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A história das políticas e leis imigratórias do Brasil tem suas origens desde da época da
colonização, quando os índios foram aniquilados pelos colonizadores, os sobreviventes
migraram para o interior, mas não tiverem sua identidade reconhecida.O mesmo aconteceu
com os negros que só tiverem seus direitos reconhecidos após a abolição da escravatura,
com isso o Estado incentivou a imigração de colonos europeus para trabalhar nas fazendas e
povoar áreas antes não exploradas, com o objetivo mascarado de “branquear” a população
brasileira.Isso mostra que o histórico das políticas e leis de imigração que aconteceram nos
anos seguintes a essas práticas, são o reflexo do qual o atual Estatuto do Estrangeiro se
acimenta. As restrições que se coloca a entrada de imigrantes favorecem diversos problemas
sociais, tais como o tráfico de pessoas, a exploração laboral e diversos outros que violam os
direitos humanos, além disso há restrições aos direitos políticos e sindicais dos
imigrantes.Não é apenas o Brasil que não dá muita atenção ao que diz respeito aos direitos
dos migrantes, em geral os países sul-americanos precisam dar mais ênfase a esse tema.
Brasil e o Paraguai foram os únicos países que assinaram o Tratado Constitutivo da Unasul,
referente aos direitos humanos dos migrantes, e não o ratificaram ainda. Além disso em
2009 entrou em vigor um Acordo de Residência para nacionais dos Estados Partes do
Mercosul, que exige somente a apresentação de um documento de identificação; certificado
e declaração de ausência de antecedentes criminais e pagamento de taxas, além disso o
pedido feito com base no acordo do Mercosul dá direito a residência temporária por dois
anos, que pode vir se tornar permanente mediante a comprovação de poder se sustentar.As
ações migratórias de cidadãos argentinos para o Brasil são ainda bem mais fáceis em virtude
de um acordo bilateral. Já na União Europeia, o Tratado de Maastricht de 1992, que decidiu
que a circulação e residência não significavam mais um exercício de atividade econômica,
mas do status de cidadania reconhecido aos nacionais dos países membros, além de
implementar a cidadania europeia, previu a proteção diplomática fora da EU por outro
Estado-Membro, o direito de usar qualquer uma das línguas oficiais ao se dirigir às
instituições ou órgãos europeus, direito de petição ao Parlamento Europeu e acesso ao
Provedor de Justiça. No Brasil e na América do Sul é tudo ainda muito precário e
fragmentado, ainda tem muito a ser construído para termos um desenvolvimento político e
social justo.
A Política do Brasil para Migrações Internacionais