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ADMINSTRATIVO
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CURSO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO
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O que é
PARTE XXIV – O que é empresa?
Para que uma empresa consiga atingir seu objetivo, é necessária a união de quatro elementos
ou recursos, a saber:
→ Empresário: um novo tipo de opção àquelas pessoas que pretendem se inscrever como
pessoa jurídica, independente de ser comerciante ou prestador de serviços, em que o
titular responde ilimitadamente por todos os atos praticados pela empresa.
→ Sociedade: a união de dois ou mais sócios que têm responsabilidade sólida e limitada
perante os compromissos assumidos.
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declaração de missão da empresa em termos das metas que deverão ser atingidas,
relacionadas à: natureza e qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos, preços,
relacionamento com os clientes, com os funcionários e com outras empresas do setor,
características do ambiente de trabalho e estilo de administração, incorporação de novas
técnicas e tecnologias, perspectivas de crescimento e lucros, relacionamento com a
comunidade e com o meio ambiente.
Todo empreendedor, ao formalizar seu negócio, tem que indicar o nome empresarial, que pode
ser de duas espécies.
Nome Fantasia
Também conhecido como nome comercial ou nome de fachada é a designação utilizada por
uma instituição, seja ela de ordem pública ou privada, sob a qual ela se torna conhecida do
público. Essa denominação opõe-se à razão social que é o nome utilizado perante os órgãos
públicos de registro das pessoas jurídicas.
O nome fantasia pode ser formado a partir de palavras ou expressões contidas na própria
razão social, bem como a partir da criatividade do empresário.
Marcas
O assunto é regulado pela Lei n°. 9279 de 14 de maio de 1996 e interpreta como marca todo o
sinal distintivo (palavra, figura símbolo, etc.) visualmente perceptível, que identifica e distingue
produtos e serviços de outros iguais ou semelhantes, de origens diversas, bem como certifica
a sua conformidade com determinadas normas ou especificações técnicas.
Qualquer pessoa tanto física quanto jurídica que esteja exercendo atividade legalizada e
efetiva pode requerer o registro de uma marca, que se obtém pelo Instituto Nacional de
Propriedade Industrial- INPI.
A marca registrada perante o INPI garante ao seu proprietário o direito de uso exclusivo em
todo o território nacional e seu ramo de atividade econômica.
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Contrato Social
Para constituirmos uma sociedade (que é a união de duas ou mais pessoas ) , é necessária a
elaboração do Contrato Social, pois é o instrumento jurídico que irá reger e definir por meio de
suas normas a nova empresa.
É importante destacar que o contrato das limitadas é composto por cláusulas contratuais
essenciais ou obrigatórias, sem as quais não podem ser arquivados no registro competente, e
de cláusulas facultativas, que são livres, representando a expressão máxima da autonomia da
vontade dos sócios.
Legalização da empresa
Para legalização definitiva de uma empresa, algumas providências devem ser tomadas antes
do efetivo início de suas atividades nos seguintes organismos:
Receita Federal
A partir de 1998, a Secretaria de Receita Federal alterou o sistema de Cadastramento das
Empresas Nacionais. Onde antes tínhamos o CGC (cadastro geral de contribuinte ), hoje
temos o CNPJ (cadastro nacional de pessoa jurídica ).
Exemplo: 61.286.647/0001-16
Inscrição Estadual
As empresas que realizam operações de compra e venda, tanto de produtos como de
mercadorias, são consideradas CONTRIBUINTE perante o ESTADO, devendo obter a
Inscrição Estadual. Os governos estaduais têm à disposição dos contribuintes e empresas os
Postos Fiscais Eletrônicos, que oferecem muitos serviços, especialmente a DECA ESTADUAL.
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Inscrição Municipal
Para finalizarmos o processo de abertura e para que possamos colocar a empresa em
funcionamento, é necessária uma inscrição municipal e posteriormente requerer o alvará ou
licença de funcionamento.
Didaticamente podemos apresentar a estrutura interna das empresas observando o seu porte,
os produtos confeccionados, a área geograficamente ocupada, etc.
1. Áreas: constituídas por departamentos e setores. Assim temos, por exemplo, a área
comercial constituída pelo departamento de marketing, responsável pelos setores de
pesquisa, compras, vendas e telemarketing. Considerando a tomada de decisão,
entendemos nas áreas as decisões estratégicas, envolvendo toda a empresa. Em
relação ao tempo, tais decisões são, normalmente, de longo prazo, apresentando
resultados dos departamentos ao longo do período.
Hierarquia
Quando se fala em hierarquia, surge-se imediatamente um conceito de chefia. Na realidade
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hierarquia significa mais que esse conceito e precisa ser vista e entendida amplamente pela
importância que representa para a empresa.
A relação existente entre a autoridade e a responsabilidade forma uma rede definida como
hierarquia, cujas relações de autoridade podem apresentar-se em dois níveis: vertical e
horizontal.
Diretoria
Geral
Setor Setor
pessoal segurança
O mundo empresarial vem se empenhando, nos últimos anos, em uma ampla e profunda
revisão do seu papel e da sua responsabilidade social, hoje, revestida de um novo significado.
Já foi o tempo em que, para uma organização empresarial ser considerada socialmente
responsável, bastava gerar empregos, pagar impostos e produzir algum bem ou serviço para o
mercado. Isso, na verdade, é seu propósito econômico. Atualmente, o papel reservado à
empresa, no conjunto da vida social, está em plena expansão com a adoção de práticas e
compromissos perante a sociedade. Além de gerar resultados para remunerar o capital nela
investido, por meio do atendimento das necessidades e expectativas de seus clientes, a
empresa deve ter compromissos com os seus colaboradores e com a coletividade para se
tornar socialmente responsável.
Desenvolvimento Sustentável
Com o que chamamos de “progresso”, vemos hoje a degradação total quase incontrolável do
planeta, sempre pela ganância do homem em alcançar resultados sempre financeiros e
imediatos. Destroem as florestas criando um desequilíbrio em que nem mesmo eles próprios
podem acreditar, os rios despejando os mais variados e estranhos lixos e assim por diante.
Diante dessa terrível e triste constatação surge a idéia do desenvolvimento sustentável, que
busca conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, e com isso
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amenizar pelo menos a pobreza no mundo.
Os resíduos sólidos, em função de sua natureza, podem gerar impactos à atmosfera, ao solo,
ao lençol freático e ao ecossistema, durante todo o seu ciclo de vida tanto nas dependências
da empresa quanto fora delas.
De acordo com as Lei n°.6938/81, que instituem a Política Nacional de Meio Ambiente, e a
9605/98, que trata dos crimes ambientais, a responsabilidade pela reparação de qualquer dano
ambiental é objetiva e solidária.
Isso significa que a empresa será chamada para remediar qualquer passivo gerado devido à
má gestão de resíduos, independente do fato gerador. Sua responsabilidade não cessa quando
os resíduos deixam suas instalações, perdurando durante todo o tempo que ele representar
risco ambiental, incluindo sua destinação final.
Atividades:
2. Quais são os quatro elementos necessários para que uma empresa atinja seu objetivo?
5. Para legalização definitiva de uma empresa, algumas providências devem ser tomadas
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antes do efetivo início de suas atividades quais são?
TEORIA DO 5W 2H:
Desenvolveu-se nos Estados Unidos a chamada teoria do “5W e 2H” que seria perfeita para a
organização de toda e qualquer atividade, e essencial para levar um planejamento a bom
termo.
What = O que?
Why = Por que?
Who = Quem?
When = Quando?
Where = Onde?
How = Como?
How much = Quanto?
EXERCÍCIOS
O que é organização?
Porque é importante manter-se organizado?
O que é necessário definir para realizar uma atividade?
Em quais condições devemos realizar uma atividade?
Monte um plano de ação estratégico para sua empresa usando a teoria do 5W e 2H.
A Qualidade Total é um sistema voltado para propiciar satisfação ao cliente, gerando produtos
e serviços de forma organizada e econômica, estruturado de forma que todos os funcionários
da organização possam participar e contribuir com os esforços de desenvolvimento,
manutenção e melhoria da qualidade de forma global.
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Porém, é muito importante observar que esse processo não pode ser setorial. A qualidade só
será alcançada se toda a empresa estiver funcionando em perfeita sintonia (produção,
marketing, vendas, finanças e administração).
A idéia é que a melhor forma de garantir um produto final sem erros é fazer com que todas as
partes da organização trabalhem de forma "livre de erros".
Assim, pode-se dizer que a Qualidade Total é a total mobilização dos colaboradores da
empresa em busca de produtos e serviços com qualidade. Existem vários caminhos para se
chegar à Qualidade Total, mas todos eles passam por uma gestão administrativa construída
sobre dados e fatos e orientada, sempre, para a satisfação total do cliente, a Gestão pela
Qualidade Total.
Na GQT, cada parte da operação é um elo em uma rede interconectada de fluxos físicos e de
informação. Essa parte é vista como um fornecedor (interno) de outras partes, que são seus
clientes (internos).
As principais ferramentas para a GQT, que estão, normalmente, atreladas à área de produção,
são:
A qualidade total deve ser definida como prioridade em todo o processo administrativo da
empresa e deve começar com o apoio de toda a sua direção. Caso contrário, pode-se cair no
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imobilismo todo e qualquer projeto de implantação.
Dentre as ferramentas da qualidade, listadas há pouco, neste capítulo, duas podem ser
destacadas neste curso: os Círculos de Controle da Qualidade e os "5S".
Com a atividade desses grupos, as empresas conseguem estimular seus funcionários a utilizar
constantemente a qualidade total, e motivá-los a trabalhar, dia após dia, com maior dedicação
e prazer.
Com a atuação desses grupos torna-se mais fácil, também, aplicar na empresa os sete pilares
da gestão para a qualidade total:
"5S"
"5S" é uma prática desenvolvida no Japão, onde os pais ensinam a seus filhos princípios
educacionais que os acompanham até a fase adulta. Depois de ocidentalizada ficou conhecida
como "Housekeeping".
A denominação "5S" é devido as cinco palavras iniciadas pela letra "S", quando pronunciadas
em japonês. São esses cinco sensos:
SEIRI – Utilização
SEITON - Arrumação, Ordenação;
SEISO - Limpeza;
SEIKETSU - Padronização;
SHITSUKE - Disciplina.
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ambiente saudável e acolhedor para todos. Este objetivo somente será alcançado se todos nós
vivermos alguns valores básicos como respeito a cada pessoa, trabalho em equipe, qualidade
e excelência no trabalho, responsabilidade, organização e empenho, defesa da vida, satisfação
e alegria de todos.
O novo cenário mundial tem motivado empresas para avaliarem sua postura em relação ao
consumidor, isto é, aos seus clientes, sejam internos ou externos. Os requisitos de Qualidade
Total (qualidade intrínseca, custo, entrega, segurança e moral) são fatores críticos para a
sobrevivência das empresas diante deste cenário e junto com a visão da qualidade total há o
programa 5S.
Manter no local de trabalho apenas o que você realmente precisa e usa, na quantidade certa.
Refere-se à identificação, classificação e remanejamento dos recursos que são úteis ao fim
desejado. Refere-se a eliminar tarefas desnecessárias e desperdícios de recursos, inclui uma
utilização correta dos equipamentos para um aumento do tempo de vida destes.
Procedimentos:
Seiton significa a arte de cada coisa em seu lugar para pronto uso.
Cada coisa tem que ter nome. Dê nome a tudo! Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu
lugar. Nenhum item sem lugar definido. Mesmo que alguém esteja usando o item. Assim fica
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mais fácil de localizar as coisas. Devemos usar muito as etiquetas em tudo que há no local de
trabalho: nas pastas, nos armários, nas ferramentas e materiais que utilizamos no dia a dia.
Procedimentos:
Cada pessoa deve limpar a sua própria área de trabalho e conscientizar o grupo para não
sujar. Tem por objetivo manter o ambiente físico agradável.
Mantenha tudo sempre limpo. Limpeza é forma de inspeção. Ela possibilita a identificação de
defeitos, peças quebradas, vazamentos, etc. O local de trabalho deve ser dividido em áreas de
responsabilidade. Cada um deve cuidar da sua área.
Seguem algumas dicas para manter o ambiente continuamente limpo: realizar diariamente a
limpeza dos 3 minutos; comece a observar a entrada da sua organização que é o elo de
ligação com a comunidade e logicamente com os nossos clientes. Observe com atenção: A
grama está cortada? Há lixo espalhado? O meio fio está pintado? O portão está com a tinta
toda desbotada? Falta grama no jardim? Veja a imagem da sua organização pelos olhos do
cliente. Mas o mais importante mesmo é não sujar! Evite a sujeira desnecessária. Lembre-se
que ambiente limpo não é o que mais se limpa, é o que menos se suja!
Procedimentos:
Refere-se a preocupação com a própria saúde a nível físico, mental e emocional. A aplicação
dos 3S acima citados já faz com que o senso de saúde não seja abalado por outros aspectos
que poderiam afetar a saúde.
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Padronização significa manter "em estado de limpeza" que, no contexto dos 5S, inclui outras
considerações, tais como: cores, formas, iluminação, ventilação, calor, vestuário, higiene
pessoal, e tudo o que causar uma impressão de limpeza. A padronização busca então manter
os três primeiros S (organização, arrumação e limpeza) de forma contínua.
A padronização, ou seja, a definição de métodos standard de trabalho é fundamental, por
exemplo: Pintura das paredes, devem ser usados padrões de cores para cada setor, a
sinalização também é bastante importante, letras claras e grandes, pisos, de tubulações, de
alerta (tigrado), marcas no piso de onde deve ficar a lixeira, voltagem de cada tomada,
indicadores de extintores de incêndio, itens móveis, tamanho das setas que estão sendo
utilizadas, tipos de etiquetas, cores "padrões" de máquinas. A partir do estabelecimento do que
é certo, fica fácil para o funcionário saber o que está errado.
A folha de verificação reflete o padrão de cada área. Fica fácil saber onde devemos atacar. A
padronização busca criar "O estado de limpeza". Não basta estar limpo, é necessário também
parecer limpo. Devemos definir qual o padrão ideal para o nosso ambiente de trabalho,
buscando, como objetivo, a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Devemos nos
preocupar com a ambientação, quebrando o peso da área de trabalho, através de uso de
aquários, plantas (auxiliam o relaxamento), salas dos funcionários, paisagens, em suma tudo
aquilo que possa contribuir positivamente para um bom ambiente. Isto é uma forma de
desacelerar as pessoas.
Procedimentos:
Refere-se a padrões éticos e morais. Uma pessoa auto-disciplinada discute até o último
momento mas, assim que a decisão for tomada, ela executa o combinado.
Disciplina é a base de uma civilização e o mínimo para que a sociedade funcione em harmonia.
A disciplina é o caminho para a melhoria do caráter dos funcionários. Nós enxergamos a
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disciplina nos 5S quando:
E quando se quer fazer algo bem feito e com habilidade o que se deve fazer? Praticar! Repetir!
Atletas repetem lances, o estudante que almeja uma vaga na Universidade, estuda, estuda e
estuda. Artistas repetem ensaios. Disciplinar é praticar e praticar para que as pessoas façam a
coisa certa naturalmente. É uma forma de criar bons hábitos. Disciplina é um processo de
repetição e prática. Assim estaremos no caminho certo.
Procedimentos:
Compartilhar visão e valores.
Educar para a criatividade.
Ter padrões simples.
Melhorar comunicação em geral.
Treinar com paciência e persistência.
Não é possível e nem faz sentido discutir sobre o 5S isoladamente pois é uma ferramenta
fundamental para girar a engrenagem do sistema e deve fazer parte da rotina diária de cada
indivíduo seja empresa onde trabalha ou na sua casa.
Pode se dizer que a essência do programa 5S está baseada na fé, somente quando o
empregado acreditar que trabalhar em um local digno e se dispuser a melhorá-lo
continuamente, ter-se-á compreendido a essência do 5S.
No Brasil o 5S começou a ser implantado por cerca de 1991 e a sua prática tem produzido
conseqüências visíveis no aumento da auto-estima, respeito ao próximo, ao ambiente e
crescimento pessoal.
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promover de um ambiente de trabalho que favoreça a qualidade e a produtividade das ações
desenvolvidas pelos colaboradores da empresa, trazendo benefícios tanto para eles como
para seus clientes;
implantar uma ferramenta que possibilite envolver e comprometer os colaboradores da
empresa com a Gestão pela Qualidade Total;
estimular a prática do trabalho em equipe;
evidenciar a participação do colaborador nas atividades desenvolvidas em seu dia-a-dia de
trabalho, valorizando-o como profissional e ser humano.
Pode-se perceber que o programa 5S dá ganhos a todos nós, pois significa estímulo para as
pessoas realizarem o seu trabalho corretamente, com alegria e para assumirem a
responsabilidade pelos resultados. É a busca da melhoria contínua na vida de cada um de nós.
E praticar e desejar o bem a todos.
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Tornando-se Empregável
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O termo empregabilidade surgiu na década de 90 e pode ser definido como a qualidade que
possui a pessoa que está sincronizada com as exigências do mercado.
Aquele que está comprometido com o seu trabalho e faz um esforço sincero na empresa;
Trabalha na empresa porque quer, e não por ser difícil encontrar outro emprego;
É leal com as pessoas e com as metas da empresa;
Sente-se responsável tanto pelo sucesso quanto pelo fracasso da empresa;
Toma iniciativa para desenvolver-se pessoalmente e para desenvolver o departamento e a
empresa
Não espera que a comunidade ou o gerente resolva todos os problemas;
É pontual e mantém os acordos;
É flexível e disposto a mudar;
É solícito e cooperativo em toda a organização;
Não espalha boatos;
Demonstra interesse, respeito e consideração pelos outros;
Tem consciência dos custos e não desperdiça os recursos da empresa;
É profissionalmente competente;
É aberto e honesto;
Aprende com os erros, e não os repete;
É orientado para metas (resultados) e para eficiência (progresso);
Tem autodisciplina e energia;
É autoconfiante;
Trabalha conscientemente para manter e desenvolver a qualidade em tudo que faz;
Não se vangloria às custas dos outros;
É organizado em seu trabalho e mantém uma boa apresentação;
Considera e trata seus colegas como clientes importantes;
Vê desafios em seu trabalho;
Orgulha-se de fazer parte da empresa.
Não estamos aqui fazendo apologia à perfeição. Sabemos que um profissional 100% perfeito
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não existe, mas o que vale é assemelhar-se ao máximo ao que o mercado chama de
profissional empregável, assim você garantirá, com maior probabilidade, sua vaga na empresa.
As Bases da Empregabilidade
Conquistar e manter o território profissional requer muito jogo de cintura. Abaixo estão alguns
malabarismos profissionais que ajudam a não deixar a peteca cair.
As bases da empregabilidade repousam sobre competências que as empresas requerem de
seus executivos em diferentes graus, como:
2. Ser responsável:
O segundo dos malabarismos: é ser responsável, assumir compromissos com a empresa e
responder por eles, mesmo não tendo suficientes recursos pessoais para poder chegar lá.O
bom funcionário não é mais aquele que cumpre ordens e faz a sua rotina quotidiana
exatamente da maneira como aprendeu na época em que ingressou na empresa. Hoje, o bom
funcionário não é o que localiza e aponta o problema, mas aquele que traz a solução. Não é
mais o que executa perfeitamente a rotina burocrática, mas o que satisfaz a necessidade do
cliente.
3. Ser leal:
O terceiro malabarismo é ser leal à empresa. Isto significa não somente vestir a camisa
da empresa, mas aportar valor ao negócio, trazer contribuições efetivas para a empresa e
torná-la mais criativa e valiosa a cada momento que passa. Lealdade não é sinônimo
desobediência cega, mas é saber dizer um não inequívoco nos casos em que um sim implicaria
comprometer uma parcela grande demais de tempo e de recursos em algo que não traria
proveito a ninguém. Lealdade é confiabilidade. A empresa precisa confiar em você para
continuar a mantê-lo ativamente em seus quadros.
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"Havia um jovem lenhador, cheio de vitalidade e motivação. Em seu primeiro dia de trabalho,
entusiasmou-se muito, pois havia derrubado 104 árvores - vinte a mais do que a média de
outros lenhadores. No dia seguinte, fez 101 árvores tombarem, e no outro, 97. Assim, dia após
dia, seu esforço foi aumentando e a produtividade, caindo cada vez mais. Ao décimo dia,
contou, muito cansado, 79 árvores no chão. Parou e foi pedir ajuda ao mais experiente dos
lenhadores. E ele ensinou: - Sua dedicação é maravilhosa e surpreendente, mas quantas
vezes você parou para afiar o machado?" (Autor desconhecido)
Para aumentar sua produtividade e alavancar a sua carreira é preciso estar constantemente
"afiando o seu machado" como nos diz a parábola. Ou seja, é preciso estar sempre revendo
conceitos, adaptando-se ao novo, procurando novas possibilidades de melhorias...
Apesar da simplicidade destas posturas, podemos notar que, a cada momento em que nos
lançamos a este tipo de reflexão, mergulhamos em teorias e sistemas complexos, procurando
sempre o caminho mais difícil. Vivemos boa parte de nosso tempo se retorcendo com o
passado, preocupados com o futuro e vivenciando muito pouco o presente. Confessemos:
quanto tempo faz que não nos preocupamos quase que exclusivamente com o presente, com o
agora, com o já? É no presente que nos acertamos com o passado, que preparamos um futuro
melhor. É no presente onde tudo acontece. Somente o presente nos pertence.
Fique atento às dicas comportamentais listadas a seguir, que trazem informações para ajudar
você a alavancar a sua carreira. São extremamente simples e talvez por isso muito eficazes. É
lógico que não se restringem a dez somente, porém são algumas que destaco como
fundamentais. Procure torná-las um hábito em sua vida, no seu cotidiano, e aguarde os
resultados. Com certeza eles virão...
1 - Foque o positivo. Tudo na vida tem dois lados: o positivo e o negativo. Óbvio? Nem tanto
assim. Os pensamentos levam à ação, e pensamentos positivos levam a atos positivos. A
grande maioria das pessoas estão sempre procurando "pêlos em ovos". Dizem que 90% de
nossos problemas são imaginários, coisas que fantasiamos. E, por conseqüência acabamos
antecipando o fracasso por medo de tentar. Pense em sua vida. Você é daqueles que
valorizam suas conquistas, sejam elas pequenas ou grandes, ou fica sempre olhando para a
"grama do vizinho", acreditando firmemente que é um ser injustiçado? É cômodo reclamar.
Portanto, tome iniciativas. Procure transformar em novas oportunidades fatos que a princípio
lhe parecem adversos. Lembre-se: os vencedores são otimistas por natureza.
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2 - Aja com entusiasmo. "Ter um Deus dentro de si." Era assim que os Gregos, na Grécia
Antiga, definiam as pessoas que agiam entusiasticamente em seu dia-a-dia e, por
conseqüência, obtinham grandes resultados. O entusiasmo é contagiante. Felicidade atrai
felicidade, e sucesso atrai mais sucesso. Pense: as pessoas que acreditam em si mesmas, que
estão sempre sorrindo, têm mais amigos, são mais felizes e realizadas. Para se destacar, ser
um verdadeiro talento, o profissional deve ter duas características imprescindíveis:
competência técnica e paixão por aquilo que faz.
3 - Não julgue precipitadamente. Evite rotular pessoas ou situações. Nunca ouça somente
uma opinião ou tire conclusões precipitadas. Você poderá estar cometendo uma grande
injustiça, criando um ambiente negativo em sua casa ou no trabalho. Ninguém, eu disse,
ninguém é dono da verdade. O que é certo para um é errado para outro. Conflitos fazem parte
de nossa vida. Enfrente-os de frente, encare a situação com maturidade, transparência e
honestidade. A melhor forma de resolver um conflito é indo direto à sua fonte. É difícil... Às
vezes, constrangedor... Mas fique certo de que é o melhor caminho.
5 - Fale menos e faça mais. Os verdadeiros campeões são homens ou mulheres de poucas
palavras e de muita ação. Um exemplo vale mais do que mil palavras. Seja o exemplo,
independente do que os outros pensem ou digam. Ao invés de repetir o sermão da
globalização (competição, atualização, inovação e criatividade), aja. Faça mais, crie mais,
estude mais, leia mais, e inove mais.
6 - Pergunte sempre: isso agrega valor? Acredite, você pode aumentar a qualidade e a
produtividade de seu trabalho com esta simples pergunta: Agrega valor? Este determinado
processo, relatório, equipamento, produto ou até cliente agregam valor à companhia? É incrível
a quantidade de dados e controles que são preenchidos e que para nada servem. Não
reduzem custos, não aumentam a qualidade ou a produtividade. Agora é hora de comparar a
qualidade produzida versus a qualidade percebida pelo cliente, seja ele externo ou interno.
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7 - Aprenda a se automotivar. Especialistas nos ensinam que temos quatro grandes fontes de
automotivação. São elas:
• Mentor emocional.
• Ambiente e instalações (fatores como o ar, iluminação, cores e decoração fazem parte dos
"detalhes" que nos levam a uma maior produtividade).
9 - Compartilhe o sucesso. Sempre deixe claro que a razão de seu sucesso deve-se ao
trabalho e apoio de muitas pessoas. Não existe nada pior do que fazer com que os outros não
se sintam reconhecidos. E, infelizmente, nos dias de hoje, este é um dos aspectos mais falhos
que existem no ambiente organizacional. Lembre-se sempre do exemplo do nosso querido
Guga, quando ganhou a final do torneio de Masters, em Lisboa. Recordo-me de que, em seu
discurso, o atleta agradeceu, entre outros companheiros de trabalho, aos catadores de
bolinhas e às cozinheiras do torneio. Conscientize-se, portanto, de que reconhecimento, é tão
bom quanto uma boa remuneração. E não se esqueça: não é preciso ser dono, diretor ou
gerente para fazer um elogio, sorrir ou simplesmente dizer "muito obrigado".
