Malomil
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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28/07/2019 Malomil: As cartas de Milada Horáková (1)
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«Era ainda sabe Deus que aniversário e mais uma vez havia nas ruas de
Praga rodas de jovens que dançavam. Eu errava entre eles, estava muito perto
deles, mas não me era permitido entrar em nenhuma das rodas. Era em Junho de
1950 e Milada Horakova fora enforcada na véspera. Tinha sido deputada do
Partido Socialista e o tribunal comunista tinha-a acusado de acções hostis ao
Estado. Zavis Kalandra, surrealista checo, amigo de André Breton e Paul Éluard,
tinha sido enforcado ao mesmo tempo que ela. E jovens checos dançavam e
sabiam que na véspera, na mesma cidade, uma mulher e um surrealista
baloiçavam pendurados por uma corda, e dançavam ainda com mais frenesim,
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André Breton não acreditava que Kalandra tivesse traído o povo e a sua
esperança, e, em Paris, tinha chamado Éluard (através de uma carta aberta datada
de 13 de Junho de 1950) para protestarem em conjunto, contra a acusação
insensata e a tentar travar o velho amigo de ambos. Mas Éluard estava a dançar
numa roda gigantesca entre Paris, Moscovo, Praga, Varsóvia, Sófia e a Grécia,
entre todos os países socialistas e todos os partidos comunistas do mundo, e
recitava em toda a parte os seus belos versos sobre a alegria e a fraternidade.
Depois de ler a carta de Breton, fez dois passos no mesmo sítio, depois um passo
em frente, abanou a cabeça e recusou-se a defender um traidor do povo».
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Milada Horáková foi a primeira a ser chamada a depor, logo em 31 de Maio
de 1950. Sendo tratada por «Senhora Acusada», seguiu o «guião» que lhe
havia sido fornecido, mas afastou-se dele em momentos cruciais e tentou
chamar a si a culpa pela «subversão» que era atribuída aos outros arguidos.
Ao fim do terceiro dia de trabalhos, soldados entraram na sala de audiência
trazendo consigo diversos sacos contendo cerca de 6.300 exposições
escritas que exigiam a aplicação da pena máxima aos réus, incluindo cartas
de alunos que reclamavam uma punição exemplar: «Ainda que sejamos
jovens, temos seguido as transmissões pela rádio do julgamento dos treze
acusados de traição à nossa República. Soubemos que estavam a preparar
uma nova guerra. Sabemos quão cruel foi a guerra e quantas vidas humanas
custou. Ainda nos lembramos dos bombardeamentos em Pardubice. Não
queremos outra guerra e, como tal, queremos que todos estes traidores
sejam severamente punidos».
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Na manhã de 8 de Junho de 1950, após uma inflamada intervenção do
procurador Urválek («Milada Horáková é incorrigível. O seu ódio ao
sistema democrático popular não tem limites»), o presidente do tribunal,
Trudák, leu as sentenças Iménem republiky, em nome da República: quatro
prisões perpétuas, cinco penas de prisão entre 15 e 28 anos e quatro
condenações à morte (para Horáková, para o ex-oficial dos serviços de
segurança Jan Buchal, para o proprietário de minas Oldřich Pecl, para o
jornalista e comediógrafo Záviš Kalandra). Horáková ouviu o veredicto –
morte por enforcamento –, após o que foi obrigada pelo tribunal a afirmar
que se tratava de «uma decisão justa, em nome do povo». Depois de lida a
sentença, a jovem procuradora que colaborava na equipa de acusação
liderada por Urválek, Ludmila Brožová-Polednová, afirmou: «Enquanto a
operária Heráinová, da fábrica de têxteis Kontony, em Beroun, trabalhava
dedicada e afincadamente nas máquinas para alcançar os seus objectivos,
ajudando assim a construir e fortalecer a nossa República, a ré Horáková
manobrava subterraneamente para agrupar bandos inimigos que iriam
destruir esta grande República». Algumas fontes credíveis referem que
Ludmila Polednová, que já antes exigira um tratamento prisional rigoroso
para Milada Horáková, fez questão de estar presente no dia da sua
execução, onde alegadamente terá dito: «Sufoquem esta cadela, e
assegurem-se que o seu pescoço não dará um estalido sequer quando a
largarem no ar».
