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Apostila Inst Hidrossanitaria
Apostila Inst Hidrossanitaria
INSTALAÇÕES PREDIAIS
HIDRO-SANITÁRIAS
- ÁGUA FRIA
- ESGOTO SANITÁRIO
- ÁGUA QUENTE
NOTAS DE AULA:
Prof. Luiz Fernando Rispoli Alves
2
ROTEIRO
A - MEMÓRIA DE CÁLCULO
A.1.1 - Estudo prévio do problema e ajuste dos dados (concepção)
A.1.2 - Reservatórios (Caixa de água)
1.2.1 - Período de armazenamento.
1.2.2 - Cálculo da população.
1.2.3 - Cálculo do consumo diário.
1.2.4 - Reserva técnica (combate a incêndio).
1.2.5 - Casos especiais.
1.2.6 - Dimensionamento dos reservatórios (concepçãoo)
1.2.7- Dimensionamento do alimentador predial.
1.2.8 - Dimensionamento do sistema de requalque.
1.2.9 - Dimensionamento dos extravasores (ladrão).
1.2.10 - Dimensionamento das tubulações de limpeza.
1.2.11 - Escolha das bombas.
B – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
1.1.1 - Lançar conforme normas, as soluções do projeto (legenda).
1.1.2 - Detalhe dos pontos com problema de leitura.
1.1.3 - Diagramas, verticais, isométricos, etc..
1.1.4 - Completar o selo.
1.1.5 - Revisão final.
PROJETO ANEXO
A.1.1 - Residência com 3 quartos, cozinha, área de serviço e dois banhos. O projeto
deverá ser elaborado de conformidade com os dados sugerido pela NBR 5626.
A.1.2 - Reservatório.
1.2.4
- Para instalações de Prédios.
1.2.5
1.2.6 - Dimensionamento e concepção dos reservatórios.
Período de armazenamento - 2 dias
Consumo diário - 900 litros/dia
Total a armazenar - 2 dias x 900 litros/dia
Capacidade mínima do reservatório - 1800 litros.
Prédios:
Cd
Q min
t
sendo:
OUTROS DADOS:
Q = SV
onde:
Q - Vazão, em m3/s
S - Seção, em mm2
V - Velocidade, em m/s
.: D 4 Q Q
ou D 1,128
nV V
Q
D 1128 P / V 1m / s temos D = 12,6mm - adotar Dmin
V
3 - Em local que permita a máxima elevação das caixas, para conseguir maior
pressão disponível para as peças de utilização.
Obs: O lançamento dos sub-ramais, ramais, colunas e barriletes já foi feito, ver
plantas anexas.
PROJETANDO OS RAMAIS
Para os ramais, pela tabela acima, podemos verificar que a vazão máxima para DN
- 15 (1/2’’) é de 0,2 l/s.
Como podemos verificar pelo lançamento das tubulações, o maior uso e ou
solicitação dos ramais está situado na área de serviço com utilização simultânea de dois
pontos de Q = 0,30 l/s, ou seja 0,60 l/s.
COLUNA AF - 1:
Q C P
onde:
Q - Vazão, em l/s
C - Coeficiente de descarga = 0,30 l/s
p - Soma dos pesos de todas as peças alimentadas p/ trecho
Portanto:
COLUNA AF - 2
4 Q ou 4 0,0008
Q = VS .: D D .:D =
V 3,1416 2 ,25
22mm
13
DN = 25mm
BARRILETES
DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE
* Vamos verificar no entanto o trecho que sai da caixa d’água para alimentar o
barrilete.
P1 = 82,2
P2 = 4,5
P = 86,7 onde: Q 0,3 86,7 .: Q = 2,79 l/s
Valor este que garante que DN = 40mm (1 ½”) é suficiente para o BARRILETE
destinado a alimentação geral da casa.
Obs: GERAL
TRECHO AC
Tirado do isométrico
- MEMÓRIA COMENTADA
- TABELAS
- EXEMPLOS
16
- MODELO DE PROJETO
OBJETIVO:
* Retirar da edificação toda a água, bem como despejos, introduzidos
através dos projetos de água fria e água quente.
