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Aula 12

AFO p/ TCE-CE - Analista - Aud Governamental, Obras Públicas, TI e Biblioteconomia


(Com videoaulas)

Professor: Sérgio Mendes

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TCE-CE
Analista de Controle Externo
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 12

AULA 12: Lei de Responsabilidade Fiscal - Parte II


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. EFEITOS NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO ............................................... 2
1.1 Previsão de Receitas .......................................................................... 2
1.2 Reestimativa de Receitas .................................................................... 3
1.3 Publicação da LOA e Cumprimento de Metas ......................................... 3
1.4 Limitação de Empenho e Movimentação Financeira ................................ 7
2. RENÚNCIA DE RECEITAS .....................................................................13
3. GERAÇÃO DE DESPESA .......................................................................20
4. DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO ..............................21
5. TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS .........................................................27
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................32
MEMENTO XII ........................................................................................49
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................54
GABARITO.............................................................................................69

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Os temas desta aula são: Previsão e Reestimativa de Receitas; Publicação da


LOA e Cumprimento de Metas; Limitação de Empenho e Movimentação
Financeira; Renúncia de Receita; Geração de Despesa; Despesa Obrigatória de
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Caráter Continuado e Transferências Voluntárias.

E vamos prosseguir no estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal!

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1. EFEITOS NO PROCESSO ORÇAMENTÁRIO

1.1 Previsão de Receitas

A previsão (ou planejamento) se configura por meio da estimativa de


arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante
de metodologia de projeção de receitas orçamentárias.

Segundo o art. 12 da LRF:

Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão


os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do
crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas
de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois
seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas
utilizadas.

Assim, são parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações


na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a
concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação do
índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator
relevante.

Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos


demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério


Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o
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Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da


proposta consolidada ao Legislativo. Para que os demais Poderes possam
elaborar suas propostas parciais, devem ter disponíveis em tempo hábil os
estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente.

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1.2 Reestimativa de Receitas

No que se refere às estimativas de receitas, no afã de conseguir mais recursos


para emendas parlamentares, o Poder Legislativo poderia tentar, sem
embasamento técnico, reestimar os valores de receitas apresentados pelo
Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1º do art. 12 da LRF determina:

§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se


comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

Atenção: repare que a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita


pelo Poder Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou
legal.

1.3 Publicação da LOA e Cumprimento de Metas

Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso. Ainda, as receitas previstas
serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de
arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas
de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações
ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante
dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais metas
bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho e
movimentação financeira prevista no art. 9º.

A LRF destaca que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica


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serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,


ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

Atenção: é vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade


imprecisa ou com dotação ilimitada.

Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo


demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada
quadrimestre, em audiência pública na comissão mista referida na
Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco


Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas
pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e

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metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o


custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.

1) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) O Poder Executivo deve aprovar a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolsos antes
da aprovação da lei orçamentária, conforme previsto na LRF.

Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º, caput, da LRF).
Resposta: Errada

2) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O
cronograma de execução do desembolso deve ser estabelecido após a
publicação da LOA, sendo apresentado em termos mensais.

Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º, caput, da LRF).
Resposta: Certa

3) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Como


preparação para os debates da LOA, a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso devem ser elaborados
pelo Poder Executivo, logo após a publicação da LDO.

Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que
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dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o


cronograma de execução mensal de desembolso.
Resposta: Errada

4) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Um recurso legalmente vinculado manterá sua destinação específica
mesmo em exercício diverso de sua arrecadação.

Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados


exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º, parágrafo único,
da LRF).
Resposta: Certa

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5) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Quando


determinado recurso legalmente vinculado não é executado em seu
próprio exercício, a vinculação da receita é descaracterizada no
exercício posterior, para facilitar o controle da execução.

Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados


exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º, parágrafo
único, da LRF).
Resposta: Errada

6) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Quando
cabível, a quantidade e os valores ajuizados para a cobrança da dívida
ativa devem ser desdobrados em metas bimestrais de arrecadação.

As receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas


bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível,
das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de
ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do
montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa (art. 13
da LRF).
Resposta: Certa

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) O


Poder Legislativo de cada ente não pode reestimar a receita prevista
na proposta orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo, salvo
em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

A LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder


Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
Não existe determinação para que isso ocorra apenas em caso de guerra,
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comoção intestina ou calamidade pública.


Resposta: Errada

8) (CESPE – Analista – Economia - ECB – 2011) Aumentos da inflação e


da taxa de crescimento econômico não alteram as receitas tributárias
previstas, visto que a metodologia de estimação dessas receitas, no
âmbito do processo orçamentário, leva em conta apenas os impactos
das alterações na legislação.

As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão


os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do
crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da

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projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia


de cálculo e premissas utilizadas (art. 12 da LRF).

Assim, são parâmetros para a previsão de receitas os efeitos das alterações


na legislação, como a alteração de alíquotas, as desonerações fiscais e a
concessão de créditos tributários. Deve ser considerada, ainda, a variação
do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante.
Resposta: Errada

9) (CESPE – Administrador – Polícia Federal – 2014) As previsões de


receita para o exercício financeiro de 2014 não precisam considerar os
possíveis efeitos decorrentes da realização da Copa do Mundo de
futebol na evolução da arrecadação pública.

As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão


os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do
crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante (como é o
caso de uma Copa do Mundo FIFA) e serão acompanhadas de
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois
seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas
utilizadas (art. 12 da LRF).
Resposta: Errada

10) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) A execução


orçamentária e financeira, em todos os níveis de governo, obedece a
determinadas regras legais, rígidas e abrangentes. Julgue o item
subsequente, relativo a essas regras.
O estado da Federação que receber recursos públicos para aplicação
em programas na área da saúde e não conseguir utilizá-los
integralmente até o final do exercício somente poderá reinscrevê-los
no orçamento do exercício seguinte se mantiver a mesma destinação
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estabelecida no orçamento anterior.

Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados


exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º, parágrafo único,
da LRF).

Assim, no caso em tela, como a saúde é uma despesa vinculada, o ente poderá
reinscrever os recursos no orçamento do exercício seguinte se mantiver a
mesma destinação estabelecida no orçamento anterior.

Resposta: Certa

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1.4 Limitação de Empenho e Movimentação Financeira

É o previsto de maneira explícita no caput do art. 9º da LRF, o qual dispõe que,


se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não
comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é
bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade
de correções e monitoramento das metas.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o


limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário
necessário à recondução da dívida ao limite.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser


estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada como


sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na
LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o
equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de
recursos. A realização das despesas depende diretamente da arrecadação das
receitas. Assim, caso não se confirmem as receitas previstas, as despesas
programadas poderão deixar de ser executadas na mesma proporção. As
despesas são bloqueadas a critério do Governo, que as libera ou não
dependendo da sua conveniência. Os contingenciamentos têm sido decretados
com frequência, e como a liberação depende da conveniência da
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Administração, estimula a negociação política entre o Poder Executivo e os


parlamentares que querem ver suas bases eleitorais atendidas na execução
orçamentária e financeira.

Outra possibilidade a ser pensada em caso de frustração de receita seria o


endividamento público. O ente faria operações de crédito para cobrir a
defasagem entre as receitas efetivamente arrecadas e a previsão na LOA. No
entanto, isso não é mais recomendado com a LRF, já que medidas desse tipo
não contribuiriam para o cumprimento das metas fiscais. Restaria apenas a
contenção de despesas por meio da limitação de empenho, até que ocorra a
melhora da arrecadação.

Analisando o art. 9º, não há a possibilidade de limitação de empenho por


excesso de despesa, a não ser por dívida. O gestor público só tem permissão

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legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e


não a execução da despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit
primário. Outra observação é a de que, além do Poder Executivo, há a
extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao
Ministério Público.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes
orçamentárias.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a


recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de
forma proporcional às reduções efetivadas.

Não serão objeto de limitação as despesas que


constituam obrigações constitucionais e legais do ente,
inclusive aquelas destinadas ao pagamento do
serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de
diretrizes orçamentárias.

Limitação de No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda


empenho que parcial, a recomposição das dotações cujos
empenhos foram limitados dar-se-á de forma
proporcional às reduções efetivadas.

Consoante o art. 65 da LRF, no caso de estado de defesa e/ou de sítio,


decretado na forma da Constituição, ou na ocorrência de calamidade pública
reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias
Legislativas, na hipótese dos estados e municípios, enquanto perdurar a
situação serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação
de empenho prevista no art. 9o.
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Cabe ressaltar que, em relação ao § 3º do art. 9º, foi proposta uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) perante o Supremo Tribunal Federal, o
qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:

“§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não


promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo
autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias.”

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Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não


é autorizado a limitar os Poderes Legislativo e
Judiciário e o Ministério Público caso estes não
promovam a limitação no prazo estabelecido no
caput do art. 9°. Há a extensão da limitação de
Art. 9º, § 3º, da LRF empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por
ato próprio.

11) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013)


Considere que, ao final do segundo bimestre de exercício da LOA,
constate-se que as receitas efetivamente arrecadadas foram inferiores
às projetadas na LOA e que não será atingida a meta de resultado
primário definida na LDO. Nessa situação, os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário, bem como o Ministério Público, deverão, cada
um, em ato próprio, nos trinta dias subsequentes, limitar os empenhos
e as movimentações financeiras nos montantes necessários para a
obtenção do reequilíbrio orçamentário, conforme estabelecido na LDO.

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não


comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9º, caput, da LRF).
Resposta: Certa

12) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) É permitido


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ao Ministério Público, sem prejuízo dos critérios fixados pela Lei de


Diretrizes Orçamentárias, promover, por ato próprio, limitação de
empenho nos trinta dias subsequentes ao bimestre em que a
realização da receita demonstre que poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário estabelecidas no anexo
de metas fiscais.

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não


comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9º, caput, da LRF).
Resposta: Certa
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13) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) De


acordo com a LDO, na condição de se verificar, ao final do semestre,
que a realização da receita não comportará o cumprimento das metas
de resultado primário, o Poder Executivo promoverá, por ato próprio,
limitações no empenho e na movimentação financeira dos três
poderes.

A limitação de empenho é prevista de maneira explícita no caput do art. 9.º da


LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a
realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de
resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os
Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos
montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias.
Resposta: Errada

14) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Caso haja o descumprimento das metas fiscais previstas na LDO, o
Poder Executivo deve limitar imediatamente o dispêndio de todos os
três poderes. Como as regras de limitação estão definidas na LDO, que
foi debatida e aprovada pelo Poder Legislativo, tal procedimento não
pode ser considerado uma violação da independência dos poderes.

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar os


Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não promovam
a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9°. Há a extensão da
limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público,
mas ela deve ser efetuada por ato próprio.
Resposta: Errada
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15) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Os


recursos da União destinados à transferência aos municípios para o
custeio de ações e serviços públicos de saúde não podem sofrer
limitação de empenho, ainda que a realização da receita não comporte
o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no anexo de metas fiscais da lei de diretrizes
orçamentárias (LDO).

