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Electrónica III

Ano lectivo 2006/2007

Emanuel G.B.C. Martins

(Parte 1)

UNIVERSIDADE DE COIMBRA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores
versão 6 - 2006/11/30 1
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Programa:
Amplificadores de potência.
Amplificadores diferenciais.
Constituição interna de um amplificador operacional.
Realimentação Negativa em Amplificadores.
Estabilidade de amplificadores realimentados.
Filtros Activos.
Filtros de condensadores comutáveis.
Osciladores e Geradores de Sinais.
Geradores de pulsos.
Reguladores de tensão lineares e comutáveis.
Geradores de ruído.
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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Bibliografia:
Mesmo livro de Electrónica I e II:
“Microelectronic Circuits”, 4th edition, Adel S. Sedra, Kenneth C.
Smith, Oxford University Press, 1998.
- CD com EWB e exemplos com respectivas simulações.

5ª edição do mesmo livro (2003):


- CD com PSPICE e simulações em SPICE.

“Microelectronics”, Millman, McGraw Hill

… e outros.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Amplificadores de tensão (revisão) e de potência.
- Classificação de estágios de saída: A, B, AB, C e D.
- Saída classe A, análise de potência e eficiência.
- Saída classe B.
- Saída classe AB. Polarização dos transístores.
- Multiplicador de VBE.
- Variações da configuração da classe AB.
- Potência dissipada e eficiência do amplificador classe B/AB.
- Dissipação de potência em semicondutores. Resistência térmica.
Dissipadores.
- Operação com fonte simples.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Amplificadores de tensão (revisão) e de potência.

Amplificador BJT emissor comum, Amplificador BJT colector comum,


amplificador de tensão básico amplificador de potência básico

Um OpAmp (AmpOp) é um amplificador de tensão, não serve como


amplificador de potência!!!!!!!
Objectivo: Amplificar potência, basta ganho de tensão unitário (≅ 1) 5
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Classificação de estágios de saída: A, B, AB, C e D.

Saída classe A Saída classe B

Figura quadro

Saída classe AB Saída classe C Saída classe D


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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Classificação de estágios de saída: A, B, AB, C e D.

Estágio de saída classe A


- O transístor trabalha sempre na zona activa.
- Baixa distorção harmónica.
- Usado em amplificação de sinais de baixa potência.

Estágio de saída classe B


- O transístor só conduz numa das “polaridades”
- Problemas com harmónicos, distorção de cross-over.

Estágio de saída classe AB


- O transístor conduz numa das “polaridades” e parcialmente noutra
- Minimiza a distorção do amplificador classe B.
- Andares de saída push-pull, amplificadores de potência.
- Amplificadores de áudio e de vídeo.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Classificação de estágios de saída: A, B, AB, C e D.

Estágio de saída classe C


- O transístor só parcialmente numa das polaridades.
- O objectivo é gerar harmónicos, indesejáveis em amplificação HiFi.
- Utilizado para amplificar sinais RF.

Estágio de saída classe D


- O transístor é um comutador on/off de alta-rapidez, tipicamente MOSFET.
- A linearização do sinal é conseguida com filtro de indutor (bobina) e
condensador.
- A eficiência do amplificador é a melhor de todas, conseguindo grandes
potências em equipamentos muito pequenos.
- O controlo do amplificador classe D é digital, ao contrário de todas as outras
classes de amplificadores.
- Obriga a um processamento digital de sinal.
- Necessita de transístores de comutação muito rápidos (>20MHz).
- Só recentemente é que a tecnologia começou a ser viável.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Saída classe A, análise de potência e eficiência.

- Seguidor de emissor, só com resistência de emissor (mau)

- Seguidor de emissor, com fonte de corrente no emissor (melhor):


Fig. 9.2

- Potência fornecida pela fonte com saída = 0V.


- Potência gasta na resistência de emissor.
- Fonte de corrente no emissor para reduzir gasto de potência.
- Fonte de corrente feita com espelho de corrente e sua ineficiência.
- Espelho de corrente com corrente de programação de 1/10 (melhor!)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Saída classe B.

- Configuração Push-Pull classe B (Fig. 9.5).

- Característica de transferência (distorção de “crossover”, Fig. 9.6 e 9.7).