Agindo de acordo com princípios como estes, fique certo de que você irá "afiar o seu
machado". Sua carreira agradece.
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Atividades:
1) Defina empregabilidade
2) Quais são as características do profissional empregável?
3) Quais são as características esperadas do empregados quando da contratação de um novo
funcionário?
Faça a contagem final. Se você teve menos de 50 pontos você precisa de ajuda, pois corre o
sério risco de comer poeira atrás dos outros candidatos e aquecer os assentos nas salas de
espera. Se conseguiu algo entre 50 a 75 pontos, é caso de recuperação: você precisa se
reciclar urgentemente para melhorar sua candidatura. Se você obteve mais de 75 pontos, você
será um páreo duro: sua empregabilidade está em alta.
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É um documento que deve transparecer suas qualidades, deve fazer sua “propaganda”, pois
chega ao potencial empregador antes de você, para tanto, não pode ser um simples pedaço
frio de papel, deve ser apresentado causando uma boa impressão àquele que o lê. Deve soar
como tambores e clarins anunciando quem você é, de forma qualificada e agradável.
Este documento deve constituir uma mensagem breve , motivo esse que algumas
pessoas usam a palavra francesa resume , que significa resumo, para identificar o
currículo.
Com isso, sabemos que o currículo é um documento único e personalizado, pois é feito sob
medida para cada pessoa. Sendo um documento “sob medida” e, considerando um mercado
dinâmico e cada vez mais seletivo, ele deve conter as informações relevantes sobre a sua vida
profissional. E quando digo relevante me baseio no fato que o empregador não quer saber
quais são seus hobbies ou se você coordenou a festa de final de ano na empresa que
trabalhou, o empregador precisa de informações concisas sobre a sua atuação profissional.
Cada linha de seu currículo deve ser um convite para a leitura da linha seguinte. Lembre-se
que a primeira impressão que seu currículo deve causar é a de que ele merece ir para a
listagem daqueles que tem chances de ser selecionados.
Somente deve constar em seu currículo às informações que realmente farão diferença e
poderão contar pontos no processo de seleção.
Se falamos para um jovem recém formado nos preparar seu currículo, ele com certeza terá
problemas, pois não há, muitas vezes, nenhuma experiência profissional anterior que ele possa
mencionar e enriquecer seu currículo tornando-o parte da listagem dos passíveis de
aprovação.
Logo, esse profissional deve enfatizar o valor do trabalho realizado em relevantes atividades
estudantis, aumentar sua experiência através de posições não remuneradas como estágios,
projetos especiais, trabalhos voluntários.
Lembre-se que as atividades que serão mencionadas devem ser relevantes perante seu
objetivo na empresa.
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características e com isso você mostrará um diferencial ao empregador.
Não esqueça nunca que estamos falando de um “resumo”, logo, você deverá vender seu
desempenho de forma objetiva, tornando o seu currículo uma leitura agradável e passível de
continuação.
Empregadores levam em média 30 segundos para ler um currículo, não esqueça nunca disso,
“seu peixe” deve ser vendido neste curto tempo, caso contrário, seu currículo está fora de
seleção.
Existem perguntas para as quais os entrevistadores querem respostas que devemos nos
perguntar antes de fazer o currículo:
Você se comunica?
Usar frases curtas demonstra objetividade.
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Utilize o mínimo de palavras, não utilize advérbios subjetivos como fortemente, extremamente.
Inicie frases com verbos de ação como Construí, Resolvi, Aumentei, Implantei, Administrei,
Descobri, Planejei, etc.
Evite, apesar dos verbos de ação virem na primeira pessoa, a utilização do pronome pessoal
EU, ele passa impressão ofensiva e de falta de modéstia.
Você é positivo?
Seu currículo deve ser embasado na verdade, mas somente falar bem de você. Enfatize seus
pontos positivos, ninguém quer ler informações tristes, mostre pontos positivos, criando um
bom impacto no início da leitura e os pontos menos relevantes deixe para o final.
Lembre-se: Ao redigir seu currículo tente passar um aspecto moderno, positivo, agressivo e
direcionado a realizações. Entrevistadores analisam muitos currículos e precisam compreendê-
lo na primeira leitura. Preste bastante atenção ao preparar seu currículo de forma a criar um
bom impacto e fazer com que o entrevistador preste atenção ao documento.
Preparação do currículo
Aparência:
O currículo que, dentro os muitos que estão na mesa do empregador, vai chamar a atenção, é
o que tiver a melhor apresentação visual, for objetivo e de fácil compreensão.
Objetividade:
Um currículo deve deixar claro seus interesses e destacar as qualificações que te habilitam
para tal.
Cores
O currículo deve ser agradável à leitura, dessa forma deve ser muito discreto. No máximo
utilize um papel em tom pastel ao invés de branco, mas nada além disso.
Não varie fontes, utilize a fonte ARIAL e os recursos negrito e itálico do processador de texto.
Evite transformar seu currículo em uma salada gráfica e acabar irritando quem o lê.
Lista de referências
Deve ser impressa à parte e você deve, se for o caso, levá-la com você para entrevista. Mas
somente a apresente se for solicitada.
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Modelo de currículo
Este currículo foi baseado em um determinado perfil profissional, que não necessariamente o
seu. Lembre-se que seu currículo deve estar de acordo com seu perfil profissional, objetivos e
cultura da empresa pára qual você o enviará.
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(Nome)
Brasileiro – solteiro – 18 anos Atenção: Evite e-mails engraçados,
grosseiros ou sugestivos, como:
Rua ________, nº ____– __________ amaisgata@... ; lindinhodazl@... ;
timaoprasempre@... Lembre-se que
cep: _______ - ___ - São Paulo – SP emprego é coisa séria! Caso não
qualquercoisa@qualquercoisa.com.br tenha, crie um email discreto.
Escolaridade
Ensino Médio
E.E. (nome da escola)
Concluído em dezembro/2005
Qualificações
Jovem à procura da primeira oportunidade de emprego. Dinâmico, comunicativo, sociável e
com muita vontade de aprender e ascender profissionalmente na área administrativa de uma
empresa ou escritório de prestação de serviços.
Cursos
Capacitação profissional – Assistente Administrativo
ONG IDEPAC - Instituto de Desenvolvimento Profissional Amigos Contabilistas, Empresários,
Profissionais Liberais e de Informática.
Disciplinas: Escrita Fiscal, Informática, Contabilidade, Departamento Pessoal e Rotinas
Administrativas
Duração: 01 ano
Concluído em _____/____
Mesmo em início de carreira, suas preocupações com o currículo devem ser as mesmas de um
profissional experiente. Deve procurar enfatizar seu potencial, mencionando os conhecimentos
que adquiriu enquanto estudava.
Inicie o documento com seus Dados Pessoais e Dados de Contato (endereço, telefone e e-
mail). Em seguida, mencione o seu objetivo profissional, deixando clara a área de atuação de
seu interesse, mas não corra o risco de utilizar uma declaração inadequada, como esta:
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CURSO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO
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"Procuro uma posição desafiadora, que permita que eu atualize os meus talentos, com bom
potencial para crescimento profissional e salário compatível com as minhas habilidades".
Os próximos itens são Formação Acadêmica e Idiomas. Algumas informações como escola de
primeira linha e idiomas fluentes são utilizados como critério de seleção, portanto, são
características que merecem destaque no currículo.
O passo seguinte é informar sobre a sua Experiência Profissional. Caso nunca tenha
trabalhado, valorize o currículo incluindo atividades não-remuneradas, estágios, projetos
especiais, pesquisas e trabalhos voluntários, de forma que desperte o interesse do empregador
de alguma forma.
Itens como prêmios, honrarias, citações, bolsas escolares e nomeações pertencem ao item
Atividades Extracurriculares ou Destaques. Use a ordem cronológica invertida, da mais recente
à mais antiga informação.
Os Cursos Complementares voltados à área de seu interesse devem ser mencionados no final
do currículo.
Atividades:
1) O que é currículo? Para que serve este documento?
2) Quais são as principais características do bom currículo?
3) O que devemos atentar quando da produção de um currículo?
4) Quais as principais etapas para preenchimento do currículo?
5) Qual a melhor seqüência de apresentação de um currículo?
EU, ETIQUETA
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por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio intinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar a minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar, ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
da minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam,
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objeto pulsante, mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem,
meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
Atividade:
2) Que relação você pode fazer entre o que diz o texto e a sua vida pessoa/ profissional?
Marketing Pessoal
Marketing é uma palavra inglesa que deriva do latim MERCATUS que significa mercado, aonde
vendem mercadorias. A criação da expressão Marketing Pessoal foi exatamente de equiparar
pessoas a mercadorias que são, em um determinado sentido, oferecidas , vendidas e
compradas.
Entenda que Marketing Pessoal não é relacionado somente ao seu visual, é isso também mas
MARKETING PESSOAL é tudo o que fala o que a pessoa é sem precisar dizer uma só palavra.
São os aspectos incorporados à sua imagem que “venderão o seu peixe” com maior eficácia.
Falamos em MARKETING PESSOAL de aspectos que falam de nós antes de nossa chegada,
como currículo, cartão de visitas, o que falam a nosso respeito, gestos, comportamento,
postura, voz, higiene, ética, entre outros. Porém, se um dos aspectos for negligenciado,
podemos perder credibilidade, mesmo com conteúdo, podemos ter uma imagem não grata à
sociedade.
Vejam as fórmulas:
Cartões de visita
Currículo
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Comportamento Social
Aparência pessoal
Gestos e Posturas
Voz
Comportamento Social: Nosso relacionamento com as outras pessoas também conta muitos
pontos na criação de nossa imagem.
Vivemos hoje em uma sociedade que acredita ser fora de moda ser amável. Acreditam que
liberdade é fazer o que se quer, sem respeito aos outros. Existe um medo intrínseco nas
pessoas de que se forem amáveis perderam seu poder.
Comportamentos exteriorizam atitudes e nossas atitudes são compostas por três fatores:
Com isso, torna-se difícil ter comportamentos positivos quando não se encontra dentro de nós
atitudes positivas.
Respeite as pessoas sempre, todos os cargos e formas de trabalho são necessários. Na vida
profissional o que prevalece é a hierarquia de cargos.
O que se espera de nós é que tenhamos atitudes positivas, porém só alcançaremos isso
através de comportamentos positivos, então, busque sempre manter uma postura ética,
amável, cordial com chefes, colegas, subordinados, clientes, fornecedores, visitantes.
Mantenha uma postura positiva não no sentido de aceitação irrestrita de tudo o que acontece a
sua volta, mas colaborando com seu espaço construtivamente.
Aparência pessoal: Mais uma vez – ADEQUAÇÃO!! Como se pentear? Que maquiagem?
Homens, com barba ou sem barba? Gravata? Roupa esporte ou terno escuro?
Você deve ter seu estilo, porém adequando-se ao ambiente em que estará inserido.
Funcionários de um escritório de advocacia ou de um banco devem manter padrões discretos
de vestimentas, diferentes daqueles que trabalham em uma loja de roupas jovens ou em uma
agência de publicidade.
Cabe uma colocação às mulheres – o ambiente profissional não é ambiente para sensualidade,
dessa forma evitemos usar roupas coladas, alceias, transparências, decotes, fendas.
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Gestos e posturas: Estender braços e apertar as mãos com determinação é o melhor gesto
quando falamos de ambientes formais. Nada de beijos, abraços e tapinhas nas costas.
Timidez, insegurança também se traduzem em posturas inadequadas., tanto quanto arrogância
e excesso de confiança. Não seja nada demais, não estufe o peito, deixe seus pulmões
respirarem naturalmente, mantenha as idéias sob controle, mantenha postura física harmônica,
olhe nos olhos, seja franco, saiba sorrir e ouvir.
Mantenha uma postura que inspire confiabilidade, para que quando pensem nessa qualidade,
logo remetam-se a você.
Voz: Procure falar articulando bem, sem comer sílabas ou letras finais, fale em um volume
audível, projetando o som para frente e não mastigando as palavras.
Escolha bem as palavras pois elas são nossas grandes aliadas, dê colorido a sua falar
evitando cair na monotonia de quem fala em um tom só.
Estude bem a gramática de forma a evitar erros. Leia muito jornal, revistas, enriqueça seu
vocabulário tomando por base bons autores.
A boa retórica pede que, num primeiro momento, a pessoa abra a sua fala, isso pode ser feito
através de sua apresentação, cumprimentos, agradecimentos, dizendo para que veio e fazendo
uma síntese do que será feito.
Em um segundo momento deve expor seus argumentos e em terceiro momento fechar seu
discurso mostrando pontos positivos do que foi falado, estimulando o ouvinte a agir como
sugerido.
Para isso ocorrer de forma harmoniosa, você deverá caminhar em direção a uma integração
madura e equilibrada não somente consigo próprio, mas com todas as pessoas que
convivemos a nossa volta.
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De nada adianta estar muito bem vestido, andar corretamente, cumprimentar as pessoas
adequadamente se, na hora de expor suas idéias ou de participar de uma reunião, a pessoa
comete erros de concordância verbal, mostra um vocabulário pobre e cheio de gírias,
interrompe os outros com piadinhas de mau gosto, fica fazendo caretas enquanto um
colaborador está falando etc
Alguns recursos para não cair nesse tiop de ridículo: ouça mais as pessoas e exercite sua
comunicação; leia mais, participe de cursos, escreva com freqüência, pratique, pratique,
pratique. E, importantíssimo: evite fofocas, conflitos, intrigas e ruídos na comunicação!
O papel principal
Na vida, representamos diversos papéis: filho/filha, pai/mãe, empregado/patrão e assim por
diante. Em cada um deles, devemos ter o senso da adequação, isto é, agir conforme as
normas e regras existentes para o papel que estivermos encarnando na hora. Tais normas e
regras de convivências são ditadas pela sociedade. Há quem diga que elas existem pra ser
quebradas. Pode até ser verdade, mas o importante é que elas existem para balisar os limites.
Já pensou que confuso seria o mundo se não tivéssemos norma alguma para nos orientar?
Atividade:
Depois de ter lido o texto, faça por escrito uma avaliação de sua postura pessoal/profissional.
Não deixe de contemplar os seguintes temas: comunicação oral e escrita, vestimenta,
acessórios. Além disso, aponte os equívocos detectados, as conquistas já conseguidas e o que
ainda pretende melhorar.
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A dinâmica é a atividade que leva o grupo a um trabalho em que se perceba, por exemplo,
como cada pessoa se comporta em grupo, como é a comunicação, o nível de iniciativa, a
liderança, o processo de pensamento, o nível de frustração, se aceita bem o fato de não ter
sua idéia levada em conta.
Além disso, os selecionadores usam essa técnica para descobrir e avaliar como o grupo se
comporta em relação a cada componente. Segundo especialistas na área de recursos
humanos e psicologia, a dinâmica de grupo em seleção sempre tem como objetivo observar o
comportamento na situação de grupo e na maneira de ser do indivíduo.
Leia jornais e revistas, mantenha-se informado dos acontecimentos atuais, crie sua própria
opinião sobre os fatos;
Evite vícios de linguagem como : Ta? Né?
Evite frases prontas como: Com Certeza, Concordo Plenamente;
Evite braços e pernas cruzados, essa postura passa a impressão que não concorda com o
assunto;
Não fale com as mãos sobre a boca, isso denota falta de sinceridade, insegurança;
Não vista roupas muito exuberantes, isso denota exibicionismo;
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Evite apoiar suas mãos no bolso, pois como a mão na boca, essa postura denota
insegurança;
Tenha um aperto de mão firma, caso contrário passará a impressão de timidez,
insegurança;
Seja natural, não busque padrões, seja você mesmo, não se desqualifique e nem se
qualifique demais.
Atividades:
O que é Ética?
"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que é, mas que não são fáceis de explicar,
quando alguém pergunta”.(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993,
p.7)
Segundo o Dicionário, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta
humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à
determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale",
com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que
etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.
A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos
considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, uma certa
tradição cultural etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma
instituição, um partido político...
A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a
sociedade possa se tornar cada vez mais humana. A ética pode e deve ser incorporada pelos
indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana, capaz de julgar criticamente os
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apelos a críticos da moral vigente. Mas a ética, tanto quanto a moral, não é um conjunto de
verdades fixas, imutáveis.
Dessa maneira, a ética é universal, enquanto estabelece um código de condutas morais válidos
para todos os membros de uma determinada sociedade e, ao mesmo tempo, tal código é
relativo ao contexto sócio-político-econômico e cultural onde vivem os sujeitos éticos e onde
realizam sua ações morais.
MORAL
A palavra moral diz respeito aos costumes, os hábitos, as regras de comportamento adotadas
por seres humanos vivendo em sociedade Etimologicamente tem a sua origem no Latim
"Moraes”. Curiosamente tanto "ethos" (caráter) como "mores ou Moraes" (costume) indicam um
tipo de comportamento próprio do ser humano que não é natural. Ou seja, o homem não nasce
com ele como se fosse um instinto, mas sim o adquire no convívio social, herda através dos
ancestrais e pela cultura em que nasceu. Deste modo, ética e moral, pela própria etimologia,
diz respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das
relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem.
Embora os termos sejam até usados como sinônimos sem uma grande distinção entre ambos,
os estudiosos esclarecem que a ética é a teoria, a ciência do comportamento moral cuja
finalidade é tentar explicar, compreender e criticar os valores morais de uma sociedade, sendo
deste modo filosófica e científica. Enquanto a moral pressupõe um conjunto de normas,
costumes, valores, comportamentos e atitudes dos seres humanos inseridos num grupo social.
CIDADANIA
A palavra cidadania tem a sua origem no latim "civitas", que significa "cidade". Desta forma,
cidadania derivou-se de "cidade" sendo usada na Roma Antiga (séculos VII a III a.C.) para
designar a condição política e social de uma pessoa, dos seus direitos e deveres.
Segundo o autor Dalmo Dallari, "A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa
a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem
cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando
numa posição de inferioridade dentro do grupo social". (DALLARI, Direitos Humanos e
Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998. p.14)
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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
Cada empresa possui uma maneira comum e constante de tratar determinados assuntos por
parte dos superiores. Essa maneira é variada de empresa para empresa.
Assuntos que envolvem salários, benefícios, qualidade, clientes, indicam a maneira de pensar
e ver da diretoria de uma determinada empresa e são transmitidas aos funcionários de diversas
formas.
Essa maneira de pensar e ver os assuntos é a chamada POLÍTICA DA EMPRESA, que, para
tornar a empresa saudável, é necessário que esteja equilibrada entre os desejos dos
funcionários e da diretoria, de forma que não existam vencedores e vencidos, mas somente
pessoas realizadas.
Como integrante do time de atendimento, todas as vezes que você se comunica você influencia
as impressões do cliente sobre a sua empresa. Da mesma forma acontecem muitas coisas "por
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trás dos bastidores" que, se não forem bem resolvidas entre os colaboradores, podem impactar
negativamente o nível de atendimento prestado ao cliente.
Todas as ações devem ser focadas no cliente. Isso significa ler e entender os sinais que eles
passam e responder de forma apropriada. O Cliente é sua prioridade número 1. Ele está
acima de todas as outras tarefas e atribuições. Quando você foca no cliente, você cria
confiança, passa a mensagem de que quer ajudar e também previne ou ameniza algumas
situações embaraçosas.
Agir prontamente demonstra um senso de urgência que faz com que o cliente saiba que suas
necessidades são importantes para você. Isso se faz através de ações, tom de voz e também
por meio de frases, como: "Deixe-me resolver isso agora mesmo", ou "Vou fazer tudo que
puder"
Para superar as expectativas dos clientes, é importante não só ouvir, mas também perguntar
ao cliente como você e a empresa podem melhorar ou como podem manter tudo funcionando
corretamente. Pedir feedback (retorno) faz com que os clientes sintam que suas idéias e
opiniões são valorizadas
Iniciativa é uma ação que faz com que o cliente volte sempre. Assumir responsabilidade
pessoal é superar a expectativa do cliente, assumindo responsabilidade pessoal, resolvendo
problemas e garantindo a satisfação do cliente. É planejar é estar preparado para diferentes
situações de atendimento, analisar e buscar continuamente a melhoria de seu processo de
trabalho.
Na tomada de decisão, devemos fazer o uso do Bom Senso . O uso do bom sendo é o
processo de examinar fatos e informações, para tomar uma decisão correta no atendimento,
que conquiste a fidelidade do cliente. Para usar o bom senso, algumas ações devem ser
determinadas:
Quando é tomada alguma decisão de atendimento, deve considerar se o que você faz
construirá ou destruirá a relação com o cliente. Lembre-se, pode custar-lhe de 03 a 04 vezes
mais para conseguir um novo cliente, do que para manter o atual. Assim, sempre que possível,
você terá de tomar decisões e agir de forma a manter ou, até mesmo, aumentar a fidelidade do
cliente em relação à sua empresa
Quando um cliente tiver um problema, não deixe que o dia termine sem fazer alguma coisa a
respeito. Na maioria das vezes, lidar eficientemente com a insatisfação do cliente pode gerar
ainda mais fidelidade. Assim, é uma questão de bom senso resolver quaisquer problemas ou
preocupações que os clientes tenham, de forma que, sempre que possível, atinja ou, até
mesmo, supere as expectativas.
Não se esqueça: "leva-se meses para conseguir um novo cliente; segundos para perdê-lo".
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Clientes
Não é barato conseguir um cliente, para cada R$ 1,00 que a empresa ganha, investe R$ 6,00
para conquistar um novo
Foi feito uma estatística e, para cada 270 clientes insatisfeitos com o atendimento, 10
reclamam e destes 10 apenas 1 continua cliente
Imaginem essa empresa perdendo estes 269 clientes que para conquistar ela havia gasto R$
6,00 cada.
De forma a manter os clientes satisfeitos, devemos adotar uma meta que a de excelência no
atendimento.
Excelência em atendimento
Divisões do atendimento
Dessa forma, devemos tomar atenção em todas as nossas ações dentro da organização, de
forma que possamos manter qualidade e excelência no atendimento.
Recepção
Toda e qualquer visita que chegue à empresa deve ser recepcionada dentro das normas da
empresa e do atendimento excelente.
Telefone
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Atualmente é uma ferramenta imprescindível, nos permite atendimento pronto ao cliente
sem que seja necessário seu deslocamento.
Para quem devemos transferir ligações que não são de nossa responsabilidade
Como transferir ligações para diretores, chefes e gerente
Conversas prolongadas somente estragam a imagem
Linguagem a ser utilizada
Nome da empresa
Nome do funcionário
Saudação
Sua voz deve ser segura, atenta e natural. Não existe nada pior do que falar com pessoas que
parecem máquinas do outro lado do telefone.
Para transferir chamadas aos superiores, devemos ter muito cuidado, sempre tenha em mãos
todas as informações sobre a pessoa que está ligando como: Nome, empresa, assunto.
Caso seja necessário informar que determinada pessoa não está presente, seja calma e
cautelosa nas informações, apenas informe que a pessoa não está e que você poderá
encaminhar-lhe o recado.
Anote sempre seus recados em papéis limpos, coloque sempre nome da pessoa que
receberá o recado, a informação a ser transmitida, coloque seu nome por extenso
(preferencialmente não assine, pois sua assinatura pode não ser identificada facilmente),
a data e a hora em que recebeu o recado.
Evite ficar papeando ao telefone assuntos pessoais. O ambiente de trabalho pede descrição e
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ninguém precisa saber o que está acontecendo com a sua vizinha. Fora que ao utilizar o
telefone com longas conversas pessoais, você pode acabar por não atender um cliente.
Como nós, o cliente é motivado à ação baseado em sua história de vida, seu dia, seu
momento.
Necessidades fisiológicas
Necessidade de Segurança
Necessidades Sociais
Necessidade de Estima
Necessidade de Auto Realização
Essa teoria pressupõe que, para se alcançar um nível mais elevado na pirâmide das
necessidades, devemos ter satisfeito adequadamente o nível anterior, somente pode-se chegar
à fase 2 se a 1 estiver devidamente concluída; nem todas as pessoas alcançam o topo da
pirâmide de necessidades, ou seja, nem todas as pessoas alcançam a auto-realização, pois os
níveis superiores da pirâmide passam a gerar tensão no organismo, tensão essa que motiva a
realização das necessidades, após concluída a necessidade inferior.
Com essa breve definição da motivação humana, segundo MASLOW, podemos compreender
que em muitos dias estaremos lidando com pessoas em fase de frustração pelo não alcance da
fase superior de suas necessidades, pela não realização de uma necessidade, com isso essa
força estará gerando tensão no organismo o que fará com que acabemos lidando com pessoas
pouco gentis, ou o inverso também, acabemos lidando com pessoas cujas tensões foram
resolvidas e estão em fase plena.
Por isso, é importante que saibamos compreender as pessoas. Suas ações são geradas por
uma necessidade, muitas vezes, não suprida.
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Atividades:
O que é cliente?
Explique com suas palavras o que é ATENDIMENTO.
Qual o padrão telefônico de atendimento em uma empresa?
Cite técnicas para uma recepção adequada.
O que é atendimento?
Quais são os princípios básicos do atendimento?
Quais cuidados devemos ter ao atendimento telefônico?
Faça uma simulação de atendimento para o caso abaixo:
Você é atendente de uma empresa que faz vendas por telefone de produtos eletrônicos. Um
certo dia, um cliente muito simples no modo de falar mas muito interessante financeiramente
para sua empresa, liga para você e deseja adquirir um micro system super moderno. Porém
você ao ouvi-lo falar, já julgou que ele não teria condições de comprar nada e além de tudo que
ele não sabia falar direito pois não compreendia quando você falava em termos técnicos sobre
os benefícios do aparelho .
