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BESSSITUAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA E MUNDIAL: ESTATÍSTICAS

Os 10 maiores rebanhos do mundo:


Nordeste: Nível tecnológico baixo, Clima semi-árido, Grandes propriedades,
Pequeno rebanho bovino.

Norte: Manejo mais extensivo, Grandes propriedades exclusivamente a


Pasto, Produção de ciclo completo e/ou cria, Pequeno rebanho na Amazônia
Legal.

Centro-oeste: Elevados níveis de produtividade, extensas áreas de


pastagem, manejo extensivo e intensivo, ciclo completo ou cria.

Sudeste: Grande rebanho leiteiro (MG), sistemas intensivos (SP,MG),


produção intensiva e extensiva Cria e recria (MG) engorda (SP), segundo maior
rebanho de gado bovino brasileiro.

Sul: Intensiva e extensiva.

PARANÁ – CENÁRIO ESTADUAL

• 9.370.139 cabeças.

• 10º no “ranking” nacional.

• 4,4% do rebanho nacional.

• 94.078 propriedades, com 55.000 produtores que efetivamente participam


do mercado.

Características da pecuária paranaense:

● Produtores cada vez mais tecnificados, Pastagens de qualidade, Aumento


da lotação (> 1,5 cab/ha), Rebanhos de alto valor genético, Sanidade dos
rebanhos, Crescimento em produtividade.
RAÇAS DE CORTE DE INTERESSE NO BRASIL

Quantas raças bovinas existem no mundo? Há aproximadamente mil raças


de bovinos no mundo, das quais 250 têm alguma importância numérica. No
Brasil, há mais de 60 raças de bovinos que podem ser exploradas para produção
comercial.

RAÇAS BRITÂNICAS

SHORTHORN: Origem: Norte da Inglaterra;

 Raças mais antigas de corte e a segunda raça de bovinos a ter suas


características fixadas.
 No Brasil Chegou no fim do séc. XIX, após ter passado pela Argentina e
Uruguai.
 Apogeu nas décadas de 60 e 70. Na década de 80, começou a decrescer.
 Características de pelagem: vermelha, branca, rosilha. Aspados ou
mochos.
 Raça Britânica de maior produção de leite. Pouco rústico, não se adapta
aos climas quentes e pastos secundários.
HEREFORD:
Origem: Centro da Inglaterra, Condado de Hereford;
 1906: chegou o primeiro exemplar (Bagé /RS);
 É muito difundida no Rio Grande do Sul e Uruguai;
 Pioneira em certificação da carne de qualidade no Brasil – 1998 –
certificada PAMPA.
 Pelagem vermelho cereja. Face, cernelha, peito, linha ventral, chifres,
cascos e vassoura
branca.
 A cara branca é um caráter dominante e se transmite aos produtos
oriundos de cruzamentos, independente de qual seja a raça utilizada.
ASPADA, Rusticidade. Fertilidade.
 POLLED HEREFORD, mesmas características, porém mocho.
ABERDEEN ANGUS

Origem: Norte da Escócia, Condado de Aberdeen e Angus;

 1906: chegou o primeiro exemplar (Bagé /RS);


 maior associação de raça de bovinos de corte registrados no mundo
 Coloração negra sólida, apesar do branco poder aparecer no úbere,
umbigo e prepúcio
 Mochos, Precocidade. Prolificidade.
 Cruzamentos aberdeen angus com matrizes nelores garantem mais
preciosidade no peso de abate e de acasalamento.
RED ANGUS

 Pelagem: vermelha (recessivo). Mucosa: rosada


 Cor vermelha= recessivas rebanhos Aberdeen Angus. Seleção animais
vermelhos que se reproduziram entre si.
 Animais mais tolerantes CALOR que os pretos, mais resistentes
parasitoses, PRECOCIDADE SEXUAL + GANHO PESO.
DEVON

 origem: Sul da Inglaterra, condado de Devon;


 1906: primeiros exemplares vieram para o Brasil, importados do
Uruguai.
 Pelagem vermelho viva, às vezes mais escura ou mais clara. mucosa
alaranjada, com pigmentação muito visível ao redor dos olhos e do
focinho.
 Aspados chifres medianos, voltados para cima e para fora, de cor
branca. Melhor adaptabilidade em relação as britânicas. Menor
precocidade em relação as britânicas.
RAÇAS CONTINENTAIS

CHAROLÊS

 Branca variando ao creme; A pele, mucosas, cascos e chifres não


são pigmentados.
 Aspados: chifres nascem lateralmente, encurvando-se para frente
e para cima na extremidade grandes e pesados, com amplas
massas musculares e alto rendimento de carcaça.
 Carcaças com deposição de gordura tardia, marmoreio deficiente
quando comparadas as britânicas.
 Bastante utilizado NEROLE X CHAROLES e ANGUS X
CHAROLES.
LIMOUSIN

 Cor vermelho cereja, podendo tender para o marrom/preto Ventre,


extremidades e cara com coloração mais clara. Aspado e mocho,
Grande porte, Animais puros + cruzamentos. Vários estados: GO, MT,
MG e SP.
SIMENTAL

 É uma raça produtora de carne e leite – dupla aptidão.


