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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS EUNÁPOLIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE

LAYSA PASSOS DE SOUZA

YAN NATAL MARCELO ROCHA

RELATÓRIO: AULAS PRÁTICAS

Eunápolis - BA

2019
LAYSA PASSOS DE SOUZA

YAN NATAL MARCELO ROCHA

RELATÓRIO: AULAS PRÁTICAS

Relatório apresentado à disciplina de PPA,


do Curso Técnico e Integrado em Meio
Ambiente, Ema 32 do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia,
para obtenção de nota como requisito
parcial da primeira unidade.

Orientadores: Daniel Von Rondon e Sândira


Moraes.

Eunápolis – BA

2019
SÚMARIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
1.1 Fósforo ...................................................................................................... 4
1.2 Coliformes ................................................................................................. 4
1.3 DBO .......................................................................................................... 4
1.4 Sólidos ...................................................................................................... 5
1.5 Turbidez .................................................................................................... 5
1.6 Cor ............................................................................................................ 5
2. OBJETIVOS ................................................................................................... 6
2.1 Examinar ................................................................................................... 6
2.2 Esclarecimentos ........................................................................................ 6
3. METODOLOGIA ............................................................................................ 7
3.1 Fósforo ...................................................................................................... 7
3.2 Turbidez .................................................................................................... 8
3.3 Cor ............................................................................................................ 9
3.4 Sólidos Totais.......................................................................................... 10
3.5 Sólidos Sedimentares ............................................................................. 11
3.6 Sólidos em suspensão ............................................................................ 12
3.7 DBO ........................................................................................................ 13
3.8 Coliformes Fecais ................................................................................... 14
4. RESULTADOS ............................................................................................. 15
4.1Fósforo ..................................................................................................... 15
4.2 Turbidez .................................................................................................. 15
4.3Cor ........................................................................................................... 15
4.4Sólidos totais ............................................................................................ 15
4.5ólidos Sedimentares................................................................................. 16
4.6 Sólidos em suspensão ............................................................................ 16
4.7 DBO ........................................................................................................ 17
4.8 Coliformes ............................................................................................... 18
5. DISCURSÃO ................................................................................................ 20
6. CONCLUSÃO .............................................................................................. 21
7. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 22
4

1. INTRODUÇÃO

1.1 Fósforo: O fósforo (P) na maior parte das águas continentais é o fator
crucial restritivo de seu rendimento. Além disso, é destacado como o principal
responsável pela eutrofização. Essa importância deve-se a sua atuação em
processos importantes no metabolismo dos seres vivos, tais como: o
armazenamento de energia e a formação da membrana celular. O fosfato se
manifesta em mananciais sob três formas: fosfato particulado, fosfato orgânico
dissolvido e o fosfato inorgânico dissolvido. Como objeto de estudo da
limnologia, todas as formas ou frações de fosfato são necessárias, porém o
fosfato inorgânico dissolvido é o mais significativo, por ser a principal forma de
fósforo introduzida pelos vegetais aquáticos, deste modo a sua quantificação
em pesquisas limnologicas torna-se vital.

1.2 Coliformes: Certos tipos de microrganismos são encontrados nos corpos


d’água e são responsáveis pela autodepuração de corpos d’água, ou seja,
colaboram na decomposição de matéria orgânica lançada. Os microrganismos
do grupo coliforme, principalmente os coliformes fecais, são utilizados como
indicadores biológicos de qualidade das águas e contribuem na investigação de
fontes poluidoras do conteúdo fecal. Sobretudo em rios urbanos encontramos
fezes humanas devido a ligações clandestinas e vazamento de fossas sépticas.
Para comprovar claramente a contaminação fecal, determinasse a escherichia
coli membro do grupo fecal.

