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INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E À AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

Profª Marilene Sinder

Fonte: http://www.google.com.br/search?q=charge+sobre+avalia
%C3%A7%C3%A3o+escolar&h. Acesso em 20/02/09.

Introdução

Nesta disciplina, que ora iniciamos, vamos estudar a avaliação. A avaliação da


aprendizagem e a avaliação institucional.

De imediato, quando avaliamos, fazemos um julgamento da realidade à luz de


critérios. Por mais que a nossa intenção, ao conduzirmos a avaliação, seja a de realizá-la da
forma mais humana possível, sempre fazemos um julgamento. Por isso, ao falarmos de
avaliação, devemos considerar algumas questões:

a) Que tipo de julgamento estamos realizando ou nos propomos a realizar?

b) Que aspectos da realidade são, devem ou podem ser julgados?

c) Que critérios utilizamos para o julgamento da realidade?

A resposta a estas perguntas exige tanto um posicionamento técnico-científico


quanto político-ideológico, para que possamos atingir a globalidade necessária à escolha do
melhor caminho a seguir, numa direção socialmente eficaz. Mas como já nos garantiu
Paulo Freire, “o caminho se faz ao caminhar”. O alcance da melhor forma de avaliar passa,
portanto, pela preparação técnica e política do professor, num diálogo estreito com a sua
prática, no seu (re)fazer cotidiano, no esforço de superação do mito que envolve a tarefa de
avaliar.
Essas ideias é que nortearão o nosso trabalho de discussão e entendimento da
temática. Esperamos poder construir juntos novas perspectivas, visando a alcançar maior
êxito naquela que é uma das tarefas mais complexas da atividade docente: a avaliação.

1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Fonte: http://www.google.com.br/search?q=charge+sobre+avalia
%C3%A7%C3%A3o+escolar&h. Acesso em 20/02/09.

Em primeiro lugar, nós convidamos você, que é professor, a realizar uma breve
reflexão sobre as suas práticas pedagógicas. Pense no seu dia-a-dia profissional, no
miudinho da sua profissão. Depois, tente responder à seguinte questão: qual é a tarefa mais
difícil de ser realizada pelo professor? Faça uma lista de suas dificuldades no exercício da
profissão.

Agora pense sobre as dificuldades apontadas. Certamente, entre elas, você


encontrou a indisciplina na sala de aula, a falta de interesse dos alunos pelo aprendizado
dos conteúdos, o desinteresse dos pais pelo desempenho escolar dos filhos, os baixos
salários do professor, as más condições de trabalho na escola... Acertamos? Pois é, nesse
contexto, percebemos que a avaliação quase nunca aparece como uma dificuldade. E por
quê? Por que ela não se apresenta como uma tarefa difícil para o professor?

Normalmente, a avaliação não se apresenta ao professor como uma tarefa de difícil


realização porque aparece como dada, como fato consumado, inquestionável.

Nossa perspectiva nesse curso é, no entanto, a de problematizar a avaliação,


entendo-a do ponto de vista conceitual, filosófico e político.
1.1 DEFINIÇÕES DE AVALIAÇÃO

Fonte: http://www.google.com.br/search?q=charge+sobre+avalia
%C3%A7%C3%A3o+escolar&h. Acesso em 20/02/09

“A avaliação educativa é um processo


complexo, que começa com a formulação de
objetivos e requer a elaboração de meios para
obter evidências de resultados, interpretação de
resultados para saber em que medida foram os
objetivos alcançados e formulação de um juízo
de valor”. (SARABBI, 1971, apud
SANT’ANNA, 2004, p. 28)

“A avaliação é essencialmente um processo


centralizado em valores”. (PENNA FIRME,
1976, apud SANT’ANNA, 2004, p. 28)

