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REVISÃO FILOSOFIA ENEM 2016

1. Introdução à Filosofia
Áreas da Filosofia:
Fatores que colaboraram para seu nascimento na
Grécia Antiga: invenção da escrita e da moeda, a Metafísica- estuda os princípios
fundação da Pólis a criação de leis e a democracia que dão origem a realidade.
grega. Política- discute as relações da
pólis, qual a melhor forma de
Senso-comum- saber sem governo, etc.
justificativa, passado de geração
em geração; Ética- estuda os costumes, quais
as melhores formas de agir para
Religião- justifica-se pela fé, não
gosta de ser questionado; ser feliz, o que é a justiça e como
ser justo.
Diferença entre Ciência- saber racional, justifica-
se através de experiências; Epistemologia- estuda o
conhecimento, como
Filosofia- saber racional, conhecemos o mundo, o que é
caracteriza-se pela dúvida,
conhecimento verdadeiro.
justifica-se através de argumentos.
Ontologia- estuda o Ser (por Ser
entenda aquilo que existe no
mundo).
Estética- estuda a sensação, o
que é o Belo, o que é arte.

2. Filosofia Antiga
PRÉ-SOCRÁTICOS- grupo de filósofos que procuravam a ARCHÉ (substância primordial) do
COSMOS (universo).

Primeira tentativa de explicar o todo (Universo) a partir de um


Tales- “Tudo é água”
único princípio, recorrendo apenas a razão.

Heráclito- “Tudo fluí (muda)”


Parmênides- “O ser é”= aquilo que existe não pode mudar, a mudança é uma ilusão dos
sentidos.
Problema Heráclito-Parmênides: como explicar a permanência na mudança? (Ex.: Como
explicar que continuo sendo a mesma pessoa mesmo tendo mudado tanto?) E como explicar a
unidade na multiplicidade? (Ex.: Chamamos Beyoncé e Lady Gaga [multiplicidade] de
“mulher [unidade] mesmo uma sendo tão diferente da outra?).
“As duas possuem a mesma FORMA!” Diria Platão.

Criado por Robertina Teixeira da Rocha- disponível em: http://umajovemprofessora.blogspot.com.br/


PLATÃO
Mito da caverna (Livro VII, A República)- Dualismo Ontológico: existem duas realidades
Mundo Sensível (dentro) Mundo das FORMAS*/Inteligível (fora)
Iluminada pelo fogo (Sol) Mantido pela ideia do BEM**

Conhecimento através dos sentidos Conhecimento através da razão


(aparência)

DOXA (opinião)- crença Episteme (Ciência)- Conhecimento verdadeiro

Sendo assim, nosso mundo (MUNDO SENSÍVEL) é


apenas uma CÓPIA do MUNDO DAS *FORMA vem da palavra grega
FORMAS/INELIGÍVEL. aedos que também pode ser traduzida
Eternas como IDEIA ou ESSÊNCIA. Formas
são Eternas Imutáveis Perfeitas e
FORMAS são Imutáveis funcionam como NODELO a partir
do qual nossa realidade foi criada.
Perfeitas
**FORMA DO BEM- é a forma mais
perfeita de todas, pois une o BOM, o
BELO e o JUSTO.

SENTIDOS DO MITO DA CAVERNA


 METAFÍSICO/ONTOLÓGICO- dualismo ontológico, existem duas realidades e a mais
verdadeira delas é o MUNDO DAS FORMAS.
 EPISTEMOLÓGICO- Conhecemos a verdade ao conhecermos as FORMAS, o
percurso do conhecimento é aquele realizado pelo prisioneiro liberto; devemos parar de
julgar as coisas pela aparência.
 POLÍTICO- Só quem contemplou as formas (possuí conhecimento verdadeiro) pode
governar a REPÚBLICA de forma justa.
A REPÚBLICA
 Utopia (lugar que não existe) de cidade perfeita para Platão, nela TODOS os cidadãos
seriam JUSTOS* e por isso FELIZES.
ALMA HUMANA
TIPO ATRIBUTO CLASSE/PROFISSÃO
INTELECTIVA RAZÃO FILÓSOFOS, GOVERNANTES
APETITIVA EMOÇÕES GUERREIROS
BRAÇAL FORÇA AGRICULTORES, ARTESÃOS

 JUSTIÇA para Platão é fazer aquilo que você foi CRIADO PARA FAZER. A alma humana possuí
três partes e a parte que predomina em você indica qual classe/profissão você deveria pertencer/seguir.