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Pouco antes de ser executada, Milada Horáková escreveu cartas à sua
família, ao marido, à filha. Na noite anterior à execução, foi autorizado que,
durante quinze minutos, a filha, a irmã e o cunhado a visitassem na prisão
de Pankrác. Nessa visita, Milada soube que o marido conseguira escapar
para a Alemanha ocidental e estava vivo. Tentou abraçar e beijar a filha
Jana pela última vez, mas o guarda de serviço não o permitiu. Segundo
confidenciou Jana na série O Mundo Perdido do Comunismo, «O pior
momento foi a visita na véspera da execução dela. Foi um momento muito,
muito mau. Ela estava absolutamente calma e composta. Nem sequer
tivemos autorização para nos beijarmos. Havia guardas armados à nossa
volta e ela não parou de falar. Subitamente, ela própria pôs fim à visita. Foi
horrendo».
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Jana Horáková-Kansky
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tribunais: uma guarda prisional recorda-se dos seus risos enquanto assistia
ao enforcamento de Horáková.
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Ironicamente, Ludmila Polednová seria encarcerada na prisão de Pankrác, o
velho cárcere onde Milada Horáková esteve presa pelos nazis e onde, mais
tarde, seria enforcada. Após interpor recurso, sem êxito, para o Tribunal
Supremo de Praga, Polednová começou a cumprir pena em Março de 2009,
numa ala geriátrica da prisão de Světlá nad Sázavou, na Boémia central. Em
Dezembro desse ano, recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos do
Homem, o qual, por unanimidade, decidiu rejeitar a sua pretensão (aqui).
Em Março de 2010, ser-lhe-ia comutada a pena em três anos, por aplicação
das leis de amnistia de 1953 e 1990. E, em 21 de Dezembro de 2010, o
Presidente Václav Klaus, que em 2008 recusara um pedido de clemência de
Polednová alegando que a sua condenação era um sinal de justiça num país
marcado por uma história tão trágica, indultou a pena remanescente,
atendendo à idade avançada da reclusa, ao seu estado de saúde e, bem
assim, à circunstância de restar pouco tempo para concluir o cumprimento
da pena. Ludmila Polednová seria libertada nesse mesmo dia. Na véspera,
fizera 89 anos de idade, sendo o recluso mais velho da República checa. O
seu encarceramento dividia a opinião pública, que ora considerava que
deveria existir compaixão por uma presa tão idosa, ora entendia que a
gravidade dos seus actos não merecia qualquer perdão. A decisão
presidencial, comunicada por fax para o estabelecimento prisional de Světlá
nad Sázavou, não era esperada, a ponto de Polednová ter de aguardar várias
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28/07/2019 Malomil: As cartas de Milada Horáková (1)
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À saída da prisão, rodeada de jornalistas, não mostrou arrependimento pelos
seus actos, considerando que o perdão presidencial era um gesto de justiça,
uma vez que nunca deveria ter estado presa, que actuara como procuradora
da acusação e, nessa medida, não era responsável pela decisão dos juízes.
Por fim, numa afirmação que causou controvérsia, sustentou que o destino
de Horáková poderia ter sido diferente, se acaso esta não tivesse defendido
até ao fim os seus «actos de traição». Ao tomar conhecimento da libertação
de Polednová, Stanislav Stránský, presidente da Confederação dos Antigos
Prisioneiros Políticos, associação que agrupa 4.000 antigos detidos pelo
regime comunista e seus familiares, afirmou à imprensa que a decisão de
Václav Klaus constituía uma «cuspidela na cara de todos aqueles que foram
presos e torturados nos anos cinquenta».
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28/07/2019 Malomil: As cartas de Milada Horáková (1)
António Araújo
(Continua=).
17 comentários:
Desconhecendo Milada Horáková, fico grata a António Araújo pela tradução das cartas desta
«resistente», que pelo seu acto de coragem e pela vontade de resistir a quem nos quer impedir
de pensar criticamente, tornar-se-á forçosamente um exemplo. De felicitar ainda António Araújo
pelo pormenorizado e sério desenvolvimento histórico do percurso de Horáková. Com efeito, não
nos podemos deixar seduzir por quem faz espectáculo falando do povo e para o povo. São os
mesmos que se «extasiam» perante a sua ignorância porque desse modo mais facilmente o
dominarão.
Responder
Muitos parabéns por (mais) este trabalho. É uma história extraordinária de uma mulher
inspiradora, que eu não conhecia de todo.
Permite ainda uma reflexão para o presente sobre os julgamentos espectáculo, que continuam a
ser correntes no nosso tempo. Mostra que a natureza humana dos poderosos é intemporal, e
resiste a (ou usa) todas as tecnologias.
As nossas sociedades actuais, com todas as suas imperfeições, têm certamente um padrão de
valores bem melhor do que as imediatamente anteriores. Mas foram obtidas com o exemplo, e a
vida claro está, de pessoas extraordinárias que nos antecederam. Convém que nos vamos
lembrando disso.
