Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Moriya - 2005/1 1
1. SINAIS E SISTEMAS
1.1. SINAL
uma pessoa e aí podemos ter uma idéia do “tamanho” dela por um único valor.
do seu tamanho.
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 2
Qual é o problema com esta solução? As áreas positivas podem ser canceladas
Ef → ENERGIA DO SINAL f (t )
+∞
Ef = ∫−∞
f 2 (t )dt
+∞
E f = ∫ | f (t ) |2 dt
−∞
Esta medida pode ser infinita se a amplitude do sinal NÃO tender a zero
esta existir.
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 3
Pf → POTÊNCIA DO SINAL f (t )
T
1 +
Pf = lim ∫ T2 f 2 (t )dt
T →∞ T −
2
T
1 +
Pf = lim ∫ T2| f (t ) |2 dt
T →∞ T −
2
O que é Pf ?
O que é RMS?
Existem casos que nem a energia do sinal e nem a potência do sinal são
aplicáveis.
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 4
depende não somente do sinal, mas também da carga a qual o sinal está sendo
aplicado.
(watt).
seguinte classificação:
Notação: não existe um padrão. Oppenheim et al. (1997) utilizam x(t ) para
Vamos trabalhar, na maior parte deste curso, com sinais de tempo contínuo.
de sinal analógico.
x(t ) = x1 (t ) + j ⋅ x2 (t )
Então, um sinal determinístico pode ser modelado por uma função conhecida
no tempo t .
valor positivo).
não-periódico.
0 < Ex < ∞
e logo Px = 0 .
0 < Px < ∞
implicando em Ex = ∞ .
C ⋅ x(t )
K + x(t )
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 9
formato.
t
O sinal
g (t ) = x descreve uma expansão de 2 vezes do sinal x(t ) , já
2
t
que t é diminuído para
2.
t
posições dadas por t = α ⋅ tn ou tn = .
α
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 11
Esta operação cria um sinal x(−t ) como uma imagem refletida de x(t ) em
temporal de x(t ) para x(α ⋅ t ) irá reduzir tanto a sua área como a sua
energia por |α |.
sucessivamente.
formas:
à direita) → x(2 ⋅ t − 6)
já está comprimido).
t = 2 ⋅ tn − 6 .
Qualquer sinal x(t ) pode ser expresso como uma soma de dois sinais, um
onde:
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 14
1
x par (t ) = ⋅ {x(t ) + x(−t )}
2
1
xímpar (t ) = ⋅ {x(t ) − x(−t )}
2
onda).
período, sendo cada meio-ciclo uma réplica invertida do outro e com a área do
x(t ) = A ⋅ cos(ω 0 ⋅ t + θ )
onde:
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 15
A → amplitude (real)
θ → fase em radianos
Período fundamental T0 :
2 ⋅π
T0 =
ω0 (s)
Freqüência fundamental f0 :
1
f0 = (Hz)
T0
ω0 = 2 ⋅ π ⋅ f 0 (rad/s)
[
A ⋅ cos(ω 0 ⋅ t + θ ) = A ⋅ Re e j⋅(ω0 ⋅t +θ ) ]
A ⋅ sen(ω 0 ⋅ t + θ ) = A ⋅ Im[e ( j ⋅ ω0 ⋅t +θ )
]
x(t ) = A ⋅ e j⋅ω0 ⋅t
imaginária é A ⋅ sen(ω 0 ⋅ t ) .
2 ⋅π
T0 =
ω0 (s)
O sinal x(t ) é conhecido como sinal exponencial complexo geral cuja parte
0 t < 0
u (t ) =
1 t > 0
indefinido.
0 t < 0
r (t ) = t ⋅ u (t ) =
t t > 0
− 1 t < 0
sgn(t ) =
1 t >0
infinitesimal de tempo.
δ (t ) = 0 t ≠ 0 ∫ δ (τ )dτ = 1
−∞
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 19
f (0) , obtém-se:
f (t ) ⋅ δ (t ) = f (0) ⋅ δ (t )
f (t ) ⋅ δ (t − T ) = f (T ) ⋅ δ (t − T )
UNITÁRIO
Como:
f (t ) ⋅ δ (t ) = f (0) ⋅ δ (t )
segue que:
+∞ +∞
Este resultado significa que a área sob o produto de uma função f (t ) por um
unitário se localiza.
Assim, como:
f (t ) ⋅ δ (t − T ) = f (T ) ⋅ δ (t − T )
segue que:
+∞ +∞
∫ f (t ) ⋅ δ (t − T )dt = f (T ) ⋅ ∫ δ (t − T )dt = f (T )
−∞ −∞
du (t )
δ (t ) =
dt
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 21
t
u (t ) = ∫ δ (t )dt
−∞
Como um sinal com mudanças abruptas pode ser descrito por funções degrau,
x(t ) = A ⋅ u (t ) − B ⋅ u (t − α )
é dada por:
x' (t ) = A ⋅ δ (t ) − B ⋅ δ (t − α )
1.12. SISTEMAS
suas saídas.
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 22
A. Lineares e não-lineares;
D. Causais e não-causais;
G. Analógicos e digitais.
23
2. SÉRIE DE FOURIER
VETOR ↔ SINAL
2.1.1. VETORES
r r
Magnitude: | f | e | x |
Direção
Sentido
24
onde
r r r r r
x ⋅ x =| x | ⋅ | x | ⋅ cos 0 o =| x | 2
r r r
f = c1 ⋅ x + e1
25
r r r
f = c 2 ⋅ x + e2
r r
A componente do vetor f em relação ao vetor x será a projeção do vetor
r r
f em x.
r r r
f = c⋅x +e
r
Esta escolha minimiza o vetor de erro e.
Como calcular c?
r r
c⋅ | x |=| f | ⋅ cosθ
r r r r r r
c⋅ | x | ⋅ | x |=| f | ⋅ | x | ⋅ cosθ = f ⋅ x
26
r r r r
f ⋅x f ⋅x
c= r 2 = r r
|x| x⋅x
r r r
Se f e x forem perpendiculares (ou ortogonais), f não apresentará
r
componente em relação ao vetor x.
Dois vetores serão ortogonais se o produto escalar entre eles for nulo.
( t1 ≤ t ≤ t 2 ):
f (t ) ≅ c ⋅ x(t ) (t1 ≤ t ≤ t 2 )
f (t ) − c ⋅ x(t ) t1 ≤ t ≤ t 2
e(t ) =
0 p.d .v.
Ee = ∫ e 2 (t )dt
t1
27
t2
Ee = ∫ [ f (t ) − c ⋅ x(t )] dt
2
t1
dEe
=0
dc
ou seja:
d 2
t
∫ [ f (t ) − c ⋅ x(t )] dt = 0
2
dc t1
d 2 2
t
dc ∫t1
[ ]
f (t ) − 2 ⋅ f (t ) ⋅ c ⋅ x(t ) + c ⋅ x (t ) dt = 0
2 2
t t t
d 2 2 d 2 d 2 2 2
dc ∫t1
f (t )dt − ∫ 2 ⋅ f (t ) ⋅ c ⋅ x(t )dt + ∫ c ⋅ x (t )dt = 0
dc t1 dc t1
t2 t2
t2 t2
t1 t1
28
t2
∫ f (t ) ⋅ x(t )dt
t1
c= t2
∫x
2
(t )dt
t1
t2
∫ f (t ) ⋅ x(t )dt
t1
c=
Ex
Por analogia com vetores, dizemos que f (t ) tem uma componente c ⋅ x(t ) .
t2
∫ f (t ) ⋅ x(t )dt = 0
t1
29
f (t ) ≅ c ⋅ x(t ) (t1 ≤ t ≤ t 2 )
f (t ) − c ⋅ x(t ) t1 ≤ t ≤ t 2
e(t ) =
0 p.d .v.
t2
∫ f (t ) ⋅ x (t )dt
*
t1
c=
Ex
t2 t2
t1 t1
A energia da soma de dois sinais ortogonais é igual à soma das energias dos
dois sinais.
Ez = Ex + E y
2.2.1. VETORES
Ou seja, supondo:
r r r r
f ≅ c⋅x (ou x ≅ c⋅ f )
r r r r
f ⋅x x⋅ f
c= r r (ou
c= r r )
x⋅x f⋅f
31
um dos vetores.
A similaridade entre dois vetores é indicada pelo ângulo θ entre eles. Quanto
por cosθ .
r r
f ⋅x
cn = cosθ = r r
| f |⋅| x |
cn ⇒ coeficiente de correlação
− 1 ≤ cn ≤ 1
porque a similaridade não pode ser afetada pelo aumento da energia de um dos
sinais.
Logo:
∞
1
cn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ x(t )dt
E f ⋅ E x −∞
cn ⇒ coeficiente de correlação
− 1 ≤ cn ≤ 1
Suponha que:
33
cn = 1 ⇒ k é positivo
cn = −1 ⇒ k é negativo
∞
1
cn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ x* (t )dt
E f ⋅ Ex − ∞
REAIS
RADAR
ruído;
ou ausência do alvo;
• g (t ) → sinal transmitido
• f (t ) → sinal refletido
∞
1
cn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ g (t )dt
E f ⋅ Eg − ∞
iremos obter cn = 0.