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
 Foi o primeiro a defender a educação para as mulheres, segundo ele, a mulher poderia
assumir qualquer função na República desde que fosse educada para isso.
 A alma humana é criada no Mundo das Formas e conheceu as Formas antes de nascer,
porém bebeu água do rio Letes (esquecimento), por isso para Platão APRENDER É
RECORDAR- Teoria da Reminiscência.
ARISTÓTELES
 Critica e rejeita o dualismo ontológico de seu mestre Platão, retomando assim o
problema “Heráclito x Parmênides”.
METAFÍSICA
A Substância
O ser enquanto ser
Objetos de estudo da Metafísica
Primeiras causas e princípios
O motor imóvel-movente

 O que são os objetos que existem no mundo? O que é o ser?


 É a substância, aquilo que permanece mesmo diante de mudanças.
O ser (substância) pode ser concebido como substância, mudança ou atividade da substância;
ou seja, o SER se mostra de várias formas, resumindo: O SER É MÚLTIPLO. Ex.: Robertina
não é apenas Robertina, ela é alta, magra, professora, legal (kkk)...

10 categorias- divisões ou gêneros


ATO (o que você é agora) e POTÊNCIA (o que você
Sendo MÚLTIPLO ele se divide em pode se transformar). Ex.: o bebê (ato) um dia será
homem (potência).
ACIDENTE- características que não são essenciais
do SER. X.: Lula é homem (essencial) e tem 9 dedos
nas mãos (acidente).
O SER é uma junção entre FORMA e MATÉRIA forma aqui tem o sentido de estrutura que
define (dá forma) a matéria e diferente das Formas platônicas não existe por si só numa outra
realidade.

1. Corruptíveis
3 tipos de substâncias que formam os seres 2. Substâncias sensíveis incorruptíveis
3. Substância imóvel e eterna

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PRIMEIRO MOTOR IMÓVEL-MOVENTE
Há movimento (mudança) quando uma coisa (causa) move outra (efeito), então deve haver
uma primeira causa que move todas as outras, mas ela mesma não é movida, a esta causa
Aristóteles dá o nome de PRIMEIRO MOTOR IMÓVEL-MOVENTE.

1. CAUSA MATERIAL- Matéria da qual é feita


Tudo que existe possuí 4 causas 2. CAUSA EFICIENTE- quem fez ou criou
3. CAUSA FORMAL- Forma que possuí
4. CAUSA FINAL- Razão pela qual foi feita.

A mais importante de todas, só sabendo “para quê” vou criar algo é que decidimos “com
o quê” (1° causa), “quem” (2° causa) e “como” (3° causa) vamos criar.
ÉTICA
 Qual a causa final (finalidade) dos seres humanos?
SER FELIZ- Como? Realizando a POTENCIALIDADE humana que consiste em sua
capacidade RACIONAL para atingir a ARETÉ (excelência moral e intelectual) por
meio de ações virtuosas.
VIRTUDE- é um meio-termo (equilíbrio) entre dois extremos (carência e excesso).
EX.: AMOR
INSENSÍVEL AMOR “TROUXA”
CARÊNCIA MEIO-TERMO EXCESSO

Na hora certa
A AÇÃO VIRTUOSA é aquela na qual DELIBERAMOS* Em relação a pessoa certa
e agimos
E do modo certo
*DELIBERAR-escolher racionalmente.
 Só podemos desenvolver as virtudes morais através da razão e no convívio com outros
seres humanos. Diferentemente de Platão, para Aristóteles o bem não é uma Forma com
existência própria e só pode ser alcançado através das ações humanas.
Também conhecida como “ética do justo meio” ou “justa medida”
Para tornar-se virtuoso é necessário agir de forma correta SEMPRE, deste modo a
EXCELÊNCIA é um HÁBITO.
POLÍTICA
“O homem é um animal político.” Aristóteles. Ou seja, é da natureza do homem viver em
sociedade, é na Política (relações em sociedade) que a Ética se realiza.

