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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia de Construção Civil Revestimentos de Argamassa


PCC-2436 – Tecnologia da Construção de Edifícios II
REVESTIMENTOS DAS VEDAÇÕES
Aula 06: VERTICAIS DE EDIFÍCIOS
CONSTITUÍDOS POR UMA OU MAIS
Revestimentos Verticais CAMADAS DE ARGAMASSA
Comportamento do Revestimento de Argamassa ENDURECIDA
são incluídos nestes revestimentos: os
Profs. Fernando H. Sabbatini, Luiz Sergio Franco,
Mercia M. B. Barros, Silvio Burrattino Melhado; Vitor
emboços de regularização de outros tipos de
Levy Castex aly revestimentos; os que constituem a camada
final para recebimento do sistema de pintura e
os monocamada
2o Semestre de 2006

G IA
LO OS
ou emboço
O
IN ENT
M
TER ESTIM IS DE
REV RTICA ASSA
VE GAM
camada de acabamento
AR

1
camada de acabamento ou reboco
CAMADAS DO REVESTIMENTO DE
ARGAMASSA ou emboço

• EMBOÇO (MASSA-GROSSA)
Camada de base para a camada
de acabamento de outros tipos
de revestimentos

Revestimento de argamassa

Acabamento para revestimento com “tilolo cerâmico: REVESTIMENTOS VERTICAIS


“vassorurado”.

Revestimentos verticais no edifício:


revestimento exterior – pastilha cerâmica sobre emboço (argamassa)

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REVESTIMENTO TRADICIONAL DE
ARGAMASSA
• SISTEMA EMBOÇO e REBOCO
Emboço + camada de acabamento,
também de argamassa, denominada
genericamente de reboco Revestimento
decorativo:
TIPOS DE “REBOCO”
massa raspada
 Massa fina, com sistema de pintura e
 “Fulget”; travertino; massa raspada;
massa batida; (todas estas sem Argamassa de
pintura), etc.. emboço

Revestimento de argamassa: “massa única”


REVESTIMENTO DE ARGAMASSA – ˆemboço ou
“MASSA ÚNICA” reboco paulista˜

“EMBOÇO PAULISTA”
Revestimento de argamassa
aplicado em camada única,
acabado, sem proteção de outro
revestimento, usualmente
protegido por película de menos
de 1mm (sistema de pintura)

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REVESTIMENTO DE ARGAMASSA – REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –
“MASSA ÚNICA” “MASSA ÚNICA”

Revestimento de argamassa em forros REVESTIMENTO DE ARGAMASSA –


“MONOCAMADA”

Revestimento acabado, inclusive


com pigmentação, usualmente
aplicado sem ”camada” de
preparo de base e com pequena
espessura (até 15mm)

4
Revestimento de argamassa: “monocamada” Novos sistemas de revestimentos
ˆMonocamada˜

REVESTIMENTO MONOCAMADA

REVESTIMENTOS VERTICAIS Revestimentos de Argamassa


classificação
 revestimentos de parede ou de
forro (vertical ou horizontal);
 internos (áreas úmidas ou secas)
ou exteriores (fachadas);
 aderentes (aderência física ou
físico-química);
Revestimentos verticais no edifício:  monolíticos: superfície contínua
revestimento exterior – argamassa pigmentada

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Classificação dos Revestimentos
Classificação dos Revestimentos
4.Quanto à continuidade
3.Quanto à técnica de fixação superficial visibilidade das juntas
Aderentes –MONOLÍTICA - sem juntas
Argamassas, cerâmicos (argamassas aparentes (argamassas e pastas com
colantes e pastas de resina)
aplicação de pintura ou textura ou
Não Aderentes argamassas pigmentadas).
–MODULAR – Com juntas aparentes.
Fixados por Simplesmente (cerâmicas, pedras, madeira, vinil)
dispositivos apoiados
Parafusos, insertos, pregos, grampos ...