Além de você estar nervoso pois o cliente parece não te entender e você julgar que ele não vai
comprar nada, ele fica barganhando um desconto no preço final e melhores condições de
pagamento.
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Administração Financeira
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Está dividido em dois subsistemas:
Subsistema normativo
Responsável pelo controle e normatização das instituições que operam no mercado. É
composto por:
→ Banco do Brasil
→ BNDES
Trata-se das instituições que operam diretamente com a ação de intermediação financeira. É
composto por:
→ Bancos comerciais
→ Caixa econômica
→ Bancos de investimento
→ Bancos de desenvolvimento
→ Bancos múltiplos
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Banco Central do Brasil
É uma autarquia federal criada com a finalidade de fiscalizar as instituições financeiras. Dentre
as muitas atribuições importantes do BACEN está o de regulador das políticas monetárias e
creditícia do governo, administrar as reservas internacionais e fiscalizar o Sistema Financeiro
Nacional.
Entidades privadas
Entidades financeiras são entidades públicas ou privadas cuja atividade principal ou acessória
é a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em
moeda nacional ou estrangeira e custódia de valor de propriedade de terceiros, de acordo com
a Lei n°. 4.595 de 31 de dezembro de 1964.
Títulos de Crédito
Denominam-se título de crédito os papéis representativos de uma obrigação e emitidos de
conformidade com a legislação específica de cada tipo ou espécie.
Duplicata
A duplicata mercantil é título de crédito que constitui o instrumento de prova de contrato de
compra e venda. É obrigatória nas vendas mercantis a prazo e pode ser protestada por falta de
pagamento, quando vencida.
Nota promissória
A nota promissória é um título de crédito emitido pelo devedor, sob a forma de promessa de
pagamento, a determinada pessoa, de certa quantia em data especificada. A nota promissória,
portanto, é uma promessa direta e unilateral de pagamento, à vista ou a prazo, efetuada, em
caráter solene, pelo promitente-devedor ao promissário-credor.
Letra de câmbio
Ordem de pagamento - à vista e a prazo. Título de crédito formal, consistente numa ordem
escrita de pagamento, de um emitente ou sacador, a outrem, chamado aceitante ou sacado,
para que a um terceiro, denominado tomador, determinada importância em local e data
determinados.
Conceitos e terminologia
A administração financeira é a parte da organização que cuida das finanças da empresa ou,
mais especificamente, da sua saúde financeira. Isso quer dizer que toda e qualquer
movimentação ou planejamento que envolva valores é contemplado ou está inserido no
conceito de administração financeira. Podemos sucintamente dizer que a administração
financeira estuda a circulação do dinheiro.
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Taxa de retorno
A taxa interna de retorno é o percentual de retorno obtido sobre o saldo investido e ainda não
recuperado em um projeto de investimento. Matematicamente, é a taxa de juros que torna o
valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de
investimento.
Empréstimo e investimento
→ EMPRÉSTIMOS: Valores liberados pela instituição financeira (credor) para seu cliente
(devedor), sem que haja um controle efetivo do credor sobre a utilização dos recursos.
Toda vez que formos efetuar um cálculo é preciso ter uma base, isto é, o que calcularemos
sobre o que. Por exemplo, se aplicarmos um determinado capital, vamos precisar de uma
base para calcular esse capital são: a taxa de juros e o prazo em que esse capital ficará
aplicado.
Taxas
Prazos
É o tempo em que determinado capital aplicado a uma determinada taxa de juros fica
disponível. Lembramos que tanto capital quanto taxas ou prazos são utilizados em todo tipo de
operação financeira, ou seja, operações de aplicação, investimento. Em todos os cálculos
utilizamos sempre essas bases.
Capital
É o valor principal de uma operação financeira, sobre o qual incidem outros aplicativos como
juros.
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Juros
É o produto obtido por meio da aplicação de uma determinada taxa percentual sobre um capital
conhecido. Temos duas formas ou dois pontos de vista a considerar sobre o juros : o primeiro é
sob o prisma do investidor para o qual significa a remuneração do capital investido ou aplicado.
A segunda forma de considerarmos os juros é sob o ponto de vista do tomador, que representa
o custo do dinheiro tomado a empréstimo.
Montante
Valor atual
Juros simples
Também chamados de linear é o rendimento do capital em um tempo a uma taxa fixa aplicada.
J=Cin
Abreviaturas:
→ J = juros
→ C = capital
→ M = montante
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→ n = prazo
Exemplo:
• Qual é o juro simples produzido por um capital de R$7.000,00 aplicado durante 4 meses
a uma taxa de 2,5 % a. m.?
M=C+J
Atividades:
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Juros compostos
Nesse caso o produto final será o montante. Para conhecer os juros, basta subtrair deste o
capital empregado.
No juro composto, diferentemente do que ocorre no juros simples, os juros gerados pelo
capital são acrescentados ao capital inicial,aumentando- o . A cada período o juro é calculado
sobre o capital inicial agregado dos juros correspondentes aos períodos anteriores.
Este tipo de capitalização é o que mais se verifica no mercado financeiro. Ex. poupança,
investimentos a longo prazo. Lembremos a formula de calculo do Montante ( juros simples )
M = C + J onde M= C + C x i
J = C . i M= C (1 + i )
1º mês: M =C.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = C x (1 + i) x (1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = C x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
M = C . (1 + i)n
n
O Fator ( 1 + i ) , chamamos de Fator de acumulação de capital
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de
juros ao mês para n meses.
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:
J=M–C
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Exemplo: suponhamos um capital de R$ 5.000,00 tomado emprestado a juros de 5% a.m. por
um prazo de 5 meses capitalizados.
juros R$
período capital R$ montante
composto
1 R$ 5.000,00 R$ 250,00 R$ 5.250,00
2 R$ 5.250,00 R$ 262,50 R$ 5.512,50
3 R$ 5.512,50 R$ 275,62 R$ 5.788,12
4 R$ 5.788,12 R$ 289,40 R$ 6.077,52
5 R$ 6.077,52 R$ 303,88 R$ 6.381,40
Assim sendo, teremos o montante de R$ 6.381,40 para um capital inicial de R$5.000,00, o que
significa R$ 1.381,40 de juros produzidos no período pelo sistema capitalizado. A isso
chamamos capitalização.
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8) Qual o capital que , aplicado a juros compostos durante nove anos, a taxa de 10 % a a ,
produz um montante de R$ 175.000,00 ?
10) Um capital de R$ 700,00 é aplicado a juros compostos, durante 1 ano e meio, a taxa de
2,5% a S . Calcule os juros auferidos no período?
11) Qual o capital que, aplicado a juros compostos durante nove anos, a taxa de 10% a. a,
produz um montante de R$ 175.000,00 ?
12) Um banco remunera aplicações a juros compostos, cuja taxa é de 3% a m. Se uma pessoa
aplica hoje R$ 85.000,00 e R$ 100.000,00 daqui a 3 meses qual será o montante daqui a 6
meses ?
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No linear desse processo a Redação Empresarial sofreu alterações, sem perder as qualidades
essenciais de um bom texto: coesão, clareza e concisão.
O texto empresarial moderno prioriza a objetividade, para tanto, a escolha do vocabulário deve
ser simples e formal, frases curtas e a gramática correta.
ANTIGAMENTE MODERNAMENTE
Rogamos Solicitamos
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Outrossim Também
Atenção! As duas formas estão de acordo com a norma gramatical brasileira, ocorre que a
comunicação empresarial tornou-se mais dinâmica e direta.
Estruturamos nossa comunicação tanto oral como escrita nas três modalidades redacionais:
Narração, Descrição e Dissertação.
• Narrar é contar uma história real ou fictícia, apresentando uma sucessão de fatos e de
acontecimentos,
• Descrever é um texto literário ou não que utilizamos para caracterizar seres, coisas,
paisagens, sentimentos, modelos, produtos, método de pesquisa etc.,
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• Dissertar é expor idéias a respeito de determinado assunto, discutir, persuadir,
questionar, analisar e apresentar provas que justifiquem e convençam.
Elementos da Comunicação
Para que a comunicação se estabeleça é necessário que todos estes elementos se relacionem
reciprocamente. Se houver falha em um deles a compreensão ficará prejudicada ou não se
completará.
Correspondência e Documento
Existe uma visão equivocada que tudo que escrevemos no âmbito empresarial é
correspondência. Não é bem assim! Devemos separar e distinguir o que é correspondência e
documento, embora, os dois possam ser classificados como redação empresarial.
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PARTE II - Correspondências
Quanto à estética sofremos influência dos modelos americanos, os quais foram sendo
adaptados e hoje copiados pela maioria das empresas é o chamado estilo em bloco,
anteriormente, o mais usado era o estilo denteado por causa das aberturas dos parágrafos,
vejam os exemplos:
_____
Denteado Em bloco
______ _____
_____ __
_____ ______
______ 8
____________
____________
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Podemos optar por qualquer um dos estilos, dependerá da padronização adotada, em cada
empresa, quanto à comunicação escrita.
(3 espaços)
010/0X ( número de expedição pode parecer isolado, ou com a abreviatura da espécie do documento ou setor)
(3 espaços)
Prezado Senhor, ( O vocativo é um termo sintático que serve para nomear um interlocutor a quem se dirige a palavra e
deve concordar em gênero e número com este. O uso da vírgula depois do vocativo foi instituído conforme o Manual de
Redação da Presidência da República, embora o uso dos dois-pontos está correto de acordo com a gramática)
(2 espaços)
Solicitamos nova análise do pedido, para tanto, anexamos, outros extratos bancários para
composição de renda.
Álvares de Azevedo
Diretor Comercial
(Modernamente não se coloca mais o traço na assinatura, deve registrar o
nome de quem assina e abaixo identificar o cargo ou setor)
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CURSO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO
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2. Memorando é uma comunicação interna das empresas, utilizada entre os vários setores
para encaminhar, solicitar, pedir, distribuir ora informações ou documentos, ora material ou
relatórios etc.
Geralmente as empresas têm formulário próprio que deve conter as seguintes informações
dos departamentos remetente e destinatário:
• Número de expedição com sigla do setor emitente;
• Nome por extenso dos responsáveis e respectivos cargos;
• Nome por extenso dos setores,
• Síntese do assunto.
È importante ressaltar que em muitas empresas essa correspondência interna já foi totalmente
substituída pelo e-mail.
Prezada Gerente,
Atenciosamente,
Reginaldo Mello
Departamento Pessoal
- RODAPÉ-
3. E-mail: Com o advento da Internet a comunicação por e-mail tornou-se essencial nas
relações comerciais (interna e externa).
Regras de Ouro:
• Na hora de responder, seja ágil. Redija textos curtos, de fácil e rápida assimilação.
• Quando a quantidade de informações for muito grande, prefira transformá-las em
arquivos anexados. Os textos de corpo de mensagem devem ser sempre curtos.
• Letras maiúsculas ou em negrito são como um “grito” eletrônico. Evite-as.
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• Nos e-mails de negócio, evite usar abreviaturas e ícones de emoção.
• Cuidado com as respostas
• Se alguém quer saber sua opinião sobre determinado assunto, evite as
respostas pomposas e longas. Evite também as curtas demais.
• Leia sempre o que escreveu
• Não há nada mais desagradável do que receber um texto repleto de erros de ortografia
ou concordância, escrito de maneira rápida.
• Não use linhas compridas
O padrão dos textos para Internet é de cerca de 60 caracteres por linha. Programe seu
computador para isso. Desta forma, o destinatário consegue ler seu texto na tela cheia, sem ter
de usar a barra de comandos para encontrar o final de uma frase.
Nos e-mails devemos usar de diplomacia. Por isso, manter sempre uma atitude positiva, tentar
incluir na resposta trechos do e-mail do cliente, o que fará sentir-se respeitado. Em vez de “Em
resposta a seu pedido, informamos que...”, escrever: “Em resposta a sua solicitação das
cotações, informamos que...”.
Além disso, foco no receptor, clareza, concisão, precisão vocabular e expressividade são
outros ingredientes fundamentais para uma boa comunicação eletrônica.
De: xxxx@xxx.com.br
Para: yyyy_yy@yyyy.com.br
Cc: (com cópia) www@www.com.br
Enviada em: terça-feira, 3 de junho de 200X 21:04
Assunto: orçamentos seguro automóvel
Anexar: orçamento-Strada Adventure.doc
Senhora Mariana:
Atenciosamente,
Rosangela Silva
Atendimento Auto
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Use o tom correto: A instantaneidade do e-mail dispensa alguns formalismos da carta,
mas cuidado com os exageros na informalidade, principalmente, quando o e-mail é
utilizado como memorando ou para substituir contatos telefônicos internos.
Nos casos em que o e-mail substitui o envio de informações através da carta externa
tradicional, por ser um meio mais moderno e rápido de comunicação, a redação
mantém a formalidade exigida pela situação e a estética segue a padronização da
empresa.
Atenciosamente,
( o fecho deve ser centralizado na folha, a pontuação correta é a vírgula)
José de Alencar
Diretor
( o nome e o cargo do remetente também devem ser centralizados)
Ao Senhor
Raul Pompéia
Secretaria Municipal de Educação
Rua do Empenho, 71
São Paulo – SP
03100-000
( o destinatário e o endereçamento ficam sempre na primeira página)
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Observações:
• Quando o ofício tiver mais de uma página, o fecho e a assinatura se darão na página
seguinte, mas o destinatário e endereçamento ficam sempre na primeira página;
• O estilo utilizado e denteado;
• Quanto ao endereçamento no envelope, se os ofícios forem dirigidos às autoridades
tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil
Rua da Constituição, nº.100
01000 - Brasília /DF
• Quando se empregar Vossa Senhoria no corpo do ofício, o endereçamento
apresentará esta forma:
Senhor
Fulano de Tal
Secretário Municipal de Saúde
Rua da Paz, nº. 30
04140-000 – São Paulo/SP
Respeitosamente
Para o presidente da República e todas as autoridades do primeiro escalão inclusive dos
Estados.
Atenciosamente
Para as demais autoridades, sendo da mesma hierarquia ou hierarquia inferior.
5. Relatório é um tipo de redação técnica usado para expor o modo como foi realizado um
trabalho, ou as circunstâncias em que se deu determinado fato ou ocorrência.
Dependendo do assunto, o relatório poderá conter descrições de objetos, processos,
experiências e narrativas detalhadas de fatos ou acontecimentos, inclusive com anexos
específicos. Tem utilização freqüente na vida profissional: relatório de estagiário, relatório de
um funcionário a seu superior, de um executivo ao conselho administrativo, de uma comissão
de estudo a um ministério, etc. Muitas vezes, um ofício acompanha o relatório. Embora tenha
extensão variável, deve ser cuidadosamente elaborado e apresentado com nitidez e clareza.
Partes de um relatório
a. folha de rosto (título, Autor, destinatário);
b. sumário (relação dos assuntos);
c. introdução;
d. desenvolvimento;
e. conclusão.
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Constam da introdução:
A conclusão deve ser redigida cuidadosamente, a fim de que a idéia principal do relatório fique
clara para o destinatário.
6. Telegrama é um tipo de comunicação escrita expedida por meio de telegrafia, telex etc.,
atualmente seu uso é restrito, primeiro pelo seu custo elevado, além da substituição pela
comunicação eletrônica. Em alguns casos o uso do telegrama é indispensável, inclusive
solicitando confirmação de recebimento e cópia , serviços oferecidos pela ECT – Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos.
Na redação dessa correspondência deve predominar a concisão, tanto no âmbito social quanto
no empresarial, os dados dos remetente e destinatário (nome e endereço) completos e a
mensagem sucinta.
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Exemplo:
7. Fac-símile ou Fax ( forma abreviada), a princípio é menos oneroso que o telegrama, deve
ser utilizado para transmissão de mensagens urgentes e para o envio de documentos,
necessita de um formulário próprio que contenha os seguintes dados:
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8.1 Declaração é um instrumento de comunicação, usado quando se quer afirmar a
veracidade de um fato, pode ser feita de dois modos: verbalmente ou por escrito.
( 7 a 8 espaços)
Declaramos, para os devidos fins, que José da Silva foi empregado desta
Empresa durante oito anos. Por motivos alheios à nossa vontade, o mesmo foi dispensado de
suas funções, mas nada há que venha em desabono de sua idoneidade moral.
(3 espaços)
São Paulo, 16 de janeiro 2XXX.
(3 espaços)
Manoel Pires
Departamento Pessoal
rodapé
Declaro para os devidos fins, que fui vítima de furto em ..../..../...., ocorrência registrada
no XX DP, B.O. nº. XXXXX, no mesmo dia, levaram os seguintes documentos pessoais: RG,
CPF, CNH, também, os cartões de crédito; América Express, Visa, Cartão 24 horas, talão de
cheques do Banco XXXX e Agência XXX.
A partir desta data não me responsabilizo por cheques emitidos, bem como pelo mau uso
dos documentos.
São Paulo, XX de XXXXX de 2XXXX.
...........................................................
Nome completo e Assinatura.
8.2 Atestado é uma declaração, um documento firmado por uma autoridade em favor de
alguém, que certifica, afirma, assegura, demonstra alguma coisa que interessa a outrem.
A declaração e o atestado são semelhantes.
TIMBRE (cabeçalho)
ATESTADO DE COMPARECIMENTO
Atestamos para os devidos fins que a Sra. Flor da Silva, compareceu ao curso de Redação
Empresarial, no dia 10/06/200X, das 09h às 17h30, coordenado pela Agility Marketing e
ministrado pela Profa. Rosangela Silva.
Por ser expressão de verdade, firmamos o presente.
São Paulo, de de 200X.
.......................................................................
(assinatura e cargo)
Rodapé
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9. Procuração é um documento por meio do qual uma pessoa transfere a outra poderes para
praticar atos em seu nome.
PROCURAÇAO
10. Sempre que ocorre uma transação comercial, faz-se necessário o recibo.
O recibo pode o comprovar o recebimento de uma mercadoria, de um pagamento efetuado ou,
ainda, de entrega de documentos.
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ABCW Corretora de Seguros Gerais Ltda. CPNJ 55.555.555/0001-25,
Rua Tuiuti, ____- Tatuapé – SP/SP – CEP 03307-000- tel. (011) XXXX-8342
RECIBO
(2 espaços)
Nº. 00/000
R$2.500,00
(3 a 8 espaços)
Recebemos do Sr. Ernesto da Silva, residente na Rua das Flores, nº. 150, CPF
número 11 8348314-2, a quantia de dois mil e quinhentos reais, referente à proposta de
renovação do seguro do automóvel Palio EDX – Placa CHO 0583, ano 2000, efetivado junto à
seguradora Marítima Seguros.
Para maior clareza, firmamos o presente.
(3 espaços)
São Paulo, 16 de janeiro de 2xxxx.
(2 espaços)
Carlos de Assis
Corretor Responsável
www.wwww.seguros.net
Nº XX/XX
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________
Assinatura:________________________________________________
11. Requerimento é um meio de comunicação escrita usado para fazer um pedido a uma
autoridade pública. Será sempre redigido na terceira pessoa.
É a sua estrutura:
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nacionalidade, estado civil, endereço, profissão);
c. texto – exposição do que o requerente solicita, e justificativa;
d. fecho – onde aparecem fórmulas como: Nestes termos pede deferimento.
Termos em que pede deferimento.
e. data e assinatura do requerente.
Luís de Oliveira
12. ATAS são formas de registros, em que se relata o ocorrido numa sessão, convenção,
congresso, reunião, assembléias. Documento, geralmente, de caráter confidencial e de
circulação restrita. O cuidado de quem lavra ou redige uma ata é não deixar espaço onde se
possa, mais tarde, alterar o texto original. Caso haja algum erro, o redator deve escrever “digo”
e fazer, logo em seguida, a devida correção. Se o erro só for percebido no final, o redator deve
escrever “ Em tempo: onde se lê..... leia-se.....”, na ata não se usam abreviaturas e os números
devem ser escritos por extenso. Após a leitura e a aprovação do texto final, todas as pessoas
que participaram a reunião devem assinar o documento.
Veja um exemplo:
Às vinte horas do dia doze de janeiro de dois mil e oito, realizou-se a primeira reunião de diretoria deste ano do
Clube de Xadrez, digo, do Xadrez, em sua sede social, localizado na Rua Chess, número quinze, na Cidade de
São Paulo. A reunião foi presidida pelo Diretor do Departamento Recreativo, senhor Roberto Silva, que sugeriu
aos presentes a realização de jantar dançante e um bingo cujos lucros seriam revertidos para a organização de
um torneio de xadrez para os jovens carentes da Comunidade Vila Velha. Propôs , também, que cada sócio se
comprometesse a vender pelo menos vinte convites e que se formasse uma comissão para angariar, junto aos
empresários da região, prendas que seriam sorteadas no bingo por ocasião da realização do evento.Todos os
presentes aceitaram as sugestões e o senhor Roberto Silva ficou de entregar os convites na próxima reunião, que
ficou marcada para o dia vinte e seis de fevereiro de dois mil e oito, às vinte horas, no mesmo local. Nada mais
havendo a tratar, a reunião foi encerrada. E, eu, João Souza, secretário, lavrei a presente ata, a qual será
devidamente assinada por todos os participantes. São Paulo, doze de janeiro de dois mil e oito.
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È uma comunicação formal tem como características básicas um texto breve e linguagem
clara, e serve para noticiar, convidar, ordenar, cientificar e prevenir.
AVISO
CONVOCAÇÃO
Gustavo Moura
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Exercícios:
a) Encaminhar documentos.
b) Pedir empréstimos.
c) Efetuar solicitação a um órgão público.
d) Firmar contrato de prestação de serviços
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PARTE III - Comunicação Assertiva
Comunicação Assertiva
A assertividade é definida como auto-expressão por meio da qual a pessoa manifesta o que
sente e pensa, defendendo seus direitos sem desrespeitar os direitos básicos dos outros.
• A pessoa submissa e passiva, freqüentemente, não manifesta suas idéias e opiniões por
achar que não é importante ou que trará conseqüências negativas.
• A pessoa agressiva, geralmente, perde negócios, clientes, amigos porque a
comunicação causa desafetos e hostilidade.
• A pessoa manipuladora comunica-se, na maioria das vezes, com ironia, falsidade;
pensando nos seus próprios direitos.
A pessoa assertiva é franca, honesta e direta, sem ofender, humilhar, constranger. Deixa clara
suas idéias, de modo construtivo.
Venho por meio deste, agradecer a empresa e você, por ter me dado a oportunidade, de
participar da seleção da vaga .....
Porém não fui selecionado, para a mesma, sendo assim gostaria de dizer que tenho total
disponibilidade e interesse, em participar de futuras seleções.
Infelizmente não fui selecionado, mas acredito que para outras vagas, posso estar
participando.
Desde já me coloco, a disposição para outras oportunidades e dizer que, assim que houver e
desejarem entrar em contato, agradeço muito.
Pois acredito que esta empresa, me dará grandes oportunidades para o meu crescimento
profissional e pessoal.
Obrigado...
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CURSO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO
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"Agradeço a oportunidade em participar do processo seletivo dessa conceituada empresa.
Infelizmente não fui selecionado, no entanto, coloco-me desde já à disposição para próximas
seleções.
Atenciosamente,
______________________________________________________________________
Evite:
Prefira:
“ Tendo em vista o assunto citado, solicitamos para esclarecimento das principais dúvidas...”
Chavões são vícios de estilo incorporados como linguagem no texto empresarial, são frases
prontas que tiram a autenticidade do texto e considerados antiquados.
Exemplos:
“Outrossim” é considerado um chavão, por isso na redação empresarial moderna seu uso
tornou-se inadequado.
“Acusamos o recebimento....” o verbo acusar não é mais usado nos textos empresariais.
“Sem mais para o momento.” Ou “Sem mais.” Forma não muito polida de encerrar uma
comunicação empresarial que dizer que não há mais nada para acrescentar.
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CURSO DE AUXILIAR ADMINISTRATIVO
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Coloquialismo é o excesso de informalidade na redação empresarial. Devemos tomar muito
cuidado com a comunicação eletrônica, que nas relações comerciais deve seguir o padrão da
norma culta.
From: Benê
SP. 11/05/07
Rô / Nadi
Aluguel...R$ 1.150,00
Condominio...R$ 706,89
IPTU.......R$ 181,46
Luz......R$ 100,00
Gás....R$ 100,00
Exemplo:
“A sinistralidade do risco influi no valor do prêmio do seguro.”
“ O preço do seguro pode variar conforme a avaliação do bem segurado.”
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NOÇÕES DE DEPARTAMENTO
PESSOAL &
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
FOLHA DE PAGAMENTO
O processo para execução da folha de pagamento tem fator importante junto ao
departamento pessoal, em razão da riqueza técnica que existe para transformar todas as
informações do empregado e da empresa num produto final que é a folha de pagamento.
A Folha de pagamento, por sua vez, tem função operacional, contábil e fiscal, devendo ser
constituída com base em todas as ocorrências mensais do empregado. É a descrição dos fatos que
envolveram a relação de trabalho, de maneira simples e transparente, transformado em fatores
numéricos, através de códigos, quantidade, referências, percentagens e valores, em resultados
que formarão a folha de pagamento.
O recibo de pagamento de cada empregado é a parcela que contribuirá com a formação da
folha de pagamento. Será ele constituído de vencimentos (recebimentos), descontos,
demonstração da base de cálculo de INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), IRRF (Imposto
de Renda Retido na Fonte) e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), bem como seus
respectivos descontos, e o seu resultado como valor líquido que o empregado receberá.