METAS:
- Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções;
- Vedar a passagem de gases e animais das canalizações para o interior dos edifícios;
- Não permitir escapamento de gases;
- Impedir a contaminação da água de consumo e generos alimentícios.
PROPOSTA DE ROTEIRO
Cada projetista possui uma metodologia própria para elaborar um projeto, atingindo
sempre um mesmo objetivo que é a qualidade global do referido projeto (concepção, norma,
etc...).
ROTEIRO
1 - ESTUDO DO PROJETO
1.3 - Foi projetado, duas (2) caixas de passagem, duas (2) caixas de inspeção,
bem como a caixa de gordura.
1.4 - A ligação do coletor público foi feita na cota mais baixa e em uma única
ligação (menor cota para aumento da declividade dos sub-coletores).
2.1 - Foi obedecido o projeto arquitetônico, uma vêz que as peças já estavam
“corretamente” lançadas, ou seja:
3.2 - (RS) Ralos sifonados entre vaso e bidê, propiciando melhor estética,
proteção mecânica e no ponto de maior incidência de sugeiras, consequentemente, maior
facilidade para limpeza.
3.3 - (RS) Ralo sifonado para cozinha, entre fogão e pia, pelos mesmos
motivos acima.
3.4 - (RS) Ralo sifonado área de serviço, entre tanque e máquina de lavar,
motivos idênticos itens anteriores
3.5 - CAMINHAMENTOS - Foi utilizado o de menor distância para o
escoamento necessário, bem como um caminhamento que utilizou um menor consumo de
conexões.
CONCLUSÃO:
Q = SV equação da continuidade
2Q
Seção utilizada = S .: Q S V ou S
2 2 V
BITOLA DE EB - 608
REF. mm mm
40 40,0 1,2
50 50,7 1,6
75 75,5 1,7
100 101,6 1,8
2 2 2Q
Sendo: S D , temos, D
8Q Q
D Q 1,6 sendo:
4 4 V V V
HUNTER:
- Após entendimento do funcionamento global de uma instalação destinada ao
ësgotamento” das águas e resíduos, “HUNTER” elaborou estudo probabilístico das diversas
contribuições e pelo estudo atribuiu pesos às mesmas.
MÉTODO HUNTER:
- Hoje, o método Hunter, além de indicado pela norma é o método mais
utilizado para o dimensionamento das instalações prediais de esgoto sanitário e ventilações.
DIMENSIONAMENTO DOS
RAMAIS DE ESGOTO
DIÂMETRO N° DE UNIDADE
NOMINAL DO HUNTER DE
TUBO DN CONTRIBUIÇÃO
40 3
...50... .....6.....
75 20
100 160
150 620
Tanto para o projeto que estamos calculando, bem como para o exemplo abaixo, que
é muito parecido com os do anexo 1, vemos o seguinte:
DO QUADRO - 1
BANHOS - 1, 2 e EX:
TABELA - 2
Soma das UHC (Sem v.s) --------------- (5) ------------------
50mm
100mm
Soma das UHC (Com v.s) --------------- (11) ---------------- DIÂM. MÍNIM. P /
VASO SANITÁRIO
NOTA:
Mesmo a soma com o vaso dando 11 - não se adota Ø 75mm - prevalece
o diâmetro DN Ø 100mm para vaso sanitário.
TABELA – 3
TABELA - 4
* Pela tabela acima e pelo cálculo do projeto anexo - 1, se formos adotar uma
ventilação para cada banheiro teremos que os ramais de ventilação terão DN = 50, pois o
das UHC totalizam 12 (UHC) DN = 50mm p/ ramal p/ banho.
TABELA 5
TABELA 6
ESG. DN
40 8 46
40 10 30
50 12 23 61
50 20 15 46
75 10 13 46 110 317
75 21 10 33 82 247
75 53 8 29 70 207
75 102 8 26 64 189
100 . 43 .11 26 76 299
100 140 8 20 61 229
100 320 7 17 52 195
100 530 6 15 46 177
150 500 10 40 305
150 1100 8 31 238
150 2000 7 26 201
150 2900 6 23 183
(UHC) B1 e B2 = 22 UHC
Pela tabela 6 a coluna poderia ser (UHC 43) DN = 50mm, porém para se evitar
redução de Ø a coluna de ventilação será, também Ø col = DN - 75mm
A) (UHC)
(UHC) = 14
B) COLUNA DE VENTILAÇÃO
Características:
Características:
V = Volume em litros
N = N° de pessoas servidas p/ cozinha.
