Você está na página 1de 45

0

UNIVERSIDADE ALTO VALE RIO DO PEIXE – UNIARP


CURSO DE ENFERMAGEM

ELIZIANE COSTA PALHANO

TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS DE UM CURSO DE ENFERMAGEM

CAÇADOR
2016
1
ELIZIANE COSTA PALHANO

TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS DE UM CURSO DE ENFERMAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como exigência para a obtenção de nota na
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II,
ministrada pela Universidade Alto Vale Rio do
Peixe – UNIARP, sob orientação da professora
Aires Roberta Brandalise.

CAÇADOR
2
TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS DE UM CURSO DE ENFERMAGEM

ELIZIANE COSTA PALHANO

Este trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação pela Banca
Examinadora para a obtenção do Título de:

Bacharel em Enfermagem

E aprovada na sua versão final em 06/07/2016, atendendo ás normas da legislação


vigente da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe e Coordenação do Curso de
Enfermagem.

__________________________
Rosemari Santos de Oliveira

BANCA EXAMINADORA:

_________________________
Aires Roberta Brandalise

________________________
Maria Aparecida Tavares

________________________
Sônia de Fátima Gonçalves
3

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho bem como toda a minha


trajetória acadêmica a Deus o pai celestial e a toda a
minha família que se fez presente em todos os
momentos difíceis da minha vida, aos caros colegas
e professores que fazem parte da minha conquista.
4
AGRADECIMENTOS

Costumo dizer que essa conquista não é só minha, e sim de um todo que lutou e
luta pelo meu sucesso e dessa forma me sinto na obrigação de dar o feedback positivo a
eles.
Agradeço a Deus por todos os momentos que pensei em desistir, mostrou-me o
lado bom e recompensador da minha profissão, meu senhor como sou grata. Meus pais
Nelson e Noemia alicerces da minha vida, colo onde por tantas vezes me refugiei nessa
caminhada longa e cansativa.
Grata aos meus amigos que na correria da vida sempre tiraram um tempo para
ouvir as minhas histórias acadêmicas e mesmo não entendendo alguns termos técnicos
nunca se entediaram comigo.
Estendo meus agradecimentos aos mestres professores que pela minha vida
passaram em especial enfermeira Aires Roberta Brandalise orientadora deste trabalho,
professora, amiga e companheira que com seu profissionalismo e dedicação pela
profissão se tornou-se fonte de inspiração. Meus colegas de turma que nesta trajetória se
fizeram presentes me apoiando e estimulando a vitória.
Sou extremamente grata ao meu namorado Fernando por ter compreendido as
minhas ausências e por sempre me apoiar em todas as minhas decisões.
A todos meu muito obrigado graças a vocês eu consegui!
5

“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada
sobre tudo.”
Raul Seixas
6
RESUMO

Tal estudo possui caráter exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa dos


dados, sendo desenvolvida com 15 egressos do curso de graduação em
enfermagem no mês de maio de 2016, graduados nos últimos cinco anos pela
Universidade Alto Vale Rio do Peixe. UNIARP. Tendo por objetivo avaliar a
contribuição da formação acadêmica para a inserção no mercado de trabalho dos
egressos de enfermagem. Os resultados constam que as atividades em campo de
estágio, possuir formação técnica em enfermagem foram as principais facilitadores
para a inserção no mercado de trabalho. Observou-se que os egressos logo após a
conclusão da graduação procuraram a especialização em enfermagem o que
mostra que a instituição está usando da ferramenta de incentivar a educação
continuada.

Palavra Chave: Enfermagem, egresso, instituição, mercado de trabalho


7

ABSTRACT

This study has exploratory-descriptive, with a qualitative approach, being developed


with 15 graduates of the nursing program in May 2016, graduated in the last five
years by the University Alto Rio do Peixe Valley. UNIARP. In order to evaluate the
contribution of academic training for integration into the labor market of nursing
graduates. The results are shown that the activities in the training field, have
technical training in nursing were the main facilitators for the insertion in the labor
market. It was observed that the graduates after the completion of undergraduate
sought specialization in nursing which shows that the institution is using the
encouraging continuing education tool.

Keyword: Nursing, egress, institution, labor market


8

LISTAS DE GRÁFICOS

Gráfico 1:Gênero dos egressos de enfermagem de 2010/2015. ....................................... 21


Gráfico 2: Ano de inserção X ano de conclusão do curso dos egressos de 2010/2015 .... 23
Gráfico 3:Tempo de inserção no Mercado de trabalho após graduação de Enfermagem . 24
Gráfico 4:Local de atuação dos egressos de enfermagem de 2010/2015 ......................... 25
Gráfico 5:Local onde trabalhavam antes da conclusão da graduação. ............................. 26
Gráfico 6:Áreas de Pós-graduação dos egressos de enfermagem de 2010/2015 ............. 27
Gráfico 7:Cargo de atuação dos egressos de enfermagem de 2010 a 2015. .................... 28
Gráfico 8:Tempo de permanências nos empregos dos egressos de 2010 a 2015. ........... 29
9

LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABEn – Associação Brasileira de Enfermagem


ABEn/PE – Associação Brasileira de Enfermagem Seção Pernambuco
C.C – Centro Cirúrgico
CES – Conselho Educação Superior
CNE – Conselho Nacional de Educação
Conaes – Comissão Nacional de Avaliação de Educação Superior
E – Letra do alfabeto inicial da abreviatura da palavra egresso
Enade – Exame Nacional de Desempenho de Estudante
ESF – Estratégia Saúde da Família
IES – Instituição de Ensino Superior
LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MBA – sigla da palavra inglesa Master of Business Administradores que significa
Mestrado de Avaliação de Negócios
MEC – Ministério da Educação
PNE – Plano Nacional de Educação
PUC – Pontifícia Universidade Católica
Sinaes – Sistema Nacional de Avaliação de Educação Superior
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
UFSC – Universidade Federal De Santa Catarina
USP – Universidade De São Paulo
UNIARP – Universidade Alto Vale Rio do Peixe
10
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 14
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 14
2.1.1 Florence Nightingale Precursora Da Enfermagem Moderna .................................... 14
2.1.2 Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil ...................................... 15
2.1.3 Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB......................................... 16
2.1.4 Diretrizes Curriculares Nacionais Do Curso de Graduação em Enfermagem. .......... 18
2.2 METODOLOGIA .......................................................................................................... 19
2.2.1 Tipo de Pesquisa ...................................................................................................... 19
2.2.2 População/Amostra................................................................................................... 20
2.2.3 Procedimentos .......................................................................................................... 20
2.3 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS ................................................................... 21
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 33
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO .................................................................................... 35
APÊNDICES ...................................................................................................................... 37
ANEXOS ........................................................................................................................... 44
11
1 INTRODUÇÃO

“  um dia tiveres que escolher entre o mundo e o amor, lembra-te: Se escolheres


o o 
 o
   o
 o o
o  o 
o o
(bert Einstein). Nas palavras do grande nome da Física faço uma pequena comparação
a ia da primeira enfermeira do mundo Florence Nigthingale, que deixou o destino de
ua u a aa  a !"# a$ % &ua a u a')  a *+) #) a
*a$ a# ua #pa *#a')  a a u  *+#a,a') a
E#+a-. E pela sua garra, coragem e determinação e sobre tudo o amor pela arte do
ua  !u   # #  u # **ua ac  a  .  a
#+a a a.a   aa  *e (MALAGUTTI; MIRANDA apud BASTOS
2010).

