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Empresa Luz e Força Santa Maria S/A – ELFSM.

RELATORIO DE ANDAMENTO -
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
(PRAD)
Processo IEMA nº 37182820

RELATÓRIO TÉCNICO

ELLO-DOC-006/15
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Apresentação

O referente trabalho tem por objetivo o fornecimento das informações referente


à etapa de Plantio do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) na
área indicada pelo SANEAR (Serviço Colatinense de Meio Ambiente e
Saneamento), em atendimento à condicionante nº 07 da Licença de Operação
LO 354/07 (LS-GCA/SUD nº 542/2011), processo nº 37182820, conforme
determinação OF/44/13/IEMA/GCA/CAIA, respectivamente.

Dessa será apresentado neste relatório, uma descrição sucinta das medidas
adotadas na recuperação da área.

Salienta-se que a Ello Ambiental Consultoria, está responsável apenas pela


elaboração deste relatório de andamento do plantio, e que, todas as ações,
cronogramas, metodologias, responsabilidades e recomendações técnicas pelo
plantio são de responsabilidade do Instituto Eco, conforme contrato em anexo.

Todas as informações para construção desse relatório foram cedidas pela pelo
responsável pelo plantio, estando dessa forma a Ello Ambiental isenta de
responsabilidade por qualquer atividade que se refira ao plantio.

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Responsável pelo relatório
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ÍNDICE GERAL

1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 5
2. ÁREA DA ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO ..................................... 6
3. PROJETO DE REVEGETAÇÃO ATRAVÉS DE MUDAS NATIVAS .. 8
3.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 8
3.2. OBJETIVO ......................................................................................... 8
3.3. DEFINIÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES VEGETAIS ........ 8
3.4. METODOLOGIA............................................................................... 11
3.4.1. SISTEMA DE PLANTIO ...................................................... 11
3.4.2. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS..................................... 12
3.4.3. COMBATE ÀS FORMIGAS CORTADEIRAS .......................... 13
3.4.4. ALINHAMENTO E MARCAÇÃO MANUAL ............................. 13
3.4.6. COVEAMENTO E MARCAÇÃO ............................................. 14
3.4.7. ADUBAÇÃO E CORREÇÃO NAS COVAS ............................. 15
3.5. IRRIGAÇÃO ..................................................................................... 15
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES EXECUTADAS ....................... 17
5. RESULTADOS PRELIMINARES ..................................................... 18
6. DESENVOLVIMENTO ..................................................................... 26
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 28
8. ANEXOS ...................................................................................................... 29

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IDENTIFICAÇÃO
EMPREENDEDOR
Empresa: Empresa Luz e Força Santa Maria
Empreendimento: Linhas de Transmissão
CNPJ: 27.485.069/0001-09

Endereço para Av. Ângelo Giuberti, 385 – Bairro Esplanada -


correspondência: Colatina/ES

EMPREENDIMENTO
Transmissão/distribuição de energia elétrica,
Atividade: instalados até 05/06/2008, nos municípios de Baixo
Guandu e Colatina.
Processo IEMA: 37182820

Licença: LO 354/2007 / LS 542/2011

REPRESENTANTE LEGAL
Nome: Angelo André Bosi
CPF: 071.701.147-04
Telefone: (27) 2101-2322
DADOS DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DO PRAD
Propriedade: 28.789 m2
SANEAR- Serviço de Meio Ambiente e Saneamento
Proprietário:
Ambiental
Endereço: Bairro Castelo Branco, Colatina/ES
Coordenas (UTM
329.224 / 7.841.527
DATUM WGS 84):

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1. INTRODUÇÃO

O grande crescimento econômica e industrial do século XX promoveu uma


intensa ocupação de áreas, causando grandes perturbações ao meio ambiente
e intensa fragmentação de biomas.

No Brasil o bioma Mata Atlântica é um exemplo da degradação ambiente, a


ocupação desordenada durante cinco séculos de história resultou em um dos
biomas mais ameaçados do mundo (Mittermeier et al., 1998). Muito pouco restou
da autêntica floresta original (Dean, 1996), restando aproximadamente 7,5%
(Myers et al., 2000), em forma de fragmentos isolados que muitas vezes não dá
suporte a biodiversidade (MMA, 2000). O Estado do Espírito Santo devido à
expansão agropecuária, representada principalmente por reflorestamentos
homogêneos, cafeiculturas e pastagens, atualmente restam muito pouco da
cobertura vegetal natural no Estado (Fundação SOS Mata Atlântica & INPE,
2002 e IPEMA, 2005).

