E. SENET '
J5, Rue du 4-Septembro, 35, PARIS e Xarope
I [gado a dizer o velho rnhugento, c a rapo«ude Lafon-
taine dizia dat uvas. Este segredo, queacclelirue egoísta MÃO DE PAPA '" h\z\*:,rrp'-
V
I
A
faceirajam •,uem quer que I
daqaella época, descobrio-o <• In. L-aconteeiil re us folhas
de um \ ..im
Baasy-Rabutin, qi
le I. li-
bibliotbecailc Voltairnn
l * à t c d o s P r é l a i M , qne embranquece, d b a ,
«Bfina a epiderme, únpo-lo e d«airáo aa frieíraa de Nafé
í Bctualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
KINOH, ÜAISOIS LI l ONTK, S i UM NARIZ PICADO tS,;™ DELANQRENIER
Esta casa tem-no á disimsiçfto das • com cravos i iroaare aperarantbran ura primitiva excellentes peitoraes contra
o nome dei 1.1:1 í \ 1:1.1. EAÜ DE NINON, ammiucouw
H-S receitas que d por exemplo, o o RUU côrca luaa por nmio •• i A n t i - l í i i l l m - j ,
prodyeto RCIII igual o muita contrafei) i. .TOSSE, .DEFLUXO.. BRONCHITE
IiITKT DB NINOU CUIDADO COM AS COXTHAFAÇÇ&EB
pé dc arroz especial <• refrigerante ;
T .o S a v o n C r ô m e r i o N i n o n
Para ser bella* encantar todos-t olhos As Pastilha» de Nafé são verdadeiros
| e v e M servir da K l e - u r <I« P ê o h - e \>'' de
especial para « rosto que limpa perfeitamenti - epi confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
•noz feito oom tnictoa exóticos.
derme mais delicada sem altorãl-a. Acalmam as irritações da garganta e do
LAIT DE NINON y-K^AfAsf^^-riia^sfser^^ peito.
que dá alvura deslumbrante ao pescoço e aos homhrns.
Entre oa produetoa conhecidos B apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam •
• „ POUCOS CABELLOS< O Xarope de Nafé, misturado com uma
I i i" r • • 'errad ia Pm|ire(rinH . f- infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUOHE C A I M L L US ^-^ 1'Extratt Caplllaire des Beneaictin.s lisana muito calmante e muito agradável.
que íiiz voltar oi á cor natural e _ , , du lHont-MajClIll, i«« leinticiii impede
existe em 1- co u mi e |«i liguem br
• 5 aai-*as JEC * s « o 1_J n c i L - i n n i ! : E.SENET,i'.iii:siri.,rir.35.R.<J4-ScD'eT!i-e,P3ns. Esses peitoraes não contém fubstancia tóxica •
que augmi i podem ser administrados com toda a segurança
eilioa, aa mesmo tempo idade ao olhar. ás CRIANÇAS a muito particularmente contra
U PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NlBON -NÂOARRANQUEM MAIS I a COQUELUCHE.
_ ^ -.. • ! . • . , . . " . . • , ini-p'
para finara, alvura brilhante
c
~~ com Yílixir dentlfrice », Búnsda tms '. Enllr a marca tardadalrai fTslanjiMriei TMla
=» i. Mo/it-Ma;; in.
o nvom BXI| nomo d i c m c o sadersqo «obro São encontrados em todas as Pharmacias
Jtltnr ns «mtlnf-OM e faluil caçoe*. <»E.SEMET,uj.iiiiU3i.iir.35.R.-.4-SB-jl
— <— >- < >-<—> + +<- -<—X— >— 3
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O C X !
VoT
Po r ssua
iia Qnotável
tave|
Aé ' ^—. \ <» f — ^ ^ — " \ X
COlli eilll iÇâo 'Ias plantas
o as mais úteis o as mais
o Balutarias, .,
o AGrTJA.
o DC
o
o MÉLISSE
l BOYER CARMELITAS BOYER
o I Inico Suoce • or dos Carmelitas
obra da um modo prompto e absolul is casos de A t a q u e s de
Nervos, Apoplexia, Paralysia, Vertigens,
S y n c o p e s , as I n d i g e s t õ e s ; nus tempo dc E p i d e m i a
D y s e n t e r i a , C h o l e r a - M o r b o . FFebres.
e b r e s , etc.
a enllieriiihi pura mi sobre um pedi
y uiei.iu.1 jiu.i nu tivuit- mu iittuaLjo ue assucar.
D O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O t )
D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
\ E S T A Ç Ã O (Hiipplrmriifo HHor-nrio) XXIX A N N O N.
:tl D E 11 DE 1800
IUYI.K) BALNEAI!
• V DO « S O L D O
. kilIuH ia trei
este,
•
D u a s a l m a s d<
OS DOIS LOÍtDS I tem di
.
• quei em . . . i • ve . m tnto mai n
u mais q u e i
A' Exma. Sra. D. Marianinha Cardoso 1 tem depiessa de amor fazem li j a . . .
:,'u,n amor de dois pobres £ua v • ava
• i - ; . . . u rliabii que i-1 Explodio a vibrar ca
na do caso que eu * onto
I ,oura e -.Ava, era in . cm frente .i gentil vendedora — ,.\;
: rosto bi ilhava a lindeza • i dia,
. tímido, a voz i ei l LU bada,
i íccu] re mocinha empunha na mão que tremia, •. ••• f e l i z como
Uo commcrcío de ilorcs na praça. Mina pura em seus olhos
l empestades fie amor t r a d u z i a . . . D outro Lord I n mais tempo i c rptivo ! »
Sua m ã e , pobre velha cntrcvada
ngustias, de noite a esperava ; Abre a linda missiva doira
T a m b é m tremula a j o v e m . . . m e d r o s a . . . utxo Lord ! . . . dizei -me o seu n u m e : . . -
ia. a coitada, espreitando Ui/. o joven, joelhos -
A um r u m o r . . . si era a (ilhaque e n t r a v a . . . rimei ras palavras que eu:
Porque a ceia, o sorriso e " abraço Sente 11
i volta da 'Mia gozava 1 .\z lhe a Mac : sou feliz, minha I telena, L O R D I. i
em dil >sa !
('omo é Eacil de vi i não cuides
t e e formoso, i |ue a ;ini;ni 5o apagi m-me a tci m i r a . . .
Deo na vista di itil o teu noivi i ido..,
.: um senhoi d I ia ventura !
. •
Vem não tardes : meu 1"': jo te i •
Amador de um bouquet pei I uni iso I li' teu «siran a opulencia futura I»
Tantas -ia
A leitura findou muita esquiva . A. AZAMOB*
• A ura olhai. de rei iu se Altero-.
• •
. lido
:pui n a . . . Que .eu roí to tinglo côi mais \ i v a . . . quei dizei .1
V E S T A Ç Ã O (Hnpplomenlo l i t t e r a r i o )
D E 13011 XXÍJC AMMO N. M li?
I.OKO '
mida deve-se evitar
ho ni-
•
p o r q u e O es-
reclama todas as suas
forças nervosas c mus-
culare pai a operar a
dellas
.
sem distrahida
outro qua
conselho iiitcn.
a
•
avel
A cilncaçv
SALA '
li DE 4 r s i A V A n fanpplemento íliicrnrl.i) XXIX «NO N.
CHRONIQUETA •
le para dizer B I L H E T E
i ... Comprei lallii-ros, n r a t o s , copo i, t u d o ,
Ai.. na . A'I.n Faienco Esp ra q u e ini appi
ei de Como s hu, usla cri • i II qiio a l l u d o
i .mi i d a
.. a i II i ilo o yinto IIIA i
A| - M MilA I i IZA.
ei nador teve um bom nem boa or
i
•
os s e u s I
^iirni\s\ovuiu>i:sMrsií:u:s
i Grwide e s t a b o i e c i m e n t o do p i a n o s o musicas
•
A 1 e v o u -niiitn tempo annun*
•
•
•
e a pai iltura •
muito Interessante,
. , Lveis no
Fcrtim lie ftscnc Ilisr, Worãül J C,
to d a peça e-tá* na 1 4 7 , 3 - u . a c i o O u v i d o r , 1 4 7
lon*l
. IM a i em qne se li E»ol I
• : ' •
•
enarios e a vi o de uma v a - A . Keller
• •
Tangos
•: . .r. : U / IQ-JII
Só de mão | '• Telli iSooo
• .
•
•
. •
X . Y. /.. -A
• Exercido • Gramipaüca J u n t a Loxicologica a Syi
sou. d a POR
3STo-v-icia.cl.es M u s i c a e s
•
Um Amigo tia Instrucçâo
ei agradecem
, o P r i m á r i o — Livro do Discípulo. .
r. Vieira Mai mur. ha.
THEATROS Curso S e c u n d á r i o — Livro do Discípulo. -.'•v
' [oão da Racha Bo- Curso P r i m á r i o — Livro . 1 " M e s t r e . . . . 8SOO0
Rio, 2 : d e Outubro de i ;
'""> • ico E . .Ia Fonseca Polo correio mais 5 0 0 r s .
recorda- Cosi valsa de Deno Walcaris
>r. E . Bevilacqua & C . —Bercettse,\>axi\ violino
•. musica .li. Sant'Anna Goro Rua dos Ourives, 7—Rio de Janeiro
X Xarope
'AROPE
i
DELABARRE
(DENTIÇAO)
s e m narcótico to Im fn
CREME
20 Faci
os, a c c i d e n t e s d a p r i m e i r . ;
da d o s
Iodos :PILUUS*'BUUKARD| SIMON
o C a r i m b o o f f i c i a l ea
fatura D e l a b a r r e .
FUMOUZE-flLSLSP-IVRLS Pariz
•\PPROVADAS PELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
F •H
\r
^ ^
ao r o s t o
i t e s u m e n i todas ns FRESCURA
Propriedades
MAC1EZA
PAPEL E CIGARROS do IODO
MOC1DADE.
ÂK l
F-, c dn FERRO.
I
liai somnambulo tendência para encontrar
o lado I) vida,
•
: em cheio um
. ••! de A n d r a d e , um
•
•
i idavel incidente da A v e -
ecolheu-sé ao h o s p i -
— 1'-' • • s !. .
rVndrade procurou-me u m a
I , e disse-me:
— Se o G ames d a Costa morre, e creio q u e sim, os
•
ao a b a n d o n o . P r e c i s a m o s
I irianno dc ('.arvalhoe q u e
£ tu, meu i : -curaria outros auxílios j u n t o d o
•
•
i meiro ministério presidido pelo
Marianno d e C a r v a l h o e E m y g d i o
Dois homens •
e juntassem commígo. á meia noite n a
depois de S . Carlos, aonde ara-
•
•
: e ambos a n n u í r a m prom-
udo.
Vem : iram os dois, no m e s m o trem, a
Ribeiro, ijuc lhes Jjrometteu pro-
n o m e s d a Costa, se ficassem or-
phãos.
Rapl ide não descançou c m p i a n t o lhe
• sta resposta satisfactoria,
E o grande mar. im pa:
me depoij e disse-me :
• Lros ho-
IU tranquillo.
tiã: uma
para outro.
força eterna. •
vida uni
de novo ?
ou que OS Sf u
.
mais um indivíduo saccum — Mas com toda a certeza ha qualquer coisa...
raemo- • io s e i .
. data. — Pois veja se s a b e ,
•
i os me- 'lo :
semana.
— I' r a v e . I l o n t e m vi sahir o
; quem noi
rro i i iio I Lintze Ribeiro e
D
imbos n o mesmo trem. N ã o sei para
: mas um
•
i, que c.
te, n'ui:
•
mhece
—D •
. •
MULHER FUNESTA
um dia,
• ventura
• •
amargura. .
I •
ANNf) XXIX
.11 D E Ô'U r U B R I i D E IWO ,\ I.-M.»«,.\O («uppl è n i o lítíerorio)
i NINON DELENCLOS í
I
A
|
V
I
A
escarnecia da ruga, que iaraais mi ii macular-lha pi. 1
(It-riit*-. J :\ pasmava doa BO Bi - conserva va-n-e jo
bella, atirando sempre oi -.tedaçi il;i saacei l í
ti-iii.i que rasgaraâ caraüa Tem pi uj;i foice embotava
lobre --tiii encantadora physionoima, lera que nunca i
deixaese o menor traço.«Muito rerdeaÍQdaUvia leobri- •*•*-
otftfUMERlE ÍKOTlQUc Ú
E. SE1TET •4-Septembre.
95, « u e du A-Septembre. 35
3 5 ,, PARIS
PAI M
Racahout
|
V
gado a dizer a velha rabugeato, eu um a raposa de Lafoiv |
taine (ÍM-JJ il•••• uva-, (•;,(,• segredo, queacelebre<• egoísta V
WÃODEPAPA doJ , iI,e
1 du d a p i e , d e pi-foi ijie DELANQRENIER
I raceimjauiuia confiara a quem quer que fosse das pessoas I f. J;1"JT'eü->a-1
por mutü d s
l ' 4 f O í l e s C r c I a t H , - p * embranquece,
A daqnelía época, descobrio-o o Dr, Leconte entre aa folhas *y
| de um volume de V ti, ansciim 3 epidertue, iuipodu o d-.-siriJu us fnein
V Busay-líabulin, que fez parte da bibliotbecade Voluiree Alimento Completo
I i- actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
*
|
NINON, VAIMIN LEI ONTK,MIU du4Srptcmbre,SllíParis.
Esta casa tem-no :i disnoeiçfto daa nossai elegantes, sob UM NARIZ PICADO ^ r " agradável, leve e facilmente
V r. nomedel LI: 11 \i:l.l i: \t DENINON,a**iiu no com cravoatorna a recuperar rros br«n nra|iríniitiva assimilável
I aa receitas que d'ella provém, por exemplo, o o MI tu cores liíiSH por nifio -Io A u f i I t o l b o s ,
pro'1-icio «cm igu d c muito contrafuiio.
IUVKT I)K NINON CUIDADO COM AS CONTIIAKA-^Ç^KS d verdadeiro RACAHOUT
pó de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella* encantar todos^olhos dos ÁRABES Dclanercnier é o
L e S a v o n C r ô m o rir, l - T i r i o n k
deve-te servir 'la l<'l«'iii> íi-e- l r-rlif* pú dc
espacial para o rosto que limpa perfeitamente a api
derme mais delicada sem alteral-a,
«noz feito -lotii fniclüH ejcnii o«.
H|eihor alimento das GrianÇas
LAIT DE NINON
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroi.
iminwiWiiayiiiniwiMii mm 1 idade .Ic ; a 8 mezes, c prin-
Entre ".t prod netos conhecidos e apreoiadoa da PaRFU- r cipalmente no periodo do desmamar.
MERIE NINON contam-se :
LA POUDRE CAPILLITS
'X'HífiÍ 0?1ÍA^^ -p.MUI MC recommendadoásmães q u a n d o
que faz voltar o-i cabellos brancos á eoi natural e I- ...ui „,• "r"S""r o rerrailaR emprefl tli'l - H( , * dão de mamar, aos c o n v a l e s c e n t e s ,
entíste em 12 cores ; > CExtrait Cuniilaire des Beneaictms '{ aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
S i as: -x.7 i c rSi « > x_7 • * «r : • a . • • c t i i c da Mont-Majella, qae Iwubeiu Impada < todos os que precisam de fortificantes.
qne augmenta, engrossa <• brune aa pestanas e oa mtter* q'ie rai mi e qtli- Bquctu Lr-ili- os.
v
ellios, ao mesmo tempo (pie dá vivacidade no olliar. E.SENET,âdni:niitnii!Qr.35.R.,u4-SeD!e,7:bre,Paris < Ir a marca verdadeira
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
para finura, alvura brilhante daa m&os, etc, etc.
c
4 - N À O ARRANQUEM MAIS 1 DELANORENIER-PAR1S
nrani exigir « verlllc ir o uomo da c m e o endereço lobre
o rotulo pura evitar ns omtiaçoea e l"n,lr-,.n a om
X—<—>-<—>-<—> + + <—> — <—><—> —
J M A—a-H 01 dentes eatragRHoB.* u^e-os^hran-^-aei-i-o*" <
r ^ c o m vEftxtr üentifrtce «» Bènèún Uns 1
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Pós adherentes e invisíveis
i íniças in novo mndo porque se i»m|
estes pós eotniiiiinicuni no rosto uma mara- ~ '
PERFUMISTA
da RAINHA dlNCLATERRA e da CORTE il.i RÚSSIA
• P A R I S I—
PARIS vilhosa e delieiuln 1" llezu e deixam um
perfui le exqui ilá suavidade. AI-MH .los
brancos, de notav«l |iiin.'/.a, IM outros de AGUA HOUBIGANT
Corylopsis do Japão qualr itize.H dilTeienle^, ItHchel e l lusa.
desde o mais |i illido nlé i ais colorido.
Evitar as Imitações " FalBificaçÕes Poderá pois. eaila pessoa escolhera tôr que AGUA da T O U C A D O R Royal lloubiganU
AGUA dc C O L Ô N I A 11,,,.. • j.,1,- Itu.s, .
mais lhe cuiivciilia ao rosto.
Le Trèflo Incarnat EXTRACTOS PARA i.ENÇOS : Vlolelle Ideal*!
Perfume
Eosiris
do Moda
Amygdalina e Glycerina
tien brana SABONETES : l i | . l „ l , ,
Senteur des Prairies ni,a,ei a a in .1- .ri-,-.-.:-,. . Cieiro. Irrita- I o» i ri D ••• ili , L a i l d
PÓS O P H E L I A ,
ii a lloubiram
ç õ e s e Comichoes t,,r„>in to-a iiueliittltirta;
prtn 'i • i nlidez i PÓS P E A U D-ESPAGNC.
Violettes dc Parme transparência ás unhas. L O Ç Ã O V E G E T A L , pa
PÓS ROYAL H O U l l u
_A-S n o s s a s gravuras c a d a a n n o o n u m e r o d o s s e u s v i s i t a n t e s se t o r n e
O SOMNO
m a i o r c m u i p o u c o s ,los q u e alli v ã o u m a vez,
deix im de I.i .nli.ii . u n i u . i l m c n t c . < I BOmno restaura as forças, imprime-lhes nova
Dos banhos de mar na Itália energia o reanlma a actividade do cérebro e dos sen-
tidos.
O q u e o L i d o na beiro d o A d r i a é para V e n e z a , Quanto maior tem sido a fadiga, maior é a neces-
.• o u t r a s c i d a d e s da Italin s e p t e n t r i o n a l ] O -PTAISTO sidade do repouso; e o somno insuficientemente abate
L i v o r n o e V i a r e g g i o s ã o p a r a o sul da m e s m a e e exgota as (orça ; m a i também, quando
Febril, nervosa, exhau-Ua. ella cosia
m u i e s p e c i a l m e n t e poro o m u n d o da m o d u ,1 Fio mente prolongado, entorpece o corpo e embota e es-
Ferindo os dedos no trabalho insano; pirito.
r e n ç n , R o m a e N a p o l i s , n.'io o b s i a n t e haver al'i T i n h a só um desejo : e m um piano:
P o r isso a pobn- nem síi|uer dormia. A duração do somno deve ser regulada t e g u n d o
g r a n d e s imitia de e s t a b e l e c i m e n t o s b a l n e á r i o s . a edade, o t e m p e r a m e n t o , o sexo, o gênero de vida.
L i v o r n o t e m , a l é m da v a n t a g e m de s u a s s o b e r b a s G a n h o u chorando a insólita quantia. e t c . Sem que possa formular se regra absoluta, é
p r a i a s , a da p r o x i m i d a d e da g r a n d e c i d a d e e as Depois de dias b ngos como um a n n o , certo que em geral convém : io a 12 horas de somno
da l a c i l i d a d e de c o n d u c ç ã o o q u e n ü o a c o n t e c e Que lhe exibiu a usura de um lyranno ás crianças pequenas ; >i a segunda infância ; 8 aos
em L i d o o n d e a n ã o ser o transmay us o u t r o s Judeu <|ue nessas illusões n ã o cria. adolescentes ; 7 aos adultos. Os velhos farão bem se
v e h i c u t o s s."u. d e s c o n h e c i d o s . Quando afinal á escura água-furtada dormirem menos que 7 horas.
Veio adornar o mimo cubiçado. O somno da noite é muito mais útil e reparador
L i v o r n o a l é m d r s o pi Gi m d - H o t e l » ,
Como a rosa n u m túmulo plantada, do que o do dia.
o a f a m a d o p a l á c i o Kiibricotti, u m d o s m e l h o r e s
b o t e i s .I.i Itália. C o n s t r u í d o '., beira m a r e afas- Com o seio ardente, o rosto desmaiado,
t a d o .la c i d a d e a p e n a s a l g u n s m i n u t o s , elle é o Ella pousou-lhe a m ã o enregelada
H morreu a s o n i r sobre o teclado.
render-vous dos b a n h i s t a s , d o s h o m e n s mais ele-
gantes e interessantes e ao m e s m o o mais attra- f iuiMARÃES JUNIO». Supplicio
h e n t e sejniir d u r a n t e o dia na q u a d r a d o s b a n h o s ,
b e m c o m o à n o i t e em q u e os s e u s g r a n d e s s a - Como Sisypho, a victima da lenda,
l õ e s se e n c h e m d e p a r e s d a n ç a n t e s e q u a n d o as O annel e o dedal A rolar o rochedo da montanha ;
Tendo escripta nas faces a legenda
bellas c o n d e s s a s i t a l i a n a s , a o s o m d e u m a m a -
O annel disse ao d e d a l : Da existência infernal, escura, estranha ;
gnífica o r c h e s t r a e n o s b r a ç o s de s e u s e l e g a n t e s
c a v a l h e i r o s d a n ç a m a p a i x o n a d a m e n t e a valsa. E m — Tu nunca vais ás s a l a s ; E n t r e g u e á lueta colossal, tremenda,
geral o t e m p o a h i é g a s t o e m u m p o u c o d e co~ de inveja, com razão, do meu valor te ralas: Que de sangue vivaz as mãos lhe b a n h a ,
quetlerie na . l a n ç a , na m a i o r i a d e se e n l e i t a r , e m compra te preço vil. mesquinho é o papel, t r g u e n d o o fardo á alcantilada senda,
travar r e l a ç õ e s i n t e r e s s a n t e s e talvez t a m b é m a que fazes junto a mim — car.>. brilhante annel, Sem nunca interromper lida tamanha ;
se c a p l i v a r e m c o m g r i l h õ e s m a i s d o c e s e m a i s — Traste de luxo vã"\ do teu valor não falir.-;.
(o dedal respondeu) pois tudo <manto vales Assim, por entre os cardos da existência.
d e l i c a d o s . N o e s p a ç o q u e d e c o r r e e n t r e os ba- Ergo offcgante. a ríspida eminência.
n h o s de m a n h ã e a d a n ç a á n o i t e , b a o s g r a n d e s nunca valerás, si eu e, agulha minha irmã
levássemos também vida ociosa e v ã . — Como um supplicio atroz, duro rochedo :
p a s s e i o s n o b e l l o p a r q u e q u e se e x t e n d e ao 1 ingo
O annel não replicou. P u r a verdade ouvira. U,n grande amor. Abranda te minh'alma !
da c o s t a , p a s s e i o s d e c a r r o , e x c u r s õ e s para o
T< ma pois um dedal, em vez de annel, Elvira. Cessa, douda dlusão ! Oh, dor. acalma !
b e l l o P i s a . para F l o r e n ç a e as b o n i t a s m o n t a - F a l o beijar a irmã de dia e ao serão,
n h a s da T o s c a n o . N e n h u m a s o c i e d a d e e u r o p é a Coração, não reveles o segredo !
verás quantos anneis taes beijos te d a r ã o .
se t o r n o u t â o i n t e r n a c i o n a l c o m o a ,1a Itália.
Km n e n h u m a o u t r a a r i s t o c r a c i a ha tão g r a n d e BRUNO SEABUA, DAMASCEXO VIEJ tA.
n u m e r o d e c o n d e s s a s e fidalgas e x t r a n g e i r a s . Eni
u m b a n h o d a Itália a i n d a ninguém morreu
a f o g a d o n ã o se s a b e n d o a o c e r t o se isto é d e v i d o
á h u m a n i d a d e o u a o d e s e j o d e se o b t e r u m a m e d a -
lha h u m a n i t á r i a q u e I a / e m c o m q u e os s e n h o r e s
da m o d a t o r n a r e m g r a n d e i n t e r e s s e na s a l v a ç ã o
da vida d o p r ó x i m o . N ã o l o n g e J e L i v o r n o , u m
p o u c o m a i s a o n o r t e , existe a o l o n g o da c o s i a
p o u c o Í n g r e m e e a r e n o s a , u m a g r a n d e li.nesta
d e p i n h e i r o s e n o c e n t r o d e s t a jaz a e n c a n t a d o r a
V i a r e g g i o , talvez a m a i s p r o c u r a d a na e s t a ç ã o
haln.-ar. T o r n a - s e ella n o t á v e l p e l o s s e o s b e l l o s
p a s s e i o s . K'um quei i.to buen retiro d o s B o u r b o n s
i t a l i a n o s e a i n d a hoje 1). C a r l o s t e m alli u m a
e x p l e n d i d a v i v e n d a , cujos g r a n d e s p a r q u e s s ã o
periodicam-nte franqueados aos banhistas. O
; u ; t o r n a agi . u l . i b i b s s i m a a p e r m a n ê n c i a em
V i a r e g g i o . s ã o a l é m d o s b a n h o s , os bellos e s o m -
b r e a d o s p a s s e i o s , os p a s s e i o s d e c a r r o s n o C o r s o
e as e x c u r s õ e s aos c a m p o s . E m p a r t e a l g u m a da
• falia o c o r s o na Itália é tão a n i m a . I o , t e m elle
t a n t a s c a r r u a g e n s do i" o r d e m , t o i l e t l e s t ã o r i c a s SCENA DE l : \ N H O S NO LIDO
e u m a s o c i e d a d e tão escolhi,I.i. I s t o faz c o m q u e
\ A l'-l IR \ MAR
XXIX ANNO N. íl
l í DF. NC « E S T A C A » !«ii|ipl«-moiil.. 'IIHTKrlii
Correspondência
Philosophia popular l l ;
!'.• l i m o •' ' " " i
On.i. D i oi nr nlas
Fortes, qm figurou brio na e| ( , , , , . , poi • a r t u , p .1 i le ni-
Nài> si ràs amado, se de tl su tens i itldado
«• i' du D I lutinho.que foi deputado i | o r m a i ões, o ob e i !
• i " 1 l u i i "••'
l >inaiii r In.ni .Ir ii intentai mcnoi tem que i stituinto >• i i i um doa mal • ei limad s fun< i lon irios do
Metade da rubra tem feito quem comtçu com • i i i l . Interior. t |c 200 reii para i devida n posta.
ELOI •
^E. BtVILACQUA Sc O . /»
i anterior.
Nada duvida quem nada s a b e . / V a l s a s \
O néscio está bem em toda parte, o sábio nunca m- • + • *-• Amor feliz, por J. Christo i* o> -
melhoi que no r< í h o e solidão.
r* 3 - T H E A T R O S -"•••*• S Les cheveu Leoray.. .. igoo /
Onde todos mondam e ninguém obedece tudo • li.. ion. poi 11. Ramenli - x> [
Rio. S de Novembro de i i
fenece. Cada vez mais sr a< centua a tremenda crise por* y .,'. » - » • n .... iS:oo V
•mm- »m~t» -••»
sos iheatro: illa io valsa 1 last m • D ..... 23000 *"
-: CIIRONIQÜETA •» A
i ' ada vea mais
I • I Ue, q u e d u i tn noites S llia, por ]. Pinto
[Ilusões, por G Capitani
iS^oo *)
2J000 '•
se pronum iou com i um gi *nde suei es i ; jâ n *) Fantástica, poi A. M. M. Guimarães . . ISDOO (*
attrahia . vigésima representação de mo.Io que o (• Arminda, v.iis 1 poi l Na tretli . . . i{
Rio. S de Novembro Ic
Recreio voltou, por be-n dizer, ao triste regimen, em
q u e j à esteve, d c só trabalhai aos sabbados e domin-
gos.
S Pollcas
G u a p a , por C. Bonafous
•)
ij3oo (*
Grande parte da população desta cidade sahiu A ptopria compahia Taveira, que no meio desta *\ l I.UK emos, por <'. Bonafous i$5oo r*
hontem de casa, e andou poi essas ruas á espera que tem sidn de uma felicidade extraordinai (, T a n g o s i
entrasse a divisão b r a n c a . N ã o enti u ; foi um logro realisa n > A poi Io grandes interesse . mai nãn perde, O Bicyclette por Ia-. Nazareth ig r oo Q
em icgra, uma festa manquèe. anta oha ti uma i ousa.e isto i ca; i de li vantai as 0 ' acique .1 .1 •• isSoo Q
Entretanto, passou sr. uni dia de pandej a, gozou- mãos para o céo. # 'l uruna, -• rande tango caracterií tico f
se u m extra que n ã o figurava na folhinha, mufl Depois da revista 0 ramerrão, tivemos o s D v p 1 E. Nazareth .-Soo )
Rspareceu. E se alguém se qu< ixou da peça ; del-rei, que nada fizeram, e para hoje está annunciado *) T a n g o Jojoca (Viava Clacki por Costa Jj
pel • Riachueh. fez mal, porque lá diz o ri6lo que o o Barro th sr, alcaide, a interessante opereta d e Ger* *) Júnior i$5oo \.
melhor da festa é esperai poi ella. vazio l.-litio, [oâo da Câmara e ' ' . u n o de Car (* I^azuix^lcias *>
Entretanto, a divisão branca está hoje ancorada
na formosa bahla d e G u a n a b a r a , e a hora em que es-
crevo o presente artigo o i 1 iHes e a sua
•
o-nosso paiz na rápida viagem que o chefe de Estado 0= e s p e c t a c u l i s <h moda são os do Alcazar- t\ Miss, por Aurélio < 'avalcanti t- »
emprehen leu ao Rio da Prata. Não tardarão a se fa- P a r q u e e do jardim da G u a r d a Velha, q u e attrahem (s Myosotis, pot J. Brito F e r n a n d e s I|SOJ \)
zer sentir ns benefic JS resultados dessa visita, imposta
pelÍS interesses naclonaes r pelo simples dever de
cortesia.
iodas as noites o seu publico especial. Os bilhetes
custam ahi menos da metade do q u e custam nos
theatros : c o que principalmente explica a fortuna
5 Les n iva dança
(com expllcaç-Oesl
figurada «j
3)000 /
l
• -"iia, i»ur èta.
AQUA DENTIFRICIA BOBCUF
nu r.AC;H-\nTnr, i a , ntio rlnr Mnthiirlnti
•• • • • • • ^ — ^ ^ i w tAntisepsta da (I2occa.
I, DE Ni i V E M n R O DE r>ir
A fíSTAÇÃO (ftupplemcnlo lilterario) IX N. !2
Et l'on peul
• i dr ra-f thodo. apre-
I Orl
; , .,
•
tue .1 outi i • •
por algum tempo ( lez minutos] na posição, -pie appa- riada, da .pi.: . . .1 tenro: t oh
• '. ide das leis d« i equi- rivada, uo - mudança de clima*
. alem: ãuenciar
Muito de índ escn vi o advérbio em itálico. . realmente, s< idencia.
Considerando como termos da pr posição içã), do
amente os dois furtos da • . •
ascenção do SujeitJ e da sua permanência em equi- outro1.; , pn prios »>. 0 t matico c o incrédulo a f< ;
líbrio relativo, lêin razão os que a desdenham p~>r • • i i . • .: honra de apreciai. . se, a mais de
antithetica -los ensinamentos da mechanica. pura i ..• d dc i >u ini i ia dos corpos con ; i iio, com as larvas
Si. menos impregnados de preconceitos, apro pi Ia mei • ,al. mos ira, lhes a mingua de c s p i r l r o ; oscillam ei
trocar de parecer. >. veidadeiro absui- : mm pequeno
Con encia OS corpos em i • :• i i o 'i u | n i - a m e x l • e o de i io ha que tirar I • enten,
fictício Ao pas ividaJc ou inércia, c ntraiio .1 MM diri i : ha l ia fa? dimpnl
commodid ide ou j orquê Q |. OA Pi
r ti ..lis as outras ? o termo da peri r i n a ç i i da insaci ivel tntell i' um h o m e m , embora conse-
muito em b o i i
A mechanica não e r t a b e l e c e os seus cálculos humana.
•
sobre a força facultativo do motor, mas tão somente a > quer .pie se i, não c as impi
sobre a força eflectiva que elle de i o mo- •
nergico
viment • <\v.c ira iiein demonstra que o animal -,, .
uve ainda d tadora volupia d u m ninino ou i
Essa é a li:
re as
expressão do
saber assáz ] im os assoml i
nas fidalguias di le philosopho. utras dii ivo arrano
Nen. sem; i >, setn parte des pi la-
das c mais
ponto de apoio, li L irão; p e ã iá lei insinu i qm i ml i está bem explorado,
aitriluilos epileptoid . . '
i i i ,lht de i •.<". Ic devem dç ! ei da n ii em qu< m
. . . • tuados de ej is, Vi n si intilla-j l • nebi eci-
i jnlir re lie l : lillliçàn i] ilpaveis d'ibras de um enigma. im p e l o bem
•
:
, médium, i uja den
. udi d i .
i hyi i. ri( i do
1
•, I . de Robi H .
A, d . I
IM C DE NO\ EMRRl i D E IPOO
p a n t e s , a l a d o -, d
• ii a n d o as p o n t a s cui ias
d o cab« ilo para ira d a s o r e l h a s . . . I k | i
A | \ i \i
1 -i.i i i i i n i v a d i
> upplcmeiilo llttornrlo
unebre
A N N O XXIX
tenho - rado
N.
1
lo o ti Ido, e uma trli tosa funda, em I i
n.i g r a n d e luva q u e ir .u*a n u m
Isciras
. •
|Ç q u e , do
parecia endo os de ab
i i vós me tenho assás dl tan
pai a l< •:•" ini. i n ou u n i i. pique d e lesl i \ nu ntO e Mr'. .1 .
certa a l t u r a , .i d a m a para u c a v a l h e i r o Oito li 'i.i da n dtc, N2 p dendo roa i - nn [m, II »m P a e , ob mdon ul •
•o e, om voz alta, q u e se o u v i u em tod i n n a o vento, era pn i i i Im lai de il um mo , ns lui p i vi.-, !, . nem mi
n.i «. .! . []uc i lo tarda la a fu iei i ib ' . -i que
. i tudo o [uc - ii"
-- O si nli i i< rn i i •
i | ,.,,', i i ; ., . , I 1 Í O a
l |a 1 1 I < i r da nii-ei 11 liin.
. ha im io n e n h u m . Io
ihotoar. O | ni i ni i ' i ,1-, liiij-i. volvo com minh'ali
b n • ila ii.i perna i ou o *. hapi n i i 'Md .
VIMIIIIO e agciloiu.se, d o b r o u • p n nu .\ anci dota. E por tal prova*; lo que poui o dura.
a u n h a . . e n a d i, Ate q u e ell i, nc i . infinito é o Bem t\ue de
Me prepai u ntura !
a ma. i a o c ibt lio, lembi >u : vi.il. que s.a chama - anecd
I - ' : ilvez u m / in, h o . . . , . ;i mcdii in.i iii.ii • • que se < onh" i A Vu
\ :. , : • - ni n im . 1 - • a c o n t e c e u Diga um [uem souber. -*. + .•-
— S o • -• |. ii :i d o i n !'•• . .
ip i para o m e u la la
A | a n b e i .i. toi ni i a d o b i d - i e q u a n d o 11 Poi v e n h a <• • >. IMIossii c o
Outro : i in'* ll l '"
i i c a d e i r a , ell i teve u m pe | i c n i n o : u s t n ; pei i- ,i comb iio, que de 1 la pa ir para l ':n frade , • abar com as
• ir u m ai I, e vir m Io se n u m - ilto, Lisb a. (,'arru i • . apenas dol i ou ires h ..
disse-me : A moscas ::.oi rei am r a b irata comeu ; moi
— Podia prevenir. Entra • al,?u : barata e i a apo ( omeu , moi reu o saj
P o r fim ii o l h i par i o uma ei i ni i e um ti itó. comeu ; morreu ;• cobi i c ti
I';,, m a s , sobre o porco e o frade ( omi u ;
de m i m , n scen irio m u d a r a .
utras lhe indicam, encontra um i i ote morreu o di i o >meu.
E m vez d e u m e l e g a n t e s a l ã o Luiz £ V , c o m m o -
volumoso, ao lado de um ioglez que fuma tranquilla- : a. pon m, nâo moi reu. I
veis d o u r a d o s , e a d o r e s de c a s a o , eu t i n h a ifiente olhando o m a r .
egorn u m a Horcbta d e p l u m a s e n r o l a d a s , i Faz favoi de tirai Isto, diz a senhora a i
frisadas , d e s c r e v e n d o e s p i r a e s o s c i l a n t e s , volutas inglez! Um usurarlo achava-se com o seu amigo em
hosas, penachos indetini- i • . Era u m p si a. . . que tinli i a me ia chfti i rlc dinheiro, •
c h a p é o e n o r m e , colossal, d'abas reviradas ver- — Tem a bondade de tirai .: a um gabin
m e l h a s e copa n e g r a , c o m gallos p o l y c h r o m i c o s O inglez i ncarou serenamente a dama, voltou a Mm uni o lenha a h -nda le de üal ,
cara e continuou a t l h a r para o mar placidamentc, mas até que t u venh i.
á s o m b r a d e l a ç a d a s d e setim i aber-
tas e bico p o n t e a g u d o p i c a n d > ginj is — S r . reviior, faça favor d s mandar m a r isto
d'a im. Entre deved r e credor .
T i n h a d e t u d o . A h o r t a , os g a l l i n a c e o s ,
E já as outras c enhoras tinham exclamações poucn Senh n. a süa condueta é de um homem que
as titãs L- as p l u m a s , t u d o , c r i v a d o d e g r a n d e s P ira o Impassível ingle se mos não t e m sombra de d e l i c a d e z a !
alfinetes d e c a b e ç a s p h a n t a s t i c a s c o m o l h o s trava dispost i a Incommi dar-se. - Não tem raxSo ! Diga antes que é con lueta dc
d e p e d r a s p r e c i o s a s . . . I a p o u c o e p o u c o pela Entra em scena o revlsor, que vem d a extremi- um homem que não lem sombra '!•• dinhi
influencia da peça q u e eu o u v i a , m a s n ã o dade da carruagem obdeceado ao c h a m a m e n t o .
c o n s e g u i a ver, a q u e l l e s a n i m a e s , a q u e l l e s alfinetes
— E' para mandar tirar ist i d'aqui. I'm içado num interview |>or um su-
e aquellas plumas foram-se a n i m a n d o , mexendo
e c o n t o r c e n d o , a p o n t o d e t o m a r e m vida a n t e o s -. isor dirige -si e urba- jeito muito baixo e muito Impertinente qu
namente : i de tomar apontamento Ao retirar-se, o
f a l h a d o s . . . O galló e r g u i a - s c ,
é s p r e g u í ç a n d o as a z a s , e s t e n d e n d o ns p e n n a s e — P e ç i o fav r de retirar isto. ngala,
c o m e ç a v a u m a scena d*amor c o m a r ô b , in \. o ni •:.-,'. • .• npre tran piillo, olha para o revi
d a p e ç a , q u e falava t a l e qual c o m o a S r a Rosa Ui i para n dama, «• i e: |»on le :
D a m a s c e n o . . . O gallo, esse, tinha cócorocós 0 dr, vai vi . ' • • raen ladoi Pando»"gas en-
— Mas i- to não c meu. fermo, Receil i e ex|
p h r e n e i i c o s d o B r a z ã o , crises d e n rvos em q u e
E c ntlnúa a fumar t r a n q ü i l a m e n t e . Vem i' te remédio e tome uma colher di
eu o via eriçar o r a b o a debicai as p l u m a s ,
Esta aneedota vale o retrato de uma r a ç a : falar de d u a s em d u a s horas.
Ao fim d o octo, q u e i x a n d i • . tcri ivel Pau.: i. attent i 1! dc que h i i
tapa-olhos q u e a sorte m e pusera em frente, a p o j e > «• preciso v se \ \i\ amen\e, uma da i
risticas dos Irlos h o m e n i do norte, tão oppoi .I a ipa, d mtoi >
<—><—X—>-<—> + + <—>-<—>- -X
A
NINON DELENCLOS
e-.e-.inu.-i in d u roga, que jamais ousou macular-lhe H «,|>i-
deruie. Já passava doa 813 annose conservava-ae jovem e
?&KrUMERIE Pastilhas ÍXQTinU£
bella, abrando sempre oa pedaços da sua certid i>, >U- bap-
tlsmo qut rasgava a oarado Tempo, cuja foice embotava*
*.• sobre -un encantadora phyaionoroia, sem que nunea
deixasse o oienor traço.«ifuito verdeaÍQda!»via-seobri-
E. SEXTET ' S
? 5 , Rue du -4-Septembre,e Xarope 35, PAUIS
gado a dizer o velho rabngento, como a raposa de Lafon- i,,e
MÃO DE PAPA n ^ ; r '
taine dizia da- uvas. Kiie segredo, que a celebre e egoísta
faceira jamais confiara a quem quer «pn- fosse daa pessoas
daqnelLa época, descobrio-o o l'r. Leconteentri
de uni volume 'lia /.' lli.ili.irr niii",n;<i.st- ,{,.- ÇOule*, de
de Nafé
V-Xtc d o a P r é l a t a , qne embranquece, zliia,
BBsetiua a epiderme, impodo e destras a-j fneiraa
Boasy-Babutin, que Fez parte da bibliothecadeVoltairee e us rachas.
•> actualmente propriedade exclusiva da PARFUMERIE DELANGRENIER
NINON, M A I S O N LBCOKTS, ttttC dv •', SepUmbre,Sl h l',iris.
Está casa tem-ii" á ili.q><'-n,M.i .ia> missas elegantes,sob
UM NARIZ PICADO " S - excellentes peitoraes contra
o Domede VERITABLÉ BAÜ DENINON, assim > com^ravotjTjrn.i;. re uper ira-Jabrancura primitiva
as receitas qtxt d "ella prov-fim, por exemplo, o o s u a s c u r e s )ÍH*J-J p o r m e i o d o A n l i - l l u l - l r n s , .TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
pro 1'ieio som igual e muito coutraícito.
DUVET DE NINO» CUIDADO COM AS CONTHAFACÇ5&S
po* d-- arroz especial e refrigerante ;
Para ser bella * encantar todos-, olhos As P a s t i l h a » d e Nafé s ã o v e r d a d e i r o s
I_,e S a v o n C r e m e r i e N i n o n deve-ea servir da F l r - u r il-i» P & c l i e p6 do
especial para o ròslo «pie limpa perfeitamente n ep a r n z f < -í t.-. com fr a i t n i --.v-ti os. confeitos peitoraes d e u m goslo delicioso.
derme mais delicada sem altorãl-a, Acalmam as irritações da garganta e d o
LAIT DE NINON peito.
qne dá alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroí
Entre oa produetoa conhecidos e apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-se: POUCOS CABELLOS 0 Xarope d e Nafé, misturado c o m u m a
I i ic tee, erecorradoa empregando aa i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA POUOnC CAPILLUS
que faz voltar o* oabellos brancos -.\ cor natural e 1'Extratt Caiiiltaire des Benedictms; tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
existe em 1- corsa ; ^ , J_„ du Mont-Maiella, que tarai impede.
Í > E V I I -ri c » TJ n <": i L i ir; f i n : , i p e cai mi <• ]•!" liqucni brnni '*. Esses peitoraes não contém substancia tóxica •
qne angmenta, engrossa e brane aa pestanas e o* snre E.SENET,idm:DÍilrilcar.35,R.íi4-SÈ')le'I^-e,P.3riS. podem ser administrados com toda a segurança
t-üios, ao mesma tempo que üá vivacldade a» olha
4 a » NÃO ARRANQUEM MAIS:
áa CRIANÇAS a muito particularmente contra
1
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON a COQUELUCHE.
pura titiura, alvuril hril lianli- d a s Ui&OS, e l e , e l e . ^ — , OA de.Fit«fl .«-ai ai: iH IB.S m e e - o a M t r a l i q i i e ' 6 ' O a < í.-.llr a -are, tardadaírai D«lancr«üaM»ari«
c MI YElixir dentifrtce », Beneft tins í
Cavem eiig *> d. Mont-Majeila. < São encontrados em todas as Pharmacias
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E.8EMET,Mmiii«r»mit.35,R.)í4-S8pte'ii!, e.Parls. $
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e o in ua ciiiooro o e o mais recommcndudo
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a 7 ui' i• •:, pi inclpalmeiite g u a n d o con
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HAWZ, A
i Aiiomiii, Chlot\
PRISÃO DE VENTRE
V\<M, Pobreza do Sattgu .
W
A E S T A Ç Ã O (rapplementO líticrnrio) XXIX A N N O N JJ
lis ;iu DF. N O V E M B R O DE líUM)
BEIJOS
lente partido, e não vejo poi que razão a pequena
deva aspirar a outro !
Vácuo A' MINHA I IUIIM1A ZULMIRA
Num Imaginas, querldinba, a acção benéfica, n
— Mas... Quantos sonhos gentis me despertaste, a forra aleniadora de9se nada o beljn matinal do,
— Não ha mas nem meio mas ! Ella que decida, Quantos sonhos in m e s m a d e s t r u i s l e ;
porque — e peço lhe que tome em consideração as Depois q u e o coração me escravisaste teus Ireze annos mimosamente cuidado '
minhas palavras Fadinha não se r a s a r á rom quem Meu coraç5o escravo repelliste. Como q u a n d o vamos pela estrada deserta cm tira,
voe* ou eu quizermos que se rase, mas rom o noivo
que escolher por sua livre vontade, seja amanuense, Entretant > bem vês qur le -*n -anaste despida d-arrores, sob o sol moi »ctn,cs
praticante, czar da Rússia ou schah da Pérsia ! . . . [ulgando me enganar, porque bem viste
Que apezar tio desprezo que tentaste ricianle de um i moita <le matto, acaso crescida í, l„.;rl
— Eu... Meu coração de amar-te não desiste. do corre K o, na bafagem fresca da viração, o aroma
Nem mais uma palavra, Flrmina ! Vocô bem
sabe que isto aqui não <• casa Ao G o n ç a l o ! Não l i a s de sentil-o sempre no teu peito do manacá s y l v e s t r e . . . n ã o ! não lia raricia de r
admitto que debaixo destas telhas nenhuma voz so A debater-se na desesperança, cheirosa, querida, nem beiio perfumoso de brisa, i
erga mais alto q u e a minha ! ( >u esperando ainda uma illusão.
— Mas o que voefi está dizendo c uma asneira ' valha o beijo filial dos teus treze annos, desabrochtdo
Despreza-o ou por vingançi ou por despeito.
— Uma asneira !. . . uma asneira ! . . 6 a mim Ou guarda o por despeito ou por vingança entre sorrisos na corola vermelha da tua boquinha,
1
que a senhora diz isso ? ! . . . |ue eu não preciso mais de cQiação. ainda sanetificada pelo balbuciar recente da reza i
— Sim, s i m . . . é ao s e n h o r ! . . . Estou farta de t u t i n a : Ável Maria! Cheia de ataca...
A Í IOMO DE LIMA
representar nestn casa um papel tão subalterno !
P A T E O DA E X P O S I Ç Ã O I \ T > I ' S T R ! A L A L L E M À EM P A R I S
Nlterov iiiou.
o lheatro I). Amélia, ..
Sena mais juslo '|uc esse tbeatro fosse construído, ÜLTIH4S NaVIDIDES MUSICAES ]
não cm Lisboa, mas no Rio de Janeiro. La havia
Grande estabelecimento A<- pianos e
alKuns bons theatros, e aqui... é o que se vi...
Hü
ofiiciaes superiores da marinha brazileira, os almi-
rantes Eliezer Tavares e Carneiro d a Rocha. MACIEZA PAPEL E CIGARROS
T a m b é m falleceu o D r . Achilles Varejão, velho MOCIDADE.
NTI-ASTHMATICOS
litterato e jornalista, que lia muito tempo arrastava,
entre as quatro paredes de uin q u a r t i . n o 11 tel da
Vista Alegre, uma existência penosa, solfrendo e Para proteger a epiderme contra as
padecendo horrores. influencias pentfeíoaaa ,Y, atmosphera, 1
Pobre Varejão! -piem o conheceu tão cheio de
ô indispensável adoptar para a loilette
d.© B ' » B A - R R A L
vida e d e talento ! . . .
ELOY, O UERÓE. diária " CREME SIMON. Recommandado* pelas summidsdes medi- )
Os PÓS de Arroz SIMON e o cae. Preparações muitíssimo eHicaiespara )
— .+ .—
SABONETE C r e m e Simon, pre- a cura tia ASTHMA, das OPPRESSÓES, \
Nem tudo morre parado com glycerina, a sua acçào das ENXAQUECAS, e/c. 16 UM H BJflS»» >
benéfica ê t&o evidente que nao ha
m que " use uma vez que nâo
— <• Tudo se acaba ! u exclama FUMOUZE ALBESPEYRES, -"V KanKiurj SJIUI lera, Pariz j
reconheça as suas grandes virtudes.
I n i I • • a em todas aa pharmacias.
. . o que ama J . SIMON, 3G. Ktie dc Provence, PARIS
Kcspond- : — » Nfio ' P H A R M A C I A S , f' K H PUMHKIA»
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
.• lojai <l>' ' •1.,'11,-rel'U.. VKSICATLHiin .S-KWI SM II R t '
l ' u l , u , : i - 0 1|":' b sua ultima hora, e cae na Tomou outros goles e continuou:
Nàn sejas hypocrita diante dos h o m e n s ; porque I i homem ficou-me sempre i u i n p i i m e n t a n d o c
rede varredoura da moite, como i do pei um dia levou me a cas i, Era n*um quartinho alugado
c o m o tempo i Deus B tua hypocrisia, t. caaor, o as aves na do caçador. A i ! Faze quanto a umas velhas manas do Fígueirei ta, que
. disto o antes, filho meu, to<b o bem que possas; porque tinham ficado á dependura, q u a n d o o m a n o morren.
0 quarto tinha u m a j a n e U a para o telhado e cor-
bypociita acha na m e s m a hypocrisia mi depois da morte já não estará na tua m ã o obrar o tina de cassa nas vidraças. Explicou-mc o A n t o n i n l n ,
recahidas E c c , i e '"' , l l a n era fazei u o d i teu i nlendimcnt >, nem con- (pie a cortina não era antiga, mas completava a janella
1 [ e adoçava a luz. «Era a gravatlnha da i m-lla, dizia-me
Se animado de uma d- viva e constanto ii- mo n utilidade tua a sciencia e a sabedori i eil-, bab ilo, sentindo-se n u m a aureola de
. presença dos homens verdadeiro discípulo luz artística a envolvi I o , . .
dc Jesus i i i i diante dc Seu A noite esta já muito adianta-'.'!, c o dia A i eti Estou fallandi bem, não e s t o u ? Você. n5o faça
caso ! é do absinth »! Fuí a s vidr >s e levantei a cor-
p a e , o Le concederá a sua g l o r i a ; m a s se covarde c nidade b e m depressa a m a n h e c e r á para nós. ( E p . aoa tina. De fora, sobre o beirai do telhado, havia um
pustllanime te envergonh ires de parecer Christão< Rom. iXj. renque de craveiros n a m o r e s perfeitos, cm vasos de
b a r r o . . . Avistava-se o Tejo, ao l o n g o . . . E r a bonita,
Jesus-Christo te desconhecerá, e seu P a e não verá cm A memória da morte não seja para ti objecto Ac o dem nlo da vista!., Mas o Antoninho, levou-me a
ti senão um servo pérfido, e digno dc reprovação. h o r r o r . Os que viveram antes de ti, j á morreram, c vêr a sua jóia, a pérola de t ido o seu brk-ábrac... E
(-..Math 10). os que nascerem, igualmente morrerão. E ' ' u m a sen- poz-se d e joelhos para me mostrar melhor. . . E r a u m
buffete, pequenino, maneitinho, estylo r e n a s c e n ç a ,
Sr .! fé ajuntares a pratica das virtudes, a instru- tença que o Arbitro S u p r e m o dos destinos humanos, bem conservado e perfeit >... iíra um bom buffette, o
cç&o, a sobriedade, :i paciência a piedade e o amor prenunciou contra todos os homens T e m pois pre dem uno ! . . . Puz-me a vel-o. a olhai o bem ; agachei •
mc para o analysar melhor e de cócoras eu, e eile, d e
de Deus e do próximo, nfio será a t u a fé infruetuosa. sente q „ e assim fi a vontade do Ser S n p r e m o , e que joelhos, pozem >-nos a acariciai-o nos arabescos, c o m
b. i),' nada acontece, nem podo acontecer, que não seja do enternecjmento, como dois verdadeiros a m a d o r e i . . .
Esforça-te pois filho m e u , cm confirmar a t u a agrado d e D e u s . ( E c c . i r ) , Elle tinha attitudes bíblicas . . Prostrado, e r g u e n d o
as mãos ao ar, enclavinhando os dedos e, pondo na
eleição com o exercício das boas o b r a s , sem as q u a e s Kigura-te aquelle dia, cm que o Filho do Homem bocea pequenos gritos, dobrava-se. roçava a face pela
a tua fé será morta ; porque o h o m e m não só é forti- á m a n e i r a do relâmpago que parte d , Oriente, virá madeira, beijava as figurinhas, aspirava-as com sofire-
g u i d ã o . . . E, batendo-mc palmadinhas no h o m b r o , ex-
fii ad pela fé, senão t a m b é m pelas o b r a s , e deste modo com m a g ú t a d é cheio de respler.dor c de gloria, ro- clamava, n'um goso de mystico :
alcançarás o reino dos C é u s . ( E p i s t . S . J a c o b a). di tdo de todos os anjos, a julgar a cada um segundo — A h ! filho! que volúpia de cinzel! que delica-
As victimas dos ini pios são abomináveis ao Senbor t as suas obras ; c faze hoje o que então desejarás ter deza tão p r e c i o s a ! , . , »
E levantando-se, c m uma lagrima ao canto do
os v^tos dos justos o a p l a c a m . O caminho do ímpio feito. (S. Mat. -4'. olho. poz-se a c mlar :
é abominaçào para o Senhor, o q u e s e g u e a justiça é (Continua « — Foi este buffete que me salvou do s u i c í d i o . . .
Devo lhe a v i d a ! . . . Sim, menino, a v i d a ! . . . Eu mo-
amado delle. A doutrina é má para o que di I
rava n*esse tempo para i s lados de S„ Bento, e andava
minho da v i d a ; o que aborrece a reprehençSo mor*
rerá. ( P r o v . i ; ) . Paixão todo d'amores por uma creaturinha da rua das Flo-
r e s . . . Costureíritaou coisa que o v a l h a . . . N u n c a ten-
tei a v e r i g u a r . . . Passava eu e ella levantava a cor-
A Iniqüidade lime-se pela misericórdia e pela Tom u dois g -les d'absintln e. cerrando as palpe-
bras n'um movunento lento, disse-me com mvste tina da [anellinha do rez Ao chão para me ver pas-
v e r d a d e : c o mal evita-se pelo temor do S e n h o r . rio.: s a r . . . Era morenita. b ? x i g o s a . . . mas, dava-lhe g r a -
— . . . P is eu lhe c o n t o . . . Fsse homemsinho que ça, menino ! E. que olhos, que olhos 1 Um pauc i ves-
P r o v . 16). g a . . . mas, dava-lhe graça, m e n i n i ! Muita graça 1
i. é o Antoni i da i o Antoninho,
O temor do Senhor é a disciplina da s a b e d o r i a , como toda a - e n t e lhe chama. Sabe quantos annos ali Pois bem, nunca passou s e d e eu passar, e d'e'.la me
c a humildade precede a gloria. tTbid i1-). . C a l c u l e ; não Lhe dá mais de t r i n t a . . . Pois, ver passar... Olhadellas, sorrisos, c... u m dia. vistel-a 1
sabe quantos ali vão ?.. . C a l c u l a . . . I s s >!. . .Confesse : ("asou com outro ou coisa que o valha . . T a m b é m ,
A erudição do que a possue é uma fonte de vida: nun< a tent :i a v e r i g u a r . . .
i.ão lhe dá mais dc t r i n t a , . Pois. sabe quantos? Po-
a doutrina do insensato é fatuidade. nha-lhe outros t a n t o s ! . . . A i . a i . . . Sessenta e pie >s.,. Mas. que raiva ! que coisas cá por dentro ; q u e
Aquelle c a r a ) d e lua cheia, é v e r d a d e , . . Nem rugas, vontade de bater com a cabeça n'uma p a r e d e ! . . .
O coração do sábio instruirá a sua bocea, e ac-
illiuha., ,Roliço,perfeitaçò,com cada bo Apaixonado, menino, tal e qual ! Com uma vonta-
crescentará graça aos seus lábios. 0 varão ímpio de J c morrer, que nem i m a g i n a ! . . . Vae eu, vinha
, que é um l.uv.ii a D e u s . . . Um n a d m h a ca-
cava o mal, e nos lábios se vai ateando o fogo. A reca. . . Mas nem u m a branca do b i g o d e , , , Percebo o aos tombos, por ali fora. q u a n d ) ao Moinho de
q u e você vai d i z e r . . . Pois, nào se pinta, não senhor ! Vento deparo com este amorsmho de buffete, á porta
de dignidade é a velhice, a qual se achará nos d'um brac r . . . Ah .' lilho! aqui é que foi, — o
Aquillo é o que a natureza d e u l Ia' rte, rijo, alegre,
caminhos d a justiça Prov. u bomest< lente coração e n i d a d e rheuma- vel-o e amal-o obra d'um momento ! Todo o amor q u e
tismos, nem de figado... Nós cá, o q u e vo-< eu tra/ia ao dem mio da cabra, pissou-me por obra
Se o impio faz penitencia pelos peccados passa-
Velhos, ' is e sem v ntade n e n h u m a . . . Outra | ira a lindeza do bufl
d o s , se o b s c i v a os preceitos do Altíssimo Deus não se E t o d s o dinheiro que eu já andava j u n t a n d o para
tempera !
lembrará mais de suas antigas íniquidades ; | A primeira vez que eu encontrei este Antoninho, pôr casa á rapariga, < o n e c e i d'ajuntal-o para esta de-
foi na feira da lavra. Ainda c i a no campo de Sanf- voção. . . E cá está e l l e . . •>
q u e r a morte do peccador, senão a sua convi — Djsile então, o Antoninho, não teve magnas na
A n n a . . . Onde hoje eslão os tapumes da Escola Me-
vida. Se o peccadoi pervertid . no caminho dica, estavam os tapumes vermelhos da praça de tOU- ' irre-lhe um p a r e n t e . . . pouco d i n h e i r o . . . as
da justiça, viverá e t e r n a m e n t e , (Ezequiel iK). \li! meu aqaigo, Isso é que foi p r a ç a ! . coisas correm-lhe m o meu amigo Antoni-
que touros c que touradas ! . . . O Manuel Mou* • se em frente do seu buffete, beija-o, faz-lhe
D e s v e n t u r a d o d c ti, filho meu, se depois de haveres festas abro o, e a c o i s a . . . passa-lhe . . Se ha tempes-
um i vez, i im o coração ! , . . Caramb
abandonado o mundo, c reconciliado c o m D e u s , /oi- me ferve o sangue só de p a r e c e r q u e o vejo 1 . . . Bons tade dc maior, faz m u d a n ç i n t q u a r t o . . . O buffete,
, bons t e m p o s , . . Onde ia eu ? Ah ! a f e i r a . , . quem está Ad. direita, passa para a parede da es
tas-ie para a perversidade das tuas primeiras incli- d a ; o retratinho a óleo. c o n moldura gothica, m u d a
Pois, a feira, estendia.se por ali fora desde a praça,
n a ç õ e s . (Epist. S . Pedro - . porque Deus não se
pelo largo adiante, até para ahi a meio do t e r r e i r o . . . de poiso ; as cadeiras, vão de cá para la, n - um rodo-
recordará das tuas v i r t u d e s . [ E z e q . 3); e o estado i!-a E r a no chão o havia de tudo graças a Deus, como na pio, e, ao &m, o Ant inlnho vai á cosinha, c h a m a r uma
b o t i c a . . . Você já viu uma gaveta de sapateiro ? Pois das velhotas, c pergunta :
tua a l m a será peior do que o primeiro. (E] — " E n t ã o . D . Ri tinha, está melhor, pois nã i
aquillo. mal comparado, era uma gaveta de sapateiro
S . P e d r o 2 . e morrerás no teu p e c c a d o . (E em g r a n d e . . . Havia de tudo, graúde e m i ú d o . . . está ?"
) em fileiras, desde as botas altas, à E a velha, o m o queixo recurvo de polichinello,
Os q u e depois de haverem conhecido a justiça de e o nariz também recurvo a tocar no queixo, mastiga
Frederico, até ao t a m a n o dé sola de pau e a babu-
Deus não o glorificam, nem lhe d ã o àcções de cha d ' o u r e l o , . . Espadai; velhas, retratos a óleo ; gra uma risadinha c o n c o r d a n t e . . .
vuras dc reis t d .s manchadas d'humidade e rotdas E, ãquí tem você, quem é o tal A n t o n i n h o . . . —
• am a vãos raciocínios, obscurecem Eu esperei que elle acabasse de esvasiar o copo
, -i: commodas antigas e modernas ; contadores
a luz q u e os iDumina, c se dizem salvos, não sendo partidos, tremós equilibrados em três p e r n a s ; fardas d absinlho, e, sabendo lhe a guloseima de a n t i g ü i d a d e
das tle m i l i t a r e s ; castíçaes moidi-s de ferru- que lhe ia la por dentro, interpellei-o :
mais do <iue verdadeiros ímpios. Deus os a b a n d o n a
gem.*.. Eu sei cá ! . . . o diab ), meu amigo, o diaboI... — E você, nunca tentou a p a n h a r lhe o buffete?
á insipiencia d c seu próprio coração, e submergidos Mas vinha a isto a propósito d e , . . Ah I j á s e l t . . . — O r a ! se t e n t e i ! Mas o melro não c a h i u . . . E
no abvsmo dos mais monstruosos vicios, m rrem con do Antoninho ! ollu-. que lhe cheguei a propor a i r . c a por uma cama
tumax.es, impedernidos e impehitentes, na ini piidade. E' verdade, foi Lá que eu o encontrei, . Estava dc bilros, uma espada século XY1I c uin prato da ín-
eu, volta nào volta, com um feirante, cá p »r causa de dia. . .
( E p i s t , aos R o m . i ) . uma cadeira de bacalhau, quando senti que me toca- — E, elle n ã o quiz ?
0 p e r v e r s o difficilmente se c o r r i g e . ( E c c . i ) , vam nas c o s t a s . . .
Voltelrine: era este m á g i c o ! i>. Virou-ae para mim c g r i t o u - m e : «Uso»
P e l o q u e t e m e , filho meu, a ira de Deus, não E tal, e t c . . . comprimentos d i estylo, e vai elle nem q u e o Antônio tivesse fome! —
peci ftdos sobre peccados, nem digas - puxou me Ar banda e disse me assim ; MAM I t. Pi
rando e me perdoara), P o d e entre- «Vossa senhoria, vai fazer-me uma grande fi-
ne; i . . . Vae, }
tanto chegar o dia das vinganças e perder-te. ( E c c . 6). . i d e í r i n h a , . . sim I E' que. vossa
te e misericordioso, ma
Ó justo. A sua indignação < Uo prom] l -
• i nhoria, não imagi ia t a l v e i . . , mas, ando i >m ella
de olho ii i três sem i
.'• 11 ia .. E a sj meti ia, < tudo !
me ai ranjo poi causa A orelha
• i .
Tenho uma i fu dsínha, I [uai ilnh . . . . Fica uma de (JEAN RICHEPIN)
,. ponho .i de lá ! Hein i está ven
ne, filho mau, o teu l oa i< us olhos d o ? , . Lindo, líndol A -radeci lo, a vo Vgora que Mi Birux iol morreu e levou os sen-,
i lumprl deu uma reviravolta rápida tw/.i ntos e quarenta mil fi - i Vndré,
mt.u sem inconveniente algum para elle, a
. ,. '.;.. . o b m ais tona da • ua orelha.
. atônito! So q u a n d o o vi Ir-se de i
lu ,. nu- lembrei de Via i o vendedor, Antes n&o e p n jue 11 meu amig i coi
, , e < on venci u K-na d rlac > de perdei a herança, e talvez a modesta
conv< i • ienbor. ( E c c . Portj u Igno . tem telh u..01lie, ha a [ul de cento o clncoenta fran< • |ue ••eu
m e a h:
a vi.i i . , i, iiiuli i de bacalhau c tal-/-es lhe li i tio lhe dava
i um i dclra e realmente era b o a , . . I l i m e m , Mr. Birugnot, com effelto, tinha o c o s t u m e d e dl-
. m c pi rfi Hatiii nte pio ,i i omprel ppi deu toa u sobrinho :
:., , Ep. S I' a.); i c o r o o a p l a n t a q u e fl iresce
133 30 DE N O Y E M R R O D E WKI A i:s r.\,; \ o [rapplemento litterario) A N N O XXIX N. ii-
nada a missa, na sachiistta, ella teve um ataque de chrlstia d o b r a n d o o joelho diante dc cada altar, o
FADINHA nervos tão violento, que parecia ter chegad
ultima hora.
barão foi o piiineiro a abraçar o Alexandre, que es-
lava perto da mãe e dos irmãos.
Seja liomem. Nos todos passamos por estes
111 Oa tres filh l, tanto o estudante, |
lento da família», c o m i os dou i empregados no com- dissabores, O mundo e isto mesmo.
N aquella anhctiva siluaçã >, Remlgio m Strou -so — Obrigado, S r . barão.
verdadeiro amtgo : pediu a 11. Firmlna licença para mercio, também não agradeceram ao Remigii o en-
terro < a m i s s a ; dtr-se-ia que todos de casa consi- — N ã o c o n h e ç o a família. P e ç o lhe q u e m e apre-
tratai do enterro e nem a viuva nem os filhos conhe-
deravam a [uillo como uma obrigaça* '. sente sua mãe c sua Irmã.
ceram até hoje a impi rtancía das respectivas des-
Todos, n ã o : Fadinha volta e meia falava da ge- A viuva n ã o p i u d e s e r apresentada, porque cho-
nerosidade do moço, e as suas palavras, a q u e nin- rava um oceano de lagrimas, e n ã o tinha attenção
Esta solicitude e as lagrimas acerbas q u e o moço para nada mais além d a s u a enorme dor; mas o harã >,
guém respondia, eram ouvidas com Indifferença pela
derramai,-' sobre o • tdav-ex do seu velho collega, pasmad 1 diante da belleza de Fadinha, deu-lhe um
mãe e pelos irmãos.
accrescentàra os sentimentos de Fadihha a seu ri Longo aperio de mão, e disse-lhe :
peito ; agora não era somente o affecto, era t a m b é m Um destes, o Alexandre, rapaz de 12 annos, em-
a gratidão que approxlmava aquelles dous c o r a ç õ e s . pregado n i 1 asa commercial do barão de Moreira, — Minha s e n h o r a , seu irmão é e m p r e g a d o de
Com a morte do Raposo a m b s se sentiram orphãos e estava muito lisongeado pelo facto de haver o patrão minha casa e eu sou muito a m i g o de quantas me ser-
esta identidade d e situações cimentava ainda mais a se dignado assistir pessoalmente á missa. Elle n i o ve TI b e m . Peço-lhe q u e diga a sua mãe q u e o b a r ã o de
m u t u a sympathla que os dominava, queria acreditar no q u e via quando, no corredor da Moreira está á sua disposição para tudo e m q u e ella
egreja, ene ratrou o barão, parado, segurando o cha- o quizer o e c u p a r , c e j a o q u e fúr.
Foi ainda Remlgio quem tratou da missa do sétimo péo alto com a mão atraz das costas, de cabeça er-
dia, redigindo c publicando os convites, contractando guida, ;i examinar attentamente o retrato de um — Muit i obrigada, Sr b a r ã o .
o padre e o organista, alugando um carro fechado membro influente da irmandade, pintado pelo Fra-
para conduzir a família do morto até a porta da egreja Este o f e r e c i m e n t o s o r p r e n d e u o Alexandre, q u e
goso. n a o estava habituado ás a m a b i l i d a d e s do patrão, ho-
e reconduzil a á casa.
A principio suppoz q u e o barão viesse a outra mem ainda novo, m a s secco, autoritário, frio. orgu-
N â o teve D . Firmlna uma palavra de agradeci- missa, mas, n ã o obstante a sua tristeza, ficou lhoso da s u a educação, da s u a elegância e dos seus
m e n t o para taes favores, e. mentalmente. Remlgio jubilosíssimo q u a n d o viu que, a o começar a cerimo- contos de réis ; na s u a humildade de e m p r e g a d o su-
attribuiu essa falta á dor violenta que a viuva mani nia, o titular tomava logar entre os q u e tinham vindo b a l t e r n o , elle imaginava a t é q u e , se o b a r ã o o encon-
festava, a todos os m o m e n t o s , com lagrimas - prestar a derradeira h o m e n a g e m ao velh > Raposo. trasse na r u a , não o reconheceria. Admirava-se de
Na oceasião do enterro f *ram necessários tres q u e esse ricaça commodista se tivesse abalado do
A c a b a d a a m h s a , quando o padre, acompanhado
homens para a r r a n c a l - a tle cima d o caixão, e, termi- l a r g o dos Leões para vir á egreja de S . Francisco
d < sachrístão, desceu d o altar, e voltou para
*.»**•*•* I, Racahout
J Ç / - V -v-yf-** • * » - > ^ » -~~^s^+ -r-^^r t r .
NINON D E L E N C L O S 1
escarnecia da ruga, qne jamais ousou macular-lbe n ep "
derme, Já panava doa 80 Rn DOS e oonaervava-se jovem ''
bella, atiniiiilii Bempre <>x pedaços da sua certid lo «le bap"
tÍMno ijiu- rasgavaü carado Tempo, cuja foice embotava-
sr Bobre >iia encantadora physioDomia, Bem que annea
deixasse o menor traço. «Muito verdeainda!»! 1 Ruo du -l-Sept
gado a dizei o velho rabugento, como B raposa de Lafou* fS. Rua du -l-Srptembre, 3S. PARIS Ç DELANQRENIER
p v p i
A M / ^ n P X l i r T l
tiiim* dizia dai uvas. Este segredo, qaeaceiebrei
faceira jamais confiara a quem quer que fosse daspessoas iMAODEPAPA' Jül, ;i;^Jf ip '
ilaipit-lhi época, descobri o-o o Dr. Leconte entre as folhas P á l o d o s P r é l a t » , qu-4-embranrpata, «li-»»,
tle uni volume de I/Hiatoire amoureuae de* gaulcs, de uaetina 1 eptdennc, impede e daauju as fneima
Bussy-RabnÜD, que fez par te da biblíothecade Voltairee Alimento Completo
é RctQftlmeute propriedade exclusiva «la PARFUHERIE
NINON, HAISOS LBCONTB, RUC du ', s. ,.i,•„,',,-.,.;/ \ Paris.
Esta casa tem-no á dixjiosiçfto daa nossas elegantes, sob
UM NARIZ PICADO . ^ r 0 " a g r a d á v e l , leve e f a c i l m e n t e
o aomede YER1TABLE l/W DENINON, assim como com cravos 1 »naaarecuperors*ja bran ura primitiva assimilável
ai receitas que d'e'la provém, por exemplo, o o suis cOros lisas por meio do A n t i I C o l h o s ,
pru Meto aeui iga .1 e muito coiitrafeíto.
Dl vr.T DE NINOU O verdadeiro RACAHOUT
CUIDADO COM AS CONTnAFACÇOEB
pú d« arroz especial e refrigerante ; dos Á R A B E S Delangrenieré o
L e S a v o n C r e m e rie N i n o n
Para ser bella*encantar todos^olhos
deve-se servir li l - ' | p t i r <lo Iií*<'li-p» pú do
especial para o roato que limpa perfeitamente a epi
derme mais delicada sem altorãl*a>
•noz f>'ito -loni Cructos cxoii-ofl. Melhor alimento das Crianças
LAIT DE NINON desde a idade dc 7 a 8 mezes, e prin-
que 'lá alvura deslumbrai! te ao pescoço e a oa bombroa cipalmente no período do d e s m a m a r .
l-.ni re "a produetoa conhecidos e apreciados da PARFU-
MERIE NINON contam-se ;
o-».. POUCOS CABELLOS
I- I/«MI KI. cregrer a cerradoa cm»reg*Ji<l i aa , "pAMDi H é r e c o m m e n d a d o á s m & e s q u a n d o
LA POl/PRE CAPILLL3
que faz voltar O-J oabelloa brancos ii cor natural ^.CExtrait Capittaire des Benedictms ; ' d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
existe em 12 cores ; du Mont-Majella, i-.- tarolioui impada uns a n ê m i c o s , a o s v e l h o s ; e m r e s u m o ,
•s. *s=: -v *sa: s i o t J r * c : 1 L 1 12 r » B : q-ie n^i uri p qn<j Rq<ictll lir-ili- >s. t o d o s os q u e p r e c i s a m d e f o r t i f i c a n t e s .
que augmenta, ei bn E. SENET,»im:niitrlCeQr.35,R.lu4-Sep'.e' , 'í) r e,P3nS
cllios, :m mesmo tempo que dá vívacidade .-*" olhar Exigir .1 marca verdadeira
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
;: m4l r -r -Nt ; Â O ARRANQUEM
o* •l'-"'
MAIS
,.eUr.,,'\;'.',r.-a. • DELANOREN1ER-PAR1S
para íiuura, alvura brilhante daa m&o-s, ato., etc. Elixlr denttfrtce ,.. Bêncpn Uns ',
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—' F « A . - R . I S I—
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brancos, de notável pureza, li 1 outros ile
unati iii/.rs (-.iHerentes, Uachel e Itosa,
AGUA HOUBIGANT
desde o mus pallido nléaao mais colorido.
E v i t a r as Imitações » Falsificações Poderá po 1. cada pessoa escolher a côr quo A G U » Je T O U C A D O R Royol Houbigant.
mais lli»* couveuha ao rosto. A G U A d l C O L Ô N I A li,.:., liolc l l u i i e
Eosiris
de Moda
À luz e as 1
A cõr da superfície cm
q u e a luz se reflecte tem
uma grande importância
para a vista. O azul e o
verde são bem supporta-
dos : o amarello, o cõr dc
Laranja e o vermelho são-
n'o m e n o s . E ' o branco
tem effeito mais n:ci-
vo; os corpos brancos, com
effeito, reflectem toda alua
que recebem. E 1
verberaçáo da luz branca
é tanto mais prejudicial
pianto é mais bl US
DeDyonisio. o T
se conta que mandava met*
ter n'uma casa de |
caiadas e fortemente illu-
minadas presos qui
estado encerrados, durante
muito tempo, em escuras
enxovias. Esta rápida tran-
1 os tor-
nar 1
A rctlecção da lus no
gelo produz ophtalmias c
chegar a causar a
amaurose gotta serena-)
O MUNDO
Ü mundo é o mai
ra é a vida, o tempo
lloto, a esperança o
a fortuna o vento, a
inveja a tempestad-i
homem o foiçado q
tem um porto — a morte.
CONVENTO BENEDICTINO GOTTWEICH
IS D E D E Z E M B R O D E 1900 A E S T A Ç Ã O (Nnpplemento Htterarlo) XXIX A N N O N . 2:t 135
N o obituario da quinzena figura um nome Ulustre: Scci-ilo Musical d» "A Estarão" fNj5 *_/S S^JJ * _ / í O C^-J - V í O í ^ 5 *LS. CX5 •_•? O
o d e Francisco Leopoldino de Gusmão Lobo, que se
Com o presente mimem, temos o prazer
dl&tinguiu singularmente ná magistratura, no parla-
ínentn, na imprensa e na administração publica de offerecer aos asslgnantes da "A Rsta- NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \
l i a muito tempo aband< n i r a o scenario d a s suas ção mais uma composição do nosso fes- DO i
glorias, deixando se absorver completamente pela pai Criaful-s esiuVlecinv-nto de Pianos a Musicis *\
.vão do iogo: m a s ainda nesse desvi l da sua existência tejado
l
maestro Aurélio Calvalcanti, a polka
í.ão perdeu nenhuma d a s qualidades que faziam delle 'Bregeira" \ desejamos que ella possa ser E . B E V I L A C Q U A & C . Í
uma das personalidades mais svmpathicas do segundo tão apreciada como o foi a valsa "Lison- "Valsas
império. Amor feliz, por J. Christo .. (
O advogado, o parlamentar, o jornalista, o alto geira" do mesmo author, e que foi distri- Les cheveux blonds, pot Leoray.. . .
funccionario desapparecéra, m a s ficara o príncipe dos buída COm O n. I 1 dc [5 ile Junho do anno 8». Valsa-Boston, por II. Ramenti..., • o '
conversadores, que tinha a suprema habilidade de falar a\ >» » » • " iS5oo V
dos factos mais comesinhos com estylo e sem pedan- corrente. Sevilla 10. valsa líaston » »
tismo. A RED M CO Cecília, por J. Pinto iS 00 *í
Gusmão Lobo era alguém. Illusões. por < i. Capitani 2?ooo '»
Fantástica, p o r A. M . M . G u i m a r ã e s . . . i^boo (•
BREVEMENTE A VENDA Arminda, valsa por E. Nazareth . . . .
Eólicas *\
Terminarei a chroniqucta com a expressão da G u a p a , per C, I íonafous . i?5oo 6
sincera magoa que me causou o terrível golpe rece-
bido, ha dias, pelo meu velho camarada Alexandre
Lavignasse, proprietário d*A Estação,
BRAZILPORTÜCAL Dancemos, p o r C . Bonafous
T a n g o s
ette por E . N a z a r e t h
\)
'$ : oo Q
Não escreverei phrases de pretensa consolação. para. 1 9 0 1 (lacique " " •• i •>;oo A
Tentar consolar certos infortúnios é injuriar a quem Turuna, grande tango caracteri tico
os soffre. O pae q u e perde u m a filha na aurora da -El p r E. Nazareth
vida, meiga, intelligente e bella, ou mesmo que a perca O.O
i [ojoca i\'i iva < i u i . i p o i
em condições menos dolorosas, só encontrara lenitivo .?. '„ Júnior
oc1. =o
U
no correr do tempo, esperando q u e a sua angustia se 1
T*^azijj_rlcas *
transforme aos poucos no sentimento suave e discreto ,-. Oue bonita! por (;. Bonafous
da s a u d a d e . L a vezzosa » .» » i >.;oo (•
Esquecia-me da suprema consolação, da consola- S a u d a d e s t u a s ! por A. M. M. Guimarães i$ : co (•
ção christianissíma d a s lagrimas, e essa não tem dal S c l n o t t i s c t L , F a s d.e cjvLatre •)
t.ido ao meu velho amii-o Lavignasse. Bemaventurados Victoria. por J. C a m i n h a . . . • iSSao *i
cs que c h o r a m . • S 1= Os namorados, por ('. Bonaíous ,
ELOY, O HERÓE. 0 Miss, por Aurélio Cavalcanti.
;
i
SI Myosotis. por J. Uri to F e r n a n d e s i í 0 ) J)
---1 Les r é v e r é n c e , nova dança figurada r\
B*
(II>m explicações]
THEATROS ~.*-í
9
Álbum TQOO, contenda 5 d a n ç a s
Grande sortimento de novidades para piano, \
,
Rio, 12 de Dezembro de 1900. c canto, bandolins e t c .
Tristíssimo fim de século é o dos nossos theatrosl O Vi.il REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
Voltou de S. Paulo a companhia dramática de que são Rio de Janeiro — Rua dos Ourives 43 «
oirectores os artistas Lucinda Simões e Christiano de B. Paulo (casa filial) ttua 3. Beato H A V
Sousa, e tem dado espcctaculos todas as noites no
Apollo ; m a s esses espetáculos, apezar d a excellencia í \ 5 ç_/-a c^v? ç^--i Ofi^-J Ç ^ Í O í ^ O *->^m C^-J ts*Q
d a s peças e comquanto estas sejam menos mal repre-
sentadas, não têm attrahido a menor c ncorrencia. O § o ia
theatro está sempre vasio; os artistas trabalham para
as c a d e i r a s .
,| 2 <
3 « OÜ
A companhia ainda se demora alguns dias n*esta
capital, dissolvendo-se em seguida. Lucinda e Lucilia 5 | O
Simões, (reorgina Pinto, Christiano de Sousa, í liaby e <J -Td O Oi o 2 8 J a, o
Reconstituinte geral
Carlos de Oliveira p a r t e m para L i s b o a ; os outros do Syslema nervoso
aqui ficam, trocando as pernas sem ter que fazer. E ' Neurasthenla.
triste. r. i« ~
is a u a. •<
CJ S-S
N o Recreio tivemos uma farça de Feydeáu, tra-
duzida por Moreira Sampaio, q n e lhe poz o titulo de
Agencia de casamentos.
A peça é bem feita, faz rir, e, c o m q u a n t o seja
trabalho do auetor da Lagartixa e do Arara, pude ser
apreciada por s e n h o r a s .
Catastrophe! Debilidade gera
Infelizmente a representação é ma. não pela in- — Quem quolirou osta louça f Ob I não se canse |Anemia Phosphaturls
íerioridade dos artistas (Brandão, P e p a , P i n t o , e t c ) , em perguntar. Pegue no Emílio e o sove. Emaquecas-
mas porque nenhum dYlles sabe o seu papel, —falta ( o npre outra dopois na «A'La Paience, i Dopoan
que, aliás, lhes deve ser perdoada, porque é duro para á rua Larga, cento e vinte e nove.
o actor decorar um papel com a certeza de que não o CHASSAING & C", Paris, 6, Avcmio Victon
desempenhará mais de meia dúzia de vezes. M Mil \ EMILIA.
(,co
•í.»ç« ov, Pn*nMAru LACn\RTHC, 19. Rut dop Hathurln**, p-,
D tijatisepiia da ^elíí.
AGU& DENTIFRICIA BOBCUF
lAntisepsia dafioeca.^
DF. JEMBliO t u : c m
A ESTAÇÃO (snpplemenlo litterario)
nobre t
.
i m. para ha*
o príncipe moi to, es (uecldo, de quem n to tra: i • o • rande papel civlilsador da Ri • .< • •
UMA \ [UVEZ DE ROLA mais o nome, acabava de retomai Intolramnnte o seu
11 iii.ii Ido viu o bem uo • •• do qui i
1 1 .1 h i i i n l n i d . i d e . A t é e n t i . •
ou 1 ada povo ido, v r ia 110 isolam
'.n delle. imi i .-si.i' ,i acabado enlre elle , lhas, e tudo que esta L f u a riell 1
Pau Mme. que nesse le npo queria dizer inimigo.
quando perdeu o marido. Atrai sem expll icòes. Ella encerrou-se em casa e numa
tapeçada- de preto, desse luto parisiense, numerado, agonia que durou oito dias, entregou-se a tod A pouco ,a pouco, os povos foram-se - - <
brasonado, houve um d- [ue a atormentavam. A infeliz mulher tinha- uiiifieando se s ( ,b á a r ç l o d ) trabalho commum fl|H
nhola, •>•> demonstrativas se tornada a i amor, poi vingança, e não cjinmuiii Intere e,
tendo existido a falta do príncipe, julgavâ-se crlml* As cruzadas tiveram a grande missão n 1
• de serem catholicos, onde 1 a destrtuir o feudallsmo, destru
adoram-se os chrisl Los nosa para com elle, enverg n h a d a d e i própria.
piedade por essa recordação expelllda tão dos senh ires feud o .
de coração crivado de gladios, \ aortou os tornar conhecido do? christãos da Europa centra! •>
cabellos. recolheu brutal nente e que volt IAM com a mesma vl< Lenda !
O pobie apaixonado conservava-se â parte, bem sa- poi elles tido por bárbaro e cruel.
ver pessoa alguma, Cora a vestimenta preta,
rosada, tinha o ai d'uma rioi iça, no seu palácio trans* bendo que tmlo estava acaba lo pura elle e que a an- vi-rd ideiro rsi-ntaute da- ln-llas tradições fl^E2
do em claustro. Passava dias inti tiga paixão voltando tão viva matava a outra dum romana, n o q ú e respeitava á philosophta, as
retrato do marido e jantava solitariamente na grande golpe, Ella fatiou-lhe friamente, como a u m estranho ás lettras. ás a r t e s ; ao mesmo te-npo (pie do O
sal i onde punham se todas as tardes MÓIS talheres. assegurou-lhe o seu perdão, convencida que elle nào trazia o que elle produzira ile mais gracioso, originai
A bengala e o chapéo do príncipe - I i\ im • i mplice . . No ultimo momento, estando Mme. e bello. boi defrontan lo se com a civdiz
ao seu logar habitual como se o dono, partido paia Ancelina a chorar perto delia, tomada d e remorsos e d ' e ' l a recebendo novos e poderosos inilux » qu-
. sem comprehender bem a sua falta, D princeza ineli européo realizou a grande obra dos séculos \ .' <•
ção ligada ás i a desespera- uou-se para essa alma ligeira q u e viera borboletar Os descobrimentos e as conquistas identil
ção da pobre mulher e tomava-lhe ainda maiores os i seu caminho tão severo e tão recto c disse-1 lie humanidade, e fizeram com que os povos. •:•
vacu is da au i em seguida numa voz fraca para que a queixa se asse- quer continente q u e elles fossem, conhece
De todo esse turbilhão de visitas, bailes, rc- melhasse a uma censura : suas origens c o m m u n s . e concorressem todos para a
•s, concertos, onde se tinham encontrado e — T u vês, eu não arrulho, eu morro ! realisação do seu commum destino.
amado, e que emmolduravá a sua felicidade num • i era exacto. C >m a facilidade d e communicações que
quadro m u n d a n o e elegante, so tinha ella conservado At ni 11 existem, para as mais afastadas regiões d o |»lo
uma única amiga, a baroneza Ancelina. uma cantora humanidade pode considerar-se u m a grande I
de salões, (pie devia a sua bella voz ter ficado a in- (Do Neuveau Detameron.) que cada vez mais se vae nivelando n a s u a m
tima da princeza. mm~ . + . —
de ser, de pensar e de sentir.
Esta grande dôr, Inco&solavel e ruidosa, irritava-se As mesmas diferenciações que nella se notam--e
que subsistirão sempre, porque são os traço-- 1
com teda sorte de palestra, porém comprazia*sc em
ouvir cantar ao p é . Isso ajudava-a a chorar. A. fazenda nomicos característicos d e cada povo - , esses n
são a variedade tornando mais a t r a h e n t e a un
Assim deçcorreram dois a n n o s . A viuvez era a i Encerpto IIJI BBC
m e s m a ; dolorosa, a u s t e r a . Unicamente os cabellos que de outro modo seria monótona.
