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JVVNNVV^

ESTAÇÃO
PARTE LITTKRARIA
X mim mi ,.i pói umquLri . mais simples e os mais claros de q u e eu m e
SCIENCIA 1S outro a q u e m ptòeu Eiise t ^ u s que mo e r v i r : n ã o posso pois explicar nem definir
ue me deu o fcerWüsantfe n ã o m'o teria d a d o os obscurecem, em vez de es-
se o n à o üveswe. r l a i c c e l - o s . Se eu nào concebo c l a r a m e n t e o q u e é
Eu não posso conce Io ju»r Elle pensa p o i s e elle pensa infinitamente : pois li e conhecer, n ã o concebo n a d a . H a certas
mesmo, som i í-m si Báesmo què elle t e m a piepitude do ser, é forçoso que elle primeiras noções <rue desenvolvem todas as outras e
-plenitude todas as iu#- u-nliu a plenitude da niielligeneia que é u m a espécie que- poi s u a vez não pedem ser desenvolvidas ; n e -
neiras do ser at<- o iniinil i essa b a s e , sé* de s e r . n h u m a ostá mais nesses casos do q u e a noção do. pen-
gue-sc que a i n t e l U g e u d aío que é u m a A primeira coisa que se a p r e s e n t a a exame é saber samento.
maneira de ser. está ur eu n â o o que é pensamento e intelligencíu, m a s a essa ques- A segunda e-uestão é saber qual é a sciencia ou
sou por mim m e s m b : £j Cdbheci clara - tão eu não posso r e s p o n d e r . intelligencia q u e Deus tem em si m e s m o . E d n à o
•mente por minha i m p e . eu nfio sou por Pensar, conceber, conhecer, ] os ter- posso duvidar que elle se conheça. J á q u e elle é._

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MWOH CLOS
1

tismo s •
Be nobre ffua encaritad-qrti phj
ilpr-lhe s e p i -

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ue n u n c a
E. SE1TET
? 5 , H u e du •4-Septembrti, 3 55 ,, fPAARHÍ iSS •
Racahout
MAODEPAPA
[ue, tle príncipe,
por meio da
DELANGRENIER
tiiiiu- dizia daa ui do, qiiesu-elelm j l * à . t e <U's P r é l a - t a , |ac émbranqueílè, aMnw,
BCtirajani
r aage(ina u opi I <- d - M l r Ó ü o s frieiros
a q u e l Í u 6a ,:1S
foU***
'K- u m - • I is rachas. Alimento Completo
1
elussv-Iíal
-luaiva
'• " J ' ^ " ' •'
dii PARFUMERIE UM NAMZ PICADO- b - i r b u l I i B - j OU agradável, leve e facilmente
t-ilNON, M U S O M I •"ora cravos • -.rn i a t •• iperur-rja brau :ur& primitivo assimilável ^
lÍBId OÒI th-r-io -Io A l l t i - l t o l b O H ,
i:ia q u e d V I l u p r o v i m , pôr e x e m p l o , o prod'].'!' •••<•, igual c mui ti èonfrüfí
i HAKA':ç">K5 O Ja.lcin. RACAHOUT
DIVKT m K1S0N Pára Ser bellk*encantar todos^olhos dos ÁRABES Delangrenieré o
raute ; deves»! servir \i V l e u r íli* I V u - l i e pi de
L e S a v o n CrôrtlQ tle Hsrinon
que lirapa perííil«m<^l
irioz f-.'ito -um fnjotos exóticos.
lelhor alimento das Crianças
laia a e l i o a o a H.-iii a l t e r a i - a .
LAIT DE NINON idade de 7 a 8 mezes, e prin-
qttedó alvura .l.-lunil.rai.l.-
Ilntri- aa |iroduelo3 uuuheuidoa' e ftureíriaws UÜ PãRFU-
,.,.„:>,r„*. POUCOS CABELLOS cipalmente no período do d e s m a m a r .
,, ge -r- s-or <> cen .i loa eriureçand . aa
M£RIE NIKON ' ' -T-i-.ii.: M é r e . o m m e n d a d o a s m ã e s q u a n d o
•»= p ™ CExtrait Cupiilaire «es Beneatcttns
L* PCUOIE CAPIt-LUS ^ d ã o d e m a m a r , aos o o n v a l e s c e n t e s ,
, di; Mont-Majettti, -V-- ' •",'•-•> imped»
HUe ia,, loltar o. cnbcllos hrau.-.iA á .'<r n a t u r a l e aos a n ê m i c o s , aos v e l h o s ; em r e s u m o ,
111 1:: uurea ; *E.SENET,iduuautrtteor,35,R.4«4-SE[ite'iiíire,Paris. è fortilicanies.
r~. a s : - v s e - > o T_J K ^ . e r : * * - » ^ * 3 * ^ 1 m
os s u p e r -
, t e m p o q u e . l i vivn.-i-In-1.- I «"• U NÃO ARPAMQÜEM WAIS Exigir .t marca airdaieira
U PATE ET LA POUDRE MANODERMALE DE KIHON ^,^ j s -leu' DELANORENIER-PARIS
I com YEUxtr tientifrlce «. RèneCrUns
paraliuura, nlvura brilhai.!» das müi •= p » o. iViont-Majeita. Ê encontrado em todas as PHARf/IACIAS
Ouvem We d í i^r r.^ v e r l^n c^
. r o ^„omo, -Ia c - . o endereço e o i r . «E.SENET,Ummimit»r.35,R.^^3epUT.!.c,P3ris.
coarem ( j n u ^ 6 e , e ,.„„„.

Perfumaria extrafina
HOUBIGANT
L I PIVER PARIS
' PERFUBIISTA '
da RAINHA rTINGLATERRA e da CORTE da R Ü S S U |
-^•r P A R I S *-»

Oorylopsis do Japão ÁGUA HOUBiGANTl


s/siíi - nssenciA — fô a. ASPOZ — ÓLEO
SBM K1VA1. Totnftoon
LOÇÃO vEoeriL — BniLHAnriu - COSHCIICOS
Á G U A de T O U C A D O R Royal HotibiganU
Evitar as Imitações e Falsificações Á G U A de C O L Ô N I A knoériali

0 Trèfle incarnat EXTRACTQS PARA i.ENÇOS !


L. T . P I « E B rloubiÉarit, I'. blanc,
Perfume de Moda [.•• Pai i Moik i. Muguel. (Ilillet Ri ine , I
A " p g n t o y í TINA FALIÉ I inc, Fougèra I
e o III u Violettes.de Parme l.u-ull.'. .
te, Cuii de Russie,

SAÍÃO - ISSLHCIA - PÓ Oa ARROZ


a 7 III. / LOÇÃO VtOtlAL - BRILHANIIHA - COSMÉTICOS
a ser ' ,0 ,le S A B O N E T E S : Ophélia,reoud'EFpagne«Violelteíd-Ule,
ttmtição e couciirre Lait de Thridace, Royal Houl
pura
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Leite de íris L.T.Piver P Ó S O P H E L I A , TaliMiian d<a B e l l e u
POS P E A U D'ESPAGNE.
pAAA ii JUV&HILiOADC • BELLE2A do H0ST0
L m e l b o r o m a i s h y g i o n i o a do t o d a * • • preparaçôe» LOÇÃO VEGETAL, lios.
p a r a o touoador PÓS ROYAL H O U B I G A N T .
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Dentifrioio3 Mao-Tclia
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PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
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o qual • i

poderia ser confun- X,-,,, ••; puramente possi-


dido, e não conhecer . i . i reconhet i mos,
entretanto de tal mo- i.ilKniilu das d' graus do ser n
do tudo quanto está laudo ao
nelle quo municar o sei
ter a cei ao que i possibilidade cons-
tituem tod
nbecei distinc tamen te
EUas não senão pelo mais ou
todas as suas |
pelo iin-iK-fc-se- cm SÍMI podei que é
tanto quanto
elle nu-sní-^k • ente possível não 0
d i a s são em si mes-
nada de rtalí 1 "••- infinitos d e
mas intelligivcis.
ser que ' dha, essa pos-
C o m p i c h e n d c r sig- sibilidade Eóra delle, nem q u e
nifica conhecer distin-
d e l i r . Si" 1
ctamente e com evi-
dencia todas as per- {Contiirimaj
i'\ -•::
d o objecto,
-,I>a existência de Deus».
tanto quanto são ri Ias
intelligiveis, Só 1 teus
conhece infinitamente
o infinito, ii
IVLstQ-cLa-lexxa,
conhecemos o infinito (LA' l<A Ml N O E Z DE I UENl A)

senão de uma m a -
neira infinita. < 'oni a pallulcz da pallida açucena ;
A loura cibelleira destrancada :
Elle deve pois ver
* em si mesmo uma in-
De joelhos ante o Christo angustiada,
Arrependida chora Magdalena.
finidade de coisas que
í nós não podemos ver, Suspira ; tremula, a pungente pena
e aquellas mesmas Se reficetc na face descorada ;
que nós vemos elle E 1" Salvador, c o i t a d a !
o vê com uma evi- Unge-os, depois, de nardo e de verbena.
dencia e prei isâi >,
• Pai, oh, meu Pai, a impura penitente
paia distinguil-as e
Espera 0 teu perdão, alivio s a n t o :
combinal-as, que ul-
Toque tua mão minha lasciva frente, >•
trapassa infinUbmen-
RAPAZ ITALIANO
te a nossa. 1 >iz a contricta em copioso p r a n t o .
Levantando a fesus, disse c l e m e n t e :
Deus se conhece com esse conhecimento
| infinitamente intelligente, ò preciso que cllc conhece — a Mulher, eu te perdôo ; amaste tanto- . . »
perfeito que eu chamo c o m p r e h e n s ã o , não se i n-
universal c infinita intelligibilidade que
templa suecessivame-nte e pôr uma serie de pensa- ALFRHDD MAKIAKO DE O L I V E I R A .
mesmo.
mentos refiecú-ios. Como D e u s é soberanamente um, f l ;2—II-Í-Q.
Sc elle não conhecesse siri própria essência,
seu pensamento que é elle mesmo, é também sobe-
Í nada conheceria. Não se pode conhecer os seres
ranamente um : como elle é infinito seu pensamento
: participados e creados senão pelo ser necessário e
6 infinito : u m ' p e n s a m e n t o simples, indivisível o infi-
I creador, em cuja potência se acha sua possibilidade
nito não pode ter nenhuma suecessão : não ha pois
\ populaçüo branca da África ilu Sul
! ou essência, e em cuja vontade se vfi sua existência
nesse pensamento nenhuma das propriedades do
a c t u a l ; porque esta existência actual nãOj send ) por
tempo q u e r uma existência limitada, divisivel c trans- Diz-se que os boers contam com a c o o p e r a ç ã o dos
si mesma e nã> tendo sua causa cm seu p r o p i i o
1 formavel. -» subditos inglexes de origem hollandeza que residem
fundo, não pode ser descoberta senão mediatamente
Não se pode dizer que Deus cSmeça a conhecer na África austral.
n o que é precisamente sua razão de ser, na causa
que a tira actualmente da indiíTercnça a ser ou a o que elle conheceu, nem que elle cessa de conhecer Esse elemento está d'alma e coração com as duas'
não s e r . c de pensar o que p e n s a v a . Não se pode por n e - republicas sul-africanas, mas 6 ditVicil saber até aonde
Se Deus pois não se conheces^-e a si mesmo, nada nhuma ordem ou arranjo e m - s e u s p e n s a m e n t o s , , de eus sentimentos de hosti idade para c o m a In-
pideria conhecer fora delle e pdr conseqüência elle sorte que um preceda e o outro s i g a ; porque esta or- glaterra. Seja como fôr, n ã o deixa d e ter interesse sa-
nada conheceria absolutamente. Se elle nada conhe- lem, este methodo e este arranjo só se pôde encon- .uimero de indivíduos da raça branca, que
cesse, seria um nada de i n t e l i g ê n c i a . Como pelo con- trar em pensamentos limitados c divisiveis que fazem habitam aAfrica austral, quer de origem bollande/.i
trario eu devo attrib lir-lhe a intclligcncia mais per- uma suecessão. quer <lc origem íngleza.
feita que é o infinito, é preciso concluir que elle co- A infinita intelligencia conhece a infinito c uni- A colônia do Cabo e a Bechunalandia tecm -2b;:200
nhece actualmente uma intelligibilidade infinita ; uma versal intelligibilidade ou verdade por um só olhar hollandezes e 194:800 inglezes ; r e s p e c t i v a m e n t e , a
ió é verdadeiramente infinita, a sua: porque a intel. que e elle mesmo c que per conseqüência não tem liasoutulandia 3oo e ido Livre d*Orange
ligibilidade e o ser são a m es ai a ooisa. nem vontade, nem progresso nem suecessão, nem 7--.IO0C i5,6oo, o N a t a l e a Zolulandia 6.5oo e i 5oo,
A creatura nunca pode ser infinita, porque ella distincç&o, nem divisibilidade. o Transvaal 80.00J e 1 1.65'J e .1 Rhodesia t . 5 o o e
não pode nunca ter um ser infinito que seria uma in- Este olhar único exgota toda a verdade e nunca S.5oo. T o t a l : 43i 600 hollandezes e 338.400 i n g l e z e s .
finita perfeição Deus não p o d e pois achar senão em ita a si mesmo : porque elle é sempre todo in Deve notar-se guc os ingleses abandonaram em
si só a infinita intelligibilidade q u e deve ser o objecto teiro: ou. para melhor dizer, devj-se dizei di lie grande numero o Transvaal, nestes últimos t e m p o s .
d j sua intelligencia infinita. como de Deus, pois que é a m e s m a coisa. Não foi Dada a importância da população de origem hollan-
De mais é facíl ver a primeira vista que a idea de não será, mas é, e é sempre todo pensamento redu- • abo, se a sublevação com que es
uma intclligcncia que se conhece t i d a inteira perfcl- zido a u m . boers contam, rebentar antes da chegada doa reforços,
tamen e é mais perfeita que a idea de uma intelli- Se a intelligencia divina não tem suecessão e pro- os ingle LO num cruel embaraço ; nem
gencia que não se conhecesse ou que ne eonhecesse não é que Deus não veja a ligação e o encam- bastarão os 75.000 homens que elles vão concentrar
nperfeitamente. E' preciso sempre encher essa idea dcamcnlo das verdades entre si. Mas ha uma i sobre aquelles vasi ti rritorios para domar a re-
, de mais alta perfeição, para julgar de D e u s . E ' pois differença entre ver todas essas ligações das verdades si tencia dos boers 1 restabelecei a sua autoridade na
manifesto que elle se conhece a si mesmo e que elle ou não vel-as senão suecessivãmente, tirando pouco a colônia do ('abo ; nesta aventualidade é de prever que
conhece perfeitamente, isto é, vendo-se elle poui i uma da outra pela ligação que ella tem entre si. a Inglaterra seja forçada a augmentar as suas
eguala por sua intclligcncia sua intelligibilidade ; em Elle vê sem duvida todas essas ligações das verdades; militares na África austral e a i m m o b i l i z a r ali. depois
uma palavra elle se c o m p r e b e n d e . cllc vê como uma prova a outra ; cllc vê todas as
da c a m p a n h a , effectivos consideráveis.
15 DE JANEIRO DE lítM» A ESTAÇÃO (Hnpplemento »literário) ANNO. XXIX N. 1 3