Por isso espécies vegetais nativas têm chamado a atenção dos reflorestamentos
como meio de recompor as áreas degradadas (Araki, 2005). Deste modo, a
necessidade de se recuperar o meio ambiente vem sendo a cada dia uma
discussão pertinente pela real situação na qual se encontram os ecossistemas
brasileiros.

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2. ÁREA DA ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO

O local de execução do PRAD, de responsabilidade da Empresa Luz e Força


Santa Maria, alvo do referido trabalho, fica no bairro Castelo Branco, município
de Colatina, região noroeste do Espírito Santo, distando aproximadamente 136
km da capital (Vitória), sob as coordenadas indicadas na Tabela 1, exposta na
Figura 1. O acesso à propriedade é feito pela sede do município, ficando à
aproximadamente 2 km do centro da cidade.

Tabela 1 - Coordenadas do local de execução do PRAD.

COORDENADAS UTM
PONTO
X Y
P – 01 329224 7841527
P – 02 329224 7841567
P – 03 329106 7841645
P – 04 329003 7841556
P – 05 329029 7841485
P - 06 329152 7841433

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Figura 1 - Localização da implantação do PRAD.

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3. PROJETO DE REVEGETAÇÃO ATRAVÉS DE MUDAS NATIVAS

3.1. INTRODUÇÃO

A revegetação objetiva criar condições para que uma área degradada recupere
alguma característica original, criando uma nova floresta com características
estruturais e funcionais próximas às das florestas naturais. Na revegetação
devem-se envolver os diferentes grupos ecológicos sucessionais, arranjados de
forma tal que suas exigências sejam atendidas pelos modelos. As espécies do
estágio inicial de sucessão - as pioneiras ou sombreadoras - são importantes
para que as espécies dos estágios finais (não pioneiras ou sombreadas) tenham
condições adequadas para seu desenvolvimento.

A recuperação se dá através da definição de um plano que considere os


aspectos ambientais, estéticos e sociais, de acordo com a destinação que se
pretende dar à área, permitindo um novo equilíbrio ecológico.

3.2. OBJETIVO

Recuperação da área degradada em questão, localizada no bairro Castelo


Branco, no município de Colatina – ES. Através da revegetação com espécies
arbóreas nativas, contribuindo assim para a conservação do meio ambiente e
em específico o bioma Mata Atlântica e melhorar os aspectos paisagístico do
local.

3.3. DEFINIÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES VEGETAIS

No reflorestamento foram utilizadas exclusivamente mudas de espécies nativas


e não clonadas, geralmente geradas a partir de sementes coletadas na região.

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Na tabela a seguir são apresentados os dados cadastrais do viveiro de mudas


nativas junto ao Mistério da Agricultura.

Foram utilizadas 27 espécies (Tabela 02 e Figura 4) entre pioneiras,


secundárias e clímax. No viveiro foram selecionadas mudas de maiores
tamanhos e a escolha das espécies nativas foi verificada através de consulta ao
texto científico.

Figura 04 - Mudas adquiridas do Viveiro de mudas nativas.

Figura 05 - Mudas adquiridas do Viveiro de mudas nativas.

Para a realização desta primeira etapa de plantio, conforme descrito no item


áreas de plantio anteriormente, foram utilizados cerca de 1100 indivíduos que
foram divididos nos estágios sucessionais descritos na Tabela-1.

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Tabela 01 – lista das espécies plantadas