RAÇAS ZEBUÍNAS
 Principal diferença é a presença o cupim (tecido adiposo, reserva de
energia) e de barbelas.
NELORE

 Comum: Branca ou cinza claro Pode: Vermelha; Vermelha e branco;


Preto e Branco. Orelhas: Curtas com pontas em forma de lança. Chifres
voltados para cima e para fora (menor entre zebuínos).
 Raça bovina mais comum no Brasil. Adaptabilidade ao clima tropical do
país. Rústico, fértil, prolífero, longa vida reprodutiva e resistente a
ectoparasitas.
NELORE MOCHO é um nelore verdadeiramente brasileiro, pois surgiu
e se desenvolveu aqui 1957- Nasceu 1º bezerro mocho (Araçatuba-
SP). Caráter mocho dominante: filhos de pai ou mãe mocha, nascem
mochos.
GUZERÁ
 Pelagem do cinza claro no centro ao cinza escuro nas extremidades.
 Orelhas médias Chifres bem desenvolvidos em forma de lira
 Dupla aptidão (leite/carne). rusticidade, habilidade materna e resistente
a Parasitas. Raça de maior porte entre as raças indianas.
 MUITO utilizadas cruzamentos Guzerá + Raças Européias = NOVILHO
PRECOCE = Fêmeas produtores leite.

GIR
 Pelagem vermelha ou amarela, rosilha e moura. Orelhas: grandes e
pendulares, em forma de cartucho e pouco móveis. Chifres para trás e
para baixo. Perfil craniano ultra convexo (com fronte larga, lisa e
proeminente). Dupla aptidão (leite/carne)
 Raça de pequeno porte entre as raças indianas rebanhos puros para
carne, rebanhos puros para leite, Rebanhos mestiços.

SINDI
 Pelagem vermelha, variando do mais escuro ao amarelo-alaranjado.
Chifres são grossos na base crescem para os lados. Orelhas tem
tamanho médio e são caídas, selecionado para dupla aptidão, raça de
pequeno porte.
RAÇAS ZEBUÍNAS FORMADAS
 BRAHMAN
 INDUBRASIL, maior orelha do mundo.
 TABAPUÃ, zebu brasileiro, sem chifres.
RAÇAS SINTÉTICAS

Exploram o vigor híbrido.

 ST. GERTRUDIS, 3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn.


 BRAFORD, 3/8 Brahman e 5/8 Hereford.
 PURUNÃ, Velocidade de ganho de peso- Rendimento de carcaça-
Rusticidade.
 SENEPOL
CRUZAMENTOS NA BOVINOCULTURA DE CORTE

Para que serve?

1) Reunir características desejáveis de duas raças (rusticidade +


produtividade)
2) Usar da “complementariedade” das raças no sistema de produção
(equilibrar pontos fortes e fracos).
3) Explorar o vigor híbrido dos animais cruzados (heterose).
Heterose: Filhos Mestiços tem média produtiva maior que dos pais puros.
Tipos de heterose: Individual (características do animal), paterna (benefício
de heterose do pai) e materna (benefício de heterose da mãe). A heterose é
maior quando as raças utilizadas são distantes.

TIPOS DE CRUZAMENTOS

 Contínuo ou Absorvente: obtenção de animais puros por cruza,


utiliza sempre o mesmo touro, e o cruza com as novas vacas, pouco
usado pela demora.
 Simples ou industrial: 2 raças por cruzamento terminal, produzindo
animais meio sangue para o abate.
 Cruzamento terminal: 3 raças são cruzadas, animais puros, os
machos p/ abate, as fêmeas são retidas para reprodução.
 Cruzamento rotativo ou alternado: 2 ou mais raças de reprodutores,
as fêmeas produzidas em cada geração são incorporadas ao rebanho,
sempre alternando a cada geração a raça do touro.
 Rotativo ou alternado 3 raças: Mesma coisa que o de 2 raças, porém
se trabalha com 3 raças de touros, elevando o benefício da
heterozigose.
OBS: Em condições brasileiras é obrigatória a participação de sangue
zebu em bovinos, (entre 25 e 50%).

Sistema extensivo

Sistemas de produção de gado de corte Muito praticado no Brasil, principalmente


na cria criação de corte, regiões pouco
1 Quanto finalidade povoadas, grandes extensões de terras -
terras são baratas, distantes do grandes
- genética
centros, mão mão-de de-obra mais
-carne
escassa;
Determinados por condições edafo-
As pastagens naturais são abundantes e
climáticas
podem sustentar o gado com mínimo de
Interação entre: clima, solo, planta,
despesas
animal, mercado, economia,
Os recursos naturais são aproveitados ao
administração, aspectos humanos e sociais
máximo
2 Quanto aos Sistemas de criação
-Finalidade é a produção de terneiros e
- Sistema extensivo - regime exclusivo de bois magros para venda a recriadores
pastagem; -O gado em geral é cruzado e os criadores
- Sistema semi-intensivo - pastagem mais procuram introduzir no rebanho touros
suplementação em pasto; que possibilitam o melhoramento – ao tipo
- Sistema intensivo - pastagem mais e ao peso dos animais
suplementação e confinamento. -Cuidados com a alimentação reduzidos,
geralmente só há distribuição de sal
- há fazendas que tem melhoramento de - Melhoramento e conservação das
pastagem e pasto melhor no inverno pastagens e das reservas
(pastagens naturais sem suplementação. - suplementação mineral constante no
- Ausência de boas aguadas cocho
- Cercas - melhoramento e conservação dos pastos
- Gado vivendo em comum para recuperar as forragens
- Sem assistência técnica - separação do rebanho de acordo com a
- Os investimentos baixos – pode dar lucro, idade, sexo e finalidade
mas o desfrute no rebanho é mais baixo - medidas higiênicas e sanitárias adequadas
- Não seleciona, so a conservação de - medidas para evitar superpopulação
melhores fêmeas p/ reposição animal
- Dependendo da região, este sistema pode - pessoal qualificado
ser indicado para o gado de corte, exige Semi-intensivo: pastagem +
um manejo correto das pastagens e do suplementação
rebanho Creep-feeding