Obteve maior visibilidade na Guerra da Criméia, em 1854, onde implementou


melhorias nas enfermarias do Hospital Scutari, contribuindo para o resgate das
condições sanitárias em relação ao ambiente e à higiene, aperfeiçoou o cuidado
aos soldados, limpando suas feridas e realizando curativos, além de prover apoio
psicológico. Florence realizou grandes feitos, salvou vidas, reorganizou a
Enfermagem, quebrou preconceitos acerca da profissão, apoiou os soldados
feridos escrevendo cartas para os familiares, permanecendo junto ao paciente nas
horas de sofrimento e na hora da morte. Todas as noites, percorria os corredores
do hospital à luz de uma lamparina, vigiando e cuidando dos soldados doentes,
ficando assim conhecida como “the lady with the lamp” (A dama da lâmpada) ou
“the Angel of the Crimea” (O anjo de Criméia). (MALAGUTTI; MIRANDA apud
BASTOS 2010, p. 2).

E +a  -a) * + #a -ua a /a :#   ! u *;


 dp# <#-; $ -a'a a  *;$ #-u # a  &u *aa a c a =# a
a#a  ua  # a a=  a u a')   &ua&u ma> ua  ae
:u#aa em 1858 nas localidades do Hospital chamado Saint Thomas, o qual passou a
 +;# a *aa a  a *  #+a-e   *#a -a$  *
a$ a ua a aa ? a a  a nightingaleana, bem como a exigência de
&ualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas
ma #aa * c e (ABEN/PE, 2013).
12
Afirma ainda a revista que nas primeiras escolas de Enfermagem o médico foi, de
fato, a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas
funções poderia colocar nas mãos das enfermeiras. (ABEN/PE, 2013).
Com os estudos e aprimoramento da classe surge não mais como uma atividade
empírica sem fundamentos científicos desvinculada do saber especializado, mas como
uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão de obra nos hospitais,
constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica. (ABEN/PE, 2013)
O curso de graduação em enfermagem da Universidade Alto Vale Rio do Peixe foi
criado no ano de 2000, regido pelo objetivo formar um profissional enfermeiro generalista,
com sólido conhecimento nos princípios básicos da profissão, apto a atuar com
competência nos diversos níveis de promoção, proteção, tratamento e recuperação,
atenção ao indivíduo e à comunidade, visando à melhoria da qualidade de vida. (UNIARP,
2016)
Segundo Jesus et al,. 2013, os educadores juntamente com as instituições de
ensino superior possuem a grande responsabilidade de formar mais que profissionais
aptos para o mercado de trabalho e sim pesquisadores e semeadores do conhecimento.
Tendo em vista que a formação acadêmica deve auxiliar não somente a inserção no
mercado de trabalho, mas sim a estimulação para a continuidade do processo
educacional fazendo com que seus ex acadêmicos tenham capacidade de construção de
sujeitos críticos, autônomos e com capacidade de transformação.
Diante disso surge a problemática central da pesquisa: Qual foi a contribuição
acadêmica para a formação e inserção no mercado de trabalho dos enfermeiros?
O trabalho objetivou avaliar a contribuição acadêmica para a formação e inserção
ao mercado, identificar os passos percorridos pelo egresso em sua trajetória profissional,
verificar quais as facilidades e dificuldades encontradas para a inserção no mercado de
trabalho e evidenciar as sugestões aos egressos para contribuição na formação
acadêmica.
O tema em questão foi escolhido devido ao grande número de casos de
desistentes no curso de em enfermagem e a inexistência de estudos na área pós-
acadêmica dos alunos de enfermagem nesta instituição. Conhecimento enquanto
acadêmica para preparação no mercado de trabalho e contribuir com coordenação do
curso com as sugestões dos egressos entrevistados.
13
A presente pesquisa foi de caráter exploratório descritivo, com abordagem
qualitativa dos dados. Tal pesquisa foi realizada com 15 egressos do Curso de Graduação
em Enfermagem da Universidade Alto Vale Rio do Peixe- UNIARP dos anos de 2010 à
2015. Os dados foram coletados por meio de questionário composto por questões abertas
e fechadas e analisados graficamente com subsídios bibliográficos para a avaliação dos
mesmos.
14
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.1 Florence Nightingale Precursora Da Enfermagem Moderna

Florence Nightingale filha de William Edward e Francis Nightingale, nasceu em 12


de maio de 1820, em Florença na Itália. Aos 16 anos, registrou em seu diário” Deus falou
comigo e me chamou para servi-lo”. 1849 aos 31 anos, esteve durante 3 meses em
Kaiserswerth (Alemanha), num hospital de 100 leitos, fundado pelo Pastor Fliedner. Após
Esta experiência passou algumas semanas conhecendo o trabalho das Irmãs Vicentinas
do Hotel Dieu, em Paris. (COSTA et al., 2009)
No ano de 1853, Florence se considerava preparada para se devotar à profissão e
ao cumprimento do seu objetivo de aperfeiçoar a sociedade. Sua primeira experiência foi
como superintendente de Enfermagem na Casa de Gentlewoman. Trabalhou em 1854
como voluntária na epidemia de cólera em Londres. (COSTA et al., 2009)
Florence ficou conhecida pelos seus trabalhos anteriores sendo assim foi
convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra, para trabalhar junto aos soldados feridos
em combate na Guerra da Crimeia (1854-1856) levou consigo 38 voluntárias de diversas
religiões foram para Scurati, Turquia, onde atuaram em dois hospitais: “Hospital Geral e o
Barrak Hospital”. (Geovanini et al, 2010).

Ao retornar da guerra, tornou-se figura popular, seu nome era sinônimo de doçura,
eficiência e heroísmo. Florence valorizava práticas tais como: a observação, a
experiência e o registro de dados fundamentais para o desenvolvimento de uma
metodologia de trabalho que acentue a possibilidade de resolução dos problemas,
melhore a qualidade de vida dos doentes e salve vidas. Seus princípios incluíram
as áreas de prática, pesquisa e educação (SANTO apud BASTOS et al., 2006).

Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que


passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A
disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana,
bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de
duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. Nas primeiras escolas de
Enfermagem o médico foi, de fato, a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia
então decidir quais das suas funções poderia colocar nas mãos das enfermeiras Florence
15
morre a 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim a
Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber
especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de
mão de obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e
específica. (GEOVANINI et al, 2010).

