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Elementos de Máquinas
1 – Introdução 03
2 - Parafusos 04
3 - Pinos e Contrapinos 19
4 - Anéis Elásticos 23
5 - Chavetas 28
6 - Cabos de Aço 34
7- Molas 40
8 – Mancais 47
9 – Sistemas de Transmissão ,,,................................................................................60
10 – Polias e Correias 64
1 – Eixos e árvores 71
12 - Acoplamentos 75
13 – Engrenagens 80
Elementos de Máquinas
1 – Introdução
Tipos de União
União tipo permanente: É um tipo de união feito para uma vez montada a peça, não ser
possível mais a sua desmontagem sem causar danos. Incluem nesta união os rebites, e a
solda.
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2 - Parafusos
Elementos de Máquinas
Os filetes das roscas apresentam vários perfis. Esses perfis, sempre uniformes, dão
nome às roscas e condicionam sua aplicação.
Nomenclatura da rosca
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d = diâmetro externo c = crista
a = ângulo do filete h1 = altura do filete da porca
Rosca Métrica
A rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina são normalizadas pela norma NBR
9527 da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas.
As roscas normais, também chamadas de série grossa, são as mais utilizadas. As roscas
de passo fino são utilizadas onde ocorrem problemas de afrouxamento do parafuso.
A rosca métrica fina possui um passo da rosca menor, e proporciona uma melhor
fixação da rosca, evitando que o parafuso se afrouxe, por este motivo ela é utilizada
onde ocorre vibração na máquina, por exemplo, em veículos.
As principais medidas da rosca do parafuso e porca podem ser calculadas pelo seguinte
formulário:
Folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso: f = 0,045P. Diâmetro
efetivo da porca ( médio): D2 = d2. Raio de arredondamento da raiz do filete do
parafuso: rre = 0,14434P.
em uma polegada
No sistema whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse sistema, o filete tem
a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz arredondadas. O passo é determinado
pelo número de filetes contidos Ex: Passo =12 fios/ polegada
No sistema whitworth, a rosca normal é caracterizada pela sigla BSW (British Standard
Whitworth - padrão britânico para roscas normais). Nesse mesmo sistema, a rosca fina é
caracterizada pela sigla BSF (British Standard Fine – padrão britânico para roscas
finas).
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A rosca normal é caracterizada pela sigla UNC, e a rosca fina pela sigla UNF.
Ex: Rosca 204 1xUNC ( significa rosca com diâmetro ¼”, com 20 fios por polegada,
normal)
Exemplo de cálculo de rosca triangular métrica
Exemplo - Calcular o diâmetro menor de um parafuso (d1) para uma rosca M10, com
diâmetro externo (d) de 10 m e passo (p) de 1,5 m.
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças, isto
é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar
os parafusos que as mantêm unidas.
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Os parafusos podem ser classificados quanto a sua função em quatro grandes grupos:
parafusos passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos
prisioneiros.
Parafusos passantes Estes parafusos atravessam a peça de lado a lado, e utilizam arruela
e porca.
As dimensões dos furos broqueados e da rosca para parafusos não passantes podem ser
realizadas conforme a tabela a seguir:
Profundidade da rosca B
Comprimento parafusado
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Exercícios
Parafusos de pressão
Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida pelas pontas dos
parafusos contra a peça a ser fixada.
Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não.
Parafusos prisioneiros
São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados
nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes.
Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba danificando a rosca dos
furos.
As roscas dos parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes ou sentidos opostos,
isto é, um horário e o outro anti-horário.
Caso não haja esta ferramenta, improvisa-se um apoio com duas porcas travadas numa
das extremidades do prisioneiro.
A segunda peça é apertada mediante uma porca e arruela, aplicadas à extremidade livre
do prisioneiro.
