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Uberlândia
16 de junho de 2016
Agradecimentos
Agradeço a Deus pela força
de vontade para superar este
desafio, aos meus pais, marido e
amigos pela paciência e
compreensão e ao meu orientador
pela generosidade e conhecimento
compartilhado.
“Uma vez tendo experimentado voar, caminharás para sempre sobre a
Terra de olhos para o céu, pois é para lá que tencionas voltar. ”
Leonardo da Vince
RESUMO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 14
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................ 16
2.1. A história da aviação e sua evolução .................................................. 16
2.2. História da Aviação no Brasil .............................................................. 17
2.3. História da cidade de Patos de Minas ................................................. 19
2.4. O aeroporto como integrante de um projeto de desenvolvimento regional
21
2.5. Motivos para a reestruturação do Aeroporto Municipal de Patos de Minas
22
2.6. Estudos de caso .................................................................................. 24
2.6.1. Aeroporto Internacional de Carrasco – General Cesaro L. Berriso
24
2.6.2. Aeroporto Internacional de Guararapes – Recife/PE .................... 29
2.6.3. Novo Terminal: 3 Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos -
Governador André Franco Montoro ........................................................... 35
3. ASPECTOS RELATIVOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ...... 40
3.1. Usuários .............................................................................................. 40
3.2. Contexto ambiental do município de Patos de Minas/MG ................... 40
3.3. Infraestrutura atual .............................................................................. 44
3.4. Sistema viário da região aeroportuária ............................................ 59
3.5. Entorno da Região aeroportuária ..................................................... 59
3.6. Macro clima da região aeroportuária ............................................... 61
3.7. Vegetação, solo e hidrografia da região aeroportuária. ................... 73
3.8. Categorização de aeroportos .............................................................. 74
4. ASPECTOS RELATIVOS À IMPLANTAÇÃO DO AERÓDROMO ........... 76
4.1. Características físicas do aeroporto .................................................... 76
4.2. Requisitos físicos e operacionais de um aeroporto de aviação doméstica
regional ......................................................................................................... 79
5. PROPOSTA............................................................................................... 81
5.1. Conceito e Partido Arquitetônico ......................................................... 81
5.2. Aeródromo .......................................................................................... 81
5.3. Terminal de Passageiros (TPS) .......................................................... 85
5.4. Torre de Controle (TWE) ................................................................... 100
5.5. TERMINAL DE CARGAS .................................................................. 103
O Terminal de Cargas (Figuras 86, 87 e 89) é responsável pela armazenagem
provisória de cargas em trânsito, com instalações e equipamentos para
partida, chegada, carga e descarga de veículos servindo o trecho no qual ele
se insere. .................................................................................................... 103
5.6. HANGAR ........................................................................................... 110
5.7. POSTO DE ATENDIMENTO INTEGRADO (PAI) ............................. 116
6. TECNOLOGIAS ...................................................................................... 120
6.1. Estruturas .......................................................................................... 120
6.2. Coberturas ........................................................................................ 128
6.3. Lajes.................................................................................................. 129
6.4. Fechamentos .................................................................................... 133
6.5. Outras Tecnologias ........................................................................... 136
7. CONSIDERAÇÔES FINAIS .................................................................... 138
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 139
ANEXO A – Legislação Geral ...................................................................... 141
ANEXO B – Legislação Específica .............................................................. 141
ANEXO C – Estacionamento público do Terminal de Passageiros ......... 142
ANEXO D – Estacionamentos públicos do Terminal de Cargas e do Hangar
143
ANEXO D – Estacionamento da Locadora de Veículos ............................ 144
ANEXO F – Dimensões do Boeing 373 ....................................................... 144
ANEXO G – Tabela de níveis de conforto de um Terminal de Passageiros –
IATA ............................................................................................................... 145
ANEXO H – Esteira Elevatório Horizontal Inclinada .................................. 146
ANEXO I – Cortes das unidades pertinentes à estrutura .......................... 148
1. INTRODUÇÃO
O Aeroporto Municipal “Pedro Pereira dos Santos” foi construído no início dos
anos 90 para facilitar a integração da região com as principais cidades do estado.
Ele está localizado na zona rural do município de Patos de Minas, a 6,5
quilômetros da área central da cidade, com acesso pela BR-354. Sua área total
é de 56 hectares e em seu entorno tem-se pequenas propriedades rurais em
processo de desapropriação. Ele recebe cerca de 25.000 passageiros ao ano.
14
A metodologia utilizada na elaboração deste projeto baseia-se na pesquisa
exploratória, a fim de se conhecer os conceitos mais relevantes sobre o tema em
questão. Assim, buscou-se a literatura relativa ao tema principal: história da
aviação e sua evolução no Brasil e no mundo, analisando o desenvolvimento do
transporte aéreo e seu histórico, a história da cidade de Patos de Minas, cidade
em que o projeto se insere, para melhor entendimento da cultura local, o
aeroporto como integrante de um projeto de desenvolvimento regional, para
atender às necessidades da economia da região que abrange o projeto, estudos
de caso expondo os principais casos de sucesso pelo mundo e estudos
socioeconômicos gerais da região para a elaboração de um projeto eficiente e
coerente.
15
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
16
No final da década de 60 e início da década de 70, são apresentados
modelos capazes de transportar até 400 passageiros, como o Boeing 747, e
modelos supersônicos, capazes de voar até três vezes mais rápido do que o
som, que efetuavam o trajeto do Rio de Janeiro a Paris em menos de sete horas,
com uma escala em Dacar para abastecimento (em aviões comerciais regulares
este trajeto é feito em onze horas, sem escalas), como o Tupolev 144 e o
Concorde.
1”glass cockpit”: é exibição da informação por computadores que podem ser ajustados conforme
for necessário em substituição na cabine tradicional aos mostradores analógicos que dependem
de numerosas entradas mecânicas (AIRBUS,2009).
17
A aviação comercial brasileira iniciou-se em 1927. A primeira empresa no
Brasil a transportar passageiros foi a Condor Syndikat, com sede em Berlim, que,
em 22 de fevereiro, iniciava a primeira linha regular. Em 1º de dezembro daquele
ano, foi nacionalizada, com nome de “Sindicato Condor Limitada”. Durante a II
Guerra Mundial, passou a usar o nome de Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul.
18
Latina. Alguns anos depois, foi adquirida pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes
S.A., que foi a primeira empresa a operar no Brasil com a proposta “low cost, low
fare”, a partir de 2001. 2
Até abril de 2008, o Brasil possuía uma frota com 11.456 aeronaves, das
quais 10.562 pertenciam à aviação geral. (ABAG,2008)
Segundo Mello (1992), a primeira bandeira que passou por essas terras
foi a de Lourenço Castanho Taques (o velho) no ano de 1670. Também segundo
2”lowcost, low fare”: O conceito surgiu nos Estados Unidos e se refere a uma
companhia aérea com estruturas de custos operacionais mais baixos, oferece
baixas tarifas em troca de eliminar muitos serviços tradicionais aos passageiros.