le senão importar um formidável abalo cere- Que importam tangentes ou theorias, se o facto brutal
Os louc bral, a c t u a n d o quasi um traumatismo. A theoria po- é esse ?
rem, pouco i m p o r t a . O s facto é que são a plena d e - «\ questão da loucura penitenciaria é negoi
m o n s t r a ç ã o da responsabilidade da p n s ã o cellujar na r u m a d o . PNtudemola nos seus pormenores de m o d a -
Já nos referiu- explosão da loucura. N ã o u s o a freqüência das do-
nosso presado aj . de palhogenia, de c u r a b i l i d a d e . e t c .
enças mentues entre reclusos d a s penitenciárias, é am-
sentou a Escola ilu e talve/: mais a espantosa concordância das lor- «Como forma de etiologia a p u r a d a n ã o tçm mais
fazer o seu acto inas delirantes Ca fora, uma dúzia de homens que én- que ser estudada.
que seu trabalho im, dá uma dúzia de lorma as psychia tricas -Esse c o l a d o sentimental da questão do regimen
blico O qui a t e s . N a s penitenciárias, todos enlouquecem du penitenciário, que n ã o é tão insignificante como espi-
da u m grande c- mesmo modo ; fica de lora uma porcentagem mínima; riteis fortes o querem considerar. J
tugal. o resto é todo formado dos mesmos perseguidos,
e s t e r e o t y p a d o n ã o só pela n a t u r e z a c o m o perseculoria "A humanidade ainda n ã o vive só d a . p u r a . r a -
E m auxilio • p e n a s de- do delírio pomo, mas ate pelo seu conleuuo; as perse- zão, ainda tem d e appellar para o coração, e caria vez
mos noticia d a >, <|ue guições d e totlos, quasi, são realisadns pelo veneno ou e ha de soecorrer de sentimentos compíÉsivos,
muito h a de hoi :u •
pela eletricidade. lhr-se bia q u e o despotismo umáca* porque a isso precisamente impei le a mesmasVazã >.
vt 1 tali i i '.ontem- dor d . regimen até as maniU biaçòes delirantes leva u A indulgência também na razão se radica, porque a
Poranea um ai ti • u illust i e sua acçáo implacável. • loi os dias nos mostra mais e mais a fatalida-
director, o ali. s i . d r . Mi- de do crime, venha elle de um cérebro monstruoso,
guel Botnbard baliu» do s r . • A ihese do sr. [oâo Gonçalves, que me da a hon- venha elle de. um mel i social perturbador,
dr. | ão i íonçi ra de acompanhai um folheto que ein temp > publiquei,
póc em toda a luz os factos geraes a que temus leito «Demais—è este ò outro lado da questão —á i n -
Pedimos vfSfQ referencia e acerescenta-lhes ainda o Inicio diurna dulgência somos conduzido pelos mais graves interes-
chos do cmine reilnafolles : observação pessoal da cadeia de L i s b o a , (pie de todo ses sociaes.
«Não icn seguido nas nos lallece. D a s suas descripçóes sae o pavor. A-quel —«O tempo j á passou em (pie a vida de um homem
prisões da 1 corri lite dos Ia m - l e que alem se levanta, nos limites da cidaae, e era quantidade desprezível q u a n d o o homem er•; d e -
cspiritos pi • d'uma que a todos nos deixa, para simples vista exterior, in- baixa extracção—e também passou aquelle em que se
atten das primeiras vencível impressão de mal-estar, precisa de sei exa- combatia a violência do crime com a violência do
penitenciari Ia n o abandono. minada por dentro, naquella poaridão moral que os castig ).
Entre lucto isolamen- regulamentos impõem, para que se tenha toda *• medi-
to é respcit; nsequem ias. Ü da da violência d a p e n a . Já nào é a penitenciaria, uma « N ã o se pensa hoje que se possa melhorar um
regula cega que trans- prevenção social, ja n ã o é como idealistas previam, louc i contradizendo o, ferindo-o violentando-o. N ã o
fornii em ou- uma inachimi de regeneração e um castigo e u.n cauiigo se pensa também que se possa melhorar a criminali-
trás to eguaes entre si. torturante como o d'uma inquisição. E ' a impressão dade com u m a tbei.qicutica de repressões b r u t a e s .
que nos causam as negras cores com que o sr. João Dizem o os factos de to-lo o tempo, desde que o ho-
N ã o lia diiíereuça de instrucção. de educação, de ca- mem emancipou a sua intelligencia para reflectir, e
racter, de t e m p e r a m e n t o , de tendências c n m i n a e s . Gonçalves pintou o q u a d r o . Essa impressão fatalmen-
te se ãSSOCta com a uléa de explosão de loucura.-Se- abrir os olhos para v e r .
como não h a distincçòes de e d a d e . de sexo. de robus-
tez, de natureza do crime, de orixem d o acto crimino- n a mcsni > bastante para fazer crer n a responsabilida- «De longa data mostram elles q u e n o h a relação
so. Todos us condemnados são absolutamente de exclusiva da prisão cellular no fabrico dos seus directa entre a diminuição d a crimiminalidade e o ex-
e tratados como outros autômatos que tivessem saindo loUcoSj se não houvesse os factos q u e sabemo cessivo rigor da repressão. Profundos philosophos,
da m e s m a forma. ainda mais n ã o soubéssemos agora isto —que nem io- como Spenccr. o teem pensado e o teem visto E hoje,
dos os loucos das penitenciárias são transportados desde que as ideas generosas mais francamemte se
«Estamos, todavia, n u m a época cm q u e . nos po- para os manicômios. teem infiltrado na legislação de certos paizes hoje es-
vos civilisados, c a d a vez se põe em mais alto relevo a tamos perante a mesma evidencia. A criminalidade
necessidade da individualisação da pena e por muita «•Hoje vae-se enfraquecendo a imponência com tem deerescído ou tende a de rescer.
p a r t e se começa a a c o m p a n h a r a pena da individuali- q u e se sentenciava que na penitencia só se fazem lou-
sação d a sua a p p l i c a ç ã o . cos os predispostos. Esta escapatória quasi de todo se " E \ pois. no próprio interesse social que se impõe
tem a b a n d o n a d o . ;•. suavisação do regimen das n ssas penitenciárias.
"Já a f-rion se podia considerar uma penitenciaria E ninguém crê n a primeira importância, no caso, «O tempo de ensaio já vai demasiadamente longo.
de rigoroso regimen cellular como uma fabrica de doi- do factor degenerativo, visto q u e , qualquer q u e seja E ' p r e c i s o que passemos a idéias mais justas, mais re-
dos. E ' evidente que aquella medonha situação de um o seu valor, todos concordam em que os reclusos d a flectidas, a sentimentos de maior benignidade e com-
isolamento entre quatro paredes n u a s . suecedendo-se penitenciaria não enlouqueceriam se estivessem em paixão.
b r u s c a m e n t e a u m a vida em sociedade, boa ou iná, vida Lívre ou n'uma situação de menor isolamento. Do Secido de L i s b o a .

C E M ! 1'EIUO DA ALDEIA
«X1XANNO N )
\ IS Dfi fANElRO DB ItOO A ESTAÇÃO ( l u u p l e m e a t u lisserarlo)

A l m a XrLcLepexicLexrte —Diga me o futuro perfeito do verbo amar ? &0S


—O futuro pei leito. . . K' «ftffc, ,1 de janeiro de KjOO.
(A Liai de Souta)
Nenhum "•''-, ' :""" """""
Em um restaurant : • aguen-
pode B Morte, essa visão esquálida.
-. de pulso eseaniírado mas nthlelico, -Traga-me um bife.
— 1 ".om muito gosto. panhla Pttry continua loí UO theatro
k levar ao frio \ a d a a alma - chrysaltda
* I ilta na matéria, <> vulto sceptico Sim, com muito gosto c com muitas batatas. S. Pedro 1 e . . . dt»»e

3,\\ eeiladoia desfffenhada e pallida,


*
A Í oinp.Miliiii de comedia <• opereta organlsada pelo
somente o corpo quer para o morphetico
SCENA DO LAR dlstlnetocómediographo Acal i Antunes já está en-
%ando de vermes que na cavft, em calida
saiando* n o Apollo a I » ! actos o
*'"de. espera o miserrimo epiléptico.
Toda a casa parece estar deserta 12 quadros, de ArihurAüevcdo, m n s . c u i e O . s t a |unior.
Quando morre nos olhos do infeliz Longe, o seu chefe, sensual, disforme, X. V. Z.
a luz, om SWS faces o matiz V e ü a na orgia, emquantu a esposa dorme
c ws membro* perdem o vital caloi : V. o filho, cauteloso, ao seio a p e r t a . KTo-vid.a.d.e,s 3 V E u s i c a e s
Volta o corpo a ser terra novamente Pobre mãe ! Traz a alma a dór aberta Recebemos - s:
ma-S a alma que tornou se independente E espera, rnermulhada em dôr enorme, E . Bevilar(]ua .N ' . Álbum para dansa. 1000. con-
voa aos pés do S u p r e m o Creador. Que n'alma d'elle a previsão se forme tendo:
Do fim, onde vai ter a orgia i n c e r t a ! Valsa, musica de C . DáDÇremont; l o l k a . musica
14 — X í — o q .
de Nicolino Milano ; Schotüsch, musica de A . M i l a n . z :
N e s s a noite, já tarde, eil-o de volta : Tango, musica de A . M. M C u i m a r ã e s ; Marcha,
M. FARIA CORRÜJA.
musica de A. Milanez;Si meo v e r o a v a i e n t des ailes!...
Entra ; pára, ella dorme, e ao contemplai a poesia de V. H u g o e musica de Reyualdo H a h n .
Vè-se tão vil c mau que se revolta !

dar-lhe um beijo; intima voz lhe fala, tW. ÇafâanryaGlW^eJS.er


Detém-se, tímido, um suspiro solta
COM A T E L I E R D E C O S T U R A S
E sáe do quarto sem ousar beijal-a!

IMIozstico Rio, 1891. 28 — Rua Gonçalves Dias — 2H


JOVINO MARQUES - (SOBRADO)
Bncarfegà-se de Lulos,
Erucovaes para Casamentos
Entre bohemios :
- CHROXrQUETA - e todo e qualquer trabalho
Rio, i i de Janeiro de 1900. concernente á sua tir/e
m— Que velWo é aquelle a qnem comprimentaste ?
E' de rigor começar a primeira chroniqueta do anno
—E' meu tio. E ' um verdadeiro homem fim de RIO DE J A N E I R O
desejando que as formosas leitoras tivessem boas sa.
século !
hidas e melhores entradas.
—Como ?
O 18)) a ninguém deixou s a u d a d e s : foi o anno da
—Tem noventa e nove a n n o s ! . . .

DESDÉM
bubônica c de outras pestes sobre as quaes não quero
insistir para não azedar estas c luinnas alegres,—e n l o
poderia ter tido um epílogo mais digno da sua ruindade
do que e&sa farça escandolosa que se representou no
CALLIFLORE
dia de S . Sylvestre, intitulada A eleiçãofederal.
FLOR DE BELLEZA
Pós adherentes e invisíveis
( Raytnutido Correia ) Mas o diabo é que em geral as farças fazem rir, e
esta só causou n á u s e a s . Iinagi íe.n que vieram duas 1 iraças ao novo modo porque se empregam I
urnas parar á rua do Ouvidor! Um amigo meu, que estes pos communicam ao rosto unia mara-l
Realçam no marfim da ventartila viliiosa e delicada btlleza e deixam um
teve bastante coragem para ir votar, aífirma que ouviu perfume de exquisita suavidade. Alem dosl
as tuas unhas de coral, felinas,
um defunto ser chamado sem o auxilio tio espiritismo, brancos, de notável pureza, ha outros dei
garras com que a sorrir tu me assassinas
comparecer e votar ! EUe (o meu amigo, nào o de- quatro matizes disfferentes, Rachel e Hosa.l
bella e feroz ; o sandalo se evola, funto bem quiz protestar, mas teve medo de que o desde o mais pai lido até ao mais colorido.I
«enchessem», para empregar aqui uma*,expressão c a - Poderá pois, cada pessoa escolher a còr quel
O ar cheiroso em redor se desenrola, mais lhe convenha ao rosto.
padociu, que vem muito a propósito sempre que se
batem-te ar seios, ailam-tc as narinas,
trata de eleições.
sobre o esbaldar de seda o dorso inclinas
numa indolência mórbida, hespanhola.

Como eu sou íníWiz ! Como é sangrenta


Se E v a Canel, a illustre escriptora espanhola que
actualmente se acha nesta capital, anda a estudar os
usos e costumes dos vários* paizes que percorre, não
PÂTE AGNEL
essa mão impiedosa, que me arranca
a vida aos poucos, nesta morte lenta !
deixe de analvsar o que por abi se temescripto a respeito Amygdalina e Glycerina
tias eleições do dia 3 i . O assumpto poderá fornecer- Este excedente Cosmético branquea ei
lhe paginas e paginas de uma phüosophia profunda^ amacia a peite .preserva-a iio Cieiro. Irrita-I
Essa m ã o de fidalga, fina e branca, principalmente hc, observadora como é, ella se conve ç õ e s e C o m i c h õ e s tornando-a aueltutlaaa;]
essa mão que me attráe e me-afugenta, cer de que das boas eleições depende o progresso do pelo que respeita <is mãos, dá solittez e\
que eu afago, que eu beijo e^que me espanca ! BraziL. transparência «s unhas.

A G N E L , Fabricante de Perfumes,]
A sogra de Calino adoeceu. Ealleceu no P a r á . onde commandava o 1" districto 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
— Abra a boca, minha senhora, diz-lhe o medico. militar, um bravo soldado brazileiro, o general Solou, £ nas suas seis Cisas da,enila pormwdo nos bairros mais rir os da Paris.

Oh.! que má língua ! cujo nome era conhecido e respeitado em todo o


Calino, ao ouvido do doutor : paiz.
— Isso não prova que ella esteja doente ! Nunca me hei de esquecei uma scena a que assisti
no dia \'~ de Novembro de i8ío, e na qual tomou
parte saliente o major Solon. Reconstitui nte g e r a i ] ^ ^ ? V
E u estava a u m a j a n e l l a d e secretaria da Agricul- do Systema nervoso, A.*^^*? \
E m um collegio ;
Neurasthen
— O menino sabe de onde é que se estrae a lã ? tura, quando ouvi galopar de cavallaria. De repente,
— E" dos carneiros. a p p a i . r e u , envolvido em poeira, um luzidio pelotão,
— E para que serve a lã ? commandado por aquelle major, que era bizarro a ca-
Isso não s e i . vallo, e carregava galhardamente os seus 5o annos.
—Pois n ã o sabe de que sã > feitos esses calções
que tem vestidos ?
O pelotão formou em boa ordem diante do p a ç o . O
commandante, em grande uniforme, apeou-se e entrou
& <
Sei. sim. senhor. S ã o de umas calças velhas d o no casarão de I). João V I . levando na mão uma ^V A V
^ I Debilidade g e r a l ,
papá, folha de papel enrolada : era—todos o adivinharam — ' ^ |*nemia,Phosphalurla,
a deposição do imperador, a iutimaçào mandada pelo ^ Enxaquecas.
Dt-posito Geral:
I rovlsei io. era a Republica !
U m a menina é interrogada em grammatica : Lue, t o IIEKoE.
•»l,.Ill«-illo l i l V r n r l o j CO N. 1

i iemr^MWiV9nriL de c a m i n h o e saindo alma confidenriando com a espnsa, a mãe ou a filha...