I a ...UM da M i A funeção d a unificação dos povos coube no
renasciam unidos, ri nos, com revoltas de vida. de fri-
sos, de ondulações. O luto estava clarificado, alliviado Aqui neste terreiro outr'ora o gado •inha mitivos temp is aos mercados e ás feiras, que
e nâo parecia mais que um capricho de elegância. Foi Na doce placidez do viver do s e r t ã o . . . locaes, ou regionaet;, e ali a t t r a h i i m , aos m
então q u e o sobrinho d e M m e . Ancelina, encontrando Turbava o c é o azul, talvez, u m a andorinha. interesses e aos mesmos gosos, as povoações •
a princeza em casa da tia, apaixonou-se perdida- Negra pomba que traz as noites de verão. visinhas. A grande feira d e Ocaz fez a unifica; I
mente por ella e por ella sonhou desposal-a, povos da Arábia,
A* primeira palavra que ensaiaram dizer-lhe a Depois o sol se escondia Hoje essas feiras já não são n e m locaes nem re-
viuva indignou-se. P a r a ella o príncipe vivia ainda e Por detraz d'aquelle o u t e i r o . . . gionaes, nem mesmo nocionaes,, m a s sim univi
essa proposta parecia lhe uma injuria, uma requesta 0 gado, a o longe, mugia. . e teem o nome-de exposições, nome q u e aliás esl
dc infidelidade. P o r algum tempo n ã o tornou a ver a Ficava o céo n'um b r a z e i r o . . . longe de significar todo o alcance d e t ã o impo:
amiga. O m o ç o partiu, tentou esquecer, voltou e m o s - certamens, onde as nações concorram com o q
Como é grato a o fim do dia mais adiantad > conseguiram no caminho da sua
trou tanto amor e desespero q u e M m e . Ancelina
apiedou-sc e resolveu vencer os escrúpulos d a prin- Ouvir-se a voz do vaqueiro I . . . vidade,
ceza. Mas como persuadir essa natureza singular que Quando cm Maio a chuva tece Mas as exposições, comquanto permittam
nunca raciocinava e so vivia dc ímpetos e de enthu- 1 m tino véo de crystal, summaria revista do que o paiz conseguiu augn
siasmos ? Por encanto a alfombra cresce, no cabedal dos seus progressos materiaes e m
Pensou que uma paixão tão exclusiva devia for- Níveo «boa-noite» apparece não nos deixam ver o q u e de mai-; educativo e interes-
çosamente ser ciumenta c tratou de procurar cartas Entre os mourões du curral. sam.- nos pode offerecer a actividade humana, isto é
antigas do príncipe. Não era muito difficil. (> senhor o próprio homem em acção, na plena manifestação
d e S o r a escrevera muito ante de casar-se o dissemi- O vento zune na t e l h a . . . das suas qualidades o. dos seus defeitos, d o s seus ví-
nara suas garatujas numa multidão de pequenos c o - Pel o campo vôa a a b e l h a . . . cios e das suas virtudes.
fres e de pequenas gavetas fechadas á chave, tão bem Rijo touro escarva o chã >. . . E ' viajando, é vendo, q u e aprendemos a conhe-
oceultas umas das outras, que cada uma podi O jasmin abre a c o r o l l a , . . cer o que a natureza h u m a n a , qualquer q u e seja o
se de possuir exclusivamente o brasão perfumado do ' i-eme d e tarde a v i o l a . . . clima em que a natureza habite, constitue no bem e
g r a n d e senhor. Eis o viver d o s e r t ã o . no mal. uma porção irreductivel, fatal n a s suas con-
P a r a levar algumas folhas des banal e seqüências, e que é para todo homem a sua grandeza
sem data Mme. Ancelina teve a coragem de trans- ou a sua m i s é r i a ; e ao mesmo t e m p o a apreciar
por os humbraes desse pala' io, -pie em uma espécie aquillo (pie no homem pode-se e deve-se modificar,
de túmulo de morto, um túmulo florido, onde chorava numa aspiração constante a o melh irament >, pela
noite e dia uma estatua viva, e de mostrar essas car- acção da vontade, da intelligencia e do tr-xbalho !
tas á viuva. E ' p o r isso que o viajar é uma lição, para aque»
Entanto, oh solidão, a casa se e s b o r ò a . . .
N ã o foi uma dor, foi u m desmoronamento. Pobre <) curral se d e r r u e . . . e das saudades mortas l e s q u e d ' e l l a sabem tirar proveito, aprendendo o que
princezinha ! Seus annos de ventura, o tempo d a Sai o bando espectral, vagando a toa... a tòa a experiência c a actividade dos outros conseguiu,
viuvez, tudo rolou, desappareccu no mesmo abysmo N o v e n t o q u e r e g o u g a escancarando as portas ! no sentido da perfeição, esse luminoso ideal que, se
fie cólera. N a d a mais freou-lhe que u m desejo im- não está na realidade, deve comtudo estar na cons-
menso d e vingar-se. 0 retrato do morto f i exilado ciência d e todo o ser p e n s a n t e !
dos seus aposentos. Fez retirar o segundo talher, RonRinui:*-" PE CARVALHO.
CAM.
desse logar conservado e vasio, q u e impedia a d e es-
tar só. E n a antecamara atravancada, o u t f o r a aberta Ceará, outubro d c 1900.
ás visitas e os passeios, não se viu mais a bengala,
nem o chapéo que tanto tempo tinham permanecido
alli. MOLDES
Houve festas no palácio Sora, bailes, ccias. A s -
sim como u m céo variável que se livra duma •
NOTAS DE VIAGEM 1-sV"
noite muita longa, a princeza voltou a o seu explen- I •íí* dm\ T e m o s a satisfação d e communicar ás
dor primitivo, vestida de pardo, de lilaz. d e cor d e O VIAJAR nossas gentis assignantes e leitoras que.
rosa, de azul. Depois, passeiando uma tarde n a p e - apezar de nosso silencio, continuamos
quena eslufa, disse ao sobrinho d c M m e . Ancelina, Viajar é bom, Dá-nos a conhecer aspectos novos com o nosso serviço de moldes tanto d'.4
que a seguia como uma sombra triste, desde que ella da vida, costumes, raças, paisagens, formas d e tra- 1, como d e qualquer outro jornal,
reappareceu ao S o l : b a l h o , produetos variados da actividade humana, para esta cidade **s p a r a o interior d a Republica.
manifestações da sua consciência, tudo, emfim. que
— Agora, quando quizer, serei sua esposa. to e analysado d e perto pode constituir ; —ou l i a uns bons trinta annos temos nos incumbido
P o u c o tempo depois estavam casados, felizes, ella recreio dos sentidos, ou educação do espirito. desse serviço, confiando o sempre a perícia de verda-
com uma espécie d e raiva, elle, confus >, espantado Mas o viajar exíge condições especiacs d e con- deiras artistas e m matéria d e cortes.
dessa paixão rápida, gosando porém s u a felicidade forto, d e facilidade, de alegria, que so se encontram Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
sem tentar a n a l y s a l a . Paliou-se muito nos salões q u a n d o se viaja cora dinheiro que sobre, e com um
desse consórcio. A baroneza Ancelina, habituada ás trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
phases desses romances, teve a propósito um dito bem estar d e alma, que n ã o escasseie. pto, no qual não temem confronto.
encantador: Em iodo o r a s i, o viajar é uma lição. Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
T e n h o mesmo a the ria de que a todo homem casa 6 eom ufania podemos assegurar que estamos ha-
— Vejam, essa princez t ! Quando pensava ado, por qualquer fôrma, a intervir nas
ella chorava, simplesmente a i r u l h a v a . . . El bilitado 1 mais exigente, sem
coisas publicas. - na imprensa, no parlamento, nos (pie tenhamos receio dc «pie nos v tqh un dar lições de
viuvez de i altos cargos do Estado, nas elevadas funeções das
P a s s a r a m seis m e z e s . O s recem casados estavam apuro e bom gosto, nem na m idicidade de nossos pre-
artes, das industrias, do commercio -, é absolutamen- ços
no campo, num caste redores de P a r i s . Foi te indispensável o vi •
lá que a atrai-os. Ven I Nos livros aprende-se muito ; porém nada ensina
tranquillamente a sua felicidade entre a relva unida e P a r a o presente n u m e r o offereccmos:
tanto como I das coisas.
os arbustos sÜcnciosamen tou que o espirito estreito que alguns dos ho- N . 14 —Saia i$too
neza, que num ; resentam provém
fitos no moni' N . 15—Saia 1 sr-oo
viajado, de não terem vi-to. com os m s olhos
— F u i eu quem vos • lã ! não o que se passa nos paizés verdadeiramente clvili. '•••. 16 S iia tSí-oo
ependo da minha mentira.
N . 2 ' |aquela t$;oo
A p ito brusco. E" \ erdade que e ses e tadistas também n ã o lêm ;
te mentira ? ideaes. também idéas D S I teem . Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
— Oh I sim. minha q u e n d a . posso dlzer-te agora A algumas pessoas o viajar <• prejudicial; p >rque, bem com i, a imp >rtancia que deve acompanhar o pe-
t i l d o . . . Esse pobre príncipe não era tão negro como olhando para as 1 olsa superficialm«nte, sem critério. dido.
o pintei. Aquellas famosas cartas datavam de sem cultura, o u sem observação, digerem m a i o q u e
annos. Vocês não eram então ca vêem ; e isso lhes produz OU assomos de ImpOStUl I 1 •"i» 1'» o o r r o l o m a l a 3 0 0 r*5l« p a r a •» i » n -
Tu fizeste me isso ? disse a princeza. E fitava ou habito-- de íi ivoliil.ule . mesmo a essas algum 1 m i - i i M m o l d e o -jini r « i a p a r a c a d a u m J " "
ambos com olhares I coisa ensinem <iut> -.** M<KU1IOIU.
II DE DEZEMBRO DE 1'HKI A ICSTAC-AO •npplrmrnt» Illferarlo XXIX ANNO N. ti I 19
i juntos os bons tempos em que ambos frequen- • muito esperto, mas não ha
SAUDAÇÕES tojlo.
(i Pimenta abi .nata também :i carn
• alpora >
E n t i ei
\ Estação saúda respeitosamente ias não loi (ão feliz como o seu condlscipulo, •
•. ia. durante n le nu
suas innumaras leitoras pela entrada do o d< • irtuna a para vivei
a n n o d o se< ulo que lhe dava direito a sua mai Naquelle di i elle
escríptorio do b
Estamos em pleno século XX. mas
•
• definida, m i poupa
um centenário sr escoou na eternidade. iva i • im t corri
Embora, porém, já sejamos do século tas pot seu Intermédio, lhe deixavam pingues
•
O bar.lo. qt*
sas leitoras desejamos tantas Felicidades l e . ••' u •
NINON D E L E N C L O S
• da rtign, qn-a [amais ousou TI> *i -nlar-lbe a ep'*
dertiie. J á pnisava dos 60 ai se conservavn se j o v e m e
?tftfUMERIE EX0TinU£ Pastilhas
IIMIIII q u e
i.i -na cei iiil i" de bap-
• mbôtava-
i rtliysionomift, sem q u e nunca
\liiiin verde ainda! •• (
E. SE1TET '
3 5 , Rue du A-Septembro, 35, PARIS e Xarope
MÃODEPAPA' Jül ; ! r„:'i't :ipe '
gado a d i e e r o velho r n b u g e n t o , como a raposa de Lnfon-
de mu rofuiuc de /. fi
•
D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ( 1
o Por sua notável
o concentração das plantas
o as mais úteis e as mais
o salutarias, a
o
o DE
o
o MÉLISSE
DOS
o
o
o BOYER CARMELITAS BOYERl
o obra il i modo prompto e absoluto nos caso o A t a q u e s de Q
Unlco Rucce ssor dos C trmelita ;
o N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , asis O
o S y n c o p e s . as I n d i g e s t õ e s ; nos tempos de E p i d e m i a , ft
o D y s e n t e r i a , C h o l e r a - M o r b o . F e b r e s , etc.
o
oo o o o Uma pequena colherada pura ou sobre um pedaço de nssucar.
oooooooooooooooooooooooooo
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D E S C O N F I A R DAS F A L S I F I C A Ç Õ E S
110 31 D E DEZEMBRO DE IUO0 ai ESTAÇÃO («upplemtnto litterario) XXIX A N N O N.
— E' este o melhor meio de ser multo bem ser- Hçoso péslto, oi ulhado di rinlo daquelle Com
vido travesso primor.
— NI • i Raposo, i Nâo h.r> la sonhai di mzell i mal pui a damnosoco itume do brlnqu<
lho qne acaba ile fallecer repentinamente
Os o mtoi ao d i mulhei palpitavam bello • randoí
— Não.
femlnl I ,,,.. .
— E nà<> sabes que o teu calxelro <• Irmfto da ra-
pariga mais bonita do Rio de fanetro ? :isavatn as veste: 'i' a Beiaphim. I
A. A. Suppuz findar-se a minha desventura I,. Art. :." (>S rir , . a pen I de
:
M m corpo, end<i
CECÍLIA i-".. te inferno •
pi tvado de seu 1
Art. -, publique se 0 insira s.1
A* MI^II 1 IRMÃ E o Rabbü me chamou de novo á vida n 1 Ri ;istro o
Julgando me outorgar a flicidade
Nada existe demais singelo, de mais commovc- Quando ella para mim está perdida ! Sonho dos tyrannos, julgam se e t e m is ' R
dor, do que a cerimonia chriMã da primeira coaimu- Deu-me a vida, mas não tranqüilidade, os outros lá se foram e os c stumi
Minh'ãlma não ergueu, deixou cahida,
Nas garras de mulher sem piedade !
Rumoreja a massa dos lieis, ao choro do or^am,
estende-se ao lonfro da symbolica mesa a fila alvis-
sima das meninas que communi: un, t das de branc >, A o Kananga
curvadas as pequenas cabeças numa nuvem de vé s
Rosas e o carnaval Ha a • D d, quasi fun«
vaporentos. A titulo de curiosidade publicamos o famoso de- Um cellco mystei lo.
Como estava linda a gentil Cecilia com a nivea do tyranno Rosas «abolindo para sempre* o 1 ;:i dia este silencio e esta trlst<
roupa de communtjante 1 Tudo lhe assentava tão bem ! vai na cidade e campanha de Bue- irnados
Com que j,raça lhe cahia sobre os hombros marmó- noi Aires : Doi mais formo i 11 lyrios perfumados.
reos a coma luzidia ! Ao segurar do livrlnliodi uBw vereiro i I de [P44 - • (ls costu- S o m e n t e a dòr o Bem S u p r e m o a l c a n ç a :
por dedlnhos de fada. quem nâo l'hoa beijara como mes o p p o s t o s á cultura social pertencem a todos os rança !
se osculam reliquias? Quem nã» a i rêra Ban' i e em povos c-u épocas, A auctorldade publica pertence de o,
-xlase não a adorara í O alvo sapatinho apertava bu Lhes prudentemente seu teimo. A. A z AMOR,
:il DR D E Z F . M I I R O DF. 1900 A E S T A Í À O (Kiipplciiiciito l i t t e r a r i o ) XXIX A N N O N . 5tt Ul
à*'
. . >
•j-a."'*» o*--- \
\ K l IU N O I V G O I 1111- M
XXIX ANNO N . ->'i
:!l D F D l ' : E M B R O D E l!>00 A K»T«<,l<> nnpplri»nln Jlllerurlol
11 i
Scin Kiewigz — i . i " " Vadis Brincando, por 11. Dias i:° "
Vai sahindo, por A . Keller
Kn Vain.
P a r le ler et par I
PÍLULAS Tangos
S ó d e m â o , por E . T.-lles
•\PPRO\ ADAS PELA por 1.. reli.
ACADEMIA DE MEDICINA lo pianista, por Costa Júnior isooo
S.nis D o g m e .
DE PARIS
Valsas
Rosland — L'Aiglon. Tristeza d'alma, por Marius i»* 1
\, i Carl ^ Marquei
Resumem todas as
( I h n e t — La T e n e b r e u x . Tragabalas com letra), i
Propriedades Amor q u e m a t a . poi 1 G . Christo it->*
D a u d e t — P r e m i e r Voynge p r e m i e r m e n s o n g e . do IODO •
e do FERRO. Elenante, por A . C a v a l c a n t i ü5oo
• — Lheureux Mei [urãcy, por A. Nunes t i oo
Licéa, por Évora Filho i-5 o
Montifaud— U C h a i r q u i a i m e . l a Chair |ui l u e . iâ5oo
11 teu olhar me seduz, poi Évora 1
|',alzac - I -i C o u s i n e Bette. Schottisch
Alzira, por Campos [uni r ifoxi j
I | • daas In Vallée. G u a n a b a r a , por I. M a d e i r a . . . . íí""
au — J o u r n a l d ' u n c lemme de Chambre (ii tnalda de noiva, poi o. "
Primeiro Amor. por E . '"
1 Q u a d r i l h a s
B o r b l e t a s , l>or IC. C o m o .
CREME
SIMON
X AROPE DELABARRE
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A "puooDH.PTINA FALIÈRES" a c u r a íía A S T H M A , tias O P P R E S S Õ E S ,
1 . re te II'I"
.i.i, E N X A Q U E C A S , ele 16
alimenl
Q 7 [,,. . Le q u a n d o eomeeam
I- no período Ae j FUBOuZE ALBESPEYRES, • Pariz
J . S I M O N , 36, Une dc Proveace, P A R I S ) e em todas us
Facilita a dentição e concorre
PHARMACIAS, f> I; I, >• U M B R I A »
fiara b ,,1 foi • MOS.
PARIZ, A • PHARKACUS
N U N C A A P P L I Q U E - S E um
Desconfiar das Imitacõt. VESICA rORIO R o
PRISÃO DE "ENTRE *\(*fti
* sO u u a , J
oox
líilDtecerto.
VESICATORIÍLALBESPEYRES
W ,,J :1 " ".II
o «AIS t m C - Z r o N E P S TiOLOBOSO de TODOS os VESICAT0R1OS
• i l IU * . t i : \ t ; l >. . 400 VERDE
FUMOUZS-ALQESPEYRES, 7R Taub- St-Donli, PAUIS
Assumpção , rei de Portugal uma tela m a «
• i e bell (, m o i \T.-.1. do que toda • a outras, Fora enviado jior João Mathias, escudeiro de
rna como o tempo, c a «Batalha Alenqucr.
Este a n n o , c o m o n o d e i385, 0 dIa |5 {le aMosto
cahiu :i terça-feira. nasceu da victoria de Aljubarrota. tnha a batalha I exclamara elle.
1
O co] Xun ). a cavall», o escud » o > fuem vol-o disse, m o ç o ? !
Foi na v é s p e r a da A s s n m p ç â o q u e se feriu entre
braço para aparar os primeiros vírotões castelhanos, — E' ganha a batalha ! repetia o m a n c e b o , c o m o
portuguezes e c a s t e l h a n o s a batalha de Aljubarrota.
que vinham pelo ai como i i safio, estimu- i de Aljubarrota por ganhar alviçaras.
I & o dii 1 ernão Lopez : . A' 3 ,
lava o brio d a v a n g u a r d a , correndo de u m a ala a ou* S u s p e n d e r a m - s e as vozes n u m pasmo de surpresa
ante manhft. v é s p e r a d a Virgem Maria, bem o
idos, que a M idre de 1 leus, cuja • melhor ouvir o moço. que repetia :
madrugada, mandou
i rada por elle E : rata i a b italha ! é g a n h a a b a t a l h a !
io foi d e dia, p a r t i u d a l i (Porto d e Mós) toda
El-rei, na resguarda onde estava, rectaguarda di- E então, obedecendo a uma batuta invisível, o
a hoste e foram c a m i n h o daquelle campo, i ndi
zemos hoje, animava os seus companheiros d a r m a s curo rompeu mais alt i e melodioso, continuando a
foi a batalha, que é d'ahi um i pe [uena Íngua.
. : Em nome de Deus e da Virgem Maria. ' itha, como um olho d á g u a que, reprimido um
ortai a projectadn marcha momento, ganhasse maior impulso para subir a verti-
cujo dia ds a m a n h ã é, sejamos t o l o s fjrtes e pre
dos castelhanos sobre Lisboa, tanto mais que já ginosa altura.
A batalha foi um choque tremendo, rápido e de-
estava no Tejo a a r m a d a de C a s t e l l a .
cisivo. No texto da oração o pensamento dos fieis certa-
Em m o m e n t o assim decisivo para a independência
N o primeiro ímpeto, os castelhanos, bandeira ten- mente inlercallava, com devoção profunda, as pala-
de Portugal, pois q u e no m e s m o lance sr jogava a
dida romperam a vanguarda portugueza, D. João I, vras do moço alviçareiro : « E ' ganha a b a t a l h a ! »
sorte do rei e do p o v o , o d e s t i n o d a nação Inteira, c
p a r a c o n j u r a r o perigo immi Lente, abala do seu Logar, N o dia seguinte, <* á quarta-feira pela m a n h ã muito
poucos moinei , choque dc d is e
anima a hoste g r i t a n d o : — S. J >rgei! Portugal ! S. Jor cedo» chegou de Oeiras um h o m e m , de nome Martim
• - cm n u m e r o , pois q u e o Ao Castella so avan-
ge ! P rtug il ! • empenha-se n i c o m b a t e , a coragem Mcalha, que trouxe a confirmação da boa n o v a .
tajava a frandeza, nao cm valor, natural
renasce com o seu exemplo, e ura momento depois, Era um captivo dos castelhanos, q u e estava a
era que ao espirito dos c o m b a t e n t e s , uns e outros
quasi u m milagre, os castelhanos recuam, d e s m a n t e - b o r d j da nau dc Péro Afam, no Tejo, q u a n d o lá che-
catholicos romanos, acudisse a l e m b r a n ç i dc invocar
lam-se, d e b a n d a m ao som da grita dos nossos, que gou desbaratado, vindo dc Santarém o rei dc C a s t e l l a .
!e Deus, cujo transito para a floria eterna a N o envorilho, que vale tanto como dizer— reboliço —
bradam - j á fogem ! já fogem I»
a ia c o m m e m o r a r dentro dc poucas horas. pudera fugir e não tivera outra idéia senão ganhar a
O próprio rei de Castella toma um cavallo pos-
Dos p o r t u g u e z e s s a b e m o s nós que, a exemplo do nado a praia de Oeiras com a mensagem da victoria.
sante, com tine os seus lhe ac -dem. c solta as rédeas
seu novo rei, confiavam do auxilio divino a victoria T a m a n h a confiança merecia o testemunho do
na direcção de Santarém.
que sem t.imanha fé parecia i m p r o v á v e l . mensageiro, que logo se ordenou uma procissão á
Vasco Martins de Mello, querendo cumprir o seu
Muitos delles g u a r d a v a m o jejum da vigília da denodamento, lança-se no encalço do rei fugitivo. ermida d e Santa Maria da Escada, j u n t o ao rocio.
A s s u m p ç ã o . Sem comer nem beber, for ser véspera de Quer locar-lhe com as mãos, se não puder prendel-o. Mulheres, h o m e n s , frades, clérigos, tedos descal-
formados e m b a t a l h a desde sol dado, com o A cruz de S. Jorge denuncia-o. Conhecem-n'o ços, a c o m p a n h a n d o a imagem de S . Jorge, pozeram-
rosto ao sol, a g ü e n t a n d o até ao meio dia o calor de portuguez. P a g a com a vida o esforço da sua cora- se a caminho cantando. U m bello sol de agosto, der-
uma a r d e n t e m a n h ã de acosto, mostravam-se ramand • uma luz de ouro n'um céo azul bem portu-
e despre e c u p a d o s , depois de terem confiado o seu Como foi «pie á mesma hora da batalha ou pouco guez, dava a esse espectaculo religioso um brilho
d e s t i n o u Virgem S a n t a Maria, prOtectora dos por- phantastico. E nos corações e nos lábios dos fieis
depois, constou em Lisboa a victoria dos portugue-
. a q u e m jamais d e s a m p a r a r a . afervorava-se a crença, em pulsações c palavras, d e
zes? ,
U m cavalleiro gascão, micer João d e Montferrat, que Santa Maria, mãe dc Christo, quizera assignalar
O povo que desde que os castelhanos entra-
que já Unha corrido a v e n t u r a s em sete batalhas, com esta victoria o dia em (pie subira até Deus depois
ram a fronteira, entoava em altas vozes, di
prophetisara a victoria, p o r q u e , dizia elle, jamais
em igreja, a : - e por véspera da Assum- de Deus ter descido ar. Ella.
vira soldados tão ledos na h o r a do c o m b a t e r .
. [pecialmente solemnisava com hymnos o can- ALBERTO PlUBHTEL.
O rei, firme na sua r é , com o p e n s a m e n t o em 1
ticos a vigilia de tamanha festa, alvoroçou-se Leda* ( De L i s b o a )
Nossa S e n h o r a , cuja festa se aproximava, respon- 1
mente com a boa nova, que não sabia como chegara,
deu-lhe n'um tom q u e inspirava animo :
— .+. —
ni-m como Unha vindo.
— E s s a fiúza (confiança) tenho eu em D e u s e na IVo u t r o
Virgem Maria, que assim será como vós dizeis. e eu
Queria explicar-se o facto, m a s enlabyrintava-se
ainda em maior mysterio.
ItsmpOtM
vos prometto muito boa alviçara d e vossa boa pro* Contam-se de Aljubarrota a Lisboa vinte e duas Nas Memórias do duque de Glocester, — livro in-
phecia. nao podia havei corcel que as vencesse em teressantíssimo, cuja leitura aconselhamos aos q M 3
Ouvindo estas palavras, que davam coragem, tão escasso tempo, porque já depois do meio dia ti- soffrem... do figado,- - encontra-se a alegre narrativa ' 'd
alguns dos mais jovens guerreiros fi/.cram audaciosos nha começado a batalha. de um episódio galante, que promoveu grande h i ^ - . * !
votos a q u e e n t ã o se c h a m a v a «dcnodamentos->. — Quem dissera aquillo ? perguntavam os grupos i idade na corte o em todo L mdres, por serem os pro* • j
V a s c o Martins de Mello, o moço, prometteu prender de uns a outros. togonistas pessoas muito conhecidas.
I
o rei d e Castella ou ser o primeiro a por-lhe as mãos — Um homem vestido dc roupas vermelhas, res- Havia poucos mezes que debutara no theatro •
Gonçal ) A n n e s dc Gastei Vide jurou que a primeira pondiam vagamente. Drurv L a n e uma joven artista que desde a s u a app»-'
l a n ç a d a a jogaria elle contra os castelhanos. — Quem o viu ? O o d e pousa ? rição excitara vivíssimo enthusiasmo, tanto p-Hre
O rei conhecia e pesava o valor de seus homens — Em tal casa. suas privilegiadas qualidades dc r o m e d i a n ^ ^ ^ H p l
d a r m a s , m a s conhecia ainda melhor o auxili > com Corriam ao logar indicado, e de semelhante ho- pela formosura excepcional. Muito I
q u e a Mãe dc D e u s sempre lhe tinha acudido na sua mem ninguém sabia dar melhor noticia. desempenho d a l g u n s papeis secundar:
aventurosa vida de bastardo q u e chega a conquistar Mas a a i o a r J a da victoria passava dc bocea em no dia cm que substituiu a primeira a ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H
um t h r o n o . bocea, c o m a rapidez dc u n relâmpago, que tivesse interpretando o de Lady Maebcth, um t r i ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H
F a z i a -secretamente, no fundo da sua alma, votos brilhado no céo . . c desde esse momento ficou a sua f a t j ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ H
á Divina P r o t e c t o r a , q u e jamais lhe havia faltado. N a fé que a boa nova era certa, sem d e l i a Os principaes senh res da i
P a r e c i a lhe de ::i;i i celeste que se ageltasse o dia maior certesa, foi-se o povo adas, e no dia pretendendo. força dc ricos Inindcs e d o ' l l | | ^ ^ ^ H
da batalha na véspera da A s s u m p ç ã o , fim e coroa da seguinte, qui era o da As-.innpç."io, io-^o de manhã offertas, affastal-a do bom caminho H
vida d e Maria Santíssima, (pie íôra exaltada a o céu r.i a correi a Sc cm cujo throno a imagem de resolvida a se un . Mi »s
exallata est saneia Dei genetrix, onde eternamente havia Santa .Maria era fervorosamente ad nada desde o tem- : aixonadas dei
d e p e r m a n e c e r em gloria perene. • : l miiques. dores, mas sem se rendei ; se a<
P r o m e t t i a m a n d a r erigir um mosteiro a Nossa Se- Passara-se 0 dia ua commoção da boa nova, que ilores que chovia no seu camarim, ne:;
n h o r a n o l o g a r em que ta d a r - s e a b a t a l h a , se a ven- tão mysteriosa: dhàra, e na esperança, pie ber as valiosas jóias e ouvia as
cesse. todos nutriam, de que a MAe de D e u s . n o a n n i v e r como quem i uve chovei em noiti i
Dil o no testamento com que falle& u i «Poi iue m a tlemne da sua exaltarão ao céo sr • guindo íoccdimento, não ti^^^MI
p r o m e t t e m o s , no dia da batalha, que h - senhoras d e t f l ^ ^ ^ ^ H
el-rei de g r a posto o sol, bem tarde, i ta, e la lar a esliinaçái do > anriaM^^^^H
victoria, de mandai i honra da dil • < cnaM^^^H
S. nhora Santa Maria . i di- muitas • sua-^^^^^H
d'onde ella í >i, um mo»i A calma «le um dia l .IIIH iil.n d< amblçfi
,. ttla uma rflpagem a Noas i declinado docemente, refi i da u Ite, D e l l e s , o que inll immado * f ^ ^ ^ |
i. 11 d a i So do lord 1 (amilton. em quem pare.
Oliveira em i -
incendia' i d< i i pu cha os desdens de Kate, a t-S^^^H
. que a erroida da E - ad i i m
ifi nada de ceu t en as dfi •• repulsava as dádivas mais tenl
tantas vezes p n elle d e v o t a m e n t e visitada.
ondula 1 i o i nuvem de I m m lord ai
O n i"r " ' , | r r i ,n ;
'
,1 m u n d T i pai i o « éo ii uma .nnl.ii 5o fervoi11 ratid\ i.
pli • " '•
' i ; ifixi A RSTAç.\0 («upplomonto litterar-oj ANNO XXIX N.
temp >s lhe conquistara o favor do sexo ver o seu antigo Ídolo casada com o primogênito de procurando tocar no grande azul, elevam um
i I So ao Creador !
sempre e julgando-se Irrlsl-stivel, Lord Macjionald, um dos maiorr e mais opulentos
andava continuamente mettido em empresas amorosas, • enh ires na • Foi também muito bella a aurora do
d i mocidade perdida e de F B t••• i• p M v 11 m o . eu. que seguia, rabeca baixa, pela estrada dl
erguendo-a um dia e fitando te, senti que em
um ph-j • ado, com a-, artes de uma expe- alma ren •• i La uma vida nova, pois teu olhai fo
qne affugentou a noite de meus tormentos,oh
d1 uma fortuna Immensa,
iretudo rom as sed
H1ERAT1C0 amada!
Incomprehensivel deveria parecer ao maduro Lo- Oh pallido Jesus, oh Ser Divino ! Rio novembro, looo.
\ e] ice pie uma comedi mi Tu t|UÔ foste tão chttiO de b o n d a d e .
o p mto de dèsairar, durai i • meies, um Porque vives na Eterna i laridade, <—> — *c—>
homem como elle, Baldaraente multiplicou cflere* Quando é negro e cruel o meu destino?
cimentos: quanto mais dei Lumbrantes eram esti Ante os olhos ile vaga escuridade,
M <>saico
a a impassível |\ ite, qm- Levava I udo p pequenino ;
a su i indifferença a um ffiáo desesperante. Lord Glo- Pois nfto vejo no Azul da [mmensidade
conta que Hamilton, vendo falhar todas as 0 professor Malgaigne tinha quasi sempre um
\nioi que nos faz perder o tino ! certo ri-io de mofa c era muito irônico,
suas tentativas, teve a pouco feliz idéia de appellar Um dia, em um exame, elle poz-se a argumentar
Extende-me, Senhor, esses teus braços,
para o sentimentalismo, e que uma noite jurou ao seu a respeito de alguns trechos de uma these : e o infeliz
Xisto que foste o árbitro do Mundo, candidato tinha perdido a t r a m o n t a n a e respondia a
adorado tormento que, se lhe não dava a palavra de. . torto e a direito.
Rei supremo da terra e dos espaços.
corresponder-lhe dentro tle vinte e quatro h o r a s , — na — Emfim, exclamou o examinado* já perdendo a
ima quinta se suicidaria. Seja, embora cruel a minha Sorte, paciência, é necessário que o senhor me dê pelo me-
ia meu pesar o mais profundo, nos uma boa resposta I . . . Poderá dizer-me o que
— Pois não será pouca a alegria de n u sobrinho seja crear ?
sir James quando lh*o d i s s e r . . . replicou maliciosa- l i e i dc abalar o cárcere da morte ' — C r e a r ? balbucia o rapaz j j tonto, é Jazer de
mente a artista. (Dos Fluctuanles). nada alguma cousa.
— Pois então, saiba q u e vamos creal-o doutor.
Furioso c proccre, resolveu obter pela força o q u e JOSÉ' V E L O .
A ESTAÇÃO
PARTI-; LITTERARIA
incumbi i o
FADINHA família, ini
receu-lhe
• •
<—><—><—>-<—> + + <—>-<—> X
NINON DE LENCLOS J1
. jamalfl ousou macutar-llie R ej. 1 " I '
d e n u e . -'.i pawnvn doa • " annoi
bella, a t i r a u d o sempre o-i -jedaçosda iu
onservava-se jovem e A
PATE AGNEL
d e v e - e e servir d a F l e u r d e P i - r h e pó d o
es-peclaJ para o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e • e-p a n o z f e i t o com fnictoa e x o t i ? o s .
d e r m e mais delíi ada l e m a l t e r a l - a ,
L A 1T D E N I N O N
• u m b r a n t e ao pescoço e nos liombrni
MERIE NINON.COntam-se :
iibecidi i aprei iado • da PARFU-
4- POUCOS CABELLOS Amygdalina e Glycerina
1 i - i n s o c r e s r e r o ccrrailo6 cinprpp, and i HÇ Este excellente Cosmético branquea e
LA POUDHE C A P I L L U 8
ipie faz voltar os oa boi los brancos i cor n a t u r a l 1'Extrait Capillalre des Benedictins amada a pelle,preserva-a do C i e i r o , I r r i t a -
existe e m 1- cores ; Ki) Mont-Majella, q u e lerabciii Impada ç õ e s <• C o m i c h õ e s tornando-a auelludada;
S ani ~%s K « s e i x * • t < . • x . • • c • - ••- q*ie cai un c que üquctll lll :
r pelo que respeita as mãos, dá solidez e
i •• I • r 11 I I i- <iv - o p e r E.SENET,iJia.iiiiiiitear.35.R.ja4-Seple-Tib e,Parls. transparência tis unhas.
, - n i " tempo q u e 11\ acidade ao o l h a i
y LA PATE ET LA P0U0RE MANODERMALE DE NINON •4-NÀO ARRANQUEM MAIS A G N E L , Fabricante de Perfumes,
: par,t l i i i u n i , alvura brilhante daa m&oa, etc., *-i<-. ^m r~-, rt l ' ' t : ' . " - l l i r . ' IB,aUlêt-OS O hrWQVfiifi-Ofl
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c in YElixir dentifrice u. Bènêda Uns 16, Avenue de 1'Opéra, Paris
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Le Trcflc Incarnat
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Momifaud I .i Chaii qui aime, la Chnir qui lue.
inc Bette. E X T R A C T O S PARA . . C N C O S : V i o l í l l . II, .,!,.
Royal lloubiganl, l v . „ , .I 1 ,•. r ,,.- U o i k a r i , i
I lons Ia Vallée. Le l'jrr,n„ Imperial. Mola i , Miignol. (Eillol Iteine,
M' r ' l
Rosiris -" J
' l l l
"-il d'une lemme de Chambre
imm • I .ul n
Impdrial R u i s e , Lil.u blanc, l l d l i o l n i | « i.i,,,.
Royalo, Cl IIÍI ,.,. Jasmiii .11 p a g u e , I uii
uirolleo, i .:,,,, ,1 I I , s.,i,,,-,•. 1,
Prcçj ile cada nm para a Capital 5$000 l-..ii,;.i,- Royalo, Lail de rhridacc. II , il II
PO_S O P H E L I A . TalianMD du li I I , / . ,
Violettes de Parme P0'S P E A U D E S P A G N E .
L O Ç Ã O V E G E T A L , pai
PÒS ROYAL H O U B I G A N T .
<~
C A S T E L L O S C H O N B I C H L NO DONAU
\ida dc •
fidelidade.
M.a- •, oltemos ao boi w MN :
13 DE f A N E I R O DF. mui A E S T A I i O (Hiippleniciito l i t t e r a r i o )
XXX ANNO N. I I
AS TROVOADAS
A S trovoadas, ou1
atmos
phera uma benefii •
ntalmente h i
mentai . fulmi-
ralo, om compen*
• s resultados
que -i I rlcultura •• da
IIKMIl-
-]..'Ar.
que • ímplcsmente
misturad >s formam o at atmos
combin un • e,
i origem a novas sub; tan-
cias qui e acham na
\ ida.
Depois de uma ti -voado as
folhas e as Ròres adquirem nova
•
-A. ad.:nai r a ç ã o
Dizem os philosophos /uo a
admiração é filha da ignorância
e mãe da sciencia. F i l h a da
ignorância, porque ninguém se
admira senâ» das coisas q u e
ie/nora, principalmente se são
es ; e mão da sciencia,
p o r q u e , admirados os homens
das ccusas q u e ignoram, inqui-
rem e investigam as caus.
Ias até as alcançar, e isto c o
q u e se c h a m a sciencia.
S M I G U E L NO DON \ i
1 lADl ;• i «A
O C A M E L L O
o comi rehen Ic duas e s p é c i e s : o camello propriamente
dromedário ou camell i de uma
i no norte da
. pio. na 1'ersii e na Tartaria Meridional.
rapidez do i ibriedade e p a n e uri a do burro e
e nutritivo o. a b u n d a n t e .
•. o camello ('• indo • |ue lli< i i
no um brinde do o o um thesouro sagrado, sem
i viver, nem • I te n a v i o do
'•ui muna razfti o appelidam, á o animal
mais próprio para transportar o h o m e m e *randes < argas otravez
•
• re regularmente ta
a iG léguas por di porém de caminhar 15 a |0 léguas, se
Ibe d. Liinte o tempo necessário pai a Pa i
. que tem no
• i tod > esse tempo. Ali*
• QI atra
no c a m i n h o .
il natural menti
ente a mui Ica e o canto
m no a empi • dono.
n i o brutal
mente MOLK N o :
XXX ANNO N. I
18 DF. JANEIRO DE 1001 * KST*V t « »,ip|>l.m,.nl.. Itllprarlu)
rulhos, produzindo um effeito loucamente phantastico. Além d u m copioso Devocionario,con- Álbum ipoo, contenda i d a n ç a s - \
Dir-se-ia q u e a cidade endoidecèra de repente, / Grande sortimento de novidades para piano, \
ou havia sido tomada de assalto por u m a legião de tém uma explicação das epístolas e Evan- ^* e canto, bandolins e t c .
demônios alegres e turbulentos. \ REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR 7
gelhos ilos Domingos c mais dias Santos,
T o d a a gente participou dessa a l e g r i a ; por um
m o m e n t o foram esquecidos os dissabores, as arrelias,
as difüculdades, as lutas entre a receita e a despeza,
do Advento, Quaresma, e t c , e um curso 2
" Rio tle Janeiro — Rua dos Ourives
S. Paul., (casa filial) iimi 9. Bento U-A
43 Jj
t
O í N J - t ^ t T O Í ^ O í X S *^*t O f i ^ ? t^m *T^3 t-^S O
que são as m&is terríveis. Não houve quem a essa completo de instrucções moraes liturgicas
meia-noite n â o trouxesse o seu contingente de prazer : Reconstllulnle geral
os enfermes olvidaram-se de que n â o tinham saúde, c dogmáticas distribuídas em harmonia do Systema nervoso,
e os moribundos interromperam a s u a a g o n i a .
Havia e s todas as almas o desejo visível de sau-
com os evangelhos do dia. Neurasthenla.
UIT1
A N N O XXX N. -t
DE i\ m\ \ isi\i\il [nupplemenfco litterarloj
ui ida, ini i a .
Da i tura,
• •
.
em ti,
i ., •
M
•
A pat
I
pectro
— Tal isto, [ue ao uslcr-se em pé,
— Di estend i céo implora um scepfro,
• . •; • .. mo... 'I e: em
íuro,
— | . Não ponha ra tis, * < trabalho .. nfiar.
intell.
Medimos i i a infl •
E p rque não ? tudd ai io,
_ 1 tenta a
r i m a s . . . (i amor e uma i o di
i
.
gal.., nados, nus,
porqui braço S e li-
— E ' . E o meu cão esta nas i Nuti indo o usto recei i
verdade . u/. I >e na lui ta i
1 ; ir a pátria
•
E a :..
— Ye ? — .' • i véo. ecer.
—- VU
pois ; é preciso
. . . • •
nos hombros - De i la !
dúbia dòr ;
•
ANN \ Aruoui.
Foi então, Losinha porqu Ias n um • on ir de amur, Poi to Ale p re, novembro
c ntOU .1 ultima gracinha do ani 0 /••• — .+ < —
e s . . , [que loucui a '
era muiti
irellad >, a [ui 11
••'•• poder de Deus ; Mosaico
, da tei nura
aquelles Oi '
I
. K' um amigo meu, d i collegio: o papá ilelle é
ai...
[uelle corpinh — Oh ! o h ! . . . I1. is saiba, meu menino, que é
"... ua idade, ser já U. • i ai'.. .
Era um portento! Faltava-lhe fallar. . ma • é v a i i '. •X*
ccbia tud i. 1) i é pó. .•.-Ia de um In»tel, olhand ••
para um pai ao lado ópposto :
vinha â i lal-a. N a rua, defei I i, havia de fazei-O
PüK i o Al.l GRE.
atrevido lhe boiava dita inso tente. Ei padre !
que não i >m todo o oui O pa
1 o r t o A li ibro i IOO.
Já seu j era da me ra i opinião,
era a melhor.
tempo de mo- -*- — >--<—> do hospital de Rilhafoles, em palestra
das, a le i rnprava com um visit I i i ipmtão ;
um bolo. Estudemos! la po: :
ui '• um quarti 1. mas o çegimento anda
Pou<
i • • • RMAL
i ii il o . . P o r
Uma i aba Ao expor as condições com
fim, me i a o vin- nina ;ne poderá admittir uma e r e a d a .
tém, deixa-o ir, e d'ahi a pouc >, o i . ei fazei di,-: a crer»da si a se-
idolatrada, nhora me tomar a o seu serviço, \ seguia
tava com o boi - na b o c e a . . , i ontra os lad i
. seus filhi ii
devo dos cai- I roz ioimig i, •
lhosa, i
!... ]
iem,
íbio. MOLDES
•
. : ÍO
•
remi
•
linuamos
•
minhas mo d'.l
•
nem meio •
umbido
• •
.: i . i .
le, sem
•
Pa: i
lia
S e r ã < leli ri< > .' .'.ria N. S Saia
.
l;5oü
CORRESPONDÊNCIA — Pede re toda a Amarrado na costa do Fair Ha ven, na Nova E s - julgou necessárias pari a sua aventurosa viagem e
cossia, estava, o que sete annos tinha sido a baleeira fez se ao mar.
clareia u i mime d.is pessoas que se diri- Spray, — Quando o tempo era de tormenta, d u i a o ma-
girem á nossa casa por correspondência, A «ente do lojjar acab m tend i a consciência que rinheiro, não tinha ensejo de sentir a minima solidão :
aquido (pie tinha sido um barco, nunca mais voltaria o bom tempo para mim affectava um p uco mudada,
assim como indicar por extenso o lugar a sulear as ondas, quando um bello dia o proprietário lembrando-me de que me haviam advertido de que,
de residência e nome do Estado. daquella ruina, capitão Kben Purce, baleeiro retirado, á força de não fallar, perderia o uso da prlavra.
que vivia perto do povoado, parece com um estran- Dirigia vozes de commando a imaginários marí-
Os pedidos d'informações devem vir geiro, que se dirigiram para o Spray. rinheiros e ás vezes interrogava, naturalmente não
Um curioso, approximando-se, entrou na conver- recebia resposta e ist > me entristecia um pouco.
sempre acompanhados de um sello de 200
sação. Então recordei me : quando moço costumava
reis para a devida resposta. r< Então? projectais desmanchar a o^samenta cantar e ainda que minhas aptidões mu* 1 mia n u n n
velha ? » despertassem inveja dos que me ouviam, pensei que
»- • •-«•«-
N ã o lhe resp inderam. estando só não incommodaria ninguém c punha-me
X—-<—><—><—>-<—> + + <—>-<—>--X ,
AROPE DELABARRE
I NINON DELENCLOS
I
A
ascarne-i ia d a r u g a , q u e j a m a i s ousoa mâcular-lh-a n ep
d-Bnue. J á pa-uavn e conservava-ss jovem ''
otftfUMERIE ÍXOTlQuç X (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recommandado Im fd
|
V
I
A
bella, a t i r a n d o lernpre os pedaços da Bna certidão d« bap*
ti-.mo q u e rasgava A c a r a do T e m p o , cuja foice embotav
si- sobre -': 1 physionomia, sem q u e tranca
deixasse o menor traço. « M u i t o v e r d e a í n d a l » v i a
E. SEXTET
3&, Rue du 4-Septembre, 35, PARIS
2 0 annos petos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , min ou faz cessar
OS accidentes da primeira dentição.
os soffrimcntoi >
í
as receitas qm; d ' e ' l a p r o v é m , p o r e x e m p l o , o
J.rVKT DE NINON
pó de arroz especial •.- r e f r i g e r a n t e ;
produeto sem igual o muito con tr afeito.
CUiriAUO COM AS CONTRAFA-^Ç-ãES
Para ser bella* encantar todos-iolhos
NTI-ASTHMATICOS
de B A F n R A T ,
2L.e S a v o n C r O m e e l e ISTinon deve-se servir do l'*Iour dl o I V T I I C pú do
especial para " rosto que liinj p e r f e i t a m e n t e * ep anoz feito com fnictua exolivoa. pelas aummidadea medi- '•
derme mais delicada sem a l t e r á l - a cas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a (
LAIT DE NINON >•' S^-fS******»************-*^^ a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
qu-e* ilri a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço •• aos h o m b r o s das E N X A Q U E C A S , etc. 16 HINOS HE SLXCESSOS,
|
E n t r e oa produetoa conhecidoa e apreciadoa da PARFU-
MERIE NINON QQptam-se :
«5 ÍZ9 POUCOS CABELLOS
I in 'ni ue r f a i e r c cerrados ein|irc[raii.l i He FÜMOÜZE ALBESPEYRES. 7». Faubuurg Sainl Ilrnis, P a r i z
LA pouDne CAPttt-ta
A que ia?, voltar OH eabelloa brancos á cor natural CExtrait Capitlaire des Benedicttns e em todas as pharmacias.
| exiate em VI cores ; du Mont-Majella, q"" tunbcin impode
q'16 cai un (* qua lii(i|oin lirni' os.
t S E V E : s C"» X_J -ara, cz x X
' — x "•= ara *B N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
que augmenta, engrossa e b r u n e aa pesl inaa i o* ia
E.SENET,idm:niitriUDr.35,R.iü4-Sei)teTi)re,París.
VESICATORIO S E M S E TEU O
eiHos, nu mesmo t e m p o q u e dá vivacidade ao ei
NÂO ARRANQUEM MAIS
LA PATE ET LA POUORE MANOOERMALE DE NINON
para finara, a l v u r a b r i l h a n t e daa m i o s , e t c . , etc.
l e n t a e r t r ü f l d IB.S niíe-Oficliraiiqnoie-os
com YEltxir dentifrice u, Béneda ttns VESICATORIO.ALBESPEYRES
Cavom eilgir e * cri flor o noms dn c m i e o endereço tobr» A *•=t4•• P=° d, Mont-Majetla. o ms crriciz, o IEHOS DOLOROSO ds TODOS OS VESICATORIOS
o TOLLllO parn evuLiir as erntiaçõoa e falsiflca-ôes " E.SENET,iim,íinrjiíi1r.35,R.i!.4-SecierFi!J.c,Karís. iM.írjtura At.llliSt'I.YI{i;s no LADO VífíOí
FUMOUIE-ALBESPEYRES. 78. F.ub' St-D.nll. P«RIS .
X— <—>-<—>-<—> + + <—>x—<—><—>-
PÍLULAS»'BLANCARD
APROVADAS PELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
*
Resumem todas aa
Propriedades
do IODO
o do FERRO.
\ P ^ ^ ^ T I ^ Í
i
FALIÊRES"
e c mi ' o mai - recominendado
alimento para cri u i ídude de 6
a 7 me/- mente quando começam
a ser dei n nc período de
crescimento, Facilita a dentição e concorre
pura b ''".1 oiêoi.
PARJZ, A •• I. HA • l * i r * I ( W A C l * S
A FLOIR
A ELYSIO DE CARVALHO
I
— Rosa de minha alma —
'•11 : ei qur nu irrol 1 itou mori-
bundo. Amei te muito e li
para o túmulo esse amoi pu
1 issimo que l feli; .
•
1 ('lii.pulo é O nome de um
c&osinho.meu verdadeiro ami :o.
Ninguém d a n a nada pi . tdia e da Pérsia.
porque so tem dois prestimos : o 01 tanto, cnor-
do instincto d., conservaçâ" i d a te a espécie <
própria existência t- a grande dizer-se que está ameaçada
amizade que me tem • i ompleta. Na
mesma África s ã o hoje
E m b a r c a n d o cm Jaguarâo,
muito menos numen
no vapor Mirim, a 1 do mcz
ram no t e m p o dos
C 111 destino a Mat to
os ; estes no;
b azei o, não
o combates do circo empre-
•. como
os leões em quanti-
I elo incommcido de
que,
tuei 11 meu embai
se o uso destes c ,
. culos se prolongasse por
C h e c a d o aqui recebi car- alguns séculos, a e s -
e minha família dizendo
que o c i o s i n h o nos primeiros anniquillada.
dias £Ú ii a casa para comer, O leão nutre-se dos ani-
,iio a maior patte d ) maes (pie a p a n h a vivos, e
• no cacs e chorando, talvez Uma casa erigida mima cova nas m o n t a n h a s dos Alpes. nao ataca o homem senão
1 1 de que eu v Hasse. »r elle a t a c a d o ,
1\ i d c n d o . jioiém a esperança, creio, tomou o ai- Provérbios persas ou lhe presente nos gestos medo ou receio. E ' reco
vitre de e m b a r c a r p ir conta própria, vindo a [ui ler nhecido ios e im| la< _;ança;
Cuidado que a língua te não corl
commigo no dia 3 o ' no quartel do
Língua compi ida I curta. I'"- i e do: usceptivel deaffecto,
le ar ilheria, aonde me achava de serviço, e Setta despedida n 1 tanto para com o homem, como para com c s outros
. tanta alegria manifestou o fiel animal- l "in arratel de dez • :
•
toneladas de bom s e n s o .
P jf zinho que me consternou. 1 > que è i só quer um cavallo sem defeito tem de &• arti leões foi conhecida dos
L^Uiwr de admirai é que o meu Ckiquinkj, anda: a p é . Hannon, carl Los seus
concidad t e quem, como elle,
b inha,
E su lhes vi udo um Inho
Dc tua lu Thereza I
Pôde '
olhos
Ahi N : inho !
Vejo teus olhos 1 h
I' o teu semblanti - .Mios
D e de ti Thereza ! A. Az
5—1
'
• • . . nte 1 omo o um !
• um' amente as din •
|.< lo lamanln • • ei ina ou '" •'
— 1 1
1 • 1 mi ! ide
d 1 1 nula
A modo de hoje no auge de exagero "
XXX ANNO N.
II DE | \ M ' l l ; i i D E IWH * K- T . f . l » «,i|,|.l. .... •.!.• Hll.-rl.rli.
1
Bilhetes postass argentinos c o m os r e -
e coriscos eram um Deus nos aceuda, e choveu a 1 &~
cântaros,—chuva de atolar, de inundar, de destruir, tratos dos d o u s p r e s i d e n t e s C a m p o s Salles í ULTIHIS NOVIDADES MLSIÜFS
de apavorar !
Mas como tudo nesta vida tem compensações, e R o c c a . P r e ç o para a Capital 5 o o r e i s , p e l o
mesmo quando os elementos se desencadeiam contra Grande estabelecimento de pianos a musicas
correio registrado 800 reis. DE
a fragilidade das coisas h u m a n a s , os fluminenses.
graças a esse t u r u m b a m b a celeste, estão, em pleno
janeiro, gozando uma t e m p e r a t u r a agradável, livres Ferljm dc TascaocdluMoranl & C,
da importuna li >spedc que t dos os annos os visita por 1 4 7 , :R,U.EL d o O u v i d o r , 147
essa época
Di/em — e eu a c r e d i t o - que a ausência da febre
amarella é também devida ás rigorosas providencias
ALMANA.CHS 1901 iFollcaa
Brincando, por I I . Dias i "o o
sanitárias q u e se deram nara combater a peste bu-
bônica, — de onde se infere q u e com um pouco de Vai sahindo, por A . Keller.
cuidado sé evitam as epidemias. í [achette, edição simples brochada 3$5oo Xangós
Só de mão. por E . Telles ijom
•S » cartonada S-fooo F e r r u g e , por E . Telles ...
O que não se evita s ã o os assassinatos e suicídios. » >i encadernada õ"$;00 T a n g o do pianista, por Costa Júnior ijooo
Ainda hentem traziam os jornaes a noticia de um » completa cartonada 735oo "Valsas
moço, q u e se matou por estar doente, e de outro q u e Tristeza d'alma. por Marins I»OOG
fez saltar os miolos p <r ter sido lesad > em qoôt, H .1 .. encadernada,.... 103000
Dolente, p >r Carl « Marques
quantia q u e n ã o paga, me parece, u m a existência de Drapeau " encardenada <'->;oo T r a g a b a l a s com letra), por C o s t a JunkM
homem.
Entretanto, o caso mais triste destes últimos dias Illustration Espanola 5S : oo Amor que mata, por J . G. Christo i3'0
Gotha if*s5oo Despretenciosa. por J . G . Christo ióoo
foi o assassinato de um pae de família, «pie, apezar de
E l e g a n t e , por A . C a v a l c a n t i . . i$5oo
casado e com filhos, e r a membro d o Club dos Celi- lírazil Portugal 3$ooo Juracy, por A . N u n e s i $• oo
bataiios.
O ínteliz foi esfaqueado ás cinco horas da manhã, Licéa, por Evorà Filho i >5 o
R e m e t t e - s e para o interior aos preços acima Meus oito annos, por O . Carneiro
depois de um forrobodó carnavalesc ., p">r causa de
u m a mulher perdida a quem puzeram á expressiva O teu olhar ine seduz, pur É v o r a F i l h o . . . i;5oo
alcunha de Perna inchada. Scho-ttísch
Lima Rosa tinha se opposto a q u e essa mulher Al /ira. por C a m p o s [uni >r iSooo
entrasse no Club. e um vagabundo conhecid i pela CASA LOMBAKKTS G u a n a b a r a , por 1. Madeira i%
alcunha não menos suggestiva, de Bode, assassinou o, Grinalda dc noiva, poi É v o r a Filho i$5oo
para vingal-a. Primeiro Amor, por K. Telles i£ooo j
E ahi têm as leitoras como e porque morre um Quad.rilli.as
chefe de família, q u e passa a noite n'um club carna- Livraria A. Lavignasse F.° ck. C. Borb dietas, por E . Couto i?:oo
valesco ! R e c o r d a ç õ e s da infância, por J . M. La-
7* R u a d o s O u r i v e s "7 cerda 1-3:00
Merece n ã o ser esquecido nesta columna o conde Remcttein-si' oncommendas parao into-,
de Antonelli. esse fino diplomata q u e conquistou a
sympathia dos brasileiros, e acaba de fallecer em pior juntamente com o b r i n d e mensal que a
viagem do Brazil para a Itália, — o bello e glorioso « L e c t u r e P o u r T o u s » erlicção da casa H a c h e t l e casa, ofierece.
paiz que neste momento se acha sob a terrível pres- de 1'aris — publicação mensal illustrada, remette-se
são de uma desgraça imminente..—a moite do divino 147, RUA 1)0 OUYIDOIt, 1471
Yerdi, cuja figura collossal não cabe nesta chroni- para o interior ao preço de rs. i $ : o o cada fasciculo
queta. muito interessante).
Outra morte a da rainha Victoria, o grande mo-
delo dos soberanos e, o q u e mais é, o exemplo d a
piedade conjugai e do carinho materno, — u m a hgura
de mulher q u e encheu um século e oecupará um logar
proeminente na historia das n a ç õ e s . Ella mereceu o
nome com q u e a bpptisaram, porque o seu longo Almanach Hachette 1901 CREME
reinado foi uma longa victoria.
Preço para a fapilal 3s000, pelo eorreio registrado 3850(1
I)izem q u e foi o T r a n s w a l l q u e a matou, e eu
acredito: não é possível q u e tão b a a esposa e tão boa SIMON
raàe visse —sem morrer—o sacrificiode tantos maridos V PARA
e dc tantos filhos. ROMANCES DE ACTUALIDADE ouso v a r ou dar I
ao rosto
P a r a não fechar a chroniqueta com assumptos de H. Sicnkicnvicz — Sans Dogmc.
tristeza e morte, registremos o apparecimento de dous F R E S C U R A
bons livros, um em pr. sa e outro em verso, editados Kostand — L'Aig!on.
M A C I E Z A
ambos pela casa L a e m m e r t : Ave Maria, Ac Luiz Gui* Ohnet — La Tenebrcusc.
m a r ã e s Filho, o delicado poeta, e Por que me ufano de M O C I D A D E .
ser brasileiro, paginas esciiptas por Affonso Celso com Daudet — Premier Voyage premier mensonge.
um patiiotismo puro, intenso e communicativo. Prevost— Lheureux Menage Pura proleper a epiderme contra as
influenoius i»rnieioiaa du almospliora,
L L O V , O IIEKÓB. Montifaud — La Chair qui aime, la Chair qui tuc. é indisj s.iM-l udoplur para a tuileue
Balzac — La Cousinc lictte. diária i. CREME SIMON.
» Le Lys da as la Vallée. Os PÓ3 de Arroz SIMON e o
SABONETE Creme Simon, pro-
Mircheau—Journal d'une femme dc Chambre.
— THEATROS—" Boufget — Un Homme d*affaires.
parados rum glyceiina, a sua acção
benéfica ô làu evidente que nüo lia
Rio, 22 de J a n e i r o de ir-oi . M tupassant — Les Dimanches d"un Bourgeois ninguém que o use uma ver, IJUU não
reconheça as suas grandes virtudes.
Abriram-se, friamente, dois theairos : o Recreio» de 1'aris.
o n J c tivemos a primeira representação da tnana, a
nova revista de Moreira S a m p a i o , e o Lucinda, onde J . SIMON, 36. Rue de Provcoce. PARIS
OU, com o drama João José, uma nova compa- Preço de cada nm para a Capital 5S000
f HAHMACIAH, f EIUXJMBRIAI
nhia dramática sob a direcçào do actor Ferreira de
Souza. Registrado pelo correio 5»5oo e lu|na ile lUiUll,rrl o».
Desse d r a m a nada diremos, p o r ser assás c o n h e -
cid), e da Inatta diremos q u e é uma revista engraçada,
bem feita, com boa musica, menos mal representada,
A'venda na CASA LOMBAERTS Desconfiar das Imitaçõto.
. ,]-•!;•. que Bj
. tain i a protei c l • d e B a r r a , o < o m m a n l o .i uo. notei eu que algun •
e m chefe d o exercito de Itália as s y m p a t h l a s d a velha • or in i a l h n i d a d e e n t r e Q tucho B I
e aristocrática cidade frano i A estrella d o capitão ó cavallo, apresentavam signaes de maromba, deten- i a , O ae -ro raelh i
d o se m i n c o m e ç o u a e c l i p s a i s e q u a n d o repudiou ; is u m a Cbli i r o t e i . n a d a . inti-n a- nomeno
J o s e p h i n a e c a s o u c o m Maria I u í z a , Desde então ini-nte característica. (mamei vários \ que i i ante i eu o •• me-una
r o m p e u B f u n e s t a g u e i ra d e 1 [et p a n h a , a d e menos de tres, acordand i elles unaninranftti*! • e n ,,,: O ve ilho n l o i do azul
c a m p a n h a da Rússia, etc. q u r n ã o e r a m . i r o a i b i a d o e ura d o s OOMCrtOS, toquei
o vei em duvida, e puz-me a observai o c a s a dia a dia, com varria l igoa linl i doa p ipei i i) effe to do
IV c e l e b r a v a - s e n a a d m i n i s t r a ç ã o d o s e g u n d i b a i r r o ioda a vigilância*-! Ê realmente a chlorose susp admirável e o v i >léta o
d e Parla o matrimon o d bina R o s a d e LÇS enxertos a ia vendo propagai se Corria vai- È -.!• a demostrado, iulgo eu,
T.LM h e i , por o u t r o n o m e , m a d a m e Ar Bauharnais, : ul. i. m'. :••>:. i iup m lo .i • ei po •• bem idapt idas, que ca d.r p eh .i. n ' u Infl ili a
c o m No iparte. P a r a q u e n ã o fosse n o t a d a lins ainr-i ic u n . . , a i m l I p o r ,. io d i b te teria devi i ter ' om •
u m a t ã o g r a n d e d i s p a r i d a d e Ai- a n n o s e n t r e o s d o i s e n x e r t a r , d e - . - bri d e p o i s a m e s m a c h i r o s e raloi chimtco: . i >u o • luminos 11 ou o i i ai nfi
foi i :iso i d ii ficai as c e r t i d õ e s d e quei os, i i m a a :
i n e n c o n t r e i u m defeli i ac visivei i. Mas estes ultím i
i m b o s , \ B m a p a i te d e r a m n a Beta dr- c i d e n t a l o u o r g â n i c o q u . - b j l ^ o t h e t i c a m e n t e ju • amarello. bl ! * •' ' ' d a • minfi 1
c a s a m e n t o dezoito m e z e s a mais d o q u e tinha e sua a anomalia da chio \o c a b o p o r é m d r d u a s s r - • í .i m<- im i te
mulhei • m e n o s du que ns q u e realmente .i i n v a s ã o d a doen-^ t e s t e n d i a e á s p l a o i u n i. -.eu 1.1, a p e -I'
.•:. [ o s e p h i u a N ipolefl i a d a p t a d a s <• r o b u s t a s ; q u e r e s t i v e s s e m mi n ã o por en* papel amarello e extraordinari i m e
m i tio, O e s u o s o , c o m o a g o r a A l e x a n d r e d a S e r v i a , x e r t a r . Abri o s o l h o s . E r a a m a r o m b a . A p r i n c i p i o inco,
ainda não u n h a c o m p l e t a d o os vinte e cinco annos e '•••is, m e n o s resi o. p o i s q u e a a c ç l o t h e r a p e u t i c a v e m das
a e s p o s a a n d a v a p e l o s trinta e q u a t r o . Q u a r e n t a tinha I > depois com velocidade destmidora os mais imínosos ou dos raios c h i m í c o > K naturalmente
a Incomparavel [osephina quando o vencedor das i. l i o - . (; t n t a v a m - s e já m u i t o s m i l h a r e s d a q u i - l l e s . p o i s q u e s ã o , e:n g e r a l , o s t n
P y r a m i d e s d e p o s i t a v a a s e u s p e s o s l o i r o s de di- p a r r e i r a s c o m m a r o m b i, lífferentes d i s das bactérias.
triumphos, os maiores talvez que a humanidade re. s e m i n a d o s por toda a q u i n t a , Assombrou-nu D o q u e e s t o u b e m c e r t o é d e q u e a p ith
gistra. momenl . uma noite de pânico. D'aquelía tal, p o r e s t e c a m i n h o n o v o , d e s c ibrirá verda<les tecim
B a l z a c . na s u a f a m o s a n o v e l l a , A mulher dos vi alia v e r d e j a n t e reataria e m b r e v e u m c e m i t é r i o si d a s e i m p r e v i s t a s ' . S u j e i t e m - s e o s d i v e r s o s s p o r o s e ba-
trinta annos. e x p l i c o u c o m o s e u t a l e n l >, c o m o g e n i o n i i t r o . u n a m o n t a n h i Lugubre d e p e n e d i a s rev • |ue origioam as enfermid i I
d e q u e e r a d o t a d < pai a a < c a l c i n ii raios cal luminosos e aos
s e g r e d o d o riso q u e a primeira vista parece singular N> entranto recobrava o animo e dizia c o m i d o : E q u a n d >, p o r e x e m p l o , s e d e m o n s t r e
e e x t r a n h o . A m u l h e r , e m q u a n t o n ã o p a s s a d o s trinta Luctarl E d u r a n t e d o u s m e z e s e u fui n a r a i o l u m i n s o é 1111:111 ;o d e I d b a c t é r i a , facitim
n ã o chi O d e s e n v o l v i m e n t o da sua perso- r e a l i d a d e o m e d i c o , o cirunriã'). o b o t i c á r i o c o e n f e r por m e i o d e c a l d a s o u d e :jlhase
n a l i d a d e m e n t a l <• i i v i i a l . e a b e l l e z a a d q u i r e então la m i n h a v i n h a m o r l b u u d a Como? aos fruetos de todas a içadas.
os caracteres do frueto s a s o n a d o , de Irresistíveis en- E' o q u e v o u e x p l i c a r d e t i d a m e n t e , v i s t o a c u l t u r a d a í ) m e s m o p r i n c i p i o n a t h e r a p e u t i c a h u m a n a está
cantos . em Portugal s i b r e t u d o no Douro, estar hoje o b r a n d o m a r a v i l h a s . O s r a i o i X c u r a m o c a n c r o ou
Q u a r e n t e n a ? i l l u s t r e s — p a r a q u e c i t a i a s si i I t e r r í v e l c a c t e r i a tia m a r o m b a . m o d i f i c a m n o , s e g u n d o d i z e m . C u r a - s e a v a r í o l a de
n a m e m ó r i a d e t o d o o m u n d o — t ê m h tvid i n o s t e m - O p r i m e i r o t r a t a m e n t o q u e m e l e m b r o u foi o q u e peior caracter c o m o s raios de diversas c
p o s c o n t e m p o r â n e o s e m H e s p a n h a . Tem e m p u n h a d o e m p r e g a r a e m i • ,-> ; m a s . v a l h a a v e r d a d e , n ã o e feridas de m á índole c i r a t n s a m rapidameni
o s c e p t r o d a e l e g â n c i a , d a formosura c d o p o d e r . A tava n ' e l l e u m a absoluta confiança. Correra exclusiva- mesmo processo.
s u a a r t e n ã o t e m t i d o rival p a r a c o n d u z i r o s d m e n t e pelos olhos e mãos do m e u feitor. D'ahi as mi- N à o m e a d m i r o , p o i s , d e q u e n o s o l e s t e j a o re.
da n o s s a hi-toria tão turbulenta c a c c i d e n t a d a m a s nhas duvida? Mas o c a s o era urgente, nào admiltia m é d i o c!;i:az e gratuito d a s d o e n ç a s pai
t a m b é m tão brilhante. d m d e i p u l v e r i s a r a s c e p a s a t a c a d a s c an ciai da m a r o m b a e d
A divindade que inspirou a influencia de Clcopa- á g u a e .^jliâo a u m por c e n t o e e n x o f r a r d e p o i s , a b I i- e n f e i n í d a d e s A.i v i n h a , t a l o m i l d i o e bl 1
t r a . A g r i p p l n a , P o p é a d a p r i n c e z a d ' E b o l l , e d a prin- d a d t s m e n t e , a e n x o f r e c u p r i c o r e p e t i n d o - s e d'ahi a r ã o o s n o s s o s p r o f e s s o r e s , b a c t e r e o l o g o s disti
c e z a d o s l T r s i n o s , e d e m m e . de M a i n t e n o n e [ose- d i a s o m e s m o t r a t a m e n t o . \ o c a b o dr- d u a s s e m a n a s ,
c o m o os Srs. * I i n a e V e r í s s i m o d'AI
phina B a u h a r n a i s , a i n d a s e n ã o dissipou, ain a s vídeiras, cuja Lafecção e r a r e c e n t e , e s t a v a m cura
i n d a g a r d e s d e já o q u e e x i s t e d c v e r d a d e o u di
milagres n a corte da S e r v i a . E ' a m u s a d i eterna ju- d a s e as outras c o m melhoras indiscutíveis e notabi-
são nas m i n h a s mo
ventude de uma mulher formosa. h i&imas. D i a a d i a , c o m t u d o , i a m s u r g i n d o n o v o s focos
s e m o rigoi d e e x p e r i e n i ias d e f i n i t i v a s e c o n c l u d e n t e s .
d e m a i o m b a . S u b s t i t u i o e n x o f r e c u p r i c o por e n x o f r e
• D o Diário Popular, de Funchal. 0 p r o b l e m a tlieoi i r o fica d u v i d >
i ( ,L! mi c a l u n i c a m e n t e , c o m o n a s e x p e r i ê n c i a s d e
itu c o m p l e t o . 1, s i n c e r a m e n t e , j u l g o o resolvido. Cura-se u
-**. + . • - e m o m e n t o r e c e b i o n u m e r o d a lievuc de Vili' m a i o m b a , e o tratamento é fácil, é s i m p l e s e
ticultare c o m o o p t i m o a r t i g o d o s r . V i a l a s o b r e a m;i- nomico.
Ohnet — La Tenebreuse.
Corylopsis do Japão
Daudet — Premier Voyage premier mensonge, AGUA HOUBIGANT
Prevosi — Lhcuicnx Menage
E v i t a r as I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s Montifaud — I .a Chair qui aime, ta Chair qui tue. AGUA dc TOUCAOOR Royal Houbigant.
AGUA de COLÔNIA Impüliale Husse.
Balzac — La Cousine Bette,
Ls Tròflc Incarnat B Le Lvs daas la Vallée.
Mircbeau — Journal d'une (emme de Chambre.
EXTRACTOS PARA ,.ENCOS : Violella 1,1,ale
Perfume du Moda Royal Houbigant, Poau dEspagne, Uoakari, In* blanc
Bourget — Un Homme d'affaires, Le Parfuro Impdrial, Uott/i, Muguot, rtillel Hwiu
Impínal Russe, Lilás Uanc, llélioliope blanc, FouoèHJ
Eosiris Maupassanl
de Paris.
Les Dimanches d'un Bourgeois nojala, Gloaiula, Jaaraiu .11 pagn», Cuii du Uu»sie,
i.ir.iil.e, Corydalia, Boutou d'Or, Sunria», ll.>coco.
Sontcur des Prairios Preço úe caia nm para a Capital 5$000 SABONETES :Ophélia,Píòtfd'Es|. < gno,Violollaldiale,
tougéro Royal», Lait do Thridace, lloyal Houbigsnl
POS OPHELIA, Talisman de Bolleia
Regi ti ado pelo i oi reio •-••Soo POS PEAU C E S P A G N E .
Violettes de Parme LOÇÃO V E G E T A L , pan m Cabelloa.
A'venda na CASA LOMBAERTS POS ROYAL HOUBIGANT.
Dcntifricios Mao-Tcha
PO, RABTA E I I.i- i
"7, R u a d o a O u r i v e s , 7*
PERFUMARIA ESPECIAL M0SKARI
ItIO IM l \ \ l llt(»
A ESTAÇÃO («upplemento llltorurlo) XXX A N N O N t
H D E F E V E R E I R O D E üuil
Que lindo era o subir! O trem serpenteava Algumas vezes, dep ris d e s t
Houve outro silencio, ainda mais longo ladá ou •»idn! i a Independem I i de Pori
Por entre os alcantis e montes escarpado?
que o prinu : Em Aljubarrota os porl
:
Aqui montas jjazis de lyrioa perfumados... vencido i o da divina Protectora
1 do reino.
— Se nâo são boas as luas inteni
A l l i . . . o estremecer dc uma roseira brava .< •
guiu o Pimenta, esquece-te da pequena. Que templo da Batalha ; o condestavel D, Nunoglorifica
Begonia rosiclér o pincaro adornava ; Nossa Senhora
d i a b o ! ella p ô d e ser feliz c o m o tal R e m i g i o , que a Defendida a nossa ia em Aljuba
iva alvo ribeiro os fetos recortados .
. o h o n e s t o e encaminhad -. decorre largo tempo, e elt-a, não já a b a l a d a , mas
E longe, à revolvei se, em tons angustiados completamente perdida em Alcântara, conse
•— Mas quem te disse que as m i n h a s i n t e n ç õ e s ten Ivel do desbarate monstruoso de Alcacer [ulbir.
Ornar, queixosamente, as ondas Levantara!
n ã o são boas ' ;-, XVII, a cidade de Lis-
Feral me apparecia,inteira, a Natureza ; boa, ancbsa da resurreição da pátria abatida, volve
— T u ficas te c a l a d o . . . supplicantes paru :i Mãe de Deus o. do reino,
E eu não pude sorrir ; e a nada se prendia
-— Fiquei, porque o c a s a m e n t o me a p a v o r a . tia a brilhar no céo caliginoso da
Minhahna pois em ti somente estava presa I Longa dominação castelhana.
K' t ã o deliciosa e tão completa a minha liber- . da câmara re píer ao rei extrai
E' que e u . . . somente a n c i á v a , . . é que eu somente via
d a d e ! Sim, confesso-te que o m a t r i m ô n i o j a m a i s para mandai pôr nas portas prin< l|
Sobre bellezas taes tua immortal belleza cidade Letreiros que declaram e confirmem o mysterlo
figurou n o m e u p r o g r a m m a de vida, m a s se íôr da Conceição de Maria.
E sobre o inundo inteiro, o teu sorrir. Maria!
preciso... E, deferida a petição, todos os que entram ou
Niteroy : i 101. A Az sahem as portas de Lisboa < mento
— C o m o K se for preciso ' Pois e n t r o u te
na c a b e ç a que F a d i n h a p o d e r i a ser tua, i n d e p e n -
d e n t e m e n t e da i n t e r v e n ç ã o d o p a d r e e d o p r e t o r '
Ella p e r t e n c e a uma família tão h o n r a d a c o m o a
tua ! Se q u e r e s ser seu marido, luta. e v e n c c r á s ,
talvez ; se p e n s a s t e em ser seu a m a n t e , n ã o voltes
lá e desiste de uma idea que é indigna de ti.
O barão o l h o u muito tempo para o charuto
que tinha entre os dedos, deixou cahir a cinza
numa escarradeira, metteu o charuto na bocea,
l e v a n t o u - s e , e disse r e s o l u t a m e n t e , numa baforada
de fumo :
A ruina Aggstein no Rio Danúbio, celebre pelas historias dc bruchas, em tempos antigos
ali açova de I asbi 11, Aflbnso I tem iques, que sempre culada.
de que no mundo haver nSo |
trouxera comsigo. para o auxiliar nos triuinpho . portas das ei ,,r uma
quando i .unhado céo. Logo qne rrahsa a diíficil
ic brilhante emp insrii|ii : Lambem
e n t r e p n sa funda ao occii ide a primeira uma medalha
com mais Jc um sol, | paroenia sob a inv i .. , Senhora dos Mar- de ouro e prat >j i ibte n - m o le ;al cpmfl
1 JUI A., tyres i corrente.
15 DE RO V>V. 190) A E S T A Ç Ã O (Kiipplpiueiito l i t t e r a r i o ) XXX A N N O N . 3 15
De novo. como Affonso l l e n r i q u e s havia feilo, o povo, cantando em coro a ladainha, para algum pie gravado em letas de oiro o voto solemne das cor-
; D. João IV a roí o i de Portugal feudatarla de dos mais notáveis santuários da Virgem, a implorar tes e do rei, feito no século XVII. ha mais de duzentos
Maria Sai seus suecesso- o seu auxilio. annos, e ain la acatado e cumprido no dia S de dezem-
res, a fazer todos os ann a E todos os dias, ao nascer do sol, ao meio dia e bro de cada anno ao som de cânticos lithurgicos, re-
Nossa S e n h o r a da C< Villa Viçosa. ao cahir da noite, q u a n d ) soavam as b a d a l a d a s do piques de sinos e salvas de artilhe ria.
E ' n o século X V I I , dep< iça glo- i cada c i d a d ã o rezava, em casa ou na rua, em Toda a cidade dc Lisboa, como outras do reino,
:. S intíssima, voz alta ou em voz baix i. a oração (pie principia di- já menos afervorada em t u s s o temp? nas demonstra-
tua e completa e n t r e nós o t y p o das cidades santas, zendo : «O Anjo do Senhor annunciou a Maria.» ções de seu culto public >, mas ainda crente e devota,
onde r a i a pedia se converte n'um altar con Escolhida para madrinha das creanças recemnas- parecia entoar n'aquelle dia um h y m n i q u e vibrava
ao culto e gloria da Rainha A > céo e A.\ cidas. glorificada dentro de cada casa no culto d -.mes- dentro das almas piedosas : <• \ v e Maria ! Ave Maria I-
eculos antes, tiço ou nas portas e templos da cidade como patente
M le dc Deus ; todas homenagem, s a u d a d a nos campanários tres vezes ao
ALUERTO JPIMJ
as sés a haviam ad optado como <• terio da dia, invocada pelos magistrados nos tribunaes coma
Assumpção ; era m u i t a s terras havia Terço e Novenas, eterna reguladora da verdade c da justiça ou pelos re-
Ladainha e I ,iial ». o presentantes do povo como inspiradora do acerto de
typo da cidad ite devota e glo- su is deliberações c a m a r a d a s ; chamada pelos enfermos
ra di- Maria Santíssima, deve ir procurar-se e encarcerados para lhes restituir a s a ú d e e a liber- I r ò i s c o s a, Istjpis
na «ua maii i evidencia a segunda metade do século dade perdidas ; pintada na bandeira da Misericórdia
XVII. i como generosa mãe dos míseros q u e a sociedade re- I
E , como não possamos descrever todas as cida- pellia ; abençoado m s cânticos do povo e dos sacer-
des do reino, porque faltaria o tempo c o espaço, dotes nas ruas e nas egrejas ; appellidada pelos na- Ilontem eu fui a t u a casa
fixemos como demonstração uma so. a principal, vegantes nos perigos do mar e pelos peoneiros no Fui te fazer uma visita,
pi ). risco das travessias sertanejas : a Virgem S m t i s s i m a E te encontrei, ai que bonita
Nossa Senhora era a protectora de cada cidadão em Estavas tu q u a n d o te vi !
Ora. n'uma cidade antiga, <• que primeiro havia N'aquelle instante, ai que sublime
a considerar era a sua muralha, espécie de escud i A<- especial, e de cada a r m a m e n t o , cada bairro, cada
villa ou cidade n o conjuneto do paiz inteiro, tão seu Nem ti direi o meu s e n t i r . . .
p e d r a , que servia de limite e d< I Sinto não vel-o repetir
Pois na primitiva m u r a l h a , que datava do tempo elo e devoto.
Mais uma vez junto de t i . . .
dos mouras, t í n h a m o s christãos d e Lisboa estabele- Q u a n d o o século XVII expirava, o culto da mãe
cido o culto de Nossa Senhora, reservando lhe edi- de Deus renacia, e as grandes povoaç es do nosso Como ficamos a c a n h a d o s
i nichos sobre algumas das portas da cidade : pequeno paiz, com suas torres e letreiros, suas ofife* Nem sei o q u e houve entre nós dois.
;.ie correspondia ao átrio da Sé, estava rendas e votos, suas novenas e terços, suas procissões Promcças mil para d e p o i s . . .
collocada a Imagem de Nossa Senhora da Con e ladainhas, eram vastos altares onde cada cidadão Feitas de o l h a r e s . . . nada mais. . .
perante a 'piai ouviam missa os padecentes de pena livre celebrava, sustentava e gloriíicava o culto de Ma- Nossa palestra foi pequena
c a p i t a l : na de A ljama, que ficava e m frente ria Santíssima de dia ou de noite, no lar doméstico P o r é m se os lábios não fallaram
de S . P e d r o no bairro d'aquelle nome. por onde se ou na praça publica. Os olhos teus tagarellaram
diz q u e nriques entrara na cidade quando •dias mil muito f a t a e s . . .
a conquistou, havia um painel, depois substituído por E nas paginas da historia pátria, mais duradou-
um oratório, com a imagem de Nossa Senhora da ras do que as muralhas e os dísticos, ficou para sem
Yictoita, talvez c o m o perpetua recordação histórica; Voltei porém, ai q u e tristura
finulmente, na parta do Sol, junto S. Braz, Oh ! pezar ! oh ! que desgosto,
outro painel de Nossa Senhora da fem de Mas não sei como é que teu rosto
muita devoçà >, sempre com sua lâmpada ai i Velo cm minha i m a g i n a ç ã o . . .
N a segunda muralha, do tempo de D. Fernando, Mas de uma vez hei decidido
havia sobre a Palm* u m a capella da Não mais tal crime commetter
invocação da Senhora do Rosário ; na de San Ou então deixar até. mais ver
j u n t a á igreja d e S . Luiz dos francezes, a i m a g e m d e J u n t o de ti meu c o r a ç ã o . . .
Nossa Senhora da Conceição; n i de Santa Catharina
largo das Duas Egrejas] a imagem de Nossa £ CAVALCANTI.
do L o r e t o : na da Porta em [Terreiro do Paç 1 um ora-
tório de Nossa S e n h o r a do Rosário ; na da ?.
Rosário (vindo da egreja de S. P e d r o á rua direita do
mar) u m a senhora da m e s m a invocação.
A partir do t e m p o da d o m i n a ç ã o castelhana tinha
atdo affixado em algumas portas d e Lisboa, como já
sabemos, u m l e t r e i r o q u e dizia: A Virgem Ma
sa Se;:, ' S i M ' ''
dia isto na da Mouraria, na âos < rto do
Corpo Santo), na do Chafafiz dos Cavallos fpro
ximo do Chafariz de Dentro) a fron-
teira á egreja do Parai mto André.
Restaurada no século XVII aindepend<
de Portugal e reconhecida e jurada cm H
Nossa S e n h o r a d a Conceição como padroeira
do reino, mandou D.João IV compor uma ins-
eri-.ção que memorava este facto, e que,
gida por Antônio d e Sousa de Macedo, foi
collocada nas portas de todas as cidades e villas
da monarchia.
Assim, p is. quem por i lias entra
sabia podia não só venerar Nossa Senhora em
Imagem, m a s também reparar nos letreiros
proclamavam a Conceição Immaculada e teste-
m u n h a r e m que sob esta invocação fora a m i e
de D e u s d e c l a r a d a padroeira do reino, s e m p r e
p r e m p t a a defendel-a na c x c e l h n c i a d'aquelle
ínvsteiio.
N a s salas dos tribunaes c do paço do
concelho foi collocado o painel da S e n h o r a da
Conceição, a datar dc D . [oão IV.
N a f a c h a d a d e muitos prédios particulares
havia retábulos em azulejo (de que ainda h
restam vestigios) ou oratórios com a imagem
de Nossa Senhora, e todas as noites ardia
uma l â m p a d a devotamente dcante do painel
ou do nicho.
No interior das habitações, sobre todas as
portas eram colloradas uras de [ apel com
letreiros que d i z i a m : "O' M a n a concebida
adro-
,
e ra ; , . . inspiradora dos pensamentos
,JS
de cada di domés-
ticos de cada família.
ume derivara das portas
<las cid ide! paia i s dos j redioi . tanto no -
terior de todos elles ou A,<
•
i limado, an
i.ortu '•••':,A ,l
'"' a l
"
pular,
A roí
indria ;
trai
dadei j ublh u • fome, pei te i
•JOUr fixe» A Senhora Conselheira d i s c u t e sobre n emaiuipn<1ã'> dns m u l h e r e s
XXX ANNO
A K S T H %« l i D p p l M » » n l i > I H I f j r a r l r » )
16 15 DE FEVEREIRO DE 1901
C^n ti ienes
animação, r multa gente se apercebe com enthusiasmo
para os clássico-, festejos,
Águas de Vichy
A policia prohihe uso da blsnaga, q u e nao e Qarantidas, NOVAS
mente um per! opara ai Instituições nem uma
P e n s a s , talvez, q u e tens o casto seio i moral publica, -• tolera o Impertinente, o e LEGITIMAS das seguinte» lontes
resguardado, entre rendas e alvos línhos... estúpido, o insupportavel Zé-Perelra. Vlo I" enten
dela !
Como te enganas, Flor! Constróem ninhos ns. . Preço (la caixa
n'csse cheiroio valle os meus lamentos. . . •:•:•
Esse incessante e mvsterioso anC-i lo Passarei eome gato por bra/as sobre o grande es- Mini. rive I 1 ' com 50 garrafas
e o batei d'asas dos meus pensamentos. cândalo do dia . um doul i em medicina aceusado de R s
furto de jóias, e terminarei a minha chronlqueta, Hôpital. - 68JOO0
Sempre que o somn > te fugir do leito,
11 ie •> tua máosinha s ibre o peito. assignalando B ipparecimento do romance
Has de sentir a maciez das pennas .1 Caveira Mystertosa,de]oio Andréa e Fellx Bocayuva.
E'um livro interessante c bem feito,
A venda CA.SA LOMBAERTS
de pombos pardos —os meus pardos sonhos,-—
que aiTuhnão, dolentes e tristonhos, E l OY, 0 1 l e r o e . 7 , ISii:< <!•>* O i i r i v c s , 7
tristonhas e dolentes cantilmus
MAU. MI GAMA.
II
Eis-me, cm fim, no quarto delia ;
vou descobrir-lhe o segredo.
-"«• THEATROS ~Í-E" N B, - Remette-se para o interior acçrescentan.
dose ao preço acima as de frete.
Accendo, medroso, a vela. Rio, 7 cie Fevereiro ile 1..01.
não sei porque, sinto medo.
A companhia dramática dirigida pelo actor Fer-
Ella estremece m l e i t o . . . reira de Sousa representou 110 Lucinda os conhecidos
move os lábios.,, f a l a . . . s o n h a . . . OW W W t y í O r J t / i 0 £ N ! *^» í - J » i O
dramas o Parafytks c as Duos Orfkems. N ã o fez, nem
colloca a mão sobre o p e i t o . . . nos parece que possa fazer nada, e n q u a n t o não nos
descerra a boca r i s o n h a . . .
Que murmúrio doce e brando,
der alcuma coisa nova. O publico está visivelmente
. ancado de velharias. e a insistência dos emprezarios
\ NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \
a i ! q u e profunda anciedade I em Ih as impingir c, no nosso entender, u m a d a s a) <'
GriDila estiboleeimfinto ile Pianos e Musicis *\
Silencio I Talvez sonhando
Ella me diga a v e r d a d e . . .
causas determinantes d a crise que atravessam os
theatros. S (*
Ri IILIRO TACQUBS. * ^ E . B E V I L A C Q U A -5c C . ra
N o Recreio continuam as representações da luana, / "Valsas ^)
— .+. — que aos sabbados e domingos dá boas c a s a s .
deliciosos, c Sebastianopolis nào tem que Invejar do :i direcçao do Alcazar lluminense ; mas o theatro •) Dancemos, por C . Bonafous i;
Petropolis nem Ther.-*sop<.lÍs. 10 por baixo no Rio de Janeiro, que bem se pódc (, T a n g o s ,)
(iraças a essa temperatura inverosimd e pheno- applicar ao caso o antigo preceito: primam vivera, .iemde Q 1... ..eiie por E, Nazareth. •$ oo o
mcnal. não explicada pelo Observatório Astronômico, pliilosophttri. [que » » - i;.xio _
o estado sanitário da nossa capital é o mais lison- ^ Turuna, grande tango característico ^
geiro possível, comquanto a intitulada peste bubônica, \ por E. Nazareth iJ o > /
0 Moulin Rouge e o jardim da G u a r d a Velha fazem * Tango fojoca (Visva Clackl por 'osta
que pôde -ser bubônica m a s com certeza não é peste. concurrencia ao Alcazar Fluminense, mas não explo-
não se resolva deixar nos de uma vez por todas. y júnior 1-
huiu gênero de arte dramática. ••* M a z u r k a s **
Um jornal, q u e gosta muito de explorar noticias
de sensação, o mesmo que ba dias revelou ao publico
a novidade de uma vast^ conspiração política, nã
x. v. z. S bonita! por *'. Bonafous
La vezzosa » » >
•) Saudades tuas! por A..M. M.Ghiimarães
•...
i
ij
i3 *
em sobresültar os seus leitores, dizendo q u e na Bri- Q Sch-ottisctL, P a s d e cxuatre t)
gada Policial appareceram casos fataes de chole-
rina.
Trata-se, ao que parece, de alguns casos de ALMÁNÂCHS 1901 S Victoria, por J. C a m i n h a . . .
Os namorados, por C. Honalous
*\ Mise, por Aurélio Cavalcanti
i$5oo •)
\-
• i$5oo ç*
,
gastro-interite. Felizmente. <-u>. por \- Brito F e r n a n d e s I$:OJ ^
Outra grande mentira nos foi pregada pela Repar- 1 [ai liettè, edição simples brochada S5oo S Les réverénce, nova dança figurada
(com explicações) 2;o > > ^
«\
tição de Estatística, publicando o recenseamento da » cartonada 5;ooo _ Álbum ipoo, contenda 5 d a n ç a s . . . . . . .--jooo -
população fluminense, apurado efn 3t de dezembro ii » encadernada 6$5oO / Grande sortimcnlo Ao novidades para piano. \
de 11 (oo. ^ e canto, bandolins e t c .
Os apuradores não acharam mais de quatrocentos » completa cartonada 7$5oo ÍT REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEOIR )
e tantos mil habitantes, cifra q u e ha 25 annos poderia H » • encadernada togooo * Rio fie Janeiro — Rua dos Ourives 43 ^
s e r á expressão «a verdade, e hoje reprezenta menos, y 8 . Paulo (enaa aliai Rn i 3. Bento 14-A
Drapeau » encardenada 635oo
talvez, da metade da nossa população, que sem
exagero pôde ser computada em um milhão de lllustration Espanola 5$-oo
almas. Gotha i8$5oo
A Repartição de Estatística tem muito b >a von-
tade, coitada ! m a s que querem ? . . . pode-se lá lutar Brazil- Portugal 3JOOO
contra a ignorância e a imbecibilidade das turbas ? R e m e t t e - s e para o i n t e r i o r a o s preços acima
P a r a q u e a estatística fosse u m a realidade neste paiz, Reconstltulnta geral
seria preciso organisar ditactorialmente n serviço, do Syatema nervoso
empregando a violência e mesmo a brutalidade. S ó
Neurasthenia.
assim conseguiríamos saber quantos somos. CASA LOMBAERTS #
*t* * i *
Cor.tinuam os suicídios. Um chefe de família
matou-se p ir estar ha quatro mezes desempregado, o
# "
Livraria A. Lavignasse F.° & C.
