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Faculdade

Escolha ser você

FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO

MARIA LÚCIA RODRIGUES MELO

O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

Porto Velho
2014
Faculdade

Escolha ser você

FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO

MARIA LÚCIA RODRIGUES MELO

O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

Trabalho de conclusão de curso de


Graduação em Enfermagem para
obtenção do título de Bacharelado, pela
Faculdade Interamericana de Porto
Velho – UNIRON.

Orientador Prof. Enf. Ms. Débora Arantes do Nascimento de Melo


Co-orientadora: Libia Fabielle

Porto Velho
2014
MARIA LÚCIA RODRIGUES MELO

O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

Trabalho de conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem para obtenção


do título de Bacharel em Enfermagem da Faculdade Interamericana de Porto
Velho, UNIRON.

Banca Examinadora:

......................................................
Prof. . Enf. Ms. Débora Arantes do Nascimento de Melo – UNIRON

..........................................................
Profª.– UNIRON

........................................................
Prof.–UNIRON

Conceito: ...................................................................

Porto Velho-RO
2014.
Dedicatória

Dedico este trabalho primeiramente a


Deus que me deu mais um dia do fôlego
da vida, meu esposo, meus filho.
... meus erros quero que produzam
crescimento, meus desafios produzam
oportunidades, meus medos produzam
coragem.
Por isso, meu ardente desejo é que Deus
me abençoe e me der forças para nunca
desisti dos meus sonhos.
Agradecimento

Por muitas vezes levantei pensando na vida o quanto difícil à caminhada, mas
graças dou ao Senhor meu Deus a quem agradeço todos os dias por esta
caminhando ao meu lado e ao meu esposo que esta sempre comigo me dando
força, ânimo, carinho, amor e principalmente tendo muita paciência nesta grande
caminhada e também ao meu filho que sempre me ajuda, tanto na vida
acadêmica como a minha vida pessoal.
“Desistir é opção para os fracos, persistir é a alternativa dos fortes.”

( Will Smith )
O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

RESUMO

O Câncer de colo do útero é o terceiro câncer mais comum entre as mulheres,


com aproximadamente 500 mil de novos casos por ano no mundo, sendo uma
doença silenciosa e de desenvolvimento lento. O exame de preventivo do Câncer
do Colo Uterino é o principal e mais utilizado método empregado para
rastreamento do câncer do colo do útero, por ser um exame de baixo custo
financeiro para a população. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da
literatura bibliográfica, pois de acordo com Gil (2010), trata-se de uma pesquisa
que envolve conceitos subjetivos e seus dados são agrupados a partir de
descrições detalhadas de experiências, ponderada como artifício de averiguação
que permitiu a busca de conhecimento. A revisão integrativa da bibliografia trata-
se de um estudo que visa direcionar o conhecimento sobre O ENFERMEIRO NA
PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO. Para a concretização desta
pesquisa foi realizada uma investigação literária empregando pesquisas nos
definidos sitis que forneçeram materiais científicos como: Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e BDENF (Base de
Dados de Enfermagem), Google Acadêmicos. Foi Utilizado 20 artigos como base
de pesquisa. Os dados coletados foram agrupados entre os anos de 2003 a 2013,
que estivessem em língua portuguesa, além dos artigos disponíveis para consulta
na íntegra, foram excluídos artigos com datas inferiores a 2003, aqueles escritos
em outro idioma que não fossem os citados acima ou que não estiveram
disponíveis na integra. O enfermeiro é quem irá estabelecer a assistência na
prevenção ao câncer do colo uterino, instituindo medidas eficazes na abordagem
à mulher, planos específicos que ultrapassem as dificuldades existentes, além de
criar vínculos através do Programa Saúde da Família (PSF). O tema mostrou-se
bastante extenso e passível de reflexões, proporcionando informações para novos
questionamentos.

PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem, Saúde da Mulher, Prevenção do Colo


Uterino.
THE NURSE IN CANCER PREVENTION OF CERVICAL

ABSTRACT

The Cancer of the cervix is the third most common cancer among women, with
approximately 500 000 new cases per year worldwide, with a silent, slow-
developing disease. Examination of preventive Cervical Cancer is the leading and
most widely used method for tracking employee of cervical cancer, being an
examination of low financial cost to the population. This study is about an
integrative literature review of literature because according to Gil (2010), it is a
search that involves subjective concepts and their data are pooled from detailed
descriptions of experiences, weighted as artifice-finding allowing the knowledge
search. The integrative literature review it is directing a study to knowledge about
THE NURSE IN CANCER PREVENTION OF CERVICAL. Virtual Health Library
(VHL) SciELO (Scientific Electronic Library Online) and BDENF (Database of
Nursing), Google Scholars: For the realization of this research a literary research
using research in Sitis defined as that provided scientific materials was performed.
20 articles based search was used. The collected data were grouped between the
years 2003-2013, which were in Portuguese, in addition to items available for
consultation in full articles with less than 2003 dates were excluded, those written
in languages that were not mentioned above or were not available in full. The
nurse is who will provide assistance in preventing cervical cancer by instituting
effective measures in addressing the woman, specific plans to overcome the
difficulties and to create links through the Family Health Program (PSF). The
theme proved to be quite extensive and possibilities for reflection, providing
information to new questions.

KEYWORDS: Nursing, Women's Health, Prevention of Cervix.


