RESUMO ECONOMIA

Economia Brasileira
Tratado Tordesilhas/ madri
- colonização: inicialmente busca por metais preciosos, capitanias hereditárias:
incentivo a ocupação devido ao governo n ter recursos, coroa exigia 50% do valor do
pau brasil e incentivo a escravidão indígena.
- ciclo do pau brasil: modelo mercantilista colonialista, de 1500 a 1550.
- vias de desenvolvimento do capitalismo: clássica: países advindos da Rev. Burguesa
político econômico: cap mercantilista liberal
Prussiana: industrialização retardatária, autonomia econômica, ausência de processos
democráticos de emancipação
colonial: atraso econômico e democrático do processo de expansão do cap
A ausência de revoluções democrático-burguesas e a existência de grandes propriedades
de terra são algumas das semelhanças entre a via prussiana e a via colonial.
Entretanto, a via prussiana representou uma passagem do feudalismo para o
capitalismo; e a via colonial já nasceu inserida no sistema dominado pelo capital.
A via colonial de construção capitalista gerou uma burguesia sem condições de
conquistar a autonomia política de seus países e incapaz de impedir sua subordinação
aos polos dinâmicos das economias
- colônias de povoamento: estabelecimento definitivo, normalmente fuga de
perseguições e guerras do velho mundo
- colônias de exploração: produção daquilo q interessava o mercado internacional
- colonização do Br: guerras com invasores, produção agrícola e mao de obra escrava

Ciclos Econômicos
Ciclo da cana-de-açúcar: séc xvl-xviii, produção agrícola plantation (capitanias),
produção por engenhos e mão de obra escrava, grande valor no comercio europeu e
teve seu fim devido a competição com a Holanda e do domínio espanhol um. Ibérica
- ciclo do ouro sec xviii: migração para o interior de MG, MT, GO, em busca de
enriquecimento, além da 2 leva de bandeirantes, aqueles atrás de ouro, expansão do
mercado interno, atividades acessórios, agricultura e pecuária, elevados impostos da
coroa sobre o ouro, boa partew deste foi usado para pagar dívidas com os ingleses.
Devido a elevada taxa ocorreram revoltas
- renascimento agrícola: séc xix: esgotamento do ouro, produção e algodão, cana, café,
cacau, arroz, etc produtos tropicais, mão de obra indígena, principal importância do
algodão devido a ver. Industrial, necessitava de algodão para as fabricas de tecido
consolidação do cap: mercado interno como em uma sociedade da logica do capita é um
eixo do crescimento econômico. Voltado para a exportação e com uma população em
sua maioria escrava, alem do atraso da industrialização devido ao foco na busca por
ouro e mesmo após a independência o pais n consegue, na época, uma autonomia maior
na economia e continua subordinado estrutural das hegemonias internacionais cap.
ciclo café:
- condições favoráveis, grande valor comercial, iniciou em 1825 vale do Rio Paraíba,
devido a crise no haite Brasil se tornou grande exportador, trouxe desenvolvimento,
cidades no interior, ferrovias, portos, imigrantes
- expansão exigia muito capital de giro, (investimento que compõe uma reserva de
recursos utilizados para suprir as necessidades de uma empresa ao longo do tempo
Esses recursos ficam nos estoques, nas contas a receber, no caixa, no banco, etc)
ausência de sistema bancário, comerciante fez o papel de empréstimos, recebia w3%
dado valor da venda
- utilização de trabalhadores assalariados, muitos imigrantes

Convenio Taubaté
Criação devido a superprodução e a diminuição da demanda externa de café, governos
de MG SP e RJ, atuaram pela compra de excedente pelo governo, usando um
empréstimo estrangeiro, bancos ingleses, e criando um novo imposto sobre a saca de
café. Conversão da libra pra moeda br, o plano n se sustentou devido a uma nova
superprodução e a crise de 29

Crise de 30 e industrialização
- Por meio de um movimento armado, liderado pelos estados do Rio Grande do Sul, Minas
Gerais e Paraíba denominado Revolução de 1930. Tal golpe de Estado derrubou o então
presidente da república Washington Luís e impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes,
assumindo assim um governo provisório presidido por Getúlio Vargas da Aliança Liberal, o que
marcou o fim da República Velha, pretexto crise e ilegalidade das eleições

