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FACULDADE DE ENGENHARIA
RELÉS DE DISTÂNCIA
Diogo Cardoso
Diovani Montovani
Fernando Veloso
Stênio Pacheco
FACULDADE DE ENGENHARIA
RELÉS DE DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4
1TEMPO DE OPERAÇÃO ........................................................................................................... 5
2 PROTEÇÃO POR ZONAS – AJUSTES .................................................................................... 5
3 DESCRIÇÃO DO CIRCUITO DE DISPARO ........................................................................... 7
4 CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO DIRECIONAL NO PLANO R-X ................................... 7
5 REPRESENTAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO E DA CARGA NO PLANO R-X ................... 8
6 TIPOS DE RELÉS DE DISTÂNCIA ....................................................................................... 10
7 RELÉS TIPO IMPEDÂNCIA .................................................................................................. 10
7.1Princípio de Funcionamento .................................................................................................. 10
7.2Proteção por Zonas ................................................................................................................ 12
8 RELÉS TIPO IMPEDÂNCIA MODIFICADO ........................................................................ 12
9 RELÉS TIPO REATÂNCIA .................................................................................................... 13
9.1Princípio de Funcionamento .................................................................................................. 13
9.2Unidade de Partida ................................................................................................................. 14
9.3Proteção por Zonas ................................................................................................................ 14
10 RELÉS TIPO ADMITÂNCIA OU MHO .............................................................................. 15
10.2Princípio de Funcionamento ................................................................................................ 15
10.2Proteção por Zonas .............................................................................................................. 16
11 RELÉS TIPO MHO MODIFICADO OU DESLOCADO ..................................................... 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 18
LISTA DE FIGURAS
Figure 1 - Ligações do Relé de Distância. [CAMINHA] ................................................................... 4
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INTRODUÇÃO
Assim, para o ajuste dos relés de distância não são necessários estudos de
curto-circuito, em condição de geração máxima e mínima. Por outro lado, os
problemas de coordenação destes relés são muito reduzidos, em comparação com os
problemas relacionados com o uso de relés de sobre corrente.
Outra vantagem do uso dos relés de distância em relação aos relés de sobre
corrente é que o seu ajuste não depende da corrente de carga. Podem ser usados
mesmo quando a corrente de falta é inferior à carga.
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1 TEMPO DE OPERAÇÃO
O tempo de operação dos relés de distância varia muito pouco com o valor da
corrente ou com a localização da falta. Na prática, para correntes acima de
determinado valor, considera-se o tempo de operação do relé constante de zero até
100% do ajuste e que a partir de 100% do ajuste o tempo passa a ser infinito.
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Os relés de distância são ajustados com base na impedância de sequência
positiva desde o ponto de localização do relé até onde se deseja que o relé opere. A
impedância ou distância para o qual o relé é ajustado é chamada de alcance do relé.
De uma maneira geral os relés de distância, tanto para faltas entre fases, como
para faltas envolvendo terra, poderão ser ajustados segundo os critérios abaixo.
Lembramos, porém, que estes critérios não constituem uma regra rígida e sim uma
filosofia que poderá ser adaptada dependendo de cada situação particular.
O relé de 2ª zona deve cobrir o restante da linha protegida, mesmo para faltas
com resistência de arco. O relé deve ultrapassar, tanto quanto possível, a barra remota,
porém sem alcançar o início da 2ª da menor linha remota. O ajuste mínimo deve ser de
120% da linha protegida. Possui uma temporização da ordem de 18 a 40 ciclos.
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3 DESCRIÇÃO DO CIRCUITO DE DISPARO
T = K1 . V. I . cos (θ – ) – K2
7
Para: T = 0, temos:
V. I . cos (θ – ) – K2
V2 K2
. cos( )
Ou Z K1
K1 2
Z .V . cos( )
K2
Assim:
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Onde:
RTC = relação do TC
RTP = relação do TP
A impedância da carga é vista pelo relé de distância como uma corrente e uma
tensão.