LISTA DE QUADROS

QUADRO 01 Etapas de procedimentos necessários para um


rastreamento do Câncer no Colo Uterino............................
19
QUADRO 02 Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa,
onde consta numeração, Titulo da obra, autores, base de
dados, periódico, ano de publicação, qualis/capes, área de
avaliação............................................................................... 30
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 01 Consultório ginecológico.............................................. 21


FIGURA 02 Especulo Vaginal.......................................................... 22
FIGURA03 Espátula de Ayre, escova endocervical, Lâminas de vidro
com extremidade fosca................................................
22
FIGURA 04 Coleta ectocervical....................................................... 25
FIGURA 05 Coleta endocervical...................................................... 26
FIGURA 06 Colocação do material na lâmina................................. 26
LISTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 Distribuição de Base de Dados Pesquisadas..................... 35


GRAFICO 2 Artigos Pesquisados e Distribuídos por Ano de
Publicação..........................................................................
36
GRAFICO 3 Distribuição dos artigos pesquisados, por qualificação..... 37
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................ 13

2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................... 15
2.1 O CÂNCER DE COLO UTERINO............................................ 15
2.2 O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO
DO ÚTERO................................................................................. 15
2.3 EXAMES CITOPATOLOGICOS.............................................. 17
2.3.1 A importância da coleta..................................................... 18
2.3.2 Enfermeiro e as recomendações prévias ao exame de
preventivo.................................................................................. 19
2.3.3 Espaço Físico.................................................................... 20
2.3.4 Coleta do Material................................................................ 21
2.3.5 Etapas do atendimento prévias à coleta................................ 22
2.3.6 Procedimento de coleta......................................................... 24

3. METODOLOGIA............................................................................ 28
3.1 TIPO DE PESQUISA................................................................... 28
3.2 ANÁLISES DOS DADOS....................................................... 29
3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................ 38

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................ 41

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................. 43
30

O ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Ministério da Saúde (2011), no Brasil, o câncer do colo úterino destaca-se como o primeiro mais incidente
na Região Norte, com 24 casos por 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste toma a segunda posição, com
taxas de 28/100 mil e 18/100 mil, simultaneamente, é o terceiro mais incidente na Região Sudeste (15/100 mil) e o quarto mais
incidente na Região Sul (14/100 mil) (BRASIL, 2011).
Segundo Siqueira, et.al. (2012), podem nos informar que a prevenção relacionada a este tipo de câncer pode ser rea-
lizada por intermédio do exame preventivo ginecológico, conhecido como Papanicolau. Este exame, se realizado corretamente e
precocemente, permite reduzir em até 70% a mortalidade por esta doença.
De acordo com Silva et. al. (2009), o controle do câncer de colo uterino está relacionada nas ações voltadas para a área
de prevenção da doença, promoção à saúde e qualidade de vida. O enfermeiro intervém nessas ações realizando, dentre
outras, visitas domiciliares e a consulta de enfermagem de forma humanizada e integralizada, esclarecendo cada procedimento
ao longo do exame Papanicolau. Dessa forma, colabora para o melhor atendimento à população feminina, encaminhando
adequadamente as mulheres que apresentam alterações citológicas, além de divulgar informações à população em relação aos
fatores de risco, ações de prevenção e detecção precoce do câncer. Sendo assim, o objetivo dessas ações visa diminuir os
fatores de risco, diagnosticar e tratar precocemente a doença.
O enfermeiro na luta contra o Câncer envolve a necessidade de estabelecer uma relação profissional-cliente com
eficácia, assim contribuindo para sensibilizar as mulheres do quanto é importante à realização do exame citopatológico, pois o
mesmo ajuda no diagnóstico precoce da doença.
31

O enfermeiro, dentre as diversas áreas de atuação e a diversificação de atividades, tem um particular interesse em
relação a assistência à saúde da mulher, e essa assistência tem como objetivos a redução da mortalidade, apontam para o
compromisso de se prover qualidade de vida para as mulheres, ou seja, que esta possa desenvolver todo o seu potencial.
Desta maneira este trabalho tem como objetivo descrever, por meio de uma revisão integrativa da literatura, as principais
ações e desafios enfrentados pelos Enfermeiros na prevenção do câncer do colo uterino.
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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 O CÂNCER DE COLO UTERINO

Segundo Instituto Nacional do Câncer INCA (2011), “câncer” é a denominação dada a um conjunto de mais de 100
doenças que têm em comum entre elas o aumento desordenado de células que colonizam os tecidos e órgãos, podendo
espalhar-se para outras regiões do corpo. Dentre essas doenças se destaca o câncer do colo uterino que de acordo com a
instituição, o câncer do colo do útero, demora vários anos para se desenvolver e as alterações celulares que podem
desencadear essa doença são desvendadas no exame citopatológico do colo uterino.
O câncer é uma patologia que se começa quando uma célula anormal se modifica causando uma mutação genética do
DNA celular, em forma de clone e se prolifera de forma anormal, contraindo características invasivas com coerentes alterações
nos tecidos ao seu redor com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o segundo
tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pela morte de 230 mil mulhere por ano (INCA 2012).

2.2 O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

Conforme BRASIL (2010), a equipe de saúde da família é composta de no mínimo um médico, um enfermeiro, um auxiliar
de enfermagem e agentes comunitários de saúde e pode-se expandir com a equipe de assistência familia.
Cabe ao enfermeiro a implantação de estratégias de sensibilização e o incentivo a prática rotineira do exame citológico do
colo uterino entre as mulheres, constituindo assim desenvolver atividades educativas que promovam a saúde das mulheres com
33

implantação de medidas preventivas sobre a qualidade de vida e como prevenir a doença do câncer do colo uterino,
considerando as crenças e valores das mulheres (SOUZA; VIANA, 2005).
É de suma importância que os enfermeiros esclareçam as dúvidas da população sobre o câncer de colo uterino,
utilizando uma linguagem compreensível, para que todos possam entender a finalidade de realizarem o exame preventivo de
Papanicolau, com isso as mulheres sentem-se respeitadas em suas crenças, visualizando o serviço de saúde como parceiro na
resolução de seus problemas e fortalecendo os programas de saúde voltados a prevenção dos câncer de colo do útero
(RIBEIRO et.al. 2011).
Contudo, o desafio da atenção integral à Saúde da Mulher é garantir a priorização do controle do câncer de colo de útero,
para uma melhor qualidade das ações de rastreamento e tratamento, conforme preconiza a agenda da saúde reafirmada na
Política Nacional de Atenção Oncológica (BRASIL, 2006).
O enfermeiro possui um importante destaque na assistência à Saúde da Mulher, como a prevenção do câncer de colo
uterino, identificando as populações de alto risco, desenvolvendo ações de planejamento, controle e supervisão de programas
de educação e prevenção, contribuindo para um diagnóstico precoce da doença (OLIVEIRA et al., 2010).
O enfermeiro deve atuar como um elo entre as mulheres e a prevenção, transmitindo informações necessárias sobre o
exame, procurando desmistificar tabus e sensibilizá-las quanto à sua importância. Também deve haver uma atuação mais
humanizada e empática que respeite a intimidade e privacidade das mulheres sendo um fator significativo para minimizar os
sentimentos de desconforto e vergonha durante a realização do exame (GARCIA et.al, 2010).
De acordo com os estudos de Silva et.al. (2009), o enfermeiro, tem uma grande parcela de responsabilidade junto a
outros profissionais de saúde: na prevenção, na detecção inicial, no diagnostico e no tratamento da doença. Este tem a
responsabilidade de orientar a comunidade sobre os programas de prevenção e controle do câncer cérvico-uterino.
34