#1
que necessariamente não melhorou (antes pelo contra-
rio) a situação d a mulher e dos filhos. # ar
Entre os desesperados da vida houve, entretanto, "7 K u . 3 . d o s O u r i v e s "7
um moço, que prestou um bom serviço, ridiculi-
«?
Debilidade g e r a l ,
sando essa mania que é a perversão do instineto mais
feliz do h o m e m . Esse pândego tentou suicidar-se com Anemia Phosphaturla,
um copo de capite, a que misturou algumas pitadas « L e c t u r e P o u r T o u S » edicção da casa H a c h c t t e Enxaquecas.
d e anil. de Paris — publicação mensal illustrada, remette-se
# para o interior ao preço de rs. tSíoo cada fasciculo
A p p r o x í m a s e o Carnaval, c, apezar do desanimo
que reina em todas as camadas iocíaes, h a certa muito interessante.
. Na rei
( ' n i n o 0 li i s t e SOI 1 il si O l á b i o n l
Pensar c h o r a n d o , e sorrir dizendo que li
D ça, u m l n g l e j c« t a l i n h a : -Au* deira de S .
LinbelUiaoruisse.. O primi vivei soffrendo, e morrer s o r r i n d o : hy|
de Guimarães, e que viveu lá pelo século IV, Irrlí ão !
, A U e m a n h a está adiante das mai! na 1
quando I mbora 1 1 e canta, fa; 1
ttO durar.1. OU os allemães volta- foi 1 !•"• 1 ontra eíle formou se Qux do 1 brotar o sorris < mai: doce, mais
,, ao nivcl c o m m u m violenta iue sagrou Pa • rivoti. inadox !
ANNO XXX :N. 1
1 EVEREIRO DE ivoi A lsi\(:\(» [nupplemonto H-Uernrio)
p; , • •. 1 . r/i ilvi o come
ate, em ondas de
!.. ar. pel i amplidão, HOMEM DE PALAVRA se pudl •
! ni- 110, disse :
. nte, •< lugai onde i Euquizcravei > meus
. porem tala/ ! i'm rapaz muito conhecido, que tem muito mais
bom gosto quo dinheiro.estâ na loja de nm brii ÁbraC{ quei ume: . I 'eu , qUC f<
1 "orque, porqui , Tu que advinhas no In*
na face, enthuslnsroado diante d'- um contador de pàu santo perdão e tudo quanto é grande, d.
ria ou prazei ; quando a alma geme, sentindo com embui ide- de metal. icitO paia • na nnuada uni lugai dele IOSO.
E' muito bonito movei. O oÉP, para mi n. é un.
• mente e bondad )so, dá lhes em — Comi le o. por um Instante ao menos... supportaria depoí*,cora
;
calma o somno do repouso eterno, sem igual, onde multo caro, com cei I mais re | '" me acom-
. • ente, sem i N I panha desde o dia em que nasci.
m um bem incomparavi i i .Oito q l i e i VOl f . pO] e l l . ? 1; | primeii 1 cega, que attenta escutara a nar-
que pendendo • as fontes vinte 1 .: üm :
i .,1 na leda ; — I',' muito 1 -ni). — P c l s e u , nem ar» mar, nem a i c é o daria a pre-
appa* — Não e, nâo senhor, porque vale muito mais. ferencia. Na terra < qne o meu sonho se havia de
Pois bem '• compro-lh*o, mas cem unia con- realizar. Que me poderia <> cè> mostrar de bello?
porj niimos dii a". T u d o isso" — que eu nem sei avaliar de c e r t o - nada
ii i o quem lem — 1 seria que si- podesse comparar ao meu desejo.
'.o chorar os padecentes — Dou lhe ja doze libras e ficodhe devendo — E q u e querias e n t ã o ? exclamaram as •
•, em bem!... o resto. cc^as, a d m i r a d a s .
— Ver o rost 1 de minha mãe !
1 . :feitamente, de aceõrdo.
— Está feito o negocio. E ' seu o contador. — -x X»«-
O rapa/ melte a mão na al^ibcira, ilá lhe doze li-
bras, manda dous homens pecarem no contador e l e -
varem lh'o para casa.
^Baysagem árabe
Passados dous mezes o dono do l,ric a hrac vae á
SONETO casa dofreguez do contador.
O rapaz recebe-o muito bem, com toda amabili-
PI
un-ente,
d a d e : 1 fferece-lhe vinho do Porto, c h a r u t o s . . . . ;J-> e ardente
0 bon em bebe, fuma, muito compromettid > sem Deixa a
•
PATE AGNEL
Entra os pioducloa conhecidos e aprei íadoti da PARFU-
MERIE NINON coutaui-se :
JL POUCOS CABELLOS Amygdalina e Glycerina
t LPiilte eii-acer c cerrados cin|ircçan*l í aa
LA POUDRE OAPILLOI Este excellente Cosmético hranquea e
qne I";I/. voltai 01 caballoa brancos A • ••>i natural ^ CExtrait Capiilatre des Benedicttns amacia a pelle. preserva-a do Cieiro.Irrita-
exUte em i- ei : !_„ du Mont-Majella, ?-•• tambeui impede çõos c Comichoes tornando-a auelludada;
s ü JB: ~%jr /ei s o *C_7 r » t - : i i . . i E : • • ' ]'io cai 1111 c qm; fiquem b n l u o s . pelo 'i e respeita as mãos, dá solidez e
que auguienta, engrossa e broí i os topei E.i'ENET,4iBj»istriieiit.35,R.i.4-SepteT!!re,Paris. transparência ds unhns.
.. tempo que dá trivacidade ao olhai
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
- NÀO ARRANQUEM MAIS A G N E L , Fabricante de Perfumes,
• ^ : OH dentea p^inc ;-l iB,sii:ée-OHí-l'ranq'aeie-os
puni liniiMi. alvura brilhante das tuâos, ate., eto,
co.., YElixir dentifrlce -t, BénedTtins 16, Avcnue de 1'Opéra, Paris.
Cavom oil^ír • vartftasi • ••< ira i l i e »í e o e ideraio
rotulo para ev.lar as «mtiaçóea c rj.»iQja:ôo»
iatr.ro "» a, Mont-Majella. Eflaisu*s seis Casus d* renda por míodo nos bairros mais ricoi tía Paris.
£.SENET,idmiai,tr,línr.35,R.li ',-SECle/HÍ,.C.PaflS.
—<—>-<—>-<—> + + <—>x—<—><—>
Perfumaria extrafina r
G O F F I N E HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
M a n u a l il» c h r i s t A o
Evitar aa Imitaçõe s n Falsificações etc, e um cm so completo de insti m: ACUA do TOUCADOR Rojai Houbigant.
AGUA d,. COLÔNIA Imperial,
ções moraes liturgicas c dogmáticas
distribuidas em harmonia com os
Le Trcflc Incarnat e\ angelhos do dia,
EXTRACTos P A R A , . E N Ç O S : Violatta Idaala,
Royal Houbigant, 1Y.HI ,i l..|.., t i„. Uoskari, | u , blanc,
Perfume du MULÍ& Le Partam Imperial, M,,ik,. Muguet, fEillel Iteine,
Traduzido da décima quarta Edi- Imperial Russè, Lilai btanc. HCliotrope blanc, Fouger,
1
ninia, J.ismiii .11 | , 1 i„i .1, Rusaia,
Hosiris ção Fi anceza. Qirottéa, Corydalia, Uoulon d'0r, Sunri
<le tua Íamilia, seria uin escândalo, que a memória I as tuas a / a s ? tornou lhe a rosa, tremulas ;
sagrada de t e u p a e n ã o m e perd ia tnb i, vôa ; a flor... c o i t a d a ! . . .
A u r o r a negra
Lamentei s e m p r e a t u a excepcional belleza como «Os coraeôcs «pie se amam n ã o têm azas, respon-
um obstáculo erguido á minha felicidade, c, como tua deu u Bengali, no céo a.s ultimas estrdlas
mãe c teus irmãos, penso q u e u f a t e m i direito de Desceu a noite. As estrellas do céu todas {Ilumi- Annunciando o romper da madrugada.
íecusar um titulo de baroneza e uma fortuna solida, naram os seus a m o r e s . E até ao romper d a aurora, as
para te lançares nos b r a ç o s de um pobre funeciona- brisas perfumadas e m b a l a r a m docemente a rosa e o hymnofl da alvorada,
rio publico. cantor.
nponezes as cançfles singelas
Seria para mim motivo d e eterna magoa nâo te Mas. aos primeiros raios da m a n h ã . . . a r o s a . . .
Echoam na campina despertada ;
poder d a r o luxo, o conforto, o simples b e m estar expirou, . . O Bengali ch irava.
E no leito sagrado das donzeHas
que não te faltará no palacete do barão de Moreira. »Genios do ar, balbuciava elle, tirai-me para
rora accordaa virgem namorada.
Os teus parentes maldiriam o i r e u egoísmo, c tu sempre a doce voz q u e me haveis dado e fazei q u e a
mesma— quem s a b e r — , q u a n d o mais tarde passasse minha rosa b r a n c a dure u m dia mais !» A natureza toda está em festa,
o que se c h a m a lua d c mel, le arrependerias de h a v e r «Não, murmurou a ílor moribunda; canta Bengali. Tudo se alegra com os clarOes da aurora,
tiocado um rico titular por u m pobre diabo como e u . Tu me amas-te; não sou feliz ?—Tantasllores n a terra Longe a magoai o pezar que nos molesta,. .
Consente no consórcio q u e te propõe a t u a famí- morrem sem ser a m a d a s . Adeus, adeus, n ã o te e s -
No entretanto a minh'alma nesta hora
lia ; scftrerei muito, porque te adoro, mas me conso- queças de m i m .
Sente-se triste—solitária c mesta ;
larei com a certeza de q u e serás mais feliz com esse Dois mil annos se passaram depois q u e a rosa
lni vez de rir-se com pezares chora.
homem d o q u e o poderias ser commijío.» morreu, c no e s p a ç j de dois mil annos, nunca mais o
Essa carta, q u e R e m i g i o assignou c o m o mesmo Bengali cantou nem amou. OsrAR l A I . V A .
sentimento com q u e assignaría a sua sentença de Seu coração é uma S a u d a d e .
merte, produziu o desejado efiVíto. S u a voz um g e m i d o . A. E . ZALUAR.
INCONTESTÁVEL
— Nitoha mulh
\ . Az VMOU.
Niterov,
-••X — x**-
BENGALI
| CONTOS ron ANDRÉ LEJMOYENE )
Antigamente era bella a vez do Bengali.
A' t a r d e , na h o r a em c,uc o sol t i n t e de purpura o mar d a s
índias, o Bengali cantava
A s harmonias da s u a voz, os rouMiioes zelosos enimude
riam se, as borboletas s u s p e n d i a m s e attentas nos cálices «Ias
rosas ; entre-abriam se dc prazer as llores ; e quando, lá das altu-
ras do céu, u m a andorinha peregrina escutava o melodioso i
a avesinha, maravilhada, dl ' r n n i l ° a s,,:1 »
esquecendo a sua pátria.
O Bengali namorou se dc uma pequena rosa branca, da idade
de um sol.
E cantou lhe esle canto :
Com accento, ora " " " " " ' ' s u P I ' l i c a . "'•' v i v "
, ic comou.ni. i Bengali dizia :
Muita» flore» conheço eu formosa», vermelhas, umas com., as
eslrell» o espelho d . » fonte
oulras :., " o u t r a a '•' ' "
mar, e cujo perfume se,,,.- poi dilatado tempo ,
,,ue M odorante [ue olha
lo.aque«eacoutana»sombra»d 'l"i'"
se m i r a , , : , fonte s ã o menos b e l l a . do que tu, minha pi
branca. Amem,
A lll IRA H O C l l A
XXX ANNO
-W IS D E M A R ( . ' 0 D E tWH A K-VT»V»«» -ni» p i «-.......(•• I l l l f - r i t r l ' *
S l L \ ES RI Dl I-r-i i
Orn^-S*XS^ C \ 5 t^\l O t T O Z^i O -áTO *\S^è CXJ t / ? 0
- > • • — N o R e c r e i o v o l t o u é s c e n a o Sino do Eremiteno e
p r e p a r a - s e o Amor molhado.
^CHRONIQUETA-*
\ ã o é cora e s s e s f o s s e i s q u e a e m p r e z a r h a m a r a
concurrencia ao theatro.
l NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES '•
•> l
Rio, i o d e M a t ç o de i o : . ta Gciuiid a-iUb-lec.-n-Dt 1 de Hiano-s e Musictí »
T i v e m o s u m fevereiro excepcional, e o m e s m o , t*. E . B E V I L A C Q U A <Sc G , jj
/ V a l s a s
m o d o s , s e p o d e r á dizer de m a r ç o . E s t e , q u e poi
A s Lagrimas Amor feüz, por [. ( lirisio. J
vid d a r e g r a é o m a i s I n s u p p n r t a v e l d o s m e z e s
n e n s e s , t e m - s e p o r t a d o ate hoje c o m u n a ben u nidade
nunca vista.
flumi-
La vezzosa •• >• » • ,
J h a d o p a r a d i s r u t i l o s . m a s o c a s o é >|ue p o u c a s y S a u d a d e s l u a s t p o r A . M M, G u i m a r ã e s 1- '
se t e m visto tanta u n a n i m i d a d e na r e p r o v a ç ã o d e u m C S c h o t t i s c h , P a s d e q u a t r e •)
acto do governo. Mestres e alumuos deram se a s
mãos para protestar, o que. alias nào creio q u e altere
a situarão, p o r q u e nesta b - a t e r i a o m a u é inalte-
CORRESPONDÊNCIA — Pede se toda a S V i c t o r i a , p o i [. C a m i n h a . . .
1I nain r a d o s por C . B o n a i o u s . . ,
clareia no mune das pessoas que se diri-
r á v e l . H a s e m p r e m u i t a g r i t a r i a , m a s n o final d a s
contas a c a b a m o s todos por nos accommodairno-.-. girem à nossa casa por correspondência, 2 Miss, por A u r é l i o 1 a v a l c a n t l
•us. p o r | l i r i t o F e r n ......
>
ãs circumstancias.
assim como indicar por extenso <> lugar S L« n '-ei.. 11. . n o v a d . m . ., figurada *
E* o q u e , i n f e l i z m e n t e , n ã o f a z e m o s s u i c i d a s ; a
estatística d o s d e s e s p e r a d o s d a vida ác a d a vez mais
de residência e nome do Estado, 2 .\ll,iim trjoo.
Grande sorlimentu
contenda 5 d [
Kierrioio Sjnüelica
A casa L a e m m e r t acaba de publicar mais um do Systema nurvoso
b e l l o r o m a n c e d e C o e l h o N e t t o , i n t i t u l a d o fermenta, e Neuraslhenla.
u m n o v o l i v T o d e L ú c i o d e M e n d o n ç a , H o r a s dvbom tem-
/ c . q u e sflo e * p l r i t u o s a a r e c o r d a ç õ e s d o s p r a z e r e s a c a - Um Amigo í/fl tnstrucção
d ê m i c o s . E s s e s dous livres foram a n o t a litteraria
da quinzena.
E i r, o H E I
L\\ r o d o D i s c í p u l o , , 2-3 000
Curso Secundário— Livro du Discipulo, 25500
8S000 f DcbOldude gorai. |
TI IK ATROS Curso P r i m á r i o — Livro do Moslrc
P u l o 001 r e i o u i u i s \JÍ »0 1
.. .
# # Anemia Ptiespíiatuna I
Cíll.U]
0 hypnolismo e o Dr. Iloi-illoii extrahida d'esse livro tão nobremente inspirado, uma
pagina em que o grande romancista condensou admi- \Ho ç é u
ravelmente a l d é a que dcmlna toda | a sua o b r a . a
idea do dever
O .Ma/ir. publicou, ha t e m p o s , u m a interessante E ' um rico, ocioso e Intelligente que falia t r a d u -
entrevista, que. una d o s s e u s r e d a c t o r e s tivera rom o Minha Amada onde está ? p'ra doce bríza,
zindo as inquietações, as oscillaçÕes do seu espirito ondeu,
O D r . lierillon, o director da Revista de Hypno\ sem norte :
q u e por este processo tem feito innumeras c u r a s . E' Minha Ama ia onde C8tá .' faltei .1 noite
Xão j>osso deixar dc confesr-ar c de sentir que E da noite a soidfto não respondeu.
esse um dos p h e n o m e n o s mais extraordinários desco-
nós todos quantos p e r t e n c e m o s a c e r a s camadas so-
bertos n o presente século, o qual está destinado a fa- Minha Amada onde está ? , . . e só o ccho,
eiaes nào vivemos, ei Ia vida real. P o r cima
zer completa revolução ua physlologta, na moral, no Respon a: le quebrando,
de DÓS ha alguma cousa que se agita, fermenta <• se
direito criminal, na mediei] próprias let- Minha mAada onde e s t á . , . e d e echo cm ccho,
produz. Luta-se por cada bocado de pão ; a vida real,
t r a s . E ' tão Importante •< tangível, immensa, condcnmada ao labor sem tréguas ,\ pergunta no mundo fui passando,
e o l l a b o r a d o r d o referido" jornal ao illustre clinico, que cheia de apetites brutaos, de paixões, de esforços
Lstimos a tentação de t r a n s c r e v e r hoje a p a n e incessantes, rola e ruge. semelhante ás ondas de um E pelas brenhas Jo -
mais tnstruetiva da entrevista, afim dc q u e os leitores mar lurioso, emquanto nos. rcfcstelamos nos nossos Passei e perguntei á noite, a o d i a .
conheçam aopiiiião daquelle clinico. terraços, conversando de arte, de litteratura, de amor, ,\s a r v o r e s , a flor, c o mar, a o monte,
Eis u m a p a r t e da conversaçãi i : de mulheres, estranhos a essa realidade, a mil léguas 1 s e n a o eoho r e s p o n d i a .
— Será indisri ipção perguntar quaes são OS li- d'ella.
mites do vosso poder ? Minha Amada onde está ? para o cyprostc,
Eliminamos da semana os seis dias úteis, sem Eu louco perguntei. Então um véo,
— C e r t a m e n t e não. De u m a maneira geral, todas saber mesmo que tudo quanto satisfaz os nossos
as a í í e c ç ò e s n e r v o s a s provêm de • is mesmos, bem De neblima envolveu o ecmitcrin,
gostos os nossos nervos, toda a nossa alma não serve E u m a voz me fallou — E s t á :••
c o m o o moral dos indivíduos, entende se o moral senão para o doraiug i. Immersos no nosso dilettan-
com relação ao p h y s i c o . A suggest3o aciúa com tismo como em um banho morno, vivemos cumn em
muita felicidade sobre as paralysias, as convulsões, (S. Paulo. 1891).
um sonho, gastando a hei anca dc nossos avós. a sua
as nevralgias, e sobretudo, certas p h a s e s , e a s mais fortuna, a s u a forca muscular o nervosa. P o r isso Ai.n;hi"j i',, r .
graves, d o h y s t e r i s m o . Temos c u r a d o pessoas que também perdemos pé pouco a pouco ; a terra foge
sofTriam do est mago desde muitos a n n o s . Consegui debaixo de nos c tornamo nos semelhantes a esses D a s Flores Fatiadas (iacdito).
curar de seus hábitos de embriaguez um alcoólico. cotòcs ligeiros que são o ludibrio de todas as brisas.
— D e v e r a s ? Como foi isso ? E quando mesmo quiséssemos crear raízes, a vida
— D e u m a maneira mui simples, disse o doutor real repelle-n^s e cedemos fatalmente o logar a outros
rindo-se. S u g e r i - l h e , a principio, q u e mal elle le- porque nos falta iorça para lutar.
vasse o copo a bocea, n â o poderia deixar de santtr Quantos moços por esse mundo poderiam recitar- O trabalho da mulher
a n d a s . . . D a anciã passava à náusea c da náusea se a si próprios este monólogo .'
v o m i t o . Hoje nâo ha maneira de o fazer entrar em Transcrevemos de um dos mais importantes jor-
uma t a v e r n a . naes dos Estados Lnidos a seguinte noticia :
— Admirável ! . . Mas o poder q u e cxcrccis so- • Passaram-se os tempos para os collegios do sexo
bn- vossos doentes ? feminino que se encarregavam de educar a mulher,
— Limita se exclusivamente ã suggestão, que
lhes p ô d e ser bem m i l , tranquilisai-i s. Di U m trecho de 77 de modo completamente inútil, cm relação ao fim so-
cial que lhes traçaram as grandes leis divinas e bio-
r a l m e n t c . q u e se deixar adormecer é entregai se, de lógicas.
corpo e alma, ao mi dico hypni tisador. (SECCA D O C E A R A ' ! A capacidade para conquistarem posições entre os
Q u e erro ! Rec« rdaí-vos do l>onato, o celebre mais notáveis de seus competidores, no sexo masculi-
E r a no mez de agosto, O sol submergido no, está hoje sendo demonstrada cabalmente. E note-
magnitisador, e de Lucilia, que elle fazia adoi
Ytima f u s ã o d e o u r o , ftgOni a v a l e n t o . se que a aptidão manifestada tem sido em todos os
todas a s noites.
Volvendo, em despedida, um longo olhar dorído, rumos dos conhecimentos h u m a n o s . H a ainda no e s -
U m bello dia. Lucilia achatou D o n a t o . Já vé N a serrania ao longe, assim como um l a m e n t o . . .
como é fácil u em... pirito feminino uma qualidade q u e l h e é quasi exclu-
— Dizem q u e a suggestão vai muito bem i siva :— as ínãis de íamilia receiam q u e , educando as
Vinha cahindo a noite. Esplendida i a d i filhas, illustrando-as.como exigem os tempos da actual
creanças.. Sob a curva do a/.ul. apresentando o rosto,
— A h ! as creanças ! exclamou o Dr. lierillon civilisação, ponham os collegios de parte a educação
A lua a p p a r e c e u . — translúcida e formosa. domestica, a qual. sem duvida alguma, se torna ne-
e n t h u s i a s m a d o . N ã o ha nada melhor p a r a a c u r a d o Como costuma ser n'uin bello mez de agosto.
espirito c do corpo delia ! Qualquer creança, por cessária como complemento da primeira.
mais viciosa que seja, cuia se ; c a suggestão acaba Entanto eu c a m i n h a v a . . . A bi anca luz da lua, im pensando, foram levadas ao conhecimento
por abolir todos os defeito i d a d e . . , Na se atra vez dos seco das autoridades competentes as reflexões das mais dc
p r o p o r ç ã o dc o o\0 meninos, viciosos, ladrõc Ketratava ln.l a Natureza nua família c, embora se reconheça companheira. In-
tirosos, preguiçoso-*, indiscip p *' n , n n S j b r e a tela do chão era lórmas espectraes ! t e l e c t u a l m e n t e igual, do homem, tem-se resolvido,
convertid >s em rapazes honestos, verd ideiros, sub- em muitos collegios, dar às moças u m a educação que
missos e t r a b a l h a d o r e s . . . Se a s m ã e s soubessem quã N e n h u m ligeiro som que denotasse vida I ensar de suas mais.Em Wellesley,
fácil é fazer d e s a p p a r e c e r e m seus filhos os terrores Pe uva sobre u terra um i tristeza ingente) abrio se este anno, pela primeira vez, um curso de
nocturnos, a s manias ridículas, o habito de roer as De quando em vez se ou\ ia ,i uiusii a i entida domesticas.
unhas, por exemplo as pequenas fraquezas que se uai D o v e n t o a e s t u z i a r 1. • -nlamente... E' assim que se inaugurou um laboratório para
vinham, as desordens du caracter c o acobarda as alumnas os vários methodos culinários dc
pos, além, o n d e se via outr'ora, accordo com as leis da hygiene e da physiologia.
mento ! . . .
De ru a| 'aos 1 império, Ainda ha lições sobre hvgiene das habitações como
— P e l o q u e vt jo, indicai uma pedagi gia nova. 1 udo a mutte ipresentando agora
— T e n h o ;i intima convicção de que sobre a arte de embellezaí-as.
ei J cruel de um titerio : E' professora a S r a . Cork, que, ha pouco, sahio
SUggestão se pode obter u m a e d u c a ç ã o System
força de vonta le da Universidade de S y r a c u s a .
. . mima ão da vida,
Pedagogia suggestiva, que h< 11 i titulo ! A fome surpreln i uplda, inclemente, I •-'.' curso não é obrigatório e simplesmente insti-
_ £ r o m os . . . resultados tão ma- tuído para as alumnas que o quizerem freqüentar.
Pur lembança restava a o lida,
ravilhoso I '• fnae: falldram da - O grande numero de discípulas que acompanham
11 a t e !
hypnotismo. • • te, demonstra o interesse que as jovens ameri
E pemava comn iigam a essa a u l a . Quando este curso estiver
O Dr. ,
, ade eu brii palmeiras • uderá também lições dc chimica
loiia. Uma pian il i dc I i i
• os ti us filhos :' 1,11 ii as Liinpidus i ançoes • inomia d mc itica.
S havia lo a m e s que não < essava di i
p a i a 11 . ''• k
f • .
II.L muitos homens eminentes que não approvatn
cusava-se s e m p r e por causa d o e n j ò o . I ma trave na esta tnnovação • desde que se pensa, porém, que
•rs até Ca'ais a levava a cama por dous mc 'i cnh ) pena de ti, oh ! magra N a t u r e z a ! pode d a r em u m a academia de bacharéis esses
zes. Aconselharam lhe que me consulta se. Auoi . , !•• li.e ioiu 1, a 1 imentos, como também não os podem adquirir
mecia. O somno é u m grande agente de obras Que te emprestava assim un ares de princeza colas de engenharia, claro esta que os devem
ri-lhe muitas vezes q u e n mar. a não I -.ligaria i artío j •• ..1 trap s ruins de um \ d 77 ! ! . . . ter antes de se matricularem nesses estabelecimentos
nessa c o n v i c ç ã o . A travessia não l*>d.a sei peioi superi res.
Não te condemno, que é s innocente, Muitos outros collegios estão adoptando em seu
Mas (resultado imprevisto ! > a minha cliente [oi o oi que te queima e que em teu peito arde, programma, esse curso sempre n i Ubitian das a l u m n a s .
único passageiro que nao sentio o menor incommodo ! Deves tu ao Destino, a elle tão somente,
Podeis imaKinar o c n u i u s t a s m o delta.
Que tudo te roubou c mo um ladrão cobarde ! ro>Ví
— [maèicp-o.
- [ i v, q u e a sucRcstfio se tornou u m a cousa E e m q u a n t o triste e só, eu ia, pouco a pouco,
s é r i a ; o hvpnotismo m a r c a a entrada da medicina nas
Kranrirs v,as pbilosophicas. abandonadas desde o se-
N"um transporte subtil voando ã idealidade,
tricô gemido angustiado e rouco
SONETO DO NATAL
culo W I I I A influencia d o moral sobre o physico Chamou-me de improviso á d u r a realidade 1
éta l o d o o segredo da s u g g e s t ã o . Será o t a r i »
a u e ha de reformar a medicina, e assegurar-lhe seu N ' u m p e q u e n o desvio, ao lado d o caminho. Laura c Raul tão bellos e innocentcs,
d e s e n v o h i m e n t o d e f i n i t i v o . . . Estamos em vésperas Erguia*se tristonho um miserável rancho - Elle tem cinco, ella q u a t r o a n n o s j u s t o s -
d c grandes d e s c o b e r t a s . . . Vel-as-hemos . E dentro agonlsava um homem nu, sósinho.
N a s convulsões da dor, magro como um g a r r a n c h o • Brincam, hoje. Natal, meigos, contentes,
I. o q u e também p e r g u n t o . , , , _ . „ , . .,
MSoparec-equeohypnotlsrnnleve í ^ « / / / Ao chão sentai tustos.
l in r a i e d e l u a r , e s b r a n q u i ç a d o e f r i o .
medicina para a» theorias methaphysica» de Dr . , s
Qual mudo espectador, htava longamente, . Bubtis, alvinitentes,
• luz, 11 seu olhar sombrio,
ser u m a prova s iln 1 o corpo angular do trágico doente, 11 pequenino proteeti ir dos justos,
N
braes sobri i •
a um phei i
— ""'"•. T,;;y:;V:
puramente ,, '^ 1 . se que a morte, 1 m breve, a loba traiçoeira,
1 'ni : it calmo, sem su-stos,
criaa.philo.oph to>ym lolentes.
: .o ras t 1 luas.
ü » d a resolverá a q u e í t è o do hypnotUm, milia Inteira,
1 ntada ali n*ura vil montão de ru A piedosa vigüia pertui
„cia contemp
Laura ini Natal passando,
il menino Jesus onde é que Hca ?
ás 9 horas da noite, o trabalhador rural cori.i cem vezes. se sentem ao subir ao alto rio Corcovado i
sobre suas costas curvadas, o sol bate com força; o O carvoeiro assim procedeu e o rei foi ter com a ' m unas palavras que,o significar a minha
rosto inclinado, presta-se admiravelmcnte á recepção comitiva. admirarão:— bimpb mente maravilhoso ! . .
das ardentes emanações do solo e da palha No ar, Mas, logo que chegou ao palácio mandou reunir Rio, 7-3-igoi.
nenhuma aragem, e. algumas vezes, suficientes tor- todos os seus conselhi tros e mais dignita
rentes aéreas produzidas pelos ventos leste ou sul. rios da corte e disse que lhe explicassem como JoÃo Jon.
Como variante, o exercício da manobra com o garfo um homein com doze vinténs pagar uma divida, fazer
de enfeixar o trigo, pesando de i5 a io kilos. um em] n e a si e á mulher.
«E isto tudo durante umas tres semanas. Afíir-
mo-vos que, em taes condições, não é possível d es ai-
e apenas refrescando a bocea rom um simples
Accrescentou ainda : aquelle que decifrasse o eni
outros seriam des MOLDES
terrada , queria
ilpjo. ign lani.-s nem le uti i i
olutamente indispensável absorver, na me- Ficaram os sábio : un sa-
dia, cinco litros por dia. como qualquer de Q< por mais que
n'esta época do anno. E si se tiver a precaução de não matutassem, não podiam sahir d*aquella. apezar de no continuamos
tomar a água demasiadamente fresca, mas iuntando- () primeiro ministro, que era um velho muito es- de moldestanto <i'.l
lhe um pouquinho dc vinho, cate ou andava triste por vér que dc uma so vez perdia oalquer outro
guro vos que d'isso não advirá nenhum incommodo os seus bellos créditos. ta cidade e para o interior da Republica,
e a gente passará admiravelmcnte bem. » D e s c r o ç o a d o dc todo foi um dia passear para o tns bons trinta annos temos nos incumbido
O S r . Desnoix tem razão, uma vez que admitte bosque, onde se sentou a chorar, ,. confiandoo sempre a perícia di
que, na maior parte dos casos, basia bumedi D'ahi a pouco veio o cai untou o que i'in matéria i i
bocea para c a l m a r a sede; quanto ao caso excepcio- tinha s. exc. para estar assim triste, .afiamos esse
,
nal que nos cita, o de um trabalho m pleno Contou o ministro o que o rei tinha dito e ' " ' , L l h " . " f ° ,i' 1 mais habilli idas mestras nu assum-
sol, estamos de a c c rdo Mas este, não c o vociro consolou*o :
caso do homem da cidade.
A questão differe Nfio -..:,• de calmar
— Que lue desse cem peças de ouro com a
a sede, no caso q u e elle apresenta ,,, fazer do rei, que elle lhe ensinava o que e r a .
'"'"'"^ ite, sem
reverter ao organismo, ao Oi t< ntissimo, foi bnscav a • peças de '' "*" ' " " . d e que nos venham
dulas a quantidade di Q J 0 po- ouro ,- di-ii as ai i a p u r o e bom RO to, nernna ra idicidade d,
deria passar. I ;,,l desenvolve N o dia em que 0 rei tinha mandado reunir o con- ÇOS
calor, e o calor, por contra, desenvolvi selho perguntou a todos a i< spostp á i ua pei 'unta, e Jinos:
cxsudação. E ' a b s lutamente preciso sub ninguém a soube
escapa do cor] i ssaria a i bom func- Então o primeiro ministropedlu licença e di N. Io Jaqueta alfaiate
cionamento da machina humana, c por seu turno lam- que era, com grande admiração e inveja de toda a
bem necessai.. : Lo recebidos
ii d'alli ter com o to, .i importância ,,
•
-i um brinde feito á noiva, offereceu-lhe, en,-n i i idade, um dos assumptos obrigados de todas
PA D I N H A multa delicadeza, O enxoval, qne m a n d a r i a vir da
Europa.
i rsas era o próximo enlace do b a r ã o d e
Moreira. Toda a gente o elogiava por s e casar c o m
1
i casara) i iria cm Outubro, com todo mi ça pobre, e toda a gente o invejava porque essa
1\ o luxo ri apparato, O barão não mudaria Ao. casa ; moça e r a a mais bonita do Rio de Janeiro.
O b a r ã o de Moreira não esperava que tão brusca- a c e n a s lana alguns reparos c modificações i m p r e s - Fadinha tornou se, mais q u e n u n c a , objecto d e
m e n t e s e decidisse a Mia s o r t e ; no fundo, contava cindíveis em cert< s com parti mentos, e substituir! i a curiosidade publica, e mais q u e n u n c a o E n ^ e n h o -
sempre que uma circumstancia qualquer, atiraudo-lhe sua mobília d e solteiro, O Pin enta foi logo encarre- foi visitado por pessoas estranhas ao bairro.
F a d i n h a nos b r a ç o s , o dispi ionsabili- e tod is essas diligencias. Faltava um mez a p e n a s para a celebração d o
dades d o c a s a m e n t o ; entretanto, o titular submetteu se i adinha dissimula va o mais qi casamento. E r a cm i5 d e Agosto. D . Firmina exigia
a tudo, resignandt -se a perder a liberdade que i ra 0 Soffria muito, muito, porque, por m que Fadinha fosse com ella á ermida da Gloria levar
maior encanto da sua vida de libertino. ter.tasíe illudirse a si mesma c m a perspectiva de uma vela á V i r g e m e pedir a protecção divina.
1). Firmina e os filhos estavam contentissimos. sei baronezd e abastada, não podia esquecei se de A moça acquiesceu. N o largo d a Gloria, no
Ella t r a t a v a agora os vistnhos o mais pessoas do seu Remigi >, na ermida a multidão e r a c j i n p a c t a . S ó à
conhecimento com certo Bi de protecção, e o Ale- : ste, que sabia por portas travessas de l o d o s o s custa de incalculáveis esforços conseguiram as d u a s
xandre olhava para r s companheiros do armazém e do ente: acima ri i itados, si ffria tanto com i l adi- senhoras levar a vela ao seu destino. Dentro da ermida
escríptorio, e lhes falava co'm >se jà fossem caixeiros nha ; consolava-se, porém, com a idea d e que ella 1 adinha sentiu-se mal. r e s p i r a n d j c o m difficuldade,
delle, seria venturosa, e nada, absolutamente nada lhe fal- queixando-se de dores d e c a b e ç a .
Ao próprio Sr. Wotta, sócio do barão, homem taria neste mundo, nem mesmo o seu amor, poi \u<- — N â o h a de ser nada. Vamos para casa, q u e
sympathico e generoso, já se não dirigia o ra] i lie continuaria a amal-a.e amal-a-ia sempre, embora isso passa,
o respeito o a submissão d e outrtara. casada, cheia de filhos, envelhecida, m o r t a !
0 Pimenta estava radiante, e, com os olhos na • En*retanto, proseguiam os preparativos para o Mr tteram se n'um c a r r o . Quando checaram a o
promc't . m, por todos e s meios e i i o . Chegou o enxoval, q u e era riquíssimo, e E n g e n h o - N o v o , I adinha ardia em l e b r e . F o i immc-
e s t i m u l a v a o b a i ã o paia que o casamento se reali- o palacete d o barão ficou que nem um brinco. diatan ente para a cama.
zasse q u a n t o a n t e s . d s paj eis estavam promptos. O Pin eoi Esiavam presentes, esperando as senhoras, o
Marcou-se -o grande dia» cm família, a • de Maio incumbira também disso, eceu de coi?a o Pimenta, que se tornara intimo da c a s a .
de i v 7 ' ; . durante o jantar com que se festejou o alpuma, nem mesmo do bilhete de mprado Este foi logo chamar um m e d i c o .
décimo nono annivcrsario n a t a l i n o de Fadinha, e o a um sacerdote ] ouço escrujuiloso. Depois que Fadinha se accommod u, o noivo
<—><—><—>-<—> + + <—>-<—>
NINON D E L E N C L O S
esuarnei ia da roga, qne jam da ousou m i
lienue. JÁ passava doa -" rannose conservava-se jovem e Í ?^UMERIE iXuTlQÚr M 'AROPE
i DELABARRE
(DENTIÇAO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o reconrmandndo ha jn
bella, atirando sempre os pedaçosda roa certid Lo de bap"
tisi |uerasgavaá cara do Tempo, cuja foice em
v,- sobre roa encantadora physionomia, -'-tu que nunca
deixai se o menor traço. -«Muito verde ainda!» vi
E. SE3STET
3£>, Rue du 4~Septcmbre, 35, PAUIS
2 0 annos pitos médicos, F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , evita ou faz crssar os soffrimrntos e tudos
os accidentes da primeira dentição.
Egijase o C ; a - r i * m . t > o o f f i c i a l e a
gado a dizer o velho ratmgento, c
ANTÍ-ASTHMATICOS
Bata '•• - tem-no i disposição dos nossas elegantes, sob •: -
•
, ; i r - • i: * v ,
o nome de VERITABLE EAU ÜE NINON, assim co-oo
aa receitas qne d'eUa provém, por exemplo, o e auia cores lisas por meio do A n l i - U - u l b o - q ,
utral
IHTFT DE N1N0H ^ :LIOADO :OM AS O M t i A FACÇÕES c
i- pestanas e os super
E.S£NET.iiin.i>!H[iiciir.35,fl !.4SfDlf-'S-f,i-]-s < NUNCA A P P L J Q U E - S E UM
que augmenta, engrossi lu
eilioa, ;i" mesmo tempo q ... no olhar VES1CATORIO S E M S £ TKR O
NÀO ARRAN0UEÍV3 MAIS {
LA PATE ET L* POUDRE MANOOERMALE DE NINON
para doura, alvura brilhante daa mitos, etc., etc.
,.- |cnt(MI M t M Ç l H •<«.*-- I
com YEtixir tíentifrtce *** RènêO-r Uns \
VESICATOREÍLBESPEYRES
D«115 Eme Z - o MES.1S T-OLOROSO doTODOSos VESICAT0310S
Cavem oilijir e verei.- ir a nome i r c m e o eneforoço -f-obr» '.. Moit-Majeita. \ i i i u •*ri:viti:s no LADO VEPDE
o romlo para evitar as eiiitiafoes e falsiflcaçOei E.SENET,Ad«ia«tr>aar.35.R.i/.-S5DU'r . *'•" \ F U M O U Z E - A L B E S P E Y R E S , 711 Faub« St-Oenls, PARIS a
_<—>-<—>-< — >+ + <—> X <—> <—:
PÍLULAS E B L - U C M O
ítPPROVADAS PF.LA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
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Resumem todas as
Propriedades
do IODO
e do FERRO.
40
Rua Bnnaparte
PARIS
M
K pu«*ovji»TINA FALIÉRUS"
e c mala a u o o o s o í o mais recommen.dndu
alimento Dura crianç ts de de a Idude dfl G
,i 7 mezes, p - icípalmenle quando começom
a s e r d e s m a - n m a d a s e no período do
ita >i dentição t conoorfn
f>ttra bati formação •!•>* óstos.
PARIZ, A I , H.\HNU..I*S
A. O-TRIA-IPA.
A girafa é o animal mais alto dos continentes. Tem 18 a -20 pés de
altura, da fronte aos cascos, e só 7 pés de comprimento. O pescoço é dema-
siadamente comprido, os braços são mais altos que as p e r n a s e as costas,
por conseguinte, inclinadas. A principal cor do seu pello é amarellada alva-
dia, com grandes m a n c h a s amarellas de forma angulosa.
A pau ia deste animal singular é a África. Os antigos r.. ma nos e gregos
já conheciam a girafa, e deram-lhe o nome de caoielo-pardal, a:hando-lhe
alguma semelhança com o camelo e com a p a n t h e r a .
O m a c h o , alem dos dois chifres por cima do nariz, tem outro, porém
menos alto que os primeiros. A estruetura deste animal é muito extraordi-
nária, e seu andar corresponde á forma do seu c o r p o . Não tr ta, mas tem
um modo de andar semelhante ao furta passo do cavallo, isto é, avança ao
mesmo tempo a mão e a perna do mesmo lado, Aada quasi sempre a ga-
lope, inclinando o pescoço para traz e p i r a frente com o fim de m a n t e r o
equilibri i do corpo ; q u a n d o o animal vae depressa, o pescoço imita os mo-
\ i m e n t o s do mastro de uma embarcação. P a r e c e andar de vagar e, todavia,
um cavallo correndo muito, alcança-a difii:ilmente ; é q u e c a d a um dos
seus passos vence 11 a i'i pés de extensão. Custa-lne algum tanto a subir
as ladeiras
Tem a língua muito comprida e preta ; pode estendel-a a uma distancia
de 6 p i l l e g a d a s , e eo:n ella a p a n h a a comida. Nutre-se principalmente
das folhas e dos ramos de uma mimosa. Quando quer
comer a herva que cresce n 1 chão, vê se obrigado a curvar uma perna c o m o
os cavallos.
A girafa a m a n s a d a 1 muito q u i e t a ; é fácil dirigil-a, e n u n c a se oppõo
ã vontade do homem.
A ( a m e dos pequenos sabe á vitela e os africanos comem n'a; seu sebo
A sala do Conselho dc A u g s b u r g o , no Novo Museu Nacional • estimado,
da lín\ iera em Munich
C a d a p a g i n a da hl um epitaphfo, Em baixo
• todas as Ia
.
•
Poi •
victimas, nos boje, ferozes herdeiros, aos alimentamos como grelo •
que vive da podridão d - frueto que o gerou.
A *ola—Renascença, no Novo riuaou Nacional de Bivlera em Munlch
XXX ANNO N.
:il :il Dlí MARi'0 D E üuil A l [N r . , . Ki •• ii<" l l « l r r » r l o )
^CHRONIQUETA *- E (mais que piedade) de tristeza. Feriim (Ic Vasmncjllis, Maranl & C,
Não era o vulgar brilho de belleza, 1-47', R-iaet d o Ouvidor, 147
Rio. 11 de Março de i i o i .
Nem o ardor banal da m o c i d a d e . , . eólicas
Estamos atravessando uma época terrível, Todos Era outra luz. era outra suavidade Brincando, por II. Dias i -o o
os dias as folhas trazem noticias de suicídios, assas- Vai sahindo, por A.. Keller
sinatos, tentativas de suicídio e tentativas de assassi- Que aie não sei si as ha na natureza.
nato. S e . cumprindo rigorosamente o meu dever de Tangos
cbronista, quizesse eu registrar e c mmentar • s acon- I fm mystíco -soffrer,.. uma ventura. Só de mão. por E. Telles iso o
tecimentos da quinzena, teria que encher estas linhas Ferruge, por E. ••
Feita só de perdão, só da ternura
de tenebrosas historias, e as leitoras ficariam horn n do pianista, por Costa Júnior
sadas... K da paz da nossa hora derradeira. "Valsas
Acho que o melhor é deixar em paz os que ma- Tristeza d'alma, por Marins
tam e os epie se matam, e procurar outros assumptos O* visão, visão triste e piedosa te, p r Carl s Marques
mais alegres, ou antes, menos tristes, porque bon- era Fita-me assim calada, assim choresa islãs com letra), por Costa Júnior.
dia não temos absolutamente assumptos alegres. Vive- Amor que mala. por J. ( i. Christo
mos n u m a athmosphera impregnada de melancolia e E deixa-me sonhar a vida inteira. Despretenciosa, por J , G. Christo
desconsola ção Creio até que o fluminense está per- Elegante, por A . < lavalcanti IS'
dendo o habito de rir, embora não contrahisse anula o Juracy, por A. Nunes i$ooo
de chorar. Licéa, por Évora Filho 1*5 o
Pondo dc parte as tristezas, onde encontrar ma- Meus oito .uinos, poi i i. Carneiro iSfoo
téria para o m e u artigo? O teu olhar me seduz, por Évora F i l h o . . . I.-SOJ
-» IMIOSEIÍCO Scliottiscii
E' verdade que muitas vezes a comedia está den- Alzira, por Campos Juni r ijooo
tro do próprio drama. O ccnselheiro Ximphilio R i r a m a deu agora para Guanabara, por 1. M a d e i r a . . .
Para exemplo ahi temos o caso daquella pobre pintar, e aprerenta uma bota medonha ao exame de Grinalda de noiva, por Évora Filho
meça que ha dias, adquirindo a certeza de que um dos noss< s grandes artistas. Primeiro Amor, poi E . Telles ijooo
casado um miserável que a linha pedido em casamen- ti artista [ depois de e x a m i n a r e m todos os senti- Q-u.ad.rilh.as
to, resolveu matar se. ingerindo uma dose de sal dos : — Isto é uma amostra d ) que o senhor já sabe Rorb letas. por Ia.. Couto iS-:oo
amargo, na convicção de que era sal de az fazer ? Recordações da infância, por J. M. La-
O effeito foi ridículo,mas providencial, e graças a <) ; nsellteiro,— E*, sim, senhor. cerda ii5oo
esse enérgico derivativo, a rr.oça^entregou o patife a > O artista—Mas... e que vem a ser ? Não compre-
merecido desprezo, e aeniro em pouco só se lembrará Remettem-se encornmendas para o inte-
h e n d o b e m . . . Poderia explicar*m'o?
delle como de um sonho mao. que passou. O conselheiro.— Isso., é. . . é . . . é um projecto rior juntamente com o b r i n d e mensal que a
Esse facto. que deu cnsanchas ao humorismo da de esboço 1 casa offerece.
imprensa, e forneceu largo assumpto aos grupos em
que se fala da vida alheia, é um exemplo que não V 1/(7,
1 l liUA HO OlVIllOIi, M7,
possn deixar de apontar ás minhas leitoras solteiras. Cm inglez chegado á capital federal dirigiu-se a
Uma senhonta melindrosa e p t r j . desejando
conservar o seu milindre e a sua pureza, não deve
um transeunte :
— Perdão mim, senhor, mas faz favor, a rua do
%r-
abrir o coração a um homem que não conheça, e do meu hotel?
(jual não tenha informações exactas e completas. — Como se chama o seu hotel ?
Mas quando, porventura, enganada pelas appa* — O h ! uma bella h o t e l . . . mas eu esqueceu o
rencias. levada pela boa fé, apanágio das almas cân- nome da rua.
didas, lhe acontecer o mesmo que suecedeu aquella
noiva llludida, não procure matar-se, pois se alguém
Embaraço do transeunte. 0 Inglez continua :
— Um grande rua estreita . ,
C?ÈME
deveria pagar com a vida o seu erro, seria, não ella,
mas o infame.
— Mas é-rae impossível, meu amigo, adivinhar
assim. *' SIMON
Casamento que por tal motivo se desfaz, desgos-
ta, aborree:-, mas não desmoralisa uma senhora. Não
— Senhor não quer ensinar mim ?
— E'-me impossível.
— Oh ! senhor pouco delicada.
£ *il
conso
PARA
'var ou dar
haverá razão para (pae mais tarde, passada a impres-
são d*esse desagradável incidente da sua vida, ella - Ora pílulas! Eu creio que você bem devia mo- ao rosto
não enrontre um homem digno de ser seu esposo, rar no h o s p í c i o . . . FRESCURA
substituindo por este o desalmado que a enganou. Oh ! yès. rua do H o s p í c i o . . . Muito obrigada,
Esse homem poderá fazel-a feliz, ceical-a de so- senhor, diz o inglez contentissimo. MACIEZ A
licitude e dealiecto, e preparar-lhe um futuro tranquillo MOCIDADE.
e reparador, e quando ella um dia amamentar o seu
primeiro filhinlio, e sentir a sua alma illuminadu
pelo sorriso d"essa criança, agradecerá mais uma vez I m p.-queno entra nurna botica e pede : Pura proteger a e p i d e r m e contra as
á Providencia, que translormou o bioxalato de potassa — l)ê me tres vinténs de aguardente para minha influencias perniciosas du a t m o s p h e r a ,
em sulfato de m.':gnesia. mãe alcanphorada que torceu um pe nesta garrafa. é indispensável adoptar para a loilette
ELOV, o 11 I
di.ma o C R E M E S I M O N .
Os P Ô S d e A r r o z S I M O N c o
S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre-
PRECES parados com glycerina, a sua acção
TIIEATROS Foi n'esta voz qce tu já não conheces,
benéfica •• l i o ••-. idenle que nfio ha
ninguém que O use uma vez que não
voz que sufifjca, tremula o dorida, reconheça as s u a s grandes virtudes.
A cempanhia lyrica do S. Pedro cantou detesta* que eu fiz as minhas derradeiras preces
velmente a Cavoileria Rusiicana ; em compen J . S I M O N , 30. Rue de Proveoce. P A R I S
cantou menos mal o RigoUtto e o Barb no teu altar, querida 1
eus, panFuM •
A primeira dessas operas foi dada em homena- i|U .1, i ,iU>Ufr*tiofi.
gem a Verdi. E como o moribundo o olhar ma.:
estende para os céos em agonia,
volvi o olhar para o teu vulto amado, Desconfiar das Imitaçõi*.
jNo Lucinda tivemos uma velha comedia do
Dr. Castro Lopes.d Emancipação das mulheres, reiun- que ao longe, ao longe desapparecia.. ,
dida e modernisada pelo Sr. Domingos de I lastro
Lopes, Idho do autor. | : l l l MU' |UB,
31 DE MARÇO Utt nm A í s i \ i Ao (snppiMiHiit» ntU'Éoiio» ANNUXAÃ 11. I
Que-ia sentar-se. minha senhora, e dizei o que T e m razão, doutor . as contr. lades exercem Minha senhora, o meu dever seria confessar-lhe
oídena, {Aparte.) E'bonita ! g r a n d e i n f l u e m ia s o b r e a s a ú d e e o e p l r i t o . T u d o m e qui n â o sou d i g n o d a s u a confiant; a . . q u e n ã o )>osso
a b o r r e c e . Sou m u i t o nei • c u r a i a., q u e Acvo renunciar ao prazer de lhe sei
A SENU RA, SOM sc sentar.
Desculpe mc, d o u t o r . , . csiou sorpresa... i^uppu- o DÓI roR. útil...
nha encontrar... Sim ? A IIOKA.
* E
O |i 1 TOli . M e u D e u s ! e s t o u m Im Ifto m a l ? J a n ã o h a e s -
1 de salvamento? O h I eu sou tào m o ç a
Esteja á vontade, minha senhora, e tenha L d i a Excessivamente nei vo ia ' .unda...
c o n f i a n ç a * e m m i m . E s t e c o n s u l t ó r i o é nm confei •
O DO!
sioiiario.
I ii v e i a s ? Mas talvez .. Continue. niinha se- Vinte a n n u s . . . pouco mais ou m e n o s .
A SENHORA.
nliora.
Sim, mas c que eu j u l g a v a . . . Baixa Ik ,) A SBNHOKA.
.
o n o n rOR, aparte. D i s s e l h e q u e n u n c a fui a u m b a i l e ; entretanto, Oh I salve me salve mc. doutor ! . , .
E* linda I {Alto.) Aqui tem uma cadeira, não h a n a d a tâo salutar t o m o o exercício vtas com noi roa
' p i e m hei de n a o s bailes ? U m v i u v a m o ç a n â o tem V. Ex. pede n ã o posso resistir. S a l v a i a hei !..
A SENHORA.
E s t o u p e r t u r b a d i s s l m a . . , (Senta-se.) A' vista d a
licença para n a d a . Suspiro pelos q u a r e n t a annos,
paia n ã o ter que dar tào por m i ú d o c o n t a s á so-
.
1 IRA.
sua g r a n d e r e p u t a ç ã o , s u p p u z que o doutor í sse mais ciedade ,
velto... HJTOR. Aqui tem o meu pulso.
O D0UT01;.
Oh ! não o aba senhora .. Aos vinte o DO!
A supposiçào é lisongeira para mim a n n o s . . . V. Ex. tem vinte e n n o s ? Que lmdo p u l s o ! . . . n que m ã o ! . . . Ma tão
A SENIIOKA.
. IIIORA. b r a n c a , . , tão b r a n c a . . . E' u m s y i n p t o m a , s a l
Julguei encontrar aqui mu h o m e m de < ibcllos A ! LMlUíiA.
Pouco . •
Uu q u e ?
brancos c venerando aspecto... Se o dou to 1 o DOi
sessenta annos, eu com certeza estaria mais senh ia Pouco menos ? Dc... de..
.
de mim... IHORA. de hematose...
o 1 to POUCO m a i s . A SENHORA.
Infelizmente só tenho pouco mais dc metade, c 0 DOUTOR.
Que vem a ser ÍSÍ=U r
os m e u s c a b e l l o s estão ainda pretos Q u a n t o a o as-
le s e r p e r f e i t a m e n t e s u b s t i t u i d o E ' .1 m e s m a c o i s a . N e s s a e d a d e a m u l h e :
1.ei a n a . . . t o d a s a a d m i r a m . . t o d o s o s o l h a r e s Lhe d i z e m
pela Intenção honesta dc pôr os meus serviços á Oh I a heroatose... é tudo e nio é n t d a . , Im
q u e é b o n i t a . . . todos o s lábios o r e p e t e m . . M a s a o s
disposição de V. Ex. q u a r e n t a a n n o s a s o b e r a n a a b d i c a . . os o l h a r e s e m u - d o e n t e m u i t o SUjeitn a v e r t i g e n s , . , q u e t e m : h e m a -
A 1 IH0BA. d e c e m q u a u Io e l l a p a s s a . , . e a p o b r e s i n h a o m e l h o r t o s e l O u t r o , q u e p a d e c e n e v r a l g i a s . . . o u t r o q u e di*
Devo parecer-lhe ridícula... q u e t e m a f a z e r é ficar e m c a s a r e s a n d o o u j o g a n d o a gere mal .. outro q u e sente dores na espinha, e os
bisca em família, p é s frios, e o d i a b o I — q u e t e m ? hematos-el T u d o
IUTQB. i s s o è h e m a l o s e l . . . (Af-arie.) N u n c a disse lauta as-
1 di ' m i n h a s c r i l i o i a ! {Vae buscar uma o-detra t neira '...
N â l tive t e m p o de e o u s t l t u i r a m i n h a -ohei a m a . e
cuia .•• ) A si
já a g o r a < r e i o - p i e j a m a i s r e i n a r e i . M a s , a i n d a u m a
.IIOKA.. vi /.. d o u t o i re< ei 1 1 0 u b . t r l h e t e m p o . Que costuma receitai li"
O doutor n*0 1 ' ulpado de sei tfto moço, e . , . O DOUTOK . o D '
O DOUTOK. Costeletas e vinh 1 do P uo.
N ã o , n a o , n ã o . m i n h a s e n h o r a ! O u v i n d o a. e x p e
E...? r i m e n t o u m prazei q u e qiuzéra prolongar indefinida- A 51 N
HORA.
p v e r d a d e q u e . q u a n d o m e indi- a r a m o •u m e n t e . . . N a m i n h a v i d a sflo tfto l a i o s o s í n i u n e n l o s I ' um remédio fai lUimo de tomar.
. ,„• fizeram n o t a i ti botoita r e p u t a ç ã o q u e t e m assisi - de continuo a acenai tfto doloro- O DO!
1 mu se- [-3 . 11 pU n a u l c s . . .
x a g e n a n o , I m e u q u e o li "" ' *
Sim, mas ha bematose u heinatose, O tiat.im
u m a u x i l i a r i m p r e s c i n d i v e d a sei. ncia
A SENHORA. ,\.i moléstia depende muno lo s e x o , d a e.l.uh
Mas q u a n t o s lhe devem a vida! ; atacado. . .
lo t e i s a b i d o d o m i n a i a [ORA.
[
Jíjnha imprr O D01
I Oh ! minha senhora I agiadeç i multo a \ . Ex. Em mim 0 orgam atacadt 1 o coração
Mas |.n amoi de Deus, minha senhoral 1. lou u 1 om eiio nu que im' tom,
uno !
M 0 K A . Em mim também.
,, gabei diwimulai .a uatamente »•• • t» • onci Ito que me fei bali
., l l | t , | onfiani 1 è i.O rtontoi ha de curai me ! ORA,
nha ph- ún ' ' v i n ;' 1 "' , t "
O doUtOl ' o t t i e di
i uial-a ? 1 1 IOR,
nulidu.U
Muil u
ANNO XXX U.
M H DE M \K< i Dl 1W)I A l^lAyAO •Mi|»|>h*iiuMilo litUn-arioj
loria ! .. V á , m i n h a s e n h r a . v á . e le
. . doi nh-, m i n h a a l m a , o nu .
i •
Entra um sujeito grave, de sobrecasaca e gravata < (ue noite aquella de cnthusiasmo. dc ovaçãol
nu..- o epresentante dos professor* - de l<
preta, que dá i primeira vista a Lmpresão Ao. querer perdi de vista frei Bernardo de Brito; o Tasso era
cccr a favoi da sim| comprai o ri melhor .Io que elle. E Emilia Adelaide, então em
Inada nas classes, ü is uma Alue a boci a e pede a mi lodo o esplendor da sua mocidade, era melhor do que
l fma d i pura elle, amado? dei de a In a ('hroniea de Cister,
nh a e OCCasião de OS ,' amni.d [< • i Vi depois outra actriz, a Ltbania, no Rogério La-
fani ui. sempre disposto a alternai as difiii uldadi s da
rem em um machado < principiarem a< - \ ida i om as .• loi ias do pro< eni >. , -n D. Maria, e fiquei e n c a n t a d o como todos os
das comphca-j i. ua r»ui i umbido entalad i entre cini o filhos relaxados , ! res. Mas esta actri/ não chegou a attingíi
e cim o di na scena portugueza a altura que a s u a precocidade
deste parecei nota inadas : malmente no Porto, creio eu.
Pois ali n'.iquella li jinha que parece podei caber
actualmente algumas ha que tornãoimpo de um dedal, é o grande estabelecimento de ira appareceu lida Victoria, com o raro pri-
: .1. editoi de peças de thi itio, vilegio d e ser Victoria e ter sangue d e NapoL
i Ile nu i pai d > pequenina actriz que Cuid i que vencera. Os Napoleòes, quando não
i das phrases mais simples, -Accrescentão que ;ora em si ena • i theatro de I ' . Mai la. sao Imperadores, são príncipes. O pai d e l i a brilha
os auetores cl bon escriptor* Fica assim provad i que gii a d'essa entre os editores d e theatro; a filha brilha ia entre
i La i reatunuh • Na| ileão, artistas de profissão, que a tratam carinhosamente por
. fazem illega,
• i Ua tem ia uma blogra-
I or que ainda phía <• um repertório, I > empresários cotam lhe o valor, para o effeito
ire ai n'uma réi Ha da remuneração, como sc cila fosse uma actriz dc
Porque, em um momento dado, um |
partículai desempenhando uma cançoneta. Applaudi- maior idade.
que tinha auetor idade as introduziu aella ram*u'a tanto, que tomou i ito | o a fizei outra E o publico, quando agora a ouve assobiar como
sou.. ;em esl i • que lhe va- • .tildar, um nu u o em D. M a n a e a vé apparecer com uma
mono! is, entre o [uaes A »iãe da perna entrapada por ter «aludo de uma arvore, quer
leiam outr'ora a auetoridadi izou; não nos p ii força sabei quem aquella pequenita seja, tantoa
du Gymnasio lhe valeu uma
tocam de p e i t o . Mas as regras subsistem ! ruidosa o ficou estimando desde logo como aciriz.
Acabemos com ellas. dizem M. M. Bernes e Clai- Foi desde esse dia que ella adquiriu o direito de — I > quem .'• filha pergunta.
uzaii nas regiões da arte, o appellido dc Vii —Filha de Napol
iir. tornaremos ai um o estudo da synta e mais rápido; Até ain era tida, a] i —O que?
o temp i que aella se c . n o m e podi • ; licado A actriz Adelina Ruas, tendo-a visto representar, —Do Napoleão da travessa dc S . homingos.
a leitura fecunda dos textos. 1 inalmi chamou-a para .o theatro d o P i i n c i p e Real, onde ella —Ah!
entrou em todo o reperl rio [ue mettia creança. T e m Pois se fosse filha do outro N a p o l e ã o , o grande,
i que não e para desp • rangeiros não ab feito papelinhopna Filha do mar, nos Piratas da Sa- . quasi tão velha como a Se de líraga
terão tanta ditliculdade de a p r e n d e r a nossa língua. vara. na Galdetia, no Causa • o. no E ella tem ainda pouco mais de tres palmos de al-
no rea d • Padre, no tura— sem estar dobrada,
Os dous piofcssores propuzerara uma com mi um repertório maior que e l l a ! 0 PntBNTKL.
paia se encarregai dessa tan M o mais breve \ \ £ ' c e r t o que algumas actrizes de notável precoci- I v Lisboa).
11 /,. opina que, qui , irece lerem deitado a correr na infância e <V-*ff-0
•
—<—><—><—>-<—> + + <—>-<—->—
NINON DELENCLOS
esi-nriif( ia ila rtign, q u e j n m a i s ousou mm-ular-lhe a spl-
•terin*-. J-i p s s t s v a 'In- BO a n n o s s conservava-se j o v e m e
o^íUMERIE ÍXOTlQtJr | Pastilhas
h -lia, a t i r a n d o sempre os pedsçosda sua certíd&Q Aa bap-
iismo q u e r a s g a v a á c i n d o T e m p o , eoja foic-a embotara*
s>- sobra sim e n c a n t a d o r a physionomia, n m q u e n u n c a
deixasse o menor traço. «Multo v e r d e a l a d a l » v i a - s e o b r i <
E. SEETET
J S . Ruo du A-Septembre, UZ>, PARI3
e Xarope
gado a . l i / e r o velho r a b n g e n t o . e o m o a raposad€ Lafon-
taine IIIJ-ÍH da* nvas. Eate segredo, q u e i celebre e egoísta
fsi-fira jauuiiH confiara a q u e m q u e r q u e fosse ds
d a q u e l í » época, descobrlo-o .1 l>r. Leconte entra as folhai
MÃO DE PAPA ^ ^ ^ r ^ dc Nafé
I ' à l e (li-H P r é l a t s , q u e embranquece, tlisa,
.tf um volume da L'Hi*toirt o m o u r e u s e de* gaute*, d e
s o s e t i n a a f p i d e r ü l C , i m p e d e e d-ríBtr-Jo aa f r e i r a s
B n s s y - R a b n t i n , q u e ,<•/. p a r t e da b l b l i o t h e e a d e Voltai r e ev
•f aciualineiitf p r o p r i e d a d e a z o l u i i v a du PARFUMESIE I DELANGRENIER
NINON, UAISOH L B C O V T R , Rue 'in ',
Esta casa t e m - n o :i disposição das nossas elegantes, sob
o nomtd* VERITAB LE EÂU DE NINON,
8epUmbre,31\\\l'*rim. A
p a r a b n u r a , a l v u r a lirilliante .In. ma..., e t c , e t e . n -lei;."!! eati ,r>:-l m... .i:.'e o . " ' - r ' i n y i " i ' * 1 . tsilir a marra fnltJeirt 0mtan^fmm\m-9*ammt
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5IL A. as mais úteis e ns maii
salutarias, ;t
-A.C3-TJA
MÉLISSE
DOS
\ "P U A r D J
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.i 7 m e z o > j p - ^ n c t p a l m e n l e q u a n d o c o m e ç a m promplo o .•ilisiiliilu nus rasos o
a ser desma.nmadas e im período de ..1.1:1 de um modo promplo o absoluto nus casos de A t a q u e s de Q
m e n t o Facilita a dentição e concorra,
/•ura boa formação doa o$$os.
N e r v o s , A p o p l e x i a , P a r a l y s i a , ns V e r t i g e n s , u ú
1'ARIZ. A V I N U l VICTORU s 6 | XA P I U R U A ^ I A S S y n c o p e s . as I n d i g e s t õ e s ; mis tempos de E p i d e m i a , fl
D y s e n t e r i a , Cholera-Morbo, F e b r e s , etc A
PRISÃO DE VENTRE Ume pequena colberads pura nu sobre um pedaço de assacar.
q\A1
w 0»*JU n u a » ctrto. D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
A E S T A Ç Ã O («npplemento Htterarlo) XXX A N N O N
30 D E A B R I L D E Iftül
MARION L E N B A C I I E E P H K i E N I A GYSIS
e sahiu para a rua, errando ao acaso, até que deu Entfio? — Minha senhora, aquella febre tem todo o ca-
rom sigo na estação da estrada de ferro. — Passou muilo m a l a noite. . quciiando-se de racter de eruptiva.
Sentia se tomado de um desejo subito e imperioso muitas dores na garganta e nas c a d e i r a s . . , muito agi- Eruptiva ? exclamou o b a r ã o .
de ver Fadinha, de estreitai a nos braços, de lhe dizer i t a d a , , . muita nervosa . . - Sim ; podem ser s a r a m p o s , . . mas também po-
Amo-te ! quero que sejas minha, só minha, exclua! — E a febre ? dem ser bexigas . . Ellas tem andado pelo bairro.
vãmente minha ! . . . — Não diminuiu mas também não augmentou. Ma: n a o t e a f f l l j a m . . Talvez veiam benignas. . Nâo
Quando chegou ã casa da noiva, encontrou de pé 1)'-(hi a iustanlcs entrava o medico. 6 n a d a , . . n l o ha de Bei pae*a
D . Firmina, que o recebeu de surpreza, por [ue já nào — Eutão, doutor ? perguntou-lhe D . Firmlna de- A A
i com elle. pois que n velho < Único examinou a doente. {Cont
t
:ili D E A B R I L D E UHU A H S T A I A o (mipplfeinento l l t t e r a r i n ) XXX A N N O N .
plcta ignorância — e a isso se limitasse ! — da língua minua o numero dos missionários na China e que es-
em que M m e . C h i y s a n t h e m e costuma chilrear os tes sejam objecto de cuidadosa selecção, confiando-se
seus p e n s a m e n t o s , ligeiros e sattitantes como o de a propaganda sobretudo aos missionários a u t e c h t o n e s .
ura pintasilgo. G r a ç a s , porém, a uma traducçSo que trO-Vi
outeem se incumbiu, posso offerecer aqui a opinião do
perlodieo mensal ioponez «Talão Maish Shinsl» so-
IRisos e dores
bre os paizes christãos. Jà voem q u e o assumpto nos A vibração suave da ale
Passa no coração tão velozmente,
interessa directamente Quasi como o i elam pago fulgente,
E s s a opinião é muito singela. Paizes c h r i s t ã o s . . . Que corta rápido a amplidão s o m b r i a . . .
A dòr, que em transes vivos de agonia
i.i, hny.
Tortura o peito que profunda e sente,
E n c o n t r a m - s e a q u i e acolá alguns indivíduos chris- A própria dòr. e s v a e s e l e n t a m e n t e . . .
tãos. quiçá mesmo algumas famílias christãs, povos V a c a gastando o tempo, dia a dia. . .
christãos, temos conversado ! E ' cousa q u e nunca H a u m sentir, p o r é m , que, mais durável
existiu e que nos nessos dias ainda menos existe que o prazer e que a dòr, — arre e inetlavel —
I ai do trabalhador, medalha de .1. C. Cliaplain Sobrevivendo a todos, a alma i n v a d e ;
no passado. sentir, q u e é romo uma essência
Basta — diz o escriptor japonez — basta comparar ires que nos murcham na e x i s t ê n c i a . . .
Morre c o m n o s r o . . . e chama -sc Saudade '
as m a n o b i a s diplomáticas dos paizes que sc intitu-
lam christãos cotn as dos paizes q u e estes conside- Açores - P o r t u g a l .
PIIILOMSNA SERPA .
ram como pagãos, para se ver que valem
tanto uns como os outros.
Os segundos valem mesmo alguma cousa
mais ao p o n t o d e vista da sua vida moral.
«Vejam o q u e se está passando na C h i n a .
O bufalo
Os russos p a s s a m por christãos e nós, japone- /
zes. Ora, os russos commcttem crimes que 0 bufalo c um animal muito forte, m a s
e n c h e m de indignação c lazem corar os japo-
neses, (Devem ser t e n i v e i s esses crimes,
para a v e r m e l h a r e m a cutis de um j a p o n e z !
V também obstinado e temível. Pela sua con-
Ção e disposição, é muito s e m e l h a n t e
ao boi, e, comtudo não se encontram dous
« M o t a d ' A l t e r Egq«. i quadrupes mais differentes, ou que se odeíem
E m n o m e . pois, de uma religião c de uma tanto.
civilisação superior, commeltem-sc na China \ , E ' originário da índia c d'ahí espalhou se
os crimes mais r e p u g n a n t e s . O' christandade! \, por tedas as regiões quentes d?. Ásia e mais
0' c h r i s t a n d a d e ! E m que vleste a dar nos \ tarde p e l a i da África Septentiional.
tempos actuacs ! N à o lembram os christãos 1 loje existe também na Itália. Grécia,
esses doidos q u e usam os sapatos na r a b e c a l rança,AUemanha e Estados l Inidos.
e mettem os pés no c h a p é o ? E m presença das \ o estado selvagem corre com admirável rapidez
atrocidades q u e com m et te í: em nome do vosso e atravessa os ries mais largos com a maior facili-
salvador, c o m o ousais agitar o'si.io dc Sun dade.
•rara convocar-nou a ouvir a vossa p r e c e ? N ó s dlze — * ta*a\\\ i Se se consrgue domesttcal-o. é o bufalo muito
bispo Nicolao e aos seufl acolytos : «Ids e em- mais útil e conveniente para carregai e puxar que o
Os MlhOS do a r t i s t a . medalha dc .1. C, Chaplnin
com os pr. pi io 1 oi, A sua força excede a tle tres bois ou dois
cavallos.
christãos que precisam de ser convertidos á religião
me, o budhlsmo e os a lepto: de t >d is C o m p a r a d a com a vaci ra da bufai»
ide.
vn i.iin amigavelmi nle entre i i. ( íheg iram os D mais acbuvascada, o s e u a r muito mais selvagem, a
•• . feito '1 i •
.i < Ihina e logo destruíram esta li irmonla secu carne menos saborosa <• o leite menos nutritivo, ainda
I.I junto de nu
0 q u e d i r í a esw adorador de Id Io Lai e o odio e -i d h i i com vloleni la no que bastante a b u n d a n t e .
o q u e ,. m a o n ) 1 dl ia i da doutrina do ii.i ii I - . I I / . . . 11 couro do bufa i itai, pot sei
• lho, Igualm. oti Invoi i d a s pelos do •>• '.un is, i tponezes só po lemos confii mai ei ta muito macio, Impenetrável <• de giau le duração, qua-
lU a n d o na Afri< o Austral opinião. que o tomam rxci lleute paia aneios, t li .
I* m DE ABRIL DE 1901 A r > T i ' i « iiippli-m.niii lltlvrarlo) XXX ANNO N.
PÍLULAS «BUNCABD
lá mandou, como arautos encarregados de annunciar a
sua volta ; outros quadn s, e ainda mais importantes, APPROVADAS PELA
v m com o artt-sta, e entre estes duas pinturas históri- ACADEMIA DE MEDICINA
cas de grande valor O Alehadinho e 0 podre José Mau- DE PARIS
rici".
O congresso americano, realizado em Montevidéo, Resumem todas
já produziu, pelo menos, um grande beneficio para o Propriedades
Brazil: a serie de artigos que G nosso eminente com- do IODO
patriota Dr. Manoel Victorino está publicando n'< >
Pais. s o b o t i t u l o Em vi.i:'.em.
e do FERRO.
Esses artigos, escripios como sabe escrever o
illustre brasileiro, encerram lições que devemos apro-
veitar e agradecer, Buenus-Aiies ti a nossa vergonha ..
A imprensa fluminense teve o seu grande luto
com a morte inesperad;-. de Henrique Blatter, redactor
e direclor da Semana srotriva. redactor-secretario da AO R E C E I T A R
Noticia, e collaborador do Pai:.
ESPECIFIQUEM *
Causou a mais dolorosa sensaçã > o desapparf.ci.
mento desse jornalista, que era um trabalhadcr esfor- BEM O N O M E
çado e probo, um lutador modesto, um desses heróes
obscuros, que não recebem da imprensa outro prê-
mio senão alguns a d j e t i v o s . . . depois que morrem.
Bom, n ã o da bondade convencional tios defuntos, m a i
daquella que não se aprende nem se ensina Henrique
Blatter deixa, quer como jornalista, quer como homem
PASTILLES VICHY-ETAT
particular, a recordação saudosa de uma creatura in-
Estas Pílulas são de uma efficacu maravi-
teressante e meiga, perdida, com ) por acaso, n'um lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
meio em que prepondera o egoísmo, base de todas as
paixões ruins. COMPRIMES VICHY-ETAT os casos em qi e se trata de combater a
Pobreza do Sangu ;
ELOl . O HFRÓr.
r
AR0PE DELABARRE
A (DENTIÇÃO)
Xarope s e m narcótico recrnirniandadú Im in
2 0 Olmos petos médicos. F a c i l i t a a s a b i d a d o s
dentes, evita ou faz cessar os sofrimentos e tvdvs
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o C a r i m b o official ea
a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
FUMOUZE-ALBESPE-TRES. 71, FaWirg S.iil-Dt*w, P a r i z
e em túdas as pharmacias
PAPEL E CIGARROS
ANTI-ASTHMATICOS
c i e "Bin JB^VI^-E^yVXj
11...-.HHIII.III.I.I.I..-. pètets sumirtidãdos medi-
tas. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f ü c a z e s p a r a
a c u r a tia A S T H M A , das O P P F . E S S Ò E S ,
,1; E N X A Q U E C A S , etc IG t.VMM W MXCBSOS.
FO«OUZE-iLBESPEYHES,'"VlíuUnjSainiD,nis. P a r i z
) e em todas as pharmacias.
NUNCA A P P L I Q U E - S E UM
VESICATURIO SEM SE TER O
VESICATORIÍLALBESPEYRES
o I1IS ErnCiZ - o ICHOS DOLOROSO ie TODOS OS VESICATORIOS
Enjã-se a Aisienatura ALtli s f / III /•** no LAOV VERDE
FUMOUZE-ALBESPEYRES, 76 Fnub* St-Oenli PARIS .
IS DE MAIO DE Wlll A KsT«< K l •••iiplrnirnl.. I literário) XXX ANNO N. li 4(1
O barão de Moreira, logo que soube, pelo * 1 próprio Pimenta desviou o rosto á primeira
FADINHA medico, ,1.1 gravidi.de do caso, pois que se tratava,
effectivãmente,-da peor espécie de varíola—a va-
vez que encontrou o Alexandre depois que este
sahiu da casa do barão, e nunca mais lhe (aliou.
ríola a ne^ra.—nunca mais lá foi.
XIII O Alexandre sentiu, pela maneira secca por I). Firmina ficouá cabeceira da enferma, ic-m
que o patrão começou de então em J u n t e a tra- outra pessoa senão uma viuva da visinhança,
D:: mava o doutoi era a varíola. amiga dedicada de Fadinha, muito boa senhora,
Fadinha passou -\ |uelle dia ang ifitiada, quei lal-o, qu • o . is imento estava desfeito, è com elle
toda a fortuna sonhada pela Íamilia. a mesma que recebia e transmittia mvsteriosa-
xa n d se di* muitas d<»res, com o rosto enrubc irente a correspondência de Remigio, e punha,
ido .endo freqüentes náuseas e vômitos, e na Vencendo a ubiesa de caracter, teve o cai- epistolarmente, o amanuenae ao facto de tudo
manhã seguinte todo o seu corpo estava salpica- xeiro uma explicação c o m o ex-futuro cunhado, quanio se passava no Engenho-Novo.
do dc pequeninos pontos vermelhos, que sc des- e este. em termos pie não admittiam replica, al.
envolveram durante quatro Aia<, transformando- legou brutalmente a visivel paixão de Kadinha Quando essa amiga lhe mandou dizer que Fa-
se em horríveis pústulas, cheias de um fluido por outro homem. Vieram â hulha aquellas fatí- dinha estava com bexigas, e que o caso era grave.
amarello, rodeadas poi um circulo negro. dicas palavras: « R e m i g i o ! . . . meu Remigio!...» Remigio Meou ullliclo, sobresaltado, desesperado;
pronunciadas 110 delírio da lebre. quando elle soube que o barão de Moreira não
A peregrina belleza da noiva desappareceu
sob uma crosta repugnante e fétida. A posição esquerda em que o desventurado visitava a noiva, que os rapazes não appareciam
Alexandre ficuU em casa do liarão, onde perdera em casa da mãe, e que esta, constrangida a não
indo começou o período suppurativo, .1 todas as sympathiafi e era apenas sustentado pela abandonar o seu posto, chegava a ponto de
dpente iá estava abandonada por toJ M, menos influencia indirecta da irmã, os sarcasmos, ris ri- maldizer a filha, não pensou em mais nada e,
por l) Firmina, quese sacrificou, digamol-o, não sinhos mal disfarçados do pessoal do armazém e aconselhado unicamente pelo seu amor, correu
por piedade matei na. mas para guardar as conve- do escríptorio, deram com elle na rua, nlo obstan- para junto da enferma.
niências c fingir sentimentos que nâo unha. te os generosos esforços que fez, para evitai o,
0 rapazes, esse-, foram os primeiros n fugir, o outro patrão, o sr. Moita, alma compassiva e [Conclue.
e durante a moléstia não Itouve noticia de ne- boa, cuja bandeira dc misericórdia denaldeten-
nhum dos ires no Engenho*Novj. tou cobrir o ambicioso rapj7. A. A.
+
LA POUOftC OAPILLUB tExtrait CaptUatreaes Beneaictins d ã o d e m a m a r . :ius c o n v a l e s c e n t e s ,
que faz voltar oi sa-bj-slloi bnuaof íi cor uatu ral A õu Mont-Majella, q«« lambem impede
exi.ite em l'J OOres ; I q-ie cai ain e que fiquem brimos. aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em resumo,
& JB: -%S K * r i O I J I A l ; l I - I K « » E v
L.S>EMETaim:uitriit.r.35,R.i.4-Seole-nl)re,Pans. todos os que precisam de fortiticantes.
que attgmenta, engrona e br o as as peatanas e os super ^
cilios, ao mesmo tempo q u e dá vivacidade ao o l h a r i 4 » NÀO ARRANQUEM MAIS Exigir j marca verjalei--.,
LA PATE ET LA POUDRE MAN0OERMALE DE NINON V , [ r, os doil*Pfl enlr,(;a'loB.,,r.Pe-o.rl.rMiquei.-Oi DELANQRCNIER-PAR1S |
para tiuura, a l v u r a b r i l h a n t e das WIIOH, e t c , etc. * rjcornvciixir denlltríce-,. Béned'rtins
Caroço «ilgir o ve riria i r o nome d i c • i e o ar.idora;o sobra y •» p - 1 , Mont-Majella. É encontrado em todas as PHARMACIAS
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-*•*•"* P A R I S 1—
E v i t a r a . I m i t a ç õ e s . Falsificações I Poderá |". s. .' il 1 pessoa escolher a còt quo ACUA do TOUCAOOR [toya] Huubigülil.
mais lhe conveuha ao rosto. AGUA Je COLÔNIA li,,.,.-,,.,!,. Rum,
Rosiris
de *\todm,
PATE AGNEL Royal Houbij.nl, P.au d E,|M«Bi, UosAari. In. LUne,
I... l'arfuin ImpdrfBl, Mt.iki. Uufuet, rKillot lU-ine,
Imperial RUIM, Lilu bl.no, Héliolioi» blmc, Koujèrc
Royalc, Qloiinia, Jau rfc-fpagne, Cum da Hussie,
ilui , Jali>. BOUIOII J H i . S , ROCOCO,
Amygdalina e Glycerina
Este excellente Cosmético brawntea c
Senteur des Prairics amada a pelle.preserva-a do C i e i r o , I r r i t a -
ç õ e s c C o m i c h ó o s tornando-a aoetludada;
SABONETES :'lt.l„li.,.|.,.„,,l I - | . j , n, . \ u . l c i u - i j f j l e ,
FoBgtn Iludir, Laii d.Thrid.o», Rojai lloubiaul
PÓS OPHELIA. Talniiun d,. B.ll.li
peto Q"C res/iella ns mãos, i/<i solidez e POS_PEAU D'ESPAQNE.
Violettes de Parme transparência és unhas. LOÇÃO VEOETAL, para os CaUllo».
PÓS ROYAL HOUBIGANT.
AGNEL, Fuhririinte de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tchal••O, PASTA
16, A v e n u e de l'Opéra, P a r i s .
I njj IUJI nen ('iij- nttt por ifíiuio nui Ljirro, mtit ricos dê Pi/ í
PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
-1
A E S T A Ç Ã O (aupplemento litterario) XXX A N N O N
Ml I.'. D E MAIO D E moi
••• ia que recordam a côi < a maciez i r u m o pó le «-II'' então fazei chovei ? - 0 teu ma ninho que n
uanto meu pensamento ten lo prezas as Pe], o i'-"' • i [ue res- i
. pi mdei. — De modo m a m ã e , qi
I
precisa ie escrever ao Dr Ia*
aturas, real! | e enterra um prego á direita, porém logo em seguida juiz não se podei a modificar um
i) de grandei enterra outro esquerda . isso ; olhe que meu marido
. Como pode — P a r a q u e serve este segundo prego, José diz
i i tanto, esplendida o amo,
I '.. , 1. ('ara não tei qU6 voltar com a escada . . . ama
i, mur- nliã. . . q u a n d o o patrão tõr da opinião da | a t r ô a . A 11 i i n ; i < '.s e!< '< M r i c < >&
tjntes límpidas — os
iam o coração ? Nad i
» voluntariamente têm o
poder de concentrar e desearrecar a electre
lutainent-- nadn ! . . . I illio querido, não sabes quanta foi o m e u pra- • ii-m-çe como mais notáveis os peixes denorai*
zer, o mez passado, vendo une tinhas tirado a primei* ue se encontra nas
E ch les, q u a n d o era teus lábios c\is- costas francezas do depart i . . o si-
arrnas terríveis, capazes de litfioou i enguia do Nilo) e o
espécie também ia, q u e
ihir a teus • és todos os soffrimcntos e todos abunda principalmeute nas lagoas m- m a s de Matto-
os horrores ! E n o r m e . che-
; a em c a n d o a ter d us metros
mprimento.
1 sublunida- i i a ele-
des da vida ; que nasce i ide como m
contra quem o p e r -
• ou da ventura,
e também c o m o
mas que vive s e m p r e de a t a q u e para dc
terno, como o d e s p o n t a r
re.
da a u r o r a ! jioder
P( desse-, tu 5' nd que a
• Lvallo,
o coração sombrio r mo •
as frias a b a b a d a s de um
claustro, m i i r a d o pelo [uando
• menor, como
desalento e subn. .
ir te !.
um
P o d e s t e s tu conhecer
todo o se
existência <iue te dei,
conduzida pelos meus su-
spiros e presa pela inno-
cencia dos t-ius beíj is um ob-
de 1". go e então dirias
tpidarrente em ter-
si é possível morrer • tvallo.
q u a n d o se ama : . . . ilnente*
S A L A D E 13ILII \K DO C L U B DAS S E N H >RAS EM V I E N N \ quan-
Assim, cosemos o q u e
tu chamas ura tmero em
diifn;'' o prazer e as ma- ra nota no coilef-io Este mez porem bato i
i o: um di
— V e j a , m ã e s i n h a , foi | •• tives- são na ra
•
sorriso. in, Le
A L. •
m a s as pessoas dc idade: •
menti . Io emi-
— Paesinho, di/.
• ••
faz chover ?
— Deus, meu filho. •
— A
•
Pi di.i
• .i filho.
NOVO I STAHI l l ' IMI S'TO 1)1 i KMPO, PARA I DUi V i tTSDAM
XXX ANNON.
il IS D E M A I O D E liHH A E S T A V A O í i u p p l f m e i i l o Jlller-»rlt»)
*) Fantástica, por A. M. M. G u i m a r ã e s . .
iSoo
2$0OO
?.
facto repete se t c d o s o s a n n o s senTdespeitar o menor $3oo (•
i*5oo
da Republica, ao qual foi hypo-hecado. secundo no*- (m Arminda,
Ar valsa por E. Nazareth f5oo i
entbusiasmo nas massas, que já estão farias de saber F o l l c a s «j
que daquella mata nãu sae coelho que p r e s t e .
A mensagem do presidente da Republica é um
consta, pel > fallecído conde de Santa Marinha, pi ide ser
adquirido ein condições mais vantaj sas que se esti-
S G u a p a , por C. Bonafous 13:00 Q
vesse em mão de um particular. e\ Dancemos, jior C . Bonafous i$:oo *
tanto opümista. vé tudo por um prisma còr de rosa; 4 T a n c r o s \)
mas a verdade nua e crua é tã.j rebarbativa e tão Urge salvar um theatro de tão gloriosas tradições. Q Bicyclette por E , Nazareth ig-oo Q
Ja estivemos ameaçados de perdel-o. mas o Dr. João Cacique .> >• •• ii5oo
inquieiadora, que nã > me jiarece d e s a c e r t a d j cobril a ^ Turma, grande tanj^o característico O
quando mais não seja senão com um véo de v,z/.c. Felippe não deixará fu^ir, espero, a oceasião, que se <? p^r E. Nazareth =S 00 *)
Nem t jdas az verdades se dizem, mesm • nas mensa- lhe oflerece, de o e n t r e g a r á cidade. *> T a n g o Jojoca {Vijva Clackl por Costa í»
*) júnior iS5oo <*
gens presidenciaes. Esse é o primeiro passo para a fundação d o T h e a .
(a 3Vtazvii*lta.í3 *)
tru Municipal. Desde que haja casa, o resto se tor- (* Q u e bonita! por C. Bonafous i $ 5 ^ 0 «J
nará mais fácil. t) L a vezzosa " » » ' S-"°o t#
Tivemos duas grandes festas: a manifestação •) Saudades tuas! por A. M . M.Guimarães i | : o o j»
popular feita ao arcebispo do Rio de Janeiro, e a Estd é a opinião, do nosso referido colle^a, e a (\ S c l i o t t i s c l n . , P a s d e c i u a t r e ^)
í» Victoria. p o r J. C a m i n h a . . . iS3x> «
sagração do bispo de Olinda, aquelle sympathico mon- ^) Os namorados, por C. Honatous is~<>i> ^
senhor Brito, que a leitora naturalmente ia ouviu *s Miss, por Aurélio Cavalcanti iS-^oo *
Estreou-se no Apollo a companhia d r a m á t i c a di- / \1 vosotis, por J. Brito F e r n a n d e s . . . . . I$;OJ \
pregar, e v,osa da reputaçã) do nosso primeiro orador
sagrado.
rigida pelo actor Christiano de Sousa, e
graças, ao que parece, â intervenção da imprensa e a
felizmente,
S Eo.s n-ven-nce. nova dança figurada
A m b a s as festas estiveram dignas dos virtu sos 7 Grande soriimento ile novidades para piano, (*
um discurso de José j l o Patrocínio, não se realisaram Álbum K/00, contenda S d a n ç a s . rSooo **
prelados. *•» e canto, bandolins e l e . *
t
A N N O XXX N . 'i
W D E MAIO D E 19UI A ESTAÇÃO (aupplenu liW-rritrto)
í Pastilhas
X
A
NINON DELENCLOS
I Mcaraai m -In ni'_':!, tjne jamais ousou macular-lhe a epi* l
E. SE2STET ' J
V 'irriin*. .1:1 | I : I - S : - V - I . I n - -II B1H10S6 COI1 - i T V.W :i- -.- jOVelH •' A
b llii, atinina. •• laçosda mia certídAo d e bnp |
*,
y
l
i r a d o T e m p o , cuja foice embotai .1- V
bre s a i e n c a n t a d o r a nhyslonomia. Bem q u e n u n c a I
isse o menor t r a ç o . « M u i t o v e r d e a i n d a l * v i a - s e o b r i * Ã
fado a d i z e r o relhc- r a b u g e n t o . e a m o a raposa de bafou- |
•15. Rue I e Xarope
-Í-Septemòre, 1*AIHS
lo du | u e , de p*in i p e ,
A
|
1
I
A
IIIIIK- 1I1/.ui il(w 11 \ •'-. Esta segredo, q u e i c e l e b r e e e/oiata V
faceirajaiuuia confiara ;i qm-ni q u e r q u e fosse ilaa petMoaa I
lella época, deseobrio-o o l)r. L e c o n t e e n t r e as folhas A
il-- um volume de 1 H
ly-Rabutin, q u e fez par te da bibliothecade Voll .
mal ni-- tiro] • • wiva d., PARFUMERIE •
le I
V
MAGOE PAPA
I de Naié pur muiu U
l * ã i i * i l o s P r é l - f t t » , que embranquece, ilw»
i a i e ! Í n a -i ej*i l e r t u e , iuipe lu a d isli ••- aa fpeiras
DliLANQRCNIER
NINON, MAI80M LBCOS ! 1:. R Paria. A UM NARIZ PICADO : ^ • ntra
1 tem-no ü disposic Lo rias nossas elegantes, sob I
11 ia\ u n i a r e operar auabran 'in.. pr'*-:ii'va
o nome d e i II: 11 MU.I. l/M DENINON,a** w-n-s V
i|iit- d'«lla provém, pot exemplo, o o *••! m -LÕr.-H IÍ-ÍIH por m e i o d o A n i l IIOIIMI**, .TOSSlí.. DEFLUXO,. BKONCIfITE
pro |.|, 1-, aeio igual c muito coutrafefl >.
lll VI T DE X1X0N •> ; n n A i M C O M A > rONTBAFACÇ^ES *
prj ,\i- arroí especial e refrigerante ; Para ser bella. encantar todos*, c'.': í5 As Pastilha» d e Nafé são verdadeiros
L e S a v o n Creme <-lo N i n o n • servir \i l - l i - u r i l o P é * * l i e pó Ifl
confeitos peitoraes de uni gosio delicioso.
especial para o rosto que limpa p e r f e i t a m e n t e * • i n ••/ feito oom Cnictos « ó t i c o s .
Acalmam as irritações da garganta ed o
uaia delicada sem a l t e r a i - a .
peito.
LAIT D E N I N O N
V g o e dá a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço e aos ii o m b r o
O Xarope d e Nafé, misturado c o m uma
A E n t r e 01 produetos con hei Ido e aprei iados da PARFU POUCOS CABELLOS!
I MERIE NINON eontani-se 1 infusão o u c o m leite quente, forma u m a
\-,..,., - rPflr?roccrrulD. o m p r e s v a . . " A
V
LA P O Ü O B E C A P I L t U S -—o ccxtrait Capillatre des Benemctins J tisana m u i t o -.alrnanie e m u i i o agraJav-1.
que fil Itar os cabellos braoi L , o,, Mont-Majella, v- m»1 ,.-•-<
existe t L !''« "< I'1 ,; I' 1 "" 1 ! ' } Eísns peitor.ies nâo c o n t é m s u b s t a n c i a t o z í c a «
E.SENET,iim:üisuiic»r.35.R.<.4StD'eiíl'i;.í , li":s < podem -.er Hiliuiuistra-Jos c o m toda a l e g u r a o c a
a n g m e n t a , eri ás CKl\NÇAS e muito p i i r ü c u l a r m e u l e coutra
im u.--u
PÍLULAS ^BLÃNCARD
4PPROVADAS 1'Rl-A
ACADEMIA DF. MEDICINA
DE PARIS
Resumem todas as
Propriedades
do IODO
e do FERliO
40 «*•
Hua BOMpart!
PARIS t«o lB !»»•
60*'
^ " p u r t c o w f riNA FALIÉRES"
e c mal - stioor ÍSO Í enrtado ee>
alimento pai íd i d e d e < „$* ' AO RFXEITAIl|
a 7 mi i quando começam
ò 0 s^ y ^ ESPECIFIQUEM
no perfo
.•••• e i m e n t o Facilita a dentição o concorri »» BEM O NOME
para boa formai ão doa o
PaaiZ, AVENUH VlCTOS
NBMI .
Despedida
I si
Secção Musical da
A ESTAÇÃO
- . . n i o próximo numero, teremos a satisfação do
%j oílerecer aos leitores da A ESTAÇÃO, mais
supplemento musical, a polka Nouóra, delicada
composição do maestro Antouio Gomes Araújo ;
temos plena certeza que terá geral acceitação.
A REÜACÇÃO.
Conselho
Nas dyspepsias rebeldes, digestões difficeis com
sen*açfto dc peso no estômago, gastrites chronicas,
atonia -^nstrica. vômitos rebeldes da gravidez e na
diarrhéa das crianças, observam-se resnltados verda-
deiramente maravilhosos após o emprego da Papainado
Dr. Nirbey, Este medicamento deve ser tomado ás ro
das de chá. diluídas em meio ralix d'agu8,
no" meio das refeiçòes. de preferencia a q u a l q u e r outra
Intervenção medica. Nos vômitos da prenhez nPapai
na do Dr. Niobey devo ser tomado amiudadas vezes até
que c e s s e m .
- x — -<—> — x -
INVOCAÇÃO
i ui\i: - OMO si UIA I MA *â \ I / N \ n i
Pn ii líoi
XXX ANNON. |||
58 II DE MAIO D E 1901 4 r%T4<,4« («nppl*rnri*nlo Htterarlo]
AROPE DELABARRE
jn| (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recommamhifta ha /•'
2 0 annos /»/«. uuüuun F a c i l i t a a s a b i d a d o s
d e n t e s , rntn un faz • asar os so/frinmitos e todos
us a c c i d e n t c s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Eyijj se o C a r i m b o o f f i c i a l ea
a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
FUMOUZEALBCSPEÍRES. 78, Futarg Ssinl-Dnu, P a r i z
todas as phai macias
PAPEL E CIGARROS
AHTI-ASTHMATICOS
c i e "B i n B A R R A L
Ui-i-iiinuniinlij.l.>& /..'/..- Rummidadus m.ili-
ctta P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a
a c u r a r'a A S T H M A , daa O P P R E S S O E S ,
i/.-u E N X A Q U E C A S , ele IG a » itt MulssüS.
N U N C A A P P L J Q U E - S E L-M
VESlCATORIO SF:M tíàt 1 i-. H O
ÍESICATORE, ALBESPEYRES
o H A l S i r r i - T Z o RENitS DOLOROSO de TODOS oa VCSICATOftlQS
l t l l l > / / J •/.•/-..** no LADO VERDE
F U M O U Z - E - A L B E S P E Y R E S , 78. f « u t i * S t - D o n l i , PARIS •
.11 bE MAIO DE mi A E S T A Ç Ã O (*Mipplcmoiilo litt-ePJ-wio/ A N N O XXX N . 10
era habitual, dando lopar a uma crescente expressão íoi perdendo com a saúde da alma a saúde do corp
0 companheiro do cego de piedade que bem se poderia chamar angélica. e não tardou que á falta de a«seio c de bygiene
Por fim. coino que explodindo lhe d e c o r a ç ã o ge- juntasse a falta de tranqüilidade physica e m/.ral,
CONTO PARABÓLICO neroso, onde o amor negava accesso a outro senti- tão bem desfruetava no pardieiro do mendigo.
mento q u e não fosse > da s a u d a d e , uma exclamação O phraseado gr s s e i r < o<-. festos bruscos e o es
V
compassiva e itreabiu lhe os lábios a momentauea- p a n c a i r e n t o freque 'te com que o quitandeiro contra»-.'
S i m ! A p p a r e c e u ! . . . m a s melhor fora .pie n à o tava o amoroso carinho, o cuidado affectuoso c o \
mente quebrou o silencio que no pardieiro r e i n a v a .
mais tivesse a p p a r e c i d o ao Infeliz I conselho instruetivo e edificante d i íio A n t m f l H
— Coitado! Com está ainda obscurecido aquelle
Elle teria s u c c u m b i d o aquella immensa angustia. faziam-no diariamente d e r r a m a r aquellas lagrimas.qtiig|
entendimento !
e tudo ficaria terminado para elle n e s t e m u n d o . o p r c c c i e n t e cego lhe dissera q u e haviam de deli
Esta exclamação era, na verdade, o veridictum
A má fortuna, porem, nã > lhe permittiu ainda lhe nos olhos da alma a matéria q u e lh'os cegai
do julgamento a que no tribunal da sua esclarecida
esse repouso I para a justiça com que o deviam v e r .
consciência submettera a ingratidão do seu ex-com-
Quiz levar a prova ati: ao máximo exttemo da
panheiro o discípulo. E d e l no lh'a, com effeitn |
sua violência !
E levantando-se com a facilidade natural da sua E elle poude. emfim, v e l o atravez das suas lagri*
A' c o m m o v e n t e expansão de amor com que o seu
organis-ição sadia, disse ainda : mas, a c h a m a i o com o gesto compassivo do seu amor
delicadíssimo amigo lhe abria os braços, correspon
— V a m o s ! ^ão horas de ir cuidar da minha ali' indulgente c caridoso !
deu a alma gélida d'aquelle rapaz com a mais cruel
mentação. E a sua razão, assim esclarecida pelo sentimento
indiiíença I
Pi<z na cabeça o velho chapéo, e. a p a n h a n d o do da justiça, entrou a eliminar na sua alma a afinidade
Foi era' tom áspero e quasi desabrido que o ex-
canto da cama de ferro a sua rústica bengala, sahio do material que o a r r a s t a r a para o quitandeiro e a dJpfl
garoto então ->e dirigiu aquelle q u e só com brandura
pardieiro. fechando a porta pelo processo m\ sti-rioso envolver progressivamente a afinidade moral q u ê f l
e carinho sempre lhe fallju :
que so elle conhecia. i m p e l i u para o seu velho c dedicado amigo e mestre*"
— E u n ã o volto para a sua companhia como vos- E foi percorrer as casas dos seus bemfeitores, Attrahido, pois, por esta afinidade,sentiu-se c h - ^ H
semect p e n s a . V e n h o só para ihe dizer que me em- caminhando a tactear com a bengala o solo que pi- de resolução, e um dia, ao romper da aurora abando-
preguei c o m o s e r v e n t e de um quintadeiro, com a obri- sava. nou a quitanda e correu para o p a r l i e i r o do ceg<^ j
gação de não pôr os pés fora da quitanda se não lá A' noite voltou para a sua habitação, onde, de- Como era de madrugada acreditava q u e o p o j ^ l
q u a n d o elle m c der licença. P o r isso, nfio conte mais pois de comer o parco alimento que mendigara durante velho ainda gosava o repouso do seu leito, e por isto j
commigo nem m e s m o para o vir ver lá uma vez ou o dia, antes de buscar o somno no seu pobre leito, bateu á porta para o accordar.
outra. sentou se ao canto habitual do canapè, concentrando- Mas nenhuma voz lhe respondeu,, nem nenh^^B
A tão brutal d e c l a r a ç ã o , o torturado cego só Leve se no sentimento da profunda saudade q u e lhe en- rumor lhe denunciou que fora ouvido.
gemidos p a r a responder. roxecia o coração. Bateu então mais f o r t e . . . e mais forte ! . . . c mais
N a d u r e z a granilica do s e u c o r a ç ã i e na obscuri- Quem o podesse contemplar n a q u e l l a mud-\ e forte !
dade tenebrosa do seu raciocínio, Grato, desconhe- concentrada attitude, veria na bacidez dos seus olhoi Sempre o mesmo s i l e n c i o !
cendo em absoluto o sentimento da caridade que con- ir-se destilando uma humidade crescente que se tor- Com o espirito inquieto, metteu com violend^^B
forta, e só cuidando de procurar justificar a enormi- nava cm um liquido opalino e das palpcbrns se lhe hombro á porta c de um rcpcllão escancarou-a -
dade da sua ingratidão, tentrou ainda confundir o desprendia em forma de transparentes aljofares que O pardieiro estava vasio !
seu bemfeitor dizendo lhe : lhe rolavam lentamente pelas faces indo sumir-se no Do doloroso pasmo que esse inesperado csprGtftO
— V o s s e m e c è disse-me q u e n ã o era egoitta e e m m a r a n h a d o da barba grisalha quasi b r a n c a . culo lhe caus u, tirou-o a presença dc u m h o m ^ H
aconselhava-me q u e o não fosse, e, no entanto teve me D c i x e m o l o durante alguns mezes deslisar na que morava alli perto, e aceudira ao barulho feito •
preso á sua cegueira pelo tempo de tres annos ! E triste serenidade deste inalterável viver, e saibamos com o arrombamento da p o r t a .
a g o r a , q u e nem me pôde dar de comer, queria que o que suecedeu aquelle (pie n'essa soledade o aban- — Q u e é feito do tio, Antônio, interrogou ?
eu p e r m a n e c e s s e na m e s m a prisã ? Ora isso é querer donara . — Está n i Hospital da Mizericoidia, respondeu
a minha d e s g r a ç a ; m a s d'essa desgraça salvou me e h o m e m . A tempestade da semana passada apanhou-o
quem m e aconselhou q u e o deixasse e me empregou 1 Ic mem rude e analphabeto, de gênio authoritario de noite na rua, e o pobre velho deu u m a g r a a ^ |
na quitanda em que VJU g a n h a r a minha vida. Ora e nada paciente ; não vendo nos seus semelhantes, queda que o põe. em estado de a policia o m indar para
ahi está l que o destino collocava á s imbra do seu tecto. senão a Santa C a s a .
F a z e n d o um supremo esf irço em sua própria íil- I creaturas inferiores da sua personalidade ignorante Grato correu ao hospital.
ma, o martyjisado cego, elevando se acima do marty- • e despotica, o quitandeiro começou por não permittir Por felicidade, era um d e s s e s dias cm q u - ^ ^ f
rio do seu espesinhado coração, respondeu a injuria a ' rrato outras relações i|uc não fossem ,i da >ua visita aos cufi uno.» <• facultada.
com que a rudeza moral tio i»cu companheiro procu- <•. á das que com elh habitavam, prohibindo a Guiado ate junto d J leito do cego, Grato, -flpy
rou vilipendial-o : di ihir â rua para que ninguém o desencaminhasse lecouhccel-o. sentiu que a commoçào lhe ciubargíta^H
— V a e . d e s g r a ç a d o inconsciente de ti mesm > ! do destino q u e só elle queria impor-lhe a voz, e, em solufos, debiuçou-sc sobre o pcilo áC
T e r r e n o árido em q u e a semente do bem se esteri- E n t e n d e n d o que, desde que o tomava paia seu velho, a b r a ç a n d o o n'uma eiíusào de dor e de aiíeofMK
lisou ! Vai I E q u a n d o a brutalidade despotica do servente, assistia-lhe o direit > de tirar todo o proveito — Grato ' exclamou o cego n'um grito de alegri*,
quitandeiro, que te attrahiu como seu afim, te fizer possível da sua actividade, nã lhe (.ermittia o menor ao sentil o. e ciugind i-o n u m abraço convulso.
deluir c m as tuas lagrimas a matéria q u e assim te repouso durante o dia oecupando-o, desde q u e acor- — Como advinbou que era eu ? poude emfim o
cegou os olhos da alma e com justiça m e poderes dava de madrugada até á hora da noite em que o rapaz articular com v , z chorosa.
ver, vem procurar no m e u coração o conforto que a maudava dormir, em todo o serviço industrial ou do- — Disse-rn'o... o . . . o . . . coração ! respondeu ien- •
tua incaridade me nfio sabe d a r ! Vai ! que a minha méstico que ao seu interesse c o n v i n h a . gasg.ido o tio Antônio, esboçando um meigo sorriso
alma te lará ainda o sacrifício de se deixar a g a r r a d a * Os modos de brandura e os hábitos de aceio que que lhe ficou fixado no semblante.
a este miserável corpo á espera q u e te voltes a pedir- com a convivência do tio Antônio o rapaz adquirira, E não disse mais nada e mais n e n h u m movimento
me o soecorro d'essa lição q u e te illucidc no bem q u e irritavam no, aborreciam-lhe, e era com grosseira fez, porque a sua boa alma, dando-lhe n'essa res-
ainda não c o n h e c e s . zombaria, senão com bruscos arremeços que lh'os posta a ultima lição promettida, desagarrou-se
CONCLUSÃO exprobrava ou prohibia. d'aquelle miserável corpo em q u e proraettera espe-
Sendo analphabeto, não sofiria que, quem era seu ral-o para lh'a dar.
Submettida a esta duríssima prova, a boa alma do
seivo, lhe levasse vantagem alguma, e por isso, FIM
tio Antônio, como a lamina metálica áqual o fogo abra-
quando Grato, apanhando qual píer pedaço de jornal Vi< roH ANTÔNIO V I E I R A .
zador da fona redobra a t e m p e r a , deu-lhe ao velho
que na quitanda entrava como papel de embrulho,
corpo, aié alli a l q u e b r a d o pela fome, e ainda mais
se punha a lel-o, arrancava lh'o ch >lericamente da
pelo profundo desg< sto do seu coração, uma como que
robustez galvanica q u e lhe permittiu mover-se com
tanta ou mais facilidade c o m o no tempo em que r e -
mão para o mandar fazer algum serviço, escarnecen"
do o em seguida com < s litulos d e doutor ou de sabi*
A ONDTNA
Rente a o m a r q u e soluça e Lambe a praia, a Ondina,
chão de borra ! Solto, as brizas da noite, o áureo cabcllo, nüa,
colheu a sua pobríssima habitação o eslomeado e fri i-
Emfim. na rudesa material da sua inculta Anima- Pela praia p Mina
redto garoto. i fsvc i etle ;i >i de pi ata > reíracção da Lua.
lidade, • i-rato não era para elle uma pessoa, mas uma
C o m p r e h e n d e n d o , pelo ruido dos passos apressa- Uma velha Roleta encalhada, B botina
c o u s a ; nào era um Bcr pensante com sentimento c
dos que se alíasfava c em poucos instantes cessou dc Rota, pompeiu no ar a vela, quefiuctuft.
i r a z ã o ; mas uma machina semovente sem con st ien- E, de onda em onda, o mar, soluçando em surdina.
ouvir, q u e o endurecido rapaz o a b a n d o n a r a definiti-
, cia, posta pelo capricho da fortuna sob o seu domínio Empola-se espumante, a pr.ua vem, recua.
vamente ao isolamento do seu pardieiro, o pobre cego
para Bervil-o em tudo que aprouvesse ao seu igoismo, E, surdindo da treva. um monstro negro, nto
foi sentar-se ao c a n t o do c a m a p é , e, cruzando i * olbar na Ondina. avanç i, embargandorlhe o
á sua estulta presumpção de supeiioridase dc a m o . Ella tenta fugir, sufToca o choro, o g r i t o , .
ços, ficou por mais de uma hora em concentrada me-
Tolhido, assim, na sua liberdade, violentado M.is o m;ir r.do-a, as onda avoluma,
ditação.
deshuinanameiite na SUfc actividade, e humilhad i es- i l >ndina e esconde a no regaço,
A s u a testa, a o principio franzida por duas rugas l-.nvolvcndo-lhe o corpo em turbi ruma.
tupidamente nos seus sentimentos e nas suas faculda-
verticaes que exprimiam a dôr q u e lhe ia n'alma, foi- Mormi
d u t Cbpiriliuu , u discípulo quorido do caridu
oc, pouco a pouco, r#»tabclcccüdo n a lisura q u e lhe
— *SF
ANNO XXX N. in
:il DE MAIO DE 1901 A ESTAÇÃO (supplemento litterario)
Ella :— Então mc acha bonita ? amadores, sito em remoto subúrbio, lá, onde Judas — P á r a a musica !
perdeu as botas. Fez-se silencio sepulchral.
E l l e : - Ponida gomo um anxo I . . . ó j a r r . . . Deus
P a r a alli se chegar, que complicação ! Levanta-se o p a n n o .
capetlos bredos e deus olhos prilhantes mc vazem
Primeiro tive de tomar um bondinho de tostão. Xinguem em scena !
vertar a g a p e ç a . . .
Apeianda-me d'este, baldeci-me para outro de Cinco longos minutos de perplexidade.
Ella:— Ora veja ! dois muares. Ninguém !
Eille :—Si eu nSo gazar gondiga, tou um tiro nos Depois andei a pé um pedacinho, afim de embar- Outros cinco minutos.
oufilos. . . car cm novo bond. Ainda ninguém !
Ella : — Ora que tolice ! Saltei, caminhei um boceado e tomei o trem su-
burbano. Por fim erguera-se dos bastidores um sujeito de
Sahindo do trem, bati uns 3oo metros no calcan- casaca e luvas, entra vexadissimo em scena c com
Pode-se tomar a bério uma paixão expressa em te, afim de apanhar outro bondinho, que me conduziu voz alterada por profunda emoção profere as seguintes
semelhante algaravio? á porta do Grêmio Dramaticu Familiar Musical Dan- palavras :
Até mesmo nos que faliam o mesmo idioma, o çante e Recreativo, cuja primeira recita se dava — Nobres damas ! Illustres cavalheiros I (Pausa.
sotaque especifico tem inlluencia sobre o amor. n'aquella noite. Engole saliva). Tenho a h o n r a , . . d i g o . . . tenho o des-
Tendo partido de casa ás 5 horas lá cheguei ás 7 gosto de vos p a r t i c i p a r . . . que o espectaculo de hoje...
Eutrc uma paraense que não pista de tucinho, e um
e meia, havendo portanto despendido 3 horas e meia ficou sem effeito... por ter adoecido o homem que
caipira paulista que gosta de tôcinho, não pode haver
ua viagem. fazia de mulher.
muita união. Porquanto, para irritar os ânimos e dar
logar a desnguizados domésticos, basta a ditlerença A salinha estava repleta, transbordante.
1
das pronúncias. 1 mulherio do bairro, reçumantcde alegria, aguar-
S-> Deus e os meus cós sabem quanto me r i . . .
dava ancioso o erguer do panno.
Chega o caipira á casa atangado da vida, vai jantar P a r a regressar á casa tive que retomar quatro
Amas de leite cora crianças a choramingar ; mu-
e sente o cheiro di bispo no arroz. bonds e uma estrada de ferro, chegando ás 2 da ma-
camas roliças com ares espantados de quem vae
— Sinhá d o m , cst< arroz está q u e i m a d o . . . pela primeira vez a um theatro ; velhos burguezes drugada .
-— E ' arruz dc lurno. seu P e i x u t o . . , cheirando á roça, embrulhados cm amplas sobresacas M.i -alcu a p e n a .
amaríanhadas e poeirentas; moças encalistradas, t r a -
— Qual fumo, nem Peixuto}*,. aprenda a fallar N u n c a mc diverti tanto !
jando vestidos de mousseline á moda de iS5o; m a r - UIU;ANO DUAHTÊ.
como gente, mulher:
manjos de gravatas claras c fi ir ao peito, mostrando
— Estú fall^ndo d i r e i t o . . . Vucè é que é um idiula ao moçaime os seus bigodes conquistadores, pesadas
{arremedando-o) . . . seu compadre VÔsmce* conto tstdll matronas cercadas de mulatinhas e negiinhas vesti-
D a h i os dous se pegam. das de branco, com topes de fita á cintura — em sum-
ma, todo o pessoal anti diluviano de um subúrbio es-
MOLDES
Já fui vizinho do um casal luso-brazileiro, cujas
discussões muito me divertiam, pela diiíerença dos conso sobre o qual a luz d a civilisação projecta ape-
Temos a satisfação dc communicar ás •
sotaques. nas pallidos reflexos. nossas gentis assignantes e leitoras que,
Mas por isso mesmo, gostei muito. apezar dc nosso silencio, continuamos
Ella chamava-o seu Pereira e elle dizia sòra Ad'ãlid'. com o nosso serviço de moldes tanto d.l
Havia originalidade, cõr local, sabor nativo. Estação, como de qualquer outro jornal,
Não pareciam viver mal, porque os taverneiros Um painel á França Júnior. para esta cidade e p a r a o interior da Republica.
tem geito para maridos. Sentei-me e esperei.
H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
Mas, dc vez em quando, havia um bate-boca, O espectaculo estava anuunciado para as 8 horas desse serviço, confiando-o sempre a perícia de verda-
inevitável entre casados. em ponto, afim de concluir ás 11, de sorte que os deiras artistas em matéria dc cortes.
convidados não perdessem a condução — assás Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
E chegaram-me aos ouvidos trechos de dialogo
complicada, como viram acima. trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
n'ebte g o s t o : pto, no qual não temem confronto.
A*s 8 em ponto começ >u a tocar a musica, com-
E l l a : — M i faça o favo de dizé porque honte o Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
posta de um piston, um trombone, um ilautim. um casa e com ufania podemos assegurar que estamos ha-
senho voltou tão t a r d e . . .
ophchleide, uma flauta c um tambor. bilitados a satisfazer a freguezia mais exigente, sem
Elle;— Ora, súra Ad'láid', quaira ler a bundad e que tenhamos receio de que nos venham dar lições de
Parece que esses instrumentos hurlaient dc se troa- apuro c bom gosto, nem na modicidade de nossos i>re- I
dc nan mi estar a amullari ! . . . -.'••'.bit, porquanto o piston n u m a podia andar no ços
Ella:— Aroollà! Amollá ! E' so o que elle sabe compasso do trombone, nem o Ilautim no do oph-
chleide. Para o presente numero offerecemos:
d i z é ! Leva a pinta o simão, dcspjis não qué que a
gente f a l l e . . . Tesconjuro ! O regente da charanga, um pretinho de gravata N. -i5—Saia íS^oo
e roupa preta, batia desesperadaraente cora a ba- N . 3a—Saia. 1(300
— Olha, d e s e n g a n a t e , m'nina! cá no P'reira, nan
tuta na estante para acertar o compasso, mas em
hai mulheri que lhe ponha cavresto ! Os recados são recebidos no escríptorio desta folha,
vão. bem como, a importância que deve acompanhar o pe-
Qui bobo! você n ã o passa de um Mane de Soiza ! Alinal resignou-^c c deixou correr a musica á dido.
Sura Ad'laid. revelia.
Pel< c o r r e t o mat« a o o rela i>u»*«
Estabeb-ceu se então entre o Ilautim e a trompa,
>ra! ticlro • t o l d e « a m o rol*- p a r u i-utlu ,,.» ao*\
UM. * Di um duello ensurdecedor.
DE [UNHO DE mm A KSTACAO -n|.|.l. iiiinl.. lllK-rnrlii XXX ANNO N. II lll
n a d a . . . n ã " Im d
inimára completamente, e era por
só poi habito q u e repetia o fatigado estribilho: N5o ú
,.•
outr'ora, mas, emfim, com um semblante a g r a d á v e l , o
basta paro regalo dos olhos e n a m o r a d o s do e s p o s o . Re-
migío a todo o momento dizia que :i a c h a v a mais bella
VERSÃO{•In]io V i l ! n ir)
Entrei : assim, e que os signaes d a s bexigas lhe .lavam a t é certa l i a s minhas h o r a s . t r a n q u i l l a s
d a d o s t r i u m p h a r a n i . 1 " m a l , e F a d i n h a ficou h o a , completa- g r a ç a , que d ' a n t c s lhe faltava. «.'insiste o s u p r e m o .•
mente b o a , depois de estai s u s p e n s a entre a vida e a moru-. Minha mulher nfio é bella q u e me inquiete n Renuvar o céo formoso
sfigurada. \ moça mais bonita do que mc r e p u g n e . V que o Tosse! — quem o feio a m a , .ias t u a s n e g r a s pupillas.
íí io de Janeiro t r a n s f o r m a r a - s e n u m m o n s t r o . Aquelle rosto lhe p a r e c e , i ra assim que eu a d e s e j a v a .
entumcciJ" e esburacado nâo conservava nada, absoluta- 0 COSO e que foram a m b o s muito felizes. Ainda v i v e m . Nada me pôde c a u s a r
mente nad i «lebre de outi Remigio é actualmente um alio funecionario, p a e di Tão g r a n d e v e n t u r a , flor,
is, a direito de ser rleitamentc e d u c a d o s . (."orno o tepido calor
v e n d o q u e o a m o r d o Remigio, longe de enfraquecer. 1 I .Alexandre, q u e teve sempre a protecção d o c u n h a d o , Que mc vem d o teu o l h a r .
i martyrio. foi a o A m a z o n a s procurar fortuna e lá ficou, <> n talento d a -Maio—r< U . Bi I «RO BRAGA.
+ <—>-<—><—>-<—>+ •+<—>•-<—>--X +
%\m\\\\\\ HSiM-ifliBttSi BJÊÜQ
í
NINON DELENCLOS
?^íüMERIE ÍKQTlQiJc g
A
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•***
I
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|
e s c a r n e c i a d a r u g a , q u e J a m a i s ousoo m a c u l a r - l h e a epi-
d e n u e . J í passava dos BO annos e oonaervava-se Jovem a
qella, a t i r a n d o sempre os pedaçoada aua certidão de bap-
usiim q u e rasgava ti c a r a do T e m p o , ouja foice e m b o t a VH-
se aobre sua e n c a n t a d o r a phyaionomia, sem q u e nunca
deixasse a m e n o r traço. «Muito perde da!»via-seobrÍ-
E. SEXTET
35, Rue du •4-Septembre, 35, RARIS I Racahout
v
*
I
io a ili/t-r o velho r a b u g e n t o , come a raposa de Lafon-
taine d i z i a d a i uvas. Kate segredo, q u e a celebre e egoísta
faceiraiamaia confiarão q u e m q u e i q u e fosse doa pessoas
MAO DE PAPA J * d ; , ." , ;S'í i " DELANQRENIER
| d a q o e l l a época, descobrio-o o I ' r . Lecoute entre as folhai Pá.**; « l e s P r é l a t s , que embranquece, tliat,
v de nm v o l u m e de l.'H,.< • ansetina a ejoidermo, i m p e d u e d c s l r i u aa fneiraa
A B u a s y - K a b u ü n , q u e fés p a r te da b i b l i o t b e c a d e V o l t a i r e e i rachai, •
d e peq-Jt-naa
Alimento Completo
| é a c t u o l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a «l-i PARFUMERIE
V NINON, M A I S O K L Ü C O N T B , RUI dv rSepU mbrm,Sl*\P UM NARIZ PICADO agradável, leve e facilmente
I Eeta caso ti çfto das ooasas eli c o m T r a v o s ' o r n i a re'-*;perar s*ja b r a n r u r a p n v n t l i * !
| n Domede l ERITABLE EAÜ DE NINON, u-rimeo» assimilável
? as receitas q u e d ' e U a provém, p o i e x e m p l o , o •3 avias cúrca liaaa p o r m e i o do A i i l i - K o l I m s ,
prodncto s e m igual o m u i t o controfuiio.
» I H V F T DE .N1X0N 1 CUIÜAUO COM AS CONTRA FACÇÕES <? O verdadeiro RACAHOUT I
' pó de o r r o í especial e r e f r i g e r a n t e ; Po.ra ser bella* encantar todos-* olhes dos Á R A B E S Delangrcnier é o
T_,e S a v o n C r ô m e fie HSTinon l e v a - s e s e r v i r du l - ' l e u r < I e P í - f l i e pó lo
V especial para o roato q u e limpa perfeitamente •• epi-
a n o z M i o ™ m fpjctoB e x o t i - o a .
Melhor alimento das Qrianças |
! d e r m e mais delicada aem a l t e r a l - a .
LAIT DE NINON desde a idade de - à S mezes, e prin-
V q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e a o p e s c o ç o e aos h o m b r o cipalmente no periodo do desmamar.
A E n t r e oa produetos conhecidos e apreciados da PA.RFU
I MERIE NINON CODUm-Se :
JU POUCOS CABELLOS
Ka7'.mBc c n w e r e c e r r a d o s empregii •pAMBBMé recommendadoásraà-squando
UA P O U D f t E O A P I L L f S Itxtrait Capillatre des Beneaicttns dão de mamar, aos convalescentes,
A q u e faz. v o l t a r CM cabellos brancos A cor natural d„ Mont-Majella, o,-.* i«ml i ioip-sle a., anêmicos, aos velhos; em resumo,
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q u e a u g m e n t a , engrossa e b r u n e as pestanas e oa s u p e r ^
1
lesmo t e m p o q u e dá m a c i d a d e mi olhar i
f LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON V
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«O-l -Idi" 1 -! "-ül t e * ; ! IS.1 :[:-'" i s •• b r i n yt-\~ •<* 4 I>I:I.AN<ÍRI;NIÍ:R-PARIS|
p a r a finara, a l v a r á b r i l h a n t e daa mftos, e t c , e l e . ^ com \Ettxtr úenitínce *«. Bènst*'f Uns i
CDÍ«-O eil?ii- e Terlflcir o name d i c ia* e o eiider-jço «obra y
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19 DE JUXIIO DE llllll A E S T A D Ã O («npplcnicnto l i t t e r a r i o ) XXX ANNO N
!•". HE JUNHO DE 1001 A E S T A Ç Ã O (Hnpplomcnto l i t t e r a r i o )
XXX A N N O N . II m
Rio; 27 r. - 9OI.
J I' Conservação do peixe
cujo exemplo p r o c u r a m o s ainda hoje a norma qur. nos
conduz n a árdua tarefa de conservar e accrescenlar
a sua i.bra. Na llollanda c na AUemanha empregam-se, para con-
servar o peixe as precauções seguintes: Sangra-se o peixe
HE.1RIQU8 LostBAERTS é um nome q u e vale uma
divisa. A JLor a z u l logo depois de o pescar. < urtasellie a artéria que conduz o
Sangue as gueixas, arrancam se lhe estas e depois lava se e
A . LAVIGNASSE F u . n o & C. A il'»r azul pendia murcha : e agora raspa se-lhe muito bem a pelle para lhe tirar todo o humor
i5 de J u n h o de i n o , . Eil-a outra vez erguida viscoso que a cobre. Está demonstrado que o sangue c este
Na hastea. a sorrir, ch-irosa e fresca e bella. humor são os dous principaes agentes que determinam a cor-
Que nume. com o aroma e a cor. a vida rupção da carne do peixe. Assim tratado o peixe ficará
Lhe dr.u. de novo? A aurora? com uma carne branca e saborosa que sc conserva duas
Recordações A' MINHA TERRA
A brisa ? O orvulho ? A luz ? vezes mais tempo que a dos peixes que não hajam, sido san-
grados e lavados. E* a esta preparação que os arenques dc
— N ã o ! I' ii aquella Empdem devem a reputação de >|iRa gosam entre os {^astrô-
Pallida nympha. cujo olhar choroso nomos. Com estas precauções pode-se conservar o peixe em
Minha terra i alem, banha se ufana ní.s águas do Uni- Na flor pousara, ha pouco;— da saphira bom estado durante muit >s dias Mas sendo calido o clima
guay. D'esse olhar, na do cálice oloroso,
Uma lagrima tremula cahira. . no norte, do Mrazil, os resultados só serão proveitosos nos
Vogae, vogae p'ra o sul, passac alem do Prata, subi Estados dc S- Paulo, Paraná, Santa Catharina, c Rio Gran-
as azuladas c serena-; águas do famoso Uruguay, e lá en- R. CORRÊA de do Sul
PRESTAÇÕES
í
é dizer que é digno do cantor dos fy subira*. o
com
O artista foi presenteado pela colônia maranhense
bonito annel, qne lhe entregou a gentil senhorii 1
Aíaricotinha Brito, lll ha do fallocido AugjuloBríto, Bau-
THEATROS
Rio, 10 de junho de 1 .01.
Finalmente, devolve-se a importância doa trt-
balh ra protheticns que P'>r qualquer
a gosto ilu cliente.
tivo nha í
. ollftborador da Estai 3 >.—recitar! lo o5 si o
versos, que publicamos por terem íahido desfigurados D e p o i s d o vaudeville intitula-lo Cardly 8 Companhia, L2 RUA DOS OURIVES L2 o
ia folhas diárias que os inseriram: Ao i|iial nào se pode tratar n'um periódico destinado das 7 horas da manhã às S da noite
A RODOLPHO BERS IRDELL1
principalmente ás senhoras, a companhia dramatio
do actor Christiano de Souza, deu, no Apollo, a
í
comedia Blanehttte, de Brietuc, muito bem vertida pelo o
O' Mestre illustre, consente nosso colle^a cie imprensa |oão Luzo.
•. enha, 11 mida
Trazer-to um pobre pi
te, A peça não obstante ser um dos maiores suecessos í
iT-o t ^ a «^5 t ^ s o-r-o ç^s o c^v5 t-^a S ^ Í N J O
do theatro livre, de Paris, ou por isso mesmo, não
a l h o s 'l" 1111a» torrão,
A quem a hospitalidade
agradou á nossa platéa, que, pelos mudos, esperava
alguma coisa completamente nova, c esbarrou com
NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES 2
Dei M formosa cidade
NSo destruiu a saudade uma comedia que se parece com muitas outras.
Do seu doce Maranhão. Trata-se de mostrar que uma rapariga, filha de GruQ-is est&beleciraente de Pianos e Musicss
m
Pede 1 eu lá das a Itas plag 1 Myosotis, por J. Mrito Fernandes... .
Que este annel no dedo tragas verénce, nova dança figurada
E aqui dentro o Maranhão. # {rom explicações) .'
Os uli ini"s versos são, como se vè. obrigados a certa *****Debilidade geral.
Álbum tçoo, contenda 3 danças
Grande sortimento de novidades para
m í m i c a ; dizendo • Elle», a rccltadora apontou para o bron- e canto, bandolins etc.
ca, •- as palavras «aqui doutro*, cofloeou .1 m u o z i n h a | Anemia.Phosphaturla
. coração do arl ista. & ,<>* Enxaquecas.
Rio
REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEOIR
fie Janeiro — Rua tios Ourives 43
Uma bella festa, uma Bolemnidade, que, aliás, oaaa
Leve ilt- tolemne, por lhe não haver faltado, felizmente, o • Geral S. Paulo (casa filial) Ltua s. Bento ) i-.\
cunho popular, eminentemente popular que lhe con vi- CHASSAING & O . Paris, 6, Avonue Victoria.
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. das de sopa, por dia.
( InnocuidJdíaDvoluta^N
l t ) a qual fúr * dJse. J
$niisepsia da P.ellr.
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tftv* Pw-vaMACiA LACHARTRE, 1 8 , Rna da» M»tbnrlnn, Pariz. ,Ant!ícpsia da Bszca.
DE JUNHO DE tP;n A E-4TAVAO (-nipplemento litterario) A N N O XXX N. II
NINON DE LENCLOS i
escarnecia daruga. r-tie j a m a i s nusnu runcular-lhe a epl- |
d e r m e . J a passava d oi 80 annos,. conservava-se jovem e A
Pastilhas
qellu, atirando sempre os pedaçosda sua certidão de bap- j
-lüiuo que rasgava á cara do T e m p o , cuja foice embotava- y
se sobre sua encantadora physiouoiuia, sem q u e a unes i
deixasse o menor t r a ç o . « M u i t o í e r d e a i n d a I » v Í a * a e o b r Í - A
E. SEXTET
iü>. Rue du -4-Septembre, 3P>, 1'ARIS M e Xarope
gndo a i)i/cr o velho r a b u g e n t o , como D capoaade Lafon- | J
IVíÃODEPAPA
lainc dizia das uvas. liste segredo, q u e a c e l e b r e e egoUta v
faceiraiainais confiara a q u e m q u e r >|u,- fosse das pessoas |
daquella época, descobrlo-o <> I >r. Leconte e n t r e as folhai A
dc uni v o l u m e de Vffiatoirt amowreuae de* gaule*, 'le |
por meio j a
• à n - dU-H P r é l a t » , q n e e m b r a n q u e c e , eli-^s,
ssetina a epiderme, impado e daiSirúo aa fneirae i de Nafé
is rachai, *
p.ii —v-Ualuitiii. q u e fez p a r t e d a tribllethecade Voltairee v
í a c t n a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE I \c p " i j - n i f l DELANQRENIER
NINON, .MAIKON L K C O N T H , Rm du4Septemttre,Sít%lya,r'iB.
Esta casa tem-no ;i liirqi-.sie-m ilas nossas elegantes, sob |
A UM NARIZ PICADO
com cravos 'orna a recuperar sua braii-uri» pr''nitiva
, r i r i l ) i u - i OU
ê x c e l l e i t t e s peitoraes contra
o nome ile VERITABLE EÂÜ DENINON,assimco-no V <. sa:iH curea UriM por m e i o -!o A u l i - l í o l l i o s ,
as receitas q u e d*ella provém, por exemplo, o
p r o bjcto aem i-^ual e muito contrafeito . TOSSE..DEFLUX0..BR0NCHITE
])U\TT DE NINON CUtOADO COM AS CONTRAFA*: ii ES
pó de arroz especial e refrigerante ; Para ser bella*encantar íodos^clhos As Partilha* de Nafé são verdadeiros
I..ft S a v o n Creme fie l^irion. leve*ae aervir
ervu" 'li l l o u r d e P â e h e p6 Ao con feitos peitoraes Je um gosto delicioso.
especial para o rosto que limpa perfeitamente a ep i oom frtcioH exóticos. Acalmam as irritações da garganta e do
derme mai.*; delicada «em alteral-a.
LAIT D E N I N O N peito.
que dá alvura â e s l ú m b r a o t e ao pescoço e aos h o m b r t
Entre os produetos conhecidos e apreciados da PARFU
MERIE NINON eoiiMim-ie : 4- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
Fueni-fie creacer e cerradoa empregand . et. infusão ou com leite quente, forma uma
LA P 0 U 0 H 6 0APlL.Ll.-8
natural
—\—o fExtratt Capillatre des Benea/ctins', tisana muito :almante e muito agradável.
que faz v-r.ltar o* cabellos brancos á i
rJ. , du Mont-Majella, q:» também imp-du <
existe em 1- cores :
• s . MH: -mv s c * » « 3 x_r r * c : • "t- • asi arm aai -j-ie <-n\ i,i, o q-i" li.].,",., bran, os, Bises peitoraes nao contAm s u b s t a n c i a t o n e i *
que a n g m e n t a , engrossa e bruoe as pestanas e os s u p e r ' E.SENET,iJoiiiiiiiateDr.35,R.d.4-SepteTibre,Paris. podem ser administra dos c o m toda a s e g u r a n ç a
ás CRl.NÇAá 0 muito p a r u c u l a r m e o t a coutrs
ellioa, a" mesmo i impo q u e á& n v a c l d a d e
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
no olhar
NÀO ARRANQUEM MAIS \ 1
a C0QU2LUCHE.
para li mira, a l v u r a b r i l h a n t e d a a mftOS, B t C , e t c . t oa donl«a "OIM^-HIR.., infie^webranqueia-oa H | " • ma"* f»re*Jatra Qmla.içt-vnUa p^H,
co,,, xílixir dentifrice -,. Beneructtns
CQVOI-D exigir o Teríníir n nome d l c >s-i e o endereço sobra '
ü
~° ,, Mont-Majella. 5.10 encont a />s em toJa% a> Pharmacia*
o rotulo p»ru evitar n» emUa-jões c ralai Ia! caçoar» £.SEMET,âtai»íauaMB.35,ft.«4-SBptti-st,eiParfe.
. <_>-<—>_<—> + + <—> X <_><—>- +
D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
Por sim
c,ilnrlili;i,;;"i,i
as ninis iiteis e ns mm
s.ilul.ii ms. a
1 lí«H\ J MÉLISSE
•liirn ii-- D ira 'Tia li a [düde de ti fj obra rle um morlo promplo o absoluto nos casos <K' A t a q u e s ile Q
7 ir • i iiienle quando ríomeçam
a ser desina»)ima'las e no período de
Q N e r v o s , A p o p l c x i a . P a r a l y s i a , os V e r t i g e n s , as Q
lento Facilita <• dentição e coiicarr, ft S y n o o p e s . as I n d i g e s t õ e s ; uns tempos do E p i d e m i a , Q
/•ura brut fovtnnção dos ossos. ft Dysenteria, Cholora-Morbo, Febres, etc ft
I'AMI/ AVBNUB VlTTOI • PHABMAÓIAS
Q ura pedaço de assacar. Q
QC>C><»C>C>C>'»OOC»OOOOO0OOOO«>OOOOOOOU
PRISÃO OE VENTRE «ioM
D E S C O N F I A R DAS FALSIFICAÇÕES
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0 ',1rot1ee*ri* J-
XXX ANNO N li
'in DE JUNHO DE VMM
A ESTAÇÃO (Huppleuicuto litterario)
havia persistido 001 seus sonhos de innocenota.quando
Vira passar as aves, os insect03 doirados pela lamina
do ura raio dc s o l .
das aventuras epbemeras; as caricias blandicioSB
embebidas na peçonha a m a r a .
— Tudo lôra uma chimera I
TELA NEURA
— Foram elles que a despertaram e fizeram-na Era feliz. Alli também passivam insectos impie-
escrava do p e c c a d o . . . dosos, aves que se beijavam, papeiando, gazis, e que [AO M-.RCELLO ARNAÜD)
— Impiedosos I Vieram toldar o horrisonte fulvo se perdiam na atmosphera annilada, mas nã > a t e n t a - M<>r'a p ra
da sua vida ; sentia approximar-se uma nuvem es- vam; não perturbavam a doce e serena paz em que l'.u:i sem| i
pessa e sombria ; acom*neuiam-na vertigens ; pare. vivia
cia lhe que nos seus 1-ibios eram hbados beij is ventu- Era esposa de Jesus Christo: era serva do Senh r,
rosos. provocantes. a quem adorava; fizera se monja, fugindo ás tentações — E' mentira ! —Bradei n u m grito rouco.
do peccado e chamavam no S u o r Lúcia. E todos soluçavam tristemente
E cerrava as palpebras, mergulhada, immersa no Rasgara as primeiras paginas do romance d a sua
p r a í r r , cheia de langor e ternura, parecendo colher De olhos fitos c a morta; e eu, como u n louco,
vida: procurava sutt »car as uucias de beijos que lhe V i a mui branca no ataude a r d e n t e .
us íructos do amor. fizeram confran^er os lábios tumidos e rubros ; entre-
Via afastar-se o seu berço de innoccncia. a sua gara-se ã fé e i caridade, cheia Ar- uneção e crença Mentira I e a minha dolorida fali i
infância, para muito distante, m u i t o . . . Vibrava pelo espaço em sons sentidos,
Pensava em possuir salas orientaes de paredes — E r a mon|a !
2 - _ 5 - j.,)i . 1' M M I no. A h ! eu sonhava agora despertai a
i o r n d a s a pesados estofos, ante câmaras pertumadas; Naquelle t^rito cheio de gemidos.
aposentos tapeçados, respirando essências meridi- - • © —
( m e s , violentas e excitantes ; um paládio de osten- Mentira! e a minha bocea e n t ã o se unia
tação, de alegrias sem conta, onde tivesse scenas amo- S o n e t o (•> A ' s u a casta bocea qne sorria
msüs dignas do pincel do mais correcto artista; oode Corria-me a existência descuidosa, Sentindo ainda talvez a m i i t e avara
os seus olhos negros tivesrem mais fulgor ; onde não Toda risos, toda luz, toda alvoradas ;
fossem anuviados o seu bello semblante, a sua m>- Minh'alma ás regiões alrand 'radas Mais ai ! recuei, o corpo apodrecido.
culade e a sua g r a ç i . Níveas azas librava esplend >rosa. Cheirava m a l ; só então lui convencido
E ia numa pbase crescente de desvario ; não Só então chorei a morta que eu amara !
dominava os Ímpetos da suaorganisação vibratil e de- Aninhava-se em meu peito dulçorosa, N 'BRECA JIWIOR.
licada, parecendo ceder a caricias blandiciosas, Candidissima e s p e r a n ç a ; e as mais sagradas, i oi.
embebidas na peçonha amara a encantos fugazes. Furas illusões dos céos baixadas
O j v i a madrigaes, idilyos, scenas de melodra- Traziam-me n'um sonho cor de rosa.
mas, entre risos e lagrimas abafados nos seus aposen-
Tudo. porem, desfez-se I Apenas vejo
tos ; ouvia galanteios ; era attrahida pelo crepitar de
l u z e s ; sentia palpitações, a n c i a s . . . Agora, quando busco, quando almejo CIRIOSIÜADI- 1NGLEZA
Novamente gosar do que hei gosado.
Quando despertava, sentia o cansaço, empallide E' sabido oue os viajantes i n g l e z ^ , são como
cia, descorava corno as rosas batidas pelas nortadas, Tetrloo vulto, dominando tudo, verdadeiras traças que atacam os monumentos que
invadia-lhe a saudade e volvia o pensamento ao pas- Negro phantasma, horrivelmente mudo. encontram por esse mundo afora e delles tiram relí-
"-«d . querendo furtar-se aquellas tentações que a Me acenar das ruinas d. Passado I quias que vão figurar depois nos seus museus parti-
eu biia^avam como os licores captuSOS, como os i- iRMIKO l'iEEBIKA. culares. Até hoje contentavam-se com levar corr.siL-.ii
vinhos espumantes. pequenas n-cordações dos monumentos por elles vi-
IL ficava h e s i t a n t e . . . ( ) Itepro.iuziinoa c i o soneto por havar mhido com sitados. Eis, porem, que « Menestrel •• nos dá agora
— Nada ! Al nej iva outro vive ; ! (-í Ericorreccões n'um numero atrasado, noticia de que um amador acaba de tirar do cemitério
Se pudesse ter um amante e s p i r i t u a l ! . . . S. Marx, de Vienne a pedra tumular, que indicava
Iria viver em retiro., contrict-1., cheia de uneção e o sitio provável, era que j a z o grande compositor
fé. orando, ao crepitar dos cirios, entre esptraes de
insenso , penitenciar-se-ia, fervorosamente ; seria sua
serva, contanto que lésse*no seu olhar cheio de do-
Estrellas e Flores Mozart !
AccrescentJ o mesmo jornal, que sr desconfia de
que tenha sido al-s-um viajante inglez. colleccionador
çura e bondade, o perdão dos seus erros. Nn co ba flrôes brill de antigüidades !
— I^so, sim ; é que ella almejava I Esta só acudia a um excêntrico britânico !
Quizera p e r o r r e r a via dolorosa {lo amor. uão Sa tãrra estrellas cheirosas;
lio pétalas de diamantng, Mas porque artes se pode tirar de um cemitério
pelo peccado. mas pela fé , e merecer a graça infinita. uma pedra t u m u l a r ; levai a para fora. sem que ns
Seria monja ! 11 cio i ipots • se '-ni : guardas dessem por isso? Teriam sido comprados?
Na torra brilham as flôros, Neste caso o tacto mostra o grande empenho que
Vi-a no claustro. teve o suppost > a m a d o r de curiosidade de possuir
Era ainda da mesma belleza assombrosa e fasci- Sun o • • ates ' semelhante m-mumento. Mas se assim è, se julgou
nadnra ; a pallidez dava maior realce aos seus encan Scintillam luz ile mil caros que elle indicava o verdadeiro sitio, cm que encou
tos; os seus olhos negros tinham o mesmo fulgor. As rosas aos sous rosaos ' tram os restos mortaes do insigne compositor, perdeu
S 'iòr Lúcia andava respirando o ar livre ; seguia seu tempo, trabalho o. dinheiro. Até h^je ignora-se
o pequeno atalho,'sinuoso cercido de uma sebe viva, e No céo ha Ij rios tRo grandes onde Mozart fora sepultad >. T a m b é m se pode dar a
ia atravessar a .ponte rústica do regato que alimen- Esparsos pola extensão, bvpothese de que o supposto excêntrico Inglez qui
tava o l a p i d o hortejo e dava accesso ao parlatorio. zesse tirar a pedra do seu logar, visto que ella nada
Que mandam aromn soa Andes
Occultara-se entre a ramaria das arvore:, para que significava ou não satisfazia ã curiosidade do publieo
Pios raios -Ia luz que e do viajante.
não a vissem olhares profanos e entrara pela porta :
estreiti coberta de hera.desapparecendo na penumbra lia na terra peqaeninas
;
t.ra a melancólica serva do Senhor;habitava uma Estrellas de magos lumes,
cella escura, triste, da qual comtemplava as nuvens
nebulosas; seguia o vagi itinerari > dos astros errantes; Quo desprendera das li minas
fitava os mysticos cirrus que branqueavam o espaço, Seus r dos refloa pari i
deixando correr lagrimas, ínsensivelmente, lagrimas lira aa flores do cé/i
c i \ salinas, fios de aljofar que se lhe iam infiltrar na
epiderme alva dos seies e se iam ocrultar no escrinlo K i i estrellas Lerronaea
Ao • HI coração r o s e c nida 3, um lindo véo ***• •%
('• n ei •. ara-se pura. I lístendera sobrp oa moi tac ' *%
Envolta no habito de cstamrnhn ; tendo o m .1 Ini:
m n ' - ' pês rosados, n u ; , n n alpai seiras,
ecera os seus sonhos de opulencia, a peripécias Pvi.i. 2-i ; -lDol
,
g- -'T
MulhereB e crianças chinezaB em trajos de primavera.
XXX ANNO N. 30 D E j r M H O D E l O O l W
A E S T A Ç Ã O (Miipplemento l i t t c m r i o )
vida campezina, sinto-me preso da maior das angus- minhas leitoi B qn< lenh ia\ Ilibo rei ommendo
Doce de goiaba ini lira recheada tias e arrependo-me dc ter sido assim c r u e l . . .
o Columj como um complemento Indispensável d
caç íq phj lies a moral das crianças. Nfio se imaginam os
A borrasca passou, e no c é i luminosa o areo da benenclos que paraellaa resultam dessas festas, que se
taba ttSo ha-de ser verde, nem multo madura, alliançaexplende.
descase a - s \ las-se uma rnla no fundo com um ca oi vete, Voltasse eu hoje a essa morada risonha que o teu
tiram-se os caroços iodos com um paosinho lav i vulto gracil enflóra e alegra e. tu, Julia, (pelos teus
• trahii a- im * i ima deita cabellos perfumados!) havias de me ver aos teus pés
as cal Ia - fervi te no dia seguinte
t no ootro dia I . , ,,,, u m i pe- rendido, pedindo te p e r d 5o
neira, prepara-sa c ild i ao» i • pela t o r t u r a q u e te causou a
pingar, isto é, depois de pasta alta. S r u d e z a d a s minhas palavras de
frueta nào •*> mote cova a -Mcumadtira. balsiicn-— hontem.
taoho, guard .- w até encajtdi
N O V I D A D E S IMT.TSICAES
Recebemos e agradecemos.
(^Correspondência G)
Do Sr. Manoel Antônio Guimarães. * **^A\J
Machuca, cançoneta, letra dc Patrocínio filho e
musica de Francisca Gonzaga . Gostoso, tango de
D . do Saciamecto • Preciso fallar te. tango por M u i t a « U e n Ç n o — A o s assignaut, s du pu-
A mil to San*;; Rio Grandense, schottisch de J. M. blicaçõrs estrangeira.; tão somente, tomos o prazer
de Are vedo Leo os ; Ouvidonana. polka militar d e C
F . de C a r v a l h o ; Encantadora schottisch de j C, d.. :ivisar que sotlrerão grande abatimento por
i brlsto ; Revoadas, schottisch de Ernesto de Souza : causadas melhoras do cambio, as assignaturas de
Me Compra Voyo. canç neta de Ernesto de Souza ; Jornaes. Revistas. Gazetas e IIlustrações, etc,, etc.
Áurea, polk* de Alfredo Castro.
Dos S r s . E . Iievitacqua & C . Pede se toda a clareza no nomo das possuas n j DOScs.oj RTRASOJ
Sur les borda du Tietr. barcarolle, musica de ( i . que so dirigirem á nossa casa por correspondência, fl J U P P B E J C Ã O " BECRSJ
Foschini ; O r a Mistica, melodia per canto, poesia de assim corno indicar por extenso o lugar de residên-
A . bignotti e musica d e ( í , Dufriche ; La Tarfalla,
valsa de E . Gelli ; Paga. valsa de G. R . Brito Fer- cia o nomo do Rstado. ess>e$5fe siEísaJ,
nandes. Os pedida de iníormações devem vir sempre i p h | a G . S Ê G U T l T , PAUIS
Dos S r s . Fertin de Yasconcellos, Morand & C . acompanhados de um sello de üOO réis para u devida \ 1 6 5 , Rue St-Honorè. 165
Quadrilha dos Solteiiôes. musica de Costa Júnior; \Jt l t . ToDFie PH-L a '£rROG':'
Meus Olhos, cançoneta, musica e letra Júlio de Frei- resposta.
tas Júnior ; N a o Comi, polka de Luiz Martins
Corrêa. A . Lavignasse Filho & c.
Si o rei dos deuses, o patente Jóve.
precisasse de louças algum dia,
0 DENTARITJM oh I com toda a certeza as compraria
na íua L s i g a , cenlo e vinte e n o v e .
MARIA JULIA.
i: Pt RÍGIDO PELO CIRURGIÃO DENTISTA
PAUL, KIL\FFE,P.
DE P A R I Z
LÍUREIOO CJM DISTINCÇÕES PELA rACUlDAD E DE
MEDICINA
A tabeliã adaptada pelo 0 ltl.STAUlI
.-.sr,, sendo il,,i.-in......ir pttblieaàa
Mi JIK
mm priiteipaea
X AROPE DELABARRE
(DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recammarídado Im j,\
2 0 annos petos mediCds, F a c i l i t a a sahida dos
J..I...I... ...A..! i i-.l.ili •!,-.-i.l.i c,.,i, ,, rim da \":.<- d e n t e s , evita " « faz cessar os snfíntnrntoa t ÍU-J-JJ
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' d e " B i n D3^V"E^."EH.AJL
Dentadura de ouro de lei, i-ada d e n t e seja Hecornrrtandadoe pelas nummidades medi-
qual fot m numero líifcnoO
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PRESTAÇÕES
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balhfs protheticos q u e p-.r q u a l q u e r motivo uão
VESICA-TORIO SEM SE TER O
estiverem a jrOKto do c l i e n t e .
tias 7
12 RUA DOS OURIVES 12
horas tia manhã á-í 8 da noite VESICATORHL ALBESPEYRES
o HA1S EFFIClZ ê o IEH0S DOLOROSO ie TODOS os VESICATORIOS
a a t
0-<-^O <->-O <->-0-<-^0-<->--*-> + -<->-0' ->-0-e^O E'i)ãS6 a Assignatura .4 i. Itt.fi l'KYÍti:s no UDO VERDE
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C*EME
SIMON PÍLULAS" BLANCARD
PAAA
conso -var ou dar \ APPROVADAS PELA
ao r o s t o ACADEMIA DE MEDICINA
FRESCURA DE PARIS
*
MACIEZA Assumem todas aa
MOCIDADE. Propriedades
do IODO
Tara proteger a epiderme contra as e do FERRO.
influencias fremicioea* da a t m o s p h e r a ,
^Y- ! indispensável adoptpr para a luilelUj
liaii., o C R E M E S I M O N . 40
Us PÓ-s d e A r r o z S I M O N e o Roa Booaparie
S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pre-
parados com giycerina, a sua acrâo PARIS
beneflcn *.•' là.i evidente que nfiu lia
AO R E C E I T A R riingueni que o use nina vez q u e não
ESPECIFIQUEM reconheça as suas -grandes virtudes.
BEM O N O M E
ie*u
^ J. SIM3N, 36. Rue de Provcnce. PARIS
•PHARMACIAS, f l R f u « » R l A l
A felicidade pelo casamento Sabia amar aquelle que disse esta phrase
funda e triste: Tout ee qui doH meurrir esl eoutt \
pro- Quando estiver prompto p i r a se fazer ao mar
poderá dar moradia a u m n u m e r o de pessoas duploi
— E comtudo qual í-o amor que preenche uma daquelle que o maior hotel da terra pode a c o m m c d a r .
Uma das minhas Intelltgentes leit ras brasileiras curta vida de homein ? N e n h u m a . Terá além disso um pessoal de bordo, cujo n u m e r o
escreveu-me uma c i r t a encantadora, em que me dá a E ' q u e poucas almas sabem supportar as amar não será inferior a 35o h o m e n s .
honra de pedir-me alguns conselhos práticos para a •fundas delicias d'este sentimento, pelo qual Grande como é, porém tidas em conta as actuaes
vida d i seu «ménage* Insipiente. o homem afiirma a sua ascendência superior e x i g e n c u s do serviço attlantíco, n ã o é absolutamente
Com uma p e r c e p ç ã o finíssima dos mil deveres E ' necessário ter a capacidade ile s Éfrei muito, importuna a sua c o n s t r u c ç ã õ .
complexos da sua nova exlsteutía- pede-me cila para se saber amar multo. A única tristeza que empanou a alegria do aus-
algumas notas, que a experiência por ventura me Ninguém compra a posse dVsse dum sagrado senão picioso acontecimento do dia foi a recordação de q u e
forneça Acerca de um i q u e st Ile lão supre u a com muitas lagri nas ! a sorte não permittiu ao S r . T . H . Ismay assistir ao
iode pelo casamentj! Provavelm-tnie, minha qm rida senhora, deixei-a lançamento deste navio, cuja construcçãõ fora a ultima
Longe de ter a noção falsa, perigosa, sentimental de suas ' o r d a g s e cujo acabamento proporcionava á
em uma incerteza igual a pielta em que estava antes
de que a felici la le domestica é uma planta que medra navegação ingleza e ao commercio inglez mais u n
de me haver consultado.
espontaneamente sem cuidado de cultura meticulosa passo na grande trilha da c i v i l i s a ç ã \ que em gr. nde
Que quer ?
eintelligenle, ella Babe, n&o p o r q u e a vida lhe ensi- parte se lhe d e v e .
Paia c o u s i s d'estas n l i h a preceí o ; sem axiomas
nasse mas por pie é sag iz e observador*, que não ha O Celtic tem 700 p é i d e comprimento, ; 5 pés de
dogmáticos .
planta de estufi mais delicada, mais diffi:il de culti- largo e 4 • pés de profundidade, com uma tonelagem
Se se sentir capaz de abdicar de si a ponto de
var c de conservar se npre v ç >sa, sempre opulenta de 20.8S0 e um desl ícameoto de 37.700 t o n e l a d a s ,
fazer a sua felicidade d i felicidade que dér a i seu
de colorido e de s e i v a do que essa planta que parece quando carregad ».
companheiro de vida, estou certa que attingirá a
vird*um c l i m i es-ranho tal é a i n d i c f i d a d e com que O fam 'so vapor Oceanie dx linha Star L i n e . lan-
elevação sagiada a que aspiram as que amam !
se habitua a viver entre n ó s . çado ao mar no principio do anuo de 189), é até hoje
Se quizer achar no am r a satisfaça i das suas vai-
o maior navio que rluctua s i b t e os mares : o Celtic é ,
Xão basca amar, nã-"». minha pobre e gen il noiva dades juvenis, dos seus caprichos de mimos.i. de suas
entretanto, 3.600 toneladas maior. A tonelagem de
de vinte annos ; é necessário saber amar. graças de coquetterie innocen!.e, não tente mesmo a
deslocamento do Celtic é quasi dupla a do Kmser Wilhelm
E q u e arte complicada, exigente, feita de peque- experiência—ha de sahir se d'ella cruelmente para si. der Grosse, e 10. oo toneladas maior do que a do Great
ninos mais indispensáveis d e t a l h e s ! A. felicidade pelo a m a é o preço d'um esf rço Eastern. Ao seu lado os couraçados e cruzadores mo-
i i a i - mata em fl >r a felicidade Ao quasi todos sublime, d*uma aspiração d i v i n a ! dernos são quast p i g n a o s . O couraçado mais moderno
os casaes é a falsa idéa em que se tem estad » até hoje, E' por elle custar tanto a attin^ir que merece o \<- n necessariamente o seu calado e a sua largura,
de que o amor c\iste por si só ; como Deus, e n ã o valor que lhe damos ! mas o Celtic é mais de 3oo pés mais comprido e o seu
precisa de cjndições de desenvolvimento além da quei- P a r a a creatura nobremente imbuída da tdéa d l deslocamento é muito superior ao d ibro d ) desloca-
Ias que lhe sã > immanantes. E as mulheres c os hr.mens. seu destino, só tem m e r e c i m e n t o o que inclue o tra- mento d í s referidos c >uraçad s.
seduzidos pela attracção i n s t i n c t v a q u e os a r r a s t a balho esforço, lueta e aspiração racionada ! Realisado o lançamento, os espectadores tiveram
uns para os outros e á qual dã • o nome de amor. jul- N ã o se entregue passivamente á vida que des- oceasião de admirar t s nobres Unhas do novo vapor,,
gam que essa sensação m o m e n t â n e a durará toda a enrola diante de seus o l h o s . Combata para alcançar quando elle já fluetuava no rio, dominando como u m
vida, e bastará para enchel-a d e gosos e de alegrias a felicidade, e verá que doce ella lhe vae ser, quando gigante tudo quanto lhe estava em torno. Os r e b o c a - %
intimas, perdur veis e i m m o r t a e s . a vir como o prêmio legitimo d i seu legitimo e nobre d ' r e s que estavam ao pé delle pareciam verdadeiros
Amam então com todas as imperfeições de sua esforço moral. brinquedos.
índole, com todas as exigências do egoísmo, com MAR! \ AM U-IA V IZ Dl I IRV M . i M . Belfast estava justa e perd javelraente orgulhosa
todas as leviandades do seu t e m p e r a n e n t o , com t j d a s da sua derradeira producção, o maior triumpho da
as coleras ou todas as impaciencias do seu gênio e sciencia da construcçãõ naval a qne u h u m a n i d a d e
ficam desolados ao p e r c e b e r e m q u e em pouco tempo Lamenl o jamais assistiu.
deram fim ao q u e lhes parecia eterno, destruíram Diz-se que antes do mez de Julho o Celtic estará
Um dilúvio de liu c i e da montanha :
com inexperiência infantil o que lhes p a r e c e r a durar completo e prompto para fazer o serviço do commer-
Eis o dia 1 eis o sol 1 o esposo amad >'
sempre. cio transatlântico.
Onde ha por toda a terra um só cuidado
Que culpa t e m o amor Has culpas h u m a n a s ? Que nã ) dissipe a luz que o mundo banha ?
Xão o maldigamos. Elle é o grande consolador
das nossas agonias, elle é o sentimento que mais de
perto nes fiz c n m p r e h e n d e r o s nho ambicioso de
Flor a casto medrada em erma penha,
Rev. lto mar ou golfo congelado.
&XM&42
uma felicidade infinita. Aonde ha ser de Deus tão olvidado Ao TK.VENTE VIDAL
P a r a quem paz e alivio o céo não tenha ?
Quantas vezes elle mente ás suas p r o m e s s a s pnr Qual penna que o vento leva,
culpas que são nossa-, e q u e n"ío nos a t r e v e m o s a Deus é P a e 1 P a e de toda a creatura : A mulher sempre varia 1
confessar. E a todo o ser o seu amor assiste : Ai I bem tolo quem se fia
De seus filhos o mal sempre é lembrado... N a s loucas promessas de Eva !
T e n h o vi«to m u l h e r e s desfazerem pelas suas pró-
V. HUGO.
prias raaosafelieidada-dà casa; tenho visto tambem Ah ! se Deus a seus filhos dá ventura
pobres c o b s c u r a m a r t y r e s hictarem pela conserva- A esta h( ra santa... e eu só posso ser triste...
f
ção da paz interna, do alinho domestica, da o r g a n i s a - Serei filho, mas filho a b a n d o n a d o !
Quando a lyra da tristeza
ção da família e nada mais conseguirem s e n ã o . . . \ \ rtlERO PE QlJENT l,, N u m canto idealisa smores,
morrer exhauridas de força ! O coração em tremores
D e resto, estas cousas são tão contingentes, pres- P e d e á corola das llòres
tam se tão pouco a q u e a respeito d'ellas se formule O m a i o r navio Balsamos da natureza —
uma lei geral !.-., — Oh ! triste fado e destinos,
O que no emtanto é fora de duvida c q u e sem N o principio do mez passado, diz a Shipping Ca- Ai, que t-istes desatinos I
esforço n ã o ha bem algum terrestre digno de merecer zittt, foilançad» ao mar em Belfist o primeiro navio
o nosso apreço de creaturas pensantes, de organisa II
de ÍO.OOO toneladas de qu-; h a memória no m u n d o .
ções s u p e r i o r e s . O' tu galhardo vade do ideal,
Sem o menor e m b a r a ç o , c >m pouca cerimonia,
Fazem-me sempre rir os awres deste m u n d o . E m O' tu que como Dante. ou qual Petrarca,
mas entre os applausos enthusiastic JS dc muitos mi-
cem sentimentos q u e se intitulam assim, muitas vezes Ou qual Tasso immortal hoje te alteias,
lhares de espectadores o enorme leviathan, o C.eltic.
n< nhum merece o nome sagrado que roubou ! — P o e t a i — se o c o r a ç ã i h o j e te abate,
sahiu das carretas onde estava ha dous annos d e s d e
E admiram se depois q u e a felicidade seja tão — Cond-,r 1 afoga essa paixão que b a t e !
que começ u a s u a construcçãõ. Certamente o lança-
rara ! mento ao mar de um navio desse gênero não é um III
Sob o nome genérico Ao amor quantas variedades máo começo de século,tanto para os seus propi \i O vento que sibila, o ralo que fulmina
de instincio, quantas explosões de temperamento*, como para os seus construetores. Ai! não tèm o p der do teu sorriso vão.
quanta de v iidade ! A Whlte Slar Line e os Srs.- H i r l a n d & O' m u l h e r - G' mulher! cstrella peregrina,
E no emtanto poucas são dignas de s t í i . c r ! desde ha muito te npo c o o p e r a i ! para o desenvolvj- Na luz do teu olhar queimei o coração !
N u n c a houve < nini,' Dl mali nobre, mais raro e da n a v e g a r ã o oceiniea e de c imbin.ição muito E procurei na dôr um laivo de esperança
m a i s . . . prol u têm feito para a p r e s a r esse desenv Ivimi
Mas apenas achei a minha viltar dança
Amor é tudo I '.orno &e o amor não fosse uma 0 . Ci 'O produeto dos seus esforç s
E chorei. . e chorei aos gritos da paixão 1
Lo lenta qual a slu combinados, é, e por grande diferença, o maior navio
d J infinito. lámais construído em todo o mundo AHI.WKRAS
•- 30 DE JUNHO DE 191)1 A CSIACA» (stipplciiienlo litterario) ANNO XXX N. li
Os ofiiciaei, que comiam ao ar livre agrupados á O preceptor ouviu casualmente o que dizia Mar-
Mundo em minas frente ,da barraca do commandante, tapavam a
bocea ;— «Maldito comboio 1 Que raio de poeira que
tinho e chamou o seu alumno que, lançando a cabeça
fora da carruagem, chamou Martinho com a mão:
levanta I»> — F i c a n a s muito contente, não é verdade, meu
E o audaz guerrilheiro não encontrou mais obstá- rapaz, podendo trocar a minha soric pela tua ?
Cantar, si o coração suspira ? ! culos. — Peço que me desculpe S r . , replicou Martinho,
Deixal-o, ao menos, suspirar chorando, o q u e eu disse não fui para mal.
K possa, itgoj ,u a voz Ja [\ ro Outra oceasião, como nos romances, surprehen- - Xã . estou zangado comtigo, replicou o fidal-
As suas maguae embalar. deu uma sentinella ingleza e de revólver em punho guinh >, pelo contrario desejo fazer a troca.
I impediu que ella d- a ,se a voz de alarme. — Oh ! está a adivertir-se commigo! tornou
Martinho, ninguém quereria estar em meu logarquanto
m-me d'alma esm saudade, Passaram os seus 3.ono homens e o comboio ; e
mais um bello e rico menino como o senhor.
Desesperado e torvo mor durante tres horas e meia a scntinella não pôde res-
pirar. « Ando muitas léguas por dia e como pão secco
Qne estòira, ao longe, á claridade e batatas, emquanto que o senhor anda em uma car-
De algum çxtranho e doce luar. Dewet veste os seus s o l d a d s com os uniformes ruagem, pode comer frangos e beber vinho.
nov s dos inglezes que vae encontrando nos comboios
que aprisiona. Pois bem, volveu o fidalguinho, sijine qulzcres
Porque ctesperto, a noite em meio, dar tudo aquillo que tens e eu não tenho, doa-te em
E 6co, tremulo, a escutar Respeita rigorosamente a propriedade particular.
de boa vontade, o que possuo.
Quando os seus soldados se permittiram agarrar
Os vagalhões dentro cm meu seio: em um sacco de cartas inglezas e começaram a abril-
Martinho ficou com os olhos espantad. s, sem saber
DCsMtusÕes, luto, pezar ' o que havia de dizer, mas o preceptor continuou :
as, Dewet fez lhes abandonar a presa. Algumas se-
manas depois, ( s inglezes encontraram as cartas com — Acceita a troca ?
Em cerlas vezes, no alvo rio todas as notas do banco e valores que continham. — Ora essa 1 exclamou Martinho, ainda m'o per-
Queixoso e lento, a murmurar. N s centros e clubs militares de Inglaterra admi- gunta ? Oh ! como a gente da aldeia vai ficar assom-
Me julgo, sob um céu de estio, ra-se a bravura, a intrepidez, o caracter e a tactica brada de m e ver entrar nesta bella carruagem !
o meu sonho deslisar. do heróico general bôer. E Martinho desatou a rir com a idéia da entrada
triumphante na sua aldeia,
Tomam-me. então, visões de outr'ora ; O fidalguinho chamou os criados que abriram a
Oh, como é doce o recordar ! portinha e o ajudaram a descer. Mas qual fei a sor-
Mas logo o. tédio me apavora
E, dentro em mim, ouço dobrar,
Maio e Junho preza dc Martinho, vendo que elle tinha uma perna
de páo e que a outra era tão fraca q u e se via obri-
gado a andar em duas muletas ; depois, olnando para
elle, de mais perto, Martinho observou que era muito
O tempo, creio, tange o sino ; Maio e x p i r a . . . pallido e que tinha cara de d o e n t e .
Porem que triste badalar! As llores — tristes
perguntam, das murchas haste* , Sorriu pard o rapazito com a r benevolo, e disse-
Talvez que o tanja o meu destino lhe :
E a noiva levem-me a enterrar. — Maio, porque vos partistes ?
— Maria, por que o levastes ? — Então sempre desejas tiocai ?
E a gente, qual num desmaio, Querias por ventura, si pudesses deixar as tuas
E esíou distante ! Quem me dera pernas valentes e as tuas faces coradas, pelo prazer
Cortando o espaço, voar, voar, repete, o m a alma sombria: de teres u m t carruagem c andar bem vestido?
E as suas palpehras—chi mera : — P o r q u e te partiste, Maio?
— Oh ! não, por c isa nenhuma 1 replicou Martinho.
Piedoso e ter.io, então fechar ! Por que O levaste, Mana ?
— Eu, disse o fidalguinho, de boa vontade seria
Aves, n a Terra, estpnteadas, pobre se tivesse saúde. Mas. como Deus quiz que
Poder também na sepultura a n d a m . . . morrem nos caminhos ; eu fosse aleijado e doente soffro os meus males com
('.ontrictamente ajoelhar não na luz pelas estradas, paciência e faço por ser alegre, dando -raças a Deus
E nessa terra, sacra e pura. nem h a gorgeios nos ninhos, pelos bens que me o n c e d e u na sua infinita miseri-
N o céu, a lúcida estrella córdia. Faz o mesmo, meu amiguinho e si comes mal,
Algumas rosas desiblhar ! que tremeluz, que scintilla. tens força e saúde, coisas que valem mais que uma
Embalde, embalde ! a noite desce : talvez para ninguém vel-a, carruagem e que não se podem fomprar com dinheiro.
timida, fecha a pupilla.
— Presentimentos, dôr, penar. E Maio é morto. Entretanto,
tJu-:<R.\ JUNQUEIRA.
Si azas tivera a minha prece reviverá dentro em b r e v e . . .
Fora em seu tu nulo pousar !
— O h ! mez de Supremo-Encanto,
E' morta, diz-rad o pensamento ; que Deus, in face, te leve, Saudade mensageira
E como, em íuría, o velho mar [á que Amor, que o Frio adora, A' EXM\. JOVIÍN J . Y .
Explode, irrompe o meu tormento, teliz, de arco e tlecha cm punho,
E o coração pôde chorar' lá do Palácio da Aurora, Minha saudade intensa, companheira
— saúda a entrada de Junho ! Das agruras que sofiro n'estc exílio
CARVALHO ARANHA. Vae. n*um remigio d'ave, alviçareira,
II Pousar de minha Amada sobre o c i l i o , . .
Junho n a s c e . , .
As serranias, N'uma linguagem doce e prasenteira
Diz lhe que vivo a. suspirar, o idylio
como que envolve se o gelo:
As façanhas de Dewet — As manhãs tornam se frias,
Anteg' sando, até que a vez primeira
Habitemos os dois um d o m i c i l i o . , .
e as noites —um pesadelo !
O Inverno, demônio horrível, F lia lhe d'este Amcr que, puro, vês
O capitão inglez Corballis, que foi feito pri- que Deus largou sobre •> Mundo, N'um crescendo continu i e ininterrupto,
sioneiro pelo general Dewet, cem todo o comboio que como o gardingo terrível, E diz lhe o que eu diria se l i fora ;
escoltava, publicou no Daily Matl curiosos pormeno- tudo vergasta, iracundo !
res das campanhas de Ch ístiauo Dewet, o heroe Sobe aos Céus, e o Sol embuça Mas não te oi vi les que de cada vez
bôer, cuja historia será no futuro considerada como nem veu de brumas espessas ; Que fallo n > seu nome, o olhar enxuto
uma lenda. De subito de lagrimas seenfióra.
desce á Terra, e se debruça
Na marcha que emprehendeu a oeste de Pretória
para se reunir ao general Bftha. os inglezes obriga- por sobre as nossas cabeças ! E M I U O DE CAMPOS.
ram no a parar no caminho de Rusiemburg. A todos, rápido, a t a c a . . .
Estavam muito descançados os soldados de Lord Traz nos, a todos, de trote, Taquara, 25 de Maio de 1901,
Roberts ; agora sim, e r a certo ; tinham-no finalmente cortando como uma face,
agarrado : ao norte, forças inglezas ; mais inglezes do vibrando como um chicote !
Sul ; a oeste, Preteria ; e a este o deserto. As Jlores cresta. Congela
Dewet não teria remédio senão aceitar a batalha,
para depois se render.
tudo, emfim, como um perverso,
desde o seio da donzella,
MOLDES
E r a escura a noite, e, emquanto esperavam pelo á mão que traça este verso !
dia, os inglezes ouviram constantemente chiar de ro- Temos a satisfação de communicar ás
da de carros, vozes de commando, o ruido d'um exer- E, pelos Céus azulados,
ligeiros, bem como um raio, nossas gentis assignantcs e leiti ras que.
cito que toma posições. apezar de nosso silencio, continuamos
Indubitavelmente os boers estavam preparando o la vão dois pompos doirados,
levando o esquife de Maio. com o nosso serviço de moldes tanto d'.l
campo de batalha. Estação^ como de qualquer outro jornal,
Ao romper da aurora, a vanguarda ingleza avan- Luiz PISTAB i cidade <• p a r a o interior d a Republica.
çou e viu aquillo que suppunhara ser o acampamento H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
bôer ; eram trinta ou quarenta carroças desconjuneta- desse serviço, confiando-o sempre a perícia de verda-
das e vasias, dando voltas, puxadas por bois escani- deiras artistiis em matéria de cortes.
frados. lisic s, marcando passo na pista d'uma espécie
de circo grotesco.
O rico e o p o b r e Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
trabalho, são das mais habilitadas mestras uo assura-
Os inglezes, embatucados, prenderam os condu- Martinho era um rapazito, que ganhava a sua vida pto.*no qual não temem confronto.
ctores, seis brancos e vinte pretos, mataram os b« is a fazer recados ; um dia, voltando de uma aldeia muito Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
que jà não podiam com os ossos, e retrocederam, em- distante da sua, aeband J-SC cançado deitou se debaixo com ufania podemos assegurar que estamos ha-
quanto o general Dewet, a frente de i . o o o homens, de uma arvore, á porta de uma estalagem junto da bilitados a sai ue. sem
outros tantos heroes, atravessava de novo o rio Vaal estrada. que tenhamos receio de .pie nos venham dar lições de
e enfurecia o estado maior inglez. Eslava comendo um boceado de pão que tinha apuro e bom gosto, nem na m idicidadc de nossos pre-
trazido para juntar, quando checou uma bella carrua- ços
Outra cecasião, entre Natal. Spruit e Stauderioi gem em que vinha um fidalguinho, com o seu preceptor
Dewet, perseguido, acompanhado de um c o m h i i o d e O csulajadeiro correu iminediarncnte e perguntou P a r a o presente numero offereccmos :
munições e mantimentos, foi esbarrar a um acampa- aos viaj antes se queriam apelar-se, mas responderam-
mento inglez. lhe que lhes trouxessem um frango assado e uma gar- la
N ã o hesitou um mr mento ; seguiu pelo meio do rafa de vinho. 1 com f lho ijoo
caminho e avançou descaradamente. A' primeira Martinho estava pasmado, a olhar para elles: N . 7 —- Saia
guarda avançada, um grupo de soldados que encon- olhou depois para a sua codea de pão, para sua velha Os recados são recebidos no escríptorio desta fulha,
trou perguntou-lhe onde estava um destacamento in- jaqueta, para o :eu chapéo t do roto, e suspirando bem como, a importância que devi iar o pe-
glez, pois tinha certeza de que lhe ia na vanguarda, baixinho :
Um sargento respondeu-lhe c o n toda a affdbilidade. dido. '
— Ora se fosse aquelle menino tào lico, em vez
O comboio seguiu como se fosse inglez por entre do desgraçado Marimbo ! que fortuna sc elle estivesse P e l o o o r r e L o m a l a : t o n r-óli p a r a <> P1"1"
duas filas de barracas de campanha. aqui e eu dentro daquella carruagem ! m e i r o m o l d o e a o u i-uii p u r a c u U u m u a o i
q u © HO t o g u l r o u i ,
••• M M
IS DE JULHO DE 1901 A KSTAtAO (nnpple-mento Htterarlo) ANNO XXX N. n r.\
T e l f o n - ZEüsmorLci . p a r a o d i r e c t o r q u e a s l e c y.õe -p v i s l o , s e e n t e n d e
q u e são b o a s e as d á p a r a o r e c i t a d o r . q u e é o e n c a r -
P a r a remediar este incoveniente existe no appa-
relho telephonico receptor um aperfeiçoamento que
D e s t a v e z a c r i s a n ã o v e m d o s E s t a d o s 1 aidoi regado de as fazer c h e g a r aos a s s i g n a n t e s . p e r m i t t e fixar e r e p r o d u z i r s e m p r e o q u e s e q u e i r a .
O s h a b i t a n t e s de B u d a p ô s t d e i x a r a m m u i t o p a r a traz Estes s£o-actualmente e m n u m e r o de seis mil e a noticia e x p e d i d a , isto é, o q u e o r e c i t a d o r c o m -
o s •) a n k e f t s . d u z e n t o s e m I l u d a p e s t . A ' h o r a fixa, c a d a a s s i g n a n t e municou. U m a cinta metallica recebe no domicilio de
Na formes a r culta cidade que o Danúbio atra r e c e b e em sua casa, c o m toda a c o m m o d í d a d e , as cada assignante a c o m m u n i c a ç à o feita.
vessa. existe, i u ito a n n o s , u m íorn-al noticias do dia frescas a saltar, c o m m u n l c a d a i pelo U m a c a m p a i n h a d á o aviso de q u e se está falando.
c o m n n â o h a o u t r o Igual no m u n d o . recitador. Se houver e m casa q u e m as q u e i r a ouvir, r e c e b e a s
E' u m j o r n a l q u e n i o t e m l y p r g r a p h l a , q u e n ã o Mas é esse individuoque vae á casa dos assignan- notici s directamente, m a s de toda a maneira, estas
e m p r e g a papel, que não ;em distribuidores n e m ven« tes contar os lactns ? n a d a disso. f i c a m p o r t a l f o r m a fixas n a c i n t a q u e , c o m u m s i m -
. B , c o m t u d o , An d u a s e d i ç õ e s e s p e c i a e s a o s O lecitador falia a o s 6 , 2 0 0 subscríptores ao ples m o v i m e n t o desta cinta e m sentido contrario, por
os e d i v e i s a s d i á r i a s p e l e s d i a s d a s e m a n a m e s m o t e m p o . H a . p a r a isso, u m a p p a r e l r n telephn- m e i o d e uni b o t ã o e diante d e u m electro iman que
f o r a . G o s a d e g r a n d e f a v o r d o s a n n u n c i a n t e s , p n ;n<- nico especial nos escriptorios do jornal, e cada assi t e m o rec< p t o r t e l e p h o n i c o , t o r n a m a reproduzir-ie
queira ou n ã o . o assignante h i de forçosamente ter gnante tem e m sua casa u m apparelho receptor apro- s e m p r e q u e se q u e i r a . E isto p o d e r e p e t i r - s e indefi-
c o n h e c i m e n t o d o s a n n u n c i o s d e t ã o r x t r a o r d l n a i ia priado, nidamente.
publicação. O recitador, q u e tem u m a voz clara, b e m educa*
O inventor desta interessantíssima applicação
E m taes circumsiancias não é de extranbar que o d a e q u e v o c a l i z a m u i t o b e m , falia d e a n t e d o a p p a r e -
d a t e l e p h o n i a a o j o r n a l i s m o foi u m a u s t r í a c o c h a m a -
j o m a l d e q u e s e t r a t a t e n h a Udo u m e\it.i ecconomi- lho telephonico do jornal. Os 6.200 assignantes, sen-
do The^doro B u s c b g a s c h , n .tavel electticista, que
u e os . ' : o c o n t e s d e c a p i t a l n e l l e e m p r < t a d e s n o s r e s p e c t i v o s g a b i n e t e s , ourem ao mesmo
m o r r e u p o u c o t e m p o d e p ' is d c | r e a l i s a r o invento
produzam um juro avultado. t e m p o a-^ n o t i c i a s n u e s ã o c o m m u n i c a d a s d o s e s c r i p
( e m 16 d e m a r ç o d e I S O J / . m a s q u e m t o r n o u a c o n -
O p t s o a l d a redacção c o m [ ò e - s e d'um director, torios d o j o r n a l . O s a n n u n c i o s vão i n t e r c a l a d o s de u m
s o l i d a r o i n v e n t o , f u n d a n d o u m a e m p r e s a ú t i l , feliz e
quatro redactoies, nove uoticiari-uas e quatro recjia m o d o s u a v e e artístico nas n ticias e c h e g a m quer
d e r e s u l t a d o s p r a t i c o ? , foi o S r . E m i l i o v o n S v e t e s .
d o r e s , e o e x t r a o r d i n á r i o d o c a s o é q u e n ã o pe t r a t a queira, quer não queira aos ouvidos do assignante.
actual director do jornal conhecido em Budapest com
Ae u m j o r n a l impresso, m n s s i m d o j o r n a l /aliado O s y i c m a s e r i a , c o m t u d o . i n c o m p l e t o se se redu- o n o m e Telefond-Hesmond o u Noticias Telephrnicas.
As n o t i c i a s s ã o a d q u i r i d a s p e l o p e s s o a l affecto zisse a emitiir por t e l e p h o n i o discursos mais ou me-
a e s t e s e r v i ç o , c o r r o t- u e u s o e m t o d a s a s p a r t e s : n o s e x t e n s o s , o q u e o b r i g a s s e o a s s i g n a n t e a es(.ar Isto n ã o é n e m m a i s n e m m e n o s d o q u e u m a par-
são depois escripta^ c e n r i s a m e n t e n u m a folha d e alerta em determinado momento para receber as cella das m a r a v i l h a s q u e se v ã o d a n d o n o m u n d o e
papel e entregues aos redactores, que corrigem a noticias, e estas ficariam perdidas para o assignante, q u e vão ser p r e s e n c e a d a s pelos q u e v i v e r e m n o sé-
forma, se e n t p r r W ^ m necessário. Passam depois se este não tivesse e m casa ninguém para as receber. culo XX.