- Reduzir a distorção de Crossover com realimentação (Fig. 9.9),


restrição devido a “slew-rate” do ampop.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Saída classe AB. Polarização dos transístores.

- Polarização do andar push-pull, circuito ideal (Fig. 9.11).

- Polarização do andar push-pull com fonte de corrente e díodos (Fig. 9.14)

- Dimensionar fonte de corrente.

- Detalhes de projecto do espelho de corrente.

- Impedância de entrada do andar AB.

- Multiplicador de VBE (Fig. 9.15).

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Variações da configuração da classe AB.

- Configuração de saída Darlington.

- Resistências de emissor para impedir embalo térmico.

- Circuito de protecção contra curto-circuito (Fig. 9.28)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Potência dissipada e eficiência do amplificador classe B/AB.
- Potência dissipada na carga.

- Potência fornecida pela fonte.

- Potência dissipada nos transístores.

- Dissipação de potência em semicondutores. Resistência térmica. Dissipadores.

- Temperatura de Junção máxima. Resistência térmica.

TJ – TA = θJA PD

- Potência máxima em função da temperatura.

- O que é a temperatura do ambiente circundante?

- Quando é que se torna necessário o dissipador?


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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores de potência
- Operação com fonte simples.
- Deixa de haver –Vcc, 0V e +Vcc
- Fonte Simples: só OV e Vcc
- Os 0V “virtuais” passam a ser Vcc/2
- Pode colocar-se um condensador à saída para eliminar a componente DC
com Vcc/2.
- A maioria dos esquemas de fontes duplas pode ser convertido para fonte
simples.

Fig. 9.10

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Lições e vídeos sobre Engenharia Electrotécnica na WEB

http://ocw.mit.edu/index.html

Seleccionem “Electrical Enginering”

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
(capítulo 6 do livro “Microelectronic circuits”, 4th edition)

- Par diferencial com BJTs, suas aplicações.


- Análise qualitativa para grandes sinais: ganho em modo comum,
resposta não linear a sinais diferenciais.
- Análise para pequenos sinais, ganho diferencial.
- CMRR (Common Mode Rejection Ratio).
- A tensão de offset (desvio). Correntes de polarização e de offset.
- Vários tipos de espelhos de corrente.
- Carga activa.
- Par diferencial com transístores MOS.
- Amplificador diferencial multiestágio.
- Amplificador de diferença feito com Amp-Ops.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Par diferencial com BJTs, suas aplicações
- Par diferencial é um “building block”
de muitos circuitos:
- Ampops, comparadores;
- ADCs, analog circuits;
-…
- Ganho diferencial

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Análise qualitativa para grandes sinais: ganho em modo comum

- PFR quando vB1 = vB2


- vO = f(vB1)
- Ganho em modo comum, ACM
- RE resistivo
- Fonte de corrente ideal
- Fonte de corrente real

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Análise qualitativa para grandes sinais: resposta não linear a sinais
diferenciais.
- Ganho diferencial para grandes
sinais. vB1>>vB2. , vB2>>vB1
- vO = f(vd)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Análise para pequenos sinais, ganho diferencial

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- CMRR (Common Mode Rejection Ratio).

- O mais importante num amplificador diferencial não é Ad mas sim a razão


entre Ad e ACM.

 A 
CMRR = 20 × log10  d 
 Acm 
- O CMRR permite aferir o mérito de cada amplificador diferencial.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- A tensão de offset (desvio). Correntes de polarização e de offset.
Tensão de offset (Secção 6.3 do livro)
- Uma ligeira diferença entre as 2 resistências de colector do par diferencial
provoca o aparecimento de uma tensão diferencial VC1-VC2, que pode ser
compensada nas bases do par diferencial.

Fig. 6.13 (a) e Fig. 6.13(b)

- Uma ligeira diferença entre as características dos 2 transístores tem o


mesmo impacto, o aparecimento de uma “tensão de offset”.

Corrente de polarização “Corrente de offset”


I /2 Se I=1mA e β=100 então IB=5 µA!
I B1 = I B 2 =
β +1
- Se houver um “mismatch” (desemparelhamento) entre os transístores, então
faz-se sentir o efeito de uma “corrente de offset”.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Vários tipos de espelhos de corrente.
Problemas do espelho de corrente simples

Fig. 6.16

Em vez de IO=IREF, como seria de esperar, IO=IREF/(1+2/ β)

Espelhos de corrente com várias saídas

Fig. 6.18

A diferença entre IO e IREF é maior: IO=IREF/(1+(N+1)/ β)

Espelho de corrente com compensação da corrente na base

Fig. 6.19 IO=IREF/(1+(N+1)/ β2)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Vários tipos de espelhos de corrente (continuação).
Fonte de corrente de Widlar

Fig. 6.21

. . . Ver exemplo 6.2 do livro

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Carga activa

- RC muito elevado ⇒ ganho elevado


- Não necessita de resistências, só
transístores!

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Par diferencial com transístores MOS.

Expressão de base para deduzir o ganho diferencial iD = ½ kn W/L (VGS-Vt)2

Kn = µnCox = parâmetro de transcondutância


W = largura do canal
L = Comprimento do canal
Vt = Threshold voltage (1 a 3V), controlada durante o fabrico

iD versus vd …. (ver Fig. 6.30, acima)


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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Amplificador diferencial multiestágio.

Fig. 6.24 (ao lado), ou


Fig. 6.46, ou
exemplo 6.5
(simulação SPICE)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Amplificadores diferenciais
- Amplificador de diferença feito com Amp-Op.

Como amplificar por K a diferença entre 2 tensões?

Amplificador de diferença:

R2 1 + R2 / R1
vO = − v1 + v2
R1 1 + R3 / R4

Se R2/R1 = K e R3/R4 = 1/K então:

vO = K (v2 − v1 )

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Constituição interna de um amplificador operacional.


(capítulo 10 do livro “Microelectronic circuits”, 4th edition)

- O esquema do “op-amp” 741.


- Análise dos vários blocos do circuito do 741
- Limites da tensão de saída do 741
- Constituição de um Amp-Op CMOS simples de 2 estágios

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Constituição interna de um amplificador operacional.


- O esquema do “op-amp” 741.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Constituição interna de um amplificador operacional


- Análise dos vários blocos do circuito do 741
- Correntes de polarização

- Estágio de entrada
Amplificação diferencial, compensação de offset

- Segundo estágio
- Amplificação de corrente e tensão

- Estágio de saída
- “Push pull”
- Circuito de protecção de curto-circuitos

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Constituição interna de um amplificador operacional


- Limites da tensão de saída do 741
vomax = VCC – VCE_SAT(Q13A) – VBE(Q14) ≅ VCC – 0,3 – 0,6 = VCC -0,9V

vomin = -VEE + VCE_SAT(Q17) + VEB(Q23) + VEB(Q20) ≅ -VEE + 0,3 + 1,2 ⇔

vomin = -VEE + 1,5V

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Constituição interna de um amplificador operacional


- Constituição de um Amp-Op CMOS simples de 2 estágios
- Corrente de referência

- Espelho de corrente

- Par diferencial

- Carga activa

- Push-pull à saída

(Pg. 841)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Circuitos com amplificadores operacionais


(ver datasheet do “LM158/LM258/LM358/…” National Semiconductor, Nov 2005)

- Circuitos lineares simples com amplificadores operacionais


- Circuitos não-lineares simples com amplificadores operacionais
- Conversor Digital Analógico (DAC)
- Outros circuitos com Amp-Ops

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Circuitos com amplificadores operacionais


- Circuitos mais simples com Amp-Ops
(ver datasheet do “LM158/LM258/LM358/…” National Semiconductor, Nov 2005)

Circuitos simples lineares


- Amplificador não-inversor.
- Somador de tensões (erro no datasheet de 2000 !!! Vo = V1 + V2 – V3 –V4)
- Amplificador de potência
- Fontes de corrente fixa
- Medidor de corrente
- Seguidor de tensão, Voltage Follower , buffer (ganho =1)
- Fonte de corrente controlada por tensão
- Amplificador com acoplamento AC
- Amplificador diferença (não está no datasheet, ver umas páginas atrás)
- Referenciar aos 0V uma tensão diferencial
- Amplificador diferença de alta impedância (erro no datasheet de 2000 e 2005!! )
- Amplificador de instrumentação, com Hi-Z (alta impedância) (datasheet LMV931)
- Amplificador de instrumentação, com ganho ajustável
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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Circuitos com amplificadores operacionais