Ø Saída é o mínimo Dn 100.
Obs: - Estudar com maiores detalhes os diversos tipos de caixas e suas formas
construtivas.
Nesta etapa do roteiro, cabe uma revisão da memória de cálculo para ver se
existe coerência nos dados, ou, até mesmo se não ficou faltando nenhum cálculo.
Após esta verificação inicia-se a consolidação da parte gráfica
METAS:
32
* CONSUMO PREDIAL.
Quando é feito para suprir vários aparelhos de mais de um cômodo de uma unidade
habitacional.
Quando é feito para suprir vários aparelhos de mais de uma unidade habitacional.
* “DISPONIBILIDADES GLOBAIS”
RESUMO:
COLETIVO
W 4220 4 ,7 KWH.
860
Consumo de água quente nos edifícios, em função do número de Apto.
APARELHOS APTO CLUBE GINÁSI HOSPI HOTEI FÁBRI ESCRI RESID ESCOL
S OS TAIS S CAS TÓRIO ÊNCIA AS
S
LAVATÓRIO 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6
PRIVADO
LAVATÓRIO 5,2 7,8 10,4 7,8 10,4 15,6 7,8 19,5
PÚBLICO
39
BANHEIRO 26 26 39 26 26 39 26
LAVADOR DE 19,5 65 65 65 26 19,5 26
PRATOS
LAVA - PÉS 3,9 3,9 15,6 3,9 3,9 15,6 3,9 3,9
PIA DE 13 26 26 26 26 13 13
COZINHA
TANQUE DE 26 36,4 36,4 36,4 36,4 26
LAVAGEM
PIA / COPA 6,5 13 13 13 6,5 13
CHUVEIRO 97,5 195 292 97,5 97,5 292 97,5 292
CUNSUMO 30 30 10 25 25 40 30 30 40
MÁXIMO %
CAPAC. DO 125 90 100 60 80 100 200 70 100
RESERVAT. %
EXEMPLO
20 - Banheiros 26 = 520
20 - Bidês 2,6 = 52
20 - Lavatórios 2,6 = 52
20 - Chuveiros 97,5 = 1950
20 - Pias de cozinha 13 = 260__
2834 l/h
2.3.2 - DIMENSIONAMENTO:
Para calcular o volume do reservatório para água
quente via aquecimento solar, considera-se a tabela abaixo:
- Utilizar os menores trajetos possíveis, bem como menores diâmetros, para que o
volume de água que permanecer e resfriar dentro da tubulação não provoque desconforto da
esfera bem como aumento de consumo virtual.
OBS.: Torneiras de ágra quente à esquerda do usuário e torneira de água fria à direita.
EQUAÇÕES:
Q 1 RI 2 t Lei de Joule
j
Pem Wats = RI2
Q 1 Pt
J
Q mc (TQ TF ) ou
43
Q mc t
Tm Vm VQ TQ TF VF
1
R
S
ONDE:
DADOS:
CIRCULAÇÃO NATURAL
A - ventilação (sispiro)
B - reservatório de água fria
C - admissão de água fria
D - água fria para consumo
E - reservatório térmico
F - resistência elétrica
G - tubulação de água quente isolada
H - coletores solares
I - tubulação de consumo de água quente isolada
J - termostato controlador da resistência
CIRCULAÇÃO FORÇADA
A -coletores solares
B -reservatório térmico
C -termostato controlador da resistência
D -controlador diferencial
E -sensores de temperatura
F -bomba d’água
G -admissão de água fria
H -tubulação de consumo
I -isolamento térmico
J -ventilação (suspiro)
K - resistência elétrica
OBS.: Para se trabalhar fora destes limites, os cuidados na instalação deverão ser
redobrados.
- Deve-se estar atento a sombreamento do Norte, Leste e Oeste. Ao Sul, pode-se ter
até mesmo uma obstrução na vertical. Cuidado especial deve-se ter com o crescimento das
árvores existentes. É recomendável a consulta a mais de um técnico para confrontar as
informações recebidas.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA