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CAÇADOR
2016
1
ELIZIANE COSTA PALHANO
CAÇADOR
2
TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS DE UM CURSO DE ENFERMAGEM
Este trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação pela Banca
Examinadora para a obtenção do Título de:
Bacharel em Enfermagem
__________________________
Rosemari Santos de Oliveira
BANCA EXAMINADORA:
_________________________
Aires Roberta Brandalise
________________________
Maria Aparecida Tavares
________________________
Sônia de Fátima Gonçalves
3
DEDICATÓRIA
Costumo dizer que essa conquista não é só minha, e sim de um todo que lutou e
luta pelo meu sucesso e dessa forma me sinto na obrigação de dar o feedback positivo a
eles.
Agradeço a Deus por todos os momentos que pensei em desistir, mostrou-me o
lado bom e recompensador da minha profissão, meu senhor como sou grata. Meus pais
Nelson e Noemia alicerces da minha vida, colo onde por tantas vezes me refugiei nessa
caminhada longa e cansativa.
Grata aos meus amigos que na correria da vida sempre tiraram um tempo para
ouvir as minhas histórias acadêmicas e mesmo não entendendo alguns termos técnicos
nunca se entediaram comigo.
Estendo meus agradecimentos aos mestres professores que pela minha vida
passaram em especial enfermeira Aires Roberta Brandalise orientadora deste trabalho,
professora, amiga e companheira que com seu profissionalismo e dedicação pela
profissão se tornou-se fonte de inspiração. Meus colegas de turma que nesta trajetória se
fizeram presentes me apoiando e estimulando a vitória.
Sou extremamente grata ao meu namorado Fernando por ter compreendido as
minhas ausências e por sempre me apoiar em todas as minhas decisões.
A todos meu muito obrigado graças a vocês eu consegui!
5
“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada
sobre tudo.”
Raul Seixas
6
RESUMO
ABSTRACT
LISTAS DE GRÁFICOS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 14
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 14
2.1.1 Florence Nightingale Precursora Da Enfermagem Moderna .................................... 14
2.1.2 Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil ...................................... 15
2.1.3 Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB......................................... 16
2.1.4 Diretrizes Curriculares Nacionais Do Curso de Graduação em Enfermagem. .......... 18
2.2 METODOLOGIA .......................................................................................................... 19
2.2.1 Tipo de Pesquisa ...................................................................................................... 19
2.2.2 População/Amostra................................................................................................... 20
2.2.3 Procedimentos .......................................................................................................... 20
2.3 ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS ................................................................... 21
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 33
REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO .................................................................................... 35
APÊNDICES ...................................................................................................................... 37
ANEXOS ........................................................................................................................... 44
11
1 INTRODUÇÃO
Ao retornar da guerra, tornou-se figura popular, seu nome era sinônimo de doçura,
eficiência e heroísmo. Florence valorizava práticas tais como: a observação, a
experiência e o registro de dados fundamentais para o desenvolvimento de uma
metodologia de trabalho que acentue a possibilidade de resolução dos problemas,
melhore a qualidade de vida dos doentes e salve vidas. Seus princípios incluíram
as áreas de prática, pesquisa e educação (SANTO apud BASTOS et al., 2006).
2.2 METODOLOGIA
2.2.2 População/Amostra
2.2.3 Procedimentos
14
OQR
12
BA
8
6 SQ%
4
A
MCDFGHGI JKLGNI
T
5
Não atua no
momento 1 Mês
13% 40%
4 Anos
7%
9 Meses
7%
6 Meses 2 Meses
7% 13%
Fonte: (PALHANO,2016)
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~tNrtK yG GNsGHLkGL
hb {|b CrDrkH yG GNsGHLkGL
{b CrDrkH yG IGHrKI GHkrI
ijK lHk
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Enfermagem
nefrologia ; 1; 5%
Centro
cirúrgico/cme ; 1;
5%
Fonte: PALHANO,2016.
A análise do gráfico nos mostra que as áreas Gestão em Saúde Pública e Unidade
de Terapia Intensiva obtiveram a liderança do ranking com 22%, Urgência e Emergência
logo atrás com 17%, não realizaram especialização 11%, Ginecologia e Obstetrícia 6%,
Cardiologia 6%, Enfermagem em Nefrologia 6%, Centro Cirúrgico 6% e MBA em Gestão e
Auditoria em Saúde 6%.