Sistema de revestimento de
argamassa O que considerar
Conjunto de camadas para definir um
inter-relacionadas e
integradas por um específico
revestimento de
processo de produção argamassa?
 tecnologia de produção definida
 projeto do produto e da produção
 organização da produção
 definição de procedimentos de controle

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camada de acabamento ou reboco Revestimento de argamassa: “massa única”
ˆemboço ou
ou emboço reboco paulista˜

Revestimento de argamassa

Revestimento de argamassa: “monocamada” REVESTIMENTOS


ˆMonocamada˜
COMPATÍVEIS COM:
 exigências do usuário:
desempenho funcional, vida útil,
custo inicial e de manutenção

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DESEMPENHO ESPERADO PARA Funções dos Revestimentos
OS REVESTIMENTOS
Proteção do vedo e da
NÃO APRESENTE PROBLEMAS
Não desplaque estrutura
Não fissure
Não manche Auxiliar o vedo a cumprir
SEJA DURÁVEL suas funções
Não desagregue
Não se degrade precocemente
Proporcionar o acabamento
CUMPRA SUAS FUNÇÕES
final ao conjunto vedação

REVESTIMENTOS
COMPATÍVEIS COM: É necessário conhecer
as propriedades
 exigências do usuário: dos revestimentos de
desempenho funcional, vida útil, argamassa!
custo inicial e de manutenção
 condições de exposição
 características da base
 condições de execução

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Propriedades do revestimento Propriedades do revestimento
RESISTÊNCIA MECÂNICA DEFORMABILIDADE
– RESILIÊNCIA - capacidade de
– DE ADERÊNCIA (à tração e ao absorver deformações prórpias do
cisalhamento) revestimento (intrínsecas) e induzidas
– DE CORPO (à tração e coesão pelo substrato (extrínsecas), sem fissurar
de corpo)
– ESTABILIDADE DIMENSIONAL
– SUPERFICIAL (à abrasão, de comportamento na expansão e retração
riscamento e coesão superficial) higrotérmica do próprio revestimento

Propriedades do revestimento Propriedades do revestimento


GEOMÉTRICAS - espessura e E
dimensões do pano I D AD
R ABIL
DE SUPERFÍCIE - tipo e uniformidade DU
da rugosidade superficial, planicidade, RESISTÊNCIA À
porosidade DEGRADAÇÃO - frente à ação
de agentes agressivos
ESTANQUEIDADE - à água de chuva,
quando for de fachada e em áreas MANUTENÇÃO DO
molhadas internas DESEMPENHO - ao longo do
tempo

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Resistência de aderência Resistência de aderência
Propriedades do revestimento Capacidade de resistir às MECANISMO DE ANCORAGEM: FÍSICO
tensões normais e tangenciais  ANCORAGEM MECÂNICA DA PASTA NOS
atuantes na interface base- POROS DA BASE
camada de argamassa  ANCORAGEM MECÂNICA DA ARGAMASSA
NAS REENTRÂNCIAS E SALIÊNCIAS
RESISTÊNCIA À MACROSCÓPICAS DA BASE
TRAÇÃO DIRETA
EXTENSÃO
RESISTÊNCIA AO
DE ADERÊNCIA
CISALHAMENTO

Resistência de aderência Resistência de aderência

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Resistência de aderência MECANISMOS DE ADERÊNCIA
• RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À
TRAÇÃO
– depende principalmente da ancoragem
mecânica da pasta nos poros da base
• RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA AO
CISALHAMENTO
– depende tanto da ancoragem mecânica da
pasta nos poros da base, quanto da
ancoragem mecânica da argamassa na
rugosidade superficial da base

Resistência de aderência
Resistência de aderência
Equipamentos para avalição

“Braço de alavanca”

11
Resistência de aderência
Resistência de aderência
O QUE INTERFERE ?

1. CARACTERÍSTICAS DA
ARGAMASSA
2. CARACTERÍSTICAS DA BASE
3. TÉCNICA DE EXECUÇÃO
4. CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
Ensaio de avaliação da resistência ao cisalhamento

Resistência de aderência Resistência de aderência


O QUE INTERFERE ? O QUE INTERFERE ?

1. CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA 1. CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA


A
TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE A AUL
 granulometria e teor de finos dos agregados X IM dos agregados
 granulometria e teor deÓfinos
R
 relação água/aglomerante AP
 relação água/aglomerante
N
 relação aglomerante/agregado SÃO
 relaçãoSaglomerante/agregado
U
 natureza e teor dos aglomerantes ISC
Dnatureza e teor dos aglomerantes
 presença de aditivos  presença de aditivos

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Aderência: influência das juntas de argamassa
Resistência de aderência

2. CARACTERÍSTICAS DA BASE
• diâmetro e natureza dos poros
• limpeza da base

Aderência: influência das juntas de argamassa


Resistência de aderência

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Resistência de aderência Resistência de aderência

Resistência de aderência Resistência de aderência

14
Resistência de aderência Resistência de aderência

Base com elevada sucção

Película de desmoldante impediu a aderência Película de desmoldante impediu a aderência

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Deficiente extensão de aderência
POTENCIAL DE ADERÊNCIA
• QUALIDADE DA ARGAMASSA
– RETENÇÃO DE ÁGUA
– TRABALHABILIDADE
– CONTEÚDO DE AR
– RESISTÊNCIA MECÂNICA
• QUALIDADE DO SUBSTRATO Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato
– SUCÇÃO INICIAL cerâmico tipo I seco – retenção de água papel filtro = 90%;
funil de Buchner 35%.
– CONDIÇÕES SUPERFICIAIS Imagem obtida de lupa estereocópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).

Melhoria na extensão de aderência Piora na extensão de aderência

Vazios na Vazios na
argamassa: argamassa:
diminui a diminui a
resistência resistência
mecânica mecânica

Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato
cerâmico tipo I umedecido – retenção de água papel filtro = cerâmico tipo II seco – retenção de água papel filtro = 90%;
90%; funil de Buchner 35%. funil de Buchner 35%.
Imagem obtida de lupa estereocópica com ampliação de 20 Imagem obtida de lupa estereocópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996). vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).

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Piora na extensão de aderência Melhora na extensão de aderência
Diminuição dos
Vazios na vazios da
argamassa: argamassa pela
diminui a adição de cal
resistência
mecânica
Melhoria da
trabalhabilidade e
Ampliação da
aumento da extensão
imagem anterior
de aderência

Argamassa de cimento e areia (1:3), aplicada sobre substrato Argamassa de cimento:cal:areia (1:1/4:3), aplicada sobre
cerâmico tipo II seco – retenção de água papel filtro = 90%; substrato cerâmico tipo II seco – retenção de água papel filtro
funil de Buchner 35%. = 92%; funil de Buchner 66%.
Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 60 Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996). vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).

Melhora na extensão de aderência


Aumento dos Resistência de aderência
vazios da
argamassa devido
ao ar incorporado-
24%
3. TÉCNICA DE EXECUÇÃO
• compactação e prensagem da
redução da extensão
de aderência
argamassa
• tempo adequado de sarrafeamento
• compatibilidade com as espessuras
Argamassa industrializada, aplicada sobre substrato cerâmico do revestimento
tipo II seco – retenção de água papel filtro = 96%; funil de
Buchner 88%.
Imagem obtida de lupa estereoscópica com ampliação de 20
vezes – (fonte CARASEK, Helena, 1996).