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Tipos de Parafusos
Tipos de Porcas As porcas tem a função de fixar o parafuso, evitando que o mesmo se
solte
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Em que:
Nominal (m)
Material
4.6 5 a 36 m 225 Aço Baixo Carbono 4.8 1,6 a 16 m 310 Aço Baixo Carbono 5.8 5 a 24
m 380 Aço Médio Carbono
prova adm σ σ =
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Onde:
admtração admcis σ
τadm cis = F A
A = pi d2 4 σadm = F A
A = pi d1 2
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Neste caso tem-se duas áreas simultâneas de cisalhamento do parafuso ( seção A e B),
então faz-se a área do parafuso vezes dois, da seguinte forma:
Em que:
Fazer um ajuste com pequena folga entre o corpo do parafuso e o furo de passagem,
evitando assim que o parafuso sofra flexão.
O corpo do parafuso não deverá ter rosca na região de cisalhamento (entre as duas
peças), devido à rosca ser uma região de concentração de tensão.
Muitas vezes uma máquina tem os parafusos apertados com o torque controlado com
torquímetro, como motores a combustão, estruturas, flanges.
Nesse caso, a relação entre o torque e a força de aperto do parafuso, para parafusos em
bom estado, segundo Shigley é:
A = pi d2 4
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Em que:
A força de aperto Fi recomendada para parafusos que podem ser desmontados, pode
atingir 75% da resistência de prova, sem o coeficiente de segurança. Nesse caso
considera-se que se o parafuso não romper durante o aperto, dificilmente irá romper em
trabalho.
A força de aperto máxima do parafuso na peça Fi é calculada por:
Fi = 0,75 x σprovax A
Em que:
2) Uma união é fixada por 1 parafuso sextavado classe 5.8 com corpo liso na região
cisalhante, conforme figura.
F=30 KN F
Elementos de Máquinas 3) Uma união com quatro parafusos sextavados classe 4.6 deve
suportar uma força F.
6)Um cilindro sob pressão contém uma tampa flangeada, que deverá ser parafusada com
seis parafusos M10 classe 9.8 com torque de aperto controlado. Calcular o torque de
aperto (em
Nm) para cada parafuso com uma força de fixação Fi igual a 75% da resistência de
prova do parafuso.
Dado F= 60 KN
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3 – Pinos e Contrapinos
A diferenciação entre pinos e cavilhas leva em conta o formato dos elementos e suas
aplicações. Por exemplo, pinos são usados para junções de peças que se articulam entre
si e cavilhas são utilizadas em conjuntos sem articulações; indicando pinos com entalhes
externos na sua superfície. Esses entalhes é que fazem com que o conjunto não se
movimente. A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha.
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Pinos
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Para especificar pinos e cavilhas deve-se levar em conta seu diâmetro nominal, seu
comprimento e função do pino, indicada pela respectiva norma.
Contrapino ou cupilha
4 – Anéis Elásticos
Podem ser utilizados para fixar engrenagens, rodas, polias, rolamentos, evitando o
deslocamento axial sob o eixo.
Os anéis são fabricados em aço mola, e tem a forma de um anel incompleto, que se aloja
em um canal circular construído conforme normalização.
As grandes vantagens no uso dos anéis são a sua simplicidade, custo reduzido, e a
facilidade de montagem e desmontagem.
Tipos de Anéis
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São aplicados para furos com diâmetro entre 9,5 e 1 0 m, e são padronizados pela norma
DIN 472.
Outros anéis
O tipo de anel utilizado é definido pelo diâmetro do eixo, ou do furo, por exemplo:
2) Especificar um anel para um furo de diâmetro 60mm Resp. O anel será o tipo Dai 60
Um projeto pode estar errado: prevê, por exemplo, esforços estáticos, mas as condições
de trabalho geraram esforços dinâmicos, fazendo com que o anel apresente problemas
que dificultam seu alojamento.
Em casos de anéis de secção circular, utilizá-los apenas uma vez. Utilizar ferramentas
adequadas para evitar que o anel fique torto ou receba esforços exagerados.
Para que esses anéis não sejam montados de forma incorreta, é necessário o uso de
ferramentas adequadas, no caso, alicates.
