Regulamento Interno de Trabalho

REGULAMENTO INTERNO DE TRABALHO

INTRODUÇÃO

A Marvil, Empresa com sede na cidade Monte Santo de Minas, MG, com
ramo de atividade em prestação de serviços Contábeis, cujas normas regerão os
trabalhos a serem desenvolvidos em suas instalações, obrigando a todos os seus
colaboradores, de quaisquer setores.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º: O presente regulamento constitui a legislação interna da empresa
Marvil e estabelece os princípios, direitos e deveres que regulamentam as
relações com o seus colaboradores.
Art.2º: As disposições deste regulamento vigoram sem prejuízo das normas
estabelecidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, Convenções,
Acordos e Dissídios Coletivos.

CAPÍTULO II
DA ADMISSÃO
Art. 3º: A admissão do colaborador condiciona-se a exames de seleção
técnica e médica, com profissionais escolhidos pela Empresa e mediante
apresentação dos documentos exigidos.
Art. 4º: A efetivação no cargo somente ocorrerá após o período de
experiência a ser estabelecido pela Empresa, de acordo com os prazos e
condições estabelecidos pela CLT.
Parágrafo primeiro: De acordo com os prazos estabelecidos pela CLT, a
empresa subdividirá em três períodos para avaliação de experiência, sendo:
30 dias da admissão, 60 dias e 85 dias.
Parágrafo seguindo: O Departamento de RH, encaminhará a respectiva
ficha de avaliação de experiência até 5 dias antes das datas prevista, ao
superior imediato, que dará a devolutiva imediatamente após a avaliação so
colaborador.
Parágrafo terceiro: Após a avaliação, esta ficha deverá ser encaminhado
pelo superior imediato ao Departamento de Recursos Humanos, para ser
lançada no HEP do colaborador e arquivada na pasta individual do mesmo.
Art. 5º: Após o término da experiência, sendo efetivada a contratação, o
colaborador será designado para exercer sua função em qualquer

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 dependência da Empresa, como poderá a qualquer tempo ser transferido de
um departamento, setor ou unidade para outro, a critério da Empresa.
Art. 6º: O colaborador deverá acatar o horário que a Empresa por sua
conveniência ou necessidade de serviço estabelecer, podendo a qualquer
época alterá-lo.

CAPÍTULO III
DOS DEVERES, OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DO
COLABORADOR
Art. 7º: Todo colaborador deve:
a) Cumprir compromissos expressamente assumidos no contrato individual
de trabalho com zelo, atenção e competência profissional.
b) Sugerir medidas para maior eficiência.
c) Zelar pela boa conservação das instalações, equipamentos e máquinas,
comunicando as anormalidades notadas.
d) Manter na vida privada e profissional, conduta compatível com a
dignidade do cargo ocupado e com a reputação do quadro de pessoal da
Empresa.
e) Usar os equipamentos de segurança do trabalho fornecidos pela
Empresa, quando o serviço assim exigir.
f) Prestar serviço em horário extraordinário quando a Empresa solicitar.
g) Prestar toda colaboração à Empresa e aos colegas, cultivando o espírito
de comunhão e mútua fidelidade na realização do serviço em prol dos
objetivos da Empresa.
h) Quando do desligamento da Empresa, qualquer que seja o motivo,
devolver imediatamente o uniforme, material e outros documentos ou
materiais da Empresa em seu poder.
i) Submeter-se a exames médicos admissionais, demissionais e periódicos.
j) Providenciar para que estejam sempre em ordem e devidamente
atualizados os seus dados cadastrais, tais como: endereço, telefone,
estado civil, instrução, beneficiários, etc.
k) Ao usar o telefone, informar seu nome, falar claramente, ouvir
cuidadosamente, anotar os recados ou informações pertinentes à
Empresa.
l) Estar sempre atento aos avisos que estão no mural.

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 m) Responder por prejuízos causados a Empresa, que por dolo ou culpa
(negligência, imprudência ou imperícia).
n) Manter e conservar limpo seus equipamentos e local de trabalho, além
das áreas da Empresa e dependências que utilizar, tais como: banheiro,
cozinha, refeitório, etc.