35
Se para algum valor de atraso houver uma correlação forte, detecta-se não
+∞
ψ fg (t ) = ∫ f (τ ) ⋅ g (τ − t )dτ
−∞
sinal f (τ ) .
COMPLEXOS
+∞
ψ fg (t ) = ∫
−∞
f * (τ ) ⋅ g (τ − t )dτ
onde:
f * (t ) é o conjugado de f (t ) .
+∞
ψ f (t ) = ∫ f (τ ) ⋅ f (τ − t )dτ
−∞
ψ f (t ) → função de autocorrelação de f (t )
r r r
f ≅ c1 ⋅ x1 + c2 ⋅ x2
O erro na aproximação é:
r r r r
e = f − (c1 ⋅ x1 + c2 ⋅ x2 )
r r r r
f ⋅x f ⋅x
c1 = r r1 c2 = r r2
x1 ⋅ x1 x2 ⋅ x2
r
Vamos agora aproximar o vetor f em termos de três vetores mutuamente
r r r
ortogonais x1 , x2 e x3 .
r r r r
f ≅ c1 ⋅ x1 + c2 ⋅ x2 + c3 ⋅ x3
38
r r
Observando a figura, tem-se que não existe um vetor e , ou seja, o vetor f
r r r
pode ser totalmente decomposto nos vetores x1 , x2 e x3 .
Assim:
r r r r
f = c1 ⋅ x1 + c2 ⋅ x2 + c3 ⋅ x3
r r r r
A razão para que não haja e é que f é um vetor tridimensional e x1 , x2 e
r
x3 representam um CONJUNTO COMPLETO de vetores ortogonais no
espaço tridimensional.
O fato de o conjunto ser completo significa que é impossível achar outro vetor
r
x4 neste espaço que seja ortogonal em relação a todos os outros três vetores
r r r
x1 , x2 e x3 .
39
Qualquer vetor neste espaço pode ser representado (com erro nulo) em termos
r r r
dos três vetores x1 , x2 e x3 .
Utilizando, mais uma vez, uma analogia com vetores (produto escalar),
t2
0 m≠n
∫t m n
x (t ) ⋅ x (t )dt =
En m=n
1
En para todo n.
xN (t )
N
f (t ) ≅ c1 ⋅ x1 (t ) + c2 ⋅ x2 (t ) + ... + cN ⋅ xN (t ) = ∑ cn ⋅ xn (t )
n =1
N
e(t ) = f (t ) − ∑ cn ⋅ xn (t )
n =1
t2
∫ f (t ) ⋅ x (t )dt
t1
n
cn = t2
n = 1, 2, ..., N
∫ x (t )dt
2
n
t1
t
1 2
cn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ xn (t )dt n = 1, 2, ..., N
En t1
41
t2 N
Ee = ∫ f (t )dt − ∑ cn2 ⋅En
2
t1 n =1
Neste caso, f (t ) não é mais aproximado pelos sinais, temos, então, uma
igualdade:
f (t ) = c1 ⋅ x1 (t ) + c2 ⋅ x2 (t ) + ... + cn ⋅ xn (t ) + ... t1 ≤ t ≤ t2
∞
f (t ) = ∑ cn ⋅ xn (t ) t1 ≤ t ≤ t2
n =1
∑c
n =1
n ⋅ xn (t ) é conhecida como SÉRIE GERAL DE FOURIER de f (t )
t2
t1
t2 ∞
Se este conjunto for completo para uma certa classe de funções, então a
f (t ) = c1 ⋅ x1 (t ) + c2 ⋅ x2 (t ) + ... + cn ⋅ xn (t ) + ... t1 ≤ t ≤ t2
43
∞
f (t ) = ∑ cn ⋅ xn (t ) t1 ≤ t ≤ t2
n =1
onde:
t
1 2
cn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ xn* (t )dt
En t1
Alguns exemplos:
• funções trigonométricas;
• funções exponenciais;
• funções de Walsh;
• funções de Bessel;
• funções de Laguerre;
• polinômios de Legendre;
• polinômios de Jacobi;
• polinômios de Hermite;
• polinômios de Chebyshev.
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 44
O conjunto de sinais:
ω0 → freqüência fundamental
senóide de freqüência ω 0 (n ∈ Z ) .
2 ⋅π
T0 =
ω0 .
t1 ≤ t ≤ t1 + T0
ou
∞
f (t ) = a0 + ∑ an ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t ) + bn ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t )
n =1
t1 ≤ t ≤ t1 + T0
2 ⋅π
ω =
onde: 0 T0
FOURIER.
t1 +T0
∫ f (t ) ⋅ cos(n ⋅ ω
t1
0 ⋅ t )dt
an = t1 +T0
n = 0, 1, ...
∫ (n ⋅ ω0 ⋅ t )dt
2
cos
t1
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 46
t1 +T0
∫ f (t ) ⋅ sen(n ⋅ ω
t1
0 ⋅ t )dt
bn = t1 +T0
n = 1, 2,...
∫ sen (n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt
2
t1
Como:
t1 +T0 t1 +T0
T0
∫ cos (n ⋅ ω0 ⋅ t )dt = ∫ sen (n ⋅ ω0 ⋅ t )dt =
2 2
t1 t1
2
tem-se:
t +T
1 1 0
a0 = ⋅ ∫ f (t )dt
T0 t1
t +T
2 1 0
a n = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt n = 1, 2, 3,...
T0 t1
t +T
2 1 0
bn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt n = 1, 2, 3,...
T0 t1
C n = a n2 + bn2 n = 1, 2, 3,...
- bn
θ n = tg
−1
n = 1, 2, 3,...
an
Desta forma, a Série Trigonométrica Compacta de Fourier é a
seguinte:
∞
f (t ) = C 0 + ∑ C n ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t + θ n )
n =1
t1 ≤ t ≤ t1 + T0
onde:
C0 = a 0
C n = a n2 + bn2 n = 1, 2, 3,...
-b
θ n = tg −1 n n = 1, 2, 3,...
an
A SÉRIE TRIGONOMÉTRICA COMPACTA DE FOURIER é também
FOURIER
t1 ≤ t ≤ t1 + T0 ?
∞
ϕ (t ) = C0 + ∑ C n ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t + θ n ) para todo t
n =1
∞
ϕ (t + T0 ) = C 0 + ∑ C n ⋅ cos[n ⋅ ω 0 ⋅ (t + T0 ) + θ n ]
n =1
2 ⋅π
T0 =
ω0
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 49
∞
ϕ (t + T0 ) = C0 + ∑ C n ⋅ cos[(n ⋅ ω 0 ⋅ t + 2 ⋅ n ⋅ π ) + θ n ]
n =1
∞
ϕ (t + T0 ) = C 0 + ∑ C n ⋅ cos[n ⋅ ω 0 ⋅ t + θ n ]
n =1
ϕ (t + T0 ) = ϕ (t ) para todo t
∞
f periódica (t ) = a0 + ∑ a n ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t ) + bn ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t )
n =1
para todo t desde que f periódica (t ) seja periódica com período igual a
k ⋅ T0 onde k ∈ Z +* .
t1 +T0
1. ∫
t1
f (t ) dt < ∞
em um intervalo T0 qualquer.
(dc e cossenos).
∞
f periódica (t ) = a0 + ∑ a n ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t ) + bn ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t )
n =1
para todo t
Se f periodica (t ) apresenta simetria PAR, este sinal deve ser composto apenas
∞
2 ⋅π
f par (t ) = a0 + ∑ a n ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t ) ω0 =
n =1 T0
∞
2 ⋅π
f ímpar (t ) = ∑ bn ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t ) ω0 =
n =1 T0
O cálculo dos coeficientes não-nulos para um sinal simétrico pode ser bastante
T0 T0
simplificado se forem utilizados os limites simétricos − , no
2 2
cálculo das integrais e se forem levados em consideração os efeitos da
simetria.
T0
pode-se integrar f par (t ) ⋅ cos(k ⋅ ω 0 ⋅ t ) somente sobre 0, e
2
4
multiplicar o resultado por T0 . Assim:
T0
2
4
T0 ∫0
an = ⋅ f par (t ) ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt n = 1, 2, 3,...
T0
2
2
T0 ∫0
a0 = ⋅ f par (t )dt
T0 4
0, e multiplicar o resultado por . Assim:
2 T0
T0
2
4
T0 ∫0
bn = ⋅ f ímpar (t ) ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt n = 1, 2, 3,...
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 53
SIMETRIA “ESCONDIDA”
faz importante, pois, como já foi visto, a simetria simplifica os cálculos dos
coeficientes.
PERÍODO
Não necessariamente.