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do
serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

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Assim, os recursos da União destinados à transferência aos municípios para o


custeio de ações e serviços públicos de saúde não podem sofrer limitação de
empenho, por se tratar de uma obrigação constitucional e legal.
Resposta: Certa

16) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) A LDO/2013


prevê que, no caso de frustração da receita que venha a comprometer
o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, o Poder
Executivo efetuará automaticamente, a qualquer tempo, o
contingenciamento das dotações e a retenção dos recursos
correspondentes a todos os poderes e ao Ministério Público, situação
que só se reverterá se houver plena recuperação da receita
inicialmente estimada antes do final do exercício.

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar os


Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não promovam
a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9°. Há a extensão da
limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público,
mas ela deve ser efetuada por ato próprio.

Além disso, no caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial,


a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de
forma proporcional às reduções efetivadas. Logo, não é necessária plena
recuperação da receita inicialmente estimada antes do final do exercício.

Resposta: Errada

17) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) A fixação das datas para limitação de empenho e
movimentação financeira é uma das responsabilidades da LDO,
atribuída pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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A lei de diretrizes orçamentárias disporá sobre critérios e forma de limitação de


empenho (art. 4, I, b, da LRF).

Entretanto, os prazos para a limitação de empenho já estão na Lei de


Responsabilidade Fiscal. Já as datas de limitação de empenho
correspondem às necessidades verificadas bimestralmente pela Administração
Pública.

Em resumo, a LDO não traz as datas. Por exemplo, ela não diz que no dia 15
de outubro vai haver limitação. A LDO não tem como prever isso.

Resposta: Errada

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18) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) As despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida não
serão objeto de limitação, ainda que não seja conferida a meta de
resultado primário estabelecida no anexo de metas fiscais.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do
serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa

19) (CESPE –Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Caso


determinado órgão do Poder Judiciário não tenha promovido a
limitação de empenho de suas dotações orçamentárias no prazo e nas
condições estipuladas pela legislação, o Poder Executivo poderá limitar
os valores financeiros segundo seus próprios critérios.

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a limitar os


Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não promovam
a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9°. Há a extensão da
limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público,
mas ela deve ser efetuada por ato próprio.
Resposta: Errada

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE


– 2014) Se houver necessidade de limitação de empenho, os poderes e
órgãos deverão obedecer aos critérios estabelecidos na LDO.

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não


comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
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subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os


critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9º, caput, da LRF).
Resposta: Certa

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2. RENÚNCIA DE RECEITAS

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a


instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência
constitucional do ente da Federação. Desta forma, os entes possuem tributos
de competência própria e devem explorar efetivamente seu potencial
arrecadatório. No entanto, em geral, os municípios brasileiros de menor porte
são os que têm demonstrado menor interesse em arrecadar os tributos, devido
a proximidade do eleitor-contribuinte com o prefeito e os vereadores, o que
desmotiva tais políticos a adotarem medidas benéficas aos cofres públicos,
porém desgastantes e antipáticas politicamente. Visando coibir práticas
semelhantes, a LRF traz meios e sanções para que o gestor público tenha um
melhor gerenciamento no tocante à receita pública, como no que se refere à
renúncia de receitas.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito


presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. Note que, ao considerar renúncia termos como “isenção em
caráter não geral”, “redução discriminada” e “tratamento diferenciado”, a LRF
visa evitar que haja preferências para apenas alguns poucos em prejuízo dos
demais. Por exemplo, a isenção em caráter geral não se enquadra no conceito
de renúncia de receitas da LRF.

Vamos às definições tomando como base o disposto no Manual de


Contabilidade Aplicada ao Setor Público e no Código Tributário Nacional:
 Anistia: é o perdão da multa, que visa excluir o crédito tributário na
parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por
infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a
concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em
débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido.
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 Remissão: é o perdão da dívida, que se dá em determinadas


circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida,
situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito,
inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não
compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber,
erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade etc. Não
implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem
em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se
considera renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante
seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
 Subsídio: é um incentivo do estado a determinadas situações de
interesse público. Por exemplo, para aquisição de casa própria para a
população de renda mensal inferior a três salários mínimos.

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 Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto


cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de
recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o estado se
apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da
mercadoria. É o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços
que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao
exterior. Todavia, não é considerado renúncia de receita o crédito real
ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo.
 Isenção: é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a
dispensa legal, pelo estado, do débito tributário devido.
 Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei
modifica para menos sua base tributável por meio da exclusão de
qualquer de seus elementos constitutivos. Pode ocorrer isoladamente ou
associada a uma redução de alíquota, expressa na aplicação de um
percentual de redução.

Ainda, outras situações podem caracterizar renúncia de receitas e não apenas


as listadas, já que o conceito compreende também outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado. Por exemplo, segundo o art. 146 da
CF/1988, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao
ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

De acordo com o § 6º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,


redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo
ou contribuição. Assim, é vedada ao Poder Executivo, através de ato
regulamentar ou de delegação legislativa, a concessão de benefícios fiscais,
bem como a edição de lei geral sobre a matéria.
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O tema é tão importante que a CF/1988 tornou o controle mais abrangente,


não mais se restringindo apenas ao lado da despesa orçamentária
propriamente dita, mas também atuando na renúncia de receitas. O caput do
art. 70 da Carta Magna dispõe que a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema
de controle interno de cada Poder.

A LRF determina que a renúncia de receitas deve ser precedida de um


planejamento pormenorizado, a fim de que se identifiquem as consequências
sobre a perda inicial de arrecadação e as medidas para a compensação dessa
perda para o ano que entrar em vigor e nos dois seguintes. Assim, segundo o

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art. 14, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza


tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar
sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
 Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas
de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.
 Estar acompanhada de medidas de compensação, no período
mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação
de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de
tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor
quando implementadas as medidas citadas.

Vale destacar que a LRF é taxativa, logo, medidas como diminuição de


despesas ou aumento de fiscalização contra a sonegação não são medidas de
compensação.

O disposto acima sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das


alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de
exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de
produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito
cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

As limitações da LRF sobre a renúncia de receitas não se


aplicam às alterações das alíquotas II, IE, IPI, IOF e ao
cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos
respectivos custos de cobrança.

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Relembro que, segundo o art. 5º da LRF, o projeto de lei


orçamentária anual, elaborado de forma compatível com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias
será acompanhado do demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de
compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de
caráter continuado.

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21) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Suponha que a União pretenda reduzir a zero a alíquota do imposto de
produtos industrializados incidente sobre eletrodomésticos e utensílios
de cozinha. Nessa situação, não será necessário demonstrar que a
renúncia de receita foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária nem efetuar medidas de compensação por meio do
aumento de receita.

O disposto na LRF sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das


alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de
exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de
produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro, ou
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito
cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Resposta: Certa

22) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Considere a


seguinte situação hipotética. Um parlamentar apresentou projeto de
lei prevendo devolução de tributo para os contribuintes de
determinado ramo de atividade, devolução essa condicionada à
realização de novos investimentos, com vigência durante os dois
exercícios subsequentes à publicação da respectiva lei. A matéria,
dado o interesse em sua rápida aprovação, foi incluída no próprio
projeto de lei orçamentária. A receita já foi estimada e as metas fiscais
foram fixadas considerando-se essa modificação na legislação
tributária.
Nessa situação, concluiu-se, apropriadamente, que todos os requisitos
legais foram atendidos.

Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício


de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
09558578304

em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes (não foi atendido),
atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias (não foi atendido) e a
pelo menos uma das seguintes condições (foi atendida uma das
condições):
_ Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de
resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.
_ Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado,
por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas,
ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
Nesse caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as
medidas citadas.

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Ainda, de acordo com o § 6º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou


isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia
ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que
regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o
correspondente tributo ou contribuição (não pode ser a LOA).

Nessa situação, conclui-se que os requisitos legais não foram atendidos.


Resposta: Errada

23) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Nos


termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a concessão de benefício
tributário do qual decorra renúncia de receita do IPI deve estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro e da
correspondente compensação.

As limitações da LRF sobre a renúncia de receitas não se aplicam às alterações


das alíquotas II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja
inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

Logo, no caso em tela, não é necessário que a renúncia esteja acompanhada


de estimativa do impacto orçamentário-financeiro e da correspondente
compensação.
Resposta: Errada

24) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Não se


considera renúncia de receita o aumento do número de beneficiários
de um incentivo fiscal regularmente concedido nos termos da lei.

O aumento do número de beneficiários acarreta em aumento da renúncia de


receitas.
Resposta: Errada 09558578304

25) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN –


2010) Benefícios fiscais regionais que impliquem renúncia de receita
deverão ser demonstrados no projeto de lei orçamentária e terão de
ser aprovados por lei específica.

De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,


redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou
contribuição.

Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de

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forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes


orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado.
Resposta: Certa

26) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a


seguinte situação hipotética.
O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso,
realizou estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deverá ser iniciada sua vigência e nos dois seguintes,
atendendo ao disposto na lei orçamentária vigente, mediante a
instituição de medidas de compensação, por meio de aumento de
receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de sua
competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser
implementadas posteriormente à concessão do benefício.

Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício


de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na
lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das condições
estabelecidas na LRF, que poderá ser a instituição de medidas de
compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita,
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração
ou criação de tributo ou contribuição. No entanto, nesse caso, o benefício só
entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.
Resposta: Errada

27) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013)


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Em se tratando de isenções de caráter geral, dispensam-se as


exigências de previsão orçamentária e medidas de compensação
previstas na LRF.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito


presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado. Note que, ao considerar renúncia termos como “isenção em
caráter não geral”, “redução discriminada” e “tratamento diferenciado”, a LRF
visa evitar que haja preferências para apenas alguns poucos em prejuízo dos
demais. Por exemplo, a isenção em caráter geral não se enquadra no conceito
e nas exigências de renúncia de receitas da LRF.
Resposta: Certa

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28)(CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013)


Em função da diminuição da receita tributária, considera-se renúncia
de receita a diminuição de alíquota do IPI, devendo, portanto, ser
atendidos todos os requisitos necessários para a concessão dessa
redução, previstos na LRF.

O disposto na LRF sobre renúncia de receitas não se aplica às alterações das


alíquotas dos impostos de importação de produtos estrangeiros (II), de
exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de
produtos industrializados (IPI), de operações de crédito, câmbio e seguro,
ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito
cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
Resposta: Errada

29) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) A


diminuição da base de cálculo do ICMS, ainda que aprovada por
convênio no Conselho Nacional de Política Fazendária, é considerada
renúncia de receita, para efeitos de responsabilidade fiscal.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito


presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota
ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições (como diminuição da base de cálculo do ICMS) e
outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
Resposta: Certa

30) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) São formas de renúncia fiscal: anistia, remissão, subsídio,
crédito presumido e concessão de isenção em caráter não geral.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito


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presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota


ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de
tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado.
Resposta: Certa

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3. GERAÇÃO DE DESPESA

A geração de despesa se refere ao aumento de despesa por meio de criação,


expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento


de ação governamental que acarrete aumento da despesa será
acompanhado de:

I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do


impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade
com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

O referido artigo ainda define despesa adequada com a LOA e despesa


compatível com PPA e LDO.
 Adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e
suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que,
somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar,
previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites
estabelecidos para o exercício.
 Compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as
diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e
não infrinja qualquer de suas disposições.