Parágrafo Único: As indenizações e reposições por prejuízos causados

serão descontados dos salários dos respectivos colaboradores.

CAPÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 8º: Ao colaborador NÃO é permitido:
a) Divulgar ou fornecer assuntos de natureza privada da Empresa.
b) Abrir gavetas, arquivos dos colegas.
c) Dispensar tempo, quando em serviço externo da empresa, em assuntos
particulares.
d) Afixar comunicação e/ou escrever nos quadros de avisos em qualquer
recinto da Empresa, sem prévia autorização.
e) Formar aglomerações dentro da Empresa, sem prévia autorização.
f) Fazer uso do telefone para assuntos particulares, recebendo ou fazendo
ligações, a não ser em caso de emergência, mas sempre com
autorização de seu superior imediato.
g) Comunicar-se durante o expediente com pessoas estanhas ao serviço
(ex-colaboradores, colegas, etc.).
h) Sair da Empresa em horário de expediente para tratar de assuntos
particulares, a não ser em caso de emergência ou aviso prévio
justificado, mas sempre com autorização de seu superior imediato.
i) Ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização.
j) Retirar de seu lugar próprio, sem autorização, qualquer documento ou
objeto da Empresa.
k) Comercializar qualquer tipo de produto dentro da Empresa.
l) Valer-se do cargo para proveito pessoal.
m) Deixar de comparecer ao serviço sem motivo justificado.

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 n) Tomar lanche ou refeição fora do horário e local previamente
determinado.
o) Fumar no interior da empresa.

Parágrafo Único: A responsabilidade administrativa e trabalhista não

exime o colaborador da responsabilidade civil ou criminal cabível.

CAPÍTULO V
DAS PROIBIÇÕES
Art. 9º: É expressamente proibido:
a) Ingressar ou permanecer em setores estranhos ao serviço, salvo por
ordem expressa.
b) Ocupar-se de qualquer atividade que possa prejudicar os interesses do
serviço.
c) Promover algazarra, brincadeiras e discussões durante a jornada de
trabalho.
d) Usar palavras ou gestos impróprios à moralidade e respeito nas
dependências e nos veículos da Empresa.
e) Fumar em quaisquer dependências da Empresa.
f) Retirar do local de trabalho, sem prévia autorização, qualquer objeto,
equipamento, veículo, ferramentas, materiais e documentos.
g) Fazer parte de empresas ou iniciativas que concorram com quaisquer
atividades da Empresa.
h) Propagar ou iniciar a insubordinação ao trabalho.
i) Introduzir pessoas estranhas ao serviço, em qualquer dependência ou
veículo da Empresa.
j) Fazer circular listas, abaixo assinados ou promover sorteios, apostas
rifas de qualquer gênero e para qualquer fim, ainda que beneficentes,
salvo com autorização da diretoria.
k) Trazer bebidas alcoólicas pára o local de trabalho, ingeri-las durante o
expediente ou a serviço da Empresa, bem como se apresentar
alcoolizado em serviço ou a serviço.
l) Utilizar celular em horário de expediente, devendo o aparelho ficar
guardado no armário do colaborador, exceção feita aos colaboradores
que exercem cargo de confiança (motoqueiros), os quais deverão utiliza-
lo no cumprimento de suas tarefas.

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CAPITULO VI

PONTO ELETRONICO
É expressamente proibido anotar o ponto eletrônico de outrem e os
eventuais enganos, referente à marcação de ponto, devem ser imediatamente
comunicados ao departamento pessoal.
Todo colaborador está obrigado a anotar seu ponto no início e no término da
sua jornada de trabalho, bem como nos intervalos para refeição.