Uma soma de senóides constitui um sinal periódico quando a razão entre cada
Exemplos:
1 2 7
f1 (t ) = 2 + 7 ⋅ cos ⋅ t + θ1 + 3 ⋅ cos ⋅ t + θ 2 + 5 ⋅ cos ⋅ t + θ 3
2 3 6
3 4
Como as razões entre as freqüências de f1 (t ) são
4 e 7 (o nível dc não é
HARMONICAMENTE relacionadas.
f 2 (t ) = 2 ⋅ cos(2 ⋅ t + θ1 ) + 5 ⋅ sen(π ⋅ t + θ 2 )
2
Como a razão entre as freqüências de f 2 (t ) é , o sinal f 2 (t ) não é
π
periódico.
O conjunto de sinais
e j⋅n⋅ω0 ⋅t n = 0, ± 1, ± 2, ...
2 ⋅π
T =
é completo em qualquer intervalo de duração 0 ω0 .
+∞
f (t ) = ∑D
n = −∞
n ⋅ e j⋅n⋅ω0 ⋅t t1 ≤ t ≤ t1 + T0
onde:
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 56
t +T
1 1 0
Dn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ e − j⋅n⋅ω0 ⋅t dt
T0 t1
Cada senóide de freqüência ω pode ser expressa como uma soma de duas
de −∞ a +∞.
TRIGONOMÉTRICA DE FOURIER:
empregada.
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 57
1
Dn = ⋅ C n ⋅ e j⋅θ n
2
1
D− n = ⋅ C n ⋅ e − j⋅θ n
2
1
Dn = ⋅ (a n − j ⋅ bn )
2
FOURIER
Se f (t ) é par:
• bn = 0
an
• Dn =
2
• ∠Dn = 0 ou ±π
Se f (t ) é ímpar:
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 58
• an = 0
− j ⋅ bn
• Dn =
2
π
• ∠Dn = 0 ou ±
2
Suponha que:
x(t ) = cos(ω 0 ⋅ t )
integral.
Dessa forma:
cos(ω 0 ⋅ t ) =
2
⋅e (
1 j⋅ω0 ⋅t 1
) 1
+ e − j⋅ω0 ⋅t = ⋅ e j⋅ω0 ⋅t + ⋅ e − j⋅ω0 ⋅t
2 2
+∞
cos(ω 0 ⋅ t ) = ∑D
n = −∞
n ⋅ e j⋅n⋅ω0 ⋅t
1 1
D−1 = D1 = Dn = 0 para | n |≠ 1
2 2
T0
pode-se integrar f par (t ) ⋅ cos(k ⋅ ω 0 ⋅ t ) somente sobre 0, e
2
4
multiplicar o resultado por T0 . Assim:
T0
2
4
an = ⋅ ∫ f par (t ) ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt n = 1, 2, 3,...
T0 0
e
T0
2
2
a0 = ⋅ ∫ f par (t )dt
T0 0
T0 4
0, e multiplicar o resultado por . Assim:
2 T0
T0
2
4
T0 ∫0
bn = ⋅ f ímpar (t ) ⋅ sen(n ⋅ ω 0 ⋅ t )dt n = 1, 2, 3,...
ESPECTRAIS de f periodica (t ) .
i. Magnitudes ( C n ) x Freqüências
i. Magnitude de Dn x Freqüências
Relações:
D0 = a0 = C 0
1
Dn = D−n = ⋅ Cn n≠0
2
∠Dn = θ n
∠ − Dn = −θ n
cos(−ω0 ⋅ t + θ ) = cos(ω0 ⋅ t − θ )
Análise de Fourier - Henrique T. Moriya - 2005/1 63
ω?
Uma boa forma de encarar a situação é pensar que o espectro exponencial é
∞
f (t ) = C 0 + ∑ C n ⋅ cos(n ⋅ ω 0 ⋅ t + θ n )
n =1
da seguinte forma:
1 ∞ 2
Pf = C + ⋅ ∑ C n
2
0
2 n =1
ou
∑ Dn
2
Pf =
n = −∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 65
3. TRANSFORMADA DE FOURIER
Veremos que pode ser mostrado que um sinal não-periódico pode ser
logo:
lim f T0 (t ) = f (t )
T0 →∞
T0 → ∞ .
+∞
f T0 (t ) = ∑ n
D ⋅
n = −∞
e j ⋅n⋅ω0 ⋅t
t +T
1 1 0
Dn = ⋅ ∫ f T0 (t ) ⋅ e − j⋅n⋅ω0 ⋅t dt
T0 t1
2 ⋅π
ω0 =
T0
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 67
ou
t +T
1 1 0
Dn = ⋅ ∫ f (t ) ⋅ e − j⋅n⋅ω0 ⋅t dt
T0 t1
lim f T0 ( t ) = f ( t )
T0 →∞
tem-se
1
Dn = ⋅ F ( n ⋅ ω0 )
T0
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 68
como:
+∞
f T0 (t ) = ∑D
n = −∞
n ⋅ e j⋅n⋅ω0 ⋅t
+∞
F (n ⋅ ω 0 ) j⋅n⋅ω0 ⋅t
f T0 (t ) = ∑
n = −∞ T0
⋅e
+∞
F (n ⋅ ω 0 ) j⋅n⋅ω0 ⋅t
f T0 (t ) = ∑
n = −∞ 2 ⋅π
⋅e ⋅ ω0
1 +∞
f T0 (t ) = ⋅ ∑ F (n ⋅ ω 0 ) ⋅ e j⋅n⋅ω0 ⋅t ⋅ ω 0
2 ⋅ π n =−∞
f (t ) = lim f T0 (t )
T0 →∞
+∞
1
f (t ) = lim ⋅ ∑ F (n ⋅ ω 0 ) ⋅ e j⋅n⋅ω0 ⋅t ⋅ ω 0
T0 →∞ 2 ⋅ π
n = −∞
quando T0 → ∞ → ω0 → 0 (ω 0 → dω )
n ⋅ ω0 = ω
∑ ⇒∫
ou seja,
+∞
1
f (t ) = ⋅ ∫ F (ω ) ⋅ e j⋅ω⋅t dω
2 ⋅ π −∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 69
+∞
∫
j ⋅ω ⋅t
F (ω ) ⋅ e dω → Integral de Fourier
−∞
integral de Fourier.
freqüência fundamental ω0 → 0 .
F ( ω ) = ℑ[ f ( t )]
par de transformadas de Fourier
f ( t ) = ℑ −1 [ F ( ω )]
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
+∞
∫ f (t ) ⋅ e
− j ⋅ω ⋅t
F (ω ) = dt
−∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 70
+∞
1
f (t ) = ⋅ ∫ F (ω ) ⋅ e j⋅ω⋅t dω
2 ⋅ π −∞
F (ω ) → número complexo.
F (ω ) =| F (ω ) | e ∠F (ω )
Gráficos:
Amplitude x Freqüência
| F (ω ) | ×ω
Fase x Freqüência
∠F (ω ) × ω
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 71
+∞
∫ f (t ) ⋅ e
− j ⋅ω ⋅t
Se
dt é finita, então a transformada existe.
−∞
Portanto:
+∞
∫| f ( t ) |dt < ∞
−∞
Transformada de Fourier de f (t ) .
Fourier.
ℑ
f1 (t ) ←→ F1 (ω ) e
ℑ
f 2 (t ) ←→ F2 (ω )
ℑ
a1 ⋅ f1 (t ) + a 2 ⋅ f 2 (t ) ←→ a1 ⋅ F1 (ω ) + a 2 ⋅ F2 (ω )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 72
a1 e a2 → constantes
1
0 | x |>
2
1 1
rect( x ) = | x |=
2 2
1 1
| x |<
2
x
Observe, agora, a função
rect
τ
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 73
τ
0 | x |>
2
x 1 τ
rect = | x |=
τ 2 2
1 τ
| x |<
2
x
Outra notação possível:
rect = Gτ ( x ) .
τ
1
0 | x |≥
∆( x ) = 2
1
1 − 2⋅ | x | | x |<
2
x
Observe, agora, a função
∆ :
τ
τ
0 | x |≥
x 2
∆ =
τ 1 − 2 ⋅ | x | | x |< τ
τ 2
mexicano”.
sen( x )
sin c( x ) =
x
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 75
Algumas observações:
sen( x )
lim sin c( x ) = lim
x →0 x →0 x
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 76
1
2 ⋅π ) e uma função monotonicamente decrescente
x. Logo,
1
amplitudes decrescendo continuamente de
x.
sen( π ⋅ x )
sin c( x ) =
π ⋅x
f ( t ) = e − a⋅t ⋅ u( t )
+∞
F( ω ) = ∫
−∞
f ( t ) ⋅ e − j⋅ω ⋅t dt
+∞
F ( ω ) = ∫ e −a⋅t ⋅ u( t ) ⋅ e − j⋅ω ⋅t dt
−∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 77
+∞
F ( ω ) = ∫ e −( a + j⋅ω )⋅t dt
0
+∞
− e −( a + j⋅ω )⋅t 1
F( ω ) = =
a + j ⋅ω 0 a + j ⋅ω
ω
1 1 − j ⋅tg −1
F( ω ) = = ⋅e a
a + j ⋅ω a +ω
2 2
− a⋅ t
f (t ) = e
+∞
F( ω ) = ∫ e
− a⋅ t
⋅ e − j⋅ω⋅t dt
−∞
0 +∞
F( ω ) = ∫ e ( a − j ⋅ω )⋅t
dt + ∫ e −( a + j ⋅ω )⋅t dt
−∞ 0
2⋅a
F( ω ) =
a2 + ω 2
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 78
t
f ( t ) = α ⋅ rect
τ
onde α e τ são constantes.
