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Elementos do pagamento:
1º interessado
3º interessado – subrogação
3º não interessado – doação se houve pagamento em nome do devedor ou
Reembolso se o pagamento foi realizado em nome do 3º não interessado.
Credor
Substitutos do credor: herdeiro, legatário, cessionário, subrogado
Menores relativamente incapazes:se não houver conhecimento da
incapacidade e o pagamento tiver sido realizado de boa fé; ou ainda
conhecendo da incapacidade o pagamento será válido se ratificado
posteriormente pelo responsável pelo menor ou se provado que houve
benefício para este.
Credor do credor
Credor putativo
Representante do credor: pais, tutores, curadores, síndico da massa falida,
portador do título ou quitação, mandato.
Pagamento feito a 3os dependerá de ratificação, confirmação do proveito
do credor
Tempo do pagamento:
A termo (vencimento)
Imediato
Mora ex re (a data do pagamento já está consignada na obrigação) e mora
ex persona (depende de interpelação pessoal)
Condicional
Autorização de cobrança antecipada – artigo 333 CC
Lugar do pagamento:
Tem natureza jurídica híbrida já que é um misto de direito civil e processual civil,
pois quando se opta pelo procedimento judicial, deve-se observar o disposto nos
artigos 890 a 900 do CPC.
Procedimento (extrajudicial):
Depósito pelo devedor em conta corrente em nome do credor (conta com correção
monetária)→ o devedor passa a não sofrer as conseqüências da mora→ manda
carta com AR para o credor e ele terá dz dias para se manifestar→ se o credor não
se manifesta o devedor se desobriga.
Sub-rogar é substituir, por uma coisa no lugar de outra (real) ou substituir uma
pessoa por outra (pessoal).
Espécies de sub-rogação:
Espécies de imputação:
← Dívida n. 1 R$ 500,00
← Dívida n. 2 R$ 1500,00
← Dívida n. 3 R$ 2000,00
Condições de validade:
Obs.: Não haverá dação e sim cessão de crédito, observado portanto as regras
relativas à esta, quando a coisa dada em pagamento consistir em título de crédito.
Ocorrerá a novação quando, por meio de uma estipulação negocial, as partes criam
uma nova obrigação, destinada a substituir e extinguir a obrigação anterior.
Espécies de novação:
Efeitos:
Reciprocidade de obrigações;
Dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis (a questão da qualidade)
A idéia de dívida vencida está ligada à de exigibilidade, portanto dívidas
oriundas de obrigações naturais não podem, em regra, ser compensadas.
O caso dos artigos 371 e 376 do CC: O terceiro não interessado não pode
compensar dívidas, mas há uma exceção a essa regra que é a possibilidade do
fiador (terceiro interessado) compensar débitos com o credor de seu afiançado.
A regra do artigo 376 se aplica aos contratos com estipulação em favor de terceiro.
A seguradora (obrigada) se obriga em favor de um beneficiário (3º) em razão do
negócio que estabeleceu como estipulante (contratante). Não pode haver
compensação porque não há reciprocidade de débitos entre a seguradora e o
beneficiário.
Beneficiário (3º)
Artigo 380 do CC:
A B
devedor credor
credor devedor
Hipóteses: Promissória que circula por endosso e volt ao emitente ou ainda no caso
de sucessão causa mortis
Consiste no perdão da dívida. Necessário que sua prova se faça por escrito em
instrumento público ou particular.
a) Inadimplemento absoluto:
b) Inadimplemento relativo:
Efeitos da Mora:
CONSEQÜÊNCIAS DO INADIMPLEMENTO:
a) Perdas e danos:
Quem, por ato ilícito, violar direito ou causar prejuízo a outrem, deve reparar os
danos material e moral decorrentes do ato ilícito, pois a reparação de ambos pode
ser cumulada.
Imaterial ou moral – artigo 186, segunda parte do CC c/c inc. X, do art. 5º da CF/88.
Não basta, entretanto, alegar o dano, tanto o emergente como o lucro cessante. É
necessário que se faça a prova da existência desse dano assim com da extensão de
seu exato valor.
b) Cláusula penal:
É também conhecida como multa ou pena convencional e tem fixação contratual,
por escrito, nos limites da lei e, obviamente, impõe pena ou sanção, de natureza
econômica, para aquele que retardar ou descumprir determinada obrigação
assumida (novo CC nos artigos 408 a 416). Nada obsta que a cominação dessa pena
seja estipulada em documento anexo, posterior ao contrato segundo o artigo 409.
A cláusula penal tem natureza jurídica acessória da obrigação principal. Tem ainda
a cláusula penal a característica de reforço obrigacional, pois ela se impõe para
garantir o cumprimento da obrigação assumida, assegurando à parte inocente,
independentemente da prova de culpabilidade da outra, em caso de atraso ou de
inadimplemento, o recebimento da multa, cujo conteúdo econômico reflete-se
com verdadeiro e prévio estabelecimento de prejuízos. Basta o descumprimento
ou mora obrigacional para que a pena convencional seja devida, segundo o artigo
416 do CC, que autoriza o credor da pena convencional a exigi-la de seu devedor,
independentemente de alegação de prejuízo e independentemente de ter que
provar a culpa do devedor.