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A finalidade do Estado é desenvolver as potencialidades de seus governados.
TIPOS DE GOVERNO QUEM GOVERNA FORMA CORROMPIDA
MONARQUIA UM SÓ TIRANIA

ARISTOCRACIA MINORIA OLIGARQUIA

DEMOCRACIA* POVO DEMAGOGIA


*DEMOCRACIA GREGA X DEMOCRACIA ATUAL
DIRETA REPRESENTATIVA
CIDADÃO- homem CIDADÃO- todos +16 anos
grego +21 anos livre

SOFISTAS
 Professores de retórica (arte de argumentar e falar bem em público), habilidade muito
útil na democracia.
“O homem é a medida de todas as coisas” Protágoras
Norma que julga
Uma vez que é o homem quem julga as coisas e diferentes pessoas possuem diferentes opiniões
sobre o mesmo fato os sofistas consideram que a VERDADE é RELATIVA, por isso forma
criticados por Sócrates, Platão e Aristóteles.
SÓCRATES
“Só sei que nada sei”- Sócrates o primeiro passo para aprender algo é admitir que não o
conhece.
Conversava com as pessoas em praça pública usando seu método.

1° Ironia socrática- perguntar fingindo não saber;


2° Elencar as opiniões sobre o tema;
MAIÊUTICA (método socrático) 3° Refutação das opiniões elencadas;
4° Maiêutica- momento no qual o interlocutor “dá à
luz” a uma nova ideia.

Sócrates escolheu morrer


Por praticar Filosofia em praça pública, fazendo o povo de Atenas refletir, Sócrates foi
condenado sob as falsas acusações de não crer nos Deuses da cidade e corromper a juventude.
Deram-lhe duas opções de pena: deixar de praticar Filosofia, (tarefa que ele acreditava ter sido
dada pelos Deuses) ou morrer. Ele escolheu então morrer, pois acreditava que era melhor
morrer a deixar de cumprir uma tarefa dada pelos Deuses. Sócrates acreditava que a alma
humana era imortal e que iria encontrar-se com os outros mortos após a morte de seu corpo.
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3. FILOSOFIA MEDIEVAL
Para consolidar-se e convencer seus/conquistar fieis a Igreja procura unir Filosofia e Religião.
A Filosofia torna-se um instrumento a favor da fé.
SANTO AGOSTINHO
 Principal influência: Platão.
 O Mal não existe, ele é a ausência de Deus.
 A razão humana é a presença divina no homem e uma ferramenta para alcançar a
Verdade dentro de cada um de nós.

Boas obras
PREDESTINAÇÃO-para ser salvo é Graça divina essencial e concedida
necessário apenas aos escolhidos.

SÃO TOMÁS DE AQUINO


 Principal influência: Aristóteles
 “Entre fé e razão, não há divergências”. São Tomás de Aquino.
 5 provas da existência de Deus, resumidamente, aquilo a que Aristóteles chama de
Motor Imóvel-Movente Aquino chama de Deus.

4. FILOSOFIA MODERNA
Diminuição da influência religiosa e separação, primeiramente, entre Religião e Filosofia, em
seguida, entre Ciência e Filosofia.

Epistemologia- redescoberta de escritos céticos inicia a


preocupação em saber como conhecemos o mundo e como
podemos ter certeza sobre o que conhecemos.
Duas áreas de discussão
Política- enfraquecimento do absolutismo, surge a necessidade
de justificar racionalmente a existência do Estado.
POLÍTICA
MAQUIAVEL
Um marco por estudar a política tal como ela é e não dizendo como ela deveria ser
(como fizeram Platão e Aristóteles).
A virtude política é diferente da virtude religiosa e é permitido ao príncipe (governante)
cometer “pecados” para manter-se no poder. No caso do governante é válida a afirmação “os
fins justificam os meios”.

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VIRTÚ (virtude)- astúcia e inteligência para
MANTER-SE NO PODER o chegar ao poder e manter-se governando.
príncipe precisa FORTUNA (Deusa grega da sorte)-
ESTABILIDADE para os governados oportunidades/circunstâncias favoráveis.
é o maior BEM que a política pode
almejar.

CONTRATUALISTAS
Grupo de filósofos que supõe (cada um a seu modo) um ESTADO DE NATUREZA (anterior
a sociedade civil) e diz que o Estado surge através de um CONTRATO SOCIAL entre
indivíduos.
FILÓSOFO ESTADO DE NATUREZA GOVERNO

Thomas HOBBES “Homem é o logo do homem” - Guerra “Leviatã”- poder absoluto


Generalizada
John Locke Conflitos para defender a propriedade O Estado surge para defender a
privada e na ausência de um juiz propriedade privada, ser um
imparcial cada um pune o outro da juiz imparcial na decisão de
forma como julga mais justa (o que penas para crimes e garantir os
resulta em penas desproporcionais). direitos individuais.