- redução 90% dos empréstimos internacionais e 60% do comercio

Devido à Grande Depressão, houve uma queda no nível de renda do Brasil de 25% a
30%, e o índice de preços dos produtos importados subiu 33%.
•Como consequência, a redução das importações foi da ordem de 60%, baixando de
14% para 8% do produto interno.
•Parte da procura, antes satisfeita com importações, passou a ser atendida pela oferta
interna (priorização do mercado interno).
•Com isso, a demanda interna passaria a ter importância crescente como elemento
dinâmico nessa conjuntura de recessão mundial.
O avanço da industrialização deu-se por meio do PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO
DE IMPORTAÇÕES(PSI), começando com bens de consumo não duráveis, como
alimentos e tecidos e evoluindo para os bens de consumo duráveis e de capital, Produzir
internamente tudo aquilo que antes era importado ou aquilo que iríamos importar
- após o primeiro momento necessidade de importação de maquinas e equipamentos,
aproveito para comprar por preços menores das fabricas fechadas devido a depressão
- PSI: voltado para o atendimento do mercado externo, Dependia de medidas que
protegessem a indústria nacional.
◦Desvalorização cambial: o principal efeito sentido pelo mercado é a queda das
importações e a elevação das exportações. Isso ocorre devido à queda da moeda
nacional, em comparação com a moeda dos demais países.
◦Taxas múltiplas de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no
preço de uma delas medido em relação à outra.
Principais medidas foram: a proteção da indústria nacional, com desvalorização
cambial, controles cambiais, taxas múltiplas de câmbio e tarifas aduaneiras.
1 -Iniciou-se com um estrangulamento externo gerando escassez de divisas;
2 -O governo buscava controlar a crise por meio de medidas que dificultam as
importações e acabavam por proteger a indústria nacional;
3 -Gerou-se uma onda de investimentos nos setores “substituidores de importação”,
aumentando a renda nacional e a demanda agregada;
4 -Novo estrangulamento externo em função do próprio crescimento da demanda (volta
a 1)
As dificuldades do PSI:
A) Tendência ao desequilíbrio externo:1 -A política cambial transferia renda da
agricultura para a indústria (“confisco cambial”) e desestimulava as exportações
agrícolas;
2 -Indústria sem competitividade devido ao protecionismo;
3 -Elevada demanda por importações devido ao investimento industrial e ao aumento da
renda.
B) Aumento da participação do Estado: 1 -Adequação do arcabouço institucional à
indústria.
2 -Geração de infraestrutura básica..
3 -Fornecimento dos insumos básicos.
4 -Captação e distribuição de poupança.
C) Aumento do grau de concentração de renda:
-O PSI era concentrador de renda em função do:
◦êxodo rural;
◦investimento industrial em capital intensivo;
◦desequilíbrio no mercado de trabalho: excesso de oferta para mão de obra pouco
qualificada e baixos salários, o inverso ocorre no mercado de mão de obra qualificada;
◦protecionismo e a concentração industrial permitiam preços elevados e altas margens
de lucro para as indústrias.

Dutra
debate Simonsen industrial-Gudin liberal
bretton wods, criação do FMI, aproveito do brasil
- política econômica do governo Dutra pode ser dividida em três fases: liberal plena, liberal
com controle de importações e desenvolvimentista
- primeira: marcada pela noção da necessidade de redução dos gastos públicos em função
do diagnóstico de inflação de demanda e também liberalização do fluxo de capitais e
fixação da taxa de câmbio valorizada, implicando a rápida evaporação das reservas
internacionais,
- segunda: governo adotasse o controle de importações de modo a possibilitar a manutenção
de importações necessárias ao país a partir de meados de 1947, mas sem o abandono da
orientação liberal na condução da política econômica dado que manteve a conta capital
aberta,
- Terceira: enfraquecimento3 da ideologia liberal e a opção pelo desenvolvimento como
finalidade da política econômica, privilegiando o setor indústria, com menor preocupação
em relação aos gastos públicos e uma política monetária expansionista, destacando a
ampliação creditícia realizada pelo Banco do Brasil em todo o período, mas que passaria a
ser política de governo a partir deste momento.
- Plano SALTE: Um dos problemas mais sérios enfrentados pelo governo Dutra foi a
alta taxa de inflação que se faziam sentir na elevação do custo de vida dos grandes
centros urbanos. Procurando estabelecer uma estratégia de combate à inflação, Dutra
buscou coordenar os gastos públicos dirigindo os investimentos para setores prioritários.
Nasceu daí o Plano SALTE, que, contudo, iria deixar como sacrificados os
trabalhadores em sua política de combate à inflação, pois reduziu-se à metade o poder
aquisitivo do salário mínimo.
- Sude: elevar o nível sanitário da pop
- transporte: ferrovias, estradas e melhoria nos portos
- energia: exploração de energia elétrica, exploração de petróleo
- teve problemas para a aprovação no congresso e por fim esquecido por volta de 51

Vargas 2°gov:
- projeto desenvolvimentista, nacionalista e com forte presença do Estado. Monopólio
estatal do petróleo
- queda devido a ascensão e radicalização dos sindicatos, oposição da udn, crise,
oposição, pressão da imprensa, inflação

Plano de Metas JK

- ideia de planejamento, plano, longo período.