Sistema Semi-Intensivo - Suplementar bezerros a partir de 60 dias


- Sistema mais praticado em propriedade idade
- Vacas não têm acesso
de menor extensão de terras, mais
próximas de grandes centros - Aumenta peso à desmama
- Aproveita em menor quantidade os - Sistemas + tecnificados
recursos naturais e exige mais capital - Suplemento
- Mão-de-obra, rebanho aperfeiçoado e 70% de milho triturado, 27% de farelo de
pessoal habilitado. soja e 3% de mistura mineral 80% – NDT –
- Suplementação alimentar: volumosos e e 20% PB. A oferta do suplemento próximo
concentrados. à desmama não deve ultrapassar 1 kg/
- Sal proteinado bezerro/ dia.
Creep grazing (pasto de maior qualidade
- Ração
- Exige maior capital com animais, exclusivo para bezerras)
formação e divisão de pastagens, culturas Sal Proteico, Sal Proteinado ou Mistura
forrageiras, benfeitorias, colaboradores, Múltipla
alimentação - Reduzir as perdas de peso, assegurar a
- Requer direção mais capacitada mantença ou permitir leves ganhos de
- Finalidade da criação não é apenas peso.
multiplicação dos animais, mas o constante - Caracteriza-se pela baixa oferta diária (1
melhoramento do rebanho g/kg PV/dia)
- Conhecimentos zootécnicos: - Fonte de nitrogênio para as bactérias
- Seleção ruminais.
- Alimentação - Para seca – reduzir perda, garantir
- Sanidade mantença ou obter leve ganho de peso:
-Introdução de bons reprodutores, assim base da composição do suplemento: NDT
como é indispensável a correta =80 %; PB = 20%;
alimentação do gado princ. na fase de
Energético-protéico (2,5 a 3 g/kg de
crescimento
PV/animal/dia), Sal Proteinado (1 g/kg de
-Seleção, nutrição e manejo = importantes
PV/animal/dia) ou Mistura Múltipla
neste sistema mais intensivo - Para chuvas - melhorar o desempenho
É um sistema que deve obedecer a uma animal pelo suprimento adicional de
técnica racional, permitindo a exploração nutrientes, mas minimizando seu efeito
sobre o consumo do pasto.
com:
- Meta: reduzir a idade de abate e/ou idade
de primeira cria.
- Estratégia: maximizar a utilização do - Animais de melhor qualidade e
pasto pelo fornecimento de energia, caracterização racial para venda de
proteína, ionóforos e minerais base da reprodutores
composição: NDT = 70 %; PB = 17%; -Utilização de animais melhorados com
objetivo comercial:
Concentrado - cruzamentos
- Garantir o ganho de peso, independente - seleção animais puros
da época. - criações planejadas com raças
- Rações são compostas de alimentos
zebuínas e taurinas
energéticos e proteicos
- Inúmeras fórmulas - podem proporcionar A Pasto:
ganhos de peso diários da ordem de 250 a -Pastejo rotacionado em piquetes de
800 g. pastagens cultivadas
- De acordo com a finalidade e a época do - Pode ter suplementação de volumosos ou
ano, essas suplementações apresentam concentrado no período seco
diversas composições. 2,5 a 4 g/kg de -Visa maior produção de carne por área
PV/animal/dia -recria, 5 a 8 g/kg de PV/ -Animais reprodutores e comerciais
animal/dia – engorda - Adubação pastagens
Sistema intensivo CONFINAMENTO:
-Mais comum na terminação de machos
- presença de instalações (currais de - No confinamento, a preocupação é
manejo, tronco, brete, balança, reduzir custos com alimentação
embarcadouro, galpões) - Volumosos - silagem de milho e de sorgo,
- manejo sanitário: vacinação e
a cana fresca picada e, em menor
desvermifugação, proporção, as silagens de gramíneas.
- manejo reprodutivo (Estação de monta, - Localização – disponibilidade de alimento:
inseminação artificial) ex: bagaço de cana hidrolisado, resíduo de
- manejo nutricional tomate, maracujá, etc.
- divisão por categorias Concentrado - proporcionar GPD de 1,2 a
- escrituração zootécnica
-Emprego de mais capital e mão-de-obra
1,4 kg, com base da composição com 79% a
80% de NDT e 20% de PB.
-Início – antes da seca (maio) animais refugo).
-Término - depois do início do período - Manter os animais em instalações
chuvoso (dezembro), adequadas (espaço de cocho maior que 50
- Durante o ano inteiro cm/UA e área por animal maior que 12
- Concentração ocorre de junho a outubro. m2/UA; boa drenagem, ausência de lama