PARTAMOS d'um peq-u-ino valle que, formando < acosta, di i j E com as mãos appoíadas sobre uma cruz de ferro, vi
cava n'um largo teri eiro, uma vizão estranha arrancou" um velho, cuja cabeça, coroada d c . c a b r l l o s brancos, se
Surge fresca a mannã primaveril;
a aurora, a marchetar .>s árreboes, me uma exclamação de assombro .' a quinze metros de . a cada momento, sorrindo para depositar um
parece convidar os rouxinoes distancia via se um cumprido p a r e d ã o branco, q u e di- beijo na pedra f u n e b r e . . .
a tanger o phantastico a r r a b i l . vidia em duas partes e g u a e s u i n a porta de ferro ; e no E n t ã o , perante esse q u a d r o indiscriptivel da vida
remate d'esta, como na crista das muralhas, apparecia festejando a morte ; aquelle cemitério expansivi i
Xa curva i m m e n s a d o tranquillo anil uma larga fileira de balâosinhos de- papel, vermelho, alegremente phantastico, senti o meu e s p i r i t i penetra-
já não scintillam coriscantes soes, azul, verde, amarello, branco, - uma profusa illumina- do de profunda perturbação E quan Io horas depois,
despreza, pois. a neve dos 1 ção á veneziana, que fazia resplandecei a simplicissi- terminada a festa, apagadas as luzes, o "campo santo»
alvorada de amor, fresca e gracil, ma fachada do cemitério. regressou a sua habitual quíetação, - vi despontar a
Eis, p a r t a m o s , garrida Condesfa. — E ' o cemitério onde vamos .; perguntei um tan- pallida a u r o r a de um dia nebuloso e triste, e dirigi-i«e
quero ver te gentil, q u a n d o anoiteça, to a d m i r a d o . para a cidade, com a multidão silenciosa d-js h o m e n s
nos verdes matar,aes da minha — Sem duvida. Quer melhor sitio para c e l e b r a r a q u e tornavam ás suas lutas, ás ?uas d o r e s e misérias,
dos mortos ? as suas illusõese d e s e n g a n o s . . . E perguntei no fundo
saltando de teu fikaeton deslisante, da minha a l m a .
Sem precipitação, com serenidade verdadeiramen-
esbelta, triumphal e saltilante
te j e r m a n i c a , a multidão ia p e n e t r a n d o no fúnebre — «Onde estão os verdadeiro m o r t o s ? -
cantarolando carmcs de sereia.
recinto, e entrando também senti augraentar o meu
Li \i. SOUZA, assombro até um ponto indizivel. Todo o cemitério Isto foi o que me contou hontem o meu amigo
resplandecia alegremente, se é possível empregar-se Placi io. que t e m . viajado muilo e lido muito mais ;
semelhante impressão tratando-se de tal logar : sobre mas desconfio que elle tem a cabeça algo t r a n s t o r -
as pedras sepulchraes dissiminadas aqui e aUi, dos ra- nada.
2 de n o v e m b r o mos dos cyprestcs, dos mousoleus de mormore e de FuANCISCO MvSTEIíIO.
granito, das cruzes sobre monticulos de terra, brilhava <-->•
'Episódio funerário cie viagem)
a mortiça luz dos pharolins ; e da ramagem verde-ne-
- Q u e r presenciar um espectaculo s u m m a m c n t e ' g r a d a s arvores, erguendo-se immovcis na suave quic-
original e que é provável não encontre em outra parte • tação da atmospbera, entre as folhas amarellecidas dos A ' minha doce Candura, t/c ollios azaes e de cabelhs de ouro..-
exemplo parecido ?—disse-me o mestre escola, em cuja ; arbust >s, centenares de luziuhus tremulavam pallidas . Meu coração Candura, antigamente
casa tinha passado todo o d i a . elaridades, N ã o havia um cantinho escuro ; e a ne-
as blandicias do a m o r era f e c h a d o ;
E' inútil dizer que aeccitei pressuroso o c o n v i d e . i ropolç apparecia envolta d'um a outro extremo n*um
Nelle existia a dor, unicamente
Que deseja o viajante amigo de impressões e ancioso manto luminoso.
a eterna dor de um triste c o n d e m n a d o !
d e curiosidades, senão que lhe proporcionem especta- Ao centro do «c impo santo- levanta-se uma capei.
Ia em forma gothica, cujas ogivas de vidros de còr De alegrias, jamais um raio~quente
culos novos e cheios de sabor local ? Além de que,
elle s o r v e u . . . Vivia aprisionado
aquelle cantinho de Westphalia interessava-me em i fuzilavam em magníficos cambiantes ao reflexo da
sumptuosa illuminação da nave e do altar. P e n e t r a m o s numa férrea redoma espinescente,
alto grau pelo seu caracter especial, costumes, historia
com grande custo ; c as doze badeladas da meia noite que o fazia g e m e r . . . pobre, c o i t a d o . . .
anecdoiica, lendas, não menos que pelo sabor tão me-
d i a r e i das suas casas e o aspecto poeticamente agres- vibravam no espaço, q u a n d o o sacerdote sahia da sa- Hoje desperta aligero pulsando,
te da paisagem. chxistia paia celebrar o officio de defuntos. e tenho-o jovial e satisfeito,
— N s s e caso, accrescei.tou o amável pedagogo, A h ! nunca esquecerei a emoção poderosa, pro- como um liberto pássaro t r i n a n d o . . .
depois de cear iremos á festa. funda que se passou por meu espirito, já sobreexcita-
do. N o meio do piedoso recolhimento d'aquelle santo Üemdita sejas Ui, ò doce amada,
— l i a festa ? . . .
— E das mais características: a festa dos defuntos. logur, os accordes do órgão brotaram em vaga h a n n o que fizeste romper neste meu peito,
— Occorreu-me então que estávamos a 2 de No- nia e logo as VJZCS do mais religioso dos instrumentos de um forte amor a fulgida alvorada !
v e m b r o - o melancólico dia da Conimemoração dos se e n l a ç a r a m v o z e s h u m a n a s , d'umu precisão e doçura P o r t o Alegre—09,
hei-, defuntos. Fiz ainda algumas perguntas ao mestre- incomparaveis. Era um cântico-singelo e magestoso ; Luiz H . DE SOUZA L O B O .
escola. que illudiu nas respostas, dizendo a p e n a s : canto fúnebre e de esperança, ao mesmo tempo ; hvin-
—Verá vera. meu a m i g o . . . E' muito curioso, no de louvor para o Senhor que recebe em sua gloria,
muito ! que ar .lhe em seu sc-iu os que d e r a p p a r e c e m d'esse
m u n d o . Não havia uVssa prece que resoava com in-
0 avaliador Langley
Não insisti, e esperei tranquillamenle que che-
gasse o momento da festa annunciada com e n y g m a - pura suli as resp andecentes abobadas do pe-
queno tempjOj, n a d a d a lugubre tristeza cm que se Estará resolvido d'esta vez o problema da loco-
tico sorriso. P a s s a m o s a noite cm casa tio burgo-mes-
envolve n'este dia de Defuntos a commemoraçáo d,, m a ç ã o a é r e a ! Sr- interrogarem a este respeito qual-
tre, homem extremamente amável, e Ia ceamos com a
.Morte: as vozes do órgão e do coro respiravam alegria quer conterrâneo de M . . M LC-Kinley que esteja ao
família. Não h a v i a m e i o de resistir ás cordeaes instân-
gra v . quasi augusta : e quando no final do incruento facto das experiências de L a n g l e y , não pode haver
cias da digna auetoridade municipal, de sua esposa e
sacrifício, ootTtcíante estendeu as mãos para abi duvida a tal respeito. Se interrogarem o próprio Lan-
de duas filhas, que também «assistiram á festa. •<
os fieis, brotou de súbito do teclado do instrumento e gley, este ainda está mais a f i r m a t i v o . O seu aeropla-
D e r a m onze h e r a s na torre da antiguissima egreja,
das gargantas h u m a n a s um explendidohymno de trium- no desafia todas as criticas e é já hoje uma terrível
o b r a do século IX, segundo creio, q u a n d o nos puzemos
pho, urri clamor th-graças ao que abre as portas da inachina de guerra, superior em velocidade o u m a
a caminho. Observei que os meus companheiros ves-
vida etei na . l o c o m o t i v a , pairando como u m a águia de immensa
tiam as melhores farpellaL que as mulheres ostenta-
envergadura e susceptível—a despeito de todas as
vam jóias de família, que só exbibem nas grandes so- Acabada a missa,sahimoà da capelta, e o extranho
conferências de H a y a de fazer chover sobre o ini-
l e m n i d a d e s . Precedidos de um criado q u e na ponta espectaculo que antes havia contemplado, de um ce-
migo um aguacciro medonho, se assim ouso exprimir-
d'uma vara levava uma lanterna, espécie de enorme mitério illuminado àgiorno, de novo se me apresentou
projectis, de metralhas, de petróleo iuflam-
pharol. cruzamos as ruas da p e q u e n a povoação, ordi- com mai r intensidade de cor e de movimento, com
mado e outras substancias não mais a g r a d á v e i s .
nariamente desertas a semelhante h o r a . mas n'este uma exhuberancia d e v i d a e de luz indiscreptiyel
Mão foi de golpe, em resultado de uma inspira-
momento muito m o v i m e n t a d a s . H o m e n s , mulheres, Todos os hahilantes da povoarão circulavam pe-
ção genial, que o aviador Langley saiu do n a d a para
velhos e creanças. burguezes e operários encaminha* los carreirinhos, as alamedas e os terreiros encanteira-
a realidade. O inventor começou pela construcçãõ
vam-se a passos lentos, seguindo todos a m e s m a dire- dos, levandon s mãos coroas de dores e de fet
de um machinismo que devia pezar não mais de -5
ção, para a Poria Velha : o vetusto e somhro portal, ramilhetés e grinaldas que iam depôs tai sobre os tú-
libras in força de um cavallo-
além do qual se alarga a eampina. mulos, com um enternecímento que na" • podia dizer se
vapor. Q u a n d o o concluiu verificou que o seu peso
U m a vez em pleno c a m p o , o aspecto d'es:a mul- se expressava afflicção humana ou o goso d'um allu-
era .jo libras e que não chegava a desenvolver a oitava
tidão m a r c h a n d o comDatsadainente silenciosa, e r<mi- cinado.
parte c a l c u l a d a .
pacta. sob um i rura lucilavam Grupos de donzellas ataviadas com as suas melho.
Este resultado não desço roçou o pai [ente inven-
de estrellas. offerecia o quer que fosse de sin- res galas, em volta <l'uma loisa coberta de profusão de
tor. P a r a dar uma idea da tenacidade com que elle
I ulannente phantastico E o que augmentavit essa im- rosas brancas entoavam a meia voz nina canção.
HO d i seu plano,
pressão até um ponto intraduzível, era a claridade a mesma canção que um dia cantara com as suasjo-
que as suas tentativas se reproduziram mais
. a v e r m e l h a d a em que- se movia a columna humana, se- vens companheiras a pobre moita que, convertida em
marcando cada uma d'ellas um progresso.
guindo por larga estrada mar.-inada de arvores, cu-jos informe despojo, dormia soluça fria pedra u somno
Entretanto nunca Langley teria conseguid
r a m o s mis cie folhagem p a r e Iam bra< • que nunca tei mina.
dusir nada de wavel e tia viável- sem a des<
erguido-, em convulsões de desespero para o alto : cla- Sentado á beira d'um. modesto jazigo, um 1.
recente chi Hquefação do ai, que p
ridade produzida por -Centenas de lanternas'^ue, ele- ainda moço, de boa estatura, • abeça pendi Ia, fitava
superioi f)
ilmos acima da multidãi >,Ulun)ina um intenso olhar sobre o mármore humido A.i cacimba
todos os que existiam ate hoje.
vam com vacillantes reflexos as physipnomia: plái Idai da ir ott- , • eus Lablo moviam, trani mlttiam di
irei dos expedicionários. nho pbi ,i,.
Eis a descripção summaría d
u m a
glej .
XXK V I
i s n í t o («ii|»|»l*-monl« )lii«*rnrlo)
I
ícabã ile ' ''"•» *.
I i s. u aspei to i o de uma a a a 11- cot P° l i c , a ''" Pariz
'
U1T1

d«- uma altura • i


Primavera e Inverno l l a a l g u n s dias. eSBC ma o tia lo. 1 UjS o
está situa.Ia em um bairro centi d. sub titulado
Construído de alluminio, o seu corpo ou
,\, -erdura.
primento, sef Na tarde desse nu •"' "•" pfhn
ura, I ai nos Corre da vida a primavera
maluco. ,,u tinha r o m m r t u d n um deli, tO de futil [m.
nas duas [extremidades i Mana tr.inquilla a SUS Ivmpha pina ,
1 1 n:,o-.i vento só ile leve a altera; portam ia.
provido de janellas. i ntra se pOl duas alua t m a s , uma ( i , nmr a n o oídenou a o , a. entei que 1
r. , ,', . ara, mu- Nenhuma nuvem lhe pan
o prisli
.•hera,
utci os de cozinha e trrfuxe!
jectos. enlm te de ombi
I m primeiro lugar, convém notar que o comraitw
Ana ipartimento ha um outni ue - a Miram se n'< 11.1 da campina as llores.
n a d o e o pOStO de poliria são
\hi è que Langley prédio : o pi ir térreo <- o segundo no
Mal co lo a cbristalina vria,
ena o ai liquido que lhe serve par primeiro andar.
Onde alvejam mil cândidas pedrinhas;
vimento as machlnas e para liquel • Um dosinspectores do commissario desceu a rua e
Junto das bordas quando menos l I :
s. que são a potência iiueial da alavanca da
Ve*m bii is aveslnhas, pergunti ' ll ' pUotâo:
m.e hina, [ão viu sair um indivíduo sem cbapéo, tendo o
Pulando aqui, ali, na lisa an-i 1 ;
Foi este ar liquido por ar amalucado ?
Ou, dos ramos das arvores vistnhas,
que tornou possível a construcçãõ de uma - N ã o ; não vi sair viva alma.
Fazem soar os módulos irinados,
machina de alumínio e aço, que desenvolve 20 caval- atão elle foi-se embora por ali, replicou o ins-
Co'o o murmúrio das águas aiustados.
los de força e que pesa apenas 47 libras. pector Vou tratar de reenc-mtral-o.
P o r detraz da câmara reservada á machina ha um Se ,is vezes se esrurece, quando passa E atirou-se a procura do maluco, q u e segundo sou
irtimento espaçoso »]ue serve de armazém para is salgueiros, calculo, não devia ter d o b r a d o a esquina da rua.
tudo o que r indispensável levar para uma longa I depois fulgura c m mais graça. Vetido que o inspector demorava em reconduzir-lhe
viagem. Multiplicada em tremul ~>s luzeiros ; o seu culpado, o commissario desceu por sua vez sem
Exteriormente ao aeroplano e um pouco na reta- Se o curso breve estorvo lhe embaraça, chapéo, a penna atraz da o r e l h a .
guarda acham-se as rodas com pás que pod< F e r v e ; b o r b u l h a ; solta uns ais ligeiros; O guarda de plantão segurou o vigorosamente pelo
riros por minuto e realisar uma velocii Quéda-se por momentos indecisa :
roo milhas p r liora. braço ;
.-• clara e plácida deslisa.
P u r cima d'essas rodas e estendendo-se de u m a Vamos ! alto Ia ! é preciso tornar a subir: o sa-
extremidade a outra do apparelho voador abrem-se Assim na quadra da ilorente c d a d r . bichão lá de cima tem ainda necessidade de vos
as azas ou velas, cada uma das quaes tem 24 pés de Entre risos, prazerts, harmonias, fallar.
idura, a partir da horda do casco, e seis pés Do futuro sem medu á tempestade. P a s m o do commissario que disse ao agente :
de l a r g o . Vemos suaves decorrer os dias, — Mas o doudo que eu p r o c u r o , creio bem que seis
Serviram de m o d e l o as azas do albatroz, por Sonhando gloria, amor e liberdade. vos. E ' preciso tratar-vos, meu a m i g o ,
haver demonstrado a experiência que esta forma dá As penas esmaltando de a!e — Sim, sim, essa cantiga é conhecida, replicou
uma força de ascenção trez vezes maior que a super- E revestindo ate de- extranho encant >. o agente z o m b e t e a n d o ; mas a mim é q u e ninguém era'
ficie plana. A ' p o p a ha um duplo leme, um para mover A nossa própria dor, e o nosso pranto. brulha.
a aeronave no sentido vertical, o outro no sentido Se V. não q u e r subir por b e m , vou obrigal-o a subir
horisontal. Mas como rio lugubre e profundo pelo couro das costas.
O que caracteriza particularmente este apparelho E da existência o desabrido inverno; ulho da altercação fez sair do posto o cabo da
é o sacco de gaz ou balão montado ao centro da nave. Nem floreas margens, nem verdor jOCundo, g u a r d a ; este. por um acaso verdadeiramente extraor-
ao qual se acha preso pela rede e sv-tema de '< rno.
dinário, tinha sido promovido na véspera e vinha de
geralmente empregados nos aerost Nada nos m nbrio funcU>;
outra circumscripção.
O aeronave Langley pode transportar facilmente entre rochas, nevQa e gelo eterno,
i s q u e formam sobranceims montes. Depois de se ter informado do q u e se passava, e
cinco a seis pessoas e seria fácil modificar a construc-
E n e voas que Lh*encurta os horisontes. convencido inteiramente de q u e o commissario era o
çãõ para apropriai-a a maior numero de viajantes.
verdadeiro d o u d o . e n t e n d e u d e v e r empregar um estrata-
N o seu estado actual bastam dois homem para a ma-
I i'est'arte, ao declinar, se escoa a vida gema, para sem usar de violência obrigar o homem a
nobra, um machinista e um piloto.
POÍ entre desenganos e tristeza, tornar a subir ao primeiro a n d a r .
O professor Langley crê que combinando
Turva, da edade e lagrimas crescida. Trocou com o agente um frignal de intelligencia c
tencia de ascenção do balão com a propriedade que
Quão diversa da àntigâ natureza! •1 magistrado, em um tom ironicamente di-
tem o aeroplano de se sustentar no ar com as azas
Ma saudade nas brumas envolvida, ferente :
desdobradas, se poderá attingir altitude* maiores do
1 * > deso msolo e dissabores preza,
que até hoje. — Sr. commissario. vosso secretario vos roga subir
Vendo o passado, tão distante,
O aeroplano pode descer a terra com a ligeireza immediatamente. pois ha um d o c u m e n t o muito urgen-
E próximo de lida o teimo certo.
de um pássaro,—augmentando-se ou diminuindo-se a te q u e precisaes assignar.
provisão de gaz no balão, o que permitte g r a d u a r o — Bem a c h a d o ! bradou a g u a r d a .
De se queixar, de tudo latigado,
movimento descencional e chegar até o rez do chão
do mundo então, e não se queixa 1 ' magistrado, victima d"este burlesco quiproquò;
sem o minimo choque.
O homem pelo mundo a b a n d o n a d o ; entrou no seu gabinete a c o m p a n h a d o do cab
Onovoacn ;ley custou cerca de 17.000 guarda.
Antes, no coração o pranto fecha;
dollars. Vas não pôde reprimir a colora q u a n d o ouviu o ca-
E o mundo de apparencias enganado,
Os americanos calculam que com a despi bo dizer ao agente :
Porque elle as magoas, resoar nâ> dei ca
u m milhão e meio de dollars construirão em pouco — Elle não tem o ar perigoso mas mesmo assim é
Porque não gabe ler-lhe o fundo d'ai ma,
tempo um cento d'essas maebinas aéreas, qm pode- preciso revistal-o e d e p o i - m e t e l - o no xadrez de se-
. '.dma!
riam em pouco tempo destruir um exercito inteiro gurança
pelos meios que facilmente imaginam. A h í Si irar podesse
Por íelicidade o segundo inspector e
A America n ã o tardaria a ficar senhora absoluta • ,-. encerra,
intervieram, fazendo e o m p r e h e n d e r aos agentes seu
do universo e esta perspectiva enche de satisfa.ão o Ah ! se o intimo fel lhe revolve!
grosseiro equivoco.
am. Como .1 veria não 1 uerra,
Io que as grandes E de VI 1-a talvez piedade houvesse !
' > rabo e o agente ficaram de tal mo Io estúpidos que
Ões não firam muito tempo em • Mas quanto, louco o meu juizo erra !
apenas poderam pronunciar excusas incoherentes que
• :o inventor. Que importa ao mundo baixo, leviano,
o commissario, finalmente, muito divertido pela aven"
Quando digo infelizmente é no ponto de vista Vão, egoitta, o soffrimentohumano?
•Iben com inextinguiveis -
e que me colloi o.
ide s e n a um bi incali ulavel para
RAMOÍ
• humana que o aeroplano Lizasse
e annuncía e fo
MOLDES CORTADOS
truir cem mil
TAMANHO NATURAL
vidas em um minuto.
A 1 immediata d'este invento seria Aventura engraçada
. Poder-se-hia desi « N. 2*000 m
Sul. .1 epigrapbe i..i<i.. Q .. commissario» narra
K
sultado muis providencial !
1.- Mal
ria de «i ibra c<
rdadeira nisto- i
Pelo correio mais 300.
i ^laummwm •
A ESTAÇÃO ( s u p p l e m e n t o lütcrario) ANNO. XXIX V.
eu AI abi i di DOI •!. que tu por ai mesmo o-ffe é também intclligcnte por si
St MACIA DE DEUS 1 'eUS, mesmo. Ser j-or si, é ser infinitamente, sem n a d a
<) futuro que elle \ <• w de outro. Ser inetlligente por li, é ser infi-
lusSo) l
" " obje< Ia qui elle ••• ha ainda cm i me m nitamente IntelHgente, sem nada re< eber de outro.
Quanto aos seres sem futuros, elles nunca duas razoas: i.» elle vê a undo convém 1 íeus tem pois a Intelligencia infinita, sem poder rece-
peito o num ,.i„s p a r a ,.|| r . • •
ber coisa alguma mesmo de seu objecto: seu objecto
porque não ha, i orno ja i bservel, nem nipsin.. a som- • e não pode pois dar-lhe u a d a .
bra di pas ido ou de futuro para elle. Elle bem vi que undo • nvem a ua pei feiçai i vel-as. Concluiremos d*ahl que Deus n&o vé as coisaa, nor-
n.i ordem qu< ,l,, s Í{W Quando eu vi jo uma coisa, vejo-a, porque ella é i é que ellas s ã o ; rmts que pelo contrario ellas n ã o são
sivas, umas r-tà<. adeante, a verdad senão porque • n ã o posso entrar
elle i/ê que uma ,- futura, outra próprio objecto, oitio esta verdade do objecto nâ nesse pensamento. Deua n3o pensa u m a coisa senão
presente, e outra passada, pel i rei i So que cilas têm épt-rsi mesma a lia, mas por aquelle que q u a n t o ella é verdadeira ou existente. Elle a ré pois 4
entre si, Mas essa ordem que elle vê entre ellas não i a fez, que eu fiquei intcltitrente. Assim é a verdade porque ella é real. E' verdade que ella não é real
paraelle; tudo lhe t pois Igualmente presente. \ ps por si mesma que reluz nesta verdade particular senão por elle. Se se torna seu p e n s a m e n t o e s u a
oesmo nào ex prime senâoimperfeiti mte e communirada; é esta verdade uhivi sciencia por elle mesmo, porque com effeito. s u a
o que eu . om i bo, porque a palavra pre que me illumina, Ma verdade que é meu sciencía nflo é n a d a distraído delle. seria preciso con-
uma coisa contemporânea .1 outra; e. nesse sentido, objecto está fora dê mim e c ella que m< fessar nesse sentido q u e sua sciencia é a causa dos
naoba mais presente do que passado e futuro em conhei eu não tinha; e i certo que o que seres q u e são delia objectos. M a s se se considera s u a
Deus. Mas cm fim. posto que so exprima imj eu chamo eu, quê é urú ser pensante, recebe uma luz sciencia sob esta Idea precisa Ao sciencia. e tanto
mente a permanência absoluta pela palavrade pre- i nheciinenlo doobjecto. quanto ella n ã o é senão u m a simples vista dos obje-
sença comum ter que MãO • a r Om 1 'eUS . cios intelligiveis, é. preciso concluir q u e ella n ã o faz