CAPÍTULO VII

DAS AUSÊNCIAS, ATRASOS E ATESTADOS MÉDICOS

Art. 10º: As saídas antes do término da jornada, somente serão aceitas se
requeridas pelo colaborador, por escrito, ao seu superior e com sua
concordância, especificando o motivo com antecedência.
Parágrafo 1º: As autorizações de saída serão fornecidas por período nunca
superior a 2 (duas) horas.
Parágrafo 2º: O não retorno do colaborador dentro do limite da autorização,
será considerada sua ausência não justificada.
Parágrafo 3º: O tempo utilizado nas autorização de saída, deverá ser reposto
pelo colaborador dentro da mesma semana de trabalho.
Art. 11º: O colaborador que faltar ao serviço de forma injustificada e não
avisar com antecedência será punido de acordo com este regulamento.
Parágrafo 1º: A Empresa cabe descontar os períodos relativos a atrasos,
saídas mais cedo e faltas injustificadas ao serviço.
Art. 12º: Só serão aceitos atestados médicos com a identificação do
profissional (CRM, CRO, CRP, etc.) que o emitiu, com a correta indicação. O
colaborador deverá ainda submeter-se ao médico indicado pela Empresa.
Art. 13º: Aceito o atestado pelo médico da Empresa, será fornecido o
respectivo protocolo da entrega ao colaborador.

CAPÍTULO VII

DA REMUNERAÇÃO
Art. 14º: O salário pago pela Empresa é sigiloso, devendo ser evitado
comentário e alusões sobre seu valor com os colegas.

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 Art. 15º: Eventuais erros ou diferenças no pagamento do salário deverão ser
comunicados ao Departamento Pessoal, no primeiro dia útil após o
correspondente pagamento.
Art. 16º: Nenhum colaborador, salvo quando tenha autorizado com
antecedência e por escrito, poderá receber o seu pagamento por intermédio
de terceiros.
Art. 17º: O colaborador será remunerado, de acordo com a lei, pelas horas
exatas trabalhadas, as quais, contudo, devem ser elaboradas somente
quando solicitadas por seu superior hierárquico.

CAPÍTULO VIII
DAS FÉRIAS
ART. 18º: As férias são devidas após o colaborador ter completado 12 (doze)
meses de trabalho à Empresa e serão gozadas, anualmente, em período a
ser determinado segundo a conveniência da Empresa, de acordo com escala
previamente estabelecida, ressalvadas as exceções legais.

CAPÍTULO IX
DAS LICENÇAS
Art. 19º: A Empresa concede ao colaborador licença em dias consecutivos e
corridos, de acordo Com a C.L.T., pelos motivos abaixo:
a) Casamento: três dias
b) Nascimento de filho: cinco dias, para o pai.
c) Falecimento de cônjuge, descendentes e ascendentes: dois dias.
d) Licenças para treinamento.
e) Licenças especiais, em caso de emergência, enfermidade ou falecimento
de parente próximo, as quais serão concedidas ou não a critério da
diretoria da Empresa.

Parágrafo Único: Em caso de morte ou nascimento de filho, o colaborador

deve comunicar o fato no respectivo dia. Quanto ao casamento, a
comunicação deve ser feita com, no mínimo, 8 (oito) dias de antecedência.

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CAPÍTULO X

DOS BENEFÍCIOS

Art. 20º: A Empresa oferece os seguintes benefícios aos seus

colaboradores:
a) Fornecimento de lanches em caso de realização de horas extras.
b) Convênio com a farmácia para compra medicamentos, para
colaboradores admitidos há mais de três meses, com abatimentos de %
e com desconto na folha de pagamento de até % do salário fixo do
colaborador.

CAPÍTULO XI

REAJUSTES E AUMENTOS SALARIAIS

Art. 21º: Os reajustes salariais serão aplicados automaticamente quando
determinados por Acordo, Convenção ou Dissídio Coletivo de Trabalho
firmado com sindicatos de sua categoria profissional.
Parágrafo Único: A proposta de aumento salarial deve ser encaminhada
pelo chefe imediato do colaborador à diretoria, a qual decidirá sobre a
oportunidade ou não de fazê-lo.