Dentro deste contexto, Parada et al., (2008) explicam que o enfermeiro desempenha o papel essencial dentro das
equipes de PSF e a seus procedimento ao longo do atendimento pode ser um fator determinante na assistência prestada.
O trabalho desenvolvido é multiprofissional: os profissionais implantados neste programa do PSF pronunciam suas
práticas e saberes no enfrentamento de cada situação identificada para propor soluções conjuntamente e intervir de maneira
ajustada, já que todos conhecem a problemática. O enfermeiro é um membro primordial nesta equipe, planejando, gerenciando,
coordenando e avaliando as ações e os programas desenvolvidos nessas unidades. Juntamente com a equipe, decide as
intervenções necessárias (OLIVEIRA & PINTO, 2007).

2.3 EXAMES CITOPATOLOGICOS

A realização recorrente do exame citopatológico continua sendo a estratégia mais adotada para o rastreamento do câncer
do colo do útero, abranger alta cobertura da população deliberada como alvo é o elemento mais importante no âmbito da
atenção primária, para que se alcance significativa redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo do útero
(OLIVEIRA et al., 2010).
O exame é realizado no próprio Centro de Saúde pelo médico ou enfermeiro habilitado e apto para tal realização. Porém,
é considerado, por muitas mulheres, um procedimento invasivo, que gera medo, vergonha, ansiedade, desconforto e repulsa da
própria genitália, provocando prolongados adiamentos na procura do serviço de saúde. Pensando nisso, é importante que o
profissional que realiza este exame, tenha uma postura técnica e ética no sentindo de preservar a privacidade da cliente,
posicioná-la em uma posição confortável, além de ser capaz de explicar os procedimentos realizados, certificando sempre se a
paciente compreendeu essas explicações (SOUZA; VIANA, 2005).
35

Estima-se uma redução de até 80% na mortalidade pelo câncer do colo uterino a partir do rastreamento de mulheres na
faixa etária de 25 a 65 anos para a realização do Papanicolau e para o tratamento das lesões precursoras com alto potencial de
malignidade ou carcinoma in situ. Para tanto, é imprescindível garantir a organização, a integralidade, a qualidade do programa
de rastreamento, bem como o tratamento das pacientes (INCA 2012).
O índice do câncer do colo do útero em mulheres até 24 anos é muito baixo, a maioria dos casos é diagnosticada no
estádio I e o rastreamento é menos eficiente para detectá-los. Esses dados explicariam pelo fato do início do rastreamento
acontecer dos 25 para os 20 anos tem impacto muito limitado e avaliado como não vantajoso. Por outro lado, o início mais
precoce representaria uma forma importante de diagnósticar as lesões de baixo grau, consideradas não precursoras e
representativas apenas da manifestação citológica da infecção pelo HPV, que têm grande probabilidade de regressão e
resultariam em um número significativo de colposcopias e procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários (BRASIL,
2013).
Há menos proeminências objetivas sobre quando as mulheres devem encerrar a coleta para exame citopatológico no
rastreamento do câncer do colo do útero. Há uma convergência de ampliar o intervalo entre as coletas em mulheres com idade
mais avançada, como sugerem as recomendações atuais da OMS. De qualquer forma, mesmo em países com população de
alta longevidade, não há dados objetivos de que o rastreamento seja útil após os 65 anos (SOARES & SILVA, 2010).

2.3.1 A importância da coleta

Segundo o Ministério da Saúde (2010), são sugeridos nove passos para desenvolver um plano de desempenho contra o
câncer.
36

A qualidade do exame citopatológico e, portanto, a coleta, o acondicionamento e o transporte das amostra conduzido de
forma adequada são fundamentais para o sucesso das ações de rastreamento. O enfermeiro e o coordenador da unidade
devem assegurar-se de que estão preparados para realizar todas as etapas do procedimento e de que dispõem do material
necessário para tanto (BRASIL, 2013).

QUADRO 01: Etapas de procedimentos necessários para um rastreamento do Câncer no Colo Uterino.
ETAPA DESENVOLVIMENTO
Passo 1 Realizar um levantamento da população feminina indicativa para
a realização do exame e conhecer a sua realidade;
Passo 2 Realizar a capacitação dos ACS’s sobre o tema;
Passo 3 Programar grupo operativo e/ou palestra para orientar e informar
com uso de materiais educativos e dinâmicos sobre o tema;
Passo 4 Elaborar junto com a equipe um convite especial para ser
distribuído para a população alvo;
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Passo 5 Realizar o grupo e/ou palestra, avaliando local e horários


adequados para participação da população alvo;
Passo 6 Agendar os exames preventivos na unidade;
Passo 7 Pedir à usuária que convide amigas e vizinhas e desse modo
aumentar a adesão da mulher ao exame;
Passo 8 Registrar em livro de ata a realização dos exames;
Passo 9 Organizar em um fichário rotativo das mulheres com indicativo
para exame de preventivo.
MS (2010)