N1N0N DELENCLOS
escarnecia da ruga, que jamais ousou macular-lhe aepi-
derme. J í passava 'I"- 80 Btuioseconservava-sc joven e Pastilhas
bella, atirando sempre os pedaçosdasoacertid&odebap-
E. SEETET " |
tismo que rasgai a a, cara do Tempo, CUJH foice em bota va-
iua encantadora physion ia, sem que aunca
deixasse •• menor traço.«Muito verdeainda!»vÍa-seohri-
gado B dizer o velho rabugento, eu mu a raposa de Lafon-
i 5 . f i u e du 4-Septeaibre,

MÃO DE PAPA
3&,

,J ^íipe
PARIS
c Xarope
taine diua das uvas. Bate segredo, queacelebre
•aceirajamais confiarão quem -píer que fosse d
.aquella época, dew obrio-o o Dr. Leconte entre as Folhas
* um rolui le I. Ile !
Pft.t« d e a P r é l u t * * , me embranquece, tl-km
wsetina a epiderme, impoJ-j e dvsirj<- BÍ frieiraa
e B8 ricli-ia.
de Nafé
min, que feapkrteda bSbliotheeartc Vnltnirec !• |>"']'i--ri!iH
i actuahnente propriedade exclusiva da PARFUMERIE
UM NARIZ PICADO »irli*]lliad ou DELANGRENIER
NINON, MA180N Ia., os M:. Rui du íSeptcmbn .J/&Paris.
Está casa tein-no & dispneiçAo das nossas eleganti i, sob "oni"rav)H* >rmap" uperoTBuabran :ura prUniliri excellentes peitoraes contra
0 nomede l li; II [l:l.l. l/M' DE MM>\ uasitucomo e RUM cúroa lisas per mpío -I • A n t i Itolln»**,
que d'elia provém, por exemplo, o prodicto aeui igual r muito eotitriifvilo. .TOSSE.. ÜEFLUXO.. BRONCHITE
:i liiADO COM AS :ONTRAFACÇÜE6
DUVET DE NINOU
Para ser bellâ* encantar todos**olhos
po* de arroz especial •• refrigerante;
leve-se servir Ia I I c n r <Ie Pr-i-Iie pó de As P a s t i l h a * de Nafé são verdadeiros
L e S a v o n C r e m e d e TTinoxi arroz feito mu Cnn toa "xoti ou. confeitos peitoraes de um gosto delicioso.
para o rosto que limpa perfeitamente B epi-
d e r w e maís delicada st-ui a l t e n i l - a .
Acalmam as irritações da garganta e do
L A I X D E ININOrM peito.
queda alvura deslumbrante ao pescoço e aos hombroe.
Entre os produetofl conhecidos e apreciados da PARFU- POUCOS CABELLOS O Xarope de Nafó, misturado com uma
MERIE NINON contam-ae: l i •. :' -. r '• orr&r] i, eniprtgBli infusão ou com leite quente, forma uma
LA POUDHE CACILLU3 Cíxtrnit Capitlaire oes Beneaictms tísana muito calmante e muito agraduvel.
que faz voltar o* oabelioa brancos -á cor natural e KU lHont-Maje/ltt, .r>- "ml i «<l«
t-iísit «ni 1- corei ; |llv rlqucm lirui «,
Esses peitoraes não contam substancia tóxica e
E,SENET,âímuiisiriiciir.35,R.4»4-Seple'ntire,Pans. podem ser administrados com toda a seguraoca
que augmenta, engrossa e brune i
Aa CRIANÇAS e murto particularmente contra
cilios, ao mesmo tempo que dá acidi.de
LA PATE ET LA POUDRE MAHODERHALE DE HINON
+ NÀO ARRANQUEM MAIS 1
a COQUELUCHE.
detit** P4tr,£SH I P > il:-'. i . - l i n i i |UeÍ«HM
tiitir a m*rtm rerttmttmire Data/tf;r-ffitawParta
p a r a f i n i i r a , a l v u r a b r i l h a n t e daa mana, e t c . , dte.
1
in vElixir aenttfrice », Benerurtins
Coovem eilffir o verlfloar " nome ria casa e n •ndareco nohre
o"*" '".. Niant-Nlajetla. São encontrados em todas as Pharmacias
o rotulo para eviinr as emtini^u *,E.SENET,jJin..niii:piir.35.R,íu4-Se[)ieni'...i;,i-ans.
-<—>-<—>-<—>+ + <—> <—><—> —

Perfumaria extrafina
X AROPE DELABARRE (DENTIÇÃO)
X a r o p e s e m narcótico recommanrfritfo ha /•'

L I PIVER PARIS
PÍLULAS»' BLANCARO
\PPROVADAS PELA
ACADEMIA DE MEDICINA
DE PARIS
* —
2 0 'it.ii',s prtos ,i,..i,,',s Facilita a sahida d o s
d e n t e s , evita o« faz vssar os svffrimentos e totto*
»* acci dentes da primeira dentição.
Egija se o C a r i m b o
a s s i g n a t u r a
official e a
D e l a b a r r e .
FUMOUZEALBESPEYRES. M, Fiak»arç Sainl K m , P a r i x
todoa aa pharti.

Resumem todim i,s


Corylopsis do Japão Propriedades
PAPEL E CIGARROS

ANTI-ASTHMATICOS
54840 — ESSÊNCIA — PÒ da ARROZ — 0LE0 do rono
LOÇÃO VEGETAL — BRILHANTlNA — COSMÉTICOS e do FERRO
E v i t a r as I m i t a ç õ e s e F a l s i f i c a ç õ e s
40
0 Trèüe incarnat Rua Bonaparie d.e "B in B A R R A L l
L. T . P I V E R ilertiiniiiitii.l.i.l,,. j,,l:,. auinmitlniteii mett,-
Perfumo de lUodm PARIS
C.-IM P r e p a r a ç õ e s m u i t í s s i m o efficazespara
a c u - a I/.-I AGTHMA, ,l:,s O P P R E S S Õ E S ,
Violettes de Parme .l.i- E N X A Q U E C A S , ele 16 INMI. III I
i I - tiStNCI* - PÓ d* ARROZ
LQÇ*0 VEQITAL - BRILHANTlNA — COSMÉTICOS FUMOUZE ALBESPEYRES. 7«, FaobwirjS*ÍDI Doia, P a r i r
a em todas aa phaemaciaa.
Leite d e l r i s L - T . Piver
P.I1A B JUV£NII HK.DE a BElLEZAdo R0SI0
PUuUu rio de ama efScacis maravi- NUNCA A P P L I Q U E - S E UM
1 mal ti o r u maia h y y l e n i o a da todaa aa p r e p a r a ç õ e s
Ihos.i contra A Anemia, Chlorose e todoa VSSÍCA romo se u SM I tu o
para o l o u a a d o r
os casos cm que se trata de combater a

Dentifrioios Mao-Tclia
Pobreza do Sangu : VESÍCATORIO,, ALBESPEYRES
• ÍHIStfrii:'!
"RENDS "0LI1ROS0J(.T0D0SI>Y[SIC»TORIOS
PC? — P * / ) T A tt ELIXtl ,1 1,1 -.1 I Yltl >
FUMOJI~-ALDE!^-EYRES, 78 r.ub< ^t-Dpnls. PAftIS
:il DE JANEIRO D E llOO A r s i i u o (Miippleinento H t t e r a r l o ) XXIX A N N O N

ia vendo-as, mas q u e ella as vc IMU.HU- ellas enííii i"ir si mesmo e poi sua vonta : vídencía, me sei viria i om a
fi Itas. elle i onsidei > süa i sseni l&, nella não achará deter- .; i muitas* outras.
a irí*p persuade 6 que a iclóa de pensar, ilguma para vivei : não achará nem /Vcabodc i qnslderar como I »cu
tlti ' onl ecei. tomada em uma Inteira uma simples possibilidade: achará somente que nüo mente p ssivcl e aquelles . q u e d e v e m oxísiíi em al-
i senão a simples percep^ 8o de são impossíveis ao seu po loi. Assim i em seu único guma parte do t e m p o . Ides) ilnar de que
um objei nte, sem nenhuma acção ou em- • ;ue cllc acha sua possibilidade que nada é modo ' i inhci o i chama futuros con -
1 dicionaes, isto é, quo devem sei. io se derem certas
fucm diz simplesmente conheci. por si m e s m a , i.' também cm sua vontade j
dia uma acção que suppõe seu objecto e que •.pie elle acha sua existência; porque, para sua es- s c nJO de outro m o d o . Os futuros condido-
1-' pois outra coisa que p lo simples pensa- sência, cila nào encerra cm si razão alguma ou causa Cionacs que serão absolutamente, porque a condição
mement sta precisão de sua idea que Deus de existir; pelo contrario cila encerra em si necessa- a que clles estão ligados devem-se dar certaincnic.
bre *>s objectos para tornal-oi verdadeiros e riamente a n ã o existência. Klle nella nâo vê pois sc- ca lie,ii manifestamente na cathegoria dos futuros
sciencia ou pensamento não os faz, nada. e nunca p ide achai • de sua absolutos Assim eu comprehendo sem difficu
mas os s u p p õ e . creatura senão em sua própria vontade, fora da qual que, como elles se darão absolutamente, Deus vé M U
Como diremos nos que Deus n a d a r e c e b e do objecto o propi io objecto é na Ia. futuriçâo absoluta, se assim me fosse exprimir, na
que cllc i on vontade absoluta que formou de fazer com que se
As^im Deus não é esclarecido como on por obiectòs
Pelos seguintes motivos ; é que o objecto não é desse a condição a que est ados,
exteriores, elle não pode ver senão o que elle fez,

NO PASSEI! I PARA A IGREJA

verdadeiro ou intelligivel senão pela vontade de porque tudo quanto elle não faz actualinente não é. IVii.t os futuros condicionaes cuja condição não se
D e u s . Este objecto não tendo o ser por si mesmo, A intelligibilidade de meu objecto <j independente deve dar c que por conseqüência , soluta-
é por si mesmo indifferente em existir ou não de nossa intelligencia e minha intelligencia recebe menti.- futuros, Deus não os vê senão na vontade que
existir ; o que o determina a existem Ia é a von- deste objecto intelligivel uma nova percepção. Não tinha Ao os fazer existir, supposto que se di -•< •• a con-
tade de Deus e ' esta sua única razão de s e r . s e d a o mesmo com D e u s : o objecto não t objecto, dição de que dependiam. Assim, a seu respeito, pode-
Deus vé pois a verdade deste ser, sem sa-htr cie si não é verdadeiro e intelligivel senão poi elle ; assim c se dizer que elle não quiz nem a condíçíi i, nem o ef-
mesmo e sem nada p e d i r ã o exterior. Elle vê a pos- o o b j e c o q u e recebe sua intelligibilidade c a intelli- feitoque era a conseqüência da c n d i ç ã o : elle quiz
sibilidade i u essência de tudo em seus próprios graus gencia infinita de Deus não pode receber delle ne- somente liga] esta condiçà" » i otn este effeito, de sorte
infinitos de ser. como já o explicamos por v e z e s ; nhuma percepção. Como tudo não é verdadeiro e in- que um devia sêguir-se ao outro; e é em sua própria
elle vê a existência ou a verdade actual em sua telligivel senão por elle, para ver todas as i vontade que ligava esses dois acontecimentos possíveis
io ou causa desta como cilas são. é preciso que elle as conheça pura- que elle vê a futuriçâo do s e g u u d o . Mas emfim elle
existência. mente em si mesmo e em sua única vontade que c a não pode n a d a vei eip s u a própria vontade que faz o
til perguntar se Deus não conhece os obj u n i c j razão clellas ; p o r q u e , fora desta vontade, e por ser, a verdade c por conseqüência a intelligibilidade
em si mesmo : elle os conh'-cr taes c o m i elli mas cilas nada teem de real nem por conseqüên- de tudo q u a n t o existe fora delle, Se elle não v< os
Elles não são por si m e s m o s ; elles não cia de verdadeiro c intelligivel. seics r c a e s e actualmcnte existente! senão em sua
por elle - • QÍO i"" ' ' " ' ' N u n c a inc encherei de mais com esta verdade por- pura vontade na qual elles existem, com mais forte
que clles são i n t e l i g í v e i s ; cllc não pode pois d que prevêjo que, se ella me estivesse sempre bem pre razão não vi senão n e t a mesma vontade i
i.WT.UM DE 1900 A ESTAÇÃO (•nppleménto Htterarlo) ANNO XXIX N. 2 0

malmente futuros que, •• eae tccommodar com òque delia podi i vos pod
ilutamente futuros o que portanto dão de hav» 1-a voltado de lodosos lados paia ver qual o outi a i orque i revi jais o que ella de< i
teem nem existência, nem realidade, nem n ei á sua acção. Comprehendo pois que, , | orque aasi
nem intelligencia própria, i tu luii de longe de proí urar baixamente a i escolha n to bedeo serialmente ao que deve aconie-
tudo leve dos futuros com ici : i- pelocoi icolba soberana, fecundae

a de sua pbro, mu I OmnipOtl | o que


ren< ia a o contrario não é permitido procurai i causa de todas |
:11 .,iiiibuti ao iue ella
eito duas gra-ndes Imperfeições : um que i B unii a vontade não se mede | oi i ois L ai ruma,
i rop ibra qui é seu objecto, i.1. io -ir tudo, •