- Circuitos mais simples com Amp-Ops (2)
(ver datasheet do “LM158/LM258/LM358/…” National Semiconductor, Nov 2005)

Circuitos simples lineares (continuação)


- Integrador (fazer esquema no quadro)
- Diferenciador (fazer esquema no quadro)
- “Resistência negativa” (fazer esquema no quadro)
- Simulador de Indutância recorrendo a Amp-Op, C e R.

Circuitos simples não-lineares


- Rectificador ideal (Fazer esquema no quadro)
- Detector de pico (LM158.pdf)
- Comparador (Fazer esquema no quadro)
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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Circuitos com amplificadores operacionais


- Conversor Digital Analógico (DAC)

Notas:
- S1 a SN são saídas CMOS
- Exemplo com montagem inversora.

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Circuitos com amplificadores operacionais


- Outros circuitos com Amp-Ops

Listagem de outros circuitos estudados mais à frente (conhecer teoria 1º):


- Filtros activos (vários: “Bi-quad”, VCVS, …)
- Osciladores sinusoidais
- Comparador com histerese
- Gerador de onda quadrada, gerador de onda rectangular
- Geradores de pulsos.
- VCO (Voltage Controlled Oscilator).
- Regulador de tensão.

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Realimentação Negativa em Amplificadores


(capítulo 8 do livro “Microelectronic circuits”, 4th edition)
(Anexo B do mesmo livro)

- Estrutura Geral
- Propriedades
- As 4 topologias de realimentação
- A topologia series-shunt (tensão-série)
- A topologia shunt-series (corrente-paralelo)
- A topologia series-series (corrente-série)
- A topologia shunt-shunt (tensão-paralelo)
- Resumo dos parâmetros de realimentação das 4 topologias
- Sumário das relações para as 4 topologias de realimentação

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- Estrutura geral
- Estrutura geral do amplificador com realimentação negativa

Af = ganho em malha fechada xO A


Aβ = “loop gain” = ganho da malha Af = =
xS 1 + Aβ
A = ganho em malha aberta
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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- Propriedades
xO A
Af = =
xS 1 + Aβ
- Tornar o ganho insensível a valor de todos componentes do circuito
Aβ >> 1 ⇒ Af = 1/ β

- Reduzir distorção linear


Mesmo que A tenha comportamento não linear Aβ >> 1 ⇒ Af = 1/ β

- Reduzir o impacto do ruído


Mesmo que haja ruído, a realimentação negativa tende a reduzi-lo

- Controlar a impedância de entrada e de saída do amplificador

- Permite “aumentar” a largura de banda do amplificador


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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- As 4 topologias de realimentação

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- As 4 topologias de realimentação (2)

(a) Tensão-série (b) Corrente-paralelo


“Series-shunt” “Shunt-series”
y = tensão y = corrente
x = tensão x = corrente
A = ganho em tensão A = ganho em corrente
β = feedback em tensão β = feedback em corrente
(c) Corrente-série (d) Tensão-paralelo
“Series-series” “Shunt-shunt”
y = corrente y = tensão
x = tensão x = corrente
A = ganho de transcondutância A = ganho de transresistência
β = feedback de transresistência β = feedback de transcondutância

A
y= x
1 + Aβ 43
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série)

Rif =?
Rif = Vif/Iif

Rif = Ri ×(1+Aβ)

Rof = ?
Rof = Vt / I (Vi=0)

Rof = Ro/(1+Aβ)

Af = ?
Af = Vo / Vs = A / (1+Aβ)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série) (2) Como calcular Rof?

