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ZOOTECNIA GERAL
PARAGOMINAS-PA
2014
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ESCOLA ESTADUAL TECNOLÓGICA DE PARAGOMINAS- PA
CURSO TECNICO EM ZOOTECNIA
SISTEMA DE CRIAÇÃO
PARAGOMINAS-PA
2014
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SUMARIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................5
2. OBJETIVO...........................................................................................................7
3. DESENVOLVIMENTO......................................................................................8
3.1 Sistemas De Criação De Bovinos........................................................................8
3.1.1 Sistema Extensivo............................................................................................8
3.1.2 Sistema Semi-Intensivo...................................................................................9
3.1.3 Sistema Intensivo...........................................................................................10
3.2 Sistemas De Criação De Bubalinos...............................................................11
3.2.1 Produção De Carne Em Pastagem Nativa........................................................11
3.2.1.1 Em terra firme................................................................................................11
3.2.1.2 Em terra inundável.........................................................................................12
3.2.2 Produção De Carne Em Pastagem Cultivada...................................................13
3.2.2.1 Em terra firme................................................................................................13
3.2.2.2 Em terra inundável.........................................................................................14
3.2.2.3 Produção de carne em sistema integrado.......................................................14
3.2.2.4 Produção de carne em sistema intensivo rotacionado...................................15
3.2.2.5 Produção de carne em confinamento.............................................................15
3.3 Sistemas De Criação De Ovinos e Caprinos.................................................16
3.3.1 Sistema extensivo.............................................................................................16
3.3.2 Sistema semi-intensivo.....................................................................................17
3.3.3 Sistema intensivo..............................................................................................17
3.3.4 Pastejo Contínuo...............................................................................................19
3.3.5 Pastejo Rotacionado.........................................................................................19
3.3.5.1 Adequação da taxa de lotação.......................................................................20
3.3.5.2 Capacidade de suporte...................................................................................20
3.3.5.3 Cálculo do número de piquetes.....................................................................20
4. CONCLUSÃO....................................................................................................22
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................23
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LISTA DE FIGURA
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1. INTRODUÇÃO
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época de inundações, pastagens nativas de qualidade inferior, localizadas nas partes mais
altas (Pit Kennel).
Já a criação de caprinos e ovinos tem sido uma alternativa de alimentação para boa
parte dos brasileiros, principalmente para os nordestinos. Além da carne e do leite, o couro
ou a lã têm permitido também a obtenção de uma renda extra para os pequenos criadores.
2. OBJETIVO
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Pecuária, termo de origem latina que significa “criação de gado”, é uma atividade
de fundamental importância para a humanidade. Seu objetivo é a criação de animais para
fins econômicos e para o consumo (Wagner de Cerqueira e Francisco).
Os rebanhos podem ser bovino (bois e vacas), suíno (porcos), ovino (ovelhas e
carneiros), caprino (cabras e bodes), equino (cavalos), muar (mulas), asinino (jumentos)
e bufalino (búfalos). (Wagner de Cerqueira e Francisco).
3. DESENVOLVIMENTO
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3.1 Sistemas De Criação De Bovinos
Basicamente, existem três tipos de sistemas de produção de carne bovina:
extensivo, semi-intensivo e o intensivo. De acordo com Euclides Filho (2000) entende-se
por sistema de produção de gado de corte o conjunto de tecnologias e práticas de manejo,
bem como o tipo de animal, o propósito da criação, a raça ou grupamento genético e a e
com região onde a atividade é desenvolvida. Devem-se considerar, ainda, ao se definir
um sistema de produção, os aspectos sociais, econômicos e culturais, uma vez que têm
influência decisiva, nas modificações que poderão ser impostas por forças externas e,
especialmente, na forma como tais mudanças deverão ocorrer para que o processo seja
eficaz, e que as transformações alcancem os benefícios esperados. No entremeio de todas
essas considerações, devem estar a definição do mercado e a demanda a ser atendida, ou
seja, quais são e como devem ser atendidos os clientes ou consumidores (Euclides Filho
2000). De maneira geral, no Brasil os diferentes sistemas de produção de carne bovina
caracterizam-se em:
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3.1.2 Sistema Semi-Intensivo
9
3.1.3 Sistema Intensivo
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3.2 Sistemas De Criação De Bubalinos
É um sistema interessante para grande número de criadores, uma vez que reduz as
despesas com formação de pastagens, além da pequena infestação de invasoras,
considerando-se que este sistema está em equilíbrio ecológico, dispensando assim a
limpeza das pastagens, que normalmente implica em custos elevados. Além disso, a
pastagem nativa não é infestada pela cigarrinha das pastagens, principal praga das
forrageiras cultivadas (Wanderley Bernardes).
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chegam a atingir cerca de 450 kg de peso vivo, entre 24 e 30 meses de idade(Wanderley
Bernardes).