- Duração – 60 dias a 90 dias. em frente ao cocho, etc.).
- Função - completar o peso de abate e - Fazer lotes homogêneos (devem ser
promover o “acabamento” da carcaça animais do mesmo sexo, com tamanho e
(cobertura de gordura). estado de terminação semelhantes).
-Entrada – peso de 350 kg e saem com 470 - Fazer um bom manejo da alimentação
kg. (ofertar mais de uma refeição, com
alimentos em bom estado de conservação,
Principais pontos a serem observados e monitorar o consumo).
para a obtenção de bons resultados na
- Não manter animais terminados no
terminação em confinamento confinamento, pois eles têm péssima
- Trabalhar com a dieta correta... conversão alimentar, isto é, consomem
- Escolher corretamente os animais, que muito alimento para cada quilo de peso
devem ser os melhores, (não confinar ganho.
SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA FÊMEAS – do desmame ao
PECUÁRIA FLORESTA ( ILPF) acasalamento
- Agrossilvipastoril, é um modelo de MACHOS - do desmame ao início da
produção agrícola sustentável que terminação
permite a produção de grãos, a criação de OBJ: - Redução da idade de abate de
gado e o manejo de florestas plantadas em machos - Redução da idade do 1º
uma mesma propriedade rural, de modo entoure (fêmea)
complementar e contínuo.
OBJ: melhorar uso do solo, aumentar FEMEAS
índice de produtividade, sustentabilidades, -É prática comum destinar os piores
recuperar áreas degradadas, preservação pastos à recria de novilhas.
de APP, sist. Ininterrupto de produção,
- Consequência: elevada idade à
aumentar estoques de carbono na pecuária
BR
primeira cria.
- Ecologicamente correta - Ideal - destinar, às fêmeas em recria,
- Economicamente viável pastos em quantidade e qualidade
- Socialmente justa necessários ao desenvolvimento
normal dos animais
2 Quanto as fases de criação - Essa prática, aliada à suplementação
CRIA alimentar nos períodos de seca, pode
reduzir em até 1 ano a idade à primeira
-Do acasalamento ao desmame cria, aumentar a vida reprodutiva das
- É o segmento mais importante da vida matrizes e produzir bezerros mais
do animal devido ao máximo pesados à desmama.
desempenho
- Na fase de cria pode-se chegar a 15% Nota: embora as práticas de manejo sejam
de mortalidade as mesmas para os dois sexos, machos e
fêmeas devem ser recriados
- considerado aceitável até 5% da
separadamente, a partir de 12-14 meses de
produção. idade.
- Principais causas de morte: TIPOS DE DESMAME
- infecções pela ineficiente cura do -DESMAME DE PRIMAVERA (12 MESES)
umbigo; -DESMAME DE OUTONO (7 MESES)
- colostragem ineficiente; -DESMAME AOS 5 MESES
- enfermidade como as tristezas -DESMAME AOS 90 DIAS
parasitárias (Anaplasmose e Babesiose) -DESMAME PRECOCE (60 – 90 DIAS)
transmitidas pelo carrapato Esquemas de suplementação devem ser
RECEM NASCIDO prioritariamente utilizados nesses
períodos, em que se explora o máximo o
- Consumo do colostro – nas primeiras
crescimento e a maior eficiência
horas de vida!
apresentada neste período;
- cura do umbigo
Desenvolvimento do terneiro TERMINAÇÃO
-Ao pé da mãe (mamando) *MACHOS e NOVILHAS DE DESCARTE - final
-Em pastagens de boa disponibilidade da recria ao abate
-Com lotação adequada *VACAS DE DESCARTE - após descarte até
-Acompanhamento do abate
desenvolvimento do terneiro e estado -Fase em que o animal deve atingir o peso
corporal da vaca e o acabamento de carcaça adequados,
agregando valor a todo o trabalho
RECRIA desenvolvido na cria e recria.
- o crescimento já não é tão eficiente como condicionada geralmente pela localização e
na cria e recria. qualidade das terras, é a que oferece
- Em resumo, nesta fase observam-se os maiores riscos de perdas, exigindo maior
seguintes aspectos: assistência ao rebanho, sendo por isso
* Maior deposição de tecido adiposo no considerada a menos rentável.
corpo do animal (chamado acabamento da - De modo geral, todas as formas de
carcaça); exploração que incluem a fase de cria
* Maior exigência de energia para ganho requerem rebanho e área mais extensos,
de peso; mais mão de obra e gastos de custeio, e