19
Mello, uma variante da Picada de Goiás, a Picada dos Aragões, passou por
essas terras, partindo de Guarda dos Ferreiros.
20
Esse período também foi marcado por uma imigração gaúcha, portando
junto indústrias de sementes e genética suína. O cultivo era feito na região de
cerrado vizinha, promovido por indústrias do ramo alimentar como a CICA, maior
processadora de tomates da América Latina.
21
Além destes, existem ainda os impactos ambientais gerados pela
implantação de um aeroporto e, por isso, foram criados e adotados programas
ambientais que atuam em variadas frentes, tais como o licenciamento ambiental,
tratamento de resíduos, ruído, eficiência energética, controle da poluição, dentre
outros relacionados às especificidades de suas atividades.
Tabela 1 - PIB de Patos de Minas e sua variação em relação ao ano anterior em milhões (2002 –
2012). Fonte: IBGE
22
Na pecuária, destaca-se a produção de leite bovino. Patos de Minas é o
segundo maior produtor de leite do país, produzindo cerca de 155.023 mil litros
de leite por ano (IBGE). Na produção suína, a cidade é destaque nacional por
obter 70% da tecnologia brasileira em melhoramento genético com
aproximadamente 19 mil matrizes. A produção é voltada para a exportação e
abastece mercados como da Europa, China, Filipinas e Rússia.
23
2.6. Estudos de caso
Local: Uruguai
Projeto: 2006
24
Substituindo o antigo, inaugurado em 1947, que já não atendia às
necessidades dos passageiros e das empresas aéreas, o novo Aeroporto
Internacional de Carrasco, Uruguai, promove transparência e amplitude aos
espaços internos. Ele está localizado a 18 km de Montevidéu, cidade turística do
Uruguai, e recebe 1,5 milhões de passageiros por ano.
25
suas fachadas norte e sul, respectivamente. Esta está fixada em concreto
armado, apoiada nos pilares centrais e ancorada nas extremidades próximas ao
chão.
26
Para vencer o grande vão (Figura 5), o sistema de fachadas conta com
uma estrutura de aço auxiliar, possibilitando que estas ficassem soltas através
da fixação em três pontos: teto, meio e piso. As fixações são telescópicas no teto
e no piso; neste ela é feita através de apoio deslizante vertical, podendo absorver
uma amplitude de 45 milímetros, e no teto o apoio tem função de rótula. No meio
da estrutura a fixação é feita através de uma peça transversal ligando a fachada
à viga metálica da estrutura para conter a flecha do montante. Em cada face,
existem duas juntas de dilatação por transferência. A estrutura absorve as cargas
da fachada e as distribui para a estrutura de concreto armado do edifício.
27
Dentre estes materiais, o que mais se destaca é a manta termoplástica
(TPO) que faz o acabamento da cobertura metálica. Este revestimento cumpre,
ao mesmo tempo, os papéis de impermeabilização e de acabamento final. O
produto, inclusive, foi fornecido por uma empresa brasileira.
Calha
28
2.6.2. Aeroporto Internacional de Guararapes – Recife/PE
Tipo: Serviços
Local: Recife/PE
Projeto: 2000
Edifício
Terminal
de Passageiros
Edifício
Garagem
29
simultaneamente e a criação de um edifício garagem com 72 mil metros
quadrados.
Conector
Praça Salgado
Filho
Figura 10 - Vista superior do terminal aeroportuário de Recife. Detalhe para a Praça Salgado Filho.
Fonte: Google Maps 2015
30
As fachadas foram projetadas em ângulo reverso, as fachadas do terminal
aeroportuário são vedadas com vidros sem reflexão e instaladas sob a área de
projeção da cobertura com o intuito de proteger o terminal da incidência solar,
evitar a refletividade dos vidros, que poderia atrapalhar a visão dos pilotos na
pista de pouso, e auxiliar o tratamento térmico do interior do terminal e do
conector. Para reduzir o ruído produzido pelas aeronaves, foram adotados perfis
de alumínio preenchidos com lã de vidro e vidros laminados de 14 milímetros.
31
As faces laterais norte e sul receberam dois tipos de revestimento: na
parte inferior, painéis de alumínio; na parte superior, vidro com inclinações
negativas de 15 a 20 graus. Na parte composta por alvenaria, o painel de
alumínio está fixado a 80 centímetros da parede por uma estrutura metálica
auxiliar, assim criou-se um shaft para a passagem de tubulações e dutos do
sistema de ar condicionado e exaustão.
No eixo central do edifício, tem-se uma fachada de vidro formada por dois
arcos que se encontram nas extremidades, criando um formato semelhante a um
olho.
Figura 12 - Desenho do conector em dois níveis, observando-se a rampa que dá acesso às pontes
de embarque/desembarque. Fonte: Zehmauro, Gabriel 2000
A parte superior do conector é formada por duas águas: uma externa, voltada
para a pista de pouso com vidro insulado de 28 milímetros (laminado interno de
oito milímetros + câmara de 12 milímetros + temperado externo de oito
32
milímetros), e outra interna, voltada para o terminal de passageiros, 280 metros
sob a cobertura deste, com vidro triplo (Figura 13) de 35 milímetros (temperado
externo cinza de oito milímetros + câmara de oito milímetros com tela metálica
perfurada de dois milímetros + vidro incolor de cinco milímetros + câmara de seis
milímetros + vidro laminado interno incolor de seis milímetros). Assim, durante o
período de maior incidência solar, a temperatura interna continua agradável.
Figura 13 - Com fator solar de 0,17, o vidro triplo chega a barrar aproximadamente 85% de
energia e possibilita a luminosidade do ambiente, evitando o aspecto de caixa fechada. Fonte:
Revista Finestra 39
33
metros, ou seja, uma composição de calhas sobrepostas e vedadas com mantas
silicônicas e silicone.
34
do mosaico e vidros inclinados, adotou-se um sistema de rufos e contra-
rufos feitos com chapas de alumínio.
Local: Guarulhos/SP
35
Localizado ao leste do terminal 2, o novo terminal de passageiros do
Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (Figura 15) possui 192 mil
metros quadrados de área e capacidade para 12 milhões de passageiros por
ano. Apesar de apresentar um formato simples, a obra ganha movimento pela
projeção dos diferentes níveis de cobertura e pela composição com as demais
edificações.
Devido ao curto prazo dado para a execução da obra, foi usado o sistema
unitizado de fachada. Os caixilhos são fabricados e montados em indústrias, com
gaxetas, selantes, vidros e eventuais acessórios. Assim, as peças chegam
prontas para instalação, conferindo melhor desempenho e maior velocidade na
montagem das fachadas.