2.1.2 Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil

Segundo Geovanini et al, 2010 A saúde tornou-se um problema quando começou a


envolver prejuízos econômicos para o governo Brasileiro. A partir do momento que as
doenças infectocontagiosas trazidas pelos europeus e escravos tomaram uma proporção
considerável. Dificultando assim as negociações com seus países importadores e
aumentando o índice de mortalidade da população Brasileira.
Salienta Geovanini et al., que o serviço de Inspeção de Saúde Pública do Porto do
Rio de Janeiro, principal meio de entrada das doenças pestilentas já existia desde 1828,
mas seu método de organização não era satisfatório. Sendo assim o governo assume a
assistência a saúde com a criação de serviços públicos, a vigilância e o controle mais
eficaz sobre os portos. Após a reforma Oswaldo Cruz a Diretoria-Geral de Saúde Pública
a Diretoria-Geral de Saúde Pública em 1904, agrega novos elementos a estrutura
sanitária: Serviço de Profilaxia da febre amarela, inspetoria de Isolamentos e Desinfecção
e o Instituto Soroterápico Federal que atualmente é conhecido como instituto Oswaldo
Cruz. Anos após a Reforma Carlos Chagas tem por objetivo a tentativa de reorganizar os
serviços de saúde.
O governo brasileiro juntamente com o governo Americano mandam para o Brasil
algumas enfermeiras que organizam em 1923, a Escola de Enfermagem Anna Nery.Tal
escola foi o marco histórico na enfermagem brasileira, onde as moças da elite social mais
elevadas eram selecionadas, com o auxílio de uma política para o desenvolver da
profissão. Tornando assim modelo para as outras escolas fixado por lei, seus critérios
impostos pelas enfermeiras norte-americanas que eram discípulas da disciplina
nigthingaleano: submissão, espírito de serviço, obediência e a disciplina militar.
(GEOVANINI et al, 2010).
16
Fundada em 1926 a Associação Nacional das Enfermeiras Diplomadas Brasileiras,
atual Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) pelas primeiras egressas da Escola
Anna Nery com atuações nos aspectos legais e educacionais. Nos anos de 1973 surge o
Conselho Federal de Enfermagem órgão com função de legalizar o exercício profissional;
e dos sindicatos; defensores dos direitos econômicos e das condições de trabalho dos
profissionais de Enfermagem. (GEOVANINI et al, 2010).
Na década de 1940, a Escola de Enfermagem Anna Nery foi incorporada a
Universidade do Brasil e em 1949 o Projeto de Lei 775 controlou a expansão das escolas
e exigiu que a educação em Enfermagem fosse centralizada nos centros universitários
não mais em hospitais. Em 1961 todas as escolas passaram a exigir o curso secundário
completo, mas apenas nos ano seguinte a Enfermagem iniciou seus passos em direção
ao ensino de nível superior. (GEOVANINI et al, 2010).

2.1.3 Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB

O Brasil vivenciou nas últimas décadas um processo de reforma do Estado e do


sistema de educação, que incluiu mudanças significativas na educação superior em
especial as universidades públicas. A Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB n° 9.394/96) é a referência para o início da reforma da educação, particularmente,
para a reestruturação da educação superior no País. Nos anos de 1995 se iniciaram a
ampla reforma que visa a elaboração e a aprovação de uma estrutura legal capaz de
alterar as diretrizes e bases que sustentavam o modelo vigente desde a reforma
universitária de 1968. (DOURADO, 2009)
A LDB por si não possui forças suficientes para grande demanda, sendo assim
conta com o auxílio do Estado e IES para a regulação, controle e gestão de políticas para
o setor por meio de avaliações de financiamentos. No contexto dessa mudança foi
aprovado por meio da Lei 10.172 de 09/01/2001, o Plano Nacional de Educação (PNE)
que identificou os seguintes problemas da educação superior no País:

a) baixo percentual de atendimento, pois apenas 12% da população de 18 a 24


anos cursa esse nível de ensino. Observou-se, na última década, o crescimento das
matrículas, o que, no entanto, não acompanhou a demanda. b) expansão maior das
matrículas no setor privado, sem a efetiva garantia de qualidade por todas as IES; c)
necessidade de fortalecer o setor público, já que a manutenção das atividades
típicas das universidades – ensino, pesquisa e extensão – são importantes para o
17
desenvolvimento do País; d) distribuição regional desigual de vagas, devido à
“concentração das matrículas em instituições particulares por regiões mais
desenvolvidas”; o setor público encontra-se melhor distribuído, o que contribui para
a diminuição das desigualdades regionais; e) o crescimento da oferta de vagas da
educação superior no setor público estadual, que não deve se dar em detrimento da
expansão com qualidade do ensino médio, o que significa que os
recursos destinados às instituições de ensino superior (IES)
devam ser adicionais aos 25% da receita de impostos; o mesmo alerta se aplica aos
municípios, que devem atender à educação infantil e ao ensino fundamental.
(Ministério da Educação, 2009, p. 225)

O Plano nos mostra a expansão da educação superior na última década com


grande crescimento, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. A despeito desse processo,
a região Sudeste detém 48,1% das IES do País. Em 2006, os percentuais de IES por
região eram os seguintes: Norte (5,9%), Centro-Oeste (10,7%), Sul (17%) A Região Sul
continua a apresentar o melhor percentual de atendimento na taxa de escolarização,
Nordeste (18,1%) e Sudeste (48,1%). De modo geral, no entanto, as políticas para o
cumprimento desta meta precisam ser mais amplas, efetivas e constantes, visando à
diminuição dessas desigualdades regionais. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2009)
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) analisa as
instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes. O processo de avaliação leva em
consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão
da instituição e corpo docente. O Sinaes reúne informações do Exame Nacional de
Desempenho de Estudantes (Enade) e das avaliações institucionais e dos cursos. As
informações obtidas são utilizadas para orientação institucional de estabelecimentos de
ensino superior e para embasar políticas públicas. Os dados também são úteis para a
sociedade, especialmente aos estudantes, como referência quanto às condições de
cursos e instituições. Os processos avaliativos do Sinaes são coordenados e supervisio-
nados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A
operacionalização é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2009)
Entre os objetivos do questionário do Enade, encontram-se: a) traçar o perfil dos
estudantes, ingressantes ou concluintes, dos cursos de graduação do País; b)
conhecer a opinião dos estudantes sobre o ambiente acadêmico em que realizam a sua
formação; c) consolidar informações para promover a melhoria das condições de ensino e
dos procedimentos didático-pedagógicos. Os dados do Enade vêm sendo tratados e
divulgados sistematicamente pelo Inep. É possível, no entanto, aperfeiçoar ainda mais
18
esse instrumento, para avaliar melhor o processo de inclusão social e identificar possíveis
iniquidades do sistema. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2016)