* Conversão alimentar menos eficiente; estão sujeitas a perdas mais elevadas do
* O custo do ganho ou da @ produzida que as atividades de recria e engorda ou
consequentemente é mais elevado. somente de engorda
TIPOS MANEJO REPRODUTIVO
EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
um dos principais fatores que afetam a
eficiência produtiva
-Influenciada por muitos fatores:
- Detecção de estro;
- Dias para o primeiro serviço;
- % concepção;
-% abortos;
- Estado de saúde;
- Taxa de descarte;
-Nutrição;
- Desconhecidas.
BAIXA EFICIENCIA
-Redução do progresso genético;
- Elevação dos custos de reposição;
- Provê menor número de bezerros;
- Comercialização;
- Baixas taxas de concepção elevam as
despesas com sêmen e assistência
veterinária;
COMO AUMENTAR
A escolha do sistema depende de vários -Conhecer os fatores que afetam a
fatores: eficiência reprodutiva;
• Área e localização da propriedade. - Manter um banco de dados funcional
• Aptidão agrícola e valor da terra.
e proceder análise de resultados
• Qualidade das pastagens.
continuamente;
• Infraestrutura existente.
• Mercado de gado na região. - Definir objetivos e concentrar energia
• Preferência do pecuarista. em pontos de problema;
Quem faz apenas criação vende bezerros -Otimização do desempenho
de ano, e quem cria e recria vende boi reprodutivo e da eficiência produtiva
magro. do rebanho:
- Aquele que cria, recria e engorda, ou a) identificação dos animais e registro
apenas recria e engorda, vende boi gordo. de ocorrências (nascimentos, abortos,
- A atividade exclusiva de cria,
mortes etc .); ao elevado número de fêmeas que
b) escolha do período de monta; terão que ser descartadas.
c) escolha do sistema de acasalamento; - O estabelecimento de uma estação de
d) preparo de novilhas para reposição; monta de curta duração é uma das
e) diagnóstico de gestação e descartes; decisões mais importantes do manejo
f) determinação da idade à desmama; reprodutivo e de maior impacto na
g) atendimento às exigências fertilidade do rebanho.
nutricionais; -Redução da duração da estação de
h) controle sanitário do rebanho ; monta, melhorias na fertilidade e
i) outras práticas de manejo. produtividade do rebanho, fica mais
fácil identificar as matrizes de melhor
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS
desempenho produtivo.
-% De prenhes, % nascimento, %
Vantagens:
desmama % mortalidade
- Sincroniza as demais atividades de
- kg de bezerro desmamado/ha/ano
manejo;
- idade e peso da fêmea ao primeiro
- Estabelecer a desmama;
parto
- Permite que o período de maior
- proporção touro:vaca
exigência nutricional coincida com o de
Estratégias: maior disponibilidade de forrageiras de
melhor qualidade, para eliminar ou
reduzir a necessidade de alguma forma
de suplementação alimentar.
- Formar lotes uniformes (desmama,
recria, animais para reprodução,
abate);
- Facilitar manejo (concentração de
tarefas);
- Otimizar descarte de fêmeas visando a
melhoria da fertilidade do rebanho.
- Otimizar a utilização de touros de alta
ESTAÇÃO DE MONTA
capacidade reprodutiva gerando maior
- Sistema de Monta mais primitivo:
número de descendentes;
- é aquele em que o touro permanece
ÉPOCA DO ANO
no rebanho durante todo o ano.
É determinada em função da melhor
-nascimentos se distribuem por vários
época de nascimento dos bezerros e do
meses
período de maior exigência nutricional
- o desenvolvimento dos bezerros é
do rebanho de matrizes.
prejudicado;
- a fertilidade das matrizes pode ser METAS
reduzida substancialmente devido ao - elevados índices de concepção no
aumento do intervalo parto-primeiro primeiro mês de monta, para que os
serviço, nascimentos se concentrem no início
COMO MELHORAR? da época de parição e as vacas tenham
1º - Definir períodos restritos de monta tempo suficiente para recuperar seu
durante o ano estado fisiológico.
Deve-se evitar a mudança brusca do - Além do mais, os bezerros nascidos
sistema tradicional (monta o ano nesse período são os que apresentam o
inteiro) para o de curta duração, devido
maior peso à desmama. -Solteira= Lactação e reprodução