Figura 16 - Vista interna do novo Terminal 3, evidenciando o sistema de fachada unitizado. Fonte:
Revista Finestra 87
36
Para reduzir o ruído das grandes aeronaves de voos internacionais e a
insolação no interior do terminal, foram adotados nas fachadas vidros insulados
de 32 milímetros, compostos por dois vidros laminados de 10 milímetros com
PVB duplo e câmara de 12 milímetros.
37
A estrutura metálica consiste em uma cobertura composta por treliças
espaciais e fachadas atirantadas. No edifício processador, a estrutura metálica
possui dimensões de 145 metros largura e 180 metros de comprimento e alturas
que vão de nove a 20 metros. O dique (Figura 18), onde se encontram os fingers,
apresenta 432 metros de extensão e 36 metros de largura e um pano de vidro
de nove metros de altura.
Finger
Dique
Edifício
Processador
Os vãos da estrutura metálica que dá suporte aos vidros têm nove metros
de comprimento e, para vencê-lo, foram adotadas longarinas tubulares dispostas
a cada 1,5 metros. Estas estão apoiadas em pilares metálicos tubulares com
diâmetros de 40 centímetros e altura de até 20 metros que, por sua vez, estão
apoiados nos pisos de concreto e travados na cobertura (Figura 19).
38
Figura 19 - Detalhes construtivos da estrutura metálica. Fonte: Revista
Finestra 87
39
3. ASPECTOS RELATIVOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
3.1. Usuários
A população que fará uso da nova estrutura do Aeroporto Municipal de Patos
de Minas é formada pela demanda crescente de passageiros da microrregião do
Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. Destacam-se passageiros destinados ao
turismo de negócios e à demanda turística, principalmente durante os meses de
maio e junho, quando acontece a Festa Nacional do Milho.
40
Figura 21 - Mapa do município de Patos de Minas. Fonte: Prefeitura de Patos de Minas
Figura 22 - Mapa com a vegetação de Patos de Minas. Fonte: Zoneamento Ecológico Econômico
(ZEE) 2015
41
Figura 23 - Dados climatológicos para Patos de Minas. Fonte: Weatherbase 2015
Em sua porção leste, tem-se a Bacia do São Francisco, que engloba o Rio
da Prada, o Córrego das Posses, o Rio Abaeté, o Ribeirão do Areado, o Ribeirão
da Extrema e o Córrego Lajeado.
42
Sobre a urbanização do município, segundo o IBGE (2010), Patos de Minas
é um essencialmente urbano. Dos 138.710 habitantes, 127.724 (92,08%) vivem
na cidade, enquanto 10.986 (7,92%) são moradores da zona rural.
43
3.3. Infraestrutura atual
O Aeroporto Municipal de Patos de Minas está localizado a 6,5
quilômetros da cidade de patos de minas com acesso pela BR-354 (Figura
25).
44
Para melhor descrição da infraestrutura atual do Aeroporto Municipal de
Patos de Minas, com área construída de 80.700 m², serão analisados os
componentes separadamente.
45
Estacionamento
O estacionamento possui 3.395 metros quadrados dotados de 38 vagas
para uso dos passageiros, funcionários e pilotos (Figuras 27 e 28).
46
Lanchonete
O aeroporto conta com uma lanchonete no lado oposto do terminal de
passageiros às margens do estacionamento. O estabelecimento é privado, ou
seja, não possui ligações com o aeroporto e serve, em sua maioria, os
funcionários do local e proprietários de aeronaves (Figura 29).
Farol
O farol rotativo é um auxílio visual de longo alcance que facilita ao piloto
localizar o aeródromo. Consiste de um conjunto rotativo com quatro lâmpadas
instaladas com 90 graus de separação. Ele está localizando na extremidade do
estacionamento próximo à lanchonete (Figura 30).
47
Terminal de passageiros
O terminal de passageiros possui um único pavimento com 193 metros
quadrados distribuídos entre recepção (Figura 33), sala de embarque (Figuras
37 e 38), sala de desembarque (Figuras 41 e 42), banheiros feminino, masculino
e acessível (Figura 36), cozinha (Figura 34), sala administrativa (Figura 43), sala
de controle e guichê da companhia aérea Azul (Figura 44).
48
Figura 33 - Foto da recepção do terminal de passageiros. Fonte: Santos,
Cristiana 2015
49
Figura 35 – Foto do corredor que dá acesso aos
banheiros do terminal de passageiros. Fonte: Santos,
Cristiana 2015
50
Figura 37 - Foto sala de embarque do terminal de passageiros. Fonte: Santos, Cristiana 2015
51
Figura 39 - Foto do acesso para pista de manobra. Fonte: Santos, Cristiana 2015
Figura 40 - Foto do quiosque que oferece serviços de aluguel de veículos. Fonte: Santos, Cristiana
2015
52
Figura 41 - Foto da sala de desembarque do terminal de passageiros. Fonte: Santos, Cristiana 2015
53
Figura 43 - Foto dos equipamentos disponíveis e acesso à sala administrativa. Fonte: Santos,
Cristiana 2015
Figura 44 - Foto do guichê da companhia aérea Azul. Fonte: Santos, Cristiana 2015
54
Mirante
O mirante consiste em uma estrutura em concreto e alvenaria e está
localizado ao lado do terminal de passageiros. Este é utilizado para acompanhar
a chegada e a partida das aeronaves.
55
Pátios de manobra
O aeroporto dispõe de duas pistas de manobra, uma para aeronaves
comerciais e outra para aeronaves executivas. A primeira possui capacidade
para receber até duas aeronaves ATR-72 devidamente sinalizada e equipada
com fonte de energia para recarga das aeronaves (Figuras 47 e 48).
Figura 47 - Foto da pista de manobra para aeronaves comerciais. Fonte: Santos, Cristiana 2015
56
Pista de pouso e decolagem
A pista de pouso e decolagem possui 1.700 metros de comprimento e 30
metros de largura. Esta é pavimenta por asfalto poroso de cinco centímetros de
espessura, que drena a água da chuva para evitar acidentes, e possui iluminação
guia para pousos noturnos. Em 2014 passou por reformas para a adequação da
sinalização horizontal.
Hangares
São seis hangares, com 360 metros quadrados cada, de uso exclusivo
das aeronaves executivas para armazenagem e manutenção destas (Figura 49).
Tanques de abastecimento
Existem dois tanques com combustível para abastecimento exclusivo das
aeronaves executivas (Figura 49).
Terminal
de
passageir
os
Hangare
s
Tanques de
abastecimento
57
Posto de atendimento integrado
O posto de atendimento integrado está localizado na extremidade do pátio
de manobras das aeronaves executivas e é dotado de dois caminhões especiais
para serviços de emergência, tanto contra incêndios (bombeiros), quanto
médicas (SAMU) (Figura 50).