2.1.4 Diretrizes Curriculares Nacionais Do Curso de Graduação em Enfermagem.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de


Educação, torna público as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de tendo em
vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei nº 9.131, de 25 de novembro de
1995; (MACEDO, 2001)

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso


de Graduação em Enfermagem, a serem observadas na organização curricular
das Instituições do Sistema de Educação Superior do País; Art. 2º As Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Enfermagem definem os
princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de enfermeiros,
estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e
avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Enfermagem
das Instituições do Sistema de Ensino Superior. Art. 3º O Curso de Graduação em
Enfermagem tem como perfil do formando egresso/profissional:
I - Enfermeiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva.
Profissional qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor
científico e intelectual l e pautado em princípios éticos. Capaz de conhecer e
intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil
epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as
dimensões biopsicossociais dos seus determinantes. Capacitado a atuar, com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor
da saúde integral do ser humano; e
II - Enfermeiro com Licenciatura em Enfermagem capacitado para atuar na
Educação Básica e na Educação Profissional em Enfermagem. (MACEDO, 2001,
p. 1)

O Art.de número 4º trata dos objetivos da formação acadêmica do enfermeiro. Em


seu inciso primeiro traz o assunto da assistência a atenção à saúde onde os profissionais
de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto
coletivo; Inciso Segundo sobre as tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de
saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso
apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de
equipamentos, de procedimentos e de práticas; O inciso terceiro aborda a comunicação
dos profissionais ressaltando que na saúde as informações devem ser acessíveis e
manter a confidencialidade a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
19
saúde e o público em geral; A Liderança é elencado no quarto inciso no trabalho em
equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir
posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade;
Administração e gerenciamento são ações prioritárias dos profissionais enfermeiros
porem estas incluídas no inciso quinto, nos traz a ideia de que os enfermeiros devem
estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de
trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que
devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na
equipe de saúde; e a ferramenta da educação permanente deve ser usada tanto na
formação acadêmica quanto na sua prática profissional trabalhada no quarto inciso da
resolução (MACEDO, 2001).

2.2 METODOLOGIA

2.2.1 Tipo de Pesquisa

A presente pesquisa foi de caráter exploratório descritivo, com abordagem


qualitativa dos dados, como complementação da pesquisa foi realizada uma pesquisa
bibliográfica para o referencial teórico.
Paa @pa 2005, a pesquisa exploratória permite ao pesquisador dar uma visão
geral do fato estudado. Escolhido como ferramenta quando um assunto é pouco
explorado, sendo de difícil formulação e operacionalização de hipóteses. De forma a
constituir o primeiro passo para a realização de uma pesquisa mais aprofundada.
A abordagem qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais
profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano, não se restringe a
uma contagem ou uma descrição, busca a essência do fenômeno ou teoria estudados.
(BALENA, 2013)
Segundo Balena 2013, a pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de um conjunto
de fontes como livros, artigos públicos em revistas cientificas, dissertações e teses,
materiais impressos ou disponibilizados por meio eletrônicos.
Reforçando esta ideia Rampazzo, 2005 salienta que a pesquisa bibliográfica tem a
função de explicar o problema a partir do referencial teórico. Sendo este parte essencial
da pesquisa, pois pode ser usado isolado como fonte de pesquisa para outros tipos de
20
pesquisa, pode ser utilizado para fundamentação teórica, ou ainda justificar os resultados
da própria pesquisa.

2.2.2 População/Amostra

Tal pesquisa foi realizada com 15 egressos do Curso de Graduação em


Enfermagem da Universidade Alto Vale Rio do Peixe- UNIARP dos anos de 2010 à 2015.

2.2.3 Procedimentos

Os dados foram coletados por meio de questionário (Apêndice A) composto por


questões abertas e fechadas e analisados graficamente com subsídios bibliográficos para
a avaliação dos mesmos.
O contato com os participantes ocorreu mediante solicitação na Secretaria
Acadêmica do Curso de Graduação em enfermagem com ofício (Apêndice B) e
autorização e assinatura do termo de autorização do responsável pela UNIARP (Apêndice
C) em enfermagem com o nome completo, e-mail e telefone caso houver.
As entrevistas foram realizadas no mês de maio de 2016 em local e data
escolhidas pelo entrevistado respeitando sua disponibilidade, com a aprovação do Comitê
de Ética em Pesquisas em Seres Humanos, conforme preconizado pela Resolução
196/95 do Conselho Nacional De Saúde com a assinatura do Termo de Consentimento de
Livre e Esclarecido (TCLE) em duas vias. (Apêndice D)
Os dados foram coletados por meio de questionário composto por questões
abertas e fechadas. Nas questões fechadas vamos caracterizar os egressos da UNIARP
com relação a: idade, sexo, ano e tempo de conclusão do curso de graduação em
enfermagem e realização de algum tipo de pós-graduação, tempo que levou para a
inserção mercado de trabalho, onde trabalhou ou trabalha como ingressou neste
emprego, tempo de permanência nos empregos e cargo e funções exercidas. Nas
questões abertas o objetivo foi salientar os pontos que facilitaram e o que dificultaram a
inserção no mercado de trabalho e quais as sugestões dos egressos para a contribuição
na formação acadêmica.
De forma a ser garantido o anonimato dos entrevistados, sigilo das informações
colhidas e direito a desistência da participação sem qualquer dano. Os objetos da
21
pesquisa foram identificado com a letra E de (egresso), seguindo a ordem numérica de 1
a 15.

2.3 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS

Para a amostra da pesquisa foram entrevistados 15 egressos do curso de


enfermagem entre os anos de 2010 a 2015. No momento da abordagem os egressos
demostraram preocupação na melhor resposta ou resposta adequada a questão e todos
se sentiram engrandecidos por serem objetos de uma pesquisa e estarem contribuindo
para o enriquecimento do curso de enfermagem.
Em primeiro momento analisamos o gênero predominante do curso de
enfermagem para ter como fonte de conhecimento qual sexo está mais vinculado a
assistência do cuidado. Os dados foram compilados em forma de gráfico como observa-
se abaixo:

Gráfico 1:Gênero dos egressos de enfermagem de 2010/2015.