<—>-<—><—>-<—> + <—>-<—>—y.i
Era
NINON DELENCLOS otftfUMERIE ÍX0TlQÚ£ I
eacarnei la da ruga, q n e [amais ousou m a c u l a r - l h e a epi-
d e r m e . J á passava doa St) a n o o s e conservava*-» j o v e m e
q-ílla. a t i r a n d o w m p r e os pedaçoada sim certidão de bap-
t á c a r a d o T e m p o , coja foice embotava-
K sobre sua e n c a n t a d o r a physionomia, sara q u e n u n c a
E. SENET
S5, Rue du • * - S e p t e m b r e , 3 5 , PARIS
Racahout
t raço, •• M i n i " verde ai ndal • ri
DELANQRENIER
MÃODEPAPAu''JT*,».'S.,,,i:ci1^
gado a ili/<-r o velho r a b u g e n t o , como ;i raposa de Lafon-
taine d i a i a dai uvas. Este segredo, que i
maJs confiara a qnçtin q u e r q u e fosse das pessoas
daquelfa-época, deacobrio-ono Dr. Leconte e n t r e aa folhas P à t c í l o s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , aliaa,
acaetina 1 e p i d e r m e , inipedu e d*Birio aa frieiraa
de um volume de UHtetoir* ametejTeiise '!'•> tjaulet, de
B u s s y - R a b u t l n , q u e fea u a r t e d a b i b l i o t h e c a d e V o l t a i r e e e m 1 •icn,H, 4)
Alimento Completo
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Pós adherentes e invisíveis
1 craças no novo modo porque se empregam|
mnicain ao rosto uma mara-
filhosa e delicada bellezn e deixam uuil
PERFUMISTA
da RAINHA d I N G L A T E R R A c d a CORTE da RDSSIA
—• P A R I S 4—
Evitar ns Itnitaçõps e Falsificações Poderá |iois, cada pessoa escolher a cor 'iue| AGUA dc T O U C A O O R Boyal LJoubiganl.
mais lhe conveuha ao rosto. AGUA de COLÔNIA li,,,.,,.,!,' RuSM.
Rosiris
ües Moda
ir Rússia,
Amygdalina e Glycerina
Este excellente Cosmeliào branqriea t S A B O N E T E S : Ophéli i.IVauil Expajnir VielolleidéAla
Sentcur des Frairies ,..iieesei nt-ii • n, Cieiro.Irrita-
ções e Comichôes tornando-a auelludada;\
F o u g è r a ll,,v,,l,., l..,,i da I h u . l . i i i - . II.,;.,| H a u b l g a n t .
PÓS OPHELIA, Talja „ di llll,-;.,
fieiu '/ e respei a ns imins, dá solidez e\ PÓS PEAU D'ESPAGNE.
Violettes de Parme trunspnrencla ás nu/ms. LOÇÃO VEGETAL, para o* Cabelloa,
PÓS ROYAL HOUBIGANT.
A G N E L , Fabricante de Perfumes,
Dentifricios Mao-Tcha 16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO, P A B T A ( EL.IXIR
DE J I L I I O DE ltIUI A ESTAÇÃO (Knppletnrnto litterario) ANNO XXX N 13
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I H O DF. 1901 A E S T A Ç Ã O (anpplement* litterario) A N N O XXX N.
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Idyllio da primavera.
(5 DE JULHO DE 1901 A B%TAÇAO (un p p i e m e n t o J l f l e r a r l o ) ANNO XXX N.
1
mo se chamam os mortos ?
mortos seu taliHliilo, chamam-se defuntos. 1
Seguiu- n Oi
. 1 . . . 1 , 1 , . - •. 1 1 1 • , •
^Correspondência ^
1 ,., t- n melhtr ititerpretacilo nsqoollo ih«atrn
•X-
D. Bernardina, está muito occupada no serviço du Lucnn í
doméstico. publico, iband mou o 1 lie u ' • Muiiii nllcin.-iSo Aos • ilgnanlcs do pu-
Entra a criada e diz lhe K.'Sostríuigeirag i;V. sómp.nu*, Lomos o prazrr
— Senhora, está ahi uma visita... h>. ni • 1 repre ieni irem 1 om todo o capi 1 - do uvisar que soffrei-âo grande abatimento por
Uma visita ! que massada 1 não se pode estar clio o drama .1 bocea ao Inferno,
socf gada um instante I causadas melriorasdp cambio, as assignaturas de
— Mas é o medico da senhora ! * Jornaes, Revistas, Gazetas a llluslracôes, etc
Está bem! diga lhe que não o posso receber porque Dissolvèu-se :i companhia .1" Recreio-Dramalico, Peje se toda •( clareza no nomo da
estou doente. Parte dor artistas dissolvidos formaram uma assooiaçâo que se dirigirem á nossacasa por correspondência,
o foram dar espectaculoa em Bello-Horiiooto. Deu
ajude. assim como indicar por extenuo o lugar do residên-
— I m a senhora, zangada porque o namorado se cia o nome do listado.
-X-
esquecia dos seus propósitos de casamento, exclama: , is pedidos de informações devem vii
— O senhor é o homem mais idicta que conheço ! j Consta que o theatro S. Pedro de Alcântara foi
— V. F x . bem vaque não é tanto assim, pois, aer vendido no Jornal tl" tírasit, tiorn grande lastima das acompanhados de um sello de iOP réis para a devida
iá nàu estou disposto a casar. pesnoaa que desejavam ver installado ati •• Theatro Mu- resposta.
nicipal.
•v ti asaiui desapparec mico theatro que pofauiathoa, . 1. Lavignasse Filho \ C,
um monumento nacional, a quo ao achavam ligados tantos
— Um padre a um viuvo: factos da nossa historiai •- que uns Falava com tanta me-
— Procure o caminho do céo que lá encontrará lancol ia do pasaado!
sua mulher ? <->Q < - > 0 < ~ > 0 < - ) - 0 < - > < - > 0 < - > 0 < - > 0 < - >
— E por ende é que se vae para o inferno.
<—> — <—>
No dia era que apparecer esta ligeira chron
ter chegado a companhia lyricn, 0 DENTARIUM
l'arabens ás leLioi D
[RÍGIDO PELO piRÜftGtÃO DENTJSTA
passado, data do fallecimento do grande soldado e A tabeliã adaptada p lo " l>l-:\ í 1 i;if\i , ,,.,.
estadista brasileirj. Quem quizer boa louça, nfio descanso ... incipaes
jornaes. não /Vi cslabele ida com •• /,,., de fazer
E' pena, entretanto, que essa tomaria se tornasse
um arremedo das procissões catholicas, toman lo uma emquanto desta indicação não prove ; • •
feição exclusivista que não tinha nem deveria ter. Os Vá ã c nhecida casa A' LA PAIENI E, GONS1 I.IAS GRAT1 ITAS
andores, com os buit s polychromos de Tiradentes. BxtracçSH dedeatea ou raízes .. 21000
Deodoro, Benjamin Constant. Floriano,—a bandeira da rua Larga, cento o vinte e nove, Anestbe-aia iocnl co nina ou nervaolaa) 2SOO0
brasileira disposta em forma de p a l l i u m . - o painel Llmpeáa geral il-^s dentes 5$000
com o retrato de Francia. e outros symbclos mais ou Obtarar [vulgo cbumhar] á platina, prata,
menos positivistas, fazem com que a festa pareça não MARIA AMÉLIA. eamalte, ueao artificial, cimento, isoaan-
do povo mas de uma seita, e ha muita gente, para dra. porcellana, etc 5*000
talar com toda a franqueza, que não a toma a serio. Obturar II ouro [vjlgo chombat) ã# 10$ a. 301000
Ninguém mais do que eu respeita e venera a me Ri ;fto de polpai <• tratamento <Ui. caaaei
ile tlentf!- mortos (contando :i parte a
moria do marechal de ferro, que nunca teve admi- O tf\S *S*i 6 ^ J f^-i O í \ J *-^m O í \ 3 e_/5 *tS\* sTO O obtaraçfto da »;ôa do ine-smo] 3$000
rador mais convencidj nem mais enthusiasta do que Dentaduras de vuleanite,i 1' 1 •/• nu -.-j 1 qaal
eu; Floriano é, para mim, a personificação da Pátria. Cor o numero .. .",501111
Mss por isso mesmo eu desejava que a romaria
tivesse a simplicidade que infelizmente não tem.
l NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES \ Idem ,• i<l,i dente chapeada i-
seja qual for o ouinero
aro de lei,
1UI000
Quizera que o j>ovo, sem andores, nem pendões, nein *) IX) ») Dentadnra de ouro de ei, cada dente neja
estandartes, acompanhado por muitas bandas de mu- r» Gr*riJe rsiih^leciraiíniB de Pianos 8 Musicií •) qual lor «> niiuu-n 151000
sica, alegremente, carregando apenas ilores, tlores Idem, sem ebapa, sem grampos ou colchete*',
«j E . B E V I L A C Q X J A Sc C ^ -••ni raolai i- . ,. a/amado
naturaes, fo^se levai as ao túmulo de Florianj. Trav,ati ú 1 1) cada d e n t e . . . . 35$000
Haveria no cemitério um discurso, um só, d gno / "Valsas ^
Amor feliz, por J. Christo i$ : oo «. D e n t e i e c o r o a i d e o u rode lei ga-
do grande morto, e neste particular a ultima feita
satisfez a todos 1 s fl jrianistas, graças á palavra ar-
dente e inspirada de Manoel Viciorino, cuj 1 oração
S Les cheveux blonds, por Leorav.. . ,
8». Valsa-Boston. por II. Ramenti
iS-:oo /
i$ ; oo ~
rantidos (semsolda).
Dentes & plvol de aceordo < 1
• lue apresentaremos noa nossos 11tenta-O
lelos
S5SOO0
mentira sem fundamento, e já não é pequeno mérito Q Bicyclelte por l i . Nazareth i$:oo Q
levantar ao menos uma pontinha do véo que esconde Cacique D » » 1^500 o
certas misérias. ^ Tumna, grande tango característico *,
E' bella eisa coragem, não ha duvida, mas, se eu \ por E. Nazareth i S 00 /
fesse amigo ou parente do Dr. Edmundo Bittencourt, ** Tango Jojoca (Vi-jva Clackl por Costa
director do Correio da Manha, estaria sempre com o ") Júnior iS5oo \
coração nas mãos, rtceando que lhe fizessem al- •J» Is^azij. r i c a s
guma. N ã o ha nada mais perigoso que dizer ver- *? Que bonita! por C. Bonafous i$5oo 7
dades. •) La vezzosa « » » i$5oo •*
ELOV, O HERÓB. *) Saudades tuas! por A. M. M.Guimarães i$:oo *?
C clxottiscih., P a s d e q u a t r e *>
2 Victoria, por J. C a m i n h a . . . . .
Os namorados, por C. Bonafous
i$5oo *)
i$5oo 6
THEATROS e\ Miss. por Aurélio Cavalcanti
•^ Myosotis, por J. Brito Fernandes
i$5oo
ijroo
(*
1)
Passou despercebido ao Apollo 11 opereta 0 noivado _ Álbum IQOO, contenda 3 danças rsooo ra
de yterluehet. apezar de proporcionar ao actor AJfr-ado de / Grande sortimento de novidades para piano, \
Carvalho oceasião da revela . 11 na vez o sou oxi raor- ^* e canto, bandolins etc. „
dinario 1 alento (* REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR )
** Rio de Janeiio — Rua tios Ourives 43 „
y s. Paulo iia:i-n filial) Rua 3.. Bento U-A *\
O rTO tSm ÍT^3
HEMORRHAGIAS — e^S* O >T^3 Ç^i O *T^S
H£MOrirítijtu*ió - *^* Í^J -V^S O
VARIZES
Prisão de Ventre PHLEB17ES- VARICOCELfS-MElHlJES PHENOL-BOBSUF
1*2 colherei, FIBROiMAS - CONGESTÕES O M A I S XNEHLlIlt ,
da ohá, e o menos perigoso dos antiseptícos
ao jantar
ou ao PUENOL-COBSUF PERFUMADO
Ml. gygieae do gencador
SAVÂ0 BOBCliF
. aüsuiuia
lae«to 3 a 4 colhere8. ( „•, qual (Ar a d o t e .
£ntlsepsia da £eüt.
GO u « das dc aope, por dta. v
AGUA DENTIFRICIA BOBSUF
t»v«ov PnARMAr-rt. LACH-inTRG, 19, Rne doe Mathm-in lAntiscpsia da Secca,
Phsrmicli. 1t, Rül-ítl Mithurlni. PARIZ.
T » — ••'•SI.
13 PE JUI.H 1 HR |!1(||
A EA TAçAO iKuppIemento litterario' ANNO XXX N. 1:1
1
• iempre, roeu Deus, p'ra toda :i vida ; -OI . .\, IURBO \ I HIOR Ras 5 de asjua tens os olhos,
o chorando o seu retrato frio e duro o c o r a ç ã o . . .
ttO as tlores s e r r a s c m i i r i '
-Que outi'< i,t me ofertara sorridente E. no meu viver insonte.
JJizend. , . . vers09 CONVERSEMOS noto agora c ntrateito.
mbi mça d'esse .num bemdito , que nos olh s tens a fonte
Qu ndo recordo <-. beijos -pie mínimos. Pobre viagera da Idéa, a phllosophia das cousas ora e o penhasco tens no peito.
Ella, im i.;.i sentada em meus ji <•: entristecc-mc profundamente, ora faz-me i a
as misenas da vida, • quando leio B i 1;..\
Recita ida a cabeça no meu liombro' Minas, Maio de
Balbuciand i phra es amorosas iobre suicídios, como o de uma moça brasileira que o
Entre - e sonisog ternos ; Fez, motivado por uma grande paixão. Antes disso, porem,
lera em j-rammas, que Bresal, o assassino de OO
m saudade, Ilumhcrto I, suicidara-se na pi ir tanta
or, risonbo
mais ha de voltar, meu Deus:
indifferença pela sua nova sorte, Bulo Jacobino
Tomei então uni livro de Oliveira Martins sobre o SOCÍfl -
"t- i tristes enchem-se de lagrimas;
A saudade me esmaga e me tortura; ttrodeMalon e as Meo lionaes Je Max (MINEIRO)
minh'alma . NorJau. o primeiro pensador da actualidade, e de I
realmente o operário europeu tem razão, posto que eeja diffi- P a r a fazer-se tão delicioso bolo, cujo titulo enci-
Na solidão, no negro isolamento,
Em qu tempo que se foi I cil, eomo querem, o despojo do rico em favor pobre, que ma estas linhas, é necessário respeitar a seguinte
is classes bemdisünctas e eternas. receita.
i este: icíalismo mal interpreta - fenômeno do P r e p a r a - s e um prato fund > b e m cheio de man-
da mulher amada, aharehtsmo revoltante c torpe. dioca ralada, meio prato de queijo de Minas ralado,
eus braços, Victima desses loucos :tima foi um kilo de assucar feito em cabia meia rala, doze
A q u e outr'ora apos-um beijo gemmas de oves. u m a colher d a s de sopa de canella
Nos di Amo-te muito — uma mulher conhecida no mundo inteiro como a personifica-
ção da bondade, > Elizabeth, imperatriz da Áustria, o em pó. meia chicara de mantei^ i e meia chicara d e
Se e« I ec< Ua, ah ! se eu pudesse tora da desvenl banha de porco bem fresca e um coco ralado, d e o i s
saudade que me pu Insensivelmente, nós, as mulheres, tomamos sempre o de tudo isto feito.junta-se a mandioca com a calda e
: meu Deus, q u e é impossível vai-se mechendo ate. ficar como um mingau bem grosso,
i diar <• sol que lhe deu vida. do fraco, por uma espécie de compaix-S
assim? tira-se do i-se refecsr, depois junta-se a mais
A.qu< lli- bi no ardente - , apaixonado bem misturado- uma-se a foi ma com manteiga e vai
Eis porque rendo a :ulto da sympathia a mais ardente,
iu as DOSifts b r r a s ir. momento ao forn i para cozer.
Km q u e me despedi, foi um grilhão á Margarida, á suave Margarida, viva menti.' magoada no
le seu mai ido. Rio. 10—7- . COTI n\.
t e m a m ente a ella. Oh! . . quanto sinto não ter a penna [ualquer
NSo poderei jamais deixar de amai a,
Jamais mulher mulher illu-trc, para expandir-me sobre 0 caso, sem arremes-
essa
ibía e muito mais a ser tida sem ver frizados os lábios
uja alma apaixonada e pura.
S e m p r e encontrei amor. sinceridade,
coralinos da leitora benevola, julgando me prel •
Ku ndo o sou: apenas digo 0 que pei
Cantando,.
LV( 1. q u e chorava aprendo, sem fazei o para armai \ leitora
lo i tristeza me velava os olhos. immigo; portanti
Que sorria feliz, quand • eu sorria,
A n i m a n d o - m e . enchendo mc de espYanças,
•
í NINON DELENCLOS
I
X
-ewHrneiift d a ruga, q u e j a m a i s ousou m a o u l a r d h e a epi-
d e r m e . J à passava d o i 80 annoHe conservava-He jovem e
? tftfuMERIE ÍXOTlQuc Pastilhas
|
I
q e l t a , a t i r a n d o s e m p r e os pedaçosila sua certidão ile hap-
lis mo q u e rasgava á cara d o T e m p o , cuja foice e m b o t a pa-
A se Kolire sua aneantadora phyiionomla, sem que mraci
E. SE1TET
J S , Rue du -S-Septembre, 35, PARIS c Xarope
I ü e i i a n s e o ruetior traço. - M u i t o v e n l e a i n J a ! » via-seoliri-
V gado a dizer o velho raluigento, como a raposa de Lafon-
MÀ0DEPAPA ded 7or c -o p r ipe '
A
J
V
I taine dizia du- uvas. Rate segredo, q u e a celebre e egoísta
faceiraiamais confiara a q u e m q u e r q u e fosse dai p
daqut-lla épocu, descobrio-o o I)r. I^í-onteentrea-s folhas
de u m votara-a de I.'lit.it,Arr amourevat riei gü
I*«\«e iloH P r e l a t a , que embranquece, tllaa,
uaettni a ej-iderme, impede e destruo aa fneirai
de Nafé
" U rnhai. *
A Buss-f-Rabutin, q u e fez p a r te d a blbliotbeead-a Veltaire e dc peqnenu DELANQRENIER
1
í a c l u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a d a PARFUMERIE
NINON, VAISON LBOONTB, il«<- du 98epimmbr*,St\P*ria. UM NARIZ PICADO borbulha* ou excellentes peitoraes contra
Esta casa têm-no ;í dlspoiieSo daa nostaa elegantes, aob comcravoaiornaare-:uperarfl'ja brancura prímJÜri
o üomadaVERITABLE EÂÜ DE NINON, aasimoonso o Buaa côrca lisaa p o r m e i o d o A n i i - H o l b o s ,
as receitas que d'eUa provém, por exemplo, o p r o d u e t o s e m igual e m u i t o contrafeil-).
.TOSSE,. DEFLUXO.. BRONCH ITE
DUVET DE NINON *> CUIDADO COM AS CONTBAFACÇOES *
p-5 de arroz especial e r e f r i g e r a n t e ; Para ser bella* encantar todos-sclhjs As P a s t i l h a * d e Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e cie l^Tinoxi deve-se servir da F I r u r d o F i c h e pó do
anoz feito com fruetoa exótico». confeitos peitoraes de u m gosto delicioso.
esfiecial p a r a o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e a epi"
dama paaii dalloada «cm alterat-u. A c a l m a m as irritações da garganta e d o
L A I T D E N I N O N peito.
q u e d á a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço e aos h o m b r o
Kntre oa produetos conhecidos e apreciador da PARFU POUCOS CABELLOS O Xarope d e Nafé, misturado com u m a
MERIC NINON c o u t a m - s e : Kazern-Be c r r 8 r r . r e c c r m i l . i H ciii|iree,an.| , ue i n f u s ã o o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA P O U D R E OAPILLUt CExtrait Capiltatre des Benedictms tisana m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
q u e fax voltar o-i ca lie II os brancos á cor n a t u r a l au Mont-Majella, que iinln pede
existe e m 1- coreu ; q u e c s i r i n e qu.- fiquem l . r n n . o s .
E s m p«itora«i náo contém lubtUacia toztoa •
S K V B S O U n C I L I B f - t E
q u e a u g m e n t a , engroKsa e b r u n e as p e s t a n a s e os s u p e r
E.SEMET,íiiiniiiiitnitiir,35,R.i.4-SepleTÍire,Paris.,' podam ser admioistradoi oom toda a segurança
ai CRIANÇAS a muito parücularmeoU contra
cilíos, ao mesmo t e m p o q u e d a vivacidade ao olhar
LA PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE NINON
NÀO ARRANQUEM MAIS 1
a COQUELUCHE. ""
Ori d a n t e s emr^CJ.IiB.^ n:..p-onr.|.riiii y,-!- <>- taiiir » mama rardadalr.i "ilin(j,aalai railj
para tinura, a l v u r a b r i l h a n t e das mãos, e t c . , e t c .
•ara »
com \Elixtr dentifrice *., Bènsd'i Uns
,
Coram «il-^ir o vorlftcmr o aoma da c i t a e o anderftço «obra
Mont-Majella. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para ••mar aa oiatiac&«a e falaifloaçâot * EE.SENET,Mmiiiiiriit.r.35,rbs'>-S5Diem:,
.SI e.Pars.
, V V W V W W W W ^ * ^ ^ * * » » V » A * * * * » ,^A^»V*>
< — > - < _ > - < — > + + <—> X <—><—>-
PAPEL E CIGARROS
NTI-ASTHMATICOS
B A R R A L
I elas summidadeí
pel.li lummidade medi- •
iV ' punro-jf r i N A FALIÊRES" e.i^ P r e p a r a ç õ e s m u i t i s s i m o e f f i c a z e s p a r a )
e c niai.T »aooroso P O imlfl r s c o m i n e n d a d ú a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S O E S ,
alimento para crianças d e s d e ;i Idydi dil E N X A Q U E C A S , ele. 16 IWDS N i
.1 7 iii'-/es, principalmente q u a n d o começam
a s e r des-maJimadafl e no período de FUMOUZE ALBESPEYRES, 18, FII rj laiil Dais, P a r i z
meoto. Facilita u dentição e concorri. a am todos as ptiarmaeiaa.
para boa formação doí o$$o*. •,
PAMI/ - PHAR«*Í.IA8
N U N C A A P P L I Q U E - S E UM
VESiCATORIO SEM SE Tt.H t)
PRISAa DE VENTRE Tr;P\\^
I Jm milagre
Junto a Sichem, n ' u m c a
vivia uma viuva, a m
rle todas, e que tinha um filho doen-
febre,
O miserável chão não -
. nem havia nelle i
lâmpada de barro verme-
ara o azeite
i arra. a ruido nu arei i - tmpoi, dlo i dia, < • l i linha
tmor de ti.
dormente du moinho dou f
I B-SLMiRO BRAGA 1
II D E |i I Hi I D E 1901 A N N O XXX N. H
A E H T A t / A O («iipplciiiento l i t t e r a r i o )
•0<->0<->Q.<->0*->+>0<->0<>0»-
isboa, e nfio sei sr mais algum, traba- IsTo-vidacles Muâicaes
uccesso
dfl S a n t o s D u m o n t n ã o •'• m o t i v o p a r a que des
a n i m e m , p o i s d o e s f o r ç o r e u n i d o d e t o d o s p ô d e re
Heccbemos e agrade* emos : 0 DSNTARIUM
s u l t a r o a p e r f e i ç o a m e n t o definitivo d e uni a p p a r e l h o • 9. A r l h u r N a p o l e ii 1
Ideal, 1 DIRIGIDO PBCO i n 11 0 1 AO D
Flor entre Bor-as 1 loa 1 . deCarvalho
As experiências Santo; Dumont encheram de |u- Brumas, valsa de Aurélio Cavalcanti ; Carinhos de PA.UIi KiFj-1'Fj:
biloanação brasileira, e até certo ponto a consolam Ina tango, musica de |. Ferreira Torres ; ' .anço-
dos m o m e n t o s atihctivos q u e vae atravessando, a bra- DR P A R I Z
netisia, valsa arranjada sobre motivos de cançonetas
m u m a crise terrível. LAUREADO COM DISTJNCÇÕES PELA TACUL0A0E or
p o p u l a r e s — C i i i b i u b i m . m u s i c a •'•• [ u c a S t o r o n i :
L ' , \ m e a u d Ar - r u i , r o n d e i , poesie de R < lerard c MEDICINA "
indalos, as descomposturas de C . C h a m i n a d e . A tabeliã • " DENTARÍCM ••
1,,
..is n a I m p r e n s o e A t r e p e s s o a s q u r st deviam Do Sr. Manoel Antônio ( oiimarães :
respeitar, e fazem c m an o b s e r v a d o r e s t r a n g e i r o q u e El P r i m e r dia Feliz, valsa, musica d e C a b a l l e r o : affli.it " clientela
a sociedade brasileira está e m dissolução, e a nossa
teria é, talvez, mais conquistavel q u e a China, c o -
Cecília, polka. musica de A Cunongia , A Mulatinha, .
briram de negras e pesadas sombras os últimos dias.
c a n ç ã o brasileira, m u s i c a d e I ) . I r a m isca Gonzaga CONSl 1.1 AS ORATUITAS
e lettra d e Patrcf inio l i l h o ExtrmeçÕ-H de d e n t e i oo raicei . -•ÍIAU
T a m b é m c o n t r i b u í r a m p a r a isso o s suicídios. O • ner m o i n a ] ütoüO
u l t i m o t )i t e r r í v e l : u m n e g o c i a n t e , e m b o a s c o n d i Mos S r s . E . B e v i l a c q u a 8 C . :
Lfmpexfl u;--TKI d o i dente-a . . . . A%H%
p e c u n i á r i a s , m a t o u s e s i m p l e s m e n t e p o r t e r per- M a n d o l i n i s t a . p o l k a , m u s i c a fie C a r l o s F , Car- O b t u r a r [valgo e b u m b a r ) i p l a t i n a , prata,
dido a esposa e n à o poder resistir ao desconsolo e i valho; Histoire d'um Pierrot, valsa, m u s i c a de Bel e i m a l t e , orno artificial, cimento, iaouan-
saudade. miro Neves : A v e Maria, para canto e órgão pala- iir.i poroellana, etc "iKioo
O d e s g r a ç a d o d e i x o u n o m u n d o s e t e filhos (sete !); O b t u r a r • ouro [vulgo c h u m b a r ) d* l u $ a . Jn|0OG
v r a s d o D r . | . li S i l v a B r i t o e m u s i c a d e j u l i o R e i s
Rémoo&o da p o l p u •- t r a t a m e n t o doi canaes
não se lembrou q u e a morta, por mais defunta q u e
ile dentea mor-toi (contando A pnrte a
estivesse, reviviria e m c a d a u m a d e s s a s infelizes ol>turin;ão J A coroa tio nicinioj -11000
crianças sem pae nem mãe ! . . . Dentado) -IH d** viiii-ani•.*•.<•• ••-•••d, ,it,- *^j>, qual
Á l v a r o B r a g a — assim s e c h a m a v a o suicida — lur o n u m e r o . . . . '4000
h a v i a feito n a S u l - A m e n r a u m s e g u r u d e i o o c o n t o s
Ao r é i s , q u e a c o m p a n h i a p a g o u a o s r e s p e c t i v o s h e r -
(oCorrespondenciaG) Itleui eida dente chapeadti em ouro ile lei,
•eja qual for o n u m e r o . -
D e n t a d u r a fie o u r o «le lei, cada dente seja
losuOO
d e i r o s . Pi.r m a i s triste, por m a i s l a m e n t á v e l , p o r
mais dolorosa q u e seja essa desgraça, n ã o posso qual (br 0 n u m e r o 1.">IOOO
Idem, nem cliapa, sem grampos ou colchete-,
d e i x a r d e e s t a b e l e c e r u m p a r a l e l o m irai e n t r e o d e -
M-III molai [e*U in ',,,1,1,,
sesperado que se mata depois de segurar a vida e o
m i s e r á v e l q u e d e i t a ío i a c a * a d e p o i s fie s e g u r a r a
M u i t a a t t e n ç ã o — A o s assignantes de pu- T r a i ni 1 <'• p o n 1 oada d e n t e . .
blicaçòi < estrangeiras tão sóramite, tomos o prazer 1 i e n 11-» •• o o f o a i d e o n r o d a lei ga-
ta e n d a , rantido!- (sem w l d a ] ..... 1^1000
E m a m b o s o s c a s o s h a c e r t a m á fé. p o r q u e , c o m de avisar que soffrerão grande abatimento por Dentea i pJvot (de aceordo < oa modelou
franqueza, n ã o creio q u e Álvaro Braga se matasse, se causadas melhoras do cambio, as assignaturas do .-ue «[.ic-Henlareiiio-- nos UMROl elienta-
não tosse aquella deixa de c e m contos. 10», l ' ü * 3 0 $ e > m m
Jornaes, Revistas, Gazetas e IIlustrações, etc,, otc.
D a n t e s a s c o m p a n h i a s d e s e g u r o s n ã o o»- p a g a - PRESTAÇÕES
v a m e m Ci-so Ac s u i c í d i o ; n ã o s e i p o r q u e l o i r e v o - Pede se ioda a clareza uo nome das pessoas
g a d a e s s a m e d i d u h u m a n i t á r i a e Io que se dirigirem ã nossa casa por correspondência, f i n a l m e n t e , devolve-se a Importância dos t n -
balhoa protbetiooi q u e por quulijuer
E ' v e r d a d e q u e , se n ã o a revogassem, organisar- assim como indicar por extenso o lugar de residên- eslivt-rein ;i g W t O •1o cljentfl
se ia u m a e m p r e z a d e s t i n a d a a s e g u r a r e x c l u s i v a - cia o nome do Estado.
m e n t e os suicidas. A e s p e c u l a ' ão é capaz d e tudo. L2 Kl A DOS .OURIVES L2
Os pedidos de informações devem vir sempre rias 7 I oras ila manhã ás 8 da noite
•x acompanhados do um sello de 200 réis para a devida
Abrindo os jornaes desta manhã, encontroa no- • O <-••<-» + <-> <->o»->oo
t i d a *le t r e s f a l l e c i m e n t o s . c a d a q u a l mai-- l a m e n t á v e l : resposta.
o d o illustre m a r e c h a l T u d . \ e i v a . soldado brioso .1. Lavignasse Filho <\ C.
que n ã o regateou o seu sangue e m serviço da pátria ;
o d o D r , Honorio Ribeiro, presidente d a Associação
C o m m e r c i a l , u m d o s o r n a m e n t o s fio c o m m e r c i o b r a s i -
WLAWM
leiro; c o d e [osé Avelino, o illustrado e espirituoso B I L H E T E
h o m e m d e lettras e jornalista, q u e n ã o resistiu a u m a
s e g u n d a c o n g e s t ã o c e r e b r a l . O s e u talento e r a consa- ... Comprei talheres», prato i, copos, tudo,
g r a d o e m t o d o o paiz, r m b o r a o s e u n o m e p o u c a s
vezes figurasse nos seus escriptos. Era um homem
na •• &.'Lá Faience». Espero q u e me upprove. DOJ
amabilissimo um palestrador iusigne, q u e encantava Como sabe, esta casa a que alludo
e prendia pela maravilhosa variadade d o seus co- i a ma Laiga, cento e vinte nove
n h e c i m e n t o s litterarios. auxiliad- s p r u m a extraor-
dinária memória q u e uão perdeo nem mesmo depois MARIA LUIZA.
d o primeiro insulto apopletico. ;iyi8iâ
fl$ D Ô R C f . O ; AÍRRS05
ELO , , o [|B1 oi .
Riercicio dc GrainmatlcB Anaiyse Lexicologica ,\ Sjilíclica
\ n JUppBEJJÃO" RECMJ
POR <affz=^^c**z^rae.
A c o m p a n h i a S o u z a Bastos d e u nos. no A p o l l o .
a a n n u n c i a d a r e v i s t a p o r t u g u e z a Talvez le escreva, e s -
c n p t a pelo emprezario, que é o mais famoso e o mais
PÍLULAS « BLANCARD
íVPPROVADAS PELA
fecundo dos revistdros de Lisboa.
A p e ç a é o Tim tim por tim Um, c o m u m p o u c o ACADEMIA DE MEDICINA
menos de graça e um pouco mais de enscenação. A DE PARIS
p l a t é a ri d e p r i n c i p i o a f i m , n ã o h a d u v i d a , m a s e s s e
• jiii.-du7.ido m e n o s p e l o a u c t T q u e p e l o a c t o r Resumem todas as
Alfredo de Carvalho, inexccdivel no papel de com-
Propriedades
padre.
l a m b e m os actoies Gomes e Roldão coicorreram do 10D0
p a r a O suecesso da revista, m a s o pessoal feminino e do FERRO
d a c o m p a n h i a , a c o m e ç a r p o r P a l m y r a B a s t o s , foi
desta vez m a l c o n t e m p l a d o - o q u e alias n ã o tem im-
pedido q u e a peça dê magníficas enchentes. 40
# Rua Bonaparie
Pelos modos, já se dissolveu t a m b é m a c o m p a -
nhia que dava espcctaculos dramáticos no Lucinda,
PARIS
pois q u e ha muitos dias cessaram os annuncios, e j á
se diz q u e naquelle theatro irá íunecionar u m a com-
p a n h i a d e o p e r e t a . o r g a n i s a d a p e l a s a c t n z e s 1'epa
Kuize Cenira Polônio
E s t a ultima chegou h a dias d ; Lisboa, depois d e
u m a a u s ê n c i a d e i3 a n n o s , e o seu talento veio c o n -
sayra-l 1 pelas p l a t é a s d e P o r t u g a l .
7.
*
Chega hoje a companhia lvrica italiana d o em*
p r e z a n o Sanz ne, e em breve teremea u m a cempa-
Estas Pílulas são <le uma erlicacia maravi- PASTILLES VICHY-ETAT
lhosa contra a Anemia, Chlorose e todos
nhía de opera-comica íranceza no S. Pedro t outra
de zarzuela no Recreio. N ã o faltarão espcctaculos os casos em q, c se trata de combater a
ao publico fluminense. Assim haja dinheiro.
,' V. z.
Pobreza do Saugu : COMPRIMES VICHY-ETAT
ni UE iu n i m A I i (At. -Ml iMippU-iiiiMifo I H I e r u p l o i A N N O XXX N. I Í sn
^V|ÃODEPAPA'Je'Jv::^lp^i,>e•
gado :i ditei o velho rabugento, como a raposade Lafon*
cia -i;i- uvaa, Bate segredo, queacelebrea egoísta
raceirajamaia confiara a quelu quer que Fone daa peaaoaa
daquella i I ir, Lacouteeittrea-i folhas I*:iii- <lfM P r é l a t - n , que embranquece, tlina,
de um volume de L'Hisinire ammtreuae de* g anselina 1 t*pi k-rine, impado e d-iBUJo oa fpeim-a
Boaa-f-Uabutin, que fezparteda blbliothecade Voltairee e Jtf ri-Lbai, »
é acttialmente propii-HÍade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, MAIBORLKCÒNTR, RIU fia 1'ari-..
Esta casa cem-no .1 diHpotti-yAo das nossas elegantes, sob
UM NARIZ PICADO jorb'jllia-j DU
o nomede VER1TABLE i:\t~ DE NINON, aosimeo-no com cravos torna a reoi per ar aua bran :urn prínúliva
;t- receitas que d'ella provém, por exemplo, o o suas córca lisas por meio do A11IÍ lEoIbtiN,
prorlMcto aein iguil e mttito contrafeito.
1)1 Vl-T DE NINOU "I CUIDADO COM AS CONTRA FACÇÕES *•
pó de arrn/ aapecnl e refrií-eraiite ; Para ser bella* encantar todo$*.Glh.:s
I_.e S a v o n C r e m e d.© ISTinon deve-se servir da l r l e u r <le I > í , -t , li© pú do
especial pus <• rosto que limpa perfeitamente a epi arroz feito com frictou exóticos.
derme mala delicada sem alterada.
LA IX D E N I N O N
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos lir>nii>rn
Entre os produetos conhecidos a apreciados da PARFU
MERir NINON contam-se ;
POUCOS CABELLOS
1- \,em BC crescero cerrado, empregand . ee
UA POUDRE CAriLLL;» CExtrait Capillatre des Beneaictins
<]iit- i";i/, vultar o* cabellos brancos A mr natural T, du Mont-Majella, q'i« umbeui imp
eAÍ«tt; em U cortei ;
q-ie ^ai un e qne li>p"in lir in ns.
<ju-e aiipnieiitn, engrossa «* brune os super E.SEN£T,ldGi:aiiuilíiir.35,R.lii4-Seii!eT5re.P]nS
oilioa, HU mesmo tompo qne di rivacidade no olhar
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE OE NINON
NÀO ARRANQUEM MAIS
01 dentesectrat^sH .«.-.i Da-h-enqtieie-o.
para ti-iura, a l v u r a b r i l h a n t e das mãos, e t c , e t c . R a c a h o u t dos Árabes D e l a n g r e n i e r
com VElixir denttfnce •«, Béiièd't t,r,s
1, Mont-Majella, o melhor alimento para as crianças
y k-aTorn oui-ir o Torincir o m m s n i c isn « o enaereço toDr» J.
o rotulo para e m a r aa eiutiaçOo« e ralaiOcacOe-i 'E.8ESET,M-iaj,ti«tnr.35.R.t',-Septtmve,l'ans.
+ <—>-<—>-<—>+ + <—.> x <—><—>- + '. Í V W ^ ^ S A A / ^ ^ S - ^ V S ^ ^ W ^ ^ ^ ^ ^ A ^ / ^ ^ A r WSA»Vl
CÂLUFLORE
FLOR DE BELLEZA SI HOUBIGANT
Pós adherentes e invisíveis
i írnçaa ao novo modo porque sr empregam
z PERFUMISTA
da RAINHA d INGLATERRA e da CORTE da RDSSIA
esU'8 pós coinmniiicam ao rosl.. ama mara- • Jt!í.
. ,. deliuadn bi lleza e deixam tim
perfume de exquisita suavidade. Alem dos •P • «V
brancos, de notável pureza, li i outros <ie
quatro matizes diíTeretites, [tachei e Kosa,
JCAKliETILHA j.ara levantarmoldes.. rS-^oo^ AGUA HOUBIGANT
o ni us pallido até ao ni,.i> colorido. •JESTOJO com duas fitas métricas ^í500^
Poderá pois, cada pessoa escolhera côr que (•PAPEL ESPECIAL para moldes 5 ^ AGUA .le TOUCADOR Rojai Houbigant
mais lhe cohvenha au rosto. <• folhas grandes ^-u,,.,^ AGUA da COLÔNIA Impéiiale Russe.
"PAPEL ESPECIAI —ra moldes ,o (.
*) folhas jie.|li,nas l flooo »j EXTRACTOS PARA ..ENÇOS : Viole». MM4j
PATE AGNEL (•
"
?
Pelo correio mais 5 0 3 rs
P»R» C»0í ARTIGO
s
s
noyal lloubig.nl, lv.„, d E.-.gne. Uo.k.ri, Iria l.l.inc,
... I arfim, Imperial, Uolki, Muguel, il-:,n,-i Reine
'""•''/' ',' • I l 1 - W i. Híliotmne 1,1,,,,. F o o | i I ,
."'!'!''• l'.1""11-'- I> n ,ll p . g „ e , Cuii de Rusaie,
Amygdalina e Glycerina <• Estes objectos facilitam muito o ira-w
oryd.lia, Donton dt>r, Suiiris», Rococo.
E o fez, e a espertlnha cigarra, com um rápido rença 03 riquíssimos adereços que fizeram suecesso
vôo, foi pousar nos brilhantes cabellos loin s dc na exposição de Chicago; e, resolvida a não a p p a r e -
Esther.
( A Augusto dc Lima ) cer mais em festa alguma da corte, repartiu pelas
S. Paulo—Julhi
pess"as de sua família aquellas jóias que realçaram
N e m uma vez teu nome ARTHUR R. PA S H . V A .
outr'ora a incompavavel belleza da inditosa s o b e r a n a .
no meu livro a p p a r e c e .
Se a magna te con
por Ís:o, a magua e s q u e c e . Plamma polar "Vulcão Hecha
0 capitão de uma baleeira norte-americana che-
T u d o o que nelle existe Si de subito o Sol fulgido e ardente gado a H a m b u r g dos mares horeaes, declarou que,
o tudo o quo escrevf, P a r a s e m p r e no Rthcr se apagasse arhando-se a 15o milhas ao S . O da costa da I r -
ou satisfeito, ou triste, landia, avistou vivo clarão avermelhado partindo d*a-
E só a luz do teu olhar ficasse qu^lla ilha.
foi só pensando < no ti. Não lhe causou isso impressão ao p r i c d p i o , pois
— Para alentar-me a vida,— certame::te
está habituado a presenciar auroras horeaes, freqüen-
u ditoso, quando De instante a instante, mansa e cruelmente tes naquellas p a r a g e n s .
Chamou lhe, porém, a attenção o facto anormal
este volume abrindo Sem que eu fugisse nem te desfitasse do phenomeno metereologico oecupar zona muito
deparo-te me olhando ^entiiia cahir me r.obre a face limitada, o que não acontece com as auroras boreaes,
que se extendem por todo o horizonte.
e para mim sorrind ; A luz mortal do teu olhar a l g e n t e .
Approximando-se da ilha, verificou e n t ã o que era
o vulcão Hecha que estava era erupção, o que não
E nelle estas, de modo, E q u a n d o , - já meu c rpo inteiríçado — suecede desde i8.|5.
q u e n u m a tinha, ou hl, Eu visse— inda no u Ü a n momento —
O gelo desse olhar illuminad •,
vejo-te o norau todo
e todo o teu perfil. Fora-me graça esse infernal t o m e n t o
(^Correspondência G)
De morrer gotta a gotta envenenado
A h ! neste livro teia Miiitn nttcnçAo—Aos assignantes ,1» pu-
Por teu a m o r — e s s e veneno lento I
de fios de ouro juoge blicações estrangeiras lati somente, temos o prazer
Niterov
a mim e a l i . . . Cadeia do avisar que soffrerâo grande abatimento por
ditosa q u e n à o pnnge... causa ilas melhoras do cambio, as assignaturas <ie
<—>--<—> Jornaes, Revistas, Gazetas e lllustraçôes, ctc,,ete.
E elle não bem resume Pedese toda a clareza no nome das pessoas
o nosso casto amor, Rainha Margarida quo se dirigirem á nossa casa por correspondência,
mo indicar .por extcti3o o lugar de residen»
que até o seu perfume
é o teu perfume, flor ! cia o nomo do E -t ido.
Referindo se á rainha Margarida, diz um j irnal
Os pedidos do informações devem vir sempre
italiano :
E ' elle bom e ledo ae impanhados de um sello dc 300 réis para a davidai
A rainha viuva II i aberto, ante-; de ir para o pa- resposta.
porque te guarda o vulto lácio dc Piombino, sua nova residência em Roma,
c o meu e o teu segredo
. I Lavignasse Filho & C,
desfez-se Jo seu opu-
á toda g e n t e o c e u l t a . lento guarda-roupa
que era um dos mais
Acceite-O, anda ; e cada numerosos e sump-
folha te inspire d ó . tuosos q u e havia.
Q u e valem versos?— Nada '
T r e s c n t a s toilettes
mas elle é teu, teu s ó .
de ei irte, de
passeio foram destri-
Se delle leres uma
buidas pelas damas
per uma as poesias
de honor e senhoras
dor não (eras n e n h u m a ,
da corte, as quaes
mas q u a n t a s alegrias ! . . .
dedicava a rainha
a mais súbita affei-
Verei o céo d e perto,
Pouco depois dos
se ver te um dia assim ;
funcraes de seu infe-
No collo o livro aberto
liz esposo, a rainha
e tu p e n s a n d o em mim.
Margarida mandou
Minas, i o i . para o museu de FI •
BELMTRO BRAGA. Ção.
A CIGARRA
— N ã o , Esther ! não sejas inclemente, deixa a pobre da
cigarra chilrear ahi nesse pecegueiro florido, pois não vês, nâo
sabes que ella te veio saudar nesta m a n h ã primavcril, assim
como te saúdam os bellos pintasilgos, cantando sonoramente
a s o m b r a poética c aromatisada do verdejante pé dc magno-
us?
Entretanto, queres ma tal-a, desatinada ! P a r a que ? ! Xão ?
deixa que ella continue a chilrear, acompanhando a t e m a e
melodiosa o r c h e s t r a dos píntasilgoi.
— N ã o , q u e r o matai a ou espantai a d'aqui, poique o seu
chilro é tão tiiste que me faz recordar do meu p a s s a d o . . . e
me faz entristecer, ao l e m b r a r - m e dos meus goços. des meus
doces e puros enlevos, dias em que tudo pera mim sorria -
que tudo ei ara • ate.
Poi Isso nãoquero, não desejo ouvi! a. porque se mo en-
tristece para t e m p n • me de Alberb , o meu querido
n í i v o que, dois dii i o hymeneu, deixou de exis-
cigarros vinham chilreai
irUtea •
• me ogi i lia o m li o i bilro da i
ra. por q u e me f vi lembrar desse dia tetrli o e medonho, ,
— si i i iii' a • ii, c o m o m e u d< bit
Custello de Tirol no pe de Mt-ran.
'eiicinho branco, a etpftüte d o pc-CC u< i r o . . .
1B D E AGOSTO D E 1901 ANNO XXX
* HNTIIIII M,,.„i,. llllerarlo)
T.ACFT-XRTnC, 19. R u e d o u M a l h o r l n a , P . r l i
tjjntiscpsia da gelli.
AGUA DENTIFRICIA BOBffUF
rf^ntisepsia da (§otxa.
DE AGOSTO DE 1001
A ESTAÇÃO (mipftlemertto litterario) ANNO XXX N. I!
época punir... que só estava representada poi i o ( deon, Não l i menos feliz na capa punica.
As investigações intentadas em Carthago desde A's vezes, o Direct r de um Oratório ou Collegio
peças de pouc i va] i .
do eculo X 1\ até hoje, não haviam passado recebia um bilhete concebid ) n'estes termos :
O museu de Bardo é a c t u a l m e n t e o mais rico da nunca de espessas camadas de cinzas, pedras calci-
Afric-i franceza, embora sua fundação seja r e c e n t e . nadas, madeiras carbonisadas, metaes retorcidos ou I - H o j e mesmo despedirás a fulano ou a sícr.ino.
Em Argel, n o m e i o das incertezas dos piimeiros 1 fundidos pelo fogo, ornamentos meio calcinados t a m - Assignado : João !>osco.
annos de conquista, as antigüidades eram dispersas bém, que se encontravam debaixo da Carth
ou destruídas no m e s m o momento em que saliiam da Alguns d-s despedidos não o conheciam nem
mana, em todo o espaço oecupado antes pela Car-
terra ; n ã ) assim em Tunis. onde a occupa<p Ao loi le- thargo punica. de vista e não poucos eram tidos pelos mestres, como
vada a c a b o em condições diitinctas e em uma época Carecia que tudo, absolutamente tudo o que per-
em que a curiosidade dos sábios se sentia attrahida excellentes meninos.
tencia á antiga cidade, havia stdo anniquilado.
pelas antigüidades africanas e muito particularmente Xào oceorre hoje o mesmo. Si bem que a-a ex- Parecerá e x ' r a n h o que tal fículdade do conhecer
[ d o s problemas postos a respeito de C a r t h a g o , de cavaçocs nào hajam posto a descoberto, em todo o I o que está fora das leis naturaes nílo a possuísse rela-
suas muralhas, de seus portos e de seus principaes perímetro da mesma cidade, os alicerces de um só
monumentos. tivamente a todos em geral, M i s sen 1 1 inspirações do
edifício que seja anterior ao anno de ra6, pelo menos 1
Sabido r que a collocação de C a r t h a g o d i s l a muito tem mostrado, debaixo da cidade dos vives, de que Esp rito S i n t o , pôde presumir-se que lhe eram espe-
pouco de Tunis ; mas é preciso reconhecer que dista ido todo o vestígio, a cidade dos moitos, o cialmente concedidas, quando tratava-^e do interesse
muito resp nder pela importância das ruínas, ás gran- cemitério da Carthago que estava a ponto de, com '
diosas i que e - o c a na mente o nome da Annibal, Uiumphar de K o m a , dos meninos e das casas para elles fundadas.
cidade de Di lo e de A n n i b a l . A sete ou oito metros dc profundidade, f ram en- De ordinário, recebia essas intuiçõesou presenti-
O viajante experimenta uma grande extranheza e oontrados os túmulos punicos. mentos no silenci 1 da n c i t e .
uma espécie de d e c e p ç ã o á vista da immensa collina Entre as mais numerosas cryptas, merece ser
rasa em q u e em outros tempos se erguia esta illustre cita la uma, cujo adorno fúnebre era especial atente Um dos meninos de D . B isco, passou a contir-
cidade, que depois de haver sido capital do i m p e n o , rico. nos um d'estes sonhos, sabido por muitos alumnos q le
puaico. foi t a m b é m da África romana, e na qual hoje O esqueleto era o de uma mulher, talvez uma
n ã o s e \ ê vestígio algum q u e revele a antiga civilisa- actualmente p e r t e n c e m à C o n g r e g a ç ã o Salesiana.
sacerdotisa e conservava ainda na mão esquerda um
ção. grande espelho de bronze e na direita pesados s v r - - E m 1 8 8 , quando m msenhor Belasio fazia os
- Como, exclamou G e s t ã o Boisdier, d'aquella ci- bolos do mesmo metal. exercícios espirítuies no Oiatorio, quasi todos, m*>vi-
dade tão povoada, tão rica, tão magnífica, que foi O punho esquerdo desapparecia debaixo de um
soberana do mar d u r a n t e vários séculos, nâo fica nem bracelcte de pérolas, escaravelhos e figuritas div-i dos por extiaordinario fervor tinham feito firmes e ge-
siquer um lanço de muralha !» no b : a ç > direito estavam enfiados muitos anncis de nerosas resoluções. N ã o obstante, um dia disse-nos
Pois é preciso saber q u e das tres formidáveis prata e marfim.
muralhas concentricas da Carthago punica, sem falar D . Bosco ue nao • -,-,> Só quem
OS de-los sobrecarregados de anneis de prata e
das que foram reedificadas no ann i de A,L4 pouco um de o u r o . No pescoço um grande collar de ouro fui estimado uor D . Bosco, é que pó le comprehender
antes da invasão dos naudals, e que tinham, massiço e outro de prat.i. que impressão nos causaram taes p a l a v r a s .
os historiadores, uma espessura de óo pés e uma altura Este paramento fúnebre constava além disso de
de trita covades, com 29 kllometros de circumferencia, isco de barro esmaltado, coben «O bom Padre proseguiu : -D ípois de tudo quanto
apenas restam hoje alguns t aludes pedregosos, e desde uma folha de ouro, uma e s t a t u i de p rcellan*. tudo tenho feito e faço por vói, julgava que correspon-
o alto da antiga collina Iíyrsa, ponto culminante, de estylo egypcio, díicos, ovos de nbstruz pintados.
a antiga acropolis da cidade, d'onde se descorli -a desseis com mais fidelidade aos meus desvclos.
d e c o r e s e uma lâmpada de dois bicos, em
um grandioso p a n o r a m a , no qual surgiam os monu- figura de um prato, cousa que não ij.Ua em nenhuma «Assim se exprlmio, passadas uma ou duas sema-
mentos, templos e ca esplendida cidade, só sepultur 1. nas dos exercícios espirituaes.
se vêm anula alguns troços informes de paredões que Em um angulo, havia amontoadas jarras de 1
emergem no meio di s c a m p o s . ; 11 |ue continham os viveres c as I No (üa seguinte contou-nos o sonh) que vamos
fc,' ceito (pie as picaretas dos archeologos tem . destinadas á defuDta. narrar e do qual nem um só menino j amais se olvidou.
sabido descobrir thesouros, ali o n d e o olhar dos via- As mesmas disposições se observam, pouco mais «Taes communicações singulares nos s u r p r e h e n -
jantes não diítinguia mais do que as o n d u l i , ou men ulchros da é\ •
terreno, debaixo d ) qual dormem ao mesmo tempo a contidos nas necropoles de Byrsa, De- diam e sabíamos que o nosso Padre nunca perdia de
cidade punica e a cidade r o m a n a . cimer c Darmer, taes CDmacoilares, escaravelhos, jóias, vista os seus filhos, sendo que seu coração só palpi-
O terreno em q u e einprehendeu suas investigações mascaras de barro cosido, e t c , trazem o c u n h o muit 1 tava em nosso beneficio.
o Sr. Glaucker, ainda não tinha sid 1 1 marcado do estylo fgvpcio c devem remontar a 5oo
parte do bairro Dcrmetk que deve ser n o m e de ther- ou ;oo annos antes .'e Christo, e atteatam que na ép CA »<A noite passada tive um synho. Achava-me e m
mas romanas, das quaes anula se encontram vi em que foram encerrados nbquelles túmulos, era com Becchi, acabava de retirar-me da nossa cosinha para
nas bordas do m a r . E s t i contíguo ao bairro c h a m a d o to e a Phenícia que Carthago. anula semiÜCO
Duimcs ( as cisternas ), < nde o padre Delattre, outro e oriental, mantinha estreitas reUções, e que a in- ; dar um pequeno passeio pelo campo, quando um
interprete e apaixonado investigador, íez em i8o,3 e lluencia das artes gregas não havi ainda velho que estava sentado sobre uma pedra, vendo-me
1804 importantes descobertas que figuram no m u i c u tão profundamente como penetrou depois da g pensativo e talvez um pouco triste, me segredou :—
dos padres brancos de Cai da Sicilia,
E s t e t e r r e n o cie Dermeck parecia prnmetter muito, Pelo a ncr:-i). l e d e Borjd Djedtd não Ü que é que tem ? E's u m orgulhoso, O que és tu ?
m a s os resultados excederam a todas as e s p e r a n ç a s . f rnece ílianas ou italianas e P o r q u e amas os teus meninos, queres que elles te cor-
Aqui e m o em todas as partes do nivelamento de • mp i das guerras punicas,
A Carthago punica não tem proporcionado des- r e s p o n d a m . Jesus, porventura, não amo-a os homens e
Carthago, donde se desce ao solo virgem, encontram-
se sobrepostas diversas capasf d e rectas, pelas quaes menos p i e d o s o s do que a Carthago romano e não os ama mais que tu ? E então ?
estão representados us diversos períodos suecessivos 6 Indubitavel que novas investigações darão n a E ' v e r d a d e . . . porém, depois dos e x e r c i d o s es"
de sua vida intima que durou com p e q u e n a interru- melhores resull
pção de 24 a in séculos. A falta de edifícios, do fundo desses sepulchros p i r i t u a e s . . . d e p o i s d e t a n t o t i a b llh > '.. . .
N a superfície estão os restos da Carthag • romana. a c a b a n poi sair e di-sprender.se a imagem da l si «—Queres ver 01 teus meninos ta-.s como são
da de Tertulliano e Santo Ag stinho, de T h e o d o s i i e thago 1 ii e vae marcar: a g o r a ? Queres v e l e s , c .mo elles serão mais tarde ?
Justiniano, devastad i e definitivamente destruída pela nalidade primitiva, muito distante
invasão árabe 1 m . Debaixo dos restes da cidade das guerras punicas, como profundamente transfor- Queres contai os .'
do alto império romano, renasceu 23 annos depois de mada pelas influencias ttal — « O h ! Sim, Sim !
ser destruída por Sclptão, o- Africano, tornando se • — Pois bem.
mais opulenta e mais populosa do que a sua a n t e - •—- - X X- —
cessora. <lbo levou mc a Bicaiau, campo iugrato c
o
N o 2 e ;- s e c u l . s era uma cidade exótica cuja Só ! arenoso, onde eu. quando era menino, ia freqüente-
população devia ser pelo menos de um milhão de fi .u to de um ;
habitantes. mente t r a b a l h a r ,
A Carthago romana, residência do pro co:. Mata-me a soledade em que me " N o mcíodVsse c impo eu vi um apparelho indes-
África, tinha em 1 Qtidoi e perimi criptivel - A p p r o x l m a te, m< -ido. e
Carthago independi suas const: Se n
estão assentadas sobre os túmulos dos concidadãos olha para os teus meninos,
Amilcar, AsdrubaJ e Annibal, d 1 • ida ii.<a um tlest [• - ! «Apj roxin 1, Q óculo eu vos vi
• :, [tos de mercenários, che-
alli. . . todos, m e u s li..;
fiariam a fazei do Mediterrâneo um lago pu a Em l
u
não n-< caminho, tinguj um poi u n JS do
O tédio ai
Da I a: uns tapavamos ouvidos, outros
antes d<- Jerusalém Io 1
bistoriadoi Publlo, Unham s i ,iam us olhos
m a s se aaís além u n ; tinham o t
estudo 1 li unia a vennes. ou':
..ide.
Quan tão a vi ta :
•
,! m T
abriu un " *' . i:i ia I
dirigind 1
•
ressantes resull A' perversfii - moral que estes 06 meus filhos V o que tfto e x u a n h a s
B de !••' to, dep ri di 1
bisantiii.- m tumul 1 8 mosah B, < I ! \ U rOH A . Yli.i IA, phlsionomiM ?
DE ACOSTO D E I9«l A r,ST**\\t* Kiipplrmonli) JMcrarlo ANNO XXX
'1
terem ser ad noesi
nn ns ouvidos, são Entretanto, um espectador, vir
•
.mente O FEMINISMO
levou uma | e
na pratica ; esses de língua furada são os que pela • pedindo Ihi
liberdade de suas i r-nvei viagem, comi um total C01 1 ra
Ça l I ( : um 1
a modéstia : os que torcem i I indo a
•
feminino • -unem.
perdido ! tantos t r a b a l h o s , . . inutilmente ! . . . minha recl in Desde que que causas, claro é
não te:.; u agrado, Fica tamb que o motivo da vm: a concurrei-
n E quem es tu que pretences c nverter, ió porque cido que não voltarei a escutar mais operas novas do cía, e n " o propriamente a falta tle aptidões do pro-
tens trabalhada ? O divino Salvador poupou trabalhos, i o meu JUÍZO s o b r e o fissi nal.
por ventura ? seu mciito; e em caso contrario, as despezas, correla- Demais, é sabido que o diploma j u r i d e o habilita
tivas serão de minha custa. o seu portador ao exercício d e varias orcupac~.es no
Dito isto, o velho mudou o apparelho e mc disse: Dou fc.— Pr seio da v i l a pratica, e quem com maiores vantagens
Observa agora, quanto Deus c generoso, quanto te dá intellectuaes c moraes se apresentar com esse salvo
OO . justo é que sej i comprehendído na melhor
por estas almas que não retribuem os teus desvellos !
se da concurrencia.
E n C o vi uma multidão innum.cra-.el de muitos A doutora Joanna Chauvio, por exemplo, oecupa
paizes, de línguas, trajos e physionomias diversas. o logar dc lente d : direito no Lyceu Normal de Paiis,
II • faltando tempo para dedicar se a outros ra-
• Estes :âo os filhos que Deus de envia;
Creio em Jesus e na d utrina suave mos d e actividade
numero será tão extenso, que não saberás onde col- [uestão do v o t o , — i s t o é uma simples
local c s , disse-me o velho. Que Elle nos deu pied so e verdadeiro. ue conse iiientcmente virá com cs
Creio ipoe «quem tiver nes olhos trave, inerentes à emancipação feminil,
•• N o meio daquella multidão de meninos dcãtin-
No olhar de seu irmão nâo vé o at tu > sem que d'ahi provenha o abalo do bem estar pu-
gui alguns que eu bem conhecia. Os nossos sacer- blico.
dotes empenhavam-se em instruilos e educal-os. Inspiro me era Jesus—dá-me Elle a chave A mulher, de de q ie tenha preparado a sua femi-
nilidade por meio de um apurado gráo de cultura
« O velhj tornou a mecher com o apparelho e I> i ribunal Supremo e justici I Intellectual, tal põe a boa doutrin. feminista,
olTercceu mc um novo espi ctaculo, Muitos oj • h o m á o que um censor de modo grave 1 er tod s o s direitos cívicos ; pois
trabalhavam n o c a m j o : alguns vigiavam e dirigiam, a histoiia demonstra muitíssimos casos de senhoras
• Atire a pedra » sem se ver primeiro. que sc notablltsaram pelo seu alto atilamento político,
outros semeavam. concorrendo 1 adecimento pátrio.
« Err uma extiemidade, certo numero estavam Ouço a Jesus—em suas leis celestes, Se 1.1: mus, para citar outros exemplos, é a mais
• De graça dac o (pie de graça ouvestes,» Viva manifestação do quanto pode uma b a energia
oecupados em afiar as loices por meio de uma pedra, ti ativa aluada aos grandes dotes de espi-
sobre a qual as passava para aguçai as, o que ftito as Elle condenaria a quem nos vende a prece. rito.
entregavam aos diri i distribuil-SS A negligencia que proventura pessa haver, por
i a Jesus e ao vel-o, entre amargores, parte da mulher, nos misteres d ó l a r , é um facte que
: entes crusavam os braços e se ri tiravam do Perdoar de seumartyrio os causadores, tem sua radícação no Caracter. Nas actuaes condições
campo, isto é, do Oratório. Aj. vida k-minil, sem outras obrigações 'pie não sejam
Penso que o homem vingativo o esquece. as de casa, quantas vezes a companheira do homem
« Ceifada a ceara, robustos braços a enfei . - 2 . ige dos seus deveres conjugaes ?
e carregavam n u m a carr ça que era, logo apoz, K int.na sua Ethica, diz: -Sem o Caracter não pôde
. haver estabdidade nas acçôes d e quem quer que
conduzida por um só cperario.
• D, Dose J termin. u dizend i : — Tenho presentes
< > <> seja ».
Assim, pois, a mulhei sendo adoptada deste attri-
ante meus olhos todos que vi fallar-lhes-hei cm parti 0 Presidente Kruger buto morM, h a dc preencher as suas funeções so-
ciaes sem intert imper a doce tranquillídade do lar.
culur. Deus me auxilie na sua e n v e r s ã o , que me A <i Revista Hispano Ami S. Francisco
envie meninos de tedas as partes do mundo, e o bem- da Calif- mia publica cs seguintes dados sobre Ki J 'A l JACÍ
dírei com teda a u.inha a l m a ! Porém qui « Nasceu na « Villa Coronada » a 14 de Junho de
baptisado porque seu pae, Leopoldo E .
consolar me desde já, permiltindo-me a dita de fazer .: ão filiado n lana, se
com que tedos sejam dignos do seu.amor, todos vós,
meus filhos; os primeiros enviados por Elle paia o
oppoz a isso, apesar das instâncias de sua esposa Maria
• .na Iluarte e Duran, hespanbola piedosíssima
de singular e esplendida formosura.
MOLDES
Oratório. ti D . 1 eopoldo E . Kruger, pae do celebre presi-
dente do TiaDSw ai, casou em Madrid onde sc demorou Temos a satisfação de communicar ás
• Este sonho contado com perfeita simplicidade 1, anno em que renunci >u a o cargo d e ai abar- nossas gentis assignantes e lei; ras que,
por D . Bosco, produziu um effeito extraordinário. deíro que desempenhava e foi installar-se com sua apezar de nosso silencio, continuamos
Nós o r e c rdavamos d a h í em diante, e repctiamol-o família na África do Sul, onde morreu poucos annos rom o nosso serviço de moldes tanto A'.í
depois. oialquer outro jornal,
uns aos outros ate no recreio, assim nos predispondo « Estes dados rigorosamente históricos são extra para esta cidade e p a r a o interior da Republica.
animosamente para nos livrar do mal c sermos agra- hidos de A is, do coronel D . Emílio
irmão do tantas vezes mencionado presidente I Ia uns bons trinta annos temos nos incumbido
dáveis a D . Bosco.
do Transwal, que morreu combatemlj a França na desse serviço, confiando o sempre a perícia de verda-
Cada um queria saber em que estado tinha sido funesta gueira franco-prussiano dc 1870. artistas em matéria de curtes.
visto; e todos ficámos estupefactos por vermos que x^i-r^x mo as senhoras a quem confiamos esse
ficaram patente de um modo sobrenatural os mais trabalh o-, habilitadas mestras no assum-
Íntimos segredos de nossa consciência. O anno d e VfAMjM. A^M^W. pto, no qual não temem confronto.
ez época nas nossas memórias ; fi i um anno de Vós q u e s a b e i s o que é o am r, Sen',:
Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
saúde, de firmes resoluções heróicas e d e num em folhas do leu álbum santo
• om ufania pi M urar que estamos ha-
Vos diga as dores que minóYalma chora
bilitado exigi nte, sem
vocações religiosas. que tenhamos receio de que nos venham dar lições tle
Quando da lyrá ÍC desprende um - apuro v. bom gosto, nem na m idicid os pre-
• D . Bosco tinha-se tornado senhor absoluto dos
no: sos corações.-' Pi LO topmento da paixão •• • 1
lava rainh'alma indifl
Quando de novo uma lllusão mei Para o presente numero offerecemos;
, iis uba, povoar me a mente !
1
Uma anedocta dc Verdi Mas o batei da crença, oh 1 . ira !
um j'0:t )
lero \% 00
ira 1
• 1 folha,
Esta inTressantc ane<;
E foi tã<
:a divulgada
pena que o ç u . 0 pe
com a moite do glorioso m i no: Jamais encontrará a'outi a veniura dido,
A representação da opera Aida.i i .-ração que vive morto 1
Verdi. - do, foi, como geralmente se .abe, Níten >. l * e l o c o r r o l o m u i , ;»oo r ó i s p a r a o p r l -
m 1u l r u 1110UU1 o a o u ft>L» p u r a < .1.1.1 u m a o i
um estrondoso suecesso. AMJZLZA ALVLS. • i -"' »u i O | j u l i - o u i ,
II D E AGOSTI A H . r . l tll »«i|i|.lt-m«-i,l.i llllcrnrlo A N N O XXX N. IU 'H
+ <—>-•*—><—>-<—> +<—>-<—>
A
\ NINON DELENCLOS
-*.
j.
Ilff I;I .I.i m g * , r - n e | u i m i f l OUant] n,:i.-u 1.1 r-! '.-• na > ' ! > < •
-t-M-riue, -I.i p a t M I V l . i o - •'U a i s.- r . . i i - . . r v i n - : i - s . - i'.v.-
Pastilhas
X
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Um
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atiraiiilo M-IUHO- OH [xtdHÇ-iuda -,•»;* <-L'M ,.i
• i n r r . i ^ i i ' ; o i - i i n o l o Ti-i.!•>•>. OI1JH f o i c e e i i i l t o t t i v a *
r e itlN n i . t i n i u . 1 ' i r n n l i v - l o i
ilfixa--.- <> menor tnt*;o.«iluíto renlenhiilal*vÍH-tieotiri-
i:t. -i-ui q u e iiiliii-H
E. SEXTET 1
5 5 . Rue
e Xarope
du A-Septembre. 35, PARIS
| L'II.1.. a ilixer << velha niiiujfwnto, como a raiKMade Lafnn- ded pr ipei
I
A
iHinr iligtH 'ia- ura*. K a t e s e g r e d o , q u e i t c e l e b r e e egoixta
h u . i i:i ; I I I I ; I I - r r u i l i a r a a . j l l t • l l ' T . j l l r I n - - . - , l a - Utj Ul ' . i -
- MÃO DE PAPA ",r^„ àr de Nafé
| liaq-nell»-rpuea, deseoli-rto-o o l>r, Leuoiit-eeiitreaal l * ; \ l « ' Í\VH P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , iVtua,
V •'•- uni rol ume 'I'- L*Hi*t> • •'•>• gnaies, lie anie a .iii;t i ej-i.ieriiie, iiupo-Ju e d-itatròu aa Cneiraa
A
|
[•N--1- I i.i I. a II n, q u e fez par leda biblÍotheca<l« Voltai r e e
r n.-iiKii 1,,,-ni.- propiiedaile exolouiva ila PARfUMERIE DELANGRENIER
V
I
NINON. . U . M - . N I . I - I I . N : K !:••• •>•',•• i Paria.
K-ia caaa leiri-uo i di-aiM-aiçfto .Ias . I . . » H - elegantes, »ob
ÜMNMRIZ PICADO itsr- excellenles peiiuraes contra
A o n o w e d e l ERITABLE EAÜ ÜENINON waiuieouo c o n i T i v o B l o r n a i r e t i i p e n i r a - j a branrura priiciü-ri
| iui receita* -(ut- d'eUe provém, por e x e m p l o , •» o m u curtia liatid por meio do A n i i - I i o I I i o s , . TOSSE.. DEFLUXO..BRO\CIIITE
n-1 lycio seui igual o muito coutrafeito.
IH V I - T Ul' NINOU "•) CUUlAUO COM AS CONTHAFA-^çritS
•* \,ú <U Br roí <--|n-.-iiil .• refrigerante ;
As Pastilha* de Nafé
Para ser bella a encantar todos^clhos conieitos são verdadeiros
I_,e S a v o n C r ô m e d e N í n o n
peitoraes Jc um
[ vv « n« servir Ia |<*leur i l o I*í-i*lie p-J Jo gosto delicioso.
e « | i r r i i i l | . i i r a fl r o í f l i j i i f l l m - m [•erii-i l a u i . - n l t - . >-\,
l i e r t n r m a i s ilt-l ii-mln s n u u l t e r a l - a .
i-i vi feito -min Cr-i inH exoiíooi. Acalmam as irritações da garganta c do
LAIT DE NINIJN peito.
I q n e l l í a l v u r a i ilealuu
i l r - l i i i i i l i r a n l r a i . peeCOÇO •- l i
O Xarope de Nafó, misturado com uma
*
Krnrr ou ptt»iluL*uw eonheciiio-i «; apreuiadue .la PâRFU
M t R I E NINON . • n i i - a n i - -
. POUCOS CABELLOS infusão ou com leite «]ueiue. forma uma
K.,^,,1 a.. -'.-. • T " -rr-2 I n . ..|l:p'^i; m l . r-
v LA P O U O U E O A P I L L O S =*» líxlrail Ctiuitlatre a-s Beneaictms tisaiia muito calmante e muiio agradav-il.
i/ voltar o- cabeUtra braucoa ;i cor a a t u ral _, ou Mont-Maielta. "•>• t«ml«»i iuiped-.
A existe eiu I- ourea :
]-i» " i |'l * I" '•"" w. < EisBa p e i t o r a a s oáo cont-im a u b s t a o c i a t o n t a •
^— tm " V OC - . . > U » • . « : • * . • - " : • » • » art:
E.ktNfT.iiaLBU»ioi tf R i.4-Se"ieT!)--e.P}ns < p o d e m ser a d u i i u i a t r a d o s c o m t o d a a a a - j u r a o ç a
. qne aiugiueuta, eugrottsa <• liruue iu ueatailiu •- ou tu per
. eilhM, no iiirsiiui i-t.i(i,i n u e ila r l v a u i d a d t MU i>liiar la C R I \ N Ç A S a m u i t o p a r u c u l a r m a o t * c o a t r a
LA PATE ET LA P0UORE MANOOERMALE DE NINON -NÀO ARRANQUEM MAIS \ a CUIJU_.LUC.HE
AROPE DELABARRE
j^i iDENTIÇAO)
CREME X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recomfhandndo
2 0 itiiitn-* pelos médicos Facilita a sahida dos
ha / '
Eyi/a se O C a r i m b o o f f i c i a l e 3
conservar ou dar \
a-Ksi*jna,t-i_i.ra D e l a b a r r e .
ao rosto FUMOUZE-ÍLBESPEfRES, 71 Faak«| Mal DMD, P a r i a
F R E S C U R A e e m t o d a s au p h a r i i K i c m s
M AC1EZA
MOCIDADE. fAPEL E CIGARROS
Para pr ger a epiderme contra as
influencias pernicioaua da atmosphera,
é indispensável adoptar para a toilotte
diária o CREME SIMON.
()s PÓ3 de Arroz SIMON e o
SABONETE Creme Simon, pre>-
i
ANTI-ASTHMATICOS
de "-i3'° B A . R R A L
ll,.r,„„i,i.-ii,il.„l,,s ,„-l.-i, sunimtdndea
J eu* Preparações muitíssimo efficazes p a r a
medi-
í
l
• • p U n o o• J
A j|,-j ü FALIÊ
a - mula SIIOOI i->*o o 0 IIUIÍ.H rev«iMMtiitilinlu
beneflea <• tfto evidente que nfto ha j a cura ,la AGTHMA, Uu. O P P R E S S Ó E S ,
que o it-> i.i vez que nfto I Jaa ENXAQUECAS, ele ia títsm m tunssat,
;i!i ntii ii..- le de •* idude d* •
reconheça as Buas grandes virtude».
A 7 n e / . - s , |.-•• . n - i | . . i i M i i ' i i i e q u a n d o c o m e ç a m
a .i •;•• i ...I • • i e n o p e r le < rUÍOUZE-ÁlBISPETBES.rvfjuliiiiirijSjiaillrais. P a r i z ^
tiieiitü Fucilttu .i dentição e concurr^ J . S I M O N , 36. Rue de Provence, P A R I S i to.l.is as pharmacias.
,-iira U<m fnrw.içân tio» osSn*. m, PHARMACIA «*•*<
VkUI/.. S |-H M V U . . I A . S B lo)«i da Catoallai-ai.oi
N U N C A A P P L I Q U E - S E cm
u\eM Desconfiar das fmitaçõe VEs.C.l tURiu *3\&*á .-./- i i a u
VESICATORIO t, ALBESPEYRES
n\ «jOU*-1
I
i íinnecerio, .i"*l^r
FUMOU -i. ,
,
uiJRONÜdíTOOüS.vVíSICàTOlíinS
i t '.•/•-/. 1 /. à
• t u f • l Dt-al
A N N O XXX N.
ISTO D E 1'jtn A EWTAÇAO Qnpplemento llttorau-lo)
D o m i n g o do p r i m a v e r a .
ANNO XXX
•li Ul D E AGOSTO D E IWH * K » r «<.»«• l » i t i i i > i » . « M « « " " IHi*r«fl"l
'
At np-rirt.is ni-.is b e m r-t-presf ntadas l-ftm »ido I i • ^ ' r - . N Í - V í ' - ^ ^ + + *^m r^~* *S-* Ç^S^t •
. trata
Mascotíee Le fetit dite, em que ludoa os ariistau bn II.
t h a r a m . T o d a s as o u t r a s têm u d o um ou outro papel
-:•:-
s a r n i i c a d o . Aensc«*naç&o deixa m u n o -i di i
O corpo de baile nao é mao, <• a primeira hhila
i m a , M a n . ' ! V i l l a , d o S c a l . i <ita M i l ã o , C u n i a
notável, E ' pena não ser boDita...
aitisU
A c o m p a n h i a d e m o r a s e a i n l a a l g u n s díar,. c*-
dando o theatro a Clara delia Guardiã, cuja estrela
í) , !
, d c -a ih-itMi. '• n
M.uio de S . Frtriree Luir t g a p i t o da V e l g s .
O fnlle-
Drs. Luís
I : , o nnsós.
«alerial ia l l f l i
e ta annunciadi p a u - de setembro próximo
O C O O - i (7NJ *\s\e O CN3 « ^ # O fN.1* í-^« 6 ^ 9 ?-^í» O
l S2
l enwdico destinado as senhoras,
PAI'1-.I- ESFECIAL l-ara moldes 5
11
ri rama phantastioa do S r . Fonseca Moreira, intitulado
(> dtubo no i' ratso. Mai-i uma tentativa.
z MUSICA MODERNA
l s
Pelo correto mais 500 is L
V
I ' . i H e c e u f-m P a i i - ; E d m o n d Audran. n celebre
a u c t ' r d a M a * ttt o <!e t a t i t a s o u t r a s p a r t i t u r a s u u l -
5; rarloa T. d. Carvalho—Laloia. valsa.
..I.i I inmes lunioi
i '.irli.s T . val.a
p.na C«OA ÁRTICO
v c i s a l m e n i e c*. n l i e c i d d s , ISAO0
:
Ainili.i S a n ,
i V. Lagio
1',. • .. , fallar l. tango . . . .
i f balhu di l vsmamento de nic.Kii.-ae cortes*
X \ . '/, i .i I.. - por • l . a
X | 'arli s r . de ' Carvalho ' ' . . ,'*/. X . I em ei 11 cói ti ;
xro-v^x
I A Pestalo-iso Cirihiribin. C a n z o n c v u l s a .
emos— teia <,,.t'i-h >t-,<.
I - folhas publi-\
-»»CílRONlQÜETA-«- X Alfredo G u i m a r ã e s — Coió -'•"• sorte, t a n g o , ,
I Krancisco Braga - Mfimette -
X
S cadas ] elojoi nal. .
R i o , aa d e A g o s i o d e 1901 . i polka
: )> .. -<\'i, a, i„,.i-, s c h o t t i s c h . . . . IS NO E S C R Í P T O R I O b O JOIlNALJ
E s t á na ordem d o dia o Club Militar, Antes o
n 10 e s t i v e s s e , r o í q u * * t o d a s a s v e z e s q u e o s m i l u i r e s '. A' vunda 'aiii ca.sa dos e d i t o r s J*A. E s t a ç ã o .
s e m e t t e m a l*.zer p o l i t i c a , o p a i z s-t ffre e p a g a o
pato. s V1EIRAMACHAD0&C.
E m f i m . . . s ã o a-r-sumptos e s s e s q u e n ã o c a b e m
n u m p e r i ó d i c o d e - s e n h o r a s , n e m p n U*m s e r t r a t a d a s
e m meia dúzia d e linhas frivolas e fugitivas.
z pianos
•-^-A. i?^3 f x 3 < ^ - . +• + -^-. f ^ ? Í ^ J "^-. _ ^
2
I r r i t e m o s a n t e s d a E s c o l a d e B - - l l a s - A r t e s , Fa-
?enrio v o t o s p a r a qu-í a C â m a r a d o s D e p u t a d o s vote, •.
d e u m a v e z p o r t d a s . a lei q u e h a b i l i t a a A s s o c i a ç ã o
do t-entenario a transfurmar r m u m palácio aquePe
ímraundo pardteiro condecorado c o m o titulodeM-r-
cadn d a Gloria. 2
:
1, Rua dos Ourives. 51
I m m u n d o . sim I S e é verdade, como se assevera, O t ^ t r o t o Í \ S o e ^ i T O O t ^ s i r o t ^ s ST-OO
q u e u m fino d i p l o m a t a . m<*.rquez e a i n d a p o i c i m a
p r í n c i p e ( N a t e t r a d e l l e lia prin-clpes e m p e n c a ' ) .
ailiim u, e m c o n v e r s a c o m a e s p o s a d e o u t r o dinlu-
mata. n'uraa barca d e LVtropolii. que o Rio d e J a -
n e i r o é uir.3 c i d a d e d e p a r c o s , foi t a l v e z , p o r q u e <>
m l u d i d o r r a qufz e príncipe metteu o bedelho no
A P A IN A
DP. MíHtliV— o melhor remédio
M e i c a d o d a G l o r i a e n' u t r o s m e r c a d o s q u e p o i ahi
l i a , p a r a v e r u n h a d o Ri > rie J n i e i r o , q u e p o d e r i a s e i | > para 11 tratamento das A\ spepsias, Lr;'S-
AS DOREJ,O; AÍRAS05
e ainda será (Quando ? U s o ü g o r a . . . ) a primeira o
tnte vômitos de gravidez, diairhéj
d ü d e d o m u n u o , p o i s t e m p a r a asi t o d o s o s e l e m e n -
JH il:i^ crianças c d c t o d a s ;is m o l c . - t t . o A JUppRES'ÃO • BECRHJ
to»:, m e n o s u m , a l i a s o p r i m e i r o : u m a b o a m u n i c i -
palidade mago t intestino ISTA--
Vttmos, S ' S . deputados, u m b o m movin - l nico deposito, á tua dos Ourives n M J t .-:...
P o r q u e léiu vuíbhs • x c e l l e n c i a s a m ã o p e s a d a q u a n d o Y.in.le-sc em todas a> pharmacias e drogai ia- Hx^O.SÊQtriN.PASlS
, 6 5 . Rue Sl-Honoeé. (65
a £ IM ToDRj PH'-'£ BROG'!'
f40-f^0-t-V0-H0<-*«-+0+->0-W0 <-+
Eecox"dação
0 DMTARIUM Aquella tina ja.-ia que me deste
B DOUGID0 í-EUO CIKUKGIAO DEVTISTA
— lembro-me anula e Uso mc comove—
Tu mesma é que a conipraste e que i trouxeste
PAULJ KJ£FF£IR da rua l. irga, ceuto c vinte nove.
DE PARIZ MAUIA ASTOSI1 ! \ .
UUREAOO C:M DISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE
v
MEDICINA
, ^
w+*«
,-t Utbclla adopta-la peto 0 DENTA BI UM •• que
e*tá tenda d artatn .nte publicada
^\t^<$.
' Propriedades
oLtunif (vulgo cbuin>>ari i platina, prata,
• l : i l i i • m l , c i i u e u i o , laOUBU* do IODO
ilitt. p u r c l l i 11*, t>tc . . . . ;,-u i,i e do FERRO. ///'
O l i l i l r u r d -,ttr.. (VUlgO <-tiu.nl.:! r ) ri* I O * » .
l i ei ii'.-;. u i - t e j i u l | . i H K t r a U U K H i t t i
d-: (Jt-iitt 1 14101 UM I.- lUtatttlu
40
(ilituru(;U<) 1I11 1.'•'.'! i i . . u i e i u i u
D e u t a d u r a i 'ir ^ uicaaite,cutiu •/< nte y*j* qual
JWÜÜ
ua 3 njpane •ifi
for 5SUU0
Iiji-ni fi'i.i dente chu|H*9iÍo ain opfp de lei, PARIS
t-eja quwl for o uuiuti o IUID0C
lN-tii;nlum .le ouro ite lei, etnia uWlite nsjm
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I.I1-11 , »cm iliiijni, -1 ni grimpou ou coIi'licte-1, AO RECEITAR
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D a I I t e » e i-nt-.."-. aa O u r u d e lei ga- BEM O NOME
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Dentai i pívoi ila accordo coiu i* 1 leloi
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Desejo q u e o amigo mande apromptar os nossos ( alto ) M a s , . . ha u m e n g a n . i . . . osé. — S i m , S e n h o r . Acaba de c h e g a r ,
aposentos com algurtha b r e v i d a d e . ulio. — Desejo-lhe fallar. Eis aqui o meu cartão.
Macedo. — Dez aunos de separação, amigo A n -
J o s é . — Sim senhor, •aparte) Oro esta I P a r a q u e d r é . . , M a s . . . conta-me o q u e tens ieito nestes d e z o s é . — Pois n â o . Vou j à fazer-lhe e n t r e g a d o seu
havia d e d a r o S r . V a l e n t i m ! (alto) Vou d a r todas a s annos, as tuas aventuras, a t u a vida, os cuidados na cartão.
providencias p a r a a installação de V . S (sae) educação de t u a filha, q u e deve estar uma bella ulio. -—Olhe (da lhe dinheiro) Depressa, hein ?
STJ-NA nUARTA moça... Í osé. - (rectbcndo-o) Até j à (sae).
ANORE E HONORINA Valentim. — (a parte ) O q u e é que eu hei de lhe Si B N A DÉCIMA
André - E tu, Honorina, c .mo a c h a s esta c a s a ? dizer. Vamos ver. se-jamos políticos ! ( alto ) O r a , meu JUL10, SÓ
a m i g o . Quando m e c a s e i . . . J ú l i o . - A oceasião é a melhor possível (fumando)
Será por poucos d i a s . . . Si n ã o te agradar procura-
i-mos um a r r a b a l d e melhor, u m logar de mais vida. Macedo. — Lembra*me, lembra m c . Vi a carteira do meu amigo, q u e merece a mais alta
.'mero .pie veias a cidade, o theatro, as m o d a s , as P<-r si-^nal que o Noronha, no dia do teu casa-
mento, conseguiu a c a . t a de medico. R e c o r d a s - t e ? consideração. Afinal d e contas posso g a n h a r uns
novidades diárias, tudo emfim. Estás m r ç a , forte, cobres na transacção. Mesmo q u e seja a 10 *r. p o -
rua e na tua idade a mulher deve olhar para as Valedtim. — (convicto) E ia-me quebrando a
cabeça. derei livrar-me de alguns impertinentes. Ahi vem o
festas, com muito i n t e r e s s e . * ;
h o m e m . P r e p a r e m o s o negocio.
M a c e d o . — la-te quebrando a c a b e ç a ?
H o n o r i n a . - E tu, papae, m c leva a todos estes Valentim, — S u n . N o enthusiasmo d a d a n ç a . em SCENA DÉCIMA PRIMEIRA
divertimentí:.s ; . uma valsa, escorregou e z á s . . . passou-me uma ras- AHORÉ E ÍULIO
A n d r é . — Si te levo ? . . . O r a e s t a i . . . teira.
Eu q u e r o q u e tu t e d i v i r t a s . . . Minha fi ha, M a c e d o . — (admirado \ X ) teu c a s a m e n t o ? M a s Andir. K' o S r . Júlio de Mendonça ? . . .
o m u n d o , cheio d e c o n t r a r i e d a d e s , de perversldades, houve dança n o teu c a s a m e n t o f . . . Nào me lem- Júlio.— Agenciador de seguros :ra o
d e b a n a l i d a d e s . d e iminoralidades, exige de nos. h o - bro . . . ' risco de accidentes, morte natural, suicídios; inter-
mens e mulheres, conhecimentos os mãos minuciosos Valentim. — N ã o te lembras ? Estás muito e s - mediário e n t r e os \pretendentes á posse de M a n d a s ,
dos seus e n c a n t o s , d a s suas a m a r g u r a s , dos s e u s quecido, (aparte) Querem ver qua me espetei I . . ! sitios e os vendedores; commissario á 5 [.. i o * j M
m y s t e r i o s . H-jje, tu tens p a e , n a l a te falta, OB t e u s M a c e d o . — U s annos, Audn-, os a n n o s . . . como conforme o trato convencionado, de transações s e b r e
dias s ã o risonhos; a m a n h ã , morro e ficas p a r a ahi. não e s q u e c e r ! . . . ia jurar q u e l u t e e a s a a t a e partis- hypothecas de bens immoveis, e t c , de proemador
»em c o n h e c i m e n t o algum da vida pratica j ignoras a te para a fazenda ao mesmo dia. . . Mas, c o n t i n u a . . . ' cm juízo ou fora delle, e t c , etc. Um seu CJi
Perversidade dos h o m e n s e í - W W - J de tom) não digo Valentim. — Fui agricultor nestes dez a n u o s , A n d r é . — («farte) lrra, que homem polyti
que aconteça. Ivel, c . irás e s b a r r a r d e creando a filha como se c r i a . . . uma joía. ( A' parte) co I . . . [alto) O q u e deseja o S r . Júlio de Mendonça ?
encontro a algum p e r i g o . Estou atrapalhado para continuar, t alio) Depois de) sentem se j
H o u o r í n a . - - Mas, p a p a e . . .
ANNO XXX N. -ir. » t-«.T*tAO l - n p p l r m r n l » llllr.-r :l DE AGOSTO DE tlmi
Júlio.—Senhor. Um amigo meu é possuidor de agentes n Paris, I ondres, Gênova toei Antônio Guimarães \
terras em j a b o t i c a b a t . . . no Cairo e onnota as denuncias. te Rosas», valsa de J. M . Azevedo Lemoi.
André. —Da minha terra I . . . brilha no alto do céo e ella pi
Júlio. — . . . terras preciosas, q u e contem mattas Fertin de Vaie ncellos, lorand 8 C, •
esplendidas, cachoeiras, e t c . , a poucos kilometros da lugubre tarefa; expedindo ordens e ordem
.. esbii ros. • d e Poupe-es», musica de D. de Carvalho.
ri fade. Este meU aipjgo vende esUs teiras qtt&st de . a , valsa de Lyn Udall.
e, poi Uso' sabendo eu, peloami,,'> de V. S. De tempo em tempo levanta a cabeça e vigia
|Ue V i S. tenctonava comprar uma situa- o • café te ir o em chefe», incumbido também de
ção vinha pn i oi < -i.- vantajoso negi cio. ir os seus cigarros c assegura-se de que elle
André, 1.' verdade q u e desejo fazer acquislçâo não lhe envenena o turno,
Ao um sitio, e destjaiia mesmo que encontrasse um A's io horas reúne os secretários e algumas
em JabOticabal. Pieciso. pon-m, conhecer o local, a vezes os ministros : conferência rápida, mas de prazer q u e teve o monarcha per-
ão, o preço, as condições emfim da pioposta. muito pftçigo para os que nào attendein k> uo caso, suppondo entre tanto iiue
Traz o sennor os documentos referentes a situaçS ' i fosse apenas u m a ilha, mas não
Júlio.—Não os trago agora, mas poderei itaztd- Com ite do soberano.
••to brusco, um andar apressado,qual- 'osso Ho mundo, como de;
os e \ ' . S. os verá então com vacar. ficaram, para gloria nossa.
A n d r é . - Isso, isso ! Traga-m'os. quer movimento podem ser a causa de morte
J ú l i o . - Ii ir, as ,1 da tarde, (sae) Uma ilha, por tanto, n ã o valia as riquezas da
immediata. Do arsenal que sempre carrega, o Índia, ()ue para a pátria doe luzitanos, era umathc-
Audré.— Á's tres h o r a s da t a i d e . sultão puxa um rewolver e despedaça o craneo de s-.um real.