Estação meteorológica
O aeroporto conta com uma pequena estação meteorológica para auxiliar
na previsão e determinação do tempo no período de pousos e decolagens(Figura
51).
58
3.4. Sistema viário da região aeroportuária
Figura 52 - Mapa do sistema viário da região aeroportuária. Fonte: Mapa cedido pela Prefeitura de
Patos de Minas editado por Santos, Cristiana 2015
59
Figura 54 - Fotografia das chácaras Às margens da rodovia BR-354. Fonte: Santos,
Cristiana 2015
Propriedade
rural
60
Pequen
a
represa
artificial
Figura 57 - Gráfico da direção e velocidade dos ventos na região aeroportuária. Fonte: Secretaria
de Planejamento Urbano de Patos de Minas, SOL-AR 6.2 Santos, Cristiana 2015
61
Figura 58- Análise solar da fachada norte. Fonte: SOL-AR 6.2 Santos, Cristiana 2015
Figura 59- Análise solar da fachada leste. Fonte: SOL-AR 6.2 Santos, Cristiana 2015
62
Figura 60- Análise solar da fachada sul. Fonte: SOL-AR 6.2 Santos, Cristiana 2015
Figura 61 - Análise solar da fachada oeste. Fonte: SOL-AR 6.2 Santos, Cristiana 2015
63
Figura 62 - Análise das densidades vegetais da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento
Ecológico Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
64
Figura 63 - Análise da vulnerabilidade da vegetação da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento
Ecológico Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
65
Figura 64 - Análise do grau de conservação da vegetação da região aeroportuária. Fonte:
Zoneamento Ecológico Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
66
Figura 65 - Análise da vulnerabilidade do solo da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento
Ecológico Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
67
Figura 66 - Análise da exposição do solo da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento Ecológico
Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
68
Figura 67 - Análise do risco potencial de erosão da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento
Ecológico Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
69
Figura 68 – Análise da probabilidade de contaminação do solo da região aeroportuária. Fonte:
Zoneamento Ecológico Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
70
Figura 69 - Análise da topografia da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento Ecológico
Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
71
Figura 70 - Análise dos recursos hídricos da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento Ecológico
Econômico editado por Santos, Cristiana 2015
72
3.7. Vegetação, solo e hidrografia da região aeroportuária.
A vegetação natural da região aeroportuária é composta por plantas de
médio a baixo porte dos tipos arbóreo e arbustivo, característicos do bioma
cerrado. Entretanto, são poucas as áreas que contém a vegetação original, uma
vez que as propriedades agrícolas do entorno substituíram esta por plantações.
Figura 71 - Imagem base para análise ambiental da região aeroportuária. Fonte: Zoneamento
Ecológico Econômico (ZEE)
73
3.8. Categorização de aeroportos
Segundo a Portaria nº 1592/GM5 de sete de novembro de 1984, alterada pela
Portaria nº 261/GC-5 de 13 de abril de 2000, no Artigo 2º desta, para fins de
cobrança das tarifas aeroportuárias, os aeroportos nacionais serão classificados
de acordo com os serviços e as facilidades proporcionadas por:
a) pistas de pouso;
b) pistas de táxi;
c) pátio de manobras;
d) terminais de passageiros e de carga; e
e) área de estadia.
74
I. Embarque/desembarque
a) área de pré-embarque;
b) climatização da área de pré-embarque;
c) ponte;
d) sistema de esteira para despacho de bagagens;
e) ônibus para transporte de passageiros entre o terminal e a
aeronave, ou vice-versa;
f) check-in automatizado;
g) carrinhos à disposição dos passageiros;
h) área de restituição de bagagens com esteiras ou carrosséis;
i) sistema de escadas rolantes para ascenso-descenso de
passageiros; e
j) elevadores.
II. Orientação
a) climatização;
b) locais destinados a facilidades e serviços e de órgãos públicos;
c) locais destinados a facilidades de apoio comercial;
d) serviço de atendimento médico;
e) área própria para estacionamento de veículos;
f) sala de recepção; e
g) berçário.
75
Ainda, segundo a Portaria DECEA (Departamento de Controle do Espaço
Aéreo) nº44/DGCEA de 29 de março de 2012, há a classificação dos aeródromos
de acordo com a qualidade dos serviços, instalações, auxílios e facilidades
disponíveis. Estes são classificados, para fins específicos de cobrança de tarifa,
em:
76
No que tange às características da operação prevista, a reestruturação do
Aeroporto Municipal de Patos de Minas observará as normas em vigor (OACI e
Portaria mº 1.141/GM5) para a definição da concepção aeroportuária. Assim,
para a operação adequada de um aeroporto, será necessário implantar os
seguintes componentes aeroportuários: terminal de passageiros,
estacionamento de veículos e serviços de apoio, tais como Parque de
Abastecimento de Aeronaves (PAA), Hangar e Seção Contra-Incêndio (SCI).
77
Figura 72 - Plano de Zona de Proteção do Aeroporto Municipal de Patos de Minas elaborado
segundo as orientações da Portaria Nº 1.141/GM5. Fonte: Santos, Cristiana 2015
A Área III, mais distante da pista, normalmente não são registrados níveis
de ruído e incomodo significativos e, portanto, não são estabelecidas restrições
ao seu uso.
78
Tabela 3 - Dimensões das Curvas de Nível de Ruído 1 e 2 utilizadas para o dimensionamento de um
Plano de Zoneamento de Ruído. Fonte: Manual de Implemantação de Aeroportos BNDS
Figura 73- Plano de Zoneamento de Ruído do Aeroporto Municipal de Patos de Minas orientado
pela Portaria Nº 1.141/GM5. Fonte: Santos, Cristiana 2015
79
Área de manobras com revestimento asfáltico;
Tipo de operação por instrumentos (IFR-não precisão);
Terminal de Passageiros e Estacionamento de Veículos, com área
adequada para o atendimento dos passageiros na hora-pico;
Balizamento noturno;
Biruta iluminada;
Farol rotativo;
Sala AIS;
EPTA Cat. “A”;
EPTA Cat “C”, quando o movimento anual comercial e o movimento
anual total sejam, respectivamente, iguais ou superiores a 1.000 e
3.000;
VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando
aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual de
operações IFR for igual ou superior a 3.000;
Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de
descida (VASIS ou PAPIS) na cabeceira cujo número anual de
pousos seja igual ou superior a 5.000; e
Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio,
adequado à categoria requerida.
80
5. PROPOSTA
Guiado por este conceito e pelo desenho formado pelo pouso e decolagem
das aeronaves, o projeto mostra nas curvas do Terminal de Passageiros,
principal unidade do aeródromo, o desejo de se tornar um portal de recepção
para as oportunidades vindouras.
