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TAREFA – ELABORAÇÃO DE ATIVIDADE COM A METODOLOGIA TPS:

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PROFESSOR: Moisés Thiago de Souza Freitas
CURSO: Enfermagem
DISCIPLINA: Imunologia

1. Procedimentos prévios adotados para preparação dos alunos


1.1 Esclarecimentos sobre a aplicação da atividade e os critérios de avaliação da
mesma.
1.2 Breve revisão do assunto ministrado, afunilando para o que será trabalhado
na atividade.

2. Procedimento para avaliação dos alunos nas três etapas do TPS (leitura | estudo
| resposta individual, discussão em duplas e apresentação).
2.1 Dividir a turma em duplas.
2.2 Distribuir o texto e atribuir intervalo de tempo para cada uma das etapas da
metodologia TPS.
2.3 Leitura, estudo e discussão das questões pelas respectivas duplas.
2.4 Apresentação das respostas de cada dupla, e espaço para discussão geral.
2.5 Conclusão ou síntese final do problema estudado.

3. Texto básico relativo à disciplina, utilizado na atividade


TRANSPLANTE DE ÓRGAÕS E O PROCESSO DE REJEIÇÃO IMUNOLÓGICA: PAPEL
DO COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC)
O MHC, desde sua descoberta, está estritamente relacionado a rejeição a
transplantes. A começar pelo nome: HLA significa antígeno leucocitário humano e
remete as primeiras investigações sobre esses genes em experimentos com animais
enxertados. Quando um indivíduo doa um órgão ou tecido, as células T do receptor
encontram moléculas de MHC do doador, que por si só já funcionam como potentes
imunógenos despertando, na maioria das vezes, respostas muito agressivas. Devido à
grande variedade de alelos na população, é praticamente impossível encontrar um
doador perfeito (100% de correspondência). Formas alélicas de MHC determinam o
repertório de peptídeos que podem ser apresentados. Diferentes indivíduos, assim,
exibem diferentes capacidades de resistir a doenças infecciosas. ex: Gâmbia – malária –
alguns alelos são menos presentes em crianças que morrem de malária. Os mesmos
são mais frequentes naquelas que têm infecção de baixo nível. Autoimunidade: foi
constatado que vários destes distúrbios ocorrem com frequência maior em pessoas
com alelos particulares. Ex. espondilite anquilosante- 80x mais chance de desenvolver

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quem tem HLA-B27. Envolvimento ainda pouco claro. Algumas proteínas da célula
maligna (diferentes das autólogas) se ligam a proteínas MHC mas não são, por alguma
razão, efetivas o suficiente para eliminar essas células. Além disso, células tumorais
tendem a fazer down-regulation de algumas proteínas do HLA. Isso por um lado
diminui a resposta de células T, mas por outro estimula as células NK.
4. Perguntas balizadoras
4.1 (P.01) Qual a vantagem em ter moléculas de MHC I espalhada em quase
todas as células do corpo?
4.2 (P.02) Que tipo de resposta tende a ser estimulada quando se inocula uma
vacina feita com vírus morto ou subunidades virais? E com vírus atenuado
(vivo, mas incapaz de gerar a doença)?
4.3 (P.03) Qual o significado para a espécie humana do polimorfismo dos genes
HLA?
4.4 (P.04) Como a análise de DNA pode minorizar os riscos de rejeição a
transplantes?

5. Respostas mais apropriadas às perguntas balizadoras


5.1 (Resposta à P.01) A partir da distribuição de moléculas MHC I nosso sistema
imunológico consegue distinguir o que é próprio e o não próprio do nosso
corpo, contribuindo assim para o reconhecimento de corpos estranhos.
5.2 (Resposta à P.02) Em ambas as situações estas estruturas acabam sendo
identificadas pelo nosso sistema imune, fazendo com que seja elaborada
uma resposta imunológica, e consequentemente num próxima infecção o
corpo estará pronto para agir de forma imediata.
5.3 (Resposta à P.03) Na prática, os polimorfismos existentes no HLA acabam de
certa forma influenciando a dificuldade de compatibilidade entre os
individuos.
5.4 (Resposta à P.04) O fator genético é determinante para o processo de
rejeição dos enxertos, então a incompatibilidade entre o MHC não é o
processo a ser considerado de forma única. Então, o estudo do DNA acaba
contribuindo para diminuir o processo de rejeição uma vez que quanto mais
próximo geneticamente maior a chance da aceitação do enxerto.

6. Conclusão ou síntese final do problema estudado.

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