Salário: salário é a parte fixa estipulada como contraprestação de serviço, enquanto que
remuneração são as demais parcelas que o integram. Seu cálculo pode ser:
Horista: quantidade de horas por dia vezes os dias trabalhados no mês, acrescidos de DSR o
qual deve ser calculado e incluso;
Diarista: quantidade de dias vezes os dias trabalhados no mês, acrescidos de DSR o qual
deve ser calculado e incluso;
Mensalista: será o valor acertado para o mês, independente da quantidade de dias do mês,
já está incluso o DSR.
Adicional Noturno: porcentagem de no mínimo 20% acrescida à jornada de trabalho
contratual desempenhada entre 22h00 e 05h00, considerando o salário base como forma de
cálculo. Assim, a proporção de horas entre 22h00 e 05h00 deve sofrer o acréscimo, integrando o
salário para todos os fins legais.
Importante! O menor de 18 anos de idade é proibido o trabalho em horário noturno (CLT
art. 404).
Insalubridade: é um adicional instituído conforme o grau de risco (acidente/morte/perda de
alguma função ou sentido) existente na empresa e exercido pela função do empregado, podendo
variar entre 10% (mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo) sobre salário mínimo. Normalmente é
determinado pelo médico do trabalho (PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional), com o acompanhamento de tabelas do Ministério do Trabalho, após avaliação das
condições de risco que a saúde do empregado encontra‐se exposta, integrando o salário para
todos os fins legais.
Periculosidade: também é um adicional, porém específico para funções de inflamáveis ou
explosivos. Sua porcentagem é de 30% sobre o salário base, também acompanhado pelo médico
do trabalho (PCMSO), integrando o salário para todos os fins legais.
Comissão: pode ser valor ou porcentagem.
Horas Extras: é todo período de trabalho excedente à jornada contratualmente acordada.
Assim, podemos admitir que antes do início, durante o intervalo ou após o fim da jornada, estando
o empregado exercendo trabalho ou estando à disposição do empregador (sobreaviso), configura‐
se hora extra.
Descanso Semanal Remunerado: Para receber a remuneração do repouso semanal
remunerado ‐ DSR (Domingo e Feriado) o empregado deverá cumprir integralmente sua jornada
de trabalho na semana. Em caso de falta não justificada, a empresa poderá descontar o DSR na
proporção de 1/6 na semana, quando do descumprimento da obrigação, ou seja, falta. Entende‐se
como semana o período de Segunda‐feira a Sábado. Lei 605/49.
Salário Família: valor fixo devido ao empregado por dependente menor de 14 (quatorze)
anos de idade ou nos casos específicos determinados pela previdência social.
Tabela vigente para fatos geradores de SALÁRIO FAMÍLIA a partir de 2012.
COLE AQUI SUA TABELA
Assim como os vencimentos, se destacam nos descontos:
Faltas Dias: são os dias que efetivamente o empregado não compareceu e não houve
nenhuma forma que autorizasse o pagamento. Esses dias são utilizados para dedução da base de
cálculo do INSS, IRRF e FGTS, também prejudicam no escalonamento das férias e 13º salário,
podendo sofrer o desconto dos feriados e domingos em razão da falta.
Atrasos horas: essas horas são as que efetivamente o empregado não compareceu e não
houve nenhuma forma que autorizasse o pagamento. Essas horas são utilizadas para dedução da
base de cálculo do INSS, IRRF e FGTS, também pode acarretar o desconto dos feriados e domingos
em razão do descumprimento da jornada diária.
Vale Refeição: é muito comum encontrar empresas que forneçam o vale refeição ao
empregado, representando tal procedimento um benefício concedido pelo empregador, pois não
há lei que obrigue a tal prática, salvo existindo acordo ou convenção coletiva. Em casos onde a
refeição é cobrada do colaborador, seu desconto é limitado por lei a 20% do custo da refeição.
Vale Transporte: é um benefício entregue por força de lei ao empregado. O empregador
pode descontar no máximo 6% do salário base, isso se o valor for maior, caso contrário, descontar
o valor entregue. Exemplo: salário R$ 600,00, valor gasto com vale transporte R$ 80,00, 6% do
salário R$ 36,00, valor de desconto R$ 36,00.
Adiantamento Salarial: é comum acordos ou normas coletivas determinarem percentual de
adiantamento do salário, sendo este valor descontado no momento do pagamento.
Contribuição Sindical: é devida pelo empregado a contribuição de 01 dia de trabalho no
exercício anual de sua atividade. Normalmente ocorre o desconto no mês de abril de cada ano.
Contribuição Previdenciária: todo empregado contribui com base na tabela divulgada pela
Previdência Social (INSS). Sua base de cálculo depende do evento que comporá a remuneração. O
valor descontado é recolhido aos cofres públicos da União, através da guia GPS (Guia de
Previdência Social), no dia 10 do mês seguinte de referência da folha de pagamento.
Imposto de Renda: desconto compulsório determinado pelo Governo sobre o rendimento
assalariado. Esse desconto depende do evento pago no recibo de pagamento; após o desconto, o
valor é recolhido aos cofres públicos da União no terceiro dia útil da semana seguinte ao
pagamento, através da guia DARF.
Não sendo os descontos provenientes de amparo legal, é importante solicitar a autorização
do empregado para participar do beneficio e consequentemente do desconto.
O pagamento do salário deve ser feito até o quinto dia útil do mês seguinte ao vencido.
Lembramos que o sábado é considerado dia útil para o trabalhador.
REMUNERAÇÃO
“Remuneração é o conjunto de retribuições recebidas habitualmente pelo empregado pela
prestação de serviços, seja em dinheiro ou em utilidade, provenientes do empregador ou de
terceiros, mas decorrentes do contrato de trabalho, de modo a satisfazer suas necessidades
básicas e de sua família” Mestre Sergio Pinto Martins.
Alguns técnicos tendem a classificar separadamente o salário da remuneração; sendo a
remuneração genérica e o salário específico. Embora o salário possa se apresentar entre várias
figuras, distingue da remuneração pela diversidade que esta se apresenta. Como veremos, a
remuneração é formada por dois grupos de salários, onde o salário fixo esta relacionado a uma
legislação que a constitui e o salário variável dependente da relação de trabalho e da
continuidade.
Salário Fixo: é o valor devido pelo empregador, já definido em contrato de trabalho, não
dependendo de circunstâncias alheias, vinculado apenas à presença do empregado no trabalho,
podendo se apresentar através de diversas figuras:
a ‐ salário‐base: também chamado de salário contratual, é pago diretamente pelo empregador e
utilizado normalmente como base para todos os cálculos ;
b ‐ salário mínimo: fixado por lei, valor mínimo a ser recebido pelo empregado com jornada
mensal de 220hs, corrigido anualmente pelo governo;
c ‐ piso salarial/ normativo: valor determinado pela categoria do empregado ou atividade
econômica da empresa; previsto em dissídio, norma ou acordo coletivo (sindicato);
d ‐ salário profissional: exclusivo para as categorias dos profissionais liberais: médicos, advogados,
engenheiros, dentistas, etc. instituído pela legislação que regulamenta a profissão.
e ‐ salário líquido: valor a ser recebido pelo empregado após os cálculos legais das verbas
trabalhistas devidas: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro; e os respectivos
descontos: IRRF, INSS, contribuição sindical, vale refeição, vale transporte, etc.
f ‐ salário bruto: valor que se apresenta nos cálculos legais antes da redução dos encargos e
descontos devidos: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro.
Salário Variável: é uma retribuição fornecida pelo empregador; em dinheiro ou in natura,
podendo ocorrer em previsão contratual ou pela prática habitualmente adotada, podendo ser em
porcentagem, meta, prêmio, comissão, etc. A Constituição Federal garante àqueles que recebem
exclusivamente o salário variável, remuneração nunca inferior ao mínimo ‐ inciso VII, art. 7º.
MODALIDADES DA REMUNERAÇÃO
Sendo certo que a remuneração corresponde à integração dos seus elementos ‐ em
conjunto ou isolados ‐ podemos admitir as seguintes modalidades:
Salário: é o salário uma das formas mais tradicionais de pagamento pela relação de trabalho,
podendo ser pago por hora, dia, semana, quinzena ou mês, conforme convencionado em contrato
de trabalho.
Comissões: a comissão ou premiação é parte integrante da remuneração, porém tem forma
especial de apuração para compor diversas bases de cálculos. Os porcentuais de comissões devem
ser anotados na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), pois também compõe os cálculos
do 13º salário e DSR.
Adicionais: os adicionais se apresentam de várias formas, podendo ser de insalubridade,
periculosidade, adicional noturno, tempo de serviço ou sobre as horas extras. Constitui a
remuneração e também é utilizado na base de cálculo.
Salário in natura: é aquele que se apresenta através do pagamento do salário de forma
indireta, no fornecimento de benefícios de forma irregular ou gratuito, por exemplo: alimentação,
transporte, habitação, etc.
Gorjetas: mesmo sendo as gorjetas pagas por terceiros, a CLT art. 457 determina que seja
parte integrante da remuneração.
Importante! A gorjeta é a única parcela variável que tem previsão legal especial, vejamos:
“As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente
pelos clientes, integram a remuneração do empregado, servindo de base de cálculo para as
parcelas de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado”. TST
Súmula 290. Dessa forma as gorjetas integram especialmente as férias, décimo terceiro salário,
FGTS, aviso prévio, horas extras.
Gratificação: assim como os abonos, as gratificações devem compor a base de remuneração,
uma vez preenchida os elementos essenciais. Mesmo que se considere que a gratificação recebida
pelo empregado encontra‐se prevista em norma coletiva de sua categoria profissional, a
habitualidade de seu recebimento, nos termos do entendimento consubstanciado no Enunciado
de nº 78 do Colendo TST, enseja sua integração ao salário.
Salário Mínimo: prescreve a Constituição Federal art. 7º "salário mínimo, fixado em lei,
nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família
com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência
social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
para qualquer fim". A legislação prevê que o salário mínimo deve corresponder às necessidades
pessoais do trabalhador, visando a alimentação, transporte, vestuário, habitação e higiene, e em
razão disso o Estado fixou em todo território Nacional um valor mensal correspondente a R$
622,00 a partir de 01/2012, sendo que o referido valor muda anualmente.
O empregado por pertencer ao Sindicato representativo da sua categoria, possui o
denominado Piso Salarial da Categoria ou Salário Normativo; ou seja, a categoria fixa um valor
mínimo que aquele profissional deve ganhar. Assim, o empregador não pode pagar valor menor
daquele atribuído pela categoria em norma ou convenção coletiva. Na ausência desse piso vigora
o salário mínimo federal (nacional) ou regional (estadual).
FORMAS DE REMUNERAÇÃO
Ajuda de Custo: a empresa pode exercer uma atividade econômica que necessite efetuar
um pagamento ao empregado a título de ajuda de custo para despesas de viagens. Quando essas
despesas são reembolsadas fora da folha de pagamento e através de documento contábil, elas
não vinculam à remuneração de salário, independente do valor, servindo apenas como transação
de atividade externa.
Definido que a parcela tenha natureza jurídica de ajuda de custo, não terá ela seu valor
incluído no salário para nenhum efeito, independentemente de exceder de 50% do valor dele, já
que essa condição só se refere a diárias.
A CLT preserva a integração da ajuda de custo como remuneração, quando ela representa
50% acima do salário do empregado pago em folha e não a título de reembolso, configurando
remuneração.
CLT art. 457 § 2º: Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para
viagem que não excedam de cinquenta por cento do salário percebido pelo empregado”.
Reajuste Salarial
Atualmente os salários são reajustados conforme acordo entre as partes, não sendo
determinado tempo mínimo e nem máximo pela legislação ordinária ou constitucional.
Ocorre que, quando o empregado é representado por uma categoria sindical, é normal
encontrar o reajuste na data base da categoria, normalmente vinculada a um índice inflacionário
(IGPM ‐ Índice Geral de Preços ao Mercado, FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas,
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, etc) dos doze meses anteriores à data base.
Idêntico Salário ‐ Paradigma
Prescreve a CLT Art. 461 ‐ "Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado
ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo,
nacionalidade ou idade, que havendo dois ou mais empregados, com funções idênticas, igual valor,
numa mesma localidade e trabalhando para o mesmo empregador, ambos devem ganhar salário
idêntico".
No entanto é importante esclarecer algumas questões:
a. Função é uma atividade exercida pelo empregado; por exemplo digitar. Pode o empregado
exercer mais de uma função, por exemplo digitar, atender, telefonar, etc. Assim, temos que a
somatória das funções darão um termo genérico, o qual é determinado pelo cargo;
b. Igual valor: cargo exercido com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica,
c. Localidade para este fim é aquela dimensionada pelo mesmo município, como tem entendido a
jurisprudência.
d. Mesmo empregador: Considera‐se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de
serviços.
Nota: Se os paradigmas (empregados na mesma função) tiverem diferenças superiores a 2
anos de experiência , entre um e o outro, não se aplica a regra de mesmo salário. A jurisprudência
tem consagrado que os 2 anos não são exclusivos a mesma empresa, mas de experiência na
função de forma geral, podendo exigir a prova de exercício, que no caso do empregado é a CTPS.
A empresa que se organizar em quadro de carreira, homologado pela DRT, fica dispensada
de atender as exigências de paradigma. Art. 461 § 2º.
JORNADA DE TRABALHO
Regular o período de trabalho é algo essencial para o ser humano, seja pela ordem
econômica, social ou biológica. Sua relevância é destaque no contexto mundial, e pela importância
a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 destaca no artigo XXIV ‐ Todo homem
tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias
remuneradas periódicas.
Fundamento Legal: Constituição Federal, CLT Capítulo II Artigos 57 a 75 e Lei 605/49
A partir da Constituição Federal de 1988, a jornada de trabalho sofreu novas alterações. Art.
7º inciso XIII – “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e
quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho”.
A CF 1988 art. 7º inciso XIII e CLT art. 58, passaram a determinar que a jornada de trabalho
não ultrapassasse as 8 hs DIÁRIAS e 44 hs SEMANAIS
A limitação da jornada de trabalho, atualmente vigente, não impossibilita que ela seja
menor, apenas assegura um limite máximo. Embora, ainda, exista uma extensão através do
regime de compensação e prorrogação das horas.
Nota: Para se compor as horas trabalhadas por dia, não se deve computar o período de
intervalo concedido ao empregado. Exemplo: das 8:00 às 17:00 com 1:00 hora de intervalo temos
9hs na empresa, mas 8hs de trabalho excluindo o intervalo.(CLT art. 71§2)
Deve‐se considerar que algumas atividades, por força de lei ou acordo coletivo, possuem
jornadas especiais, por exemplo:
PROFISSÃO LIMITE DE HORAS DIA
Bancários 6 horas
Telefonista 6 horas
Operadores cinematográficos 6 horas
Jornalista 5 horas
Médico 4 horas
Radiologista 4 horas
O empregador pode formular período de jornada no contrato de trabalho de acordo com
suas necessidades, basta não ferir a proteção da lei. Assim podemos ter empregado horista,
diarista ou mensalista.
Há registros na ordem econômica do trabalho uma jornada especial com regime de 12 x 36;
ou seja, 12 horas de trabalho e 36 horas de descanso. Essa jornada, embora não prevista na lei,
tem sido adotada por diversas normas coletivas (Sindicato) e tolerada pela jurisprudência pela
típica necessidade das empresas com alguns seguimentos específicos, tais como área de saúde e
segurança. Deve‐se ressaltar que a justiça aceita tal prática mediante a existência da norma
coletiva e a impossibilidade da empresa em implantar outro horário. Caso não exista a norma
coletiva criando este horário, a empresa sofrerá com as penalidades previstas e a possibilidade de
arcar com o pagamento das horas extras.
Para todos os fins legais, admitidas pela jurisprudência e fiscalização, um empregado que
trabalha 8 (oito) horas por dia e no máximo 44 horas na semana, tem carga mensal de 220
HORAS.
Importante! Não é aceito pela legislação a alteração da jornada de trabalho com prejuízos
ao empregado. Será nulo, todo e qualquer acordo entre as partes, mesmo que seja reduzida na
proporção do salário e com declaração expressa do empregado. É fundamental, diante de um
quadro necessário à redução a participação por negociação coletiva (Sindicato) e Delegacia
Regional do Trabalho (DRT).
O empregado pode exercer horas extras no período noturno, devendo ser remunerado com
base nas regras das horas extras e acrescido dos 20% do adicional noturno.
Nota: O adicional noturno pode ser suprimido, cancelado, extinto, caso o empregado mude
o seu turno de trabalho, deixando de trabalhar no período noturno e passando a trabalhar no
período diurno. Súmula 265 do TST: ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO.
POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) ‐ Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A transferência
para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
O acordo de prorrogação visa atender o empregador, que por natureza da circunstância do
momento requer do empregado uma disponibilidade maior de seu horário contratual.
A legislação do trabalho (CLT art. 59) visando garantir proteção ao empregado e não deixar o
limite do tempo por conveniência do empregador procurou limitar esta prorrogação a 2 horas
diárias
Poderá ser substituído o acordo individual entre as partes, pelo acordo coletivo de trabalho;
ou seja, havendo previsão nesse acordo não há necessidade de termo de prorrogação entre as
partes.
Dentro desse aspecto, o legislador constituinte tratou de criar mecanismo que pudesse dar
vantagem também ao empregado, pois num primeiro momento o excedente estaria apenas
atingindo a atividade econômica do empregador. Assim a CLT art. 59 § 1º determinou que a
duração das horas extras fosse acrescida de no mínimo 50% nos dias normais e 100% nos
domingos e feriados.
É comum encontrar nos acordos ou convenções coletivas percentuais diferenciados,
variando pela quantidade de hora ou dia da semana.
Nota: O limite de 2 (duas) horas pode ser rompido quando a empresa encontra‐se em
situação de emergência, entendida como tal, aquela que coloque em risco as atividades
econômicas da empresa, podendo acarretar prejuízos manifestos. Apresentando esse quadro, o
empregador deverá comunicar o órgão do trabalho local competente (normalmente a DRT) num
prazo de 10 (dez) dias, e pagará o adicional das horas extras. Mas de forma nenhuma deverá
ultrapassar 12 (doze) horas total de trabalho diário. CLT art. 61 §§ 1º e 2º.
As variações entre 5 (cinco) e 10 (dez) minutos diários não serão computadas como horas
extras (CLT art. 58 § 1º). .
Hora Compensatória ou Banco de Horas
O empregador pode adotar um procedimento de concentrar sua atividade num período da
semana, mas deverá proporcionar ao empregado redução noutro dia. Dessa forma o empregador
pode romper a barreira das 8 (oito) horas diárias, mas não poderá ultrapassar a das 10 (dez) horas
diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, podendo compensar em qualquer época, não
necessariamente na mesma semana. A esse fenômeno dá‐se o título de Horas de Compensação ou
Acordo de Compensação.
Para que isso seja possível o empregador deverá participar de um acordo triangular,
vejamos:
SINDICATO
Acordo /
Convenção
Coletiva
EMPREGADOR EMPREGADO
É imprescindível dizer que tal acordo triangular é de natureza obrigatória (CLT art. 59 § 2º)
sem o qual o sistema de compensação poderá ser anulado.
BANCO DE HORAS: Para ter validade, o banco de horas depende de prévio ajuste entre os
sindicatos patronal e de empregados, através de autorização em convenção ou acordo coletivo de
trabalho (parágrafo 2º, do art. 59 da CLT). A simples existência do sistema, sem a devida
comprovação de sua implantação legal, torna nulo o sistema de compensação de horas adotado
pela empresa. Esse sistema é válido por um ano.
O período anual será contado a partir do momento que o acordo for firmado entre as partes
empresa e sindicato ou implantação do regime de compensação, caso haja previsão na norma
coletiva. O acordo, então, prestigiará aqueles presentes no momento da celebração e aos demais
admitidos, mediante anuência, no decurso do período. Após esse período, havendo interesse do
empregador, deverá ser firmado novo acordo.
Na ocorrência da rescisão contratual, as horas realizadas (saldo) no período de compensação
ou banco de horas devem ser pagas como horas extras, incidindo, inclusive, como reflexo nas
verbas rescisórias.
Também deverá ser saldado como horas extras, as horas de compensação ou banco de
horas que ultrapassarem o vencimento de 1 ano do acordo de compensação.
O acordo de compensação, não ajustado e seguido corretamente, poderá ser
descaracterizado e permitirá o empregado reclamar as horas extras, como se lê abaixo:
TST Nº 85 COMPENSAÇÃO DE JORNADA:
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito,
acordo coletivo ou convenção coletiva.
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva
em sentido contrário.
III. O mero não‐atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive
quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas
excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido
apenas o respectivo adicional.
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de
jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas
como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais
apenas o adicional por trabalho extraordinário.
Hora Descanso ou Intervalo: (CLT art. 66 a 72)
Atribui‐se esse tempo utilizado pelo empregado para repouso ou alimentação. Essa duração
de descanso dar‐se‐á dentro do seu horário contratual (9:00h às 12:00h –1 hora de intervalo –
13:00h às 18:00h), ou ainda de uma jornada de trabalho de um dia, pela jornada de trabalho de
outro dia (trabalha no dia 20/08/08 – das 09:00 às 18:00 horas e só volta no dia 21/08/08 às 9:00
horas) tempo, nesse exemplo 15 (quinze) horas de descanso.
Assim, é possível utilizar uma tabela para esses intervalos, vejamos:
PERÍODO DURAÇÃO DO INTERVALO
Até 4 horas 00:00 minutos
De 4 a 6 horas 00:15 minutos
Acima de 6 horas 01:00 hora
Entre um dia e o outro 11:00 horas
Entre uma semana e a outra 24:00 horas ‐ DSR
Importante! Uma empresa pode permitir que o intervalo seja superior a 1:00 hora,
podendo chegar até 2 (duas) (CLT art. 71), podendo existir intervalo superior, devendo ser
consentido através de acordo ou convenção coletiva. A legislação, ainda, orienta que o descanso
semanal deve ser, preferencialmente aos domingos da semana, ou no mês, obrigatoriamente, um
domingo no mínimo.
Determinadas funções possuem características próprias de sua natureza e vincula‐se a uma
proteção maior de segurança e saúde no trabalho, por essa razão a lei determinada que tenham
pequenos intervalos.
Nota: Se o intervalo para descanso for suprimido, o período trabalhado deverá ser
remunerado como acréscimo de horas extras.
O intervalo de 1:00 hora pode ser reduzido mediante autorização do Ministro do Trabalho,
quando verificado a existência de refeitório no local e a inexistência de horas extras na empresa.
O trabalhador rural tem seu intervalo um pouco diferente do intervalo do empregado
urbano. Nos serviços intermitentes, que são executados em duas ou mais etapas diárias, não serão
computados como tempo de serviço os intervalos entre etapas, desde que haja ressalva de tal
hipótese na CTPS do empregado (Lei 5.889/73 art.6º)
FORMA DE CONTROLE DA JORNADA
Para o empregador é primordial adotar um sistema de controle do registro da jornada de
trabalho praticada pelo empregado. A ausência desse controle é um dos maiores problemas
enfrentados pelas empresas na justiça do trabalho, devendo, então, receber uma atenção
especial, não só na existência, mas também no treinamento do empregado que irá operacionalizar
o sistema, bem como uma política clara e extensiva aos empregados e que condiz com as
atividades da empresa.
Dessa forma temos algumas opções que podem ser adotadas, e cada qual requer um
procedimento diferente e adoção de controle específico, sempre visando o cumprimento da lei.
Manual: É o controle feito de forma transcrita pelo empregado diretamente num livro ou
folha individual de presença apropriados para o registro. É imprescindível que os dados do
empregador (nome, CNPJ e endereço) e do empregado (nome, cargo, horário de trabalho
contratual, número de registro, período a que se refere o apontamento e espaço para assinatura).
Deve o registro transcrito ser fiel ao fato; ou seja, a justiça não tolera registro com hora fictícia,
pré‐assinalada; por exemplo, empregado que registra ter entrado todos os dias às 8:00 horas, o
que é impossível na prática.
Mecânico: Sistema utilizado com relógio mecânico e cartão de ponto. Deve ser preenchido
os dados do empregador ou colar uma etiqueta sem rasuras, o empregado registrará o seu horário
no sistema de marcação mecânica.
Eletrônico ou Digital: Atualmente o mais utilizado, podendo servir como crachá de
identificação e no verso tarja magnética para registrar no relógio digital.
A impressão da folha de ponto no final do mês não pode fugir aos itens já citados acima.
Seja qual for o modelo adotado, o registro é pessoal e a assinatura no apontamento mensal
deve ser adotada. Alguns tribunais tem exigido a assinatura, mesmo no eletrônico, pois há
entendimento de que sendo possível alterar os dados, é direito do empregado ter o conhecimento
do fechamento, de tal sorte que se a assinatura não for lançada é nulo os registros na folha de
apontamento.
Os registros devem ser feitos obrigatoriamente no horário de entrada e saída. Mencionar no
corpo da folha ou cartão de ponto o horário de intervalo. Nada impede de que o empregado
registre todos os movimentos (entrada – saída para intervalo – retorno do intervalo – término da
jornada).
Importante! O empregador que possuir até 10 (dez) empregados, não é obrigado a utilizar
nenhum sistema de controle (CLT art. 74), porém não é aconselhável adotar esta opção, porque na
prática o ônus para o empregador numa eventual reclamação trabalhista é alto. A empresa que
adotar registros manuais, mecânicos ou eletrônicos individualizados de controle de horário de
trabalho, contendo a hora de entrada e saída, bem como a pré‐assinalação do período de repouso
ou alimentação, fica dispensada do uso de quadro horário.