Rof = Vt / I (Vi=0)

- Faz-se Vi=0
- Usa-se uma tensão de teste Vt
- Calcula-se a corrente I resultante

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série) (3)

Esquema da topologia series-shunt

Substituição do “Circuito β” de
realimentação por parâmetros h

46
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série) (4)

“Circuito β”, de realimentação,


modelizado por parâmetros h 

- Negligenciado h21
- h11 passa a fazer parte de Ri
- h22 é acrescentado ao “Circuito A”

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série) (5)

Regras para calcular parâmetros h

Equações:
V1 = h11*I1 + h12*V2
I2 = h21*I1 + h22*V2

R11 = h11 = V1 / I1 quando V2 = 0

h12 = V1 / V2 quando I1 = 0

h21 = I2 / I1 quando V2 = 0

1/R22 = h22 = I2/V2 quando I1 = 0

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série) (6)

Regras para calcular parâmetros h

( Anexo B do livro)

V1   h11 h12   I1 


 I  = h  × 
h22  V2 
 2   21

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-shunt (tensão-série) (7)

- Identificar as componentes internas do


“circuito A” e “Circuito β”.

- passar o “Circuito β” a parâmetros h

- Movem-se os parâmetros para as


posições todos os componentes se
enquadrem na topologia series-shunt

- Só a partir deste momento é que se


pode calcular com exactidão:
- Rif
- Rof
- Af

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série)
O circuito de realimentação amostra a
corrente de saída.

A comparação à entrada é feita em tensão.


- β é uma transresistência (I  V)
- A é uma transcondutância (V  I)

Rif =?
Rif = Vif/Iif
Rif = Ri ×(1+Aβ)

Rof = ?
Rof = V / If (Vi=0)
Rof = (1+Aβ)*Ro Aumenta!!!

Af = ?
Af = Io/Vs = A / (1+Aβ)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série) (2) Como calcular Rof?

Rof = V / It (Vi=0)

- Faz-se Vi=0
- Usa-se uma corrente de teste It
- Calcula-se a tensão V resultante

52
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série) (3)

Esquema da topologia series-shunt

Substituição do “Circuito β” de
realimentação por parâmetros z

53
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série) (4)

“Circuito β”, de realimentação,


modelizado por parâmetros z 

- Negligenciado z21
- z11 passa a fazer parte de Ri
- z22 é acrescentado ao “Circuito A”

54
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série) (5)

Regras para calcular parâmetros z

Equações:
V1 = z11*I1 + z12*I2
V2 = z21*I1 + z22*I2

55
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série) (6)

Regras para calcular parâmetros z

( Anexo B do livro)

V1   z11 z12   I1 


V  =  z  × 
z 22   I 2 
 2   21

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia series-series (corrente-série) (7)

57
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007
Realimentação Negativa em Amplificadores
- A topologia series-series (corrente-série) (8)

58
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-shunt (tensão-paralelo)

O circuito de realimentação amostra a tensão


de saída.

A comparação à entrada é feita em corrente.


- β é uma transcondutância (V  I)
- A é uma transresistência (I  V)

Rif =?
Rif = Vif/Iif
Rif = Ri/(1+Aβ) Diminui!!!!!!

Rof = ?
Rof = V / If (Vi=0)
Rof = Ro/ (1+Aβ)

Af = ?
Af = Vo/Is = A / (1+Aβ)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-shunt (tensão-paralelo) (2)

Regras para calcular parâmetros y

( Anexo B do livro)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-shunt (tensão-paralelo) (3)

61
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-shunt (tensão-paralelo) (4)

62
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-shunt (tensão-paralelo) (5)

63
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-series (corrente-paralelo)

O circuito de realimentação amostra a corrente


de saída.

A comparação à entrada é feita em corrente.


- β é um ganho em corrente (I  I)
- A é um ganho em corente (I  I)

Rif =?
Rif = Vif/Iif
Rif = Ri /(1+Aβ) Diminui!!!!

Rof = ?
Rof = V / If (Vi=0)
Rof = (1+Aβ)*Ro Aumenta!!!

