Copo seco em um relance enigmático. Desespero percorre em transe o submundo encefálico degenerativo. Não encontro você... somente fantasmas ousam atormentar o tempo que me resta. Rastejo na lama que se tornou o passado; em vão, suplicando o retorno de outrora. A Solidão me pertence, aliás, sou escravo da Solidão! Vago na penumbra do meu ser, à procura do acaso, à espera do meu fim... A nostalgia que me corrói etilicamente tornou-me uma folha seca, levado ao rebento da maré, ao sopro de um devaneio. O Tempo implacável, degenera ao seu modo... Quanto menos esperamos rouba-nos a esperança; porém, à sua demora suplicamos desvendar sua Esfinge!