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Curso:
Bacharel em Sistema
de Informação
Campus - CERES
GESTÃO
E ADMINISTRAÇÃO
DAS
ORGANIZAÇÕES
2019
1
Charles Chaplin
2
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
RESUMO 5
1 INTRODUÇÃO 6
2 A Administração, o administrador e as organizações. 7
2.1. A organização 7
2.1.1. - Formação do administrador 10
2.1.2 Habilidades do administrador 12
2.1.3 Eficiência e Eficácia 14
3. Funções organizacionais 15
3.1. Principais teorias da administração e seus empreendedores 16
3.1..1 Administração científica 17
3.1.2 Administração Clássica 18
3.1.3 Teoria da burocracia 19
3.1.4 Administração estruturalista 20
3.1.5 Teoria das relações humanas 20
3.1.6 Teoria comportamental 20
3.1.7 Teoria do desenvolvimento organizacional 21
3.1.8 Teoria da contingência 21
3.2. O processo administrativo 25
3.3 Processo decisório 29
3.4 Competitividade 30
3.4.1 Ameaça de entrada 31
3.4.2 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes 31
3.4.3 Ameaças dos produtos substitutos 32
3.4.4 Poder de negociação dos compradores 32
3.4.5 Poder de negociação dos fornecedores 32
4 Administração contemporânea 33
4.1 Estrutura organizacional 34
5. Programa 5 S - a Importância do 5S para as Empresas 36
5.1 Seiri - Senso de utilização e descarte 37
5.2 Seiton - Senso de Arrumação e Ordenação: 37
4
p
RESUMO r
e
Esta apostila é de apoio à disciplina Gestão e Administração de Organizações. Não
tem o objetivo de ser um material de referência para o estudo de administração e s
sim um material de apoio sendo utilizado em conjunto com os livros da referência na e
bibliográfica recomenda. Pretende-se apresentar os conceitos básicos da
Administração, algumas habilidades necessárias ao profissional administrador com o n
objetivo de oportunizar uma visão geral do processo administrativo, bem como t
formar uma consciência a respeito dos efeitos da globalização sobre as
organizações e sobre as atuais perspectivas para administrá-las. Aborda-se dentro e
outros, conceitos e conteúdo que proporcionam conhecer as Funções
Administrativas: Planejamento, Organização, Comando, Controle e Coordenação.
Sistemas administrativos e Sistemas de informação gerencial. De forma a p
contextualizar o a atuação do profissional de sistemas de informação nas diversas e
áreas da organização, visando preparar o discente para atuar nos processos
administrativos de empresas urbanas e rurais, executando atividades de apoio nas s
áreas de recursos humanos, finanças, produção, logística e vendas, observando os q
procedimentos operacionais e a legislação.
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Palavras-chaves: Administração, Organização, Funções Administrativas. i
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6
1 INTRODUÇÃO
2.1. A organização
Resultados alcançados
EFICIÊNCIA = ----------------------------------------
Recursos utilizados
15
3. Funções organizacionais
a partir de suas aptidões, mas também qualidades pessoais. Na sua época, essa
ideia era uma novidade. Postula também que, a administração consiste em uma
ciência como as demais, por isso seu ensino nas escolas e universidades torna-se
plenamente possível e necessário. (FAYOL apud CHIAVENATO, 1999).
Henri Fayol desenvolveu uma teoria chamada Teoria Clássica. Sua preocupação
básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma, mas também
disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) além das suas
inter-relações estruturais. Daí a ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia
(funcionamento) da organização. Nesse sentido, a abordagem da corrente
anatômica e fisiologista é inversa à da administração científica: de cima para baixo
(da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes
componentes (departamentos). Predominava a atenção para a estrutura
organizacional, com os elementos da administração, com os princípios gerais da
administração, com a departamentalização. Esse cuidado com a síntese e com a
visão global permitia a melhor maneira de subdividir a empresa sob a centralização
de um chefe principal. Foi uma corrente eminentemente teórica, mas também
administrativamente orientada. A ênfase na estrutura é a sua principal característica.
(CHIAVENATO, 1999).