Tais normas constituem condição prévia para empenho e licitação de serviços,


09558578304

fornecimento de bens ou execução de obras, bem como para desapropriação


de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da CF/1988. A geração
de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o disposto nos arts.
16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao
patrimônio público.

Ressalva-se dessas determinações a despesa considerada irrelevante, de


acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

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4. DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

Ainda relacionado ao tema geração de despesas, temos que algumas despesas


são consideradas com maior potencial para causar danos ao equilíbrio das
contas públicas do que outras. Para essas, a LRF estabeleceu regras mais
rígidas para que se realizem ou sejam aumentadas, especialmente aquelas que
se prolongarem por mais de dois exercícios, como as despesas obrigatórias de
caráter continuado.

a despesa corrente derivada de lei, medida provisória


ou ato administrativo normativo que fixem para o ente
a obrigação legal de sua execução por um período
Segundo o art. 17 da LRF, superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento
considera-se obrigatória da remuneração de servidores públicos.
de caráter continuado

Muita atenção que nos remeteremos outras vezes ao art. 17 da LRF, o qual
ainda determina que são exigências para criação ou aumento das despesas
obrigatórias de caráter continuado:
 Atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos
com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que
deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
 Demonstração da origem dos recursos para seu custeio.
 Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO.
 Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e
metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de
compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da LDO.
 Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo
aumento permanente de receita ou pela redução permanente de
despesa. 09558578304

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de


alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou
contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado
considera-se aumento da despesa.

A despesa obrigatória de caráter continuado não será executada antes da


implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a
criar ou aumentar. Logo, o administrador público deverá implementar essas
medidas antes da criação ou do aumento das despesas obrigatórias de caráter
continuado.

Entretanto, as despesas destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de


remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CF/1988 estão

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excluídas dessas regras. Tal inciso versa sobre a revisão geral anual, sempre
na mesma data e sem distinção de índices da remuneração dos servidores e do
subsídio de membro de Poder, de detentor de mandato eletivo, de Ministros de
Estado e de Secretários Estaduais e Municipais. É uma revisão para manter o
poder de compra; logo, reajustes para aumentar o poder aquisitivo, como os
que ocorrem em percentuais acima da inflação do período, devem seguir as
regras da LRF.

A despesa é classificada em duas categorias econômicas:

_ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas


as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital. Exemplos: pessoal e encargos sociais, juros e encargos
da dívida, aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, etc.

_ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria


aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital. Exemplos: investimentos, como a construção de
aeroportos; inversões financeiras, como a aquisição de um prédio já em
utilização; amortização da dívida, etc.

31) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os efeitos
financeiros dos atos que criam as despesas obrigatórias de caráter
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continuado devem ser compensados, nos períodos seguintes, pelo


aumento permanente de receita ou pela redução permanente de
despesa.

São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter


continuado:
_ Atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com
estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar
em vigor e nos dois subsequentes.
_ Demonstração da origem dos recursos para seu custeio.
_ Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO.

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_ Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e


metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade
da despesa com as demais normas do PPA e da LDO.
_ Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo
aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

Resposta: Certa

32) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013)


Somente no caso de despesa obrigatória de caráter continuado, é
facultada a declaração do ordenador da despesa decorrente de ação
governamental que acarrete aumento de despesa de que o aumento é
orçamentária e financeiramente adequado em relação à lei
orçamentária anual e compatível com o plano plurianual e a lei de
diretrizes orçamentárias (LDO).

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação


governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado
de:
I - estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

Assim, a declaração do ordenador é obrigatória quando houver a criação,


expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento
da despesa.
Resposta: Errada

(CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) O


09558578304

ordenador de despesas de um órgão público assinou contrato


decorrente de licitação, cujo objeto constituía os serviços de
terceirização de mão de obra para a manutenção técnica de
computadores. A vigência do contrato era de doze meses e a previsão
de pagamento de prestações fixas era mensal. Com base nessa
situação hipotética, julgue o item seguinte.
33) A despesa decorrente do contrato deve ser considerada despesa
obrigatória de caráter continuado.

Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de


lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios
(art. 17 da LRF).

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Logo, a despesa decorrente do contrato não deve ser considerada despesa


obrigatória de caráter continuado, pois a vigência do contrato era de doze
meses.
Resposta: Errada

34) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os
investimentos constantes do PPA são considerados despesas
obrigatórias de caráter continuado.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a


despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios.

Os investimentos são despesas de capital.


Resposta: Errada

35) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) É obrigatória e de caráter


continuado a despesa corrente cuja obrigação de execução, legalmente
regulamentada, supere dois exercícios.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a


despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios.
Resposta: Certa

36) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015)


Considere a seguinte situação hipotética. Determinada administração
propôs, no projeto de lei do orçamento anual, aumento anual do
salário pago a seus servidores, em caráter geral e uniforme, a partir do
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exercício subsequente, mas não encaminhou, com a proposta,


estimativa específica do impacto orçamentário-financeiro que esse
aumento pode provocar. Nessa situação, a matéria pode ser aprovada
por não ferir a LRF.

A exigência de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em


que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes não se aplica às despesas
destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de
pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição (art. 17, § 6º, da
LRF).
Logo, nessa situação, de aumento anual do salário pago a servidores, em
caráter geral e uniforme, a matéria pode ser aprovada por não ferir a LRF.
Resposta: Certa

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37) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Não se obriga a apresentação,


por parte do gestor público, da estimativa do impacto orçamentário-
financeiro de aumento de despesas, no exercício em que esse aumento
entrar em vigor e nos dois subsequentes, quando esse aumento for
considerado irrelevante.

Ressalva-se das determinações no que tange a geração de despesa aquela


considerada irrelevante, de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias.
Resposta: Certa

38) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014)


Suponha que determinado órgão público pretenda estender programa
de capacitação de produtores agropecuários para alcançar um público
maior que os atuais beneficiários. Nessa situação, a expansão
pretendida somente poderá ser realizada se o ordenador de despesa
declarar formalmente que o objeto de dotação específica é suficiente,
ou que está abrangido por crédito genérico, de forma que, somadas
todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas
no programa de trabalho, não se ultrapassem os limites estabelecidos
para o exercício.

No que tange à geração de despesa, é adequada com a LOA a despesa objeto


de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito
genérico, de forma que, somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.
Resposta: Certa

39) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013)


Aumento de despesa considerado relevante pela lei de diretrizes
orçamentárias, como a realização de licitação para a aquisição de bens
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de alto valor, deve ser acompanhado de demonstração do impacto-


financeiro no orçamento em vigor e nos dois subsequentes, não sendo
necessária a declaração de responsabilidade por parte do ordenador
de despesa sobre compatibilidade e adequação.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação


governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
I - estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

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Assim, a declaração do ordenador é obrigatória quando houver a criação,


expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento
da despesa.
Resposta: Errada

40) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013)


Despesa obrigatória de caráter continuado é a despesa corrente
oriunda de lei, de medida provisória ou de ato administrativo
normativo que fixe para o ente estatal a obrigação legal de executá-la
por um período superior a dois exercícios.

Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de


lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art.
17 da LRF).
Resposta: Certa

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5. TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a


entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de
Saúde.

a entrega de recursos correntes ou de capital a


outro ente da Federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra
de determinação constitucional, legal ou os
Entende-se por destinados ao Sistema Único de Saúde.
transferência voluntária:

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das


estabelecidas na LDO:
a) Existência de dotação específica;
b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a
transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive
por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas
instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:
 que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à
prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;
 cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
 observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição
em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;
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 previsão orçamentária de contrapartida.

É vedada a utilização de recursos transferidos em


finalidade diversa da pactuada.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de


transferências voluntárias constantes da LRF,
excetuam-se aquelas relativas a ações de educação,
saúde e assistência social.

É vedada a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com

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pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios (art. 167, X, da CF/1988). Assim, temos mais uma restrição, pois
tal dispositivo veda a entrega voluntária de recursos a outro ente da
Federação para o pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista.

41) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A transferência, entre entes da


Federação, de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) é
exemplo de transferência voluntaria.

De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a


entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único
de Saúde.
Resposta: Errada

42) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no


que dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências
voluntárias.
Não se aplicam sanções de suspensão de transferências voluntárias
em ações de educação, saúde e assistência social.

O § 3º do art. 25 da LRF registra que a vedação não alcança as transferências


relativas a ações de educação, saúde e assistência social.
Resposta: Certa

43) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no


que dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências
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voluntárias.
Para que seja realizada a transferência voluntária, o beneficiário deve
comprovar previsão orçamentária de contrapartida.

No art. 25 da LRF:
§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:
I - existência de dotação específica;
II - (VETADO)
III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;
IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:
a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de
contas de recursos anteriormente dele recebidos;

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b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;


c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações
de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar
e de despesa total com pessoal;
d) previsão orçamentária de contrapartida.
Resposta: Certa

44) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a


utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada
desde que tal medida seja tomada pelo chefe do Poder Executivo local
no estrito cumprimento do dever legal.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da


pactuada.
Resposta: Errada

45) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Transferência


voluntária consiste na entrega de recursos correntes ou de capital a
outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou
os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o art. 25 da LRF, entende-se por transferência voluntária a


entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título
de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de
Saúde.
Resposta: Certa

46) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) o


ente da Federação que não instituir e arrecadar todos os impostos da
sua competência estará proibido de receber transferências voluntárias
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de qualquer espécie.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias


constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação,
saúde e assistência social.
Resposta: Errada

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao


disposto na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens
seguintes.
47) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de
recursos recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade
diversa da pactuada.

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É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da


pactuada.
Resposta: Errada

48) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências


voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações
de educação, saúde e assistência social.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias


constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde
e assistência social.
Resposta: Certa

49) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística - BACEN – 2013)


Considere que determinado município deseje receber transferências
voluntárias da União. Nessa situação, além de obedecer aos limites e
critérios estabelecidos na LRF, será indispensável a formalização da
transferência por meio de convênio.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das


estabelecidas na LDO (art. 25, §1º, da LRF):
a) Existência de dotação específica;
b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a
transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive
por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas
instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,
inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:
_ que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de
contas de recursos anteriormente dele recebidos;
cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
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_ observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de


crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e
de despesa total com pessoal;
_ previsão orçamentária de contrapartida.

Logo, não há previsão de celebração obrigatória de convênio.