14

OQR
12

BA
8

6 SQ%
4

A
MCDFGHGI JKLGNI

Fonte (PALHANO, 2016)


22
Como cenário habitual dos cursos de graduação em enfermagem observou-se que
80% dos entrevistados são do sexo feminino e 20 % masculino. Para entender a alta
desigualdades existentes nos setores trabalhistas, referentes à categoria gênero, é
necessário analisar a história que permeia essa questão, onde as desigualdades entre
homens e mulheres no mundo do trabalho continuam a prevalecer. Essas diferenças, por
sua vez, são bem evidentes, por exemplo, na ideia de que existem profissões
eminentemente femininas e outras masculinas. Nos tempos de Florence Nigtlingle as
mulheres eram recrutadas e recebiam instruções para exercer a função de assistência,
com a visão de que as mulheres são destinadas a cuidar por terem paciência e um ventre
acolhedor. (ABREU, 2012).
O Homem só surgiu no contexto da arte do cuidar quando em campos de guerrilha
eram obrigados a prestar atendimentos a seus companheiros de batalha feridos sem
terem conhecimentos específicos. Tendo em vista a necessidade de atendimento
especializado ofereceu-se para os militares no Hospital Centro do Exército ou Hospital de
Primeira Classe um curso profissionalizante na área de cuidados com o períodos de um
ano excluindo totalmente as mulheres da assistência na guerra. (ABREU, 2012).
Em relação a faixa etária obteve-se a média entre 32,4 anos. A presença
significativa de adultos mais velhos, é um indicativo de que uma boa parte dos egressos
já eram trabalhadores antes de cursar a faculdade. (SANTOS; SANNA, 2003).
O ano de inserção no curso de graduação em enfermagem foi especulado com o
intuito de avaliar em qual grade os acadêmicos estavam inseridos e observar se os
acadêmicos atingiram o tempo esperado para conclusão da graduação. Como se
observa-se no gráfico seguinte:
23
Gráfico 2: Ano de inserção X ano de conclusão do curso dos egressos de 2010/2015

T
5

UAAVWUABU 2009/2012 2010/2014

Fonte: (PALHANO, 2016)

Os acadêmicos que ingressaram na instituição nos anos de 2008 e 2009 tiveram


como base de ensino a grade curricular de 4 anos com período integral e os ingressantes
de 2010 até o presente momento fazem parte da grade atualizada com 5 anos para o
curso de graduação em enfermagem com a frequência em aulas no período noturno
regular e sábados nas fases iniciais. (OLIVEIRA, 2016)1.
Avaliando o gráfico 2, podemos avaliar que apenas 4 egressos participaram da
grade curricular de 4.710 horas com duração de 5 anos e os demais 11 frequentaram os 4
anos em regime integral. Tendo início nos anos de 2008, 2009 e 2010 respectivamente
com a participação conforme o cronograma estabelecido pelo curso sem haver atraso no
término da graduação. (UNIARP, 2016)
Após os longos anos de graduação inicia-se a angústia de onde trabalhar, quando
o primeiro trabalho como enfermeiro irá surgir. É o momento de colocar em prática o
leque de informações que está sendo acumulado ao decorrer da graduação. Foi
questionado aos egressos o tempo que demoraram para ingressarem no mercado de

1 Coordenadora do curso de Enfermagem da UNIARP – informação verbal


24
trabalho para avaliar se houve grande dificuldade pertinentes a adesão no mercado de
trabalho dos recém formados.

dm+  3:Tempo de inserção no Mercado de trabalho após graduação de Enfermagem


Antes de se
formar
13%

Não atua no
momento 1 Mês
13% 40%

4 Anos
7%

9 Meses
7%
6 Meses 2 Meses
7% 13%

Fonte: (PALHANO,2016)

Em relação ao tempo de inserção no mercado de trabalho averiguou-se que 40%


dos egressos logo após o recebimento do título de enfermeiro começaram a atuar
imediatamente no ramo da saúde. Observa-se ainda que 13% dos entrevistados tiveram a
oportunidade de assumir o cargo como enfermeiro antes mesmo do receber o diploma e
13% ainda ingressaram no mercado de trabalho após passarem dois meses de conclusão
do curso. Outros 13% não atuam na área como enfermeiros até a presente pesquisa, 7%
demoraram 4 anos para atuar efetivamente como enfermeiros e respectivos 7
ingressaram com 9 meses e 7 meses após a formação.
Uma pesquisa realizada na USP em 2009 com egressos de enfermagem, demostra
que a inserção no mercado de trabalho leva-se em conta uma média de 3 meses e o
vínculo principal destes enfermeiros são as instituições hospitalares (PXY/ZE[\ <]^/<@;
PUCCI apud CUNHA 2013).
25
Como verificado no gráfico 2 que a grande maioria dos egressos logo ingressaram
no mercado de trabalho, quando questionado sob local onde trabalha pode ser analisado
a grande diversidade de áreas disponíveis para atuação do profissional enfermeiro. A
porta de entrada da maioria dos egressos foi o Hospital do município segundo eles por
terem realizado estágio, serem funcionários da instituição e por não apresentarem
experiência profissional. Outra resposta que se obteve foi a prestação de concurso
público na área de enfermeiro assistencial segundo os mesmos por apresentar uma
estabilidade de emprego e remuneração salarial significativa. As clinicas particulares
também foram escolhidas pelos egressos proporcionando atividade direcionada aos
cuidados de enfermagem na área de maior afinidade. Ainda há profissionais que não
abdicaram da estabilidade do emprego público como técnico de enfermagem para exercer
a profissão. A justificativa de que o emprego público, atuando como técnico o salário é
favorável perante as funções exercidas, se comparados ao enfermeiro assistencial, onde
em algumas instituições o salário não é atrativo e as responsabilidade são muitas.

Gráfico 4:Local de atuação dos egressos de enfermagem de 2010/2015

ijK klCkL Nk nHGk


_`b _`b JKIqrlkD IGL srNI srDnNlHKqrtKI
hb vDwNrtk qkHlrtCDkH
_`b JKLG vkHG
xGtHGlkHrk MCNrtrqkD yG xkzyG
fgb

Fonte: (PALHANO, 2016)


26
Como a proposta inicial da pesquisa é avaliar a contribuição da formação
acadêmica para a inserção no mercado de trabalho dos egressos, é de extrema valia
realizar uma especulação sobre o local onde estes egressos trabalhavam, para
desenvolver uma análise de crescimento profissional após a conclusão do curso em
enfermagem.

dm+  5:Local onde trabalhavam antes da conclusão da graduação.

}hb
~tNrtK yG GNsGHLk€GL
hb {|b C‚rDrkH yG GNsGHLk€GL
{b C‚rDrkH yG IGHƒr„KI €GHkrI
ijK lHk…kDFkƒkL

Fonte: (PALHANO, 2016)

Realizando uma análise crítica do progresso profissional observa-se que os


técnicos de enfermagem em sua maioria estão em busca por aperfeiçoamento do
conhecimento e por conseguinte o crescimento profissional, sendo a maioria dos
egressos ex-alunos do curso técnico de enfermagem, 27% não trabalhavam e atualmente
estão exercendo a profissão pela qual tanto batalharam, 7 % eram trabalhadores de
serviços gerais e 6 % auxiliares de enfermagem.
A questão de procura por especialização nas áreas de enfermagem teve parecer
satisfatório, onde observou que a instituição desenvolveu um papel incentivador para os
acadêmicos sendo que 80% dos egressos realizaram algum tipo de pós-graduação logo
após o termino da graduação. Como destaca o gráfico abaixo.
27
Gráfico 6:Áreas de Pós-graduação dos egressos de enfermagem de 2010/2015
Ginecologia e
obstetrícia ; 1; 6% Unidade de
Cardiologia; 1; 6% terapia intensiva;
4; 22%
MBA gestão e auditoria
em saúde ; 1; 6%

Enfermagem
nefrologia ; 1; 5%

Centro
cirúrgico/cme ; 1;
5%

Nenhuma ; 2; 11% Gestâo em saúde


pública; 4; 22%

Urgências e emêrgencias ;3;17%

Fonte: PALHANO,2016.

