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A positividade do matrimônio

O matrimônio foi instituído por Deus (Genesis 2:23-24) para plena felicidade das suas
criaturas. Deus juntou o homem e a mulher, não só para a procriação e continuação da raça,
mas também para plena satisfação das necessidades mais íntimas do homem e da mulher. Não
devemos nos deixar levar por negatividade em relação ao matrimônio, apesar dos
relacionamentos infelizes que acontecem, devido à dureza do coração humano (Mat 19.8; Heb
3.13; Prov 18.23; Rom 2.5; Jer 22.17 e 23.17; Eze 28.5; Deut 15.7; Efe 4.18), que como ferro se
torna insensível, não respeitando os sentimentos e pensamentos do outro. Mas Deus nos
chamou para sermos maleáveis, flexíveis como o barro, que o oleiro Deus pode moldar de
acordo às circunstâncias para perdoar, relevar, ter equilíbrio ou temperança que é fruto do
Espírito Santo (Deut 30.6; Prov 4.23; Luc 21.34-36; Mat 6.21 e 19.16-26; Jer 18.1-14; Gal 5.22-
26; Heb 3.15-19; Jer 31.33; II Cor 3.3; Mat 22.34-40; I João 4.16-21).
Portanto, matrimônio é uma relação mais íntima, por isto mesmo, onde as pessoas vão
mostrar o que realmente são em seu coração, ao seu companheiro. “Como na água o rosto
corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem” (Prov 27.19). “Raça de víboras!
como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração,
disso fala a boca.” (Mat 12.34). “Porque do coração é que procedem os maus intentos,
homicídios, adultérios, imoralidades, roubos, falsos testemunhos, calúnias, blasfêmias.” (Mat
15.19) “Porventura, andarão dois juntos, se não estiverem de acordo” (Amós 3.3) “Melhor é
serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro
levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o
levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se
aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras
não se quebra tão depressa.” (Eclesiastes 4:9-12)
O coração duro é que impede que dois sejam um como Deus quis e quer (Gen 2.24; Mat
19.6; Efe 5.29, 31). O problema não está no matrimônio, mas em corações que são duros, ou
seja, ingratos, arrogantes egoístas, para com Deus e para com o companheiro. Mas um coração
cheio do amor de Deus sempre será flexível e sensível a Deus e ao próximo, principalmente seu
companheiro mais íntimo (I Cor 13.1-13; Mat 7.12; Fil 2.3-5). Pessoas equilibradas tendem a
escolher parceiros equilibrados e ter relacionamentos equilibrados segundo a Psicologia.
Porém pessoas débeis emocionalmente, pouco hábeis em lidar com os próprios sentimentos e
os sentimentos alheios de forma positiva para ambos, tendem a terem relacionamentos onde
vigora o egoísmo em um dos lados ou dos dois lados, gerando divórcios ou outras
conseqüências negativas. Educação emocional, através da família-escola-autoestudo-psicólogo-
etc., seria um caminho de ajuda na solução desses problemas. Pessoas muitas vezes
intelectualmente superiores são emocionalmente débeis. Isto deve ficar claro e já foi
comprovado por pesquisas na área de Psicologia. Não se deve confundir. Assim como pessoas
muito religiosas muitas vezes são muito débeis emocionalmente (Mat 23.1-39; Mat 15.1-20; I
Cor 3.1-23; Tia 3.1-18).
A Bíblia nos ensina a ter uma visão positiva em relação ao matrimônio sempre. “A casa e a
fazenda são a herança dos pais; mas do Senhor vem a mulher prudente.” (Prov 19.14) “Quem
encontra uma esposa descobre algo excelente: recebeu uma bênção especial do SENHOR.”
(Prov 18.22) “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se
dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.” (Heb 13.4) “Maridos, vós, igualmente, vivei
a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher
como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma
graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 8 Finalmente, sede todos de
igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, 9 não pagando
mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo
fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.” (I Ped 3.7-9) “Finalmente, irmãos,
tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo
o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja
isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fil 4.8)
Autor: Valdenilson dos Santos Costa

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