Af = ?
Af = Io/Is = A / (1+Aβ)
64
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-series (corrente-paralelo) (2)

Regras para calcular parâmetros g

( Anexo B do livro)

 I1   g11 g12  V1 


V  =  g  × 
g 22   I 2 
 2   21

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- A topologia shunt-series (corrente-paralelo) (3)

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Realimentação Negativa em Amplificadores


- Resumo dos parâmetros de realimentação das 4 topologias

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Realimentação Negativa em Amplificadores


- Sumário das relações para as 4 topologias de realimentação

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Estabilidade de amplificadores realimentados

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Efeito da realimentação nos pólos de um amplificador

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Estabilidade de amplificadores realimentados
- Relação entre a localização dos pólos no plano s e a resposta transitória

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007
Estabilidade de amplificadores realimentados
- Amplificadores realimentados e com 1 pólo

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Efeito da realimentação na largura de banda do amplificador.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Lugar das raízes de um amplificador realimentado com 2 pólos

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Equação de 2ª ordem e localização dos pólos.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Implementação de uma função de transferência de 2ª ordem

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Relação entre K, Q e ωo

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Lugar das raízes para um amplificador realimentado e com 3 pólos.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Margem de ganho e margem de fase

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Análise da estabilidade usando digrama de Bode

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Estabilidade de amplificadores realimentados


- Compensação recorrendo a deslocação do pólo ou introdução de pólo.

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Filtros Activos
(capítulo 11 do livro “Microelectronic circuits”, 4th edition)
(ver também AN779 da National)
Como obter as funções de transferência:
- Características ideais dos 4 filtros principais.
- Variação máxima aceitável na banda de transição (ripple),
a banda de transição, atenuação mínima desejada na banda de rejeição.
- Filtro passa-banda, especificação do filtro.
- Função de transferência de um filtro.
- Localização aproximada de pólos e zeros de um filtro.

- Filtro passa-baixo de Butterworth


- Filtro passa-baixo de Chebyshev

- Implementação de filtros de 1ª ordem


- Funções de transferência de filtros de 2ª ordem

- Filtros biquadráticos de 2ª ordem KHN e Tow-Thomas.


- Filtros Sallen-Key
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Filtros Activos
- Características ideais dos 4 filtros principais

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Variação máxima aceitável na banda de transição (ripple),
a banda de transição, atenuação mínima desejada na banda de rejeição.

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Filtros Activos
- Filtro passa-banda, especificação do filtro.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Função de transferência de um filtro.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Localização aproximada de pólos e zeros de um filtro.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro passa-baixo só com pólos

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Filtros Activos
- Filtro de Butterworth, função de transferência

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro de Butterworth, resposta em função da ordem do filtro

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro de Butterworth, localização dos pólos.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro de Butterworth, exemplo de projecto da função T(s)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro de Chebyshev, função de transferência e seu esboço.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro de Chebyshev, como obter os pólos.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro de Chebyshev, como calcular função de transferência

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Realização de filtros de 1ª ordem

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Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem, funções de transferência

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Filtros Activos
-

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Filtros Activos
- Filtros passivos com L, C e R
- Usar um divisor de tensão com
impedâncias para implementar a
função de transferência:
Z 2 (s )
T (s ) =
Z 2 (s ) + Z 1 (s )
ZC = 1/(sC), ZL = sL

- Exemplo: LPF (low pass filter)

R // Z C
T (s ) = =
R // Z C + Z L
1

= sC =
1 1
R× + sL( R + )
sC sC
1 / LC
= 2 100
s + (1 / LC ) /( R / L) × s + (1 / LC )
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Filtros Activos
- Filtro biquadrático feito com malha de 2 integradores.
- Filtro “Biquad”

- diagrama de blocos com


integradores, somadores e
amplificação simples.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro biquadrático feito com malha de 2 integradores.
Circuito Biquad KHN:

ω0 = 1/RC

R3 / R 2 + 1
Q=
2
K= 2 – (1/Q) é forçado!!!

R3/R2=2Q-1

Rf/R1=1

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro biquadrático feito com malha de 2 integradores. (2)
Exemplo de filtro de 2ª ordem tipo Biquad KHN implementado por integrado de
condensadores comutados MF10 da National

103
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro Biquad Tow-Thomas
- Rearranjo do diagrama de blocos para usar apenas amplificadores simples,
dispensando o amplificador de somas.

104
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtro Biquad Tow-Thomas feedforward
- Com o correcto rearranjo de R1, C1, R2 e R3, pode-se fazer qualquer filtro
de 2ª ordem sem necessitar de um 4º amplificador somador para
implementar os vários tipos de filtro.

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Filtros Activos
- Simulador de indutância de Antoniou.
- Este circuito permite simular uma
indutância recorrendo apenas a 2
ampops, resistências e
condensadores.