CAPÍTULO XII

DAS PENAS DISCIPLINARES

Art. 22º: As infrações disciplinares praticadas pelos colaboradores durante o
contrato de trabalho, previstas na CLT e no presente Regulamento, serão
passíveis das seguintes penas:
a) Advertência verbal.
b) Advertência por escrito.
c) Suspensão.
d) Dispensa por justa causa.

Parágrafo Único: A aplicação das penas atenderá ao princípio da

razoabilidade, levando-se em consideração a gravidade de cada caso
concreto.

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CAPÍTULO XIII

DOS DEVERES DA EMPRESA

Art. 23º: A empresa tem o dever de:
a) Prover condições necessárias para o desenvolvimento do trabalho
quanto às instalações, equipamentos e materiais, quando atividade
assim exigir.
b) Zelar pela integridade física do colaborador, dotando-o de equipamentos
e meios de proteção, desenvolvendo programas preventivos de
segurança, mantendo condições adequadas de higiene e segurança.
c) Avaliar seus colaboradores de ponto de vista de saúde, psicológico,
social de desempenho profissional, individual e em equipe, promovendo
sua melhor adaptação através de uma atuação preventiva, corretiva e
orientação.
d) Valorizar a mão-de-obra interna, dando-lhe condições de aproveitamento
no provimento de vagas quando demonstrar competência para tanto,
estimulando assim seu crescimento funcional.
e) Manter sistema interno de comunicação que permita levar aos
colaboradores, oportunamente, as informações necessárias ao seu
desempenho e integração.

CAPÍTULO XIV

DA RESCISÃO CONTRATUAL
Art. 24º: A rescisão contratual pode ocorrer:
a) Por término do conato de trabalho por prazo determinado.
b) Antes do término do contrato de trabalho por prazo determinado, a
pedido do colaborador ou por deliberação da Empresa, com as
indenizações previstas em lei.
c) A pedido da parte ou por deliberação da empresa, sem justo motivo,
quando o contrato for por tempo indeterminado.
d) Por justa causa, motivada pela Empresa ou pelo colaborador.

Art. 25º: È prerrogativa da Empresa liberar ou não o cumprimento do aviso

prévio de 30 dias, quando a rescisão ocorrer por pedido de demissão do
colaborador.

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CAPÍTULO XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 26º: Os colaboradores devem observar o presente Regulamento,
circulares, ordem de serviço, avisos, comunicados e outras instruções
expedidas pela diretoria da Empresa.
Art. 27º: Todo colaborador poderá sugerir alterações neste Regulamento,
nas normas e procedimentos em vigor, com o objetivo de melhorá-los,
devendo, neste caso, apresenta-las por escrito à diretoria da Empresa.
Art. 28º: Os casos omissos neste Regulamento Interno de Trabalho serão
resolvidos pela diretoria da Empresa, observados os preceitos da
Consolidação das Leis do Trabalho e demais normas pertinentes ao assunto.
Art. 29: O presente regulamento pode ser substituído por outro, sempre que
a Empresa julgar conveniente, em conseqüência de alteração na legislação
social e/ou trabalhista ou de alteração na organização administrativa da
Empresa.
Art. 30º: Todo colaborador poderá consultar este Regulamento Interno de
Trabalho quando achar necessário.
Art. 31º: Este Regulamento entra em vigor a partir desta data e obriga os
colaboradores de todos os setores da Empresa.

CAPÍTULO XVI
DA SUBVENÇÃO DE CURSOS E BOLSA DE ESTUDO
Proceder conforme política para subvenção de bolsas constante nesse
Manual.

CAPÍTULO XVII

DOS TREINAMENTOS, CURSOS INTERNOS E PROMOÇÃO

Todos os grupos de cargos existentes na Empresa se caracterizam pela
qualificação mínima exigida para o seu bom desempenho conforme política
de Administração de Cargos e Salários.

CONCLUSÃO
Estou ciente e concordo com as normas da empresa:

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CIÊNCIA DO COLABORADOR:

NOME REGISTRO VISTO

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