5.2. Aeródromo
Segundo o artigo 27 do Código Brasileiro de Aeronáutica, aeródromo é
qualquer superfície terrestre ou aquática que possua infraestrutura destinada à
aterrisagem, decolagem e movimentação de aeronaves.
81
km², onde serão locadas todas as estruturas necessárias para o funcionamento
de um aeroporto (Tabelas 4 e 5) segundo à legislação vigente.
82
Terminal de 1 Armazenagem provisória e 1696,22
Cargas encaminhamento de mercadorias em
(TECA) trânsito.
Espaço Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Estaciona- 28 Vagas para estacionamento de 940,00
mento Vagas carros de passeio, vans e
público motocicletas.
(TECA)
Hangar 1 Manutenção e a preparação das 4.117,68
aeronaves para os próximos voos.
83
Figura 76 - Setorização do aeródromo. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
Figura 77 - Zoom da figura anterior. Setorização aeródromo. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
84
físicas, oito para idosos e seis para ônibus (Anexo C). Já os estacionamentos do
Terminal de Cargas e do Hangar contam com, respectivamente, 28 e 25 vagas
sendo que uma destas é destinadas à portadores de necessidades especiais e
suas à idosos (Anexo D), cumprindo assim às demandas do Código de Obras do
Município de Patos de Minas.
85
restritas e comerciais. O pré-dimensionamento destas áreas teve como
referência o Manual de Desenvolvimento de Aeroportos da IATA (International
Air Transport Association), conforme é possível verificar no Anexo G, referência
mundial no mundo da aviação. Este manual objetiva aumentar a comodidade
dos passageiros e melhorar a eficiência dos serviços.
3 Dependendo da estrutura de rotas, alguns voos podem ter origem em outros aeroportos e
utilizar o aeroporto em questão para escalas. Nestes casos, os passageiros com destino na
escala, utilizam as facilidades do terminal, enquanto aqueles que não têm destino na escala,
prosseguem viagem, trocando ou não de aeronave.
86
70% dos passageiros estão embarcando e desembarcando na hora-
pico para cálculo individual das facilidades;
Tempo médio de permanência de passageiros na sala de embarque
igual a 20 minutos;
Tempo médio de permanência de passageiros na área de restituição
de bagagem/sala de desembarque igual a 15 minutos;
Tempo de atendimento no balcão de check-in médio igual a 1,5
minutos por passageiros.
𝑎𝑝𝑖𝑡
𝐿= .2
60𝑛
Onde:
4 O número de movimentos de aeronaves não deve ser confundido com o número necessário de
posições de aeronaves para embarque e desembarque de passageiros. Dependendo do tipo de
tráfego, uma mesma posição pode ser utilizada para mais de um voo dentro da mesma hora.
87
“a” corresponde ao número de passageiros na hora-pico, que é igual 200,
considerando que na hora-pico 70% estão embarcando e desembarcando
e subtraindo os 5% que utilizam ônibus;
“p” corresponde à proporção de passageiros usando carro particular/táxi,
obtido através da soma das porcentagens de passageiros que utilizam
táxi e carro particular totalizando 77,5%;
“n” corresponde ao número médio de passageiros por táxi/carro particular
(1,2 passageiros);
“l” corresponde ao comprimento médio utilizado por táxi/carro (6,5
metros);
“t” corresponde ao tempo médio de ocupação do meio-fio por táxis/carros,
obtido na soma das médias fornecidas pelo manual da IATA multiplicadas
pelo número médio de passageiros na hora-pico no meio-fio (1,16
minutos).
Assim temos:
200.0,775.6,5.1,16
𝐿= .2
60.1,2
𝐿 = 32,46 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 (+10%)
𝐿 = 35,7 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑦
𝑠( ) . {3[𝑎(𝑖 + 𝑜)]}
𝐴= 60
2
Onde:
88
“s” corresponde ao espaço ocupado por pessoa (Nível de Serviço “C” da
IATA igual a 1,9m²/pessoa);
“y” corresponde ao tempo médio de ocupação por passageiro/visitante (20
minutos);
“a” corresponde aos passageiros na hora pico (300 x 0,7 = 210);
“o” número de visitantes por passageiros (0,5).
Assim temos:
20
1,9 ( ) . {3[210(1 + 0,5)]}
𝐴= 60 = 296,25 𝑚²
2
Na proposta, o saguão de embarque foi dividido em duas porções, uma
no pavimento térreo com 240m² e outra no pavimento superior próximo à área
de processamento e inspeção de passageiros com 61m², totalizando 301m².
𝑎𝑡
𝑁=
60
Onde:
Assim temos:
210.1,5
𝑁= = 5,25 𝑏𝑎𝑙𝑐õ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐ℎ𝑒𝑐𝑘 − 𝑖𝑛
60
89
Com o número de passageiros na hora-pico de 300, é indicado o uso de
apenas um equipamento de segurança, composto por um magnetômetro e
uma máquina de raios-x, na inspeção dos passageiros, porém foi implantado
um equipamento a mais para maior flexibilidade durante situações onde
aconteçam defeitos e haja necessidade de manutenção.
𝑒𝑤𝑠
𝐴=
60
Onde:
Portanto:
210.15.1,8
𝐴= = 94,5𝑚2 (+10%) = 103,95𝑚²
60
Este valor não inclui a área das esteiras e, na proposta, temos 191,45m²
de área líquida na sala de desembarque.
90
bagagens do pavimento térreo ao superior, contando com sete metros de
extensão útil aos passageiros na hora de recolher as bagagens.
Onde:
Assim, temos:
[(10.210) + (25.210.0,5)]
𝐴 = 1,9 { }
60
𝐴 = 149,62𝑚²
O saguão de desembarque foi divido em duas porções, sendo que a
primeira apresenta 184,88m² de área, locada no pavimento térreo, e a segunda,
no pavimento superior, com área de 63,84m², totalizando 248,72m².
91
Tabela 6- Programa de necessidades Setor de Áreas Públicas. Fonte:
Santos, Cristiana 2016
92
Agência de 1 Informações sobre as atividades 17,89
Turismo turísticas da região e reservas em
hotéis.
Loja 4 Lojas de diversidades. 172,07
Restaurante e 1 Dotado de salão de refeições, bar, 150,03
Bar cozinha, despensa e câmera fria.
Lanchonete 1 Dotada de salão de refeições, 62,39
(Sala de cozinha e despensa.
Embarque)
Revistaria 1 Venda de livros, revistas e jornais. 37,99
(Sala de Dotada de depósito.
Embarque)
93
Tabela 9 - Programa de necessidades Setor de Áreas Operacionais do
Terminal de Passageiros. Fonte: Santos, Cristiana 2016
94
Ambiente Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Chefia 1 Sala do superior responsável pelas 7,61
Admistra- atividades da Administração do TPS.
ção TPS
Sala de 1 Sala onde são realizadas as leituras 22,60
Observa- meteorológicas e repassadas aos
ções interessados.