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Execução dos Revestimentos Execução dos Revestimentos
COMPACTAÇÃO DA CAMADA SARRAFEAMENTO
DE REVESTIMENTO

Potencial de resistência de
Resistência de aderência
aderência
4. CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO AVALIAÇÃO:
 arrancamento por
cisalhamento (maior
dispersão nos resultados)
 ensaios de arrancamento
por tração

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Resistência de aderência Resistência de aderência

Corpos de prova prontos para avaliação da resistência de


aderência à tração e ao cisalhamento Ensaio de avaliação da resistência ao cisalhamento

Resistência de aderência Resistência de aderência


Equipamentos para avalição
Equipamentos para avalição

“Braço de alavanca”

Dinamômetro de
tração

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Resistência de aderência Resistência de aderência

Equipamentos para avalição Equipamentos para avalição

“Braço de alavanca” “Braço de alavanca”

Ruptura após ensaio

Resistência de aderência à base


Resistência de aderência à base EXIGÊNCIAS DA NBR 13749:1996
EXIGÊNCIAS VARIÁVEIS EM FUNÇÃO DAS - para emboço e camada única
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO:

Local Acabamento Ra

parede interna Pintura ou base para reboco > 0,20


parede interna Cerâmica ou laminado > 0,30
parede externa Pintura ou base para reboco > 0,30
parede externa Cerâmica > 0,30
teto > 0,20

20
Resistência de aderência Resistência de aderência
superficial superficial

??
EXIGÊNCIAS VARIÁVEIS EM FUNÇÃO??DAS EXIGÊNCIAS VARIÁVEIS EM FUNÇÃO DAS
A
R M
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO: CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO:

N O
Z A
D I
Fachadas e forros – 0,4 a 0,7 MPa

U E
O Q
Revestimentos internos – 0,20 a 0,30 MPa

Não há referência sobre a resistência de


aderência superficial

Etapa prévia de definição da Painéis de revestimento


argamassa de emboço

Diferentes tipos de chapisco


Diferentes bases

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Proposta: painéis maiores e em condições
de emprego da argamassa

Verificação de outros parâmetros da argamassa: fissuração

CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES


Capacidade de absorver
deformações FATORES
INTRÍNSECOS
FATORES
EXTRÍNSECOS

Propriedade do revestimento que Condições de


Composição Exposição e de
lhe permite absorver da Mistura solicitação

deformações intrísecas
RESILIÊNCIA
(retrações térmicas e
higroscópicas) e deformações da
Espessura da
Camada Características
de
deformabilidade
da Base
base de pequena amplitude, TENSÕES
Movimentação
sem apresentar fissuração térmica e FISSURAÇÃO
visível e sem desagregar-se higroscópica REVESTIMENTO

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Capacidade de absorver Capacidade de absorver
deformações deformações
SE OCORRER INCAPACIDADE DE DO QUE DEPENDE??
RESISTIR ÀS TENSÕES DEVIDAS:  CARACTERÍSTICAS DA BASE
• DEFORMAÇÕES INTRÍSECAS
• DEFORMAÇÕES DA BASE  DOSAGEM DA ARGAMASSA
 ESPESSURA DA CAMADA
FISSURA:  TÉCNICA DE EXECUÇÃO
ALÍVIO DE TENSÕES
 CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO

Capacidade de absorver Capacidade de absorver


deformações deformações
 CARACTERÍSTICAS DA BASE  CARACTERÍSTICAS DA BASE

Deformações da base
de grande amplitude Deformações
de grande
amplitude

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Capacidade de absorver
deformações
 CARACTERÍSTICAS DA BASE

Pequenas
amplitudes

Capacidade de absorver Capacidade de absorver


deformações deformações
 DOSAGEM DA ARGAMASSA  DOSAGEM DA ARGAMASSA

Argamassas Argamassas
fortes fracas

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Capacidade de absorver Capacidade de absorver
deformações deformações
 ESPESSURA DA CAMADA  ESPESSURA DA CAMADA

pequenas
grandes espessuras
espessuras

Capacidade de absorver Capacidade de absorver


deformações deformações
 TÉCNICA DE EXECUÇÃO  TÉCNICA DE EXECUÇÃO

grau de grau de
compactação e compactação e
tempo de tempo de
sarrafeamento sarrafeamento
e desempeno e desempeno

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O que ocorre nas primeiras idades? FISSURAS RESULTANTES DE
Velocidade de perda de água da DEFORMAÇÕES INTRÍNSECAS –
argamassa RETRAÇÃO NA SECAGEM
• condições ambientais
• capacidade de sucção da base
• capacidade de retenção de água