Dai40 Dai 32
Dae 20 Dae 15
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Dai 60 Dai 52
Dae 30 Dae 25
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5 – Chavetas
Chavetas de cunha
As chavetas têm esse nome porque são parecidas com uma cunha.
Uma de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças. As chavetas de cunha
classificam-se em dois grupos: Chavetas longitudinais, e chavetas transversais.
Chavetas longitudinais
São colocadas na extensão do eixo para unir roldanas, rodas, volantes etc. Podem ser
com ou sem cabeça e são de montagem e desmontagem fácil.
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As chavetas longitudinais também podem ser do tipo tangenciais, formadas por um par
de cunhas posicionadas a 120°, e são utilizadas para transmitir altas cargas, nos dois
sentidos.
Chavetas transversais
É o tipo mais comum de chaveta, indicado para cargas pequenas e médias, estas
chavetas têm as faces paralelas, portanto, sem inclinação.
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É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma corresponde a
um segmento circular. É comumente empregada em eixos cônicos por facilitar a
montagem e se adaptar à conicidade do fundo do rasgo do elemento externo.
Dimensionamento do canal (alojamento) da chaveta
O ajuste da chaveta no eixo e no cubo deve ser feito de acordo com as características do
trabalho.
Ajuste forçado, com interferência no eixo e no cubo, com tolerância tipo P9, utilizado
onde tem-se cargas elevadas e inversão no sentido de rotação. É um ajuste de difícil
montagem e desmontagem.
Ajuste normal, tipo deslizante justo, utilizado na maioria das aplicações, utiliza no eixo
tolerância N9 e no cubo J9.
Ajuste com folga, tipo livre,utilizado onde tem-se baixas cargas e peças móveis
(deslizantes). A figura mostra os três tipos de ajustes.
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Da tabela de chaveta, para o diâmetro do eixo especificado, verificar qual a seção (base
x altura) da chaveta.
A força na chaveta pode ser calculada através do momento torçor (torque) Mt no eixo e
pelo raio do eixo “r” , da seguinte forma:
raio
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Fazer a especificação das tolerâncias do canal do eixo e do cubo, para um eixo com
d=35m. O cubo tem diâmetro interno de 35m e externo de 60 m
Chaveta:
Canal:
2) Refazer o exercício para um eixo com diâmetro d=25mm, com ajuste por
interferência. O cubo tem um diâmetro externo de 50 m. Chaveta
Canal:
Elementos de Máquinas
3) Calcular uma chaveta para suportar com segurança um torque de Mt = 720 N.m,
dimensionar o canal do eixo e do cubo com as tolerâncias para um ajuste normal.
4) Responda as perguntas:
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6 - Cabos de Aço
Conceito
Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração), deslocando-
as nas posições horizontal, vertical ou inclinada. Os cabos são muito empregados em
equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores, escavadeiras,
guindastes e pontes rolantes.
Por exemplo: Um cabo de aço 6x19 (Lê-se 6 por 19) significa que contém 6 pernas com
19 fios cada.
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Cabo de Aço 6x 19
Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo. Os
principais tipos são:
Distribuição filler As pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados como
enchimento dos vãos dos fios grossos.
Distribuição warrington Os fios das pernas têm diâmetros diferentes numa mesma
camada.
As almas de cabos de aço podem ser feitas de vários materiais, de acordo com a
aplicação desejada. Existem, portanto, diversos tipos de alma. Veremos os mais comuns:
alma de fibra, e alma de aço.
• Alma de fibra
É o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras podem ser naturais
(AF) ou artificiais (AFA).
6 Pernas 19 Fios
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As fibras naturais utilizadas normalmente são o sisal ou o rami. Já a fibra artificial mais
usada é o polipropileno (plástico).
• Alma de aço
A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (A) ou por um cabo de aço
independente (AACI), sendo que este último oferece maior flexibilidade somada à alta
resistência à tração.