2.3.2 Enfermeiro e as recomendações prévias ao exame de preventivo

Em 2010, na média nacional, 6,4% dos municípios apresentaram amostras insatisfatórias acima de 5%, com variação
de 0 a 50%. A coleta insatisfatória além do limite esperado representa custo para o sistema de saúde, uma vez que não há
restrição quanto ao pagamento de exames insatisfatórios, e desgaste para a mulher, pois ao retornar à unidade de saúde não
terá o resultado do exame realizado e ainda deverá ser submetida à nova coleta, de acordo com as recomendações definidas
pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2011).
Segundo estudo em Brasil (2013), A utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais deve ser
evitado por 48 horas antes da coleta, pois esses conteúdos recobrem os elementos celulares bloqueando a avaliação
38

microscópica, inutilizando a qualidade da amostra para o exame citopatológico. A realização de exames intravaginais, como a
ultrassonografia, também deve ser evitada nas 48 horas anteriores à coleta, pois é utilizado gel para a introdução do transdutor.
O exame não deve ser realizado no período menstrual, pois a presença de sangue pode invalidar o diagnóstico
citopatológico. Recomenda-se que a paciente aguarde o quinto dia após o término da menstruação, podendo assim obter um
diagnóstico mais exato do exame (BRASIL, 2013).
De acordo com Brasil (2013), a abstinência sexual pré-exame só é exigida quando são utilizados preservativos com
lubrificantes ou espermicidas. No caso, a presença de espermatozoides não compromete a avaliação microscópica.
Segundo Soares & Silva (2010), afirma que no decorrer da consulta o enfermeiro deve realizar uma completa
anamnese, preparar o cliente para o exame, realizar a técnica da coleta propriamente dita, ser capaz de perceber
intercorrências, observar a necessidades de se realizar encaminhamentos e ao final da consulta enfatizar a importância do
retorno em tempo adequado. Durante a realização do exame é necessário criar um vínculo com o paciente para que a consulta
se torne mais humanizada e para que a cliente se sinta mais a vontade.

2.3.3 Espaço Físico

É de grande importância que o ambiente esteja adequado para a realização da coleta do material para o exame
preventivo, segundo Brasil (2013), O consultório ou sala de coleta deve ser equipado para a realização do exame ginecológico
com:
 Mesa ginecológica;
 Escada de dois degraus;
39

 Mesa auxiliar;
 Foco de luz com cabo flexível;
 Biombo ou local reservado para troca de roupa;
 Cesto de lixo.

Figura 01 – Consultório ginecológico

Fonte: Brasil, 2013.

2.3.4 Coleta do Material


40

Para tanto, os seguintes materiais são necessários para realizar a técnica do exame citopatológico conforme Brasil
(2013):
• Espéculo de tamanhos variados, preferencialmente descartáveis; se instrumental metálico deve ser esterilizado de acordo com
as normas vigentes.
• Balde com solução desincrostante em caso de instrumental não descartável.
• Lâminas de vidro com extremidade fosca.
• Espátula de Ayre.
• Escova endocervical.
• Par de luvas descartáveis.
• Pinça de Cherron.
• Solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol.
• Gaze.
• Recipiente para acondicionamento das lâminas mais adequado para o tipo de solução fixadora adotada pela unidade, tais
como: frasco porta-lâmina, tipo tubete, ou caixa de madeira ou plástica para transporte de lâminas.
• Formulários de requisição do exame citopatológico.
• Fita adesiva de papel para a identificação dos frascos.
• Lápis grafite ou preto nº 2.
• Avental ou camisola, preferencialmente descartáveis. Caso sejam reutilizáveis, devem ser encaminhados à rouparia para
lavagem, segundo rotina da unidade básica de saúde.
• Lençóis, preferencialmente descartáveis. Caso sejam reutilizáveis, devem ser encaminhados à rouparia para lavagem.
41

FIGURA 02: Especulo Vaginal

FONTE: GOOGLE, 2014

FIGURA03: Espátula de Ayre, escova endocervical, Lâminas de vidro com extremidade fosca

FONTE: MS, 2013.


42

2.3.5 Etapas do atendimento prévias à coleta

O exame citopatológico não é muito confortável às mulheres, diante disso, muitas têm receio, medo e vergonha para a
realização do exame. Cabe aos enfermeiros promover educação em saúde procurando tranqüilizá-las sobre a coleta e os
materiais utilizados, ressaltando os benefícios trazidos pelo acompanhamento periódico e detecção precoce de qualquer
alteração celular (PRIMO & BOM, 2008).
De acordo com Brasil (2013), segue as etapas do atendimento prévio à coleta:
• Identificação: conferir nome, data de nascimento, endereço.
• Informação: esclarecer o propósito do exame citopatológico e as etapas do procedimento.
• História clínica: investigar a data da última menstruação; se faz uso de métodos anticoncepcionais, se utilizou lubrificantes,
espermicidas, medicamentos vaginais, realizou exames intravaginais ou teve relações sexuais com preservativos nas 48 horas
anteriores; quando foi realizado o último exame citopatológico; ocorrência de exames citopatológicos anormais, investigações
e/ou tratamentos; sangramentos vaginais pós-coito ou anormais; história obstétrica.
• Preenchimento dos dados nos protocolos para requisição de exame citopatológico do colo do útero: é de fundamental
importância o exato preenchimento, pois dados incompletos ou ausentes podem comprometer a análise do material.
• Elaboração da lâmina: a lâmina e o frasco ou caixa de porta-lâminas que serão usados para colocar o material a ser analisado
devem ser preparados previamente. O uso de lâmina com bordas lapidadas e extremidade fosca é obrigatório. Averiguar se a
lâmina está limpa e, caso necessário, limpá-la com gaze; a lâmina deve ser identificada com as iniciais do nome da mulher e o
seu número de registro na unidade, com lápis preto nº 2 ou grafite, na extremidade fosca, pois o uso de caneta hidrográfica ou
esferográfica pode levar à perda da identificação do material, já que essas tintas se dissolvem durante o processo de coloração
43

das lâminas no laboratório; o frasco ou a caixa de porta-lâmina devem também ser identificados a lápis para evitar a perda de
informações quando há derrame de álcool.
• Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e troque a roupa, em local reservado, por um avental ou camisola.