NOME NOME CIENTÍFICO PIO- SECUN- CLI-


POPULAR
NEIRA DÁRIA MAX
Angico
Mimosa artesiana X X
cangalha
Angico-
Peltophorum dubium X
canjiquinha
Angico-branco Senna multijuga X
Araçá Psidium guineense X X
Aroeira Schinus terebimnifolius X
Boleira Joannesia princeps X
Camara Gochnatia polimorpha X
Fedegosão Senna macranthera X
Fedegoso Senna australis X X
Gerivá Syagrus romanzoffiana X X
Guaribu-sabão Phyllocarpus riedelli X
Imbirema Couratari asterotricha X
Ingá-da-praia Ingá Jaurina X
Ipê roxo Tabebuia heptaphylla X
Ipê-ovo-de-
Tabebuia serratifolia X
macuco
Jabuticaba-da-
Plinia sp. X
mata
Jacaranda sp. Machaerium sp. X X
Jequitibá-
Cariniana estrellensis X
branco
Jequitibá rosa Cariniana legalis X
Juerana-
Parkia pendula X
vermelha
Jutai Hymenaea coubarill X X
Murici-do-Brejo Byrsonima sericea X X
Paineira Chorisia speciosa X
Paineira-rosa Pseudobobax sp. X
Pau-d’alho Gallesia sp. X X
Mimosa
Sabiá X
caesalpiniaefolia
Sabiá-mirim Mimosa sp. X

Com o intuito de se promover um melhor aproveitamento do número de


indivíduos que forem locados na área, aconselha-se que sejam plantadas

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principalmente pioneiras e secundárias nas margens do fragmento. Outra


medida proposta é que as espécies sejam dispostas aleatoriamente no local.

3.4. METODOLOGIA

A seguir são discriminamos de forma sucinta os trabalhos realizados no projeto,


os quais foram cumpridos em etapas diferentes, diferenciados em poucos dias
entre elas.

3.4.1. SISTEMA DE PLANTIO

O reflorestamento do tipo convencional, com o plantio de árvores nativas,


inclusive espécies frutíferas, em disposição de plantio em quincôncio, de forma
que as linhas de plantio não apresentem plantas paralelas e sim, intercaladas.
Este reflorestamento terá como base conceitual os princípios da sucessão
secundária, que tem como premissa básica o uso de espécies florestais
pertencentes a estágios sucessionais distintos, manejados de tal forma a
favorecer a dinâmica da sucessão ecológica das comunidades florestais.

Dessa forma, grupos de espécies com exigências complementares,


principalmente quanto à necessidade de luz, serão associadas de tal forma que
as espécies de rápido crescimento (pioneiras) sejam sombreadoras das
espécies de crescimento mais lento (secundárias e clímax). As espécies de
crescimento rápido e espécies de crescimento lento serão distribuídas cuidando
para que não ocorra concentração em um ponto de espécies de um mesmo
hábito de crescimento (reboleiras).

A frequência de espécies de crescimento rápido e de crescimento lento será 60%


e 40% respectivamente. Serão utilizadas em maior proporção espécies pioneiras
mais rústicas, comprovadamente adaptadas à região, de crescimento mais
rápido, capazes de formar com sucesso condições que propiciem a melhoria do

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solo e microclima, de forma que o ambiente possa vir a sustentar espécies


menos tolerantes com o decorrer do tempo.

3.4.2. Prevenção contra incêndios

Considerando-se que os trabalhos a serem desenvolvidos nessas áreas


objetivam recuperar um ambiente que sofreu consideráveis impactos negativos,
a ocorrência de um incêndio pode significar um retrocesso no processo de
recuperação, podendo resultar em uma condição ainda mais degradada do que
a anterior. Dessa forma, entende-se como fundamental a prevenção contra
incêndios nas áreas em recuperação, o que depende principalmente da
construção de aceiros.

O aceiro consistirá na manutenção de uma faixa sem vegetação ou restos


inflamáveis, com largura mínima de 3 m, devendo ser regularmente controlada
qualquer vegetação que vier a se desenvolver nessa faixa. Esse controle deverá
necessariamente ser realizado por meio de capinas utilizando enxada manual,
sendo retirada da faixa aceirada todo material combustível encontrado.
Considerando-se a estacionalidade climática da região, a limpeza dos aceiros
deverá anteceder o período mais seco do ano, mantendo-o limpo até que se
reinicie o período chuvoso.

Os trabalhos de construção e manutenção do aceiro serão acompanhados de


ações preventivas quanto à ocorrência de focos de erosão. Tais ações são
dispensáveis nos trechos em que o aceiro for construído em curvas de nível. O
dimensionamento desses trabalhos será estimado em campo, variando
basicamente em função da declividade de cada trecho, devendo receber
manutenções periódicas, coincidindo com a limpeza dos aceiros.

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3.4.3. Combate às Formigas Cortadeiras

Esta operação consistiu na eliminação e/ou controle de formigas cortadeiras


residentes nas áreas dos projetos e nas proximidades das mesmas.

