lápis:.
Para que a criança adquira os mecanismos da escrita, além da necessidade de saber orientar-se
no espaço(motricidade ampla), deve ter consciência de seus membro(esquema corporal e
imagem corporal), da mobilização dos membros,independentemente, o braço em relação ao
ombro, a mão em relação ao braço e ter a capacidade de individualizar os dedos (motricidade
fina) para pegar o lápis ou a caneta e riscar, traçar,escrever, desenhar o que quiser.
Existem exercícios para minimizar essas dificuldades ou se necessário uma avaliação com
profissional especializado Terapia Ocupacional.
O professor precisa iniciar com aqueles que visam exercitar os grandes músculos
e,posteriormente, trabalhar com os pequenos músculos, seja na educação infantil,seja no ensino
fundamental.
Preensão do lápis
Dificuldades de preensão do lápis tornou mais evidente nos anos primários com o aumento da
demanda da escrita, no entanto,algumas crianças podem desenvolver mais cedo pré-escola e
outras podem apresentar um certa dificuldade motricidade fina.As crianças geralmente
começam a se desenvolver aderência em torno da idade de dois anos.
Preensão Palmar supinada(o traçado é feito com movimentação de braço)em torno uma ano a
uma ano e meio
2-PREENSÃO DE TRANSIÇÃO
3-PREENSÃO MADURA
Dificuldades de escrita pode causar baixa auto-estima,baixa motivação para o trabalho de classe
e de casa, e frustração.Os problemas de escrita incluem:
-Dificuldades relativas à uniformidade (o aluno escreve com letras grandes demais ou pequenas
demais ou mistura ambas;mostra desproporção entre maiúsculas e minúsculas e entre as hastes;
A coordenação visomotora está presente sempre que um movimento dos membros superiores
ou inferiores ou de todo o corpo responde a um estímulo visual de forma adequada.
Ao traçar uma linha, por exemplo,a criança, ao mesmo tempo que segue,com os olhos, a ação de
riscar, deve terem mira o alvo a atingir. Isso implica sempre ter atenção a algo imediatamente
posterior à ação que está realizando no instante presente.
A criança com problemas de coordenação visomotora não consegue, por exemplo, traçar linhas
com trajetórias predeterminadas,pois, apesar de todo o esforço,a mão não obedece ao trajeto
previamente estabelecido.
Esses problemas repercutem negativamente nas aprendizagens, uma vez que para aprender e
fixar a grafia é indispensável que a criança tenha conveniente coordenação olho/mão, da qual
depende a destreza manual.Os esforços para focalização visual distraem a sua atenção e ela
perde a continuidade do traçado das letras e suas associações.
A eficiência da mão esquerda, nas crianças canhotas é inferior à da mão direita nas destras,
tanto pela velocidade quanto pela precisão, em geral. Podemos observar que essas crianças,bem
como as destras, podem apresentar,muitas vezes, problemas de orientação e estruturação
espacial que tendem a acentuar-se com a idade, durante um certo período de seu
desenvolvimento.Na verdade, um canhoto pode escrever com a mesma destreza e facilidadede
um destro. Porém, para chegar aos mesmos resultados, a criança canhota deve percorrer uma
série diferente de movimentos e de ajustamentos motores. Sua tendência natural e
espontânea,no plano horizontal, é escrever da direita para a esquerda. É, pois,tarefa do
professor auxiliá-la e incentivá-la para que ela possa,com a maior brevidade, encontrar seus
padrões motores;
• lateralidade cruzada – caracteriza-se pela dominância da mão direita em conexão com o olho
esquerdo, por exemplo, ou da mão esquerda com o olho direito. Esse tipo de lateralidade
heterogênea – olho/mão – tem sido pesquisado por muitos estudiosos do tema, que, apesar dos
esforços, têm chegado a conclusões divergentes.Vários autores levantam a hipótese de que a
lateralidade cruzada poderia ser,em certos casos, causa de desequilíbrios motores e outras
perturbações,que dificultariam o aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita.Há
diferentes pesquisas sobre o assunto e não há conclusões definitivas a respeito.
– a dominância da mão esquerda contraposta ao uso forçado e imposto da mão direita pode
comprometer a eficiência motora da criança, na orientação em relação ao próprio corpo e na
estruturação espacial. Alguns autores admitem que, em determinados casos, a gagueira, por
exemplo,seja conseqüência de sinistrismo contrariado e, no caso, aconselham que a criança
volte a usar a mão dominante.
A letra cursiva exige maior esforço mental e físico da criança porque apresenta complexidade de
movimentos.De preferência, o professor deve procurar realizar um atendimento
individualizado,atento às dificuldades que poderão surgir, incentivando todos os alunos,para que
se evitem sérios problemas posteriormente.
Com base nestas informações, o professor poderá fazer um diagnóstico das possíveis
dificuldades de seus alunos, fazendo o registro de suas observações e encaminhar para um
profissional da área da Terapia Ocupacional, Psicopedagogo e Psicólogo, podendo realizar um
trabalho multidisciplinar.
fonte: http://silvanapsicopedagoga.blogspot.com.br/2012/03/coordenacao-visomotora-e-
espacial.html