Tipos de torção
Os cabos de aço, quando tracionados, apresentam torção das pernas ao redor da alma.
Nas pernas também há torção dos fios ao redor do fio central. O sentido dessas torções
pode variar, obtendo-se as situações:
Torção regular ou em cruz Os fios de cada perna são torcidos no sentido oposto ao das
pernas ao redor da alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de
torção confere mais estabilidade ao cabo. Torção regular
Torção lang ou em paralelo
Os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido das pernas que ficam ao redor da
alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção aumenta a
resistência ao atrito (abrasão) e dá mais flexibilidade.
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Os cabos de aço são fabricados por um processo especial, de modo que os arames e as
pernas possam ser curvados de forma helicoidal, sem formar tensões internas.
manuseio mais fácil e mais seguro; no caso da quebra de um arame, ele continuará
curvado; não há necessidade de amarrar as pontas.
Como regra geral a carga de trabalho não deverá ser maior do que 1/5 da carga de
ruptura tabelada do cabo, porém o cálculo mais preciso é feito através do fator de
segurança.
Em que:
Fcabo = Força Máxima que pode ser aplicada no cabo com segurança. [ N ]
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Recomenda-se utilizar um cabo com arames externos finos quando estiver submetido a
muito esforço de fadiga de dobramento, e arames externos grossos quando submetido a
desgaste por abrasão.
Laços para uso geral 6x25 Filler,AF ou AACI, ou 6x41 Warrington Seale AF ou AACI,
polido
Por este motivo existe um diâmetro da polia e do tambor ideal para cada tipo de cabo,
estes valores mínimos devem ser respeitados, principalmente quando um cabo é
substituído por outro modelo diferente.
A tabela a seguir mostra os diâmetros para alguns tipos de cabo.
6x7 72 x diam. cabo 42 x diam. cabo 6x19 Seale 51 x diam. cabo 34 x diam. cabo
6x21Filler 45 x diam. cabo 30 x diam. cabo 6x25 Filler 39 x diam. cabo 26 x diam. cabo
6x36 Filler 34 x diam. cabo 23 x diam. cabo 6x41Filler ou Warrington 31 x diam. cabo
21 x diam. cabo
Elementos de Máquinas
Ex 1). Calcular a força máxima que pode ser utilizado em um cabo tipo 6x19 AF, com
diâmetro de 1/2". O cabo será utilizado como cordoalha para içamento de carga.
De acordo com a tabela do fabricante ( Anexo 1), a carga de ruptura para o cabo com
material tipo Improved Plow Stell é de :
De acordo com a tabela de Fator de segurança, para guincho; F.S. = 5 A força a ser
aplicada no cabo é Fcabo = 10000N, então,
Da tabela (anexo 1), para um cabo tipo 6x25 com capacidade de ruptura superior a
50000N, temos um diâmetro do cabo de 3/8” que tem uma carga de ruptura de 55300N
Resposta: Utilizar um cabo 6x25 com diâmetro de 3/8” b) Calcular o diâmetro mínimo
possível do tambor (carretel) do guincho
Dtambor= 26 x dcabo
7 – Molas
Molas helicoidais
A mola helicoidal é a mais usada em mecânica. Em geral, ela é feita de barra de aço
enrolada em forma de hélice cilíndrica ou cônica. A barra de aço pode ter seção
retangular, circular, quadrada, etc. Em geral, a mola helicoidal é enrolada à direita.
Quando a mola helicoidal for enrolada à esquerda, o sentido da hélice deve ser indicado
no desenho.
A mola helicoidal de tração possui ganchos nas extremidades, além das espiras. Os
ganchos são também chamados de olhais. Para a mola helicoidal de tração desempenhar
sua função, deve ser esticada, aumentando seu comprimento. Em estado de repouso, ela
volta ao seu comprimento normal.
A mola helicoidal de torção tem dois braços de alavancas, além das espiras.
Elementos de Máquinas
Veja um exemplo de mola de torção na figura à esquerda, e, à direita, a aplicação da
mola num pregador de roupas.