τ
+
2
F ( ω ) = ∫ α ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt
τ
−
2
τ
2 ⋅ α ⋅ sen ω ⋅
α j ⋅ω ⋅τ2 τ
− j ⋅ω ⋅
2 2
F( ω ) = ⋅ e −e =
j ⋅ ω
ω
τ
α ⋅ τ ⋅ sen ω ⋅
F( ω ) = 2 = α ⋅ τ ⋅ sin c ω ⋅ τ
τ 2
ω⋅
2
negativos.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 79
Uma amplitude negativa pode ser considerada como uma amplitude positiva
f (t ) = δ(t )
+∞
F ( ω ) = ∫ δ ( t ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt
−∞
F( ω ) = 1
f (t ) =α
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 80
t
f ( t ) = α = lim α ⋅ rect
τ →∞ τ
t ℑ τ
Como:
α ⋅ rect ←→ α ⋅ τ ⋅ sin c ω ⋅
τ 2
τ
F ( ω ) = lim α ⋅τ ⋅ sin c ω ⋅
τ →∞ 2
τ τ
F ( ω ) = 2 ⋅ π ⋅ α ⋅ lim ⋅ sin c ω ⋅
τ →∞ 2 ⋅ π
1444244423
δ(ω )
F( ω ) = 2 ⋅ π ⋅α ⋅ δ ( ω )
f ( t ) = sgn( t )
sgn( t ) = 2 ⋅ u( t ) − 1
[
sgn( t ) = lim e − a ⋅t ⋅ u( t ) − e a ⋅t ⋅ u( t )
a →0
]
+∞
∫
− j ⋅ω ⋅t
F( ω ) = sgn( t ) ⋅ e dt
−∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 81
∞
[ ]
F ( ω ) = ∫ lim e − a ⋅t ⋅ u( t ) − e a ⋅t ⋅ u( t ) ⋅e − j ⋅ω ⋅t dt
a →0
−∞
∞ − a ⋅t − j ⋅ω ⋅t 0
F ( ω ) = lim ∫ e ⋅ e dt − ∫ e ⋅ e
+ a ⋅t − j ⋅ω ⋅t
dt
a →0
0 −∞
∞ −( a + j ⋅ω )⋅t 0
F ( ω ) = lim ∫ e dt − ∫ e( a − j ⋅ω )⋅t dt
a →0
0 −∞
e −( a + j ⋅ω )⋅t ∞ e( a − j ⋅ω )⋅t 0
F ( ω ) = lim − −
a →0
( a + j ⋅ ω ) ( a − j ⋅ ω ) −∞
0
1 1
F ( ω ) = lim −
a →0 ( a + j ⋅ ω )
( a − j ⋅ ω )
a − j ⋅ω − a − j ⋅ω
F ( ω ) = lim
a →0 a2 + ω 2
− 2 ⋅ j ⋅ω
F ( ω ) = lim 2
a →0 a + ω 2
2 2
F( ω ) = =−j⋅
j ⋅ω ω
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 82
f ( t ) = u( t )
1
u( t ) = ⋅ [ 1 + sgn( t )]
2
1 1
ℑ{u( t )} = ⋅ ℑ[ 1 ] + ⋅ ℑ[sgn( t )]
2 2
2 ⋅π ⋅δ(ω ) 1 2
F( ω ) = + ⋅
2 2 j ⋅ω
1
F( ω ) = π ⋅ δ ( ω ) +
j ⋅ω
f ( t ) = sen( ω0 ⋅ t )
Este sinal não satisfaz a condição de integrabilidade absoluta, mas sua
τ τ
Supondo que a função sen( ω0 ⋅ t ) exista no intervalo − 2 , 2 e seja
τ
2
ℑ{sen( ω0 ⋅ t )} = lim ∫ sen( ω0 ⋅ t ) ⋅ e − j⋅ω⋅t dt
τ →∞
τ
−
2
τ
2
F ( ω ) = lim ∫ sen( ω0 ⋅ t ) ⋅ e − j⋅ω⋅t dt
τ →∞
τ
−
2
τ
2
(e j ⋅ω0 ⋅t
− e − j⋅ω0 ⋅t )
F ( ω ) = lim
τ →∞ ∫τ 2⋅ j
⋅ e − j⋅ω ⋅t dt
−
2
τ
e − j⋅(ω −ω0 )⋅t − e − j⋅(ω +ω0 )⋅t
2
F ( ω ) = lim ∫ dt
τ →∞
τ 2⋅ j
−
2
τ
− j ⋅(ω − ω 0 )⋅t − j ⋅(ω + ω 0 )⋅t
1 e e 2
F( ω ) = ⋅ lim − +
2 ⋅ j τ → ∞ j ⋅ (ω − ω0 ) j ⋅ (ω + ω0 ) − τ
2
τ τ
sen (ω − ω ) ⋅ sen (ω + ω ) ⋅
2 2
0 0
F ( ω ) = − j ⋅ lim −
τ →∞
( ω − ω0 ) ( ω + ω0 )
τ τ τ
F ( ω ) = − j ⋅ lim ⋅ sin c (ω − ω0 ) ⋅ − sin c (ω + ω0 ) ⋅
τ →∞ 2 2 2
k k
como
δ ( ω ) = lim ⋅ sin c ω ⋅ , então:
k →∞ 2 ⋅ π 2
F ( ω ) = j ⋅ π ⋅ [δ (ω + ω0 ) − δ (ω − ω0 )]
f ( t ) = cos( ω0 ⋅ t )
τ
2
F ( ω ) = lim ∫ cos( ω0 ⋅ t ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt
τ →∞
τ
−
2
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 85
τ τ
sen (ω − ω ) ⋅ sen (ω + ω ) ⋅
τ 0
2 0
2
F ( ω ) = lim ⋅ +
τ →∞ 2
(ω − ω0 ) ⋅
τ τ
(ω + ω0 ) ⋅
2 2
F ( ω ) = π ⋅ [δ (ω − ω0 ) + δ (ω + ω0 )]
f ( t ) = e j ⋅ω0 ⋅t
como:
F ( ω ) = ℑ{cos( ω0 ⋅ t ) + j ⋅ sen( ω0 ⋅ t )}
F ( ω ) = ℑ{cos( ω0 ⋅ t )} + j ⋅ ℑ{sen( ω0 ⋅ t )}
portanto:
F ( ω ) = 2 ⋅ π ⋅ δ (ω − ω0 )
periódica, já que:
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 86
∫ f ( t )dt = ∞ , se
−∞
f ( t ) = f ( t + n ⋅T )
∞
f (t ) = ∑ n
D ⋅
n = −∞
e j ⋅ n ⋅ω o ⋅t
(I)
onde:
T
2
1
∫ f ( t )⋅ e
− j ⋅ n ⋅ω o ⋅t
Dn = ⋅ dt
T T
−
2
2 ⋅π
ωo =
T
Aplicando as transformadas de Fourier nos dois membros da Equação (I),
tem-se:
∞
ℑ{ f ( t )} = ℑ ∑ Dn ⋅ e j ⋅n⋅ω o ⋅t
n = −∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 87
{ }
∞
F( ω ) = ∑D
n = −∞
n ⋅ ℑ e j ⋅n⋅ω o ⋅t
∞
F( ω ) = ∑D
n = −∞
n ⋅ 2 ⋅ π ⋅ δ ( ω − n ⋅ ωo )
∞
F( ω ) = 2 ⋅ π ⋅ ∑D
n = −∞
n ⋅ δ ( ω − n ⋅ ωo )
exponencial de Fourier.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 88
+∞
1
f (t ) = ⋅ ∫ F (ω ) ⋅ e j⋅ω⋅t dω
2 ⋅ π −∞
+∞
∫ f (t ) ⋅ e
− j ⋅ω ⋅t
F (ω ) = dt
−∞
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
a dualidade tempo-freqüência.
