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MÁQUINAS TÉRMICAS

Profª. Priscilla Ramallo


Tecnóloga Eletromecânica – UTFPR/MD
Engenheira Civil – UDC
MPEng. Estruturas de Aço – FIERGS/SENAI-NP
REFRIGERAÇÃO
Refrigeração mecânica
• Consiste basicamente na produção
continua de líquido refrigerante, o
qual por vaporização possibilita a
desejada retirada de calor do meio a
refrigerar.
• Utiliza o fato de que uma quantidade
relativamente grande de energia
térmica é necessária para converter
um líquido em vapor.
• A energia térmica é extraída do
ambiente a ser refrigerado, fazendo-
se com que o líquido vaporize a uma
temperatura inferior àquela do
ambiente.
Sistema de Compressão de Vapor
Evaporador:
vaporização do fluido refrigerante à baixa pressão

Compressor:
compressão do fluido refrigerante.

Condensador:
condensação a uma pressão elevada

Dispositivo de expansão:
expansão do fluído refrigerante.
Funcionamento de um Condicionador
Climatizar ambientes:
Tratamento de ar nos recintos fechados de
modo a controlar simultaneamente a sua
temperatura, umidade, pureza e
movimentação para obtenção de um
ambiente mais agradavél.

Conforto Térmico:
Facilidade que um indivíduo
estabelece o balanço térmico com o
meio para manter a temperatura
interna de 37ºC.

-3 -2 -1 0 +1 +2 +3
Levemente Levemente
Muito frio Frio Neutro Quente Muito quente
frio quente
Tipos de Condicionadores

Condicionadores de ar de Condicionador de ar com


Splits chiller
janela condensação remota
COMPONENTES DO SISTEMA
Compressor
• Tem função de absorver o fluído refrigerante no estado de vapor à baixa pressão e
comprimi-lo à alta pressão e temperatura até o condensador. Permite assim uma
baixa pressão no evaporador e alta pressão no condensador.

Hermético Semi-hermético Aberto


Compressor Alternativo
Compressor Rotativo
Compressores parafuso
Compressor Centrífugo
Compressor tipo Scroll (caracol)
Evaporadores:
• São equipamentos capazes de retirar o calor do meio a ser refrigerado diretamente pelo
fluído refrigerante ou indiretamente através de serpentina de água gelada.
Condensadores
Torres de Arrefecimento

• Usadas para arrefecer a


água dos condensadores
Dispositivos de expansão
• Tem a função de controlar a quantidade de líquido no evaporador e de evitar que os
vapores provenientes da evaporação seja aspirados excessivamente quentes pelo
compressor.
• Impedem ainda que o fluido refrigerante no estado líquido chegue no compressor.

Válvula de expansão direta a Válvula de expansão direta e


Tubo capilar pressão constante superaquecimento constante
Linhas de Fluido Refrigerante
GERADORES DE CALOR
Flamotubular: Os produtos de combustão
circulam pelo interior dos tubos, que ficam
imersos na água a ser vaporizada.

Aquatubulares: A água a ser vaporizada


circula pelos tubos, e os produtos de
combustão pelo exterior deles.
1: Caldeira
2: Fornalha
3: Alimentador de combustível
4: Grelha
5: Pré-aquecedor de ar
6: Multiciclone
10: Silo de serviço
6: Multiciclone
7: Exaustor
8: Chaminé
9: Tanque de condensado
10:Ventilador de ar de combustão
Outros Componentes
• Visor de Nível
• Controlador de Nível
• Alarme de Falta D’água
• Indicadores de Pressão (manômetros)
• Pressostatos
• Válvulas de Segurança
• Válvulas: retenção, extração de fundo (dreno), descarga
lenta, solenoide, alívio e escape de ar.
NR-13: CALDEIRAS, VASOS DE
PRESSÃO E TUBULAÇÃO
• Estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras a
vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança
e à saúde dos trabalhadores.
• Trata de questões de responsabilidade técnica, monitoramento, controle, deveres e
direitos dos patrões e empregados que estão vinculados aos seguintes
equipamentos:
• Recipientes transportáveis, vasos de pressão destinados ao transporte de produtos,
reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio;
• Recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo – GLP – com volume interno menor do
que 500 L (quinhentos litros) e certificados pelo INMETRO;
• Vasos de pressão, tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluidos não
enquadrados em normas e códigos de projeto relativos a vasos de pressão
• Dutos , tubos de sistemas de instrumentação com fluidos das classes A e B,
• Fornos e serpentinas para troca térmica;
• Trocadores de calor de placas corrugadas gaxetadas;
• Geradores de vapor não enquadrados em códigos de vasos de pressão;
Instalação de caldeiras a vapor
• As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas áreas
específicas.
• Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a área de caldeiras deve
satisfazer aos seguintes requisitos:
• Estar afastada de, no mínimo, 3,0 m (três metros) de: outras instalações, vias públicas,
propriedades de terceiros e reservatórios de combustíveis.
• dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas desobstruídas e acesso fácil e seguro.
• ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da
combustão, para fora da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes
• dispor de iluminação e sinalização de emergência conforme normas oficiais vigentes
• Quando for instalada em ambiente fechado deve atender os itens acima além
de constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo.
Instalação de Vasos de Pressão
• Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos,
respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura,
quando existentes, sejam facilmente acessíveis.
• Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, o
local deve dispor de pelo menos duas saídas amplas, desobstruídas,
sinalizadas e dispostas em direções distintas;
• Dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação
e inspeção, sendo que, para
• Guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda
de pessoas;
• Dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
• possuir iluminação adequada e sinalização de emergência.
Segurança conforme NR13:
• Todos os componentes devem possuir o manual de operação atualizado, em local de
fácil acesso aos operadores;
• Os instrumentos e controles devem ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais.
• Para caldeiras a qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser
implementados, quando necessários, para compatibilizar suas propriedades físico-
químicas com os parâmetros de operação da caldeira.
• Os componentes devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica e
extraordinária.
• As válvulas de segurança instaladas devem ser inspecionadas periodicamente.
• Os dispositivos de indicação de pressão da tubulação devem ser mantidos em boas
condições operacionais.
• As tubulações e sistemas de tubulação devem ser identificáveis segundo padronização
formalmente instituída pelo estabelecimento, e sinalizadas conforme a Norma
Regulamentadora n.º 26.
SISTEMA DE CONTROLE E
SEGURANÇA EM CALDEIRA
Controles principais

Os controles de
• do ar, pressão • combustível sólido: dosagem
• dos gases de combustão, do de combustível e injeção de ar
combustível, • da água de alimentação; • combustível líquido ou gasoso:
• do vapor em caldeiras com • do ar;
por meio de sinais do controle
superaquecedor, de pressão do vapor ,para as
• da fornalha; válvulas de admissão de
• da água de alimentação.
• do combustível; combustível e vazão de ar.
• do vapor.

Controle do
Os controles de
fornecimento de
temperatura
energia
Sistemas de controle de
visor de nível Válvula de Segurança:
água de alimentação

item de segurança para Esse é o último componente Regulam abastecimento de


verificação visual do operador de segurança da caldeira, água ao tubulão de
de caldeira quanto ao correto quando todos os outros evaporação para manter o
nível de água na caldeira. É falham, esse dispositivo nível entre limites desejáveis.
um ponto de verificação mecânico entra em atuação.
também durante os Seu funcionamento básico é
processos de partidas e abrir à determinada pressão
paradas. (previamente calibrada) para
expurgar o vapor de dentro
da caldeira e diminuir sua
pressão.
Tratamento de água para caldeiras
• A água para caldeiras deve receber tratamento para a remoção total ou parcial de sais de
cálcio e magnésio, os quais produzem incrustações. Consiste na injeção de soluções de cal e
carbonato de sódio para precipitar o carbonato de cálcio e formar hidróxido de magnésio
floculado, que são removidos antes de a água ser bombeada para a caldeira.
• As principais grandezas de qualidade da água são: Dureza total e PH.
• Um dos principais responsáveis pela deterioração das caldeiras é a corrosão, que age como
fator de redução da espessura das superfícies submetidas à pressão.

Remoção de
Clarificação: Abrandamento: Desmineralização: Desgazeificação:
sílica:
• O processo • Consiste na • Remoção de ións • São empregados • A sílica produz
consiste na previa remoção total ou de minerais soltos equipamentos uma incrustação
floculação, parcial dos sais de na água. especiais que muito dura e muito
decantação e cálcio e magnésio aquecem a água e perigosa. Os
filtração da água presentes na desta forma, são métodos mais
com vistas a água, ou seja, eliminados os usados para essa
reduzir a presença consiste na gases dissolvidos. finalidade são a
de sólidos em redução de sua Pode ser utilizado troca e tratamento
suspensão. dureza. vapor direto para o com óxido de
aquecimento da magnésio
água a ser calcinado.
desgazeificada.

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