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26-04-2018
TRABALHO EM GRUPO DA
DISCIPLINA DE BIOLOGIA
TEMA: A RAIZ
Alunos:
Ana Pedro Muchanga; Número: 05
Isabel Paulo Chavango; Número 47
TURMA 13
TRABALHO EM GRUPO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA: A RAIZ
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho académico é resultante da pesquisa feita sobre a raiz, nele são
abordados assuntos relacionados a:
• Raiz;
• Estrutura primária e secundária da raiz;
• Adaptação das raízes às condições do ambiente;
• Importância da raiz;
• Acção anti erosiva da raiz;
• Acção económica-alimentar da raiz;
• Acção medicinal da raiz.
2. OBJECTIVO
O objectivo deste trabalho é mostrar as características das raízes, sua estrutura, importância
e benefícios para a natureza.
3. DEFINIÇÃO
As raízes são órgãos especializados na absorção de água e sais minerais, podendo também
funcionar como local de armazenamento de substâncias de reserva.
A organização interna da raiz é bastante variada, mas é mais simples e, filogeneticamente, mais
primitiva do que a do caule.
Um corte transversal da raiz em estrutura primária, geralmente, mostra uma nítida separação
entre os três sistemas de tecidos: a epiderme (sistema dérmico), o córtex (sistema fundamental)
e os tecidos vasculares (sistema vascular).
4.1. COIFA
A coifa, presente em um grande número de espécies, é uma estrutura que reveste o ápice
radicular, como um dedal, protegendo o meristema apical. A coifa tem origem no caliptrogênio,
que é parte do meristema apical da raiz e é formada de células parenquimáticas, vivas, que
secretam mucilagens que auxiliam na proteção do ápice radicular e na penetração da raiz
através do solo. À medida que a raiz cresce e penetra no solo, as células da periferia da coifa
vão sendo eliminadas e novas células vão sendo, continuadamente, produzidas. As espécies
aquáticas, geralmente, apresentam coifas bem desenvolvidas, para proteger o meristema apical
do ataque de microrganismos, abundantes do meio aquático.
4.2. EPIDERME
4.3. CÓRTEX
O córtex da raiz é a região entre a epiderme e o cilindro vascular, e tem origem a partir do
meristema fundamental. Esta região é formada por células parenquimáticas, isodiamétricas de
paredes delgadas, com numerosos espaços intercelulares. Nas plantas aquáticas ou naquelas
que crescem em solos pantanosos pode haver a formação de um aerênquima na região cortical,
para facilitar a aeração interna do órgão. O parênquima cortical da raiz é aclorofilado, exceto
em raízes aéreas e em algumas espécies aquáticas. Frequentemente, as células do
parênquima cortical apresentam amido como substância de reserva.
A camada interna do córtex, diferencia-se em uma endoderme e, frequentemente, as raízes
desenvolvem uma ou mais camadas de células diferenciadas, na periferia do córtex, que se
forma logo abaixo da epiderme denominada de exoderme.
O cilindro vascular da raiz diferencia-se a partir do procâmbio e é formado por uma ou mais
camadas de tecido não vascular, o periciclo mais os tecidos vasculares.
5. ESTRUTURA SECUNDÁRIA
Na raiz a periderme tem origem profunda, também a partir das células do periciclo, que não
foram envolvidas na formação do câmbio vascular começam a se dividir, para dar início à
formação da periderme.
O felogênio (meristema secundário), tem origem das células externas do periciclo e por
divisões periclinais de suas células, produz súber (felema ou cortiça) em direção à periferia e
feloderme (ou parênquima), em direção ao centro. A formação da primeira periderme provoca
a separação da região cortical (inclusive a endoderme) e da epiderme do restante da raiz.
Embora a maioria das raízes apresentem crescimento secundário da maneira descrita aqui,
inúmeras variações deste crescimento podem ser encontradas em várias espécies.
Estas raízes apresentam um grande acúmulo de substâncias de reserva, e para isto há uma
intensa proliferação de tecidos, principalmente, do parênquima de reserva. Isto pode acontecer
com um simples aumento na quantidade de células do parênquima dos tecidos vasculares, que
irão armazenar as reservas, como se verifica em Daucus carota (cenoura), ou esta proliferação
de tecidos pode estar associada a um crescimento secundário "anômalo", isto é, diferente do
descrito anteriormente.
A vegetação possui raízes. Essas raízes penetram o solo grudando neles para absorver
nutrientes e acaba protegendo-o. Quando a chuva cai ela vem la de cima com uma velocidade
imensa se o solo esta desprotegido sem vegetação o solo se desprega os nutrientes vão
embora deixando o solo fraco e sensível causando a erosão que são rachaduras e buracos no
solo improprio para o plantio de qualquer cultura. Já o solo com vegetação impede que a água
da chuva "lave a terra" e acaba absorvendo a água e seus nutrientes.
As raízes comestíveis, de forma análoga, nascem da semente original com esta tarefa
nutricional e a preservam enquanto houver vida orgânica no corpo verde que alimentam.
Algumas raízes são comestíveis, como a cenoura, o ginseng, o nabo o rabanete a mandioca e
a beterraba. Estas raízes não devem ser confundidas com tubérculos como a batata, nem
bulbos como a cebola, pois estes são caules subterrâneos, e não raízes.
Uma vez extraídas da terra e separadas da planta original, as raízes são consideradas
medicinais, como a ginseng. Um grupo de cientistas chegou a pesquisar, em 1979, os efeitos
anticancerígenos das raízes de Ternstroemia brasiliensis.
11. CONCLUSÃO
As raízes desempenham varias funções vitais na humanidade, desde o seu uso como alimento,
cura de sertãs doenças e preservação da natureza evitando a erosão do solo.
São órgãos complexos com diferentes estruturas que podem ser do tipo primária e do tipo
secundária.
12. BIBLIOGRAFIA
• APEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. 2003. Anatomia
Vegetal. Ed. UFV - Universidade Federal de Viçosa. Viçosa.
• CUTTER, E.G. 1986. Anatomia Vegetal. Parte I - Células e Tecidos. 2ª ed. Roca. São
Paulo.
• CUTTER, E.G. 1987. Anatomia Vegetal. Parte II - Órgãos. Roca. São Paulo.
• ESAU, K. 1960. Anatomia das Plantas com Sementes. Trad. 1973. Berta Lange de
Morretes. Ed. Blucher, São Paulo.
• FERRI, M.G., MENEZES, N.L. & MONTENEGRO, W.R. 1981. Glossário Ilustrado de
Botânica. Livraria Nobel S/A. São Paulo.
• RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHCHORN, S.E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª . ed.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
• http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Raiz.htm
• https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/raiz