Resposta: Errada

50) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) Uma das exigências a serem atendidas pelo beneficiário da
transferência voluntária é a observância dos limites de inscrição dos
restos a pagar.

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No art. 25 da LRF:
§ 1º São exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:
I - existência de dotação específica;
II - (VETADO)
III - observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;
IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:
a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de
contas de recursos anteriormente dele recebidos;
b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações
de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar
e de despesa total com pessoal;
d) previsão orçamentária de contrapartida.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

51) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) O Poder Judiciário da União necessitou acionar o mecanismo de
controle de limitação de empenhos estabelecidos na Lei de
Responsabilidade Fiscal − LRF. Os critérios e a forma para que isso
seja feito devem estar previstos
(A) no anexo de metas fiscais.
(B) no anexo de riscos fiscais.
(C) no Plano Plurianual − PPA.
(D) na Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO.
(E) na Lei Orçamentária Anual − LOA.

A limitação de empenho é prevista de maneira explícita no caput do art. 9.º da


LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o
Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários,
nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação
financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias.
Resposta: Letra D

52) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece que a criação,
expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete
aumento de despesa será acompanhada de estimativa de impacto
orçamentário-financeiro e de declaração do ordenador de despesa
atestando adequação orçamentária e financeira com a Lei
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Orçamentária Anual − LOA e compatibilidade com a Lei de Diretrizes


Orçamentárias − LDO e o Plano Plurianual − PPA. É EXCEÇÃO legal a
essa regra a despesa
(A) considerada irrelevante, nos termos da LDO.
(B) de caráter continuado.
(C) realizada sob o regime de adiantamento.
(D) relacionada com os setores da saúde, educação e assistência
social.
(E) da área finalística do órgão.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação


governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

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I - estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do


impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

Ressalva-se das determinações acima a despesa considerada irrelevante,


de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

Resposta: Letra A

53) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) As transferências


realizadas por um governo estadual para os municípios referentes a
convênios celebrados para a construção de prédios onde funcionarão
escolas técnicas são transferências
(A) voluntárias.
(B) incondicionais.
(C) do Fundo de Participação dos Municípios.
(D) constitucionais.
(E) legais.

Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência


voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não
decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde (art. 25, caput, da LRF). É o caso dos convênios.

Resposta: Letra A

54) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) A Lei


de Diretrizes Orçamentárias da União é o instrumento de planejamento
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que deverá dispor sobre os critérios e forma de limitação de empenho.


Essa medida de controle, que deverá ser adotada pelo Poder Judiciário,
afetando o TRT da 15ª Região, deverá ser empregada se, ao final de
um bimestre, for verificada que a realização da receita da União
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado nominal
e primário estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais. Caso haja a
necessidade da implantação dessa medida, deverá ocorrer nos
(A) 30 dias subsequentes.
(B) 60 dias subsequentes.
(C) 90 dias subsequentes.
(D) 120 dias subsequentes.
(E) 180 dias subsequentes.

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Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não


comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9º, caput, da LRF).
Resposta: Letra A

55) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A Lei


de Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal dos
administradores dos órgãos públicos, o que inclui o TRT/BA. Nos
termos previstos nesse regramento, a despesa objeto de dotação
específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico,
de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício, é considerada
adequada com
(A) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) o relatório resumido da execução orçamentária.
(E) o relatório de gestão fiscal.

O artigo 16 da LRF define despesa adequada com a LOA e despesa compatível


com PPA e LDO.
 Adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e
suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que,
somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar,
previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites
estabelecidos para o exercício.
 Compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as
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diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e


não infrinja qualquer de suas disposições.
Resposta: Letra C

56) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


Para melhorar a qualidade das pesquisas científicas realizadas por um
centro de pesquisa vinculado a uma Universidade Pública Estadual, o
reitor da universidade pretende implantar um laboratório de
processamento de dados. Para isso, será necessário adquirir
equipamentos de informática, softwares estatísticos e matemáticos, e
móveis. O tempo estimado para implantação do laboratório é de 6
meses e, para o seu funcionamento, será necessário contratar dois
servidores técnicos-administrativos, despesa considerada relevante

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pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. De acordo com a Lei de


Responsabilidade Fiscal, a implantação do laboratório trata-se de
(A) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(B) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da
despesa e deve ser acompanhado de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes.
(C) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser
acompanhada de comprovação de que a sua criação não afetará as
metas de resultados fiscais.
(D) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da
despesa e somente pode ser realizada se houver aumento da
arrecadação da receita no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subsequentes.
(E) despesa obrigatória de caráter continuado e somente pode ser
realizada se houver redução de outra despesa no exercício em que
deva entrar em vigor e nos três subsequentes.

a) c) e e) Erradas. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa


corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo
que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período
superior a dois exercícios (art. 17 da LRF). Logo, a despesa em apreço não
deve ser considerada despesa obrigatória de caráter continuado, pois além de
não ser uma despesa corrente, a vigência do contrato é de seis meses.

b) Correta. Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou


aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa
será acompanhado de:
I - estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
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nos dois subsequentes;


II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

d) Errada. Não há tal determinação, conforme vimos no comentário da


alternativa “b”.

Resposta: Letra B

57) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013) Sobre


as disposições da Lei Complementar Federal no 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal) a respeito das despesas públicas, é correto
afirmar que

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a) será considerada obrigatória e de caráter continuado mesmo


aquelas despesas derivadas de ato que fixe para o ente a obrigação de
sua execução por um período não superior a 6 (seis) meses.
b) as despesas obrigatórias de caráter continuado são despesas
correntes.
c) a estimativa de impacto orçamentário-financeiro será obrigatória
apenas nas hipóteses da criação, expansão ou aperfeiçoamento de
ação governamental, já que não figura como uma das condições para a
edição de ato que crie ou aumente as despesas obrigatórias de caráter
continuado.
d) no caso de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete o aumento das despesas, a estimativa de
impacto orçamentário-financeiro deverá ser providenciada no exercício
subsequente àquele em que entrar em vigor.
e) é facultativa a apresentação da estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no caso de desapropriação de imóveis
urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição Federal.

a) Errada. Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter


continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios.

b) Correta. Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter


continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios.

c) Errada. É uma das exigências para criação ou aumento das despesas


obrigatórias de caráter continuado: atos que criarem as despesas ou as
aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-
financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
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d) Errada. Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou


aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa
será acompanhado, entre outros, de estimativa, com as premissas e
metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

e) Errada. As normas para geração de despesa constituem condição prévia


para empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de
obras, bem como para desapropriação de imóveis urbanos a que se
refere o § 3o do art. 182 da CF/1988.

Resposta: Letra B

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58) (FCC – Técnico de Controle Externo – TCE/AP - 2012) É forma de


renúncia de receita que depende de lei para ser efetivada:
(A) anistia.
(B) moratória.
(C) parcelamento.
(D) prescrição.
(E) decadência.

De acordo com o § 6º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção,


redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule
exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo
ou contribuição.
Resposta: Letra A

59) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa


obrigatória de caráter continuado conceitua-se legalmente como
despesa
(A) de custeio derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de
sua execução por um período superior a um exercício financeiro.
(B) corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por
um período superior a dois exercícios.
(C) com pessoal e despesa com seguridade social.
(D) de capital derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de
sua execução por um período superior a um mandato do chefe do
Executivo, devendo vir prevista, necessariamente, no plano plurianual.
(E) com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para consecução de seu fim.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a


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despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo


normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios.
Resposta: Letra B

60) (FCC - Procurador de Contas – TCE-SP – 2011) Sobre arrecadação


da receita pública, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que a
reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será
admitida:
a) em caso de necessidade ou interesse público.
b) se houver anulação de alguma despesa previamente prevista.
c) se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
d) em caso de urgência e relevante interesse nacional.
e) em caso de estado de emergência ou calamidade pública.

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Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se


comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal (art. 12, §
1°, da LRF).
Resposta: Letra C

61) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) No planejamento do orçamento-


programa, a estimativa da receita baseia-se na
(A) arrecadação havida no exercício imediatamente anterior.
(B) receita executada nos dois últimos exercícios e na inflação
projetada para o ano seguinte.
(C) arrecadação dos três últimos exercícios e no crescimento esperado
para a economia.
(D) receita coletada nos três anos anteriores e no desempenho médio
das receitas próprias.
(E) receita corrente, exclusivamente, pois a de capital é imprevisível.

Segundo o art. 12 da LRF:


Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais,
considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de
preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e
serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos
três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da
metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

Logo, entre outros fatores, a estimativa de receita baseia-se na arrecadação


dos três últimos exercícios e no crescimento esperado para a
economia.
Resposta: Letra C

62) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Observadas as normas técnicas e


legais, as previsões de receita considerarão os efeitos das alterações
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na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento


econômico ou de qualquer outro fator relevante, e serão
acompanhadas, além do demonstrativo de sua evolução nos últimos
três anos, da
(A) projeção para as receitas obtidas com serviços de terceiros.
(B) metodologia de cálculo do impacto dos resultados nominal e
primário que possam afetar as receitas.
(C) projeção da estimativa do impacto orçamentário e financeiro do
exercício em que entrar em vigor.
(D) demonstração da composição das dívidas ativas decorrentes de
financiamentos e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
(E) projeção para os dois seguintes exercícios àqueles a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

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Segundo o art. 12 da LRF:


Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais,
considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de
preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da
projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da
metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
Resposta: Letra E

63) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre despesa pública, é correto


afirmar que:
(A) basta, para o aumento da despesa, que o ato contenha declaração
do ordenador de que há adequação orçamentária e financeira com a lei
orçamentária anual.
(B) não caracteriza aumento a simples prorrogação de prazo, quando a
despesa foi criada por prazo determinado, mas apenas criação de nova
despesa, desde que haja dotação orçamentária suficiente.
(C) dispensa compatibilidade com o plano plurianual, desde que
adequada à lei orçamentária anual e à lei de diretrizes orçamentárias,
bem assim que esteja inserida em dotação específica e suficiente ou
abrangida por crédito genérico.
(D) é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio
público a geração de despesa não acompanhada de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes.
(E) exclui-se da definição de despesa total com pessoal a despesa com
inativos e pensionistas, bem assim adicionais, gratificações, horas
extras e encargos sociais e contribuições recolhidas pelos entes às
entidades de previdência.

a) c) Erradas. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental


que acarrete aumento da despesa será acompanhado de estimativa, com as
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premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-


financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;
e de declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

b) Errada. A prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-


se aumento da despesa.

d) Correta. A geração de despesas ou assunção de obrigações que não


atendam o disposto nos arts. 16 e 17 da LRF serão consideradas não
autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público, como no caso de não
estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

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e) Errada. O tema despesas com pessoal ainda não foi estudado. Segundo o
art. 18 da LRF, para os efeitos dessa Lei Complementar, entende-se como
despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com
os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos,
funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,
inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de
qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo
ente às entidades de previdência.