- O valor da indutância é:
C4×R1×R3×R5/R2

- O circuito permite implementar


indutâncias dentro de um circuito
integrado.

- Os indutores tipicamente são


volumosos, obrigam a uma
construção por enrolamento
mecânico com fio isolado, têm
perdas, têm correntes limites de
funcionamento e são caros em
quantidade.

106
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Simulador de indutância de Antoniou: Implementação de um ressonador LCR.

107
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Simulador de indutância de Antoniou: Filtros passa-alto e passa-baixo LCR.
- Filtro passa-baixo (LPF)
LCR implementado com
simulador de indutância.

- Filtro.passa-alto (HPF)
LCR implementado com
simulador de indutância.

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Filtros Activos
- Filtros de Sallen-Key, filtro de 2ª ordem implementados com 1 ampop
http://en.wikipedia.org/wiki/Sallen_Key_filter

Sallen Key filter


From Wikipedia, the free encyclopedia

A Sallen and Key filter is a type of active filter, particularly valued for its simplicity.
The circuit produces a 2-pole (12dB/octave) lowpass or highpass response using two
resistors, two capacitors and a unity-gain buffer amplifier. Higher-order filters can be
obtained by cascading two or more stages. This filter topology is also known as a
voltage controlled voltage source (VCVS) filter. It was introduced by R.P. Sallen
and E. L. Key of MIT's Lincoln Laboratory in 1955.

Although the filters depicted here have a passband gain of 1 (or 0 dB), not all Sallen
and Key filters have a gain of 1 in the passband. Additional resistors can be added to
the op-amp making a non-inverting amplifier with gain greater than 1. Sallen Key filters
are relatively resilient to component tolerance, although obtaining high Q factor may
require extreme component values or higher gain in the non-inverting amplifier.

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtros de Sallen-Key

http://www.analog.com/Analog_Root/static/techSupport/designTools/interactiveTools/filter/filter.html
Uma applet que ajuda a projectar filtros de ordem N:
- tipo Butterworth, Chebyshev, outros.
- circuitos biquad KHN, Sallen-Key, outros.

Filtros de Sallen-Key com 4 impedâncias (ou 4 admitâncias)

VO (s ) K ⋅ Y1 ⋅ Y4
= H (s ) =
VI ( s ) Y5 ⋅ (Y1 + Y2 + Y4 ) + Y4 ⋅ [Y1 + Y2 (1 − K )]

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem Sallen-Key, Filtro passa-alto (HPF)

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Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem Sallen-Key, Filtro passa-alto (HPF) (2)

Projecto simplificado:
Projecto generalizado:
Y1 = sC, Y2 = 1/R, Y4 = sC, Y5 = 1/R
Y1 ≠ Y4, Y2 ≠ Y5

K ⋅ sC ⋅ sC
H (s ) = =
1 / R ⋅ (sC + 1 / R + sC ) + sC ⋅ [sC + 1 / R(1 − K )]
Ks 2 ( RC ) 2
= =
2 sRC + 1 + s 2 ( RC ) 2 + sRC (1 − K )
Ks 2
=
ω0
s2 + s + (ω O ) 2
Q
1
ω0 =
RC
1
Q=
3− K 112
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Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem Sallen-Key, Filtro passa-baixo (LPF)

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Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem Sallen-Key, Filtro passa-baixo (LPF) (2)

Y1 = 1/R, Y2 = sC, Y4 = 1/R, Y5 = sC Projecto generalizado:


Y1 ≠ Y4, Y2 ≠ Y5

K ⋅1/ R ⋅1/ R
H (s ) = =
sC ⋅ (1 / R + sC + 1 / R ) + 1 / R ⋅ [1 / R + sC (1 − K )]
K (ω O ) 2
= 2 =
s + 2 s / RC + 1 /( RC ) 2 + (1 − K ) s / RC
K
=
ω
s 2 + s 0 + (ω O ) 2
Q
1
ω0 =
RC
1
Q=
3− K 114
Electrónica III – Ano Lectivo 2006/2007

Filtros Activos
- Filtros de 2ª ordem Sallen-Key, Filtro passa-banda

Exemplo:

115

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