• i n u hastes dl
outi a de dependei planos a que foi eia obrigado a sujeitar*voa. Que < que absolutamente
XXiX A N N O N.
0) \ BSTÁÇÂ.O («uppiomento Htterarlo)
'indo (juanto -MI • nhorasi cum - f",7s,v /.timb.icrls
sei q u e l h e ile pi Imento ei »m tnuii 1 nal.
• alguma 1
iie fazeis ti
I'a 111 • 1 eu em Nápoles Ami rh o de 1 ampos, o velho
j orna li 1.1 de S. l'aulo, que alll exeri Ia as mm •
A mais antiga agencia de assignaiufas
111 em vós: ao - oiisul brasileiro, Era itm homem simple e honrado, v\u\
i >nlu ei a impri ringlu polilii o o prest m, elle- tivame te, muitos
sei \ H. 1 da republli ana, mas ó ti ve duas I0RNAES ESTRANGEIROS
mem cm mim e em mim fazem a percepção de al- : . a mu Ica i l oram essas ; LIVRARIA
guma verdade que augmenta a minha inielltgcn- amáveis c inoflensivai a causa do seu exilio volun -A-_ L a v i g n a s s e UTiltio <Sc O
lano na terra das flores e tia musi< a,
achais ioda a PROPRIETÁRIOS l H l J0RNA1 Dl '
i u 111 Ri ,\-
I içados, lon^e
Intelligcni Ia, recebem de vos toda
sua intelliglbllidadi ri ide não THEATROS
Rio, 5 de [aneiro de iqoo.
ijiir sr publica o l.í e 34 '1'' cada i
esta nenão em vós, não é lambi • vós que a
podeis v e i . Vós não pi deis vel os nelles mesmos,elles O dramalhfto i mend a de S. Si • ena pela A Hstncjio tem açi ann< encia. Publica
i theatro Variedades, esta magníficos figurinos rnlorides, folhas de moli
nada -ao e o nada não é intelligivel: assim vós não desenhos, finalmente tudo quanto diz ri
o mesmo que fez dando
IOÍS sua unii umas em cheio e outras em vão. ao vestuário paia senhi i as i
tencia. A peça tem os elementos necessários paia a mil objei tos de adoi n
.1 platéa dos sabba los e domingos, e não está mal re- tão explicito, que (pialquei senhora, me
A força de a e r d e s g r a n d e , sois de uma simplicidade presentada, principalmente pelas actrizes Adelaide grande pratica de costura, pode utili&ai os mol
i meus olhar* s <• limitados. ('oiuuüio u Bem vinda Cancdo. figurinos, os desenhos, e t c . , realisando assim uma
mia.
Quando eu suppuaesse qui adomil mundos 0 A Hstaçâo publica cm todos os seus nu
duráveis para uma serie innuraeravel de seculi A empreza Moreira Sampaio, que |
um supplemento litterario, com gravuras, que só pot
preciso concluir que vós^tinheis visto o todo de um só nhada era fazei figurar no sen repertório toda si vale o preço da assfgnatura e nunca menos de
r is de Feydeau, acaba de pôi om scena, n•• Re< reio, quatro sup piem entoa musicaes por anno.
de vista em w e como vedes com a iteae senhoras, comedia em I a< los, que, tendo
i vista leda;. em vosso sido escripta poi aquelle au< >r quando contava apenas Nenhuma outra publicação similar dispõe dos
I annos, não é, todavia, a seu peioi trab ifho. e l e m e n t o s c o m q u e c o n t a A E s t a ç ã o p a r a sei
poder q u e è vós m e s m o . E' um espanto Ar meu espi- Essa i omedia \à tinha sido representada, ha um seus n u m e r o s o s a s s i n a n t e s , cuja lista a u g m e n t a de
rito que o habito At- contemplar-vos não diminue Não bom pai de ami >s. no theatro Lucinda, mas esta\'a anno para anno.
i habituar-me a vér-vos, o infinito simples, acima inteiramente esquecida. E' raçada e turbulenta :
mas não n o s parece no desempenho dos papeis se •<;NA TURA
de todas as medidas pelas quaes m e u fraco espirito é distinga outro artista alem de Olympia MontanJ. CAPITAL INTERIOR
sempre tentado o medir vos. Esqueçosempi e o ponto
© 12 m e z e s 26*000
essencial de vossa grandi za ; e poi isso recaio no es- irme noticias publicadas nas folhas diárias, a 11
» 24^000
treito circuito das cousas limitadas! Perdoae esses mesma p e ç a e s t á agoj dos tanto no Recreio 10 " -22*000 244000
erros, ó bondade que não sois menos infinita que como no V a r i e d a d e s ; n5, rtte Pigalte, vaudeville de 9 " 21S000 23-*5oo
A. Itisson No V a r i e d a d e s será representada a peça 8 " n)S 0 0 i o * 5 11
todas as outras perfeições d e meu 1'uus: pen apenas traduzida, e no Re< reio um t a d a p t a ç ã o ae 7 ° 17^000 18S000
balbueios deuma língua que não pode se abster de Orlando Teixeira, intitulada Ru.t a < r/á De- '• 14S000 15-o 1
vos louvar e o desfallecimento de meu espirito que cididamente os nossos emprezarios não se emendam 5 » 1 .SIM) 1 1 3S o '
nem ã mão de Deus P a d r e 1 4 " 10-000 11$ c o
vos não fizestes, senão para admirar vessas pei •í » 8S01 o t
O
i i.ort, Continua em ensaios no Apollo, para inauguração 7 , Ü u . a d o s O u r i v e s , 7*
da companhia de comédias e operetas organisada por
Acacio -tntunes. a burleta em 3 actos i RK) DE JANEIRO
* rilPvOXlQlETA :- original d o nosso colle^a
Costa Júnior.
Aithur Azevedo, musica de

25 de janeiro de 1900. \ nova empieza funda grandes esperanças na sua


Tivtemos tuna greve, m a s sem grandes conseqüên- p e ç a de e: treia,
cias, como aliás têm sido todas as %rt es no Brasil. X . Y . Z.
1 omo já estou convencido da mansuetude dos COM A T E L I E R D E C O S T U R A S
nossos habito--, p< IUCO me inquietei quando uma
bella manhã vi a cidade sem 1 arro-s nem 1 arroças, ISToviclstcles ^Eut-sicetes
e os raros bonds, que appareciam, guardados por Recebemos e agradecemos: 2S— Rua Gonçalves Dias — 28
praj as da brigada policial armadas até os dentes. FADO PORTUGUEZ, musica de D I Gonzaga e letra (SOBRADO)
Embora correndo o risco de ser tomado por subver- de E s c u l a p i o . piau - c c a u t o .
sor, eu, o cidadão mais pai o 1 nlm -. direi Encarrega-se de /.atos,
as minhas amáveis leitoras que sympathtso muito com
i-s, com lanto que tenham rasào, isto <, que Enxovaes para ' 'osan
[
mmm!sV
sejam realmente um protesto e não um pretexto.
I 'arece entrar pelos olhos q u e , sem razão plausível,
não ha ninguém que deixe de ir paia o trabalho ganhar
com que comer e dar de comer á família ; mas o facto
1LÍI}IAS P i i s ,- todo e qualquer trabalho
concernente d sua arte
0 que as révei não passam muitas vezes de manejos
Grande estabelecimento de pianos e musicas
de especuladores políticos ou financeiros. Oi- IOO DE J A N E I R O
Quando represenfam, effectivãmente um protesto
contra a maldade, o egoísmo, a prepotência, a injus- Fertim úe Vasconccllos, Moraní & C,_
tiça, o abuso da auetoridade, e t c , são necessárias e
Neste paiz. onde infelizmente o povo tudo 147, IR-na, cio O u v i d o r , 1-17
•upporta com a mesma resignação philosnpbica do boi
caminhando para o matadouro, 1 duzem
\-nericano, pas d e quatro de J. eis . . .
Bem sei que ;u me despreza
i$5oo CREME
um bom elleito moral, porque são não ha negar, uin i3:oo
a de consciência, que nos falta.
iS.« edição valsa,
Borboletas, quadrilha de E. t o n t o . . . . i85oo
SIMON
Desta v e z o s cocheiros tinham e não tinham rasão. [lande suecess
U m a das nossas folhas diárias publicou, avant Ia letíre, ('. Marques i$5oo ' conso -var ou dar
um regulamento policial que exigia d e l l e s n â o
sados impostos em dinheiro.como—e foi esta a fagulha
Anufos de Sinlia, p o l k . i i ' . edli ao r o s t o
[. C u n h a iS'>o>
itou o incêndio - .1 obrigação de terem os re- FRESCURA
tratos na policia, como se lossem malfeil Cubana polka de J . G Criustu 1 Sioo
Quando o governo e a poli< ia declararam terminan- Desvaneio. valsa de A. Cavalcanti. i^5oo MAC1EZA
qneoial r e g u l a m e n t o era unia pura fantasia,
Engrossa, lundu (com letra, .•• edição . . t$5oo
o cocheiro voltou para a boléa, e o burro, o melan- Esaumai. va.sa de C. Marques iS3oo MOCIDADE.
cólico burro, que foi Garrula, schottich de U Lacarda . . . . IÍ5OO
juracy, valsa de B. N u n e s . . . . . . . . . . . 'S o > Para proteger a epideri •.mira a s
varaes da cai roça, Lof, pa <••- ••••-;•• • e.d 1 de I'. Marques iS5ou
i >licia 11 influencias pernicio$a,a da a t m o s p b e r a ,
Meus oito .oiiius, valsa com letra) o.»edi-
asil Silvado, que volta a dirigir o Instituto dos ção d 1 l ) . Carneiro i$5oo é indispensável a d o p l a r p a r a a t o i l o t t e
regulamentos, que produzam grè- M o n t e ' Ini.-io, valsa 1 i g a n a d e k o t l . u . .. 1$ 0 0 diária o C R E M E S I M O N .
em barulhentos que protestem contra a sua au- Nirvana, valsa de Oscai Carneiro isí>oo Os P Ó S d e A r r o z S I M O N e o
toridade. Minha querida, suecesso) valsa de A. E. S A B O N E T E C r e m e S i m o n , pro-
Costa i$5oo 3 com glyoerina, a sua i
Têm agradado muii meias de E v a C a n e l , Ninas toreras, valsa de A. C a v a l c a n t i . . . i$5oo benéfica é l&o evidente q u e não na
• >ra liespanhola que lia dia Papai, mamãe, valsa de J. Barros. . . . i$5oo guem q use u m a vez q u e uão
cEscriptora illustre» dizem iodas as Filhas, mas eu Sempre constante, valsa de A. K e l l e r . . . i$5oo
Os teus olhos me tedu em mccessoi vulsa reconheça as s u a s g r a n d e s v i r t u d e s .
IUVÍ p r o n u n c i a i 0 seu
o que, alia1 . nãoadmira.porque,agora para uns. de Evura filho i$5oo
brasileiros, não ba no inundo outro-, escriptores além ! riste como eu •• ed.),valsa de Évora Ia* is3oo J . SIMON, 36. Kue de Provence. PARIS
• l a n a . Valsa d e ( '. M a r q u e - . l$5oQ
P H A H M A C I A S , p E H P U M K R I A I
De Ev • "•! o mesma que se dizia Ki-nieMeiii ><• ouço n metidas pura o íute- • • l o | a a <lc 1 . i i - . - i i . i T i . . . ..
• imaz : faze o que elle diz,
aa o q u e ' H e f a z . Ks88 d a n a i n l e l b ^ e n l e , 111 rior juntamente com o b l i n d e mensal que ;i
Btruida e verb a a mulher 1 i11• e isa offerece, Desconfiar das Imitações.
pelo mundo . litterarias... E m t do
o caso, fal-a^ 1 com brilhantismo, e sem I 147, UUADO OUVIDOR, 1 4 7 ,
e tem valido
sympathias e unanimes ap] La
II DF 1 \ M li nr IMVI (•ii|i|>lomontit lÉficrarln