“O crescimento profissional do professor


depende de sua habilidade em garantir
evidências de avaliação, informações e
materiais, a fim de constantemente melhorar
seu ensino e a aprendizagem do aluno. Ainda, a
avaliação pode servir como meio de controle de
qualidade, para assegurar que cada ciclo novo de
ensino-aprendizagem alcance resultados tão
bons ou melhores do que os anteriores”.
(BLOOM, HASTIN, MADAUS, s. d., apud
SANT’ANNA, 2004, p. 28-29)

“Avaliação em educação significa descrever


algo em termos de atributos selecionados e
julgar o grau de aceitabilidade do que foi
descrito. O algo, que deve ser descrito e julgado,
pode ser qualquer aspecto educacional, mas é,
tipicamente: (a) um programa escolar, (b) um
procedimento curricular ou (c) o comportamento
de um indivíduo ou de um grupo”.
(THORNDIKE e HAGEN, 1960, apud
SANT’ANNA, 2004, p. 29)

“Avaliação significa atribuir um valor a uma


dimensão mensurável do comportamento em
relação a um padrão de natureza social ou
científica”. (BRADFIELD e MOREDOCK,
1963, apud SANT’ANNA, 2004, p. 29)

“Avaliação é o processo de delinear, obter e


fornecer informações úteis para julgar decisões
alternativas”. (apud SANT’ANNA, 2004, p. 29)

“É um processo contínuo, sistemático,


compreensivo, comparativo, cumulativo,
informativo e global, que permite avaliar o
conhecimento do aluno”. (MARQUES, 1976,
apud SANT’ANNA, 2004, p. 29)

“Avaliação é um processo pelo qual se procura


identificar, aferir, investigar e analisar as
modificações do comportamento e atendimento
do aluno, do educador, do sistema, confirmando
se a construção do conhecimento se processou,
seja este teórico (mental) ou prático.”
(SANT’ANNA, 2004, p. 31-32)

“Defino a avaliação da aprendizagem como um


ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por
si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo”.
(LUCKESI, 2001, p. 172)

“A avaliação escolar é um componente do


processo de ensino que visa, através da
verificação e qualificação dos resultados
obtidos, determinar a correspondência destes
com os objetivos propostos e, daí, orientar a
tomada de decisões em relação às atividades
didáticas seguintes”. (LIBÂNEO, 1994, p. )
As definições de avaliação acima fazem menção a um processo. Enquanto processo,
então, a avaliação não é algo que possa ser definido a priori, mas construído no percurso,
nos entremeios das práticas pedagógicas.

Por estar em construção, no entanto, a avaliação não está livre de parâmetros que
lhe dão objetividade e concretude. Nesse sentido, é preciso considerar a avaliação a partir
de alguns de seus elementos constituintes, como seus objetivos, sua importância e suas
funções.

1.2 OS OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (2001, p. 174), a avaliação da aprendizagem na escola tem dois


objetivos: auxiliar o aluno no seu processo de desenvolvimento pessoal, a partir do
processo ensino-aprendizagem e prestar informações à sociedade acerca da qualidade do
trabalho educativo realizado.

Como auxílio ao desenvolvimento pessoal do educando, a avaliação contribui para o


seu processo de integração consigo mesmo, à medida que o ajuda na apropriação dos
conteúdos significativos (conhecimentos, habilidades, hábitos, convicções). Como
mediadora do crescimento pessoal, a avaliação vai dando suporte ao estudante no seu
processo de assimilação dos conteúdos e no processo de constituição do sujeito existencial
e social. Enquanto diagnóstico, a avaliação permite a tomada de decisão mais adequada,
tendo em vista o autodesenvolvimento e o auxílio externo para o processo de
autodesenvolvimento.

O segundo objetivo da avaliação é responder a uma necessidade social. A escola


recebe da sociedade o mandato de educar as novas gerações. Por isso deve responder a esse
mandato, obtendo dos seus estudantes a manifestação das condutas aprendidas e
desenvolvidas.