4.1. SIMETRIA
Se
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
Então
ℑ
F ( t ) ←→ 2 ⋅ π ⋅ f ( −ω )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 90
4.1.1. DEMONSTRAÇÃO
+∞
1
f (t ) = ⋅ ∫ F (ω ) ⋅ e j⋅ω⋅t dω
2 ⋅ π −∞
+∞
∫
− j ⋅ω ⋅t
2 ⋅ π ⋅ f ( −t ) = F ( ω ) ⋅ e dω
−∞
ω = x e dω = dx
+∞
2 ⋅ π ⋅ f ( −t ) = ∫ F( x ) ⋅ e
− j ⋅ x ⋅t
dx
−∞
t =ω
+∞
∫ F( x ) ⋅ e
− j ⋅ x ⋅ω
2 ⋅ π ⋅ f ( −ω ) = dx
−∞
x=t e dx = dt
+∞
∫
− j ⋅ω ⋅t
2 ⋅ π ⋅ f ( −ω ) = F ( t ) ⋅ e dt
−∞
logo:
ℑ
F ( t ) ←→ 2 ⋅ π ⋅ f ( −ω )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 91
4.1.2. EXEMPLO
ℑ{sin c( k ⋅ t )} = ?
solução:
t ω ⋅τ
rect ↔ τ ⋅ sin c
τ 2
τ ⋅ t ω
τ ⋅ sin c ↔ 2 ⋅ π ⋅ rect −
2 τ
τ ⋅ t 2 ⋅π ω
sin c ↔ ⋅ rect
2 τ τ
τ
mas: = k →τ = 2⋅k
2
2 ⋅π ω
sin c(k ⋅ t ) ↔ ⋅ rect
2⋅k 2⋅k
Portanto:
π ω
sin c(k ⋅ t ) ↔ ⋅ rect
k 2 ⋅ k
4.2. ESCALONAMENTO
Se
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 92
ℑ 1 ω
f ( a ⋅ t ) ←→ ⋅ F
|a| a
4.2.1. DEMONSTRAÇÃO
+∞
ℑ{ f ( a ⋅ t )} = ∫ f ( a ⋅t )⋅ e
− j ⋅ω ⋅t
dt
−∞
fazendo x = a ⋅ t → dx = a ⋅ dt
+∞ x
1 − j ⋅ω ⋅
ℑ{ f ( a ⋅ t )} = ⋅ ∫ f ( x ) ⋅ e a
dx
a −∞
1 ω
ℑ{ f ( a ⋅ t )} = ⋅ F
a a
ℑ 1 ω
f ( a ⋅ t ) ←→ ⋅ F
−a a
Portanto:
ℑ 1 ω
f ( a ⋅ t ) ←→ ⋅ F
|a| a
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 93
ℑ 1 ω
f ( a ⋅ t ) ←→ ⋅ F
|a| a
Se
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
Então:
ℑ
f ( t − t0 ) ←→ F ( ω ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t0
4.3.1. DEMONSTRAÇÃO
+∞
ℑ{ f ( t − t0 )} = ∫ f ( t − t0 ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt
−∞
x = t − t0 → dx = dt
+∞
ℑ{ f ( t − t0 )} = ∫ f ( x ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅( x + t0 )dx
−∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 94
+∞
ℑ{ f ( t − t0 )} = ∫ f ( x ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅ x ⋅ e − j ⋅ω ⋅t0 dx
−∞
+∞
ℑ{ f ( t − t0 )} = e − j ⋅ω ⋅t 0
⋅ ∫ f ( x ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅ x dx
−∞
ℑ{ f ( t − t0 )} = e − j ⋅ω ⋅t0 ⋅ F ( ω )
4.3.2. EXEMPLO
t τ
ℑrect − = ?
τ 2
t ω ⋅τ
rect ↔ τ ⋅ sin c
τ
2
Portanto:
τ
t τ ω ⋅ τ − j ⋅ω ⋅ 2
rect − ↔ τ ⋅ sin c ⋅e
τ 2 2
ℑ
f ( t − t0 ) ←→ F ( ω ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t0
Um sinal atrasado de t0 segundos tem sua fase espectral original (sinal não
atrasado) deslocada de − ω ⋅ t0 .
Se
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
Então:
f ( t ) ⋅ e j ⋅ω0 ⋅t ←→
ℑ
F ( ω − ω0 )
4.4.1. DEMONSTRAÇÃO
+∞
{
ℑ f (t )⋅ e j ⋅ω 0 ⋅t
}= ∫ f ( t ) ⋅ e j ⋅ω 0 ⋅t
⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt
−∞
+∞
{
ℑ f (t )⋅ e j ⋅ω 0 ⋅t
}= ∫ f ( t ) ⋅ e − j ⋅( ω − ω 0 )⋅t
dt
−∞
{ }
ℑ f ( t ) ⋅ e j ⋅ω0 ⋅t = F ( ω − ω0 )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 96
Como e j ⋅ω0 ⋅t não é uma função real que possa ser gerada, o deslocamento
cossenóide.
f ( t ) ⋅ cos( ω0 ⋅ t ) =
1
2
[
⋅ f ( t ) ⋅ e j ⋅ω0 ⋅t + f ( t ) ⋅ e − j ⋅ω0 ⋅t ]
e
1
f ( t ) ⋅ cos( ω0 ⋅ t ) ↔ ⋅ [F ( ω − ω0 ) + F ( ω + ω0 )]
2
senóide.
AMPLITUDE (AM).
Observa-se que:
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 98
f (t ) quando cos( ω0 ⋅ t ) = 1
f ( t ) ⋅ cos( ω0 ⋅ t ) =
− f ( t ) quando cos( ω0 ⋅ t ) = −1
picos negativos.
f ( t ) ⋅ cos( ω0 ⋅ t ) .
horizontal.
Se
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
Então:
dn f (t ) ℑ
n
←→( j ⋅ ω )n ⋅ F ( ω )
dt
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 99
4.5.1. DEMONSTRAÇÃO
+∞
1
f (t ) = ⋅ ∫ F (ω ) ⋅ e j⋅ω⋅t dω
2 ⋅ π −∞
+∞
df 1
= ⋅ ∫ j ⋅ ω ⋅ F ( ω ) ⋅ e j⋅ω⋅t dω
dt 2 ⋅ π −∞
assim:
df ( t ) ℑ
←→ j ⋅ ω ⋅ F ( ω )
dt
e
dn f (t ) ℑ
n
←→( j ⋅ ω ) n
⋅ F( ω )
dt
Se
ℑ
f (t ) ←→ F (ω )
Então:
F( ω )
t
−∞
j ⋅ω
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 100
4.7. CONVOLUÇÃO
f1( t ) e f 2 ( t )
A integral
+∞
f1( t ) ∗ f 2 ( t ) = ∫ f (τ ) ⋅ f
−∞
1 2 ( t − τ )dτ
INTEGRAL DE CONVOLUÇÃO.
4.7.1.1. COMUTATIVA
f1( t ) ∗ f 2 ( t ) = f 2 ( t ) ∗ f1( t )
4.7.1.2. DISTRIBUTIVA
f 1 ( t ) ∗ [ f 2 ( t ) + f 3 ( t )] = f 1 ( t ) ∗ f 2 ( t ) + f 1 ( t ) ∗ f 3 ( t )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 101
4.7.1.3. ASSOCIATIVA
f 1 ( t ) ∗ [ f 2 ( t ) ∗ f 3 ( t )] = [ f 1 ( t ) ∗ f 2 ( t )] ∗ f 3 ( t )
4.7.1.4. DESLOCAMENTO
Se
f 1 ( t ) ∗ f 2 ( t ) = c( t )
então
f 1 ( t ) ∗ f 2 ( t − T ) = c( t − T )
f 1 ( t − T ) ∗ f 2 ( t ) = c( t − T )
f 1 ( t − T1 ) ∗ f 2 ( t − T2 ) = c( t − T1 − T2 )
f ( t )∗δ ( t ) = f ( t )
respectivamente.