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Figura 5: Búfalos em pastagem nativas em terra inundável
Pode ser realizada com as gramíneas de cada região. Na região Norte, o quicuio-
da-amazônica, normalmente introduzida em solos de baixa fertilidade, constitui excelente
alternativa na formação de pastagem devido às suas características de produtividade,
agressividade e resistência a pragas e doenças. Os búfalos se adaptam bem as mais
diversas condições de ambiente. No entanto, o meio mais favorável é aquele constituído
de pastagem em terra firme e bem servido de água. Os cochos devem possuir sal mineral
à vontade de acordo com as deficiências da região. As instalações zootécnicas devem ter
dimensões adequadas ao atendimento do rebanho e construídas em locais que facilitem o
manejo (Nascimento e Carvalho 1993).
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Figura 6: Búfalos em terra firme em pastagem cultivada
O sal mineral deve ser fornecido à vontade no cocho. Após a recria e engorda, os
animais podem atingir até 450 kg de peso vivo aos 18 meses de idade (Nascimento e
Carvalho 1993).
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apresentam reduzida disponibilidade de forragem, de menor valor nutritivo (Nascimento
1993).
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Devem ser implantados em pequenas propriedades próximas aos grandes centros urbanos
(Nascimento e Carvalho 1993).
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Figura 8: Sistema extensivo de ovinos e caprinos
Com certo grau de adoção de tecnologia, uma vez que envolve a base do sistema
extensivo com algumas melhorias dos índices produtivos por meio da adoção de algumas
ferramentas como a suplementação dos animais, práticas de manejo sanitário, dentre
outras (Izabel Maria de Araújo Aragã 2011).
Tem como objetivo a maior produtividade por animal ou maior produção por área,
por meio da melhor utilização de recursos tecnológicos, como cultivo e adubação de
pastagens, divisão das pastagens em piquetes, fornecimento de ração balanceada, uso da
estação de monta, instalações adequadas e correto manejo sanitário dos animais. Todas
as ações devem ser muito bem planejadas, pois os custos de produção são superiores aos
demais (Izabel Maria de Araújo Aragã 2011).
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Figura 20: Sistema intensivo de ovinos e caprinos
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É mais utilizado em sistemas extensivos. O rebanho tem acesso a toda a área da
pastagem durante toda a estação de crescimento. A utilização permanente do pasto resulta
em menor aproveitamento da forragem produzida (Leila Lopes da Mota Alves Porto
Zootecnista – Codevasf 2011). Dentre as vantagens desse pastejo tem-se:
É uma maneira mais racional de utilização das pastagens, que devem ser
subdivididas em extensões menores (piquetes). O rebanho tem acesso a uma subdivisão
a cada momento(Leila Lopes da Mota Alves Porto Zootecnista – Codevasf 2011). Dentre
as características deste método de pastejo podem-se destacar:
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A taxa de lotação de uma pastagem é dada em função do número de animais por
unidade de área. Um ovino ou caprino adulto equivale a 0,2 UA (Unidade Animal = 450
kg de peso vivo/ha). Na prática espera-se que 1 ha de pastagem possa suportar o pastoreio
de 5 ovinos ou caprinos adultos (Leila Lopes da Mota Alves Porto Zootecnista – Codevasf
2011).
Resposta:
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zootécnica, e não meramente topográfica (Roberta Freire D’Aguiar de Almeida Médica
Veterinária – Codevasf 2011).
4. CONCLUSÃO
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Para se obter sucesso no sistema de produção de corte dos animais excitado
anterior, antes de qualquer coisa, deve-se evitar a conceituação de animal “milagroso”
que produz bem sejam quais forem às condições oferecidas, pois isto é um enorme
engano. Para o sucesso da criação deve-se estabelecer um planejamento gerencial com
objetivo de alcançar a relação ótima entre produção e rentabilidade, fatores ambientais
como: a disponibilidade de alimento, período de chuva, temperaturas médias,
características do solo e do relevo, luminosidade, entre outras; e ainda, fatores
econômicos como: o preço da carne, época de comercialização, os custos fixos e variáveis
devem orientar o produtor, para a utilização do manejo mais adequado.
Estudos mostram que os animais devem ser abatidos quando atingirem um peso
considerado ideal e lucrativo para cada espécie dita anteriormente, o mais cedo possível,
para assim, tornar a criação mais produtiva e rentável dentro de um contexto de pecuária
de ciclo curto. Animais têm sido abatidos bem jovens pela escolha do sistema de criação,
mas adequado.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
22
Simcorte.com. Disponível em:
www.simcorte.com/index/Palestras/q_simcorte/simcorte12.pdf. Acesso em: 15 de
Janeiro de 2014 ás 14h:53min.
23
Angra.uac.pt Diponível em:
www.angra.uac.pt/MPA/MPA/.../Prod.../moitinho_sepbovinos06.pdf. Acesso em: 17 de
janeiro de 2014 às 20h:55min.
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