Os dois objetivos da avaliação só fazem sentido se caminharem juntos. O


crescimento individual do educando precisa articular-se ao coletivo. Não no sentido de
atrelamento à sociedade, de estar a serviço da sociedade, mas no sentido da
responsabilidade que a escola precisa ter com o sujeito individual, com o coletivo social,
com a vida das pessoas. A qualidade do profissional formado é dada pelo testemunho
inconteste da escola.

Isso posto, podemos concluir que a avaliação da aprendizagem escolar auxilia o


educador e o educando no seu percurso comum de crescimento e a escola no cumprimento
da sua responsabilidade social. Educador e educando, aliados, constroem a aprendizagem,
testemunhando-a à escola e esta à sociedade. Eis a importância da avaliação.

1.3 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO

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Os estudiosos da avaliação criticam seu caráter seletivo e excludente, na medida em


que atribui valores positivos aos melhores e negativos aos “piores”, promovendo os bons e
retendo os “ruins”. Nesse sentido, pouco a avaliação teria a contribuir para o
aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. Luckesi (2001), no entanto, atribui uma
importância fundamental à avaliação: seu aspecto diagnóstico. Ao realizar um diagnóstico
da realidade, os resultados da avaliação podem ser utilizados em benefício da
aprendizagem, porque, neste caso, é possível identificar em que medida ocorreu o processo
de transformação do sujeito, promovido pela aprendizagem. Para que haja aprendizagem, é
preciso haver transformação e a avaliação deve, portanto, ser utilizada para verificar em
que medida ocorreu a transformação, indicando a necessidade de modificação e reforço no
processo ensino-aprendizagem.
A eliminação do caráter excludente da avaliação é uma responsabilidade coletiva,
como afirma Hoffman (1995, apud SANT’ANNA, 2004, P. 26):

A função seletiva e eliminatória da avaliação é


responsabilidade de todos! A avaliação, na
perspectiva de uma pedagogia libertadora, é
uma prática coletiva que exige a consciência
crítica e responsável de todos na
problematização das situações.

As práticas pedagógicas, do ponto de vista construtivista, pressupõem o


conhecimento prévio da clientela para que possam ser utilizadas técnicas de acordo com a
realidade interna e externa do sujeito aprendente. Uma vez conhecida essa realidade, eleitos
os conteúdos e aplicadas as técnicas, a avaliação se encarregará de estabelecer uma
comparação entre o que foi alcançado e o que se pretendia alcançar.

A avaliação só se faz produtiva se, ao avaliarmos fizermos um exame do que


queremos, do que estamos construindo e do que podemos ainda construir, analisando a
validade e a eficiência do processo ensino-aprendizagem. É preciso, na condução da tarefa
avaliativa, estarmos cientes de questões tais como:

a) Os objetivos propostos foram alcançados?

b) O tempo previsto foi suficiente?

c) O programa foi cumprido?

d) Objetivos não previstos foram alcançados de maneira indireta?

e) Os instrumentos utilizados foram suficientes?

O professor, ao avaliar, precisa ter em vista o desenvolvimento integral do


educando. Isso só se torna possível se comparar os resultados obtidos com a sondagem
inicial, observando o esforço do aluno realizado em cima de suas condições permanentes e
temporárias, constatando o que foi alcançado e quais são as possibilidades para um trabalho
futuro. Nesse sentido, a avaliação serve ao (re)planejamento das práticas pedagógicas,
visando a transformação contínua dos sujeitos envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, isto é, alunos e professores.
Como sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, os alunos precisam
compreender a importância da avaliação. É comum a resistência dos alunos aos
mecanismos de avaliação propostos pelo professor. Isso porque, na tradição da cultura
escolar, o professor aparece como detentor do poder de avaliar. Para que isso possa ser
modificado, é preciso que, tanto professores quanto alunos considerem a necessidade de
uma ação cooperativa, uma ação coletiva consensual, uma consciência crítica e responsável
de todos os envolvidos no processo avaliativo.

