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Vê-se, desde já, a íntima relação existente entre as formas mais basilares de
direito e o convívio social. Qual seria, portanto, a causa da correlação existente
entre direito e sociedade? Antônio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e
Cândido Rangel Dinamarco (2014, p. 37) doutrinam que “a resposta está na função
que o direito exerce na sociedade: a função ordenadora, isto é, de coordenação
dos interesses que se manifestam na vida social, de modo a organizar a cooperação
entre pessoas e compor os conflitos que se verificarem entre seus membros”.
acordo (autocomposição)
Exceções:
Admite-se, por exemplo, o desforço imediato, instituto previsto no artigo 1.210,
parágrafo primeiro, do Código Civil, que preceitua: “O possuidor turbado,
ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força,
contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem
ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse”
ARBITRAGEM
O primeiro estágio dessa fase foi a arbitragem facultativa, por meio da qual as partes
elegiam um terceiro desinteressado e imparcial.
a arbitragem tornou-se obrigatória, de
modo que os envolvidos no conflito deveriam necessariamente
submeter-se a uma solução criada por terceiro desprovido
de interesse direto no objeto daquele conflito.
Em uma etapa seguinte, a escolha do árbitro (privado) pelas partes passou a
ser feita perante uma autoridade estatal, que controlava essa
escolha e fixava determinados parâmetros de como se daria o
processo perante o árbitro”.
UNIDADE 2
essa nítida preferência pela solução jurisdicional estatal
dos conflitos de interesses faz com que se afirme, na doutrina,
que a jurisdição é monopólio do poder estatal. É preciso
esclarecer, todavia, que esse caráter monopolizador da
atividade jurisdicional do Estado não impede que, autorizados
por lei, possam os interessados optar por meio não estatal de
exercício da jurisdição.
Entende-se que a solução encontrada pelo juízo arbitral não poderá, fora poucas
exceções igualmente previstas em lei, ser revista pelo Poder Judiciário, pois cabe ao
árbitro dar a palavra final à lide em relação a qual se previu como solução a
arbitragem.
• Existência de um terceiro imparcial (árbitro eleito pelas partes) para
solucionar o conflito.
• Podem se valer da arbitragem as pessoas capazes de contratar, dirimindo litígios
relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
FORMAS DE AUTOCOMPOSIÇÃO