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COSTA, Cacilda Teixeira da. Arte no Brasil.

MOVIMENTOS

 O termo tenta dar ideia da modificação incessante dos processos de criação,


assinalando as faixas de tempo em que determinados valores predominaram na arte.
 As definições referem-se àquilo que artistas de uma localização temporal específica
entenderam como seu programa de ação estética, expressando-se por meio de obras,
manifestos, discursos, pronunciamentos e entrevistas coerentes com os princípios
definidos.
 A classificação em vertentes não pode ser tomada com muita rigidez; ela serve, muitas
vezes, para homogeneizar obras superficialmente semelhantes.
 Amplo e vago, o termo é o melhor que temos para identificar o desenrolar da história
segundo ondulações ocasionadas por diferentes atitudes do fazer artístico.

ABSTRAÇÃO

 Toda representação não-figurativa, que não apresenta figuras reconhecíveis de


imediato, preocupando-se com formas geométricas ou não. Vale para pintura,
escultura, desenho, gravura, fotografia, cinema, vídeo, objeto e todos os meios
possíveis.
 Tornou-se arte conhecida a partir de Kandinsky em 1910, com suas primeiras
aquarelas com signos e elementos gráficos. Assinala nova etapa no processo de
desmanche da figura iniciado com Braque e Picasso (cubismo em torno de 1907).
 A esses movimentos liga-se também:
- Futurismo italiano: movimento ao mesmo tempo estético e político, com uma nova
percepção da velocidade, do som, da luz e da tecnologia. Propunha introduzir na arte o
ritmo e a dinâmica das máquinas como sintonia com os progressos da ciência, vida
moderna e cidades frenéticas.
- Construtivismo e suprematismo russo: 1910 – Tatlin e Malevitch
- Neoplasticismo holandês: Mondrian e De Stijl
- Bauhaus Alemanha: Kandinsky e Klee

 Embora ligados por diferentes razões, esses movimentos são a face racional e
funcionalista das vanguardas do início do séc. XX. Atuaram até 1930, convictos de que
a Abstração seria o destino inexorável da arte.
 Quanto à ESCULTURA, os artistas russos estabeleceram uma vinculação vital com
procedimentos tecnológicos, a escultura deixa de ser objeto que se talha ou modela e
passa a ser uma construção (CONSTRUTIVISMO).
 Outras tendências da mesma tendência, porém de face irracionalista: DADÁ e
SURREALISMO.
 As abstrações se apresentaram GEOMÉTRICAS e INFORMAIS:
- Geométricas: construtivismo, concretismo, monocromatismo, minimalismo e Op art
- Informais: expressionismo abstrato, tachismo, abstração lírica e momentos da
transvanguarda.
 Os pioneiros brasileiros da Abstração foram: Vicente do Rego Monteiro e Cícero Dias.
(viviam em Paris).
 No Brasil, a introdução da abstração geométrica deve-se a artistas como: Arpad
Szenes, Axl Leskoschek, Waldemar Cordeiro, Samsor Flexor.
 Em 1951 (época da I Bienal Internacional de São Paulo), formou-se no Rio um núcleo
abstrato com Ivan Serpa, Mavignier, Geraldo de Barros e Abraham Palatnik.
 A abstração Informal também se propagou, pintores figurativos como Portinari
executaram trabalhos híbridos ou abstratos. Volpi evoluiu rumo à abstração
geométrica, tendo como um dos momentos mais vigorosos e singulares de seu
processo, as transformações ocorridas em seu trabalho em 1950.