A discussão em torno da necessidade de envolvimento dos sujeitos na avaliação


leva-nos à questão das funções da avaliação. É o que faremos a seguir.

1.4 AS FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO

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Quando pensamos nas funções da avaliação, nossa imaginação se reporta ao


julgamento e à consequente classificação. Mas essa não é a função constitutiva da
avaliação. Ao contrário, a função ontológica da avaliação é a de diagnóstico. Por isso a
avaliação cria as bases para a “tomada de decisão, que é o meio de encaminhar os atos
subsequentes, na perspectiva da busca de maior satisfatoriedade nos resultados”
(LUCKESI, 2001, p. 175).

A função diagnóstica permite dar sentido pedagógico ao controle da ação e do


resultado do trabalho escolar. A avaliação diagnóstica precisa ocorrer no início, durante e
no final das atividades pedagógicas. No início, são verificadas as condições prévias dos
alunos, visando prepará-los para os estudos dos novos conteúdos. Esta é a etapa de
sondagem de conhecimentos e de experiências disponíveis e do provimento dos pré-
requisitos para a sequência da unidade didática. No seguimento do trabalho pedagógico, a
avaliação serve ao acompanhamento do aprendizado do aluno, permitindo a correção de
falhas, o esclarecimento de dúvidas, a estimulação dos alunos para a continuação do
trabalho, na busca de resultados positivos. No final do trabalho pedagógico, é necessário
avaliar o resultado da aprendizagem, permitindo a reflexão sobre os dados, o confronto com
os objetivos e o replanejamento das atividades escolares.

A avaliação permanente, com finalidade diagnóstica, permite o acompanhamento de


todo o processo pedagógico, visando, fundamentalmente, o seu sucesso, na medida em que
fornece informações, inclusive, sobre a condução do trabalho docente, como o andamento
da matéria, a adequação de métodos e materiais, a comunicação com os alunos, a
adequabilidade da linguagem etc. A perspectiva diagnóstica rompe com o caráter punitivo e
controlador da avaliação, fazendo com que ela sirva ao alcance do sucesso do trabalho
pedagógico, por meio da interpretação qualitativa dos dados quantitativos obtidos através
de provas, exercícios, tarefas etc., realizados pelos alunos. Nesse sentido, a avaliação é uma
tarefa didática necessária porque, se realizada adequadamente, serve ao acompanhamento,
passo a passo, do processo ensino-aprendizagem.

Articulada a esta função primeira, fundamental da avaliação, podemos identificar


outras quatro, a saber: a de propiciar a autocompreensão; a de motivar o crescimento; a de
aprofundar a aprendizagem e a de auxiliar a aprendizagem.

1.4.1 A função de propiciar a autocompreensão

A avaliação tem a função de propiciar a autocompreensão, tanto do educando


quanto do educador. Educador e educandos, aliados na construção de resultados
satisfatórios de aprendizagem, podem se autocompreender no nível e nas condições em que
se encontram, na busca de um salto de qualidade. Se autocompreendendo, os sujeitos do ato
educativo podem encontrar o suporte para o desenvolvimento pessoal. É preciso o
reconhecimento do ponto onde se está para a decisão acerca de onde se quer ir. Através dos
instrumentos de avaliação da aprendizagem, os educandos podem se autocompreender com
a ajuda do professor. Por outro lado, o professor também pode se autocompreender no seu
papel de educador no que se refere ao seu modo de ser, suas habilidades técnicas, seus
recursos didáticos, seus conteúdos etc. Para que a autocompreensão ocorra, no entanto,
professor e educandos devem colocar-se como aliados do processo ensino-aprendizagem,
permitindo a interpretação e o aproveitamento dos resultados da avaliação, o que será
benéfico para ambos e para o sistema de ensino.

