A agressão ao meio ambiente sempre foi uma constante na vida
humana. Em maior ou menor grau, desde o surgimento do homem na terra, o meio ambiente vem sendo degradado. Mas foi a partir da Revolução Industrial, que passou a socieda- de a enxergar tal problemática. Tudo isso se deu devido ao avanço tecno- lógico das grandes empresas que sem medirem o impacto que, poderia o meio ambiente sofrer, passaram a utilizar-se de tecnologia avançada, gerando graves conseqüências para o ecossistema. Para todos, o meio ambiente era uma fonte inesgotável de re- cursos, o qual se renovaria automaticamente. Tal idéia também foi culti- vada na cabeça do povo brasileiro, o qual, sem consciência ambiental, acreditava e ainda acredita que tudo permaneceria inalterado. Neste diapasão, nota-se que o meio ambiente nem sempre foi considerado como direito fundamental; somente assim foi concebido com a Constituição Federal de 1988. Em termos mundiais foi em 1972 que a comunidade internacio- nal, preocupada com seu desenvolvimento econômico, atentou para a degradação que o meio ambiente vinha sofrendo. Mediante tal constata- ção promoveu a ONU, neste mesmo ano, uma conferência sobre o Meio Ambiente em Estocolmo, a qual foi um grande marco ambiental. Ela chamou a atenção do mundo para a gravidade da situação nesse setor. A delegação brasileira assinou sem reserva a Declaração de Estocolmo. Esta, foi aprovada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em junho de 1992, que, pela primeira vez, in- troduziu na agenda política internacional a dimensão ambiental como