A legislação selecionou duas funções (CLT art. 62 inciso I e II) que passaram a requerem
forma diferenciada no seu tratamento, seja pela impossibilidade de registrar ou da autoridade no
trabalho. São elas:
Atividade Externa: nesse caso devem ser entendidas as situações que não são compatíveis
com a fixação de horário, aquelas que impossibilitam a fiscalização pela empresa. A
impossibilidade pode ser de natureza geográfica, operacional, percursos, período e assemelhados.
Não se vincula exclusivamente a função, mas ao fato que impede o empregado registrar o seu
horário. Algumas funções se aproximam desse caso (caminhoneiro, viajantes, motorista de praça,
corretor de seguro externo, etc.). Não é o fato de o empregado exercer atividade externa que o
dispensa da marcação do ponto, mas da impossibilidade de controle da empresa.
Gerente: A doutrina tem admitido como gerente aquele que tem cargo de gestão,
entendendo como tal àquele com poderes para admitir, demitir, comprar, vender, ter
subordinados, o que se apresenta como empregador. É o executivo que pela natureza de suas
funções, preposto, viagens, reuniões, fica impedido de cumprir a marcação de ponto.
Normalmente ter poderes de comando com procuração e na ausência do proprietário é a figura
mais próxima frente a terceiros. A questão não é ser gerente, mas ter poderes de proprietário.
Há casos de o empregado prestar serviços fora do estabelecimento da empresa, nesses
casos deve ser usado sistema de controle externo (ficha, folha de controle, etc.).
Importante! A doutrina ainda discute a relação entre a função e o salário, onde a função
para se beneficiar da dispensa da marcação deve representar 40% (quarenta por cento) acima da
média salarial dos demais empregados. Esse entendimento é controvertido e questionável pela
exclusividade da relação econômica e não operacional, o que seria mais praticável na relação do
trabalho.
Quando verificado que o empregado preenche as características da atividade externa ou
gerente, é necessário mencionar na CTPS (anotações gerais) que o mesmo encontra‐se
desobrigado da marcação de ponto com base na CLT art. 62.
Nota: Nos demais casos, não há fundamentação legal para liberar o empregado da marcação
de ponto, devendo ser a mesma realizada normalmente, evitando problemas trabalhistas e fiscais.
FALTAS e ATRASOS
Podemos admitir, do ponto de vista contratual, que faltas e atrasos do empregado são
ausências no cumprimento do período do contrato de trabalho. Ocorre que essas ausências se
traduzem para o empregador em dificuldade na administração dos seus negócios, pois a realidade
das empresas atuais e da mão‐de‐obra exata, não prevendo a ausência do empregado, o que na
prática prejudica a produção do empregador. Por esse prisma o Estado regulou a ausência do
empregado, evitando o abuso e o descontrole.
Porém a legislação criou autorizações que possibilitam ao empregado se ausentar, mediante
apresentação de comprovante, para não sofrer descontos:
MODALIDADE Período
Falecimento cônjuge, ascendente e descendente 02 dias consecutivos
Casamento 03 dias úteis
Nascimento filho 05 dias consecutivos
Doação voluntária de sangue 01 dia por ano
Alistamento eleitoral 02 dias consecutivos
Aborto não criminoso 02 semanas
Exame vestibular – curso superior Todos os dias da prova
Atestado de saúde Pelo período do atestado
Serviço Militar Todos os dias necessários
Comparecer a juízo Todos os dias necessários
Não podemos deixar de citar que além de outras modalidades de ausências, há também
variação na quantidade de dias, sendo importante consultar a convenção coletiva de trabalho.
Há ausências que podem ser suportadas pelo Empregador. Assim, podemos dividir faltas e
atrasos em quatro grupos:
Legais: são aquelas com amparo na lei ou convenção coletiva de trabalho. (CLT art. 473 e
normas coletivas do sindicato).
Abonadas: é faculdade do empregador não descontar o período ausente.
Justificadas: mediante comprovante, não amparado por lei, mas liberado pelo empregador.
Injustificadas: é a situação sem amparo legal e não liberada pelo empregador.
Nota: O empregado que apresentar comprovante falso, comete mau procedimento, passível
de justa causa, CLT art. 482 alínea “b” e Código Penal
Art. 299 – “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar,
ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena ‐ reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de
1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular.
ENCARGOS SOCIAIS ‐ INSS
Como usar a Tabela de Contribuição?
A Tabela de Contribuição do INSS possui 4 faixas de contribuição, cada faixa possui um valor
que ao ser atingido pela base de cálculo ‐ os salários que somados devem pagar o INSS ‐ passa
pagar a alíquota correspondente. Devemos saber que um empregado pode ter em seu recibo de
pagamento mais de um tipo de rendimento.
Exemplo 1: salário, hora extra, adicional noturno, etc. esse rendimento são somados e
posteriormente se aplica a tabela.
Outra questão é quando há faltas e atrasos. Esses eventos devem ser deduzidas da
somatória dos rendimentos, e depois se aplica a tabela.
Exemplo 2: Rendimentos somados R$ 1.950,00 (‐) R$ 65,00 faltas (=) R$ 1.885,00 (x) 11% (=)
R$ 207,35
Exemplo 3: Se um empregado recebe um salário de R$ 1.200,00, ele está na faixa 1 e sua
alíquota é 8%. Então o cálculo da contribuição é R$ 1.200,00 x 8% = R$ 96,00.
Exemplo 4: Se um empregado recebe um salário de R$ 2.030,00, ele está na faixa 3 e sua
alíquota é 11%. Então o cálculo da contribuição é R$ 2.030,00 x 11% = R$ 223,30.
Exemplo 5: Se um empregado recebe um salário de R$ 5.000,00, ele está na faixa 4 e NÃO
possui alíquota e sim um valor teto de R$ 406,09. Se fôssemos aplicar a alíquota de 11%, ele
pagaria R$ 550,00, porém a legislação limitou o desconto ao teto indicado.
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL
1. Tabela de contribuição dos segurados empregados, empregado doméstico e trabalhador
avulso, para pagamento de remuneração a partir 2012:
COLE AQUI SUA TABELA DE ENCARGOS DO INSS
Contribuinte Individual: autônomo ou empresário => 20% sobre o valor recebido pela
prestação de serviços até o limite do teto.
Contribuinte Facultativo: optante pelo regime de INSS => 20% sobre a contribuição que
deseja participar até o limite do teto.
Nota: Nenhuma base de cálculo (contribuinte individual ou empregado) deve ser menor que
R$ 622,00 e nem maior que o máximo estabelecido na tabela.
IMPOSTO DE RENDA
Como se calcula o Imposto de Renda?
O cálculo de imposto de renda é baseado na somatória dos rendimentos salariais do
empregado. Esses rendimentos salariais compõem‐se pelo salário, pelas horas extras, adicional
noturno, adicional insalubridade, entre outros. Após a somatória, para dar continuidade ao
cálculo, deve‐se deduzir os descontos ou abatimentos que a legislação autoriza, e dentre eles
temos: INSS, dependentes, entre outros. Quando se conclui essa conta, o resultado é um valor que
passa a se chamar Base de Cálculo Mensal. Após esta apuração, aplica‐se a alíquota na qual o
resultado se encontra e deduz a parcela de desconto permitida.
Exemplo 1: Salário R$ 1.000,00 (‐) INSS R$ _____ (=) Base de cálculo R$ _____ ==> Alíquota
0% IRRF (=) R$ 0,00
Exemplo 2: Salário R$ 3.000,00 (‐) INSS R$ 330,00 (=) Base de cálculo R$ 2.670,00 ==>
Alíquota 15% (=) R$ 400,50 (‐) Dedução R$ 293,58 (=) IRRF R$ 106,92.
Exemplo 3: Salário R$ 5.000,00 (‐) INSS R$ 406,09 (‐) 1 Dependente R$ 157,47 (=) Base de
cálculo R$ 4.436,44 ==> Alíquota 27,5% (=) R$ 1.220,021 (‐) Dedução R$ 723,95 (=) IRRF R$
496,071.
Tabela Progressiva do IRRF para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a
partir do exercício de 2012:
COLE AQUI SUA TABELA PARA CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA
Dedução por dependente: R$ ________ (cento e cinquenta e sete reais e quarenta sete
centavos).
Para efeito de determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto na fonte,
poderão ser deduzidas do rendimento bruto:
a) Dependente: R$ ________;
b) Desconto do INSS da folha
c) Faltas e atrasos;
d) Pensão Alimentícia;
PRAZO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
Rendimentos do Trabalho: até o dia 10 do mês subseqüente ao mês de ocorrência aos
fatos geradores. Base legal: artigo 70, inciso I, alínea "d", da Lei 11.196/2005.
HORAS EXTRAS
Definição: é todo período de trabalhado excedente à jornada contratualmente acordada.
Podendo ocorrer antes do início, no intervalo do repouso e alimentação, após o período, dias que
não estão no contrato (sábado, domingo ou feriado). Não se faz necessário o exercício do
trabalho, mas estar à disposição do empregador ou de prontidão, configura‐se a hora extra.
Para que existam as horas extras, o legislador dimensionou o período mínimo de trabalho,
entende‐se como mínimo para configurar as horas extras: – CLT art. 58 § 1º “Não serão
descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de
ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.”
Fundamento Legal: Constituição Federal de 1988 consagrou as horas extras quando dispôs
no inciso XVI art.7º “remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por
cento à do normal” Dessa forma, permitiu‐se ao empregado realizar horas extras, mediante o
pagamento de 50% a mais do valor da hora normal nos dias úteis.
Já tínhamos previsão legal no art. 59º da CLT “A duração normal do trabalho poderá ser
acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito
entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho”. A execução das
horas extras está vinculada à autorização previamente acordada. Este acordo pode se dar entre
as partes – empregador e empregado – ou ainda estar previsto no acordo ou convenção coletiva
da categoria a qual o empregado pertence. É prudente, quando da assinatura do contrato de
trabalho, firmar o referido termo de prorrogação de horas o qual define a forma e valor das horas
extras, dando ciência explícita ao empregado dos detalhes. Este termo é um formulário emitido
por uma programa de gestão de pessoas ou adquirido numa papelaria, devendo conter os dados
do empregador, do empregado e as informações do valor e adicional das horas extras. A emissão
do termo deve ser realizada por empregado e não de forma coletiva.
Além da Constituição Federal e a Lei Ordinária – CLT, as horas extras também são previstas
por outros instrumentos legais. Podemos lembrar que são comum os acordos ou convenções
coletivas tratarem das horas extras, bem como definirem percentuais superiores à Constituição
Federal, por exemplo, 60% , 70%, 80%, entre outros.
Importante! Nenhum empregado é obrigado a exercer horas extras, sendo nulo o contrato
que estipular tal obrigação. Exceção é a necessidade imperiosa do empregador fundamentada no
art. 61 da CLT.
Art. 61 ‐ Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite
legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à
realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo
manifesto.
§ 1º ‐ O excesso, nos casos deste Art., poderá ser exigido independentemente de acordo ou
contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em
matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo
dessa comunicação.
§ 2º ‐ Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora
excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste Art., a
remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o
trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro
limite.
§ 3º ‐ Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força
maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser
prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias
indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias,
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia
autorização da autoridade competente.
Horas Extras no Período Noturno
Hora Normal Noturna: A CLT preceitua no art. 73 § 2º que o horário noturno é aquele
praticado entre as 22: 00 horas e 05: 00 horas, caracterizando assim para o trabalhador urbano, já
em outra relação de trabalho, exemplo rural ou advogado, este horário sofre alteração, porém a
legislação, entendendo haver um desgaste maior do organismo humano, criou algumas variantes
em relação à hora diurna.
A exemplo dessas variantes, surge o seguinte quadro:
PERÍODO TEMPO REDUÇÃO TEMPO EFETIVO
Das 22:00 às 23:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Das 23:00 às 24:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Das 24:00 às 01:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Das 01:00 às 02:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Das 02:00 às 03:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Das 03:00 às 04:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Das 04:00 às 05:00 horas 1:00 h 7 minutos e 30 segundos 52,30 minutos e segundos
Total 7:00 h 52,30 minutos e segundos
Dessa forma a legislação definiu que às 7 (sete) horas noturnas trabalhadas equivalem a 8
(horas). Nesse caso um trabalhador só pode ter mais 1 (uma) hora acrescida à sua jornada,
visando o período para descanso ou refeição.
O empregado trabalha 7 (sete) horas, mas recebe 8 (oito) horas para todos os fins legais. Foi
uma forma encontrada pelo legislador para repor o desgaste biológico que enfrenta quem
trabalha à noite, sendo considerada um período penoso de trabalho.
Exemplo 1: se o empregado trabalha 7 horas (/) 52,50 minutos (x) 60 minutos (=) 8 horas
Exemplo 2: se o empregado trabalho 4 horas (/) 52,50 minutos (x) 60 minutos (=) 4 horas e
34 minutos
Obs.: O divisor 52,50 é uma transformação do período de 52 minutos e 30 segundos. Isso
porque é necessário usar o quociente ",50" para utilização no sistema de cálculo, pois o relógio
marca 60 e a calculadora 100, então é feito uma transformação; onde 60 (=) 100 ou 30 (=) 50.
Hora Extra Noturna: Nossa questão é analisar como devemos calcular, interpretar e
administrar as três situações que podem configurar a existência das horas extras no período
noturno, em razão das necessidades do empregador:
a) aquela que inicia antes, mas é concluída no período noturno. Exemplo: empregado
trabalha das 14h00 às 20h00 contratualmente, mas estende seu horário até às 23h00
b) aquela que se estende após o período noturno. Exemplo: empregado trabalha das 21h00
às 05h00 contratualmente, mas estende seu horário até ás 07h00
c) aquela que ocorre na duração do período noturno. Exemplo: empregado trabalha das
19h00 às 23h00 contratualmente, mas estende seu horário até às 02h00.
Cálculo: Para calcular o período noturno, o empregador deve verificar a quantidade de horas
realizadas a mais do período contratual.
As situações acima citadas podem ser assim explicadas:
Primeira:
I) O empregado trabalhou das 20h00 às 23h00 a mais do período contratual, perfazendo 3 horas
extras;
II) 2 horas foram antes do período noturno; 1 hora foi dentro do período noturno;
III) As duas 2 horas seguem o sistema de cálculo simples das horas extras;
IV) Essa 1 hora extra noturna deve ser transformada: 1 h (/) 52,5 (x) 60 = 1,1428 horas; ou seja a
noite o empregado tem uma extensão das horas, conforme quadro acima;
V) Se considerarmos salário base de R$ 900,00, jornada mensal de 220 horas, o resultado será de
R$ 4,09 (R$ 900,00 / 220 h);
VI) o valor da hora normal R$ 4,09 deve ser acrescido do adicional noturno, no nosso exercício
20% (=) R$ 4,91 (R$ 4,09 +20%);
VII) após apurarmos o valor de 1 hora noturna, devemos ainda aplicar o adicional das horas extras,
no nosso exercício 50% (=) R$ 7,36 (R$ 4,91 + 50%);
VIII) Ufa! agora vamos finalizar: R$ 7,36 é o valor da hora extra noturna e multiplicamos pela
quantidade de horas extras noturna transformada, no nosso exercício 1,1428 horas; então, R$
7,36 (x) 1,1428 horas extras (=) R$ 8,41.
Segunda: Esta situação requer anotações doutrinárias para o seu entendimento, pois muito
se questionou o período extensivo ao período noturno; ou seja, as horas extras feitas após às 5
horas que terminaria o período noturno. A doutrina e os tribunais entenderam que o empregado
ao exercer sua jornada de trabalho noturna e der continuidade na jornada extra após às 5 horas,
deverá receber o mesmo tratamento das vantagens de cálculo das horas extras noturnas. Logo,
a empresa deve usar o mesmo sistema de cálculo que usaria para as horas extras noturnas, como
é o caso do exercício acima. Então, o raciocínio de cálculo não muda, pois a justiça assim
consagrou no enunciado 64.
Terceira: As horas extras executadas na duração do período noturno devem assim ser
calculadas:
I) A 1 hora extra noturna deve ser transformada: 1 h (/) 52,5 (x) 60 = 1,1428 horas; ou seja a
noite o empregado tem uma extensão das horas, conforme quadro acima;
II) Se considerarmos salário base de R$ 900,00, jornada mensal de 220 horas, o resultado será
de R$ 4,09 ( R$ 900,00 / 220 h);
III) O valor da hora normal R$ 4,09 deve ser acrescido do adicional noturno, no nosso
exercício 20% (=) R$ 4,91 (R$ 4,09 +20%);
IV) Após apurarmos o valor de 1 hora noturna, devemos ainda aplicar o adicional das horas
extras, no nosso exercício 50% (=) R$ 7,36 (R$ 4,91 + 50%);
V) Ufa! Agora vamos finalizar: R$ 7,36 é o valor da hora extra noturno e multiplicamos pela
quantidade de horas extras noturna transformada, no nosso exercício 3,43 horas (1,1428 horas X
3 horas); então, R$ 7,36 (x) 3,43 horas extras (=) R$ 25,24.
FORMA DE CÁLCULO DAS HORAS EXTRAS
Para cumprir as determinações legais das horas extras, é necessário que o empregador
efetue o cálculo corretamente e inclua no pagamento das verbas trabalhistas na data de cada
evento (folha de pagamento, férias, décimo terceiro, rescisão, etc). Dessa forma, devemos admitir
que o cálculo correto é a forma segura de cumprirmos a lei.
As horas extras devem ser calculadas na proporção de horas, sempre mediante média
aritmética. É imprescindível que se encontre o valor por hora do empregado, utilizando o salário
base mensal, quinzenal ou semanal, conforme contrato de trabalho, e não por dia.
Executar a média aritmética é o mesmo que considerar um período e dividir a soma pela
unidade do período, conforme veremos abaixo.
Vejamos:
Mensal
Salário de R$ 600,00 por mês – jornada mensal de trabalho de 220 horas – adicional de
horas extras 50% ‐ quantidade de horas extras feitas 5 horas.
R$ 600,00 / 220 = R$ 2,73 + 50% (R$ 2,73 x 50% = 1,36). Então, R$ 2,73 + R$ 1,36 = R$ 4,09
(esse cálculo representa o valor de 1 hora extra);
Considerando 5 horas extras: R$ 4,09 x 5 horas = R$ 20,45 (valor total das horas extras);
Quinzenal
Salário de R$ 400,00 por quinzena – jornada quinzenal de trabalho de 110 horas – adicional
de horas extras 50% ‐ quantidade de horas extras feitas 4 horas.
R$ 400,00 / 110 = R$ 3,64 + 50% (R$ 3,64 x 50% = 1,82). Então, R$ 3,64 + R$ 1,82 = R$ 5,46
(esse cálculo representa o valor de 1 hora extra);
Considerando 4 horas extras: R$ 5,46 x 4 horas = R$ 21,84 (valor total das horas extras);
Semanal
Salário de R$ 200,00 por semana – jornada semanal de trabalho de 40 horas – adicional de
horas extras 50% ‐ quantidade de horas extras feitas 6 horas.
R$ 200,00 / 40 = R$ 5,00 + 50% (R$ 5,00 x 50% = 2,50). Então, R$ 5,00 + R$ 2,50 = R$ 7,50
(esse cálculo representa o valor de 1 hora extra);
Considerando 6 horas extras: R$ 7,50 x 6 horas = R$ 45,00 (valor total das horas extras);
Diário
Salário de R$ 50,00 por dia – jornada diária de trabalho de 6 horas – adicional de horas
extras 50% ‐ quantidade de horas extras feitas 2 horas.
R$ 50,00 / 6 = R$ 8,33 + 50% (R$ 8,33 x 50% = 4,16). Então, R$ 8,33 + R$ 4,16 = R$ 12,49
(esse cálculo representa o valor de 1 hora extra);
Considerando 2 horas extras: R$ 12,49 x 2 horas = R$ 24,98 (valor total das horas extras);
Importante!
1º Deve‐se considerar sempre a jornada contratual, por mês, quinzenal, semana, diária ou
horária.
2º Todas as horas extras acompanham o cálculo do descanso semanal remunerado.
Existe uma situação muito especial, que se instala quando o empregado trabalha no dia de
feriado civil ou religioso – Lei 605/49 art. 9º “as atividades em que não for possível, em virtude das
exigências técnicas das empresas, a suspensão do trabalho, nos dias feriados civis e religiosos, a
remuneração será paga em dobro, salvo se o empregador determinar outro dia de folga.” Assim,
as horas extras nesses dias ou dia de descanso (Súmula 461 do TSF) devem ser calculadas com
100% a mais das horas comuns.
As horas extras são apuradas minuto a minuto, desde que exceda à tolerância de 5 a 10
minutos, nos termos da lei. Para transformarmos os minutos das horas extras em fração decimal
para serem calculados, devemos considerar a tradicional regra de três da matemática, onde 25
minutos estão para 60 minutos, logo “x” minutos estão para 100 inteiros,
Vejamos:
25 ------------- 60
X -------------- 100
X * 60 = 100 * 25
X = (100 * 25) / 60 X = 41,66 minutos
Ou
Simplificadamente podemos admitir a divisão direta; ou seja, 25 minutos inteiros, divididos
por 60 minutos inteiros = 0,4166 minutos, devendo ser somados as horas inteiras. Se tivermos 6
horas extras, basta somar aos 0,4166 minutos e teremos 6,42 horas extras. Assim, basta utilizar na
forma do cálculo exposto acima.
DOMINGOS E FERIADOS
O empregado é contratado para trabalhar no período comum ‐ segunda‐feira a sexta‐feira ‐
porém por necessidades especiais o empregador convoca‐o a trabalhar no domingo ou feriado.
Em razão do fato o empregado passa a ter direito a um adicional especial de 100% sobre o valor
da hora comum, visando compensar e inibir a prática de horas extras nesses dias. A justiça tem
assim se manifestado:
EMENTA: DOMINGOS E FERIADOS TRABALHADOS ‐ ADICIONAL DE 100% SOBRE AS HORAS
TRABALHADAS ‐ REFLEXOS NOS DSR'S E FERIADOS FOLGADOS. Com efeito, havendo habitualidade,
passam a integrar o valor do salário dia, e, conseqüentemente, devem refletir‐se sobre a paga dos
descansos e feriados não trabalhados, cuja base de cálculo é justamente o valor de um dia de
remuneração.
Se o empregado é contratado para trabalhar em escala de revezamento; ou seja, o seu
horário pode recair em dia útil ou domingo e feriado, e a sua folga pode ser durante a semana útil,
não tem direito a receber o adicional de 100%, apenas o adicional de 50%, é o que tem
preconizado a justiça.
EMENTA: HORAS EXTRAS ‐ TRABALHO AOS DOMINGOS ‐ FOLGA SEMANAL ‐
INADIMISSIBILIDADE ‐ Não há determinação legal de que a folga semanal ocorra aos domingos. Se
laborava o autor nesses dias, com repouso durante a semana, as horas extras devem ser
remuneradas de forma simples, não em dobro.
O Tribunal Superior do Trabalho sumulou a previsão dessa situação, dando formato legal da
interpretação.
Súmula Nº 146 TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO‐ O trabalho
prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da
remuneração relativa ao repouso semanal.
Exemplo: salário de R$ 600,00 por mês – jornada mensal de 220 horas – adicional de horas
extras 100% ‐ quantidade de horas extras realizadas 5 horas:
R$ 600,00 / 220 = R$ 2,73 + 100% (R$ 2,73 x 100% = 2,73). Então, R$ 2,73 + R$ 2,73 = R$ 5,46
(esse cálculo representa o valor de 1 hora extra);
Considerando 5 horas extras: R$ 5,46 x 5 horas = R$ 2730 (valor total das horas extras);
Importante! Todas as horas extras acompanham o cálculo do descanso semanal
remunerado.
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO – DSR ou REPOUSO SEMANAL REMUNERADO – RSR
O Descanso Semanal Remunerado tem sua previsão legal sustentada no art. 1º a Lei 605/49
"Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de vinte e quatro horas
consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas,
nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local".
No inciso XV da CF/88 "repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos".
Na CLT Art. 67 ‐ "Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e
quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa
do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte".
Súmula TST Nº 172 REPOUSO REMUNERADO. HORAS EXTRAS. CÁLCULO ‐ Computam‐se no
cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.
Quando então o DSR entra no conceito de horas extras?
As horas extras estendem, prolongam, aumentam a jornada de trabalho, e por
conseqüência, reflete no pagamento no dia do descanso, que normalmente recai num domingo e
feriado. Quando uma empresa concede, além do domingo, o sábado para descanso, tal dia não
está contemplado pela lei para descontos, podendo ser interpretado como licença remunerada,
pois é uma faculdade da empresa.
Quando um empregado ganha, por exemplo, um salário de R$ 900,00 e trabalha 220 horas
por mês, ele recebe o descanso incluso neste valor, sendo que 26 dias são os dias úteis e 04 dias
os domingos.
Se o empregado, por exemplo, trabalha 10 horas a mais da sua jornada como horas extras,
logo ele trabalhará 230 horas no mês, e deve receber esse excedente também no domingo e
feriado.
Como calcular o DSR sobre as horas extras?
Devemos entender que um empregado que cumpre sua jornada de trabalho na semana e
lhe é garantido um dia de descanso, urge então analisar o que acontece quando ele trabalha mais
do que seu contrato estipula. Por exemplo: horário contratual – das 8h00 às 17h00 de Segunda‐
feira a Sexta‐feira, com intervalo de 1 hora e descanso semanal garantido aos Domingos. Se,
durante a semana o empregado exerceu horas extras, qual o reflexo desse excedente no descanso
semanal remunerado?