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28/07/2019 Malomil: As cartas de Milada Horáková (1)
Responder
Respostas
Thank you very much for your commentary. But, first of all, let me explain you that my
intent was not to make an academic research about M. Horakova, based on primary
sources or interviews like you did in your excellent work (that I've quoted in the
beginning of my text, with a specific link to your study on the trial of Dr. Horakova). My
intent was to present Dr. Horakova to Portuguese readers, since this historical figure is
completely unknown in my country. My purpose was not to produce an academic
research, but an information note in order to introduce the letters of M. Horakova to
Portuguese readers. However, I consider my work original and honest. I've collected a
lot of information on Internet and books about M. Horakova but I didn't want to make a
research like yours. The reason is simple: I don't understand Czech language and my
field of research is not Czech History. Therefore, my aim is completely different of
yours. Please inform me what lines or paragraphs you consider I've «borrowed» from
your work, because I simply cannot accept the idea of «borrowing» other people's
work. The layout and the photographs were not taken for your work: the layout is mine
and the photographs are available on Internet in lots of sites. And as you can see, I
don't follow you even in the factual description of the trial, namely in a point when I
confront your version of the facts with other, presented in the book «Praga tragica», of
S. Tazzer - that you don't quote in your text. All the information about Polednóva is
based in Czech contemporary press, not in your work. You don't even mention Milan
Kundera's book and the translation of Horakoka's letter uses the version published in
«Women of Prague». And can offer you much more examples of substantial
differences between your text and mine.
In the next months, I want to investigate the impact of Dr. Horakova's trial in the
Communist Portuguese press, namely the clandestine journal «Avante!». I will inform
you about the results of this search, if there are any (at the moment, I'm not sure that
the Portuguese Communist Party took an official and formal position about this case).
So, please send me your e-mail, in order to continue this mutual and very enriching
exchange of information and points of view. I want to known more precisely what lines
or passages you consider that are «borrowed» from your work. So, please send me
your e-mail. Or you can use this blog to present all your questions and doubts, off
course. I will publish all your comments, because I'm very pleased about your interest
in my text.
Best regards and thank you very much for your comment
Antonio Araujo
Responder
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28/07/2019 Malomil: As cartas de Milada Horáková (1)
Responder
não conhecia esta pessoa e nem tampouco a sua história.....Isso só prova que o comunismo é
um mal a ser evitado....
Responder
Responder
Estava assistindo MILADA - pelo canal da Netflix. Resolvi fazer uma pesquisa sobre a vida dessa
mulher. A medida que lia o seu relato, pude ampliar com mais rigor o contexto histórico-politico
em que a heroína estava inserida. Gratidão, António Araújo, por sua preciosa colaboração.
Responder
Nunca havia ouvido nada sobre esta grande mulher, por um acaso vi o filme e o achei cheio de
lacunas, porém o relato era intrigante e resolvi estudar sobre o assunto, o que me levou a
encontrar este ótimo post. Em uma época em que e crescente em mim a descrença na
humanidade, cada vez mais cruel e indigna, lembrar que a batalha por justiça, respeito, direitos
iguais entre os homens e tudo o mais que nós forneça dignidade, já existia antes de eu nascer e
permanecerá mesmo quando eu não estiver mais aqui, e que sempre houve e se Deus permitir
sempre haverá aquele alguém que não se submete, que não se cala, que não desiste, por ele e
pelos outros, aquele que definitivamente merece ser um ícone de luta e determinação, mesmo
que só sejam reconhecidos como tal quando viram mártires.
Responder
Responder
Gostaria, por favor, de ter certeza absoluta sobre a tradução das últimas frases em suas últimas
palavras antes de ser enforcada. Pode me ajudar?
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28/07/2019 Malomil: As cartas de Milada Horáková (1)
Aqui foi traduzido para: "Parto sem vos odiar. Quero que o saibam…, quero…", mas na Wikipedia
está traduzido para: "Parto sem rancor para você. Desejo-lhe, desejo-lhe ...".
Esta tradução da Wikipedia me parece fazer mais sentido para uma pessoa bastante religiosa
(como Milada) dizer antes de morrer (e que muitos tradutores talvez não entendam por não
serem tão religiosos), onde "você" seria "Deus" ou "Jesus", por Quem ela não teve nenhum
rancor a respeito do destino que Deus permitiu acontecer a ela, e para Quem, com a morte
eminente, ela parte desejando-O: "Parto sem rancor para você. Desejo-lhe, desejo-lhe ..."
Responder
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