Seu esforço foi recompensado com a promoção à gerente das minas Comentry, aos
25 anos. Seis anos mais tarde, assume a gerência de um grupo de minas. Em 1888,
a empresa estava em dificuldades, pois os dividendos não eram pagos desde 1885.
Chegou-se a diretor-geral, começando a revitalizar a companhia. Ele fechou a
fundição de Fourchambault, centralizando a produção em Montluçon, outro local de
atividade do consórcio, para ganhar em economia de escala. Fayol adquiriu novos
depósitos de carvão em Bressac, Decazeville e em Jondreville. A nova companhia,
denominada Comambault, se recuperou sob sua direção e continua até hoje como
parte da Le Creusot Loire, o maior grupo de mineração e metalurgia na França
Central. A partir dessas experiências na Comambault que desenvolve sua proposta
de administração. (SILVA, 2002).
A escola das relações humanas, como mais comumente é conhecida, foi construído
com base na teoria clássica. Os aspectos organizacionais mais importantes se
concentram no homem e seu grupo social, isto é, a preocupação passa dos
aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos. O
movimento das relações humanas foi um esforço combinado dentre teóricos, mas
também práticos, para fazer os gerentes mais sensíveis às necessidades dos
empregados. Isso veio como um resultado de circunstâncias especiais que
ocorreram durante a primeira metade do século XX. Sua ênfase tem como base
principal, as pessoas (empregados). Nascido em Adelaide, na Austrália, Elton Mayo
(1880-1949), um psicólogo que trabalhou a maior parte de sua vida na Harvard
Business School, foi o mais importante incentivador e protagonista da Escola das
Relações Humanas. (SILVA, 2001).
A administração tem um problema com dois braços. Um braço é: como se toma toda
a energia humana e a canaliza em direção à missão da organização. O outro é como
se organizam o trabalho, os padrões da comunicação, a tomada de decisão, as
normas, valores, as regras básicas, de modo que as necessidades dos indivíduos,
de autovalor/realização, satisfação, bem como coisas semelhantes, sejam
encontradas, de maneira significativa no local de trabalho. A questão consiste em
como administrar o dilema e não como administrar um dos braços do problema. O
desenvolvimento organizacional tenta totalizar, alem de organizar a interação entre
ambos os braços. O desenvolvimento organizacional ajuda os gerentes a alcançar
um grau de síntese de organização, mas também a colocar as muitas peças de um
sistema complexo juntas, em uma melhor configuração possível. Uma definição mais
adequada vem de um pesquisador e estudioso de administração, Bennis, ex-reitor
da Universidade de Bufallo nos Estados Unidos, foi o maior responsável por essa
teoria. Ele esclarece que:
Oportunidades Ameaças
(Oportunities) (Threats)
Decisões Avaliação
Escolha
Alternativas
Processo
criativo
Diagnóstico Problema
3.4 Competitividade
Novas empresas que entram para uma indústria trazem nova capacidade, e
tem em si o desejo de obter uma parcela do mercado e consequentemente ganhar
novos e substanciais recursos. Entrantes potenciais são concorrentes potenciais, e
trazem como resultado a possibilidade de redução nos preços ou a inflação dos
custos dos participantes, reduzindo assim a rentabilidade.
Destacam-se como fatores determinantes de Novos entrantes: Barreiras de
entrada; Retaliação prevista; Preço de entrada dissuasivo e Curva de aprendizado.
Por outro lado destaca-se as barreiras de Entradas Típicas: Economias de Escala;
Diferenciação do Produto; Necessidades de Capital; Custos de Mudança; Acesso
aos canais de distribuição e Política governamental.
4 Administração contemporânea
A estrutura simples se caracteriza mais pelo que ela não é, não muito
bem elaborada e com baixo grau de departamentalização, embora seu ponto forte
seja a simplicidade, mostra-se ágil, flexível, com baixo custo de manutenção, tendo
como ponto fraco o fato de não ser próprio para empresas maiores.
A estrutura burocrática tem como característica tarefas operacionais
rotineiras, maior grau de formalização, tarefas agrupadas por departamentos
funcionais. Seu ponto forte torna-se a capacidade de padronização de suas
atividades de forma eficiente, tendo como ponto fraco a geração de conflitos entre
as unidades em função da especialização fragmentada.