Metereoló-
gicas
Sala dos 1 Sala para apoio aos ficas de pátio.
Fiscais de 19,62
Pátio
Oficina de 1 Manutenção de pequenos 19,52
Manutenção equipamentos das aeronaves e
veículos de apoio.
Manutenção 1 Armazenagem e distribuição dos 18,75
de Linha suprimentos das aeronaves.
Carga e 1 Carga e descarga que não necessita 33,85
Descarga de inspeção, uma vez que serve às
Não Restrita áreas não restritas do terminal.
Banheiro 1 Para uso dos funcionários. 2,25
Carga e
Descarga
Não Restrita
D.M.L. 1 Depósito de material de limpeza. 2,25
Carga e
Descarga
Não Restrita
Sala Chefia 1 Sala do superior responsável pelas 9,30
Carga e atividades do setor de carga e
Descarga descarga.
Não Restrita
Carga e 1 Carga e descarga onde é necessária 76,64
Descarga a inspeção do pessoal e das
Restrita mercadorias, uma vez que esta serve
às áreas restritas.
Central de 1 Equipamentos do sistema de gás 13,61
Gás encanado.
Central de 1 Equipamentos de climatização 13,61
Água através do sistema de expansão
Gelada indireta.
Casa de 1 Equipamentos de climatização do 12,09
Máquinas sistema de distribuição do ar-
condicionado, Fan-coils.
Geradores 1 Geradores de emergência. 6,00
de Energia
95
Ambiente Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Manutenção 1 Manutenção do reservatório superior 125,62
Caixas composto por seis caixas d’água de
D’água 6.000L
Manuseio 1 Área de carga de bagagens 50,60
de Bagagem embarcadas que chegam pela esteira
Embarcada para serem levadas às aeronaves.
Manuseio 1 Área de descarga das bagagens 67,64
de Bagagem desembarcadas que são colocadas
Desembar- na esteira de restituição destas.
cada
96
Ambiente Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Fraldários 2 Dotados de balcão para troca de 5,55
crianças e pia para higienização.
Ambiente Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Inspeção de 1 Inspeção corporal e de bagagens 25,85
Passageiros de mão.
Conector 1 Acesso às pontes de embarque e 563,64
desembarque e circulação entre as
salas de embarque e
desembarque.
Finger 2 Ponte de embarque e 162,24
desembarque de passageiros das
aeronaves.
Embarque e 1 Embarque ou desembarque não 23,30
Desembarque realizado por fingers
Remoto
Sala de 1 Espaço onde os passageiros 562,80
Desembarque desembarcados recuperam suas
bagagens.
97
Figura 80 -Setorização do primeiro pavimento do Terminal de Passageiros. Fonte: Santos,
Cristiana 2016.
98
Figura 82 - Fluxograma do pavimento térreo do Terminal de Passageiros. Fonte: Santos, Cristiana
2016.
99
5.4. Torre de Controle (TWE)
A Torre de Controle (Figura 84) é responsável por transmitir informações e
autorizações às aeronaves sob seu controle, de modo que haja um tráfego aéreo
seguro, ordenado e rápido no aeródromo e em suas proximidades. São de sua
responsabilidade as aeronaves que voam no circuito de tráfego atribuído à
mesma, que operam no pátio de manobras e das operações que envolvem
pousos e decolagens.
100
Espaço Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Secretaria 1 Secretaria e recepção da TWR. 19,19
101
Figura 85 – Setorização da Torre de Controle. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
102
5.5. TERMINAL DE CARGAS
O Terminal de Cargas (Figuras 87, 88 e 89) é responsável pela
armazenagem provisória de cargas em trânsito, com instalações e
equipamentos para partida, chegada, carga e descarga de veículos servindo
o trecho no qual ele se insere.
103
Figura 89 – Ilustração do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
104
Espaço Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Estaciona- 1 Estacionamento para os veículos de 107,81
mento Carga carga e descarga de médio porte.
e Descarga
105
Espaço Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Sala Forte 1 Armazém para cargas valiosas. 13,43
Armazém de 1 Armazém para cargas que deixarão o 80,89
Saída terminal.
Armazém de 1 Armazém para cargas que chegaram 83,26
Chegada ao terminal.
Armazém de 1 Armazém de animais. 232,00
Carga Viva
(Curral)
Avaliação de 1 Espaço para a avaliação dos animais 17,87
Animais para embarque ou que
desembarcaram.
Laboratório 1 Espaço para a análise das amostras 18,09
dos animais avaliados.
D.M.L. 1 Depósito de material de limpeza do 1,61
Laboratório laboratório.
D.M.L. 2 Depósito de material de limpeza. 9,50
Secretaria 1 Secretaria da administração do TECA 52,56
e dos demais escritórios.
Escritório 1 Regulação e normatização de serviços 11,93
Ministério da vinculados ao setor.
Agricultura
Escritório 1 Regulação e normatização de serviços 11,93
Secretaria vinculados ao setor.
da Fazenda
de Minas
Gerais
Escritório 1 Regulação e normatização de serviços 12,02
ANVISA vinculados ao setor.
Administra- 1 Serviços administrativos do terminal. 59,81
ção TECA
Gerência 1 Sala do supervisor responsável pelas 7,70
TECA atividades do terminal.
Sala de 1 Reuniões dos funcionários da 13,30
Reuniões administração do terminal.
Refeitório e 1 Espaço para preparação, alimentação 64,66
Estar e descanso dos funcionários do
terminal.
Manutenção 1 Espaço para manutenção do 49,82
dos reservatório superior e elevador.
Reservató-
rios
106
Figura 90 – Setorização do pavimento térreo do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
Figura 91 – Setorização do primeiro pavimento Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
107
Figura 92 – Setorização do segundo pavimento do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana
2016.
Figura 93 – Fluxograma do pavimento térreo do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
108
Figura 94 – Fluxograma do primeiro pavimento do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana
2016.
109
5.6. HANGAR
O hangar (Figuras 95 e 96) consiste em um galpão onde é feita a manutenção
e a preparação das aeronaves para os próximos voos. Geralmente gerenciado
por uma empresa particular, ele oferece serviços de manutenção, limpeza
interna e externa, atendimento de rampa (parqueamento e reboque),
acionamento e acompanhamento de abastecimento de aeronaves executivas.
110
Os quatro pavimentos totalizam uma área de 4.117,68m², organizados em
setores: público restrito, operacional, administrativo e apoio aos funcionários
(Figuras 97 e 98).
111
Espaço Quanti- Atividades Áreas (m²)
dade
Dormitório 2 Espaço para descanso dos 71,08
funcionários dotados de camas e
cômodas.
Refeitório 1 Espaço para alimentação dos 37,31
funcionários.
Despensa 1 Armazém de alimentos. 6,15
Cozinha 1 Preparo de refeições. 22,14
Área de 1 Espaço para descanso e socialização 94,85
Convivência dos funcionários.