1.4.2 A função de motivar o crescimento

Na medida em que a avaliação permite o reconhecimento do ponto em que se está e


das possibilidades de ampliação dos limites, provoca a motivação para o crescimento. O
diagnóstico realizado será capaz de criar o desejo de obter resultados mais satisfatórios.
Diante disso os professores têm especial responsabilidade, porque a maneira tradicional de
avaliação da aprendizagem, centralizada em provas e testes de caráter classificatório, tem
produzido a desmotivação. Os educandos se sentem mal com os comentários
desabonadores e pouco instigantes geralmente feitos pelos professores na hora da
devolução dos resultados. E, com isso, em vez de produzir a motivação, os professores
acabem desmotivando os alunos. A avaliação pode ser motivadora para o educando, na
medida em que pode mostrar onde ele está e aonde pode chegar, revelando quais são as
suas possibilidades de futuro.

1.4.3 A função de promover o aprofundamento da aprendizagem

Quando se faz um exercício para que a aprendizagem seja manifestada, esse mesmo
exercício já é uma oportunidade de aprofundamento do conteúdo, de fixá-lo de forma mais
adequada, de aplicá-lo, enfim, de refletir sobre os limites da própria aprendizagem. O
exercício da avaliação se apresenta, então, como uma oportunidade de aprender mais,
porque permite a organização de experiências e a formação de habilidades e hábitos. As
atividades da prática avaliativa possibilitam ao educador e ao educando, a manifestação da
qualidade da aprendizagem. Mas não só isso. Podem possibilitar, também, o
aprofundamento da aprendizagem, se os exercícios executados forem tomados como
exercícios de aprendizagem.
1.4.4 A função de auxiliar na aprendizagem

Se tivermos convicção de que a avaliação serve à aprendizagem, se dispusermos a


nossa mente e o nosso coração abertos para esse fim, ao praticá-la, certamente a faremos
bem e dela tiraremos o melhor proveito. Isso porque estaremos atentos às necessidades dos
nossos educandos, na perspectiva do seu crescimento. Faremos, com isso, o melhor para
que eles aprendam e se desenvolvam.

CONCLUSÃO

A avaliação é prática inerente ao trabalho docente que deve servir, exclusivamente,


à aprendizagem, visando à construção do conhecimento novo. O ato de avaliar, portanto,
não deve resumir-se a julgar determinada realidade, mas a oportunizar uma reflexão sobre
ela, capaz de garantir a mudança.

Para que o ato de avaliar não se reduza a um simples julgamento em busca de


resultados, é preciso que o avaliador esteja atento aos objetivos e às funções da avaliação.
Isso para que possa utilizá-la não com uma preocupação voltada exclusivamente para os
instrumentos e para a aferição de valores à aprendizagem do avaliado. Deve, portanto,
realizá-la de forma a fazer um diagnóstico da realidade, acompanhado de uma reflexão e
uma intervenção sobre ela, atuando como agente de transformação.

Atividade
Nesse momento inicial da disciplina, gostaríamos que você realizasse uma reflexão sobre
sua experiência em avaliação, como aluno ou como professor, visando a pensar sobre os
objetivos e as funções da avaliação. Se a avaliação é tarefa inerente ao processo ensino-
aprendizagem, é preciso identificarmos qual é a relação que, na prática, é estabelecida entre
ambos. A questão é: levando em conta os objetivos e as funções da avaliação apontados no
texto, que relação podemos perceber, na prática, entre avaliação e aprendizagem? A
avaliação tem sido realizada como atividade inerente ao processo ensino-aprendizagem,
mediando-o, ou como atividade paralela a ele?

Para a realização desta atividade, você pode, também, ampliar seu campo de observação,
conversando com colegas, com outros professores, com alunos.

Referências
HOFFMAN, Jussara M. L. Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtivista. 17.
ed. Porto Alegre: UFRGS, 1995.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. [Coleção magistério 2º grau.
Série formação do professor].
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições.
11. ed. São Paulo: 2001.
SANT’ANN, Ilza Martins. Por que avaliar?: como avaliar?: critérios e instrumentos. 10.
ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

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