ARTE CONCRETA

 A expressão foi cunhada por Teo Van Doesburg, em manifesto de 1918, publicado na
revista De Stijl.
 A definição refere-se à pintura feita com linhas e ângulos retos, usando as três cores
primárias, além de três não-cores (preto, branco e cinza). As composições deveriam
ser reduzidas ao mínimo, as superfícies das obras não revelariam o trabalho dos
pincéis e o objetivo seria construir imagens em que prevalecessem a harmonia e a
ordem.
 Após a Segunda Guerra e um declínio, o Concretismo ressurgiu como reação ao
personalismo das abstrações informais. Mais flexível quanto à forma, cor, espaço, luz e
movimento. Max Bill, Movimento da Arte Concreta...
 Esse movimento liderado por Max Bill, retomava o manifesto de Van Doesburg
(brigado com Mondriam porque pintou uma linha diagonal kkk), desde a aquarela de
Kandinsky e apresentava a arte como a visualização de uma organização estruturada,
baseada nos princípios da GESTALT (integração das partes em oposição à soma do
todo).
 No Brasil, o Concretismo foi introduzido por Max Bill e a delegação suíça na I Bienal de
São Paulo. Formaram-se os grupos FRENTE e RUPTURA. Waldemar Cordeiro liderou
um grupo coeso e disciplinado, disposto a integrar a arte ao desenho industrial, à
comunicação visual, à publicidade, ao paisagismo e ao urbanismo.
 Waldemar Cordeiro aproximou-se, com o tempo, da Pop Arte, criando os Popcretos e,
posteriormente, da tecnologia, criando arte por meio do computador.

OP ART E ARTE CINÉTICA

 OP ART é uma definição dada pela revista Time, em 1964, às pesquisas perceptivas que
tinham como princípio a redução cromática, o predomínio da linha, a máxima
economia de recursos e a despersonalização da autoria.
 Anos 1960 – Grupo Zero (Alem.), Kalte Kunst (Suí.), Grupo N e Grupo T (Itál.), Nova
Tendência (Iogusl.), Yves Klein, Manzoni, Heinz Mack e Otto Piene.
 ARTE CINÉTICA: desenvolveu-se a partir de 1960. Calder, Bruno Munari e Pol Bury...

ARTE NEOCONCRETA

 Foi lançado em 1959, quando Ferreira Gullar (sintonizado com a fenomenologia de


Merleau-Ponty) estabeleceu diretrizes em Manifesto.
 Amilcar de Castro, Lygia Clark, Lygia Pape, Aluísio Carvão...
 Gullar compreendia o Neocroncretismo como uma retomada do processo de
passagem da pintura bidimensional para o tridimensional.
 Em 1959, Gullar publica a teoria do não-objeto, em que refletia sobre a revelação da
forma, independente de qualquer suporte, para que se esgotasse em si mesma.
 Sem abandonar o vocabulário geométrico, multiplicaram-se experimentações com
diferentes linguagens, quebra de categorias, inserção de novos meios, busca de
participação do espectador e integração arte/vida.
 Lygia Clark escreveu em 1957: “A obra deve exigir uma participação imediata do
espectador e ele, espectador, deve ser jogado dentro dela.”

ABSTRAÇÃO INFORMAL

 Segundo Argan: poética da incomunicabilidade


 Segundo Eco: poética da obra aberta
 Ambas as definições refletem a vastidão do espectro de tendências informais entre
1945 e 1960.
 Crise da forma e da linha, linguagem pelo ato puro, ação que valorizava mais o gesto
que o resultado.
 Hartung, Burri, Tapiés, tachismo, action painting.
 No BR as pesquisas tiveram início a partir dos anos 1940.
 Antonio Bandeira, Waldemar da Costa, Manabu Mabe, Fukushima, Tomie Ohtake,
Krajcberg, Iberê...
 Logo perderia o ímpeto, pois surgia uma retomada da figura (humana, urbana,
industrial), emprestada de ícones de consumo...

NOVAS FIGURAÇÕES/POP ART

 Nova tendência figurativa ligada ao Futurismo, Surrealismo e Dadá.