Já na estrutura matricial resulta na combinação das formas de
departamentalização funcional e por produto, procura explorar os pontos fortes de
cada departamentalização para conseguir maiores vantagens competitivas.
Independentemente do tipo de estrutura existente na organização faz-se
necessário uma boa gestão do conhecimento denominado atualmente como “capital
intelectual”.
Cada uma das etapas acima se complementa, tendo cada uma sua importância e
valor.
O primeiro passo para se colocar ordem no ambiente é separar o útil do inútil. O que
realmente é utilizado nas tarefas diárias e aquilo que raramente ou nunca usamos.
Essa arrumação começa a dar sentido a filosofia de uma nova cultura. O que não é
necessário pode e deve ser descartado, transferido para outro departamento, doado,
ou simplesmente jogado fora. Ao iniciar este trabalho as pessoas percebem que a
maioria dos objetos ou papeis guardados realmente são sem importância e que
estavam simplesmente tumultuando o local de trabalho ou ocupando espaço que
poderia servir para organizar outros materiais mais utilizados.
Todos devem cuidar da sua aparência e higiene pessoal, pois transmitem a imagem
da empresa. Devem-se eliminar hábitos de comer e beber no local de trabalho ou
fumar (o que já é proibido por Lei).
2- SOCIEDADE
Há quem procure sócios em anúncios de jornal, achando que basta encontrar um
parceiro que possa injetar capital na firma. O empresário esquece que essa pessoa
vai conviver diariamente com ele e, principalmente vai dividir os lucros e tomar
decisões vitais para o empreendimento.
Os sócios tem que se conhecerem bem, trabalhar juntos em negócios menores e, só
então, se arrisquem a montar um negócio de longo prazo.
3- INEXPERIÊNCIA NO RAMO
Com os Programas de Demissão Voluntária, os chamados PDVs, o mercado ficou
saturado de pessoas com capital disponível e vontade de montar seu próprio
negócio. Essas pessoas, no entanto, na maioria das vezes trabalhando em empresas
estatais por longo período, não tinham experiência nos ramos escolhidos.
A alternativa, nesse caso, é procurar profissionais antigos no setor que possam
trabalhar como sócios ou prestar algum tipo de assessoria. Outras opção é
encomendar um estudo de viabilidade em uma consultoria. Há locais onde o
estudo é feito gratuitamente como as incubadoras de empresas.
4- ALUGUEL
Muitos comerciantes tendem a achar que podem resolver sozinhos problemas que
competem a profissionais, como a análise de um contrato de locação de imóvel.
Com isso, cláusulas importantes e que podem provocar o fechamento da empresa
passam despercebidas.
Nesse ponto, não já como economizar. Qualquer empresa, por menor que seja,
precisa de assessoria jurídica nesses momentos.
5- FATORES MACROECONÔMICOS
Pacotes ou planos econômicos e outras modificações na conjuntura financeira do
País refletem diretamente no desempenho dos negócios.
41
6- PONTO COMERCIAL
Muitos empreendedores escolher o ponto comercial sem pesquisar fatores como o
fluxo de pessoas do local, se o sol da tarde bate na vitrine, dificultando a
visualização dos produtos, e se o tamanho da loja é compatível com o produto que
pretende vender.
É preciso verificar os mínimos detalhes como segurança, limpeza, proximidade de
estacionamento e freqüência de público são aspectos fundamentais.
Antes de fechar negócio, consultores aconselham que o empresário freqüente por
um tempo o local onde pretende fazer instalações. Desta forma, é possível verificar
se as condições estão dentro de suas exigências.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAHIA, Pablo Queiroz; TOBIAS, Maisa Sales Gama; SOUZA, Milanez Silva de.
Competitividade do estado do Mato Grosso a partir de um modelo de
minimização de custos logísticos totais de transporte de grãos de soja.
Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/6/265.pdf> Acesso em 20/07/11.
GIL, Antônio C. Métodos e técnicas em pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI JR, Paul H. Administração –
Conceitos e Aplicações. 4ª Edição. São Paulo: Harbra,1998.