: ecias da viagem. palavra i.' uma maí ••• .1-.idez e a


co. multo crescido • ; Je i.
A' casa de um dramaturgo Sol... iventorea tiveram a ervfr-se, -Vcomo
Ao lado ha um nicho onde mal cabe urna pessoa e receptor, do telepho • lho transmisso
é onde o guèrido amigo trabalha. IVahi sal • de corrente
vi lha de peça que ha de sei representada naepo< a que vãmente. Essas emissões accionam na chegada uma
imboi i que nu- leva i ' 'eiras é ó c a l h a m b e - est.i ;i porta. Venho acabar de ouvii ler. E o placa telephonii a A Lo ampli-
que mais velho e ordinário da c o m p a n h i a , Tem um • disposti i a aturar me, dá me a hora di ficadas por um artitir s ind^i ar e 1
silvo enetrante, dVbuliçfto ascencional, que dia, desvendando-me a sua o b r a . * h a m a - s e
aos olhos sobri |
nervos nos mais temperados cavallel- Amor louco, de um | i diz ; "Amor louco,
ca vibi.i depn 1 e sabe ; a útil
Ha uma d a m a , a o fundo m i r r a d a e eu por ti e tu l' a peça é isto apenas, sem ente positiva e har temiio, de.
le que vai n u m rufo d'omoplatas sobre as sahtl dos domínios do titulo, mas com uma intensida. s irte que, finah - nte tão
taboinhas do dorso do [ue o comboio de e um brilho extraordinário. Theatral do arcaboiço depressa como se falia.
vai num tal tamborinar de mollas, numa vibi ao detalhe, poro uma mpressionanti Tal é o principio. Examinemos summan.-mente o s
desordenada e incommoda, que não ha attítude rapa pectos trágicos da natureza e de interiores curiosissi- d e t a l h e s . I 'm despacho qualquer deve primeiramente
de corrigir os resaltos do nosso de g r a ç a d o c o r p i n h o . mos da nossa terra, com todo o original e pitoresco ser traduzido ei ia Vorse. So-
Eu vou ha que t e m p o s a tentar lei uma noveUa tio da meia borda de a g u a d a peça de L o p e s de Mendonça mente, aqui. os pontos è traços do código Morse são
1 tostoleoski, mas não tenho meto d'acertax os h a de impoi-se ao artista e a o publico, Ia" uma bwla
transformados em V e \ invertido.
olhos com a suecessão das linhas impressas : desisto. obra, honesta e grandiosa, levada habilmenie de acio
Li 111 se também como se fossem pontos ou t r a ç o s ;
Ponho-me a mirar o exterior Pilhas de madeira ; paia acto. num crescendo de dòr e de amargura até ai i
é questão de uma hora de exercício. Depois, como em
barcos descarregados carvão que varinas enfarrusca- torturante acabamento, dado com um grande pulso de
outros apparelhos telegraphicos conhecidos, uma ma-
das trazem as fabricas,—o pé muito leve e u braço a artista riuma nota de contraste, que foi um primoroso
china perfura a tira em que estão traçados os si
dar que dar, em gigas atulhadinhas, por um cami- a d i a d o . Quasi faz pena ver trabalhar assim para in-
de modo a deixal-os completamente a d e s c o b e r t o . A
n h o n e - r o <• luzidii d*hulha pizada ; barracões misera- dolentes e cabotinos I . . .
tira é Levada e applicada a um cyblndro g y r a t o r i o .
ibertos de breu ; trechos do ríú, coalhado': de Vae a leitura quasi no fim q u a n d o a p p a r e c e esse D u a s escovas mctallicas apoiam-se sobre cila, u m a
sol d o í r a d o . Depois um gazometro baço, estúpido, • D. |oão d a C â m a r a , outro que a nossa para os V e outra para os \ invertidos, de modo que
preto com um borrão, ao pé d a graciosa e insinuante invejosa teu a não mel h.i coatacto entre as escovas e o rolo m e t a l l i c o a cada
Torre de 1 telem, que vai n u m a agi mia lenta soffrendo
. . . U e p i c a m os sinos alegremente c h a m a n d o á corte dos signaes.
as decomposições cliimicas da visinhança. procissão ; de Longe, chegam-nos sons desafinados de A corrente positiva pode desde então passar por
D o outro lado um ninho de miseráveis em barra- t r o m b o n e s . . . E as ultimas scenas acabam de ser uma das escovas e a negativa pela nutra : d'ahi e s j a s
c s di- Lona, esfarrapadas e sujas com os mil casos Lidas e en nem sei o que dizer da peça tão assombra- duas correntes, cada vez que se lhes abre assim a
sensacion e quasi a meio um principio do do tico ! porta, vão ter ao fio de linha. T a l e o manipulador.
monumento a A l b u q u e r q u e a emergir da orla do ta- 1. então que alguém se leva 1 ta a propor-nos o es- Colloca-se o telegramma sobre o apparelho, o cy-
p u m e . Depois os torreões dos feronymos com u m a pectaculo cômico das cavalhadas, emquatíto não chega lindro gyra e o despacho corre a linha.
linda côr de marfim m» azul glorioso do ar : muros de a hora da fome para o jantar. Ca fora alastra-se um A' chegada, a c o r r e n t e penetra no receptor tele-
q u i n t a e s r traseiras Ao casas, prédios reles e m o n ó - arrayal, com arcos de luxo e bandeirolas sujas. phonico. O positivo attrahe a placa do telephone de
tonos. E a o passar n o l a r g o . c o m muito sol e muita gente, um lado, o negativo de outro. A placa sob essa dupla '
O rio á direita, por baixo de taludes da rocha pa- tenh tentações de chegar a ponta do cigarro à grande Influencia, oscilla e vibra. Porem essas oscitlaçoes são
rece adormecido : é uma planura d'agua densa e e s - i que ostenta em valverdes c bi- tão pequenas, que não (Kxleriam ser utilisadas direc-
verdinhada, com p e q u e n a s linhas de e s p u m a , aqui e chinhas o glorioso grito de «Viva Oeíras>-, tal e qual tamente. 1 ixa-sc no centro uma pequena haste meta-
alem. a flutuarem. P a r a acolá, uma grande barra de como o Pintnrinhas fez no memorável Passeio Pu- haste fosse cumprida, claro *é que, no
c o r c o \ a s amarellentas e e s b a t i d a s com microsco] blico, eln certo festivo domingo de verão, mesmo momento ein que a placa é ímpellida para a frente
I -elll .
ao lado do empri sario Souza Bastos, que promovia pela corrente, sua extremidade, formando grande bra-
ed roucos e logo adiante Algés surgem, a festa. ço de alavanca, se deslocaria sensivelmente. Pode-se,
cheinhas de barracas Listradas e grosseiras num gran-
MANOBX PENTEADO, porém, lazer cotisa melhor e empregar-se o svstema j á
de aconcheg >, entre cordas estendidas de calções e
usado na telegraphia sub-marina. A' pequena haste d a
roupas a -enxugar, n u m a promiscuidade d e c o r e s d e s - do i 'ommercio, de I .isboa.)
rende-se um espelho minúsculo, o qual se il-
botadas .
lumina por uma l â m p a d a . O raio luminoso é retlectido
A linha é toda a beira rio Num jardim do lado
elho, e o menor desvio d'esse espelho 1
crianças de bibe e grandes c h a p e i s de palha, ac >C0
radas, brincam com a terra ; I >áfundi i acaba de passai R o m e u e iXialieta, um grande deslocamento da extremidade do raio.
Concebe-se, por conseguinte, como a oscilla-, í
orgulhoso d o seu aquário estucàdo, e começam logo a
A d e u s ! . . . disse uma voz ao meu o u v i d o . . placa telephonica determina uma orientação nova do
apparecéx chalets horríveis com nomes de creaturi-
Tudo acabou para nos dous agora ! a qual traduz-se por um deslocamento apre-
nhas christãs deixando ver pelas persianas abertas
\ d c u s ! a d e u s ! minha celeste aurora ! ciável da extremidade do raio de luz. Ora, este raio -
salinhas confortáveis, interiores de família, casas de
Soluçaram meus lábios num gemido. . . projecta-se sobre um cylindro rotativo, t e n d i
costuras onde m e n i n a s de p e n t e a d o r c cabellos cabidos
photographico. A cada ossülaçao da placa o pincel
fazem bordados que hfto de e s p a n t a r a burguesia da Si iffi i sem te haver seguido
luminoso marca sobre o cylindro gyratorio u m a curva
capital. (»h : noivo meu ! nas iIlusões de outr'ora, . .
em V ou _\ invertido correspondente ao signal trans-
Cru/. Quebrada. Caxias .. lá esta o pobre forte Tem piedade do mal que me d e v o r a . . .
míttido, positivo ou negativo. Resta unicamente re-
desmantelado ! Mata-me ã luz do teu olhar querido !
velar o papel photographico e lér os signaes e as pa-
O comboio interna-se pela terra, o rio não se avis-
A h ! pai avias da morte !.. . atroz saudade lavras.
ta e passam campos sem cultura, silenciosos, a o sol
D'áquclla que voou á eternidade -te svstema transmittir-se-ão a 1000 kilome-
l.m Paço d'Arcos temos demora : ha aqui perto de
L e v a n d o por mortalha o meu conforto. . tros d e distancia, por meio de dous fios de bro
vinte meninas systemalicamente vestidas de saia es-
alta conduetibilidade, So.ooo palavras e m , u m a h o r a .
cura, bluza clara, cinturão, palhinas e véo, que levam Dai vida ao luto tias tristezas minhas,
Em J ; íniinit s conseguiu se transmitttli o conteúdo de
uma eternidade a e m b a r c a r n a carruagem. São iodas Vinde -i" ineii i < -i aç Lo.,. como andoi inh •
it! pagina ei entando 10.1
feias, —as vinte, louvado Deus ! Feias e s a r d e n t a s . . . Batei ai ninho morto !
Com 'i apparelho H u g h e s actual, u m telegraphh
Mas c.i estou, finalmente, em Santo Amaro !• O Luiz < ÍUIMAB U S I filho) tante pratico teria gaito n e s s e trabalho 3o horas ; e no
comboio deixa-me tonto e ainda a trepidar sobre o
S dias c .c noit
a p e a d e i r o : palpc > c o m alegria que, apezar
continuo. < Ibtem-se, pois, com a combinação d
do fandan ! '©lo caminho, .on-
Pollks '• Virag velocidades até hoje desconhec
da as ter . D o alto da i olllna que vou ti i
d o vejo o Bugio, como um carimbo a meio d a barra,
Pela sciencia i ti Invento, que opera uma revolu
em telegraphia, nào deixa Ao. s e r a e c u s a d o de tei as
muito m a r c a d a n i de um verde ama-
vantagens, entre os quaes avulta a da mutli-
rellado para o azul n tli •"-i no A l l ",!•.(. li VPHIA plicidade das op o telegramma, dea.
.mli' i aulas phoaphi
de B SU8 expedição ati
• entra-se logo na ruatinh orpa< dam .i . ardadeira
• 1 rápido demais para is ne< e
Mendonça. Subo os degraus a pino telegraphia
tempo, bastando hoje para .atender a tod
da • de entrada, que é .\i aba • e da fa i • m i ludapesth, em presen< B do
1 o telegi apho feralmenl
tfala dè vivitaa, casa de jantar, gabinete de costura e m pe< toi dos ti le [raphqs mandado pela admlnli ü n .<•••
de i! íuiiei, que da os tele r.numas lmpras
bliblíotheca ao mesmo tempo, Ha uma grande paz i. •"-.peiLeni Ias que merei em s atte n
aphicos.
,.,,, tudo i. Além no poíal da ianella, a • i i Poli A, ' Vii •'•-. i omblnaram um i Em to
numa renda complii telegraphico, que posaue uma velocidade de t <• < iccupa um 1" MI - alienta entre

são veidadeiraraenti i 4... ... ... nOaSO tempo.
* MTAÇAO (ioppl^nion^ nttr-r*mri*-)
• i [RO DE IM»
i o papagaio
i o m na poadeü a -
c os canai Io !
,,, ,] , ,,, ,, | n d poi onde nos havemos de guiar ?
i •„„.. ideu, nem nenhum dos oarlo .
outros a raposa fallou assim i ., .some. ar, | ,
lifida assim, ajoelhada. i ,., ouçam câ : ti nho i i anda. i orno «bem, Mas com que Inn Ia/ isso. minha filha?
H n i d a s com suave -esto. muito grande e felpuda ; muito bem. emquanto eu a . a parecer mal: forinoi ;i
• um sorrii modesl i conservai no ar, vocôs caminham para a frenti |»üZOS OCtlloS O COIJ
• c u r v a i m i u a i lll " l i ' gnal de que as còusaa vão correndo razoavelmente, vendo que era a mais feia creatui i do mund.
I c e r d o t c aos j mesto m a s se eu a a b a i x a r , isso indica que B lnstoii.i DSO ,n t o l a a i n g e n u i d a d e .

mte deito ada, cheira bem <•• então pernas para vos quero, è tratar de Poli l o n t i n u . filha, coiitine, q u e está ainda muito
c a d a u n i s e p-M a o fi< longe do que deseja.

• : honesto. 0 mosquito foi o que quiz ouvir. D'ahi a pouco a •

Num consulto]lii .'


cai riça sabia tudo. — O doutor hi n a minha terra disse que
l i o uma nuvem cor de rosa nas roíiq eu a aurora, iodos os bichos, o burro
. tiif, fugaz meteoro! moléstia de pelle.
o boi. o cabrito e os outros todos correram paia o
• r e m e n l h e inquieta e suspiiosa .. campo da batalha, e iam tão depressa que a tuna toda
— Sim, é na pelle.
— E disse t a m b é m que eu devia fazt i uso das águas
ver. sombrio Loveh}fe, tremia
— Das á g u a s , é c e r t o .
favra—amor em letras de ouro A i arriça appareceu lambem nos ai es voando com
— Mas q u e águas seu doutor.'
u no carmlm de sua face. o seu exercito que zumbia, que meiiia medo.
— Q u a l q u e r , comtanto que eslregue bastante sabão
(Juando os dous exércitos se avistaram, a carriça
disse ao moscardo :

0 urso e a earriça Compadre moscardo, pousa na cauda da rap isa Conselhos a um menino
e i p- t,!-lhe o ferrão com toda a f o r ç a . . .
O moscardo assim o fez, A ' p r i m e i r a ferroada a Não ha nenhuma profissão em q u e não haja fia-
n l"|m andavmii um bcllo dia de braço gcllo, não ha nenhum operário q u e não tenha o seu
raposa estremeceu, mas não abaixou a cauda ; a se-
Matar pelo bosque. Nisto ouviram o canto perigo mortal, N ã o te fallo s ó d o s vidreiros cujos,
gunda abaixou um poucoxinho. á terceira não pôde
mais. metieu-a entre as pernas e desatou a fugir, a olhos podem ser, q u e i m a d o s pelo fogo das fornalhas;
•piáre lobo. disse 0 urso,— quem é que dos telhadores que podem sei precipitados de cima
gemer, e a gritar com dores.
• ei
Os animaes assim que viram general fugir, Larga- dos telhados ; dos pedreiros q u e podem ser esmagados
P - Q ^ H E d a s aves,—respondeu o lobo pie
ram tamtíem a correr sem havei quem podesse ter dehaixo de uma pedra; dos cavouqueiros, que )>odem
ser mutilados por uma explosão; dos mineiros que po-
• ' , .

mãos n'elles ! Quem ganhou a batalha foi pois a car-


iCarriça qne estava c a n t a n d o .
riça e o seu exercito. dem perecer em um d e s m o r o n a m e n t o ; dos carpintei-
s , 9 ^ ^ H k f - l s n - - disse o u r s o , — S . Magesta.
O r e i e a rainha cias aves voaram 1OK<< paia'*- ni- ros, que podem ser e s m a g a d o por um andaime Não
palácio, diz-me onde e.— Não é tào fácil
nho e gritaram de longe para os filhínhos : te fallo dos mil ferimentos (pae todo o dia produz o
o lobo : devemos" esperar pela rainha,
—Vencemos, vencemos ; toca a beber e a comer manejo desses temíveis utencilios, causa de mil mo-
di •
com a l e g r i a ! léstias, de fadiga e de privações q u e traz o excesso
ícabava de fallar, app&rffceram a rainha
—Não senhor,não comemos nem bebemos emquan- d'esses rudes t r a b a l h o s . . .
rido que vinham com uns bichinhos no
to o urso não vier pedir-nos perdão do que nos disse. N ã o ! . . . não nos o e c u p a m o s senão dessas profis-
"ilhos. O urso ia para os seguir quando o
arro11 A carriça loi tei i om o urso, e disse : sões pacificas em cujos utllissimos produetos tocamos
HU^BMHr n u m a perna e lhe disse.
Sabes que mais, velho resmungão ? tens de vir a cada i n s t a n t e . . . Estás vendo a esta janella esse
inos que elles saiam !
comungo, pedir desculpas a meus filhos do que lhe lindo panno da P é r s i a ? . . . Os operários que o fabri-
IH o logar onde estava o ninho, e
disseste. Se u.io vens e já, dep.us n â o te queixes ! cam estão sempre sob a influencia de u m terrível mal,
ii i ante. Mas o urso não descançou em quan-
O urso foi muito humilde, pedir desculpa aos fi- a tísica. Os «pae trabalham em papeis pintados são
ali. ('orno o rei e a rainha tinham sa
lhos da carriça, que d e r a m n'esse dia um grande ban- ameaçados de e n v e n e n a m e n t o pelo arsênico; os pin •
t< i-os para o ninho, e viu dentro cinco
i das as a v e s . tores de casas, de e n v e n e n a m e n t o pelo c h u m b o ; os
irinhos.
Os passarinhos apezar de pequenos venceram fabricantes de espelhos, de e n v e n e n a m e n t o pelo mer-
iue e palácio : exclamou o urso.
animaes muito maiores q u e elles ; ninguém d e v e abu- cúrio; os que trabalham em crystaes morrem quasi
são alhos de rei mas uns bichinhos mui-
sar d e seu tamanho, nem de sua força. sempre de moléstias p u l m o n a r e s ; os fabricantes de
pregos dourados, paralyticos j as m u l h e r e s empregadas
jB^P&parmhos ouvindo aquillo ficaram zangados, GONÇALVES CRE*PO,
no ennovelamento dos casulos de seda vem seus dedos
crivados de ulceras ; os que trabalham no fabrico de
^ H ^ H B f o m o s filhos do rei ! Ah ! não somos ? Pois
phosphoros perdem muitas vezes as gengiva
sim que o meu pae
0 V1ZIR dentes aos p e d a ç o s ; emfim, os artistas que o emprego
das machínas parece furtar a acção das substancias
i o urso ouvindo estas palavras, deitaram
Não derribes meusICedros, murmurava maléficas acham um inimigo mais rerrivil na
foram se metter na toca.
o gênio da Horesta v apparecendo próprias machínas : seus corpos machucados, seus
sarinhos continuaram a gritar e a fazer
adeante d'um v i z i r . — M n ã o e u piro membros esmagados por ssas terríveis rodas, aU-
muito barulho. Quando os pães voltaram disseram-
punir-te cegamente. 1-1 no entanto, gmeutam o sanguinolento capitulo ao martyriolo^io
lhe que o urso.os havia chamado feios, e que não eram
o vizir derribou a santa s e l v a . dos homens do trabalho. P o r t a n t o , bem
filhos do rei.
estar q u e ic cerca é feito de dores, essa elegância
— N ã o comemos nem um só bocadinho do que
Alguns annos depois, foi condemnado bem simples q u e t e e n c a n t a é feita d e m i s é r i a s ! . . .
vocemecès nos trazem em quanto o urso não for cas- ao cutello do Algoz. Quand i encostava P e n s a sempre sobre isso. para te Lembrares d«
a cabeça febril no duro sepo, todo o que te impõe o teu titulo de privilegiado Não
so não tardar,i respondeu
recuou, a t e r r a d o : Eternos d e u s e s . te deites nunca sobre o teu leito sem te Lembrarei
i ati .i li ' do urso, gritou: Este cepo é de cedro, E sobre a t e r r a d'aquelles que fabricaram e que talvez a essa hora não
ie fostes insultar a cabeça rolou, banhada em sangue. tenham um para i e p o u s o j não te agazalhes nunca
i:ni te cai ,i a brincadeira, com esses finos tecidos sem lembrares que talvez sei
FAGUNDES VAKELLA.
.' i guerra esta declai ada en- Iram frio os q n e fabricaram ; eroüm, povoa o teu pe-
queno q u a i t o .le todos os amigos desconhecidos que
• chamou em seu soecorro o p r e p a r a r a m um retiro para o teu trabalho, um abrigo
tvallo, o veado, o cabrito e P.-Wa o? n n s p i a / e u s ; pensas ai rumas vezes
Mozaico em teu pai que tanto tem pensado em ti
A carriça reunio tudo o que voa. não so as aves • ' mio uma eterna lição de pi« dade, de gratidão
pequenas e grandes, como os insectos com azas, tacs \'oia de um philòSQpho: *Se tosse feita uma esta-
como abelhas, zangões, moscas e mosquitos. |ue resultai i;; que os bailes
Na véspera da grande batalha, a carriça enviou
matam muna mais gente que as lulas».
para s a b e r ' | i neral do exercito ini MOLDES CORTADOS
mito era o mais esperto de todos, voou TAMANHO NATURAL
bosque onde os inimigos se reuniam, ÇSCOD V mui Ini de Matreiro é doida por animaes,
deu-se debaixo de nina lolha, e ouviu o urso dizei i ei ia oceasião, do \ it i de uma estação balnear,
assim : pergnntou 6 • reada, assim que cheg »u á casa ; N. 28—Saia inodoniK líOOO * 1
—Comadre raposa tens lama de esperta e de la- Não esqueceste de dai de oomoi aqs bichinhos Pelo correio mais SOO.
«.
dina serás tu o general. durante a minha aus> i
Í
IS D E 1 E V 1 K l ( R O D E 1100
A i : s r \ ( \ o (fttippleniento litternrio^ ANNO. XXIX N . :t 13