- O trabalho do Grupo Misto seria o de fazer um levantamento exaustivo dos principais
pontos de estrangulamento da economia brasileira, além de identificar áreas industriais
com demanda reprimida.
- Com base nesse diagnóstico, caberia às comissões proporem projetos e planos
específicos para a superação dos pontos de estrangulamentos, considerando as
repercussões e as necessidades criadas pela introdução de novos ramos industriais.
O Plano de Metas proposto por JK para o período de 1956-1960 continha um conjunto
de 31 metas, incluída a meta-síntese: a construção de Brasília.
Os setores de energia, transporte, siderurgia e refino de petróleo receberiam a maior
parte dos investimentos do governo.
Subsídios e estímulos seriam concedidos para expansão e diversificação do setor
secundário, produtor de equipamentos e insumos com alta intensidade de capital.
O Plano de Metas financiava os gastos públicos e privados com expansão dos meios de
pagamento e de crédito, via empréstimos do BNDE.

Os créditos privados (empréstimos de curto prazo), voltados para o capital de giro das
empresas, foram estimulados por meio de repasses do Banco do Brasil, o que causou
uma pressão adicional sobre o déficit público.
No período de 1957-1961, o PIB cresceu à taxa anual de 8,2%, o que resultou em um
aumento de 5,1% ao ano na renda per capita, superando o próprio objetivo do Plano de
Metas.
O desenvolvimento industrial, durante o Plano de Metas, foi liderado pelo crescimento
de dois setores: o produtor de bens de capital e o produtor de bens de consumo duráveis;
suas taxas anuais de crescimento médio no período de 1955 -1962 atingiram 26,4% e
23,9%, respectivamente.
O crescimento industrial que ocorreu a partir do início do governo JK estava estruturado
em um tripé formado pelas empresas estatais, pelo capital privado estrangeiro e, como
sócio menor, pelo capital privado nacional.
A participação hegemônica do capital internacional na produção manufatureira também
foi possível em razão da própria mudança da estratégia de investimentos das grandes
corporações estrangeiras, que começavam seus movimentos de transnacionalização.
A enorme presença do capital estrangeiro no país tornou a economia brasileira (que era
fechada à importação de produtos com similares nacionais) uma das mais abertas e
internacionalizadas do mundo
O Plano de Metas estimulou decisivamente o PSI, especialmente no setor de bens de
consumo duráveis, e em importantes áreas do setor de bens de capital.
A economia brasileira foi a que mais avançou com o PSI, quer na América Latina,
quer no conjunto dos outros países não industrializados.
mercado brasileiro ainda era relativamente pequeno e não sustentava as escalas de
produção requeridas para a fabricação de bens de alta tecnologia.
Assim, as indústrias dedicavam-se à produção de produtos mais leves, deixando os
mais pesados e especializados por conta das importações.
Nova dependência financeira e tecnológica com relação aos países desenvolvidos.
Os saldos comerciais tornaram-se negativos a partir de 1958, com um novo ciclo de
deterioração das relações de troca.
A situação agravou-se em virtude dos prazos curtos dos vencimentos dos empréstimos
externos, culminando no rompimento entre o governo JK e o FMI, e o Banco Mundial
em 1959.
Apesar da política extremamente liberal seguida pelo governo com relação ao capital
estrangeiro, esses organismos internacionais não aprovavam os pilares do PSI:
protecionismo e controle das importações.
Por tais contradições houve uma queda no ritmo de crescimento industrial a partir de
1962, sendo a primeira crise econômica motivada, principalmente, por causas internas.
Essa crise revelaria a importância assumida pela acumulação industrial no processo de
desenvolvimento econômico do país, na medida em que o crescimento do PIB torna-se
diretamente vinculado ao crescimento da produção industrial.
Assim, o nível dos investimentos passa a ser a variável