Para fins de combate, as formigas foram identificadas primeiramente quanto ao


gênero: Atta spp. (saúvas) e Acromyrmex spp. (quenquéns), visando a escolha
do método mais adequado.

Para todas as saúvas foram utilizadas iscas granuladas e para as quenquéns,


isca micro-granulada à base de Sulfluramida (em época seca).

As técnicas e doses serão usuais, recomendadas pelos fabricantes. Essa


operação deverá ser repetida periodicamente até o pleno desenvolvimento das
mudas. Este procedimento está previsto, inicialmente, uma vez durante
implantação e quatro vezes durante primeiro ano da manutenção, de forma que
o número de repetições poderá variar de acordo com a real necessidade.

3.4.4. Alinhamento e Marcação Manual

Esta operação consistiu na determinação do ponto exato do local das covas de


plantio. O alinhamento e marcação manual das covas de plantio consistiu na
determinação do ponto exato de abertura das covas e o alinhamento foi balizado
com balizas de bambu e cordas com nós atados com distancias pré
estabelecidas, entre as linhas.

O modelo de plantio adotado será o de linhas em espaçamento 3 x 2,5 para


reflorestamento convencional. A determinação do ponto exato para a
demarcação das covas foi realizada com o auxílio de trenas ou estacas de

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bambu (gabarito) e o picotamento com o auxílio de enxadão. Se o plantio estiver


acompanhando bastante de perto o coveamento, a demarcação das covas
poderá ser feita com a utilização do próprio fertilizante químico.

3.4.6. Coveamento e marcação

Nesta etapa foram abertas covas de maneira a deixar um buraco de


aproximadamente cm de largura por 30 cm de comprimento e 30 cm de
profundidade. Essas covas foram abertas com o uso de perfurados motorizado,
sendo que a terra retirada foi deixada do lado das covas afim de passar pela
incorporação com os fertilizantes quando da adubação de plantio.

Figura 08 – Equipe realizando o coveamento manual.

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Figura 09 – Equipe realizando o coveamento manual.

3.4.7. Adubação e Correção nas Covas

Esta operação consistiu em melhorar as condições químicas do solo. Não será


realizada adubação ou correção em área total na forma mecanizada. A adubação
e correção manual localizada nas covas surtirão maior sucesso, provendo o
adubo com maior eficiência e de forma mais direta às mudas. A adubação das
áreas tem como base as referências de qualidade dos solos apresentadas na
região e poderá ser por adubo químico e/ou orgânica, conforme descrito a seguir:

Esta operação foi realizada durante estação chuvosa do ano. Inicialmente é


realizada a retirada cuidadosa da muda do recipiente, procurando-se evitar, a
todo custo, o destorroamento. No caso de mudas embaladas em sacos plásticos
será realizada a poda das raízes enoveladas.

Preparada a muda, essa deverá ser colocada na cova de maneira a ficar o colo
da muda no mesmo nível da superfície do terreno. A seguir a cova será
completada com a mistura de terra e adubo disposta ao redor. Cada cova será
adequadamente compactada.

O excesso de terra, retirado da cova agora ocupada pela muda, será disposto
em “coroa” ao redor da mesma (não em cone ao redor do seu caule),
assegurando a possibilidade de irrigações futuras. Essa operação de plantio será
realizada, preferencialmente em dias chuvosos ou imediatamente após as
mesmas.

3.5. Irrigação

Esta operação é condicional às condições climáticas do município de Colatina,


onde localizam-se a área de plantio, respectivamente, e consiste na aplicação

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de água às mudas plantadas. Imediatamente após o plantio até três meses após
plantio, caso as condições climáticas não sejam favoráveis ao pegamento das
mudas (seca prolongada), as mudas deverão receber água através de irrigação.

Figura 10 – Irrigação em andamento

Figura 11 - Irrigação em andamento

Essa operação consiste em colocar 10 l de água na bacia de acumulação de


cada cova plantada, em períodos regulares (operação inicialmente prevista com
duas repetições, mas podendo variar de zero a mais vezes), até o completo
pegamento das mudas.

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4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES EXECUTADAS

A tabela a baixo traz as atividades exercidas em seus respectivos dias, do projeto


de Recuperação (PRAD) das áreas de influência do antigo Cetreu de Maria das
Graças - Colatina.