1.3 DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio): É a parcela de oxigênio básica


para a oxidação da matéria orgânica por ação de bactérias aeróbias. A DBO é
estipulada em laboratório, constatando-se o oxigênio gasto em amostras do
líquido, durante 5 dias, à temperatura de 20 °C. A DBO é um critério utilizado
para analisar a competência na decomposição de matéria orgânica, pois se a
DBO estiver superior, quer dizer que a matéria orgânica está sendo consumida.
De acordo com a legislação, a DBO máxima no esgoto deve ser de 60 mg/L.
Assim, de uma forma geral, a demanda bioquímica de oxigênio atua como um
parâmetro de poluição das águas. Quanto maior a quantidade de efluentes
5

lançados em um curso de água, maior será a quantidade de matéria orgânica,


o que contribuirá para um consumo extraordinário de oxigênio molecular (O2)
por parte dos microrganismos, elevando a DBO e afetando os seres vivos
aeróbios. Isso porque, ao elevar a DBO, os seres vivos anaeróbios passam a
praticar a reação de oxidação dos compostos orgânicos, o que leva a formação
de substâncias de odor desagradável, como o ácido sulfídrico (H2S).

1.4 Sólidos: Os sólidos na água correspondem a toda matéria que permanece


como resíduo após a evaporação, secagem ou calcinação em uma amostra.
Sendo assim os procedimentos adotados na determinação de sólidos são
responsáveis por sua classificação, podendo ser: sólidos totais, sólidos em
suspensão, físicos ou voláteis. Os métodos utilizados para a determinação de
sólidos são geométricos e volumétricos, sendo o último para sólidos
sedimentares. Os sólidos totais (ST) são resíduos resultantes da evaporação
em banho-maria e secagem em estufa. Os sólidos em suspensão ou
suspensos (SS) são os resíduos de diâmetro maior ou igual a 1,2 µm que ficam
retidos no filtro, por isso são conhecidos como resíduos não filtráveis. Os
sólidos sedimentares são a porção de sólidos que se sedimenta sob a à ação
da gravidade em uma amostra mantida em repouso em um cone de imhoff.

1.5 Turbidez: é uma característica física da água e representa o grau de


interferência da passagem da luz por meio dela. E decorrente da presença de
partículas grosseiras e coloidais em suspensão, como argila e silte, de origem
natural devido a erosão e de materiais orgânicos e inorgânicos provenientes de
efluentes domésticos e indústrias. A presença destas partículas provoca a
dispersão e a absorção da luz, o que deixa a água com aparência nebulosa e
esteticamente indesejável.

1.6 Cor: A cor é um dado que indica a presença de substâncias dissolvidas na


água. Assim como a turbidez, a cor é um parâmetro de aspecto estético de
aceitação ou rejeição do produto. De acordo com a portaria o valor máximo
permissível de cor na água distribuída e de 15,0 U.C.
6

2. OBJETIVOS

2.1 Examinar amostras de água do córrego e lagoa

2.2 Esclarecimentos quanto ao uso do laboratório e seus instrumentos, fixação


do conteúdo e consequentemente desenvolvimento de capacidade de trabalho em
equipe.
7

3. METODOLOGIA

3.1 Fósforo
8

3.2 Turbidez
9

3.3 Cor
10

3.4 Sólidos Totais


11

3.5 Sólidos Sedimentares


12

3.6 Sólidos em suspensão


13

3.7 DBO
14

3.8 Coliformes Fecais


15

4. RESULTADOS

4.1 Fósforo:
Falha no resultado experimento.

4.2 Turbidez:
Amostra 1- 27,1 UT (lagoa), Amostra 2- 284 UT (córrego).

4.3 Cor:
Amostra 1- 70 UC (lagoa), Amostra 2- 192 UC (córrego)

4.4 Sólidos totais

▪ Cadinho + sólidos totais:


• Cadinho 1 – 57,0429g (lagoa)
• Cadinho 2 – 48,8639g (lagoa)
• Cadinho 3 – 52,370g (córrego)
• Cadinho 4 – 51,886g (córrego)

▪ Peso dos cadinhos vazios:


• Cadinho 1 - 57,030g (lagoa)
• Cadinho 2 - 48,841g (lagoa)
• Cadinho 3 - 52,358g (córrego)
• Cadinho 4 - 51,852g (córrego)

Resultado do córrego:

Resultado da lagoa:
16

4.5 Sólidos Sedimentares: Amostra 1 (Córrego) – 0,3 mg/L, amostra 2 (Lagoa)


– 2,5 mg/L

4.6 Sólidos em suspensão

▪ Peso das placas + sólidos:


• Placa 1 – 17,966g (lagoa)
• Placa 2 – 16,738g (lagoa)
• Placa 3 – 17,212g (córrego)

▪ Peso das placas vazias:


• Placa 1- 17,964g (lagoa)
• Placa 2- 16,734g (lagoa)
• Placa 3 - 17,212g (córrego)
• Placa 4 – 29,338g (córrego)

Resultado dos sólidos em suspensão do córrego:

Resultado dos sólidos em suspensão da lagoa:


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4.7 DBO

Resultado da Lagoa:

• 4,85 = 100%
• 2,90; 4,45 = 50%
• 4,61; 3,55= 25%
• 4,65 = Branco

• 6,13 = 100%
• 7,38 = 50%
• 6,68 = 25%
• 7,24 = Branco

Cálculos das diluições, média de aproximadamente 27,3 mg/L:

100%

50%

25%
18

Resultado do córrego:

• 0,77 = 1:100
• 9,94 = 1: 50
• 7,70 = 1: 25
• 7,15 = 1:10
• 7,9 = Branco

• 1,1; 1,50 = 1: 50
• 5,0 = Branco

Cálculos das diluições

4.8 Coliformes:

Resultado do córrego positivo apresenta gás e turvação, Córrego 5/5/5 > 1600
19

Média: 8,29 UFC/mL

Resultado da lagoa negativo, Lagoa 0 > 1,6.

EXPERIMENTOS RESULTADOS RESULTADOS


DO DA LAGOA
CÓRREGO

SÓLIDOS 0,1 mg/L 4mg/L


SUSPENSOS

SÓLIDOS 0,3 mg/L 2,5mg/L


SEDIMENTARES

SÓLIDOS 240mg/L 240mg/L


TOTAIS
FÓSFORO - -
TURBIDEZ 284 UT 27,1 UT

COLIFORMES 8,29 UFC/mL 6.900 UFC/mL

DBO 182 mg/L 27,3 mg/L


COR 192 UC 70 UC
OD 0,77 6,13
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5. DISCURSÃO

No decorrer da análise, percebeu-se que o córrego não se encaixa em


nenhuma das classes por conta do alto valor de DBO, cor e oxigênio
dissolvidos. Semelhantemente, a lagoa também não se classifica por possuir
elevadas taxas de DBO e coliformes. De acordo com o CONAMA estes corpos
d’água não chegam nem a ser classe 3.
✓ Classe 3: OD ≥ 4, DBO ≤ 10, Cor ≤ 75, coliformes o máximo permitido é
40 por ml.
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6. CONCLUSÃO

Através dos resultados é possível perceber que tanto as águas do córrego


como a da Lagoa apresentam-se de uma forma que o tratamento torna-se
praticamente impossível de ser realizado, o recomendado é que a vizinhança
local atente-se a esse fato para que não prejudiquem outros córregos e lagoas.
As consequências desse tipo de poluição são as várias doenças que podem
ser transmitidas aos humanos e animais, tais como febre tifoide, cólera,
leptospirose, hepatites, esquistossomose, amebíase e giardíase. Por esta
causa que é essencial analisar a água através de amostra e produzir estes
tipos de experimentos.
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7. REFERÊNCIAS

http://www.cprh.pe.gov.br/downloads/anexo305.pdf. Acesso em: 13 de julho de


2019.

FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Tipos de poluição das águas"; Brasil


Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/tipos-poluicao-
das-aguas.htm. Acesso em 05 de julho de 2019.

“Qualidade da Água”. https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/qualidade-


da-agua/. Publicado em: 22 de setembro de 2015. Acesso em: 20 de junho de
2019

SILVA, André Luis Silva. “Turbidez da água”.


https://www.infoescola.com/quimica/turbidez-da-agua/. Acesso em: 10 de julho
de 2019.

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