Do exposto, vemos que não estão inclusas as horas extras no dia de descanso, mas a
legislação determina que seja calculado esse reflexo. Dessa forma podemos admitir os seguintes
cálculos consagrados:
Exemplo1:
I) Salário de R$ 900,00 por mês, jornada mensal 220 horas (=) R$ 4,09 por hora (+) 50% de
adicional de horas extras (=) R$ 6,13 por hora;
II) Empregado fez 10 horas extras = R$ 61,30 ( R$ 6,13 x 10);
III) R$ 61,30 / 26 x 4 = R$ 9,43 é o reflexo no DSR (26 representa os dias úteis do mês ) ; (4
representa os domingos do mês). O raciocínio pode ser entendido como 30 dias do mês – não
considerar o dia 31 – diminuir os domingos e feriados, o saldo é dia útil.
Exemplo 2:
I) Resultado de 15 horas extras calculadas no mês – R$ 91,95 (R$ 6,13 X 15);
II) R$ 91,95 / 25 x 5 = R$ 18,39 é o reflexo no DSR (25 representa os dias úteis do mês)
(5 representa os domingos e feriados do mês). O raciocínio pode ser entendido como 30 dias do
mês – não considerar o dia 31 – diminuir os domingos e feriados, o saldo é dia útil.
Dessa forma temos o excedente de trabalho no mês devidamente complementado pelo
reflexo no cálculo de DSR.
Importante! O empregado que trabalha por mês ou quinzena tem garantido o valor do
descanso incluso em seu salário – Lei 605/49 art. 7º § 2º “Consideram‐se já remunerados os dias
de repouso semanal do empregado mensalista ou quinzenalista cujo cálculo de salário mensal ou
quinzenal, ou cujos descontos por falta sejam efetuados na base do número de dias do mês ou de
30 (trinta) e 15 (quinze) diárias, respectivamente”.
EXTINÇÃO DAS HORAS EXTRAS
O empregado, ao prestar serviços suplementares e contínuos, como base nas horas extras,
passa a receber continuamente em seu contracheque valores superiores ao ganho mensal. Esses
valores passam a integrar sua vida social, e que por vezes podem mudar seu padrão de vida
pessoal e familiar.
Em razão desse suposto direito adquirido de ganho superior, os tribunais admitiram uma
forma de compensar a possibilidade do empregador suprimir as horas extras.
291 ‐ HORAS EXTRAS ‐ (Revisão do Enunciado 76) ‐ A supressão, pelo empregador, do serviço
suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o
direito à indenização correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas para cada ano ou
fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo
observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 meses,
multiplicada pelo valor da hora extra do dia da Supressão. (RA 1/89 ‐ DJU 14.4.89).
Últimos 12 meses Horas Extras no mês
Junho/2011 2
Julho/2011 2
Agosto/2011 2
Setembro/2011 2
Outubro/2011 2
Novembro/2011 2
Dezembro/2011 2
Janeiro/2012 2
Fevereiro/2012 2
Março/2012 2
Abril/2012 2
Maio/2012 2
Total 24 horas
Média 24 horas / 12 meses = 2 horas extras
Assim, considerando o exemplo pela tabela acima, podemos admitir:
R$ 500,00 de salário no mês de maio de 2012 – jornada mensal de 220 horas = (500,00 /
220h = R$ 2,27 + 50% = R$ 3,41 x 2h = R$ 6,82) o valor encontrado de R$ 6,82 deverá ser
indenizado para cada ano. Se o empregado constar com 3 anos e 7 meses, será indenizado com o
valor de R$ 27,28 (R$ 6,82 x 4 anos completos).
HORAS EXTRAS NAS FÉRIAS
Art. 142 da CLT "O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for
devida na data da sua concessão".
§ 1"Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar‐se‐á a média do
período aquisitivo, aplicando‐se o valor do salário na data da concessão das férias".
§ 5“Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”.
As horas extras realizadas de forma habitual pelo empregado constituem base de cálculo
para compor a remuneração das férias.
O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas,
observará o número de horas efetivamente prestadas e a ele aplica‐se o valor do salário‐hora da
época do pagamento daquelas verbas.
Considerando que as férias são constituídas no período aquisitivo ‐ aquele que consagra os
12 meses de efetivo trabalho ‐ para o cálculo do reflexo das horas extras nas férias é necessário
apurar as horas realizadas nesse período, por exemplo:
Admissão 01/10/07 – Direito às férias 31/09/08; ou seja, período aquisitivo 01/10/07 a
31/09/08.
MÊS Horas Extras no mês
Outubro/2010 3
Novembro/2010 5
Dezembro/2010 6
Janeiro/2011 7
Fevereiro/2011 8
Março/2011 5
Abril/2011 2
Maio/2011 3
Junho/2011 4
Julho/2011 5
Agosto/2011 2
Setembro/2011 2
Total 52 horas
Média 52 horas / 12 meses = 4,33 horas extras
Após a apuração da média, devemos calcular o valor das horas extras com base no resultado
encontrado, vejamos:
Exemplo: R$ 700,00 de salário de setembro de 2008 – jornada mensal de 220 horas
1º Passo: (700,00 / 220 h = R$ 3,18 + 50% = R$ 4,77 x 4,33 h e = R$ 20,65;
2º Passo: Calcular o reflexo das horas extras do DSR = (R$ 20,65 / 26 dias úteis x 4 domingos
= R$ 3,18);
3º Passo: Somar os valores (R$ 20,65 + R$ 3,18 = R$ 23,83);
4º Passo: O valor encontrado de R$ 23,83 deverá ser somado ao salário, para compor a
remuneração que será usada no cálculo das férias, assim teremos: R$ 723,83 como base de cálculo
das férias.
HORAS EXTRAS NAS FÉRIAS PROPORCIONAIS EM RESCISÃO
Numa rescisão contratual, pode ocorrer o pagamento das férias proporcionais, considerando
que as mesmas também devem seguir a linha de raciocínio, conforme exposto acima. Se
admitirmos que um empregado tenha direito a 06/12 avos em rescisão contratual teremos:
Férias Proporcionais Horas Extras no mês
Abril/2011 3
Maio/2011 5
Junho/2011 6
Julho/2011 7
Agosto/2011 8
Setembro/2011 5
Total 34 horas
Média 34 horas / 6 meses = 5,67 horas extras
Assim, após calcular as horas extras, o valor deverá ser somado ao salário base de cálculo
das férias proporcionais em rescisão. Lembrando que a base de cálculo total será submetida
novamente à proporção dos 12 meses e posteriormente multiplicado pelos meses de direito.
Exemplo: salário de R$ 700,00 + horas extras de R$ 27,06 + DSR de R$ 4,16 = R$ 731,22 / 12
meses = R$ 60,93 * 06/12 avos de férias proporcionais = R$ 365,58.
HORAS EXTRAS NA INDENIZAÇÃO
Ocorrendo o pagamento de indenização por previsão em acordo coletivo ou outra forma
permitida por lei, a composição do valor é baseada na remuneração. Assim como o aviso prévio,
as horas extras devem integrar a base de cálculo da remuneração. Os valores seguem a mesma
forma de cálculo do aviso prévio; ou seja, média dos últimos 12 meses.
Últimos 12 meses Horas Extras no mês
Junho/2011 2
Julho/2011 2
Agosto/2011 2
Setembro/2011 2
Outubro/2011 2
Novembro/2011 2
Dezembro/2011 2
Janeiro/2012 2
Fevereiro/2012 2
Março/2012 2
Abril/2012 2
Maio/2012 2
Total 24 horas
Média 24 horas / 12 meses = 2 horas extras
Do exemplo acima, estamos admitindo uma rescisão contratual que tenha ocorrido em
junho de 2007. Após concluir a referida apuração a composição da remuneração segue a forma
tradicional de cálculo, somando o resultado das horas extras ao salário base.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
Devemos inicialmente destacar, que as atividades nocivas à saúde (prejudiciais) não devem,
em geral, serem condicionadas aos exercícios de horas prorrogadas, em razão do extenso prejuízo
que o empregado pode sofrer em sua saúde.
Porém, ocorrendo casos imperiosos, as autoridades competentes poderão autorizar – art. 60
da CLT.
Enunciado 47 TST. Hora Extra. Adicional de Insalubridade. Base de Cálculo. É o Resultado da
Soma do Salário Contratual Mais o Adicional de Insalubridade, Este Calculado Sobre o Salário
Mínimo.
Em razão da possibilidade em haver horas extras, os tribunais admitem que as funções
insalubres ou periculosas, sendo compensadas pelo adicional, os mesmos devem compor para se
calcular as horas.
Salário R$ 800,00 – adicional de insalubridade R$ 83,00 – base de cálculo R$ 883,00.
Salário R$ 400,00 – adicional de insalubridade R$ 120,00 – base de cálculo R$ 520,00.
HORAS EXTRAS NA INTRAJORNADA
A justiça tem contemplado obrigação do empregador de pagar as horas extras no período de
trabalho da intrajornada, entendida como tal aquela executada no período de intervalo para
repouso e alimentação.
EMENTA: Intervalo intrajornada. Horas extras. Deve ser remunerado como extra o trabalho
prestado em período destinado ao intervalo, repouso. O Enunciado 88 foi cancelado pelo Tribunal
Superior do Trabalho (Resolução n. 42/1995), em função da alteração introduzida pela Lei n.
8.923/94. Daí que a regra do art. 71, § 4º da CLT, também se aplica, por analogia, ao intervalo de
que trata o art. 66. Porém, desde que já remuneradas as horas trabalhadas, cabe ao empregado
apenas o acréscimo correspondente.
Súmula TST Nº 307 INTERVALO INTRAJORNADA (PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO).NÃO
CONCESSÃO OU CONCESSÃO PARCIAL. LEI Nº 8.923/94. DJ 11.08.03 Após a edição da Lei nº
8.923/94, a não‐concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT).
Exemplo:
1º Empregado trabalha das 08h00 às 17h00, devendo ter o intervalo intrajornada de 1h00.
2º assim, se o empregado trabalhou no período de intervalo (13h00 às 14h00 = 1 hora) total
ou parcial, o empregador deverá remunerar como horas extras.
HORAS EXTRAS NA INTERJORNADA
Interjornada é o período de descanso devido ao empregado em razão do trabalho realizado
entre um dia e o outro dia.
CLT Art. 66 ‐ Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze)
horas consecutivas para descanso.
Na ocorrência do empregador não respeitar este período de descanso, deverá pagar as
horas não concedidas como horas extras.
EMENTA: INTERVALO INTERJORNADA. HORAS EXTRAS. NATUREZA JURÍDICA. A não
concessão de intervalo interjornada gera como conseqüência o pagamento deste período como
hora extraordinária, por analogia do disposto no artigo 71, parágrafo 4º da Consolidação das Leis
do Trabalho, incluído pela Lei 8923/94, na Súmula 110 e OJ nº 307, ambas o C. Tribunal Superior
do Trabalho.
EMENTA: Intervalo interjornada ‐ Inobservância do artigo 66 da CLT ‐ Horas extras ‐ A
intenção do legislador em delimitar o período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso,
entre 2 jornadas de trabalho, foi de proteger o empregado do desgaste de jornadas extensas e
preservar suas condições biofisicopsicológicas. Se a lei não comina especificamente punição pelo
descumprimento, o caráter social das normas trabalhistas devem fazê‐lo. Jurisprudência
trabalhista inclina‐se no sentido de considerar extra o trabalho praticado em desrespeito aos
limites do artigo 66 da CLT.
Exemplo:
1º Empregado trabalha das 8h00 às 17h00, devendo ter o intervalo interjornada de 11 horas
de intervalo.
2º Assim o empregado só poderia retornar ao trabalho após a 11h00 de repouso (17h00 às
04h00 = 11 horas);
3º Se o empregado retornar às 02h00; ou seja, 2 horas antes, essas 2 horas deverão ser
remuneradas como horas extras.
LIMITE DIÁRIO DAS HORAS EXTRAS
As horas extras é o mal necessário para o empregador e para o empregado. Ambos
buscando atender a demanda do capitalismo "selvagem" que percorrem a economia mundial. O
Estado procurou regular o limite dessa extensão, pois a prática irregular prejudicaria sobremaneira
a saúde do trabalho trazendo desequilíbrio na economia.
O art. 59 da CLT ‐ “A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas
suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador
e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho” determinou que a prorrogação de
jornada de trabalho não possa ser superior a 2 (duas) horas diárias. Isso porque a jornada normal
máxima é 8h00 diária e com a especial (prorrogação e compensação) de até 10h00, não sendo
permitido que a soma ultrapasse o limite máximo dessa jornada.
O empregado deve trabalhar 44h00 semanais (segunda‐feira a sábado), podendo esse
período ser divido por 5 (cinco) dias na semana (segunda‐feira a sexta‐feira), deixando o
empregado de trabalhar no sábado, caracterizando a compensação.
Exemplo: O empregado trabalha das 8h00 às 18h00 de segunda‐feira a quinta‐feira e das
8h00 às 17h00 na sexta‐feira, com 1h00 de intervalo para repouso e alimentação. Totalizando
44h00 semanais. Considerando o seu horário contratual ‐ 8h00 às 18h00 ‐ que representa 9h00
por dia, só resta a diferença de 1h00 para o total de 10h00 do limite diário. Nesse caso, então, o
empregado só pode fazer 1h00 hora extra por dia.
Temos noção clara de que a maioria das empresas não pratica esse limite de 2h00 horas
extras por dia sem a compensação, o que permite aos auditores fiscais do trabalho aplicar multa
administrativa pela inobservância da norma legal. Ao empregado é devido, consequentemente, as
horas extras que ultrapassarem o limite legal, caso contrário o empregador estaria praticando
enriquecimento ilícito por conta do labor extra sem pagamento.
É admissível que o limite de 2h00 diárias de prorrogação seja superior, quando o
empregador, mediante situação de força maior, serviço inadiável ou prejuízos iminentes ao
empregador. A referida exceção não é exposta de forma clara na lei (CLT art. 61), devendo ser
utilizada com cautela e mantida em registro o fato que lhe deu causa, evitando assim eventual
multa por parte da fiscalização.
Art. 61 ‐ Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite
legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à
realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo
manifesto.
§ 1º ‐ O excesso, nos casos deste Art., poderá ser exigido independentemente de acordo ou
contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em
matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo
dessa comunicação.
§ 2º ‐ Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora
excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste Art., a
remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o
trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro
limite.
§ 3º ‐ Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de
força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá
ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias
indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias,
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia
autorização da autoridade competente.
É importante ressaltar, que as horas extras devem ser praticadas no limite permitido.
Ocorrendo exceção na extrapolação do limite, o empregado não se beneficia, além do
recebimento das horas extras, mas a empresa fica fragilizada numa fiscalização, que poderá autuar
com multa administrativa. Esse limite independe da quantidade original de horas do empregado,
por exemplo, um médico que seja contratado para trabalhar 4 horas só pode exercer 2 (duas)
horas a mais do seu contrato, e não hipoteticamente até 10h00 de trabalho.
Importante! Ao menor é vedada a prática de hora extra, salvo em condição excepcional de
empregador.
HORAS DE SOBREAVISO OU PRONTIDÃO
As horas de sobreaviso caracterizam as horas extras quando o empregado priva sua
liberdade de locomoção para ficar à disposição do empregador. Observa‐se que não há menção
para o exercício obrigatório da função, mas simplesmente o fato do empregado estar de
prontidão, após o horário contratualmente acordado.
Horas Extras ‐ Regime de Sobreaviso ‐ O regime de remuneração de horas de "sobreaviso"
previsto para os ferroviários na CLT (art. 244, § 2º) só pode ser estentido a outras categorias, por
analogia, se o empregado "permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o
chamado para o serviço", como exigido na norma específica. A utilização do "BIP" pelo
empregado, por si só, não permite seja considerado em regime de "sobreaviso". (TST ‐ E‐RR
106.196/94.1 ‐ Ac. SBDI1 144/96 ‐ Rel. Min. Manoel Mendes de Freitas ‐ DJU 23.08.1996)
HORAS DE SOBREAVISO ‐ USO DO BIP E CELULAR ‐ A princípio o uso do BIP ou do celular não
caracteriza o sobreaviso. Entretanto, comprovado nos autos o regular pagamento das horas de
sobreaviso quando da utilização desses aparelhos, tal procedimento constitui condição mais
favorável que adere ao contrato de trabalho do empregado, sendo indevida a sua supressão se
não houve alteração nas condições de trabalho. (TRT 3ª R ‐ RO‐14340/01 ‐ 5ª T ‐ Rel. Juiz Ronan
Neves Koury ‐ DJMG 9.02.2002).
SERVIÇO EXTERNO
Muito se tem discutido quanto aos serviços externos contemplarem as horas extras, em
razão da marcação de ponto que não se efetiva pelo empregado. E ainda, em razão das funções
exercidas.
Devemos admitir que todas as funções externas, que sofrem qualquer forma de controle por
parte do empregador, têm na verdade a qualidade de se enquadrar nos termos das horas extras.
Razão que alguns tribunais têm consagrado o direito dessas funções de receberem as horas extras.
HORAS EXTRAS ‐ TRABALHO EXTERNO ‐ O fato de o trabalhador prestar serviços externos
por si só não lhe inclui na exceção do art. 62, I, da CLT, pois o texto legal excluiu do limite de
jornada apenas os trabalhadores cuja jornada de trabalho, pelas suas características, não possa ser
quantificada. Trabalhando externamente, mas tendo como o empregador saber se em dado
tempo determinado o trabalhador está, ou não, à sua disposição, deve‐se respeitar o limite
máximo da jornada, sob pena de constituir‐se a superexploração do trabalho humano. (TRT 15ª R ‐
Proc. 40606/00 ‐ Ac. 14702/01 ‐ 3ª T ‐ Rel. Juiz Jorge Luiz Souto Maior ‐ DOESP 19.04.2001)
SERVIÇOS EXTERNOS ‐ HORAS EXTRAS ‐ Havendo controle dos horários praticados pelo
empregado, embora os serviços sejam externos, pela sua própria natureza, não se justifica o
enquadramento na exceção prevista pelo art. 62 da CLT, sob pena de afronta à carta
constitucional, que assegura a todos limite diário e semanal da jornada de trabalho ‐ art. 7º, inciso
XIII.
Independente da função exercida, e das exceções tratadas no art. 62 da CLT, o controle de
horário (papeleta, telefone, visto do cliente, memorando, etc.) fundamenta o pagamento das
horas extras.
Art. 62 ‐ Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
I ‐ os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de
trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no
registro de empregados;
II ‐ os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
** caput com redação determinada pela Lei n° 8966, de 27 de dezembro de 1994.
Parágrafo único ‐ O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a
gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de
40% (quarenta por cento).
HORAS EXTRAS NO TURNO DE REVEZAMENTO
Hora Turno ou Revezamento: Constituição Federal art. 7 inciso XIV e Instrução Normativa nº
64/2006 do MTE: quando o empregador tem sua atividade econômica estabelecida na forma de
turnos, ou seja, a empresa tem serviço manhã, tarde e noite e empregados trabalhando nesses
períodos em sistema de rodízio, é atribuído a essa forma de trabalho a chamada hora por turno.
Independe do tipo da atividade da empresa ou da função do empregado, se este pode ter seu
turno alterado, um dia trabalha pela manhã, noutro à tarde e outro à noite ele fatalmente cumpre
duração de turno e logo tem limite diário de 6 horas.
O empregador que adotar sistema fixo de turno e não de revezamento, não estará vinculado
ao turno de 6 (seis) horas, podendo assim utilizar a jornada de 8 (oito) horas. Entende‐se por
sistema fixo aquele que o empregado não faz rodízio de trabalho entre manhã, tarde ou noite.
Nota: O intervalo na duração da jornada diária (ex. 15 minutos) ou no descanso semanal
(domingo ou feriado) não descaracteriza o turno ininterrupto. Lembrando que não é considerado
tempo de trabalho o intervalo para refeição.
Se a empresa não cumpre o intervalo intrajornada ou interjornada, as horas extras são
devidas pelo período que faltar para completar o intervalo devido.
Exemplo:
1º Empregado trabalha das 8h00 às 14H00, devendo ter o intervalo intrajornada de 15
minutos ou de 11 horas de intervalo.
2º Assim o empregado só poderia retornar ao trabalho após a 1h00 (14h00 às 1h00 = 11
horas).
3º Se o empregado retornar às 22h00; ou seja, 3 horas antes, essas três horas deverão ser
remuneradas como horas extras.
HORAS EXTRAS NO AVISO PRÉVIO INDENIZADO
O Aviso prévio integra os cálculos do empregado para todos os fins de direito art. 487 § 5o ‐
O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.
Quando o empregado, para rescisão contratual, recebe aviso prévio indenizado, em razão da
composição da remuneração para calcular, as horas extras passam a integrar. A legislação admite
uma forma de cálculo:
Últimos 12 meses Horas Extras no mês
Junho/2011 2
Julho/2011 2
Agosto/2011 2
Setembro/2011 2
Outubro/2011 2
Novembro/2011 2
Dezembro/2011 2
Janeiro/2012 2
Fevereiro/2012 2
Março/2012 2
Abril/2012 2
Maio/2012 2
Total 24 horas
Média 24 horas / 12 meses = 2 horas extras
Do exemplo acima, estamos calculando uma rescisão contratual que tenha ocorrido em
junho de 2008. Após concluir a referida apuração da composição da remuneração segue a forma
tradicional de cálculo, somando o resultado das horas extras ao salário base.
FÉRIAS
Os merecidos descansos também recebem sua dose de consequência quando o empregado
abusa nas faltas. Por óbvio, o empregado que falta muito, deve descansar menos que aqueles que
cumpriram fielmente suas responsabilidades, e nesse sentido a CLT tomou as providências para
regularizar essa situação.
Porém, as faltas abaixo mencionadas, devem estar no período aquisitivo das férias, naqueles
12 meses no qual o empregado cumpriu o seu contrato para ter direito as férias.
A CLT (art. 130) traz a tabela progressiva e orienta a quantidade de dias que o empregado
deverá sair de férias, de acordo com a quantidade de faltas. Abaixo:
QUANTIDADE DE PERÍODO DE FÉRIAS A QUE TEM DIREITO
FALTAS
Até 5 faltas 30 (trinta) dias corridos
De 6 a 14 faltas 24 (vinte e quatro) dias corridos
De 15 a 23 faltas 18 (dezoito) dias corridos
De 24 a 32 faltas 12 (doze) dias corridos
Acima de 32 faltas perde o direito as férias.
Nos termos do art. 133, incisos II e IV, da CLT, não tem direito a férias o empregado que
gozar de afastamento a título de acidente de trabalho ou de auxílio‐doença por mais de seis
meses, mesmo que de forma descontínua, perde o direito daquele período aquisitivo em que se
registra a ausência
Importante! Um fator relativamente comum é quando a empresa deseja compensar ou
deduzir as faltas nas férias. Por exemplo: o empregado falta 2 dias e a empresa quer dar apenas 28
dias para compensar as faltas. Esse procedimento é proibido por lei (CLT art. 130 §1º), e a única
forma de diminuir é utilizando a regra da CLT conforme tabela acima. Ocorre que até 5 dias no
período aquisitivo não há penalidade nas férias ao empregado.
Essas faltas são as efetivamente descontadas em folha de pagamento, não aquelas abonadas
ou justificadas.
FÉRIAS COLETIVAS
As férias coletivas foram criadas para atender períodos sazonais pelos quais a empresa
esteja passando, podendo ser de ordem política, econômica ou social.
Dessa forma, a empresa pode adotar as férias coletivas art. 139
da CLT, podendo aplicar:
a. A todos os empregados da empresa;
b. A determinado estabelecimento da empresa;
c. A setores ou departamentos da empresa.
Critérios de Concessão
a. Dois períodos anuais: a empresa deve observar que o
fracionamento anual não pode ultrapassar dois períodos, se
concedeu 10 (dez) dias, as próximas deverão ser de 20 (vinte) dias.
b. Vedado período inferior a 10 (dez) dias: mesmo nas férias coletivas, a empresa não pode
firmar período inferior a 10 dias.
c. Avisar a DRT e Sindicato com 15 (quinze) dias antes do período de gozo: caracterizado a
necessidade ou intenção da empresa dar as férias coletivas, deve a mesma comunicar a Delegacia
Regional do Trabalho e o Sindicato da Categoria, com 15 (quinze) dias de antecedência ao gozo.
d. Informar a DRT e Sindicato o início e fim das férias;
e. Comunicar a DRT e Sindicato qual a opção (empresa, estabelecimento ou setor) das férias
coletivas;
f. Fixação no quadro de aviso da empresa: deverá o empregador afixar em local visível,
também com 15 (quinze) dias de antecedência comunicado aos empregados.
Importante! O adicional de 1/3 das férias regulamentares, também é acrescido nas férias
coletivas.
Havendo salário variável, com exceção à comissão e percentual, será apurado dentro do
período aquisitivo.
No caso da comissão e percentual, serão utilizados os 12 (doze) meses anteriores ao gozo
das férias.
Sendo horas extras, já definiu a jurisprudência que será apurada a quantidade de horas no
período aquisitivo.
O abono pecuniário nas férias coletivas deve ser objeto de previsão em acordo ou
convenção coletiva.
Os membros da mesma família e os estudantes menores de 18 (dezoito) anos gozam dos
mesmos direitos das férias regulamentares.
O menor de 18 (dezoito) e o maior de 50 (cinqüenta) anos não podem parcelar as férias; ou
seja, as férias coletivas não alteram essa prerrogativa.
Nos contratos de trabalho com tempo inferior a 12 (doze) meses, se utilizado todo período
aquisitivo, começará a vigorar novo período.
A CLT não é clara quanto ao início do novo período aquisitivo art. 140, porém considerando
que qualquer período remunerado não interrompe o contrato de trabalho e ainda que para
apuração de direito seja contado até o dia anterior ao início das férias, não haveria motivo para
iniciar após o retorno, assim é possível interpretar a favor do empregado que o novo início pode
começar a partir da data da concessão.