Oberserva- 1 Espaço para observação e avaliação 390,00
tório e da parte superior das aeronaves.
Avaliações
Manutenção 1 Manutenção das caixas d’água. 99,93
Reservató-
rios
Depósito 1 Depósito para materiais diversos. 9,60
Manutenção 1 Acesso à caixa de manutenção do 4,67
Elevador elevador.
Figura 97 – Setorização dos pavimentos térreo e primeiro do Terminal de Cargas. Fonte: Santos,
Cristiana 2016.
112
Figura 98 – Setorização do segundo e terceiro pavimentos do Terminal de Cargas. Fonte: Santos,
Cristiana 2016.
Figura 99 – Fluxograma do pavimento térreo do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
113
Figura 100 – Fluxograma do segundo pavimento do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana
2016.
Figura 101 – Fluxograma do segundo pavimento do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana
2016.
114
Figura 102 – Fluxograma do terceiro pavimento do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana
2016.
115
5.7. POSTO DE ATENDIMENTO INTEGRADO (PAI)
O Posto de Atendimento Integrado (Figuras 103 e 104) abrange os serviços
de contra incêndio e emergência médica, oferecidos pelo Corpo de Bombeiros e
pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) respectivamente. Este
está localizado às margens da pista de pouso e decolagem.
Figura 103 – Ilustração Posto de Atendimento Integrado. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
Figura 104 – Ilustração Posto de Atendimento Integrado. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
116
Devido ao porte do aeródromo, é necessário apenas uma viatura de
combate ao incêndio, porém a infraestrutura atual já conta com dois destes e
duas ambulâncias UTI.
117
Espaço Quanti- Atividades Área (m²)
dade
Dormitório 1 Espaço para descanso dos 41,17
Feminino funcionários dotado de camas e
cômodas.
Dormitório 1 Espaço para descanso dos 41,17
Masculino funcionários dotado de camas e
cômodas.-
Reservató- 1 Espaço onde estão locados os 41,17
rios ABTS reservatórios para abastecimento das
viaturas de contra incêndio.
Figura 105 – Setorização do Posto de Atendimento Integrado. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
118
Figura 106 – Fluxograma do pavimento térreo do Posto de Atendimento Integrado. Fonte:
Santos, Cristiana 2016.
119
6. TECNOLOGIAS
6.1. Estruturas
Nos terminais de passageiros e de carga optou-se pela Estrutura Metálica
Espacial com base quadrada de malha dupla (Figura 108), uma vez que esta
vence os vãos de oito metros, apresenta grande repetição de elementos,
reduzindo os custos de fabricação, e proporcionam leveza e rapidez na
montagem.
Figura 108 – Ilustração da Estrutura Espacial da proposta. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
120
Figura 109 – Nó típico ou amassado. Fonte: Google Imagens 2016.
Figura 110 – Detalhe parede de concreto versus estrutura espacial metálica mostrando o nó utilizado na
proposta. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
Figura 111 – Detalhe pilar metálico versus estrutura espacial metálica mostrando o nó utilizado na proposta.
Fonte: Santos, Cristiana 2016.
121
Figura 112 – Nó esférico tipo MERO. Fonte: Google Imagens 2016.
Para apoiar estas estruturas, foi escolhido o pilar tipo “pé-de-galinha”, com
base de 40 centímetros de largura por 40 centímetros de comprimento, onde o
ponto de apoio está abaixo do nível do banzo inferior, sendo a ligação feita por
meio de diagonais auxiliares, pois dentre as opções existentes é que mais se
encaixa no projeto arquitetônico, uma vez que apresenta uma forma interessante
a este. Este sistema de apoio permite que a estrutura de movimente de acordo
122
com as cargas a que está submetida, como a dilatação devido à temperatura e
os deslocamentos em função das cargas gravitacionais e de vento (Figura 114).
123
base, e as horizontais são inseridas diretamente na estrutura e transferidas para
o sistema de triangulação, sendo descarregadas como as verticais (Figura 117).
Porém, no caso da proposta, foi necessário implantar vigas ou anéis para que
esta estrutura resista à flambagem e ainda apoiar a mesma no sistema de viga
e laje do primeiro pavimento, que está no centro de sua altura, para que também
resista aos esforços de compressão (Figura 115).
Viga para os
esforços de
compressão.
Figura 115 – Isometria da estrutura Diagrid do hiperboloide. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
Figura 116 – Foto de uma estrutura com Sistema Diagrid. Fonte: Google Imagens 2016.
124
Figura 117 – Detalhe dos nodos e cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
125
Figura 119 – Detalhe da fixação da terça na treliça. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
126
Figura 121 – Detalhe do apoio da treliça no pilar. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
127
Em relação às fundações, para suportar as cargas exercidas pelas
estruturas, optou-se por fundações de bloco de concreto com quatro estacas.
Conforme a NBR 6118/03, item 22.5, blocos são estruturas de volume usadas
para transmitir às estacas as cargas de fundação, e podem ser consideradas
rígidos ou flexíveis por critério análogo ao definido para as sapatas. No caso de
conjuntos de blocos e estacas rígidas, com espaçamento de 2,5φ a 3φ (onde φ
é o diâmetro da estaca), pode-se admitir plana a distribuição de carga nas
estacas. Para blocos flexíveis ou casos extremos de estacas curtas, apoiadas
em substrato muito rígido, essa hipótese pode ser revista.
Estas estruturas citadas podem ser vistas nos cortes das edificações
contidas no Anexo I.
6.2. Coberturas
Devido ao barulho constante produzido pelas atividades do aeródromo,
optou-se pela vedação das coberturas de todas as unidades do aeródromo com
telhas termoacústicas ou sanduiche (Figura 123). Estas são compostas por duas
chapas de aço galvanizado preenchidas por 50 milímetros de poliestireno
expandido (EPS), um plástico celular rígido constituído por um aglomerado de
grânulos, que proporciona o conforto acústico e térmico (Figura 124), além de
diminuir desperdícios, pois são cortadas de acordo com o projeto, e possui baixa
absorção de água, evitando a proliferação de fungos e bactérias.
Figura 123 – Foto de uma telha termoacústica. Fonte: Google Imagens 2016.
128
As calhas (Figura 125) e os rufos (Figura 126) dos sistemas de cobertura
são compostos por chapas de aço galvanizado, sendo que as primeiras possuem
forma de “U” quadradas.
6.3. Lajes
Nos terminais de passageiros e de carga, que possuem grandes vãos,
decidiu-se pelo uso da laje nervurada, que otimiza esses vãos, dá flexibilidade à
129
distribuição dos ambientes e reduz drasticamente as deformações, além de ser
econômica, pois diminui o consumo de materiais e simplifica o canteiro de obras.