SCENA DÉCIMA SECI quem tiver a desgraça de assustal-o. Portugal havia estendido os seus domínios pela
ANDRÉ E I0SÉ Algumas vezes o sultão é obrigado a receber África, pela Ásia, dc sorte q u e tão Altivo estava, que
o alfaiate ou o sapateiro. nem se apercebia d a fraqueza lenta das í ,:•
T »é.—Í*vtrtmdoi o S r . . . E h ! eh ! eh ! . . . O Sr. é o depauperariam, tornando-o, com esta agora, de-
um g i s n d e pândego ! Eis como se passa a scena :
—«Entrei, narra o primeiro alfaiate imperial, crépito* ainda nWfrica, mesmo h a pouco um ^rupo
*ndré.—Ht-in ? Como assim? de homens provasse q u e o velho ainda tem cons-
J o s é . - Sun., inda ã p o u c o . . . Já conquistou, en- em um alojamento de Yildiz e Ismet ciência de si vendo seus filhos a postos desde que
t e n d e . . . a Ci-stineirinha.., dó guarda-roupa arrebatou-me das mãos o traje seja necessário agir e lutar.
André. — Costureirinha ! . , . que uu tinha de experimentar e levou~o para a Mousinhode Albuquerque o diga, e os seus com-
| sé.—Sim... estáclaro... apequena q u e . . . o -•ala visinha. panheiro t a m b é m .
encontro... Minutos depois abriu-se uma poria e o sultão E' o leão adormecido q u e se ergue, por isso,
A n d r é . — N ã o posso comprehender . . vestido com a stamhuÜna incompleta e apenas como factor d»i Progresso, Portugal, como os outros
J s é - Q u e grande pândego I . . . E m vez de um alinhada, surgiu marchando em linha tecia, tres paizes da Europa, entrou desde aquella data no ca-
quarto paga t r ê s . . . A h ! ah ! ah ! . . . minho da centralisação dos povos ambiciusi-s do
A n d r é , - Explica-te, varai?, ou quatro metros distante de meus olhos, e des-
appareceu. Estava acabada a prova. Ismet-bev, progressi.
José.— (4 acenando, para André que venha com elle. Por exemplo: a introducção d a pólvora, acabou
Traio a D. B.) Onde foi buscar a m o ç a ? numa attitude respeitosa, mãos em cruz no peito.
presenciou o curioso espectaculo, durante o qual com os guerreiros luzitanos q u e corpo á corpo e
André. —Hein? Moça!?... Que moça! ? braço a braço desputavam us condições na. 1 Cl
J sé, —Aquella com q u e entrou hoje. Aquella eu devia inteirar-me dos defeitos da roupa.- desenvolvimento das industrias ; a creação do direita
pequena... Acabadas as audiências, o sultão dorme a internacional; a p r o p r i a instituição d a diplomacia, o
André. — (comprenhendendo) Ah, Canalha I (da-lhe sesta ou vai dar umas voltas oo parque. progresso q u e tinha, a sciencia faz crer na verdade
um pottt. pé) A minha filha ! Hei de te en.-ina* ,. n s- Depois do passeio visita o liarem ou se entre- authoritaria qu.- o ; séculos vulgarisam, sobre tudo
ppuar a tamilia, ordinário I (Correndo atra: de José) quando o descobrimento d a America nada mais foi
Grande patife ! ga ás analyses chimicas no laboratório por que a
sua m a n i a e o v e n e n o i m a g i n a d o n o período d e que um período secreto q u e dava entretanto margem
José.—Perdão, Sr. Valentim. a grandes cometúmentos ampliados nos séculos via-
A n d r é . — Tratante I (saem correndo, um atroz do d i g e s t ã o , de q u e se a l i m e n t a r á n a s h o r a s d a s r e -
douros, entrando nessa renascença, as aites e as
entro), refeições. letras e as industrias.
SCENA DÉCIMA TE' CETRA J a n t a c e r c a d o de e n n u n c h o s q u e n ã o l h e " Até a própria Reforma p o r Luthéro. foi uma
VALENTIM, SO' tiram o s o l h o s de cima e q u e s ã o p o r elle espia- grande surprezd ». diz um distineto escriptor.
dos. DÍRO eu : ella foi um phenomeno sociológico e
Valetim. — {entrando efumando um charuto L a deixei
o meu bom, particular amigo Macedo, sentado em um A b d u l - H a m i d c o m e e b e b e : c o m e ovos pela religioso, como está provado desde o seu inicio, < r- an-
banco da alameda do jardim. Bom companheiro difficuldade de serem e n v e n e n a d o s e bebe leite, do nova forma de idéas religiosas e -pratica;, sim
arranjei, em menos de cinco minutos. N ã o ha duvida um dos melhores contra-venenos. a lembrança de q u e existe D e u s . . .
que estou em maré de felicidade...- Afinal de contas A l g u m a s vezes ajunta ao seu r e p a s t o um p e - Friamente escrevendo o q u e aqui fira, analy-
parece que o tal Macedo está resolvido á continuar d a c i n h o de c a r n e e p a s t e i s . O s p r a t o s c h e g a m ã sando a maneira pela qual os luzitanos colonisavain
a s e n . meu amigc >». Pois bem, continuemos a co- mesa d e n t r o de u m colre l a c r a d o ; q u e b r a elle o Brazil, a critica histórica tem a censurar lne o factu
media até ver maiores perigos. E a herança do S r . de colonisar o novel paiz por homens da mai
m e s m o 0 Sello e antes de tocar em q u a l q u e r esphéra e não por creaturas trabalhadora- e decara-
meu tioQuim Quim. que anda á passo de kagado ou
de tartaruga ! . . . O bom Anselmo, inventanante. nào iguaria dá a expertroental-a aos cães e gatos que cter são, c m o fizeram n - s Estados Uoidos, s>'ndo
tem pressa j orque não avalia a titica em alto grau, O cercam verificando deste mudo a sua inocui- esse o motivo perque a terra de Washington hoje é
qu»* irfeccicnou! a s r r i n h a s algibeiras... (vendo o reló- dade. um colosso de industria, e aqui n ã o .
gio) V a e se appicximando a hora da chegada do Chega a noite, a hora sombria em que o Depois, ainda a critica t e m o direito no p
homem d a s t e r r a s . . . E . tud" isso, porque ? . . . E s - maníaco é presa de crises de loucura sangrenta. [ue '---queceram a b i o g r a p h i a do i
troinice d e u r a . . . velho I... Sim. porque eu tenho e iudo de humano desapparece, ficando o animal ^ante, ape2ar de agora pompeiar a sua estatua n*uma
S J annos, e posso dizer que seu um v e l h o ! . . . selvagem q u e se acredita e n j a u l a d o . sas praças, salvando assim embora taide, a
dignidade da ingratidão n a c i o n a l .
Cont O m e d o , o m e d o h o r r o r o s o a p e r t a - l h e a gar-
ganta e paralysa-lhe os membros. T e m h o n o r IGNI z SABINO.
á noite, ás trevas i n v e n c í v e i s . E' e m vão q u e
m a n d a il l u m i n a r t o d o o palácio, d o s mais Íntimos (Das Memórias d i Meu Paiz, livro para a rnoci-
As trancas de li via c o r r e d o r e s a o t m a i s e x c u s o s r e c a n t o s ; e m vão dade de ambos os sexos).
ineto eecnpto Mil u lmpret*Aa prodiD-.ifta m a n d a calafetar todas as janella para q u e os seus
Hm mil- . U l . P,.l..l- o l h a r e s n ã o a l c a n c e m a e s c u r i d ã o de lóra, e m
II udiuiaijtc preto - : «-II1);IIIÍ - ] . . , •
- hombi - •rümicoi e •'.!• u ,l,il,.ilr 1 , Uno vão i n t e r r o m p e o silencio c o m o t o q u e dc todas
trcv.i q u . . ,.^(.lci.i,
ma • Oi re • iuipetooM Jtl as suas o r c h e s t r a s ou a m a r c h a d o s r e g i m e n t o s
de sua g u a r d a ; e m v ã o u m e n n u c h o se entrega á
MOLDES
Nesta trança fidalga q u e embevece, leitura para d i s t r a h i l - o o u para d i s t r a h i l - o u m a
Em '.eus bastos cabellos de princesa, m u l h e r c a n t a . . . O m e d o está s e m p r e a m a r t e l l a r - Temos a satisfação de communicar ás
Está o ninho querido e a doce messe lhe o c é r e b r o , a a t e n a z a r lhe o c o t a ç ã o ! E s p a s m o s [ n o s s a s gentis assignantes e lei. ras que,
Destes sonhos que em mim mantêm accesa hediondos sacodem-lhe o corpo,os dentes balem, ' apezar de nosso silencio, continuamos
os o l h o s se e n n o v o a m . . . Rola e m t e r r a , m o r d e o s \ com o nosso serviço de pioldes tanto d' 1
'A chamma deste amor que me enlouquece
I
tapetes, b l a s p h e m a e e n t r e d o i s uivos planeja e Estação, como de qualquer outro jornal,
Oüdeanie. tão negro, —que riqueza I para esta cidade e p a r a o interior d a Republica.
— T u a madeixa, entanto, resplandece dirige c a r n i f i c i n a s . P a r a c o m b a t e r o n e g r o r p r e -
Nesta tela sublime de bellesa. cisa d o v e r m e l h o d o s a n g u e , s õ o s a n g u e o a c a l -
m a . Elle mata c o m o um a l l u c i n a d o , m a t a c o m o H a uns bons trinta annos temos nos incumbido
Passem lustros, o tempo, lentamente u m l o u c o , em t o r t u r a s a b o m i n á v e i s , em m a r t y - desse serviço, confiando-o sempre a perícia de "íerda-
Sem q u e a neve da edade cruelmente rios i n d e s c r i p t í v e i s , c o m o o de u m a p o b r e c r e - deiras artistas em matéria de cortes.
Dissipe a treva augusta desta trança, a n ç a de dez a n n o s q u e l h e a p p a r e c e r a c o m u m
Agora mesmo as senhoras a quem confiamos esse
Treva q u e é ur ite bella, esplendorosa pequeno re/olver nas mãos e morreu cravan- trabalho, são das mais habilitadas mestras no assum-
Sobre a aurora estupenda e lumincsa do-] he o algoz l â m i n a s de í e r r o e m braza n a s pto, no qual n ã o temem confronto.
D e teu corpo tão rico de pujança. unhas !.. .
Nunca recebemos reclamações contra o serviço da
ARMANDO GODOY. casa e comufania podemos assegurar que estamos ha-
Agosto de i> n i . bilitados a satisfazer a freguezia mais exigente, scra
ISTo-vid.eL-d.es M u s i c a e s que tenhamos receio de q u e nos venham dar lições de
apuro e bom gosto, nem n a modicldade de nossos pre-
Recebemos e agradecemos : ços.
O Sultão Dos S r s . E . Cevilacqua & C . :
P a r a o presente numero offereccmos :
« O Yecchiarello Min ! *, canzone per soprano,
Appareceu agora um livro que, na phrase de musica de Bernhardt W a g n e r , poesia de E . Golis- N. i —Manga $:oo
Stephane Lausanne, desperta a mesma sen ciani.
X. o — Saia 19000
do «Quo vadis ' • de Sienkiewinsh; não La uma fan- Dus S r s . Vieira Machado &: C .
tasia de escriptor, 6 o retrato de um homem, ou N. 17 — Saia 1S000
antes d"e um ser com a figura de homem. «Lolota», valsa de C . T . de Carvalho. N. 91 — Jaqueta Luiz XV
vez Nero se chama Abdul-Hamid ; Dos S r s . Arthur Napoleão & C. Os recados são recebidos no escríptorio desta fulha,
Nero nSo e o imperador dos ramanos, é o stihâo bem como, a importância que deve acompanhai o pe-
• Guarda-Marinha», schottisch de J . M . Azevedo
, cos. Lemos. dido.
Quando iodos ainda dormem.o sultão ergue- • Aeronauta», polka de Évora Filho.
leito e na sua mesa de trabalho percorre os «Vozes d'Almaw, valsa de salão de Arthur Ca- E*«lo o o r r o l o nnil-i :*Ort r ó i » p u r u o p r i -
meia-M) i i i i . i . u - i . -JOI» r o l * ->uru . . m i a uu» d o i
relatórios dos espiões, decifra os telegrummas dos millo. q i - o «o l U K i i L r n i u ,
A N N O XNX N . 17 A r s r **, t f l («uppl«m«nlu Jllfrrnrl.» D E SETEMBRO D E IÜOI
ical ia • à i o u t r a s , e m a i o r e s , c l a r o ó. q u e , n e s t a s r o m o em
t o d a s a s c o i s a s d a v i d a , faz I m p o s i ç õ e s a a m b i ç ã o .
A s s i m , a p e n a s s o u b e <|ue, e m A l a s k a , a : • . : t | 111**1 rt»s
principalmente em q u e o limite dns neves e t e r n a s .
era A l a s k a , c o m e ç a a i . o o o m e t r o s a c i m a d o nível
d o m a r e q u e a e s t a ç ã o ai pe tre d u r a ahi a p e n a s dois
a c i m a -lo n i v r l d o m a r , h a v i a u m c i m o o n d e m o r t a l m e z e s . E tinha q u e sc t r e p a r .(.Soo m e t r o s s o b r e a
a l g u m l i n h a a i n d a p o s t o p é , loj^o o p r í n c i p e d e c l a r o u n e v e , e tinha q u e se atravessar, pjr entre a v a l a n c h e s
Com o presente numero oíTercccmos rum o ardor raracterisii- o de quem tem na alma o incessantes, geleiras rasgadas de sulcos assassinios.
logo d a s g r a n d e s coisas, q u e seria elle esse m o r t a l . E, c o m o se isto a i n d a n ã o fosse b a s t a n t e , um
aos nossos asignantes ã valsa Maviosa, E s c o l h e u a l g u n s c o m p a n h e i r s, s e g u r o s , e x p e r i - nevoeito opaco, e calculam, por certo, quanto
bonita composição do apreciado pianista mentado*^, p o s s u í d o s d a m e s m a febre d a s r a r a s e t e . gélido, envolvia e perseguia os viajantes. S o m e n t e ,
m e r a r i a s a v e n t u r a s , e , n a c o r r e n t e z a d o a n n o d e 1Ü \j, d e l o n g e e m longe, u m t í m i d o raio d e sol p r o j e c t a v a
Alfredo M. \1 Guimarães. foi c o m e f f e i t o , o p r i m e i r o h o m e m q u e . s o b e r b o , o r - s >bre e s s a s p a i z í g e n s d e m o r t e u m f r o u x o e e s t r a n h o
g u l h o s o [e t i n h a b e t i d e < j u e | , i p o u s o u o p é -Jio u l clarão, communicando-lbes uma inédita e phantastica
cimo de Alaska, cujo n u m e é - m o n t e de S a n t o b e l l e z a . E todas e s t a s d e s c r i p ç ô e s s ã o feitas c o m u m a
Elias. impressiouabilidade poderosa, d'onde a evocarem
A c a b a d e v i r a p u b l i c o a n a r r a t i v a d'-*ssa t a c a n h a , ellas, aos olhos d o leitjr, visões d e s o n h o ; n u n c a so-
para tinura, alvura brilhante .Ias limou, etc., eto. ! r^coni YEltxir denttfrtce -*. Bènetue Uns R a c a h o u t dos Á r a b e s D e l a n g r e n i e r
.«*(=*>,, Mont-Majella. o melhor alimento para as crianças
Cavam oíí^ir o Tor-lnc-r o nom* rU c .«- e o «-ider-icso lobr»
0 rotulo pars t m t a r •• omtiinfoot e rataiflcaçOei
! »E.SEMET,umuiii«if»r.35,R.it-;-Ss"iemi.e,Paris.
+ <- •-<—>-<—>-<—> --<—>-<—a
CALLIFLORE G O F F I N É
Manual do c h f i s l d o
HOUBIGANT
FLOR DE BELLEZA PERFUM1STA
Pós adherentes e invisíveis da RAINHA d l N G L A T E R R A e da CORTE da R D S S I A |
i ir içaa ao novo moilo porque se empregam] Além d um copioso Devocionario,
-—' " P A . " R I S I -
estea pós fcommunicam ao rosto uma mara-l contem uma explicação das epístolas
viiii.1,.1 !• delicada belleza e deixam uni I
perfume da esquisita suavidade. Alem doai e Evangelhos dos Domingos e mais
: pureza, In outros de| dias Santos do Advento, Quaresma, AGUA HOUBIGANT
quatro matizes differentes, liachel e Hosa, dBM ItlvAL I-AIIA O TuUCADOR
desde .. ni MS pala.Io até ao mais colorido. etc-, e um curso completo de instruc-
AGUA .Ic T O U C A O O R II .jal Houbigant,
Poderá poi . cada ; lher a côr que| moraes liturgicas e dogmáticas AGUA de C O L Ô N I A IMII.,-1 i.i],- 1.. 1 -.,
mais lhe couvenha ao rosto.
distribuídas em harmonia com os
E X T R A C T O S P A R A i . E N Ç O S : Violell
evangelhos do dia.
PATE AGNEL
Róyal llüuliip.ini. ,,,.. Uoskari, l n s bl.inc,
I... Parfiini I m p e r i a l , M o i k i , U u * u e l , CEillol R e i n e ,
Traduzido da décima quarta Edi- Imperial I
lli.y ilr, GJoxí&la, .1 isiniii ,1 I i p a g n e , Cuir d
ção Franceza. Giroüéa, Coy-dalii , Boulon .1 Or, Sum I
AmygdalinajBGlycerina 1 volume encadernado em cha-
Este excellente Cosmético hranquea e\ grin tranche dorée GÍ000 S A B O N E T E S : OpWli i u ..Violi n e i d a a l e ,
F o u g t r a Rovala, Lait d a T h r i d a c - , Royal Houbigunl
amaaia a peite.presei >'"-" tio Cieiro.Irrita-l 11 irreio 0*500 P Ó S O P H E L I A . T a l i a m a n da Billcia,
çõesc Comichòes tornando-a aüeltudaüa;\
PÓSPEAU CESPAGNE.
pelo que respeita ns mãos, dd solidez e\
L O Ç Ã O V E G E T A L , para o
transparência às unhas. ?, IMA DOS OURIVES, 7 P Ò S ROYAL HOUBIGANT.
O a m o r e a, rstzâLo
Ouvi dizer» 0 amor r.-.;a a razl
uem din e tal a d lorída
Existência do pobre coração
Que adora a Imagem que lhe rouba a vida?
E' quem sabe ? talvez inconsciente
A um d ro amor fatal, eternamente •
Poi ISSO diz : 0 amor cega a ra::ão '
Pobre d'aquelle latente
Da razão 1 imlnbar In differente
• ibedecendo á voz do coração !
( ego A,- amor ' Ama -sem çer amado.
Merece compaixão! B' um desgraçado
Aquelle a quem o amor cega a
AMÉLIA ALVO
0 britador de rubins
Vi uma vez um louco britando pedras naorli |
de uma estrada. Não por officio : por loucura,
Uma poi uma, ia tomando as pedritas, ba- f-
tia-lhes com o martello, e, muito rapidamente, 1
cnm um ,ii dc anciedàde, examinava os desti
atirava-os fora com gesto dc desanimo.
Que está pro». u r â n i o n\ i -,-r. |
guntei-lhe.
— O veio de ouro, que ellís deveriam conl
respondeu-me, Mas nâo o adio nunca, ah! I
nunca!
Com padeci-me d*elle.
Quarto japonoz do tomar ohá. 1 sso é minto triste, disse-lhe.
I nterrompeu o trabalho.
— Muito tribte era isso, m vez âe ser w
um britador de pedras da estrada, eu era briiadot I
de rubins. [a de mutlicr em mulher, cheio detris- I
conhecem. O Dr. Viaude tratou um rapaz de 17 annos teza e de cólera. Tomava-lhes os Corações de mo- I
Iadiscreçâo que não podia dormir mais de duas horas em cada 21.
Kstudando o motivo da doença descobriu que o
ç.is. ou de esposas ou de cortezans, Eram lodoi
vermelhos, mas duros e gelados, semelhantes a
I
I
Maria Luiza Bohter.) excesso de estudo alterara a vista do rapaz. Mandou-o
usar óculos e o paciente recuperou o somno, rubins cruéis ; e era em vão que batendo-lhes I
< >utro caso análogo foi o de um rapaz de 14 annos com o meu, t.1/1.1 abrirem-se aquelles corai;
Minha afilhada está muito crescida ' nunca achei n'ei les o veio do amor que procurava; I
Fez doze annos a. a quem os pais tiraram do collegio porque havia quatro
E ' linda como a a mora ! dias que não dormia. Os óculos reconduziram-o a o n ã o , n u n c a , ah ! n u n c a I
Tem u m a trança loura bem comprida, estado normal.
CA'I 1 I.i I Ml Mil S.
U m a fronte altaneira Uma mulher e um commerciantc tinham uma
h. um olhar de faci ligeira miopia, sem darem por isso ; mas estavam
Quando ura riso seus lindos lábios írisi meio doidos por falta de somno ; apellaram para os
E a b t l l a face aquece
Mais formosa parece
óculos e dentro de dois dias acharam o apetecido
repouso. SON IÍTO
A Maria Luiza I De ha muito o c o r a ç ã o q u e m o t t o e u crera
Muitas pessoas que insistem em não usarem
óculos ou lunetas, para conservarem a vista {segundo Pulsa c yibra c o m grande uiiec-idade ;
A saia curta já lhe não contenta ; Por tal transformação quão te devera
J.i nem a iodos lalla ; dizem, o que é erro, costumam padecer de insomnia.
O prolongado estudo ou excessiva leitura origina Si agido n à o ti-zesses por maldade.
E aos dom.m-os, na. sala.
Também nãu mais a todos se apres-fnta. a excitação ou fadigados nervos ópticos, Quando a Deve ter cerlo e n c a n t o e suavidade
Escolhe a s u c i e d a d e . . . vista não está prejudicada, um descanço de algumas Fazei o padecer qual padecei a.
. c graciosa ; horas basta para se conseguir q u e o somno acuda a T u o disseste u l v c z n t ingenuidade
Sabe dansar, çaj completar a obra cornos seus beneficios. De quem o mal n â o via q u e fizera.
Qual uma grande dama da cidade ' Deve distinguirsq a insumnia causada por um Si tal não é, si a ti também te attinge
grande trabalho intellectual e a produzida pela r e -
fracção d*: l u z . O processo de cura não è 0 mesmo Algo do sentimento mais humano,
Na L-raça e na meiguice Que, diz*se, os corações mais duros cinge,
E ü a l m a na bondade para os dois casos.
J á ine deu grande júbilo que GÍSFC A insomnia causada por extraordinárias emoções Dize m'o, m a s em tom sincero e lhann
— • Tem bem a quem sahir I por um grande estado ne. voso, por excesso de traba- Com a franqueza brutal de quem não finge
Muito me apraz ouvir lhe-, ou pela alteração das horas destinadas ao somno, "Que é favor, dado a tempo, um desengano.-
Tão delicada e lão real verdade ! iacil.nente se corrige normalisando as condições d a JOSÉ' L O » ,
vida diária. Rio de Janeiro.
Pela frente d a casa onde ella mora
— A princeza da graça —
Mais de mil vezes passa
Um rapaz moreninho. á noite, agora .
Dantes, não era esse o seu caminho. .
Dantes ninguém o via 1
E agora, todo o dia,
E* aquella certeza: o m o r e n i n h o !
O seu olhar (o d'el/o) longe o segue.
Bem se v é ; disfarçado I . .
Menina ! Não m o negue :
A moça em namerar, não tem peccado !
Í3Ó uma cousa me inquieta agora :
Porque é que elle te pisca c te namora
Si elle ca?ar nào pode?
— Inda não tem bigode !
Em historias d e a m t r , lindo amigo louro,
l i a um sabido e mystieo segredo
il grande thesouro :
— Deve-se amar bem cedo !
— " O amor ( um vate speptico ta
Inferno é na velhice,
Paraiso dus jovens ; na verdade
Tal flor só brilha ao s-J da mocidade ! ••
Niteioy : 11 dc Agosto de 1901.
A INSOMNIA
Entre as causas productorasda insomnia. ha uma,
de q u e os médicos não faziam r a s o , é a metropia, ou
normal dos olho;. •• -undo o 1 u .
Manias exqaisilas
Duas novas peças
tem teito muito rui.io :
«Remplaçandem do Eu-
gênio Brieux, e Medi-
Ciai Ao Honri L a v e d a n ,
da academia iram
B r i e u x dbcute a
questão das amas de
leite ; mostra n o i ' acto
uma aldeia devastada
pelo êxodo de mães q u e
partiram a b a n d o n a n d o
os filhos á morte.
0 cemitério está
cheio de pequeninas
t u m b a s q u e se asseme-
lham a berços, diz com
profunda tristeza um dos
personagens.
1 iríeux rcquereu ao
governo para ser pos-
ta em execução a lei
Roussel, determinando
q u e a ama de leite n a o
se pode alugar antes de
o filho ter sete mezes
de idade.
L a v e d a n trata do
sn bis mo dos falsos ama-
dores q u e colleccionam
objectos ridiculcs e to-
los.
Dizem q u e h a em
F r a n ç a 3 milhões de
maníacos desse gênero,
uns de documentos his-
tóricos e arte verdadeira
é outros de b a g a l e l l a s .
O Sr, Grand Çarte-
ret colecciona estampas
e possue um thesouro
inapreciavel ; o S r .
Wuxtz colleccicna gra-
vuras que se occupam Ao
assumptos militares; o
S r . de WattevUle c< l
leciona cachimbas ; n
S r . Dolsteau chapéos
de homens e de mulhe
res ; o S r . Jules D o -
mergue c a m p a i n h a s ; o Quarto japonez de dormir.
Baião de P e i i g n o n bo-
tões de uniforme e de
libres, uns cartas dc enterro, outros ligas, rolhas de E as reliquas dos grandes homens ? 3STo"v-icia.ci.es M u s i c a e s
garrafas, rendas, e t c . A casa de Voltaire em Ferney tem servido dc
armazém a todos os negociantes de preciosidades.
H a pouco se vendeu em leilão um álbum de
Um calculador aíhrma q u e o porteiro vendia por Dos S r s . E . Bevilacqua & C :
2 3 . c o o c i n t a s de j o r n a e s . anno 8 mil busios de Voltaire,fabricados com a argilia
E m Bruxellas h a um indivíduo q u e colleciona de Ferney a i franc"»,*:ooo francos, i:*no cartas auto- -Xoemia», mazurka de Elizeu L e l l i s .
olhos de p á s s a r o s . g r a p h a s a io francos, 21:000 francos ; 5 r o bengalas Do S r . Manoel Antônio Guimarães ;
A princeza Maud se enthusiasma pelos d e i t e s de authenticas do celebre escriptor a 5o francos. 25:000
francos ; 3oo cabelleiras, não menos authenticas. a • Amor Perfeito», valsa de E l u a r d o V. da Sil-
baleias, j a c a r é s , phòcas e e i e p h a n t e s ; Blsmarch col ra.
leccionava t h e r m o m e t r o s ; a princeza da Romania 100 francos. 3o:ooo francos, dando tudo isto o total
frascos de p e r f u m a r i a . . . de - - : 0 0 o francos de benefícios a n n u a e s . uCatita», scluttisch de Aurélio Cavalcanti.
"V^AãVCOS !
f) céu é puro. o mar é manso.
Voguemos pois nosso batei.
O mar tào manso é nosso leito.
O ceu azul n o s s o d o c e ! !
Novembro
Alfredo E. I\
Sala j a p o n o z a do r e c e b e r visitas c o m galoria pura o lado d o jardim. Fatia JM
Das Fio
lü DIí SEI BMBRO DE 1901
A N N O XXX N 17 A ESTAÇÃO (-upplemento I t t t e f rio)
^CHRONTQUETA Como cantora, quer como actriz, quer como. . . poi que
11 1 1 dizei o - m u l h e r bonita.
Catastrophe !
:!•
_ Quem quchrnu esta lou. > • I Hi ' n •
A companhia france 1 de opereta e baile dâ hoje TII.II Peiuc nu Emílio •
Rio, io de Seten lun Ar IQOI . o -eu ultimo espectaculo com a M ht tU • • os dota , i n pergun
primeiros actos dos Mosqueteiros u" convento. Parte impi nu i depois na .. A Lo F ii
A leitora já esteve na exposição da Escola Na- | I, •! IVC.
cioual Ao Bellas-Artes V Poi amoi de Deus nao deixe amanhã.
que ella termine semavisitar! Desta^Vez ha ali alguns Não ha duvida.pie essa companhia nos propor- M A K I \ E.MII IA.
trabalhos dignos da attenção das pessoas Inteligen- ei nou agradabelissimas noites. Sem ser de primeira
tes.que tenham o sentimento do bello. Nào cito os no ordem, era completa, <a dispunha de bons artistas,
mes,porque, citando o de Fulano,teria que mencionai oomo tos?em V.lles Goet, Dziri, Mico e Lanoux, e
A P A I NA
P
lambem .» de Beltrano, e n&u deixai no tinteiro o Mr . Desiré, Berthaud, DuTIUor- Dupont,Desvilli. rs,
do Sicrano, e infelizmente n&o disponha na ! ttaçáodo ( ni- t è I Eeauí -
e s r a ç o preciso paia semelhante nomenclatura Mas N o r o r p o de baile figurava uma actiiz notável,
repilo : a exposição Ao igoj é unia das melhores, Marín Villa, bailarina do Scala de Milão.
talvez a melhor que nos tem dado a Escola depois •»a-. K I O B E V — O Tielhor remédio
Fazemos votos para que os eraprezarios Poirier
que deixcu de sei a Academia. Esta é a opinião e Charlej nos tragam para o anno outra companhia para o tratamento das dyspepsiás, sas-
geral. da mesma força, «aso não possam trazer coisa ainda
melhor. trites, vômitos ilu gravidez, diarrhé
Na minha ultima chroniquela fiz votos para que
•* ilas crianças e de todas us moli
A companhia Ac zarzuela, que funccíona no
a (.'amara dos Deputados votasse, de uma VÍZ poi Recreio Dramática, r e p i e z e n t o u . . . a famosa Eleetra,
do estômago e Intestino*.
todas, a lei habilitando a Associação do 4 Centenário de P e d r o Gald'-s. Devia ser coisa curiosa ver um L'nico deposito, á rua dos Ourive* n. 114,
do Brasil a tran.-ioimar em um palácio aquelle im- drama interpretado por artistas d e c a n t o ; mas infe- Vende-se em todas as pharmacias e drogarias.
mundo pardieiro ccndecorodo com o titulo de Mer- lizmente nào podemos assistira esse espectaculo,
cado da Gloria.
Como zar/uelas. tivemos o Rei que dam 11 ou, o Anel OM - V i W t ^ O í M V S O Í V 5 t-^r-i * ^ l í v * o
Cayest : a lei acaba de ser votada, e a mudança
da Escola de Bellas-Artes é uma questão Ac me- e não sabemos que mais Para hoje estão
aiiiiunciados os Sobrinhos do capitão <-rant.
zes.
A p i e ! custou ! . . . Um deputado houve que fez * NOVAS PUBLICAÇÕES MUSICAES
o possível para estorvar medida de tanto alcance e Organisou-se uma companhia de dramas e co-
tão reclamada. Mesmo depois de vencido, esse pae médias, que se estreou no Sant'Anna, com a peça Grkods f-stibtileeimt-nte de Pianos e Musi^ts
da pátria dirigiu-se a um dos membros daquella b e n e - phantastica O diabo no parahn, original do Dr. Ia. nseca DR
mérito associação, e disse-lhe: — Vocês levavam a Moreira, musica do S r . . . Não ! não diremos o nome
sua avante, mas podem ficar certos de que tal edi- do compositor, que deu causa a que a peça fosse re- "Valsas
fício não se Iara ; tirada de scena ao cabo de duas representações, afim Amor feliz, por J. Christo i$-:oo
De onde provem esse odio contra um estabeleci- de ser substituída a musica, se musica se pôde cha- Les cheveux blonds. por L e o r a y , , . . . is:oo
mento que a ninguém faz mal ? Mysterio. mysterio mar aquillo. K-t. Valsa-Boston, por H . R a m e n t i . . . , iS3oo
insondavel, que não posso nem quero p r e s c r u t a r . . . E' verdade que a l e t i r a . . . ,,/ » •• * o i&5oo
Stívilht 10. valsa Raston » » .... z$ooo
( inira Polônio, a aclriz brazileira que ha -4 annos Cecília, por J. Pinto i3:oo
estava em Portugal, de onde regressou ultimamente, Illusões, por G. Capitani ajtaoo
Os últimos dias foram de uma tristeza infinita ;
morreríamos todos de aborrecimento e de t t d i o , se e n l i o u . . . p a r a o Moulin Rouge. Fantástica, por A. M. M. G u i m a r ã e s . . . i$5oo
não fossem as operas italianas c as operetas Iran- Coitadinha ! precisava ganhar a vida . . Onde Arminda, valsa por E. Nazareth i$5oo
cezas. mais poderia ella entrar ?.. . P o l k a e
Não quiz fazer a lista dos expositores que tiiuin- \ . V. X. Guapa, por C. Bonafous iS^oo
pharam na Escola ; nã-i farei também a dos mortos 1 lancemos, por C . Bonafous i$5oo
da q u i n z e n a : são tantos, que transformariam a enro- 0 0 T a n g o s
<-r O f ^ O - H O ^ Q ^ - ^ O ^ O <-•» ette por E- Nazareth i§:oo
niqueta em obituario.
Cacique •> » •• is5oo
O DENTAIUUM Turnna, grande tango característico
Entretanto, não deixarei no olvido o nome dc
Eduardo Prado, o illustre paulista brutalmente assas 1 nu IGIB0 PELO 1 Mil oi \0 lll WTISTA
t s por E. Nazareth
júnior
A Clacki por • losta
;$ooo
iS ; oo
sinado pela febra amarella .
Ainda hoje Valentim de Magalhães escreveu sobre
elle, no Paiz, as seguintes palavras, encerrando um
PAUL, KlKhh/li t l M a z u r k a s
Que bonita! por C. Bonafous iS5oo
DE PARIZ La vezzosa >? » » i -!:OÜ
juiso seguro, que faço meu e transcrevo porque me-
lhor não diria : HUREADO COM DISIINCÇÓES PELA FÍCULDAOE DE
0 s
0
Saudades m a s ! por A. M. M G u i m a r ã e s
S c t i o t t i s c l i , P a s cie q u a t r e
iSroo
« Um homem verdadeiramente superior, um es- MEDICINA „ Victoria, por J. C a m i n h a . . . . . is5uo
pirito aguerrido, robusto, omnimodo, aberto a todos
as correntes espirituaes do século, apparelhado de .1 tabeliã adaptada feio 0 lil-SS TA IIi ru •• que
tala sendo diariamente publicada ..... prínoipaes
1 s Os namorados, por C. Bonaious
Miss, por Aurélio Cavalcanti
i$Soo
i-s5oo
todos os instrumentos mentaes e de todas as forças
de animo para servir e honrar a nossa Pátria ».
#
jornaes. não foi eatabeleoida com o fi... de fazer
affluir a clientela para depois aoagil-a i
preços differentes dos publioados. l1 l
0 $
Myosotis, por J. Brito F e r n a n d e s
Les réverénce, nova dança figurada
(com explicações)
i$5oo
2íooo
THEATROS
D e n t e i e o o r - o a a ii,- o u r o d e lei ga-
rjiiiii.i..- («emtolda) Ü.-.Í000
t
Dentt-b ã pivot (de aocordo ((.mos modelos o
ijue apresentaremos aos aossos cliente»-)
Rio, io de Setembro de 1901.
•JUS LluS e 40$OUO I
A r e m p a n h i a Sanz> n e , que eauta hoje a Hebrèa, L2 RUA DUS OURIVES L2 o
de Halévv, uma n p e r a d e que os nossos dílettaites
devem ter saudades, obteve o seu maior suecesso com das 7 horas ila manha ás 8 da noite í
a Mttiwn Lescaut. d e P u c c i n i , em cuja interpretação
brilhou, principalmente, a prima- dona Beilendi, quer o
í
HEMOfíRHAGIAS — HEMQHHHütüAS - VARiZES
í
Prisão de Ventre PHLEBI7ES - VARICOCELES - METR17ES PHENOL-BOBEUF
1a 2 oolheres, FIBR0M4S - C0NGESJÕES O SlAlS SNEHOHIi
das de chá, e o menos oerlgoso dos antisepticos
o jantar
ou ao PUENOL-rOBIUF pisniMUD
tara*. tUygíeae do gcicidor
SAVÂO BOBIIUF
•tõ e ' S a i coíhereB,
das du sopa, por dia. C lnnocuidide ab\olulB^\
«I» qual 16-1 dò-e. J
.
A N N O XXX N.
• •*_ K**A<>A© (piii|»p|»-. m f t n 1 , t - H f o r n r l n ) l-'í DF. S E T E M B R O D E 1901 101
M. PEIXI
iue. JOSÉ'. MACEDO ANORF F H NORINA
:PET-ISOT>T.A.C*ET>TB •
ujeilo.
Júlio, - Em q q e esl irá elle pensando .' ! Ain: i iças commigo. Não tedei-
xarei sahir sem o ai Andi i . . Entft >. eu sou o tal
Estará arrependido de effectcar o negocio ?
0 com uma boa companhia corre m e - André?
Undo o á partt • Vndré M o n t e i r o . . . Magnífico ! • . . Vou lhor. m p e t e n t e j v e n ; a Eua compa-
Mat i ao o passeio a nheira ..
dar lhe este c a r t ã o . . . ( alta Aqui o tem
covado. mim. - Joven I Também eu tenho j o v e n ?
fulio. — Muito agradecido, S r . A m a n h ã aqui
estarei ã í suas o r d e n s . I i ste brinquedo com a fúria
Macedo.— Sim. Tu não ine c o n t i d a s t e paia ir • :o a de u n ! uro bravo.
( Cumprimenta e sae.) | sé,— Mas desculpe, S r . André, Sr. A n d r é . , ,
ao O
An l < - . - 1 u ': v a l e n t i m . — S r . André, hein canalha ! l i e i dc me
• i \
M a - e d o . — Sim, tu. Nào ha dez minu ouvi ste r liei dc te fazer pagar a pilhéria com
VALENTIM. SO Nã . me leml iS sciscentos canhões dos diabos ;ae .
• ado ?
trapalh ida è esta ? . , .
Como é que esl
lentim — Ma
fbe que ei tfto commigo r s
dÍtO! I UJOS t
Ma< '
papae.
u ou ir um t'au c m-
luvida.
J3SE
u
SU
HONORINA SÓ rida ! . . .
M ,i edi -. . I
• Vou assim que ii 1 ONDA
peder, • .
i:no JOSÉ E ANDRÉ
. '••- 1 •
•
. cha-
Andn . ; ilpc si
e eu
MACED1 E MfNtRIK*
ic mc
• •
i , r c •• a i I Mai . eu
:a
I [i norina lo ! . . . eslou i ' fali ido . . •
. ,-\ml' i-,
I..1I ido,
E
m com .i minh i i i nilia, en
[londrina, Vi Io ro? G
A rsTtrio *•«>• iluerarJw DE f u i
N. r
• Ia «'• i m p - • Ivel a Deu
i, Sr. André.
•
tentado] i I.
: carta
i do sold id •
•
[ue uns •
i •
ANDRÉ. SO •
• rmo.
•
•
—\
•
id i muito satlsfactorio na i I i
'. N".i .
rações, o doente se levantasse, qualificando de rema-
ANDRÉ E CESARIQ i, ucura semelhi
•
• ' • ' :
.
Andi , i: . Valentim. i i fOU o trjjo com assombro
i
iros pis
aho a
honra de o conhe ndou que i reparasse: i D ;uanto
. i am enfei mo recupera a saúde
•
foi á mesa e co a
La muito ani:;)
: i e entrou • i
comedi Na Novembro de 18Õ6, D .
D aii: • . - de D. Bosco
Ma-, consei• i a tu is ao caso. I Bosco : m e o s aos oj
tres mil francos.
com o que tia :
Maria Auxi-
rito (píer se divertir a minha repetia sem cessar.
liadora.
Fizestes sahir vossos escudos do ííinco, e
N.l. haven aem um só escudo, desde
nada pi I i juntos.. . uma Maria Auxiliadora vos fez sahir da cama.
bca i d a . . . muito i i Oral irío e
r cavalheiro continuou a ser fiel bemfeitor da
...re. — Com tod ie, Sr. • a iam sahido a i n .lar. A*s onze
uma prova de (pie - m de bem. I Obra e generosamente contribuiu para a ed
. ii "i e tavam fle volta, li òdo .q '-nus colhido mil
se atui
francos.
.
• disso,
'•ira . . . Estavam pensativos e consternados, mas D HJSCO
Ca-- lhes a sorrir:— Não tenhacs cuida
Cesario - Estás com o leu jirei o 0 telephone e a mural
ie não reco- Cheios de i na Di\ ína P : Uma questão bastante interessante discutiu se
. uma boi éo c sahiu. ultimamente na Côrti
1-1 ) (rcoi: ido di itr ihidamente • A companhia que explora o serviço telephonico
oo .i Porta Nova, Alli parou sc;.. I ) que um dos seus
Io um criado di a s s i n a n t e s nào tinha uma linguagem comedida em
0 ASSUCAR COMO ALIMENTO
disse : suas conversações, depois de continuas soli
Qui a — Senhor, sois vós D, 1 udar tão incorrecto r.uppri*
i.incta- — Sou : em que posso servir v t s ? mir-Ihe a communicação.
— Ü meu amo rega lhe que queirais ir vel-o im •nante, per sa.; odo se lesado
damno (pie fariam a seus
em seus direitos, appéllou para os tribunaes, e a
.. — Vamos : i ...o de causa ã companhia,
— Nãú senhor, está alli nVquelle palácio. mdo com mu.' o I
Dizia — Ü palácio c d'elle ? m muitas ra-- is de Famili i, podem.
suecos 1 elle é immi nsamente rir i • por rn «ano" Ias por outras
. para a vossa c
. luia n civame Iat/oduzid i <:n ui ; L, achou re© : A, se-
• • .
na cama i m cavalheiro de idade adiantada, que em . estas tem direito a todo o respeito e acata-
. c prevalecem vistas mais vtl ; o mostrou-se contentiss .. • .
—- Meu Reverendo Padre, eu preciso muito das Realmente, não deíxim de sei
dfrseus errados juízos, sendo Mtchel Levi, o vossas - ie obtenhas a saude.
emérito hygienista francez, um dos primeiros conver- — Ha muito tempo que acha-se doei.:
tidos 4 idéia de [ue o assucar é alimento salutifero. — Já são t r e s a u n j s que estou étítrevado n-esta
Proudbon e C r u v e l h i e r sustentaram csias vistas, e o
. dizer que i o assucar è a
cama e os m é d i o s nào me duo a menor esperança.
Se obtivesse alguma melhora, de boa vontadeeu faria
MOLDES
pbarmacia do ; uma offerta para vossas obras.
• immunic&r as
:,• depois de ler aa — Nada maii o p o r t u i u . lluje mesmo preciso de
acher um dos tres mi. reja de Maria Auxiliadora. apezar i
• — Tres mil francos! é muito meu Pa
Ia discreçào no consumo - levar cem francos, eu poderia v e r . . . e e para o ini
seus apreciad' n laveis. mil !
Não si ar, certo, que o assucar i — E' muito? Então não íallemos nisso. Ha u
i ; ha E sentando se, começou a fallar sobre outras
pouco noSuu, c sabido que o consumo do assucar .
• . . . . — Mas, i eu P l
•
gue
— 1
UU 0 p 6 '
•
— Bem, bem, Então ponha em um o Depois disto, vae ter com sua mãe e lhe diz :
Dc quinze tiram-se irratos... e s o t a que ha e Deus mandará o mais, Vou jã eu mesmo Eu n.iii ' I itorío,
O menino Dalmazzo de Turim, depois Ac a lazer a destribuiçáo. Aquelle meninoé hoje o sacerdote D.
um mez de collegto, est ia máe, di- o pequeno Dalmazzo que náo tinha perdido mazzo, Superior da Casa de S. João Evangelista,
zendo-lhe que nunca poderia habituar-se a viver uma syllaha de semelhante dialogo, lixou a sua «ui lu un.
alli, e concluía pedindo-lhe que viesse buscal.o. attenção especialmente sobre as ultimas palavras >^C<
A mãe accede, e tudo está disposto para a de 1). Bosco, e quando víu-o levantar-se, segui-o
partida.
Na manha desse dia, o menino quiz confes-
com tanta maior curiosidade quanto que ^aquel-
les dias tinha-se muito faltado no Oratório de AZAS DE NEVE
sar-se, p<»r despedida, com D. Bosco ; como, certos factos maravilhosos, em que 1). Bosco não
porém, os penitentes eram muitos, só chegou-lhe deixava de tomar parte. Collocou-se atra? d'elle Vgarça muita paz aprs-z, poassindo,
e com muita attenção contou os pães contidos no Como [WBaue, azas que os arei rendem
a vez depois da missa, hora do almoço no Ora- Deixar da erg-uél-aa [iclo espaço infindo
tório, la começar a confissão, quando um dos cesto. Eram quinze e os meninos tre\entos. Onde aa da águia se estendem.
companheiros vem ter com 1). Bosco e lhe disse Quinze para treze.itos ! trezentos para quinze !
dizia o menino comsigo... e nenhuma solução Sedul-a embaixo a lama vil dbi cfa u
uo o u v i d o : — N ã o lia p ã o para o a l m o ç o . l» pântano miasmatico doserto,
— Nào é possível : procurae bem, perguntae apresentava-se ao seu entendimento. lx» snj.i limo íí flax e, ao alto. de arcos
a fulano, deve haver por ahi. Começa o destilar ; cada um menino que • ias .ii' clpóa coberto,
Volta o mensag :iro balbuceando :—D. Bosco, passa, recebe um pão. Dalmazzo arregalava os K grato lin' ê vagar, franzina e liranca,
temos procurado em ioda a parte e temos achado olhos e via que D. Bosco sorridente não deixava Lumis torpes com a aodosa tribo
só a l g u n s pães . ninguém com as mãos vasías. NU i-eim impuro, donde ao bico arranca
(juando acabou de passar o ultimo menino, 11 desejado ei bo.
D. Bosco parece ficar surprehendido.—Então
e r r e i a dizer ao padeiro que traga tantos quantos Delmazzo contou os pães que restavam : qilin\e 0 e inimumlo.
são precisos. pães .' Kspalroa as azas, candidaa. aerenas,
— O padeiro ! é inútil. Se lhe deve doze mil As suas noções arithmeticas estavam com- ••'•in a viaa — como pelo inundo
francos e recusa-se a trazei uma su migalha sem pletamente transformadas ; uma divisão que era A alma do poeta — som manchar as ppnnas...
1901.
que seja pago. uma mull iplicação ! A.LBSR ro DE O I n EI B *
li
NINON DELENCLOS o^fUWERIE WTinUE l
escnnifi \n da roga, qne iamala ouaou macular*)be ;i epl-
'irrnu-. Já paaaara doa íp annoaa Donjervava-sa [ovem e Pastilhas >
b -Ma, atirando aempre ••- pedaçoada sua oertid&o de t>ap-
Datuo que rasgavaá cara tio Tempo, cuja foice emliotava-
se nolire sua encantadora phyaionomia, aem que BUQOB
dei x ame o menor traço. «Muito verde ainda!» via-se-obri-
E. SENET e Xarope^
.. Rua du -t-Septembre, •jryi p>ARJS H
gade a dizer o velho rabogento, como a raposa da Lafon- dül, ipe
MAODEPAPA ;r;,:^' -
taine diaia daa aras. Bate segredo, ijueacelebree eçonta
faceirajaniai-. confiara a .jiit-ni quer que fosse da
darjuella época, deacobrio-o o l>r. Leconte entre aa folhas
da uni volume de L'Hi*toir« an*oureu*e de* caule*, de
f < de Nafé
l*:iii; I I C H P r é l a t n , que embranquece, tli-ia.
iMse*ina a eiai-li-rtiie, iuipoJo o d-:9trj'j us fneiras
Iiii"-y-Babado,, qne ii-/. |>arredu bibliothecadeVoltairee
é aotoalmenta propriedade exclusiva da PARFUMERIE
NINON, VAI sos- LBCOtfTB, RU* du -', Septembre, SI \% Paria. UMNhMZ PICADO áW5Ers DELANGRENIER
Eata caaa tem-no 6 diapoaiçao das noasaa elegantes, sob excfillentes peitoraes contra
o nomede VER1TABLE EA Ü DE NINON, aaaimeoruo com cravos torna a recuperarauabraiicur* priicitíva
aa receitas (jue d'eMa provém, por exemplo, o t s i i s corria lisas por meio -io A n . i - ISoIlm**,
pr.)l-],i') «cm igaal o muito rotitrafeito. .TOSSE.. DEFLUXO.. BRONCHITE
1UVFT DE NINON "> CLMHADO COM AS CONTnAFACÇ&Eã
}>6 de arroz especial e refrigerante ; Pára ser bella* encantar todos m,tíhos
deve-se servir l i l * ' | p u r *le I V M - I I C p i Uo As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r ô m e d e 3:Tizxon
anoz feito w m fruetoa cxoiii-oa. confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
especial para o rosto qua limpa perfeitamente a ep:
derme mais delicada sem alterai-a,
LA1T D E N I N O N
queda alvura deslnmlirante ao pescoço e aos li ombro
Entre oa produetos conhecidos e apreciados da PARFU
>>**>******i*r**r<*r^>***^^
JL POUCOS CABELLOS
Acalmam as irritações da garganta e do
peito.
O Xarope de Nafé, misturado com uma
i
MERIE NINON oootam-se: I- u?*m-ao r. a .T .. cerrados -I:IJ •' .-^ i:: 1 . *. infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUOftE C4.PtL.Lus
que faz voltar o- cabellos brancos á cor iiatiii *^° iíxtrait Capillatre da Beneaicttns; tisana muito calmante e muito agradável.
existe em l~ cores ; p p , du Mont-Majella, quo lauiü-m impada'<
V - L - V I I « s o r j - n c i L i i i r t - B : q.ie cai un c que tiquem lirni. aa, Essas peitoraej nao contam substancia tóxica a
que augmenta, engrossa e Itrune as pestanas e os suo E.SEM£Ti«aBmirii»«r.35,RA4-Se"te-ii|ir|>Parii. podem ser administrados com toda a leguraoca
cilios, ao mesmo tompo que dá vivacidade ao olli ai CRIANÇAS a muito pjrticulannenu conlr»
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE 0E NINON
para tinura, alvura brilíuinte das mãos, e t c , etc.
+ NÀQ ARRANQUEM MAIS COQUELUCHE.
tttlle * e*.rca ,.r.,a„r. tl\,.„ymn. r M u
r. ÍM -lcn"M esir •*e*.1 -) >a.*t II:"C-DS'- l-ran -•]•-,•- o-»
com YEttxir úentifrice -t, Bèneti't Uns
Cavara t-iiçir o verlflcir o nomo da c ias e o oridoroço sobra pa Mont-Majetla.
o rotulo piro ornar ua emtlttçoo- c raiajQcaçdoa
*E.SENET,MniDiiira:ear.35,R.i=>32Cl5ÍT':.
<—>-<—>-<—>-<—><—> < >-
M 'AROPE
i DELABARRE
(DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recornmarnliHlo ha pi
2 0 annos pelos nwUtcos F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , ecitu ou faz • •' tncnlos •• iodos
f<.s a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Etjija se o C a r i m b o
a s s i g n a t u r a
FUMOUZE-flLBESPElfReS. Jí i
official
D e l a b a r r e .
ea
Pariz
w+*« I-.V
PAPEL E CIGAilROS
NT1-ASTEMATIC0S
1
c i e "-E3in B A l F i R A L .
m. ili-
ALIÉRES' en.s P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o c f f i c a z e s p a r a
i c mate ouuur mo r o mais recorrimendado a c u r a Uo A f J T H M A , Una O P P R E S S Ó E S ,
tlimeiitii Dura crianças desde a idade *i + - 6 dat E N X A Q U E C A S , ,•:.-. |G i\\iu Dl ilUESSUS.
.i 7 mezes, principalmente quando começam
desmaiUmadas e no período de rüBOUZE-ALBESPEVJES,uVI'jiil«:r!|Sjiiiill1.|li.v P a r i z
• ila a dentição e concorro a om tod.is ns pharotQS/as.
•io-fi bou formação doa oaius. t
fAMi/. A | PHARlaUòlÁS
N U N C A A P P L I Q U E - G E un
PRISÃO DE 1'ENTRE
^\ÍM
VSSICA.TOHJO BElà BB 11 ,. „
PASTILIi^YICHY-ETAT
VESICATORÍO , ALBESPEYRF"
n\ • lltlSafl
li ul sr / nu
FUMOUZ '--ALnsSPEYRES, 78. F.ub" Kt-Oonls
.
ATOR*-
COMPRIMES VICHY-ETAT
A ESTAÇÃO (snpplemento Htterarlo)
AN NO XXX N l« .10 D E S E T E M I í K t ) Dh IVÜI
tologia so prova,
porque ns fosseis
verdadeiras -meda-
lhas» guardadas no
immenso -
da natureza-*, pa-
tenteiam a evolu-
ção dos oi
mos vegeta es e ani-
maes , a anatomia
c o m p a r a d a de-
monstra que ne-
nhum abysmo in-
transponível
0 homem dos ou-
tros mamit. ••
1 e i cmbiv oi
que o desenvolvi
mento outogenico
é paralello a
logenetico: o feto
do homem,
recapilules os esta
dios atravessados
pelo gênero hu-
mano.
' uiem tem im-
pedido o transfor-
mismo de ex tender
lominio s' bre
todos os CSJ iritos
culios?
Entre outras cau-
sas, avulta a sua
icompa-
lade não só
com os d
chrisiã'.s, m i
com o s i m p l e s
iheismo espiritua-
lista!
Não é verdade. Casa japoneza vista d o jardim.
Carlos Darwin
tanto exclaieceu o
transformismo, ex-
plicando o porque da evolução, declara sua crença Flores de neve, das laranjeiras,
no sobrenatural neste fragmento ciiado p >r llacckel :
nj' admets que vraiseinblablement toua les êires or- Wndrdura de flores Foram creadas pelo l u a r . . .
Ai ! deste anno foram as primeiras,
mt vecu sur la terre descendent d'une Bellas grinaldas p'ras cabelleiras
1 jrme prirritive que c c n q u e . q u e le Createur a ani-
: de la vie . *v«rj<«>
..... Das raparigas que vão c a s a r . . .
Kant. o gênio da phi'osopliia moderna, entreviu
claramente o evc-lucíonlsmo (Crit. du J u g e m , g 7 9 ) . Rosas tão brancas, tão desmaiadas ,
lhering escreseu: «Na momra que secundo Todos os dias vem me á lembrança Hontem, sorrindo, vi-as nasi
JIaeclí-1 necessariamente deve conduzir ao homem Como uma antiga canção de amores O' raparigas, que sois amadas.
Deus previu esse mesmo homem, como o estatuano — ' lhos trigueiros, que linda trança! Xas vossas trancas tão perfumadas
no mármore o Apollo 'pie elle projecta fi i ul Essa ínnocenie, pura creança. As minhas rosas irão mor:
do Dt ». pag. 3 Ia). (Jue então passava vendendo flores. . .
teus contem pora- Trago violetas, são tão mimosa--.—
• •
Essa figura de camp neza, l-on.i pureza, que cheiro tem !
i descendence» I Iist Todos os dias passa por mim ; P ra maus tão brancas como essas rosas,
• Lembro-me ainda da singeleza Eu fui colhel-as, m y s t e r i o s a s . . .
: ia, entre Do seu vestido, quo, com certeza, Quem qiur violetas, quem ama alguém/
i lama uma verdade: II íau- i '-.eu jardim.
drait i- bien borné pour ne pas reconaitre. O1 viuvas tristes, noivas amantes,
Ninguém sabia donde viera, vos ti tres p'ra vossa dòr!
m lendas mysteriosas.. . Voas m.St,t
pag. í- ll.i ei a o anjo da Primavera, l''ra amores mortos e tào constantes
ma o graode Veio de certo n'uma tralera, Tenho a saudade da roxa cor. . -
o duas . , feita de rosas. . .
. udo flores, essa creança
Vinha de certo do Paraíso
<• F l o r e s . . . quem compra ti Que lindos olhos, que bella trança !
I iram plantadas com a minha D mais pura guardo a lembrança,
as dobradas, tenho B Da flor tào branca do seu sorriso...
I ellas,
(j o . desta Capitai dl . as tão novas, Inda em botão . .
AjLCHANQBLUa GUWffSÃKi-
A ESTAÇÃO (Hnpplemeiito Htterarlo)
A N N O XXX N . IS
90 D E S E T E M B R O D E 1901 105
• l l .' 1 llLTIlt I
A cansa I Dão n'o -• i bem .
Si im nm pesar que le m i
fro lambem.
: nu que foi in ii dia
A luminosa saudade
Me m • un p mh i na i
Que ii e ai i ua lo p
Qae vim ser sem ell i i
Templo -"'-ui In/ doa altares,
Murcha tlor -viu luz da
.
E que o- i i / ' Si a alma qu
Ouvir querida, vrr.is
Que, na di :- com que n e fere-»,
te an..ul.i deinaii..,
liJ dc Setembro— I •
A l I .O DO S i . lu OtlV ilK >
Mosaico
No refeitório :
1'ma educanda encontra um
insecto na salada. Pega delica-
damente na folha e deita-a para
o chão.
Intervenção do Prefeito:
— E' na sua família que a
menina vô cousas d'essas?
— Não, senhor. Lá em casa
a salada, antes de vir para a
mesa, é muito bem lavada !
CHRO.MOI H A
Kio. 20 de Setembro de 1901
Desça ncem, tortuosíssi-
mas leitoras: não tentarei fa-
lar-lhes do congresso de agri-
cultura, nem da famosa con-
venção que vae hoje escolher
o candidato á presidência da
Republica, isto é, <> candida-
to que tem de ser,. • esco-
lhi ÍO pelo pOVO.
#
Entretanto, a nâo ser
isso, não ha mais nada que
nestes dias aborrecidos possa
fornecer assumpto á chroni-
queta. (> Rio de Janeiro nun-
CJ esteve tão insipidu.
Felizmente, a opera Os
saldunes, Ac Leopoldo Mi-
guez, que hoje se representa,
veio animai um pouco a so-
ciedade fluminense. Ha de
ser uma bella festa de arte
a testa de hoje ; todo o nosso
mundo elegante la estai a, uns
com a sua sinceridade, outros
com o seu snobismo, mas
todos com o prolundo e ve-
hemente desejo de assistir ao
triumpho e á consagração de-
rinitiva de um grande talento
brasileiro.
l| > A„_„
P A I NA
Benjamin ultimamente já nâo era o leviano, o
conquistador que havia sido. As apparencias l-.in pleno mez de maio. Ü armamento estava
conspiravam todas contra elle, mas o provérbio U d o ;iinl;i.lu
O a s t r o r e i , c o m s e u s dolrado-a e f u l g e n t e s ralo--,
lá .li/, que ninguém deve julgar pelas apparen- b e i j a v a a i t - g i n m - n t e d a p o r t e n t o s » e d i v i n a na
v ias, cs primores mil. Hr pai i • i tratamentod ia d^ ipep
l a \ i. b e m r e c o r d o , d e b a i x o d e u m p n e t í c o e a r o *
rontisado c a r a m a n c h e l f o r m a d o p o r odoriferas e vl-
II iu . vômitos de gravidez,
Ainda um morto: Rodolpho Dantas, ornais cijantes rosas brancas, onde eu a t t e n t a m e n t e ouvia H dos crianças e de u.ili-, us n
fino, o mais encantador dos ;imi^os. Falleceu em r a p r e c i a v a 'is i n t e r l o c u ^ ú e s d e d i v e r s a s flores, d., estômago e intestinos.
Paris, .is mãos illustres ilu- um operador celebre, • •iKimlo j u n t o d e l l a s s e a p p r o x i m a u m a e n c a n t a d o r a Único deposito, á nm .Io, Ourives i
de um príncipe da sciencia. Não valia .1 pena virgem de olhos azulados e cabellos loiros, soltos á
Vende-se.em todas as pharmaciua c di
la ter i.i o. Ainda agora <> nosso Chapot* Pn vosi, b r i s a li i
que aliás tem nume francez, como S.inu.s Dumont.
acaba de lazer uma cura prodigiosa, e, graças -i
sua proficiência, os Saldunes não serão, talvez,
a única opera .lc Leopoldo Miguez.
Da sua haste exclama
A VIOLETA
( M i ! s e n h o r a , vc-r* b u s c a r m e ,
wos© à %
S J U tão bella, e não c peta ;
Auda, vem, queira levar m e .
El OY, RÓI %&.
Q u e s o u f o r m o s a Violeta '.
In cvtitineuti murmura
OS MESMOS E RAUL
01 A n d r é . — E u mandei vir-o senhor ás 3 h o r a s ? ! , . .
A u g u s t o . — S i m , senhor, ás 3 h o r a s . E esta
agora ? ! . . .
André.— 0' homem, estás me fazendo ficar es-
R a u l . - f o ' José) O Sr. André M i r a n d a . . . q u e n t a d o . Repara bem para mim ! . . .
COMEDI \ EM v , -TALDEEDUARDO r * * . - Sim, senhor, (sae)
Augusto.—Sim, senhor.
R a u l . — (vendo Honorina) O q u e ? Tú . II"no-
M. PEIXOTO rma . . . (corre aabraçat-a) E ' s o n h o ou r e a l i d a d e ? ' . . . A n d r é . — R e p a r a bem para mim.
H o n o r i n a . - Raul ! A u g u s t o . —Estou r e p a r a n d o .
pp.EsoisrAaEws R a u l . Mas, que encantadora s u r p r e z k ! . . . * Me
horas ?
André— E n t ã o fui eu quem te mandou vir ás 3
encanto beiIissimo ! . . .
A u g u s t o — A ' s 3 horas. E, como eu já estou íarto
H o n o r i n a . — Como soubeste da chegada do
papai ? . . . deste negoci i, vim mais cedo. T e n h a a b mdade de
André Miranda passar para cá os meu? documento-*.
lim Motta, t y p o seme- R a u l . Por uma carta vinda ás minhas mâ<s A n i r é . —Que d o c u m e n t o s ? . . . Está doudo I . . .
lhante A André e t o m a ves- n r n t e m . E, como vae o tio, ou primeiro, como
vaes m i n h a , . . (reparando) Mais b o n i t a . . . mais f a - Augusto-—Pode ser, pôde. Mas, q u e r o os meus
timenta Igual a delle 36 m o s a . . . typo mais b r a s i l e i r o , . , d o c u m e n t o s . . . I l a cinco mez<ís que estou esperando
Macedo 37 p e l i herança do senhor seu tio e . . . n a d a . Hoje,
Honorina.—Está muito observador, um mau amanhã, 1 go mais, para a semana, para o mez e eu
Júlio de Mendonça cbservador ! . . .
i >. . s e m p r e . . . t l i u t e a d o . Ou o senhor me paga hoje o s
R u l . - O b s e r v o , hoje, melh T do que nunca, Fi- deze contos de réis das terras, ou passe p'ra cá os
Raul Monteiro, ifficial de m a - zeram boa viagem, i ão ?
rinha1 meus papeis. Irra, que ja c-tuu farto de amolações!. .
H o n o r i n a . - A viagem a trem f i magnífica, mas
" : 40 a trolv foi horrível. A estrada está intransitável.
A n d r é . — Você e.-t.i i lir.t-i. Julga que está fal-
tando com algum seu semelhante, ora algum p a -
R a u l . —E o tio ? Onde está e l l e ? O' tio ? . . . O' tife?!...
[onorina, filha de Audré tio ! . . . O'tio André I . Augusto.—Patife ! Veja lá, veja lá como falia !
Honorina.—Elle nfio t a r d a r á . . . esperemos. Um A n d r é . — Patife, sim, c a n a l h a ! . . . Insultas m e ,
amigo de infância veio almoçar comnosco, e sempre c o b r a n d ) dividas phantasticas Eu nada devo á nin-
Acção Rio dc Janelr i Epocha — Actualidade «• agradável se lembrar dos tempos de collegio. guém. Nâo lhe devo n a d a .
R a u l . — E-iperemos Paliaremos <le ti. minha boa A u g u s t » . - N ã o me deve n a d a ! . . . O senhor diz
1 9 0 1 1 Lonoriaa. Que saudades dos bellos dias que passei na que não me deve nada ? <) Sr. se atreve a dizer q u e
lazenda ! . . . Esta surpreza f z-me um bem i
dinario. \ mha visitar o tio André e colher noticias cã ) me deve nada ?! Vou já para o d e l e g a d o .
tuas como se colhesse flores escondidas entre as Caloteiro ! , . . G a t u n o !
verdes folhagens ! Não imaginas o que de sausfa André.—Bandido I (aproximtndo-se) Hei de te e n -
ção, de immenso júbilo, vau om minha alma ! . . . sinar !
André. Patife ' Si eu io pego | . . . Decidida- SA TRIGESIMA PRIM1
mente o dia não vai IJPITI. Estão a c h a m a r me Va- Honorina.—Obrigada ! Desde o dia em que par-
l e n t i m . . . Será p i l h é r i a ? . . . Vou saber, [toca o tym- tiste de Jabuticaba! t o uma vez fui ao parque, onde OS MESMOS, RAUL E HONORINA
sempre íamos.
ti 1 4 \ VIGES M \ QUJNTA Raul.—Má ! . . . Todos. —O que é isto ?
H o n o r i n a . — E , sabes porque ? Não tinha cora- André.— Patife! insultar-me a s s i m . . . (Jactam .
ANDRÉ E JOSÉ g e m . Achava me preza de um medo, que me fazia líaul (que tem desap parlado).— Prudência, meu tio!...
e n r uma doente. Lembrava-me de todas as nossas Macedo.—André ! t e n h i calma.
José.—Aqui tem u m a carta para o Sr. André conversas, e, de modo algum, desejaria perdel-as. Raul. — Mas. o que fui?
Miranda. Como sc um passei > me viesse roubal-as, eu me pren- A n d r é . — E s t e m a l c r e a d o . . . Insulta-me dizendo
Andié.— D a - m ' a . Agora e s c u t a . Quem é que se dia no meu q u a r t o . Aposto que não aconteceu o que sou d-*vedor de \i contos de réis, de compras de
chama Valentim aqui, nu hotel ? Estão só me cha- mesmo comtigo ? Esqueceste !, . terras, e termina c h a m a n d o - m e gatuno, (av.niçaitdj
mando Valentim e isto ja mc vae c h e c a n d o a mos- Raul.—Má ! . . . Grande c a c h o r r o ! . . .
tarda — ao nariz. Honorina.—berei ? Augusto (indignado). — T e s t e m u n h a s ! , . . Teste-
J o s é . - (cara cômica). Outra vez ! . . . R a u l . - S i m , és. Xão sc põe duvida a amisade munhas ! . . . Eu preciso de testemunhas.
André. - Ouviste ! de um velho amigo, quando esse amigo d e s e j a . . . Macedo.—Mas, testemunhas para q u e . h o m e m ?
José. Ouvi, sim, s e n h o r . Honorina. — uma Honorina, talvez ! . . . O senhor fez algum negocio a i ui com o senhor ?
André. E. e n t ã o ? Raul.— exactamente, uma I l m o r i i i a . F , (aponta a André),
José. - Estou , ensando na resposta. por i s s o . . . • Augusto — S i m . senhor, um negocio muito im-
A n d i é . - Q u e resposta, bruto ! Estou lhe pergun- Honorina. - E. por isso ?. . portante Vendi lhe a praso umas t e r r a s , que ainda
tando quem e o S r . Valentim, que mora aqui no Raul. (fingindo) Zango*me. não m'as pagou.
hotel ? Honorina.— {maliciosa) Como está elle zanga- Raul —Não pôde ser, meu c a r o . . .
José. — (•' parte . Decididamente isto não me dinho ! . . . A u g u s t ) . — H e i de fazer valer os meus direitos.
serve. EstÔ me cheirando a hospício I . . . R a u l . — (abraçando-a) Faceira ' . . . Vou pruvar-lhe.
A n d i é . — F a ç a ao m e n o s . . . s i m . . . ao menos in- H norina.—Estarei perdoada ? A n d r é . - N ã o seja -oi»!
dique onde elle se a c h a . . . R a u l . — C o m o mais vivo affecto < ferecendo lhe uma Augusto {furioso).—Tolo será elle. (vae a sahir c
José - N ã o o c o n h e ç o . 'Ir qu* tem em mão) a com a mais sincera expressão esbarra se com Valentim, Ambos piram, comtetnplam-se),
A n d r é . — N ã o conheces o Sr. V a l e n t i m ? . . . desta flor, que eu t'a offereçi. (conversam)
José.— Absolutamente, n ã o conheço nenhum Va- S C B K A TRJGBS1M \ S]
lentim. Conheça V. S . SCBNA V I C B IM \ N'n\ \
Andn'-. —E' uma resposta estúpida. (S MESMOS E VALENTIM
José - Seia. OS MESMOS. ANDRÉ E MACEDO
André.—De lacaio. Augustt.—(Reparando Valentim e André - Dando
J o ; é . ~ Também íeja. A n d r é . — E n t ã o , II norina, onde te m e t t e s t e . . . uma forle argalk •' Ah ! ah ! ah !
Ar d:é. —De um tolo. Estamos a tua e s f e r a para o almoço (apontando para o Macedo. — M a s é . . . o r i g i n a l ! . . .
José —De um c r e a d o c'e h o t e l . Raul) Quem é '.' H o n o i i n a , — Mas, que semelhança ! . . .
André, Nâo c o r o p r e h e n d o . . . Raul- (d Quem sou ? Eu mesmo, em R a u l . — E ' exacto ! Que semelhança ! . , ,
J c s é . - V. S . c e m p r c h e n d e melhor do que este carne e osso, tio. André.— O que h á ?
sru cread". A n d r é . — O R IUI ! oh ! oh ! ob. I.., Mas, que 1! norina. — U que ha, papai, c que aquelle se-
A n d r é . - Ora viva diabo ! . . . N ã o é que estou commovido ! . . . V e n h a nhor se parece muit) comsigo.
d e l a o abraço (abraçam se) A n d r é , — Commigo ?
SCENA VIGFSIMA SI
Raul.—Nfio s u p p u n h a encontrai o, meo tio, em Macedo. — Sim, é o teu re rato.
companhia tão amável, como a de Honorina. Também R a u l . — Perfeito.
JOSÉ SO' estou c< mmovido com a alegria que sinto ao vel-os Augusto. - F a ç a m - m e o obséquio de me dizer ;
André. —Meu amigo M a c e d o . Ap*esent<--teomcu Qual dos senhores dois é o S r . Valentim ?
J r s é . - O r a , )á viram isto ? . , . N ã o é que o Sr. sobrinho Raul Mendonça, filho de uma irmã, que Valentim. — S u eu. E' este seu c r e a d o .
Valentim quer diverür*se B minha custa ! . . . Está Deus a tenha em Santa paz, E*ífHcial de marinha Todos, — Ah ! . . .
bonito, e s t á . . . Felizmente o patrão foi a bordo-do e*é um t a n t o . . . levado 1 (*t Raul) O meu velho amigo Maced i. — Está verificado o engano.
Mahvf;e receber um c o m p a d r e , q u e chega da exposi- de infância Macedo de Aguiar, pae extremoru, homem Augusto, — E < s meus papeis ?
Paiiz, se n ã o . . . estava mettido em b o n s len político e um bom companheiro. Valentim. — Aqui estão, não os seus papeis, mas
toes. Riu).—(saudando Macedo) -ri a saudação de um o seu dinheiro. Acabo de receber os oitenta contos do
amigo de meu tio é p i r a mim motivo de íramensa legado do meu tio.
1
ção creia, senhor, que essa satisfaça . torna se Augusto. — Como ? Effectua a compra !
JOSÉ E HONCRiNA mais viva qu-tn lo nascida de uma verdadeira sym- Valentim, — Tome lá o d i n h e i r o . . . e seja feliz.
p n h a. Augusto, — Meus parabéns, senhor.
Honorina.—De,'xei-os lá conversando, e m q u a n t o Macedo, - Sou lhe grato, Sr. e em mim terá uma T dos (menos A tidre) P a r a b é n s " . . .
vou ver si existe u m a cartinha para m i m . dedicação sincera, de amigo. A u g u s t o ( 4 AnU, \ s amabilidades que trocamos
Jo é. Desejava saber da m e n i n a . . . A n d r é , Ora, muito bem. Agora creio, que po- senhor foram por causa das s e m e l h a n ç a s . . . A cnl-
1 f< DI rina. — O que demos almoçar, sem que mais alguém nos incommode. pa nao foi m i n h a . . . O i senhores são tão parecidos !...
- . - A menina o na v r d a d e , filha do senhor Raul, Macedo, H o n o r i m . vamos ao alracço. (saem
Raul t II norina -.' I N \ T B t G B S t U A Ti. IICE1RA
seu p a i . . . quero dizer é mesmo filha d'aquelle senhor
com quem entrou ? : • • . : \
OS MESMOS E JOSÉ
Honorina - Pois duvida ? ! . . . E, para que quer
certificar se ? , . . OS MESMOS 10SE E AUGUSTO | isé, —1.4' Valentim) St. And é M i r a n d a ! o S r .
\> ' . — Nada, m e n i n a ! O seu papai, está hoje Juliu deseja f a l l a r - l b e . . .
g e n i o s o . . . um pouco bravo ! J sé i •• ) Sr Augusto Monteiro Vdlentlm. F o n e a n i m a l . . . O S r . Andn- Mi-
Honorina. O que fez elle ?Offendeu te? Julgas o A n d r é . - A u g u s t o M o n t e i r o . . . (tensand) Oue-n
Cem razão ? ... * randa é alli, -f H/O At iri),
José, — (espantado c reparando bem os dois , 0 que!
Au
[osé. —Nada, m e n i n a . C o m o c o n h e ç o m u l t o o se- • M l U r : " ° . senhor, conforme g ê m e o s , . . Ad ! ah ' ah '
nhor seu pai. . • oração, jovial, pân- i ás suas ordens André. — N ã o p isso agora recebei o . . . Diga-lhe
dego, pon 1 "• André. A que devo a h o n r a d a 8 U a v l que venha logo mais.
II- norma. Conheces muito o meti pai ?,.. Au;
-'• " ' ào lol , Como vé òês J o s é . — (à farte) Mas. per onde entrou o outro ?
I é ... sim, d ' a q u l . . . do hoti 1. lh0Iel
? u e i d l s f a r Ç a - " . Poia eu te arrani
I'." m i ) ' •. \ a lentim. A \ . M tu amigo, A n a t u r e z a
ei ! Eu SM ! ., Acho o differ< ate, foi prodig»fazendo-nos semelh ntes como homens •
^ A n d r é - F a l l e mal claro Oqu>* q u e o /,,llm, como lypos, S íamos, pois, benevclos um p i r a o • u -
c o m o
Hon ' ••' tro. Aqui offereço, com lealdade, a minha honrada
sempre, bondi HO e < almo pttn x mão.
foté, Eu que 0 dlgfl, {à pari" dvm, ,:., nfto perd. ' '•" n > ^
A n d r é . — Mas, com uma condiçSo.
mente b o n d r s n . Recebi o cumprimento mais calmo ^Z;::^AÍA;ZI. Valentim. — Qual ?
que se ] ;• ! . • . André. — Uzarrars barbas differentes.
• '»••• -««ATS T&,\
108 ANNO XXX N. is A -ttSTAÇAO (supplementO litterario) 30 DE SETEMBRO DE 1901
Valentim - Seja. I .1 M \.o senhor.. Oecupava o primeiro leito da fileira, i n um ca Em ifi\-, iniciou elle a longa serie de suas ceie-
lhe desculpai André Miranda,.. boclo lobusto c forte, appareutando uns a5 ou 'io que nunca w lo visi-
Maci do, i'".> nlo t ii o An.hr .. annos. t . i d o to
Valentim.— Eu queria desculpar, mas o senhor De peitou-me a admita-efio a calma com [onde. ao desembarcai em Hi Ybtk, escapju de
não me deixou .. 1-.' justa . . .i in llfferença rum qui senti i oi i en ser victima de um attentado. praticado poi ui
Mai edo, r Is afio, [apartam a mão) I recei no - eu sorriao altivo -.,. ( in i8$i , a AustTi . .
o desdém pelos companheiros que se eetoretam lios a Tur iula e a Grécia, em
leitos, Nfo mesmo anno. foi recebido por Napoleão III,
OS MESMOS EJOSÉ Approxtmei me delle indagando si srffrla. r i em Foil d .etíleau, e em i Isteade por Christiano Fre-
.. Valentim : o Sr. Ci tou me de frente, ergueu a cabeça com altivez e derico, depois rei da Dinamarca, e cuja filha
Mendes... M-. i 11 em ca \ ime uo. Depois de
André, —O' animal... é alli com o senhor {aponta Meu amigo, quem é ferido em defeza da terra uma outra viagem a Roma, o príncipe de Galles a
onde n.i-i 8U, nào Si u, em Março de 86 contando ella entãj ij
e elle a i annos de idade.
•
Quando te encontro e te olho indifTerente, A heinoirhagia augmentava mais e mais. Consagrei-te affeíçSo; hnmilde e ctw.te
Nada revela que este amor houvesse; Indicou me com um gesto a bandeira brazileira A Deus pedi por li ! — a desejada
Meu triste olhar nfio diz I :.iu o que a um cantada enfermaria. Ventura ao ceu roguei te fosse dada
cm que o cor Percebi que ia expirar entieguei-lhe o pavilhão l.m troca dc teu mal ímpio c latente I
com o pendao aurí-verde que -esse bravo- com tanto
Revivendo o passa minha mente zelo defendera. Procurei consolar-te, cai
• O cab cio agradeceu me com o olhar e abraçan- Busque] da vida o mais suave enleio,
D nosso amor ardente do se á bandeira disse cora á voz extinguindo se : E a esperança surgiu emfim, radiosa I
mo si elle a ventura mc trouxe —Adeus-minha t e r r a ! . . .
E tomband > sobre o leito expirou... , ' Porem bem cedo evaporou se o encanto !
i visão o despertar horrível — E tens o peito dc saudade -
\ JÚNIOR,. — E tens as laces humidas de pranto ! . . ,
Inda me vem ferir mais cruelmente
A alma entristecida e tâo sensível... Setembro igoi
Associação d;is Crianças Brasileiras dos quartos de estalagem, ou nos degraus dos t e m -
pios'fechados; tantos anjos que eh'.ram sem cessar a
realização do t ã o santo empenhe, pois viram com q u e
poderos p encanto, com q u e magia, as crianças cheias
um canto de u m a cosinha cheia de fumo suífocante de talento e pela caridade guiadas, altrahem e
ou do cheiro forte de alho frito, e m q u a n t o a mãe la- prendem.
N ã o hn na terra nada q u e melhor nos faça ante- menta ter na vida aquelle empecilho, um entesinho
ver o ceu q u e a alegria das c r i a n ç a s . que leva o dia a gritar, a querer leite e regaço, cousas Foi uma festa encantadora !
As birrasiDhas, os amuos, a preguiça que, algu- q u e lhe nã» pode d a r . Q u e durma, não seja ma- Com q u e poder de intelligencia aquellas crianças,
m a s vezes, afeiam quasi, esses anjos, d e s a p p a r e c e m nhoso, chupe o d e d j para enganar a f o m e . . . Com tal tão pequeninas algumas, arrebataram o auditório
de todo q u a n d o estão alegres e r e u n i d a s . berreiro é capaz de exasperar a patroa e fazel-a m a r a v i l h a d o ! Q u e graça nos movimentos, n a s dan-
perder o l o g a r . . . Os pobres não deviam ter filhos ! ças, nas canções, nos coros I
Como são formosas ! Q u e viveza e q u e meiguice
celestial nos olhos e lábios q u e sorriem ! Que encanto A Associação das Crianças Brasileiras é for- E eram quarenta !
em todos os seus gestos e cantares ! mada p o r um grande grupo de criancinhas felizes, Não houve u m a q u e se enganasse, q u e e s q u e -
que teem mães carinhosas e cheias de amor aos pe-
Desanuviam todas as frontes ; afastam ódios ; queninos desprotegidos. cesse, uma estrophe, um verso, u m a resposta I
altrahem para o b e m c s corações empedernidos ou A commissão tem recebido muitos pedidos para
egoístas, fazem rir, mas o rir q u e provocam é b o m , Ellas querem e conseguirão, com certeza, q u e os q u e se repi'a o festival, e mesmo um gentilissimo
<'• são. é puro. sem laivos de escarneo ou malícia e a filhinhos dos pobres tenham, á farta, leite, conchego, diplomata estrangeiro, comprometteu-se a patroci-
ouvir, a ver crianças, com amor, esquecem OÍI h o m e n s banhos, roupas agazalhadoras, brincos e carinhos, nar a segunda festa. E ' pois possível, provável
que não teem na alma a mesma tnnocencia e na vida emquanto as mSes trabalham para assegurar-lhes o mesmo, que essa repetição se dê, e eu e s p e r o q u e
a mesma pureza ! futuro, nos seus misteres de operarais ou servas, m s nesse caso, nenhuma d a s minhas formosas leitoras
horas em q u e n ã o poderiam cuidar d*ellcs ; querem deixe de comparecer. Appello para todas as m ã e s ,
Bemdita infância. que esses entesinhos nascidos na enxerga humilde e para todos os corações generosos existentes no Rio
Entretanto h a tanta criança q u e nâo aprendeu a fria tenham bercinhos macios, alvos e quentes e c i n - de Janeiro, para que cerram a disputar logares donde
rir. cuji s brincos, cujo chalrar ninguém contempla ou ções doces que os embalem; q u e elles riam e chilrem possam além de proteger a infância pobre, admirar o
escuta, cuias frontae n ã o são ungidas pelos lábios despreoecupados e felizes. talento, a graça e a belleza d a s crianças, q u e a rir
maternaes ! Os q u e assistiram á primeira festa infantil a favor c a cantar preparam dias de paz e fortuna para os
T a n t a s pequeninas cabeças q u e repousam, sem da fundação d a Casi dos berços da primeira creche no que a sorte não bafejou n o berço.
conforto em trapos repugnantes, sobre o s o a l h o sujo Rio de Janeiro n ã o podem duvidar, n u m instante, d a ADELINA LOPBS V I E I R A .
CALLIFLORE
FLOR DE BELLEZA
COFFUsTÉ
M a n u a l (Io dirisWÍO
HOUBIGANT PERFUM1STA
Pós adherentes e invisíveis
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RÚSSIA |
i ili;n;;is :io novo modo porque se empregam Além d'um copioso Devocionario,
lestes pôs con inicam :io rosto uni;i miira- -—* P A R I S •!•—
contém uma explicação das epistolas
rUbosii e delicada belleza e deixam um
perfi i ile exquisita suavidade. Alem dos e Evangelhos dos Domingos e mais
brancos, de notável pureza, lui outros de
[quatro matizes differentes, Raohel e liosa,
dias Santos do Advento, Quaresma, AGUA HOUBIGANT
SIM H1VAL I
u mai» pallido até :i" mais colorido. e t c . e um curso completo de instruc-
Poderá pois. cada pessoa escolher a cor que ções moraes Iiturgicas e dogmáticas
A C U A de T O U C A D O R Royal lloubi~ant.
AGUA de C O L Ô N I A Impdiiale l l u n e .
liiiais lhe convenba ao rosto.
distribuídas cm harmonia com os
EXTRACTOS PARA ..ENÇOS : Violetlo l.l.jle.
evangelhos do dia.
1
PATE AGNEL Traduzido da décima quarta Edi-
ção Franccza.
Rojai Houhi-ant, Páiii d'Ltpa-110, Moslmri, I n . blanc, I
Lfl 1'arfum lin|.òri;il , Muiki, EHilguet, (Killcl Reine, I
Imperial Hnss... Lilás blauc, Ituliotropo l.l.,n . FougAral
Royale, Glolinla, Jasmin dlCspagno, Cuir do Rusaie,]
Giroflte, Coiy.l;»lis, lloiituii ii Or. Siinli.e. Rococo.
AmygdalinaeGlycerina i volume encadernado em cha-
ewcellenle Cosmético tminquea e grin tranche dorée GtOOO SABONETES : Opholia.IVaud Rupai-ne.YialilIloidéal-,
e, preserva-a do Cieiro.Irrita- Foinjère Rafai*, Lail de ThriUacr, II IJ .1 lloliliijant
Pelo correio 0Í5O0 PÓS OPHELIA, Talismaii d, I: lloia.
ções e Comichões tornando-a twel/udaaa;
, tpelta as mãos, tl'í solidei e PÓS_PEAU DESPAGNE.
l transparência ás unhas. LOÇÃO VEGETAL, para ... C I -
7, RUA Dos OURIVES, PÓS ROVAL HOUBIGANT.
IAGNEL, Fabricante de Perfumes, RIO DE JANEIRO
; 16, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s . PERFUMARIA 1SPECIAL M0SKAR1
-•odá
IS DE OUTUBRO DE mui
llll ANNO XXX N. IU V H S T A Ç l O (Bin>i>liMiu-ii«o llltcrni-lo)
%$-K&3*^>~>,
C h e g a d a n o s p a s t o s ibuisHiii
A N N O XXX N . !!)
\ E S T A Ç Ã O (Miipplcmcnto litlt-rario) 1.1 DE O U T U B R O D E 1901
P
P-iulo, depois de nos dar tres representações dos V a l s a s
, o p r r a em tres ;irtos, lettra de Coelho Nctio, Amor feliz, por J. Christo
ii.iiíica de Leopoldo Miguez, Los cheveux blonds. por Leorav i§ : oo
Nào foi dado aos chroaistas da Estação ouvii
l l r . "VlOltlCV — O iiclhiir remédio HA. Valsa-Boston, por H . Ramenti i3 ; uo
opera, ou a m e s , esse drama lyiiCO, perque, para o tratamento das dyspepsias, gas- » - » >' i*:oo
n i d p, a palavra - i \ra eu icerba os nervos dos • i- triics. vômitos de gravidez, dlairné i Sevilla 10. valsa Baston • » .... 2S000
Lineriinot. P a r e r e que ícrvi-I i por um kbreto exonco das crianças e de todas as moléstias Cecilia, por J. Pinto 1S00
o muito pouco theatral. e escrevendo musica de um
enu ro só compreheudido pelos iniciados, o nosso do estômago e intestinos.
Illusões, por G. Capitani
Fantástica, por A. M. M. Guimarães . .
2$oco
i$$oo
i
nluslre chronMa í' z um irabalho superipr ao nosso I nico deposito, á rua dos Ourives n. 114. Arminda, valsa por E . Nazareth . . . . i$5oo
II.no e i DOSSa educação imisir.il, um ti abai ho que Vende-se em todasas pharmacias e drogarias. F o l k a s
^ó no futuro poderá ser tomado na devida censide- G u a p a , por C. Bonafous i3 : oo
ração. Dancemos, por C . Bonafous i$íoo
Bjm seria que Leopoldo Mi;ucz para g o z a r e m T a n g o s
VÍda a-* delicias de um Iriumpbo, fizesse algumas Bicyclette por E . Nazareth i5 : oo
vi ncesiões á nossa plaléa dand'»-nos uma opera, ou Caciijuc » >» k IJ-^ÜO
um dran a Ivrico tpouco nos impoita o n^me- claro
e suggestívo como a B'hetnia ou Sansto t Doltla.