Jean-Jacques “O homem é perfeito por natureza, a O Estado (democrático) surge


Rousseau sociedade é que o corrompe. ” Com a para evitar conflitos e tentar
propriedade privada surge também a diminuir a desigualdade social
desigualdade social. por meio de leis para garantir
benefícios para o maior
número de pessoas possíveis.

EPISTEMOLOGIA
RENÉ DESCARTES
Pai da Filosofia Moderna, usa a DÚVIDA HIPERBÓLICA como método para encontrar
uma verdade indubitável sobre a qual construirá o edifício do conhecimento com bases
seguras.
1. Evidência- só aceitar algo como verdadeiro se for claro e distinto;
2. Análise- dividir em quantas partes forem necessárias;
Passos do método
3. Síntese- partir sempre dos problemas simples aos complexos;
4. Enumeração- realizar revisões para evitar omitir qualquer aspecto do
problema

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DÚVIDA HIPERBÓLICA
Como duvidar de cada coisa conhecida por ele levaria anos, resolve criar argumentos para
duvidar do que recebemos através dos SENTIDOS e da RAZÃO, ambas fontes de todo o nosso
conhecimento.

ARGUMENTO DUVIDA
Ilusão dos sentidos Daquilo que percebemos do
mundo SENTIDOS
Sonho Da existência do mundo

Gênio maligno Dos conteúdos da matemática RAZÃO

Ora, sendo esse Gênio Maligno tão poderoso... Ele poderia me iludir quanto a minha
própria existência, me fazendo acreditar que existo quando na verdade eu não existo?
NÃO, pois para ser enganado é preciso primeiro que eu exista.
1° certeza: “Penso, logo existo” Descartes Extensa
2° certeza: sou uma substância pensante. SUBSTÂNCIA
Pensante
IDEIAS INATAS
Para Descartes, já nascemos com algumas ideias presentes em nossa mente, infinito e perfeição
por exemplo. Desta forma ele, assim como Platão, é um RACIONALISTA por acreditar na
primazia da razão no processo do conhecimento e na existência de ideias inatas.

CONHECIMENTO
Sujeito (Razão)--------------------------------------Objeto (Experiência)
Racionalista Empirista
Apriorismo kantiano

JONH LOCKE (Empirista)


Critica o inatismo e diz que todos possuem uma CAPACIDADE racional
(entendimento) inata e não CONTEÚDOS inatos (ideias).
Vem sempre da experiência
Conhecemos um objeto através da experiência formamos um conteúdo (ideia) sobre ele em
nossa mente.

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SENSAÇÃO- formadas a Fornecem dados para a
IDEIAS (qualquer coisa partir da experiência criação de IDEIAS
SIMPLES, que
presente em nossa mente) REFLEXÃO- formadas no combinadas criam
próprio entendimento IDEIAS COMPOSTAS
O conhecimento é construído quando o ENTENDIMENTO é preenchido pelos dados
da EXPERIÊNCIA, ao fazer isso a mente que, para Locke, é uma TÁBULA RASA
(folha em branco) vai sendo preenchida e guardando essas ideias na MEMÓRIA.
OS LIMITES do nosso CONHECIMENTO são os limites da EXPERIÊNCIA, só
podemos conhecer aquilo que podemos experienciar.

DAVID HUME
 Concorda com Locke que a experiência é nossa fonte de conhecimento.

IMPRESSÕES- conteúdos das sensações


PERCEPÇÕES IDEAS Cópias (representações mentais) das
impressões. Guardadas em nossa mente
PENSAMENTOS
graças a MEMÓRIA e a IMAGINAÇÃO.

Nosso conhecimento é limitado pela experiência. A METAFÍSICA por estar desvinculada da


experiência não deve ser objeto da investigação do entendimento humano.
CAUSA e EFEITO NÃO SÃO INTRÍNSECOS, o HÁBITO formado a partir da
observação de vários casos nos quais uma mesma causa teve sempre o mesmo efeito,
nos faz esperar que futuramente esta causa dê origem a este mesmo efeito. Ou então, a
partir da observação de casos particulares induzir uma conclusão universal, ex.: concluir
que todos os gatos são pretos depois de observar vinte gatos pretos.
DEDUÇÃO INDUÇÃO

Universal Universal
Particular
Particular

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IMANNUEL KANT
CRÍTICA DA RAZÃO PURA
Investigação acerca dos limites da capacidade humana de conhecer
Como adquirimos conhecimento? (Dilema racionalismo x empirismo)
 A Metafísica pode ser uma ciência?