A análise do gráfico nos mostra que as áreas Gestão em Saúde Pública e Unidade
de Terapia Intensiva obtiveram a liderança do ranking com 22%, Urgência e Emergência
logo atrás com 17%, não realizaram especialização 11%, Ginecologia e Obstetrícia 6%,
Cardiologia 6%, Enfermagem em Nefrologia 6%, Centro Cirúrgico 6% e MBA em Gestão e
Auditoria em Saúde 6%.
A graduação proporciona uma base de caminho educacional ou seja um
conhecimento amplo e generalizado sobre os campos de enfermagem. Grande cenário
dos egressos é agarrar a primeira vaga que surge a qualquer preço, por não
apresentarem conhecimento e grande desejo de exercer a nobre profissão, os alunos
formados se propõem a trabalhar em cargos e setores que não possuem destreza para
adquirir habilidade e experiência. No gráfico abaixo está listado conforme a entrevista com
os egressos os campos de atuação após a conclusão do curso de enfermagem.
28
Gráfico 7:Cargo de atuação dos egressos de enfermagem de 2010 a 2015.

7%
7%
†‡ˆ
7%
13%
7%

6%
13%

13%
7%
7%

‰HKNlK xKtKHHK ŠNsGHLGrHk yk ŠIs ~tNrtk yG GNsGHLk€GL


xCqGHƒrIjK €GHkD JKLG vkHG vKKHyGNkyKH yG v‹v
vDrNwtk ‰kHlrtCDkH CyrlKHrk vDwNrtk LyrtkWtrHzH€rtk
Mklernidade C‚rDkH yG GNsGHLk€GL

Fonte: (PALHANO, 2016)

Dos entrevistados, 13 egressos do curso de enfermagem atuam na área como


enfermeiros assistenciais, o que para nós revela que o mercado de trabalho está abrindo
as portas para acadêmicos recém formados e com pouca experiência profissional.
Apenas 2 atuam como técnica e auxiliar de enfermagem segundo as mesmas pela
estabilidade do emprego público e auxílio financeiro satisfatório pela função exercida. Os
cargos que obtiveram 13% respectivamente foram: pronto socorro (Hospital), enfermeira
da ESF (Saúde Pública), Supervisão Geral (Hospital), e clínicas particulares. Com o total
de 7 % respectivamente as áreas de maternidade, clinica medica/cirúrgica, auditoria,
coordenador do C.C e Home Care.
A problemática tempo de atuação nos empregos foi abordada para os egressos
com o intuito de viabilizar uma visão geral da permanência no mercado de trabalho.
29
Gráfico 8:Tempo de permanências nos empregos dos egressos de 2010 a 2015.

16

14

12

10
3
4
8 0,8 4 4
15
6 4
11
4
7
V 8
6 6 1,5
2 4 4
3 Œ,3
A  1
2 1,4

ŠB E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E 10 E 11 E 12 E 13 E 14 E 15
~GLqK tKLK C‚rDrkH yG ŠNsGHLk€GL ~GLqK tKLK ~tNrtK yG ŠNsGHLk€GL
~GLqK tKLK ŠNsGHLGrHK

Fonte: (PALHANO, 2016)

O gráfico nos demostra que os 7 egressos da amostra total atuaram como técnico
de enfermagem e destes 7 apenas um egresso continua a atuar na área técnica de
enfermagem, os demais migraram de profissão mostrando um crescimento da
profissional. Na representação gráfica é possível analisar os egressos que não possuíam
formação técnica e começaram a atuar como enfermeiros (6) demostrando que a pouca
experiência não foi um empecilho para a inserção no mercado de trabalho. Auxiliares de
enfermagem também são encontrados nos cursos de enfermagem (2 egressas) onde
dessas 1 trabalhou como auxiliar por um longo período e agora a pouco tempo após
aprovação em concurso público iniciou a carreira profissional no cargo de enfermeira e a
outra egressa continua atuando como auxiliar de enfermagem até o presente momento.
Na questão aberta sobre as facilidades para a inserção no mercado de trabalho
houve diversas respostas dos egressos, onde a que mais obteve ênfase pelos mesmos foi
o tempo de atuação nos estágios curriculares como analisamos nos relatos seguintes:
“Empenho durante o curso, dedicação aos estudos extracurriculares, aproveitamento das
aulas práticas. (E10)”
30
Nesta fala podemos analisar que a universidade de ensino teve grande
credibilidade para a inserção no mercado de trabalho, fazendo com que os acadêmicos
vivenciassem as experiências da vida profissional ainda em campos de estágios
Outra facilidade apontada pelos egressos em destaque foi a formação técnica em
enfermagem e já estarem inseridos no mercado de trabalho: “Eu já trabalhava como
técnico de enfermagem na instituição depois que me formei em enfermagem logo mudei
de cargo (E1).” Na opinião dos egressos ter o conhecimento técnico em enfermagem
facilita para as atividades técnicas e o egresso já tem a visão das funções a desenvolver.
Uma outra visão de facilidade foi encontrada em um pesquisa com egressos no
ano de 2013 na USFC, segundo os entrevistados as facilidades para a inserção no
mercado de trabalho variam de utilização da sistematização da assistência de
enfermagem e vontade de aprender (JESUS et.al,2016).
Em relação as dificuldades dos egressos para a inserção no mercado de trabalho
houve diferentes opiniões dentre elas: a falta de experiência na atividade profissional (E
14). O desafio do enfermeiro diante das situações cotidianas vivenciadas em seu cenário
prático é desenvolver uma postura que demonstre segurança e autonomia frente à equipe
que é supervisionada, com o objetivo de incentivá-la e orientá-la na execução de suas
atividades (SANTOS apud JESUS, 2016).
] a aua  .p  c +a #-a #  a  a!a 
inúmeras incertezas, por não possuir experiência alguma e tem que competir com
pessoas com especialização e mais tempo de serviço. (GUIMARÃES apud CUNHA 2013)
Houve também a resposta de poucos concursos públicos na área de enfermagem
para atua na saúde pública: “Não iria largar a estabilidade do concurso para trabalhar na
área, pois o pagamento em hospitais é menor que a prefeitura e a responsabilidade é
dobrada (E4)”.
Segundo Scaf E Rodrigues apud Cunha 2013, os principais motivos da evasão da
profissão da enfermagem com relação ao mercado de trabalho é a não remuneração
adequada à profissão, a falta de estimulo ao crescimento e ao aperfeiçoamento e falta de
perspectivas futuras.
Em relação as sugestões dos egressos para a contribuição na formação acadêmica
observou-se que os mesmos colocaram em pauta o que mais tiveram dificuldades após o
início da atuação no mercado de trabalho. Com diferentes pontos de vistas as respostas
31
que mais prevaleceram foram a maior carga de aulas práticas: “Aulas práticas no serviço
de emergência e urgência, nas aulas práticas de saúde coletiva com mais ênfase nas
consultas de enfermagem” (E 10); “Maior carga horário dos estágios em C.C e estágios
mais participativos”. (E5) “Maior carga horário dos estágios para cada setor (E 14)”
Segundo a Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de Novembro de 2001, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem em seu Art. 7º
salientam que na formação do enfermeiro, além dos conteúdos teóricos e práticos
desenvolvidos ao longo de sua formação, ficam as instituições obrigadas a incluir no
currículo o estágio supervisionado em hospitais gerais e especializados, ambulatórios,
rede básica de serviços de saúde e comunidades nos dois últimos semestres do Curso de
Graduação em Enfermagem (MACEDO, 2001).
O presidente da Câmara de Ensino Superior Macedo, 2001, p. 2 reforça a ideia
sobre a participação dos acadêmicos em campos de estágio onde:

Na elaboração da programação e no processo de supervisão do aluno, em estágio


curricular supervisionado, pelo professor, será assegurada efetiva participação dos
enfermeiros do serviço de saúde onde se desenvolve o referido estágio. A carga
horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá totalizar 20% (vinte por
cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Enfermagem proposto,
com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação.

Outra resposta que chamou a atenção foi a sugestão sobre a qualidade de ensino
dos professores que na instituição objeto de pesquisa ministram suas disciplinas: cc
Um estudo realizado na PUC com professores enfermeiros demostrou que o
processo ensino aprendizagem não compõem unicamente o educador e sim um contexto
sistêmico entre o perfil da instituição e o aluno individualmente. De forma que não se pode
agregar somente ao professor a responsabilidade perante a produtividade do ensino,
levando em consideração a busca pelo acadêmico e a filosofia da instituição
(:<dXE<ŽE@$ 2010e
Ainda nas sugestões houve egressos que salientaram adequação dos mecanismos
para a aprendizagem em enfermagem. Estudar a arte de cuidar exige não só do
acadêmico a visão teórica como a pratica assistencial propriamente dita: “Melhorias no
laboratório de enfermagem (materiais, equipamentos e dispositivos” (E 2).
32
O enfermeiro em suas atribuições gerais consta a especialização técnica e domínio
do conhecimento prático, pois o mesmo será espelho para a equipe onde irá gerenciar.
Sendo assim no momento de treinamento é indispensável a utilização de um espaço
adequado para a quantidade de alunos e com recursos materiais suficientes para o
ensaio da atividade profissional (FIGUEIREDO, 2010).
Zup a#a ua# a a#m a *&ua  a') a u-‘  -
para a melhoria na qualidade de ensino acadêmico no curso de graduação de
enfermagem “Exigir como pré-requisito o curso técnico de enfermagem para a graduação
em enfermagem” (E08). Durante essa posição, foi realizado pesquisas para ver a
viabilidade da sugestão e nada consta nas literaturas atualizadas. Segundo RIBEIRO
20162, o enfermeiro possui funções de gerenciamento de equipe, atendimento integral ao
público/coletivo, educação permanente, consultas de enfermagem e ao técnico de
enfermagem cabe a técnica propriamente dita, sendo assim não é pertinente o acadêmico
possuir a formação técnica em enfermagem pois suas funções serão distintas do
profissional técnico de enfermagem.

2 Professora do curso de enfermagem da UNIARP – informação verbal


33
CONCLUSÃO

Escrever o trabalho de conclusão do curso é como escrever o testamento da


graduação. Onde serão as nossas últimas palavras ditas e o ultimo legado deixado a
instituição. Meus companheiros a madrugada, um copo de café e o inseparável
computador em que me encontro inúmeras vezes me dizem que devo caprichar pois é
nesse momento que me despeço e devemos deixar nossa marca registrada.
Nosso trabalho de TCC e quando me refiro ao pronome nosso é por que de
maneira alguma fiz ele sozinho, grandes profissionais e amigos estão por traz deste
trabalho. Trata de um assunto não tão comum na instituição, em maior escala os estudos
realizados pelos acadêmicos são relacionados a estudos patológicos, epidemiologias e
cuidados de enfermagem ao ser humano como um tudo. Espero ansiosamente despertar
futuras especulações.
Estudar, explorar e pesquisar os caminhos introdutórios da enfermagem em seu
contexto geral nos leva a sair da alienação e sombras da ignorância, onde só o saber e o
conhecimentos não são arrancados de si. Entender o início da enfermagem até os dias
atuais é de suma importância para os acadêmicos, pois muitas vezes esquecemos o
nosso papel e passamos a ser secretários(as) de médicos ou técnicos de enfermagem
melhorados. Devemos primeiramente termos respeito por nossa profissão para adquirir
reconhecimento em meios aos outras profissões.
O estudo em questão nos leva a ter uma pré-visualização da vida após o termino
da graduação, onde futuramente podemos estar. No momento atual como acadêmica me
vejo satisfeita com o resultado da minha pesquisa. Mesmo que o curso de enfermagem
em seus 16 anos de criação e tão poucos egressos pesquisados percebe-se uma
avaliação de caráter positivo em relação ao curso, pois o mercado de trabalho abrigou os
egressos e a universidade desenvolveu seu papel de orientar e incentivar o crescimento
profissional.
De maneira geral observamos que o gênero predominante na pesquisa foi o
feminino, com a faixa etária entre 32,4 anos. O ano de inserção e conclusão de curso
obedeceu o proposto pela instituição, não havendo repetições de disciplinas. Os egressos
tiveram oportunidade de trabalhar como enfermeiros logo após graduação, sendo em sua
maioria profissionais técnicos de enfermagem que migraram de função na instituição
34
hospitalar. A universidade obteve papel estimulador para a procura por especialização em
enfermagem após a conclusão da graduação.
Os campos de atividades dos egressos são variados o que nos representa a
grande diversidade de atuação para os enfermeiros. Dos entrevistados apenas 2 não
exercem a atividade de enfermeiro propriamente dita por motivos de escolha pessoal, e
os demais encontram-se em atividade ativa até a presente pesquisa.
As facilidades elencadas pelos egressos em sua maioria foi a participação em
campos de estágio e a formação técnica em enfermagem. As dificuldades citadas por eles
foi a falta de experiência e poucos concursos públicos na área.
As sugestões para a melhoria da graduação em enfermagem compreendem em
sua maioria itens que já passaram por adequações pela instituição e outros que estão a
caminho para melhoria onde os futuros acadêmicos poderão desfrutar de um processo
ensino-aprendizagem com mais qualidade.
35
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM: Seção Pernambuco. História Da


Enfermagem: As Práticas De Saúde ao Longo da História e o Desenvolvimento das
Práticas de Enfermagem. Disponível em:
http://www.abenpe.com.br/home/hist_enfermagem.pdf. Acesso em 10/04/2016.