As molas helicoidais também podem ser do tipo cônica, veja suas aplicações em
utensílios diversos.
Molas planas
As molas planas são feitas de material plano ou em fita, podem ser do tipo simples,
prato, feixe de molas e espiral.
Elementos de Máquinas
Mola prato
Essa mola tema forma de um tronco de cone com paredes de seção retangular. Em geral,
as molas prato funcionam associadas entre si, empilhadas, formando colunas. O arranjo
das molas nas colunas depende da necessidade que se tem em vista.
Feixe de molas
A mola espiral tem a forma de espiral ou caracol. Em geral ela é feita de barra ou de
lâmina com seção retangular.
A mola espiral é enrolada de tal forma que todas as espiras ficam concêntricas e
coplanares.
Aço ABNT 1065 Temperado em óleo Material muito comum, e muito utilizado em
aplicações gerais, com bom custo.
Elementos de Máquinas
Elementos de Máquinas
Dimensionamento de Molas Helicoidais
Constante k da mola
A constante k da mola é definida como a força necessária para produzir uma deflexão
(deformação) de 1mm na mola, então;
Onde; k = Constante da mola [ Kgf/m] ; [N/m] F = Força aplicada na mola [Kgf] ; [N] x
= Deflexão causada na mola [m] ex1) Uma mola deverá deformar 25 m quando for
aplicada uma força de 500 N.
b) Para a mola calculada, qual deverá ser a força aplicada para a mola deformar 15 m.
ama nd
Em que:
F=k•xk=Fx
F1mk=Fx
Elementos de Máquinas
Exercícios
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8 - Mancais
O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo, permitindo
que ele gire transmitindo torque.
É fácil montar e desmontar o mancal e o eixo. Permite trabalhar com altas cargas. É
fácil adaptar ao projeto da máquina, ocupando pouco espaço radial. Possui um custo
acessível na maioria das aplicações.
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- Materiais Utilizados
- Bronze ao chumbo, que é uma liga metálica contendo cobre, chumbo, níquel, e zinco.
- Bronze vermelho, é uma liga de cobre e estanho com altos teores de estanho.
- Metal sinterizado, são metais fabricados através da metalurgia do pó, onde pó de metal
é prensado em alta pressão, e recebe um aquecimento para aumentar sua resistência.
Através desta técnica é possível adicionar pó de grafite ao bronze e produzir o bronze
grafitado.
- Ferro Fundido, material de baixa capacidade que deve ser utilizado para poucas
cargas, e baixas velocidades (rotações).
- Polímeros (plásticos), alguns polímeros como o nylon podem ser utilizados quando
não se tem lubrificação e as cargas são baixas, são muito utilizados na indústria têxtil e
alimentícia.
Mancal hidrodinâmico : Nesse tipo de lubrificação o eixo flutua acima do óleo sob
pressão, mesmo sendo alimentado simplesmente pelo efeito da gravidade, não entrando
em contato com a bucha durante o funcionamento. Exemplo: Eixo virabrequim, e de
comando de válvulas de motores à combustão.
Mancal hidrostático: O óleo é bombeado sob pressão para dentro do mancal, flutua no
óleo e não ocorre contato de metal com metal.
Estes mancais são encontrados em aplicações simples, buchas de nylon, locais com
lubrificação por graxa com pouca ou nenhuma vedação.
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Então, tem-se:
Em que:
Onde:
Os valores de Pm, V e PV do material deve ser fornecido pelo fabricante, a seguir segue
uma tabela orientativa de alguns valores admissíveis normalmente encontrados.
Material
Pm = Força
Área Área = d . b
Pm = Força d . b
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Classificação em função dos seus elementos rolantes. Podem ser do tipo esfera, rolo, ou
agulha, veja a figura a seguir.
Fr Fr
- Suportam somente forças radiais, que são aquelas apontadas para o centro (raio) do
rolamento, conforme a figura.