Tabela 3 -1 Cronograma de atividade do PRAD das áreas de influência do


antigo Cetreu de Maria das Graças - Colatina.
DATA ATIVIDADES PROJETO

07/Nov Aquisição de materiais


Treinamentos, visitas e acertos do projeto, fornecimento
10/nov
de EPIs aos funcionários
Reconhecimento da área com equipe, marcação do
11/nov Revegetação
terreno e coroamento
12/nov Marcação do terreno e coroamento Revegetação
13/nov Controle de formigas / Covas Revegetação
14/nov Covas Revegetação
15/nov Adubação Revegetação
17/nov Adubação Revegetação
08/dez Preparação de terreno Revegetação
09/dez Preparação de terreno Revegetação
10/dez Preparação de terreno Revegetação
11/dez Preparação de terreno Revegetação
15/dez Plantar/ irrigar Revegetação
16/dez Preparação de terreno Revegetação
77/dez Plantar/ irrigar Revegetação
18/dez Irrigar / controle de formigas Revegetação

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5. RESULTADOS PRELIMINARES

Após alguns dias do início do plantio das primeiras mudas, já pode ser verificado a
fixação da muda ao terreno, através de sua aparência e desenvolvimento dos
primeiros pares foleares pós plantio.

Figura 12 - Desenvolvimento das mudas plantadas.

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Figura 13 – Desenvolvimento das mudas plantadas

Figura 14 – Desenvolvimento das mudas plantadas

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Figura 15 – Desenvolvimento das mudas plantadas

Figura 16 – Desenvolvimento das mudas plantadas

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Figura 17 – Desenvolvimento das mudas plantadas.

Figura 18 – Desenvolvimento das mudas plantadas.

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Figura 19 – Desenvolvimento das mudas plantadas

Figura 20 – Desenvolvimento das mudas plantadas

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Figura 21 – Desenvolvimento das mudas plantadas

Figura 22 – Desenvolvimento das mudas plantadas

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Figura 23 – Desenvolvimento das mudas plantadas

Figura 24 – Desenvolvimento das mudas plantadas

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Figura 25 – Desenvolvimento das mudas plantadas.

Figura 26 – Desenvolvimento das mudas plantadas

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6. DESENVOLVIMENTO

A manutenção e monitoramento serão executados pelo Instituto Eco, conforme


previsto no contrato de prestação de serviços em anexo e cronograma a seguir.

A manutenção do projeto de revegetação refere-se ao replantio de mudas, à


adubação, irrigação, controle de plantas invasoras (capina em torno das mudas) e
combate a formigas, mantendo assim a necessidade hídrica e livre de quaisquer
outras plantas que venham lhe causar danos ao crescimento, através de
competição (por água, luz e nutrientes). Além disso as mudas foram medidas para
acompanhamento do crescimento e será calculado a percentual de mortalidade das
mudas e desenvolvimento das mudas.

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Tabela 04 - Cronograma de manutenção do PRAD.

ANO 1 (2014 - 2015) Ano 2 (2015 - 2016) ANO 3 (2016 - 2017)


ATIVIDADE Meses Meses Meses Relatório final
Set Jan Abril Julho Out Jan Abril Julho Out Jan Abril Julho
Plano de Trabalho
Roçada Manual previa
Combate à Formigas
cortadeiras
Marcação / alinhamento
manual
Coveamento Manual
Adubação e Correção nas
Covas
Plantio de Mudas
Replantio Florestal
Adubação de Cobertura
Irrigação
Coroamento
Roçada manual seletiva
Relatório trimestral
Relatório Técnico Final
Realizados
A realizar

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho tem como objetivo principal promover a Recuperação de Área


Degradada da antiga área do Cetreu de Maria das Graças – Colatina – ES., No
entanto o programa foi subdividido em dois projetos: primeiro o de recuperação
de área através da revegetação com mudas nativas.

O Projeto de revegetação realizado além de contribuir para a recuperação do


ambiente em uma área degradada e da biodiversidade da Mata Atlântica, que
hoje é considerado um dos ecossistemas mais frágeis do planeta, irá contribui
também na absorção de CO2 atmosférico, contribuindo assim com o esforço
global para impedir o aquecimento do planeta.

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8. ANEXOS

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Responsável técnico
CRBIO: 26962/02
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ANEXO 1 – Contrato Instituto Eco e declaração de filiação.

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