2.3.6 Procedimento de coleta

De acordo com Ribeiro et.al. (2011), a paciente deve estar preparada psicologicamente para realização do exame.
Segundo Brasil (2013), o processo de coleta requer atenção do enfermeiro para uma coleta adequada com qualidade na
amostra do preventivo do Câncer no colo uterino. A coleta de seguir os seguintes padrões:
• O profissional de saúde deve lavar as mãos com água e sabão e secá-las com papel-toalha, antes e após o atendimento.
• A mulher deve ser colocada na posição ginecológica adequada, o mais confortável possível.
• Cubra-a com o lençol.
• Posicionar o foco de luz.
• Colocar as luvas descartáveis.
• Sob boa iluminação observar atentamente os órgãos genitais externos, prestando atenção à distribuição dos pelos, à
integralidade do clitóris, do meato uretral, dos grandes e pequenos lábios, à presença de secreções vaginais, de sinais de
inflamação, de veias varicosas e outras lesões como úlceras, fissuras, verrugas e tumorações.
44

• Colocar o espéculo, que deve ter o tamanho escolhido de acordo com as características perineais e vaginais da mulher a ser
examinada. Não deve ser usado lubrificante, mas em casos selecionados, principalmente em mulheres idosas com vaginas
extremamente atróficas, recomenda-se molhar o espéculo com soro fisiológico.
O espéculo deve ser adentrado suavemente, em posição vertical e ligeiramente inclinada de maneira que o colo do útero
fique exposto totalmente, o que é imprescindível para a realização de uma boa coleta. Iniciada a introdução fazer uma rotação
deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição horizontal. Uma vez
introduzido totalmente na vagina, abrir lentamente e com delicadeza. Na dificuldade de visualização do colo sugira que a mulher
tussa, não surtindo efeito solicite ajuda de outro profissional mais experiente (BRASIL, 2013).
Nessa fase do exame, Brasil (2010), afirma que é muito importante a observação das características do conteúdo e das
paredes vaginais, bem como as do colo do útero. Os dados da vistoria do colo do útero são muito importantes para o
diagnóstico citopatológico e devem ser relatados na requisição do exame citopatológico.
• A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice em lâmina única. A amostra de fundo de saco vaginal
não é recomendada, pois o material coletado é de menor qualidade para o diagnóstico oncótico.
• Para realizar a coleta na ectocérvice utiliza-se espátula de Ayre, do lado que apresenta reentrância. Adaptar a ponta mais
longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem em movimento rotativo de 360°
em torno de todo o orifício cervical, para que toda superfície do colo seja raspada e concebida na lâmina, procurando exercer
uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a qualidade da amostra.

FIGURA 04: Coleta ectocervical


45

Fonte: MS (2013).

• Para realizar a coleta na endocérvice, utilizar a escova endocervical. Recolher o material introduzindo a escova endocervical e
fazer um movimento giratório de 360°, percorrendo todo o contorno do orifício cervical.

FIGURA 05: Coleta endocervical


46

Fonte: MS (2013).

• Transferir o material sobre a lâmina de maneira delicada para a obtenção de um esfregaço de maneira uniforme distribuído,
fino e sem destruição celular. A amostra ectocervical deve ser disposta no sentido transversal, na metade superior da lâmina,
próximo da região fosca, previamente identificada com as iniciais da mulher e o número do registro. O material retirado da
endocérvice deve ser colocado na metade inferior da lâmina, no sentido longitudinal.

FIGURA 06: Colocação do material na lâmina


47

Fonte: MS (2013).

• O esfregaço adquirido deve ser imediatamente fixado para evitar o dessecamento do material. É importante conferir a validade
do fixador. Na fixação com álcool a 96%, analisada mundialmente como a melhor para os esfregaços citológicos, a lâmina deve
ser colocada dentro do frasco com álcool em quantidade suficiente para que todo o esfregaço seja garantido, fechar o recipiente
cuidadosamente e envolvê-lo com a requisição. Na fixação com spray de polietilenoglicol borrifa-se a lâmina, que deve estar em
posição horizontal, imediatamente após a coleta, com o spray fixador, a uma distância de 20cm. Acondiciona-se
cuidadosamente a lâmina em uma caixa de lâminas revestida com espuma de náilon e papel, a fim de evitar a quebra, para o
transporte ao laboratório, lacrando-se a tampa da caixa com fita gomada.
• Fechar o espéculo não totalmente, impedindo beliscar a cliente.
• Retirar o espéculo levemente, inclinando suavemente para cima, observando as paredes vaginais.
• Retirar as luvas.
48

• Auxiliar a mulher a descer da mesa.


• Solicitar que ela troque de roupa.
• Informar sobre a possibilidade de um pequeno sangramento que poderá ocorrer depois da coleta, tranquilizando-a que cessará
sozinho.
• Enfatizar a seriedade e a importância do retorno para o resultado e se possível agendar conforme rotina da unidade básica de
saúde.
49

3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura pois de acordo com Gil (2010), trata-se de uma pesquisa que
envolve conceitos subjetivos e seus dados são agrupados a partir de descrições detalhadas de experiências.
O tema é de suma importância para os enfermeiros, principalmente aqueles que atuam diretamente no campo da
detecção precoce e prevenção do câncer de colo de útero.
Buscando as bases literárias mais importantes encontramos 20 artigos publicados na última década. Essas referências
contribuíram com o estado atual de conhecimento e com a tecnologia disponível hoje para a prevenção e detecção do câncer no
colo uterino.
Segundo Gil (2008), a pesquisa bibliográfica é ampliada com base em material já elaborado, constituído principalmente
de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há
pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
O principal benefício da investigação bibliográfica reside no fato de consentir ao investigador a cobertura de
acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Essa vantagem torna-se individualmente
importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço (FURASTE, 2009).
Foi realizada uma procura literária em diversos sites científicos sendo sites confiáveis como; Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), Bibliografia Regional de Medicina (BIREME), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de Dados de
Enfermagem (BDENF) e foi utilizado o Google Acadêmicos.
50

Para a escolha dos artigos, foram utilizados como critério de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2003 a 2013;
registrados em língua portuguesa, por ser a língua de domínio dos autores, além dos artigos disponíveis para consulta na
íntegra.
Foram excluídos artigos com datas inferiores a 2003, aqueles escritos em outros idiomas que não fossem os citados acima e
que não estiveram disponíveis na integra.

