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Anexo 1 - Psicoeducação sobre Comportamentos com o Paciente/Pais

Paciente (certificar-se de que a criança esteja entendendo)

Você sabe o que são comportamentos?

Todos os dias, demonstramos várias atitudes e posturas que podem ser chamadas de comporta-
mentos. Levantar da cama, ir à escola para estudar, brincar, praticar esportes e até mesmo dormir; são
alguns exemplos de comportamentos. Eles são motivados pelas nossas emoções e pelos nossos pensa-
mentos. Mas, muitos deles podem ser chamados de comportamentos que não ajudam e podem, mesmo
sem sabermos disso, nos trazer problemas.
Embora os comportamentos que não ajudam possam estar em nossa vida nós temos como modi-
ficá-los e, mesmo que nesse momento de nosso trabalho eles possam ter diminuído ou mesmo sumido,
é importante garantirmos que eles não voltem a nos incomodar ou incomodar as pessoas que vivem
conosco. Podemos inclusive, transformá-los em comportamentos que ajudam (Exemplificar com um
comportamento que não ajuda da própria criança e um exemplo de um comportamento que ajuda.
Algo revelado na conceitualização ou na própria observação clínica).

Resumo: o que você entendeu do que conversamos sobre comportamentos até agora? Você
consegue dar um exemplo de um comportamento que você já teve ou tem que não ajuda? E agora
um exemplo de um comportamento que você teve ou tem que pode ser considerado um comporta-
mento que ajuda.

Copyright © Sinopsys Editora e Sistemas Ltda: Baralho dos Comportamentos: efeito bumerangue. Renato Maiato Caminha e Marina Gusmão Caminha

Pais (certificar-se de que eles estejam entendendo)

Dicas importantes sobre comportamentos

É importante que vocês possam entender que os comportamentos são resultado de nossas
emoções e pensamentos. Vamos chamar os comportamentos problemas de “Comportamento que não
ajudam”. Ensinamos para as crianças desta maneira. Embora tais comportamentos possam ser disfuncio-
nais, eles se mantêm porque são reforçados por eventos que acontecem no dia a dia. Por exemplo, se
toda vez que uma criança fizer birra ela ganhar algo, a birra se torna eficiente para que a criança atinja seu
objetivo. Desse modo, trabalharemos em conjunto para modificar a estrutura de reforços destes compor-
tamentos que não ajudam para transformá-los em comportamentos que ajudam. Além disso, vamos
trabalhar os comportamentos que ajudam que já existem na vida do seu (sua) filho (a). Eles são impor-
tantes vigores a serem reforçados.

Resumo: o que você entendeu do que conversamos sobre comportamentos até agora? Você
consegue dar um exemplo de um comportamento que não ajuda que seu filho (a) já teve ou tem? E
agora você consegue dar um exemplo de um comportamento que ajuda que ele (a) teve ou tem, um
comportamento considerado um vigor a ser intensificado e valorizado?

Copyright © Sinopsys Editora e Sistemas Ltda: Baralho dos Comportamentos: efeito bumerangue. Renato Maiato Caminha e Marina Gusmão Caminha

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