CONVOLUÇÃO
Seja
+∞
c( t ) = f ( t ) ∗ g ( t ) = ∫ f ( τ ) ⋅ g( t − τ )dτ
−∞
(τ = 0 ) para obter g( −τ ) ;
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 103
+∞
c( t0 ) = ∫ f ( τ ) ⋅ g( t
−∞
0 − τ )dτ
Se
ℑ
f 1 ( t ) ←→ F1 ( ω ) e f 2 ( t ) ←→
ℑ
F2 ( ω )
Então:
ℑ
f 1 ( t )* f 2 ( t ) ←→ F1 ( ω ) ⋅ F2 ( ω )
4.7.3.1. DEMONSTRAÇÃO
+∞ +∞
− j⋅ω ⋅t
ℑ{ f 1 ( t )* f 2 ( t )} = ∫ ∫ f 1 ( τ ) ⋅ f 2 ( t − τ )dτ ⋅ e dt
− ∞ − ∞
+∞
+∞
ℑ{ f 1 ( t )* f 2 ( t )} = ∫ f 1 ( τ ) ⋅ ∫ f 2 ( t − τ ) ⋅ e − j⋅ω⋅t dt dτ
−∞ −∞44424443
1
F2 ( ω )⋅e − j ⋅ω ⋅τ
+∞
ℑ{ f 1 ( t )* f 2 ( t )} = ∫ f (τ ) ⋅ F ( ω ) ⋅ e
1 2
− j ⋅ω ⋅τ
dτ
−∞
+∞
ℑ{ f 1 ( t )* f 2 ( t )} = F2 ( ω ) ⋅ ∫ f 1 ( τ ) ⋅ e − j⋅ω⋅τ dτ
−∞
ℑ{ f 1 ( t )* f 2 ( t )} = F1 ( ω ) ⋅ F2 ( ω )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 107
Se
ℑ
f 1 ( t ) ←→ F1 ( ω ) e f 2 ( t ) ←→
ℑ
F2 ( ω )
Então:
1
ℑ
f 1 ( t ) ⋅ f 2 ( t ) ←→ ⋅ [F1 ( ω )* F2 ( ω )]
2 ⋅π
4.7.4.1. DEMONSTRAÇÃO
1
+∞ +∞
j⋅ω⋅t
{ }
2 ⋅ π −∫∞ −∫∞
ℑ F1 ( ω )* F2 ( ω ) =
−1
⋅ F1 ( τ ) ⋅ F2 ( ω − τ )dτ ⋅ e dω
+∞ +∞
1
ℑ {F1 ( ω )* F2 ( ω )} = ∫ F1 ( τ )dτ ⋅
−1
⋅ ∫ F2 ( ω − τ ) ⋅ e j⋅ω ⋅t dω
−∞
2 ⋅ π −∞
+∞
ℑ −1
{F1 ( ω )* F2 ( ω )} = ∫ F1 ( τ )dτ ⋅ [ f 2 ( t ) ⋅ e j⋅ω⋅τ ]
−∞
+∞
1
ℑ {F1 ( ω )* F2 ( ω )} = 2 ⋅ π ⋅ f 2 ( t ) ⋅
−1
⋅ ∫ F1 ( τ ) ⋅ e j⋅ω⋅τ dτ
2 ⋅ π −∞
ℑ−1 {F1 ( ω )* F2 ( ω )} = 2 ⋅ π ⋅ f 1 ( t ) ⋅ f 2 ( t )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 108
1
ℑ
f 1 ( t ) ⋅ f 2 ( t ) ←→ ⋅ [F1 ( ω )* F2 ( ω )]
2 ⋅π
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 109
CONTÍNUO
δ(t ) = 0 para t ≠ 0
+ ∞
δ ( t )dt = 1
∫
−∞
f ( t )⋅δ( t ) = f ( 0 )⋅δ( t )
δ(t −T )
f ( t )⋅δ( t − T ) = f (T )⋅δ( t − T )
UNITÁRIO
+∞ +∞
∫
−∞
f ( t ) ⋅ δ ( t )dt = f ( 0 ) ⋅ ∫ δ ( t )dt = f ( 0 )
−∞
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 110
Este resultado significa que a área sob o produto de uma função f (t ) com
forma:
+∞
∫ f ( t ) ⋅ δ ( t − T )dt = f ( T )
−∞
como δ ( t ) = δ ( −t )
Podemos expressar qualquer sinal de tempo contínuo como:
+∞
f (t ) = ∫ f ( τ ) ⋅ δ ( t − τ )dτ
−∞
Suponha um SLIT
f ( t ) → SLIT → y( t )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 111
y( t ) = T { f ( t )}
como:
+∞
f (t ) = ∫ f ( τ ) ⋅ δ ( t − τ )dτ
−∞
tem-se:
+∞
y( t ) = T ∫ f ( τ ) ⋅ δ ( t − τ )dτ
− ∞
como o sistema é linear, tem-se:
+∞
y( t ) = ∫ f ( τ ) ⋅ T {δ ( t − τ )}dτ
−∞
T {δ ( t − τ )} = h( t − τ )
assim:
+∞
y( t ) = ∫ f ( τ ) ⋅ h( t − τ )dτ
−∞
ou seja,
y( t ) = f ( t ) ∗ h( t )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 112
unitário do sistema h( t ) .
y( t ) = f ( t ) ∗ h( t )
Fourier, tem-se:
Y ( ω ) = F( ω ) ⋅ H ( ω )
F( ω ) é o espectro de f (t ).
Y ( ω ) é o espectro de y( t ) .
Y ( ω ) ⋅ e j ⋅∠Y ( ω ) = F ( ω ) ⋅ H ( ω ) ⋅ e j ⋅[∠F ( ω )+ ∠H ( ω )]
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 113
logo:
Y ( ω ) = F( ω ) ⋅ H ( ω )
∠Y ( ω ) = ∠F ( ω ) + ∠H ( ω )
modificado para F( ω ) ⋅ H ( ω ) .
modificada para ∠F ( ω ) + ∠H ( ω ) .
h( t ) = 0 para t < 0
isto é:
+∞
∫ h( t ) dt < ∞
−∞
fisicamente realizável é:
+∞
ln H ( ω )
∫
−∞
1+ω 2
dω < ∞
não-causal.
entrada a menos de uma multiplicação por uma constante também pode ser
satisfazem a condição:
y( t ) = k ⋅ f ( t − td )
Y (ω ) = k ⋅ F (ω ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t d
como:
Y ( ω ) = F( ω ) ⋅ H ( ω )
logo:
H (ω ) = k ⋅ e − j ⋅ω ⋅t d
Analisando-se H (ω ) , tem-se:
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 116
H (ω ) = k
∠H (ω ) = −ω ⋅ td
Isto mostra que, para uma transmissão sem distorção, a resposta em amplitude
de um sinal.
Um tipo comum de filtro que deve ser familiar para você são os botões de
freqüências.
FILTRAGEM
x( t ) → H ( ω ) → y( t ) = x( t ) modificado
Y(ω ) = H(ω )⋅ X (ω )
desejada.
FILTRO IDEAL
remanescentes.
de ω =W rad/s.
O filtro passa-baixas ideal acima apresenta uma fase linear com coeficiente
y( t ) = f ( t − td )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 120
ω
H ( ω ) = rect e ∠H ( ω ) = −ω ⋅ td
2 ⋅W
Assim:
ω − j ⋅ω ⋅t d
H ( ω ) = rect ⋅e
2 ⋅W
ω ℑ W
rect ←→ ⋅ sin c(W ⋅ t )
2 ⋅W π
e da propriedade de deslocamento no tempo.
ω − j ⋅ω ⋅t d
h( t ) = ℑ−1 rect ⋅e
2 ⋅ W
W
h( t ) = ⋅ sin c[W ⋅ (t − td )]
π
h( t ) é claramente não-causal. Logo, o filtro passa-baixas ideal não é
fisicamente realizável.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 121
h( t ) = 0 para t <0
No domínio da freqüência, esta condição é equivalente ao critério de Paley-
Wiener, que diz que a condição necessária e suficiente para que a resposta em
+∞
ln H ( ω )
∫
−∞
1+ω2
dω < ∞
Logo para um sistema fisicamente realizável, H(ω ) pode ser zero para
algumas freqüências discretas, mas não pode ser nulo durante um intervalo
finito.
De acordo com este critério, filtros ideais são claramente não realizáveis.
t <0.
ĥ( t ) = h( t ) ⋅ u( t )
e é fisicamente realizável.
filtro ideal.
atraso na saída.
π
Na prática, uma atraso td de 3 ou 4 vezes irá fazer com que ĥ( t ) seja
W
∫
2
Ef = f ( t ) dt
−∞
2
lembrando que f ( t ) = f ( t )⋅ f *( t )
∞
Ef = ∫
−∞
f ( t ) ⋅ f * ( t )dt
já que
∞
1
f (t ) =
*
⋅ ∫ F * ( ω ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dω
2 ⋅ π −∞
assim
∞
1 ∞ *
Ef = ∫
−∞
f ( t )⋅ ⋅ ∫ F ( ω ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dω dt
2 ⋅ π −∞
trocando a ordem da integração:
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 124
1
∞
∞
Ef = ⋅ ∫ F ( ω ) ⋅ ∫ f ( t ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt dω
*
2 ⋅ π −∞ − ∞
∞
1
Ef = ⋅ ∫ F * ( ω ) ⋅ F ( ω )dω
2 ⋅ π −∞
∞
1
⋅ ∫ F ( ω ) dω
2
Ef =
2 ⋅ π −∞
logo,
∞ ∞
1
E f = ∫ f ( t ) dt = ⋅ ∫ F ( ω ) dω
2 2
−∞
2 ⋅ π −∞
Fourier).
série de Fourier.
2
A energia total do sinal é a área sob F( ω ) (dividida por 2 ⋅π ).
2
a energia ∆E f das componentes espectrais nesta banda é a área de F( ω )
1 2 2
∆E f = ⋅ F ( ω ) ⋅ ∆ω = F ( ω ) ⋅ ∆ℑ
2 ⋅π
∆ω
= ∆ℑ Hz.
2 ⋅π
2
F ( ω ) ⋅ ∆ℑ .
2
∆ℑ ) e é indicada pela área sob F( ω ) .
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 126
2
Logo, F( ω ) é a DENSIDADE ESPECTRAL DE ENERGIA (por Hz).