Duração
-Vacas Adultas : 60 a 90 dias;
- Novilhas: No máximo 45 dias;
- início e final devem ser antecipados
em pelo menos 30 dias em relação ao NUTRIÇÃO PÓS-PARTO
das vacas.
-visa proporcionar às novilhas, por Consumo reduzido de nutrientes:
estarem ainda em crescimento e Perda de peso
lactação, tempo suficiente para a Perda da condição corporal
recuperação do seu estado fisiológico e Diminui atividade ovariana
iniciar o segundo período de monta, Aumenta o período parto-primeira
junto com as demais categorias de ovulação
fêmeas. Pode levar a anestro

DESAFIOS CICLO ESTRAL


Escore de Condição Corporal (ECC) Intervalo sucessivo entre dois cios
Reprodução vs estado nutricional Regulado pela interação do sistema
- ↓Nutrição – entrada inadequada neuroendócrino
nutrientes -> Anestro prolongado Dividido em 4 fases: Proestro, Estro,
- Genética x ambiente x ↓ Nutrição Mataestro e Diestro – Anestro
Hormônios determinam duas fases:
folicular e luteínica.
PROESTRO
Ocorre o crescimento folicular; a vulva
fica umedecida; aumento da
vascularização uterina;
Dura de 2 a 3 dias.
Essa fase é caracterizada por
manifestações comportamentais que,
normalmente, passam despercebidas
CATEGORIAS E EXIGENCIAS ao homem, no entanto, são
-Multiparas = Mantença Lactação e perceptíveis ao touro ou rufião.
Reprodução Nesse período, a fêmea monta as
-Primiparas = Mantença, crescimento, companheiras, mas não se deixa
Lactação e Reprodução montar.
CIO ou ESTRO:
Processo hormonal que prepara a
fêmea para a recepção do macho;
Antecede a ovulação (liberação do
óvulo); Idade 1º cio 8m 5–15m
Período reprodutivo da fêmea onde
Intervalo entre cios 21 d 16-24 d
aceita o macho.
monta e deixa montar por outra vaca Duração do cio 18 h 3-28 h
fica inquieta; micção frequente,
apetite irregular ou perda dele; Ovulação (h) após cio 12 h 0-20 h
corrimento de muco na vulva
(gelatinoso e pegajoso); Fatores que podem influenciar no
METAESTRO aparecimento da atividade ovariana
Período no qual ocorre a ovulação, 1- Nutrição
inicio da formação do corpo lúteo e da 2 – Peso/ECC
secreção de progesterona; 3 – Idade
Edema vulvar diminui 4 – Aleitamento
progressivamente; 5 – Raça
A fêmea volta a ficar tranquila, 6 – Presença do reprodutor
desaparecendo a aceitação da monta; Se não tiver os 2: não cicla!!!!
DIESTRO ECC ideal: 2,8-3,2
A fêmea entra em inatividade sexual ou Jovem: + dificuldades p retornar ao cio
diestro, que dura aproximadamente 14 Efeito antagônico:
dias. ↑prolactina↓hormonios cio (mesmo c
No final dessa fase, caso não haja nutrição)
gestação, o ovário começa a sofrer Efeito genético
influência hormonal, ocorrendo a AA +prolíero CH bx natalidade
regressão do corpo lúteo, e dando Estimula a presença de cio
início a novo ciclo estral. – Rufião, touro, vcin androgenizada
Caso tenha ocorrido fertilização, a MÉTODOS DE REPRODUÇÃO
fêmea torna-se gestante. NATURAL
ANESTRO A CAMPO
Condição na qual o animal não exibe CONTROLADO
ciclos sexuais regulares, em decorrência ARTIFICIAL
do estádio fisiológico em que se Inseminação artificial (ia)
encontra ou de causas patológicas Inseminação artificial em tempo fixo
Ovário flácido, cérvix fechada e vulva (IATF)
ressecada Transferência de embriões e
fertilização in Vitro (TE – FIV)
TIPOS DE CIO:
MANEJO DE TOUROS
CIO NORMAL: Sucedido da ovulação. Período de serviço do touro: estação de
FALSO CIO: Ocorrem todos os sinais monta!
de cio, mas não ocorre a ovulação, Restante do ano: manejos
comum em animal com deficiência estratégicos
hormonal. Escolha do reprodutor
CIO SILENCIOSO: Ocorre ovulação manejo sanitário
sem manifestação de cio; são muito manejo nutricional
comuns. manejo reprodutivo
média variação
Principal função: probabilidade de prenhez, número de
Cobrir e fecundar maior nº e vcs na dias para o parto e intervalo entre
estação reprodutiva com máxima partos)
eficácia - as características reprodutivas dos
machos (volume testicular, formato
Alimentação
testicular e defeitos espermáticos)
Desempenhar o potencial produtivo EFEITO PAI: qnt maior PE do touro
Cuidado alimentação excessiva (↑PB macho com maior peso na desmama e
↑EN) prenhez precoce nas femeas
Pesados e gordos:
Percentual de touros
- reduz qualidade sêmen
Com dois anos de idade ( jovem): 4%
- verão: deposição de gord. Na bolsa
de touros ( 1 touro para 25 vcs)
escrotal dificulta a termorregulação e
A partir de 3 anos (adulto): 3% de
prejudica a espermatogênese.
touros ( 1 touro para 33 vacas)
Avaliação do estado corporal
* Touros zebuínos adultos : 1 touro
- Mto gordo: tem dificuldade
para 40 vcs
- Mto magro: se detém em se alimentar
***Ajuste percentual: sempre para
Avaliação da condição física do touro
mais! 7,5 =8 touros
Escores Ideal 3,5 - 4,0
Rodizio de touros
Sanidade
Usar 3 anos: repor 1/3 dos touros
Calendário sanitário
Todos novos: se “arrebentam “
Parasitas – endo e ecto
trabalhando
Eventuais lesões:
Mto velhos: reduz a libido, afeta
Prepúcio, pênis e saco escrotal
reprodução
Aparelho locomotor – patas e cascos
Durante a estação de monta:
Olhos e boca
Em torno de 15 % dos touros
Exame andrológico “pifam” durante a temporada de monta
Estimativa da fertilidade potencial do Deve-se trabalhar com % de touros
touro em reserva
Exames:
Clínico geral
especial
seminal
comportamental
Circunferência escrotal
Mínimo aceitável para zebuínos aos 18
meses de idade, uma circunferência de
25cm. Qto maior PE, maior qtidade de
spz e testosterona, maior nº
descendentes
Correlacionada MANEJO DA PARIÇÃO
- com o ganho de peso (peso ao Diagnóstico de gestação
nascimento, peso ao desmame e peso
ao sobreano) Término estação monta:
- as características reprodutivas das Peso final de monta e avaliação ECC;
fêmeas (idade ao primeiro parto,
DG – ultrassonografia – 45 dias após Posição normal ao nascer
DG – toque/palpação – 60 dias após Principalmente, o terneiro nasce com as
APARTAR as vazias (descarte,terminação) mãos para a frente e com a cabeça no
das prenhas (piquete maternidade) meio.