TENSÕES NO REVESTIMENTO
Se maiores que
resistência
mecânica do
FISSURA Mecanismo de formação de fissuras de retração

revestimento

FISSURAS de RETRAÇÃO FISSURAS de RETRAÇÃO

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Capacidade de absorver Capacidade de absorver
deformações deformações
 CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO  CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO

FISSURAÇÃO EXCESSIVA COMO OBTER UM REVESTIMENTO


COMPROMETE SEM FISSURAS?
Baixa Quantidade de Vazios
 capacidade de aderência
granulometria contínua
 estanqueidade estrutura granular fechada
 durabilidade Argamassa “Compactada”
 acabamento superficial aperto após emboço e desempeno

Baixo índice de fissuras = tolerável, Desempeno no Momento Adequado


desde que a aderência não esteja minimizar o volume de vazios
comprometida

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COMO OBTER UM EMBOÇO Estanqueidade
SEM FISSURAS? Propriedade do revestimento
Argamassa de baixo módulo relacionada com a
mantendo aderência e conglomeração PERMEABILIDADE da camada
interna (às vezes com adição de polímeros) de argamassa endurecida.
Permeabilidade à água:
Painéis de pequenas dimensões
juntas evitam que as tensões sejam Capacidade de absorção capilar da
propagadas estrutura porosa ou fissurada da
camada de argamassa

Estanqueidade Estanqueidade
Resistência oferecida pela Define o nível de proteção
fachada à penetração de água que o revestimento oferece
para o meio interno
à base contra a ação da
água de chuva ou de
exigência básica do usuário
lavagem

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Estanqueidade Estanqueidade
O que interfere?? O que interfere??
Composição e dosagem da Natureza da base
argamassa porosidade
trabalhabilidade deformabilidade (fissuras)
capacidade de retenção de água
Quantidade e tipo de fissuras
Técnica de execução
existentes
compactação da argamassa
em geral
características superficiais
fissuras de até 1mm não comprometem
Espessura e número de camadas de
revestimento

Estanqueidade Estanqueidade
Método de Ensaio
Objetivo

Determinar a estanqueidade à
água de chuva em paredes, tanto
em laboratório como em obra ou
edificação em uso.

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Estanqueidade Características Geométricas
Métodos de avaliação
ASTM: câmara com aspesor de água e pressão de ar Propriedade do revestimento
Tabela: Ensaio de Permeabilidade relacionada com as funções
Início 1a.
Bloco Espessura
revest (mm) Mancha (min)
ESTÉTICAS da camada de
5 50 argamassa endurecida e
concreto celular
10 275
adequação ao acabamento final
5 375
prensil vedação
10 415 (sistemas de pintura ou outro
prensil estrutural 5 190 revestimento).
concreto vedação 5 345
concreto estrutural 5 85

Características Geométricas Durabilidade


Rugosidade superficial: lisa a áspera
Varia com: granulometria do agregado
técnica de execução Propriedade do
Função do acabamento final
revestimento relacionada
previsto com a capacidade de manter
o desempenho de suas
Compatível com os funções ao longo do uso
acabamentos finais e
Planeza tolerâncias previstas no
processo de produção

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Comparação qualitativa das
Durabilidade
características exigíveis dos
Fatores que comprometem o revestimentos de argamassas
desempenho: Propriedades
Interno
Pintura Cerâmica
Forro
Fachada
Pintura Cerâmica
Capacidade
1 2 5 3 4
movimentações intrísecas e extrínsecas de aderência
Absorver
(fissuras, desagregação e descolamento) deformações
3 1 3 4 2
Restrição a
3 1 3 4 2
fissuras
espessura inadequada dos revestimentos Resistência
1 2 1 3 4
tração/comp
cultura e proliferação de microorganismos Resist. desg.
superficial
3 1 1 2 1

Durabilidade 2 2 1 4 3
qualidade da argamassa
Obs: O nível de exigência cresce de 1 para 5

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