Exemplo: Admissão: 01/10/10
Período Aquisitivo: 01/10/07 a 30/09/08
Férias Coletivas: 01/07/08 a 15/07/08 (15dias):
Direito: 09 (nove) meses = 22,5 dias (30 dias / 12 = 2,5 x 9 = 22,5 dias)
Não muda período aquisitivo;
Manterá o período em 30/09/08, devendo o saldo de 15 (quinze) ser dado no período de
concessão.
Nos contratos de trabalho com tempo inferior a 12 (doze) meses, se utilizado todo período
aquisitivo, começará a vigorar novo período.
Exemplo: Admissão: 01/10/2007
Período Aquisitivo: 01/10/2007 a 19/12/2007
Férias Coletivas: 20/12/2007 a 01/01/2008 – 13 dias
Direito: 03/12 avos = 7,5 dias
Novo período aquisitivo: 20/12/2007a 19/12/2008
Nota: o período excedente a 7,5 dias pode ser interpretado como licença remunerada.
Para fins de apuração das férias proporcionais, podemos considerar o seguinte quadro:
Meses Dias de Gozo
01 ‐ meses 2,5 – dias
02 ‐ meses 5,0 – dias
03 – meses 7,5 – dias
04 – meses 10,0 – dias
05 ‐ meses 12,5 – dias
06 ‐ meses 15,0 – dias
07 ‐ meses 17,5 – dias
08 ‐ meses 20,0 – dias
09 ‐ meses 22,5 – dias
10 ‐ meses 25,0 – dias
11 ‐ meses 27,5 – dias
12 ‐ meses 30,0 – dias
AUXÍLIO DOENÇA
Art. 60. O auxílio‐doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia
do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da
incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99);
§ 1º Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30 (trinta) dias, o
auxílio‐doença será devido a contar da data da entrada do requerimento;
§ 3º Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por
motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.
(Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99);
§ 4º A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o
exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, somente devendo
encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar
15 (quinze) dias.
Podemos verificar que a lei obriga a empresa a aceitar o atestado médico, porém não tem
previsão de quando o empregado deve entregá‐lo. É importante também consultar os termos da
convenção coletiva do Sindicato e verificar as normas expostas nela, pois pode ocorrer de existir
alguma previsão exclusiva da categoria.
ESTABILIDADE: consultar a convenção ou acordo coletivo do sindicato.
ACIDENTE DO TRABALHO
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o
segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial,
no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
Reconhecidos pela perícia médica do INSS, a incapacidade para o trabalho e o nexo entre o
trabalho e o agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito,
caso contrário, não serão devidas as prestações.
OBRIGAÇÕES DA EMPRESA – ENVIO DE CAT
O pagamento pela Previdência Social das prestações decorrentes do acidente do trabalho
não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros.
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia
útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob
pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. Desta
comunicação receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que
corresponda a sua categoria. Deverá ser comunicado os acidentes ocorridos com o segurado
empregado (exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o segurado especial.
Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá‐la o próprio acidentado,
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer
autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo de apenas um dia útil. Nesta hipótese,
a empresa permanecerá responsável pela falta de cumprimento da legislação. Caberá ao setor de
benefícios do INSS comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da
multa devida.
Considera‐se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do
início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual ou o dia em que for
realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
ESTABILIDADE: o segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de 12 meses, após a cessação (retorno) do auxílio acidentário.
Décimo Terceiro Salário
O empregado só terá modificações no décimo terceiro salário se ele faltar mais de 15 dias
num mesmo mês. Considerando que o empregado recebe 1 avo por mês, e num ano pode
totalizar 12 avos, esse 1 avo fica prejudicado quando existirem mais de 15 dias de faltas.
Lembrando que estamos tratando das faltas que efetivamente tenham sido descontadas na folha
de pagamento, e não as ausências justificadas e os afastamentos legais. Também não é somado
às faltas o desconto do domingo ou feriado que o empregado perdeu pela falta na semana.
Outra ocorrência é o período de suspensão do contrato de trabalho por afastamento pelo
INSS (auxílio doença ou acidente de trabalho), ficando sob a responsabilidade do INSS o
pagamento após o 15º dia.
RESCISÃO CONTRATUAL DE TRABALHO
O término da relação contratual de trabalho pode ocorrer principalmente:
EXTINÇÃO DIRETA
EXTINÇÃO INDIRETA
A rescisão, como podemos perceber, é precedida da relação contratual. Sua terminologia
serve para definir o término da relação. Encontramos nos estudos da relação contratual, tanto no
trabalho, como nas demais. Outras terminologias que definem mais adequadamente a forma do
fim do contrato:
Resolução do Contrato: é uma forma que cabe à parte usar para por fim ao contrato por via
judicial. Podemos entender que ocorre quando o empregado pede na justiça o fim do contrato,
podendo ser utilizado o art. 483 da CLT.
Resilição do Contrato: é a declaração de vontade de uma das partes, ou de ambas, para por
fim ao contrato de forma convencional. Exemplo: despedido sem justa causa, o pedido de
demissão e o término do contrato por prazo determinado.
Rescisão do Contrato: é a forma de por fim ao contrato em razão de lesão contratual.
Forma‐se pelo descumprimento das partes, recíproca ou não, sendo válidos os artigos 482 e 483
da CLT.
Cessação do Contrato: é o fim da relação contratual por motivo de morte. Isso pode ocorrer
sendo empregado ou empregador.
Mas o que temos praticado é simplesmente denominar rescisão, para qualquer forma de fim
do contrato de trabalho, talvez pela facilidade em se dizer que “acabou”, independente do motivo.
Para qualquer situação acima mencionada a empresa deve confirmar se a relação contratual
possui menos de um ano ou mais de um ano. Podemos definir que a rescisão é o momento de
rompimento contratual, onde o empregador ou empregado resolve não dar continuidade à
relação de emprego, devendo saldar os direitos legais.
DIREITOS TRABALHISTAS EM RESCISÃO DE CONTRATO
Deverá ser pago na rescisão os direitos assegurados por lei, podendo também ser efetuado
os devidos descontos. O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa
ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao
empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas
parcelas, CLT art. 477 § 2º. Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo
anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado, CLT art. 477
§ 3º.
A tabela abaixo foi criada visando facilitar a interpretação das verbas rescisórias a serem
pagas por lei, considerando a extensão de cada instituto, como férias, décimo terceiros, FGTS,
aviso prévio, etc:
CONTRATO DE TRABALHO COM MENOS DE UM ANO
FÉRIAS FGTS MULTA
FGTS
MOTIVO SALDO AVISO FÉRIAS FÉRIAS 1/3 13º MULTA ART.479º
8%
SALÁRIO PRÉVIO VENCIDAS PROP. ADICIONAL SALÁRIO 40% CLT
DISPENSA SEM NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
JUSTA CAUSA RECEBE RECEBE
CONTRATO
NÃO NÃO NÃO NÃO
EXPERIÊNCIA NO RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
PRAZO
CONTRATO
NÃO4 NÃO
EXPERIÊNCIA RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
RECEBE RECEBE
ANTES DO PRAZO
DISPENSA COM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO DEPOSITA NÃO NÃO
RECEBE
JUSTA CAUSA RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE DO3 RECEBE RECEBE
NÃO
PEDIDO DE NÃO NÃO DEPOSITA NÃO
RECEBE PAGA1 RECEBE5 RECEBE RECEBE
DEMISSÃO RECEBE RECEBE DO3 RECEBE
FALECIMENTO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE
EMPREGADO RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
FALECIMENTO NÃO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
EMPREGADOR RECEBE RECEBE RECEBE
APOSENTADORIA NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE
EMPREGADO RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
1 – É devido pelo empregado ou empregador, por aquele se não cumprir e por este se não
deixar cumprir.
2 – U1 Aposentadoria sem continuidade de vínculo empregatício e U2 Aposentadoria com
continuidade de vínculo empregatício.
3 – O valor é depositado na CEF e fica vinculado na conta de FGTS.
4 – Súmula 163 do TST “Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de
experiência, na forma do art. 481, da CLT”. Não é pacífico tal entendimento entre os
doutrinadores, razão pela qual se faz menção do não recebimento.
5 ‐ Súmula 261 do TST "O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze)
meses de serviço tem direito a férias proporcionais".
CONTRATO DE TRABALHO COM MAIS DE UM ANO
FÉRIAS FGTS MULTA
SALDO AVISO FÉRIAS FÉRIAS 1/3 13º FGTS MULTA ART.479º
MOTIVO
SALÁRIO PRÉVIO VENCIDAS PROP. ADICIONAL SALÁRIO 8% 40% CLT
DISPENSA SEM NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
JUSTA CAUSA RECEBE
DISPENSA COM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE DEPOSITADO3
JUSTA CAUSA RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
PEDIDO DE NÃO NÃO
RECEBE PAGA1 RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE DEPOSITADO3
DEMISSÃO RECEBE RECEBE
FALECIMENTO NÃO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
EMPREGADO RECEBE RECEBE RECEBE
FALECIMENTO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
EMPREGADOR RECEBE RECEBE
APOSENTADORIA NÃO NÃO NÃO
RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE RECEBE
EMPREGADO RECEBE RECEBE RECEBE
1 – É devido pelo empregado ou empregador, por aquele se não cumprir e por este se não
deixar cumprir.
2 – U1 Aposentadoria sem continuidade de vínculo empregatício e U2 Aposentadoria com
continuidade de vínculo empregatício.
3 – O valor é depositado na CEF e fica vinculado na conta de FGTS.
Os descontos: contribuição previdenciária, imposto de renda, pensão alimentícia,
contribuição sindical, vale transporte são atribuídos por força de lei. Outros descontos, como por
exemplo, vale refeição, assistência médica, cesta básica, seguro de vida, danos, etc, devem
possuir autorização por escrito do empregado.
Deve‐se usar de cautela quando a rescisão ocorrer com contratos com menos de um ano
dos com mais de um ano, pois há diferença de direitos também em relação ao tempo, não só na
forma.
A rescisão deve ser sempre pré‐avisada, tanto pelo empregador como pelo empregado,
constituindo o aviso prévio.
O pagamento da rescisão deverá ser feito até o primeiro dia útil imediato ao término do
contrato determinado ou aviso prévio trabalhado ou até o décimo dia consecutivo, contado da
data da notificação da demissão, quando o aviso prévio é indenizado ou há dispensa do seu
cumprimento.
Nota: Ocorrendo atraso no pagamento da rescisão, deverá a empresa pagar multa para o
empregado e para o governo. A multa para empregado é de 1 (um) salário base. Já a parte do
governo equivale, atualmente, a 160 (UFIRs), recolhido na guia DARF.
Importante! Há situações que se desenvolvem, quando do pagamento da rescisão, que
impossibilitam a forma de crédito para o credor ex‐empregado (ordem de pagamento, depósito
em dinheiro em conta corrente ou poupança) e surge a questão de como agir nesses casos.
A CLT não prescreve nenhuma forma, mas a empresa pode se valer do Código Civil e utilizar
da forma de pagamento por CONSIGNAÇÃO, que existe disponível, principalmente, nos Bancos do
Estado. Essa forma permite que a empresa deposite o crédito em nome do ex‐empregado, até a
data limite originalmente prevista na CLT, cumprindo a exigência do prazo e evitando o
pagamento de multa.
A exigência legal, para finalizar essa possibilidade de crédito, é documentar junto à empresa
e provar que enviou mensagem ao ex‐empregado da localidade e valor onde o crédito se encontra
disponível. Código Civil (Lei n.° 10.406/2002) art. 334 e seguintes.
No caso de morte do empregado, o pagamento da rescisão se dá no prazo de até 10 (dez)
dias da data do óbito pela impossibilidade de se aplicar o aviso prévio. Mas em razão da
circunstância surge a questão de quem tem direito ao crédito rescisório. Tal questão é respondida
pela Lei 6.858/80, esclarecendo que o crédito será pago àquele autorizado perante a Previdência
Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos
sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independente de inventário ou
arrolamento.
Os contratos com mais de um ano devem ser homologados na Delegacia Regional do
Trabalho que compõe a região ou no Sindicato da categoria, inclusive em caso de morte, sendo
vedado ao sindicato cobrar qualquer taxa. (Instrução Normativa 3/2002).
TABELA DE CÁLCULO DE VERBAS RESCISÓRIAS
Mensalista: dividir a remuneração mensal por 30 e multiplicar pelos dias
trabalhados.
Saldo de Diarista: considerar o valor do dia e multiplicar pelos dias trabalhados,
Salário mais descanso semanal remunerado.
Horista: considerar o valor por hora e multiplicar pelos dias trabalhados,
mais descanso semanal remunerado.
Indenizado: somar salário fixo + salário variável. Havendo horas extras,
comissão, adicionais, calcular a média considerando o salário variável dos
Aviso
últimos 12 meses da data do aviso. (vide capítulo de remuneração).
Prévio
Trabalhado: é pago conforme modelo de cálculo do saldo de salário,
incluindo os eventuais adicionais existentes (ver capítulo remuneração)
Calcular com base na remuneração; ou seja, salário fixo + salário
variável. A observação importante é que a média para cálculo da remuneração
Férias
é atribuída ao período aquisitivo (vide capítulo férias e remuneração).
Vencidas
Para cada mês como 15 dias ou mais, contabilizar um avo. Por
exemplo: demissão em 15/02/08 é igual a 02/12 avos.
Calcular com base na remuneração; ou seja, salário fixo mais salário
variável. A observação importante é que a média para cálculo da remuneração
Férias
é atribuída ao período proporcional (vide capítulo férias e remuneração).
Proporcionais
Para cada mês como 15 dias ou mais, contabilizar um avo. Por
exemplo: demissão em 15/02/08 é igual a 02/12 avos.
Férias 1/3 Calcular 1/3 sobre a somatória das férias vencidas e férias
adicional proporcionais; ou seja, somar os valores e dividir por três.
Calcular com base na remuneração; ou seja, salário fixo + salário
variável. A observação importante é que a média para cálculo da remuneração
Décimo
é atribuída ao período de exercício do desligamento. Por exemplo: 30/08/2008
Terceiro Salário
‐ Janeiro a Agosto/2008. (vide capítulo 13º)
Para cada 15 dias ou mais trabalhos no mês, contabilizar 01/12 avos
Adicional Ocorrendo a existência do adicional de insalubridade (vide capítulo
de Insalubridade remuneração) o mesmo é pago proporcional aos dias trabalhados.
Adicional
Ocorrendo a existência do adicional de periculosidade (vide capítulo
de
remuneração) o mesmo é pago proporcional aos dias trabalhados.
Periculosidade
Adicional Ocorrendo a existência do adicional de noturno (vide capítulo jornada
Noturno de trabalho) o mesmo é pago proporcional aos dias trabalhados.
Mensalista: dividir o salário base pela jornada mensal (220hs, 180hs ou
outra), com o resultado acrescer adicional de hora extra (mínimo 50%) e
multiplicar pela quantidade de horas extras. Ex.: R$ 800,00 / 220 = R$ 3,64 +
50% = R$ 5,46 x 3 H.E. = R$ 16,38.
Diarista: dividir o valor do dia pela jornada diária (8hs, 6hs ou outra), com
Horas
o resultado acrescer adicional de hora extra (mínimo 50%) e multiplicar pela
Extras
quantidade de horas extras. Ex.: R$ 30,00 / 6 = R$ 5,00 + 50% = R$ 7,50 x 5 H.E.
= R$ 37,50.
Horista: utilizar o valor da hora e acrescer adicional de hora extra (mínimo
50%) e multiplicar pela quantidade de horas extras. Ex.: R$ 4,00 + 50% = R$ 6,00
x 2 H.E. = R$ 12,00.
Deve ser calculada considerando a forma prevista em contrato,
recebe proporcional aos dias trabalhados. Sua habitualidade produz efeitos no
Comissão
cálculo das verbas rescisórias ( férias, décimo terceiro, aviso prévio, etc) ‐ vide
remuneração.
É devido sempre que ocorrer o pagamento de remuneração
excedente ao salário base/fixo. DSR representa o descanso que deve ser
DSR
remunerado, entendido como domingo, feriado ou folga. Normalmente ocorre
sobre as horas extras, comissão, prêmio, entre outros. O cálculo clássico é
considerar a somatória dos dias úteis do mês, inclusive sábado e
separadamente os domingos e feriados, limitado a 30 dias. Ex. R$ 70,00 (valor
calculado das horas extras) / 26 (dias úteis do mês) x 4 (domingos do mês) = R$
10,77 (DSR a pagar). O DSR é parte integrante dos encargos sociais. (vide tabela
de incidência)
Calcular o FGTS 8% considerando a somatória do: saldo de salário +
aviso prévio + décimo terceiro + horas extras + adicionais (vide tabela de
FGTS 8% incidência). Sobre o resultado da somatória multiplicar 8%.
O cálculo é feito em formulário próprio, denominado de GRFC e pago
na mesma data da rescisão em rede bancária.
Calcular o FGTS 40% considerando o resultado do FGTS 8% + o valor
dos depósitos atualizados na Caixa Econômica Federal. Os depósitos atualizados
FGTS multa são conseguidos mediante solicitação de extrato de FGTS junto à Caixa
40% Econômica Federal. Saque do FGTS depende o motivo do desligamento.
O cálculo é feito em formulário próprio, denominado de GRFC e pago
na mesma data da rescisão em rede bancária.
A referida tabela é auxiliar para interpretar a tributação necessária,
Tabela de
contendo nela o resumo da legislação tributável (vide capítulo tabela de
Incidência
incidência).
ABANDONO DE EMPREGO
Quando o empregado deixa de comparecer ao trabalho por dias consecutivos, pode esse
período de ausência gerar o que denomina a lei abandono de emprego (CLT art. 482, alínea “i”).
Porém o abandono de emprego tem sido reconhecido pela justiça quando o empregado se
ausenta por 30 dias consecutivos e sem nenhuma notícia do seu paradeiro. Para se formalizar
essa causa rescisório grave, é importante a empresa adotar alguns procedimentos mínimos de
segurança da informação, pois ter certeza do abandono é fundamental. Destacamos as principais
metidas acumuladas que podem ser adotadas:
a) enviar um telegrama para a residência do empregado com cópia de recebimento;
b) indicar no telegrama o prazo para comparecimento e as consequências se não comparecer;
c) enviar uma equipe com no mínimo duas pessoas até a residência para anotar as informações
obtidas dos parentes, moradores, vizinhos sobre o que aconteceu com o empregado;
d) deixar uma nova correspondência com protocolo da necessidade de comparecer urgente;
e) essas pessoas deverão ser informadas da eventual necessidade de comparecer em juízo, além
de manterem um relatório dos fatos;
f) essas medidas devem ser adotas ao longo dos 30 dias que se deve aguardar.
Não temos uma fórmula perfeita, mas essas medidas podem assegurar uma ampla defesa caso
o empregado resolva rever seus direitos na justiça. Adotar o anúncio em jornal, como no
passado, já não é mais aceito pela justiça, pela dificuldade de se provar que o empregado tomou
conhecimento.
AVISO PRÉVIO
O aviso prévio é o anúncio do termo final daquele contrato indeterminado, sendo que sua
natureza é limitada, não podendo os fenômenos alheios alterar sua constituição, podendo, no
máximo, suspender o prazo de contagem, mas não dilatá‐lo sem a devida suspensão. Do exposto,
a exceção vem no acidente de trabalho no curso do aviso prévio, que exerce uma força social
maior que a intenção da relação contratual.
No contrato a prazo indeterminado pode qualquer das partes rescindi‐lo a qualquer
momento dando aviso prévio, CLT art. 487. Não há previsão legal do aviso prévio no período
contrato determinado. Aqueles que percebem por quinzena ou mês ou que tenham mais de doze
meses de contrato, devem pré avisar com no mínimo trinta dias de antecedência. Se o pagamento
for efetuado por semana ou prazo menor o prévio é de oito dias, art. 487 da CLT.
O aviso prévio apresenta‐se em duas modalidades: indenizado e trabalhado.
Aviso Indenizado: a modalidade indenizada dar‐se‐á tanto pelo empregador como pelo
empregado. Se pelo empregador, ele indenizará um mês de remuneração. Se pelo empregado,
será descontado um mês de salário fixo. Devemos considerar o aviso indenizado em algumas
situações especiais, não sendo admitido em qualquer ocorrência. Assim podemos destacar:
a) Dispensa sem justa causa (quando o desligamento é imediato);
b) Rescisão por dispensa indireta (quando solicitado pelo empregado em juízo);
O aviso prévio indenizado é calculado sobre a remuneração, com média sobre os últimos 12
(doze meses) do salário variável. CLT art. 483 § 3º. (ver capítulo remuneração)
Aviso Trabalhado: a modalidade trabalhada dar‐se‐á pelo empregador ou empregado,
fixando a data do término. Quando uma das partes comunica sua decisão em rescindir o contrato,
pode ela definir seu desligamento no prazo de 30 dias (para mensalistas ou quinzenalistas). Essa
formalidade é tida como aviso prévio trabalhado, podendo ocorrer em certas situações:
a) Pedido de demissão;
b) Dispensa sem justa causa;
O empregador quando demite o empregado por dispensa sem justa causa deverá admitir
redução no cumprimento do aviso prévio indenizado (a opção é feita exclusivamente pelo
empregado). Essa redução deve ser de duas horas diárias ou sete dias corridos no mês. A redução
da jornada de trabalho não pode ser substituída por horas extras. Enunciado 230 TST.
Importante! Se o empregado pede demissão não existe motivo para reduzir o período do
aviso, em virtude dele assumir o ônus da sua decisão. Não há amparo legal para a empresa ser
reduzir o aviso trabalhado.
PODER DISCIPLINAR DO EMPREGADOR
O Poder disciplinar está baseado na relação entre empregado e empregador, sustentado
pela subordinação. A razão de ser está fundamentada na CLT, onde o empregador dirige as
atividades do empregado, assumindo os riscos econômicos, art. 3º.
O empregador não pode executar punições que excessivamente esteja acima da relação do
ato, devendo a punição se relacionar com o nível de gravidade. Em razão disso o empregador pode
utilizar três meios:
Advertência verbal é o ato de chamar a atenção do empregado das faltas disciplinares ou
insubordinações que o mesmo cometeu, é convocá‐lo ao compromisso e responsabilidade
inerentes à sua função. Deve ser instrutivo e enérgico.
Advertência escrita é de natureza similar a verbal, porém documentada; é a descrição do
ato faltoso, detalhar as consequências que esse ato pode gerar negativamente ao empregador e
ao empregado. Não há limites para quantidade, têm tom severo e regulador. Recusando‐se o
empregado a assinar, a advertência pode ser lida na presença do empregado e de duas
testemunhas e em seguida solicitar que as testemunhas assinem.
Suspensão é dada quando se acredita que o ato tem gravidade suficiente para prejudicar o
empregador, seja pela atitude do aspecto pessoal ou profissional do empregado. Há limite de 30
(trinta) dias, podendo ser concedido 1, 2, 5 ou 30 dias alternadamente. A suspensão é descontada
do salário mensal.
Não se encontra amparo legal para mencionar a graduação das punições, podendo ocorrer
em qualquer ordem, porém as punições devem ser praticadas imediatamente ao conhecimento
claro do fato.
A CLT define os atos que praticado pelo empregado em desabono com o empregador, pode
ensejar dispensa por justa causa. As definições previstas no artigo 482 da CLT são taxativas, não
cabendo análise exemplificativa, vejamos:
As definições previstas no artigo 482 da CLT são taxativas, não cabendo análise
exemplificativa,vejamos:
Ato de Improbidade: a improbidade revela mau caráter, descumprimento de normas
pessoais de serviço, seja relacionada pelo empregador ou por seus representantes (gerentes,
chefes, etc.), perversidade, maldade, agressão, desonestidade. Por exemplo: furto, injúria,
difamação.
Mau Procedimento: traduz‐se pelo comportamento irregular do empregado, incompatível
com a moral sexual, proveniente de qualquer ato que não possa ser enquadrado nos outros casos.
Negociação Habitual: diz respeito aos atos de comércio praticado sem permissão pelo
empregado e com habitualidade, podendo ser concorrente ou não com o empregador.
Condenação Criminal: é o caso do empregado ter sido condenado, isso ocorre só quando a
sentença transita em julgado, independente de o crime estar relacionado ao empregador.
Desídia: está relacionado à má vontade, relaxamento, negligência, desleixo, com as quais o
empregado pratica na sua função.
Embriaguez: pode se configurar no emprego ou fora dele. Ocorrendo uma única vez no
próprio trabalho é motivo de justa causa.
Violação de Segredo: é a divulgação de qualquer informação que possa por em risco a
atividade do empregador, podendo trazer prejuízo.
Ato de Indisciplina: vincula‐se ao descumprimento das normas gerais do empregador,
costume na empresa, circulares, regulamento interno, etc.
O local da prática do poder disciplinar pode ser tanto dentro da empresa, como fora dela.
Por exemplo, os motoristas.
FALTA GRAVE DO EMPREGADOR
O empregado também pode utilizar da proteção do artigo 483 da CLT, quando as práticas do
empregador prejudicarem seus direitos, sua saúde, sua moral ou desempenho de suas funções,
devendo o mesmo pedir em juízo os valores devidos.
Na ocorrência da hipótese do artigo 483 da CLT temos a DISPENSA INDIRETA, a qual assim
prescreve:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo
da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem‐no fisicamente, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
§ 1º ‐ O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato,
quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2º ‐ No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao
empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3º ‐ Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato
de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até
final decisão do processo.