A graduação proporciona uma base de caminho educacional ou seja um
conhecimento amplo e generalizado sobre os campos de enfermagem. Grande cenário
dos egressos é agarrar a primeira vaga que surge a qualquer preço, por não
apresentarem conhecimento e grande desejo de exercer a nobre profissão, os alunos
formados se propõem a trabalhar em cargos e setores que não possuem destreza para
adquirir habilidade e experiência. No gráfico abaixo está listado conforme a entrevista com
os egressos os campos de atuação após a conclusão do curso de enfermagem.
28
Gráfico 7:Cargo de atuação dos egressos de enfermagem de 2010 a 2015.
7%
7%
7%
13%
7%
6%
13%
13%
7%
7%
16
14
12
10
3
4
8 0,8 4 4
15
6 4
11
4
7
V 8
6 6 1,5
2 4 4
3 ,3
A 1
2 1,4
B E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E 10 E 11 E 12 E 13 E 14 E 15
~GLqK tKLK CrDrkH yG NsGHLkGL ~GLqK tKLK ~tNrtK yG NsGHLkGL
~GLqK tKLK NsGHLGrHK
O gráfico nos demostra que os 7 egressos da amostra total atuaram como técnico
de enfermagem e destes 7 apenas um egresso continua a atuar na área técnica de
enfermagem, os demais migraram de profissão mostrando um crescimento da
profissional. Na representação gráfica é possível analisar os egressos que não possuíam
formação técnica e começaram a atuar como enfermeiros (6) demostrando que a pouca
experiência não foi um empecilho para a inserção no mercado de trabalho. Auxiliares de
enfermagem também são encontrados nos cursos de enfermagem (2 egressas) onde
dessas 1 trabalhou como auxiliar por um longo período e agora a pouco tempo após
aprovação em concurso público iniciou a carreira profissional no cargo de enfermeira e a
outra egressa continua atuando como auxiliar de enfermagem até o presente momento.
Na questão aberta sobre as facilidades para a inserção no mercado de trabalho
houve diversas respostas dos egressos, onde a que mais obteve ênfase pelos mesmos foi
o tempo de atuação nos estágios curriculares como analisamos nos relatos seguintes:
“Empenho durante o curso, dedicação aos estudos extracurriculares, aproveitamento das
aulas práticas. (E10)”
30
Nesta fala podemos analisar que a universidade de ensino teve grande
credibilidade para a inserção no mercado de trabalho, fazendo com que os acadêmicos
vivenciassem as experiências da vida profissional ainda em campos de estágios
Outra facilidade apontada pelos egressos em destaque foi a formação técnica em
enfermagem e já estarem inseridos no mercado de trabalho: “Eu já trabalhava como
técnico de enfermagem na instituição depois que me formei em enfermagem logo mudei
de cargo (E1).” Na opinião dos egressos ter o conhecimento técnico em enfermagem
facilita para as atividades técnicas e o egresso já tem a visão das funções a desenvolver.
Uma outra visão de facilidade foi encontrada em um pesquisa com egressos no
ano de 2013 na USFC, segundo os entrevistados as facilidades para a inserção no
mercado de trabalho variam de utilização da sistematização da assistência de
enfermagem e vontade de aprender (JESUS et.al,2016).
Em relação as dificuldades dos egressos para a inserção no mercado de trabalho
houve diferentes opiniões dentre elas: a falta de experiência na atividade profissional (E
14). O desafio do enfermeiro diante das situações cotidianas vivenciadas em seu cenário
prático é desenvolver uma postura que demonstre segurança e autonomia frente à equipe
que é supervisionada, com o objetivo de incentivá-la e orientá-la na execução de suas
atividades (SANTOS apud JESUS, 2016).
] a aua .p c +a #-a # a a!a
inúmeras incertezas, por não possuir experiência alguma e tem que competir com
pessoas com especialização e mais tempo de serviço. (GUIMARÃES apud CUNHA 2013)
Houve também a resposta de poucos concursos públicos na área de enfermagem
para atua na saúde pública: “Não iria largar a estabilidade do concurso para trabalhar na
área, pois o pagamento em hospitais é menor que a prefeitura e a responsabilidade é
dobrada (E4)”.
Segundo Scaf E Rodrigues apud Cunha 2013, os principais motivos da evasão da
profissão da enfermagem com relação ao mercado de trabalho é a não remuneração
adequada à profissão, a falta de estimulo ao crescimento e ao aperfeiçoamento e falta de
perspectivas futuras.