Quadro 2: Descrição dos estudos incluídos na revisão integrativa, onde consta numeração, Titulo da obra, autores, base de dados,
periódico, ano de publicação, qualis/capes, área de avaliação.
Nº TITULO AUTORES BASE DE PERÍODICO ANO DE LOCAL DA REGIAO DE ISSN QUALIS
DADOS PUBLICAÇÃO PESQUISA ORIGEM /CAPES
GEOPOLÍTICO

01 O Enfermeiro Na Melo MCSC, Vilela Bireme Revista 2012 Minas SUDESTE 0034-7116 B3
Prevenção Do F, Salimena AMO, Brasileira De Gerais
Câncer Do Colo Do Souza IEO Cancerologia
Útero: O
Cotidiano Da
Atenção Primária
02 Conhecimento E Moura ADA, Lilacs Rev. Rene. 2010 Ceará NORDESTE 2176-6223 C
Motivações Das Silva SMG, Fortaleza
Mulheres Acerca Farias LM, Feitoza
Do Exame De AR.
Papanicolaou:
Subsídios Para A
Prática De
Enfermagem
03 Lilacs Rev.do 2012 Mato CENTRO- 2176-7785 A2
ATUAÇÃO DO Paula CGde, Centro Grosso Do OESTE
ENFERMEIRO DA Luciene Barra Universitário Sul
RibeiroLB,
ATENÇÃO Newton Paiva
Pereira MC,
BÁSICA FRENTE Bedran T.
AO CONTROLE
DO CÂNCER
51

UTERINO: revisão
de literatura

04 Exame Jorge RJB, Bireme Ciência & 2011 Ceará NORDESTE 1678-4561 B1
Papanicolaou: Diógenes MAR, Saúde
Sentimentos Mendonça FAC, Coletiva
Relatados Sampaio LRL,
Por Profissionais Júnior RJ.
De Enfermagem Ao
Se Submeterem A
Esse Exame
05 Experiência Da Scielo Revista 2011 Rio Grande NORDESTE 2178-8650 B2
Enfermeira Na Dantasb, CN. Baiana Do Norte
Prevenção Do Endersc, BC. De Saúde
Câncer Cérvico- Salvadord, PTCO. Pública
UTERINOA
06 Assistência À Frigato, S. Scielo Revista 2003 São Paulo SUDESTE 0034-7116 B3
Mulher Com Hoga,LAK. Brasileira De
Câncer De Colo Cancerologia
Uterino: O Papel
Da
Enfermagem
07 Lesões Carvalho, MCMP. Bireme Esc Anna Nery 2010 Brasil Brasil 1414-8145 B1
Precursoras Do Queiroz, ABA.
Câncer
Cervicouterino:
Evolução Histórica
E Subsídios Para
Consulta De
Enfermagem
Ginecológica
08 Adesão Das Beghini AB, Scielo Texto 2006 Minas SUDESTE 0104-0701 A2
Acadêmicas De Salimena AMO, Contexto Gerais
Enfermagem À Melo MCSC, Enferm
Prevenção Do Souza IEO
52

Câncer
Ginecológico: Da
Teoria À Prática

09 Preparação Da Eduardo KGT, Lilacs Acta Paul 2007 Ceará NORDESTE 0103-2100 B1
Mulher Para A Américo CF, Enferm
Realização Do Ferreira ERM,
Exame De Pinheiro AKB,
Papanicolaou Na Ximenes LB
Perspectiva Da
Qualidade
10 Assistência À Frigato S, Hoga Bireme Revista 2003 São Paulo SUDESTE 0034-7116 B3
Mulher Com LAK Brasileira De
Câncer De Colo Cancerologia
Uterino: O Papel
Da
Enfermagem
11 A Pesquisa De Camargo TC, Bireme Revista 2003 Rio De SUDESTE 0034-7116
Enfermagem No Souza IEO Brasileira De Janeiro B3
Instituto Nacional Cancerologia
De Câncer:
Trajetória,
Tendências E
Perspectivas
12 MOTIVOS QUE Ferreira MLSM BVS Esc Anna Nery 2009 São Paulo SUDESTE 1414-8145 B1
INFLUENCIAM A Rev Enferm
NÃO-REALIZAÇÃO
DO EXAME DE
PAPANICOLAOU
SEGUNDO A
PERCEPÇÃO DE
MULHERES
13 INTEGRALIDADE Ximenes,NFRG. BVS Esc Anna Nery 2006 Ceará NORDESTE 1414-8145 B1
NA ASSISTÊNCIA Cunha, ICKO. Rev Enferm
À MULHER NA
PREVENÇÃO DO
53

CÂNCER
CÉRVICO-
UTERINO: UM
ESTUDO DE
CASO
14 AÇÕES DO Barbosa SPAD,1 Lilacs Rev Esc 2011 Brasil BRASIL 2237-8685 B1
ENFERMEIRO NA Pinheiro MM, Enferm
PREVENÇÃO Júnior PPS.
PRIMÁRIA E
SECUNDÁRIA DO
CÂNCER DO
COLO DO ÚTERO
15 Consulta de Gerk, MAS; Lilacs Acta Paul. Enf. 2012 Minas NORDESTE 0103-0701 A2
enfermagem com Freitas, SLF; Gerais
Ênfase na Barros, SMf
prevenção do
câncer cervjco
uterino e de mama:
projeto de estensão
desenvolvido em
Campo
Grande(MS)
16 Cobertura do Martins, LFL. Scielo Rev Bras 2005 Rio de SUDESTE 0100-7203 B1
exame de Thuler, LCS. Ginecol Janeiro
Papanicolaou no Valente, JG. Obstet.
Brasil e seus
fatores
determinantes: uma
revisão sistemática
da literatura.
17 Cobertura do teste Albuquerque,KM BVS Cad. Saúde 2009 Pernambuc NORDESTE 0102-311X A1
de Papanicolau e Pública o
de.
fatores associados
à não-realização: Frias, PG.
um olhar sobre o
Andrade, CLT.
programa de
Prevenção do Aquino, EMLM.
54

Câncer do Colo do
Útero em
Pernambuco,
Brasil.