ABREU, Rodrigo. Evolução Histórica da Enfermagem e a Inserção Masculina.


Disponível em: http://pt.slideshare.net/rodrigo_c_abreu/evoluo-histrica-da-enfermagem-e-
a-insero-masculina. Acesso em 18/06/2016.

BALENA, Mara Regina. Metodologia Científica e da Pesquisa: disciplina na modalidade


a distância. UNIARP. Caçador, 2013.

BASTOS, et. al. O Protagonismo De Florence Nightingale e sua contribuição na


formação do Enfermeiro. Disponível em:
http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I53518.E12.T9535.D
8AP.pdf. Acesso em 06/04/2016.    09’04’2016.

COSTA, et. al. O Legado de Florence Nightingale: Uma Viagem no Tempo. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n4/07.pdf. Acesso em 20/04/2016.

CUNHA, Mayara Ana da. Os Jovens Egressos De Enfermagem E O Mercado De


Trabalho: Revistando a Literatura. Disponível em: http://www.acaodireta.com.br/ Acesso
em 18/06/2016.

FIGUEIREDO, Alyne do Carmo. As Dificuldades Enfrentadas Pelo Enfermeiro No


Exercício Da Docência. Disponível em: http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/. Acesso em
18/06/2016.

GEOVANINI et. al. História de Enfermagem: Versões e interpretações. 3 ed.


REVINTER. Rio de Janeiro, 2010.

JESUS et.al. Inserção no Mercado de Trabalho: Trajetória de egressos de um curso de


graduação em enfermagem. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ean/v17n2/v17n2a19.pdf . Acesso em 08/04/2016

MACEDO, Arthur Roquete de. Conselho Nacional De Educação Câmara De Educação


Superior: Resolução Cne/Ces Nº 3, De 7 De Novembro De 200. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf. Acesso em 08/04/2016.
36
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001 – 2008
Políticas, Programas e Ações do Governo Federal. V 01. Disponível em
http://fne.mec.gov.br/images/pdf/volume1.pdf Acesso em 10/04/2016.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. ”•–—˜™ Apresentação. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/enade.    05’04’2016.

RAMPAZZO, Lino Metodologia Cientifica. 3 ed. São Paulo. Loyola, 2005.

SANTOS, Carlos E; SANNA, Maria, C. Inserção dos Egressos do Curso de


Enfermagem de uma Universidade Particular do Grande ABC no Mercado de
Trabalho. Disponível em http://www.redalyc.org/pdf/2670/267019639007.pdf .
Acesso em 19/05/2016

UNIVERSIDADE ALTO VALE RIO DO PEIXE. Curso de Graduação: Enfermagem.


Disponível em: http://www.uniarp.edu.br/home/ensino/graduacao/enfermagem/ Acesso em
20/05/2016.

PADILHA Maria I. Coelho de Souza; Joel Rolim Mancia. Florence Nightingale e as irmãs
de caridade: revisitando a história http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n6/a18v58n6.pdf.
Acesso: 20/06/2016.
37

APÊNDICES
38
š›œžŸ ¡ š – QUESTIONÁRIO DO PROJETO
UNIVERSIDADE DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXE¢UNIARP
 £¤¥¦ ž¡ ¡§¡¤¨š©¡¨¢10°FASE
žŸ¥ Ÿ›ªŸš« ¬¤š­šª®¦ ž¡  ¦ ª£¥¯¦ ž¡  £¤¥¦ ŸŸ
¦¤Ÿ¡¬šž¦¤š« ¡§° šŸ¤¡¥ ¤¦­¡¤¬š ­¤šžšªŸ¥¡
¦¤Ÿ¡¬šžš« ¡ªŸ±Ÿš¡  ¦¥¬š ›šª®š¦

QUESTIONARIO 1¢ ¬¤š²³¬¦¤Ÿš ž¦¥ ¡©¤¡¥¥¦¥ ž¡ £¨  £¤¥¦ ž¡


ENFERMAGEM
1) Nome:______________________´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
µ¶ Idade________________________
3) Sexo ( )Feminino ( ) Masculino
4) Em que ano ingressou no curso de enfermagem e o tempo de
conclusão da graduação?
¤«
·¶ Realizou/realiza algum tipo de pós-graduação? Qual área?
¤
¸¶ Tempo que levou para a inserção mercado de trabalho?
¤
¹¶ Onde trabalhou ou trabalha? Como ingressou neste emprego?
(Concurso; indicação; contratação empresariaº »¼½ ¾¿À Á ÃĽ½¿ÃĺÄÅ
ÂÆö
¤
Ƕ Tempo de permanência nos empregos?
¤
ȶ Cargo e funções exercidas?
¤
Éʶ O que facilitou e o que dificultou a inserç㼠˼ ŽÃÀÁ¼ Á ƽÀÌÀºÍ¼Î

Éɶ QÄÀ¿Ï ÀÏ ÏÄÐÂÏÆÑÂÏ Á¼Ï ÂнÂÏÏ¼Ï »À½À À üËƽ¿ÌÄ¿ÒÓ¼ ËÀ Ô¼½ÅÀÒÓ¼


ÀÃÀÁÕÅ¿ÃÀ?
39

APÊNDICE B: OFICIO:01/2016

À Secretaria Acadêmica
A/C: Marisol

Venho através desta, solicitar a autorização da transmissão de dados dos


Egressos do Curso de Enfermagem entre os anos de 2010 a 2015 (nome, e-mail e
telefone), para a pesquisa de campo que estou realizando, a fim de obtenção da
aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso titulado como: Trajetória dos
Egressos de Enfermagem de um curso de Enfermagem, sob orientação da professora
Aires Roberta Brandalise COREN 86234.

Sem mais até o momento e considerando seu excelente trabalho nesta instituição,
parabenizo-a. Estou à disposição para esclarecimento.

Atenciosamente

_________________________
ELIZIANE COSTA PALHANO
ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
10° FASE/UNIARP

__________________________
AIRES ROBERTA BRANDALISE
ORIENTADORA DO PROJETO
ENFERMEIRA: COREN 86234
40
APENDICE C – TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA UNIVERSIDADE
ALTO VALE RIO DO PEIXE –UNIARP
41
42
APÊNDICE D – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
43
44

ANEXOS

Você também pode gostar