2
Para sinais reais, F( ω ) e F ( −ω ) são conjugados e F( ω ) é uma
Logo, para sinais reais, o Teorema de Parseval pode ser reescrito como:
∞
1
⋅ ∫ F ( ω ) dω
2
Ef =
π 0
1 1
separadamente com um fator multiplicativo de ao invés de .
2 ⋅π π
ω2
1
∫ F ( ω ) dω
2
Ef = ⋅
π ω1
banda é negligenciável.
de um sinal.
desejada.
de f (t ).
FUNÇÃO DE AUTOCORRELAÇÃO
DE AUTOCORRELAÇÃO.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 128
ou
ψ f ( t ) = f ( t ) ∗ f ( −t )
assim
ψ f ( −t ) = f ( −t ) ∗ f ( t ) = ψ f ( t )
de t.
2
ψ f ( t ) ←→
ℑ
F( ω )
2
DENSIDADE ESPECTRAL DE ENERGIA F( ω ) .
f (t ).
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 129
+∞
ψ f (t ) = ∫ f ( x ) ⋅ f ( x − t )dx
−∞
nulo.
com t .
espectral de f (t ).
5.8.6. TRUNCAMENTO
A razão para isso é que em computação numérica temos que lidar com dados
de duração finita.
ωs
amostragem usando um filtro anti-recobrimento (anti-aliasing).
2
Podemos, ainda, querer sintetizar um sinal periódio utilizando as n primeiras
Estes exemplos mostram que o truncamento dos dados pode ocorrer tanto no
significativos.
a seguir.
de maior largura por uma função de janela com largura menor (finita).
T
contidos na largura da janela t < e um peso nulo para todos os dados
2
T
que não estiverem contidos na janela t > .
2
Também é possível utilizar uma janela na qual o peso para os dados dentro da
Se f ( t ) ↔ F( ω ) e w( t ) ↔ W ( ω )
e se a função janelada f w ( t ) ↔ Fw ( ω )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 133
então f w ( t ) = f ( t ) ⋅ w( t )
1
e Fw ( ω ) = ⋅ F( ω ) ∗W ( ω )
2 ⋅π
De acordo com a propriedade da largura da convolução, segue que a largura
Ou seja, o truncamento de um sinal faz com que seu espectro se espalhe por
largura de banda de W ( ω ) ).
temporal.
Então, quanto maior a duração da janela no tempo, menor será sua largura de
esta janela.
Este resultado é previsível, pois uma janela de duração maior significa que
ser realmente restrito à uma banda de freqüência e seu espectro tender a zero
somente assintóticamente.
EXEMPLO:
t
Suponha que f ( t ) = cos( ω0 ⋅ t ) e
wR ( t ) = rect
T
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 135
sinc da janela wR ( t ) .
T
truncado fw( t ) são dois sincs, multiplicados por
2, um localizado em
− ω0 e um em + ω0 .
efeitos do truncamento:
4 ⋅π
espalhado por em relação ao impulso. A quantidade de
T
espalhamento é igual à largura do lobo principal do espectro da janela.
4 ⋅π 2
rad/s Hz , esses componentes não seriam distinguíveis no
T T
sinal truncado. O resultado é a perda de resolução espectral. Busca-se
menor possível.
1
Estes lóbulos secundário decaem assintóticamente com
ω. Logo, o
1
Na janela retangular, os lóbulos secundários decaem a uma taxa de ou
ω
−6 dB/oitava (ou − 20 dB/década). Esta taxa é chamada de taxa de
temporal do sinal.
do seu espectro.
truncamento
6. AMOSTRAGEM
Hz até B Hz.
impulsos δT ( t ) .
+∞
δT ( t ) = ∑δ ( t − n ⋅ T )
n = −∞
n∈Ζ
δT ( t ) = ∑δ ( t − n ⋅T )
n
1
T segundos, onde T = s.
ℑs
x
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 142
f ( t ) = f ( t ) ⋅δT ( t ) = f ( t ) ⋅ ∑δ ( t − n ⋅T )
n
f ( t ) = ∑ f ( n ⋅T )⋅δ ( t − n ⋅T )
n
(intervalo de amostragem).
f ( n ⋅ T ) , ou seja, o valor de f ( t ) em t = n ⋅T .
1
δT ( t ) = ⋅ [1 + 2 ⋅ cos(ω s ⋅ t ) + 2 ⋅ cos(2 ⋅ ω s ⋅ t ) + 2 ⋅ cos(3 ⋅ ω s ⋅ t ) + ...]
T
2 ⋅π
ωs = = 2 ⋅ π ⋅ ℑs
T
como:
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 143
f ( t ) = f ( t )⋅δT ( t )
Logo
1
f (t ) = ⋅ [ f ( t ) + 2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos(ω s ⋅ t ) + 2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos(2 ⋅ ω s ⋅ t ) + 2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos(3 ⋅ ω s ⋅ t ) + ...]
T
deslocado para ωs e − ωs .
2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos(2 ⋅ ω s ⋅ t ) ↔ F ( ω − 2 ⋅ ω s ) + F ( ω + 2 ⋅ ω s )
2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos(3 ⋅ ω s ⋅ t ) ↔ F ( ω − 3 ⋅ ω s ) + F ( ω + 3 ⋅ ω s )
2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos (4 ⋅ ω s ⋅ t ) ↔ F ( ω − 4 ⋅ ω s ) + F ( ω + 4 ⋅ ω s )
2 ⋅π 1
repetido periodicamente com período ω s = rad/s ou ℑs = Hz.
T T
1
Existe, também, um fator multiplicativo em f ( t ) , logo:
T
1 ∞
F ( ω ) = ⋅ ∑ F( ω − n ⋅ ωs )
T n =−∞
ωs ≥ 2 ⋅ (2 ⋅ π ⋅ B ) rad/s ou ℑs ≥ 2 ⋅ B Hz.
1
Como o intervalo de amostragem é
T = , para que seja possível
ℑs
1
T≤
2⋅B
2 ⋅π ⋅ B rad/s e ganho T.
ω
H ( ω ) = T ⋅ rect
4 ⋅ π ⋅ B
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 146
DE NYQUIST para f (t ).
Hz ou 2 ⋅π ⋅ B rad/s.
1
O intervalo de amostragem T= é chamado de INTERVALO DE
2⋅B
NYQUIST para f (t ).
finita.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 147
Desde que a amostragem seja feita com uma taxa maior que a taxa de Nyquist,
∞
2 ⋅π
pT ( t ) = C0 + ∑ Cn ⋅ cos( n ⋅ ωs ⋅ t + θ n ) ωs =
n =1 T
assim
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 148
∞
f ( t ) = f ( t ) ⋅ pT ( t ) = f ( t ) ⋅ C0 + ∑ Cn ⋅ cos( n ⋅ ωs ⋅ t + θ n )
n =1
∞
f ( t ) = C0 ⋅ f ( t ) + ∑ Cn ⋅ f ( t ) ⋅ cos( n ⋅ ωs ⋅ t + θ n )
n =1
C1 ⋅ f ( t ) ⋅ cos( ωs ⋅ t + θ1 ) , C2 ⋅ f ( t ) ⋅ cos( 2 ⋅ ωs ⋅ t + θ 2 ) , …
± 3 ⋅ ωs , …
1
um filtro passa-baixas ideal com ganho C0 e freqüência de corte B Hz
1
O sinal amostrado contém um componente ⋅ f (t ), logo para recuperar
T
em freqüência:
ω
H ( ω ) = T ⋅ rect
4 ⋅ π ⋅ B
O processo de interpolação foi expresso, até agora, no domínio da freqüência
tempo.
seja:
t
h( t ) = rect
T
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 150
T (o intervalo de amostragem).
das amostras de f (t ).
y( t ) = h( t ) ∗ f ( t )
degraus de f (t ).
t
resposta impulsiva
h( t ) = rect .
T
1
Assumindo que seja utilizado a taxa de Nyquist, ou seja, T =
2⋅B .
t
h( t ) = rect = rect( 2 ⋅ B ⋅ t )
T
e
ω ⋅T 1 ω
H ( ω ) = T ⋅ sin c = ⋅ sin c
2 2⋅B 4⋅B
interpolação grosseira.
t
∆
2 ⋅T , resulta em uma interpolação na qual as amostras sucessivas são
conectadas por segmentos de reta.
ω
H ( ω ) = T ⋅ rect
4 ⋅π ⋅ B
H(ω ) .
h( t ) = 2 ⋅ B ⋅ T ⋅ sin c(2 ⋅ π ⋅ B ⋅ t )
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 153
2 ⋅ B ⋅ T = 1 , logo
h( t ) = sin c( 2 ⋅ π ⋅ B ⋅ t )
n
intervalo de Nyquist t = ± exceto em t =0.