18 Análise de um Soares, MBO. Scielo Rev. bras. 2010 São Paulo SUDESTE 0034-7167 A2
Programa Silva,SR. enferm
Municipal de
Prevenção do
Câncer Cérvico-
uterino.
19 Rastreamento, Guarisi,R. Scielo Revista 2004 São Paulo SUDESTE 0034-7116 B3
Diagnóstico e Hardy, E. Brasileira de
Tratamento das Derchain, SFM. Cancerologia
Lesões Carvasan, GAF.
Precursoras Borges, JBR.
e do Câncer
Invasor de Colo
Uterino no
Município de
Franco
da Rocha, SP
20 Atuação do Primo, C.C. BVS Rev. Bras. 2008 Espirito SUDESTE 0034-7167 A2
Enfermeiro no Bom,M. Enfermagem Santo
Atendimento à Silva, P.C.de.
Mulher no
Programa de
Saúde da Família
FONTE: Pesquisa de Revisão Integrativa de Literatura 2014
13

3.2 ANÁLISES DOS DADOS

Para a realização deste estudo foi utilizado um total de nº 20 artigos


selecionados nas bases de dados nacionais totalizando 100% de material
estudado.
As características dos artigos acima apresentados estão agrupados e
exibidos e assim descritos onde consta numeração, titulo da obra, autores, base
de dados, periódicos, ano de publicação, qualis/ capes, e área de avaliação.
Apresentado no quadro 01 à seguir:
Nesse trabalho de pesquisa, os dados estão analisados através do uso de
gráficos, tabelas ou quadros no programa Microsoft Office Excel, dispondo os
dados obtidos na pesquisa.
Segundo o levantamento de dados realizados encontramos artigos em
diversos sites, para melhor entender foram encontrados, 07 artigos no SCIELO,
05 artigos no BIREME, 04 artigos no BVS, e 04 artigos LILACS, totalizando 20
artigos (100%) pesquisados. Segue o gráfico a baixo:

GRAFICO 1: Distribuição de Base de Dados Pesquisadas.


14

5 SCIELO
BIREME
4 35%
BVS
3 LILACS

2 25%
20% 20%
1

0
Base de Dados

FONTE: Pesquisa de Revisão Integrativa de Literatura 2014.

Conforme a pesquisa realizada, foi feito um levantamento de dados


no período de 2003 à 2013 onde podemos observa que no ano de 2003
encontramos 04 (20%), 2004 encontramos 01(5%), 2005 encontramos 01(5%),
2006 encontramos 02(10%), 2008 encontramos 01 (5%), 2009 encontramos 02
(10%), 2010 encontramos 02 (10%), 2011 encontramos 04 (20%), 2012
encontramos 03 (15%), assim podemos visualizar no gráfico à baixo para melhor
entender.

GRAFICO 2: Artigos Pesquisados e Distribuídos por Ano de Publicação.


15

4
2003
3.5
2004
3
2005
2.5 2006
20% 2008
2
2009
1.5 20% 2010
10% 10% 10% 15%
1 2011
2012
0.5 5% 5% 5%

0
Ano de Publicação

FONTE: Pesquisa de Revisão Integrativa de Literatura 2014.

Para que pudéssemos qualificar os artigos selecionados, realizamos uma


pesquisa no QUALIS/CAPES para uma classificação adequada dos periódicos
utilizados, chegando à seguinte conclusão: um (01) artigo com qualis A1(5%),
cinco (05) artigos com qualis A2 (25%), sete (07) artigos com qualis B1 (35%), um
(01) artigo com qualis B2 (5%), cinco (05) artigos com qualis B3 (25%), um (01)
um artigo com qualis C (5%), para melhor compreensão apresentamos o figura 3
à seguir.
16

GRAFICO 3: Distribuição dos artigos pesquisados, por qualificação.

6
A1
5 A2

4 B1
25% 35% 25% B2
3
B3

2 C

1
5% 5% 5%
0
QUALIS/CAPES

FONTE: Pesquisa de Revisão Integrativa de Literatura 2014.

Com o levantamento de dados coletados sobre a qualificação dos artigos


pesquisados destacou-se B1 com 35% sendo o mais qualificado dos artigos,
seguido de A2 e B3 com 25%, deixando com A1, B2 e C com 5%.
As publicações dos artigos busca oferecer aos profissionais de saúde
uma análise comentada dos focos determinantes, na distribuição da ocorrência e
nas ações de controle, apresentando informações que contribuam para o
entendimento desta realidade, para o planejamento de ações estratégicas e para
o enfrentamento do grande desafio que é a construção de políticas que
minimizem o aparecimento deste grupo de doenças, reduzam os efeitos do
adoecimento e evitem mortes por câncer no Brasil.
17

3.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Albuquerque et.al. (2009) E Martins et.al. (2005), afirmam que os Médicos


e enfermeiros devidamente habilitados estão aptos a realizar o exame de
Papanicolaou, que é considerado o método de rastreamento universal para
câncer de colo uterino. No cotidiano das equipes do Programa de Saúde da
Família (PSF), o enfermeiro está incluído em todas as atividades de prevenção do
câncer cérvico-uterino, sendo relevante seu papel quando se enfatiza que o maior
número de coletas citológicas, em nível da atenção básica, é realizado por
enfermeiros.
Segundo estudos apresentados por Ximenes (2006) E Ferreira (2009),
uma das finalidades do enfermeiro é encontrar meios que beneficiem a motivação
e a adoção de medidas de promoção da saúde e de prevenção de doenças, tanto
a nível individual como coletivo. A conduta preventiva da saúde é qualquer atitude
tomada por uma pessoa que se acredita saudável, com o propósito de prevenir
doenças ou detectá-las num estado assintomático.
As táticas de prevenção e controle do câncer do colo do útero têm como
objetivos reduzir a ocorrência (incidência e a mortalidade) desse tipo de câncer e
as repercussões físicas, psíquicas e sociais causadas por ele. Essas ações são
relevadas pelo fato de permitir a menor exposição e/ou contato com os fatores de
risco presentes no ambiente, tendo em vista que o ambiente é responsável por
80% a 90% de todos os casos de câncer (MARTINS et al, 2005).
De forma geral, Gerk et.al.( 2012) aponta que uma das principais formas
de realizar a prevenção primária é através da sensibilização das mulheres para a
prática do sexo seguro, Martins et.al. (2005) acrescenta que através do incentivo
ao uso de preservativos em todas as relações sexuais, como forma de prevenir o
HPV e por consequência o câncer.
Os autores propõem que o enfermeiro na Atenção Básica e, mais
designadamente, na Estratégia Saúde da Família (ESF), tem importância principal
na identificação de mulheres com o perfil de risco para esse câncer, visto que o
programa tem uma vinculação maior com a comunidade e com os indivíduos, e
18

