A margem da

arquitetura: corpo,
lógica e sexo
Estudos Referenciais Contemporâneos

Anna Beatriz
Beatriz Marques
Giulia Dominique
Mário Meireles
7º PERÍODO
A margem da arquitetura: corpo, lógica e sexo
● A DEFINIÇÃO DO SISTEMA DA ARQUITETURA SE DEFINE TANTO PELO QUE INCLUI
COMO PELO QUE EXCLUI, OU REPRIME.
● REPRESSÃO AO CORPO DA MULHER PELA TRADIÇÃO DA ARQUITETURA OCIDENTAL
E SEU ANTROPOCENTRISMO;
● DIANA I. AGREST ENTENDE QUE VITRÚVIO E ALBERTI ELABORARAM UM SISTEMA
PARA TRANSFORMAÇÃO [DO CORPO MASCULINO] EM UM SISTEMA DE REGRAS
SINTÁTICAS, ELEMENTOS E SIGNIFICADOS ARQUITETÔNICOS, COMO POR EXEMPLO
O PÉ E O CÚBITO.
● ESSE SISTEMA APROPRIOU-SE DE MODO FURTIVO O CORPO FEMININO COMO
LÓCUS DA REPRODUÇÃO E DA CRIATIVIDADE, E MARGINALIZOU-O COMO MODELO
APROPRIADO PARA PRODUÇÕES DE IMAGENS ARQUITETÔNICAS
A margem da arquitetura: corpo, lógica e sexo
“ É DE FORA DA ARQUITETURA QUE SE PODE TOMAR UMA VERDADEIRA
DISTÂNCIA CRÍTICA. DE FORA SIGNIFICA A PARTIR DA CIDADE, DE OUTRAS
DISCIPLINAS, DE OUTRAS CULTURAS E SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO.”

PARTE INTERNA PARTE EXTERNA

O CORPO DE TEXTO E A MULHER E O CORPO DA
REGRAS DESENVOLVIDAS MULHER.
NO RENASCIMENTO, QUE ATRIBUIÇÃO DO TERMO
ESTABELECIDOS NEGATIVO DE SEXO À
FUNDAMENTOS DA MULHER
ARQUITETURA OCIDENTAL (FALOCENTRISMO)
A margem da arquitetura: corpo, lógica e sexo
● A MULHER EMERGIU DO ESPAÇO DA SUA REPRESSÃO COMO FEITICEIRA OU
HISTÉRICA E COMO TAL SER QUEIMADA E APRISIONADA. REPRESENTANDO A EM
ÚLTIMA INSTÂNCIA O ANORMAL.
● NA ARQUITETURA, A REPRESSÃO ACONTECEU POR MEIO DE SEU CORPO E DA
ORDEM SIMBÓLICA.

“DE QUE CORPO SE TRATA?”

ESSA É A QUESTÃO CHAVE PARA O DESVENDAMENTO DE MISTERIOSAS FABRICAÇÕES
IDEOLÓGICAS.

POIS UM CORPO SEM GÊNERO É UM CORPO IMPOSSÍVEL

CENÁRIO I: O LIVRO DO RENASCIMENTO

A CENA DO REPRIMIDO: DE DENTRO DA ARQUITETURA

EM TODA A HISTÓRIA A MULHER TEM SIDO SUBSTITUÍDA/DESLOCADA NÃO SÓ EM UM

PLANO SOCIAL GERAL, MAS DE MODO MAIS ESPECÍFICO NO PLANO DA RELAÇÃO DO
CORPO COM A ARQUITETURA.
CENÁRIO I: O LIVRO DO RENASCIMENTO

A ARQUITETURA COMO UMA REPRESENTAÇÃO DO CORPO

● O MODO COMO SE DEU A APROPRIAÇÃO DO CORPO DA MULHER PELO HOMEM

NA ARQUITETURA ACONTECEU EM UM NÍVEL QUASE INCONSCIENTE. HÁ VÁRIOS
TEXTOS RENASCENTISTAS QUE EXEMPLIFICAM ISTO EM DIFERENTES GRAUS.
● TRANSFERÊNCIA SIMBÓLICA DO CORPO PARA A ARQUITETURA
HOMEM E A NATUREZA: ( o corpo como mediador da transferência para a
arquitetura das leis naturais de beleza e natureza);
● E SE TORNA TOTALMENTE RELEVANTE QUANDO A QUESTÃO DO CENTRO
ADQUIRIU UM SIGNIFICADO MUITO ESPECÍFICO: O UMBIGO
CENÁRIO I: O LIVRO DO RENASCIMENTO
● O UMBIGO REPRESENTA O CENTRO, E SE CONVERTE EM UM OBJETO METONÍMICO
COM RELAÇÃO AO GÊNERO.
● A PARTIR DISSO O CORPO SE TRANSFORMA EM GEOMETRIA, A NATUREZA EM
ARQUITETURA.
● ESSE PROCESSO DE SIMBOLIZAÇÃO OCORRE MEDIANTE A ARTICULAÇÃO DO
CORPO, COMO SISTEMA DE PROPORÇÃO, A OUTROS SISTEMAS DE PROPORÇÃO.
● O CORPO ENTÃO É INCORPORADO, COMO FORMA AO SISTEMA ARQUITETURAL
POR INTERMÉDIO DAS ORDENS, DAS HIERARQUIAS E DO SISTEMA GERAL DE
ORGANIZAÇÃO FORMAL QUE PERMITE QUE O DISCURSO ANTROPOCÊNTRICO
OPERE NO NÍVEL INCONSCIENTE.
CENÁRIO I: O LIVRO DO RENASCIMENTO

OPERAÇÕES TRANSSEXUAIS NA ARQUITETURA

CENÁRIO II: O TEXTO DA CIDADE
O RETORNO DO REPRIMIDO: Á MARGEM DA ARQUITETURA
CENÁRIO II: O TEXTO DA CIDADE

A RUA: AS MULHERES DA RUA

CENÁRIO II: O TEXTO DA CIDADE

ESPOSA NA COZINHA, MERETRIZ NA RUA

CENÁRIO II: O TEXTO DA CIDADE
UMA LEITURA À MARGEM