dlffi. Ili Edmundo, o irmão mais moço, emquanto Arnaldo


S c e n a i n f a n t i l mas, n u m a dedii a • t r a b a l h a v a c o m o sipbfto, e a p e z a r d e c o n s t a n t e s
p r o c u r a v a ín-
vamos ene ntrar n o
u n e n t e d e s a r r o l h a r u m \ i d r o dr. a'"idr> p h e n i c o
I '.ilua a tai d e t r i s t e • ano o sãoas t.odes g n l i f n c t e di e s t u d o s d o s e n p a p á .
compro s e m consciência a e r victima d e
hiberna*. A r n a l d o a b a n d o n o u a L-I a m m a t i c a e t o m a n d o o
B i p h à o q u e a t e alli e s t e v e c a u t e l o s i m e n t e g u a r d a d o a u m a q u e i m a d u r a pe o terrível corrosivo.
\ r u a Ai- i r t a p a r i
um canto d a m e a d e trabalh s d e L e a n d r o , cuidou d e R e p e t i d a s v<'/--s. L e a n d r o , t o d o c u i d a
brasd'uma noite p r ó x i m a , l a v a d a pelas groí
p r e p a r a r u m a p o r ç ã o d a á g u a artificial d e S e l t z . d e n c i a , d< - p e i t a r a a a t t e n ç â o d ' a q u e l l e s t r a q u i o a : .
x u u a d a s d o i n v e r n o o p p o r t u n o P benéfico..
i n d o - l h e t d e q u e n ã o t o c a s s e m n o vidro roto
O s misto r e s d a p r o f i s s ã o d u Si . 1 e a n d r o c h a m a - S e m e l h a n t e m e n t e c o m o m u i t a s v e z e s vira o p a p á l a d o c o m •> p a l a v r a Pkenol; pois q u e , b a s t a v a u m a
v a m - n o a c e r t o b a i r r o d i s t a n t e . «• p o i e s t e m o t i v o praticar, tratou d e deitar n o vidro certa iruantid L-otta d o l i q u i d o q u e a l l l s e c o n t i n h a p a r . i q u e i m a r a
n ã o t e v e in MS t e m p o a p e r d e i • t o m a i o ; u a r d a - c h u v a água. r elle attingida, b r a n q u e a n d o a pelle e produ-
• a ca|a d e u m momento», e zindo um • i Imminente.
tomou n u m a c Ihér, d i s l r i b u t i v a m e n t e ,
0 h o m e m n a r u a a p a s s o s L a r g o s , a b s o r t o as i n d a -
d u a s p a r t e s d e bicarb>>nato d e soda e u m a d e ácido Por isso. c u i d a d o , m e u s filhos, c u i d a d o ; e
gação indefinida d o q u e havia e d o q u e lhe q u e r i a m ,
t.ittiit u •. >|iie c o m a u x i l i o d e u m s e p a r n d o i e u m p e - v o s a r r e p e n d a i s si v o s t r a b i r a t e n t a r ã o d a v o s s a
1 e a n d r o s a b i a m u i t o b e m q u e o h o m e m .• c a p t i v o d o q u e n o funil I n t r o d u z i u n o b d o v i d r o , fe- inobservarb ia.
t r a b a l h o c o m o m e i o l i c i t o d e g a r a n t i r •* s u b s i s t ê n c i a , e (h.nuIo o hcrmetii a m e n t e .
p o r q u e o t r a b a l h o i o mais i n t e r e s s a n t e factoi d a Mas n à o : osrrluninos n a maioria d a scasas z o m b a m
Mas, o A r n a l d o es.juei eu-se d e t r a n s p o r t a r m u dos ronselhos d o s pães, e muito principalmente
da s a ú d e e d o e q u i l í b r i o d o e s p í r i t o ,
p o u c o d o l i q u i d o d o h »j > i n f e r l o i p a r a o s u p e r i o r , a f i m iju.uido n ã o c o m p r e h e n d e m a n a t u r e z a d o perigo q u e
u I ' . 1 -ui. . i . ,L e s p o s a Leal e l e r n a .
1 de obtei u dissolução d o s dois coi p u s . provocam contra a sua pequenina pessoa.
o m o '!> ii iu o r s p o s o a t é â \
c o n s t a n t e d e s u a v i s a i Lhe a s e m s a b o r i a E dem*irou-se o rapazito a e s p e r a r q u e a E d m u n d o r o m o q u e prescrutinava a m á conse-
e d'ahi n , l h e q u e voli • arrumada do j;az ácido carbônico. qüência d o seu brinquedo; m a s nenhuma í-rça re-
iin ? . . . e c u i d a d o c o n o t e m p o . A c a d a i n s t a n t e ria s e . i n t i m a m e n t e satisfeito d a m a - a g e n t e s e e r g u i a alli c o n t r a a v o n t a d e a i n d a n ã o d o -
C u m p r i m e n t a r a m - s e <• e m q u a n t o e l l e p a r t i a e l l a foi • il v. t r a n q u i í l a i o m q u e p o d i a d a r c u r s o á s u a da, eontra o d i c t a m e d a consciência a i n d a
o b s e r v a l - o d u j a n e l l a a t é vèi extingui) s e o s e u perfil á truquinada clandestina. inculta.
luz q u e d o Lun p e ã o d a e s q u i n a s e a b r i a e m l e q u e s o - Ninguém o encommod iva. D'ahi comprehende-se a desvantagem q u e resulta
h r e ,i r u a . do permittido agrupamento d a screanças e m determi-
Em t>: c r e a <a q u e ai n - n d e u u m a l a m -
E m s e g u i d a foi a o p i a n o , d e d i l h o u d t s t r a h i d a , m a s nados lugares, onde fazem brinquedo, s e m u m a teste-
.idados retirou-se a d a r c u m p r i -
. •

.,; deVCl ' S . m u n h a d e vista q u e possa bradar contra a desinvol-

— <—>-<—>-<—> + + <—>- <—>-<—> —

NINON DE LENCLOS o^fUWERIE ÍX0TIQUE |


jamnii ousou m a c u l a r - l h e n r-pi-
d e r m e . J á passava <i"- - n a n n o s e c o n s e r v a v a - a e j o v e n e
1'fllu, a t i r a u d o Hempre ••- p e d a ç o a d a s u a c e r t i d à o d e b a p -
tJsrno q u e r a s g H v a á cara do Fempo, cuja foic« ei
a n t a d o r a physionomia, sem q u e n u n c a
E. SE1TET
i 5 , Eiue du -4-Septezztbre, 30. P A f i / S
Racahout
deixasse o tnenoi traço, -Muito v e r d e a i u d a ! » i
gado t d i z e i ii velho r a b u g e n t o , como a raposa de Lafon- MÃO DE PAPA ^Tdftf* DELANQRENIER
taine dizia daa uvaa. E a i e aegredo, q u e a c e l e b r e e egoísta
faceirajamuifl confiara a q u e m q u e r q u e fosse d l f c ; i l i ' tlvH P r é l a t M , ju.- "lulirau ]ai••.ue, t i n a ,
. . . Dr. Leconte e n t r e as folhas aaBeiina -i e p i d e r u i u , l u i p e d e e d a s t r ò c ÜJ f n e i r a s
,!•• um •. oi u m e de L li A l i m e n t o Completo
ntin, ' i ' " ' l e x p a r t e d a b i b l i o t h e c a d e V o l t a i r e e
i- netuabneate propriedade exclusiva du PARFUMERIE
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Esta ".i-a t e m - n o 6 disposição das ntmsaa e l e g a n t e s , s o b "omeravus' imiaii- uperorauabrancurbprimiüva assimilável
,. o o m e d e l ERITABLE EAU &ENJNON,a*i.mcowo c suifl cores IÍS-ÍS p o r m e i o d u A n f í Holbos,
, itas *jue d*ella p r o v é m , p o r e x e m p l o , o p r o d u e t o s e m i g u a l a m u i l u r o u t r a i i -1 ••
L I D A D O COM A.-> CONTRAFACÇÍiES O •. dadeiro RACAHOUT
riDVET DR NINOU
Para ser hella * encantar todos»* olhos dos ARAliES Delangrenierú o
,,,/ , .|„-, i.il .• r e f r i g e r a n t e ;
j,>ve - - B«rv4r l-i r i i - n i - < l e I*«*'«*li« pó do
XJO S a v o n C r e m e d o ISTinon i n i ? . feito n m f r ' i toa eXOttcOB.
(..... q u e limpe perfeitameut. dlelhor alimento das Crianças
A
. ' '
d e s d e .1 i d a d e d e 7 a X m o z e s . c p r i n -
d e r m e tuaia delio&aa Bem a l t e r a l - a .
' L / . I T l~.fr N I N Ü ^ I
homl.ro».
.1» PARFU
* POUCOS CABELLOS . i p a l m e n t e n o p e r í o d o .!<> d e s m a m a r .

i | a l v u r a tlealuiubraiite «o pescoço s ». l"i i-Rc T e s r e r c c e r r a d o s .'nn,re^in,i . aí


VMIII M Ó r c c o m m e n d a d o a s m ã e i í q u a n d o
A F.utre "* produi-tos
1 MERIE NlHOH Sonsam-se :
hecidoa . npi 1'Extratt Capitlatre des
úii Mont-n/lajella, q u e tamBeni
Beneaicttns
impede
T d ã o d e m a m a r , aos c o n v a l e s c e n t e s ,
LA P TU D « E CAniLLUS pie ii i'a .- |in HqucNi b r a n . >s. aos anêmicos, aos v e l h o s ; c m resumo,
A q u e fa/. w . l t a r o» oubello» b r a n c t » .. c mirai a E.SEMET,idinauiiriunr,35,R.a«4-Seote-iibre,Pam. todos os q u e precisam .Io l o r t i r i c a n i e s .
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8 o^ l t
' niiniecwio, Dentifricios Mao-Tcha PERFUMARIA ESPECIAL MOSKARI
PO — R A / T A E EL.IXH
HU.-Xtr I
I
A ESTAÇÃO (ràpplemento liOornrln) XXIX ANNO N :i
U t.S DE FEVEREIRO DF. IKK»
13 DE F E V E R E I R O D E 1900 A N N O XXIX N . 3 Í8
A ESTAÇÃO fanpplemento litternrio)
Iara plena, contra n travessura que entre ellas sempre
la\ ia B SOI apa
1.eandro. QUÍ já havia e h e g a d o , após algumas pa-
lavras l u x a d a s com D. Lni/a. perguntou peloa pe- .A. O r a ç ã o
qftvnos e foi Burprehendel os no seu gabim t'1.
— Menina, disse Arnaldo para Edmundo, agora vais Nada ao Ber humano acoi ecurso da sua
vèi qual a influencia do az ácido c a r b ô n i c o . . . ronuj i que I >CUfl o permitte.
rea quaí to
li diz o papá . . . Pae de infinito amor . mísi rii ordia, Elle somente
da de visitas p l e n a m e n t e lllumínada o pi.mo
quer o In in para seus lilhos.
ita ; e Lmza — E q u e m lhe mandou fazer isto, replicou Lean-
as^iin b a n h a d a em ondas de l u z e de harmonia aguar- dro da porta, risonho, I", s e tudo quanto nos acontece, é porque Elle o
dava, resignada, a volta d e L e a n d r o sem de algum i )s dois lascarinos ficaram (ornados de surpreza ; e permitte ; pois qne o que Klle não permitte não
• MI se i < cupavam .Arnaldo escondia os bie. ,des com as mãos. emquanto absolutamente acontecer devemos nos ficar tranquil
los na convicção de que é para noss) bem que Deus o
Edmundo oceultava atropclladumente, accossado
permittio.
A' espaços de tempo ouviam se umas vibraçõi s me- pelo medo, muna precaução alvar, o acído phenico já
tallicas. uns tenldos que vinham lá do interior: eram iera i streitas litas transversaes. Assim, todos os que suppomos desastres e inloi
Leandro, comprehendendo, corri u a pegar o pe- tunios que nos suecedem na nossa transitória e
iantar, i ia. não são se não benefícios que o se"u amor nos
ou as i olherinbas que a creada distribuía pelas i hii a- q u e n o . Porém, < ste w.\A.\ soflrera ; o i bale de seda da
mama, como que procurou enxugai o acído e oi proporciona para a eterna felicidade do nosso espi-
rns pr dor. ritei im mortal.
N o gabinete a In/ da lâmpada se difiundia estava slriado de largos traços, mar-
incuto sobre o- objectos, que projectavam sombras «betado de laivos negros, porque o verniz da i- blaspln mm q u a n d o um grande
redes, algumas alongando-ae porta Lai ara facilmente alli. soffrimcuto nos accommcttc, nós devemos ante
I. Arnaldo, de bonet mettido até as orelhas, esi on- docel-o ao Bom Deus. que assim nos está testemu-
dia, aturdido, os bigodes com as mãos. nhando a sua omnisi iente ; rovidencia para comnosi o.
Lvade um Lado pejada de livros de Na jirofunda ignorância em que estamos do que
multipliccs for nos é verdadeiramente útil, muitas vezes suecede
lo, uni esqueleto h u m a n o sobreposto a | ÍOMES. que, usando e abusando da liberdade que Deus con
imncllo d< madeira, todo pintagaldo com os cedeu ao nosso espirito de querer tudo quanto nos
em pupos minúsculos : frontal occipital, cla- apraz, lhe pedimos e rogamos teimosamente (pie nos
i otul i, etc. c mceda a satisfação de gósos que lhe desagradam
n de diversos vidros, um vapori- D E S A M O R A V E L
pelas penosas conseqüências que ein sua omniscieneta
sador. um aspirador p e q u e n o , um stethoscópio, um prevê, c ás quaes nos quer poupar.
embryótomo, um lacto-densimetro, tesoiras, serras. Sente, ás vezes, amor o tigre hircano ; V. quando, cedendo a teimosia das nossas preces.
etc. Piedade inspira o tímido leproso ; tílle nol-OS concede, ainda assim o seu amor se nos
Arnaldo poz na cabeça o bonet do Sr. Leandro, 1. arrebatado e fero criminoso manifesta na justiça com (pie confirma a liberdade
plntou-se de bigodes, molhando o dedo na tinta de Acha perdão n'um regio peito humano ; que concedeu ao nosso espirito de querer até o que
er, e de mãos unidas pelo dorso começou a lhe desagiada e nos ê nocivo, e na lição, que nos per-
andar na sala a passos retardados, monologando im- Do plher e dos mundos soberano mitte. de adquirirmos pela nossa própria experiência
percepti velmente, O sol ao lyrio humilde e perfumoso i ímento do que nos é útil.
— Muito bem ! Estas remedando o papá. hein, tu Dá pet'las do setim mais primoroso ; E' assim que devemos intender o sentido da se-
Arnaldo ? c estridulou uma gargalhada argentina (pie Aos mãos perdoa Deus o mal e o damno. guinte pnrabula que o Divino Mestre propoz aos seus
| dmundo não poude conter, apreciando os t< descipulos, quando estes lhe pediram que os ensinasse
ridículo que matizavam a figura cômica do seu irmão. Somente o meu olhar em vão procura a orar.
— Cala-te si nâo queres perder o gosto de provar a X o teu olhar um laivo de piedade
gazoza. Que ponha termo á minha desventura ! S. Lucas capitulo XI.
\ o v a gargalhada explodiorepentinamente na franca 5.. «Sequalquer de vós tiver um amigo e for ter
expansão da mais inoffensiva zombaria, da mais inno- Mas tu, (om requintada crueldade, com elle à meia-noite, e lhe disser: Amigo empres-
cente c h a n c a . Tu, \aidosa de tua formosura. ta-me trez pães.
— Sim meu doutor, mas me pareces mais um sol- Pretendes mais amor que a divindade ! D Porque um amigo meu acaba de chegar a minha
dadinho de chumbo. . . casa de uma jornada, e não tenho que lhe pòr
Riram-se ambos. diante.
7 E elle. respondendo Lá de dentro, lhe disser :
N ã o me sejas importuno . já esta fechada a minha
porta, e os meus creados estão como eu também na
cama ; não me posso levantar a dar t'os.
1 se o outro perseverar em bater, digo-vos que
n o c a s o q u e elle se não levantar a dar-lh os por ser
seu amigo, certamente prla sua iraportunação se le-
-- lhe dará quantos pães houver mister.
i) Portanto eu vos digo: Pedi, e d.ir-sc-vosha :
buscae. e achareis : batei, c abrir-se*vos-ha.
io Porque lodo aquelle que pede, r e c e b e : e o que
busca, acha : e ao que bate, se lhe abrirá.
ii E. FC algum de vos outros pedir pilo a seu pae,
acaso dar-lhe-ha elle uma pedra: Ou se lhe pedir um
peixe, dar Lhe-ha elle, pm ventura, cm lugar do
peixe, uma serpente ?
.; se Lhe pedir um ovo, por ventura dar-lhe*ha
r pião i
i> Pois se vóaciUros sendo maus, sabeis dar boas
dádivas a vossos filhos, quanlo mais o vosso Pae Ce-
lestial dará bon que Ih*o pedirem.*
Vê-se, pois. que u Divino Mestre, ensinando os
seus discípulos a orar : — l'ae noss nos cens,
santijicado seja o teu nome. Venha a m o t. . reino. Seja
feita a tua vontade, assim na Terra cotno uo Ceu, -lhes
deu, i om a citada parabula e as reflexões de que a
,.i comprehcnder que somente nas preces d'essa
devem consistir todas as supplicas ao nosso
Bom Pae Celei in todas as (pie d'ellas
excedera procedem do mal.
() amigo que fora Ao horas chega ú nossa casa e a
quem descíamos dar o pão que nâo temos, mas que a
vaidade de ostentarmos o que niio possuímos nos
obriga a ir importunar aquelle que ciemos nosso libe-
ral amigo, outra coisa não significa se nâo o mau de-
sejo que nos entra no coração de go/armos o que
não é utíl nem licito, e que nos induz a rogar insis-
tentemente a Deus que nol-o satisfaça. E que Deus.
vendo na nossa insistência a cegueira da nossa igno-
rância, não tanto por ser nosso amigo, como por nos
querer ai s do entendimento, nos dá quanto
houver-mos mister para n ssa edificai
Ia' nas • ívas dos p ã e s aos filhos quiz
fesus demonstrar que ainda mesmo permiti
pela nossa importuuação aquillo de que nos
soffrimentos, nem poi isso Deus deixa de manifes-
dando-nos com essa cd.fi-
o bom espn no qxte prei Isarnoa.
Ií ainda, em relação -i insistência Ao pedir, affir-
mando que : que • ai ha : t
ao que bate, abril i ha, nos dà o Divino Mestn
nli, r e r a lorç, i i oderi >su dn i indo, robusto-
• verante n i seu querer,
com que até o próprio 1 eus nos pcrmiUa o q u e não 0
ido da sua infinita b o n d a d e ; mas que EUe

S< ii .lUlol 0 "••

lente sue, d<


i transitória •
: romoti res, e que i i
providencia, OB permitte em beneficio do noj-so espi-
rito immortal, que Elle quer que seja perfeito para
sua eterna í* llcida e.
E, portant i, paia que esse aperfeiçoamento nos
seja nu n •. nós não di * i
a que loi A.i vonl i le de Deus, que em sua sabedoria
iufinitu melhoi conhece o que uoa c uni. c confiar-
A VOVÓ CONTA HISTORIA - AOS XETINIIOS
Ifi 11 p.nn A i ; s r \ - t ; \ o [«upplcinento Htterurfo) ANNM
r in
mos plenamente no seu imm Deus 1 t',is,i f.fimh.HTls
us discípulos illumim
nte resumid i
quanto a Deu pedir.
i omprehendi Ul
A mais atitiga agencia de assignatura
e igualmente o praticarmos, encontraremos na tran- com os esi ttida.li ia da apui 1 li itoral; dl [no ( om-
quil idade da nossa alma o melhoi testemunho de que plementi 1 da > pn ipi ias 1 li • immen lORMaES ESTRANGEIROS
a Providencia Divina vela constantemente poi 11- d e ti l .
LU II M i l V
1. que tudo qu tnto • •

não nos é poi Ella permittii i poupai nos A . L a v i g n a s s e F i l h o rSz, C.


maior, sofli ituento, tanto n'i 1 vo 11 v 10 tem o chein 110 titulo di
como na vida eterna lo n •• o espirito, que o Dom Pae 1 PtiOPRIB rAWOS 1)0 JOKNAL Kl. MODAS
t lelestiul quei naventurado
\ \ 11-•; K \
A CITAÇÃO
eiro, di ijlh' se publi
lioina pai .1 1 'oi to Ale ; r e , dem* :
Mozaico alguns dias nesta capital, e expoz na galeria Cam
• 1 u n o telas, duas das quaes o collocam definiu-
\ Estação lem
magnífico! figurino roloride . folhas di moldes inu-
falta de dei .. l i m e i i t e l u d o q u a n t o diz
só a edu Europa.
Ia,

• sta pei u na mil objei tão claro


the itrinhos d Lptantes 1.

que vão, ao que parece, invadindo os nossos costumes :.:iande piatica de 1 -istura. pôde utilisai 1
i i teu vulto gracioso
; toda a parte eu db figurinos, os desenhos, eti ., realisando assim uma
E'S tu 0 m e u Cl 0 i
grande economia
i hi és o meu para! A Kstação publica em todi >a úmeros
Um morto Rangel de S. dam. zeloso e honrado ura supplemento litterario, com gravuras, une só 1 1
[Ui igrou grande parte da si vale o prei Igi atura e num
Num jogo de prendas ; cultivo «ias bcllas-lettras, 1 onsi quatro supplementos musicaes por anuo
\ ; vae uma barquinha carregada d e , , P , diz sobresahir da mui ti I ratos anonym -s. Nenhuma outra publicação similai
uma senhora. Foi um bellisslmo c a r a c t e r ; deixa a melhor lem- elementos com que conta A Estação ]
Pbosphoros i brada o cavalheiro que fica mais brança no coração dos seus amigos, q u e eram muitos. seus numerosos, assignaotes, cuja lista a< gmenta de
próximo. anno para ainio,
— Ih ! pbosphoros com ;, que grande tolice, excla-
ma uma morena.
CAPITAI. 1XTEK10R
Na 1 "hotographia !lastos :
— Em que posição quer vossa senhoria
THEATROS 11 mezes
II »
26*000
2 4 - 0 - 11
retrate ? • • 10 22-000 2j,$000
ii pé, com um livro na mão, de modo 2I$OoO 22-500
veja (pie estou lendo em voz alta as Conforme d i s s e m o s na ultima chronica, foi exl 1
do Coi edo. em dous theatr< , a co- 7 » 175000 1:
media em - ai tos, de Alexandre lassou, r/5, me Pi- 6 14-000 15*0 1 •
5 " 1z$oo ' 13$oo 1
A VIDA No Re • foi adaptada á scena brasileira 4 • 1Oi-OO* > 1:
por 1 ; Lando fi lhe poz o titul • $ » 8S0 o
] KRNAND [1 - no Vai ii dades traduzida poi Ma<
-nsei v ou o titulo original, Rua "7, R u a dos O u r i v e s , "7
Abri meus olhos ao raiai da aurora 11 -1".
Da braducção nada temos que dizer ; da adaptação RIO DE JANEIRO
:: ti. Vi ni o sol e então seguia,
•mbra que eb julgava diremos que o trabalho de Orlando Teixeira é bem
a minha própria sombra fugidia. >nag< ;i-> da peça <a u meu 1 em
prestem ahsoluta-
. subindo o sol ; a i meio-dia.
cBCondeu-se-me aos
vo o olhar onde passei outr'ora,
veio a seguir-me a sombra q u e eu seguia.
.1 uma u ,111 .plantação.
fanto n'um como n'outro theatro o desempenho dos
• ve altos e bai to que altos.
i» publico brilh u pela ausência tanto na praça Tira-
Espirito S.iut . Está 1 1
CALLIFLORE
A - e n t e è sol d u m dia ; sobe. a\ inça, que os fluminenses embirram com o annunci FLOR DE RELLEZA
o zenith e vae na immensidade tros Pós adherentes e invisíveis
apagar-se ao mar onde • •

Graças 1 ivo modo porque se empregam]


E a vida e a própria s o m b r a ; m e i a • d A empreza do Variedades já annum ia para estes pós .-.in 1 am ao rosto uma mara-l
somos nos que a seguimos e a - esperai • tmàlhão em que apparei era, de- vilhosa e delicada bi lleza e deixam um
depois segue nos ella e é a « saudade ». pois de longa Apollonia Pinto, e perfume ile exquisita suavidade. Alem dosl
no Recreio já tivemos li aitem uma das mais engra- brancos, de notável pureza, lia outros dei
çadas comédias de Labiche, D Infeliz- iju um matizes differentes, Kachel e ttosa.l
• CHROXIQUETA rande harmonia na repre-
sentação. ie ente-se da falta de ensaios.
desde o mais pallido até ao mais colorido.
Poderá pais, cada pessoa escolher a cor <iue|
Rio, B de Fevereiro de 1900. mais lli... convenha ao iu*to.
Lidamente não é preciso -er nenhum Pai
o
i-eoni e c e r «pie e s t a m o s 11'um paiz lim vae -i theatro rtesta 1 apitai, que a pouco e

PATE AGNEL
quadro horroí 1 [1 p invadida 1 elo cafi 1 antante >-
l< .1 na pOpulaç io de Buen theatrínhos das 1 as is de 1 ti
n a r - n o s a supportai com mais resignação a E o dinheiro - não pi >uco arn c .dado pai a a fun-
m per atura [a é uma com 1 .mi' ipal doi ri
que 110 I trasil ningui •.

ínhas.as
atam, e o sen canto chama-se aquillo
feito que tenha n'al
Qui
< arte dramática.
tgues ?
Amygdalina e Glycerina
ine produz o effeito da chiai Este excedente Cosmético branquea ei
gn lha onde a humanidade inteii a si o amada a pelle.preserva-a do Cieiro.Irrita-l
• i t o 1 • ' ••
Esta em ultim no Apollo, a burleta 1 ra Coes.- Comichòes tornando-a auetludada;]
tava outr"ora no Ah azar, o a ' lark, do nosso collega • respeita as mãos, dii solidez e\
lente, e tivemos uin [aneiro qui
poli . Friburgo e ou1 e villegiatura
Ai thur Azevedo, mus:. [unior transparência tis unhas.
• 1 bem
O u l t i m o ].
representada e com muito muito luxo e propriedade
lettras di meteorológico: du Rio de
de uiuceiia- 10.
A G N E L , Fabricante de Perfumes,]
aer-lhe um monumento, em
cujo pedestal os nossos posteros lessem :
X. V. Z. 16, Avenue de 1'Opéra, Paris.
E nas suas seis Cisas do vend* por mtudo nos bairros mais ricos de P.-1'i
. lSTo-vid.e3t.cies M u s i c a e s
Recebemos e agradecemos:
E Bevilacqua Sc C. •• Iter an io, musica 1
1 ..MU-:' i i "
Seconstitulnte geral
do Systema nervoso
1 Neurasthonia.
f 1 Dr. < lezario Alvim, prefeiti • do d • ier
5 ! ntei iores e
com a Directon i, e deu a sua de 1 1 iM A 1 El IKK DE 1 1ISTUE \S
notável jurisconsulto
ei um ::s — liu.i Gonçiilvcs Ilias — 2S
:1
' 1 I 11 . ( à - z a n o A l v i • , lumi-
l.m-iii i-i-ijii \i- i/r l.n/i.\,
Debilidade g e r a l ,
um fum • ru] IUIOSO e digno, qu< ma 1,-.II.IIIIIII-S jinrii 1 nsiimei.liis
fez porque mais não poudi Anemia Phosphaturla
.. muito diftlci] adm e Imlii g qualquer trabalho Eniaquecas.
mpram innli- ,1 Mia 11, le
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; 01 uma nuvem de de* - I C H A S S A I N G h. C - . P a r i s , 6 , A v e n u o Victoria.
RIO DK JANEIRO
15 D E F E V E R E I R O DE 1.00 A KSTACAO - , i | . i . l . i... . . . . . I I I K i a i l o XXIX A N N O N . .')

as r o m a n a s , todas essas folganças porque n'aquelle


PROTOPTEROS inatica. apresenta escabrosidades
mie o publico, quando
difíiceis de
se uáo queira faltar
fazer
á divertido tempo morriam igualmente,
DBS! ONHfci II i »S NA E verdade. clero, nobreza e povo.
Mas tiatado no domínio da comedia, tem, na sua
O Mi aturai do [ardim das i 'lan-
frivolídade, no accentuado sabor litterario-poeth o do
ias de Parla recebeu -i pouco tempo, do Congo, uma
tempo, nas gal is que ostentava, no galanteio em que via eu estas linhas quando me chego a noticia,
'-•1 grandes torrões de lodo que, foram lançados
se expandio, a vastidão, a propriedade e a riqueza de fidedigna, de que um outro dos nossos autores drama-
num tanque,
iladeira mina. ticoa laureados, e para o (piai o theatro - decerto um
No dia seguinte viam-se neste. • eixes completa-
E d'essa mina. um dos blocos mais valiosos que se caminho .uros e triumphos a colher, e s -
mente di ou, p.ua melhor di*
podem extrahii e apresentar, como amostra, è de certo tuda também neste moment > a vida popular do rei-
aer, do publícp, porque, delles já tinham i i ti
0 p eia ile Xabregas. Trazido para a s o m a . e posto a nado faustoso de . para sobre elie escrever
homens da sciencia. Este fa • causou admi-
brilhar, com o concurso do encanto poético da creio, em d r a m a .
• i todos os freqüentadores do [ardim d
que r e p r e s e m a , e a animação da musica de opereta, O quadro é tentador, e bem merece a attenção que
ppondo que se tratava de um ca
este personagem ha de agradar e captlvar forçosa- lhe dera esse escriptor de n r a s , aptidões. N à o quero
e x p o n t â n e a , Nunca abi se viram semelhantes 'peixes,
mente o publico, como lhe agradava o celebre F r e y ser indiscreto, e por isso não entro em mais porme-
• um mi>mento paia -mtn•.
Martínianodo Pepe /////.>. leigo e toureiro, a q u e m , na norisação do a s s u m p t o .
O peixe em .pie • á classe anormal
traducção que o chorado F e r n a n d o P a l h a fez da g r a - Felicito-me, porem, por ter sabido que uma opinião
dos " p r o t o p t e r o s . " Vive nos rios e nas l a g o a s .
ciosa zarzuela, o famoso espada, protogonista da peça, de v a l o r e m assumptos de litteratura dramática, para
Q u a n d o estas seccam, no estio elle mette-se no
descreve nesta bella tirada : tratar a época do rei Magnânimo, preferiu a vida po-
lodo e. rolando com o corpo, forma em volta de si
pular, á da sociedade elevada e p a l a c i a n a . Esta acha-
um invólucro, dentro do qual se e n c e n a como a cry- Que leigo aquelle !
se tratada, e bem tratada, incontestavelmente, era
salida dentro do c a p u c h o . Ahi se conserva durante O seu gosto
romances, por escriptores nossos dos mais notáveis - (
todo o tempo AA secca, havendo uma suspensão tem- Era montar num garrano
como Rebello da Silva e Camillo, e aneedoticamente
i da vida do animal. Pegar num pampilho
também por a u t j r e s de nome. como Ribeiro Guima-
i abem as primeiras chuvas as lagoas enchem, o E guardar tom s :
rães, Bernardes Branco, Alberto Pimentel e outros
lodo amolece, e os peixes principia logo a nadar. Todi i 0 anuo
ainda.
Foram torrões de lodo tirados do fundo das lagoas A quatro mezes limita :
Maio, junho, julho e agosto. No romance, porém, é mais fácil retratar aquelle
secca, do Congo, que os Directores do Museo do Jar-
Nesses me: tempo com verdade, sem ferir questões melindrosas,
dim das Plantas mandaram vir, para por esse meio
de uma época, não ainda muito d i s t a n t e . No palco,
estranho se transportar pata I rança esta espécie rara