0 DENTARIUM Turuna, grande tanj^o característico
por E . Nazareth 2$ooo
i DIRIGIDO il-LO C1RTJRO1Ã0 DBPTISTA Tango Jojoca (Viuva Clack) por Costa
Júnior •, i$5oo
Depcis da n ' s s a ultima chronica, a c . m p a n h i i WW1. SLZ-U. r I c a . a
PAUL, KJÇFFÇR
Dell-< Guardiã representou as seguintes p f ç a s : La
l-caitdiera, de Goldoni ; Deniu o o Demi monde de Du- DE PARIZ
g ue bonita ! por C. Bonafous , i$boo
ma*; Filho ; a Tosea, Federa, OdeUe o !>< ra. de Sardou j a vezzosa « » » t $5oo
;i Honra, de Suderroann ; o Mestre de forjas, de (Jhnet; LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE Saudades t u a s ! por A. M. M.fjuimarães ií:oo
nnda mulher de Toai • ro ; Adrirttne MEDICINA SctLottiscti, P a s d e q u a t r e
Sc pworcttr, de Sciibe « Legou vé ; a / •• -a vermelha, ,1 tabeliã adaptada pelo 0 DENTARIUM < qu* Victoria, por J. C a m i n h a . . . . . i$5v>o
ue Biieux; Cyr*me de Bergtrec, de Edmuwl Ri está tendo diana,,,•-,,<•• publicada nos principae* Os namorados, por C. Bonalous iS-;oo
De loúos i iculos o mais uutt lessanie jornaes, ntto fui estabelecida com •• /ím de (ater Miss. por Aurélio Cavalcanti i$5QQ
(• .i o ultim , p rque a lamosa comedia heri ica or<i a (fluir a clientela para depois coagil-a a acoeítar Myosotis, por J. Brito Fernandes I$;O-J
auciosamente esperada pelo publico. preços differente* dai publicados. Les réverénce, nova dança figurada
P o u c a s vezes temos visto as apreciações lão di- (com explicaç-Ties) 2S000
vididas. P a r a u n s , o Cyiano do S . Pedro f^i um CONSULTAS 2S000 Álbum tgoo, contenda 5 danças rSoot)
desencanto ; para outros uma revelação. E t t e s EO Grande sortimento de novidades para piano,
ExtraoçÕfli de denta" ou raizes 2S000 e canto, bandolins e t c .
têm louvores paia a interpretação dada por Paladinl Ai]i'iiin'ii;i local com cocaioaoa nervuiiíiia) lííOuO
au papel do piotagt.nista ; tquelles n-fgamque o d s - Liiopesa geral dos deatet ."í1^") REMETTE-SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR
i n . n o artista desse ao personagem o brilho que (>litnr;ir ( v ü l g O >-hnm>iar) ã p l a t i n n . prata, Rio r/e Janeiro — Rua dos Ourives 43
elle recKima. eamalte, oseo Rrtiflcial) cimento, [aontn- S. Paulo (caüH lilial) Itua 3. Benta 14-A
Sem n.c entbusiasmar gostei de Paladini e o ap- ilni. porcellena, etc riíOOO
O b t u r a r a ourn (vul-^o c h u m b a r ) <]M ] I I J a . 3OS0O0
plaudi, N à o sei que mais ^e possa f--zer naquelle liei f&O de polpM •• tnilHiiientu aoi ninaen
papel, depois de aesfiguiado n'uma tiadlçSo, b o j , é de deaue norUu (oontaodo a parta a
verdade, boa quanto pôde ser boa, mas -ainda ; s i m (ilitiiriiritu ila nrini iln i n c s i u n ) 3$000
muito longe de s e parecer e o m o original, que í in- ] 1 i ' [ | t ; l i ) l l l l l 1 i l f \" II l < - i l l l i t f . r • • ! ' / ' • - / ' ,,!•• --fjll tjll»]
Uaduzivel. for o numero T4000
Clara Delia Guardiã e?"sa agradou absolutamenie Mem r ttl,i denti cbapeado em oura de lei,
no papel ile R r x a n e . q u e nas suas mãos se tomou •eje qaal Foi o Domera 10*000
Dentnih ni de ouro de lei, cada dente ceja
n Dâideravel. Sobre isso não ha nrm \ ôde haver duas qaal for " nimierc 'JOfcOOO
s que se contradigam : Rostand não sonharia [dem, NDI chapa, Mm grampoH ou colchetes,
u n a Rcxane mais c mpieta asm iinilii- (este ptonet) • ,, ufa-nado r
A eximia ar lista, une obteve bon tem um r xtraor -i r a - . n i A p o n t ) cada denta .iO|oOO
dinario suecesso na Robc range. Ao. Brieux, i«z amanhã D e n t e i *• o o r o H i 't <• o u r o d e lei ga-
beneficio com a Dama aas cuiuelns, e jà não ba um r a n l i i l i ) - ( s e m Htilibi). -<~>|000
bilhete. ptvot (de aocordo e « au <\ Ao*
A companhia Dt-lta Guardiã está dando os ulti qne apresentaram-pa aoi no IOI olÍeute»>)
•Mt liut e 401000
mos espectaculos.
# L2 IMA DOS OURIVES L2
A companhia Dl I i para o Recreio,
m a t pary o S i m ' A n n i. onde rcappareceu com o in ii:is 7 horas tia manhã ás S da noite
tepiesent ind<> em
Ia o Vnttdeui/tc de Bisson, < •«-^O a «->0*->0-<->0-<-^0-<-+ + -<-^-a*->Oa*->"
TlicDUr, J
e o menos nerigoso dos antiseptius
a
n Virglf v e0 o. PlíENOL-rOBOEUF PIRFUMAO-
ftygieae io %:ncidcr
,0 a^f&S» SAVÃ0 BOBCUF
3 a 4 colhercB.
das dc sopa. por dia.
( InnocuidadsãtivõluuN
i i j i -ml ia, > dou. J afifüUsepsia da gellt.
AEUA DENTIFRICIA BOBUUF
T.AC*T\nTRE, 1 9 , R g « d e e M i t h n r l n n , P a r l i
^ntistpsta da Ajocea.
JNO x\.\ * M l i t m >ii|i|>lrinonl.llllrrailii IS D E O U T U H ' O DF. ''.'lll
quaes é a liberdade, licença, e a autoridade, oppres- vions tcujours la theologfe.» Esta intima i
•M - â s ã o a v a s s a l a v a m a s | c o n s c i e n c i a s e a m e a ç a v a m suffo-
car as d o u t r i n a s s ã s . c o m o o joio d a m n i n h o e m a l f a z e j o
mostraram (s nossos adversários compreh-
bem. Cousa notável ! ! observa um escriptor ; nunca
i n v a d e , e m p o l g a , suffoca e m a t a a s e a r a d o t r i g o . t a l v e z a s q u e s t Ô ts d e t h c l o g i a c e c u p a r a m t a n t o lo-
Vai recitar. D e pe, olhar e r r a n t e . E r a n e c e s s á r i o q u e d a C a d e i r a S i;>rema d a v e r d a d e gar n a s p r e o e c u p a ç õ e s d o s q u e p e n s a m c o m o du-
Por sobre a vasta t luminosa sala. p a r t i s s e a v t z (pae e s c l i r e c e s s e e i l i u m i n a s s e a s c o n s - r a n t e este s é c u l o , q u e s e l h e s ir o s t r a t ã o infenso,
S o n i nervosa vendo n'esse instante c i ê n c i a s , a s d e s v i a s i c tio e r r o e l h e s i n d i c a s s e o r u m o q u e as r e p u d i a cr,-no o c i o s a s e i n ú t e i s .
A multid&o anciosa a c o n t e m p l a i a. a seguir. E a razão dal a o u t r o escriptor: a razüo é q u e a
' r r e g o r i o X V I já d e s e m p e n h a r a e s t e encargo theologia. d t i t a n d o d e - e r a preoecupação exclusiva
E r g u e , porem, a fronte d e s l u m b r a n t e p a s t o r a l h a e n c y c l l c a Mirari vos d o s 1 ^ d e a g o s t o d e de u m a cl-sse de protüsi^nes, tornou se a preoc-
E a s u a m e i g a e h a r m o n i o s a fala i v 3 2 , P i o I X n o S y l l a b u s . a n n e x o ã e n c y c l l c a Quanta c u p a ç à o d e t o d o s , o u , p a r a ir l o g o a o â m a g o d is c o u -
C o m e ç a a r e c i t a i toda v i b r a n t e cura d e S d e d e z e m b r o d e I K l i ; c o n p e n d i o u o s p r i n sas. a razão é q u e os e t e r n o s p r o b l e m a s d a vida, re-
O poema da vida do \lagdala, c i p a e s e r r o s d a a c t u a l i d a d e e m 80 p r o p o s i ç õ e s c->n pudiadas as soluções theologicas e os ensinamentos
cisas e breves. da igreja, i m p u n h a m se e m virtude da natureza, q u e
E a sua voz angelical, sonora, OSyllabm fui a p e d i a d e e s c â n d a l o d a í m p i e d a d e lhes é própria, à indagação curiosa e angustiada das
V a i a d e j a n d o p e l a s a l a e m fora m o d e r n a , e veiu destruir a triste illusâo de certos g.-rações modernas, c a theologia estava forçosa-
Fazendo pulpitai todas as almas. catholicos, q u e offuscados p e l o c u r u p e l de d o u t r i n a s mente implicada no debate.
n a a p p a r e n c i a g e n e r o s a s e no fundo o p p r e s s i v a s , pre- Todavia não é es.a a razão toda inteira, ou não é
De subito emmu-ló.ce e x t e n u a d a , tendiam tealisar o hybrido consórcio da Egreja com a única rnzão. II1 u m a outra, mais peculiar ao nosso
Emquanto a turba applaude emocionada, as. assim d e n o m i n a d a s , l i b e r d a d e s m o d e r n a s . Não tem,-io. m a i s e s t r e i t a m e n t e v i n c u l a d a á e v o l u ç ã o h i s -
N * u m tui b i l h ã o d e b r a v o s e d^ p U m a s . q u e o catholicismo tenha algo a temer da liberdade tórica do nosso século, a s a b e r : cs ingentes proble-
REGA JÚNIOR . ou a liberdade do cathoücismo. A experiência ame- m a s de o r d e m social, oriundos da nova oídem de
ricana provou o contrario. L á , onde ha mais ampla cousas implantada pela Revolução, e sobre as quaes
liberdade conviviam u m a infinidade de cultos anta- a egreja no d e s e m p e n h o da missão que lhe traçou
gônicos, o catholicismo cresceu e viceja como u m a J e s u s C h r i s t o devia fazer ouvir a s u a voz.
0 Catholicismo no século XIX arvore frontosa e secular.
N u m a p o p u l a ç ã o d e 6^ m i l h õ e s d e h a b i t a n t e s , . T O tS\f
c o n t a m - s e h o j e o o u 10 m i l h õ e s d e c a t h o l i c o s , c o m
So i é s e p i s c o p a e s , 8 m i l s a c e r d o t e s , 6 m i l i g r e j a s ,
Faz-se mister
lior e a c o m p a n h a r
remontarmos
na Inglaterra o mais
a épocha ante-
impor-
asylos, e s c o l i s e a t é universidades, sob a superinten- A MORTA
dência immediata da autoridade eclesiástica. Mas c
tante episedio talvez da historia d a Egreja nesie sé- outra, radicalmente outra a concepção da liberdade (Ao SJUCO Leio)
c u l o , o m o v i m e n t o Ao. O x f o r d , fi) E m i93i n u m a segundo o liberalismo. Ella se funda na separação
s a l a do C o l l e g i o d e O r i e l , e m O x f o r d , u m g r u p o d e abs duta do t e m p o r a l do espiritual, ella t e m por obje- O' t r i s t e a l n a c h o r o s 1. a n g u s t i a d a ,
... s e q u i o s o s d e p e i f e i ç ã o e d e s a n t i d a d e , n a cto a e x c l u s ã o c o m p l e t a d a Igrej 1 d a vida civil, ella T u c o n t e m p l a s t e etiv l t a e n b r a n d o s Ivrios,
anciã da ascensão p a r a u m a vida mais elevada, ea- visa r e d u z i r a R e l i g i ã o a u m a p u r a e s i m p l e s q u e s t ã o A d o r m e c i d a ã d ú b i a luz d o s cirios,
tregam-se à meditação, á oração e ao estudo. Pouco d e c o n s c i ê n c i a , s e m r e s u l t a d <s e c o n s e q ü ê n c i a s p r a - A tua c o m p a n h e i r a id.ilatrj.di.
a pouco sentem-se levados para o catholicismo por ticas, á inanidade de u m a especulação de abstrusa
m e t a p h v s i c a , a s s u m p t o m e r e c e d o r talvez de discus- E sentiste nest'hora a m a r g u r ida
u m a l e n t a ai t r a ç ã o . A s s u a s I d é a s , e x p o t a s n u m a
sões acíidemicas, poiém não susceptível de applica- A o vel a m o r t a , e n v o l t a e m b r a n c o s l y r i o s
s e r i e d e d i s s e r t a ç õ e s *Tra , inies* t e e m a s -
ções praticas. T o l o o tremendo horror dos teus martyrios
s i n a l a d a r e p e r c u s s ã o . «O m o v i m e n t o propaga-se,
E a d ò r (pie t r a z e s n"al;na e n c e r r a l a .
atiinge, d e s p e . t a e s a t ó l e todos os presbyteiios». M a s i s s - é s c i n d i r o h o m e m e-n honem—con-
F u n d a m se m ste TOS, resurgera as praticas da con- s c i ê n c i a e h o m e m a c ç ã o , i s t j é c o n t r a d i z e r a lei
E palUla a sorrir, cheia de flore-»,
fi-são e d a c o m m u n h ã o , e a l i t u r g i a c a t b o l i c a é a c o - psycho phy-dologica d e q u e a s i d w a s s e t e n d e m a tra-
<*omo a M a t e r S i n t i s s i m a d i s D o r e s ,
lhida c o m o c o r r e s p o n d e n d o a u m a ver ladeira e real duzir a Igrej i á inércia, á impotência, ao anlquil-
Contente para o céo, Deus a levoa ;
DCCOSBidade p a r a a a t t r a ç ã o d a s a l m a 1 ; á i d é a r e l i - Idmento.
g i o s a . Até ahi ficam Pusi Church, New IL n ã o é o u t r o o a l v o ' d o e s p i r i t o l i b e r a l . C o n t r a
M a s o ser d o te'i ser d e u te o u t r a v i d a
m a m , o m a i s i l l u s t r e d e l l e s , a q u e m ir il l a ç o s d e elle se voltam pois c o m justiça os a n a t h e m a s da S é
D e i x a n d ;-te a filhintia e x t r e m e c i d a
interesses devei iam reter os anglicanismos, r o m p e os ilica. N â o se c o n f u n d i t a m p o u c o © l i b e r a l i s m o
C m o u m c o n i o l ) a Dor q u e t e ficou.
todos, vence todos os o b s t á c u l o s parte para R o m a , com demociac;a. O liberalismo é uma doutrina mal-
e ab ura o protest m t i s m o aos pés do P a p a , e faseja e d e s t r u i d o r a . A d e m o c r a c i a , u m d o s factos OSCAI
c o m i s t o toflge a l o g l . t e r r a , n o d i z e r d e Oisrael, capitães d a e v o l u ç ã i social dos tempos modernos, c
11 g 1" r n o A 1- c l a s s e s p o p u l a r e s p r m e i o d o s s e u s Porto Alegre-
«umi F | u e e l l a e s t á ai i.» C o m
is s e g u e m n o W a n r e p n sentaott ej-i n ã o s e i n f e u d a a f o r m a s
r e muitos outros. d i g o v e r n o . S • d u r a n t e s e c u l ts e l l a t e v e c o m o a l l i a d o
E : •i' a mais . 1. fi 1 i s s o d r e s u l t a d o • ico d o s
• r a n ç a d o p r o t e s t a m i s m o n a En
, H e n y : d w a r d e Manning, companheiro de cípios.
M . ricos e não de u m a correlação de p r i n -
C o m o elle s a b e ?
Gladstone, futum C-trdeal da Santa Egreja Romana l-.ra f o r ç o s o , p o i s , q u e a E g r e j a i m p r i m i s s e , n ã o
s--or d e W t s e m a n n m S é a r c n i e p i s c o p a l Ar. aos seus princípios c doutrinas- mas aos seus meios
VVes .; • . tei b j u r a v a s o t e m n e r n e n t e a s u a . a n t i g a Sc il • a c ç ã o u m a d l r e c ç ã o a c c o m m o d a d a á n o v a 1 r d e r a E m i85 1 o s e n h o r d e C i m b u z z - . n o , e x - d e p u t a d o
d a - r g t e j a d e 11 li S t r e e t e . (2) isas. Se as vicissuudci das attribulaçÕes do do Congresso Sabitpin) e denominado o M j a t a l e n -
Escav ca o Fanatismo p r e t e s t a n t e e n t r e g u e nl ficad 1 D 9 1 p e r m i t t i r a m a P i a I X i n i c i a r o bert Italiano, a c h a v a - s e e m Niza.
a u n veid ideiro paro: 10 d le o s u e m o v i iH-n'0, L e ã o X I I I , m a i s d e s a f g a d o , d e d i c o u l h e A m i g o d e c i d i d o e g r a u le b e m f e i t r d e D . B J S C O ,
i e j o i io \ .'I d g iu le I'. 1 I X ati o m á x i m o d a s u a a c t i v i J a d e a p o s t ó l i c a e AJ s e u t e r - u m a feita t e v e e n s e j o d e filiai a r c ã p e i t o d o b o m
d o ao j 1 n .tavel d e s e m v ilviment 1 d - c a t h o l i c i s m o pelos interesses da Egreja de Deus. M a s padre e m uma reunião de pessoas distinetissímas,
na I n g l a t e r r a , e á r e l a t i v a d<-nsida le i l t p o p u l a ç á 1 não nos antecipemos aos aconteciment JS. p o r é m de fracas convicçõss religiosas.
1 cai h o l i c a , p e l i 1 ull 1 1 ii t silis !l '•• >ae d e _• - Entre a lucta que travou o P a p a d o contra os A i m a r a v i l h a s pot elle c o n t a d a s d e s i í i i r a m sor-
d e Set» : 1, r e b t d b t - l e c e r a n a a n ' i g d I i h i d o s i .li unidade Italiana, lucta pérfida e d e s e g u a l ri Í O Í d e m u s d e u n i n c r é d u l o , e c a r t a s e n h o r a e s p i -
Santos :o t a l , e r r a n d > u m a i c e b i s iniciada por Cavoar, c o n t i n u a d a pelos seus sueces- vitada disse: — Pois que este Santo vive, eu quero
p i d o e m W e s t m i n s t e r e t r e z e b i s p a d >s. A e s t u -- 1 • : immada em i ^ o c o m adisfarçadi coni- na oxperiencia ; se elle m e revelar o estado
ç ã - q i e o facto p r o d j z i u na I n g l a t e r r a , as m e d i Ias i d e N a p o l e ã o I U , l u c t a «pie a b r i u n o c i r a ç ã > d e m i n h i c o n s c i e n c i 1, e n t ã o a c r e d i t a r e i c j u a n t j o
•: r e a ç ã o qu - dos espirito j d a I t á l i a a c h a g a viva d a q u e s t ã o romana, situação senhor quizer.
[ue, p á r a o s q u e p a r a e l l a c - o p e r a r a m c c j n - O s presente» applaudira n e, acto c o n t i n u o , a
otc v e r i n c p e l a q u a n t i •
tinuam a sustental-a t e m sido motiwo de i n c e s s i n t e e senhora escreveu a D BJSCO.
d a le d e j rn LCS •• 1 - impto,
a m a r g o desa socego, e para os catholicos do Universo A r e s p o s t a n ã o s e fez e s p e r a r :
1 e - b a l m e n t e |ue não p a s s a r a d e s p e cebida aa
e p a r a a S a n t a Sé é, a l é m d e cia m o r o s a injustiça,
1 e l e v 1-i.j aJ : a n c e d e s t e a c t o t.o í e c o n c i l i a e vos c o n vosso m a n lo,
o b j e c t o d e c r u é i s r e c e i o s , q u e os factos se té n en :ar-
d a S a n .. S . - . 2.0 Repeti as vossas confissõis logo a p o z . Ja
istificar c a b a l m e n t e , e n t r e e s t a l u c t a e a
Ü pabtor reduzia a o a p r i s o uma o v e l h i des- h a v i a p e r i o l o d e vi i t e a n n o s q u i s i d e s e p a r a ç ã o .
p e r í e g d ç â 1 q u e , s-jb o n o m e c á e n t i r »30 C dturkam /.
g a r r a d 1, C o m p r i d is e s t a s d u i s c a u s a s , p o d e r e i s v i v e r
KI i i c i a r e m 1 8 7 1 , ^ 0 n o v e l i m p e n i La A l e m a n h a , o
A par de u n i I K ! d -rr 1 p r i t e s t a n t e t r a . j i li- tranquilla.
• •ler d e F e r r o e o m i n i s t r o F i l k . c -11 »ca s e u n
ei o f . i L r d e t n n i I i g l a t e r r a c a t h i l i c a . ' f i c t o «le e n o r m e v a l o r e i m p i r t a n c i e d e g r a n d í s s i - Esta s e n h o r a e r a tida c o m i v i u v a . E' c x - u s a d o
O IT. n i ç 5 1 m a i s t ••' m a c o ise [ u e n e t a s : a c o n v o c a ç l 1 d o C o n c i l i o V a t i - dizer q u e D . B isco n i o a c o n h e c i a a b i j l i t a m e n t e .
1 uuiâ m a i s ii c o m R im < d is 1 c a n o p e l a b u l l i tActrn Pati Ui - d e 29 d e Attoiiti c perturbida não teve outro remedil
• um dos l i i i i l n I I J I S IS, c n q u e s e i h - : i : i 1 1 d o g m a d a i ü f i l " senão de declarar q u e D , B J S C J t i n h i lhe dito c o u s a s
I 1 loc s a g a z • 1 l i b t l i d a d e d o S i p r é m o Pontífice A memoráveis d e to 1 J ^ u r | ) r e h e n d e n t e s .
q u e ve n d e d e s a p p 1 e i - r ó l o n g id is d i - c u ^ s õ e s .
1
di u s 1. I et trea C e r t o , diz o P . B a l n v e l ei n o concilio
: : nS 1 a d •
r a « U e , fui
t e a mptu . 1 ni il a m s i a b r i l h a i t e m a n i l MA.TER DOLOR
e o Es samenl l i c o d o n o s s o s é c u l o o,' m a s .1 d - f i n i ç ã o
:
1 :i n a d o e d o m a illivel d a .1 Dr. Si'
I , . , • , - , . ! .
i.;;, 1 1 1 1 atten-
• e a s s i g n a l a d LS 1 M a d 1 t e n h o s olh 1 rua...
e 6.1- iria c m e o • s •• o a vi :•! i d e í r a a ú n i c a te n o i t e I Q d e i r u l l i t i n o i t e a q u e l l a '
1 : , . na< 1 11 i e s ,
v i J a I n t e r i 1 d a D reper-
• .<• 11 d a e c u l a i e Leiga, a c h a i Lenltlv 1 á m i n h a m a
. su 1 v e r d id • Não mais, p a l l t d i e trlUe, torno a v e l - a . . .
.. t,,] | a o s e n t i n e n t r e o s d e maior
t, '. , -
. . . . . . 1 •• .1,1 o t i i a Ea d e s t e s c e m a n n c s .
Louc • • •'• n a n o v a <• Urell
- mi 7 '• i\a i il"
A c r e n ç t | u e m e rest 1 e i i&...
pr, p . n l u poi M. ' » ; ena tment 1 nara n a d v e r -
• •
A c r e n ç - i [ue n a s c e u n s c l h o s d ' t £ l l a
IX ii |i . 111 ull t i 1 o s ir. m a s
o d ) peito meu ainda trago-a,..
1 rle P J O e o s v v. 11 -I o ura mi Lo facll c s e g u r a d e s » l u ção a c o n t r o -
. 1' 1
n 1 c a m p o l e i g l o s o , t r o u x e
• •
E tanta gente a ;
c a m p o u m pli m n t o d e p a z , 1 irde n , esl
1 D o p r a n t o q u e m e c ó r a a fàOe
ir, m a i s
. -• • 1 !
Q u e p r o t u n d a a m a r g u r a ! q u e pi
• iç ' • a 1 ide ca-
il ! id :. tli^l e i . rt s a d 1 o ;.i r d o idoi
Tinha u m a noiva bella c o m o a Aurora,
• e n I •'•'. • A is , MI.o .: . q u e a s o u t r a s , e s t j di
Pallida e triste, D e u s r o u b m m e u m dia
. 1 • p . ia pro
na m i n h ' a i m a c h o r a .
. 1! e s l
p li li i u e n -us t r o u -
1
Poiti A l e g r e - 1001.
1.1 DE OUTUBRO DE llioi
W N i ) KXX N. lü r.srti i., »i.iM»i,'fM^iii" Illlrrarlo)
\ i bã em Pet.ropolis
Manhã dr festa facilmente.
i vida I i I Pf° •
cada dia um novo espinho no coração por algum D . Boscn sorriu e elle ficou peusativo.
(pCorrespondenciag) dcsvaiio ou capricho do filho.
Era a véspera dos exercícios espirituaes como è
N i s t o c a e u m a a b u n d a n t e chuva, e cs solavancos
da carroagem sobre modo molestavam o pobre D .
costume haver em certa estação do anno na ermida Bosco.
Muita atteiiçito— Aos asslgnantes de pu- de Santo Ignacio em L a n z o . O seu incommodo n ã o lhe inhibiu porpm de fazer
— O h , quanta consolação me darias, disse ella os exercícios, n ã o faltando a um s ó . [á para o fim as
blicações estrangeiras lão somente, temos o prazer ao filho, se fosses fazer alguns dias de retiro em forças o a b a n d o n a r a m e, e m q u a n t o estava ajoelhado
de avisar que soffrerào grande abatimento por Santo I g n a c i o ! na capella, cahiu sem sentidos.
causadas melhoras do cambio, as assignaturas de — N ã o porei duvida sob a condição do paga- O cavalheiro de (uero falíamos, achava-se p e r t o .
Jornaes, Revistas, Ôazotaa e (Ilustrações,-ôtc-, etc. mento d a s minhas dividas. Tom u-o nos braços, levou-o para o seu q u a r t o , ac-
— Q u a n t o será preciso ? commodou-o na c a m a e dispensou-lhe todos os cui-
Pede se toda a clareza DO nome das pessoas — Uma bagatella alguns milhares de francos. dados possíveis.
que se dirigirem á nossa casa por correspondência, A m ã e . contente e desejosa de aproveitar este Voltando D . Bosco a si, sorriu s e r e n a m e n t e por
assim como indicar por extenso o lugar de residên- raio de esperança, concerdou. Ella sabia q u e D. Bosco ver-se tratado pelo seu improvisado enfermeiro, e o
cia c nome do Estado. devia assistir aquelles exercícios, e só o pensamento puchandu suavemente o estreitou em seus braços di-
(
do encontro de seu rilho leviano com o homem de zendo-lhe :
Os pedidos de informações devem vir sempre Deus. alegrava seu a n i m o . — Então, agora eslaes n a s minhas m ã o s , q u e
acompanhados de um selio de 200 réis paraadevida O cavalheiro de que falíamos, fiel a sua promessa, quereis q u e vos faça ?
resposta. poz-se em caminho. E, singular coincidência ! no O Joven commovido com tal p a t e r n a l affecto,
A. Lavignasse Filho & C, carro em q u e elle entrou, ia D . Bosco. E n t a b o l a r a m prorompriu em lagrimas. JL' fácil d e comprehender
amistosa conversação ; u conhecendo logo q u e o bom que este movimento de graça foi seguido immediata
P a d r e estava constrangido em conseqüência de tres mente de uma verdadeira c nfissão : o estouvado es-
grandes leicenços, o joven cavalheiro lhe diss^ : tava convertido, aquelle cadáver estava galvanisado.
COMO UM MUNDANO SE FEZ JESUÍTA — Pedi a Deus q u e vos sare, porque um exerci- Acabados os exercícios, recolheu-se a casa de
Certo cavalheiro pertencente a u m a d a s princi- tante n ã o deve estar enfermo; isso contraria o seu es- D, Bosco, afim de alentar sua inesperada vocação e
paes famílias d e T u r i m , irmão de u m Cardeal, c o m pirito mais tarae se fez jesuíta.
suas a v e n t u i a s extravagantes trazia e m constante a n - — N ã o direi " m a só Ave Maria para ficar alli- P r e s e n t e m e n t e oecupa n a Companhia de Jesus
gustia s u a m ã e . A s aiTectuosas s u p p l i c a s d e s t a se- viado. um cargo, de q u e é digno pelas suas virtudes e ex-
nhora eram completamente desatendidas e sentia — Sem duvida, se lhe agrada ficar assim ! cellente c a r a c t e r .
• <—>-<—><—>-<—> + + <—>-<—> X+
NINON DELENCLOS
esi-arnfM \n darugft, q u e j a m a i s ouBon m a c u l a r - l h e a epi-
d e r m e . JA passava dos 80 annose ronservava-se jovem e
o^ÇUWERIE ÍXOTlQUc Pastilhas
qella, a t i r a n d o sempre os (iedai;osda s u a certidão de liap-
tismo q u e rasiravaS cara do T e m p o , cuja foice embota va-
se sobre sua e n c a n t a d o r a physionomia, sem q u e n u n c a
deixasse o m e n o r traço. «Muito v e r d e a i n d a ! » via-seobri- 85,
E. SEITET
R u e d u -4-Septembre, 35, PARIS c Xarope
gado a dizer o velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon-
MÃO DE PAPA ^ r ^ r - 5 4 *
taine d i r i a da? u v a s . E s t e segredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
faceirajamais confiaraa q u e m q u e r q u e fosse das pessoas
d a q u e l l a época, descobrio-o o D r . Leeonteentrea&folhaa
de um volume de L'IO*toira ojnoareuae de* gautas, <ie
Bussy-Kabutin, q u e fezparteda bibliothecade Voltairee
P à t © d e s P r é l a t s , q u e e m b r a n q u e c e , iliaa,
BBsetina a e p i d e r m e , i m p e d e e d e s t r ó e aa frieiraa
e aa rachai*
dc Nafé
í a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE DELANGRENIER
HINON, MAISON LBCONTK, Rue du4 Septembre, SI a Paris.
E s t a casa tem-no á disposição das nossas Blegante-i, sob
UM NARIZ PICADO t s r " excellenLes peitoraes contra
o o o m e d e VERITABLE EA U DE NINON, assínico-no com cravos torna a recuperar sua braiicura primitiva
aa receitas q u e d ' e l l a p r o v é m , por e x e m p l o , o e rauas côre-a lisas p o r m e i o d o A n l i - B o l b u * * ,
produeto aem igual e muito contrafeito.
.TOSSE,. DEFLUX0.. BR0NCHITE
DUVET DE NINON CUIDADO COM AS CONTBAFACÇÕES
p6 de a r r o s especial e refrigerante ; Para ser bella * encantar todos*» olhos As P a s t i l h a » d e Nafé s ã o v e r d a d - i r o a
L e S a v o n C r ô m s rie ISTinon deve-se servir da F l e u r d e P è o h e p ó du
confeiios peitoraes de u m gosto delicioso.
especial p a r a o rosto q u e l i m p a p e r f e i t a m e n t e a e p i . arroz feito c o m fractoB e x ó t i c o s .
d e r m e mais delicada s e m a l t e r a l - a . A c a l m a m as i r r i t a ç õ e s da g a r g a n t a e d o
LAIT D E N I N O N peito.
q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e ao pescoço e aos h o m b r o
E n t r e os produetos conhecidos e apreciados da PARFU
MERIE NINON contam-se :
- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, m i s t u r a d o c o m u m a
F a z e m - 8 0 creacer e c e r r a d o s e m p r e g a n d o B * infusão o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA P Q U Q R K Q A P t L L U S - ^ CExtrait Capillaire ms Benedictins t i s a n a m u i t o c a l m a n t e e m u i t o agradável.
q u e faz voltar os cabellos brancos á cor n a t u r a l ^, du Mont-Majella, que também impede
existe em 12 cores ; q u e c a i a m e q u . ' liquem b r a n c o s .
i o I J wm. c x i ^ s i a : ! E.SENE T,iflnunjitratenr.35,R.«u4-Sepl.enitire,Paris. Esaes p e i l o r a e a nlo c o n t a m a u b s u n c i a t o i i c a a
q u e a u g m e n t a , engrossa w b r u n e as pestanas e os suinjr .. podam aar admituatradoa com toda a aegurança
cilios, ao mesmo tempo q u e d á vivacidade ao olhar i
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON y
+ NÃO ARRANQUEM MAIS 1
i a CRIANÇAS a m u i t o p a r U c a l a r m a n U
a COQUELUCHE.
contra
q,— 1 n OB d e n t e s e«trS|rBnoB,sauêe-Oflel>ranqueie-OB
laitlr a marca ,,r.atl.lr, tfcJangrwMar^aria
para finura, a l v u r a brilhilnte daa mãos, e t c , e t c . ^ r ^ c o m i Etixlr dentifrice »• Bénêdictms
-*f*>e, Mont-Majella.
CnTam oilgir o T«rlfloar o noma da c-aa e o onderaço sobra y B
S3o encontrado* em todas as Pharmacia*
o rotulo para oviiar as omtlaçftes e raieiflc.-.çÔer* E,SENET,lliniai.lralear.35,R.la4-Seplem[Je,P3ríS.
><_>_<_>-« X—> < >-< > +
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AR0PE DELABARRE
A (DENTIÇÃO)
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X a r o p e s e m n a r c ó t i c o recomtnandado ha ja
2 0 annos pelos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , evita, uu faz o ----• os soffrtmenlos. fi iodos
os a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o C a r i m b o o f f i c i a l e a
a s s i í j n á t u i a D e l a b a r r e .
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, l'»ub-urp SIÍBI-DMÍI, P a r i z
e e m todas as pharmacias
PAPEL E CIGARROS
HTI-ASTHMATICOS
1 i n
cl© B "JT3^V"FIR^\.X^
li...-...,.mandados pelos sAjmmidades medi-
PHOsPHftriNA FALIÊRES; ca*. P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f i i c a z e s p á r a
J o mais aiiooroso e o mais r e c o m m e n d a d o a c u r a da A S T H M A , das O P P R E S S Õ E S ,
alimento para crianças d e s d e a idade de 6 d a s E N X A Q U E C A S , etc 1 6 WKOS HE SÜCOSSOS,
a 7 m»ízes, principalmente q u a n d o começam AO RECEITAR
a s e r d e s m a m m a d a s e no período de rUMOUZE-ALBESPEYRES. li, Pautaurg Stinl II.ms, P a r i z ESPECIFIQUEM
crescimento. Facilita a dentição e concorre
a em todos as paórmocias. BEM O NOME
para boa formação das OUo*
PAIUZ, AVENÜB VlCTORU N° 6 K NAS 1 ' I I A H U A C U S
NUNCA A P P L I Q U E - S E um
PRISÃO DE VENTRE VX61GA.TOSUO BKM BM I BR O
PASTILLES VICHY-ETAT
foXitiÜ VESICATORIO, ALBESPEYRES
(
w j0om* Lllintf rsrto.
iCidinli--.i-siir, Iitil dimm* o a AIS EFFI&U' a IFJOS DOLOROSO de TODOS oi VESICAT0R10S
tiijt-%* a i • *LHt sflYltl-i ,,.
F U M O U Z E - A L B E S P E Y R E 8 , 78. f a u b - St-Donl», PAIUs
COMPRIMES VICHY-ETÃT|
ANNO XXX N ill II D E L
A K S T A V À O (-upiileiMCiito lidi-rarlo)
''-cantei
MEXI ( A S A M TATO intei,
' naram,
lo ! E A culpa é minha | E' baixai -liiindo a mama I h ' o s d e u . 0 ceil i é que os guardaram
Perdeu-me um vicio atroz, Inda que o não pareça Finalmente, levei lhe um i oi
l 'ni vicio ' 'Ai de ml n i d cura ? i ia I um •'• •
ira... ....
• ura acha |ue medonho. . peito
E' phisico o defeito... é i soahb .. •rta ?
s;i... K' uma paral io, ti a troca, justa e certa ? !
• i per dizei I tom dia '
(>ito dia
i um :—• Pa - a transbordar carinhos:
Se irte encaram, então, fujo ou escondo o roí -- J.i sabe que flfiaal nos vae com prometi endo ?.,
Daria annos de vida e toda isto, Luiza ama-o.
. — D e u s ! ama d » ' . . não entendo..,
cultar o meu mat,... <!• salvai a apparencii . Ama-0 rumo a um ;
mas qu e baixo o oi bar. por tud ' T — Um pae ?
Se ao I Irío, no |ury eu entrasse, j — Sim. p a e . . . c <.
tímido assim, oi» Deus ! i um jurada — Inda bem., que prazer !... Luizat...essebem...rarQ, n
não havia qui nfio a tinos, rcptliu. deixe ler na s u ' a l m a . . .
E sempre em sobrei n conheço o As suas intenções sao honestas ?
Cobaraitt sem fi a ' Quero reagir, não ouso. (11! |
— Calma !
Julguem.do meu terror, ao sentir que era amada Comprehendí. Está b e m . Combinemos agora
por mim. uma criança ' um anjo ! uma alvorada ' o futur , e ouça bem. se é um enlace <|ue implora.,,
loura de mais Lm e n l a c e . ' . . , C o n s e n t e ? . . .
Mas como ... era um arrojo impossível I... Pudera! * — Oh I Sim ! A minha filha precisa um protectoi!
So naescada aeno ntrava ! i-i Lperto., convenham... Qual presa de uma filha
e assim... áqueima-roupa... é custoso! Não venham E iuei t o n t o . . . a t r e m e r . . . como se desmaiasse.
dizer-me que fui tolo. EM olhava de esguelha, A m a d o ! ! Ah ! se Luiza em pessoa o jurasse!
a disfarçar. p*rá mài . viuva, nada ia |ual ! i,: nem a via ao menos um momento.
bem bonita, roliça, iosinuante, acl ,Era sempie a M a m i . . . Meu grande acanharaento
o o-lueto dava uma còr fresca o viva fásift-a nr, e o rir de bom humor a punha,
realçando o espl-n lor de um outono de I mas um dia, afinal, quando os humbra-f s transpunha
A resignada viuva, ouvira eu contar Li do meu u n h o de amor. encontrei com L u i z a : . . ,
certa de commover, a seu moda, pensava — Luiza ! Não mentiu ? < )ommigo sympathisa '...
cm. de novo, casar, antes da filha, e andava — Parece me tão bom ! (Corando a mão me aperta)
em busca de marido Esta maledicencia Mama consentiiá agora, estou bem certa,
foi causada por ter. pouco antes, por prudência — Con£ente.
sido afastado um primo audaz e enamorado — Sim.' Pu-
que e m seu papel de primo andava enthusiasmado. Pode ficar segura.
Dissera-lhe a mama, no tom mais pei - A h ! Vou dever-lhe então toda a minha ventura!
— Vá tomar fresco, ami^-o, e poupe o paUnfrorio ;
volte quando a Luizinha e s t i v e r . . . na edade." — Toda sua ventura" . . Eu t nha, que demenio:
Eu não acreditei n e s t a . . . barbaridade ; anciã de tal ouvir, pois para o matrimônio,
Si eu lhr achava um olhar dc mãe condescendente ! mesmo sendo de amor, é preciso coragem
e não sei se a sentia. Emíim tive a vantagem
Quando ao passar por iunto a ellas eu. trem' de incumbir-se a Mama dc banhos, d e c o i v i t e s
rubro como um pharol balbuciava : —- P e r d o e m . , papeis e certidões, <-anceiras sem limites,
a mãe dizia, a rir, c'o um olhar dos que doem : sempre de cara alegre e depressa e sem ruído.
— Sae do caminho, então menina .nulo Surdo, cego, a tremer, de louco amor transidj
o m e u rubor, gentil se curvava, mostrando eu via, com terror appro.\imar-se o instante
na m e s m a graciosa, extrema garridice. do enlace, sem estar preparado bastante,
Por fim, sem que eu sequer um di ittifite e q u u e r a poder retardal-o. E' incrível
iisse mc, assim de certo modo. um como me parecia espantoso e terrível
— Vamos nós passeiar ? — Pois vamos. na Pretória o sim - dizer, com de
Tomciu mr- o braço um—sim —que é r e c l a m a d o um—sim—quenosfaz logo
que í isse aos se is saraus com toda a intimidade. subito, ante o mundo, alli, esposa e esp so ! !
smo emfiin ! Obtive entrada franca. E se eu dissesse—não?— pensei, fora horroroso !
E o anjo que ado:.
Luiza ! eu contemplei m a s . . . sen olhos, Chegou o dia emfim. Fiz me f o r t e . . . no entinto
para me explicai bem, pa-ra não desmaiar, nem desatar em pranto,
um vidro de melissa escondi na algíbeira.
mal :: Ai ! a gravata branca a enforcar me, agjureira,
um clássico qualquer interpretar, ao piano. as abas da casaca a baterem nas pernas
faziam me sentir taes tremuras i n f e r n a s . . ,
pois. com p advinhar, se só por traz a ue nem sei, como fui, buscar a desporsada.
se o seu affecto ao meu. com ardor respondia f Encontrei só a mãe, no espartilho apertada
com um ar triumphal e os lábios sorridentes
•\ princi; nguagem das flores mostrando entre o carmim os fortes e alvos dentes
á mãe d s meus amores. que não sei bem porque me assustaram.
A'filha os entragava e em tom, ledo ternura, A exageraçao da moda hodierna.
E ella
mandava-cs logo logo, immergir n água pura. satisfeita: Bom d i a ! Emfim! Acha me bella?
— Divina ! M a s . . . L u i z a ? ! inda se_està vestindo.'
— T a l v e z . . . que i m p o r t a ?
— S i m . , . não faz m a l . , .
—; Vamos i n d o , . .
ella, nos seguirá de certo, á P r e t ó r i a .
Partamos nos.
Durou do h a r e n i c o m c a c h i m b o d'agua.
— Partir ! Sem Luiza. que arrelia ! Não vias que esse aroma*
Emfim, se minha sogra assim tinha o r d e n a d o tico jasmineiio vivia os-
hl-a entrar no eoupè c eu sentei-mc a seu lado. tentoso e unldínho á vir-
Disse commigo :— Agora, è ser um genro amável I ginca alcova desse a n -
mas, quanto mais sorria Ignez, era notável, jo?
mais terror me asaltava, Eu tive ate desejo Entretanto, como tal-
q u e o c a r r o se q u e b r a s s e ; era excellente ensejo vez ignorasses tudo isso
n r a retardar ainda o apetecido in d e s g r a ç a d a m e n t e te
Qual! O i ottpé fatal corria sempre a v a n t e i . . atreveste a fazer o teu
de repi Vi um braço estendido ninho nutn dos ramos
cuia mão apertei sem ter comprehend verdej intes do jasmi -
que era para apel-ar-me. E n t r a m o s , eu^suspenso neiro, a todo instante vi
nada via, era tudo um nevoeiro d e n s o ! sitado por I [elena.
E ouvia murmurar: — E o pretor? Que d e m o r a ! . . . E foFte infeliz,
Eu, ainda esperei que nessa mesma hora nho !
elle tivesse tido um qualquer a c c i d e n t e . . . I [elena, com aquel-
mas qual ! appareceu a ponto e dellígente, les olhares chammejan-
Chamou-me e eu ouvi attonito, perpli o tes e seduetores, í í i i n n
a formula fatal e para mim sem nex : bella noite em que oYéu
- Consente, cidadão, em tomar por esposa estava de uma côr es-
Dona Ignez, viuva c tal et c u t e r a . . . m e r a l d i n a, attrabiu-te
— A mãe! c. . . ousa ! pai a dentro da sua al-
minha sogra?... mulher?.,, e de quem?... minha?.. Credo! c va perfumada.
( Hhei p r a ella então, quasi a morrer de medo! Para isso ella havia
seus grandes olhos vi, sorrindo a m a v e l m e n t e . . . deixado aberta a j a n e l -
Como o naufrago vê a vida, de repente linha do q u a r t o . Ahi,
num lampejo, entrevi a minha p a t e t i c e . . . sem piedade, prendeu-
o que por meio d'ella, á sua filha disse te á correntinha de ai
tomára-o para si I . . . E n g a n o m a n i f e s t a . . . s còr de oiro, paia
qui*pro quó i n s e n s a t o ! . . . Eu p r o t e s t o ! . . . p r o t e s t o ' . . . es em su i compa- P o n t a de Meeraug
Escândalo!... vergonha! Um b a r u l h o . . . a estas horas! .. nhia m i m a gaiolinh •
InC >mmodai assim tanta g e n t e ! . . . S e n h o r a s ' . . . folha, onde desferes o
o P r e t o r t . . . o e s c r i v ã o . . . a douta auetoridade, teu canto mehmcholicameiHe, tão cheio de tristeza,
para dizer-lhes, bem nas barbas:—E' verdade ao passo que, quando solto, rullivas as tuas azitas e
enganam-se ou snu eu que me engano Assevero, ias cantar mi ite á sombra dos laranjaes
n ã o c com Dona Ignez, c com Luiza que eu quero que exornam o pomar da casa onde. viva ternamente a
casar, pois que me a m a . A sua v. z tão pura virgem que é o idéil dos poetas e o encanto d JS pás-
disse:—Vou lhe dever, toda a minha ventura! saros a formosa Dulce |
Não me caso c o a mãe ! Oh ! nunca ! n à o consinto ! P o b r e e desgraçado Coleiriaho !
Trocar um nome só. que mal faz ? é s u e c i n t o . . . ARTHUR R. DA SILVA
Luiza, em logar dc Ignez, 'stá resolvido o caso.
SONETO
Êncarregar-se-ha Elle disse lhe rindo c r u e l m e n t e :
a Santíssima —«Tenho pena de ti, de mim, do quanto
Virgem aos sem remédio, sem conforto !
T e n h o pena de ti, mas entretanto
Em i S o , no Colle- Longe procuro o desejado porto.
gio Salezianos de Mi- «Tenho pena de ti, de mim, dos prantos
que inuntião nossos corações.
rabcllo cahiu doente o T e n h o pena de ti, dos pobres cantos
p r o f e s s o r Cerrtiti. O I irão n'alma tuas illusões.
excesso dc tra! -Tenho pena de ti, q u a n d o embebido
nha lhe j*r du-ddo uma t *\ ullo entristecido
grave anemia e atacado Ao meu olhar assoma idealmente.
o pena de ti; mas si a ventura
os pulmões. O medico Esperas deste acura :
receiando uma compli- Desditosa serás eternaraenl
cação ímminente orde . ALVES.
. " • -
10|000
Sou capaz de apostar q u e Santos Dumont, se APPROVADAS PELA D e u t a d r r a de o u r o de lei, cada dente seja
receber, como é de toda a justiça, o prêmio Deutsch, qual for o n u m e r o .,._ 20»UOO
ACADEMIA DE MEDICINA
fará presente delle ao A e r o C l u b , o u mandará distri Idem, nem chapa, «em g r a m p o s ou colchetes,
DE PARIS aem molas (peta pmceasj ê o o/amado
b u d o pelos pobres d e Paris.
* T r a v a i ) ú p í i i i L) r a d a dente
U e n t e i e 0 0 1 - o a s « j o o u r o de lei ga-
50»000
Resumem todas aa ran tidos (sem s o l d a ) . . . . . -"*$Ü0ü
Causou geral consternação o inesperado falteci Propriedades Dente» 1 pivot (de accordo cornos modelos
mento desse outro brasileiro illustre, o Dr, Francisco do IODO q u e a p r e s e n t a r e m o s aoi nossos cliente»)
de Castro, que cihiu aos 4I anãos de idade, na forçi ^0» m e 40»000
e do FERRO.
da vida e 0 o talento, assassinado pela peste, victima
do dever profissional, deixando aos seus filhos e á sua 12 RUA DOS OURIVES 12
Pátria a memória honrada de um verdadeiro sacerdote 40
da sciencia, d e um mestre a c r i a s hçües devemos a das 7 horas ila manha ás S da noite
formação de outros mestres. HM Bonaparte
ELOY, O HERÓE.
PARIS
-o-x- x-o—
Tudo passou ! Foi sonho ? N ã o s ^ i n a d a . . .
O q u e eu sei é q u e fui alegre out f o r a ;
Não tinha o pranto que me vès agora.
E nem no peito a magua encarcerada !
Quantas vezes minh'alma espaço em fora
voou. voou, da vida descuidada \
Quanta vez como uma ave arrebatada Estas Pílulas são de a m a efRcacia maravi-
Não partio, contemplando o azul da aurora I.
lhosa contra a Anemia,, Chlorose e todos
Mas de u m dia me lembro, etn q u e contente os casos em q u e se trata de combater a
Adormeci, sem nunca ter pensado Pobreza do Sangu '.
O que pudesse ser, desgosto ou magua.
Quando acordei... Foi sonho? Sei somente
Que pela vez primeira, amargurado
Senti meu peito e os olhos cheios d'agua I
EMILIA DA P A Z .
p APAINA
••"•
Dr. NIOBEY — O melhor remédio para o
tratamento das dyspepsias. gastrites, vômi-
THEATROS tos de gravidez, diarrhéa das crianças e de todas as
moléstias do estômago e intestinos.
0 í - s j e_/-à . r o í^--a o <r*sj> •?_•-. o ir\-i *sm <r^ *s~* o
Único deposito, á rua dos Ourives n . 114. Ven-
Rio, 20 de Outubro, de 1001. de-se em todas as pbarmacias e drogarias.
Depois da nossa ultima chronica, deu ainda a
companhia Delia Guardiã alguns espectaculos, repre
CREME
\ w\
sentando Romeu e Julieta. de Shakespeare, a Dama
das camelias, de Dumas Filho, a Felicidade no lar, de
Sudermann, e as Causas c effeitos, de Paolo Ferrari. SIMON
De todos esses espectaculos o mais interessante PARA
foi aquelle em que se representou a c o m e i i a de Su-
dermann, que não conhecíamos, e cujo titulo portu- conservar ou dar |
guez, a felicidade no lar, não traduz, provavelmente, o ao r o s t o
m u l o allemão, porque não dá uma idéa da peça. q u e
é d e uma belleza e d e uma originalidade encanta- FRESCURA
doras. M A C I E Z A. \ MUSICA MODERNA \
Em todos esses espectaculos Clara Delia Guar-
diã fez sempre a mais brilhante figura, Paladini e MOCIDADE. .) Carlos T . de Carvalho - i..i,„. schottisch... i> .
Oilan iini a c o m p a n h a r a m - n a d e perto nos seus tiium
phos. e o pessoal do segundo plano. Valenti, Buonfi-
gliuoh. e t c . . deu boa conta do recado.
Para proteger a epidemia contra as 2 " " a i. Syrtes,
11
influencias permeiosus da utmospliera, 1 Carlos T . de Carvalho— Lolota, valsa !- ' |
O beneficio da eminente actriz, com a Duma das it indispensável adapta? para a toilette ^ Joio Gomes Júnior— Graciosa, gavota 13 \
camelias, I01 uma bella festa de que ella conservará . I n i . .. CREME SIMON. » Amllto S a n s - / • , , , , « , faitar-te, tango '- t
eterna recordação. 1 Pestalosso-Cír/MrnV-, Cmnione, valser.... llWO 1
Partindo para Lisboa, onde sem duvida lhe estão Os PÓS de Arroz SIMON e o
SABONETE Creme Simon, pre- * Azevedo l . e . m , s - À ' „ > (,', ,,„,,, „-.-. jchottis : • ,
reservados novos ttiumphos, a companhia Dt-lla I Alfredo Guimarães - Coto . . „ , wn,. ta-go...
Guardiã deixou saudosos os fieis habitues dos especta- parados com glycerlnaj a sua acçfto
(* P . Laglo—CÍ» tino p-.r ,-l elelo, valsa
culos dramáticos d o S . P e d r o . benelica é tao evidente qne nao ba •> E. Borgangino Slorla Mrata, romama para "
Clara prometteu voltar em i-iol ao Rio de Ja- ninguém que o use unia vez que nao *) P. m. s. ou tenor »t8'"' C
neiro, e nus fazemos votos para que tão bÜa promessa recouliuca as suas grandes virtudes. „ A' vr]id;i i m casa dos r i ü t o r c s r,
se transforme em realidade.
J . S I M O N , 36, Une de Ptovence, PARIS \ VIE1RAW1ACHAD0&C.
A companhia Dias Braga tem feito desfilar diante • P H - I R M A C I A ,, Deposito «flusivo ilo< nltbrts pianos -
do publico algumas peças do seu Opulento e éccletico • la)»» i Ciihplleiet u . , 0 (a
repertório.
A Elecira, de Galdós, que já de si nada vale, li ilVíIUS Fs%UR.l i
foi sacrificada pela actriz Dèlorme, (pie nào compre Desconfiar das Imitações
hendeu nem pode interpretar o difficilimo papel da
piüicgonisfa. De resto, o único personagem menos ^ 5 1 , Rua dos Ourives, 5 1 í
mal ieuiesentado no drama hespanhol, foi o de Pan \a *)
Loja. de que sc encarregou Dias Braga.
O -^i <NJ ç^-j cv-5 0 ts-} j N 5 0 » ^ f - - , ' e ^ í o 0
m
A N N ' 0 XXX N 20
A IMniào (supplcmcnlo litterario) 31 DE n U T U B R D D E IÍHM 119
N o entanto, numa noite em que te ouvia Quando cllc foi se embora ella chorava emtanto,
h aliando nessa doce primavera Elle alegre sorria ao ver o amaigo p r a n t o .
Do teu amor que eu tremulo pedia E ella la do ogiva ia olhando o caminho.
N o convulso tremor de quem espera, Por onde elle passava enire 11 >re.s e arminho,
E um pouco depois suraio-se qnando a l u a ,
Me disseste. sorrindo meigamente S 'bia pelo céo com a tristesa sua,
— «Meu coração coastante a amor sujeito Ella sempre c orando e as meigas estrellas,
Com <mtro amor jamais serÀ contente.- h i a m se pelo cé J das lagrimas singelas, "OI .; Wttflfl
P h r a s e adcravel, phrase q u e Tcspeito Que tiiste derramava a noiva despresada,
P o r q u e tua bocea pura nunca mente. Que ficava n / a alma assim amargurada.
Só diz teu lábio o q u e te inspira o peito.
Rio de Janeiro, Setembro de iS'>9. Mais tarde elle voltou despresada e trist^nha,
O^CAR D'ALVA. A noiva elle pi amava t despeitou do sonho,
Elle amava bastante e chorava no emtanto,
(Do Livro de Laidc). Ella alegre s o n i a ao v e r o amargo pranto !
-v^ro ——i 1901.
ALIKEDO E . P . Assis.
A conservação da pelle ( Das Flores Fanadas, (inédito)
+ <—>-<—><—>-<—> + + <—>-<—> X+
A
I
V NINON D E L E N C L O S o^íUMERIE ÍXOTlQtJc
I 1 tiaraga, qne {amais ousou macular-lhe a epi-
A itt-riiH1. .1.1 passava dos 80 annose conservava se jovem B
Qelia, aii 1
Üsi |Ui
ia encantadora phyii
isdasua certidão ile l»ap-
smbotava-
da, sera que nunca
E. SENET '
95, Rue du -4-Septezubre, 3í>, RARIS
rerdeaindal* via-ae-obri-
MÃODEPAPA'01^"^""^
• tho rabugento, o a raposade Lafon-
• •
CALLIFLORE
FLOR DE BELLEZA
HOUBIGANT
Pós adherentes e invisíveis PERFUMISTA
2' " 2 da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RDSSIA |
ido porque
. uma mara-l -*-'' P A R I S *-!~
licada bi lleza e deixara uml
f perfume de exquisita suavidade. Mera dosl
: 1 outros <1e| i C A R R E T l L H A para levantai m o l d e s . . AGUA HOUBIGANT]
!; ichel .' Kosa, E S T O J O com duas fitas métricas z;5oo SEM I U \ A L PARA O rOUCADOA
1 1- ' olorido.
Iher a 1 ôr que| 2 PAPEL ESPECIAL para moldes 5 J
AGUA Jo T O U C A D O R i
AGUA dc C O L Ô N I A Impériale Russe.
(• folhas grandes 2:000.)
" P A P E L ESPECIAI • - ' t a moldes io (t
EXTRACTOS PARA ..ENÇOS : Violelle Idétia),
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(• Pelo correio mais 500 rs. ç le Parfum Imperial, Moiln, Muguel. ilill.l Reina),
" P»RA CHOA ÍR7IC0 asse, I i! is i Fougèrel
ixinia . .1 ismin |
I AmygdalinajB Glycerina ? s*
<• Estes objectos facilitam muito o tra-ji
I ggte 1
ético branguea et Cbalh. de lL-vantamento de molde» e cortes^ SABONETES l ne.Vi lelleidé-h,
• 1 .ui Cieiro.Irrita-l iyale, I...U •!
ções c Comichoes tornando-a twelladada;l í bem como o corte e ...-'.ura e a passagem , PÓS OPHELIA. Talismen de Bell
li,.:,, Q ,1,1 solidez t\ ^dos riso s de bordados das folhas publi-") POS PEAU DESPAGNE.
transparência <• (•cadas pelo jornal. *) LOÇÃO VEGETAL,|
( • P E D I D O S N O E S C R Í P T O R I O DO l O K N A L a )
46, A v e n u e de 1'Opéra, P a r i s .
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Liei de preços
-21, LARGO DE S. FRANCISCO DE PAULA, 2 4
CONTO DOS BONOS Dl OVÁO
Grande Arma-em de Fazenda Irmarinko 1 listribucm-se catai
|fj DE N O V E M B R O D E 1901
A N N O XXX N . II V E S T A Ç Ã O («ipplemento liííornrio)
ara nos i, houv. ra visitado o sumptuoto
pala, [0 i na minha fronte a-
, ternldade . si intari im
Am"!, aben* . talas <i'nni.i i • .cantado
No pa cia, irdim.
•
•
' LAR limo, estivi
W i n in ^ro- a carinho ia deui i m e < . <ia Bua
•
o prazerdos pra
— « Eu sou o Amor, e estou em mis-
a dor das dori
são do Oráculo. Já viajei todos os re-
cantos do inundo ; tornei ao sitio de
| onde parti, e agora venho do Olympo, •
•
A b e i r a d a q u o d a d 'água.
rompi I i
: ni > que rei-
h . om le
4 força u m U c das Insectos
•
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ANNO XXX N . ai A E S T A Ç Ã O (Mtipplrniento l i t t e r a r i o ) IS D E N O V E M B R O D E HKH
I L L U S A O Lembras-te ? Threno
Nesta caixinha de setim forrada Lembras te aquella tarde tão l< rmosa, Rosas e dhalias, rosas desbotada?-,
Aonde g u a r d o cmmiiu hecidas flores. One comtigoeu passeava na campina, Envoltas em novoeiro pardacento
Retratos, cartas, dádivas d':imores, Minha vida levava descuidosa. De mysticas tristezas orvalhadas,
E u laço d uma fita assetinada. Junto á ti a scismar pela colina, Com lagrimas de manso soiirirncnto...
I Ia uma violeta secca o já mirrada E tu e tu oh ! Flor Flor odorosa,
Que sem essência ii perdeu as c o r e s : Rosas pendidas, flores delicadas,
Alli A beira do rio, entre as boninas.
iue foi alva a recender i dores N a pallida surdina de um lamei
Roubando á trança, d e s t e m e uma rosa, Das brancas orchestraes de nevoadas,
Durante um dia cm collo d e u m a fada. Da qual eu só conservo hoje r u í n a s , Gemidas num dorido fundo e l e n t o . . .
No entretanto poTera, se alguém quizesse t Conservo a sim; mas toda desbotada,
irzinha revivesse Essa rosa gentil que foi roubada, Fluctuam vagabundas *nosi
Alva, viçosa, '-va divinal iloril, De tua trança de cabello preto, Evolam mundo c ar melancholi 1
nte bastaria perfumal-a Em paga dessa rosa que rae deste,
One já perdeu o seu olor agreste. Borboleteia >r cansada
f.oVi capitoso aroma que se exala Em minha alma sem o d i o e amor e n a d a
Ho niveo e casto seio de Nair Offcreço-te hoje este soneto. !
i ; .or NOÜBKI.A JÚNIOR. ALI RECO E , T. Assis,
ncetlin.
•
— tf\J t / » — •
S
•
1
A m e i a n c i t e assim, como um ladrão, Fiõi .i bi lli \ i o - tj r a n o ; ; .11. p o r H . I'
— Abre I
— Teu nome ?
A fama e gloria pensamento Insano,
E i Insano o q u e pensa o p e n s a m e n t o ;
z SevÜla io. vai
1
Abre !
— Está cahindo a neve ; i m anda neste m a r para afobar-se ?
P e q u e serve e m c h i m é r a s s u b m e r g i r - s e ? s [Ilusões 2joco
— Teu n o m e ?
— Presto, deshumano !
[Vem p e n s a r n o u t r a c o u s a q u e s a l v a r - s e ?
z Arminda, valsa por I
• : A . M . M- G u
— M a s q u e m é s tú ?
- Cadáver n u i c a teve
De q u e serve estimar-se e preferir se ?
u memoiia tendi, de olvidar se ?
V. e d i f i c a i h a v e n d o d e p a r t i r - s e ?
s G u a p a , p o r C.
P o l k a s
ir C . B o n a f o u s
T a n g o s
igroo ,
i
A m e u talante, faço a g u e r r a e a p a z .
j \ £ & i s o i i . E l e g a n t e PAUL, KIFFFL^R
— N ã o m e p o d e s fazer sahir d o s túmulo»
CHAPÉOS, LEQUES DE PARIZ
O s q u e lá foram p a r a n u n c a m a i s .
: te de fantasia, Enfeitas p a r a chapéos LAUREADO COM OISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE
— V o u declarar me, emfim. q u e d'outra sorte MEDICINA
N ã o t<_- m o v e s s i q u e r n a p a l h a e s c u r a : J. C a m p o s *V i V I o n t a n a r i
A tabeliã adaptada pelo 0 OENT IRIÜSteqv*
S a b e tu, d e s g r a ç a d o I e u I O U a M o r t e , 105, . : ir. 10õ Rio de J a i e i r o . ti
,;
De todo o grande mal a eterna cura.
D APAINA
tlúS.
No meu cinto, j á b e m q u e estás ouvindo
As chaves dossepulchros tilimando... CONS1 LTAS 2J0OO
N e m deixo (pie p e r t u b e o somno infiodo EaZtracçQ-ei de dentes nu raisea - -• SS?;
Dr. NIOBEY — O m e l h o r r e m é d i o p a r a o
Dos animaes o insulto miserando. •*• t r a t a m e n t o d a s d y s p e p s i a s . g a s t r i t e s , vômi- A.neathesía local com cocai 1 neri
• •-ul doa dentes j$000
tos d e g r a v i d e z , d i a r r h c a d a s c r i a n ç a s e d e t o d a s a s
—Entra, extranjeira pallida, funérea, O b t u r a r (valgo c h u m b a r ) :í p l a t i n a , 1
. d o e s t o m a g o e intestinos. in-
E perdoa m e a mim tanta pobreza; U n i c o d e p o s i t o . :'i r u a d o s O u r i v e s n . u . i . V e n - dra, porcell ( n s oi
Q u e inda é felicidade n a miséria de-se em todas as pharmacias e drogarids. O b t u r a r a ouro [vulgo c h u m b a r ) di l
Uma pouca de lume e pão ã meza. de dentes mortos (contando a parte a
obtoraç ...... 3W0^
E n t r a , o futuro p a r a m i m é morto. Dentaduras de 1 ali anil - eja qual
E e u t i n h a j á d e s e j o d o Não Ser; Reconstilüinle geral for o n u m e r o ãtOOO
do Systema nervoso, Idem '•'••' i*-i.
Mas, n a noite escurissima deste Horto,
Neurasthenia. seja <|ur.l foi o n u m e r o . 101000
s#
Faltava me a coragem de morrer. D e n t a d r r a de oui 1 Ia dente --eja
V e m ; c o m e e d o r m e ; e, á h o r a d a p a r t i d a , # qual fof O 11 umero
[dem, aem chapa, iem grampos ou colchetea,
"JOWOO
Já d e t a n t o e s p e r a r , d e s e s p e r a d ;
Mas deixa que m e u cão m e sobreviva
P a r a q u e eu pesss ao menos ser c h o r a d o . . .
*v<#' ' tX* Debilidade geral, JOÍ 301 e
que por vi ssa clemência lllimitada, minha deplorá- a minha amada é tão linda e tão terna quanto possível; . de cipó trone > pendiam o rosário chei-
vel sc rte seja mudada ! mas, outi'ora, na taverna, eu esvasiava picheis de roso d as rezinas, tudo deleitava, tudo r a l a v a no es-
Q u a n d o elle assim acabe u de fallar, a espuma de zes que pirito essa admiração pelo le e bello, nas
uma vaga intumeceu se, tomou uma fôrma de mu- bebiam cantando ao desafio. Oh ! b ò t fada marinha, terras brazileiras.
;a
lher e tornou se b r a n c a sempre, a fada marinha, de - de m i m ; e que por vossa clemência Depois, os musgos, os lichens, a baunilha, a hera
long s cabellos dc algas tl u r a d a s , illimitadi minha sorte tão digna dc inveja se torne de mil qualidades e trepadeiras de immensos feitios
— Não Iv uve hon em nenhum que amim se diri- mais feliz a i n d a . se enroscava n nos colossos que alli vi .iam ha mi-
gisse, disse ella-que eu não o fizesse mais afortunado A fada nereida appareceu e disse : lhares de séculos, já formando ligeiros a p a n h a d o s ,
dos m o r t a e s . Eu muit i te quero por causa de tua — Oh ! joven esposo da mais linda e bella das já tecendo verdadeiras cryptas de verduras, nessas
mocidade, das bc Has canções q u e tu c a n t a s . Mas i a, que queies tu ainda p e s c a r ? encantadas c h o u p a n a s encontradas nas florestas,
de que modo poderei vir em teu auxilio? F a d a ue — I n amigo, disse elle. onde se entrelação flores de feitio bizarro e de p e r -
reida. c i m o sou, tenho poder apenas sobre as ondas, — Toma cuidado homem felw, replicou ella, e fume suavíssimo.
o mais que te p isso fazer é dar-te uma boa p e s c a . pensa n i que pediste ! Tu possues uma mulher en- No numero dos pássaros que voam deste, á q u í l í e
Eu não peço outra cousa. boa fada. Vou lançar cantadora em um paiz a d o r á v e l ; tu fazes mal em arvoredo, notava se de grandes fjrmas, como a jan-
as minhas redes, e tudo irá bem si permittlrdes que pr In outra cousa. Muitos homens que se precipi- daia, e os de pi i mas, com > o beij i flor. em-
eu p e s q u e . . . taram, desesperados, nas ondas, comam em nossas quanto o papagaio e a arara davam gritos, e a eroma
— 0 que ? perguntou cila. íiias moradas que o mais 6 nasceu lembrando o avestruz do
— Uma ilha ! I m a ilha encantadora onde li ire- no mesmo dia em que nasceu o mais fiel d s ai mundo
çam as mais bellas 11 oi es, onde amarelleçam os Eu quero um companheiro que eu hei de amar Nos galhos, a darem saltos m i r t a f s , noUva se
melhores frue tos, uma terra de p i z e de delicias como a um irmão ! com q u e eu divida os fruetos e as immensos macacos; nas folhas secc ts que tapetavam
onde terei a minha morada como um pássaro em ii >re-. dessa ilha encantada, e a quem, em t r ra AA o solo, escutava M- as pisadas do veado da cotia da
seu ninh > em um bosque de r . s a s . Estou c a n ç a d o d e felicidade que eu lhe proporcionarei, não i p a c c a e d taa .. e n q u a n t o no cimo de u n colossove-
habitar sobre a borda da escarpada t o c h a . mais do que gozai a com» úça morosa e b o c e j a n t e .
— L a n ç a a tua i< le, disse a fada. Atira então a tua rede, disse a fada. E' ahi nestas selvas, que faz recordar as mara-
Elle obedeceu, e pouco depois, não sem algum Elle assim o fez, e pouco depois, com um gesto vilhas de um mundo imaginário, mas que realce npre-
esforço, tirou da água uma ilha que peder-se hia fazei de alegria, elle tirou AA água um moço de physionomia recem-vindos, cude animaes fe-
a volta em duas h e r a s , m á s que era a mais linda franca, que logo lhe saltou ao pescoço grilando. «Bom rozes v escondi im, onde
do m u n d o . dia, meu amigl •>, :iachos serpenteiavam matando a sede aos veados,
IV onde a unça malhada dava saltos mortaes approxi-
II mando-se da presa e o jaguar faz a sua toca. nesse
Algum tempo depois, mais tarde, por uma noite infinito onde se espelham os rios que vivia a mulher
Não se pederia fazer idéa do contentamento do tempestuosa, o j o v e m senhor da ilha errava pela costa, barnara, a india, emfim. qui i c mo e n t r e
jovem pescador, lo s '0 que elle passeíou em lamentando se em altos bra io-;. os judeus, pertencia a i . iclle.
minios — F a d a marinha, boa fada. cruel fada, vem. vem Se p moça, virgem e bella, sugvxes-
Nunca elle pensara que paisagem tão'deli( íosa pu e n meu auxilio. Nenhuma mulher é fiel, nenhum tionada : to de um beijo, nas-
d e s s e deleitar OS ( lhos de um mortal ! Muito além da amigo é sincero. Dai me, desta vez, eu t'^ C cia lhe um filho o. m homem 'pie não fosse da sua
reWa que balanceava com o sopro d i vento, estavam uma boa pesca I tribu, o seducior, m ir.a.
lindas colunas cõr de rosa, donde brotavam cascatas A fada marinha appareceu entre as ondas revol- E a natureza seguia a sua marcha, até que vindo
tão lumntosas que pareciam um collar Ao -. i tas pelo vento, sob um relarrpagcar incessante c á luz o frueto clandestino, a màe criava o filho, q u e
diamantes ; a areia d< s passeios era tâo U ve, lâo 1 ce, perguntou l h e : rido á certa idade era morto e comido por ella,
que era um r n c a n o andar-se sobre ella com <s [ é s 1 cabia o primeiro bocado.
! ;e queres tu. pescador ?
m i s ; os preprios seixes pareciam prov cai — Boa f id i, cruel fada ! é verdade que nos abys- Algumas vi : de matal-o, apiedada,
caricias. mos em que sossobraram tantos navios guerreiros, se aban lon iva-o ao seu destino.
Por todos os lados abriam-se cavernas illumina- amontoam, formand i trmas de toda A crueldade praticada c o m a pequena victima,
das de stal^ctitrs semelhantes a lastres e a cande- a espécie t t uidosamente, cora o nome de
labros de prata : e não havi i n )S pomares um só — Sim, é v e r d a d e .
ramo que não offerecesse uma laranja, ou um cidrão — Coieedci-me então p e s c a r . . . orme o entender da tribu, o pae chamava a
ou um cacho de u v a s . De certo pensais quo o dono — O que filha : I.i. uy e ao filho : 1 • a mãe
d'< sta terra, nascida dc pouco, não recordava s> U n machado, exclamou elle. chamava a ambos— Membyrá, que significa :
choupana triste, sobre o rochedo e os aren pies de — Por Deus ! disse a fada. Mas acerescentou. produzir; portanto, o pae dizia:
que elle o u u ' o r a se alimentava. — Atira a rede, desgraçado h o m e m . l i l h o do meu s a n g u e ; e a mãe— Flho que produzi.
Vas passaram se deis l . n g o s m e z e s . E elle obedeceu, e pouco depois com um gesto Muitas mulheres desta raç i distinguiram se por
Um dia em que est Lva entad ) na praia arenosa, furios', elle tirou d'agua um machado enorme que feitos heróicos, e dellas. pela suecessão de troncos
elle disse com voz de lamento. tomou com as duas i , gou o correndo. De- i h imens que figuram
— Não é vida feiiz, não. esta d e só ter por com- pois seu passo tornou-se mais moderado, e com a na litteratura, na musica, no parlamento e no pul-
panheiras as r e s i s das collinas e as rolas dos I arma levantada, elle caminhava por entre os b quaes se não envergonham da sua estirpe
Esta ilha é uma bella vi venda, não o nego, mas fl iridos. inclinado, sorrateiro, para uma das formosas muito brasileira.
antigamente, quando, nos dias de festa, eu sabia da cavernas .iluminadas de stalactites, so.
choupana, encontrava no caminho, bell is meninas •
de toucas b r a n c a s .
Oh ! boa fada marinha, tende piedade do meu —O-X-*- X - O —
abandeno e da minha tristeza; e q u e , por voss acle- In memoriam
clemencia minha sorte deplorável seia. m u d a d a !
A espuma de uma vaga não tardou a intumecer-
ZEsipirito sum
se, a fada das águas a p p a r e c e u com os seus cabellos N a carne sepultado, ha sessenta annos 1
d u i r a ias. .un os
— Eh ! dis rei da Ilha, de .[iie modo ta rude e angu •
lll
Não ha palavras
tamento
mulhei uma l
A .MTUIUl BARBARA !
duziu |
•
a penn ., ••
iiij.H hendei. emb ira a ali
destas linhas mal i m p a i a nto,
,.iu a oão sei sob uma t*
.'I:MI:RO Dl
ISTi AN-VO XXX N. il A Galnçilo («upplemento liin-inri»)
Ao romper do dia
Era elle, o «papae- que estava alli dem.
nós, dc braços crusa o peito, olhai
^Correspondenciaç)
e Indagador a contemplar-nos estupeiacto como se
oi desponta, Muiln a t t e n ç ã o A
duvidasse do que via.
i 0 lavrador robusto,
\ oam trinan sem conta, A principio esteve mudo. como se pei
i- um trone ) adusto • prazer
nalguma cousa sinistra, Era a estupefacçao
paralisava a língua.. Mas depoii a BUS v z que a
Acorda In la tonta causa das melhora iraa de
custo, cólera enrouquecera reboou pelo jardim irei ando-nos
. de medo.
r, trabalb i o ju to — O Sr. bradou elle — o Sr. Urna creança aquém o Ioda o cl
a choupana, eu estimava como a um filho! A h !fizmal muito
mponeza, algo s bila, mal em lhe ter tido amisade! Se eu tivesse fechado ndiear por • •
ata atten'a o echo e não e i ma : a minha porta na «sua cara , hoic o S r . n ã o faria o cia •• "to.
uido se ouve na campina : que agora ha pouco fez !
O trem de ferro passa c deixa a vill.i, E ameaçava-me com o punho cerrado. acompanhados do um soll i do E réis paraadavida
Através da montanha esmeraldina, Eu fugi rapidamente, mas o velho perseguia mc
QTO,
resposta.
injuriando-me c quando o écho d a s suas palavras
— .x x - •*• indistinetas chegava me aos ouvidos, eu fugia mais .1. Lavignasse Filho & C,
©OTH-H B£S?Cílffl£aJLA.S depressa ainda.
• I
mes de nosso . o futuro quando fos-
; , ' " •
muito f
< ... entfio veiemos felizes, oh !
300=000$000
minhas palavras, r e r l i n o u - a Inteiro- . 1 0 * 0 0 0 —., ....,*
•
^^^^
,
A fislnçita (suppleinenl© litterario) in DE NOVEMBRO DE 1(101 li
ANNO XXX
\:?*mO*a*WIÊaw*aaWÊÊÊÊÊ**aaammkWe* y.^r*s^r^s**r*^r^
NINON DELENCLOS
eM-nrnenn d a r n g a , qu« juniuii ousou m a r u l a r - l h e a epi-
?^ÇUMERIE Exor/^f | 1 Pastilhas
•rrava-se jovem e
o ella, aii nt udo s e m p r e ni pedaços da aua eertid&o 'le bap*
• .in T e m p o , «anj:> foice embotava*
nua encantadora physionomia, Bem q u e nunca
E. SEX7ET e Xarope
J 5 . Rue d u A-Smptembre, 3G, RARIS
o menor t r a ç o . « M u i t o -rerdeaindal»vi
gado II d i i e r o velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon-
MÃODEPAPAdud;r;,ipripe-
i;tini. il izia 'in-' ui • ! ". q u e a celebre e egolata
. mais c o n f i a r i a q u e m q a e r q u e fosM di
d a q u e l l a época, descobrio-o o D r . Lebonte e n t r e aa tolhas
ile um volume -li- L'Hi*trOÍr* amaureusa dea autue*, de
de Nafé
P í k t e d o u P r é l a t s , q u e enibr&nquoce, alia»,
aeaetina a epi-Jcrmc, i m p e d e e d-estròo aa (r>eiras
e oa racha*. *
B n s s y - R a b a t i a , q n e fei p a r t e da b l b l i o t h e c a d e Voltaire e
DELANGRENIER
•• a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e exclusiva ila PARFUMERIE
NINON, W A I S O N í I Iv \\ Septembre, SI íi Pari*.
Esta ca--.i tem-no :i disposioiô 'ia- ii'^-*ai elegantes, sob
UM NARIZ PICADO Ü ! ~ excelleotes peitoraes contra
c o m cravora t o m a a r e c u p e r a r aua b r a i i c u r a p r i m i t i v a
o n o m e d e VERITASLE EÁV DE NINON, amimeoaio
m reci-itiiH q u e d ' e t l a p r o v é m , por e x e m p l o , o e s u a s c u r e s lisas p o r m e i o d o A i i l l - l l o l l » » * * - . TOSSE,. DEFLUXO.. BRONCHITE
pro'1'jcto s e m i g u a l o m u i t o c o n t r a f e i t o .
DUYRT DIÍ NINON > CUIDADO COM AS CONTItAFACÇÕES •*
p(5 d e arroz espeeial e refrigerante ; Para ser bella*encantar todos-»clhos As Pastilhas de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r f l m e rle N i n o n deve-ee servir d a l ^ l e u r « l e P t s o h - n pó d e
a n o z feito c o m fructoa e x ó t i c o s .
confeítos peitoraes de um gosto delicioso.
especial pnra o rosto rjue limpa perfeitamente a epi- Acalmam as irritações da garganta e do
derme maia delicada aem a l t e r a i - a .
LAIT D E N I N O N
peito.
q u e d a a l v u r a d e s l u m b r a n t e a o p e o e o ç o e aos l i o m b r o
Entre oa prodoetoa conbeoidoa e apreciados da PARFU J L POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado com uma
MERIE NINON r..ntain-ae : F a z e m - a e c r c a c e r e c c r r a i l o a empro(;tiii.i . n: infusão ou com leite quente, forma uma
LA pouanK OAPILLUS ••-= f^° 1'Extrait Capittaire des Beaedictias tisana muito calmante e muito agradav-*!.
q u e faz voltar os cabellos brancos á cor n a t u r a _ L j , du Mont-Majella, l-"- t a m l i c u i impede
existe em 12 coreu ; q-ie c a i i m e q u o liiiuern b r o n c o s .
sai E •%? rase £•» O X-7 »r» c_z x x— x n n aa: Esses peitoraes Q 3 O contem substancia tóxica •
'E.SENET.idaiiuinuiar.aB.R.^i-SeptE-rlire.Pans. podem s e r administrados com toda a segurança
q u e a u g m e n t a , engrossa e b r u n e as pestanas e os s u p e r áa CRIANÇAS e m u i t o p a r t i c u l a r m a n U contra
cilíos, ao mesinii tempo q u e dá vivacidade ao o l u a r
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON
NÃO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
JJ oa d o n l e a eatr.f-aHoa.qaitêe-OB e |.raiiquei"-oB ÍMiglr a stsrcj tar4a*tUra. D»>UnBrsnsar-Paria
para fiuura, a l v u r a b r i l h a n t e d a s inâos, e t c , e t c . cora YEllXlr. deattfrice *a, Benéd'rtins
Cavem e-de-ir e vorlflcar o nomo da c i s a e o endereço sob
'«-Jj-»1 a, Mont-Majella. Sao encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para e-ritar as emtlaço-is e falsificações *E.SEHETtii-iaiitriu-i.35,R.i-4-SE"tt-*-..e;IWS,
-<—>-<—>-<—X—><—>-<—>-<—> í ^ \ ^ ^ V * ^ M * A ^ W "
XAROPE DELABARRE
gW (DENTIÇÃO) CREME
w,**
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o ncomfiiarndado ha já
2 0 antlOS pelos médicos. F a c i l i t a a s a h i d a d o s
d e n t e s , evita ou faz cessar os soffrimentos e todos
SIMON
PAHA
us a c c i d e n t e s d a p r i m e i r a d e n t i ç ã o .
Egija-se o <3f*.x-im!h>o o f f i c i a l e a conservar ou dar |
a s s i g n a t u r a D e l a b a r r e .
ao r o s t o
FUMQUZE-ÍLBESPEYRES. 78, FKktirg Si -Dtiii, P a r i z
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FUMOUZE-ALBCSPEVRES. 76. Fauti' St-Üenli, PAHIS •
COMPRIMES VICHY-ETAT
ANNO XXX N. i i \ E S T A Ç Ã O (anppl to l U t e n u i o ) .OVEMISRO DE 1901
Gera
A Morte do Arraes areia
COmo
o mai vive e agita-se profundo
velhinhas chamando-os. Vêm, uma atraz das de, quando voltavam A.i i
outras. sequinhas. da caça, dasnoitesd'um lua
— O João ' A n t ô n i o ! . . . •
ha um século a e m -
bala ou a apavora - Um se I
lo do mar. •A 11 l l l 11
sem-
pre no areai i
•
— llll' :
eusola ma I
vivou, com .has de
tragédia e d tollo, l<
preguitj ; morreu
— nin do...
: — Aquelle
Hie nSo tiaha utn TW j
levou
cipe. ..
0 q ctameatt •
1 — o
tes que i
linha dum Pediu-B-'
• t< '
pudesse desobrigar desse dever. De sorte que hoje, A companhia lyrlca San toe, de volta Ar S. P a u
forçado a contar a historia, nào de uma quinzena mas lo, deu tres espectaoulos na S. Pedro com 0
de ura mez inteiro. i que eu d l s | de * arlosGomes, e '• de Pucciní ;
de maior e s p a ç o . mas sabe Deus quanto lhe custou realisar esses tres
CONSttLI \
espectaculos!
13fi-..j
Nem de propesito I I l a muito tempo não tinha-
• looal [com c o c a í n a DQ n e r ? a i
mos um m r z l i o cheio d e assumptos para a chroni- Actualmente ha c e r t i movimento em os nossos L i m p e z a K ,, ' r » 1 d o i d e n t e s . (^OOQ
queta, a principiar pela victoria d i nosso -glorioso theatros O publico tem ido ao Apollo e ao Recreio : Obtarai b ir] ;í platina, 1
compatriota S-intos Dumont, que afinal apanhou o pelos modos, já se vae fartando dos ceícs c a n t a n t e s . .•-nu'' uiiii-
prêmio Deutsch. Ü Moulin-Kouge lechou as portas, e diz se, nâo s a - dra, porcellana, etc . . . . rdooo
• So.u rapaz de apostar, escrevi no meu ultimo bemos com q u e fundamento, que Cinira Polônio está Üliturar 11 ouro ' ia. 30KKIO
artigo, que Santos Dumont, se receber o prêmio, c ano organisando uma companhia de comedia e VoUdeviU* Ele pio de polpai e 1
é de toüa a jus'iça. fará presente delle ao Aero Club, para o Lucinda. ile dentes mortos
ou mandará distnbuil-o pelos pobres de Paris.» obtoraçfto da corda do lílonfl
X. V. /.. Dentadu i
Quando Uso escrevi, n ã o tínhamos ainda noticia lbr o numero SJQQQ
de q u e u illustre brasileiro res tivera dividir os [dem < '
ioo ooo francos entre os pobres de Paria e os operá- Xarope Peitoral de angico Composto seja qual i""r o num
rios que construíram os seus balões ; mas eu sabia Deotadi ra
VM \\,A
que esses ra-^os estão no caracter nacional. Sant s qaal foi " numero
Dumont teve uma b ò i compensação, recebei: •
I d e m , -i-i••
contos de réis do thesouro brasileiro. Estes cem cou- • i- afamado •• arope cura em ; •em moi •
tos, sim, e-stes espero q u e não sejam distribuídos, e i- bronchltos ma asthmas T r a i atJ .1 |j-a>-ul
Sl t vara para i n d e m n i s a l o , em parte, das considerá- I>OI. tea •• o o r o m .1.- 0111
mais incommodativas, ;is rouquldflea mais pertina raotidoi 25$0l Q
veis despezas a que -oobri^cu o seu íavenio. ;
i|iia apresenta» -
PREPARA 8B NA 1 0 3 , RUA DA URUGUAYANA, 1 0 3 ^Uí au* e 40*000
Outro compatriota nosso, o S r . Augusto S e v e r o , . BRAGANTINA
lá está em Paris, resolvido a provar ao mundo que L2 K I A DOS 01 EUVES L2
também tlle descobriu a direcçào dos balões. Vejo
que parte da nossa imprensa lhe tem feito truça. Xão
tei porque. N ã o seria cousa do outro mundo que elle
iu \ n : s Aitni i n \i ^ das 7 horas da manhã ás 8 da noite
também houvesse, por outros caminhos, chegado ao •->-0-<->-0<->-0<->0-<-><->0-<-^O a í-*-0+H
m t s m o resultado que Santos Dumont. Sabe se que ha
muito tempo o S r . Severo estuda o problema da na
vegaçã'} aérea, e ha quem diga que a s suas conclu-
sões nada tém d e empíricas nem de visionárias. Em
todo caso, nào mc j u r e c e que tenhamos o direito de Rua Gonçalves Dias V I ' Praia <!c Botafogo, H
duvidar do merecimento dos seus ctforços antes de
uma noiicia dicisiva do seu fiasco.
O balão Severo nSo empana absolutamente a
gloria do balão S a n t o s Dumont, assim como o balão
Patrocínio, se lograr subir e dirigir-se no espaç >.
não empana também a gloria do balão Severo. ' I
•*•
p APAINA
Dr. NIOBEY —• O melhor remédio para o
tratamento das dyspep&ias, g a s t n t e s . vômi-
m Si
nosso paiz só tem a-cunhar com isso, embora o mundo
ache extraordinário que tantos brasileiros se metiam
a governar o espaço, quando nos tem faltado aqui,
de-^raçadamente, quem saiba governar os homens
tos de gravidez, diarrbéa das crianças e d e todas as
ia do estômago e intestinos.
I nico deposito, á rua dos Ouiives n . 114. Ven-
wHiü s
em terra firme. de-se em todas a s pharmacias e drogarins. ii-*
M a i s o n E l e g a n t e
A questão que mais preoecupou os espíritos CHAPÉOS, LEQUES flS DOR E J , OS AÍRR505
nestes últimos dias, foi a du trigo argentino, mas as Luvas, 1 >hjectos de fantasia, Enfeites para chapeo9 A ( U p p R E S f à O BECMí
leitoras não me percoaiiam de certo, se eu trouxesse
semelhante assumpto para estas columnas ligeiras ; •I. C a m p o s & H f o n t a n a r i
prefiro recommendar-lh^s o ltvio intitulado Sonho, Bíimítíê SERB|,
com que acaba d e es*rear se um verdadeiro poeta, 105, Rua 'I" Ouvidor, lOõ - Rio de Joi 1 ii P l r - G . S É G U I I T , PARIS
Thomaz Lopes, que principia, com pouco mais d e 165. Rue Sl-Honore. 165
vinte annos, por onde muitos acabam, O í"^* e^s í^-J *^s o e^J *^s o irx." *^s f%j e^a o £ I M Too/y PH'--'£ :
z
A morte nâo tem descançado este anno.
Devn registrar nesta columna o fallecimento do s
conselheiro 1'aulino J -sé Soares d e Siuza, um dos
uliimos representantes d i a n t i g j regimen, illustre s
servidor da P.itni, digno filho d o luzeiio que se
cha-noo visconde do Uruguay, chefe de uma f-tmilia
de talentos, succes-=or d e C o t e g i p e na provedoria da
z PÍLULAS «BUKUD
••ranta Casa de Misericórdia.
Falieceram t a n b e m : o octogenário D r . Pedro
S 4PPROVADAS PELA
ACADKHIA OE MEUICINA
Nunes Leal, g r a a d r educador maranhense, cujo
nome era u-ra tiadição de honra; o pecta republicano l MUSICA MODERNA DE PARIS
*
Mathias de Carvalho, aucior applaudido das Trovas e ^ Cotios T . de C rvalho ichottisch...
is;')1» Resumem todas as
da Linha rec/a. que ultimamente cahira em dolorosa
p e n ú r i a ; o Dr. Eduardo S-intos, a quem os habi
tantes desta cidade devem o grande melhoramento
dos bonds electricoa de Santa T u e r e z i , a transfor-
z » alsa
Ubaldlno M. So&rea—Catcndulas, schottisch,
T . dc Carvalti
I João Gomes Júnior—Gract sa, gavotn i
Propriedades
do IODO
X Aroilto Saxa—Prtciso e do FERRO
m a ç ã o , em viaducro, do velho a q u e d u e t j do conde de fatlar-u; tango....,
Bobadelli. I IÍ so—Ctribiribin, Canzonc, v a l s e r . . . . I
I 1. V . O 11! :
X -icio Grand, n-,, schottisch. I$50(i X 40
Alfredo í.uimarãcs - C.'f.. sem aorie,tm I
I P Rua Booapane
s
•
Stoi (a M, sta, romanva para
PARIS
ÍIHATROS --> •; ,\' venda em casa dos editores
E loucamente assim bemdigo, Emquanto a lua vai parar no ceu I Das > Flores l Amadas >. • ínedit, a.
Mundo dc lama e podridão !
Indicifravel vai correndo o espaço,
n um dia no C3minho, Um poema immenso de agonia e dor,
1, fui sosinho e a cantar, E geme o mocho tle uma cruz no braço,
I'. com o sol cantavam ninhos, Derrama a lua seu luar tào baç >. ESPERANÇA
i eu seg ul, Be ul sosinho Que longo beijo de fatal a m o r !
P e l i vereda do luai !