 Surgiu na Inglaterra no final da década de 1950, mas foi nos EUA que se irradiou.
 Hostil à tradição antinaturalista do Tachismo, por ex., enfocava o imaginário popular
no cotidiano da classe média urbana.
 Longe de ser uma representação realista dos objetos ou conteúdos, mostrava a
interação do homem com a sociedade por meio das formas de transmissão dos
conteúdos sociais pela mídia.
 Entre o mundo e a obra, interpunham-se os estereótipos da fotografia, propaganda,
cinema, televisão e imprensa.
 Dando continuidade aos ready-mades de Duchamp, às assemblages e ao teatro,
surgem os happenings que deram origem às performances e à body art.
 No BR, a volta à figuração teve muitos matizes. Teve profunda conexão com o
momento político e social do país, desvinculando-se da Pop dos EUA.
 Dualidade do Pop: força anárquica de negação, destruidora das formas existentes E
outra força formadora que tende a construir novas organizações artísticas.
 uso de material pré-codificado, apropriações, interação com o público e postura
crítica.

HIPERREALISMO

 Baseado essencialmente na objetivação do meio mecânico (fotografia, slide, material


impresso), apresenta pontos de encontro com o Pop (imagético) e Minimalismo (uso
de superfícies lisas, inexpressivas, para traduzir o concreto , o literal).
 Explora o exterior dos objetos, o reflexo da realidade neles, deseja manter-se
voluntariamente na superfície com tal aderência que acaba por subvertê-la ou negá-la.
 Essa pintura registra detalhes que somente uma câmara consegue captar.
 Divide-se em duas correntes principais: - FOTOGRÁFICA e – ACADÊMICA
 No BR: Glauco Rodrigues, Armando Sendin, João Calixto, Glauco Pinto de Moraes,
Gregório Gruber.

ARTE POVERA

 1967.
 O adjetivo pobre designa uma forma de arte que, além do universo da industrialização,
volta-se também para materiais naturias ou derivados da natureza que oferecem
poucas informações de caráter estético.
 Explora as propriedades físicas e plásticas dos materiais, fazendo da mudança, da
contingência e da indeterminação os elementos de composição determinantes.
 Preocupa-se mais com o processo natural em seu devir do que com o conceito de obra
acabada.

PINTURA MONOCROMÁTICA E ARTE MÍNIMA

 Também chamada de ABC art, Cool Art, Topological art, Rejective art.
 Confluência do Concretismo, do Estruturalismo e da recusa do hedonismo pop,
apresenta formas reduzidas a estados mínimos de ordem e complexidade, sob o ponto
de vista morfológico, perceptivo e significativo.
 Formas geométricas elementares, construídas com materiais industriais, de dimensões
gigantes, definidas por uma Gestalt simples (forma constante, conhecida), repertório
cromático essencial.
 Pintura: grandes superfícies monocromáticas com cores intensas, pinceladas poucos
visíveis e estudos lineares.

ARTE CONCEITUAL

 Arte deixa de ser objeto tradicional, a materialização da ideia, para transformar-se na


concepção que o artista tem da arte.
 Trabalha os estratos profundos até então apenas acessíveis ao pensamento, às ideias,
aos conceitos.
 Ela não representa, não exprime, rejeita todos os códigos anteriores, a ponto de
alguns críticos proporem uma nova periodização para a história da arte
contemporânea: pré-conceitual e pós-conceitual.
 Essencialmente documental, é feita de fotos, filmes, entrevistas, projetos, textos que
não tem nenhuma significação estética e que conferem uma nova dimensão à
exposição, reduzida basicamente ao catálogo.
 O material de arte pode ser imaterial como uma ideia, uma luz, o ar, um gás.
Renovaram-se os meios, predominando a fotografia, o offset, o xerox, a serigrafia, o
vídeo, a linguagem escrita, o corpo e a performance e as documentações.
 As obras eram enviadas pelo correio, o que criou uma categoria inédita: Arte Postal.
 No BR, o conceitual coincidiu com a ditadura militar (1964-1985). Aqui as ideias
alimentaram-se de várias fontes, inclusive da herança da poesia concreta, do
neoconcretismo, do pop e dos fatos políticos.
 Cildo Meireles, Augusto de Campos, Anna Maria Maiolino, Mira Shendel, Lygia Pape,
Artur Barrio e Waltercio Caldas, Regina Silveira...