ANEXO 01
Quadro de Orientação Para Guarda e Manutenção dos Documentos Trabalhistas e
Previdenciários
Competência Federal
Trabalhista e Previdenciário
DOCUMENTO TEMPO DE INICIO DE CONTAGEM
GUARDA (1)
Acordo de compensação de horas 5 anos Retroativo à data de
extinção do contrato de
trabalho
Acordo de prorrogação de horas 5 anos Retroativo à data de
extinção do contrato de
trabalho
Atestado de Saúde Ocupacional Indeterminado
CAGED ‐ Cadastro Geral de 36 meses Primeiro dia do
Empregados e Desempregados exercício seguinte
Carta com Pedido de Demissão 5 anos Retroativo à data de
extinção do contrato de
trabalho
CAT ‐ Comunicação de Acidente do 10 anos Primeiro dia do
Trabalho exercício seguinte
CIPA ‐ Comissão Interna de Indeterminado
Prevenção de Acidentes ‐ Livros de atas
CIPA ‐ Comissão Interna de 5 anos Próximo processo
Prevenção de Acidentes ‐ processo eleitoral
eleitoral
COFINS ‐ Contribuição 5 anos Data do recolhimento
Financiamento de Seguridade Social
(inclusive DARF)
Comprovante de entrega da GPS 10 anos Primeiro dia do
(Guia da Previdência Social) ao sindicato exercício seguinte
profissional constituição do crédito
anteriormente efetuado
Comprovante de pagamento de 10 anos Primeiro dia do
benefícios reembolsados pelo INSS exercício seguinte ou data
de anulação d
Comunicação do Aviso Prévio 5 anos Retroativo à data de
extinção do contrato de
trabalho
Contrato de trabalho Indeterminado
DARF's – PIS (Programa de 10 anos Data do recolhimento
Integração Social)
Depósitos do FGTS 30 anos Primeiro dia do
exercício seguinte ou data
de anulação da constituição
do crédito anteriormente
efetuado
Documentos das entidades isentas 10 anos Primeiro dia do exercício
de Contribuição previdenciária (Livro seguinte
Razão, balanço patrimonial e
demonstração de resultado do exercício
etc.)
Livro Diário permanente
Ficha de Acidente do Trabalho e 03 anos Primeiro dia do exercício
Formulário Resumo Estatístico Anual seguinte
FINSOCIAL ‐ Fundo de 10 anos Data do recolhimento
Investimento Social
Folha de pagamento 10 anos Primeiro dia do exercício
seguinte
GFIP ‐ Guia de Recolhimento do 30 anos Primeiro dia do exercício
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço seguinte ou data de
e Informações à Previdência Social anulação
GPS (Guia de Previdência Social) ‐ 10 anos Primeiro dia do exercício
original seguinte ou data de
anulação
GRCS ‐ Guia de Recolhimento da 5 anos Primeiro dia do exercício
Contribuição Sindical seguinte ou data de
anulação
GRE ‐ Guia de Recolhimento do 30 anos Primeiro dia do exercício
FGTS seguinte ou data de
anulação
GRFP ‐ Guia de Recolhimento 30 anos Primeiro dia do exercício
Rescisório do FGTS e Informações à seguinte ou data de
Previdência anulação
Histórico Clínico 20 anos Data da Extinção do
contrato de trabalho
Informações prestadas ao INSS 10 anos Primeiro dia do exercício
seguinte ou data de
anulação
Livro "Registro de Segurança" Existência do
equipamento
Livro de Inspeção do Trabalho Indeterminado
Livros ou fichas de Registro de Indeterminado
Empregados
Livros, cartão ou fichas de ponto 5 anos Retroativo à data de
extinção do contrato de
trabalho
Mapa de avaliação dos acidentes 5 anos Data do comprovante de
do trabalho (SESMT) entrega
PIS ‐Programa de Integração Social 10 anos Data do recolhimento
‐ PASEP ‐
RAIS ‐ Relação Anual de 10 anos Data da entrega
Informações Sociais
RE ‐ Relação de Empregados do 30 anos Primeiro dia do exercício
FGTS seguinte
Recibo de entrega do formulário Indeterminad
Declaração de Instalação o
Recibo de entrega do vale‐ 5 anos Retroativo à data de
transporte extinção do contrato de
trabalho
Recibos de pagamentos de férias 10 anos Primeiro dia do
exercício seguinte
Recibos de pagamentos de salários 10 anos Primeiro dia do
exercício seguinte
Recibos de pagamentos do 13º 10 anos Primeiro dia do
salário exercício seguinte
Recolhimentos previdenciários do Indeterminad
contribuinte individual o
Registros PPRA (Programa de 20 anos Planejamento anual
Prevenção de Riscos Ambientais) seguinte
Salário‐educação ‐ documentos 10 anos Primeiro dia do
relacionados ao benefício exercício seguinte
Salário‐família ‐ documentos 10 anos Primeiro dia do
relacionados ao benefício exercício seguinte
SEFIP ‐ Sistema Empresa de 30 anos Primeiro dia do
Recolhimento do FGTS e Informações à exercício seguinte ou data
Previdência Social de anulação da constituição
do crédito anteriormente
efetuado
Seguro Desemprego ‐ Comunicado 5 anos Data da Extinção do
de Dispensa contrato de trabalho
Termo de Rescisão do Contrato de 5 anos Retroativo à data de
Trabalho extinção do contrato de
trabalho
(1) Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhes sejam
pertinentes
ANEXO 02
Apontamento de cartões de ponto ‐ Conversão de horas sexagesimais para centesimais
(vice‐versa):
Para conversão ou reconversão, utiliza‐se a tabela abaixo:
HORA SEXAGESIMAL HORA CENTESIMAL
01’ 0,016667
02’ 0,033333
03’ 0,050000
04’ 0,066667
05’ 0,083333
06’ 0,100000
07’ 0,116667
08’ 0,133333
09’ 0,150000
10’ 0,166667
11’ 0,183333
12’ 0,200000
13’ 0,216667
14’ 0,233333
15’ 0,250000
16’ 0,266667
17’ 0,283333
18’ 0,300000
19’ 0,316667
20’ 0,333333
21’ 0,350000
22’ 0,366667
23’ 0,383333
24’ 0,400000
25’ 0,416667
26’ 0,433333
27’ 0,450000
28’ 0,466667
29’ 0,483333
30’ 0,500000
31’ 0,516667
32’ 0,533333
33’ 0,550000
34’ 0,566667
35’ 0,583333
36’ 0,600000
37’ 0,616667
38’ 0,633333
39’ 0,650000
40’ 0,666667
41’ 0,683333
42’ 0,700000
43’ 0,716667
44’ 0,733333
45’ 0,750000
46’ 0,766667
47’ 0,783333
48’ 0,800000
49’ 0,816667
50’ 0,833333
51’ 0,850000
52’ 0,866667
53’ 0,883333
54’ 0,900000
55’ 0,916667
56’ 0,933333
57’ 0,950000
58’ 0,966667
59’ 0,983333
60’ 1,000000
NOÇÕES CONTÁBEIS
DOCUMENTOS
RECIBO
Não possui valor contábil;
Documento em que se confessa ou se declara o recebimento de algo;
Utilizado para comprovação de entrada ou saída de dinheiro do caixa;
Exercício:
Preencha o recibo acima, sendo que você recebeu R$ 80,00 do colega da sua direita, na data
de hoje, referente ao pagamento de um celular modelo NOKIA 3020.
E se fosse daqui há 20 dias úteis, quando seria? ____/____/____
Exercício:
E se você fosse pagar ao jardineiro, Sr. José da Silva, pelo serviço prestado no quintal de sua
casa, como se daria o preenchimento do recibo? O valor do serviço é de R$ 50,00 e a data de
pagamento deve ser na data de aniversário do seu colega da esquerda.
DUPLICATA
Existe um SACADO e um SACADOR:
O SACADOR é o vendedor da mercadoria ou prestação de serviços (CNPJ).
O SACADO é o comprador da mercadoria ou o tomador dos serviços (CPF ou CNPJ).
É uma ordem de pagamento obrigatoriamente originada de contrato de compra e venda
ou prestação de serviços, emitida pelo sacador, para que o sacado lhe pague determinada quantia
à vista ou em dia certo.
NOTA PROMISSÓRIA
Documento utilizado para descrever empréstimo em dinheiro ou dívida assumida.
Deverá ser preenchida pelo executor e assinada pelo executante, onde se descreve
o valor da dívida, de que maneira a dívida vai ser paga e a data de vencimento.
Deverá ser preenchida corretamente para ter validade.
Documento aceito para execução judicial.
Bastante utilizado entre pessoas físicas.
BOLETO BANCÁRIO
O boleto de cobrança é um documento utilizado como instrumento de pagamento de um
produto ou serviço prestado. Através do bloqueto, seu emissor (cedente) pode receber do
pagador (sacado) o valor referente àquele pagamento.
Geralmente origina‐se de uma Nota Fiscal e por isso tem como referência o numero desta
Nota Fiscal.
A utilização de boletos de cobrança é uma prática comum entre as empresas,
caracterizando‐se nestas como um meio padrão de cobrança por produtos e/ou serviços.
Alguns bancos permitem que a cobrança dos boletos sejam feitas em duas modalidades:
cobrança registrada e não‐registrada:
Os boletos de cobrança registrada são gerados pelo cedente e as informações do
documento (sacado, valor e data de vencimento) são enviadas para o banco através de um
arquivo de remessa. Estes dados são gerenciados pela instituição financeira que pode realizar
serviços como o protesto de títulos quando inadimplentes, comumente esse serviço tem um valor
maior do que a modalidade não‐registrada.
Os bloquetos de cobrança não‐registrada funcionam como os de cobrança registrada só
que as informações do documento não necessitam ser enviadas para o banco. Portanto, todo
serviço de verificação e protesto fica a encargo do cedente.
Ele representa um título de cobrança pagável em qualquer agência bancária do território
nacional, até a data de vencimento. Geralmente após a data de vencimento, o bloqueto somente
poderá ser pago em uma agência do banco que o emitiu, pois fica sujeito a orientações específicas
do cedente (que pode cobrar taxas ou juros de mora pelo atraso no pagamento).
CHEQUES
Cheque é ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco (sacado).
Formas de emissão:
Cheque ao portador
É um cheque em que não é mencionada qualquer pessoa ou entidade beneficiária, pelo que
é pagável ao apresentante.
Cheque nominativo
É um cheque em que é mencionado um determinado beneficiário.
Cheque Cruzado
É um cheque que contém na sua face duas linhas paralelas e oblíquas indicando que o
mesmo deverá ser depositado.
Caso entre estas duas linhas, nada esteja inscrito, denomina‐se "Cruzamento Geral" ou seja,
o cheque deve ser depositado num banco qualquer, mas pode ser pago ao balcão, se o
beneficiário for também cliente do banco sacado.
Caso entre as linhas esteja escrito o nome de um banco denomina‐se" Cruzamento Especial"
ou seja, o cheque só pode ser depositado no banco indicado entre as linhas, embora possa ser
pago ao balcão, se o banco indicado for o sacado e o beneficiário cliente do mesmo.
Cheque pré‐datado
Comumente chamado de "cheque‐pré" ou simplesmente "pré‐datado", é uma operação de
crédito, não regulamentada pela lei do direito econômico que permite que um comprador pague
de forma parcelada por um bem adquirido. Este emite uma quantidade de cheques que totalize o
valor do bem identificando em cada folha de cheque emitida a data para pagamento da parcela. O
nome correto seria cheque pós‐datado.
É importante lembrar que um cheque é uma ordem de pagamento à vista (independente da
data preenchida na folha de cheque). Assim, o comprador não possui nenhuma garantia legal de
que o vendedor honrará as datas acordadas para desconto de cada folha de cheque pré‐datado.
Caso a data colocada no corpo do cheque não seja respeitada, o banco não terá
responsabilidade sobre o depósito antecipado. Porém, na hipótese de depósito do cheque pós‐
datado antes da data acordada entre as partes, caso o emitente venha a ter prejuízo causado
decorrente da precipitação do depósito do cheque, poderá entrar com uma ação de danos
materiais contra o beneficiário.
Cheque Bancário
É um cheque emitido pelo próprio banco sobre uma conta desse mesmo banco a favor de
um terceiro, a pedido do seu cliente. O cheque bancário é obrigatoriamente nominativo, não
podendo nunca ser emitido ao portador. Sendo um cheque emitido por um banco existe sempre a
garantia do seu pagamento.
NOTAS FISCAIS
A nota fiscal é um documento que tem por finalidade registrar uma transferência de
propriedade sobre um bem ou um serviço prestado por uma empresa (CNPJ) ou pessoa física (CPF)
para alguém ou empresa.
Ao registrar valor monetário (dinheiro) entre as partes, a nota fiscal também destina‐se ao
recolhimento de impostos e a não utilização caracteriza sonegação fiscal.
Entretanto, as notas fiscais podem também ser utilizadas em contextos mais amplos como
na regularização de doações, ou prestação de serviços sem benefício financeiro á empresa
emissora.
Nota Fiscal Modelo 1 (NF Grande)
A NF Modelo 1, (NF Grande), é a NF utilizada na venda de mercadorias entre pessoas
jurídicas (CNPJ). Também é utilizada para devoluções de mercadorias.
Deve possuir no mínimo 4 vias, e o destino das vias é dado da seguinte forma:
1º via‐ Destinatário/Remetente ‐ vai para o cliente.
2º via‐ Fixa ‐ nunca é destacada do bloco.
3º via‐ Fisco Destino ‐ vai para o cliente junto com a 1º via.
4º via‐ Fisco Origem ‐ é encaminhada para contabilidade.
Modelo: ANEXO 1
Nota Fiscal de Prestação de Serviço
Este modelo é utilizado para as prestações de serviços tanto para pessoas físicas quanto
pessoas jurídicas.
Deve possuir no mínimo 3 vias, e o destino das vias é dado da seguinte forma:
1º via ‐ Destinatário/Remetente‐ vai para o cliente.
2º via – é encaminhada para a contabilidade
3º via – Fixa ‐ nunca é destacada do bloco.
Modelo: ANEXO 2
Nota Fiscal de Venda a Consumidor
Este modelo somente é utilizado nas vendas para pessoas físicas (CPF), não pode ser
utilizado em vendas efetuadas a pessoas jurídicas (CNPJ).
Deve possuir no mínimo 3 vias, e o destino das vias é dado da seguinte forma:
1º via ‐ Destinatário/Remetente‐ vai para o cliente.
2º via – é encaminhada para a contabilidade
3º via – nunca é destacada do bloco.
Se o faturamento anual da empresa ultrapassar R$ 120.000,00 torna a empresa obrigada à
instalação de Impressora de Cupom Fiscal (ECF), para emitir cupom fiscal em substituição as Notas
Fiscais de Venda a Consumidor.
Modelo: ANEXO 3
NF‐e – NOTA FISCAL ELETRÔNICA
A nota fiscal eletrônica é o documento de existência digital, emitido e armazenado
eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, circulação de mercadorias ou
uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes, e cuja validade jurídica é garantida pela
assinatura digital do remetente e pela recepção, pela Administração Tributária, do documento
eletrônico, antes da ocorrência do Fato Gerador.
O Projeto NF‐e tem como objetivo a implantação de um modelo nacional de documento
fiscal eletrônico que venha substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em
papel, com validade jurídica, pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações
acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real
das operações comerciais pelo Fisco.
A implantação da NF‐e constitui grande avanço para facilitar a vida do contribuinte e as
atividades de fiscalização sobre operações e prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A NF‐e
substituirá os modelos Notas Fiscais em papel, tipo 1 e 1A.
Portanto, o que é Documento Fiscal Eletrônico?
Considera‐se Nota Fiscal Eletrônica (NF‐e):
Emitido e armazenado _______________;
De existência apenas ______________;
Para documentar operações e prestações e Cuja validade jurídica é garantida pela
_____________________ do emitente e autorização de uso pela administração tributária da
_____________________ do contribuinte, antes da ocorrência do _________________________.
A _ Q _ I _ _ X _ _
E o que a empresa vai receber juntamente com a mercadoria?
Como Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, existe o DANFE, o qual é uma
representação gráfica simplificada da NF‐e e tem como funções, dentre outras, conter a chave de
acesso da NF‐e (permitindo assim a consulta às suas informações na Internet) e acompanhar a
mercadoria em trânsito.
O Órgão Público receberá o DANFE juntamente com a mercadoria e deverá realizar a
verificação da validade da assinatura digital e a autenticidade do arquivo digital da NF‐e (o
destinatário tem à disposição o aplicativo “visualizador”, desenvolvido pela Receita Federal do
Brasil) e a concessão da Autorização de Uso da NF‐e, mediante consulta eletrônica à Secretaria da
Fazenda ou Portal Nacional da NF‐e.
Realizada a consulta descrita acima e verificada a existência e a validade da NF‐e, o DANFE
poderá ser utilizado como documento hábil para a comprovação documental junto ao Tribunal de
Contas, em substituição às notas fiscais em papel modelos 1 e 1A.
Vale lembrar de que o DANFE somente, sem que haja o arquivo XML, não é documento
válido, ou seja, não configura uma NF‐e. (Modelo: ANEXO 4)
CADASTROS
Atualmente o cadastro nas empresas passou a ter grande importância, há necessidade de
grande atenção, de forma a atender a legislação e não correr riscos de notificações fiscais.
Cadastro de Produtos
Para o cadastro de produtos, é necessário se ater a várias informações, tais como:
Descrição do produto: O produto não pode ter descrição genérica, tem que ser descrito se
acordo com suas caracteristicas próprias ‐ (Ex: Plets, deve ser cadastrado como Plets sabor
Morango, Plets sabor Canela...)
Deve conter o CFOP específico do produto (de acordo com a venda).
Deve conter o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) ou Classificação Fiscal: em
empresas industriais é obrigatório o NCM completo; em empresas comerciais, a lei obriga
somente a família, ou seja, os dois primeiros números.
Deve ser cadastrada a unidade de venda do produto de acordo como vai ser vendido (é
importante se atentar ao fato de que muitas mercadorias são recebidas em caixa e vendidas em
unidade, neste caso o sistema deverá conter um fator de conversão).
Deve‐se cadastrar o valor do produto.
Deve ser cadastrado o Código da Situação Tributária do Produto – CST – é ele que vai
definir a tributação do produto (Ex: 00 – Tributada Integralmente).
Deve‐se cadastrar a origem do produto (Nacional, Importada)
Percentual de ICMS (7%, 12%, 17%, 25%).
Se for mercadoria sujeita a Substituição Tributária, no caso de indústrias, deverá ser
cadastrada o percentual do MVA (Margem de Valor Agregado) para o cálculo da substituição.
Deve‐se cadastrar a tributação dos impostos federais, tais como PIS e COFINS .
Cadastro de Clientes
Ao cadastrar um cliente é necessário munir‐se da maior quantidade de informações
possíveis.
Muitas empresas não possuem um cadastro completo de seus clientes, e por isso acabam
por não receber determinadas contas.
Itens Básicos para o cadastro de clientes:
Nome/Razão Social: _______________________________________________________________
CPF/CNPJ:________________________________________________________________________
Inscrição Estadual: RG:______________________________________________________________
Endereço Completo (Rua, nº, Bairro, Cidade, CEP)________________________________________
Ponto de Referência: _______________________________________________________________
Telefone: (Residencial, Comercial, Celular) _____________________________________________
Locais onde possui cadastro para compras no crediário: ___________________________________
Faixa de Renda: ___________________________________________________________________
Empresa onde Trabalha: ____________________________________________________________
E‐mail: __________________________________________________________________________
Outras Informações: _______________________________________________________________
Cadastro de Fornecedores
O cadastro de fornecedores é tão importante quanto o cadastro dos clientes, e ainda deve
ser consultada a situação de suas inscrições (CNPJ e Inscrição Estadual), para ver se estão válidos.
Alguns ítens devem ser considerados básicos no cadastro, tais como:
Razão Social / CPF/CNPJ: / Inscrição Estadual:
Endereço Completo (Rua, nº, Bairro, Cidade, CEP) / Telefone:
E‐Mail: / Tipo de Tributação:
Outras Informações:
IMPOSTOS
As empresas recolhem mensalmente impostos, e estes são de esfera federal, municipal e
estadual.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO:
LUCRO REAL
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
LUCRO PRESUMIDO
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
SIMPLES NACIONAL
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Impostos Estaduais
Os impostos estaduais são os impostos cobrados e gerenciados pela Receita Estadual.
Dependendo do produto, vai se enquadrar em determinado percentual.
7% ‐ Produtos da Cesta Básica (Feijão, Arroz, Queijo Prato e Mussarela, Banha...).
12% ‐ Produtos de Consumo Popular (Manteiga, sal, outros queijos).
17% ‐ Demais Produtos
25% ‐ Produtos de Consumo Supérfluo (Bebidas Destiladas)
Substituição Tributária de ICMS
Algumas mercadorias estão sujeitas ao ICMS Substituição Tributária. Isto significa que a
empresa que fabrica a mercadoria já faz o cálculo do ICMS e recolhe, não havendo mais
recolhimento nas etapas seguintes.
Para recolhimento deste imposto, o governo determina um MVA (Margem de Valor
Agregado), aplica sobre o valor da mercadoria e após isso faz o cálculo do ICMS Substituição
Tributária, aplicando a alíquota do imposto.
Impostos Municipais
Os impostos municipais são os impostos cobrados e gerenciados pelo Município.
O ISS (imposto sobre Serviço) ou ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) é o
imposto que o município cobra pela prestação de serviços realizada pelos profissionais.
Cada município define o percentual a ser cobrado, esse dado consta no Código Tributário
Municipal.
Capinzal e Ouro: 2% sobre o valor total da prestação de serviço.
Sobre a prestação de serviços, além do ISS terá também os impostos federais, como já visto
acima.
DEPARTAMENTO FINANCEIRO
O departamento Financeiro é de extrema importância na organização. Ele é responsável
por controlar os pagamentos e recebimentos que a mesma efetua. A pessoa responsável pelo
departamento financeiro deve estar sempre atento aos prazos, evitando assim o pagamento de
multas e juros. O setor pode desempenhar importante função na orientação das demais áreas tais
como a de compra e de vendas, estipulando prazos de pagamento e recebimento, e ainda valores
a serem gastos.
É necessário controles bem elaborados de forma a produzir as informações necessárias ao
empresário, vindo a possibilitar a melhor tomada de decisão.
Contas a Pagar
Nas contas a pagar estão todos os compromissos que a empresa assume com terceiros.
Essas contas devem ser devidamente documentadas, com NFS, quando da aquisição de
mercadoria ou serviços, com guias, quando do pagamento de impostos, com folhas de
pagamentos, quando do pagamento de salários, entre outros documentos hábeis de
contabilização.
Muitas empresas possuem programas que possibilitam os controles de seus compromissos,
de forma a gerar relatórios de acordo com a necessidade do usuário.
As empresas que não possuem esses sistemas poderão estar desenvolvendo planilhas em
Excel, as quais auxiliarão no controle.
Contas a receber
Toda e qualquer operação de venda que a empresa realize deve ser sempre baseada em
documento, ser registrado no sistema ou em uma planilha, formulário ou outro documento, de tal
forma que possibilite conhecer todos os compromissos vincendos, suas datas e valores bem como
o seu montante. Muitas empresas passam por dificuldades financeiras por não darem devida
importância a essa questão, sendo pontualmente cobradas, mas descuidam das suas cobranças.
Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa é a previsão feita das contas a pagar e a receber. Trata‐se de um
cruzamento para verificar a falta ou sobra de caixa em períodos futuros.
Controle de Caixa
É de fundamental importância que a empresa tenha um controle de caixa organizado,
através dele possuímos o controle de todas as operações que realizamos, das entradas e saídas de
dinheiro. O controle de caixa deve acontecer de forma que as saídas nunca sejam maiores que as
entradas, ou seja, se em algum dia houver despesas maiores que os recebimentos o caixa tem que
ter um saldo inicial suficiente para suportar todas as saídas sem ficar negativo, pois não há como a
empresa pagar mais contas do que tem de disponibilidade.
Abaixo podemos verificar alguns exemplos de entradas e saídas de dinheiro do caixa:
MOVIMENTAÇÃO DO CAIXA
ENTRADAS SAÍDAS
‐ Vendas à vista ‐ Compras à vista
‐ Recebimento de vendas à prazo ‐ Pagamento de duplicatas
‐ Emissão de cheques ou saque de conta ‐ Depósitos bancários
corrente
‐ Salários
‐ Impostos
‐ INSS / FGTS
‐ Aluguel, água, luz, telefone
‐TODA OPERAÇÃO QUE GERAR O ‐ TODO TIPO DE DESPESA QUE GERA
RECEBIMENTO DE DINHEIRO SAÍDA DE DINHEIRO
Para empresas que não possuem no seu próprio programa a possibilidade de controlar o
caixa, segue sugestão que pode ser utilizado:
CONTROLE DE CAIXA DIÁRIO – DATA ___/___/___
Discriminação Entradas Saídas Saldo
Saldo Inicial
Créditos:
Materiais de Departamento Pessoal: www.professortrabalhista.adv.br.
Materiais Contábeis: Noções Fiscais e Contábeis / Renova Consultoria – 2010 – Ilizete Carniel.
ESCREVA COMO VOCÊ SE SENTE AGORA, TENDO ADQUIRIDO TANTOS NOVOS CONHECIMENTOS,
COMPARTILHADO SUAS IDÉIAS, DÚVIDAS COM OUTRAS PESSOAS... FAÇA UM TEXTO,
DESCREVENDO COMO VOCÊ ERA E QUAL CONHECIMENTO TINHA ANTES DESTE CURSO, O QUE
MAIS LHE SIGNIFICOU O QUE MAIS VALEU PRA VOCÊ, ENFIM, COMO ERA ANTES E COMO É HOJE.
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