PIQUETE MATERNIDADE Problemas no parto


-Matrizes prenhes, próximas ao parto, Posição errada: Com luvas, empurrar o
devem ser trazidas para um piquete terneiro de volta e ajeitar na posição certa.
próximo da sede. Possibilidade de contaminação e infecção
Piquete maternidade deve ser recorrido no útero.
de 1 a 2 vezes por dia. Problema de mau posicionamento pode
Matrizes que estão amojando e ou a ter causa genética; mãe e “filha” devem ser
vulva com tamanho aumentado devem ser marcadas para descarte.
trazidas para o piquete maternidade.
Retenção de placenta
Deve ter:- boa aguada,- boa Causas:
disponibilidade e qualidade de pastagem
- deficiência de vitaminas A e E.
nativa - boa sombra - sal mineral - - déficit hormonal.
ambiente tranquilo - Caso a vaca não consiga expulsar a
NÃO deve ter: placenta até 18 horas após o parto, passa a
- Sangas (terneiros podem cair e morrer)
ser um problema.
- Sujeira (matagal, arames espalhados,
No mais tardar, 2 dias após o parto, a
etc...)
vaca deve ser levada ao tronco e deve-se
- “Cães podem matar terneiro novo”
aplicar ocitocina, para auxiliar a expulsão.
Piquete das novilhas Medidas para prevenir partos difíceis
Colocar as novilhas em piquete Atenção especial para as novilhas
maternidade específico.
(piquete para novilhas separado das vacas).
Ter atenção redobrada com essa
Observar a medida da área pélvica (antes
categoria.
do entoure).
Maior possibilidade de parto distócico
Selecionar touros para produzir terneiros
(abertura pélvica), principalmente aquelas
pequenos (programa de acasalamento).
entouradas aos 14 ou 18 meses.
Cuidados na alimentação no 1/3 final da
Estado nutricional da matriz ao parto gestação.
Não deve ser excessivamente gorda: CUIDADOS COM O TERNEIRO
- Excesso de gordura interna pode
Primeira reação da vaca após o parto
complicar no nascimento ou até mesmo
Lamber o terneiro:
haver rejeição do feto.
- Desobstrução das vias respiratórias.
Não deve ser muito magra:
- Estimular circulação.
- Precisa ter força para expulsar o feto e Primeira reação do terneiro
reservas para iniciar a lactação. Em Ficar em pé.
situações extremas pode expulsar o feto - Buscar alimento na mãe (leite).
(aborto).
1/3 final da gestação: Feto cresce 2/3 do Deficiência no terneiro
seu tamanho -- Nessa fase – dar condições O sistema imunológico é deficiente (até 2
nutricionais, mas cuidar com excesso – meses de idade) e toda a defesa do
pode resultar me dificuldades no parto! organismo é feita pelas macromoléculas
que vem do primeiro alimento (especial).
Comportamento da matriz ao parto
tende a se isolar COLOSTRO
Fica nervosa (principalmente novilhas) - Primeiro leite produzido pela vaca (parto)
Deita e levanta algumas vezes - Rico em proteínas (imunoglobulinas) e
Em geral pari deitada vitaminas
- fornecer o quanto antes max absorç até - Após período de mangueira conduzir
as 12 hrs pos parto terneiro para área de alimentação
específica (pastagem de aveia,
Cuidados com o recém-nascido confinamento, suplementação a campo,
Tratamento do umbigo etc...)
Identificação(Tatuagem, Brinco, Mossa- Deve ter água de qualidade e em
sinal) quantidade (acesso)
Desenvolvimento do terneiro Cercas devem ser boas (porteiras boas)
Ao pé da mãe (mamando) Piquete livre de sangas e banhados no
Em pastagens de boa disponibilidade local de trânsito
Com lotação adequada Cuidado com plantas tóxicas
Acompanhamento do desenvolvimento Problemas de stress
do terneiro e estado corporal da vaca - Afetivo (carência da mãe)

Planejamento forrageiro bem feito para se - Nutricional (leite como referência)


ter uma boa condição nutricional da Aproximadamente uma semana para
pastagem, presença de gramíneas e adaptação à fase de recria
leguminosas