VOLTA À PINTURA

 Fins dos anos 1970, reagindo ao racionalismo na arte Conceitual e Arte Povera, surge
na Itália um movimento de volta aos suportes tradicionais.
 Chamado na primeira hora de pintura pintura, mas consagrado como Transvanguarda.
 Explora o imaginário, desenvolve uma visão temporal peculiar, não-linear e
fragmentária, que nega a noção progressiva da arte e o culto da originalidade a todo
custo.
 Genius locci ( o espírito do lugar) – Bonito Oliva.
 No BR, expressou nossa brasilidade e a liberação das energias até então contidas pela
ditadura.
 Jorge Guinle e Beatriz Milhazes, Leda Catunda, Leonilson...

MEIOS

 É o veículo pelo qual a arte se concretiza. Ex. pintura, desenho, gravura...etc...


 A fronteira entre os diversos meios se tornou tênue. O desenho ganhou presença no
espaço; a escultura ganhou qualidades pictóricas; a pintura, caráter fotográfico; a
fotografia documental ganhou aura de obra única.
 “ A história da arte não é apenas a história das ideias estéticas (...) mas também e
sobretudo a história dos meios que nos permitem dar expressão a essas ideias.”
Arlindo Machado (véinho simpático)

PINTURA E ESCULTURA

 Foi na pintura que teve origem e tomou consistência o fenômeno Arte Moderna.
 Foi no modernismo que a escultura se ergueu da posição secundária em que se
encontrava, para assumir um papel vital na formação da linguagem plástica
contemporânea.
 A partir do cubismo que a escultura dissociou-se de fato de seus valores tradicionais,
através das assemblages.
 No cubismo também que aconteceram as primeiras experiências intermediárias entre
pintura e escultura, as colagens, que contribuíram para o desenvolvimento do Dadá,
vanguardas russas e o Pop.

FOTOGRAFIA

 Sempre guardou em si uma tensão entre os usos comercial, científico, de


entretenimento e artístico.
 Quando inventada, foi vista pelos artistas, como a descoberta de um instrumento que
facilitaria seu trabalho, libertando-os da necessidade de retratar pessoas, cenas ou
paisagens.
 Charles Baudelaire, 1859, a respeito da fotografia: “ Essa indústria, ao invadir os
territórios da arte, tornou-se sua inimiga mortal.”
 Depois da fotografia, novas formas de arte tinham que ser procuradas e
desenvolvidas, como em Degas, Ingres...etc...
 Alerta para o equívoco de pensar que a fotografia forçou a pintura a tornar-se abstrata
ao tomar para si a função representacional. Embora a fotografia liberou a pintura de
muitas atribuições, se constitui como um meio de expressão que pode ser figurativa
ou abstrata, geométrica, informal, narrativa ou não.
 A difusão da fotografia na imprensa foi um elemento decisivo na colagem cubista.
 No BR: Valério Vieira e Marc Ferrez, Geraldo de Barros, Vik Muniz, Arthur Omar...

OBJETO

 Tem suas origens nas assemblages cubistas de Picasso, nas invenções de Duchamp e
nos objects trouvés (objetos encontrados) surrealistas.
 Compreende a seleção, a apropriação e a apresentação no circuito artístico de objetos
comuns, do cotidiano, escolhidos com indiferença visual intencional.
 Ready-mades: a lógica da estruturação de uma obra de arte foi negada: o valor da arte
foi deslocado da obra realizada para o ato de fazê-la.
 A Pop Art (também chamada de NEO DADÁ), potencializou o uso dos ready-mades.
 No BR: trabalhos rompem com a bidimensionalidade da pintura e os neoconcretistas
propões os não-objetos (objetos especiais que se realizam fora de toda convenção
artística).
 Lygia Clark, Pape, Oiticica, Shendel...

HAPPENING

 Tem suas raízes nas noitadas futuristas (serate) realizadas a partir de 1910, onde
poesia e manifestos eram apresentados num ambiente explosivo e de nonsense.
 Liga-se o happening a elementos da sensibilidade futurista, manifestados por meio do
ilógico, do absurdo, do sensorial e da quase eliminação dos aspectos intelectuais,
surpresa, escândalo.
 Necessário o estabelecimento de um novo tipo de relação com o público.
 No BR, o primeiro happening de que se tem notícia foi realizado por Wesley Duke Lee,
em 1963, em um bar. A ação misturava cinema, som, dança, uma homenagem
sarcástica à crítica, estímulos sensoriais por meio de uma chuva de penas...e tiros de
espingarda de brinquedo. Também havia uma exposição de seus desenhos para ser
vista com lanternas.