Resposta: Letra D

64) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia Legislativa/PE –


2014) Em uma situação hipotética, o Presidente da República, com
base no disposto no art. 153, caput, inciso I, combinado com o § 1º
desse mesmo artigo da Constituição Federal, reduziu a alíquota do
Imposto de Importação. A referida redução, que representa renúncia
de receita tributária, foi feita sem estimativa do impacto orçamentário-
financeiro do montante de perda de receita e sem atender ao disposto
na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Levando em conta o que a Lei
Complementar nº 101/00 estabelece a respeito da responsabilidade na
gestão fiscal, essa redução
(A) não pode ser feita, pois representa renúncia de receita.
(B) só pode ser feita se acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência
e nos dois seguintes, e atender ao disposto na lei de diretrizes
orçamentárias.
(C) pode ser feita, pois, como redução de alíquota não é benefício
fiscal, sua redução, em relação aos tributos de maneira geral e aos
impostos de maneira específica, não representa renúncia de receita.
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(D) só pode ser feita se o autor da proposta, para sua concessão,


houvesse demonstrado que essa renúncia foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária e de que não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
(E) pode ser feita, pois, tal como as alíquotas do IOF, as alíquotas do
Imposto de Importação podem ser alteradas por ato do poder
executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei,
não estando sujeitas às limitações contidas no art. 14 da Lei de
Responsabilidade Fiscal.

O disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal sobre renúncia de receitas não se


aplica às alterações das alíquotas dos impostos de importação de produtos
estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

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nacionalizados (IE), de produtos industrializados (IPI), de operações de


crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) e
ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos
custos de cobrança.

Assim, no caso em tela, a redução pode ser feita, pois, tal como as alíquotas
do IOF (e também do IE, do IPI e nos casos de cancelamento de débito cujo
montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança) as alíquotas
do Imposto de Importação podem ser alteradas por ato do poder
executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei,
não estando sujeitas às limitações contidas no art. 14 da Lei de
Responsabilidade Fiscal.

Resposta: Letra E

65) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O
Governo do Estado aprovou, mediante Decreto do Chefe do Executivo,
um amplo programa de ampliação de leitos hospitalares, com reforma
e construção de hospitais. De acordo com a Constituição Federal e com
a Lei de Responsabilidade Fiscal, a indicação da correspondente
dotação orçamentária na Lei Orçamentária anual
(A) é necessária apenas para o início das obras.
(B) é obrigatória para o início dos correspondentes processos
licitatórios.
(C) somente é exigível no momento da assinatura dos contratos de
obras.
(D) é desnecessária caso o projeto se encontre inserido no Plano
Plurianual.
(E) é condição para a edição do Decreto instituindo o referido
Programa.
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As normas da LRF para geração de despesa constituem condição prévia para


empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de
obras, bem como para desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o §
3o do art. 182 da CF/1988.
Resposta: Letra B

66) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O
Estado pretende conceder benefício fiscal a empresas do setor
farmacêutico, objetivando fomentar o desenvolvimento econômico e a
geração de empregos em determinada região do seu território. De
acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a concessão de benefício
dessa natureza

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a) passou a ser expressamente vedada, somente sendo admissível


para promover a equalização com benefício similar concedido por
outro ente da Federação.
b) constitui renúncia fiscal, devendo ser acompanhada da estimativa
do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar
sua vigência e nos dois seguintes.
c) somente pode ser feita por lei complementar e deve vir
acompanhada da comprovação das medidas de compensação por meio
de redução de despesas.
d) somente pode ser concedida por lei específica e desde que não
constitua renúncia fiscal.
e) independe de medidas compensatórias se estiver prevista na Lei
Orçamentária e desde que não afete a execução dos programas
previstos no PPA.

a) Errada. A renúncia é permitida, desde que siga as regras da Lei de


Responsabilidade Fiscal.

b) Correta. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza


tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada,
entre outras, de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes.

c) Errada. Além de ocorrer por lei ordinária, LRF é taxativa para renúncia de
receitas, ou seja, medidas como diminuição de despesas ou aumento de
fiscalização contra a sonegação não são medidas de compensação.

d) Errada. A renúncia somente pode ser feita por lei específica.

e) Errada. A renúncia não exige medidas compensatórias se houver


demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa
de receita da lei orçamentária e de que não afetará as metas de resultados
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fiscais previstas no anexo próprio da LDO.

Resposta: Letra B

67) (FCC – Auditor Público Externo – Todos os Cargos - TCE/RS -


2014) A limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias em
cumprimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, se dará
quando nos trinta dias subsequentes ao
(A) quadrimestre em que as despesas empenhadas sejam superiores a
receita arrecadada no mesmo período.
(B) quadrimestre em que as despesas de pessoal tenham ultrapassado
o limite de alerta, definido no art. 59 da citada lei.

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(C) bimestre em que as despesas de custeio e de capital ultrapassarem


as dotações previstas na lei orçamentária anual.
(D) bimestre em que o somatório das disponibilidades financeiras e o
montante previsto de arrecadação forem inferiores ao passivo
circulante.
(E) bimestre em que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal.

A limitação de empenho é prevista de maneira explícita no caput do art. 9.º da


LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a
realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas
de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,
os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes
necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes
orçamentárias.
Resposta: Letra E

68) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Para promover o atingimento das metas de resultado primário e
nominal, diante da insuficiente realização da receita, a LRF prevê
(A) ampliação da base cálculo de tributos e limitação financeira.
(B) limitação de empenho e movimentação financeira.
(C) limitação de empenho e criação de impostos.
(D) aumento da receita e limitação da movimentação financeira.
(E) limitação da movimentação financeira e criação de tributos.

A limitação de empenho é prevista de maneira explícita no caput do art. 9.º da


LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização
da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o
Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários,
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nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação


financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Letra B

69) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014)


Sobre as despesas públicas, é correto afirmar:
(A) O ato de criação de despesa obrigatória de caráter continuado
deve ser instruído com estimativa do impacto orçamentário financeiro
no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e
demonstrar origem dos recursos para seu custeio, sem embargo de
outras exigências legais.
(B) Despesa compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias é a despesa objeto de dotação específica e suficiente.

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(C) Dispensa-se qualquer procedimento para o aumento de despesa


quando existe aumento de receita sem que tenha havido previsão
orçamentária para tanto, podendo ser feita a transposição de recursos.
(D) A prorrogação de uma despesa criada por prazo determinado não é
considerada aumento de despesa e, portanto, dispensa que se
apresente estimativa de impacto orçamentário e declaração do
ordenador da despesa de que há adequação orçamentária, bastando a
abertura de crédito especial.
(E) Despesa adequada com a lei orçamentária anual é a despesa que
se conforma com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas ali
previstas.

a) Correta. Os atos que criarem ou aumentarem despesa obrigatória de caráter


continuado, devem ser instruídos com estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e
demonstrar a origem dos recursos para seu custeio, entre outros (art. 17, §1º,
da LRF).

b) Errada. Considera-se adequada com a lei orçamentária anual, a


despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por
crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício (art. 16 §1º, I, da LRF).

c) Errada. Somente há a dispensa das determinações da LRF para a despesa


considerada irrelevante, de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias.

d) Errada. Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada


por prazo determinado (art. 17, §1º, da LRF).

e) Errada. É compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes


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orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos,


prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de
suas disposições (art. 16, §1º, II, da LRF).

Resposta: Letra A

70) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO –


2015) A renúncia de receita a que se refere a Lei Complementar nº
101/2000 − Lei de Responsabilidade Fiscal, compreende:
(A) a remissão, o subsídio, a concessão de isenção em caráter geral ou
não, a alteração de alíquota ou a modificação de base de cálculo que
implique redução discriminada de tributos ou contribuições.
(B) apenas a anistia e a remissão.

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(C) a anistia, a concessão de isenção em caráter geral ou não, a


alteração de alíquota ou a modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições.
(D) apenas o subsídio, a concessão de isenção em caráter geral ou
não, a alteração de alíquota ou a modificação de base de cálculo que
implique redução discriminada de tributos ou contribuições.
(E) entre outras figuras, a da anistia, a do subsídio e da modificação de
base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições.

A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,


concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou
modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos
ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado (art. 14, § único, da LRF).
Resposta: Letra E

71) (FCC – Procurador de Contas –TCM/GO – 2015) De acordo com a


disciplina atinente à execução orçamentária e ao cumprimento das
metas estabelecidas na Lei Complementar no 101/2000 − Lei de
Responsabilidade Fiscal, considere:
I. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,
ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
II. O Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso em até 30 dias após a
publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de
diretrizes orçamentárias.
III. Quando verificado, ao final de um bimestre, que a realização da
receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, ficam os
Poderes Legislativos da União, dos Estados e dos Municípios
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autorizados a instituir contribuições de intervenção no domínio


econômico, nas suas respectivas áreas de atuação, por prazo não
superior a 6 meses.
IV. Serão igualmente objeto de limitação, no limite e na proporção da
receita não realizada, as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes
orçamentárias.
Está correto o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) I, II, III e IV.
(C) I e IV, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) III e IV, apenas.

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I) Correto. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão


utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso (art. 8º,§ único, da
LRF).

II) Correto. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em
que dispuser a lei de diretrizes orçamentária; e observado o disposto na alínea
c do inciso I do art. 4º, da LRF, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (art. 8º, da
LRF)

III) Errado. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita


poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou
nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério
Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta
dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira,
segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9º, da
LRF). Não há autorização para a instituição de contribuições.

IV) Errada. Não serão objetos de limitação as despesas que constituam


obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes
orçamentárias (art. 9º, § 2º, da LRF).

Logo, está correto o que se afirma em I e II, apenas.


Resposta: Letra A

72) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O Estado


do Piauí entregou recursos de capital a outro ente da Federação a
título de cooperação. Esse fato é denominado transferência voluntária,
pois não decorreu de determinação constitucional ou legal e nem se
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referiu aos recursos destinados ao Sistema Único de Saúde. Nos


termos da Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, inclui-se, dentre as
regras atinentes a esse tipo de repasse:
(A) a existência de, pelo menos, dotação genérica.
(B) a utilização dos recursos pelo beneficiário ser livre.
(C) a vedação para o pagamento de despesas com pessoal ativo.
(D) a previsão orçamentária de contrapartida somente poder ser
dispensada em caso de calamidade pública.
(E) o beneficiário comprovar o cumprimento do limite constitucional
relativo à saúde ou à educação.

A resposta correta é a letra C e sua fundamentação encontra-se na CF/1988,


quando veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de
empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal,

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Estaduais, e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com


pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. (art. 167, X, da CF/1988).

Os erros dos itens A, B, D e E, seguem nesta determinação da LRF:


São exigências para a realização de transferência voluntária, além das
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias: a existência de dotação
específica; observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição;
comprovação, por parte do beneficiário, de que: se acha em dia quanto ao
pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente
transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos
anteriormente dele recebidos; cumprimento dos limites constitucionais
relativos à educação e à saúde; observância dos limites das dívidas
consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de
receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;
previsão orçamentária de contrapartida.
É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da
pactuada. (art. 25 da LRF).