Tud ) repoisa nestas mortas horas,
E esta estrada assim querida, Entregue aos braÇOS de gentil Morpheu, A O S GàTTJB C H O R A M !
Em que eu estava a caminhar, Inda ; Le surgir a aurora
estrada desta Vida, N a torre esguia pelo espaço a fora,
No mar da Morte já vai dar ! Tangeo u s i n o . . . meia njite d e u !
Lâmeolaçto de Job, pilriarolii de Idoméa
II Tudo r e p i s a . . . solitária vela,
ado tudo pinto a si dormir,
N a . r branca visão dos meus sonhares, E' um anjo sonhando e n&o donzella, Havia e m u m paiz do O r i e n t e um homem
• para mim i osto, bella, ,i 1 leus e
T a m b é m partiu n'uma manhã de Agosto, Rival dos anjos a scl fugia a o mal s e g u n d o , as E s c r i p t u r a s . R e d u z i d o
. .,- da imda madrugada, Inamenle a mais profunda miséria; privado
ma alv rada, Em que estará scismando essa Belleza ? de seus r e b a n h o s pelos l a d r õ e s , de suas p r o p r i e -
, do luai qm A contemplar o eoluarado cru. d a d e s pelo i i filhos peli
Sob o " ; i cia ! . . . Poi essas horas de mortal tristeza,
m o r t e , elle vi i t e m p o o seu c o r p o se
. ii ira em que re] oi ia a Natureza,
'l razia o rosto delicado e ptillUto- Velada pela uolte em ti íste véu ! c o b r i r , d e s d e as p l a n t a s d o s pés a c a b e ç a , i
E tfi i • • .ml o olh ir, S i n t a d o em u n i u de u m m o n -
1>1 esplendproso céu talvei na tal L, lle retirava i o o pus que
i uma
brii.' d a s u l c e r a s , e em p r e s e n ç a d e seus . u m ^
Linda n< Ite de luar ! •i ella,
q u a e s s u a s palavi as nâo I &Kgra-"
v i ara uma ei tranha musica, tica e bella,
alavo as p<
B d ;,,a
" Tua oh I divina] N
alma.
•
Ina, Di t a p p a n . 11 im d i luimani.
talas - Apparei «ai serena i laiidade d a d e o dta em qu
('mui', disse I ni h o m e m Io. P o r q u e
l. A aurora que i u • dma n i o in > de m i n h i müe p x q u e r a s i o
Alvura 1 t ram mais alto monte 1 thalei o ultimo suspiro q u a n d o i
. to pallido, i a Natureza do lethargo niuinl ni 1.. necess
. par, H n i boi li mte 11 app irei e o dia de seu leití e ella mc emballassi em
iado, te 01 valho. i no s o m n o
mai ! Pela cordas da lon a sen AAUI I
ANNO \ \ \ N n A Eslnçfiò (mipplomonlo lillernrlo)
tnplo,
Poi que • i a luz a um misi • , < )s Ladrõi - vivem na abundam ia E se levan-
. i.l.i ao-, que \ i\ -.tn tam contra Deus.
na .ur- irgui • peram .i nuII !•.• ds II i 11ci nimba carne com os | nro.
que cavam .i u n a para encontrai um thesouro, d e n t e s ' p o r q u e rasÜO a m i n h a w d a |i I •
res que mc atormentam combatem contra mim. como a flor, e como ella ! Elle de A. Dalme
A q u i l l o q u e m i n h a alma recusava a n t e s , e me foge ei mio a sombra e nunca está no mesm »estado, Manoel Antônio Guimarães :
agora offerecido c o m o a l i m e n t o . l ' m a arvore tem s e m p r e c-peiaiu; i : ainda m
que a c o r t e m , ella n ã o deixa de reverd • Onze de Junho, celebre dobrado do P , ,\
«Prasa a Deus q u e m e u s votos sejam atten- cramonto.
d i d o s ! Q u e aquelle q u e c o m e ç o u acabe Ac me r a m o s b r o t a m de n o v o . Q u a n d o sua raiz en • • mii/.ha», schotísch dc João Reis.
reduzir ao p o ; q u e elle deixe sua m ã o me cortar ce na teu a, q u a n d o o t r o n c o p o u c o a pouco
pela raiz! Q u e nesta d ò r extrema q u e me a c a b r u - vae t r a n s f o r m a n d o era poeira, esta c o m e ç a logo a Aithur Napoleão
n h a , me leste ao m e n o s a c o n s o l a ç ã o de n ã o reverdecer q u a n d o u m a eotta d'agua vem • Saudades Ao Marietta», valsa de ]. G . Christo,
oHender aquelle q u e é s o b e r a n a m e n t e b o m ! Por- decer a terra e se c o b r e de folh • quan- fupyra», vai ia de Leoca
q u e , qual será a m i n h a kirça para p o d e r s u b s i s - do tora p l a n t a d a . M a s q u a n d o o h o m e m m o r r e u
tir a estes malesí A m i n h a resistência nã uma \' : ito se ••-Ias de Rosa?.', schottisch
resistência das p e d r a s e a m i n h a carne n ã o é Ac- c o n s u m i u , o q u e e feito d'est< F C h a m a i - n «Jadíth-, schottisch de f. M. Vzevedo \.- i
b r o n z e . N ã o t e n d o nada a q u e possa recorrer; n h o r , e eu anula vos r , s p o n d e r e i : estendei eis a
meus próprios amidos me abandonaram, vossa m ã o dii eita á i ibi a de vossas mã
m e u s i r m ã o s p a s s a r a m perto de m i m c o m o a t o r -
rente atravessa os valles!
a Q u e farei eu? <) h o m e i n de mentira levan-
t o u - s e c o n t r a mim para me contradiz .^Correspondência G)
-A vida d o h o m e m s o b r e a terra é um c o m - A r m o u - s e coritra m i m cora t o d o seu f u r o r ;
bate, e seus dias *ão c o m o os dias de u m m e r c e - r a n g u e amea< a d o r a m e n t e o s d e n t e s ; meu i n i m i g o Muita I I I I I I M ;\o A
n á r i o . C o m o u m escravo suspira pela s o m b r a fixou-me c o m um o l h a r terrível. C o b r i n d o - m e
blicaçõi s ostra prazer
em q u e deve d e s c a n ç a r ou u m m e r c e n á r i o d ' o p p r o b i o s , se fartaram c o m m i n h a s pciías.
o r e s u l t a d o de sua e m p r e s a , assim (u veio na mi- D e u s c o r r e n t o u - m e ao poder de i n j u - t o . e e n - de avisar qu
n h a vida mezes i n s i p i d o s e noites l a b o r i o s a s . Ao tregou-me aos ímpios. K repentinamente
m e r e d u s i d o a p ó , eu q u e o u t r ' o r a era t ã o I causa das melhora
a d o r m e c e r , p e r g u n t o : Q u a n d o m e levantai
q u a n d o de pe, e s p e r o a noite com i m p a c i ê n c i a : e 0 S e n h o r curvou, me ao seu d o m í n i o e me Jornaes, Re\ istas, • lazi ta e lllustra
isto p o r q u e mc s i n t o s e m p r e a b a t i d o pela d ò r . R o d e i o u me os rins de lado a lado, Pede •'• toda a clareza uo
M i n h a c a r n e se c o r r o m p e e m i n h a pelle está l h o u as m i n h a s e n t r a n h a s por toda p a r l e . T e n h o
secca e en sugada . as faces e n t u m e c i d a s pelas lagrimas i|n.' se dirigii casa por a rrespi ndencia,
M e u s dias fbiam mais depressa c o r t a d o s d o q u a s i cego a força de c h o r a r . T e n h o s o f r i d o t u d o ndiear por i
q u e o lio d u m tecido pelo tecelão, e e!le> ; isto s e m q u e m i n h a m ã o fosse m a n c h a d a pela
r a m sem deixar e s p e r a n ç a , L e m b r a i - v o s , S e n h o r , i n i g u i d a d e , q u a n d o offerecia a D e u s a s m i n h a s cia o n ido.
de q u e m i n h a vida é a p e n a s um s o p r o e q u e ja- preces puras Os pedidos de informações devem
m a i s m e u s o l h o s verão o s b e n s deste m u n d o . T e r r a n ã o oceultes m e u s a n g u e , e q u e m e u s
g r i t o s nSo sejam s u f o c a d o s n o teu acompai
« Q u e m m e viu ale hoje n ã o me verá jamais;
vosso o l h a r severo se deteve s o b r e m i m , e d i a n t e amigos d i v a g a m , m i n h a s l a g r i m a s se dirig resposta.
de vós n ã o p o d e r e i s u b s t i t u i r . Digo c o m i g o D e u s . p o r q u e a t e s t e m u n h a de m i n a Ínno<
.1. Lavignasse Filho & C.
m e s m o : O luto m e c o n s o l a r á , e, m e e ü t r e t e n d o está no |uelle q u e c o n h e c e o fun
c o m os m e u s p e n s a m e n t o s , p o d e r e i d e s c a n ç a r , meu ei ração reside n'estes s u b l i m e s lu
vós m e a t o r r a e n t a e s c o m horríveis p e s a d e l o s e
h o r r e n d a s vis-bes. E ' p o r isso q u e eu pi I
I odas as m i n h a s forças estão e s g o t a d a s , m e u s
dias a b r e v i a d o s e m e resta a p e n a s o t ú m u l o . I
MOLDES
m o r r e r dc m o r t e violenta, e desejaria q u e m e u s me, S e n h o r , pi nde-nn- a vosso Lad i P a r a o presente numero offereoemos:
fossem r e d u z i d o s a p o . q u e q u a l q u e r m ã o se levante c o n t r a n u m . M e u s X- io — Saia
dias p a s s a r a m , meus pi n s a m e n t o s se ach N . õ — Saia
Perdi Ioda esperança de viver mais algum
s o r d e n a d o s e a p e n a s servem paia rasgar m e u c o - N . i i — Saia
t e m p o : p o u p a e - m e , S e n h o r , p o r q u e m e u s dias
r a ç ã o . Digo a d e c o m p o : ição : , e aos I * « I < I c o r r e i o n u i U 3 O 0 r e l a p a r a t» p r i -
são a p e n a s u m n a d a : Até q u a n d o vos recu vermes ; sou vosso u m ã o . m e i r o m o l d e e -Jn» r e l a p a r a o a d a u m d u i
me p o u p a r e me d a r trégua afim de q u e eu r e s - q u e so l e g u l r e m ,
p i r e ' P e q u e i , m a s q u e devo eu lazer, oh p r o t e c t o r «0 Senhoi despi jou-me de minha gl i
iie n ã o (aseis d e s a p p a r e c e r a rançou minha coroa. Elle mati u as minhas
ranças como se mata a arvore quando esta é arran • E N X O V ^ S PARA EBCEH-STASCIDOS
m i n h a i n i q ü i d a d e ' h i s a hora em q u e vou d' r-- MI dl ui* [ooo, ou
m i r : a m a n h ã a o d e s p o n t a r tia a u r o r a v;reis m e cada da terra que a ahnielll.i.
p r o c u r a r e eu n ã o existirei m a i s ! Elle fez c o m q u e m e u s ii apropriado.
mim. Mms criados e minhas criadas n
• Meus dias foram mais r á p i d o s d o q u e o vento; 1
ram desconhecido, Chamei n eu criado, ro^uei-
elles lugiram sem v e r n f e l i c i d a d e : p a s s a r a m c o m i
lle não me respondeu. Minha mulli bldos DO
navios q u e restam a p e n a s a l g u m a s h o r a s em c e r -
iou, e i ii passava o tem] i i
igas, como a águia se ai reu,
Hinos que aband< naram i -. na. < )$ pro .
sua pi
a boc.
ío diga c o m i g o m e s m o : J a m a i s abrirei
jueíxar, sinto m i n h a p h ) í
prios insensatos me despresavam, e apenas
va-lhes as costas já
Emmagreci a olhos vistos, tenho a p
tm me maldi Tônico VegKal Restauraflor flis Gaüellos
mia m u d a r i m m e d i a t a m e n t e e a d ô r me • os. Tende piedade de mim, vós ao n Depois de lei u
daça. M i n h a alma está c a n ç o d a d a vida; fazei me que fosti s n eus ami ;os ; l :n I
s a b e r , ó m e u s D e u s , p o r q u e assim m e t r a t a e s ,
im: f o - Alma:
r a m ellas que ajustaram t< le m e u c o r p o
in expi mii.i. pi rque, si m
p o r q u e desejareis n ^er n p e n t i -
nto homem
nam :
, |' ; do si IO de
: itrian; ha da [dun
quem éra lob, • u vos responderei. Joi
Licor de Leite
m i n h a n •• -' P o r q u e rafâo n5o m< n mo ven te figura do
mento | i n g u e m me visse' Seria •. mundo pelo soífi imeni
sc eu na i ti ••". p o r q u e apei imagem viva tio justo lucta n d o contra um agrada
• ío de m i n h a m ã e | ara o t ú m u l o , de adversidade; j o b era um só homem a A : .ni.l.i.
lias q u e a i n d a me uM.ini, serS< encarnação tio gênero humano que
que
longos- 1 chora e que geme.
M A n i
">* ' •• Rio de | in
ANNO X X \ A F * . T «<, ' A O «••piilr-monli. Jlll^rairii' I . DF. DEZI \ M : n O DK i
Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
Grnçaa ao novo m do p irque
estes pòs commi am ao rosto uma mara-l
vilhosa e delieadn belleza e deixam iniil
PERFUMISTA
da RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da R D S S U |
Evitar an Imitações o Falsificações Poderá |mis, cada i Iher a côr que ACUA Jc T O U C A O O R
inuis lhe convenha ACUA dc C O L Ô N I A In,'. . ii.ili- Rusw.
Eosiris
de Moda
•i
DIOZICMIIRO DE I
•34 A N N O XXX N . 2:1 A E S T A Ç Ã O (»ni.|il«.iii<-iilo lUterarlo)
gam, além da oração e exercícios piedosos, a solida rebeldes se dobram e acabam por amar a virtude e Congregação de Nossa Senhora da Caridade do I
instrucção religiosa e a dos ramos elementares a vi- o trabalho. Pastor, de Angers, i,5oo Irmãs Magdalenas; >'•
gilância constante dia e noite, e todos os meios de Por um segundo Decreto Apostólico do S iborano ai rependidas ; i. •> o pi i I ineii a a A\-'- I
doçura e mansidão que inspira a ardontissima cari- Pontifice Gregorio XVI, de data de 3 de Abiil de meninas entre as difl
dade dos Sagrados Corações de Jesus e dc Maria • mesmo lustituto de Nossa Senhora da Cari- As heróicas v i r t u d e as gfeças obtidas pd* |
para com as almas creadas á imagem e sitnilhança dade do líom Pastor, ile Angers, recolhe meninas La Fund idora da (
de Deu-;, resgatadas c >m o sangue precioso dc Jesus- pobres, orphãs e meninas desvalidas. paia Instrui! as i do líjm Pa era, * ^lí
Christo. m s Banioi preceitos da Religião Cathi M a r i a d e Santa Euph
A maior parte do d i a o e c u p a m - s e em ensinar lhes val-as dos perigos do mundo e formal-as ua viiiude,
trabalhos manuaes, prendas domesticas, lat dispondo as a viver duma maneira piedosa e c tres pi. ticos, a Coinmuw
engommados e t u d j o que constituo a completa for- no estado religioso <u secular. liversas Ordens e a um crescido numtf1
mação da mulher honrada e lab riosa, de maneira que, Nas cidades onde não haja collegios para meni- • de dls ineta • nfl s c Pi
ao sahir do estabelecimento, possam ser úteis, dando nas, dirigidos jior irmãs, o> abrem igualmente as Re-
soas com quem têm de tratar e vesse a causa da B ia dita Serva de D
ligiosas do Bom Pastor, para combater a educação
sejam capazes de formar familias moraes e trabalha- athéa e anti-religiosa, desgraçadamente tão commum - m a s curas mil m constatadas*
Ihadoras. em nossos teu , a aucthorida ic ecclesiastica.
Así>im instruídas e íolidamente formadas no temor Todas estas diferi is devem estar, se- • a benção do atifice Leio y
(jt, D(:, r e g u e s a s e u s pães ou ás pi gundo as prescripçÕes do lustituto, inteiramente se- se principiou o pro* | ttivo, eiu ASfl
que as tiverem collocado, ou se: idas em paradas, tendo, á parte, ca la uma, dormitórios, en sob a auetoridade do Illm. Sr. Bisp . Freppd. <-fl
alguma condição conveniente. fermarus, salas dc trabalho, refeitórios, pateos e de ter sido lnscripta a Causa ua Sacra CongreW |
Si algumas não qtiizerem sahir e desejarem per- horta-.. em Novembro d e 18 ,1
Ainda na . CÔroa respe Felizmente, terminado o Processo, foi -^ , ° |
manecei n a casa p o d e r i o fazei o e al< alli, acabar R ima. entre ai 1 em N°*e
sua vida. ctívos, para que não tenham c o m m u n i c r i o entre si.
bro do 1890,
A N N O XXX N . »3 \ K S T i r i l l (anpplei lo l l t t e m r i o ) l'l DE In LEMBRO
<-»0<->0<->0<>0«~>0<->0<-»n
osamente, e o í±Hf
CHRONTQUETA •
, poi umaeítr.
0 DENTARIUM
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„ morama de D Ennery c Í-; DIRIGIDO i '
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P APAINA
[dem ••' ' i oaro ile lei,
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seja qu ul for o numero.
nto tio bello, D e n t m l r r a de ouro de lei, cada dt-II•
q u a l for r> n u m e r o
.'•M!!I|IÍI- OD col
Dr. NlOBEt —O melhor remédio para o -..•ni m o l a i
gnar o ponto. •*• t r a t a m e n t o d a s d y s p e p s i a s , g a s t r i t e s , vomi* ' i a r . i v-n.ll ii p o n 11 cada d e n t e . ,
lanças e dc todas as D e n i ••-. o <•• • p o n • <i •• o u p o de
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S Cecília, por ]. Pinto
Illusões, por Gr. Capitani —
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um C a h r a l am
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2S Arminda,
Fantástica, poi A. M. M. I
valsa por !•;. Nazareth ...•
F o l l c a s
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•:•:•
MIO.
S•) Quc bonita! por C. Bonafous
i.a vezzosa >• »
Saudades tuas ! por A, M. M. Guimarães iS--o° \
••• !
<, S c l i o t t i s c t L , P a s d e cj.u.atre •
•
SURPREZA D« I a i . - l h! eh I e h I . . E s t á brava...
• com a tua m le, vae ti i cora teu
. . vem ter com teu pae,
ro só ver c m que
•
D, já volt •. i l
io t guarda dei i tua mSe me procurar
SCI NA III
D . (Clovis 3i diz lhe que fui a r , ;ue volto jà.
• A Cecilia rnexeriqueira I {sae).
Oecilia e C l o v i s
0 - Rio de Janeiro. Epocha — Actu 1 SJ£-
[LIA {rindo),— Cala-te I I oi um pretexto que
í e o i tive para saber o que o papá estava f a z e n d o . . . para
saber a surpreza que pretende fazer á m a m a . . . C l c v i s e Cecilia
is.— Fazes m-A ! Para que collocar o bom
velho nesta supposição mentirosa ? ' C o v i s . - Pobre homem ! Por causa da tua im-
ACTO UNICO- UA De cei to I Q iero saber o objecto que o prudência fizeste o teu pae ir ápro~ura de novo ap-
papá diz ter para surprehender a mama. Desde pela pari l h o . . Si eu f jsse elle te CJS--
Salão de recepção. Portas ao fundo e á di manhã que anda preparanlo o aparelho. Sihiü duas ser i-idiffe-
Luerda, Mobília de luxo, qua- v e z e s . . . Duas vezes f i á c i d a d e . . . Não foi ao escri curiosid ide.
dro; ptorio... Cada vez fico mais impacienta ! i:t) como tu.
SCENA I i;. —Mas. o que disseste a leu pae? Disse- E vi rdade que, com muito raras
me que tu estavas o m a bicha. todas as mulheres são desejosa-, de saberem novida-
X>-uLairte 3 s ó Cl I ' « star arauada comtigo, por não des. Co heci em s Iteiro uma senhora d
uma mulher muito inteligente, que tinha a
DUARTE (1
teres ainda cbi dade de surprehender qualquer indivíduo c o n as
Ci.- [,. [sto não é bonito, Cecilia! tas mais ingênuas, mui que tinham i;
• li sobre a mesa do centro), Mara-
i , ma perfeitamente . . Ora bem ' . . CECÍLIA.—Cala-te. Ajuda me a procurar, v e m . iiamente -i idacioso.
. emfim, vou causar a melhor das suri
. Procurtva a senhora i>. Antonia se tornar amiga
CLOVIS {vendo o), - N ã o vejo nada do. mais neste irçava o mais »s ser
m i n h a s , . . Grandioso invento, der*c d»<*rta aparelho. Pos?ue o que os outros possuem.
ie repi luz a voz humaa i di uni. se dedicava extraordinariamente a uma <
[ L I A . - H i de h i v e r qualquer modificação.
i o outro da nossa existe ar ia. Mm-l-i, • Uma surpreza» diz i le descobrir. Estou c m o fim de obter, c >m vai ' igera, a novidade q u e
por um hábil artista, que fosse apanhada a Leitura como nunca cuiiosa I estava eatre as pessoas d i família, A D. Antonia
iri .uinhas ditjglda a mim, era uma dessas amigas do peitt, q u e t o d . s os dias
CLOVIS.-— Deixa-te disso, Cecilia. Que curiosi-
iivo. Ainda me l e m b r o : «Amo-te, meu dade também a tua estar,.. -i amigas para mais Urde se fazerem d<
Duaite, meu s o . Escrevo-te s b a Impressai da és, cautelosa t d, bustivel ás nossas r-elles ardi
• '..i voz de barytono (• Ca estão reprodu- apparaeça o pái, — E s p e r a . . , c o n s e g u i . . , ( o ayfarelho nos, meu Sr. Clovis, as D . D .
iciadorasde um casamento que la •
Antonias.
vae ha zi annos1 CLOVIS. — Si teu pai ouve ! Diga me i lecsu da minha encommen-
S C E X A II i LIA.— Fecha a porta, fecha aquella I d a ? l A mama completa h |e o 21° anni versa rio de
Clovis fecha a do corredor. {Clovis vai tOi e devemos lhe dar uma lembrança.
D u a r t e e Cecília Ali, Clovis. Depressa, ; ^.— E outr 1 e mais mert c .—
por ser a cabeça pensante do casal»,
[LU [aoPae). — Escusado é e s c c n d e r . Já siube • • - m r a >: i .
rindo).— Sempre mostra ser genro de
d i tanto mysterio. is.—• Esta b o n i t o I . . . Muito bonito) Come
I 'liio ! Caluda! tapando lhe a ficüiia eu se leu pai appareci sse a ra f I,
^igurclta como a tua mãe. Aisim n5 ) Abre isto ! abre 1 •
• I i n i i l l ' :
•
ii. lho •
_ ao apparelho f •
• . . . l \i'i>i.i m e , . I
., marido é um mo< i diplora id >, tem i \ ni.
. led-.de, •
, i ,» li „ i •
1
, •
ns A N N O XXX N 3.1 A Eataçflo (*upi>l<-iii<-iii<> l i t t o r o r l o ) 18 I)E D f Z E M n R O DE 1901
C a u s a - m e a s c o e r e p u g n â n c i a fallar 1
E s s a s c o n t r a r i e d a d e » são devidas .ms g ê n i o s
q u e não sc ligam, mas c o m o os corações estão classe de n a m o r a d o s tão inuicis q u a n t o p e r n i - Thezouro infinito
Ligados pelo a m o r t u d o em breve d e s a p p a r e c e e ciosos á s o c i e d a d e . P(M9Ía ro Itlval cm hcncfki-, J;t I
r e i n a de novo a paz e .i h a r m o n i a . P a s s e m o s agora á ultima classe, isto é, os menina Rmhei 11 ,/,••,,
A sua e d u c a ç ã o ou falta de cultivo inUllectual c o m e d i a n t e s ou 1>. J u a n s da m o d a q u e o vulgo na nojtc du 3 0 da Setembro dc [901
de u m d o s conji gea é m u i t a s vezes a causa dessa c h a m a —passa t e m p o
d e s h a r m o n i a que é desde li go s u p p l a n t a d a pelo Estes n a m o r a d o s não c a s a m , ou por falta de
amor. meios ou por aversão ao c a s a m e n t o . Cantam que outrora, um devoto
Os namorado*; desta classe p r o c u r a m rcalisar A v o n t a d e é bôa, m u s , c o m o nSo p o d e m , tinha oceultado um thezouro
o seu s o n h o d o u r a d o c o m brevidade. julgam que e m p a t a r as m o ç a s n ã o é crime e váo de montões d'ouro,
S ã o a p r e s e n t a d o s á íamilia por um amigo da passando o tempo. ao pé de uma cruz perdida
casa ou por algum p a r e n t e da sua preterida, o b - Vestem c o m s i m p l i c i d a d e e e l e g â n c i a . em selva eicura,
tém delia o c o n s e n t i m e n t o verbal, que já tiveram Evitam freqüentar as casas das n a m o r a d a s , e que alli. fizera o voto
por meio de a l g u m sorriso p r o m e t t e d o r e d'ahi a preferindo os idvllios debaixo das janellas, nos de ap; lirar tanta riqueza
a soecorrer a p- breza.
p o u c o t e m p o tazem ao chefe da casa o p e d i d o , b o n d s ou n o s jardins, nas calmas e l o n g a s noites Mas, se encontrasse na vida
m a r c a n d o um p r a s o , quasi s e m p r e c u r t o . D u r a n de l u a r . uma alma pura
te o n o i v a d o , si a íamilia é p o b r e l o r n e n c e m á P e r m a n e c e m ás vezes em e s q u i n a s h o r a s que a gratidão abrigasse,
n o i v a t u d o q u a n t o necessita, c o m o si já fosse e s - e s q u e c i d a s , t r o c a n d o c o m ellas s o r r i s o s e o l h a r e s mas a gratidão completa
poso. promettedores. sem humilhação secreta,
V i s i t a m - s e c o m freqüência d e s e j a n d o vel-a Escrevem longas cartas r o m â n t i c a s , v e r d a - sem nada que a deformasse,
a todo o instante. deiros t e s t a m e n t o s , c o p i a d o s , na m a i o r parte d a s levantaria uma ermida,
T o r n a - s e e c o n ô m i c o a b a n d o n a n d o as extra vezes, de q u a l q u e r r o m a n c e d e s c o n h e c i d o . uma memória
v a g a n c i a s de solteiro . T e r m i n a m essas cartas p e d i n d o u m a madeixa á doce cruz solitária
que permittira tal gloria.
Ajuda m u i t a s vezes o futuro s o g r o o c c u l t a - de cabellos c o m o l e m b r a n ç a e ma-s t a r d e pedem
m e n t e nas despezas da c a s a . o retrato q u e é o p o n t o final d o n a m o r o , pois
e n t r e elles é um glorioso t r o p h é o de victoria o Correu mundo e gente varia
E' franco, s i n c e r o para c o m a noiva, n ã o t e n - viu, andou terras e mares,
d o s e g r e d o s para ella, c o n t a n d o - l h e até a sua vida retrato da l o u q u i n h a q u e acreditou n e l l e s . trevas mudou em luares,
particular. São inotfensivos esses n a m o r o s , pois o seu noites más em claros dias,
Visitam c o m freqüência os g r a n d e s leilões, crime limita-se quasi s e m p r e a protestar u m a m o r em sorrisos, agonias,
as casas de m o v e i s , o n d e de vez em q u a n d o fa- passageiro por e t e r n o e furtar a l g u n s beijinhos as fome atroz em farta mesa.
zem a c q u i z i ç ã o de a l g u m a mobilia de q u e vae escondidas. Foi defensor, f i esteio,
precisar. E ' m u i t a s vezes a p a n h a d o em fl i g r a n t e c o n - dos humildes, da fraquesa,
dos velhos e das crianças,
N o s largos idvllios c o m a noiva, s e n t a d o s n o v e r s a n d o com sua a m a d a . O pae d e l i a m u i t o sempre aberto e sempre cheio
d i v a n , ou d e b r u ç a d o s em alguma janella d i s c u t e m a d m i r a d o p e d e - l h e e s c l a r e c i m e n t o s , ella c o m o inexgotavel thezouro
f o b r e o logar o n d e vão residir, s o b r e o e n x o v a l , muita n a t u r a l i d a d e r e s p o n d e que e o c u \ e i r o da
de monto ÍS d'ouro
s o b r e os utensílios da casa, e t c , e t c . loja de fazendas q u e veio saber si precisava de e de ro-seas esperanças.
alguma c o u s a .
E por fim c a s a m n o dia d o a n n i v e r s a r i o d< lia
ou de seu pae. t o r n a n d o se e s p o s o s exemplares (> velho e n g o l e a pílula e o n a m o r a d o , Muita vez, de annos em annos,
h s m d i z e n d o o dia em q u e se viram c adorando-— depois de c u m p n m c n t a l - o s d e l i c a d a m e n t e , r e t i - voltou Ioda á selva escura
aquella a q u e m d e r a m o n o m e . ra s e . o caridoso Senhor ;
O s i n d i v í d u o s p o r é m que pertecem a esta trazendo, dos desenganos
Vejamos agora m i n h a s leitoras, os n a m o r a - ferido, uma piece pura
d o s da 2a1 classe, isto é, os p l a t ô n i c o s ou c a ç a d o - classe p o s s u e m g e r a l m e n t e m u i t a s n a m o r a d a s a
um t e m p o . á cruz do Deus Redumptar.
res de d o t e s . — Jesus ! denre tantos prantos,
São g e r a l m e n t e i n d i v í d u o s d e s o e c u p a d o s sem Q u a n d o a moça lhes falia em p e d i d o ao pae e tonta miséria e dòr,
protição, sem arte. ou o pae c h a m a - o s á o r d e m , d e s a p p a r e c e m c o m o nem uma bençam vos trago
Vestem-se com luxo e elegância, d a n d o bas- por e n c a n t o e n u n c a mais a família ouve fallar bem d alma, foi tudo vago,
t a n t e aos b a r b e i r o s ; c o n h e c e m um p o u c o de tr.in- nelles. tudo fdlsu e enganador
cez, d i s c u t e m t h e a t r o e litteratura, faliam, da vi Ia C o s t u m a m não d i s p e n d e r d i n h e i r o em p r e - Senhor 1 Senhor I
a l h e i a . d a política e estão sempre a o par das n o v i - sentes e si a n a m o r a d a lhes pede u m a fita, um
d a d e s m a i s p a l p i t a n t e s d o dia. r o m a n c e , u m l e q u e , q u a l q u e r cousa emfim, Ia/.em E enchendo os cr fres d*, novo
se de e s q u e c i d o s ate o p e d i d o cahir no e s q u e c i - do incomparavel thezouro
D e i t a m - s e a o a m a n h e c e r , d e s p - r t a m pelo mento. de momõís d'uuro
m e i o dia e vão pela rua do O u v i d o r dizer tolices Nos bailes divertem-se com a primeira moça partia, peregrinando
ás m o ç a s , m e i t e r - s c nas rodas de jorn distas, m o s que lhes Acr c o r d a , d i z e m - l h e u n m i l h ã o de toli- a gratidão pr curando.
trar algum t e r n o de roupa n o v o ou filar o almoço sem cessar, de pjvo em povo.
ces, juram lhe a m o r e t e r n o , p r o m e t l e m c a s a m e n t o
a q u a l q u e r a m i g o o u , na 6)1 ta deste, m o r d e r u m a s e no dia s e g u i n t e n e m se l e m b r a m m a i s d o q u e
4 uu õ empada-; n o P a s c h o a l e pagar 2 ou 3 fal -ram na véspera e m u i t a s vezes nem da p r ó p r i a }a 1 i vão tempos sem conta
como suecede quasi sempre. que esse in&nlt 1 th *zoiiro
p h y s i o n o m i a crella. de mon'ões d ouri
Na rua d o O u v i d o r c o n s e g u e m c o m f.icili C o m esta classe de n a m o r a d o s d ã o - s e factos jaz fechado, e silencioso
d a d e o b t e r a l g u m c o n v i t e , para a noite, de verdadeiramente pândegos. em t o m o á cruz. o arvured ).
uu de baiíe. C i t a r e m o s um q u e n o s c o n t a r a m : N ã o v ; m ninguém tanto monta
Si é baile a p r e s e n t a m - s e trajados no rigor da dizer, que a morte o segredo
Urna joven foi visitar u m a -ua amiga; falia ram sel'ou. do voto amoros »
m o d a , flor a o peito e m o n o c u l o n o o l h o e s q u r j o , de m o d a s , de t h e a t r o e u n p o u q u i n h o de vida
d a n ç a m c o m e l e g â n c i a , m a r c a m q u a d r i l h a s , fazem levando aquella alma á luz ;
alheia e por ri n o a s s u m p t o loi, c o m o s e m p r e o e, para sempre, o thezouro
d i s c u r s o s à m e s a , recitam velhas p o e s i a s , q u e amor.
Jazem passar c o m o de sua lavra e m u i t a s vezes de montões d'ouro
— E tu q u a n d o casas ? D i s s e r a m - m e q u e já ficará aos pés da cruz !
alliviain o pianista t o c a n d o t r e c h o s m a i s ou m e -
tinhas namorado.
nes dançantes.
— Sim, u m e s t u d a n t e de m e d i c i n a , q u e p r o - Se hoje esse S a n t i vivesse
Fazem a c ô t e á filha de algum n e g o c i a n t e a p a - metteu casar c o m m i g o logo que t o m a r g r a > . e á nossa festa viesse
t a c a d o a q u e m o b t é m ser a p r e s e n t a d o s . — A h ! A h ! d o u t o r , já nào é p o u c o . E leria no coração
I n s i n u a m - s e n o e s p t r i t o d o v e l h o e no dia se- q u e lypo é cllc í da turba que nos escuta
g u i n t e lá estão l h e filando o j a n t a r e fazendo jús tào profunda gratidão
— Alto, m o r e n o , b i g o d e p r e t o , r o s t o r e - pelo bem, pel <s car nhos
a o dote da filha.
d o n d o c o m um p e q u e n o signal do l a d o es- que vão ter os p"b:esinhos,
J u r a m por t o d o s os s a n t o s ã moça u m a m o r querdo. que dera por finda a luta,
q u e nào s e n t e m , i l l u d e m - n a d i z e n d o q u e p o r — Bigode preto com um p e q u e n o s i g n a l . e ergueria ã cruz a ermida
m o r t e d o pae tem t a n t o s e q u a n t o s a receber. C i - Q u e r e s ver q u e tu és m i n h a rival '. para encerrar o ih-=zouro
p t i v a m - n a de s \ m p a t l i i a e mais t a r d e a paixão — N a d a . . . n a d a ; a que horas costumas de m-ntões d o u r o .
dessa p o b r e victima por m e i o de suas caricias vel-o >.
a m o r o s a s , de seus beijos de fogo, d a m lhe r o m a n - — D a q u i a meia h o r a deve p a s s a r p o r Anr.usK L O P E S VIEHA.
ces sentimentae-; a ler, t i n g e m - s e a p a i x o n a d o s e a q u i . A h o r a d'elle é meio d i a .
c i u m e n t o s , ofTertam-lhc flores t o d o s os dias, o b - D e c o r r e esse p e q u e n o prazo e as d u a s a m i g a s
tém delia o r e t r a t o q u e serve para m o s t r a r aos
a m i g o s que se riem á custa da victima d e s c o b r i n -
d o m u i t a s vezes def:itos que não te o.
vão ã j a n e l l a .
— O l h a , lá vem el'e.
— Aquelle rapaz alto, de cartola e s o b r e c a -
MOLDES
Q u a n d o c o n s i d e r a m completa a sua m i s s ã o , saca, que acaba de d o b r a r a esqüin 1. P a r a o presente numero offerecemos:
isto c, q u a n d o vém a moça de t o d o a p a i x o n a d a , — Aquelle é q u e é o teu doutor!* O h ! os N . 4 - S.ia •S-'*
a r r a n j a m a l g u n s c o n t o s de réis e m p r e s t a d o s para h o m e n s são t o d o s a m e s m a c o u s a . Sue ia de
p a g a r e m mats tarde c o m o d o t e d 'ella. embusteiros. N «4 - Saia
Dirigem-se ao futuro s o g r o p e d i n d o a m ã o — M a s q u e é Z ' z i n h a , q u e tens ? 1
1* 1* i<> oor-t-M Lo m . l i :»-"»'> r ó i s p a r u " i""
da filha. — Pois aquelle patite p r o m e t t e u - m e t a m b é m • m o l r o 111 o i i l o ü'» -t r e l a p u r a O*-d.-* " ' " ão1
-.
A N N O XXX N . A ESTAVA» -ii|.|'>«-""."'" llll-TKPlo II D E DEZEMBKO D E 1901 KW
NINON DELENCLOS
Mcarnei Ia da ruga, qna jamais ousou nincuUr-lhe A epi-
ii-print-. JA paisava dos "-11 annoae i-oiiservavn--".' jovem <•
otftfUWERIE ÍXQTIQÍJC i Pastilhas
qella, atirando sempre os pedaços da sim certldüo de bap-
IIMIM. querasgavati cara do Tempo, cuja foice embotava.
-,- tobre Bua encantadora imysionoraia, «t*«n que nuoca
i. menor traço. «Multo verde ainda!» vw-seobri-
E. SENET
?5, Rue du 4-Septembre, 33. RARIS e Xarope
gado :i rlleer o velho ralmgento, como a raposa de Lmfon-
tuini' '1 niii •in- uva», Eiite segredo, que a celebre e MÃO DE PAPAdoduI pr
r^o .Í." *' p
daquella •
ii6ara a quem quer que I
io-o •• Dr. beoouteentreas folhai
ile uni volume de b'IIÍstoin amourense dei gaules, de
1 ' à t e d e » P r é l a t s , quo embranquece, ilisa,
aasetina a epiderme, impodo e deatròu as fneiras
e us rachai, *
| [ de Nafé
Bassj •-üjii.iitin. <i in- ii-/ iiar te da blbliotliecade Voltniree
é actualmente propriedade exclusiva da PARFUMEíiE
NINON, K Al BON LKCON ra, /.'«• du',Septembre, 81\ V UM NARIZ PICADO tJXiTZ DELANGRENIER
Eita 'A--A teni-no d dianoaiç lo daa nossas elegante raas contra
0 noiuede i ERITABLE EAÜ DENINON,* com cravoa torna a recuperar sua braiKUra, primitiva
AH re-.t-ii-.L-. que d'e)ia proveio, por exemplo, <• e suaa cúrca lisas por mrio do A n J i l t o U m s ,
produeto eem igual o rnuito contruJcito. .TOSSli.. DLFLUXO.. BRONCIIITE
1)1 \ T T DE NINON CUIDADO COM AS CONTRAFACÇ-ÕES *
•.ú de arroí especial è refrigerante ; Para ser bella* encantar todos*»clhos As P a s t i l h a s d e N a f é s ã o v e r d a d e i r o s
L e S a v o n C r ô m e <"le N i n o n deve-se servir ila l l e u r <le Pô-í-h© pí> do
para " rosto <|ne limpa perfeitamente » ep anoz feito com fnetoa cxotirOR. confeitos p e i t o r a e s d e u m g o s t o d e l i c i o s o .
derme mala delicada eem ulieral-a. A c a l m a m a s i r r i t a ç õ e s do g a r g a n t a e d o
LAIT D E NINON peito.
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aoa bombro
Entre oa produetos oouhecidoe e apreotadoe da PARFU
MERIE NINON eontam-M :
, POUCOS CABELLOS O Xarope do Nafé, misturado com u m a
l-V">m HV t'r.'a..(T e cerrailoH ctnprPc'!1!'! ' •* infusão o u c o m leite q u e n t e , f o r m a u m a
LA PQUHHC OAPtLLUS
que faz voltar oi oabello* brauooa A <-aor uai um) ' CExtrait Capiilaire des Benedictins isana n u i t o c a l m a n t e e m u i t o a g r a d á v e l .
eiwli1 e u 1- cores ; ^yrtr, Hu Mont-Majella, q u " tarobcin impode
-e» i £ -%s aa: - s o x J - c i c i x ^ i i z n E C que c a í j i n e qu.- ftqtien] brancos,
Eiaes peitoraes uâo contem substancia tóxica a
que augumfla, engrossa <í l.rune aa peataus <• ••- super E.SEN£T,idmimsirii-or.35,R..u4-SepteTib'-e,Paris. podem ser a-lministrados com toda a segurança
cilios, uo meeino uunpo <intí dá vlraoloade no olhur as CRI 1NÇAS e muito particularmenta cootra
LA PATE ET LA POUDRE MANOOERMALE DE NINON NAO ARRANQUEM MAIS a COQUELUCHE.
para tiuura, alvura brilhante daa ru&os, e t c , etc. ^^,, oa dont*B*lttn|ÇBdos,9ao**-OBobrana^lai*-Ofl £*;ilr a ma.xa raniadaira Otlangrtmkmr fwim
com \Elixtr dentifrtce -•• BènCc"! Uns
00
Cof-m eiis-ir o Torinc-ii ) mm> 11 c u i e i •s-idernoo sob ' f™ t, Mont-Majella. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para evi r • • omtiaçOos e f« mil caçoei 'E.SENET,.dmiiiitriuar.35,fl.«c4-SeDiem:..e,Paris.
,****^**é*a**^r+++++**+** ^éSar>Ar>á
X
2 0 an»
AROPE
(DENTIÇÃO)
DELABARRE
X a r o p e s e m n a r c ó t i c o rrcommandudo ha M
• F a c i l i t a a Eahida d o s
Sl\Cr/p
s^..^
d e n t e s , evitü ou l-n a ssar <•- s -//• mu nto& •
tis accidentes da primeira dentição.
Egija-se o C a r i m b o <.iii< i.-»l e a
assignatura Üolal)arre.
FUMOUZEALBESPEYRES. 78, Fub - Sriil-Dtúi Pariz
macias
PAPEL E CIGARROS
NTI-ASTHMATICOS
'de j O i n "je^VI^jTEH.^V"!^
Ri sutnmidades medi-
cai P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o e f f i c a z e s p a r a
a c u r a c/o A S T H M A , c/as O P P R E S S Ò E S ,
1I.1. E N X A Q U E C A S . .•/.• IG ASXOS Dl
AO R E C E I T A R
FUMOUZEALBESPEYRES,. i-Dnis,Parla ( ESPECIFIQUEM
o em todas as pharmacias. S BEM O N O M E
N U N C A A P P L K Q U E - S E vn
VE81CATOR1Q 1 ti u
PASTBLLES VICHHTAT
YESICATORIOi, ALBESPEYRES
o l A I S i r r r - Z ' om** r,OLOR0S0 doTODOSos VESICATORfaS
l I f.ltl HfiXYItiXM
FUMOUZE-ALnESPtVRES, 78 fauti' St-Onnli, PA RI 8 .
,„ 1 COMPRIMES VSCHY-ÉTAT
.11 DEDKZEMBRO DE |'JOI
Ilii A N N O XXX N Ü A ESTACA© Oupplemento lltternrlo)
Perdizes novos.
Sem lucta, sem aían e sem lamento; escripto propositalmente para as nossas eschol F
Sem me agitar em louco frenesi ; manas.
Enlretanto, como o usurario i u r n J J
Sem profeiir um só, um leve accenlo, Acceite, portanto, a distineta autora os cordiaes
applausos do.. conhecida e classificada, não me pan •
Da noite as horas conto e o peusamento
de tl. muita desculpa o homem maior c pa
avelhantado mestre eschola que se deixa imprudentemente cahir M
(Tra IKA. (jarras.
flBaí
III ANNO XXX N. 21 A ESTAÇÃO (-uppleniento Htterario) 31 DE DEZEMBRO DE 1901
>a,t
Wt&V: ^»-a
.11 D E D E Z E M Ü R O ü i ; i , , ,
141 ANNO XXX N. í í A fcsT«< »<> ( p o p p l r m e o l o llli«ira»rloi
qual tosse o texto Ax lei, haveria sempre meio de É DIRIGIDO PELO CIRURGIÃO DENTISTA
UPhi'&.SÊQat7IlT,PAr.:ai
1 1 C 5 . Rue St-Honort. (63 I
o sophismar, e nunca mais se talou nisso.
Querer acautelaj o cidadão contra o apiota, PAUL, KJF;FF%R
a mesmo que pretender protegel-o contra os
animaes (cruzes, precipícios, micróbios, e todos LAUREADO COM OISTINCÇOES PELA FACULDADE DE
Oá accidentes e desastres a que está sujeita a natu MEDICINA
reza humana .
mméndo com muito empenho aos meus A tabeliã adoptada peto O DEXTAR1UU • çue
eetà sendo •!'•' riamente publioada no* prin
is que, nas oceasiões mais criticas, recorram fi,,i d- fazer
a todos os expedientes lícitos, mas não peçam a/fluir a a depois coagil-a a aooeitar
vintém a nenhum agiota,-^or maior que seja a preços differentes dos publtoados.
necessidade.
Se, todavia, c o m m e t t c r e m essa i m p r u d ê n c i a c
CONSULTAS -'$000
c a m i n h a r e m d e miséria e n miséria a t e se i n c o m - Eztracçdee il-- dente"i no raízes 2$000
patibilisaVem t o t a l m e n t e c o m a v i d a , a r m e m se d e Anestliesiii local com COPaflia O li n. TI-11 nina) ÜtOUO
um revolver, n ã o para m a t a r - s e , m a s para matar Mmpeea geral doa dentei &ÍO00
o usurano. Obturar IvatgO cnuni-uin A platina, praiu,
esmalte, mão iiniiicinl, cimento, l*ouau«
E terão prestado u m b o m serviço á huma- ilru, p.ir.-fliana, ele •• 5MO0
nidade. Obturar a ouro (vulgo ehambar) d* l u t «. 30ÍOUU
ELOY, O H E K Ó E . Remoção '!•- polpna e tratamento do-i cana-st
de dente* mortos [contando A parte a
übturaçfto d a : orôa d e-iiuo) 51000
De-utadunu de viiim mu-, (••</<• dente --ejii qual
for n numero 5$UÜ0
TllIiATROS Ldem c ida 'i, nh- cbapeadn am ouro d« Iti,
seja qaal for << ouiuen 1UIU00
R i o , J4 d e D e z e m b r o d e i<toi. Dentadrra «le ouro de lei, cada deute seja
A c - m t a n h i a d o Apollo poz e m scena u m a tra- qual for o aamerc 20*000
d u r ç â o d a o p e r e t a d e S : r a u s s , Uma nr te em Vencia, Ldem, st-iii chapa, nem grauiuoi ou colohetes,
(ju'e )ã n a q u e l l e m e s m o t h e a t i o o b i c v e g r a n d e s u e sem mola* [este procestj i o afamado
T r u v a l l ii p u n e ) oada dente 50*000
c e s s o , repiesei.tada e m italiano pela c o m p a n h i a Gar- D e u t o a .- o u r o u i ii<- u u r u d e lei ga-
gano. rautidoü (semsolda). 25*000
Os papeis estavam m a l sabidos ; a peça devia Dentes * plvot (de oceordo com os modelos
ter t i d o m a i s a l g u n s e n s a i o s . S a l v a r a m * s e , — n o c a n t o <(ue apreaeataremos aos aouoa ellentet-)
ÜUt 3-J* e 40S000
a actriz M e d i n a d e S o u z a e n a d e c l a m a ç ã < o actor
l'ci.\oto. U s d e m a i s artistas c o n c o r r e r a m para u m Estas Pílulas s ã o d e u m a efiicacia marivi-
d e s a s t r e m u i t o l a s t i m á v e l , t r a t a n d o s e , c o m o s e tr-.ta, 12 RUA DOS OURIVES L2 lhosa contra a Anemia, Chlorose c iodos
de u m a companhia tâo tympatbica.
das 7 horas da manhã às 8 da noite os casos em qi e se trata de combater a
Pobrtia do Sangu :
A companhia Dias Braga, que está ensaiando uma
p e ç a d e g r a n d e e s p e c t a c u l o , e x i r a í i i d a d o Quo Vadis,
fez refnse d o d r a m a l h ã o .1 bella bex'gesat n o q u a l fui O "í^5 ^^m tTV5 Ç^S O tf\» t^m Q *T^5 t-^S £ - \ J tL^í, Q
m u i t o n o t a d a a a c t r i z M a r i a d a P i e d a d e , q u e t e m cer-
tas apti l ò e s , m a s p r e c i s a c u i d a r s e r i a m e n t e d a bua
prosódia.
•»
tttttttttf
A peç í de estreia q u e (Vnira P l nio organisou
p a r a o L u c i n d a i n t i t u l a s e 0 frinafe da Bulgária. O CREMEl
papel do protogoniata será d e s e m p e n o a d o pelo actor
Md t i o s . x SIMON
X . V . Z.
ouservar ou dar
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ttes - Francisco braga
CHAPÉOS, LEQUES RESCURA
Minnetto — Francisco Braga .....
Luvas, ohjcctos de fantasia, Enfeites para chapéos V a l s a s MACIEZA
Das me teu > ração 1 — Aurélio Cavalcante. IS500
I C a m p o s & tUoiitaiiari Syrtes — Carlos Teixeira dc Carvalho M OCIDADE.
Os olhos de Cecesa — Carlos Teixeira de
lt'."., Kua do Ouvidor, 10o — Rio de Janeiro. Carvalho I $000
- Carlos Teixeira dc C a r v a l h o . . * .
Para proteger a epiderme contra as
i
(NOVIDADE) 0 Salutar is - Abdon Mllajiez. *,']
v fHARMACIAS, fERPUMBRIA.
N e n h u m m a i s d e l i c a d o e deliclo-io, n e m mais •'END l 1 M CASA DO 1 Dl IOKES
o l.il.i» d . CftlMllM*! oa.
agradável a o paladar d o q u e este, produeto de | sé VIEIRA MACHADO & ('.
AUgU*tO d e A r r u d a . Ilc 0silj
Encontra-fe nas boas
í ' JÜLiüS ILUlíll Desconfiar das imitações,
milhados Ho Brasil, depositário: ANTÔNIO CARLOS
MADEIRA-Garrafa :$5oo. Rio de Janeiio.
5 1 , Rua dos Ourives, 5 1
0
A N N O XXX N . 34 A Sstftçitn (Niipplemento litteraríol :il D E D E Z E M 1 1 R 0 D E lüul li:
A ESTAÇÃO
PARTE LITTERARIA
m e n t a s d e luz foram I.i',- Io da nerVura das filha-
Cliroilicas do Porto e as -ôlas que de m taram
p i n b e l r t e s de levante, emquanto que
- nlrada das áleas c avrni-
: 2, saíra) as que perderam
carvalheiras toda a i assarada metti i i da nelle, Fe precipitam para a
no Immenso o . r o da alvorada. ada Infinita o tremula c n.ysteiiosa,
S. |»EDItft DOS PESCADORES lbe i a algodoada das nu ven a m n t o humano, U m a grande impaciên-
E «ligam q u e os lavradores não f-ilam a verdade, em leques vermelhos, as varetas bonifando i cia jusiií: -ada nas £< mis Í itadinas contra as teimosias
ás vezes !— Abr,l águas mil - e as chuvas torr.enci-.i--i de lu?. p-^lis campinas m.;a do mvi , o , i r a r as novidades da
de dia, de noite, desabando sobre nós, e m arremedos i c l l i s . o s tiigaes ondeando ns eipjgullhas de nem fundamentar os cálculos alegres d o
de dilúvio o-rao se a terra tivesse chamado sobre ella como lagos de vidro fi ido, as abei ias zunind - - KJS peli» campo enxuto e perfumado,
toda a cólera divina. Apenas hontem pela madrugada ás cabrtulas, embriagadas pelo nectar â i rusgem, u tenque dos álamcs toucandi-se de
atravez d o m a n t o aluadio da nevoa, começaram a mais que o Inverna teime cm se agarrai á ti i - silvai ou ue bicyclo, bebendo o
fuzilar enormes buracos de ouio. bocas de lorno por rec i averiguad < que ar, como st itas.
c n d e o sol f xpl M-U a lava explendente da sua alma ção es|n.nsalica. ns ninhos das andi rii has b [uem muito mais tem soffrido são as classes
cread ra Quem não pe e n g a n a r a cem aquellas tor- d o s e nos cho;>-_b como ban bolins de i pobres c< rgua, <s r a i e s encape-
h-<—>-<—>-<—><—><—>-<—>-<—>-
*m\
NINON DÈLENCIOS
e-M-arrierin iln roga, <iue ji"l,:iiai OUBOI) ufa nn lar-lha a rjA-
derme. J:i piamya '!«•- - . r v.ivii-se j'>v--iii a o^íUWERIE MOTlQift 1
qella, atirando aaropra os pedaços da tua o irtidào >lt* bap-
ti«!ino que rflMgnvart cara do Tempo, ouja foice -wnbotava-
M» w>l>re HIIII encantadora ulijrsiono-mia, aem que nunca
•leixatNe o menor traço.«Muito rerdcain'lat»vla--iaobri*
E. SENET
-JS, Rue du •4-Septeml,rü, gQt zyARI3
gH.ln adiaero velho rautigento, como a ranoaade La Con-
tai n# dizia riu n*raa, Eate segredo, qnoaoetebree egoísta
fac-eirajiinniH conflaráa quem quer que foaae tios |>eisoaa
ilni|nel IH época, deacobrio-o o Dr. [jecrmt-aentreaa folha*
MÃO DE PAPA ""; r;,::-Jt'ipe> d i
Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
!
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e Invisíveis
i i r iç 13 no novo modo porque 9o era
òs i unun «to uma inara-l
vilhosa e delir a In In li.vi e tleixiun um I
PERFUMISTA
da RAINHA dINCLATERRA c da CORTE da RÚSSIA |
-*"t P A R I S I—
Ls Trcflc Incarnat
ílÃtTÃGJIÊL
EXTBACTOS PARA . . E N C O S : Vinlell
Rerfutue da Moda I b l - a n l , IV.ru
lrn|.éii,il, M |. l ü r l l e l Reine, I
uic. Ili.|...l...|... I.I.n.
Rosiris
Amygdalina e Glycerina •ABONCTES
Scntcur des Frairios Este excellente C
\titttii,-i,ia ! > Ciciro.Irrita-j
: .a .!.• Iliii.i.i,,. ]; ,j ,i iin.ii,
P Ó S O P H E L I A , T , l . rrraa de I
çõesc Comichóes tm aoetludada,'] PÓSJ>EAU DESPAGIME.
Violettes de Parme transparência
solidez rf LOÇÃO VCGET..
PÓS R O Y A L HOUUICANT.
AGNEL, Fabr
I
Dentifricios Mao-Tcha 16, A v e n u o de 1'Opéra, P a r i s .
PERFUMARIA SSPECIAL MOSKARI
PO, P A S T A c efuIXlH
A E S T A Ç Ã O (Hopplemento l l l t o r a r l o ) is DE JANEIRO DB IÜ
A N N O XXXI N i
baldo ao naipe. 10."., Rua .1.. Ouvidor, lOrr — R h rle Janeir.r. •) Saudades l u a s ! |.or A. M. M, Guimarães i . - o o *)
N ã o me parece que sua blteza consiga os seus U Sch.ottisctL, P a s d e ç[\xatre (,
desejos. O governo é de opinião que A R< publica
pôde muito bem passar sem príncipes. H ã o de estar
fARA OBTER UM
S Victnria. por J. C a m i n h a . . . -
Os namorados pur C. Bonaious
igSuo o*
iS-^oo ^)
lembrados que ella dispensou a adhesão do deíunto
príncipe Obá, e ate o obrigou a despir a farda com
que elle se pavoneava p r essas ruas.
Eu, se fosse o governo, faria melhor : mandaiia
LINDO PEITO Fuzei uso i\t\*\"Rtlulem Ortentalmm"
2 Miss. por Aurélio Cavalcanti
Myosotis. por J. I'rito Fernandes
is5oo *.
i s oo £
de presente a D . Augusto, n ã o mil contos, mas
qaulquer coisa, s o b a condição, porém, de que elle
quo fazem dcs&friparccer aa saliem-ias
ussuaai <lú pescoço e dus homliros.
•leae D volvem e roconstiiui-iu oa Seloi o
S Les ré\*erénre, nova dança
(com explicaçOcst aso >o
figurada «-,
/
não adherise á Republica. o,u Uiisio, em doía mezes tuaia uu
Furioso ficaria, se ainda vivesse o v<dho impe-
rador, vendo a bella figura q u e est-i fazendo o seu
)S,uiiian)j|>arencm-.'raciosaeiluravel
-uai'o»>.r a a i n t u r a .
A|>]>rovailas uelaa celoliriilades molicaea,
2 Álbum IÇOO, contenda S danças ;$ooo
Grandr sortimento de novidades para piano,
e c a n t u . bandolins e t c .
Jj
\
"
n e t o . Entretanto, n ã o se sc.rprehenderia, por- nufuiojas para a S a ú d e ua C* REMETTE SE CATÁLOGOS GRÁTIS A QUEM PEDIR *)
q u e ' sérios dissabores lhe causaram sempre as PlLULES ORIENTALES RATIÉ " jj Rio (te Janeiro — Rua dos Ourives 43 ^
estroinices de D . Augusto. Dizem mesmo que a -uiivcm aus ieui|ioraiiieiilus mais
lelicados. As meninas lanio eomo ) S . P a u l o (casa iilifll) K u a S . Ilentn 14-A V
famosa viagem à volta do mundo, reabs ida em \s seohoraa. O t A J - r ^ C ^ O ft^ii O (TNJ *Ly*t O iTNj *LS*} iTNJ - V J O
1889 sob o commando do sr. Custodio de Mello, foi
inventada para desviar sua abeza do foco de iimns
Fama antiga o universal, M a n a
ll.jKrSHftlla rrrllIrrrilJI O U i .
0 DBNTARIUM
itinsiu com noticia, franco contra
tantas patuscada qne não se compadeciam e m a •minla-io Intarniti-ional: fra nc J G.3&. É niRicino PKI.O CIRIIRGl ÃO DBKTISTA
sua dignidade principesca. rever a Mr. J. J=t A T J É ,
narmaceullco -íc I " cia-Me,
Não \ ã o agora suppor que o condemno por ter m i a g o Vrrde-,.u, P A R I S i'J-). PAüia KJFFFF;R
pago, embora príncipe, o r e s p e t i v o tributa a mo* Informações gratuita*.
cidade, m a s - q u e diabo! - p a r e c e - m e que é tempo de OR PARIZ
tomar JUÍZO.
LAUREADO COM DISTINCÇÕES PELA FACULDADE DE
•V" PERFUMAftlAS MEDICINA
Quem não toma JUÍZO nem á mão de D-eus P a d i e F r e ç o s t> a. r a t i s s i m o s
é o eleitorado caiioca. As ultimas eleições muni- Para o cattello: Água de quina tônica e-lv -erioad-a a IS, A tabeliã adaptada j W a O DESTA RI UM e que
cipaes foram o maior escândalo que ainda houve em 1*500. 3$, litro 4*500. uleo legitimo de PÓCO (minado )$. está sendo diariamente publicada nos prinoipaes
matéria de eleições no Rio de Janeiio. e dizer isto iiit» de hahosa IS. loçô>s extra perfumadas I.S, L'i. litro jornaes. não f*i\ estabelecida com o f\,i\ dc fazer
é dizer tudo, tratando se de uma terra r-nde eleição 41500. Tônico oriea.ai 1S500. Óleo finíssimo em eatojo ?fj. affluir a clientela vara depois coagil-a a acceitar
c fvnonvmo de bandalheira. Para dentes: Pastas dfl lyrio Klycorinada. pote l* o 1150;), preços differentes das publicada*.
Pds dftntifreio» hygieaicoa 1$. ellxir dent.frieio 81500
Culpado é só elle, o eleitorado, ou antes, o povo, Para toillete: Atraa de colônia -ntra IS. 2$. litro 4*500, CONSULTAR 2*000
que aliás põe a bocea no mundo quando vê os água florida $000,1600, B 2$ brilhai; ti nas 1*500, pó ds arros
cargos de eleição oecupados por indívidu s ignóbeis. liiiis-jtn.i IS e l$500, velouiinu '2$. Barra» de sabonetes. ExtraeçSai d e dentes ou raizes 1&000
Quando o povo se convencer de que deve e t n - pura glveerina, glyc-rrina e •lcatrad, amêndoa*, e dc cores AiH-silii-sia Inciil icoiu cooainaoa nervanina) 2$0U0
correr ás urnas e fiscalisar o que é seu, é provável IS e ISqOO; sabonete de alface II e muitas outras qnulida- Limpeza geral doa dentes ütUOO
que isto endireite, em q u e peze ao rifão: Quem torto tractoa superiores, cosméticos, loçfto especial contra O h t u n i r (vulgo uliunilinr) A }>lbtina, praia,
nasce... caspa e queda dos cabellos, etc. ele. esmalte, o«ao artificial, c i m e o t ) , isonan-
ELOY, o H E R O E . lira. p o r e e l l a n a . e t c fiiOOO
G/.HuaSeif- di- Setembro, fij.—Juolo á Fabrica de Chocolate O b t u r a r a o u r o (vulgo c l i u m b a r j d e lOf a . 3ü$000
Hemoção de polpaa e t r a t a m e n t o d04 canaea
de dentes uiorton (roíitatnlo a p a r t e a
THEATROS ob tu m ç a o da coroa do in-einio) r>$000
m
Reconstltulnte geral D e n t a d u r a s de vulcanite.oK/fi dente seja q u a l
Rio, 12 de Janeiro de 1902. 1'nr o niifnero 5$000
do Systems nervoso, Iiieui r.i</n dente chapeado em o u r o de lei,
Foi uma estreia feliz a da companhia organisada Neurasthenia. seja q u a l for o n u m e r o lü$000
9
por Cinira Polônio para o theatro Lucinda. A peça D e u t a d r r a de ouro de lei, cada dente seja
o Príncipe da Brigaria, tinha iodes os elementos para qual for-o numero 20*000
agradar e etfectivamente agradou. Acompanhia é uma Idem, aem chapa, aem grampos ou colchetes,
aem molas (este processo é o a/amado
das mais completas que temos tidoultimamente.e com- T r u v u l i t i p o ii t ) cada dente 50*000
põe se de bi ns artistas, como Rosa Villiot, Mattos,
c#-
O o n t r o a - « o ó r o h » t i o o u r o d e lei ga-
Peixoto, etc. rantidos (aem solda) -3$000
P a r a substituir o Príncipe da Bulgária, está em úl- Deutea á pivot (de accordo cornos modelos
timos ensaios oDeputado das saias, comedia cuja traduc- q u e apreaeutarenios aos nossos cliente-*)
ção foi o ultimo trabalho de Moreira Sampaio. Debilidade gorai, a)* 3U| e 40*000
Anemia,Phosphalurls
PlENOL-FOBttUF M.HI.MAM
@ygiene do (Joocaio/
SAVÃO BOBttUF
<tj,ntisepsia da £elli.
AGUA DENTIFRICIA BOBSUF
.Ar.t-.scpsia da Bccca.
A N N O XXXI N. I IS D E J A N E I R O D E 190"
A fislmrilo (siippItMiieiiu» litterario)
No mesmo instante ouve a voz de D . B o s o , que Além dessa obrigação q u e -aceitou de se sacri-
lhe chamava, d i r e n d o : - M e u filho, hoje não precisas ficar pelas fallas cominettidas, d e u m extremo a outro
conlessar-te. communga ( m a n h ã . do universo, ella teve ainda a prebenda particular dc
O menino attonito tirou um grande p e z o d e c i m a se constituir o bode expiatório de sua p i t r i a , porque,
A MINHA MÃF de si. Hoje o. elle D . Francesia, membro do Capi- como D observara os bioeraphoi. todas as vezes que
tulo Supe.ior dc T u r i m . Deus queria castigar a Ilollaiida, a ella se dirigia,
Bello e magestoso fora o teu nascer; saudado sendo quem recebia os piimeiros golpes,
pelos canticcs da alvorada de Maio, perfumado pelo —o-x-^x-o— Com a s u a habitual energia cstylistica e notável
thuribulo das flores, illuminado pelos límpidos raios vivacidade de expressões, explica-nos o auetor ó
do sol nascente l O perfume das flores, o canto dos
passarinhos, o manso sopro da brisa, o balouçar da NO MAR. modo pelo qual o l o d o Poderoso amoldava essa
alma para tal papel, tão subi mc quanto apavorante,
verde folhagem, a luz pura e serena do sol, tudo em- e como era correspondido nos appellos que fazia para
fim prenunciava-lhe uma vida bonançosa, innocente ( A' C A K M F L I T A . . . )
essa terrível vocação,
e feliz !
Quando ás vezes em noite escura N o momento cm que a divina graça começou a
Ah que prazer immenso nos causa olhar a pura penetrar em si, Liduina era uma mocinha dc i5 annos,
flor romper o botão e derramar o seu aroma puro e Subia ao tombadilho, ermo sombrio, bella e esbelta, de vez doce c sonora, como nol-o
delicado pelo ambiente I Tara gosar d'ampIidão a frescura descrevem oa contemporâneos,
O teu viver t e r n a r a s e ainda mais bello que o Logo envolto cm nevóa densa, cnrrdio Dotada com essa belleza peculiar ás louras
próprio ideal I N o silencio da noite, com ternura flamengas, encantava sobretudo pela candura de seus
Mas, as almas puras n previlegiadas, nascem, Fitando o olhar na brilhante Sirio, traços, a graciosa ingenuidade de seu riso e a expres-
crescem e pouco tempo d e p o i s . , . sornem-se na noite Rccordava-me da amada pura, são de ternura reservada de seu olhar; quando ajoe-
escura e fria dos mármores I Rosada e loura e de talhe esguio. lhada na f greja paroclual a razar o seu rosário, seu
Suas scintillaçôes ficam innebriando o mundo fui poi te era tao modesto, tão fervorosa parecia, de tal
gurantemente, a illuminar os curtos momentes de Lembrando me d'ella, feliz passava
As longas horas de tristeza in funda, modo enlevada e n Deus, que a todos os assistentes
nossa vida I edificava, inspirando-lhes sympathico e piedoso r e s -
Curta ecruel enfermidade, cedo muitocêdoa arre- Longe da patiia, terra virgem, brava, peito.
batara aos céos, onde só habitara entidades sublimes E m cujo seio rico habita ainda
Aquelle que, no exilio tanto pensava : Nesta época de sua vida foi pedida em casa-
e previlegiadas como ella. mento por pretendentes cujas condições de família
- Pa"c e mãe e minh'amada tão l i n d e i . . . e fortuna muitos estavam acima das s u a s . Mas, inte-
E u qnizeaa ver-te e admirar te ainda, oh bella e OuroPretj—igoi. • riormente illuminada, conhecia q uanto 6 estreito o
encantadora Helena I P A I I . O BRANDÃO. amor que leva os indivíduos a sc prenderem a uma
Quizera eternamente ver-te cheia de vida e fres- creatura qualquer; quanto é eUe egoísta e inferior
cor, a sorrir-me docemente, como costumavas, am comparativamente a esse q u e se refere a Deus, e
aquelle teu sorriso de angélica innoconcia I comprehendeu, de uma vez, que devia olíerecer a
E m noites passadas tive a suprema ventura de
v e r t e e fallar comtigo. Um novo livro de Iluysmans sua virgindade a Christo, e desde então aspirou
amai o completa e unicamente.
Eram sonhos cheios de alegria para o meu coraçã"),
porque via*te linda e encantadora a mais não ser.
— Dahi em diante cada vez mais inquieta por se
Fora certamente tua cândida e pura alma (pae me A VIDA DE SANTA LIDUINA DE SCIIIEDAM sentir bella, pede a Deus qne a e n f e i e .
appareceu durante as trevas da noite, durante o tem- Escuta e altende Elle no pedido de sua serva de
po em que eu sonhava 1 . . . A Vida de San/a Liduina dc Schiedam quo, acaba de quem aceita o holocausto e, como se a saúde fosse um
sahir dos prelos revela nos q u i n t o tem progredido obstáculo a seus desígnios, sobre a abnegada victi-
Tiveste talvez pena de mim que tanto e tanto te ma, como si não se deleitasse cm corpos sã s, se-
amei neste mundo I cada vez mais, o celebre autor do Em fiuuie, no que
diz respeito tanto ao verdadeiro espirito christão como gundo a expressão de Santa I Iddegarda. a giande
A saudade que nos deixaste é immensa, immor- monja benedictina, começara por arruinar lhe a saúde.
redouraI ao da litteratura sã.
E's feliz no entanto, gentil Helena ! Os anjos da Soube nos elle pintar, com alma e verdade, na Este corpo joven e encantador, envolucro de tão
eternidade sente =.-se ditosos em possuir-te. e nquanto historia de sua heroina, as suecessivas estações pelas perfeita alma. eil o que a acabrunha de enfermidades,
que tua pobre mãe eternamente soffre a tua irrepará- quaes uma t l m a , fiel -no chamamento divino, pene- abre-o em todos os sentidos, criva-o de chagas e de
vel ausência, porque eras a sua suprema alegria, seu tra nas vias espirituaes e mysticas, por onde se terá ulceras, d s pés á cabeça; não ha membro que não
unico bem 1 de elevar á mais sublime santidade. sofra, nem paite que, interior ou extericr.nente, fique
Ao mesmo tempo, demonstra-nos essa myste- inncrne de espantosos soffnmentos e atrozes torturas.
Mas tu és feliz, eternamente feliz I
E m vida eras o eterno orgulho dos teus c em riosa lti da reversibilidade dos méritos, permittindoa P a r a o fim dos seu* quinze annos, não a reco-
morte, serás depois de Deus, s u i protectora e guia, substituição dos culpados pelos innocentes que se nheceriam, belleza e encantes tinham desapparecido,
sua ultima esperança I , , . offerecem para pagar á justiça d i v i m o tributo do5 e, aos io annos, só se via nella um corpo tumeiacto,
peccados du mundo e, cuj-is orações, mortiíicações e a queni afibgia em toda a sua plenitude repugnante
A' noite, quando contemplo o firmamento azul, soffiimentcs, afastam os castigos celestes, na iinmi- a lealdade dos cadáveres ; com o rcr-to deformado
parece que te vejo a brincar com os anjos, e eu en nencia de esmagarem as nações prevaricadoras. pela inchação, cega, a n:ostrar orbitas ensangüen-
Fôrma eminentemente christfi reveste o livro que, tadas, causava horror e asco a sua presença ; d'ahi
t i o ufano te comtemplo. em diante se transformara o cavolucro carnal de sua
Quem me dirá que, tudo isto que vejo pela f .rça embora não tanto sobrecarregado de descripções,
como os precedentemente sabidos da mesma penna, alma numa cousa disforme c monstruosa, ínotpriraitfel
da imaginação e da saudade, não seji real ? 1 . . . em que os membros ulcerados e corroídos pela gan-
Meiga e suprema creatura, é immensa e eterna a nem por isso, possuc menor magnificência de estylo,
terso e enérgico. grena, paralytica. mal se sustinham apegado* ao
saudade que nos deixaste; o tempo jamais apagará tronco por meio de ligaduras; e o •xartyiio deste
seus traços de nessa memória, porque suas plácidas Demais, um dos grandes meiitos desta monogra-
phia, vem a ser que o escriptor não nos apresenta a pobre corpo deve durar ainda trinta e tres annos, sem
recordações vibram em nessa mente, como os hym- a menor interrupção até ao d i i de sua morte, oc-
nos d'uma vida innocente e feliz ! sua protogonista, logo no começo, armada de ponto
em branco de santidade, e provida subitamente de corrida aos 53 annos de i d a d e .
JOSÉ' CLEME.\'TE V i ç o s o N E T T O . todas as virtudes, emfim como um typo extraordiná-
S. PAULO. DOM DIONISIO VERDIX, O . S. B.
rio desde o principio.
Não; não é assim que Deus talha os seus san-
tos, e sim como nos mostra o autor, de longa data os
vem preparando, polindo e refinando.
Aperfeiçoa os, progressivamente, por meio de
SOKETO
provas suecessivas e graduaes, em relação com a .lo Ferraz d,Ely
( Lúcio de Mendonça) natureza e a força das almas que elle chama a tão Se tu sorris, que encanto e que alegria
sublime vocação, sem com tudo nunca constrangir N o teu formoso olhar então diviso I
Na m a t t a . Chove em torrente, o seu livre arbítrio. E tudo que me cerca sc atavia
O sitio é ermo e sombrio E ' isso o que Iluysmans nos expõe muito bem em A' graça senhoril de teu sorriso I
Desce um crepúsculo frio s u a : Vida de Santa Liduina-% cujas particularidades
Que enregela a alma á g e n t e . mais salientes vamos procurar esbeçar. Tem o canto das aves mais m a g i a . . .
Nascida ba H dlanda, n\ pequena cidade de E m flores se transfjrma o chão que p i z o . . .
A noitinha já vem rente, Schiedam, perto de H a y a , Liduina viveu nos fios E meu sér pulsa, vibra e s'inebria
Este macuc > bravio do XIV e começo do XV* séculos, numa época em Pois a terra se f JZ n'um Paraizo 1
Não pousa, por mais que espio ! que o estado .geral da Europa e a dissolução da E se aperto te as mãos feitas de l y r i o s . . .
Mas, deliciosamente. sociedade civil e religiosa eram deploráveis. Adeus I maguas, pezares e m a i t y n o s I
A leitura do primeiro capitulo da obra, escripto De tudo tenho o peito meu d e s e i t o . . .
Scismo na sala fechada a modo de introducção, e no qual o auetor pinta
Da pacifica morada magistralmente a situação da Egreja e da sociedade E minh'alma vai tremula cantando
Da criança que eu a d o r o . , . em tal época, é sufliciente para nos dar idéia de Serena e calma pelo azul sonhando,
t ã j temeros-s tempos. Nunca o equilíbrio natural Longe dos homens e de Deus mais perto 1
Vejo a daqui, pensativa do mundo pareceu estar prestes a se destruir como
Acordando a alma captiva M A R I A NO F L O R E S .
e n t ã o ; nunca também, parece, esteve Deus tão
Do seu piano sonoro. attento em vigiar a balança das virtudes e dos
vicios, prompto a lançar as torturas e os sacrifícios
( Das canções do Outono ).
de seus santos e de suas santas como contrapeso ás
pe.versidões (juando o prato das iniquidades, muito MOLDES
pesado, fazia pender o fiel.
P a r a o presente numero offerecemos :
COMO DESAITARKCKRAM Afim de reparar os crimes e iniquidades de uns,
pedia as resas e as mortificações de outros. N. 77 — Manga tgooo
OS Isso não bastava, porém. N. 3 — Manga i$ooo
E r a preciso que houvessem almas de hca von-
Escrúpulos de um menino tade que, livremente, se fizessem de victimas e de P e l o c o r r e i o m a l i :ioo rói* p u n i o p r i -
outros tantos bodes expiatórios, porque Deus a nin- m o l r o i n o l d e e ftOO r o U •>.•.-,.*, o u d u u i u d o a
Os escrunolos tiravam o soceg > e prostravam o guém obriga ou constrange, em seu grande respeito q u o HO l o g u l r a m .
animo d'um dos primeiros meninos d o ó r a t o i i o , Um peia liberdade humana. Nunca poré.u o Senhor foi
dia, nas proximidades da Paschoa, foi confessar-se frustado em suas esperanças; sempre achou, atravez
A capella, sócom a luz d'uma pequena lamparina, dos séculos, almas generosas que dc plena conscien
estava quasi ás escuras e era impossível que D . cia e alegre disposição, consentiram em expiar, por ENXOVAES PAEA nECElrMIAÜSIDOS
Bosco do seu confessionário podesse reconhecer a meio de dores, o pesado resgate de peccadoi da
g r a n d e multidão de alumnos ajoelhados ao redor. humanidade. Mediante a insirjniuoante quantia de .Ijoio, ou
O penitente a quem nos referimos, com o c ração Na lamentável época dc que falíamos, a rude 3*5oo pelo correio, pudemos fornecer era bnr/eloppe
o p p r i m i d o , pensava no grande vexame que lhe cau- tarefa coube especialmente a S i n t a Liduina de apropriado, moldes cnmr.lctus para e r n o v u c s de
s a v a cada uma confissào. De repente occorreu-Ihe Schiedam. rerem nascidos constando de quatorze p e ç a s .
iima idéa: Se D. Bosco, sem ouvir-me de_ confissão, A sua missão, muito especial foi a de ser como Os pedidos bem como ns importâncias suo r e c e -
m c dissesse que eu commungasse amanhã, desappa que u r a a r e p i r a d ó r a d a s abominaçües e iniquidades bidos no escríptorio desta folha—Rua dos Uutives, 7
r e c e r i a m as minhas inquietações. dc seu século. —Kio de Janeiro.
SNNO XXXI \ \ A rvTHIll -r,|r|rlrnr. nlo J l r i r r a r l o
+ -<—>-<—>-<—><—><—>-<—>-<—>-
? 6 , R u e d u A-Septembre,
am^^a^mm^a^mw^mt
MÃO DE PAPA*°]T^Zift-
fado a ili/er o velho r a b u g e n t o , oomo :i rapoaade Laíbn-
taine d l s i a d a i n v u . E s t e segri I
focelrajaniais
d a q u e l l a ê\
conflaraa q u e m q a e r q u e fosse da
a, descobrio-o o Hr. Leconte e n t r o s e folhas
de um viilunif «.•• L' Ih '
neeegoiata
l * : \ f - n < I O H P r é l a t » , Q O 6 e m b r V t - ^ o c e , elwa,
tHsetina a çpi l e r m e , i m p e d e c dvfltró-.' Ü-J frieirai
de Nafé
B u s s y - R a b a t i n , ' i ' " ' f** p a r t e da b l b l i o t h e c a d e Voltaire e e ua r a c h a i . <V
DELANGRENIER
é a c t u a l m e n t e p r o p r i e d a d e e x c l u s i v a da PARFUMERIE
NINON, M A I S O N J.i.t O N I K, Rui du rSeptembre,81
Esta easa tem-no :í dlsposiç&o d a i noai
a,P$ula. UM NMRIZ PICADO do p - q j c n t B
I-JIUBI ou excellenlea peitoraes contra
cora c r a v o a t o r n a a t ç c - a p e r o r e t i a b r a j i
o nome de VERITABLE EAÜ DENINON,ami no
a-s receitas q u e d ' e l l a provém, por e x e m p l o , o
o Buaa c u r e s lisad p o r m e i o d o A n i i l t n l b u s ,
p r o l u e t o seiu i g u i l o m o i t a c o n t r a i
.TOSSE.. DEFLUXO.. BR0NCM1TE
Dl \ I T DE NINON > CUIDADO COM AS CONTRA FACÇÕES "
pó" de arroz especial e refrigerante , Para ser bella * encantar todos*, olhos As Pastilha* de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r ô m e ria I-Tinoii d e v e - e e s e r v i r d a F l e u r d o Pi*-rim-» p(> d e
especial para o rosto q u e limpa perfeitamente i api a n o z feito com fnictoa exóticos. confchos peitoraes de u m gosto delicioso.
d e r m e m a i ' delicada nem a l t e r a i - a . Acalmam as irritações da garganta e do
LAIT D E N I N O N peito. •y
q u e d á a l v u r a d e ü l u n d i r a u t e ao pescoço e aos h o m b r o
r**rfV>/***>r«**r/********rV*\*/>/*A^/vV<;
E n t r e os produetos conhecidos e apreeiudox ila PARFU
MERIE NINON c o n t a m - s e : , POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafé, misturado c o m uma
PÍLULAS
.
Resumem
APPROVADAS TELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
m
todas
•
as
w,**
Propriedades
do IODO
o do FERRO.
40
Roa Bnnaparte
PARIS
,UftS BEM O N O M E
COMPRIMES VICHHTAT
|| LE 1AMEIRO DH i m
ANNO XXXI N \ F.STAVAO ( « n p p l c m e n t o Htterarlo)
II UE 1 \NEIRO DE im . A i s r i l t o (Hnpplcmento H t t e r a r l o ) AN MO XXXI
A N MO XXXI
:i n r A E\TA('40 [Rnpplrmrnl» Illlrrarlo
; da p e l j nosi • :
tbur Azevedo -» o •<-> o <-» o <-> o <-> o ±±o_t± o «-*• <-
CHRONIQTJETA 1
toda a noullar
VNiilCO
lios £tt
;aa, na aathmoa
x ,.1 tabeliã adaptada
tá tendo dia
pelo <> DENTA RI UM * quo
• fi.ii de fazer
a celebérrima i imbindo ri afftuir •' ,'l-a a acceitar
ao conselho n unlciplo , 111111* publicOrdo*.
até q u e o ele ovo,
M a s ha d e uanto 1 V
CONSULTAS 2Í000
A | 0 3 , RUA DA U R U G U A Y A N A , 1 0 3
n S o s e fizer u m a b o a reforma
t o r n a r , c o m o já s e Fei PHARMAI I \ BRAGANTTNA ExtraeçOes de d e n t e i nu ralzea 21000
&oesthesia local fcom oooalnaoo s e r r a m o s ) 21000
g a t o r i o , u m a v e z q u e o cid o pouco
Limpeza geral dos dentes 5SOO0
seus direitos.
DENTES ART1F1CIAES o
o
<)l,tiirr»r (vulgo c h u m b a r ) 6 p l a t i n a , prata,
il, i iniriit >, 1-nnan-
íiioon
T i v e m o s u l t i m a m e n t e u m a b o n i t a festa a Inau- -A.. "P. d.e S á R e g o
g u r a ç ã o da c h á c a r a do * lolomy-Club, com o seu ele-
f a n t e p a v i l h ã o construído por M o r a l t s d e los Rios, c s
I re c h u m b a r ) -Ir* J0$ a.
ratameiitM <\a* c a n a e i
3o*U00
•A-xititíiese PERFUMAJBIAS
WWP\reços b a r a t i i s i m o s
(A •in ,i tdy l e r t o a d a a 15.
Sentir-se ; p q u i n a d o IS,
m e l h o r e a mais deliciosa dentre todas l.S, 2 1 , l i t r o
•
t o s d a n a t u r e z a . P a l a a '.: i 'ida e
mysteriosa q u e mu i tradu- G7. Rua S -JÜOIO á Fabrica di Chocolate I 1 6 5 . Rue St-Honort. (SS
zir 1 E l l e c a v i d a i n t e i r a , o e n c a n t o d e t o d o t : o s e n ;
£ I M Topflj F H ' - ' £ D R O G ' ! '
cantos terrenos !
O tf^-3 tSei Í~V? f_-^5 O **/-} c - O O iTVÍ *S} « í - O *Ls,s
a\ i 11 inn*
A excellt
5 1 , Rua d o s Ourives, 5 1
• . . i ej~. 6 ^ * o í ^ J t ^ i O «TV* t ^ í i r j ç^s
II D E J A N E I R O D E tUOi A r.\T\i to Hiipiilcnu-nlo Illlrrarlo A N N O XXXI N. a H
Perfumaria extrafina
CALLIFLORE HOUBIGANT
L.T. PIVER PARIS
FLOR DE RELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
1 Iraças ;io novo modo porque se empregam
est-.s pòs communicam ao rosto unia mara-
vilhosa !• delicada belleza e deixam um
-*-"> P A R I S
PERFUMISTA
ria RAINHA dINGLATERRA e da CORTE da RÚSSIA |
I—•
[perfume de exquisita suavidade. Alem rios
Corylopsis do Japão
brancos, de notável pureza, bn outros de
I quatro matizes differentes, Rachel e Rosa, AGUA HOUBIGANT
I desrle o mais pallirlo até ao mais colorido. aa., rrr\AL PAIU o i r.:*i.jr.
Evitar as Imitações - Falsificações Poderá pois, cada pe toa e i olher u còr que ACUA Jo T O U C A O O R Royal llaublginl
mais lhe convenba ao rosto. AGUA d< C O L Ô N I A Irapérial* Rua...
Rosiris
d s Muda
PATE AGNEL I..1..I lloubrj.nl, Peau d Erpagn., Uoslrari, Iria blanc,
-e Parfum Imperial, alolki, Morjuel, CEillet Reta.
Corre-me a vida assim, sempre a teu lado ; Pode a calumnia denegrir seus feitos,
Nem tem a ausência força dc apartar-me Negar-lhe a inveja o mérito subido ;
De ti, porque é só teu meu pensamento ;
Sempre estou onde estás ;— onde te fores Pode em seu damno conspirar-se o mundo
Comtigo irei, seguindo te bem como E renegal-o a pátria !
A sombra segue o c^rpo.
rão modesto nos paços de Lucullo
Não me esqueças também ! Quando meu peito Como encerrado no lonel do Grego,
Torpor da morte regelar na campa, Nem 11 transtorna a aragem da ventura,
A' triste sombra de cypreste escuro Nem a desgraça o abate.
Sc vieres carpir de mim saudades.
Chorar o que jà foi, — talvez escutes
Murmurando o teu nome as f.lhas murchas. A tyrannos preceitos não se humilha,
Ante o lerro do algo/, não curva a fronte,
Deixa correr teu pranto s >bre a lousa Não faz calar da consciência o grito,
Merencoria,— onde flores da esperança Na,, nega os seus princípios.
Terão bem cedo fenecido ; — a lagrima
Que um verdadeiro amor arranca ao seio Antes, seguro e firme e confiado
Que na terra se amou. tem mais doçura No tempo, tingador das injustiças,
Que cs gozos incompletos d a existência. Com os pés no cadafalso e a vista erguida
Se mostra impertubavel.
Dei.\a-o correr e resfriar-me os ossos,
Lavar-me o coração desfeito e mudo ;
Talvez de novo se ajuntando as fibras Soffre martyr expira! A pátria em torno
tlm momento síquer se agitem ledas, D" seu sepulcro o chora, onde a virtude,
E tremam de prazer,— cantando u n hvmno, Aliena ao luto e á dôr, de novo carpe
— Transumpto de conforto c de saudade. l>o justo .1 ftebil morte !
1876.— / Poesias
—Q(. . . Oo — —OH I I o —
A nova luz Dois kilog. e meio de h o m e m
A rjuestão da illuminação tem desvelado os scien- Na exposição de P a r i s , mostrou se um homem
les desde muito tembo. A llluminaçâó pela electri-
cidade r- pelo gaz, é sem duvida um progresso; ávi- iva cerca de dois kllog. e meio.
dos, porem, de devas ! a , elles Fora .la America. Este lillputlano cr.r notável
Mllciilam r o m o q u e COnsr .11'' 0
'"' l : ' e 1 ' " m a s . pela , corpo,
1 Itimamente chegou ;r descobrir-sc nova luz, de-
tperlmentada e por adotei na.hr ,1o anão, que muita vez c gro-
.in vattos paizes, mostra-se superior a todas as co- tesco. A altura era de ;e, centímetros, comr.r abunda»-
nhecidas por ser rrrrrs forte r n í o ul MI ler a vista,
ai cri 11 ndo que 6 , d0 que a Luz temente e fumava 5 a .. cigarros por dia.
In/, rio i;:rz. Nascido na Uns.ia cm i.Sn, tinha seus r,, annos,
'• p r o d u z l l - 1 r . , m l , M I .,.,,[ , 0 ,. 0] ,ij. e.-ia tamanho i nm uma criança bem desenvolvida da
•
adapin em qualquer tubo de gaz de illum ' " " ""•'- •' ' ' ' " ' , ' coberta .1 um., cáballrjira loira e
1r
podendo • ruim Irnasformai corri facilidada a luz dó « »'ada menoi .pn- a í'um re emnascrdo
As cataractaa Niagara. A osquòrda a queda
u; •I. . o r p . i i . r l m . r r. j . u l . r i
americana, á direita a queda canadiana ou
de ferradura.
RO D E MHIi A ES T AÇÃO (Mnpplemento Htterarlo) .') XXXI n.
• S-oo
v a u l t 13err, q u e o n o s s o c o l l e g a A r t h u r A z e v e d o t a
d u z i u c o m o t i t u l o Quasi 1
A i m p r e n s a foi u n a n i m e n o e l o g i o d a p e ç a , d a
quo lazem ilfs,-i|ipsrci-er as -.aliei.< -ian
.- ilo pescoço e dus hombroa,
ileseiivoh-eiu o raconslituti» us- Setoa o
S n ui" 'i I L I I J . , JÍVJI j . V J H Í I » U
L e s cheveux blonds. por L Kea omr ean t í .
8». V a l s a - B o s t o n , p o r I I . K a m e .
rSoo I
rSíoo »
rjíoo C
t r a d u c ç à u , q u e a l g u n s | o i n a e s c l d s s i h c u i a m Uo p i i - da., nu b u s t o , em dois mezes msis ou
m o r o s a , e d o d e s e m p e n h o q u e Ibe d e r a m o s arti-iias
mcDoa.uma apparaooia graciosa «durável
sem i m g r o i s . i r a c i n t u r a .
7 „.. , ., '. . 2?COO *
i$5uo *)
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