A PRIORI (PURO)- independe da experiência


CONHECIMENTO A POSTERIORI (EMPÍRICO)- depende da experiência

JUÍZO ANALÍTICO- aquele no qual o predicado está contido no objeto; é


UNIVERSAL e NECESSÁRIO.
JUÍZOS JUÍZO SINTÉTICO- aquele no qual o predicado não está contido no objeto;
AMPLIA nosso conhecimento.
JUÍZO SINTÉTICO A PRIORI- é UNIVERSAL, NECESSÁRIO e AMPLIA nosso
conhecimento.
Conteúdos das ciências- Como são possíveis juízos sintéticos a priori?
 Revolução copernicana na Filosofia- O objeto é regulado pelo sujeito no processo do
conhecimento, ou seja, ele se apresenta conforme as estruturas da razão.

SENSIBILIDADE (intuições) ESPAÇO


FONTES PARA O TEMPO ESTRUTURAS
TRANSCENDENTAIS
CONHECIMENTO
ENTENDIMENTO (conceitos) 14 CATEGORIAS

“Intuições sem conceitos são cegas, conceitos sem intuições são vazios. ” Kant
 SÍNTESE- momento no qual o ENTENDIMENTO acolhe as INTUIÇÕES obtidas
através do ESPAÇO e do TEMPO (formas a priori da sensibilidade) e os transforma em
CONCEITOS ao organizá-los de acordo com as 14 categorias. É esta síntese que
possibilita a existência de JUÍZOS SINTÉTICOS A PRIORI, uma vez que organiza os
dados da experiência conferindo-lhes UNIVERSALIDADE E NECESSIDADE.
 Qual o LIMITE da RAZÃO PURA? A EXPERIÊNCIA. Por isso a METAFÍSICA não
pode torna-se uma ciência.
COMO A RAZÃO PURA SE RELACIONA COM A FILOSOFIA MORAL DE KANT
 Nossa estrutura cognitiva limita aquilo que podemos conhecer sobre o mundo.
Conhecemos apena os FENÔMENOS (aquilo que aparece ao sujeito) não podemos
conhecer a NOUMENA (do grego “coisa-em-si”).

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O mundo dos fenômenos é regido por leis da natureza descritas pela ciência.
Ela pode explicar a
relação entre os seres humanos? Não.
O comportamento humano escapa ao mundo dos fenômenos, uma vez que não pode ser
explicado por leis de causa e efeito, explicar como ele decorre de nosso livre-arbítrio é uma
ANTINOMIA contradição na qual a RAZÃO caí ao tentar explicar coisas que estão fora de
seus limites.
A LIBERDADE está além das leis de causa e feito, encontrando-se fora do mundo dos
fenômenos. Sendo assim, a razão volta-se sobre si mesma para pensar as questões morais no
âmbito do DEVER SER e não do SER.
RAZÃO PRÁTICA- investiga a LIBERDADE e o DEVER,
ambos necessários a conduta moral.
DEVER- torna as ações boas em si mesmas, é a necessidade de agir conforme a lei moral.
LIBERDADE AUTONOMIA- capacidade de se autogovernar.
Resultado de uma ação racionalmente determinada

LEI MORAL- tem sua origem a priori, na RAZÃO PRÁTICA.


IMPERATIVO CATEGÓRICO
“Age como se a máxima de sua ação se devesse tornar, pela tua vontade, em lei universal
da natureza.” Fundamentação da Metafísica dos Costumes, 1974b, 421/89.

É universal e necessário.
IMPERATIVO Está no plano do DEVER.
CATEGÓRICO
É formal- não muda de acordo com a circunstância.