Resposta: Letra C

73) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Um dos


pilares da boa política fiscal é o planejamento por meio da
especificação de metas. Nos termos da LRF, se verificado que a
realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas
de resultado nominal ou primário, deverão ser adotadas medidas
relacionadas:
(A) à utilização de recursos dos fundos de previdência.
(B) ao congelamento das contas públicas.
(C) à flexibilização dos limites constitucionais para saúde e educação.
(D) à flexibilização das regras para realização de operação de crédito.
(E) à limitação de empenho e de movimentação financeira.
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Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não


comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias (art. 9º da LRF).
Resposta: Letra E

74) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Dentre os


tipos de despesa pública está a obrigatória de caráter continuado. Nos
termos da LRF, essa despesa fixa para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a:
(A) cinco exercícios.

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(B) um exercício.
(C) dois exercícios.
(D) três exercícios.
(E) quatro exercícios.

Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de


lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art.
17, da LRF).
Resposta: Letra C

75) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) A LRF


dedicou atenção especial à renúncia de receitas e estabeleceu regras
rígidas para sua realização. Nesse sentido, durante a execução do
orçamento do Governo do Estado do Piauí ocorreram os seguintes
fatos: 1 − anistia; 2 − remissão; 3 – concessão de isenção em caráter
geral; 4 − subsídio; 5 − cancelamento de débito cujo montante era
inferior ao do respectivo custo de cobrança. Configuram renúncia de
receita os eventos de número
(A) 3, 4 e 5.
(B) 1, 3 e 5.
(C) 1, 2 e 5.
(D) 2, 3 e 4.
(E) 1, 2 e 4.

A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,


concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou
modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos
ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado (art. 14, § único, da LRF).
Não é considerado renúncia de receita, o cancelamento de débito cujo
montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança (art. 14, §3º, II,
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da LRF).

Logo, configuram renúncia de receita os eventos de número 1, 2 e 4.


Resposta: Letra E

E aqui terminamos a aula 12.

Na próxima aula estudaremos mais uma parte da Lei de Responsabilidade


Fiscal.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO XII

LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar


o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de
Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos
montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e
movimentação financeira, segundo os critérios da LDO.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o limite para
a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário necessário à recondução da
dívida ao limite.

Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e


legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e
as ressalvadas pela LDO.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das


dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às
reduções efetivadas.

GERAÇÃO DE DESPESA

Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a


geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16
e 17 da LRF.

Consoante o art. 16, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação


governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em


vigor e nos dois subsequentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação


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orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.

Despesa adequada com a LOA e compatível com PPA e LDO

Despesa adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente,


ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as despesas
da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não
sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.

Despesa compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes,
objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de
suas disposições.

DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

São as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo

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normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período
superior a dois exercícios.

São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter


continuado:
 atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com
estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes;
 demonstração da origem dos recursos para seu custeio;
 comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de
resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO;
 compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento
permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

Não será executada antes da implementação das medidas referidas, as quais integrarão
o instrumento que a criar ou aumentar.

As destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de remuneração de pessoal de


que trata o inciso X do art. 37 da CF/1988 estão excluídas dessas regras.

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de


alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou
contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se
aumento da despesa.

RENÚNCIA DE RECEITAS

Compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em


caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam
a tratamento diferenciado.

A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual


decorra renúncia de receita deverá:

Estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em


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que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

Atender ao disposto na LDO;

E a pelo menos uma das seguintes condições:


• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de
receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da LRF e de que não afetará as metas
de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO.
• Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do
aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo,
majoração ou criação de tributo ou contribuição. Neste caso, o benefício só entrará em
vigor quando implementadas as medidas citadas.

O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI, IOF e ao
cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de

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cobrança.

TRANSFERÊNCIAS

Obrigatórias: são operações especiais de transferências intergovernamentais que são


arrecadadas por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição
constitucional ou legal.

Voluntárias: são operações especiais em que ocorre a entrega de recursos correntes ou


de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema Único de Saúde.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das


estabelecidas na LDO:

Existência de dotação específica.

Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência


voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de
receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.

Comprovação, por parte do beneficiário, de:


 que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e
financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de
contas de recursos anteriormente dele recebidos;
 cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;
 observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de
despesa total com pessoal; 09558578304

 previsão orçamentária de contrapartida.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. Para


fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da
LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

PREVISÃO

As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais e considerarão: os


efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes
àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

REESTIMATIVA E PUBLICAÇÃO

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O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do


Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de
suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício
subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado


erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração - 2013)


O Poder Executivo deve aprovar a programação financeira e o cronograma de
execução mensal de desembolsos antes da aprovação da lei orçamentária,
conforme previsto na LRF.

2) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade


Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O cronograma de execução do
desembolso deve ser estabelecido após a publicação da LOA, sendo
apresentado em termos mensais.

3) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Como


preparação para os debates da LOA, a programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso devem ser elaborados pelo Poder
Executivo, logo após a publicação da LDO.

4) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Um


recurso legalmente vinculado manterá sua destinação específica mesmo em
exercício diverso de sua arrecadação.

5) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Quando


determinado recurso legalmente vinculado não é executado em seu próprio
exercício, a vinculação da receita é descaracterizada no exercício posterior,
para facilitar o controle da execução.

6) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade


Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Quando cabível, a quantidade e
os valores ajuizados para a cobrança da dívida ativa devem ser desdobrados
em metas bimestrais de arrecadação.

7) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) O Poder


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Legislativo de cada ente não pode reestimar a receita prevista na proposta


orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo, salvo em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.

8) (CESPE – Analista – Economia - ECB – 2011) Aumentos da inflação e da


taxa de crescimento econômico não alteram as receitas tributárias previstas,
visto que a metodologia de estimação dessas receitas, no âmbito do processo
orçamentário, leva em conta apenas os impactos das alterações na legislação.

9) (CESPE – Administrador – Polícia Federal – 2014) As previsões de receita


para o exercício financeiro de 2014 não precisam considerar os possíveis
efeitos decorrentes da realização da Copa do Mundo de futebol na evolução da
arrecadação pública.

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10) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) A execução


orçamentária e financeira, em todos os níveis de governo, obedece a
determinadas regras legais, rígidas e abrangentes. Julgue o item subsequente,
relativo a essas regras.
O estado da Federação que receber recursos públicos para aplicação em
programas na área da saúde e não conseguir utilizá-los integralmente até o
final do exercício somente poderá reinscrevê-los no orçamento do exercício
seguinte se mantiver a mesma destinação estabelecida no orçamento anterior.

11) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Considere que,


ao final do segundo bimestre de exercício da LOA, constate-se que as receitas
efetivamente arrecadadas foram inferiores às projetadas na LOA e que não
será atingida a meta de resultado primário definida na LDO. Nessa situação, os
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, bem como o Ministério Público,
deverão, cada um, em ato próprio, nos trinta dias subsequentes, limitar os
empenhos e as movimentações financeiras nos montantes necessários para a
obtenção do reequilíbrio orçamentário, conforme estabelecido na LDO.

12) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) É permitido ao


Ministério Público, sem prejuízo dos critérios fixados pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias, promover, por ato próprio, limitação de empenho nos trinta
dias subsequentes ao bimestre em que a realização da receita demonstre que
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário
estabelecidas no anexo de metas fiscais.

13) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) De acordo com


a LDO, na condição de se verificar, ao final do semestre, que a realização da
receita não comportará o cumprimento das metas de resultado primário, o
Poder Executivo promoverá, por ato próprio, limitações no empenho e na
movimentação financeira dos três poderes.

14) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013) Caso


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haja o descumprimento das metas fiscais previstas na LDO, o Poder Executivo


deve limitar imediatamente o dispêndio de todos os três poderes. Como as
regras de limitação estão definidas na LDO, que foi debatida e aprovada pelo
Poder Legislativo, tal procedimento não pode ser considerado uma violação da
independência dos poderes.

15) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Os recursos da


União destinados à transferência aos municípios para o custeio de ações e
serviços públicos de saúde não podem sofrer limitação de empenho, ainda que
a realização da receita não comporte o cumprimento das metas de resultado
primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais da lei de
diretrizes orçamentárias (LDO).

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16) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) A LDO/2013 prevê


que, no caso de frustração da receita que venha a comprometer o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal, o Poder Executivo
efetuará automaticamente, a qualquer tempo, o contingenciamento das
dotações e a retenção dos recursos correspondentes a todos os poderes e ao
Ministério Público, situação que só se reverterá se houver plena recuperação
da receita inicialmente estimada antes do final do exercício.

17) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) A fixação das datas para limitação de empenho e movimentação
financeira é uma das responsabilidades da LDO, atribuída pela Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).

18) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) As


despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida não serão objeto de
limitação, ainda que não seja conferida a meta de resultado primário
estabelecida no anexo de metas fiscais.

19) (CESPE –Analista Técnico-Administrativo - CADE – 2014) Caso


determinado órgão do Poder Judiciário não tenha promovido a limitação de
empenho de suas dotações orçamentárias no prazo e nas condições
estipuladas pela legislação, o Poder Executivo poderá limitar os valores
financeiros segundo seus próprios critérios.

20) (CESPE – Analista Judiciário – Administração e Contábeis – TJ/CE – 2014)


Se houver necessidade de limitação de empenho, os poderes e órgãos deverão
obedecer aos critérios estabelecidos na LDO.

21) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Suponha que a


União pretenda reduzir a zero a alíquota do imposto de produtos
industrializados incidente sobre eletrodomésticos e utensílios de cozinha. Nessa
situação, não será necessário demonstrar que a renúncia de receita foi
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considerada na estimativa de receita da lei orçamentária nem efetuar medidas


de compensação por meio do aumento de receita.

22) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCU – 2013) Considere a seguinte


situação hipotética. Um parlamentar apresentou projeto de lei prevendo
devolução de tributo para os contribuintes de determinado ramo de atividade,
devolução essa condicionada à realização de novos investimentos, com
vigência durante os dois exercícios subsequentes à publicação da respectiva
lei. A matéria, dado o interesse em sua rápida aprovação, foi incluída no
próprio projeto de lei orçamentária. A receita já foi estimada e as metas fiscais
foram fixadas considerando-se essa modificação na legislação tributária.
Nessa situação, concluiu-se, apropriadamente, que todos os requisitos legais
foram atendidos.

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23) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Nos termos


da Lei de Responsabilidade Fiscal, a concessão de benefício tributário do qual
decorra renúncia de receita do IPI deve estar acompanhada de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro e da correspondente compensação.

24) (CESPE - Especialista - Administração - SESA/ES - 2011) Não se considera


renúncia de receita o aumento do número de beneficiários de um incentivo
fiscal regularmente concedido nos termos da lei.

25) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010)


Benefícios fiscais regionais que impliquem renúncia de receita deverão ser
demonstrados no projeto de lei orçamentária e terão de ser aprovados por lei
específica.

26) (CESPE - Procurador de Contas - TCE/BA - 2010) Considere a seguinte


situação hipotética.
O estado da Bahia concedeu redução da alíquota de ICMS. Para isso, realizou
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deverá ser
iniciada sua vigência e nos dois seguintes, atendendo ao disposto na lei
orçamentária vigente, mediante a instituição de medidas de compensação, por
meio de aumento de receita, com a elevação de alíquotas de outros tributos de
sua competência. Nessa situação, as medidas de compensação poderão ser
implementadas posteriormente à concessão do benefício.

27) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) Em se


tratando de isenções de caráter geral, dispensam-se as exigências de previsão
orçamentária e medidas de compensação previstas na LRF.

28)(CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) Em


função da diminuição da receita tributária, considera-se renúncia de receita a
diminuição de alíquota do IPI, devendo, portanto, ser atendidos todos os
requisitos necessários para a concessão dessa redução, previstos na LRF.
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29) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) A


diminuição da base de cálculo do ICMS, ainda que aprovada por convênio no
Conselho Nacional de Política Fazendária, é considerada renúncia de receita,
para efeitos de responsabilidade fiscal.

30) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) São


formas de renúncia fiscal: anistia, remissão, subsídio, crédito presumido e
concessão de isenção em caráter não geral.

31) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os efeitos
financeiros dos atos que criam as despesas obrigatórias de caráter continuado

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devem ser compensados, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente


de receita ou pela redução permanente de despesa.

32) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) Somente no


caso de despesa obrigatória de caráter continuado, é facultada a declaração do
ordenador da despesa decorrente de ação governamental que acarrete
aumento de despesa de que o aumento é orçamentária e financeiramente
adequado em relação à lei orçamentária anual e compatível com o plano
plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO).

(CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – TRT/17 – 2013) O ordenador de


despesas de um órgão público assinou contrato decorrente de licitação, cujo
objeto constituía os serviços de terceirização de mão de obra para a
manutenção técnica de computadores. A vigência do contrato era de doze
meses e a previsão de pagamento de prestações fixas era mensal. Com base
nessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
33) A despesa decorrente do contrato deve ser considerada despesa
obrigatória de caráter continuado.

34) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os investimentos
constantes do PPA são considerados despesas obrigatórias de caráter
continuado.

35) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) É obrigatória e de caráter continuado a


despesa corrente cuja obrigação de execução, legalmente regulamentada,
supere dois exercícios.

36) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2015) Considere


a seguinte situação hipotética. Determinada administração propôs, no projeto
de lei do orçamento anual, aumento anual do salário pago a seus servidores,
em caráter geral e uniforme, a partir do exercício subsequente, mas não
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encaminhou, com a proposta, estimativa específica do impacto orçamentário-


financeiro que esse aumento pode provocar. Nessa situação, a matéria pode
ser aprovada por não ferir a LRF.

37) (CESPE – Assistente - CNPq - 2011) Não se obriga a apresentação, por


parte do gestor público, da estimativa do impacto orçamentário-financeiro de
aumento de despesas, no exercício em que esse aumento entrar em vigor e
nos dois subsequentes, quando esse aumento for considerado irrelevante.

38) (CESPE – Técnico da Administração Pública – TCDF – 2014) Suponha que


determinado órgão público pretenda estender programa de capacitação de
produtores agropecuários para alcançar um público maior que os atuais
beneficiários. Nessa situação, a expansão pretendida somente poderá ser
realizada se o ordenador de despesa declarar formalmente que o objeto de

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dotação específica é suficiente, ou que está abrangido por crédito genérico, de


forma que, somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a
realizar, previstas no programa de trabalho, não se ultrapassem os limites
estabelecidos para o exercício.

39) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013)


Aumento de despesa considerado relevante pela lei de diretrizes
orçamentárias, como a realização de licitação para a aquisição de bens de alto
valor, deve ser acompanhado de demonstração do impacto-financeiro no
orçamento em vigor e nos dois subsequentes, não sendo necessária a
declaração de responsabilidade por parte do ordenador de despesa sobre
compatibilidade e adequação.

40) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/RO – 2013) Despesa


obrigatória de caráter continuado é a despesa corrente oriunda de lei, de
medida provisória ou de ato administrativo normativo que fixe para o ente
estatal a obrigação legal de executá-la por um período superior a dois
exercícios.

41) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A transferência, entre entes da


Federação, de recursos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) é
exemplo de transferência voluntaria.

42) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no que
dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências voluntárias.
Não se aplicam sanções de suspensão de transferências voluntárias em ações
de educação, saúde e assistência social.

43) (CESPE - Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) Com base no que
dispõe a LRF, julgue o item seguinte, relativo a transferências voluntárias.
Para que seja realizada a transferência voluntária, o beneficiário deve
comprovar previsão orçamentária de contrapartida.
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44) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) É permitida a utilização de


recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada desde que tal medida
seja tomada pelo chefe do Poder Executivo local no estrito cumprimento do
dever legal.

45) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Transferência voluntária


consiste na entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não
decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde (SUS).

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46) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) o ente da


Federação que não instituir e arrecadar todos os impostos da sua competência
estará proibido de receber transferências voluntárias de qualquer espécie.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao disposto


na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens seguintes.
47) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de recursos
recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade diversa da
pactuada.
48) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências
voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de
educação, saúde e assistência social.

49) (CESPE – Analista – Infraestrutura e Logística - BACEN – 2013) Considere


que determinado município deseje receber transferências voluntárias da União.
Nessa situação, além de obedecer aos limites e critérios estabelecidos na LRF,
será indispensável a formalização da transferência por meio de convênio.

50) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) Uma


das exigências a serem atendidas pelo beneficiário da transferência voluntária
é a observância dos limites de inscrição dos restos a pagar.

51) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) O


Poder Judiciário da União necessitou acionar o mecanismo de controle de
limitação de empenhos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF.
Os critérios e a forma para que isso seja feito devem estar previstos
(A) no anexo de metas fiscais.
(B) no anexo de riscos fiscais.
(C) no Plano Plurianual − PPA.
(D) na Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO.
(E) na Lei Orçamentária Anual − LOA. 09558578304

52) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) A


Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece que a criação, expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa
será acompanhada de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de
declaração do ordenador de despesa atestando adequação orçamentária e
financeira com a Lei Orçamentária Anual − LOA e compatibilidade com a Lei de
Diretrizes Orçamentárias − LDO e o Plano Plurianual − PPA. É EXCEÇÃO legal a
essa regra a despesa
(A) considerada irrelevante, nos termos da LDO.
(B) de caráter continuado.
(C) realizada sob o regime de adiantamento.
(D) relacionada com os setores da saúde, educação e assistência social.
(E) da área finalística do órgão.

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53) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) As transferências realizadas por


um governo estadual para os municípios referentes a convênios celebrados
para a construção de prédios onde funcionarão escolas técnicas são
transferências
(A) voluntárias.
(B) incondicionais.
(C) do Fundo de Participação dos Municípios.
(D) constitucionais.
(E) legais.

54) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) A Lei de


Diretrizes Orçamentárias da União é o instrumento de planejamento que
deverá dispor sobre os critérios e forma de limitação de empenho. Essa
medida de controle, que deverá ser adotada pelo Poder Judiciário, afetando o
TRT da 15ª Região, deverá ser empregada se, ao final de um bimestre, for
verificada que a realização da receita da União poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado nominal e primário estabelecidas no
Anexo de Metas Fiscais. Caso haja a necessidade da implantação dessa
medida, deverá ocorrer nos
(A) 30 dias subsequentes.
(B) 60 dias subsequentes.
(C) 90 dias subsequentes.
(D) 120 dias subsequentes.
(E) 180 dias subsequentes.

55) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A Lei de


Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal dos administradores dos órgãos
públicos, o que inclui o TRT/BA. Nos termos previstos nesse regramento, a
despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por
crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie,
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realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam


ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício, é considerada
adequada com
(A) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) o relatório resumido da execução orçamentária.
(E) o relatório de gestão fiscal.

56) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) Para


melhorar a qualidade das pesquisas científicas realizadas por um centro de
pesquisa vinculado a uma Universidade Pública Estadual, o reitor da
universidade pretende implantar um laboratório de processamento de dados.
Para isso, será necessário adquirir equipamentos de informática, softwares

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estatísticos e matemáticos, e móveis. O tempo estimado para implantação do


laboratório é de 6 meses e, para o seu funcionamento, será necessário
contratar dois servidores técnicos-administrativos, despesa considerada
relevante pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. De acordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal, a implantação do laboratório trata-se de
(A) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser acompanhada de
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva
entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(B) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da despesa
e deve ser acompanhado de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(C) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser acompanhada de
comprovação de que a sua criação não afetará as metas de resultados fiscais.
(D) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da despesa
e somente pode ser realizada se houver aumento da arrecadação da receita no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(E) despesa obrigatória de caráter continuado e somente pode ser realizada se
houver redução de outra despesa no exercício em que deva entrar em vigor e
nos três subsequentes.

57) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013) Sobre as


disposições da Lei Complementar Federal no 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal) a respeito das despesas públicas, é correto afirmar
que
a) será considerada obrigatória e de caráter continuado mesmo aquelas
despesas derivadas de ato que fixe para o ente a obrigação de sua execução
por um período não superior a 6 (seis) meses.
b) as despesas obrigatórias de caráter continuado são despesas correntes.
c) a estimativa de impacto orçamentário-financeiro será obrigatória apenas nas
hipóteses da criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental, já
que não figura como uma das condições para a edição de ato que crie ou
aumente as despesas obrigatórias de caráter continuado.
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d) no caso de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental


que acarrete o aumento das despesas, a estimativa de impacto orçamentário-
financeiro deverá ser providenciada no exercício subsequente àquele em que
entrar em vigor.
e) é facultativa a apresentação da estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no caso de desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o §
3º do art. 182 da Constituição Federal.

58) (FCC – Técnico de Controle Externo – TCE/AP - 2012) É forma de renúncia


de receita que depende de lei para ser efetivada:
(A) anistia.
(B) moratória.
(C) parcelamento.
(D) prescrição.

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(E) decadência.

59) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa obrigatória de


caráter continuado conceitua-se legalmente como despesa
(A) de custeio derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a um exercício financeiro.
(B) corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo
que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período
superior a dois exercícios.
(C) com pessoal e despesa com seguridade social.
(D) de capital derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a um mandato do chefe do Executivo,
devendo vir prevista, necessariamente, no plano plurianual.
(E) com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração pública para consecução de seu fim.

60) (FCC - Procurador de Contas – TCE-SP – 2011) Sobre arrecadação da


receita pública, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que a reestimativa
de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida:
a) em caso de necessidade ou interesse público.
b) se houver anulação de alguma despesa previamente prevista.
c) se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
d) em caso de urgência e relevante interesse nacional.
e) em caso de estado de emergência ou calamidade pública.

61) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) No planejamento do orçamento-programa, a


estimativa da receita baseia-se na
(A) arrecadação havida no exercício imediatamente anterior.
(B) receita executada nos dois últimos exercícios e na inflação projetada para o
ano seguinte.
(C) arrecadação dos três últimos exercícios e no crescimento esperado para a
economia. 09558578304

(D) receita coletada nos três anos anteriores e no desempenho médio das
receitas próprias.
(E) receita corrente, exclusivamente, pois a de capital é imprevisível.

62) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Observadas as normas técnicas e legais, as


previsões de receita considerarão os efeitos das alterações na legislação, da
variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro
fator relevante, e serão acompanhadas, além do demonstrativo de sua
evolução nos últimos três anos, da
(A) projeção para as receitas obtidas com serviços de terceiros.
(B) metodologia de cálculo do impacto dos resultados nominal e primário que
possam afetar as receitas.
(C) projeção da estimativa do impacto orçamentário e financeiro do exercício
em que entrar em vigor.

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(D) demonstração da composição das dívidas ativas decorrentes de


financiamentos e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
(E) projeção para os dois seguintes exercícios àqueles a que se referirem, e da
metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

63) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre despesa pública, é correto afirmar que:
(A) basta, para o aumento da despesa, que o ato contenha declaração do
ordenador de que há adequação orçamentária e financeira com a lei
orçamentária anual.
(B) não caracteriza aumento a simples prorrogação de prazo, quando a
despesa foi criada por prazo determinado, mas apenas criação de nova
despesa, desde que haja dotação orçamentária suficiente.
(C) dispensa compatibilidade com o plano plurianual, desde que adequada à lei
orçamentária anual e à lei de diretrizes orçamentárias, bem assim que esteja
inserida em dotação específica e suficiente ou abrangida por crédito genérico.
(D) é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio público a
geração de despesa não acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(E) exclui-se da definição de despesa total com pessoal a despesa com inativos
e pensionistas, bem assim adicionais, gratificações, horas extras e encargos
sociais e contribuições recolhidas pelos entes às entidades de previdência.

64) (FCC – Analista – Todos os Cargos – Assembleia Legislativa/PE – 2014) Em


uma situação hipotética, o Presidente da República, com base no disposto no
art. 153, caput, inciso I, combinado com o § 1º desse mesmo artigo da
Constituição Federal, reduziu a alíquota do Imposto de Importação. A referida
redução, que representa renúncia de receita tributária, foi feita sem estimativa
do impacto orçamentário- financeiro do montante de perda de receita e sem
atender ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Levando em conta o
que a Lei Complementar nº 101/00 estabelece a respeito da responsabilidade
na gestão fiscal, essa redução
(A) não pode ser feita, pois representa renúncia de receita.
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(B) só pode ser feita se acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-


financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, e
atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias.
(C) pode ser feita, pois, como redução de alíquota não é benefício fiscal, sua
redução, em relação aos tributos de maneira geral e aos impostos de maneira
específica, não representa renúncia de receita.
(D) só pode ser feita se o autor da proposta, para sua concessão, houvesse
demonstrado que essa renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei
orçamentária e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no
anexo próprio da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(E) pode ser feita, pois, tal como as alíquotas do IOF, as alíquotas do Imposto
de Importação podem ser alteradas por ato do poder executivo, atendidas as
condições e os limites estabelecidos em lei, não estando sujeitas às limitações
contidas no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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65) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O Governo do Estado aprovou,
mediante Decreto do Chefe do Executivo, um amplo programa de ampliação de
leitos hospitalares, com reforma e construção de hospitais. De acordo com a
Constituição Federal e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a indicação da
correspondente dotação orçamentária na Lei Orçamentária anual
(A) é necessária apenas para o início das obras.
(B) é obrigatória para o início dos correspondentes processos licitatórios.
(C) somente é exigível no momento da assinatura dos contratos de obras.
(D) é desnecessária caso o projeto se encontre inserido no Plano Plurianual.
(E) é condição para a edição do Decreto instituindo o referido Programa.

66) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O Estado pretende conceder
benefício fiscal a empresas do setor farmacêutico, objetivando fomentar o
desenvolvimento econômico e a geração de empregos em determinada região
do seu território. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a concessão
de benefício dessa natureza
a) passou a ser expressamente vedada, somente sendo admissível para
promover a equalização com benefício similar concedido por outro ente da
Federação.
b) constitui renúncia fiscal, devendo ser acompanhada da estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência
e nos dois seguintes.
c) somente pode ser feita por lei complementar e deve vir acompanhada da
comprovação das medidas de compensação por meio de redução de despesas.
d) somente pode ser concedida por lei específica e desde que não constitua
renúncia fiscal.
e) independe de medidas compensatórias se estiver prevista na Lei
Orçamentária e desde que não afete a execução dos programas previstos no
PPA. 09558578304

67) (FCC – Auditor Público Externo – Todos os Cargos - TCE/RS - 2014) A


limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias em cumprimento ao disposto
na Lei de Responsabilidade Fiscal, se dará quando nos trinta dias subsequentes
ao
(A) quadrimestre em que as despesas empenhadas sejam superiores a receita
arrecadada no mesmo período.
(B) quadrimestre em que as despesas de pessoal tenham ultrapassado o limite
de alerta, definido no art. 59 da citada lei.
(C) bimestre em que as despesas de custeio e de capital ultrapassarem as
dotações previstas na lei orçamentária anual.
(D) bimestre em que o somatório das disponibilidades financeiras e o
montante previsto de arrecadação forem inferiores ao passivo circulante.

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(E) bimestre em que a realização da receita poderá não comportar o


cumprimento das metas de resultado primário ou nominal.

68) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Para


promover o atingimento das metas de resultado primário e nominal, diante da
insuficiente realização da receita, a LRF prevê
(A) ampliação da base cálculo de tributos e limitação financeira.
(B) limitação de empenho e movimentação financeira.
(C) limitação de empenho e criação de impostos.
(D) aumento da receita e limitação da movimentação financeira.
(E) limitação da movimentação financeira e criação de tributos.

69) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Sobre as


despesas públicas, é correto afirmar:
(A) O ato de criação de despesa obrigatória de caráter continuado deve ser
instruído com estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício em
que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e demonstrar origem dos
recursos para seu custeio, sem embargo de outras exigências legais.
(B) Despesa compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias é a despesa objeto de dotação específica e suficiente.
(C) Dispensa-se qualquer procedimento para o aumento de despesa quando
existe aumento de receita sem que tenha havido previsão orçamentária para
tanto, podendo ser feita a transposição de recursos.
(D) A prorrogação de uma despesa criada por prazo determinado não é
considerada aumento de despesa e, portanto, dispensa que se apresente
estimativa de impacto orçamentário e declaração do ordenador da despesa de
que há adequação orçamentária, bastando a abertura de crédito especial.
(E) Despesa adequada com a lei orçamentária anual é a despesa que se
conforma com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas ali previstas.

70) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Jurídica -TCM/GO – 2015) A


renúncia de receita a que se refere a Lei Complementar nº 101/2000 − Lei de
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Responsabilidade Fiscal, compreende:


(A) a remissão, o subsídio, a concessão de isenção em caráter geral ou não, a
alteração de alíquota ou a modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições.
(B) apenas a anistia e a remissão.
(C) a anistia, a concessão de isenção em caráter geral ou não, a alteração de
alíquota ou a modificação de base de cálculo que implique redução
discriminada de tributos ou contribuições.
(D) apenas o subsídio, a concessão de isenção em caráter geral ou não, a
alteração de alíquota ou a modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições.
(E) entre outras figuras, a da anistia, a do subsídio e da modificação de base
de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições.

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71) (FCC – Procurador de Contas –TCM/GO – 2015) De acordo com a disciplina


atinente à execução orçamentária e ao cumprimento das metas estabelecidas
na Lei Complementar no 101/2000 − Lei de Responsabilidade Fiscal,
considere:
I. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
II. O Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso em até 30 dias após a publicação dos
orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.
III. Quando verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita
poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou
nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, ficam os Poderes Legislativos
da União, dos Estados e dos Municípios autorizados a instituir contribuições de
intervenção no domínio econômico, nas suas respectivas áreas de atuação, por
prazo não superior a 6 meses.
IV. Serão igualmente objeto de limitação, no limite e na proporção da receita
não realizada, as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais
do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as
ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Está correto o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) I, II, III e IV.
(C) I e IV, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) III e IV, apenas.

72) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O Estado do Piauí


entregou recursos de capital a outro ente da Federação a título de cooperação.
Esse fato é denominado transferência voluntária, pois não decorreu de
determinação constitucional ou legal e nem se referiu aos recursos destinados
ao Sistema Único de Saúde. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal −
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LRF, inclui-se, dentre as regras atinentes a esse tipo de repasse:


(A) a existência de, pelo menos, dotação genérica.
(B) a utilização dos recursos pelo beneficiário ser livre.
(C) a vedação para o pagamento de despesas com pessoal ativo.
(D) a previsão orçamentária de contrapartida somente poder ser dispensada
em caso de calamidade pública.
(E) o beneficiário comprovar o cumprimento do limite constitucional relativo à
saúde ou à educação.

73) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Um dos pilares


da boa política fiscal é o planejamento por meio da especificação de metas.
Nos termos da LRF, se verificado que a realização da receita poderá não
comportar o cumprimento das metas de resultado nominal ou primário,
deverão ser adotadas medidas relacionadas:

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(A) à utilização de recursos dos fundos de previdência.


(B) ao congelamento das contas públicas.
(C) à flexibilização dos limites constitucionais para saúde e educação.
(D) à flexibilização das regras para realização de operação de crédito.
(E) à limitação de empenho e de movimentação financeira.

74) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Dentre os tipos


de despesa pública está a obrigatória de caráter continuado. Nos termos da
LRF, essa despesa fixa para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a:
(A) cinco exercícios.
(B) um exercício.
(C) dois exercícios.
(D) três exercícios.
(E) quatro exercícios.

75) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) A LRF dedicou


atenção especial à renúncia de receitas e estabeleceu regras rígidas para sua
realização. Nesse sentido, durante a execução do orçamento do Governo do
Estado do Piauí ocorreram os seguintes fatos: 1 − anistia; 2 − remissão; 3 –
concessão de isenção em caráter geral; 4 − subsídio; 5 − cancelamento de
débito cujo montante era inferior ao do respectivo custo de cobrança.
Configuram renúncia de receita os eventos de número
(A) 3, 4 e 5.
(B) 1, 3 e 5.
(C) 1, 2 e 5.
(D) 2, 3 e 4.
(E) 1, 2 e 4.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C E C E C E E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C C E E C E E C E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C E E E C E C E C C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E E C C C C E C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E C C E C E E C E C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
D A A A C B B A B C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C E D E B B E B A E
71 72 73 74 75
A C E C E

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