tem autonomia para a elaboração de ações de intervenção no meio ambiente e


seus fatores modificáveis.
É de suma importância que o enfermeiro saiba identificar as mulheres que
exibem os fatores de risco para câncer de colo uterino. Além disso, o enfermeiro
deve ver a mulher como um ser integral e educá-la no sentido de desenvolver um
comportamento preventivo, buscando o serviço mesmo na ausência de sintomas
(MELO et.al. 2012; MOURA et.al. 2010).
De acordo com Dantasb et.al.( 2011), o tempo da espera para a consulta
necessita ser oportunizado como um espaço de aprendizagem, através de
orientações, cartazes e rodas de conversas falando sobre prevenção de doenças.
Outra técnica de prevenção de câncer do colo uterino presente nos
trabalhos analisados é o uso da vacina contra o HPV. Vale frisar que a sua
utilização e incorporação ao Programa Nacional de Imunização ainda está em
discussão, visto que sua implantação requer um alto investimento, não sendo
adequado para com a realidade de vários países em desenvolvimento, inclusive o
Brasil.
Para Soares e Silva (2010) quaisquer medidas que controlem as
infecções por HPV deverão ter um impacto no controle das patologias a eles
associadas como é o caso do câncer do colo cervical.
Guarisi et al (2004) afirma que a implantação de vacina HPV pode resultar
em queda acentuada das taxas. Outros autores defendem que os investimentos
sejam realizados na direção de melhorar a cobertura do preventivo e não na
incorporação de novas tecnologias que são caras e que provavelmente não
reduzirão de forma eficaz os níveis de infecção pelo papiloma.
Um desafio a ser superado para que as ações educativas obtenham os
níveis estimados de redução de incidência é a incorporação da comunidade nas
iniciativas de educação em saúde, diminuindo o caráter normatizado muitas vezes
assumido pelo enfermeiro por essas ações e favorecendo o fortalecimento do
vínculo com as comunidades, tornado-as mais responsáveis pela sua própria
saúde.
Uma das falhas encontradas no processo de implementação do exame
Papanicolau é visualizada, principalmente, quando as mulheres buscam os
serviços de saúde apenas na presença de queixas ginecológicas, enquanto que
19

deveria haver o incentivo para a realização do exame mesmo na ausência de


sinais e sintomas (MOURA et al, 2010).
É importante o enfermeiro enfatizar que a detecção precoce ainda é a
melhor forma de garantir um prognóstico de câncer do uterino favorável e de
menos impacto na vida dessas mulheres. Esse encontro entre enfermeiro e
usuária exige uma abordagem norteada pelos princípios da humanização dos
serviços de saúde. Esse momento de encontro deve ser aproveitado para a
realização de uma consulta integral à mulher, valorizando suas queixas e
procurando compreender além do é que falado por essa usuária, e não apenas
para a simples coleta do material para o exame (CARVALHO et.al. 2010;
FERREIRA, 2009).
20

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela distinção dos periódicos analisados percebe-se que o câncer de colo


do útero é um problema de saúde pública e que mesmo existindo no Brasil um
programa de rastreamento para realização do exame preventivo, este ainda não é
totalmente eficaz devido a falta de compreensão das mulheres. Dessa forma,
destaca-se a permanente qualificação, responsabilidade e compromisso ético dos
enfermeiros, já que eles possuem um papel significativo dentro das equipes de
PSF. Somente o enfermeiro preparado pode garantir a prática e o compromisso
desse programa, por meio da elaboração de planos específicos que superem as
dificuldades existentes e criem novas estratégias para a captura do número
máximo de mulheres.
Destaca-se a importância da prevenção a esta neoplasia e percebe-se que
ela engloba todos os níveis de assistência, porém é na assistência básica e
especificamente no Programa de Saúde da Família que se executam as maiores
ações de prevenção ao câncer de colo do útero. Estas ações englobam deste o
recrutamento das mulheres, passando pelas ações educativas, consultas de
acordo com o protocolo até a realização do exame e seus devidos
encaminhamentos em caso de complicações.
Ao que se inclui à prevenção do câncer cérvico-uterino, cabe aos
enfermeiros mobilizaçã e prática tanto ao atendimento da clientela quanto na
efetuação regular do exame preventivo conforme preconizado, lembrando-se
sempre das ações educativas ao longo das consultas. Além disso, o enfermeiro
deve ser capaz de trabalhar em equipe e estar à frente das discussões sobre as
intervenções a serem realizadas. Suas ideias devem ser expostas sempre em
busca da melhora da qualidade de vida da mulher e também da valorização e re-
conhecimento de seu trabalho.
Com essas ações o enfermeiro contribui de forma fundamental para a
melhoria dos indicadores de saúde e com o sucesso do programa de prevenção a
esta neoplasia.
A revisão de literatura permitiu-nos compreender que o câncer no colo do
útero, apesar de sua magnitude, pode ser controlado por meio de um programa
articulado e de fácil execução. Em virtude disso, o controle de sua incidência foi
21

assumido, em 2006, no pacto de saúde, como uma das prioridades propostas na


dimensão do pacto pela vida.
Frente à realidade brasileira de incidência desse câncer do colo uterino, o
enfermeiro deve estar engajado com o propósito de reduzir essas taxas,
assumindo uma postura ativa e desenvolvendo dentro de sua comunidade ações
com finalidade de previnir.
É consenso entre os autores pesquisados que as possibilidades de
melhoria nos serviços de saúde são reais e que, com planejamento, modificação
de postura dos profissionais e investimento no sentido de melhorar a cobertura, o
país será capaz de melhorar a cobertura e alcançar os valores de diminuição de
incidência que são estimados.
Concluímos, destacando a importância de manter os profissionais
enfermeiros e usuários vigilantes ao processo de prevenção e tratamento do
câncer de colo de útero. Ressaltamos a necessidade de ambos manterem-se
inseridos no SUS e informados acerca dessa patologia. Destacamos ainda a
relevância de investirmos no processo de formação dos enfermeiros para que
eles tenham condições de agir competentemente frente a prevenção do Câncer
de Colo do Útero, de forma que a comunidade possa ser bem assistida, mantendo
o seu bom nível de saúde. Acreditamos que os resultados deste estudo poderão
colaborar para que os enfermeiros deem maior importância às práticas de
prevenção e à sua capacidade de melhoria nos indicadores dessa doença.
22

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