2⋅B
f (t ).
f ( t ) = ∑ f ( k ⋅ T ) ⋅ h( t − k ⋅ T )
k
f ( t ) = ∑ f ( k ⋅ T ) ⋅ sin c[2 ⋅ π ⋅ B ⋅ ( t − k ⋅ T )]
k
f ( t ) = ∑ f ( k ⋅ T ) ⋅ sin c( 2 ⋅ π ⋅ B ⋅ t − k ⋅ π )
k
ciclos sucessivos.
Hz e ganho T.
Entretanto, um filtro passa-baixas ideal não é realizável fisicamente, ele só
Uma solução prática para este problema é amostrar o sinal com uma taxa
Entretanto, mesmo neste caso, o ganho do filtro deve ser zero após o primeiro
ciclo de F( ω ) .
A única vantagem neste caso é que o filtro necessário pode ser bem
A ARMADILHA DO RECOBRIMENTO
Pode-se demonstrar que um sinal não pode ser limitado no tempo e apresentar
Se um sinal é limitado no tempo, ele não pode ser limitado em banda e vice-
banda).
Desta forma, como todos os sinais práticos são limitados no tempo, eles,
Hz (a freqüência de amostragem).
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 158
Se o sinal amostrado for passado por um filtro passa-baixas ideal, a saída não
distintas:
ℑs
1. A perda de informação espectral de F( ω ) após | ℑ |> Hz ou
2
ωs
| ω |> rad/s;
2
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 159
recobrimento.
ℑs ωs
ou é conhecida como folding frequency.
2 2
RECOBRIMENTO
ℑs
Deve-se suprimir os componentes de f (t ) que estão após Hz ou
2
ωs
rad/s antes do processo de amostragem.
2
ℑs ωs
após | ℑ |> Hz ou | ω |> rad/s, mas não haverá mais o
2 2
fenômeno do recobrimento.
ℑs ωs
que a informação espectral após Hz ou rad/s seja pouco
2 2
relevante.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 160
ℑs
A supressão dos componentes espectrais após Hz é realizada
2
ℑs
corte de Hz ANTES DA AMOSTRAGEM.
2
Este filtro é denominado filtro anti-aliasing ou filtro anti-recobrimento.
ℑs
passa-baixas que atenuem bem as componentes espectrais após Hz.
2
tempo, onde mostrou-se que um sinal com banda limitada de B Hz pode ser
quase que perfeitamente reconstruído a partir de suas amostras obtidas a uma
−B a B Hz.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 161
suas amostras obtidas a uma taxa ℑs maior que a largura espectral (em Hz)
do sinal.
Espectral).
Este teorema se aplica aos sinais limitados no tempo que são duais aos
+∞
∫ f (t ) ⋅ e
− j ⋅ω ⋅t
F (ω ) = dt
−∞
τ
F (ω ) = ∫ f (t ) ⋅ e − j ⋅ω ⋅t dt
0
Fourier:
+∞
2 ⋅π
fT0 (t ) = ∑ n
D
n = −∞
⋅ e j ⋅ n ⋅ω 0 ⋅t
ω0 =
T0
ou seja:
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 163
1
Dn = ⋅ F (n ⋅ ω0 )
T0
1
fT0 (t ) são vezes os valores das amostras do espectro de F (ω ) obtidas
T0
em intervalos de ω0 .
amostrado de F (ω ) .
fT0 (t ) .
1 2 ⋅π
f0 = Hz ω =
ou 0
rad / s do sinal periódico fT0 (t ) .
T0 T0
1 2 ⋅π
f0 = Hz ou ω0 = rad / s
τ τ
1
freqüência não maiores que f0 = Hz .
τ
Se R é a taxa de amostragem (amostras/Hz), então:
1
R= ≥ τ amostras / Hz
f0
f ( t ) = ∑ f ( k ⋅ T ) ⋅ sin c( 2 ⋅ π ⋅ B ⋅ t − k ⋅ π )
k
ω ⋅τ 2 ⋅π
F (ω ) = ∑ F (n ⋅ ω0 ) ⋅ sin c − n ⋅π ω0 =
k 2 τ
EXEMPLO 5.4
As amostras são:
F (0) = 1 e F ( ±2 ⋅ π ⋅ n ) = 0 (n = 1, 2, 3, ...)
Determine F (ω ) .
RESOLUÇÃO:
ω ⋅τ 2 ⋅π
F (ω ) = ∑ F (n ⋅ ω0 ) ⋅ sin c − n ⋅π ω0 =
k 2 τ
como τ = 1 s ⇒ ω0 = 2 ⋅ π rad / s
ω ⋅τ
F (ω ) = ∑ F (n ⋅ 2 ⋅ π ) ⋅ sin c − n ⋅π
n 2
como F (0) = 1
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 166
F (±2 ⋅ π ⋅ n) = 0 (n = 1, 2, 3, ...)
tem-se que:
ω ⋅1
F (ω ) = 1 ⋅ sin c − 0 ⋅π
2
ω
F (ω ) = sin c
2
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 167
de f (t ).
e seu espectro F( ω ) :
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 168
limitada.
1
fs = .
T
a cada T0 segundos.
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 169
1
amostragem significa que as amostras estão espaçadas de
f0 = Hz.
T0
NÚMERO DE AMOSTRAS
T0 fs
N0 = e
N'0 =
T f0
mas, como:
1 1
fs = e
f0 =
T T0
tem-se que:
T0 f
N0 = = s = N'0
T f0
A figura a seguir
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 171
1
T= ).
fs
limitado em banda.
seguir
efeitos dos erros, mas estes erros não podem nunca ser totalmente eliminados.
∞
F (ω ) = ∫
−∞
f (t ) ⋅ e − j⋅ω ⋅t dt
resultados.
EFEITO CERCA
de ripas de madeira.
resolução.
ω ⋅τ 2 ⋅π
F (ω ) = ∑ F (n ⋅ ω 0 ) ⋅ sin c − n ⋅π ω0 =
n 2 τ
Fr como:
T0
f k = T ⋅ f (k ⋅ T ) = ⋅ f (k ⋅ T )
N0
Fr = F (r ⋅ ω 0 )
2 ⋅π
onde
ω 0 = 2 ⋅π ⋅ f0 =
T0
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 175
seguintes equações:
N 0 −1
Fr = ∑f
k =0
k ⋅ e − j⋅r ⋅Ω0 ⋅k
2 ⋅π
fk =
1 N 0 −1
⋅ ∑ Fr ⋅ e j⋅r⋅Ω0 ⋅k Ω0 = ω0 ⋅T =
N 0 r =0 N
Estas equações definem as TRANSFORMADAS DISCRETAS DE
inversa (IDFT) de Fr .
A notação
f k ⇔ Fr
Discretas de Fourier.
T0
Lembre-se que fk é vezes a k-ésima amostra de f (t ) e Fr éa
N0
r-ésima amostra de F (ω ) .
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 176
usando a DFT.
(r = 0, 1, 2, ..., N 0 − 1 ) ao invés de ω .
período N0 .
teoremas da amostragem.
N0 N0
intervalo (0, N 0 − 1) ao invés do que um intervalo − , − 1 .
2 2
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 177
ESCOLHA DE T , T0 e N0
seja:
fs ≥ 2 ⋅ B
1
como o intervalo de amostragem é
T= , tem-se que
fs
1
T≤
2⋅ B
1
f0 =
T0
Conhecendo T0 e T , determina-se N 0 :
T0
N0 =
T
PONTOS DE DESCONTINUIDADE
o valor da amostra deve ser tomado como sendo a média dos valores dos dois
1
Como
f0 = , um maior número de amostras irá fazer com que seja
T0
zero padding.
pode ajudar a dar uma melhor idéia sobre o espectro F (ω ) a partir de suas
amostras Fr .
RESOLUÇÃO
recobrimento.
ou a resolução em freqüência.
1
que requer a redução do intervalo de amostragem T do sinal ( T <
2⋅ B ,
EXEMPLO 5.5.
RESOLUÇÃO:
1 1
T0 = = = 10 ms
f 0 100
zeros sobre 8 ms .
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 181
f s = 2 ⋅ B = 20.000
1
T= = 50 µs
fs
Logo:
f s 20.000
N0 = = = 200
f0 100
Análise de Fourier - Henrique Takachi Moriya - 2005/1 182
N 0 −1
f (t ) = ∑ f (k ⋅ T ) ⋅ δ (t − k ⋅ T )
k =0
N 0 −1
F (ω ) = ∑ f (k ⋅ T ) ⋅ e
k =0
− j ⋅ k ⋅ω ⋅T
ωs F (ω )
intervalo ω ≤ vale F (ω ) =
2 T .
Assim:
N 0 −1
ωs
F (ω ) = T ⋅ F (ω ) = T ⋅ ∑
k =0
f (k ⋅ T ) ⋅ e − j ⋅k ⋅ω ⋅T ω ≤
2
Convencionando-se:
N 0 −1
Fr = F (r ⋅ ω 0 ) = T ⋅ ∑ f (k ⋅ T ) ⋅ e
k =0
− j ⋅ k ⋅ r ⋅ω 0 ⋅T