Para o hangar foi escolhida a laje do tipo alveolar (Figuras 128 e 129)
composta por placas de concreto protendido que possuem seção transversal
com altura constante e alvéolos longitudinais, responsáveis pela redução do
peso da peça. Esta opção é econômica pois reduz o uso de materiais e mão de
obra e eliminam a necessidade de escoramento durante a montagem por serem
autoportantes.
130
Figura 129 – Detalhe da placa da laje alveolar. Fonte: Sistrel 2016.
Figura 130 – Ilustração dos componentes da laje alveolar. Fonte: Sistrel 2016.
131
Figura 131 – Detalhe da junção e da armadura de distribuição da laje alveolar. Fonte: Google Imagens 2016.
Figura 132 – Detalhe da estrutura da laje treliçada. Fonte: Google Imagens 2016.
132
6.4. Fechamentos
Com exceção do Posto de Atendimento Integrado, todos os outros
componentes do aeródromo possuem fechamentos externos e internos em Steel
Frame. Este é composto por perfis leves de aço galvanizados utilizados para a
formação de painéis estruturais ou não estruturais, fechadas por placas
adequadas às necessidades do sistema e preenchidas por poliestireno
expandido (EPS), que apresenta proteção térmica e acústica (Figura 133).
Figura 133 – Detalhe dos componentes da estrutura do Steel Frame. Fonte: Revista Téchne, 2014.
Este sistema permite uma instalação rápida e limpa, além de ser leve e
de reduzir os desperdícios durante a obra.
133
proposta, estas estruturas são fixadas em pilares circulares com diâmetro de 30
centímetros.
Figura 134 – Detalhe dos componentes da estrutura da Pele de Vidro. Fonte: Revista Téchne, 2015.
134
Figura 135 – Detalhe da fixação das placas de Alumínio Composto na estrutura do hiperboloide. Fonte: Santos,
Cristiana 2016.
135
6.5. Outras Tecnologias
Para conferir proteção térmica sem bloquear totalmente a iluminação natural,
foram utilizados no Terminal de Passageiros, na Torre de Controle, no Hangar e
no Posto de Atendimento Integrado dois tipos de brises. No primeiro, tem-se a
brise tipo “asa de avião” (Figura 136) que consiste em uma chapa de alumínio
que imita a forma de uma asa de avião com duas lâminas de nylon e preenchidas
por poliestireno expandido (EPS). A largura total destas é de 15 centímetros e
fixadas à subestrutura da mesma, ou seja, não podem ser acionadas
manualmente.
Figura 136 – Detalhe do sistema de brises tipo “asa de avião”. Fonte: Sul Metais 2016.
Nas demais unidades, foi utilizada a brise tipo “meia asa de avião” (Figura
137), que difere da anterior apenas por sua forma e fixação.
Figura 137 – Detalhe do sistema de brises tipo “meia asa de avião”. Fonte: Sul Metais 2016.
136
Para a forração, foi escolhido o forro de drywall estruturado, constituído
por chapas de gesso para drywall parafusadas em estruturas formadas por perfis
metálicos fixados na laje. Como no sistema de paredes de drywall, a forma de
montagem permite configurar o forro para as exigências do projeto arquitetônico,
que no caso da proposta, possui 40 centímetros de altura para abrigar os dutos
de ventilação.
Figura 138 – Detalhe da estrutura do forro de drywall. Fonte: Associação Brasileira do Drywall 2015.
137
7. CONSIDERAÇÔES FINAIS
O município conta com um aeroporto que atende esta região, porém este é
insuficiente à demanda e já foi ameaçado pela Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC) de ser fechado várias vezes por causa da sua infraestrutura precária,
como, por exemplo, o Terminal de Passageiros que não comporta o número de
passageiros que o utilizam atualmente. Por isso, o aeroporto não é classificado
pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) e se
encaixava na classe mais baixa da classificação do Departamento de Controle
do Espaço Aéreo (DECEA), Classe “F”.
138
REFERÊNCIAS
Neto, F. C., Schaefer, C. E., Inácio, E., Filho, F., Corrêa, M. M., Costa, L. M., . . . Heck,
R. (2009). Topolitossequências de solos do Alto Paranaíba: atributos físicos,
químicos e mineralógicos. Revista Brasileira de Ciência do Solo vol. 33.
139
em Patos Hoje: http://www.patoshoje.com.br/noticia/anac-suspende-a-venda-de-
passagens-aereas-de-novo-no-aeroporto-municipal-16998.html
Rocha, M. (15 de janeiro de 2013). Governo publica edital para obras no Aeroporto no
valor de R$ 6 milhões. Acesso em 21 de maio de 2015, disponível em Patos Hoje:
http://www.patoshoje.com.br/noticia/governo-publica-edital-para-obras-no-
aeroporto-no-valor-de-r-6-milhoes-17514.htm
140
ANEXO A – Legislação Geral
141
Resolução nº 238, de 12 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial
da União N° 122, S/1, p. 20, de 26/06/2012 – Projeto de Aeródromos.
Resolução nº 279, de 10 de julho de 2013 - Estabelece critérios
regulatórios quanto à implantação, operação e manutenção do Serviço de
Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis
(SESCINC).
ABNT NBR 13994 - Elevadores de passageiros - Elevadores para
transporte de pessoa portadora de deficiência.
Regulamento Brasileiro da Aviação Civil RBAC nº 156 emenda nº00 –
Segurança Operacional em aeródromos – Operação, manutenção e
resposta à emergência.
Figura 139 - Estacionamento público do Terminal de Passageiros. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
142
ANEXO D – Estacionamentos públicos do Terminal de Cargas e
do Hangar
Figura 140 - Estacionamentos públicos do Terminal de Carga e do Hangar. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
143
ANEXO E – Estacionamento da Locadora de Veículos
Figura 142 – Dimensões de um Boeing 737. Fonte: Manual de Desenvolvimento de Aeroportos, IATA 2007.
144
ANEXO G – Tabela de níveis de conforto de um Terminal de
Passageiros – IATA
Figura 143 – Tabela de níveis de conforto de um Terminal de Passageiros. Fonte: Manual de Desenvolvimento de
Aeroportos, IATA 2007.
145
ANEXO H – Esteira Elevatório Horizontal Inclinada
Figura 144 – Componentes da Esteira Elevatória Horizontal Inclinada. Fonte: Google Imagens 2016.
Figura 145 – Foto da Esteira Elevatória Horizontal Inclinada. Fonte: Google Imagens 2016.
146
ANEXO I – Cortes das unidades pertinentes à estrutura
148
Figura 148 – Corte CC do Terminal de Passageiros. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
149
Figura 150 – Corte AA do Terminal de Cargas. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
150
Figura 152 – Corte AA do Hangar. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
151
Figura 154 – Corte CC do Hangar. Fonte: Santos, Cristiana 2016.
152