ILUMINISMO
“O que é o Esclarecimento [Iluminismo]?”- KANT
Saída do homem de sua condição de MENORIDADE Necessidade de um tutor
para tomar decisões em seu lugar.
MAIORIDADE- Emancipar-se usando sua razão para tomar decisões para sua própria vida,
tornando-se assim um ser autônomo.
GRANDE IDEAL ILUMINISTA- livrar a humanidade das trevas (crenças e saberes não
justificados racionalmente) através do uso da razão para construir uma civilização universal
pautada nos princípios da liberdade e da igualdade. Tal civilização seria mais humana justa e

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igualitária. Vinculavam o desenvolvimento científico ao progresso da sociedade como um todo
e acreditavam que através dele a sociedade melhoria tanto ética quanto politicamente.
5. FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
NIETZSCHE

Filosofia clássica- Filosofia como busca da verdade e


“Filosofia a golpes de martelo” defesa da MORAL DO FRACO (Sócrates e Platão)
= crítica radical
Moralidade judaico-cristã- promove a negação da vida

 MORAL DO FRACO/ESCRAVO- exalta e estimula valores associando BOM a


humildade, generosidade, compaixão e o sacrifício de si mesmo pelo bem do outro.
 MORAL DO FORTE/SENHOR- exalta e estimula valores associando BOM a nobreza
intelectual, orgulho, realizar sua vontade de potência, em resumo assumir a
responsabilidade por sua própria vida.
 VONTADE DE POTÊNCIA/PODER- instinto que todo ser humano possuí de realizar
algo grandioso em sua vida.
 MORAL E REBANHO- vinculada a moral do fraco, é qualquer sistema moral que
pregue a moral do fraco como meta a ser seguida por todos. Ex.: a moralidade judaico-
cristã e a moral defendida por Sócrates e Platão.

Morte dos valores da moralidade judaico-cristã e necessidade de adotar


uma nova moralidade, baseada na vontade de potência, uma moral
digna de um SUPER HOMEM.

“DEUS ESTÁ MORTO, NÓS O MATAMOS”


Morte da Metafísica

 SUPER HOMEM/ALÉM DO HOMEM/ALÉM DA HUMANIDADE- aquele que não


segue uma moral de rebanho e tem de fundar e seguir uma nova moralidade com base
em sua VONTADE DE POTÊNCIA.
KARL MARX

A história humana NÃO é um processo através do qual o


Crítica Hegel ESPÍRITO ABSOLUTO completa seu desenvolvimento.
Os seres humanos NÃO são seres de pensamento.

O que torna o ser humano um ser social (que vive em sociedade)?

Modifica a si mesmo Unidade primitiva entre


TRABALHO Modifica a natureza humanidade, natureza e sociedade.

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O ser humano é sujeito de sua própria história, podendo transformá-la.
Com a divisão sócia do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção essa unidade
primitiva foi quebrada e o TRABALHO passou a ser algo alheio ao trabalhador surge a
ALIENAÇÃO, que atinge seu ponto máximo na sociedade capitalista.

Não controla (toma decisões) sobre seu próprio trabalho


ALIENAÇÃO- o Não domina/conhece todo o processo de trabalho
trabalhador
Não tem acesso ao produto de seu próprio trabalho
Não se reconhecem nos objetos criados.

 O ato que o tornava um ser social, agora o transforma em um ser alheio/alienado (com
uma falsa consciência) a si mesmo.
“Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social
é que determina a sua consciência. ” Marx. A forma como a sociedade se organiza, as crenças,
instituições, valores todos eles decorrem do modo de produção adotado. Quando a unidade
primitiva é desfeita os homens passam a ser organizar em classes sociais.

Burguesia- dona dos meios de produção, classe dominante


Sociedade Capitalista (trabalho
Assalariado) - Classes Sociais Proletariado- tem apenas sua força de trabalho para vender -
classe dominada
Transforma-se em uma mercadoria como outra qualquer.

 A LUTA DE CLASSES é o MOTOR que move a história.


A base da sociedade é material

MATERIALISMO HISTÓRICO-DIÁLETICO
A história demonstra esse movimento dialético através das lutas de classes,
a humanidade escreve sua própria história, por isso tem o poder de muda-la.
Conjunto de ideias que norteiam como as pessoas devem pensar, sentir e agir
IDEOLOGIA conforme modelos pré-fixados;
Camufla a alienação ao difundir uma “visão de mundo” de acordo com os
interesses da classe dominante impedindo a classe dominada que tome
consciência da alienação e da exploração.

SOCIALISMO- período no qual, após a revolução os trabalhadores instauram a ditadura do


proletariado, a qual é uma transição entre a sociedade capitalista e a comunista.
COMUNISMO- modo de produção no qual os trabalhadores seriam donos dos meios de
produção e dos produtos produzidos, controlando todo o processo de produção o trabalho
deixaria de ser alienado e a humanidade voltaria a ser, de fato, humana.

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