Em relação as sugestões dos egressos para a contribuição na formação acadêmica
observou-se que os mesmos colocaram em pauta o que mais tiveram dificuldades após o
início da atuação no mercado de trabalho. Com diferentes pontos de vistas as respostas
31
que mais prevaleceram foram a maior carga de aulas práticas: “Aulas práticas no serviço
de emergência e urgência, nas aulas práticas de saúde coletiva com mais ênfase nas
consultas de enfermagem” (E 10); “Maior carga horário dos estágios em C.C e estágios
mais participativos”. (E5) “Maior carga horário dos estágios para cada setor (E 14)”
Segundo a Resolução CNE/CES Nº 3, de 7 de Novembro de 2001, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem em seu Art. 7º
salientam que na formação do enfermeiro, além dos conteúdos teóricos e práticos
desenvolvidos ao longo de sua formação, ficam as instituições obrigadas a incluir no
currículo o estágio supervisionado em hospitais gerais e especializados, ambulatórios,
rede básica de serviços de saúde e comunidades nos dois últimos semestres do Curso de
Graduação em Enfermagem (MACEDO, 2001).
O presidente da Câmara de Ensino Superior Macedo, 2001, p. 2 reforça a ideia
sobre a participação dos acadêmicos em campos de estágio onde:
Outra resposta que chamou a atenção foi a sugestão sobre a qualidade de ensino
dos professores que na instituição objeto de pesquisa ministram suas disciplinas: cc
Um estudo realizado na PUC com professores enfermeiros demostrou que o
processo ensino aprendizagem não compõem unicamente o educador e sim um contexto
sistêmico entre o perfil da instituição e o aluno individualmente. De forma que não se pode
agregar somente ao professor a responsabilidade perante a produtividade do ensino,
levando em consideração a busca pelo acadêmico e a filosofia da instituição
(:<dXE<E@$ 2010e
Ainda nas sugestões houve egressos que salientaram adequação dos mecanismos
para a aprendizagem em enfermagem. Estudar a arte de cuidar exige não só do
acadêmico a visão teórica como a pratica assistencial propriamente dita: “Melhorias no
laboratório de enfermagem (materiais, equipamentos e dispositivos” (E 2).
32
O enfermeiro em suas atribuições gerais consta a especialização técnica e domínio
do conhecimento prático, pois o mesmo será espelho para a equipe onde irá gerenciar.
Sendo assim no momento de treinamento é indispensável a utilização de um espaço
adequado para a quantidade de alunos e com recursos materiais suficientes para o
ensaio da atividade profissional (FIGUEIREDO, 2010).
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para a melhoria na qualidade de ensino acadêmico no curso de graduação de
enfermagem “Exigir como pré-requisito o curso técnico de enfermagem para a graduação
em enfermagem” (E08). Durante essa posição, foi realizado pesquisas para ver a
viabilidade da sugestão e nada consta nas literaturas atualizadas. Segundo RIBEIRO
20162, o enfermeiro possui funções de gerenciamento de equipe, atendimento integral ao
público/coletivo, educação permanente, consultas de enfermagem e ao técnico de
enfermagem cabe a técnica propriamente dita, sendo assim não é pertinente o acadêmico
possuir a formação técnica em enfermagem pois suas funções serão distintas do
profissional técnico de enfermagem.
COSTA, et. al. O Legado de Florence Nightingale: Uma Viagem no Tempo. Disponível
em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n4/07.pdf. Acesso em 20/04/2016.
PADILHA Maria I. Coelho de Souza; Joel Rolim Mancia. Florence Nightingale e as irmãs
de caridade: revisitando a história http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n6/a18v58n6.pdf.
Acesso: 20/06/2016.
37
APÊNDICES
38
¡ – QUESTIONÁRIO DO PROJETO
UNIVERSIDADE DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXE¢UNIARP
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APÊNDICE B: OFICIO:01/2016
À Secretaria Acadêmica
A/C: Marisol
Sem mais até o momento e considerando seu excelente trabalho nesta instituição,
parabenizo-a. Estou à disposição para esclarecimento.
Atenciosamente
_________________________
ELIZIANE COSTA PALHANO
ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
10° FASE/UNIARP
__________________________
AIRES ROBERTA BRANDALISE
ORIENTADORA DO PROJETO
ENFERMEIRA: COREN 86234
40
APENDICE C – TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA UNIVERSIDADE
ALTO VALE RIO DO PEIXE –UNIARP
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APÊNDICE D – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
43
44
ANEXOS