PERFORMANCE

 Entre os seus ancestrais estão os ritos tribais, o teatro grego de improvisação, as


noitadas futuristas...
 Nasceu de uma integração entre os happenings dos anos 1960 e a Arte Conceitual de
1970.
 É a execução de um trabalho de arte diante de uma audiência viva, embora possa
acontecer também como integração de outros meios..
 No BR: incitador Flávio de Carvalho, 1931.

BODY ART

 Bem como Artaud, os adeptos da Body Art desejam experimentar as possibilidade do


corpo e de sua perscrutação, na tentativa de propiciar um novo nascimento, mesmo
através da dor e da crueldade.
 O artista é criador e criatura.
 O corpo é o campo de experiência estética.
 Antecessores nas experiências de Yves Klein (pincéis vivos) e Piero Manzoni (merda de
artista)
 No BR: Letícia Parente.

AMBIENTE E INSTALAÇÃO

 Espaços onde o artista usa a arquitetura sem se confundir com ela.


 Podem incluir a performance, o objeto, o vídeo e inúmeros outros
meios...estabelecendo uma relação ou interação entre eles.
 Havia uma clássica divisão das artes entre artes de espaço (pintura, escultura,
arquitetura) e artes do tempo (literatura, música, dança..) entretanto o tempo foi se
introduzindo nas artes e existem obras que pertencem aos dois universos.
 O impulso tipicamente dadaísta de fundir arte e vida começou a se realizar
plenamente quando Kurt Schwitters ultrapassou as colagens e relevos que fazia com
materiais anti-arte e iniciou Merzbau, ambiente em que transformou sua casa entre
1924 e 1933.
 Poema enterrado de Ferreira Gullar, primeira obra ambiental no BR;
 O que define a instalação é justamente a transformação que se opera num espaço,
mais que abrigá-la, também a constitui.
 O ambiente é um espaço criado totalmente pelo artista.
 A instalação é uma obra que integra o espaço onde se encontra.

LAND ART

 Deriva dos ambientes e da Arte Povera


 Uma intervenção sobre a natureza e na natureza que enfatiza o processo mental.
 É a natureza o verdadeiro agente da obra de arte, pois, com tempo, ela acaba por
modificar o caráter primeiro da proposta.
LIVRO DE ARTISTA OU LIVRO-OBJETO

 Insere-se no campo dos novos meios.


 São livros concebidos como obras destinadas a veicular uma ideia de arte.
 Ganha densidade a partir da década de 1960 quando as publicações passam a ser um
espaço alternativo para a difusão da obra de arte.
 Explora as qualidades específicas do livro: serialidade, sequência espaço-temporal do
fluxo informativo. Pode ser xerocado, impresso em papel barato, pocket...

VIDEOARTE

 Em fins de 1950, Wolf Vostell e Nam June Paik, começaram a realizar pesquisas com a
tecnologia televisiva, como recurso artístico.
 A recepção foi difícil, por exigir um tempo de exibição determinado pelo artista.
Porém o tempo pode ser uma arma preciosa.

CINEMA DE ARTISTA

 Primeiros ensaios datam de 1910, filmes futuristas.


 Man Ray, Dali, Picabia, Moholy-Nagy, Léger, Duchamp...
 O filme Le ballet mécanique de Léger, é apresentado como o primeiro filme sem
roteiro, que substitui a trama narrativa pelo contraste das formas.
 Características que o diferenciam do cinema comercial: enfatiza o lado perceptivo da
imagem, busca novos critérios de ordenação e orientação em oposição ao tempo
narrativo.
 No BR: Iole de Freitas, Oiticica, Antonio Dias, Barrio...

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