VSEC 66,4
ZSEC 13,4ohms
ISEC 5
O ajuste dos relés de distância não deverá nunca atingir o valor da impedância
da carga.
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6 TIPOS DE RELÉS DE DISTÂNCIA
Existem diversos tipos de relés de distância, de acordo com sua característica
de operação no plano R-X. Os tipos mais conhecidos são:
- Tipo impedância
- Tipo reatância
T = K1. I2 – K2 . V2 – K3
No ponto de equilíbrio:
K2 . V2 = K1 . I2 – K3
V 2 K1 K3
2
I K 2 K 2.I 2
V
Sendo Z = I e desprezando-se o termo em K3 (restrição da mola) para
correntes maiores, vem:
K1
Z cte.
K2
10
Figure 8 – Característica de Operação do Relé de Impedância no Plano R-X
O relé operará para qualquer Z interno ao círculo, qualquer que seja o ângulo θ.
Para valores de Z externos ao círculo, o torque será negativo.
K1 K3
Z= -
K 2 K 2. I 2
Isto é, para correntes baixas, o raio do círculo diminui. Há, portanto, um sub-
alcance. Na Figura 9 está mostrada a característica de operação no plano V-I. Como se
pode ver, a característica tende para uma reta cuja inclinação é o ângulo.
11
K1
tg 1
K2
O efeito da mola define a menor corrente capaz de operar o relé com restrição
zero.
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Figure 11– Relé de Impedância Modificado. [kindermann]
T = K1 I2 – K2 V.I sen θ – K3
K1 I2 – K2 V.I sen θ – K3 = 0
K 1 K 2. V . sen K23
I I
Sendo:
V . sen Z . sen X
I
K1 K3
X
vem, K 2 K 2. I 2
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K1
X cte.
K2
A característica de operação será, portanto, uma reta horizontal, passando pela
ordenada: X = K1/K2.
A componente resistiva de Z não tem efeito sobre o relé, pois para qualquer
ponto abaixo da reta característica, o relé irá operar. O efeito da mola faz baixar a reta
que representa a característica de operação para correntes muito pequenas.
Os relés tipo reatância necessitam ser supervisionados por outro relé chamado
de unidade de partida, para evitar que operem para a corrente de carga ou para faltas
no sentido inverso. Para esta função usa-se uma unidade tipo admitância ou mho, a
qual é também usada como 3ª zona, e cujo princípio de funcionamento será
apresentado a seguir.
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Figure 13– Relé de Reatância. [KINDERMANN]
T = K1 . V . I. cos (θ – ) – K2 V2 – K3
K2 V2 = K1 V . I. cos (θ – ) – K3
Dividindo por K2 V. I:
V K1 K3
. cos( )
I K2 K 2..V .I
K1
Z . cos( )
K2
Assim, pode-se ver que a característica de operação dos relés tipo admitância é
independente da tensão, desde que esta tensão seja superior ao mínimo necessário para
operar o relé.
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Pela equação de torque do relé pode-se notar, que quando a tensão tende a zero,
os termos que representam o torque de operação (K1 . V. I. cos (θ – ) e de restrição
(K2 V2) tendem também a se anular, prevalecendo o conjugado da mola (K3).
Entretanto, em condições normais do sistema de transmissão, poderá ocorrer a
operação indevida do relé, em consequência de curto-circuito ou queima de um fusível
no circuito de tensão, já que a restrição diminui proporcionalmente ao quadrado da
tensão, enquanto que a diminuição do torque é linear com a tensão[6].
Está mostrado na Figura baixo um relé tipo mho com 3 zonas de proteção. Os
tempos de operação, ajustes e circuito de disparo seguem o descrito anteriormente.
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Figure 15– Relé de Reatância. [KINDERMANN]
T = K1 VI cos (θ – ς) – K2 (V + CI)2 – K3
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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