DESMAME DOS TERNEIROS

2- DESMAME PRECOCE
RETIRADA DOS TERNEIROS AOS 60 – 90
DIAS
Recomendada para períodos de escassez
de forragem e tem como objetivo reduzir o
estresse da amamentação
Interrompe a lactação da vaca:
DESMAME CONVENCIONAL - recuperação seu porte (peso/ECC)
RETIRADA DOS TERNEIROS EM ABRIL – - manifestação cio
MAIO (180 DIAS- 6-8 MESES) - grandes possibilidades de repetir cria
Paralisa o desgaste da vaca (lactação no MANEJO
período de inverno/seco – crítico) Levar vacas e terneiros para mangueira
O terneiro foi favorecido pela quantidade Separar vacas de terneiros (observar
de dias que ingeriu leite da mãe (peso) idade e peso dos terneiros)
Esta prática vai depender da condição Levar vacas para campo distante ou
corporal da vaca e da disponibilidade de próximo com porteiras abertas
boas forragens e suplementação alimentar. Terneiros permanecem em mangueira ou
local próprio por 10 dias (aprender a comer
MANEJO concentrado)
Levar vacas e terneiros para mangueira Fornecimento de ração específica
Separar vacas de terneiros (qualidade) na quantidade de 1 % do PV
Levar vacas para campo distante Após 10 dias levar terneiros para piquete
Terneiros permanecem em mangueira com pastagem ou para confinamento
por 2 – 3 dias (passar no brete para receber vacinas e
- 1º dia somente água vermífugos)
- 2º - 3º dias fornecer algum volumoso + Continuar a fornecer 1 % do PV de ração
pequena quantidade de concentrado concentrada e aumentar conforme os
objetivos da propriedade - Vermífugos que atinjam o objetivo
Após 20 – 30 dias pode-se diminuir a (intervalos de 30 – 45 dias) PERIGO
qualidade da ração concentrada Vacinas (Aftosa, Carbúnculo sintomático,
Possuir pastos com alto valor nutritivo Brucelose, Leptospirose, Raiva, IBR, etc...)
Ectoparasitas (carrapato, miíases, etc...)
- DESMAME HIPERPRECOCE
Retirada dos terneiros entre os 30 - 45 Tecnologia de manejo que otimiza os
dias de idade índices reprodutivos:
Peso mínimo do bezerro: 40 kg Considerada desafiadora para os bezerros!!
Condição corporal da matriz: vai Principal desafio está relacionado a
influenciar na escolha da técnica nutrição dos bezerros, na qual a ração
matrizes com baixa condição corporal deve:
pós-parto e baixa produção de leite, devem i) atender as necessidades nutricionais de
ser desmamadas mais cedo para garantir a bezerros extremamente jovens
sobrevivência tanto da vaca quanto do ii) ser palatável
bezerro. iii) ser atraente para estimular o consumo
pelo bezerro.
- ALEITAMENTO INTERROMPIDO Fase em que o bezerro encontra-se mais
Com o uso de tabuleta vulnerável às doenças.
- De 7 a 14 dias
- No início do entoure
- A partir de 80 kg
OBSERVAÇÕES
Terneiros devem continuar seu
desenvolvimento
Observar ganho de peso e estado
corporal
OBSERVAR SANIDADE
RECRIA E TERMINAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

CARACTERÍSTICAS DA RECRIA NO BRASIL: Longo período, Elevada idade ao abate, Elevada


idade qaqqae e a bom kkkk ao primeiro parto.

Principal objetivo do sistema de recria é a redução da idade de abate dos machos e de


primeira monta das fêmeas.
SISTEMAS DE RECRIA

 Sistema 3 anos: 36 meses, 30 kg ao nascimento 450kg ao final do ciclo. Ganho médio


diário de 0,385kg. Baixo nível tecnológico, pouco investimento, retorno de capital a
longo prazo, produção exclusiva a campo nativo, mão de obra barata e não
especializada, taxa de natalidade 55%.
 Sistema 2 anos: 30kg---450kg aos 24 meses, 0,534kg/dia. Nível tecnológico médio
alto, retorno médio prazo, pastagens cultivadas e suplementação ou confinamento.
Taxa de natalidade 65% e de desfrute 24%.
 Sistema superprecoce: 30kg---380kg em 16 meses, 0,730kg/ dia. Alto nível
tecnológico, assistência técnica, retorno econômico a curto prazo, confinamento e
pastagens cultivadas. Alta taxa de natalidade 80-90%, taxa de desfrute 28-30%.
PRÁTICAS DE MANEJO

Diferentes práticas que auxiliam no manejo na bovinocultura de corte.

CASTRAÇÃO
intervenção cirúrgica, ou não, com o objetivo de influir nos sistemas endócrino e neurológico
visando mudanças nas características físicas e comportamentais.

►Seleção (evita coberturas indesejáveis).

► Facilidade e segurança no manejo (mais dócil).

► Melhora a qualidade da carcaça.

Fatores relacionados à carcaça:

- A castração favorece a deposição de gordura subcutânea

- Reduz perda de líquido e escurecimento dos músculos externos durante o resfriamento (ideal
é de 3 a 6 mm).

- Animal castrado apresenta carne com melhor aspecto visual ( + clara)

- Animal castrado apresenta carne mais macia (diferença perceptível acima dos 2 anos de
idade).

Época de castração:

- Ao nascimento (na macega)

- Aos 7-8 meses (desmame), no início do inverno.

- Aos 12 meses, no início da primavera.

- Ao sobreano, 2 anos.

- Não castrar: TESTOSTERONA. Aumenta a retenção de N no sistema. Maior ganho de peso


diário. Menor depósito de gordura. Maior eficiência alimentar.

Métodos de Castração

► Anel de borracha (macega)

► Extirpação dos testículos- à faca- procedimento cirúrgico (bisturi) - com emasculador

► Imunocastração.

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